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CRÍTICA à peça de teatro de Gil Vicente: Nesta representação do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, verificase que esta peça foi uma obra bem conseguida, ou seja, apelativa para os espectadores. Na minha opinião, um texto passado foi tornado bem presente, captando assim a atenção dos jovens principalmente do nono ano (9º ano) com a ajuda das diversas tecnologias utilizadas. Com elas, fundese a representação, numa exploração de diferentes planos, inclusive o dos bastidores, dando a conhecer numa espécie de visita virtual guiada por um diálogo ficcionado entre o dramaturgo e o filho, Luís Vicente. Depois, o texto em ação: do quadro inicial do Diabo ao final com os Quatro Cavaleiros, sucedemse as várias personagens após a morte. Fidalgo, Onzeneiro, Joane, Sapateiro, Alcoviteira, Corretor, Frade e por fim os Quatro Cavaleiros, todos desfilam um balanço de castigar ou premiar de forma incorreta. O cómico existe sem que se caia no excesso, no ridículo ou no despropósito, ou seja é utilizado de uma forma moderada. Por fim queria salientar que com este teatro comecei a gostar mais da representação lírica, espero que possa acontecer com vocês.

CRÍTICA à peça de teatro_gil_vicente

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       CRÍTICA  à  peça  de  teatro  de  Gil  Vicente:                    

                     Nesta  representação  do  Auto  da  Barca  do  Inferno,  de  Gil  Vicente,  verifica-­‐se  que  esta  

peça  foi  uma  obra  bem  conseguida,  ou  seja,  apelativa  para  os  espectadores.  

                 Na   minha   opinião,   um   texto   passado   foi   tornado   bem   presente,   captando   assim   a  

atenção   dos   jovens   principalmente   do   nono   ano   (9º   ano)   com   a   ajuda   das   diversas  

tecnologias  utilizadas.  Com  elas,  funde-­‐se  a  representação,  numa  exploração  de  diferentes  

planos,  inclusive  o  dos  bastidores,  dando  a  conhecer  numa  espécie  de  visita  virtual  guiada  

por  um  diálogo  ficcionado  entre  o  dramaturgo  e  o  filho,  Luís  Vicente.  

                 Depois,  o  texto  em  ação:  do  quadro  inicial  do  Diabo  ao  final  com  os  Quatro  Cavaleiros,  

sucedem-­‐se   as   várias   personagens   após   a   morte.   Fidalgo,   Onzeneiro,   Joane,   Sapateiro,  

Alcoviteira,  Corretor,  Frade  e  por  fim  os  Quatro  Cavaleiros,  todos  desfilam  um  balanço  de  

castigar   ou   premiar   de   forma   incorreta.  O   cómico   existe   sem  que   se   caia   no   excesso,   no  

ridículo  ou  no  despropósito,  ou  seja  é  utilizado  de  uma  forma  moderada.  

                   Por  fim  queria  salientar  que  com  este  teatro  comecei  a  gostar  mais  da  representação  

lírica,  espero  que  possa  acontecer  com  vocês.