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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria de Estado de Educação
Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga
ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018- ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA– PROEITI – PROGRAMA ESCOLA
INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL
Atende o BIA 1° ao 3° ano Bloco I e 4° e 5° ano Bloco II do 2° Ciclo
“Cultivar Valores – O que espero de você? O que você espera de mim?”
TAGUATINGA – DF
2018
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
(Paulo Freire)
SUMÁRIO
1. Apresentação ............................................................................................................................................................................................................04
2. Historicidade ............................................................................................................................................................................................................06
2.1 Histórico da escola e perfil da comunidade .....................................................................................................................................................06
2.2 Diagnóstico da realidade ..................................................................................................................................................................................10
3. Função Social ...........................................................................................................................................................................................................12
4. Princípios Orientadores da Prática Pedagógica..........................................................................................................................................................14
5. Objetivos....................................................................................................................................................................................................................15
5.1 Objetivos Geral...................................................................................................................................................................................................15
5.2 Objetivos Específicos..........................................................................................................................................................................................16
6. Concepções teóricas que fundamentam as práticas pedagógicas ............................................................................................................................ 17
7. Organização do Trabalho Pedagógico da escola.......................................................................................................................................................21
7.1 Organização escolar em ciclos, séries, semestres.............................................................................................................................................21
7.2 Organização dos tempos e espaços...................................................................................................................................................................22
7.3 Relação escola comunidade..............................................................................................................................................................................25
7.4 Atuação de equipes especializadas e outros profissionais................................................................................................................................27
7.5 Atuação de jovens educadores sociais, jovens candangos, educadores comunitários, monitores, entre outros...............................................48
8. Concepções, práticas e estratégias de avaliação do processo de ensino aprendizagem ............................................................................................49
8.1 Processo de Avaliação.......................................................................................................................................................................................50
8.2 Avaliação do PPP..............................................................................................................................................................................................53
9. Organização do Trabalho Curricular ........................................................................................................................................................................55
10. Plano de Ação para a Implementação do PPP...........................................................................................................................................................61
11. Planos de Ação como construção coletiva.................................................................................................................................................................71
12. Acompanhamento e Avaliação do PPP......................................................................................................................................................................93
13. Projetos Específicos e Partes diversificadas..............................................................................................................................................................94
14. Referências Bibliográficas.......................................................................................................................................................................................239
15. ANEXOS ................................................................................................................................................................................................................241
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico nasce no espaço da comunidade escolar, mas não é um produto acabado. É um processo
dinâmico que sustenta a caminhada e o trabalho da Escola Classe 19 de Taguatinga. Atentos às suas peculiaridades, capacidades e
limitações, buscando contemplar os anseios de todos por uma escola de qualidade. E, portanto, somos responsáveis pela sua
execução, conscientes de que não é um projeto concluído, mas realista e atual, por isso complementações se fazem necessárias a
todo o momento e eventuais modificações poderão ser anexadas de acordo com a avaliação das ações e dos resultados obtidos.
Lembrando que este projeto visa à continuidade das ações já desenvolvidas na escola, que obtiveram bons resultados nos
anos anteriores, promovendo também a modificação do que se fizer necessário para o avanço e bom desempenho do nosso papel
social, aliados às propostas educacionais estabelecidas pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal em suas
diretrizes e normativas, tais como:
Projeto Político Pedagógico - Professor Carlos Mota;
Currículo em Movimento da Educação Básica - Secretaria de Educação do Distrito Federal;
Diretrizes Pedagógicas do BIA, entre outros.
Nossa proposta de PROJETO EDUCATIVO na visão da EDUCAÇÃO INTEGRAL, focada na cidadania, diversidade,
sustentabilidade humana, direitos humanos e aprendizagens como eixos estruturantes do Currículo Básico do Distrito Federal e
presentes em nossos componentes curriculares, buscando promover uma trajetória de ensino e aprendizagem que reconheçam, na
pluralidade cultural, o respeito às diferenças sociais, de gênero, religiosas, culturais, linguísticas, raciais e étnicas e o respeito ao
meio ambiente. Tal proposta foi discutida e elaborada com toda comunidade escolar, por meio de reuniões coletivas com os
professores, a equipe diretiva, servidores e representantes da comunidade escolar, avaliando a escola que temos e a escola que
queremos para o ano de 2018, o material utilizado pelos participantes, apresentação de PawerPoint contendo indicadores internos e
externos dos índices de avaliações dos estudantes, apresentação de propostas para melhorias do espaço escolar, conversas
informais, sugestões, são consideradas e essa discussão norteia os projetos e todo o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo,
como o PPP é flexível e está sempre em movimento, a equipe reúne-se sempre que necessário para reavaliar os trabalhos e ajustá-
los à realidade da escola. Partindo da visão de EDUCAÇÃO, ESCOLA E SOCIEDADE, aqui apresentada.
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2. HISTORICIDADE: ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
2.1. HISTÓRICO DA ESCOLA E PERFIL DA COMUNIDADE
A Escola Classe 19 de Taguatinga, situada na QNA 39 área especial 19 Taguatinga Norte - Distrito Federal, foi inaugurada em 17
de agosto de 1964, através do Decreto nº 481 – GDF. A Escola Classe 19 é vinculada a Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga
– CRET da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEE/DF. Sob a direção das Gestoras, Diretora Thaís Andrade
Macedo, Vice-diretora Mariana Alves de Azevedo Veras e Secretaria Escolar Nilia Raquel de Oliveira.
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A Escola foi fundada em 1964 para atender a demanda da comunidade, filhos de trabalhadores que participaram ativamente da
construção de Brasília, oriundos de vários estados brasileiros. A partir de 2010 passou por um processo de reconstrução durante quatro
anos, de 2010 a 2013. A empresa responsável pela construção faliu e a obra ficou parada por um longo período até que em janeiro de
2013 foi concluída. Durante a reforma, a Escola foi transferida para a Escola Classe 21 de Taguatinga, permanecendo lá por quatro anos.
Em 26 de março de 2013 a escola foi entregue à comunidade escolar e, reiniciou suas as atividades em um prédio novo e adequado aos
trabalhos educacionais, atendendo melhor as necessidades da comunidade educativa e com a perspectiva de atender a Educação
Integral.
Retornamos para nossa sede original em março de 2013. Após várias discussões com toda a comunidade escolar, no início de
julho de 2013, foi implantado o Projeto Piloto de Educação Integral em Tempo Integral- PROEITI, com ampliação da jornada dos alunos
para 10h de permanência na escola e com a inclusão das disciplinas da Parte Diversificada – PD, aumentando assim tempos e espaços
do aluno na escola. Visamos à formação integral permeando por todas as frentes da educação do cidadão e buscando a cultura da paz.
Devido à proposta do PROEITI, nos anos de 2013 e 2014, as disciplinas da Base Nacional Comum e Parte Diversificada foram
distribuída sem turno único de 10 horas através de uma grade horária que possibilita o aluno movimentar dentro da escola sem tornar a
jornada cansativa.
Estamos desenvolvendo ações sólidas, discutidas coletivamente. Vimos claramente o crescimento da equipe que acredita no que
faz. Ofertamos a Educação Integral que funciona, temos orgulho e prazer nisso. Nosso índice de evasão escolar é quase zero. A
procura por vagas na escola é diária e a repercussão do trabalho executado aqui nos traz alegria e aumenta a cada ano nossa
responsabilidade. E o mais importante, os resultados com as crianças, a cada dia são visíveis e nos deixam mais incentivados a
continuar.
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Em 2018, a escola conta com 11 turmas do 1º ao 5º anos, distribuída da seguinte forma: 2 turmas de 1º Ano, 2 turmas de 2º Ano, 3
turmas de 3º Anos, 2 turmas de 4º Anos e 2 turmas de 5º Anos do Ensino Fundamental - Anos Iniciais, com uma média de 272 (duzentos
e setenta e dois) estudantes, nos turnos matutino e vespertino. Atendemos, em todas as turmas, crianças com Necessidades Especiais e
com transtornos diversos que são orientados pelo Serviço de Orientação Educacional OE, Sala de Recursos, Pedagoga/ EEAA.
A parte diversificada, comparada aos anos anteriores, passou por algumas modificações para adequar-se à realidade atual dos
estudantes e da comunidade escolar, as disciplinas da Base Nacional Comum são ofertadas durante a jornada das 10 horas. No turno
matutino: Português, Educação com Movimento, Recreação e Ciências Humanas (História e Geografia) entremeadas pela Parte
diversificada: (Literatura Lúdica, Artes, Horta Escolar, desenvolvidas com o suporte dos Educadores Sociais Voluntários). Já no
vespertino: Matemática e Ciências da Natureza (Ciências e Ciências Experimental) mais a Parte diversificada: Informática e Laboratório
de Ciências (experimentos); Teatro, Xadrez, (desenvolvidas pelos Educadores Sociais Voluntários). Toda essa diversidade de atividades
é costurada pelos eixos transversais onde a escola trabalha bimestralmente o mesmo tema, elencado na coordenação pedagógica
baseado em nosso Projeto Político Pedagógico formando uma grande teia de ações e aprendizagem visando à formação integral do
nosso estudante.
Nosso projeto destaca-se ainda pelo “olhar diferenciado” ao atendimento dos professores às turmas. No turno matutino eles
lecionam Português e Ciências Humanas (História e Geografia) e no vespertino, Matemática e Ciências da Natureza. Essa dinâmica
possibilita a execução efetiva em sala de aula do que os professores aprenderam e aprendem na formação continuada durante os cursos
ministrados pela EAPE e outros, oferecidos pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Observando essa prática,
concluímos que o foco nas duas frentes mais importantes da formação do educando português e matemática, ficam com o mesmo “peso”
e os dois professores da turma são efetivamente aproveitados na aprendizagem, de forma interdisciplinar, o que leva a resultados
significativos. Acreditamos que quando a Base Nacional Comum é ministrada apenas em um turno, naturalmente se direciona para o
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Português, e ela sendo trabalhada durante as 10 (dez) horas da jornada de forma interdisciplinar e contextualizada, o ganho é
incomparável.
Ofertamos quatro refeições diariamente. Café da manhã, almoço e dois lanches um matutino e outro vespertino. Cultuamos a
alimentação saudável. A hora do almoço é um momento de socialização de toda a escola, nele os professores além de acompanhar a
alimentação orienta a respeito dos bons hábitos e são exemplo vivo de como é positivo se alimentar de maneira saudável.
O grande desafio da escola é a Gestão Pedagógica do processo educativo de ensino-aprendizagem, ou seja, melhorar os
resultados. Para 2018, temos como principal objetivo elevar o IDEB e, uma das estratégias previstas é o trabalho interventivo (Rentra e
Rintra Classe, por meio de reagrupamentos e intervenções realizadas por professores readaptados), com os estudantes dos 2º e 3º anos
do BIA que ainda encontram-se nos níveis Pré-silábicos e Silábicos, estendendo-se essas estratégias ao 4º e 5º anos, com metas e
prazos estabelecidos com o objetivo de sanar as dificuldades nas aprendizagens.
A escola trabalha em parceria com a família com o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes junto ao processo
educativo de ensino-aprendizagem. A família participa das ações promovidas pela escola através de: três avaliações pedagógicas anuais
conforme Calendário Oficial da SEEDF, Planejamento Pedagógico com a Comunidade Escolar, Dia Letivo Temático, reuniões de pais
bimestrais, apresentações dos trabalhos dos estudantes, Formatura do PROERD, Formatura Programa Lobo Guará- PMDF, palestras,
aulas passeio, festa da família, festa das crianças, etc. Esses momentos oportunizam o diálogo entre escola e comunidade, a
participação de todos contribui para a melhoria da qualidade de ensino oferecido.
A Proposta de Educação Integral de Tempo Integral – PROEITI, tem como uma de suas metas principais proporcionar uma
Educação de qualidade para toda a comunidade educativa. Conforme assevera o Projeto Político Pedagógico de Carlos Mota.
...proporcionar uma educação pública de qualidade, gratuita e democrática, voltada à formação integral do ser humano pra que este possa atuar como agente de construção científica, cultural e política da sociedade,
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assegurando a universalização do acesso à escola e da permanência com êxito no decorrer do percurso escolar de todos os estudantes.
2.2. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
TOTAL – 272 ALUNOS
Metas do IDEB da Escola Classe 19 de Taguatinga
IDEB Observado Metas Projetadas de 2000 a 2010 Antes das discussões do novo PNE
Anos 2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
EC 19 5.3 4.9 6,0 5,6 5,3 5,6 6,0 6,2 6,5 6,7 6,9 7,1
EC19 5,6
Metas Projetadas de 2011 a 2020 Depois das discussões do novo
PNE
Anos 2011
2013
2015
2017
2019
2021
Iniciais
4,6 4,9 5,2 5,5 5,7 6,0
Finais 3,9 4,4 4,7 5,0 5,2 5,5
EM 3,7 3,9 4,3 4,7 5,0 5,2
A Escola Classe 19 lida com duas realidades distintas e opostas: alunos oriundos de famílias com baixo poder aquisitivo e alunos
advindos de famílias financeiramente abastadas. Ao mesmo tempo, as transformações sociais nos apresentam estruturas familiares, as
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mais diversas, com modificações que nos obriga a adotar uma postura onde a convivência entre crianças de diferentes núcleos familiares
seja acolhedora, fazendo com que todas as crianças sintam-se aceitas e integradas.
Esse desafio tem se mostrado realmente grandioso visto que muitos pais veem a escola como substituta da família em seus
deveres de prover educação, sustento, dignidade e respeito. Ainda lidamos com um número significativo de famílias que apresentam
dificuldades em acompanhar o desenvolvimento dos filhos. Assim, faz-se necessário continuar trabalhando junto à comunidade escolar a
clareza de que a família (independente de sua configuração) tem o dever de desempenhar funções educativas, imprimir valores, fornecer
modelo de formação para a vida em sociedade. Além disso, ser responsável pelo desenvolvimento físico e mental, materializar os direitos
do indivíduo no seio familiar com cuidados que permitam o crescimento e desenvolvimento desse indivíduo. O desempenho dos seus
diferentes papéis pelos respectivos atores (escola e família) deve concretizar um ser social saudável.
Desde 2016 observamos uma participação mais efetiva dos responsáveis no que se refere à vida escolar das crianças, em relação a
períodos letivos anteriores. Essa participação foi perceptível em reuniões escolares avaliativas e/ou pedagógicas, também em
culminância de projetos e outras ocasiões. Abaixo gráficos demonstrativos do quantitativo de alunos retidos por ano em 2017, das
presenças e ausências dos responsáveis na primeira reunião de 2018. Os gráficos demonstram que superamos um quantitativo
considerável de pais na primeira reunião do ano, no início de 2018, os resultados foram mais surpreendentes com 96% de participação
dos responsáveis pelos estudantes.
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3. FUNÇÃO SOCIAL
Considerando a clientela bastante diversificada, incluindo alunos com necessidades especiais, a escola tem buscado formas,
discutido e construído caminhos para processar a inclusão com ganhos sociais e individuais, desenvolvendo uma pedagogia centrada no
estudante, responsabilizando-se pelo processo de ensino aprendizagem de todos os seus indivíduos, independente de “suas condições
físicas, intelectuais, sociais, emocionais e linguísticas”. A EC 19 aceita, assim, o grande desafio de coordenar a efetiva aprendizagem de
crianças que têm o desenvolvimento cognitivo, motor e/ou social, bastante comprometidos e, num primeiro momento, não alcance os
objetivos propostos, conforme a maioria.
A Escola Classe 19 entende que os desafios impostos pela inclusão educacional não serão somente de ordem ideológico-
filosófico. Mas, prioritariamente, de formação profissional docente: mais um processo do que um fim. Não é apenas uma tarefa técnica,
exige uma mudança conceitual nos valores culturais da escola e, sobretudo, da sociedade.
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11
0
50
100
150
200
250
300
PRESENTES AUSENTES
REUNIÃO DE PAIS - 1ª DE 2018
RESPONSÁVEIS
0
0,5
1
1,5
2
2,5
1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO
ALUNOS RETIDOS - 2017
ALUNOS RETIDOS
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Para tanto, o Projeto ora apresentado, propõe, ao longo do ano de 2018, continuar desenvolvendo um trabalho de qualidade
focado na aprendizagem, no sentido de atender as necessidades educacionais de todas as crianças e promover o fortalecimento das
atitudes de aceitação e respeito a si próprio, à natureza e às diferenças individuais, enfatizando a importância da ética na construção de
vidas comunitárias mais sustentáveis, mais saudáveis e mais humanas.
3.1 A Escola Classe 19 de Taguatinga tem se concentrado em melhorar os índices das provas externas e aprimorar os resultados
de nossos estudantes. Para isso observamos metas e ações do trabalho pedagógico.
Pontos relevantes:
Gráfico do rendimento interno e externo e as metas do IDEB que não foram alcançadas e o porquê de não ter sido alcançado;
Proficiência dos estudantes em Português e Matemática: metas alcançadas e não alcançadas;
Trabalho com o Reagrupamento Rintraclasse e Rentaclasse e do Projeto Interventivo;
Participação dos pais nas reuniões bimestrais;
Perfil dos professores: quanto à formação em serviço;
Resultados observados quanto aos professores que participaram dos cursos de formação continuada, na escola e na EAPE, entre
outros;
Projeto de Reagrupamento:
3.2. Diagnóstico inicial: Após os Conselhos de Classe, estratégias são criadas com os objetivos e as metas a serem trabalhadas
durante o reagrupamento:
1.Proficiências não alcançadas em Português /Letramento
1.1-Metas de curto prazo: trabalhar com os estudantes pré-silábicos e silábicos;
1.2 -Metas de médio: trabalhar com a leitura, interpretação oral e escrita e formação de frase;
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1.3-Metas de longo prazo: trabalhar com produção de pequenos textos, diversos gêneros textuais.
1.2 Proficiências não alcançadas em Matemática
1.2.1-Metas de curto prazo: trabalhar com os estudantes a associação de quantidades e a representação numérica, comparar
e ordenar números de 0 a 10, 0 a 100;
1.2.2 -Metas de médio prazo: trabalhar com a ações de juntar, separar e acrescentar e retirar quantidades ;
1.2.3- Metas de longo prazo: trabalhar com a resolução de situação problema com a ideia de soma e subtração e as quatro
operações.
4. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Constituição Federal de 1988;
Plano Nacional de Educação 2001 a 2010;
Resolução nº 2 – do Conselho de Educação do Distrito Federal - CONSED;
Regimento Escolar das Instituições de Ensino da Rede Pública do Distrito Federal, 2009;
LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96.
Projeto Político Pedagógico das Escolas Públicas do Distrito Federal – Carlos Mota;
Projeto de Educação Integral em Tempo Integral – PROEITI – 2013 e Parecer 208/2017;
Currículo em Movimento da Educação Básica do Ensino Fundamental Anos Iniciais, 2014;
Diretrizes Pedagógicas do BIA2ª Edição, de 2012;
Diretrizes da Avaliação triênio 2014-2016
BRASIL, MEC Secretaria de Ensino Fundamental. Como elaborar o Plano de Desenvolvimento da Escola. 2ª Ed. Brasília, 1999.
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Lei nº 11.645/08 – Inclusão da Temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”
Diretrizes de avaliação do processo de Ensino e de Aprendizagem para a Educação, 2008.
Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Educação do Distrito Federal, 2009/2013.
5.OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
Oportunizar as crianças dos anos iniciais da Educação Básica construir conhecimentos, atitudes e valores que as tornem
cidadãs solidárias, críticas, éticas e participativas para intervirem na sociedade, transformando-a.
5.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Reorganizar o tempo/espaço da escola, com vistas ao pleno desenvolvimento da criança e sua efetiva
alfabetização/letramento;
Definir os fundamentos teórico-metodológicos norteadores da prática docente, tendo em vista a concepção de
alfabetização proposta para o Bloco Inicial de Alfabetização;
Valorizar a formação continuada dos professores, estimulando a ação-reflexão-ação da prática pedagógica;
Refletir sobre o processo de ensino e aprendizagem, de acordo com os Eixos Norteadores do Currículo da Educação
Básica de 2014, permitindo à criança dos anos iniciais do ensino fundamental:
Vivenciar experiências prazerosas de aprendizagem, com autonomia, ressignificando as atividades escolares;
Interagir solidariamente com seus pares e demais membros da comunidade escolar;
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Perceber o espaço escolar como ambiente de trabalho cooperativo e de equipe, responsabilizando-se pela
organização da vida coletiva e pela construção de novos conhecimentos;
Sentir-se apoiada e estimulada a refletir, questionar, pesquisar, tomar iniciativa, enfim, ser o sujeito ativo no processo
educativo.
Reorientar o currículo pela via da interdisciplinaridade e pela elaboração de unidades de trabalho, sem perder de
vista a necessidade/importância de trabalhar sobre a cultura afro-brasileira;
Refletir sobre fatores que podem ser consideradas responsáveis pela exclusão e/ou evasão de educandos (tempo,
espaço, conteúdo);
Garantir o envolvimento e a participação efetiva dos auxiliares em educação nas atividades pedagógicas;
Criar ações de apoio para crianças e adolescentes, para educação especial e aqueles em situação de risco social ou
individual;
Adequar melhores propostas curriculares e pedagógicas para os portadores de necessidades educacionais
especiais;
Compreender a importância da íntima relação entre direitos humanos e formas de participação no trabalho da escola:
colaboração, respeito, pluralismo, responsabilidade, prestação de contas.
6. CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A Educação Pública é oferecida a todos os indivíduos pelo Estado, custeando por meio de impostos transformados em Políticas
Públicas, para atender a demanda da sociedade, direitos garantidos pela Constituição Federal do Brasil. A qualidade social em
educação na escola é fundamental para oferecer condições para que os estudantes tenham acesso a um ensino gratuito e de
qualidade, garantindo com sucesso a sua permanência na escola. As Políticas Públicas são necessárias para garantir os direitos à
aprendizagem, e a valorização do profissional em educação, assim será possível garantir o ensino almejado na sociedade. O
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educador é o grande motivador, é ele que desenvolve ações educativas mobilizando as crianças, desenvolvendo o seu interesse,
entusiasmo e o lado intelectual de cada um. Mas isto somente não basta. As relações entre escola e família é outro fator importante
que demonstra os padrões de qualidade de um educandário. A escola vai contribuir com a educação da criança, mas os educadores
não poderão preencher todas as lacunas. O pai, a mãe, ou responsáveis tem a grande tarefa de transmitir valores positivos à criança,
impor limites e acompanhá-los durante toda a vida escolar.
Dentro da perspectiva de inclusão social busca-se trabalhar o respeito às diferenças de gênero, étnicas, sociais, culturais, raciais,
religiosa, entre outras, de maneira a promover a sustentabilidade humana e o convívio harmônico entre todos.
Quanto ao Ensino Especial além de trabalharmos todos os pressupostos até aqui mencionados, fazemos as adaptações
curriculares necessárias a cada caso no intuito de proporcionar, ao nosso educando com deficiência, uma melhor condição educativa
para o seu pleno desenvolvimento.
Dentro da perspectiva do Programa Educação Integral em Tempo Integral PROEITI – pretende-se viabilizar espaços e
atividades diversificadas e lúdicas, de acordo com a grade curricular que é organizada e discutida pela equipe escolar e o Conselho
Escolar, suas ações são cuidadosamente traçadas conforme o perfil dos estudantes e da comunidade escolar, buscando aproximar ao
máximo da realidade das crianças, para que se tornem atividades significativas, que aumentem o prazer no ato de aprender e permitam
ao educando novos conhecimentos, agregando valor social.
O tema da história, cultura afro-brasileira e indígena, família, será abordada dentro do eixo Educação para a Cidadania,
no terceiro bimestre, ao longo das atividades, considerando ainda as datas comemorativas estabelecidas no calendário oficial. Os fins
e princípios norteadores estabelecidos para a prática educativa, em consonância com as diretrizes emanadas da constituição e da LDB
vigente, bem como todos os demais documentos oficiais da SEEDF. São eles:
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A Educação Básica constitui um direito inalienável do homem em qualquer idade, capacitando-o a alcançar o exercício pleno da
cidadania.
A Educação deve possibilitar ao ser humano o desenvolvimento harmonioso de todas as suas dimensões, nas relações
individuais, civis e sociais.
Os princípios da igualdade e da liberdade, o reconhecimento e aceitação do pluralismo de ideias, a flexibilidade teórico-
metodológica constituem elementos essenciais na definição da política pedagógica adotada.
A escola e todos os seus integrantes necessitam buscar o desenvolvimento e fortalecimento de uma identidade própria,
compartilhando as responsabilidades, sem perder de vista a integração com as políticas nacionais de educação e a legislação
vigente.
Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum devem ser valorizados na
prática pedagógica como norteadores que são da vida cidadã.
Os direitos e deveres de cidadania, o exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática constituem fonte de experiências
fundamentais para a vida em sociedade, análise de padrões vigentes e a busca da justiça, igualdade, equidade, liberdade,
fraternidade e felicidade tanto individual quanto grupal e/ ou universal.
O processo de ensinar-aprender, baseado no diálogo pedagógico, investigação e criatividade, propicia a construção, a
consolidação e o aprofundamento gradual dos conhecimentos, viabilizando o prosseguimento dos estudos nos diferentes níveis.
A ação pedagógica deve enfatizar procedimentos capazes de favorecer a compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e
tecnológicos em que se baseiam os processos produtivos da sociedade atual.
A vivência do processo educativo tem como objetivo propiciar ao cidadão, condições de responder positivamente às grandes
necessidades contemporâneas de aprendizagem: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a ser e
aprender a empreender.
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A participação da família e da comunidade na discussão e definição de prioridades, estratégias e ações do processo educativo,
contribuirá de forma essencial para a defesa da dignidade humana e da cidadania.
A educação é a estratégia mais adequada para se promover a melhoria da qualidade de vida; exercício da cidadania e a
sustentação da governabilidade.
É necessário que se destaque os três princípios em torno dos quais se organizam os valores estéticos, políticos e éticos que emanam
da Constituição Federal e da LDB. São eles: sensibilidade, igualdade e identidade. Devem estar presentes em todas as práticas
administrativas e pedagógicas da escola, passando pela convivência, pelo emprego dos recursos, pela organização do currículo, das
aprendizagens e das estratégias de avaliação.
Entende-se que a estética da sensibilidade além de promover a criatividade e afetividade, possibilita ao educando reconhecer e
valorizar a diversidade cultural do país. A política da igualdade exige o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos
e deveres da cidadania. Para tanto: o acesso aos benefícios sociais e culturais construídos pela humanidade (saúde, educação,
informação, etc.), além do combate a todas as formas de preconceito e discriminação. A ética da identidade visa a construção da
autonomia, oferecendo ao educando a oportunidade de na construção de sua identidade, estar apto a avaliar suas capacidades e
recursos, emitir juízos de valores e proceder escolhas consonantes com seu projeto de vida.
Os princípios epistemológicos que sustentam as práticas educativas emanam do Currículo em Movimento:
Unicidade teoria x prática – garantida através de estratégias que possibilitem “reflexão crítica, síntese, análise e aplicação dos
conceitos voltados para construção do conhecimento”, incentivando constantemente o “raciocínio, questionamento,
problematização e a dúvida.”
Interdisciplinaridade e contextualização – possibilita a integração de diferentes áreas de conhecimento com sentido social e
político.
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Flexibilização – oportuniza às escolas complementar o currículo de base comum com conteúdos e estratégias capazes de
completar a formação intelectual do educando.
Quanto aos princípios basilares da Educação Integral para as escolas públicas do DF, constantes no Currículo da SEEDF, os
mesmos são:
Integralidade humana;
Transdisciplinaridade;
Transversalidade;
Intersetorialidade;
Territorialidade;
Diálogo escola/comunidade;
Gestão democrática participativa.
BIA
O espaço e tempo no BIA deve ser pensado para atender qualitativamente o aluno do bloco: promovendo atividades coletivas,
diversificadas, respeitando os tempos de desenvolvimento, ressignificando o trabalho de forma a garantir a aprendizagem de todos.
O trabalho com o Bloco Inicial de Alfabetização prevê, ainda, a Alfabetização, Letramentos e Ludicidade, eixos integradores do
trabalho pedagógico. Entende-se como alfabetização a “aprendizagem do processo de escrita” e como letramento “as práticas efetivas de
leitura e escrita”, “o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e escrita, em um contexto específico, e como essas habilidades
se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais”. Deve manifestar-se nos diferentes componentes curriculares, sendo o
professor responsável pelo letramento específico de cada área de conhecimento trabalhada.
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Ou seja, no trabalho com o BIA é necessário integrar as práticas de codificação e decodificação da língua escrita com a assunção
da escrita como própria pelo aprendente. Traduzindo numa expressão: “alfabetizar letrando”. Esse trabalho deve ser permeado pela
Ludicidade (outro eixo integrador do trabalho com o bloco) de forma contextualizada, resgatando “as cantigas de roda, as brincadeiras
infantis, o subir, o descer, o pular, o gritar”, permitindo a vivência da “corporeidade”. A presente proposta defende, ainda, os princípios
explícitos na Estratégia Pedagógia / BIA, para o trabalho pedagógico. Sendo eles:
Princípio da Formação Continuada;
Princípio do Reagrupamento;
Princípio do Projeto Interventivo;
Princípio da Avaliação;
Princípio do Ensino da Língua;
Princípio do Ensino da Matemática
7. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA:
7.1 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR EM CICLOS , SÉRIES E SEMESTRES
A escola oferece o Ensino Fundamental Regular nos Anos Iniciais – fase I (Ensino Fundamental de 09 anos), organizada em
Ciclos, conforme a SEEDF estabelece, dentro das exigências da Constituição Federal, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei 9.394/96) e do Regimento Escolar vigente. E agora com a implantação da Educação Integral, conforme preconizam as
Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, aprovadas ‘pelo Parecer nº 325/2008 do Conselho de
Educação do Distrito Federal – CEDF: “Educação Integral: Amparada pela Constituição Federal, 1988, Art. 205, combinado com o Art. 2º
da LDB, e regulamentada pelo Decreto nº 28.504, de 04 de dezembro de 2007, do GDF, e o Parecer n° 208/2017 – CEDF, constitui uma
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das principais metas do Plano de Desenvolvimento da Educação e objetiva promover a melhoria qualitativa e quantitativa da oferta
educacional escolarizada, visando ao acesso, à permanência e ao êxito dos alunos na instituição educacional pública”.
Nossa organização escolar é em ciclos, dentro da perspectiva do PROEITI e de acordo com a Base Nacional Comum. Nossos
estudantes são atendidos por dois professores de Atividades para suprir às 10 horas de atendimento da Educação Integral. Dentro da
grade o atendimento é permeado pelos professores de Educação Física com o projeto Educação com Movimento, além da Parte
Diversificada ministrada pelos Educadores Sociais Voluntários (Teatro, Sala de Informática, Artes, Laboratório de Ciências, Xadrez,
Literatura Lúdica, Horta Escolar, Suporte Pedagógico). Essa proposta é um avanço pedagógico, pois resulta em crescimento do
estudante em sua integralidade, assim como no seu rendimento escolar. Existe um progresso na relação aluno X professor e o docente
tem a oportunidade de conhecer as especificidades dos estudantes, além de atender à demanda social das famílias.
Com esta proposta almejamos resultados satisfatórios, observando os índices de aprovação e reprovação, mas também aqueles
relativos à elevação dos índices dos índices de aprendizagem dos estudantes nas avaliações externas.
Para unir os turnos e sistematizar nossa proposta pedagógica utilizamos a figura do Coordenador. Os professores coordenam por
ano e quando possível com seu parceiro de turma. É sugerido, seguindo o Currículo em Movimento e os Eixos, um tema norteador por
bimestre. Através dele permeiam todas as ações pedagógicas do turno único de 10 horas. As aulas de Educação Física e Informática,
além das atividades dos Projetos Diversificados também permeiam o eixo norteador e funcionam como intensificador do que os
professores regentes estão trabalhando em sala de aula.
Após estudarem o eixo norteador, construímos sistematicamente a proposta do bimestre e as sequências didáticas.
7.2 ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS E ESPAÇOS
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Organização do Trabalho Pedagógico:
Elaboração do Projeto Político Pedagógico com a equipe pedagógica, Conselho Escolar e comunidade escolar;
Acompanhamento da Direção a Coordenação Pedagógica;
Acompanhamento as AEE -Sala de Recursos;
Acompanhamento do OE – Orientação Educacional;
Acompanhamento da EEAA – Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem.
Projeto Interventivo
Após análise dos diagnósticos feitos através do teste da psicogênese e relato da observação diária dos professores regentes,
levantamos o número de alunos com necessidades de serem atendidos com o Projeto Interventivo.
Os alunos foram divididos em grupos, conforme os níveis da psicogênese e através da seqüência didática, com o olhar lúdico e
diferenciado, elaborada pelos professores readaptados, regentes e coordenação pedagógica, prioriza-se o atendimento individualizado
para esses estudantes que precisam alcançar os prazos e as metas estabelecidas no Currículo em Movimento.
Esta Instituição Educacional, atendendo a proposta de Projeto Piloto de Educação Integral em Tempo Integral- PROEITI é
estruturado assim:
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03( três) Coordenadoras Pedagógicas ;
01 (um) Apoio Pedagógico;
01 (uma) Orientadora Educacional;
01 (uma) Pedagoga itinerante
Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem;
Professora da sala de Recursos
Conselho Escolar (reorganização das ações do Projeto Político pedagógico).
PORTARIA N° 12, DE 24 DE JANEIRO DE 2014 Normas para as Atividades de Coordenação Pedagógica
“... reiteramos que a práxis da coordenação pedagógica está em contribuir na organização e gestão do trabalho pedagógico, tanto no
que se refere especificamente ao processo ensino e aprendizagem, como aos diferentes interesses que envolvem outros segmentos da
comunidade escolar, conforme assevera o PPP de Carlos Motta, 2013.”
“o entendimento de educação integral não se pode resumir a ampliação do tempo de permanência do
estudante na escola. Apesar de esse fator ser importante para a melhoria na qualidade da educação, não é só isso
que dará conta de tal papel. Associados à proposta de ampliação de tempo, visamos, ainda, à ressignificação e
ampliação de espaços e tempos escolares, de modo a oportunizar a aprendizagem do cidadão em suas múltiplas
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dimensões e na perspectiva da sustentabilidade humana, da cidadania, dos direitos humanos e do respeito à
diversidade”
Portanto, atendendo o que preconiza o Art. 87,§ 5º que possui a seguinte redação “Serão conjugados todos os esforços, objetivando
a progressão das redes escolares públicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral”, nossa unidade
escolar vem trabalhar para esta prerrogativa buscando a implementação da proposta de Educação Integral estabelecida pelo Ministério
da Educação em consonância com a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
7.3 RELAÇÃO ESCOLA - COMUNIDADE
Quanto à relação escola – comunidade, a escola classe 19 desenvolve todos os projetos com foco no eixo integrador “ Cultivar
Valores – O que espero de você? O que você espera de mim?”; buscando o fortalecimento da participação da família junto à escola,
visando estreitar esta relação e consequentemente apoiar a criança em seu desenvolvimento global, despertando uma consciência crítica
e sensível e solidária. O principal objetivo é propiciar a reflexão de valores morais universais que envolvam a família e suas estruturas
internas, buscando melhorar suas ações e relações interpessoais e com o meio ambiente, promovendo a construção de um cidadão
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crítico, reflexivo, cooperativo, criativo e ativo, capaz de influenciar positivamente o meio em que vive e estabelecem suas práticas sociais,
culturais, políticas e ambientais.
Espera-se que a aquisição de tais valores e relacionamentos mais saudáveis no ambiente familiar, reflitam num melhor desempenho
nas atividades escolares e assim, utilizando-se de estratégias que promovam reuniões e encontros com a família em momentos
específicos, possamos envolver a família em atividades escolares diversas, além de utilizar nas aulas diárias e momentos diversos,
textos, livros, músicas, filmes e atividades teatrais/artísticas, entre outros, correlacionados ao tema em questão.
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7.4. ATUAÇÃO DE EQUIPES ESPECIALIZADAS E OUTROS PROFISSIONAIS
PLANO DE AÇÃO
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
NÍVEL LOCAL – 2018
CRE: TAGUATINGA
Unidade Escolar: ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
Orientador(a) Educacional: MARIA JULIANA DE FREITAS CARVALHO LOPES
CRE: TAGUATINGA Coordenador Intermediário: EDMAR
U.E. : ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
Orientador (a) Educacional: MARIA JULIANA DE FREITAS CARVALHO LOPES Matrícula: 212.210-3 E-mail: [email protected]
Contextualização – breve diagnóstico da realidade escolar:
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A escola classe 19 de Taguatinga atende, atualmente, um quantitativo de 271 alunos, que cursam do 1º ao 5º ano do ensino
fundamental, em turno integral em um total de 11 turmas. Nesse quadro há: 2 turmas de 1º ano, 2 turmas de 2º ano, 3 turmas de 3º ano,
2 turmas de 4º ano, e 2 turmas de 5º ano.
Atualmente a escola conta com os seguintes serviços de apoio: Orientação Educacional, Equipe Especializada de Apoio à
Aprendizagem (composta por psicóloga e pedagoga), Sala de Recursos e Sala de Apoio à Aprendizagem. A escola possui ainda
diversos projetos complementares que tem como objetivo, possibilitar uma aprendizagem integral dos educandos. Entre eles estão:
Xadrez, horta, Literatura Lúdica, Teatro, Ciência experimental, informática e artes.
A demanda principal da escola, no que se refere ao trabalho da orientação educacional refere-se ao acompanhamento familiar e às
dificuldades emocionais dos estudantes. Percebe-se uma lacuna afetiva presente em nossas crianças e também em suas famílias. Essa
se reflete nas inúmeras queixas relativas a dificuldades dos familiares em desenvolver limites e ao mesmo tempo ofertar afeto aos filhos.
Como base nesse contexto, as ações da Orientação Educacional na E.C 19 terá um caráter preventivo de acordo com os três
níveis de ação preventiva propostos por Krug (2002). O primeiro nível de ação refere-se às ações preventivas realizadas anteriormente às
dificuldades e queixas. O segundo nível contempla as ações realizadas concomitantemente às dificuldades. O terceiro nível são as ações
de enfrentamento das consequências geradas por dificuldades enfrentadas.
Ações do primeiro nível
1. Projeto Semana de boas vindas ao novo ano escolar: consiste em uma semana de reuniões com os familiares dos alunos, de
cada um dos anos escolares, uma reunião para cada ano. O objetivo desse trabalho é apresentar aspectos característicos das crianças
em cada uma das fases de desenvolvimento infantil, referentes ao ano escolar que a criança irá cursar. Essas reuniões acontecem em
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parceria com a direção da escola que também realiza orientações quanto ao regimento escolar. Participam também os professores
regentes de cada uma das turmas apresentando seu plano de trabalho para o ano letivo.
Os temas desenvolvidos pela orientação educacional são:
1º ano – adaptação escolar ao Ensino Fundamental – sugere-se às famílias que não provoquem medo nos filhos, pela saída da
Educação Infantil e ingresso no Ensino Fundamental. São convidados a motivarem as crianças para essa nova etapa da vida
acadêmica, sem pressões nem mesmo ameaças.
2º ano – Rotina escolar – apresenta-se formas de como desenvolver hábitos saudáveis em casa que permitam às crianças
desenvolverem organização e em uma aprendizagem significativa na escola. Orienta-se aos responsáveis a brincarem com os
filhos com o objetivo de desenvolver o laço de afeto entre eles e servir também como um momento para ensinar regras de
convivência por meio das regras de jogos e brincadeiras.
3º ano – acompanhamento da vida escolar– as famílias são orientadas a monitorar a aprendizagem dos filhos. Sugere-se que
busquem a escola, para juntos pensarem em estratégias de intervenção, caso percebam alguma dificuldade em suas crianças.
4º ano - criar o hábito de conversar com os filhos – A orientação passada aos pais é a de que estabeleçam o habito de
conversar com os filhos, questionando-os como foi o seu dia, o que aconteceu na escola, se algo o faz sofrer, etc…
5º ano – pais precisam falar de sexualidade com os filhos – a orientação dada às famílias é a de que os pais devem ser os
primeiros a debater o tema sexualidade com os filhos. São repassadas formas de como a família pode iniciar essa abordagem,
caso ainda não a tenha feito. Ressalta-se que o 5º ano tem como conteúdo da disciplina de ciências, o sistema reprodutor, e esse
tema suscita muitas dúvidas nos jovens.
2. Projeto Família e Escola devem caminhar juntas: constitui-se em oficinas mensais,com as famílias, para discutir temas relativo
à educação das crianças. Entre os temas destacam-se: Regras e Limites, Relacionamento afetivo e envolvimento, autoconhecimento e
modelo. As famílias serão convidadas a participarem dessas oficinas que serão realizadas pela O.E, em conjunto com a professora da
sala de Apoio (SAA).
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3. Projeto grupo de discussão: consiste em oficinas quinzenais desenvolvidas com aqueles alunos que apresentam sintomas de
dificuldades escolares ou emocionais, no ambiente escolar. Entre as possíveis dificuldades estão: baixa autoestima, distorção idade série,
conflitos familiares, dispersão, irritabilidade, dificuldades com a autorregulação do comportamento...
4. Projeto Transição: realizado no segundo semestre letivo, tem a finalidade de preparar os alunos do 5º ano para o ingresso no
sexto ano do Ensino Fundamental.
5. Ações para inclusão dos estudantes: Parceria com a professora da Sala de Recursos nas atividades da Semana Distrital de
Conscientização da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais e também do Dia Nacional de Luta da
Pessoa com Deficiência, além, de outras necessidades que surgirem ao longo do ano, ligadas ao mesmo tema.
Ações do segundo nível
1. Atendimentos a alunos, pais e professores: o objetivo desses atendimentos é a mediação de conflitos ou a identificação das
causas das dificuldades apresentadas pelos alunos. Sejam elas de aprendizagem, de comportamento, emocionais ou de saúde.
2. Palestras e formação institucional: sempre que identificada uma demanda específica por parte dos professores, serão
realizadas formações para subsidiar o trabalho desses profissionais. Essas atividades serão realizadas em parceria com a Equipe
Especializada de Apoio à Aprendizagem.
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Ações do terceiro nível
1. Encaminhamentos para as redes de apoio: Direção da Escola Classe 19, Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem da
Escola Classe 19, Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem em Altas Habilidades/Superdotação, Conselho Tutelar,
Serviços de Saúde, Universidades, CAPSi.
Orientação Educacional
Plano de Ação 2018 – Nível Local
Eixo
O Cronograma
Atividades
Fevere
ir
o
Març
o
Abril
Maio
Junho
Julh
o
Agosto
Sete
mb
ro
Outu
bro
Novem
b
ro
Dezem
b
ro
01 Ações para implantação
e/ou implementação do
Serviço de Orientação
Educacional
Elaboração ou reestruturação do material de
trabalho da da Orientação Educacional (fichas,
banco de dados no computador, arquivamento de
documentos do ano de 2017).
X X
Elaboração de plano de ação X X
02 Ações no âmbito
institucional
a. Oficinas e palestras bimestrais, junto ao corpo
docente referente a temas de interesse e
relacionados ao trabalho pedagógico com os
alunos. Oferta de formação continuada para os
profissionais da escola, por meio de palestras e
X X X X X X X X X X
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convite de palestrantes.
03 Ações junto ao corpo
docente
Atividade de parceria com o docente
(recebimento das queixas das dificuldades dos
alunos, discussão a respeito dessas queixas,
elaboração de estratégias de intervenção,
avaliação das intervenções elaboradas)
X X X X X X X X X X
Reunião coletiva com a comunidade da Escola
Classe 19 para a apresentação do trabalho da O.E,
EEAA, AEE.
X
04 Ações junto ao corpo
discente
Grupos de discussão X X X X X X X X
Atendimentos individuais /Sessões coletivas nas
turmas
X X X X X X X X X X X
Projeto de remanejamento natural (projeto que
visa aproximar os alunos estreitar as relações
entre alunos do 5º ano da escola classe 19, e
comunidade escolar do CEF 08 de Taguatinga,
escola para a qual irão no ano de 2018.
X X X X X
05 Ações junto à família Projeto de assessoria a famílias X X X X X X X X X
Atendimentos individuais e/ou em grupo aos pais
ou responsáveis.
X X X X X X X X X X X
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06 Ações junto à rede social Parceria com o conselho tutelar nos
encaminhamentos e necessidades das familiares
em vulnerabilidade, número elevado de faltas por
parte dos alunos às aulas e ausências em
reuniões e convocações da escola por parte dos
pais.
X X X X X X X X X X X
Buscar parceria com universidades e faculdades
para atendimento (psicologia, fonoaudiologia e
outros ...)
X X X X X X X X X X
Parceria com os profissionais do CAPSi de
Taguatinga, em atividades de encaminhamento e
estudo de caso de criança com transtornos
emocionais graves, além de participação desses
profissinais em nossas oficinas com pais e
formações específicas para o grupo de
professores.
X X X X X X X X
Em, Taguatinga, abril de 2018
Chefia imediata ___________________________________________________ ________________________________________________
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Gestor/ matrícula Coordenador Intermediário/ Matrícula Assinatura com carimbo Assinatura com carimbo
______________________________________________________________________ Orientador Educacional/ matrícula
Assinatura com carimbo
PLANO DE AÇÃO EEAA 2018
ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
O Plano de ação da Equipe Especializada de Apoio a Aprendizagem (EEAA) que assessora a unidade de ensino: ESCOLA
CLASSE 19 DE TAGUATINGA em conformidade com o Plano Orientador vigente no corrente ano e Portaria nº 254 de 12/dez/2008. Tem
com objetivo atender a demanda até o momento levantado com vista a contribuir para o processo de ensino aprendizagem.
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ATUAÇÃO DA EQUIPES ESPECIALIZADA DE APOIO À APRENDIZAGEM
Instituição Educacional: ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
Profissionais: JANE ELIANE DA ROCHA - Pedagoga
NARA CHAVES SERQUEIRA - Psicóloga
ATUAÇÃO AÇÕES PERIODICIDADE PREVISTA
Mapeamento Institucional nas dimensões:
pedagógica, administrativa, social, cultural, entre
outros. Numa perspectiva de uma atuação
preventiva e institucional, buscando a compreensão
do contexto escolar, valorizando as características
particulares que interferem diretamente no
Compreensão da história da
escola;
Análise dos documentos
norteadores do funcionamento da
escola;
Analisar como se dá a relação
Ao longo ano letivo com
ênfase nos primeiros
meses de aula.
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desempenho da escola. entre os atores da escola;
Verificar junto a comunidade
escolar quais concepções e
pressupostos conduzem as
práticas na instituição;
Assessoramento ao trabalho coletivo dos
professores – Visando auxiliar a instituição escolar
na conscientização dos processos educativos, tanto
no que se refere aos avanços, compreendidos como
ações pedagógicas bem sucedidas, quanto aos
desafios que podem ser superados por meio de ação
coletiva.
Participação dos conselhos de
classe;
Contribuir na elaboração dos
projetos e eventos escolares
diversos;
Contribuir com a formação
continuada do corpo docente, por
meio de oficinas temáticas e
palestra previamente definidas;
Etc.
Semanais;
Quinzenais;
Mensais;
Bimestral;
Semestral e
Anual
(conforme agenda da
Unidade de Ensino e/ou
demanda da mesma)e
disponibilidade de
espaço físico.
Acompanhamento do processo de Ensino-
Aprendizagem – buscando momentos de reflexão
acerca da forma pela qual se dá a aplicação de
métodos e técnicas pedagógicas desenvolvidas
Observações dos espaços
escolares;
Entrevistas aos diversos atores
envolvidos como processo de
Diário
Semanais;
Quinzenais;
Mensais;
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pelos atores da escola abrangendo as competências
de cada um buscando uma concretização de uma
cultura de sucesso escolar.
formação dos alunos;
Análise do histórico escolar dos ;
Análise das atividades
desenvolvidas pelos alunos ao
longo do ano letivo;
Discussões acerca das práticas
de ensino visando melhora o
desempenho escolar dos alunos;
Oficinas e troca de experiências
de forma reflexiva pelos diversos
atores da escola;
Intervenção nas situações de
queixa escolar conforme
estabelece o Procedimento de
Avaliação e Intervenção das
Queixas Escolares e Níveis de
Intervenção
Bimestral;
Semestral e
Anual
(conforme necessidade
da Unidade de Ensino)
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ESPORTE E LAZER
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DE TAGUATINGA
SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO À APRENDIZAGEM – SEAA
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM - SAA
PLANO DE AÇÃO 2018 – EC 19
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE
I. APRESENTAÇÃO
O Atendimento Educacional Especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos, assegurando
aos alunos meios de acesso ao currículo que proporcionem sua independência na realização das tarefas e na construção da
autonomia desenvolvendo atividades que complementem sua formação.
As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado devem ser diferentes das atividades diárias que
constituem o dia a dia escolar em sala de aula, lembrando que, elas não substituem essas atividades, apenas complementam e/ou
suplementam a formação dos alunos, contribuindo para uma efetiva inclusão em nossa escola e em nossa sociedade.
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II. OBJETIVOS:
Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos com deficiência;
Perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos valorizando a educação inclusiva;
Compreender o aluno com necessidade específica, assim como demais alunos, como parte da escola;
Flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento de modo adequado as necessidades especiais de
aprendizagem, respeitando as individualidades dos alunos.
Promover condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos inclusos no ensino regular;
Fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino
aprendizagem;
Proporcionar um ambiente de aprendizagem favorável aos alunos;
Tornar a escola um espaço atrativo e democrático, garantindo a permanência de todos na escola.
III. AÇÕES/ESTRATÉGIAS:
Atender os alunos com necessidades educacionais específicas da escola; observando as necessidades individuais de cada
aluno (espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos),
em sala especifica, ou em sua sala no turno em que estuda, uma vez que trata-se de escola com turno integral ;
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Produzir recursos pedagógicos considerando as especificidades dos alunos;
Promover condições de acesso, participação e aprendizagem dos alunos inclusos no ensino regular;
Realizar visitas na sala de aula e nos diferentes espaços escolares, a fim de observar como está ocorrendo à inclusão do
aluno com necessidade específica na escola, orientando os professores com ideias e sugestões para a melhor inclusão
destes alunos;
Participar da construção do PPP das tomadas de decisões que contribuam com a inclusão dos alunos com deficiência;
Sensibilizar a comunidade escolar quanto a inclusão.
Garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
Fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino
aprendizagem;
Tornar a escola um espaço atrativo e democrático, garantindo a permanência de todos na escola.
7. Proporcionar um ambiente de aprendizagem favorável aos alunos;
8. Oferecer recursos favoráveis, a potencialização e a capacidade de pensar de cada um;
Oferecer acesso às tecnologias digitais acessíveis
IV. ESTRUTURA DA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
Para um bom desenvolvimento do trabalho, A SALA DE Recursos necesscita de uma estrutura que possua:
Sala ampla e arejada (muitas atividades são realizadas no chão);
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Computador com internet;
Quadro branco;
Mesa redonda;
Grande variedade de jogos pedagógicos: estratégia, memória, raciocínio, atenção, concentração, comparação, etc.;
Itens de papelaria (argila, tinta, pincel, giz, lápis de cor/escrever, papel...);
Faz-se necessário também a participação do profissional, atuante na AEE, em cursos, palestras e seminários ressaltando que
muitos destes não são oferecidos pela EAPE.
V. PARCERIAS/ ENVOLVIDOS NAS AÇÕES
Direção
Professores
Coordenadores
SOE
EEAA
AEE
VI. AVALIAÇÃO
A avaliação será feita durante o processo, observando as mudanças positivas, registrando em fichas e relatórios, visando se
necessário o replanejamento das atividades, a implementação de novos recursos e o estabelecimento de novas parcerias.
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PLANO DE AÇÃO 2018 – EC 19
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
VII. APRESENTAÇÃO
Através da Portaria 39 de 09 de março de 2012, publicada no Diário Oficial do DF em 12 de março de 2012, foi instituído e
normatizado a organização e funcionamento da Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) com atendimento destinado aos alunos da rede
pública de ensino do Distrito Federal.
O atendimento nas Salas de Apoio à Aprendizagem destina-se a estudantes do Ensino Fundamental (Anos Iniciais e Finais), Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos, mediante Relatório de Avaliação e Intervenção Educacional elaborado pela Equipe Especializada
de Apoio à Aprendizagem (EEAA). (Portaria 445 de 16 de dezembro de 2016, artigo 83)
A Sala de Apoio à Aprendizagem é composta por unidades Polo de Atendimento e 01 itinerante, contemplando alunos com Transtorno
Funcional Específico (TFE), de caráter multidisciplinar, prestado por profissionais com formação específica.
Entende-se por Transtornos Funcionais Específicos as dificuldades de aprendizagem e/ou de comportamento em decorrência do
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, Disgrafia, Dislalia, Discalculia, Disortografia, Transtorno de Conduta
(TC) e Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC). (Portaria 39 de 09 de março de 2012, artigo 02)
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VIII. ESCOLAS ATENDIDAS PELO POLO EC 19
EC 19
EC 06
EC 15
EC 18
EC 27
EC 39
IX. CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO
A atuação do professor em Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem (Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem e Sala
de Apoio à Aprendizagem: SEAA= EEAA+SAA) acontece no regime de vinte mais vinte horas sendo 04 horas em regência de
classe/atendimento*, por turno, em 03 dias da semana e 04 horas em coordenação pedagógica, por turno, em 02 dias da semana,
totalizando 12 horas em regência de classe/atendimento e 08 horas em coordenação pedagógica. (Portaria 445 de 16 de dezembro de
2016, artigo 04, alínea II e artigo 25)
As 08 horas semanais, por turno, referentes à coordenação pedagógica são definidas em 01 dia da semana para coordenação
pedagógica individual ou coletiva na UE ou formação continuada e 01 dia da semana destinado a coordenação pedagógica individual que
poderá ser desenvolvida fora do ambiente escolar. O professor será dispensado no horário de coordenação para participar de formação
continuada em cursos oferecidos pela EAPE. (Portaria 445 de 16 de dezembro de 2016, artigo 33 e 34)
O atendimento nos polos da Sala de Apoio à Aprendizagem é semestral¹, podendo ser prorrogado para mais um semestre, e se dá
em 04 grupos, por turno, de até 05 alunos (conforme a Estratégia de Matrícula), totalizando o máximo de 40 alunos, e acontece no turno
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contrário ao da aula, em 02 encontros semanais com 01 hora de duração cada ou em 01 encontro com 02 horas de duração. (Portaria
445 de 16 de dezembro de 2016, artigo 83, § 3º)
*define-se atendimento como a atuação nos três níveis: escola/família/aluno
¹conforme orientações da OP do SEAA, página 104.
Durante o ano de 2018, o polo SAA da EC 19 seguirá o seguinte horário:
MATUTINO
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
07:30 às 08:20 Coordenação Pedagógica Individual
Grupo I Coordenação coletiva
Grupo V Coordenação com a UNIEB
08:20 às 09:10
09:30 às 10:20 Grupo II Grupo VI
10:20 às 11:10
VESPERTINO
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
13:30 às 14:20 Coordenação Pedagógica
Grupo III Coordenação coletiva
Grupo VII Coordenação Pedagógica Individual
14:20 às 15:10
15:40 às 16:30 Grupo IV Grupo VIII
16:30 às 17:20
X. OBJETIVOS
Usar de estratégias pedagógicas globalizadas de intervenção nas fragilidades cognitivas e comportamentais dos alunos TFE.
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Atuar como atendimento aos estudantes com TFE, direcionada para o acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem
em uma perspectiva institucional e interventiva.
Realizar mecanismos voltados para a realização de atividades capazes de sanar as dificuldades de aprendizagem de cada aluno
minimizando o fracasso escolar
Fazer com que o aluno possa sanar as dificuldades apresentadas, tendo assim sucesso para acompanhar a turma.
Melhorar a autoestima das crianças com dificuldades por meio de atividades lúdicas, construídas a partir da realidade do aluno.
Desenvolver a autonomia, a expressão criativa, a atenção/concentração, a socialização, a memória, a percepção visual e auditiva.
Estimular nos alunos o exercício do raciocínio lógico, por meio da utilização de objetos de aprendizagem, priorizando o gosto de
aprender a partir do lúdico;
Estimular a leitura, a oralidade, a consciência fonológica e a interpretação por meio de atividades diversas (textos, imagens,
músicas etc.).
XI. METAS SAA
O atendimento é direcionado por meio de atividades que desenvolvam:
Funções Executivas (atenção, figura-fundo, memória, organização, planejamento, persistência ao alvo, resposta inibitória, iniciação
de tarefas, concentração, organização e planejamento);
Processo Fonológico, (oralidade, leitura e escrita);
Ginástica Cerebral (exercícios para estimular os dois lados do cérebro);
Dificuldades Específicas (conceitos psicomotores, discriminação e percepção);
Autoestima.
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XII. AÇÕES
Desenvolver atividades através de jogos, brincadeiras, textos que envolvam a localização espaço-temporal, autoestima, ginástica
cerebral, percepção motora, lateralidade e orientação espacial, percepção auditiva, funções executivas, flash de leitura dinâmica,
processamento fonológico e dificuldades específicas;
Realizar, no início do ano, a apresentação da Sala de Apoio demonstrando o que será desenvolvido durante todo o ano letivo;
Promover momentos de orientação aos pais e professores acerca do desenvolvimento dos alunos TFE;
Promover na escola, durante as coordenações coletivas de quarta-feira, oficinas para esclarecimento de cada transtorno funcional
atendido pela SAA visando à melhoria do trabalho em sala de aula;
Receber da coordenação intermediária e pedagogos os encaminhamentos e os relatórios dos estudantes que serão atendidos na
SAA;
Dialogar com pais dos estudantes com Transtorno Funcional Específico e realizar o preenchimento das fichas de autorização e
termo de compromisso;
Planejar intervenções para cada grupo atendido, observando a necessidade de cada estudante;
Realizar intervenções nos grupos de alunos com Transtornos Funcionais Específicos;
Participar de reuniões e grupos de formação organizados pela Coordenação Intermediária (UNIEB) às sextas-feiras pela manhã;
Elaborar o plano interventivo de cada estudante atendido na sala de apoio;
Informar as escolas atendidas sobre a situação dos estudantes na SAA através de parecer/relatório sobre o acompanhamento do
estudante na SAA;
Participar de formação continuada sobre os Transtornos Funcionais Específicos em Cursos ofertados pela EAPE e instituições
particulares;
Incentivar a participação dos pais na vida escolar dos alunos com TFE.
47
XIII. ESTRUTURA DA SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
Para um bom desenvolvimento do trabalho, a Sala de Apoio à Aprendizagem necessita de uma estrutura que possua:
Sala ampla e arejada (muitas atividades são realizadas no chão);
Computador com internet;
Quadro branco;
Mesa redonda;
Aparelho de som;
Plastificadora;
Grande variedade de jogos pedagógicos: estratégia, memória, raciocínio, atenção, concentração, comparação, etc.;
Itens de papelaria (argila, tinta, pincel, giz, lápis de cor/escrever, papel...);
Faz-se necessário também a participação do profissional, atuante na SAA, em cursos, palestras e seminários ressaltando que
muitos destes não são oferecidos pela EAPE.
Em função da falta de verba destinada à Sala de Apoio à Aprendizagem, os polos atuantes hoje em Taguatinga não possuem a
estrutura ideal para o atendimento.
XIV. AVALIAÇÃO
Reunião semestral com os pedagogos da EEAA e/ou OE das escolas atendidas pelo polo com a presença de um representante da
coordenação intermediária para recebimento de novos estudantes.
Avaliação do desenvolvimento dos alunos que estão sendo atendidos com possíveis liberações dos estudantes que alcançaram os
objetivos propostos.
48
Salienta-se que a Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga ainda não tem itinerante para acompanhar e auxiliar o trabalho
da SAA.
7.5 ATUAÇÃO DE JOVENS EDUCADORES SOCIAIS , JOVENS CANDANGOS, EDUCADORES COMUNITÁRIOS, MONITORES,
ENTRE OUTROS:
São estudantes universitários, parceiros dos professores, para a execução das atividades de Educação Integral;
Deverão atuar em sintonia com o projeto político pedagógico da escola de acordo com as Diretrizes e Orientações Curriculares da
Secretaria de Estado de Educação (2008);
Relacionar, transversalmente, as atividades com o conteúdo ministrado pelo professor em sala de aula.
Monitor/Estagiários:
Apoiar os estudantes com necessidades educacionais especiais nas atividades de vida diária, autônoma e social no contexto
escolar e nas atividades extraclasse;
Apoiar o estudante nas atividades pedagógicas, utilização e organização do material didático-pedagógico pessoal e coletivo;
auxilia na realização das tarefas pedagógicas conforme orientação do professor;
Apoiar fisicamente o estudante na realização das atividades motoras e lúdico-recreativas inclusive durante o recreio monitorado;
Atuar como mediador instrumental do estudante na realização das atividades pedagógicas;
Auxiliar o professor regente no cuidado com os estudantes, sempre que for necessário que este se ausente da sala de aula para
atender às necessidades pedagógicas e/ou comportamentais de algum estudante.
49
8. CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
O planejamento e a realização da Coordenação Pedagógica na Escola Classe 19 de Taguatinga acontece semanalmente, nas
terças, quartas e quintas no horário contrário a regência do professor. Estes dias são destinados ao planejamento interdisciplinar das
atividades a serem desenvolvidas em sala de aula. Os professores se reúnem por segmento, BIA e 4º e 5 º anos para elaborar a
sequencia didática, contextualizada e significativa de acordo com o eixo transversal do bimestre e aplicam durante as aulas. Essas
sequências variam de uma semana até quinze dias.
Durante o momento da coordenação trocam experiências, trazem material, sugestões e procuram elaborar atividades significativas
à aprendizagem do educando levando em consideração as suas experiências.
As quartas-feiras são destinadas às coordenações coletivas, momento rico onde todos os professores e servidores juntamente
com a equipe diretiva se reúnem, nos dois turnos, para discutirem os problemas gerais da escola, tanto da parte administrativa quanto da
parte pedagógica. Avaliam projetos, eventos, planejam e redirecionam ações para garantir a segurança, a aprendizagem e o bem estar
dos docentes.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental além dos registros pessoais, os docentes contam com instrumentos legais para a descrição
do desempenho dos estudantes: o Registro de Avaliação – RAV1 – e o Registro do Conselho de Classe- RAV 2. Devem constar
nesses documentos todas as informações referentes às aprendizagens já construídas e ainda não construídas pelo estudante, bem como
as intervenções necessárias para progressão ininterrupta desse processo. Assegurar a progressão continuada das aprendizagens dos
estudantes se mostra imprescindível para reverter o cenário do fracasso escolar, uma vez que traz em seu bojo a avaliação formativa e
50
assegura a todos os estudantes o direito legal e inalienável de aprender e prosseguir seus estudos sem interrupções. A Vivência,
estratégia adotada pela SEEDF para o segundo ciclo da Educação Básica e assegurada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - LDB, Lei nº 9.394/96, possibilita esse avanço, promovendo os estudantes para o ano escolar seguinte sempre que seu
progresso for evidenciado. Esse processo não ocorre dissociado de um processo avaliativo diagnóstico de caráter formativo. (Diretrizes
de Avaliação Educacional, triênio 2014-2016).
8.1 PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Entendendo a avaliação das aprendizagens dos estudantes como um processo de avaliação de todo o trabalho escolar, alguns
procedimentos são adotados, respeitando as peculiaridades do educando, bem como as reflexões quanto ao processo ensino e
aprendizagem, flexibilizando e dinamizando as competências e habilidades propostas.
A avaliação das aprendizagens dar-se-á por meio de avaliação formativa, processual e contínua com diversos instrumentos, tais
como:
Análise dos resultados das avaliações escritas e orais.
Análise de gráficos e tabelas dos dados;
Análise dos resultados das avaliações externas: Provinha Brasil, ANA e ANRESC; Resultado e reflexões dos Conselhos de Classe Bimestrais; Análise do RAV - relatório descritivo do estudante;(Registro do Conselho de Classe e Registro de
Acompanhamento do Projeto Interventivo) ; Observação, auto-avaliação entre outros aspectos subjetivos;
Construção e apreciação do Portifólio das turmas (tabelas e gráficos com resultados de instrumentos
diversificados de avaliação).
51
São realizadas diversas avaliações, a critério do professor, sejam elas objetivas ou subjetivas. Contudo, há uma AVALIAÇÃO
DIAGNÓSTICA BIMESTRAL elaborada em conjunto por segmento, com a supervisão da Equipe de Direção /Coordenação, seguindo o
padrão das avaliações de larga escala.
Tal avaliação atende a demanda de competências e habilidades previstas para o ano e são realizadas em períodos pré-
estabelecidos para toda unidade escolar, como parte do processo de avaliação formativa da escola, sendo usada também em casos
específicos cuja necessidade seja apontada pela equipe pedagógica.
Esta avaliação objetiva o diagnóstico e acompanhamento do desenvolvimento individual do estudante e das turmas em específico,
visando perceber as potencialidades e fragilidades encontradas e redirecionando o trabalho pedagógico, onde seus atores realizam uma
auto-avaliação, que retroalimenta o processo didático-pedagógico, através de encaminhamentos das atividades interventivas como
reagrupamentos, projeto interventivo, entre outras ações.
A análise dos resultados desta avaliação, juntamente com as avaliações externas de larga escala (IDEB, Prova Brasil e Provinha
Brasil), avaliação institucional e discussões nos Conselhos de Classe, vem contribuindo para a reflexão da práxis, intensificando as ações
pedagógicas vivenciadas por toda comunidade escolar.
Quanto aos aspectos pedagógicos a serem considerados no processo avaliativo, vale lembrar, que os mesmos são discutidos em
reuniões semanais, mensais e bimestrais, ou quando se fizer necessário, de acordo com os projetos educativos (sistêmicos, escolar e
temático), considerando a proposta de Educação Integral, ponderando as ações pertinentes a cada segmento envolvido (direção,
secretaria, professores, auxiliares, estudantes, pais e comunidade). Seguindo a mesma prerrogativa, temos a Avaliação Institucional
que também ocorre nas reuniões bimestrais e em períodos pontuais do ano letivo, onde são discutidas e analisadas as ações pertinentes
a cada segmento que compõe a instituição.
52
Conforme a descrição feita junto aos professores, em 2018 serão utilizados instrumentos avaliativos , de acordo com o quadro
seguinte:
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
Ano/Professor(a) INSTRUMENTOS
1º Ano Provas/ Teste da psicogênese/ Registros Reflexivos (pelo professor)/ Observação e participação diária em sala
de aula/ Testes diagnósticos/ Trabalhos de pequenos grupos
2º Ano Avaliação por pares ou colegas/Provas/Trabalhos de pequenos grupos/auto-avaliação
Provas/portifólio/trabalhos em pequenos grupos
3º Ano Avaliação por pares ou colegas/provas/registros reflexivos/pesquisas de pequenos grupos/auto-
avaliação/dinâmica de grupo/debates/confecção de cartazes, murais painéis/exploração de músicas e vídeos.
Provas/portfólio(2º semestre)/pesquisas/trabalhos de pequenos grupos.
4º Ano Provas/ pesquisas/trabalhos de pequenos grupos/auto-avaliação/organização dos materiais escolares/atividades
realizadas em sala/disciplina e respeito com os colegas; avaliação por pares ou colegas/disciplina e
organização/interesse e participação nas aulas/registros no caderno.
5º Ano Avaliação por pares/provas/seminários /pesquisas/trabalhos de pequenos grupos/auto-avaliação
Educação Física, Educação com
Movimento
Avaliação por pares ou colegas/provas/registros reflexivos/pesquisas de pequenos grupos e auto-avaliação
Informática Participação e interesse na realização das tarefas
Quadro 1– Instrumentos/procedimentos/ações que potencializam práticas de avaliação formativa
Avaliação por pares
ou por colegas
Provas / recuperação contínua Portfólio na educação
presencial (na EAD
webfólio ou portfólio
virtual)
Registros
reflexivos
Seminários, pesquisas
/trabalhos de pequenos
grupos
Autoa valiação
53
Pode ser realizada
em todas as
etapas e
modalidades da
Educação Básica.
Consiste em
colocar os pares
para que se
avaliem em
trabalhos
individuais ou em
grupos. Pode ser
acompanhada de
registros escritos.
Qualifica o
processo
avaliativo sem a
exigência de
atribuição de
pontos ou notas.
Potencializa a
autoavaliação.
Incluem itens contextuais e instigantes.
Requerem análise, justificativa,
descrição, resumo, conclusão,
inferência, raciocínio lógico. Usam
enunciados com precisão de sentido no
contexto e, quando for o caso, incluem
imagem/figura, gráfico, tabela, texto,
etc.
As questões apresentam conteúdos e
informações que promovem
aprendizagens enquanto são resolvidas.
São elaboradas levando em conta os
objetivos de aprendizagem e o nível em
que se encontram os estudantes.
Enquanto são elaboradas, definem-se os
critérios de avaliação que, sempre que
possível, são comunicados aos
estudantes ou até mesmo escritos com a
sua participação, garantindo os Direitos
da Aprendizagem ao estudante por meio
da recuperação contínua e intervenções.
Pasta, caderno ou arquivo
em que os estudantes
reúnem as suas produções,
por eles selecionadas. Sua
adoção requer análise e
feedback constantes por
parte do professor. Como
em todo processo
avaliativo, os objetivos e
critérios devem ser claros,
bem definidos e
compreendidos por todos.
Recomendamos a inclusão
de memorial pelo
estudante para que
fortaleça o sentimento de
pertença em relação às
produções e reflexões
organizadas por ele.
Anotações
diárias ou em
dias
combinados
com a turma,
relacionadas às
aprendizagens
conquistadas.
Podem compor
o Portfólio.
Sua riqueza
estará nas
análises e nos
comentários
encorajadores
que o
professor dará
a cada
estudante.
Todas as etapas do
trabalho são orientadas
pelo docente e são
avaliadas por ele e
pelos estudantes. A
avaliação por pares ou
colegas e a
autoavaliação
oferecem grande
contribuição ao
processo. Cada etapa
realizada e as
diferentes habilidades
dos estudantes são
valorizadas. Os
critérios de avaliação
são construídos
juntamente com os
estudantes.
Processo que dá
oportunidade ao estudante
de analisar o seu
desempenho e perceber-se
como co-responsável pela
aprendizagem. Pode ser
registrada de forma escrita
ou ser feita oralmente.
Requer orientação pelo
professor, a partir dos
objetivos de aprendizagem,
e o reconhecimento dos
princípios éticos. Não se
destina à atribuição de nota,
à punição nem ao
oferecimento ou retirada de
"pontos". Realiza-se em
todos os níveis, etapas e
modalidades da educação
escolar, sempre em
consonância com os
objetivos de trabalho.
Fonte: VILLAS, (2008);
LIMA (2013), p.17
8.2 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Ocorrerá em três momentos:
Avaliação diagnóstica – antes da execução – coleta de dados e informações com a finalidade de levantar a situação –
problema.
54
Avaliação formativa – durante a execução – acompanhamento sistêmico do desenvolvimento das ações. Ocorrerá
periodicamente nas coordenações coletivas.
Avaliação somativa – após a execução – verificar se o projeto atingiu ou não os objetivos propostos, destacando-se os
pontos positivos e negativos.
Conselho de Classe – O Conselho de Classe acontece bimestralmente, com a participação dos professores regentes, OE, SAA,
AEE, EEAA, Coordenador Pedagógico e Direção. Ele parte de diferentes instrumentos de avaliação tais com: teste da psicogênese
bimestral, observação direta em sala de aula, portfólio, participação nas aulas, exercícios e Prova Unificada. Os gráficos do rendimento
do Conselho de Classe apresentam resultados referentes aos testes da Psicogênese da Língua Escrita, Prova Unificada bimestral que é
elaborada de forma coletiva, por Ano/Turma, com a revisão dos Coordenadores, tem dez questões com dez descritores, estabelecendo
um paralelo com a avaliação diagnóstica inicial e os resultados dos bimestres anteriores. Ressalta-se a preocupação do coletivo com a
situação dos estudantes, sendo propostas ações interventivas, visando o melhor desempenho no processo ensino e aprendizagem.
Também há um espaço-tempo privilegiado para Avaliação Institucional com toda a comunidade educativa que compõem o processo
educativo de ensino e aprendizagem. A qual mostra a situação geral da turma e individual de cada criança.
55
9. ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR DA ESCOLA –
A Escola Classe 19 de Taguatinga volta-se para uma Educação Integral do estudante em tempo integral dirigida ao seu contexto
histórico-social, englobando em seu currículo a interdisciplinaridade, a ética, os valores, os comportamentos, as artes, as ciências, as
tecnologias, a música, a educação desportiva, as profissões e a ecologia.
Adota como eixo metodológico a ênfase em aprendizagens significativas, adotando o Currículo Carlos Mota da Educação Básica
do DF que privilegia as habilidades e competências que se apresentam como decorrência destas aprendizagens.
Os temas transversais, Educação para a Diversidade, Educação para os Direitos Humanos, Educação para a Cidadania, Educação
para a Sustentabilidade, servem de orientação nos princípios básicos de nossa educação. Como a dignidade do ser humano, a igualdade
de seus direitos, a participação e a co-responsabilidade pela vida social.
Observando as Diretrizes Curriculares Nacionais e Distritais, os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Resolução 02/98 do
Conselho de Educação do Distrito Federal e a Lei Orgânica do Distrito Federal, adaptamos e aprimoramos os conteúdos/temas
transversais a serem trabalhados de forma contextualizada, próxima da realidade da criança, visando proporcionar ao nosso educando o
SEU desenvolvimento integral de habilidades e competências, que o permitam atender às exigências que o mundo atual impõe.
Legislação: Currículo da Educação Básica, 2012, Currículo em Movimento, 2013; Regimento Escolar das escolas públicas do DF, 2015:
TÍTULO VI DO REGIME ESCOLAR CAPÍTULO I Do Ano ou do Semestre Letivo Art. 234. O ano letivo regular, independentemente do
ano civil, tem, no mínimo, 200 (duzentos) dias e o semestre 100 (cem) dias de efetivo trabalho escolar, excluídos os dias reservados a
recuperação e exames finais, em conformidade com as orientações do Conselho de Educação do Distrito Federal - CEDF.
56
Diretrizes de Avaliação 2014-2016; link dos arquivos do Currículo em Movimento da Educação Básica, para ser estudado nas coletivas de
2015;
Caderno 1 Pressupostos Teóricos, disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0BxYvPGZ9X7RjdUp0V1hQamFkMjg/edit?usp=drive_web> Educação Especial, disponível em: <https://docs.google.com/file/d/0BxYvPGZ9X7RjXzJrTVNvZDVjazg/edit?usp=drive_web> Currículo da Educação Básica Ensino Fundamental Anos Iniciais, disponível em:
<https://docs.google.com/file/d/0BxYvPGZ9X7RjY2E4aVJyS3pXSk0/edit?usp=drive_web> Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2º Ciclo, 2014. Diretrizes curriculares Nacionais da Educação Básica, Diretrizes Pedagógicas do Bloco Inicial de Alfabetização - BIA 2012 Ensino Fundamental de nove anos - Orientação para a inclusão da criança de seis anos de idade 2007
a. Eixos transversais do Currículo Educação para: a Cidadania, a Diversidade, a Sustentabilidade Em e para os Direitos Humanos. b. Eixos Integradoresdo Currículo a tríade: alfabetização letramento e ludicidade. c. Objetivos/metas da gestão da pedagógica da sala de aula: Reorganizar os tempos e espaços dentro da sala de aula e estruturar o Projeto Interventivo o
Reagrupamento: Intraclasse e Interclasse; d. Áreas de conhecimento: Base Nacional Comum e a Parte Diversificada - PD. Todas devem ser trabalhadas incluindo os eixos transversais e os eixos integradores
do currículo e os conteúdos: 1. Linguagens: Língua Portuguesa; Arte e Educação Física; 2. Ciências Humanas: História e Geografia; 3. Matemática:Matemática e Matemática Lúdica; 4. Ciências da Natureza: Ciências e Ciência Experimental; 5. PD: Informática; Inglês; Teatro; Arte e Laboratório de Ciência Experimental, Literatura Lúdica.
Língua Portuguesa e Ciências Humanas - Planejamento anual de conteúdos do Ensino Fundamental –
Bloco I - BIA ( 6, 7 e 8 anos) Bloco II ( 4º e 5º anos)
Objetivos Conteúdos Procedimentos/Estratégias Recursos Instrumentos de Avaliação Crono
57
grama
1.Geral 2.Específicos
Eixo Transversal do Currículo: Educação
para: Cidadania; Diversidade; Sustentabilidade e Em e para os Direitos Humanos.
Eixo integradordo Currículo:
alfabetização letramento e ludicidade. 1. Linguagens: Língua Portuguesa: p.34-
43 1.1 Leitura produção escrita e oral; 1.2 Conhecimentos linguísticos
articulados com textos; 1.3 Conhecimentos Literários: gêneros
literários: poemas, histórias rimadas, cantigas de roda; parlendas; cultura popular;
1.4 Trabalho com conhecimento linguístico: trabalhar constantemente
com produção de texto dentro dos diferentes gêneros textuais com o auxilio: livros didático e literários, jornais; revistas; Internet; etc;
1.5 Direitos de aprendizagem do PNAIC 1.6 Descritores da Provinha Brasil 2º,
ANA 3º e ANRESC 5º.
2. Arte: p.44-57 Plástica- Flaviane; Cênica – Bruno; Música-Marielza: apreciação do
ritmo, melodia, harmonia, produção; contextualização.
3. Educação Física: Creusa p.58-64 Eixo
Transversal do Currículo: Educação para: Cidadania;Diversidade; Sustentabilidade e Em e para os Direitos Humanos.
4. Ciências Humanas: Eixo Transversal do
Currículo: Educação para: a
1.Organização do trabalho pedagógico: Estratégias de trabalho permanente do discente fazer: Diagnóstico; Registros; Análise e Planejar e executar as intervenções didáticas. p.32-34
2. Aula: espaços e tempos diferenciados para as aprendizagens – elementos essenciais para o planejamento: Organizar tempo e espaços nas dimensões: p.50 Física: espaços coletivos, lab.
de inf. e ciências, quadra, pátio, parquinho, sala multiuso.
Funcional: como utiliza e para que.
Relacional: quem e em que circunstancias.
Temporal: quando é utilizado.
2.2 Rotina de sala de aula: atividades permanentes (introduzir, trabalhar sistematicamente, consolidar e retomar); Sequências didáticas, Projetos didáticos.
2.3 Estratégias coletivas: Projetos didáticos coletivos – Organizar tempo e espaços
2.4 ProjetoIntervetivo 2.5 Reagrupamento Interclasse
flexível e Intraclasse em equipes
fixas e flexíveis.
3. Projeto de Leitura: Sala de Leitura, Espaço Literário, Projeto Literário; Portaria nº 71/2013 - Cantinho da Leitura; PNAIC: 1º, 2º e 3º; 1º ANO
1. Humanos 2. Materiais 3. Parcerias Cotas de xerox: Observar o nº de cotas; Pegar autorização dos coordena- dores; Prazo de entrega de atividades para reproduzir é de
1. Avaliação para as aprendizagens: p.29-34
1.1Formativa /qualitativa: Portfólio, webfólio ou portfólio virtual- Ingrid, Registros reflexivos, Pesquisas / Autoavaliação, Avaliação por pares ou por colegas, trabalho em grupos;
1.2Formativa/quantitativa: exercícios, prova bimestral, Avaliação Unificada coletiva - tem como objetivo fazer o diagnóstico das turmas e reestruturar a gestão pedagógica da sala de aula.
2. Avaliações Institucionais de 2015: - p.30-31 Conselhos de Classe:
qualitativa /quantitativa: Avaliação Unificada,
teste da psicogênese e outros. p.33
Ficha RAV- relatório individual dosestudantes
Ficha de avaliação geral da turma
3. Avaliação de Larga
Escala - p.30 Provinha Brasil: 2º anos,
2017
58
Cidadania;Diversidade; Sustentabilidade e Em e para os Direitos Humanos.
4.1 História p. 103-107
Tempo e sujeito. 4.2 Geografia p. 108-112
Espaço e lugar, natureza.
Caixa do Trilhas
4. 11/05 a 16/05: Semana de Educação para Vida: definir os temas
24h. anual; ANA: 3º anos, anual; ANRESC: 5º anos de 2
em 2 anos.
Matemática e Ciências Naturais - Planejamento anual de conteúdos Ensino Fundamental –
Bloco I - BIA (6, 7 e 8 anos) Bloco II (4º e 5º anos)
Objetivos:
Conteúdos Procedimentos/Estratégias Recursos
Avaliação
Crono-
grama
59
1. Geral
2. Específicos
Eixos Transversais do Currículo: Educação para:
Cidadania; Diversidade; Sustentabilidade Em e para os Direitos Humanos.
Eixos integradores do Currículo:
alfabetização letramento e ludicidade. 1. Matemática: p. 77-99
Estruturas lógicas ou processos mentais; Números e operações; Grandezas e medidas; Espaços e formas; Tratamento da informação. Direitos de aprendizagem do PNAIC
Descritores da Provinha Brasil 2º, 3º ANA e 4º e 5º ANRESC.
1.1 Matemática Lúdica: Laboratório de Ciências (Aulas práticas, jogos e outras estratégias) 2. Estruturas logicas ou processos mentais; 3. Números e operações; 4. Grandezas e medidas; 5. Espaços e formas;
2. Ciências da Natureza: Educação Sustentável Ambiente; Ser humano e saúde; Recursos tecnológicos;
2.1 Ciência Experimental: Laboratório de Ciências (Aulas práticas, jogos)
6. Projeto da Feira deCiências x Cozinha Experimental x Horta x Ed. Física.
1. Organização do trabalho pedagógico: Estratégias de trabalho permanente do discente; fazer o Diagnóstico; Registros; Análise e Planejar e executar as intervenções didáticas. p.32-34
2 Aula: espaços e tempos diferenciados para as aprendizagens – elementos essenciais para o planejamento: Organizar tempo e espaços nas dimensões: p.50 Física: espaços coletivos, lab.
de inf. e ciências, quadra, pátio, parquinho, sala multiuso.
Funcional: como utiliza e para que.
Relacional: quem e em que circunstancias.
Temporal: quando é utilizado. 2.2 Rotina de sala de aula:
atividades permanentes (introduzir, trabalhar sistematicamente, consolidar e retomar); Sequências didáticas, Projetos didáticos.
2.2 Estratégias coletivas: Projetos
didáticos coletivos – Organizar tempo e espaços
2.4 Projeto Intervetivo 2.5 Reagrupamento Interclasse
flexível e Intra classe em equipes fixas e flexíveis.
3.11/05 a 16/05: Semana de Educação
para Vida
1. Humanos 2. Materiais 3. Parcerias Cotas de xerox: Observar o nº de cotas; Pegar autorização dos coordena- dores; Prazo de entrega de atividades para reproduzir é de 24h.
1. Avaliação para as aprendizagens:
1.1 Formativa /qualitativa: Portfólio, webfólio ou portfólio virtual- Ingrid, Registros reflexivos, Pesquisas / Autoavaliação, Avaliação por pares ou por colegas, trabalho em grupos;
1.2 Formativa/ quantitativa: exercícios, prova bimestral, Avalição Unificada
coletiva - tem como objetivo fazer o diagnóstico das turmas e reestruturar a gestão pedagógica da sala de aula.
2. Avaliações
Institucionais 3. Conselhos de
Classe:
2017
60
qualitativa /quantitativa: Avaliação
Unificada, teste da psicogênese e outros. Ficha RAV-
relatório individual dos alunos
Ficha de avaliação geral da turma
4. Avaliação de
Larga Escala
Provinha Brasil: 2º anos, anual;
ANA: 3º anos, anual;
ANRESC: 5º anos de 2 em 2 anos.
Objetivos:
1.Geral 2.Específicos
Parte Diversificada - PD Eixo Transversal do Currículo: Educação
para: Cidadania; Diversidade; Sustentabilidade e Em e para os Direitos Humanos.
Eixo Integradordo Currículo: alfabetização
letramento e ludicidade. a. Informática:
Uso pedagógico do computador; Jogos pedagógicos; Uso consciente dos meios de comunicação em massa; Pesquisa em sites confiáveis: cuidados com as redes sociais; Exposição da imagem; Portfólio virtual.
a. Xadrez: Educador Social –
Procedimentos/Estratégias: Serão trabalhadas de forma interdisciplinar com as disciplinas da Base Nacional Comum. 1. Definir as estratégias coletivas,
organizar os tempos e os espaços dentro da sala de aula: Rotina: atividades permanentes;
Sequências didáticas, Projetos de trabalho;
2. Aula: organizar o tempo e o espaço nas dimensões: Física;Relacional e Temporal: quando é utilizado?
3. Projetos permanentes:
1. Recursos
2. Humanos
3. Materiais
4. Parcerias
Cotas de xerox:
1. Avaliação por pares ou por colegas Portfólio,
webfólio ou portfólio virtual
Registros reflexivos
Pesquisas /trabalhos de pequenos grupos
Autoavaliaçã
2017
61
b. Teatro:Educador Social – c. Literatura Lúdica: Educadora Social – d. Horta Escolar: Educador Social - e. Arte: Educadora social - f. Sala de Leitura: Professoras readaptadas g. Laboratório de Ciências: Educador Socia - l
Matutino: Sala de Leitura Vespertino: Projeto de Ciências
/Feira de Ciências: Ciência Experimental.
Joaquim/Admilsom merenda
escolar.
Pegar autorização na coord,; Prazo 24h para reproduzir.
o 2. Conselhos de
Classe: qualitativa /quantitativa.
3. Avaliações
Institucionais de 2015: 04/03 12/07 07/10
5. Avaliação de
Larga Escala Provinha
Brasil: 2º anos, anual;
ANA: 3º anos, anual;
ANRESC: 5º anos de 2 em 2 anos.
10. PLANO DE AÇÃO PARA A IMPLANTAÇÃO DO PPP ( APÊNDICE A)
Os documentos legais aos quais se filiam a presente proposta, considerando a Portaria de distribuição de turmas/2013 (onde se
explicita os tempos de regência e planejamento, etc), bem como o Calendário Escolar da SEEDF, a Escola Classe 19 segue as
determinações legais. A saber: os espaços/tempos de planejamento individual e coletivo, respeitando os tempos de formação continuada
(concretizada em cursos dentro e fora do espaço escolar). O planejamento do professor regente ocorre semanalmente, por ano, por
turno.
62
Outro momento do planejamento pedagógico ocorre coletivamente no início dos bimestres, quando os professores, acompanhados
da coordenação pedagógica, educadores sociais voluntários, monitores e a direção, reúnem-se, em ambos os turnos. Mais do que
apenas separar conteúdo, esse momento mostra-se rico na troca de experiência entre os docentes e na reflexão acerca dos
instrumentos de avaliação e todos os profissionais da escola tem acesso a este material que é disponibilizado via portifólio, anualmente a
equipe escolar constrói o referido portifólio onde ficam registradas as atividades e estratégias desenvolvidas ao longo do ano letivo na
escola.
As Semanas Pedagógicas, no inicio do ano letivo e do semestre, também se configuram em importantes momentos de
planejamento: é retomado o PPP da instituição, são definidos os eventos, levantadas as fragilidades e potencialidades.
Destacamos os momentos destinados à Avaliação Institucional, pois a partir dos resultados aferidos, o planejamento realizado
anteriormente pode ser revisto e ajustado.
10.1. GESTÃO PEDAGÓGICA ( OBJETIVOS, METAS E AÇÕES)
10.2 OBJETIVO GERAL
Oportunizar as crianças dos anos iniciais da Educação Básica construir conhecimentos, atitudes e valores que as tornem cidadãs
solidárias, críticas, éticas e participativas para intervirem na sociedade, transformando-a.
63
10.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Priorizar a parceria com as famílias no sentido de reforçar a integração escola/comunidade com vistas à melhoria no processo ensino-
aprendizagem e na qualidade de vida da comunidade escolar;
Considerar à criança sujeito de direitos à aprendizagem, oferecendo Educação Básica de qualidade, promovendo seu
desenvolvimento pleno e significativo;
Envolver todos os segmentos na construção social do conhecimento e na definição do Projeto Político Pedagógico da escola.
Desenvolver um processo de aprendizagem que favoreça o diálogo pedagógico, o incentivo à investigação e à criatividade, o respeito
à diversidade e individualidade e o compromisso com a democratização do saber.
Propiciar um trabalho educativo dentro de metodologias que atendam as necessidades básicas do cidadão contemporâneo: aprender
a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver, aprender a empreender e aprender a ser.
Promover a aquisição de competências e habilidades requeridas pela sociedade moderna, onde a criatividade, autonomia e
capacidade de solucionar problemas atuam positivamente nas formas de convivência, exercício da cidadania e organização do
trabalho.
Integrar a capacidade cognitiva com as demais dimensões da personalidade do educando de modo a desenvolver toda a sua
potencialidade, promover a educação do caráter, a construção do saber e o despertar da responsabilidade social.
Promover um trabalho educativo onde o afeto, o lúdico e a criatividade, a investigação e a construção científica possam estimular o
prazer em aprender.
Criar momentos de reflexão que favoreçam a toda comunidade escolar a identificação e o repúdio a todas as formas de
discriminação, desvalorização e violência no meio social.
Possibilitar aosestudantes a formação de uma consciência crítica do contexto social em que vivem.
64
10.4 METAS
A Proposta é atingir todas as metas apresentadas à:
- Curto Prazo:
- Solidificar os projetos pedagógicos desenvolvidos no âmbito escolar;
- Médio Prazo:
- Incentivo e valorização a participação dos profissionais da escola e dos pais nos projetos de ensino aprendizagem;
- Implementar uma sistemática de apoio didático-pedagógico ao docente;
- Dinamização do recreio-recreação;
- Longo Prazo:
- Aumento do Índice de Desenvolvimento Brasileiro – IDEB da escola;
- Promoção da melhoria da qualidade do trabalho pedagógico;
- Aperfeiçoamento do Processo de Gestão Democrática;
- Favorecer uma aprendizagem integrada de saberes oriundos de todas as ciências, numa perspectiva cultural e
interdisciplinar, promovendo a melhoria do desempenho dos educandos;
- Implantação da sala de leitura, vídeo, laboratório de informática e laboratório de ciências;
- Promoção da inserção de temas transversais no currículo;
- Fortalecimento e melhoria da capacidade institucional através da gestão Democrática.
- Garantir a permanência e a solidificação do PROEITI - atendendo as crianças oriundas de famílias carentes, em sua
maioria, e outras dificuldades, compatibilizando ações;
- Implementação das metas e do plano de ação executados pela escola no PDDE e PDAF;
-Disponibilização do espaço físico para o projeto interventivo, visando à recuperação do conhecimento de acordo com a
necessidade de cada educando.
65
10.5. PROCESSOS E PRÁTICAS DE GESTÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
O papel da gestão escolar é de estabelecer o direcionamento e a mobilização capazes de sustentar e dinamizar o processo das
escolas, orientadas para resultados, através de ações conjuntas, associadas e articuladas. É preciso agir conjuntamente em todas as
frentes, portanto compreende-se que a gestão é importante e deve ser feita com qualidade, responsabilidade, conhecimento e confiança.
Um bom gestor deve ter a consciência da importância de sua função no ambiente educacional, favorecendo a promoção da
aprendizagem e a formação do estudante no nível mais elevado possível, de modo que estejam capacitados para enfrentar os desafios
que lhe são apresentados. Entende-se que a aprendizagem é o processo realizado pelo educando, no qual, o mesmo deve receber os
conhecimentos, reconstruí-los conforme o seu entendimento, para poder repassá-los, assim tornando-os significativos e úteis a sua vida.
A aprendizagem ocorre através do ensino-aprendizagem que é o processo realizado pelo professor e os demais envolvidos, no entanto, o
conhecimento se forma desde o nascimento do individuo, ressaltando que todos que estão ao nosso redor podem nos ensinar algo, por
isso é importante que a escola tenha um bom gestor e principalmente que conheça a realidade de sua comunidade para melhor auxiliar
nos processos de ensino e de aprendizagem. Para que este trabalho possa ter qualidade, a gestão deve ser feita de modo democrático e
descentralizado, no qual a equipe consiga trabalhar de maneira unida e com os mesmos objetivos priorizando sempre a melhor
aprendizagem para seus estudantes.
10.6. ORIENTAÇÕES PARA ASSEGURAR O SUCESSO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES
A postura do gestor educacional através de sua liderança pode determinar ambientes favoráveis ou não, para que professores,
funcionários e pais atuem de forma saudável para atingir os objetivos do projeto pedagógico. Para fomentar um clima organizacional que
estimule as pessoas a trabalharem juntas, cabe ao gestor da escola valorizar e motivar o trabalho em equipe. O gestor vai influenciar
indiretamente no trabalho do professor, para isso há de se tornar agente facilitador na relação com o professor, proporcionando uma
estrutura escolar harmônica e organizada, em que o mesmo desenvolva autonomia para um planejamento flexível, com oportunidade de
66
acesso à formação continuada, resultando em ações positivas, reflexivas e inovadoras, para uma aprendizagem consistente e sólida
tendo como objetivo a formação integral do educando. Professores bem informados e bem formados são fundamentais para a orientação
competente de seus estudantes. Sua atuação junto aos seus alunos deve ser ampla, exercendo liderança com perspectivas positivas
orientadas para o sucesso da aprendizagem. Deste modo é importante conhecer o Projeto Político Pedagógico, a elaboração do
planejamento anual participativo, planos de trabalho e construção de um currículo contextualizado com a realidade social dos alunos e do
local. Currículo contextualizado é utilizado para organizar os conteúdos de cada ano, suas especificações e objetivos, de modo que
possam ser aplicados por meio dos planos de trabalho de maneira concreta. Está incluído no Projeto Político Pedagógico da escola, e
este é o instrumento que apresenta os desejos da instituição e a sua proposta para a comunidade em que está inserida, o que ela quer e
onde quer chegar, regulamentado pelos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) . Para Veiga (1995, p.11 e 13), o projeto político
pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo, sendo construído e vivenciado em todos os
momentos, por todos os envolvidos no processo educativo da escola. O professor ao realizar o seu planejamento precisa estar atendo ao
projeto pedagógico da escola, que determinará a sua intenção ao contemplar os conteúdos específicos, relacionando-os às competências
e habilidades a serem desenvolvidas.
10.7.1 GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
A Gestão Pedagógica na perspectiva da proposta educativa do PROEITI contribui significativamente para a melhoria da qualidade
da educação e do rendimento escolar das crianças. O currículo da escola de tempo integral, concebido como um projeto educativo
integrado, prever uma jornada escolar de, no mínimo, 7 (sete) horas diárias, no PROEITI a jornada escolar é de 10 horas diárias de
segunda a sexta-feira. As atividades são desenvolvidas de acordo com a distribuição das disciplinas a serem ministradas, por meio de
67
grade curricular com aulas de 50 (cinquenta) minutos. As atividades são desenvolvidas dentro do espaço escolar, sempre de acordo com
o projeto político pedagógico.
As reuniões de pais e responsáveis são definidas no início do ano letivo, com base no calendário escolar e na realidade da escola,
durante a semana pedagógica. As datas são amplamente divulgadas tanto por meio digital (blog), lista de transmissão, oral e escrito
através de bilhetes. São planejadas cinco reuniões com os responsáveis, sendo a primeira o contato inicial com o professor e sua
metodologia de trabalho. As demais visam, principalmente, a divulgação dos resultados obtidos pela turma e por criança individualmente.
Participam de tais reuniões, os responsáveis pelos estudantes, o professor regente e qualquer outro membro da equipe diretiva e/ou
pedagógica, desde que solicitado e/ou observada a necessidade ou adequação. O serviço de OE- Orientação educacional, bem como o
profissional da SAA- Sala de recursos e do EEAA- Equipe Especializada de apoio a aprendizagem, também dividem seu tempo a fim de
participar das reuniões. Também é o momento em que os profissionais envolvidos com as atividades da Educação Integral estão à
disposição dos pais e responsáveis.
É missão da Escola Classe 19 contribuir para a formação do cidadão social, ético, reflexivo, criativo, autônomo com capacidade
de, não apenas resolver problemas, mas sim, de superar dilemas, por meio do fortalecimento dos valores de solidariedade e socialização
dos conhecimentos sistematizados culturalmente na perspectiva da Escola Integral.
10.7.2 GESTÃO PARTICIPATIVA
No inicio do ano letivo fez-se necessário uma avaliação geral da instituição tendo em vista planejar ações que norteariam o
trabalho administrativo/pedagógico em 2017 para o ano de 2018. Esta avaliação foi feita com a participação de todos os segmentos da
comunidade escolar, assim como o Conselho Escolar e os parceiros, Universidade Católica de Brasília, PMDF com os projetos PROERD
e Lobo Guará.
68
10. 7.3 GESTÃO DE PESSOAS
A Escola Classe 19 se desenvolve em um ambiente profissional de respeito ao direito e deveres de todos os profissionais
envolvidos no processo de ensino aprendizagem. A Gestão acompanha e participa das decisões coletivas, acreditando na capacidade
de cada servidor, valorizando o trabalho e o compromisso de todos. A formação continuada é presente nos espaços da escola, e através
dos cursos oferecidos pela EAPE e cursos particulares.
Quantitativo de Professores Regentes:
24 professores de atividades.
Campo Complementar:
01 professor (CARGA RESIDUAL- REDUÇÃO DE CARGA)
01 professor de Educação Física;
04 Educadores Sociais – Acompanhamento Pedagógico (alunos ANEE);
05 Educadores Sociais – Acompanhamento Pedagógico (Projeto Interventivo);
01 Educador social– Artes
01 Educador social – Informática
01 Educador social –Xadrez
01 Educador social– Teatro
01 Educador social– Literatura Lúdica
01 Educador social– Ciência Experimental
01 Educador social– Horta Escolar
Suporte Administrativo/Pedagógico:
03 apoios administrativos;
69
04cozinheiras da CONFERE;
01 apoio pedagógico;
03 coordenadores para PROEITI ;
01 professor readaptado ou funcionário da carreira assistência para trabalhar com o PSE;
06 servidores da limpeza MANCHESTER;
10.7.4 GESTÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA
Definição de ações para gestão dos Recursos Financeiros:
A Gestão de Recursos Financeiros da escola oriundas do PDAF – Programa de Descentralização Financeira (GDF), PDDE –
Programa Dinheiro Direto na Escola (FNDE/MEC), PROGRAMA NOVO MAIS EDUCAÇÃO (MEC) e da APAM – Associação de Pais,
alunos e Mestres (comunidade) vem sendo cada vez mais aprimorada e recebendo maior atenção por parte da comunidade escolar.
Através de levantamentos das prioridades e atendendo a lei de Gestão Compartilhada, ainda vigente, conforme seu conteúdo, seguindo
os princípios de legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade, a aplicação dar-se-á de maneira democrática exercida pela
unidade executora (Caixa Escolar da Escola Classe 19 de Taguatinga), Conselho Escolar e Conselho Fiscal do Caixa Escolar, atendendo
as necessidades pedagógicas e administrativas, visando à efetivação de um ensino de qualidade.
Após liberação orçamentária, PDAF, PDDE e arrecadações da APAM, são abertas discussões para deliberar sobre despesas
correntes e de capital junto à comunidade escolar (professores, funcionários, pais e alunos), considerando as necessidades pedagógicas
e administrativas, estabelecendo-se prioridades para execução conforme as decisões obtidas em reuniões junto ao Conselho Escolar,
Conselho de Classe, reuniões bimestrais, bem como outras que se fizerem necessárias e pertinentes. Como metas para 2018, temos:
70
Promover a participação da comunidade escolar, através de entidades escolares representativas, para o
acompanhamento da utilização dos diferentes recursos financeiros destinados a escola;
Preparar relatórios, balancetes e quadros demonstrativos das despesas realizadas;
Promover mecanismos de avaliação da gestão financeira da unidade escolar;
Aplicar corretamente os recursos financeiros destinados a instituição conforme estabelecido em lei;
Realizar prestações de contas de gastos a comunidade e aos órgãos competentes;
Desenvolver formas de captação de recursos financeiros para a unidade escolar;
Adequar às necessidades em decorrência das novas instalações oriundas da perspectiva de Educação
Integral.
71
11. PLANOS DE AÇÃO COMO CONSTRUÇÕES COLETIVAS
PLANO DE AÇÃO DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA - 2018
METAS
Ser elo entre os membros da comunidade escolar; Atuar junto à Equipe Pedagógica da escola no que se refere ao cumprimento do Projeto
Político Pedagógico da mesma; Organizar as coordenações coletivas, estruturando-as com estudos, palestras, reflexões
pedagógicas, oficinas e discussão de temas atuais. acompanhar o planejamento sistemático junto aos professores
JUSTIFICATIVA
Oferecer suporte pedagógico aos professores, conforme Capítulo III e IV da Portaria nº 561, de 27 de dezembro de 2017 (Portaria de Atuação)
AÇÕES
Coordenar os projetos existentes na escola; Acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos; Orientar os professores no que se refere às questões pedagógicas; Atuar junto ao SOE nas questões que de alguma maneira afetam aprendizagem dos
alunos; Promover oficinas e estudos em parceria com o SOE, Sala de Leitura ; Oportunizar a troca de experiências, a aquisição de novos conhecimentos no intuito de
enriquecer o processo educativo Sugerir aos professores, atividades diferenciadas para os diferentes níveis da psicogênese
existente em sala de aula;
Tendo em vista a melhoria do desempenho pedagógico dos alunos bem como o incentivo a
72
um trabalho em equipe eficiente dos profissionais que atuam na Escola Classe 19 de Taguatinga, serão necessárias ações que viabilizem o alcance das metas traçadas neste plano de ação.
METODOLOGIA
O método de trabalho é simples, dinâmico, democrático, cooperador e de acordo com as necessidades apresentadas, colaborando como os professores na procura de meios e fins para melhor aprendizagem e formando um trinômio indispensável: aluno-professor-coordenador, e procurando a Filosofia Educacional como forma de organização para atingir os objetivos e procurando obter adesão e colaboração de todos os elementos, desenvolvendo assim, um verdadeiro trabalho de equipe.
RESPONSÁVEIS
Lucicleide Alves Pereira Maria Cristina Pereira Urcino Telma Regina de Mello
PERÍODO Ano letivo de 2018
73
ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES COLETIVAS PROPOSTAS:
Dia da semana Atividade Responsável Horário Local
Segunda-feira 05/03
Abertura da semana com a história “Quer conhecer as diferenças? E história de superação de um autor.
Professora Kátia da sala de leitura e autor João Rodrigues
8 horas Pátio
Segunda-feira 05/03
Vídeo: normal é ser diferente
Cleide Após o recreio Pátio
Terça-feira 06/03
Filme no turno matutino: surdez
Juliana Após o recreio 10:15
Pátio
Terça-feira 06/03
Oficina sensorial 4º A e 4º B Kelly e Juliana Turno matutino Laboratório de ciências
Terça-feira 06/03
Confecção de murais, filme em sala, entre outras ideias, a critério do professor.
Professores e alunos Turno vespertino Sala de aula
Terça-feira 06/03
06/03
Atividade relacionada ao tema no Laboratório de informática-2º A
13:30 às 14:20
Terça-feira 06/03
Atividade relacionada ao tema no Laboratório de informática-1º A
14:20 às 15:10
Quarta-feira 07/03
Coletiva com professores Coordenação pedagógica/ sala de recursos/ orientação
Turno matutino e vespertino
Início na sala dos
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – SEMANA DISTRITAL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
74
educacional professores e continuidade na sala multiuso
Quarta-feira 07/03
Atividade relacionada ao tema no Laboratório de informática-3º A
Kelly 14:20 às 15:10 Lab. de Inform.
Quarta-feira 07/03
Atividade relacionada ao tema no Laboratório de informática-1º B
Kelly 15:40 às 16:30 Lab. de Inform.
Quarta-feira 07/03
Filme no turno vespertino: Autismo
Cristina Após o recreio 15:40
Pátio
Quinta-feira 08/03
Filme no turno matutino: “O presente”
Juliana Após o recreio 10:15
Pátio
Quinta-feira 08/03
Oficina sensorial 5º A e 5º B Kelly e Juliana Turno matutino Laboratório de ciências
Quinta-feira 08/03
Confecção de murais, filme em sala, entre outras ideias a critério do professor
Professores e alunos Turno vespertino Sala de aula
Sexta-feira 09/03
Encerramento da semana com a história “A joaninha diferente”
Direção e Educadores sociais Após o recreio Pátio
Segunda a sexta 05 a09/03
O BIA será atendido, nos seus horários das aulas de educação física, com atividades lúdicas ligadas à inclusão.
Creusa Horário de aula com turmas do BIA
Pátio
75
SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO DO USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA – 19 A 23 DE MARÇO DE 2018. Objetivo: Conscientizar quanto ao uso sustentável da água. 19/03/2018- (segunda-feira)
Introdução do trabalho com a apresentação com os bonecos fantoches com o professor Juscelino Jatobá e a Flora do Cerrado (mascotes do cerrado)
Apresentação- diálogo com os personagens (Profª Ana Elisa e Cidinha) (anexo) 20/03/2018- (terça-feira)
Introdução do trabalho com a apresentação com os bonecos de fantoches, com o professor Juscelino Jatobá e a Flora do Cerrado (mascotes do cerrado)
Decantação da água – apresentação pelo Educador Social Edson. 21/03/2018- (quarta-feira)
Introdução do trabalho com a apresentação com os bonecos de fantoches, com o professor Juscelino Jatobá e a Flora do Cerrado (mascotes do cerrado)
Ao fundo sons da natureza (baixar no pen drive), declamação da poesia, “A água” (em anexo). Chuvas de poema- Instituto ouro- Reproduzir a poesia para os alunos. Enquanto acontece a declamação os Educadores sociais encenam a poesia.
22/03/2018 – (quinta-feira)
Introdução do trabalho com a apresentação
COORDENAÇÕES COLETIVAS – FORMAÇÃO CONTINUADA (ORGANIZAÇÃO/ ACOMPANHAMENTO)
28/02/18 - Palestra com Professor Cleyton Gontijo( UNB
Tema: Criatividade 04/04/18 - Formação com a Professora Doutora Liliana Bernardes Carneiro- Itinerante em Taguatinga
Tema: Altas Habilidades 18/04/18- Palestra com Professor Pós Doutor Simão de Miranda
Tema: Bullying ( convite estendido a todas as escolas de Taguatinga)
76
Dia da semana
Atividade Responsável Horário Local
segunda-feira 05/03
Abertura da semana com a história “Quer conhecer as diferenças? E história de superação de um autor.
Professora Kátia da sala de leitura e autor João Rodrigues
8 horas pátio
segunda-feira 05/03
Vídeo: normal é ser diferente
Cleide 16:45 Pátio
terça-feira 06/03
Filme no início do turno: surdez
Juliana Entrada Pátio
terça-feira 06/03
Oficina sensorial 4º A e 4º B
Kelly e Juliana Turno matutino
Laboratório de ciências
Terça-feira 06/03
Confecção de murais, filme em sala, entre outras ideias, a critério do professor.
Professores e alunos
Turno vespertino
Sala de aula
Quarta-feira 07/03
Coletiva com professores
Coordenação pedagógica/ sala de
Turno matutino e vespertino
Início na sala dos professores
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – SEMANA DISTRITAL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
77
recursos/ orientação educacional
e continuidade na sala multiuso
Quarta-feira 07/03
Filme no final do turno : Autismo
Cristina 16:45 pátio
Quinta-feira 08/03
Filme no início do turno: “O presente”
Juliana Entrada Pátio
Quinta-feira 08/03
Oficina sensorial 5º A e 5º B
Kelly e Juliana Turno matutino
Laboratório de ciências
Quinta-feira 08/03
Confecção de murais, filme em sala, entre outras ideias a critério do professor
Professores e alunos
Turno vespertino
Sala de aula
sexta-feira 09/03
Encerramento da semana com a história “A joaninha diferente”
Direção e Educadores sociais
Após o recreio
Pátio
Segunda a sexta 05 a09/03
O BIA será atendido, nos seus horários das aulas de educação física, com atividades lúdicas ligadas à inclusão.
Creusa Horário de aula com turmas do BIA
Pátio
78
ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
CRONOGRAMA MENSAL - FEVEREIRO/2018
SEG TER QUA QUI SEX SÁB
01
02 03
05 06 07 08 09 10
11 RECESSO ESCOLAR
12
FERIADO DE CARNAVAL
13
FERIADO
14
INÍCIO DO ANO LETIVO
15 APRESENTAÇÃO MUSICAL APÓS O
INTERVALO
16
79
ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
CRONOGRAMA MENSAL - MARÇO/2018
18
INÍCIO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL
19 20 21 22 23
25
REUNIÃO DE PAIS(1º
ANO)
26 REUNIÃO DE PAIS(2º
ANO)
27 -REUNIÃO DE PAIS(3º
ANO) -PALESTRA SOBRE
CRIATIVIDADE
28
SEG TER QUA QUI SEX SÁB
01 REUNIÃO DE PAIS(4º
ANO)
02 REUNIÃO DE PAIS(5º ANO)
03
05 06 07 COLETIVA:
TEMA: INCLUSÃO
08 09
APRESENTAÇÃO NO VESPERTINO PEÇA: JOANINHA
DIFERENTE
10
80
ESCOLA CLASSE 19 DE TAGUATINGA
CRONOGRAMA MENSAL - ABRIL/2018
12 13 14 15 16 INAUGURAÇÃO NA
QUADRA ESPORTIVA – 9H
17
19
SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA
20
REUNIÃO UNIEB - MATUTINO
21 DIA LETIVO TEMÁTICO
COLETIVA:
-ORIENTAÇÕES DA EQUIPE DE APOIO
E PSICÓLOGA
22 23
FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA
24
26 27 28 29 30
FERIADO
31
SEG TER QUA QUI SEX SÁB
02 03 SAÍDA PEDAGÓGICA:
PLANETÁRIO ÀS 13H30
04
COLETIVA: -FORMAÇÃO SOBRE ALTAS HABILIDADES
05 06
FÓRUM DE COORDENADORES NA ETB – 8H ÀS
07
81
(2º A, B E 3º A) M/V PROF. LILIANE
11H
09
ELABORAÇÃO DAS AVALIAÇÕES
(9 A 13/04)
10 11 12 FORMAÇÃO SOBRE A
PROVA DIAGNÓSTICA CEM 03 – 8H30
13
SAÍDA PEDAGÓGICA:
PLANETÁRIO ÀS 9H15
(3º B, C E 4º A)
14 SARAU MÁGICO
9H
16 SAÍDA PEDAGÓGICA:
PLANETÁRIO ÀS 13H30
(4º B, 5º A e B)
-APLICAÇÃO E CORREÇÃO DAS
AVALIAÇÕES(16 A 20/04)
17 18 COLETIVA
-FORMAÇÃO SOBRE BULLYNG COM SIMÃO DE MIRANDA ÀS 14H -FORMAÇÃO DA PLENARINHA
19 20 21
FERIADO
23
TABULAÇAO E ENTREGA DE DADOS
À COORDENAÇÃO (23 A 27/04)
24 25 -APLICAÇÃO DA
PROVA DIAGNÓSTICA
(2º, 3º 3 4º ANOS)
26 -APLICAÇÃO DA
PROVA DIAGNÓSTICA
(2º, 3º 3 4º ANOS)
27 28
30
82
PROJETO INTERVENTIVO
1- Introdução
Tem por finalidade investir em ações diferenciadas e individualizadas, de acordo com desenvolvimento do aluno em relação a
realidade de aprendizagem da turma, tendo como foco a aprendizagem significativa e será destinada aos alunos com dificuldades ou
necessidades de aprendizagens.
2- Justifica
Os alunos inseridos nesse projeto apresentam dificuldades no processo de aquisição da leitura e da escrita. Serão atendidos em duplas
ou individualmente por professores readaptados e uma educadora social voluntária. Este projeto será acompanhado pela Coordenação
Pedagógica com o intuito de sanar as dificuldades identificadas.
3- Objetivo geral
Avançara no processo de aquisição da leitura e da escrita a partir de jogos, resolução de problemas, auto ditados e atividades de leitura e
escrita.
4 - Objetivo específico
Os alunos deverão após estas intervenções, ler e escrever palavras simples e complexas, produzir textos simples com compreensão e
com organização de ideias.
5- Desenvolvimento
Procedimentos Didáticos:
83
Leitura e interpretação de gêneros diversos
Reconto com coerência e sequencia lógica;
Produção/criação de texto
Exercícios ortográficos
6 - Avaliação de aprendizagem dos estudantes
Os alunos serão avaliados de acordo com as atividades propostas, incluindo atividades orais e escritas, levando em consideração os
pontos significativos.
7 – Cronograma
Esse projeto será desenvolvido durante os bimestres, iniciando no 1º bimestre no período matutino evespertino, com dois encontros
semanais, conforme cronograma.
8 – Avaliação do projeto
Os alunos envolvidos serão avaliados de acordo com o progresso no desenvolver das atividades no decorrer de cada encontro, terão
como objeto de avaliação a participação conforme expectativas traçadas e alcançadas durante o período de execução e realização do
projeto.
84
PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR
Definição de ações para atuação do Conselho Escolar:
É um órgão consultivo e deliberativo de apoio ao gerenciamento da instituição educacional que deve estar de acordo com a
legislação vigente e suas funções regulamentadas pelo Conselho de Educação do Distrito Federal. Tendo em nossa instituição as
seguintes metas:
Propor e incentivar as equipes de trabalho para a construção e desenvolvimento da convivência democrática e participativa;
Propor modos de combater as diversas manifestações de violência, discriminação e perturbação da ordem escolar;
Auxiliar no gerenciamento de conflitos e neutralizar antagonismos no ambiente escolar;
Promover com a equipe diretiva oportunidades favoráveis à promoção de inserção social através de projetos que estimulem o
convívio social;
Promover com a equipe diretiva a aplicação do Regimento Escolar como instrumento de institucionalização e consolidação dos
princípios de convivência democrática construídos diariamente na escola;
Identificar e promover a garantia dos direitos e deveres preconizados nas leis que norteiam o trabalho pedagógico,
administrativo e a convivência no interior da instituição como: Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases, Estatuto da
Criança e Adolescente e outros.
Permitir ao Conselho Escolar sua atuação sistemática conforme preconizado em lei.
85
PLANO DE AÇÃO EDUCAÇÃO INTEGRAL
METAS
Redução da evasão escolar; 100% de acesso; A melhoria do índice de frequência escolar; Melhoria do rendimento escolar do aluno; Diminuição da defasagem idade-série; Aumento do índice proposto de desenvolvimento da Educação Básica; Formar o aluno de maneira integral, promovendo a ampliação de tempos e oportunidades educacionais, sociais,
culturais, esportivas e de lazer; Contribuir para a promoção da cultura da paz.
JUSTIFICATIVA
Promover a melhoria da qualidade do ensino para a Educação Integral do Educando, seu pleno desenvolvimento como pessoa e cidadão com integração da família e a colaboração da sociedade; Ampliação de tempos, espaços e oportunidades educacionais, por meio da realização de atividades que visam a aprendizagem desenvolvendo competências importantes ao desenvolvimento integral da criança
AÇÕES Aumentar a jornada do aluno para 10(dez) horas diárias; Aula de 55 minutos; Proporcionar 4 refeições balanceadas e acompanhadas pela nutricionista da Secretaria de Educação; Serão elencados campos de conhecimento de caráter prioritário: matemática e o letramento e com ampliação dos
outros componentes curriculares que são campos de conhecimento de caráter eletivo, onde a parte diversificada de artes, lazer, sala de leitura, música, cultura, será entremeada no tempo, durante o dia, independente da sua natureza mais ou menos sistemática.Essas atividades serão integradas, rompendo a rigidez da própria grade horária curricular, favorecendo o encontro interdisciplinar;
Proporcionar passeios a museus, teatros, cinemas e locais vinculados ao PPP.
AÇÕES Aumentar a jornada do aluno para 10(dez) horas diárias; Aula de 55 minutos; Proporcionar 4 refeições balanceadas e acompanhadas pela nutricionista da Secretaria de Educação; Serão elencados campos de conhecimento de caráter prioritário: matemática e o letramento e com ampliação dos
outros componentes curriculares que são campos de conhecimento de caráter eletivo, onde a parte diversificada de
86
artes, lazer, sala de leitura, música, cultura, será entremeada no tempo, durante o dia, independente da sua natureza mais ou menos sistemática.Essas atividades serão integradas, rompendo a rigidez da própria grade horária curricular, favorecendo o encontro interdisciplinar;
Proporcionar passeios a museus, teatros, cinemas e locais vinculados ao PPP. METODOLOG
IA A jornada do aluno será de 7h30 às 17h30; Teremos 4 refeições: 7h30 às 8h ( café da manhã); 09h50 às 10h05 ( lanche); 12h10 às 13h10 (almoço e descanso); 15h às 15h15 (lanche); Serão elencados campos de conhecimento de caráter obrigatório: Matemática; Letramento e Linguagem;Ciência da Natureza; Ciências Humanas; Linguagem; Também serão ofertados campos de conhecimento de caráter eletivo: SOE/Horta/ Projeto de Leitura e E. Lit.; Ciência Experimental; Ludicidade; Raciocínio Lógico; Música; Informática; Educação Física; Civica, ética e Sustentabilidade; Teatro e Linguagem.Os projetos serão interligados por um eixo único que será o tema do semestre.
RESPONSÁVEIS Direção, Coordenação, OE, EEAA, Professores, Servidores, pais
PERÍODO 2017 LOCAL Escola Classe 19 de Taguatinga
RECURSOS MATERIAIS
Todos os elencados nos demais projetos
RECURSOS HUMANOS
24 professores regentes Equipe de coordenação pedagógica Um professor de xadrez Professor de arte Professor de Laboratório de Ciências Professor de Informática Professor de Educação Física Equipe de apoio pedagógico Equipe de apoio administrativo Equipe de Alimentação Escolar Equipe de Cozinha, Manutenção e limpeza
terceirizadas*
87
PLANO DE AÇÃO DO LABORATÓRIO DE ARTES E CIÊNCIAS
METAS
Criar um elo entre a teoria e a prática do trabalho pedagógico
do professor tendo como objetivo central facilitar a
aprendizagem do aluno.
Possibilitar ao educando o manuseio de recursos práticos que
enriqueçam e contribuam para um maior desenvolvimento
cognitivo em seu processo de aprendizagem.
Utilizar-se desse espaço como um recurso diferenciado para a
aquisição de conhecimentos, intensificando a prática
pedagógica, com fins de aguçar a curiosidade, o interesse,
atenção e raciocínio do aluno.
JUSTIFICATIVA
Com o objetivo de enriquecer e aperfeiçoar o trabalho do
professor em sala de aula, o laboratório de ciências e sala de
artes, surge como um recurso audiovisual e prático, para que o
aluno por meio da vivência possa desenvolver habilidades
necessárias ao processo de ensino aprendizagem.
AÇÕES
Disponibilizar para uso do aluno, sob a orientação do professor regente, o manuseio de materiais que compreendam as áreas de ciências, artes, geografia, atividades lúdicas entre outras, enriquecendo e fixando o trabalho que está sendo desenvolvido pela turma em sala de aula.
Execução de trabalhos artísticos como: pintura, recorte,
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colagem, maquetes, etc. desenvolvidas pelos alunos e professor, utilizando esse espaço como uma extensão da sala de aula.
Promover atividades lúdicas, por meio de jogos educativos que despertam na criança a concentração, o raciocínio lógico matemático, interesse, observância as regras, no intuito de enriquecer o processo de ensino aprendizagem.
Permitir aos professores e alunos da escola classe 19 um espaço alternativo para as várias necessidades que se apresentem no transcorrer do processo educativo.
METODOLOGIA
Atendimento quinzenal, com a presença do professor regente e das professoras readaptadas responsáveis pela sala. O atendimento é feito em grupo ou individual quando necessário.
RESPONSÁVEIS Professora: Cleine (readaptada)
PERÍODO Durante o ano letivo de 2018.
LOCAL Laboratório de artes e ciências da EC 19 Taguatinga.
RECURSOS
Jogos lúdicos: Quebra-cabeça; jogo da memória; dominó; sudoku; jogos de encaixe; etc.
Jogos educativos: Loto gramatical; bingo de palavras; bingo de adição e subtração; memória com leitura; etc.
Esqueleto e dorso do corpo humano. Globo terrestre; mapas do DF; do Brasil; mundi; político;
geográfico; etc. Mapas do corpo humano: Aparelho reprodutor; circulatório;
respiratório; urinário; etc.
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PLANO DE AÇÃO DA SALA DE LEITURA
METAS
Desenvolver o gosto pela leitura e disponibilizar o acesso a diversos gêneros literários e incentivar o interesse pela leitura com o objetivo de formar leitores críticos e escritores criativos. Trabalhar os hábitos e atitudes da escuta sensível.
JUSTIFICATIVA Apresentar aos estudantes, atividades diferenciadas, envolvendo vários gêneros literários, para a si mesmo como ser humano capaz de amar e perdoar através da leitura.
AÇÕES
Atendimento coletivo para apresentação e dramatização de histórias infantis que enfatizem a importância da linguagem, escrita e atitudes de uns com os outros. Confecção de cartazes, painéis, pinturas e outros de acordo com a proposta literária da semana.
METODOLOGIA Atendimento quinzenal pela equipe responsável pela sala de leitura, sem a presença do professor regente.
RESPONSÁVEIS Kátia Aparecida / Edineusa
PERÍODO Ano letivo de 2018
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LOCAL Escola Classe 19 de Taguatinga
RECURSOS MATERIAIS
Livros, CDs, DVD, som, mensagens escritas, data show, utilização de brinquedos para contar histórias, fantoches.
RECURSOS HUMANOS
Equipe escolar, pais ou responsáveis.
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PROFESSORES READAPTADOS
Os professores readaptados da Escola Classe 19, estão distribuídos conforme a Modulação para professores readaptados/2018 e
os planos de ação elaborados pelos educadores, durante a semana pedagógica de 2018, no plano consta as atividades desenvolvidas no
âmbito pedagógico respeitando as limitações de cada readaptado, por ser uma escola integral de 10 horas, as funções são diversas,
conforme descritas em cada plano de ação que está a disposição , na coordenação pedagógica da escola para consulta.
Nº Mat. Nome Função Formação Atividade na I.E CH
1 025.434-
7
Ana Júlia Sabino Bernardo
Guinhoni
Professora
Classe A Pedagogia Colaboradora Pedagógica 40
2 041.385-
2 Cláudia Araújo Rios
Professora
Classe A Pedagogia Colaboradora Pedagógica 40
3 030.712-
2 Cleine Martins da Silva
Professora
Classe A Pedagogia Colaboradora Pedagógica 40
4 038.176-
4 Cristiane Cavalcante Melo
Professora
Classe A Pedagogia Colaboradora Pedagógica 40
5 046.765-
0
Cosme Sérgio de Jesus
Sousa
Professora
Classe A Matemática Colaborador Pedagógico 40
6 046.095-
8 Edineuza Martins Monteiro
Professora
Classe A Pedagogia Colaboradora Pedagógica 40
7 201.876- Francinete Ribeiro da Professora Pedagogia Colaboradora Pedagógia 40
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4 Silva Classe A
8 048.724-
4
Kátia Aparecida Nunes
Fernandes
Professora
Classe C Magistério Sala de Leitura 40
9 60.925-0 Valéria Rocha Melo Professora
Classe A Pedagogia Colaboradora Pedagógica 40
10 202.496-9
Lidiane Dias Carneiro Professora. Classe A
Pedagogia Colaboradora Pedagógia 40
11 030.711-4
Lilyan Leite Bandeira Rodrigues
Professora
Classe A Pedagogia Colaboradora Pedagógica 40
12 032.390-X
Lisane Dias Carneiro Professora
Classe C Magistério Colaboradora Pedagógica 40
13 036.683-
8
Márcia Elaine Bezerra
Moreira
Professora.
Classe A Geografia Colaboradora Pedagógica 40
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12. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
O acompanhamento e avaliação do PPP é realizado bimestralmente após o Conselho de Classe, onde são discutidas as
estratégias e os eixos transversais que serão trabalhados no bimestre seguinte em Assembleia Escolar. As decisões são registradas em
ata e assinada por todos os presentes. A Escola Classe 19 de Taguatinga, fiel às determinações da SEEDF, apresenta em sua
composição os órgãos colegiados Assembleia Escolar e Conselho Escolar, essenciais ao planejamento desenvolvido pela instituição
educacional.
Ocorrerá em três momentos:
Avaliação diagnóstica – antes da execução – coleta de dados e informações com a finalidade de levantar a situação –
problema.
Avaliação formativa – durante a execução – acompanhamento sistêmico do desenvolvimento das ações. Ocorrerá
periodicamente nas coordenações coletivas.
Avaliação somativa – após a execução – verificar se o projeto atingiu ou não os objetivos propostos, destacando-se os
pontos positivos e negativos.
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13 .PROJETOS ESPECÍFICOS E PROJETOS DA PARTE DIVERSIFICADA
Projetos Sistêmicos:
São projetos estabelecidos pelos sistemas educacionais e desenvolvidos pelas unidades escolares, adequando e considerando suas
peculiaridades, atendendo normativa pedagógica, são eles:
Projeto: PROEITI – Projeto Piloto de Educação Integral em Tempo Integral
Projetos da Parte Diversificada: São projetos próprios da unidade escolar, que visam atender características peculiares as
necessidades da comunidade escolar, tendo tempo e público alvo específico.
*Projeto: Laboratório de Informática
*Projeto: Interventivo (1º ao 5º ano)
*Projeto: Sala de Leitura
*Projeto: Serviço de Orientação
*Projeto: Recreio Escolar Monitorado
Atividades para os Educadores Sociais matutino e vespertino
1.Projeto:Artes plásticas
2.Projeto: Xadez
3.Projeto: Teatro
4.Projeto: Horta
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5.Literatura Lúdica
6.Projeto: Laboratório de Ciências
7.Projeto:Acompanhamento Pedagógico(Interventivo)
Parcerias
Projeto PIBIDI (UCB- Universidade Católica de Brasília)
*Projeto: PROERD(PMDF)
*Projeto: LOBO GUARÁ(PMDF)
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PROJETOS ESPECÍFICOS
1. Projeto Informática – Educando para o nosso tempo;
2. Projeto Ciências – Projeto Horta/ Cerrado;
3. Projeto Sala de Leitura – Caminhando com as Letras;
4. Projeto Transição entre Etapas de Ensino – Remanejamento Natural;
5. Projeto Aula Passeio;
6. Projeto Semana de Educação Para a Vida;
7. Projeto Roda de Leitores;
8. Projeto Festa Junina;
9. Projeto Recreio Monitorado;
10. Projeto Educação com Movimento;
11. Projeto Alimentação Saudável;
12. Projeto Festa da Família;
13. PROERD – Sem Drogas a Vida é melhor;
14. Projeto Sala deLeitura Cecília Meireles;
15. Projeto Plenarinha – O Universo do Brincar (projeto em andamento)
16. Circuito de Ciências (projeto em andamento)
17. Lobo Guará (projeto em andamento)
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PROJETO 1
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
“Educando para o nosso tempo”
Apresentação
As novas tecnologias, vem adquirindo relevância ímpar na sociedade contemporânea. A cada dia somos levados a nos apropriar
de tecnologias que, até pouco tempo, não faziam parte de nossa realidade. Com as exigências do mundo globalizado e a necessidade de
adequar o ensino às transformações sociais, a inserção da informática ao currículo escolar tornou-se indispensável, uma vez que os
recursos tecnológicos estão disponíveis na escola para oportunizar ao estudante o manuseio, o conhecimento e o acesso à informação.
Assim sendo, ela causa inúmeras transformações na forma de: ensinar, avaliar e construir novos saberes.
O presente projeto nasceu a partir da necessidade da utilização do laboratório de informática de maneira que ele venha a contribuir
com o ensino aprendizagem de forma significativa, considerando a importância da articulação de componentes curriculares por meio da
interdisciplinaridade e contextualização, através de um profissional qualificado para mediar às atividades desenvolvidas pelas crianças
durante às aulas. A Escola Classe 19, destaca-se em sua comunidade em razão do PROEITI - Projeto Piloto de Educação Integral em
Tempo Integral, com a ampliação da carga horária de um total de 272 estudantes, distribuídos em 11 salas de aula para 10 horas de
permanência diária na escola, de segunda a sexta-feira e pelos seus projetos da Parte Diversificada – PD. Observa-se, no entanto, que a
escola, dispõe do laboratório de informática, mas falta o profissional habilitado para ensinar os 272 estudantes, visando os eixos
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estruturantes do Currículo Básico do Distrito Federal, de acordo com os componentes curriculares, buscando promover uma trajetória de
ensino e aprendizagem que reconheçam a importância da utilização da informática como uma excelente ferramenta de fixação e/ou
expansão dos conteúdos trabalhados em sala de aula. A internet na escola abre uma janela para o conhecimento, possibilitando esse
contato direto aos alunos de baixa renda e sem acesso a um computador em sua residência. O estudante viaja no conhecimento sem sair
do espaço escolar, permitindo que este busque e descubra novas fontes e formas de aprendizagem.
A informática educativa faz com que o processo de ensino-aprendizagem torne-se mais dinâmico, não apenas na disciplina de
informática, mas também no ensino de conteúdos interdisciplinares alcançados por meio da interatividade que o computador/internet
proporciona.
Objetivo Geral
Oportunizar aos estudantes o acesso ao uso da informática como prática social além de instrumento facilitador e enriquecedor da
aprendizagem.
Objetivos Específicos
Possibilitar o acesso da criança ao computador.
Atuar como mais um referente de inclusão digital da comunidade;
Motivar a utilização de aplicativos como ferramentas de estímulo do raciocínio lógico;
Ratificar conceitos construídos em sala de aula com a aplicação de softwares;
Definir software e hardware;
Realizar as atividades educacionais;
Utilizar o editor de texto para desenvolver a escrita e a leitura;
Desenhar e pintar no programa de pintura;
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Desenvolver apresentações eletrônicas de atividades interdisciplinares;
Promover as aprendizagens das novas tecnologias de forma consciente e responsável;
Resolver exercícios educativos usando o computador;
Realizar estudos e pesquisa na internet em páginas educacionais;
Utilizar a internet como fonte de pesquisa;
Desenvolver atividades sobre temas transversais;
Construção de novas possibilidades de aprendizagens significativas.
Conteúdos
No decorrer do ano letivo serão desenvolvidos projetos para complementar os temas transversais que são discutidos durante a semana
pedagógica e selecionados conforme a realidade da escola e de acordo com as necessidades imediatas dos estudantes. Os eixos
transversais para o ano de 2018 são: Educação para a Diversidade e Educação para os Direitos Humanos, Educação para a Cidadania,
Educação para a Sustentabilidade. O professor regente e sua turma terá à disposição o laboratório de informática conforme a grade
horária, com aulas de 50minutos, no turno vespertino. O planejamento e a execução das atividades pedagógicas desenvolvidas durante
as aulas de informática, são realizadas conjuntamente pelo professor da sala de informática e o professor regente da turma, levando em
consideração, as turmas inclusivas que atendem os estudantes com necessidades educacionais especiais. Todo o trabalho será voltado
para o tema do bimestre, envolvendo as disciplinas da grade curricular dos anos iniciais, Língua Portuguesa, História, Geografia,
Matemática, Ciências e os PDs, de modo interdisciplinar, amarrando ao Tema Gerador do PPP “Família e escola, integrar e educar,
preservando a vida no Planeta Terra, os eixos transversais do Currículo de Educação Básica, Currículo em Movimento.
Metodologia
100
Inclusão digital com aula teórica e prática;
Fonte de pesquisa na internet;
Dinamização das aulas;
Aulas mais lúdicas;
Democratização do acesso à informação;
Rapidez na confecção de trabalhos;
Estimula o raciocínio lógico;
Diversidade de materiais didáticos;
Desperta o prazer pela leitura e escrita;
Incentiva o uso educativo da internet como meio que contribui para a construção do conhecimento. Pesquisa na
internet;
1. Desenvolvimento de projetos concomitantes com outras disciplinas.
RECURSOS
Humano – 01 professor de informática, podendo ser readaptado mas que não tenha restrição de contato com alunos;
Material – laboratório de informática: computadores, softwares, impressoras, scanners, data show, slide, papel ofício, DVD,
CDROOM, entre outros.
PÚBLICO ALVO
Os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental de 9 anos do 1º ao 5º ano, que estudam em período integral de 10 horas
diárias de segunda a sexta-feira.
101
PLANO DE AÇÃO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Atividades que serão
realizadas:
A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação no âmbito da aprendizagem infantil apresenta-se como uma nova cultura educacional em linha com o progresso tecnológico, proporcionando condições de formação inovadora e experiências em diversos níveis, valorizando as diversas formas de inteligência. O uso do computador permite também atuar na aprendizagem por meio de jogos digitais que oportunizam construir conhecimento é uma ferramenta que estimula o raciocínio, através de pesquisas leva a criança a formar seus conceitos, fazer crítica, tomando consciência do seu papel na sociedade, proporcionando uma aprendizagem prazerosa.
Aprendizagens que se pretende alcançar ao final
do ano letivo
Conhecer partes que constituem um computador básico, Compreender como realizar pesquisas simples por meio da internet; Compreender as regras de convivência em grupo e estimular a colaboração. Compreender e produzir pequenos textos por meio da pesquisa, leitura e interpretação de composições de autores brasileiros. Refletir sobre diversos aspectos relativos à sustentabilidade e seus temas afins, como recursos naturais, preservação, combate ao desperdício, coleta seletiva. Realizar pesquisas sobre temas inerentes ao conteúdo abordado em sala de aula, visando a ampliação o reforço da aprendizagem por meio de recursos midiáticos diversos proporcionados pela internet.
Local
Escola Classe 19 de Taguatinga, onde serão utilizados os espaços das salas de aula, sala multiuso, sala de leitura e estas atividades desenvolvidas nos referidos espaços serão complementadas no laboratório de informática através de pesquisas e jogos educativos.
Responsáveis Um professor de Informática e o professor regente de cada turma.
Colaboração: 03 Coordenadores Pedagógicos, 22 Professores regentes e Direção.
102
Recursos Materiais
A escola tem um Laboratório de Informática, 14 computadores, uma impressora, dispositivos móveis de comunicação; projetor; sítios e conteúdos educacionais., Linux Educacional.
Período Ano letivo de 2018 As atividades serão realizadas de acordo com o eixo transversal de cada bimestre
Grade Horária
VESPERTINO - INFORMÁTICA
AMBIENTE: LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
PROFESSOR:
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
13h30 às 14h20 5º C 5º B 3º A 3º C
14h20 às 15h10 2º A 5º A 4º A 1º A
15h10 às 15h40 LANCHE/INTERVALO
15h40 às16h30 4º B 4º A 2º B 3º B 4º B
16h30 às 17h20
103
Cronograma
A aula de informática terá duração de 50 minutos uma vez por semana, durante todo o ano letivo, onde todos os anos serão
contemplados.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação será formativa, processual e contínua, o professor de informática fará relatório sobre o desenvolvimento da turma
apontando: melhorias, postura e participação do estudante, metas obtidas e dificuldades encontras por meio de gráficos apresentados no
Conselho de Classe. O resultado será discutido e analisado com o professor regular/regente para possíveis adequações para o próximo
bimestre.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOUVÊA, Sylvia Figueiredo. Os caminhos do professor na Era da Tecnologia. Revista de Educação e
informática, ano 09, nº 13.
LÉVY, Pierre. Educação e cibernética. In: Cibernética. ED 34: RJ, 1998.
MARÇAL FLORES, Angelita - monografia: A Informática na Educação: Uma Perspectiva Pedagógica.
Universidade do Sul de Santa Catarina, 1996. Acesso em:
www.hipernet.ufsc.br/foruns/aprender/docs/monogr.htm
SANTOS VIEIRA, Fábia Magali. Gerência da informática educativa: segundo um pensamento sistêmico.
http://www.connect.com.br. Acessado em 16/0
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Secretaria de Estado de Educação do Distrito
Federal –GDF.
105
PROJETO 2
PROJETO HORTA/CERRADO- SABER SABOR E SAÚDE, VIVENDO EM HARMONIA COM O CERRADO
Dados de Identificação do Projeto
CRE: Taguatinga
Título do Projeto: Horta Escolar – Saber, Sabor e Saúde – Vivendo em Harmonia com o Cerrado
Unidade Escolar proponente: EC 19
Tema do Projeto: Horta Escolar – Saber, Sabor e Saúde – Vivendo em Harmonia com o Cerrado
Parcerias (internas e externas à Escola) envolvidas na Execução do Projeto: Educador Social e
Professor READAPTADO e 1 TGE
Etapa/Modalidade da Educação Básica atendida: 1º ao 5° ano do EF (Anos Iniciais)
Número de Estudantes atendidos: 272
106
Espaços Utilizados para Desenvolver as Atividades do Projeto: A Horta Escolar
Período de Execução: Ano Letivo de 2018
Responsável (eis) pela Execução do Projeto: Professora: Ana Elisa Guimarães Bonadio matrícula:66.613-0 (professora com restrição
de atividades) e Admilson Fidelis Custódio ( TGE –Apoio Administrativo)
Anexo II – Responsável pelo Parecer: UNIEB
Parecer Técnico-Pedagógico – Critérios Avaliativos
Público-alvo Estudantes do 1º ao 5º ano.
Local de realização A Horta Escolar
Período de realização (turno e/ou contra
turno);
Uma vez por semana, com aulas de cinquenta minutos, para cada turma a ser
atendida, dentro do turno em que os alunos estejam matriculados, durante todo o
ano letivo.
Motivação para a realização do projeto. Construção de novas possibilidades de aprendizagens significativas, utilizando a Horta
Escolar como uma forte ferramenta para o desenvolvimento global do estudante,
melhorando assim o interesse pelos estudos, por uma alimentação saudável,
cuidados com o meio ambiente e o prazer em estar aprendendo com a prática no
ambiente escolar.
Consonância do projeto com os O projeto Horta Escolar está pautado na lógica e na busca por favorecer a
107
pressupostos teórico-metodológicos do
Currículo da Educação Básica da Secretaria
de Estado de Educação do Distrito Federal.
interdisciplinaridade, a prática da contextualização e do que é significativo,
valorizando o processo e a construção de novas aprendizagens, visando uma
educação de qualidade referenciada nos sujeitos sociais. Nessa perspectiva, a
aprendizagem transcenderá o ambiente da sala de aula, ampliando assim os tempos
espaços e oportunidades, para que todos os sujeitos possam se apropriar da cultura,
dialogar, interagir com os diferentes, enfim, ganhar visibilidade e se valer como
cidadãos na esfera pública, como também dos princípios da
EducaçãoIntegral(integralidade,transversalidade, diálogo escola e comunidade,
territorialidade, trabalho em rede), cosiderando-se o contexto social , econômico e
social dos estudantes, conforme preconizado pelo currículo de educação básica do
DF. Em relação à seleção e organização dos conteúdos, esse currículo define uma
base comum, mas garante certa flexibilidade para que as escolas, considerando seus
projetos político-pedagógicos e as especificidades locais e regionais, enriqueçam o
trabalho com outros conhecimentos igualmente relevantes para a formação
intelectual dos estudantes.
Consonância do projeto com o Projeto
Político Pedagógico da Unidade Escolar.
O Projeto Horta Escolar está em consonância com o PPP, que tem como uma de suas
bases o Currículo em Movimento da Educação Básica, sendo uma escola de Educação
Integral em Tempo Integral, deve comtemplar entre as diferentes atividades do
Currículo a alimentação saudável, diversidade de alimentos, meio ambiente.
Consonância do projeto com as reais Possibilidades, ao estudante, de interação consigo, com o outro e com o meio
108
necessidades da Unidade Escolar à qual se
destina.
ambiente, por meio do conhecimento das propriedades dos alimentos, do cultivo de
hortaliças, contribuindo na melhora da qualidade de vida e priorizando a alimentação
saudável.
Eixos transversais propostos pelo
Currículo da Educação Básica da SEEF,
contemplados em alguma medida pelo
Projeto
A partir da iniciativa de oportunizar aos estudantes da EC 19 vivenciarem a plantação
e o cultivo de alimentos orgânicos, como forma de resgate à autoestima, além do
crescimento pedagógico, possibilitando que se tornem assertivos em suas escolhas
alimentares, contribuindo para a saúde do planeta, praticando a cidadania e
valorizando a terra.
As dimensões formativas evidenciadas no
projeto.
Formação integral do indivíduo em seus aspectos sociais, cognitivos, culturais e
afetivos.
Clareza dos objetivos propostos no
projeto.
Os objetivos propostos pelo projeto deixam clara a importância da natureza, dos
cuidados com a saúde por meio de uma alimentação saudável, conhecer os alimentos
plantados e nascidos no cerrado, vivendo em harmonia e respeitando o cerrado.
Objetivos que contribuem para a formação Integral dos estudantes.
Os impactos esperados nas aprendizagens
dos estudantes.
Integração com a natureza, favorecendo aos estudantes melhor compreensão no
cultivo e no preparo de alguns alimentos, de onde eles vem,
a sua importância para a saúde do ser humano bem como auxiliando na consolidação
do processo de alfabetização e letramento.
Viabilidade de operacionalização e
execução do projeto, tendo em vista as
109
condições estruturais da Unidade Escolar. A escola possui o Espaço Horta Escolar.
Possibilidade de execução do projeto,
utilizando carga horária residual.
A organização das atividades propostas requer 02 professores READAPTADOS de 40
horas, com regime de jornada ampliada, para atender as 11 turmas de segunda a
sexta-feira, conforme cronograma apresentado.
Possibilidade de execução do projeto por
professor readaptado, respeitando-se as
suas limitações laborais.
Há possibilidade de ser executado por professor readaptado desde que não tenha
restrição com estudantes.
Avaliação e aprovação do Coordenador
Intermediário, com base em visita in loco;
Visto que o projeto “A Horta Escolar” tem como proposta a intervenção pedagógica
integrada e interdisciplinar entre o professor de atividades e o professor da Horta
Escolar, a fim de se promover a formação integral do indivíduo, conforme proposto
no
Currículo em Movimento da Educação Básica do Distrito Federal, a Unidade de
Educação Básica da CRET é favorável à implantação/ execução do projeto em questão
para o ano de 2018.
Observações/Informações
complementares
O Projeto em questão aguarda aprovação da SEEDF para ser implantado em 2018,
afim de que seja avaliada toda a sua execução, com vistas a dar continuidade às ações
em 2019, sendo a EC 19 contemplada com o Projeto “Educação Integral em tempo
Integral- PROEITI,” onde as crianças , todos os estudantes, permanecem na escola 10
horas diariamente, de segunda a sexta-feira.
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JUSTIFICATIVA:
Apresentação
As tecnologias estão invadindo a gastronomia mundial, através de novas fórmulas, alimentos modificados em laboratórios.
Pesquisas através da mídia, revelam que nunca se consumiu tanto produto industrializado com na atualidade. A Escola Classe 19 de
Taguatinga juntamente com sua equipe, decidiu inserir na grade curricular das atividades desenvolvidas no PROEITI, Projeto: Horta
Escolar – Saber, Sabor e Saúde – Vivendo em Harmonia com o Cerrado. A partir da análise da situação familiar da maioria dos
estudantes, percebeu-se que alguns a maioria das famílias dos estudantes, não tem hábitos alimentares saudáveis em suas residências.
As crianças que chegam à escola, na sua maioria não gostam de frutas, verduras e legumes. O projeto certamente irá contribuir para a
aprendizagem e o desenvolvimento intelectual da criança, trabalhando, através do Projeto Horta Escolar a alimentação saudável, o
contato com o plantio e o estudo do desenvolvimento das hortaliças e raízes, a importância do cerrado e os cuidados com o meio
ambiente de maneira prazerosa. Assim sendo, entendemos que o projeto causa inúmeras transformações na forma de: ensinar, avaliar e
construir novos saberes.
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Público Alvo
Tema do Projeto: Horta Escolar – Saber, Sabor e Saúde – Vivendo em Harmonia com o Cerrado atende a todos os estudantes dos
anos iniciais, PROEITI, da Escola Classe 19 de Taguatinga, totalizando 272 alunos. Os estudantes dos anos iniciais do ensino
fundamental de 9 anos do 1º ao 5º ano, estudam em período integral de 10 horas diárias de segunda a sexta-feira.
Justificativa
O presente projeto nasceu a partir da necessidade da utilização do espaço Horta Escolar de maneira que ele venha a contribuir
com o ensino aprendizagem de forma significativa, considerando a importância da articulação de componentes curriculares por meio da
interdisciplinaridade e contextualização, através de professores restrição, readaptados, TGE, para mediar às atividades desenvolvidas
pelas crianças durante as aulas. A Escola Classe 19, destaca-se em sua comunidade em razão do PROEITI - Projeto Piloto de Educação
Integral em Tempo Integral, com a ampliação da carga horária de um total de 272 estudantes, distribuídos em 11 salas de aula para 10
horas de permanência diária na escola, de segunda a sexta-feira, no horário de 7:30 h às 17:30 h, e pelos seus projetos da Parte
Diversificada – PD. Observa-se, no entanto, que a escola, dispõe do espaço, para a Horta Escolar, o qual tinha um professor que
desenvolveu um excelente projeto até 2014, no ano seguinte ele foi convidado para trabalhar em outro setor da SEEDF. Atualmente
temos as referidas professoras, com disposição para estarem a frente do Projeto: Horta Escolar – Saber, Sabor e Saúde – Vivendo em
Harmonia com o Cerrado, para ensinar os 272 estudantes, que são em sua maioria, crianças carentes, oriundas do entorno, como Aguas
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Lindas, Santo Antônio, periferia, Sol Nascente, Por do Sol, algumas de invasões, crianças com sede de aprender e praticar o que lhes for
ensinado, a escola pode oferecer esse conhecimento. Por meio dos eixos estruturantes do Currículo Básico do Distrito Federal, de
acordo com os componentes curriculares, buscando promover uma trajetória de ensino e aprendizagem que conduza o estudante a
reconhecer à importância da utilização da Horta Escolar, como uma excelente ferramenta de fixação e/ou expansão dos conteúdos
trabalhados em sala de aula. A pesquisa das plantas, do cultivo da terra, a importância dos alimentos, o contato com o cerrado, o
conhecimento do que o cerrado pode oferecer, sem sair do espaço escolar, permitindo que este busque e descubra novas fontes e
formas de aprendizagem.
A Horta Escolar faz com que o processo de ensino-aprendizagem torne-se mais dinâmico, não apenas na disciplina Ciências da
Natureza, mas também no ensino de conteúdos interdisciplinares alcançados por meio da interatividade que o espaço proporciona.
Ressaltamos aqui a importâncias dos profissionais para trabalharem no espaço da Horta Escolar, a escola dispõe dos professores
readaptados; é de extrema importância dar continuidade ao este projeto, para que continuemos dando andamento ao processo de ensino
aprendizagem com a qualidade que o PROEITI tem disponibilizado aos educando da EC19.
A estrutura de educação em horário integral, com a permanência dos educandos por dez horas diárias na vigente nesta unidade escolar
ampliou, não apenas o tempo, como também o leque de ações a serem desenvolvidas no contexto escolar, como: refeições, descanso e
atividades diversificadas. Tal mudança possibilita à comunidade escolar, o desenvolvimento de práticas ricas em oportunidades
educativas, segundo a perspectiva de Bernstein, conforme propõe o Currículo em Movimento (2013).
O trabalho pedagógico, bem como os métodos e a organização da escola devem ter como ponto de partida, a prática social, a vivência
dos educandos, educadores e da comunidade escolar, em geral. Desta forma, partindo das áreas de ciências, história, história, geografia,
artes, transversalmente, com os eixos éticos e cidadania observamos a necessidade de sistematizar os trabalhos ambientais que
envolvem os conteúdos relacionados ás estas áreas.
113
A partir da advertência feita por especialistas e ambientalistas, durante décadas, constatamos, também em nossa escola, que o modo de
vida atual da humanidade é insustentável à longo prazo, pois a escassez de recursos não renováveis, degradação do solo, poluição e
envenenamento das águas e atmosfera prejudica a sua sobrevivência futura.
Acreditamos que para conseguir essa mudança faz-se necessário investir na educação das crianças, desde tenra idade, apresentando-
lhes os princípios básicos da sustentabilidade e da solidariedade.
Decidimos então, por meio da prática do trabalho ambiental minimizar este impacto com a execução do projeto “Saber, sabor e saúde-
vivendo em harmonia com o cerrado”.
Com a reinauguração da Escola Classe 19 de Taguatinga, em 2013, e a implantação da educação integral em tempo integral PROEITI,
ampliando tempos e espaços, oportunizou-se vários projetos e trabalhos voltados à ação ambiental.
OBJETIVO GERAL: Oportunizar aos estudantes o conhecimento das práticas ambientais por meio do acesso a horta escolar, como
prática saudável e social, como também de instrumento facilitador da aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Promover o respeito a todas as formas de vida, reflorestamento e responsabilidade social com as criaturas vivas, espécies e
ecossistemas.
Estimular o consumo sustentável dos produtos industrializados minimizando o impacto ambiental causado por sua produção.
Restaurar a terra por meio do plantio de sementes nativas do cerrado.
Promover a conservação e uso consciente da água.
Proporcionar conhecimento que viabilize atitudes de reciclar, reduzir, reparar, reusar e repensar o uso ético dos recursos naturais
reorientando a educação atual.
Vivenciar no dia-a-dia o descobrimento do impacto que nós, educandos e educadores, causamos no meio ambiente e o poder que
temos de restaurá-lo.
114
Estimular a adoção de medidas socioambientais corretas no contexto familiar dos educandos.
Estabelecer relação entre os saberes do senso comum e o saber científico da flora e fauna do cerrado.
Promover a eco alfabetização com o bioma cerrado, sendo o educando capaz de utilizar estes ensinamentos em sua prática diária
e ao longo de sua vida.
Oportunizar aos estudantes espaço de discussão, debates, exposições de ideias pessoais a respeito dos temas trabalhados,
formulação de hipóteses, aceitação ou discordância.
PROCEDIMENTOS:
Por meio deste projeto pretende-se proporcionar aos educandos o conhecimento sobre as plantas, alimentação saudável, necessidades,
processando alimentos extraídos deste cultivo para o seu próprio consumo, compreendendo e valorizando todo o processo que culmina
com o alimento à mesa.
A conexão com a terra proporciona aos educandos conhecer as propriedades da natureza, a aprender a cuidar do planeta Terra, cozinhar
e partilhar alimentos, cuidando uns dos outros e compartilhando recursos enquanto aprendem conceitos matemáticos, linguagem,
geografia e outros. Nesse sentido, as atividades de artes e ciências serão recurso valioso no sentido de possibilitar o aprofundamento e
expressão dos conhecimentos adquiridos.
A prática da horta escolar é um programa prático e estimulante, provando que podemos aprender e utilizar o currículo escolar de forma
dinâmica, prazerosa e interdisciplinar.
O espaço físico da Escola Classe 19 oferece um recurso adequado para essa prática. Pois interligada com a sala de aula permite
grandes experiências em primeira mão com a natureza trabalhando rumo à construção de um mundo sustentável, sempre levando em
conta que os educandos necessitam de se sentirem sujeitos de seus fazeres e das tomadas de decisões das diversas atividades
propostas. Sendo estas atividades orientadas pelo currículo.
115
Apresentaremos a título de exemplo, uma aula já implementada:
A HISTÓRIA PRIMITIVA DO BIOMA CERRADO ATÉ A UTILIZAÇÃO DA FLORA NA CULINÁRIA NOS DIAS ATUAIS- Comidas típicas
do cerrado; problematização e matemática.
1- As professoras readaptadas reservam, previamente, previamente, os materiais a serem utilizados nas aulas já organizadas conforme
planejamento em conformidade com o Projeto Político Pedagógico anual.
2- A professora regente, com auxílio do educador social, responsável pelo laboratório de ciências, lê o livro relatando a pré-história da
humanidade até chegar à atual história do Distrito Federal, expondo os acontecimentos históricos relevantes desde aquela época até os
dias atuais. Os educandos discutem e compartilham o que sabem sobre o tema.
3- Os estudantes aprendem novas palavras sobre a fauna e a flora do cerrado, como, por exemplo: córrego, leito, margem, mata ciliar do
cerrado. Observação de mapas e localização espacial.
4- Os educandos manipulam flores e frutos do cerrado, observam suas sementes, e juntamente com os professores as selecionam para
futuro plantio. Exemplo: mangaba, cagaita, jatobá e flores sempre-vivas.
5- Os educandos criam, por meio de desenho, paisagens típicas do cerrado, relembrando as explanações feitas no início das aulas.
6- Os educandos expõem suas aprendizagens por meio dos desenhos feitos, discutem os problemas ambientais que foram surgindo ao
longo do tempo neste bioma.
7- Após discussão e chegada de conclusões construídas coletivamente, os professores montam um varal com os desenhos relacionados
ao bioma cerrado.
8- Os educadores, juntamente com os educandos, selecionam algumas sementes de mangaba de uma aula de degustação anterior, se
dirigem conjuntamente ao local da horta e preparam juntos o plantio dessas sementes que futuramente serão utilizadas para
reflorestamento no Taguaparque.
9- Sentados em círculo, a aula é concluída com o relato dos sentimentos vivenciados pelos educandos durante a atividade.
116
AVALIAÇÃO:
O projeto tem sido avaliado em suas diversas e múltiplas formas permitindo com que os educandos demonstrem suas capacidades
enquanto trabalham de forma independente e autônoma visando o trabalho em equipe e colaborativo desenvolvendo a sociabilidade
onde o educador orienta estas aprendizagens significativas.
PÚBLICO ALVO:
Todas as turmas da escola, do 1º ao 5º ano do PROEITI, e comunidade escolar.
CRONOGRAMA:
Ano letivo de 2018.
Recursos Humanos:
A professora com restrição e o TGE – Apoio Administrativo, serão responsáveis pela organização desse projeto e sempre que necessário
farão ajustes e avaliações pertinentes ao bom andamento do mesmo junto aos demais recursos humanos envolvidos.
Espaços físicos:
117
Sala multiuso, refeitório, laboratório de ciências, laboratório de informática, horta e jardim.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Currículo em Movimento SEEDF- GDF, 2014.
Catálogos de vídeo em alta resolução 2ª edição TV câmara: Eixo temático meio ambiente, Brasília 2013.
Globo Reporte, tema desperdício, 2011 e 2013
Leonardo Boff: Saber cuidar: Ética do humano. 14 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. SILVESTEIN, Shel. A Árvore generosa. Figueira da foz, Bruaá editora
118
PROJETO 4
Laboratório de Artes e Ciências: Entendendo a Eletricidade
Apresentação
O ensino das Ciências da Natureza tem passado por mudanças consideráveis ao longo dos
tempos. Estas trans formações se dão em razão das constantes inovações tecnológicas melhorando assim
as descobertas e achados científicos. Um dos objetivos do ensino de Ciências, no seu papel de contribuir
para a formação do senso crítica do estudante é desenvolver a capacidade de observar, como condição
para levantar dados que permitam aprofundar o conhecimento dos objetos, fenômenos e seres. Para isso, o
professor deve propor diferentes procedimentos que possibilitam a aprendizagem ao educando. A
observação, a experimentação, a comparação, o estabelecimento de relações em fatos ou fenômenos e
idéias, a leitura e escrita de textos informativos, a organização de informações por meio de desenhos,
tabelas, gráficos, esquemas e textos, a proposição de suposições, o confronto entre suposições e entre elas
e os dados obtidos por investigação, a proposição e a solução de problemas.
Justificativa
119
Considerando o desenvolvimento intelectual das crianças dos anos iniciais do ensino fundamental, a
ação direta sobre objetos e fenômenos deve ser favorecida. Para tais crianças, o ensino de Ciências precisa
enfatizar as atividades práticas nos diferentes momentos do ensino e da aprendizagem. Entre as atividades
práticas mais usuais, no ensino de Ciências – considerando a realidade de sala de aula e as propostas dos
livros didáticos –, estão: os experimentos e as demonstrações; observações diretas de objetos, fenômenos e
seres da natureza; ação sobre imagens de situações experimentais e de objetos, fenômenos e seres da
natureza. Em nossa vida cotidiana, estamos constantemente observando: os lugares, as pessoas, as
condições de tempo, os animais, o carro ao atravessar uma rua e tantas outras situações.
O Projeto de Laboratório de Ciências Naturais – “Entendendo a Eletricidade,” está embasado nos
objetivos do Projeto Político Pedagógico, que enfatiza a compreensão do ambiente natural e a valorização
do meio ambiente como necessidade de sobrevivência e o aprendizado de um manejo responsável dos
recursos naturais (sustentabilidade).
Objetivo Geral
Conhecer os diferentes componentes que enfatizam a compreensão do ambiente natural, com
ênfase na geração de energia elétrica e a valorização do meio ambiente como necessidade de
sobrevivência, possibilitando a inserção ativa dos cidadãos na sociedade.
Objetivos Específicos:
120
Oportunizar aos estudantes o entendimento de aspectos relacionados com a eletricidade;
Promover a reflexão da interação do homem com a natureza e seus recursos;
Construir idéias por meio de experiências realizadas na prática;
Experimentar material orgânico como forma de bateria natural;
Identificar componentes comuns e diferentes em ambientes, animais e vegetais diversos;
Entender o que é a eletricidade, aplicar a descrição, a comparação e o registro de observações;
Buscar informações através de experimentos e observações realizadas em pequenos grupos;
Montar uma casa com o conhecimento adquirido com os experimentos;
Identificar transformações;
Comparar contas de luz e propor soluções de economia;
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de
transformação do mundo em que vive;
Discutir questões ligadas as ações de sustentabilidade para o planeta;
Conteúdos
Os conteúdos serão ministrados de maneira contextualizada e interdisciplinar, conforme a proposta
curricular para o ensino de Ciências, dentro do tema do projeto, definido coletivamente e com a participação
dos estudantes, indo de acordo com as necessidades de aprendizagem dos educandos, voltados para a
ampliação de sua visão de mundo e alcance de melhorias em sua qualidade de vida.
Será discutido por meio de debates, a questão ambiental, os recursos que a natureza coloca à
121
disposição do homem e as formas de utilizá-los com responsabilidade, dentre estes a geração de energia
elétrica.
Conteúdos Interdisciplinares
- Geografia
- localização no mapa do Brasil das Usinas Hidrelétricas;
-confecção de objetos e móveis com seus respectivos nomes em inglês.
- Informática
- Pesquisa sobre os diferentes tipos de lâmpadas, bem como o seu consumo.
- Matemática
- leitura de contas de luz, comparando-as com contas de residências diferentes.
Eixos Transversais x Eixo Integrador do Currículo: Cidadania, Diversidade humana,
Sustentabilidade e Direitos humanos;
Metodologia
Estratégias de trabalho:
Estrutura das aulas: Regularidade/Rotina de trabalho; Continuidade/Repetição e
Sistematização/Diversidade
Resultados dentro do processo educativo de ensino aprendizagem: Pontos positivos e limitaçõe
122
Ao longo de 8 aulas serão realizados os experimentos permeados de explicações teóricas e vídeos.
Aula 1 – Será mostrado um vídeo sobre eletricidade. Os alunos montaram um eletroscópio (instrumento que
detecta a presença de cargas elétricas).
Aula 2 – Será apresentado vários tipos de materiais para testar se conduzem ou não a eletricidade, por meio
desse experimento o aluno perceberá que determinados materiais são condutores ou isolantes.
Aula 3 – Utilizando materiais orgânicos, por exemplo uma batata e um tomate, será montado uma pilha
vegetal e mostrar que é possível acender uma lâmpada pequena.
Aula 4 – Nesta aula será construído um interruptor utilizando clipes e outros materiais. Será discutido
questões sobre o uso consciente da energia elétrica.
Aula 5 - Utilizando uma pilha, fios e uma lâmpada, os alunos irão montar de forma a acender a lâmpada.
Nesta aula será comparada a luminosidade de diferentes tipos de lâmpadas. Equiparar as lâmpadas de
acordo com o seu gasto e a pesquisa feita antes no laboratório de informática.
Aulas 6 a 8 – A turma será dividida em quatro ou cinco grupos, cada grupo montará uma casa de papelão
bem como os seus móveis. Nesta casa será montado um circuito interno de eletricidade com interruptores e
lâmpadas. Nos móveis serão colocados os nomes em inglês. Nesta fase espera-se que os alunos consigam
relatar de forma sintética como se deu a construção da casa.
Responsáveis pelas ações/atividades:
123
Readaptado(a) : professora: Renata Alvarenga Rambo, matrícula 31.141-3
Função: atender as 11 turmas, a cada 50 minutos, separar os materiais necessários, organizar e
acompanhar os estudantes juntamente com o professor regente da turma, aplicar atividades planejadas
coletivamente de acordo com o projeto desenvolvido no laboratório de ciências. Confeccionar murais,
participar da feira e do Circuitos de Ciências, acompanhar os estudantes nas aulas passeio e pesquisas de
campo.
Readaptado(a) : professora Edineuza Martins Monteiro, matrícula 46.095
Função: atender as 11 turmas, a cada 50 minutos, separar os materiais necessários, organizar e
acompanhar os estudantes juntamente com o professor regente da turma, aplicar atividades planejadas
coletivamente de acordo com o projeto desenvolvido no laboratório de ciências. Confeccionar murais,
participar da feira e do Circuitos de Ciências, acompanhar os estudantes nas aulas passeio e pesquisas de
campo.
Recursos
Humano – 02 professor READAPTADO, para atender as 11 turmas, a cada 50 minutos, 02
professores que não tenham restrição de contato com estudante para organizar e acompanhar,
juntamente com o professor regente da turma, as atividades planejadas coletivamente.
Material – DVD, TV, caixas de papelão, pilhas D 1,5 V, fita-crepe, garra jacaré, fio cabo preto,
28AWGO, 2m; fio cabo vermelho 28 AWG, 0,2m, bocal para lâmpada E10, lâmpada incandescente
2,5V, porta pilha, soquete simples para lâmpadas, placa de zinco, papel cartão, plástico.
124
Cronograma
Atividades
que serão
realizadas
- O que é eletricidade e como ela é gerada;
- apresentação de vídeos relacionados;
- experimento: montagem de um eletroscópio;
- Quais materiais conduzem corrente elétrica;
- experimento: teste com vários materiais;
- Como gerar eletricidade a partir de materiais orgânicos;
- experimento: montagem de pilha vegetal;
- Como funciona um interruptor elétrico;
- experimento: montagem do interruptor;
- Como acender a lâmpada e o que a faz brilhar;
- apresentação da pesquisa sobre as lâmpadas;
- experimento: acendendo uma lâmpada com a pilha;
- experimento: comparando diferentes lâmpadas;
- Como se faz a instalação elétrica de uma casa;
- experimento: montagem de papelão com a instalação elétrica;
Local Escola Classe 19 de Taguatinga no Laboratório de Ciências
Responsáv 02 professores readaptados, responsáveis pela coordenação das atividades
125
eis com os professores do matutino e do vespertino, além de acompanharem
as crianças durante a ministração das aulas no laboratório de ciências
organizando os materiais e auxiliando os professores regentes.
Recursos
Materiais
A escola tem um Laboratório de Ciências, com mesas, cadeiras, pias, 01
computador,
Uma impressora, móveis, e materiais para manuseio de eletricidade e conteúdos
educacionais.
Período
Ano letivo de 2018
As atividades serão realizadas de acordo com o eixo transversal de cada
bimestre, as aulas acontecerão no mesmo turno dos estudantes, escola
integral, turno integral. No 1ºbimestre Educação para a Cidadania, no 2º
bimestre Educação para a Sustentabilidade, no 3º bimestre Educação para
a Diversidade e no 4º bimestre Educação para os Direitos Humanos, o
projeto faz parte do PPP da unidade escolar e da matriz curricular do
PROEITI.
126
Avaliação
A avaliação será formativa, processual e contínua, o professor regente fará relatório sobre o
desenvolvimento da turma apontando: melhorias, postura e participação do estudante, metas obtidas e
dificuldades encontras por meio de gráficos apresentados no Conselho de Classe. O resultado será discutido
e analisado com o professor regular/regente e os responsáveis pelo projeto para possíveis adequações
para o próximo bimestre.
Referências Bibliográficas
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Secretaria de Estado de Educação do Distrito
Federal –GDF.
ELETRICIDADE: livro do professor / obra elaborada pela Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Sangari
do Brasil. – 10. ed. – São Paulo: Sangari do Brasil, 2006. – (CTC: Ciências e Tecnologia com Criatividade)
(Parâmetros Curriculares Nacionais – Volume 4 – Ciências Naturais – Pg. 29)
127
REFERÊNCIAS:
DICKMANN, Ivo; Sônia Maria Marchiorato Carneiro. Paulo Freire e educação ambiental: contribuições a partir da obra Pedagogia da
Autonomia, R. Educação Pública Cuibá, v> 21, n. 45, p. 87-102, jan./abr. 2012.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e pratica da libertação _ uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. Ed. São Paulo:
Moraes, 1980.
128
LEGAN, Lúcia; A escola sustentável – eco-alfabetizando pelo ambiente. 2ª edição. Atualizada e revisada, São Paulo: Imprensa Oficial de
São Paulo, Pirenópolis, GO: Ecocentro IPEC, 2007.
PROJETO 4
SALA DE LEITURA
“Caminhando com as letras”
129
Apresentação
Para Brasil, 2000, a escola, tem como função social de garantir a todos os alunos condições de viver
plenamente a cidadania, cumprindo seus deveres e usufruindo seus direitos, precisa conscientizar o seu corpo docente
de cumprir papel e propiciar a todos os alunos o sucesso escolar. Nesta perspectiva, a função principal da escola é
formar leitores proficientes com o foco voltado para desenvolver as competência e habilidades de leitura. Por
reconhecer essa importância foi criado o projeto “Caminhando com as letras”, que tem como objetivo apoiar as
atividades desenvolvidas em sala de aula utilizando fichas literárias atendendo as necessidades didático-pedagógicas
dos alunos. Antes da implantação do PROEITI, o projeto estava estruturado como a seguinte metodologia :os livros
eram enviados para serem lidos em casa, com suas respectivas fichas, sob supervisão da família e acompanhados
pela professora.
Com a implantação do PROEITI, das 10h, da educação de tempo integral, todas as atividades pedagógicas
passaram a serem feitas na escola. Os alunos passaram a ler os livros nas próprias salas de aula e os professores
trabalham com a metodologia desenvolvida na formação continuada, o PNAIC. O projeto ganhou outra sistematização.
Justificativa
Segundo Brasil, 2013, p. 16, As Diretrizes Pedagógicas do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) apresentam uma
proposta pedagógica pautada na tríade alfabetização, letramentos e ludicidade. São eixos integradores que estão
130
em consonância com um determinado conceito de aprendizagem que facilita o desenvolvimento das estruturas
cognitivas e dos aspectos afetivos, sociais e motores dos estudantes, favorecendo a alfabetização e os letramentos em
seus diversos sentidos. Conforme as concepções da Psicolinguística, na perspectiva psicogenética da aprendizagem
da língua escrita, de Emília Ferreiro (2001), houve uma significativa mudança de pressupostos e objetivos na área da
alfabetização. Alterou-se a concepção do processo de aprendizagem e reduziu a distinção entre aprendizagem do
sistema de escrita (alfabetização) e as práticas sociais efetivas de leitura e de escrita (letramentos), que devem se dar
de forma prazerosa e criativa (ludicidade).
Nesta perspectiva, a ludicidade deverá incluir atividades com jogo, desde que, a brincadeira e o brinquedo se
incluía uma vivência significativa e criativa. Neste contexto, o Ciclo de Aprendizagem voltado para os letramentos, terá
como eixo orientador a lógica do processo deaprendizagem do estudante e não a lógica dos conteúdos a
ensinar. Cabe salientar que ter-se apropriado da escrita é diferente de ter aprendido a ler e escrever. Aprender a ler e
a escrever significa adquirir uma técnica, isto é, a de codificar e de decodificar a língua escrita. Apropriar-se da escrita
é tornar a escrita “própria”, ou seja, é assumi-la como sua.
Para Brasil, 2013, a linguagem é uma das áreas do conhecimento que está voltada para à produção de sentidos
na perspectiva de representar o mundo e reproduzir pensamentos. Na escola tem como função precípua democratizar
os saberes. Assim sendo, o trabalhar com as linguagens no 2º Ciclo de Aprendizagem pressupõe a articulação entre a
Língua Portuguesa, a Arte e a Educação Física, expressões verbais ou não que, devidamente trabalhadas, contribuem
com as aprendizagens e o desenvolvimento dos estudantes. Logo, a organização dos conteúdos se estrutura ao
considerar os seguintes aspectos: textos e contextos: identidade, pertencimento e criação; sensibilidade estética
e cultura corporal.
A Língua Portuguesa tem como função principal formar um leitor e escritor proficiente, ou seja, propiciar aos
131
estudantes a comunicação ajudá-los expressar adequadamente em qualquer situação, por meio da fala e da escrita. A
metodologia usada deverá levar em conta as relações entre oralidade, leitura, escrita, conhecimento linguístico,
gramática reflexiva e obras literárias. (BRASIL, 2013, p.22; p. 23).
É importante destacar a necessidade de um trabalho com a Língua Portuguesa que oportunize situações em
que os estudantes tenham contato sistemático e diversificado com o universo da leitura e escrita, centrado na lógica de
seu processo de aprendizagem. Uma vez que as aprendizagens incidem diretamente no desenvolvimento do sujeito
(VYGOTSKY, 2000), a qualidade desse desenvolvimento implica finalizar o primeiro ano com os estudantes lendo e
escrevendo um texto simples, conforme discussões do CRA. E, a partir dai prosseguir “o estudo da língua
propriamente dita” (PCN, 1997, p. 33), que considera as especificidades morfológicas, sintáticas e semânticas da
língua escrita relacionadas a cada ano escolar (SOARES, 2008).
No que concerne ao ensino da Arte, um de seus atributos é o desenvolvimento da sensibilidade, da percepção e
da imaginação criativa para que se possa captar a realidade e ter a capacidade de entendê-la, vivenciá-la e/ou
modificá-la. A arte na educação deve propiciar o pensamento, as vivências, o fazer artístico e a percepção estética,
que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana, vivenciada, tanto por meio de
formas artísticas quanto na ação de apreciar e reconhecer por si só as mais variadas produções artísticas
desenvolvidas em diferentes culturas.
As múltiplas possibilidades de ensino das artes visuais como: o teatro, a música e a dança incluem, além do
conhecimento teórico, um contato com as obras de arte e suas próprias experiências, de forma a levar o estudante a
observar, tocar, ouvir e refletir sobre o significado de novos conceitos estéticos e de mundo, ampliando seus
horizontes. O processo de ensino-aprendizagem em artes também envolve ações implícitas nas várias categorias do
aprender, do ensinar e do fazer artístico, pois, o fazer, o fruir, o conhecer e o refletir somam-se aos conceitos, fatos,
132
procedimentos, atitudes, valores e normas próprias das linguagens artísticas.
Em relação à Educação Física, no 2º Ciclo de Aprendizagem, deve ser compreendida como uma importante
manifestação da cultura corporal de movimento, que contribui para a formação global da criança por meio do
brinquedo, do jogo simbólico, dos movimentos gerais vivenciados por meio de atividades orientadas, da iniciação das
danças, das ginásticas e de jogos pré-desportivos, entre outras atividades que favoreçam o desenvolvimento geral da
criança. As lutas, as danças, os jogos, a ginástica e os esportes fazem parte do imaginário de nossas crianças desde
antes de entrarem para a escola. Dessa forma, devem ser introduzidos de forma essencialmente lúdica para que lhes
seja possível a vivência nas múltiplas expressões do movimento humano.
A abordagem dentro da tríade considera os aspectos sócio-históricos de cada atividade trabalhada, como
também o contexto em que os estudantes estão inseridos e as aprendizagens motoras individuais,
independentemente, do nível de habilidades que apresentem.
A inclusão das práticas corporais permite que cada aluno construa seu estilo pessoal de participação. Desta
forma, oportuniza-se a todos o acesso a saberes necessários para a construção do sentimento de pertença e o
exercício da cidadania em seu sentido pleno, visto que a linguagem é um instrumento de poder, sendo que por ela que
as pessoas têm acesso às ideias e também podem expor as suas, demonstrando seus desejos, insatisfações, etc.
(DISTRITO FEDERAL, 2010, p. 25). Contribuir para a melhoria da ação educativa, apoiando o processo educativo de
ensino-aprendizagem participativo, no intuito de formar o hábito de leitura e de pesquisa que levem os alunos a adotar
uma atitude crítica e criativa frente ao seu cotidiano sócio cultural.
Objetivo Geral
133
Conhecer os diferentes gêneros literários, incentivando a leitura, a vivência e a expressão poética no
espaço escolar, possibilitando a inserção ativa dos cidadãos na sociedade.
Objetivos Específicos:
Desenvolver o gosto pela leitura;
Incentivar a leitura de diferentes fontes;
Incentivar a leitura de diferentes gêneros literários e vivenciar a expressão poética no espaço escolar;
Formar um leitor e um escritor proficiente;
Desenvolver comunicação e a expressão em qualquer situação, por meio da expressão corporal, da fala e
da escrita;
Trabalhar pautado na tríade alfabetização, letramentos e ludicidade;
Desenvolver as relações entre oralidade, leitura, escrita, conhecimento linguístico, gramática reflexiva e
obras literárias;
Motivar a participação da sala de leitura na construção do PPP;
Promover uma “Gincana de Leitura”: Livro na mão de leitor;
Incentivar os alunos e pais a usarem a sala de leitura;
Socializar as experiências exitosas entre as outras escolas classes;
PL reescrever a história apresentada na própria sala de leitura;
Criar um “Sarau Cultural” incluindo a leitura de diferentes gêneros literários;
Formar leitores críticos quanto aos apelos comerciais;
134
Conhecer a função dos diferentes textos: propagandas, contos, crônicas, fábulas, informativos, jornalísticos;
Relacionar textos literários as formas de apresentação;
Conteúdos
Diferentes gêneros literários: Poemas, Canções, Parlendas e Histórias Rimadas; Lendas e Outras.
Eixos Transversais x Eixo Integrador do Currículo: Cidadania, Diversidade humana, Sustentabilidade e
Direitos humanos.
Metodologia
Os docentes devem incentivar os alunos a lerem e a buscar informações, aguçar a curiosidade, e atividade
científica, ampliando seus conhecimentos. A proposta é trabalhar com a leitura dos diferentes gêneros literários,
formando leitores críticos e criativos. Neste sentido, a sala de leitura tem como meta oferecer momentos de ludicidade
junto ao processo educativo através dos diferentes autores de que se dispõe. Atividades a serem desenvolvidas:
Despertar a criatividade estimulando-a através de poesias, contos, gravuras e leitura em geral;
Trabalhar com o intuito de dinamizar e desenvolver a criatividade,
Integrar o trabalho da sala de leitura aos projetos da Escola;
Promover visitas à feira de livros;
Promover entrevistas com escritores; apresentações musicais; dramatizações, apresentações teatrais e
teatro de fantoches.
Trabalhar os diferentes gêneros literários e vivenciar a expressão poética com os alunos, em letramento, de forma
proficiente.
135
o Caderno: Trilha para abrir o apetite poético e ou Trilhas para ler e escrever textos
o Caderno de canções: Poemas; Canções; Parlendas e Histórias rimadas.
Tema: Sarau Cultural
Textos escritos lidos ou declamados. Trabalhar: compreensão, coesão, ritmo, tom de voz, etc.
Declamações de poemas pelos Alunos: considerando o ritmo e tom de voz do declamador; o volume da voz; as
pausas necessárias; a performance do declamador, os movimento corporais, os gestos, etc;
Leitura de textos escritos pelos alunos;
Usar as histórias em quadrinho, produzidas no laboratório de informática: HAGÁQUÊ;
Bloco I e Bloco II o conteúdo de linguagens, pag. 25-34; ex: livros e obras infantis; clássicos da literatura
infantil; poesias, expressividade corporal, etc;
Trabalhar com Textos e contextos: identidade, pertencimento e criação; sensibilidade estética e cultura
corporal.
Trabalhar: Oralidade, leitura, escrita, conhecimento linguístico, a gramática reflexiva e obras literárias. (BRASIL,
2013, p.22);
Traçar metas e objetivos: metas alcançadas e não alcançadas, rever estratégias de trabalho;
O trabalho realizado pelos livros do Cantinho da Leitura e do PNAIC:
Desenvolvimento: Metodologia usada: Estratégias de trabalho
Estrutura das aulas: Regularidade/Rotina de trabalho; Continuidade/Repetição e Sistematização/Diversidade
Resultados dentro do processo educativo de ensino aprendizagem: Pontos positivos e limitações
Trabalhar: Oralidade, leitura, escrita, conhecimento linguístico, gramática reflexiva e obras literárias.
(BRASIL, 2013, p.22);
136
Leitura de textos de outros autores;
Tocar instrumentos;
Cantar.
o Livros de literatura do acervo Trilhas e do acervo da Portaria nº 71/2013
o Pastas para acompanhamento do professor e dos coordenadores
o Convite para a comunidade educativa: Pais e alunos
Responsáveis pelas ações/atividades:
Readaptado(a) : professora: Kátia Aparecida e Professora Edineusa
Função: Organização dos livros nas prateleiras por ano, catalogar os livros, empréstimos e recebimentos de livros aos
estudantes, contar histórias, organizar apresentações para as crianças, coordenar as atividades com os professores do
matutino e do vespertino, nas coordenações coletivas, participar da feira do livro, recolher e organizar os livros
didáticos, distribuir os livros didáticos no início do ano letivo, organizar murais.
Recursos
Humano – 02 professor READAPTADOS, para atender as 11 turmas, a cada 50 minutos, 02 professores que
não tenham restrição de contato com estudante para organizar e acompanhar, juntamente com o professor
regente da turma, as atividades planejadas coletivamente.
Material – Sala de Leitura, Livros de literatura do acervo Trilhas e do acervo da Portaria nº 71/2013
Livros literários, didáticos, gibis, revistas, sucatas e materiais escolares diversos,
Chá poético: Mesas, toalhas, lanche (suco, chá, bolachas, bolos, frutas); cartazes com poemas (Tic-tac,
137
Jacaré, A Foca, etc).
Cronograma
Atividades
que serão
realizadas
Despertar a criatividade estimulando-a através de poesias, contos, gravuras e leitura em geral;
Trabalhar com o intuito de dinamizar e desenvolver a criatividade,
Integrar o trabalho da sala de leitura aos projetos da Escola;
Promover visitas à feira de livros;
Promover entrevistas com escritores; apresentações musicais; dramatizações, apresentações
teatrais e teatro de fantoches.
Sarau Cultural.
Local
Escola Classe 19 de Taguatinga, onde serão utilizados os espaços das salas de aula, sala
multiuso, sala de leitura e estas atividades desenvolvidas nos referidos espaços serão
complementadas no laboratório de informática através de pesquisas que desenvolvam o gosto
pela leitura através da internet.
Responsáv
eis
Um professor de Informática responsável pelo laboratório e programas a serem disponibilizados
nos computadores, ensinar o uso e o manuseio dos equipamentos para os estudantes, dois
professores readaptados, responsáveis pela coordenação das atividades com os professores
do matutino e do vespertino, além de acompanharem as crianças diagnosticadas e ANEEs,
durante a ministração das aulas no laboratório de informática.
138
.
Recursos
Materiais
A escola tem um Laboratório de Informática, 14 computadores, uma impressora, dispositivos
móveis de comunicação; projetor; sítios e conteúdos educacionais, Linux Educacional.
Período
Ano letivo de 2018
As atividades serão realizadas de acordo com o eixo transversal de cada bimestre, as aulas
acontecerão no mesmo turno dos estudantes, escola integral, turno integral. No 1ºbimestre
Educação para a Cidadania, no 2º bimestre Educação para a Sustentabilidade, no 3º bimestre
Educação para a Diversidade e no 4º bimestre Educação para os Direitos Humanos, o projeto
faz parte do PPP da unidade escolar e da matriz curricular do PROEITI.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação será formativa, processual e contínua, o professor regente fará relatório sobre o desenvolvimento
da turma apontando: melhorias, postura e participação do estudante, metas obtidas e dificuldades encontras por meio
de gráficos apresentados no Conselho de Classe. O resultado será discutido e analisado com o professor
regular/regente e os responsáveis pelo projeto para possíveis adequações para o próximo bimestre.
139
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Curta metragem: Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=8CMt6-xwAls. Acesso em: 04/05/2013.
Projeto Trilhas: Caderno poético Apetite Poético. Caderno de canções: Poemas; Canções; Parlendas e Histórias
rimadas Livros de literatura do acervo da Portaria nº 71/2013.
CURRÍCULO EM MOVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal –
GDF.
140
141
PROJETO 5
TRANSIÇÃO ENTRE ETAPAS DE ENSINO
“Remanejamento Natural”
APRESENTAÇÃO
A transição do aluno da Educação Infantil para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e do Ensino Fundamental – Anos Iniciais para o
Ensino Fundamental – Anos Finais, a mudança de estabelecimento de ensino, e o contato com novos componentes curriculares, entre outras
questões, levam o aluno a problemas como: evasão e insucesso no rendimento escolar. Diante deste quadro, a CRET/UNIEB) juntamente
com as instituições de Educação Infantil, Escolas de Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais vem dar continuidade ao projeto denominado
“Coordenação Integrada entre as Escolas de Remanejamento Natural”.
Essas ações serão acompanhadas pelas coordenadoras locais, e orientadora educacional.
142
OBJETIVOS
Geral
1. Estabelecer ações que possam minimizar e/ou sanar os problemas advindos da transição de alunos da Educação Infantil para o
1º ano e do 5º ano para 6º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
Específicos
2. Estabelecer relações conjuntas para troca de experiências pedagógicas entre professores dos anos mencionados para melhor
adaptação dos alunos do 1º ano e sanar e/ou minimizar os problemas causadores da repetência no 6º ano e possíveis
dificuldades de ensino e aprendizagem por intermédio de projetos interventivos.
3. Oferecer suporte e/ou informações aos professores, para melhor adaptação do educando para o ano em que se enquadram.
PÚBLICO ALVO
Alunos provenientes do II Período da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e do 5º ano do Ensino
Fundamental – Anos Iniciais para o 6º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais, orientadores educacionais, coordenadores locais e
professores.
EQUIPE RESPONSÁVEL: Coordenadoras locais e orientadora educacional das escolas envolvidas no processo de transição
143
Levantamento de dificuldades/estratégias - 5º/6º Anos do Ensino Fundamental
8 ESTRATÉGIAS
Falta de interação entre as
escolas de remanejamento
natural.
Promover coordenação coletiva e integrada com
professores das escolas de origem e de destino;
Viabilizar entre os professores das Escolas de
Remanejamento Natural a participação em seus
Conselhos de Classe, conjuntamente.
Dificuldade dos alunos com
pluridocência nas turmas de 6º
ano do Ensino Fundamental.
Propiciar atividades com troca de turmas entre
professores regentes do 5º e 6º ano.
Alunos com dificuldades de
ambientação/adaptação à nova
estrutura e dinâmica de
funcionamento dos Centros de
Ensino Fundamentais.
Atividades diferenciadas envolvendo
professores, coordenadores, direção e
orientador educacional para possibilitarem a
ambientação/adaptação dos alunos de 6º ano,
logo na primeira semana de aula.
144
Desinteresse dos alunos pelas
atividades propostas pelos
professores.
Orientar e sensibilizar os alunos com relação a
sua responsabilidade com as atividades
propostas pelos professores como forma de fixar
a aprendizagem e detectar as dificuldades
Falta de envolvimento de
alguns segmentos da
comunidade escolar nas
atividades da escola,
principalmente pais.
Desenvolver atividades que envolvam todos os
segmentos da comunidade escolar de modo a
conscientizá-los de sua responsabilidade para o
sucesso dos alunos.
Desconhecimento e/ou
desrespeito, por parte dos
alunos, das normas de
convenções sociais.
Promover atividades interdisciplinares que
desenvolvam valores e atitudes nos alunos.
Dificuldade dos alunos em
conciliar a carga horária da
escola com as atividades
extracurriculares, bem como
dificuldade para otimizar o
tempo disponível.
Promover atividades de orientação educacional
para sensibilizar os alunos e responsáveis de
que a escola é prioridade.
145
Alunos com dificuldade em
reconhecer suas
limitações/potencialidades.
Orientar os alunos acerca de suas dificuldades /
limitações e despertá-los para a importância de
hábitos de estudo, bem como orientá-los no
planejamento de suas atividades valorizando
suas potencialidades.
Alunos com defasagem em
idade/série.
Atividade de reforço escolar e monitoria que
permitam aos alunos desenvolver competências
e habilidades em curto prazo.
Conteúdos que despertam
pouco interesse face da
inaplicabilidade na realidade
social/regional em que os
alunos estão inseridos.
Contextualização, por parte dos professores,
dos conteúdos, de acordo com a vivência e a
realidade do aluno de modo a torná-los
significativos.
Sugestões quanto aos procedimentos a serem utilizados para auxiliar os alunos a terem uma boa adaptação no ano seguinte:
4. Utilizar livros paradidáticos e um acervo literário diversificado, acessível ao aluno;
5. Trabalhar as quatro operações em contexto de situações-problemas, com material concreto, a partir de situações práticas e
atividades desafiadoras;
6. Interpretar e confeccionar gráficos e tabelas, utilizando a régua;
146
7. Trabalhar noções de números decimais;
8. Proporcionar momentos reflexivos a respeito de valores humanos, religiosos e éticos, respeitando a diversidade religiosa, envolvendo a
participação efetiva da família nas atividades escolares;
ATRIBUIÇÕES
9. Equipe do CRET/GREB: Acompanhamento e avaliação dos projetos interventivos das escolas vinculadas.
10. Escolas de Educação Infantil e Escola Classe e Centros de Ensino Fundamental: Elaboração, execução e avaliação das ações
metodológicas do projeto interventivo elaborado conjuntamente entre as Escolas.
CRONOGRAMA: Durante o transcorrer do ano letivo.
AVALIAÇÃO: Será realizada bimestralmente nas reuniões pedagógicas.
REFERÊNCIAS
A nova LDB (lei nº 9394/96).
Brasil: Parâmetros Curriculares Nacionais- PCNs, ano?
Brasil: Currículum de Educação Básica, ano?
147
PROJETOS 6
AULA PASSEIO
Ao longo do ano letivo a EC19 promove diversas Aulas-Passeios. Os eventos e locais são definidos em função das necessidades curriculares
das turmas e das oportunidades surgidas. Zoológicos, Planetário, museus e exposições, teatros, cinemas, parques públicos, e outros são
considerados para o enriquecimento curricular dos estudantes.
OBJETIVOS:
Favorecer o diálogo interdisciplinar;
Organizar situações pedagógicas que relacionadas aos conteúdos curriculares promovam o desenvolvimento de valores éticos e estéticos,
proporcionem atitudes que favoreçam o respeito ao próximo, a solidificação de amizades, a noção identidade e pertencimento ao grupo e ao
espaço social;
Favorecer experiências de autonomia e de elaboração conjunta de regras;
Desenvolver atitudes de valorização e respeito à propriedade comum e alheia;
Desenvolver a habilidade de ouvir com atenção, acatar ordem superior e explorar variadas fontes de informações;
Desenvolver o respeito à diversidade cultural e natural;
Ampliar e enriquecer outras formas de linguagem, outras formas de pensar e atuar;
Expandir o acervo cultural dos estudantes.
JUSTIFICATIVA:
148
A aula-passeio justifica-se como estratégia metodológica que contempla os letramentos, a ludicidade, as múltiplas linguagens; permite
ao professor utilizar-se de formas diversificadas de ensino-aprendizagem e de avaliação. Ao mesmo tempo, explora o prazer intríseco à
ampliação do conhecimento e à convivência.
É uma atividade voltada para a aprendizagem significativa, desenvolvimento dos aspectos afetivo, cognitivo e social e está estruturado
para atingir os objetivos propostos no PPP e no currículo escolar.
“Uma aprendizagem significativa está relacionada à possibilidade dos alunos aprenderem através de múltiplos caminhos e formas de
inteligência, permitindo aos estudantes usar diversos meios e modos de expressão.” (Smole, 2002, p.10).
As aulas passeios ocorrerão sempre que forem justificados os ganhos pedagógicos da mesma.
ETAPAS:
Planejamento;
Organização e trabalho em sala, construção de regras;
Execução
Desdobramentos pedagógicos;
Avaliação
PROJETO 7
DIA LETIVO TEMÁTICO/ SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA
149
JUSTIFICATIVA
A semana de educação para a vida apoia-se na lei n°11.988, de 27 de julho de 2009, criada pela presidência da república, conforme texto abaixo:
Art. 1o Todas as escolas de ensino fundamental e médio da rede pública no País realizarão, em período a ser determinado pelas Secretarias Estaduais de Educação, a atividade denominada Semana de Educação para a Vida.
Art. 2o A atividade escolar aludida no art. 1o desta Lei terá duração de 1 (uma) semana e objetivará ministrar conhecimentos relativos a matérias não constantes do currículo obrigatório, tais como: ecologia e meio ambiente, educação para o trânsito, sexualidade, prevenção contra doenças transmissíveis, direito do consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente, etc.
Art. 3o A Semana de Educação para a Vida fará parte, anualmente, do Calendário Escolar e deverá ser aberta para a participação dos pais de alunos e da comunidade em geral.
Art. 4o As matérias, durante a Semana de Educação para a Vida, poderão ser ministradas sob a forma de seminários, palestras, exposições-visita, projeções de slides, filmes ou qualquer outra forma não convencional.
Parágrafo único. Os convidados pelas Secretarias Estaduais de Educação para ministrar as matérias da Semana de Educação para a Vida deverão possuir comprovado nível de conhecimento sobre os assuntos a serem abordados.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Além de cumprir determinação legal, a Semana de Educação para a Vida insere-se no Currículo em Movimento, conforme diagrama:
150
OBJETIVOS
Mobilizar a comunidade escolar para a reflexão de temas relevantes para a vida em sociedade impactando positivamente a vida do indivíduo
em desenvolvimento;
151
Criar oportunidades para a formação do cidadão capaz de atuar em sociedade com base nos valores de respeito, sustentabilidade e
cooperação.
DESENVOLVIMENTO
O calendário escolar da SEEDF define a Semana de Educação para a Vida em 2018 para o período de 19 a 23 de março. A EC19 decidiu
coletivamente trabalhar os temas de acordo com o eixo transversal de cada bimestre, no primeiro Bimestre educação para a Diversidade “Os
cuidados com a água garantem a diversidade da Fauna e da Flora no Planeta Terra.”
AÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DA SEMANA DE EDUCAÇÃO PARA A VIDA – 19 a 23/03/2018
TEMA: Conscientização do uso Sustentável da água
ABERTURA
19/03 – vídeo: Sobre a destruição das margens e poluição dos
rios e nascentes brasileiras (passar nas salas, por turma)
ATIVIDADES COM OS PDs durante a semana
CIÊNCIAS( Amanda): Vídeos - durante a semana conforme a
grade horária.
INFORMÁTICA(Pedro) : A escassez de água no planeta Terra ,
imagens, debates, pesquisa, durante a semana conforme a grade
152
horária.
ARTES(Leandro) : Brincadeiras Infantis, apresentações, pintura,
durante a semana conforme a grade horária..
LITERATURA LÚDICA(Cidinha): Contador de histórias –durante
a semana conforme a grade horária.
20/03 - ELEIÇÃO: Apresentação dos candidatos representantes
de cada turma, depois do intervalo, no Matutino.
21/03 – PALESTRA OE (matutino e vespertino)
22/03 – CINEMA NA SALA MULTIUSO
23/03 - CULMINÂNCIA
Mural confeccionado pelos educadores sociais e professores com os temas abordados durante a semana. Apreciação dos Murais.
LOCAL DAS ATIVIDADES : Espaços da escola
PROJETO 09
FESTA JUNINA
153
A Festa Junina da Escola Classe 19 de Taguatinga justifica-se principalmente pela relevância comunitária com que se apresenta o Tema
sugerido em reunião coletiva para o ano de 2018 (tema a ser definido). Estudantes, pais, professores e demais funcionários identificam no
evento a oportunidade de fortalecer vínculos de cidadania e afetividade, laços de solidariedade, valores de convivência e cooperação; além de
vivenciar momentos de ludicidade onde o movimento corporal aliado a músicas populares proporcionam alegria.
Trata-se de um evento pedagógico cultural que possibilita o mergulho de toda comunidade escolar num tema de interesse comum. A
Festa Junina da EC19 é, portanto, mais uma oportunidade de consolidar no espaço-tempo escolar "outras formas de relacionamento e
aprendizagens".
A Festa Junina da EC19 foca-se nos aspectos folclóricos, sem vínculos religioso, buscando o resgate de hábitos, brincadeiras e
culinárias do homem do campo. A EC19 afirma a identidade desse homem como sujeito produtor e portador de saberes e rejeita enfaticamente
os estereótipos que humilham e colocam em ridículo essa identidade. Estimula-se, assim, o estar bem vestido e caracterizado, visto que a
realidade nos tem dito que o homem do campo se produz e se enfeita para "festar".
Faz-se importante destacar que a Festa Junina na Escola Classe 19 não objetiva a arrecadação de lucros, tendo em vista que os
recursos financeiros recebidos pelos sistemas oficiais têm sido muito bem geridos. Os lucros, por ventura gerados, são revertidos para a
premiação das turmas campeãs na Gincana Junina e subsidiam a Semana da Criança, em outubro.
Em 2018, a Equipe Escolar e os representantes do Conselho Escolar, reunidos na primeira semana pedagógica do ano aprovou a
realização da Festa Junina para o dia 16/06/2018.
OBJETIVOS
Difundir e valorizar parte do patrimônio cultural brasileiro, visto que em algumas regiões do Brasil as Festas Juninas só se mantêm vivas
e acessíveis principalmente pelas ações das escolas nesse sentido;
154
Proporcionar oportunidades de convívio para além das barreiras subjetivas de crenças, sexo, etnia e outras;
Exibir a produção artística do aluno como forma de estímulo à criança e reforço de sua auto-estima;
Estimular o desenvolvimento do senso de pertencimento por meio de atividades cooperativas como gincana. Jogos, danças regionais,
coreografias diversas e quadrilha;
Constituir-se em momento de recreação comunitária.
PROJETO 10
RECREIO MONITORADO
IDENTIFICAÇÃO
Local: Escola Classe 19 de Taguatinga
Participantes: Direção, Equipe pedagógica da EC 19, Orientação Educacional, Alunos, Educadores sociais.
Período: março a dezembro de 2018.
JUSTIFICATIVA
155
Temos observado a preocupação dos profissionais de nossa escola em relação ao fato de que as crianças aparentemente não sabem
brincar adequadamente no horário do recreio (brigam, machucam-se, desrespeitam-se). Nós, profissionais, nos vemos, muitas vezes, restritos
à ação de apagar pequenos ou grandes “incêndios” no momento do recreio. Os conflitos que surgem acabam levando a escola a ter de
recorrer ao uso de advertências orais, escritas ou, até mesmo, suspensões, dependendo da gravidade de cada fato, para mostrar aos alunos a
importância do respeito às regras de boa convivência.
Sendo assim, acreditamos que haja a necessidade de uma mudança nas práticas desenvolvidas no momento do recreio para que essas
situações de conflitos e, muitas vezes, de desrespeito possam ser reduzidas, quiçá eliminadas de nossa escola. Acreditamos que, para isso, as
crianças devam ser preparadas para se submeterem a brincadeiras nas quais possam ter momentos de diversão e, caso surjam conflitos,
esses sejam resolvidos de forma adequada.
Desse modo, apresenta-se, como uma alternativa ao recreio que temos em nossa escola, a criação e implementação de um projeto de
recreio monitorado. Esse projeto deve garantir, ao mesmo tempo, diversão para as crianças e também possibilidades de menos situações de
conflito. Sendo assim, o projeto para o recreio escolar não pode ter como finalidade apenas acalmar os alunos no momento em que estão fora
da sala de aula. Sendo assim, um projeto de recreio para atender as demandas atuais de nossa escola dever seguir três princípios básicos: 1 –
segurança (brincar sem se machucar ou colocar os outros em risco); 2 – ludicidade (a brincadeira deve ser um momento de extravasar as
tensões de um dia inteiro na escola); 3 – autorregulação do comportamento (saber avaliar suas ações e modificar aquelas que sejam
necessárias).
OBJETIVOS
Motivar o desenvolvimento de uma cultura de recreação segura e prazerosa para as crianças da escola.
Desenvolver nos estudantes a habilidade de refletir sobre os próprios comportamentos e modificá-los caso seja necessário.
ESTRATÉGIAS
156
a) Segurança: Para alcançarmos nosso objetivo de um recreio seguro, contaremos com o trabalho de profissionais Educadores Sociais
que terão como função observar os alunos e intervir sempre que alguma situação possa colocar uma criança em risco. Exemplo: orientar o uso
das escadas, observar as brincadeiras dos alunos nas portas dos banheiros, zelar para que os alunos não se empurrem durante as
brincadeiras, evitar que danifiquem o patrimônio escolar (jardim, paredes, brinquedos…).
b) ludicidade: Quanto ao aspecto lúdico, este será contemplado por meio da disponibilização de brinquedos para uso no recreio
(carrinhos, petecas, jogos de dama, dominó, quebra-cabeça, bonecas, bolas). Esses brinquedos serão disponibilizados e organizados pelos
alunos dos 4º e 5º anos, que serão chamados de monitores-mirins do recreio. Esses alunos terão como função auxiliar os colegas nas
brincadeiras e no uso dos brinquedos disponibilizados.
c) autorregulação do comportamento: a autorregulação do comportamento se concretizará nas ações do curso de formação de
monitores mirins (alunos dos 4º e 5º anos), por meio de conversas e sessões coletivas (1 vez por bimestre) junto aos alunos dos 1º/2º e 3º
anos. Os alunos serão incentivados a refletir sobre os próprios comportamentos, com o intuito de modificar aqueles que estejam de algum
modo inviabilizando um recreio seguro e divertido.
d) curso de monitores – formação de lideranças-mirins: Em primeiro lugar realizaremos uma reunião com os alunos dos 4º e 5º anos
para falar da proposta de recreio com monitores e da importância de cada um deles nesse momento. Os alunos participarão de um curso no
qual serão orientados sobre diversos temas: autorregulação do comportamento, mediação de conflitos, noções de segurança, comunicação
não violenta, entre outros temas que forem necessários. Os encontros ocorrerão uma vez por mês, de forma intercalada: um mês no turno
matutino, no outro, à tarde.
e) Acompanhamento das ações dos alunos: Cada turma receberá uma pasta contendo as instruções do projeto, bem como a
listagem da turma e uma ficha com a listagem dos brinquedos. Os professores definirão os monitores do dia e registrarão nessa pasta. Será
eleito, em cada turma, um representante, que ficará responsável pela guarda da pasta e repasse da mesma entre os professores do matutino e
do vespertino.
157
Na pasta do recreio, além de orientações para o exercício da monitoria, haverá um espaço para registro de ocorrências, que serão
analisadas e discutidas entre a Orientadora Educacional, alunos e professores. A ideia desses registros é buscar formas de evitar que novos
episódios voltem a se repetir.
f) acompanhamento das ações dos educadores sociais: serão orientados pela coordenação pedagógica e a direção da escola
acerca das suas atribuições no auxílio aos monitores-mirins no recreio.
MONITORES-MIRINS – alunos dos 4º e 5º anos
a) Função
Os monitores serão responsáveis pela busca e guarda dos brinquedos usados no recreio e também, nas brincadeiras, pela orientação dos
outros colegas da escola. Ficarão posicionados no local previamente definido com seu(a) professor(a) e cuidarão para que os
brinquedos não sejam retirados para ambientes da escola diferentes daqueles para onde foram definidos. Zelar ainda, para que não
sejam danificados.
Os monitores serão responsáveis pela mediação de conflitos. Caso aconteça algum conflito que o monitor não consiga mediar, deverá
solicitar auxílio aos adultos (educadores sociais) que estarão nos corredores.
EDUCADORES SOCIAIS
a) FUNÇÃO
Em cada turno, contaremos com a colaboração dos educadores sociais. Esses profissionais serão responsáveis por observar a questão
da segurança das crianças durante o horário do recreio. Sendo assim, ficarão posicionados de modo estratégico nas escadas para que os
alunos não tenham acesso ao primeiro andar da escola durante o recreio.
158
AVALIAÇÃO DO PROJETO
Ocorrerá a cada mês, com os alunos, nas aulas do curso. Bimestralmente, com os professores, durante os conselhos de classe.
Anualmente em uma coordenação coletiva, com os professores, no final do ano letivo de 2018, para avaliar o ano e preparar as ações para
2019.
ORIENTAÇÕES:
159
Caros professores,
É com grande alegria que iniciamos o projeto Recreio monitorado em nossa escola. É um momento muito importante para todos, pois
estaremos unidos na tarefa de reorganização do recreio.
Cada professor exerce o papel de líder, em sua sala de aula, por conta da sua função. Neste projeto, os alunos também aprenderão o
significado de ocupar uma função de destaque, assim como vocês.
Por acreditar que esse projeto será de sucesso, e por acreditar, também, na competência de cada um de vocês, solicitamos que
incentivem nossos líderes-mirins na tarefa de monitorar o recreio.
Obrigada pela parceria de todos vocês!!!!
Caros estudantes,
Vocês têm agora uma nova função: colaborar com o recreio da escola. Você será líder no recreio. Um bom líder lidera sem impor,
despertando nos outros a vontade de participar daquilo que se está propondo. Essa tarefa requer de cada um as seguintes características:
Ser honesto;
Dar bons exemplos;
Ter compromisso com as tarefas que lhe foram designadas;
Conquistar a confiança de seus colegas;
160
Tratar a todos os colegas e funcionários da escola com respeito;
Encorajar os colegas a participar, partilhar das brincadeiras e cuidar dos brinquedos;
Aproveitem esse momento para aprender a construir uma liderança positiva também na sua vida.
Sucesso a todos!!!
OBJETIVOS:
b. Reduzir o número de ocorrências no horário do recreio.
c. Formar lideranças positivas no âmbito de nossa escola.
d. Zelar pela segurança e boa convivência de nossos alunos.
e. Preparar os alunos do 5º ano para a transição entre a Escola Classe e o CEF.
ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR (A):
Escolher metade de alunos da turma para monitorar o recreio no turno matutino e outra metade no vespertino;
Os monitores se posicionarão no local mapeado, onde estarão os brinquedos. Os brinquedos não poderão sair do lugar onde estão
mapeados.
Os monitores serão responsáveis por mediação de conflitos, pela busca e guarda dos brinquedos e orientação nas brincadeiras. Caso
aconteça algum problema que o monitor não consiga mediar, solicitar auxílio dos adultos que estarão nos corredores.
161
Os monitores deverão descer 10 minutos antes do início do intervalo para retirar os brinquedos com o/a Educador(a) Social
____________ no matutino e Augusto ou Fabrício no vespertino.
Deverão, também, organizar os brinquedos em seus devidos locais.
Os educadores sociais supervisionarão e auxiliarão em caso de alguma emergência.
A Orientação Educacional, Coordenação Pedagógica e Direção oferecerão um curso para os monitores aprenderem como agir diante
das diversas situações que viverão na monitoria;
Os Professores deverão reorientar, previamente, os alunos no dia estabelecido da escala, conforme as orientações dadas no curso.
ORIENTAÇÃO PARA OS MONITORES
Pegar os brinquedos 15 minutos antes do recreio com o Educador social _________________ no matutino, e _________________ no
vespertino;
Conferir a quantidade de brinquedos de cada caixa e se estão em perfeito estado de conservação;
Dirigir-se ao local mapeado para a recreação, com os brinquedos;
Orientar os colegas nas brincadeiras, organizando-os em filas, escalando-os para jogar, mediando os possíveis conflitos;
Preencher a página de ocorrências no livro da turma, no dia da escala do recreio, junto com o professor(a) e apresentar os dados para a
Orientação Educacional a cada última quinta-feira de cada mês.
Quando acontecer algum conflito no recreio, procurar os educadores sociais posicionados no pátio.
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ESCALA E REGISTRO DE OCORRÊNCIAS
1 – Escala do recreio
Ano: _________ Turma: __________ Data:____/____/_____
Nº Brinquedos Alunos
Matutino Vespertino
1 Corda
2 Corda
3 Corda
4 Peteca
5 Jardim
6 Jogos
7 Bonecas
8 Carrinhos
9 Porta da Quadra
10 Quadra – bola
11 Elástico
163
12 Elástico
2 – Ocorrências do dia:
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________
164
PROJETO 11
EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
1. Apresentação
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) apresenta o Projeto Educação com Movimento (PECM) para a rede
pública de ensino, orientando a inserção do professor de educação física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
O documento reúne concepções, princípios, procedimentos e instrumentos avaliativos que norteiam a organização do trabalho
pedagógico e administrativo desse profissional em consonância com os documentos curriculares norteadores da rede pública de ensino do
Distrito Federal.
O Projeto Educação com Movimento objetiva ampliar as experiências corporais dos estudantes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental mediante a intervenção pedagógica integrada e interdisciplinar entre o(a) professor(a) de atividades e o(a) professor(a) de
educação física na perspectiva da Educação Integral, conforme preconizado no currículo da educação básica do Distrito Federal.
A partir dessa política desenvolvida pela Gerência de Educação Física e Desporto Escolar da Diretoria de Programas Institucionais, Educação
Física e Desporto Escolar, em parceria com as Diretorias de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, espera-se contribuir para a melhoria
dos processos de ensino e aprendizagem dos estudantes, possibilitando uma formação integral crítica e integrada ao projeto político-
pedagógico das unidades escolares.
2. Objetivos do Projeto Educação com Movimento
Objetivo Geral
165
Implementar a política pública de educação denominada Educação com Movimento na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental na Rede Pública de Educação do Distrito Federal, ampliando as experiências corporais mediante a intervenção pedagógica
integrada e interdisciplinar entre o(a) professor(a) de atividades e o(a) professor(a) de educação física na perspectiva da Educação Integral.
Objetivos Específicos
Explorar os conteúdos da cultura corporal presentes na Educação Física, tais como: o jogo, a brincadeira, o esporte, a luta, a ginástica,
a dança e conhecimentos sobre o corpo, integrando-os aos objetivos e conteúdos da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
Estimular a interdisciplinaridade na intervenção pedagógica do professor de educação física, por meio do planejamento e atuação
integrada ao trabalho do professor de atividades, em consonância com o projeto político-pedagógico da escola e com o currículo da educação
básica;
Fortalecer o vínculo do estudante com a escola, considerando as necessidades da criança de brincar, jogar e movimentar-se, utilizando
as estratégias didático-metodológicas da educação física na organização do trabalho pedagógico da escola.
3. A inserção da Educação Física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
166
A inserção da Educação Física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental não é uma proposta nova. Algumas iniciativas
foram conduzidas em Minas Gerais, Amazonas e no município de Goiânia, despontando no Distrito Federal, no final dos anos 50 e início dos
60, com Anísio Teixeira, ao pensar o projeto de educação para a Capital da República. A iniciativa, que seria referência nacional, implementou-
se, à época, no projeto denominado Escola-Parque, inserindo o componente curricular educação física, entre outros, para estudantes dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, proposta esta que perdura até os dias atuais.
Em 2012, inspirado na experiência de 1997 (Escola Candanga), a Coordenação de Educação Física e Desporto Escolar, em parceria com a Coordenação de Ensino Fundamental da Subsecretaria de Educação Básica e Subsecretaria de Gestão dos Profissionais da Educação passaram a desenvolver o Projeto Educação com Movimento (PECM), inserindo progressivamente o professor de educação física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, conforme dados da tabela 01.
TABELA 01
Escolas atendidas pelo PECM entre 2013 e 2015
O PECM, vem expandindo progressivamente sua organização no atendimento dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e, em 2014,
passa a atender a Educação Infantil, inserindo-se no planejamento das políticas públicas educacionais constantes no Plano Distrital de Educação (PDE) e no planejamento estratégico da SEDF.
A ampliação desse atendimento para a Educação Infantil e a integração à política de educação integral requerem orientações didático- pedagógicas e administrativas que possibilitem a atuação conjunta entre o professor de educação física e o professor de atividades, partilhando com este o planejamento e as ações voltadas para o trabalho com a cultura corporal das crianças.
0
10
20
30
40
50
60
70
2013 2014 2015
14
25
69
UNIDADES ESCOLARES
167
4. O Currículo e os fundamentos norteadores do trabalho pedagógico do professor de educação física
A educação no sistema público de ensino do Distrito Federal é orientada pelo Currículo da Educação Básica, que apresenta as concepções,
objetivos e conteúdos nas etapas e modalidades da educação. Este documento é a base do trabalho pedagógico do professor na escola.
Discutido amplamente pelos educadores da rede pública o currículo é a materialização dos desejos e anseios da comunidade escolar.
Ressalta-se que as orientações para o trabalho pedagógico não são um “manual”, e sim, um documento orientador crítico que tem por objetivo
pensar, articular, organizar, desenvolver e avaliar as práticas educativas das unidades de escolares de forma qualificada.
A prática pedagógica do professor de educação física, integrada à prática pedagógica do professor de atividades, tem como objetivo fortalecer
e enriquecer o trabalho educativo com a criança na educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental. As aulas de educação física
nestas etapas da educação básica visam à ampliação do acesso às manifestações da cultura corporal, possibilitando o desenvolvimento da
linguagem corporal, umas das formas proeminentes de aprendizagem do ser humano na perspectiva da educação integral.
“Espera-se, com essa lógica curricular, favorecer o encontro interdisciplinar, bem como evitar a valorização ente um tempo de alegria, caracterizado por atividades não convencionalmente escolares, e um tempo de tristeza, caracterizado pelo conteúdo formal e acadêmico [...]” (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Pressupostos Teóricos, 2014, p.25).
Assim, compreende-se que o PECM colabora para uma transformação no cotidiano da escola, onde educação física e pedagogia se unem,
dividindo conhecimentos e espaços antes inexplorados. É sabido que a escola tradicionalmente tem lidado de forma pouco flexível com a
corporeidade das crianças, consolidando uma prática social sem ouvir as necessidades destas. De acordo com Costa (2000), as práticas
escolares não percebem às crianças como sujeitos com opiniões próprias e contribuições a dar, pormenorizando as capacidades de criação e
recriação de suas realidades, suas produções e culturas.
168
As ações psicomotoras e intelectuais, tais como o brincar, o jogar, são, portanto, produções corporais indivisíveis não apenas na criança,
mas em qualquer ser humano. A fragmentação corpo e mente tem sido um paradoxo à escola pública na busca pela formação integral dos
estudantes.
Diferente da visão psicológica idealista acerca da criança onde esta era ou paparicada ou vista como um adulto em miniatura (LAPIERRE E
AUCOUTURIER, 1984), a criança vivencia o mundo ao seu redor de forma única. Não é mais possível formas de organização do trabalho
pedagógico em que se acredita ser possível educar a criança, dividindo-a em corpo e mente, ou seja, a sala de aula como sendo o espaço da
aprendizagem e da seriedade e o espaço do pátio ou da quadra de esportes como sendo o espaço da recreação e secundário ao processo de
ensino e aprendizagem.
A criança aprende por meio do movimento de saltar, correr, chutar, arremessar, rolar, transpor barreiras por meio de jogos, brincadeiras e
atividades lúdicas. A aquisição de habilidades básicas e controle corporal permitem à criança aprimorar seus gestos e expressões de forma a
possibilitar interações humanas mais diversas, no caso da educação física, pautadas pela ludicidade e pela conquista da autonomia e
autoconfiança pela criança.
Conforme Rodrigues (2005), a linguagem corporal precede a comunicação humana e invariavelmente transcende às demais formas de
comunicação. A incontestável importância das brincadeiras, jogos, danças, lutas, esportes e ginásticas e conhecimentos sobre o corpo na
construção do acervo cultural e cognitivo de nossos estudantes, desde seu ingresso na educação infantil, demonstra a relevância do professor
de educação física na abordagem dessa linguagem em articulação com os objetivos e conteúdos da educação básica previstas no
Currículo da Secretaria de Educação do Distrito Federal.
Assim, os professores devem proporcionar metodologias nas quais estão envolvidos – o(a) professor(a) de atividades, regente da turma, o
coordenador pedagógico local, os gestores, orientadores educacionais e demais integrantes do corpo docente – para a concretização de uma
proposta curricular integrada.
169
Dessa maneira, o planejamento e a intervenção do professor de educação física articulam-se ao planejamento e intervenção do professor de
atividades, ou seja, requerem o exercício dos princípios epistemológicos, interdisciplinaridade, relação teoria e prática, flexibilização e
contextualização (DISTRITO FEDERAL, Caderno Pressuposto Teóricos, 2014, p. 66) por ambos os profissionais na organização do trabalho
pedagógico. Essa perspectiva enfatiza a presença do professor de atividades como observador participante no processo ensino-
aprendizagem conduzido pelo professor de educação física, visando à compreensão da especificidade da intervenção pedagógica
desenvolvida por meio da cultura corporal.
Reciprocamente, o professor de educação física buscará se aproximar do ambiente de aprendizagem e desenvolvimento propiciado pelos
professores de atividades, criando condições para que ambos possam desenvolver o processo interdisciplinar no que se refere ao
planejamento, execução e avaliação de suas intervenções pedagógicas.
4.1. Base curricular orientadora da Educação Infantil
O conceito de educar na infância vem sofrendo grandes alterações, provocadas em grande medida pelos estudos quanto ao impacto da
ampliação do conhecimento científico sobre o desenvolvimento psicológico e psicomotor da criança (VYGOTSKY,1989).
Durante a infância, a criança estabelece relação direta com as experiências concretas em que tudo se reduz aos momentos experienciais
imediatos. Para a criança não é possível projetar as ações em um tempo futuro, pois o amanhã é a interrupção de necessidades urgentes
(VYGOSTSKY, 1989). A escola precisa compreender que o movimento, exteriorizado nos jogos e brincadeiras é uma ferramenta pedagógica
poderosa no processo educativo do estudante. Temos que considerar que a construção da visão de mundo destas está vinculada ao
desenvolvimento da linguagem, sendo que o brincar, o interagir, o aprender e todas as formas de expressão da cultura corporal infantil estão
profundamente entrelaçadas.
170
Ao nos referirmos às experiências corporais das crianças da primeira e da segunda infância, a partir dos desafios e estímulos que a escola
pode lhes propiciar, segundo Vygotsky (1989), o brincar, mediado pela intervenção pedagógica do professor, possibilita o contato com os
conceitos e suas relações lógicas, impulsionando o desenvolvimento da criança além do estágio de desenvolvimento que ela atingiria com seu
comportamento habitual.
O Currículo de Educação Infantil, ao preconizar os princípios éticos, políticos e estéticos, converge para a perspectiva de educação integral
que norteia o planejamento, intervenção e avalição integrada dos professores de educação física com os professores de atividades neste etapa
de ensino.
Assim, a escola precisa ser um espaço de possibilidades educativas, integradas, diversificadas e exploratórias, nos diversos espaços, onde as
crianças
por serem capazes, aprendem e desenvolvem-se nas relações com seus pares e com os adultos, explorando os materiais e os ambientes, participando de situações de aprendizagem interessantes, envolvendo-se em atividades desafiadoras, enfim, vivendo a infância. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014, p.24).
A educação escolar tem papel fundamental nesse processo, pois é por meio da escola que a criança tem contato direto com o conhecimento
científico, ou seja, é no ambiente escolar que se deve estimular e proporcionar às crianças desafios motores, cognitivos e socioafetivos com
vistas ao seu pleno desenvolvimento, considerando que a educação infantil é porta de entrada da educação básica. Contudo, pela
especificidade das crianças, estas apresentam “finalidades próprias que devem ser alcançadas na perspectiva do desenvolvimento infantil, ao
se respeitar, cuidar e educar as crianças no tempo singular da Primeira Infância” (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil,
2014, p.70).
171
Para tanto, a Educação Infantil adota a forma de organização escolar a partir de um eixo, que possibilita repensar as práticas pedagógicas que
compõe a proposta curricular, preocupando-se com uma educação cuidadosa e integrada simultaneamente pelo educar, cuidar, brincar e
interagir, “elementos basilares do trabalho educativo com os bebês e crianças pequenas” (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação
Infantil, 2014, p.31).
Com relação à organização do trabalho pedagógico do professor atuante na Educação Infantil, enaltece-se a importância da intervenção
pedagógica nos elementos que compõe a rotina e o ambiente escolar, destacadamente os materiais, os espaços e os tempos, dedicados
vivencialmente às crianças desde seu acolhimento, até a alimentação, o sono e a convivência com a família, entendendo que estes e outros
são primordiais para o desenvolvimento da personalidade e da autonomia das crianças.
Visando superar a fragmentação da abordagem tradicional escolar, a Educação Infantil preconiza a organização curricular em linguagens, que
permitem o trabalho multidimensional dos estudantes, possibilitando a compreensão de mundo e produção de novos significados pelos
estudantes, a partir de suas vivências pessoais (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014, p. 87).
Assim, o PECM deve contribuir para a construção da identidade da criança, proporcionando experiências corporais que valorizem a
diversidade e a convivência saudável. A tomada de consciência do próprio corpo, a capacidade de perceber cada parte sem perder a noção de
unidade, de conhecer e reconhecer sua imagem na construção de uma identidade afirmativa exige do profissional, que atua com a criança, um
trabalho intencionalmente planejado, aplicado, avaliado e reorientado. (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno de Educação Infantil, 2014, p.
98).
É preciso que na escola as crianças tenham o reconhecimento de sua cultura corporal, pois esta é a chave para um trabalho pedagógico
integrado nas diversas linguagens desenvolvidas por elas. O professor de educação física que atua na Educação Infantil precisa adotar uma
postura receptiva, afetiva, dialógica e agregadora com as crianças, ser flexível com relação às características do estágio de desenvolvimento
que esta se encontra.
172
Desta forma, é fundamental que os gestores, professores e a comunidade escolar, de uma maneira geral, compreendam a especificidade do
segmento Educação Infantil de forma a valorizar e ressignificar as relações escolares levando em consideração o tempo histórico de cada
criança, o desenvolvimento individual de cada uma.
4.2. Base curricular orientadora dos Anos Iniciais do Ensino do Ensino Fundamental
A Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental representa um avanço na compreensão da importância da cultura corporal do
movimento na organização curricular da escola. As práticas corporais assumem grande importância nesta etapa, não apenas porque
proporcionam às crianças momentos de ludicidade, mas porque o movimento corporal está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento das
crianças.
A formação integral da criança tem como ponto de partida a prática social por meio da brincadeira, do jogo e de movimentos básicos,
“vivenciados em atividades orientadas, de iniciação das danças, de ginásticas e de jogos pré-desportivos, entre outras atividades que, ao
oportunizar as aprendizagens, favorecem o desenvolvimento geral do estudante” (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno dos Anos Iniciais
Ensino Fundamental, 2014, p. 20).
Compreende-se que a educação física não deve ser tratada como complementar aos outros componentes curriculares. Apesar de ser
uma área de conhecimento centrada no movimento humano, está em contato direto com as outras área do conhecimento, que possibilitam a
interpretação da realidade e a construção da identidade e expressividade por meio da linguagem corporal.
173
Dessa forma, superam-se abordagens da educação física como ferramenta para canalizar as energias das crianças ou como mera atividade
física que busque apenas o aperfeiçoamento motor sendo apartada do fazer pedagógico da escola.
O planejamento, organização e intervenção pedagógica do professor precisa ter como finalidade a aprendizagem de todos os estudantes,
considerando a sua realidade, a sua história de vida e o seu contexto sociocultural. Dessa forma, a interdisciplinaridade precisa ser enraizada
nas relações interpessoais no fazer pedagógico do professor, superando abordagens fragmentadas e reducionistas do seu trabalho,
equivocadamente centradas no aspecto cognitivo, no mérito individual e no tecnicismo-conteudista.
Neste sentido, o acesso à cultura corporal na escola, deve permitir um estilo pessoal de participação para cada estudante, evitando seguir
modelos e estilos esteriotipados de movimento e de práticas. O momento é de levar os estudantes à explorarem sua corporalidade, levando
em conta seus limites e potencialidades, com o objetivo de ampliar suas possibilidades de movimento, sua autonomia e seu desenvolvimento
pleno. A inserção gradativa do professor de educação física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental contribui para o desenvolvimento integral
dos estudantes. Esta conquista vem demonstrando a importância da valorização das práticas corporais inseridas no universo da cultura
corporal das crianças. O professor de educação física do PECM deverá elaborar seu planejamento de ensino para os Anos Iniciais tendo como
base a organização curricular do projeto político-pedagógico da escola, referenciado no currículo da educação básica da SEDF.
174
4.3. Organização do trabalho pedagógico do professor
Ao pensarmos a organização do trabalho pedagógico do professor devemos avaliar que esta organização se dá de um determinado ethos
social e histórico. O planejamento faz parte da própria evolução humana, e carrega consigo reflexos do contexto sócio-cultural maior da
sociedade.
O planejamento da intervenção pedagógica na escola deve ir além de uma lista de conteúdos e tarefas a serem seguidos. Planejar é pesquisar
e construir novas possibilidades críticas acerca da realidade dos estudantes e do próprio professor.
Para Gandin (1994), planejar é decidir que tipo de sociedade e de ser humano são esperados e que tipo de ação educativa será desenvolvida,
verificando a distância real desta ação para o resultado esperado. De acordo com Libâneo (2004), o planejamento docente é um processo de
racionalização, organização e coordenação prática docente, articulando a ação educativa e a realidade social.
Ao mesmo tempo, o planejamento é um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação. Assim, o ato de planejar não se reduz ao mero preenchimento de formulários administrativos. É a ação consciente de prever a atuação do educador, alicerçada nas suas opções político-pedagógicas e fundamentada nos problemas sociais, econômicos, políticos e culturais que envolvem os participantes do processo de ensino-aprendizagem (escola, professores, alunos, pais, comunidade) (MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C, 2009, p. 104).
Os professores são os principais sujeitos mediadores do processo de ensino-aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes no ambiente
escolar. Este documento se propõe a dialogar e provocar os professores de educação física para que avancem ainda mais no planejamento de
suas intervenções pedagógicas nos diversos espaços educativos da escola.
175
Não existe “fórmula secreta” e nem “receita” para uma intervenção eficiente e eficaz, tendo em vista que a forma de enfrentar a realidade
escolar e de resolver problemas está intrinsecamente ligada às especificidades de cada contexto e seus respectivos processos de construção.
Essa construção contextual requer o delineamento específico do professor no que tange o conhecimento escolar, pois historicamente a escola
tem pormenorizado o saber popular ou tudo que transgrida o conhecimento tradicional, que é transmitido de forma pronta e acabada. Seu
papel não é o de mostrar como se faz, mas de provocar os estudantes, a partir da criação de situações desafiadoras, a descobrirem como
fazer (DISTRITO FEDERAL, SEDF, Caderno dos Anos Iniciais Ensino Fundamental, 2014).
As estratégias didático-pedagógicas desafiam e provocam situações de ensino-aprendizagem, levando em conta a historicidade que cada
estudante carrega consigo, sua trajetória enquanto ser socialmente em construção, e participante ativo do mundo circundante. E é só desta
forma que é possível se organizarem os conhecimentos escolares e, consequentemente a prática pedagógica do professor de educação física.
Compreende-se que a integração do trabalho do professor de educação física com o professor de atividades se concretiza por meio da
participação ativa nos espaços de coordenação pedagógica, cada qual com sua importância e características. Enquanto a coordenação
pedagógica coletiva possibilita a unidade e a avaliação dos processos de ensino aprendizagem da escola como um todo, as coordenações
pedagógicas por área do conhecimento permitem o estabelecimento da progressão curricular, que considera a abrangência e a profundidade
dos conteúdos e objetivos ligados à educação física. Por fim, destaca-se a imprescindibilidade da coordenação pedagógica com o professor de
atividades, entendendo que este é o momento que possibilita concretamente a interdisciplinaridade.
A sistematização do planejamento do professor de educação física, na medida que integrado ao trabalho pedagógico do professor de
atividades, precisa compor a organização curricular do projeto político-pedagógico da escola, entendendo que esse registro, longe de ser uma
demanda burocrática, traz consistência didático-pedagógica e coerência para a intervenção do professor de educação física em relação aos
outros projetos e intervenções pedagógicas desenvolvidas no âmbito desta unidade. Além disso, possibilita avaliar com maior clareza a
organização curricular da educação física no que tange a abrangência dos conteúdos da cultura corporal e a profundidade na abordagem
desses conhecimentos, dentro do que circunscreve a especificidade da educação física escolar.
176
Ainda no tocante à organização do trabalho pedagógico do professor de educação física, salienta-se que a avaliação colabora para uma
perspectiva integral de formação. O alinhamento de parâmetros que articulam os níveis de avaliação educacional, entrelaçando os níveis de
avalição desde a avaliação da aprendizagem do estudante, avaliação institucional e avaliação em larga escala ou em rede1, preocupa-se com
a identificação de potencialidades e fragilidades do Projeto com vistas à assegurar um trabalho integrado e de qualidade aos estudantes da
rede pública de ensino. Os instrumentos de avaliação e a descrição metodológica de quando e com aplicá-los figura na seção posterior
referente a este tema.
5. Princípios de funcionamento
Os princípios de funcionamento do PECM buscam orientar a inserção do professor de educação física em consonância com as
especificidades da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino fundamental na perspectiva da formação integral dos estudantes. Esses
princípios precisam ser observados para a modulação do professor de educação física no atendimento na unidade escolar, assegurando a
qualidade da intervenção pedagógica na organização da quantidade de aulas semanais e de turmas atendidas pelo professor.
Os princípios precisam ser garantidos pela equipe gestora da unidade escolar, em parceria com as coordenações regionais de ensino. O
não cumprimento destes poderá acarretar o desligamento da escola pela não observância dos mesmos, que serão avaliados e orientados pela
GEFID.
Princípios:
1 DISTRITO FEDERAL. SEDF. Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e
em Larga Escala. 2014-2016.
177
1° O professor de educação física deverá ter jornada de 40 horas semanais para atendimento de acordo com a jornada ampliada, regendo no
período matutino ou vespertino, resguardando o contra-turno para as atividades de coordenação pedagógica, com a exceção da situação
prevista no 3° princípio;
2º O atendimento do professor de educação física na Educação Infantil e/ou nos anos Iniciais do Ensino Fundamental deverá primar em todos
os casos pelo planejamento conjunto com o professor de atividades e participação efetiva dos espaços de coordenação pedagógica coletiva e
por área do conhecimento. A intervenção pedagógica do professor de educação física deverá ser conjunta com o professor de atividades,
firmando uma atuação pedagógica interdisciplinar.
3° Cada professor de educação física deverá atender, no mínimo, 10 e, no máximo, 15 turmas, em regime de jornada ampliada. Na Educação
Infantil, caso a escola já possua o professor de educação física e o número de turmas por período for inferior a 10, o professor poderá atender
no sistema de 20 horas/ 20 horas, desde que seja preservado os momentos de coordenação pedagógica com o professor de atividades em
ambos os turnos;
4° O tempo e a quantidade de aulas, tanto para a Educação Infantil como para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental serão organizadas
com duas intervenções semanais de 50 minutos, evitando aulas duplas ou em dias consecutivos;
5° Na Educação Infantil o professor de educação física deverá atender prioritariamente os estudantes do 2° período (5 anos) e, expandido
regressivamente para o 1°período (4 anos);
6º Nos Anos iniciais do Ensino Fundamental será priorizado o atendimento das turmas de 5º anos, expandindo regressivamente para as de 4º,
3º, 2º, 1º, até que se complete o máximo de 15 turmas. Caso não se consiga atender todas as turmas de um mesmo ano, poderão ser
reduzidos os atendimentos deste ano para uma sessão semanal.
6. Metodologia
178
O desenvolvimento metodológico do PECM foi elaborado com vistas a assegurar o trabalho interdisciplinar, operacionalizando a inserção do
professor de educação física na organização escolar da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Com isso, estabeleram-se
as rotinas da regência do professor de educação física em um dos turnos, garantindo o outro para a realização das coordenações
pedagógicas, cursos de formação continuada e realização das reuniões ordinárias do Projeto.
Salienta-se que a organização proposta na Tabela 01 faz referência ao atendimento em regime de jornada ampliada de 40 horas semanais do
professor de educação física, exigindo adaptações para o cumprimento dos princípios do Projeto no caso da atuação de professores em
regime de 20h/20h.
Tabela 01
Organização do trabalho pedagógico do professor de educação física
Turno Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Matutino Regência Regência Regência Regência Regência
Vespertino Coordenação Pedagógica Individual
Coordenação pedagógica interdisciplinar/ reuniões do Projeto
Coordenação Pedagógica Coletiva
Curso de formação / Coordenação por área
Coordenação Pedagógica Individual
Turno Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Matutino Coordenação Pedagógica Individual
Coordenação pedagógica interdisciplinar/ reuniões do
Coordenação Pedagógica Coletiva
Curso de formação / Coordenação por área
Coordenação Pedagógica Individual
179
Projeto
Vespertino Regência Regência Regência Regência Regência
Conforme as tabelas apresentadas, destaca-se um dos turnos para a realização das aulas de educação física, entendendo a necessária
integração dessas intervenções com o professor de atividades para possibilitar o exercício da interdisciplinaridade. O processo de ensino da
educação física, além de contribuir para ampliação do acervo cultural e corporal dos estudantes possibilita o desenvolvimento de conteúdos
teórico-práticos relacionados às mais diversas áreas do conhecimento tanto na Educação Infantil quanto nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
Nesse sentido, a observação participante do professor de atividades pode direcionar as intervenções didático-pedagógicas no sentido de
qualificar as brincadeiras, jogos, esportes, ginásticas, lutas, danças e conhecimentos sobre o corpo para um processo de ensino integral dos
estudantes, envolvendo conteúdos das áreas do conhecimento linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e ensino
religioso, no caso dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e das linguagens corporal, oral, escrita, matemática, artística, digital, interações
com a natureza e com a sociedade e cuidado consigo e com o outro, no caso da Educação Infantil.
O outro turno fica destinado às atividades de planejamento e formação do professor de educação física, das quais destacam-se os momentos
de coordenação pedagógica, indispensáveis para a integração do trabalho do professor de educação física ao projeto político-pedagógico da
escola, em especial a coordenação com o professor de atividades. Ainda serão realizadas reuniões pedagógicas, coordenadas pela
GEFID/SUBEB, com o objetivo de socializar as experiências pedagógicas e, ao mesmo tempo, adquirir orientações administrativas e didático-
metodológicas que viabilizam o desenvolvimento do Projeto.
180
Visando manter uma atualização constante e aprofundar as especificidades da educação física nessas etapas, também é necessária a
participação desses professores em cursos de formação continuada, promovidos anualmente pelo Centro de Aperfeiçoamento dos
Profissionais da Educação em parceria com a GEFID.
O processo de registro administrativo e pedagógico do professor de educação física vincula-se aos procedimentos de escrituração da Carreira
Magistério por meio da assinatura de folha de ponto e preenchimento de diário de classe, elaborado em parceria com a Subsecretaria de
Planejamento e Avaliação (SUPLAV) em formato impresso, diário eletrônico e virtual, este último em fase de desenvolvimento.
Além dos procedimentos padrão de escrituração, o PECM prevê instrumentos de avaliação que visam orientar uma perspectiva formativa de
avaliação da aprendizagem e avaliação institucional dos professores, gestores e estudantes envolvidos no Projeto.
Ao final de cada ano, o professor de educação física deverá elaborar um relatório em formato de portfólio apresentando suas experiências
desenvolvidas na escola. Os instrumentos encontram-se explicitados e detalhados na seção de avaliação.
7. Critérios de Expansão
A expansão do Projeto Educação com Movimento em toda a rede pública de ensino do Distrito Federal visa universalizar o acesso à educação
física na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Para tanto, indicam-se alguns critérios que orientam a definição das
unidades escolares aptas a receber o PECM, considerando o melhor aproveitamento dos recursos humanos da Secretaria de Educação e a
continuidade do atendimento do estudante na transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental.
Ressalta-se que os critérios não definem as unidades escolares a receber o PECM, tão somente identificam unidades escolares qualificadas
para o mesmo, considerando a política de gestão de pessoas em direção à universalização do atendimento da educação física nos Anos
181
Iniciais do Ensino Fundamental e na Educação Infantil. Abaixo estão listados por ordem de prioridade os critérios de expansão das escolas
para o PECM:
1º Equilíbrio proporcional entre os Jardins de Infância, Centros de Educação Infantil, Escolas Classes, CAIC atendidos por Coordenação
Regional de Ensino;
2º Maior quantidade de estudantes por unidade escolar por CRE (números absolutos de estudantes);
3º Manifestação da equipe gestora comprometendo-se com o PECM por meio de Termo de Adesão e inserção no projeto político-pedagógico
da escola;
4º Preferência para unidades escolares dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental que são sequenciais em relação à Educação Infantil;
5º Preferência para unidades escolares com instalações físicas adequadas para a prática da educação física;
Esses critérios precisam ser considerados ano a ano, levando em contato o atendimento do Projeto nas distintas coordenações regionais de
ensino e o quantitativo de turmas e estudantes nas unidades escolares, bem como o interesse das equipes gestoras em contrair as
responsabilidades do Projeto.
8. Avaliação
O ato de avaliar assume diferentes significados de acordo com o contexto de sua aplicação e com os objetivos de quem o aplica. No campo
educacional a avaliação consiste em um conjunto de procedimentos e técnicas de registro, observação e mensuração de dados referentes às
condições, processos, concepções, objetivos e conteúdos da educação na perspectiva da definição de prioridades para a elaboração e
retroalimentação do planejamento.
182
Avaliar para incluir, incluir para aprender e aprender para desenvolver-se: eis a perspectiva avaliativa adotada. Embora a avaliação seja um termo polissêmico, entende-se que instrumentos/procedimentos pelos quais a análise qualitativa se sobreponha àquelas puramente quantitativas podem realizar de maneira mais justa o ato avaliativo. Dessa sobreposição decorrem o olhar e a intervenção humana que os sistemas computadorizados, por si só, não são capazes de atingir. (DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL, SEDF, 2014-2016. p. 12).
A avaliação tem como objetivo compreender as especificidades de cada unidade escolar em seus três níveis (aprendizagem, institucional e em
redes), considerando a gestão, o professor e o estudante. A construção do processo avaliativo deve se orientar pelo projeto político-
pedagógico da escola, sendo construído de forma coletiva e democrática, tendo como referência o Currículo da Educação Básica do Distrito
Federal e os outros documentos norteadores do trabalho pedagógico, em especial, as Diretrizes de Avaliação Educacional do Distrito Federal.
É importante considerarmos que nestas etapas, de maneira predominante, faz-se presente a avaliação formativa e participativa, onde o
professor não pode se limitar a observar, devendo integrar as brincadeiras, jogos e atividades lúdicas de maneira corporal e colaborativa. Tal
envolvimento no desenvolvimento das práticas pedagógicas nas aulas de educação física possibilita a observação sistemática das
aprendizagens e do desenvolvimento dos estudantes de forma muito mais intensa e concreta, pois é vivenciando que o professor sente e pode,
de fato, analisar os avanços e desafios enfrentados pelas crianças, considerando que nesta fase há um predomínio das relações afetivas.
Nesse sentido, avaliar no contexto das aulas de educação física, em qualquer tempo e em qualquer espaço, não pode se resumir à aplicação
de atividades corporais mecânicas e repetitivas, muito menos à aplicação de uma avaliação quantificadora que tenha como eixo orientador
movimentos desconexos, desarticulados e sem qualquer relação com a cultura e com a história de cada estudante e de sua comunidade.
Os instrumentos de avaliação apresentados neste documento não pretendem ser as únicas ferramentas de investigação da realidade, podendo
o professor acrescentar novos itens para avaliação, caso considere que os itens propostos não atendam completamente aos objetivos
183
planejados por este. É importante que o preenchimento do instrumento de avaliação do estudante seja feito em conjunto com o professor de
atividades e o professor de educação física, para que se possa ter uma melhor visão sobre o desenvolvimento do estudante.
Para tanto, o Projeto adota os seguintes instrumentos de avaliação:
1 - Modelo de Portfólio do Projeto (Anexo 2):
O Portfólio é parte integrante do processo avaliativo do Projeto. Deve ser entregue à GEFID, ao final do ano letivo formato virtual e
impresso. Os itens constantes do portfólio tem papel fundamental nas ações e planejamentos futuros. É por meio deles que são elaborados os
relatórios anuais, o planejamento para o ano seguinte e identificadas as fragilidades na execução do Projeto. Os itens relativos aos
planejamentos e atividades são aproveitados para a elaboração e atualização de cadernos pedagógicos e para a montagem de vídeos que
divulguem as estratégias positivas utilizadas pelos(as) professores(as) (Videoteca).
2 - Modelo de Avaliação do Projeto pelos estudantes (Anexo 3).
A avaliação realizada pelos estudantes tem como objetivo verificar o alcance do Projeto na visão dos seus beneficiários. As questões
apresentadas visam diagnosticar a percepção do estudante em relação aos benefícios individuais como também sobre o funcionamento do
Projeto. Tendo em vista o elevado número de estudantes é recomendado que a avaliação seja realizada por amostragem aleatória, nas
diversas turmas atendidas, utilizando aproximadamente 5 alunos por turma. Neste instrumento deve ser lançado o resultado do total
de estudantes respondentes de acordo com os itens apresentados e nas questões abertas, as opiniões dos estudantes devem ser
colocadas em forma de tópicos, constando como anexo do portfólio.
184
3 - Modelo de Avaliação do Projeto pelos professores de atividades (Anexo 4).
Este modelo de avaliação busca analisar o Projeto pela percepção do(a) professor(a) de atividades, principalmente nos aspectos relativos ao
desenvolvimento do estudante e sua relação com o planejamento e atuação conjunta com o(a) professor(a) de educação física. Para a
inclusão no portfólio, deve ser anexada apenas uma ficha com os dados gerais, sendo que os comentários devem ser colocados em
forma de tópicos.
4 - Modelo de Avaliação do Projeto pelos gestores (Anexo 5);
A avaliação realizada pelo gestor da unidade de ensino objetiva acompanhar a realização do Projeto na visão de do gestor em âmbito local.
Neste instrumento existem campos para observações mais abertas, onde poderão ser detalhadas as opiniões destes gestores de forma
mais ampla. Os dados obtidos servirão para retratar o andamento do Projeto e a identificação de fragilidades que possam ser corrigidas a
nível local e central para o alcance mais abrangente de suas finalidades. Também deve ser anexado ao portfólio.
5 - Modelo de Avaliação pedagógica dos estudantes (Anexo 6).
Esta avaliação visa acompanhar o desenvolvimento dos estudantes em suas diversas dimensões, conforme estabelecido na
perspectiva de uma educação integral. Além das afirmações ali contidas, o professor tem a liberdade de incluir outras que não estejam
185
contempladas, mas que se adequem melhor ao seu plano de ensino. Os dados constantes desta ficha de avaliação devem ser utilizados para
subsidiar os(as) professores(as) de atividades na elaboração dos registros avaliativos da Educação Infantil (RDIA) e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental (Rav).
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187
GRUNDY, S. J.; Kemmis, S. Educational action research in Australia: the state of the art.Geelong: Deakin University Press, 1982.
LAPIERRE, A. AUCOUTURIER, B. Fantasmas corporais. São Paulo: Ed. Manole, 1984.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.
LÜDKE, M.; MEDIANO, Z. Avaliação na escola de 1º grau: uma análise sociológica. Campinas: Papirus, 1992.
MAIA, C. M.; SCHEIBEL, M. F.; URBAN, A. C. Didática: organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE. 2009. 340p.
NICOLAU, M. L. Machado. A educação pré-escolar (fundamentos e didática). São Paulo: Ed. Ática, 1997.
OLIVEIRA, V. Marinho. Consenso e conflito da Educação Física brasileira. Campinas, SP: Papirus, 1994.
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SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
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VAGO, Tarcísio M. Um olhar sobre o corpo. Presença pedagógica ano 1, n. 2 Belo Horizonte Março/abril, p 65-70, 1995.
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Virando a escola pelo avesso por meio da avaliação. Campinas - SP: Papirus, 2008.
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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
__________. A imaginação e a arte na infância. (Trad.) Espanha, Madrid: Edição Akal, 1998.
189
ANEXOS
ANEXO 1
TERMO DE COMPROMISSO
Eu_______________________________________________________, Matrícula_____________, na qualidade de Diretor(a) deste
______________________________________(unidade escolar), me comprometo a implantar o Projeto Educação com Movimento de modo a
cumprir o que está previsto em seus Princípios e Diretrizes pedagógicas. Ciente destas responsabilidades envidaremos esforços para o
sucesso e plena realização do mesmo.
Brasília, xx de xxxxxxx de XXXX
__________________________________
Diretor (a)
190
ANEXO 2
ESTRUTURA DO PORTFÓLIO
Coordenação Regional de Ensino:
Unidade de Ensino:
Professores(as):
Tempo no Projeto Educação com Movimento:
Nº de turmas atendidas este ano:Matutino: _____ Vespertino _____
Nº aproximado de alunos atendidos pelo Projeto nesta escola:
1 – Atividades realizadas nas aulas de educação física: (anexar o plano de ensino e escrever um relato destas atividades. Podem ser incluídas
fotografias);
2 – Atividades realizadas dentro dos projetos desenvolvidos pela escola (Podem ser incluídas fotografias);
3 – Pontos positivos observados no desenvolvimento do Projeto;
4 – Relato sobre as dificuldades encontradas e sugestões para a resolução dos problemas;
5 – Relato sobre a contribuição do curso de formação promovido pela EAPE/GEFID, para suas aulas e demais cursos realizados no ano;
6 – Relato sobre as reuniões pedagógicas:
6.1 – Na coordenação pedagógica com o(a) professor(a) de atividades, equipe gestora e coordenadores;
191
6.2 – Reunião pedagógica com a coordenação da GEFID;
7 – Avaliação (anexar os formulários de avaliação “Avaliação pelos estudantes”, “Avaliação pelos Gestores” e “Avaliação pelos(as)
professores(as) de atividades”.
8 - Outras observações.
ANEXO 3
AVALIAÇÃO DO PROJETO
AVALIAÇÃO PELOS ESTUDANTES
Esta avaliação deve ser feita com os estudantes participantes do Projeto. Para isso, o(a) professor(a) de atividades ou de educação física,
deverá realizar a avaliação por amostragem (aproximadamente 5 alunos por turma). Este quadro com os resultados deverá ser anexado ao
portfólio.
Unidade de Ensino:
192
Quantidade total de estudantes respondentes:
N AFIRMAÇÃO SIM NÃO EM
PARTE
1 Você tem gostado das aulas realizadas pelos
professores de educação física?
2 O Projeto tem feito você se sentir melhor na
escola?
3 O Projeto melhorou sua relação com seus
colegas de turma?
4 O Projeto te ajuda a melhorar nos estudos?
5 O(a) professor(a) de atividades e o(a)
professor(a) de educação física trabalham juntos
nessas aulas?
6 Você quer que o Projeto continue na sua escola?
O que você mais gosta nas aulas do Projeto? (Colocar em tópicos)
__________________________________________________________________________________________________________________
__________
193
O que você não gosta nas aulas do Projeto? (Colocar em tópicos)
__________________________________________________________________________________________________________________
____________
194
ANEXO 4
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
AVALIAÇÃO PELO PROFESSOR DE ATIVIDADES
Unidade de Ensino:
Turno: ( ) Matutino ( ) Vespertino
N AFIRMAÇÃO INSATISFATÓRIO PODE
MELHORAR
MUITO
BOM
1 Relação pedagógica do(a)
professor(a) de educação física
com os(as) professores(as) de
Atividades.
2 Planejamento em conjunto com
os (as) professores(as) de
Educação Física.
3 Contribuição do Projeto para o
desenvolvimento dos estudantes.
4 Impacto do Projeto na
195
comunidade escolar.
5 Condições gerais da escola para
o desenvolvimento do Projeto
Educação com Movimento.
6 Apoio da equipe gestora às
atividades do Projeto Educação
com Movimento?
Outros comentários:
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
________________________
196
ANEXO 5
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCAÇÃO COM MOVIMENTO
AVALIAÇÃO DO PROJETO PELOS GESTORES
N AFIRMAÇÃO SIM NÃO EM PARTE
1 O Projeto tem contribuído para o desenvolvimento integral dos estudantes?
2 O Projeto ampliou as possibilidades educacionais da escola?
3 O Projeto tem repercutido positivamente na comunidade escolar?
4 A escola possui as condições necessárias para o desenvolvimento do Projeto?
5 O Projeto está inserido no PPP da escola?
6 Os professores envolvidos desempenham adequadamente as disposições contidas no Projeto?
Faça um relato sucinto sobre a importância do Projeto para sua escola:
197
Sugestões para o aprimoramento do Projeto:
Responsável pelo preenchimento:
Nome/matrícula/cargo:________________________________________________________________________________________________
_______
198
ANEXO 6
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE
Estudante:_________________________________________________
Ano:______ - Turma:_______
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA
ASPECTOS DA APRENDIZAGEM
Sim (S) Não (N) Em
parte
(EP)
Não se
aplica
(NA)
BIMESTRE 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Com o desenvolvimento das atividades lúdicas,
brincadeiras e jogos você tem notado evolução dos
movimentos corporais do estudante?
O estudante apresenta dificuldades de
relacionamento durante a realização de atividades
lúdicas, brincadeiras e jogos?
199
Durante as práticas corporais, o estudante
apresenta dificuldades em trabalhar com as
diferenças de gênero?
O estudante aceita bem novas atividades lúdicas,
brincadeiras e jogos propostos pelo(a)
professor(a)?
O estudante respeita as regras das atividades
durante as aulas de educação física?
O estudante mostra interesse por novos conteúdos
da cultura corporal trazidos pelo professor durante
as aulas de educação física?
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Este instrumento deve subsidiar a elaboração do RDIA ou RAV.
200
PROJETO 12
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
201
Objetivos:
Identificar as preferências alimentares dos alunos;
Adquirir hábitos e atitudes necessárias para uma boa alimentação;
Conhecer melhor as frutas e legumes, mostrando a importância e a necessidade nutricional deles para a saúde física e mental;
Incentivar os bons hábitos alimentares;
Conscientizar sobre a importância e motivos pelos quais nos alimentamos;
Reconhecer os alimentos que fazem bem à saúde;
Incentivar a prática de exercícios físicos moderados e brincadeiras;
Identificar cores, texturas e sabores de diferentes alimentos;
Ampliar o universo de conhecimento e respeito dos hábitos saudáveis;
Reconhecer a necessidade de manter bons hábitos alimentares;
Compreender a necessidade da higiene na manipulação dos alimentos e relacionar esse hábito com boa saúde;
Compreender o que é a importância do prazo de validade dos produtos perecíveis, semi-perecíveis e não perecíveis;
Identificar os diferentes tipos de vitaminas e suas funções;
Conhecer a origem de diferentes alimentos;
Reconhecer a influência cultural nos hábitos alimentares;
Conhecer receitas típicas de diferentes lugares;
Classificar os alimentos por grupos na pirâmide alimentar.
Faixa etária: 1º ao 5º ano Duração:Ano Letivo
202
Justificativa:
Além da família, a escola exerce influência decisiva na formação dos hábitos e consumo alimentar das crianças.
O tema alimentação saudável deve estar incluído no projeto pedagógico da escola, preferencialmente, como tema transversal de todas as
disciplinas. A escola como uma instituição é o lugar ideal para se desenvolver ações de promoção à saúde e ao desenvolvimento de uma
alimentação saudável.
Para termos um corpo e uma mente saudável, devemos ter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, carnes, cereais, vitaminas
e proteínas. Cada alimento possui suas propriedades que ajudam no desenvolvimento mental e físico. Alguns alimentos têm em suas
características e funções específicas que não podem deixar de serem ingeridas pelo organismo. Existem alimentos que são tão necessários
que a ausência deles podem comprometer a nossa saúde.
Ter uma alimentação saudável torna a vida preciosa. É preciso mostrar a importância de uma boa alimentação, quais são os benefícios que
ela traz, a necessidade de haver um equilíbrio e uma diversidade na alimentação.
Alimentos de baixo ou nenhum valor nutritivo não devem ser oferecidos no ambiente escolar, quer seja durante a merenda e refeições ou em
festas e eventos realizados. Os professores e funcionários, enquanto modelos para os alunos, devem evitar o consumo desses alimentos na
escola, já que possuem um papel fundamental para a formação de hábitos saudáveis.
E por fim e não menos importante: a parceria com a família. É através da continuidade desse aprendizado no ambiente familiar, que se
consegue o sucesso de todo o processo. E assim fechamos o ciclo e atingimos nosso objetivo: a conscientização alimentar que vai propagar
durante toda a vida da criança.
Justifica-se assim a aplicação deste projeto.
203
Desenvolvimento:
Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos;
Discutir com eles a palavra ALIMENTAÇÃO, levantando suas hipóteses sobre o significado. Ler textos informativos sobre o assunto;
Cartaz com os nomes dos alimentos dividindo-os de acordo com sua categoria (frutas, legumes e verduras);
Apresentar pequenos vídeos adequados, a fim de fornecer informações sobre o processo que envolve a alimentação, enfatizando
hábitos de higiene, prática de atividades esportivas vinculados à alimentação saudável;
Discutir com os alunos o que eles entendem por alimentação saudável e sua função no organismo;
Explicar a importância de ter uma alimentação variada, pois precisamos de diversos nutrientes para termos boa saúde;
Mostrar que uma alimentação saudável auxilia no crescimento do corpo e desenvolvimento mental;
Controlar a variedade e também a quantidade de alimentos consumidos;
Fazer uma lista de alimentos saudáveis e não saudáveis para compará-los e descobrir suas principais diferenças;
Diferenciar grupos de alimentos e suas funções, classificando-os de acordo com a pirâmide alimentar;
Pesquisar o local de origem da família, quais os hábitos alimentares e comidas típicas de sua região. Promover confraternização entre
os alunos onde cada grupo trará comidas típicas regionais para degustação, conhecimento e troca de experiências;
Incluir a cozinha experimental na realização de atividades relacionadas e interdisciplinares;
Ter acesso à horta escolar, plantar, cuidar e colher os plantios explorando meio ambiente e sustentabilidade. Os vegetais podem ser
plantados em pneus, garrafas pet, potinhos diversos, etc;
Pesquisas;
Produção de textos do gênero receitas, entre outros;
Produção de álbum de figurinhas dos alimentos;
Gráficos;
Releitura de pintores com obras relacionadas à alimentação;
204
Desenho livre e dirigido;
Modelagem de alimentos;
Confecção de móbiles;
Colagem de grãos;
Leitura diária do cardápio;
Utilização correta dos talheres e self – service(autoserviço)
AVALIAÇÃO
Participação
Organização
Interesse
REGISTRO
Fotos
Desenhos
Elaboração do portfólio
Confecção e exposição dos trabalhos
SUGESTÃO DE ATIVIDADES
Gráficos das preferências e/ou resultado da pesquisa elaborada;
Recorte e colagem de alimentos variados classificando-os;
Releitura de obras;
205
Desenho livre e dirigido;
Modelagem de alimentos;
Elaboração de livro de receitas trabalhadas;
Leitura e contação de historias, curiosidades e textos informativos;
Dramatização;
Utilizar músicas e/ou coreografias que abordem a temática;
Confecção de aventais e toucas para utilização na cozinha experimental;
Jogos relacionados nas aulas de informática.
Materiais Necessários
Tigelas diversas, medidores, liquidificador, forno elétrico, batedeira, assadeiras, jarra para suco, livros de literatura relacionados, tintas,
telas, cartolinas, cola, som, vídeo e outros materiais que proporcionem a elaboração das atividades trabalhadas com as crianças durante as
aulas e/ou em outros espaços da escola.
Dicas de Leitura
Meu Nome Não É Gorducho Coleção Sinto Tudo Isso e Mais um Pouco
Gabriel odeia quando o pessoal da escola o chama de gorducho, baleia, bolota ou coisa assim. Fica triste e acaba comendo mais e de forma
pouco saudável. Até que ele e sua família decidem mudar os hábitos: dieta equilibrada e exercício físico. Gabriel experimenta as aulas de circo
e tudo se transforma: faz novos amigos, perde peso, descobre seus talentos e aumenta sua autoestima. Autora: Shirley Souza Ilustrador: Fábio
Sgroi Editora: Escala Educacional Preço: R$ 19,90 Onde encontrar: www.escalaeducacional.com.br
206
http://criancasatortoeadireitos.wordpress.com/2013/10/17/ brincar-e-aprender-com-os-alimentos/
207
SUGESTÕES
208
PROJETO 12
ESCOLA SUSTENTÁVEL
1. Justificativa
209
Segundo Leonardo Bff (2008), devemos ter um cuidar todo especial com o planeta Terra. Ele é um sistema composto por
superorganismo em complexo equilíbrio, urdido ao longo de milhões de anos. O processo industrial predatório dos últimos séculos está
mexendo com equilíbrio da terra que está prestes a romper-se e em cadeia. Desde o começo da industrialização, no século XVIII a população
mundial cresceu 8 vezes, consumindo mais e recursos naturais; somente a produção, baseada na exploração da natureza, cresceu mais de
cem vezes. O agravamento deste quadro com a mundialização do acelerado processo produtivo faz aumentar a ameaça e, consequentemente,
a necessidade de um cuidado esta com o futuro da Terra.
Parca é a consciência que pesa sobre o nosso belo planeta. Os que poderiam conscientizar a humanidade desfrutam guiamento da
viagem em seu Titanic de ilusões. Mal sabem que podemos ir ao encontro de um iceberg ecológico que nos fará afundar celeremente. Trágico
é o fato de que faltam instâncias de gerenciamento global dos problemas da Terra. A ONU possui cerca de 40 projetos que tratam de
problemas globais, como os climas, o desflorestamento, a contaminação do ar, dos solos e das águas, a fome, as epidemias, os problemas
dos jovens, dos idosos, as migrações, entre outros. Ela é regida pelo velho paradigma das nações imperialistas que veem os estados-blocos
de poder, mas não descobriram ainda a Terra como objeto de cuidado, de uma política coletiva de salvação terrenal.
Para cuidar do planeta precisamos todos passa alfabetização ecológica e rever nossos hábitos de consumo. Importa desenvolver uma
ética do cuidado. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Fundo Nacional para a Natureza (WWF) e a União
Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) elaboraram uma estratégia minuciosa para o futuro da vida sob o título: “Cuidando do
Planeta Terra” (Caring for the Earth 1991). Aí estabelecem nove princípios de sustentabilidade da Terra. Projetam uma estratégia global
fundada no cuidado:
1. Construir uma sociedade sustentável.
2. Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos.
3. Melhorar a qualidade da vida humana.
4. Conservar a vitalidade e a diversidade do planeta.
5. Permanecer nos limites da capacidade de suporte Terra.
210
6. Modificar atitudes e práticas pessoais.
7. Permitir que as comunidades cuidem de seus próprios meio-ambiente.
8. Gerar uma estrutura nacional para integrar desenvolvimento e conservação.
9. Constituir uma aliança global.
Os princípios colocados acima dão corpo ao cuidado essencial com a Terra. O cuidado essencial é a ética de um planeta sustentável.
Bem enfatizava o citado documento Cuidando do Planeta Terra: “a ética de cuidado se aplica tanto a nível internacional como a níveis nacional
e individual; nenhuma nação é autossuficiente; todos lucrarão com a sustentabilidade mundial e todos estarão ameaçados se não conseguir-
nos atingi-la”. Só essa ética do cuidado essencial poderá salvar-nos do pior. Só ela nos rasgará um horizonte de futuro esperança.
11. Objetivos
1. Geral:
Implantar práticas sustentáveis na escola.
2. Objetivos específicos
Para a direção, a coordenação pedagógica, os professores e os funcionários: Identificar e promover atitudes sustentáveis no
coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas.
211
Para os alunos: Conhecer o Cerrado e desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos
conteúdos trabalhados em sala de aula.
Para a comunidade do entorno: Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação.
12. Conteúdos de Gestão Escolar
Administrativo: Levantamento da demanda dos recursos naturais que entram na escola (água, energia, materiais e alimentos), dos
resíduos e da situação estrutural do edifício (instalações elétricas e hidráulicas).
Comunidade: Envolvimento na questão ambiental, através da Festa da Família, com o Tema “Cerrado”, por meio da construção de
novas práticas e valores e a realização de interferências na paisagem.
Aprendizagem: Desenvolvimento de habilidades que contemplem a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, água, resíduos e
biodiversidade.
13. Desenvolvimento
1ª etapa - Planejamento em equipe
Conversar com a comunidade escolar sobre a importância de criar um ambiente voltado à sustentabilidade ambiental. Proporemos a formação
de grupos que avaliarão como a escola lida com os recursos naturais, o descarte de resíduos e a manutenção de áreas verdes ou livres de
construção. É importante que a composição das equipes esteja acordada por todos, assim haverá motivação e interesse. Os coordenadores
organizarão a formação dos grupos, estimarão os tempos e objetivos das tarefas e sugerirão as parcerias. O projeto com os alunos será sob a
orientação da coordenação pedagógica, com base nos conteúdos desenvolvidos em sala de aula, pelos professores regentes.
2ª etapa - Diagnóstico inicial
212
Cada grupo fará uma avaliação atenta do assunto escolhido. A equipe analisará se o uso da energia deve levantar informações sobre a
distribuição de luz natural, os períodos e locais em que a energia artificial fica ligada, as luminárias usadas e a sobrecarga de tomadas. Um
grupo de alunos do 4º e 5º anos, cuidará da água levantará o consumo médio na escola e verificará as condições de caixas-d’água, canos e
mangueiras. No fim, os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar.
3ª etapa – Implantação
Fazer o diagnóstico inicial, monte com os grupos um projeto que contemple os principais pontos a serem trabalhados. Algumas soluções são:
Energia - Incentivar a todos, com conversas e avisos perto de interruptores, a desligar a energia quando houver luz natural ou o
ambiente estiver vazio; efetuar a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mais econômicas e eficientes, e fazer a
manutenção periódica de equipamentos como geladeiras e freezers.
Água - Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a
lavagem da louça, a escovação dos dentes e a limpeza do edifício. Se houver espaço e recursos, construir cisternas é uma boa opção
para coletar a água da chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes.
Resíduos - Caso não haja coleta seletiva pelo serviço público, deve-se buscar parcerias com cooperativas de catadores. Além disso, é
possível substituir, sempre que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado e trocar o cimento pela terra prensada
na construção de alguns equipamentos, como bancos no jardim. Outras iniciativas: manter composteiras para a destinação do lixo
orgânico e a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e promover o uso e o descarte corretos dos
produtos de limpeza.
Biodiversidade - Investir no aumento da superfície permeável e de áreas verdes cria espaços para o desenvolvimento de espécies
animais e vegetais, além de refrescar o ambiente, diminuir a poeira e aumentar a absorção de água da chuva.
213
4ª etapa - Definição de conteúdos disciplinares Em reuniões com coordenadores e professores,
Levante os conteúdos pedagógicos que podem receber o apoio do projeto ao ser trabalhados em sala, como:
A importância da água para a vida na Terra;
O desenvolvimento dos vegetais;
A dinâmica da atmosfera terrestre;
As transformações químicas;
Os tipos de poluição;
Os combustíveis renováveis e não-renováveis;
As cadeias alimentares;
Os ciclos do carbono e do nitrogênio;
A importância dos aquíferos;
O estudo das populações, entre outros.
5ª etapa - Sensibilização da comunidade
Envolver os alunos e as famílias, desde o início, com o objetivo de aproximá-los das ações desenvolvidas na escola permitindo que eles
também apliquem as ações sustentáveis do projeto em seu dia a dia. Nesse sentido, o diretor pode convocá-las a participar de reuniões e
eventos sobre o tema, expor as mudanças implantadas na escola em painéis, apresentar as reduções de desperdício de comida durante o
almoço e nas contas de água e de luz e convidá-las a ver de perto a preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola.
5.1 Atividades desenvolvidas pelos professores no 3º Bimestre de 04/08 a 10/10
Currículo em Movimento: Eixo Transversal: tema Educação para a Sustentabilidade: Eu e a natureza, consumo/natureza e Educação
Financeira.
214
a. Globo Reporter de 2011 e 2013, tema desperdício.
b. Educação Financeira será trabalhada pelos professores de Português (iniciarão com o livro da Árvore Generosa- sustentabilidade,
depois com o desperdício de comida durante o almoço), Matemática, Ciências e Informática, (sustentabilidade – Globo Repórter 2011,
os vídeos do catálogos da TV Câmara, e Leonardo Boff, 2008). O Laboratório de Informática- iniciará o trabalho com o Globo Repórter
2011- trabalhará com um contexto mundial sobre fome e desperdício.
c. Conhecer a fauna e a flora do Cerrado, na Região Centro Oeste do País, características e preservação;
d. Leonardo Boff: Saber cuidar: Ética do humano. Temas:
1. Cuidado com a sociedade sustentável: Educação financeira;
2. Cuidado com o outro: eu e os outros, respeito aos direitos e deveres;
3. Cuidado com o próprio nicho ecológico;
4. Cuidado com o próprio corpo;
e. Catálogos de vídeo em alta resolução 2ª edição TV câmara: Eixo temático meio ambiente, Brasília 2013.
1. Reaproveitamento do lixo parte 1: Os desafios da destinação do lixo. Tempo7 min, 2009.
2. Reaproveitamento do lixo parte 2: A importância de separação do lixo caseiro. Tempo 5 min, 2009.
3. Reaproveitamento do lixo parte 1: Um retrato do cotidiano dos catadores de lixo. Tempo 5 min.
4. Reaproveitamento do lixo parte 1: Aproveitamento tecnológico dos dejetos. Tempo 6 min, 2009.
5. Sacolas plásticas, 8 minutos, 2009.
6ª etapa - Manutenção permanente das ações
215
Acompanhar o andamento das mudanças, anotando os resultados e as pendências. Reunir os envolvidos para fazer as avaliações coletivas
das medidas adotadas. Reforçar os princípios do projeto e procurar levar em consideração as novas sugestões e soluções propostas por
alunos, educadores ou famílias. Manter permanente o feedback do projeto por toda a comunidade educativa de foram coletiva.
6. Cronograma: Tempo estimado: O ano todo.
7. Recursos:
Humanos: Comunidade escolar , parceiros PMDF – Projeto Lobo Guará
Materiais: Contas de luz e água, plantas do projeto da escola, planilhas para a anotação de dados sobre o consumo de recursos
naturais, cartazes de papel reciclado para a confecção de avisos sobre desperdício, papeis para mapas e croquis e material escolar
em geral.
8. Avaliação
Retome os objetivos do projeto, recordando o que a escola espera alcançar, e questione se eles foram atingidos, total ou
parcialmente. Monte uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retome aqueles que merecem mais aprofundamento.
Avalie também o envolvimento da equipe e dos alunos, se todos estão interessados na questão ambiental e se eles mudaram as
atitudes cotidianas em relação ao desperdício e ao consumo.
216
9. Referencias Bibliográficas
Brasil. Currículo em Movimento SEEDF- GDF, 2014.
Catálogos de vídeo em alta resolução 2ª edição TV câmara: Eixo temático meio ambiente, Brasília 2013.
Globo Reporte, tema desperdício, 2011 e 2013
Leonardo Boff: Saber cuidar: Ética do humano. 14 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
SILVESTEIN, Shel. A Árvore generosa. Figueira da foz, Bruaá editora, 2009.
PROJETO 13
FESTA DA FAMÍLIA
A Festa da Família da Escola Classe 19 de Taguatinga justifica-se principalmente pela relevância comunitária com que se apresenta o
Tema sugerido em reunião coletiva para o ano de 2018 (tema a ser definido). Estudantes, pais, professores e demais funcionários identificam
no evento a oportunidade de fortalecer vínculos de cidadania e afetividade, laços de solidariedade, valores de convivência e cooperação; além
de vivenciar momentos de ludicidade onde o movimento corporal aliado a músicas populares proporcionam alegria.
217
Trata-se de um evento pedagógico cultural que possibilita o mergulho de toda comunidade escolar num tema de interesse comum. A
Festa Jda Família da EC19 é, portanto, mais uma oportunidade de consolidar no espaço-tempo escolar "outras formas de relacionamento e
aprendizagens".
A Festa da Família da EC19 está focada, principalmente, nos aspectos culturais, respeito às diferenças, as tradições, valorização do
idoso, buscando o resgate de hábitos, brincadeiras e culinárias. A EC19 afirma a identidade do indivíduo como sujeito produtor e portador de
saberes e rejeita enfaticamente os estereótipos que humilham e colocam em ridículo essa identidade. Estimula-se, assim, o estar bem vestido
e caracterizado, de acordo com o tema da festa é muito relevante e uma tradição da comunidade escolar.
Faz-se importante destacar que a Festa da Família na Escola Classe 19 não objetiva a arrecadação de lucros, tendo em vista que os
recursos financeiros recebidos pelos sistemas oficiais têm sido muito bem geridos. Os lucros, por ventura gerados, são revertidos para
subsidiar a Semana da Criança, em outubro.
Em 2018, a Equipe Escolar e os representantes do Conselho Escolar, reunidos na primeira semana pedagógica do ano aprovou a
realização da Festa da Família para o dia 15/09/2018.
OBJETIVOS
Difundir e valorizar parte do patrimônio cultural brasileiro, conforme o tema da Festa da Família;
Proporcionar oportunidades de convívio para além das barreiras subjetivas de crenças, sexo, etnia e outras;
Exibir a produção artística do aluno como forma de estímulo à criança e reforço de sua auto-estima;
Estimular o desenvolvimento do senso de pertencimento por meio de atividades cooperativas como: Jogos, danças da cultura local,
coreografias diversas;
Constituir-se em momento de recreação comunitária.
218
PROJETO 14
PROERD
“Sem drogas a vida é melhor”
POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
COMANDO DE POLICIAMENTO
219
CENTRO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E AÇÕES SOCIAIS
PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD) tem como base o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), e foi criado pela Professora Ruth Rich, em conjunto com o
Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles, EUA, em 1983. Atualmente o Programa está presente nos cinqüenta estados americanos,
e em cinqüenta e oito países.
No Brasil ele chegou em 1992 através da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, em Brasília o programa existe desde 1998.
220
JUSTIFICATIVA
Tendo como parâmetro a Política Nacional sobre as Drogas que visa prevenir os problemas acerca das dependências químicas, cujo
consumo tem mostrado um dos mais complexos e inquietantes fenômenos de nossos tempos, tal situação, tem impulsionado não só o governo
como a sociedade a partilharem da responsabilidade na busca conjunta de alternativas que viabilizem tanto a compreensão como as
intervenções em torno dessa problemática.
Percebe-se que o uso indevido de drogas tem-se avolumado, principalmente no público jovem, que se inicia cada vez mais cedo no
consumo das mesmas.
A escola pode desempenhar um importante papel no sentido de prevenir esta situação, uma vez que exerce a função de não apenas
informar, mas também, de formar valores, atitudes e, principalmente, a de possibilitar a aquisição de uma visão crítica e do pensamento
autônomo e reflexivo.
Diante disso, cabe à escola somar suas forças às da família para preparar os nossos alunos, desde a mais tenra idade, a “dizer não às
drogas” e também a influenciar positivamente o ambiente em que convivem, dentro e fora da escola.
Neste contexto, a escola se insere como uma Instituição prioritariamente pedagógica, com função educativa e social, cujas ações são
direcionadas à conscientização da pessoa como cidadão responsável pelos seus atos. Portanto, faz-se necessário que se intensifique nos 5º
anos e nas turmas de CDIS (Correção de Distorção idade-série) a proposta do programa do “PROERD” (Programa Educacional de Resistência
as Drogas) oferecendo-se uma dinâmica apropriada e lúdica que aborde a problemática das drogas e suas consequências.
Os adolescentes precisam participar dessa discussão e refletirem sobre suas atitudes, o que lhes proporcionará uma visão ampliada,
possibilitando desempenhar o papel de multiplicadores ou facilitadores de ações que promovam a paz, que sejam referências de atitudes e
221
valores, com fins a ressignificar a representação que atualmente a sociedade faz deles: jovens inconsequentes e vulneráveis ao consumo de
drogas.
O programa do PROERD é mais uma ação pedagógica que contribui para a prevenção ao uso indevido de drogas, como também
esclarece e problematiza a questão da responsabilidade social e pessoal, visando, pois, a diminuição da violência por meio da participação
consciente e ativa do cidadão independentemente de sua faixa etária ou de sua condição social.
OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações que intensifiquem a valorização da vida, o fortalecimento da cultura pela paz e a construção de uma sociedade mais
saudável, feliz e livre das drogas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Prevenir o uso indevido de drogas e a violência entre estudantes e membros das comunidades circunvizinhas.
Ajudar os adolescentes a reconhecer as pressões e as influências diárias que contribuem ao uso das drogas.
222
Problematizar o poder de decisão quanto ao enfrentamento das drogas e conseqüentes violências resultantes destas.
Incentivar nos adolescentes, a vontade de viver de forma saudável, harmoniosa, servindo de multiplicador da cultura da paz.
Promover estudos e reflexões acerca das drogas, visando à resistência às influências e os perigos ao experimentar cigarros, maconha,
bebidas alcoólicas, inalantes, dentre outros.
Partilhar idéias, conceitos e exemplos acerca da vida saudável, fazendo analogia àqueles que vivem perigosamente por serem usuários
das drogas.
Construir novas concepções sobre convivência, prazer, felicidade e vida plena
PÚBLICO ALVO: 5º anos .
METODOLOGIA
Esclarecimento verbal aos alunos e responsáveis acerca dos objetivos em que se respalda a implantação e desenvolvimento
deste projeto.
Utilização da Cartilha do PROERD como parâmetro para realização das atividades propostas, incluindo as dinâmicas sugeridas
nesta.
Uso de filmes, slides (cartilha sobre drogas, bullyng e auto-estima), mensagens escritas por diversos autores e/ou textos
reflexivos).
223
Discussão verbalizada, em grupo semicírculo, sobre as estatísticas das pesquisas realizadas pelos professores da Universidade
de Brasília(UnB), Política Nacional sobre drogas, assim como reportagens de modo geral (revistas, jornais e periódicos).
Ensaio/treino da “Canção do PROERD”.
CRONOGRAMA: Dez encontros no 3º Bimestre
OPERACIONALIZAÇÃO
O presente projeto consiste em uma ação conjunta entre esta Instituição de Ensino e a Polícia Militar do DF/PROERD, pais e
comunidade. Pretende-se realizar as atividades propostas com a participação, direta ou indireta, de todos aqui citados. Desde o início do ano
letivo, a temática deste projeto será desenvolvida pelos professores regentes de forma integrada com os temas/conteúdos referentes a cada
ano.
O Policial do PROERD coordenará o desenvolvimento das atividades da cartilha do programa com o apoio dos demais participantes. Na
ausência deste, conforme orientação da Regional de Ensino, os professores e/ou outro especialista deverão assumir as respectivas atividades.
Considerando a importância do Policial como principal facilitador do programa, por sua capacitação e formação, enfatiza-se que a
substituição deste deverá ser em caráter extraordinário.
224
RECURSOS
Materiais: retroprojetor, data-show, aparelho de som, TV, entre outros; ambiente físico adequado ao desenvolvimento das atividades
propostas.
Humanos: professores, direção, coordenação pedagógica e especialistas.
AVALIAÇÃO
Será realizada no decorrer do desenvolvimento do projeto, de forma sistemática e ao final das atividades com o feedback dos alunos e
responsáveis.
225
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
Secretaria de Estado de Educação
Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga
ESCOLA CLASSE 19
PROEITI – EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL
Email: [email protected] Fone:( fax) 39017573
PROJETO 15
SALA DE LEITURA
CECÍLIA MEIRELES
226
IDENTIFICAÇÃO
NOME: Ler, por que te quero?
TEMA: Resgatando a leitura no recinto escolar
PÚBLICO ALVO: Alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental de 6 a 12 anos da Escola Classe 19 de Taguatinga
PROBLEMATIZAÇÃO/ JUSTIFICATIVA
“Se pensarmos na escola como um lugar de convivência, de troca de
experiências e de emoções, um lugar em que a imaginação e a criatividade são
estimulantes, então estamos falando de algo que é imprescindível para a formação do
227
ser humano. Não acredito que a escola esteja superada, como não acredito que o livro
ou a literatura estejam superados, acredito sim, que é preciso readequar a cada
momento concepções e práticas para ajustá-las a um mundo sempre cambiante e que,
bem ou mal, anda para frente”. (Moacir Scliar)
Nenhuma escola atinge por completo o seu papel social se não oferecer à sua clientela todas as etapas necessárias que possam
proporcionar uma interação maior e melhor com a vida e com o mundo.
Um dos ambientes mais apropriados para uma dessas etapas é a Sala de Leitura, uma vez que nela, deveriam ser oferecidas fontes de
leituras diversas que levarão o leitor à aquisição de conhecimentos, que ampliarão horizontes nos âmbitos pessoais, sociais, culturais,
políticos, além de proporcionar uma maior visão do mundo.
228
Já faz algum tempo que a Escola Classe 19 de Taguatinga vem desenvolvendo o trabalho didático-pedagógico com as crianças em Sala
de Leitura deficitária onde os alunos possam buscar e ampliar seus conhecimentos partir do contato diário com os livros, auxiliares necessários
à formação do cidadão como um todo. Foram levantados problemas em salas de aula como dificuldades enfrentadas pelos alunos em ler
fluentemente, interpretar textos nos níveis intertextuais e contextuais, nas produções de textos, dificuldades no desenvolvimento da
criatividade, incidência de muitos erros gramaticais e ortográficos e capacidade limitada para debates e discussões, inclusive alunos dos
quartos e quintos anos.
Observando os alunos que ingressaram em nossa escola este ano, principalmente os do 1º ano, sentimos a necessidade de ampliar
nosso acervo com livros gravuras, que tem alto custo. Esta aquisição é necessária em virtude das crianças estarem em processo inicial de
alfabetização.
Associamos essas dificuldades apresentadas à falta da prática em ler o mundo, então veio à necessidade de revitalizar a Sala de Leitura
da escola. Porém nosso maior desafio está na quantidade do acervo que é limitada e antiga. Esperamos tornar esse espaço funcional para
empréstimos, pesquisas, leituras livres e/ou monitoradas. Espera-se que o acesso semanal de cada turma seja de total prazer e
aproveitamento.
Com os empréstimos individuais, apreciação de histórias lidas e contadas, bem como intervenção diária do professor, projetamos uma
significativa melhora na problemática apresentada na inicial.
OBJETIVO GERAL
229
Proporcionar um ambiente sedutor por meio de acervo atualizado para a prática da leitura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Propiciar ao aluno o acesso a um acervo atualizado, diversificado e agradável;
Colaborar na formação de leitores ativos, construtivos e participativos;
Desenvolver habilidades de compreensão e interpretação de textos diversos;
Ampliar o vocabulário e as ideias nas atividades orais e de produções escritas;
Formar gradativamente o leitor pesquisador;
Criar situações que levem o aluno a interagir com o livro através de empréstimos;
Oferecer momentos de leitura, contação e dramatização de histórias dinamizando o espaço do leitor e despertando o interesse para
que realizem essas atividades.
DESENVOLVIMENTO
Etapas para o Projeto:
230
1º Momento
Preparação para o 1º Sarau Mágico, será um evento literário onde serão apresentadas histórias cantadas, contadas. Apresentações
musicais, poesias com o envolvimento de toda a comunidade escolar.
2º momento
Incentivação (enquanto a Sala de Leitura é preparada);
Instigar os alunos de forma curiosa para algo bom que vai acontecer. Como? Espalhando cartazes, recadinhos, ilustrações por toda
escola;
Caracterização de alguns personagens andando pela escola de forma rápida e desaparecendo logo em seguida e/ou lendo em alguns
cantos da escola, nas entradas dos turnos e/ou saídas;
Espalhar recadinhos pela escola, nas salas de aula, para que os alunos interpretem à maneira deles.
Ex.:” ... Ah, como te quero! Como é bom saber...!”
“Como é bom ter..” “Vem aí o.” “Está chegando a hora de...” “Faltam apenas
02 dias para…”
Envio de cartas da mascote para as crianças, aguçando a curiosidade e levando-as ao levantamento de hipóteses de quem poderia ser.
3º momento
231
Apresentação das mascotes do Projeto;
As mascotes da Sala de Leitura são a caracterização de dois bonecos personificados que apresentam livros, contam histórias e
aguçam a curiosidade das crianças para a leitura (tempestade de ideias com as crianças mediante a seguinte pergunta:
“ Por que você quer ler?”
4º momento
Uso do cronograma de visitas à Sala de Leitura pelas turmas.
Leitura livre feita pelos alunos;
Leitura direcionada pelos professores feita pelos alunos;
Leitura feita pelo professor para os alunos (histórias, gibis, textos, artigos...),trabalhando inferências, antecipações, interpretações
intertextuais e outras;
Leitura feita por alunos para os outros alunos (a critério do professor);
Pesquisas dirigidas e/ou orientadas;
Estudos sistematizados.
4º momento
Dinamização da sala de leitura.
Empréstimos de livros para os alunos;
Levantamento e divulgação do aluno ou da turma que mais pegou livros para
232
Contar e/ou dramatizar histórias a pedido do professor (temática) em sala de aula e/ou coletivamente (no pátio para a escola toda);
Entrega dos livros do acervo de sala de aula (alfabetização e Educação);
Semana da Família;
Semana de valorização da vida;
Semana da árvore (para o reagrupamento).
Exemplos de histórias que serão contadas, contemplando o 4º momento:
O garoto pastor e os lobos (adaptação)
Uma escola diferente (adaptação)
É um livro
Balas, bombons e caramelos
João e Maria
233
Curumim, o indiozinho (adaptação)
Um conto que não era conto (produção própria)
O sanduiche da dona Maricota
Cambaxirra
Felpo Filva
Os três porquinhos ecológicos
Tanto, tanto
Colcha de retalhos
Concurso Literário Contador de Histórias Mirim – de criança para criança:
234
AVALIAÇÃO
O Projeto Ler, por que te quero? Foi elaborado para vigorar durante todo o ano de 2017 em consonância com o Projeto Político
Pedagógico da nossa escola.
Apesar do mesmo ser iniciativa das responsáveis pela Sala de Leitura, as Servidoras Públicas KATIA APARECIDA NUNES
FERNANDES e EDINEUZA MARTINS MONTEIRO,cabe aos professores regentes o papel de levar seus alunos no dia e horário marcados
para o momento de leitura daquela turma. Também é nesse momento que as crianças solicitem empréstimos, pesquisem, estudem além de
fazerem as devoluções dos livros lidos.
Cabe aos professores solicitarem as contações de histórias de acordo com a sequência didática planejada, além de oferecerem em sala
às crianças momentos em que ele mesmo conte histórias também. Caso não haja solicitação, as crianças serão contempladas somente nos
dias de contação coletiva.
Durante o período de vigência do projeto até a presente data pude observar que as atividades desenvolvidas pela Sala de Leitura foram
acolhidas pelos alunos da Escola Classe 19 de Taguatinga, na visão de Educação Integral em Tempo Integral com interesse, empolgação,
curiosidade e participação.
235
A entrega dos acervos das salas de alfabetização (Bloco Inicial de Alfabetização - BIA) para as turmas foi um sucesso. A formalidade na
entrega fez com que o grupo de crianças olhasse para o livro com outra visão, com mais importância, zelo e cuidado. Quanto às visitas nos
horários está tudo ocorrendo com normalidade.
Os livros estão limitados com edições defasadas, os mesmos estão sendo procurados pelo professor para realização dos trabalhos
coletivos em sala de aula, porém não estão sendo contemplados.
No que se refere à dinamização da Sala de Leitura é muito complicado realizar as atividades estão acontecendo com qualidade
significativa sendo quebradas apenas pelo déficit de obras literárias.
Por fim não existem empecilhos para a realização do Projeto na Sala de Leitura, já que à frente da mesma encontram-se professores
readaptados, preparados para intervir, direcionar, qualificar, trabalhos para que os objetivos possam ser atingidos na sua totalidade.
META QUALITATIVA
Desenvolver junto ao corpo docente e discente da escola um trabalho, que possa atingir uma qualidade significativa.
META QUANTITATIVA
236
O atendimento contemplará todos os alunos do Ensino Fundamental – Séries Iniciais e professores.
CRONOGRAMA DE TRABALHO
Os alunos serão atendidos quatro dias da semana por turma e horário previamente agendados, para empréstimos, devoluções e
leituras.
237
PROJETOS EM FASE DE CONCLUSÃO:
1. Projeto Lobo Guará – (aguardando)
2. Projeto Plenarinha 2018 – O Universo do Brincar (projeto em andamento)
3. Circuito de Ciências 2018 - (projeto em andamento)
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
______. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997 e 1998.
______. DF/SEE. Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal: Educação Infantil 4 a 6 anos. 2 ED./ SEE. Brasília:
Subsecretaria de Educação Pública,2002.
238
______. DF/SEE. Currículo da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal: Ensino Fundamental: 1ª a 4ª série. 2 ED./ SEE.
Brasília: Subsecretaria de Educação Pública,2002.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
______. Lei nº 9394, de 23 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: 1998 – texto Constitucional de 5 de outubro de 1998 com as alterações adotadas
pelas Emendas Constitucionais de nº 1, de 1922, a 28 de 2000, e pelas Emendas Constitucionais de Revisão de nº 1 a 6, de 1994. – 14. ed. –
Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2000.
HERNANDEZ, Fernando. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
SASSAKI, R.K. Inclusão/ Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:WVA, 1997
NASPOLINI, Ana Tereza. Didática de Português. Tijolo por Tijolo. Leitura e Produção de Texto. São Paulo – FTD, 1996..
PERRENOUD, Philippe. Avaliação. Da Excelência à Regulação das Aprendizagens. Entre Duas Lógicas. Porto Alegre. ARTMED. 1999.
FARIA, Maria Alice. O Jornal em sala de aula. 9º edição. Editora Contexto, São Paulo, 1997.
_______. Gomes , Cristiano. A construção Mediada do Conhecimento, Porto Alegre: ARTMED,2002. Maria Lúcia. Psicopedagogia Clínica –
Uma Visão dos problemas de Aprendizagem, Rio de Janeiro: DP&
ARAÚJO, Ulisses Ferreira de. Temas transversais e a estratégias de projetos – São Paulo: Moderna, 2003.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/96 Ministério da Educação, Brasília, 1996.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995.
239
DISTRITO FEDERAL, Secretaria de Estado de Educação. Orientações gerais para o ensino fundamental - Bloco Inicial de Alfabetização –
versão revista. Brasília: Subsecretaria de Educação Pública, 2006.
DISTRITO FEDERAL (Brasil), Secretaria de Estado de Educação. Currículo da educação básica das escolas públicas do Distrito Federal:
ensino fundamental 1ª a 4ª série. 2.ed./Secretaria de Estado de Educação.- Brasília: Subsecretaria de Educação Pública, 2002. 182p.
GARDIN, Danilo. Temas para um Projeto Político Pedagógico – Petrópolis, RJ. 1999.
SILVA, Rinalva Cassiano. Educação para o século XXI: dilemas e perspectivas – Piracicaba:UNIMEP, 1999.
MARTINS, Mônica Saddy. Cidadania e Educação: Rumo a uma prática significativa, Campinas, SP: Papirus; Brasília: UNESCO, 1999.
MORAES, Maria Cândida. O Paradigma educacional emergente, Campinas, SP: Papirus, 1997.
15. ANEXOS
FOTOS DA 1ª REUNIÃO DE PAIS 2018
ATIVIDADES DIVERSAS
CRONOGRAMA ANUAL DAS ATIVIDADES
FOLDERS
GRADE HORÁRIA
240
FOTOS DA 1ª REUNIÃO DE PAIS 2018
241
AULA DE MATEMÁTICA 1°ANO B
APRESENTAÇÃO ESVS, LILICA, FLORA DO CERRADO
SEMANA DO USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA
PROJETO XADREZ –EDUCADOR SOCIAL VOLUNTÁRIO
242
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES DA ESCOLA CLASSE 19 – 1° BIMESTRE 2018
243
PROJETO HORTA ESCOLAR 2018 PROJETO SALA DE INFORMÁTICA 2018
244
245
Cronograma Pedagógico da Escola Classe 19 de Taguatinga – 2018
1º Bimestre Educação para
DIVERSIDADE
15 /02 a
26/04
Atividades
1. Semana Pedagógica 05/02 a 09/02
Acolhida e distribuição de cargas
2. Planejamentos quinzenais Às 3ª feiras Conforme objetivos e os conteúdos do Currículo em Movimento de 2014
3. Dia 07/04 pelo dia 30/04 (aula normal) Lançamento no diário
4. Coordenação Coletiva Às 4ª feiras Reuniões de 15 em 15 dias
5. Semana de Conscientização do Uso Sustentável da Água
19 a 23/03
6 . Comemoração da Páscoa 28/03 No pátio da escola com todas as turmas
7. Sarau Cultural - pelos dias 14/04(01/06)
14/04 Sala de Leitura
8. Elaboração das Avaliações 09 a 13/04 Elaborar em grupo e por ano
9. Aplicação e correção das Avaliações 16 a 20/04 Enviar bilhete aos pais
10.Tabulação e entrega de dados à Coordenação
23 a 27/04 Enviar via email à coordenação e dentro do prazo
11. Dia letivo temático 09/05 Avaliar e reestruturar as metas do PPP
12.Conselho de Classe 08 a 10/05 Com todos os professores, direção e Cons. Escolar
13.Reunião de pais 11/05
2º Bimestre Educação p/ DIREITOS
HUMANOS
28/04 a
10/07
Atividades
1. Planejamentos quinzenais às 4ª feiras Idem às orientações do primeiro bimestre
246
2. Coordenação Coletiva Às 4ª feiras Reuniões de 15 em 15 dias
3. Comemoração Dia das Mães (em sala de aula)
07 a 11/05 Escola enviará mensagem geral para as famílias
4. Semana de Ed. Para a Vida, Lei nº 11.988/2009
07 a 11/05 Palestras - Alimentação saudável; Filmes; teatro etc.
5. Gincana da Festa Junina 07/05 a 15/06
A combinar
6. Festa Junina (pelos dias 09/07) 16/06 Atividades apenas em um turno (tipo ação global)
7. Elaboração das Avaliações 11 a 15/06 Elaborar em grupo e por ano
8. Aplicação e correção das Avaliações 18 a 22/06 Enviar bilhete aos pais
9. Tabulação e entrega de dados à Coordenação
25 a 27/06 Enviar via email à coordenação e dentro do prazo
10. Conselho de Classe 03 a 05/07 Com todos os professores, direção e Cons. Escolar
12. Reunião de pais 06/07
13. Recesso Escolar 09/07 a 27/07
3º Bimestre Educação p/ CIDADANIA 28/07 a
06/10
Atividades
1. Planejamentos quinzenais às 4ª feiras Idem às orientações do primeiro bimestre
2. Coordenação Coletiva Às 4ª feiras Reuniões de 15 em 15 dias
3. Dia letivo temático 08/08 Avaliar e reestruturar as metas do PPP
4. Dia 04/08 pelo dia 26/07 (aula normal) Lançamento no diário 5. Festa da Família (pelos dias 16/11) 15/09 A combinar - Tema: ?
6. Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência
21/09 Semana da inclusão
7. Comemoração do Dia das Crianças Local a combinar
8. Semana da Criança 08 a 11/10 A combinar
9. Jogos Escolares 02 a 04/10
247
10. Avaliação Institucional 11/08 Avaliar e reestruturar as metas do PPP
11. Dia 08/09 pelo dia 27/07 (aula normal)
Lançamento no diário
12. Elaboração de Avaliações 10 a 14/09 Elaborar em grupo e por ano
13. Aplicação e correção das Avaliações 17 a 20/09 Enviar bilhete aos pais
14. Tabulação e entrega de dados à Coordenação
24 a 28/09 Enviar via email à coordenação e dentro do prazo
15. Conselho de Classe 02 a 04/10 Com todos os professores, direção e Cons. Escolar
16. Reunião de pais 05/10
4º Bimestre Educação p/
SUSTENTABILIDADE
09/10 a
21/12
Atividades
1. Planejamentos quinzenais com base nos objetivos
às 4ª feiras Idem às orientações do primeiro bimestre
2. Coordenação Coletiva às 4ª feiras Reuniões de 15 em 15 dias
3. Dia N. da Consciência Negra lei nº 10.639/2003
20/11 Trabalhar a semana
4. Formatura do PROERD - 5º anos A combinar
5. Dia letivo temático 20/11 Avaliar e reestruturar as metas do PPP
6. Elaboração de Avaliações 19 a 23/11 Elaborar em grupo e por ano
7. Aplicação e correção das Avaliações 26 a 29/11 Enviar bilhete aos pais
8. Tabulação e entrega de dados à Coordenação
03 a 05/12 Enviar via email à coordenação e dentro do prazo
9. Conselho de Classe 11 e 12/12 Com todos os professores, direção e Conselho Escolar
10. Reunião de pais 14/12
11. Confraternização 13/12 A combinar (Com todos os servidores da escola)
12. Fechamento de diário 17 a 19/12 Entregar na secretaria conforme o cronograma
248
1º Sarau Mágico da
EC 19 de Taguatinga
Convidamos você e sua família para
participar do nosso Mega Sarau
Literário, em prol da Sala de Leitura
Cecília Meireles. Com apresentações
artísticas de nossos alunos, musicais,
poesia, teatro, dança e a presença de
contadores de histórias infantis.
Almoce com a gente uma
deliciosa galinhada!
Teremos também pipoca, cachorro-
quente, pastel, refrigerantes,
brinquedos para as crianças e
muito mais...
Apresentação:
Fada Cristhal e Florzinha Encantada
Dia: 14/04/2018 às 10 horas
(Sábado)
VOCÊ NÃO PODE FALTAR!
249
Roteiro das Apresentações
10h00 – Abertura
10h15 às 10H30 – Surpresa
10h50 – Apresentação dos 2º Anos
Poema : A Bailarina - “Cecília Meireles”
Musical: Unidunitê “Trem da Alegria”
11h10 – Apresentação dos 5º Anos
Apresentação Musical: “Valeu Amigo”
Poema da Amizade
11h20 – Apresentação dos 4º Anos
Poema: Diversidade - “Tatiana Belinky”
11h30 às 12h15 – Surpresa
12h45 – Apresentação dos 3º Anos
Musical: “O Pano Encantado”
Noite na Floresta Encantada – Dança Musical
13h00 às 13h20 – Surpresa
13h30 – Apresentação dos 1º Anos
Você é Especial – Aline Barros
ENCERRAMENTO SURPRESA
Para completar esse momento festivo, teremos também barraquinhas com
deliciosas comidas.
Galinhada - Prato R$ 8,00
Galinhada - Marmita R$10,00
Pastel R$ 3,00
Cachorro Quente R$ 3,00
Picolé R$ 1,00
Pipoca R$ 1,00
Refrigerantes Copo R$ 1,00
Sucos R$ 1,00
Água 500ml R$ 2,00
Brinquedos Pula-Pula R$ 1,00
Bazar Preços Diversos
Venha almoçar conosco!
Contamos com a Magia da sua presença!
250
MODELO DA GRADE HORÁRIA
1º ANO A - 2018 - PÓS MATRIZ
1º ANO B - 2018 - PÓS MATRIZ
HORÁRIOS
SEGUNDA
TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
HORÁRIOS
SEGUNDA
TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
07h30 às 08h CAFÉ DA MANHÃ/HIGIENE
07h30 às 08h CAFÉ DA MANHÃ/HIGIENE
08h às 8h50
Português
Port. Reag.
Português
Português
Português
08h às 8h50
Português
Port. Reag.
Português
Português
Português
08h50 às 09h40
Português
Port. Reag.
Português
Português
Português
08h50 às 09h40
Português
Port. Reag.
Português
Português
Português
09h40 às 9h55 LANCHE
09h40 às 9h55 LANCHE
9h55 às 10h10 INTERVALO
9h55 às 10h10 INTERVALO
10h10 às 11h
Horta Ed.
Física Teatro
Proj. Leitura
Parque
10h10 às 11h
Proj. Leitura
Horta Parque Teatro Ed. Física
11h às 11h50
Ciên. Hum.
Ciên. Hum.
Ciên. Hum.
Lit. Lúdica
Ciên. Hum.
11h às 11h50
Lit. Lúdica
Ciên. Hum.
Ciên. Hum.
Ciên. Hum.
Ciên. Hum.
11h50 às 13h30 ALMOÇO
11h50 às 13h30 ALMOÇO
13h30 às 14h20
Matemática
Mat. Reag
Matemática
Matemática
Matemática
13h30 às 14h20
Matemática
Mat. Reag
Matemática
Matemática
Matemática
14h20 às 15h10
Matemática
Mat. Reag
Matemática
Matemática
Matemática
14h20 às 15h10
Matemática
Mat. Reag
Matemática
Matemática
Matemática
15h10 às 15h25 LANCHE
15h10 às 15h25 LANCHE
15h25 às INTERVALO
15h25 às INTERVALO
251
15h40 15h40
15h40 às 16h30
Ciên. Exp. Xadrez Artes Parque Informátic
a
15h40 às 16h30
Parque Ciên. Exp.
Informática
Artes Xadrez
16h30 às 17h20
Ciên. Nat Ciên. Nat
Ciên. Nat Ciên. Nat Ciên. Nat
16h30 às 17h20
Ciên. Nat Ciên. Nat
Ciên. Nat Ciên. Nat Ciên. Nat
PROJ. LEIT. - Projeto de Leitura / REAG - Reagrupamento/ LIT LÚDICA - Literatura Lúdica / CIÊN. EXP - Ciência Experimental
PROJ. LEIT. - Projeto de Leitura / REAG - Reagrupamento/ LIT LÚDICA - Literatura Lúdica / CIÊN. EXP - Ciência Experimental