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Nº 1 - JUNHO / 2011 COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ Nº 1 - JUNHO / 2011 | COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ LINHADIRETA GesPública avança e lança Carta de Serviços ao Cidadão Investimentos em infraestrutura trazem melhorias aos campi Preparação para a aposentadoria tem segunda turma Coral: a Fundação solta a voz FioSaúde tem novas tabelas Fiocruz Saudável implanta comitês Gestor e Executivo PÁG. 6 PÁG. 4 PÁG. 10 PÁG. 12 PÁG. 3 PÁG. 2

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ … · 2015-05-25 · quena tiragem um s ongbook, livro contendo as partituras das principais canções entoa-das pelo grupo. À frente

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Nº 1 - JUNHO / 2011

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Nº 1 - JUNHO / 2011 | COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ

LINHADIRETA

GesPública avança e lança Carta de Serviços ao Cidadão

Investimentosem infraestruturatrazem melhorias

aos campi

Preparação paraa aposentadoria

tem segundaturma

Coral:a Fundaçãosolta a voz

FioSaúdetem novas

tabelas

Fiocruz Saudávelimplanta comitêsGestor e Executivo

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No fim de março, repre-sentantes da Fiocruz voltarama se reunir com as equipes dassecretarias executivas dos mi-nistérios da Saúde (MS) e doPlanejamento, Orçamento eGestão (MPOG) para tratar doconcurso público 2010. Naocasião foram apresentadasdocumentações sobre a forçade trabalho da instituição. Das850 vagas abertas, 700 serãopara substituir terceirizados eoutras 150 para criação denovos postos e substituição devacância. A Fiocruz já tem to-dos os editais do concurso ho-mologados e o MPOG solici-tou uma proposta de escalo-namento para o provimentodas vagas até 2012.

A Fundação enviou propos-ta para nomeação e posse dos

Nos últimos dois anos umaimportante ação de saúde dotrabalhador vem sendo desen-volvida na Fiocruz com o ob-jetivo de gerar reflexos na qua-lidade de vida dos seus funci-onários. Nesse período, umgrupo de técnicos vinculadosà Coordenação de Saúde doTrabalhador (CST/Direh) per-correu unidades da Fundaçãopara analisar as condições desaúde no trabalho no âmbitoda instituição. Para implemen-tar o projeto, foi utilizada umaadaptação da metodologiaMatriz de Corvalan (matriz deforça motriz, pressão, estado,exposição, efeitos e ações),recomendada pela Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS).

Dada a potencialidade dametodologia, o projeto MatrizCorvalan motivou a criação doNúcleo de Análise de Situaçãode Saúde (Nass/CST). O núcleovem analisando os dados obti-dos e construindo indicadoresque permitam o planejamentode ações de saúde do trabalha-dor. Na sequência, parte dosresultados das matrizes feitas nocampus Manguinhos será apre-

O Conselho Deliberativo doFioPrev aprovou o reajuste dosvalores cobrados pelo FioSaú-de, a serem adotados a partirde maio, mês em que as ta-belas do plano de saúde fo-ram adaptadas à nova formade cobrança definida pela Re-solução Normativa 195 daAgência Nacional de SaúdeSuplementar (ANS). A princi-pal mudança nas regras decobrança é a diferenciação detarifas, que agora é feita ex-clusivamente pela idade dosusuários - titulares, dependen-tes, dependentes econômicose agregados. Não haverá maisdistinção de valores por faixasalarial. Os novos preços se-rão cobrados nos contrache-ques de junho.

A decisão de reajustar oplano aconteceu em abril,após o evento no auditório daEnsp que reuniu a direção doFioSúde, a Presidência da Fio-cruz, o Sindicato dos Trabalha-dores da Fiocruz (Asfoc-SN) eusuários do plano de saúde,

que hoje somam 13.861 pes-soas. Depois da aprovação, aPresidência da Fiocruz, em 2de maio, definiu um novo li-mitador de impacto em rela-ção aos novos valores do Fio-Saúde. O limitador é um sub-sídio da Fundação, patrocina-dora do plano, e tem comoobjetivo reduzir o reajuste re-sultante da implantação danova tabela de preços.

Esse benefício será conce-dido aos servidores cujas con-tribuições referentes ao grupofamiliar (titular e seus depen-dentes) para o FioSaúde tive-ram diferenças acima de 70%em relação aos valores das ta-belas em vigor até abril de2011. É importante lembrarque a contribuição dos agre-gados não deve ser considera-da no cálculo, assim como osvalores referentes aos depen-dentes econômicos. Um servi-dor que tenha calculado, porexemplo, aumento de 85% dovalor do plano para seu grupofamiliar terá o aumento limita-

sentada como mapas temáti-cos, ordenados por situações po-tenciais para a geração de efei-tos à saúde dos trabalhadores.

As informações estão sen-do geoprocessadas e serãoassociadas aos dados de aten-dimentos médicos, perícias eacidentes de trabalho já exis-tentes na CST para conclusãodo mapa com as análises. Vis-lumbra-se, ainda, a possibili-dade de associação com osresultados obtidos nas avalia-ções ambientais e ergonômi-cas, realizadas, respectiva-mente, pelo Núcleo de Huma-nização do Trabalho (Nuht/CST) e pela Equipe de Ergo-nomia do Núcleo de Saúde doTrabalhador (Nust/CST).

O projeto Matriz de Corva-lan também originou um do-cumento técnico e uma apre-sentação para a Presidência daFiocruz e para o Sindicato dosTrabalhadores (Asfoc). O tra-balho teve como objetivo de-monstrar que a atual legisla-ção referente à insalubridadeno Brasil não contempla todasas atividades desempenhadashoje na instituição.

Projeto Matriz de Corvalan geraanálises mais profundas dassituações de saúde na Fundação

00 a 18 R$ 98 R$ 117 R$ 213

19 a 23 R$ 104 R$ 124 R$ 225

24 a 28 R$ 120 R$ 142 R$ 259

29 a 33 R$ 150 R$ 179 R$ 325

34 a 38 R$ 189 R$ 224 R$ 408

39 a 43 R$ 237 R$ 281 R$ 511

44 a 48 R$ 297 R$ 352 R$ 642

49 a 53 R$ 380 R$ 451 R$ 822

54 a 58 R$ 472 R$ 561 R$ 1.021

59 em diante R$ 552 R$ 656 R$ 1.194

Fiocruz decide por novo limitadorde impacto para favorecer servidorna nova tabela de preços do FioSaúde

Concurso públiconovos concursados no iníciode abril e agora aguarda umaressposta oficial do governo.A instituição já tem se mobili-zado internamente para aco-lher os novos concursados as-sim que receber a autoriza-ção. De acordo com a propos-ta da Fiocruz, as convocaçõesseriam iniciadas ainda nesteprimeiro semestre e o térmi-no das nomeações ocorreriaaté o fim de junho de 2012.

Acompanhe o andamentodessas questões e de

outras de interesse geralassinando as lista de

mensagens eletrônicasFiocruz-L e acessando

frequentemente aIntranet Fiocruz

(http://intranet.fiocruz.br).

do automaticamente em 70%do valor antigo. O que exce-der este patamar, ou seja, adiferença de 15%, vai ser sub-sidiado pela Fiocruz.

Se o valor pago até abrilde 2011 for menor que o va-lor definido pela tabela nova,deverá ser aplicado o reajustedentro do percentual limitadordefinido pela Fiocruz: 8% so-bre a remuneração do titulardo plano básico; 9% sobre aremuneração do titular do pla-no superior; e 10% sobre a re-muneração do titular do pla-no executivo. Se o valor pagoaté abril de 2011 for maior ouigual ao valor definido pelatabela nova, deverá ser man-tida a mesma mensalidadepraticada até abril de 2011. Acada ano, até 2015, estes cri-térios serão reavaliados.

Está disponível na internet(www.fiosaude.org.br) um si-mulador onde cada servidorpode projetar como fica o seupagamento individual a partirdas novas tabelas.

FaixaEtária

PlanoExecutivo*

PlanoSuperior

PlanoBásico

*Deve ser subtraído dos valores o montante pago pela Fiocruz, via contracheque,como ressarcimento parcial aos titulares e dependentes (exceto dependenteseconômicos e agregados).

2 | LINHA DIRETA

magine um lugar na Fio-cruz onde você possacantar, aprender e co-

nhecer novos colegas. Agorapense em um período do diaem que você dá uma pausanas suas atividades para fazerisso tudo e retoma sua rotinacom mais vigor. Este lugar exis-te e é a Tenda da Ciência, lo-cal onde o Coral Fiocruz sereúne duas vezes por semana,no horário do almoço, para re-alizar seus ensaios e se con-fraternizar. Criado em 1998,para se apresentar na cerimô-nia de comemoração do pri-meiro centenário da Fiocruz,o coral cumpriu sua missão enunca mais se calou.

Da celebração, na Igrejada Candelária, até aqui, já sevão mais de 12 anos. O coralganhou uniforme de apresen-tação, gravou um CD e, re-centemente, lançou em pe-quena tiragem um songbook,livro contendo as partiturasdas principais canções entoa-

das pelo grupo. À frente des-te projeto está uma dupla queatua desde sua concepção: acoordenadora Maria ClaraBarbosa e o maestro PauloMalaguti.

Segundo Clara, cerca de200 pessoas já passaram peloCoral na Fiocruz. Atualmente,são 45 coralistas assíduos, nú-mero que sofre oscilações na-turais. Ela lembra que o espa-ço está sempre aberto e re-ceptivo a novas vozes. E parafazer parte é fácil. Não é pre-ciso ter dons artísticos ou sa-ber cantar - basta chegar comdisposição. Clara explica quesó é feito um teste de adequa-ção vocal, para saber em quetom o candidato se enquadra.O maestro reforça o papel dosquatro monitores, que auxili-am no desenvolvimento dogrupo, apoiado ainda por umpreparador vocal.

O repertório trabalhado éoutra atração à parte. As músi-cas vão desde marchinhas da

época de Oswaldo Cruz, comoRato, rato, rato (de CasemiroRocha e Claudino Manoel daCosta, 1904), a canções popu-lares, que, de certa forma, abor-dem conceitos ampliados desaúde. Segundo Malaguti, noinício das atividades foi feito umgrande trabalho de pesquisa,também nos arquivos da Casade Oswaldo Cruz (COC), paraa seleção do repertório, que édinâmico e sempre atualizado.

Histórias que se

unem pela música

Uma das mais antigas par-ticipantes do coral, a servidorado INCQS Cristina Morais con-ta, que ingressou no grupo logoapós assistir à primeira apresen-tação, com 120 pessoas. “Noensaio seguinte eu já estava lá.Sempre tive uma relação deamor com a música”, diz. Paraos participantes, o coral, alémde um motivo de orgulho, é umespaço de lazer e integração,

Coral Fiocruzuma vez que tem representan-tes de praticamente todas as uni-dades do Rio de Janeiro. Aservidora da Presidência AnaHelena Gigliotti, por exemplo,ainda atuava em Biomangui-nhos quando chegou ao coral.Lá conheceu, entre outras pes-soas, Daniel Bartha, que hoje,além de companheiro de coro,é seu colega de unidade.

Ana tem uma relação afe-tiva com o coral e lembra comcarinho que o grupo fez umaapresentação no ato de suaposse, em 2006, ano em quetambém ingressou no grupo.O semblante leve de quemacabou de sair relaxada doensaio só fica mais tensoquando ela deixa escapar umtemor, tamanho seu entusias-mo com o projeto: “o coralaqui é muito importante, te-nho até medo de terminar umdia”, confessa. Contudo, noque depender do fôlego doscoralistas e de sua equipe, essemomento parece distante.

IO Coral Fiocruz é bastante

democrático em sua concep-ção, unindo e alinhavando osdiversos perfis. O coro abre es-paço para qualquer pessoa quetenha um vínculo institucional,inclusive estudantes. É o casodo sanitarista Téo Cordeiro,aluno de mestrado na Funda-ção. Cordeiro se juntou ao gru-po há apenas dois meses, masdiz já conhece o trabalho emfunção de uma passagem an-terior pela instituição.

Onde as diferentes vozes se completam

Para ingressar no CoralFiocruz ou convidá-lo paraeventos, basta compareceraos ensaios que ocorrem naTenda da Ciência, terças e

quintas, de 12h15 às 13h30,ou entrar em contato com acoordenadora Maria Clara

pelo e-mail:[email protected].

Conheça também a páginado Coral no site da Direh e

una sua voz ao coro.

LINHA DIRETA | 3

Orientação para resul-tados e gestão inte-grada. Com essas

duas ideias centrais, o progra-ma Fiocruz Saudável entra emnova fase este ano. Os desafi-os de trazer para o dia a diade cada um práticas transfor-madoras nos processos queenvolvem saúde do trabalha-dor, biossegurança e ambien-te estão detalhados num pla-nejamento específico, o Pla-no de Ação 2011-2014. Paraampliar a capacidade de con-cretizar as bases teóricas eprincípios formulados desde oinício do Fiocruz Saudável es-tão trabalhando de forma in-tegrada dois comitês represen-tativos das áreas de gestão eexecução. As ações dessenovo ciclo do programa foram

transparência a seus projetos esuas metas, o que permite nãosó cumprir os objetivos de qua-lidade de vida e condições desaúde do trabalhador, comopermite à comunidade Fiocruzacompanhar o que está sendodesenvolvido e quais os resul-tados”, afirma o diretor de Re-cursos Humanos (Direh), Julia-no Lima. Um diferencial dessanova fase é a integração de to-das das unidades da Fundaçãoe o cuidado com o orçamentoe a sustentabilidade das ações.

Reduçãode riscos

Reduzir os riscos de danoà saúde dos trabalhadores de-correntes de exposição a con-dições insalubres, incêndios e

Programa Fiocruz Saudávelapresentadas aos diretores dasunidades na reunião do Con-selho Deliberativo da Fiocruz,no fim de abril.

O Comitê Executivo é o res-ponsável por articular projetose parcerias entre seus integran-tes, de modo a potencializar aspolíticas e objetivos do progra-ma, aprovado pelo ComitêGestor. Os integrantes dessasduas instâncias gerenciais, ins-tituídas pela Portaria 030/2011-PR, se reuniram em março paradesenhar as diretrizes gerais,definir o escopo e avaliar asperspectivas da proposta. Sãonove macro-objetivos, divididosem dois eixos: objetivos comimpacto direto e com impactopotencializador.

“Esse novo ciclo mostra umprograma estruturado, que dá

acidentes em geral é o primei-ro macro-objetivo. Há cincoações previstas, como o pro-grama de vigilância das con-dições de trabalho, que teráum plano específico. Estãoprevistas ações de gestão doruído e da exposição dos tra-balhadores a substâncias pre-judiciais à audição e ao equi-líbrio, em quatro anos.

Adequar os abrigos de re-síduos perigosos para zeraracidentes é outro resultadoesperado. Outra ação previs-ta, a partir de avaliações par-ticipativas da ergonomia domobiliário, é fazer com quepelo menos 35% dos postosde trabalho estejam em con-formidade. A aquisição domobiliário terá um manual ori-entador com normas e pa-

drões estabelecidos para todaa Fundação.

Promoçãoda saúde

O segundo grande objeti-vo é reduzir a prevalência dedoenças e agravos medianteo desenvolvimento de progra-mas de promoção da saúdepara grupos populacionais eocupacionais específicos. Sãosete linhas de ação. O progra-ma de Atenção Integral à Saú-de Mental tem entre suasmetas o acompanhamento de100% dos trabalhadores comdoença mental diagnosticada.Está no planejamento a imple-mentação do Programa Fio-cruz para Prevenção e Contro-le do Tabagismo, que trata de

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ambientes livres de fumaça ede informações sobre os be-nefícios de parar de fumar,além de apoio psíquico e te-rapêutico para quem quer dei-xar o cigarro.

Será implementado o pro-grama Imunização do Trabalha-dor na Fiocruz, com meta de100% de cobertura vacinal dostrabalhadores, servidores e nãoservidores. Seguirá as normasdo Programa Nacional de Imu-nização e atenderá às necessi-dades específicas dos trabalha-dores, de acordo com fatoresde risco de suas atividades. NoPrograma de Prevenção e Con-trole da Hipertensão e de Do-enças Cardiovasculares, um dosresultados esperados é garantiro controle da pressão arterial de80% dos trabalhadores atendi-dos. Também estão nessa linhaos programas de Prevenção eControle do Excesso de Peso edo Diabetes, de Rastreabilida-de Oncológica e de Preparaçãopara a Aposentadoria.

Conforto dotrabalhador

Ampliar as áreas e açõesvoltadas para o conforto do tra-balhador e para o desenvolvi-mento de atividades saudáveisé o terceiro objetivo do progra-ma Fiocruz Saudável. Para esseprimeiro momento estão pre-vistas ações no campus deManguinhos, que teve cresci-mento das atividades e do nú-mero de trabalhadores nos úl-timos anos. A melhoria dotransporte coletivo para os tra-balhadores e a redução do nú-mero de veículos individuais,assim como a ampliação daoferta de refeições dentro docampus, com qualidade e semfilas nos restaurantes, são al-gumas das metas previstas.Também está planejado o apri-moramento das atividades dejardinagem das áreas externas.

Consciênciaambiental

Ampliar as atividades daSemana do Meio Ambiente éo projeto que resume o quartoobjetivo: promover uma cons-ciência da relação entre saúdee ambiente para gerar mudan-

ças nas percepções e apreen-sões do indivíduo com relaçãoa si mesmo e ao ambiente, naperspectiva de atitudes saudá-veis. O objetivo seguinte é pro-mover o uso eficiente de insu-mos e energia, a fim de redu-zir os custos econômicos e osimpactos ambientais, aliados àstecnologias de gerenciamentode resíduos e efluentes gera-dos pela Fiocruz.

Entre os projetos estão areutilização da água da chu-va e programas de prevençãoe de correção de vazamentos.A aquisição e uso de produtose serviços sustentáveis, orien-tados por um catálogo de re-ferências, e a implementaçãode programas de uso eficien-te de energia elétrica estãoentre as atividades previstas.Algumas das metas são a re-dução do consumo de água ea economia anual de R$ 3milhões com energia elétrica.

Impactoambientale resposta aemergências

O sexto objetivo é reduzir oimpacto ambiental decorrentedas atividades da Fiocruz. Paraque 100% do descarte de resí-duos infectantes e extraordiná-rios estejam em conformidadecom os requisitos dos sistemasde qualidade, está previsto umplano de ação. O projeto pilotodeverá ser implementado emprédios do campus de Mangui-nhos até dezembro de 2011.Neste objetivo está incluído umplano de gerenciamento inte-grado de todos os resíduos doscampi da Fundação em confor-midade com os padrões inter-nacionais de qualidade.

“Nesse momento, o gran-de diferencial do Fiocruz Sau-dável é a nova formatação doprocesso de gestão, com a par-ticipação integrada dos queexecutam e dos que operamdiretamente as ações”, afirmao coordenador da Diretoria deAdministração do Campus (Di-rac), Leonardo Azevedo. Paraele, esse aprimoramento é fru-to do amadurecimento institu-cional. “Esse processo traz ali-nhamento: dá norte e rumo

para as ações internas das uni-dades, ao mesmo tempo quetraz muitas ações já em cursonas unidades para o progra-ma”, resume.

O mote do sétimo objetivoé ampliar a capacidade deresposta a situações de urgên-cia e emergência. A principalação é implementar um pla-no integrado de atenção a si-tuações de urgência e emer-gência, com meta de respon-der de acordo com protocolosa 100% das situações.

Informaçõese integraçãodos centrosregionais

Os dois últimos macro-ob-jetivos fazem parte do eixo deações de impacto potencializa-dor e tratam de informações.O oitavo objetivo é dispor deum amplo conjunto de infor-mações clínicas, epidemiológi-cas e sócio-ambientais quepossibilite intervenções orienta-das a situações e problemasespecíficos. Uma das metas éinventariar 100% das substân-cias químicas utilizadas na Fio-cruz. Se enquadram nessa ca-tegoria o desenvolvimento doSistema Informatizado em Saú-de do Trabalhador e Ambienteda Fiocruz e de um sistema deinformações sobre as substân-cias químicas usadas.

Uma das ações prioritáriasestá prevista para este ano. Emjulho, começam a ser feitos deforma sistemática exames mé-dicos-ocupacionais. Além daatenção individual, essa práti-ca permitirá à Fundação disporde informações clínicas e epi-demiológicas para desenvolverações mais estruturadas nocampo da saúde do trabalha-dor. Outra ação, resultado dademanda dos trabalhadores: aperícia médica simples para osprofissionais que estão tempo-rariamente incapacitados parao trabalho voltará a ser reali-zada no campus de Mangui-nhos, e não mais no HospitalGeral de Bonsucesso.

Por fim, o último grandeobjetivo do Programa FiocruzSaudável é ampliar o acesso dostrabalhadores dos centros regi-

onais às ações de promoção,prevenção e assistência à saú-de do trabalhador. Dois gran-des projetos pretendem dar con-ta do desafio de oferecer 100%de cobertura das ações de saú-de do trabalhador para os pro-fissionais dos centros regionais.O primeiro é implementar umaestrutura mínima com coorde-nadores das ações em cadaunidade. O outro projeto é ofe-recer cursos online de gestão desaúde do trabalhador, que com-preenda da organização deeducação em saúde ao plane-jamento e gestão dos serviços.

ResolutividadeO Comitê Gestor do Progra-

ma Fiocruz Saudável tem re-presentação de três Vice-Pre-sidências (Gestão e Desenvol-vimento Institucional/VPGDI,Produção e Inovação em Saú-de/VPAPS e Pesquisa e Labo-ratórios de Referência/VPPLR),das diretorias de Recursos Hu-manos (Direh) e de Adminis-tração do Campus (Dirac) e doSindicato dos Trabalhadoresda Fiocruz (Asfoc). O objetivoé dar sustentação política, fi-nanceira e organizacional aoprograma.

“O Fiocruz Saudável temuma dimensão que atravessatoda a vida institucional. Sig-nifica a valorização de cadaindivíduo, do espaço, do am-biente de trabalho, com a pre-ocupação de harmonia e bemestar que trata desde o climaàs condições de trabalho, àsaúde do indivíduo, à imageminterna da instituição e paraa sociedade”, afirma o vice-presidente de Gestão e De-senvolvimento Institucional,Pedro Barbosa. “O revigora-mento do Fiocruz Saudávelarticula muito bem esses de-safios”, completa.

Do Comitê Executivo fa-zem parte as coordenações deSaúde do Trabalhador (Direh),de Gestão Ambiental (Dirac)e Centro de Estudos em Saú-de do Trabalhador e EcologiaHumana da Escola (Cesteh/EnspP). Também integram ogrupo a direção do FioSaúde,a chefia do Setor de Engenha-ria de Segurança (Dirac) e doNúcleo de Saúde do Trabalha-dor (CST/Direh).

O s investimentos namelhoria do local

de trabalho e do meioambiente feitos nos úl-timos anos já têm resul-tados visíveis no dia adia dos profissionais daFiocruz. No campus deManguinhos, a inaugu-ração da central de sa-neamento para tratarresíduos químicos pro-duzidos na própria ins-tituição, a ampliação dotratamento de esgoto ea coleta seletiva de lixosão alguns dos projetosque se integraram às ati-vidades cotidianas. Mui-tos outros estão em an-damento. A melhoria dasvias de circulação e aces-so às edificações, o au-mento do número deplacas de sinalização e aintervenção nas áreas deestacionamento são al-guns dos planos que co-meçam a tomar forma.

Cuidar do ambiente – con-dição necessária para garantira saúde e a qualidade de vidada população – é compromis-so da Fiocruz. Este compromis-so será reafirmado com a inau-guração da Central de Sanea-mento Professor Szachna Eli-asz Cynamon, local onde os re-síduos produzidos pela Funda-

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Central de Saneamentoção serão gerenciados de for-ma integrada e receberão otratamento e o destino ade-quados. Com cerca de 5 milmetros quadrados, o espaçoabrigará a central de compos-tagem, onde resíduos orgâni-cos serão transformados emadubo; a estação de tratamen-to de esgoto, uma das únicas

no país que utiliza sistema bi-ológico para redução de nitro-gênio; e a Casa Eficiente – lo-cal destinado à experimenta-ção e à demonstração de al-ternativas para uso racional deágua e energia. A central tam-bém concentra a coleta seleti-va de lixo e fará a triagem deresíduos químicos perigosos.

A Casa Eficiente da Fio-cruz surgiu como um labora-tório, onde soluções de enge-nharia e arquitetura podem sertestadas em escala piloto an-tes de serem implementadasna Fundação. Hoje, a casatambém funciona como umespaço de educação ambien-tal para o público, que tem aoportunidade de conhecer al-ternativas ecologicamente cor-retas de consumo de água eenergia. A construção é demadeira certificada de reflores-tamento e dispõe de três cai-xas d’água: uma convencional,outra ligada a um sistema quecoleta água da chuva e umaterceira, acoplada a um aque-cedor solar feito de garrafa PET.

O aquecedor é um sistemafechado, que funciona comouma estufa de garrafa PET, para

A meta da central de sa-neamento é tratar pelo menos60% dos resíduos químicos pe-rigosos gerados pela Fiocruz naprópria instituição até 2012. Ainstituição produz 50 toneladasdesses materiais por ano, queatualmente são tratados exter-namente. Para fazer esse tra-balho, é preciso separar os re-síduos de acordo com a com-patibilidade química e encami-nhá-los ao destino apropriado,que pode ser a incineração, oaterro industrial ou o co-proces-samento – como agregar al-guns resíduos na produção decimento, por exemplo.

O nome da Central de Sa-neamento é uma homenagemao professor e pesquisadorSzachna Eliasz Cynamon, fun-dador do Departamento deSaneamento e Saúde Am-biental da Escola Nacional deSaúde Pública (Ensp/Fiocruz),que faleceu em 2007, aos 82anos. “Ele era incansável nadefesa da universalização dosaneamento e na busca de so-luções de baixo custo, semprechamando a atenção para ofato de que, nas comunidadescarentes, a falta de sanea-mento destaca-se entre ascausas de doenças, principal-mente as transmitidas pelaágua”, conta engenheiro Tat-suo Shubo, coordenador daárea de infraestrutura e am-biente da Diretoria de Admi-nistração do Campus (Dirac/Fiocruz), que foi aluno de Cy-namon no mestrado.

Além de defensor da me-lhoria da qualidade de vidanas comunidades vizinhas aocampus da Fiocruz, por meiode ações integradas de sane-amento, saúde coletiva e edu-cação ambiental, Cynamon foitambém idealizador da primei-ra patente da Fiocruz na áreade saneamento, de 1996 - ovalo aeróbio-anaeróbio de oxi-dação, uma tecnologia paratratamento de esgoto. Não poracaso, o valo foi construído emescala piloto numa área hojeocupada pela Central de Sa-neamento da Fiocruz.

Casa Eficientenão perder energia, e contémembalagens do tipo longa vidapintadas de preto, para absor-ver ao máximo o calor do sol.Como a água fria é mais pesa-da e desce e a água quente émais leve e sobe, o líquido cir-cula pelo aquecedor e vai es-quentando. O resultado é per-cebido no banheiro da casa,onde – ao lado da descargaque usa água da chuva – ochuveiro pode ter água quen-te sem consumir eletricidade.Mesmo que o morador queiratomar um banho bem quente,ele economiza energia. Semo aquecedor solar, ele teria quecolocar o chuveiro elétrico nomodo ‘inverno’. Aproveitandoa energia solar, já alcança atemperatura desejada nomodo ‘verão’, que consomemenos energia.

Na casa também é possí-vel visualizar as diferenças en-tre uma torneira convencional,na qual o fluxo de água só éinterrompido se alguém fechar,e duas planejadas para desli-gar automaticamente, sendouma de modo mecânico e aoutra por sistema eletrônico. Asduas últimas representam umaenorme economia de água emrelação à primeira. A torneiraeletrônica, contudo, é aindamais eficiente. Essa torneira li-bera exatamente o mesmo vo-lume de água a cada vez queé acionada, enquanto o siste-ma mecânico é irregular.

Além das torneiras, os vi-sitantes podem comparar aeficiência de diferentes apare-lhos de ar condicionado. Em-bora, na aparência, eles sejamsemelhantes, o modelo declasse A consome menos ener-

Resíduosquímicos

gia para resfriar o ambiente,se comparado ao modelo declasse C. Já as lâmpadas –várias delas instaladas num pa-inel – também reservam sur-presas. As mais finas são asque mais iluminam e com umgasto inferior de energia. Osvisitantes constatam que, alémda lâmpada, o tipo de luminá-ria e a cor das paredes tam-bém determinam a eficiênciada iluminação.

Profissionais da Fiocruz evisitantes podem conhecer

o espaço. Para agenda-mento de visitas, entre emcontato com o Departa-

mento de Meio Ambien-te, da Dirac, no telefone:

2209-2175.Os grupos devem ter no

máximo 12 pessoas.

LINHA DIRETA | 7

A coleta seletiva já fazparte do cotidiano da Fiocruz,que oferece cursos de treina-mento para os trabalhadoresda área de limpeza. De 2008até meados de 2010, a insti-tuição recolheu cerca de 160toneladas de resíduos reciclá-veis (papel, papelão, vidro,metal, plástico e embalagenslonga vida). Todo esse materi-al é encaminhado a empresaslicenciadas para reciclagem,contribuindo para a geraçãode emprego e renda.

Para que a coleta seletivatambém faça parte do cotidia-no de cada trabalhador. Por isso,foi instalado o Ecoponto, umespaço construído com aço rea-proveitado, fruto de uma parce-ria com a Associação Brasileirade Embalagem de Aço (Abea-ço). No Ecoponto, os colabora-dores podem depositar materi-al reciclável, separando-o porespécie, com o auxílio de ummonitor, se necessário. Inaugu-

A equipe de limpeza daFiocruz recolhe no campus deManguinhos, por dia, um vo-lume de 30 metros cúbicos degalhos e folhas secas. Esse ma-terial, que poderia ser encami-nhado para um aterro, é usa-do como matéria-prima paraa fabricação de adubo, naCentral de Saneamento. Apósser triturado numa máquinapicadora, é misturado comuma massa de bactérias mor-tas oriundas do esgoto e colo-cado para repousar em gran-des canteiros. Após 90 dias,está pronto o adubo, utilizadono próprio campus, em ativi-dades como recuperação decanteiros e produção de mu-das no Horto Fiocruz. “O lododo esgoto é rico em nitrogê-nio e fósforo, elementos essen-ciais para o desenvolvimentodas plantas”, explica o enge-nheiro Tatsuo Shubo.

Atualmente, metade doesgoto gerado pela Fiocruz já

Do esgotoao adubo

Ecoponto

é tratada na própria instituição.Na estação de tratamento,também localizada na Centralde Saneamento, o processo édividido em várias etapas. Pri-meiramente, o esgoto passa poruma grade, onde ficam retidosobjetos grandes. Em seguida,por decantação, são removidasa areia e a lama. Depois, emum grande tanque, com umsistema específico de aeração,as próprias bactérias presentesno esgoto consomem o nitro-gênio e os poluentes. Termi-nado esse processo, restamágua e bactérias, que são se-paradas em outro tanque – aágua limpa segue para o rio eas bactérias, sem alimento,morrem e formam aquela mas-sa usada na produção do adu-bo. “A água própria para con-sumo deve ter, no máximo,uma unidade de turbidez. Aágua que sai da nossa estaçãode tratamento tem até meiaunidade”, diz o engenheiro.

rado em junho de 2010, o es-paço arrecadou, no primeiro tri-mestre de funcionamento, 325quilos de materiais recicláveis.

Outras ações na Fiocruznessa área incluem campanhasinternas, como a que visa re-duzir o consumo de copos plás-ticos descartáveis, e o reapro-veitamento de banners para aconfecção de ecobags. Em ou-tras palavras: faixas e painéisde lona plástica utilizados, porexemplo, para divulgar umcongresso científico, passado oevento, ficam sem utilidade evão para o lixo, certo? Errado.A Fiocruz envia esse materialpara uma cooperativa ondecostureiras o transformam emsacolas ecológicas, posterior-mente distribuídas como brin-des em eventos da Fundação.É uma ação de responsabilida-de socioambiental, pois não sópreserva o meio ambiente,mas também garante empre-go e renda na cooperativa.

Para doar materiais recicláveis, basta entrar em contato com a área deMeio Ambiente da Dirac no telefone 2209-9160/61 e agendar a coleta.

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Ações previstaspara o campusde Manguinhos

Urbanização do entornodo Centro de Desenvolvi-mento de Tecnologia emSaúde (CDTS)Ligação e integração dosatuais prédios em constru-ção com o restante do cam-pus, oferecendo 220 novasvagas de estacionamento,bicicletário, rotas acessíveise áreas de estar.

Reforma das portariasPerspectiva de reforma detodos os acessos do campusque atendem a veículos, pe-destres e cargas. O objetivoé padronizar a estrutura e acomunicação visual, promo-ver melhores condições derecepção e acolhimento deusuários e sinalizar áreas deparada e circulação. Estáprevista a criação de umanova portaria de pedestres,que facilite o acesso ao novoponto de ônibus da prefei-tura na Avenida Brasil.

Regularização deabrigos de resíduoA partir de um levantamen-to dos pontos de coleta exis-tentes, estabelecer zonas dis-tintas no campus para reali-zar esquema de coleta econstrução de abrigos, con-forme as normas vigentes.

Plano Diretor deOcupação da ExpansãoDebate sobre as necessida-des atuais de expansão deatividades da Fiocruz, sobrevocação das atividades ealinhamento com os parâ-metros municipais da cida-de do Rio de Janeiro e pre-missas de sustentabilidadeambiental.

Diretrizes urbanísticasDiscussões temáticas e com-posição de parâmetros ur-banísticos a partir da atualconsolidação e perspectivasde ordenamento do cam-pus. Há fichas com informa-ções detalhadas por área,norteando os projetos urba-nísticos e arquitetônicos emcada local.

O Plano de IntervençõesUrbanísticas iniciado em cursodesde 2006 nos campi da Fun-dação terá várias ações exe-cutadas este ano. O objetivocentral é intervir nos espaçoscoletivos para torná-los maisacolhedores, confortáveis paraos usuários e funcionais. Asações vão desde o tratamentodos acessos às edificações,melhoria da sinalização e ade-quação dos espaços até a or-denação de áreas invadidas oudeterioradas e cuidados de jar-dinagem. Este ano, 1.300m2 devias e estacionamentos serãodemarcados, seguindo umapadronização visual.

Para o campus de Mangui-

A nova subestação do cam-pus de Manguinhos, que bene-ficiou todas as edificações docampus e reforçou as condiçõesde atendimento às unidades,completou um ano de opera-ção. Com isso, houve uma eco-nomia significativa na conta deenergia: 25% nos últimos 12meses. Foram investidos R$ 17milhões para garantir econo-mia e o fornecimento de ener-gia elétrica com qualidade,com menos picos de energia euma estrutura ligada diretamen-te à Organização Nacional deSistema Elétrico (ONS).

A subestação usa tecnolo-gia de subestações automati-zadas, garantindo segurança eharmonia com o ambiente, jáque os equipamentos não pre-judicam a qualidade do ar enão provocam ruídos. Nesseesforço de melhoria de quali-dade, a Fundação assinou umconvênio de eficiência energé-tica com a Light, em 2010, vi-sando o crescimento sustentá-vel da instituição. A iniciativafaz parte de um projeto de sus-tentabilidade ambiental desen-volvido pela Fiocruz desde

2008 e prevê um investimentode R$ 12,5 milhões para a subs-tituição de tecnologias tradici-onais por outras mais eficien-tes. A redução do consumo deenergia vai gerar economia decerca de R$ 3 milhões por ano.

Dentre as ações previstaspara a nova parceria, com du-ração de 24 meses, estão a tro-ca de 13,4 mil pontos de ilumi-nação interna em 23 prédios,mudanças da iluminação exter-na, automação de cinco centraisde água gelada (responsáveispelo sistema ar-condicionadocentral), além da troca de 235aparelhos de ar condicionado.A Light realizou visitas nas uni-dades do campus de Mangui-nhos e está finalizando um di-agnóstico para a execução dasegunda fase das ações. Nocontrato com a Light ficou esta-belecido que todo o investimen-to será pago ao longo dos anospor meio da fatura de consumode energia elétrica da Fiocruz.Na prática, a Fundação operouum processo típico de uma par-ceria público-privada, com o in-vestimento inicial a cargo daprestadora de serviços.

Subestaçãode energia

Urbanizaçãonhos está previsto para este anoo processo de ampliação e re-forma de estacionamentos. Se-rão 380 vagas regularizadas, 80novas placas de sinalização e1.100m² de demarcação viáriaem ruas e em estacionamentos,além da intervenção em 450m²em áreas de circulação e estar.Como parte do programa de na-cionalização, estão sendo feitosestudos para os campi FiocruzMinas (Belo Horizonte), Bahia(Salvador) e Cerrado-Pantanal(Campo Grande). Os diferentesníveis de consolidação condici-onam ajustes de ocupação, or-denamento urbano e adequa-ção aos parâmetros urbanos mu-nicipais, caso a caso.

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Qualidade paragestão, produtose serviços

er uma instituição de ex-celência para a saúdepública brasileira e o de-

senvolvimento nacional, garan-tindo a segurança e a eficáciados produtos e serviços oferta-dos à população e a transpa-rência e a resolutividade dagestão pública. Para cumpriresta missão, a Fiocruz investeno aprimoramento de suas prá-ticas e processos e na realiza-ção de avaliações periódicas,seguindo o Programa Nacionalda Gestão Pública e Desburo-cratização (Programa GesPú-blica) do Ministério do Planeja-mento, Orçamento e Gestão(MPOG). O resultado é a con-solidação gradual de uma cul-tura de qualidade e excelênciapara a instituição e a adoçãode boas práticas corporativas,que resultam em ações comoa elaboração de sua primeiraedição da Carta de Serviços aoCidadão, em comemoração aos111 anos da Fiocruz.

A coordenadora do Progra-ma da Qualidade da Fiocruz,Mirian Cohen, explica que o do-cumento sintetiza os conceitosde gestão da qualidade e de ex-celência em gestão pública aocolocar os usuários dos produtose serviços da instituição em pri-meiro plano. “A Carta de Servi-ços ao Cidadão caracteriza osprodutos e serviços oferecidos àpopulação e firma o compromis-so da instituição com a qualida-de. A sua elaboração - e cons-tante atualização - requer umprocesso organizacional criterio-so, participativo e comprometi-do, envolvendo todos os setorese colaboradores”, apresenta.

O compromisso assumidopela Fiocruz, que a cada anolançará versões atualizadas daCarta de Serviços ao Cidadão,atende ao Decreto Nº 6.932 deagosto 2009 da Presidência daRepública, que dispõe sobre asimplificação do atendimentopúblico prestado à populaçãoe institui a elaboração e divul-

Sgação do documento comoobrigação de órgãos e entida-des do poder executivo fede-ral que prestam serviços dire-tamente ao cidadão brasileiro.

O investimento da Fundaçãona qualidade da gestão públicateve início há décadas, com acriação do Instituto Nacional deControle da Qualidade em Saú-de (INCQS) e a adoção das boaspráticas de produção em Far-manguinhos e Biomanguinhos,e vem sendo aprimorado anoapós ano. Em 2003, a Funda-ção aderiu ao Modelo de Exce-lência em Gestão Pública do Mi-nistério do Planejamento e pas-sou a realizar periodicamenteavaliações institucionais, internase externas. “Naquele ano, o di-agnóstico institucional realizadoa partir dos critérios preconiza-dos pelo Programa GesPúblicaapontaram diversas oportunida-des de melhorias, que foram tra-balhadas continuamente até2007, quando uma nova avalia-ção, ainda mais rigorosa, foi efe-tuada”, Mirian apresenta.

Nesta segunda etapa, a Fio-cruz conquistou uma atuaçãoexpressiva, somando 419 pon-tos, num total de 500, e foi re-conhecida pelo MPOG comoinstituição alinhada ao seu Mo-delo de Excelência em GestãoPública. O desempenho rendeuà Fundação a participação noPrêmio Nacional da Gestão Pú-blica, do programa GesPública,e a conquista do Troféu Bronze,referente ao período 2008-2009.

O Programada Qualidadeda Fiocruz

Em 2009, com o início daatual gestão da Presidência daFiocruz, a gestão da qualidadeganhou novo fôlego, com areestruturação do Programa daQualidade junto à Vice-Presi-dência de Gestão e Desenvol-vimento Institucional (VPGDI).Hoje, o programa é formado

por dois comitês estratégicos euma secretaria executiva, res-ponsável por integrar os gruposde trabalho e as unidades daFundação. Atuando de formacomplementar, o Comitê Ges-tor da Qualidade e o ComitêGesPública trabalham em siner-gia para garantir a qualidadedos produtos, serviços e dagestão pública da Fundação.

Os comitês atuam pormeio de grupos executivosque se reúnem semanalmen-te para discutir e implemen-tar a Política da Qualidade daFiocruz. São instâncias opera-cionais, compostas por repre-sentantes de todas as unida-des da Fundação, integrandodiferentes expertises, de for-ma a contemplar as normaspriorizadas pelo Sistema daQualidade da Fiocruz. O Gru-po Executivo da QualidadeFiocruz, do Comitê Gestor daQualidade, reúne especialistasem sete aspectos normativosinternacionalmente reconheci-dos, aplicados aos produtos eserviços da Fiocruz: os critéri-os para validação de labora-tórios de referência; as boaspráticas clínicas, de fabricaçãoe de laboratório; e as ISO9001, 14001 e 17025, referen-tes, respectivamente, à gestãoda qualidade, à gestão ambi-ental e a testes laboratoriais ede calibração.

Paralelamente, o GrupoExecutivo GesPública Fiocruz,do Comitê GesPública, integrarepresentante das unidadescoorporativas da Fundaçãopara trabalhar a qualidade dagestão. O grupo opera a partirdos nove critérios recomenda-dos pelo Modelo de Excelên-cia em Gestão Pública doMPOG para avaliação de insti-tuições públicas e privadas: li-derança, estratégias e planos,cidadãos, sociedade, informa-ções e conhecimento, pesso-as, processos de apoio, proces-sos finalísticos e resultados.

A partir da atuação si-nérgica dos dois comitês ede todas as unidades daFiocruz, importantes pas-sos foram dados rumo àexcelência da gestão pública.Entre eles, Mirian destaca oinvestimento em sistemas deinformação que proporcionammaior interação entre as uni-dades e setores da Fundaçãoe o melhor controle das práti-cas de gestão e de processosadministrativos; o clima orga-nizacional positivo, sustentadopela representação dos traba-lhadores nos órgãos colegia-dos e câmaras técnicas da Fio-cruz; e a instituição de um sis-tema de aprendizado organi-zacional, em que avaliaçõesde desempenho e relatórios degestão garantem a consolida-ção de um processo conscien-te e contínuo de melhoriasinstitucionais.

“Outro ponto positivo des-tacado pela última avaliação doMPOG é o sistema de seleçãodemocrática de dirigentes daFiocruz – considerado excelen-te, por ser um processo pró-ati-vo, participativo e que registramelhorias a cada edição”,anuncia a coordenadora doPrograma da Qualidade da Fio-cruz. Investindo continuamen-te no aprimoramento da ges-tão pública, a Fundação traba-lha, agora, para estabelecerem todas as suas unidades ametodologia de gestão por pro-cessos – sistemática propostapelo MPOG para que uma ins-tituição identifique as etapas dedesenvolvimento de cada umde seus processos e elaboreum mapa-fluxo, detalhandotodas as suas atividades fina-lísticas e de apoio.

Além de operar como uminstrumento de controle doMPOG sobre as instituições queseguem o seu Modelo de Ex-celência, a gestão por proces-sos é essencial para que cadainstituição possa desenvolver

suas auto-avaliações periódicas,respondendo precisamente aoscritérios do programa GesPú-blica. Para viabilizar esta ade-quação, a Presidência da Fio-cruz adquiriu uma ferramentaeletrônica para a modelagemde processos, disponibilizou-a atodas as suas unidades e pro-moveu capacitações para o trei-namento de profissionais paraaplicação desta ferramenta. “Éum trabalho árduo, essencialpara que todos os setores e co-laboradores da instituição com-preendam a sua totalidade eidentifiquem a importância desua atuação em âmbito institu-cional”, define Mirian.

De acordo com a coordena-dora, o trabalho pode ser de-senvolvido de diversas manei-ras. “Conforme preconizadopelo MPOG, a Fiocruz aplica ametodologia como instrumen-to de reengenharia institucional,estudando suas práticas e pro-cessos de trás para a frente, apartir das percepções dos usuá-rios sobre seus produtos e servi-ços”, Mirian descreve. Comoresultado deste processo, umapesquisa de satisfação sobre aatuação da Fiocruz foi realiza-da com gestores do SUS detodo o país. Os resultados servi-rão de base para o estabeleci-mento de um plano de melho-rias, visando ao aprimoramen-to institucional contínuo.

Mirian reconhece que,apesar dos avanços, há muitotrabalho pela frente. Entre osdesafios que ainda se impõem,a coordenadora do Programada Qualidade da Fiocruz des-taca a consolidação da siste-mática de gestão por proces-sos e a capilarização das prá-ticas de excelência já presen-tes no âmbito Fiocruz para to-das as unidades da Fundação.

Programa da Qualidade da Fiocruz avança

rumo à gestão de excelência e lança primeira

edição da Carta de Serviços ao Cidadão

LINHA DIRETA | 11

arte da política de re-cursos humanos insti-tucional, guiada pela

valorização dos profissionais,o Programa de Preparaçãopara Aposentadoria da Fio-cruz completou um ano. Aação supriu uma demandainstitucional por assistir osseus servidores neste impor-tante momento de transição.Hoje, quase cem funcionári-os já participaram das ativida-des de sensibilização promo-vidas pela coordenação doprograma, que está orientan-do seu segundo grupo pormeio dos módulos de refle-xão e aprendizagem.

O programa se desenvol-ve em ciclos. A primeira faseconsiste em ações de sensi-bilização nas unidades, emparceria com os respectivosserviços de recursos huma-nos. Durante as oficinas, osparticipantes recebem expli-cações sobre os principais as-pectos da legislação da apo-sentadoria e sobre o funcio-namento do próprio progra-ma. Após essa etapa, os ins-critos passam por uma entre-vista e decidem se irão ou nãointegrar o grupo e participardos cinco a seis encontros, or-ganizados em módulos e queacontecem no prazo aproxi-mado de três meses.

Os módulos buscam apro-fundar a reflexão sobre assun-tos que agreguem informa-ções importantes no processoda aposentadoria. São eles: le-gislação; planejamento finan-ceiro; saúde do trabalhador;envelhecimento; redes sociaise organizações de aposenta-dos; ausência do trabalho esentido da aposentadoria/pro-jeto de vida. Os temas auxili-

am na preparação dos servi-dores e embasam suas toma-das de decisão, uma vez queo programa é destinado afuncionários em condições dese aposentar, mas não neces-sariamente significa que osparticipantes devam fazê-loao seu término.

Os participantes do pri-meiro grupo, pelo qual pas-saram 23 servidores de diver-sas unidades, e do atual, quetem 20 integrantes, são unâ-nimes em afirmar que a pos-sibilidade de reflexão e os es-clarecimentos gerados nosencontros, além da possibili-dade de integração e trocade experiências com outroscolegas, são aspectos primor-diais. É o que mostra o de-poimento do servidor de Bio-manguinhos Nelson Nino daRocha, que participou do pri-meiro grupo no fim de 2010e, embora continue na ativa,já se sente mais apto para omomento em que decidirpela aposentadoria. “Me sin-to mais seguro para me apo-sentar devido ao conheci-mento obtido e às atividadespráticas realizadas no progra-ma com outros companhei-ros e instrutores, que trou-xeram as informações que eubuscava”, afirma.

Doralice Pereira de Lima foia primeira servidora assistidapelo programa a se aposen-tar na Fiocruz. Dora, como éconhecida entre os ex-colegasde INCQS e Biomanguinhos,pôde obter uma base maissólida de informações paraviver essa nova fase de vida.Além dela, outros dois parti-cipantes do primeiro grupo seaposentaram ao concluir to-das as etapas do programa.

A atividade acontece hojeno campus de Manguinhos eo objetivo da equipe daDiretoria de Recursos Huma-nos (Direh) é que chegue àsunidades regionais o quantoantes. No lançamento do pro-grama, o presidente PauloGadelha garantiu total apoioà atividade e enfatizou que aação faz parte do compromis-so institucional, de promoçãoda qualidade de vida. Odiretor da Direh, Juliano Lima,reforça o sentido de valoriza-ção dos servidores da Funda-ção ao abrir os trabalhos.“Essa ação tem um significa-do muito especial. É o paga-mento de uma dívida aos tra-balhadores que tanto soma-ram à instituição”, declara.

Vale destacar que a inte-gração entre importantes áre-as da Direh: a Coordenaçãode Saúde do Trabalhador(CST), que é responsável exe-cutiva do programa, por meiodo Núcleo de Assistência In-tegral à Aposentadoria (Naia/CST), e os Departamentos deAdministração e Desenvolvi-mento de Recursos Humanos(DARH e DDRH) possibilitaramo desenvolvimento do pro-grama, cujo objetivo principalé preparar os funcionáriospara o momento da aposen-tadoria com ênfase na pre-venção de agravos e na pro-moção da saúde.

AposentadoriatranquilaPrograma prepara servidores para nova fase da vida

P

SERVIÇOPara informações e

contato, envie um e-mailpara [email protected] ouentre em contato com o

Direh Atende : (21)3836-2084/3836-2747 /[email protected]

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZJORNAL LINHA DIRETA Nº 1 - JUNHO/2011

Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)

Coordenação: Wagner de OliveiraEdição: Claudia Lima e Wagner de OliveiraRedação e reportagem: Bel Levy, Claudia Lima,Glauber Queiroz, Ricardo Valverde e Talita BarrocoProjeto gráfico e edição de arte: Guto MesquitaFotografia: Peter Ilicciev e Arquivo CCS

Sugestões de matéria: [email protected] | LINHA DIRETA