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28 agosto 2013
Componentes para elevaoComo escolher entre correntes, cabos de ao e cintas?
As lingas de elevao so o
meio mais verstil de ligar
uma carga mquina de
elevao. Com uma sele-
o boa de lingas e alguns
outros acessrios, tais como manilhas
de unio e parafusos olhal, um opera-
dor de lingas experiente ser capaz de
levantar a maioria dos tipos de cargas.
Parte dessa experincia est na escolha
correta das lingas para o trabalho.
Existem algumas decises claras a
serem tomadas, como a capacidade de
elevao, o nmero de pernas necess-
rias e como a linga ser fixada na carga.
Antes de fazer isso, importante conhe-
cer as caractersticas fundamentais dos
diversos tipos de lingas.
preciso ter cincia de que existe
uma opo considervel de meios de
elevao usados nas lingas. Todos eles
recaem em um dos trs tipos bsicos:
de corrente, de cabo de ao e de cintas,
cada um apresentando vantagens e
limitaes. Uma questo importante a
ser lembrada que os materiais de fa-
bricao da linga devem ser adequados
IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista LOGSTICA
finalidade. Existem correntes, cabos de
ao e cintas fabricados para uma ampla
variedade de aplicaes, porm somente
alguns deles tm as propriedades neces-
srias para as lingas de elevao.
CorrenteA corrente tem a vantagem de ser
durvel, muito flexvel e seu compri-
mento pode ser ajustvel. Ela tolera
uma ampla faixa de temperatura, desde
-40 C at pelo menos 200 C sem de-
gradao e acima disso com degradao
temporria adequada. Entretanto, ela
relativamente cara e, dependendo do
grau usado, relativamente pesada.
O grau neste contexto se refere
ao nvel de esforo mximo na cor-
rente e no sua qualidade. Ao longo
do tempo, materiais mais resisten-
tes permitiram aos fabricantes de
correntes aumentarem os nveis de
esforo com eficincia, permitindo
uma corrente menor e portanto mais
leve para uma determinada carga. O
grau 8 o mais conhecido em uso
hoje, embora o grau 10 esteja aumen-
tando gradualmente sua participao
no mercado. Um volume limitado de
graus 4, 5 e 6 ainda est em uso.
Cabo de aoO cabo de ao geralmente no to
durvel e seu limite superior de tempe-
ratura normalmente por volta de 100
C. Ele no to flexvel quanto cor-
rente, porm sua caracterstica rgida,
mas elstica, pode ser vantagem se ele
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tiver que ser forado por uma abertura
ou debaixo de uma carga. Se for enro-
lado em volta de uma carga, tender a
deformar permanentemente no formato
da carga. O cabo de ao adequado para
lingas tem diversos graus e construes.
Geralmente mais barato e mais leve
que a corrente. O comprimento da perna
no pode ser facilmente ajustado, mas
pequenos ajustes podem ser feitos com
um tensor. Para uso externo, pode ser
usado cabo de ao galvanizado.
CintaA grande vantagem das lingas de
cintas a sua leveza em comparao
corrente e ao cabo de ao. Elas tambm
so flexveis e relativamente macias, no
estragando o acabamento superficial
de uma carga. Existem trs modelos de
cintas em uso: cintas de tranado plano,
redondas e de cabo de fibra.
Todas as cintas so susceptveis a
cortes se colocadas sobre cantos vivos
sem a proteo adequada. Nem preciso
que sejam muito afiados; at o canto de
um painel de construo de concreto
pode ser suficiente para provocar srios
problemas. Existem diversas formas
fceis de proteger a cinta, incluindo
algumas que podem ser incorporadas na
linga durante a fabricao. As cintas em
geral no so adequadas para uso fora
da faixa de temperatura de 0 C a 80 C.
Um alerta se faz necessrio sobre
a exposio de lingas a produtos qu-
micos. Procure sempre a orientao
do fabricante antes do primeiro uso. A
resistncia das cintas varia conforme o
produto qumico. O polister resistente
a cidos com moderada concentrao,
porm danificado pelo lcalis. A polia-
mida (Nylon) praticamente imune aos
efeitos dos lcalis, porm atacada por
cidos com moderada concentrao.
O polipropileno pouco afetado por
cidos ou lcalis, mas danificado por
alguns solventes, alcatres, tintas, etc.
Solues em concentrao moderada
se tornam mais fortes medida que a
gua ou solvente vo evaporando.
Matria-primaOs materiais adequados so polister (PES), poliamida (PA) e polipropileno (PP). Esses materiais
tm propriedades mecnicas e qumicas bastante diferentes.
Cor da cinta/lao Para cada capacidade nominal de carga de trabalho existe uma cor de reconhecimento de capacidade.
Exemplo: cor verde capacidade de duas toneladas na forma vertical.
Costuras As costuras das cintas devem ser feitas com fios do mesmo material usado na fabricao da cinta.
Reforos nos olhais Os olhais devem ser reforados, devendo-se utilizar o mesmo material da cinta ou couro.
Fator de seguranaO fator de segurana (relao entre carga de trabalho e carga mnima de ruptura) deve ser de 7:1
para cintas e laos.
AcessriosOs acessrios a serem utilizados com cintas e laos (ganchos, anis, etc) devem ser fabri-
cados conforme normas EN 1677.
Etiqueta
obrigatrio equipar as cintas e laos com etiqueta contendo as seguintes informaes: carga
mxima de trabalho na posio vertical; material utilizado na fabricao; comprimento nominal;
identificao do fabricante; cdigo de rastreabilidade, norma de fabricao. Se a cinta/lao no
possuir etiqueta, ela no deve ser utilizada.
Cor da etiqueta
A cor da etiqueta identifica a matria-prima com a qual a cinta/lao foi fabricada (azul polister;
verde poliamida; marrom polipropileno). Como esses materiais tm propriedades mecnicas e
qumicas bastante diferentes, extremamente importante que o material seja identificado dessa forma.
Instrues de uso Instrues de uso correto devem ser obrigatoriamente fornecidas com a cinta/lao.
Ensaios e testes
As normas preescrevem ensaios nos produtos acabados. Por exemplo, cada lote de fabricao deve-
-se retirar amostras aleatrias para ensaios de ruptura, certificando-se que o fator de segurana
est sendo atendido. Os resultados desses testes so arquivados por 10 anos e podem ser facilmente
consultados, desde que se informe o cdigo de rastreabilidade da cinta.
algumas CaraCterstiCas sobre as Cintas
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