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7/21/2019 CONCEITOS PSICOMETRIA
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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS
CONCEITOS EM PSICOMETRIA
Manaus, 28 de Março de 2011
7/21/2019 CONCEITOS PSICOMETRIA
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NARA DA SILVA CARDONA
CONCEITOS EM PSICOMETRIA
Trabalho realizado para obtenção de nota,
na disciplina de Psicometria, sob a
orientação do professor Diego Rafael Cavalgante
Manaus, 28 de Março de 2011
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PSICOMETRIA
Psicometria (do grego psyké, alma e metron, medida, medição) é uma área da
Psicologia que faz a ponte entre as ciências exatas, principalmente a matemática
aplicada - a Estatística e a Psicologia. Sua definição consiste no conjunto de técnicas
utilizadas para mensurar, de forma adequada e comprovada experimentalmente, um
conjunto ou uma gama de comportamentos que se deseja conhecer melhor.
O Psicólogo psicometrista possui, em seu espectro atuacional, características para levar a cabo
a definição desta área, bem como para manusear os testes psicológicos de acordo Com alguns
critérios básicos. Estes são: Validade, Fidedignidade e Padronização. Qualquer teste que se
preste à validação e, posteriormente ao uso, deve ser fruto de pesquisas nessa área. (
Wikipédia)
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PADRONIZAÇÃO
Padronização da Administração do Teste (Normas): Num sentido geral, a
padronização se refere à necessária uniformidade em todos os procedimentos no uso
de um teste válido e preciso. Desde as precauções a serem tomadas na aplicação até
os parâmetros ou critérios para interpretar os resultados obtidos (PASQUALI,
2001). O teste psicológico foi descrito, na definição inicial, como uma medida
padronizada. A padronização implica em uniformidade do processo de avaliação do
teste. Se vamos comparar os resultados obtidos por diferentes indivíduos, as
condições de aplicação devem ser, evidentemente, iguais para todos. Padronização =uniformidade na aplicação dos testes, e Normatização = uniformidade na
interpretação dos escores dos testes.
Padronização (também conhecido como standardização ou estandardização) é o
processo de desenvolvimento e combinar normas técnicas. Uma norma (padrão) é
um documento que estabelece engenharia uniforme ou especificações técnicas,
critérios, métodos, processos, ou práticas. Algumas normas são obrigatórias,
enquanto outras são voluntárias.
• Padronização implica uniformidade de procedimento na aplicação e na
pontuação do teste.
• Para que os escores obtidos por pessoas diferentes sejam comparáveis, as
condições de testagem deve ser a mesma para todos.
• Em situação de teste, a única variável independente deveria ser o individuo.
• padronização se estende por:• Materiais empregados;
• Limites de tempo;
• Instruções orais;
• Demonstrações preliminares;
• Maneiras de manejar as perguntas dos testandos;
• E todos os outros detalhes da situação de testagem
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APLICAÇÃO
Para que haja padronização de um teste, ele é aplicado a uma amostra grande erepresentativa do tipo de pessoa para o qual foi planejado.
FIDEDIGNIDADE
Pasquali (2001) considera que o conceito de precisão ou fidedignidade se refere ao
quanto o escore obtido no teste se aproxima do escore verdadeiro do sujeito num traço
qualquer. O termo precisão, quando usado em psicometria, sempre significa estabilidade
ou consistência. Precisão do teste é a consistência dos resultados obtidos pelo mesmo
indivíduo, quando retestado com o mesmo teste, ou com uma forma equivalente. Antes
de um teste psicológico ser apresentado para o uso geral, é preciso realizar uma
verificação completa e objetiva de sua precisão.
O termo fidedignidade significa basicamente consistência.
A fidedignidade de um teste é a consistência dos escores obtidos pelas mesmas
pessoas quando retestadas com o mesmo teste ou com uma forma equivalente
do teste.
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VALIDADE
Validade e Precisão: A avaliação objetiva dos testes psicológicos inclui, em geral, adeterminação da sua validade e da sua precisão em situações específicas. Segundo
Pasquali (2001), costuma-se definir a validade de um teste dizendo que ele é válido se
de fato mede o que supostamente deve medir (p.112). A validade é a questão mais
importante a ser proposta com relação a qualquer teste psicológico, uma vez que,
apresenta uma verificação direta do teste satisfazer sua função.
O termo validade (também chamada verdade lógica, verdade analítica, ou
verdade necessária), em lógica, refere-se geralmente a uma propriedade de
enunciados particulares e de argumentos dedutivos.
• Validade significa o grau em que o teste realmente mede aquilo que ele se
propõe a medir.
• A validade proporciona uma verificação direta de quão bem o teste cumpre
a sua função.
Ex. Teste de aptidão vocacional para pilotos
APLICAÇÃO
Quando um argumento é relatado para provar que a sua conclusão é verdadeira (em
oposição a provavelmente verdadeira), então o argumento é destinado a ser dedutível. Um argumento declarado para mostrar que sua conclusão é provavelmente verdadeira
pode ser considerado como indutivo. Para dizer que um argumento é válido basta dizer
que a conclusão realmente segue das premissas, isto é, um argumento é válido
precisamente quando ele não pode seguir de premissas verdadeiras para uma conclusão
falsa. A seguinte definição é mais utilizada:
Um argumento é válido dedutivamente se, quando todas as premissas
são verdadeiras, a conclusão também é necessariamente verdadeira.
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Um exemplo de argumento válido é dado pelo bem conhecido silogismo:
(a) Todos os homens são mortais.
(b) Sócrates é um homem.
(c) Logo, Sócrates é mortal.
O que torna (c) um argumento válido não é o mero facto deste possuir conclusão e
premissas verdadeiras, mas o fato da necessidade lógica da conclusão, dadas as duas
premissas (a) e (b). Não importa como o universo poderia ser construído, nunca poderia
ser o caso que este argumento deveria ter premissas verdadeiras e conclusão falsa. O
argumento abaixo contraria:
(d) Todos os homens são mortais.
(e) Sócrates é mortal.
(f) Logo, Sócrates é um homem.
Neste caso, a conclusão (f) inescapavelmente não segue da premissa: um universo é
facilmente imaginado no qual 'Sócrates' não é um homem mas uma mulher, de fato que
as premissas (d) e (e) devem ser verdadeiras mas a conclusão falsa. Esta possibilidade
torna o argumento inválido.
Uma visão padrão é que se um argumento é válido, então ele é um papel da fórmula
lógica dos argumentos. Algumas técnicas são empregadas por lógicos para representar
uma fórmula lógica de argumento. Um simples exemplo, aplicado às duas ilustruções
acima, é o seguinte: Sejam as letras 'P','Q' e 's' simbolos, respectivamente, para o
conjunto de homens, o conjunto de mortais, e Sócrates. Usando estes símbolos, o
primeiro argumento pode ser abreviado para:
Todos os P são Q.
s é um P.
Logo, s é um Q.
Similarmente, o segundo argumento se torna:
Todos os P são Q.
s é um Q.
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Logo, s é um P.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora se associe o psicólogo ao uso de teste psicológico, no entanto é apenas aminoria desses profissionais que aceitam testes psicológicos na sua práxis. Muitos
desprezam esses instrumentos, mais por não saber ou não querer utilizá-los do que a
partir do seu conhecimento. Como diz Nascimento (2005), os testes continuam sendo
alvos de críticas por muitos colegas e, em certos meios chegam a ser considerados uma
área desprestigiada da psicologia. Ainda segundo a autora, as críticas mais contundentes
partem das correntes humanística e psicanalítica, que vêem no psicodiagnóstico uma
forma de classificar personalidades, considerado por elas como discriminatória,
estigmatizante e reducionista, em vez de considerar a pessoa na sua singularidade e em
sua dinâmica.
Em uma pesquisa com psicólogos sobre o uso de testes psicológicos, Venturi e Silva
(1996), concluíram que os entrevistados consideram importante o uso dos testes em sua
prática, ao mesmo tempo em que acreditam existir um desinteresse pelo uso desse
instrumental devido ao preconceito e ceticismo generalizados. Ademais, acreditam ser
necessário rever o ensino das técnicas de avaliação psicológica (apud PACHECO,
2005). As sugestões apresentadas para melhoria no ensino dos testes, de acordo com os
citados pesquisadores, foram: O ensino dos testes deve ser aliado à prática; Os alunos
devem submeter-se aos testes ou aplicá-los em outras pessoas; Os alunos devem realizar
estágios em que possam aplicar os testes; O aluno deve receber uma sólida base teórica
sobre os testes utilizados.
Porém, estes itens apontados como favoráveis para aprendizagem dos testes, mesmo
quando seguidos na íntegra, ainda assim se encontra resistência em boa parte dos
alunos. Outro dado interessante é que os psicólogos, pelos menos nunca vi, não fazem
crítica à utilização de testes na área infantil, então com criança pode, não tem do que
criticar? A seu favor, pode se argumentar que é pelo fato da criança não ter um
repertório oral pronto de auto-expressão. É verdade, mas, por conseguinte ela tende a
ser mais autêntica!
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Apesar da validade e legitimidade do CFP (Conselho Federal de Psicologia) em relação
aos testes atuais, me parece inadiável repensar não somente a epistemologia dos testes,
mas, também as categorias das doenças psicológicas e a psicologia como um todo.
Afinal, alguns autores, na sua maioria da filosofia (o que é mais intrigante), já vem
formatando, havia tempo, perfis atuais e coerentes do homem pós-moderno, a exemplo
do “Mínimo eu” de Lasch (1987), do “Homem líquido” de Bauman (2004).
Finalmente, ou desdobramos a psicologia para entendermos esse novo homem em
construção da “Sociedade depressiva” (ROUDINESCO, 2000), na “Era do vazio”
(LIPOVETSKY, 2005), que produz o “Homem sem alma” (KRISTEVA, 2002), ou
continuaremos a atendê-lo e avaliá-lo nos parâmetros enviesados do século passado. Aí,
certamente nos reduziremos ao que diz Guattari (2005, p. 16), em profissionais “psi”,
sempre assombrados por um ideal caduco de cientificidade.
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BIBLIOGRAFIA
KRISTEVA, J. As novas doenças da alma. Trad. J. A. A. Melo. Rio de Janeiro: Rocco,2002..
LIPOVETSKY, G. A era do vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo.
Trad. T. M. Deutsch. Barueri-SP: Manole, 2005.
NASCIMENTO, R. S. G. F. A informática e a avaliação psicológica. In: Psicologia e
informática: desenvolvimentos e progressos. São Paulo: CRP-SP / Casa do Psicólogo,
2005. (Coleção qualificação profissional).
ROUDINESCO, E. Por que a psicanálise? Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar,2000.
SANTIAGO, M. D. Ewerton. Psicodiagnóstico: uma prática em crise ou uma prática na
crise? In: LOPEZ, M. Ancona. (Org.). Psicodiagnóstico: Processo de intervenção. São
Paulo: Cortez, 1995.
VORCARO, A. M. Resende. Compreender ou estranhar: incidências no
psicodignóstico. In: LOPEZ, M. Ancona (Org.). Psicodiagnóstico: Processo de
intervenção. São Paulo: Cortez, 1995.
YALOM. Irvin D. Os desafios da terapia: reflexões para pacientes e terapeutas. Trad.
Vera de Paula Assis. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
Wikipédia- pagina na web
Slides do professor Diego Rafael Cavalcante