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Arte no Brasil 1950-2000(/J
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B5-98325-02-3
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Arte no Brasil 1950-2000Movimentos e meios
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CpW sl V Duke Lee Retrato de Lydl8 ou a respelto do Mho, 1970, I 0 obre tela montagem aeriliea I obJeto com partes m6veis pllha, 135 x 1ooem Cole~ao Museu de Arte Moderna de Sao Paulo patroelnlo PetrobrasIII
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TODO 0 PASSADO DENTRO DO PRESENTE
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I
Arte no Brasil 1950-2000Movimentos e meios
II
I
Cacilda Teixeira da Costa
2i! edic;:ao - 2006
I
~IamedaI IbIlI
I
Copyright 2004 Cacilda Teixeira da Costa l' edi,ao: junho de 2004 2' edi,ao: mar,o de 2006 Dados Internacio~ais de Cataloga,ao na Publica,ao (CIP)
(camara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
A origem videos
deste0
trabalho
esta
ligada
a
cole~ao
de a0
Todo
p0550do dentro do presente,da segunda dos metade dos roteiros
que aborda
Costa, Cacilda Teixeira da Arte no Brasil 1950-2000 : Movimentos e Meios / Cacilda Teixeira dit Costa. - sao Paulo: Alameda 2004. ' Bibliografia. ISBN 85-98325-02-3
arte brasileira desenvolvimento
do seculo programas,
xx.
Com
sentimos no intervalo apenas 24
que era necessario enfocado. verbetes, o motivo
um texto0
que resumisse pelos artistas dicionario,
os movimen-
tos e os mLiltiplos meios usados Terminado constatamos pelo qual0
pequeno
que ele poderia apresentamos
ter vida propria, Esse e em livro. A linha e cronologica, de movimentos
como guia para os interessados seguida709.8'
na arte do periodo. de verbetes
indices para catalogo sistematico: 1. Brasil: Arte : seculo 20 : Historia
em ambos
os blocos
feita a ressalva de que existem coexistencia e continuidade do uso de meios
Cacilda Teixeira da Costa Sao Paulo, 2004
Alameda Casa Editorial Rua Ministro Ferreira Alves, 108 CEP 05009-060 - Perdizes 5ao Paulo - SP
Walter
Zanini,
por sua leitura
atenta
e preciosos
comentarios,
e
Evelyn Berg loschpe e Luisa Strina, pelo estimulo
fraterno.
IIII"
I
ISUMARIO
IMOVIMENTOS Abstra~ao Arte concreta Op art e Arte cineticaII
9 10 14 17 18 20 23 26 26e Arte minima
MEIOS Pintu ra e escu Itu ra Fotografia Objeto Happening Performance Body art Ambiente e instala~ao Land artI
49 51 52 55 58 61 62 63 65 67 68 69 70 72 75 79
I
Arte neoconcreta Abstra~ao informal Novas figura~6es / Pop art Hiper-realismo
~
I
Arte povera Pintura monocromatica Arte conceitual Volta
28 29 32 36
Arte postal Livro de artista ou livro-objeto Poeticas visuais Videoarte
a
pintura
I
CADERNO DE IMAGENSI
Cinema de artista BIBLIOGRAFIA fNDICE DE NOMES
Os verbetes escritosI I
Abstra)ao, mente
Arte em
I Pop art, Hiperrealismo,original
Arte
con creta, Op art e Arte cinetica, Novas figura~6es povera, Arte conceitual e Land art fcramcom Annateresa do informal
colaborac;ao
em "Tendencias da arle contemporanea: n. 5, ano II. Sao Paulo: Polis, 1983.
a
Fabris e publicados transvanguarda", Arre,
I ,.-
~~
I
o termonaram
movimento
artistico
tenta
dar ideia da modias por valores predomi-
ficar;:ao incessante faixas de tempo exemplo, para
dos processos
de criar;:ao, assinalando abstracionista, tempo especffica
em que determinados expressar a predominancia certo
na arte. Fala-se em movimento durante
da represenem algumas entenderam prinprodessa discursos, aquilo que artis-
tar;:ao nao figurativa partes do mundo. tas de uma cipalmente nunciamentos defendidos.
As definir;:6es referem-se de ar;:ao estetica, coerentes
localizar;:ao temporal por meio de obras, e entrevistas Diz respeito, ainda,
como seu programa
expressando-o com
manifestos,
os princf pios ou poste-
ao que entenderam contemporaneas
produr;:ao a crftica e a hist6ria, riores a ela, incluindo
a de nossos dias. dos movimentos meros pontos de em nao semeimportermo
E
preciso
deixar claro que os nomes que as datas constituem
sao abrangentes, referencia pode
e que nem todo artista pode ser enquadrado A classificar;:ao em vertentes muita rigidez; ela serve, obras superficial mente mfnimas. com
um unico agrupamento. ser tomada para
muitas
vezes,
homogeneizar portador
Ihantes, assim como para separar um conjunto tante analisar0
de um corpo de trabalho
de diferenr;:as
E0
atentamente melhor
a produr;:ao
de cad a artista,
Com todos seus desdobramentos. e, porem, que temos lar da hist6ria rentes atitudes segundo ondular;:6es
Amplo e
vago,0
para identificar ocasionadas
desenropor dife-
no fazer artistico.
de Piet Mondrian e do grupo De Stijl, de que faziam parte Theo va~ Doesburg Chama-se tac;:ao nao apresenta gens e objetos geometricas pesos, manchas Abstrac;:ao toda represenisto e, que nao reconhecfveis de imefigurativa, figuras e Georges Vantongerioo, Neoplasticismo; dentro de um movi~scola de seus mestres, mento denominado e, na_AI~aJlf}a
de arte e design Bauhaus, com os programas entre eles Wassily Kandinsky e Paul Klee. Embora ligados por diferentes esses movimentos ate 1930, cionalista das vanguardas
diato (seres humanos, quaisquer), preocupando-se ou nao -, cores,1550
animais, paisacom formas _ texturas, escultura, objeto e de
razoes as formas abstratas, a face racional e fun-
sao considerados suas doutrinas tendo destino0
composic;:ao,
e relevos.
vale para pintura, cinema,
do inicio do seculo
xx.
Atuaram de
desenho, gravura, fotografia, todos os meios possiveis. 1910, quando aquarelas sugerem processo com Wassily Kandinsky signos figurativos,
video,
defendendo
por meio de manida arte. por meio de A
festos e obras ortodoxos, que a Abstrac;:ao seria daram a necessidade escultura,
havido grupos convictos inexoravel
A Abstrac;:ao na arte tornou-se e elementos da figura Braque,
conhecida pintou grMicos que
a partir que
No que se refere a escultura,
os artistas russos aprofundiretrizes tecnol6gicos.
as suas primeiras apenas no com nova etapa se iniciara
de estabelecer
modelos
assinalando
uma vinculac;:ao vital com procedimentos model a e passa a ser uma construc;:ao. Desenvolveram-se constituiram construir Dada objetos um a face mundo outras tendencias dessa
de desmanche
para eles, deixa de ser um objeto que se talha ou em paralelo, utopia vez vinculadas que de ao de
Pablo Picasso e Georges por volta de 1907. A esses movimentos, etc.), movimento
na criac;:ao do Cubismo, - -0
liga-se tambem tempo
Futurismo
ita-
irracionalista melhor, em que
da mesma se impoem
liano (que teve desdobramentos ao mesmo Dotado0
na Russia, Gra-Bretanha estetico inovador, e politico, propunha da vida do som, da luz e das maquinas cidades.
e ao Surrealismo, que esteticamente tradicional.
os readyem nenhu-
com uma nova percepc;:ao da velocidade, da tecnologia. introduzir como moderna de espirito na arte tanto e da atividade
mades de Marcel Duchampma categoria
e, com eles, a apropriac;:ao nao se enquadram
ritmo e a dinamica das grandes
uma sintonia
com os progressos frenetica
da ciencia,
Tais experimentac;:oes tuitas e vinham sendo
nao eram de modo elaboradas
nenhum
gradesde
e amadurecidas que contou agentes e0
Sucederam-se tos construtivista
na decada de 1910: na Russia, os movimene suprematista, em que as obras de Vladimir
meados do seculo XIX, num processo e Henri Matisse, e sobre madores poderosos,0
com pretransfor-
cursores como William Turner, Paul Cezanne, qual incidiram como a fotografia
Andre Derain cinema.
Tatlin e Kazimir Malevitch sao referencias; na Holanda, as ac;:oes
A diversidade apresentassem
inicial possibilitou por muitas variantes,
que as abstra~oes geometricas manifestaram_ monocromati_ ligadas abstrato momento~ recorreram e escul-
se
com
Ivan Serpa, Palatnik,
Almir Mavignier, pioneiro aparelhos dois grupos artistas Valentim, como
Ceraldo
de Barros arte e tecnolo-
e
e infor-
Abraham
da fusao entre
mais. De forma abrangente, se nos movimentos co, minimalista emo~oes no Tachismo,
as geometricas concretista,
gia com os chamados
cinecromaticos. concretistas: Milton0
Apos a I Ruptura, Maria
construtivo,
e na Op art, e as informais, no Expressionismo "rica e em alguns na Abstra~ao
Bienal, formaram-sea em Sao Paulo, e Paralelamente, Leontina, Rubem Zaluar, Arcangelo0
Frente, no Rio de Janeiro'. Dacosta, Dionfsio del Santo, Abelardo
e visoes subjetivas,
da Transvanguarda.
Nos dois casos, os artistas e meios, desde
lanelli, lone Saldanha, sem demonstrar
Roberto Burle Marx, entre outros, aderiram0
a toda sorte de tecnicas
a pintura
~ura a~e fotografia, colagem, assemblages (obras em que se Just,apoem objetos do cotidiano), objetos e aparelhos clnetrcos; for~as utilizaram todos os materiais disponfveis, momentos com e varia~oes descobertas a cada dia pelas novas geda cena mantem-se
Arthur Luiz Piza e Sergio de Camargo,
a Abstra~ao
geometrica
mesmo rigor teoriou manifestos, criativa. com intencomo ou absda
co dos concretistas caracterizando-se, A Abstra~ao sidade'. Candido tratos, Pintores Portinari, a exemplo
nem produzir formula~oes assim, por grande autonomia
informal tambem figurativos dos executaram quatro
se propagou trabalhos paineis
ra~oes e predominaram
em diferentes
de gera~oes
anteriores, hfbridos do
artfstica internacional. Por isso, a Abstra~ao viva e presente na arte de hoje. Os pioneiros Rego Monteiro, brasileiros da Abstra~ao com obras como
Ministerio
foram Vicente do de no enta~to
Composirao abstrata
Educa~ao no Rio de Janeiro. Aldo Bonadei, Arnaldo Ferrari aproximaram-se realizando depurou maturidade, composi~oes
Mario Zanini e nos
da Abstrac;:ao em plena construtivistas fez incursoes abstracionistas de cor. e
1922, e Cicero Dias, a partir de 1945. Ambos
viviam, em Paris. No Brasil, a introdu~ao ~a Abstra~a~ geometnca deve-se a artistas como Arpad Szenes e AxlLeskoschek,CIOU
anos 1950. Flavio de Carvalho e Jose Pancetti Abstra~ao, a ponto
suas marin has ate os limites da em zonas estilo
na decada
de 1940,
a Waldemar
Cordeiro em
de transforma-Ias mantendo
Ifder do movimento as atividades 1951.0 que, tura. em norte-america seguida,
concretista,
e Samson
Flexor, que ini~
Diferente do caso de Alfredo Volpi, que evoluiu em dire~ao
do Atelie Abstra~ao no Alexander em 1951,
de Sao Paulo,0
Calder expos no Masp suf~o Max Bill da
a
Abstra~ao
geometrica,
individual
solu~oes proprias, vigorosos1 Ver 0 verbete 2 Ver verbete
irredutfveis.
A transforma~ao criativo.
que ocormais
(Museu de Arte de Sao Paulo), assim como participou00
reu em sua obra nos anos 1950 foi um dos momentos e singularesArte Concreta Abstra