CUIDADOS PARA/E EM CASADADOS UMAD-HFF: 2018 53% TÊM MÉDICO DE FAMÍLIA 58% 19% 12% 11% ACES AMADORA SINTRA OUTRO SEM INSCRIÇÃO 83% 1ª OBS PÓS-ALTA: UMAD 26 DIAS APÓS ALTA DA

CUIDADOS PARA/E EM CASAO RECÉM-NASCIDO DE RISCO E SUA FAMÍLIA NA COMUNIDADE…

6 DE DEZEMBRO DE 2019

48º CONGRESSO PORTUGUÊS DE NEONATOLOGIA | LISBOA 2019

HUGO MARTINS, CRRN, MSc

HOSPITAL PROFESSOR DOUTOR FERNANDO FONSECA, EPE

Enfermeiro Graduado | Serviço de Neonatologia

Enfermeiro Responsável| Unidade Móvel de Apoio Domiciliário

[email protected]

ISABEL PERIQUITO, MD


Assistente Hospitalar de Pediatria | Serviço de Neonatologia

[email protected]


CUIDADOS PARA/E EM CASAO recém-nascido de risco e sua família na comunidade…

Isabel Periquito, [email protected]

Hugo Martins, CRRN, [email protected]º CONGRESSO PORTUGUÊS DE NEONATOLOGIA

556.004

HABITANTES

AMADORA

SINTRA

✓ IMIGRANTES (2016): 16.078 habitantes

✓ DESEMPREGADOS (2016): 6.606 inscritos no CE

✓ RSI (2016): 1544 famílias (3795 habitantes)

✓ PRESTAÇÕES FAMILIARES (2016): 22.729 habitantes

✓ CPCJ (2016): 1897 processo ativos

✓ ANALFABETISMO (2016): 11.752 habitantes

✓ TAXA DE NATALIDADE (2016): 10.7 %0

FORAM ATENDIDAS

101 NACIONALIDADES DISTINTAS NO HFF

INTRODUÇÃO

PO

RTU

GA

L: U

MA

NA

ÇÃ

O D

E N

AÇ

ÕES

!!!

Macedo, M. (2017); Diagnóstico Social - Sintra (2017); Diagnóstico Social - Sintra (2014)

✓ IMIGRANTES (2014): 32.709 habitantes

✓ DESEMPREGADOS (2011): 13.5 %0

✓ ANALFABETISMO (2011): 2.5 %0

✓ TAXA DE NATALIDADE (2016): 10.5 %0

INTRODUÇÃO





NEC

ESSI

DA

DES

PA

REN

TAIS

(Albuquerque Frota, et al., 2013)

• As orientações não ocorrem de forma sistemática, padronizada e planeada

• A ansiedade e stress associado ao internamento interferem negativamente na

capacidade de aprendizagem

• As rotinas institucionais e o tempo limitado dos profissionais dificultam o

aprendizagem

• A falta de orientações sobre o cuidado com o bebê no domicílio é uma constante

ORIENTAÇÕES PARA O CUIDADO COM O RN NA ALTA HOSPITALAR

INTRODUÇÃO





NEC

ESSI

DA

DES

PA

REN

TAIS

• Oposição de sentimentos: tranquilidade, alegria e medo

• Os sentimentos de medo e insegurança podem estar associados aos internamentos

prolongados: a vinculação e o apego podem estar fragilizadas

• Algumas mães vivenciam a alta hospitalar como vitória e recompensa pelos

momentos difíceis decorrentes do internamento

SENTIMENTOS E DIFICULDADES COM A CHEGADA DO RN AO DOMICÍLIO(Albuquerque Frota, et al., 2013)

Projeto de apoio multidisciplinar domiciliário, personalizado

e centrado na família, com enfoque na promoção da saúde,

tendo em vista a transição eficiente e segura para o

domicílio; e a garantia da equidade e acessibilidade a

cuidados de saúde complexos e diferenciados.





UNIDADE MÓVEL DE APOIO DOMICILIÁRIO: MISSÃO

• Contribuir para uma transição para o domicílio segura, precoce e harmoniosa

• Promover o aleitamento materno

• Prestar cuidados saúde multidisciplinares e de apoio social

• Diminuir o número de vindas ao hospital e o absentismo laboral

• Prevenir acidentes domésticos, situações de maus-tratos e/ou negligência

• Articular com as estruturas comunitárias de saúde





UNIDADE MÓVEL DE APOIO DOMICILIÁRIO : OBJETIVOS





UNIDADE MÓVEL DE APOIO DOMICILIÁRIO: PERCURSO

20

09

Início UMAD-HFF

Contato telefónico72 h após alta

Visita Domiciliária1ª semana após alta

PopulaçãoRN admitidos na UCIEN

20

10

Palivizumab no domicílioRNPT com IG < 28 sem

VNI no domicílioMonitorização gasimétrica e adesão

20

14

Redefinição de critérios de admissãoRN com <2500gr na alta

Articulação VD e consulta de NEO 2ª semana após alta

20

16

TelemetriaVNI e OLD

Cuidados PaliativosCrianças com doença crónica complexa

Reunião mensal multidisciplinarMétodo gestão de casos

• Abrange os concelhos da Amadora e de Sintra

• Intervém de 2ª a 4ª feira: 9h-15h

• Equipa multidisciplinar: Reunião mensal para discussão de casos clínicos

• Administrativa (1), Enfermeiros (4), Médicos (2|4), Assistente social (1),

Fisioterapeuta (1|rotativo), Psicóloga (1)

• Visitas Domiciliárias: organizadas e assegurada pela equipa de enfermagem

• Centro de custos próprio (farmácia e armazém)

• Até 31 de dezembro de 2018 realizou 3931 VD (2533 Neonatais)





UNIDADE MÓVEL DE APOIO DOMICILIÁRIO: ATUALIDADE





223

181

147

111

78

105

0

50

100

150

200

250

2013 2014 2015 2016 2017 2018

Distribuição anual do número total de RN acompanhados pela UMAD-HFF

223181 147

111 78 83

191332

442

363

319

196

0

100

200

300

400

500

600

700

2013 2014 2015 2016 2017 2018

1ª VD VD-SEG

Distribuição anual de 1ª VD e de VD-SEGUIMENTO Neonatal

UNIDADE MÓVEL DE APOIO DOMICILIÁRIO: ATUALIDADE

CRITÉRIOS DE REFERENCIAÇÃO

• RN com IG ≤ 32 semanas e/ou PN ≤ 1500g

• RN com peso ˂ 2500g à data da alta hospitalar

• RN em situação de risco socioeconómico

• RN cuja família evidencie dificuldade na gestão da doença crónica e terapêutica implementada

• RN com doença crónica complexa que requeira suporte terapêutico diferenciado no domicílio

• RN com critérios para realização da Palivizumab nos primeiros 6 meses de vida





PR

OJE

TO D

E IN

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VEN

ÇÃ

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MA

D:

VIS

ITA

DO

MIC

ILIÁ

RIA

NEO

NAT

AL

83

128

68

1ª VD VED-SEG SYNAGIS®

279VISITAS

DOMICILIÁRIAS

2141g

1720g – 3780g

9 DIAS 3

1 a 6 VD1 a 27 DIAS PÓS-ALTA

EM 2018, FORAM ACOMPANHADOS 105 RECÉM-NASCIDOS DE RISCO (+34%)…DADOS UMAD-HFF: 2018





CASUÍSTICA

PR

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D:

VIS

ITA

DO

MIC

ILIÁ

RIA

NEO

NAT

AL





COMO É VIVENCIADA A TRANSIÇÃO

PARA O DOMICÍLIO DAS FAMÍLIAS DE RN

DE RISCO?

STRESSORS POSITIVOS

STRESSORS NEGATIVOS

SUPORTE TECNOLÓGICO E TERAPÊUTICO

ESPECIALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

FILOSOFIA DE CUIDADOS CENTRADOS NA FAMÍLIA

MÉTODO DE GESTÃO DE CASO

ACESSIBILIDADE E VIGILÂNCIA DE SAÚDE

ILITERACIA EM SAÚDE

INSUFICIÊNCIA ECONÓMICA

DIVERSIDADE CULTURAL E BARREIRAS LINGUÍSTICAS

AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA NA PREMATURIDADE

COMPORTAMENTOS DE RISCO E ADIÇÕES

SUPORTE FAMILIAR E/OU REDE DE APOIO PARENTAL

DOENÇA CRÓNICA E SUAS COMORBILIDADES









PR

OJE

TO D

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D:

VIS

ITA

DO

MIC

ILIÁ

RIA

NEO

NAT

AL

ACESSIBILIDADE AOS CUIDADOS DE SAÚDEDADOS UMAD-HFF: 2018

53%TÊM MÉDICO DE FAMÍLIA

58%

19%

12%

11%

ACES

SINTRAAMADORA

OUTRO

SEM INSCRIÇÃO

83%1ª OBS PÓS-ALTA: UMAD

26 DIASAPÓS ALTA DA NEONATOLOGIA

75%1ª OBS PÓS-ALTA: UMAD





PR

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D:

VIS

ITA

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ILIÁ

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NEO

NAT

AL

ILETERACIA EM SAÚDE: RECORRÊNCIA AO SERVIÇO DE URGÊNCIADADOS SUPED-HFF: 2018

Em 2018, 1,3% dos episódios de urgência (n=738) ocorreram no primeiro mês de vida…

295

29

119

56

66

53

186

PAIS PREOCUPADOS

BEBÉ QUE CHORA

DISPNEIA NA CRIANÇA

DIARREIA E/OU VÓMITOS

PROBLEMAS DE PELE

PROB OFTALMOLÓGICOS

OUTROS

TRIAGEM

26

64

50

20

102

39

14

BRONQUIOLITE

CÓLICA NO LACTENTE

CONJUNTIVITE

OBSTIPAÇÃO

OBSTRUÇÃO NASAL

RGE

SEM DOENÇA

DIAGNÓSTICO CLÍNICO

75%POUCO URGENTE

PRIORIDADE





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AL

CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS E ECONÓMICASDADOS UMAD-HFF: 2018

6%NÃO FALAVA PORTUGUÊS

33,7%MÃES DESEMPREGADAS

PORTUGAL

NATURALIDADE

ÁFRICA

ÁSIA

OUTRA





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VIS

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AL

AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA NA PREMATURIDADEDADOS UMAD-HFF: 2019

49%ALEITAMENTO MATERNO

EXCLUSIVO

32%ALEITAMENTO MATERNO

EXCLUSIVO

31%ALEITAMENTO MISTO

> 60%MANUTENÇÃO DA AMAMENTAÇÃO

100 RN

PROGRAMA DE VISITA DOMICILIÁRIA NEONATAL

• Vigilância e monitorização do crescimento e desenvolvimento RN de risco até às 2500g

• Validação e reforço dos ensinos realizados no internamento e/ou reuniões de preparação para a alta

• Orientação para adaptação dos recursos disponíveis (tendo em vista a segurança dos cuidados ao RN)

• Orientação para os recursos existentes e estruturas comunitárias de apoio

• Acompanhamento e suporte emocional no processo de transição para o domicílio

• Acompanhamento e suporte socioeconómico das famílias de risco





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AL

91 RNPT (2,28%)

IG ≤ 32S ou ≤ 1500g

2007 Dos 73 RNPT que tiveram alta, 45,2% tiveram, pelo menos uma vez,

internados durante o 1º ano de vida, e originaram:

• 1311 consultas: ± 18 consultas/RN

• 319 episódios de urgência: ± 4,4 episódios/RN

• 65 internamentos: ± 0,9 internamento/RN





CUNHA, A., AMARAL, J., COSTA, M. & LÓPEZ, M. (2012); LOPÉZ, M. (2017)

O QUE NOS DIZ A EVIDÊNCIA DE 10 ANOS DE INTERVENÇÃO?!

PR

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NAT

AL

O QUE NOS DIZ A EVIDÊNCIA DE 10 ANOS DE INTERVENÇÃO?!

18

4,4

0,9

13,38

10,28

9,89

0,97 0,44

7,9

0,83 0,29

10,98

1,20,45

2,88

0,39

Consultas Episódios de Urgência Internamentos

2007

2013

2014

2015

2016

2018

> 25% nº de consultas

> 30% nº de episódios de urgência

> 55% nº de (re)internamentos





CUNHA, A., AMARAL, J., COSTA, M. & LÓPEZ, M. (2012); LOPÉZ, M. (2017); DADOS UMAD-HFF: 2018

1º ANO DE VIDA





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AL

O QUE NOS DIZ A EVIDÊNCIA DE 10 ANOS DE INTERVENÇÃO?!DADOS UMAD-HFF: 2018

3

2

12

14

19

11

2

1 SEMANA

1-2 SEMANAS

2-4 SEMANAS

1 A 3 MESES

3 A 6 MESES

6 A 9 MESES

9 A 12 MESES

>70%1M APÓS ALTA UMAD

URGÊNCIAS

79,5% RN SEGUIDOS PELA UMAD

tiveram episódios de urgência durante o 1º ano de vida

13% DURANTE UMAD

1.41 URG/RN

Relação entre a data do 1º episódio de urgência e o tempo após alta da UMAD





QUE GANHOS EM SAÚDE

OBTIVEMOS COM O PROJETO

UMAD-NEONATAL?

O projeto UMAD-NEONATAL dá continuidade às ações/programas

centrados na família implementados na UCIEN:

• Programa Cuidar para o Desenvolvimento (1999)

• Programa de Preparação para a Alta: “Comboio de Aprendizagem” (2002;2014;2018)

• Livro de instruções do bebé: “Nasci. E agora?” (2014)

• Núcleo Contra a Dor do Departamento de Pediatria (2014)

• Programa de Interação Precoce na Unidade de Neonatologia (2018)





RESULTADOS QUALITATIVOS

RESULTADOS QUALITATIVOS

• Educação para a saúde

• Parceria de cuidados com a família

• Maior adesão ao aleitamento materno

• Prestação de cuidados e terapêuticas hospitalares em ambiente domiciliário

• Intervenção social

• Apoio psicológico

• Maior conforto da família, menor absentismo pais e crianças

• Menor risco de doença adquirida em meio hospitalar









RESULTADOS QUANTITATIVOS

REDUÇÃO DE

8 DIAS DE INTERNAMENTO

19,1 10,8

2009 2018

CUSTOS MÉDIOS DIÁRIOS






472€/diaSERVIÇO DE NEONATOLOGIA

40€/episódioSERVIÇO DE URGÊNCIA PEDIÁTRICA

57€/sessãoHOSPITAL DE DIA PEDIÁTRICO

• Redução de dias de internamento na UCIEN

1 223 424 € (8 dias x 472 € x 324 internamentos)

• Redução de sessões de hospital de dia (palivizumab)

8 892€ (156 sessões x 57€)

• Redução do número de vindas à urgência

1 428 € (0,34 redução x 105 RN x 40 €)






• Custo do total de visitas da UMAD

• 10 323 € (279 visitas UMAD x 33€)






33€/visitaUMAD






RESULTADOS ESTIMADOS

1 223 421€/ANO

1 233 744€ 10 323€





RESUMO

• Melhoria na qualidade em saúde e respetivos ganhos em saúde

• Alta Hospitalar com maior segurança

• Melhor articulação entre o meio Hospitalar e os Cuidados de Saúde Primários

• Intervenção dirigida às necessidades das populações

CUIDADOS PARA/E EM CASAO RECÉM-NASCIDO DE RISCO E SUA FAMÍLIA NA COMUNIDADE…


48º CONGRESSO PORTUGUÊS DE NEONATOLOGIA | LISBOA 2019

HUGO MARTINS, CRRN, MSc


Enfermeiro Graduado | Serviço de Neonatologia

Enfermeiro Responsável| Unidade Móvel de Apoio Domiciliário

[email protected]

ISABEL PERIQUITO, MD


Assistente Hospitalar de Pediatria | Serviço de Neonatologia

[email protected]

Documents

CUIDADOS PARA/E EM CASADADOS UMAD-HFF: 2018 53% TÊM MÉDICO DE FAMÍLIA 58% 19% 12% 11% ACES AMADORA SINTRA OUTRO SEM INSCRIÇÃO 83% 1ª OBS PÓS-ALTA: UMAD 26 DIAS APÓS ALTA DA