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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC PROTEÍNAS EM EXIBIÇÃO CREATINA QUINASE Transformações Bioquímicas – Turma A1 – Diurno Professor Rodrigo Cunha Fábio Rodrigues Canal RA: 11037311 Pedro Victor C. Breviglieri RA: 11022611

Creatina quinase

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

PROTEÍNAS EM EXIBIÇÃOCREATINA QUINASE

Transformações Bioquímicas – Turma A1 – Diurno

Professor Rodrigo Cunha

Fábio Rodrigues Canal RA: 11037311

Pedro Victor C. Breviglieri RA: 11022611

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CREATINA QUINASE

A creatina quinase (CK) é uma enzima fundamental para o funcionamento do corpo humano. Por estar diretamente envolvida no fornecimento de energia para o músculo, essa enzima se torna bastante interessante e através de um entendimento maior sobre a sua estrutura e sua distribuição no organismo, abrem-se portas para diversas aplicações.

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Ela é encontrada naturalmente em nosso corpo em pequenas quantidades em todos os tecidos musculares esqueléticos, no tecido cardíaco e no cérebro ( e entre outros lugares como: rim, diafragma, tireóide, placenta, bexiga, útero, pulmão, próstata, baço, reto, cólon, estômago e pâncreas).

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A sua função fisiológica principal é catalisar a fosforilação reversível da creatina (adição de um grupo fosfato à creatina) pela adenosina trifosfato (ATP) com a formação de fosfocreatina (composto rico em energia), estando associada com a geração de ATP nos sistemas contráteis ou de transporte. Cada ciclo de contração muscular promove o consumo de ATP com formação de ADP.

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Quando o corpo está sobre grande stress físico, pode ocorrer uma rápida diminuição na concentração de ATP nos músculos.

A fosfocreatina armazenada no músculo previne essa diminuição fornecendo um fosfato rico em energia, que pode ser utilizado para regenerar o ATP a partir do ADP( ocorrendo a reação reversa onde forma-se creatina e libera-se o ATP)

Dessa forma ocorre um grande aumento de energia nos tecidos musculares, tornando possível a realização de um grande esforço físico.

Quando o corpo está sobre grande stress físico, pode ocorrer uma rápida diminuição na concentração de ATP nos músculos.

A fosfocreatina armazenada no músculo previne essa diminuição fornecendo um fosfato rico em energia, que pode ser utilizado para regenerar o ATP a partir do ADP( ocorrendo a reação reversa onde forma-se creatina e libera-se o ATP)

Dessa forma ocorre um grande aumento de energia nos tecidos musculares, tornando possível a realização de um grande esforço físico.

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Estrutura

Eles existem como um dímero em solução, com cada subunidade composta por dois domínios: um domínio terminal N menor, contendo apenas alfa-hélices e um domínio terminal C maior com estruturas secundárias como alfa-hélices e folhas-beta.

A região ativa da enzima está localizada na abertura formada pelos dois domínios, o que facilita tanto a entrada de substratos quanto de inibidores.

Os citosólicos Cks (MMCK e BBCK) estão altamente conservados em suas sequencias e compartilham uma estrutura terciária quase sobreponível.

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Sendo uma enzima, a CK depende diretamente de sua forma para exercer sua função uma vez que sua estrutura tem que se encaixar perfeitamente no substrato(creatina) para poder convertê-lo em um produto (fosfocreatia).

Conhecendo a estrutura e o funcionamento da creatina quinase, é possível realizar uma série de análises baseadas nas concentrações dessa enzima em determinadas regiões, e dessa forma é possível chegar a varias conclusões.

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Quanto mais danificadas estiverem as fibras musculares maior será a concentração de CK na corrente sanguínea. Dessa forma os médicos avaliam esta concentração como indicador de dano muscular ou fadiga. Quando se encontra níveis elevados de CK numa amostra de sangue, isso geralmente indica uma distrofia muscular ou uma inflamação.

Níveis elevados de CK podem servir como um indicador de infarto do miocárdio, representando um grande esforço físico por parte do tecido muscular do coração.

Níveis elevados de CK podem servir como um indicador de infarto do miocárdio, representando um grande esforço físico por parte do tecido muscular do coração.

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Referências Bibliográficas

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● TEIXEIRA, A. M.; BORGES, G. F. Creatine kinase: structure and function. Brazilian Journal of Biomotricity.v. 6, n. 2, p. 53-65, 2012.

● Wallimann T et al. 1998. Some new aspects of creatine kinase (CK): compartmentation, structure, function and regulation for cellular and mitochondrial bioenergetics and physiology. Biofactors 8, 229-234

● Lipskaya TY. 2000. The physiological role of the creatine kinase system: evolution of views. Biochemistry (Moscow) 66, 115-129.

● T Wallimann, M Wyss, D Brdiczka, K Nicolay, H M Eppenberger. Biochem J. 1992 January 1; 281(Pt 1): 21–40.