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CONSTRUÇÃO DE UMA RODOVIÁRIA PARA O MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ-RO, COMO UMA VISÃO CRITICA NA
CONTEMPONEIDADE, SUSTENTABILIDADE E ACESSIBILIDADE
Adenilton Santos Moreira1 Alessandro Alves da Silva2
RESUMO
O sistema de transportes de passageiro no Brasil e no mundo foi surgindo devido o deslocamento da população de uma cidade para outra. No nosso país este processo teve início com chegada da indústria automobilística, onde houve um grande movimento nas estradas e no sistema de transporte coletivo por ônibus e dessa forma foi necessário a criação de estações rodoviárias. O preceito de Estações Rodoviárias tem como função atender as necessidades das pessoas que estão em deslocamento entre cidades, e consentir as condições socioeconômicas da população. Atualmente as pessoas procuram as rodoviárias, uma vez que os aeroportos não atendem a demanda, são muito pouco e distante das cidades dos interiores, que se torna necessário o uso dos terminais rodoviários. Ressalta-se que o projeto de uma estação rodoviária visa contemplar uma adequada estrutura física de prestação de serviços aos usuários. Neste contexto percebe-se que São Miguel apresenta apenas uma simples rodoviária, que não possui qualidade estética e arquitetônica e não oferece serviços de qualidade à população, pois é sub-dimensionada e suas instalações são precárias, não oferecendo espaços apropriados de espera e entretenimento. O presente Trabalho busca desenvolver um projeto arquitetônico de uma rodoviária dando importância aos conceitos de contemporaneidade, sustentabilidade ambiental e econômica. Como resultado irá deixar uma grande contribuição para a população que se utiliza do transporte coletivo, onde com a elaboração de um projeto arquitetônico contemple uma adequada estrutura física e funcional, aliado a um conceito volumétrico arquitetural, adequado aos conceitos de sustentabilidade e inovações tecnológicas, e que seja relevante no contexto local e Regional.
Palavras chave: Sustentabilidade. Acessibilidade. Contemporaneidade.
1 Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Luterano de Jí-Paraná, CEULJI-ULBRA. Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia-UNIR, Pós graduado em Matemática e Física para Ensino Fundamental pela Faculdade da Amazônia - FAMA e Pós graduado em Eng. em Segurança do Trabalho pela Faculdade Santo André-FASA. 2 Professor Orientador Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Marília-SP (2004), e Pós graduado em Eng. em Segurança do Trabalho pela Faculdade Santo André-FASA.
INTRODUÇÃO
São evidentes que na atualidade são vários os meios que buscam
constantemente respostas para as questões ambientais, encontram-se tecnologias
que minimizam as causas das ações humanas na natureza, neste contexto a
arquitetura sustentável torna se indispensável.
De certo modo entende-se que sustentabilidade pode ser alcançada com
desempenho individual da humanidade, respeitando os avanços e ponderando o uso
das tecnologias que visem à redução do desperdício de materiais de construção
civil, bem como manter adequadamente o uso das fontes de energia renováveis.
Também tornam notável cada vez mais as preocupações voltadas para a
acessibilidade urbana. Onde as pessoas e os automóveis são conseqüentemente
favorecidos quando se preocupa com o meio de locomoção.
Neste aspecto vale ressaltar que o terminal Rodoviário deverá conglomerar
todos estes aspectos, visto que o tema trata-se é um local onde pessoas e veículos
necessitam transitar com o máximo de confortabilidade e eficiência.
DESENVOVIMENTO
Atualmente as pessoas procuram as rodoviárias, uma vez que os aeroportos
não atendem a demanda, são muito pouco e distante das cidades dos interiores, que
se torna necessário o uso dos terminais rodoviários. Neste quesito o projeto de uma
estação rodoviária visa contemplar uma adequada estrutura física de prestação de
serviços aos usuários.
No Município de São Miguel do Guaporé, existe a necessidade de construir
uma estação rodoviária que atenda a população que se desloca utilizando-se dos
ônibus intermunicipais.
Na atualidade São Miguel apresenta apenas uma simples rodoviária, que não
possui qualidade estética e arquitetônica e não oferece serviços de qualidade à
população, pois é sub-dimensionada e suas instalações são precárias, não
oferecendo espaços apropriados de espera e entretenimento. No ensejo este projeto
irá subsidiar-se de pesquisas, relatos e correlatos que norteiam o desenvolvimento
do mesmo.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS ESTAÇÕES RODOVIÁRIAS
O sistema de transportes de passageiro foi surgindo devido o deslocamento
da população de uma cidade para outra. Foi no Rio de Janeiro em 1908 segundo
Associação Nacional de Transportes Urbanos (2008) que foi o “ponto de partida da
primeira linha regular de ônibus do país. Eram modelos simples, com capacidade
para dez passageiros e poucos exemplares em circulação. Cem anos mais tarde,
105 mil ônibus urbanos transportam diariamente 50 milhões de passageiros pelas
vias do Brasil”
Com a chegada da indústria automobilística no Brasil, houve um grande
movimento nas estradas e no sistema de transporte coletivo por ônibus e dessa
forma foi necessário a criação de estações rodoviárias.
Foi em 1939 que surgiu a primeira estação rodoviária no Brasil na cidade de
Vacaria no Rio Grande do Sul. Depois outras cidades começaram a ter interesse
pela idéia e foi surgindo de forma mais estruturada terminais rodoviários em Belo
Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Salvador. Já em São Paulo, Paula
(2012) menciona que a prefeitura paulistana nos anos 50 iniciou estudos para um
terminal rodoviário, mas não saiu do papel. Somente em “25 de janeiro de 1960, o
grupo Folha (dono do jornal Folha de São Paulo) inaugurou a sua própria estação
rodoviária, “construída com recursos próprios”. Este terminal Segundo o mesmo
autor ganhou o apelido de “Rodoviária da Luz ou Rodoviária Júlio Prestes”.
CARACTERÍSTICA E FUNCIONALIDADE DE UM TERMINAL RODOVIÁRIO
Um terminal rodoviário é uma instalação que deve possuir todas as
funcionalidades para atendimento das necessidades dos agentes envolvidos na sua
operação e utilização. Como agente segundo Dunham (2008) “podemos ter o
operador de transporte, o comerciante que explora o terminal, os funcionários dos
operadores locados, os funcionários da instalação e terceirizados e, principalmente,
o passageiro e seus acompanhantes e os visitantes”.
SUSTENTABILIDADE, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Faz se necessário que o projeto da estação rodoviária serão absorvido os
conceitos de sustentabilidade para buscar o desenvolvimento de uma arquitetura
mais contemporânea, preocupada com o meio ambiente e com a economia de
energias; pode-se definir que, desenvolvimento sustentável significa melhorar a
qualidade de vida sem ultrapassar a capacidade de carga dos ecossistemas de
suporte, questão em debates constantes nos dias atuais.
“Quando se fala em edifício sustentável muitos já pensam em técnicas
sofisticadas, mas há premissas básicas que qualquer obra moderna deveria atender,
desde a compra do terreno até a construção, passando pela arquitetura.” (ARAÚJO,
2005).
Tal contexto reforça que, atualmente as pessoas criam imagens abstratas, na
maiorias das vezes com exageros sobre a aplicação da sustentabilidade.
SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A os olhos dos órgãos que defendem a preservação do meio ambiente, é
preciso urgentemente que a população comecem a construir edificações que
minimizem os impactos ambientais negativos causados pelo uso abusivo dos
recursos naturais. Neste quesito torna-se possível construir utilizando materiais e
tecnologias que melhorem a condição de vida do morador e não agridam tanto o
meio ambiente. Por exemplo, existem blocos e tijolos fabricados com resíduos da
própria construção, sistemas de aquecimento solar de água e tratamento de águas
residuais graças a sistemas de filtros e drenagem que minimizam e melhoram o
consumo.
Uma escolha criteriosa de materiais e tecnologias a serem utilizados na obra,
com o mínimo de desperdício, é o que propõe a chamada construção sustentável,
definida pelo Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica.
ACESSIBILIDADE URBANA
Os critérios de acessibilidade previstos na ABNT NBR 9050/2001 devem ser
obedecidos em todos os terminais rodoviários, ou seja, devem possibilitar a
conexão. O projeto da circulação interna do terminal deve ser calculado
antecipadamente áreas de saídas ou refugio no caso de emergência. As áreas
destinadas a pessoas com deficiência devem ser previstas no local de espera do
terminal rodoviário e deve ter no mínimo 15% da área total de espera. Quanto aos
outros requisitos conforme NBNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas).
A comunicação e sinalização visual, auditiva e tátil devem também ser
respeitadas em todos os terminais rodoviários.
As rampas segundo os critérios técnicos da NBR 9050/04 devem ter
corrimãos em duas alturas, piso tátil de alerta, guia de balizamento. Monteiro (2012)
diz que “Além dos itens de acessibilidade citados, o piso empregado na rampa
possui superfície brilhante, o que provoca ofuscamento (brilho intenso) na visão
devido ao reflexo da fonte de luz (sol) no plano (piso), causando desconforto na
retina (efeito de saturação); e é escorregadio”.
Figura 01: rampa conforme especificações técnicas Fonte: http://incluase.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html
HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ O atual Município de São Miguel do Guaporé foi criado através do decreto nº
206/88, quando o então Governo do Estado de Rondônia, JERÔNIMO GARCIA
SANTANA, declarou ser de interesse social a criação do atual município, que se
encontra concretizada.
Surgiu espontaneamente, em 16 de junho de 1.984, sem projeto oficial. E no
dia 06 de julho de 1.988, foi realizado o plebiscito sobre a emancipação política
administrativa do então distrito de São Miguel, oficialmente São Miguel D’Oeste e
posteriormente o nome de São Miguel do Guaporé.
Figura 25: Imagem da chegada de São Miguel Do Guaporé Fonte: Acervo do autor
DIMENSÕES GEOGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ A área territorial do município é de aproximadamente: 7.814,9 km²
.Geograficamente o município de São Miguel do Guaporé, está localizado na zona
central do Estado de Rondônia na região norte do país, apresentando como
fronteiras os municípios de Alvorada D`Oeste, Mirante da Serra, Governador Jorge
Teixeira, Costa Marques, Alta Floresta, Nova Brasilândia D`Oeste, Guajará Mirim,
Seringueiras, Novo Horizonte, distanciando - se aproximadamente 540 quilômetros
da Capital do Estado. Tendo ainda um distrito de nome Santana do Guaporé a 26
Km da sede do Município.
Figura 27 :Imagem com vista geográfica da cidade Fonte: Google Maps
POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ
O município possui hoje segundo analise da População dados do IBGE-2013, cerca de 23.668 habitantes, sendo 12.882 masculinos e 11.086 feminina.
Figura 28:Imagem evolução populacional de São Miguel do Guaporé Fonte: IBGE: Censo Demográfico
LOCAL ESCOLHIDO PARA REALIZAÇÃO PROJETO
O local contempla a vários quesitos, deste a vias expressas até os centro de
acessibilidades que oferece melhores comodidades a os usuários, ficando próximo a
BR 429 e confronta com as principais avenidas e ruas.
Figura 31:Imagem da vista panorâmica da cidade de São Miguel do Guaporé - Fonte: Google earth
RODOVIÁRIARODOVIÁRIARODOVIÁRIARODOVIÁRIA BR 429BR 429BR 429BR 429
A princípio um terminal deve possuir localização de tal forma que maximize o
nível de serviço oferecido aos clientes que o utilizem. Sendo assim, por exemplo, um
ponto de ônibus deverá estar localizado de forma a tornar acessível pelos seus
potenciais usuários, em geral os habitantes de uma região. Para o caso de viagens
interurbanas, um terminal rodoviário, devem está localizados em locais de fácil
acesso para que possam atender a comunidade, isto é,acessíveis a toda uma
comunidade.
No caso do município de São Miguel do Guaporé a implantação será na
Quadra 016, Rua Dom Bosco até a rua Caribamba com avenida 16 de Junho,
próximo a praça da Bíblia. Veja a imagem da implantação:
Veja a imagem estendida da implantação:
Figura 30: Implantação da rodoviária de São Miguel do Guaporé Fonte: Imagem do autor
FLUXOGRAMA DO PROJETO
Figura 32:Imagem planta de layout da rodoviária Fonte: Imagem do autor
PROGRAMA DE NECESSIDADE DO PROJETO
Projeto Arquitetônico
O projeto arquitetônico possui um dimensionamento de 824 m², implantado
sob uma área de 2.700 m², sendo subdividido em:
� Pavilhão de espera medindo 436.18m²;
� Três guinches, com a dimensão individual de 21.54m²;
� Sala de administração com a dimensão de 18.70m², com banheiro
2.45m²;
� Sala de guarda volume possui uma dimensão de 9.24m²;
� Sala de limpeza ou lavanderia possui uma dimensão de 9.24m²;
� Banheiro para funcionários possui uma dimensão de 2.45m²;
� Banheiro Feminino 26.35 m², subdividido em quatro banheiros, ambos
com dimensão de 2.26m², um banheiro PNE com dimensão de 2.84m²;
� Banheiro masculino 29.52 m², subdividido em três banheiros, dimensão
de 2.26m² cada, um banheiro PNE com dimensão de 2.83m²;
� Duas lanchonetes dimensão 29.14m² , subdividido em cozinha com
6.20m², sala estoque ou despensa 5.07m²;
� Armarinhos dimensão total de 41.35m²;
� Salas de Espera dimensão total de 41.35m²;
� Área impermeável 687.81 M²
� Área permeável 1.154,74 M²
� Total da taxa ocupação 31.75%
Figura 33:Imagem planta de layout da rodoviária Fonte: Imagem do autor
Quanto a acessibilidade veja que o projeto considera as recomendações da NBR
9050 em todos seus rigores, conforme imagem ilustrativa do projeto de
acessibilidade a seguir:
Figura 34:Imagem planta de acessibilidade da rodoviária Fonte: Imagem do autor JUSTIFICATIVA DO PROJETO GRÁFICO.
ÁREA DE CHEGADA
A área de chegada propõe um designe moderno e agradável contendo 414.80
m², distribuído em:
• Três canteiros frontais, todos gramados e com jardinagem;
• Área com acesso de embarque e desembarque de passageiro para
táxi, contendo rampa com inclinação de 20% conforme NBR 9050;
• Passarela para pedestre dado acesso à as comodidades da rodoviária,
contendo rampa com inclinação de 8% todas com piso antiderrapante e
acessibilidade via NBR 9050;
DAS FACHADAS
FACHADA FRONTAL
A fachada frontal demonstra um estilo em arco na chegada da área de acesso
ao embarque e desembarque de passageiro dos táxi, a fachada principal será
dotada com pé direito de 6 (seis) metros, com marquise em alvenaria com bordas
recuadas conforme imagem abaixo:
Figura 35:Imagem da fachada frontal do projeto Fonte: Imagem do autor
FACHADA LATERAL ESQUERDA.
Na fachada lateral direita, o projeto propõe:
• Ponto de Táxi com quatro vagas de parada sendo o piso em bloquete
visando torna a área permeável, sala administrativo, banheiro devidamente equipado
e revestido e cerâmica até o teto, cobertura em laje recoberta de telha aluzinco
tendo manta térmica para melhor valorizar o conceito de sustentabilidade, portas
frontais com dimensões amplas que permite um a melhor funcionalidade da
ventilação natural, bem como, iluminação natural;
• Canteiro com jardinagem natural, arvores que amenizam o
aquecimento, além da permeabilidade;
• Estacionamento privativo contendo três vagas para funcionários e uma
vaga para viaturas ou ambulância, piso em bloquete sendo área permeável
Veja a imagem abaixo:
Figura 36:Imagem da Fachada Lateral Esquerda do projeto Fonte: Imagem do autor
FACHADA POSTERIOR
Foi desenvolvido na fachada posterior o local principal de entrada e saída dos
funcionários, também funciona com acesso dos banheiros, implantação da caixa d'
água, permite acesso a os guinches e Box de embarque e desembarque, conforme
imagens abaixo:
Figura 37:Imagem da Fachada Posterior do projeto acesso a os banheiro e estacionamento privativo. Fonte: Imagem do autor
Figura 38:Imagem da Fachada Posterior do projeto acesso a os guinches Box. Fonte: Imagem do autor
FACHADA LATERAL DIREITA.
Nesta fachada o projeto apresenta os cinco Box de chegada e saída dos
ônibus, sendo duas para uso freqüente e três Box reserva, também foram
posicionado três rampas com acessibilidade a cadeirantes e piso tátil, na lateral
esquerda está o estacionamento da rodoviária que oferece vaga para cadeirantes e
ainda um canteiro com jardinagem natural, e arvores que amenizam o aquecimento,
além da permeabilidade, vide imagem:
Figura 39:Imagem da Fachada Direita. Fonte: Imagem do autor
PROJETO ARQUITETÔNICO
O projeto arquitetônico possui um dimensionamento de 824 m², implantado
sob uma área de 2.700 m², sendo subdividido em:
Figura 39:Imagem do arquitetônico Fonte: Imagem do autor
PAVILHÃO DE ESPERA
Pavilhão de espera medindo 436.18m², com piso todo em granelite, adaptado
à acessibilidade com piso tátil e rampa de acesso para cadeirantes. ver imagem:
Figura 40:Imagem da planta de acessibilidade do pavilhão de espera Fonte: Imagem do autor
GUINCHES OU BILHETERIA
O projeto dispõe de três guinches, com a dimensão individual de 21.54m²,
onde o piso será em cerâmica para facilitar a higienização, cobertura em laje e
forrado em gesso garantindo o conforto térmico do ambiente, a pintura será em tinta
acrílica, ambos guinches com janela em vidro temperado tendo uma dimensões
amplas que permite um a melhor funcionalidade da ventilação natural, bem como,
iluminação natural, porta que garante os quesitos de acessibilidade, conforme
imagens:
Figura 41: Planta baixa dos Guinches ou bilheteria Fonte: Imagem do autor SALA E ADMINISTRAÇÃO
A sala de administração contém um banheiro com a dimensão de 2.45m², que
será devidamente equipado, suas paredes serão revestidas em cerâmica. Na sala
administrativa, bem como no banheiro, o piso será em cerâmica para facilitar a
higienização, cobertura em laje e forrado em gesso garantindo o conforto térmico do
ambiente, na sala administrativa a pintura será em tinta acrílica, a janela em vidro
temperado tendo uma dimensões amplas que permite um a melhor funcionalidade
da ventilação natural, bem como, iluminação natural, porta que garante os quesitos
de acessibilidade.
SALA DE GUARDA VOLUME
A sala de guarda volume possui uma dimensão de 9.24m², suas paredes,
forro, janelas, portas e cobertura seguirá os mesmos padrões das salas anteriores.
porém esta deve estar equipada de armários e mobílias para guardar volumes.
SALA DE LIMPEZA OU LAVANDERIA
A sala de limpeza ou lavanderia possui uma dimensão de 9.24m², tendo um
ponto de água fria, suas paredes serão revestidas em cerâmica para facilitar a
higienização, onde os demais quesitos: forro, janelas, portas e cobertura seguirá os
mesmos padrões das salas anteriores.
BANHEIRO PARA FUNCIONÁRIOS
O banheiro para funcionários possui uma dimensão de 2.45m², que será
devidamente equipado, suas paredes e piso serão revestidas em cerâmica,
contendo abertura para atender as funcionalidades, bem como ventilação natural.
BANHEIROS FEMININO
O Banheiro Feminino possui uma dimensão total de 26.35 m², que está
subdividido em quatro banheiros, sendo três sanitários e um com chuveiro, ambos
com dimensão de 2.26m² cada, um banheiro PNE (Para portadores de necessidades
especiais), com dimensão de 2.84m², com barras de apoio, lavatório e adaptação
para cadeirantes.
Contém uma área de circulação com dimensão de 12.89m², equipado de seis
lavatórios revestimento em mármore.
Todos terão suas paredes e piso serão revestidas em cerâmica, para facilitar
a higienização, contendo abertura (janelas) para atender as funcionalidades e
garantir a ventilação natural. O forro, portas e cobertura seguirá os mesmos padrões
das salas anteriores.
Veja a imagem abaixo:
Figura 42: Planta baixa dos banheiros femininos Fonte: Imagem do autor
BANHEIROS MASCULINO
O Banheiro masculino possui uma dimensão total de 29.52 m², que está
subdividido em três banheiros, sendo dois sanitários e um com chuveiro, ambos com
dimensão de 2.26m² cada, um banheiro PNE (Para portadores de necessidades
especiais), com dimensão de 2.83m² , contendo barras de apoio, lavatório e
adaptação para cadeirantes.
Contém uma área de circulação com dimensão de 18.11m², equipado de Três
lavatórios revestimento em mármore e seis mictórios em louça tipo porcelana.
Todos terão suas paredes e piso serão revestidas em cerâmica, para facilitar
a higienização, contendo abertura (janelas) para atender as funcionalidades e
garantir a ventilação natural. O forro, portas e cobertura seguirá os mesmos padrões
das salas anteriores.
Veja a imagem abaixo:
Figura 43: Planta baixa dos banheiros masculinos Fonte: Imagem do autor
LANCHONETES OU ÁREA DE ALIMENTAÇÃO
O projeto dispõe de duas lanchonetes ou área de alimentação , cada uma
possui uma dimensão total de 40.98 m², que está subdividido em cozinha com
6.20m², com piso e parede revestido em cerâmica tendo um ponto de água fria, sala
estoque ou despensa 5.07m², equipada de prateleiras, área da lanchonete medindo
29.14m² , o piso será em cerâmica para facilitar a higienização, cobertura em laje e
forrado em gesso garantindo o conforto térmico do ambiente, na sala administrativa
a pintura será em tinta acrílica, a janela em vidro temperado tendo uma dimensões
amplas que permite um a melhor funcionalidade da ventilação natural, bem como,
iluminação natural, porta que garante os quesitos de acessibilidade.
Veja a imagem da planta baixa das lanchonetes e seus componentes:
Figura 44: Planta baixa das lanchonetes e seus componentes Fonte: Imagem do autor
SALAS DE AMARINHOS E ESPERA
Ambas salas possuem uma dimensão total de 41.35m², onde, o piso
será em cerâmica para facilitar a higienização, cobertura em laje e forrado em gesso
garantindo o conforto térmico do ambiente, na salas a pintura será em tinta acrílica,
a janela em vidro temperado tendo uma dimensões amplas que permite um a melhor
funcionalidade da ventilação natural, bem como, iluminação natural, porta que
garante os quesitos de acessibilidade
CONCLUSÃO
Este trabalho propõe para a cidade de São Miguel do Guaporé a construção de
uma rodoviária em escala regional, concebida com novas tecnologias com vista à
sustentabilidade buscando minimizar os impactos ambientais da edificação e
também como forma de incentivo ao transporte coletivo intermunicipal.
Com este novo terminal rodoviário o população terá um espaço agradável,
baseando-se nos conceitos de conforto ambiental e nos fatores de qualidade para os
usuários, compostos com ambientes de apoio de prestação de serviços básicos
como segurança, acessibilidade e conforto.
Para o projeto serão adotadas soluções tecnológicas para minimizar o
desperdício de material de construção, bem como medidas para reduzir os custos
finais da obra, utilizando-se de materiais com características sustentáveis.
REFERÊNCIAS
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