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O Flextronics Instituto de Tecnologia (FIT) inaugura na próxima terça-feira, às 9h, o Centro de Prototipagem Ele- trônica no Parque Tecnológi- co de Sorocaba (PTS). A uni- dade inclui uma linha com- pleta de Sur face-Mount Technology (SMT) - tecnolo- gia de montagem superficial - que permite a montagem de placas de circuito impresso de alta complexidade para a produção de protótipos. Cer- ca de 300 empresas de Soro- caba e região podem ser be- neficiadas com o uso desses equipamentos de última ge- ração. No mesmo dia e horário será inaugurado no PTS o Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Mate- riais (CCDM), um laboratório especial do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da Universidade Fe- deral de São Carlos (UFS- Car). O CCDM atuará em quatro unidades de negócio: polímeros, metais/cerâmica, combustíveis e gestão da inovação tecnológica, “com competência tecnicocientífi- ca e laboratorial para en- saios e projetos para a comu- nidade industrial, acadêmi- ca e gover namental”, de acordo informações divulga- das pela agência Inova Soro- caba, que trabalha em par- ceria com o PTS. Além da mon ta gem de pro ti pos, o Cen tro de Pro to ti pa gem Ele trô ni ca do FIT poderá desenvolver todo o processo de manu- fa tu ra, con for me padrões inter nacionais. O laborató- rio do FIT é equipado para tecno logias Pin Through Hole (SMT & PTH), “que soldam os com po nen tes com pi nos con fe rin do re - sis tên cia me câni ca tor - nan do mais du ra dou ra a vida útil do produto, entre outros processos.” O espaço do FIT no PTS foi planejado para também oferecer treinamento, con- sultoria e análise em Design For Manufacturing (DFM), que avalia a ‘manufaturabi- lidade’ do produto e ajuda a dimensionar os custos do projeto. “Hoje são poucas empresas que podem se dar ao luxo de parar uma de suas linhas de milhões de dólares e alto volume de produção para fazer algu- mas peças de protótipo pa- ra validar produtos novos”, explica Luiz Fer nando Guerra, gestor geral do FIT. “Atualmente, prestamos es- se serviço em nossas insta- lações de Sorocaba para clientes como a própria Flextronics, Samsung, WXBR, Instituto Atlântico, dentre outros, e estaremos deslocando essa capacidade para o Parque Tecnológico de Sorocaba.” O FIT está implantando ainda um novo Laboratório de Desenvolvimento de Soft- ware no PTS com uma equi- pe de 20 analistas e desen- volvedores. “Este centro de soluções terá competência para desenvolver aplicativos móveis e sistemas embarca- dos, realizar mapeamento de processos, desenvolver apli- cações web e de sistemas de negócios e projetos computa- cionais avançados”, informa Guerra. Fundado em 2003, o FIT é uma organização sem fins lucrativos, de abrangência nacional, com sede em Soro- caba e extensão de ativida- des em Fortaleza (parceria com Universidade Federal do Ceará - UFC). Atualmen- te, tem cerca de 200 pessoas na equipe e dispõe de cen- tros de soluções e laborató- rios, além de um centro de educação e treinamento. Em 2013, o FIT obteve pela se- gunda vez consecutiva o prê- mio Great Place to Work e foi reconhecido como uma das melhores empresas de TI & Telecom para se trabalhar no Brasil. O site do FIT é www.fit-tecnologia.org.br. O PTS fica na avenida Itavuvu, 11.777. (M.R) SOROCABA • SÁBADO • 22 DE MARÇO DE 2014 economia B6 terça-feira pequenas empresas sábado ciência & tecnologia sexta-feira agronegócio quinta-feira terceiro setor quarta-feira informática segunda-feira trabalho Marcelo Roma [email protected] U m programa infor - matizado desenvol- vido pela Universi- dade de Sorocaba (Uniso) a partir de uma dis- sertação de mestrado deve ajudar na gestão de deman- das judiciais para acesso a medicamentos. Representan- tes das secretarias de saúde de quatro municípios - Itape- va, São Roque, Sorocaba e Vo- torantim - estão participando de treinamentos na universi- dade desde janeiro, como par- te do projeto piloto e que per- mitirá a avaliação do sistema. O software foi criado a partir da dissertação da mes- tranda Mariana Donato Perei- ra e integra o projeto de pes- quisa “Judicialização das po- líticas públicas da saúde: construção de um modelo de gestão das demandas judi- ciais envolvendo medicamen- tos”. O projeto de pesquisa faz parte do Programa de Mestra- do da Uniso desde 2009 para um amplo estudo sobre o uso racional de medicamentos. De acordo com o coorde- nador do projeto e também do programa de mestrado em ciências farmacêuticas, Silvio Barberato Filho, secretarias de saúde de cidades estão sendo convidadas para parti- cipar da primeira etapa e, após os ajustes necessários, o programa ficará disponível para todos os municípios do Estado de São Paulo. O programa consiste em detectar e levantar todas as informações das ações judi- ciais para aquisição de medi- camentos, além da emissão de relatórios analíticos. Se- gundo Barberato, será possí- vel aprimorar o processo de gestão de cada município. Ele lembra que, atualmente, a Secretaria Estadual de Saúde mantém um sistema para uso dos Departamentos Regionais de Saúde, mas que não está disponível às secretarias mu- nicipais. O professor cita que, com o sistema informatizado, será possível para as prefeituras controlar melhor os gastos com aquisição de medica- mentos. Ele dá o exemplo de remédios mais caros requisi- tados na Justiça que podem ser substituídos por outros, mais baratos, mas que com- provadamente têm o mesmo efeito. Também podem ser pesquisados usos de novos medicamentos e suas conse- quências para os pacientes. Entre as ações judiciais, há pedidos para medicamentos importados que ainda não fo- ram devidamente testados no Brasil, explica Barberato. Confor me o coordenador, estas são algumas das si- tuações em que o sistema po- de ajudar na gestão de forne- cimento de medicamentos pe- las secretarias municipais de saúde, mas há uma série de outras. “O objetivo é discipli- nar o acesso aos medicamen- tos, cujas evidências compro- vem o uso racional”, explica o professor. Segundo ele, as ações na Justiça para a ob- tenção de medicamentos e outros serviços de saúde crescem a cada ano. “Elas ge- ram impacto significativo nas finanças públicas, compro- metendo a política nacional de saúde e nem sempre resul- tando em benefícios aos pa- cientes”, avalia Barberato. A participação de outros municípios no sistema, for - mando uma rede, irá fornecer mais subsídios para detectar situações que podem ser dis- ciplinadas e também encon- tradas soluções. O professor explica que existem mais de 5 mil medicamentos ou produ- tos que são adquiridos a par- tir de processos judiciais. Além de remédios para trata- mento de doenças crônicas, há for necimento de suple- mentos alimentares, apare- lhos para locomoção, entre outros. Barberato cita um levan- tamento que mostrou que, entre 2006 e 2008, a compra de sete tipos de medicamen- tos novos contra o câncer e para um grupo de mil pesso- as custou R$ 40 milhões. Es- ses medicamentos, porém, não tiveram, na época, seus efeitos devidamente analisa- dos. O professor afirma que o propósito não é deixar pacien- tes sem medicamento ou sim- plesmente substituir pelos mais baratos, mas racionali- zar a gestão das secretarias de saúde a fim de garantir tratamento eficiente e econo- mia para os municípios. Outras medidas estão previstas, diz o professor, co- mo a divulgação de um ma- nual de gestão municipal de demandas judiciais na saúde e o desenvolvimento de um modelo de acompanhamento farmacoterapêutico dos pa- cientes. A participação dos municípios no projeto não tem custo porque o financia- mento foi obtido por meio de fundações e órgãos de apoio à pesquisa. O projeto mobiliza pesqui- sadores da Uniso, da Escola Nacional de Saúde Públi- ca/Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz) e da Universi- dade de Brasília (UnB), mes- trandos, alunos de graduação e gestores municipais e esta- duais da saúde. Conta com a parceria da Prefeitura Muni- cipal de Sorocaba e do Depar- tamento Regional de Saúde de Sorocaba, e recebe apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Secretaria de Esta- do da Saúde de São Paulo (SES-SP), do Departamento de Ciência e Tecnologia da Se- cretaria de Ciência, Tecnolo- gia e Insumos Estratégicos (Decit/SCTIE) e do Ministério da Saúde. USO RACIONAL Software da Uniso ajuda na gestão de demandas judiciais por medicamentos Após os testes, o programa ficará disponível para todos os municípios do Estado de São Paulo PARQUE TECNOLÓGICO FIT e CCDM inauguram laboratórios na terça-feira FÁBIO ROGÉRIO LUIZ SETTI “O objetivo é disciplinar o acesso aos medicamentos, cujas evidências comprovem o uso racional”, diz Silvio Barberato Filho O software permite também pesquisar uso de novos medicamentos e suas consequências para os pacientes

Cruzeiro do Sul

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Página B6 - Sábado, 22/3/2014 - Ciência & Tecnologia

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Page 1: Cruzeiro do Sul

O Flex tro nics Ins ti tu to deTec no lo gia (FIT) inau gu ra napró xi ma ter ça- fei ra, às 9h, oCen tro de Pro to ti pa gem Ele -trô ni ca no Par que Tec no ló gi -co de So ro ca ba (PTS). A uni -da de in clui uma li nha com -ple ta de Sur fa ce- MountTech no logy (SMT) - tec no lo -gia de mon ta gem su per fi cial- que per mi te a mon ta gem depla cas de cir cui to im pres sode al ta com ple xi da de pa ra apro dução de pro tó ti pos. Cer -ca de 300 em pre sas de So ro -ca ba e re gião po dem ser be -ne fi cia das com o uso des sesequi pa men tos de úl ti ma ge -ração.

No mes mo dia e ho rá riose rá inau gu ra do no PTS oCen tro de Ca rac te ri zação eDe sen vol vi men to de Ma te -riais (CCDM), um la bo ra tó rioes pe cial do De par ta men to deEn ge nha ria de Ma te riais(DE Ma) da Uni ver si da de Fe -de ral de São Car los (UFS -Car). O CCDM atua rá emqua tro uni da des de ne gó cio:po lí me ros, me tais/ce râ mi ca,com bus tí veis e gestão daino vação tec no ló gi ca, “comcom pe tên cia tec ni co cien tí fi -ca e la bo ra to rial pa ra en -saios e pro je tos pa ra a co mu -ni da de in dus trial, aca dê mi -ca e go ver na men tal”, deacor do in for mações di vul ga -das pe la agên cia Ino va So ro -ca ba, que tra ba lha em par -ce ria com o PTS.

Além da mon ta gem depro tó ti pos, o Cen tro dePro to ti pa gem Ele trô ni cado FIT po de rá de sen vol verto do o pro ces so de ma nu -fa tu ra, con for me padrõesin ter na cio nais. O la bo ra tó -rio do FIT é equi pa do pa ratec no lo gias Pin ThroughHo le (SMT & PTH), “quesol dam os com po nen tescom pi nos con fe rin do re -sis tên cia me câ ni ca tor -nan do mais du ra dou ra a

vi da útil do pro du to, en treou tros pro ces sos.”

O es pa ço do FIT no PTSfoi pla ne ja do pa ra tam bémofe re cer trei na men to, con -sul to ria e aná li se em De signFor Ma nu fac tu ring (DFM),que ava lia a ‘ma nu fa tu ra bi -li da de’ do pro du to e aju da adi men sio nar os cus tos dopro je to. “Ho je são pou casem pre sas que po dem se darao lu xo de pa rar uma desuas li nhas de milhões dedó la res e al to vo lu me depro dução pa ra fa zer al gu -mas pe ças de pro tó ti po pa -ra va li dar pro du tos no vos”,ex pli ca Luiz Fer nan doGuer ra, ges tor ge ral do FIT.“A tual men te, pres ta mos es -se ser vi ço em nos sas ins ta -lações de So ro ca ba pa raclien tes co mo a pró priaFlex tro nics, Sam sung,WXBR, Ins ti tu to Atlân ti co,den tre ou tros, e es ta re mosdes lo can do es sa ca pa ci da depa ra o Par que Tec no ló gi code So ro ca ba.”

O FIT es tá im plan tan doain da um no vo La bo ra tó riode De sen vol vi men to de Soft -wa re no PTS com uma equi -pe de 20 ana lis tas e de sen -vol ve do res. “Es te cen tro deso luções te rá com pe tên ciapa ra de sen vol ver apli ca ti vosmó veis e sis te mas em bar ca -dos, re a li zar ma pe a men to depro ces sos, de sen vol ver apli -cações web e de sis te mas dene gó cios e pro je tos com pu ta -cio nais avan ça dos”, in for maGuer ra.

Fun da do em 2003, o FITé uma or ga ni zação sem finslu cra ti vos, de abran gên ciana cio nal, com se de em So ro -ca ba e ex tensão de ati vi da -des em For ta le za (par ce riacom Uni ver si da de Fe de raldo Ce a rá - UFC). Atual men -te, tem cer ca de 200 pes so asna equi pe e dispõe de cen -tros de so luções e la bo ra tó -rios, além de um cen tro deedu cação e trei na men to. Em2013, o FIT ob te ve pe la se -gun da vez con se cu ti va o prê -mio Gre at Pla ce to Work e foire co nhe ci do co mo uma dasme lho res em pre sas de TI &Te le com pa ra se tra ba lharno Bra sil. O si te do FIT éwww.fit-tecnologia.org.br. OPTS fi ca na ave ni da Ita vu vu,11.777. (M.R)

SOROCABA • SÁBADO • 22 DE MARÇO DE 2014 economiaB6

terça-feirapequenas empresas

sábadociência & tecnologia

sexta-feiraagronegócio

quinta-feiraterceiro setor

quarta-feirainformática

segunda-feiratrabalho

Mar ce lo Ro mamar ce lo.ro ma@jcru zei ro.com.br

Um pro gra ma in for -ma ti za do de sen vol -vi do pe la Uni ver si -da de de So ro ca ba

(U ni so) a par tir de uma dis -ser tação de mes tra do de veaju dar na gestão de de man -das ju di ciais pa ra aces so ame di ca men tos. Re pre sen tan -tes das se cre ta rias de sa ú dede qua tro mu ni cí pios - Ita pe -va, São Ro que, So ro ca ba e Vo -to ran tim - estão par ti ci pan dode trei na men tos na uni ver si -da de des de ja nei ro, co mo par -te do pro je to pi lo to e que per -mi ti rá a ava liação do sis te ma.

O soft wa re foi cria do apar tir da dis ser tação da mes -tran da Ma ria na Do na to Pe rei -ra e in te gra o pro je to de pes -qui sa “Ju di cia li zação das po -lí ti cas pú bli cas da sa ú de:cons trução de um mo de lo degestão das de man das ju di -ciais en vol ven do me di ca men -tos”. O pro je to de pes qui sa fazpar te do Pro gra ma de Mes tra -do da Uni so des de 2009 pa raum am plo es tu do so bre o usora cio nal de me di ca men tos.

De acor do com o co or de -na dor do pro je to e tam bém dopro gra ma de mes tra do emciên cias far ma cêu ti cas, Sil vioBar be ra to Fi lho, se cre ta riasde sa ú de de ci da des estãosen do con vi da das pa ra par ti -ci par da pri mei ra eta pa e,após os ajus tes ne ces sá rios, opro gra ma fi ca rá dis po ní velpa ra to dos os mu ni cí pios do

Es ta do de São Pau lo.O pro gra ma con sis te em

de tec tar e le van tar to das asin for mações das ações ju di -ciais pa ra aqui sição de me di -ca men tos, além da emissãode re la tó rios ana lí ti cos. Se -gun do Bar be ra to, se rá pos sí -vel apri mo rar o pro ces so degestão de ca da mu ni cí pio. Elelem bra que, atual men te, aSe cre ta ria Es ta dual de Sa ú deman tém um sis te ma pa ra usodos De par ta men tos Re gio naisde Sa ú de, mas que não es tádis po ní vel às se cre ta rias mu -ni ci pais.

O pro fes sor ci ta que, como sis te ma in for ma ti za do, se rápos sí vel pa ra as pre fei tu rascon tro lar me lhor os gas toscom aqui sição de me di ca -men tos. Ele dá o exem plo dere mé dios mais ca ros re qui si -ta dos na Jus ti ça que po demser subs ti tuí dos por ou tros,mais ba ra tos, mas que com -pro va da men te têm o mes moefei to. Tam bém po dem serpes qui sa dos usos de no vosme di ca men tos e suas con se -quên cias pa ra os pa cien tes.En tre as ações ju di ciais, hápe di dos pa ra me di ca men tosim por ta dos que ain da não fo -ram de vi da men te tes ta dos noBra sil, ex pli ca Bar be ra to.

Con for me o co or de na dor,es tas são al gu mas das si -tuações em que o sis te ma po -de aju dar na gestão de for ne -ci men to de me di ca men tos pe -las se cre ta rias mu ni ci pais desa ú de, mas há uma sé rie deou tras. “O ob je ti vo é dis ci pli -

nar o aces so aos me di ca men -tos, cu jas evi dên cias com pro -vem o uso ra cio nal”, ex pli ca opro fes sor. Se gun do ele, asações na Jus ti ça pa ra a ob -tenção de me di ca men tos eou tros ser vi ços de sa ú decres cem a ca da ano. “E las ge -ram im pac to sig ni fi ca ti vo nasfi nan ças pú bli cas, com pro -me ten do a po lí ti ca na cio nalde sa ú de e nem sem pre re sul -tan do em be ne fí cios aos pa -cien tes”, ava lia Bar be ra to.

A par ti ci pação de ou trosmu ni cí pios no sis te ma, for -man do uma re de, irá for ne cermais sub sí dios pa ra de tec tarsi tuações que po dem ser dis -ci pli na das e tam bém en con -tra das so luções. O pro fes sorex pli ca que exis tem mais de 5mil me di ca men tos ou pro du -tos que são ad qui ri dos a par -tir de pro ces sos ju di ciais.Além de re mé dios pa ra tra ta -men to de do en ças crô ni cas,há for ne ci men to de su ple -men tos ali men ta res, apa re -lhos pa ra lo co moção, en treou tros.

Bar be ra to ci ta um le van -ta men to que mos trou que,en tre 2006 e 2008, a com prade se te ti pos de me di ca men -tos no vos con tra o cân cer epa ra um gru po de mil pes so -as cus tou R$ 40 milhões. Es -ses me di ca men tos, po rém,não ti ve ram, na épo ca, seusefei tos de vi da men te ana li sa -dos. O pro fes sor afir ma que opro pó si to não é dei xar pa cien -tes sem me di ca men to ou sim -ples men te subs ti tuir pe los

mais ba ra tos, mas ra cio na li -zar a gestão das se cre ta riasde sa ú de a fim de ga ran tirtra ta men to efi cien te e eco no -mia pa ra os mu ni cí pios.

Ou tras me di das estãopre vis tas, diz o pro fes sor, co -mo a di vul gação de um ma -nual de gestão mu ni ci pal dede man das ju di ciais na sa ú dee o de sen vol vi men to de ummo de lo de acom pa nha men tofar ma co te ra pêu ti co dos pa -cien tes. A par ti ci pação dosmu ni cí pios no pro je to nãotem cus to por que o fi nan cia -men to foi ob ti do por meio defun dações e órgãos de apoio àpes qui sa.

O pro je to mo bi li za pes qui -sa do res da Uni so, da Es co laNa cio nal de Sa ú de Pú bli -ca/Fun dação Os wal do Cruz(ENSP/Fio cruz) e da Uni ver si -da de de Bra sí lia (UnB), mes -tran dos, alu nos de gra duaçãoe ges to res mu ni ci pais e es ta -duais da sa ú de. Con ta com apar ce ria da Pre fei tu ra Mu ni -ci pal de So ro ca ba e do De par -ta men to Re gio nal de Sa ú dede So ro ca ba, e re ce be apoioda Fun dação de Am pa ro àPes qui sa do Es ta do de SãoPau lo (Fa pesp), do Con se lhoNa cio nal de De sen vol vi men toCien tí fi co e Tec no ló gi co(CNPq), da Se cre ta ria de Es ta -do da Sa ú de de São Pau lo(SES- SP), do De par ta men tode Ciên cia e Tec no lo gia da Se -cre ta ria de Ciên cia, Tec no lo -gia e In su mos Es tra té gi cos(De cit/SCTIE) e do Mi nis té rioda Sa ú de.

USO RACIONAL

Software da Uniso ajuda na gestão dedemandas judiciais por medicamentosApós os testes, o programa ficará disponível para todos os municípios do Estado de São Paulo

PARQUE TECNOLÓGICO

FIT e CCDM inauguramlaboratórios na terça-feira

FÁBIO ROGÉRIO

LUIZ SETTI

“O ob je ti vo é dis ci pli nar o aces so aos me di ca men tos, cu jas evi dên cias com pro vem o uso ra cio nal”, diz Sil vio Bar be ra to Fi lho

O soft wa re per mi te tam bém pes qui sar uso de no vos me di ca men tos e suas con se quên cias pa ra os pa cien tes