CORRENTES INTERFERENCIAIS

1 Prof. Ms. Marco Aurélio N. Added

n A terapia com Correntes Interferenciais Vetoriais (CIV) de média frequência é utilizada principalmente para:

u Reparação de tecidos u Analgesia u Estimulação Neuromuscular (incluindo o

tratamento de Incontinências Urinárias)

INTRODUÇÃO

2

Descrição da Corrente

- Alternada, simétrica, pulso retangular ou sinusoidal, média freqüência.

- Corrente de média F (1000 a 10.000 Hz) modulada em baixa.

• O pulso retangular consegue despolarização com intensidade menor

3

n  Corrente alternada de frequência média simétrica

n  Sem efeito polar: inversão de polos continuamente Cada eletrodo produz mesmos processos elétricos e

eletrolíticos

n  São mais adequadas para tratamento das camadas mais profundas dos tecidos 4

Correntes de Média Frequência

n Entre 1.000 e 10.000 Hz. n Em Eletroterapia:

u Corrente Interferencial (CIV): 4.000 Hz u Corrente Russa: 2.500 Hz

5

Histórico n  Na década de 50, Hans Nemec, ao criar as Correntes Interferenciais, buscou contornar os problemas do desconforto causado pelas correntes de baixa frequência (TENS, CDB) mas, sem perder os seus efeitos terapêuticos.

n  A resistência da pele às correntes de baixa frequência é muito alta para permitir a penetração da corrente nos tecidos mais profundos, sem causar desconforto ao paciente.

As correntes interferenciais, de média frequência, parecem resolver esse problema. 6

Definição de Corrente Interferencial

n  É o fenômeno que ocorre quando se aplicam duas ou mais oscilações simultâneas no mesmo ponto de um determinado meio, com frequências levemente diferentes

n  São utilizadas duas correntes alternadas de média frequência, que tem interação entre si

n  Uma das correntes alternadas tem frequência fixa de 4000Hz, enquanto que a frequência da outra pode ser ajustada entre 4001 e 4250

n  A superposição das duas correntes alternadas denomina-se: interferência 7

Características das Correntes Interferenciais

n  Duas correntes portadoras de média frequencia: u Uma fixa em 4000 Hz u Outra variando entre 4.001 e 4.250 Hz

n  Determinam uma corrente de batimento em baixa frequência, modulada em amplitude: u Entre 1 e 200 Hz (dentro do alcance biológico)

8

A maior faixa da estimulação por corrente interferencial ocorre na direção de vetores que dividem ao meio e

cruzam as linhas de corrente entre os eletrodos

Duas correntes se somam por adição vetorial

Trevo interferencial

Interferencia estática

9

Trevo Interferencial

10

Área de Interferência da CIV

11

Batimento Fixo

n Quando as correntes CIV se cruzam, são formados vetores: u ocorre um efeito máximo de interferência a

45° em relação aos eletrodos.

B

A

B

A 12

Batimento Variável u Varia a frequência de batimento em faixas u Reduz acomodação

13

14

Colocação dos Eletrodos n Técnica Tetrapolar

u  Em “folha de trevo” u  A EE deve ser sentida entre e não sob os

eletrodos

n Técnica Bipolar u A EE deve ser sentida entre os eletrodos

n Para produzir contração muscular u Pede controle On/Off

15

16

17

18

19

Borracha de silicone-carbono

20

Tipos de Eletrodos

u  Borracha de silicone-carbono u  Auto-adesivos u  Metal u  Caneta (tetrapolar) u  de Sucção u  Tri e Tetrapolares em base única.

21

Eletrodos

22

CIV: Resumo dos Controles

n Amplitude (mA) n  Freqüência de batimento (Hz) n Modos

u  Fixo u Varreduras

t em Freqüência (Sweep) t em Amplitude (Scan Vector)

n Ciclos On / Off

23

Aplicação de Interferencial

u Coloque os eletrodos no paciente u Mantenha a intensidade zerada u Conecte os eletrodos ao equipamento u Selecione o modo (fixo ou em varreduras de F e/ou I) u Escolha a freqüência de batimento u Aumente a intensidade

24

A AMPLITUDE DE MODULAÇÃO DE FREQUÊNCIA (AMF) deve ser ajustada de acordo: n Estado patológico n Tipo de tecido n Gravidade do caso As AMF mais altas (75 à 150Hz) são mais cômodas, agradáveis ou mais rápidas= indicadas na fase aguda As AMF mais baixas (25 à 75Hz) são usadas na fase crônica

25

Doses

Intensidade: o paciente determina Duração: 10- 30 minutos Dosificação: praticamente 4000Hz analgesia e demais situações Atividade motora (contração)= 2000Hz

26

Deve ser utilizada para evitar acomodação

F (Variação da AMF base)

F inferior a 60% da AMF base selecionada, permite acomodação

F muito superior a 60 % da AMF base pode alterar a faixa de tratamento

27

SLOPE (Forma de Variação da AMF)

É a variação da F sobre a AMF base, em função do tempo

1/1 (delta F baixa, quadro crônico)

1/5/1(delta F, quadro subagudo )

6/6 (delta F alta, quadro agudo) 28

Interferencial

TENS

29

Indicações das Interferentiais

n Problemas musculoesqueléticos u Entorses, sub-luxações, fraqueza muscular,

contraturas, tendinites n Problemas Vasculares

u Dores Neuropáticas u Neuralgias e neurites

n Reeducação uro-ginecológica 30

Precauções e Contra-indicações

n  Portadores de marca-passo n Área Cardíaca n Dores não diagnosticadas n  Gravidez (primeiros 3 meses e áreas

abdominais) n Tromboflebite (?) n  Irritação da pele

31

n Resumo

n CIV = frequência portadora de 4.000 Hz

n  Parâmetros: n AMF: 1 – 150Hz n Delta F: variação de AMF (60%) n  Slope: 1/1: crônico 1/5/1: sub-agudo 6/6: agudo

32