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SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL SANTA CLARA
ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
“CRESCENDO COM VOCÊ”
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGO2010
CANDÓI – PR 2010
1
SUMÁRIO
I IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..................................................................03
II – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.................................................................03
III – APRESENTAÇÃO..............................................................................................................05
IV. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO......................................................................07
VI OBJETIVOS ......................................................................................................................09VI.I Geral.........................................................................................................................09VI.II – Específico.................................................................................................................09
VII MARCO SITUACIONAL..................................................................................................11VII.I ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.............................................11VII.II CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS............................................................12VII.III NOSSA REALIDADE........................................................................................14
VIII MARCO CONCEITUAL.................................................................................................21VIII.I CONTEXTUALIZANDO......................................................................................21
IX PRÁXIS PEDAGÓGICA...................................................................................................27
X – MARCO OPERACIONAL..................................................................................................30X.I Plano de ação da Escola para 2009/2011...............................................................30
XI AÇÕES DESENVOLVIDAS...............................................................................................33XI.I Processo de Avaliação do Projeto Político Pedagógico.......................................36
XII – REFERÊNCIAS.................................................................................................................37
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I IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Santa Clara – Ensino Fundamental e Médio, situase na Rua Manoel
Lopes de Oliveira, 2956, na cidade de Candói – Estado do Paraná.
Código – 0643
CEP – 85.140.000
Fone/fax – (42) 3638 1355
Município – Candói
Código – 0442
Dependência Administrativa – Estadual
Código – NRE – Guarapuava
Código – 14
Entidade Mantenedora – SEED
Ato de Autorização do Colégio – Resolução n° 205/90 de 08/08/1990
Ato de Reconhecimento do Colégio – Resolução n° 3655/97 de – DOE – 14/11/1997
Ato de Renovação do Reconhecimento do Colégio – Resolução n° 4016/06 de 20/09/06 ( E.F.)
Resolução n° 4174/07 de 13/11/07 (E.M.)
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar n° 218/86 – DOE de 31 /01/86
Distância do Colégio até o NRE – 77km
Localização do Colégio – Área Urbana
Site do Colégio w.w.w.cdqsantaclara.seed.pr.gov.br email – [email protected]
II – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Ensino Fundamental – Séries Finais e Ensino Médio
Cursos Ofertados – Casa Familiar Rural
Número de Turmas – 34
N° de Alunos – 1.280
Números de Professores 53
Número de Pedagogos 04
Número de Funcionários – 22
Número de Diretor Auxiliar – 01
3
Número de Sala de Aula – 10
Turno de Funcionamento – Diurno: Matutino e Vespertino – Noturno
Ambientes Pedagógicos: Sala de Recursos, Sala de Apoio Pedagógico, Biblioteca, Laboratório de
Informática.
4
III – APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é, portanto, um documento que facilita e organiza as
atividades, sendo mediador de decisões, da conduta das ações e da análise dos seus resultados e
impactos. Ainda se constitui num retrato da memória histórica construída, num registro que permite
à escola rever a sua intencionalidade e sua história.
Segundo Vasconcelos(20044ª,p.169), explica:
É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a sistematização, nunca
definitiva, de um Processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se
concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer
realizar. É um instrumento teóricometodológico para a intervenção e mudança da
realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da
instituição neste processo de transformação.
Neste sentido, podemos entender que o projeto norteia o trabalho da escola por encaminhar
ações para o futuro com base na sua realidade atual e sua história. É um planejamento que prevê
ações a curto, médio e longo prazos, intervindo diretamente na prática pedagógica diária. As ações
refletidas no projeto procuram incluir desde os conteúdos, avaliações e funções até as relações que
se estabelecem dentro da escola e entre a escola e a comunidade. A ideologia em relação ao tipo de
sujeito que a escola pretende formar dá o tom político ao projeto. Por meio dessa explicitação
ideológica e de objetivos articulados com as ações, é possível distinguir entre uma prática que se
preocupa com a formação de cidadãos críticos, participativos, responsáveis e sujeitos de sua própria
história.
Pretendemos configurar um Projeto Político Pedagógico que esteja vinculado à realidade
presenciada no Colégio Estadual Santa Clara favorecendo a construção de sua identidade, bem
como o desafio de proporcionar à Comunidade Escolar um ensino de qualidade que promova a vida
e ofereça resistência ao modelo excludente de sociedade que nos é imposto pelo sistema capitalista
de produção.
Para SEVERINO (1998), a escola deve desenvolver um projeto educacional e,
necessariamente, se colocar como instancia social mediadora e articuladora do projeto político da
sociedade com os projetos sociais dos sujeitos envolvidos na educação, em sua fala, “a instituição
escolar se dá como um lugar de entrecruzamento do projeto coletivo da sociedade com os projetos
5
pessoais e existenciais de educandos e educadores”.
O projeto deve possuir uma intencionalidade ou núcleo que sirva como referência para os
objetivos das propostas e programas de ação da proposta pedagógica.
O homem é um ser histórico, portanto, inacabado. A relação com a natureza através do
trabalho, com os outros homens através das relações sociais e consigo mesmo forma a sociedade. O
processo concomitante das relações produtivas e sociais vai formar um outro tipo de relação
chamada simbólica, esta, ultrapassa os instintos biológicos constituindose no universo da
consciência que leva o aluno a aprender os conhecimentos necessários para sua vida acadêmica.
A educação é um processo social de trabalho que se efetiva pelas relações simbólicas com
objetivos convergentes de inserir os indivíduos no trabalho, na sociabilidade e na cultura simbólica,
de modo a ser um produtor e consumidor dos bens naturais, sociais e culturais da sociedade.
A ambiguidade da educação se dá na questão dialética, onde o aluno busca a interação e o
saber sistematizado. Para tanto, a educação deve estar centrada no conhecimento sistematizado,
tendo como principal formação do ser como prática idealizadora e não alienada.
A consciência alienada fica a mercê do processo de ideologização dos grupos dominantes,
detentor do poder no interior da sociedade e que legitimam sua exploração sem oposição, pois
constrói conteúdos representativos com os quais explica e avalia os aspectos da realidade
apresentando como sendo verdadeiros e válidos. Fica evidente no artigo de SEVERINO que:
Este é o principal problema a ser enfrentado pela escola, mas que, no entanto, não inviabiliza o
projeto como um todo. Os educadores devem munir-se do conhecimento crítico, competente e
criativamente produzidos para provocar um enfrentamento contra-ideológico, implementando um
projeto político contra-hegemônico que desmascare a situação de opressão e exploração em que
vivem a maioria dos indivíduos em nosso País.
6
IV. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO
O nome do Colégio Estadual Santa Clara foi uma homenagem a Santa Clara padroeira do
Município, devido à existência de águas minerais que se tornaram conhecidas em todo o território
paranaense.
A primeira diretora a professora Maria R. Conceição Carneiro, escolheu o nome do Colégio
juntamente com um grupo de pessoas organizadas que formavam uma associação chamada ACDC.
Através do projeto desta associação foi implantada a 5ª série com uma turma de 41 alunos. A
autorização para o funcionamento da primeira Escola Estadual de Candói aconteceu em 15 de
janeiro de 1986.
A implantação das séries foi gradativa até que em 1989 a primeira turma de alunos concluiu
o 1º grau. O curso de 1º grau, atualmente denominado como Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série,
foi reconhecido no dia 8 de agosto de 1990.
Percebendo a necessidade do 2º grau, atual Ensino Médio, a diretora em exercício Nilce
Santos e a comunidade solicitaram a Secretaria Estadual de Educação a implantação do curso de 2º
grau em Educação Geral – Preparação Universal para o trabalho que foi autorizado a funcionar em
24 de janeiro de 1990. Com essa iniciativa a Escola passou a denominarse Colégio Estadual Santa
Clara Ensino Fundamental e Ensino Médio com uma única turma de 40 alunos, sendo que desses
alunos 16 alunos concluíram o Ensino Médio em 1992.
Com o aumento dos alunos e as necessidades de profissionais qualificados, em 1994 foi
implantado o curso de Auxiliar de Contabilidade atendendo a solicitação da diretora Valmir Stolle
de Paula que assumiu em julho de 1992.
No dia 27 de agosto de 1994 o Colégio recebeu sede nova com oito salas de aula, biblioteca,
laboratório, dependência administrativa, cozinha e quadra poliesportiva. Em 1999 o Colégio
recebeu mais duas dependências: biblioteca e laboratório de informática.
A primeira eleição para direção foi em 1995, sendo que em 1996, a diretora era a professora
Marilena Vigo. Nesse período o curso de Técnico em Contabilidade teve cessação gradativa e em
1999 houve a formatura da última turma de 4ª série.
A direção em exercício é a professora Denize Cássia de Nascimento, a direção auxiliar
Rosangela Terezinha Morais.
A parte administrativa é composta por: Direção, Direção Auxiliar, Documentadora Escolar,
Equipe Pedagógica, Secretária, Agentes Educacionais I, (secretaria) e Agentes educacionais II
7
(funcionários). Fazem parte também o Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários.
O Colégio realiza anualmente com o apoio da APMF e Conselho Escolar, o Show de início
as aulas, Festa Junina e o baile da “Garota e Garoto Colegial”. E procura participar de eventos e
competições municipais e estaduais (FERA, JARCANS, JOCOP’S, entre outros) sempre tendo bons
resultados.
Os alunos do Ensino Superior, que fazem Estágio no Colégio, são amparados pela Lei n°
11.788, de 25 de Setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art.
428 da Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, aprovado pelo DecretoLei 5.452, de 1° de maio
de 1943, e a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providências.
Art. 1° Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que
visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular
em instituições de educação superior.
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VI OBJETIVOS
VI.I Geral.
Proporcionar um processo de ensino aprendizagem com qualidade que garanta o êxito
educacional e a permanência dos educandos na escola.
VI.II Específicos.
− Desenvolver uma prática sistemática do conhecimento, como forma de valorização do processo
de Ensino e Aprendizagem.
− Desenvolver a autonomia intelectual, o pensamento crítico incluindo a formação ética e humana,
acompanhando o aluno em todo o seu estudo.
− Preparar e orientar, para a sua integração ao mundo do trabalho e permitam acompanhar as
transformações que caracterizam a produção no nosso tempo.
− Possibilitar a aprendizagem autônoma e a capacidade criativa em níveis mais complexos de
aprendizagem.
− Destacar a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, letras e artes,
o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura.
− Compreender a cidadania como participação social e política, como exercício de direitos e
deveres públicos, políticos, civis e sociais adotando no diaadia, atitudes de solidariedade,
cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro exigindo para si o mesmo respeito.
− Posicionarse de maneira crítica, responsável e construtiva, nas diferentes situações sociais,
utilizando preferencialmente o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões
coletivas.
− Conhecer características fundamentais do Brasil, nas dimensões sociais, materiais e culturais
como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o
sentimento de pertença ao país.
− Perceberse integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo efetivamente para a melhoria do meio
ambiente.
− Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática,gráfica e corporal – como meio
9
para produzir, expressar e comunicar ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em
contextos públicos e privados atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
10
VII MARCO SITUACIONAL
VII.I ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.
A equipe docente é composta por professores graduados nas áreas de conhecimento em que
atuam; os professores possuem especialização na área de educação, sendo que a maioria dos
Professores pertence ao Quadro Próprio do Magistério.
A organização Curricular utilizada no Colégio é por disciplina. Na Casa Familiar Rural a
organização Curricular dáse por eixointegrador.
Implementação em 2.010 do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas CELEM ( Espanhol)
A parte diversificada da matriz curricular é composta pelas disciplinas de Inglês para o
Ensino Fundamental e Espanhol para o Ensino Médio.
Os estudos ofertados sobre o Estado do Paraná, são inseridos nas disciplinas de História e/ou
Geografia.
O Ensino de Filosofia e Sociologia integram a Base Nacional Comum.
Os estudos da Agenda 21, Inclusão e Cultura Afro Brasileira e Africana são trabalhados nas
disciplinas interdisciplinarmente.
No Estabelecimento de Ensino, as classes funcionam regularmente de acordo com quadro de
ocupação. Existem 37 turmas distribuídas em três turnos.
Horários de entrada e saídas das aulas por turnos.
MANHÃ TARDE NOITEENTRADA 7:30 HORAS 13:00 HORAS 18:55 HORASSAÍDA 11:45 HORAS 17:15 HORAS 23:10 HORAS
Horários das aulas por turno.
MANHÃ TARDE NOITE1ª aula 07:30 às 08:20 13:00 às 13:50 19:00 às 19:452ª aula 08:20 às 09:10 13:50 às 14:40 19:45 às 20:353ª aula 09:10 às 10:00 14:40 às 15:30 20:35 às 21:254ª aula 10:15 às 11:00 15:45 às 16:30 21:40 às 22:255ª aula 11:00 às 11:45 16:30 às 17:15 22:25 às 23:10
Distribuição das turmas por turnos.
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MANHÃ TARDE NOITE5ª “A” 5ª “C” 7ª “F”5ª “B” 5ª “D” 8ª “E”
6ª 5ª “E” 1ª “C”6ª “B” 6ª “C” 1ª “D”7ª “A” 6ª “D” 1ª “E”7ª “B” 6ª “E” 2ª “B”8ª “A” 6ª “F” 2ª “C”8ª “B” 7ª “C” 3ª “B”1ª ”A” 7ª “D” 3ª “C”1ª “B” 7ª “E”2ª “A” 8ª “C”3ª “A” 8ª “D”
VII.II CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
Este Estabelecimento de Ensino contém dez salas de aula, um saguão, quatro salas sendo,
uma para secretaria; uma sala para direção; uma para os professores, uma para sala da equipe
pedagógica e uma documentação escolar. Contém uma cozinha com despensa para guardar a
merenda escolar e um saguão coberto.
Não há refeitório, é utilizado o pátio coberto para o lanche, contendo uma área coberta com
quatro banheiros masculinos e quatro banheiros feminino, conjunto de bebedouro os quais são
insuficientes para atender o número de alunos por turnos. Possui uma quadra poliesportiva
coberta com área de 888,80m2, com iluminação adequada e espaço com piso para as aulas de
práticas de Educação Física, nos três turnos de atendimento escolar.
A Biblioteca do Colégio é denominada Camilo Castelo Branco e procurase transformála
num espaço pedagógico, onde o aluno tem a sua disposição, títulos que vem contribuir com a
pesquisa e a construção do seu autoconhecimento, bem como num espaço de busca ao lazer e
satisfação do educando, quando procura uma leitura que gosta. Ela possui um regulamento que foi
elaborado coletivamente sob a orientação da equipe pedagógica do colégio com a aprovação do
Conselho Escolar.
Uma parte do acervo foi fornecido pelo Estado, a outra parte adquirida pela APM e por
doações da comunidade.
Está a disposição de toda a Comunidade Escolar durante o horário de funcionamento do
Estabelecimento de Ensino, no ano de 2009, recebemos do PRÓINFO, 10 computadores que estão
instalados na biblioteca.
Temos no laboratório de informática 20 computadores que o governo oferece, sendo um
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programa do Paraná Digital.
A cantina está localizada em ambiente propício, seus lucros são destinados para compra de
material permanente e utensílios necessários para atendimento aos alunos e funcionamento do
Estabelecimento.
Sala de Apoio – a Secretaria de Estado da Educação do Paraná SEED implementou o
Programa Sala de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de
aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam as 5ª séries do Ensino Fundamental. O
programa prevê o atendimento aos alunos, no contra turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de
oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e
complementares.
A Sala de Recursos é um ambiente com equipamentos, materiais e recursos pedagógicos
específicos à natureza das necessidades especiais do aluno. Nesse ambiente se oferece a
complementação do atendimento educacional realizado em classes de ensino comum, por
professores especializados. Nesta sala deverão ser atendidos os alunos de diversas faixas etárias,
matriculados em diferentes níveis ou tipo de ensino, sempre que necessitarem de atendimento
especializado, como complemento do ensino ministrado em classe comum.
O atendimento em sala de recursos deverá ser realizado no turno inverso ao da classe comum
ou especial do ensino regular. Prestar assessoramento técnico pedagógico aos professores da rede
regular de ensino, para elaboração de plano de atendimento adequado às necessidades individuais
dos alunos; prestar apoio pedagógico especializado ao aluno no processo ensino pedagógico ,
fornecer material didático especializado ou adaptado, necessário ao desenvolvimento do currículo.
Buscar o envolvimento das famílias na educação.
O Laboratório de Ciências e a sala multiuso estão sendo utilizados como sala de aula, devido
ao grande número de alunos e a morosidade do Mantenedor em construir mais salas.
Os Agentes operacionais II, é setor que tem a seu cargo todo serviço de escrituração
escolar e correspondência deste estabelecimento. Nela encontrase toda a documentação escolar,
tanto ativa quanto inativa.
Os administrativos são responsáveis pela parte legal da escola, mantendo os documentos de
atualização de funcionamento e reconhecimento dos cursos ofertados em dia, organiza as eleições
dos membros de órgãos conveniados, efetua matrículas, transferências , lança no sistema do SERE
13
as notas dos alunos, atualiza os livros registros de classe dos professores, controle da merenda,
prestação de contas, atende a biblioteca, cantina, xerox, controle do livro ponto dos professores e
funcionários. O que ocasiona um grande problema para a escola é a falta de funcionários, e o maior
número de funcionários são contratados por um determinado período(PSS) e sofre mudanças
constantes a cada nova contratação, ocasionando dificuldade no desempenho do trabalho de todos,
pois, cada funcionário que entra precisa primeiro aprender a realizar o trabalho e quando está
totalmente apto para desempenhar a tarefa já encerra o contrato, e novamente novos funcionários
virão. Isso está acontecendo nos últimos 3 anos.
Para que tenhamos um trabalho contínuo e eficiente é necessário que o quadro de
funcionários esteja completa, para que não fique a responsabilidade apenas para poucos efetivos.
Os agentes operacionais I,(serviços gerais) têm a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar deste Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado. Na atualidade a escola conta apenas com os
serviços de serventes e merendeiras, dificultando assim o bom funcionamento das atividades
escolares bem como acarretando sobrecarga dos funcionários deste setor. Contamos ainda desde
2005 com a residência do guardião morar e auxiliar no cuidado com o Colégio.
Está faltando espaço adequado e de fácil acesso para o material de limpeza, espaço para os
funcionários ficarem quando chove e está frio. O serviço que realizamos é de preservação dos
ambientes escolares.
A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a PMPR encontrou para
assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para os problemas de segurança
encontrados nas escolas. Problemas esses que se faziam presentes em quase todos os
estabelecimentos de ensino e que em uns, mais que em outros, determinavam comprometimento na
segurança dos alunos, professores, funcionários e instalações dos estabelecimentos.
VII.III Nossa Realidade
O CESTAC esta situado no município de Candói, situado na região CentroOeste do Paraná,
no 3º Planalto dos Campos Gerais a uma distância de 330 Km da capital Curitiba. Seu nome foi
dado em “homenagem” ao Cacique da tribo dos Votorões que habitavam a região e foram
assassinados pelos colonizadores europeus. Segundo (SANTOS, 2006, p.43):
14
A colonização sempre esteve à mercê do Estado, acompanhando estratégias de expansão do
capital sobre os novos territórios. O estado utilizou termos como vazio demográfico, aliado a
termos como vazio social, esquecendose de que estes locais não estavam tão vazios quanto
afirmava, já que estavam ocupados por diversas tribos indígenas e populações que viviam da terra
como forma de seu sustento.
A invasão desta região pode ser dividida em três fases: a primeira, a partir de 1820, quando
os coronéis se apropriaram das sesmarias e posses integrandose mais tarde ao tropeirismo; a
segunda, mais de 100 anos depois, com a instalação da indústria madeireiros da década de 1940,
atraindo também outros comerciantes, que se instalaram com secos e molhados, farmácias, postos
de gasolina fazendo surgir pequenos núcleos de povoamento como Lagoa Seca, Paz, Cachoeira,
Segredo e núcleos coloniais. A última fase se deu com a ampliação do latifúndio e a migração de
camponeses para os núcleos urbanos, fazendo surgir os loteamentos de Segredo e Corvo Branco,
hoje Candói, sede do Município.
De acordo com dados do IBGE e do Atlas de Desenvolvimento Humano PNUD2000
(appud AMP) o município possui uma área de 1.512,77 Km2 e segundo o último censo tem
aproximadamente 14.185 habitantes distribuídos principalmente no campo. Também estamos
rodeados por lagos de usinas hidrelétricas.
A predominância do latifúndio desencadeia em Candói a triste posição de 297ª , no ranking
paranaense do Índice de Desenvolvimento Humano IDHM, segundo fontes do PNUD/IPEA/FJP
2000.
Existem na região pelo menos quatro movimentos sociais organizados: o Movimento dos
Atingidos por Barragens MAB, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, o Movimento
dos Trabalhadores Desempregados MTA e o Movimento dos Pequenos Agricultores –MPA.
Com relação à educação, segundo dados da SEEDPR de novembro de 2007, Candói conta
com 7 escolas municipais de séries iniciais contendo aproximadamente 2.136 alunos matriculados e
mais 5 escolas estaduais de Ensino Fundamental onde quatro delas possuem também o Ensino
Médio perfazendo um total de 2.239 alunos matriculados. Sendo divididos em 738 alunos do Ensino
Fundamental e 447 do Ensino Médio.
Com o aumento de alunos para 5ª série e a distância da escola mais próxima (em
Guarapuava), a comunidade com a APMF e Professores solicitaram a implantação da Escola
Estadual Santa Clara – Ensino de 1º grau, que foi autorizado a funcionar em 15 de janeiro de 1986,
15
pela Resolução nº 218/86 DOE 31/01/86 em uma das salas de aula da Escola Ormi França de
Araújo.
Em 1989 surgiu a necessidade do Ensino de 2º Grau, e a comunidade movimentouse
novamente, através da ACDC ( Associação Comunitária de Candói) . Autorizado a funcionar em 24
de janeiro de 1990, pela resolução nº 205/90 Doe 08 de agosto de 1990 passando a denominarse
Colégio Estadual Santa Clara – Ensino de 1º e 2º Graus. Foi reconhecido em 1997, o Curso
Educação Geral pela Resolução 3655/97 DOE 14/11/97.
A Sede atual do CESTAC só foi construída em 1994 num terreno de 6.840m². Sua área
construída é de 2.228 m² divididos em 5 blocos e possui hoje 32 turmas ao todo nos três turnos de
funcionamento.
O corpo funcional do Colégio é formado pela direção, direção auxiliar, 1 secretário, 2
pedagogas efetivas, 1 professora adaptada na parte pedagógica, 50 professores, 26 Agente
Educacional.
Em 2004, depois de esgotada a paciência em esperar providências da Secretaria de
Educação para a ampliação das salas de aula, a comunidade recorreu ao Ministério Público
reivindicando a ampliação do espaço físico; a própria promotora da Vara de Infância e da
Juventude, ao dar entrada na Ação Cível contra o Estado do Paraná em 01/11/2005 relata e
reconhece que “indubitavelmente, tal situação tem sido motivo do grande número de evasão escolar.
Muitos pais decepcionados e revoltados optaram por retirar seus filhos da escola”, pois o Ensino
Médio só funcionava no período noturno devido a falta de salas.
Em 2008, foram ofertado no período matutino 2 vagas para o Ensino Médio, 1ª A e 1ª B. Já
em 2009, foi aberto vagas para: 2ª A e 3ª A .
O CESTAC está tomando medidas possíveis para diminuir o índice de evasão e de
repetência, acreditando que a Formação Continuada poderá ser um dos fatores principais para
trabalhar dentro de uma perspectiva qualitativa e inclusiva.
Tornase primordial o esclarecimento de que os diálogos transcritos neste documento
referemse a uma Escola Pública e Gratuita de livre acesso a todo e qualquer cidadão que quiser
adquirir ou aprimorar o seu conhecimento.
A escola a passos lentos e significativos, na tentativa de reverter o quadro acentuado de
individualismo, procura tornar o ambiente interno e externo alegre e conservado, proporcionando
oportunidades para os alunos desenvolverem suas habilidades e sua sensibilidade.
O trabalho docente ainda necessita de inúmeras melhorias como melhor apoio em sala de
16
aula, desenvolvimento de projetos, materiais e recursos didáticos, espaço físico adequado, entre
outros.
Portanto, o colégio vem através de uma discussão feita de forma responsável e realista
buscando encontrar caminhos para realizar políticas que atendam os objetivos da nossa política
educacional a contento, visando à inclusão como um todo.
A horaatividade consiste no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das
ações a serem executadas, sendo responsabilidade do conjunto de professores que vão desempenhar
as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento dos Professores Pedagogos. Este
momento deve proporcionar um processo de reflexão sobre as necessidades e possibilidades de
trabalho docente na escola.
O CESTAC não é considerado uma escola do campo, no entanto, o histórico já mencionado
e a pesquisa abaixo pretendem facilitar a análise preliminar por parte de quem avalia o P.P.P. do
quão importante seria uma proposta de Educação do Campo para este Estabelecimento de Ensino,
que venha de encontro com que se quer do educando enquanto prioridade do processo de ensino.
Apesar da maioria dos alunos morarem no campo ou terem seus responsáveis um vinculo
direto de trabalho no campo, o Colégio não apresenta uma proposta curricular voltada para os povos
do campo.
No sistema de ensino brasileiro, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9394/96 não alterou de forma significativa à história de defasagem na educação ofertada às pessoas
do campo e nem condicionou os sistemas a tratarem responsavelmente da dualidade campo cidade.
No contexto em que o aluno pertence é determinado pela linguagem e suas necessidades,
interesses que o mesmo busca e determina em sua trajetória no processo de ensino e aprendizagem.
A educação para os sujeitos do campo ainda é tratada mediante concepções de um projeto
essencialmente urbano. Os saberes, a cultura e a dinâmica dos trabalhadores do campo, raramente
são inseridos como referência para o trabalho pedagógico, porém, devemos enfatizar que o contexto
local deve ser elencado como ponto de partida, mas não pode ser ponto de chegada, pois a função
social da escola é possibilitar a todos os alunos indistintamente o acesso aos conhecimentos
culturais e científicos produzidos historicamente pela humanidade, porém, apropriação não é mera
reprodução, requer posicionamento crítico e reflexivo, requer práxis, para que este conhecimento
viabilize o movimento açãoreflexãoação, ou seja, a dialética da transformação com base no
conhecimento científico e político como muito bem referencia FRIGOTO (p.19, 2004):
Primeiramente, é preciso entender que, ao afirmase que existe um “saber intrínseco ao
17
trabalhador” enquanto classe em movimento, em construção, não significa que se trata de um saber
suficiente e que, portanto, o mesmo não necessita de escola, nem que se trata de um conhecimento
que dê conta do real. A luta pela escola tem sido uma luta secular da classe trabalhadora. Mas
certamente o saber, o conhecimento que a classe trabalhadora busca na escola não coincide,
necessariamente, com o saber historicamente acumulado sob a hegemonia da burguesia. A luta
hegemônica implica, concretamente, uma critica radical ao saber dominante e uma articulação do
conhecimento histórico – que não é produção exclusiva da burguesia – aos interesses da classe
trabalhadora. Não se trata pura e simplesmente de mudança de conteúdos, mas de uma forma nova
de produção do conhecimento.
Percebese que muitos alunos desta Instituição de Ensino que não conseguem um bom
desempenho, ou seja, êxito e sucesso escolar, posteriormente frequentam a Casa Familiar Rural
onde estes alunos tidos como “problemas” conseguem grandes avanços.
Na Casa Familiar Rural, os professores são chamados, através de EDITAL.Nº 17/2009D
G/SEED que rege a classificação no Processo de seleção da SEED, para suprir a carga horária
aberta, por ordem de classificação.
A Casa Familiar Rural é parte de uma ação conjunta entre a Associação Regional das
Casas Familiares Rurais ARCAFAR, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da
Agricultura e Abastecimento e comunidade. Neste ano de 2009 participam da CFR os alunos de 7ª
e 8ª, estudam de segunda a sextafeira em período integral, em regime de internato, além de alguns
afazeres do diaadia. Eles passam uma semana na casa familiar rural e, na semana seguinte, vão
aplicar em suas propriedades os conteúdos que aprenderam, sempre com a orientação e supervisão
dos professores. Possui três professores que atuam nas disciplina da Base Nacional Comum
conteúdos de língua portuguesa, artes, matemática, ciências, geografia, história, religião e inglês,
além de dois monitores com formação técnica. A ajuda da comunidade também é um muito
importante na manutenção da Casa Familiar Rural.
A Pedagogia da Alternância tem como objetivo promover o aumento da escolaridade ,
formação e profissionalização eficaz e concreta mais apropriada à realidade do campo. Esse
processo permite que o aluno aprenda técnicas que serão úteis para a vida no campo e as coloque
em prática no meio sócioprofissional. A pedagogia de alternância possui vários instrumentos
pedagógicos: o plano de estudo meio de pesquisa participativa que o jovem aplica em seu
meio(família e comunidade); o atendimento individual, o caderno sócioprofissional local onde os
jovens registram suas pesquisas e todas as atividades ligadas aos planos de estudos, entre outros. Os
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métodos de avaliação consistem em provas, trabalhos em sala de aula, dos próprios planos de
estudos que eles desenvolvem em casa junto com a família, além de avaliar comportamento e o
comprometimento de cada um.
HORÁRIO DIÁRIO
06:45 DESPERTAR
07:00 CAFÉ DA MANHÃ
7:40 SERVIÇOS DA CASA
8:00 INÍCIO DAS AULAS
10:00 INTERVALO
10:15 AULAS
12:00 ALMOÇO
13:00 AULAS
15:00 INTERVALO
15:15 AULAS
17:00 SERVIÇOS DA CASA
17:30 DIVERSÃO (Futebol, Voleibol, etc)
18:30 BANHO
19:00 JANTAR
20:00 ATIVIDADES DIVERSAS
22:00 DESCANSO
A Casa Familiar Rural prioriza o ingresso daqueles alunos oriundos do campo contando
hoje com 32 alunos do Ensino Fundamental de 7ª e 8ª séries, matriculados no Colégio Estadual
Santa Clara, sendo uma extensão deste estabelecimento de ensino.
Essa constatação demonstra que a questão curricular ainda é pensada e elaborada de maneira
inadequada. Para tanto, devemos investigar o currículo (re) significandoo a partir de reflexões que
promovam a construção de um currículo voltado para a emancipação do homem que vive no e do
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campo.
Estes apontamentos evidenciam que há a necessidade de uma visão ética, uma compreensão
científica e um comprometimento político, no fazer pedagógico e nas reformas educacionais que
configuram a matriz curricular para uma educação do campo.
A educação do campo está sendo discutida e ampliada por diversos segmentos e movimentos
que estão comprometidos com os rumos do contexto educacional brasileiros. Entretanto, é
imprescindível destacar que ainda a educação para os sujeitos do campo é trabalhada mediante
concepções de um currículo essencialmente urbano. O s saberes, a cultura e a dinâmica dos
trabalhadores do campo, raramente são inseridos no currículo como referência para o trabalho
pedagógico, bem como a organização do sistema de ensino, a formação de professores e o livro
didático.
A disciplina no geral é satisfatória, a maioria dos professores tem domínio do processo de
ensino e quando acontece um caso mais grave que o professor não pode contornar é levado aos
Professores Pedagogos e/ou à Direção para as providencias cabíveis de acordo com o Regimento
Escolar e demais legislações pertinentes.
Entre os desafios, para superar deficiências, carências e equívocos, apontamse a
necessidade da convergência de toda a comunidade escolar e do Mantenedor para o maior problema
a ser enfrentado que é a diminuição do índice de evasão e reprovação, pois no ano de 2007 apenas
73,7 % dos alunos conseguiram promoção para a série subsequente. Este diagnóstico evidencia que
alguns dos problemas já citados anteriormente e outros ainda não levantados são as causas de 26,3%
dos educandos do CESTAC não obterem êxito escolar.
O P.P.P. estará em discussão constante, revisto e construído coletivamente, buscando
encontrar meios para começar a aplicar ações que possam vir ao encontro daquilo que seria
necessário para podermos nos capacitar e atendermos os nossos educandos com necessidades
especiais, sendo esses não apenas deficientes auditivos, visuais, físicos, mas os exclusos
socialmente, os não alfabetizados, os negros, os índios, os pardos, os camponeses. Conhecendo as
dificuldades sabemos que as minorias dos educadores estão preparados para atender a demanda de
alunos especiais. Portanto, o colégio vem através de uma discussão feita de forma responsável e
realista buscando encontrar caminhos para realizar políticas que atendam os objetivos da nos
política educacional a contento, visando à inclusão como um todo.
20
VIII MARCO CONCEITUAL
VIII.I CONTEXTUALIZANDO
A sociedade brasileira contemporânea ao longo da história configurouse nos moldes do
sistema capitalista. Para tanto, a característica predominante que podemos presenciar são às
desigualdades sociais que favorecem a exclusão.
A sociedade temse caracterizado como desumana, apolítica, descentralizada, dividida,
permeada por inúmeros conflitos resultantes da exploração, discriminação e preconceito.
Entretanto, os sujeitos da sociedade poderão (re)organizar a essência da sociedade através da
(re)ação coletiva para a constituição de uma sociedade que estimule o desenvolvimento de sujeitos
participativos, comprometidos, solidários e politizados.
O homem é um ser natural e social, agindo na natureza e transformandoa.
O homem como ser pensante que é, precisa ter consciência de que é ele que pode agir para
transformar, realizar ou fazer acontecer.
A escola é um espaço onde ocorre a realização dos objetivos e metas do sistema educativo.
A mesma também é vista como um ambiente em que os profissionais podem aplicar metodologias
diversificadas, transformando e compartilhando.
Ainda presenciamos na atualidade uma escola excludente, onde educandos e comunidade
escolar são constituídos por uma diversidade cultural bastante acentuada. Valorizar as
peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade é um desafio que
implica mudar a escola como um todo, no que diz respeito ao currículo, à avaliação e
principalmente às atitudes.
A escola foi organizada para que o conhecimento fosse transmitido ao longo dos tempos,
para isso originouse a organização em forma de currículo.
O conhecimento é uma atividade humana que visa esclarecer as relações existentes entre os
homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo
trabalho. O conhecimento pressupõe a concepções de homem, de mundo e das condições sociais
que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem,
implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do
conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade.
A abordagem no processo de ensinoaprendizagem é bem diversificada, por trás de cada
modo de ensinar, escondese uma particular concepção de aprendizagem, de ensino e de Educação.
21
O modo de ensinar sofre influência também dos valores e das finalidades que o professor atribui ao
ensino da disciplina da forma como concebe a relação professoraluno e, além disso, da visão que
tem do mundo, de sociedade e de homem.
O Meio Ambiente As imagens e percepções que os alunos fazem da sua realidade podem
desvelar ao professor a noção de meio ambiente que eles apresentam e das relações estabelecidas
cotidianamente no plano individual e coletivo. Essa noção é importante para a Educação Ambiental
interpretada enquanto uma estratégia de educação geral e comprometida na contemporaneidade com
a formação de cidadãos críticos e dotados de sentimentos que os conduzam a viver em coletividade
com responsabilidade, solidariedade e pertença (MAGALHÃES, 1992;BERTRAND; VALOIS,
1994; SAUVÉ, 1994; UNESCO). Neste contexto a percepção é um conhecimento utilizado em
Educação Ambiental para que o aluno, a partir de seu campo sensorial, compreenda o seu ambiente,
incorporado não só de saberes e de conhecimentos comuns, mas também da riqueza de vivências e
experiências emocionais, individuais e coletivas, que fazem parte de suas relações sócioecológicas
(TUAN, 1980; KANASHIRO, 2003). O processo de construção de como o ambiente é percebido,
experienciado e compreendido pelos alunos na escola permite compreender como ele interpreta esse
ambiente possibilitando ao professor realizar ações pedagógicas mais reais e voltadas de fato ao
desenvolvimento do aluno em seus aspectos cognitivos e psicológicos. Assim, visando contribuir
com elementos para a práxis da Educação Ambiental em nível formal. Este estudo tem por objetivo
avaliar a percepção de alunos da 5ª série do Núcleo Pedagógico Integrado sobre o meio ambiente
escolar.
Concepção da Educação Especial é o ramo da educação que ocupase do atendimento e
da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escola para
surdos, escola para cegos ou escolas para atender pessoas com deficiência mental. A educação
especial realizase fora do sistema regular de ensino. Nesta abordagem, as demais necessidades
educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas.
A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente
alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicamse apenas a um tipo de
necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de críticas,
por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a
escola direcionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores
especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado
22
para atender de forma inclusiva.
A avaliação do rendimento escolar é além disso, estabelecemos, juntamente com a visão de
autores, a avaliação como forma de conduzir o processo para o aprendizado voltado a compreensão
do conteúdo. As formas de registro avaliativo é registrado através de notas, sendo, acumulativa,
diagnóstica e processual. Sendo o registro feito bimestralmente através das aulas, trabalhos em
grupos, individualmente, recuperação paralela e avaliações finais.
A avaliação envolve diversos instrumentos para analisar o desempenho do aluno e fazer com
que todos se integrem ao processo de aprendizagem. A avaliação formativa segundo LUCKESI é
composta basicamente de três passos: conhecer o nível de desempenho do aluno (constatação da
realidade); comparar essa informação com aquilo que é considerado importante no processo
educativo(qualificação); tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.
A avaliação processual ou reguladora é o ensino aprendizagem e serve para mostrar ao
professor se determinada tática pedagógica está ou não dando resultado.
A avaliação somativa ou integradora é o momento em que o mestre estabelece o conceito
final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo.
Ao dialogar com a comunidade escolar, a escola deve dividir a responsabilidade sobre o
resultado.
A autoavaliação coloca o jovem como sujeito da própria educação e da mais segurança ao
educador, que muitas vezes teme, ser injusto ou tendencioso na hora de dar notar. Para que a
avaliação sirva à aprendizagem é essencial conhecer cada aluno e suas necessidades. Assim o
professor poderá pensar em caminhos para que todos alcancem os objetivos. Esses “caminhos”
devem ser bastante diversificados como: desenho, textos, seminários, pesquisa, entre outros, que
farão com que a aprendizagem aconteça de maneira prazerosa.
Na instituição escolar a avaliação abrange no mínimo três avaliações sendo que a prova é um
dos instrumentos, porém não o fator determinante. O professor avaliará o aluno considerando que
cada indivíduo aprende conforme um processo individualizado.
Por fim, a avaliação deve considerar o desenvolvimento dos estudantes não só na aquisição
de conceitos, mas em todo seu crescimento . Dessa forma, a avaliação deve garantir o direito de
todos os alunos usufruírem de um ensino de qualidade.
O currículo é um conjunto de experiências, organizadas pela escola e pelas quais a escola se
responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os alunos aprendam o conhecimento
científico.
23
Quando os professores e a equipe pedagógica planejam o currículo, eles realizam uma
escolha para responder a estas indagações: o que os nossos alunos precisam aprender, para que
aprender, em função de que aprender. Há ai uma espécie de diálogo com a sociedade e entre a
própria equipe de professores, sobre o que é relevante que os alunos aprendam em função de suas
necessidades pessoais e das necessidades e exigências de interesses em jogo na sociedade.
O ideal de um currículo que visa a emancipação intelectual e política das pessoas e propiciar
a todos condições iguais de exercício da cidadania. Para isso, precisa prover oportunidades em que
os alunos possam exercer a democracia mediante formas de participação, capacitação para tomar
iniciativas, discussão pública de pontos de vista, processos organizados de tomada de decisões.
O trabalho pedagógico deverá contemplar objetivos educacionais que propiciem melhores
condições para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dos alunos. O trabalho
realizado em sala de aula não deve visar apenas o cumprimento dos programas, mas o envolvimento
dos alunos, sua participação ativa no desenvolvimento das capacidades cognitivas. Para que isso
aconteça o planejamento deve conter o desejo de mudança, de acertar, de aperfeiçoar.
O planejamento define os objetivos, as prioridades, as estratégias. É nele que o educador
deposita seu conhecimento em favor de um ano produtivo.
O trabalho coletivo na escola adquire uma função imprescindível dentre os princípios
simuladores da educação, desse modo, as leis e regulamentações devem ser do conhecimento de
todos os profissionais da educação, tanto o funcionamento da instituição nos aspectos
organizacionais, quanto nos aspectos pedagógicos devem constituirse como parâmetros para as
pessoas envolvidas no processo educacional. Para que o trabalho desenvolvido na escola seja
eficaz são necessários apoios pedagógicosdidáticos (planos, metodologias, organização dos níveis
escolares, horários, distribuição de alunos por classe, entre outros). Desse modo, a assistência
pedagógica também se faz necessária onde ocorra de forma sistemática com acompanhamento dos
professores, avaliações que promovam a reflexão, ações de formação continuada, conselhos de
classe, projetos interdisciplinares etc.
A prática transformadora acontece inicialmente com as simples decisões que são
necessárias serem tomadas no diaadia do cotidiano escolar. Nessa perspectiva, precisamos manter
uma relação harmoniosa, responsável, comprometedora, autônoma, participativa, onde possa existir
uma troca do saber entre todos os envolvidos no processo de ensinoaprendizagem. Devendo haver
respeito a hierarquia, flexibilidade (transformadora), coletividade, reflexão, ética, solidariedade.
A educação que pretendemos priorizar numa gestão participativa enfatiza a qualidade para
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todos, uma educação para inclusão em todos os segmentos sejam eles sociais, culturais,
econômicos.
Ousadamente, numa sociedade individualista, almejamos uma educação humanizadora, com
valores morais e integradores, onde todos visem os mesmos objetivos e falem a mesma linguagem.
O conhecimento enquanto construção coletiva e contínua, deve nos auxiliar a sermos mais
críticos, humanos, comprometidos com a escola e com a comunidade. Os conhecimentos adquiridos
e construídos na escola devem favorecer a atuação política dos cidadãos na sociedade, no sentido de
haver uma tomada de consciência e luta para uma melhor distribuição de renda, cooperação,
participação nos assuntos econômicos, igualdade de direitos e deveres.
É preciso atentar para o fato de que os problemas na escola vão além dos muros escolares,
são problemas sociais, políticos e econômicos.
Nesse contexto, os sujeitos que queremos formar são pessoas preocupadas com a sociedade,
sujeitos críticos que saibam apontar as falhas, mas apresentem também às soluções; sujeitos
participativos que estejam preocupados com o desenvolvimento do seu meio, integrando família,
escola e sociedade. Responsáveis, criativos e que estejam preocupados com a sua realidade
buscando alternativas para transformar o seu ambiente em um lugar melhor.
No que se refere à Direção, esperase que desenvolva seu trabalho da melhor forma em prol
da escola seguindo o plano de ação, e, o que for decidido coletivamente.
Quanto aos Professores Pedagogos, para que o trabalho obtenha um formato qualitativo, é
necessário contribuírem com sugestões de materiais didáticos, práticas de outras metodologias,
intervenções em sala de aula e com os alunos, enriquecimento do conteúdo com dicas alternativas e
criativas, organização de grupos de estudo, promover a socialização do corpo docente.
O grupo de docentes temse se apresentado com dualidade, sendo a maioria comprometida
e preocupados com a educação, porém alguns se apresentam com despreparo para a atual política
educacional, desestimulados, “ansiosos” (com sentimento de incapacidade diante do desinteresse do
sistema e dos alunos), desunidos, descomprometidos com sua profissão e, também
descomprometidos com a questão humana (de seu aluno e de sua própria classe), trabalham sem
condições materiais, físicas e emocionais.
Os Agentes Educacionais I e II são funcionários que compõem uma equipe participativa,
sendo que os mesmos ficam indignados com a questão salarial e a não oferta de condições
necessárias para uma vida digna. Para tanto, é necessário a melhor distribuição de trabalho em
alguns setores, a igualdade de direitos e deveres, mais união, compromisso e responsabilidade.
25
Como fonte de referência para amenizar as dificuldades, a Agenda 21 integra um plano de
ações que pode promover um novo padrão de desenvolvimento conciliando métodos de proteção
ambiental, justiça social e eficiência econômica.
O Calendário Escolar é feito em conjunto com a Prefeitura, de acordo com a realidade do
Município e submetido a aprovação do Núcleo Regional de Ensino.
A organização das turmas é realizada mediante os alunos que necessitam utilizar o
transporte escolar, isto é, a preferência para estudar de manhã e a noite é para os alunos que
precisam utilizar o transporte e no período da tarde os que moram na cidade.
A distribuição das aulas aos professores acontece conforme a classificação geral da SEED
e seguindo a Resolução nº 175/2008.
A avaliação dos profissionais do Quadro Próprio do Magistério é realizada pela Secretaria
do Estado da Educação
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IX PRÁXIS PEDAGÓGICA
Procurase vivenciar no estabelecimento de ensino, uma gestão democrática, a qual
garantida pela Constituição Federal de 1988 e afirmada pela LDB 9394/96, esse modelo de
administração ganhou espaço a partir dos anos 80, com o fim da Ditadura Militar e descentralização
do poder.
A escola através da gestão democrática está se restruturando para caminhar junto com a
demanda de trabalho. Isso é notável pela maneira de encaminhar os trabalhos, compartilhar
decisões, envolvendo professores, alunos, funcionários e pais. É claro que se as decisões são
tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola.
É importante destacar que a gestão democrática, lida com conflitos e opiniões diferentes. O
conflito faz parte da vida, então precisamos sempre dialogar com os que pensam diferente de nós, e,
juntos chegarmos a bom termo.
É neste contexto que se concretizam as ações desenvolvidas, com integração de toda
comunidade escolar, o otimismo, responsabilidade e confiança no processo coletivo, dividindo
ideias e multiplicando resultados.
Cada segmento da comunidade escolar trabalha conforme a sua especificidade, entretanto,
dividem ideias e forças para construir uma educação sólida e pautada no compromisso com a
qualidade da educação interativa.
A matriz curricular atualmente está organizada da seguinte forma: Base Nacional Comum:
abrange as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Físicas e Biológicas, História,
Geografia, Educação Física e Educação Artística, Sociologia e Filosofia. A parte diversificada
contempla as disciplinas de Língua Estrangeira Moderna ( Inglês e Espa.nhol ).
O conselho escolar como mecanismos de participação da comunidade da escola, têm a
função de orientar, opinar e decidir o que tem a haver com a qualidade da escola. Também planejar
metas anuais, avaliar os resultados da administração e ajudar na busca de meios para solucionar os
problemas administrativos e pedagógicos, decidir sobre os investimentos prioritários.
A comunidade participa da escola nas reuniões pedagógicas bimestrais, onde são ouvidas as
suas sugestões e criticas, também participam das exposições culturais, apresentações dos alunos e
festividades.
A participação dos alunos como agentes do processo de ensino e aprendizagem, acontece
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através do Grêmio Estudantil, onde os estudantes tem o direito de manifestar suas opiniões sobre o
que é melhor para seu aprendizado, propondo ações conjuntas por meio de parcerias para melhorar
a qualidade da escola.
A APMF é uma instância privilegiada para fazer acontecer a participação efetiva dos pais
professores e funcionários na vida da escola, assim pode contribuir de maneira fundamental para
melhoria da qualidade de ensino, através da democratização das decisões e apoio efetivo as ações
voltadas para o atendimento dos objetivos da escola.
A Recuperação paralela consiste em uma oportunidade a mais de o aluno assimilar o
conteúdo de uma forma diferenciada, através de uma metodologia que atinja a sua compreensão.
Esperamos que a prática cotidiana dos professores possa repensar a avaliação de forma crítica e
reflexiva para que o trabalho a ser desenvolvido manifeste uma escola pública e uma escola de
qualidade comprometida em “recuperar”, que tenha em vista a “aprendizagem”.
O Regimento Escolar é o instrumento de normatização, a “constituição” de uma escola, que
define suas normas de funcionamento é um dos documentos fundamentais da escola, de valor legal,
exigido nos processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento. O regimento
deve ser aprovado pelo NRE, o qual emite um Ato administrativo de aprovação. Em casos de
mudança na legislação o regimento deve ser revisto. Há mudanças que exigem apenas um adendo,
enquanto outras requerem uma nova redação. No segundo caso, o novo regimento deve ser
submetido à aprovação do Conselho Escolar e encaminhado ao Núcleo Regional que emitirá outra
aprovação. É de responsabilidade do Diretor garantir a adequação do Regimento Escolar e as
necessidades da escola.
O Regulamento Interno, são normas do funcionamento de cada unidade escolar e se reveste
da maior importância, porque diz respeito à disciplina e à ordem na Escola, sem as quais a
aprendizagem não tem condições de se concretizar em clima de liberdade e responsabilidade, pois,
para cada direito, há deveres e obrigações.
O Conselho Escolar, órgão máximo de poder decisório na escola tem por finalidade efetivar
a Gestão Escolar, na forma de colegiada, promovendo a articulação entre os segmentos da
comunidade escolar e os setores da escola, sendo um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva e fiscal, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e fins lucrativos, não sendo
remunerados seus Dirigentes e / ou Conselheiros.
Quanto à metodologia de ensino entendemos como tarefa primordial da escola, a
incorporação de conteúdos vivos, concretos e indissociáveis das realidades sociais, buscando a
28
transformação da realidade social, a partir das condições existentes no momento.
Estamos atualmente, tentando construir uma educação que vise aperfeiçoar e contribuir para
a formação de sujeitos ativos na sociedade, entretanto sabemos que os resquícios, isto é, as
defasagens de aprendizagem oriundas das séries iniciais ou de uma progressão continuada não
articulada com projetos que auxiliem os educandos, agravam os problemas.
Temos consciência que esses problemas necessitam de um trabalho contínuo, e estratégias
bem elaboradas, pois as dificuldades não serão resolvidas da noite para o dia, mas gradativamente
com pequenas e eficazes ações.
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X – MARCO OPERACIONAL
X.I Plano de ação da Escola para 2009/2011
Considerando que cabe ao diretor a articulação da Escola com a comunidade a que se insere,
cabe a ela garantir o bom funcionamento da mesma, visando o melhor atendimento pedagógico aos
alunos, utilizando se orientação do sistema, do ppp, para fortalecer a função educativa e consiga
atuar com competência administrativa.
Analisando o âmbito escolar, acreditamos que muita ações podem ser realizadas em conjunto
com professores, funcionários, pais e alunos, visando dessa forma, rendimento e qualidade no
ensino aprendizagem.
Estar à frente do trabalho de direção será desafiador. Será uma experiência única, onde exigirá
um novo olhar para as diferenças, percebendo as como fonte de saberes que articulam as histórias
individuais e coletivas de vida e provavelmente as rupturas e novas demandas da formação docente.
Em relação ao nível pedagógico, será preciso utilizar metodologias e estratégias diversificadas
procurando o sucesso dos alunos, mesmo dos que revelam dificuldades de aprendizagem. Neste
âmbito escolar, existe uma competente equipe de apoio pedagógico e de professores que assistem,
orientam e colaboram para o progresso dos alunos.
• Valorização profissional;
• Valorização dos alunos;
• Diálogo com pais ou responsáveis;
• Propiciar melhorias no ensinoaprendizagem de nossos alunos, com turmas menores e ambiente
agradável;
• Promover o desenvolvimento da Escola, aplicando os recursos financeiros ás reais necessidades
da mesma;
• Viabilizar palestras e cursos preparatórios para o vestibular para os alunos do Ensino Médio;
• Dar continuidade aos projetos existentes e apoiar outros elaborados pelos professores, e alunos e
pelo Grêmio Estudantil;
• Criar o jornal CESTAC, valorizando e publicando os trabalhos dos alunos, professores e demais
pessoas envolvidas, mensalmente;
• Rever compromissos importantes com os alunos e pais em relação a horário de chegada e saída,
visando dessa forma, qualidades de ensino aprendizagem;
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• Buscar atendimento de médicos especialista ( psicólogos, neurologista, e outros ) para os alunos
atendidos na Sala de Recursos através de parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde;
• Dar continuidade ao trabalho da Sala de Apoio, incentivando e buscando materiais pedagógicos
e didáticos para os professores e alunos envolvidos;
• Incentivar a participação dos pais na APMF, Conselho Escolar, etc;
• Criar junto a APMF e Conselho Escolar um espírito de participação ativa, visando melhorias na
escola;
• Desenvolver e participar do Projeto Mudas, Horta Escolar, jardinagem e valorizando e cuidando
do ambiente escolar;
• Fazer com que cada profissional, alunos e pais sintam que a Escola lhe pertence;
• Solicitar aos estagiários de universidades, estudantes, pais, especialista para palestrarem na
Escola, conforme tema solicitado pelos alunos, professores e pais ( trabalho voluntário );
• Divulgar os trabalhos da Escola através de rádios e jornais locais;
• Recorrer a empresários que possam colaborar com o Colégio no que diz a respeito de ações
desenvolvem recursos financeiros.
• Desenvolver, apoiar e incentivar projetos que envolvam recreação, passeios, excursões, teatro,
dança, gincanas, maratonas culturais, festival de talentos, entre outros, promovendo a integração
entre Colégios e a Comunidade;
• Envolver professores, alunos, pais e demais pessoas da comunidade em atividades escolares:
exposições, apresentações artística e culturais, jogos projetos e outros;
• Apoiar e continuar desenvolvendo o projeto Fera, Com Ciência, Viva a Escola, Feira de
Ciências, Olimpíadas de Português, e de Matemática;
• Incentivar e apoiar a organização de comemorações cívicas na Escola;
• Promover a Fera de Artesanato na Escola, valorizando os trabalhos de Artes e outras disciplinas;
• Criar o “Varal” de poesias na Escola;
• Incentivar e apoiar os professores de Educação Física para treinamentos esportivos;
• Buscar recursos para adquirir materiais para as aulas de Educação Física, Artes e outras
disciplinas;
• Realizar e apoiar a semana esportiva, prevista em calendário escolar;
• Apoiar os jogos Colegiais ( Jocop's ) e outros;
• Realizar reuniões com as turmas, quando necessário, priorizando valores, disciplinas, respeito e
autoestima, juntamente com os pais, direção, professores, equipe pedagógica e os alunos
31
envolvidos;
• Criar um conselho de alunos para participar de reuniões com a direção ;
• Promover encontros com a comunidade escolar ( pais, alunos, professores...) dando condições
de acompanhar e participar das benfeitorias físicas feitas na Escola, bem como, a prestação de
contas feitas pela mesma;
• Manter em ordem os equipamentos existentes na escola e fazer a manutenção dos mesmo;
• Buscar junto ao Núcleo Regional de Educação um funcionário para fazer manutenção e orientar
os trabalhos no laboratório de informática;
• Dar apoio aos alunos que utilizam o laboratório de informática para pesquisas e trabalho
escolares;
• Promover a segurança dos alunos, buscando recursos financeiros para a reforma do muro da
escola;
• Buscar junto a órgão competentes a implantação da Patrulha Escolar, dando segurança e
tranquilidade aos alunos, pais, professores e funcionários do Colégio Estadual Santa Clara;
• Implementar e estruturar a criação de cursos profissionalizantes;
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XI AÇÕES DESENVOLVIDAS
Estamos atualmente, construindo uma educação que vise aperfeiçoar e contribuir para a
formação de sujeitos ativos na sociedade, entretanto sabemos que os resquícios, isto é, as defasagens
de aprendizagem oriundas das séries iniciais ou de uma progressão continuada não articulada com
projetos que auxiliem os educandos, agravam os problemas.
Temos consciência que esses problemas necessitam de um trabalho contínuo, e estratégias
bem elaboradas, pois as dificuldades não serão resolvidas da noite para o dia, mas gradativamente
com pequenas e eficazes ações.
Viva a Escola – “Literatura e Artes Visuais” O Programa Viva a Escola visa a expansão de
atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto
Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.
Atende um número mínimo de 20 alunos, estes, que apresentam dificuldades de aprendizagem,
concentração, entre outros. Estes alunos frequentam o projeto em contra turno, desenvolvendo
atividades práticas e teóricas.
São desenvolvidas atividades no período da tarde, sendo: Segundafeira Artes visuais
quarta e sextafeira Literatura
Educação Física
Em especial, os professores de educação física estão trabalhando a coordenação motora, e
individualmente a psicomotricidade com os alunos que apresentam maiores dificuldades. Realizam
um trabalho com a dança, organização, ritmo e espaço.
Comunidade x Escola
Uma das ações desenvolvidas são conversas individuais com os alunos e com os pais. As
reuniões com os pais são realizadas bimestralmente com temas diversos, tais como: média,
aproveitamento e rendimento escolar, responsabilidade, hábitos de estudo, auxílio nas tarefas de
casa, acompanhamento escolar etc...
Festival de Arte da Rede Estudantil – FERA E COM CIÊNCIA
É uma proposta da Secretaria do Estado da Educação e visa incentivar a formação de uma
Rede Estudantil Cultural no processo educacional de forma autônoma e contínua. Em 2004 o
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Colégio Estadual Santa Clara se destacou na dança, em 2005 foi a vez do teatro e da pintura
abrilhantarem o evento. Em 2006, a participação será de um grupo de “dança folclórica”, grupo de
“dança popular”, grupo de “teatro amador “, e de um aluno que irá expor: “desenho artístico”.
Com Ciência é uma proposta da Secretaria de Educação do Estado, é importante para a
reflexão sobre o desenvolvimento sustentável, bem como para o desenvolvimento da pesquisa e
criatividade dos alunos.
Agenda 21
É um projeto importantíssimo para a educação paranaense, tendo em vista que o projeto
prevê iniciativas e ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de toda população.
O Colégio Estadual Santa Clara teve um representante no Fórum da Agenda 21 do Paraná,
posteriormente o professor representante repassou para os representantes do município, diretores e
equipe pedagógica do município e do estado as ações que deveriam ser iniciadas em 2005 para a
construção da Agenda 21.
O primeiro trabalho desenvolvido foi à dinâmica da árvore com professores e alunos que
consiste em organizar os participantes em grupos, onde as folhas representam os sonhos para a
escola, as pedras as dificuldades e os problemas e as flores a ação da escola, o propósito, o que
iremos fazer para superar as dificuldades e alcançar os sonhos. O trabalho foi exposto em um grande
mural, a construção da Agenda 21 terá a sua continuidade no ano de 2006.
FICA (Ficha de comunicação do aluno ausente)
É desenvolvido durante o ano todo, onde os professores realizam a comunicação dos alunos
que apresentarem faltas frequentes para que a Direção e Equipe Pedagógica tomem as devidas
providências e se, necessário for encaminhem ao Conselho Tutelar.
CELEM – A carga horária semanal dos cursos do CELEM será de 04 (quatro) horas/aula de 50
(cinqüenta) minutos, distribuídas em até 02 (dois) dias, preferencialmente não consecutivos. É
obrigatória ao aluno do CELEM, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do período
letivo, para fins de aprovação.
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A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a
função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa processual devendo refletir o desenvolvimento global do
aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos
didáticometodológicos diversificados
FORMAÇÃO CONTINUADA
Está sendo realizada pela SEED, capacitação descentralizada nos meses de fevereiro e julho
para todos os profissionais da escola. Acontece também os grupos de estudos: por disciplinas,
modalidades e superação, noções básicas de Informática do Paraná Digital. Os professores podem
ainda escreverse em cursos, seminários e outros ofertados pelo NRE e SEED.
Educação Fiscal
Visa a integração e participação do cidadão junto às leis orçamentárias para que este tenha
um conhecimento básico, que o sujeito saiba sobre a distribuição de renda. Desse modo, a escola
transformase em escola participativa.
Sala de Apoio
A partir de sua criação, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná vêm promovendo
ações e eventos de capacitação aos professores que atuam nessa modalidade de ensino, bem como
aos diretores e às equipes pedagógicas das escolas, buscando esclarecer a todos quais são os
objetivos das Sala de Apoio e promovendo discussões sobre quais devem ser os encaminhamentos
metodológicos que façam com que os alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de
aprendizagem possam, por meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contra
turno, superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a
repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede pública.
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Sala de Recursos É uma classe onde os alunos com necessidades especiais podem ser atendidos por um
professor especializado. Esse trabalho é realizado como complementação e/ou suplementação de
conteúdos propostos na sala de aula do ensino regular ao aluno com deficiência. Os atendimentos
podem ser individuais ou em pequenos grupos em diferentes turnos, não ultrapassando 2h/aulas
diárias nem 10h/aulas semanais. Esse apoio é oferecido pela Rede Estadual de Ensino em escolas
públicas. Visa também promover o interesse e as capacidades da pessoa, bem como oportunidades
de acesso a bens e serviços, informações no ambiente em que vive. Favorece a autonomia, a
produtividade e a inclusão no ambiente escolar.
Hora – Atividade
É organizada no Colégio de maneira que os professores realizem atividades pedagógicas da
melhor forma possível. Não é realizada por disciplinas conforme sugere o NRE, pois a maioria dos
professores tem aulas em mais de um Colégio, dificultando a elaboração do horário.
XI.I Processo de Avaliação do Projeto Político Pedagógico
Todas as decisões e procedimentos organizativos precisam ser acompanhados e avaliados,
com base no princípio da relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe
escolar.
Sendo o P.P.P. um processo, e nunca está pronto e acabado, sofre periodicamente
procedimentos avaliativos e aprimoramentos pôr toda a comunidade escolar.
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XII REFERÊNCIAS
GENTILI, P. & FRIGOTTO, G. (orgs). A cidadania negada: políticas de exclusão na educação e
no trabalho. In : Trabalho e conhecimento: dilemas na educação do trabalhador / Carlos Minayo
Gomes et al. 5. ed. – São Paulo, Cortez, 2004.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos –filosóficos. Texto Integral.Trad. Alex Marins. São
Paulo:Martin Claret, 2006. (Coleção a Obraprima de cada autor).
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã: Feurbach – A Contraposição entre as
Cosmovisões Materealista e Idealista. Trad. Frank Muller. São Paulo: Martin Claret, 2004. (Coleção
a Obraprima de cada autor)
MÉSZÁROS, István, 1930 A Educação Para Além do Capital/ István Mézáros; tradução de Isa
Tavares. – São Paulo: Boitempo, 2005. Tradução de : Education Beyond Capital
PARANÁ, Associação do Municídos do AMP. Disponível
em:http://www.ampr.org.br/ampr/dado_geral/mumain.asp?iIdMun=100141064 Acesso em
21/01/2007
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Portal educacional diaadia educação. Consulta às
escolas. Disponível em: http://www4.pr.gov.br/escolas/listaescolas.jsp Acesso: 14/01/2007
REIS, Carlos Nelson dos. A economia brasileira à serviço de quem? Jornal Mundo Jovem
abril/2006. AnoXLIV, n.365.
SANTOS, Fabiano Antonio dos. Trabalho e educação do campo: a evasão da juventude nos
assentamentos de reforma agrária, o caso do Assentamento José Dias. Curitiba, 2006.
SEVERINO, Antonio Joaquim: Revista da AEC. Brasília, v. 27, n. 107, p. 8191,
abr/jun/1998.
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