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Concessionária da Ponte Rio Niterói S.A. Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de dezembro de 2014 e Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Concessionária da Ponte Rio Niterói S.A. · A CCR Ponte elaborou o Programa de Gerenciamento de Resíduos ... Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381 ... partes

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Concessionária da Ponte Rio Niterói S.A.

Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de dezembro de 2014 e Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014

Conteúdo

Relatório da Administração 3 – 9

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 10 – 11

Balanços patrimoniais 12

Demonstrações do resultado 13

Demonstrações do resultado abrangente 14

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 15

Demonstrações dos fluxos de caixa – método indireto 16

Notas explicativas às demonstrações financeiras 17 – 41

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Relatório da administração

1. Sobre a Companhia

1.1 Aos acionistas

Apresentamos a seguir, o relatório das principais atividades no exercício de 2014, acompanhada das Demonstrações Financeiras da Concessionária da Ponte Rio Niterói S.A. – CCR Ponte, referente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014.

1.2 Apresentação

A Companhia tem como objeto exclusivo, sob o regime de concessão por um prazo total de 20 anos, até 31 de maio de 2015, a exploração da Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) e dos respectivos acessos integrantes da BR 101/RJ, que totalizam 23,3 km, compreendendo sua recuperação, reforço e monitoração das estruturas, melhoramentos, manutenção, conservação e operação, sendo remunerada por meio de cobrança de pedágio.

2. Estratégia e Gestão 2.1 Gestão de Pessoas

A política de gestão de pessoas da CCR Ponte está voltada na valorização do capital humano e crença da capacidade criativa, realizadora e transformadora das pessoas, propiciando por meio do clima organizacional, qualificações e oportunidade, o caminho para o desenvolvimento profissional e pessoal dos seus colaboradores.

A quantidade de colaboradores próprios e terceirizados em 2014 foi em média 594. Neste ano, a Concessionária investiu em programas de capacitação técnica e desenvolvimento do seu grupo de colaboradores, destacam-se entre eles os seguintes treinamentos:

• Implementação do Sistema SAP PM • Atualização do NR-10 • Programa Desenvolvimento de Liderança • Formação Brigada de Incêndio • Implantação do Sistema de Gestão de Pessoas 3.0

3. Desempenho Econômico e Financeiro 3.1 Desempenho CCR/Unidades

As tarifas de pedágio cobradas pela Concessionária da Ponte Rio Niterói S.A. são definidas pelo Governo Federal. No período de 01.01.2014 à 31.07.2014, a TBP - Tarifa Básica de Pedágio foi de R$ 4,90. A partir de 01.08.2014, após o reajuste contratual anual, a TBP vigente passou para R$ 5,20.

A receita operacional bruta da companhia atingiu o valor de R$ 165 milhões com as atividades de transporte rodoviário e receitas acessórias, com decréscimo de 1,38% sobre o obtido em 2013.

A Concessionária da Ponte Rio-Niterói não possui endividamentos referente à captação de financiamentos e não há previsão de tomada de financiamentos até fim da concessão.

No acumulado desde o início da Concessão até 2014, os investimentos perfazem, em moeda de dezembro de 2014, o montante de R$ 435 milhões. Destacam-se no conjunto de obras e serviços executados em 2014: manutenção da estrutura metálica, manutenção do pavimento rígido da praça de

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pedágio, manutenção pavimento flexível, inspeção e ensaios de concreto, substituição das juntas de dilatação, sinalização horizontal, reforço em proteção adicional (momento positivo e momento negativo) e substituição dos aparelhos de apoio.

Em 2014 foi realizado o pagamento no montante de R$ 19.810 em dividendos, sendo: R$ 6.589 relativos ao Lucro Líquido do exercício de 2013; e R$ 13.221 relativos ao Lucro Líquido apurado até o terceiro trimestre de 2014.

Indicadores Operacionais

(a) Caracterização do tráfego

O Volume Diário Médio (VDM) de veículos pedagiados em 2014, foi de 77.144 veículos.

(b) Segurança no trânsito

No ano de 2014, ocorreram 796 acidentes ao longo do trecho concedido, representados detalhadamente no quadro a seguir.

O quadro a seguir demonstra o quantitativo por tipo, dos principais acidentes detectados no trecho concedido da rodovia.

(c) Dados de Operação da Concessão - Veículos Alocados

No quadro a seguir é demonstrado o quantitativo de veículos utilizados pela Concessionária na operação do trecho concedido da rodovia.

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(d) Funcionários Alocados:

No quadro a seguir é demonstrado o quantitativo de colaboradores operacionais ligados à administração do trecho concedido da rodovia.

4. Sustentabilidade 4.1 Desempenho Social

4.1.1 Capital Social e de Relacionamento – Stakeholders

A CCR Ponte investe no desenvolvimento sustentável da sua região de influência com o objetivo de minimizar os impactos de suas atividades, adotando práticas que respeitam o meio ambiente e investindo em projetos que fomentam o acesso da população à educação e a atividades culturais e esportivas.

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Em 2014, o Programa Estrada Para a Cidadania, principal investimento do Grupo CCR na área socioeducativa, beneficiou 21 mil alunos de escolas municipais de Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro. Constituído por um programa didático, ações educacionais e oficinas pedagógicas direcionadas para professores, o Estrada adiciona à grade curricular as disciplinas Educação Para o Trânsito, destinada às crianças do 4º ano do ensino fundamental e Educação Ambiental, para os alunos do 5º ano.

O Sacolona, uma parceria com a cooperativa de costureiras Mulheres Arteiras de Niterói, é um importante projeto socioambiental. A Concessionária doa as lonas de publicidade da rodovia, que são transformadas em diversos produtos. Desta forma, o projeto contribui para a geração de trabalho e renda e evita o descarte desse material na natureza.

Entre os incentivos na área esportiva, destacam-se o Projeto Grael, que atende crianças e jovens com aulas de vela e o Viva Vôlei, que oferece aulas gratuitas de vôlei.

Já no segmento cultural, a CCR Ponte patrocinou o 2º Festival Internacional de Circo, que levou cerca de 200 apresentações circenses para 60 locais espalhados pelo Rio de Janeiro, incluindo comunidades pacificadas.

No teatro, a Concessionária levou para escolas municipais de Niterói e São Gonçalo o projeto BuZum, um espetáculo com bonecos itinerante que funciona dentro de um ônibus e o Rio de Janeiro foi contemplado com o projeto Teatro nos Parques, que realizou apresentações gratuitas em parques públicos.

4.1.2 Capital Humano e Intelectual

A quantidade de colaboradores próprios e terceirizados em 2014 foi em média 594. Neste ano, a Concessionária investiu em programas de capacitação técnica e desenvolvimento do seu grupo de colaboradores.

4.2 Desempenho Ambiental

4.2.1 Capital Natural

Com objetivo de reduzir o consumo de água na Concessionária, a CCR Ponte utiliza o sistema de captação de água de chuva, que contribui para a preservação do Meio Ambiente. A água captada é reaproveitada para utilização nos jardins e em operações que necessite da utilização do caminhão pipa.

A CCR Ponte elaborou o Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), com o objetivo de adotar as melhores práticas de destinação de resíduos gerados pela concessionária em decorrência da sua operação.

4.2.2 Capital Manufaturado

No ano de 2014 o destaque é para a obra de Substituição dos Aparelhos de Apoio. Aparelho de apoio é um dispositivo de borracha entremeado com chapas de aço destinado a absorver, acomodar e transmitir as cargas recebidas da superestrutura (aduelas /tabuleiro) para a meso-estrutura (pilares). No topo de cada pilar está assentado um aparelho de apoio, e sobre este está assentada a aduela de apoio, que em conjunto com as demais aduelas, compõem a estrutura da Ponte.

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5. Considerações Finais 5.1 Agradecimentos

À Administração da Ponte S.A. agradece aos seus acionistas, aos diversos órgãos do poder público, em especial a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), aos usuários, financiadores e instituições financeiras, colaboradores e parceiros, pelo apoio, confiança, empenho e comprometimento que contribuíram para os resultados alcançados pela Concessionária em 2014.

5.2 Auditores Independentes

Em atendimento à determinação da Instrução CVM 381/2003, informamos que, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, não contratamos nossos Auditores Independentes para trabalhos diversos daqueles correlatos à auditoria externa. Em nosso Relacionamento com o Auditor Independente, buscamos avaliar o conflito de interesses com trabalhos de não-auditoria com base no princípio de que, o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, exercer funções gerenciais e promover nossos interesses. As demonstrações financeiras aqui apresentadas estão de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras auditadas. As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte dos auditores independentes.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos acionistas, Conselheiros e Administradores da

Concessionária da Ponte Rio Niterói S.A.

Niterói – RJ

Introdução

Examinamos as demonstrações financeiras da Concessionária da Ponte Rio Niterói S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Concessionária da Ponte Rio Niterói S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme descrito nas notas explicativas n°1 e 3, a Companhia encerrará suas operações em 31 de maio de 2015, em razão da conclusão do prazo de Concessão. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da liquidação dos negócios da Companhia e incluem ajustes necessários para essa liquidação. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

São Paulo, 25 de fevereiro de 2015

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU João Rafael Belo de Araújo Filho Auditores Independentes Contador CRC n° 2 SP 011609/O-8 CRC n°1 SP 246752/O-6

Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. Balanço patrimonial

em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

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2014 2013 2014 2013

Ativo PassivoNota Nota

Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 6 40.860 1.854 Arrendamento mercantil - 169Contas a receber 7 880 1.170 Fornecedores 12 5.677 3.362Contas a receber - partes relacionadas 9 6.819 5.763 Fornecedores - partes relacionadas 9 737 5Imposto a recuperar 1.081 - Impostos e contribuições a recolher 13a 2.990 5.290Despesas antecipadas 636 920 Obrigações sociais e trabalhistas 8.734 4.855Outros créditos 184 - Impostos parcelados 13b 126 181

Total do ativo circulante 50.460 9.707 Obrigações com o poder concedente 460 488Provisão de manutenção 15 1.025 3.995Outras contas a pagar 122 228

Total do passivo circulante 19.871 18.573Não circulante

Realizável a longo prazoImpostos diferidos 8b 2.208 2.355

Depósitos judiciais 952 1.005 Não circulanteContas a receber - partes relacionadas 9 - 44 Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributário 14 1.431 1.860Outros créditos 1 - Provisão de manutenção 15 - 494

3.161 3.404 Total do passivo não circulante 1.431 2.354

Imobilizado 10 4.662 14.175 Patrimônio líquido Intangível 11 10.606 37.182

Capital social 16a 36.953 32.024Reserva de lucros 16 (b), (c) e (d) 10.634 11.517

Total do ativo não circulante 18.429 54.761 Total do patrimônio líquido 47.587 43.541

Total do ativo 68.889 64.468 Total do passivo e patrimônio líquido 68.889 64.468

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. Demonstração de resultado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

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Nota 2014 2013

17 150.520 153.461

(1.821) (9.718)15 1.056 (668)

(34.271) (22.233)(19.629) (13.754)

(3.360) (3.591)(21.327) (10.074)(6.430) (2.383)(5.878) (5.149)

(91.660) (67.570)

58.860 85.891

Despesas operacionais

(8.105) (8.443)(13.195) (12.025)(2.908) (6.115)

(24.208) (26.583)

173 214(1.772) (2)

33.053 59.520

18 3.045 1.50918 (574) (1.508)

35.524 59.521

8a (11.521) (19.539)8a (147) (649)

23.856 39.333

Lucro por ação ordinária e preferencial - básico e diluído (em reais - R$) 16f 1,2283 2,0252

Custo de construçãoProvisão de manutenção

Custos dos serviços prestados

Receita operacional líquida

Materiais, equipamentos e veículosOutros

Obrigações com o poder concedenteServiços

Depreciação e amortizaçãoCusto com pessoal

Despesas gerais e administrativas

Lucro bruto

Materiais, equipamentos e veículos

Despesa com pessoalPrestação de serviços

Receitas financeiras

Resultado antes do resultado financeiro

Outras receitas operacionaisOutras despesas operacionais

Imposto de renda e contribuição social - correntesImposto de renda e contribuição social - diferidos

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social

Despesas financeiras

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Lucro líquido do exercício

Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. Demonstração de resultado abrangente para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

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2014 2013

Lucro líquido do exercício 23.856 39.333

Outros resultados abrangentes - -

Total do resultado abrangente do exercício 23.856 39.333

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

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Nota Capital Social Legal EstatutáriaRetenção de

LucrosLucros

AcumuladosTotal

Saldos em 1º de janeiro de 2013 29.131 3.967 1.136 9.011 - 43.245

Aumento de capital em 17 de abril de 2013 2.893 (2.893) - - - - Distribuição de dividendos em 30 de abril de 2013 - - - (8.934) - (8.934)

Lucro líquido do exercício - - - - 39.333 39.333

Destinações:

Dividendos intermédiarios em 29 de outubro de 2013 - - - - (22.917) (22.917) Dividendos intermédiarios em 19 de dezembro de 2013 (7.186) (7.186) Reserva legal - 1.967 - - (1.967) - Reserva estatutária - - 197 - (197) - Reserva de retenção de lucros - - - 7.066 (7.066) -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 32.024 3.041 1.333 7.143 - 43.541

Aumento de capital em 14 de abril de 2014 16a 4.929 (3.041) (1.333) (555) - - Distribuição de dividendos em 14 de abril de 2014 16e - - - (4.855) - (4.855)

Lucro líquido do exercício - - - - 23.856 23.856

Destinações:

Dividendos intermédiarios em 11 de dezembro de 2014 16e - - - (1.734) (13.221) (14.955) Reserva legal 16b - 1.193 - - (1.193) - Reserva estatutária 16c - - 119 - (119) - Reserva de retenção de lucros 16d - - - 9.323 (9.323) -

Saldos em 31 de dezembro de 2014 36.953 1.193 119 9.322 - 47.587

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucros

Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. Demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de Reais)

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2014 2013

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido do exercício 23.856 39.333

Ajustes por:

Imposto de renda e contribuição social diferidos 147 649Depreciação e amortização 34.271 22.233Baixa do ativo imobilizado e intangível 4.002 -Juros sobre empréstimos e arrendamento mercantil 3 847Capitalização de custo de empréstimos - (21)Constituição e juros sobre provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários (180) 764Constituição créditos de liquidação duvidosa (527) 435Provisão manutenção (1.056) 668Ajuste a valor presente da provisão manutenção 399 437

Variações nos ativos e passivos(Aumento) redução dos ativos

Contas a receber 817 (569)Contas a receber - partes relacionadas (1.012) (123)Impostos a recuperar (1.081) 224Outras despesas antecipadas 152 431

Aumento (redução) dos passivos

Fornecedores 2.315 (1.245)Fornecedores - partes relacionadas 732 (752)Obrigações sociais e trabalhistas 3.879 237Impostos e contribuições a recolher e provisão para imposto de renda e contribuição social 12.088 19.199Pagamentos de Imposto de renda e contribuição social (14.443) (19.905)Pagamento de provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributário (249) (27)Realização provisão manutenção (2.807) (1.681)Obrigações com o poder concedente (28) 83Outras contas a pagar (106) (303)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 61.172 60.914

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Aquisição de ativo imobilizado (549) (5.849)Adições do ativo intangível (1.635) (9.717)

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (2.184) (15.566)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Arrendamento mercantil: Pagamentos de principal (166) (10.270) Pagamentos de juros (6) (937)Dividendos pagos (19.810) (39.037)

Caixa líquido usado nas atividades de financiamento (19.982) (50.244)

Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 39.006 (4.896)

Demonstração do aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa

No início do exercício 1.854 6.750No final do exercício 40.860 1.854

39.006 (4.896)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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1. Contexto Operacional A Companhia com sede a Rua Mário Neves s/n°, Ilha da Conceição, CEP 24.050-290, Niterói - RJ, tem como objeto exclusivo, sob o regime de concessão por um prazo total de 20 anos, até 31 de maio de 2015, a exploração da Ponte Presidente Costa e Silva (Rio - Niterói) e dos respectivos acessos integrantes da BR 101/RJ, que totalizam 23,3 km, compreendendo sua recuperação, reforço e monitoração das estruturas, melhoramentos, manutenção, conservação e operação, sendo remunerada por meio de cobrança de pedágio. Em maio de 2015 se encerrará o prazo de concessão da Ponte Rio-Niterói. Para fazer frente aos custos de encerramento das operações, em 31 de dezembro de 2014, foi provisionado o montante de R$ 3.759, relativos às despesas com rescisão. Além disso, os novos investimentos estão sendo alocados diretamente ao resultado, devido ao prazo restante da concessão ser menor que 1 ano.

2. Principais práticas contábeis As políticas e práticas contábeis descritas abaixo passaram a ser aplicadas a partir deste exercício, considerando que a entidade terá suas operações encerradas em maio de 2015, se tornando dormente a partir do encerramento das operações. Neste contexto, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras em uma base consistente com as práticas contábeis adotadas no Brasil, no entanto no pressuposto da não continuidade das operações. Consequentemente, os ativos foram reconhecidos a seus valores recuperáveis e foram reconhecidos todos os passivos de obrigações contratuais geradas pelo encerramento das operações. a) Apuração do resultado

Os resultados das operações são apurados em conformidade com o regime contábil de competência do exercício.

b) Receitas de serviços

As receitas de pedágio são reconhecidas quando da utilização pelos usuários/clientes da ponte.

As receitas acessórias são reconhecidas quando da prestação dos serviços.

Receitas de construção: segundo a ICPC 01 (R1), quando a concessionária presta serviços de construção ou melhorias na infraestrutura, contabiliza receitas e custos relativos a estes serviços de acordo com o CPC 17 - Contratos de construção. O estágio de conclusão é avaliado pela referência do levantamento dos trabalhos realizados.

Uma receita não é reconhecida se há incerteza significativa na sua realização. c) Instrumentos financeiros • Ativos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece inicialmente os empréstimos e recebíveis na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos.

• Ativos e passivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado

Um ativo ou passivo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou tenha sido designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos e passivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo e mudanças no seu valor justo são reconhecidas no resultado do exercício.

• Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

• Passivos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece inicialmente títulos de dívida emitidos na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo aqueles passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou liquidadas. A Companhia utiliza a data de liquidação como critério de contabilização.

• Capital social - ações ordinárias

Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.

d) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração de valor.

e) Ativo imobilizado • Reconhecimento e mensuração

Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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O ativo imobilizado é mensurado ao custo histórico de aquisição ou construção de bens, deduzido das depreciações acumuladas e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando necessário. Os custos dos ativos imobilizados são compostos pelos gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição/construção dos ativos, incluindo custos dos materiais, de mão de obra direta e quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessários para que esses possam operar. Além disso, para os ativos qualificáveis, os custos de empréstimos são capitalizados. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos do item do imobilizado a que se referem, caso contrário, são reconhecidos no resultado como despesas. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado apurados pela comparação entre os recursos advindos de alienação com o valor contábil do mesmo, são reconhecidos no resultado em outras receitas/despesas operacionais. O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido como tal, caso seja provável que sejam incorporados benefícios econômicos a ele e que o seu custo possa ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção são reconhecidos no resultado quando incorridos.

• Depreciação

A depreciação é computada pelo método linear, às taxas consideradas compatíveis com a vida útil econômica e/ou prazo de concessão, dos dois o menor. As principais taxas de depreciação estão demonstradas na nota explicativa nº 10. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício social e eventuais ajustes são reconhecidos como mudanças de estimativas contábeis.

f) Ativos intangíveis

A Companhia possui os seguintes ativos intangíveis:

• Direito de uso e custos de desenvolvimento de sistemas informatizados São demonstrados ao custo de aquisição, deduzidos da amortização, calculada de acordo com a vida útil estimada.

• Direito de exploração de infraestrutura conforme descrito no item “p”. g) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment) • Ativos financeiros

Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor

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recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas e suas reversões são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis.

• Ativos não financeiros

Os valores contábeis dos ativos não financeiros são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável e, caso seja constatado que o ativo esta impaired, um novo valor do ativo é determinado.

A Companhia determina o valor em uso do ativo tendo como referência o valor presente das projeções dos fluxos de caixa esperados, com base nos orçamentos aprovados pela Administração, na data da avaliação até a data final do prazo de concessão, considerando taxas de descontos que reflitam os riscos específicos relacionados a cada unidade geradora de caixa. Durante a projeção, as premissas chaves consideradas estão relacionadas à estimativa de tráfego/usuários dos projetos de infraestrutura detidos, aos índices que reajustam as tarifas, ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e à respectiva elasticidade ao PIB de cada negócio, custos operacionais, inflação, investimento de capital e taxas de descontos. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado caso o valor contábil de um ativo exceda seu valor recuperável estimado. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto aos demais ativos, as perdas de valor recuperável reconhecidas em períodos anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicações de que a perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor é revertida caso tenha havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável, somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.

h) Provisões

Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou não formalizada constituída como resultado de um evento passado, que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado.

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i) Provisão de manutenção - contratos de concessão

As obrigações contratuais para manter a infraestrutura concedida com um nível específico de operacionalidade ou de recuperar a infraestrutura na condição especificada antes de devolvê-la ao Poder Concedente ao final do contrato de concessão, são registradas e avaliadas pela melhor estimativa de gastos necessários para liquidar a obrigação presente na data do balanço.

A política da Companhia define que estão enquadradas no escopo da provisão de manutenção as intervenções físicas de caráter periódico, claramente identificado, destinadas a recompor a infraestrutura concedida às condições técnicas e operacionais exigidas pelo contrato, ao longo de todo o período da concessão. Considera-se uma obrigação presente de manutenção somente a próxima intervenção a ser realizada. Obrigações reincidentes ao longo do contrato de concessão passam a ser provisionadas à medida que a obrigação anterior tenha sido concluída e o item restaurado colocado novamente à disposição dos usuários. A provisão para manutenção é contabilizada com base nos fluxos de caixa previstos de cada objeto de provisão trazidos a valor presente levando-se em conta o custo dos recursos econômicos no tempo e os riscos do negócio. Para fins de cálculo do valor presente, a taxa de desconto praticada para cada intervenção futura é mantida por todo o período de provisionamento.

j) Receitas e despesas financeiras

Receitas financeiras compreendem basicamente os juros provenientes de aplicações financeiras, mudanças no valor justo de ativos financeiros, os quais são registrados através do resultado do exercício e variações monetárias e cambiais positivas sobre passivos financeiros.

As despesas financeiras compreendem basicamente os juros, variações monetárias e cambiais sobre passivos financeiros, mudanças no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado e perdas por provisão para recuperação de ativos financeiros. Custos de empréstimos que não sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis são reconhecidos no resultado do exercício com base no método da taxa efetiva de juros.

k) Capitalização dos custos dos empréstimos

Os custos de empréstimos são capitalizados durante a fase de construção.

l) Benefícios a empregados

• Planos de contribuição definida

Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições

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pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos. • Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.

m) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 (base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, considerando a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, às taxas decretadas ou substancialmente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando revertidas, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas às posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros deve ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada em relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas, o que levaria a Companhia a mudar o seu julgamento quanto à adequação da provisão existente, tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, relacionados a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estejam disponíveis e contra os quais serão utilizados, limitando-se a utilização, a 30% dos lucros tributáveis futuros anuais.

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Os impostos ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias consideram a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, fundamentados em estudo técnico de viabilidade aprovado pela administração.

n) Resultado por ação

O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado líquido atribuível aos controladores da Companhia e a média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício. A Companhia não possui instrumentos que poderiam potencialmente diluir o resultado básico por ação.

o) Contratos de concessão de serviços - Direito de exploração de infraestrutura - ICPC 01 (R1)

A infraestrutura, dentro do alcance da Interpretação Técnica ICPC 01- Contratos de Concessão, não é registrada como ativo imobilizado do concessionário porque o contrato de concessão prevê apenas a cessão de posse desses bens para a prestação de serviços públicos, sendo eles revertidos ao Poder Concedente após o encerramento do respectivo contrato. O concessionário tem acesso para construir e/ou operar a infraestrutura para a prestação dos serviços públicos em nome do concedente, nas condições previstas no contrato. Nos termos dos contratos de concessão dentro do alcance desta Interpretação, o concessionário atua como prestador de serviço, construindo ou melhorando a infraestrutura (serviços de construção ou melhoria) usada para prestar um serviço público, além de operar e manter essa infraestrutura (serviços de operação) durante determinado prazo. Se o concessionário presta serviços de construção ou melhoria, a remuneração recebida ou a receber pelo concessionário é registrada pelo valor justo. Essa remuneração pode corresponder a direito sobre um ativo intangível, um ativo financeiro ou ambos. O concessionário reconhece um ativo intangível à medida que recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários pela prestação dos serviços públicos. O concessionário reconhece um ativo financeiro na medida em que tem o direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do concedente pelos serviços de construção. Tais ativos financeiros são mensurados pelo valor justo no reconhecimento inicial e após são mensurados pelo custo amortizado. Caso a Companhia seja remunerada pelos serviços de construção parcialmente através de um ativo financeiro e parcialmente por um ativo intangível, então cada componente da remuneração recebida ou a receber é registrado individualmente e é reconhecido inicialmente pelo valor justo da remuneração recebida ou a receber. O direito de exploração de infraestrutura é oriundo dos dispêndios realizados na construção de obras de melhoria em troca do direito de cobrar os usuários da ponte pela utilização da infraestrutura. Este direito é composto pelo custo da construção somado à margem de lucro e aos custos dos empréstimos atribuíveis a esse ativo. A Companhia estimou que eventual margem é irrelevante, considerando-a zero. A amortização do direito de exploração da infraestrutura é reconhecida no resultado do exercício de acordo com a curva de benefício econômico esperado ao longo do prazo de concessão da ponte, tendo sido adotada a curva de tráfego estimada como base para a amortização.

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p) Novos pronunciamentos e interpretações

Os pronunciamentos e as interpretações contábeis abaixo, emitidos até 31 de dezembro de 2014 pelo International Accounting Standards Board – IASB, não foram aplicados antecipadamente pela Companhia nas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Os mesmos serão implementados à medida que sua aplicação se torne obrigatória. A Companhia ainda não estimou a extensão dos possíveis impactos destes novos pronunciamentos e interpretações em suas demonstrações financeiras.

(a) Aplicação em períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2014; (b) Aplicação em períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016; (c) Aplicação em períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017; (d) Aplicação em períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018.

Adicionalmente, os pronunciamentos e as interpretações emitidos pelo IASB, listados a seguir, entraram em vigor no presente exercício e, portanto foram adotados pela Companhia em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014, sem gerar efeitos.

3. Apresentação das demonstrações financeiras Em 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei Federal nº 12.973, em conversão à MP nº 627/2013, que alterou a legislação tributária federal para adequá-la à legislação societária e às novas normas contábeis, entre outras providências. A Administração não optou pela adoção de forma antecipada e, assim, quaisquer impactos tributários, se aplicáveis, ocorrerão a partir de janeiro de 2015.

Pronunciamento Descrição Vigência

Alterações à IAS 19 - Planos de benefícios definidos- Contribuições dos empregados

Esclarece como uma entidade deve contabilizar as contribuições feitas porempregados ou terceiros que estejam relacionadas aos serviços prestados aosplanos de benefícios definidos, levando em consideração se essas contribuiçõesdependem da quantidade de anos de serviços prestados pelo empregado

(a)

Alterações à IAS 16 a IAS 38 - Esclarecimento sobre os métodos aceitáveis de depreciação e amortização

As alterações à IAS 16 proíbem as entidades de utilizarem um método dedepreciação com base em receitas para itens do imobilizado. As alterações à IAS38 introduzem uma presunção refutável de que as receitas não constituem baseadequada para fins de amortização de um intangível

(b)

IFRS 15 - Receita de contratos com clientesEstabelece um único modelo abrangente a ser utilizado pelas entidades nacontabilização das receitas resultantes de contratos com clientes

(c)

IFRS 9 - Instrumentos financeirosRevisão em 2014, contém exigências para: (a) classificação e mensuração deativos e passivos financeiros; (b) metodologia de redução ao valor recuperável;(c) contabilização geral de hegde

(d)

Pronunciamento Descrição Vigência

Nova interpretação - IFRIC 21 - Tributos Aborda sobre quando reconhecer uma obrigação relativa a tributos (a) 2014

Alterações à IAS 32 - Instrumentos financeiros compensação de ativos e passivos financeiros

Esclarece as exigências relacionadas à compensação de ativos e passivosfinanceiros.

(a)2014

Alterações à IAS 36 - Divulgações do valor recuperável de ativos não financeiros

Excluem a exigência de divulgação do valor recuperável de uma Unidade Geradora

de Caixa (UGC), para a qual o ágio ou outros ativos intangíveis, com vidas úteis

indefinidas, foram alocados, quando não houver redução ao valor recuperável ou

reversão da redução ao valor recuperável da correspondente UGC

(a)

2014

Alterações à IAS 39 - Instrumentos financeiros: novação de derivativos e continuação da contabilização do "hedge"

Trazem a isenção da exigência de descontinuidade da contabilização de hedge

quando um derivativo, designado como instrumento de hedge , é novado sobdeterminadas circunstâncias

(a)

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Declaração de conformidade (com relação às normas do CPC) As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP), as quais abrangem as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC em consonância com a Lei das Sociedades por Ações e os Pronunciamentos, as Orientações e Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aplicadas numa base de liquidação, cujos efeitos estão mencionados na nota explicativa nº1. Em 25 de fevereiro de 2015 foi autorizada pelo Conselho de Administração da Companhia a conclusão destas demonstrações financeiras.

Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo através do resultado. No entanto, considerando que foram preparadas no pressuposto da não continuidade das operações, quando aplicável, os ativos foram ajustados a seus valores recuperáveis, assim como, foram reconhecidos todos os passivos de obrigações contratuais gerados pelo encerramento das operações. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos apresentados em Reais nestas demonstrações foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as normas do CPC, preparadas de acordo com as normas IFRS e as normas do CPC, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas periodicamente pela Administração da Companhia, sendo as alterações reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas e/ou incertezas sobre as premissas e estimativas relevantes, estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota

2 Classificação de obras de melhorias incorporadas ao ativo intangível - ICPC01 (R1) 7 Provisão para devedores duvidosos 8b Impostos diferidos 10 Depreciação do ativo imobilizado 11 Amortização dos ativos intangíveis 14 Provisão para riscos 15 Provisão de manutenção 19 Instrumentos financeiros

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4. Determinação dos valores justos Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos a seguir. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

• Investimentos em títulos financeiros

O valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado é apurado por referência aos seus preços de fechamento na data de apresentação das demonstrações financeiras.

• Passivos financeiros não derivativos

O valor justo determinado para fins de registro contábil e divulgação é calculado baseando-se no valor presente dos fluxos de caixa futuros projetados. As taxas utilizadas nos cálculos foram obtidas de fontes públicas (BM&FBovespa e Bloomberg).

5. Gerenciamento de riscos financeiros Visão geral A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: a) Risco de crédito; e b) Risco de taxas de juros e inflação.

A seguir, estão apresentadas as informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados e os objetivos, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco e de capital. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo destas demonstrações financeiras. a) Riscos de crédito

Decorre da possibilidade de a Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, adota-se como prática a análise das situações financeira e patrimonial das contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto, exceto para contas a receber de meios eletrônicos, que potencialmente sujeitam a Companhia à concentração de risco de crédito. No que tange às instituições financeiras, somente são realizadas operações com instituições financeiras de baixo risco, avaliadas por agências de rating.

b) Risco de taxas de juros e inflação

Decorre da possibilidade de sofrer redução nos ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros.

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As taxas de juros nas aplicações financeiras são em sua maioria vinculadas à variação do CDI. Detalhamentos a esse respeito podem ser obtidos nas notas explicativas nº 6 e nº 20. As tarifas de pedágio são reajustadas por índices de inflação.

6. Caixa e equivalentes de caixa

As aplicações financeiras foram remuneradas à taxa média de 99,72% do CDI, equivalente a 10,73% ao ano (8,03% ao ano, em média, em 31 de dezembro de 2013).

7. Contas a receber

(a) Créditos a receber decorrentes dos serviços prestados aos usuários, relativos às tarifas de pedágio

que serão repassadas à Concessionária; (b) Créditos de receitas acessórias (principalmente locação de painéis publicitários) previstas nos

contratos de concessão; (c) Créditos a receber decorrentes dos serviços prestados aos usuários, relativos às tarifas de pedágio

que serão repassadas às concessionárias e créditos a receber decorrentes de vale pedágio; (d) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) – É constituída para títulos vencidos há

mais de 90 dias. A PCLD reflete o histórico de perda de cada negócio da Companhia.

O quadro a seguir resume os saldos a receber por vencimento:

2014 2013

Caixas e bancos 925 1.622

Aplicações financeiras 39.935 232

40.860 1.854

2014 2013CirculantePedágio eletrônico (a) - 386Receitas acessórias (b) 437 879Pedágio eletrônico – outros ( c ) 72 80Receitas de arrecadação - PEX (a) 371 -Outros - 352

880 1.697

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (d) - (527)

880 1.170

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8. Imposto de renda e contribuição social

a) Conciliação do imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos A conciliação do imposto de renda e contribuição social registrada no resultado é demonstrada a seguir:

2014 2013Créditos a vencer 694 1.050Créditos vencidos até 60 dias 176 108

Créditos vencidos de 61 a 90 dias 10 12Créditos vencidos de 91 a 180 dias - 527

880 1.697

2014 2013Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 35.524 59.521

Alíquota nominal 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal (12.078) (20.237)

Efeito tributário das adições e exclusões permanentes Despesas indedutíveis (284) (159) Despesas com brindes e associações de classe (68) (102) Provisão para participação nos resultados (PLR) (232) -

Incentivos relativos ao imposto de renda 487 713 Outros ajustes tributários 507 (403)

Despesa de imposto de renda e contribuição social (11.668) (20.188)

Impostos correntes (11.521) (19.539)Impostos diferidos (147) (649)

(11.668) (20.188)

Alíquota efetiva de impostos 33% 34%

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b. Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm as seguintes origens:

a) Diferença temporária oriunda de depreciação fiscal de obras qualificadas no escopo da provisão de

manutenção, conforme legislação contábil e societária atual - Lei nº 11.638/07; b) Constituição da provisão de manutenção, cuja realização ocorrerá nos termos do item “a”,

conforme legislação contábil e societária atual - Lei nº 11.638/07; c) Diferenças temporárias oriundas das depreciações fiscais de obras qualificadas como custo,

conforme legislação contábil e societária atual - Lei 11.638/07; d) Diferença temporária entre os custos de empréstimos mantidos no resultado fiscal e a despesa de

depreciação e/ou amortização oriunda dos custos de empréstimos capitalizados para fins contábeis, conforme legislação contábil e societária atual - Lei nº 11.638/07.

2014 2013

Bases ativas

Provisão para participação nos resultados (PLR) 525 515 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 175 179 Provisão para riscos trabalhistas, tributários e fiscais 486 632 Depreciação de obras realizadas na provisão de manutenção (a) 1.259 2.598 Constituição da provisão de manutenção (b) 348 1.526 Depreciação e juros sobre arrendamentomercantil financeiro 224 179 Ajuste valor presente contas a receber antecipado 18 18 Provisão para fornecedores 1.278 -Outros - 3

4.313 5.650

Bases passivas

Pagamento de juros e principal - arrendamentomercantil financeiro (377) (318)Depreciação do ativo imobilizado (fiscal) versusamortização do ativo intangível (contábil) (c) (897) (2.133)Custos de empréstimos capitalizados (d) (257) (805)Ajuste valor presente receita antecipada (26) (39)Outros (548) -

(2.105) (3.295)

Ativo diferido líquido 2.208 2.355

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9. Partes relacionadas Os saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, assim como as transações que influenciaram o resultado dos exercícios de 2014 e de 2013, relativos às operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Companhia, sua controladora, profissionais chave da administração e outras partes relacionadas.

Despesas com profissionais chave da administração

Saldos a pagar aos profissionais chave:

Na AGO realizada em 14 de abril de 2014, foi fixada a remuneração anual dos membros do conselho da administração e diretoria da Companhia de até R$ 2.100, a qual não inclui os encargos sociais. (a) Contrato de prestação de serviços de contabilidade, assessoria jurídica, suprimentos, tesouraria e

recursos humanos, cujos valores são liquidados mensalmente no 1º dia útil do mês;

Serviços prestados Receitas Ativo Passivo

Contas a receber Contas a pagar

Controladora

CCR (a) 3.778 - - 296Outras partes relacionadas

COR - - 5 2ViaLagos (b) - - - 3CPC (c) 5.240 - 6 420

Samm (d) - 460 64 14

RodoNorte (b) - - - 1Barcas S.A. - - 1 1STP / CGMP / SGMP (e) - - 6.743 -

9.018 460 6.819 737

8.391 393 5.807 5

Transações Saldos

Total, 31 de dezembro de 2013

Total, 31 de dezembro de 2014

2014 2013Remuneração (e): Benefícios de curto prazo - remuneração fixa 809 760 Outros benefícios: Provisão de participação no resultado 938 1.465 Previdência privada 79 71 Seguro de vida 3 3

1.829 2.299

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(b) Refere-se a encargos de folha de pagamento relativo à transferência de colaboradores;

(c) Contrato de prestação exclusivo de serviços de administração de obras de investimentos, conservação, serviços de informática e manutenção, cujos valores são liquidados mensalmente no 1º dia útil do mês;

(d) Contrato de locação de fibra óptica apagada com prazo contratual até o término da vigência do contrato de concessão, com valores liquidados no 10º dia útil do mês subsequente após recebimento e aceitação. Qualquer atraso no pagamento sujeito à incidência de juros à taxa de 1% ao mês, calculados proporcionalmente a partir da data do vencimento até a data do efetivo pagamento, mais multa moratória de 2% sobre o valor devido e atualização monetária calculada pela variação do IGMP.

(e) Refere-se às receitas de pedágio cobrada de usuários do sistema de pedágio eletrônico, os quais

serão repassados à Companhia no mês subsequente;

(f) Contempla o valor total de remuneração fixa e variável atribuível aos membros da administração: conselho de administração (somente remuneração fixa) e diretoria.

10. Ativo Imobilizado

Movimentação do custo

Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido

Móveis e utensílios 18 1.469 (1.103) 366 1.018 (750) 268

Máquinas e equipamentos 21 8.677 (8.053) 624 8.131 (6.102) 2.029Veículos 20 5.162 (4.872) 290 5.062 (4.089) 973Instalações e edificações 11 1.198 (1.168) 30 1.198 (1.088) 110Equipamentos operacionais 16 27.013 (23.661) 3.352 19.280 (17.995) 1.285Imobilizações em andamento - - - - 9.510 - 9.510

43.519 (38.857) 4.662 44.199 (30.024) 14.175

2014 2013

Taxa média anual de

depreciação %

2013

Saldo inicial Adições Baixas Transferências (a) Saldo final

Móveis e utensílios 1.018 - (6) 457 1.469

Máquinas e equipamentos 8.131 - (14) 560 8.677Veículos 5.062 - (123) 223 5.162Instalações e edificações 1.198 - - - 1.198Equipamentos operacionais 19.280 - (52) 7.785 27.013Imobilizações em andamento 9.510 549 (466) (9.593) -

44.199 549 (661) (568) 43.519

2014

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(a) Reclassificação do ativo imobilizado para o intangível. Não foram acrescidos aos ativos imobilizados custos de empréstimos no exercício de 2014 (R$ 11 no exercício de 2013). Movimentação da depreciação

2012

Saldo inicial Adições Baixas Transferências (a) Saldo final

Móveis e utensílios 861 - (1) 158 1.018

Máquinas e equipamentos 7.687 - (5) 449 8.131Veículos 4.401 - (23) 684 5.062Instalações e edificações 1.198 - - - 1.198

Equipamentos operacionais 18.203 - (2) 1.079 19.280

Imobilizações em andamento 6.419 5.860 - (2.769) 9.510

38.769 5.860 (31) (399) 44.199

2013

2013

Saldo inicial Adições Baixas Saldo finalMóveis e utensílios (750) (359) 6 (1.103)Máquinas e equipamentos (6.102) (1.965) 14 (8.053)Veículos (4.089) (881) 98 (4.872)Instalações e edificações (1.088) (80) - (1.168)Equipamentos operacionais (17.995) (5.716) 50 (23.661)

(30.024) (9.001) 168 (38.857)

2012

Saldo inicial Adições Baixas Saldo finalMóveis e utensílios (545) (205) - (750)Máquinas e equipamentos (4.348) (1.758) 4 (6.102)Veículos (3.474) (638) 23 (4.089)Instalações e edificações (1.009) (79) - (1.088)Equipamentos operacionais (17.190) (809) 4 (17.995)

(26.566) (3.489) 31 (30.024)

2014

2013

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11. Ativos Intangíveis

Movimentação do custo

(a) Amortização pela curva do benefício econômico; (b) Reclassificações do ativo intangível para o imobilizado. Não foram acrescidos aos ativos intangíveis custos de empréstimos no exercício de 2014 (R$ 10 em 2013). A taxa de capitalização dos custos de empréstimos foi, em média, de 5,85% a.a. durante em 2013. Movimentação da amortização

Taxa média anual de

amortização %

Custo Amortização Líquido Custo Amortização LíquidoDireitos de exploração da infraestrutura (a) 142.085 (131.933) 10.152 145.981 (109.528) 36.453Direitos de uso de sistemas informatizados 20 2.972 (2.525) 447 2.596 (1.895) 701Custo de desenvolvimento de sistemas informatizados 20 340 (333) 7 341 (313) 28

145.397 (134.791) 10.606 148.918 (111.736) 37.182

2014 2013

2013

Saldo inicial Adições BaixasTransferências

(b) Saldo finalDireitos de exploração da infraestrutura 145.981 1.635 (5.723) 192 142.085Direitos de uso de sistemas informatizados 2.596 - - 376 2.972Custo de desenvolvimento de sistemas informatizados 341 - (1) - 340

148.918 1.635 (5.724) 568 145.397

2012

Saldo inicial AdiçõesTransferências

(b) Saldo finalDireitos de exploração da infraestrutura 136.254 9.727 - 145.981Direitos de uso de sistemas informatizados 2.200 - 396 2.596Custo de desenvolvimento de sistemas informatizados 338 - 3 341

138.792 9.727 399 148.918

2013

2014

2013

Saldo inicial Adições Baixas Saldo finalDireitos de exploração da infraestrutura (109.528) (24.620) 2.215 (131.933)Direitos de uso de sistemas informatizados (1.895) (630) - (2.525)Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados (313) (20) - (333)

(111.736) (25.270) 2.215 (134.791)

2012

Saldo inicial Adições Saldo finalDireitos de exploração da infraestrutura (91.201) (18.327) (109.528)Direitos de uso de sistemas informatizados (1.518) (377) (1.895)Custos de desenvolvimento de sistemas informatizados (273) (40) (313)

(92.992) (18.744) (111.736)

2014

2013

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12. Fornecedores

(a) Refere-se principalmente a valores a pagar por conta de serviços, materiais e equipamentos

relacionados a obras de melhorias, manutenção e conservação;

(b) Trata-se de garantia contratual estabelecida com prestadores de serviços, destinada a suprir eventuais inadimplências fiscais e trabalhistas destes prestadores, em decorrência de responsabilidade solidária da Companhia. Em média, é retido 5% do valor das medições até o encerramento do contrato de prestação de serviços.

13. Obrigações fiscais

a) Obrigações fiscais federais, estaduais e municipais a recolher

b) Obrigações fiscais parcelados

2014 2013

Fornecedores e prestadores de serviços nacionais (a) 3.405 1.381Fornecedores e prestadores de serviços estrangeiros (a) 6 7Cauções e retenções contratuais (b) 2.266 1.974

5.677 3.362

2014 2013IRPJ e CSLL 1.350 3.832 ISS 812 734COFINS 474 443INSS Retido 100 64PIS 103 96PIS, COFINS e CSLL retidos 112 98IRRF 39 23

2.990 5.290

2013Saldo inicial Realização Saldo final

Circulante Municipal ISS 181 (55) 126

181 (55) 126

2014

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14. Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários

A Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal de suas respectivas operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas e cíveis. A administração constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso, conforme quadro abaixo, com base em (i) informações de seus assessores jurídicos, (ii) análise das demandas judiciais pendentes e (iii) com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas:

Além dos pagamentos dos processos provisionados com diagnóstico de perda provável, a Companhia efetuou acordos para pagamentos de processos administrativos, nas esferas cível e trabalhista, nos montantes de R$ 96 e R$ 30, respectivamente ( R$ 13 pagamento cível em 2013). A Companhia possui outros riscos relativos a questões tributárias, cíveis e trabalhistas, avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, nos montantes indicados abaixo, para os quais nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não determinam sua contabilização.

Além de efetuar depósitos judiciais, foram contratadas fianças judiciais para os processos em andamento, cujo montante em 2014 é de R$ 6.546.

Adição Realização Saldo finalCirculante Municipal ISS 235 (54) 181

235 (54) 181

2013

2013

Saldo inicial Constituição Reversão PagamentosAtualização monetária

Transferências Saldo final

Não circulanteCíveis 1.733 10 (43) (103) (395) (1.202)Trabalhistas 127 109 (31) (20) (16) -Tributários - - - - 60 1.202

1.860 119 (74) (123) (351) - 1.431

2012Não circulante Saldo inicial Constituição Pagamentos Saldo final

Movimento em 2013 1.123 751 (14) 1.860

1691.262

2013

2014

-

2014 2013

Cíveis 287 40Trabalhistas 22 30Tributários 1.431 1.345

1.740 1.415

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15. Provisão de manutenção

As taxas para cálculo do valor presente para os projetos com início de provisão até 2009 e de 2010 a 2014 são de 14,75% a.a., 12,34% a.a., 12,62% a.a., 8,20% a.a., 10,14% a.a. e 12,29% a.a. respectivamente. As mesmas são equivalentes às taxas de mercado para os períodos a que se referem.

16. Patrimônio Líquido a. Capital social O capital social representado por 19.421.340 ações nominativas e sem valor nominal, sendo 9.710.670 ações ordinárias e 9.710.670 ações preferenciais. Em 14 de abril de 2014, a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária aprovou o aumento do capital social no montante de R$ 4.929, mediante a transferência do referido montante da conta de reserva legal, reserva de capital e reserva de retenção de lucro, passando o capital da Companhia a ser de R$ 36.953. b. Reserva legal É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social, nos termos do artigo nº 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. c. Reserva estatutária É constituída à razão de 0,5% do lucro líquido apurado em cada exercício social, nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. d. Reserva de retenção de lucros Em 31 de dezembro de 2014, foi constituída reserva de lucros em razão da retenção de parte do lucro líquido do exercício, nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76. Esta retenção está fundamentada em orçamento de capital, elaborado pela Administração e recomendado pelo Conselho de Administração (CAD), o qual será submetido à aprovação dos acionistas na AGO de 2014.

2013

Saldo Inicial

Constituição/ Reversão de

provisão a valor presente

Reversão do ajuste a valor

presenteRealização Transferências Saldo final

Circulante 3.995 (1.101) 549 (2.807) 389 1.025Não circulante 494 45 (150) - (389) -

4.489 (1.056) 399 (2.807) - 1.025

2012

Saldo Inicial

Constituição/ Reversão de

provisão a valor presente

Reversão do ajuste a valor

presenteRealização Transferências Saldo final

Circulante 3.119 (534) 156 (1.681) 2.935 3.995Não circulante 1.946 1.202 281 - (2.935) 494

5.065 668 437 (1.681) - 4.489

2014

2013

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A proposta de orçamento de capital está justificada substancialmente, pela necessidade de aplicação em investimentos na infraestrutura a serem realizados para atendimento aos requerimentos dos contratos de concessão. e. Dividendos Os dividendos são calculados em conformidade com o estatuto social e de acordo com a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76).

Em 14 de abril de 2014, a Companhia distribuiu dividendos intermediários no montante de R$ 4.855, correspondente a R$ 0,25 centavos de real por ação, a conta de reserva de retenção de lucros apurados em 2013, conforme Assembleia Geral Ordinária. Em 11 de dezembro de 2014, a Companhia distribuiu dividendos intermediários, no valor de R$ 14.955, correspondente a R$ 0,77 por ação ordinária, a conta de parte dos lucros apurados no período de janeiro de 2014 a setembro de 2014, sendo parte do saldo da reserva de retenção de lucros existentes em 31 de dezembro de 2013.

f. Lucro básico e diluído

A Companhia não possui instrumentos que, potencialmente, poderiam diluir os resultados por ação.

Lucro líquido do exercício 23.856 (-) Constituição de reserva estatutária (119)(-) Constituição de reserva legal (1.193)Lucro líquido após as reservas 22.544

Dividendos mínimos obrigatórios - 25% sobre o lucro líquido ajustado 5.636

Dividendos intermediários 13.221

2014 2013NumeradorLucro líquido disponível para os acionistas 23.856 39.333

DenominadorMédia ponderada de ações - básico e diluído (em milhares) 19.421,3 19.421,3

Lucro por ação - básico e diluído 1,22834 2,02525

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17. Receitas

18. Resultado Financeiro

19. Instrumentos financeiros

A Companhia não possui e não operou com instrumentos financeiros derivativos durante os exercícios apresentados. Para apoio ao Conselho de Administração da Companhia, nas questões financeiras estratégicas, a Companhia possui um Comitê Financeiro, formado por conselheiros indicados pelos acionistas controladores e conselheiros independentes, que analisa as questões que dizem respeito à política e estrutura financeira da Companhia, acompanha e informa o Conselho de Administração sobre questões financeiras chave, tais como empréstimos/refinanciamentos de dívidas de longo prazo, análise de risco, exposições ao câmbio, aval em operações, nível de alavancagem, política de dividendos, emissão de ações, emissão de títulos de dívida e investimentos. Todas as operações com instrumentos financeiros da Companhia estão reconhecidas nas demonstrações financeiras, conforme o quadro a seguir:

2014 2013Receitas de pedágio 154.431 150.342Receitas de construção - ICPC 01 (R1) 1.821 9.718Receitas acessórias 8.680 7.188Receita bruta 164.932 167.248Impostos sobre receitas (14.354) (13.802)Abatimentos (58) 15Deduções das receitas brutas (14.412) (13.787)

Receita liquída 150.520 153.461

2014 2013

Despesas Financeiras

Juros sobre empréstimos e arrendamento mercantil (3) (847)Ajuste a valor presente da provisão de manutenção (399) (437)Taxas, comissões e outras despesas financeiras (172) (245)Capitalização de custo dos empréstimos - 21

(574) (1.508)

Receitas Financeiras

Rendimento sobre aplicações financeiras 2.808 1.131Juros e outras receitas financeiras 237 378

3.045 1.509

Resultado financeiro líquido 2.471 1

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Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor justo: • Aplicações financeiras - São definidas como ativos mensurados ao valor justo através do

resultado, sendo o valor justo idêntico ao valor contábil em virtude do curto prazo de vencimento dessas operações;

• Contas a receber, contas a receber partes relacionadas, arrendamento mercantil financeiro,

fornecedores, fornecedores partes relacionadas, e outras contas a pagar – Os valores justos são próximos dos saldos contábeis, dado o curto prazo para a liquidação das operações.

Hierarquia de valor justo A Companhia possui os saldos abaixo de instrumentos financeiros avaliados pelo valor justo, os quais estão qualificados no nível 2:

Os diferentes níveis foram definidos a seguir: • Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos; • Nível 2: inputs, exceto preços cotados, incluídas no nível 1, que são observáveis para o ativo ou

passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e • Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de

mercado (inputs não observáveis).

20. Cobertura de seguros A Companhia adota a política de contratar seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2014, as coberturas proporcionadas pelas apólices de seguros da Companhia, foram resumidas conforme abaixo:

Valor justo através do resultado

Empréstimos e recebíveis

Passivo financeiro

mensurado ao custo

amortizado (a)

Valor justo através do resultado

Empréstimos e recebíveis

Passivo financeiro

mensurado ao custo

amortizado (a)AtivosAplicações financeiras 39.935 - - 232 -Contas a receber - 880 - - 1.170Contas a receber de clientes - partes relacionadas - 6.819 - - 5.807

Passivos

Arrendamento mercantil financeiro - - - - - (169)

Fornecedores e outras contas a pagar - - (5.977) - - (3.590)

Fornecedores e contas a pagar - partes relacionadas - - (737) - - (5)

39.935 7.699 (6.714) 232 6.977 (3.764)

20132014

Aplicações financeiras 39.935 232

2014 2013

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• Responsabilidade Civil - R$ 16.000; • Riscos de Engenharia - Conservação e Manutenção - R$ 20.000; • Riscos Patrimoniais/Operacionais - R$ 500.000; • Perda de Receita - R$ 83.854. • Veículos: Cobertura para danos morais e pessoais de R$ 5.600 (R$ 100 por veículo), e para danos

materiais R$ 28.000 (R$ 500 por veículo). Além disso, a Companhia possui duas apólices de seguro garantia no valor total de R$ 43.819, cobrindo riscos relativos às obrigações previstas no Contrato de Concessão, tendo como beneficiário o Poder Concedente.

21. Compromissos vinculados a contratos de concessão A Concessionária assumiu compromissos em seu contrato de concessão que contemplam investimentos (melhorias e manutenções) a serem realizados durante o prazo da concessão. Em 31 de dezembro de 2014 esses compromissos totalizavam R$ 3.159 (R$ 35.834 em 31 de dezembro de 2013) e refletem o valor dos investimentos estabelecidos no início do contrato de concessão, ajustados por reequilíbrios firmados com o Poder Concedente, atualizados anualmente pelos índices de reajuste tarifário e não incluem eventuais investimentos contingentes.

22. Plano de Previdência Privada Os montantes reconhecidos como despesas em 2014 e 2013, relativos ao plano de previdência privada (contribuição definida) estão demonstrados abaixo:

***

2014 2013

Plano de previdência privada (contribuição definida) 238 220

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Composição da Diretoria

Contador

Hélio Aurélio da Silva

CRC SP129452/O-3 S/RJ

Márcio Roberto de Morais Silva Diretor PresidenteFrancisco Pierrini Diretor Operacional