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Edição n.º 7 | Outubro de 2010 Comemorações dos 10 anos do Curso de Turismo da ESTGV No ano lectivo de 2000/2001 o Departamento de Gestão (dGest) lançava mais um curso: a licencia- tura bietápica em Turismo (3 anos Bacharelato mais 1 ano Licenciatu- ra), através da Portaria nº. 1075/2000, de 7 de Novembro. Esta decisão vinha tentar colmatar as carências de mão-de-obra qualificada no sector do Turismo na região. Mais uma vez, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) cumpria a sua mis- são – disponibilizar cursos e pre- parar profissionais face às reais necessidades do mercado de tra- balho. Em 2006, através do Despacho nº. 19 279/2006, o curso de Turismo é adequado ao Processo de Bolonha, no âmbito do Decreto-Lei nº. 74/2006, passando a licenciatura a ter uma duração de 3 anos, com um total de 180 créditos, configu- ração que mantém até hoje. Naturalmente, não podíamos deixar passar o ano lectivo 2009/2010 sem comemorar os 10 anos de existência. E, para isso, foram definidos alguns princípios que considerámos essenciais. As comemorações deveriam envolver os actuais alunos do curso, os ex- alunos, professores, comunidade académica, empresas da região e sociedade civil. Foi objectivo, tam- bém, que essas comemorações tivessem uma ligação a aspectos culturais, científicos, técnicos, desportivos, de lazer e de solida- riedade. Assim, foram idealizadas e preparadas as comemorações dos 10 anos do curso de Turismo que contaram com a dedicação e parti- cipação activa de 42 alunos do 3º ano, no âmbito da unidade curricu- lar de Organização e Gestão de Eventos. O Plano foi estabelecido e definiram-se 3 grandes eventos: I Torneio Triangular de Futebol Decorreu no dia 26 de Maio de 2010 nas instalações desportivas do Campus Politécnico e que colo- cou frente a frente, equipas consti- tuídas por alunos do curso de Turismo da ESTGV, alunos dos cursos de Informação Turística e Gestão Turística, Cultural e Patri- monial da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, professores do curso de Turismo da ESTGV e funcionários de empre- sas turísticas da região (agências de viagens e meios de alojamento). Foi uma competição vivida com grande alegria, boa disposição e entusiasmo, que culminou com um lanche servido junto ao lago. III Seminário de Turismo da ESTGV: Turismo – Desafios e Oportunidades Realizou-se na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) no dia 27 de Maio de 2010, entre as 09H00 e as 17H30 e que contou com a participação de aproximada- mente 400 pessoas, entre alunos e professores de cursos de Turismo de Universidades e Politécnicos do país, alunos e professores de Escolas Profissionais da região, empresários do sector e represen- tantes do poder local. A mesa de abertura contou com a participação do Presidente do IPV (Eng.º Fernando Sebastião), do Governador Civil de Viseu (Dr. Miguel Ginestal), do Vereador do Pelouro da Juventude, Desporto, Tempos Livres e Turismo, (Dr. Guilherme Almeida), do Presidente da Turismo Centro de Portugal (Dr. Pedro Machado) e do Presidente da ESTGV (Dr. José Alberto Ferreira). Seguiu-se o I painel intitulado “Desafios do Turismo” com a pre- Mesa de Abertura (da esquerda para a direita): Dr. Pedro Machado, Dr. Miguel Ginestal, Eng.º Fernando Sebastião, Dr. Guilherme Almeida e Dr. José Alberto Ferreira Alunas do 2.º ano do curso de Turismo vestidas com os trajes das Confrarias Página 2

Comemorações dos 10 anos do Curso de Turismo da ESTGV

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Edição n.º 7 | Outubro de 2010

Comemorações dos 10 anos do Curso de Turismo da ESTG V

No ano lectivo de 2000/2001 o Departamento de Gestão (dGest) lançava mais um curso: a licencia-tura bietápica em Turismo (3 anos Bacharelato mais 1 ano Licenciatu-ra), através da Portaria nº. 1075/2000, de 7 de Novembro. Esta decisão vinha tentar colmatar as carências de mão-de-obra qualificada no sector do Turismo na região. Mais uma vez, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) cumpria a sua mis-são – disponibilizar cursos e pre-parar profissionais face às reais necessidades do mercado de tra-balho.

Em 2006, através do Despacho nº. 19 279/2006, o curso de Turismo é adequado ao Processo de Bolonha, no âmbito do Decreto-Lei nº. 74/2006, passando a licenciatura a ter uma duração de 3 anos, com um total de 180 créditos, configu-ração que mantém até hoje.

Naturalmente, não podíamos deixar passar o ano lectivo 2009/2010 sem comemorar os 10 anos de existência. E, para isso, foram definidos alguns princípios que considerámos essenciais. As comemorações deveriam envolver os actuais alunos do curso, os ex-alunos, professores, comunidade académica, empresas da região e sociedade civil. Foi objectivo, tam-bém, que essas comemorações

tivessem uma ligação a aspectos culturais, científicos, técnicos, desportivos, de lazer e de solida-riedade. Assim, foram idealizadas e preparadas as comemorações dos 10 anos do curso de Turismo que contaram com a dedicação e parti-cipação activa de 42 alunos do 3º ano, no âmbito da unidade curricu-lar de Organização e Gestão de Eventos. O Plano foi estabelecido e definiram-se 3 grandes eventos:

I Torneio Triangular de Futebol

Decorreu no dia 26 de Maio de 2010 nas instalações desportivas do Campus Politécnico e que colo-cou frente a frente, equipas consti-

tuídas por alunos do curso de Turismo da ESTGV, alunos dos cursos de Informação Turística e Gestão Turística, Cultural e Patri-monial da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, professores do curso de Turismo da ESTGV e funcionários de empre-sas turísticas da região (agências de viagens e meios de alojamento). Foi uma competição vivida com

grande alegria, boa disposição e entusiasmo, que culminou com um lanche servido junto ao lago.

III Seminário de Turismo da ESTGV: Turismo – Desafios

e Oportunidades

Realizou-se na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) no dia 27 de Maio de 2010, entre as 09H00 e as 17H30 e que contou com a participação de aproximada-mente 400 pessoas, entre alunos e

professores de cursos de Turismo de Universidades e Politécnicos do país, alunos e professores de Escolas Profissionais da região, empresários do sector e represen-tantes do poder local.

A mesa de abertura contou com a participação do Presidente do IPV (Eng.º Fernando Sebastião), do Governador Civil de Viseu (Dr. Miguel Ginestal), do Vereador do Pelouro da Juventude, Desporto, Tempos Livres e Turismo, (Dr. Guilherme Almeida), do Presidente da Turismo Centro de Portugal (Dr. Pedro Machado) e do Presidente da ESTGV (Dr. José Alberto Ferreira).

Seguiu-se o I painel intitulado “Desafios do Turismo” com a pre-

Mesa de Abertura (da esquerda para a direita): Dr. Pedro Machado, Dr. Miguel Ginestal, Eng.º Fernando Sebastião, Dr. Guilherme Almeida e Dr. José Alberto Ferreira

Alunas do 2.º ano do curso de Turismo vestidas com os trajes das Confrarias Página 2

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Outubro de 2010 | Edição n.º 7

Boletim informativo da AAAdGest - Associação de Antigos Alunos do Departamento de Gestão

[email protected]

[email protected]

www.aaadgest.org

http://aadgest.blogspot.com

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, Campus Politécnico, Pavilhão de Mecânica, Sala M4, Repeses 3504-510 Viseu Director Paulo Coelho Coordenação e paginação Paulo Jorge Marques Redacção e Revisão de textos Paulo Jorge Marques, Paulo Coelho, Lurdes Patrício Impressão Reprografias da ESTGV e do ISPV

sença do Dr. Víctor Neto (ex-Secretário de Estado do Turis-mo e actual Presidente da Direcção do NERA), que abordou os factores de competitividade do Turismo mundial, o panorama em que se encontra o turismo português e a sua evolução face aos concorrentes, terminando com algumas estratégias para que Portugal se torne um destino turísti-co mais atractivo e competitivo. Seguiu-se o Dr. Pedro Machado (Presidente da Turismo Centro de Portugal) que falou dos 10 produtos estratégicos do PENT e a sua aplica-ção à Região. O I painel finalizou com a Engª. Mafalda Cara-puço (Técnica de Gestão Ambiental da Sonae Turismo) que abordou a questão da importância da consciência ambien-tal na criação de novos destinos turísticos, dando o exem-plo do Troiaresort, que se assume como o primeiro resort em Portugal cujo sistema de gestão ambiental, além de certificado pela norma ambiental ISO 14001, está registado no sistema comunitário de ecogestão e auditoria – EMAS.

O período da tarde, iniciou-se com o II painel alusivo às Oportunidades para o Turismo. Aqui o Dr. Álvaro Covões (Director da Everything is New) falou das novas tendências na organização de grandes eventos, seguiu-se o Dr. Sérgio Figueira (Gestor do Projecto Caminho das Estrelas) que fez furor ao dar a conhecer os projectos existentes em Portu-gal relacionados com o Turismo Espacial. Para finalizar as comunicações e como não podia deixar de ser, houve a contribuição de um ex-aluno do curso de Turismo (Dr. Nuno Sousa), actualmente Director Geral da LusoVini Lisboa, Gerente do Forno da Cidade em Odivelas, Director do Com-plexo Desportivo do Infantado em Loures e Vice-Director da Azenha da Ordem, que falou da importância da formação para a integração na vida activa. O encerramento do Semi-nário foi feito pela Directora do curso de Turismo (Dra. Cristina Barroco), seguindo-se o tradicional corte de bolo, gentilmente confeccionado pela Escola Profissional de Vouzela.

Com este Seminário pretendemos celebrar o passado do curso de Turismo, procurando simultaneamente identificar os objectivos que se colocam à actividade turística e encontrar as possíveis oportunidades, perspectivando o futuro do Turismo em Portugal e na região.

Jantar de Gala Dançante

As comemorações dos 10 anos do curso de Turismo finali-zaram com um jantar muito concorrido e repleto de gla-

mour e no dia 27 de Maio, que se iniciou às 20H00 na Expo-center e prolongou pela noite dentro com a excelente actuação da Banda Play. Neste jantar estiveram presentes actuais alunos, ex-alunos, professores, funcionários, fami-liares e amigos que trouxeram beleza e animação ao encerramento das comemorações dos 10 anos do curso de Turismo da ESTGV. Neste jantar, os alunos não esqueceram o espírito de solidariedade e quiseram juntar-se a uma nobre causa, para o efeito e por cada inscrição foi ofereci-do um kg de bens ao Banco Alimentar.

Para o sucesso e concretização destes eventos os alunos do 3º ano do curso de Turismo, tiveram a ajuda de alunos de outros anos do curso de Turismo, de alunos de outras escolas (ESEV, Profissional de Vouzela e de Tondela) e ainda alunos do curso de Marketing da ESTGV (apoio na elaboração de toda a campanha de comunicação: cartazes, desdobráveis, convites e página internet). Contámos, ainda, com a ajuda de várias entidades e empresas que apoiaram esta iniciativa desde o início e sem as quais nada teria sido possível: IPV; ESTGV; Câmara Municipal de Viseu; Governo Civil de Viseu; Turismo Centro de Portugal; Escola Profis-sional de Vouzela; Escola Profissional de Tondela; Caixa Geral de Depósitos; Palhad’aço; Pousadas de Portugal – Pousada de Viseu; Visabeira Turismo; Travel Gate; Quinta de Cabriz; Cooperativa Agrícola de Nelas; Confeitaria Amaral; Padaria e Pastelaria Praça de Goa; Croissant D’Ouro; Jar-dim da Ângela; Restaurante Leal Consselheiro; Restaurante Frequente; Restaurante Apito do Árbitro; Lanxeirão e Vidis.

E, foi assim que comemorámos os 10 anos do curso de Turismo da ESTGV, com o empenho de muitos alunos do curso e o apoio de muitas outras pessoas, sem as quais nada disto teria sido possível.

Esperamos voltar a encontrar-nos todos daqui a 10 anos… Até lá teremos de nos esforçar para continuarmos a fazer do curso de Turismo da ESTGV uma referência na região, na procura de um ensino de excelência.

Comemorações dos 10 anos do Curso de Turismo da ESTG V Página 1

Encerramento do Seminário com a presença de todos os alunos envolvidos na organização

Dr. Nuno Sousa,

ex-aluno do curso

de Turismo

Alunos do 1.º e 2.º ano do curso de Turismo – quadro vivo “Cristo em casa de Marta”

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Edição n.º 7 | Outubro de 2010

Devemos sentir-nos orgulhosos por sermos parceiros activos de todo o desenvolvimento

José Alberto Ferreira

Presidente do Conselho Directivo da ESTGV

Aproveitando o VIII Encontro dos Antigos Alunos do Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, quero em nome da Escola e em meu nome pessoal expressar-vos toda a minha admiração por partilhar-des este encontro, que permitirá estabelecer e fortalecer laços, experiências que serão transver-sais a várias gerações de alunos, que passaram pelo dGest da ESTGV, ao longo de mais de duas

décadas.

Ao fazer um balanço da nossa região nos finais da década de oitenta do passado século, anali-sando aquilo que é hoje, apesar dos tempos difíceis em que vive-mos, devemos sentir-nos orgu-lhosos por sermos parceiros activos de todo o desenvolvimen-to patente e reconhecido por todos. Foram, sem dúvida, decisi-vos a dedicação, empenho e brio profissional posto nas diversas actividades que desenvolvestes, os apports positivos que trouxes-tes à Escola, que a mesma soube interpretar e aproveitar que se tornaram decisivo este reconhe-

cimento.

Neste sentido é, absolutamente necessário mantermos e intensi-ficarmos uma ligação cada vez mais cúmplice e estreita entre nós, quer através destes encon-tros, quer pela via das pós-graduações, mestrados e demais formação ao longo da vida, cuja definição passará, necessaria-mente, pelo vosso contributo e sugestão

Mais uma vez gratos pela vossa presença e votos sinceros das melhores venturas pessoais e profissionais.

VI I encontro de Antigos A lunos do dGes t

Há um ano foi assim... O VII encontro de Antigos Alu-nos do Departamento de Gestão da ESTGV realizou-se em 10 de Outubro de 2009, na Pousada de Viseu. Foi mais um agradável convívio que contou com a presença de cerca de 50 pes-soas.

O encontro iniciou-se com uma

visita à pousada, seguindo-se o jantar e, no final da noite, uma interessante conversa com alguns elementos do grupo Clareza no Pensamento, dinami-zado por docentes do dGest.

As restantes fotografias do evento estão disponíveis em aaadgest.blogspot.com .

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Outubro de 2010 | Edição n.º 7

que se mobilizam os principais responsáveis da Escola, não só para a necessidade de se procu-rar saber quais as necessidades de formação dos diplomados, mas também para a necessidade de repensar estratégias e traba-lhar melhor na oferta formativa do dGest.

É, por tudo isto, que mais do que um encontro dos Antigos Alunos do dGest é, na sua essência, um espaço de oportunidades dado que tão importantes são os momentos em que as conversas surgem e novas relações são estabelecidas.

A Associação dos Antigos Alunos pode desempenhar um papel realmente relevante no apoio aos novos diplomados, contribuindo para uma mais fácil integração no mercado de trabalho, para uma maior sociabilização de todos, para ajudar a desbastar as dificuldades inerentes a um percurso difícil ou para comple-mentar a formação escolar. Mas também para serem uma voz de crítica construtiva às actividades desenvolvidas pelo dGest, contri-

Joaquim Antunes Director do Departamento

de Gestão da ESTV

Em primeiro lugar, gostaria de dedicar umas breves palavras de saudação à AAAdGest pela reali-zação de mais este encontro e pela dinâmica que tem mantido ao longo dos anos.

É neste espaço que, há vários anos consecutivos, é dada a oportunidade aos Antigos alunos dos cursos do Departamento de Gestão de recordar momentos passados enquanto estudantes. É neste espaço que se partilham experiências vividas nas suas ocupações presentes e se privi-legia o confronto de ideias e se dão a conhecer, por vezes, novas oportunidades e novidades liga-das ao mundo dos negócios.

É, também, por via deste espaço,

O dGest e a AAAdGest nando uma oferta formativa diversificada e que vai de encon-tro às necessidades das organi-zações e dos estudantes que procuram os nossos cursos.

O Departamento de Gestão é um Departamento com ambição, que trabalha intensamente para ser cada vez melhor no cumprimento da sua missão e para se posicio-nar entre as melhores escolas de Gestão. Mas cabe a cada um do ecossistema contribuir para esta missão. Para tanto, exigi-mos aos nossos alunos vontade de aprender, espírito criativo, capacidade empreendedora e muito trabalho. Imbuídos deste espírito, os nossos alunos vão certamente cumprir os seus objectivos académicos e ganhar competências que lhes permitam aceder ao mercado de trabalho.

Pretende a sociedade que os Politécnicos assumam um papel mais activo no desenvolvimento económico e social da própria sociedade. Esta alteração da missão tem vindo a ser assumida pelos diferentes politécnicos desde há alguns anos a esta parte. O dGest também já incor-porou este novo pilar na sua missão dedicando particular atenção às questões da ligação ao exterior, do empreendedoris-mo, tanto ao nível da formação da comunidade académica como da criação de novas empresas, mas também incrementando as relações com as empresas do tecido social e económico da região.

Neste sentido, a AAAdGest tem cumprido o seu papel. O notável trabalho que a Associação tem desenvolvido e pelo dinamismo que tem empreendido em diver-sas áreas: na informação, na divulgação de acções do dGest, na organização de eventos, etc. É um exemplo notável a criação deste boletim informativo “O Cábulas”, que considero uma ideia muito interessante.

Para todos os Antigos Alunos do dGest, as mais sinceras sauda-ções.

buindo para a correcção do que estiver menos bem e deste modo serem agentes activos do siste-ma de garantia de qualidade do Departamento. São, pois, verda-deiros companheiros de percur-so nesta missão de formar os que procuram o dGest.

O Departamento de Gestão tem‐se afirmado como o maior Departamento da ESTGV. Conta com mais de 1.200 alunos, distri-buídos por 4 licenciaturas (Gestão de Empresas, Marketing, Turismo e Contabilidade e Admi-nistração) e 2 Mestrados (Finanças Empresariais e Marke-ting Research) e ainda dois semestres internacionais para alunos de Erasmus, proporcio-

Curso de Preparação para Exame de Avaliação Profissional de Acesso à Ordem dos Técnicos

Oficiais de Contas (OTOC) Como a própria designação do curso sugere, pretende-se com este curso a preparação dos candidatos para o Exame de Avaliação Profissional de Acesso à OTOC (com vista à eventual inscrição como TOC), nomeada-mente através da revisão, inte-gração e actualização dos conhe-cimentos adquiridos por aqueles ao longo dos respectivos percur-sos académicos e profissionais, designadamente os relativos a matérias de Contabilidade Geral ou Financeira, Contabilidade Analítica, de Custos ou de Ges-tão, e Fiscalidade Portuguesa ou

Direito Fiscal.

No ano de 2010 o dGest avançou com três iniciativas deste curso tendo iniciado recentemente aquela que é a 6.ª edição (13 de Setembro de 2010) com final previsto para o dia 23 de Outubro de 2010. O curso é leccionado em horário pós-laboral, repartindo-se por sessões nas Segunda-feira, Quarta-feira e Sexta-feira, das 19h30m às 23h30m e Sába-dos, das 9h às 18h.

A acção destina-se essencial-mente a diplomados (bacharéis ou licenciados) que, pretendendo inscreverem-se como Técnicos Oficiais de Contas (TOC), sejam titulares de cursos das áreas das ciências económico-sociais reco-nhecidos como satisfazendo os critérios académicos definidos

pela OTOC com vista à eventual inscrição como TOC.

O curso tem uma duração de 120 horas e encontra-se estruturada em 4 módulos, correspondendo os mesmos às principais áreas disciplinares versadas pelo Exa-me de Avaliação Profissional de Acesso à OTOC. Os módulos, e correspondentes cargas horá-rias, são: Contabilidade Financei-ra (50 horas), Contabilidade de Gestão (30 horas), Fiscalidade (30 horas), Ética e Deontologia (10 horas).

O curso envolve uma propina de 390,00 €, sendo possível para os antigos alunos do IPV o acesso a um desconto de 10%.

Para mais informações poderá contactar o Departamento Ges-tão pelo telefone: 232 480 597.

notícias do Gest | notícias do Gest | notícias do Gest

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Edição n.º 7 | Outubro de 2010

este absorvia praticamente todos os licenciados.

Depois, iniciou-se uma autêntica revolução no ensino superior – o Processo de Bolonha - que obrigou à redução temporal da maior parte dos cursos e da alteração metodo-lógica da leccionação. Na prática, os Estados reduziram os encargos que suportavam com as licenciatu-ras e transferiram para o estudan-te o encargo de completar a sua

José Bastos Director do Curso

de Marketing

Assumi a minha função de docente desta instituição há cerca de 10 anos. Também fui, tal como vós, aluno desta instituição e durante alguns anos da minha vida esta foi a minha segunda “casa”. Fui, por isso, testemunha privilegiada da transformação que, desde então, se operou no sistema de ensino.

Primeiro, assisti a um período de expansão do ensino superior, em que os cursos duravam, na sua maioria, 5 anos, tempo que se considerou, durante anos, como ideal para a formação universitá-ria - continuo a pensar que algu-mas licenciaturas deveriam man-ter esta duração. Durante este período era fácil aos recém-licenciados encontrar boas coloca-ções no mercado de trabalho e

Aos antigos alunos do Curso de Marketing e seu antecessor, Gestão Comercial e da Produção

superior e a empregabilidade de uma boa parte dos recém-licenciados, apesar da crise insta-lada, permite dizer que podemos olhar para o futuro do curso com confiança.

O futuro do curso passará por uma reavaliação da estrutura curricu-lar que permita fornecer aos alunos novas ferramentas de apoio ao marketing, designadamente softwares de referência, conheci-mentos sobre novas formas de contacto com os consumidores e uma estrutura curricular e meto-dológica de ensino mais direccio-nadas para o saber fazer.

Um até breve, se possível, num Mestrado da nossa instituição.

formação. De facto, o que se cons-tata é que três anos de formação não é tempo suficiente para com-pletar uma formação de nível superior, ficando-se, na maior parte dos cursos, com conheci-mentos que claramente ficam aquém dos que eram adquiridos pela licenciaturas de 5 anos. A juntar a esta menor completude formativa, acrescem ainda as dificuldades actuais do mercado em absorver os recém-licenciados.

Devido à necessidade de acompa-nhar as transformações ocorridas nestes 10 anos, foi necessário transformar o curso de Gestão Comercial e da Produção no curso de Marketing. Esta transformação permitiu aproximar o curso à estrutura curricular da maioria dos cursos de Marketing concor-rentes. A procura do curso, por parte dos candidatos ao ensino

mas que com muita paciência misturada com ousadia, dedicação e muito trabalho podemos e deve-mos conseguir ultrapassar, para que possamos encontrar o equilí-brio na nossa vida. É na crise que podemos inovar, descobrir e ser-mos os melhores.

Gostaria de partilhar com vocês as sábias palavras de um famoso físico que deveriam fazer pensar todos os gestores (Albert Einstein, 1879-1955).

… A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque traz progressos. A criatividade nasce da angústia. Como o dia nasce da noite escura.

Cristina Barroco Novais Directora do Curso de Turismo

Um ano decorrido e aqui estou, mais uma vez, para dirigir umas palavras aos antigos alunos que integram a AAAdGest e que estão presentes neste 8.º Encontro anual de antigos alunos do Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. Começo por congratular a AAAd-Gest por esta iniciativa e pelo trabalho que tem desempenhado como elo de ligação entre alunos, ex-alunos e meio empresarial.

Quando estava a preparar um pequeno texto para aqui escrever, apercebi-me que este é já o vosso 8.º Encontro e pensei no significa-do do número 8. Este representa o equilíbrio, a justiça, a paciência e o mundo futuro. Decidi pegar nestas palavras, porque julgo que estão muito relacionadas e apropriadas para os momentos que estamos a viver.

Momentos que todos apelidam de crise, preocupações às quais não conseguimos ficar indiferentes,

A crise é o maior dos vossos desafios É na crise que nascem as inven-ções, os descobrimentos e as grandes estratégias…

… Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É nela que se aflora o melhor de cada um…

A todos os antigos alunos e com especial carinho aos ex-alunos do curso de Turismo peço que não se deixem levar pela crise! Sejam criativos, entusiastas como alunos (afinal estamos sempre a apren-der) e dedicados como profissio-nais e superem a crise, ela afinal é o maior dos vossos desafios.

Contas do Ano de 2009 RECEITAS

Saldo de 2008 317,28 € Quotas 118,00 € Inscrições VII Encontro 1.207,00 €

Total . 1.642,28 € DESPESAS

Jantar VII Encontro 1.350,00 €

Total . 1.350,00 €

Saldo em 31-12-2009 292,28 €

A AAAdGest reuniu em Assembleia-Geral no passado dia 27 de Março de 2010 para discussão e aprovação das contas do ano de 2009. Lamen-tavelmente, e uma vez mais, não compareceu nenhum sócio, para além de elementos dos Órgãos Sociais da Associação.

Publicamos o quadro resumo das contas de 2009. A AAAdGest suportou uma parte do custo do jantar dos sócios com quotas em dia, no encontro anual, o que originou uma despesa de 143,00 €.

Assembleia Geral da AAAdGest

IX Encontro Anual

da AAAdGest

2011 Dia 09

de Outubro

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Outubro de 2010 | Edição n.º 7

Dr. Jorge Martins Administrador do Grupo Martifer

vis ta | entre vis ta | entre vis ta | entre vis ta | entrevista | entre

Por Paulo Coelho

A Martifer completa este ano 20 anos de existência. Como foi o seu início? Fale-nos um pouco da sua história.

A Martifer começou com um capital de 4.500 contos (aproximadamente 22.500 euros) e tínhamos como objectivo a construção de fábricas em estru-tura metálica.

Quando começámos, não sonhá-vamos que a Martifer ia ser o que é hoje. Quando desenhámos o plano de negócios inicial prevía-mos que em cinco anos a empre-sa iria facturar qualquer coisa como dois milhões de euros. O que nós fizemos foi, em vez de demorar os cinco anos a atingir esse valor, demorar dois ou três. Foi o início do que é hoje a Marti-fer.

No início, o nosso mercado era a norte do Mondego, mas depois começámos a expandir-nos. Chegámos a Lisboa e descobri-mos que o mercado era muito maior e que existiam outras potencialidades.

Em 1999 começamos a interna-cionalização. Partimos para um mundo diferente com regras e culturas distintas que tivemos de aprender. Achámos que o merca-do português estava a ser peque-

no para o nosso crescimento e abrimos delegação em Espanha, que nos primeiros anos fez muito pouco. Representava apenas 5% do volume de negócios, mas quando foi preciso crescer em Espanha, já éramos “espanhóis”.

Este foi um momento que marcou a Martifer, quando decidimos crescer com o mesmo produto mas noutros mercados.

No entanto, em 2002 vimos que havia outro sector em que valia a pena apostar: as energias reno-váveis. Andámos quase um ano a estudar o sector e em 2003 construímos a fábrica de torres

que em 2004 arrancou.

A partir daí começámos a cres-cer nestes dois sectores, cons-trução metálica e energias reno-váveis. Hoje, procuramos essen-cialmente focalizar-nos naquilo que sabemos fazer bem, para fazermos ainda melhor, e por isso estamos a expandir-nos mais dentro das nossas áreas do que para fora dos nossos negó-cios principais.

A Martifer tem diversificado nos últimos anos os sectores de actividade, qual dos secto-res é hoje o que tem maior

importância dentro do grupo Martifer? E qual será a estra-tégia no futuro?

As construções metálicas conti-nuam a ser o pilar da Martifer, contribuem com 52% para o volume de negócios. Obviamente se somarmos as restantes áreas das renováveis fica quase igual, 48%, mas as renováveis dividem-se em dois grandes grupos, solar e eólica.

A internacionalização foi, e continua a ser, um dos objecti-vos estratégicos do grupo. Das várias empresas detidas pela Martifer SGPS, já contam com negócios em Espanha, Itália, França, Bélgica, Grécia, Esta-dos Unidos, República Checa, Cabo Verde, Angola, etc.. Quais são os projectos mais impor-tantes a concretizar a curto ou médio prazo em países estran-geiros?

A Martifer Metallic Constructions tem conseguido vencer projectos importantes a nível internacional, como é o caso das obras recen-temente ganhas, do Morocco Mall, em Marrocos, que será o maior centro comercial do Norte de África, e a fábrica da Alstom, em Mannheim, Alemanha. Além disso, encontra-se em fase de finalização do aeroporto de Dublin e na construção do está-dio “Baltic Arena”, na Polónia.

Nas energias renováveis, os 217.8 MW que vencemos no Leilão eólico do Brasil tornaram-nos num dos principais players do sector no país.

Ainda nas energias renováveis, a Martifer Solar é uma das empre-sas do Grupo mais internacio-nais, com presença em vários países onde este tipo de energia tem margem de crescimento,

A Martifer iniciou a sua actividade em 1990, actuando no sector das estruturas metálicas. Hoje, no ano em que celebra o seu 20º aniversário, a Martifer SGPS, SA é a holding de um grupo de empresas focadas em dois sectores: Construção Metálica e Energias Renováveis. No sector de Energias Renováveis exerce a sua actividade em três segmentos de negócio: Equipamentos para Energia (através da Martifer Energy Systems), Solar (Martifer Solar) e RE Developer - Promoção e Desenvolvimento de Projectos Eólicos (Martifer Renewables). A Martifer SGPS, SA, sociedade aberta, holding do Grupo Martifer, é responsável pela definição de regras e políticas e pela orientação estratégica do Grupo. As áreas de negócio do Grupo Martifer actuam de forma autónoma, seguindo as orientações estratégicas aprova-das a nível da holding, com base em orçamentos anuais e planos de negócio anuais aprovados pelo Conselho de Administração da Martifer. De forma transversal, as áreas de negócio utilizam o centro de serviços de suporte do Grupo, o qual tem como objectivo a prestação de serviços administrativos de suporte que contribuam para a competitividade de cada uma das áreas de negócio. Em 2009, o número médio de colaboradores foi de 149. in www.martifer.pt

www.martifer.pt/Presentation/MartiferGroupBrochure2010.pdf

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Edição n.º 7 | Outubro de 2010

nomeadamente Grécia, Itália e Bélgica.

Numa empresa da dimensão da Martifer, a formação dos recursos humanos tem, com certeza, uma importância muito grande. Como é feito o recrutamento para as várias empresas do grupo? É feito pelos respectivos departamen-tos de recursos humanos ou recorrem a parceiros exter-nos para o fazer?

A Martifer tem uma equipa de recrutamento, cuja principal missão é recrutar e seleccionar as pessoas certas para a empre-sa.

Para além do conhecimento, procuramos a atitude correcta. Temos um conjunto de entrevis-tas para fazer essa triagem, para verificar se a atitude se pode encaixar no perfil Martifer. As pessoas que estão a fazer as entrevistas são incentivadas a dizerem que a vida na Martifer é difícil e não é para todos, não há emprego, aqui trabalha-se. E temos conseguido, porque já somos quase quatro mil a vestir a camisola da Martifer.

O sector das energias renová-veis é um sector em expansão, não só devido às necessidades de se encontrar alternativas aos combustíveis fósseis e às energias derivadas de recur-sos escassos mas também devido às crescentes preocu-pações ambientais. A Martifer prevê aumentar a sua produ-ção e os seus investimentos neste sector?

A Martifer pretende crescer em todas as áreas onde actua.

No caso das energias renováveis, tivemos recentemente a aprova-ção de um aumento de capital na Martifer Solar para 50 milhões de euros, que se realizará gra-dualmente nos próximos dois anos.

Na energia eólica, estamos aten-

tos às oportunidades e contamos com o desenvolvimento de alguns dos projectos da Ventinveste ainda este ano, que contribuirão muito para o crescimento da empresa neste sector.

A Martifer entrou de forma fulgurante na bolsa de valores em 2007 mas depois disso as suas acções têm vindo a per-der valor. Julga que poderá haver uma recuperação em breve? Quais os objectivos da Martifer a este nível?

O momento em que entrámos em Bolsa era diferente do actual. Os investidores que acreditam na Martifer vêem-nos como uma boa oportunidade de negócio.

Recentemente, a Martifer subiu do sexto para o quinto lugar na lista de empresas que se prevê que entrem no PSI-20.

O nosso objectivo é o PSI-20, mas para lá chegarmos ainda necessitamos de algum tempo e de uma maior recuperação dos mercados.

Muitos dos estudantes do Departamento de Gestão da ESTGV (cursos de Gestão de

Empresas, Contabilidade e Administração, Marketing e Turismo) sonharão vir um dia a ser empresários de sucesso. Quais as características que considera fundamentais para

se vencer no mundo dos negó-cios hoje em dia?

Devem ter flexibilidade para se adaptar. Não devemos persistir em fazer algo que o mercado não compra, mas é preciso perseve-rar, porque o mundo não acabou,

nem vai acabar.

Devem ter uma visão de futuro, começar um negócio sabendo exacta-mente para onde querem ir.

Como vê a crise mundial que atra-vessamos e, em particular, as suas repercussões no nosso país e as medidas tomadas pelo Governo Português?

Com a crise que atravessamos, Por-tugal precisa de uma estratégia nacional de apoio à indústria trans-formadora e exportadora. Esta estra-tégia pode consistir na identificação de indústrias e fomentação das exportações. As linhas de apoio à exportação são um dos exemplos que não prejudicam ninguém.

Não devemos ter um Estado paterna-lista. E há que fazer o que é preciso ser feito, mas não se pode estar sempre a mudar as regras.

Um exemplo disso são os programas na área das renováveis que foram suspensos, criando descontinuidades no mercado. Uma empresa que faz investimentos para esse mercado o que é que faz depois? Isto tem conse-quências no mercado.

vis ta | entre vis ta | entre vis ta | entrevista | entre vis ta | entre

José

Alfre

do

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Outubro de 2010 | Edição n.º 7

Temos, por isso, o desafio de acrescentar valor e conseguir ver sair daqui pessoas capazes de criar oportunidades que apro-veitem aos próprios e à socieda-de.

Nesta missão sempre temos contado com a colaboração dos nossos ex-alunos e, por isso, eles estão hoje também de parabéns pela imagem positiva do curso que é o seu. Vamos manter e, se possível, intensificar a nossa mobilização para, neste caso, continuar a ganhar!

Elisabeth Matos Directora do Curso

de Gestão de Empresas

Estamos a iniciar um novo ano lectivo com as expectativas sempre ambiciosas de melhorar. Esta atitude assume uma maior dimensão quando estamos con-frontados, no país, com dificulda-des que, não sendo exclusiva-mente exógenas, questionam os desafios que não ganhámos.

Cada ano é um começar de novo e, neste ano lectivo, o curso de Gestão de Empresas tem uma responsabilidade acrescida por-que recebeu um sinal importante de aprovação, pela forma como foi escolhido pelos candidatos ao ensino superior. Os candidatos esgotaram as nossas vagas na primeira fase do concurso, foram muitos os que escolheram o curso de Gestão de Empresas em primeira opção e tenho a sensação que recebemos bons alunos.

Dificuldades ou desafios que não ganhámos?

quem “verifica”, quem “gere” ou quem “fiscaliza” as “contas das entidades”.

As “contas das entidades” só acrescentam valor quando “servem” para a tomada de decisão. Ora, aí está o verda-deiro desafio: contabilidade direccionada para TODOS os utentes da informação, a come-çar pelo mais alto nível da hierarquia da entidade.

O novo Código Deontológico da OTOC (art.º 11.º) refere que os profissionais devem prestar a informação necessária às enti-dades onde exercem funções, sempre que para tal sejam solicitados ou por iniciativa própria, nomeadamente: a) Informá-las das suas obriga-ções contabilísticas, fiscais e legais relacionadas exclusiva-mente com o exercício das suas funções; b) Fornecer todos os esclarecimentos necessários à compreensão dos relatórios e documentos de análise contabilística.

Vamos tomar a iniciativa e prestar informação atempada para a gestão, acrescentando valor. Se o fizermos, também teremos mais valor e não irão questionar os nossos salários ou honorários. É tudo uma

Isabel Martins Directora do Curso de

Contabilidade e Administração

Apesar das dificuldades que vivemos na actualidade, hoje é dia de festa. Mais um encontro anual: vamos pôr em dia as nossas conversas, partilhar as nossas dificuldades e os nossos sucessos. Vamos celebrar!

Os dias difíceis também trazem desafios novos. E, como sabe-mos, somos um povo que nunca teve medo de enfrentar novos desafios – os nossos antepas-sados descobriram “novos mundos”, superando-se a si próprios, por “esses mares nunca antes navegados”!

É a nossa vez …

Na actualidade constatamos uma lacuna incomensurável, uma gigantesca “falta de ética”, transversal a toda a sociedade. Vamos enfrentar este desafio! Enfrentar as dificuldades, fazendo o que é preciso ser feito, com coragem e esperan-ça num amanhã melhor. Afinal, até temos as ordens profissio-nais a dar uma ajuda. A coloca-rem a tónica na ética (e não me estou a referir apenas à OTOC), responsabilizando os seus membros, recomendando boas-práticas.

Tempos diferentes, atitudes diferentes! São precisas atitu-des diferentes para quem “faz”,

Hoje é festa… comparabilidade; constrangi-mentos à informação relevante e fiável; imagem (apresem-tação) verdadeira e apropriada.

Os tempos são exigentes! É preciso apostar na formação. A Escola conta convosco, para dar resposta às vossas neces-sidades, e cada um pode contar com a Escola para cumprir com a sua missão.

Aí vai também a minha espe-rança: que aquando do IX Encontro Anual a realidade seja bem diferente da actual; que cada um de nós tenha cumprido o seu dever.

Acredito que a mudança come-ça em cada um. Novos tempos, nova atitude.

questão de tempo. Apresentan-do “informação” atempada e construtiva, podemos ajudar a gerir com qualidade. Será que ainda vamos a tempo de “salvar” algumas empresas? Quem pode encontrar o cami-nho para a mudança se previa-mente não se conhecer a si próprio?

Aproveitemos a recente altera-ção do marco conceptual da contabilidade para uma atitude diferente. O SNC prevê penali-zações para quem não cumprir com os princípios contabilísti-cos geralmente aceites. Apro-veitemos a “boleia” e façamos informação que cumpra com as características qualitativas expressas no SNC: compreensi-bilidade; relevância; fiabilidade;

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Edição n.º 7 | Outubro de 2010

rem estratégias tendo em conta o futuro da Região”.

E2i – é o plano de acção

Assim, decidiram avançar com um programa de acção até 2015. Trata-se de um plano simples e objectivo que pretende intervir em 3 domínios:

a) Empreendedorismo – desen-volvimento de um plano para o empreendedorismo que culmine com o apoio à incubação e que tenha por base três vectores: a) formação para o empreendedo-rismo abrangendo todos os níveis de ensino; b) criação de concursos ou outras formas de incentivar o aparecimento de projectos de negócio ou de natu-reza social; c) prioridade a pro-jectos de base tecnológica, a projectos vocacionados para a internacionalização e a pequenas iniciativas artesanais na pers-pectiva da valorização dos sabe-res e dos produtos locais (a suscitar o apoio das juntas de freguesia)

b) Inovação – Aposta em 6 áreas de i&d: energias; biotecnologias; madeiras; TI/saúde; soc da infor-mação, turismo. Alguns vectores para esta acção: a) Identificação e criação de redes das institui-ções locais com congéneres de outras regiões ou países; b) Criação de redes de contactos entre o ensino superior da Região e as empresas. Identifica-dos parceiros e áreas de inter-venção passa-se à fase seguinte de preparação dos projectos para a acção.

c) Internacionalização – Apoio (formação, estudos de mercado, informação) às empresas que pretendam exportar; colocar a Região na rota dos congressos internacionais, começando com dois congressos por ano; fazer o upgrade das geminações para a área dos negócios entre agentes económicos de municípios gemi-nados, etc.

Por último, a Agencia irá criar um Portal (português, espanhol e inglês) com 3 faces: Viseuinova, Viseuinternacional e Viseuem-

Alfredo Simões Docente do dGest

Triple Helix é um modelo de desenvolvimento, chamemos-lhe assim, lançado por Etzkowitz (Universidade de Newcastle) e Leydesdorff (Universidade de Amesterdão), que se baseia na perspectiva da universidade assumir o papel de líder na rela-ção com a economia e o poder politico para gerar conhecimen-to, inovação e desenvolvimento económico.

Presidentes tomam decisões

Tinha um artigo sobre o Triple Helix em cima da secretária quando li a notícia (nem de pro-pósito!). O título era, aliás, sugestivo: “Presidentes reúnem-se e aprovam plano para a Região de Viseu” e, em subtítulo, concretizava: “Inovação, empre-endedorismo e internacionaliza-ção serão os eixos de acção da futura Agência de Promoção Económica da Região de Viseu ”. Mas quem seriam os Presiden-tes? Lá estavam: “Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Presidente da Comuni-dade Intermunicipal da Região de Dão-Lafões, Presidente da Asso-ciação Empresarial da Região de Viseu e Presidente da Associação de Comerciantes de Viseu, estes dois em nome da Federação das Associações Empresariais da Região de Viseu (em formação)”.

Continuando a citar a notícia, aí se dizia que o ponto único da ordem de trabalhos foi: “Respostas da Região de Viseu para o futuro”. Talvez... algo contraditório, mas interessante!

“Feita a caracterização da crise em que o País se encontra mer-gulhado – continua o jornalista – e considerando que não dispõem de poderes que lhes permitam intervir de forma decisiva para o fim dessa mesma crise, entende-ram, porém, que é tempo de a Região aproveitar este momento de grande insatisfação e de alguma indefinição, para darem passos no sentido de concerta-

Triple Helix em Viseu preende.

Claro que para além do Triple Helix também os Deolinda me vieram à memoria:

Agora sim, damos a volta a isto! Agora sim, há pernas para andar! Agora sim, eu sinto o optimismo! Vamos em frente, ninguém nos vai parar!

Só não sei em que jornal veio a notícia! Terá sido no do dia seguinte?

num espírito consumista desen-freado, querendo “ter sempre mais e melhor que o nosso vizinho”, vivendo num mundo de falsas aparências e muito acima das nossas possibilidades, aí sim pode-remos vir a ter verdadeiros pro-blemas.

No que diz respeito ao segundo aspecto, a situação começa a melhorar, se bem que muito lenta-mente, havendo ainda muito a fazer. De facto, se nos anos 70 as famílias portuguesas conseguiram atingir uma taxa de poupança superior a 30% do seu rendimento disponível, a partir da década de 80 e, sobretudo, a partir da déca-da de 90, a taxa de poupança das famílias portuguesas diminuiu drasticamente.

Felizmente que, nos últimos anos (nomeadamente a partir de 2008 e 2009), também devido ao cenário recente de crise económico-financeira, a taxa de poupança das famílias portuguesas retomou o seu trajecto ascendente, se bem que com valores ainda muito dis-tantes dos registados nos anos 70.

No que concerne ao aspecto da oferta de crédito, todos os dias somos autenticamente “bombar-deados”, através dos meios de comunicação social (televisão, rá-dio, jornais, revistas, internet, panfletos outdoors, …) com ofertas

Ilídio Silva Docente do dGest

O endividamento das famílias é um problema cada vez mais actual na sociedade portuguesa. Basta olhar para alguns indicadores do endivi-damento dos particulares, para constatarmos que se registou nos últimos anos um aumento signifi-cativo do endividamento das famí-lias, originando muito frequente-mente situações de sobre endivi-damento.

Existem diversos factores que poderão explicar esta situação: o espírito consumista que cada vez mais caracteriza a sociedade portuguesa, uma certa falta de hábitos de poupança, o aumento significativo da oferta de crédito por parte das instituições financei-ras nos últimos anos e a falta daquilo que poderemos apelidar de “literacia financeira”. Relativamente ao primeiro aspec-to, a nossa sociedade (e, porventu-ra, não será apenas a sociedade portuguesa) encontra-se cada vez mais dominada por um espírito consumista. Todos nós gostaría-mos de viver numa boa casa, ter um bom automóvel (ou até, no caso dos casais, ter um automóvel para cada cônjuge), computador, os melhores móveis, os melhores electrodomésticos, telemóvel, etc.. Não digo que estas aspirações não sejam legítimas, desde que não pequem por excesso. Se cairmos

Como explicar o aumento do endiv idamento das famílias portuguesas

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Outubro de 2010 | Edição n.º 7

Finalmente, mas não menos impor-tante, o aspecto da “literacia financeira”. Se nós não soubermos o que significam os conceitos e termos financeiros que constante-mente são utilizados no nosso dia-a-dia, se não soubermos minima-mente fazer contas, muito dificil-mente conseguiremos poupar, aplicar correctamente as nossas poupanças, ou contrair o crédito mais vantajoso (quando for estri-tamente necessário fazê-lo). Como forma de promover um esforço de auto-reflexão, deixava aqui algu-mas questões sobre as quais deveríamos ponderar:

- Será que sabemos verdadeira-mente como poupar? - Será que sabemos escolher a aplicação financeira que nos pro-porciona as melhores condições? - Será que recolhemos informa-ções sobre o financiamento que necessitamos junto de várias instituições financeiras e sabemos escolhe o crédito mais vantajoso? - Será que nos preocupamos em saber todas as implicações legais no futuro dos contratos de crédito que assinamos? - Será que nos sentimos inibidos de pedir esclarecimentos ao nosso banco em relação a questões que não compreendemos? - Será que pura e simplesmente confiamos no nosso “amigo” que até trabalha num banco? - Será que educamos os nossos filhos em relação à questão do dinheiro?

Pois bem, se respondemos negati-vamente à maior parte destas questões, importa agir o mais rápido possível. Não podemos continuar a ser “iliterados” do ponto de vista financeiro. Está em causa o nosso futuro e, quem sabe, também o futuro dos nossos filhos…

de crédito ao consumo que apelam ao crédito fácil, com (supostas) condições de reembolso acessíveis (“à medida de cada um”), num processo simples (sem burocracia, sem “porquês”, …) e rápido (“no dia seguinte ao da assinatura do contrato terá o dinheiro disponível na sua conta”). Pois bem, tudo isto é tentador (sobretudo se vivermos no tal “mundo de aparências”). A questão é que o endividamento em si mesmo não é a fonte dos nossos problemas, desde que seja utiliza-do com “conta, peso e medida”. O problema do endividamento apenas ganha contornos mais graves quando as famílias se vêem impos-sibilitadas de fazer face aos encar-gos dos créditos contraídos, gerando situações de sobre endivi-damento. Muitos casos existem em que as pessoas acumulam crédi-tos, incorrendo em três, quatro, cinco ou mais créditos simultanea-mente (crédito à habitação, crédito automóvel, crédito férias, crédito para aquisição de electrodomésti-cos, etc.), por vezes incorrendo em novos créditos para pagar juros de créditos anteriormente contraídos, entrando numa verdadeira “espiral de endividamento”. Também, não bastas vezes, as pessoas desres-peitam a taxa de esforço recomen-dada, pagando encargos com créditos que ultrapassam larga-mente 40% do seu rendimento mensal. E note-se que o caminho para se chegar a uma situação de sobre endividamento não é tão difícil de percorrer. Por vezes, basta a ocorrência de uma situa-ção inesperada de desemprego, divórcio, acidente, doença, …, para começarmos a sentir não só as consequências monetárias do sobre endividamento, mas também os seus efeitos nefastos do ponto de vista social e psicológico.

Como exp licar o aumento do endiv idamento das famílias portuguesas

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Fernando Amaro | Docente do dGest

De alguns anos a esta parte, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) disponibiliza aos alunos dos cursos de Contabilidade e Administração e de Gestão de Empresas a disciplina de Simulação Empresarial, dando-lhes a possibilidade de realizarem um conjunto de actividades equivalentes a um está-gio profissional. O método pedagógico é orientado para o “saber fazer” e para o “aprender a aprender”, e tem por objectivo proporcionar aos alunos uma visão prática da sua futura actividade profissional e facilitar a sua transição para o mundo do trabalho.

Pretende-se que os alunos tenham a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de forma integrada, efectuando-se a sua distribui-ção por grupos de trabalho, compostos por dois elementos. Cada grupo constitui-se em empresa a quem é sorteada uma actividade económica. Após o sorteio, e a partir de uma ficha de empresa que fornece o enquadramento no mercado, o grupo tem de desenvolver o seu negócio, desde a fase de constituição (desenvolvimento de tarefas e elaboração dos documentos de constituição e registo), efectuar as operações inerentes à respectiva actividade económica (compras, produção, vendas, subcontratação, processamento de salários, lea-sings, empréstimos, apuramentos de IVA) e proceder ao encerramento do perío-do económico, que corresponde a um ano civil (01/01 a 31/12). Nesse período, a empresa desenvolve a actividade normal, realizando todos os factos económicos inerentes ao respectivo objecto social ou missão, o cumprimento de todas as obrigações legais (entrega de todas as declarações fiscais: declarações de IVA, declaração de retenções, M22, IES, Mod. 10, dossier fiscal) e a prestação de contas. Ou seja, durante o semestre, que corresponderá a um ano económico virtual, os alunos serão empresários, gestores, directores administrativo-financeiros, directores comerciais e contabilistas.

As empresas geridas pelos grupos integram um mercado coeso, constituído por cerca de 300 empresas (de 7 Escolas a interagirem em rede) que representam 34 sectores de actividade diferentes em funcionamento. Tem como sector prin-cipal, a construção civil e obras públicas. As empresas do mercado virtual da Simulação Empresarial, tal como as empresas reais, estabelecem relações com o respectivo meio envolvente pelo que beneficiam ainda do apoio de três parcei-ros de negócios estratégicos: Central Comercial (abastece e absorve os produ-tos e serviços que não existam no mercado), Central Pública (Serviço de Finan-ças e Segurança Social) e Central Financeira (Banco). Do conjunto das activida-des desenvolvidas é desejável que se encontre a simulação de uma parcela significativa da actividade económica onde as empresas se movem (concorrentes, fornecedores, clientes, bancos, administração fiscal, etc.) e, essencialmente, a simulação da prática contabilística anual de uma empresa.

Trata-se de uma disciplina validada pela OTOC – Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, uma vez que é reconhecida como equivalente à realização de um estágio profissional de 800 horas, exigível para efeitos de inscrição na Ordem.

Representa um ensino mais adequado às necessidades das empresas, pelo que os nossos empresários devem valorizar os candidatos com aprovação em Simu-lação Empresarial, sendo uma garantia de qualidade das suas capacidades e competências profissionais, validada por uma equipa docente de Técnicos Ofi-ciais de Contas e Revisores Oficiais de Contas experientes.

O valor da Simulação Empresarial

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Edição n.º 7 | Outubro de 2010

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Será que os sócios da AAAdGest já fizeram contas para calcular a poupança que terão na utilização dos produtos e serviços das empresas com quem estabelecemos parcerias? O usufruto destas vantagens é contrapartida imediata do pagamento da quota de sócio da AAAdGest, no valor de 1 € / mês. Para o efeito, será disponibilizado o cartão de sócio.

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Outubro de 2010 | Edição n.º 7

Boletim informativo da AAAdGest - Associação

de Antigos Alunos do Departamento de Gestão

[email protected] [email protected] www.aaadgest.org

http://aaadgest.blogspot.com Escola Superior de Tecnologia

e Gestão de Viseu Campus Politécnico

Pavilhão de Mecânica - Sala M4 Repeses 3504-510 Viseu

Paulo Coelho

Presidente da Direcção da AAAdGest

Comum a todos tem sido a azáfama dos últimos anos, quando os economistas declararam definitivamente o estado de crise em Portugal e no mundo. O tempo pas-sou a ser mais escasso e mais caro. Todos entrámos numa euforia negativa, e todos alterámos algo nas nossas rotinas porque o futuro ficou incerto. Ficámos todos com “menos” para tudo.

No fim deste ciclo importa fazer um balanço e agrade-cer a todos aqueles que, fruto do seu trabalho e empe-nho, foram capazes de manter a AAAdGest viva, activa e visível, promovendo a sua imagem e ganhando o apreço da comunidade onde se insere. Completamos este ciclo, com mais uma edição d’ “O Cabulas”, que nos acompa-nhou ao longo deste tempo e que tão bem serviu para

nos unir e levar a AAAdGest ao exterior, junto da comunidade, de pessoas e empre-sas, que sem o sabe-rem estavam estrei-tamente ligadas à ESTGV, ao nosso futuro e ao nosso sucesso. Graças a este boletim, foi pos-

sível dar vida às iniciativas, actividades e acontecimen-tos que foram ocorrendo, deixando para o futuro esse registo. “O Cabulas” passou a ser popular por isso mesmo, por ser o nosso canal e a nossa ligação com todos; associados, alunos, professores e funcionários.

Durante os últimos três anos, há que reconhecer que todo o trabalho executado só foi possível devido às pessoas que na ESTGV e no IPV nos ajudaram incansa-velmente, disponibilizando todos os meios dos quais necessitávamos. A todos, o nosso OBRIGADO!

E d i t o r i a l

Por Paulo Coelho

Julgo que todos nós passámos pelo mesmo. Quando terminámos a nossa Licenciatura em Turismo questionámos se a opção foi a mais correcta. Chega o momento sério, enquanto no ano anterior achávamos que difícil era acabar o curso, afinal o pior chegou agora. Depois de terminado o Curso, que futuro? As incertezas e a ansiedade de se entrar no mundo do trabalho obrigam a muitas ponderações.

Para responder a esta questão pertinente devemos colocar o problema de forma inversa. E se não tivesse esta Licenciatura? Qual seria o futuro? Para onde me podia candidatar? Qual seria a minha capacidade de competir com alguém para determinada vaga de emprego?

A resposta foi mais rápida do que se pensava. Não vale a pena questionar a importância do Curso de Turismo. Prova disso são as centenas de licenciados no Curso de Turismo da ESTGV, que encontramos nos mais diver-sos ramos do sector do turismo da região e do país. Para eles o Curso de Turismo foi a oportuni-dade de terem trabalho qualifica-do, aplicando-se aqui a velha

máxima “quem estuda ganha mais”.

Comemorámos este ano, os 10 anos do Curso de Turismo da ESTGV, e todos reconhecemos que o desenvolvimento turístico da nossa região esteve intima-mente relacionado com a dispo-nibilidade de recursos qualifica-dos. A região Centro goza de grandes oportunidades no sec-tor. Os que procuram o primeiro trabalho, não deverão limitar a sua área de trabalho somente ao concelho mas pensar que as facilidades que hoje existem eliminaram muitas barreiras. Os Distritos de Aveiro, Coimbra, Guarda e Vila Real deverão fazer parte dos potenciais locais de trabalho, com especial destaque para o litoral e região Douro. Esta última é sem dúvida a que maior crescimento tem tido no turismo sustentável e a que denota algumas valências na mão-de-obra qualificada. Trabalhar à porta de casa, já não faz parte dos dias de hoje, é necessário ir mais além e estar preparado para estes desafios. As oportuni-dades surgem aos que perse-guem os seus objectivos e não aos que se lamentam. Existe muito espaço para o empreende-dorismo.

Curso de Turismo para quê?

A ADIV tem como objectivo geral ser o interface entre o IPV, através das suas Esco-las integradas, e as Instituições públicas e privadas da região. Este desígnio funda-mental tem sido concretizado através de acções de formação dos Recursos Huma-nos e da prestação de serviços à comunidade. Quanto às Actividades a desenvolver até ao final do ano de 2010, destacam-se no domínio da Formação, entre outros, a implementação dos seguintes cursos: 5.ª Edição da Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão do Ambiente,

Qualidade e Segurança, com uma duração de 644 horas. Esta acção de formação confere o acesso ao CAP de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Traba-lho, nível 5, emitido pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Esta acção tem como destinatários os Profissionais em exercício de funções nas áreas da segurança e higiene do trabalho, ambiente e qualidade ou novos profis-sionais que pretendam desenvolver uma actividade profissional nestas áreas – portadores de Bacharelato ou Licenciatura.

Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores, que tem como objectivo geral dotar os participantes de conhecimentos, atitudes e competências em termos pedagógicos adequados para o exercício profissional da função de For-mador.

Curso de Fundamentos de Acessibilidade e Mobilidade no Meio Construído, este curso tem como finalidade dotar os Formandos de competências que lhes per-mitam analisar grande parte do conjunto de condições essenciais a satisfazer e respeitantes às normas em vigor de acessibilidade para pessoas com mobilida-de condicionada.

Curso de IVA - Novas Regras de Localização e Reembolso, este curso terá como objectivo reforçar e actualizar conhecimentos no âmbito do IVA.

Formação Modular Certificada, encontram-se abertas as pré-inscrições para a Formação Modular Certificada - Formação Financiada pelo FSE – Fundo Social Europeu e Estado Português, através do POPH – Programa Operacional Poten-cial Humano, estes cursos destinam-se a activos (empregados ou desemprega-dos) com baixas qualificações.

Para mais informações consultar o site www.adiv.pt