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Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 1
IST – Concrete Structures Course 26/5/2014
Conceptual Design of Building and Bridges
General Concrete Structures Design Criteria
Types of Structures
Basis of Design
Preliminary Dimensioning
Seismic Design
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 2
O equilíbrio e ductilidade são duas características fundamentais do comportamento
estrutural que é fundamental explorar na concepção de estruturas, de modo a torná-
las mais simples e conferir-lhes melhor desempenho.
SEGURANÇA
Critérios Gerais de Concepção das Estruturas
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 3
A robustez pode ser definida como a capacidade de uma estrutura suportar com
segurança acontecimentos acidentais ou excepcionais e ter a capacidade para que a
rotura local de um elemento não origine a rotura global da estrutura. Exemplos de
acontecimentos excepcionais são os sismos, o fogo, as colisões e as explosões.
ROBUSTEZ
Critérios Gerais de Concepção das Estruturas
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 4
A durabilidade de uma estrutura é entendida
como a sua capacidade para manter uma
segurança e qualidade adequadas durante o
período de vida especificado pelo dono de obra,
sem que seja necessário dispender custos
desproporcionados na sua manutenção.
DURABILIDADE
Critérios Gerais de Concepção das Estruturas
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 5
ECONOMIA
Critérios Gerais de Concepção das Estruturas
A procura das soluções mais económicas constitui um aspecto básico da concepção
das estruturas e um dever ético, perante a sociedade, por parte de todos os
intervenientes na construção de qualquer obra (Leonhardt).
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 6
ADAPTABILIDADE
Critérios Gerais de Concepção das Estruturas
Numa época de rápidas mudanças quanto maior for a capacidade da estrutura para
no futuro acomodar alterações ou mudanças de uso tanto melhor será concebida.
Este conceito aplica-se aos projectos de pontes ou de edifícios.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 7
SIMPLICIDADE
Critérios Gerais de Concepção das Estruturas
As estruturas deverão ser concebidas de forma a apresentarem um funcionamento
estrutural simples. A simplicidade traduz-se na forma como as acções actuantes na
estrutura são transmitidas às fundações, devendo essa transmissão ser realizada por
trajectórias curtas, directas e claras.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 8
TIPOS DE SOLUÇÕES. FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
CONDICIONAMENTOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 9
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Estrutura principal reticulada
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 10
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Estrutura lajes fungiformes
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 11
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Estrutura laminar
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 12
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Estrutura tubular
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 13
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Soluções de pré-fabricação
Vigas U
Vigas T
Vigotas Alveolares
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 14
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Edifícios com caves
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 15
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Edifícios com estrutura subdividida por juntas
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 16
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
CONDICIONAMENTOS
Arquitectónicos
Um edifício é projectado por um arquitecto para corresponder a um conjunto de
objectivos e para desempenhar um conjunto de funções, os quais vão definir de forma
marcante a solução estrutural. Por outro lado, o engenheiro deve conjuntamente com
o arquitecto definir a solução estrutural por forma a que o comportamento da obra
seja fiável e respeite os diversos requisitos funcionais.
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 17
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
CONDICIONAMENTOS
Geotécnicos
Na caracterização geotécnica para além da
definição dos parâmetros que permitam optar
pelo tipo de fundação directa (por sapatas ou
por ensoleiramento geral) ou indirecta, deverá
caracterizar-se a posição do nível freático e as
condições de escavabilidade do terreno.
A solução de fundações depende da
caracterização geotécnica, do porte do edifício e
das cargas transmitidas à fundação. A solução
de fundações também influencia a distribuição
de vãos
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 18
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
CONDICIONAMENTOS
Localização
No que se refere à localização da obra o aspecto
determinante na concepção da estrutura de um
edifício é o grau de sismicidade da região.
No que se refere à durabilidade importa referir que
uma estrutura que venha a ser realizada junto ao
mar requer medidas de protecção adicionais.
Também a localização afecta o valor de outras
acções actuantes na estrutura como seja o vento .
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 19
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
CONDICIONAMENTOS
Métodos Construtivos
•Utilização de pré-fabricação •Adopção de pavimentos pré-esforçados •Solução de cofragens
•Industrialização de armaduras A preparação detalhada da obra é neste contexto a chave para o sucesso destas actividades.
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 20
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Lajes
Relações vão-altura e esbeltezas de lajes de pavimentos de edifícios
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
0
10
20
30
40
50
60
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
L (m)
h (
cm
)
Vigada Maciça
Vigada Aligeirada
Fungiforme maciça
Fungiforme aligeirada
Laje maciça (PE)
Laje aligeirada (PE)
Vigada Maciça
Vigada Aligeirada
Fungiforme Maciça
Fungiforme aligeirada
Laje maciça (PE)
Laje aligeirada (PE)
20
25
30
35
40
45
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
L (m)
L/
h
Vigada M aciça
Vigada Aligeirada
Fungiforme maciça
Fungiforme aligeirada
Laje maciça (PE)
Laje aligeirada (PE)
Vigada Maciça
Vigada Aligeirada
Fungiforme Maciça
Fungiforme aligeirada
Laje Maciça (PE)
Laje aligeirada (PE)
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 21
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Lajes préfabricadas
Relações vão-altura e esbeltezas de pavimentos pré-fabricados (pré-esforçados)
Relações vão-altura e esbeltezas de pavimentos pré-fabricados (pré-esforçados)
Vigas U
Vigas T
Vigotas Alveolares
Vigotas
Alveolares
Vigas “pi”
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26L (m)
h (
cm
) Vigotas
Alveolar
esVigas
"pi"
20
25
30
35
40
45
50
55
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
L (m)
L/
h Vigotas
Alveolar
esVigas
"pi"
Vigotas
Alveolares
Vigas “pi”
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 22
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Lajes e Vigas
Sistema estrutural K Betão fortemente
solicitado
= 1,5 %
Betão levemente solicitado
= 0,5 %
Viga simplesmente apoiada, laje simplesmente apoiada armada numa ou em duas direcções
Vão extremo de uma viga contínua ou de uma laje contínua armada numa direcção ou de uma laje armada em duas direcções contínua ao longo do lado maior
Vão interior de uma viga ou de uma laje armada numa ou em duas direcções
Laje sem vigas apoiada sobre pilares (laje fungiforme) (em relação ao maior vão)
Consola
1,0
1,3
1,5
1,2
0,4
14
18
20
17
6
20
26
30
24
8
NOTA 1: Em geral, os valores indicados são conservativos, e o cálculo poderá frequentemente revelar que é possível utilizar
elementos mais esbeltos.
NOTA 2: Para lajes vigadas armadas em duas direcções, a verificação deverá ser efectuada em relação ao menor vão. Para lajes
fungiformes deverá considerar-se o maior vão.
NOTA 3: Os limites indicados para lajes fungiformes correspondem, para a flecha a meio vão, a uma limitação menos exigente do
que a de vão/250. A experiência demonstrou que estes limites são satisfatórios.
Limites de esbelteza l/h para controlo indirecto de deformação
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 23
Pré-dimensionamento – verificação aproximada Lajes vigadas 1ª hipótese para h, com base nos valores de l/h
(d=h-0,03 a 0,05) Peso próprio e restantes acções
Modelo aproximado para cálculo de msd , nsd
Avaliação preliminar da capacidade resistente Lajes fungiformes Se necessário corrigir pré-dimensionamento e repetir a metodologia indicada
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Lajes – Verificações preliminares
, b=1m
(sem armaduras transversais, 0,03 fcd )
(punçoamento)
MPabd
máxsd
máx 6.0)(
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 24
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Lajes pré-esforçadas
l
Pré-dimensionamento de espessura h
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 25
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Vigas
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 26
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Vigas – Verificações preliminares
Pré-dimensionamento 1ª hipótese para h Definir acções actuantes na viga: Para cargas verticais – estabelecer largura de influência ou reacção das lajes Para accção sísmica – modelo simplificado (forças horizontais equivalentes) Modelo aproximado para cálculo de msd , nsd
Avaliação preliminar da capacidade resistente Betão armado Betão pré-esforçado Se necessário corrigir o pré-dimensionamento e repetir a metodologia indicada.
Concepção e Pré-Dimensionamento de Estruturas de Edifícios
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 27
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Pilares
Estimativa de carga actuando no pilar
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 28
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Pilares
• Secção necessária para cargas verticais AC
Ncp/Acxfcd)<0,4
Ncp/Acxfcd)<0,6
Nsd/Acxfcd)<1,0
0,76
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 29
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Pilares
• Secção necessária para cargas horizontais (pilares e paredes)
Modelo global – Análise sísmica ou combinação da acção com o vento
Deslocamento entre pisos Dd < l
200
Esforços de cálculo
Ncp + c sc As ( r < 2% )
Nsismo (ou vento)
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 30
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
• Sapatas ou maciços de estacas, interligadas por vigas de fundação
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 31
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 32
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 33
12.2 CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
Diâmetro de estaca (m)
0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
A (secção) m2 0,12 0,28 0,50 0,79 1,13
Nadm para = 3 MPa (kN) 377 840 1500 2370 3390
Nadm para = 5 MPa (kN) 628 1400 2500 3950 5650
Profundidade máxima
recomendada em função de 15 20 25 30 40
Asmin recomendado ( 0,5%) 612 816 820 825 1225
• Fundação por estacas (0,60m a 1,20m)
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 34
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES. FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
CONDICIONAMENTOS
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 35
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Pontes em Arco
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 36
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Pontes em Arco
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 37
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Pontes em Arco
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 38
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL Ponte com cabos – Ponte suspensa
V V
H H l
f H H
V V
10,0
0 0
2,77
4,80
7,80
8,44
1
2
3
4
5
H v
20,0
0
22,6
0 l/f
2,77 - V iaduto sobre o rio T rancão
4,80 - Ponte da Arrábida
7,80 - Ponte da Foz do Sousa
10,00 - Ponte de Abreiro
8,44 - Ponte 25 de Abril
22,60 - Pala do Pavilhão de Portugal
H=ql2/8f = V. l/4f
l/f
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 39
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Pontes de tabuleiro em laje vigada (vão único ou com tramos simplesmente apoiados)
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 40
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Pontes de tabuleiro em laje vigada (com tabuleiro tipo viga Gerber)
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 41
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Pontes de tabuleiro em laje vigada (contínua)
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 42
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com tabuleiro em laje vigada contínua – perfil transversal (p). Pilares de secção média
Perfil longitudinal
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 43
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com tabuleiro em laje vigada contínua – perfil transversal com várias vigas
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 44
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com tabuleiro em laje vigada contínua – perfil transversal – Pilar com 1 único fuste
Pilar alto com um único fuste
com capitel
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 45
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com tabuleiro em laje vigada contínua – perfil transversal – Pilar com 1 único fuste
Pilar alto com um único fuste
sem capitel
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 46
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com cabos – Ponte suspensa
H= ql2/8f
l
f x
y
g
H H V V
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 47
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com cabos – Ponte suspensa
Vão do cabo parabólico 64,38m
Flecha 2,85m
l/f= H/V=5,647
Para q=0,2x18,5KN/m2 = 3,7 KN/m2
P=ql2/8f=672,6 KN/m ( projecto 710KN/m)
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 48
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com cabos – Ponte suspensa
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 49
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com cabos – Ponte atirantada
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 50
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
TIPOS DE SOLUÇÕES / FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
Ponte com cabos – Tabuleiro tensionado
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 51
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Topográficos
A orografia do terreno e a inclinação dos taludes condicionam a localização dos pilares
e vãos das pontes e têm naturalmente influência decisiva no traçado da via, seja
rodoviária seja ferroviária.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 52
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Rodoviários e Ferroviários
O traçado e as características da via rodoviária ou ferroviária, indicadas na planta e
perfil em que se desenvolve a ponte ou viaduto, estabelecem a altura do tabuleiro ao
solo, a largura do tabuleiro e a sua geometria em planta (directriz da via) e em alçado
(perfil) longitudinal.
Constituem também condicionamentos rodoviários e ferroviários as características das
vias que se localizam sob a ponte ou viaduto.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 53
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Hidráulicos
O atravessamento de rios ou ribeiras têm dois tipos de implicações – um no próprio
traçado , uma vez que a cota inferior do tabuleiro deve estar acima da cota da
máxima cheia (nível de cheia calculada para um período de retorno de 1000 anos) e
outro na localização dos pilares e encontros. Os pilares não deverão, sempre que
possível, ser localizados no leito menor do rio e os encontros não deverão ser
localizados no leito maior.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 54
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Geotécnicos
É fundamental caracterizar o terreno de fundação das estruturas na fase inicial da
elaboração de um projecto. Tal caracterização vai permitir definir o tipo de fundação
da obra - directa ou indirecta (por estacas). Para além da escolha do tipo e
profundidade a atingir com a fundação a caracterização do terreno é fundamental
para a definição da acção sísmica (ver Capítulos 2 e 10) e para a concepção dos
métodos construtivos a adoptar na escavação ou furação do terreno.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 55
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Serviços afectados
É importante fazer, no início do projecto,
o levantamento das infraestruturas
(postes e redes eléctricas e de
telecomunicações, condutas de água e
gás, …) porque poderão justificar
alterações de traçado e requerem que
se planeia o restabelecimento dessas
infraestruturas quando são afectadas
pela execução ou implantação da obra.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 56
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Localização da obra
A localização da obra repercute-se em
diversos aspectos da concepção de
uma ponte:
Ao nível das acções mecânicas;
Ao nível das acções agressivas;
Ao nível do enquadramento
paisagístico e arquitectónico.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 57
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Métodos construtivos
Execução do tabuleiro
(muito dependente do vão)
Prefabricação
Betonagem in situ
com cimbre ao solo
com cimbre autolançável
com carros de avanços
com empurro
totalidade do tabuleiro
com vários elementos
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 58
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Métodos construtivos
Execução de pilares Prefabricação
Betonagem in
situ
com moldes correntes
com cofragem trepante
com cofragem deslizante
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 59
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Métodos construtivos
Execução de fundações Directas com ou sem contenção provisória
Indirectas com tubo molde perdido
moldadas no terreno
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 60
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
CONDICIONAMENTOS
Estética
A estética de uma ponte pode considerar-se
como a beleza da construção e da sua
percepção pelos nossos sentidos.
Neste conceito estão envolvidas as ideias de
proporção, a satisfação pela utilidade da
obra, a sua forma, a textura e a cor, a
integração com o ambiente e a ética.
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 61
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Tabuleiro em laje vigada
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0 20 40 60 80
l/h
L (m)
Laje Vigada (π)
Laje Nervurada
Caixão, h1
Caixão, h2
Largura do tabuleiro – projecto rodoviário / ferroviário Altura (vão, número de vigas, ...) Pré-esforço - = 3 a 5MPa (lajes vigadas) 5 a 10MPa (caixão, grande vão)
P A
Espessura dos banzos e almas 0,30m a 0,50m
Laje vigada (p)
Laje nervurada
Caixão, h1
Caixão, h2
Laje vigada (p)
Laje nervurada
Caixão
A
B
A
B
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 62
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Pilares – Esbelteza / Rigidez
Rectângulo Vazado
Rectângulo Maciço
Circular
Rectângulo Vazado
a
b
0,2b
0,2a
Rectângulo Maciço
a
b
Circular
a
= 0,083 ba 3 Para b = a = 0,083 a 4
i = 0,28 a
= 0,072 ba 3 Para b = a I = 0,072 a 4
i = 0,35a
= 0,049 a 4
i = = 0,25 a
I A
( )
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 63
ck
pilar
fA
SCCPN6.0
)( 2
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Pilares
Controlo da tensão média
Importante do ponto de vista da ductilidade
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 64
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Pilares
grande influência
• Avaliação das frequências e comportamento sísmico da ponte
oscilador de um grau de liberdade
- consola
M = Massa do tabuleiro
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CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Pilares
• Valores usuais
Acção sísmica Verificação dos pilares à flexão composta (Distribuição da força proporcional à rigidez dos pilares)
NP EN 1998-1
Comparação entre Espectros de Resposta Horizontais para ELU
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
2,4
0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3 2,5 2,7 2,9 3,1 3,3 3,5 3,7 3,9 4,1 4,3 4,5 4,7 4,9
Periodo [s]
Acele
ração
Esp
ectr
al [m
/s²]
Sismo Tipo 1 Sismo Tipo 2
a
T
• Avaliação das frequências e comportamento sísmico da ponte
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CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
Grande parte dos pilares de pontes têm
fundação isolada
Fundação Directa
- controlo de tensão transmitida ao terreno
- Flexão composta
Distribuição uniforme de tensão
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CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
Fundação Directa
- controlo de tensão transmitida ao terreno
- Flexão composta
Distribuição linear de tensão
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CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
Fundação Directa – controlo de tensão
transmitida ao terreno
Fundação Desviada
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CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
Fundação Directa – controlo de tensão
transmitida ao terreno
Fundação Desviada
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 70
CONCEPÇÃO E PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PONTES
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Fundações
Fundação Indirecta
Escolha do número e diâmetro das estacas
Estaca
Definição da distância entre estacas
(Avaliação dos momentos flectores transmitidos à fundação)
Estabelecer dimensão do maciço de encabeçamento de estacas
N M
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Capitulo 12 – Concepção Sísmica – Conceitos Gerais
Como garantir a ductilidade de uma estrutura?
Concepção global que evite roturas frágeis
Dimensionamento por capacidade real ( capacity design)
Em edificios:
Os elementos ducteis( vigas em flexão) devem ser os primeiros a desenvolver deformações inelásticas,
o que se consegue sobredimensionando a resistência dos pilares em relação às vigas
sobredimensionando a resistência ao esforço transverso em relação à flexão
e impedindo a rotura nas fundações
Em pontes
A estrutura é menos hiperstática. Adoptar menor coeficiente de comportamento
A localização das rótulas ocorrerá na base dos pilares, onde é necessário garantir uma boa durabilidade
Em pilares monoliticos com o tabuleiro as rótulas plásticas poderão ocorrer também na secção de topo.
Alternativa – adoptar dispositivos de controlo sísmico
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 72
Capitulo 12 – Concepção Sísmica – Conceitos Gerais
Mecanismos ducteis
Mecanismo local. Rotura frágil
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 73
Capitulo 12 – Concepção Sísmica – Conceitos Gerais
EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO
Para Sismos moderados ( probabilidade de ocorrência de 10% em 10 anos - Período de retorno de 95 anos)
–Reduzidos danos não estruturais. Ausência de danos estruturais
Exemplo em edifiíios – controlar os deslocamentos entre pisos ( máximo 15mm)
Sismos de “serviço” = 0,4 a 0,55 do sismo de projecto
Para Sismos intensos ( probabilidade de ocorrência de 10% em 50 anos–Período de retorno de 475 anos)
segurança de pessoas e bens. Evitar colapso. Manter capacidade residual de resistência após o sismo
O colapso ocorre quando as forças de restituição não são suficientes
para compensar os efeitos das deformações globais laterais da estrutura
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CONCEPÇÃO SÍSMICA DE EDIFICIOS
Simplicidade Estrutural
Distribuição regular dos elementos verticais em planta e em altura
Simetria e redundância
Resistência e rigidez bidireccionais
Rigidez de torção adequada
Acção de diafragma dos pisos
Fundações adequadas
Introduzir juntas sísmicas para separar blocos diferenciados
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CONCEPÇÃO SÍSMICA DE EDIFICIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 76
CONCEPÇÃO SÍSMICA DE EDIFICIOS
Júlio Appleton Estruturas de Betão Armado Capítulo 12 - pág. 77
CONCEPÇÃO SÍSMICA DE EDIFICIOS DE PEQUENO PORTE
Recomendação para introdução de linteis de fundação
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CONCEPÇÃO SÍSMICA DE EDIFICIOS DE PEQUENO PORTE
Ligação pilares - alvenaria
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CONCEPÇÃO SÍSMICA DE PONTES
As pontes apresentam menor redundância do que os edifícios ( estruturas do tipo pêndulo invertido)
Necessário:
-Conceber estruturas continuas
-Dotar a estrutura de um nível de ductilidade adequado nos pilares
(capacity design- esforço transverso, esforço axial reduzido de 0,3 a 0,5
cintagem das armaduras, fundações)
Ou
Introduzir equipamentos de dissipação de energia ou de isolamento do
tabuleiro
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CONCEPÇÃO SÍSMICA DE PONTES
-Garantir o maior numero de pilares participando na resposta
da estrutura
-Para obras extensas utilizar aparelhos com bloqueadores
que funcionam como móveis para as acções lentas e fixas
para a acção dos sismos ( direcção longitudinal ) .
-Para obras com pilares de alturas diferentes desligar ou
introduzir apoios deformáveis entre o tabuleiro e os pilares
mais curtos.
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CONCEPÇÃO SÍSMICA DE PONTES
Para tabuleiros extensos evitar uma ligação rígida com o encontro por forma
a evitar distribuições desfavoráveis da rigidez e transmissões de forças na
direcção transversal.
Se for utilizada uma ligação monolítica pilar/tabuleiro não permitir a formação
de rótulas plásticas no tabuleiro
Conceber as zonas dissipativas com fácil acesso.