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JORNAL UNIVERSITÁRIO "a Coluna"

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nome CATARINA TAVARESnome de código MANDIOKAcadastro ASSESSORIA DE GESTÃOcrime DIRECTORA DE REDACÇÃO [email protected]

nome CONCEIÇÃO RIBEIRO nome de código ZÉ POVINHO cadastro MARKETING crime REDACÇÃO | ESPIA NA TFDI...conceiçã[email protected]

nome RICARDO GOMESnome de código RISCAS cadastro MARKETINGcrime REDACÇÃO | DESIGN GRÁFICO | PAGINAÇÃO | ILUSTRAÇÃ[email protected]

nome DAVID CARDOSO nome de código ALI cadastro ASSESSORIA DE GESTÃO L.S.crime CRONISTA | REPÓ[email protected]

nome SÓNIA TEIXEIRA nome de código SONY cadastro CONTABILIDADE E ADMINcrime REDACÇÃO [email protected]

nome RUBENS PEREIRA nome de código POPOSUDO cadastro MARKETING crime REDACÇÃO/ REPÓRTER [email protected]

nome RUI TEIXEIRA nome de código TEIXEIRINHAcadastro CONTABILIDADE E ADMINcrime REDACÇÃO [email protected]

nome MÁRCIA MONTEIRO nome de código BIRGU cadastro MARKETING | IPAMcrime REDACÇÃO [email protected]

nome SUSANA PINTOnome de código SUSANINHAcadastro ESTAGIÁRIA DE MARKETINGcrime [email protected]

nome MARGARIDA LINHARES nome de código GUIDAcadastro CONTABILIDADE E ADMINcrime REPÓ[email protected]

nome JOÃO OLIVEIRA nome de código PINGUINHOcadastro MARKETINGcrime REPÓRTER

nome CARLA ESTRADAnome de código CARLITAcadastro DESIGN DE COMUNICAÇÃO | ESAD crime DESIGN GRÁFICO | PAGINAÇÃO [email protected]

agradecimentos Sr JOSÉ ANTÓNIO DO ESPÍRITO SANTO E FILHO | MARTA PINTO | PAULO VIEIRA | PAULO LOPES | Sr RUI

sponsor CAIXA GERAL DE DEPÓSITOSINSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTOAEISCAPCAFÉ TUNAREI DO PÃO QUENTEPÉROLA DA ARROTEIASABOR TRANSMONTANOOLGA BOLOSSANECÓPIA

impressão CORIDEAL

editorial O tempo estende-se diante de nossos olhos. As lembranças ganham forma, sentimos um sabor familiar. É aqui que crescemos e é aqui que queremos ficar... saudade. Sim, subitamente passou um ano desde que “A Coluna” era, apenas, um rumor. Depressa se transformou no começo da gestação de um sonho. ¶ Transfigurado, adorado, impassível à (in)justiça, A Coluna abraça a demagogia e esquece o pudor do pudor... não tem formas... tudo a intriga e todos quer denunciar. Alastrou-se em nós sob a forma de uma necessidade única: queremos reconquistar o passado, viver o presente e mudar o futuro...¶ Suas páginas se abrem para nós... lentamente rompe toda uma realidade... ¶...mas aceitarão essa realidade (ISCAP) como nós a encaramos? De um vermelho forte a contrastar com um azul suave, com todos os seus encantos e imperfeições, com tudo o que há de melhor e pior?! ¶ Dar-vos-íamos tudo aquilo o que está além do segredo... porém nada exijam se nada esperarem. por Mandioka

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índice

4// fast news

5// fast news lançamento do livro “Organização e Técnicas Empresariais”

6// entre...

7// ...vista Víctor Santos Presidente do IPP

8// entre

9// ...vista alunos do ISCAP no mercado de trabalho

10// ilustra…

11// …ção 1ºaniversário d’a coluna

12// artigo “formação garante emprego?”

13// pub

14// feedback dissertações abreviadas | entre o disse esta o que...

15// feedback love

16// ilustração carnaval’07

17// cooltura

18// desportivo

19// clip

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fast news

set festival A Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo ( ESMAE ) e o Instituto Politécnico do Porto (IPP) criaram um Festival, o SET – Semana das Escolas de Teatro. O SET é um festival que visa reunir todas as escolas do país, profissionais e superiores, de Teatro ou com cursos ligados às áreas do teatro, numa mostra de sete dias, bem como acolher alguns eventos propostos por alunos e ex-alunos, professores e funcionários das escolas participantes e promove uma série de conferências, exposições e debates.Este Festival pretende: 1 Realizar uma mostra de trabalhos que diferentes escolas ligadas ao Teatro desenvolvem, promovendo assim uma partilha de experiências e de diferentes processos de criação teatral;2 Envolver as comunidades escolares – cerca de 300 alunos – num Festival, permitindo aos alunos um papel relevante na sua realização e criando uma concentração do universo escolar do país na cidade do Porto durante sete dias; 3 Promover a criação e formação de públicos, num segmento etário essencial;4 Dar a conhecer os mais variados cursos ligados às artes do espectáculo, profissionais e superiores;5 Permitir aos novos criadores estudantes apresentarem, de forma independente, as mais diversas propostas artísticas desde música, teatro, performance e exposições, paralelamente à mostra dos trabalhos das escolas;6 Promover o debate sobre a dicotomia escola/arte através de conferências e conversas após espectáculos, entre público e criadores.O SET tem como promotor principal a ESMAI e o IPP e realiza-se de 10 a 16 de Julho de 2006 em vários espaços da cidade do Porto.

seminário e oficina de experimentaçãoO ISCAP vai promover, nos dias 3 e 4 de Maio de 2007, um Seminário e Oficina de Experimentação sobre informáticas alternativas e software livre. Os objectivos do evento são:* Apresentar ao utilizador comum aplicações de software livre de escritório electrónico;* Disponibilizar informações que possibilitem escolhas mais conscientes relativamente às necessidades informáticas;* Apresentar aplicações de gestão empresarial de software livre;* Apresentar e discutir novas possibilidades no uso de software livre na administração pública.+info www.iscap.ipp.pt

jornadas de radiologia da estspAs jornadas da Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto (ESTSP) decorrem dia 27 e 28 de Abril no Auditório E do ISEP. Os temas apresentados são as novas evoluções tecnológicas ao nível da ressonância magnética e da tomografia computorizada, o impacto

do Tratado de Bolonha no ensino do curso de radiologia e a apresentação de trabalhos desenvolvidos pelos alunos da ESTSP. Os intervenientes da jornada são de reconhecida qualidade e os temas em questão muito interessantes e pertinentes. +info [email protected]

VII edição jornadas de marketingAs Jornadas de Marketing do ISCAP são um evento realizado todos os anos pelos alunos do curso de Marketing. Este ano vamos realizar a VII Edição. Constatamos que poucas pessoas têm conhecimento que o ISCAP foi a primeira Instituição Pública Portuguesa a leccionar o curso de Marketing, e muitas ainda hoje não sabem sequer da existência do nosso curso.Este evento tem como principal objectivo divulgar, promover e defender o curso de Marketing do ISCAP. Para além disso, é uma forma de nós, alunos, contactarmos com o mercado de trabalho que nos espera.A VII Edição das Jornadas de Marketing do ISCAP irá realizar-se nos dias 18 e 19 de Abril de 2007 no novo Auditório Magno do ISCAP em S. Mamede de Infesta. Nesta Edição serão abordados os seguintes temas: “Marketing de Distribuição”, “Market Research”, “Marketing Tribal”, “Empreendedorismo”, “Marcas e Patentes”, “Novas Formas de Comunicação” e “Marketing Experiencial”.Quem estiver interessado em assistir à VII Edição das Jornadas de Marketing do ISCAP, poderá fazê-lo enviando o formulário em anexo para o seguinte e-mail: [email protected]

18 abril 20079.00 abertura das portas | check-in 9.30 sessão de abertura Marketing de Distribuição 10.00 dr. Miguel Rangel_Modelo | Continente10.45 coffee-break 11.15 dr. Sérgio Marques _ Parfois12.00 dr. Victor Moreira _ Chip7 12.45 almoço livre Market Research 14.15 dr. Paulo Gonçalves _ AcNielsen15.00 dr. Vasco Ramos _ Motivação15.45 coffee-break Marketing Tribal | Mkt. Pessoal | U-Marketing 16.15 dr. Rui Ventura

19 abril 20079.30 abertura das portas Marcas e Patentes 10.00 mestre Miguel Osório de Castro 10.45 coffee-break Empreendedorismo 11.15 dr. Manuel Forjaz _ Ideiateca 12.00 prof. Eduardo Dias _ YDreams 12.45 almoço livre Novas Formas de Comunicação 14.30 Dot One New Media15.15 dra. Karina Israel _ YDreams16.00 coffee-break Marketing Experiencial

16.30 dr. Luís Rasquilha17.15 sessão de encerramento | sorteios 17.45 Porto de Honra*datas acima correspondentes a programa ainda provisório

¶A VII edição das Jornadas de Marketing realizam-se nos dias 18 e 19 de Abril de 2007, no Auditório Magno do ISCAP (novo edifício)

¶ Dia 24 de Abril realizar-se-á o IV Fórum de Comércio Internacional no ISCAP

¶ Estejam atentos às conferências que surgirão ao longo do semestre organizados pela AEISCAP

¶ Nos dias 20 e 21 de Março no Auditório do ISCAP realizar-se-á uma conferência intitulada “Lusofonia e Francofonia

¶ Na primeira semana de Abril realizar-se-á as férias desportivas

¶ INTER-ISCAS, realizar-se-á nos dias 17, 18 e 19 de Abril

*eventos

04 | A COLUNA

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fast newsA COLUNA | 05

Inserida nas comemorações do XXII aniversário do IPP, a sessão de lançamento do livro “Organização e Técnicas Empresariais” da autoria das professoras Isabel Ardions, Zita Romero e Arminda Sá Sequeira, veio demonstrar que “ o que é nacional é bom”. Trata-se de uma obra dirigida, essencialmente, aos alunos de Secretariado e Assessoria, mas também às empresas, gestores e empresários portugueses. Esta foi apresentada, na FNAC da Rua Via Catarina, pelo professor João Rodrigues de Oliveira, licenciado em “Económicas e Financeiras” e Filosofia, antigo presidente do Conselho Directivo do ISCAP e ex-vice-presidente do IPP, colega e amigo das autoras que, amavelmente, aceitou o convite de escrever o prefácio do mesmo livro. A sessão teve início com a apresentação dos elementos constituintes da mesa, os habituais agradecimentos, entre os quais à Editora Politema e ao IPP pela oportunidade dada às autoras de apresentarem o livro ao público no espaço FNAC, e de seguida houve a apresentação do livro. Segundo o Prof. Rodrigues de Oliveira este livro “tem pernas para andar”, porque para além do enorme empenho, por parte das autoras, ao longo destes anos, para melhor servir os alunos, o livro é agora uma ferramenta concreta com o qual estes podem contar. Nele estão evidenciados valores e informações que, no futuro, poderão constituir a base para algumas decisões das chefias empresariais do nosso país.Para quem ainda não teve a possibilidade de ler ou conhecer o livro, fica a saber que é constituído por seis partes. De forma a criar um todo harmonioso, o livro começou pela Empresa. Finalidades, classificação e estrutura. Gerir uma não é possível se não se souber o que é uma organização empresarial, qual a importância dos elementos que a constituem, com destaque para os Recursos Humanos porque são estes que as diferenciam, A segunda contempla a normalização, concepção e arquivo de documentos. Estes são a vida da empresa e representam a sua memória. Importa, também, respeitar a normalização (saber que há regras para cumprir determinadas tarefas e objectivos). No fundo, que haja organização. A terceira parte centra-se no Secretariado, desde o seu papel na empresa até à candidatura a uma posto de trabalho. O/ A Secretário(a) é o elemento pivot, estabelece o relacionamento entre chefias e colaboradores e executa tarefas com elevado grau de responsabilidade, mas para que tenham brio profissional é preciso que lhes sejam dadas condições e reconhecido o devido valor. A organização e planificação constituem a quarta parte. São temas deste livro, uma vez que, o gestor nacional esquece motivar, organizar e planificar com antecedência. Não é assíduo e não dá o exemplo. A comunicação e a documentação comercial: contrato de compra e venda tratados na quinta e sexta parte, respectivamente, porque o gestor precisa, também, de saber comunicar e estar seguro do que se fez no mercado internacional, conhecer obrigações de compra e venda nestes termos. O porquê destas temáticas? O livro quase nasceu por imposição dos alunos, que gostariam de ter uma base de estudo ou consulta com a “dignidade” de um livro, mas quiseram também as autoras que as empresas, sobretudo as micro e as PME, tivessem uma bibliografia de consulta que as auxiliasse a superar uma qualquer época de crise. Poder-se-á dizer que é uma espécie de prontuário, no qual os alunos ou Profissionais de Secretariado e Assessoria, e até mesmo os gestores, podem consultar e verificar assuntos desconhecidos ou já esquecidos. Apesar de alguns temas serem, já, abordados, as autoras quiseram prestar um contributo à sociedade e, por conseguinte, nele estão focados conhecimentos de algumas das suas experiências. Assim é o livro com que as professoras presentearam todos os alunos de secretariado/assessoria e demais interessados.Depois da apresentação seguiu-se um debate, no qual a coluna procurou informar-se um pouco mais.

¶No Prefácio o Prof. Rodrigues de Oliveira diz-nos que “Time is Money”, mas que em Portugal ainda não se aplica. Porquê? Má gestão do tempo ou gestão ineficaz do mesmo?prof. ] Estamos no país do “desenrasca” porque não há organização, e a gestão do tempo é apenas um reflexo dessa mesma má organização. A produtividade é baixa por falta de formação, de motivação e exemplo dos gestores.¶Esta obra vem desmistificar, um pouco, a associação que se faz em relação à função de Secretariado: atendimento telefónico, “servir o cafezinho” e envio de correspondência. Porque perdura esta ideia? Falta de confiança por parte das empresas? Desvalorização da profissão?autoras ) Não se pode desvalorizar quem o faz. Não retira mérito profissional a ninguém, mas não deveria ser tomado por sistema. Faz-se por cortesia e porque constituiu parte das tarefas de um profissional de secretariado. Contudo eles são muito mais do que isso.Tudo isso tem a ver com uma questão de mentalidades. Desde há 30 anos que se tem lutado para que haja mudança de mentalidades, porém ainda existe um longo caminho para percorrer. O gestor português ainda vê uma secretária como uma pessoa que tem de ser bonita e elegante.Por outro lado, há gestores que não aceitam certas licenciaturas e, por isso, no seio da organização todos se acham capazes de fazer relatórios e redigir correspondência. O que acontece é que o fazem mal. Aos alunos temos dito e insistido no facto de serem os únicos que têm formação na área administrativa. Para serem bons profissionais nesta, como em outras áreas é preciso ter a devida formação, a atitude e deontologia profissional.¶Sendo o Profissional o elo de ligação entre a empresa e o exterior, enfrenta situações bastante complicadas que exigem outros conhecimentos e preparação. Hoje, fala-se, bastante em inteligência emocional. Não deveria ser contemplada no plano de estudos e implementada no ensino?prof ] Numa empresa não basta resolver as coisas com racionalidade, muitas delas dever-se-iam resolver também com base nas emoções.autoras ] No ISCAP, dentro do curso de Assessoria, procuramos que os alunos realizem trabalhos em grupos, de forma a saberem estar com os pares, para mais tarde integrarem sem problemas uma equipa de trabalho, incentivando, também, à liderança.

Lançamento do livro “Organização e Técnicas Empresariais” da autoria das professoras Isabel Ardions, Zita Romero e Arminda Sá Sequeira.

por Mandioka

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por Margarida Linharesentrevista06 | A COLUNA

Num dos seus discursos referiu “um primeiro passo para a elaboração de um plano estratégico da instituição”. Que passo será esse?O objectivo do nosso mandato é reforçar a posição do IPP no panorama do ensino superior politécnico nacional e internacional. Nós entendemos que precisamos dar alguns passos que não tinham sido dados até agora. Fundamentalmente, trata-se da afirmação do IPP no espaço nacional não só junto daquilo que se chama as instituições congéneres, não só no espaço do ensino superior mas, essencialmente, no espaço da relação com as empresas, no espaço da afirmação do politécnico como um séquito do conhecimento que é capaz de transferir sob forma aplicada para as indústrias e para as empresas contribuindo assim para o desenvolvimento. A outra vertente que não é uma vertente diferente, mas sim uma outra faceta da mesma política diz respeito à internacionalização do IPP, a habilitação actual da internacionalização do IPP é relativamente restrita. É certo que nós estamos em rede com um conjunto, vasto, de universidades e elas estão fundamentalmente ligadas à mobilidade dos estudantes, mas até aí somos muito pequenos. Em 2006, segundo uma estimativa realizada, recentemente o número de estudantes, que fez acções de mobilidade para o exterior foi cerca de 1 % ou menos de 1% da população estudantil do politécnico do porto, o que é muito pouco. Nós temos de reforçar, de uma forma muito clara e muito sensível, a mobilidade dos estudantes, colocá-los nas instituições congéneres, particularmente, europeias com vista a uma outra visão sobre o mundo, proporcionar o contacto com pessoas que pensam de maneira diferente, alargarem os seus horizontes e, dessa forma, consolidarem as aprendizagens que fazem aqui no instituto. Mas além disso, é necessário reforçar, de uma forma notável, junto das universidades europeias a componente da internacionalização e a componente, mais uma vez, da aplicação dos conhecimentos resultantes da investigação junto da sociedade das empresas e de outras instituições. Por conseguinte, eu digo que gostaria e espero consegui-lo, que a marca dominante deste mandato seja essa abertura, essa aculturação do espaço exterior (internacional e nacional) e europeu, como também junto dos países de língua oficial portuguesa e, também, da América Latina onde já começamos a ver alguns contactos. Por conseguinte, a marca que eu pretendia que fosse de cultação do IPP nesses espaços e obviamente que o plano estratégico será seguramente dominado por essa linha. Depois aparecem outras que são a de reforço da autonomia das escolas, na rede que o próprio IPP também deve ser (IPP do ponto de vista da presidência é visto como uma rede de escolas cada uma com um conjunto de capacidades que se devem entrelaçar, cooperar umas com as outras que se devem articular e não como um conjunto de escolas separadas cada uma com o seu projecto ou até às vezes com ausência de projectos quem sabe..., mas enfim, cada uma com o seu projecto devem alterar essa maneira de estar no IPP das escolas e outras unidades organizacionais do IPP, constituindo também aquilo que se pode chamar uma rede interna de troçamento das valências e das competências residentes.Para além dos factores referidos quais as medidas ou as mudanças que podem colocar o IPP entre as seis instituições mais relevantes de Portugal.Desde logo aumentar a eficácia e eficiência do ensino e isso pressupõe, no meu entendimento, uma alteração da prática pedagógica, uma alteração sensível da prática pedagógica. Nós continuamos a usar práticas pedagógicas que têm muitos anos, que são extremamente usadas em salas de aulas ao longo de muitos anos que foram excelentes num determinado período de vida do ensino superior em particular do universitário, que deram provas que foram boas. Mas que resistiram mal à massificação do ensino e hoje também além da massificação a democratização do ensino são práticas que se revelaram menos eficazes quando o mover da sala de aula se alterou e quando essas organizações do ensino superior deixaram

Vítor Manuel Correia da Silva Santos, nascido em 1943, possuidor de uma Licenciatura em

Engenharia Electrotécnica e um Mestrado em Sistemas Digitais e Computadores, pela Universidade do Porto, com

um vasto curriculum a nível da docência, investigação e gestão, abraça em 2006 um novo e importante projecto na

sua carreira profissional: a Presidência do Instituto Politécnico do Porto.

de ser organizações de elite para passarem a ser organizações de massa. Isso aconteceu nos anos 70, essencialmente, nos anos 70 e as instituições do ensino superior não foram capazes de adaptar a sua prática pedagógica. Na última década têm havido muitíssimas investigações internacionais sobre as práticas pedagógicas com resultados que já se começam a consolidar e que hoje são conhecidos sobre aquilo que eu costumo chamar das novas orientações para o ensino superior e elas estão subjacentes aquilo que nós chamamos a nossa adesão à declaração de Bolonha. Tenho dito algumas vezes, sempre que entendo que devo dizê-lo, que a adaptação dos cursos do nosso ensino ao resultado, àquilo que está expresso na declaração de Bolonha foi uma transformação dita muito “cosmética”, que ainda não teve a personalidade que devia ter, pegou muito nos centros de estudo; respondeu relativamente bem não mais do que isso à necessidade de harmonização europeia das formações e, isso, é importante, porque na hora possibilita os mecanismos de mobilidade, os mecanismos de transnacionalização dos nossos estudantes, contudo foi muito mal aplicado. Eu até diria não foi de todo aplicado, essencialmente, porque nas condições em que foi feito não foi possível fazer isso, foi ter muito pouco cuidado ou não o ter tido de todo daquilo que era um processo muito mais complexo, que demora muito mais tempo a pôr no terreno e é difícil porque implica alteração da maneira de estar inserido nos actores do ensino, docentes e estudantes deste processo que não só não se iniciou como na realidade não lhe foi prestada a devida atenção e isso tem a ver, essa alteração. Como se alterará a eficácia do ensino superior e enquanto o Politécnico do Porto, no meu entendimento, não alterar de forma sensível aquilo que são os resultados actuais das suas formações não se considerará, situará junto das melhores não estará no topo do ranking das instituições do ensino superior. Todas as instituições de ensino superior nacionais e internacionais todas elas não promoveram ao longo dos últimos 30, 40 anos uma alteração da prática pedagógica e todas elas me parecem não cuidaram suficientemente desse aspecto, muitas delas vão começar seguramente a olhar para isso, aquelas que conseguirem dar o salto serão seguramente as melhores instituições e nós queremos estar lá.¶Relativamente ao ISCAP, qual a posição que podemos esperar do IPP? Mais apoio, mais interacção comunicativa, por exemplo? O ISCAP, bem como, as outras escolas do IPP podem esperar o estabelecimento de uma nova cultura dentro do IPP que vai fazer com que se olhe para as escolas, incluindo o ISCAP. De uma maneira diferente pode esperar que a presidência lhes peça uma nova maneira de estar dentro do Politécnico do Porto, pode, ainda, esperar que se peça que integrem como membros de pleno direito da rede, que vai ser o Politécnico do Porto.¶Relativamente à bolsa de estudos ainda há bastantes dificuldades em adquirir a mesma, há alguma maneira de simplificar esse processo?Deve estar a referir se a bolsa de estudos para a contratação de docentes especialmente contratados; para a contratação de docentes duma forma mais simples de facto é de uma certa classe.A bolsa de emprego é um mecanismo com que eu não concordo, já disse publicamente porque é que não concordo, porque por exemplo as maiores e mais cotadas universidades portuguesas não têm bolsa de emprego. A bolsa de emprego é criada como um mecanismo de transparência e é desnecessária. A transparência deve ser uma cultura das escolas e é isso que nos vamos estimular e sensibilizar as escolas e vamos estar atentos porque nós temos uma intervenção nos processos de contratação temos uma intervenção num determinado plano, vamos estar atentos a esse seguinte facto. Os concursos para a admissão de pessoal, as contratações se passem num clima de plena transparência e igualdade. Isso é que é o

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valor essencial da instituição da organização e não me parece que mesmo existindo mecanismos que pretendam garantir aquilo que deve ser o valor sólido da nossa cultura. Os valores não podem ser, precisam de ser política, os valores são assumidos, naturais, nativos da escritura não é necessário uma política para que se verifiquem - estão na estrutura no funcionamento, por conseguinte o destino da bolsa de emprego é acabar com ela e colocar, criar uma cultura e obrigar, sensibilizar a que exista nas escolas, nos agentes da contratação de docentes, exista uma cultura de rigor e de transparência como em tudo. A bolsa de emprego existe em dois planos. No primeiro plano é uma resolução do conselho geral e no segundo plano é um regulamento da presidência do IPP que no meu entendimento entre juristas entre imensa gente eu diria a maior parte das pessoas dai é o âmbito da resolução do conselho geral. Relativamente a esse regulamento da presidência eu agora com o cargo de presidente tenho capacidade para o revogar. Será publicado na próxima semana. Colheu uma série de pareceres internos depois foi às escolas colher os pareceres das mesmas. Recebi-os ontem. Vou agora analisá-los nestes dias e será publicado no fim desta semana, no princípio da próxima. Em segundo plano a nova resolução do conselho geral é também minha intenção propor a sua revogação mas esta é uma decisão do conselho geral, depois quando o conselho geral reunir eu farei essa proposta e o conselho geral decidira em conformidade. ¶Considera existir uma relação directa entre a qualidade de ensino/aumento da propina? Para onde é o dinheiro canalizado?Como sabe eu não estive ligado ao processo de decisão do valor das propinas, uma vez que já estávamos em período eleitoral quando aconteceu a reunião da comissão permanente no rumo dessa decisão que foi tomada. Já estava a correr o calendário eleitoral e eu era candidato, por isso entendi que me devia afastar dos órgãos de gestão, mas a minha vice-presidente da altura no ISEP participou nessas reuniões. Estive ligado no ano anterior e já na altura eu defendi que se deveriam minimizar os aumentos mesmo que não seja possível evitá-los se deveriam minimizar os aumentos e encontrar outro modelo financeiro de gestão no instituto para que fosse possível. Como bem sabe o facto é que as transferências do orçamento do estado para o politécnico, para o ensino superior em geral e para o nosso também, objectivamente, tem diminuído, mesmo que se mantenham no nível dos anos anteriores, tem crescido sempre menos que a inflação, e por conseguinte tem objectivamente diminuído também tem sido indexado ao número de alunos, o politécnico é pouco atingido, mas algumas escolas tem visto crescer o numero de alunos e são também atingidas pelo seu orçamento. É mais fácil cortar dinheiro do que cortar recursos e por conseguinte o aumento do valor das propinas tem de servir para colmatar essa diminuição. Eu não tenho agora presente de memória o que acontece no politécnico do porto em geral, mas tenho muito presente o que acontecia no ISEP cuja direcção deixei à 3 meses. As notações da transferência de estado cobria 60% das despesas pessoal e resto seria posto com receitas do orçamento próprio que não era das propinas porque por lei não podiam ser aplicadas mas eram de outro lado qualquer pois as propinas não cobriam essas zonas, isto é, na realidade nesta situação da gestão financeira que a tutela está a fazer é muito difícil que o dinheiro das propinas sejam integralmente aplicado no quadro da lei. De qualquer modo nós temos isso em atenção, temos uma grande percepção de que deve haver uma relação directa entre a contribuição das famílias e o aumento da qualidade e das condições do ensino. E agora quando fechei o orçamento de 2006 eu fiz um reforço das notações das escolas no que respeita à área do material didáctico, especificamente, o aumento de material didáctico para o ensino de equipamento de laboratório do ensino, quando

existam e uma parte para o desenvolvimento da investigação. E esse dinheiro tem a ver com o dinheiro das propinas são factores que tem a ver directamente com a melhoria da qualidade, condições de ensino esta vai ser a nossa critica. Não sei se haverá um novo aumento de propinas este ano, só em Agosto ou Setembro é que conheceremos as determinantes do Orçamento de Estado e poderemos avaliar isso. Não sei se haverá um novo aumento de propinas, havendo ou não havendo, a parte substantiva senão a preferível, eu farei o possível para que seja aplicado nestas áreas de que lhe falei no desenvolvimento do ensino na melhoria das condições do ensino e por outro lado e isso é fundamental naquilo que praticamente não existe no Politécnico do Porto. Só existe de uma maneira insinpia da estruturação da investigação é um factor determinante do reconhecimento das instituições e os diplomas dos alunos têm de marcar o reconhecimento que vem directamente do reconhecimento e do prestígio que a instituição tiver. As nossas escolas precisam de ser escolas de prestígio de mercado para que isso seja o prestígio dos diplomas dos seus diplomados.

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1 | As competências adquiridas durante a formação académica são as requeridas no mercado de trabalho?

2 | A matéria leccionada vai ao encontro das exigências do mesmo mercado?

3 | Que actividades extra curriculares realizou e de que modo foram valorizadas?

4 | As expectativas que formou foram alcançadas?

5 | Quais as principais dificuldades com que se defrontou? Que meios usou para se vingar no local de trabalho?

6 | Que outras matérias poderiam ser abordados com vista ao sucesso dos alunos enquanto futuros profissionais?

Entrevista ao Michael de Comércio Internacional

1 No meu caso (Comércio Internacional) no início não foi aquilo que eu desejava, mas eu estou no ramo de Transportes Internacionais e algumas disciplinas, realmente, foram úteis e ainda bem que as tive porque agora são fundamentais, como por exemplo as línguas: o inglês e o espanhol, que eu fui adquirindo, posteriormente, com a experiência e as contabilidades, mas as matemáticas não! Mas no geral acho que sim, que foram boas as competências.

2 Ora bem… nem todas! Em muitas matérias a maior parte dos alunos, com excepção dos de contabilidade, estão a pôr em prática tudo aquilo que aprenderam.Em Comércio Internacional não é bem a matéria que o mercado precisa, mas essencialmente os direitos, e como já disse as contabilidades e as línguas, mas eu acho que o curso de Comércio Internacional tem que ser reformulado de maneira bastante drástica para que os alunos possam utilizar essas matérias leccionadas no mercado.

3 Ora bem, desde que entrei sempre fiz parte da equipa de voleibol do ISCAP.Já fui duas vezes campeão nacional, já participei em dois campeonatos europeus, nomeadamente em Atenas e Braga.Já participei na comissão de curso de Comércio Internacional.Já participei em actividades, nomeadamente no ISCulturAP e nas Jornadas de Comércio Internacional.

4 Ora bem, eu quando entrei para o ISCAP, em Comércio Internacional, que era o curso que eu pretendia. Contudo, até ao Bacharelato ainda surgiu a dúvida: conseguiria encontrar trabalho com facilidade com este curso? Tive muita sorte em encontrar um trabalho que gostasse e que estivesse relacionado com Comércio Internacional.Já estou no meu segundo emprego e continuo muito satisfeito.

5 Ora bem, a integração foi muito fácil, os colegas facilitaram essa integração, fui muito bem recebido, tanto numa empresa como na outra.A maior dificuldade é mostrar o nosso valor, mostrar que uma pessoa quer trabalhar, quer dar o seu melhor, muitas vezes mesmo com a vontade. Não é fácil… hoje em dia, o mercado de trabalho está muito mau, eu por acaso tive muita sorte, não procurei muito, tive boas oportunidades e uma pessoa tem que lutar, tem que batalhar, porque as pessoas não querem que o mercado facilite.

6 Eu acho que devíamos aprofundar mais as línguas porque é o principal no Comércio Internacional.Na minha opinião duas línguas não chegam, apenas francês e inglês, eu acho que devíamos apostar também no italiano, alemão e as línguas que são leccionadas deviam ser ainda mais aprofundadas, relativamente

às outras matérias, as informáticas também deveriam ser reforçadas, porque hoje em dia as empresas estão a trabalhar com ferramentas muito sofisticadas.Nas empresas, as pessoas perdem muito tempo na formação. Ora… já poderiam sair daqui formadas, outras cadeiras podiam ser retiradas e pôr novas cadeiras como por exemplo estágios, de um mês durante as aulas. À noite podiam conciliar as aulas com os estágios, porque é muito importante. Uma pessoa quando chega ao mercado não tem experiência nenhuma, a experiência vai ganhando ao longo do trabalho.por Rui Teixeira e Márcia Monteiro

Entrevista feita a Gorete Ferreira, Licenciada em Contabilidade e Administração pelo ISCAP

1 Quando iniciei a minha actividade profissional deparei-me com diversas situações novas, uma vez que não tinha qualquer tipo de experiência prática em contabilidade.No entanto as competências adquiridas na formação académica permitiram-me ultrapassar grande parte das dificuldades.

2 Embora, não tenha tido disciplinas práticas de contabilidade acredito que a formação teórica do curso de contabilidade é muito completa e exaustiva.

3 As únicas actividades extra curriculares em que participei durante a minha formação académica foram as diversas participações nas conferências realizadas no âmbito da semana cultural do ISCAP. Penso que foram importantes, não só como um complemento para a minha formação, mas também porque revela o interesse demonstrado pelas diversas áreas, que todos os anos são contempladas através de conferências, sendo por isso uma mais-valia perante o mercado de trabalho, uma vez que, cada vez mais, as empresas dão valor a estas iniciativas.

4 Durante o meu curso, fui criando expectativas que no final julguei não conseguir alcançar, dada a dificuldade crescente que existe em entrar no mercado de trabalho. No entanto, não senti essa dificuldade porque pouco tempo após finalizar o curso comecei a trabalhar na “Modelo Continente Hipermercado, S.A.” na área de contabilidade onde estou há 3 anos. Penso que o facto de ter tirado o curso no ISCAP foi fundamental para a minha entrada nesta grande empresa.

5 Em relação às dificuldades, estas foram essencialmente na parte prática, uma vez que não tinha qualquer conhecimento prático de nenhum programa de contabilidade.Com a minha entrada na MCH, S.A. tive de aprender a trabalhar em SAP, que é um programa bastante complexo.No entanto, com ajuda de outros colegas, também eles formados no ISCAP, que já trabalhavam na empresa, as dificuldades foram superadas.

entrevista08 | A COLUNA

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6 Aquando da minha formação académica no ISCAP, ainda não existia a disciplina “simulação empresarial”, faltava-nos então a vertente prática da contabilidade.Penso que com a entrada desta nova disciplina, que foi uma mais-valia para o curso, os formandos do ISCAP saem mais preparados para enfrentar o mercado de trabalho, que é cada vez mais exigente.Julgo que ainda não será suficiente, pois as disciplinas de contabilidade deveriam ser bem mais práticas!por Sóny Teixeira

Entrevista a Vera Vieira, licenciada em Marketing pelo ISCAPEm 1980, nasce em Ourém, Vera Alexandra Sanfins Ferraz Reis Vieira. Chega ao ISCAP no ano lectivo de 1998/99 com o objectivo de se licenciar em Marketing. Em 2003, após conclusão do seu curso, insere-se no mercado de trabalho como Assistente de Marketing (durante 6 meses), passando por Responsável de Marketing, posição que ocupou durante 1 ano na PCMAQ, SA- Empresa de fabricação de equipamentos electrónicos e industriais. Hoje, Vera é uma jovem de sucesso pois é a Directora de Marketing da IDONIC (Empresa que comercializa produtos na área da segurança electrónica) que ela própria ajudou a fundar e cuja Marca e Logótipo são da sua autoria.

1 A nível prático não o são. As competências que adquiri no curso de marketing não foram, nem de longe nem de perto, semelhantes às que adquiri no mercado de trabalho.O mundo académico é totalmente diferente do mundo do trabalho. No entanto, houve bases, e isso devo salientar, que foram muito importantes neste curso. Aquilo que dantes eu criticava acerca das contabilidades, acerca de cadeiras que por vezes eu achava que não eram essenciais para o curso, serviram-me de base, em muito, no mercado de trabalho.

2 Depende. Se o trabalho na área de marketing for mais virado para a gestão, vai. Se o trabalho na área de marketing for mais virado para a parte de comunicação, não! Se for mais virado para a parte de estratégia, não muito. Porquê? Porque as cadeiras a nível de estratégia e a nível de promoção, para já são poucas e o que dão nessas cadeiras, pelo menos enquanto eu andei no ISCAP, não é aplicado à realidade, não existem casos práticos, não existe prática que se adeque à realidade.

3 Realizámos. Todos. Os alunos de marketing no ano 2000 criaram as Jornadas de Marketing, que acho que ainda hoje são valorizadas, acho que foi uma iniciativa muito boa e que mostra que o curso de marketing no ISCAP tem pessoas com iniciativa e que pode ir muito longe, desde que o valorizem e que continuem a ter iniciativas dessas.

4 Sim. Quando terminei o curso de marketing no ISCAP, tracei o objectivo de trabalhar na área de marketing, embora tenha tido outras oportunidades e outras propostas a nível de trabalho noutras áreas, sempre tentei enveredar pelo caminho do marketing e tenho conseguido. Portanto, posso dizer que as minhas expectativas têm sido cumpridas.

5 As principais dificuldades foram as pessoas, porque querem subir na vida a todo o custo, sem olhar a meios… Para tentar amenizar essas situações, tentei sempre falar directamente com quem devia, com o meu chefe, não dando oportunidade às conversas de corredor e sempre baseada em estudos que fazia e não no que este ou aquele diziam…

6 É assim, sob o meu ponto de vista o curso de marketing no ISCAP é um curso muito generalista, é marketing e abrange tudo a nível de marketing. Penso que deveria dividir-se em dois ramos e especializar-se, um a nível da Gestão de Marketing, que eu acho que tem muitas bases para isso uma vez que está inserido num instituto de contabilidade, e um outro ramo mais ao nível da Comunicação. Acho que aí se distinguia as pessoas que gostam mais da área de gestão e de estratégia empresarial e as pessoas que gostam mais da vertente de comunicação no marketing, e aí era muito melhor até para o ISCAP, porque se criassem uma micro empresa dentro

do ISCAP, conseguiam vender o produto, “vender o ISCAP”, pois ele tem que ser vendido para as pessoas irem para lá. E ter um curso que atente aos princípios dele, do marketing, e que exemplifique e que vire a parte do marketing para a parte da comunicação, acho que era uma mais valia bastante grande.

7 Que conselhos dás às pessoas que estão no ISCAP a estudar marketing?Que estudem mais do que eu estudei, porque vão ver que apesar de parecer chato, vocês vão precisar daquelas coisas que lá se dão! E que gozem muito a vida académica, essencialmente isso, que aí também se aprende muito. Eu aprendi muito com as Jornadas de Marketing, aprendi muito também na Associação de Estudantes, por isso se tiverem oportunidade… Liguem aos livros, mas vivam também a parte das Jornadas de Marketing ou comecem a fazer outros projectos para além das Jornadas, de maneira a terem mais contacto com o mundo empresarial e puxarem projectos para dentro, para quando chegarem ao mercado estarem mais preparados do que eu, por exemplo!!!por Conceição Ribeiro

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1// Michael2// Gorete Ferreira3// Vera Vieira

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primeiro aniversario d’a Coluna.Os protagonistas.

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A formação garante o emprego?

¶Desde 1992, por via do Tratado de Maastrich, e, fundamentalmente, a partir da participação na moeda única em 1999, Portugal comprometeu-se a cumprir critérios de convergência nominal, tendo passado as políticas cambial e monetária para a esfera da União Europeia. Resta ao Estado português a actuação por via da política orçamental, mas enquadrada fortemente por critérios comunitários, nomeadamente quanto à estabilização dos preços. Ou seja, a política orçamental nacional terá somente duas funções: a de regular a conjuntura económica, assegurando o cumprimento das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento; e, no plano estrutural, a actuação da política orçamental será direccionada para o assegurar da competitividade da economia. ¶Havendo um crescimento do desemprego estrutural (desemprego associado a um desequilíbrio importante e duradouro do mercado de trabalho, que decorre de alterações da estrutura produtiva ou demográfica), não existem instrumentos macroeconómicos específicos de cariz nacional que possam reduzir este desemprego. Há, portanto, mais incertezas que certezas quanto à resposta da economia nacional ao aumento do desemprego. Os tempos mais próximos parecem não ser claramente expansionistas quanto ao emprego. ¶Mas como está caracterizado o desemprego em Portugal? É verdade que os jovens licenciados são os mais afectados pelo desemprego? Ou seja, perante uma deslocação das políticas macroeconómicas recentes para esferas que não as do emprego, é vantajoso um jovem apostar na sua formação?No final do ano de 2006 a taxa de desemprego média anual era de 7,7% (e 8,2% no 4º trimestre de 2006) da população activa, tendo aumentado 0,1 p.p. em relação a 2005. A zona do Alentejo era a mais penalizada (9,2% da população activa estava desempregada), logo seguida da zona Norte (com 8,9% da população activa desempregada). Desta população desempregada, 7% correspondia a desempregados do sexo masculino e 9,6% a desempregados do sexo feminino (dados do 4º trimestre de 2006). O agravamento trimestral prendeu-se com desemprego, sobretudo, de indivíduos com 35 anos ou mais e com um nível de escolaridade correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico (9º ano de escolaridade). Mas…e os licenciados? Os licenciados representavam, em 2006, 11,3% da totalidade dos desempregados mas 12,8% da totalidade da população activa empregada. Em Novembro de 2006, a Direcção-Geral de Estudos, Estatística e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, publicou os seguintes dados, referentes ao 2º trimestre de 2006:¶

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por Maria Clara Ribeiro

Coordenadora do Curso

de Comércio Internacional

Nível de instrução Desemprego de longa duração no total do desemprego, por nível de instrução

Nenhum nível de instrução

Básico – 1º ciclo (4º ano de escolaridade)

Básico – 2º ciclo (6º ano de escolaridade)

Básico – 3º ciclo (9º ano de escolaridade)

Secundário (12.º ano)

Superior

67,9%

60,5%

52,5%

49,3%

54,0%

35,4%

¶Do que se pode concluir claramente dos dados é a menor permanência na situação de desemprego, de longa duração, dos licenciados. Embora o desemprego esteja a crescer entre os jovens licenciados, a licenciatura surge como um garante, sobretudo a médio prazo, para a obtenção de emprego.¶Um dado adicional refere-se às taxas de desemprego por áreas de estudo. Os indicadores disponíveis (ISCE, 2004) vão no sentido de taxas de desemprego mais elevadas em áreas como Direito (10,5%) e Informação e Jornalismo (8,7%), e taxas mais reduzidas entre as formações de Saúde (1,7%). Os casos da formação nas áreas das Ciências Empresariais e das Humanidades apresentavam taxas intermédias de desemprego (6,4% e 5,4%, respectivamente).¶A evolução das taxas de desemprego em Portugal, e do desemprego jovem com formação superior, poderá evoluir no sentido da sua diminuição a médio prazo, decorrente da adequação do “maior grau de sofisticação dos processos produtivos que, necessariamente vai ocorrer”(Antunes, 2005) na economia nacional, face ao desfasamento existente em relação aos outros Estados membros da União Europeia. Os exemplos irlandês e, mais recentemente, espanhol apontam para a diminuição da taxa de desemprego entre os mais qualificados. A relação dinâmica entre incorporação de mão-de-obra qualificada e a modernização dos processos produtivos nacionais levará à diminuição do desemprego de jovens diplomados. A próxima retoma económica, já tantas vezes anunciada, passa pela incorporação dos jovens licenciados na estrutura produtiva da economia e pela adequação das áreas de estudo às necessidades da economia real. Só pelo aproveitamento da massa cinzenta qualificada é que a batalha da competitividade externa poderá ser ganha.

¶Bibliografia:_Antunes, Margarida (2005), O desemprego na política económica, Coimbra Editora_DGEEP (2006)- Boletim Estatístico (Agosto e Setembro de 2006), Ministério do Trabalho e da solidariedade Social_INE (2006) – Síntese Económica de Conjuntura (4º trimestre de 2006)_INE(2006) – Estatísticas do Emprego (4º trimestre de 2006)_ISCE – Instituto Superior de Ciências Educativas (2004)– Taxas de desemprego– Inquérito do percurso dos Diplomados do Ensino Superior

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margarita | fiambre | presunto | 4 stagioni | pesto | ‘do mar | atum | havana | vegetal | pérola // pequena, média ou familiar + ingredientes à escolha //

pão quente, pizzaria e cafetaria Pérola da Arroteia Lda

rua da Arroteia 459-469, 4465-027 | S.Mamede Infesta | Matosinhos

//e porque não participares também na próxima edição d’a Coluna? ... liberta ideias, pensamentos, reflexões, críticas, observações, tornados ou tsunamis de emoções, vontades, desejos ou repugnâncias, cores, cheiros...ou simplesmente sensações... tudo o que tiveres e quiseres partilhar, dar a conhecer, expor ou exorcizar!!!! envia para [email protected]

Coordenadora do Curso

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feedback14 | A COLUNA

Entre o diz que disse está o que se deixou por dizer...Estou cá novamente a convidá-los para mais uma reflexão. Desta vez o assunto é “comunicação”, ou melhor, a falta dela. ¶ Sinto pena quando vejo amizades a terminarem, amores a acabar, famílias em conflito, assuntos por resolver e o silêncio a prevalecer. Muitas vezes temos a cisma de guardar nas “gavetas” do nosso âmago, certos conteúdos pendentes e no meio desses conteúdos estão aqueles relacionados com a falta de comunicação. Imaginem as gavetas que são necessárias para guardar os assuntos pendentes do dia - a - dia e ainda mais gavetas para aqueles assuntos que já estão a mofar há muito tempo e que de vez em quando, vamos lá ao fundo buscá-los para dar uma vista de olhos com a memória e voltamos a guardá-los. Agora imaginem todos esses assuntos acumulados sobre uma secretária…Serão tantos que acabarão por ficar empilhados até ao ponto de nos tapar a visão e, consequentemente, vemos apenas todo esse conteúdo à nossa frente, impossibilitados de ver outros aspectos da vida. Isso é mau… o acumular desses assuntos acabam por aumentar as dores de cabeça, dores de estômago, stress, etc. Quando digo comunicação, estou a querer dizer de um modo abrangente e não somente o facto de falar com os outros propriamente em si. Existem muitas formas de comunicar. Comunicar consigo próprio, com a Natureza, com Deus, com o corpo, com o tempo… Cada um com os seus meios de se corresponder com a vida. Mas aí vamos entrar noutros assuntos. Vamos cingir-nos ao facto de nos expressarmos por meio de atitudes e palavras. ¶ Ainda no ano passado numa conversa com a nossa psicóloga, comentei que estava impressionado com facto de haver muitos colegas com stress. E ao fim da conversa apercebi-me de que desde então ela tem andado muito ocupada. Isso significa que os colegas estão a recorrer cada vez mais aos seus serviços e querem esvaziar um pouco a “secretária” dos assuntos pendentes. Assim, diminui o pensamento errado de que os psicólogos são apenas para os malucos. ¶Todos nós

dissertações abreviadas ¶ O orgulho constitui o começo e o fim da nossa pessoa. Por isso, nos consolamos, muitas vezes, nos momentos de pesar. Entramos num mundo onde o passado e o futuro não têm qualquer significado. Apenas existe aquele momento. Queremos gritar a todos que estamos longe de passar bem. Que tempo terrível – pensamos – bastante insuportável. ¶ Não recebemos nenhum sinal – qualquer sensação parece menos grata. Esquecemos o momento em que não foram mais precisas as palavras nem os pensamentos, esquecemos a sensação desse instante ... ouvimos, apenas, o silêncio. ¶ Estamos longe de ser as pessoas mais felizes do mundo, porque nos vemos obrigados a contrariar os nossos desejos quando temos conhecimento deles... ¶ Por vezes acontece uma pessoa ser mais feliz aos trinta anos do que aos vinte... outras não... ¶ Ficaríamos contentes se pudéssemos ter a certeza de tudo... até lá vamos experimentando o prazer e as inquietações que varrem a monotonia e as ninharias da nossa vida quotidiana... por Mandioka

temos alguém ou “alguéns” com quem podemos desabafar e acabamos por contar tudo a essa(s) pessoa(s), menos àquela que deveria realmente ouvir. ¶ Queixume ou desabafo? E o que são as queixas, se não uma forma de desabafo ou vice-versa? Por isso, vos digo que gosto das pessoas que dizem tudo o que têm a dizer no acto do acontecimento e dizem o que pensam e o que sentem. Assim é mais fácil criar laços de amizade, ganhar confiança, ou seja, fortalecer relações. ¶ O peixe morre pela boca e o silêncio mata a vítima. Então como é que ficamos? Às vezes fala-se de mais e às vezes fala-se de menos. ¶ E os segredos? Os segredos não devem ser ditos? Mas existem segredos que todos sabem. Será que um segredo pode ser sempre um segredo? Pode um segredo ser guardado por uma pessoa só e perdurar no tempo até o seu termo? E o que é o segredo se não um forte aliado do medo? ¶ Existem muitos silêncios, segredos e poucas atitudes. ¶ Até há bem pouco tempo um amigo meu terminou a sua relação com a namorada e perguntei-lhe como isso pôde acontecer, uma vez que tinham uma relação que parecia ser estável. Ele respondeu-me que não havia comunicação, eram capazes de falar sobre o tempo, política, religião, etc., mas sobre eles próprios e sobre sentimentos….nada. Até que um dia uma situação desagradável aconteceu e como não se conheciam sentimentalmente… acabou… e sem saber exactamente o porquê. ¶ Meus amigos e amigas, sei que pode ser difícil falar o que pensamos e mais ainda o que sentimos. Mas acreditem que o silêncio é pior e a comunicação pode evitar muitas chatices. Considero o silêncio como o vácuo num espaço e no tempo. ¶ Agora imaginem novamente a mesma secretária com as mesmas condições referidas anteriormente, mas desta vez com papéis em branco a representar o silêncio e com cofres onde se guarda os segredos. ¶ Pois bem…Deixo-vos com essa reflexão para cada um encontrar a vossa própria resposta e organizarem melhor as vossas secretárias. por Rubens Pereira

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á blá?

será então o amor tão efémero como… quem sabe uma ida ao cinema?

a eternidade do sentimento não existirá?

vejo-me já tonta no meio deste rodopio de questões que me assombram…E assombram porquê?

porque acredito ou porque quero acreditar na eternidade das palavras ora ouvidas ou proferidas?

porque nos ligamos a outro alguém se sabemos à partida que acabará? Que o sofrer estará implícito…

somos demasiado sadomasoquistas ou… seremos uns sonhadores incuráveis?

a busca, toda a procura, não vê fim por mais desilusões e experiência que tenhamos!

mas o simplesmente “amo-te” dito com sentimento ou ouvi-lo com o mesmo sentir por si só,

ao fim de quantas tentativas? Quantas pessoas terei então de conhecer?

e se essa pessoa está nesta vida mas tão longe, tão impenetrável que nunca a virei a conhecer?

e se, pior, essa pessoa ainda não veio, ou já partiu… de vez?

então há mais que uma alma gémea para cada pessoa?

e como vou abrir todo o meu coração se ele se encontra espicaçado, trespassado por uma relação que doeu mais que mil facadas?

e como vou voltar a am

ar? Como vou confiar na sorte desta vez? Nunca se am

a da mesm

a forma?

nunca se beija ou abraça como outrora?

então e as promessas? Porque voltam

a fazer-se? Para não se cumprirem

mais um

a vez?

somos prisioneiros da nossa própria ilusão… querendo torná-la realidade…

então porque… existe o sentir? O esquecer…

e porquê? Pura estupidez? defendo tanto a insatisfação como o sonho em alcançar a felicidade…pois o ser humano,

já de si é insatisfeito, e por isso a felicidade quase se apresenta como uma utopia… dá a provar a felicidade na sua mais pura ascensão!

os filmes românticos, a educação que temos, tudo nos faz acreditar que é possível encontrar a alma gémea… será que existe?

e se uma vida não chegar para a encontrar?

será que ninguém, ou quase, consegue perpetuar todas as promess

as e amor?

love

por Sony Teixeira

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00 | A COLUNA

*carnaval iscapiano//07

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A COLUNA | 17

cooltura

7 abril | Porto | Porto-RioDevil In Me + July Thirteen + Genoflie + Sexo No Anexo

14 abril | Porto | Porto-RioThe Vicious Five + The Vipers

14 abril | 16:00 | Casa da MúsicaStefan Sagmeister...o trabalho da Sagmeister Inc., nascido na Áustria e formado em design gráfico na Universidade de Artes Aplicadas de Viena, foi já exposto em Zurique, Viena, Nova Iorque, Berlim, Tóquio, Osaka, Praga, Colónia e Seúl. Nesta conferência Stefan Sagmeister irá falar sobre o seu trabalho e fazer uma apresentação do sistema que desenhou para a nova imagem da Casa da Música.

14 abril | 23:00 | Casa da Música | Parque | 15€Urban Vibe | Dizzee Rascal | Deize Tigrona | Tetine | Buraka Som Sistema

16 abril | Santa Maria da Feira | EuroparqueMarillion + Corvos

18 abril 2007 | 22:00 | Porto | Casa da Música | Sala Suggia | 30€Sangam (Charles lloyd | Zakir Hussain | Eric Harland)...a palavra «sangam» pode querer dizer confluência, ou encontro, e ilustra bem a filosofia subjacente ao trio que Charles Lloyd reuniu para prestar homenagem, em 2004, ao baterista e amigo Billy Higgins. Sob o signo da improvisação e da comunicação pela improvisação, nenhum dos músicos pretende o protagonismo, cedendo de boa vontade o espaço aberto pelo instante criativo. O trio Sangam tem obtido uma recepção entusiástica por parte da imprensa internacional e da crítica, revelando a actualidade de um músico em actividade há cerca de 50 através da combinação de sonoridades orientais com o culto da liberdade musical.

20 abril | Santa Maria da Feira | Cine-Teatro António LamosoLuís Represas & João Gil

21 abril | 21:30 | Porto | Coliseu | 20 a 35€ Rodrigo Leão & Cinema Ensemble

25 abril | 21:00 | Porto | Casa da Música | Sala 2Drumming (Grupo de Percussão)...José Afonso é um nome indissociável da canção de intervenção em Portugal e inspira obras de vários compositores portugueses, responsáveis pelos arranjos para percussão e voz de alguns dos seus mais célebres temas. Na companhia de JP Simões, ex-vocalista dos Belle Chase Hotel, o Drumming regressa à Sala 2 com um espectáculo especialmente desenhado para celebrar o 25 de Abril e os vinte anos da morte de José Afonso.

27 abril | Póvoa do Lanhoso | UniversosVeados Com Fome + The Scoundrels | Póvoa de Lanhoso – Universos

1 maio | Porto | Fundação SerralvesFolk Songs Project

3 maio | Braga | Theatro CircoJoanna Newsom

5 maio | 22:00 | Santa Maria da Feira | Cine-Teatro António LamosoJorge Palma

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desportivo

O verdadeiro vencedor não é aquele que vence, mas o que faz por vencer…

¶ Prova disso estão as equipas de atletismo e de futsal feminino, que tanto nos Campeonatos Nacionais Universitários de Atletismo - Pista Coberta - como nos Campeonatos Académicos do Porto competiram com todo o entusiasmo e força, próprios do espírito iscapiano.¶ Num ambiente onde quase se respirava alta competição, devido aos muitos atletas federados, o ISCAP gritou mais alto. Na prova dos 60m femininos do Campeonato Nacional Universitário de Atletismo - Pista Coberta - a nossa representante Ana Marques, ainda a recuperar de uma lesão na coluna, obteve um excelente segundo lugar, com a marca de 7.99s. Nas séries que sucederam esta mesma prova ficámos igualmente muito bem representados. Janeth Ferreira classificou-se, também, em segundo lugar na sua série. ¶ A prova dos 800m femininos contou com a presença de Catarina Tavares, representante do ISCAP, entre as demais atletas, classificando-se na sexta posição. ¶ Na prova do salto em comprimento feminino fomos surpreendidos pela atleta Rita Oliveira e pela atleta Janeth Ferreira, que dada a inexistente experiência, se classificaram em sétimo e nono lugar respectivamente. ¶ Fervorosa foi a prova dos 1500m masculinos que mais atletas chamou à competição. Num universo de 29 atletas, David Ferreira do ISCAP obteve o décimo primeiro lugar. ¶ Um verdadeiro esforço demonstraram, de igual forma, as atletas que constituem a equipa de futsal feminino. Após meses de treinos e aquisição de conceitos teóricos, práticos e estratégicos, foi realizado o Campeonato Académico do Porto que veio provar o seu meritório valor. ¶ No nosso grupo ficaram a FCUP – Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, o ISMAI – Instituto Superior da Maia e a FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Na primeira volta a nossa equipa defrontou a FCUP vencendo por 5-1.

IV circuito universitário bodyboard-surf da Escola Superior de Tecnologia do Mar 2006-2007 | 1ª Etapa por Nuno Beleza

Com um novo ano académico à porta surgem sempre novas festas, novos convívios e... como não podia deixar de ser, a inauguração de um novo Circuito Universitário! ¶ Nos dias 15 a 17 de Dezembro a ESTM em conjunto com a Federação Portuguesa de Surf levaram a cabo a 1ª Etapa do IV CIRCUITO UNIVERSITÁRIO BODYBOARD/SURF ESTM 2006/2007. A praia de Supertubos, na pacata cidade de Peniche, foi o palco elegido para esta etapa. Considerada como um dos melhores “spots” a nível internacional para a prática do Surf e do Bodyboard, Supertubos e o Deus Neptuno proporcionaram um fim-de-semana de luxo onde a boa disposição entre competidores e o ambiente verdadeiramente académico foram uma constante. Este evento contou com cerca de 120 inscritos na geral - Bodyboard/Surf Open e Bodyboard/Surf Feminino – em que alguns dos participantes correm provas como o Nacional, Europeu e Mundial das respectivas modalidades. ¶ A representação do nosso Mui Nobre Instituto Iscapiano foi escolhida a dedo. Atletas como Nuno Beleza (Bodyboard), João “Johny” Cândido (Bodyboard) e Tiago Salvador Santos (Bodyboard) foram as armas secretas utilizadas para bombardear a etapa. Nos bastidores encontravam-se Afonso “Leça” Silva e Orlando “The Mix” que deram todo o apoio moral e imoral q.b.!!!“Leça” com as suas gargalhadas inconfundíveis e Orlando com as suas “piadas de bolso” deram um ar da sua graça e tornaram tudo mais fácil para os nossos representantes. ¶ Após a MEGA FESTA de NATAL do nosso Instituto, com Dj Nuno Beleza a tocar a noite toda e a não deixar que os ânimos acalmassem de maneira alguma, a trupe iscapiana fez-se à estrada – de directa – tendo um único objectivo em mente: trazer o troféu para casa!!! ¶ A chegada dos nossos atletas ao famoso “ponto-de-encontro” foi celebrada da melhor forma; boas ondas com power estavam à espera deles onde se pode observar bom nível de free-surf por parte de “Johny” e Salvador sacando uns tubos bem ocos! ¶ Dia 16 – o início da competição – foi, sem dúvida, o melhor dia de ondas que chegaram às margens dos Supertubos. Manobras mirabolantes e “salões” incríveis foram uma constante naquele dia. Tiago Salvador Santos foi a nossa primeira arma a ser utilizada nos Back 14 (fase da prova anterior ao Main Event – 1/8 de Final). O nervosismo e a falta de escolha de ondas boas foram os seus principais inimigos, no entanto, é um atleta que merece estar nos lugares cimeiros. ¶ Ao final do dia, foi a vez de Nuno Beleza que entrou nos TOP 16 (1/8 de Final) tal como “Johny”. Beleza entrou com muita garra e vontade de vencer o heat já que tinha pela frente o competidor Pedro Beijoco que venceu uma etapa em 2003/2004. Contudo, no meio de tubos ocos e “el rollos” potentes, viu a sua bateria a ser cancelada devido a uma má gestão por parte do staff da prova. Foi obrigado a comparecer na manhã de Domingo (dia 17) pelas 8 horas para repetirem o heat. Não se intimidou e passou a fase com destaque. ¶ João “Johny” Cândido entrou também nos 1/8 de Final, já que era TOP 16 (um lugar de prestigio que é atribuído aos atletas mais antigos do Circuito). Para “Johny”, o tubo no “inside” nos últimos minutos da bateria não chegou para garantir a sua passagem para a Final. Restou-nos, assim, contar com Beleza até ao final do evento. ¶ O ambiente contagiante dos seus companheiros de equipa em que a inspiração futebolística de Orlando “The Mix” ou o incentivo matinal de “Johny” (a pôr a pé as tropas pelas 7 horas da matina!) ou até mesmo o apoio das meninas da ESTM ajudaram a concretizar um sonho há muito desejado: a chegada à FINAL e o merecido lugar no pódio! ¶ A Grande Final foi constituída por 4 atletas, Nuno Beleza (ISCAP), Manuel Centeno (FAUP), Hélder Mendes (ESCE) e João Pinheiro (UA). Competidores como Centeno (actual Campeão Mundial ISA Surfing Games) não lhe facilitaram a vida rumo à vitória. Beleza iniciou bem a bateria com um Tubo “à moda do Porto”; contudo, os últimos 50 segundos foram-lhe fatais: Centeno apanha uma onda de “set” e acerta, Beleza arrisca na seguinte e falha! Apesar disso, não desanimou, pois foi algo que nunca tinha alcançado, um belíssimo 3º Lugar numa prova Universitária a nível Nacional! ¶ Todos os atletas iscapianos estão de parabéns. Agora espera-se que a etapa de Abril/Maio corra ainda melhor com mais participantes do ISCAP. Os nossos agradecimentos à AE ISCAP por todo o apoio financeiro e logístico que nos puderam disponibilizar, pois sem esse eles a nossapresença não era garantida. Para consultas mais pormenorizadas consulte o site http://www.cubs.estm.ipleiria.pt/Ficam os resultados para a história:

2006-2007 | Open Bodyboard classificações da 1ª etapa1 Manuel Centeno- Univ. do Porto 2 Hélder Mendes- E.S.Ciências Empresariais3 Nuno Beleza- I.S.C.A.P. 4 João Pinheiro- Univ. do Algarve17 João Cândido- I.S.C.A.P. 41 Tiago Salvador- I.S.C.A.P

18 | A COLUNA

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clipA COLUNA | 19

...Eu senti-a outra vez, esta paixãoDei-o outra vez, o meu coraçãoMas nada parece certo, o amor parece morrer

Eu não me posso ajudar mais, tu não deixasViajo pelos teus olhos e vejo-te a fugirO tempo realmente voa pareces ser tão certeira.Acertastes no coração, tão bem.

Eu vi o amor e ela disse – “vai-te embora”Fiquei a chorarPerfurou até à almaDerrame seco, frio e difícil de superar

Conquistas pela tua simpatiaÉs toda doçura num misto de bondadeÉs terramoto de olhar soltoNão o consegues evitar

E tu viste o meu lado negroNão te fizestes rogada e sem dizeres nadaObrigaste-me a respirar o mais puro dos aresE o dia foi mais alegre, o teu sorriso fez-me chorarFoi a loucura do dia, a loucura de te amar

Sei que serei esquecido, é assim a lei do mundoUm sonho bom, bonito e profundoQue dura apenas um segundoAmor, paixão, doces sonhos que se vão

Então no fim restam apenas soluçõesDe um podre coraçãoQue se ajoelha e pede perdão

E tudo o que consegui entãoNesta paixão silenciosaFoi tocar em sentimentos...... E explodiste no meu coração.... por Td Kurt

Cantina 1 de Janeiro a 1 de Fevereiro

Amor: Come morangos e o teu amor dar-te-á atenção.

Dinheiro: Compra o “Quem Quer ser milionário”.

Saúde: Cenoura com arroz para a diarreia.

ISCAP: Os exames já passaram, porque estás a estudar agora?

Bar do Fred 2 de Fevereiro a 1 de Março

Amor: Oferece castanhas à tua cara metade…na falta dela, azar!

Dinheiro: Nestes meses não terás disto.

Saúde: Apanha menos “mocas” e não andarás tão esgazeado/a.

ISCAP: Já ias às aulas pelo menos uma vez por semana, não?

Bilhar 2 de Março a 1 de Abril

Amor: decide-te….ou esse amor ou… o teu cão!

Dinheiro: investe tudo em guardanapos.

Saúde: Toma batido de cebola para as varizes.

ISCAP: Joga mais bilhar… faz-te bem à pele.

Matrecos 2 de Abril a 1 de Maio

Amor: Vai melhorar… não sei bem como nem porquê…

Dinheiro: Que te hei-de dizer? Get a Job!

Saúde: Como és hipocondríaco não vou estar para aqui a estender-me.

ISCAP: Terás uma aventura “caliente” atrás do caracol.

Jardim 2 de Maio a 1 de Junho

Amor: Continua a fazer de conta que amas essa pessoa.

Dinheiro: Continuarás a viver com a pasta dos papás.

Saúde: Intoxicação cerebral.

ISCAP: A aula de matemática causa-te náuseas…

Bar da AE 2 de Junho a 1 de Julho

Amor: Vais-te divorciar para casares com a vizinha.

Dinheiro: Torna-te um excêntrico se ganhares o euromilhões.

Saúde: Arranca as unhas para parares de as roer!

ISCAP: Come 10 panikes todos os dias para teres dentes brancos.

Sala de aula 2 de Julho a 1 de Agosto

Amor: O teu par vai-te oferecer uns patins.

Dinheiro: Parte o mealheiro do porquinho, já está na hora.

Saúde: Pasta de bacalhau para as gengivas – experimenta.

ISCAP: Pára de adormecer nas aulas.

Reprografia 2 de Agosto a 1 de Setembro

Amor: Mudarás de casa. Irás viver com a tua avó.

Dinheiro: Aumento da semanada em…€0,05 cêntimos.

Saúde: Cheiras a podre. Estás vivo/a?

ISCAP: Deixa de beijar as paredes do teu instituto, já sabemos que o amas!

Entrada principal 2 de Setembro a 1 de Outubro

Amor: A Pamela Andersen acabará contigo.

Dinheiro: Receberás uma herança… de caramelos.

Saúde: Para essas estrias bebe muito “ajax”.

ISCAP: Vais adormecer nas escadas do 2º piso.

Fundo do caracol 2 de Outubro a 1 de Novembro

Amor: Sexo com o teu “love” não está previsto para os próximos meses!

Dinheiro: Arruma uns carritos.

Saúde: Ananás com espinafres…excelente para os espirros.

ISCAP: Vais ter uma grande surpresa….senta-te no bar e espera…

Sala de informática2 de Novembro a 1 de Dezembro

Amor: A tua marca de preservativos vai patrocinar-te….

Dinheiro: Procura bem nos teus bolsos….pode ser que encontres…1 cêntimo.

Saúde: Vai até ao centro de saúde… vais conhecer um paciente especial…

ISCAP: Deixa de ir ao jardim…fumar um!

Parque de estacionamento2 de Dezembro à passagem d´ano

Amor: Aquele contínuo anda a fazer-te olhinhos….deve ser amor!

Dinheiro: Vais ganhar o 7º prémio da lotaria da Gertrudes.

Saúde: Farinha de pau para aumentar o….raciocínio.

ISCAP: O gato preto ouve-te…senta-te ao lado dele e verás que tenho razão.

por Sony Teixeira

signos iscapianos

** R: manga | dentes | olho | haste | brinco | sinal no nariz | botão no colarinho

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