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guilherme-rabello
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poema coroa de preto velho
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Coroa de Preto-Velho
A fumaa que sai do meu cachimbo,forma nuvens quando encontra o cu,e das lgrimas que me caem do rosto,nascem rios que correm sem gosto,formando na terra o mais belo ilhu.
Sou preto, sou velho, fui escravo,fui por Deus coroado.
Hoje espalho no mundo mensagens de f,trazendo esperana com minha humildade,deixando sementes de caridade,secando a mentira e regando a verdade.Trago comigo arruda e guin,caminho descalo em cima de espinho,quebro mironga e curo doena,habito cabana ao p de cruzeiro,trabalho aqui e no mundo inteiro.
Sou preto, sou velho, fui escravo,venho por Deus ordenado.
Almada, 31 de Janeiro de 2009 Paulo loureno Ramiro de kali