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VALORIZAR O PAPEL DO CUIDADOR INFORMAL
Cuidados Continuados Integrados
In most countries, family carers and friends supply the bulk of
caring, and the estimated economic value exceeds by far
expenditure on formal care. A continuation of caring roles will
be essential given future demographic and cost pressures
facing long-term care (LTC) systems across the OECD.
Help Wanted? Providing and Paying for Long-Term Care, OECD: 2011
A grande maioria dos cuidados são prestados por cuidadores informais, cerca de
80%.
Na Europa estima-se em 32 milhões o número de pessoas que presta cuidados
sistemáticos a pessoas idosas ou familiar em situação de dependência e ou com
deficiência, pode ascender aos 125 milhões quando são prestados apenas alguns
tipo de cuidados.
O valor económico dos cuidados informais representa 50% a 90% dos custos totais
dos cuidados de longa duração.
Alguns Dados
O reconhecimento social, cultural e político do ato de cuidar é imprescindível para a sustentabilidade de uma sociedade mais coesa e solidária.
Impacto
CuiDAR é um ato individual que prestamos a nós
próprios, desde que adquirimos autonomia, mas é
igualmente um ato de reciprocidade, que somos levados a
prestar a toda a pessoa, que temporariamente ou
definitivamente tem necessidade de ajuda para assumir
as suas necessidades vitais.
Collière, 1989
CUIDAR
Dignidade
Confidencialidade
Respeito
Individualidade Privacidade e intimidade
Autonomia
Capacidade de escolher
Igualdade
Participação
Princípios
O Programa do XXI Governo Constitucional prevê,
no âmbito da Rede de Cuidados Continuados
Integrados, o reconhecimento e apoio aos
Cuidadores Informais que apoiam as pessoas em
situação de dependência nos seus domicílios,
independentemente da idade.
Reconhecimento e apoio a cuidadores informais
base concetual e empírica que servirá para a discussão de propostas
relativas ao cuidador informal
preparação de candidaturas com o objetivo de desenvolver plataforma
de capacitação do cuidador informal
• O impacto do papel de cuidador informal tem aspetos positivos, como o
sentimento da reciprocidade, de dever cumprido, de crescimento
pessoal, mas também algumas fragilidades, relacionados com a vivência
da sobrecarga, o risco de pobreza e isolamento social, repercussões na
sua saúde e qualidade de vida, entre outras.
• Nesse sentido e por forma a minimizar os aspetos negativos e a potenciar
os positivos, importa implementar um conjunto de medidas que
contextualizem e promovam o ato de cuidar.
DESAFIOS
As medidas devem ser independentes da idade das pessoas a quem se
prestam cuidados;
Avaliar a vontade e a disponibilidade em assumir o papel de cuidador
informal, no contexto dos benefícios a implementar e dos apoios a prestar
ao cuidador informal, devendo ser incentivado esta forma de cuidados;
Promover junto de todos os cuidadores que assim o pretenderem, o
acesso a um Plano de Apoio aos Cuidadores, definido este pelos próprios,
pessoas a ser cuidadas e os profissionais;
DESAFIOS
Promover a capacitação dos cuidadores informais através da promoção da literacia digital
em saúde dos cuidadores da rede de cuidados continuados e em particular, o
desenvolvimento de soluções tecnológicas;
Proceder a avaliação contínua dos riscos, a identificação das necessidades, dos limites e
preferências de cada cuidador informal, da natureza e a extensão do cuidado, do impacto
na vida e bem-estar e a definição dos apoios com vista a se promoverem cuidados
personalizados às suas necessidades, devendo estes integrar o Plano de Apoio aos
Cuidadores;
Definir resultados/outcomes e instrumentos de avaliação da eficácia da implementação do
Plano de Apoio aos Cuidadores, devendo estes ser divulgados periodicamente.
DESAFIOS
capacitação reconhecimento
informação formação
atenção
gerir necessidades e expetativas
participação
Cuidar
envolvimento
Serviços de Saúde e Apoio Social
PARCERIA
Cuidadores Informais
OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO