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Tuberculose
Mycobacterium tuberculosis;
Forma pulmonar: responsável pela manutenção da cadeia de transmissão.
Tuberculose pulmonar – Sintomas Clássicos
Comprometimento do estado geral;
Febre baixa vespertina;
Sudorese noturna;
Emagrecimento;
Inapetência.
Tuberculose pulmonar – Sintomas Clássicos
Tosse, inicialmente seca;
Tosse produtiva: sintoma mais frequente;
Hemoptise;
Dispnéia;
Dor torácica;
Rouquidão;
Tuberculose Miliar
Aspecto radiológico pulmonar;
Forma grave de doença;
1% dos casos de TB em HIV -;
10% dos casos em HIV +;
Apresentação clássica é a forma aguda;
Crianças e adultos jovens;
80% dos casos: febre, astenia, emagrecimento e tosse.
35% hepatoesplenomegalia e 30% alterações SNC.
Bacteriológico
Baciloscopia Direta do escarro: identificação de bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) pelo método
de Ziehl-Nielsen.
Método prioritário, permite identificar o paciente bacilífero em até 60 a 80% dos casos.
Deverá ser indicada para todos os indivíduos com tosse e expectoração por três semanas ou mais.
Baciloscopia Direta do escarro
Realizar em pacientes que apresentem alterações pulmonares nas radiografias de tórax;
Contatos de Tuberculose Pulmonar bacilíferos;
Utilizada para acompanhar a evolução bacteriológica do paciente em tratamento;
O controle bacteriológico deve ser mensal e, obrigatoriamente ao término do 2
, 4
e 6
mês de
tratamento.
Suspeita clínica de TB extrapulmonar.
Baciloscopia de escarro deve ser realizada, em no mínimo, duas amostras: uma, por ocasião da primeira consulta, e outra na manhã do dia
seguinte.
Duas baciloscopias positivas ou uma baciloscopia positiva associado a radiografia de tórax sugestiva
de TB= tratamento.
Cultura de Escarro ou Outras Secreções
Suspeita clínica e/ou radiológica TB com baciloscopia negativa;
Suspeitos de TB com amostra paucibacilares;
Suspeita de TB com dificuldade na obtenção da amostra (crianças);
Suspeito de TB extrapulmonar;
Casos suspeitos de infecções causadas por Micobactérias não tuberculosas (MNT);
Cultura Com Teste de Sensibilidade
Suspeita nos casos de resistência às drogas;
Pacientes imunossuprimidos, HIV;
Ao final do segundo mês de tratamento quando a baciloscopia se mantem positiva;
Retratamento após falência ao esquema básico;
Reinício após abandono
Diagnóstico – Radiografia Convencional
Melhor preditor da doença. Elevada sensibilidade e baixa especificidade. Diagnóstico precoce, pronto início da terapia
apropriada , reduzindo a morbidade. Diferenciar as formas típica e atípica e estudo da
extensão das lesões pulmomares. 15% dos casos de TB pulmonar não apresentam
alterações radiológicas.
Manifestações Radiológicas Tuberculose pós-primária
Cavitação: geralmente múltiplas e contribui para o diagnóstico.
Cavidade=Alta carga bacilar=ALTA INFECCIOSIDADE.
Correlação entre a baciloscopia positiva e a presença de lesões cavitárias á radiografia torácica.
Tomografia computadorizada
Imagens atípicas como pseudotumores e forma miliar.
Permiti distinguir lesões antigas e Tuberculose ativa.
Forma miliar: caracteriza com mais precisão o infiltrado micronodular e estudar o mediastino.
Indicada nos sintomático respiratórios com BAAR negativo e a radiografia é insuficiente.
Diagnóstico diferencial com outras doenças. Meningite por TB: hidrocefalia, espessamento
meníngeo e infartos parênquima cerebral.
Broncoscopia com Lavado Broncoalveolar
Doença pulmonar difusa;
Presença de imunossupressão (HIV positivo);
BAAR negativo + suspeita clínica de outra doença não TB.
Co-Infecção HIV/Tuberculose
O teste anti-HIV deve ser sempre oferecido com suspeita de TB;
Deve ser realizada cultura com teste de sensibilidade do escarro;
Apresentação clínica de acordo com o grau de imunossupressão;
Maior frequencia de formas extrapulmonares e disseminadas.
Diagnóstico Tuberculose Extrapulmonar
Brasil:15% dos casos de TB;
HIV – pleural e HIV + ganglionar;
TB pleural: toracocentese e biópsia de pleura;
TB ganglionar: biópsia dos linfonodos;
TB Vias Urinárias: cultura de urina para M. tuberculosis (positiva 40% dos casos); Biópsia e
cultura.
Diagnóstico Tuberculose Extrapulmonar
TB Osteoarticular: coluna vertebral, quadril e joelho. Biópsia e cultura.
TB entérica: região ileocecal e ceco ascendente. Biópsia e cultura.
TB meníngea: elevada taxa de mortalidade. Quadro clínico agudo e grave em crianças e crônico e
arrastado em adultos. 50% dos casos com doença pulmonar. Líquor e cultura.
Diagnóstico Tuberculose Extrapulmonar
TB miliar: Hemocultura, punção e biópsia de medula, biópsia transbrônquica;
TB do pericardio: líquido pericardico e/ou fragmento de pericárdio.
TB do trato genital: trompas, endométrio, epidídimo e testículos.
TB oftálmica: Conjuntivite flictenular nas formas agudas e uveíte anterior na subaguda.
Prova Tuberculínica/Teste Intradérmico
Consiste na inoculação intradérmica de um derivado proteico do M. tuberculosis para medir a resposta
imune celular a estes antígenos.
Utilizada para o diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis (ILTB).
Importante para o diagnóstico de TB doença em crianças.
Prova Tuberculínica/Teste Tuberculínico
Consiste na aplicação de tuberculina PPD por via intradérmica no terço médio da face anterior do
antebraço esquerdo.
A leitura é realizada após 72 horas da aplicação.
Medida do maior diâmetro tranverso na área de enduração palpável.
O resultado é registrado em milímetros.
Tuberculose Infecção Latente
OMS: redução do grande reservatório de indivíduos infectados pelo M. tuberculosis com risco de
progressão para doença.
Indivíduos recém-infectados e indivíduos infectados a qualquer tempo que apresentem condições para o
desenvolvimento da tuberculose-doença.
Brasil: 50 milhões de infectados.
Prevenção da Infecção Latente ou Quimioprofilaxia Primária
Recomenda-se a prevenção da infecção tuberculosa em recém-nascidos cohabitantes de caso índice
bacilífero.
Isoniazida 10 mg/kg de peso por 3 meses.
Faz-se PT ≥ 5mm Isoniazida por mais 3 meses.
Se PT < 5mm: Vacinação BCG.
Tratamento da Infecção Latente ou Quimioprofilaxia Secundária
Reduz em 60 a 95% o risco de adoecimento.
Isoniazida 300mg ao dia por 6 meses.
Indicações: depende da idade, probabilidade de infecção latente e o risco de adoecimento.
Tratamento
A Tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos, sensíveis aos
medicamentos antiTB, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamento
O tratamento dos bacilíferos é a atividade prioritária para o controle da tuberculose, uma que permite
interromper a cadeia de transmissão.
Resistência aos Medicamentos
Aumento da resistência a Isoniazida de 4,4 a 6%;
Aumento da resistência a Isoniazida associada a Rifampicina de 0,9 a 1,4%;
II Inquérito Nacional de Resistência aos fármacos Anti-TB conduzido em 2007-2008.
Tratamento Básico para Adultos e Adolescentes
Rifampicina+Isoniazida+Pirazinamida+Etambutol
2 meses
Rifampicina+Isoniazida
4 meses