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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nº 175399 Desafios futuros: impactos da revisão da norma de desempenho; tendências Cláudio Vicente Mitidieri Filho Palestra apresentada no SEMINÁRIO TÉCNICO, DESAFIOS DO DESEMPENHO E DA INOVAÇÃO DA CONSTRUÇÃO, 7., 2018, Recife A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br

COMUNICAÇÃO TÉCNICA - IPTABNT NBR 16626 - Classificação da reação ao fogo de produtos de construção A. F. Berto: A nova norma NBR 16626 não tem tanto alcance, para evitar

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nº 175399

Desafios futuros: impactos da revisão da norma de desempenho; tendências Cláudio Vicente Mitidieri Filho

Palestra apresentada no SEMINÁRIO TÉCNICO, DESAFIOS DO DESEMPENHO E DA INOVAÇÃO DA CONSTRUÇÃO, 7., 2018, Recife

A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT

Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970

São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099

www.ipt.br

Desafios futuros: impactos da revisão da norma de desempenho

TENDÊNCIASCláudio Mitidieri

Gildo Vilaça - Presidente da ADEMI-PE, GVHenrique Suassuna – Coordenador do CTC, SUASSUNA FERNANDESAlberto Casado – Coordenador Técnico do CTC, POLITECH/POLI/UPE

Carlos Seve Frazão Leite, Diretor SENAI Jaboatão

ADEMI-PEComitê de Tecnologia e Custos

VII Seminário Técnico 2018Desafios do desempenho e da inovação da construção

SINDUSCON-PE06/06/2018

Cláudio Mitidieri

WORKSHOP CBIC , SINDUSCON, SENAI - REVISÃO DA ABNT NBR 15575

Segurança ao fogo

Desempenho térmico

Desempenho acústico – SVVEI e PISOS

Durabilidade

DEMAIS ASPECTOS / EXIGÊNCIAS

Desempenho estrutural

Estanqueidade à água

Etc.

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHOABNT NBR 15575:2013

Cláudio Mitidieri

Métodos para verificação (tendências):

Método de campo será mantido como normativo, pois é importante na relação entre a incorporadora/construtora e o usuário/cliente.

Os valores de laboratório (Rw) serão mantidos como referência e informativos, pois são importantes para que o fabricante/fornecedor possa informar o setor e os projetistas possam se valer de tais valores para estimarem os índices de campo. Os valores de laboratório são precisos e confiáveis para os elementos construtivos e os valores de campo são válidos, cada um, apenas para a medição e na condição realizada.Todavia, deverão ser feitos esclarecimentos, pois, em geral os valores de campo podem ser da ordem de 2 a 7 dB inferiores aos de laboratório. Ou seja, precisa flexibilizar um pouco o valor único de 5dB colocado a mais para o Rw, como referência.

Também deve ficar mais clara a simulação ou a estimativa dos resultados de campo, em projeto, com base em valores de laboratório, estimativa esta feita com base na ISO 12354, bem como devem ser elencados os pressupostos de uma adequada execução em obra, para que os índices obtidos em laboratório e projetados para a obra sejam atingidos.

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ACÚSTICOABNT NBR 15575:2013 – PARTE 4 (SVVEI)

Holografia Acústica do Campo

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ACÚSTICOABNT NBR 15575:2013 – PARTE 4 (SVVEI)

Cláudio Mitidieri

Cláudio Mitidieri

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ACÚSTICOABNT NBR 15575:2013 – PARTE 4 (SVVEI)

Valores propostos pela PRO ACÚSTICA

Classe de ruído ambiente Valores (dB) ruído ambiente D2m,nt,w (dB) - dormitórios

I Até 60dB Segue a lógica atual, com uma

classe a mais, 20, 25, 30, 35II 61 a 65dB

III 66 a 70dB

IV Acima de 71 e até 75

Valores propostos para discussão em uma versão provisória de 2011 da NBR 15575

Classe de ruído ambiente Valores (dB) ruído

ambiente

D2m,nt,w (dB) - dormitórios

I ≤59 20

II 60 a 64 25

III 65 a 69 30

IV 70 a 74 35

V 75 a 79 40Nota: Para valores de ≥80, de ruído ambiente, deve ser feito um estudo específico.

Diferença padronizada para vedação externa (fachadas e cobertura) - Tendênciasa) manter os critérios de desempenho, para dormitórios.b) caracterizar/balizar e até ampliar as Classes de ruído, pois atualmente já há mais sensibilidade e mais dados paratanto. Porém, há que se discutir até onde ampliar, em razão da responsabilidade do poder público em respeitarlimites máximos de ruído ambiente.

Foi apresentado pelo IPT o método

alternativo para medições em campo, no caso de fachadas

de andares altos, conforme resultados da REDE de pesquisa

INOVATEC, FINEP, concluída em 2017.

Cláudio Mitidieri

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ACÚSTICOABNT NBR 15575:2013 – PARTE 4 (SVVEI)

Diferença padronizada entre ambientesA tendência é manter os critérios de desempenho atualmente vigentes. Foram feitas duas proposta para discussão, uma de considerar apartamentos tipo estúdio como dormitórios e outra de considerar isolação a ruídos aéreos entre dormitórios e outros ambientes em uma mesma unidade habitacional.

Ruído de equipamentosApesar de não fazer parte da parte 4 da NBR 15575, há tendência em considerar os critérios previstos na Parte 6 como normativos e não mais como informativos, em razão de incômodos em dormitórios. Discutiu-se que os valores atualmente previstos são adequados, considerando a realidade da construção habitacional.

Cláudio Mitidieri

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ACÚSTICOABNT NBR 15575:2013 – PARTE 3 (PISOS)

Diferença padronizada entre ambientes – ruídos aéreosA tendência é manter os critérios de desempenho atualmente vigentes (ensaios de campo como compulsórios; criar referências para ensaios de laboratório).Diferenciar separação entre UH e áreas privativas, de separação entre UH e áreas de uso coletivo (tendência de coberturas com áreas de uso coletivo)

Ruído de impacto em pisos - O que fazer?- Manter o atual valor de 80dB?- Adotar como Mínimo o atual valor intermediário, de 65dB? Menor valor proposto ISO classe F – 66dB? Pisos

flutuantes, forros, revestimentos flexíveis? Aumento do custo da construção com adoção de contrapiso flutuante na Cyrela: Produtos Cyrela – 0,3%; Living – 0,6%; MCMV – 1,1%

- Reduzir apenas um pouco para 75dB? Faz diferença?- Em Recife? Unidade - 96% atendem; uso coletivo com critério Superior - 100% não atendem- Aplicar para outros ambientes, além de dormitórios?- Como tratar valores de laboratório? Ensaio de rigidez dinâmica!

Discutir edificações com usos múltiplos (residencial, comercial, hotelaria); estúdios; situações de trabalho em casa – mudanças de hábito / uso

POR QUE PREOCUPAR-SE MAIS COM RUÍDOS GERADOS INTERNAMENTE, COMO RUÍDOS AÉREOS ENTREDORMITÓRIOS E OUTROS AMBIENTES ADJACENTES DE UMA MESMA UH, OU RUÍDOS DE IMPACTOS EMSISTEMAS DE PISOS, OU RUÍDOS GERADOS POR INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS?

Maior preocupação com os ruídos gerados internamente na unidade habitacional: à medida em que se procuramelhorar a isolação sonora das fachadas, os usuários passam a ser mais sensíveis aos ruídos geradosinternamente na habitação.

Com relação ao critério de ruído de impacto em piso, é de consenso que o valor atualmente previsto, de 80dB, foidefinido em razão do sistema de laje adotado à época e da não disponibilidade de produtos que pudessem ofereceruma condição de isolação mais adequada. Observa-se que houve uma evolução do mercado, com vários produtosdisponíveis atualmente para emprego em sistemas de pisos. Apontam-se as seguintes razões:a) O valor, hoje intermediário, de 65dB, é um valor para um mínimo conforto do usuário;b) a análise de valores históricos, antes e após a publicação da norma, apontam uma evolução do mercado, com

adoção de “pisos flutuantes” e outros revestimentos de pisos;c) atualmente o ensaio pode ser feito também em laboratório, possibilitando o desenvolvimento de produtos e

soluções a serem empregados nas obras.

O ensaio de verificação de ruídos de instalações também pode ser feito hoje em laboratório, possibilitando odesenvolvimento de produtos e soluções a serem empregadas nas obras.

Cláudio Mitidieri

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE SEGURANÇA AO FOGO

Imagens edifício incendiado, Largo Paissandú, São Paulo, SP.Fonte: Google.com.br, em 18/05/2018

Google, g1.globo.com – acesso em 18.05.2018

Google, notícias.uol.com – acesso em 18.05.2018

RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF) DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS

REAÇÃO AO FOGO DOS MATERIAIS DE REVESTIMENTO E ACABAMENTO

A tendência é que todos os requisitos, com respectivos critérios de

desempenho e métodos de avaliação, relativos à reação ao fogo dos

materiais, de todos os sistemas, ou seja, de todas as partes da ABNT

NBR 15575:2013, sejam remetidos para a ABNT NBR 16626:2017. Em

cada uma das partes da ABNT NBR 15575:2013 poderá haver

orientações relativas às faces a serem ensaiadas.

É SUFICIENTE?

Cláudio Mitidieri

http://www.abc.net.au/news/2018-05-17/government-building-recladding-to-cost-tens-of-millions-qld/9768976John Thorpe, CEO / Director, CertMark International, WFTAO, em 16/05/2018

Sinistro ocorrido em 14.06.2017, em Londres, no edifício residencial

GrenfellTower

Cláudio Mitidieri

ABNT NBR 16626 - Classificação da reação ao fogo de produtos de construção

A. F. Berto: A nova norma NBR 16626 não tem tanto alcance, para evitar problemas como o ocorrido no edifícioGrenfell Tower. Há necessidade, na revisão da NBR 15575, de critérios adicionais para fachadas que incorporemmateriais combustíveis.

Vide artigo que aborda a questão das fachadas e coberturas, entre outras questões da reação ao fogo.

BERTO, A. F. Edifícios seguros contra incêndio: a importância do controle das características de reação ao fogo dosmateriais constituintes das edificações, com destaque para aqueles empregados nas fachadas e coberturas.Revista EMERGÊNCIA, maio de 2018.

Ensaios em protótipos, de

fachadas e coberturas

Cláudio Mitidieri

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Ao Senhor

Fúlvio VittorinoDiretor Do Centro Tecnológico Do Ambiente Construído

Prezado(a) Senhor(a),

Para conhecimento, compartilho nota veiculada pela Fiesp sobre a tragédia no Largo do Paissandu, que evidencia importância dainspeção e manutenção predial.

Tal tragédia, reforça a importância do tema que vem sendo debatido pelo Deconcic, no âmbito do GT Segurança em Edificações,

desde 2014 e mais recentemente pelo GT Sistemas Prediais, que é a necessidade de criar uma rotina de inspeção periódica nas

edificações, acompanhada do devido plano de manutenção, que garantirá a vida útil da edificação e consequente segurança dopatrimônio e de seus usuários.

Acesse aqui, a matéria completa.

Acesse aqui, o Guia da Edificação Segura.

Cordialmente,

Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio

Diretor TitularDepartamento da Indústria da Construção – Deconcic

Para conhecimento, compartilho nota veiculada pela Fiespsobre a tragédia no Largo do Paissandu, que evidenciaimportância da inspeção e manutenção predial.

Tal tragédia, reforça a importância do tema que vem sendodebatido pelo Deconcic, no âmbito do GT Segurança emEdificações, desde 2014 e mais recentemente pelo GT SistemasPrediais, que é a necessidade de criar uma rotina de inspeçãoperiódica nas edificações, acompanhada do devido plano demanutenção, que garantirá a vida útil da edificação econsequente segurança do patrimônio e de seus usuários.

De: FIESP - Indústria da Construção [mailto:[email protected]] Enviada em: quarta-feira, 9 de maio de 2018 15:07

Cláudio Mitidieri

Cláudio Mitidieri

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE SEGURANÇA AO FOGO

RESISTÊNCIA AO FOGO (TRRF) DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS

A tendência é considerar os critérios de desempenho relativos à resistência ao fogo dos elementos construtivos com base na ABNT NBR 14432, ressalvando-se questões específicas que permanecerão na ABNT NBR 15575:2013, particularmente para edificações de menor porte (RF mínima de 30min).Na parte 4, deixar mais claro o critério de resistência ao fogo para casas, sobrados e casas sobrepostas, sejam isoladas ou geminadas, bem como o critério aplicado a SVVEI de edifícios multifamiliares de até 5 pavimentos; neste último caso, considerar paredes estruturais e paredes de compartimentação. No caso específico de casas isoladas, há necessidade de rediscutir o critério relativo a resistência ao fogo de SVVEI para paredes de cozinha. Para edifícios de até 05 pavimentos, a tendência é considerar exigência de compartimentação vertical (selagem), prevendo-se a resistência ao fogo de 30 min, também para fachadas não estruturais (verificar redação, inclusive com relação à parte da fachada que deve ter RF - trecho de 1,20m).Adequar critérios de RF da parte 5 - Coberturas, considerando exigências específicas para casas isoladas, casas geminadas, sobrados isolados, sobrados geminados, casas sobrepostas (isoladas e geminadas), edificações multifamiliares até 5 pavimentos e acima disto. No caso de casas isoladas, rediscutir o critério relativo a resistência ao fogo de coberturas em cozinhas.Na Parte 2 - Estrutura, considerar exigências mínimas para estruturas de edificações de pequeno porte, uni e multifamiliares até 5 pavimentos.Os critérios de desempenho relativos à RF de sistemas de pisos, Parte 3, deverão ser convergentes com os critérios previstos na ABNT NBR 14432 e a legislação vigente, tomando-se como base Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Cláudio Mitidieri

MÉTODO SIMPLIFICADO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO

Situação A)Propõe-se manter os limites para U (transmitância térmica) e C (capacidade térmica) para o método simplificado para paredes. Considerar, porém, a transmitância térmica da fachada, com janelas, e não somente a parte cega. No caso da zona Z8 propõe-se a adoção de um novo valor para U.No caso do método simplificado para coberturas propõe-se que sejam mantidos os valores de U.

Situação B)Tirar os limites de U e C e entrar com outros parâmetros, mediante um Software de Inteligência Artificial (banco de dados com parâmetros). Esta situação, porém, é mais aplicada à edificação como um todo, do que para fachadas – no caso de sistemas construtivos, não seria possível avaliar isoladamente como no SiNAT.

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO TÉRMICO E LUMÍNICO – Discussões

Cláudio Mitidieri

MÉTODO DETALHADO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICOSituação A)Introdução de adequações e detalhamentos no método atual, conforme PUBLICAÇÃO FINEP - REDE INOVATEC, no sentido de criar um protocolo homogêneo para o método de simulação. As propostas servem tanto para o caso da revisão da NBR 15575:2013 quanto para a padronização dos processos de avaliação de tecnologias inovadoras no âmbito do SiNAT. inclui considerações para o método simplificado e o método detalhado.

Situação B)Discussão se mantem simulação com o dia típico ou simulação anual com ano típico (todos os dias, hora / hora, somatória de graus horas de desconforto – diferença entre temperatura real e uma de referência de 26ºC, por exemplo)Dificuldades: 1) realização de medições de campo, se necessário (poderia voltar); 2) definição de limites; 3) análise para cada projeto – empreendimento; 4) No caso de avaliação de Sistema Construtivo -Zoneamento – teria que ampliar – bem mais que as 8 atuais.

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO TÉRMICO E LUMÍNICO – Discussões

Cláudio Mitidieri

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO TÉRMICOProposta de padronização de cidade representativa da Zona Climática, no caso de avaliação de sistemas construtivos

Per

íod

oZona

Biocl.Cidade UF Dia do ano

Temp. do

solo prof. 50

cm (oC)

Temp.

Bulbo

Seco

(oC)

Amplitud

e diária

da T ar

(oC)

Temp.

Bulbo

Úmido

(oC)

Radiação

solar global

incidente

(kW/m²)

Ver

ão

1 Curitiba PR 15/fev 20,8 31,4 10,2 21,3 2,77

2 São Lourenço MG 15/fev 23,4 31,8 11,7 21,6 5,30

3São Paulo SP 15/fev 21,4 31,9 9,2 21,3 5,18

Florianópolis SC 15/fev 24,1 32,7 6,6 24,4 5,73a

4 Brasília DF 15/set 21,5 31,2 12,5 20,9 4,62

5 Vitória da Conquista BA 15/fev 21,9 31,7 10,3 21,0 5,03

6 Cuiabá MT 15/out 25,7 37,8 12,4 24,8 4,97

7 Campo Grande MG 15/jan 25,8 33,6 10 23,6 5,48

8Manaus AM 15/set 26,7 34,9 9,1 26,4 5,18

Recife PE 15/mar 28,2 31,4 7,4 24,7 5,10

Inve

rno

1 Curitiba PR 15/jun 15,1 12,3 11,6 11 1,66

2 São Lourenço MG 15/jul 16,2 19,2 16,6 14,0 3,59

3São Paulo SP 15/jul 17,8 16,2 10 13,4 4,42

Florianópolis SC 15/jul 17,0 13,4 7,4 13,4 2,74a

4 Brasília DF 15/jul 19, 0 22,2 12,2 14,8 4,25

5 Vitória da Conquista BA 15/jul 20,5 20,4 9,7 15,1 4,11

FIN

EP -

RED

E IN

OV

ATE

C

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO TÉRMICO E LUMÍNICO – Discussões

CONDENSAÇÃOEm razão de análises já realizadas no SiNAT, sugere-se a inclusão de critério de desempenho e método de avaliação para o requisito de condensação, adotando-se o método da simulação computacional. Há ferramentas para simulação, porém há ainda a necessidade de definição dos critérios biológicos para o crescimento de fungos (condições de umidade e tempo de evaporação). A verificação atualmente adotada no SiNAT, para edificações com SVVEI inovadores, é comparativa, adotando-se como referência a mesma edificação com paredes de alvenaria de blocos cerâmicos. A simulação é feita por meio do Energy Plus, considerando a edificação sem ocupação e com ocupação; na condição de ocupada e ventilada, simulando as condições de uso, é que são verificados os riscos de condensação.Para os critérios de desempenho térmico e de condensação do vapor de água nas superfícies internas de paredes e coberturas é fundamental a definição das condições de uso e ocupação, que poderão ser contempladas na Parte 1 da norma.

ILUMINAÇÃONo caso da Iluminação natural sugere-se a inclusão de método de avaliação com uso de softwares; poderão ser elencadas as características dos softwares, considerando-se condições adequadas de CEU. Um dos softwares de referência é o DAYSIM.Sugere-se que os requisitos e critérios relativos à iluminação artificial sejam remetidos à ABNT NBR 8995.

Cláudio Mitidieri

PROPOSTAS ESPECÍFICAS DO IPT:

Na Parte 4 – SVVEI, no método de ensaio relativo à Ação de Calor e Choque térmico de paredes, recomenda-se adotar novo procedimento de ensaio, conforme definido na REDE FINEP INOVATEC. Será discutido também na Rede Sibratec de Desempenho Habitacional (RSDH).

Na Parte 5 – Cobertura, sugere-se incluir ensaio de ação de calor e choque térmico (propor método, com valores de temperatura e vazão de água). Se é importante para SVVE também é mais importante ainda para coberturas.

Explicitar melhor a responsabilidade do fabricante quanto a informações sobre Vida Útil de Projeto de produtos e procedimentos de uso e manutenção.

Para o requisito de VUP seria importante explicitar um roteiro com os agentes de degradação e prever a inclusão de Planos para atendimento da VUP (pano de fundo ISO 15686).

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DURABILIDADE

Cláudio Mitidieri

WORKSHOP ESCOLA POLITÉCNICA DA USP:

Por que VUP? Por Carlos Alberto Borges, da Construtora Tarjab

1) Não faz sentido falar em desempenho sem considerar a questão temporal2) A equação do menor custo global3) Utilizar melhor os recursos públicos4) Consumidor tem o direito de saber o que está comprando5) Força a macro cadeira da engenharia a fazer engenharia6) Sustentabilidade – mais vida útil, mais demora para utilização de recursos públicos

PANO DE FUNDO: ISO 15686

NECESSIDADES DE CARACTERIZAR CLASSES DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL: Proposta de Mitidieri no ENTAC 2014; Realidade no Ceará (apoio do Sinduscon)

FABRICANTE: Choque térmico 80 ciclos

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS REQUISITOS E CRITÉRIOS DE DURABILIDADE

Cláudio Mitidieri

DESEMPENHO ESTRUTURALPropõe-se analisar, na Parte 2, a unificação das tabelas 1 e 2, de forma a melhorar a interpretação.Na Parte 4, SVVEI, na tabela 3, sugere-se incluir critério de impacto interno em fachadas leves, pois ficou faltando.Ainda na Parte 4, há necessidade de diferenciar o critério de impacto de corpo mole nas paredes internas, quando as paredes são de divisa entre unidades, ou entre a unidade habitacional e áreas comuns. Nestes casos, o critério é mais rigoroso.ESTANQUEIDADE À ÁGUA Na Parte 4, Tabela 11, sugere-se adequar as pressões de ensaio considerando como base a ABNT NBR 10821; considerar as pressões para o ensaio de estanqueidade à água conforme as regiões do Brasil e a altura da edificação. As pressões atuais sãoaplicadas a edificações de pequeno porte.Na Parte 5 – Coberturas, Anexo D, há necessidade de aprimorar o método de ensaio, estabelecendo um limite de pressão/sucção para a câmara/telhado quando está totalmente estanque, como forma de padronização do equipamento. Isto é importante, pois, principalmente no caso de telhados com muitas frestas, não é possível chegar na pressão máxima definida de 50Pa. Também é necessário definir a área de ensaio (área inicial de 4,0 m2, de forma que a metade seria de 2,0m2)Na Parte 4 – SVVEI, item 10.2.1, estanqueidade de SVVEI com incidência direta de água (áreas molhadas), é necessário esclarecer que o critério aplica-se somente para faces voltadas para o interior (proteção impermeabilizante da parede) voltadas para áreas molhadas (faces internas de fachadas e faces de paredes internas voltadas para áreas molhadas).Na Parte 4 – SVVEI, sugere-se incluir critério de “permeabilidade à água” de revestimento de fachadas.Na Parte 5 – Coberturas, item 10.2, há critério de permeabilidade ao vapor de barreiras (11,4E-08 g/(Pa.s.m²)). Sugere-se avaliar se deve ser mantido ou retirado da norma.

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DOS CRITÉRIOS DE DESEMPENHO ESTRUTURAL E ESTANQUEIDADESugestões do IPT encaminhadas à CBIC

Cláudio Mitidieri

QUESTÕES DE CONTEXTOColocar na NBR 15575 os pressupostos de uso (condições de uso previstas) – Provavelmente na PARTE 1;

ESCLARECIMENTOS SOBRE AS RESPONSABILIDADES DOS DIVERSOS INTERVENIENTES (PARTE 1)

COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES• relatadas expectativas dos projetistas, incorporadoras e construtoras;• relatadas iniciativas setoriais (fabricantes) para fornecimento de dados;• relatadas iniciativas como as Fichas de Avaliação de Desempenho, FAD´s, no âmbito do SiNAT CONVENCIONAIS;• relatadas iniciativas como as DIRETRIZES e os DATec´s, no âmbito do SiNAT INOVADORES

NECESSIDADE DE BANCO DE DADOS NACIONAL

SUBSÍDIOS PARA REVISÃO DA ABNT NBR 15575

ALVENARIA COM BLOCOS DE

CONCRETO Guia para atendimento

à Norma ABNT 15575, 3ª edição,

2018

y = 10,763ln(x) - 14,248R² = 0,8814

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

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43

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46

47

48

49

50

51

50 100 150 200 250 300 350

Iso

laçã

o S

on

ora

(d

B)

Densidade Superficial (kg/m²)

Efeito Principalmente do Aumento de Massa e Eliminação de Frestas

Situ

ação

inic

ial

em 2

01

4

Caracterização de blocos cerâmicos –

desenvolvimento de produtos para

melhoria do desempenho acústico

Parâmetros de

desempenho em

norma técnica, em

razão da padronização

de produtos

DESAFIO “FUTURO”E SUPERAÇÃO

MATURIDADE E SUPERAÇÃO DAS EXPECTATIVAS

O SETOR NÃO PODE CONTINUAR SENDO VISTO

COMO REACIONÁRIO(VANGUARDA)

VONTADE DE BUSCAR A

EVOLUÇÃO, COMBOM SENSO

Fotos de maio de 2017