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7/17/2019 Conteúdo 01.doc

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UNIP / 2015 – CIÊNCIAS CONTÁBEISEDUCAÇÃO AMBIENTAL

O 4O+A0A 4onselo +acional do 0eio Ambiente define a Educação Ambiental como umprocesso de formação e informação orientado para o desenvolvimento da consciência cr'ticasobre as %uestões ambientais, e de atividades %ue levem ! participação das comunidades napreservação do e%uil'brio ambiental.

A)u$- e+)e,e- .ed&c- -#%e #- -.ec(#- (e&c#3.4(&c#- d educ!"#$%&e'() +#$)

Este tema ser& desenvolvido de forma breve com a finalidade de %ue as e%uipes deprofessores nas escolas, atravs da an&lise da sua pr&tica pedag(gica real e dos pressupostosexpl'citos ou impl'citos %ue fundamentam a ação docente, identifi%uem os elementos favor&veisou desfavor&veis para a Educação Ambiental.

<& uma vasta bibliografia sobre o tema no Pa's )indicada ao final do trabalo*, porm vamosapresentar, de forma es%uem&tica, as diversas abordagens, a fim de suscitar a discussão e debuscar saber %uais elementos poderiam servir de base para começar a elaborar os pressupostos

te(rico-pr&ticos %ue permitam fundamentar a inserção da dimensão ambiental nos curr'culosescolares.

As categorias %ue utili"aremos nesta caracteri"ação são#

•escola=•ensino-aprendi"agem=• relação professor-aluno=•metodologia, e•avaliação.

Estas são geralmente as categorias consideradas nas an&lises do fa"er pedag(gico nas

diversas bibliografias. Acrescentaremos a elas alguns conceitos b&sicos e relações sub>acentes !sdiversas teorias pedag(gicas, consideradas como explicações ist(ricas do fa"er educacional naeducação formal, estando mais diretamente ligadas ! Educação Ambiental tal como ela seapresenta nos P4+s de meio ambiente#

•?elação entre ser umano-nature"a=•?elação entre sociedade e cultura=•4oncepção do conecimento= e•4oncepção da educação.

A intenção simplesmente, como >& expresso# lembrar aos professores essas diversas

abordagens, por todos conecidas, com a finalidade de suscitar uma discussão em relação ! suapr&tica pedag(gica e identificar as teorias %ue, impl'cita e explicitamente, perpassam suasatividades. $iscutiremos, ainda, as diversas modalidades de estrutura curricular %ue derivam dasdiversas abordagens pedag(gicas. @inalmente, discutiremos as caracter'sticas da Educação Ambiental formal e %uais modalidades te(rico-metodol(gicas são importantes para suaconcreti"ação em n'vel escolar. A seguir, fa"endo uso de %uadros sintticos, apresentaremos asdiferentes abordagens %ue perpassam a pr&tica real do ensino no rasil bem como asconcepções de curr'culos %ue derivam dessas abordagens.

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A- d&+ee'(e- %#de'- .ed&c-

1 Ped#& (d&c&#')

?elação er <umano e +ature"a

- O ser umano dono e senor )dominador* da +ature"a.

- A +ature"a passa a ser propriedade privada de algunsomens

ociedade e 4ultura

- Bisão burguesa e individualista, ob>etivando a perpetuaçãodas relações estabelecidas na ociedade e na 4ultura.

- eparação da concepção de ociedade e de 4ultura daconcepção de +ature"a

4onecimento

- A consciência umana considerada uma 1t&bua rasa3.

A atividade do conecer um processo de acumulação e deincorporação de informações, das mais simples !s maiscomplexas, para a conservação da ociedade.

- O passado modelo para ser imitado e para construir ofuturo.

Educação

- 4entrada na transmissão do 4onecimento.

- Processo de assimilação do 4onecimento istoricamenteacumulado.

Escola

- Cnstituição social encarregada do processo de sociali"ação,

de transmissão de informações e da4ultura.

Ensino - Aprendi"agem

0era transmissão e a%uisição de informações.

- ubordina Educação ! Cnstrução Berbalismo ememori"ação.

?elação Professor D Aluno

- Autorit&ria=

- nilateral=

- Bertical do professor para o aluno=

- Professor mediador entre cada aluno e os modelos

culturais=- +ão & interação entre alunos

0etodologia

- Aula expositiva e demonstrações feitas pelo professor=

- Exerc'cios de memori"ação por parte do aluno=

- 0otivação extr'nseca %ue depende do professor

- 1m mtodo para ensinar tudo a todos3 )4O0F+CO*

Avaliação - Provas, exames.

- Bisa ! exatidão na reprodução do conte/do transmitido.- Exames como fins em si mesmos e sua aplicação funcionalna sociedade como meio de ascensão

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causadores da degradação ambiental=

- A culpabilidade sociali"ada, porm os benef'cios daexploração da nature"a são privati"ados=

- Postula uma volta !s comunidades 1naturais e primitivas3,ideali"ando as como se elas fossem sociedades1arm7nicas e sem conflitos3. Cncentiva uma sa'da da

sociedade de consumo e 1voltar a viver3 em contato com a1nature"a3=

- Postula uma defesa do 1verde pelo verde3. O pensamentoverde fica a meio camino entre a perspectivatransformadora, ou se>a, de mudança por meio da açãoconsciente da sociedade, e a perspectiva de mudança por meio das mudanças dos comportamentos individuais=

- A ideologia dos ecologistas se caracteri"a por umverdadeiro retorno ao agrado, na nostalgia de uma

Aliança m'stica cu>as origens remontam ao ?enascimento, e

%ue autori"ado por uma %uase identificação da ordembiol(gica com a ordem social.

4onecimento

- A essência do pensamento ecologista ser umpensamento de amor e de aliança. $e amor e de aliançaentre os seres umanos= e de amor e aliança entre osomens e a nature"a=

- +ão existe uma teoria de conecimento expl'cita. Privilegiao conecimento origin&rio da experiência=

- Bisão imediatista, supostamente 1ol'stica3, na %ual comuma e%u'voca consideração da totalidade, es%uece acomplexidade das inter-relações entre sociedade e nature"a=

- Priori"a o conecimento popular=

- @a" a cr'tica ao conecimento cient'fico positivista

Educação

- Privilegia os processos não formais de Educação=

- Postula uma educação para a preservação da nature"a,sem uma an&lise econ7mico-social das causas dosproblemas ambientais=

- A formação individual e as mudanças de comportamento

em relação ! nature"a seriam suficientes para reverter osprocessos de deterioração=

- 4ar&ter essencialmente tico )sacrali"ação da +ature"a*=

- 4onfunde Educação Ambiental com ensino de Ecologia=

- Goda e %ual%uer situação de contato direto da criança coma nature"a considerada como mais formativa %ue na salade aula

- O centro da desarmonia est& na forma como o omemindividualmente se relaciona com a nature"a. A educação se

volta para a %uestão fundamental# 1se o omem mudaindividualmente, o mundo muda3

Escola - Preconi"a %ue as escolas devem ser pe%uenas e ter

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+ão & uma concepção de curr'culo espec'fica. O curr'culo vigente assumido, e sãoacrescentadas atividades de sensibili"ação em relação aos problemas ambientais e ! preservaçãoda nature"a. Organi"ado em torno dos conecimentos da iologia e da Ecologia= as outras &reasde estudo são interpretadas em função deles. Gem como ob>etivo fundamental a formaçãoindividual nos aspectos ticos e estticos para uma convivência arm7nica com a +ature"a,sendo estruturado em função de n/cleos tem&ticos %ue combinam as atividades escolares com as

extraescolares, dando ênfase a estas /ltimas. tili"a elementos do entorno imediato,reconecimento de ecossistemas, trilas ecol(gicas, visitas a par%ues e reservas "ool(gicas, ecomuseus, ortas escolares, plantio de &rvores, coleta seletiva do lixo, entre outros.

8 3 A educ!"# $%&e'() ' 6e(e'(e -#c&#$%&e'() .e-.ec(&6 c7(&c

?elação er <umano e +ature"a

- ?eintegra o omem na nature"a, como espcie biol(gicacom caracter'sticas espec'ficas

- O omem, para sua subsistência, se apropria da nature"ae tem conecimento dos mecanismos dessa apropriação=

- Fnfase nas inter-relações dinImicas, istoricamenteconstru'das, de intercImbio e transformação entre associedades umanas e os ecossistemas=

- O 0eio Ambiente se gera e constr(i no processo ist(ricodas inter-relações entre sociedade e nature"a=

- Postula uma compreensão dessas inter-relações mediadaspelos estilos de desenvolvimento

- Grabala sobre o conceito de desenvolvimento sustent&velcomo eixo central, acrescentando os indicadores de

desenvolvimento umano?elação ociedade e 4ultura - Produto do processo da evolução ist(rica da umanidade=

- 4ategorias insepar&veis, mutuamente determinantes edeterminadas pelas inter-relações entre os substratosnaturais e os tipos de organi"ações sociais e culturais=

- +ão a sociedade, em seu con>unto, a culpada dadegradação ambiental, mas o estilo de desenvolvimentodominante )capitalismo*, %ue produ" esgotamento derecursos naturais e exploração do omem pelo omem=

- +ão vê os problemas ambientais como cat&strofesinevit&veis, mas como problemas sociais %ue colocam novosdesafios ao conecimento cient'fico, e limites ao pr(prioomem ! medida %ue ameaça a sua sobrevivência comoespcie=

- Postula a construção de novas formas sociais deaproveitamento dos recursos )desenvolvimento sustent&vel*e de novas relações sociais entre os omens=

- Analisa os problemas ambientais de forma cr'tica,procurando determinar suas causas reais e não s( os efeitosprovocados=

- ?econece diferenças fundamentais entre os conceitos demero crescimento econ7mico e desenvolvimento

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sustent&vel=

- ?econece o aporte essencial das distintas culturas e oresgate dos conecimentos e das tcnicas tradicionais, emrelação aos modos de aproveitamento dos recursosnaturais=

- Aceita, reconece e valori"a as diversidades culturais=

- Bisão prospectiva %ue acredita no futuro aberto dasociedade.

4onecimento

- +ão existe uma teoria do conecimento expl'cita=

- Podem detectar-se fortes ligações com a EpistemologiaJentica com ênfase nas implicações ist(rico-sociais=

-O fundamento epistemol(gico da Educação Ambiental deveser aprofundado no confronto com a pr(pria experiência ecom as reflexões dos epistem(logos a respeito=

- 4oloca ênfase nas inter-relações ist(rico-sociais e noconecimento cient'fico, como construção social daumanidade )sociogênese, psicogênese*

- @a" uma cr'tica ao paradigma positivista demonstrando%ue ele, por si s(, não consegue explicar os complexosproblemas ambientais=

- ?esgata e valori"a o conecimento e a experiênciatradicional e popular=

- Assinala o papel fundamental da interdisciplinaridade, non'vel das ciências, e a teoria de sistemas como instrumentos

v&lidos e necess&rios ao estudo dos sistemas complexosambientais.

Educação

- Privilegia os aspectos formais e não formais da educação,considerando %ue ambos se complementam=

- Postula uma educação para a preservação e conservaçãoda nature"a, no marco da an&lise econ7mico-social eist(rica, dos problemas ambientais )contextuali"açãoespacial e temporal*=

- Bisa ! plena reali"ação do omem, em todos os aspectos,! sua sobrevivência e ! meloria da %ualidade de vida=

- Orientada para a compreensão e solução de problemass(cio-ambientais=

- Educação com car&ter interdisciplinar, capa" de responder com efic&cia !s necessidades sociais.

- Educação de car&ter permanente orientada para o futuro,com a preocupação de construir valores e conecimentospara a tomada de decisões ade%uada ! preservação doambiente e da pr(pria sociedade umana=

- Em s'ntese, visa ! formação de um cidadão democr&tico,

cr'tico e participativoEscola - K considerada como uma instituição social p/blica, de

car&ter dinImico e ist(rico=

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- 4onsidera %ue, como instituição social ela contradit(ria,conflitante, e pode aparecer como um importante espaço deluta para a oposição aos processos de omogenei"açãocultural )0A4 8A?E+, AP8E*=

- Cmportante para a formação do omem do futuro e nodesvelamento das ideologias da sociedade dominante e seuestilo de desenvolvimento=

- Permite o acesso e a apropriação do conecimentoistoricamente acumulado como instrumento deemancipação=

- +ão se limita ao espaço isolado de sala de aula, mas %uedeve servir efetivamente na comunidade como agente decompreensão e procura de soluções aos problemasambientais concretos )possibilidade de solução, no n'velescolar* e de identificação das potencialidades para odesenvolvimento sustent&vel.

Ensino - Aprendi"agem

- 4entrada em situações problema, elaboração dediagn(sticos ambientais e busca de soluções poss'veis=

- Cdentificação das potencialidades ambientais num sentidoamplo, naturais, culturais e sociais=

- Partir de situações concretas do entorno mais pr(ximo parasituações mais globais=

- ?espeita os est&gios de evolução cognitiva e se utili"a das1"onas de desenvolvimento proximal3=

- $eve se fundamentar em uma relação capa" de despertar a curiosidade, a criatividade, a competência e asolidariedade=

- Enfati"a a an&lise e a intervenção sobre a realidade f'sica esocial %ue envolve o aluno=

- Orienta a aprendi"agem no sentido da procura de%ualidade de vida e da participação social=

- O trabalo de estruturação deve se apoiar no trabalo docoletivo escolar e procurar a integração das disciplinas, dosprofessores, integrando as experiências individuais dosalunos.

- A>uda o aluno a construir e ampliar suas representações,multiplicar as oportunidades de investigação, de construçãodo pensamento e da linguagem, e a compreensão dacomplexidade das relações sociedade nature"a e o exerc'ciodo pensamento complexo=

- usca atingir, no mesmo n'vel, ob>etivos afetivos,cognitivos, ticos e de abilidades tcnicas=

- 4entrada nas inter-relações, usando os conceitos b&sicosda Ecologia e de outras ciências, com a finalidade deconstruir uma nova visão do mundo

?elação Professor D Aluno - Professor mediador e organi"ador do processopedag(gico=

- O professor dever& agir como transmissor de

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conecimentos ou orientador de atividades, segundo anecessidade, os temas propostos, os ob>etivos perseguidosou momentos espec'ficos do desenvolvimento=

- Essa relação se caracteri"a por ser uma mediação, %uedever& permitir o estabelecimento de relações sociaisdemocr&ticas, onde os elementos de responsabilidade socialserão enfati"ados=

- As relações sociais na escola deverão permitir o exerc'cioda pr&tica social inovadora na vida da comunidade,deliberações, discussões, resolução de conflitos,estabelecimentos de consensos, etc., %ue permitam gerar atitudes de cooperação e respeito=

- $ever& possibilitar a explicitação e a an&lise do curr'culooculto Enri%uecimento m/tuo dos diversos su>eitos sociaisenvolvidos, professor-professor, professor-aluno,professores e alunos com a comunidade=

- ?elação dial(gica, comunicativa, solid&ria, de construçãocoletiva do conecimento=

- O professor não passivo, mas tambm não intervm apriori para impor um modelo=

- @avorece a visão de con>unto sobre a situação. Propõeoutras fontes de informação, colocando os alunos emcontato com outras formas de pensar.

0etodologia

- Bale-se de todo um le%ue de metodologias existentesdentro dos Imbitos da abordagem pedag(gica moderna=

- Preconi"a o enfo%ue por situações problema, n/cleos deestudo, organi"ação de atividades de pes%uisa, pro>etosentre outros=

- tili"a o trabalo em e%uipe como instrumento essencialpara a consecução dos ob>etivos cognitivos, afetivos eticos=

- tili"a os meios locais e regionais, por exemplo, tcnicosou especialistas %ue moram na comunidade para aexecução dos pro>etos educacionais=

- Postula uma dialtica multidirecional, decorrente da

interação# pro>eto-aluno-circunstIncia de tempo e lugar professor=

- Ao priori"ar o estudo das inter-relações complexas postulauma metodologia interdisciplinar e um processo dedesenvolvimento transversal no curr'culo escolar=

- Orientada para a solução de problemas concretos,identificação de potencialidades ambientais, participaçãocomunit&ria e exerc'cio da cidadania.

Avaliação +ão existe uma proposta definida sobre o processo deavaliação em Educação Ambiental=

- Pode inferir-se %ue a avaliação#

- e faça de acordo com o pro>eto %ue est& sendo

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executado=

- e>a formativa e permanente, considere a avaliação docontexto dos aportes iniciais, do processo e do produto=

- Fnfase na avaliação de processo=

- asear-se em m/ltiplos critrios, considerando os

processos de assimilação e de aplicação a situações novas=- A%uisição e consolidação das estruturas cognitivas nosdiferentes est&gios=

- Lualitativa em relação ! a%uisição de valores,conecimentos e novos comportamentos=

- 4apacidade de tomar decisões, fa"er deliberações ediscussões consensuais

C#'ce.!"# de cu7cu)# que de&6 d %#de$ -c&#3$%&e'()

A Educação Ambiental na vertente socioambiental não tem um curr'culo previamentedefinido, sendo integrada !s diversas disciplinas escolares, e podendo, inclusive, orientar e inserir-se no pro>eto pedag(gico da unidade escolar. Podem ser estabelecidas algumas caracter'sticas%ue se consideram necess&rias ao seu desenvolvimento. Pretende favorecer uma educaçãointegral e integradora, %ue atin>a as necessidades cognitivas, afetivas e de geração decompetências para uma atividade respons&vel e tica do indiv'duo como agente socialcomprometido com a meloria da %ualidade de vida. O estudante deve saber situar-seistoricamente e ser capa" de olar e agir prospectivamente para a construção de um futuro maise%uilibrado em relação ao uso dos recursos naturais, e >usto %uanto !s relações entre os omens,eliminando as condições de exploração e pobre"a vigentes o>e.

0E$C+A, +an& 0ininni. Ama"7nia, uma proposta interdisciplinar de Educação Ambiental. ras'lia,CA0A, :55M.

Exercícios

01 - Analise as afirmações abaixo#

C 2 O conceito de Educação Ambiental invari&vel, não estando su>eito a interpretações, deacordo com cada contexto.

CC 2 Para muitos, a Educação Ambiental restringe-se em trabalar assuntos relacionados !nature"a# lixo, preservação, paisagens naturais, animais, etc. $entro deste enfo%ue, a Educação Ambiental assume um car&ter basicamente naturalista.

CCC 2 Atualmente, a Educação Ambiental assume um car&ter mais realista, embasado na busca deum e%uil'brio entre o omem e o ambiente, com vista ! construção de um futuro pensado e vividonuma l(gica de desenvolvimento e progresso )pensamento positivista*. +este contexto, aEducação Ambiental ferramenta de educação para o desenvolvimento sustent&vel )apesar depolêmico o conceito de desenvolvimento sustent&vel, tendo em vista ser o pr(priodesenvolvimento o causador de tantos danos s(cio-ambientais*.

4om relação !s afirmações acima podemos afirmar#

) * A 2 As %uestões C e CC estão corretas=

) * 2 A %uestões C e CCC estão corretas=

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( ) C – As questões II e III estão corretas;

) * $ 2 As %uestões C, CC e CCC estão corretas=

) * E 2 +ão & afirmações corretas.


C 2 Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conte/do e ! pr&tica daEducação, orientada para a solução dos problemas concretos do meio ambiente, atravs de

enfo%ues interdisciplinares e de uma participação ativa e respons&vel de cada indiv'duo e dacoletividade.

CC 2 A definição oficial de educação ambiental, do 0inistrio do 0eio Ambiente# 1Educaçãoambiental um processo permanente, no %ual os indiv'duos e a comunidade tomam consciênciado seu meio ambiente e ad%uirem conecimentos, valores, abilidades, experiências edeterminação %ue os tornam aptos a agir 2 individual e coletivamente 2 e resolver problemasambientais presentes e futuros3.

CCC 2 O 4O+A0A 4onselo +acional do 0eio Ambiente 2 não possui uma definição especifica paraa Educação Ambiental, pois não a entende como um processo de formação e informação

orientado para o desenvolvimento da consciência critica sobre as %uestões ambientais, e deatividades %ue levem ! participação das comunidades na preservação do e%uil'brio ambiental.


( ) A – As questões I e II estão corretas;

) * 2 As %uestões C e CCC estão corretas=

) * 4 2 As %uestões CC e CCC estão corretas=




C 2 A educação ambiental na vertente ecol(gico-preservacionista 2 A ?elação er <umano e+ature"a se caracteri"a# a* epara 1mundo constru'do3 do 1mundo natural3= b* A +ature"a tudo o

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%ue est& 1fora3, não inclui o omem, es%uecendo %ue ele tambm uma espcie biol(gica cu>oprocesso adaptativo re%uer a transformação do ecossistema= c* Cdeali"a e atribui valores estticose ticos a uma 1+ature"a virgem3 não violada pelo omem e pela ist(ria= d* Oculta os conflitossurgidos pelas modalidades de uso dos recursos naturais determinados pelo estilo dominante %uenega ! grande maioria da população acesso aos recursos= e* Postula a paralisação dodesenvolvimento, a manutenção do status %ue e uma visão catastr(fica em relação aos problemas

ambientais= f* 4ondu" muitas ve"es a visões m'sticas da relação, nas %uais a concepção1ol'stica3 e 1planet&ria3 dos problemas oculta as in>ustiças sociais e econ7micas impostas= g* Oomem uma entidade abstrata %ue se distancia da 1nature"a3 tambm ente abstrato %ue culpado de sua destruição= * 1Balori"ação do ser mais do %ue do ter. Abandono da economiaprodutiva relacionada com o ter e prioridade para a economia relacionada com o modo de vida doser3= i* Procura de uma armonia universal= >* A nature"a concebida como valor supremo=

CC 2 A educação ambiental na vertente ecol(gico-preservacionista 2 O 4onecimento secaracteri"a# a* A essência do pensamento ecologista ser um pensamento de amor e de aliança.$e amor e de aliança entre os seres umanos= e de amor e aliança entre os omens e a nature"a=b* +ão existe uma teoria de conecimento expl'cita. Privilegia o conecimento origin&rio da

experiência= c* Bisão imediatista, supostamente 1ol'stica3, na %ual com uma e%u'vocaconsideração da totalidade, es%uece a complexidade das inter-relações entre sociedade enature"a= d* Priori"a o conecimento popular= e* @a" a cr'tica ao conecimento cient'ficopositivista.

CCC 2 A educação ambiental na vertente ecol(gico-preservacionista 2 A Escola se caracteri"a# a*Preconi"a %ue as escolas devem ser pe%uenas e ter alicerces firmes em suas comunidades, parapermitir maior contato entre alunos e professores, entre a escola e o contexto social, e, at, entreos pr(prios alunos= b* Gem como referencial o modelo integrali"ado de sociedade %ue não aceita odiv(rcio entre a sala de aula e o mundo= c* A instituição escolar vista como reprodutora dasociedade dominante, legitimando o conecimento cient'fico fragmentado= d* 0uitos autores

postulam a desescolori"ação, uma ve" %ue a instituição escolar isola o omem da nature"a=





( ) D – As questões I, II e III estão corretas;



C 2 Pedagogia tradicional ?elação er <umano e +ature"a se caracteri"a# a* O ser umano dono e senor )dominador* da +ature"a= b* A +ature"a passa a ser propriedade privada de algunsomens.

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CC 2 Pedagogia tradicional 2 ?elação ociedade e 4ultura se caracteri"a# a* Bisão burguesa eindividualista, ob>etivando a perpetuação das relações estabelecidas na ociedade e na 4ultura=b* eparação da concepção de ociedade e de 4ultura da concepção de +ature"a.

CCC 2 Pedagogia tradicional 2 A 0etodologia se caracteri"a# a* Aula expositiva e demonstraçõesfeitas pelo professor= b* Exerc'cios de memori"ação por parte do aluno= c* 0otivação extr'nseca%ue depende do professor= d* 1m mtodo para ensinar tudo a todos.








C 2 A educação ambiental na vertente ecol(gico-preservacionista 2 A ?elação ociedade e 4ulturase caracteri"a# a* A ist(ria do omem não pode ser separada da 1ist(ria da Ecologia3= b*

Cnterpreta a sociedade e a cultura dentro da visão da (cio-biologia, efetuando gravesreducionismos= c* Analisa a sociedade com mtodos extra'dos da iologia= d* Bisão individualistada sociedade %ue prescinde de an&lise ist(rica= e* +ão considera os aspectos pol'ticos eecon7micos derivados do estilo dominante )capitalismo* como causadores da degradaçãoambiental= f* A culpabilidade sociali"ada, porm os benef'cios da exploração da nature"a sãoprivati"ados= g* Postula uma volta !s comunidades 1naturais e primitivas3, ideali"ando-as como seelas fossem sociedades 1arm7nicas e sem conflitos3. Cncentiva uma sa'da da sociedade deconsumo e 1voltar a viver3 em contato com a 1nature"a3= * Postula uma defesa do 1verde peloverde3. O pensamento verde fica a meio camino entre a perspectiva transformadora, ou se>a, demudança por meio da ação consciente da sociedade, e a perspectiva de mudança por meio das

mudanças dos comportamentos individuais= i* A ideologia dos ecologistas se caracteri"a por umverdadeiro retorno ao agrado, na nostalgia de uma aliança m'stica cu>as origens remontam ao?enascimento, e %ue autori"ado por uma %uase identificação da ordem biol(gica com a ordemsocial

CC 2 A educação ambiental na vertente ecol(gico-preservacionista 2 A ?elação ProfessorDAluno secaracteri"a# a* Gende a ser uma relação ori"ontal, amistosa e de educação pelo exemplocombinada com elementos de relação vertical na %ual o professor, como interpretador de teorias,impõe visões geralmente reducionistas= b* Priori"a a formação nos aspectos ticos e estticos eas mudanças de comportamento das pessoas=

CCC 2 A educação ambiental na vertente ecol(gico-preservacionista 2 A Avaliação se caracteri"a# a* 2 não possuir uma necessidade de avaliar o aluno= b* 2 +ão leva em consideração a mudança decomportamento, em relação ! preservação da nature"a= c* 0emori"ação dos conecimentos= d*?econecimento de atitudes afetivas e incorporação de valores morais.

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) * $ 2 As %uestões C, CC e CCC estão corretas=) * E 2 +ão & afirmações corretas.

0: - Analise as afirmações abaixo#

C 2 A educação ambiental na vertente socioambiental perspectiva cr'tica 2 A ?elação er <umanoe +ature"a se caracteri"a# a* ?eintegra o omem na nature"a, como espcie biol(gica comcaracter'sticas espec'ficas= b* O omem, para sua subsistência, se apropria da nature"a e temconecimento dos mecanismos dessa apropriação= c* Fnfase nas inter-relações dinImicas,istoricamente constru'das, de intercImbio e transformação entre as sociedades umanas e osecossistemas= d* O 0eio Ambiente se gera e constr(i no processo ist(rico das inter-relaçõesentre sociedade e nature"a= e* Postula uma compreensão dessas inter-relações mediadas pelos

estilos de desenvolvimento= f* Grabala sobre o conceito de desenvolvimento sustent&vel comoeixo central, acrescentando os indicadores de desenvolvimento umano.

CC 2 A educação ambiental na vertente socioambiental perspectiva cr'tica 2 A Educação secaracteri"a# a* Privilegia os aspectos formais e não formais da educação, considerando %ueambos se complementam= b* Postula uma educação para a preservação e conservação danature"a, no marco da an&lise econ7mico-social e ist(rica, dos problemas ambientais)contextuali"ação espacial e temporal*= c* Bisa ! plena reali"ação do omem, em todos osaspectos, ! sua sobrevivência e ! meloria da %ualidade de vida= d* Orientada para acompreensão e solução de problemas s(cio-ambientais= e* Educação com car&ter interdisciplinar,capa" de responder com efic&cia !s necessidades sociais= f* Educação de car&ter permanente

orientada para o futuro, com a preocupação de construir valores e conecimentos para a tomadade decisões ade%uada ! preservação do ambiente e da pr(pria sociedade umana= g* Ems'ntese, visa ! formação de um cidadão democr&tico, cr'tico e participativo=

CCC 2 A educação ambiental na vertente socioambiental perspectiva cr'tica 2 A Escola secaracteri"a# a* K considerada como uma instituição social p/blica, de car&ter dinImico e ist(rico=b* 4onsidera %ue, como instituição social ela contradit(ria, conflitante, e pode aparecer como umimportante espaço de luta para a oposição aos processos de omogenei"ação cultural= c*Cmportante para a formação do omem do futuro e no desvelamento das ideologias da sociedadedominante e seu estilo de desenvolvimento= d* Permite o acesso e a apropriação do conecimentoistoricamente acumulado como instrumento de emancipação= e* +ão se limita ao espaço isolado

de sala de aula, mas %ue deve servir efetivamente na comunidade como agente de compreensãoe procura de soluções aos problemas ambientais concretos )possibilidade de solução, no n'velescolar* e de identificação das potencialidades para o desenvolvimento sustent&vel.

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0; - Analise as afirmações abaixo na perspectiva da educação ambiental na vertente ecol(gico-preservacionista#

C * +a ?elação er <umano e +ature"a o omem uma entidade abstrata %ue se distancia da1nature"a3 tambm ente abstrato %ue culpado de sua destruição.

CC* +a ?elação ociedade e 4ultura a culpabilidade sociali"ada, porm os benef'cios daexploração da nature"a são privati"ados.

CCC* +o 4onecimento podemos afirmar %ue existe uma teoria de conecimento expl'cita, %ue

privilegia o conecimento origin&rio da dos livros de ist(ria.4om relação !s afirmações acima podemos afirmar#






0< - Analise as afirmações abaixo na perspectiva da educação ambiental na vertente

socioambiental perspectiva cr'tica.C* +a ?elação er <umano e +ature"a o 0eio Ambiente se gera e constr(i no processo ist(ricodas inter-relações entre sociedade e nature"a.

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CC* +a ?elação ociedade e 4ultura a sociedade a culpada da degradação ambiental.

CCC* +o 4onecimento o fundamento epistemol(gico da Educação Ambiental deve ser aprofundadono confronto com a pr(pria experiência e com as reflexões dos epistem(logos a respeito.



( ) B – As questões I e III estão corretas;




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=IST>?ICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

!ist"rico da Educa#ão A$%ienta&

4onsiderando-se %ue educação ambiental um processo em construção permanente e %ue,portanto, torna-se um instrumento de aprendi"agem em constante movimento, alguns fatos eacontecimentos marcantes na ist(ria mundial têm sua importIncia para o estudo proposto nestetexto, como os %ue agora destacamos.

Em :N5, Ernest <aecel propõe o voc&bulo 1ecologia3 para os estudos das relações entreespcies e seu ambiente. Grês anos depois, criado o primeiro Par%ue +acional do mundo, o deQelloRstone, nos Estados nidos. $esde então, e principalmente ap(s a 6S Jrande Juerra%uando do crescimento desenfreado da produção industrial e do conse%uente acirramento da

degradação do meio ambiente, começaram a surgir problemas de dimensões globais, %uerompiam fronteiras e extrapolavam a regionalidade, como a poluição de rios e mananciaisinternacionais, a cuva &cida, o buraco na camada de o"7nio, o efeito estufa, as ilas de calor nosgrandes centros urbanos, entre outros.

+esse momento, percebeu-se a importIncia de uma reflexão mais profunda e anecessidade de um trabalo con>unto entre as nações, concentrando recursos financeiros etecnol(gicos para a solução dessas %uestões eDou para minimi"ação dos impactos dessesfen7menos no meio ambiente. +esse sentido, diversas atitudes passam a ser tomadas,principalmente nos pa'ses do emisfrio norte. Algumas delas são emblem&ticas, tais como afundação em :5MT, na u'ça, a C4+ 2 nião Cnternacional para a 4onservação da +ature"a, a

mais antiga instituição ambientalista de %ue se tem registro.

+o entanto, ainda não se relaciona diretamente as alternativas de solução aos problemasambientais a mudança de comportamento e a %uestão educacional. ( em :5;, foi utili"ada pela

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primeira ve", a expressão 1Educação Ambiental3 )Environmental Education*, durante a14onferência de Educação3, da niversidade de Ueele, na Jrãretana.

' C&u%e de o$a e o Cresci$ento ero

Em :5N, fundado o 4lube de ?oma pelo industrial italiano Aurlio Peccei e pelo %u'mico

inglês Alexander Uing, %ue agregou :HH empres&rios, pol'ticos, cientistas sociais, preocupadoscom as conse%uências do modelo de desenvolvimento predat(rio adotado pelos pa'ses ricos doocidente e %ue rapidamente se espalava por todo o globo terrestre. Em :5T:, o 4lubeencomenda ao 0CG 2 Cnstituto de Gecnologia de 0assacussets, Estados nidos um estudo sobrea situação do Planeta.

4omo resultado publicado no ano seguinte, um relat(rio %ue leva o nome de 18imites do4rescimento3, %ue recomenda crescimento "ero da atividade econ7mica e da população, comoforma de garantir a continuidade da existência da espcie umana do Planeta. Gal documento duramente criticado, principalmente por%ue congelava desigualdades e não previa mudanças nos

padrões de produção e consumo adotados pela sociedade, nem tampouco propuna umaredistribuição de ri%ue"as entre os pa'ses e as diferentes camadas da população.

$e %ual%uer modo, foi a primeira ve" %ue um srio instituto de pes%uisa, financiado por poderosos empres&rios do primeiro mundo, apontava a situação a %ue o Planeta estava exposto.Por fim, o mundo tomava conecimento, oficialmente, das limitações ambientais ao crescimento.

A Con*er+ncia de Estoco&$o

+o mesmo ano da publicação, :5T6, e como sua conse%Vência direta, aconteceu a

4onferência das +ações nidas, em Estocolmo, debatendo o tema 14rescimento Econ7mico e0eio Ambiente3, com a presença de ::W pa'ses.

Esta 4onferência considerada um marco pol'tico internacional para o surgimento de pol'ticas degerenciamento ambiental. Ali foram propostos novos conceitos como o do Ecodesenvolvimento,uma nova visão das relações entre o meio ambiente e o desenvolvimento= gerados e criadosnovos importantes programas como o das +ações nidas para o 0eio Ambiente )P+0A*=gerados documentos da relevIncia da $eclaração sobre o Ambiente <umano, uma afirmação deprinc'pios de comportamento e responsabilidade %ue deveriam governar as decisões relativas !&rea ambiental e o Plano de Ação 0undial, uma convocação ! cooperação internacional para abusca de soluções para os problemas ambientais.

A 4onferência tambm constituiu o $ia 0undial do 0eio Ambiente, a ser comemorado no dia H;de >uno de cada ano. A partir dela, a atenção mundial foi direcionada para as %uestõesambientais, especialmente para a degradação ambiental e a poluição interfronteiras,populari"ando o conceito da dispersão, de grande importIncia para evidenciar o fato de %ue apoluição não reconece limites pol'ticos ou geogr&ficos e afeta pa'ses, regiões e pessoas paramuito alm do ponto em %ue foi gerada.

A osi#ão %rasi&eira

O rasil, a esta poca em plena vigência do regime militar, avia adotado o camadomodelo econ7mico 1nacional-desenvolvimentista3, onde o crescimento a %ual%uer custo era visto

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como ferramenta fundante para o progresso e para a meloria da %ualidade de vida da populaçãoe vina acumulando sucessivos 'ndices positivos de crescimento do Produto Cnterno ruto.

Era a dcada do 1milagre brasileiro3 e os investimentos governamentais em grandes obraseram consideradas priorit&rios, a rodovia Gransama"7nica, a Ponte ?io +iter(i, a sina de Energia+uclear de Angra, entre outros, ampliavam a infraestrutura %ue, por sua ve", possibilitava ocrescimento desenfreado %ue exigia ainda mais infraestruturas de base. +ovas estradas, novos

portos, novas fronteiras agr'colas, imensos con>untos abitacionais e assim consecutivamente.+ão era de se estranar, portanto %ue, diante das discussões em Estocolmo, os representantesbrasileiros não tenam reconecido a gravidade dos problemas ambientais.

0esmo enfrentando discordIncias, a 4onferência de Estocolmo representou um avanço nasnegociações mundiais e tornou-se o marco para o entendimento dos problemas planet&rios e paraa emergência de pol'ticas ambientais em muitos pa'ses, adotando o slogan 1ma Xnica Gerra3 epropondo a busca de uma nova forma de desenvolvimento para o mundo. +o mesmo Plano de Ação, foi recomendado o desenvolvimento de novos mtodos e recursos instrucionais para aEducação Ambiental e a capacitação de professores.

Con-resso de Be&-rado

Grês anos mais tarde, o 4ongresso de elgrado propõe a discussão de nova tica planet&riapara promover a erradicação da pobre"a, analfabetismo, fome, poluição, exploração e dominaçãoumanas. 4ensurava o desenvolvimento de uma nação ! custa de outra e propõe a busca de umconsenso internacional. ugeriu tambm a criação de um Programa 0undial em Educação Ambiental. 4omo resultado, a +E4O cria, então, o Programa Cnternacional de Educação Ambiental )PCEA*, %ue at os dias de o>e tem continuamente atuado na EA internacional eregionalmente. O PCEA mantm uma base de dados com informações sobre instituições de EA em

todo o mundo, alm de pro>etos e eventos %ue envolvem estudantes, professores eadministradores.

A Con*er+ncia de .%i&isi

A reunião internacional %ue de fato revolucionou a EA foi a 4onferência Cntergovernamentalsobre Educação Ambiental, promovida pela +E4O e reali"ada em Gbilisi, na Je(rgia em :5TT.Embora o evento fosse governamental, participantes não oficiais se fi"eram presentes, marcandoposições e interferindo nas discussões. 4onseguiram grandes avanços e estratgias epressupostos pedag(gicos foram adicionados aos seus documentos.

A declaração final de Gbilisi estabelece os princ'pios orientadores da EA e remarca seucar&ter interdisciplinar, cr'tico, tico e transformador. Anuncia %ue a EA deveria basear-se naciência e na tecnologia para a tomada de consciência e ade%uada compreensão dos problemasambientais, fomentando uma mudança de conduta %uanto ! utili"ação dos recursos ambientais.

/osso uturo Co$u$

$urante toda a dcada subse%uente, a umanidade buscou conecimentos e acordos parapropor uma nova sociedade, de car&ter local e global.

Em :5NW, por decisão da Assemblia Jeral da O+, foi criada a 4omissão 0undial de 0eio Ambiente e $esenvolvimento 2 400A$. Presidida pela então primeira ministra da +oruega, Jro

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<arlem rundtland, tina como ob>etivo analisar a interface entre a %uestão ambiental e odesenvolvimento e propor um plano de ações.

Essa 4omissão, camada de 4omissão rundtland, circulou o mundo e encerrou seustrabalos em :5NT, com um relat(rio camado 1+osso @uturo 4omum3. E nesse relat(rio %ue seencontra a definição de desenvolvimento sustent&vel mais aceita e difundida em todo o Planeta#1$esenvolvimento sustent&vel a%uele %ue atende !s necessidades do presente sem

comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfa"erem suas pr(prias necessidades3.

egundo a 4omissão, o desafio era tra"er as considerações ambientais para o centro dastomadas de decisões econ7micas e para o centro do plane>amento futuro nos diversos n'veis#local, regional e global.

Con*erencia de oscou

A conferência seguinte foi a de 0oscou )capital da antiga nião ovitica*, %ue reuniu cercade tre"entos educadores ambientais de cem pa'ses. Bisou fa"er uma avaliação sobre odesenvolvimento da EA desde a 4onferência de Gbilisi, em todos os pa'ses membros da

+E4O. A EA, nessa conferência não governamental, reforçou os conceitos consagrados pelade Gbilisi, a saber, a Educação Ambiental deveria preocupar-se tanto com a promoção daconscienti"ação e transmissão de informações, como com o desenvolvimento de &bitos eabilidades, promoção de valores, estabelecimento de critrios padrões e orientações para aresolução de problemas e tomada de decisões. Portanto, ob>etivar modificações comportamentaisnos campos cognitivo e afetivo.

io2

A 4onferência das +ações nidas para o 0eio Ambiente e $esenvolvimento )4+0A$*,

oficialmente denominada de 14onferência de 4/pula da Gerra3 e informalmente de Eco56 ou?io56, foi reali"ada no ?io de Yaneiro entre HW e :M de >uno de :556, 6H anos ap(s a4onferência de Estocolmo e teve grande importIncia para reforçar e ampliar essa novaabordagem ambiental, %ue >& vina sendo discutida em documentos anteriores.

@e" ist(ria ao camar a atenção do mundo para uma %uestão nova na poca# acompreensão de %ue os problemas ambientais estão intimamente ligados !s condiçõesecon7micas e ! >ustiça social. ?econeceu a necessidade de integração e e%uil'brio entre as%uestões sociais e econ7micas para a sobrevivência da vida umana no Planeta. ?euniu :HWcefes de estado e um total de :N6 pa'ses e centenas de organi"ações da sociedade civil cu>aação teve relevante impacto ao demonstrar claramente os limites da exploração dos recursosnaturais. A 4onferência aprovou cinco acordos oficiais internacionais# a $eclaração do ?io sobre0eio Ambiente e $esenvolvimento= a $eclaração de @lorestas= a 4onvenção Luadro sobre0udanças 4lim&ticas= a 4onvenção sobre $iversidade iol(gica e a Agenda 6:, um documento%ue propõe novos modelos pol'ticos para o mundo em busca do desenvolvimento sustent&vel.Paralelamente, as organi"ações não governamentais reunidas no @(rum Cnternacional das O+Je dos 0ovimentos ociais, finali"aram e aprovaram o Gratado de Educação Ambiental paraociedades

ustent&veis e ?esponsabilidade Jlobal.

Assim, no Imbito governamental e no da sociedade civil, o conceito de sustentabilidade

gana força e esta nova visão implica na implantação de um modelo de desenvolvimento %uegaranta a manutenção da Bida no Planeta sob todos os aspectos.

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Carta Brasi&eira ara a Educa#ão A$%ienta&

Paralelamente ! ?io56, o governo brasileiro, atravs do 0inistrio da Educação e $esporto 2 0E4 organi"ou um Rorsop, no %ual foi aprovado um documento denominado 14arta rasileirapara a Educação Ambiental3, enfocando o papel do estado, estimulando, em particular, a instInciaeducacional como as unidades do 0E4 e o 4onselo de ?eitores.

3uadro4síntese do 5ist"rico da Educa#ão A$%ienta& no $undo

ANO / ACONTECIMENTOS

S@CULO I:N5 Ernst <aecel propõe o voc&bulo 1ecologia3 para os estudos das relações entre as

espcies e seu ambiente.

:NT6 4riação do primeiro par%ue nacional do mundo 1QelloRstone3, A.

S@CULO

:5MT @unda-se na u'ça a C4+ 2 nião Cnternacional para a 4onservação da +ature"a

:5;6 Acidente de poluição do ar em 8ondres provoca a morte de :HH pessoas:56 Publicação da 1Primavera ilenciosa3 por ?acel 4arlson

:5; tili"ação da expressão 1Educação Ambiental3 )Enviromental Education* na14onferência de Educação3 da niversidade de Ueele, Jrãretana.

:5 Pacto Cnternacional sobre os $ireitos <umanos 2 Assemblia Jeral da O+

:5N @undação do 4lube de ?oma

:5T6 Publicação do ?elat(rio 1Os 8imites do 4rescimento3 4lube de ?oma

:5T6 4onferência de Estocolmo $iscussão do $esenvolvimento e Ambiente, 4onceito deEcodesenvolvimento. ?ecomendação 5 Educação e 0eio Ambiente

:5TW ?egistro 0undial de Programas em Educação Ambiental A

:5TM emin&rio de Educação Ambiental em Yammi, @inlIndia 2 ?econece a Educação Ambiental como educação integral e permanente.

:5T; 4ongresso de elgrado 4arta de elgrado estabelece as metas e princ'pios daEducação Ambiental

:5T; Programa Cnternacional de Educação Ambiental PCEA

:5T ?eunião ub-regional de EA para o ensino ecund&rio 4osica, Peru. Luestõesambientais na Amrica 8atina estão ligadas !s necessidades de sobrevivência e aos direitosumanos.

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:5T 4ongresso de Educação Ambiental em rasarville, Zfrica, reconece %ue a pobre"a o maior problema ambiental.

:5TT 4onferência de Gbilisi 2 Je(rgia. Estabelece os princ'pios orientadores da EA eremarca seu car&ter interdisciplinar, critico, tico e transformador.

:5T5 Encontro ?egional de Educação Ambiental para Amrica 8atina em an Yos, 4osta

?ica.:5NH emin&rio ?egional Europeu sobre EA , para Europa e Amrica do +orte. Assinala a

importIncia do intercImbio de informações e experiências.

:5NH emin&rio ?egional sobre EA nos Estados Zrabes, 0anama, arein. +E4OP+0A.

:5NH Primeira 4onferência Asi&tica sobre EA +ova $eli, [ndia

:5NW @ormação da 4omissão rundtland

:5NT $ivulgação do ?elat(rio da 4omissão rundtland, +osso @uturo 4omum.

:5NT 4ongresso Cnternacional da +E4O P+0A sobre Educação e @ormação Ambientalem 0oscou, ?. ?eali"a a avaliação dos avanços desde Gbilisi, reafirma os princ'pios deEducação Ambiental e assinala a importIncia e necessidade da pes%uisa, e da formação emEducação Ambiental .

:5NN $eclaração de 4aracas, Bene"uela, sobre Jestão Ambiental na Amrica. $enuncia anecessidade de mudar o modelo de desenvolvimento.

:5N5 Primeiro emin&rio sobre materiais para a Educação Ambiental em antiago, 4ile.

:5N5 $eclaração de <ACA, preparat(ria da ?CO 56, aponta a importIncia da cooperação

internacional nas %uestões ambientais.

:55H 4onferência 0undial sobre Ensino para Godos, satisfação das necessidades b&sicasde aprendi"agem, Yomtien, GailIndia. $estaca o conceito de Analfabetismo Ambiental

:55H O+ $eclara o ano :55H como Ano Cnternacional do 0eio Ambiente.

:55: ?euniões preparat(rias da ?io 56.

:556 4onferencia sobre o 0eio Ambiente e o $esenvolvimento, +4E$, ?ioD56 2 4riaçãoda Agenda 6:.

Gratado de Educação Ambiental para ociedades ustent&veis.:556 @O?0 das O+J\s compromissos da sociedade civil com a Educação Ambiental e o

0eio Ambiente.

:556 4arta rasileira de Educação Ambiental. Aponta as necessidades de capacitação na&rea. 0E4.

:55W 4ongresso ul-Americano continuidade

EcoD56 Argentina

:55W 4onferência dos $ireitos <umanos. Biena.

:55M 4onferência 0undial da População. 4airo

:55M C 4ongresso Cbero Americano de Educação Ambiental. Juadala>ara, 0xico.

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:55; 4onferência para o $esenvolvimento ocial. 4openague. 4riação de um ambienteecon7mico-pol'tico-social-cultural e >ur'dico %ue permita o desenvolvimento social.

:55; 4onferência 0undial da 0uler )Pe%uim, 4ina*

:55; C 4onferência 0undial do 4lima )erlim, Alemana*

:55 4onferência <abitat CC )Cstambul, Gur%uia*

:55 CC 4onferência 0undial do 4lima )Jenebra, u'ça*

:55T CC 4ongresso Cbero-americano de EA . Yuno )Juadala>ara, 0xico*

:55T 4onferência sobre Educação Ambiental )+ova $eli, [ndia*

:55T 4onferência Cnternacional sobre 0eio Ambiente e ociedade# Educação e4onscienti"ação P/blica para a ustentabilidade, Gessalonii, Jrcia. ?io ] ; essão especialda Assemblia Jeral da O+ reali"ada em +ova Qor.

:55T CCC 4onferência das Partes )Luioto, Yapão* onde foi proposto. O P?OGO4O8O $E

LCOGO, acordo para diminuição dos gases efeito estufa.:555 4onferência 0undial do 4lima )onn, Alemana*

6HHH 4onferência 0undial do 4lima )<aia, <olanda*

6HH: C @^?0 O4CA8 0+$CA8 )Porto Alegre, rasil*

6HH6 ?io ] :H )Yoanesburgo, Zfrica*

6HH6 CC @(rum ocial 0undial ) Porto Alegre, rasil*

6HH6 BCCC 4onferência 0undial do 4lima, adoção da $eclaração de $li sobre 0udanças

4lim&ticas e $esenvolvimento ustent&vel ) +ova $li, [ndia*

6HHW CCC @(rum ocial 0undial )Porto Alegre, rasil* C 4onferencia rasileira de 0eio Ambiente

6HHM CB @(rum ocial 0undial )[ndia*

6HHM B @(rum de Educação Ambiental ) JoiInia, rasil*

?AC8DCA0A 2 4omo o Cbama exerce a educação ambiental. 4oordenação Jeral deEducação Ambiental 2 ras'lia# Edições CA0A, 6HH6.

?AC8DCA0A 2 $iretri"es para Operacionali"ação do Programa +acional de Educação Ambiental. ras'lia# Cnstituto rasileiro do 0eio Ambiente e dos ?ecursos +aturais ?enov&veis,:55.

?AC8DCA0A 2 Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meioambiente. ras'lia# Edições CA0A, 6HHH.

?AC8D0C+CGK?CO $A E$4A_Ò 2 Educação ambiental legal. ecretaria de Educação@undamental, 4oordenação Jeral de Educação Ambiental, ras'lia# 0E4, 6HH6.

?AC8D0C+CGK?CO $A E$4A_Ò 2 ParImetros curriculares nacionais# terceiro e%uarto ciclos do ensino fundamental 2 temas transversais. ecretaria de Educação @undamental.

ras'lia# 0E4DE@,:55N.

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?AC8D0C+CGK?CO $O 0ECO A0CE+GED0C+CGK?CO $A E$4A_Ò E 48G?A 2 C4onferência +acional de Educação Ambiental. ras'lia# 0inistrio do 0eio Ambiente, dos?ecursos <'dricos e da Ama"7nia 8egal 2 00A e 0inistrio da Educação e do $esporto 2 0E4,:55T.

$AC8CC, 0iriam= A?AYO 8uciano. Oficina de Educação Ambiental para Jestão.ecretaria do 0eio Ambiente de ão Paulo, :55;.

Exercícios

01 3 Analise as afirmações abaixo sobre o <ist(rico da Educação Ambiental#

C 2 Em :N5, Ernest <aecel propõe o voc&bulo 1ecologia3 para os estudos das relações entreespcies e seu ambiente. Grês anos depois, criado o primeiro Par%ue +acional do mundo, o deQelloRstone, nos Estados nidos. $esde então, e principalmente ap(s a 6S Jrande Juerra%uando do crescimento desenfreado da produção industrial e do conse%uente acirramento dadegradação do meio ambiente, começaram a surgir problemas de dimensões globais, %ue

rompiam fronteiras e extrapolavam a regionalidade, como a poluição de rios e mananciaisinternacionais, a cuva &cida, o buraco na camada de o"7nio, o efeito estufa, as ilas de calor nosgrandes centros urbanos, entre outros.

CC 2 A preocupação com o meio ambiente >amais denotou a importIncia de uma reflexão maisprofunda e a necessidade de um trabalo con>unto entre as nações, concentrando recursosfinanceiros e tecnol(gicos para a solução dessas %uestões eDou para minimi"ação dos impactosdesses fen7menos no meio ambiente.

CCC 2 diversas atitudes passam a ser tomadas, principalmente nos pa'ses do emisfrio norte. Algumas delas são emblem&ticas, tais como a fundação em :5MT, na u'ça, a C4+ 2 nião

Cnternacional para a 4onservação da +ature"a, a mais antiga instituição ambientalista de %ue setem registro. +o entanto, ainda não se relaciona diretamente as alternativas de solução aosproblemas ambientais a mudança de comportamento e a %uestão educacional. ( em :5;, foiutili"ada pela primeira ve", a expressão 1Educação Ambiental3 )Environmental Education*, durantea 14onferência de Educação3, da niversidade de Ueele, na Jrãretana.


( ) A 4 As questões I e II estão corretas

) * - As %uestões C e CCC estão corretas

) * 4 2 As %uestões CC e CCC estão corretas

) * $ 2 As %uestões C, CC e CCC estão corretas

) * E 2 +ão & afirmações corretas

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02 3 Analise as afirmações abaixo sobre o 4lube de ?oma e o 4rescimento ero#

C 2 Em :5N, fundado o 4lube de ?oma pelo industrial italiano Aurlio Peccei e pelo %u'micoinglês Alexander Uing, %ue agregou :HH empres&rios, pol'ticos, cientistas sociais, preocupadoscom as conse%uências do modelo de desenvolvimento predat(rio adotado pelos pa'ses ricos doocidente e %ue rapidamente se espalava por todo o globo terrestre. Em :5T:, o 4lubeencomenda ao 0CG 2 Cnstituto de Gecnologia de 0assacussets, Estados nidos um estudo sobre

a situação do Planeta.

CC 2 4omo resultado da atividade do clube de ?oma publicado em :55, um relat(rio %ue leva onome de 18imites do 4rescimento3, %ue recomenda crescimento "ero da atividade econ7mica e dapopulação, como forma de garantir a continuidade da existência da espcie umana do Planeta.Gal documento duramente criticado, principalmente por%ue congelava desigualdades e nãoprevia mudanças nos padrões de produção e consumo adotados pela sociedade, nem tampoucopropuna uma redistribuição de ri%ue"as entre os pa'ses e as diferentes camadas da população.

CCC 2 O 4lube de ?oma se caracteri"ou por ser a /ltima ve" %ue um srio instituto de pes%uisa,financiado por poderosos empres&rios do primeiro mundo, apontava a situação a %ue o Planeta

estava exposto.


( ) A – As questões I e II estão corretas

) * 2 As %uestões C e CCC estão corretas




08 3 Analise as afirmações abaixo sobre A 4onferência de Estocolmo#

C 2 Esta 4onferência considerada um fracasso, pois não possibilitou a assinatura do tratado deLuioto de redução de gases do efeito estufa.

CC 2 +a 4onferência de Estocolmo foram propostos novos conceitos como o doEcodesenvolvimento, uma nova visão das relações entre o meio ambiente e o desenvolvimento=gerados e criados novos importantes programas como o das +ações nidas para o 0eio Ambiente )P+0A*= gerados documentos da relevIncia da $eclaração sobre o Ambiente<umano, uma afirmação de princ'pios de comportamento e responsabilidade %ue deveriamgovernar as decisões relativas ! &rea ambiental e o Plano de Ação 0undial, uma convocação !cooperação internacional para a busca de soluções para os problemas ambientais.

CCC 2 A 4onferência de Estocolmo tambm constituiu o $ia 0undial do 0eio Ambiente, a ser comemorado no dia H; de >uno de cada ano. A partir dela, a atenção mundial foi direcionada paraas %uestões ambientais, especialmente para a degradação ambiental e a poluição interfronteiras,

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populari"ando o conceito da dispersão, de grande importIncia para evidenciar o fato de %ue apoluição não reconece limites pol'ticos ou geogr&ficos e afeta pa'ses, regiões e pessoas paramuito alm do ponto em %ue foi gerada.

4om relação !s afirmações acima podemos afirmar






09 3 Analise as afirmações abaixo sobre a 4onferência de Gbilisi e o +osso @uturo 4omum#

C 2 A 4onferência de Gbilisi foi uma reunião internacional %ue de fato revolucionou a EA foi a4onferência Cntergovernamental sobre Educação Ambiental, promovida pela +E4O e reali"adaem Gbilisi, na Je(rgia em :5TT. Embora o evento fosse governamental, participantes não oficiaisse fi"eram presentes, marcando posições e interferindo nas discussões. 4onseguiram grandes

avanços e estratgias e pressupostos pedag(gicos foram adicionados aos seus documentos.

CC 2 A declaração final de Gbilisi estabelece os princ'pios orientadores da EA e remarca seu car&ter interdisciplinar, cr'tico, tico e transformador. Anuncia %ue a EA deveria basear-se na ciência e natecnologia para a tomada de consciência e ade%uada compreensão dos problemas ambientais,fomentando uma mudança de conduta %uanto ! utili"ação dos recursos ambientais.

CCC 2 Em :5NW, por decisão da Assemblia Jeral da O+, foi criada a 4omissão 0undial de 0eio Ambiente e $esenvolvimento 2 400A$. Presidida pela então primeira ministra da +oruega, Jro<arlem rundtland, tina como ob>etivo analisar a interface entre a %uestão ambiental e odesenvolvimento e propor um plano de ações. Essa 4omissão, camada de 4omissão

rundtland, circulou o mundo e encerrou seus trabalos em :5NT, com um relat(rio camado1+osso @uturo 4omum3. E nesse relat(rio %ue se encontra a definição de desenvolvimentosustent&vel mais aceita e difundida em todo o Planeta# 1$esenvolvimento sustent&vel a%uele%ue atende !s necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futurassatisfa"erem suas pr(prias necessidades3.


) * A 2 As %uestões C e CC estão corretas



( ) D – As questões I, II e III estão corretas

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05 3 Analise as afirmações abaixo sobre a ?io56#

C 2 A 4onferência das +ações nidas para o 0eio Ambiente e $esenvolvimento )4+0A$*,oficialmente denominada de 14onferência de 4/pula da Gerra3 e informalmente de Eco56 ou?io56, foi reali"ada no ?io de Yaneiro entre HW e :M de >uno de :556, 6H anos ap(s a4onferência de Estocolmo e teve grande importIncia para reforçar e ampliar essa novaabordagem ambiental, %ue >& vina sendo discutida em documentos anteriores.

CC 2 A 4onferência aprovou cinco acordos oficiais internacionais# a $eclaração do ?io sobre 0eio Ambiente e $esenvolvimento= a $eclaração de @lorestas= a 4onvenção Luadro sobre 0udanças4lim&ticas= a 4onvenção sobre $iversidade iol(gica. O fato a se lamentar foi a não aprovação da Agenda 6:, um documento %ue propuna novos modelos pol'ticos para o mundo em busca dodesenvolvimento sustent&vel.

CCC 2 A ?io56 @e" ist(ria ao camar a atenção do mundo para uma %uestão nova na poca# acompreensão de %ue os problemas ambientais estão intimamente ligados !s condiçõesecon7micas e ! >ustiça social. ?econeceu a necessidade de integração e e%uil'brio entre as%uestões sociais e econ7micas para a sobrevivência da vida umana no Planeta. ?euniu :HW

cefes de estado e um total de :N6 pa'ses e centenas de organi"ações da sociedade civil cu>aação teve relevante impacto ao demonstrar claramente os limites da exploração dos recursosnaturais.





) * $ 2 As %uestões C, CC e CCC estão corretas) * E 2 +ão & afirmações corretas

0: 3 Analise as afirmações abaixo sobre a posição brasileira em relação a Educação Ambiental#

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C 2 +a a dcada do 1milagre brasileiro3 e os investimentos governamentais em grandes obraseram consideradas priorit&rios, a rodovia Gransama"7nica, a Ponte ?io +iter(i, a sina de Energia+uclear de Angra, entre outros, ampliavam a infraestrutura %ue, por sua ve", possibilitava ocrescimento desenfreado %ue exigia ainda mais infraestruturas de base. +ovas estradas, novosportos, novas fronteiras agr'colas, imensos con>untos abitacionais e assim consecutivamente.+ão era de se estranar, portanto %ue, diante das discussões em Estocolmo, os representantes

brasileiros não tenam reconecido a gravidade dos problemas ambientais.CC 2 0esmo enfrentando discordIncias, a 4onferência de Estocolmo representou um avanço nasnegociações mundiais e tornou-se o marco para o entendimento dos problemas planet&rios e paraa emergência de pol'ticas ambientais em muitos pa'ses, adotando o slogan 1ma Xnica Gerra3 epropondo a busca de uma nova forma de desenvolvimento para o mundo. +o mesmo Plano de Ação, foi recomendado o desenvolvimento de novos mtodos e recursos instrucionais para aEducação Ambiental e a capacitação de professores.

CCC 2 Paralelamente ! ?io56, o governo brasileiro, atravs do 0inistrio da Educação e $esporto 20E4 organi"ou um Rorsop, no %ual foi aprovado um documento denominado 14arta rasileirapara a Educação Ambiental3, enfocando o papel do estado, estimulando, em particular, a instInciaeducacional como as unidades do 0E4 e o 4onselo de ?eitores.







0; - Analise as afirmações abaixo sobre a posição brasileira em relação a Educação Ambiental#C 2 Paralelamente ! ?io56, o governo brasileiro, atravs do 0inistrio da Educação e $esporto 20E4 organi"ou um Rorsop, no %ual foi aprovado um documento denominado 14arta rasileirapara a Educação Ambiental3, enfocando o papel do estado, estimulando, em particular, a instInciaeducacional como as unidades do 0E4 e o 4onselo de ?eitores.

CC 2 A conferência de 0oscou %ue reuniu cerca de tre"entos educadores ambientais de cempa'ses. Bisou fa"er uma avaliação sobre o desenvolvimento da EA desde a 4onferência de Gbilisi,em todos os pa'ses membros da +E4O.

CCC 2 O 4ongresso de elgrado propõe a discussão de nova tica planet&ria para promover a

erradicação da pobre"a, analfabetismo, fome, poluição, exploração e dominação umanas.4ensurava o desenvolvimento de uma nação ! custa de outra e propõe a busca de um consensointernacional. ugeriu tambm a criação de um Programa 0undial em Educação Ambiental.

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4om relação !s afirmações acima podemos concluir#






0< 3 Analise as afirmações abaixo sobre a 4onferência das +ações nidas para o 0eio Ambientee $esenvolvimento )4+0A$*, oficialmente denominada de 14onferência de 4/pula da Gerra3 einformalmente de Eco56 ou ?io56#

C 2 @e" ist(ria ao camar a atenção do mundo para uma %uestão nova na poca# a compreensãode %ue os problemas ambientais estão intimamente ligados !s condições econ7micas e ! >ustiçasocial=

CC 2 +ão conseguir reconecer a necessidade de integração e e%uil'brio entre as %uestões sociaise econ7micas para a sobrevivência da vida umana no Planeta=

CCC 2 A 4onferência aprovou cinco acordos oficiais internacionais# a $eclaração do ?io sobre 0eio

Ambiente e $esenvolvimento= a $eclaração de @lorestas= a 4onvenção Luadro sobre 0udanças4lim&ticas= a 4onvenção sobre $iversidade iol(gica e a Agenda 6:, um documento %ue propõenovos modelos pol'ticos para o mundo em busca do desenvolvimento sustent&vel.






Conteúdo 06

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C#'ce&(#- de Educ!"# A$%&e'()

+a 4onferência de Gbilisi ):5TT*, a Educação Ambiental foi definida como 1uma dimensãodada ao conte/do e ! pr&tica da educação, orientada para a resolução dos problemas concretosdo meio ambiente, atravs de enfo%ues multidisciplinares e de uma participação ativa erespons&vel de cada indiv'duo e da coletividade3.

+o entanto, os %ue convivem com a EA se depararam com uma surpreendente diversidadesob o guarda-cuva dessa denominação. Atualmente, podemos encontrar uma gama imensa deconceitos, pr&ticas e metodol(gicas %ue, por sua ve", ora se subdividem, ora se antagoni"am, orase mesclam. +ão , pois, tarefa f&cil analisar, %ualificar e ad>etivar a educação ambiental. uaspr&ticas têm sido categori"adas de muitas maneiras# Educação Ambiental popular, cr'tica, pol'tica,comunit&ria, formal, não formal, para o desenvolvimento sustent&vel, para a sustentabilidade,conservacionista, socioambiental, ao ar livre, entre tantas outras.

Be>amos algumas destas principais correntes do ambientalismo e como se d& a inserção daeducação ambiental, em cada uma delas#

Conser7acionis$o8

4om significativa presença nos pa'ses mais desenvolvidos, gana grande impulso com adivulgação dos impactos sobre a nature"a causados pelos atuais modelos de desenvolvimento.ua penetração no rasil se d& a partir da atuação de entidades conservacionistas como a CPA ea @4+, e da primeira tradução para o português de um livro )Ganner, :5TN* sobre educaçãoambiental.

A partir de então, esta corrente mantida no pa's especialmente por O+J de origeminternacional %ue se dedicam ! proteção, conservação e preservação de espcies, ecossistemase do Planeta como um todo= ! conservação da biodiversidade= !s %uestões do a%uecimento globale o efeito estufa= ao enfrentamento da %uestão da r&pida deterioração dos recursos 'dricos= aodiagn(stico e an&lise dos grandes fen7menos de degradação da nature"a, incluindo a espcieumana como parte da nature"a= ao estudo e formulação de banco de dados %ue sirvam de basepara a conservação e utili"ação dos recursos naturais.

+a /ltima dcada, no entanto, a atuação destas instituições no rasil tem se alteradosubstancialmente. 4om fre%uência, elas mantêm programas de Educação Ambiental, com ascomunidades do entorno de suas &reas de atuação, com car&ter priorit&rio de disponibili"ar informações sobre os ecossistemas em estudo, mas tambm agregando pro>etos de inclusãosocial e emancipação pol'tica.

9ocioa$%ienta&is$o

Gem suas ra'"es mais profundas fincadas nos movimentos de resistência aos regimesautorit&rios na Amrica 8atina. +o rasil, esses ideais foram constitutivos da educação popular %ue rompe com a visão tecnicista, difusora e repassadora de conecimentos. Paulo @reire tevepapel preponderante na defesa deste tipo de educação e inspirou centenas de educadoresbrasileiros e em todo mundo %ue romperam com a visão tecnicista e reprodutora deconecimentos para construir uma educação emancipat(ria, transformadora, libert&ria.

ma importante vertente da EA se inspira nos ideais democr&ticos e emancipat(rios da

Educação Popular e le acrescenta a dimensão ambiental buscando compreender as relaçõessociedade e nature"a para intervir nos conflitos socioambientais. Entre as principais expressõesdesta corrente estão o ist(rico seringalista 4ico 0endes e sua disc'pula 0arina ilva, o>e0inistra do 0eio Ambiente. eus pressupostos apontam para o fomento de uma cultura de

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procedimentos democr&ticos= de est'mulo a processos participativos e ori"ontali"ados= deformação e aprimoramento de organi"ações, de di&logo na diversidade= de autogestão pol'tica= deinclusão social e de uma organi"ação social mais >usta e e%uitativa.

Desen7o&7i$ento 9ustent:7e& eou a Econo$ia Eco&"-ica

Bertente %ue surge na dcada de TH, inspirada no conceito de ecodesenvolvimento )Cgnacacs, :5N* e no 1O neg(cio ser pe%ueno3 )cumacer, :5N:*. Jana grande impulso nasegunda metade da dcada de NH, %uando governos e organismos internacionais começam a sepreocupar com o futuro da vida no Planeta e passam a publicar documentos como 1+osso futurocomum3 , a propor mecanismos de regulação do uso dos recursos naturais, a criar novaslegislações.

e expressa o>e, sobretudo no camado 14apitalismo +atural3 )8ovins, 6HH6* e noEcodesign, entendido como plane>amento das intervenções antr(picas no ambiente, utili"andotecnologias e materiais desenados ecologicamente.

$e grande influência nos pa'ses do emisfrio norte, esta corrente representa um grandeavanço no uso racional dos recursos naturais, na redução do consumo de energia, naminimi"ação de emissão de gases poluentes, na redução e no tratamento dos res'duos, naecoeficiência etc. Exerce grande influência nos bancos internacionais e nos organismosmultilaterais e em especial em documentos do P+0A, @AO, +E4O entre outros.

eu sucesso est& intimamente relacionado ao surgimento dos conceitos de1responsabilidade social e desenvolvimento sustent&vel3, frutos de dcadas de trabalo dosmovimentos da sociedade civil, especialmente o movimento feminista, de direitos umanos e oambientalista %ue for>aram consumidores, eleitores e investidores mais exigentes.

urge um grande n/mero de fundações, institutos e associações governamentais, privadase mistas %ue passam a trabalar a educação ambiental sob a (tica da construção de um novomodelo de produção, distribuição, consumo e descarte. Algumas O+Js ambientalistas %uetradicionalmente trabalam a %uestão da Educação Ambiental se associam eDou firmam parceriascom instituições de pes%uisa nacionais e internacionais e passam a atuar fortemente com taisconceitos e pr&ticas.

Ecoeda-o-ia

Gem como fundamento a concepção de Paulo @reire da educação como ato pol'tico %uepossibilita ao educando perceber seu papel no mundo e sua inserção na ist(ria. A ecopedagogiaprega um olar global a partir das pr&ticas do cotidiano. +ela a noção de nature"a est& embasadana <ip(tese de Jaia, de Yames 8oveloc e no pensamento de @rit>of 4apra e 8eonardo off e est&associada a elementos espirituais.

Assim, os referencias te(ricos %ue fundamentam suas pr&ticas são# o olismo, acomplexidade e a pedagogia freireana.

As duas /ltimas caracter'sticas, especialmente, dão o tom da abordagem metodol(gicadesta vertente %ue busca contribuir para a formação de novos valores para uma sociedadesustent&vel.

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4ompreende a educação a partir de uma concepção 3dinImica criadora e racional onde aarmonia ambiental supõe tolerIncia, respeito, igualdade social, cultural, de gênero e aceitaçãoda biodiversidade3

)Jutierre" e Prado, 6HHH*.

A ecopedagogia se afirma como movimento social em torno, principalmente, da formulação

e discussão da 4arta da Gerra.Para saber mais, consulte: Carta da Ecopedagogia (em defesa da pedagogia da Terra):

www.paulofreire.terra.com.br

Educa#ão ara 9ociedades 9ustent:7eis

Apresenta-se como uma possibilidade /nica de reconstruir nossa ist(ria, nossa relaçãocom a nature"a, como o dese>o de construir uma nova globali"ação, verdadeira, solid&ria capa"de gerar valores %ue ofereçam novo sentido ! existência umana no Planeta.

A falência do modelo de desenvolvimento adotado pelos umanos nos /ltimos de" mil anos,a compreensão de %ue a dimensão social, econ7mica, ambiental, pol'tica e cultural de cadasociedade estão absolutamente interconectadas, a percepção de %ue a sustentabilidade s( podeser constru'da coletivamente atravs de um grande processo de mudança cultural aponta oscaminos para esta vertente da EA no rasil, %ue apresenta caracter'sticas bastante peculiares einovadoras.

Gomando como referência contribuições %ue a ciência e a tecnologia, especialmente nadcada de 5H, tra"em ! ecologia e aos movimentos ambientalistas, esta nova vertente acrescentaa eles a sensibilidade social e a busca emancipat(ria advinda dos movimentos sociais.

+a pr&tica, busca aplicar cientificidade aos pro>etos educacionais, incorporando a eles oarcabouço cient'fico da Georia da 4omplexidade, da teoria dos istemas Bivos e do pensamentosistêmico sem, no entanto, deixar de contemplar a dimensão social, cultural e pedag(gica dasustentabilidade.

m dos pontos principais deste pensamento fundamenta-se nos princ'pios do respeito !diversidade, na inclusão, na ori"ontalidade e no trabalo em rede.

K nesta corrente %ue est& abrigada a pedagogia formulada pelo f'sico, ecologista epensador @rit>of 4apra, a alfabeti"ação ecol(gica, %ue parte do pressuposto %ue a sobrevivência

da nossa espcie no Planeta est& diretamente vinculada ! nossa capacidade de entender osprinc'pios de organi"ação %ue os ecossistemas desenvolveram para sustentar a teia da vida eassim obter o conecimento e o comprometimento necess&rios para desenar comunidadesumanas sustent&veis.

+o rasil, esta corrente vem ganando adeptos entre O+J e (rgãos p/blicos e tem sidoaplicada especialmente em escolas de ensino fundamental. Para saber mais consulte:

www.ecoliteracy.org

$entre os camados pro>etos de construção de sociedades sustent&veis, se apresentam ospro>etos ecologicamente desenados, rurais e urbanos. A agroecologia, os pro>etos de se%Vestrode gases efeito estufa, os de energia alternativa com geração de renda para as comunidadesenvolvidas, as ecovilas, os pro>etos agroflorestais, nela se inserem, apresentando, diferentementedos pro>etos de ecodesenvolvimento, um forte vis de desenvolvimento local sustent&vel, inclusãosocial e fortalecimento das comunidades.

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http://www.paulofreire.terra.com.br/

http://www.paulofreire.terra.com.br/




As cinco correntes de educação ambiental citadas apresentam uma vasta diversificação detemas, ob>etivos e estratgias, cada uma delas influenciando e se identificando com distintospro>etos de educação ambiental, em diversos locais do pa's.

Em comum, o dese>o de contribuir para a conservação da biodiversidade, para a inclusãosocial= para a participação na vida p/blica, para o aprimoramento individual e coletivo, para ummodelo de desenvolvimento mais >usto e e%Vitativo. Godas elas são un'ssonas na compreensão da

fundamentalidade dos processos educativos para %ue este percurso se faça poss'vel.

O- .&'c7.&#- %4-&c#- d educ!"# $%&e'()

K fundamental %ue a EA este>a calcada em princ'pios b&sicos, por isso, a seguir, umaseleção dos mais relevantes#

• 4onsiderar o meio ambiente em sua totalidade, ou se>a, em seus aspectos naturais e

nos criados pelos seres umanos, tecnol(gicos e sociais )econ7mico, pol'tico,tcnico, ist(rico-cultural, moral e esttico*=

• 4onstituir um processo educativo cont'nuo e permanente, começando pelosprimeiros anos de vida e continuando atravs de todas as fases do ensino formal enão formal=

• Aplicar um enfo%ue interdisciplinar, aproveitando o conte/do espec'fico de cada

disciplina, de modo %ue se ad%uira uma perspectiva global e e%uilibrada=• Examinar as principais %uestões ambientais, do ponto de vista local, regional,

nacional e internacional, de modo %ue os educandos se identifi%uem com ascondições ambientais de outras regiões geogr&ficas=

• Grabalar com o conecimento contextual, com estudos do meio.• 4oncentrar-se nas situações ambientais atuais, mas levando em conta, a perspectiva

ist(rica, resgatando os saberes e fa"eres tradicionais=• Cnsistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e global para

prevenir e resolver os problemas ambientais=• 4onsiderar, de maneira expl'cita, os aspectos ambientais nos planos de

desenvolvimento e de crescimento=• A>udar a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais=• $estacar a complexidade dos problemas ambientais e, em conse%uência, a

necessidade de desenvolver o senso cr'tico e as abilidades necess&rias pararesolver os problemas=

• tili"ar diversos ambientes educativos e uma ampla gama de mtodos para

comunicar-se e ad%uirir conecimentos sobre o meio ambiente, estimulando oindiv'duo a analisar e participar na resolução dos problemas ambientais dacoletividade=

• Estimular uma visão global )abrangenteDol'stica* e cr'tica das %uestões ambientais=

?AC8DCA0A 2 4omo o CA0A exerce a educação ambiental. 4oordenação Jeral de Educação Ambiental 2 ras'lia# Edições CA0A, 6HH6.

?AC8DCA0A 2 $iretri"es para Operacionali"ação do Programa +acional de Educação Ambiental. ras'lia# Cnstituto rasileiro do 0eio Ambiente e dos ?ecursos +aturais ?enov&veis,:55.

?AC8DCA0A 2 Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio ambiente.ras'lia# Edições CA0A, 6HHH.

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?AC8D0C+CGK?CO $A E$4A_Ò 2 Educação ambiental legal. ecretaria de Educação@undamental, 4oordenação Jeral de Educação Ambiental, ras'lia# 0E4, 6HH6.

?AC8D0C+CGK?CO $A E$4A_Ò 2 ParImetros curriculares nacionais# terceiro e %uartociclos do ensino fundamental 2 temas transversais. ecretaria de Educação @undamental.ras'lia# 0E4DE@, :55N.

?AC8D0C+CGK?CO $O 0ECO A0CE+GED0C+CGK?CO $A E$4A_Ò E 48G?A 2 C4onferência +acional de Educação Ambiental. ras'lia# 0inistrio do 0eio Ambiente, dos?ecursos <'dricos e da Ama"7nia

8egal 2 00A e 0inistrio da Educação e do $esporto 2 0E4, :55T.

$AC8CC, 0iriam= A?AYO 8uciano. Oficina de Educação Ambiental para Jestão. ecretaria do0eio Ambiente de ão Paulo, :55;.

Exercícios

01 3 Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental#

C 2 +a 4onferência de Gbilisi ):5TT*, a Educação Ambiental foi definida como 1uma dimensão dadaao conte/do e ! pr&tica da educação, orientada para a resolução dos problemas concretos domeio ambiente, atravs de enfo%ues multidisciplinares e de uma participação ativa e respons&velde cada indiv'duo e da coletividade3.

CC 2 Os %ue convivem com a Educação Ambiental se depararam com uma surpreendentediversidade sob o guarda-cuva dessa denominação. Atualmente, podemos encontrar uma gamaimensa de conceitos, pr&ticas e metodol(gicas %ue, por sua ve", ora se subdividem, ora seantagoni"am, ora se mesclam.

CCC 2 +ão tarefa f&cil analisar, %ualificar e ad>etivar a educação ambiental. uas pr&ticas têm sidocategori"adas de muitas maneiras# Educação Ambiental popular, cr'tica, pol'tica, comunit&ria,formal, não formal, para o desenvolvimento sustent&vel, para a sustentabilidade, conservacionista,socioambiental, ao ar livre, entre tantas outras.




) * 4 2 As %uestões CC e CCC estão corretas) * $ 2 As %uestões C, CC e CCC estão corretas


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02 3 Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental referente ao4onservacionismo#

C 2 4om significativa presença nos pa'ses menos desenvolvidos, gana grande impulso com adivulgação dos impactos sobre a nature"a causados pelos atuais modelos de desenvolvimento.ua penetração no rasil se d& a partir da atuação de entidades conservacionistas como a CPA ea @4+, e da primeira tradução para o português de um livro )Ganner, :5TN* sobre educação

ambiental.

CC 2 Esta corrente mantida no pa's especialmente por O+J de origem internacional %ue sededicam ! proteção, conservação e preservação de espcies, ecossistemas e do Planeta comoum todo= ! conservação da biodiversidade= !s %uestões do a%uecimento global e o efeito estufa=ao enfrentamento da %uestão da r&pida deterioração dos recursos 'dricos= ao diagn(stico ean&lise dos grandes fen7menos de degradação da nature"a, incluindo a espcie umana comoparte da nature"a= ao estudo e formulação de banco de dados %ue sirvam de base para aconservação e utili"ação dos recursos naturais.

CCC 2 +a /ltima dcada, no entanto, a atuação destas instituições no rasil tem se alterado

substancialmente. 4om fre%Vência, elas mantêm programas de Educação Ambiental, com ascomunidades do entorno de suas &reas de atuação, com car&ter priorit&rio de disponibili"ar informações sobre os ecossistemas em estudo, mas tambm agregando pro>etos de inclusãosocial e emancipação pol'tica.







08 3 Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental referente aoocioambientalismo#

C 2 Gem suas ra'"es mais profundas fincadas nos movimentos de resistência aos regimesautorit&rios na Amrica 8atina. +o rasil, esses ideais foram constitutivos da educação popular %ue rompe com a visão tecnicista, difusora e repassadora de conecimentos. Paulo @reire tevepapel preponderante na defesa deste tipo de educação e inspirou centenas de educadoresbrasileiros e em todo mundo %ue romperam com a visão tecnicista e reprodutora deconecimentos para construir uma educação emancipat(ria, transformadora, libert&ria.

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CC 2 ma importante vertente da Educação Ambiental se inspira nos ideais da ditadura militar derestrições da Educação Popular e le acrescenta a dimensão ambiental buscando compreender as relações de patriotismo, a fim de eliminar os conflitos socioambientais.

CCC 2 Entre as principais expressões desta corrente estão o ist(rico seringalista 4ico 0endes esua disc'pula 0arina ilva, o>e 0inistra do 0eio Ambiente. eus pressupostos apontam para ofomento de uma cultura de procedimentos democr&ticos= de est'mulo a processos participativos e

ori"ontali"ados= de formação e aprimoramento de organi"ações, de di&logo na diversidade= deautogestão pol'tica= de inclusão social e de uma organi"ação social mais >usta e e%uitativa.







09 3 Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental referente ao$esenvolvimento ustent&vel eDou a Economia Ecol(gica#

C 2 Bertente %ue surge na dcada de TH, inspirada no conceito de ecodesenvolvimento e no 1Oneg(cio ser pe%ueno3. Jana grande impulso na segunda metade da dcada de NH, %uandogovernos e organismos internacionais começam a se preocupar com o futuro da vida no Planeta epassam a publicar documentos como 1+osso futuro comum3 , a propor mecanismos de regulaçãodo uso dos recursos naturais, a criar novas legislações. e expressa o>e, sobretudo no camado14apitalismo +atural3 e no Ecodesign, entendido como plane>amento das intervenções antr(picasno ambiente, utili"ando tecnologias e materiais desenados ecologicamente.

CC 2 $e grande influência nos pa'ses do emisfrio norte, esta corrente representa um grandeavanço no uso racional dos recursos naturais, na redução do consumo de energia, naminimi"ação de emissão de gases poluentes, na redução e no tratamento dos res'duos, naecoeficiência etc. Exerce grande influencia nos bancos internacionais e nos organismosmultilaterais e em especial em documentos do P+0A, @AO, +E4O entre outros.

CCC 2 eu sucesso est& intimamente relacionado ao surgimento dos conceitos de 1responsabilidadesocial e desenvolvimento sustent&vel3, frutos de dcadas de trabalo dos movimentos dasociedade civil, especialmente o movimento feminista, de direitos umanos e o ambientalista %uefor>aram consumidores, eleitores e investidores mais exigentes.



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05 3 Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental referente !Ecopedagogia#

C 2 Ecopedagogia tem como fundamento a concepção de Paulo @reire da educação como atopol'tico %ue possibilita ao educando perceber seu papel no mundo e sua inserção na ist(ria. Aecopedagogia prega um olar global a partir das pr&ticas do cotidiano.

CC 2 +a Ecopedagogia a noção de nature"a est& embasada na <ip(tese de Jaia, de Yames8oveloc e no pensamento de @rit>of 4apra e 8eonardo off e est& associada a elementosespirituais. Assim, os referencias te(ricos %ue fundamentam suas pr&ticas são# o olismo, acomplexidade e a pedagogia freireana.

CCC 2 As duas /ltimas caracter'sticas da Ecopedagogia, dão o tom da abordagem metodol(gica

desta vertente %ue busca contribuir para a não alteração dos valores tradicionais para umasociedade de consumo. 4ompreende a educação a partir de uma concepção 3dinImica criadora eracional onde a armonia ambiental supõe tolerIncia, respeito, da economia e da biodiversidade3.







0: - Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental referente !Educação para ociedades ustent&veis#

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C 2 O rasil por seu um pa's multicultural não possui correntes de educação ambiental. $estaforma a educação ambiental decorre apenas de iniciativas de cidadãos comuns.

CC 2 A ecopedagogia se afirma como movimento social em torno, principalmente, da formulação ediscussão da 4arta da Gerra.

CCC 2 Gomando como referência contribuições %ue a ciência e a tecnologia, especialmente na

dcada de 5H, tra"em ! ecologia e aos movimentos ambientalistas, esta nova vertente acrescentaa eles a sensibilidade social e a busca emancipat(ria advinda dos movimentos sociais.







0; 3 Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental referente !Educação para ociedades ustent&veis#

C 2 Apresenta-se como uma possibilidade /nica de reconstruir nossa ist(ria, nossa relação com anature"a, como o dese>o de construir uma nova globali"ação, verdadeira, solid&ria capa" de gerar valores %ue ofereçam novo sentido ! existência umana no Planeta. A falência do modelo dedesenvolvimento adotado pelos umanos nos /ltimos de" mil anos, a compreensão de %ue adimensão social, econ7mica, ambiental, pol'tica e cultural de cada sociedade estão absolutamenteinterconectadas, a percepção de %ue a sustentabilidade s( pode ser constru'da coletivamenteatravs de um grande processo de mudança cultural aponta os caminos para esta vertente daEA no rasil, %ue apresenta caracter'sticas bastante peculiares e inovadoras.

CC 2 Gomando como referência contribuições %ue a ciência e a tecnologia, especialmente nadcada de 5H, tra"em ! ecologia e aos movimentos ambientalistas, esta nova vertente acrescentaa eles a sensibilidade social e a busca emancipat(ria advinda dos movimentos sociais. +a pr&tica,busca aplicar cientificidade aos pro>etos educacionais, incorporando a eles o arcabouço cient'ficoda Georia da 4omplexidade, da teoria dos istemas Bivos e do pensamento sistêmico sem, noentanto, deixar de contemplar a dimensão social, cultural e pedag(gica da sustentabilidade.

CCC 2 m dos pontos principais deste pensamento fundamenta-se nos princ'pios do respeito !diversidade, na inclusão, na ori"ontalidade e no trabalo em rede. K nesta corrente %ue est&abrigada a pedagogia formulada pelo f'sico, ecologista e pensador @rit>of 4apra, a alfabeti"ação

ecol(gica, %ue parte do pressuposto %ue a sobrevivência da nossa espcie no Planeta est&diretamente vinculada ! nossa capacidade de entender os princ'pios de organi"ação %ue os

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ecossistemas desenvolveram para sustentar a teia da vida e assim obter o conecimento e ocomprometimento necess&rios para desenar comunidades umanas sustent&veis.







0< 3 Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental referente !Educação para ociedades ustent&veis#

C 2 Atualmente, podemos encontrar uma gama imensa de conceitos, pr&ticas e metodol(gicas%ue, por sua ve", ora se subdividem, ora se antagoni"am, ora se mesclam. +ão , pois, tarefa f&cilanalisar, %ualificar e ad>etivar a educação ambiental. uas pr&ticas têm sido categori"adas demuitas maneiras# Educação Ambiental popular, cr'tica, pol'tica, comunit&ria, formal, não formal,

para o desenvolvimento sustent&vel, para a sustentabilidade, conservacionista, socioambiental, aoar livre, entre tantas outras.

CC 2 ma importante vertente da EA se inspira nos ideais democr&ticos e emancipat(rios daEducação Popular e le acrescenta a dimensão ambiental buscando compreender as relaçõessociedade e nature"a para intervir nos conflitos socioambientais.

CCC 2 O atual grande interesse pela educação ambiental pode ser atribu'do aos discursosreali"ados pelos representantes sindicais da Europa.







39




Conteúdo 0<

A Ae'd 21

4onferência das +ações nidas sobre 0eio Ambiente e $esenvolvimento

O %ue a Agenda 6:

A Agenda 6: um documento gerado a partir da ?io Eco‐56 para implantação global,prevendo, em mais de MH t(picos, as possibilidades de desenvolvimento sustent&vel para o

planeta, onde se possa gerar desenvolvimento sem pre>u'"os ! %ualidade de vida do ser umanoe !s condições ambientais. Pode‐se resumir essa filosofia no encaminamento das condições devida do planeta para um ambiente >usto e saud&vel, com o e%uil'brio perfeito entre o ser umano,a nature"a e a economia, sem pre>udicar o desenvolvimento e a %ualidade de vida, e semdegradar o ambiente planet&rio. Esse mesmo documento prevê a implantação da Agenda 6:nacional, %ue dever& ser implementada, em cada pa's, observando‐se suas caracter'sticaspeculiares e, ainda, a Agenda 6: local %ue, em tese, deve ser implementada em cada cidade oulocalidade onde exista um n/cleo umano com necessidades de crescimento e desustentabilidade ambiental e econ7mica, sem pre>u'"o da %ualidade de vida e da degradação dosecossistemas.

As bases l(gicas para a implementação das Agendas por pa's e por localidade são (bvias#não se poder& construir um mundo sustent&vel, saud&vel e com um ambiente protegido, sem %ueas respectivas ações nesse sentido tenam in'cio nas bases dos abitantes %ue dominam oplaneta e são capa"es de transform&‐lo para melor ou pior, ou se>a, os seres umanos. $a' aadoção do tão alardeado slogan# pensar globalmente e agir localmente. A soma das boas açõeslocais vai produ"ir uma globali"ação condi"ente e correspondente.

As agendas locais ‐ Estados, munic'pios, regiões e comunidades ‐ têm, portanto, papelfundamental na elaboração da agenda nacional. Partindo‐se do microcosmo para o macrocosmopode aver participação ativa de todas as comunidades, de todos os abitantes na criação de um

plano de sustentabilidade maior e mais abrangente. Afinal, o ser umano, individualmente, aclula da sociedade, %ue, por sua ve", forma uma nação, um pa's, e o planeta.

:. A umanidade se encontra em um momento de definição ist(rica. $efrontamo‐nos com aperpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento dapobre"a, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração cont'nua dosecossistemas de %ue depende nosso bem‐estar. +ão obstante, caso se integre as preocupaçõesrelativas a meio ambiente e desenvolvimento e a elas se dedi%ue mais atenção, ser& poss'velsatisfa"er !s necessidades b&sicas, elevar o n'vel da vida de todos, obterem ecossistemas melor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais pr(spero e seguro. ão metas %ue naçãoalguma pode atingir so"ina= >untos, porm, podemos ‐ em uma associação mundial em prol dodesenvolvimento sustent&vel.

40




6. Essa associação mundial deve partir das premissas da resolução MMD66N da AssembliaJeral de 66 de de"embro de :5N5, adotada %uando as nações do mundo convocaram a4onferência das +ações nidas sobre 0eio Ambiente e $esenvolvimento, e da aceitação danecessidade de se adotar uma abordagem e%uilibrada e integrada das %uestões relativas a meioambiente e desenvolvimento.

W. A Agenda 6: est& voltada para os problemas prementes de o>e e tem o ob>etivo, ainda,

de preparar o mundo para os desafios do pr(ximo sculo. ?eflete um consenso mundial e umcompromisso pol'tico no n'vel mais alto no %ue di" respeito a desenvolvimento e cooperaçãoambiental. O êxito de sua execução responsabilidade, antes de tudo, dos Jovernos. Paraconcreti"&‐la, são cruciais as estratgias, os planos, as pol'ticas e os processos nacionais. Acooperação internacional dever& apoiar e complementar tais esforços nacionais. +esse contexto,o sistema das +ações nidas tem um papel fundamental a desempenar. Outras organi"açõesinternacionais, regionais e sub‐regionais tambm são convidadas a contribuir para tal esforço. Amais ampla participação p/blica e o envolvimento ativo das organi"ações não‐governamentais ede outros grupos tambm devem ser estimulados.

M. O cumprimento dos ob>etivos da Agenda 6: acerca de desenvolvimento e meio ambienteexigir& um fluxo substancial de recursos financeiros novos e adicionais para os pa'ses emdesenvolvimento, destinados a cobrir os custos incrementais necess&rios !s ações %ue essespa'ses deverão empreender para fa"er frente aos problemas ambientais mundiais e acelerar odesenvolvimento sustent&vel. Alm disso, o fortalecimento da capacidade das instituiçõesinternacionais para a implementação da Agenda 6: tambm exige recursos financeiros. 4ada umadas &reas do programa inclui uma estimativa indicadora da ordem de grande"a dos custos. Essaestimativa dever& ser examinada e aperfeiçoada pelas agências e organi"ações implementadoras.

;. +a implementação das &reas pertinentes de programas identificadas na Agenda 6:,especial atenção dever& ser dedicada !s circunstIncias espec'ficas com %ue se defrontam as

economias em transição. K necess&rio reconecer, ainda, %ue tais pa'ses enfrentam dificuldadessem precedentes na transformação de suas economias, em alguns casos em meio ! consider&veltensão social e pol'tica.

. As &reas de programas %ue constituem a Agenda 6: são descritas em termos de basespara a ação, ob>etivos, atividades e meios de implementação. A Agenda 6: um programadinImico. Ela ser& levada a cabo pelos diversos atores segundo as diferentes situações,capacidades e prioridades dos pa'ses e regiões e com plena observIncia de todos os princ'pioscontidos na $eclaração do ?io sobre 0eio Ambiente e $esenvolvimento. 4om o correr do tempo ea alteração de necessidades e circunstIncias, poss'vel %ue a Agenda 6: vena a evoluir. Esseprocesso assinala o in'cio de uma nova associação mundial em prol do desenvolvimento

sustent&vel.

Os cap'tulos seguintes estão disponibili"ados em. ttp#DDRRR.mma.gov.brDsitioD

4ap'tulo 6

4OOPE?A_Ò C+GE?+A4CO+A8 PA?A A4E8E?A? O $EE+BO8BC0E+GOGE+GZBE8 $O PA[E E0 $EE+BO8BC0E+GO E PO8[GC4A C+GE?+A4O??E8AGA

4ap'tulo W

4O0AGE PO?EA4ap'tulo M

0$A+_A $O PA$?E $E 4O+0O41




4ap'tulo ;

$C+0C4A $E0OJ?Z@C4A E GE+GAC8C$A$E

4ap'tulo

P?OGE_Ò E P?O0O_Ò $A 4O+$C_E $A AX$E <0A+A

4ap'tulo TP?O0O_Ò $O $EE+BO8BC0E+GO GE+GZBE8 $O AE+GA0E+GO

<0A+O

4ap'tulo N

C+GEJ?A_Ò E+G?E 0ECO A0CE+GE E $EE+BO8BC0E+GO +A GO0A$A $E$E4CE

4ap'tulo 5

P?OGE_Ò $A AG0O@E?A

4ap'tulo :H

AO?$AJE0 C+GEJ?A$A $O P8A+EYA0E+GO E $O JE?E+4CA0E+GO

$O ?E4?O GE??EG?E

4ap'tulo ::

4O0AGE AO $E@8O?EGA0E+GO

4ap'tulo :6

0A+EYO $E E4OCGE0A @?ZJEC# A 8GA 4O+G?A A $EE?GC@C4A_Ò E AE4A

4ap'tulo :W

JE?E+4CA0E+GO $E E4OCGE0A @?ZJEC# $EE+BO8BC0E+GO

GE+GZBE8 $A 0O+GA+<A

4ap'tulo :M

P?O0O_Ò $O $EE+BO8BC0E+GO ??A8 E AJ?[4O8A GE+GZBE8

4ap'tulo :;

4O+E?BA_Ò $A $CBE?C$A$E CO8^JC4A

4ap'tulo :

0A+EYO A0CE+GA80E+GE A$ZBE8 $A COGE4+O8OJCA

4ap'tulo :T

P?OGE_Ò $O O4EA+O, $E GO$O O GCPO $E 0A?E ‐ C+48CBE 0A?E@E4<A$O E

E0C@E4<A$O ‐ E $A O+A 4OGEC?A, E P?OGE_Ò, O ?A4CO+A8 E$EE+BO8BC0E+GO $E E

?E4?O BCBO42




4ap'tulo :N

P?OGE_Ò $A LA8C$A$E E $O AAGE4C0E+GO $O ?E4?O <[$?C4O# AP8C4A_Ò $E 4?CGK?CO

C+GEJ?A$O +O $EE+BO8BC0E+GO, 0A+EYO E O $O ?E4?O <[$?C4O

4ap'tulo :5

0A+EYO E4O8OJC4A0E+GE A$ZBE8 $A G+4CA L[0C4A G^C4A,C+48[$A A P?EBE+_Ò

$O G?Z@C4O C+GE?+A4CO+A8 C8EJA8 $O P?O$GO G^C4O E PE?CJOO

4ap'tulo 6H

0A+EYO A0CE+GA80E+GE A$ZBE8 $O ?E[$O PE?CJOO, C+48C+$O AP?EBE+_Ò $O

G?Z@C4O C+GE?+A4CO+A8 C8[4CGO $E ?E[$O PE?CJOO

4ap'tulo 6:

0A+EYO A0CE+GA80E+GE A$ZBE8 $O ?E[$O ^8C$O E LEGE

?E8A4CO+A$A 4O0 O EJOGO

4ap'tulo 66

0A+EYO EJ?O E A0CE+GA80E+GE A$ZBE8 $O ?E[$O ?A$COAGCBO

4ap'tulo 6W

E_Ò CCC. @O?GA8E4C0E+GO $O PAPE8 $O J?PO P?C+4CPAC

P?E08O

4ap'tulo 6M

A_Ò 0+$CA8 PE8A 08<E?, 4O0 BCGA A 0 $EE+BO8BC0E+GO

GE+GZBE8 E ELhCGAGCBO

4ap'tulo 6;

A C+@+4CA E A YBE+G$E +O $EE+BO8BC0E+GO GE+GZBE8

4ap'tulo 6

?E4O+<E4C0E+GO E @O?GA8E4C0E+GO $O PAPE8 $A POP8A_E C+$[JE+AE A 4O0+C$A$E

4ap'tulo 6T

@O?GA8E4C0E+GO $O PAPE8 $A O?JA+CA_E +Ò‐JOBE?+A0E+GAC#PA?4EC?O PA?A 0 $EE+BO8BC0E+GO GE+GZBE8

4ap'tulo 6N

C+C4CAGCBA $A AGO?C$A$E 8O4AC E0 APOCO AJE+$A 6:4ap'tulo 65

@O?GA8E4C0E+GO $O PAPE8 $O G?AA8<A$O?E E $E E C+$C4AGO43




4ap'tulo WH

@O?GA8E4C0E+GO $O PAPE8 $O 4O0K?4CO E $A C+$XG?CA

4ap'tulo W:

A 4O0+C$A$E 4CE+G[@C4A E GE4+O8^JC4A

4ap'tulo W6@O?GA8E4C0E+GO $O PAPE8 $O AJ?C48GO?E

4ap'tulo WW

E_Ò CB. 0ECO $E C0P8E0E+GA_Ò ?E4?O E 0E4A+C0O $E@C+A+4CA0E+GO

4ap'tulo WM

G?A+@E?F+4CA $E GE4+O8OJCA A0CE+GA80E+GE A$ZBE8,

4OOPE?A_Ò E @O?GA8E4C0E+GO C+GCG4CO+A8

4ap'tulo W;

A 4CF+4CA PA?A O $EE+BO8BC0E+GO GE+GZBE8

4ap'tulo W

P?O0O_Ò $O E+C+O, $A 4O+4CE+GCA_Ò E $O G?EC+A0E+GO

4ap'tulo WT

0E4A+C0O +A4CO+AC E 4OOPE?A_Ò C+GE?+A4CO+A8 PA?A

@O?GA8E4C0E+GO C+GCG4CO+A8 +O

PA[E E0 $EE+BO8BC0E+GO

4ap'tulo WN

A??A+YO C+GCG4CO+AC C+GE?+A4CO+AC

4ap'tulo W5

C+G?0E+GO E 0E4A+C0O Y?[$C4O C+GE?+A4CO+AC

4ap'tulo MH

C+@O?0A_Ò PA?A A GO0A$A $E $E4CE

Anexo

$E48A?A_Ò $O ?CO O?E 0ECO A0CE+GE E $EE+BO8BC0E+GO

Ae'd 21 E-c#) ‐ I$.)'(!"#

P#que Ae'd 21 E-c#)*

A escola uma comunidade %ue tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros,nos momentos de instrução a seus alunos, mas tambm em toda a comunidade formada pelosrespectivos familiares e moradores de seu entorno. A escola, em suas novas atribuições,estabelecidas passo a passo por tcnicos do ensino, pode ser considerada o crebro %ue

44




comanda um corpo maior, constitu'do pelos lares dos alunos e pela comunidade em %ue est&inserida, extrapolando em muito as estreitas divisas de seus muros e afetando diretamente a vidade um volume de pessoas extremamente maior do %ue o mero n/mero de estudantes %ue afre%uenta, sendo, por isso, tambm respons&vel pela avaliação cr'tica e f'sica dos problemassociais, pessoais e ambientais dos ramos dela derivados, e pela busca de aux'lio emsua solução.

A escola ! base de formação do cidadão.

A escola a respons&vel pela educação %ue influenciar& na vida profissional, social epessoal do aluno e em sua convivência familiar. A escola influencia e influenciada pelosmovimentos %ue agitam o seu entorno, como festividades, violência familiar e social, decisões dacoletividade, desenvolvimento agr&rio, industrial e comercial, etc. Alm disso, em muitascomunidades, a escola o (rgão ao %ual os cidadãos recorrem, como se fosse um organismo dea>uda, apoio e resolução de problemas familiares ou sociais. $esnecess&rio, por (bvios, destacar outros pontos de importIncia da escola na comunidade.

Portanto, nada mais /til e proveitoso do %ue se começar um processo de elaboração de Agenda 6: dentro do Imbito de atuação direta e indireta da escola.

Ae'd 21 E-c#)

1 O que é Ae'd 21 E-c#)*

A Agenda 6: escolar a formatação do texto base da Agenda 6: local para aplicação nomeio de influência da escola, tanto nos recintos escolares, como no meio familiar e social onde talinfluência exercida. Bisa da mesma forma %ue as demais agendas, a sustentabilidade social eecon7mica, atendendo !s necessidades umanas para uma vida digna e a proteção do meioambiente, tanto o ambiente utili"ado pelos cidadãos, como formados pelos ecossistemas daregião.

2 ?equ&-&(#- B4-&c#- d E)%#!"# d Ae'd 21 E-c#)

A adoção de uma metodologia de trabalo %ue dever& ser buscada por consenso entrerepresentantes do estabelecimento escolar, dos alunos, da coletividade em sua &rea de influência,do poder p/blico e de organismos não governamentais, volunt&rios, tcnicos, l'deres comunit&riose religiosos, em reuniões previamente designadas para tanto=

A reali"ação de pes%uisas para apuração dos problemas existentes na &rea de atuação daagenda, englobados os problemas de sa/de da população local, de degradação do meioambiente ou riscos ambientais, de segurança, problemas sociais diversos como desemprego,alcoolismo, uso de drogas, etc.=

Avaliação tcnica, por pessoal abilitado, e consenso popular, atravs de reuniões, dassoluções para estancar, reverter ou pelo menos ameni"ar os problemas, buscando os meios desustentabilidade econ7mica da população, a melora de sua %ualidade de vida e a meloriaambiental, com preservação de &reas, criação de novas &reas, saneamento, meloria doselementos >& implantados, e, essencialmente, educação de cuno social e ambiental=

Apuradas as ações necess&rias, verificar os respectivos custos e os meios definanciamento=

Envolver o poder p/blico, atravs das negociações necess&rias, para %ue solucione oubus%ue soluções para os problemas %ue são de sua exclusiva atribuição, e para %ue colabore na

solução de outros, %ue este>am dentro de suas possibilidades governamentais=

45




0obili"ar os setores da sociedade %ue de alguma forma possam auxiliar na concreti"açãodos pro>etos relativos ! solução dos problemas apurados=

$ar andamento !s ações de correção, reversão e erradicação de tais problemas.

8 E)%#!"# .4(&c d Ae'd 21 E-c#)

1=> asso8 ?eali"ação de f(rum, convocado de maneira oficial, para in'cio dos trabalos deimplementação da Agenda 6: do estabelecimento educacional em %ue for implantada. +essef(rum deverão ser escolidos os participantes da respectiva comissão, %ue ser& presidida por um4oordenador Gcnico, com o resumo dos trabalos anotados por um relator. A comissão dever&contar, na medida do poss'vel, com elementos da escola ‐ tanto do corpo discente como do corpodocente ‐, da comunidade, do poder p/blico, das lideranças locais, entidades nãogovernamentais, etc.

=> asso8 buscar a participação popular para o f(rum e as reuniões peri(dicas da agenda,para o aux'lio na detecção de problemas e em sua erradicação ou minimi"ação. uscar o aux'lio

dos (rgãos da imprensa, para apoio educacional e >ornal'stico e de (rgãos do poder p/blicoligados aos problemas apontados=

6=> asso8 promover ações dentro da escola, com os alunos, na pes%uisa das situaçõespre>udiciais ou degradantes e na elaboração de concursos, como redação e poesia sobre temascorrelatos, como, p.e., como gostaria de ver mina escola e meu bairro da%ui a :H anos=gincanas educativas e construtivas, >ogos cooperativos, atividades %ue possam despertar osentimento de amor pela comunidade e de patriotismo, como ações volunt&rias de a>uda adoentes, deficientes, desempregados, etc.=

<=> asso8 trabalar com ações pr&ticas e economicamente vi&veis, dentro de um processo

de educação ambiental entrelaçado com criação de ortas comunit&rias, ou ortas individuais,coleta seletiva de lixo e comerciali"ação do lixo recicl&vel, cursos sobre compostagem dosres'duos orgInicos e sua aplicação nas ortas, comunit&rias ou individuais, saneamento etratamento de res'duos nas &reas rurais, etc.=

?=> asso8 identificar os temas %ue serão inclu'dos no documento inicial a ser elaboradopela comissão escolida e %ue se camar& Agenda 6: Escolar da Escola ....., devendo essestemas ser identificados pela comissão e pela comunidade participante do f(rum. Os temas nãodeverão ultrapassar a de" ou do"e, para %ue não se impossibilite a reali"ação de tarefas em todasas frentes. K conveniente %ue se>am escolidos especialistas ou professores das respectivas&reas para %ue, de in'cio, façam um relat(rio da situação atual da comunidade a ser trabalada,ou se>a, o cen&rio inicial dos trabalos, assim como um cen&rio do passado e uma pro>eção de umcen&rio ideal em um determinado pra"o ‐ :H anos, por exemplo, dando publicidade desselevantamento

@=> asso8 elaboração de pro>etos eDou planos estratgicos, ou se>a, a discriminação, passoa passo, das atividades necess&rias ! reali"ação dos ob>etivos previstos em cada um dos temasselecionados para a agenda, com c&lculo de custos, de recursos materiais e umanos=

=> asso8 finalmente, a implementação pr&tica, etapa por etapa, da%uelas previstas nospro>etos eDou planos estratgicos, angariando os recursos necess&rios dentro do plano de ação eatendendo !s necessidades da etapa em andamento.

9 Ac#$.'$e'(# d#- (%)#-

46




C ‐ ?euniões dos 4oordenadores das Agendas 6: Escolares implantadas, periodicamente,sugerindo‐se %ue isso ocorra de três em três meses, para troca de informações e experiências,%ue serão levadas aos respectivos f(runs permanentes=

CC ‐ ?eali"ação peri(dica de emin&rios e 4ursos de Atuali"ação e 4apacitação para osparticipantes efetivos dos f(runs permanentes de debates, e demais interessados, buscandoenvolver o pessoal dos (rgãos governamentais, como o 0inistrio do 0eio Ambiente, 0inistrio

das 4idades, ecretaria Estadual de 0eio Ambiente, ecretarias 0unicipais de Educação,Plane>amento, a/de, ocial, (rgãos de CnfIncia e Adolescência, etc.

5 Le$% ‐-e de que

a agenda dever& ter sempre em mira a sustentabilidade econ7mica da comunidade, apreservação e implementação de &reas de preservação e os respectivos cuidados, o cunopermanente de educação individual, familiar, social e ambiental, interligados dentro das açõesprevistas na agenda= o trabalo cooperativo, a criação de n/cleos de apoio social, o fortalecimento

das instituições oficiais e de liderança da comunidade= a agenda 6: nunca termina. Ela sempre reconstitu'da, reconstru'da, repassada, corrigida

dentro dos f(runs de discussão e de acordo com a avaliação dos rumos dos trabalos, as fontesde financiamento, as parcerias, novos problemas %ue possam surgir, novas soluções encontradas,etc.=

os f(runs de discussão são permanentes, devendo a periodicidade ser decidida pelarespectiva comissão, e nele deverão ser sempre revistos e repassados os trabalos do per'odo. Alm disso, deverão estar sempre abertos ! participação de todos os membros da comunidade,do poder p/blico, da imprensa, de entidades de apoio, de patrocinadores, enfim, do todo a %ue

pretende servir e de %uem recebe apoio umano, material ou financeiro= a agenda poder& ter in'cio com ações de menor impacto, dependendo de suas

possibilidades, e enri%uecida posteriormente pela experiência dos participantes, do aumento dogrupo, de maiores patroc'nios, de maior apoio dos (rgãos de pol'tica p/blica, etc.

O sucesso da implantação da agenda 6: escolar em cada munic'pio depende apenas doempeno com %ue as pessoas %ue a apoiarem,no Imbito de influência de cada escola, sedisponam a aplicar em benef'cio da comunidade escolar e da comunidade influenciada, doando‐se em puro ato de amor aos alunos, familiares e coletividade, e ao povo, ! nação, ao pa's e, por extensão a todo planeta terra ‐ nosso lar comum na imensidão infinita do cosmos. As mãos %ue sepuserem & obra plantarão milares de sementes para reflorestar a vida.

Associação Ecol(gica Bertente

Gexto# @rancisco Antonio ?omanelli

Exercício

01 3 Analise as afirmações abaixo sobre a Agenda 6:#

C 2 A Agenda 6: um documento gerado a partir do protocolo de Luioto para implantação global,prevendo, em mais de MH t(picos, as possibilidades de desenvolvimento sustent&vel para oplaneta, onde se possa gerar desenvolvimento sem pre>u'"os ! %ualidade de vida do ser umanoe !s condições ambientais.

47




CC 2 Pode‐se resumir a Agenda 6: como uma filosofia no encaminamento das condições de vidado planeta para um ambiente >usto e saud&vel, com o e%uil'brio perfeito entre o ser umano, anature"a e a economia, sem pre>udicar o desenvolvimento e a %ualidade de vida, e sem degradar o ambiente planet&rio. Esse mesmo documento prevê a implantação da Agenda 6: nacional, %uedever& ser implementada, em cada pa's, observando‐se suas caracter'sticas peculiares e, ainda,a Agenda 6: local %ue, em tese, deve ser implementada em cada cidade ou localidade onde

exista um n/cleo umano com necessidades de crescimento e de sustentabilidade ambiental eecon7mica, sem pre>u'"o da %ualidade de vida e da degradação dos ecossistemas.

CCC 2 As bases l(gicas para a implementação das Agendas por pa's e por localidade são (bvias#não se poder& construir um mundo sustent&vel, saud&vel e com um ambiente protegido, sem %ueas respectivas ações nesse sentido tenam in'cio nas bases dos abitantes %ue dominam oplaneta e são capa"es de transform&‐lo para melor ou pior, ou se>a, os seres umanos. $a' aadoção do tão alardeado slogan# pensar globalmente e agir localmente. A soma das boas açõeslocais vai produ"ir uma globali"ação condi"ente e correspondente.

4om relação !s afirmações acima podemos considerar#





02 3 Analise as afirmações abaixo sobre As agendas 6: locais ‐ Estados, munic'pios, regiões ecomunidades ‐ têm, portanto, papel fundamental na elaboração da agenda nacional. Partindo‐sedo microcosmo para o macrocosmo pode aver participação ativa de todas as comunidades, detodos os abitantes na criação de um plano de sustentabilidade maior e mais abrangente. Afinal, oser umano, individualmente, a clula da sociedade, %ue, por sua ve", forma uma nação, um

pa's, e o planeta.C 2 A umanidade se encontra em um momento de definição ist(rica. $efrontamo‐nos com aperpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento dapobre"a, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração cont'nua dosecossistemas de %ue depende nosso bem‐estar. +ão obstante, caso se integre as preocupaçõesrelativas a meio ambiente e desenvolvimento e a elas se dedi%ue mais atenção, ser& poss'velsatisfa"er !s necessidades b&sicas, elevar o n'vel da vida de todos, obterem ecossistemas melor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais pr(spero e seguro. ão metas %ue naçãoalguma pode atingir so"ina= >untos, porm, podemos ‐ em uma associação mundial em prol dodesenvolvimento sustent&vel.

CC 2 Essa associação mundial deve originar novos estudos a cada novo encontro internacional a sereali"ar, de forma a excluir os acados anteriores e possuir maior flexibilidade para o processo de

48




inovação dos participantes. partir das premissas da resolução MMD66N da Assemblia Jeral de 66de de"embro de :5N5, adotada.

CCC 2 A Agenda 6: est& voltada para os problemas prementes de o>e e tem o ob>etivo, ainda, depreparar o mundo para os desafios do pr(ximo sculo. ?eflete um consenso mundial e umcompromisso pol'tico no n'vel mais alto no %ue di" respeito a desenvolvimento e cooperaçãoambiental. O êxito de sua execução responsabilidade, antes de tudo, dos Jovernos. Para

concreti"&-la, são cruciais as estratgias, os planos, as pol'ticas e os processos nacionais. Acooperação internacional dever& apoiar e complementar tais esforços nacionais. +esse contexto,o sistema das +ações nidas tem um papel fundamental a desempenar. Outras organi"açõesinternacionais, regionais e sub‐regionais tambm são convidadas a contribuir para tal esforço. Amais ampla participação p/blica e o envolvimento ativo das organi"ações não‐governamentais ede outros grupos tambm devem ser estimulados.



) * 2 As %uestões C e CCC estão corretas) * 4 2 As %uestões CC e CCC estão corretas



08 3 Analise as afirmações abaixo sobre As agendas 6: locais ‐ Estados, munic'pios, regiões ecomunidades ‐ têm, portanto, papel fundamental na elaboração da agenda nacional. Partindo‐sedo microcosmo para o macrocosmo pode aver participação ativa de todas as comunidades, detodos os abitantes na criação de um plano de sustentabilidade maior e mais abrangente. Afinal, oser umano, individualmente, a clula da sociedade, %ue, por sua ve", forma uma nação, umpa's, e o planeta.

C 2 O cumprimento dos ob>etivos da Agenda 6: acerca de desenvolvimento e meio ambienteexigir& um fluxo substancial de recursos financeiros novos e adicionais para os pa'ses emdesenvolvimento, destinados a cobrir os custos incrementais necess&rios !s ações %ue essespa'ses deverão empreender para fa"er frente aos problemas ambientais mundiais e acelerar odesenvolvimento sustent&vel. Alm disso, o fortalecimento da capacidade das instituiçõesinternacionais para a implementação da Agenda 6: tambm exige recursos financeiros. 4ada umadas &reas do programa inclui uma estimativa indicadora da ordem de grande"a dos custos. Essaestimativa dever& ser examinada e aperfeiçoada pelas agências e organi"ações implementadoras.

CC 2 +a implementação das &reas pertinentes de programas identificadas na Agenda 6:, especial

atenção dever& ser dedicada !s circunstIncias espec'ficas com %ue se defrontam as economiasem transição. K necess&rio reconecer, ainda, %ue tais pa'ses enfrentam dificuldades sem

49




precedentes na transformação de suas economias, em alguns casos em meio ! consider&veltensão social e pol'tica.

CCC 2 As &reas de programas %ue constituem a Agenda 6: são descritas em termos de bases paraa ação, ob>etivos, atividades e meios de implementação. A Agenda 6: um programa dinImico.Ela ser& levada a cabo pelos diversos atores segundo as diferentes situações, capacidades eprioridades dos pa'ses e regiões e com plena observIncia de todos os princ'pios contidos na

$eclaração do ?io sobre 0eio Ambiente e $esenvolvimento. 4om o correr do tempo e a alteraçãode necessidades e circunstIncias, poss'vel %ue a Agenda 6: vena a evoluir. Esse processoassinala o in'cio de uma nova associação mundial em prol do desenvolvimento sustent&vel.






09 3 Analise as afirmações abaixo sobre A Agenda 6: escolar.

C 2 A escola uma comunidade %ue tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nosmomentos de instrução a seus alunos, mas tambm em toda a comunidade formada pelosrespectivos familiares e moradores de seu entorno.

CC 2 A escola, em suas novas atribuições, estabelecidas passo a passo por tcnicos do ensino,pode ser considerada o crebro %ue comanda um corpo maior, constitu'do pelos lares dos alunose pela comunidade em %ue est& inserida, extrapolando em muito as estreitas divisas de seusmuros e afetando diretamente a vida de um volume de pessoas extremamente maior do %ue o

mero n/mero de estudantes %ue a fre%uenta, sendo, por isso, tambm respons&vel pela avaliaçãocr'tica e f'sica dos problemas sociais, pessoais e ambientais dos ramos dela derivados, e pelabusca de aux'lio em sua solução.

CCC 2 A escola não a respons&vel pela educação %ue influenciar& na vida profissional, social epessoal do aluno, pois isto de responsabilidade exclusiva da familiar. A escola influencia e influenciada pelos movimentos %ue agitam o seu entorno, como festividades, violência familiar esocial, decisões da coletividade, desenvolvimento agr&rio, industrial e comercial, etc. Alm disso,em muitas comunidades, a escola o (rgão ao %ual os cidadãos recorrem, como se fosse umorganismo de a>uda, apoio e resolução de problemas familiares ou sociais.



50








05 3 Analise as afirmações abaixo sobre os ?e%uisitos &sicos da Elaboração da Agenda 6:

Escolar C 2 A adoção de uma metodologia de trabalo %ue dever& ser buscada por consenso entrerepresentantes do estabelecimento escolar, dos alunos, da coletividade em sua &rea de influência,do poder p/blico e de organismos não governamentais, volunt&rios, tcnicos, l'deres comunit&riose religiosos, em reuniões previamente designadas para tanto=

CC 2 Envolver o poder p/blico, atravs das negociações necess&rias, para %ue solucione oubus%ue soluções para os problemas %ue são de sua exclusiva atribuição, e para %ue colabore nasolução de outros, %ue este>am dentro de suas possibilidades governamentais=

CCC 2 +ão devemos mobili"ar os setores da sociedade, pois isto pode causar entropia e problemassociais, principalmente nas comunidades de entorno da escola.







0: 3 Analise as afirmações abaixo sobre os 4onceitos de Educação Ambiental#

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C 2 a agenda dever& ter sempre em mira a sustentabilidade econ7mica da comunidade, apreservação e implementação de &reas de preservação e os respectivos cuidados, o cunopermanente de educação individual, familiar, social e ambiental, interligados dentro das açõesprevistas na agenda= o trabalo cooperativo, a criação de n/cleos de apoio social, o fortalecimentodas instituições oficiais e de liderança da comunidade=

CC 2 a agenda 6: nunca termina. Ela sempre reconstitu'da, reconstru'da, repassada, corrigida

dentro dos f(runs de discussão e de acordo com a avaliação dos rumos dos trabalos, as fontesde financiamento, as parcerias, novos problemas %ue possam surgir, novas soluções encontradas,etc.=

CCC 2 os f(runs de discussão são permanentes, devendo a periodicidade ser decidida pelarespectiva comissão, e nele deverão ser sempre revistos e repassados os trabalos do per'odo. Alm disso, deverão estar sempre abertos ! participação de todos os membros da comunidade,do poder p/blico, da imprensa, de entidades de apoio, de patrocinadores, enfim, do todo a %uepretende servir e de %uem recebe apoio umano, material ou financeiro=







0; 3 Analise as afirmações abaixo sobre a Agenda 6:

C 2 ma caracter'stica comum da Agenda 6: %ue em determinado momento ela deve seencerrar. Ou se>a, um processo %ue tem in'cio, meio e fim bem definidos.

CC 2 A agenda poder& ter in'cio com ações de menor impacto, dependendo de suas possibilidades,e enri%uecida posteriormente pela experiência dos participantes, do aumento do grupo, demaiores patroc'nios, de maior apoio dos (rgãos de pol'tica p/blica, etc..

CCC 2 os f(runs de discussão, da Agenda 6:, são permanentes, devendo a periodicidade ser decidida pela respectiva comissão, e nele deverão ser sempre revistos e repassados os trabalosdo per'odo





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0< 3 Analise as afirmações abaixo sobre as etapas de Elaboração pr&tica da Agenda 6: Escolar

C 2 :.j passo# ?eali"ação de f(rum, convocado de maneira oficial, para in'cio dos trabalos deimplementação da Agenda 6: do estabelecimento educacional em %ue for implantada. +essef(rum deverão ser escolidos os participantes da respectiva comissão, %ue ser& presidida por um

4oordenador Gcnico, com o resumo dos trabalos anotados por um relator. A comissão dever&contar, na medida do poss'vel, com elementos da escola ‐ tanto do corpo discente como do corpodocente ‐, da comunidade, do poder p/blico, das lideranças locais, entidades nãogovernamentais, etc.

CC 2 6.j passo# buscar a participação popular para o f(rum e as reuniões peri(dicas da agenda,para o aux'lio na detecção de problemas e em sua erradicação ou minimi"ação. uscar o aux'liodos (rgãos da imprensa, para apoio educacional e >ornal'stico e de (rgãos do poder p/blico ligadoaos problemas apontados=

CCC 2 W.j passo# promover ações dentro da escola, com os alunos, na pes%uisa das situações

pre>udiciais ou degradantes e na elaboração de concursos, como redação e poesia sobre temascorrelatos, como, p.e., como gostaria de ver mina escola e meu bairro da%ui a :H anos=gincanas educativas e construtivas, >ogos cooperativos, atividades %ue possam despertar osentimento de amor pela comunidade e de patriotismo, como ações volunt&rias de a>uda adoentes, deficientes, desempregados, etc.=


) * A - As %uestões C e CC estão corretas


) * 4 2 As %uestões CC e CCC estão corretas) * $ 2 As %uestões C, CC e CCC estão corretas


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