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Comunicação Empática transforma conflito em conexão Stella Bittencourt – Life Strategist 1

Comunicação Empática

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Page 1: Comunicação Empática

Comunicação

Empáticatransforma conflito em conexão

Stella Bittencourt – Life Strategist

1

Page 2: Comunicação Empática

Flow

1- Objetivo

2- Introdução

3- O que é Comunicação Empática

4- Cinco componentes da

Comunicação Empática

a- observação

b- julgamento

c- emoção/sentimento

d- necessidade

e- pedido claro

5-Conclusão

Anexo

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Page 3: Comunicação Empática

Este e-book surgiu de uma necessidade de apresentar a Comunicação Empática: sua relevância no contexto atual,

conceitos básicos e suas origens.

1-Objetivo

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Page 4: Comunicação Empática

Na sociedade em que vivemos a violência é evidente. Interfere nos nossos relacionamentos, pode ocorrer em nosso meio de trabalho, ser disseminada nas redes sociais ou mesmo causar divisões inexistentes.

Violência está relacionada a “violare” - tratar com brutalidade desonrar, ultrajar.

Você conhece alguém que vive relações assim?

2- Introdução

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Page 5: Comunicação Empática

No entanto, precisamos realmente conviver

com a violência?

Não.

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Page 6: Comunicação Empática

Há formas violentas que afetam as relações humanos, que criam e fomentam relacionamentos nada saudáveis.

A forma saudável é a empática e deve advir de uma decisão consciente, uma prática contínua, que tem um passo a passo.

Falar de empatia reforça laços, a capacidade de vinculação intrínsica dos seres humanos.

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Page 7: Comunicação Empática

3 - O que é Comunicação Empática?

A Comunicação Empática é o “resultado”

de como nos comunicamos, baseado:

1)- nas práticas do psicólogo norte-

americano Marshall Rosenberg;

2)- nas teorias da “Abordagem Centrada

na Pessoa” do psicólogo norte-americano

Carl Rogers;

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Page 8: Comunicação Empática

3)- no conceito de “Ahimsa” que é mais

do que somente ausência de violência.

Significa gentileza, amizade e

consideração cuidadosa por outras

pessoas e coisas, disseminado por Gandhi

na década de 1930;

4)- nas práticas de Martin Luther King Jr.

pastor protestante, ativista político e

líder do movimento dos direitos civis dos

negros nos Estados Unidos, com uma

campanha de não violência e de amor ao

próximo na década de 1960;

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Page 9: Comunicação Empática

5)- nas práticas de Madiba (Nelson Mandela) que viveu em um regime de segregação racial sendo ele responsável pela refundação da África do Sul como uma sociedade multiétnica;

6)- no conceito de empatia, termo usado pela primeira vez no ínicio do século XX, pelo filósofo alemão Theodor Lipps (1851-1914) "para indicar a relação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte“;

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Page 10: Comunicação Empática

7)- e na presença,

escuta empática,

observação do fato,

julgamento,

na emoção/sentimento,

responsabilização,

no pedido claro,

na resposta possivel.

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Page 11: Comunicação Empática

A Comunicação Empáticasubstitui nossos velhos padrõesde defesa, recuo ou ataquediante de julgamentos e críticas.

Mas .... de onde veio ?

A partir da compilação deestudos teóricos colocados emprática nos processos deEstratégias de Vida (fruto de anosdo meu trabalho com pessoas nasesferas individuais e grupais), nafacilitação de processos deaprendizagem, na mediação deconflitos, estudos e práticasespecíficos sobre este tema.

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Page 12: Comunicação Empática

4 - Cinco componentes da

Comunicação Empática

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Page 13: Comunicação Empática

a-Observação

As observações devem ser “isentas” de qualquer tipo de julgamento. Deve-se evitar generalizações estáticas, transformando algo momentâneo em uma característica fixa.

Exemplo: “Ernesto é um filho problemático”, neste caso, poderiamos dizer baseado na observação que deveria ser substituído por “Ernesto às vezes tem um comportamento agressivo e isso pode causar problemas para seus familiares”.

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Page 14: Comunicação Empática

b-Julgamento

O termo julgamento se refere a

uma avaliação que considera uma

série de fatores ou provas para a

tomada de uma decisão.

Fazemos isso frequentemente

quando nos colocamos diante de

alguém com a possibilidade de

escuta.

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Page 15: Comunicação Empática

A verdade é que fomos ensinados a ouvir e não a escutar.

Qual a diferença?

O significado de ouvir remete ao sentido da audição, é aquilo que o ouvido capta.

Já o verbo escutar corresponde ao ato de ouvir com atenção.

Esse termo possui diversas acepções e vou manter neste nivel que é para não nos perdermos em considerações teórias profundas que pode ser tema de outra publicação.

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Page 16: Comunicação Empática

Nosso cérebro está programado para o julgamento que acontece de forma a tentarmos entender o mundo que nos rodeia em seus diversos aspectos.

Estamos equipados para análise e síntese (julgamento) e o realizamos frequentemente. Portanto, o julgamento jamais pára de acontecer pois faz parte da nossa adaptabilidade a vida.

Ao investigarmos a questão do julgamento dentro da Comunicação Empática, devemos identifica-lo. Portanto é importante dar vazão a essa leitura subjetiva da realidade para podermos distinguir o que é fato (o que o outro mostra) do que é interpretação (do que eu penso sobre isso).

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Page 17: Comunicação Empática

c- Emoção/Sentimento

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Page 18: Comunicação Empática

No processo da Comunicação Empática precisamos falar das nossas emoções e aqui abrimos uma janela enorme para um campo valorizado e com muito a explorar.

Embora sejam vistos como sinônimos, emoções e sentimentos são movimentos diferentes.

A palavra “emoção” vem do latim emovere. O “e” significa “energia” e “movere” significa “movimento”.

As emoções existem para movimentar a vida. Quando surgem podem ser percebidas como desequilíbrio quando há incongruências entre pensar, sentir e agir. Se as ignoramos geramos doenças e dores.

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Page 19: Comunicação Empática

A emoção é um conjunto de

respostas instintivas que

possui base biológica e

mnêmicas , que surgem diante

do estímulo.

O sentimento é uma resposta

à emoção e diz respeito a

como ela nos afeta.

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Page 20: Comunicação Empática

A verdade é que não estamos

acostumados a reconhecer nossas

emoções e a expressar nossos

sentimentos de maneira clara por

diversos motivos.

Algumas hipóteses são: a

vulnerabilidade que isso pode nos

fazer sentir, o medo da exposição,

a crítica, julgamento de si mesmo

e do outro.

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Page 21: Comunicação Empática

Para entendermos melhor a afirmação anterior, vamos a um exemplo prático:

Cleber diz que não quer participar da aula de Educação Física porque sente que é um mau jogador. Mas qual é a emoção ou sentimento nessa frase? “Mau jogador” certamente não é, pois é auto julgamento.

Então cabe uma investigação: Qual é a emoção recorrente? Tristeza? Raiva? Nojo?

A Comunicação Empática propõe uma investigação que vai além do que foi dito literalmente.

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Page 22: Comunicação Empática

Devemos ter a consciência de que o que os outros fazem ou

dizem pode ser um estímulo, mas nunca a causa de nossos

sentimentos.

Os nossos sentimentos são resultado de como recebemos as

ações alheias.

Distinguir com clareza a emoção e como nos sentimos é

essencial para a Comunicação Empática.

Stella Bittencourt – Life Strategist

Importante!!

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Page 23: Comunicação Empática

d-Necessidade

Aquilo

que

não

cessa

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Page 24: Comunicação Empática

Um exemplo é a fome. Sentimos fome ao acordar, nos

alimentamos e a fome passa porém algumas horas depois o

corpo sente necessidade de alimento novamente. Sabemos

que existem necessidades de outra ordem como: respeito,

acolhimento, reconhecimento, aceitação, pertencimento.

A Comunicação Empática propõe reconhecermos nossas

emoções, sentimentos e necessidades, e as emoções,

sentimentos e necessidades dos outros para então fazermos

pedidos claros de como atender as necessidades em uma

relação saudável.

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Page 25: Comunicação Empática

Quando identificamos e

conversamos sobre o que de

fato precisamos, de forma clara

e desassociada de culpa e

julgamento, é mais provável

que comecemos a trabalhar de

maneiras a solucionar

problemas e atender

necessidades.

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Page 26: Comunicação Empática

e- Pedido claro

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Page 27: Comunicação Empática

Após identificarmos uma necessidade, podemos realizar um pedido que enriqueça nossas vidas.

Um pedido não pode ser confundido com uma exigência.

Exemplo: quando alguém diz:

“Você sempre deixa tudo bagunçado em casa, eu quero respeito!” Essa frase contém generalizações (Você sempre deixa)/ desqualificantes (tudo bagunçado)/ e uma exigência (eu quero respeito! – com um ponto de exclamação, que denota forte emoção mas não sabemos qual).

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Page 28: Comunicação Empática

Empatizando com o que sinto posso dizer: “Eu sinto tristeza quando vejo você deixar seus tênis amontoados. Você poderia me dizer o que podemos fazer juntos para que isso não volte a acontecer?”

Atenção: Por mais que a prática da Comunicação Empática nos leve a compreender os outros, é importante não entende-la como permissividade.

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Page 29: Comunicação Empática

Conclusão

A Comunicação Empática é, em essência, uma forma de nos

conectarmos com os outros, de transformarmos conflito em

conexão para relacionamentos saudáveis e sustentáveis.

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Page 30: Comunicação Empática

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“criador” ☺

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Page 31: Comunicação Empática

Muito Obrigada

Gratidão aos amig@s que acolheram o convite de formar o grupo inicial de estudos e práticas e a todos os que passaram pelas oficinas e cursos sobre esse tema.

Grata a você que leu até aqui pois mostra que está realmente interessad@, ... então fique ligad@, tá no “forno” outro e-book contendo vivências para exercitarmos a Comunicação Empática em nossas vidas.

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Page 32: Comunicação Empática

Siga-me!

Se você quer saber mais de mim, a autora desse e-book, sugiro que me

siga nas redes sociais.

@stellabittencourt

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Page 33: Comunicação Empática

Curso on line de

Comunicação Empática

Você quer transformar conflito em conexão?

Venha participar do curso on line em parceria com a Casa da Crítica.

Conteúdo das Aulas:

01 - Gratuita - .O que é a Comunicação Empática, principais conceitos e benefícios.02 - Empatia x Simpatia x Antipatia x Sentimentalismo – Escuta e Julgamento

03 - Tecnologia da Gestão das Emoções e Mudanças de Paradigmas04 - Inteligência afetiva

05 - Necessidades e Pedidos

06 - As etapas da metodologia da Comunicação Empática

07 - Fato, interpretação e necessidades

08 - Gestão da Mudança na Comunicação

Você recebe além das aulas: uma escuta empática pessoal agendada com a Professora, materiais de apoio, sugestões de filmes e livros, mais exercícios

práticos para o seu dia a dia.

33Stella Bittencourt – Life Strategist

Page 34: Comunicação Empática

Em 2010 tomei contato com um dos pilares da

Comunicação Empática, a Comunicação Não-

Violenta (CNV). Lembro-me de ter ficado

fascinada com a simplicidade do método e ao

mesmo tempo com a dificuldade de sua

aplicação. De lá pra cá, li autores discípulos de

Marshall Rosenberg, fiz parte de vários grupos

de prática onde escutava constantemente que

a CNV é um experimento em construção toda

vez que eu solicitava uma bibliografia

consistente que embasasse a prática.

Frustrata com as negativas resolvi então

contextualizar a época em que Marshall

nascera e vivera. Como era o mundo, o que

experimentou como pessoa, quais suas

formações e anseios, dificuldades e fracassos.

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Anexo

Page 35: Comunicação Empática

Nesse movimento fui compilando autores

que se inspiravam na sua metodologia mas

pouco acrescentavam ao que dissera

Marshall ou respondiam as minhas dúvidas.

Foi durante uma conversa com um amigo

onde tentava explicar-lhe o que é uma

comunicação baseada na presença de uma

escuta ativa foi que tive um Aha! Eu

estudara Carl Rogers na graduação da

psicologia e me lembrei de seu livro

“Tornar-se Pessoa”. Foi a partir de então

que comecei a alinhavar de forma mais

alargada as origens da Comunicação

Empática.

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Page 36: Comunicação Empática

A comunicação que leva em conta as

emoções, um profundo respeito a fala do

outro, uma capacidade de presença

acolhedora e a distinção do que é meu

julgamento da realidade que o outro está

me trazendo e as infinitas possibilidades de

pedidos e acordos.

Para além disso entender que a não-

violência é uma tradução reducionista de

um conceito milenar praticado por Gandhi

e que assim como Martin Luter King Jr.

alcançou feitos igualitários excepcionais e

Madiba (Nelson Mandela) pela sua origem

de etnia Xhora fez uma transição pacífica

da África do Sul pós Apartheid.

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