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Cristianismo e Música Parte 2/8 1 Otimismo Equivocado Por Hans Rookmaaker Sendo uma pequena minoria, como deveríamos agir? Mais do que nunca, devemos ler o Antigo Testamento, particularmente os profetas, pois eles falam de uma situação parecida: uma nação que originalmente era temente a Deus estava O renegando o Criador. Havia um pequeno grupo que ainda acreditava: 7000 pessoas que não se curvaram. Eles confrontaram os outros: “Retornem ao Senhor e sejam abençoados.” Creio que deveríamos fazer o mesmo. Nosso primeiro chamado não é evangelizar, mas sermos profetas e dizer: “Voltem-se para o Senhor. Se não, Deus virá com o seu julgamento.” Sofonias declarou: “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juizo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.” (Sofonias 2:3). Primeiramente, busque retidão (justiça). É muito difícil para os jovens de hoje terem um estilo de vida diferente de todos à sua volta. As pressões sociais são muito grandes. Mas, ainda assim, isto é o que somos chamados a fazer: sermos retos (justos). Isso não significa que devamos ser antiquados; podemos ser retos de uma forma nova. Em segundo lugar, Sofonias nos invoca a buscar a humildade. Isso implica aceitarmos que somos minoria e que não mudaremos o mundo. Não podemos simplesmente dizer: “Sigam-nos e tudo vai dar certo.” Isso seria um otimismo equivocado. Precisamos compreender que, mesmo que amanhã o mundo se arrependa e se torne cristão, ainda precisaremos de pelo menos duas gerações ou mais para reerguer o que foi derrubado. No Novo Testamento, a primeira carta de Pedro também se dirige a pessoas crentes vivendo em um mundo descrente. Os cristãos daquela época também eram uma minoria muito pequena. Pedro diz a eles que era provável que acabassem na cadeia, mas que não tivessem medo. No L’Abri holandês, sempre dizemos às pessoas que querem se tornar cristãs: “Você compreende que dentro de dez anos você pode estar na cadeia ou em um campo de concentração?” Na maior parte do mundo a situação é essa. Até mesmo muito perto daqui, na Espanha, até bem pouco tempo, rapazes de 18 anos de idade entravam compulsoriamente no Exército por um ou dois anos e tinham que ir à Missa todo domingo pela manhã. No momento da transubstanciação, eles tinham que apresentar armas. Se você fosse protestante, não poderia fazer tal coisa e, consequentemente teria que passar seu período de serviço militar na cadeia. Assim, estamos em uma situação excepcional em que ainda podemos falar livremente em nossos países. Contudo isto pode não durar muito tempo. Sejamos humildes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tradução de Alex Fontes. Revisão de Fernando Guarany Jr.

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Cristianismo e Música – Parte 2/8 1

Otimismo Equivocado

Por Hans Rookmaaker

Sendo uma pequena minoria, como deveríamos agir? Mais do que nunca, devemos ler o Antigo

Testamento, particularmente os profetas, pois eles falam de uma situação parecida: uma nação que

originalmente era temente a Deus estava O renegando o Criador. Havia um pequeno grupo que ainda

acreditava: 7000 pessoas que não se curvaram. Eles confrontaram os outros: “Retornem ao Senhor e

sejam abençoados.” Creio que deveríamos fazer o mesmo. Nosso primeiro chamado não é evangelizar,

mas sermos profetas e dizer: “Voltem-se para o Senhor. Se não, Deus virá com o seu julgamento.”

Sofonias declarou: “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu

juizo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.”

(Sofonias 2:3).

Primeiramente, busque retidão (justiça). É muito difícil para os jovens de hoje terem um estilo de vida

diferente de todos à sua volta. As pressões sociais são muito grandes. Mas, ainda assim, isto é o que

somos chamados a fazer: sermos retos (justos). Isso não significa que devamos ser antiquados; podemos

ser retos de uma forma nova. Em segundo lugar, Sofonias nos invoca a buscar a humildade. Isso implica

aceitarmos que somos minoria e que não mudaremos o mundo. Não podemos simplesmente dizer:

“Sigam-nos e tudo vai dar certo.” Isso seria um otimismo equivocado. Precisamos compreender que,

mesmo que amanhã o mundo se arrependa e se torne cristão, ainda precisaremos de pelo menos duas

gerações ou mais para reerguer o que foi derrubado.

No Novo Testamento, a primeira carta de Pedro também se dirige a pessoas crentes vivendo em um

mundo descrente. Os cristãos daquela época também eram uma minoria muito pequena. Pedro diz a eles

que era provável que acabassem na cadeia, mas que não tivessem medo. No L’Abri holandês, sempre

dizemos às pessoas que querem se tornar cristãs: “Você compreende que dentro de dez anos você pode

estar na cadeia ou em um campo de concentração?” Na maior parte do mundo a situação é essa. Até

mesmo muito perto daqui, na Espanha, até bem pouco tempo, rapazes de 18 anos de idade entravam

compulsoriamente no Exército por um ou dois anos e tinham que ir à Missa todo domingo pela manhã.

No momento da transubstanciação, eles tinham que apresentar armas. Se você fosse protestante, não

poderia fazer tal coisa e, consequentemente teria que passar seu período de serviço militar na cadeia.

Assim, estamos em uma situação excepcional em que ainda podemos falar livremente em nossos países.

Contudo isto pode não durar muito tempo. Sejamos humildes.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tradução de Alex Fontes.

Revisão de Fernando Guarany Jr.

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