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Cultivo de Hortaliças

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Manual para produção de Hortaliças

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  • AGRADECIMENTOS

    todos aqueles que, direta ou indiretamente, contriburam para que este manual fosse feito.queles que, com seu esprito de iniciativa, trabalho e entusiasmo, foram responsveis,

    no apenas pelo sucesso obtido nas hortas j instaladas, mas tambm por despertar o interessede outras pessoas para o cultivo de hortalias, expandindo, assim, nossas idias.

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  • AUTORES

    HELEN ELISA CUNHA DE REZENDE BEVILACQUAEngenheira Agrnoma, Diretora de Diviso Tcnica Agropecuria da Superviso Geral deAbastecimento

    JUSCELINO NOBUO SHIRAKIEngenheiro Agrnomo, Chefe se Seo Tcnica Agropecuria da Superviso Geral de Abas-tecimento

    COORDENAO GERALMARIA DO CARMO FORTUNA STOUTHANDELNutricionista, Supervisora Geral de Abastecimento

    COLABORADORES

    NINA DA COSTA CORRANutricionista da Superviso Geral de Abastecimento

    SANDRA MRCIA FERRUCCISociloga I da Superviso Geral de Abastecimento

    MRCIA LIPPE DE CAMILLOAssistente Tcnico II, da Superviso Geral de Abastecimento

    LENITA CLUDIA ATALA MANSURChefe Seo II, da Superviso Geral de Abastecimento

    ARMINDO AUGUSTOAuxiliar Tcnico Administrativo da Superviso Geral de Abastecimento

    OSMAR ROBERTO TEIXEIRAAssessoria de Comunicao Social

    FOTOSOlhar Fotogrfico

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  • NDICE

    CAPTULO I

    HISTRICO................................................................................................................. 7ETAPAS DE IMPLANTAO DO PROGRAMA DE HORTAS COMUNITRIAS............. 8DESTINO DA PRODUO.......................................................................................... 8ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE........................................................................... 8

    CAPTULO II

    APRESENTAO........................................................................................................ 9INTRODUO............................................................................................................. 10IMPORTNCIA DAS HORTALIAS NA ALIMENTAO............................................... 10CLASSIFICAO DAS HORTALIAS.......................................................................... 10LOCAL DE INSTALAO DE UMA HORTA............................................................... 11

    Implantao................................................................................................ 11Instalao da horta..................................................................................... 11

    FERRAMENTAS NECESSRIAS................................................................................ 12PREPARO DO SOLO.................................................................................................. 14FORMAO DOS CANTEIROS.................................................................................. 15ADUBAO................................................................................................................. 16

    Preparo do composto orgnico como adubo............................................... 17SEMEADURA.............................................................................................................. 19

    Sementeira................................................................................................. 19Transplante................................................................................................. 19Plantio em local definido............................................................................. 20

    TRATOS CULTURAIS.................................................................................................. 21ROTAO DE CULTURAS.......................................................................................... 22CONSORCIAO DE CULTURAS............................................................................... 22ESCOLHA DAS ESPCIES A SEREM CULTIVADAS.................................................. 26CONTROLE DE PRAGAS E DOENAS...................................................................... 26RECEITAS DAS CALDAS UTILIZADAS PARA O CONTROLE DE PRAGAS................. 29COLHEITA................................................................................................................... 30PLANTIO EM LOCAIS SEM ESPAO.......................................................................... 30

    Escolha do recipiente.................................................................................. 30Drenagem................................................................................................... 30Solo para recipiente.................................................................................... 30Escolha do local para os recipientes........................................................... 30Regas......................................................................................................... 30

    TABELA DE SELEO DE HORTALIAS.................................................................... 32BIBLIOGRAFIA............................................................................................................. 34

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  • CAPTULO I

    HISTRICO

    O Programa de Hortas Comunitrias foi criado em 1986, num trabalho conjunto com asSecretarias de Educao (SME) e da Famlia e Bem Estar Social (FABES), atendendo as EscolasMunicipais de Educao Infantil, de Primeiro Grau e Creches.

    No ano de 1988 foram atendidas 80 escolas, sendo que competia SEMAB (SecretariaMunicipal de Abastecimento) contribuir com material de apoio didtico, ferramentas e sementesde hortalias, bem como na orientao e superviso tcnica das hortas instaladas.

    Durante o mesmo ano, por meio de um convnio celebrado com o Ministrio da Agricultura,foi destinada SEMAB uma verba para a implantao de hortas no municpio de So Paulo,programa este denominado Mutiro Agrcola, atravs do qual eram atendidas reas da Compa-nhia Metropolitana de Habitao de So Paulo (COHAB), num total de 15 unidades, nas quais osmoradores se reuniam para a implantao de hortas nas reas comuns dos conjuntos residenciais.

    Em 1989, o Fundo Social de Solidariedade do Estado de So Paulo repassou SecretariaMunicipal de Abastecimento mais 60 reas (Creche, Escolas Municipais de Educao Infantil e dePrimeiro Grau), todas pertencentes Prefeitura do Municpio de So Paulo.

    Em 1990, atravs de uma ampla divulgao sobre o Programa de Hortas, por meio de folhe-tos informativos, houve um aumento significativo de pedidos solicitando a implantao de novashortas, sendo que, em maro de 1991, j estavam sendo atendidas um total de 132 unidades.

    Atualmente (1996), existem 325 locais onde o Programa de Hortas j est implantado, dis-tribudos por todas as regies da capital.

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  • ETAPAS DE IMPLANTAO DO PROGRAMA DE HORTAS COMUNITRIASNovas solicitaes surgem provenientes, principalmente, de informaes colhidas junto aos

    locais com hortas j implantadas, ou indicaes fornecidas pelas Secretarias Municipais da Fam-lia e Bem Estar Social, do Verde e Meio Ambiente e das Administraes Regionais.

    Para o atendimento dos pedidos recebidos de reas pblicas e comunitrias, adota-se oseguinte procedimento:

    a) realizao de uma visita ao local onde se pretende implantar uma horta, analisando-sefatores como as condies do solo, disponibilidade de gua, nmero de pessoas envolvi-das;

    b) entrega do kit de ferramentas;

    c) realizao de um curso terico-prtico no prprio local onde ser instalada a horta;

    d) preparo da rea feito pelos prprios interessados;

    e) retorno para entrega do kit de sementes e orientao prtica sobre confeco de cantei-ros e semeadura;

    f) visitas tcnicas peridicas de acompanhamento ao longo do ciclo de cultura.

    DESTINO DA PRODUONormalmente, toda a produo obtida distribuda entre os participantes da comunidade,

    no sendo raro a comercializao do excedente para cobrir os custos (contas de gua, aquisiode outros equipamentos, etc.). No caso das escolas e creches, os produtos obtidos so utilizadosna complementao da merenda escolar.

    ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE

    Para que o programa obtenha resultados satisfatrios, imprescindvel o comprometimentodas pessoas designadas para as tarefas correlatas. No caso, o papel mais importante cabe equipe que dirige os trabalhos de rotina, dependendo do seu esforo, capacidade de articulaoe do seu grau de envolvimento para com o resto da comunidade, o que acarretar a continuaoou no dos servios realizados.

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  • CAPTULO IIAPRESENTAO

    Este manual foi elaborado tendo como objetivo fornecer subsdios a todos aqueles interes-sados no cultivo de hortalias.

    dirigido, basicamente, s creches, escolas e comunidades que possuam reas dispon-veis e que desejem transform-las em reas produtivas com a implantao de hortas, contribuin-do para desenvolver uma maior conscientizao quanto importncia das hortalias na nutriohumana e na educao ambiental.

    As orientaes contidas nesta publicao destinam-se a demonstrar que o cultivo umaatividade fcil, de custo mnimo, no requerendo grandes reas ou a utilizao de muitos equipa-mentos. Ao contrrio do que muitos pensam, pode-se obter uma boa produo utilizando-se pe-quenos espaos de terra em canteiros, vasos ou recipientes simples.

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  • INTRODUOO Programa de Hortas Comunitrias tem como objetivo propiciar aos trabalhadores e suas

    famlias que vivem em reas urbanas a possibilidade de cultivar, em trabalho conjunto, hortaliaspara o prprio consumo, de tima qualidade, por serem um produto natural (sem utilizao dedefensivos agrcolas), frescos (da horta diretamente para a alimentao da populao) e paracomplementao de renda (mediante a venda de eventuais excedentes).

    Em escolas, creches e centros de juventude o objetivo envolver as crianas e adolescen-tes, estimulando-os a entrarem em contato com as plantas, de maneira a despontar o interesseem relao ao papel da agricultura, abastecimento, da educao ambiental e o respeito s com-plexas relaes existentes entre os seres vivos e o meio ambiente, bem como conhecer o proces-so de plantio, tratos culturais e colheita de diversos tipos de hortalias.

    O importante neste programa o aproveitamento de reas ociosas para a produo dehortalias o ano todo, sem a preocupao muito rigorosa com a produtividade ou lucratividade.

    Para que isso acontea, necessrio saber como cultiv-las, como adubar o solo e comba-ter as pragas e doenas.

    IMPORTNCIA DAS HORTALIAS NA ALIMENTAOPara caracterizar a importncia das hortalias na alimentao necessrio citar que os

    alimentos so divididos em grupos, de acordo com o seu valor nutritivo:- os construtores: leite e derivados, carnes, ovos e leguminosas.- os energticos: gorduras e hidratos de carbono (acar, cereais, batata, mandioca, entre

    outros).- os reguladores: hortalias e frutas.

    Os alimentos construtores so aqueles que fornecem protenas em maior quantidade; soimportantes em todas as idades e essenciais para a formao e reparao dos tecidos do orga-nismo, e promovem o crescimento do corpo (cabelos, msculos, ossos e dentes).

    Os alimentos energticos so aqueles que fornecem a energia necessria ao organismopara o desenvolvimento de todas as atividades dirias.

    Os alimentos reguladores so aqueles que fornecem vitaminas, sais minerais, gua e fibras(que estimulam o funcionamento do intestino, pela ao mecnica, contribuindo na eliminaodos resduos no aproveitados no processo digestivo).

    Para se obter uma alimentao saudvel e equilibrada necessrio utilizar diariamente, emcada refeio, pelo menos um alimento de cada grupo.

    CLASSIFICAO DAS HORTALIASNa prtica, as hortalias so divididas em trs tipos:- verduras- legumes- condimentos

    Chama-se uma hortalia de VERDURA quando as partes aproveitadas so folhas, flores,botes ou hastes, como acontece com a alface, couve-flor, o brcolis e o alho-porr.

    D-se o nome de LEGUME quando as partes comestveis so os frutos, as sementes ou aspartes subterrneas da planta, como o caso do tomate, da ervilha e da cenoura.

    Os CONDIMENTOS abrangem todas as hortalias cuja finalidade melhorar o paladar, oaroma ou a aparncia dos pratos culinrios como: a salsa, a cebolinha, a pimenta, entre outros.

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  • LOCAL DE INSTALAO DE UMA HORTAIMPLANTAO

    A produo de hortalias pode ser feita em GRANDE (como na produo em nvel comerci-al, em grandes reas) ou em PEQUENA ESCALA, em nvel caseiro ou comunitrio, cultivando-sediversas espcies em hortas pequenas, normalmente em reas comunitrias restritas, quintal dascasas ou em apartamentos ou casas sem quintal, utilizando-se caixotes e outros recipientes.

    Deve-se ter em mente que o tamanho ideal de uma horta o tamanho do terreno que se tempara implant-las. Se o terreno muito pequeno, no sero cultivadas todas as hortalias neces-srias, mas permitir sempre o cultivo de algumas espcies para a disponibilidade de hortaliasfrescas e nutritivas.

    INSTALAO DA HORTA

    Nas casas urbanas ou reas comunitrias, o local para a horta bastante limitado e tercaractersticas particulares de acordo com a maior ou menor disponibilidade de terreno. Porm,deve-se dar preferncia aos seguintes locais:

    - perto de onde exista gua de boa qualidade e em abundncia (boa qualidade, pois mui-tas hortalias so consumidas cruas e, quando regadas com gua contaminada, podemtransmitir doenas);

    - onde a horta receba bastante sol (no mnimo quatro horas de luz direta de sol por dia);- longe de rvores, por que fazem sombra e retiram do solo os elementos nutritivos neces-

    srios s hortalias;- em terrenos no encharcados e ligeiramente inclinados (para facilitar o escoamento do

    excesso de gua);- prximo de casas de famlias participantes, para facilitar os servios constantes, a colhei-

    ta e evitar furtos.

    As melhores terras so as de consistncia mdia, com boa drenagem, acidez fraca e boafertilidade. Os problemas com encharcamento excessivo podem ser contornados pela abertura devaletas com pequeno declive, em volta dos canteiros, que vo desaguar num canal principalconstrudo no sentido do declive. O excesso de gua prejudicar a germinao das sementes e oprprio desenvolvimento da planta, atravs do apodrecimento das razes.

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  • Os terrenos orientados para o sul devem ser evitados quando possvel, por dominarem alios ventos frios que prejudicam as hortalias. Quando no for possvel, deve-se proteg-las con-tra os ventos frios e fortes com quebra-ventos (cercas vivas feitas com plantas de crescimentorpido e porte no muito alto, como hibiscus, o cedrinho e a primavera).

    Deve-se cercar a horta tambm, evitando-se, assim, a invaso de animais domsticos,utilizando-se arame, bamb, estacas de madeira ou cercas vivas.

    FERRAMENTAS NECESSRIASAs ferramentas influem bastante na eficincia e no rendimento dos servios. Na formao

    e manuteno de uma horta domstica ou comunitria no necessrio uma grande quantidadede ferramentas.

    Os materiais bsicos a serem utilizados so:

    ENXADA - usada para capinar, isto , cortar as plantas daninhas que nascem e crescementre as plantas cultivadas. No preparo do solo, serve para incorporar adubos, acertar asbordas e as superfcies dos canteiros.

    ENXADO - utilizado para cavar e revolver a terra, incorporar a matria orgnica, calcrioou adubos.

    ANCINHO OU RASTELO - serve para facilitar o trabalho de juntar resduos de materiaisespalhados na rea, acertar a superfcie dos canteiros, retirando tambm os torres deterra.

    SACHO - usado para retirar plantas daninhas dos canteiros, entre plantas; afofar a terraentre as linhas plantadas e fazer sulcos e covas pequenas nos canteiros.

    P RETA - utilizada para remover a terra e composto orgnico.

    REGADOR - para irrigao da horta. Deve-se apresentar o bico com crivos finos, paraevitar que gotas grandes de gua prejudiquem o nascimento das plantas novas ou as re-cm-transplantadas.

    CARRINHO DE MO - importante para o transporte de terra, adubos e produtos colhidos.

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  • COLHER DE JARDINEIRO OU DE TRANSPLANTE -usada para retirar com maior facilidade as mudas a se-rem transplantadas, com um bloco de terra junto srazes.

    Alm dessas, podemos utilizar ainda:

    - cordo ou barbante - para alinhamento dos cantei-ros.

    - garfo - para coleta de mato e folhagens.

    - mangueira - facilita o trabalho de irrigao (rega) emreas maiores, porm deve-se ter o cuidado de nousar jatos de gua muito fortes para no afetar asplantas.

    - peneira - utilizada na preparao de misturas de ter-ra que sero utilizadas em sementeiras.

    - plantador ou chucho - (pedao de cabo de vassouraapontado de um dos lados) serve para fazer peque-nas covas para o transplante ou sulcos nos cantei-ros.

    - pulverizador - para aplicar defensivos ou adubosfoliares.

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  • PREPARO DO SOLO

    Inicia-se com a limpeza do terreno, retirando-se entulho e pedras e capinando-se o mato

    com a enxada, que deve ser amontoado num nico ponto, onde ficaro at a decomposio total,

    para posterior incorporao ao solo. Arbustos e outras plantas que faam sombra sobre a horta

    devero ser eliminados, a no ser que sejam plantas teis para o proprietrio.Se o local for de fcil encharcamento, deve-se fazer a drenagem do terreno. Aps a limpe-

    za, faz-se o revolvimento da terra a uma profundidade de 20 a 25cm (ou um palmo), quebrando-se os torres de terra e nivelando-se o terreno. Em reas pequenas, aproveita-se para incorporar

    o esterco ou matria orgnica. Aps o revolvimento, a operao seguinte a construo dos

    canteiros.

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  • FORMAO DOS CANTEIROS

    Os canteiros so os locais onde se transplantam as mudas ou onde se plantam as hortali-as de semeao direta. Podemos tambm nos canteiros utilizar uma pequena parte como se-menteiras para a produo de mudas que depois sero transplantadas para canteiros definitivosou em covas.

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  • Devero apresentar a terra solta, sem torres, razes, pedras ou outros materiais e a super-fcie deve ser bem plana (lisa).

    Estes canteiros devem ser construdos de acordo com a seguinte tcnica:1) Com uma largura entre 1,00 e 1,20m para facilitar os trabalhos posteriores e o compri-

    mento varivel, de acordo com o que se dispe de rea, no ultrapassando os 10m. Aaltura do canteiro dever ser entre 0,15 e 0,20m acima do nvel do solo, para facilitar adrenagem da gua e evitar problemas com enxurradas.

    2) Nos terrenos mais ou menos inclinado, os canteiros devem ser orientados no sentidoperpendicular inclinao, ou, como se diz popularmente, cortando as guas.

    3) Nos terrenos planos, convm orientar os canteiros de modo que o seu comprimentoobedea direo norte-sul.

    4) De acordo com a inclinao do terreno, os canteiros devem apresentar um dos ladosmaiores (o de baixo) mais elevado que o outro, para que sua superfcie fique plana ehorizontal. Neste caso, quando o solo argiloso, deve-se firmar a terra das bordas doscanteiros, comprimindo-se fortemente com a lmina de uma enxada comum. (Construiros canteiros como se fossem uma escada).

    ADUBAO

    Adubar o ato de se adicionar terra os elementos fertilizantes que lhe faltam, ou que nelaexistem em deficincia, para que possa satisfazer a necessidade das plantas que se cultiva.

    Os adubos, dependendo da origem e natureza, so classificados em: minerais e orgnicos,sendo que o uso combinado destes dois tipos o que produz os melhores resultados.

    Os adubos minerais apresentam maior concentrao dos nutrientes necessrios ao cresci-mento das plantas, sendo que alguns so rapidamente assimilados por elas, por serem solveisem gua. (Por isso, so utilizados em pequenas quantidades).

    Normalmente so vendidos na forma de p ou granulados, apresentando um s nutrienteou combinados entre si, resultando em frmulas compostas. Como exemplos, temos:

    - sulfato de amnio - fornece em maior quantidade o nitrognio (N) ao solo.16

  • - cloreto de potssio - fornece em maior quantidade o potssio (K) ao solo.- superfosfato simples - fornece em maior quantidade o fsforo (P) ao solo.E as frmulas compostas so combinaes destes adubos simples.Exemplo: A frmula 04-14-08, muito utilizada para o cultivo de hortalias, composta pelos

    3 elementos essenciais: N, P, K.Os adubos orgnicos so constitudos de resduos de origem vegetal, animal, urbano ou

    industrial, tais como: folhas secas, grama cortada, restos de vegetais ou de alimentos, estercoanimal e tudo o mais que se decompe em estado natural. Estes resduos decompostos transfor-mam-se em hmus que, alm de fornecer nutrientes para a terra, melhoram principalmente a suaqualidade (melhorando sua estrutura).

    A adubao orgnica apresenta uma srie de vantagens:- aumenta o teor de matria orgnica do solo;- melhora a estrutura do solo (arejando os solos argilosos e agregando os arenosos);- aumenta a capacidade de reteno de gua e a sua disponibilidade para as plantas (a

    matria orgnica age como uma esponja, armazenando uma quantidade de gua equi-valente 4 a 6 vezes ao seu prprio peso, reduzindo os efeitos da seca e os gastos coma irrigao);

    - aumenta a infiltrao da gua das chuvas e diminui a enxurrada;- aumenta a disponibilidade de nutrientes para as plantas;- aumenta a atividade microbiana no solo, pelo aumento da populao da flora e fauna

    deste;- aumenta a resistncia das plantas s pragas e doenas (a matria orgnica produz subs-

    tncias que aceleram o crescimento das plantas e outras que funcionam como antibiti-cos).

    - diminui os efeitos txicos do alumnio existente no solo;- diminui a compactao, promovendo maior aerao e enraizamento;- elimina ou diminui doenas do solo, atravs da liberao de micronutrientes benficos

    s plantas.- mantm constante a temperatura do solo (a matria orgnica m condutora de calor e,

    com isso, a temperatura do solo no varia muito).

    PREPARO DO COMPOSTO ORGNICO COMO ADUBOA preparao do composto (compostagem) feita da seguinte forma: renem-se os restos

    de cultura, como capim e gramas cortados, folhas e cascas de legumes, frutas, etc.; esse mate-rial deve ser bem picado para facilitar a sua decomposio e, depois de reunido, deve ser depo-sitado sobre o solo, em camadas de aproximadamente 10cm, sempre alternando este material(matria orgnica) com materiais inoculantes, constitudos por: esterco animal, terra preta ricaem hmus, ou mesmo terra de jardim, que iro ajudar no processo de decomposio, porquefornecem os microrganismos necessrios acelerao do mesmo. Aps a montagem da pilha,cobre-se o material com palha ou camada de terra de 3cm (pode-se usar, tambm, uma camadade cal sobre o monte, para evitar o malcheiro e as moscas). Isso feito, resta apenas proceder sregas peridicas para manter a umidade e providenciar o revolvimento do material (uma vez porms, no incio e uma vez por semana depois), de forma a expor a parte interna, para haveraerao e homogeneizao da massa.

    O tempo para a decomposio de aproximadamente 3 a 4 meses, quando o materialdever estar bem homogneo (no se distinguindo mais as camadas originais), de cor escura,com a consistncia de terra e com cheiro agradvel, estando pronto para utilizao como adubo.

    Seja qual for o tipo de matria orgnica aplicada ao solo, as quantidades so em geral,grandes, como o composto orgnico, que utilizado nas doses de 2 a 4 kg por metro quadradode canteiro e o composto de lixo, utilizado na quantidade de 20 litros por metro quadrado.

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  • No caso de um terreno ficar vazio por alguns meses, sem o plantio da horta, recomendadoo uso da adubao verde, que consiste no plantio de uma leguminosa (soja, feijo rasteiro, feijo-de-porco, lab-lab) que, alm de ajudar na adubao nitrogenada (fixa o nitrognio do ar no solo),aps sua incorporao ao solo (que deve ser feita um pouco antes, ou no florescimento), elatorna os solos pesados mais soltos e ajuda na erradicao das ervas daninhas, pois cresce maisrpido do que elas.

    SEMEADURA

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  • Para algumas espcies, basta revolver e destorroar a terra para, em seguida, fazer ascovas, adubar e plantar. Para a maioria das hortalias, no entanto, necessria uma preparaoespecial do terreno, com a construo de sementeiras, canteiros, sulcos ou leiras.

    SEMENTEIRA

    As sementes de hortalias so, geralmente, muito pequenas e necessitam de boas condi-es para germinar.

    No necessrio o preparo de grandes reas para a sementeira, podendo ser feita emcaixas (furadas no fundo, com uma camada de pedras embaixo, para facilitar o escoamento doexcesso de gua), ou em uma parte do canteiro, onde a distribuio das sementes dever seruniforme e em sulcos distanciados de aproximadamente 10cm entre um e outro. As sementesdevero estar a uma profundidade de aproximadamente, duas vezes o tamanho delas. A cober-tura dever ser feita com uma fina camada de terra, de preferncia peneirada, e em seguida,regada com regador de crivo fino, para que as gotas de gua no enterrem demais as sementes,ou espalh-las fora do sulco de semeadura.

    TRANSPLANTE

    Consiste na retirada das mudas da sementeira para o local definitivo (canteiros ou covas).Deve ser feito quando as mudas estiverem com 4 a 6 folhas definitivas, para que o pegamentoseja bom e no haja retardamento no seu crescimento. Deve-se molhar a sementeira antes daretirada das mudas, para facilitar o arrancamento. Escolher as de melhor aspecto e arranc-lascom a ajuda de uma colher de jardineiro. Fazer covas no canteiro plantando as mudas, de modoque a raiz principal no fique enrolada. Apertar bem a terra ao redor das razes, para ficaremfirmes. Molhar bem todos os dias pela manh ou no final da tarde, evitando regar nas horas desol quente.

    O transplante deve ser feito, de preferncia, em dias chuvosos ou nublados, ou durante ashoras mais frescas do dia, para um melhor pegamento das mudas.

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  • PLANTIO EM LOCAL DEFINITIVO

    As hortalias de plantio direto podem serdivididas em trs grupos:

    1) culturas que so semeadas em covasamplas, distanciadas por espaamentoslargos, como a abbora, abobrinha, pe-pino, entre outros.

    2) culturas que so semeadas em sulcos,com espaamento mais estreito, comoo feijo, vagem quiabo, entre outros.

    3) culturas que so semeadas em sulcossuperficiais, abertos em canteiros, comoa cenoura, rabanete, nabo, acelga, be-terraba, espinafre, entre outros.

    Quando a semeadura for em sulcos, pro-cede-se da mesma forma feita nas sementeirase, quando as plantas estiverem com aproxima-damente 5 a 7cm, fazer o desbaste, ou seja, re-tirar algumas plantas para dar mais espao paraas outras crescerem.

    Quando a semeadura for em covas, abr-las com o enxado, de preferncia, com 30cmde profundidade e 30cm de boca, com distnci-as conforme o tipo de hortalia a ser plantada.Misturar adubo ou terra adubada e voltar a terrapara dentro da cova. Fazer uma cova rasa, de 3a 5cm de profundidade, dentro da primeira e co-locar 3 a 4 sementes, ou uma muda em cada;cobrir com terra e proceder a rega, que deve serfreqente tambm.

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  • TRATOS CULTURAIS

    A fim de proporcionar s plantas melhores condies para seu desenvolvimento e produ-o, necessria a execuo de diversos tratos culturais. Essas operaes devem ser executa-das na poca certa e com todo cuidado.

    So eles:

    - Irrigao ou regas: a freqncia ou a quantidade de gua a aplicar dependem das condi-es do solo, clima e estgio de desenvolvimento das plantas. De um modo geral, logoaps a semeao e transplantio, so necessrias irrigaes dirias, que no devem serfeitas nas horas quentes do dia. A falta de gua diminui o crescimento, prejudica a qua-lidade do produto e acelera a maturao.

    - Capinas: operao que pode ser feita manualmente, com auxlio de enxada ou sacho e realizada para manter a cultura sempre no limpo, isto , sem plantas daninhas (que sotodas aquelas diferentes das que foram plantadas). Elas devem ser retiradas, porqueconcorrem com a gua, nutrientes e luz, ou podem ser portadoras ou hospedeiras dedoenas e pragas.

    - Desbaste ou raleao: so feitas nas hortalias de semeao direta, tanto nas covascomo nos canteiros, eliminando-se as plantas menos desenvolvidas e deixando-se umespaamento adequado entre as plantas que ficarem.

    - Estaqueamento: feito para algumas hortalias que necessitam de suporte para evitar oseu crescimento em contato com a terra, ou proteo contra ventos ou excesso deproduo, como o caso da ervilha-torta, feijo-vagem, pepino, tomate, pimento, berin-jela, etc.

    - Amarrao: consiste em amarrar as plantas para sua melhor fixao nas estacas (como o caso do pepino e do tomate).

    - Amontoa: em certas culturas necessrio chegar terra ao p da planta, aps certo graude desenvolvimento, para que as razes ou tubrculos fiquem enterrados (como o casoda batata, cenoura, beterraba, rabanete, nabo, etc.).

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  • ROTAO DE CULTURASAps a colheita deve-se revolver o solo do canteiro novamente, fazer adubao e escolher

    uma nova cultura, tomando-se o cuidado de no plantar a mesma hortalia, ou espcie de umamesma famlia, no mesmo lugar. Isso porque o plantio contnuo de uma mesma hortalia, ou deuma mesma famlia, acaba trazendo srios prejuzos; elas iro competir pelos mesmos nutrien-tes existentes no solo, o que acarretar um desenvolvimento de plantas fracas. Alm disso, apresena continuada de uma mesma planta, ou de uma mesma famlia no canteiro, atrar doen-as e insetos comuns a estas plantas.

    Em geral, recomenda-se fazer a rotao a cada plantio, alternando-se as hortalias defolhas (couve, alface, almeiro, etc.), de razes (beterraba, cenoura, nabo, rabanete, etc.) e defrutos ou flores (tomate, ervilha, brcolis, couve-flor, etc.). O melhor, porm, fazer a rotao decultura com famlias diferentes. Por exemplo: pimento ou tomate (solanceas e frutos), fazendorotao com a rcula (brassiccea e folha), ou rabanete (brassiccea e raiz), pois pertencem afamlias diferentes.

    CONSORCIAO DE CULTURASO plantio de associaes vegetais ou consrcios com plantas companheiras so favor-

    veis e eficazes para o sucesso de uma boa produo hortcola. Plantas que, a exemplo do milho,necessitam de muita luz, podem ser boas companheiras para as que precisam de umsombreamento parcial. Plantas com razes profundas tornam o solo mais penetrvel para outrasde razes curtas, explorando camadas diferentes de solo. Assim, pode-se misturar, num mesmocanteiro, hortalias de folhas (exigentes em nitrognio) e hortalias de razes (exigentes empotssio).

    Plantas com ciclos diferentes tambm podem ajudar-se mutuamente, permitindo melhoraproveitamento e cobertura do terreno. Um exemplo: alface e rabanete. Semeados juntos, orabanete estar pronto para a colheita antes que a alface exija maior espao areo para a plenaabertura de suas folhas.

    Outro princpio o de que as plantas consorciadas pertenam a famlias diferentes, parano criar ambiente propcio proliferao de pragas (cada praga ou doena costuma atacarvrias espcies da mesma famlia), tornando-se plantas antagnicas.

    Na verdade, a consorciao bem-feita tem sido uma das mais eficazes medidas de preven-

    22

  • o de doenas, especialmente com o uso de plantas aromticas. Os insetos so extremamentesensveis aos odores. Assim, pode-se usar ervas aromticas como repelentes (como a arruda),distribudas pelo canteiros, ao lado de plantas que queremos proteger.

    Os exemplos so inmeros:

    - o alho, cebola, cebolinha, alho-porro tm propriedades repelentes, por isso servem bempara as bordaduras das hortas (mas no podem ser plantados em associao com aervilha e o feijo, porque essas plantas retardam mutuamente seu crescimento).

    - o capim-limo melhora o sabor e o crescimento dos tomates.

    - a hortel mantm a borboleta longe da couve e melhora a sade dos tomateiros.

    - a camomila melhora o gosto e o crescimento das cebolas.

    - o cravo-de-defunto possui uma substncia que repele os nematides (por isso devemser cultivados ao lado das culturas mais susceptveis: tomate, alho-porr, salso, salsae cenoura).

    - as plantas de gergelim plantadas nas bordas da horta protegem-nas contra as savas,pois estas gostam das folhas, que contm substncias que acabam matando os fungosque alimentam a savas.

    - em reas afetadas por formigas cortadeiras, pode-se tambm plantar duas fileiras debatata-doce junto cerca e deixar que as plantas ramifiquem e cresam. A funo e debarreira fsica.

    - um p de girassol suficiente para atrair as borboletas ou mariposas que iro depositaros seus ovos nele, protegendo as hortalias das lagartas.

    A seguir uma tabela com exemplos de plantas companheiras e antagonistas.

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  • PLANTAS

    ABBORA

    ALFACE

    ACELGA

    ALHO E CEBOLA

    AMENDOIM

    BATATA

    BERINJELA

    BETERRABA

    CEBOLINHA

    CENOURA

    CHICRIA

    ERVILHA

    ESPINAFRE

    FAMLIA CRUCIFERAE (RE-POLHO, COUVE, BRCO-LIS, COUVE-FLOR)

    COMPANHEIRAS

    MILHO, VAGEM, ACELGA, CHICRIAE AMENDOIM

    CENOURA, RABANETE (torna-os ma-cios). Estes 3 formam um time forte

    MORANGO, PEPINO, ALHO-PORRO

    Vagem

    Alface (protege contra lesmas), Beter-raba, Morango, Camomila(espaadamente), Tomate, Couve. Oalho tem grande afinidade com rosei-ras, protegendo-as contra pragas e re-forando seu perfume. A cebola espan-ta a mosca que ataca a cenoura. Den-tes de alho em sacos de cereais prote-gem contra a broca.

    Abbora

    Feijo, Milho, Repolho, Tagetes, Berin-jela (espaadamente como iscas parabesouro), Alho, ervilha, Couve

    Feijo, Vagem

    Cebola, Alface, Nabo, Couve, Vagem

    Cenoura, Couve (protege contra pulgo)

    Ervilha, Alface, Manjerona, Feijo, Ce-bola, Cebolinha(as duas ltimas repelem a mosca dacenoura), Rabanete, Alecrim, Tomate

    Rcula, Vagem, Rabanete

    Cenoura, Nabo, Rabanete, Pepino, Mi-lho, feijo, Abbora, Milho-Doce, ErvasAromticas

    Morango, Feijo, Beterraba, Couve-Flor

    Plantas Aromticas, Batata, Aipo, Be-terraba, Cebola, Alface (protege contraa borboleta da couve)

    ANTAGONISTAS

    Batata e Legumes Tuberosos

    SALSA, GIRASSOL

    Ervilha, Feijo

    Abbora, Pepino, Girassol, To-mate, Ma, Abobrinha

    Feijo-Trepador

    Ervilha, Feijo

    Endro

    Cebola, Alho, Batata, Gladolos

    Morango, Tomate, Feijo-Trepador, Manjerona

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  • PLANTAS

    F E I J O - T R E P A D O R(VAGEM)

    LOURO

    MILHO

    MORANGO

    MOSTARDA

    NABO

    PEPINO

    QUIABO

    RABANETE

    RCULA

    SALSA

    SERRALHA

    SALSO (AIPO)

    SOJA

    TOMATE

    COMPANHEIRAS

    Milho, Abbora, Rcula, Chicria,Acelga, Rabanete

    Protege os vegetais das imediaes,dos ataques dos insetos. Colocado jun-to de cereais armazenados, evita o apa-recimento de caruncho.

    Batata, Ervilha, Feijo, Pepino, Abbo-ra, Melo, Melancia, Trigo, Girassol,Rcula, Nabo, Rabanete, Quiabo, Mos-tarda, Serralha, Feijo-de-Porco

    Espinafre, Alface (nas margens dos can-teiros), Tomate, Feijo Branco

    Milho

    Ervilha, feijo (o nabo contm essnci-as repelentes aos insetos), Alecrim,Hortel, Milho

    Girassol, Feijo (boas combinaes),Milho, Ervilha, Rabanete (repele a mos-ca que ataca o pepino), Alface

    Milho

    Alface (torna-o mais macio), Ervilha,Pepino, Agrio, Cenoura, Espinafre,Milho, Vagem, Chicria

    Chicria, Vagem, Milho, Alface

    Tomate, Aspargo, Roseiras

    Tomate, Cebola, Milho

    Alho-Porro, Tomate, Couve-Flor, Repo-lho, Couve

    Fixa o nitrognio no solo. Recomend-vel para solos pesados, pois torna-ossoltos. Bom para erradicar ervas dani-nhas, pois cresce mais rpido que es-tas.

    Cebolinha ,Cebola, Salsa, Tagetes, Ce-noura, Serralha.

    ANTAGONISTAS

    Cebola, Beterraba, Girassol

    Gladolos

    Repolho, Couve, Funcho

    TOMATE

    Batata, Ervas Aromticas

    Acelga

    Salsa

    Alface, Rcula

    BATATA, REPOLHO, PEPINO,

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  • ESCOLHA DAS ESPCIES A SEREM CULTIVADASDeve-se cultivar as verduras que so apreciadas, bem como as que esto mais ambien-

    tadas com o clima da regio.Nem todas as espcies podem ser semeadas numa mesma poca do ano, bastando,

    para isso, escolher a espcie e variedade prpria para cada poca. (Ver tabela de seleo dehortalias no final do manual).

    As sementes devem ser de boa qualidade, para que se obtenham boas mudas e plantas.

    CONTROLE DE PRAGAS E DOENASMesmo nas pequenas hortas, ocorre o ataque de pragas e doenas que, se no controla-

    das, prejudicam o crescimento das plantas e a qualidade do produto a ser colhido.PRAGAS so insetos e caros que atacam as folhas, hastes, razes e frutos, sugando a

    seiva ou comendo partes delas.

    Como principais pragas das hortalias, temos:

    LAGARTA-ROSCA: so lagartas escuras, grandes, com 3 a 5cm de comprimen-to, que cortam as hastes das plantas novas, rentes ao solo e, durante o dia, ficamescondidas na terra, perto da planta cortada.CONTROLE: inimigos naturais (moscas, vespinhas), calda de fumo, cebola oude cebolinha.

    LAGARTA DAS FOLHAS: so de colorao esverdeada, podendo apresentar lis-tras pretas no dorso, medindo, em geral, de 3 a 5cm e comprimento, que comemas folhas.CONTROLE: inimigos naturais (moscas, vespinhas e o fungo Bacillus thurigiensis),calda de fumo, de cebolinha e de cebola.

    PULGES: insetos muito pequenos, de cor esverdeada ou preta, com asas ouno, que vivem em colnias, principalmente nas folhas ou brotaes novas. Pro-vocam um engruvinhamento das folhas e transmitem doenas de vrus.CONTROLE: inimigos naturais (joaninhas, algumas moscas), calda de fumo, cal-da de cebolinha, ou cebola, ou folha de pessegueiro.

    CAROS: so pragas quase invisveis a olho nu, vivem em colnias no ladoinferior das folhas novas.As folhas atacadas apresentam descolorao e, s vezes, pode-se notar a forma-o de teias.CONTROLE: somente controle qumico, utilizando-se produtos base de enxo-fre e acaricidas.

    VAQUINHAS: so pequenos besouros, de cores variadas, alaranjados ou verdescom manchas amarelas, que comem as folhas.CONTROLE: calda de cebola, de cebolinha, folha de pessegueiro, de pimentacom sabo de coco.

    TRIPES: so pequenos insetos, quase invisveis a olho nu, que vivem em colni-as nas folhas novas ou nos locais mais escondidos.CONTROLE: utilizao de inimigos naturais.

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  • Na horta caseira, deve-se evitar o uso de produtos qumicos ou inseticidas, pois os ata-ques de pragas geralmente no so muito severos e podem ser combatidos pela eliminaomanual (catao), eliminando-se as partes mais atacadas.

    Deve-se, tambm, eliminar toda e qualquer planta daninha que sirva de hospedeira aosinsetos.

    Pode-se utilizar, tambm, produtos feitos com plantas que possuem um cheiro forte, como o caso do manjerico, cebolinha, cebola e outros, ou inimigos naturais, isto , outros insetosque so teis, pois comem as pragas (exemplo: joaninha come pulges e cochonilhas).

    NEMATODES: so vermes de corpo cilndrico, na grande maioria invisveis aolho nu, localizados nas razes, provocando deformaes destas, conhecidascomo galhas, que alteram o suprimento de gua e nutrientes para a planta, pro-vocando o murchamento das folhas e posteriormente o amarelecimento das fo-lhas mais velhas.CONTROLE: uso de plantas resistentes; utilizao de culturas-armadilhas, comoo cravo-de-defunto. Pulverizar caldo escorrido de mandioca prensada sobre oscanteiros infestados.

    LESMAS E CARACIS: so moluscos terrestres, com concha (caracis), ou sem(lesmas), que tm atividade noturna, atacando folhas tenras, furando-as, e ra-mos sem brotos e mudas novas.CONTROLE: catao manual. Para evit-los necessrio que se faa limpezasemanalmente no canteiro ou vaso. Para captur-los, utilizar um prato fundocom cerveja (enterrado, mas com a borda do prato no nvel do solo), deixando deum dia para o outro, sendo utilizado como isca. Pode-se utilizar tambm sacosde aninhagem ou estopa como isca. Evitar a umidade excessiva.

    TATUZINHOS: so pequenos crustceos de forma ovalada que, quando moles-tados, enrolam o corpo e assumem a forma de uma bola. Vivem ocultos, evitan-do a luz, debaixo de plantas, vasos, troncos podres, etc., que se alimentam defolhas, caules, brotos tenros, atacando na altura da superfcie do solo.CONTROLE: proceder catao manual e evitar a umidade excessiva.

    PERCEVEJOS: so insetos sugadores de seiva das folhas, caules, flores e fru-tos, possuindo odor caracterstico que lhes confere o nome de maria-fedida oufede-fede.CONTROLE: catao manual.

    COCHONILHA: so pequenos insetos, com ou sem carapaa, de cor marrom,violcea ou branca, que se fixam na superfcie das plantas, formando colnias esugando a seiva das folhas, frutos e ramos. Expelem, ainda, um lquido aucara-do que, caindo sobre a planta, favorece o desenvolvimento de um fungo preto,denominado fumagina, atraindo formigas tambm.CONTROLE: utilizao de inimigos naturais (joaninha e microhimenpteros).

    FORMIGAS: as mais encontradas so: cortadeiras (savas e quem-quem) aslavaps, que embora no causem a destruio direta a vegetais, a construodos seus formigueiros junto ao colo das plantas pode afetar seu desenvolvimen-to, alm de se tornarem um transtorno devido s suas picadas.CONTROLE: destruio dos ninhos mecanicamente, atravs de escavao eaplicao de gua fervente; barreiras com plantas e soluo de creolina ou amo-naco.

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  • Utiliza-se tambm, casca de arroz como cobertura morta do solo, entre covas de abbora,melo, melancia, couve, repolho e feijo, para o controle de pulges sugadores e moscas bran-cas (transmissores de vrus).

    Ainda referente ao controle de pragas, pode ocorrer o ataque de pssaros nas sementei-ras ou canteiros e, portanto, recomendado fazer um tranado de barbante ou linha de pescacom tiras de plstico amarradas neste barbante (como se fosse fazer uma rabiola de pipa) utili-zando-se sacos de supermercado brancos ou embalagens de ovos de Pscoa por cima doscanteiros, a 10cm de altura nas sementeiras e de 15 a 20cm nos canteiros definitivos. Os fiosno devem ficar muito esticados, pois os pssaros, ao pousar nos barbantes, se assustam efogem.

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  • RECEITAS DAS CALDAS UTILIZADAS PARA O CONTROLE DE PRAGAS

    - CALDA DE FUMO:a)100g de fumo em corda, um litro de gua. Corta-se o fumo em pedacinhos e coloca-se na gua para ferverat ficar escura. Deixar esfriar, coar e misturar um copo desta mistura em 10 litros de gua para pulverizar asplantas atacadas.

    b) 100g de fumo em corda, um litro de lcool e 100g de sabo de soda. Corta-se o fumo em pedacinhos emistura-se com o lcool e sabo, deixando curtir por 2 dias. Coar e diluir um copo do produto para 15 litros degua e pulverizar nas plantas atacadas. Como o fumo voltil (se perde facilmente no ar), aps ferv-lo,utiliz-lo no mesmo dia e preferencialmente, no armazen-lo, pois perder seu poder para combater aspragas. No lcool a soluo poder ser guardada e utilizada quando necessrio, sempre diludo em gua.

    - CALDA DE CEBOLA:1kg de cebola e 10 litros de gua. Coloca a cebola picada na gua e deixar curtir durante 2 dias. Utilizar umlitro do produto em 3 litros de gua para pulverizar as plantas.

    - CALDA DE CEBOLINHA VERDE:1kg de cebolinha verde e 10 litros de gua. Juntar a cebolinha com a gua e deixar curtir por uma semana.Utilizar um litro do produto em 3 litros de gua para pulverizar as plantas.

    - CALDA DE FOLHA DE PESSEGUEIRO:1kg de folha de pessegueiro e 5 litros de gua. Ferver as folhas com a gua durante meia hora. Esperar esfriare usar um litro do produto em 5 litros de gua para pulverizaes.

    - CALDA DE PIMENTA:500g de pimenta, 4 litros de gua e 5 colheres de sabo de cco em p. Bater as pimentas em um liqidifica-dor com dois litros de gua at a macerao total. Coe e misture com 3 colheres de sabo e acrescente os 2litros de gua restantes. Pulverizar sobre as plantas atacadas.

    - CALDA DE MANJERICO:1kg de manjerico e um litro de gua. Deixar a mistura curtindo por 10 minutos antes da aplicao, que deveser feita utilizando-se um litro da mistura e 3 litros de gua. Pulverizar sobre a planta atacada.

    USO DA CREOLINA OU AMONACO:dissolver um copo em 10 litros de gua. Localizar o formigueiro, remover a terra com a enxada e encharcar olocal com a soluo.

    DOENAS: DE UM MODO GERAL, AS PRINCIPAIS SO CAUSADAS POR:- FUNGOS: que provocam o aparecimento de pintas ou pequenas manchas, geralmentenas folhas, hastes ou frutos. Podem causar secamento ou apodrecimento das partesatacadas e murchamento e morte das plantas.

    - BACTRIAS: causam manchas geralmente escuras, podrido, secamento das partesatacadas, murchamento e morte das plantas.

    - VRUS: causam amarelamento, encrespamento, engruvinhamento, deformao, mal cres-cimento das folhas, mal desenvolvimento das plantas.

    O CONTROLE das doenas feito eliminando-se as partes atacadas ou a planta toda(mantendo a cultura no limpo para no aumentar a incidncia), devendo-se queimar as plantaseliminadas para diminuir o foco das doenas.

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  • COLHEITACada hortalia apresenta, em determinada fase de seu crescimento, suas melhores carac-

    tersticas de sabor, palatabilidade, aparncia e qualidade. nessa ocasio que ela deve sercolhida.

    A hortalia colhida antes de seu completo desenvolvimento apresenta-se tenra, mas semsabor. Por outro lado, se for colhida tardiamente, estar fibrosa, ou com sabor alterado.

    O reconhecimento do ponto de colheita feito pela idade da planta, desenvolvimento dasfolhas, hastes, frutos, razes, ou outras partes que sero consumidas, ou pelo amarelecimentoou secamento das folhas.

    De modo geral, as hortalias folhosas e de hastes so colhidas quando esto tenras; as deflores quando os botes esto fechados; as de frutos, quando as sementes no esto completa-mente formadas e as de razes e bulbos, quando esto completamente desenvolvidas.

    PLANTIO EM LOCAIS SEM ESPAO (HORTALIAS EM RECIPIENTES)ESCOLHA DO RECIPIENTE

    Para o plantio de hortalias em apartamento ou em casas com quintal, mas sem rea deterra descoberta, pode-se usar recipientes de qualquer material resistente umidade, como va-sos de cermica, vasos de plstico, latas, tubos cortados de plstico, pneu cortado, etc. Estesrecipientes podem ser de diversas formas, mas seu tamanho no deve ser muito grande, parafacilitar o manejo. Devem ser colocados em locais arejados e iluminados.

    Podem ser plantados em:

    - caixotes, tubos ou semelhantes, com altura de 20 a 25cm. Ex.: agrio, alface, chicria,almeiro, beterraba, cebolinha, cenoura, coentro, espinafre, morango, rabanete, rculae salsa.

    - vasos de cermica ou de plstico com 30 a 50cm de altura e 20 a 30cm de dimetro. Ex.:berinjela, jil, couve, brcolis, couve-flor, repolho, feijo-vagem, ervilha-torta, pepi-no, pimento, pimenta, quiabo e tomate.

    DRENAGEM

    Todos os recipientes devem ter furos no fundo e uma pequena camada de cascalho oucacos de vaso de cermica para o escoamento do excesso de gua. Devem ser colocados sobresuportes para permitir a sada da gua escorrida.

    SOLO PARA O RECIPIENTE

    A terra utilizada poder ser a de jardim, misturada com terra vegetal (terra preta), emvolumes iguais.

    ESCOLHA DO LOCAL PARA OS RECIPIENTES

    Deve ser em local arejado, com no mnimo de 4 horas de luz solar direta.

    REGAS

    Regar quando notar que a terra comea a secar, evitando o excesso de gua. Manter osolo sempre mido.

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  • EXEMPLOS DE CULTIVOS EM RECIPIENTES

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    HORTALIA TIPO DE PLANTIOOU SEMEADURAESPAAMENTO

    (cm)POCA DE PLANTIO POCA DE

    COLHEITA

    Abobrinha italiana

    Acelga

    Alface inverno

    Alface vero

    Almeiro

    Berinjela

    Beterraba

    Brcolis inverno

    Brcolis vero

    Cebola

    Cebolinha

    Cenoura inverno

    Cenoura vero

    Chicria

    Coentro

    Couve manteiga

    Couve-flor inverno

    Couve-flor vero

    Espinafre

    Feijo-vagem

    Jil

    Nabo

    Pepino

    Pimento

    Quiabo

    Rabanete

    Repolho inverno

    Rcula

    Salsa

    Tomate

    ** Famlia Crucfera: rcula, couve, repolho, brcolis, rabanete, nabo.** Famlia Umbelliferae:coentro, cenoura, salsa.** Famlia Cucurbitcea: pepino, abbora, abobrinha italiana.

    cova

    definitivo

    sementeira

    sementeira

    definitivo

    em saquinhos

    definitivo

    sementeira

    sementeira

    sementeira

    sementeira

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    sementeira

    definitivo

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    definitivo

    definitivo

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    40 - 60 dias

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    45 - 80 dias

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    90 - 120 dias

    60 dias

    80 - 100 dias

    80 - 100 dias

    120 - 150 dias

    70 - 100 dias

    80 - 120 dias

    80 - 120 dias

    80 - 100 dias

    50 - 80 dias

    80 - 90 dias

    90 - 100 dias

    90 - 100 dias

    30 - 40 dias

    50 - 80 dias

    60 - 90 dias

    55 dias

    40 - 60 dias

    100 - 120 dias

    70 dias

    25 - 30 dias

    90 dias

    40 - 50 dias

    50 - 60 dias

    100 - 120 dias

    TABELA DE SELEO DE HORTALIAS

    32

  • HORTALIA MELHOR ROTAO OBSERVAES:

    Abobrinha italiana

    Acelga

    Alface inverno

    Alface vero

    Almeiro

    Berinjela

    Beterraba

    Brcolis inverno

    Brcolis vero

    Cebola

    Cebolinha

    Cenoura inverno

    Cenoura vero

    Chicria

    Coentro

    Couve manteiga

    Couve-flor inverno

    Couve-flor vero

    Espinafre

    Feijo-vagem

    Jil

    Nabo

    Pepino

    Pimento

    Quiabo

    Rabanete

    Repolho inverno

    Rcula

    Salsa

    Tomate

    Cereais

    Repolho, cenoura, berinjela

    Repolho, cenoura, berinjela

    Repolho, cenoura, berinjela

    Ervilha, repolho, cenoura, quiabo

    Repolho, alface, cenoura, berinjela

    Hortalia de outra famlia**

    Hortalia de outra famlia**

    Hortalia de outra famlia**

    Hortalia de outra famlia**

    Repolho, cenoura, feijo

    Hortalia de outra famlia**

    Hortalia de outra famlia**

    Hortalia de outra famlia**

    Hortalia de outra famlia**

    Tomate, repolho, alface, cenoura

    Repolho. Evitar mesma famlia.

    Repolho, cenoura, quiabo

    Feijo

    Brcolis

    Vagem, quiabo, berinjela, tomate

    Abobrinha, couve-flor, repolho

    semear 4-5 sementes/cova e desbastar deixando 2 plantas/cova

    semear 3-4 sementes/cova e desbastar deixando 1 planta/cova

    transplante com 25-30 dias, com 4-6 folhas

    transplante com 25-30 dias, com 4-6 folhas

    semear 3 sementes/saco, desbastar deixando 1 planta;transplantar a muda com o torro

    semear a cada 5 cm, desbastar deixando o espaamento de 10 x15 cm

    transplante aos 30 dias, com 4 a 6 folhas

    transplante aos 30 dias, com 4 a 6 folhas

    transplante aos 30 dias

    transplante aos 30 dias, com 4 a 6 folhas

    transplante aos 30 dias, com 4 a 6 folhas

    transplante aos 30 dias com 4 a 6 folhas

    transplante aos 30 dias, com 4 a 6 folhas

    semear em covas com 3-4 sementes;deix-las de molho por 24h antes do plantio

    desbaste com 4 folhas

    desbastar deixando 2 plantas/cova, quando aparecer a 2 folha definitiva

    transplante aos 30-40 dias, com 4 a 6 folhas

    semear em covas (3sementes/cova)a cada 50cm.Desbastar deixando 2 plantas/cova

    desbate com 4 folhas, deixando espao de 1 rabanete entre cada planta.

    transplante com 4 a 6 folhas

    transplante com 4 a 6 folhas definitivas

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  • BIBLIOGRAFIA

    1. ALMANAQUE AGROCERES. Anurio 1989-90. So Paulo. Ag Publicidade96p.

    2. EMBRAPA et al. 1983. Produo de Hortalias em Pequena Escala. Instrues Tcnicas n6, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria. Anaplis. 24p

    3. FILGUEIRA, F. A. R. 1981. Manual de Olericultura. Vol. I. 2 Edio. So Paulo. Agron-mica Ceres. 338p.

    4. FILGUEIRA, F. A. R. 1982. Manual de Olericultura. Vol. II, So Paulo.Agronmica Ceres. 357p.

    5. GUIA RURAL. Mos Horta. So Paulo. Ed. Abril 338p.

    6. PREFEITURA DO MUNICPIO DE SO PAULO. Secretaria de Servios e Obras. Departa-mento de Parques e reas Verdes.1985. Apostila do Curso Municipal de Jardineiros eCurso Municipal de Jardinagem. 1 Ed. So Paulo. Grfica Municipal. 69p.

    7. SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DO ESTADO DE SO PAU-LO et al. 1986. Mos Horta. programa Nossa Horta. So Paulo. 17p.

    Prefeito do Municpio de So Paulo:Paulo Salim Maluf

    Secretrio de Abastecimento da Prefeitura do Municpio de So PauloFrancisco Nieto Martin

    Colaborador:Waldemar Costa Filho

    (ex-secretrio de Abastecimento da Prefeitura do Municpio de So Paulo)

    Patrocnio:NUTRIL NUTRIMENTOS INDUSTRIAIS LTDA.PROVENZAL INDSTRIA ALIMENTCIA LTDA.PROFILM TRANSPORTES LTDA.LIOTCNICA IND. E COM. LTDA.A. I. M. COM. E REPRESENTAES LTDA.KODIL COMERCIAL LTDA.

    JULHO/96

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