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Quem conquistou o território de Portugal
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D. Afonso I
O Conquistador � Tomou, em 1120, uma posição
política oposta à de D. Teresa (que
apoiava o partido dos Travas), sob a
direcção do arcebispo de Braga.
Este forçado a emigrar leva consigo
o infante que em 1122 se arma
cavaleiro. Restabelecida a paz,
voltam ao condado. Entretanto
novos incidentes provocam a
invasão do condado portucalense invasão do condado portucalense
por D. Afonso VII, que, em 1127,
cerca Guimarães onde se
encontrava D. Afonso Henriques.
Sendo-lhe prometida a lealdade
deste, D. Afonso VII desiste de
conquistar a cidade. Mas alguns
meses depois, em 1128, as tropas de
D. Teresa defrontam-se com as de D.
Afonso Henriques tendo estas saído
vitoriosas – o que consagrou a
autoridade de D. Afonso Henriques
no território portucalense, levando-o
a assumir o governo do condado.
D. Sancho I
O Povoador� Com a morte de Afonso Henriques
em 1185, Sancho I torna-se no segundo rei de Portugal. Tendo Coimbra como centro do seu reino, Sancho deu por finda as guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os Mouroslocalizados a Sul. Aproveitou a passagem pelo porto de Lisboa dos cruzados da terceira cruzada, na primavera de 1189, para na primavera de 1189, para conquistar Silves, um importante centro administrativo e económico do Sul, com população estimada em 20.000 pessoas. Sancho ordenou a fortificação da cidade e construção do castelo que ainda hoje pode ser admirado. A posse de Silves foi efémera já que em 1190 Abu Yusuf Ya'qub al-Mansurcercou a cidade de Silves com um exército e com outro atacou Torres Novas, que apenas conseguiu resistir durante dez dias, devido ao rei de Leão e Castela ameaçar de novo o Norte.
D. Afonso II
O Gordo� O reinado de Afonso II
caracterizou um novo estilo de
governação, contrário à tendência
belicista dos seus antecessores.
Afonso II não contestou as suas
fronteiras com Galiza e Castela,
nem procurou a expansão para Sul
(não obstante no seu reinado ter
sido tomada aos Mouros a cidade sido tomada aos Mouros a cidade
de Alcácer do Sal, em 1217, mas
por iniciativa de um grupo de
nobres liderados pelo bispo de
Lisboa), preferindo sim consolidar
a estrutura económica e social do
país. O primeiro conjunto de leis
portuguesas é de sua autoria e
visam principalmente temas como
a propriedade privada, direito civil
e cunhagem de moeda.
D. Sancho II
O Capelo� Por altura da sua coroação,
Portugal encontrava-se envolvido num sério conflito diplomático com a Igreja Católica. Seu pai, o rei Afonso II, havia sido excomungado pelo Papa Honório III, pelas suas tentativas de reduzir o poder da Igreja dentro do país. Sancho II assinou um tratado de 10 pontos com o Papa, mas não fez muita questão em passá-lo à prática, questão em passá-lo à prática, dando mais atenção à Reconquistada Península Ibérica. Sancho II conquistou várias cidades no Algarve e no Alentejo tendo, para tal, muito contribuído a acção da Ordem de Santiago. Esta Ordem militar recebeu como pagamento dos serviços prestados diversas povoações, tais como Aljustrel, Sesimbra, Aljafar de Pena, Mértola, Aiamonte e Tavira.
D. Afonso III
O Bolonhês� Com o trono seguro e a situação
interna pacificada, Afonso voltou
sua atenção para os propósitos da
Reconquista do Sul da Península
Ibérica às comunidades
muçulmanas. Durante o seu
reinado, Faro foi tomada com
sucesso em 1249 e o Algarve
incorporado no reino de Portugal.incorporado no reino de Portugal.
� Após esta campanha de sucesso,
Afonso teve de enfrentar um
conflito diplomático com Castela,
que considerava que o Algarve lhe
pertencia. Seguiu-se um período
de guerra entre os dois países, até
que, em 1267, foi assinado um
tratado em Badajoz que determina
a fronteira no Guadiana desde a
confluência do Caia até à foz, a
fronteira luso-castelhana.