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Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Brasília, 22 de maio de 2012. Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo. A situação da economia internacional está se agravando. - PowerPoint PPT Presentation
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Guido MantegaMinistro da Fazenda
Comissão de Assuntos Econômicos do Senado FederalBrasília, 22 de maio de 2012
Perspectivas da economia em 2012
e medidas do Governo
2
A estratégia europeia de AUSTERIDADE FISCAL desacompanhada de políticas pró-crescimento tem-se revelado ineficaz.
A economia mundial sofre GRAVES PERTURBAÇÕES, com acentuada aversão ao risco, sobretudo se a Grécia abandonar o euro. Ressurge o risco de problemas bancários na União Europeia e nos EUA.
Para os países emergentes e o Brasil, a crise tende a AFETAR O CRESCIMENTO E REDUZIR O VOLUME DE COMÉRCIO. Provoca fuga de capitais nos países mais vulneráveis.
O Brasil está mais preparado do que em 2008: reservas internacionais, solidez fiscal, instrumentos disponíveis, compulsório.
A situação da economia internacional está se agravando
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Crescimento do PIB mundial, em % a.a.
Fonte: Economist Intelligence UnitElaboração: Ministério da Fazenda
* Estimativas da Economist Intelligence Unit
Em 2012, a crise mundial continua
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Crescimento do PIB em 2011 e 2012 (projeção), % a.a.
Fonte: WEO (FMI) de abril de 2012Elaboração: Ministério da Fazenda
* Para o Brasil (2012) e China (2012), previsões dos respectivos Governos.
2012: desaceleração da economia mundial
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Cenário de stress na Europa com o aprofundamento da crise: América Latina é a região menos afetadaImpacto da crise da Zona do Euro na economia mundial, em % PIB
Fonte: WEO (FMI) de abril de 2012Elaboração: Ministério da Fazenda
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Acelerar o crescimento num cenário mundial adversoDinamizar os investimentosFortalecer o mercado internoManter a solidez fiscal e o controle da inflaçãoManter o câmbio favorávelAmpliar o crédito e reduzir as taxas de juros do sistema
financeiro: redução do custo financeiro Reforma tributária: desonerações Reduzir custo da energia, logística e infraestrutura
Desafios em 2012
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PAC, valores pagos, 2011 e 2012, R$ bilhões
Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
DESAFIOS DO CRESCIMENTO:Acelerar os investimentos
8
Em % a.a.
Fonte: IBGE e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
* Projeções do Ministério da Fazenda
Investimentos com crescimento maior que o do PIB
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Em R$ bilhões de 2011
Fonte: BNDES e BradescoElaboração: Ministério da Fazenda
Perspectivas de Investimento: 2012-2015
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Crescimento do comércio varejista, Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) Ampliado, em % a.a.
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
* Acumulado em 12 meses até março 2012
DESAFIOS DO CRESCIMENTO:Fortalecer o mercado interno
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Variação anual de novos postos de trabalho, em milhões
Fonte: RAIS e CAGED/MTEElaboração: Ministério da Fazenda
* Acumulado em 12 meses até março de 2012, divulgado pelo CAGED, não considerando as declarações feitas fora do prazo.
Fortalecimento do mercado interno por meio da elevação do emprego formal
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Taxas de desemprego no Brasil, nos EUA e na Zona do Euro, em %
Fonte: FMI e IBGE (para o Brasil)Elaboração: Ministério da Fazenda
Taxas de desemprego com dinâmicas diferentes: dinamismo do emprego no Brasil x crise nos países avançados
* Séries com ajuste sazonal.
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Taxa anual de crescimento, em %
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
*Acumulado em 12 meses até março de 2012.
Expansão contínua da massa salarial
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Resultado primário do Governo Central, em R$ bilhões
Fonte: Banco Central do Brasil e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Permanência da política de solidez fiscal
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Dívida líquida do setor público, em % do PIB
Fonte: Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda
Elaboração: Ministério da Fazenda
Dívida do setor público em declínio
* Projeção do Banco Central do Brasil para o final de 2012.
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IPCA, em % a.m.
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
DESAFIOS DO CRESCIMENTO:Manter a inflação dentro da meta
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Cotação do dólar comercial, em R$/US$
Fonte: CMA BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Ação permanente sobre o câmbio
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No final de cada período, em US$ bilhões
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
* Posição em 15 de maio de 2012.
Reservas internacionais elevadas
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Saldo total das operações de crédito, em % do PIB e R$ bilhões
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
DESAFIOS DO CRESCIMENTO:Ampliar o crédito
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Taxa de juros nominal (Meta Selic) e taxa de juros real ex-ante, em % a.a.
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
*Deflator: expectativas de inflação 12 meses à frente.
Tendência de queda da taxa básica de juros
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Spread bancário geral (pessoa jurídica + pessoa física), em fevereiro de 2012, em % a.a.
Fonte: Banco Central para o Brasil, IFS para os demaisElaboração: Ministério da Fazenda
*Dados de janeiro de 2012.Spread = Taxa de empréstimo – Taxa de captação
Spread bancário brasileiro ainda é um dos maiores do mundo
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Para reduzir ainda mais os juros, é preciso adequar as regras da remuneração da poupança à nova realidade.
Mudança da regra da remuneração da poupança
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Sem alterações, a poupança torna-se um obstáculo para a queda das taxas de juros
* Fundos com rendimento de 100% da Selic, prazo de 1 ano e IR de 17,5%.
Remuneração atual da poupança e de fundos de investimento (líquido de IR e taxa de administração)*, em % a.a.
•Elaboração: Ministério da Fazenda
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Atualmente, há cerca de 100 milhões de cadernetas de poupança, com saldo de R$ 431 bilhões.
Não há mudanças na poupança com depósitos até 3 de maio de 2012
Remuneração de 0,5% ao mês + TR(ou 6,17% ao ano + TR),
conforme Lei nº 8.177, de 1991 Não há mudança na fórmula de cálculo da TR Cadernetas de poupança continuarão a desfrutar de:
• Segurança• Liquidez imediata• Rentabilidade mensal• Isenção de Imposto de Renda
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SELIC maior que 8,5% ao ano
Cadernetas com depósitos realizados a partir de 4 de maio de 2012 Para os depósitos realizados a partir de 4 de maio de 2012, passa a vigorar nova regra de remuneração:
Rendimento da poupança de 0,5% ao mês + TR
(ou 6,17% ao ano + TR)
SELIC igual ou menor que 8,5% ao ano
Rendimento da poupança de 70% da SELIC + TR
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Os novos depósitos continuarão a desfrutar de:• Segurança• Liquidez imediata• Rentabilidade mensal• Isenção de Imposto de Renda• Isenção de taxa de administração
A caderneta de poupança continuará sendo a melhor opção de poupança para a maioria da população brasileira.
Serão mantidas as vantagens para os novos depósitos em cadernetas de poupança
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* Dados até 16 de abril de 2012.
O rendimento de 70% da SELIC é superior ao registrado nos últimos anos
Taxa SELIC e remuneração da poupança, em % a.a. (média)
Elaboração: Ministério da Fazenda
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Mesmo com as alterações, a rentabilidade da poupança tende a ser igual ou maior que a dos fundos de renda fixa mais competitivos
* Fundo com rendimento de 100% da Selic, prazo de 1 ano e IR de 17,5%.
Remuneração dos novos depósitos da poupança e de fundos de investimento (líquido de IR e taxa de administração)*, em % a.a.
•Elaboração: Ministério da Fazenda
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Medidas financeiras• Mais crédito• Juros menores
Medidas tributárias• Redução do IOF• Redução do IPI
É um compromisso entre o Governo, o setor produtivo e o setor financeiro.
Objetivos: Tornar o produto mais barato para o consumidor Reduzir custo do investimento
O Governo lançou ontem (21/5) um conjunto de medidas para estimular os setores automotivo e de bens de capital (investimentos)
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Medidas financeiras Bancos públicos e privados
• Aumento do volume de crédito• Redução do percentual de entrada• Aumento das prestações• Redução da taxa de juros / custo financeiro
Banco Central• Liberação de compulsório para compra de carteira –
aumenta crédito e reduz spread
Setor automotivo
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Medidas tributárias (válidas até 31 de agosto de 2012)
Renúncia fiscal estimada: R$ 1,2 bilhão
Redução do IOF para o crédito para pessoa física – de 2,5% para 1,5% - vale para todo o créditoRenúncia fiscal estimada: R$ 900 milhões
Setor automotivo
Redução do IPI De Para
Até 1000 ccNo Regime Automotivo 7% 0%Fora do Regime Autom. 37% 30%
De 1000 cc até 2000 ccNo Regime Automotivo 11% – 13% 5,5% – 6,5%Fora do Regime Autom. 41% – 43% 35,5% – 36,5%
UtilitáriosNo Regime Automotivo 4% 1%Fora do Regime Autom. 34% 31%
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Setor privado Descontos sobre as tabelas em vigor (válidos até 31
de agosto de 2012)
Promoções especiais Acordo de não demissão de trabalhadores
Setor automotivo
DescontoAté 1000 cc 2,5 %De 1000 cc até 2000 cc 1,5 %Utilitários / comerciais 1,0 %
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Bens de capital - InvestimentosAlterações nas taxas de juros (ao ano)
De ParaExportação Pré-Embarque: Grandes Empresas 9,0% 8,0%Ônibus e caminhões * 7,7% 5,5%Máquinas e equipamentos: Grandes Empresas * 7,3% 5,5%Proengenharia * 6,5% 5,5%
* Condições válidas até 31 de agosto de 2012
Alterações no prazoDe Para
Procaminhoneiro Até 96 meses
Até 120 meses
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Bens de capital - Investimentos
Custo de Equalização AdicionalR$ milhões
Redução das taxas de juros (Ônibus e Caminhões, Proengenharia e Bens de Capital – Grande Empresa) até 31/8/2012
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Ampliação do prazo de financiamento do Procaminhoneiro 143Redução da taxa de juros para exportação: Grande Empresa 37TOTAL 619
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Bens de capital: Reduzir custo do investimento Automotivo:
• Reduzir preço da tabela em aproximadamente 10%
• Reduzir os valores das prestações de veículos Garantir a continuação do crescimento da economia
num cenário de crise mundial
Resultados esperados
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