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Journal of Engineering and Technology for Industrial Applications, 2016. Edition. 08.Vol: 02 https://www.itegam-jetia.org ISSN ONLINE: 2447-0228 DOI: https://dx.doi.org/10.5935/2447-0228.20160043 Comparative study of synthetic and semi-synthetic lubricating oils and their lubricating capacities Eudes da Silva Ramos 1 , Tadeu Ramos Pinto Junior 2 , Raimundo Nonato Alves da Silva 3 , Gizele Melo Uchoa 4 , Vanise dos Santos Rodrigues 5 , Greyce dos Santos Rodrigues 6 1,2,3 Centro Universitário do Norte (UNINORTE). Manaus Amazonas Brasil. 4,5 Instituto de Tecnologia e Educação Galileo da Amazônia (ITEGAM).ManausAmazonas. Brasil. [email protected] , [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] Received: September 21 th , 2016 Accepted: November 13 th , 2016 Published: December, 22 th , 2016 Copyright ©2016 by authors and Institute of Technology Galileo of Amazon (ITEGAM). This work is licensed under the Creative Commons Attribution International License (CC BY 4.0). http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ ABSTRACT With the growth of the fleet of vehicles in recent years, it becomes essential to know the quality of the most used automotive lubricating oils on the market. The aim of this research was to analyze the performance of synthetic and semi-synthetic lubricants of Shell brand, synthetic lubricating oil used was 5W-40 and semi-synthetic was 10W-40, both had the same SAE viscosity of 40, On the packaging. Through experimental observations and laboratory tests used on the engine of a Gol City type 1.6 2014 Flex-type car that traveled 5,000 km with each lubricating oil. The research in question is relevant since many consumers of automotive vehicles do not have the specific knowledge about the quality of the lubricants taking into account only the price of the lubricating oil used. The research provided the knowledge of the physical properties through the kinematic viscosity test and viscosity index that were performed in a "Saybolt" viscometer, the results obtained in this step were converted to "centistokes" according to the approximate system conversion multiplication factors Of viscosity. The observation tests, water contamination in which a heating plate was used, were also carried out to verify which of the lubricating oils present the highest contamination by water. Keywords: Viscosity, Engine, Lubricating Oil, Synthetic, Semi-Synthetic. Estudo comparativo de óleos lubrificantes sintéticos e semissintético e suas capacidades de lubrificação RESUMO Com crescimento da frota de veículos nos últimos anos, torna-se primordial o conhecimento da qualidade dos óleos lubrificantes automotivos mais utilizados no mercado. Essa pesquisa tem como objetivo analisar o desempenho dos óleos lubrificantes de bases sintéticas e semissintéticas da marca Shell, óleo lubrificante sintético utilizado foi o 5W-40 e o semissintético foi o 10W-40, os dois apresentam o mesmo grau de viscosidade SAE de 40, apresentado na embalagem. Através de observações experimentais e ensaios em laboratório utilizados no motor de um automóvel tipo Gol City 1.6 2014 do tipo Flex que percorreu 5.000 km com cada óleo lubrificante. A pesquisa em questão é relevante tendo em vista que grande parte dos consumidores portadores de veículos automotivos não detém o conhecimento especifico sobre a qualidade dos lubrificantes levando em consideração somente o preço do óleo lubrificante utilizado. A pesquisa proporcionou o conhecimento das propriedades físicas através do teste de viscosidade cinemática e índice de viscosidade que foram realizados em um viscosímetro Saybolt”, os resultados obtidos nessa etapa foram convertido para “centistokes”, segundo os fatores de multiplicação de conversão aproximada de sistema de viscosidade. Também foram realizados os testes de observação, contaminação por água em que foi utilizado uma chapa aquecedora, para verificar qual dos óleos lubrificante apresentam maior contaminação por água. Palavras Chaves: Viscosidade, Motor, Óleo Lubrificante, Sintético, Semissintético.

Comparative study of synthetic and semi-synthetic ... · óleos lubrificantes automotivos mais utilizados no mercado. Essa ... desempenhos e rendimentos em suas especificidades, quanto

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Journal of Engineering and Technology for Industrial Applications, 2016. Edition. 08.Vol: 02 https://www.itegam-jetia.org

ISSN ONLINE: 2447-0228 DOI: https://dx.doi.org/10.5935/2447-0228.20160043

Comparative study of synthetic and semi-synthetic lubricating oils and their

lubricating capacities Eudes da Silva Ramos1, Tadeu Ramos Pinto Junior2, Raimundo Nonato Alves da Silva3, Gizele Melo Uchoa4,

Vanise dos Santos Rodrigues5, Greyce dos Santos Rodrigues6

1,2,3Centro Universitário do Norte (UNINORTE). Manaus –Amazonas – Brasil. 4,5Instituto de Tecnologia e Educação Galileo da Amazônia (ITEGAM).Manaus–Amazonas. Brasil.

[email protected], [email protected], [email protected], [email protected],

[email protected]

Received: September 21th, 2016

Accepted: November 13th, 2016

Published: December, 22th, 2016

Copyright ©2016 by authors and Institute of Technology Galileo of Amazon (ITEGAM). This work is licensed under the Creative

Commons Attribution International License (CC BY 4.0). http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

ABSTRACT

With the growth of the fleet of vehicles in recent years, it becomes essential to know the quality of the most used

automotive lubricating oils on the market. The aim of this research was to analyze the performance of synthetic and semi-synthetic lubricants of Shell brand, synthetic lubricating oil used was 5W-40 and semi-synthetic was 10W-40, both had the same SAE viscosity of 40, On the packaging. Through experimental observations and laboratory tests used on the engine of a Gol City type 1.6 2014 Flex-type car that traveled 5,000 km with each lubricating oil. The research in question is relevant since many consumers of automotive vehicles do not have the specific knowledge about the quality of the lubricants taking into account only the price of the lubricating oil used. The research provided the knowledge of the physical properties through the kinematic viscosity test and viscosity index that were performed in a "Saybolt" viscometer, the results obtained in this step were converted to

"centistokes" according to the approximate system conversion multiplication factors Of viscosity. The observation tests, water contamination in which a heating plate was used, were also carried out to verify which of the lubricating oils present the highest contamination by water.

Keywords: Viscosity, Engine, Lubricating Oil, Synthetic, Semi-Synthetic.

Estudo comparativo de óleos lubrificantes sintéticos e semissintético e suas

capacidades de lubrificação

RESUMO

Com crescimento da frota de veículos nos últimos anos, torna-se primordial o conhecimento da qualidade dos óleos lubrificantes automotivos mais utilizados no mercado. Essa pesquisa tem como objetivo analisar o desempenho dos óleos lubrificantes de bases sintéticas e semissintéticas da marca Shell, óleo lubrificante sintético utilizado foi o 5W-40 e o semissintético foi o 10W-40, os dois apresentam o mesmo grau de viscosidade SAE de 40, apresentado na embalagem. Através de observações experimentais e ensaios em laboratório utilizados no

motor de um automóvel tipo Gol City 1.6 2014 do tipo Flex que percorreu 5.000 km com cada óleo lubrificante. A pesquisa em questão é relevante tendo em vista que grande parte dos consumidores portadores de veículos automotivos não detém o conhecimento especifico sobre a qualidade dos lubrificantes levando em consideração somente o preço do óleo lubrificante utilizado. A pesquisa proporcionou o conhecimento das propriedades físicas através do teste de viscosidade cinemática e índice de viscosidade que foram realizados em um viscosímetro “Saybolt”, os resultados obtidos nessa etapa foram convertido para “centistokes”, segundo os fatores de multiplicação de conversão aproximada de sistema de viscosidade. Também foram realizados os testes de observação, contaminação por água em que foi utilizado uma chapa aquecedora, para verificar qual dos óleos

lubrificante apresentam maior contaminação por água.

Palavras Chaves: Viscosidade, Motor, Óleo Lubrificante, Sintético, Semissintético.

Ramos et al., ITEGAM-JETIA. Vol.02, Nº 08, pp.76-86. Dezembro, 2016.

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I. INTRODUÇÃO

Os lubrificantes automotivos sintéticos e semissintéticos deveram ganhar espaço no mercado mundial à medida que os

veículos com maior exigência de desempenho aumentam a sua

demanda. As companhias mundiais de óleo Lubrificantes estão

focando na venda de produtos com maior valor agregado que são

os óleos lubrificantes sintéticos e semissintéticos, deixando de

lado os produtos de menor lavor de mercado que são os óleos

lubrificantes minerais.

O mercado de lubrificante automotivos brasileiro, é

considerado um mercado bastante concorrido, haja vista a

diversidade de marcas existente no mercado, que apresentam

diferentes tipos de lubrificantes. Dentre os quais o mais utilizado pelos usuários de veículos são os sintéticos e os semissintéticos [1]

Os óleos lubrificantes e óleos de motor foram introduzido

nos motores de combustão interna e nos sistemas de transmissão

de modo que minimize principalmente o atrito dentre das

engrenagens dos motores visando um melhor desempenho dos

motores, desta forma evita as eventuais quebras dos componentes,

tendo como principal funcionalidade a manutenção dos motores

visando o aumento da oneração [2].

A prevenção com o óleo lubrificante forma uma película

que impede o contato direto das peças metálicas em movimento.

O motor de um carro popular utiliza em média de 3 a 4 litros de

óleo lubrificante [3]. Os lubrificantes não são todos iguais, cada um tem seu

componente e sua formulação, mesmo sendo do mesmo

fabricante. Os lubrificantes têm bases que podem ser sintéticas,

minerais ou semissintéticas (que é a mistura dessas duas), e um

pacote de aditivos que varia de acordo com o desempenho do

lubrificante e para que ele foi desenvolvido para atender

necessidades que as montadoras e seus projetos pedem para aquele

motor [4].

Os lubrificantes são caracterizados pela viscosidade, mas

outras propriedades também são importantes. Óleo lubrificantes

contém aditivos, que são compostos químicos adicionado em sua formula básica, o lubrificante já vem com os pacotes de aditivos

que atende o desempenho para função e vem descrita na

embalagem Quando é adicionado um produto que não é formulado

pelo fabricante, ele pode alterar a composição química, para tanto

pode levar o lubrificante a perda de desempenho e de característica

[5].

Diante do cenário atual observa-se uma lacuna de

conhecimentos específicos sobre os lubrificantes para motores de

combustão interna e uma demanda na falta de informação quanto

a utilização especifica para cada tipo de motor. Atualmente

quando o usuário de veículo procura uma oficina mecânica

especializada para realizar uma troca de óleo do motor, eles optam pelo lubrificante sintético ou semissintético, por que são os mais

vendidos, e por sua vez usuários levam em consideração o valor

do produto visando o custo e não o benefício.

O lubrificante que apresenta um rendimento de baixa

qualidade possivelmente apresentará problemas futuros no motor

de seu veículo, dentre outros equívocos realizados pelos usuários

de veículos está voltado a falta de informação por não conhecer o

Manual do veículo, e as especificações necessárias como a mistura

de lubrificantes de bases diferentes, uso de óleo incorreto, as trocas

de óleo em veículos de baixa e alta rotatividades, preenchimento

do nível errado do óleo lubrificante.

Diante da problemática em questão pretende-se realizar

uma análise quanto ao desempenho e rendimento no uso de óleo

lubrificante de base sintética e semissintética no motor do ciclo otto, através de analises físicas e de observações. Qual lubrificante

tende a perder sua capacidade de lubrificação após o seu uso em

um motor do ciclo otto?

No mercado bastante concorrido em qualquer segmento

mundial, um número maior de lubrificantes tem surgido propondo

melhores tecnologias para o usuário. Com o surgimento e

crescimento da necessidade de ter um produto que tenha um custo

baixo e alta qualidade, surgem também novos empregos e novos

investidores para o mercado de lubrificantes.

Essa pesquisa justifica-se pela ausência, ou necessidade

de um maior, ou melhor, conhecimento dos usuários de motores

de combustão interna quanto da troca do óleo lubrificante, pois em alguns casos, os usuários não têm ou não detém os conhecimentos

específicos sobre o uso de óleos lubrificantes sejam eles sintéticos

ou não e em relação também as suas marcas, hoje existe essa

divergência ao redor de todos os usuários tanto nacionais ou

internacionais. Outrossim, analisar o desempenho dos

lubrificantes de bases sintéticas e semissintéticas visando o melhor

rendimentos em suas propriedades para que evitem prejuízos para

o motor, viabilizando a vida útil do motor.

A partir dos principais equívocos ocasionados pelos

usuários de veículos ao realizarem a troca do lubrificante apenas

por indicação e não por conhecer seu desempenho e rendimento e principalmente pelo uso inadequado de lubrificantes.

Sendo assim, torna-se primordial a análise do

desempenho dos óleos lubrificantes de bases sintéticas e

semissintéticas para avaliar através de testes físicos e de

observação qual dos óleos lubrificantes apresentam os melhores

desempenhos e rendimentos em suas especificidades, quanto a

importância do uso da lubrificação sintética e semissintética de

forma adequada para o motor ciclo otto, visando evitar a

manutenção corretiva precoce o motor ciclo otto.

Analisar as amostras de óleos lubrificantes sintéticos e

semissintéticos utilizando ensaios de laboratório no motor ciclo otto; Identificar os principais problemas de desempenho e

rendimento após o uso de óleos lubrificantes sintéticos e

semissintéticos no motor ciclo otto e Apresentar índices para a

escolha do óleo mais adequado para motor ciclo otto são alguns

focos de estudos comparativos dos óleos sintéticos e

semissintéticos para avaliar a capacidade de lubrificação desses

óleos que serão tratados nessa pesquisa.

Atualmente as questões ambientais relacionados a

reciclagem dos óleos lubrificantes usados que tem aumentado cada

vez mais com o passar dos anos com consciência ecológica e as

legislações ambientais em todo o mundo. É importante mencionar

que fatores econômicos também influenciam, nos países desenvolvidos as questões de destinação do óleo e muito rigoroso

e tratado como uma necessidade de proteção ambiental.

Ramos et al., ITEGAM-JETIA. Vol.02, Nº 08, pp.76-86. Dezembro, 2016.

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É de fundamental importância mencionar que ,a

destinação inadequada nos discastes de óleos lubrificantes usados

ou contaminados polui a terra, a água e o ar, prejudicando o meio

ambiente, com isso o Ministério do Meio Ambiente tem atuado

muito nos setores de lubrificantes, para acompanhar o

recolhimento, armazenagem, transporte e destinação final dos

óleos usados ou contaminados, para atuar nas questões de

lubrificantes o ministério do meio ambiente tem contado com três

órgãos responsáveis pela fiscalização das distribuidoras o Grupo de Monitoramento Permanente (GMP) , Associação de Entidades

Estaduais do Meio Ambiente (ABEMA) e Associação Nacional

de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) o objetivo

desses órgãos e fiscalizar o cumprimento de metas de

recolhimento de um resíduo tóxico e altamente perigoso. Além das

fiscalizações o GMP organiza reuniões ordinárias e extraordinária

com oficinas regionais e nacionais [4].

II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

II.1 COMPREENDENDO AS PECULIARIDADES E

RELEVÂNCIA DO ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir

uma substância apropriada entre superfícies sólidas que estejam

em contato entre si e que executam movimentos relativos. Essa

substância apropriada normalmente é um óleo ou uma graxa que

impede o contato direto entre as superfícies sólidas. Quando

recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das superfícies

sólidas fazem com que o atrito sólido e um fluido. Nessas condições, o desgaste entre as superfícies será bastante reduzido

[6].

Quando ocorre um movimento relativo entre superfícies,

é normalmente desejável minimizar o atrito e o desgaste.

Enfatizando que o óleo lubrificante interposto reduz o atrito e o

desgaste dos componentes do motor. Em sistemas metálicos

deslizantes típicos, o coeficiente de atrito seco pode variar em uma

faixa de 0,5 a 1,0 e essa faixa pode ser reduzida por um fator ½ ou

¼ com uso de lubrificante [7].

Os óleo lubrificante automotivo devem possuir uma série

de características especiais para satisfazer as exigências mecânicas

e as variações de condições operacionais e ambientais a que estarão continuamente submetidos. O desenvolvimento e a

formulação de um óleo lubrificante é um trabalho complexo, em

que o técnico deve estudar a compatibilidade entre os tipos de

óleos básicos, entre os diversos tipos de aditivos e entre estes óleos

e aditivos, de acordo com sua finalidade

II.2 HISTÓRIAS DO ÓLEO LUBRIFICANTE

Conforme [6], a mais antiga manifestação de

lubrificação da qual se tem notícia foi achada no Egito, no túmulo

de Ra-Em-Ka, 2600-1700 a.C.: é mostrado um tipo de trenó

transportando um monumento de pedra, e um homem que despeja

um líquido para lubrificar os deslizadores do trenó. Matéria graxa

foi realmente encontrada no eixo de uma carruagem enterrada no

tumulo de Yuaa e Thuiu, datando de cerca de 1400 a.C.

Para [6] afirmam ainda, que a história no campo petrolífero de Baku está relacionada aos adoradores do fogo que,

por volta de 600 a.C., faziam peregrinações “ao fogo” proveniente

de gás natural que emergia do solo. Na reserva petrolífera de Baku

considerada um dos grandes campos petrolíferos da Rússia. Deve-

se aos romanos o mais antigo registro de utilização do petróleo na

iluminação. O óleo obtido em Agrigentum, na Sicília, era usado

em lamparinas no templo de Júpiter. Os registros quanto a

referência ao petróleo foram encontradas nos escritos gregos,

conhecidos na China de 2000 anos atrás, bem como na Índia

conhecido como Rangoon Oil. Os colonizadores da América do Norte descobriram que os índios usavam o petróleo como remédio

para toda sorte de doenças.

A primeira notícia de destilação industrial de petróleo foi

na data de 1810, em Praga, com o objetivo de obter óleo para

iluminação.

De acordo com [6], foi na Inglaterra, em 1826, Hildreth,

foi sugerido que o petróleo fosse usado como material de

iluminação em vez de óleo de baleia. Em 1846, Gesner produziu um

óleo iluminante por destilação de carvão, dando-lhe o nome de

“querosene”. Kier, em Pittsburgh, usou ao o petróleo destilado

como iluminante a posteriori.

Figura 1: Primeiro poço de petróleo perfurado por Drake.

Fonte: Lubrificantes & Lubrificação Industrial, (2006).

Segundo [6] enfatiza que Edwin Laurentine Drake foi o

primeiro indivíduo que conseguiu tirar petróleo do subsolo, portando sendo recompensado por seus esforços ao perfurar,

deliberadamente, um poço para encontrar petróleo, no dia 27 de

agosto de 1859. O poço perfurado por Drake na Pensilvânia, com

profundidade com de 69 ½ pés (21 metros) e produção diária de

840 galões (3200 litros, aproximadamente), é considerado o

primeiro poço de petróleo em todo o mundo.

No que tange ao petróleo o relevante papel coube à

Escócia, no século passado, no desenvolvimento da indústria e

comercio do petróleo. James Young, de Kelly, nascido em 1811,

se destaca em ser o primeiro a produzir, em 1848, “paraffin oil”

em escala comercial, com seu sócio Meldrum. Elaborava dois

tipos de óleo de parafina: um fino, para uso como burning oil utilizados combustíveis em lâmpadas, e outro pesado, para fins

lubrificantes [6].

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No Brasil a primeira concessão para prospecção e lavra

de petróleo no Brasil foi outorgada em 1864, a Thomas Denny

Sargent, de nacionalidade inglesa, e referia-se a uma área no

município baiano de Camamu. Seguiram-se diversas outras

concessões a particulares, sendo feita a primeira sondagem

profunda em 1892 e 1896, em Bofete (São Paulo), por Eugênio

Ferreira de Camargo, resultando apenas em água sulfurosa [6].

Os óleos lubrificantes são classificado de acordo com a

Classificações “American Petroleum Institute (API)” e Society of Automotive Engineers (SAE)” e surgiu a partir da necessidade de

padronização, que tanto os engenheiros da indústria

automobilística como da petrolífera, pudessem disponibilizar para

o consumidor produtos de fácil identificação as siglas SAE e API,

são todas baseadas em normas. Atualmente diversos órgãos

reguladores que classificam os lubrificantes, o produto e

classificado por suas determinadas funções tais como,

composições, características físicas, entre outros requisitos.

A classificação American Petroleum Institute (API) é a

mais tradicional e indica especificação de desempenho e a

classificação “Society of Automotive Engineers (SAE)” é a

classificação mais antiga para lubrificantes automotivos para motor e transmissão. É relevante mencionar que a SAE define as

faixas de viscosidade, não levando em consideração seu

desempenho. Para tanto os óleos podem ser mono ou

multiviscosos conforme a especificação que atende. Outro fator

existente é que os óleos multiviscosos se identificam pela

representatividade através da letra W “Winter”, que tem sua

tradução na língua inglesa de inverno [8].

A demanda global de lubrificantes vem crescendo em

média 1% depois da crise mundial de 2009. É importante afirmar

que o mercado mundial de óleos lubrificantes apresenta uma

tendência por lubrificantes com maior qualidade e eficiência, essa tendência vem ocorrendo haja vista as empresas automobilísticas

e de máquinas industriais desenvolverem novos equipamentos que

demandam maior qualidade para garantir a proteção desses

equipamentos, de determinados problemas com, por exemplo,

superaquecimento e desgastes as peças [9].

O Gráfico da figura 2, apresenta a demanda de óleos

lubrificantes no mundo de 2000 a 2011.

Figura 2: Gráfico da Evolução da demanda Mundial de óleo

lubrificante.

Fonte: [10].

A demanda de óleos lubrificantes industriais e

automotivos, por conseqüência diversa movimenta uma variação

de mercado mundial de óleo lubrificantes, no início do século

XXI, podemos observar conforme no gráfico 1, que no período de

2000 a 2011, a demanda sofreu variações, a mais clara foi no ano

de 2009 devido à crise econômica mundial, que se iniciou nos

estados afetando o mercado mundial em diversos setores da

indústria global conforme [10].

A figura 2 mostra a evolução da demanda de óleo

lubrificante no Brasil no período de 2000 a 2015.

Enfatizando o mercado brasileiro de óleo lubrificante cresceu muito no decorrer dos anos, foi impactado no de 2015 por

3 importantes fatores que foram Crise política, Crise econômica,

Os níveis mínimos de qualidade) com a resolução nº22/2014

publicada em 14 de Abril de 2014 a Agencia Nacional do Petróleo

e Biocombustíveis – ANP estabeleceu critérios mínimos de

qualidade para todos os fornecedores do mercado brasileiro da

seguinte forma: API SJ ou ACEA-2012 para o ciclo Otto e API

CG-4 ou ACEA-2012 para o ciclo Diesel.

Os prazos da primeira etapa entraram em vigor dia

31/12/2012 com isso, os níveis mais baixos e mais baratos API SF

e CF foram banidos para o uso automotivo, e suas produções e

importações proibidas a partir de janeiro de 2015 [6]. Segundo [6] afirma que o mercado brasileiro de

lubrificante no ano de 2015 movimentou um montante

aproximado de R$ 20,4 milhões e com um volume final entorno

de 1,375 milhões de metros cúbicos de óleo lubrificantes, que se

divide em 72% para o seguimento automotivo e 28 % para o

industrial, conforme figura 3.

Figura 3. Volume em metros cúbicos x anos.

Fonte: [6].

II.3 FUNÇÃO E BASES DOS LUBRIFICANTES

AUTOMOTIVOS

II.3.1 PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ÓLEO LUBRIFICANTE

De acordo com [11] cita um conjunto com as principais

funções do óleo lubrificante, abaixo enumeradas:

Controle de atrito: A função primaria do óleo lubrificante

e formar uma película volumosa entre duas superfícies

que impede o contado direto, reduzindo o atrito e os

desgastes que podem levar a quebra dos componentes do

motor.

Controle de temperatura: O óleo lubrificante também é

responsável pela refrigeração do motor, por meio da

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Demanda em milhões de m³ 36,4 35,6 35,7 34,4 36,1 36,5 36,9 37,1 36 32,2 34,5 35,1

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transferência de calor, o calor é transferido para o óleo

através do seu contato com os diversos componentes do

motor, e então, o óleo e encaminhado para o sistema de

arrefecimento de óleo.

Limpeza: Em motores de combusto interna

especialmente, uma das principais funções do óleo

lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo

de combustão e manter as partículas em suspenção no

óleo, evitando que se depositem no fundo do cárter e provoquem incrustação.

Proteção contra corrosão: A corrosão e o deste podem

resultar na remoção de metais do motor, por isso a

importância dos anticorrosivos e ante desgaste.

Vedação da câmara de combustão: O lubrificante ao

mesmo tempo que lubrifica e refrigera, também age como

agente de vedação, impedindo a saída de lubrificantes e a

entrada de contaminantes.

Aumentar as funções dos óleos lubrificantes é importante

para o melhor desemprenho do motor, muitos produtores

de óleos lubrificantes buscam essas melhorias em

pesquisas, e são criados diversos aditivos para o

melhoramento dessas propriedades.

II.3.2 BASES DOS ÓLEOS LUBRIFICANTES

Segundo [6] as bases são as principais constituintes dos

lubrificantes. Na sua maioria tem como origem do petróleo, as

bases são combinadas com aditivos especiais que lhe conferem as propriedades químicas ou físicas adicionais. As bases dos

lubrificantes são obtidas do refino do petróleo cru. Atender ás

necessidades de qualidade da indústria automobilística a API nos

Estados Unidos e a Association Techninique de L’ Industrie

Europeanne des Lubrifiants (ATIEL) na Europa adotaram um

sistema de classificação, com a principal finalidade de patronizar

as especificações dos óleos básicos para todas as refinarias

existentes no mundo, se tornaram um parâmetro principal, são

eles, Teor de Enxofre, Teor de Saturados e o Índice de

Viscosidade, os grupos foram classificados das seguintes formas

distribuído em grupos que são:

GRUPO I: Teor de Enxofre maior que 0,03%, Teor de saturados menor que 90% e o índice de viscosidade

situado entre 80 e 120.

GRUPO II: Os óleos classificados nesse grupo já,

receberam um tratamento com hidrogênio que coloca o

teor de Enxofre menor que 0,03% e o teor de saturados

maior que 90%, mas o Índice de viscosidade continua

entre 80 e 120.

GRUPO III: Com um tratamento mais severo com

hidrogênio e um processo de isomerização, o Índice de

viscosidade é elevado acima de 120, continuando o

Enxofre com o teor abaixo de 0,03% e o teor de saturados acima de 90%.

GRUPO IV: Neste grupo foram colocados todas as

Polialfaolefinas (PAO’s).

GRUPO V: Os outros óleos sintéticos que não estão

enquadrados nos outro grupos, como os ésteres,

poliglicóis etc,

GRUPO VI: Foi criado exclusivamente para abrigar um

tipo de oligômero de óleo fina fabricado na Europa,

chamado de Polialfaolefinas (PIO’s), afim de simplificar

os processos de aprovação.

II.3.3 ÓLEOS DE BASES SINTÉTICAS

Dentro deste contexto [6] afirma que com a evolução dos

motores cada vez mais potentes, os óleos lubrificantes minerais já

não atendiam as exigências das montadoras quanto à viscosidade,

que exigiu dos fabricantes a criação de um lubrificante mais

resistente em altas temperaturas, criado em laboratório, a partir de outros elementos químicos não existentes no petróleo. É de suma

relevância destacar que estes óleos possuem uma curva de

viscosidade mais constante, independente da temperatura e

funcionamento do motor, evitando a carbonização do mesmo.

Entretanto indicado principalmente para motores de alta

performance, o uso do óleo lubrificante de base sintética pode

proporcionar o aumento da vida útil do motor e maior

desempenho, garantido a lubrificação superior à dos minerais.

Algumas das vantagens técnicas dos lubrificantes de

bases sintéticas podem ser descritas como resistências a alta

temperatura extremas e suas variações, melhor resistência a oxidação, maior vida útil com consequente a redução do desgaste

o óleo usado, o preço do óleo lubrificante de base sintética é mais

elevando em comparação aos óleos lubrificantes de bases mineral

[12].

Os principais óleos sintéticos usado atualmente no

mercado podem ser classificados nos seguintes grupos:

Oligômeros de Olefina (PAO’s ou Palialfaolefinas): São

as bases sintéticas mais usadas na formulação de

lubrificantes, feitas a partir da combinação de duas ou

mais moléculas de deceno em oligômeros ou polímeros

polímeros de cadeia curta, tratados com Hidrogênio a alta pressão.

Ésteres de Ácidos Diásicos: São caracterizados por

excelentes propriedades à baixa temperatura, estabilidade

ao calor, boa estabilidade térmica e oxidação, alto IV, e

boas características em manter em suspenção os materiais

formadores de depósitos, superiores ao óleo de petróleo,

na sua reação viscosidade-temperatura menos voláteis.

Ésteres de Organofostatos: Têm um poder lubrificante

muito alto e não são inflamáveis como os óleos de

petróleo, sua volatilidade é baixa e sua relação

viscosidade-temperatura é ligeiramente melhor que a dos

óleos de petróleo. Ésteres de Silicatos: Este composto possui qualidade de

baixa volatilidade e relação entre viscosidade-

temperatura que os colocam entre os melhores sintéticos,

entretanto sua estabilidade térmica e hidrotérmica

deixam a desejar.

Silicones: o nome de silicone é empregado para designar

fluidos que são polímeros de metil-siloxano, polímeros

de fenil-siloxano ou polímeros de metil-fenil-siloxano. O

aumento do teor de fenil aumenta a estabilidade ao calor,

mas diminui o índice de viscosidade, embora permaneça

sempre acima do nível dos óleos de petróleo.

Ramos et al., ITEGAM-JETIA. Vol.02, Nº 08, pp.76-86. Dezembro, 2016.

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Compostos de Ésteres de Poliol (POE ou Poliol éster): Os

Poliol ésteres têm sido usado usados como lubrificantes

em diversas aplicações e também são utilizados como

fluidos hidráulicos especiais.

Politubutenos ou Poliisobutilenos: São butenos ou

isobutilenos polimerizados, podem ser utilizados como

espessastes e matéria prima para aditivos. Também como

base de óleo para laminação de metais, cabo de aço

engrenagens e outros. Poliglicóis (Polialquilenoglicóis ou PAG): São polímeros

sintetizados a partir de óxidos de etileno e de propileno,

normalmente disponível em grande variedade de

viscosidade.

Alquilados Aromáticos: São obtidos a partir da reação de

um núcleo aromático, possui características similares às

PAO’s, mas com algumas limitações nas aplicações nas

faixas de viscosidade, são utilizados como bases

sintéticas apara lubrificantes automotivos e industriais.

II.3.4 ÓLEO LUBRIFICANTE SEMISSINTÉTICO

Os óleos semissintéticos são uma mistura balanceada de

óleos básicos minerais convencionais e óleos em sua composição

100% sintecos. Esses óleos lubrificantes são recomendados para

motores mais potentes que os motores que usam óleo lubrificantes

minerais, e que atingem um nível de rotação acima da média [13].

II.4 TESTES DE ANÁLISE DE LUBRIFICANTES

II.4.1 TESTE DE VISCOSIDADE DO ÓLEO

LUBRIFICANTE

A viscosidade é uma propriedade física importante que

deve ser melhorada e controlada cuidadosamente, essa

propriedade do óleo lubrificante é muito importante para vida útil

do motor. Normalmente a viscosidade do óleo lubrificante diminui

com a temperatura, a muitos aparelhos que podem medir a

viscosidade no local da retirada do óleo lubrificante, entretanto

para ter uma melhor analise, a amostra de óleo lubrificante deve

ser enviada para o laboratório. Analisando a viscosidade de um

óleo lubrificante permite obter importantes informações sobre o

funcionamento de um motor. Outro aspecto levado em consideração é que a viscosidade pode ser afetada por fatores

físicos que são os contaminantes e por fatores químicos que

provem de oxidação das peças internas do motor [14][7].

Para [6], afirma que existe diferentes métodos para medir

viscosidade, as conversões são feitas mediante a uma tabela, a uma

determinada temperatura. Para conversão aproxima de um sistema

de viscosidade a outro a mesma temperatura, usa-se os seguintes

fatores de multiplicação, ilustrados na tabela 1.

A tabela 1 indica os fatores de conversão de viscosidade

segundo [6].

Tabela 1: Tabela de fatores de multiplicação de conversão de

viscosidade.

Cinemática (cSt) 0,1316 Grau Engler

Graus Engler 7,599 Cinemática (centistokes)

Graus Engler a 20º C 35,106 Seg. Saybolt Universal a

20º C

Graus Engler a 50º C 35, 173 Seg. Saybolt Universal a 50º C

Graus Engler a 100º C 35,353 Seg. Saybolt Universal a

100º C

Seg. Saybolt Universal

a 40º C

0,0284

8

Grau Engler 40º C

Seg. Saybolt Universal

a 100º C

0,0282

9

Grau Engler a 100º C

Fonte: [6].

Para fazer essa conversão aproximada foi utilizada os

dados da tabela 7 de fatores de multiplicação de conversão de

viscosidade, primeiro a viscosidade com sua temperatura

respectiva será transformada de Saybolt para Graus Engler e

depois para Centistokes, por que não a transformação. A equação

utilizada está abaixo;

Para 40º C

(Seg. Saybolt a 40º C) x 0,02848 = Graus Engler 40º C (1)

(Graus Engler) x 7,599 = Cinemática (centistokes) (2)

Para 100º C

(Seg. Saybolt a 100º C) x 0,02829 = Graus Engler 100º C (3)

(Graus Engler) x 7,599 = Cinemática (centistokes) (4)

Para obter o grau de viscosidade SAE, os resultados da

análise de viscosidade cinemática em centistokes dos óleos usados serão comparados com a tabela SAE, assim teremos o grau

de viscosidade SAE para os óleos usados. A importância desse

resultado, servira para fazer uma analisar do comportamento dos

óleos lubrificantes após seu uso.

Segundo [6], o índice de viscosidade é o método mais

usado para expressar o relacionamento da viscosidade com a

temperatura. A análise de índice de viscosidade é normatizada pela

NBR 14358 e ASTM D2270, para se determinar o IV – em inglês

viscosity index, na sua tradução para o português índice de

viscosidade, de um óleo a uma viscosidade a 100º C, e calculado

partindo de sua viscosidade a 40 º C. A equação utilizado é do cálculo de índice de viscosidade de Dean Davis, que é de uso

correto no Estados Unidos e no Brasil.

Equação Dean Davis para calcular o índice de

viscosidade de um óleo.

𝐼𝑉 =𝐿−𝑈

𝐿−𝐻𝑋100 (5)

Viscosidade a 40º C de um óleo de índice de viscosidade

0, tendo a mesma viscosidade a 100º C do óleo em estudo.

Ramos et al., ITEGAM-JETIA. Vol.02, Nº 08, pp.76-86. Dezembro, 2016.

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H = viscosidade a 40º C de um óleo de índice de

viscosidade 100, tendo a mesma viscosidade a 100º C do óleo em

estudo

U = viscosidade a 40º C do óleo em estudo.

II.4.2. TESTE DE CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA

O aparecimento de água no óleo lubrificante é sempre

indesejável, devido aos diversos problemas ocasionar no motor e pelo elevado custo decorrente. O motor trabalhando, em períodos

curtos, e temperatura abaixo do normal, facilita a contaminação de

água no óleo lubrificante, que pode acelerar o desgaste dos anéis

de seguimento dos cilindros. Consequentemente o excesso de

contaminação por água poderá ocasionar problema nos filtros de

óleo, a presença de água é também uma das responsáveis pela

oxidação do tanque se estocagem de óleo lubrificante, a sua

presença especificamente é determinada através da soma óbitos

nos ensaios de água por destilação e sedimento por extração [15].

III. MATERIAIS E MÉTODOS

III.3 COLETA DA AMOSTRA DOS ÓLEOS

LUBRIFICANTES

A referente pesquisa é uma análise de dois tipos de óleos

lubrificantes automotivos, que são o sintético e o semissintético,

esses óleos lubrificantes foram utilizados em um mesmo veículo de alta rotação, cada lubrificante foi utilizado por 5.000

quilômetros, que é especificado no manual do veículo o

recomendado para veículos de alta rotação, este veículo é um Gol

do modelo.

Em laboratório foram feitas analises físicas de

viscosidade cinemática, índice de viscosidade e crepitação do

óleo, para identificar contaminação por água, os testes foram feitos

com lubrificantes usados e novos.

O veículo rodou com o lubrificante sintético de 155.000

a 160.000 quilômetros, já com o semissintético rodou de 160.000

a 165.000 quilômetros, dada lubrificante rodou 5.000 quilômetros,

que é o recomendado no manual do veículos para veículos com alta rotação.

Foram utilizados os testes ensaios físicos de viscosidade

cinemática, índice de viscosidade e contaminação por água. Os

testes de viscosidade cinemática de 40º C e 100º C, são

normatizados pela norma ASTM D445 e NBR 10441, o teste de

índice de viscosidade é normatizado pela norma ASTM D2270 e

NBR 14358. Para o teste de contaminação por água foi utilizado o

teste de crepitação do óleo. Os óleos lubrificantes utilizados

foram, da marca Shell, semissintético 10W-40, sintético 5W-40.

Conforme a especificação emitida no verso da

embalagem o óleo Shell hx7 5w-40 e utilizado em veículos de injeção eletrônica, sistema de recirculação dos gases de combustão

e conversores catalíticos, movidos a gasolina, etanol, diesel, GNV

ou veículos com motor flex. O Shell Helix HX7 foi formulado

com tecnologia especial de limpeza ativa, previne contra a

formação de sujeiras e o acumulo de fuligem do motor, para uma

condução segura até a próxima troca de óleo do motor.

Para fazer o teste de viscosidade foi utilizado um

viscosímetro “Saybolt”, da marca Quimis, modelo Q288SR24.

Segundo a especificação emitida no verso da embalagem ó óleo

Shell Helix Ultra é utilizado em veículos com injeção eletrônica e

recirculação de gases de combustão e conversores catalíticos que

operam em qualquer condição de uso.

O Shell Helix Ultra foi formulado com tecnologia

especial de limpeza ativa, previne contra a formação de sujeiras e

o acumulo de fuligem do motor, para uma condução segura até a

próxima troca de óleo do motor. Na figura 7, apresenta-se um

viscosímetro s”aybolt”, marca Quimimis, modelo tal utilizado nos testes de viscosidade cinemática.

Segundo [6] afirmam que, a medição pelo aparelho

“Saybolt” (ASTM D-88), a viscosidade é indicada pelo tempo, em

segundos, necessário para que 60 cm³ de óleo escorra

completamente por um orifício de 1,765 mm de diâmetro, sob ação

da gravidade, a uma determinada temperatura.

IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Testes com óleos lubrificantes usados a 40º C e 100º C

A análise viscosidade cinemática com óleos lubrificantes

usados está normatizado pela NBR 10441 e pela ASTM D445.

Nessa análise foram utilizadas amostras de óleo lubrificante

semissintético e sintético usados com uma rotação no veículo de

5.000 quilômetros, cada amostra contém uma quantidade de 60 ml. A figura XX apresenta as amostras de óleos lubrificantes sintéticos

e semissintéticos usados, que foram utilizados para fazer o testes

de viscosidade.

Os resultados obtidos com o lubrificante semissintético

usado aquecido a 100º C são: o escoamento dos óleos durou 93,9

segundos Saybolt para o óleo semissintético enquanto que com o

óleo sintético o escoamento durou 121,4 segundos Saybolt. Esses

resultados foram comparados com a tabela de viscosidade à

mesma temperatura, para obter o valor em cSt – “Centistokes” que

é o grau de viscosidade cinemática.

Os testes de viscosidade cinemática para óleos

lubrificantes a 40º C é normatizado pela ABNT 10441 e pela ASTM D2270. Os resultados obtidos com os óleos lubrificantes

aquecidos a 40º C foram os seguintes: Os óleos lubrificantes tipo

Semissintético, seu escoamento durou 421, 10 segundos

“Saybolt”, já o sintético teve um escoamento de 394,10 segundos

“Saybolt”, esses resultados serão comparados a tabela de

viscosidade à mesma temperatura para obter o seu valor em cSt,

que é o grau de viscosidade cinemática. A figura 4 exibe os óleos

lubrificantes utilizados nesse estudo.

Figura 4: Amostras de óleos lubrificantes usados.

Fonte: Autores, (2016).

Ramos et al., ITEGAM-JETIA. Vol.02, Nº 08, pp.76-86. Dezembro, 2016.

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As amostras foram introduzidas no viscosímetro Saybolt,

e o viscosímetro foi programado para aquecer o lubrificante até

100º C. A figura 5 mostra os testes de viscosidade sendo realizados

em laboratório.

Figura 5: Análise dos óleos lubrificantes usados.

Fonte: Autores, (2016).

Testes com óleos lubrificantes novos a 40º e 100º C

O teste físico de viscosidade cinemática para óleos

novos esta normatizado pela NBR 14358 e pela ASTM D2270.

Para os testes com óleos lubrificantes novos também foi utilizado

o viscosímetro Saybolt, os testes são a 40º C e 100º C. A figura 10

exibe os testes de viscosidade sendo realizados com os óleos

lubrificantes novos.

A figura 6 mostra o processo de análise em laboratório.

Figura 6: Análise dos óleos lubrificantes novos.

Fonte: Autores, (2016).

Os testes de viscosidade cinemática com óleos

lubrificantes semissintético e sintético novos aquecido a 100º C,

foram os seguintes resultados obtidos, para óleo semissintético

novo o seu escoamento durou 93,4 segundos Saybolt, entretendo

o lubrificante sintético novo seu escoamento durou 94,9 segundos

Saybolt, esses dados serão comparados a tabela de viscosidade à

mesma temperatura para se obter o seu valor em Centistokes, a

seguir os resultados serão comparados com a tabela SAE, apara

se obter o grau de viscosidade SAE.

Os testes de viscosidade cinemática com óleos

lubrificantes semissintéticos e sintéticos novos aquecidos a 40º C,

foram obtidos os seguintes resultados, o escoamento do óleo

semissintético novo durou 369,3 segundos Saybolt, já o sintético novo o seu escoamento durou 374,7 segundos Saybolt.

Para ter o valor em viscosidade cinemática esses

resultados serão comparados a tabela de viscosidade a mesma

temperatura para se obter o seu valor em Centistokes que é o grau

de medida para viscosidade cinemática. A tabela 2 mostra o

resultado das análises para tal transformação utilizou-se as

equações 1, 2, 3 e 4. A tabela 2 apresenta os óleos e suas

temperaturas, tempo e cinemática.

Tabela 2: óleos e suas temperaturas, tempo e cinemática.

Óleos Lubrificantes e sua

temperatura em º C

Seg.

Saybolt

SSU

Cinemática

(Centistokes)

cSt

Sintético novo a 40º C 374,7 81,08

Sintético usado a 40º C 394,1 85,26

Sintético novo a 100º C 93,9 20,13

Sintético usado a 100º C 121,4 26,06

Semissintético novo a 40º C 369,3 79,86

Semissintético usado a 40º C 421,1 91,12

Semissintético novo a 100º C 93,4 20,06

Semissintético usado a 100º C 93,9 20,13

Após a análise dos óleos lubrificantes usados a 100º C,

os resultados obtidos são transformados de segundos Saybolt para

Centistokes, são comparados a tabela SAE, o óleo lubrificante

semissintético usado com um valor de 20,13 cSt, e o sintético com

um valor de 26,06. Comparado com a tabela SAE o óleos

lubrificante semissintético usado tem o grau de viscosidade SAE

de 50, e o sintético tem o grau SAE de 60, o grau SAE, especificado na embalagem dos óleos lubrificantes sintéticos e

semissintéticos é 40.

O gráfico a figura 7 mostra os resultados da

viscosidade cinemática, apresenta os seguintes resultados, os

óleos lubrificantes semissintéticos, depois de usados sua

viscosidade cinemática tem uma elevação de 3,47%. Entretendo

o óleo lubrificante sintético tem uma elevação na sua viscosidade

de 29,45%.

Esses resultados apontoam de que depois do uso, os

óleos lubrificantes sintéticos tem um aumento considerável no seu

grau de viscosidade, enquanto os semissintéticos mantêm

reativamente a sua viscosidade.

A figura 7 mostra a viscosidade cinemática a 100oC em

cSt (Centistokes).

Ramos et al., ITEGAM-JETIA. Vol.02, Nº 08, pp.76-86. Dezembro, 2016.

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Figura 7:Viscosidade Cinemática a 100ºC.

Fonte: Autores, (2016).

O gráfico da figura 8, mostram os resultados da análise

de viscosidade cinemática dos óleos lubrificantes, sintéticos e

semissintéticos, novos e usados aquecidos a 40º C.

Figura 8:Viscosidade Cinemática a 100ºC.

Fonte: Autores, (2016).

Os resultados expressos no gráfico de viscosidade

cinemática dos óleos lubrificantes aquecidos a 40º C, aponta que

o óleo lubrificante sintético tem um crescimento de 5,15%, todavia

o óleo lubrificante semissintético tem um crescimento de 14,09%

em sua viscosidade cinemática. O crescimento da viscosidade

cinemática do óleo lubrificante semissintético e superior do que a

do sintético na análise de 40º C.

Com os resultados obtidos por meio dos cálculos de

índice de viscosidade elabora-se um gráfico para a melhor identificação dos índices de viscosidades dos lubrificantes

sintéticos e semissintéticos, usados e novos. Gráfico 5 demonstra

os índices de viscosidades dos óleos lubrificantes sintéticos e

semissintéticos, usados e novos.

O gráfico da figura 9 mostra a análise dos índices de

viscosidade dos óleos lubrificantes

Figura 9: Análise dos índices de viscosidade dos óleos

lubrificantes.

Fonte: Autores, (2016).

Os resultados obtidos com a comparação dos índices de

viscosidade dos óleos lubrificantes, destaca-se que o lubrificante

sintético, cresce 0,28% no seu índice de viscosidade depois do uso,

portanto o lubrificante semissintético em uma perda significativa

de -24,93% do seu índice de viscosidade no lubrificante usado.

IV.8 TESTE DE CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA

Para se comprovar a contaminação por água no óleo

lubrificante usado sintético e semissintético foi utilizado o teste de

crepitação do óleos lubrificante por chapa quente.

Para fazer a análise foi usada uma pipeta volumétrica com

1 ml de cada amostra de lubrificante usado, observou-se que o

lubrificante semissintético usado destacado em vermelho, teve

uma maior crepitação, isso destaca que essa amostra tem

contaminação de água. O óleo lubrificante sintético destacado em

azul, tem uma menor crepitação, isso demonstra que foi menos afetada por contaminantes externos. A figura 12 exibe o teste feito

em uma chapa aquecedora redonda da marca QUIMIS.

Figura 10: Amostras de óleos lubrificante sintético e

semissintético analisado na chapa aquecedora.

Fonte: Autores, (2016).

Ramos et al., ITEGAM-JETIA. Vol.02, Nº 08, pp.76-86. Dezembro, 2016.

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IV.8 ANÁLISE DE FILTRAGEM DO ÓLEO LUBRIFICANTE

SINTÉTICO E SEMISSINTÉTICO USADOS.

A análise de observação visual por filtragem das amostras

dos óleos lubrificantes usados, se utiliza para termos uma

observação visual do comportamento do óleo lubrificante sintético

e semissintético, com essa comparação de filtragem podemos

observar qual a coloração do óleo lubrificante após seu uso. Para

fazermos essa filtragem foi utilizado 2 erlenmeyer de 1000 ml, 2

funis de vidro, dois filtros de papel, se utilizou duas amostras de

óleos lubrificantes usados cada uma contendo 50 ml, uma sintético

e a outra semissintético. A figura 11 exibe o resultado das

filtragens dos óleos lubrificantes usados.

Figura 11: Amostra de óleo lubrificantes usados filtrados

Fonte: Autores, (2016).

As amostras do papel filtrado revelam que o óleo

lubrificante semissintético é mais escuro do que a amostra do óleo

lubrificante semissintético, esse aspecto é por conta da composição do óleo lubrificante semissintético, que tem 50% de

óleo mineral, com a sua queima ele se forma borras e ele tende a

ficar com uma tonalidade mais escuro. O óleo lubrificante

semissintético com a sua queima forma borras que gerar

problemas futuros nos componentes internos do motor como o

mais frequente que é a formação de crostas nos componentes

internos do motor. Com essa análise observou-se que o óleo

lubrificante sintético tem menos concentração de borras em

relação ao semissintéticos.

V.CONCLUSÃO

Ao término dessa pesquisa concluímos que essa pesquisa

exploratória descritiva teve como objetivo, realizar um estudo

comparativo dos óleos lubrificantes sintético e semissintético e

suas capacidades de lubrificação. Com a finalidade de identificar

qual o óleo lubrificante tende a perder a sua capacidade de

lubrificação, após a sua utilização em motor. Portanto, para a

realização deste estudo se fez necessário a utilização de um

veículo automotivo, da marca Gol City G5 2014, o óleo sintético

utilizado no motor foi Shell Helix Ultra 5W-40 e o semissintético

Shell Helix HX7 10W-40, os dois óleos lubrificantes tem o mesmo

grau de viscosidade SAE. Em laboratório foram realizados os

estudos físicos e de observação com os óleos novos e usados.

Os testes com óleo lubrificantes realizados em laboratório foram,

testes físicos de viscosidade cinemática a 40º C e 100ºC foi

realizado em um viscosímetro saybolt, os resultados obtidos no

teste realizado e apresentado em segundos “saybolt”, se faz

necessário efetuar uma conversão de “seg saybolt” para

“centistokes” que é o grau de medição de viscosidade cinemática.

Com os resultados em viscosidade cinemática, esses dados foram utilizados para efetuar o cálculo de índice de

viscosidade utilizando a formula de “Dean Davis”. Os testes de

observações utilizados com óleos usados, dos quais os testes de

contaminação por água e filtragem dos óleos lubrificantes usados,

que foram efetuados em uma chapa aquecedora, com o intuito de

identificar se os lubrificantes detém contaminação por água no

óleo lubrificante. Para efetuar o teste de filtragem foi utilizado

filtro de vidro, “erlenmeyer” e filtro de papel, com a finalidade de

analisar a coloração dos óleos lubrificantes após seu uso.

Ao decorrer do desenvolvimento do estudo ocorreram

uma série de dificuldades tais como, encontrar aparelhos

específicos para o desenvolvimento das análises, contudo se pôde ultrapassar os obstáculos e conseguir chegar aos resultados

esperados.

As análises dos óleos lubrificantes sintéticos e

semissintéticos, foram realizadas através de testes físicos e de

observação em laboratório. Nessa etapa da pesquisa foi possível

identificar o óleo lubrificante que tem a melhor lubrificação no

motor. Os resultados foram esboçados e comparados com os dois

tipos de óleos utilizados na pesquisa, e os índices estudados

apresentam que o óleo lubrificante sintético é a melhor escolha

para os usuários de veículos, conforme resultado do gráfico da

figura 7. Ao efetuar a comparação do grau de viscosidade SAE

apresentado na embalagem dos óleos lubrificantes sintéticos e

semissintéticos, com os graus de viscosidade obtidos nos testes de

viscosidade cinemática com os óleos lubrificantes usados a 100º

C, aponta que o grau de viscosidade SAE do óleo lubrificante

semissintético aumentou, de 40 para 50, enquanto o do sintético

apresentou um aumento de 40 para 60, isso aponta que o óleo

lubrificante sintético com o seu uso, vai se tornando mais viscoso

e assim aumentando a proteção dos componentes do motor.

Os resultados alcançados com os testes de viscosidade

cinemática mostram que, a comparação de viscosidade cinemática a 40º C dos óleos lubrificantes sintéticos e semissintéticos novos e

usados nesta pesquisa, apontam que os óleos lubrificantes

sintéticos tem uma aumento na sua viscosidade cinemática de

5,15% após o uso, entretendo os lubrificantes semissintéticos tem

uma aumento de 14,9% após o uso na sua viscosidade cinemática,

isso demonstra que o óleos lubrificante semissintético é superior

em viscosidade, isso mostra que na partida do motor quando o

óleo lubrificante está frio o semissintético é melhor. Para os testes

de viscosidade cinemática realizados a 100º C, o óleo lubrificante

semissintético teve um aumento em sua viscosidade cinemática de

3,47% após o uso, no entanto o óleo lubrificante sintético teve um

aumento em sua viscosidade cinemática de 29,45% após o uso, isso indica que o óleo lubrificante sintético é superior ao

semissintético, mostrando que o óleo lubrificante sintético oferece

Ramos et al., ITEGAM-JETIA. Vol.02, Nº 08, pp.76-86. Dezembro, 2016.

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uma maior proteção aos componentes do motor em funcionamento

constante.

Para efetuar a análise do índice de viscosidade se usou o

cálculo de “Dean Davis” para encontrar esse índice, o gráfico da

figura 8, expressa os índices de viscosidades dos óleos

lubrificantes sintéticos e semissintéticos, novos e usados. O

gráfico aponta que o lubrificante sintético teve um crescimento de

0,28% depois de seu uso, entretendo o óleo lubrificante

semissintético após seu uso teve uma queda no seu índice de viscosidade de -24,93%, isso mostra que o óleo lubrificante

sintético é superior ao semissintético mantendo respectivamente

seu índice de viscosidade após seu uso, enquanto o semissintético

teve uma queda brusca no seu índice de viscosidade após seu uso.

A análise de observação de contaminação por água feita

como amostras de óleo lubrificantes sintéticos e semissintéticos

usados, demonstrada na figura 11, indica que o óleo lubrificante

semissintético tem uma maior contaminação por água do que o

sintético, observou-se que o óleo lubrificante semissintético teve

uma maior crepitação na chapa quente. A análise de observação

feita com a filtragem do óleo lubrificante exibida na figura 11,

indica no filtro de papel que o óleo lubrificante semissintético tem uma coloração mais escura do que o filtro do óleo lubrificante

sintético, esses aspecto pode do óleo lubrificante semissintético, é

por conta da sua composição que contem 50% de óleo mineral.

A pesquisa é importante para identificar qual o melhor

lubrificante para o motor do veículo, identifica também qual óleo

lubrificante oferece a melhor proteção para os componentes

internos do motor. A análise foi desenvolvida para motores do

ciclo otto, não se aplica em motores do ciclo diesel, por que seu

óleo lubrificante tem diferentes características especificas. Os

aspectos positivos são que o óleo lubrificante sintéticos apresenta

maior índice após seu uso em relação ao óleo lubrificante semissintético, sua viscosidade cinemática também é maior, um

único aspecto negativo dos óleos lubrificas sintéticos é que em

baixa temperatura a sua viscosidade é inferior ao do óleo

lubrificante semissintético.

Partindo do foco inicial para o desenvolvimento dessa

pesquisa concluímos que os objetivos propostos foram alcançados.

Visando a melhoria de trabalhos futuros, com óleos lubrificantes,

os apontam estudos dos métodos de refino dos óleos lubrificantes

utilizados, impacto ambiental dos óleos sintéticos e

semissintéticos, o melhoramento da viscosidade do óleo

lubrificante sintético em baixa temperatura.

VI. AGRADECIMENTOS

Ao Centro Universitário do Norte (UNINORTE) e a

Prefeitura Municipal de Manaus pelo apoio a pesquisa com bolsa

de estudo.

VII. REFERÊNCIAS

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para motores elétricos no potencial de conservação de energia

na indústria. 2003. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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caracterização das emissões gasosas e do óleo lubrificante em

frotas com motorização a diesel. 2010.

[3] CASTRO, F. D. D. Motores automotivos: evolução,

manutenção e tendências. EDIPUCRS, 2016. ISBN

8539703920.

[4] SILVEIRA, E. L. C. et al. Determinação de contaminantes

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esses lubrificantes. Química Nova, v. 29, n. 6, p. 1193, 2006.

[5] DA SILVA, R. J. Avaliação das caracteristicas físico-

químicas usado, óleo lubrificante automotivo. 2014.

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Lubrificação Industrial: 1ª edição, Rio de Janeiro: Editora

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partículas de desgaste no óleo lubrificante auxiliada pela análise de vibrações. 2005. Universidade Estadual Paulista

(UNESP).

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lubrificante. 2010.

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estudo de caso de avaliação de ciclo de vida do sistema de

rerrefino no Brasil. 2013. Universidade Federal do Rio de

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lubrificante sólido dispersas em matriz metálica a base de

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CREEM, Paper CRE04-TE03, Instituto Politécnico, Nova

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