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Coroa de Preto-Velho A fumaça que sai do meu cachimbo, forma nuvens quando encontra o céu, e das lágrimas que me caem do rosto, nascem rios que correm sem gosto, formando na terra o mais belo ilhéu. Sou preto, sou velho, fui escravo, fui por Deus coroado. Hoje espalho no mundo mensagens de fé, trazendo esperança com minha humildade, deixando sementes de caridade, secando a mentira e regando a verdade. Trago comigo arruda e guiné, caminho descalço em cima de espinho, quebro mironga e curo doença, habito cabana ao pé de cruzeiro, trabalho aqui e no mundo inteiro. Sou preto, sou velho, fui escravo, venho por Deus ordenado. Almada, 31 de Janeiro de 2009 © Paulo lourenço “Ramiro de kali”

Coroa de Preto

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poema coroa de preto velho

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Coroa de Preto-Velho

A fumaa que sai do meu cachimbo,forma nuvens quando encontra o cu,e das lgrimas que me caem do rosto,nascem rios que correm sem gosto,formando na terra o mais belo ilhu.

Sou preto, sou velho, fui escravo,fui por Deus coroado.

Hoje espalho no mundo mensagens de f,trazendo esperana com minha humildade,deixando sementes de caridade,secando a mentira e regando a verdade.Trago comigo arruda e guin,caminho descalo em cima de espinho,quebro mironga e curo doena,habito cabana ao p de cruzeiro,trabalho aqui e no mundo inteiro.

Sou preto, sou velho, fui escravo,venho por Deus ordenado.

Almada, 31 de Janeiro de 2009 Paulo loureno Ramiro de kali