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Condomínios e soluções - Edição 5

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Condominios e soluções - Edição 5

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C O N D O M Í N I O & S O L U Ç Õ E S

2 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

a todos os tipos de condomínios

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3Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

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a todos os tipos de condomínios

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4 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

N ossas F rutas T ox op lasmose

M anutenç ã o

A P N RS E ntrevista

H all

Cidade, grande quintal Mitos e verdades

Espaço que valoriza unidadesCaminho da boa manutenção predial

A família e a Política Nacional de Resíduos Sólidos

N ossa C ap aAs orquídeas já fazem parte do dia a dia dos moradores das octogonais. Esta foto da nossa capa confirma.

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F oto : A luí z io A lves

Administrador de Brasília Messias de Souza

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C O N D O M Í N I O & S O L U Ç Õ E S

Espaço que valoriza unidades

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E D I T O RI A LE D I T O RI A LE D I T O RI A L C arlos C aetano

Este país é diferente mesmo. Comemoram-se coisas bobas, tolas, irrelevantes, com muito entusiasmo. Contudo, ações e programas impor- tantes são deixados de lado em suas datas.

Há dez anos (2003) se alguém tivesse algum acidente automobilístico, por exemplo, um problema qualquer de saúde no meio da rua, ou mesmo em casa, seria socorrido por alguém inabilitado e bem intencionado, ou ficaria esperando a assistência de uma ambulância, ou ainda, seria levado de táxi para os hospitais. Pois é, tudo mudou e os dez anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) passaram em branco. Este sim, talvez seja um marco na saúde brasileira. Parabéns ao ex-ministro senador Humberto Costa – PT (PE). São três mil ambulâncias, Brasil afora, em 2.660 municípios. São milhares de viaturas e milhares de equipes preparadas para o melhor atendimento emergencial nas ruas, avenidas e bairros das grandes e pequenas cidades.

Chamou, chegou. E ninguém fala disso. Viva o Samu!

O Distrito Federal e não Brasília, como se diz por aí, terá 600 quilômetros de ciclovias até o final de 2014. Esse tipo de mobilidade vem ao encontro da necessidade, do extraordinário crescimento des-sa prática esportiva e como alternativa viária por aqui. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Departamento de Estra-das de Rodagem do Distrito Federal (DER) são os órgãos responsáveis pela construção das ciclovias em todo o Distrito Federal. Estão em andamento 32 quilômetros nas L2 Norte e Sul, 12 na UnB e 7 no Guará. No Gama, Paranoá, Riacho Fundo II, Park Way, Santa Maria, Samambaia, Ceilândia, Re-canto das Emas e no Sudoeste, outros tantos qui-lômetros. O programa “Acelera DF” destinou em março do ano passado 30 milhões de reais para a criação de ciclovias em outras regiões: Lago Sul, Brazlândia, Planaltina, São Sebastião, Sobradi-nho e Setor Militar Urbano. Há pelo menos quatro motivos para se comemorar o aumento dos quilô-metros construídos das ciclovias, pois pedalar faz bem à saúde, contribui para a fluidez do trânsito, dá segurança ao próprio ciclista e também contri-bui para a sustentabilidade ambiental, não emi-tindo gases que provocam o efeito estufa. É o DF pedalando na frente.

F oto : A luí z io A lves

D ez anos de S amu

S eiscentos q uilô metros de ciclovias

S A Ú D E M O B I L I D A D E

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6 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

de aço, as telhas de fibrocimento são ideais para quem deseja investir em uma reforma. Em contra-partida é necessário muita cautela, pois o ambiente pode ficar pouco ventilado e as temperaturas inter-nas aumentarem demais. A preocupação crescente com o efeito das chuvas nas casas e, sobretudo com a integridade do imóvel, impulsionam as lojas de materiais de construção.

Vale ressaltar que a troca de telhas só precisa ser feita quando houver necessidade. Portanto, o cliente tem que estar atento à limpeza do duto, no caso de condomínios; da calha e dos condutores; além dos deslocamentos de telhas provocados pela ventania. Em geral, as goteiras anunciam telhas rachadas ou quebradas. Os pontos que merecem atenção são ancoragem da estrutura, o encaixe e alinhamento das telhas.

Quatro dicas para que o problema não atinja o bolso:

- Nesta época do ano, vale ficar atento ao telhado após as tempestades com ventos fortes;

- é aconselhável limpar a calha a cada dois meses e a limpeza varia de acordo com a localização de sua residência;

- para evitar escorregões e choques elétricos, não faça a limpeza em dias chuvosos;

- a durabilidade da telha, se houver manutenção preventiva, varia de 15 a 40 anos.

As fortes chuvas no Distrito Federal têm dei-xado a população preocupada com os destelha-mentos. Em setembro, um restaurante na quadra 408 Sul teve o toldo arrancado em consequência do temporal. Especialistas alertam: realizar a ma-nutenção preventiva das telhas a cada três meses evita maiores prejuízos. Além disso, a limpeza das calhas é outra dica para não ser vítima das goteiras nesta época do ano.

O ideal é que esse procedimento seja executa-do no período que antecede as chuvas. “O estado das telhas é que determina o tempo de duração do telhado. Temos exemplos de telhas galvanizadas, que é o nosso ramo, em perfeito funcionamento há mais de 30 anos”, conta Vanderlei Ribeiro, gerente de vendas da Ferragens Pinheiro. Para ele, a ma-nutenção preventiva deve estar em primeiro plano, afinal, pode acontecer de uma telha estar quebrada ou algum material ter estragado.

Para quem está reformando o imóvel ou preten-de apenas fazer um reparo no telhado, a opção é escolher telhas mais resistentes: as metálicas e de fibrocimento – mais indicadas para imóveis que têm laje –, que oferecem diversos tamanhos e es-pessuras, sendo resistentes a atmosferas agressi-vas, como os efeitos da corrosão. Esses produtos atendem a todos os segmentos da construção civil.

Encontradas em grandes projetos habitacionais devido a um custo unitário baixo se comparada às

MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVAPREVENTIVAPREVENTIVADO TELHADO EVITA GASTOS EXTRASDO TELHADO EVITA GASTOS EXTRASDO TELHADO EVITA GASTOS EXTRAS

Fonte: Proativa

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A toxoplasmose também chamada pelo tris-te apelido de “doença do gato” é um mal cercado por muitos mitos quanto à sua infecção, principal-mente por se acreditar que a proximidade com fe-linos representa um alto risco para a contração da doença.

Essa informação equivocada, certamente é umas das grandes causas de abandono, maus tratos e preconceito em relação aos felinos principalmente entre mulheres grávidas. Entretanto, o contato com os gatos, representa ameaça praticamente nula de transmissão da toxoplasmose.

É uma doença infecciosa causada pelo protozo-ário Toxoplasma gondii. Pode acometer tanto o ho-mem quanto animais de companhia, de produção e silvestres. O Toxoplasma gondii possui três formas infectantes em seu ciclo de vida: oocisto, bradizoi-tos, contidos em cistos, e traquizoitos. É na forma de oocistos que os felinos têm sua participação.

Apesar de gatos e outros felinos serem hospe-deiros definitivos (somente há reprodução dos pa-rasitos neles), menos de um por cento da população felina dissemina a doença. E essa transmissão só ocorre por meio das fezes dos felinos, por onde libe-

ram os oocistos (ovos) da toxoplasmose.Mesmo assim, esses oocistos só podem infectar

uma pessoa ou animal se eles estiverem “esporula-dos”. O processo de esporulação só é possível se o oocisto permanecer exposto a temperaturas acima de 36ºC por no mínimo dois dias. E o mais impor-tante: para transmitir a toxoplasmose esse oocisto deve ser ingerido.

Sendo assim, o contato com animal, por meio de pelos e até fezes frescas são insuficientes para levar uma infecção por toxoplasmose.

A via mais frequente da transmissão da toxo-plasmose ocorre por meio da ingestão de carnes cruas ou mal cozidas, ou verduras mal lavadas. As pessoas mais sensíveis à infecção por toxoplasma são crianças abaixo de três anos e pessoas que não apresentam sorologia positiva para toxoplasmose, principalmente manipuladores de carnes e produ-tos cárneos crus.

A toxoplasmose pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez trazendo sérias im-plicações para o feto, por isso a preocupação com mulheres grávidas não ingerirem alimentos crus ou

T O X O P L A S M O S EM I T O S E V E RD A D E S

P or B arbara L op es

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mal passados. Mas a doença não é transmitida en-tre uma pessoa e outra.

Para prevenir-se da infecção por toxoplasmose, são recomendadas ações simples, como:

- Manter boa higiene e lavar as mãos depois de manipular carnes cruas ou verduras;

- utensílios e equipamentos que entram em con-tato com carne crua devem ser higienizados corre-tamente com água e sabão;

- medida preventiva mais importante consiste no cozimento adequado: os cistos morrem se a carne for inteiramente submetida a uma temperatura de 65ºC e mantida nessa temperatura durante quatro a cinco minutos;

- lavar as mãos antes de se alimentar e utilizar luvas ao lidar com terra ou areia, pois podem estar contaminadas com fezes de gatos;

- fezes dos gatos e areia devem ser eliminadas diariamente, antes que os oocistos tenham tempo de esporular;

- fazer limpeza periódica das caixas de areia dos gatos com água fervente para destruir oocistos eventualmente existentes;

- parques de areia de recreação para crianças

devem ser cercados de forma a evitar o acesso de gatos;

- combater vetores mecânicos (insetos, princi-palmente baratas), pois eles também são respon-sáveis pela contaminação de produtos de origem animal e vegetal.

I mp ortante: Não existem impedimentos para que pessoas imunossuprimidas (portadores de HIV, por exemplo) e mulheres grávidas possuam gatos desde que as medidas de prevenção citadas sejam adotadas.

M é dica veteriná ria B á rbara L op es C RM V -D F 2 2 1 0

barbaravete@ h otmail.com

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USO DAS GARAGENS

As vagas de garagens estão cada vez menores e mais apertadas! Haja perícia para manobrar o carro sem um “raspadinha” nas vigas e pilares, que parecem se multiplicar... Problema maior reside nos condomínios com as chamadas vagas duplas, obrigando os vizinhos à troca de chaves.

Em caso de vagas indeterminadas, a melhor dica é torcer e contar com a sorte no dia do sorteio de vagas.

Importante frisar que a forma de usar a garagem deve estar claramente definida na Convenção e no Regulamento Interno, sendo vedada a utilização das vagas para qualquer outro fim diverso da guarda de veículos automotores.

Algumas regras para o bom uso das garagens:- não utilizar buzinas;- não adentrar com carros de amigos ou paren-

tes;- não utilizar a garagem para realização de

reparos no veículo;

- não lavar veículos;- e observar e a velocidade máxima permitida.

Em regra, o condomínio não responde civilmente por danos supostamente causados nos veículos estacionados nas garagens, nem por objetos em seu interior e que posteriormente foram furtados. Contudo, há casos concretos em que o condomínio pode ser responsabilizado, especialmente quando há pesados investimentos em itens de segurança ou quando há culpa dos funcionários.

O Código Civil, contrariando a natureza jurídica dos condomínios e as boas normas de segurança, permite a locação da vaga de garagem para estranhos, ou seja, para não moradores e não proprietários do condomínio. Para corrigir tamanha anomalia, é altamente recomendável a proibição da locação para terceiros por meio de deliberação tomada em assembleia.

Fonte: Marcos Rachkorsky

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C O N D O M Í N I O D A S

OCTOGONAIS

Com certeza Juscelino Kubitschek de Oliveira era um homem especial, que ia muito além do estadista. Ao por em prática o ato corajoso de construir uma cidade, do nada em uma região pouco desenvolvida e distante do eixo industrial, econômico, intelectual do país, Juscelino teve a inteligência de cercar-se de grandes artistas e geniais profissionais. Na música, Tom e Vinicius compuseram a Sinfonia Alvorada; na arquitetura, Oscar Niemeyer; no urbanismo, Lúcio Costa; nas artes plásticas, Athos Bulcão e no paisa-gismo, Burle Marx. Deste último, ficou impregnada na cidade a singeleza inusitada da composição do concreto e do verde. Nas quadras octogonais, isto ficou registrado nas belas árvores que foram ador-nadas pela presença de maravilhosas orquídeas, o que dá um charme todo especial àqueles núcleos residenciais.Nas quadras 1,7 e 8 alguns moradores plantam, cuidam e até as vigiam como sentinelas. São ver-dadeiros guardiões dos orquidários. As orquidáceas das octogonais são de várias espécies, cores e ta-manhos. Elas têm o dom de encantar pela beleza

e são do tipo chamado epífitas (plantas que vivem naturalmente sobre os galhos e troncos de outras plantas). Normalmente têm nomes em latim ou em grego para que todos, em qualquer parte, possam reconhecer a mesma planta. Elas ficaram tão popu-lares que são vendidas até em supermercado, mas a elegância de vê-las nas árvores dessas quadras traduz a paixão que exerce sobre as pessoas. O cuidado Moradora do bloco A da quadra 7 da Octogonal, Anita Flores é uma das cuidadoras das plantas, principalmente das orquídeas, na área verde do seu prédio. Vinda de Araruama na região dos Lagos do Rio de Janeiro, Dona Anita está em Brasília desde a

Por Carlos Caetano

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inauguração. Como sempre gostou de plantas, ela participa de cursos na Central Flores e nas exposi-ções do Teatro Nacional. Cursos que lhe auxiliam na maneira de cultivar as orquídeas. Mas, segun-do ela, gosta mesmo é de cuidar ao seu jeito, de acordo com as estações, com mais ou menos chuva. Todo esse carinho e dedicação são recompensados ao vê-las bonitas e embelezando a quadra. Pergun-tada sobre o desaparecimento de algumas rosas e orquídeas, do local onde mora, Dona Anita lembra que antes de colocarem as câmaras, algumas flores eram, vamos dizer “deslocadas” do ambiente. Mas hoje, com as câmaras por todos os lados, elas estão lá firmes.A p aix ã oCearense de Crateús, Francisco Alves Neto, chegou a Brasília em 1965. Em 1994, foi a uma exposição com várias espécies de plantas onde se apaixonou pela diversidade, o perfume e a beleza das orquí-deas. Hoje, um especialista no assunto, foi entrevistado pela equipe da Revista.

O Cerrado tem alguns tipos específicos de orquí-deas. C omo se ch amam? O Cerrado foi contemplado pela natureza com vários gêneros de orquídeas, como por exemplo, Cattleyas, Oncidiuns, Catassetuns, Cyrtopodiuns, Cattleyas walkerianas, Cattleya nobilior, etc. Desta-co entre estas a Cattleya walkeriana, considerada Rainha do Cerrado, com a concordância dos mais exigentes orquidófilos. Mereceu estudo especial em livro de autoria de Lou Menezes (Menezes, 2011), pesquisadora do Ibama.

H á uma maneira esp ecial de cuidá -las?Como regar as orquídeas é sem dúvida uma das perguntas mais frequentes feitas pelos iniciantes no cultivo. Nesse sentido sugiro observar como fun-ciona o clima da sua região geográfica. No caso de Brasília, Planalto Central, consideramos a exis-tência de duas estações ao ano, uma seca e outra molhada. Assim, devemos regar as orquídeas com mais frequência no período de seca, três vezes ou até mais por semana, dependendo das taxas de umidade relativa do ar, que costumam baixar mui-to nessa época, e, no período chuvoso regar com menos frequência, uma ou duas vezes por semana, o oposto do que ocorre na estação seca. As orquí-deas mais cultivadas são aquelas, que na natureza, vivem grudadas em troncos e galhos de árvores. Nesse sentido, quando cultivamos em vasos, deve-mos escolher um local bem iluminado e ventilado, fatores essenciais para ela. A luminosidade deve ser indireta, ou seja, sem luz solar direta, a não ser que seja aquela das primeiras horas da manhã ou do final da tarde. É importante, ainda, observar que a rega das orquídeas varia conforme o seu suporte ou conforme o tipo de substrato* utilizado para o plantio (uns secam mais rápido e outros mais lenta-mente). Elas não devem manter-se encharcadas o tempo todo para evitar o apodrecimento das raízes,

Francisco Alves NetoProdutor / comerciante

Dona Anita e suas orquídeas

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mas também, não devem ficar com o substrato to-talmente seco por mais de dois dias, para evitar que desidratem. O clima temperado de Brasília permite o cultivo de muitos gêneros e espécies de orquídeas. A adubação faz parte do contexto do cultivo e não deve ser desprezada, podendo ser química e/ou or-gânica.

Como qualificar um presente com orquídeas? É sem dúvida um presente especial. É difícil ima-ginar um momento de celebração em que ele não se encaixe. É um presente acessível, pois tem pre-ço para todos os bolsos; já se foi o tempo que era necessário ter muito dinheiro para presentear com uma orquídea.

T odas as orq uí deas tê m a sua belez a p eculiar. E m sua op iniã o q ual é a mais bonita delas ? E p or q uê ? Acho muito bonitas as espécies brasileiras: Laelia purpurata, Cattleya bicolor, Cattleya walkeriana, Cattleya nobilior e Sophronitis coccinea. Entre es-sas, tenho preferência pela Sophronitis coccinea, uma micro-orquídea. Apesar de pequena produz flores grandes (oito centímetros), desproporcional ao seu tamanho; tem cor vermelha escarlate forte.

Há quanto tempo você trabalha com esse tipo de p lanta? Há 18 anos como colecionador e oito, como produ-tor e comerciante.

Nesses anos todos, de ligação ao cultivo de orquí-deas, tem uma h istó ria q ue lh e marcou? A procura por plantas bonitas, raras, diferentes ou exóticas é notória entre os apaixonados e amantes de orquídeas, e quando são encontradas o preço nem sempre é o maior obstáculo para a aquisição. Numa exposição de final de ano no Jardim Botânico de Brasília há alguns anos, algo inusitado aconteceu envolvendo uma Laelia púrpurata var.carnea. Pelo menos nessa época em Brasília, essa variedade de orquídea se enquadraria tranquilamente em uma das qualificações acima. Naquela exposição nosso orquidário estava presente e tínhamos na ocasião uma quantidade razoável dessas Laelias, todas na espata e com os botões a ponto de eclodirem, com previsão para abrir a uma semana do Natal (essas plantas têm cores que lembram essa data, com as pétalas brancas e o labelo vermelho claro ou cor de morango, são plantas realmente lindas, sendo esse gênero também conhecido como flor-símbolo do Estado de Santa Catarina). E nós precisávamos de uma Laelia florida para utilizar como amostra a fim de ajudar a vender as outras. A Hiléia, minha esposa, procurou entre os expositores uma para comprar e encontrou a única que estava florida, que quando foi colocada na prateleira, na hora que ela ia pegar a orquídea, uma cliente pegou primeiro e não soltou mais a planta. A orquídea foi vendida à senhora. A Hiléia conversou com ela e ofereceu duas da mesma, em troca da orquídea permanecer com

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ela durante a feira, e se comprometeu a devolver em sua residência, imediatamente após o término da exposição. Ela concordou. A estratégia de expor a Laelia purpurata florida foi um sucesso em termos de vendas e as orquídeas com espata estavam qua-se acabando. Era o último dia da exposição, o local estava lotado, estava um tumulto de tanta gente comprando orquídeas, quando de repente surgiu um fazendeiro de Goiás, foi assim mesmo como ele se apresentou, cuja mãe tinha gostado da amos-tra, e quis comprar a orquídea, nós dissemos que aquela orquídea não estava à venda, que pertencia a uma cliente. Mas o fazendeiro queria de qualquer

maneira aquela orquídea para a sua mãe e mandou botar preço. Foi lhe sugerido o valor pago inicial-mente, multiplicado por dez e, para nosso espanto, ele topou. Ligamos para a dona da orquídea e ex-plicamos a situação. Ela, com certa resistência acei-tou a negociação, desde que déssemos a ela além do que havíamos combinado anteriormente, mais duas orquídeas floridas de brinde. [email protected] FRANCISCO ALVES NETO*Substrato - qualquer objeto, ou material, sobre o qual um organis-mo cresce, ou ao qual está fixado: substância, ou estrato, subjacentea esse organismo. (NR)

A arteAutodidata, a ilustradora botânica Ivani Coutinho iniciou sua carreira artística em 1991.Natural de Nova América – GO, Ivani já participou de diversas exposições. Suas pranchas aquareladas já ilustra-ram cartazes, folders, agendas e calendários.A artista se rendeu aos encantos da vegetação na-tiva, principalmente as orquídeas e se dedica a ilus-trá-las em seus mais variados habitats. O contato com a rica biodiversidade de coisa e formas somen-te encontradas no bioma do Cerrado fez com que ela pudesse ilustrar essa que é uma das maravilhas do Cerrado, a orquídea.Ivani difunde a técnica de ilustração por meio de cursos de desenho em aquarela, que ministra.Para falar com a artista, mande um e-mail para [email protected] ou entre em contato pelo telefone: 61-8469 7928

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Chegamos ao início de mais um ano.Como sempre acontece nessas oportunidades, fa-

zemos um balanço. Algumas coisas foram boas, se-não ótimas, outras nem tanto. É a vida que o desti-no, imprevisível na maioria das coisas, mas não em segurança, nos reserva. Importante é não perder a esperança e construir nossos objetivos do tamanho dos sonhos que temos.

Claro, desejamos coisas boas o tempo todo e nis-so devemos colocar nossas preces e pedidos para 2014.

O ano que terminou foi um período em que a sociedade, democraticamente, demonstrou a sua força em manifestações populares de vulto, em ge-ral pacíficas, mas que acabaram revelando caráter violento quando grupos organizados de meliantes, com ideologias embrionárias ainda, passaram a agir no meio delas.

As autoridades políticas de segurança pública, como em geral acontece, demonstraram despre-paro em lidar com situações atípicas. Brasília não escapou do fenômeno e mesmo os índices de cri-mes comuns, como os chamados sequestros relâm-pagos, os roubos e furtos em residências, as “sai-dinhas” de bancos e os dependentes químicos que nos assediam e ameaçam, a todo instante, nos mui-tos logradouros públicos do Plano Piloto ou das ci-dades-satélites, como exemplo, não orgulham uma das polícias mais bem remuneradas e equipadas do Brasil.

É de se prever que os episódios acontecidos a par-tir de junho, logo no início da Copa das Confede-rações, possam se repetir em todo o país durante a Copa do Mundo, agravadas pelo cenário político eleitoral do ano que se inicia.

Concomitantemente, aproveitando as oportuni-dades surgidas com o fluxo de torcedores estran-

geiros e nacionais, também a ação de bandidos comuns deve recrudescer, enquanto as autoridades parecem só pensar nas possibilidades de atentados terroristas.

É factível prever as ocorrências de derrames de di-nheiro falso; roubos e furtos de cartões bancários e de documentos diversos; intensificação dos tráficos de drogas e pessoas; ataques a turistas nacionais e estrangeiros e distúrbios de torcidas, associados ou não aos engarrafamentos, quedas nos serviços de telefonia e internet, colapso de alguns serviços públicos decorrentes de megaconcentrações de pú-blicos em determinadas horas e locais.

Brasília será uma das sedes da Copa e teremos que nos preparar para todas essas possibilidades.

A sociedade e as autoridades não podem ser sur-preendidas de novo.

Mas, neste momento, o importante são as férias e o merecido descanso, como diz o velho chavão.

As festas natalinas e de final de ano passaram, as famílias se reuniram, usufruíram da companhia de entes queridos, confraternizaram e, muito pro-vavelmente, iniciaram ou continuaram as férias, prelúdio de um novo ano de trabalho.

É tempo em que os espíritos se desarmam. Pensa-mos em coisas boas, relaxamos.

Isso é natural e necessário. As pessoas são leva-das como que a uma second life onde nada de mal pode atingi-las durante seu descanso. Mas, não é bem assim.

Recentemente, um amigo, a título de comentário, teve seu cartão bancário clonado ao ser utilizado no caminho de Santiago de Compostela. Não há lugares absolutamente seguros em qualquer parte

O DESARMAR DOS ESPÍRITOS O DESARMAR DOS ESPÍRITOS O DESARMAR DOS ESPÍRITOS E A SEGURANÇAE A SEGURANÇAE A SEGURANÇA

Por Marco Antônio dos Santos

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M arco A ntonio dos S antos D iretor da P rosp ect I ntellig ence

E sp ecialista em I ntelig ê ncia e S eg uranç a T elef ones: 3 3 2 8 9 8 8 3 / 7 8 1 2 5 6 0 8

[email protected]

do mundo. Assim, estejamos atentos. Não vale a pena fazer parte de estatísticas ou lamentar fatos de maior gravidade aqui ou na Europa.

Para a infelicidade geral, nem todos procedem assim como se o mundo só tivesse paz e pessoas de bem em férias.

Nem todos, especialmente aqueles que vivem à margem da lei, não se imbuem do espírito personi-ficado no bom velhinho Papai Noel e intensificam suas ações criminosas, facilitadas pelo relaxar da atenção e ampliação das oportunidades.

Bandidos vivem de oportunidades que a econo-mia promove.

As famílias que viajam devem estar atentas à se-gurança de seus bens deixados em residências. De-vem ser usadas boas trancas e fechaduras, meios eletrônicos de vigilância, vigilantes contratados de empresas idôneas e credenciadas e, sobretudo, alertas e pedidos de observação para vizinhos, ou-tros condôminos, síndicos e amigos é mais signifi-cativo que todo o resto. Estes devem ir à residência, ou mesmo escritórios ou empresas, checar acessos, luzes, sinais de danos, correspondências deixadas à porta e solicitar ajuda, se necessária. Ladrões cos-tumam analisar sinais de abandono antes de ata-car.

Aqueles que viajam de carro, após a necessária revisão mecânica do veículo, atitude de segurança sempre importante e responsável, precisam saber, de pronto, que as rodovias nacionais estão longe de serem seguras, sinalizadas, policiadas adequa-damente ou com possibilidades de socorro fácil e rápido. Dessa forma, o veículo em boas condições, celulares com boa cobertura de área, lanternas abastecidas de baterias, algumas ferramentas para emergências corriqueiras (alicate, chaves de boca e de fendas, fita isolante, mangueiras e correias, canivete etc), água, lanches leves, alguns medi-camentos ou curativos de pronta aplicação e que sejam de conhecimento e uso dos viajantes, certa quantia em dinheiro e cartão de débito/crédito são itens imprescindíveis.

A atenção geral com o que ocorre à volta é mais imprescindível ainda.

Antes de por o pé na estrada verifique as condi-ções de tráfego e segurança pública no itinerário a ser utilizado, marque os pontos de incidentes co-nhecidos e de socorro mais próximos, planeje seus deslocamentos para durante as horas de luz. Os si-

tes das polícias rodoviárias, federal e estaduais, do DNIT, de sindicatos de caminhoneiros e outros são úteis para o planejamento de uma boa viagem. Evi-te viajar à noite.

Caso viaje por meio aéreo (a situação não é uma maravilha nesse setor também) ou marítimo plane-je chegar com muita antecedência nos locais de em-barque (assim nada deverá ocorrer de afogadilho, o que leva à insegurança). Coloque identificações bem visíveis em suas malas e bagagens, use fechos seguros e fique de olho nelas o tempo que for pos-sível. Ladrões oportunistas não apreciam pessoas atentas, malas seguras e muito chamativas. Cuide bem da documentação que porte. Identidades, pas-saportes e cartões de crédito são alvos preferenciais de fraudadores e até de terroristas. Sim, um passa-porte brasileiro é muito adequado para encobrir a identidade de um terrorista.

Importante lembrar, mesmo para quem viaja por meios terrestres, para ter cuidado com cartões de débito/crédito. Suspeite de locais de grande trânsi-to (postos de gasolina, lanchonetes, lojas de souve-nir, etc.) de pessoas de passagem. É onde acontece o maior número de clonagens e furtos. Vigie a uti-lização deles por estranhos e, na dúvida, pague em dinheiro. Marque os locais onde fez uso de cartões e guarde as notas e recibos.

Bem, nosso propósito não foi fazer o papel de arautos do apocalipse e nem pretender fazer com que alguém deixe de aproveitar a folga providen-cial, mas de tornar esse período o mais seguro pos-sível, de modo a não ter o que lamentar durante os próximos doze meses e, como acontece, quando um novo ano se anunciar, fatos desagradáveis virem à tona.

Lembranças boas são as que merecem ser guar-dadas.

Boas férias a todos nossos leitores e que possa-mos construir o melhor 2014 que nossa imaginação e esforços sejam capazes.

Felicidade!

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18 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

O tratamento de resíduos sólidos ganha cada vez mais importância na sociedade moderna. À me-dida que os hábitos de consumo mudam mundo a fora, aumenta-se a produção de lixo em geral: em-balagens plásticas, metálicas, de papel, madeira, assim como insumos diversos. Consequentemente, os aterros estão cada vez mais sobrecarregados, novas e modernas técnicas de reciclagem vêm ge-rar novos empregos e também um consumo mais sustentável dos insumos.

A destinação do lixo, de forma geral, também é tema de grande importância na área de condomí-nios. Sobretudo aqueles voltados à área de saúde, como o nosso Centro Clínico Sudoeste em Brasília, devem ter cuidados especiais, pois grande parte das empresas que funcionam nesses edifícios, além do lixo convencional, produzem lixo infectante que deve ser regulado e organizado por meio da elabo-ração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Só-lidos de Saúde (PGRSS). O PGRSS se baseia em 23 normas e regulamentos da Anvisa e Conama, além de normas técnicas do Inmetro.

Em nosso caso, das 90 empresas em funcionamen-to, 65, ou 72% do total, participam do plano. Isso é condição necessária, por exemplo, para renovação de licenças da vigilância sanitária. Normalmente, não participam do plano, clínicas de psicologia, escritórios e lojas. Diariamente, o lixo infectante é coletado e armazenado separadamente em bom-bonas de 25 quilos. Em seguida, uma empresa es-pecializada coleta esse material e posteriormente o incinera.

A conta mensal da coleta e processamento desse lixo é rateada entre os condôminos usuários desse serviço, levando em conta a fração ideal de suas salas. Cogitou-se aplicar uma ideia atualmente uti-lizada em outros condomínios, que é a de pesar dia-riamente o lixo, e ratear a conta proporcionalmente às empresas. No entanto, constatou-se que estabe-lecer esse controle geraria custos operacionais que superariam a eventual “justiça” da cobrança. Há

também o caso de clínicas que optaram por ter seu próprio PGRSS, fora do âmbito do condomínio. En-tretanto, elas perceberam que os custos são signifi-cativamente maiores e voltaram a utilizar o serviço coletivo.

Ainda quanto ao gerenciamento do lixo, em nos-sos dez anos de história, várias demandas e pro-blemas foram surgindo na medida em que mais salas passaram a ser ocupadas e mais empresas entraram em funcionamento. Por exemplo, a área para alocação de lixo concebida por um arquiteto em 2003, atenderia menos de 20% de nossa atual demanda. Assim, tivemos que estabelecer um novo local com maior capacidade de armazenamento. Além disso, para dirimir de maneira definitiva o problema, contratamos um escritório de arquite-tura especializado em clínicas e hospitais para ela-boração de um novo projeto que utiliza um terreno anexo ao prédio que atualmente não é utilizado. Fa-cilitaremos o trânsito dos caminhões de coleta do lixo comum e hospitalar, cujo volume atual diário supera cinco containers e passaremos a alocá-lo de forma mais discreta e com muito mais segurança sanitária. Nessa linha, determinei que no último ano, entulhos de construção passassem a ser alo-cados na parte posterior do edifício, liberando va-gas de estacionamento, evitando poluição visual e o trânsito de veículos pesados.

Concluindo, pode-se verificar que o gerenciamen-to do lixo demanda grandes trabalhos, em razão de seu volume crescente e de seu tratamento especia-lizado, em conformidade com o estabelecido pelos órgãos de regulação e controle, bem como deman-das específicas de cada condomínio.

T ratamento de lix o inf ectante T ratamento de lix o inf ectante T ratamento de lix o inf ectante em c ondomíniosem c ondomíniosem c ondomínios

Marcelo Sicoli Síndico do Centro Clínico SudoesteE-mail : [email protected]

Por Marcelo Sicoli

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19Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

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20 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

O conceito de morar em condomínio muda de acordo com as evoluções tecnológicas, do uso dos espaços, das necessidades de se agrupar em fun-ção da segurança, etc.

Hoje, podemos dizer que os novos imóveis tra-zem uma série de confortos, antes inimagináveis, para agregar pessoas de acordo com as suas ne-cessidades. Tem fitness, salas de jogos, piscina, sauna e, às vezes, até quadra de tênis.

Em Brasília, as tradicionais construções com ga-barito de seis andares dos prédios, com quatro entradas, facilitaram a parte vivencial, inclusive diminuindo o espaço do hall, por exemplo.

No entanto, os novos empreendimentos das ci-dades como Águas Claras, a verticalização de Samambaia e do Gama trazem, no bojo dos me-tros quadrados das unidades, uma série de faci-lidades. Nesses novos logradouros, que contam inclusive com as lavanderias, a concepção das entradas é totalmente diferente. A começar pelo número. Ela é unitária e atende uma quantida-de elevada de apartamentos, precisando estar a cada dia, mais impecável para atender o exigente gosto desse novo público.

A avalanche de automóveis que tomou as nossas vias, principalmente nos últimos dez anos, tornou a tradicional “volta para casa” um verdadeiro in-

ferno. Essa intensidade no trânsito tem demons-trado a preferência dos moradores em ficar por perto, se possível, no mesmo prédio. Nada de en-frentar, outra vez, o trânsito para ir até a acade-mia, sauna ou ao massagista.

“uma unidade à venda,por exemplo, pode precisar de re-

forma, mas se as áreas comuns forem capricha-das, os compradores se encantam e o prédio se

vende sozinho.”

O HALL QUE VALORIZA

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Um condomínio, além de ser um espaço residencial, passou a ser vivencial. As áreas comuns passaram a ser valorizadas pelos moradores e os futuros ocupantes. O hall da entrada tornou-se um local cada vez mais bonito, com espaços bem planejados, que aumentam o prazer da permanência e também o valor do patri-mônio.

Pode parecer uma afirmação ousada, mas os investimentos rea-lizados nas áreas comuns podem ser o grande diferencial para a valorização das unidades e da edificação como um todo.

Na realidade, um condomínio não precisa gastar uma fortuna, mas é preciso investir direito nesses espaços. Uma frase sobre o assunto, do arquiteto Gustavo Petinati, que há anos se dedica a projetos para condomínios, hotéis e flats na cidade de São Paulo, sintetiza tudo; ”uma unidade à venda, por exemplo, pode precisar de reforma, mas se as áreas comuns forem caprichadas, os com-pradores se encantam e o prédio se vende sozinho”.

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22 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

Com o objetivo de apoiar o trabalho de lideranças comunitárias, o Governo do Distrito Federal, por meio da Escola de Gestão Comunitária, abriu um espaço voltado para a promoção de cursos e palestras para zeladores, porteiros, síndicos, prefeitos de quadras e membros de associações de moradores.A escola, que oferece cursos gratuitos, está com inscri-ções abertas para os cursos de formação em primeiros socorros, formação para síndicos, porteiros, zeladores e formação em eventos.As aulas são ministradas por professores renomados de entidades parceiras e abordam temas como legislação de condomínios, engenharia, eventos, sustentabilidade e noções de contabilidade.As inscrições para os cursos de primeiros socorros, síndi-cos, porteiros, zeladores e de eventos, já podem ser fei-tas até 30 de janeiro, no site: http://www.brasilia.df.gov.br/ , clicando no link: “Escola de Gestão Comunitária”.Os cursos abrangem estratégias de segurança, motiva-ção, regras de limpeza, estratégias de negociação, direi-to, eventos, sustentabilidade, noções de contabilidade, organização, engenharia, entre outros temas. Os horá-rios das aulas vão de 19h às 22h15 e a carga horária varia de 12 a 90 horas.

Especialistas de órgãos do GDF e de organizações par-ceiras que ministram as aulas são referências em suas áreas de atuação. Incluem temas como legislação de condomínios, noções de contabilidade, mediação de conflitos, Brasília tombamento e regras para interven-ção e a relação estado/sociedade civil no DF, engenharia dentre outros temas. As aulas começam em fevereiro e têm a participação de representantes do CRC, CREA, IAB, Assosíndicos, CEB, Caesb, Detran, Agefis, SLU, Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Se você está buscando uma vaga no mercado de traba-lho ou um novo emprego, que tal fazer um curso da Es-cola de Gestão Comunitária e se preparar para entrar no

mercado de trabalho? Inscrições: www.brasilia.df.gov.br

S E RV I Ç O : Curso de Formação para porteirosLocal: Auditório da Administração Regional de Brasília (Setor Bancário Norte Bl K, Ed. Vagner 1º subsolo).Inscrições: Até 24 de janeiro.Datas do curso: 30 e 31 de janeiro de 2014.Horário: de 19h às 22h15. C urso de F ormaç ã o em eventos 1Local: Auditório da Administração Regional de Brasília (Setor Bancário Norte Bl K, Ed. Vagner 1º subsolo).Inscrições: Até 30 de janeiro.Dias do curso: 5, 6 e 7 de fevereiro de 2014.Horário: de 19h às 22h15.

C urso de F ormaç ã o p ara sí ndicosLocal: Auditório da Administração Regional de Brasília (Setor Bancário Norte Bl K, Ed. Vagner 1º subsolo).Inscrições: Até 6 de fevereiro.Dias do curso: 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18, 19, 20, 21 e 22 de fevereiro de 2014.Horário: de 19h às 22h15. C urso de F ormaç ã o p ara z eladoresLocal: Auditório da Administração Regional de Brasília (Setor Bancário Norte Bl K, Ed. Vagner 1º subsolo).Inscrições: Até 7 de março.Dia do curso: (segunda-feira) 7 de março de 2014.Horário: de 19h às 22h15. C urso de F ormaç ã o em p rimeiros socorrosLocal: Auditório da Administração Regional de Brasília (Setor Bancário Norte Bl K, Ed. Vagner 1º subsolo).Inscrições: Até 28 de março.Dias do curso: 2, 3 e 4 de abril de 2014.

E scola de G estã o C omunitá ria abre inscriç õ es p ara cinco cursos g ratuitos em 2 0 1 4

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23Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

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24 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

A primavera-verão não é período somente de lançamento de modas. Em Brasília, é tempo de muitas frutas. E o melhor, são frutas de graça nas árvores espalhadas pelos extensos gramados da Capital. Admirada pela beleza de sua arquitetura, a Capital Federal é também um pomar a céu aberto. A cidade tem mais de quinhentas mil fruteiras de todos os tipos. Para todo lado tem fruto. E o melhor, sem agrotóxicos. No planejamento da cidade estava previsto o plantio de árvores frutíferas e deu certo. Portanto, dá para encher sacolas, fazer sucos e geleias, presentear. Nos últimos anos foram plantados 34 tipos diferentes de árvores frutíferas.

“Junto a minha rua havia um bosque que um muro alto proibia... Lá toda maçã nascia”. Pois

NOSSONOSSONOSSO POMAR POMAR POMAR POMAR POMAR POMAR POMAR POMAR POMARNOSSAS FRUTASNOSSAS FRUTASNOSSAS FRUTAS

ROMÃ

PITANGA

ABACATE

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25Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

C O N D O M Í N I O & S O L U Ç Õ E S

é, a música de Chico Buarque fala do impossível. E Brasília por não ter tantos muros permite que sua população admire, toque e saboreie todos os frutos possíveis. Manga, pitanga, acerola, abacate, goiaba, mamão, jaca, romã, coco. Todos estes frutos e muitos outros, a população encontra na rua. É a repartição mais democrática, mais ecológica e mais próxima de Deus. Qualquer um pode pegá-las, nas ruas, nas praças, nos eixos de Lúcio Costa, próximo aos prédios de Niemeyer e aos azulejos de Athos Bulcão. Natural como qualquer outra árvore do cerrado. Cerrado dos pequis, cagaitas e jatobás. Frutos vindos de todos os lados para inundar o ar com seus aromas. Homem e fruta.

INGREDIENTES

• dois copos de jaca mole• três copos de água• um copo de açúcar

TEMPO DE PREPARO • trinta minutos MODO DE PREPARO

1. Coloque todos os ingredientes para ferver por 15 minutos2. Espere esfriar e passe por uma peneira3. Leve ao fogo para apurar com suco de meio limão4. Prove e se for necessário coloque um pouco mais

de açúcar

POMAR POMAR POMARACEROLA

MAMÃO

MANGA

GELEIA GELEIA GELEIA GELEIA GELEIA GELEIA DEDEDE

JACAJACAJACA

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26 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

Pessoa ligada à natureza, o engenheiro eletrônico, Humberto Pellizzaro, sempre foi antenado aos movimentos ecológicos. Antes do modismo, já pedalava por toda cidade. E é um dos responsáveis pela multiplicação das árvores frutíferas da capital.

Na quadra onde mora, 715 norte, já plantou vários tipos de frutos. Tamarindo, abacate, romã, jabuticaba, sendo replantadas vindas de outros biomas. Confirmando trecho da carta de Pero Vaz Caminha “em se plantando tudo dá.”

O E C O P I O N E I ROO E C O P I O N E I ROO E C O P I O N E I RO

Humberto Pellizzaro

PÉS DE JACAS CHAMAM A ATENÇÃO NA PÉS DE JACAS CHAMAM A ATENÇÃO NA PÉS DE JACAS CHAMAM A ATENÇÃO NA PISTA ENTRE O CRUZEIRO E O SUDOESTEPISTA ENTRE O CRUZEIRO E O SUDOESTEPISTA ENTRE O CRUZEIRO E O SUDOESTE

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27Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

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28 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

sem o Vida de Síndico e outro atual com o sistema. Hoje, sem as fun-cionalidades disponibilizadas pelo sistema não me vejo em condições de administrar um condomínio.”Agora os moradores podem reser-var o salão de festas sem ter que passar pela portaria e a imobiliária poderá acompanhar a situação do apartamento locado sem ter que li-gar para o síndico. Trata-se de uma quebra de paradigmas. Do outro lado o síndico agradece o fato de po-der abandonar o velho caderno. Esse novo serviço possibilita a cen-tralização de todas as rotinas do condomínio num único sistema on-line e que pode ser acessado atra-vés do endereço www.vidadesin-dico.com.br. O portal dá ao síndico a opção de trabalhar em qualquer lugar e em qualquer horário.Segundo Wilson Pacheco Junior, ide-alizador do portal, a ferramenta está para o condomínio, assim como o homebank está para o banco. “Des-de que os bancos disponibilizaram os seus serviços através da internet rara-mente o correntista precisa ir até a sua agência. No caso do condomínio a in-tenção é a mesma, criar um canal de comunicação e interação entre síndi-co, moradores, funcionários e demais integrantes da cadeia, desburocrati-zando as rotinas do condomínio.

Agendamento da churrasqueira feita em um caderno velho e cheio de ra-biscos. Letra indecifráveis de portei-ros. Pilhas de contas, recados anota-dos em rascunhos, notificações, etc. Essa é a realidade de muitos condo-mínios e do trabalho de muitos síndi-cos. Com essa falta de organização não é de se surpreender que, confor-me os especialistas em administração de condomínios, os moradores qua-se sempre consideram os síndicos inábeis como administradores. No outro lado, os síndicos também têm queixas a fazer: muitos condômi-nos alegam falta de tempo para parti-cipar das decisões, o que faz da vida do síndico uma ação solitária e, inde-pendente da decisão tomada, sem-pre haverá reclamações de algum morador. A briga é antiga, para mui-tos que moram em apartamento, sem solução. Não é bem assim. Ou, pelo menos, não tem de ser assim. No condomínio “Downtown Smart Living”, localizado em São Paulo, a vida do síndico Willian Mariano Pi-nheiro está mais tranquila. Cansado de realizar trabalhos manuais e de resolver confusões com a reserva de salão de festas e da churraquei-ra, o síndico resolveu adotar um sistema de gestão do condomínios. “Existe um divisor de águas nos con-domínios que administro. Um antes,

Fonte: Vida de Síndico

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29Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

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30 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

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renováveis de energia como painéis solares ou turbinas eólicas.Mais seguro: Uma bateria significa conveniência sem medo, o que permite que os usuários não fiquem presos em caso de um blecaute.A Otis Elevator Company é a maior companhia do mundo em fabricação e prestação de serviços para produtos que movem pessoas, in-cluindo elevadores, escadas e esteiras rolantes. Fundada há 160 anos, a Otis empre-ga 60 mil pessoas, oferece produtos e serviços em mais de 200 países e territórios e mantém mais de 1,7 milhão de elevadores e escadas ro-lantes em todo o mundo. A United Technologies Corp. é

uma empresa diversificada que fornece produtos de alta tecnologia e serviços para as indústrias de construção e aeroespacial. Os negócios da empre-sa incluem a UTC Climate, Controls & Security, a qual inclui a Carrier; Pratt & Whitney; Sikorsky; e a UTC Aerospace Systems.

A Otis Elevator Company, uma unidade da United Technologies Corp. (NYSE:UTX), está lan-çando um elevador residencial Gen2 Switch que elimina a necessidade de energia elétrica trifásica, pode ser operado à energia so-lar e utiliza tecnologia à bateria, não apenas quando falta energia elétrica. O elevador Gen2 Swi-tch™ estará disponível no mundo todo por meio das unidades de operação da Otis, de forma gra-dual em mercados desenvolvidos e emergentes, incluindo Europa, Índia, Sudeste Asiático e Améri-cas Central e do Sul.O elevador Gen2 Switch baseia--se na revolucionária família de produtos Gen2, o produto de venda mais rápida da história de 160 anos da Otis, com a vanta-gem adicional de ser mais fácil de instalar, mais sustentável e seguro durante falhas ou falta de energia elétrica.Mais simples: É preciso somen-te uma tomada comum – basta ligá-lo à tomada e o elevador Gen2 Switch terá toda a energia necessária. O ele-vador opera com energia monofásica, sendo per-feito para retrofits ou para edifícios novos onde o elevador seria a única instalação de energia trifá-sica.Sustentável: Assim como outros elevadores pa-

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Page 31: Condomínios e soluções  - Edição 5

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32 Revista on-line : www.condominioesolucoes.com.br

Progressivamente estamos passando cada vez mais tempo conectados de alguma forma a uma rede de comunicação de dados, com ou sem a ajuda de fios e cabos.

Se George Orwell tivesse escrito “1984” pelo menos 50 anos mais tarde, provavelmente Smith desenvolveria boa parte de seu trabalho, a serviço do Grande Irmão, sentado em frente a um computador conectado à Inter-net.

Aliás, não só nós, os humanos, mas nossas criaturas também estão se emancipando. Os aparelhos de TV, ge-ladeiras, fornos, sintonizadores de rádio, e outras criatu-ras eletrônicas também estão se conectando. E agora a bola da vez é a conexão das criaturinhas, ou pequenos dispositivos como sensores de temperatura, sensores de presença, pequenos eletrodomésticos, e outros.

A motivação principal dessa nova onda em direção à conectividade total dentro da casa ou escritório não po-deria ser outra: economia de energia. A sociedade pre-cisa se preparar para viver utilizando menos energia sob pena de passar maus momentos.

Quem atua com informática de alguma forma deve estar familiarizado com os termos LAN, WAN e MAN, já consagrados, que significam respectivamente “Local Area Network”, “Wide Area Network” e “Metropolitan Area Network”, ou seja, Rede Local, Rede de Longa Dis-tância e Rede Metropolitana.

Quem tem um pouco mais de intimidade com comuni-cação de dados também conhece os termos SAN, PAN e BAN, que significam “Storage Area Network”, “Personal Area Network” e “Body Area Network”, ou seja, Rede de Armazenamento de Dados, Rede Pessoal e Rede Corpo-ral. Para quem nunca ouviu falar nestas três categorias, elas têm os seguintes objetivos: A rede SAN é formada por equipamentos de armazenamento de dados e pre-

Vai construir sua próxima casa? Pensou na rede interna de comunicação e automação?

P or F á bio M ontoro

cisa de muita velocidade e confiabilidade. A rede PAN é aquela formada em torno de uma pessoa e seus dispo-sitivos, como o laptop e o celular, para transferir dados entre eles. A rede BAN é formada por sensores, ligados ao corpo humano, que transmitem as informações sobre a condição física da pessoa a um servidor, que pode ser, por exemplo, seu aparelho celular.

A conexão das criaturinhas, considerada a bola da vez, gerou mais uma categoria de rede: HAN, “Home Area Network”, ou Rede de Comunicação Residencial. Esta é a rede responsável pela conexão de tudo que é “vivo”, ele-tricamente falando, dentro da casa. O principal objetivo dessa rede é economizar energia.

Dentro de alguns anos todos os equipamentos e apa-relhos domésticos virão com capacidade de se comuni-car em uma HAN.

Por outro lado, considerando aspectos como entreteni-mento e conforto, é preciso haver uma rede que permita distribuir áudio e vídeo para diversos ambientes da casa a partir de um ponto de origem, que pode ser o home theater, por exemplo.

As comunicações definitivamente invadiram nossas vi-das.

Os aspectos “economia”, “entretenimento” e “confor-to” devem andar de mãos dadas.

Se você está planejando construir sua nova casa, nem pense em fazer isso sem contratar o projeto da Rede In-terna de Comunicação (RIC).

Isso mesmo, além dos projetos de arquitetura, funda-ções, hidrossanitário, instalações elétricas, ar condicio-nado, design de interiores e luminotécnica, temos mais um: “rede interna de comunicação” ou RIC. Consulte seu arquiteto.

O projeto da rede interna de comunicação não deve ser confundido com os tradicionais projetos da rede de

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dados e telefonia, que apresentam solução apenas par-cial para as comunicações. O projeto RIC contempla rede de dados, telefonia, wireless, HAN, interfone, TV aberta, CFTV (segurança), alarme, sonorização ambiente, home theater, detecção de incêndio, controle de temperatura, sensores de porta, controle de acesso, automação da ilu-minação, etc.

Hoje é inconcebível que uma nova residência ou prédio comercial, comece sua construção sem o projeto da rede interna de comunicação.

Talvez você esteja pensando que tudo isso é demais, é um luxo ou vai ficar caro, mas a experiência mostra que cada centavo investido nessa rede será convertido, no mínimo, uma vez, em valor de mercado para o imóvel. Na verdade, a experiência mostra que esse valor, hoje, pode se multiplicar, por até quatro vezes ao se incorpo-rar ao valor do imóvel. Imagine daqui a dez anos!

Considere uma casa construída em 1960, há cerca de 50 anos, portanto. Provavelmente não possui qualquer conectividade além de algumas tomadas para telefone. Para morar em uma casa dessas e usufruir do conforto dos diversos sistemas citados, será necessário fazer uma reforma radical, cujo custo certamente será bem maior do que seria durante a construção. Essa condição reduz imediatamente o valor do imóvel no mercado.

Por outro lado, uma casa construída com um projeto

completo de rede interna de comunicação, com ou sem automação, tem alcançado valor de mercado 10 a 20% superior àquelas que não o tem. Por quê? Porque ele ga-rantirá que “economia”, “entretenimento” e “conforto” estarão de mãos dadas.

A automação nada mais é do que a capacidade de con-trolar diversos recursos, tais como a iluminação, moto-res, bombas, etc, por ação manual, ação programada no tempo ou por meio de sensores.

É preciso desmitificar o termo “automação”. Não é mais sinônimo de luxo e o preço caiu muito.

Independentemente da sua decisão sobre incorporar automação em sua próxima casa, o projeto da rede in-terna de comunicação deve ser elaborado e executado.

Se você tem interesse em conhecer um pouco mais sobre o assunto, confira o livro “Telecomunicações em Edifícios no Projeto de Arquitetura”, publicado pela Edi-tora PINI, http://www.piniweb.com.br, opção “Livros”, depois opção “instalações”.

Fábio MontoroMestre em Engenharia elétrica

pela UnB(61) 3051-5800

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A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei n.º 12.305/2010, trouxe profun-das alterações no gerenciamento dos resíduos só-lidos no Brasil, dentre as quais se destacam:• A obrigatoriedade de desativação dos “lixões” até 2014;• a implantação da logística reversa;• o estímulo à coleta seletiva;• o desenvolvimento dos Planos de Gestão de Resí-duos Sólidos até agosto de 2012;• a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;• apoio à pesquisa tecnológica voltada à redução dos volumes de resíduos sólidos e economia de in-sumos (água, energia e matéria-prima);• o estímulo à formalização e capacitação das co-operativas de catadores de resíduos;• desenvolvimento de instrumentos econômicos, tais como incentivos creditícios, fiscais e financei-ros para apoio às operações de gestão de resíduos sólidos;• o estímulo à reciclagem e aos processos de reuti-lização, dentre outros.Trata-se de uma lei bastante complexa cuja abran-gência alcança todo o Poder Público nas três es-feras administrativas, as empresas privadas, as indústrias e as cooperativas de catadores, consoli-dando a ideia da “Responsabilidade Compartilha-da”.

Assim, de acordo com os objetivos da PNRS, todos os segmentos da sociedade têm algum nível de responsabilidade pela gestão dos resíduos sólidos, uma vez que todos fazem parte da “ponta gerado-

ra dos resíduos”.Vejamos alguns exemplos práticos. Imagine uma indústria especializada em fabricar móveis de ma-deira. Como se comportam os vários atores da cadeia produtiva quanto à gestão dos resíduos sólidos?

a) O setor ag rí colaAs fazendas especializadas em silvicultura devem adotar medidas para controlar as embalagens de agrotóxicos utilizadas, providenciando a sua devo-lução para descarte adequado pós-consumo.Da mesma forma o empresário deve adotar proce-dimentos para garantir a qualidade ambiental, in-clusive de seus produtos, atestando o tipo de ma-deira que está sendo comercializada e as devidas autorizações dos órgãos ambientais.

b) O setor industrialO empresário terá de adotar medidas para garan-tir a procedência da madeira, evitando a compra de espécies protegidas ou lotes retirados de locais proibidos.Da mesma forma será necessário adequar as má-quinas e os processos produtivos da indústria para que a sua produção seja mais eficiente com maior economia de água, energia e matéria-prima, além de reduzir o volume de resíduos.

c) O setor de distribuiç ã o ( rede atacadista)A rede de distribuição de produtos também é al-cançada pela PNRS.Sua responsabilidade está associada à definição

A P N RS – Q ual o p ap el das F A M Í L I A S ?A P N RS – Q ual o p ap el das F A M Í L I A S ?A P N RS – Q ual o p ap el das F A M Í L I A S ?

Marcelo de Miranda Ribeiro QuintiereAuditor e consultor em meio ambiente

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de um processo de logística mais racional, com menor consumo de combustíveis, menor desgas-te de peças dos caminhões (pneus, por exemplo), menores níveis de poluição atmosférica, etc.

d) O setor de distribuiç ã o ( rede varej ista)O varejo tem, igualmente, sua cota de responsabi-lidade na gestão dos resíduos sólidos.Sob sua responsabilidade podemos pensar nos se-guintes pontos:

1) Desenvolver os pontos de coleta para aqueles produtos alcançados pela logística reversa, tais como celulares, eletroeletrônicos, lâmpadas de mercúrio, pilhas, pneus, etc.Os produtos listados acima oferecem riscos signi-ficativos ao meio ambiente e à saúde humana, em especial pela ação dos metais pesados existentes em sua composição, sendo obrigatório o trata-mento diferenciado na gestão dos seus resíduos.

2) Estabelecer pequenos projetos de educação ambiental para informar aos consumidores sobre

a destinação das embalagens, coleta seletiva, lo-gística reversa, reciclagem de produtos, etc.

3) Estabelecer acordos de cooperação com coope-rativas de catadores de resíduos, destinando-lhes os resíduos gerados nas lojas, etc.

e) A s universidades e centros de p esq uisaEste segmento é fundamental no que tange ao desenvolvimento de novas tecnologias que permi-tam:• Produzir com menor consumo de rima;• processos industriais mais racionais e com me-nor geração de resíduos;• processos para tratamento mais eficaz de resí-duos gerados, reduzindo o seu impacto sobre o meio ambiente e a saúde humana;• o aproveitamento de novas fontes de energia al-ternativa com redução na emissão dos gases do efeito estufa e menor impacto sobre o aquecimen-to global;• a produção de embalagens mais econômicas quanto ao uso de matéria-prima (ex.: caixas de

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cereais) e que permitam uma reciclagem mais rá-pida e eficiente.Esses são apenas alguns exemplos que permitem observar a participação e integração de segmentos econômicos vinculados a uma atividade industrial específica (fabricação de móveis de madeira).Mas o que podemos esperar quanto à participação das famílias? Qual o papel que deve ser observado pelo conjunto das famílias no atendimento às normas impostas pela PNRS?Ao analisarmos a produção de resíduos de uma fa-mília individualmente podemos observar dois as-pectos relevantes: o volume reduzido e a ausência de produtos tóxicos ou extremamente nocivos ao meio ambiente e à saúde humana.Não há como comparar volumes e riscos ambien-tais derivados de resíduos gerados por uma siderúr-gica com aqueles produzidos por uma família.O problema surge quando multiplicamos o pequeno volume individual de resíduos pelo enorme número de pessoas em nosso país. Aqueles poucos quilos produzidos diariamente são transformados em milhares de toneladas dispersas em todos os municípios, ocasionando um significa-tivo problema de logística para se enfrentar todos os dias.Como as famílias podem participar da gestão dos resíduos?

A análise da PNRS permite destacar dois pontos im-portantes:1) Coleta seletiva A coleta seletiva consiste em separar o denomina-do lixo seco, com elementos recicláveis tais como vidros, metais e plásticos, do lixo úmido, composto basicamente por matéria orgânica.A coleta seletiva pode e, de acordo com a lei, DEVE ser feita no âmbito das residências em termos indi-viduais. Assim, cada família tem o seu papel importantíssi-mo no sentido de promover a separação prévia dos resíduos e rejeitos, facilitando sua correta destina-ção aos processos de reciclagem ou, alternativa-mente, aos aterros sanitários e usinas de recupera-ção energética. Além disso, a coleta seletiva possibilita um processo de reciclagem mais rápido, racional e barato, uma vez que os resíduos previamente separados não es-

tão contaminados por matéria orgânica e outros rejeitos.2) Logística reversa A logística reversa é um instrumento de desenvol-vimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destina-dos a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamen-to, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Dessa forma o produto nocivo retorna dos consumi-dores aos fabricantes utilizando-se de uma cadeia de logística própria que deverá ser desenvolvida caso a caso, minimizando riscos e possibilitando que grandes volumes de resíduos sejam reciclados ou novamente reutilizados nos processos produti-vos.Como funciona a logística reversa?A logística reversa implica no retorno dos produtos e embalagens, após o seu uso pelo consumidor, aos comerciantes e distribuidores e desses para os fabri-cantes e importadores para que seja dada a desti-nação ambientalmente adequada (reciclagem, en-caminhamento aos aterros industriais adequados ou queima controlada para geração de energia).

C onclusã oA PNRS constitui um avanço considerável na gestão dos resíduos sólidos no Brasil e todos, inclusive a sociedade, são obrigados a participar de processos voltados à sua otimização.As famílias são parte importante do processo em pelo menos dois processos fundamentais, verdadei-ros alicerces da PNRS: a coleta seletiva e a logística reversa.Os condomínios residenciais devem avaliar essa questão e procurar implantar processos que favo-reçam e ampliem a coleta seletiva e a logística re-versa.Um excelente começo poderia ser a celebração de acordos com cooperativas de catadores de resíduos para retirada do material já selecionado.Complementarmente o condomínio poderia de-senvolver um esforço voltado à orientação dos condôminos destacando o conceito e importância da logística reversa, garantindo a retirada de com-ponentes residuais que representam maior risco à saúde humana.

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Como vimos recentemente nos noticiários, casos de incêndio no Distrito Federal são sempre desastrosos, ainda mais quando ocorrem em con-domínios, já que a propagação das chamas é rá-pida, causa grandes estragos e prejudica muitas pessoas, causando danos corporais e materiais de valores elevados. Por isso a contratação do segu-ro incêndio em condomínios é obrigatória por lei, mas também é importante incluir a cobertura de conteúdo para os apartamentos, ou até mesmo contratar uma apólice específica para cada unida-de protegendo o conteúdo dos apartamentos. Nos edifícios comerciais/mistos é de grande importân-cia que cada unidade contrate uma apólice para o conteúdo, já que a apólice do condomínio só garan-te indenização para a reconstrução do imóvel, pin-tura e áreas comuns. Já os móveis, equipamentos, enfim tudo o que tem dentro da unidade somente estará coberto no caso da contratação de apólice individual.

Quando se fala em incêndio, o ideal mesmo é contar com os dois seguros, o do condomínio e o de conteúdo.

A cobertura do seguro de conteúdo tem a finali-dade de indenizar o condômino pelos prejuízos que venha sofrer em consequência de perdas e danos materiais causados por incêndio, queda de raio dentro da área do terreno e explosão, além de ou-tras coberturas chamadas de acessórias que cada condômino pode incluir na apólice conforme sua necessidade.

Já que tocamos no assunto explosão, não posso deixar de falar nela. Recentemente acompanhamos nos noticiários, a explosão ocorrida em um edifício em Brasília, o que causou danos de grandes pro-porções, mas felizmente só materiais, não tendo nenhuma vítima. Explosão é outra cobertura muito

importante presente no seguro condomínio onde garante a reconstrução das partes atingidas no imóvel e que os condôminos podem contratar em suas apólices individuais para garantir o ressarci-mento dos prejuízos causados ao conteúdo de suas unidades.

Para finalizar vou falar da cobertura de desmo-ronamento que no seguro condomínio embora seja também obrigatória, só é encontrada de maneira a atender integralmente a legislação cobrindo todo o edifício na modalidade de seguro condomínio deno-minada de “Cobertura Básica Ampla”, pois na mo-dalidade “Cobertura Básica Simples” só é possível contratá-la como cobertura adicional limitada na maioria das vezes a R$500.000,00, o que em caso de um sinistro de grande monta em um condomí-nio não seria suficiente para reparar os prejuízos. E recentemente ocorreu um sinistro dessa natureza em Águas Claras, mas neste caso envolvendo uma empresa e não um condomínio, mas você que é em-presário também pode contar com essa cobertura no seu seguro empresarial.

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O administrador comentou sobre a forma desorde-nada de colocar o lixo nas quadras 700 norte. Na W3, a cada cinco metros, existe um ou mais sacos de lixos. Na rua paralela à W3, existem pequenas pousadas, res-taurantes, oficinas e vários tipos de empresas, só não há lixeiras. Durante a conversa, foi aventada a possibi-lidade de comprar containers para a coleta adequada nessa parte diferenciada da cidade, onde não tem con-domínios de tamanho expressivo que possam assumir a coleta do lixo. Mesmo com a negativa da Justiça para a inaugura-

ção do JK Shopping & Tower, na QNM 34 em Taguatin-ga, a Paulo Octávio Investimentos Imobiliários abriu as portas do empreendimento no dia 16 de novembro pas-sado. O judiciário também negou a devolução dos do-cumentos, que estariam em posse do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios desde a Operação Átrio. De fato, seria desconcertante não entregar as lojas para os locatários na data marcada. Seria mesmo um grande prejuízo, mas a Justiça é justiça. Isso pode causar muitos danos lá na frente. Abriu na marra.

FlashesFlashesFlashesC O N D O M Í N I O & S O L U Ç Õ E S

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Os flamboiãs deram as caras e estão embelezando, a cada ano que passa, mais e mais a nossa cidade. “Meu flamboiã na primavera, que bonito que ele era...” No verão também.

F L A M B O I Ã

S O B RE O L I X O D A S 7 0 0

N A M A RRA

O encontro da equipe da Revista Condomínio & Solu-ções com o administrador de Brasília, Messias de Souza, foi muito proveitoso. Na oportunidade, ele expôs, em quase uma hora de conversa, o que pretende para Bra-sília no âmbito dos novos modais de mobilidade urbana, futuros estacionamentos, com possibilidade de serem subterrâneos, novas experiências no trato, depósito lo-cal e coleta de resíduos sólidos, entre vários outros as-suntos. Preparado, próximo do governador, o adminis-trador está aberto a novas sugestões em todas as áreas.

A D M I N I S T RA Ç Ã O D E B RA S Í L I A - E N T RE V I S T A

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A CEB Distribuição (CEB-D) entrega, nesta quin-ta-feira (12/12), 10h, três obras importantes com vistas à Copa do Mundo de 2014: a Subestação (SE) Estádio Nacional, a Linha de Distribuição de Alta Tensão (LDAT) Sudoeste/Estádio Nacional e a LDAT Brasília Centro/Autarquias Norte/Estádio Nacional. O ato inaugural será na Subestação, localizada no estacionamento do Estádio Mané Garrincha. Os empreendimentos fazem parte de um pacote de dez ações da empresa acompanhadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica a fim de garantir conti-nuidade e eficiência energética ao Estádio Nacional e à região central de Brasília.“Além de dar mais confiabilidade ao sistema de distribuição, esses investimentos são um grande le-gado para os moradores de Brasília já que todo o centro da capital contará com energia de mais qua-lidade”, disse Rubem Fonseca, presidente da CEB.O complexo de distribuição de energia que vai ali-mentar o Estádio Nacional Mané Garrincha inclui outras duas subestações, ampliadas pela CEB-D: a SE Sudoeste e a SE Brasília Centro. A SE Estádio Nacional foi construída com a melhor tecnologia disponível para este tipo de atendimen-

to. Os equipamentos da nova subestação foram ad-quiridos na Coréia do Sul e, por serem compactos, ocupam apenas 50m², metade do espaço utilizado por uma subestação convencional. A SE é abrigada o que a faz imune a descargas atmosféricas. Outra característica é que a unidade é dotada de sistema GIS (isolamento a gás), cujo custo de manutenção é bem menor em relação ao convencional, protegido a óleo.“A nova subestação traz benefícios diretos para mo-radores, hotéis e empresários da região central de Brasília. Pois ela conta com 30 circuitos alimentado-res, mas apenas dois serão suficientes para suprir a demanda do estádio. Os outros 28 serão direcio-nados ao abastecimento do Plano Piloto”, explica o diretor de Engenharia da CEB-D, Mauro Martinelli. A SE Estádio Nacional vai reduzir cargas das Subes-tações 2 e 3, Sudoeste e Brasília Norte. Com isso, garante qualidade e continuidade na distribuição de energia para a Asa Norte, Setor de Administra-ção Municipal – SAM, Setor Militar Urbano – SMU, Setor de Divulgação Cultural – SDC e Setor Recreati-vo Parque Norte – SRPN.A nova subestação entra em operação para um pe-ríodo de testes e treinamento de operadores.

CEBCEBCEBCEBCEBCEB inaugura subestação Estádio inaugura subestação Estádio inaugura subestação Estádio Nacional e duas novas linhas de distribuiçãoNacional e duas novas linhas de distribuiçãoNacional e duas novas linhas de distribuição

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ADMINISTRAR

BRASÍLIAAdministrador Messias de Souza

Quem visita Brasília, principalmente nos fins de semana, não tem a menor ideia de como fun-ciona e qual a rotina da cidade durante os dias co-muns, de labuta. Primeiro, porque a cidade de 280 mil habitantes passa a ter quase um milhão e meio de pessoas, que por ela circulam e trabalham dia-riamente. É uma grande maré humana, vai e volta. As cidades satélites e as cidades do Entorno são for-necedoras de mão de obra para a Brasília municipal e a Brasília Federal. Daí, a necessidade de algum dos seus serviços como segurança, trânsito e lim-peza terem uma atenção especial. Para falar sobre estes e vários outros assuntos, como a logística da Copa do Mundo, por exemplo, fomos entrevistar o advogado Messias de Souza (PCdoB), administra-dor de Brasília. O alagoano Messias de Souza está em Brasília desde o início dos anos 1980, tendo ocu-pado vários cargos importantes na vida pública, en-tre eles o de secretário do Desenvolvimento Social no Governo Cristóvão Buarque e assessor especial do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A dministrador, como é g erir uma cidade q ue se f unde em duas, uma f ederal e outra distrital, alé m

Entrevista com o administrador de Brasília Messias de Souza - Primeira parte

dos espaços destinados às representações diplo-máticas?

É um grande desafio administrativo porque são várias dimensões de uma mesma cidade, além des-sa dimensão local e nacional, ela é também o cen-tro de uma metrópole e como centro ela sofre uma pressão muito grande sobre os equipamentos urba-nos. Para se ter uma ideia, mais de 1,2 milhão de pessoas vêm diariamente para o Plano Piloto traba-lhar aqui. E a Administração tem que lidar com essa realidade. Além de manter a cidade construída nas suas quatro escalas arquitetônicas, bem limpa e com manutenção do seu equipamento urbano, com a representação das embaixadas e com as áreas re-sidenciais do Plano Piloto. Então é um belo desafio! De uma cidade que é uma cidade viva, uma cidade que tem características muito próprias!

As atribuições da Administração de Brasília, às

vez es, se conf rontam com atribuiç õ es de outros ó r-g ã os criados anteriormente, como a N ovacap , p or ex emp lo. C omo sep ará -las?

Na verdade nós trabalhamos em conjunto com

Mobilidade -Trânsito - Estacionamento- Resíduos sólidos - Manutenção

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te, de f orma assustadora, o nú mero de carros tam-bé m. C omo administrar esse vaivé m, essa maré h umana?

O problema da mobilidade em Brasília é mais gra-ve do que em outras cidades, pois há um fenômeno que ocorre no Brasil inteiro, que é o crescimento do contingente de automóveis e as cidades não têm estrutura suficiente para abrigar o crescente nú-mero de veículos que se deslocam por ela. No caso de Brasília, esse número é exacerbado. E isto gera

uma situação de estrangulamento do trânsito no Plano Piloto. As vias são duplicadas, viadutos são construídos, os estacionamentos são aumentados, mas tudo isso é insuficiente para atender a crescen-te demanda. Só será possível estabelecer um con-trole mais efetivo e mitigar esses congestionamen-tos gigantescos que ocorrem diariamente com um plano de transporte público de qualidade. É o que vem sendo feito por determinação obstinada do governador Agnelo Queiroz. Creio que o debate so-bre o uso excessivo do automóvel individualmente deve continuar. Sou daqueles que defende que esse

os vários órgãos que atuam no Distrito Federal. As atribuições municipais, em todo o Distrito Federal, estão muito pulverizadas, isto é um complicador administrativo. A solução que encontramos é o tra-balho de colaboração. Especialmente com a Nova-cap, o SLU, a CEB, a Sedhab, a Caesb, o Ibram e com todos os órgãos que têm interface com a gestão do dia a dia da cidade.

P ara a C op a do M undo f oi p lanej ada liberaç ã o de autoriz aç õ es esp eciais p ara p eq uenos eventos dentro do evento maior, p or ex emp lo, sh ows em ruas, p raç as e p arq ues?

O processo da Copa do Mundo de Futebol é todo dirigido por orien-tações que são acor-dadas entre o Brasil e a FIFA. Então, todas as cidades que sediarão a Copa possuem em sua área estádios da com-petição que têm uma gestão, uma interfe-rência de regulação da FIFA. Isso será feito em nossa região adminis-trativa. Já estão sendo definidas as áreas, de tal forma que a população, muito além daqueles que estarão dentro do está-dio, terão, não só a oportunidade de ver em grandes telões o espetáculo esportivo, mas poderão assistir a espetáculos culturais na rua. Shows e festas que criarão o clima da Copa do Mundo. Com a presença de vários representantes de outros países. Então, é um clima de festa grandioso que ocorrerá em fun-ção dessas áreas previamente definidas com a FIFA.

C laro q ue p oderemos ter surp resas, mas o q uesi-to seg uranç a tem sido estudado p ara as p ossí veis variá veis durante o evento da C op a do M undo?

Sim. Isso é uma preparação e um compromisso que ocorrem concomitantemente entre o Brasil e a FIFA. E aqui em Brasília, da nossa parte, há um tra-balho feito, articulado pela Secretaria de Segurança Pública, que envolve todos os órgãos de gestão da segurança pública e os órgãos administrativos que contribuem com suas estruturas para que este pla-no de segurança ocorra da melhor forma possível.

B rasí lia é cercada de cidades-dormitó rio. A p o-pulação ativa da cidade se multiplica, diariamen-

“As atribuições municipais, em todo o Distrito Federal, estão muito pulveri-

zadas, isto é um complicador ad-

ministrativo.”

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modelo é insustentável. O princípio que hoje pre-valece de um homem e um carro é absolutamente insustentável, tanto do ponto de vista ambiental, do trânsito e econômico, quanto da gestão da me-trópole.

C omo andam os p roj etos p ara aumentar os es-p aç os p ara estacionamentos na cidade?

Os estacionamentos no Plano Piloto são delimitados previamente no plano da ci-dade. Temos trabalhado na nossa gestão praticamente todos os espaços possíveis de serem ampliados para estacionamentos , agora, o que pode ser feito são esta-cionamentos subterrâneos, que é um projeto que nós apoiamos e que é preciso estar na agenda da cidade. Esperamos que isto seja de-senvolvido no âmbito do GDF pelo grupo que está designado por força de um decreto que cuida das parcerias público-privadas aqui no Distrito Federal, então, todos os estudos que nós já fizemos sobre isso estão à disposição desse grupo para que sejam feitas parcerias público-privadas e sejam construí-dos estacionamentos subterrâneos. No mais, às ve-zes aparece um debate, muita gente querendo que se faça estacionamentos em áreas que são áreas verdes e esse é um debate de urbanismo que esbar-ra no limite entre proteger, digamos, a escala bu-cólica tombada como patrimônio da humanidade. Este tema está remetido ao Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), que é um projeto em discussão na Câmara Legislativa, muito polêmico, mas lá é o foro adequado para de-cidir sobre essa questão.

A lei dos p ux adinh os da A sa S ul é dif erente da lei p ara a A sa N orte. P odia ex p licar essa dif erenç a na leg islaç ã o?

A lei de puxadinhos é a lei específica para o co-mércio local da Asa Sul, pelo simples fato de que a topografia dos prédios da Asa Sul permite uma extensão de cada loja para os fundos de até cinco metros e a tipologia dos prédios da Asa Norte, que são todos com as lojas voltadas num quadrilátero, não tendo, portanto, frente a fundos na rua, não há como utilizar aquele mecanismo da lei dos puxadi-

nhos, por isso ela foi feita especificamente para a Asa Sul. Essa é uma matéria também que precisa ser discutida em lei, por hora não há previsão disto e o que ocorre às margens das normas urbanísticas que regem aquela região da Asa Norte.

B rasí lia é uma cidade p ronta, bem cuidada. A ten-der a um público exigente também é um desafio?

Sim, é um desafio permanente. Brasília é uma cidade que eu diria que não está inteiramente pron-ta, porque ainda há áreas para serem construídas, ainda temos quadras e muitos lotes que precisam ser construídos de acordo com o plano original da cidade, mas como ela está quase toda concluída o desafio é manter a cidade funcionando bem, man-ter os equipamentos públicos funcionando. Então, é preciso que o Governo faça as reformas e que a so-ciedade mantenha os equipamentos em bom uso, que protejam esses equipamentos, porque são, no final, um bumerangue. Se são destruídos voltam a ser demandados do poder público os recursos que poderiam ser implementados para a construção de novos equipamentos.

“É preciso que o governo faça as reformas e

que a sociedade mantenha os equipamentos em bom uso.”

A segunda parte desta entrevista será exibida na próxima edição.

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extinção nas áreas adjacentes ao Plano Piloto. Tais aglomerados trouxeram impactos sobre a ci-

dade, como falta de espaço para deslocamento de veículos, falta de transporte urbano eficiente para atender as cidades mais afastadas do Plano Piloto. Porém, Lúcio Costa deixou muito espaço “em ver-de” para solucionar essas questões urbanas e que se bem usadas ainda proporcionarão ao cidadão brasiliense uma boa relação com a natureza.

Muitas pessoas que se aventuraram “no meio do mato” em busca da casa própria sofrem até hoje com a questão da propriedade regular do seu pa-trimônio devido à implantação de seu condomínio horizontal se encontrar em área pública, com se-ríssimas restrições ambientais, consequentemen-te, sem a posse legal do imóvel por meio de escri-turas lavradas em cartório.

Quando acesso um condomínio e não vejo espa-ço definido para captação de água potável em se-parado da destinação de esgoto, sem espaço para pedestres, sem área de convivência, entre outros absurdos, deparo, também, com pessoas com ex-pressão de felicidade no rosto por ter um canti-nho próprio para morar independente da situação legal do seu imóvel. Então me pergunto se essas pessoas são alienadas de conscientização urbana, se permitiram ser enganadas pela especulação imobiliária ou se foram levianamente enganadas. Que Deus as protejam, pois, se depender dos go-vernos passados, atuais e dos próximos, continu-arão em situação irregular, porém, morando em imóvel próprio.

A discussão sobre o Pla-no de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), em voga no momento, remete à origem dos condomínios horizontais, coisa que era impossível acontecer por não ser previsto no plano diretor da cidade, porém, surgiram num período em que a especulação imobiliária determinava as ocupações urbanas. Como exemplo posso citar o tombamento do traçado geométrico do Plano Pi-loto pela Unesco como patrimônio mundial, veio num momento em que o Plano Piloto (Asa Sul, Asa Norte, setores Noroeste e Sudoeste) não estava to-talmente ocupado e muitos empresários políticos possuíam lotes (projeções) cujo lobby permitiu in-serir suas propriedades numa área tombada qua-druplicando o seu valor comercial e impactando diretamente no aumento de preços das unidades residenciais, ou seja, os apartamentos do Plano Piloto saltaram para a estratosfera. É inconcebível um apartamento de três quartos, sem suíte, sem elevador e nem garagem custar quinhentos mil re-ais, e tem gente que ainda paga!

E qual foi o resultado dessa pseudo preocupa-ção com o patrimônio histórico? A consequência foi a comprovada invasão maciça da área rural para implantação de condomínios horizontais para atender a classe média, pois o governo não tinha como atender essa tão sofrida classe dentro do Plano Piloto. Na década de 70 tivemos proje-tos de moradia popular para baixa renda em Ta-guatinga, Guará e Ceilândia; na de 90 tivemos a implantação de cidades como Recanto das Emas, Riacho Fundo entre outras. Na década de 80, para a classe alta, tivemos a implantação do Park Way e Octogonal; lagos Sul e Norte já existiam, e a classe média foi atendida pelos corretores de imóveis e latifundiários, com ou sem escrúpulos e sem se preocupar com a escala humana, preser-vação ambiental questões urbanas entre outros itens que envolvem implantação de aglomerado urbano, bem ou mal, salvaram a classe média de

Alexandre São JoséArquiteto - CREA 12.318/D-CE

[email protected]: 061-8111 9394

Por Alexandre São José

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Conviver com vazamento no interior do apartamento é algo extremamente de-sagradável.

Resolver problema de vazamentos qua-se sempre requer quebradeira, e a pro-babilidade de conflitos é muito grande. Vazamentos em colunas e áreas comuns do edifício são de inteira responsabilidade do condomínio, devendo o síndico adotar

providências urgentes.Os vazamentos procedentes dos ramais e

das demais instalações privativas dos apar-tamentos são de responsabilidade do con-dômino causador do problema. Quando as partes envolvidas não conseguem chegar a um acordo, a decisão da Justiça dependerá de prova pericial, sempre demorada e one-rosa.

V A Z A M E N T O S

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CHECKLIST DA MANUTENÇÃO DO PRÉDIOS I S T E M A E L É T RI C O A cada ano, checar se o sistema de aterramento sofreu corrosão e se a chegada do

fio terra nos apartamentos está em boas condições.Verificar se há aquecimento nos fios ou mau contato, que causam fuga de energia. O quadro de força deve ser mantido lacrado. Uma empresa especializada deve veri-ficar se o prédio está bem dimensionado ou se há sobrecarga elétrica.

G Á S Mudança brusca no valor da conta é sinal de vazamento. A cada ano um técnico habilitado deve verificar todo o sistema. É importante conscientizar os moradores a verificar as contas e o aparecimento de cheiro estranho.

E L E V A D O RE S É obrigatório ter uma empresa responsável pelos elevadores, que costuma fazer um contrato mensal de manutenção. Verificar se a empresa é cadastrada no Contru. Ela deve emitir anualmente o RIA - Relatório de Inspeção Anual dos elevadores, com Anotação de Responsabilidade Técnica do engenheiro responsável.

Fazer concorrência entre empresas a partir de um memorial, ou seja, todos os orçamentos solici-tados devem cobrir os mesmos serviços e oferecer materiais de qualidade igual.Planejar as obras maiores. Evite soluções paliativas, como reforçar uma prumada com massa plástica. O cano pode acabar estourando num final de semana, e o condomínio terá que arcar com os custos de um encanador chamado às pressas e, provavelmente, com os danos em apartamentos ou áreas comuns.Ao preparar uma previsão orçamentária para as despesas com manutenção, leve sempre em consi-deração os gastos dos anos anteriores (é claro que emergências acontecem e podem adiar um gasto de manutenção).Faça uma programação da manutenção a cur-to, médio e longo prazos. Aprove a cronologia em assembleia. Há muitas fontes para determinar as prioridades do prédio: vistoria, especificações de manutenção dos equipamentos fornecidos pelos fabricantes, solicitações feitas pelos moradores, li-mites impostos pelo orçamento.Programe antecipadamente manutenções e repa-

ros (exceto os trabalhos de emergência). Providen-cie uma agenda de planejamento para o ano todo, e anote as tarefas que devem ser realizadas diaria-mente, quinzenalmente, mensalmente, a cada três ou seis meses, etc.Cada equipamento do edifício deve ter um arquivo que documente as informações e forneça um regis-tro das manutenções realizadas. Essas informações serão úteis ao administrador, que poderá visualizar os custos de manutenção de cada equipamento, ajustar a frequência das manutenções preventivas e avaliar o desempenho dos técnicos.

P lanej e a manutenç ã oDirecional Condomínios preparou um checklist para ajudar síndicos, administradores e zeladores a or-ganizar a manutenção preventiva do condomínio. Não se trata de um guia completo, mas de alguns dos mais importantes itens do condomínio. Deixar tudo registrado e documentado é a melhor maneira de garantir que o próximo síndico saiba o que foi feito - e o que falta fazer. Crie um manual de manu-tenção do condomínio. Não se esqueça ainda de co-locar um livro de controle e ocorrências na portaria.

O C A M I N H O D A B O A M A N U T E N Ç Ã O P RE D I A L

Por Raphael Rios

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B O M B A S O ideal é manter um contrato de manutenção com empresa idônea, que garanta pronto-atendimento. O zelador deve estar atento a qualquer ruído anormal no fun-cionamento da bomba, e solicitar visita da empresa antes da quebra.

C A I X A D ’ Á G U A A limpeza anual é obrigatória, mas o ideal é limpar a cada seis meses. Usar o fa-xineiro do prédio para esse tipo de serviço parece economia, mas a caixa pode ser danificada por procedimentos inadequados. Além disso, se a sujeira for embora pela tubulação, pode entupir as torneiras do primeiro andar do prédio.

E Q U I P A M E N T O S D E S E G U RA N Ç A P A RA C O M -B A T E A I N C Ê N D I O

As escadas devem estar livres de cestos de lixo e com os corrimãos de acordo com a NBR 9077/85. Freqüentemente devem ser verificados o fechamento, a regulagem e a existência de selo identificando o fabricante das portas corta-fogo.Hidrantes e extintores devem ser revisados e recarregados anualmente.

P O RT Õ E S , I N T E RF O N E S , S I S -T E M A S D E A L A RM E E C F T V

Manter um contrato único de manutenção para todos esses equipamentos (inclusive antena coletiva) garante economia para o condomínio, além de um atendimento mais rápido (deixe claro, em contrato, o prazo de atendimento).

Á RE A S D E L A Z E R Os fabricantes de produtos químicos para piscina costumam oferecer treinamentos sobre tratamento da piscina. Se o zelador for o responsável pela limpeza da pisci-na, mantenha-o informado sobre o assunto, e siga sempre as recomendações dos fabricantes quanto ao armazenamento e manuseio dos produtos.A cada três meses, o zelador deve verificar se há farpas, ferrugem ou peças soltas nos brinquedos. Após as férias escolares, é prudente fazer uma manutenção mais minuciosa.Mensalmente, verificar os equipamentos dos salões de jogos, ginástica, festas, da quadra e da área da churrasqueira.

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G A RA G E N S Verificar se a pintura dos canos segue a NR-26, que diz respeito à sinalização de segurança.Não permitir a colocação de pneus junto às paredes e manter as demarcações das vagas pintadas com tinta adequada.Garantir iluminação adequada (sensores de presença ajudam na economia de energia).Fique atento ao aparecimento de trincas, infiltrações ou vazamentos.Para garantir que todos esses itens sejam atendidos, o ideal é uma visita diária do zelador às garagens.

F A C H A D A S A cada cinco anos recomenda-se lavagem da fachada. Para qualquer serviço de fachada (pintura ou restauro), verifique a idoneidade da empresa contratada e so-licite documentos, como CNPJ e guias de recolhimento de INSS, FGTS, ISS, entre ou-tros. Os funcionários precisam trabalhar com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados. Lembre-se que o síndico é co-responsável em caso de acidentes.

T O P O D O P RÉ D I O Incluem para-raios (verificar se está de acordo com a NBR 5419/2001), luz-piloto, telhas, calhas e ralos, lajes, guarda-corpo e escadas, casa das máquinas e barrile-tes. Pequenos problemas, como ralinhos desencaixados ou calhas obstruídas por folhas, podem trazer sérias consequências.

P ontos a serem ch ecados p eriodicamenteRecomenda-se que o zelador verifique constante-mente esses itens e informe ao síndico e adminis-tradora sobre quaisquer irregularidades.Além desses pontos, deve-se observar também o desgaste aparente do edifício em itens como re-juntamento de pisos e pastilhas, vazamentos de água, queima de lâmpadas e fusíveis, fixação de corrimão, degeneração de pintura, escoamento de águas pluviais (telhados, calhas), etc.É muito útil uma relação com nome e telefone das empresas contratadas para manutenção, bem como alguns fornecedores próximos ao prédio para

o caso de emergência.Telefones úteis como bombeiros, polícia, gás, eletri-cidade. Empresas de comunicação e hospitais mais próximos também devem estar ao alcance do síndi-co e do zelador para as emergências.O dinheiro aplicado em MANUTENÇÃO pode ser considerado em investimento e não necessaria-mente uma despesa. Contudo, alguns cuidados com o consumo podem ajudar o condomínio a eco-nomizar dinheiro e, consequentemente, reduzir as quotas condominiais. Por exemplo:E conomiz ando energ ia elé trica» mantenha acesas apenas as luzes necessárias, es-

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Rap h ael RiosSíndico profissional

C riador do sistema I nteg ra

pecialmente nas garagens;» se seu prédio não tiver, instale minuterias ou sensores de presen-ça nas escadarias;» acompanhe o consumo mensal em quilowatts;» quando houver dois ou mais elevadores em um mesmo hall ins-trua os condôminos e empregados a chamar apenas um;» estabeleça horários para iluminação da sala de estar no térreo, quadras esportivas, salões de jogos, etc.;» use o tipo adequado de lâmpadas, e jamais permita que os jar-dins e áreas sociais fiquem excessivamente escuros, pois, além de entristecer o edifício, prejudica a segurança.

Obs.: Existem minuterias individuais (só do próprio ambiente) e existem tipos de lâmpadas que consomem até um quarto de ener-gia com a mesma luminosidade.

E conomiz ando á g ua» não deixe o faxineiro fazer da mangueira uma vassoura;» verifique vazamentos, goteiras, etc.;» acompanhe o consumo mensal em metro cúbico;» solicite aos condôminos reparos urgentes nos problemas das res-pectivas unidades, principalmente das descargas velhas ou obso-letas.

Manutenção predial controlada por softwareA maior novidade no mercado de condomínios é o sistema desen-volvido pela Petra Soluções Condominiais (61-8115.6489) – o Sis-tema Integra. Essa ferramenta on-line tem colaborado na gestão dos síndicos, dedicando um dos módulos do sistema, apenas ao controle da manutenção predial necessária. Após o cadastramen-to dos vários itens e equipamentos que devem ser conservados no condomínio, informa-se o período desejado. O sistema então con-solida as informações do que foi gasto nas manutenções previs-tas ou realizadas e calcula quanto deverá ser destinado à rubrica de manutenção predial a ser apropriada no orçamento anual do condomínio. Além de facilitar a gestão do síndico proporcionando melhor acompanhamento das atividades realizadas, evita o “chu-tômetro” com despesas desnecessárias e surpresas desagradáveis com gastos inesperados. Agende sua visita!

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gestão estratégica, que façam com que as ações go-vernamentais assumam as políticas urbanas como uma política estratégica, que não comporta mais uma visão segmentada, porque separar a política de habitação, da política de meio ambiente, da po-lítica de saneamento ambiental? Faz todo o sentido a população estar cada vez mais insatisfeita, já que o cenário atual ainda é o da expansão das cidades levando em consideração a lógica das empresas: o lucro. Até o momento este aspecto do capitalismo continua a imperar e a ocupação dos centros urba-nos se tornou uma grande briga de forças que não deveriam ser opostas, como as das questões fundi-árias, ambientais, financeiras, entre outras. O capi-talismo ajudou a desempoderar as pessoas? Tam-bém, mas o momento atual é outro. Os resultados das conferências citadas demonstram isto e podem ser encontrados nos sites do respectivo Ministério do Meio Ambiente e Ministério das Cidades.

A dinâmica atual é outra, pede a mudança de um processo que havia sido padronizado por um siste-ma competitivo, para outro de forte representativi-dade e integração dos diversos segmentos sociais, e também que sejam reexaminadas novas formas de ocupação dos espaços urbanos, mais humanas, sinérgicas, mais favoráveis à ecologia e à sustenta-bilidade, mais planejadas em função das pessoas. Nas citadas conferências os espaços dos debates

Em 2013, dois eventos significativos foram sediados em Brasília, a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente – Resíduos Sólidos, de 24 a 27 de outubro, e a V Conferência Nacional das Cidades, de 20 a 24 de novembro. Tais conferências são a garantia da participação social na construção de políticas públicas viáveis, na perspectiva de fortale-cer a formulação de propostas que venham refletir a nova realidade das cidades brasileiras e que pos-sam facilitar a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, dentro do desafio da sustentabilidade.

Nesses ambientes, novos contratos sociais são definidos, uma co-criação entre os diversos seg-mentos da sociedade e as representações políticas, o que oportuniza canais de comunicação e o contro-le social. A semelhança entre as duas conferências realizadas está no fato de que ambas apontaram o amadurecimento da população no que tange a sua responsabilidade, sobretudo perante às novas necessidades impostas no momento atual, com a releitura do desenvolvimento urbano: habitação, saneamento ambiental e mobilidade e transporte e a certeza de que não podem ser planejados de for-ma fragmentada.

Assim, ficou claro que um novo caminho deve ser trilhado com a aplicação de novos modelos de

A ATMOSFERA DAS CONFERÊNCIAS DE A ATMOSFERA DAS CONFERÊNCIAS DE A ATMOSFERA DAS CONFERÊNCIAS DE MEIO AMBIENTE E DAS CIDADESMEIO AMBIENTE E DAS CIDADESMEIO AMBIENTE E DAS CIDADES

Por Juliane Berber

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ocorridos foram além das questões estruturais, de-ram forma a propostas que conduziram a humani-dade, a valores, metas, normas éticas, padrões e regulamentos que irão auxiliar no desenvolvimento urbano mais equitativo e sustentável, do ponto de vista ecológico e social. Certamente deverá existir um longo caminho de transição.

Os produtos daquelas conferências são a oportu-nidade para o embasamento das novas ações que foram ou deverão ser sistematizadas. O capital de conhecimento, intelectual e social, retido durante este período é imenso, e deverá nortear gestores a se comprometerem com a população.

A IV Conferência de Meio Ambiente abordou a temática, resíduos sólidos pelo evidente atraso que marca essa gestão em todo Brasil e pelos prazos pactuados pela Política Nacional de Resíduos Sóli-dos (Lei nº12.305/2010) longe de serem atingidos pela visível desestruturação do setor. Para tal foi organizada em quatro eixos temáticos: produção e consumo sustentáveis; redução de impactos am-bientais; geração de emprego, trabalho e renda e educação ambiental. No Distrito Federal foi incor-porado um quinto eixo: gestão consorciada de re-

síduos sólidos no DF e Rede Integrada de Desen-volvimento Econômico/GO (Ride). Já o Conselho Nacional das Cidades elegeu o Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano como tema central de dis-cussão da V Conferência das Cidades.

A atmosfera das conferências criou um grande movimento para que mudanças sejam efetuadas, e mais do que as estratégias que foram definidas é preciso que cada ator assuma a sua responsabilida-de e estes atores são cada um de nós.

Juliane Berber é arquiteta e urbanista pela Universidade de Bra-sília (1998); mestre em Engenharia Ambiental pela Universitat Poli-técnica de Catalunya/ Espanha (2000); diretora da Associação Brasi-

leira de Engenharia Sanitária – ABES/DF (2013-2015).

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res. O incômodo maior, com a chegada de novos carros e consequentemente uma frota maior, é o aumento da poluição do ar, da poluição sonora, embora em Brasília não se use a buzina, e o fami-gerado e indesejável congestionamento. O espaço para estacionar se restringe, consequentemente. Tudo isso somado traduz na queda de qualidade de vida. Nos horários de pico, todas as vias que dão acesso à parte central da cidade tem congestiona-mento diário: Estrada Park de Taguatinga, EPTG, Estrada Park Indústria e Abastecimento – ÉPIA, a Via Estrutural, a BR-020 Sobradinho – Planaltina, a BR-060 (Samambaia, Recanto das Emas) e a BR-040 (Gama, Santa Maria, Valparaíso). Nenhuma delas suporta o número de veículos em direção a Brasília na hora do rush.

Dados do IBGE dão conta que em 2014 o Dis-trito Federal vai alcançar a marca de 1,5 milhão de veículos. O crescimento, por um lado,reflete o aumento do poder aquisitivo da população, por outro, a falta de opção das pessoas que moram no DF e Entorno para se locomoverem adequada-mente para o trabalho e para o lazer através do transporte de massa. Este fenômeno não é uma característica só nossa. Em todo o Brasil é assim. Pequenas cidades do interior já têm problemas li-gados ao trânsito. Algumas bucólicas cidades as-sistiram perplexas, várias de suas vias, que antes eram mão-dupla passarem a ser mão-única devi-do às impossibilidades causadas pelos intrincados amontoamentos de veículos. Além de tudo tirando a tranquilidade e a paz desejada de seus morado-

2 0 1 4 com mais carros

como 5 Rs: Reciclar, reutilizar, reduzir, repensar e recusar. Os cursos começam em 1º de feverei-ro. De acordo com a Secretaria de Cultura esses cursos são uma forma de promover a geração de renda com a profissionalização e valorização da cultura dos moradores do Distrito Federal e En-torno.

O F I C I N A S G RA T U I T A S N O M U S E U V I V O

O Museu Vivo da Memória Candanga oferece oficinas gratuitas de tecelagem, madeiras, pa-pel, barro, costura e uma metodologia conhecida

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