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O SÍMBOLO O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objecto como um conceito ou idéia, determinada quantidade ou qualidade. O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação , encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso , cultural , etc.). Também pode ser uma palavra ou imagem que designa outro objecto ou qualidade por ter com estes uma relação de semelhança. A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objecto ou idéia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual. A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante a área, como a semântica , que se ocupa do simbolismo na linguagem , ou seja, das palavras , ou a psicanálise , que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos . Na Semiótica todo sígno que a convencionalidade predomina possui uma relação símbolo. Exemplo disso é a paz mundial e a pomba da paz, a convenção fez da imagem semelhante a uma pomba branca, um símbolo de paz.

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O SÍMBOLO

O termo símbolo, com origem no grego σύμβολον (sýmbolon), designa um elemento representativo que está (realidade visível) em lugar de algo (realidade invisível) que tanto pode ser um objecto como um conceito ou idéia, determinada quantidade ou qualidade. O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que são reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.).

Também pode ser uma palavra ou imagem que designa outro objecto ou qualidade por ter com estes uma relação de semelhança.

A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo a que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode também estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objecto ou idéia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual.

A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante a área, como a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, ou a psicanálise, que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos.

Na Semiótica todo sígno que a convencionalidade predomina possui uma relação símbolo. Exemplo disso é a paz mundial e a pomba da paz, a convenção fez da imagem semelhante a uma pomba branca, um símbolo de paz.

De acordo com a semiótica podemos resumir simbolo como (Alguma coisa que representa algo para alguém).

O ÍCONE

palavra ícone vem do Grego "eikon" e significa imagem, já na informática ícone é um pequeno símbolo gráfico, usado geralmente para representar um software ou um atalho para um arquivo específico, aplicação (software) ou diretório (pasta).

Origem

O ícone surgiu da ideia de indicar rapidamente ao público o que determinada aplicação exerce ou apenas como uma fixação ideológica de sua respectiva marca, ou de seu desenvolvedor. Muito cedo na história dos Sistemas Operacionais, os ícones passaram a ser utilizados como forma de executar aplicativos a partir da sua Interface Gráfica - ou,

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dentro de um aplicativo, como forma de inicializar ou executar determinadas tarefas (em contraposição ao que era feito, nos primeiros Sistemas Operacionais, através de ordens mais ou menos complexas digitadas directamente na Linha de Comando). Assim, ao invés de se digitar uma sequencia complexa de caracteres a partir do teclado, bastava "clicar" uma ou duas vezes em determinado ícone a partir do mouse ou de um dispositivo apontador semelhante para se obter um determinado resultado ou acção. Hoje em dia, os ícones se tornaram uma parte também estética, e além disso estratégica, do software, levando em consideração, exemplos como ícones do MSN Messenger (Microsoft) e Windows Media Player (Microsoft), no QuickTime (Apple) ou em jogos como o famoso título The Sims 2 (Electronic Arts) e Age of Empires (Microsoft).

Popularização

Apesar de já existirem em versões primevas do sistema operacional Macintosh, a popularização dos ícones se deu com a estréia da versão 3.1 do Windows. Antes disso - no fim dos anos 1980 - a interação com o sistema se dava exclusivamente via texto, sem interface gráfica. Hoje os ícones estão cada vez mais bem produzidos, em 3D e com maior resolução (128x128).

Aplicativos de criação

Arquivos de extensão .ico são o formato padrão de ícones para diversos sistemas operacionais, estes arquivos apesar de representarem imagens, a maioria dos editores gráficos não consegue editar, converter ou salvar ícones.

O Pictograma

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Um pictograma (do latim pictu - pintado + grego γράμμα - caracter, letra) é um símbolo que representa um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos. Pictografia é a forma de escrita pela qual idéias são transmitidas através de desenhos. Suas origens na antiguidade são a escrita cuneiforme e dos hieróglifos, mas sua principal origem na modernidade foi o sistema de reprensentação pictórica internacional desenvolvido em Viena pelo movimento ISOTYPE.

Pictograma

Atualmente, o uso do pictograma tem sido muito frequente, em relações sexuais e na sinalização de locais públicos, na infografia, e em várias representações esquemáticas de diversas peças de design gráfico. Embora os pictogramas pareçam ser absolutamente auto-explicativos e universais, em realidade, eles possuem limitaçãoes culturais. Em se tratando de pictogramas de banheiro, onde o sexo é diferenciado por uma representação de uma figura feminina usando uma saia, ocorre problemas de identificação por usários não-ocidentais. Estudos mostraram que homens de culturas em que o uso de saias

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masculinas é comum, como alguns povos árabes, têm dificuldade em compreender a diferenciação entre sexos em pictogramas ocidentais.

[editar] Origem do pictograma moderno

O primeiro sistema de reprensentação pictórica internacional foi desenvolvida pelo movimento ISOTYPE, que teve início nos anos de 1920, encabeçado por Otto Neurath, em Viena. O desenhos dos pictogramas modernos são uma evolução das gravuras de Gerd Arntz participou do ISOTYPE trabalhando para Otto Neurath.

O tipógrafo franco-suiço Adrian Frutiger criou uma série de estudos sobre pictografia moderna, e desenhou toda a sinalização do aeroporto Charles de Gaulle.

Em 1964, Masaru Katzumie criou os pictogramas das olimpíadas de Tóquio, um dos primeiros sistemas de pictogramas influenciados pelo ISOTYPE aplicados à sinalização.

Em 1972, o designer alemão Otl Aicher criou os pictogramas dos olimpíadas da Alemanha de 1972, que também tiveram um impacto na forma estética da sinalização pública.

Em 1976, o American Institute of Graphic Arts criou, para o departamento de transporte norte-americano, um sistema de sinalização pictográfico que se tornou o padrão internacional no uso de pictogramas.

Um exemplo de forma como o pictograma tem se modificado são os Poptogramas (2005) do designer brasileiro Daniel Motta que uniu, com humor, a linguagem do pop art com a dos pictogramas, provavelmente influenciado pelo trabalho de Keith Haring. A pictografia também é uma técnica usada por espíritas, que em experiências mediúnicas pintam através do espírito de pintores famosos como Rubens, Van Gogh, Dali, Monet, entre diversos outros, como bem faz o tabelião residente na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Elson Barbosa Monte, que já pintou vários quadros através destes famosos pintores. Ele é integrante da Família Espírita Seaeiros do Amanhã.