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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARIO VELOSO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARIO VELOSO – ENSINO FUNDAMENTAL,

MÉDIO E NORMAL.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

MALLET, DEZEMBRO DE 2007.

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SUMÁRIO

1.0 Apresentação.........................................................................................................................04

2.0 Introdução.............................................................................................................................05

3.0 Objetivos Gerais....................................................................................................................06

4.0 Marco Situacional.................................................................................................................074.1 Relação do Corpo Docente.....................................................................................................124.2 Relação de Funcionários.........................................................................................................13

5.0 Marco Conceitual..................................................................................................................145.1 Concepções.............................................................................................................................14

6.0 Avaliação................................................................................................................................186.1 Valor como virtude.................................................................................................................196.2 Mas o que é valor? O que é ética............................................................................................216.3 Valores Vivem-se ou Ensinam-se?.........................................................................................216.4 Civismo...................................................................................................................................226.5 Solidariedade..........................................................................................................................226.6 Convivência e disciplina.........................................................................................................236.7 Afetividade..............................................................................................................................246.8 Justiça......................................................................................................................................256.9 Auto Estima............................................................................................................................256.9.1 Diálogo..................................................................................................................................266.9.2 Responsabilidade..................................................................................................................266.9.3 Paz.........................................................................................................................................27

7.0 Marco Operacional...............................................................................................................287.1 Organização Interna da Escola / Funções Específicas.............................................................287.2 Equipe de Direção....................................................................................................................287.3 Equipe Pedagógica...................................................................................................................307.4 Supervisão de Ensino e Orientação Educacional.....................................................................307.5.Corpo Docente.........................................................................................................................317.6 Hora Atividade.........................................................................................................................347.7 Conselho de Classe..................................................................................................................347.8 Biblioteca.................................................................................................................................367.9 Equipe Administrativa.............................................................................................................367.9.1 Secretaria..............................................................................................................................367.9.2 Auxiliar Administrativo........................................................................................................377.9.3 Serviços Gerais.....................................................................................................................38

8.0 Plano de Ação : Projetos e Programas................................................................................398.1 Levando a sério a brincadeira..................................................................................................398.2 Literatura em Ação..................................................................................................................39

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8.3 Arte na escola...........................................................................................................................398.4 Investigando.............................................................................................................................408.5 Ensinando Inglês com Música.................................................................................................408.6 Projeto Evasão e Repetência....................................................................................................408.7 Educação para a Paz................................................................................................................418.8 Agenda 21 – Meio Ambiente...................................................................................................428.9 Educação Fiscal.......................................................................................................................448.9.1 Eca........................................................................................................................................478.9.2 De Bem com a Vida.............................................................................................................488.9.3 Projeto Meio Ambiente........................................................................................................488.9.4. Inclusão................................................................................................................................49

9.0 Ações Colegiadas....................................................................................................................509.1 APMF.......................................................................................................................................509.2 Conselho de Classe..................................................................................................................519.3 Conselho Escolar Estratégia de Gestão Democrática..............................................................519.3.1 Natureza e fins......................................................................................................................529.3.2 Objetivos...............................................................................................................................549.3.3 Constituição e Representação...............................................................................................549.3.4 Funcionamento do Conselho Escolar...................................................................................559.3.5 Da eleição do Conselho Escolar...........................................................................................579.3.6 Atribuições do Conselho Escolar..........................................................................................579.4 Grêmios Estudantis..................................................................................................................609.5 Avaliação Institucional............................................................................................................619.6 Condições Físicas, Materiais e Didáticas................................................................................629.7 Educação do Campo................................................................................................................638.8 Formação Continuada dos trabalhadores em Educação e Conselheiros..................................648.9 Cultura Afro-Brasileira............................................................................................................648.9.1 Regime Escolar.....................................................................................................................658.9.2 Educação Indígena................................................................................................................678.9.3 Celem....................................................................................................................................678.9.4 Avaliação do ensino aprendizagem......................................................................................68

Referências...................................................................................................................................73

Anexos...........................................................................................................................................75

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I – APRESENTAÇÃO:

“O projeto político pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da escola,

assim como a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas

operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo.

Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da comunidade

escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político e pedagógico

coletivo”.(VEIGA, 2001, p.9).

O projeto político pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico escolar

como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades.

Este documento tem por finalidade levar ao conhecimento e apreciação dos Órgãos

Superiores a Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Professor Dario Veloso – Ensino

Fundamental, Médio e Profissional.

Atendendo a convocação da Lei nº. 9394/96, o presente Projeto oferece a possibilidade de

múltiplos arranjos, institucionais e curriculares inovadores.

Pretende-se que a Proposta Pedagógica norteie a ação educativa escolar sendo que ela

explicita os fundamentos teóricos – metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e os

modos de implementação e avaliação da escola.

É um trabalho construído coletivamente e pressupõe a superação das relações de poder

instauradas na organização do trabalho escolar e construção de práticas democráticas que

contribuem para uma educação de caráter transformador.

O Projeto Político Pedagógico é construído para toda a comunidade escolar: pais, alunos,

professores, funcionários e a sociedade indiretamente ligada à escola e ações colegiadas.

Deve-se levar em consideração os interesses dos envolvidos e as possibilidades concretas

de efetivação do que está sendo proposto, sendo que a busca da gestão democrática da escola só

faz sentido se estiver articulada a um projeto de democratização da sociedade em geral.

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II – INTRODUÇÃO:

O Colégio Estadual Professor Dario Veloso – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

situa-se na Rua: Cel João Gualberto, 430, Centro, Mallet-PR, Fone Fax 3542 – 1116, oferta três

modalidades de curso:

Ensino Fundamental: Resolução nº. 900/99, de 25 de Fevereiro de 1999.

Ensino Médio: Resolução nº. 241/2003 de 13 de Fevereiro de 2003.

Ensino Profissional: Implantado no ano de 2005, cuja resolução está em trâmite.

Parecer do Núcleo Regional de Educação sobre Regimento Escolar: nº. 29/2003, de

18 de Agosto de 2003.

Geograficamente, o Colégio Estadual Professor Dario Veloso – Ensino Fundamental,

Médio e Profissional, está localizado ao Sul do Núcleo Regional de Educação de Irati, numa

distância de 65 Km.

Segundo dados encontrados, o prédio onde funciona este colégio foi inaugurado em 1952.

Os dados históricos do Colégio iniciam em 1956, quando através da lei nº. 2.617, de 03 de março

do citado ano, foi criada a Escola Normal Regional na cidade de Mallet.

Posteriormente através do decreto nº. 20.310, de 23 de dezembro de 1965, a Escola

Normal de Grau Ginasial Professor Rocha Pombo foi transformada em Escola Normal de grau

Colegial Professor rocha Pombo.

Por força da implantação da Reforma de Ensino a Escola Normal Colegial Professor

Rocha Pombo que era regida pela Lei 4.024, foi extinta e o Colégio Dario Veloso – Ensino de

Segundo Grau entrou em funcionamento.

Este Colégio teve seu plano de implantação do Ensino de Segundo Grau, com a

programação das habilitações: Magistério (plena) e Comércio (básica), aprovado, primeiro em

caráter provisório através do Parecer nº. 292/79 e Processo nº. 641/79. Mais tarde através do

Parecer nº. 029/82 e Processo nº. 032/82, foi definitivamente aprovada e levantada a

provisoriedade interposta pelo Conselho Estadual de Educação.

Pela resolução nº. 2.146/82 acima citada, foi autorizado a funcionar o Colégio Estadual

Professor Dario Veloso – Ensino de 1º. E 2º. Graus, resultante da reorganização da Escola normal

Colegial Estadual Professor Rocha Pombo e da reunião da Escola Professor Dario Veloso –

Ensino de 1º. Grau, esta última autorizada a funcionar pela Resolução nº 2.247 de 05 de

novembro de 1980, D.º nº. 1.028 de 20 de abril de 1981.

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Em 1992, devido à municipalização de 1ª a 4ª séries, foi novamente desmembrada,

ficando Escola Municipal Professor Orlando de Carvalho para o 1º. Grau e continuando Colégio

Estadual Professor Dario Veloso para o 2º. Grau.

Nosso Colégio é mantido pelo Governo do Estado do Paraná e está situado à rua Cel. João

Gualberto, 430, Fone/fax (42) 3542-1116, CEP 84.570-000.

Em 1997, os cursos Profissionalizantes foram extintos e a partir daí oferecemos o Ensino

Médio. Em 2003, iniciou-se o Ensino Fundamental e em 2005 tivemos a aprovação do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos Iniciais do Ensino Fundamental, que é

um Curso Profissionalizante.

O Colégio está localizado num terreno de 3600 m² como área construída de 1068 m²

destinada a parte pedagógica (salas de aula, banheiros, secretaria, cozinha, biblioteca, salas dos

professores, sala de merenda, laboratório de informática) ainda temos a quadra esportiva coberta

nessa área.

Ofertamos ao nosso alunado, três modalidades de curso: Ensino Fundamental, que

funciona nos turnos da manhã e tarde, atendendo um total de 230 alunos; Ensino Médio, manhã,

tarde e noite, atendendo um total de 497 alunos e Ensino Profissional, tarde e noite, atendendo

um total de 126 alunos.

III - OBJETIVOS GERAIS:

A LDB, Lei nº. 9394/96 prevê em seu artigo 12 inciso I, que “os estabelecimentos de

ensino respeitados normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão e incumbência de e

elaborar e executar sua proposta pedagógica”.

A LDB (Lei nº. 9394/96), além de explicitar a incumbência da escola de executar e

elaborar sua proposta pedagógica, define também sua responsabilidade em administrar seu

pessoal e seus recursos financeiros (artigo 12, II).

Cabe a escola:

- Especificar o seu papel a cumprir na sociedade, conforme as necessidades e expectativas

da população que atende.

- Organizar adequadamente o trabalho pedagógico da escola para que a mesma realize seu

trabalho com qualidade.

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- Promover ações transformadoras desenvolvendo o trabalho pedagógico numa perspectiva

democrática, emancipadora e transformadora.

- Sistematizar os conhecimentos científicos e culturais, levando os sujeitos a

compreenderem sua realidade social.

- Favorecer o exercício, democrático da liberdade ética, assegurando a aprendizagem para

todos enquanto finalidade e obrigação da educação escolar.

- Organizar o trabalho educativo com todos os sujeitos do processo, articulando as

diferentes especificidades das diferentes funções.

- Construir uma prática coletiva de avaliação contínua dos processos de organização do

trabalho pedagógico e da aprendizagem.

- Respeitar as diferenças individuais dos alunos com necessidades educacionais especiais,

em contexto inclusivo, conforme assegura a Lei 002/2005.

- Reconhecer a avaliação como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e

interpreta os dados da aprendizagem e do seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como,

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. (Conforme Deliberação 007/99 sobre

Avaliação Escolar).

- Respeitar a forma de matrícula de ingresso, renovada, por transferência, aproveitamento de

estudos, a classificação e a reclassificação; as adaptações, a revalidação e a equivalência de

estudos feitos no exterior e regularização da vida escolar no Sistema Estadual do Paraná serão

regidas segundo a Deliberação 009/2001 – C.E.E.

IV - MARCO SITUACIONAL

O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais, configurando-

se na sociedade capitalista como país dependente. Em decorrência, vive um processo histórico de

disputa de vários interesses sociais, por vezes inteiramente opostos. Nesse processo, homens e

mulheres, organizando-se em várias instituições, fazem, a todo o momento, a história dessa

sociedade.

Passamos por várias fases do processo capitalista, incluindo períodos ditatoriais em que

aprendemos o valor da luta pela reconquista e pela garantia da democracia. Construímos, assim, a

democracia representativa, em que todos os dirigentes são eleitos por votos dos cidadãos. As

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conquistas históricas trazidas por essa democracia representativa serão ampliadas e novos

avanços reais para a maioria da população serão conquistadas quando a democracia for se

tornando, cada vez mais, uma democracia participativa. Esta amplia e aprofunda a perspectiva do

horizonte político emancipador da democracia. Isto é: uma democracia em que todos os cidadãos

lutam pelos seus direitos legais, tentam ampliar esses direitos, acompanham e controlam

socialmente à execução desses direitos, sem deixar de cumprir, em contrapartida, os deveres

constitucionais de todo cidadão.

Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da (Educação

Básica, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), tem como função social formar

o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário,

crítico, ético e participativo.

Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado,

como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente

apropriado pelos estudantes.

Conforme determina o Art.214º. da Constituição de 1988 e o artigo 9º. Da Lei nº. 9394/96

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, foi instituído o Plano Nacional de Educação pela

Lei nº. 10.172/2001, que estabelece em seu artigo 2º. que os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios deverão elaborar com Base no Plano Nacional de Educação – PEE, planos decimais

correspondentes.

O Estado do Paraná através da Superintendência da Educação – SUED iniciou as

atividades de construção do Plano Estadual de Educação de forma coletiva e descentralizada

atendendo as exigências convenientes ao processo democrático de discussão permanente dos

rumos da Educação.

O Plano Estadual de Educação – PEE, não é um plano do governo, nem da SEED, mas de

todos os paranaenses. Nele se evidenciam a concepção de Educação, princípios e objetivos a

serem alcançados. Os objetivos, metas e ações são definidos num processo democrático, em que

participam da discussão e elaboração, os diversos setores da administração pública e sociedade

civil.

O Paraná foi um dos Estados pioneiros a assumir as reformas propostas pelo Governo

Federal.

Apesar das mudanças em prol da melhoria da qualidade de Ensino Público, o Paraná

ainda se depara com problemas muito sérios, tanto quantitativos (como dados relativos a não

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presença, matrícula e a não progressão das crianças, dos adolescentes e dos jovens na escola ),

quanto qualitativos ( como o baixo desempenho da Educação Escolar ).

A Rede Pública Estadual de Educação para garantir o acesso de todos a Educação passou

a ofertar os cursos de Educação Profissional, baseando-se no Decreto 2.208/97 que regulamentou

o 2º. do artigo 36, da LDB, que trata da formação profissional em nível técnico, em seu Artigo 5º.

Que propõe que a Educação Profissional de nível Técnico terá organização curricular própria e

independente do Ensino Médio. Também há uma preocupação com a Educação Especial,

conforme Deliberação nº.02/03 que normatiza a Educação Especial no Estado do Paraná e

assegura a oferta de apoios e serviços pedagógicos especializados aos alunos com necessidades

educacionais especiais. Há uma preocupação com a inclusão do índio nas escolas regulares

deixando de lado a incumbência exclusivas dos órgãos indígenas – FUNAI – em conduzir

processos de educação escolar junto às sociedades indígenas, atribuindo ao MEC a coordenação

das ações e sua execução aos Estados e Municípios conforme decreto 26/91 da Constituição de

1988. O Paraná assumiu mais essa luta, reconhecendo a diversidade cultural e garantindo acesso

ao Ensino Público gratuito aos povos indígenas, valorizando sua cultura e respeitando suas

diferenças.

Dados oficiais mostram que 18,59 % da população do estado encontra-se no campo, por

isso há uma preocupação das políticas públicas com a educação do campo, almejando que as

crianças possam ter acesso às escolas próximo ao lugar onde vive, direito esse assegurado pelo

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) artigo 53, inciso V, que estabelece acesso a escola

pública e gratuita próxima de sua residência.

É importante ressaltar o conceito de campo, não só como lugar de agropecuária e

agroindustrial; o campo é lugar de vida e sobretudo de Educação.

Por fim, construir a Educação do campo passa necessariamente pelo entendimento de que

a educação deve possibilitar a reflexão a partir do lugar onde se vive, na prática social dos

sujeitos, a fim de que se reconheça uma construção de uma identidade cultural e de um

sentimento de pertencer, condição fundamental para a formação humana.

Atrelados a todas as mudanças que as políticas públicas estão passando, nós também a

nível de município sentimos essa preocupação em nos adaptar e seguir os rumos dessas mudanças

para uma educação de qualidade e igualitária.

O nosso município é essencialmente agrícola. A maioria dos alunos vem do interior do

município, sendo sua condição sócio-econômica considerada média baixa. São agricultores que

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não possuem renda mensal fixa. Os mesmos apresentam dificuldades econômicas e culturais, pois

não tem acesso aos meios de cultura e tecnologia.

Os alunos que vêm do núcleo urbano apresentam menos dificuldades, pois tem mais

acesso aos meios culturais e educacionais, embora a condição econômica da maioria é baixa.

Como em todas as escolas paranaenses convivemos com crianças e adolescentes

portadores de deficiência e que exigem uma atenção especial, também existem adolescentes

envolvidos com drogas lícitas e ilícitas que exigem um trabalho de orientação e conscientização.

Ainda temos que desenvolver projetos de conscientização sobre a gravidez na adolescência, visto

que essa é a realidade de muitas alunas que freqüentam nossas escolas. Outra dificuldade é o

acesso dos nossos alunos às Universidades e Faculdades, pois o custo com transporte e

manutenção do curso é caro e os mesmos não dispõe de condições financeiras para isso. Daí a

importância dos cursos profissionalizantes para nossa região, uma vez que precisam trabalhar

para poder estudar em uma Faculdade.

Outro fator que desmotiva o aluno para o estudo é a falta de oportunidade para o trabalho,

pois nosso município conta com poucas indústrias.

O nosso Colégio está inserido nessa realidade. Temos dificuldades, pois nosso corpo

discente é bastante heterogêneo, são bastante alunos, ofertamos três modalidades de curso

(Ensino Fundamental, Médio e Profissional), funcionando em três turnos (manhã, tarde e noite)

totalizando 21 turmas.

Para o desenvolvimento do nosso trabalho, contamos com 37 professores, diretora, vice-

diretor, orientadora, coordenadora de curso, secretária, 4 assistentes administrativos, 6 auxiliares

de serviços gerais, bem como apoio da APMF e Conselho Escolar. O prédio escolar possui 11

salas de aula e 02 salas ambiente, quadra coberta para o desenvolvimento das aulas de Educação

Física. O Colégio possui uma cantina especial que contribui para a manutenção do mesmo.

Para o bom funcionamento das atividades escolares seguimos o Regimento Escolar, onde

estão regulamentadas as normas de convivência dos setores administrativo e pedagógico, corpo

docente e discente. A comunidade torna-se participativa através do Conselho Escolar e da APMF.

Também contamos com o apoio dos alunos representantes de turma, que são escolhidos

democraticamente e nos auxiliam nas diversas funções requisitadas.

Outra dificuldade encontrada pelos professores é com relação aos alunos do período

noturno, visto que por trabalharem o dia todo, faltam bastante às aulas e não têm tempo para

reforçar o estudo fora do horário de aula.

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Apesar das dificuldades existentes, conseguimos diminuir o número de repetências

através do trabalho realizado pelos professores e equipe pedagógica. A maioria dos alunos têm

interesse pelo estudo, participando das aulas com atenção e com isso elevando o seu nível de

conhecimento.

Estamos empenhados em diminuir a evasão escolar. Já conseguimos resultados positivos,

embora ainda a evasão é preocupante.

A escola trabalha com o conhecimento de uma forma específica e o espaço onde esse

trabalho efetivamente acontece é a sala de aula. Pensar a organização da sala de aula é pensar a

relação de professores e alunos com o conhecimento.

É importante ter clareza do que se entende por conhecimento e aprendizagem, para poder

planejar bem as situações de ensino, selecionando atividades e materiais adequados, rejeitando

práticas incompatíveis com os objetivos.

Nossos professores são preparados para atuarem em sala de aula através do curso de

Graduação, Pós Graduação e cursos de capacitação e aperfeiçoamento promovidos pela SEED e

outros órgãos de educação. Quando um professor sai para cursos, os alunos ficam com atividades

diferenciadas preparadas pela equipe pedagógica e direção.

Cada educador, de acordo com sua experiência, com o projeto da escola em que está

inserido, com as especificidades de seu grupo-classe, encontrará os caminhos possíveis e mais

adequados para desenvolver um trabalho em que o objetivo seja o compromisso com todos os

alunos, para que permaneçam na escola, aprendam e progridam em seu percurso de conhecer o

mundo.

A escola é um espaço privilegiado de formação do educando.

A escola para ser de qualidade, além de priorizar a formação continuada dos profissionais

também deve garantir outras condições, tais como: estabilidade do corpo docente, o que incide

sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma adequada relação entre

o número de professores e o número de alunos, salário condizente com a importância do trabalho.

Sabemos que o Paraná deu um passo nesse sentido através do Plano de Carreira dos

Professores e o incentivo à Formação Continuada e dessa forma caminhamos juntos em busca de

uma escola democrática, justa e emancipadora.

“Ai de nós, educadores se deixarmos de sonhar sonhos possíveis. Os profetas são aqueles

ou aquelas que se molham de tal forma nas águas da cultura e da sua história, da cultura e da

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história do seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã

que eles, mais do que adivinham, realizam”.

Paulo Freire.

RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE

PROFESSOR ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO

ADRIANA MÁRCIA MATIASFUND. FIL. DA

EDUC./FUND. HIST. DA EDUC.

PEDAGOGIA

ANAIR DOBROCINSKI BIOLOGIA BIOLOGIAANDERSSA PAIM DA SILVA MAGISTÉRIO PEDAGOGIAAFONSO GAVA PORTUGUÊS LETRASCATARINA GOBOR SIDOSKI DISCIP. MAGIST. PEDAGOGIACLÉIA W. KRINSKI PORTUGUÊS LETRASCRISTIANE DOBROCINSKI MATEMÁTICA MATEMÁTICACRISTIANE LEWANDOWSKI WENGRZEN ESTÁGIO SUPERV PEDAGOGIAELIANA REMZO MAGISTÉRIO PSICOLOGIAELISANGELA TIBES HISTÓRIA HISTÓRIAESTER KOZLOVSKI PORTUGUÊS E INGLÊS LETRASFABIANA MARQUES DE LIMA GEOGRAFIA GEOGRAFIAGASPAR GILMAR ROMANIUK MATEMÁTICA MATEMÁTICAGILSON LUIS KOZLOVSKI MATEMÁTICA MATEMÁTICAHELENA KOZLOVSKI HISTÓRIA HISTÓRIAIRACEMA M. TOMAL GEOGRAFIA GEOGRAFIAJAILE JOSIANE GUERELLUS MATEMÁTICA MATEMÁTICAJOANITA SCHELIGA EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO

FÍSICAJULIANA APARECIDA DA SILVA QUÍMICA QUÍMICAKELLY JOSÉLIA CALISTO PORTUGUÊS LETRASLENITA APARECIDA J. TALAR PORTUGUÊS LETRASLOCSANDRA MARIA K. WORREL QUÍMICA QUÍMICALUCI INÊS K. NIEDZIELA MATEMÁTICA MATEMÁTICALÚCIA K. BOBATO PORTUGUÉS E INGLÊS LETRASLUCINÉIA T. JANKE HISTÓRIA HISTÓRIAMÁRCIA SALETE GRENTESKI DAL MAGRO

MATEMÁTICA E CIÊNCIAS

CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

MÁRCIA TROYAN PORTUGUÊS LETRASMÁRCIA C. TROJAN HISTÓRIA HISTÓRIAMARIA CASSIANA RODRIGUES DA SILVA

INGLÊS E PORTUGUÊS

LETRAS

MARIA LÚCIA W. MERNICK GEOGRAFIA E ARTES GEOGRAFIAMARIA MARUCHIN BARSKI ESTÁGIO

SUPERVISIONADOPEDAGOGIA

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ROSELI APARECIDA SIMIK GEOGRAFIA GEOGRAFIAROZENI A. F. CZEPULA CIÊNCIAS E FÍSICA CIÊNCIASSANDRA MARIA ALVES DE LIMA GEOGRAFIA GEOGRAFIASANDRA REGINA DA LUZ BIOLOGIA BIOLOGIASILMARA CRISTINA T. SCHELIGA PORTUGUÊS E INGLÊS LETRASSILVIA SUZANA ROSA NAGNIBEDA PORTUGUÊS/INGLÊS LETRASSELMA WLODARCZKI HISTÓRIA HISTÓRIASIMONE 13orocinski SIMIK ARTES ACADÊMICASIMONE MIGUEL DE SOUZA HISTÓRIA E RELIGIÃO HISTÓRIASÔNIA MARA FERREIRA QUÍMICA ACADÊMICAVALDIR CEZAR DOMARADZKI HISTÓRIA/GEOGRAFIA GEOGRAFIAVALQUÍRIA DE OLIVEIRA GANZERT BIOLOGIA BIOLOGIAVANESSA DAMIANE P. BORSATTO EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO

FÍSICAVANESSA TRATCH MAGISTÉRIO PEDAGOGIAVANUSA DA LUS GEOGRAFIA GEOGRAFIAWILLIAM MARQUES CARVALHO EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO

FÍSICA

RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

FUNCIONÁRIO ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO

ANDRÉIA INÊS BASNIAK EQUIPE PEDAGÓGICA PEDAGOGIA

ANÉSIA IRENE SOBANSKI MEIRA SERV. GERAIS 1º GRAUANTONINA DALVA K. MIECZNIKOWSKI SERV. GERAIS 2º GRAUDIVANIR RODRIGUES DA SILVA AGENTE DE

APOIO1º GRAU

ÉLSON ROGÉRIO KRINSKI DIRETOR - AUXILIAR

HISTÓRIA

IRENE NOVACKI ROMANIW APOIO TÉC. ADM. 2º GRAUJANETE ELIZABETH FECHNER DA LUZ EQUIPE

PEDAGÓGICAPEDAGOGIA

JOSEFA NATÁLIA CALISTO APOIO TÉC. ADM. 2º GRAULÚCIA CHOMA SECRETÁRIA 2º GRAULUCIA SUCH SERV. GERAIS 1º GRAU

INCOMP.MARIA ROSANA GUIMARÃES ZWIECZYKOWSKI

DIRETORA LETRAS

MARINA SILVA CZUCZMAN SERV. GERAIS 1º GRAUNÁDIA BREN FLECHER SERV. GERAIS 1º GRAUROSANE APARECIDA STEMPOSKI PROCHERA

SERV. GERAIS 2º GRAU

SIRLENE MURAN TÉCNICO 2º GRAU

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ADMINISTRATIVOSÔNIA DE CÂNDIDO TÉCNICO

ADMINISTRATIVO2º GRAU

SUZANA JERSZURKI PASSEMKO PROFESSORA 1º GRAU

MAGISTÉRIO

TEREZA OMYLAN APOIO TÉC. ADM. 2º GRAUVILMA NEUSA AGUIAR AUXILIAR

ADMINISTRATIVOLETRAS

VITOR GOLEMBA SERV. GERAIS 1º GRAUZANONY GODOY APOIO EQUIPE

PEDAGÓGICASUPERIOR

V – MARCO CONCEITUAL:

O nosso Colégio trabalhará seguindo a linha progressista em que a primeira ação

fundamental para nortear a organização do trabalho da escola é a construção do projeto

pedagógico assentado na concepção de sociedade, educação e escola que vise a emancipação

humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui como

processo, o projeto político pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipe

escolar, enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação educativa da escola para que ela

atinja o seu objetivo político-pedagógico.

CONCEPÇÕES:

Sociedade: democrática, justa, igualitária...

Para que o aluno se torne autônomo, livre, responsável e emancipado, ele precisa se

apropriar ou incorporar a cultura da comunidade onde vive, e ao mesmo tempo, desenvolver

condições pessoais e subjetivas para intervir originalmente no mundo, na construção da história,

na melhoria das condições de vida.

A existência humana é historicamente produzida, isto é, nós somos produtos das relações

vividas. Essa relações consistem nas mais diversas formas de encontro e conflito entre nossa base

biológica, nosso corpo e o mundo e a sociedade na qual estamos inseridos. Relacionamo-nos com

as coisas, com os outros e, até, com nós mesmos.Muitas dessas relações dependem de nossa

decisão, outras são estabelecidas e nós somos envolvidos nelas. A cada momento de nossas vidas

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somos resultados da construção histórica produzida nas relações que tivemos, com a natureza,

com os outros e com nós mesmos. Esse resultado é provisório porque somos incompletos e

inacabados e estamos em permanente construção. Amanhã seremos mais gente do que somos

hoje, como hoje somos mais gente do que éramos no passado de nós próprios.

O entorno social (a comunidade, a família, os parentes, os amigos e os vizinhos) e os

espaços em que nos situamos (bairro, cidade, região, país e mundo), têm estreita relação com

nossa produção humana. Nesse contexto, a escola é a instituição especializada e indispensável

para impulsionar essa produção humana.

No entanto, é preciso que todos os que integram a escola permaneçam atentos para evitar

que a escola contribua para reforçar as condições e práticas que ajudam a manter a injustiça e as

desigualdades sociais. Somente dessa forma, a escola evitará a prática que discrimina o saber do

estudante e a cultura da comunidade. Portanto, para que a escola cumpra sua função de criar as

condições para a aprendizagem do estudante, sua prática deve contribuir, antes de tudo, para a

emancipação das pessoas.

Construir uma educação emancipadora e inclusiva é instituir continuamente novas

relações educativas. Numa sociedade contraditória e excludente.

- Homem / cidadão : crítico, participativo, responsável, criativo...

O ser humano é um ser essencialmente social; sua identidade portanto, constrói-se na

interação com o outro. Através das relações sociais, cada um vai configurando uma identidade

pessoal e, na vida adulta, o papel profissional é central para essa construção.

A visão de conhecimento como construção entende a pessoa como sujeito em processo de

emancipação. A formação da pessoa para a autonomia como construtor de sua história e de seu

entorno constitui a função da educação.

O conhecimento humano, vivo e dinâmico é parte da educação emancipadora porque

fundamenta a autonomia, e a autoria da prática histórica da pessoa na construção de um mundo

justo, de relações de colaboração, co-responsabilidade e solidariedade.

A escola precisa oferecer um espaço para a formação de um ser mais inteiro, um cidadão

capaz de pensar, de comunicar-se, de buscar o conhecimento, de maneja-lo e aplicá-lo. Para

formar o cidadão criativo, participativo, responsável e crítico; é preciso coloca-lo em contato com

a problemática do seu mundo e oferecer repertório de conhecimento para que possa ser agente de

mudança frente a essa problemática.

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A escola é o espaço privilegiado de produção e socialização do saber e se encontra

organizada por meio de ações educativas que visam a formação de sujeitos concretos: éticos,

participativos, críticos e criativos.

ERA UMA VEZ UMA ESCOLA

(homenagem a Paulo Freire)

Era uma vez uma escola onde trabalhava um mestre

Que ensinava diferente de tudo que conheceste.

Em sua aula, não dizia “nada sabes, só eu sei”.

Nem falava assim: “copiem tudo que expliquei”.

Disse que não era ele só quem tinha que ensinar

E falou que todo mundo tinha algo para dar.

“Ninguém educa ninguém”, ninguém “dá” educação:

“Os homens é que se educam, um ao outro, em comunhão”.

(...)

Pediu para escrever “tijolo”, “enxada”, “trabalhador”,

Ensinou a escrever “salário”, “justiça”, “direito”, “amor”.

Depois ele então pedia pra falar nossa opinião

Pois essas belas palavras estavam em nossas mãos.

(...)

Era assim como se dava cada aula deste mestre

E no fim não tinha nota nem tinha prova, nem teste:

Cada um ia falando e se sentia aprovado

Porque percebia em si como ele tinha mudado.

(RAMAL, 1999, p.23-25).

É indispensável que todos que integram a escola permaneçam atentos e vigilantes para

evitar que a escola contribua para reforçar as condições e práticas que ajudam a manter a injustiça

e as desigualdades sociais.

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A escola que não ensina o que é necessário e significativo, não respeita o saber do

estudante, o saber e a cultura da comunidade é incapaz de educar porque reforça a desigualdade

social e nega a educação para a emancipação.

A escola é um espaço privilegiado de formação do educando e na medida que respeita e

integra o saber do povo, faz diferença. Nela o indivíduo se socializa, brinca e experimenta a

convivência com a diversidade humana, desenvolve e constrói em si as condições subjetivas para

intervir originalmente na evolução do mundo. No ambiente educativo, o respeito, a alegria, a

amizade e a solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e

deveres são práticas que garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a

noção de cidadania e de igualdade para todos.

A escola é um espaço de ensino, aprendizagem e vivência de valores.

1- Se multiplicam quando divididas;

2- Aumentam quando usadas.

Trabalhar o saber nessa perspectiva fundamenta a democracia e a construção de um

mundo justo, de qualidade de vida digna para todas as pessoas.

- Mundo: com igualdade para todos e todas...

Todos, na escola, devemos trabalhar em prol de um mundo mais justo e igualitário.

A realidade brasileira é muito diversificada, temos muitos problemas sociais que exigem

uma solução. Partindo da nossa realidade, enquanto município, devemos nos conscientizar de

nossas necessidades e a partir daí trabalharmos para transformar essa realidade. A educação deve

oferecer condições para que o indivíduo tenha uma vida melhor do que a dos seus antepassados.

Além dos conteúdos o professor deve trabalhar sobre valores, motivação e perspectiva de vida

para que o aluno possa intervir na sua realidade e construir um mundo melhor.

A educação precisa desencadear uma nova caminhada. Porém, não podemos nos

contentar em ser instrumentos como fizemos no século passado. Faz-se urgente que

desenvolvamos uma visão projetada para o futuro, para que a educação possa ser mais um

instrumento de transformação do mundo e das condições humanas.

“A escola pública deve estar consciente do que deseja para o presente e para o futuro de

nossos jovens, buscando a construção de fontes, que permitam o trânsito entre a ciência e

consciência, entre o objetivo e o subjetivo, o exterior e o interior, a máquina e o humano, a

produtividade e a solidariedade, o trabalho e o lazer, o pragmatismo e a religiosidade, a mudança

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e a preservação, o conhecimento historicamente construído e os fenômenos sociais da atualidade

e, sobretudo entre o mundo e os seres que o compõem”. (NICOLESCU,1999, p.27).

AVALIAÇÃO:

A construção de uma prática avaliativa emancipadora deve estar fundamentada numa

concepção progressista de educação, numa gestão democrática e numa proposta pedagógica

transformadora.

A Deliberação nº. 033/87 – CEE, até então vigente, é muito adequada em seu conteúdo

teórico: “é preciso acrescentar que a avaliação hoje aplica-se não somente ao nível de

aprendizagem do aluno, mas também do aperfeiçoamento do ensino e da reformulação do

currículo. Apresenta-se portanto como um elemento necessário em diferentes níveis do

planejamento, exercendo nesses níveis a função diagnóstica e formativa”.

A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela, o

professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e

melhorar a sua própria prática pedagógica, desta forma utilizamos em nosso colégio a avaliação

diagnóstica e a recuperação paralela dos conteúdos aplicados.

Quando pensamos em avaliação, estamos falando de algo muito mais completo que uma

prova. A avaliação deve ser um processo, ou seja, deve acontecer durante todo o ano, em vários

momentos e diversas formas. Os alunos podem ser avaliados, por exemplo, por um trabalho em

grupo, pela observação de seu comportamento e de sua participação na sala de aula, por

exercícios, tarefas de casa, provas objetivas e subjetivas. Assim, o estudante pode exercitar e

inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando seu potencial e avaliando sua

compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços. Uma boa avaliação é aquela em que o

aluno também aprende. É importante também que os alunos ajudem a escolher os modos pelos

quais serão avaliados, o que traz o comprometimento de todos com a avaliação, a qual está de

acordo com o regimento escolar (cap. III, seção 1 e 2).

Mas a avaliação não deve se deter apenas na aprendizagem do aluno.

A prática avaliativa revela uma determinada visão do mundo. Está vinculada a uma

concepção de educação, currículo, gestão, ensino, aprendizagem.

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada

com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para

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o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Conforme art. 205 da Lei 9394/96 da

LDB).

O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar, o pensamento, a arte e o saber;

III – Pluralismo de idéias e de Concepções Pedagógicas, e coexistência de instituições

públicas e privadas de ensino;

IV – Gratuidade de Ensino Público em estabelecimentos oficiais;

V – Valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira

para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso

público, de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas

pela União;

VI – Gestão democrática do ensino público na forma da lei;

VII – Garantia de padrão de qualidade.

Segundo o art. 14 da Lei 9394/96 da LDB, os sistemas de ensino definirão as normas da

gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades e

conforme os seguintes princípios:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração da P.P.P.

II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Estes princípios pressupõem alguns valores indispensáveis ao processo educativo

humanizador.

VALOR COMO VIRTUDE:

Aprendemos e ensinamos a contar, fazer negócios, manejar ferramentas de uma profissão

ou sobre a necessidade de competir, de progredir, de vencer. O mundo se transforma. Exige mais

conhecimentos. E aprendemos a guiar automóveis, pilotar aviões, dominar os códigos da

informática, manipular nossos próprios genes.

Tudo isso é muito bom, mas continuamos em guerras, mantemos exércitos de famélicos,

explorados, injustiçados, brigamos com nossos vizinhos ou nos surpreendemos com a

desonestidade, a corrupção, a maldade.

É curioso, onde será que estaríamos errando?

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Será que não poderíamos aprender a sermos mais amigos, respeitosos, honestos,

tolerantes responsáveis?

A sociedade democrática baseia-se no conceito de que há determinados conhecimentos

que não podem ser delegados a especialistas, mas que todo o cidadão deve ter. E entre esses

conhecimentos está em primeiro lugar o dos valores, esses que qualquer um de nós é capaz de

reconhecer como bons e válidos para se alcançar uma vida plena de sentido.

Sofremos, no entanto, do preconceito de que essas coisas são evidentes, patentes, simples

e claras, e que não é necessário investir tempo no seu estudo. Ora, uma queixa muito comum

entre profissionais e jovens, é que despenderam cinco ou seis anos no estudo de matérias

técnicas, mas que os problemas que enfrentam na vida real raramente são técnicos, são humanos

– de relacionamento, de aceitação da autoridade, de capacidade de lidar com os próprios

sentimentos, de aceitar os próprios defeitos e os alheios, de conviver com dificuldades que não se

resolvem. E para isso, dizem que não foram preparados. É preciso reconhecer que tem razão.

Vale a pena recordar que os Gregos formularam a razão de ser e o sentido da vida em um

verbo que soa de forma um pouco estranha, KALOKAGATHEU, mas cujo conteúdo sintetiza,

elegantemente, aquilo que só podemos descrever com a expressão “realizar a beleza e a

bondade”.

A beleza, tantas vezes aparentemente despojada do mundo, continua a refugiar-se num

lugar que permanece, inexpugnável: a vida humana, quando se constrói pelos valores, pelas

virtudes. Apesar de toda a defesa do egoísmo, mais cínico, Madre Tereza, que dedicou a vida aos

“mais pobres entre e os pobres”, nos toca o coração; apesar de toda a exaltação do sexo vazio,

continuamos a admirar alguém que sabe defender e encarar de forma madura o amor; apesar de

tantas guerras, ódios e injustiças, ainda existem e nos comovem com gestos simples, como o do

motorista de táxi que devolve a bolsa ao passageiro esquecido.

Enxergamos a beleza de uma amizade sincera, vemos que seria bom ser inteiramente

coerentes, desejamos uma sinceridade mais plena. Mas o cerne da questão não está em praticá-los

no meio das preocupações, pressas e pressões do cotidiano.

Cada valor corresponde, por isso a uma virtude: a um “valor traduzido na prática” ou um

“valor vivido”. Podemos dizer que a virtude é precisamente a disposição da imaginação, da

afetividade da inteligência e da vontade que permite saltar essa espécie de “abismo” que há entre

a boa vontade e a vida íntegra, e que qualquer pessoa que tenha tentado viver integramente

conhece.

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Quando o objetivo é um “valor”, uma virtude, essa parece ser uma instigante e

experimentada estratégia. Primeiro, deve-se decompor o grande “valor” que se deseja praticar em

pequeninos atos que estejam realmente ao alcance da nossa mão; pontualidade se desejamos

crescer no valor da ordem; nunca interromper quem está falando, se queremos crescer em

cordialidade, etc. A seguir, propor-nos esses atos como metas diárias, prevendo onde e como

aparecerá a ocasião de praticá-los.

Vida valiosa é, pois, sinônimo de vida virtuosa.

MAS O QUE É VALOR? O QUE É ÉTICA?

Se recorrermos ao Dicionário Aurélio encontraremos os seguintes significados:

Valor - qualidade que faz estimável alguém ou algo; valia.

Ética – 1 Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana.

2 Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.

Valores são crenças, normas e princípios construídos historicamente e reproduzidos por

indivíduos, grupos e classes sociais. Eles influenciam o comportamento e as formas de interação

entre as pessoas e podem ser modificados por elas.

Os valores são transmitidos inicialmente através da família. Indivíduos famílias e grupos

que vivem em diferentes épocas ou lugares podem ter valores diferentes.

Valores podem se transformar ao longo da vida.

A transmissão de valores ocorre através de palavras, expressões, atitudes e

comportamentos.

Os valores, dentro de um grupo qualquer, indicam os limites em relação aos quais

podemos medir as nossas possibilidades e as limitações a que devemos nos submeter.

VALORES VIVEM-SE OU ENSINAM-SE?

Ambas as coisas. Os princípios sobre os quais baseamos nossos comportamentos nos

guiam, para melhor ou para pior.

O que passa na cabeça de um Ariel Sharon, George W. Bush, Saddam Hussein, Bin Laden

e outros líderes atuais ? Do ponto de vista dos valores, será que eles estão mesmo de lados

opostos ? Será que na infância e adolescência nunca alguém trabalhou com eles espiritualidade,

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afetuosidade, humildade, tolerância, respeito, cooperação, paz ? É claro que posturas

fundamentalistas são motivadas exatamente pela falta desses valores.

Atitudes, valores e atributos que tanto a mídia, pais e professores podem e devem

desenvolver e / ou resgatar para educar, transformar as pessoas em arquitetas do ser e não apenas

do saber e ter.

Respeito: “Quando, na vida diária, cada um leva em conta os outros, a vida em grupo se

torna muito mais agradável para todos”.

Levar em conta os outros é respeitar sua segurança, seu conforto, sua personalidade. E

também tomar cuidado com as coisas que pertencem a todos: não escrever nas paredes, não

estragar os livros da escola, bem como respeitar o ambiente em que se vive: não jogar papeis na

rua nem jogar sujeira nos rios.

A boa educação é uma regra de convivência. Dizer “obrigado” pedir, “por favor” e ceder

lugar aos mais velhos demonstram que respeitamos os outros.

A cortesia se aprende tanto em casa, com os pais, quanto na escola. Os amigos também

tem um papel importante. Convivendo com outras pessoas, prestamos atenção nelas e

aprendemos sempre.

O respeito mútuo expressa-se de várias formas complementares. Uma delas é o dever do

respeito pela diferença e a exigência de ser respeitado pela sua singularidade.

CIVISMO:

Sêneca, o grande filósofo romano, deixou-nos o seguinte pensamento sobre a pátria:

“Ninguém ama a pátria porque é grande, mas porque é sua”.

Aí está todo o sentido do patriotismo: o amor à pátria, porque é sua. Esse sentimento de

amor à pátria consiste no amor sereno, todo feito de admiração e respeito.

O patriota sabe que existem outras pátrias maiores, mais poderosas, mais ricas e isso é um

estímulo para trabalhar ainda mais para a grandeza de sua pátria.

Civismo é o afeto que une velhos e moços, campo e cidade, tornando irmãos os que

nascem na mesma terra.

SOLIDARIEDADE:

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Uma das grandes preocupações do nosso Colégio, nos dias de hoje, é fazer com que

nossos alunos desenvolvam, de maneira natural, o senso de solidariedade. Para isso, além de

participar de campanhas e arrecadações, é preciso que as crianças e jovens tenham dentro de si a

noção de que, para um país e mundo melhor, até o menor gesto faz a diferença.

Essa preocupação com o próximo faz com que alunos, professores e pais interajam de

uma maneira mais concreta, desenvolvam uma consciência social e, por conseguinte obtenham

uma melhora em seus relacionamentos no lar e na escola.

“Somos uma casa de Educação, nossa responsabilidade é trabalhar em todas as áreas. Não

devemos preparar os alunos somente para o vestibular ou para as provas. Se não dermos nossa

contribuição, não faremos diferença nesse oceano tão grande”.

CONVIVÊNCIA E DISCIPLINA:

A convivência em sala de aula, atualmente, tem sido um conteúdo bastante discutido entre

os professores, especialmente por entenderem a importância do trabalho coletivo no processo de

construção de conhecimentos. Contribuir para o aperfeiçoamento de convivência, em última

instância, em nossas sociedades é provavelmente um dos desafios mais importantes para a

humanidade nos dias atuais. Até porque, para que possamos avançar rumo a um desenvolvimento

social, baseado na justiça e no respeito mútuo, precisaremos superar as dificuldades para que

possamos nos entender com os outros, e para resolvermos os conflitos de convivência.

Sabemos da íntima relação entre disciplina e convivência, bem como da importância de

ambas na constituição de uma atmosfera favorável para o sucesso do trabalho educativo em sala

de aula. A questão que se põe é: em que medida a atuação do professor pode interferir na

constituição dessa atmosfera? Quando começamos a refletir sobre o contexto da sala de aula,

deparamo-nos com um conjunto de pessoas diferentes entre si e, sobretudo, pessoas que

aprendem em momentos diferentes e por caminhos diferentes.

Quando aceitamos essa realidade, somos, inevitavelmente, conduzidos a rever nossas

formas de trabalho. Reduzir a estratégia docente à aula expositiva, na qual se impõe

exclusivamente a lógica do professor e se exige a adaptação do aluno como resposta, além de ser

um procedimento equivocado, desconsidera a riqueza da natureza humana que se encontra no

fato de sermos únicos, diferentes uns dos outros. A tentativa de homogeneizar a natureza humana

acaba se transformando em um forte combustível que alimenta a indisciplina. Não há como

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construir o respeito somente no eixo unilateral. Quando respeitamos os diferentes tempos de

aprendizagem, oportunizando diversos caminhos para a sua efetivação, colaboramos para o

surgimento do respeito mútuo, que para Piaget é quando se funda a autoridade docente.

AFETIVIDADE:

Outro ponto, a salientar, é o da expectativa docente em relação às possibilidades do aluno.

Existe uma proporcionalidade intrínseca nessa relação: quanto maior a expectativa docente,

maior o empenho do aluno no sentido de tentar superar essas expectativas. Nesse ponto,

articulamos a qualidade do vínculo estabelecido entre o professor e o aluno, e a importância da

afetividade no processo educativo.

Afirmar que os alunos de hoje são mais complexos não significa dizer que são mais

difíceis. A capacidade de negociação é um atributo fundamental do perfil docente

contemporâneo. Negociar, co-responsabilizar e construir coletivamente as regras de convivência

são exercícios cotidianos de quem pretende ajudar no desenvolvimento de seres humanos.

A função diretiva e intencional do trabalho docente requer autoridade. Ter autoridade não

significa poder impor o seu próprio critério sem discussão. Ter autoridade é ter ascendência, ter

capacidade afetiva e moral para ser escutado e mediar conflitos entendendo-os como um

fenômeno natural e inevitável, consubstancial à natureza humana e também portador de valores

positivos necessários, tanto para o crescimento pessoal quanto para a construção social. Não há

como fazer democracia de ouvir falar, é preciso exercitá-la. Por isso, a compreensão e

aprendizagem das normas construídas requerem tentativas, tensões e mudanças, compatíveis e

coerentes com os princípios e práticas democráticas.

Quando assumimos a complexidade da ação educativa, com conhecimento e reflexão e,

ainda, uma boa dose de bom senso, aceitamos como valores: relações democráticas, diálogo,

respeito mútuo, respeito às diferenças, aos saberes dos alunos, alternância nas formas de trabalho,

visão dos alunos como sujeitos no processo de aprendizagem, autonomia intelectual e moral

como meta educativa, sala de aula como espaço de criatividade, criatividade e liberdade. Para

tanto, a postura docente tem relação direta na constituição de uma atmosfera educativa que

favoreça um clima de trabalho não ameaçador, organizado a partir de normas claras, bem

definidas, construídas coletivamente. Nesse contexto, afetividade e competência, não

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necessariamente nessa ordem, assim como liderança e autoridade são dimensões indispensáveis

na condução do processo educativo.

JUSTIÇA:

A importância do valor justiça para a formação do cidadão é evidente. Em primeiro lugar,

para o convívio social, sobretudo quando se detém, algum nível de poder que traz a

responsabilidade de decisões que afetam a vida de outras pessoas. Um pai ou uma mãe, que têm

poder sobre os filhos e responsabilidades por eles, a todo momento devem se perguntar se suas

decisões são justas ou não. Numa escola, o professor também deve fazer essa pergunta para julgar

a atitude de seus alunos.

Em segundo lugar, para a vida política: julgar as leis segundo critérios de justiça, julgar a

distribuição de renda de um país segundo o mesmo critério, avaliar se há igualdade de

oportunidades oferecidas a todos, se há impunidade para alguns, se o poder político age segundo

o objetivo da equidade, se os direitos dos cidadãos são respeitados, etc. A formação para o

exercício da cidadania passa necessariamente pela elaboração do conceito de justiça e seu

constante aprimoramento. Uma escola democrática tem como principal objetivo ser justa,

inspirada nos ideais de igualdade e equidade.

A concepção de justiça está atrelada ao desenvolvimento do juízo moral, que é a

capacidade da criança colocar-se no ponto de vista do outro, de separar a noção de autoridade da

noção de justiça. Dessa forma, compreende que ultrapassa o dever, uma vez que a justiça se faz,

representando um ideal, um bem a ser realizado.

A escola deve oportunizar situações que solicitem um posicionamento, uma tomada de

decisão a partir da avaliação e interpretação das situações propostas, tendo como base o princípio

ético universal de justiça que engloba os conceitos de dignidade, de liberdade de solidariedade e

de igualdade.

Todos os cidadãos tem a responsabilidade social séria de difundir a justiça no ambiente

onde estão. Além disso, mais do que cumprir suas obrigações pessoais, por justiça devem ainda

ter a disposição de lutar pelos seus direitos.

AUTO-ESTIMA:

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A auto-estima vem da capacidade de amar e ser amado verdadeiramente, de estabelecer

relacionamentos saudáveis baseados no amor. É um auto-conceito que a criança ou jovem vem

estruturando a partir de suas percepções sobre o que representam para os outros, como pensam

que os outros o vêem ou julgam e não sobre quem realmente são. Formam uma auto-imagem com

as traduções que fazem das mensagens, na maioria, vagas e sutis que recebem. A auto-estima tem

suas raízes na relação do ser humano com o mundo.

Do respaldo e da aceitação dos pais, surgem as bases para um auto -conceito positivo.

Na escola trabalharemos a auto-estima considerando as qualidades de cada pessoa;

incentivando, elogiando e fazendo-a descobrir que a cada defeito existe uma qualidade

correspondente. Por exemplo: se você se considera distraído, perceba se é uma pessoa criativa,

capaz de sonhar e ser mais sensível.

Desde que chega ao mundo, o ser humano já possui potencialidades para ser alguém com

qualidades e dons e suprir sua necessidade interior de ser feliz. Devemos amar aos outros e a si

próprio apesar das diferenças.

O ser humano deve, portanto, construir ou conquistar o seu ser. Ele não nasce pronto, se

faz ser humano, se torna pessoa. O grande desafio de nossas vidas é este processo de construção

do nosso ser. Esse processo de construção deve ter início na família e cabe a escola dar

continuidade nessa tarefa.

DIÁLOGO:

A comunicação entre os homens pode ser praticada em várias dimensões que vão desde a

cultura como um todo, até a conversa amena entre duas pessoas.

Dialogar pede capacidade de ouvir o outro e de se fazer entender.

A escola é um lugar privilegiado onde se pode ensinar esse valor e aprender a traduzi-lo

em ações e atitudes.

RESPONSABILIDADE:

O poder da responsabilidade está sempre presente nas ações, pensamentos e sentimentos

quando usamos os nossos talentos, capacidades e habilidades para darmos respostas ao que a vida

nos propõe. A palavra “responsabilidade” também pode significar que já temos idade suficiente

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para responder as conseqüências do que atraímos e criamos para nós mesmos. Por isso

precisamos fazer escolhas conscientes. Quanto mais conscientes ficamos de nossas escolhas e das

conseqüências que elas atraem para nossas vidas e para a vida de tudo o que nos cerca, sentimo-

nos potencializados pelo poder da responsabilidade. Quanto menos consciente formos das

conseqüências de nossas escolhas, menos poder teremos para responder ao que acontece.

PAZ:

Quero Paz

Fui embora para Passárgada, cheia de esperança...Encontrar o rei por lá!Há tempo que ninguém sabe dele...E se ele foi embora? Será que vai voltar?!

Fui embora para Passárgada, querendo amigos encontrar...Não sei se volto... ou se fico...Não sei mais onde é o meu lugar.

Quero ir embora para PassárgadaSei que lá é meu lugar...Me falaram –Não existe mais Rei!Por favor! Ajudem-me a encontrar.

Passárgada, cidade do Rei amigo...Por favor! Rei dos Reis, me ajude!Eu quero esta cidade encontrar.

Passárgada! Há quanto tempo.Sonho contigo...Haverá paz? Amor, respeito, alegria?Passárgada! Por favor!Vem me encontrar.

Fui embora para Passárgada...Pensando lá ser o meu lugar...Não encontrei Rei nenhum...Acho que Passárgada...Também não é mais lá!

É preciso o envolvimento de toda a sociedade rumo a uma cultura da paz e isso requer a

tomada de consciência da realidade para sua superação e transformação, pois a sociedade que se

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apresenta hoje está doente, revelando que os direitos básicos para uma vida digna e justa estão

comprometidos.

Todo ser humano, assim como no poema, busca um lugar de paz e ser feliz e realizar seus

objetivos.

Nesse sentido, a inclusão do tema “Educação para a Paz”, “Segurança nas Escolas”, no

Plano Estadual de Educação, justifica-se pela relevância desse tema no contexto educacional,

uma vez que a escola reflete a sociedade e a Paz é uma necessidade da qual compartilham todos

os seres humanos.

O papel da escola é incentivar as crianças e jovens para construírem a paz no lugar onde

vivem.

VI - MARCO OPERACIONAL

ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA / FUNÇÕES ESPECÍFICAS

EQUIPE DE DIREÇÃO

À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o

alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no Projeto

Pedagógico.

Compete ao Diretor:

Submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente

nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;

Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e

submeter à apreciação e aprovação do Conselho escolar;

Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as normas e orientações gerais

emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de

modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;

Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;

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Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor

alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e situações emergenciais;

Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar,

alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola extinguindo ou

abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição

das classes;

Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, a

implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa;

Coordenar a implementação das diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da

Educação;

Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria

Municipal de Educação e/ou da Secretaria de Estado da Educação;

Analisar e aprovar o regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho

Escolar para aprovação;

Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento de ensino e os órgãos da

administração estadual de ensino;

Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem autorização de

funcionamento, respeitada a lei vigente;

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e

aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos;

Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne à

especificidade de sua função;

Estabelecer relações com outros estabelecimentos ou instituições para o

desenvolvimento de projetos e parcerias;

Avaliar os resultados dos projetos, propondo sua realimentação quando necessário;

Aplicar penas disciplinares no que estabelece o Regimento Escolar ou no que

determine o Estatuto do Magistério ou lei vigente para tanto;

Comparecer ou fazer-se representar em todas as atividades ou solenidades que

exigirem sua presença;

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Manter o entrosamento entre alunos, pais, professores e funcionários do

estabelecimento de ensino procurando estabelecer respeito mútuo assim como bom

ambiente de trabalho;

No período de férias do Diretor, este deverá indicar em ato próprio e por escrito, o seu

substituto, que poderá ser o secretário ou um professor atuante no estabelecimento.

Compete ao Diretor auxiliar:

Substituir o Diretor quando do seu afastamento, sob qualquer tipo.

Assessorar o diretor no cumprimento de suas funções específicas;

Comunicar ao diretor tudo aquilo que venha colaborar para a manutenção do bom

clima administrativo e pedagógico do Colégio;

Estabelecer elo de comunicação entre direção e equipe pedagógica.

A escolha do diretor será realizada de acordo com as orientações da SEED.

EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria

de Estado da Educação.

A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo anterior é composta por Professores

Pedagogos, Corpo Docente e responsável pela Biblioteca.

SUPERVISÃO DE ENSINO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

Compete ao Professor Pedagogo:

Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar, organização

das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em

consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;

Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos

pedagógicas desenvolvidos no estabelecimento de ensino;

Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu responsável;

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Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço

pedagógico;

Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de

analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;

Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações, relativas aos

serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar;

Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o

aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;

Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos

alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento de

transferências, de acordo com a nova legislação vigente;

Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem

desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados;

Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo

estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela Secretaria

de Estado da Educação;

Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do estabelecimento

de ensino, a partir do acompanhamento de egressos, de consultas e levantamento junto

à comunidade;

Participar, sempre que convocado de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos

de estudo e outros eventos;

Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne à

especificidade da função.

CORPO DOCENTE

Os docentes incumbir-se-ão de:

Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

Zelar pela aprendizagem dos alunos;

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Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente

dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento

profissional;

Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

O professor, além dos direitos que lhe são assegurados pelo Estatuto do Magistério,

combinado com a legislação aplicável, terá ainda os seguintes direitos:

Requisitar todo o material didático que julgar necessário às aulas, dentro das

possibilidades do estabelecimento;

Utilizar-se de livros da biblioteca e das dependências e instalações do

estabelecimento, necessárias ao exercício de suas funções;

Opinar sobre programas e sua execução, planos de curso, técnicas e métodos

utilizados e adoção de livro didático;

Propor à Direção e ao Professor Pedagogo medidas que objetivem o aprimoramento

de métodos de ensino, de avaliação, de administração e de disciplina;

Criticar, em termos adequados, através de representação a Direção e os serviços

mantidos pela escola;

Comunicar ao serviço de Supervisão Pedagógica as faltas dos alunos para a tomada

das medidas necessárias à correção das mesmas;

Obrigações do corpo docente:

Elaborar com o Professor Pedagogo o currículo pleno do estabelecimento de ensino,

em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação e

da Secretaria de Estado da Educação;

Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica livros e materiais didáticos

comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação;

Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do

conhecimento pelo aluno;

Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do

conhecimento filosófico - científico pelo aluno;

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Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, seminários e outros eventos,

tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório de cor, raça,

sexo, religião e classe social;

Estabelecer processos de ensino - aprendizagem resguardando sempre o respeito

humano ao aluno;

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, com alunos,

pais e com os diversos segmentos da comunidade;

Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos

alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas

ao melhor rendimento do processo ensino - aprendizagem;

Cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;

Manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos

e eventuais faltas;

Manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e fora dela;

Registrar diariamente, no Livro de Registro de Classe a freqüência dos alunos, o

conteúdo programático e os assuntos de aula ou outras tarefas docentes e resultados da

aferição do aproveitamento escolar dos alunos;

Acatar as decisões da Direção, do serviço de Supervisão Escolar e Orientação

Educacional e do Conselho de Classe;

Guardar sigilo sobre assuntos do estabelecimento que não devam ser divulgados;

Cumprir e fazer cumprir as disposições do presente regimento, no seu âmbito de ação;

É vedado ao professor:

Entrar com atraso em classe ou dela sair antes do término da aula ou utilizar o tempo

da aula para correção de provas e cadernos;

Abandonar sua turma sob qualquer hipótese, durante a aula;

Fumar nas dependências do Colégio;

Aplicar penalidades ao educando, exceto as de advertência verbal e retirada de sala de

aula;

Usar notas, faltas ou avaliação como fator punitivo;

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Considerar a matéria dada, cancelar aula ou deixar de proceder à correção da tarefa,

sob alegação de indisciplina dos alunos;

Usar termos inadequados, gírias, linguagem agressiva ao chamar a atenção do aluno,

contar piadas, histórias com fundo ofensivo à moral e aos bons costumes, como

também permitir vaias e apelidos em sala de aula.

HORA ATIVIDADE

A escola oferece uma sala para que os professores realizem sua hora atividade, onde deve

ocorrer o atendimento ao aluno, o professor deve planejar suas aulas, correção de avaliações,

organizar materiais e recursos para as aulas. É também o momento de pesquisar conteúdos para

aprimorar as aulas e adquirir maior conhecimento com a leitura, de diversos materiais didáticos, é

uma oportunidade de trocas de informações e soluções de problemas do processo de ensino

aprendizagem da comunidade escolar.

CONSELHO DE CLASSE:

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático - pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor aluno e os procedimentos adequados a cada

aluno.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do

professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano

curricular;

Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,

com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação dos alunos entre si.

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O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo

Orientador Educacional, pelo Coordenador de Curso e por todos os professores que

atuam numa mesma classe.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou

impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador de

Educacional ou, na falta e impedimento destes pelo Secretário da escola.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas

previstas em Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato

relevante assim o exigir.

A convocação para as reuniões será feita através de edital , com antecedência de 48

horas sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados,

ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.

São atribuições do Conselho de Classe:

Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,

respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe-Pedagógica;

Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento

metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar tendo em vista o

respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;

Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano

curricular do estabelecimento de ensino;

Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

Decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados

finais atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o

desenvolvimento do aluno até então.

Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário ad hoc, em livro

próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

BIBLIOTECA

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A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo cervo estará à disposição de

toda comunidade escolar.

O Acervo Bibliográfico será fornecido pela Secretaria da Educação, por doação de

terceiros e por aquisição do Colégio.

A Biblioteca estará a cargo de um profissional qualificado de acordo com a Legislação

em vigor, e / ou em elemento disponível no Colégio com conhecimentos necessários

ao cargo, através de treinamento repassado por pessoal competente.

A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo seu responsável, sob orientação da

Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.

EQUIPE ADMINISTRATIVA

A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os

setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos

cumpram suas reais funções.

A Equipe Administrativa, mencionada na caput deste artigo, é composta por

Secretaria e Serviços Gerais.

SECRETARIA

A Secretaria é o que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e

correspondência do estabelecimento.

Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a

ela subordinados.

Compete ao Secretário:

Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretária aos seus auxiliares;

Redigir a correspondência que lhe for confiada;

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Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de

serviço, circulares, resoluções, instruções normativas e demais documentos;

Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes;

Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados;

Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:

a) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) Da autenticidade dos documentos escolares;

Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matricula,

transferência, adaptação e conclusão do curso;

Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria;

Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria;

Substituir o Diretor da Escola em suas faltas e impedimentos;

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da

Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano

letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento.

Aos auxiliares da Secretaria compete executar os trabalhos que lhes forem atribuídos

pelo Secretário e atender as solicitações, recomendações e observações da Direção,

com vistas ao aprimoramento do serviço.

Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção , ficando a

ela subordinados.

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

São atribuições básicas do cargo auxiliar administrativo:

Elaborar, redigir , revisar, encaminhar e datilografar e/ou digitar cartas, ofícios ,

circulares, instruções, normas, memorandos e outros;

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Coletar dados diversos, consultando pessoas, documentos, publicações oficiais,

arquivos e fichários, e efetuando cálculos para obter as informações necessárias ao

cumprimento da rotina administrativa;

Efetuar registros, preenchendo fichas, formulários e outros a fim de atender as

necessidades do setor;

Atender as pessoas, pais, alunos, e chamados telefônicos, anotando ou enviando

recados para obter ou fornecer informações.

Efetuar cálculos simples e conferências numéricas;

Organizar e/ou atualizar arquivos, fichários e outros, classificando documentos por

matéria, ordem alfabética ou outro sistema, para possibilitar controle dos mesmos.

SERVIÇOS GERAIS

Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e

a merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela

Direção, ficando a ela subordinado.

Compete ao Servente:

Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o

material e produtos necessários;

Efetuar tarefas correlatas à sua função;

Compete à Merendeira:

Preparar e servir a merenda escolar controlando-a quantitativamente e

qualitativamente;

Informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do

estoque;

Conservar o local de preparação da merenda escolar em boas condições de trabalho,

procedendo à limpeza e arrumação.

PLANO DE AÇÃO: PROJETOS E PROGRAMAS

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È função da escola formar o cidadão, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação

do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um ambiente propício às

aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática.

A escola precisa se organizar de forma adequada com o propósito de constituir um espaço

favorável à plena formação do estudante.

Além dos conteúdos específicos de cada disciplina, os professores junto com a escola

desenvolvem diversos Projetos para enriquecer o aprendizado do estudante tais como: Educação

Ambiental e Ação Jovem.

Projeto: “Levando a sério a brincadeira”.

Desenvolvido na disciplina de Biologia onde os alunos escolhem conteúdos diferenciados

e polêmicos. Esses assuntos são trabalhados, discutidos em sala de aula e no encerramento os

alunos apresentam uma dinâmica como: teatro, paródias, danças, entre outros.

Projeto: “Literatura em Ação”.

Esse projeto é desenvolvido no Ensino Médio e visa despertar o gosto pela leitura de

livros literários.

Os alunos têm a oportunidade de desenvolver sua criatividade, oralidade, compreensão e

associação de imagens ao texto literário através de desenhos de painéis sobre as obras de

literatura. Acontece a interdisciplinaridade com Arte , pois une o desenho à oralidade.

Os resultados foram muito bons , pois os alunos aprenderam a gostar mais de literatura,

ler mais e conseguem lembrar das histórias e dos autores com mais facilidade .

Projeto: “Arte na escola”.

Trabalhando nas aulas de Artes e Educação Artística, os alunos aprendem as técnicas de

desenho, pintura e produzem trabalhos artísticos demonstrando sua criatividade, bom gosto e

talento.

No 4º. Bimestre é realizada uma exposição entre os alunos têm a oportunidade de expor

seus trabalhos à comunidade, bem como vendê-los recuperando assim os investimentos da escola

e do próprio aluno.

Dentro da Matemática são trabalhados três projetos no Ensino Fundamental:

- “Investigando Embalagens”.

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- “Investigando Revestimentos”.

- Investigando Jogos”.

Na 5ª. Série é desenvolvido o Projeto Investigando Jogos, em que o aluno é incentivado a

utilizar os conhecimentos matemáticos de maneira viva no seu dia a dia. Através desse projeto o

aluno pode desenvolver suas preferências e trabalhar melhor suas habilidades como raciocínio,

atenção, criatividade, agilidade, visão espacial, etc.

Na 6ª. Série é desenvolvido o Projeto Investigando Revestimentos onde o aluno vai tendo

uma visão do espaço ao seu redor. Começa a reconhecer em vários ambientes os conceitos

estudados em sala de aula como a geometria. Este projeto pretende que o aluno possa reconhecer

as várias formas geométricas e como aplica-las no seu dia-dia.

Na 7ª. Série é desenvolvido o Projeto Investigando Embalagens. Este projeto pretende

fazer com que os alunos possam refletir sobre o uso adequado das embalagens bem como sua

aplicação.

Projeto: Ensinando Inglês com música

Em Inglês o Projeto “Ensinando Inglês com Música” em que os alunos desenvolvem o

gosto pelo Inglês através do canto e da Música americana desenvolvendo expressividade. São

resgatadas músicas folclóricas americanas e há facilidade na aprendizagem da língua e do

vocabulário. Os alunos contam e apresentam os seus trabalhos para os pais e comunidade em

geral.

“Projeto Evasão e Repetência”.

Esse projeto teve no ano letivo de 2005 e terá continuidade nos próximos anos.

Trabalhamos com conscientização do estudante e com reuniões com pais para esclarecimento da

vida escolar do educando e parceria entre pais e professores para melhorar o aprendizado e a

permanência dentro da escola.

O Projeto FICA está presente na escola . Sempre que o aluno apresenta faltas

consecutivas ou alternadas é preenchida a ficha e enviada para o conselho Tutelar o qual toma

as devidas providências . O aluno e a família são conscientizados de que ele deve voltar para

a escola.

EDUCAÇÃO PARA A PAZ

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Buscar incluir a Educação para a Paz nos currículos escolares não é modismo ou “nova

pedagogia”. É maior que isso, pois a Assembléia Geral das Nações Unidas estabeleceu o ano

2000 como o ano Internacional da Cultura da Paz, e como meta de ação proclamou o período

compreendido entre os anos 2001 – 2010 como o decênio internacional na busca da paz e não

violência para os povos do mundo, definindo ações voltadas para valores, atitudes e condutas,

com base nos princípios de liberdade, justiça e democracia, garantia dos direitos humanos,

tolerância e solidariedade.

Nesse sentido a inclusão do tema “Educação para a Paz” no plano estadual de Educação

justifica-se pela relevância e premência desse tema no contexto educacional, uma vez que a

escola reflete a sociedade, e a Paz é uma necessidade da qual compartilham todos os seres

humanos.

Nosso Colégio participa da Semana da Paz seguindo orientações do Núcleo Regional de

Educação e desenvolvendo atividades como: palestras, reuniões sobre questões relativas à

violência, indisciplina, auto estima, segurança e resgate de valores.

Desenvolvemos na escola também atividades como gincana do dia do estudante , jogos

e outras atividades que levam o aluno a se entrosar melhor com o grupo e a desenvolver melhor

as suas potencialidade. Na gincana aliamos também uma atividade de solidariedade como por

exemplo “Campanha de arrecadação de alimentos” em parceria com a Provopar e Prefeitura o

que permite que os alunos pensem nas necessidades das pessoas que não têm as mínimas

condições para viverem . Além disso durante a realização da gincana , há muitas atividades

artísticas que colaboram para uma educação para a Paz e para o Respeito entre eles. É uma

oportunidade para que os alunos possam desenvolver sua criatividade e melhorar a oralidade .

Momentos assim são importantíssimos numa escola pois as crianças e jovens precisam

de atividades como essas e nós como educadores devemos oportunizar esses momentos para que

possamos alcançar nossos objetivos.

Estamos vivendo grandes mudanças globais no planeta , o que afetará nosso

comportamento , nossos valores e nossas ações , em particular a educação. As angústias e

mazelas da civilização podem ser sintetizadas na violação da paz total , nas suas quatro

principais dimensões :

- Paz interior: estar em paz consigo mesmo;

- Paz social: estar em paz com os outros;

- Paz ambiental: estar em paz com as demais espécies e com a natureza em geral;

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- Paz militar: vivenciar a ausência de confronto armado.

Paz não é apenas a inexistência de divergências e conflitos . As diferenças - e,

conseqüentemente , as divergências e os conflitos - fazem parte da diversidade que caracteriza

todas as espécies , sendo, portanto, intrínsecas ao fenômeno da vida . Cada indivíduo é diferente

do outro.

Educação é algo mais que o desenvolvimento de programas . É na escola que o aluno está

motivado e sensibilizado para observar criticamente tudo e para socializar seu conhecimento e

seu comportamento , ajustando-se aos do grupo.A capacidade de observar criticamente tudo é

própria da criança nos primeiros anos de vida . Ela é naturalmente transdisciplinar.

Gradualmente, porém, vai deixando de ser criança, pois vai tornando-se disciplinar e perdendo

sua motivação e seu interesse em observar criticamente . Em outras palavras, a criança vai sendo

disciplinada e epistemologicamente engaiolada .

Os conteúdos disciplinares têm sido muito importantes na história da humanidade como

tudo o que foi produzido pela criatividade humana desde tempos imemoriais. Todos esses

conteúdos estão armazenados, empacotados, das formas mais variadas , em vários níveis de

complexidade e generalidade. O importante é que o aluno seja capaz de recuperar esse conteúdo

quando, algum dia, for necessário.

As horas na escola são poucas no total da experiência de um aluno . No ensino

fundamental e no ensino médio cerca de 900 horas por ano escolar , nem 10% de um ano. No

ensino superior, bem menos. Por isso é importante oferecer espaço para o aluno exercer sua

criatividade , mediante projetos que os motivem , individualmente ou em grupo, no decorrer do

ano . Em termos claros: o aluno é mais importante que programas e conteúdos . A educação é a

estratégia mais importantes para levar o individuo a estar em paz consigo mesmo e com o seu

entorno social , cultural e natural e a se localizar em uma realidade cósmica. Isso significa

atingirmos o estado de paz total.

AGENDA 21

Projeto Meio Ambiente

O trabalho referente à conscientização sobre a preservação do meio ambiente é

desenvolvido na escola através do projeto Agenda 21 que engloba todos os trabalhos referentes

ao tema. Realizamos um estudo e pesquisa de temas através da árvore dos sonhos e o assunto

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para iniciarmos o trabalho foi sobre a importância de sabermos como utilizar os agrotóxicos na

lavoura evitando problemas para o agricultor e também para os consumidores. Os alunos

orientados pelos professores fizeram um estudo dos recursos naturais do município: clima ,

vegetação, água, solo, fauna, impactos de ações humanas, etc.

O relato foi o seguinte: O clima apresenta características do clima subtropical úmido

Mesotérmico, com variações praticamente definidas a cada estação . O inverno é úmido e

prolongado com incidência de geadas freqüentes . O verão é ameno com predominância de

chuvas esparsas , não apresentando estação seca . As temperaturas oscilam nas médias entre 13º

à 23º. A media do índice pluviométrico está entre 1.600 e 1.700 mm/ano. A altitude é 835 m

acima do nível do mar , a latitude 25º52´40” Sul e longitude 50º 49´16” Oeste.

Quanto ao estudo da população tivemos os resultados: A população tem 13.100

habitantes , sendo 7.111 habitantes – 54,28% da área urbana e 5.989 habitantes da área rural.

Os recursos econômicos: No setor primário temos a produção de milho, arroz, soja ,

feijão , erva mate e fumo. No setor secundário temos 58 empresas com 719 funcionários onde se

dividem em padarias , confeitarias, pastelarias , desdobramentos de madeiras , fabricação de

produtos cerâmicos para uso na construção civil , fabricação de móveis de madeira , fabricação

de sorvetes , artigos têxteis , de madeira laminada e chapas de madeira compensada ou prensada

, de produtos alimentícios e beneficiamento de arroz. No setor terciário temos 467 empresas e

aproximadamente 1522 funcionários divididos em lanchonetes e similares , comércio varejista

de mercadorias em geral , com predominâncias de produtos alimentícios , lojas de material de

construção , ferragens, vidros, madeiras, restaurantes, produtos coloniais e agropecuários.

A agricultura e a pecuária são as principais atividades econômicas da zona rural do

município . Das culturas agrícolas destacam-se o feijão , arroz, soja, trigo e fumo. Na pecuária a

criação de suínos, a avicultura e o leite .

Quanto à Segurança além do sistema ostensivo de atuação das polícias civil e militar

está sendo implantado o Corpo de Bombeiros.

Quanto à saúde do total de domicílios (3376) 1887 recebem água tratada da rede geral

da Sanepar, e os demais (1489) utilizam outras formas de abastecimento ( poço, nascentes, rios)

– Fonte : IBGE Censo 2000. Do total de domicílios (3376) 1878 tem o lixo coletado pela

prefeitura e os demais dão outro destino . De acordo com informações da Saúde Pública do

Município no ano de 2005 foi registrado 01 óbito infantil . As doenças mais comuns são

hipertensão e diabetes . Os programas de manutenção da saúde : puericultura , PSF ( Programa

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de Saúde da Familia) , planejamento familiar , saúde bucal , imunização , hiperdia, SIS pré –

natal , PACS, programa do leite.

Através desses estudos pudemos observar a importância de começar o trabalho

conscientizando os agricultores uma vez que boa parte da população vive na área rural . Os

problemas encontrados com relação ao uso indevido de agrotóxicos podem ser percebidos em

toda a população pois muitas doenças acontecem por intoxicação , tanto para os agricultores

como também para quem consome esses alimentos. Também podemos perceber muitos casos de

depressão e também casos de suicídio que podem ter uma causa relacionada com o uso desses

produtos. E também incluímos em nosso projetos a questão de proteção dos rios e nascentes

tomando o devido cuidado com as embalagens e o uso de produtos químicos próximo aos rios e

nascentes.

Entendemos que o trabalho com os alunos é muito válido pois eles levam as

informações para seus pais e familiares e dessa forma acontece a conscientização de boa parte

da população .

EDUCAÇÃO FISCAL

EDUCAÇÃO FISCALABRINDO PORTAS PARA A CIDADANIA

Para acontecer a Educação Fiscal

É preciso união, vontade e amor

Ela precisa entrar pela escola

Orientada pelas mãos do professor.

O professor muito temeroso

Diz talvez não ser capaz

Pois é uma tarefa árdua

Ele ainda não sabe como se faz!

No seminário em Maringá

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Nosso grupo levantou a problemática

De como iniciar o programa

Consolidando-o na prática.

Achamos que os professores precisam

Participar de capacitação

E da construção de materiais

Para que a idéia se transforme em ação.

Se juntos abraçarmos a causa

Certamente o programa vai acontecer

Pois ao educarmos as crianças

Não tem como retroceder.

Os resultados serão muitos

Nossos filhos e netos é que vão ver

Eles terão uma vida mais digna

Que todo cidadão deve ter.

Carlinhos Alves dos Santos

Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão

A Educação Fiscal é um projeto da Secretaria da Fazenda e da Secretaria da Educação

que tendo em vista o convênio de cooperação técnica implementaram o programa nacional de

Educação Fiscal - PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a Educação Fiscal

para o pleno exercício da cidadania , sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do

tributo , levar conhecimento ao cidadão sobre administração pública e criar condições para uma

relação harmoniosa entre o estado e o cidadão .

A implementação do PNEF é de responsabilidade do grupo de trabalho de Educação

Fiscal -GEF.

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O GEF é composto por um representante em caráter efetivo e permanente , de cada um

dos seguintes órgãos :

I – Ministério da Educação;

II – Escola de Administração Fazendária – ESAF ;

III – Secretaria da Receita Federal ;

IV – Secretaria do Tesouro Nacional;

V – Secretaria de Fazenda de cada Estado e do distrito federal;

VI – Secretaria de Educação de cada Estado e do distrito Federal;

Compete ao Ministério da Educação:

I – Sensibilizar e envolver os servidores na implementação do PNEF;

II – Destinar recursos para a divulgação Nacional e o desenvolvimento

institucional(consultorias e assessoramento) do PNEF;

III – Disponibilizar técnicos para a realização de cursos , palestras e outras ações

necessárias à implementação do PNEF;

IV – Integrar e articular o PNEF às ações dos diversos programas desenvolvidos pelo

MEC;

V – Inserir o tema Educação Fiscal nos Parâmetros Curriculares Nacionais;

VI – Incentivar as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios a tratar

Educação Fiscal como temática a ser trabalhada nos currículos de educação básica e de

educação de jovens e de adultos ;

VII – Propor medidas que garantam a reflexão sobre políticas tributária e fiscal no

ensino superior , nas modalidades de graduação e pós-graduação;

VIII – Propor medidas objetivando o tratamento de Educação Fiscal como temática a

ser trabalhada no ensino superior , nos currículos destinados à formação docente , em especial à

formação pedagógica;

IX – Incluir a Educação Fiscal nos programa s de capacitação e formação de servidores

e nos demais eventos realizados;

X – Sensibilizar e propor medidas e ações que garantam o envolvimento das Secretarias

de Educação dos Estados e Municípios na implementação do PNEF;

As competências dos outros órgãos constam na Portaria nº 413 , de 31 de dezembro

de 2002.

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É nossa responsabilidade como escola nos envolver e nos empenhar no trabalho sobre

Educação Fiscal , pois como diz o poema “ se juntos abraçarmos a causa , certamente o

programa vai acontecer”.

Se todos trabalharmos nessa causa os resultados serão em benefício de todos ,

principalmente dos nossos filhos e netos que terão uma vida mais digna.

É na escola que aprendemos muitos princípios de cidadania e a Educação Fiscal deve

ser aprendida também na escola através do professor ,que o aluno entenda que esse princípio de

cidadania é muito importante e todos devemos nos envolver para que tenhamos os benefícios

das nossas ações.

ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Lei 8.069, de 13 de Julho de 1990, define

os direitos da criança e dos adolescentes brasileiros. Substituindo o antigo Código de Menores,

trouxe grandes mudanças nos direitos infanto-juvenis no país. Sua inovação pode ser resumida

em três elementos principais.

O primeiro diz respeito ao reconhecimento de que crianças e adolescentes são sujeitos de

direitos e que a eles é preciso oferecer proteção integral, ou seja, assegurar-lhes todas as

oportunidades e facilidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social,

em condição de dignidade e liberdade. A proteção integral é responsabilidade da família da

sociedade e do Estado.

A segunda grande mudança trazida pelo ECA é a determinação de que as crianças e

adolescentes têm prioridade absoluta: têm primazia na proteção e no socorro, precedência no

atendimento e preferência nas políticas públicas.

O Estatuto reconheceu a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em

desenvolvimento e estabeleceu que qualquer contato, por ação ou omissão, aos direitos

estabelecidos em lei deve ser punido.

É muito importante que as crianças e os adolescentes conheçam seus direitos para que

possam exercê-los. Professores, funcionários, pais e mães também precisam conhecer bem o

Estatuto para ensinar aos estudantes e saber respeitar os direitos neles preconizados.

Nosso objetivo é realizar palestras com pessoas preparadas para esclarecimentos sobre o

Estatuto, como Conselheiros Tutelares, juízes, promotores de justiça e outras pessoas que tenham

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conhecimentos e possam colaborar com a escola .É importante que os alunos e os pais

conheçam o ECA para saberem dos seus direitos e dos seus deveres.

DE BEM COM A VIDA

O projeto De Bem com a Vida é desenvolvido na escola desde o ano de 2002 . Tem

como objetivo a conscientização das crianças e jovens sobre os cuidados com o seu bem estar

físico, emocional e intelectual.

São realizadas palestras, oficinas , teatros, gincanas , apresentações artísticas,

depoimentos e outras atividades que proporcionem oportunidades de reflexão sobre

comportamentos e ações. Os temas trabalhados são: prevenção ao uso de álcool e drogas,

gravidez na adolescência , alimentação saudável e auto-estima.

PROJETO MEIO AMBIENTE

O tema Educação Ambiental tem por finalidade o desenvolvimento de valores , atitudes

e posturas éticas fazendo com que o aluno identifique-se como parte integrante da natureza , a

qual está sujeita a mudanças e transformações provocadas pelo homem , sendo ou não

beneficente para a vida humana . Os temas trabalhados levam a perceber os elementos do

meio ambiente , como recursos naturais que apresentam um ritmo de renovação , havendo um

limite para a sua retirada. Portanto propõe-se que o trabalho com o tema Educação ambiental

ofereça oportunidades aos alunos para posicionarem-se em favor da preservação do Meio

ambiente , realizando um trabalho que traduza o resgate da dignidade humana , tornando-os

mais participativos , responsáveis , críticos e solidários .

Para aperfeiçoar e embelezar o trabalho os alunos da 5ª séries, da manhã e da tarde,

elaboraram algumas poesias sobre a preservação do meio ambiente as quais irão para um livro

de poesias com o título “ Nosso Amanhã Sempre Belo!!” .

Esse projeto tem a participação da disciplina de Educação Artística em que os alunos

fizeram desenhos sobre o tema meio ambiente e esses desenhos também farão parte do livro.

INCLUSÃO

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As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu artigo 2º

orienta os sistemas para a prática da inclusão: “Os sistemas de ensino devem matricular a todos

os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades

educacionais especiais, assegurando às condições necessárias para uma educação de qualidade

para todos”. O Plano Nacional de Educação destaca no seu capítulo da Educação especial, que o

grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola

inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade humana Nas últimas décadas, a

incorporação das diretrizes da Educação para Todos se efetivaram com vistas à universalização

do acesso à educação, resultando no aumento significativo do número de matrículas. O apoio do

MEC à formação de professores se efetiva por meio do Programa Interiorizando Braille para

disseminação do Sistema Braille Integral e Código Matemático Unificado e do Programa

Interiorizando Libras para a aprendizagem da língua brasileira de sinais – LIBRAS, Tradução e

Interpretação e Língua Portuguesa para surdos. Outro foco de atenção da política educacional do

MEC na perspectiva da inclusão educacional se refere ao acompanhamento dos indicadores de

qualidade, que por meio da alteração da coleta de dados do Censo escolar, passou a pesquisar a

série o ciclo dos alunos da educação especial, que permitem analisar o fluxo escolar destes alunos

no sistema educacional. Também, a inclusão de novas categorias de deficiência na coleta do

Censo Escolar possibilita ampliar o diagnóstico e a oferta de atendimento educacional

especializado em áreas específicas; bem como a coleta de informações sobre a formação de

professores referente aos conhecimentos acerca das necessidades educacionais especiais

possibilita planejar novos programas de formação docente. O movimento da educação inclusiva

fez aflorar a defesa dos direitos das pessoas com deficiência, dando visibilidade para sua situação

de exclusão no processo educacional. Dessa forma, os avanços aqui apresentados mostram que os

sistemas educacionais estão em processo de transformação e refletem uma nova visão do direito à

educação que começa a transpor a concepção tradicional de ensino, alterando as concepções

sobre a educação das pessoas com deficiência, exigindo uma mudança na formação de

professores e um planejamento para organização dos recursos necessários para efetivar a

educação inclusiva. Nós temos alunos na escola com problemas auditivos e também temos

alunos com deficiência física. Procuramos trabalhar de forma diferenciada para que eles se

sintam bem e consigam aprender.Para isso , os professores buscam estar sempre atualizados

participando de cursos de libras sempre que possível e desenvolvendo atividades diferenciadas

em sala de aula, em que todos os colegas da classe aprendam um pouco da linguagem utilizada

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pelos surdos para que assim esse aluno sinta-se melhor e mais acolhido pelo professor e pelos

colegas.

AÇÕES COLEGIADAS

1- APMF

A APMF é um órgão deliberativo fiscal consultivo, cujas decisões são tomadas em

coletivo.

A APMF deve estar junto no Pedagógico auxiliando a direção e equipe pedagógica. É a

representação dos pais, mestres e funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter

político-partidário, religioso, racial, e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

dirigentes e conselheiros.

Os objetivos da APMF são:

I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do

Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa.

II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-

lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino.

III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa

comunidade.

IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização em Grêmio com o apoio da APMF e do

Conselho Escolar.

V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa

forma, para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública

gratuita e universal.

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VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda

a comunidade, através de atividade sócio-educativa-cultural-desportivas,

ouvido o Conselho Escolar.

VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas

em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro Ata.

VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta

ação.

Das eleições:

I – Serão realizadas de acordo com o estatuto da APMF.

2- CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto pelos sujeitos diretamente

envolvidos no processo pedagógico escolar.

Tem como características básicas a participação direta e integrada dos sujeitos do

trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar e a atenção na avaliação escolar.

É um espaço interdisciplinar de reflexão, discussão, estudo e tomada de decisão sobre o

trabalho pedagógico desenvolvido na escola.

É um órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de tomada de

decisões pedagógicas.

Cabe a Direção e Equipe Pedagógica organizar na escola espaços de discussão, reflexão

e estudo sobre as práticas pedagógicas escolares, de modo que todos os educadores participem de

maneira democrática e construtiva; assegurar a participação de todos os sujeitos envolvidos

diretamente no trabalho pedagógico escolar no Conselho de Classe e coordenar o processo de

discussão, reflexão, estudo e tomada de decisões a respeito da prática pedagógica da escola.

3- CONSELHO ESCOLAR: ESTRATÉGIA DE GESTÃO DEMOCRÁTICA.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de

natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a organização e a realização do trabalho

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pedagógico e administrativo da Instituição Escolar em conformidade com as políticas e diretrizes

educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento do Colégio,

para o cumprimento da função social e específica da escola.

Natureza e Fins

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de

natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes

educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento da Escola/

Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.

A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas

gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento

das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar.

A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar

decisões quanto as questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de

sua competência.

A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas

desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas,

propondo alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo a transparência

do processo pedagógico, administrativo e financeiro.

O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso,

racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito

diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político-

Pedagógico.

Por não possuir fins lucrativos, nenhum de seus membros poderá receber qualquer tipo de

remuneração ou benefício pela sua participação no conselho escolar.

O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola

pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de

Ensino.

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A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de profissionais da educação

atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e frequentando regularmente,

pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados

presentes na comunidade, comprometidos com a educação.

O Conselho Escolar, enquanto órgão colegiado de direção deverá ser constituído

pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade,

sem os quais o conselho perde sua finalidade e função político-pedagógica na gestão

escolar.

O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal

atribuição aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da

escola , eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.

Poderão participar do órgão colegiado de direção representantes dos movimentos

sociais organizados, comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua

representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao

interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação pública,

definidos no seu Projeto Político-Pedagógico, para assegurar o cumprimento da

função da escola que é ensinar.

A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes pressupostos:

a) Educação é um direito inalienável de todo cidadão;

b) A escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar no

ensino público;

c) A universalização e a gratuidade do ensino nos seus diferentes níveis e modalidades é

um dever constitucional;

d) A construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está

diretamente vinculada a um projeto de sociedade;

e) Qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos

indissociáveis num projeto democrático de escola pública;

f) O trabalho pedagógico escolar numa perspectiva emancipadora é organizado

numa dimensão coletiva;

g) A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos

que constituem a comunidade escolar;

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h) A gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a

responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação, em todos os aspectos pedagógicos,

administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar.

Objetivos

Os objetivos do Conselho Escolar são:

Realizar a gestão numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de acordo

com as propostas educacionais contidas no Projeto Político Pedagógico da Escola

Constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola,

ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos

decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar.

Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a

participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma

escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal.

Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico

na escola,a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância às

orientações da SEED e à legislação vigente.

Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido na escola pela

comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias para a construção de uma

escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal.

Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico

da escola numa perspectiva democrática, de modo que a organização das atividades

educativas escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.

Constituição e Representação

O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os segmentos da

comunidade escolar.

O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do estabelecimento de ensino,

eleito para o cargo em conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no

Presidente do referido Conselho.

O Conselho Escolar constituído elegerá seu presidente e vice-presidente, dentre os

membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos, para um mandato de 2 (dois)

anos, admitida uma única reeleição consecutiva.

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Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares, mediante

processo eletivo de cada segmento escolar, garantido a representatividade de todos os

níveis e modalidades de ensino.

No ato de eleição, para cada representante será eleito também um suplente.

O Conselho Escolar de acordo com o princípio da representatividade que abrange toda

a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição a paridade (número igual de

representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:

I – 50% ( cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola : professores,

equipe pedagógica e funcionários.

II - 50% ( cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola alunos,

pais de alunos e movimentos sociais organizados.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e

proporcionalidade, previsto nos artigos 15 e 16, é constituído pelos seguintes conselheiros:

a) Diretor;

b) Equipe Pedagógica;

c) Corpo Docente;

d) Funcionários Administrativos;

e) Funcionários de Serviços Gerais;

f) Corpo Discente;

g) Pais de alunos;

h) Representante da APMF;

i) Representante do Grêmio Estudantil;

Funcionamento do Conselho Escolar

O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates, de articulação entre os

vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades educacionais

e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas

e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.

O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a organização e funcionamento da

escola, compatíveis com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação,

responsabilizando-se pelas suas deliberações.

No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar:

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a) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógico e administrativa da escola;

b) deliberar sobre aspectos corporativistas.

A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da escola, cabendo-lhe

diligenciar pela efetiva realização de suas decisões, para a consolidação do Projeto

Político-Pedagógico da Escola.

O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de propor, renovar,

acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações implementadas na escola, os

projetos desenvolvidos, os obstáculos encontrados e o nível de alcance das metas e

objetivos estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico da Escola.

Preferencialmente convocar as reuniões do Conselho Escolar, concomitantemente

com as reuniões da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários).

As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.

I - as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo Presidente do Conselho ou

vice-presidente, no seu impedimento, por representante designado pelo mesmo, dentre os seus

componentes, com 72* (setenta e duas) horas de antecedência e com pauta claramente definida

no edital de convocação;

II - as reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e quatro) horas de

antecedência e com pauta claramente definida, solicitada:

a) pelo Presidente ou vice-presidente do Conselho;

b) por convocação da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido

ao Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.

As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum mínimo de metade

mais 1(um), ou em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após, com um terço mais um de

seus membros.

Não havendo quórum estabelecido, cancela-se a reunião e registra-se a ocorrência em

ata que deve ser assinada pelos presentes. É permitida a participação de pessoas

integrantes da comunidade escolar nas reuniões do Conselho Escolar, com direito a

voz, sem direito a voto, quando constar da pauta assunto de seu interesse.

As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Atas, por Secretários “ad hoc”, em

livro próprio para registros, comunicações ou divulgações.

As deliberações do Conselho Escolar serão tomadas por consenso após esgotadas as

argumentações de seus Conselheiros.

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Entende-se por consenso a unanimidade de opiniões ou, para efeito deste Estatuto, a

proporção de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.

Não havendo consenso previsto no § 1º, a matéria será adiada, visando a estudos que

melhor embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do desejável consenso.

Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes em caso de substituição terão direito a voz

e voto.

Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por força

legal, sejam restritivos aos que não estiverem no gozo da capacidade civil.

Não serão permitidos votos por procuração.

Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam ser tornadas

públicas, serão utilizados editais ou livro-avisos, garantindo um fluxo de comunicação

permanente, de modo que as informações sejam divulgadas a todos em tempo hábil.

Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem participar de cursos de

capacitação/ formação continuada, promovidos pela Secretaria de Estado da Educação

, Núcleos Regionais de Ensino e pela própria escola.

Da eleição do Conselho Escolar

A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor, e os demais membros serão

eleitos de acordo com o estatuto vigente na escola.

Atribuições do Conselho Escolar

As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais da

escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais em exercício na

unidade escolar.

São atribuições do Conselho Escolar:

I - aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola;

II - analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-pedagógico

da mesma;

III – Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do

projeto político-pedagógico e regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento

aprovados pela comunidade escolar;

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IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas

estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário;

V - definir critérios para utilização do prédio escolar , observando os dispositivos

legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10º da

Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola.

VI - analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que

compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar a importância dos mesmos no processo

educativo;

VII – Analisar e propor alternativas de solução à questões de natureza pedagógica,

administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as

encaminhadas por escrito pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no âmbito de sua

competência;

VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria

da qualidade do processo ensino-aprendizagem;

IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer

necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente;

X – Definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de

Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a Associação

de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;

XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar

encaminhadas pela comunidade escolar ;

XII- Apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos

escolares;

XIII - promover, sempre que possível, círculos de estudos, objetivando a formação

continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um melhor

desenvolvimento do seu trabalho;

XIV– Aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada a

legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola, objetivando o

aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria de

Estado da Educação;

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XVI - estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras espécies

necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;

XVII – Zelar pelo cumprimento à Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, com

base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;

XVIII – Avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos

recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e os resultados pedagógicos obtidos;

XIX – encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente, proposta de instauração

de sindicância e/ou processo administrativo disciplinar, com fim de apurar irregularidades de

diretor, diretor-auxiliar e demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria

absoluta de seus membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, e com razões

fundamentadas, documentadas e devidamente registradas.

XX - assessorar, apoiar e colaborar com o Diretor em matéria de sua competência e em

todas as suas atribuições, com destaque especial para:

a) o cumprimento das disposições legais;

b) a preservação do prédio e dos equipamento escolares;

c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar quando

encaminhadas pela Direção , Equipe Pedagógica e/ou referendadas pelo Conselho de Classe;

d)comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo Conselho

Escolar, em casos de irregularidades graves na escola.

XXI - Estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.

Para fins deste Estatuto considerar-se-ão irregularidades graves:

a) aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas;

b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;

c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;

d ) aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho

inadequado,comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.

A LDB ( Lei nº 9394/96) definiu a implantação da gestão democrática da escola pública

adotando a estratégia de remeter aos sistemas de ensino a definição das normas de gestão

democrática do ensino público na educação básica coma participação das comunidades escolar e

local em Conselhos Escolares ou equivalentes e a participação dos profissionais da educação na

elaboração do Projeto Pedagógico da escola .

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Assim , a LDB torna o Conselho Escolar e o Projeto Pedagógico instituintes da gestão

democrática, remetendo aos sistemas de ensino, na sua diversidade, a tarefa de regulamentação

assegurando-se, para sua efetivação “progressivos graus de autonomia pedagógica e

administrativa e gestão financeira” às escolas públicas.

O Conselho Escolar será a voz e o voto dos diferentes atores da escola , internos e

externos, desde os diferentes pontos de vista , deliberando sobre a construção e a gestão de seu

Projeto Político Pedagógico.

Assim, o Conselho será um instrumento de tradução dos anseios da comunidade, não de

legitimação de voz da direção.

O Conselho Escolar constitui a própria expressão da escola como seu instrumento de

tomada de decisão.

4 -GRÊMIOS ESTUDANTIS

O Grêmio Estudantil é uma representação do corpo discente da escola. Ele deve ser visto

como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes. É de fundamental importância esta

representação escolar no debate da escola para sua democratização e evolução.

O trabalho do Grêmio é definido e executado pelo conjunto dos estudantes. O que

assegura esta organização são as leis:

Lei Federal nº. 7.398, de 04 de novembro de 1985.

Lei Estadual nº. 11.057, de 17 de Janeiro de 1995.

Alguns Objetivos do Grêmio Estudantil:

Congregar e representar os estudantes da escola.

Defender seus direitos e interesses.

Cooperar para melhorar a escola e a qualidade de ensino.

Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas, e

sociais.

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras

instituições.

O Grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes

e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

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O Grêmio é um órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele,

você defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática.

Em uma escola democrática todos têm voz, o Grêmio estudantil será a voz dos estudantes.

Da eleição do Grêmio Estudantil: A eleição será realizada de acordo com o estatuto e

também da escolha do Representante de Turma, este será escolhido por voto direto dos alunos

componentes da turma.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional deve ser constituída de forma coletiva, sendo capaz de

identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas

educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e

da educação pública ofertada na Rede Estadual. Esta avaliação não está restrita ao âmbito das

escolas, mas abrangem as 3 instâncias que compõem o sistema educacional da Rede Pública

Estadual do Paraná, ou seja, a escola, a sede da SEED e os Núcleos Regionais de Educação.

A avaliação Institucional deve ser fundamentada em seus aspectos políticos, sociais e

simbólicos. Precisa ser um empreendimento que busque e possibilite a tomada de decisão.

É necessário que o Sistema Educacional abra espaço para a reflexão, a reelaboração de

seus rumos, avanços em propostas, ações e perspectivas, promovendo assim, a contínua melhoria

do trabalho, e das condições ambientais e pedagógicas, de modo a criar experiências educacionais

estimulantes e mobilizadoras que oportunizem à comunidade escolar, o aprendizado e a

promoção humana.

A avaliação institucional constitui-se em um processo sistemático de discussão

permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, intrínseco à construção da sua autonomia, já

que fornece subsídios para a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade do seu trabalho.

CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DIDÁTICAS

Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados, limpos,

arejados, agradáveis, cuidados com flores e árvores, móveis, equipamentos e materiais didáticos

adequados à realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade

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aos alunos, aos pais e a comunidade, além de boas condições de trabalho aos professores,

diretores e funcionários em geral. Na Gestão do espaço escolar, é preciso estar atento para:

O bom aproveitamento dos recursos existentes;

Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja flexível e conte

com as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e

aprendizagem.

A qualidade dos recursos ( se respondem às necessidades do processo educativo e do

envolvimento da comunidade e se estão organizados, bem cuidados ).

Nesta dimensão, itens fundamentais para o ambiente físico escolar serão avaliados de

acordo com 3 diferentes indicadores.

1- Suficiência: disponibilidade do material, espaço ou equipamento quando

deles se necessita.

2- Qualidade: adequação do material à prática pedagógica, boas condições de

uso, conservação, organização, beleza.

3- Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o que se

possui.

O nosso Colégio possui uma boa estrutura para a prática educativa como: biblioteca,

laboratório de informática, laboratório de Química e Biologia e quadra de esportes coberta.

Para o ano de 2006 vamos receber mais computadores o que vai melhorar ainda mais.

Pretendemos fazer uso da melhor forma possível desses equipamentos incentivando os

professores e alunos para o manuseio e assim enriquecendo a qualidade das aulas.

Também temos previsão de reforma, pois nossa quadra de esportes, banheiros,

laboratórios e outros espaços precisam de reparos e adequação.

Quanto ao material didático, sempre que há necessidade estamos comprando através do

Fundo Rotativo e também através de verbas da APMF, adquirindo livros, mapas, retro-projetores,

fitas de vídeos, coleções de CD Room e outros materiais pedagógicos e também esportivos.

Pretendemos continuar investindo na compra desses materiais, pois isso traz um auxílio direto ao

professor em sala de aula melhorando a aprendizagem dos alunos.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

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A Educação do Campo é um projeto educacional compreendido a partir dos sujeitos que

têm o campo como seu espaço de vida. Nesse sentido, ela é uma educação que deve ser no e do

campo - No, porque “o povo tem o direito de ser educado no lugar onde vive”; Do, pois “o povo

tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua

cultura e às suas necessidades humanas e sociais” (Caldart, 2002, p. 26) .

Nesse sentido, o conceito de campo busca ampliar e superar a visão do rural como locall

de atraso, no qual as pessoas não precisam estudar ou basta uma educação precarizada e

aligeirada. Campo, nesta concepção, é entendido como lugar de vida onde as pessoas produzem

conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. Há uma produção cultural no campo

que deve se fazer presente na escola. Os conhecimentos desses povos precisam ser levados e

consideração, melhor, são o ponto de partida das práticas pedagógicas na Escola do Campo.

Sendo assim, esta compreensão de campo vai além de uma definição administrativa,

configurando-se como um conceito político, ao considerar as especificidades dos sujeitos e não

apenas sua localização espacial e geográfica (Veiga, 2003).

Concebendo o campo como mais do que um espaço de produção agrícola e pecuária,

podemos afirmar que seus sujeitos no Paraná são as populações ribeirinhas, pequenos

agricultores, quilombolas, pescadores, camponeses - nas mais diferentes denominações (meeiros,

bóia-frias, sem-terras, etc.) e os povos indígenas. Ao considerar estes sujeitos, que ao longo da

história foram explorados e expulsos do campo, devido a um modelo produtivista (que tem como

eixo a monocultura e a produção em larga escala para a exportação; a utilização de insumos

industriais, agrotóxicos, sementes transgênicas; o desmatamento irresponsável; a pesca

predatória; as queimadas; a utilização de mão-de-obra escrava, entre outros), é necessário que se

assuma na Educação do Campo a construção de um modelo de desenvolvimento que tenha como

elemento fundamental o ser-humano.

FORMAÇÃO CONTINUADA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO E DOS

CONSELHEIROS

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Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos objetivos do PPP.

Os professores são responsáveis por aquilo que os especialistas chamam de “transposição

didática”, ou seja, concretizar os princípios político-pedagógicos em ensino-aprendizado. Cada

um dos demais profissionais tem um papel fundamental no processo educativo, cujo resultado

não depende apenas da sala de aula, mas também da vivência e da observação de atitudes corretas

e respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho,

preparo e equilíbrio. Para tanto, é importante que se garanta a formação continuada aos

profissionais e também outras condições, tais como estabilidade do corpo docente, o que inside

sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma adequada relação entre

o número de alunos, salários condizentes com a importância do trabalho, etc.

Uma das questões centrais para a qualidade do trabalho na escola é também a capacitação

dos conselheiros. Para que o conselheiro possa exercer bem a sua função é fundamental eu

conheça seu papel e seu significado, a legislação educacional básica, o sistema de ensino –

princípios e normas e o significado da participação, a gestão democrática e o Projeto Político

Pedagógico do colégio em que atua.

A democratização da gestão por meio do fortalecimento dos mecanismos de participação

na escola , em especial do Conselho Escolar , pode se apresentar como uma alternativa criativa

para envolver os diferentes segmentos das comunidades local e escolar nas questões e

problemas vivenciados pela escola. Esse processo, certamente, possibilitará um aprendizado

coletivo cujo resultado poderá ser o fortalecimento da gestão democrática na escola.

O Projeto Político Pedagógico ocupa um papel central na construção de processos de

participação e , portanto, na implementação de uma gestão democrática.

O professor que faz curso e que está sempre se atualizando tem mais condições de

desenvolver o seu trabalho de forma dinâmica e satisfatória e também conhecendo o Projeto

Político Pedagógica da escola vai trabalhar na mesma linha dos demais , respeitando as

políticas públicas e a legislação vigente , levando os alunos a uma melhor qualidade de ensino.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA

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Ao longo da nossa história, o povo africano e seus descendentes têm contribuído

enormemente para o desenvolvimento de uma cultura brasileira, em seus vários aspectos.

Entretanto, sempre houve, por parte da sociedade do nosso país, o não reconhecimento e a

discriminação velada dessa contribuição. Certamente com o objetivo de reverter esse quadro, o

MEC estabeleceu, em junho de 2004, Diretrizes Curriculares Nacionais, para a Educação das

Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e da Cultura Afro-brasileira e Africana. O

ensino sistemático de História e de Cultura Afro-brasileira e Africana, na Educação Básica, nos

termos da Lei 10639/2003, refere-se aos componentes curriculares de Educação Artística,

Literatura e História do Brasil. As novas disposições legais devem ser observadas pelas

Instituições de Ensino que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e,

especialmente, por aquelas que oferecem programas de educação inicial e continuada de

professores. Na avaliação das condições de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, será

levada em consideração a observância das referidas Diretrizes.

O nosso colégio cumprirá a lei trabalhando conteúdos de cultura afro brasileira nas

disciplinas de História, Literatura e Educação Artística. Esses conteúdos serão trabalhados

durante as aulas e também com o desenvolvimento de projetos no decorrer do ano letivo.

REGIME ESCOLAR

O Colégio possui três turnos em funcionamento. De manhã temos o Ensino Fundamental

e o Ensino Médio. As aulas iniciam 7:25 e terminam às 11:45. Os horários das aulas : 1ª aula:

7:25 às 8:15; 2ª aula 8:15 às 9:05; 3ª aula 9:05 às 9:55 ; Recreio 9:55 às 10:10 ; 4ª aula 10:10

às 11:00 ; 5ª aula 11:00 às 11:50.

À tarde temos o Ensino Fundamental, Ensino Médio e também o Curso profissionalizante

de Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O

horário de funcionamento à tarde é das 12:35 às 16:50. A 1ª aula inicia às 12:35 às 13:20; 2ª

aula : 13:20 às 14:10; 3ª aula : 14:10 às 15:00 ; Recreio : 15:00 às 15:10; 4ª aula : !5:10 às

16:00 ; 5ª aula : 16:00 às 16:50.

À noite temos o Ensino Médio e Também o curso de Formação de Docentes para a

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental . O horário de funcionamento à noite é

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das 18:50 às 23:00 horas. A 1ª aula: 18:50 às 19:40 ; 2ª aula: 19:40 às 20:30 ; 3ª aula: 20:30 às

21:20 ; Recreio : 21:20 às 21:30 ; 4ª aula 21:30 às 22:20 ; 5ª aula : 22:20 às 23:00 horas.

A questão da Inclusão Escolar é trabalhada em conjunto , professores , direção e equipe

pedagógica procurando solucionar os problemas com relação ao tema.

O Projeto FICA é trabalhado na escola evitando dessa forma a evasão escolar. O

objetivo é que todas as crianças e adolescentes estejam na escola. É um compromisso

trabalharmos junto com a família e a sociedade no combate à evasão escolar. A escola tem um

papel muito importante nesse sentido uma vez que o aluno está vinculado a ela no seu dia- a –

dia. È necessário que a escola tome todas as iniciativas para garantir a permanência do aluno no

sistema educacional , conscientizando da importância da educação em sua vida e para o seu

futuro , mantendo contato direto e freqüente com os pais e responsáveis , enfatizando sua

responsabilidade na educação e formação dos filhos. A partir do FICA , que é um instrumento

de diagnóstico , torna-se mais fácil esse contato com os pais e também é um instrumento eficaz

de combate à evasão escolar. No sistema de operacionalização do FICA , a nossa atuação como

escola é essencial, pois, além da família , as instituições educacionais também são responsáveis

pelo desenvolvimento pessoal e social da criança e do adolescente.

Com a nossa Proposta Pedagógica buscamos a motivação e incentivo ao estudante ,

melhorando também, a sua auto-estima. Temos na nossa proposta evidenciado que devemos

nos preocupar não só com os conteúdos mas também com questões que podem atrapalhar o

aprendizado do aluno como: desnutrição, pobreza, baixa auto-estima, violência , trabalho infantil

e outros problemas .

Desenvolvemos Campanhas educativas como palestras, gincanas , debates garantindo

assim a inclusão da população infanto-juvenil e valorizando também essa presença.

Como atividade complementar os professores poderão realizar viagens instrutivas e

culturais para reforço do conteúdo em sala de aula e para isso é necessário que o professor

programe essa viagem já no início do ano através de projeto entregue à direção e equipe

pedagógica. O prazo para entrega desses projetos se encerra no final do 1º Semestre. As viagens

simplesmente por passeios e diversões não poderão ser realizadas sob responsabilidade da

escola.

Quanto aos alunos com necessidades especiais também existe um compromisso da escola

para que sejam atendidos da melhor forma possível. Alguns professores da nossa escola fizeram

Pós Graduação em Educação Especial o que tem contribuído com esse trabalho na escola.

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Também temos professores que fizeram Curso de Libras e sempre que temos oportunidades

estamos nos atualizando e nos aperfeiçoando nesse sentido.

O nosso objetivo é uma escola para todos possamos nos sentir bem nesse ambiente

escolar , tanto os alunos gostando da escola e assim tendo uma melhor aprendizagem como

também os professores sentindo-se bem possam dar o melhor de si e obter melhores

resultados.

EDUCAÇÃO INDÍGENA

O Paraná tem uma população indígena estimada em cerca de pouco mais de oito mil

pessoas. Eles são do grupo Jê da etnia Kaingang e do grupo Tupi-guarani da etnia Guarani. Desse

total, 25%, ou seja, mais de dois mil índios são atendidos pela Secretaria de Estado da Educação.

O Estado tem 27 escolas em áreas indígenas, 21 municipais, quatro federais e duas

estaduais. Dos 2.035 alunos indígenas, 1.482 estão cursando de 1ª a 4º série; 223 estão na pré-

escola; 120 cursam de 5ª a 8ª séries; 60 estão no ensino médio; e, 25 índios fazem cursos

superiores. São 150 professores, dos quais, 83 são kaingangs e guaranis.

Preocupada em garantir o direito à escolarização dos índios, nos últimos anos a Secretaria

de Estado da Educação implementou diversas ações que ampliaram e aprimoraram a oferta de

Educação Escolar Indígena.

É de responsabilidade de todos a valorização da cultura indígena. Nós, enquanto escola,

pretendemos valorizar essa cultura e acolher todos os descendentes de índios com igualdade e

valorização dos seus conhecimentos, bem como passar a todos os alunos a importância de se

reconhecer o que os nossos antepassados nos deixaram como herança cultural .

CELEM

O CELÈM tem por objetivo a aprendizagem de uma língua estrangeira e ampliar o

universo cultural dos alunos contribuindo com a sua formação global em seus diversos

aspectos além de enriquecer sua capacidade de reflexão e observação.

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Aprender uma língua estrangeira é um meio de superação individual e de crescimento

profissional que favorece a inserção social , também é aprender a respeitar as diferenças

individuais e coletivas mediante o conhecimento de outras culturas.

Atualmente temos a Língua Ucraniana funcionando pelo CELÈM no nosso Colégio e

o objetivo do ensino – aprendizagem dessa língua é que os alunos procurem alcançar a

competência comunicativa : lingüística, textual, discursiva e sócio-cultural.

A estrutura do curso ofertado é de aprendizagem básica , com a carga horária de 320

horas/aula , organizado em quatro semestres de 80 horas/aula, cada e carga horária semanal

de 4(quatro) horas/aula, distribuídas em dois dias.

A avaliação deverá abranger os exercícios de leitura , compreensão de texto , produção

escrita , compreensão e produção oral ( interagir elaborando perguntas ao interlocutor sobre

sua profissão , nacionalidade, gostos , falar de si mesmo, lugar onde vive, família , desejos...)

AVALIAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM

A avaliação será de acordo com a Deliberação – 007/99 – CEE – 09/04/99 que contém

as Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e

Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio.

DELIBERAÇÃO Nº 007/99

APROVADO EM 09/04/99

CÂMARAS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

INTERESSADO: SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

ESTADO DO PARANÁ

ASSUNTO: Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos

e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e

Médio.

RELATORES:MARÍLIA PINHEIRO MACHADO DE SOUZA E ORLANDO BOGO

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O Conselho Estadual de Educação, do Estado do Paraná, no uso de suas atribuições e tendo em

vista o que consta da Indicação n.º 001/99, das Câmaras de Ensino Fundamental e Médio, que a

esta se incorpora e ouvida a Câmara de Legislação e Normas:

Delibera:

CAPÍTULO I

DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO

Art. 1.° A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados e atribuir-lhes valor.

§ 1.°- A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto

ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

§ 2.°- A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino

promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

§ 3.°- A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de

ensino e do sistema de ensino como um todo.

Art. 2.° - Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos estabelecimentos de ensino, devem

constar do Regimento Escolar, obedecida a legislação existente.

Parágrafo Único - Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino.

Art. 3.° - A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em

diferentes situações de aprendizagem.

§1.°- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

§ 2.° - O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes curriculares, independente do

espectivo tratamento metodológico.

§ 3.º - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.

Art. 4.° - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os

parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art. 5.°- Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos

da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos

Parágrafo único. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

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Art. 6.°- Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e

cumulativa.

§ 1.°- A avaliação deverá obedecer à ordenação e à seqüência do ensino e da aprendizagem, bem

como à orientação do currículo.

§2.°- Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num

processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do

aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.

§3.° - Os resultados obtidos durante o período letivo preponderarão sobre os da prova final, caso

esta conste do regimento.

Art. 7.°- Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o acompanhamento do processo de

avaliação da série, ciclo, grau ou período, devendo debater e analisar todos os dados

intervenientes na aprendizagem.

§ 1.° - O órgão será composto, obrigatoriamente, pelos Professores, pelo Diretor e pelos

profissionais de supervisão e orientação educacional.

§ 2.º - É recomendável a participação de um representante dos alunos.

§ 3.°- A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser

assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

Art. 8.° - A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos

próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno.

Parágrafo único. A aprendizagem de que trata este artigo deverá levar em consideração a

capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.

Art. 9.º - A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem asseguradas

a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

CAPÍTULO II

DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Art. 10 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante

recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.

Art. 11 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo,

pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a

apreensão de conteúdos básicos.

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§ 1.º - O processo de recuperação deverá ser descrito no regimento escolar.

§ 2.° - as propostas de recuperação deverão receber das mantenedoras as condições necessárias

para sua execução.

Art. 12 - O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos,

preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas

definidas no Artigo 1.º desta Deliberação.

Parágrafo Único - Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800 horas distribuídas

por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado às provas

finais.

Art. 13 - A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de

ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

Parágrafo Único – A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será considerada para

efeito de documentação escolar.

Art. 14 - A recuperação, após o encerramento do período letivo, destina-se a corrigir as

deficiências que ainda persistam, apesar dos estudos de recuperação realizados durante o período

letivo.

Parágrafo Único - A época da recuperação de estudos, após o período letivo regular, será prevista

no calendário escolar do estabelecimento.

Art. 15 - A recuperação de estudos, após o período letivo, destina-se a alunos:

a) com freqüência mínima de 75% do total das horas letivas;

b) com resultados de aprendizagem abaixo dos parâmetros estabelecidos pela escola.

Art. 16- Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante

o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

Parágrafo Único - A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da

recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar.

CAPÍTULO III

DA PROMOÇÃO

Art. 17 - A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno

expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar.

Art. 18 - A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados

obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.

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Art. 19 - Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico escolar do

aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20 – As questões pertinentes à Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos serão

tratadas em deliberação própria.

Art. 21 - Esta Deliberação entrará em vigor após a sua publicação, ficando revogadas as

Deliberações n. ºs 033/87, 004/88, 012/88 e 006/92.

Sala Pe. Anchieta, em 09 de abril de 1999.

A Avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela, o

professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e

melhorar a sua prática pedagógica. Um bom processo de ensino-aprendizagem na escola inclui

uma avaliação inicial para o planejamento do professor e uma avaliação ao final de uma etapa de

trabalho (seja ela um tópico da matéria ou um bimestre) .

Quando pensamos em avaliação estamos falando em algo muito mais complexo que uma

prova. A avaliação deve ser um processo, ou seja, deve acontecer durante todo o ano, em vários

momentos e de diversas formas. Os alunos podem ser avaliados, por exemplo, por um trabalho

em grupo, sua participação na sala de aula, por exercícios e tarefas de casa . Assim, o estudante

pode exercitar e inter-relacionar suas diferentes capacidades , explorando seu potencial e

avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços . Uma boa avaliação é

aquela em que o aluno também aprende .A auto-avaliação – quando o aluno avalia a si próprio –

é uma ótima estratégia de aprendizagem e construção da autonomia , facilitando a tomada de

consciência dos seus avanços , sua dificuldades e suas possibilidades . è importante também que

os alunos ajudem a escolher também os modos pelos quais serão avaliados o que traz também o

comprometimento de todos com a avaliação.

Os estudos e pesquisas na área já demonstraram que cada estudante tem seu próprio ritmo

de aprendizagem. Para aqueles cujas aprendizagens ainda são consideradas insuficientes chama-

se o precioso aliado – o tempo. Mais tempo para a organização de novas situações de

aprendizagens significativas concluído o bimestre ou o período letivo regular.

É importante salientar que a lei dispõe que os estudos de recuperação são obrigatórios.Há

conteúdos nos quais certos conhecimentos se revelam muito importantes para a aquisição de

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outros com eles relacionados. A busca da recuperação paralela se constitui, portanto, um

instrumento muito útil nesse processo (LDB, art. 24, V, “e”).

Mas a avaliação não deve se deter apenas na aprendizagem do aluno. Avaliar a escola

como um todo e também periodicamente é muito importante para se efetivar atividades

curriculares e desenvolver práticas democráticas incentivando posturas de comprometimento da

comunidade escolar.

Cabe ao professor realizar no mínimo 3 avaliações valendo 10. Para fazer a média

bimestral o professor somará essas três avaliações ou mais e dividirá pelo número de avaliações

realizadas, obtendo assim a média do aluno na disciplina.

Com a nossa participação no ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio ) no ano de 2005

obtivemos bons resultados com a média geral 44,83, sendo que a média nacional foi 39,91 e a

média no Estado foi 41,29.

Participamos também da Olimpíada de Matemática e dos alunos que passaram para a

segunda fase tivemos dois alunos que se destacaram ganhando certificados.

Sempre que há uma oportunidade para podermos avaliar os resultados de aprendizagem

, participamos, visto que é necessário e útil para nós , professores e alunos, estarmos realizando

avaliações para melhorarmos a nossa prática.

“O resultado mais valioso da educação talvez seja a obrigação de fazermos o que deve ser feito , quando deve ser feito.”

H. Huxley

REFERÊNCIAS

NAVARRO, Ignez Pinto. Coleção Conselhos Escolares, 5 volumes, Brasília, MEC, SEB, 2004. Plano Estadual de Educação: Uma construção Coletiva – Secretaria do estado da Educação,

EVANS, J; WERTHEIN, J. Revista Gestão em Rede. nº. 49, p.11. Novembro de 2003.

VASCONCELOS, T. Revista Gestão em Rede. nº. 64. p. 06. Setembro de 2005.

MATTOS, M. D. Revista Gestão em Rede. nº. 60. p. 07 – 13. Abril de 2005.

HADJI, C.; MENGA, L., Revista Pedagógica Pátio, nº. 34, p.10 – 14. Maio/Julho de 2005.Caderno de Debates: A Escola como Território de Luta.

FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; FERREIRA, E.; GARCIA, S.; CORRÊA, V. Ensino Médio Integrado: Concepções e Contradições. Editora Cortez, São Paulo. 2005.

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MANTOAN, M. T. E., Revista Nova Escola, Ano XX, nº. 182, p.24. Maio de 2005.

NISKIER, A., LDB, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), 8ª. Edição, 1998.

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ANEXO I

PROPOSTA CURRICULAR:

ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO MÉDIO

FORMAÇÃO DE DOCENTES

ENSINO FUNDAMENTAL

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ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Na área de arte o aluno desenvolve sua cultura de arte fazendo, conhecendo e apreciando

produções artísticas, que são ações que integram o perceber, o pensar, o aprender, imaginar, o

sentir, o expressar, o consumir. A realização de seus trabalhos, os dos colegas e as produções de

artistas se dá mediante a elaboração de idéias, sensações, hipóteses que o aluno vai estruturando e

transformando, ao integrar com os diversos conteúdos de arte.

Nas aulas de Educação Artística favorece ao aluno o conhecimento estático, artístico e

contextualizado, considerando a Arte como produção cultural considerando a Arte como

linguagem e que os alunos possam apreciar e interpretar formas artísticas e culturais, observando

suas capacidades de expressão e criatividade nas diversas linguagens, música, artes visuais, dança

e teatro.

A Educação Artística no Ensino Fundamental é estética na compreensão das diversas

manifestações culturais, construindo saberes, proporcionando ao aluno valares que estão

enraizados nos seus modos de pensar, agir envolvendo as manifestações culturais, locais,

nacionais e globais. A disciplina de artes tem como objetivos:

Reconhecer, diferenciar e saber utilizar diversos elementos nas diversas linguagens da arte.

Apreciar produtos da Arte e suas diferentes linguagens, desenvolvendo o pensar, o fazer e o

fruir arte.

Analisar criticamente elementos da linguagem visual cotidiana.

Expressar, representar, idéias, emoções por meio da articulação pessoal, desenvolvendo

trabalhos individuais ou em grupo.

Realizar produções artísticas individuais e coletivas nas linguagens da arte (música, artes

visuais, teatro e dança).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

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a) Artes visuais:

- História da Arte: origem da Arte;

- Leitura e releitura de imagens;

- Elementos da linguagem visual: ponto, forma, cor, textura;

- Teoria das cores: primárias, secundárias, terciárias, neutras;

- Estudo das cores: monocromia e policromia.

b) Música

- Elementos de som

- Identificação dos sons;

- Elementos da linguagem visual

c) Teatro

- Origem do teatro;

- Elementos da linguagem teatral;

- Exercícios de relaxamento, aquecimento, desinibição, jogos;

- Dramatização

- Expressão vocal e corporal;

- Espaço cênico.

d) Dança

- Elementos da linguagem da dança e suas manifestações;

- Elementos formadores da dança;

- Movimento;

- Exercícios de expressão corporal.

6ª SÉRIE

a) Artes Visuais

- História da Arte, Estilos, Pintores brasileiros, períodos, movimentos artísticos da Arte

(pintura, escultura, arquitetura).

- Leitura e releitura de imagens;

- Arte indígena brasileira;

- Paisagem;

- Composição abstrata: analítica e estética;

- Desenho e pintura;

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- Elementos da linguagem visual.

b) Música

- Som cultural e natural

- Qualidades do som;

- Som musical;

- Estilos musicais.

c) Teatro

- Elementos da linguagem teatral;

- Espaço cênico, texto;

- Jogos.

e) Dança

- Corpo e movimento;

- Estilos de dança e suas manifestações;

- Coreografia.

7ª SÉRIE

a) Artes Visuais:

- História da arte (na antiguidade, Egito, Grécia, Roma Antiga).

- Arte na idade média: Bizantina, Gótica, Românica.

- Leitura de imagens;

- Cores e formas;

- Luz e sombra própria e projetada;

- Composição figurativa e abstrata;

- Desenho, pintura e escultura.

b) Música

- Estilos musicais;

- Exercícios de relaxamento e aquecimento;

- Elementos da linguagem musical;

- Instrumentos musicais.

c) Teatro

- Jogos dramáticos;

- Relaxamento, aquecimento e desinibição;

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- Dramatização;

- Teatro na antiguidade: Greco – Romano.

d) Dança

- História da dança;

- Dança na antiguidade.

- Estilos de dança.

8ª SÉRIE

a) Artes visuais

- Arte na idade Moderna e Contemporânea;

- Leitura de imagens;

- Teoria de cores;

- Círculo Cromático;

- Perspectiva = volume e profundidade;

- Composição com sobreposição;

- Proporção;

- Estilização;

- Desenho, pintura, escultura.

b) Música

- História da música

- Conjuntos instrumentais

- Música: primitiva, clássica, folclórica e sacra;

- Estilos musicais.

c) Teatro

- Arte de representar;

- Técnicas: corporal, dramática, vocal e mímica.

- Ação dramática a partir do texto.

- Cenário

- Teatro medieval.

e) Dança

- Corpo no espaço coreográfico

- Corpo e movimento;

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- Dança medieval.

- Estilos de dança e suas manifestações.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As associações da Arte como cultura e como linguagem no Ensino Fundamental se

justificam na medida em que se considera que nesse nível de ensino se darão os primeiros

contatos e formas com a Arte.

A apropriação dos conhecimentos se dará a partir da sua realidade cultural, na interação

do aluno com as produções, manifestações artísticas, ampliando saberes em arte, compreensão

dos processos de criação e execução nos linguagens artísticas, a experimentação favorecendo o

desenvolvimento e o reconhecimento por meio dos sentidos explorando materiais e técnicas

vinculados a produção artística, nas diversas linguagens artísticas: Artes visuais, dança, música e

teatros.

As aulas serão ministradas por meio de aulas expositivas, uso de livros e imagens de arte,

uso de vídeos e DVD, uso de materiais para desenho e pintura (lápis 6b, lápis de cor, tinta

guache). Por meio de trabalhos individuais.

AVALIAÇÃO

A avaliação tendo em vista a concepção, encaminhamento e conteúdos propostos, tem

como pontos fundamentais perceber se o aluno, de acordo com seu nível de desenvolvimento e

realidade, adquirindo progressivamente capacidade e sensibilidade para produzir artisticamente

em Artes Visuais, música, teatro e dança, utilizando diversos materiais e técnicas, articulando e

identificando com coerência os elementos formais de cada uma das linguagens.

Respeito a produção dos colegas, e ao patrimônio cultural e a diversidade das

manifestações artísticas.

A avaliação será realizada no decorrer das diversas atividades desenvolvidas, valorizando

a participação, o interesse e a responsabilidade, atribuindo-lhes notas em alguns casos somatória

em outros nota total dependendo do grau de dificuldade.

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Serão realizadas no mínimo 3 avaliações sendo: trabalhos escritos, recortes, colagens,

desenho, pinturas individuais e em grupo. Essas atividades serão realizadas na pasta contendo

folhas de sulfite ou no caderno de desenho valendo 10,00 cada avaliação.

A recuperação paralela do trabalho ocorrerá após a realização e apresentação do mesmo.

No final do bimestre serão somadas e divididas pelo número de avaliações bimestrais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, A M. B. Recorte e Colagens: influência de John Devey no ensino da arte no

Brasil. São Paulo, Cartez, 1989.

BOURO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:

Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Artes

para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.

CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A ciência deve ser vista como uma construção humana, falível e intencional. Devemos

considerar esta construção a partir da evolução do pensamento humano, pois desde que o ser

humano começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta a aprender com eles, a ciência já

estava presente. Mesmo antes do domínio do fogo, o homem já utilizava técnicas para buscar

alimentos, caçar e já utilizava instrumentos rudimentares para satisfazer suas necessidades.

Entendendo melhor a natureza, tornou-se atento a sua dinâmica e estabeleceu relações entre o

movimento do céu e o ciclo vital de animais e plantas para poder subsistir.

Diversos processos importantes da história marcaram a evolução do pensamento

científico e da ciência, desde as cruzadas que serviram para disseminar a cultura e trocar

informações entre povos do ocidente e do oriente, passado pela Renascença, pelo Iluminismo,

pela Revolução Industrial, pelas descobertas de Darwin sobre a evolução e de Mendel sobre a

hereditariedade, até as conquistas do século XX, onde as contribuições para a ciência foram

incontáveis e o homem realizou um de seus maiores feitos: caminhar sobre a lua. Porém a

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ciência se torna nefasta em alguns aspectos quando incrementa guerras e influencia na miséria de

muitos, tendo efeitos negativos sobre o ser humano. Percebe-se que intrinsecamente estão

relacionados o poder e o capital e o desenvolvimento da ciência e suas aplicações podem ser

positivas ou negativas, a partir deste contacto.

Atualmente o ensino de ciências está voltado para características e necessidades regionais,

considerando aspectos políticos e socioeconômicos e este busca reconhecer conceitos científicos

básicos, associando-os ao corpo humano à saúde, a sociedade ao meio ambiente, a tecnologia e a

produção de matéria à energia.

Abordando estes temas através de conteúdos específicos, desdobrados nas diversas séries

do Ensino Fundamental, sob uma perspectiva científica e histórica, fazendo com que os alunos

procurem entender processos envolvidos na produção e desenvolvimento do conhecimento

científico.

A principal função do ensino de ciências é proporcionar ao educando uma compreensão

racional do mundo que o cerca, levando-o a um posicionamento de vida isento de preconceitos ou

superstições e a uma postura mais adequada em relação a natureza, como indivíduo, como parte

da sociedade em que vive e do ambiente que ocupa. Também objetiva despertar no aluno a

consciência de suas responsabilidades face ao ambiente, como representante da espécie humana,

a única que altera profundamente os ecossistemas.

Em conseqüência desse aprendizado, deseja-se ainda que ele perceba, gradualmente,

como a construção do conhecimento científico permitiu o desenvolvimento de tecnologias que

modificaram profundamente nossa vida. Utilizam-se máquinas para viver melhor; mudaram as

perspectivas quanto a preservação da saúde e a expectativa de vida. O educando é parte desse

processo dinâmico, que continua ocorrendo e que no futuro modificará ainda mais nossa forma de

viver.

A disciplina de Ciências contempla também outros aspectos importantes como a

integração dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em conformidade com

a lei 10639 de 09 de janeiro de 2003 e conteúdos específicos da disciplina de Ciências, como o

estudo sobre as teorias antropológicas; desmistificação das teorias racistas, destituindo de

significado a pseudo-superiocidade racial: estudo das características biológicas dos diversos

povos; contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da tecnologia e

da ciência; análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos, onde podem ser

abordados os conflitos entre epidemias / endemias e o atendimento a saúde, entre as doenças e as

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condições de higiene proporcionadas `a população bem como seu índice de desenvolvimento

humano.

Especificamente contemplando a realidade da escola, que esta inserida em uma região

que teve como colonizadores povos eslavos (poloneses e ucranianos), é possível quebrar alguns

preconceitos e costumes que levam a segregação de pessoas que não descendem destas etnias. O

professor pode oportunizar ao aluno conhecer a riqueza, a beleza, a cultura e outras contribuições

de povos como os africanos para o desenvolvimento de nossa sociedade.

Deve-se destacar também no ensino de ciências a educação no campo, haja visto, que a

economia do município onde a escola se localiza é basicamente agrícola, e a população vive em

sua maioria na região rural, explorando diversas culturas, como: milho, soja, fumo, fruticultura,

além de outras e também o turismo rural.

O entendimento do campo como um modo de vida social contribui para a identidade e

formação do aluno, que provém deste meio e este possui uma relação com a natureza e como ser

da natureza, que é o principal objeto de estudo da disciplina de ciências, em outra partida este

conhecimento empírico pode ser relacionado a conteúdos específicos da disciplina de Ciências

como o ar, a água e o solo destacando técnicas de preservação deste, bem como do meio

ambiente como um todo e o uso de recursos renováveis e não renováveis.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é formado por um conjunto de Ciências

que se soma numa disciplina para compreender os fenômenos naturais nessa etapa da

escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos são contemplados com vistas a

compreensão das diferenças em inter-relações entre essas ciências de referencia que compõem a

área de ciência no processo pedagógico.

Os fenômenos naturais são tratados sob os seguintes ocos: conhecimentos físicos,

químicos e biológicos.

As ciências de referencia orientam a definição dos conteúdos significativos na formação

dos alunos porque oportunizam o estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da

tecnologia, da matéria e da energia, e outros. Também fornecem subsídios para compreensão

critica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática social.

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De acordo com as diretrizes curriculares são entendidos como saberes fundamentais,

capazes de organizar teoricamente os campos de estudos da disciplina.

São conteúdos estruturantes da disciplina de ciências para o ensino fundamental:

1 – Corpo humano e saúde

2 – Ambiente

3 – Matéria energia; e

4 – Tecnologia

CORPO HUMANO E SAÚDE

Este conteúdo estruturante trata da compreensão, transformação e integração que ocorrem

entre os sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de nutrição, coordenação, relação,

regulação e reprodução, bem como as questões relacionadas à saúde e à sua manutenção,

buscando ações preventivas adotadas pelo ser humano em seu estilo de vida, suas atitudes, em

seu comportamento, como fatores determinantes na manutenção de sua saúde como da saúde

coletiva.

AMBIENTE

Conhecer e compreender o ambiente é importante para discutir sobre sua diversidade,

localização, caracterização, transformações ao longo da história e adaptação dos seres vivos e do

homem aos vários ambientes terrestres e ao ambiente espacial, abordando fenômenos naturais

envolvidos nos desequilíbrios ecológicos, tratando de suas causas e conseqüências para os seres

vivos em geral e o ambiente.

MATÉRIA E ENERGIA

O estudo da matéria e energia trata de conhecimentos físicos, químicos e biológicos em

sua dimensão cientifica e é importante considerar as interações, transformações, as propriedades,

as transferências, as diversas fontes e formas, os modos como se comportam em determinadas

situações, as relações com o ambiente, assim como os problemas sociais e ambientais

relacionados a produção de energia, sua distribuição, consumo e destinação dos resíduos.

TECNOLOGIA

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É importante analisar o papel da tecnologia no cotidiano e refletir sobre quem tem acesso

a ela e de que forma. Faz-se necessário uma atitude crítica frente ao que é apresentada como

solução para os problemas do dia-a-dia identificando a aplicabilidade dessa tecnologia para

fornecer elementos para a analise de subsídios de reflexão e conseqüência tomada de decisões

frente as produções cientificas como transplantes, próteses, novos medicamentos, etc.. É

essencial incluir a biotecnologia, no que se refere à manipulação gênica, clonagem, transgenia,

células tronco, reprodução in vitro, inseminação artificial e melhoramento genético entre outros

assuntos.

Cabe ainda considerar as discussões sobre os aspectos éticos envolvidos pois o uso dela

apara quaisquer fins precisam prever impactos, pois o mau uso dos conhecimentos científicos e

tecnológicos e a influencia dos fatores sócio econômicos e políticos promovem desigualdades

sociais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

Nossa vida e o ambiente

O ar, a água, o solo e o meio ambiente

Os recursos naturais e o meio ambiente

O universos em que vivemos

6ª SÉRIE

O mundo dos seres vivos

Animais vertebrados e invertebrados

Plantas

Fungos, bactérias e vírus

Os seres vivos no ambiente

7ª SÉRIE

O corpo humano

Características dos seres vivos

Nosso organismo se relaciona com o ambiente

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Coordenação do organismo

A manutenção da vida

A perpetuação da espécie

Quando a vida corre perigo

8ª SÉRIE

A constituição das bactérias

O estudo da Química

O estudo da Física

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino de Ciências tem amplos objetos de estudo como saúde, sexualidade, meio

ambiente e ética, estes conteúdos na prática tomaram o foco central e em decorrência disso o

conteúdo escolar muitas vezes acabou ficando em segundo plano, a margem do processo

pedagógico, uma vez que os temas são tratados de forma mais abrangente, desvinculados dos

conteúdos específicos da disciplina.

A retomada dos conteúdos que historicamente compõe o currículo da disciplina é

imprescindível no processo de escolarização. A partir desta perspectiva o ensino e a

aprendizagem de Ciências, necessitam ser organizadas como processo de construção humana,

provisória, falível e intencional e dos conteúdos estruturantes e que se desdobram nos conteúdos

específicos da disciplina. Estes conteúdos serão abordados de forma consistente, crítica, histórica,

considerando as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Por meio dessa abordagem

pedagógica, o currículo de Ciências poderá propiciar condições para que os sujeitos do processo

educativo discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às

demandas sociais, uma vez que as questões relacionadas à saúde sexualidade e meio ambiente,

dentre outras, são tradicionalmente incorporadas aos conteúdos específicos e, portanto,

imprescindíveis à disciplina de Ciências.

Da realidade sócio-econômica e do contexto social identifica-se a problematização que

orientará o processo educativo, fornecendo elementos para que os professores tratem os

conteúdos específicos e as questões sociais em sala de aula, é o comprometimento com o ensino

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dos conteúdos específicos e conceitos científicos, os quais são tratados no currículo em função de

questões sociais que devem ser analisadas, refletidas e sistematizadas pelos alunos.

A partir dessa concepção os conteúdos específicos poderão ser abordados em suas inter-

relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos conceituais, científicos,

históricos, econômicos, políticos e sociais, as quais devem ficar evidentes no processo de ensino

aprendizagem da disciplina ( GASPARIM, 2003).

A experimentação formal em laboratórios didáticos, por si só, não resulta na apropriação

dos conteúdos específicos e conhecimentos científicos pelos alunos. O laboratório não é o único

cenário para o desenvolvimento dessa ação pedagógica, pois, o processo de ensino e de

aprendizagem em Ciências, não deve se limitar a uma única metodologia ou ficar restrito a um

único espaço físico. Sendo assim, é importante lembrar que as aulas e as atividades práticas

podem acontecer em diversos ambientes, na escola ou fora dela.

As atividades práticas têm o seu conceito ampliado quando entendidas como qualquer

atividade pedagógica em que os alunos se envolvem diretamente, como por exemplo, na

utilização do computador; leitura, análise e interpretação de dados, gráficos, imagens, gravuras,

tabelas e esquemas; resolução de problemas; elaboração de modelos; estudos de casos, abordando

problemas reais da sociedade.

Os alunos a partir de atividades práticas começam a compreender a inter-relação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicação de fenômenos naturais,

bem como processos de extração e industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais

decorrentes desses processos, os materiais utilizados, os procedimentos dessas atividades e o

destino dos resíduos, caracterizando uma abordagem ampla e articulada dos fenômenos

estudados.

Os sujeitos do processo ensino e de aprendizagem devem também ter conhecimento dos

materiais utilizados nas práticas, considerando sua origem, composição química, funcionalidade,

não só na aula como também sua utilidade na vida cotidiana.

Nesse sentido, podemos utilizar no desenvolvimento das atividades da disciplina alguns

encaminhamentos metodológicos como: a observação; o trabalho de campo; os jogos de

simulação; visitas à indústrias; fazendas; museus; projetos individuais e em grupos; palestrantes

convidados; fóruns; debates; seminários; conversação dirigida; aulas no laboratório; música;

desenhos; cartazes; campanhas de conscientização; dramatizações; painéis; murais; exposições e

feiras; dentre outros.

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No desenvolvimento das atividades os professores poderão usar os mais variados recursos

pedagógicos: slides, fitas, VHS, DVD’s, CD’s, CD-ROM’S educativos, dentre outros.

È importante que os conteúdos específicos a serem tratados, e as relações a serem

estabelecidas a partir destes, não sejam simplificados ou tratados de forma reducionista. Neste

sentido, o tratamento dos conteúdos específicos deve considerar as relações entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo natural (ciência), o

mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das atividades

desenvolvidas nas aulas, pois, através destes o professor pode divulgar a produção de seus alunos

e analisar a própria prática pedagógica e promover a socialização dos saberes, a interação entre

estudantes e destes com a produção científico-tecnológica.

Além desta metodologia baseada nas Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino

Fundamental poderão ser utilizados outros recursos como incentivo a participação de campanhas

para conscientização da comunidade na qual a escola está inserida, visando uma melhora na

qualidade de vida e resgate de valores, bem como o desenvolvimento de projetos

interdisciplinares, que contemplem conteúdos específicos comuns as disciplinares ou

relacionados a História e a Cultura Afro-Brasileira e Africana e também a Educação no Campo,

integrando desta forma as várias temáticas que envolvem aspectos econômicos, culturais e sociais

da disciplina de ciências.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma atividade constante, na qual devemos nos libertar da idéia de que senso

comum é suficiente para julgar um desempenho. Essa libertação permite estabelecer parâmetros

para uma avaliação mais competente, tornando possível um maior desenvolvimento do que se

está avaliando.

Avaliar pressupõe auto-avaliação. Os resultados obtidos pelos alunos, além de apontar o

nível de aprendizado que esta sendo alcançado pela classe, revelam também, o desempenho do

professor, permitindo que este reveja seus métodos e sua didática e, ainda, procurar uma empatia

maior com a classe.

O processo de avaliação deve permitir ao professor uma verificação da forma que os

alunos se apropriaram dos conteúdos tratados nesse processo. È necessário que o processo

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avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo

professor no seu planejamento das atividades pedagógicas anuais e que considerem aspectos

como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social

desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específico, as relações e

interações estabelecidas por eles no seu processo cognitivo, ao longo do processo de ensino

aprendizagem e, no seu cotidiano.

Os critérios avaliativos dependem de uma série de fatores, dentre os quais pode-se

destacar a série que será avaliada, o nível cognitivo dos alunos, as diferentes formas de

apropriação dos conteúdos específicos por parte dos alunos e, o planejamento das ações

pedagógicas. Nesse contexto, para estabelecer esses critérios avaliativos o professor precisa

considerar o seu planejamento, a sua prática pedagógica e, as suas intenções ao tratar os

conteúdos específicos por meio de uma abordagem articulada com as Diretrizes Curriculares de

Ciências para o ensino fundamental.

Há alguns critérios avaliativos que podem ser levados em consideração como, por

exemplo, de que maneira o aluno compreende a necessária relação entre os conhecimentos

físicos, químicos e biológicos para a explicação dos fenômenos naturais envolvidos no conteúdo

específico, o quanto e de que forma o aluno se apropriou deste conhecimento científico ou como

consegue relacionar os aspectos sociais, políticos e econômicos, éticos e históricos envolvidos em

determinado conteúdo da disciplina, dentre outros.

Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que se propõe, é preciso que conte

com meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados. A coerência entre os critérios

propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos, é fundamental para propiciar uma avaliação

real do progresso cognitivo do aluno.

Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem expressar os

avanços da aprendizagem, a medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam,

refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de

vista.

Desta forma, pode-se perceber que a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e

aprendizagem, não pode estar centrada em uma única atividade ou método avaliativo, e precisa

considerar os alunos como sujeitos históricos do processo de ensino e de aprendizagem. Com isso

o professor pode interpretar e analisar as informações obtidas na avaliação, considerando as

concepções de ciência, sociedade, educação, aluno, processo de ensino e de aprendizagem, escola

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e do currículo de Ciências adotadas nas Diretrizes Curriculares de Ciências para o ensino

fundamental. Essa reestruturação se dará com base em uma auto-avaliação, que orientará a

continuidade da prática pedagógica ou seu redimensionamento, realizando intervenções coerentes

com os objetivos previamente propostos para o ensino da disciplina.

O cálculo da média bimestral se baseará na média aritmética das notas das diversas

avaliações aplicadas no bimestre, sendo que cada uma delas terá peso 10,00(dez), seguindo as

normas e orientações da escola.

De acordo com a LDB 9394, de 20 de dezembro de 1996, sempre que se tornar necessário

o professor fará uma recuperação de estudos, aplicando um novo processo avaliativo e

oportunizando ao aluno a aquisição do conhecimento de um conteúdo que porventura não tenha

adquirido, estabelecendo normas e regras de acordo com seu planejamento e prática pedagógica,

sempre contemplando todas as possibilidades para que o processo ensino-aprendizagem se

efetive.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil? São Paulo: Ática. 2002

CRUZ, Daniel. Ciências & educação ambiental. São Paulo: Ática, 2006.

CHASSOT, Attico. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.

Caderno Temático – Cultura Afro Brasileira e Africana

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2. ed. Campinas, SP:

Autores associados, 2003.

SUPLICY, M. Sexo para adolescente: amor, puberdade, masturbação, homossexualidade,

anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo: FTD, 1998.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.

EDUCAÇÃO FÍSICA

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

No final do século XIX, no ano de 1882 afirmou a importância da ginástica para a

formação do cidadão equiparando-a em categoria e autoridade as demais disciplina. A partir de

então, a educação física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares. Destaca-se

que a burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, por meio dos

exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana.

As práticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente influenciadas

pela instituição militar e pela medicina, emergentes do século XVIII e XIX. Os exercícios

sistematizados nesses moldes foram reelaborados pelo conhecimento médico numa perspectiva

pedagógica.

Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática das escolas se dava pelo

método francês de ginástica adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir de 1931.

A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da constituição de 1937, quando

objetivava doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes sociais. Além desses objetivos, a

Educação Física seguiu a risca os princípios higienistas para um corpo forte e saudável com

atividades para a formação de um corpo masculino robusto, delineado para a defesa e proteção da

família e da pátria.

Na década de 1930 o esporte começou a se popularizar, confundindo-se com a Educação

Física, houve um incentivo às práticas desportivas com o intuito de promover políticas

nacionalistas pensadas para o país.

A Educação Física continuou de caráter obrigatório na escola, com a promulgação da Lei

nº 5692/71, por meio de seu artigo 7º que pelo decreto Nº 69450/71. Assim, a disciplina passou a

ter legislação específica e foi integrada como atividade escolar, regular e obrigatória no currículo

de todos os cursos e níveis do sistema de ensino.

Tais avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de 1990, quando,

após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o

Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a

disciplina.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

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Conteúdos

EstruturantesSubconteúdos

Iniciação esportiva: Esportes e fundamentos: futebol, futsal, voleibol, basquetebol, handebol,

atletismo; origem dos esportes, mudança na história, princípios básicos, regras;

o esporte como fenômeno em massa; fintas, deslocamentos, arremessos, saltos;

iniciação de sistema de ataque e defesa; o esporte como possibilidade de

atividade corporal; o sentido da competição esportiva; táticas; regras; o esporte

como possibilidade de atividade corporal; individualidade; respeito;

cooperação; individualismo; coletividade; trabalho em equipe.

Ginástica: Manifestações históricas, origem, sua mudança no tempo; prática da ginástica

natural; fundamentação básica ginástica olímpica e artística; diferentes tipos de

ginástica; práticas ginásticas; ginásticas da academia; ginástica localizada;

limites do corpo; descoberta e reconhecimento de possibilidades corporais.

Jogos e

brincadeiras:

Por que brincamos? Criatividade na elaboração de brincadeiras e brinquedos;

brincadeiras cantadas, de interpretação, de direção; roda; cirandas; tipos de

jogos; pré-desportivos; diferença entre jogo e esporte, por que a vergonha do

brincar? Jogos de cooperação; brincadeiras tradicionais; pré-desportivos; jogos

de cooperação; brincadeiras tradicionais; A aprendizagem do corpo que brinca;

a diferença do jogo e o esporte; contato corporal e respeito.

Manifestações

estético-corporais

na dança e no teatro

Por que dançamos? Expressividade corporal na criatividade de movimentos,

brincando de dançar; a dança na sociedade; dança e corpo; formas corporais

rítmicas expressivas; expressão corporal com e sem materiais; danças

tradicionais e folclóricas; aeróbia; coreografias; influência da mídia e os

modelos impostos; movimento reproduzido e movimento modificado. Mini

teatros, mímica, representação, interpretação. Teatro como possibilidades de

manifestação corporal; simbolismo, sentimentos, história e cultura Afro

brasileira e africana.

Conteúdos Subconteúdos

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Articuladores

Cultura corporal: Diferenças individuais, respeito ao gênero, etnia, classe social, pobreza, o

fraco/forte, gordo/magro, saudável/doente, feio/bonito, limpo/sujo; formas de

comunicação por meio da corporalidade; possibilidades de expressão; o corpo

durante a história; o corpo durante a história; o corpo que a sociedade quer;

modelos instituídos de beleza e a saúde perfeita; corpo e sexualidade; corpo e

meio ambiente; portadores de necessidades especiais; relação do corpo com o

mundo do trabalho.

Conhecimento do

corpo:

Saúde, alimentação, exercício; obesidade infantil, riscos para a saúde;

componentes básicos do corpo; limites corporais; possibilidades de

movimentos; drogas e o corpo; alimentação balanceada; saúde e qualidade de

vida; lazer, diferença entre exercício e atividade física; músculos, ossos,

articulações; limites corporais; alimentação adequada; performance e riscos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia do ensino da Educação Física está vinculada a conteúdos propostos de

forma a abranger interesses que venham ao encontro das necessidades e expectativas da realidade

escolar. Busca-se nas aulas um novo significado, incorporando uma amplitude de possibilidades,

superando a dimensão meramente motriz por uma dimensão histórica, cultural e social, rompendo

com a idéia de que o corpo só se restringe ao biológico, ao mensurável. Os conteúdos propostos

serão adaptados de forma a abranger os interesses dos alunos e que atendam as necessidades da

realidade escolar. Serão transmitidos aos alunos na prática e também na teoria de uma maneira

formal e informalmente. Dinâmicas e trabalhos em grupo ocorrerão no ministrar das aulas, com

objetivo de levar o aluno a uma maior motivação e interesse pelo conhecimento, fazendo com

que, o mesmo entenda e compreenda os conteúdos propostos de uma maneira fácil e prazerosa.

As aulas poderão acontecer em vários ambientes que o ambiente escolar e a comunidade

oferecer: sala de aula, quadra, biblioteca, sala de computadores, sala de vídeo campo de futebol

(localizado próximo a escola), etc. Muitos recursos poderão ser utilizados: bolas, redes, materiais

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descartáveis adaptados para auxiliar nas aulas, apito, retroprojetor, televisão e vídeo,

computadores (se estiverem disponíveis), aparelho de som, etc.

Nessa perspectiva, os conteúdos serão trabalhados utilizando-se de vários recursos e

métodos, garantindo espaço para a opinião dos próprios alunos, com o objetivo de aproximação

entre eles próprios e a realidade em que acontecem as aulas. Discussões, debates, vivência

prática, experimento de movimentos, aulas teóricas serão colaboradores para a aprendizagem e o

ensino da cultura corporal baseada na experiência prática e reflexiva dos conteúdos aplicados

dentro de contextos significativos.

È importante salientar também que os conteúdos estruturantes da Educação Física

baseando-se nas diretrizes curriculares abrangem os mesmos conteúdos para as série do ensino

fundamental, entretanto eleva-se o grau de dificuldade e de entendimento de cada conteúdo,

levando em consideração é claro as especificidades e o desenvolvimento de cada aluno. Os

conteúdos para o ensino médio diferem-se em alguns fatores, porém seguem os mesmos passos.

AVALIAÇÃO

As avaliações serão de utilidade tanto para o aluno quanto para o professor, para que

ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e

aprendizagem e torná-lo mais produtivo.

Serão realizadas avaliações contínuas e diagnósticas, formativa e somativa procurando

valorizar as atitudes, iniciativas, criatividade, responsabilidade, participação, valores, cooperação

e progressão da aprendizagem. Os conhecimentos adquiridos pelos alunos serão mensurados

através de no mínimo 3 avaliações, podendo ser:

avaliações teóricas - prova escrita, onde o aluno terá a oportunidade de provar o

conhecimento adquirido. Essa avaliação também poderá reforçar o entendimento para as mais

variadas formas de manifestações do corpo na prática;

avaliações práticas - essa avaliação não se trata de performance ou rendimento e sim

considera-se o nível de desenvolvimento do educando e suas individualidades. Na prática ele

será avaliado pelo seu progresso e desempenho mediante o seu esforço para obter a

aprendizagem.

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trabalhos – poderão ser individuais ou em grupo, teórico ou práticos. Diante de uma

problematização, essa avaliação incentiva o aluno a pesquisar, ir ao encontro de respostas, a

trabalhar em grupo, a cooperar, a adquirir valores, incentiva a ser crítico e também aceitar

soluções, perceber diferenças e principalmente aprendendo gradativamente a se ajustar na

sociedade;

participação - o aluno será avaliado pelo seu comparecimento total nas aulas e participação

“ativa” em todas as atividades propostas pelo professor ou levantadas pelos próprios alunos;

regras de convivência (anexo) – a partir de regras estabelecidas pelo professor em conjunto

com os alunos em busca de uma melhor convivência no ambiente escolar e da aprendizagem

em aceitar regras ou transforma-la dentro de qualquer contexto social.

Nessa mesma linha, os alunos terão espaço para avaliar o trabalho do professor, assim em

conjunto, professor e aluno podem trazer uma melhoria cada vez mais significativa para o

processo de ensino aprendizagem, onde ambos adquirem conhecimento.

O número de avaliações realizadas dependerá em primeiro lugar, da dificuldade ou

facilidade encontrada pelos alunos na compreensão e aprendizagem dos conteúdos. Avaliações

paralelas (recuperação) serão realizadas somente para alunos que não conseguiram a nota

mínima. Todas as avaliações terão peso 10. Ao final do bimestre elas serão somadas e o total

dessa somatória será dividido pelo número de avaliações realizadas.Assim se encontrará a média

bimestral de cada aluno.

Todas as notas são registradas no Registro de Classe. Ao final de cada bimestre os alunos

serão informados sobre suas notas, oralmente em sala de aula e via boletim escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.

GONÇALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silvia Pessoa,

Aprendendo a Educação Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971.

MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI, Campinas:

Papirus, 1982.

NODA, Lidia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e SEED,

1984.

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NOGUEIRA, Cláudio Jose Gomes. Educação Física na Sala de Aula. Rio de Janeiro: Sprint, 3ª

ed., 2000.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Educação Física para o Ensino Fundamental. SEED, Curitiba, julho, 2006.

TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro Técnico, 1ª Edição, 1985.

ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Dentro do espaço escolar, o Ensino Religioso era o ensino da religião católica, como

determinava a Constituição de 1824. Após a República, o ensino passou a ser público e

obrigatório, rejeitando a hegemonia católica. A partir da Constituição de 1934, o Ensino

Religioso passou a ser de matrícula facultativa e mantida assim nas Constituições de 1937, 1946

e de 1967.

Na década de 60, legalmente, o ensino Religioso perdeu sua função catequética, mas na

prática, o professor mantinha o seu caráter proselista. E para comprometer ainda mais o seu

ensino, não houve um comprometimento do Estado em promover sua regulamentação, delegando

a função a diferentes tradições religiosas.

Durante o regime milita o Ensino Religioso foi implantado como disciplina escolar em

1972 no Paraná, mas continua nas próximas décadas como responsabilidade das tradições

religiosas e ainda distante das demais disciplinas escolares.

A partir da lei nº 9475/97 é que o Ensino Religioso passa a ser parte integrante da

formação básica do cidadão, vedada qualquer forma de doutrinação, bem como propunha o

respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil.

Porém no período entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso nas

escolas públicas do Paraná e sua oferta ficou restrita apenas às escolas onde havia professor

efetivo na disciplina, chegando a ser praticamente extinta mesmo diante da exigência legal.

Somente em 1997 foi publicado o PN do Ensino Religioso que não foi elaborado pelo

MEC, mas passou a ser uma das principais referências para a organização do currículo de Ensino

Religioso em todo o país.

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Em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná regulamenta o Ensino Religioso

nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, e a SEED retoma a

responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina.

Os professores que ministram aulas de Ensino Religioso, também puderam através de

simpósios participar das discussões da elaboração das diretrizes curriculares do Ensino Religioso.

No final de 2005, a SEED movida por essas discussões procurou instituir novas normas

para o Ensino Religioso, com o compromisso com a formação docente, o conhecimento da

diversidade religiosa no Estado, e as diferentes concepções que a sociedade faz sobre o sagrado

reconhecendo e respeitando às diferentes expressões religiosas dos povos.

Hoje o Ensino Religioso é uma das disciplinas do Ensino Fundamental nas escolas

públicas nos horários normais, mas facultativo ao aluno e que propõe o pleno desenvolvimento da

pessoa e o preparo para a cidadania, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e

a formação de atitudes e valores, bem como os laços de solidariedade e de respeito à diversidade

cultural e religiosa.

Nesta perspectiva é vetada ao professor qualquer forma de proselitismo, ou seja, ele não

deve expor as verdades de sua religião, impondo-os ao aluno.

Portanto a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes

expressões religiosas e também de possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o

fenômeno religioso, contribuindo assim para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o

direito à liberdade de crença e expressão.

Nesse sentido a escola pretende ser o espaço para criar as condições para melhorar a

convivência entre as pessoas, repudiando qualquer forma de preconceito e discriminação, levando

o aluno a compreender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religião.

O Ensino Religioso pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes

expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso

as diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.

Visa ainda propiciar ao educando a oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na

sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.

Poderíamos, pois, teorizar que o Ensino Religioso deveria ter como objetivos

orientadores:

1 – despertar e cultivar a religiosidade do aluno;

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2 – leva-lo à compreensão da importância do fenômeno religioso em sua própria vida e na

história humana;

3 – trazer conhecimento sobre as diferentes formas de religiosidade, dentro de seus respectivos

contextos culturais e históricos;

4 – criar um espírito de fraternidade e tolerância entre as diferentes religiões;

5 – sensibilizar o aluno em relação aos princípios morais, propostos pelas religiões, promovendo

ao mesmo tempo uma reflexão sobre eles.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O Ensino Religioso busca superar as tradicionais aulas de religião e entender essa

disciplina, cujo, o objetivo é o entendimento cultural sobre o sagrado e a diversidade religiosa,

dando aos educandos a oportunidade de se tornarem capazes de entender os movimentos

específicos das diversas culturas fortalecendo os laços de solidariedade e de respeito à

diversidade cultural e religiosa.

Sendo uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano definiremos os

seguintes conteúdos estruturantes que irão contribuir para a compreensão do sagrado:

Por paisagem religiosa entende-se os espaços geográficos que são os lugares onde o

sagrado se manifesta e onde a sociedade organiza os ritos, festas, homenagens, etc., e que é

também um espaço sócio-cultural construído ao longo do tempo.

Já os símbolos são linguagens que expressam sentidos e que pode ser uma palavra, um

som, um gesto, um ritual, e que tem a função de comunicar idéias porque são a base da

comunicação que aproxima o mundo vivido do mundo transcendental.

Os Textos Sagrados são as pinturas, as danças, os textos orais e escritos ente outros e que

registram os fatos relevantes da tradição religiosa e que favorece a aproximação entre os adeptos

e o sagrado.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Os conteúdos específicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como referência os

conteúdos, já citados. Esses conteúdos têm a finalidade de favorecer a prática da integração e

interação com os conteúdos das demais disciplinas, estimulando o trabalho em conjunto e que

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contribuam para a formação do cidadão político, criativo e atuante com respeito e valorização da

cultura própria de cada sociedade com suas expressões de fé, religiosidade, usos e costumes.

5ª SÉRIE

- Expor aos alunos os objetivos do Ensino Religioso na Escola Pública, as orientações legais e

as principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina

escolar;

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade

religiosa;

- Liberdade de opinião e expressão, reunião e associações pacíficas;

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado;

- Lugares Sagrados: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, templos, cidades sagradas, etc;

- Textos Sagrados transmitidos pelas diferentes culturas religiosas: animismo, hinduísmo,

judaísmo, budismo, cristianismo, islamismo e espiritismo;

- Fundadores, líderes religiosos e estruturas hierárquicas das principais organizações religiosas.

6ª SÉRIE

- Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos presentes nos ritos, nos

mitos e no cotidiano;

- Ritos de passagem, mortuários, propiciatórios e outros;

- Festas religiosas das principais organizações religiosas e seus objetivos;

- O sentido de vida e morte nas tradições religiosas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos de Ensino Religioso terão como objeto de estudo o Sagrado, que será

sempre a base a partir da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso.

A forma de apresentar os conteúdos específicos partirá de manifestações religiosas pouco

conhecidas dos alunos, para depois inserir conteúdos que fazem parte de seu universo. Como a

escola não é um espaço de evangelização, ela não tem o compromisso de legitimar uma

manifestação do sagrado em detrimento de outra.

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Portanto o compromisso será o de contemplar as diversas manifestações do sagrado,

favorecendo a formação integral dos educando, o respeito e o convívio com o diferente.

AVALIAÇÃO

A definição dos planos com seus objetivos, conteúdos e prática didática são elementos

essenciais para dar sentido ao processo avaliativo no Ensino Religioso. Na pedagogia desses

procedimentos incluem-se os princípios éticos, estéticos, criativos e sensíveis, de modo que cada

educando construa sua identidade e autonomia.

Para bem avaliar é necessário um acompanhamento sistemático dos alunos para saber se

estão aprendendo, como estão aprendendo em que condições ou atividades encontram

dificuldades, ou seja, avaliar o educando como um todo, nas diversas situações que envolvem a

aprendizagem: no relacionamento com os colegas, no empenho para solucionar os desafios

propostos, etc.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso. Perspectivas Pedagógicas. Petrópolis. Ed.

Vozes. 2ª edição. 1995.

LEI E DIRETRIZES E BASES, 1997.

KIEFFER, Jean-François. As grandes religiões do mundo. São Paulo. Paulinas. 1995.

OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar Uma prática pedagógica no Ensino Religioso.

Petrópolis. Editora Vozes. 2ª edição. 2004.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso para o Ensino Fundamental. SEED, Curitiba, 2006.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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A Geografia é uma ciência e, como tal passa por transformações ao longo de sua história.

Esse processo é comum as ciências. Estamos assistindo ao seu desenvolvimento e essas

transformações tem como justificar a leitura atualizada do espaço geográfico.

E nesse sentido que a geografia não dá apenas conta dos conhecimentos já produzidos na

academia, mas o tem como uma de suas bases de desenvolvimento.

Durante muito tempo o ensino de geografia para as séries do Ensino Fundamental,

caracterizar-se pela transmissão de um conjunto de fatos a ser memorizados de forma estanque,

com grande ênfase nas informações, pouca atenção se dava aos procedimentos dos estudantes. De

forma geral, o aluno não era considerado um sujeito capaz de refletir e analisar o lugar onde viu

contextualizado o que aprende. Esperava-se dele apenas o acúmulo de informações,

sistematizadas e engessadas no tempo, sobre relevo clima e solo.

Hoje a geografia parte do princípio de que a aprendizagem é fruto de uma construção

pessoal, possuindo um caráter ativo, no qual intervém o sujeito que aprende e os outros que estão

a sua volta: sejam eles os colegas de classe, os pais, demais adultos com os quais se relacionam,

são peças, imprescindíveis neste processo, além é claro de, outras fontes como os meios de

comunicação impressos e eletrônicos e os livros.

Aprender, possui um caráter dinâmico, que exige ações de ensinos direcionados para que

os alunos aprofundam e ampliem o entendimento dos conceitos da geografia, que serão

elaborados mediante sua participação nas atividades de ensino aprendizagem.

Dessa forma, o ensino de geografia constitue-se num conjunto de atividades sistemáticas,

cuidadosamente planejadas, em torno das quais conteúdo e forma de ensinar se articulam para

que o professor e o aluno compartilhem, parcelas maiores de significado. Isto é, o professor

prepara suas ações de ensino para que o aluno participe de atividades que o façam se aproximar

cada vez mais dos conteúdos da geografia.

Partindo desse princípio a escola tem a função de tornar acessíveis aos alunos aspectos da

cultura, importantes para o seu desenvolvimento intelectual e de sua cidadania.

Formar um aluno consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, assumindo o

quadro conceitual das teorias críticas da Geografia, desconsiderando-se as linhas de pensamento

que neguem, em suas construções conceituais, os conflitos e as contradições sociais, econômicas

culturais e políticas que constituem o espaço geográfico.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

Representação do espaço geográfico

Planeta Terra, Litosfera, Hidrosfera, Atmosfera.

Natureza e Sociedade

6ª SÉRIE

Território brasileiro características gerais

População brasileira

Espaço rural e urbano brasileiro

As regiões brasileiras

7ª SÉRIE

Construção do espaço geográfico mundial.

Regionalização do mundo contemporâneo (América Latina, África, Ásia).

8ª SÉRIE

O espaço global

Consumo, meio ambiente e desigualdades nos espaço global.

América desenvolvida, Europa desenvolvida, Países ex-socialistas da Europa e da Ásia, Bacia

do Pacífico e Regiões Polares.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O estudo de geografia deve procurar, fazer com que o aluno entenda a atual sociedade

como aquela que produz um intercambio com a natureza, transformando-a em função de seus

interesses econômicos e sociais, sem danificar o meio ambiente explorando os recursos naturais

de maneira sustentável.

Os conteúdos serão relacionados com o cotidiano do aluno, procurando adaptá-los de

acordo com a realidade escolar, por meio de projetos interdisciplinares englobando os assuntos

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mais debatidos dentro da sociedade tais como: drogas, sexualidade, degradação ambiental,

racismo, entre outros.

Os alunos durante as aulas fazem uso do livro didático destributo pelo MEC que é de

fundamental importância para o aluno como material de apoio e pesquisa, pois a biblioteca

escolar é muito deficiente em material didático pedagógico e a situação econômica dos nossos

alunos dificulta o trabalho de pesquisa, pois a maioria são filhos de pequenos agricultores com

uma renda mensal muito baixa, não permitindo aquisição de diferentes livros para a pesquisa.

Os conteúdos de geografia serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, trabalhos

em grupo, uso de recursos audiovisuais, aulas de campo e passeio turístico dentro do município e

em alguns pontos turísticos do Paraná, onde é trabalhado sobre a preservação de recursos

naturais, e culturais de nossa população.

Nas aulas devemos ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando uma visão

receptiva é reprodutiva de mundo, não somente de sua parte, mas em conjunto com os alunos,

tendo em vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e da sociedade.

AVALIAÇÃO

Acreditamos que a prática da avaliação deve ser contínua para que possa estar ligada,

principalmente, ao desenvolvimento do grupo e de cada aluno em particular. Dessa forma, deve

ser encarada como diagnóstica na medida em que possa mensurar os avanços do aluno em relação

a ele próprio e ao grupo em que está inserida e ao próprio trabalho docente. É fundamental que

tenhamos um outro olhar para a avaliação, pois assim teremos um olhar para o aluno que está

sendo avaliada e para nós mesmos, como avaliadores.

Devemos considerar a avaliação como um instrumento de mediação de conhecimentos, é

um grande equívoco que deve ser superado. É necessário, entretanto, que possamos verificar

somente não basta, não mostra avanço e não permite uma avaliação processual e contínua.

A avaliação deve ser diagnóstica na medida em que verifica o estágio inicial do

conhecimento do aluno sobre determinado conhecimento e também detecta problemas de

aprendizagem na construção de nações, conceitos e do conhecimento de forma geral.

As avaliações escritas terão peso (100), os trabalhos de pesquisa, apresentação

participação, assiduidade, será atribuído um conceito totalizado finalmente numa nota (10,0) dez,

que somada a outras notas, obter-se-á a nota bimestral.

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Os conteúdos serão retomados após cada avaliação caso os alunos não atinjam o

conhecimento esperado para conseguir as notas desejadas. Assim será realizada a recuperação

paralela dos conteúdos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALCANTE, Claudia, Eustáquio e Sene, João Carlos Moreira – São Paulo: Scipione 2001.

LEVAN, Boligian...(et al) – Geografia: Espaço e vivencia. São Paulo: Atual, 2001.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Geografia para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Podemos analisar o ensino de história no Brasil, a partir da primeira metade do século

XIX, quando houve a preocupação, no Brasil Imperial, de se criar uma história da nação, tendo

como base uma visão eurocêntrica voltada mais para o estudo da história política européia e

brasileira exaltando figuras heróicas moderadas como Tiradentes por exemplo, e desconsiderando

os movimentos de resistência popular em detrimento dos interesses oligárquicos.

Na década de 1930 e 1940, na era Getulista a tese da “democracia racial”, ou seja,

difundiu-se no Brasil a total ausência de preconceito racial ou étnico. Esta tese tornou-se

estratégica para o governo da época poder legitimar sua política nacional-populista.

Com o fim do Estado Novo, embora a disciplina de história tenha sido objeto de debates

quanto a sua finalidade, ela continuou a ser linear e política. Somente a partir da década de 1960

o ensino passou a ser mais acessível aos filhos dos trabalhadores devido as grandes mobilizações

sociais em prol de reformas agrárias e universitárias, por exemplo. Mas a partir de 1964, com o

golpe militar, veio a repressão e a censura colocando o ensino de história sob a lei de segurança

nacional.

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Com um novo cenário político e econômico que buscava colocar o Brasil como um país

altamente industrializado, a lei 5692/71 de 1971 foi implantada com um caráter tecnicista,

voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.

A carga horária de história foi reduzida e seu ensino continuava a ser linear conduzida por

heróis, excluindo o conflito de classes sociais.

Na segunda metade da década de 9180 e no início dos anos de 1990, como resultado da

restauração das liberdades individuais, crescem os debates em torno das reformas democráticas

na área educacional, conseqüentemente repercutindo nas novas propostas do ensino de história.

A partir da década de 1990 o conteúdo do ensino fundamental foi divido em história do

Brasil e história Geral, mas a história do Paraná tinha pouca relevância, mostrando a dificuldade

ainda de romper com uma visão eurocêntrica. O Estado incorporou no final desta década os

PCNs como referência para a organização curricular, mas tinha ainda um forte objetivo de

preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, embora tenha trazido inovações quanto a

diversificação de metodologias de ensino e incentivo à pesquisa, e sua inserção favorecida pela

adoção de livros didáticos.

Para a elaboração das Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, a SEED procurou

superar os problemas diagnosticados na organização curricular da disciplina de história

envolvendo os professores na construção do novo documento orientador. Dentro desta nova

proposta foi aprovada a Lei nº 13.381/01 de 18 de dezembro de 2001 torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e no Ensino Médio, conteúdos da disciplina de história do Paraná. O que permite

abordar aspectos locais e regionais por meio de projetos e atividades que valorizem aspectos

significativos da comunidade onde a escola está inserida favorecendo o desenvolvimento de

noções de permanência, mudança, semelhança, diferença e transformação por parte dos alunos.

E ainda a Lei 10.639, que tornou obrigatório a inclusão, no currículo das escolas públicas

e privadas, o estudo da História e Cultura Afro-brasileira, buscando resgatar a contribuição da

raça negra nas áreas sócio/econômico, política e cultural no cenário brasileiro.

É no espaço escolar, que se poderá abordar de forma didática todo um processo histórico

cultural que envolve a presença da população afro em solo brasileiro, desfazendo os preconceitos

ligados ao negro e resgatando a auto-estima de crianças marginalizadas em nossa sociedade.

Ao professor, parece muitas vezes, uma tarefa desafiadora, pois ao mesmo tempo que se

preocupa em ser mediador do conhecimento, vive a insegurança em relação aos seus alunos, a

defasagem entre sua formação e o aceleramento contínuo de novos estudos e pesquisas.

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Ensinar História não se limita a transmissão de informações, é o espaço onde o aluno

participa na edificação do saber histórico. Quando o ensino de História se distancia da realidade

do aluno, este não terá motivação, desprezando qualquer referência histórica por ele vivida. Ao

contrário, quando o professor induz o aluno a interrogar-se sobre sua própria historicidade, de sua

família, de sua classe, de seus pais, de seu tempo. Essa história torna “natural” o fato do aluno se

ver como agente histórico, capaz de colocar questões, ou de perceber os acontecimentos, que a

partir de suas experiências individuais passa a ser base da discussão em sala de aula.

A problematização do objeto a ser examinado, também, é algo relevante, pois quanto mais

rica essa problematização, melhor será o resultado do exame, já que essa problemática nos levará

a outros tempos e outros espaços. Porém, devemos deixar claro para os alunos os caminhos a

percorrer, não deixando-os sair de seu percurso.

O ensino de História tem como objetivo despertar no aluno a capacidade de pensar

historicamente, ou seja, formar cidadãos dotados de visão crítica da realidade e de espírito

participativo, fazendo-os sentir como agentes ativos e transformadores do processo histórico.

Esse saber levará o aluno a se colocar diante das diversas situações que aprecem no seu

cotidiano, permitindo avaliar como elas interferem em sua realidade e no grupo social a que

pertence e contribuir para a tomada de decisões em situações práticas.

Através do saber histórico o aluno poderá então perceber que sua realidade é passível de

mudanças em conseqüências das ações de pessoas como ele que viveram em épocas diferentes.

Assim seu ensino não se limita apenas a prática escolar, mas o prepara para a vida em sociedade.

Seu objetivo maior é formar alunos conscientes, sujeitos de suas ações e responsáveis

pelo seu mundo, pelas pessoas que os cercam e pelo futuro que vão legar às novas gerações.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes são fundamentais para a compreensão do objeto e organização

dos campos de estudos de uma disciplina escolar e estão presentes em todas as ações humanas e

em todos os períodos históricos e são interligados entre si.

Os conteúdos estruturantes significativos para o conhecimento da História, no Ensino

Fundamental, são: a dimensão política, a dimensão econômico-social e a dimensão cultural.

Dimensão política: Este conteúdo estruturante tem por objetivo romper com o ensino

tradicional da História que privilegiava os feitos dos “grandes heróis”, propondo uma nova forma

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de trabalhar com a dimensão política, permitindo ao educando perceber que a política faz parte de

seu cotidiano.

Dimensão Econômico-Social: Este conteúdo visa superar a abordagem economicista da

História, em que os documentos oficiais privilegiam mais uma vez a História da elite dominante.

Nesta proposta será incluída novas fontes de estudo como processos judiciais, inquisitoriais e

fontes orais, por exemplo, buscando resgatar a História sob o olhar dos excluídos.

Dimensão Cultural: É o conjunto de experiências e realizações humanas que caracterizam

uma sociedade. Ao abordar este conteúdo teremos como objetivo ampliar os estudos sobre a

cultura que está presente no nosso cotidiano permitindo novas leituras com o uso de diferentes

fontes e métodos de pesquisas.

Assim todos esse conteúdos, tomados em conjunto, visam a busca da totalidade das ações

humanas no tempo e no espaço, proporcionando aos educandos uma consciência histórica, a

percepção do presente e as implicações do passado em sua constituição.

Os assuntos de História Geral, História da África e da América e de História do Brasil,

são desenvolvidos de maneira articulada. Há uma seqüência cronológica que se inicia com o

conceito de História e vem até os nossos dias.

Nesse sentido o aluno deve ser estimulado a compreender fenômenos de amplo efeito

sobre diferentes recortes sincrônicos, diacrônicos, permanências e continuidade, propondo uma

nova forma de trabalhar com a dimensão política, econômica-social e cultural, rompendo com o

ensino tradicional da História. Esse conteúdos estruturantes, tomados em conjunto, articulam os

conteúdos específicos e permitem a busca da totalidade das ações humanas no tempo e no espaço.

O contato com essa diversidade de conteúdos possibilita ao aluno perceber as diferentes

temporalidades existentes ao longo da história, reconhecendo também sua realidade como

complexa, tendo a capacidade de interpretar características da sua realidade relacionando-as com

às informações históricas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª série

O estudo da História;

Nossa Origem;

Arqueologia no Brasil;

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Antiguidade Oriental;

O Mundo Grego;

O Mundo Romano.

6ª série

A Europa Medieval e o Oriente;

A Expansão Marítima e Comercial;

A chegada do europeus na América;

O Continente Africano e sociedades africanas;

A Europa Moderna;

A Colonização do Brasil;

Formação da sociedade brasileira e americana;

Colonização do território paranaense.

7ª série

A Queda do Antigo Regime;

Reflexos do Iluminismo e do Liberalismo;

Movimentos de contestação;

Independência das treze colônias Inglesas da América do Norte;

Chegada da Família real ao Brasil;

O processo de independência do Brasil e das Américas;

A construção da nação;

Emancipação política do Paraná;

O processo de abolição da escravidão.

8ª série

A Eclosão de Movimentos Sociais (1900-1920) – Os primeiros anos da República, Primeira

Guerra Mundial e Revolução Russa;

O Poder do Estado (1920-1945) – o período Vargas e Segunda Guerra Mundial;

O Mundo Bipolarizado (1945-1989) – Guerra Fria, Independência das colônias afro-asiáticas,

populismo no Brasil e na América Latina, construção do Paraná moderno, regime militar no

Paraná e no Brasil, movimentos de contestação no Brasil e no mundo;

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O Mundo Globalizado (1990-2001) – redemocratização e o Brasil no contexto atual.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ensinar História é essencial aos nossos alunos, pois a mesma faz parte de cada momento

de nossas vidas, passado e presente, e é diante dessa concepção que o ensino de História requer

mudanças em pleno século XXI, tendo em vista as várias transformações que ocorreram durante

o passar do tempo.

O ensino de tradicional que tem como objetivo ensinar o fato isolado sem relações com o

cotidiano, não permite a relevância de outras fontes, interpretações e discussões.

No entanto, para se ensinar História dentro das novas concepções o professor não deve

ficar preso a um único conhecimento e método de ensino, procurando desenvolver um trabalho

sério, sem o medo das mudanças, estando em constante atualização.

Essa mudança no ensino de História vem ocorrendo pela necessidade de relacionar o

cotidiano social dentro das salas de aulas, tendo em vista os assuntos abordados, levando o aluno

a adquirir habilidades cognitivas: análise, interpretação, crítica, síntese, juízo avaliativo e o

manejo de fontes informativas.

Segundo Paulo Freire a concepção de mundo ocorre a partir da experiência, precisando

acontecer o trabalho conjunto professor e aluno, sendo o professor orientador. É de suma

importância que o professor tenha um bom relacionamento com os alunos, no âmbito social,

respeitando os saberes que o educando trás, dando a ele autonomia e valorizando-o como ser

humano.

O professor de História é quem pode ensinar o aluno a adquirir ferramentas necessárias

para o “saber fazer” e o “saber fazer bem”, porque a sala de aula não vem a ser simplesmente um

espaço onde se transmite informações, mas sim o local, onde o professor e alunos constroem

conhecimentos, utilizando-se do ensino e pesquisa.

É a partir desta construção que vamos chegar a um senso comum. A busca vai despertar

no aluno o espírito da aprendizagem, através da pesquisa, pois não se aprende história

simplesmente na escola, ela está no convívio familiar e social de cada um.

O professor precisa estar consciente do trabalho que pretende realizar, o qual acima de

tudo precisa ser um constante pesquisador, incutindo em seus alunos que não há condições de

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construir conhecimento sem pesquisa e descoberta, onde se pretende ultrapassar a mera

transmissão de informações sem a produção do conhecimento.

A função do professor através dessa nova mentalidade sobre o ensino de História, está em

transmitir aos alunos que os mesmos precisam se tornar cidadãos críticos, que saibam fazer

leitura de mundo, para poderem entender a História de diferentes épocas em outras dimensões da

vida social.

O livro didático não pode ser o único material de pesquisa do professor, e sim um

complemento às atividades, precisando dar valor aos documentos, transformando a sala de aula

em um lugar de pesquisa, não somente a escola e sim todo o cotidiano do aluno, através, de

contatos com outros materiais como: Internet, jornais, revistas, fotografias, filmes, entrevistas,

etc.

Sabemos que é essencial saber utilizar o material de trabalho, deixando claro a forma

didática e as intenções que deseja alcançar através do tema abordado.

É preciso ter cuidado na hora de utilizar novos métodos para que o assunto não fique solto

em meio a práticas da sala de aula utilizando apenas por fazer.

Porém, estes aspectos citados vão servir para o ensino de História como fornecedores de

idéias, reflexão e crítica para poderem construir o conhecimento referente a disciplina de

História, que além de tudo seja fundamental para a construção de conhecimento para a vida

humana, onde o aluno saiba distinguir o lugar onde vive e passe a ser considerado como parte

integrante e atuante dentro da mesma.

Cabe a cada professor se empenhar o máximo possível, para desenvolver ao menos parte

das novas metodologias existentes, fornecendo subsídios a mais aos alunos que terão muito mais

chances de entender a matéria, e sem dúvida preparados para enfrentar a sociedade que os espera

lá fora.

Com a criação da Escola dos Annales que se passaram a abrir novas perspectivas para o

estudo da História, que até então se dava valor a História pronta e acabada (positivismo), através

de documentos oficiais, onde se deixava de lado todos os demais documentos, como: fontes orais,

fotografias, filmes, leques para outras possibilidades de estudos, que não devem deixar de ser

trabalhados pêlos professores de História.

AVALIAÇÃO

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A avaliação de História pode realizar-se por meio de diversos recursos. É importante que

o professor adote os que julgar mais adequados à realidade de seus alunos. É importante porém

que essa avaliação seja feita de forma continuada pois permite ao professor verificar o

rendimento do aluno e da classe.

As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura do

ensino são: leitura e análise de textos, resumos, pesquisas e redações, confecção de cartazes e

murais, testes de revisão e avaliações.

Nesse sentido podemos usar de vários recursos para realizar uma avaliação continuada

tais como:

- Avaliar a capacidade de interpretação de textos, elaborar conclusões, relacionar assuntos e

definir conceitos;

- Avaliar a reflexão sobre uma situação presente e encontrar soluções para ela;

- Explorar imagens estabelecendo uma relação com uma situação presente;

- Avaliar a assimilação e aplicação dos conteúdos através de mapas para que os alunos os

identifiquem, redijam legendas, pintem, etc.;

- Avaliar a participação em atividades de grupo, a capacidade de reflexão e de propor soluções.

Na avaliação é importante evitar atividades de memorização, pois não é necessário o

domínio de todo o conteúdo, e sim é fundamental ao aluno a capacidade de raciocinar, concluir,

relacionar fatos, comparar, para a formação do cidadão de espírito crítico e participativo.

Será avaliado também a capacidade que cada aluno tem para utilizar diferentes fontes de

informação para leituras críticas, e como ele reconhece algumas semelhanças e diferenças que a

sua localidade estabelece com outras coletividades de outros tempo e outros espaços no plano

político, econômico, social e cultural, bem como reconhecer alguns laços de identidade e/ou

diferenças entre os indivíduos, os grupos e as classes e por fim reconhecer algumas semelhanças,

diferenças, mudanças, permanências no modo de vida de algumas populações, de outras épocas

e lugares.

Serão dadas no mínimo três avaliações durante cada bimestre que será somado e dividido

chegando à média final.

Aos alunos que não atingirem a média será feita uma recuperação paralela, com análise e

produção de textos ou apresentação de trabalhos individuais.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GIORDANI, Mário Curtis. História da África: Anterior aos descobrimentos. Rio de Janeiro,

Vozes, 1985.

LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita história. Paraná, Grafit,

2003.

Revistaescola.abril.com.br

SCHIMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo, Nova Geração, 2005.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

História para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.

LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de texto e os estudos

gramaticais sob uma perspectiva de língua, como instrumento de comunicação, de ação e de

interação social. A metodologia e as estratégias do ensino da língua voltam-se essencialmente

para um trabalho integrado de leitura, produção de textos e reflexão sobre a língua desenvolvida

sob uma perspectiva textual e enunciativa.

O ensino da Língua Portuguesa não pretende somente abarcar todo o trabalho a ser

desenvolvido na escola a respeito da oralidade, da escrita, da leitura e da análise lingüística. É

importante ressaltar que nenhuma prática é desenvolvida sem que esteja subjacente a ela uma

concepção teórica consistente.

A concepção sociointeracionista assumida implica numa prática diferenciada, uma vez

que considera que a língua só existe em situações de interação através de práticas discursivas, que

assumem a língua em sua história e funcionamento. É necessário empregar a língua oral em

diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutores, descobrindo as

intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

bem como desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de

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práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os

gêneros e suportes textuais e o contexto de produções/leitura.

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o tipo de

texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização e aprimorar, pelo

contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos

alunos, proporcionando através da literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a

expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ORALIDADE

A oralidade é utilizada em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas

com fundamentação na realidade sonora. Ela parte da informalidade para a formalidade em

situações de uso diversas.

Na sala de aula precisam ser desenvolvidas atividades que favoreçam o aprimoramento

das habilidades de falar e ouvir como:

Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, filme, livro;

Depoimento de situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu

convívio. Reconhecimentos das variedades lingüísticas pelos alunos e adequação da

linguagem em diferentes situações de uso.

Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, entre outros,

utilizando os recursos da oralidade.

Confronto entre os mesmo níveis de registros de forma a constatar as similaridades e

diferenças entre s modalidades oral e escrita, adequando a linguagem às situações de usos

considerando aspectos formais e estruturais do texto.

LEITURA

A leitura deve ser vista na escola como prática consistente do leitor perante a realidade,

ela não pode ser feita somente a partir dos livros didáticos. Ela deve considerar a preferência e a

opinião de cada aluno, deixando-os seleciona-las de acordo com seu gosto.

Precisamos possibilitar ao aluno a percepção e o reconhecimento, mesmo que

inconscientemente, dos elementos da linguagem que o texto manipula. A leitura deve permitir

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que o aluno perceba seu papel na interação com o texto, uma vez que este carrega múltiplas

interpretações, as quais devem ser entendidas e manipuladas e em nossa mente. Possibilitar

também o contato com uma variedade textual explorando os recursos próprios deste gênero, sua

intencionalidade, interlocutor, conteúdo e as ideologias presentes percebendo a diferença do

gênero em função do propósito ou público. É necessário através da leitura reconhecer os

elementos gramaticais, elementos coesivos, a expressividade dos nomes como elementos

referenciais, valor sistemático e estilístico das palavras como condição de sequenciação textual,

importância dos tempos verbais, pontuação, ritmo e outros.

Precisamos usar o nível de produção de sentido pelo aluno, considerando sua leitura

prévia, inferências, intertextualidade e compreensão global do texto.

ESCRITA

A escrita vai ser trabalhada em uma perspectiva discursiva que aborda o texto como

unidade potencializadora de sentidos, através da prática textual.

Pensar na prática da escrita é ter em mente que tanto professor quanto aluno necessitam,

primeiramente, planejar o que será produzido, revisar, reestruturar e reescrever esse texto.

Também é necessário saber quem será o leitor deste texto, quem será o seu destinatário.

Trabalhando a variedade de gêneros para a prática de produção de textos significativos,

incentivará automaticamente a prática de leitura. É importante o entendimento e uso das

diferentes propostas de leituras, reconhecendo os elementos lingüísticos como pistas que marcam

o discurso. Achamos imprescindível trabalhar os diferentes gêneros textuais compreendendo suas

especificidades para posteriormente saber fazer usos enquanto instrumento de interação, bem

como observar na produção conteúdos básicos das práticas discursivas como coerência e coesão,

incluindo aspectos lexicais (como uso do vocabulário) atendo a princípios regulares do texto que

contemplam concordância, regência, acentuação, pontuação, ortografia e adequação aos tempos

verbais. Devemos também proporcionar o reconhecimento da temática do texto.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

Quanto mais variado for o contato do aluno com diferentes tipos e gêneros textuais, mais

fácil será assimilar as regularidades que determinam o uso da norma padrão.

Trabalharemos com atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio

texto, tais como atividades de revisão, reestruturação ou refacção do texto, de análise coletiva de

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um texto selecionado e sobre outros textos, de diversos gêneros, que circulam no contexto escolar

e extra-escolar.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

Estudo do texto (compreensão e interpretação de textos)

Linguagem verbal e não-verbal;

O dicionário;

O enunciado;

Textos e gêneros textuais;

Texto, paráfrase, frase;

Tipos de frases;

A gíria;

O substantivo;

Ortografia:j ou g,x ou ch;

O adjetivo;

Flexão dos substantivos e dos adjetivos;

O artigo;

Flexão e classificação dos artigos;

A textualidade;

O numeral;

Letra, fonema e dígrafo;

Encontro consonantal;

O pronome (os pronomes e a coesão textual);

Encontros vocálicos;

Divisão silábica;

Tipos de pronomes;

Sílaba Tônica e átona;

Palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas;

O acento gráfico;

Acento das proparoxítonas;

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O verbo;

Acentuação das oxítonas e monossílabas;

Acentuação das paroxítonas;

O advérbio.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Cartão-postal;

A carta pessoal;

O e-mail;

O diálogo;

O conto;

A descrição;

História em quadrinhos;

A linguagem dos quadrinhos;

O relato pessoal;

Texto de opinião.

6ª SÉRIE

Estudo de textos (compreensão e interpretação de textos);

Narração;

Grau dos substantivos e dos adjetivos;

Verbos;

Locuções verbais;

O papel dos conectores;

A morfossintaxe: a seleção e a combinação das palavras;

Sujeito e predicado;

Acentuação dos ditongos e hiatos;

Tipos de sujeito;

A concordância do verbo com o sujeito simples e composto;

Ortografia: mal-mau, há-a;

Verbo de ligação e predicativo do sujeito;

A preposição (combinação e contração);

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Transitividade verbal, objeto direto, objeto indireto;

Parônimos;

Pronomes na função de complementos verbais;

Pronomes retos e oblíquos;

Coerência e coesão;

Tipos de predicado;

Plural dos substantivos compostos;

O adjunto adnominal;

Adjetivos pátrios;

Plural dos adjetivos compostos;

O adjunto adverbial.

PRODUÇÃO DE TEXTO

O mito;

A construção de mundos hipotéticos;

Texto de opinião;

Texto argumentativo;

A notícia;

Títulos e legendas;

A entrevista;

A notícia falada;

O poema;

Poema-imagem.

7ª SÉRIE

Estudo do texto (compreensão e interpretação de textos);

Sujeito indeterminado;

Oração sem sujeito;

Verbos impessoais;

O discurso do texto;

O discurso nos gêneros narrativos;

Vozes do verbo;

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O predicativo do objeto e o predicado verbo-nominal;

Denotação e Conotação;

O modo imperativo;

Trema e acento diferencial;

Figuras de Linguagem;

Complemento nominal;

Ortografia – emprego da palavra porque;

O aposto e o vocativo;

Coerência e coesão textual;

A pontuação;

A conectividade;

Conjunções;

Ambigüidade;

Período simples e composto;

Período composto por coordenação e subordinação;

Revisão de acentuação.

PRÁTICA DA ESCRITA

Contando anedotas e casos engraçados;

Charge;

A crítica;

Texto publicitário;

Resenha crítica;

Anúncio classificado;

O debate;

Conto, crônica.

8ª SÉRIE

Estudo do texto (compreensão e interpretação de textos);

O discurso indireto livre;

As orações subordinadas substantivas;

Os pronomes demonstrativos em relação ao espaço;

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O pronome relativo (cujo, onde);

As orações subordinadas adverbiais;

Período composto por coordenação – orações coordenadas;

Pontuação;

Figuras de sintaxe;

Versificação (verbo, estrofe, métrica, rima, ritmo);

Estrutura e formação de palavras (derivação e composição, outros processos);

Concordância nominal;

Coerência e coesão textual;

Progressão textual;

Concordância verbal;

Regência verbal e nominal;

A crase (casos especiais);

Colocação pronominal.

PRÁTICA DA ESCRITA

O conto;

A reportagem;

Anúncios;

O editorial;

Texto argumentativo;

Texto argumentativo e graus de informatividade;

A dissertação argumentativa;

O texto expositivo oral – o seminário;

Notícias;

Poemas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Um dos princípios norteadores do trabalho de leitura é a diversidade textual,

compreendendo-se texto como unidade significativa, faça ele uso de linguagem verbal, de

linguagem não-verbal ou transverbal. Dessa forma, os textos a serem trabalhados são aqueles que

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circulam socialmente: o ficcional, o poético, o jornalístico, o autógrafo, o publicitário, a

entrevista, o de iniciação científica, o Cartum, a charge, o quadrinho. Os textos serão

selecionados levando em conta as múltiplas abordagens, a diversidade de gêneros, à adequação à

faixa etária e grau de dificuldade que o texto oferece, tendo em vista o processo de

desenvolvimento de habilidade e competência de leitura do aluno.

O trabalho lingüístico não se limitará à frase, será considerado o domínio do texto e mais

que isso, do discurso, ou seja, o texto inserido numa situação concreta e única, já que o que se

fala e a forma como se fala, estão relacionados diretamente com certos aspectos situacionais,

como para quem se fala e com que finalidade se fala.

A leitura será trabalhada com o objetivo de despertar o prazer de ler e, com isso, favorecer

um contato “amigável” com o texto, despertar a curiosidade, desenvolver o gosto pela leitura,

estimular a reflexão, a observação, o debate. Exploraremos também a entonação, as pausas, a

maior ou menor altura de voz, de acordo com o contexto, procurando ressaltar e sugerir por meio

desses recursos as características ou estado dos personagens, tais como avidez, medo, pressa,

nervosismo, surpresa, alegria. Além da releitura usaremos outras estratégias, como a

dramatização, o jogral. A declamação, ler bem é compreender o que se lê.

A gramática será trabalhada com o intuito do próprio aluno constituir o conceito

gramatical, por meio de um conjunto de atividades de leitura observação, comparação, discussão,

análise e interferências, normalmente partirá da observação de um fato lingüístico no texto e em

seguida solicitaremos que determinado aspecto seja observado e depois comparado a outros, para

então chegar ao conceito, assimilando o conceito será a hora de amplia-los com explicação e

exemplos complementares. Para uma melhor internalização de conceitos serão sugeridos

exercícios onde os alunos terão oportunidade de praticar a sua aprendizagem.

A produção textual abrangerá uma verdadeira diversidade textual, ou seja, com os

diferentes gêneros textuais que circulam socialmente, inclusive aqueles que expressam opinião.

O aluno terá a oportunidade de retomar, aprofundar e ampliar suas habilidades lingüísticas

de acordo com a série e a maturidade que possui.

O espaço da sala de aula será transformado numa verdadeira oficina de textos de ação

social, onde se dará oportunidade para que o aluno produza uma carta, um cartão, uma entrevista

e outros tipos de textos, permitindo também a participação direta de todos os alunos e

eventualmente de pessoas que fazem parte de suas relações familiares e sociais. Com o trabalho

de produção textual centrado nos gêneros, o ato de escrever é democratizado, pois todos os

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alunos devem aprender a escrever todos os tipos de textos. É possível que um aluno não apresente

tanta habilidade quanto outro aluno, mas poderá ter uma progressão no decorrer do ano letivo.

O nosso objetivo com a produção de texto será formar alunos escritores, capazes de

produzir textos coerente, coesos e eficazes. Sabemos que produzir textos eficientes não é fácil,

ainda mais se a escola e a família não proporcionar ao aluno um contato com bons materiais de

leitura e com adultos leitores, ou com situações que exijam práticas de leitura e de escrita.

Tentaremos eliminar de nossos alunos a insegurança e a angústia em relação ao ato de escrever

reconhecendo os diferentes tipos de textos bem como suas finalidades.

AVALIAÇÃO

Concordamos com o ponto de vista de Cipriano Luckesi, para quem a avaliação é uma

atividade que não existe nem subexiste em si mesma.

Ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico de execução e dos

resultados que estão sendo buscados e obtidos. A avaliação é um instrumento auxiliar da

melhoria dos resultados.

Ela tem como objetivo central promover ou reter o aluno, mas deve ser um instrumento

que integre o processo ensino-aprendizagem, e, a cada realização, redirecione os objetivos e as

estratégias desse processo.

Por essa razão, a avaliação deve assumir na prática escolar um significado diferente

daquele que historicamente tem sido atribuído às provas, ou seja, o sentido de punição, de

pressão psicológica, de ameaça até de “vingança” em relação à disciplina do aluno ou da classe.

Como o binômio ensinar-aprender não se faz de uma forma estanque e passiva, ou seja, o

professor ensina e o aluno aprende, mas em um processo de interação entre professor e alunos e

entre os próprios alunos, a avaliação não pode estar desvinculada da noção de processo.

A nossa disciplina, pela riqueza de atividades que oferece, permite uma variedade de

instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação de conhecimentos lingüísticos (como

leitura, interpretação e conhecimentos gramaticais).

A produção de textos (individuais ou em grupo), pesquisas sobre conteúdos lingüísticos,

atividades e estudos desencadeadas pela leitura extraclasse, seminários, trabalhos criativos de

exposições e murais.

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Todas essas atividades serão avaliadas considerando-se que o caráter de avaliação

consiste em verificar se as atividades propostas e realizadas atingiram o objetivo da

aprendizagem.

A produção de texto será avaliada de forma democrática pela qual os próprios alunos

podem ler, analisar e criticar o texto dos colegas, sugerir mudanças, criticar e questionar trechos

obscuros.

O produtor do texto, por sua vez, tendo diferentes leitores, verá mais sentido em seu

trabalho e passará a justá-lo de acordo com seu próprio público.

É importante que o aluno aprenda a avaliar o próprio texto, desde que devidamente

orientado sobre os critérios a serem observados. E, se necessário, a reescrever o texto até que ele

esteja de acordo com a finalidade daquele tipo de produção.

Estudos paralelos de recuperação são inerentes a uma prática avaliativa mediadora, com a

intenção de subsidiar, provocar, promover a evolução do aluno em todas as áreas do seu

desenvolvimento. Tarefas, respostas, exercícios e manifestações serão analisadas com freqüência

pelo professor que promove novas perguntas e experiências educativas ajustadas às necessidades

e interesses percebidos, favorecendo o aluno no avanço do conhecimento.

Em cada bimestre serão realizados pelo menos três avaliações, sendo uma delas prova e as

outras trabalhos individuais ou em grupos, produções de texto, podendo esse número ser maior,

conforme critério do professor e necessidade de avaliação.

Cada prova terá questões estipuladas pelo professor, tendo um valor total de 10 pontos.

Os trabalhos terão peso conforme o professor achar necessário, bem como as produções de texto.

Todas as notas de prova, trabalhos e produções de texto serão anotadas no livro de

chamada e somadas ao final do bimestre, assim será obtida a média bimestral.

Os conteúdos serão retomados caso os alunos não atinjam o conhecimento esperado e a

nota proposta, realizando dessa forma a recuperação paralela, de conteúdos e realizando trabalhos

sobre a matéria para recuperação das notas.

Após a correção e registro das notas, as avaliações são entregues aos alunos, comentando-

se as questões e as respostas, como forma de esclarecer em que se constituiu o erro. Dessa forma,

o aluno pode acompanhar seu próprio desenvolvimento e ficar ciente de suas notas. A avaliação

diagnóstica é feita com base n a participação, interesse, progresso e iniciativas tomadas pelos

alunos para enriquecer seus conhecimentos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura. 1ª edição, 2005.

LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

BAKHTIN, Mikhail.Estética de criação verbal.São Paulo: Martins Fontes, 1997.

GERALDI, João W. O texto na sala de aula. 2ª ed.São Paulo:Ática, 1997.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes

Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.

MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Matemática faz com que o aluno desenvolva o pensamento numérico, o algébrico e o

geométrico, o raciocínio proporcional, o combinatório, estatístico, probabilístico, métrica com

atividades que estimulem a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da

capacidade de resolver problemas, procurando fazer com que a aprendizagem seja vivenciada

como uma experiência progressiva, interessante e formativa, apoiada na ação, na descoberta, na

reflexão e na comunicação.

Ofertaremos um ensino que aponte para concepções, cuja postura possibilite aos

educandos realizar analises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de

idéias com as quais amplie seu conhecimento e por conseguinte, contribua para o

desenvolvimento da sociedade.

A ampliação dos conhecimentos dar-se-á através de conteúdos estruturantes como:

números, operações, álgebra, medidas, geometria e tratamento da informação, os quais, serão

tratados de forma articulada e interdisciplinar. A articulação entre os conhecimentos presentes

em cada conteúdo estruturantes será realizada, de maneira que os conceitos serão trabalhados em

diferentes momentos e quando situações de aprendizagens possibilitarem, serão retomados e

aprofundados para que possa chegar a esse resultado.

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O tratamento da informação, utilizando-se de tabelas, gráficos, porcentagens e juros,

problemas práticos bem como a aplicação da matemática em situações do dia a dia dos alunos e

que envolvam a história e a cultura afro-brasileira e a educação do campo.

O ensino da matemática de 5ª a 8ª série do ensino fundamental deve levar o aluno a:

Adotar uma atitude positiva em relação à matemática, ou seja, desenvolver sua

capacidade de “fazer matemática” construindo conceitos e procedimentos, formulando

e resolvendo problemas por si mesmo e assim, aumentar sua auto estima e

perseverança na busca de soluções para um problema;

Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para compreender o

mundo e, compreendendo-o,poder atuar melhor nele;

Pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidades e padrões,

estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua criatividade na solução

de problemas;

Observar sistematicamente a presença da matemática no dia-a dia;

Integrar os vários eixos temáticos da matemática (números e operações, geometria,

grandezas e medidas, raciocínio combinatório, estatística e probabilidades);

Comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e representando de

varias maneiras (com números, tabelas gráficos, diagramas, etc) as idéias

matemáticas.

Possibilitar ao aluno criticar as questões sociais, políticas, econômicas e históricas

através do conhecimento matemático, o qual, influencia na formação do pensamento

humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

1º BIMESTRE

1. NÚMEROS E OPERAÇÕES

1.1. Sistema de numeração

1.2. Operações algébricas: adição, subtração, multiplicação

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2º BIMESTRE

1.3. Operações algébricas: divisão, potenciação e raiz quadrada.

1.4. Números primos, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum.

2. MEDIDAS

2.1. Medidas de comprimento de superfície:

2.1.1. Unidades de medidas de comprimento

2..1.2. Transformações de unidades de medidas de comprimento.

2.1.3. Unidades de medidas de superfícies

2.1.4. Unidades de medidas de espaço.

2.1.5. Unidades de medidas de massa.

3.GEOMETRIA

3.1. Áreas de figuras geométricas planas.

3.2. Volume e capacidade: medindo o espaço ocupado.

3.3. Unidades de medidas de volumes.

3.4. Transformação de medidas de massa.

4. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

4.1. Tabelas.

4.2. Gráficos.

4.3. Resolução de problemas.

6ª SÉRIE

1.NÚMEROS E OPERAÇÕES

1.1.Potências e raízes.

1.1.1. Propriedades da potenciação.

1.1.2. Números quadrados perfeitos.

1.2. Números inteiros.

1.3. Números racionais: conjunto dos números racionais, reta numérica racional,

operações algébricas com números racionais.

1.4. Equações do 1º grau.

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1.5.Inequaçoes do 1º grau.

2. MEDIDAS

2.1. Medidas de ângulos.

2.2. Operações bissetriz.

2.3. Tipos de ângulos.

2.4. Ângulos apostos pelo vértice.

3.GEOMETRIA

3.1. Ângulos.

3.2. Quadriláteros e seus elementos.

3.3. Triângulos e seus elementos.

3.4. Paralelogramo e trapézios.

3.5. Relações entre medidas dos ângulos das figuras geométricas.

3.6. Razões e proporções.

3.7. Grandezas proporcionais.

3.8. Regras de três simples e compostas.

4. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

4.1.Tabelas e gráficos.

4.2. Porcentagens e juros.

4.3. Resolução de problemas.

7ª SÉRIE

1. NÚMEROS E OPERAÇÕES

1.1. Números reais: raiz quadrada exata e aproximada de um número racional

1.2. Números racionais: representação decimal de números racionais.

1.3.Calculo algébrico e expressões algébricas.

1.4. Equações de 1º grau.

2. GEOMETRIA

2.1. Retas e planos.

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2.2. Ângulos: formados por duas retas e uma transversal, correspondentes, alternos e

colaterais.

2.3. Polígonos e seus elementos.

2.4. Triângulos e seus elementos: ângulos, classificação, congruências e suas

propriedades.

2.5. Quadriláteros e seus elementos.

2.6. Paralelogramos.

2.7. Trapézios.

2.8. Circunferências e círculos.

3.TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

3.1.Resolução de problemas.

8ªSÉRIE

1.NÚMEROS E OPERAÇÕES

1.1.Potências e suas propriedades

1.2. Radicais.

1.3. Operações algébricas de radicais

1.4. Expressões algébricas.

1.5. Racionalizações, simplificações e potenciação com expoente radical.

1.6. Equações do 2º grau.,

1.7. Resoluções de equações biquadradas.

2. MEDIDAS E GEOMETRIA

2.1. Segmentos proporcionais e razão entre os segmentos.

2.2. Teorema de Tales e semelhanças.

2.3. Triângulo retângulo e o Teorema de Pitágoras.

2.4. Circunferências.

2.5. Polígonos regulares inscritos na circunferência.

2.6. Áreas de figuras geométricas planas.

3.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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3.1. Função polinomial e sistemas de coordenadas cartesianas.

3.2. Gráficos e raiz ou solução.

3.3. Analise combinatória.

3.4. Função polinomial do 2º grau: função quadrática

3.5. Pontos de máximos e mínimos.

3.6. Análise do sinal de uma função. .

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia utilizada procurará equilibrar aspectos formativos e instrumental proposta

pela disciplina.

No desenvolvimento do conteúdo, as situações apresentadas podem estar ligadas ao

cotidiano, a outras áreas do conhecimento, ao processo histórico de produção do conhecimento

estudado, bem como a reflexão sobre os próprios conceitos matemáticos.

O aluno deverá ser estimulado para que pense, raciocine, crie, relacione idéias, descubra e

tenha autonomia de pensamento. Serão criadas oportunidades e condições para o aluno descobrir

e expressar suas descobertas através de: desafios, jogos, problemas curiosos, etc. que ajudam o

aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a realizar descobertas.

Os conteúdos serão trabalhados com significado levando o aluno a sentir se é importante

saber aquilo para sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado lhe será útil para entender

o mundo em que vive.

Serão abordados conteúdos matemáticos a partir de resolução de problemas, meio pelo

qual o estruturante terá a oportunidade de ampliar conhecimentos previamente adquiridos em

novas situações.

Procuraremos oferecer um ensino que valorize a historia dos estudantes através do

reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.Utilizaremos a modelagem matemática,

valorizando o aluno no contexto Social, procurando levar problemas que sugerem

questionamentos sobre situações de vida.Será feito o uso de mídias tecnológicas como

computadores, calculadoras, televisão, vídeo e outros, os quais permitiram construção, interação,

trabalho colaborativo, processo de descoberta de forma dinâmica e o confronto entre teoria e

prática.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ter um objetivo diagnóstico para o professor e para o aluno no

processo de aprendizagem, servindo como instrumento de orientação a prática do professor e

possibilitando ao aluno rever sua forma de estudar contribuindo assim para a aprendizagem e

para possíveis intervenções.

A avaliação será constante, durante as aulas, sendo realizada através de trabalhos

individuais, auxílio mútuo, monitoria, trabalhos em grupo, exercícios, propostas, gincanas e

testes.A avaliação será diagnóstica, em que o professor avalia para diagnosticar os problemas da

turma em relação aos conteúdos para posteriormente trabalhar o assunto que ainda não foi bem

compreendido pela turma.

Na avaliação serão usadas técnicas e instrumentos variados devendo ocorrer ao longo do

processo de aprendizagem, proporcionando aos alunos várias possibilidades de expressar sua

visão do conteúdo trabalhado. Será levado em consideração a participação, assiduidade na

entrega de tarefas e trabalhos. Serão feitas no mínimo três avaliações com peso de 0 a 10, sob a

forma de provas orais e escritas, trabalhos individuais e em grupos, brincadeiras, pesquisas

orientadas, resolução correta de exercícios no caderno, ou no quadro, tarefas,conteúdos em dia no

caderno, jogos, gincanas, desenvolvimento de projetos, se expressando oralmente entre outros.

A avaliação será diagnóstica, em que o professor avalia para diagnosticar os problemas da

turma em relação aos conteúdos para depois trabalhar o assunto que ainda não foi bem

compreendido pela turma.

Será feita a recuperação paralela que não se limitará a recuperar apenas nota ou conceitos,

mas abrirá espaço para o aluno repensar o conteúdo (auxílio mútuo e não como castigo) descobrir

os próprios erros e reconstruir o conhecimento.

Os resultados da avaliação devem nortear o trabalho do professor e do aluno na busca dos

objetivos não atingidos, por meio de intervenções, das quais destacam-se a retomada do

conteúdo, mudança de estratégias, monitoria, auxílio mutuo entre outros e serão reavaliados de

maneiras diferenciadas através de trabalhos individuais ou coletivos, provas, brincadeiras,

pesquisas, resolução correta de exercícios no caderno ou no quadro, jogos, se expressando

oralmente entre outros

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de Matemática.São Paulo, Ática,

2000.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e Matemática. São

Paulo/ Campinas, Summus/Unicamp, 1986.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática; elo entre as tradições e a modernidade. Belo

Horizonte, Autêntica, 2001.

GIOVANNI, Jose Ruy; CASTRUCCI, Benedito; GIOVANNI JR, Jose Ruy. A conquista da

matemática: A + nova. São Paulo: FTD,2002.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

matemática para o ensino fundamental. SEED, Curitiba, 2006.

TEDESCO. Juan Carlos. O novo pacto educativo. Trad. Otacílio Nunes. São Paulo, Ática, 2001.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A proposta de ensino de Língua estrangeira será norteada para um propósito maior de

educação, considerando as contribuições de Giroux “ao rastrear as ralações e a estruturas de

poder que lhes subjazem”. É importante que os professores reconheçam a importância da relação

estabelecida entre língua e a pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e

discursivo na medida que se torna claro que as questões de uso da língua, do diálogo, da

comunicação, da cultura, do poder, das questões da política e da pedagogia não se separam.

Para tanto, propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que o aluno

reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, oportunizando-o a engajar-se

discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo

através de gestos, gravuras, fotos, simulações, enfim tudo que possa facilitar à compreensão. Os

objetivos apresentados na disciplina devem:

Compreender textos variados apoiados em elementos icônicos ou fala;

Expandir conhecimentos da língua usando estratégias pessoais.

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Desenvolver estratégias de leitura;

Fazer relação entre passado, presente e futuro.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

Greetings;

Countries and nationalities;

Verb to be;

Days of the week;

Personal pronouns;

English alphabet (Spelling names);

Scholl objects;

Colors and size;

Cultura africana (valorização e combate ao racismo, quebra de desconfianças, construção de

uma sociedade justa);

Educação no Campo (valorização da cultura, costumes, através de textos, leituras e

conversação)

6ª SÉRIE

Review to be

Possessive adjectives

Describing places and people

Family and personal information

Verb to can

How many, how much

Some / any

Parts of the body

Ordinal numbers

Prepositions of time

Imperative

Cardinal numbers

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Months and seasons

Celebrations

Animals

Fobs and occupations

Why because

Simple present

Adverbs of frequency

Wy questions

Scholl subjects

Food

Comprehension of texts.

Cultura africana (leituras, textos, pequenos diálogos);

Educação no Campo (leitura, produção de textos)

7ª SÉRIE

Can, present simple & Progressive review;

Present tenses together;

Present simple 3 rd Person;

Adverbs of frequency, (un) countable review;

Going to;

Some verbs + to infinitive;

Will;

Subject & object pronouns;

Read longer text to get general meaning;

Was / Were practice; pronouns review;

Regular verbs in the past:

Simple past regular and irregular verbs, negative / interrogative forms;

Adjectives and metaphors;

Comparative (-er –y; more less);

Whose; possessive pronouns;

Adjectives and nouns practice;

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Must / Hove To;

Superlative (-er; -y; the most);

Better / best; Worse / worst;

Practice collocations and companions:

Writing little text.

Cultura africana (textos, traduções, dramatizações);

Educação no Campo (conversação, diálogos, produção de textos)

8ª SÉRIE

Review, Present simple, past simple, article, gerund X infinitive;

Modal verbs can, could, may, urll, would, should / shoudn’t, must, mustn’t, needn’t.

Who, What e how, many com funçao de sujeito e objeto

Past continuons (negative and interrogative forms)

Wh – questions

Questions tag; past continuons and did.

Adjective: comparative and superlative

Uso de shall

Reflexive pronouns

Present perfct with: ever, never, abready, recently, lately, just, since and for, yet.

Contrastes entre present perfect e past simple

Could, why and because

Immediate future

Simple future

Passive Voice

Direct and reported speech

Imperatives

Text for vocabulary

Expressions

Cognates

Cultura africana (leitura, debates, dramatizações);

Educação no Campo (produção de textos, traduções e poesias)

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do

papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação:

as línguas estrangeiras são também possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de

entender o mundo e de construir significados.

Pretende-se levar o aluno a compreensão total da língua como estrutura, vocábulo e

métodos de utilização diferenciados da nossa língua materna, o Português.

A língua inglesa esta cada vez mais presente na nossa cultura e a necessidade de

compreende-la faz parte do processo do conhecimento de si, da nossa sociedade e das muitas

formas de associação da língua estrangeira moderna, processo esse que possibilitará ao aluno ter

maior sucesso no seu desempenho social, profissional e pessoal.

O cotidiano nos fornece material riquíssimo para o trabalho com a língua estrangeira

moderna, como outdoors, propagandas, estrangeirismo, rótulos, músicas e a própria informática,

como inúmeros recursos (translator, excel, Word home page, e-mail e demais programas que

podem ser utilizados conforme necessidades), temas estes referentes a questões sociais e no

mundo editorial, havendo uma mistura da linguagem escrita, visual e oral.

Ao usarmos essas produções escritas e faladas, o aluno encontrará intimidade com a

língua estrangeira moderna, o que despertará nele o hábito de procurar estes textos, estimulando-

o ao aprendizado do novo idioma. Ao trabalharmos com música encontraremos um universo oral

e escrito sendo possível ao aluno a assimilação da modalidade oral, encontrando aí um espaço

para o desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos, por uma prática

cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.

Podemos criar uma interdisciplinaridade através da utilização de textos referentes à outras

disciplinas. Alem de encontrarmos mais facilidades para a compreensão, teremos também nele

um excelente subsídio para o trabalho da gramática e estruturas da língua estrangeira. O texto

pode conter cognatos e termos transparentes o que favorece sua compreensão ou o auxilio do

dicionário o qual também auxilia na compreensão.

A troca de correspondência eletrônica trará ao aluno um aumento no seu vocabulário e

compreensão de expressões idiomáticas mais usuais pelos falantes nativos da língua estrangeira

moderna, o Inglês.

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Sendo assim o aluno pertencente a uma determinada cultura terá oportunidade de ir ao

encontro de outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência do

lugar que se ocupa no mundo, extrapolando assim o domínio lingüístico que o aluno possa vir a

ter.

AVALIAÇÃO

A avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle, por

conseguinte se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções

pedagógicas, não só com os conteúdos desenvolvidos, mas os já vivenciados anteriormente visto

que o aluno também é construtor do conhecimento e precisa ter seu esforço reconhecido por meio

de ações como o retorno de seu desempenho e o entendimento do erro para poder suprir as

dificuldades constatadas.

A avaliação será processual diagnostica e formativa e se articularão com os objetivos e

conteúdos definidos.

Os alunos serão avaliados conforme o seu interesse, progresso e desempenho em sala de

aula. Contam como conceito para a avaliação diagnóstica, o capricho, o comportamento e as

iniciativas tomadas pelos alunos para enriquecer seus conhecimentos. A leitura dos textos é feita

em voz alta pelo professor e aleatoriamente por alunos, podendo, nos casos de diálogos fazer

duas ou mais vozes. São feitos trabalhos de produção de textos, auto - descrição, diálogos,

descrição de ambientes e animais. Trabalhos em grupos para verificar sua integração com os

colegas e interpretação de pequenos textos.

Em cada bimestre serão realizados pelo menos duas avaliações, sendo uma delas prova de

acordo com conteúdos apresentados e a outra, trabalho individual ou em grupo, podendo esse

número ser maior, conforme critério do professor e necessidade de avaliação, respeitando as

diferenças individuais.

As avaliações são devidamente registradas no registro de classe do professor.

A recuperação paralela será realizada após cada avaliação de forma a serem retomados os

conteúdos. As atividades poderão ser realizadas na escola ou mesmo com trabalhos que o aluno

fará em casa, com pesquisa levando-se em consideração a maior nota obtida nas avaliações, ou

seja, se o aluno obteve menor nota na recuperação, será considerada a nota anterior.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CELANI, M. A A Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC,

1997.

CORACINI, M. J. (org) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua

estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: O caso do

Paraná. Sigvem, o 2, 1999.

JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do individuo. Curitiba: mimeo, 2004.

LEFFA, V. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas. APLIESP, n

4, p.13 – 24,1999.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.

ENSINO MÉDIO

ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Arte no Ensino Médio prioriza o processo de Ensino - aprendizagem da

disciplina voltada para a arte a apreciação, favorecendo ao aluno relacionar-se com percepções

estéticas. O aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção, imaginação, tanto ao realizar formas

artísticas quanto na ação do apreciar.

Os conhecimentos artísticos e estéticos são fundamentais para que a leitura e a

interpretação do mundo sejam consistentes, críticos e acessíveis à compreensão do aluno.

Conhecer arte é saber produzir, apreciar e interpretar formas artísticas e culturais em

uma dimensão crítica e contextualizada, dentro das diversas linguagens: música, artes visuais,

dança e teatro.

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A formação dos sentidos, a familiarização cultural, o domínio do saber artístico e o

exercício contínuo das linguagens artísticas são aspectos fundamentais a serem trabalhados na

disciplina de arte.

Ao aprender arte na escola o jovem poderá integrar os múltiplos sentidos presentes na

dimensão do concreto do sonho e da realidade, importantes na construção da identidade e

consciência do jovem, assim compreendendo melhor sua inserção na sociedade. Os objetivos que

apresentados pela disciplina de arte são:

Apreciar produtos de Arte, em suas várias linguagens (teatro, música, dança e artes visuais)

desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética;

Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados

em conhecimentos;

Analisar, refletir e compreender os diferentes processos de arte, com seus diferentes

instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações sócio culturais e históricas.

Realizar produção artística, individual ou em grupo nas linguagens da Arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE

Área Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Artes

Visuais

Positivo / Negativo.

Grafite.

Desenho.

Circulo cromático:

Cores quentes, frias e

complementares

Redução e ampliação.

tonalidades

Desenho pintura.

Bidimensional.

Letras.

Desenho.

Pintura figurativa.

Mosaico.

Afresco.

Bidimensional e

tridimensional.

Equilíbrio e simetria.

Arte na Pré-história.

Arte Egípcia.

Arte Grega.

Arte Romana.

Arte Bizantina

Arte Românica.

Arte Gótica.

Arte no Renascimento.

Arte Barroca

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Volume.

Proporção.

Expressões faciais

Linhas Horizontais,

verticais.

Percpectiva.

Formas.

Cor luz e cor

pigmento

Body / art.

Grafite e Pichação.

Corpo em Movimento.

Cena rural

Desenho.

Pintura figurativa.

Propaganda.

Publicidade.

Arte Neoclássica-

romantica.

Realismo e Modernismo.

Impressionismo.

Música Som.

Elementos sonoros:

timbre, intensidade,

densidade duração

Harmonia e melodia e

ritmo.

Musica como artes e seus

elementos.

Teatro Personagem, ação

espaço cênico,

espectador

Representação.

Sonoplastia e

iluminação.

Cenografia figurino.

Máscara.

Teatro ritual sagrado.

Teatro na Grécia antiga.

Teatro Medieval.

Teatro Oprimido

Dança Elementos da dança:

Movimento corporal,

espaço e tempo.

Ponto de apoio.

Salto e queda.

Rotação.

Formação.

Deslocamento.

Frevo

Kung Fu

2ª SÉRIE

Área Elementos formais Composição Movimentos e Períodos

Artes

Visuais

Formas.

Linhas.

Pintura figurativa

Pintura abstrata

Expressionismo

Fauvismo.

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Cores: Quentes e

frias, pura.

Deformação

Perspectiva

Cores.

Linhas.

Equilíbrio.

Simetria.

Assimetria.

Bidimensional / tri-

dimensional.

Perspectiva.

Composição com

sombras

Desenho abstrato e

surreal.

Escultura.

Arte ou ilusão.

7ª Arte.

Ritmo visual.

Era digital.

Filme.

Cinema

História em

quadrinhos.

Fotografia.

Design ´s

Pintura

Artistas brasileiros

Movimento paranaense

Artistas paranaenses

Escultura.

Mosaico.

Pintura

Cubismo.

Abstracionismo

Dadaísmo.

Manifesto Surrealista.

Realismo e Surrealismo

Op Arte.

Pop Arte.

Instalação.

Tecnologia industrial.

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Música Som e os sentidos.

Intensidade,

densidade, duração.

Melodia harmonia e

ritmo.

Musica instrumental

vocal e mista

Música ocidental.

Renascimento musical e

barroco musical.

Românticos.

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Teatro Personagem:

Expressão corporal,

gestual e facial.

Ação.

Improvisação.

Jogos teatrais.

Roteiro

O jogo e o teatro

Dança Dança.

Expressão de

sentimentos.

Sonoplastia.

Coreografia.

Gêneros: espetáculo,

étnicas folclórica, salão

e criadas pela indústria.

Dança indígena.

Indústria cultural

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

É fundamental na disciplina da Arte que os alunos possam dar continuidade, práticas e

teóricas, sobre Arte. Ampliando os saberes sobre apreciação e história expressas em música, arte

visual, dança, teatro e sobre as possibilidades de apreciação desses produtos artísticos nas

diferentes linguagens.

A metodologia aplicada na sala de aula levará o aluno a Compreender Arte com um

conhecimento humano sensível – cognitivo, voltado para fazer, apreciar artístico e estético,

praticando suas produções individuais e em grupo, sentindo e percebendo o aluno fará suas

reflexões sobre sua história e contextos na sociedade humana.

Arte na sala de aula fornecerá ao estudante a reflexão e troca de idéias, de

posicionamentos.

AVALIAÇÃO

Avaliar se o aluno produz formas com liberdade e marca individual em diversos espaços e

tempos, utilizando-se de técnicas, procedimentos e elementos da linguagem visual.

A avaliação na música e dança se o aluno participa das atividades propostas com

desenvoltura, desembaraço, sabendo trabalhar em equipe fazendo suas produções e respeitando as

produções dos colegas.

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A avaliação no teatro verifica se o aluno busca articular estruturas na linguagem textual,

por meio de gesto, movimento, voz, identificando os vários elementos e períodos.

A avaliação na disciplina de Arte será diagnóstica e processual, utilizando a avaliação do

professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e também auto - avaliação dos alunos.

A avaliação será individual ou coletiva através de trabalhos artísticos, pesquisas, provas

teóricas e práticas levando em consideração o conhecimento em: música, artes visuais, teatro e

dança.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA. A M. A imagem no ensino de Arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo:

Perspectiva, 2ª ed. 1996.

Brasil. Leis decretos, etc. Lei Nº 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

LDB, Brasília, 1996.

OSTRAWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópoles Vozes, 1987.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Arte

para o Ensino Médio. Curitiba, julho, 2006.

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Biologia é a ciência que está ligada a saúde, a alimentação, às condições do meio e ao

relacionamento dos seres vivos com o meio e com outros seres, inclusive o homem. Referindo-se

ao fenômeno da vida, então, o seu aprendizado deve permitir a compreensão da natureza viva.

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Entender a biologia é entender também a vida através de conjuntos de processos

organizados e integrados, com a auto-reprodução, no nível de uma célula ou de um indivíduo, ou

a relação de organismos com o seu meio, respondendo a estímulos do ambiente e interagindo

com o mesmo através de um ciclo de matéria e um fluxo de energia. Isso demonstra que existem

diferentes formas de vida e que estas estão sujeitas à transformações que ocorrem com o tempo e

no espaço e que ao mesmo tempo proporciona mudanças no ambiente. A preocupação com a

descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções de

vida, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. Esta preocupação humana representa

a necessidade de garantir sua sobrevivência.

O estudo da Biologia deve dar auxilio a julgamento de questões polêmicas que dizem

respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias

que implicam intensa intervenção humana no ambiente, bem como as de manipulação do DNA e

de clonagem que incluem aspectos éticos, geram conflitos filosóficos, científicos e social,

chamando a reflexão sobre as relações entre a ciência, à tecnologia e a sociedade. Tudo isso deve

estar relacionado com a valorização da vida e qualidade da mesma. Ainda dentre os temas

abordados nesta disciplina estão também origem da vida e evolução, teorias antropológicas,

formação do planeta e outros, sabendo que estes temas são ligados a África e visando contemplar

a lei nº 10639/03 que trata da Cultura Afro-Brasileira e Africana, serão também abordados

aspectos do continente africano de modo a resgatar valores culturais, ligados às histórias e

culturas que compõe a nação brasileira, trazendo a reflexão sobre educação e diversidade étnico-

racial.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e

negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de

uma sociedade justa.

O ensino da Biologia tem como objetivo criar condições ao aluno para conhecimentos de

vários elementos do ecossistema e de suas interpretações com os sistemas físicos, químicos e

biológicos, visando entender melhor a natureza e as conseqüências de uma ação impensada ou

irresponsável, causando um desequilíbrio irreversível, desenvolvendo o pensamento biológico

interligando os fatos trabalhados com fenômeno vida, tornando-se um cidadão reflexivo.

Permitindo ao aluno compreender o Universo como um todo, entendendo as leis que

movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais, ligando-o ao conhecimento e a

linguagem científica, conduzindo-o a assumir a co-responsabilidade por uma vida digna neste

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Planeta, sabendo relacionar o cotidiano e as informações de senso comum com as informações

cientificas, situando também, historicamente, o processo de evolução e construção do

conhecimento biológico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Com base nas Orientações Curriculares, “diante das propostas dos temas estruturadores e,

considerando a sua realidade especifica, as necessidades de seus alunos, as particularidades de

sua escola e região, o professor pode selecionar os temas que são mais significativos e resolver

como deverão ser trabalhados de modo a possibilitar situações de aprendizagem a partir das

vivências dos alunos”.

Reconhecendo que os principais temas biológicos referem-se à compreensão da vida na

terra, às conseqüências dos avanços tecnológicos e à intervenção humana, como medida didática

sintetizam-se nos seguintes conteúdos estruturantes:

1- Organização dos seres vivos

2- Mecanismos Biológicos

3- Biodiversidade

4- Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

1) Origem do universo

2) Origem da vida

3) Evolução dos seres vivos

4) Seres vivos

5) Citologia

6) Biologia Molecular

7) Gametogênese (Ovulogênese e Espermatogênese)

8) Reprodução humana

9) Orientação sexual

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2ª SÉRIE

1) Taxonomia

2) Reino dos seres vivos

- Vírus

- Reino Monera

- Reino Protista

- Reino Fungi

- Reino dos Animais (Vertebrados e Invertebrados)

- Reino Metaphyta (Vegetais)

- Biotecnologia.

3ª SÉRIE

1) Fundamentos da hereditariedade

- Primeira lei de Mendel

- Segunda lei de Mendel

- Manipulação Genética

2) Ecologia

- Bioética

3) Fisiologia vegetal

- Fotossíntese

- Histologia básica vegetal

4) Fisiologia e anatomia animal comparada

5) Histologia animal

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Sabendo que os conteúdos de biologia são interdependentes não havendo necessidade de

distribuição por série e, de acordo com Krasiechik (2004, p.45) “sendo um campo de

conhecimento com leis gerais, alargando e aprofundando suas dimensões, torna-se muito difícil

para o professor decidir o que deve ser fundamental e incluído em seu curso e o que deve ser

acessório, podendo ser deixado de lado”. Portanto, à medida que os conteúdos forem aplicados e

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trabalhados e, de acordo com as necessidades dos alunos e as condições físicas da escola, serão

utilizadas determinadas metodologias.

Pretende-se com as metodologias aplicadas em biologia, que o aluno saiba relacionar o

cotidiano e as informações do senso comum com as informações científicas, situando também

historicamente o processo de evolução e construção do conhecimento biológico.

Espera-se também a desmistificação da neutralidade da ciência e o absolutismo das

informações científicas, vinculando também as informações de caráter científico no contexto

social em que está inserido o indivíduo.

Para tanto, nos conteúdos de biologia aplicados poderão ser utilizados as seguintes estratégias metodológicas de ensino:

1- Prática Social: utilizar o conhecimento prévio do aluno a respeito do conteúdo

trabalhado.

2- Problematização: ao se desenvolver um conteúdo, podemos apontar as questões a serem

resolvidas estabelecendo que conhecimentos são necessários para as resoluções das questões e as

aplicações deste conhecimento.

3- Instrumentalização: é a utilização de ferramentas culturais (livros, vídeos, DVDs,

retroprojetores, pesquisas, debates, praticas experimentais, visitas a pontos específicos entre

outros) são necessários para a apresentação dos conteúdos e melhor assimilação pelos alunos.

4 - Catarse: momento em que o educando passa da ação para a conscientização,

demonstrando o que o aluno adquiriu de conhecimento em relação ao problema em questão. Isto

pode ser realizado pelo processo de exercícios, debates, apresentações (em grupo ou individuais),

relatórios, provas, entre outras.

5- Retorno a Prática Social: utilizando agora o saber concreto, desenvolvido no decorrer do

trabalho dos conteúdos, agora com maior clareza e compreensão, onde o aluno passa a

reconhecer e diferenciar o saber comum do saber científico.

AVALIAÇÃO

A avaliação em biologia será desenvolvida procurando destacar uma dimensão social e

uma dimensão pedagógica. Sendo então a avaliação um instrumento cuja finalidade é obter

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informações necessárias sobre o desenvolvimento da pratica pedagógica para nele intervir e

reformular os processos de aprendizagem.

A avaliação como instrumento reflexivo, prevê um conjunto de ações pedagógicas

pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Ela fornece ao professor as

informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem. Cabe ao professor fornecer aos alunos

informações sobre o desenvolvimento de sua aprendizagem e dificuldades a fim de superar

obstáculos, podendo o aluno organizar-se para mudanças necessárias.

Para tanto devemos levar em consideração que a biologia é complexa, sendo muitas vezes

inevitável o fracasso, o qual por muitas vezes pode ser atribuído a fatores extra escolares. Então,

a observação do trabalho individual do aluno é de extrema importância, pois permitirá uma

análise de erros, bem como as dificuldades particulares do aluno. O erro pode ser considerado

como um caminho para se buscar o acerto.

Ao procurar identificar, mediante a observação e o diálogo como o aluno, o professor

obterá pistas do que ele não está compreendendo e pode planejar a intervenção adequada para

auxiliar o aluno a refazer o caminho. Deve-se levar em conta a progressão de desempenho de

cada aluno, as características particulares da classe em que o aluno se encontra e as condições em

que o processo de ensino e aprendizagem acontece.

Para isso, o professor utilizar-se-á de recursos como provas, trabalhos, debates, filmes,

apresentação de trabalhos, atividade extra-classe, registros de atitudes dos alunos, auto-avaliação,

entre outras.

A avaliação em biologia deve ser utilizada como instrumento de aprendizagem, que

permita fornecer um feedback, adequado para promover um avanço dos alunos, como também

ampliar o conceito e a prática da avaliação dos saberes, destrezas e atitudes que interesse

contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação a

rememoração receptiva de conteúdos conceituais.

Sempre após a correção, o professor deve comentar com o aluno o resultado das provas e

trabalhos, mostrando seus acertos e erros. Só assim a avaliação vai efetivamente contribuir para o

aperfeiçoamento da aprendizagem, e essa nota poderá ser substituída à da prova

A recuperação será paralela, sempre que se detectar dificuldades nos alunos, com nova

prova ou com trabalhos em grupos, com oportunidades de socialização e de conhecimentos entre

os alunos do grupo.

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É necessário lembrar que grande parte do nosso conhecimento é adquirido pela nossa

vivência; é um conhecimento intuitivo que evidenciam o nosso universo cultural.

Se pretendermos formar alunos ativos no processo de aprendizagem, eles devem tornar-se

ativos também no processo de avaliação.

Os critérios utilizados no coletivo sobre a avaliação são pelo menos, três avaliações e a

média do bimestre será obtida pela soma das notas dividida pelo número de avaliações realizadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. Vol. Único – 1ª ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.

LOPES, S. [et al]. Biologia. Vol.Único – 1ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.

LINHARES, Sérgio. Biologia. Livro do professor: Vol. Único – 1ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

SONSINI, M. J. Biologia – Coleção Magistério 2º Grau. Série formação geral – 2º ed. São

Paulo: Cortez, 1992.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de

Biologia para o Ensino Médio – versão preliminar, JULHO, 2006.

EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

No final do século XIX, no ano de 1882 afirmou a importância da ginástica para a

formação do cidadão equiparando-a em categoria e autoridade as demais disciplina. A partir de

então, a educação física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares. Destaca-se

que a burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, por meio dos

exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana.

As práticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente influenciadas

pela instituição militar e pela medicina, emergentes do século XVIII e XIX. Os exercícios

sistematizados nesses moldes foram reelaborados pelo conhecimento médico numa perspectiva

pedagógica.

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Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática das escolas se dava pelo

método francês de ginástica adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir de 1931.

A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da constituição de 1937, quando

objetivava doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes sociais. Além desses objetivos, a

Educação Física seguiu a risca os princípios higienistas para um corpo forte e saudável com

atividades para a formação de um corpo masculino robusto, delineado para a defesa e proteção da

família e da pátria.

Na década de 1930 o esporte começou a se popularizar, confundindo-se com a Educação

Física, houve um incentivo às práticas desportivas com o intuito de promover políticas

nacionalistas pensadas para o país.

A Educação Física continuou de caráter obrigatório na escola, com a promulgação da Lei

nº 5692/71, por meio de seu artigo 7º que pelo decreto Nº 69450/71. Assim, a disciplina passou a

ter legislação específica e foi integrada como atividade escolar, regular e obrigatória no currículo

de todos os cursos e níveis do sistema de ensino.

Tais avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de 1990, quando,

após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o

Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a

disciplina.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conteúdos Subconteúdos

Esporte Esporte como disputas ideológicas, esporte individual e coletivo,

manifestações e abordagem de saúde, limites corporais, aprofundamento de

regras, o sentido da competição esportiva, influência da mídia, esporte como

lucro, organização coletiva e estratégias (sistemas) e sua relação na

sociedade.

Jogos Problematização em jogos na percepção e interpretação da realidade,

limites, complexidade dos jogos, socialização, expressão corporal, senso de

equipe, jogos cooperativos, contato corporal, expressão corporal,

dramatização, resgate e criação de valores, pré-desportivos, jogos de

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dramatização, jogos e brincadeiras tradicionais.

Ginástica Manifestações históricas, criação de movimentos, ginástica geral e

esportivizadas, corpo e trabalho, descoberta e reconhecimento de

possibilidades corporais, relaxamento, condicionamento,

Lutas Manifestações históricas, valores culturais, diferenciação entre as

lutas, transformações ao longo do tempo, significado e sua simbologia,

características básicas, história e cultura Afro brasileira e africana.

Dança Sociabilidade, expressão corporal, questões culturais, coreografias,

representação e interpretação, reprodução de modelos, a influência da mídia,

reprodução e criação de movimentos, produções histórico-cultural e práticas

culturais.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia do ensino da Educação Física está vinculada a conteúdos propostos de

forma a abranger interesses que venham ao encontro das necessidades e expectativas da realidade

escolar. Busca-se nas aulas um novo significado, incorporando uma amplitude de possibilidades,

superando a dimensão meramente motriz por uma dimensão histórica, cultural e social, rompendo

com a idéia de que o corpo só se restringe ao biológico, ao mensurável. Os conteúdos propostos

serão adaptados de forma a abranger os interesses dos alunos e que atendam as necessidades da

realidade escolar. Serão transmitidos aos alunos na prática e também na teoria de uma maneira

formal e informalmente. Dinâmicas e trabalhos em grupo ocorrerão no ministrar das aulas, com

objetivo de levar o aluno a uma maior motivação e interesse pelo conhecimento, fazendo com

que, o mesmo entenda e compreenda os conteúdos propostos de uma maneira fácil e prazerosa.

As aulas poderão acontecer em vários ambientes que o ambiente escolar e a comunidade

oferecer: sala de aula, quadra, biblioteca, sala de computadores, sala de vídeo campo de futebol

(localizado próximo a escola), etc. Muitos recursos poderão ser utilizados: bolas, redes, materiais

descartáveis adaptados para auxiliar nas aulas, apito, retroprojetor, televisão e vídeo,

computadores (se estiverem disponíveis), aparelho de som, etc.

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Nessa perspectiva, os conteúdos serão trabalhados utilizando-se de vários recursos e

métodos, garantindo espaço para a opinião dos próprios alunos, com o objetivo de aproximação

entre eles próprios e a realidade em que acontecem as aulas. Discussões, debates, vivência

prática, experimento de movimentos, aulas teóricas serão colaboradores para a aprendizagem e o

ensino da cultura corporal baseada na experiência prática e reflexiva dos conteúdos aplicados

dentro de contextos significativos.

È importante salientar também que os conteúdos estruturantes da Educação Física

baseando-se nas diretrizes curriculares abrangem os mesmos conteúdos para as série do ensino

fundamental, entretanto eleva-se o grau de dificuldade e de entendimento de cada conteúdo,

levando em consideração é claro as especificidades e o desenvolvimento de cada aluno. Os

conteúdos para o ensino médio diferem-se em alguns fatores, porém seguem os mesmos passos.

AVALIAÇÃO

As avaliações serão de utilidade tanto para o aluno quanto para o professor, para que

ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e

aprendizagem e torná-lo mais produtivo.

Serão realizadas avaliações contínuas e diagnósticas, formativa e somativa procurando

valorizar as atitudes, iniciativas, criatividade, responsabilidade, participação, valores, cooperação

e progressão da aprendizagem. Os conhecimentos adquiridos pelos alunos serão mensurados

através de no mínimo 3 avaliações, podendo ser:

avaliações teóricas - prova escrita, onde o aluno terá a oportunidade de provar o

conhecimento adquirido. Essa avaliação também poderá reforçar o entendimento para as mais

variadas formas de manifestações do corpo na prática;

avaliações práticas - essa avaliação não se trata de performance ou rendimento e sim

considera-se o nível de desenvolvimento do educando e suas individualidades. Na prática ele

será avaliado pelo seu progresso e desempenho mediante o seu esforço para obter a

aprendizagem.

trabalhos – poderão ser individuais ou em grupo, teórico ou práticos. Diante de uma

problematização, essa avaliação incentiva o aluno a pesquisar, ir ao encontro de respostas, a

trabalhar em grupo, a cooperar, a adquirir valores, incentiva a ser crítico e também aceitar

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soluções, perceber diferenças e principalmente aprendendo gradativamente a se ajustar na

sociedade;

participação - o aluno será avaliado pelo seu comparecimento total nas aulas e participação

“ativa” em todas as atividades propostas pelo professor ou levantadas pelos próprios alunos;

regras de convivência (anexo) – a partir de regras estabelecidas pelo professor em conjunto

com os alunos em busca de uma melhor convivência no ambiente escolar e da aprendizagem

em aceitar regras ou transforma-la dentro de qualquer contexto social.

Nessa mesma linha, os alunos terão espaço para avaliar o trabalho do professor, assim em

conjunto, professor e aluno podem trazer uma melhoria cada vez mais significativa para o

processo de ensino aprendizagem, onde ambos adquirem conhecimento.

O número de avaliações realizadas dependerá em primeiro lugar, da dificuldade ou

facilidade encontrada pelos alunos na compreensão e aprendizagem dos conteúdos. Avaliações

paralelas (recuperação) serão realizadas somente para alunos que não conseguiram a nota

mínima. Todas as avaliações terão peso 10. Ao final do bimestre elas serão somadas e o total

dessa somatória será dividido pelo número de avaliações realizadas.Assim se encontrará a média

bimestral de cada aluno.

Todas as notas são registradas no Registro de Classe. Ao final de cada bimestre os alunos

serão informados sobre suas notas, oralmente em sala de aula e via boletim escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.

GONÇALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silvia Pessoa.

Aprendendo a Educação Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971.

MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI, Campinas:

Papirus, 1982.

NODA, Lidia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e SEED,

1984.

NOGUEIRA, Cláudio Jose Gomes. Educação Física na Sala de Aula. Rio de Janeiro: Sprint, 3ª

ed., 2000.

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PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Educação Física para o Ensino Médio – Curitiba, julho, 2006.

TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro

Técnico, 1ª Edição, 1985.

FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Filosofia nasce da experiência humana, da tentativa do ser humano compreender a si

mesmo e tudo que o cerca, valendo-se da autonomia da razão para criar e recriar conscientemente

o mundo em que vivemos. Trata-se do corpo do conhecimento, constituído a partir de um esforço

que o ser humano vem fazendo para compreender o seu mundo e dar-lhe um sentido.

A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela ciência,

como a estrutura do universo, a origem das noções de bem e mal, os efeitos que a consciência

humana projeta sobre o mundo entre outros, amplamente discutidos pela Filosofia porque ainda

são desafiantes e carecem de respostas.

A Filosofia gira em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa

história, os quais devidamente aplicados, geram discussões promissoras e criativas que

desencadeiam muitas vezes ações e transformações, por isso permanecem atuais. A Filosofia

pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem,

da literatura, da história, das ciências e da arte.

Com uma forma de pensar específica, particular e insubstituível, a Filosofia permite

ampliar a visão de mundo trazida pela ciência e demais formas de expressão cultural,

apresentadas como saberes escolares.

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos a Filosofia traz consigo problema de

seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Naquele

momento, tratava-se de compreender a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no

ensino. Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão a prática de ensino

da Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que o ensino de

Filosofia se limitasse a transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o

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perigo seria outro: a Filosofia favoreceria posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso

pernicioso do conhecimento.

Com a finalidade de estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da

profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que

assedia e permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes, a Filosofia se

organiza por meio dos seguintes conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do

Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência.

O ensino de Filosofia é um espaço para a criação de conceitos, unindo a Filosofia e o

filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino. O que a Filosofia pretende é

provocar o despertar da consciência de ensinar filosoficamente isto é, exercer a crítica e o pensar

do ponto de vista da totalidade.

A Filosofia tem uma contribuição fundamental para o ensino, a de recuperar a prática

reflexiva, questionadora que contribui para a compreensão de quem somos, em que mundo

vivemos. Tem como objetivos:

- Possibilitar uma formação cultural ampla, de modo a permitir aos alunos uma

compreensão articulada do mundo contemporâneo.

- Desenvolver o pensamento reflexivo através da interação entre a Filosofia e a vida

cotidiana.

- Exercer o discernimento crítico da leitura da realidade.

- Desenvolver habilidades cognitivas dentro de um contexto significativo e não

fragmentado.

- Estimular a consciência crítica dos educandos, tendo em vista, através de uma ação

combinada com outras disciplinas, a construção da cidadania.

- Possibilitar aos estudantes o acesso ao saber filosófico produzido historicamente como

fundamento do pensamento.

- Compreensão das complexidades do mundo contemporâneo, com suas múltiplas

particularidades e especializações, em que se manifesta quase sempre de forma

fragmentada.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MITO E FILOSOFIA

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Page 154: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARIO VELOSO – Web viewcolÉgio estadual professor dario veloso – ensino fundamental, mÉdio e normal. projeto polÍtico pedagÓgico. mallet, dezembro

- O que é Filosofia

- Surgimento da Filosofia

- Principais Períodos da História da Filosofia

- Principais Pensadores

- Mito e Razão

- O Homem

- Liberdade e Consciência

TEORIA DO CONHECIMENTO

- O que é Conhecimento

- Origem do Conhecimento

- O Senso Comum

- O conhecimento Filosófico

ÉTICA

- Sujeitos e Normas

- Valores Morais

- Consciência

FILOSOFIA POLÍTICA

- O Estado

- Regimes Políticos

- Democracia

- O Poder: Soberania, Liberdade, Tolerância

- Origem da Política

- Cidadania

- Justiça

- Direitos Humanos

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

- O que é Ciência

- Histórico da Ciência

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Page 155: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARIO VELOSO – Web viewcolÉgio estadual professor dario veloso – ensino fundamental, mÉdio e normal. projeto polÍtico pedagÓgico. mallet, dezembro

- Ciência e Filosofia

ESTÉTICA

- O que é Arte

- Funções da Arte

- O Bom e o Belo

- Arte de Elite, Arte Popular e Arte de Massa

- A Televisão

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho com os conteúdos da disciplina de Filosofia se dará em quatro momentos: a

sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.

A sensibilização tem por objetivo investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano

do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, podendo ser através de filmes, leitura de

textos jornalísticos ou literários e músicas.

A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em

discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. Problematizando,

o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por meio da investigação, que

pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. Dessa forma, partindo de

problemas atuais estudados a partir da história da Filosofia, do estudo dos textos clássicos, de

interpretação científica e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode

formular seus conceitos, construir o seu discurso filosófico.

O ensino de Filosofia será permeado por atividades investigativas individuais e coletivas

que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

Os conteúdos e temas filosóficos serão trabalhados através de leituras, debates, produção

de textos tendo como apoio o livro didático público de Filosofia, consulta ao acervo da biblioteca

escolar, filmes entre outros.

AVALIAÇÃO

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A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica. Sendo necessário que exista

respeito pelas posições do aluno.

Deve-se avaliar a capacidade dos alunos em reformular questões de maneira organizada e

estruturada, procedendo de forma sistemática com métodos determinados, procurando as raízes e

encaminhando as diversas dimensões do “problema num todo articulado”.

O professor poderá avaliar o grau de inteligibilidade alcançada pelos alunos, no sentido de

diagnosticar as dificuldades e intervir no processo para que possa atingir uma maior qualidade de

reflexão. Através do exercício do “estilo reflexivo” nas aulas, nos trabalhos de pesquisa, nas

discussões, debates, nas leituras de textos e comentários escritos, produção de textos, etc.

Aos alunos que não alcançarem a nota necessária, após cada avaliação será realizada a

recuperação paralela. Serão realizadas no mínimo 03 avaliações que terão peso 10. Ao final do

bimestre elas serão somadas e o total dessa somatória será dividido pelo número de avaliações

realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Saraiva,

1997.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Filosofia para o Ensino Médio. Versão preliminar, julho – 2006

FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física permite-nos conhecer as leis gerais da Natureza que regulam o desenvolvimento

dos processos que se verificam, tanto no Universo que nos rodeia quanto no Universo de forma

mais geral.

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No ensino médio, o conhecimento de Física possibilita a formação de uma cultura mais

científica e efetiva, permitindo ao individuo a interpretação dos fatos e fenômenos naturais,

redimensionando a sua relação com a natureza em transformação e com as novas descobertas na

área, bem como descobertas anteriores. Nesse sentido buscaremos desenvolver um pensamento

mais crítico em relação aos fatos apresentados na sociedade, principalmente na ciência que nos

cerca.

Hoje em dia, a humanidade tem convivido com diferentes formas de processamento de

informação, fazendo com que um dos grandes desafios do ensino da física seja o de promover um

conhecimento contextualizado e integrado à vida, escolhendo, diante de tantas possibilidades, o

que é verdadeiramente importante para compreendê-la de forma mais abrangente e profunda, a

fim de se tornar parte do próprio referencial que o aluno passa a ter na sua inserção e intervenção

na sociedade que está inserido.

A Física como um campo estruturado de conhecimento permite a compreensão dos

fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e microscópico. O universo como

objeto de estudo da Física: sua evolução, suas transformações e as interações que nele se

apresentam.

Dessa forma, o objetivo da Física consiste em descobrir as leis gerais da Natureza e

esclarecer, com base nelas, os seus processos. Dessa forma, os alunos, à medida que se

aproximam desse objetivo, estarão compreendendo melhor o panorama grandioso e complexo da

Natureza. O Universo não é um conjunto simples de acontecimentos independentes, mas todos

eles constituem manifestações evidentes do Universo considerado como um todo.

Os conteúdos estruturantes representam campos de estudo onde professores devem buscar

os referenciais teóricos da disciplina em toda a sua complexidade. O estudo dos movimentos, a

mecânica de Newton, unificou a Estática, a Dinâmica e a Astronomia, a Termodinâmica unificou

os conhecimentos sobre gazes, pressão, temperatura e calor, e, a Teoria Eletromagnética unificou

o Magnetismo, a Eletricidade e a Óptica, são três campos escolhidos porque representam teorias

unificadoras. A interdependência entre estes três campos nos obriga a buscar, para um mesmo

conteúdo, às vezes, os referenciais teóricos dos três campos de estudo, daí a dificuldade em se

destinar cada um desses conteúdos a uma série diferente.

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O ponto de partida de todo o conhecimento deverá ser as curiosidade e indagações dos

alunos. Entretanto para que o aluno possa fazer perguntas é necessário que se aborde situações

concretas, presentes na sua vida ou no cotidiano.

Outro ponto fundamental para o Ensino da Física é entender como se construiu os

conhecimentos abordados, em que situações aconteceram, em que época e como era o

pensamento das pessoas envolvidas naquele momento. Muitas vezes verificamos que inúmeras

descobertas que hoje são comprovadas foram, em suas épocas, ignoradas e por vezes barradas

quer seja pelos dogmas da sociedade ou da igreja através de opressões ou outros meios.

Há alguns anos atrás algumas pessoas morreram, por causa da radiação corpuscular

emitidas por partículas elementares do césio, ao desmontar uma máquina de raio-x hospitalar que

erroneamente estava abandonada num ferro-velho. Se essas pessoas soubessem que o conteúdo

desse aparelho pudesse lhes fazer mal, jamais teriam desmontado tal máquina, em outras

palavras, se estivessem aprendido na escola que os efeitos de tais partículas contidas no aparelho

pudesse fazer mal a suas saúdes, vidas teriam sido poupadas.

Portanto, aprender Física deve significar aquisição de conhecimentos que nos darão bases

forte diante das inovações tecnológicas sociedade, possibilitando uma melhor qualidade de vida,

tendo como objetivos:

Relacionar, na medida do possível, os conteúdos vistos em sala de aula com fatos

concretos e palpáveis do dia-a-dia;

Mostrar o processo histórico do desenvolvimento do conhecimento físico e explicar a

construção dos conhecimentos, bem como o pensamento das sociedades da época ;

Enfatizar o raciocínio lógico e reflexivo;

Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das considerações matemática;

Utilizar fórmulas como um instrumento de comprovação dos fenômenos físico;

Possibilitar a compreensão de determinados fenômenos físicos mediante simples

experimentações;

Desenvolver o raciocínio lógico, associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem

ao aluno assimilar novos conhecimentos tecnológicos e simples aplicações do seu cotidiano.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1.ª SÉRIE

- Ramos da Física;

- Sistema internacional de unidades;

- Cinemática Escalar:

- Ponto material e corpo extenso;

- Repouso, movimento e referencial;

- Trajetória;

- Posição escalar;

- Deslocamento e caminho percorrido;

- Velocidade escalar instantânea;

- Movimento uniforme (UM);

- Funções horárias;

- Gráficos do MU;

- Aceleração escalar média;

- Tipos de movimentos.

- Movimento uniformemente variado:

- Definição;

- Funções horárias;

- Equação de Torricelli;

- Gráficos do MUV;

- Posição em função do tempo;

- Queda de corpos;

- Lançamentos verticais e oblíquos;

- Vetores.

- Movimento circular:

- Velocidade angular;

- Freqüência e período;

- Aceleração centípeda;

- Função horária angular;

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- Leis de Newton.

2.ª SÉRIE

- Termometria:

- Temperatura e calor;

- Medidas de temperatura;

- Escalas termométricas;

- Relações entre escalas.

- Dilatação:

- Dilatação linear;

- Dilatação superficial;

- Dilatação volumétrica;

- Dilatação dos líquidos.

- Mudanças de fases:

- Fases da matéria;

- Fusão;

- Vaporização;

- Calor latente

- Transmissão de calor:

- Transmissão por condução;

- Transmissão por convenção;

- Transmissão por irradiação;

- Quantidade de calor transmitida.

- Estudos dos gases:

- Gás perfeito;

- Transformações gasosas;

- Equação geral dos gases perfeitos;

- Equação de Clapeyron.

- Termodinâmica:

- Trabalho sob pressão constante;

- 1.º lei da termodinâmica;

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- 2.º lei da termodinâmica.

- Introdução à óptica geométrica:

- Corpo luminoso e corpo iluminado;

- Raio de luz;

- Transparência, translucidez e opacidade;

- Velocidade da luz;

- Princípios da óptica geométrica;

- Propagação retilínea da luz.

3.ª SÉRIE

- Corrente elétrica:

- Natureza da corrente elétrica;

- Intensidade da corrente elétrica;

- Tipos de corrente elétrica;

- Efeitos da corrente elétrica;

- Propriedades gráficas;

- Circuito elétrico.

- Resistores:

- Resistência elétrica;

- Leis de Ohm;

- Potência elétrica;

- Reostatos;

- Curto-circuito;

- Lâmpada de incandescência;

- Associação de resistores.

- Geradores e receptores:

- Gerador;

- Força eletromotriz;

- Potência de um gerador;

- Corrente de curto-circuito;

- Curva característica de um gerador;

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- Lei de Pouilliet

- Associação de geradores.

- Receptores elétricos:

- Força contra-eletromotriz;

- Potência e rendimento elétrico de um receptor;

- Curva característica de um receptor;

- Gerador reversível.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A elaboração e a sistematização dos conteúdos devem atingir, de maneira congruente, as

várias dimensões da inteligência humana em virtude das aptidões individuais e das capacidades

diferenciadas de aquisição de conhecimentos.

Devemos conduzir o aluno de maneira a possibilitar a construção do seu conhecimento,

nesse sentido, tentaremos propor questões e situações que possibilitem ao aluno desenvolver o

raciocínio lógico, a interpretação e reflexões.

Durante as aulas devemos relacionar, na medida do possível, os temas abordados com o

cotidiano e sua aplicações práticas, porém é importante salientar que em determinados assuntos

há uma dificuldade maior em fazermos um co-relação com o cotidiano do aluno e/ou suas

experiências.

As aulas serão expositivas e a assimilação do conteúdo será por meio de resolução de

problemas e questionamentos, procurando, dessa forma, desenvolver o raciocínio lógico e prático

do aluno. Também será utilizado o livro didático e revistas. Quando possível será feitos

experimentos relacionando-os com os temas abordados no momento.

AVALIAÇÃO

O educando será avaliado constantemente durante cada bimestre de forma diagnóstica,

valorizando iniciativas, responsabilidade, comparecimento nas aulas e participação ativa.

Também sendo diagnosticados os resultados obtidos e buscados

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Dessa forma, a avaliação deve ser adaptável a cada turma, considerando as condições

sócio-culturais, o meio em que os alunos estão inseridos, o número de alunos por turma, a

participação em sala de aula e em trabalhos em grupos.

Assim a avaliação será realizada de forma diagnóstica, utilizando-se dos seguintes

critérios:

- Prova escrita;

- Trabalhos individuais e em grupos;

- Pesquisas;

- Participação.

Havendo uma recuperação paralela a cada avaliação com aqueles alunos que não

atingiram a nota mínima e caso a nota da recuperação paralela seja menor que a nota anterior,

prevalecerá a nota maior. As notas bimestrais serão obtidas somando todas as avaliações e

divididas pelo número de avaliações do corrente bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter; RAMOS,

Clinton Marcico. Física Completa – Volume Único. Editora FTD. São Paulo. 2000;

BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter; RAMOS,

Clinton Marcico. Física: História e Cotidiano – Volume único. Editora FTD. São Paulo. 2004;

JUNIOR, Dorival Ronqui. Minimanual de Pesquisa – Física: Palavra em Ação. Editora

Claranto. Urberlândia, MG. 2003.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Ciências

da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Volume 2, 2006.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A ciência geográfica até algumas décadas atrás, era ensinada apenas descrevendo os

aspectos naturais da paisagem, como relevo, rios, acidentes de litoral, entre outros, e analisando

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de maneira simples, a posição do ser humano nesse cenário. Eram estudados com maior

profundidade os países que apresentassem poderio econômico militar. Os demais países

considerados menos importantes eram apenas memorizados, porque certamente seriam feitas

perguntas nas provas a respeito de capitais e países.

O mundo em que vivemos é o das constante e rápidas transformações. Assim, nossas

necessidades de conhecimento para o cotidiano são muito mais abrangentes que memorizar nome

da capital de um país distante.

Diante disso, apresenta-se a seguir a evolução da Geografia como ciência: de início o

pensamento geográfico fez parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos mais

primitivos. Durante o período das Grandes Navegações, sua importância cresce muito, pois, com

a chegada dos Europeus a África, a América e parte da Ásia, houve uma necessidade de se

descreverem tais regiões, servindo aos interesses de exploração capitalista. Surgiram assim as

escolas nacionais de pensamento geográfico destacadamente a alemã representada por

(Humboldt, Ritter, Ratzel ) e a francesa representada por ( Vidal de La Bache). A produção

teórica dessas duas escolas justificou o avanço colonialista dos impérios europeus.

No Brasil o pensamento geográfico também esteve presente desde o período colonial,

devido aos interesses de inventariar e descrever o espaço e as necessidades de mapeamento fiel

da Colônia e localização exata de portos para exportação de produtos. Posteriormente, segundo

Andrade (1987), “ O Ensino e a Pesquisa de Geografia no Brasil só se institucionaliza após a

Revolução de Trinta”. Nas escolas durante longo tempo a Geografia teve um caráter

decorativo/enciclopedista, focada na descrição do espaço na formação e fortalecimento do

nacionalismo.

As transformações políticas ocorridas no cenário mundial e nacional nas décadas de 70 e

80, levaram a reformulações teóricas do pensamento geográfico, no sentido de se buscar certa

criticidade no estudo do espaço, retomando e fortalecendo as discussões da geografia com as

questões sócio econômicas, sócio ambientais, culturais. Assim, com um dos maiores pensadores

brasileiros, o geógrafo Milton Santos (1926-2001) , formou uma nova corrente de pensamento

geográfico mais adequado à atualidade: “A Geografia Crítica”, a qual deve ocupar-se

principalmente em estudar e interpretar a organização do espaço geográfico e suas constantes

modificações.

Isso é fundamental, já que o século XXI exige que o ser humano interprete as

transformações corretamente. Para tanto a Geografia utiliza a cartografia como ferramenta

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essencial para leitura e interpretação do espaço geográfico, possibilitando a transição em

diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice versa.

Enfim, para tornar consciente a prática pedagógica, devemos considerar fundamentais os

estudos sobre a história do pensamento geográfico, a teoria da Geografia e seu ensino,

considerando sempre a diversidade de abordagens conceituais (lugar, paisagem, região, território,

natureza) contribuindo adequadamente para a formação de um sujeito crítico capaz de intervir na

realidade, porém sem ortodoxias, tentando evitar erros cometidos no passado.

O objeto de estudo da Geografia é o espaço, aqui entendido como produção humana e

como resultado de relações sociais, cada vez mais complexas. Tais relações se manifestam,

projetam-se, concretizam-se no espaço. Este processo, ao longo dos tempos, produz arranjos

espaciais, espelha as necessidades, os objetivos e o projeto da sociedade que nele se instalou.

O espaço geográfico, assim posto, possui uma organização. Seus diversos elementos estão

distribuídos segunda uma lógica. Cabe a Geografia estudá-los, revelando o jogo de forças que se

orienta segundo a lógica capitalista.

Nesta perspectiva a Geografia é uma ciência social, visto tratar das relações entre os

homens e deles com a natureza, no processo de produção do espaço.

Utilizando-se dos conteúdos propostos, como meios e não como fins em si mesmos,

sugere-se como metas pedagógicas a serem alcançadas:

desenvolver, junto aos alunos, a postura científica, utilizando-se, para tanto, do estímulo à

observação da natureza/ sociedade e de sua compreensão;

desenvolver atitudes sociais, entre elas, o espírito associativo e de solidariedade, na busca

incessante de construção e reconstrução da cidadania , da ética, da compreensão e do respeito

pelo meio ambiente;

capacitar para a leitura a interpretação de textos, possibilitando a manifestação da expressão

escrita e oral por meio da lapisação constante da prática que envolve tanto o aprimoramento

interpretativo como capacidade de argumentação.

A avaliação dos alunos constitui-se num dos elementos de interação entre

professor/aluno/conhecimento, muito embora não seja o único. Acreditamos não ser desejável e

suficiente o estabelecimento de critérios que apenas busquem aprender a evolução cognitiva dos

alunos. Ao contrario, a avaliação deve ser continua, observando-se o desenvolvimento diário dos

alunos,não só em termos de assimilação de conteúdos como também as posturas ou atitudes

sociais que serão por eles desenvolvidas na medida em que estudam os conteúdos. Acreditamos

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que os conteúdos são meios e não fins em si mesmos, ou seja, meios para se atingir um fim

maior, que é o desenvolvimento de atitudes sociais.

O aprimoramento das expressões oral e escrita dos alunos deve também ser contemplado

como critério de avaliação, averiguando-se tanto a forma de sua evolução como a paulatina

integração das noções e de conceitos trabalhados no decorrer dos conteúdos. É preciso incentivar

e estar atento à evolução do estilo argumentativo empregado pelos alunos seja na produção de

seus textos, nas respostas que conferem às questões de provas ou outros exercícios, bem como em

suas colocações verbais.

Relacionar informações, acontecimentos e debates contemporâneos às discussões dos

conteúdos dos capítulos é indicio de que o educando desenvolveu a capacidade de enriquecer

seus horizontes conceituais e de pensamento, o que deve ser reconhecido pelas diversas

modalidades de avaliação. De maneira semelhante quando os estudantes recuperam ou resgatam

outros assuntos em outras palavras, estabelecem relações entre temas e questões, é sinal de que o

processo ensino-aprendizagem se efetua de forma dinâmica e satisfatória.

Quanto aos critérios de avaliação, não se deve estabelecer um único padrão que seja

aplicável para todos os alunos, mas sim, a partir da especificidade de cada um, conferir os

conceitos. Ou seja, a avaliação e seus critérios devem se basear nas condições reais da pessoa do

aluno quando do inicio do processo ensino-aprendizagem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

A definição dos conteúdos estruturantes da Geografia, e seus possíveis desdobramentos se

deu nos trabalhos realizados nos encontros dos professores da rede estadual promovidos pelo

Departamento de Ensino Médio. Em função disso, os conteúdos elencados como estruturantes

são os seguintes:

1 Geopolítica: desdobramentos possíveis:

formação de blocos regionais;

movimentos sociais;

conflitos rurais;

conflitos urbanos (narcotráfico, prostituição, sem teto, favelamento, conflitos de gênero,

disputa por espaços econômicos/comerciais);

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conflitos étnico- culturais;

redefinições de fronteiras;

demarcações de territórios indígenas.

2 A Questão Sócio – Ambiental: desdobramentos possíveis: - as manifestações

espaciais;

crescimento urbano desordenado (favelamentos);

bolsões de pobreza;

biotecnologia

organização espacial e poluição – água, solo, ar, visual, sonora, social;

extratismo;

problemas sócio – ambientais;

3 O Processo de Produção na Organização Espacial: desdobramentos possíveis:

urbanização;

industrialização;

revolução técnico – científico;

espaço rural/tecnologia;

modos de produção;

movimentos migratórios/ trabalho;

sistemas financeiros / relações econômicas.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA – Como trabalhar a Lei nº

10639/2003 e as Diretrizes Curriculares para a Educação das relações étnico-raciais e história e

cultura afro-brasileira e africana na disciplina de Geografia?

Sendo a Geografia a ciência cujo objeto é o espaço geográfico e suas inter-relações,

caberá ao professor desta disciplina tratar dos seguintes contextos:

- a população brasileira: miscigenação de povos;

- a distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil;

- a contribuição do negro na construção da nação brasileira;

- o movimento do povo africano no tempo e no espaço;

- questões relativas ao trabalho e a renda;

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- a colonização da África pelos europeus;

- a origem dos grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil (a rota da escravidão);

- a política de imigração e a teoria do embranquecimento no mundo;

- localização no mapa e pesquisar sobre a atualidade de alguns paises (como vivem, população,

idioma, economia, cultura, história, música, religião);

- estudo da organização espacial das aldeias africanas (questões urbanísticas);

- o estudo de como o continente africano se configurou espacialmente: as (re) divisões

territoriais;

- análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e

escolaridade no país e no município em uma perspectiva geográfica;

- discussões a respeito de práticas de segregação racial, como as acontecidas, por exemplo na

África do Sul, e nos Estados Unidos da América.

Estas, são apenas algumas sugestões para trabalhara a Educação das religiões étnicos

raciais e história e cultura afro – brasileira e africana dentro da Geografia, assim a medida que

houver necessidade serão desenvolvidas outras atividades relacionadas a esta temática.

EDUCAÇÃO NO CAMPO – Em Geografia a educação do campo que se pretende

construir caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma educação que seja critica, cuja

característica central é a problematização dos conhecimentos.

Problematizar implica discutir os conteúdos de forma a gerar indagações e não de forma

enciclopédica e mecânica. Para tanto, na educação do campo, o tema questão agrária é essencial

para a compreensão dos determinantes que levaram a educação do campo a estar historicamente

marginalinalizada nas políticas educacionais. O objetivo é de que o estudo tenha a investigação

como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos conteúdos escolares, de forma que

possa valorizar as singularidades regionais e localizar as características nacionais, tanto em

termos das identidades sociais e políticas dos povos do campo, quanto em termos da valorização

da cultura construída nos diferentes lugares do país.

Os povos do campo querem que a escola seja o local que possibilite a ampliação dos

conhecimentos, portanto, os aspectos da realidade podem ser ponto de partida do processo

pedagógico, mas nunca o ponto de chegada. Os povos do campo estão inseridos nas relações

sociais do mundo capitalista e elas precisam ser desveladas na escola e é desta maneira que deve

ser fundamentada a nossa prática pedagógica.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Uma primeira preocupação deve dizer respeito ao uso de uma linguagem próxima do

cotidiano do aluno, desde que isto não signifique um nivelamento por baixo, em que o conteúdo

seja esvaziado e o conhecimento científico corra o risco de ficar de fora. Deve significar isto sim,

um rompimento com o formalismo, o academicismo e enciclopedismo que tão bem caracterizam

o ensino daquela Geografia do século passado, e que ainda permanece sendo ensinada em nosso

país. Nessa perspectiva, o centro das atenções, anteriormente ocupado pela pessoa do professor e

também pelo livro didático, deve deslocar-se para um novo foco, centrado numa relação múltipla

e dinâmica: aluno – professor - conteúdo.

O ensino da Geografia deve ser fundamentado na perspectiva da compreensão da

sociedade, para através dela compreender a organização espacial.

Assim, numa visão progressista de educação, a prática pedagógica deve considerar as

características dos alunos. No curso de um processo de ensino – aprendizagem bem conduzido, o

centro das atividades pode alternar-se: ora o professor exerce diretamente a gerência do processo

(formulação de questões desafiadoras, coordenação de debates, explicações, etc.), ora os alunos

operam com autonomia (estudo dirigido, trabalhos em duplas e em equipe, discussões coletivas,

etc.).

Sabendo que o educando aprende a partir de sua individualidade, o professor não deve

polarizar em si toda a relação pedagógica. Ao contrário sempre que possível deve propor ou

estimular a participação ativa dos alunos, mediante a aplicação de variadas técnicas e estratégia

disponíveis, seja de ensino individualizado, seja de ensino socializado (trabalho em equipe, por

exemplo.)

É essencial que o aluno desenvolva as habilidades de observar, perguntar, ler (gráficos,

mapas, etc.) comparar, justificar, explicar, indispensáveis para que esteja em contínua

reconstrução do seu conhecimento. Freqüentemente é aconselhável a produção individual ou em

pequenos grupos de textos, mapas, relatórios ou qualquer outra forma de trabalhar os conteúdos.

Para tal, propõem-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica

e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos

teóricos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em

diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice- versa.

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Sugere-se, ainda, algumas práticas de ensino consideradas fundamentais para o trabalho

pedagógico da disciplina e para a aprendizagem em Geografia: a aula de campo como prática de

ensino de Geografia; o uso de recursos audiovisuais e a cartografia como linguagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação dos alunos constitui-se num dos elementos de interação entre

professor/aluno/conhecimento, muito embora não seja o único. Acreditamos não ser desejável e

suficiente o estabelecimento de critérios que apenas busquem aprender a evolução cognitiva dos

alunos. Ao contrario, a avaliação deve ser continua, observando-se o desenvolvimento diário dos

alunos, não só em termos de assimilação de conteúdos como também as posturas ou atitudes

sociais que serão por eles desenvolvidas na medida em que estudam os conteúdos. Acreditamos

que os conteúdos são meios e não fins em si mesmos, ou seja, meios para se atingir um fim

maior, que é o desenvolvimento de atitudes sociais.

O aprimoramento das expressões oral e escrita dos alunos deve também ser contemplado

como critério de avaliação, averiguando-se tanto a forma de sua evolução como a paulatina

integração das noções e de conceitos trabalhados no decorrer dos conteúdos. É preciso incentivar

e estar atento à evolução do estilo argumentativo empregado pelos alunos seja na produção de

seus textos, nas respostas que conferem às questões de provas ou outros exercícios, bem como em

suas colocações verbais.

Relacionar informações, acontecimentos e debates contemporâneos às discussões dos

conteúdos dos capítulos é indicio de que o educando desenvolveu a capacidade de enriquecer

seus horizontes conceituais e de pensamento, o que deve ser reconhecido pelas diversas

modalidades de avaliação. De maneira semelhante quando os estudantes recuperam ou resgatam

outros assuntos em outras palavras, estabelecem relações entre temas e questões, é sinal de que o

processo ensino-aprendizagem se efetua de forma dinâmica e satisfatória.

Quanto aos critérios de avaliação, não se deve estabelecer um único padrão que seja

aplicável para todos os alunos, mas sim, a partir da especificidade de cada um, conferir os

conceitos. Ou seja, a avaliação e seus critérios devem se basear nas condições reais da pessoa do

aluno quando do inicio do processo ensino-aprendizagem.

Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação dos

conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio – espaciais. O professor deve

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observar, então, se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações

espaço – tempo e sociedade – natureza para a compreensão do espaço nas diversas escalas

geográficas.

A recuperação paralela aos conteúdos trabalhados é realizada à medida que os alunos a

necessitam, quando eles não compreendem o conteúdo trabalhado, assim o mesmo é reexplicado

individualmente ou também se revê a matéria com toda a turma quando um número de alunos é

maior para a recuperação. Ainda se houver necessidade será marcado algum trabalho e atividade

sobre o conteúdo não compreendido.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AVLACH, V. R. F. O Ensino da Geografia no Brasil; uma perspectiva histórica. In

VESENTINI;J.W. (org). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas, SP: Papirus, 2004

Secretaria da Educação Média e Tecnológica (semtec/ MEC); 2002.

SANTOS, M. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Ática, 1993.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Geografia para o Ensino Médio, julho, 2006.

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Podemos analisar o ensino de história no Brasil, a partir da primeira metade do século

XIX, quando houve a preocupação, no Brasil Imperial, de se criar uma história da nação, tendo

como base uma visão eurocêntrica voltada mais para o estudo da história política européia e

brasileira exaltando figuras heróicas moderadas como Tiradentes, por exemplo, e

desconsiderando os movimentos de resistência popular em detrimento dos interesses

oligárquicos.

Na década de 1930 e 1940, na era Getulista a tese da “democracia racial”, ou seja,

difundiu-se no Brasil a total ausência de preconceito racial ou étnico. Esta tese tornou-se

estratégica para o governo da época poder legitimar sua política nacional-populista.

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Com o fim do Estado Novo, embora a disciplina de história tenha sido objeto de debates

quanto a sua finalidade, ela continuou a ser linear e política. Somente a partir da década de 1960

o ensino passou a ser mais acessível aos filhos dos trabalhadores devido as grandes mobilizações

sociais em prol de reformas agrárias e universitárias, por exemplo. Mas a partir de 1964, com o

golpe militar, veio a repressão e a censura colocando o ensino de história sob a lei de segurança

nacional.

Com um novo cenário político e econômico que buscava colocar o Brasil como um país

altamente industrializado, a lei 5692/71 de 1971 foi implantada com um caráter tecnicista,

voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.

A carga horária de história foi reduzida e seu ensino continuava a ser linear conduzida por

heróis, excluindo o conflito de classes sociais.

Na segunda metade da década de 9180 e no início dos anos de 1990, como resultado da

restauração das liberdades individuais, crescem os debates em torno das reformas democráticas

na área educacional, conseqüentemente repercutindo nas novas propostas do ensino de história.

A partir da década de 1990 o conteúdo do ensino fundamental foi divido em história do

Brasil e história Geral, mas a história do Paraná tinha pouca relevância, mostrando a dificuldade

ainda de romper com uma visão eurocêntrica. O Estado incorporou no final desta década os

PCNs como referência para a organização curricular, mas tinha ainda um forte objetivo de

preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, embora tenha trazido inovações quanto a

diversificação de metodologias de ensino e incentivo à pesquisa, e sua inserção favorecida pela

adoção de livros didáticos.

Para a elaboração das Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, a SEED procurou

superar os problemas diagnosticados na organização curricular da disciplina de história

envolvendo os professores na construção do novo documento orientador. Dentro desta nova

proposta foi aprovada a Lei nº 13.381/01 de 18 de dezembro de 2001 torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e no Ensino Médio, conteúdos da disciplina de história do Paraná. O que permite

abordar aspectos locais e regionais por meio de projetos e atividades que valorizem aspectos

significativos da comunidade onde a escola está inserida favorecendo o desenvolvimento de

noções de permanência, mudança, semelhança, diferença e transformação por parte dos alunos.

E ainda a Lei 10.639, que tornou obrigatório a inclusão, no currículo das escolas públicas

e privadas, o estudo da História e Cultura Afro-brasileira, buscando resgatar a contribuição da

raça negra nas áreas sócio/econômico, política e cultural no cenário brasileiro.

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É no espaço escolar, que se poderá abordar de forma didática todo um processo histórico

cultural que envolve a presença da população afro em solo brasileiro, desfazendo os preconceitos

ligados ao negro e resgatando a auto-estima de crianças marginalizadas em nossa sociedade.

Ao professor, parece muitas vezes, uma tarefa desafiadora, pois ao mesmo tempo que se

preocupa em ser mediador do conhecimento, vive a insegurança em relação aos seus alunos, a

defasagem entre sua formação e o aceleramento contínuo de novos estudos e pesquisas.

Ensinar História não se limita a transmissão de informações, é o espaço onde o aluno

participa na edificação do saber histórico. Quando o ensino de História se distancia da realidade

do aluno, este não terá motivação, desprezando qualquer referência histórica por ele vivida. Ao

contrário, quando o professor induz o aluno a interrogar-se sobre sua própria historicidade, de sua

família, de sua classe, de seus pais, de seu tempo... essa história torna “natural” o fasto do aluno

se ver como agente histórico, capaz de colocar questões, ou de perceber os acontecimentos, que a

partir de suas experiências individuais passa a ser base da discussão em sala de aula.

A problematização do objeto a ser examinado, também, é algo relevante, pois quanto mais

rica essa problematização, melhor será o resultado do exame, já que essa problemática nos levará

a outros tempos e outros espaços. Porém, devemos deixar claro para os alunos os caminhos a

percorrer, não deixando-os sair de seu percurso.

O compromisso da História é com uma prática transformadora da realidade social.

Portanto, o fazer pedagógico da História pretende conscientizar o aluno da realidade que o cerca

nas múltiplas dimensões, oferecendo aos alunos explicações sobre os problemas sociais, para que

a partir destas eles possam tomar decisões. Com isso, torna-se possível à formação de um cidadão

crítico, consciente de seu potencial como sujeito atuante de sua realidade.

Desta forma, a História busca contribuir para a formação da identidade do aluno, pois ao

estudar e compreender a sua História e conhecer o passado de sua sociedade poderá compreender

os comportamentos sociais, os problemas e os limites de sua sociedade. Assim, temos como

objetivos principais da disciplina de História:

Conscientizar os alunos acerca da realidade vivida nas suas múltiplas dimensões, a disciplina

de História deve favorecer aos alunos explicações sobre os problemas sociais, para que a

partir dessas explicações eles possam se posicionar e tomar decisões. Com isso, torna-se

possível a formação de um cidadão crítico, consciente de seu papel atuante na realidade;

Proporcionar ao aluno situações específicas em que ele possa analisar, refletir e questionar o

contexto de seu tempo, buscando possibilidades de estudar o passado das sociedades e de

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como os homens e mulheres articularam suas vidas e criaram alternativas para seu viver. O

aluno deverá localizar os acontecimentos no tempo e elaborar possibilidades de explicações

para questões do presente e do passado;

Contribuir para a formação da identidade do aluno, pois ao estudar sua história e conhecer o

passado de sua sociedade, poderá compreender os comportamentos sociais, os problemas e

limites, assim como seu potencial de atuação;

Valorizar as múltiplas formas de expressão dos diferentes povos, preservando a memória e o

patrimônio sócio-cultural.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA

Estes conteúdos podem ser entendidos como categorias ou conceitos numa relação

dialética entre si. Eles são estruturados de acordo com conceitos ou conteúdos específicos de

caráter temático, nos quais os conceitos de tempo e espaço são elementos imprescindíveis para a

articulação entre os mesmo.Os conteúdos estruturantes estarão contemplados nos três anos do

Ensino Médio.

RELAÇÕES DE TRABALHO – o conceito de trabalho deve ser entendido na sua diversidade

social, econômica, política e cultural, pois o trabalho não se refere somente as formas de produzir

formal e historicamente aceitas nas sociedades, tais como a escravidão, servidão e o trabalho

assalariado, mas também ao trabalho relacionado à esfera doméstica, comunitária, às

manifestações artísticas e intelectuais. Essas diferentes formas de produzir e organizar a vida

individual e coletiva intercambiam-se com diversas abordagens.

Relações de trabalho e produção em diferentes sociedades e épocas;

Formação de castas e das Classes Sociais;

Migrações, organizações e lutas trabalhistas;

Economia, Ciência e Tecnologia;

Ideologia do Trabalho;

Trabalho e Gênero;

Trabalho e natureza;

Globalização.

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RELAÇÕES DE CULTURA – neste conceito há uma aproximação da História com a

Antropologia, que fornece uma visão etnográfica das sociedades. È desta articulação que se pode

delimitar o sentido do conceito de cultura, pois a formação da identidade histórica de uma

sociedade, ou grupo depende desta relação dialética.

Formação da identidade e da Alteridade;

Gênero;

Etnia;

Religiosidade;

Indústria Cultural;

Arte, Ciência e Tecnologia e idéias;

Ideologia;

Mentalidade e cotidiano;

Movimentos contestatórios.

RELAÇÕES DE PODER – este conceito pode ser entendido como o complexo de

relações de poder entre os sujeitos históricos nas diversas formações sociais e nas relações entre

as sociedades.

Relações de poder;

Cidadania ao longo da História;

Regimes políticos;

Estado, Governo, nação e Nacionalismo;

Movimentos políticos e movimentos contestatórios;

Guerras e revoluções;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

1ª SÉRIES

Reflexão sobre História: definição, objetivos, períodos;

Pré-História: Paleolítico, neolítico, Idade dos Metais. O desenvolvimento das civilizações,

surgimento do Estado;

Mesopotâmia, Egito, Hebreus, Fenícios, Persas : localização, evolução política, economia,

sociedade, religião e cultura;

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Grécia Antiga;

Roma;

O mundo árabe;

A África Antiga;

Período Medieval;

Formação do Estado Moderno;

Mercantilismo;

Expansão Marítima;

Renascimento;

A América encontra a Europa;

Colonização do Brasil;

Reforma Protestante.

2ª SÉRIES

A Ocupação do Continente Americano; Colônias Espanholas;

Os portugueses na América;

A exploração do Açúcar, escravidão;

A União Ibérica, Invasões Holandesas e a crise do açúcar;

Expansão Territorial: entradas e bandeiras;

A hegemonia inglesa na Europa: A guerra dos trinta anos, Revolução Puritana, Revolução

Gloriosa;

O Iluminismo, pensadores iluministas;

O ouro em Minas Gerais: corrida e decadência;

Independência das 13 colônias inglesas na América;

Revolução Francesa;

Brasil; Revoltas Anticoloniais;

Revolução Industrial e seu significado;

Independência do Brasil;

Independência da América Espanhola;

Liberalismo, Nacionalismo e Socialismo na Europa;

O Estado Nacional Brasileiro: os reinados, regências;

Doutrinas Sociais no século XIX;

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Abolição da Escravatura no Brasil.

3ª SÉRIES

A República no Brasil;

A primeira Guerra Mundial;

República Velha;

Revolução Russa;

Rebeliões na República Velha;

Período entre guerras: a crise de 29 e os regimes totalitários;

O Brasil na Era Vargas;

A Segunda Guerra Mundial;

Guerra Fria;

Descolonização da África e Ásia;

O Brasil do pós guerra;

Capitalismo no Primeiro Mundo;

A queda do Império Soviético;

Ditadura Militar no Brasil;

De Sarney a FHC;

A América Latina no século XX;

O Mundo Atual.

EDUCAÇÃO NO CAMPO – Considerando de onde vem nossos alunos.

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA - Os temas referentes a estes

conteúdos serão tratados no decorrer dos três anos do ensino médio em forma de projetos e

atividades, de acordo com a Lei 10.639/03, em interação com as demais disciplinas.

HISTÓRIA DO PARANÁ – Estes conteúdos serão inseridos no decorrer dos três anos

do Ensino Médio, utilizando-se da cronologia da História do Brasil.

1. Povoamento e ocupação territorial – Paraná português/ Paraná espanhol. Caminhos de

Peabiru e Viamão; A evolução da Província, Questão de Palmas; O avanço do Povoamento,

Imigração.

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2. Cultura e Educação no Paraná – Índios no Paraná, Cultura Tropeira, a sociedade do Mate,

Paraná Moderno; economia, população, urbanização e cultura.

3. Urbanização e Industrialização no Paraná – A indústria da Erva-mate; extração da

madeira;café;industrialização e urbanização; soja; formação do Paraná contemporâneo; a

indústria recente do Paraná.

4. Paraná – política e governo – o povoamento do território; Guerra do Contestado; A

expansão do café; O Paraná sob a ditadura;Os partidos do regime; o movimento dos sem

terra;Neoliberalismo; O Paraná no quadro das transformações recentes

METODOLOGIA

O estudo da História do ponto de vista historiográfico e pedagógico é fundamental na

formação do estudante como cidadão, para que assuma atitude participativa e crítica na sociedade

na qual está inserido. Para o Ensino Médio foram estabelecidas escolhas em vista da projeção dos

anseios dos educandos e problemáticas dos grupos sociais em diferentes temporalidades e

espaços.

Assim, o que propomos com encaminhamento metodológico é que os conteúdos

estruturantes sejam abordados através de temas, na compreensão de que não é possível

representar o passado em toda sua complexidade.

Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona a produção de

conhecimento histórico quando usado como fonte na qual buscam-se respostas para as

problematizações formuladas pelos alunos. Assim os documentos permitem a criação de

conceitos sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos.

As correntes historiográficas nos mostram que cada vez mais, os documentos escritos

deixaram de e a única fonte confiável de estudos sobre o passado. O conceito de documento foi

ampliado: imagens, oralidade e os mais diversos documentos escritos são utilizados como

vestígios do passado a partir dos quais é possível produzir o conhecimento histórico.

As imagens, filmes, livros, jornais, revistas, histórias em quadrinhos, pinturas, fotografias,

gravuras, museus, músicas, etc. são documentos que podem ser transformados em materiais

didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico.

Estes documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras na sala de aula como na

elaboração de biografias, confecção de pastas, representação de danças folclóricas, exposição de

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objetos sobre o passado que esteja no alcance do aluno, com a descrição de cada objeto exposto e

o contexto em que os mesmo foram produzidos e estabelecer relações entre as fontes.

Trabalhando de maneira interdisciplinar estaremos desenvolvendo projetos relacionados a

diversos temas de História, Geografia, Português, Ciências e outras, como por exemplo História e

Cultura Afro.

Também é importante lembrar que o estudo da História permite uma articulação com as

outras áreas do conhecimento de maneira interdisciplinar, produzindo conhecimento.É necessário

ainda que nas diferentes situações de ensino se possa valorizar os conhecimentos já adquiridos,

questionando e debatendo as relações entre a prática e o conhecimento, estimular as trocas de

informações, o estudo das relações.

O trabalho em História contempla estratégias dinâmicas que visam provocar a reflexão de

temas significativos relacionados à vivência dos alunos. “... a partir desta construção que vamos

chegar a um senso comum. A busca vai despertar no aluno o espírito da aprendizagem, através da

pesquisa, pois não se aprende história simplesmente na escola, ela está no convívio familiar e

social de cada um, é preciso diferenciar, entretanto, o saber que os alunos adquirem de modo

informal daquele que aprende na escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida em sua função diagnóstica, mostrando que seu objetivo é

subsidiar e até mesmo direcionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em

vista garantir a qualidade do resultado, que educador e educando estão construindo

coletivamente.

O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem tem como finalidade principal dar

uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse processo e, assim, permite

refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo professor, possibilitando o redimensionamento

deste, caso seja necessário. A avaliação não deve ser realizada em momentos separados do

processo de ensino aprendizagem. O professor deve acompanhar o processo, percebendo o

quanto cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.

Ao longo do Ensino Médio o aluno deverá entender as relações de trabalho, as relações de

poder e as relações culturais, as quais se articulam e constituem o processo histórico. E

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compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no presente

por meio da análise de diferentes documentos históricos.

A avaliação do ensino de História considera importantes três aspectos: a apropriação de

conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos.

Estes aspectos são considerados indissociáveis. Para tanto o professor deverá utilizar diferentes

atividades como a leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas, documentos

históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de

conceitos históricos, apresentação de seminários, etc.

Dentro do processo avaliativo podemos detectar falhas, que provocam um aproveitamento

abaixo do suficiente de alguns alunos, neste caso está prevista uma recuperação dos estudos que

será feita, quando necessária, paralelamente ao ano letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARRUDA, José J. de, Pilleti, Nelson. Toda a História, São Paulo: Ática, 2000.

GIORDANI, Mário Curtis. História da África: Anterior aos descobrimentos. RJ: Vozes, 1985.

LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes. Paraná: Grafit, 2003.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Livro Didático do Ensino Médio.

Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

História para o Ensino Médio – versão preliminar, julho, 2006.

LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Desde a década de 80 do século XX, vem sendo feito um trabalho para que se operem

transformações na relação ensino – aprendizagem da língua portuguesa. Hoje é quase consensual

que esse trabalho deve estar centrado no texto. No entanto o texto ainda é entendido como um

material a ser trabalhado de forma homogênea nas atividades de leitura ou como pretexto para a

exploração de formas gramaticais isoladas no contexto. Acreditamos que a eficiência do processo

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só se dá com um trabalho sistemático com os diferentes textos que circulam na sociedade, bem

como de uma nova concepção de língua e linguagem.

A língua é um objeto de estudo, tendo como conteúdo estruturante o DISCURSO

manifestada nas três práticas discursivas da oralidade, leitura, escrita permeando pela análise e

reflexão do uso da língua.

A oralidade, a leitura, a escrita e a reflexão lingüística são os princípios norteadores do

ensino da língua portuguesa, bem como as concepções teóricas e práticas da literatura brasileira e

portuguesa.

Nas últimas décadas, o processo de ensino-aprendizagem da língua materna e o papel que

ela ocupa aponta para uma reflexão sobre o seu uso na vida e na sociedade.Ensinar língua

portuguesa e literatura é ajudar os alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais,

através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados

pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma

O ensino da língua portuguesa no Ensino Médio tem os seguintes objetivos:

Refletir sobre a comunicação e os meios de que o homem dispõe para se comunicar;

Desenvolver estratégias de leitura;

Aprimorar a leitura oral, exercitando-a a partir de orientações sobre entonação, dicção e

postura para ler;

Debater temas propostos pelos textos e desenvolver habilidades de expressão, opinião e

argumentação;

Conhecer a norma culta da língua e saber aplicá-la contextualmente;

Entender as diversidades lingüísticas e aceitar as possíveis diferenças;

Entender a organização da linguagem;

Ler e compreender textos verbais e não verbais;

Ler e interpretar textos literários e enfocá-los dentro de um contexto histórico numa

perspectiva rizomática, tendo como objeto de estudo o texto literário;

Compreender o que é literatura e a linguagem literária, bem como conhecer as diversas

escolas literárias e seus principais autores e características trazendo à tona as diferenças,

semelhanças e intertextos numa forma contextual;

Redigir textos coerentes e diversos;

Reconhecer as características típicas dos diferentes textos;

Saber se comunicar de forma culta;

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Entender a complexidade da língua, reconhecendo o valor sintático das palavras nos textos

como recurso de sequenciação, cadeia de idéias.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO

Queremos que o aluno do Ensino Médio estabeleça uma relação amorosa, de desejo e

paixão pela linguagem, pretendemos que ele perceba, existencialmente, o que ela significa e

como funciona e é por isso que estabelecemos os conteúdos em quatro tópicos leitura, escrita,

oralidade e reflexões sobre a linguagem (gramática).

PRÁTICAS DISCURSIVAS

LEITURALer pressupõe, em primeiro lugar, familiarizar-se com diferentes tipos de textos oriundos

das mais variadas práticas sociais (em especial da literatura, do jornalismo, da divulgação

científica, da publicidade).

Pressupõe também o desenvolvimento de uma atitude de leitor/a crítico/a, o que significa,

entre outros aspectos, perder a ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de

cada um há um sujeito, com uma certa experiência histórica, com um determinado universo de

valores, com uma intenção.

Ler pressupõe também uma compreensão responsiva, o que implica reagir ao texto, dar-

lhe uma resposta, concordando com ele, ou dele discordando; rindo dele, emocionando-se com

ele, aplaudindo-o, refutando-o, assimilando-o, fazendo-lhe a paródia, e assim por diante.

Neste ponto, é importante dizer que ler e texto não estão aqui sendo usados como termos

restritos à linguagem escrita. Estamos entendendo ler em sentido mais amplo, como a ação de

recepção crítica e responsiva de textos escritos ou falados.

E mais: por extensão queremos abranger também a recepção (leitura) de manifestações

(textos) em outras linguagens, combinadas ou não com a linguagem verbal.

Essa extensão nos ajuda a compreender de forma integrada a linguagem verbal e as outras

linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a televisão, a publicidade, as

charges, os quadrinhos, a infografia), percebendo seu chão comum (são todas atividades

sociointeracionais entre sujeitos históricos) e suas especificidades (seus diferentes suportes

tecnológicos; seus diferentes modos de composição e de geração de significados).

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Ao mesmo tempo, aquela extensão nos permite propor, para a leitura das outras

linguagens, as mesmas ações que previmos para a leitura dos enunciados falados ou escritos: a

leitura crítica e responsiva.

Obviamente, cabe à disciplina de Língua Portuguesa se concentrar nas atividades de

leitura dos textos em linguagem verbal. No entanto, não pode deixar de oferece aos estudantes

uma experiência de leitura de outras linguagens, considerando, de um lado, que somos seres de

múltiplas linguagens; e, de outro, que a sociedade contemporânea amplificou a circulação de

textos nas mais variadas linguagens, exigindo uma múltipla capacidade de leitura de seus

cidadãos e cidadãs.

ESCRITA

Quanto à escrita, cabe, em primeiro lugar, reiterar que o ato de escrever deve ser visto

como uma atividade sociointeracional. Ou, dito de outra forma, escrevemos para alguém ler. Isso

implica reconhecer que o interlocutor é um dos condicionantes do nosso texto. Em conseqüência,

a escrita cobra de nós uma ação de contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua

produção.

Por isso, quando propomos atividades de escrita, buscamos sempre contextualizá-las e, ao

mesmo tempo, insistimos para que o aluno mostre seu texto para os colegas. É uma das formas

que temos para contornar um certo artificialismo inerente à prática escolar de escrita,

transformando-a numa atividade efetivamente geradora de sentidos.

Claro, há também outras formas como a divulgação dos textos no jornal da escola, em

murais da classe, em livros artesanal e coletivamente produzidos ou, ainda, no jornal do bairro ou

da cidade. De qualquer modo, o olhar do colega será um fator fundamental para o aluno aprender

a incorporar ativamente a figura do interlocutor no seu processo de escrita.

Acrescente-se a isso outra importante atividade: a apreciação coletiva de textos sob a

orientação do professor. Outra vez, essa atividade permite que o aluno perceba o texto como

leitor e aprenda a fazer o que todos os que escrevem com autonomia fazem, isto é, monitorar a

sua própria escrita, sendo, ao mesmo tempo, autor e leitor.

Todas essas balizas devem estimular cada aluno a perceber a relevância da prática da

refeitura de seus textos. Embora o refazer seja inerente ao ato de escrever (nenhum texto sai

pronto da primeira vez basta ver o testemunho dos grandes escritores), o aluno precisa vivenciá-la

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numa prática significativa de escrita.

Por tudo isso, é importante que se crie um ambiente de 'oficina' para as práticas de escrita,

isto é, a escrita não deve jamais ser encarada como uma tarefa burocrática, mas como uma

atividade em que a turma se sinta coletivamente envolvida com a preparação, apreciação e

refeitura dos textos.

Em todo esse processo, os alunos deverão ir percebendo, aos poucos, quanto a prática

significativa da escrita (isto é, a escrita como uma atividade sociointeracional) é desafiadora e

cativante: envolve, entre outras ações, adequar-se ao gênero, planejar o texto, organizar sua

seqüência, articular suas partes, selecionar a variedade lingüística (mais ou menos formal),

dialogar com os discursos que circulam socialmente. Além, é claro, de transitar pelos imensos

recursos expressivos acumulados ao longo do incessante fazer histórico com a linguagem,

realizando aí escolhas em vista das intenções, dos interlocutores e da construção de um modo

personalizado de dizer (isto é, da construção de seu estilo) como parte do próprio processo de

desenvolvimento da identidade.

Entendemos que os alunos do Ensino Médio, precisam dominar as práticas de escrita que

são indispensáveis para a vida cidadã: a escrita argumentativa, a escrita informativa, a escrita de

apoio cognitivo (resumos e esquemas), sem deixar de vivenciar, evidentemente, a escrita

literária (narrativa ou poética).

É no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos da lingüística,

sociolinguística, semiótica, pragmática, estudos literários, semântica, morfologia, sintaxe,

fonologia, análise do discurso, gramáticas normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo

a contribuir com o aprimoramento da competência lingüística dos estudantes.

ORALIDADE

A língua portuguesa não pode descuidar da oralidade, seja pelo efeito positivo que seu

desenvolvimento tem sobre o conjunto das práticas de linguagem, seja pela relevância que o falar

em situações formais tem para a vida cidadã.

Não precisamos, é claro, ensinar aquelas práticas que aprendemos espontaneamente no

nosso cotidiano (a conversa informal e corriqueira). No entanto, precisamos oferecer aos alunos a

oportunidade de amadurecer o falar com segurança e fluência em situações formais (isto é, no

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espaço público, diante de um conjunto plural de interlocutores), seja em atividades de

transmissão de informações, seja no debate, relatos, narração, exposição de idéias, defesa de

opinião, formulação de questões, apresentações, entre outras.

As práticas com a oralidade, em especial aquelas que envolvem debate, são uma

oportunidade especial para o amadurecimento do convívio democrático, seja pelo exercício do

direito à livre expressão, seja pelo reconhecimento do direito do outro à livre expressão, seja,

sobretudo, pela polêmica civilizada, a qual pressupõe, entre outros fatores, uma escuta respeitosa,

uma enunciação clara e sustentada de opiniões e a abertura para novos argumentos e pontos de

vista.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

Entendemos que não cabe, ao ensino de português, concentrar-se exclusivamente numa

dimensão prática, ou seja, oferecer aos alunos o domínio das atividades sociointeracionais de

fala, de leitura, de escrita. Junto com esse importante trabalho, é necessário realizar sempre uma

ação reflexiva sobre a própria linguagem, integrando as práticas socioverbais e o pensar sobre

elas.

Esse pensar envolve tanto a compreensão da realidade estrutural da linguagem (isto é, de

sua organização gramatical), quanto, e especialmente, a compreensão de sua realidade social e

histórica (isto é, da variação lingüística).

Acreditamos que a escola, renovando criticamente seus modos de ensinar a língua padrão,

poderá contribuir significativamente a superarmos os nós que tradicionalmente embaraçam o seu

domínio no Brasil e para reconstruirmos o imaginário nacional sobre a língua portuguesa que

aqui se fala e se escreve.

Quando, então, oferecemos aos alunos a oportunidade de apreciarem seus próprios textos,

surgem várias situações que podem favorecer uma combinação entre uma reflexão intuitiva e

uma análise mais sistemática dos fenômenos da língua. É, assim, um terceiro trajeto possível para

a abordagem funcional de conteúdos gramaticais.

LITERATURA

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Dentro do ensino da literatura o professor levará aos alunos textos com maior

possibilidades de relações, estimulando as conexões entre um ponto e outro, a serem realizados

pelos alunos.

A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especifidades desse

texto na criação de mundos, nos recursos de linguagem presentes em cada aluno. Os alunos

procurarão no texto apenas um feixe de características de estilo de época previamente

determinados.

A literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o

professor determinará por si e pelas necessidades que perceber na interação aos alunos com os

textos literários, numa forma rizomática proporcionando aos alunos a oportunidade de interagir

com os textos, observando diferenças e semelhanças.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

Crônicas (em versos, em letras de músicas);

Análise de narrativas;

Conto (em versos, em letras de músicas);

Romances brasileiros;

Texto poético (ou eu-poético);

Formas fixas e versos livres;

Tempos verbais;

Figuras de linguagem;

Poesia;

Uso de onde e aonde;

Origem da linguagem;

Intertextualidade;

Tipos de linguagem;

Estrangeirismos;

Variação lingüística, geográfica, social, contextual;

A língua padrão no Brasil;

Acentuação;

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Verbo haver;

Pontuação;

Fonética;

Denotação e conotação;

Homônimos e parônimos;

Estruturas das palavras;

Prática de escrita:

Resumo;

Parágrafos;

Comentários;

Texto poético em prosa;

Narração;

Enumerações.

2ª SÉRIE

Texto informativo (notícia);

Qualidades de um texto informativo;

Reportagem (reportagem com infográfico);

Narrativas longas (romances e autores literários);

Entrevistas;

Empréstimos lingüísticos;

Vocabulário ortográfico;

Classes de palavras;

Sentenças simples (sintaxe);

Sentenças complexas (a subordinação e a coordenação);

Estruturas sinônimas;

Tópicos da língua padrão (concordância verbal e nominal, infinitivo flexionado);

Conjugação dos verbos irregulares;

Variação lingüística e escolhas expressivas;

Regência verbal;

Uso de pronomes pessoais e possessivos;

Classificados poéticos;

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Pronome Vós;

Vozes do verbo (passiva, sintética e analítica);

Crase;

Aposto;

Tipos de discurso;

Tipos de porquê;

Composição e derivação de palavras.

Prática de escrita:

Texto jornalístico;

Notícia;

Resumo;

Conto inspirado em notícia;

Resumo de reportagem;

Leitura de gráficos (produção de textos a partir de gráficos);

Ponto de vista.

3ª SÉRIE

Texto informativos (poemas, contos, crônicas, editoriais, textos de opiniões);

Intertextualidade de textos;

Dissertação sem palavras;

Linguagem da publicidade;

História da literatura brasileira (período colonial, séculos XVI, XVII, XIII, XIX);

O romantismo brasileiro;

O realismo;

O simbolismo;

História da literatura brasileira séc.XX;

Semana da arte moderna;

A década de 1930;

A vida literária do imediato pós-guerra e contemporânea;

Estudo dos poetas, contistas e romancistas;

A literatura em Portugal;

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A poesia moderna;

Modernismo;

Literatura africana e autores africanos;

Colocação de pronomes;

Função do que e do se;

Uso do hífen;

Revisão dos verbos;

Tipos de discurso;

Sinônimos e escolha lexical;

Uso dos pronomes e elipse;

Uso do infinitivo flexionado;

Revisão da crase;

Revisão pontuação e acentuação;

Revisão da concordância verbal;

Ortografia.

Prática de escrita:

Curriculum vitae;

Crônica;

Debate de idéias;

Dissertação argumentativa;

Produção de parágrafos, comentários.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Em sala de aula, o estudo de gramática não se pode limitar a uma apresentação

sistemática dos conteúdos previstos nos programas, pois os alunos devem tomar conhecimento de

tais conteúdos de forma a atribuir-lhes um significado prático.

A linguagem deve ser entendida como uma atividade que modifica e constitui

interlocutores e é por eles constantemente modificada e manipulada, que as aulas façam sentido

tanto para os alunos quanto para os professores.

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O ensino da gramática deve permitir aos alunos perceber que a linguagem é parte

integrante de suas vidas, dentro e, sobretudo fora da escola e que é instrumento tanto para a

aquisição do conhecimento, como para a participação dos indivíduos nas mais diversas situações

de comunicação. As aulas não poderão se transformar em hipótese alguma na apresentação

interminável de definições e listas a serem memorizadas.

Os tópicos tematizados serão relacionados a situações efetivas de uso da linguagem de

textos variados, representativos da linguagem da propaganda, como tiras humorísticas, matérias

jornalísticas e de contextos que tragam uma exemplificação mais eficaz.

O ensino da produção não se deve resumir a uma prática de produção de textos que se

esgote em si mesma e, para isso é necessário discutir com os alunos, os componentes para a

compreensão das características formais e de conteúdos referentes aos vários tipos de texto, para

que eles possam aplicar esses conhecimentos em sua produção textual tendo em vista os leitores e

os contextos específicos. Será apresentado aos alunos uma grande diversidade textual para

trabalhar a educação afro.

O trabalho com a Língua Portuguesa deve adotar uma visão lingüística mais tolerante. O

aluno será preparado para compreender os mecanismos lingüísticos que estão à sua disposição ao

invés de julgar seus acertos e erros com relação às estruturas prescritas pela norma culta. Essa

não deve ser imposta aos alunos como uma única forma de uso aceitável da Língua Portuguesa,

visto que é a variedade prestigiada socialmente por uma série de fatores extralingüísticos,

valorizando assim a sua cultura e priorizando a educação no campo.

As aulas serão na sua maioria expositivas levando-se em consideração que a

aprendizagem não deve simplificar excessivamente sua linguagem sob pena de fornecer aos

alunos um modelo de língua.

Haverá atividades em que os alunos farão em grupo, ou estudarão alguns tópicos da

matéria, farão uma pesquisa prévia orientada pelo professor e depois relatarão aos colegas o que

puderam levantar e constatar através de suas pesquisas. Dentre os métodos de apropriação de

conteúdos também estarão contidos exposição de painéis a serem produzidos pelos alunos, com

descrições de pesquisa, ilustrações e sobre temas diversificados.

Os alunos terão espaço para expor suas idéias, dentro de um tema proposto, sobre a forma

de debates e seminários e também através da escrita com produções de textos. Com base nas

explicações os alunos desenvolverão textos e farão exercícios complementares.

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Nos debates os alunos participarão trazendo textos diversos, tanto de jornais ou revistas

que falam sobre o tema proposto. Haverá também atividades propostas a partir da exposição de

fitas de vídeo com um tema a ser desenvolvido e trabalhado.

Os problemas do cotidiano serão levados para a sala de aula, de formas diversas, como

reportagens de jornais, revistas e comentários recebidos pela mídia, para análise, discussão e

formação de pontos de vista, baseados na argumentação de cada aluno.

O trabalho com a leitura, gramática, literatura e produção de texto não serão isoladas e

farão parte de um todo que visa a um único objetivo, a comunicação.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser uma atividade que não existe nem subexiste por si mesma.

Segundo Luckesi, ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico da

execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos. A avaliação é um instrumento

auxiliar da melhoria dos resultados.

Seu objetivo central não é promover ou reter o aluno, mas deve ser um instrumento que

interage o processo de ensino-aprendizagem, e, a cada realização, redirecionar os objetivos e as

estratégias desse processo. A avaliação deve assumir na prática escolar um significado diferente

daquele que historicamente tem sido atribuído às provas, ou seja, o sentido de punição, de

pressão psicológica, de ameaça e até de “vingança” em relação à postura disciplinar do aluno ou

da classe.

A nossa disciplina, pela riqueza de atividades que oferece, permite uma variedade de

instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação de conhecimentos lingüísticos (como:

leitura, interpretação e conhecimentos gramaticais), até a produção de textos (individuais ou em

grupo, pesquisas sobre conteúdos lingüísticos, atividades e estudos desencadeados pela leitura

extra-classe, seminários, trabalhos criativos de exposição e murais.

Todas essas atividades serão avaliadas considerando-se que o caráter de avaliação

consiste em verificar se as atividades propostas e realizadas atingiram o objetivo da

aprendizagem.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, capacidade de síntese e à elaboração e

interpretação de textos, orais ou escritos.

Não se pode adotar um único tipo de avaliação, pois isso jamais proporcionaria um

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conhecimento real da aprendizagem do aluno. As avaliações devem ser feitas de diversas formas:

provas objetivas e subjetivas, compreensão de textos, produção escrita, expressão oral, trabalhos

de pesquisa, individuais e em grupos, trabalhos em sala de aula, teatros e apresentações que

possam avaliar o domínio da linguagem oral e corporal.

Além de todos esses processos sistemáticos, ainda os alunos devem ser avaliados de

forma contínua e diária do desempenho de cada aluno e deverá se adotar um sistema de

recuperação paralela e imediata à verificação de não compreensão dos conteúdos, retomando o

conteúdo e realizando trabalhos e/ou qualquer outro tipo de avaliação para a possível recuperação

da nota proposta como média escolar.

Todas as avaliações devem ser atribuídas notas ou pesos para formação de uma nota, que

deve ser comunicada previamente ao aluno. Todas as notas serão registradas nos livros de

chamada que, somadas e divididas pelo número de notas, fará a média bimestral. Como a

avaliação é um processo contínuo e diário, apenas as provas devem ser comunicadas e marcadas

com certa antecedência, podendo os trabalhos em sala de aula serem feitos a qualquer momento.

Não se fará avaliações para alunos faltosos, sem que haja justificativa plausível para sua falta e o

aluno deve solicitar o agendamento de outra avaliação através de requerimento formal, por

escrito e protocolado com o professor. Mesmo que o aluno não tenha feito a avaliação e por não

comparecimento, ainda assim ele pode fazer a avaliação da recuperação paralela. Estudos

paralelos de recuperação são inerentes a uma prática avaliativa mediadora, com intenção de

subsidiar, provocar, promover a evolução do aluno em todas as áreas do seu desenvolvimento.

Estudos paralelos de recuperação consistirão em momentos planejados e articulados ao

andamento dos estudos no cotidiano da sala de aula, como discussão das respostas dos alunos de

uma tarefa individual, recortes de textos e palavras para sanar dificuldades ortográficas,

diversidade de exercício. Os alunos tornarão-se agentes desafiadores à superação das dificuldades

dos colegas.

Os resultados serão informados aos alunos através da entrega das mesmas e/ou

comunicação das médias através do boletim bimestral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura. 1ª edição, 2005.

LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo. Brasiliense, 1982.

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BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo; Martins Fontes, 1997.

GERALDI, João W. O texto na sala de aula, 2 ed. São Paulo, Ática, 1997.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de Língua

Portuguesa para o Ensino Médio – versão preliminar, julho, 2006.

MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram

desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática

que se conhece hoje. Hoje a menções na literatura da história da matemática de os babilônios, por

volta de 2.000 a.C., acumulavam registros que hoje podem ser classificados como álgebra

elementar. São as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se

originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de reconhecer

configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov

(1987), esse período demarca o nascimento da matemática. Como ciência, a matemática emergiu

somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C.; foi com os gregos quando regras,

princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Através dos pitagóricos, que

ocorrem as preocupações iniciais sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na

formação das pessoas. Os platônicos, buscavam pela Matemática, um instrumento que para eles,

instigaria o pensamento do homem. Esta concepção arquitetou as interpretações, o pensamento

matemático e o ensino de Matemática até hoje exercem influencias na prática docente.

No Brasil, na metade do séc. XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma

educação de caráter clássico – humanista. A educação jesuítica contribui com o processo pelo

qual a matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.

O século XVIII demarca pelas revoluções francesa e industrial, a pesquisa matemática

se direcionou a atender os processos da industrialização, cresce a importância de colocar à prova

as teorias matemáticas criadas, havendo necessidade do rigor dos métodos. No Brasil, ministrava-

se um ensino de matemática de caráter técnico com o objetivo de prepara os estudantes para as

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academias militares. Do final do século XVI ao inicio do século XIX o ensino da matemática,

geometria, álgebra e trigonometria destinava-se ao domínio de técnicas com o objetivo de formar

engenheiros, geógrafos e topógrafos para trabalhar em minas, aberturas de estradas, construções e

preparar jovens para a prática da guerra.

Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um ensino da

Matemática através de cursos técnicos-militares, quando ocorreu o processo de separação de

conteúdos em matemática elementar e matemática superior. A matemática elementar era ensinada

para alunos do nível primário, até aos matriculados em nível equivalente ao Ensino Médio de

hoje.

No período do final do século XIX ao inicio do século XX, o Ensino da Matemática

voltou-se para as ações concretas, decorrentes de discussões em encontros internacionais, com

matemáticos que tinham uma preocupação com propostas de ensino da matemática.

Houve um movimento de renovação do Ensino da Matemática que se manifestou em

diversos países da Europa. Surgiram então as primeiras discussões sobre a Educação da

Matemática, a qual deveria se orientar pela eliminação da organização excessivamente

sistemática e lógica dos conteúdos específicos. A intenção era considerada o elemento inicial

para se chegar a sistematização. Uma das idéias básicas, foi unificar as disciplinas que

abordavam conteúdos matemáticos e explorar o caráter didático e pedagógico do Ensino da

Matemática.

Essas idéias chegaram ao Brasil através do Imperial Colégio D. Pedro II, do Rio de

Janeiro, criado no ano de 1837, com o objetivo de ter um modelo para a escola secundária. O

professor Euclides Roxo, deste colégio solicitou ao Governo Federal, a junção das disciplinas

aritmética, álgebra, geometria e trigonometria numa única denominada matemática, isso se

concretizou em 1928.

O inicio da modernização de ensino da matemática no país aconteceu no contexto de

mudanças que promoviam a expansão da industria nacional, de desenvolvimento da agricultura,

do aumento da população nos centros urbanos das idéias que agitavam o cenário político nacional

após a Primeira Guerra Mundial. A Educação Matemática se torna um campo fértil e promissor

para o ensino da matemática.

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As idéias reformadoras do ensino da matemática se inseriram no contexto das

discussões introduzidas pelo movimento da Escola Nova. A tendência empírico-ativista que

pressupunha a valorização dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em

atividades de pesquisa, jogos, atividades lúdicas, resolução de problemas e experimentos. Essa

tendência contribui para a formulação das diretrizes metodológicas na reforma de 1931. Nas

décadas seguintes , anos 1940 até meados da década de 1980, essa tendência foi norteadora da

produção de materiais didáticos e da prática pedagógica dos professores, o estudante era

considerado o centro do processo e o professor, o orientador da aprendizagem.

Outras tendências, concomitantemente influenciaram o ensino da matemática. Até o

final dos anos 1950 a tendência que prevaleceram no Brasil foi a Formalista Clássica, onde a

principal finalidade do ensino da matemática era o desenvolvimento do pensamento lógico

dedutivo, a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel de transmissor e expositor do

conteúdo, através de desenvolvimentos teóricos em sala de aula. O ensino era livresco e

contendista e a aprendizagem consistia na memorização e na repetição precisa de raciocínios e

procedimentos.

Após a década de 1950, observava-se a tendência Formalista Moderna, que valorizava

os desenvolvimentos lógico estruturais das idéias matemáticas com a reformulação e

modernização do currículo escolar através do movimento da matemática moderna. O ensino era

contratado no professor que demonstrava os conteúdos em sala d aula. Enfatizava-se o uso

preciso da linguagem matemática, o rigor e as justificativas das transformações algébricas através

das propriedades.

A partir de 1960 e 1970 surgiu no Brasil a tendência Construtivista, se estabelecem

como objeto como objeto de discussão na Educação Matemática na década de 1980. O

conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexiva dos estudantes. A matemática

era vista como uma construção constituída por estruturas e relações abstratas entre formas e

grandezas. A interação entre estudantes e o professor era valorizada.

No final da década de 1980 e início de 1990 foi produzido um documento de referência

curricular para a rede pública do Ensino Fundamental, com forte influencia da tendência

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histórico-crítica. A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, insere

novas interpretações sobre o ensino.

A partir de 1998, o Ministério da Educação iniciou a distribuição dos Parâmetros

Curriculares Nacionais. O texto de matemática remete para o trabalho voltado às aquisições na

vida prática, minimizando o valor científico da disciplina e seus contextos internos.

A partir de 2003, a SEED elabora o documento de Diretrizes Curriculares, com a

discussão coletiva com os professores da rede pública estadual, resgatando importantes

considerações sobre o ensino e a aprendizagem matemática.

Ao final de Ensino Médio, espera-se que os alunos saibam usar a matemática para

resolver problemas práticos do quotidiano; para modelar fenômenos em outra áreas do

conhecimento, compreender que a matemática é uma ciência com características próprias que se

organizam via teoremas e demonstrações, percebam a matemática como um conhecimento social

e historicamente construído, saibam apreciar a importância da matemática no desenvolvimento

cientifico e tecnológico.

A disciplina de Matemática para o Ensino Médio tem como objetivos:

Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas como tabelas, gráficos, diagramas

presentes em veículos de comunicação.

Utilizar de forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como a calculadora e o

computador. Incluímos aqui a utilização correta de instrumentos de medidas.

Compreender e aplicar os conceitos, procedimentos e conhecimentos matemáticos em

situações diversas. Isso permitirá o desenvolvimento necessário para uma formação cientifica

geral, auxiliando na interpretação da ciência.

Desenvolver estratégias de resolução de problemas, o que permitirá uma melhor compreensão

de conceitos matemáticos, além de desenvolver as capacidades de raciocínio.

Observar e estabelecer as conexões existentes entre diferentes tópicos da matemática e

conhecimentos aplicados em outras áreas.

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Compreender e utilizar a precisão da linguagem e as demonstrações matemáticas. Incluímos

aqui a utilização de raciocínios dedutivos e indutivos, que permitirá a valida;ao de

conjectuaras, alem da compreensão de fatos conhecidos e sistematizados por meio de

propriedades e relações.

Desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no real. É a

capacidade de utilizar a matemática não apenas na interpretação do real, como também,

quando necessário, como forma de intervenção.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

1ª. SÉRIE

1- Números e álgebra:

Conjunto dos números reais: teoria dos conjuntos, operações com conjuntos, resolução de

problemas, conjuntos numéricos, intervalo numérico.

2- Geometria:

Geometria plana: circunferência, comprimento da circunferência, área do círculo.

3- Funções:

Função afim: conceito, representação gráfica, estudo do sinal da função afim, inequações

do 1º. Grau.

Função quadrática: conceito, representação gráfica, estudo do sinal, inequações do 2º.

grau.

Função exponencial: conceito, representação gráfica, equações exponenciais.

Função logarítmica: introdução aos logaritmos, propriedades dos logaritmos, equações

logarítmicas.

Função trigonométrica: razões trigonométricas no triângulo retângulo, circunferência

trigonométrica, razões trigonométricas na circunferência, funções trigonométricas.

Função modular: módulo de um número, representação gráfica, equações modulares.

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4- Tratamento da informação:

Matemática financeira: juros simples e compostos.

2ª. SÉRIE

1- Números e álgebra:

Matrizes: conceito, representação genérica de uma matriz, matriz quadrada, matriz

identidade, matriz transposta, operações com matrizes.

Determinantes: conceito, cálculo de determinantes, propriedades dos determinantes,

aplicação na resolução de sistemas.

Sistemas lineares: discussão de um sistema, resolução de sistemas.

2 - Geometrias:

Geometria Plana: ângulos, polígonos, área dos polígonos.

Geometria espacial: poliedros, prismas, pirâmides, cilindros, cones, esferas. Cálculo de

áreas e volumes.

3- Funções:

Seqüências numéricas: progressões aritméticas e geométricas, termo geral, soma dos

termos.

4- Tratamento da informação:

Análise combinatória: problemas de contagem, fatorial, arranjos, permutações,

combinações.

3ª. SÉRIE

1- Números e álgebra:

Noções de números complexos: conjunto dos complexos, igualdade de complexos, forma

algébrica, forma trigonométrica, operações com complexos.

Polinômios: definições, valor numérico, raiz, grau, igualdade, operações com polinômios.

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2- Geometria:

Geometria analítica: plano cartesiano, distância entre dois pontos, ponto médio, área do

triângulo, condição de alinhamento de três pontos, equações da reta, equações da circunferência.

3-Funções:

Função polinomial: introdução às equações polinomiais, raízes múltiplas, imaginárias e

nulas, pesquisa de raízes.

4- Tratamento da informação:

Probabilidades: eventos, probabilidade de um evento, resolução de problemas.

Binômio de Newton: números binomiais, triângulo de Pascal, binômio de Newton.

Estatística: leitura e interpretação de gráficos e tabelas, médias, moda e mediana.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia utilizada procurará equilibrar os aspectos formativo e instrumental

propostos pela disciplina.

Ao serem abordados os conteúdos evocam outros conteúdos, enriquecendo os processos

pelos quais acontecem aprendizagens em matemática. A articulação entre os conhecimentos

presentes em cada conteúdo estruturante e realizada na medida em que os conceitos podem ser

tratados em diferentes momentos, podendo ser retomados e aprofundados.

As Diretrizes, propõem as tendências metodológicas da Educação da Matemática,

como meio que fundamentará metodologias para a prática docente.

Na Resolução de Problemas, abordar os conteúdos matemáticos a partir de problemas,

dando oportunidade para o educando aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas

situações.

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A etnomatemática propõe ênfase as matemáticas produzidas pelas diferentes culturas.

Seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem conhecimento

matemático.

A modelagem matemática tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem da

matemática ser potencializado quando se problematizam situações do cotidiano. Propõe a

valorização do aluno no contexto social. Procura levantar problemas quando surgem

questionamentos sobre situações de vida, oriundos de outras áreas, outras disciplinas ou do dia-a-

dia.

Na Educação Matemática outra tendência que enriquece o aprendizado são as mídias

tecnológicas que dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e da

aprendizagem.

Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os

aplicativos da Internet entre outros, favorecem as experimentações matemáticas, potencializando

formas de resolução de problemas.

É importante também entender a historia da matemática no contexto da prática escolar,

como componente necessária de um dos objetivos da matemática. É necessário que os estudantes

compreendam a natureza da matemática e a sua relevância na vida da humanidade. Seu objetivo

não é conhecer curiosidades ou biografias de matemáticos famosos, mas vincular as descobertas

matemáticas aos fatos sociais e políticos.

Ao trabalhar um conteúdo estruturante, elaborar problemas, partindo da Historia da

Matemática, para o aluno compreender a evolução do conteúdo através dos tempos, no processo

de resolução usar métodos que privilegiem a apropriação dos conceitos que se encontram

envolvidos. Intuitivamente professor e estudantes chegam ao modelo matemático. A

sistematização do modelo matemático se dá pela fundação teórica e metodológica que

encontrasse na tendência Modelagem Matemática. Pressupõe-se a elaboração de problemas que

partam da vivencia dos estudantes, e no processo de resolução, transcenda para o conhecimento

aceito e validado cientificamente. A fundamentação para essa pratica é encontrada na

Etnomatematica.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da disciplina.

O que ocorre com freqüência é que os conteúdos são trabalhados de forma fragmentada

e conseqüentemente avaliados em partes específicas que não permitem o estabelecimento de

relações dificultando a apreensão do real significado e a incorporação por parte dos alunos de

conteúdos verdadeiramente relevantes.

A avaliação deve ser objeto constante de reflexão e não tomada como coisa pronta,

consideramos necessário destacar algumas idéias fundamentais:

O resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação. É necessário observar o

processo de elaboração do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser necessariamente

diagnosticada.

A avaliação deve utilizar técnicas e instrumentos variados, devendo ocorrer ao longo do

processo de aprendizagem propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e

aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado.

Os alunos serão avaliados de maneira continua em todas as aulas, será avaliado o

aproveitamento dos conteúdos, a participação dos alunos em sala de aula, nas atividades

individuais e em grupos, os exercícios propostos, trabalhos desenvolvidos durante as aulas e

atividades extra-classe, serão feitos testes objetivos e subjetivos.

Serão feitas no mínimo três avaliações, valendo de zero a dez, a média bimestral sera

obtida por meio de calculo da média aritmética entre o numero de avaliações realizadas no

bimestre.

Após cada conteúdo trabalhado será feita uma recuperação paralela, para recuperar os

alunos que não obtiveram aproveitamento do mesmo. Essa recuperação poderá ser através de

atividades, trabalhos, pesquisas, retomada do conteúdo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO FILHO, B; C. X.. Matemática Aula por Aula: volume único: ensino médio. São

Paulo: FTD, 2000.

GIOVANNI, J. R.; BONJORNO J. R.; GIOVANNI JUNIOR J. R.;Matemática Completa . São

Paulo: FTD, 2002.

LONGEN, A. Coleção Nova Didática. Matemática Ensino Médio. Curitiba: Positivo, 2004.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Matemática para o Ensino Médio, julho, 2006.

SILVA, J. D., FERNANDES, V.S. Coleção Horizontes – Matemática. São Paulo: IBEP.

QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O conhecimento químico, assim como todo conhecimento, não é algo pronto, acabado e

inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do

conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas, inseparável dos processos sociais,

políticos, culturais e econômicos. A ciência não é objetiva nem neutra, mas preparada e orientada

por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e

previstos, são provisórios.

Os conceitos químicos e científicos devem contribuir para a formação de sujeitos que

compreendam e questionem a ciência do seu tempo, portanto, para a Química torna-se necessário

à construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, possibilitando o

entendimento do mundo e a interação com ele.

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A educação através da química deve contribuir à alfabetização científica do cidadão,

desenvolvendo a capacidade de transformação do individuo através de atitudes mais críticas e

atuantes na direção de uma sociedade mais justa. A disciplina de Química tem como objetivos:

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e que, também seja capaz de

refletir criticamente sobre o período histórico atual.

Possibilitar ao aluno uma compreensão dos problemas químicos em si, conhecimento

científico, em estreita relação com asa aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais,

sociais, políticas e econômica,

Mostrar ao educando que a química é um exercício de compreensão da natureza e sua

interação com ela.

Compreender a química nos vários aspectos da vida atual para melhor utilizá-la na melhoria

da qualidade de vida.

Desenvolver a capacidade de investigação crítica frente aos problemas oriundos do

desenvolvimento dessa ciência.

Reconhecer os limites éticos ou morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da

química e da tecnologia.

Reconhecer que a matéria é objeto de estudo da química.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

Histórico da química, matéria, composição, natureza, propriedades e transformações.

Energia: tipos e transformações.

Estrutura atômica, modelos atômicos, números quânticos, estrutura eletrônica dos átomos,

classificação periódica dos elementos quanto à estrutura eletrônica, teoria da interpretação

dos orbitais e de hibridação dos orbitais, radioatividade.

Classificação periódica, períodos e famílias, propriedades físicas e periódicas.

Ligações químicas; iônica, covalente, dativa ou coordenada, geometria molecular e

polaridade das moléculas, forças inter-moleculares, ligação metálica, oxi-redução.

Introdução às funções inorgânicas, conceito e nomenclatura dos ácidos, classificação e

propriedades dos ácidos, bases e hidróxidos, reações de neutralização, sais, óxidos, reações

químicas, balanceamento ou acerto dos coeficientes de uma equação química.

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Grandezas químicas, massa atômica, número de Avogadro e mol, massa e volumes molares,

interpretação à estequiometria, cálculo estequiométrico em reações consecutivas, me reações

com excesso de reagentes, em reagentes com reagentes com impurezas, em reações com

rendimento.

2ª SÉRIE

Soluções - classificação e solubilidade,

Concentração das soluções,

Diluição de soluções,

Misturas de soluções,

Introdução à termoquímica,

Medidas de energia das reações químicas,

Entalpia,

Cálculos químicos,

Introdução à cinética química,

Velocidades das reações,

Condições necesarias para realização de uma reação,

Fatores que influenciam a velocidade de uma reação,

Equilíbrio químico, constante do equilíbrio,

Grau e constante de ionização,

Lei da diluição,

Efeito do íon comum,

Conceito de pH e pOH,

Hidrólise dos sais,

Produto de solubilidade,

Introdução à eletroquímica,

Pilhas,

Potencial de eletrodo.

3ª SÉRIE

Química orgânica, funções orgânicas, hidrocarbonetos, derivados halogenados ou haletos

orgânicos

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Álcoois, fenóis, enóis, ésteres, ácidos carboxílicos e seus derivados compostos carboxílicos

nitrogenados e organometais, séries orgânicas e isomeria,

Polímeros, conceitos modernos ácido–base, acidez e basicidade de compostos orgânicos,

propriedades físicas dos compostos orgânicos, reações de adição, de eliminação, de

substituição, de oxidação e de redução e de combustão.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Visto que os educandos que chegam à escola não estão totalmente desprovidos de

conhecimentos e como, em uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições,

preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, portanto, torna-se indispensável

uniformizar a aprendizagem, de modo que todos se identifiquem com as aulas.

No desenvolvimento do conteúdo, as situações apresentadas podem estar ligadas ao

cotidiano, à reflexão sobre os conceitos químicos, assim como os conceitos adquiridos poderão

ser assimilados com outras áreas do conhecimento.

As estratégias empregadas metodologicamente serão: revisão de conteúdos, exposição

teórica relacionada com os fatos do cotidiano, fixação através de resolução de problemas,

experiências em laboratório ou em sala de aula, pesquisas, palestras e debates. Além dessas,

utilizar-se-ão recursos como vídeos didáticos, livros, materiais de laboratório, entre outras.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser funcional, onde se verifica que os objetivos previstos estão sendo

alcançados; orientadora, permitindo ao aluno conhecer seus erros e corrigi-los o quanto antes.

O aluno deve ser avaliado como um todo, não são apenas os aspectos cognitivos que são

analisados, mas também os comportamentais e sua habilidade psicomotora.

As formas de avaliação serão diversificadas, utilizar-se-ão trabalhos individuais ou em

grupos, experimentações, relatos, registros de debates, de pesquisas e filmes, participação, tarefa

e auto-avaliação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BOSQUILHA, G. E. Minimanual de Química teoria e prática. São Paulo: Rideel, 1999.

BENOBOU, J. E. Química, volume único/Joseph Elias Benabou, Marcelo Ramanoski. São Paulo:

Atual, 2003.

PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano, volume único/TITO M. P.Eduardo L. do

C.. São Paulo: moderna, 1996.

MACEDO, M. U. de. Química. São Paulo: IBEP

SALVADOR USBERCO &. Química essencial. São Paulo: Saraiva, 2001.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Química para o Ensino Médio – versão preliminar, JULHO, 2006.

SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se propõe a

interpretador o mundo, em suas mais diversas faces.

Nesse sentido a Sociologia não é uma ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os homens

e o mundo que eles criam ao longo da história, ela se posiciona, influencia posições e ações.

Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,

ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação, mudança e conservação,

mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre outros, são objetos de estudo da

Sociologia.

HISTÓRIA DA INTERMITÊNCIA DA DISCIPLINA SOCIOLOGIA NOS

CURRÍCULOS NO BRASIL

1890 - Por influência de Benjamim Constant a sociologia foi incluída nos cursos

superiores e secundários, porém devido a sua morte na época da implantação dos currículos a

Sociologia foi deixada de lado.

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1925 – A Reforma Rocha Vaz, a Sociologia foi introduzida nas escolas secundárias do

Brasil.

1928 - A sociologia passa a ser ministrada nas Escolas de formação de professores, a

Escola Normal, atualmente Magistério.

1931 – Reforma Francisco Campos ratifica a permanência da disciplina no Ensino Médio,

fazendo com que ela fique no currículo até 1942.

1933 – Criação da Escola de Sociologia e Política em São Paulo

1934 – Criação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras da Universidade de São Paulo.

1942 – Reforma Capanema retirou a obrigatoriedade do ensino da Sociologia nas escolas

secundárias

1961 – Lei n.º 4.024, a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional garante o retorno

da Sociologia nos cursos secundários regulares (científico ou clássico)

1971 – Lei n.º 5.692, a Sociologia deixa de ser disciplina obrigatória e passa a figurar

entre um rol de 104 disciplinas optativas. O ensino secundário transforma-se em ensino

profissionalizante, deixando pouco espaço para as ciências sociais, a sociologia praticamente

desaparece das escolas.

1982 – Lei n.º 7.044, altera aspectos da legislação anterior, relativizando o caráter de

profissionalização do ensino de 2.º Grau, abrindo mais espaço para as Ciências Humanas.

1996 – Lei n.º 9.493 de 20/12, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

anuncia no artigo 36, parágrafo 1.º, inciso III, que os alunos, ao final do Ensino Médio deverão

ter domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia.

1999 – O MEC publica os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio –

PCEM, propondo uma organização curricular por áreas, incluindo a Sociologia e a Filosofia na

Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

1999 - O Projeto de Lei do Deputado Padre Roque, que obriga a inclusão da Sociologia e

da Filosofia em todos as escolas do país é aprovado na Câmara Federal.

2.000 – a Universidade Estadual de Londrina aprovou novo formato de vestibular para

julho de 2.002. No novo formato as provas serão elaboradas pela própria UEL e serão

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organizadas por áreas de conhecimentos requeridas pelos cursos de graduação, adaptando-se,

dessa forma a LDB e aos Parâmetros Curriculares Nacionais.

2001 – O presidente Fernando Henrique Cardoso veta a lei que obrigaria as escolas a

incluírem as disciplinas Sociologia e Filosofia como obrigatórias, conforme projeto proposto pelo

Deputado Federal Padre Roque e aprovado na Câmara e no Senado.

2006 – As disciplinas de Sociologia e Filosofia são obrigatórias no Ensino Médio, por

força de Leis Estaduais e Federais, deixando de ter o seu caráter facultativo, ou conteúdos

englobados na Geografia ou na História e deverão ser incluídas na Base Nacional Comum.

Em função de sua história como disciplina escolar, a Sociologia teve dificuldade em

desenvolver uma tradição pedagógica, ou seja, a produção do saber pedagógico sobre a ciência de

referência (a Sociologia) ocorre de modo fragmentário e esparso ao longo do tempo e do espaço.

As reflexões sobre como se deve ensinar os conceitos sociológicos e a criação de recursos para

isso, tais como, livros didáticos e materiais de apoio não conseguem ter uma continuidade e

acumular reflexões que possibilitem a melhoria do ensino desta disciplina.

Consolidá-la de uma vez por todas nas grades curriculares possibilitaria a ampliação e o

aprofundamento de uma tradição de ensino, como existe em outras áreas do conhecimento. A

disciplina precisaria estar sempre nos currículos para que os formados em Ciências Sociais

pudessem ingressar nas escolas, ter estímulo para continuar sua formação voltada para a

educação. As Ciências Sociais e os sociólogos foram sendo expulsos das Escolas nas décadas de

1970 a 1990. Isso repercutiu nas licenciaturas que tiveram pouco investimento material e humano

nesse período.

Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se propõe a

interpretador o mundo, em suas mais diversas faces. Nesse sentido a Sociologia não é uma

ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os homens e o mundo que eles criam ao longo da

história, ela se posiciona, influencia posições e ações.

Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,

ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação, mudança e conservação,

mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre outros, são objetos de estudo da

Sociologia. A disciplina tem por objetivos:

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Levar o aluno a entender a Sociologia como ciência social, diferenciando-a de outras

ciências;

Compreender a relação que existe na convivência das pessoas em sociedade;

Abordar nossa sociedade e sua relação com o universo da informática;

Conhecer o processo de transformação da natureza e o excedente econômico das

sociedades;

Refletir sobre a importância do trabalho e da cultura na organização e desenvolvimento da

civilização humana, caracterizando diversas formas de saber e ver o mundo;

Incentivar a participação e a interferência do aluno na sociedade que vive, estimulando-o

a se tornar mais crítico;

Conhecer a relação entre o econômico e o político na sociedade contemporânea,

ressaltando o estudo das formas de poder presentes no Estado e nos movimentos sociais;

Fazer um paralelo entre sociedade primitiva versus sociedade contemporânea e toda a sua

evolução social;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Por escolha da escola, a disciplina de Sociologia é ofertada na 3ª. Série do Ensino Médio,

com duas (2) aulas semanais, pois é nessa série que os alunos tem mais maturidade e condições

de debater as principais características e problemas existentes na sociedade.

Para dar mais sentido ao estudo, a disciplina está organizada em Conteúdos Estruturantes,

que são saberes que fundamentam uma disciplina e a identificam enquanto campo do

conhecimento. Como a Sociologia relaciona-se com outras ciências sociais como a Antropologia

e a Ciência Política, consideramos que os conteúdos estruturantes para o Ensino Médio devem

abarcar todos os conhecimentos fundamentais dessas áreas.

A) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E

TEORIAS SOCIOLÓGICAS

Contexto histórico do surgimento da Sociologia e Teóricos clássicos: Weber, Durkheim e

Marx;

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B) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: INSTITUIÇÕES SOCIAIS

Instituições Sociais: Família, Escola, Igreja;

C) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

Direitos, Valores Humanos, Cidadania, Movimentos sociais: Teoria dos Movimentos Sociais,

Movimentos Sociais no Brasil, Movimento Estudantil Movimentos Agrários no Brasil, Violência

Urbana.

D) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

Relações de Poder, Política, Formação do Estado Nacional Moderno e Ideologia;

E) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

Tipos de cultura, Diversidade cultural no Brasil, Indústria Cultural, Cultura de massa.

F) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES

SOCIAIS

Trabalho, Produção e classes sociais: O Processo de trabalho e as Desigualdades Sociais,

Globalização, Sociologia e o desvendar da sociedade capitalista;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nosso mundo exige mudança social. Pede um cidadão com formação sólida, com

capacidade de dominar conceitos e desenvolver o pensamento abstrato, crítico e criativo.

Vivemos na chamada Sociedade do Conhecimento, que exige um perfil de qualquer profissional,

que seja flexível e polivalente, com a formação que privilegie entre outras coisas, a formação do

raciocínio lógico, a capacidade de aprender e a iniciativa para resolver problemas.

Portanto, nenhuma instituição de ensino pode ficar alheia a estas transformações e isto

cabe a todas as áreas do conhecimento. No que diz respeito à Sociologia, que busca a

transformação ou incrementação do espírito crítico, é fundamental que se ocupe com questões

referentes a existência do homem, uma vez que seu objetivo se constrói na medida em que o

homem busca alternativas para seu viver, sendo as relações entre o homem, o outro, a natureza e

a sociedade que resultam em socialização.

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Para cada conteúdo pode-se criar metodologias diferentes. O importante é tentar

problematizar sempre. O que significa isso? Partindo de situações problemas construir as aulas,

os materiais, os recursos. São cinco passos: prática social inicial; problematização;

instrumentalização, catarse (sentimentalização, envolvimento) e prática social final. Para melhor

compreender, recomendamos a leitura do livro GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a

Pedagogia Histórico-crítica. Autores Associados, 2002. Neste livro encontramos uma forma de

instrumentalizar a pedagogia histórico-crítica que se adequa mais à proposta da sociologia crítica.

Neste livro, sobretudo nos anexos, há uma síntese de como poderemos operacionalizar o ensino

de qualquer disciplina, no caso nos interessa o ensino de sociologia.

Partimos da idéia de professor-artesão, que dia-a-dia cria suas aulas, instrumentos de

trabalho e revê a ciência e a disciplina de sua formação. Assim, metodologias não são receitas

aplicáveis à qualquer conteúdo e em qualquer escola e turmas. Cada escola, cada turma, cada

conteúdo exigirá um esforço de elaboração metodológica. As concepções metodológicas de

pesquisa da sociologia são fontes importantes de inspiração para as metodologias de ensino.

De forma sintética podemos sugerir que para cada conteúdo o professor eleja textos para

uso próprio e para uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, slides,

transparências, cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como resultado final da

aprendizagem, pesquisas no bairro da escola, em instituições sociais, sobre a mídia (TV e rádio),

etc; dissertações que reflitam os textos trabalhados, etc.

AVALIAÇÃO

A finalidade da avaliação é ajudar os professores a planejar a continuidade dos trabalhos a

serem desenvolvidos, ajustando ao ritmo dos alunos, certificar se o método adotado está surtindo

resultados satisfatórios, buscar condições de superar obstáculos e desenvolver a autonomia.

Levando em consideração tais objetivos, a avaliação está centrada em três momentos:

* Na introdução do tema de estudo, quando se problematiza a situação, fazendo um

levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. Esse diagnóstico oferece pistas para

direcionar a proposta de desenvolvimento dos trabalhos;

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* No desenvolvimento do tema de estudo, investigando, indagando, acrescendo, dando

pistas, opções, propondo desafios, para verificar e registrar se os alunos expressam e

compreendem adequadamente o que está sendo estudado;

* No fechamento do tema de estudo, retoma-se a problematização que deu origem ao

estudo e com base nas produções escritas e orais, verifica-se os avanços em relação ao início do

trabalho. Caso seja necessário, recorre-se à prática de intervenções diretas, retomando os

conteúdos estudados.

A avaliação é uma prática social presente em atitudes cotidianas, informalmente e em

ações organizadas, normatizadas pelas diferentes instituições sociais, formalmente.

Exemplos:

a) Atitudes cotidianas: quando escolhemos uma alimento, uma roupa, um objeto

qualquer de uso pessoal, uma profissão, um (a) namorado (a), um (a) amigo (a), etc.

Nestas escolhas, nós costumamos avaliar sob critérios e valores que apreendemos ao

longo da nossa educação, sobretudo a educação familiar e religiosa.

b) Ações organizadas: quando as diferentes instituições implementam formas de admitir

o ingresso e o progresso dos indivíduos nas suas hierarquias. Através de critérios e

normas públicas indica-se quem poderá fazer parte da instituição e como ela poderá

ascender nos níveis hierárquicos. Os critérios podem variar muito de instituição para

instituição. Igrejas, Famílias, Associações, Empresas Privadas, Empresas Públicas,

Grupos de Status, Partidos Políticos, Escolas e Universidades estabelecem suas

formas de avaliar quem poderá ingressar e como irá ascender nas suas hierarquias.

Assim, avaliar é uma prática social presente em todos os contextos históricos. E não é só a

escola que possui rituais de avaliação, mas sim todos os grupos sociais. É verdade que a escola

possui uma forma de avaliar mais explícita e, talvez, por isso ganhe uma dimensão tão ampla na

vida dos estudantes e dos professores.

Mas, como organizar as práticas de avaliação no processo de ensino-aprendizagem, de

maneira que a avaliação não seja um fim em si mesma, mas um meio de aperfeiçoar a educação?

Alguns eixos podem nos ajudar a pensar e organizar métodos de avaliação:

1.º A Avaliação só faz sentido dentro de um projeto social, educacional e humano, ou

seja, avaliamos, a partir de um projeto e não, apenas, para verificar resultados

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2.º Avaliar no processo educacional é diferente de avaliar no processo de produção ou na

forma de organização empresarial, porque estamos lidando com a formação humana e não com a

produção de objetos

3.º A avaliação deve ser diagnóstica e processual e não classificatória. Isto significa que

avaliamos para detectar os problemas no processo educacional e subsidiar a nossa intervenção;

não avaliamos para verificar quem é melhor ou pior; não avaliamos só para constatar que o aluno

é fraco, é bom ou ótimo.

4.º A avaliação deve ser organizada, a partir de objetivos a longo, médio e curto prazo, e

os critérios devem estar claros para os avaliadores e para os avaliados

5.º A avaliação não é o FIM, mas sim é o MEIO. Meio para aperfeiçoar a metodologia do

professor e o desempenho do aluno. Neste sentido, a avaliação é do professor e do aluno, não só

do aluno.

6.º A avaliação é um item de um programa maior, de um Plano de Curso, de Unidade, de

Aula. É um mecanismo a serviço do desenvolvimento de um projeto de homem, de educação e de

sociedade.

A partir de uma definição clara pelo professor do quê e de como ele pretende ensinar, que

tipo de homem pretende formar e através de quais abordagens ele tentará atingir seus objetivos, é

que a avaliação deve ser pensada e organizada.

Dessa forma, as atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo

trabalhado, estabelece quais práticas sociais quer desenvolver nos alunos. Assim, oralidade,

escrita, capacidade de argumentação, capacidade de relacionar fenômenos-conceitos-teorias,

capacidade de pesquisar, entre outras, podem ser trabalhadas e avaliadas.

No caso da Sociologia podemos diversificar as atividades de avaliação utilizando-se de:

Textos, Filmes, Teatro, Pesquisas, Seminários, Provas dissertativas e objetivas, realização de

projetos, sistematizações, produções diversas como: charges, acrósticos, portifólio, folderes,

cartilhas, tirinhas, etc, entre outras.

Cada atividade deve ser pensada em termos qualitativos e quantitativos, ou seja, é preciso

elaborar fichas que contemplem os critérios e as competências que estão sendo avaliadas, além de

atribuir pontos a cada “qualidade” avaliada. Por exemplo, num seminário você pode avaliar se os

alunos compreenderam o conteúdo, se conseguiram explicar de maneira interessante, se

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consultaram mais bibliografia além da indicada pelo professor, a forma do trabalho escrito, a

forma de apresentação, etc. A cada item você pode atribuir conceitos qualitativos (suficiente,

excelente, insuficiente/ bom/regular/ótimo, claro/obscuro, etc.) e conceitos quantitativos (de 0 a

10).

Estes critérios e conceitos devem ser discutidos com aos alunos previamente. Após a

avaliação deve-se discutir com os alunos os resultados e as medidas a serem tomadas para o

aperfeiçoamento do processo.

Aos alunos que não alcançarem a nota necessária, após cada avaliação será realizada a

recuperação paralela. Serão realizadas no mínimo 03 avaliações que terão peso 10. Ao final do

bimestre elas serão somadas e o total dessa somatória será dividido pelo número de avaliações

realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.

BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de

janeiro: Paz e Terra, 1990.

CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

FILHO, Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col. Grandes

cientistas sociais; 7.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade patriarcal no

Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.

GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis:

Vozes, 2001.

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GENTILI, Pablo. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes, 1994.

GUELFI, Wanirley Pedroso. A Sociologia como disciplina escolar no ensino secundário

brasileiro: 1925-1942. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001.

MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo: Paulus, 1997.

MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Moraes, 1992.

MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.

PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.

PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras,

1989.

RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990. Coleção grandes

cientistas sociais, vol 1.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como um

instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações, mas como uma nova

possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.

Essa abordagem possibilita uma nova perspectiva, pois agrega, aos estudos lingüísticos o

falante e o uso efetivo que ele faz da linguagem, deslocando o foco das atividades de sala de aula

de forma (correção gramatical) e privilegiando a prática lingüística.

O processo de aprendizagem de uma língua estrangeira exige o confronto das formas

discursivas da língua materna com a língua que se esta aprendendo. Ao participar desse processo,

o sujeito não será mais o mesmo de antes de iniciá-lo. Essa perspectiva permite que, tanto alunos

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como professores percebam que é possível construir significados além daqueles que são possíveis

na língua materna, percebam que há outras possibilidades de se entender o mundo.

Espera-se que o aluno de língua estrangeira seja capaz de compreender o papel que

algumas línguas desempenham num momento histórico, vivenciando novas maneiras de

expressar e de ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu

papel como cidadãos no país.

Conscientizar o estudante de que o conhecimento da língua Inglesa é requisitado cada vez

mais pelos aluais meios de comunicação, como a Internet, entre outros.

Compreender a importância da nova língua, por meio de atividades significativas e

individualizadas.

Trabalhar as habilidades de comunicação e expressão básicas na língua, bem com

trabalhos voltados para a interpretação e produção de textos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE

Reviero (exercícios com pronomes pessoais, oblíquos, possessivos, verbo tobe, numerais,

greetings, dias da semana, meses estações do ano, datas e horas).

Simple present;

Irregular plural;

Readings comprehension, techniques;

Interrogative pronouns;

Present continuous;

Articles a, na, the;

Imperative, affirmative and negative form;

Future With will and going to;

Simple past (verb to be, there to be and regular verbs);

Idioms and phrasal verbs;

Indefinite pronouns

Present and past perfect.

Educação no Campo – Valorização da identidade e cultura através de textos e poesias.

Cultura Africana – Textos, leituras, traduções e poesias.

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2ª SÉRIE

Adjetives;

Adverbs;

Adjetivos descritivos referentes a pessoas e lugares;

Grau dos adjetivos;

Comparativos e superlativos;

Técnicas de interpretação de textos;

Palavras interrogativas com How;

Verbos modais;

Tag questions;

Vocabulary expansion techniques;

Falsos cognatas;

Much, many, little, few and a lot of;

Countable anc uncountable nouns;

Reflexive and emphasizing pronouns;

The immediate future.

Educação no Campo – Músicas, textos, poesias, vídeos, DVD e dramatizações.

Cultura Africana – Textos diversos, teatros, músicas, etc.

3ª SÉRIE

Revisão

Relative clauses;

Will future;

Possessive case;

Present perfect tense;

Present perfect reviero;

Reflexive pronouns (reviero)

First conditional;

Past perfect (reviero)

Passive voice;

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Either or neither … nor?

Question tag (reviero);

False cognates;

Linking Words;

Present perfect continuous;

Reviero prepositions;

Gerund and infinitive;

Say, tell;

Direct speech, indirect speech;

Idiomatic expressions;

Educação no Campo – Textos envolvendo o tema, jograis, produção e análise textual.

Cultura Africana – Cartazes de divulgação, textos, dramatizações, músicas, entre outros.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para alcançarmos os nossos objetivos propostos, utilizaremos uma abordagem eclética:

uso de atividades estruturais e comunicativas; jogos, músicas, computadores e outros meios

quaisquer que coloquem o aluno em contato com a língua e o ajudem a aprende-la. Distanciamo-

nos dos caminhos rígidos e passamos a centrar o nosso ensino nos educandos, ajustando-se às

necessidades de cada grupo, de suas expectativas e fazendo uso do conhecimento que cada aluno

traz à escola. Assim, de mero receptor de conteúdos, o aluno torna-se um elemento participante e

consciente de sua posição como indivíduo nas atividades de ensino aprendizagem, ou seja, torna-

se o centro desse processo.

A lingüística ensina que é importante no aprendizado de um idioma estrangeiro assimilar

as estruturas básicas por meio de muitos exercícios orais e escritos, envolvendo o universo do

aluno. Para isso, todas as atividades comunicativas irão ser amplamente contempladas, de uma

maneira gradativa, contextualizada e temática.

A fim de despertar a atenção dos adolescentes, abordaremos tópicos e situações próximas

da realidade e interesses deles para motivar sua participação ativa. Recursos variados, tais como:

textos, fotos, tabelas, histórias em quadrinhos, histórias ilustradas, Cartum, músicas e outros

serão utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar o aprendizado, deixando o mais leve e

divertido, visando assim obter um ensino eficiente e diversificado.

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Criaremos uma interdisciplinaridade através da utilização de textos referente às outras

disciplinas, além de encontrarmos mais facilidades para sua compreensão, teremos também neles

um excelente subsídio para o trabalho da língua estrangeira.

Utilizaremos também outros materiais como o uso da internet e outros programas para

uma completa formação lingüística e prática da língua estrangeira.

Os tópicos gramaticais e estruturais serão apresentados com base em textos e diálogos,

evitando, desta forma a artificialidade no ensino da língua. Ao trabalharmos textos utilizaremos

sempre atividades com os cognatos, para que o educando fique mais à vontade, pois há uma

ligação de alguns vocábulos em inglês com os de sua própria língua.

A leitura será trabalhada pelo contexto geral, pois será gratificante se o aluno sentir que

compreender o texto pela análise dos cognatos e pela leitura geral.

A gramática será trabalhada de maneira gradativa, utilizando exemplos no quadro, antes

da apresentação dos novos tópicos, buscando que o próprio educando chegue à formulação das

regras por meio desses exemplos para assim ter uma fixação mais efetiva e a compreensão das

estruturas discursivas.

O “aprender” depende do convívio em grupo produtivo e cooperativo; são fundamentais

as situações em que se possa aprender a dialogar, a ouvir o outro e ajuda-lo, a pedir ajuda,

aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa

conjunta, entre outros. É importante aprender procedimentos dessa natureza. Também no ensino

de Inglês e valoriza-los como forma de convívio escolar e social.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, bem como

servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de

acordo com as necessidades de seus alunos.

Os alunos serão avaliados conforme o seu interesse e progresso em sala de aula, bem

como a avaliação diagnóstica, a participação e as iniciativas tomadas pelos alunos para

enriquecer seus conhecimentos e o seu domínio dos conteúdos necessários no processo de

avaliação.

A avaliação deverá ser qualitativa e democrática, levando em conta o progresso do aluno.

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Sendo que cada avaliação tem peso 10,0. bimestralmente são realizados pelo menos 3

avaliações: uma prova (10,0), um trabalho em sala de aula (10,0), mais um trabalho em sala de

aula a critério do professor, podendo ser feito em grupo. Assim sendo feita no final a divisão das

notas. Também será observada a participação ativa dos alunos por meio da interação verbal em

sala de aula.

São ofertadas várias alternativas no que se refere à recuperação paralela como trabalhos

(individuais ou em grupos) e avaliações, na medida do possível. Também a escola oferece

chances para entrega de trabalhos ou provas que não foram feitas no dia desde que isto seja do

interesse do aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CELANI, M. A As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos

currículos das escolas públicas. São Paulo: Claritas, 1994.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba:

Mimeo, 2004.

LEFFA, V. J. Metodologias do ensino de línguas.In: BOHN, H. I; VANDRESEN, P. Tópicos

em lingüística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed da UFSC, 1988.

Apostila Positivo – Ensino Médio Língua Inglesa, 2000.

MEIRELLES, S. M. Língua Estrangeira e Autonomia. In: Educar em revista, Curitiba:

UFPR, 2002.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de língua

Estrangeira Moderna para o Ensino Médio – Curitiba, julho, 2006.

FORMAÇÃO DE DOCENTES

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

EMENTA

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Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade, a leitura e a escrita

como princípios norteadores do Ensino de Língua Portuguesa. Concepções teóricas e práticas da

Literatura Brasileira e Portuguesa.

OBJETIVOS GERAIS

Considerar a língua Portuguesa como fonte de acordos e condutas sociais e como

representação de experiências humanas;

Destacar a importância da leitura das experiências dos conhecimentos prévios do leitor, que

lhe permitem fazer provisões sobre o texto;

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações de linguagem verbal;

Compreender as características dos diversos estilos literários;

Ler e compreender uma obra literária;

Desenvolver e aprimorar a capacidade de argumentação e produção de diversos;

Entender as regras ortográficas que regem a nossa Língua Portuguesa do Ensino Fundamental

às teorias vistas em sala de aula.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Na concepção de linguagem assumida por estas diretrizes, a leitura é vista como co-

autora de sentidos, compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de práticas sociais,

onde o professor vai propor uma variedade de textos a fim de desenvolver a subjetividade do

aluno, considerando a preferência e a opinião dele ao seleciona-los

Quanto a prática escrita leva-se em conta a relação entre o uso e o aprendizado da

língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros discursivos são

construções coletivas; a escrita é entendida como formadora de subjetividades.

Na prática da oralidade consideram as variantes lingüísticas como legitimas formas de

expressão. Em especial, as de grupos sociais historicamente marginalizados (Afro-Indigena) e

que serão tratados em relação a centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta.

Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades de Análise Lingüística, atividades

que possibilitem aos alunos revisão, reestruturação, análise das categorias gramaticais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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1ª SÉRIE

Comunicação, Linguagem, Língua e Fala

Fonética

Ortografia

Acentuação

Ortoepia e prosódia

Morfologia

Interpretação de texto

Figuras de linguagem

Produção de textos

Reestruturação de texto

Prática de leitura 1h/a semanal (Projeto de Leitura “Asas de Papel”).

2ª SÉRIE

Classes gramaticais

Acentuação

Pontuação

Ortografia

Movimentos Literários (Trovadorismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo,

Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo)

Interpretação, produção de texto e reestruturação.

Projeto de Leitura “Asas de Papel”

3ª SÉRIE

Sintaxe

Modernismo

Interpretação, produção de texto e reestruturação.

Projeto de Leitura “Asas de Papel”

Gêneros Textuais (informativos, descritivos, científicos, biográficos, crônica, contos, fábulas,

poemas, poesia haicai, textos instrucionais, adivinhas, lendas, parlendas, historias em

quadrinhos, trava-línguas, cantigas de roda, ...)

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4ª SÉRIE

Revisão de sintaxe

Gêneros Textuais (informativos, descritivos, científicos biográficos, crônicas, contos, fábulas,

poemas, poesia haicais, textos instrucionais, adivinhas, lendas, parlendas, histórias em

quadrinho, trava-línguas, cantigas de roda, acalantos...).

Carta

Ofício

Requerimento

Ata

E-mail

Teatro e dramatização

Declamações

Canções

Interpretação, produção de texto e reestruturação

Projeto de Leitura “Asas de Papel”

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho metodológico deve ter por fundamento a natureza social da língua. Toda reflexão

sobre a língua só tem sentido se considerar, como ponto de partida a dimensão dialógica da

linguagem, a qual está presente em atividades e experiências reais de uso da língua materna. O

texto não é um produto acabado, ele é fruto de um processo que se inicia no sujeito, incluindo seu

conhecimento prévio, suas apreensões, a finalidade com que ele foi escrito e de que forma ele

interage com o mundo e o interlocutor e como ele fará proliferar o pensamento e os

conhecimentos nele contidos.

Os conteúdos serão relacionados com o cotidiano, da teoria para a prática. Durante as

aulas serão usados métodos e técnicas tornando-as dinâmicas e articuladas à realidade do Ensino

Fundamental de 1ª a 4ª séries.

A Literatura será trabalhada dentro de uma abordagem histórica, numa seqüência de fatos,

procurando contextualizar a literatura com a história do homem.

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A escrita, a oralidade e a leitura são elementos estruturantes dentro da Língua Portuguesa,

e serão estes elementos que irão nortear de forma contínua e permanente as atividades desta

disciplina.

Será dada uma ênfase especial à leitura, desenvolvendo uma hora aula semanal, pois a

leitura proporciona a aquisição de conhecimentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo contínuo de averiguações do ensino-aprendizagem, serve

como ponto de partido para possíveis mudanças na metodologia utilizada.

A avaliação não se restringe somente em provas, mas em trabalhos coletivos ou

individuais, tarefas, pesquisas, filmes, registros participação, debates, produções de textos, aulas

expositivas, participação e interesse em concursos.

As provas de produção de textos terão peso (10.0) dez, assim como os trabalhos de

pesquisa, tarefa, assiduidade, participação e outros. O professor atribuirá um conceito específico

para cada atividade a fim de totalizar nota dez, que será somada e dividida pelas demais notas,

obtendo assim a nota bimestral.

Após a realização das avaliações, caso haja necessidade, será feita uma retomada de

conteúdos para uma recuperação paralela, prevalecendo assim a nota maior tirada pelo aluno,

pois a recuperação paralela é utilizada como auxílio de maneira efetiva proporcionando uma

maior assimilação dos conteúdos trabalhados em de sala de aula.

Tarefa, assiduidade são requisitos necessários para efetivar a aprendizagem, não serão

critérios de avaliação e, portanto, não se atribui notas.

A recuperação paralela/de estudos ocorre todos os dias por meio das retomadas, revisões,

alterações metodológicas que promovam a aprendizagem. Não será oportunizada apenas para

aqueles que alcançaram “nota”, mas para todos; não será só no final do bimestre, mas

diariamente, paralelamente ao estudo; utilizando após apropriação do conhecimento de um

trabalho realizado para averiguar e atribuir notas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal, São Paulo: Martim Fontes, 1997.

FERRETI, Celso. Formação profissional e Reforma do Ensino Técnico no Brasil: anos 90.

Educação e Sociedade. Campinas, CEDES, agosto 1997.

PARANÁ Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para a escola pública do estado

do Paraná. 3 ed. Curitiba 1997.

PERINI, Mario A. Sofrendo a Gramática. São Paulo. Ática, 1999.

PARANÁ. SECRETARIA DO ESTADO. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para

o Ensino Médio. SEED. Curitiba, 2006.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

EMENTA

Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a palavras e expressões

idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das palavras; identificação dos

aspectos da cultura de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita-

ortografia, tipologia textual; organização textual; construção do significado. Compreensão e

produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais; léxico; entonação e variações da

tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações

a contextos específicos; marcadores de coesão e facilitadores da coerência típicos da linguagem

oral; procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala.

OBJETIVOS GERAIS

Espera-se que o aluno de língua estrangeira seja capaz de compreender o papel que algumas

línguas desempenham num momento histórico, vivenciando novas maneiras de expressar e de

ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu papel como

cidadãos no país.

Conscientizar o estudante de que o conhecimento da língua Inglesa é requisitado cada vez

mais pelos aluais meios de comunicação, como a Internet, entre outros.

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Compreender a importância da nova língua, por meio de atividades significativas e

individualizadas.

Trabalhar as habilidades de comunicação e expressão básicas na língua, bem com trabalhos

voltados para a interpretação e produção de textos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

3ª SÉRIE

Review (exercícios com pronomes pessoais, oblíquos, possessivos, verb to be, numerais,

greetings, dias da semana, meses e estações do ano, datas e horas);

Simple present;

Present continuouns;

Articles a, na, the;

Imperative, affirmative and negative form;

Simple past (verb to be, there to be and regular verbs);

Idioms and phrasal verbs;

Present and past perfect;

Adjetivos descritivos referentes a pessoas e lugares;

Técnicas de interpretação de textos;

Vocabulary expansion techniques;

Falsos cognates;

Will future;

Linking words;

Educação no Campo – Valorização da identidade e cultura através de textos e poesias;

Cultura Africana – Textos, leituras, traduções e poesias.

4ª SÉRIE

Translations

Musics

Theaters

Idiomatic expressions

Vocabulary expansion techniques

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Little text comprehension

Educação no Campo – Músicas e pequenos textos/poesias

Cultura Africana – Textos, dramatizações e músicas.

Serão desenvolvidos projetos pelos alunos para trabalhar vocabulário (cores, números,

dias da semana, meses do ano, animais, profissões, roupas, meios de transporte e comunicação,

partes da casa, objetos escolares e de uso pessoal, jogos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os novos enfoques teóricos que se interessam pela análise da língua a partir da

perspectiva da interação social, assim como as teorias da aprendizagem e as teorias da educação,

revolucionaram o novo mundo do ensino – aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna nas

últimas décadas.

Como o objetivo da Língua Estrangeira Moderna na Formação de Docentes é formar um

sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com os alunos e com o mundo à sua volta, o ensino

– aprendizagem terá uma abordagem que ultrapasse questões técnicas e instrumentais, ensinando

aos futuros professores maneiras de construir significados, elaborar procedimentos

interpretativos, ter uma postura profissional voltada para a prática do Magistério e sentimentos de

mundo, pois está na linguagem uma das possibilidades de se perceber, se entender e se construir a

realidade.

Para alcançar os objetivos propostos será utilizada uma abordagem eclética: atividades e

estruturas comunicativas, jogos, músicas, computadores, Dvds e outros meios quaisquer que

coloquem o aluno em contato com a língua e o ajudem a compreende-la. Distanciar-se à dos

caminhos rígidos e centrando-se o ensino nos educandos, ajustando as necessidades de cada

grupo, de suas expectativas e fazendo uso do conhecimento que cada aluno traz à escola,

deixando assim de ser mero receptor de conteúdos a sujeito participante e consciente de sua

posição como indivíduo na sociedade.

Para despertar a atenção dos futuros professores, serão abordados tópicos e situações

próximas da realidade e interesses deles para motivar sua participação ativa. Serão utilizados

recursos como textos, fotos, tabelas, histórias em quadrinhos e ilustradas, cartuns, músicas, Dvds,

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material lúdico utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar o aprendizado, deixando-o

leve e divertido, visando assim obter melhores resultados.

Os textos serão também interdisciplinares pois são mais fáceis para compreensão do aluno

e são excelente subsídio para o trabalho da Língua Estrangeira Moderna. Alem disso utilizar os

meios da internet e outros programas para uma melhor prática da língua.

Tópicos gramaticais e estruturais serão apresentados baseando-se em textos e diálogos,

evitando a artificialidade no ensino da língua inglesa, onde serão utilizados exemplos do

cotidiano para apresentação de novos tópicos visando que o aluno chegue a formular regras e

tenha uma afetiva aprendizagem das estruturas. Utilizando cognatos para facilitar a leitura geral.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, bem como

servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de

acordo com as necessidades de seus alunos.

Os alunos serão avaliados conforme o seu interesse e progresso em sala de aula, bem

como a avaliação diagnóstica, a participação e as iniciativas tomadas pelos alunos para

enriquecer seus conhecimentos e o seu domínio dos conteúdos necessários no processo de

avaliação.

A avaliação deverá ser qualitativa e democrática, levando em conta o progresso do aluno.

A recuperação paralela será feita após cada avaliação retomando os conteúdos, através de

provas/trabalhos, onde os alunos poderão realiza-los na escola ou com atividades que o aluno fará

em casa, com pesquisa, levando-se em consideração a maior nota obtida nas avaliações ou seja,

se o aluno obteve menor nota na recuperação, será considerada a nota anterior.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CELANI, M. A As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos

currículos das escolas públicas. São Paulo: Claritas, 1994.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba:

Mimeo, 2004.

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LEFFA, V. J. Metodologias do ensino de línguas.In: BOHN, H. I; VANDRESEN, P. Tópicos

em lingüística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed da UFSC, 1988.

Apostila Positivo – Ensino Médio Língua Inglesa, 2000.

MEIRELLES, S. M. Língua Estrangeira e Autonomia. In: Educar em revista, Curitiba: UFPR,

2002.

ARTE

EMENTA

Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança e a

experimentação de recursos corporais e cênicos como instrumental para a educação infantil e

séries iniciais.

OBJETIVOS GERAIS

Reconhecer, diferenciar e saber utilizar diversos elementos nas diversas linguagens da arte.

Apreciar produtos da Arte e suas diferentes linguagens, desenvolvendo o pensar, o fazer e o

fruir arte.

Analisar criticamente elementos da linguagem visual cotidiana.

Expressar, representar, idéias, emoções por meio da articulação pessoal, desenvolvendo

trabalhos individuais ou em grupo.

Realizar produções artísticas individuais e coletivas nas linguagens da arte (música, artes

visuais, teatro e dança).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

1- História da Arte

- Pintura e escultura – Arquitetura na Pré-história

- Na Antigüidade (Egito, Grécia, Roma)

- Na Idade Média (Bizantina, Romântica, Gótica)

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2- Artes Visuais

- Semelhanças básicas, secundárias e vivências da linguagem visual

- Círculo cromático

- Estudo das cores: cores frias e quentes, cores análogas, monocromia, policromia, cores

complementares, cores neutras, etc.

- Leitura e releitura de obras de arte

- Positivo – Negativo

- Leitura de imagens

- Máscaras

- Letras em perspectivas sombreadas

- Alfabeto Egípcio

- Luz e sombra

- Reprodução de formas reais e imaginárias

- Sobreposição na composição

- Claro – Escuro

- Harmonia para analogia e contraste

- Desenho do Natural

3- Teatro

- Tempo Histórico linear da História do Teatro

- Elementos da linguagem teatral

- Teatro na Antigüidade: Grega e Romana

- Teatro Medieval

- A arte de representar

- Gêneros teatrais

- Máscaras teatrais e fantoches (construção)

- Espaço Cênico

- Exercícios de dicção, desinibição

- Ação dramática a partir do texto

4- Música e dança

- História da Música

- Estilos musicais

- Composição, interpretação

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- Elementos da linguagem musical

2ª SÉRIE

1- História da Arte

Pintura – Escultura – Arquitetura:

- Na Idade Contemporânea

- Arte Primitiva no Brasil

- Arte Indígena

- Arte Brasileira (artistas, estilos, movimentos em pintura, escultura e arquitetura)

2- Gênios da Pintura

- Renascimento

- Barroco

- Impressionismo

- Expressionismo

- Surrealismo

- Cubismo

- Abstracionismo

- Dadaísmo

- Pop – Arte

- Op - Arte

3- Artes Visuais

- Leitura e releitura de obras de arte

- Composição abstrata: sintética e analítica

- Composição figurativa

- Ritmo na composição

- Perspectiva – volume

- Figura de fundo

- Articulação dos elementos visuais: humorístico (caricaturas, charges)

- Letras em perspectivas sombreadas

- Simetria e assimetria – equilíbrio

- Luz e Sombra

- Reprodução de formas reais ou imaginárias: desenho, pintura, gravura, escultura

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- Claro – escuro

- Natureza Morta

- Ampliação e redução de formas

- Propaganda – Publicidade

- Artes Plásticas e a Semana da Arte Moderna

- Reinterpretação de um objeto, modificando suas formas

- Desenho do natural

- Estilização

- Arte arquitetônica

- Fotografia – Cinema

- Sistematização das cores: cor luz e cor pigmento

4- Música

- História da música e dança

- Elementos da linguagem musical

- Elementos formadores do som

- Músicas Brasileiras

- Composição e interpretação (poesias e textos)

- Instrumentos musicais (construção e conhecimento)

- Estilos musicais

5- Dança

- Elementos da linguagem da dança e suas manifestações

- Elementos formadores da dança

- Estilos de dança

- Exercícios de aquecimento, relaxamento e desenvoltura.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

É fundamental na disciplina da Arte que os alunos possam dar continuidade, práticas e

teóricas, sobre Arte. Ampliando os saberes sobre apreciação e história expressas em música, arte

visual, dança, teatro e sobre as possibilidades de apreciação desses produtos artísticos nas

diferentes linguagens.

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A metodologia aplicada na sala de aula levará o aluno a Compreender Arte com um

conhecimento humano sensível – cognitivo, voltado para fazer, apreciar artístico e estético,

praticando suas produções individuais e em grupo, sentindo e percebendo o aluno fará suas

reflexões sobre sua história e contextos na sociedade humana.

Arte na sala de aula fornecerá ao estudante a reflexão e troca de idéias, de

posicionamentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica avaliando se o aluno produz formas com liberdade,

individualidade ou em grupo nos diversos espaços, utilizando-se de técnicas, procedimentos e de

elementos da linguagem visual.

A avaliação será através do conhecimento adquirido observando suas emoções, reflexões

e conhecimentos.

A avaliação na música se o aluno identifica estilo, forma, timbre, ritmo e apresenta com

desembaraço, se compõe pequeno, se sabe trabalhos em equipe fazendo suas produções próprias

e respeitando a dos colegas.

A avaliação no teatro verifica-se se o aluno articula estruturas na linguagem teatral por

meio de gesto, movimento, voz. Se organiza cenas e identifica os diversos elementos: cenário,

figurino, iluminação, sonoplastia e sua integração no grupo.

Avaliar se o aluno sabe mover-se com consciência, desenvoltura, qualidade e clareza

dentro de suas possibilidades de movimento e de suas escolhas pessoais respeitando e

compreendendo seus limites.

Avaliação se dá na integração nos diversos elementos o processo da elaboração de uma

dança relacionando entre si com outras linguagens artísticas e com a sociedade.

A avaliação será levada em consideração, o comprometimento com as atividades na sala

de aula bem como as suas produções finais, dependendo da atividade terá valor somatório,

valendo a nota total dependendo do grau de dificuldade da mesma.

A recuperação será parcial.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BARBOSA, A M. B. Recorte e Colagens: influência de John Devey no ensino da arte no

Brasil. São Paulo, Cartez, 1989.

BOURO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:

Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

FERRAZ, M. Fusari, M. R. H. Arte na Educação Escolar. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 1993.

PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO. Diretrizes curriculares de Arte

para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.

EDUCAÇÃO FÍSICA

EMENTA

Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo Movimento. Pressupostos

do Movimento. Educação Psicomotora.

OBJETIVOS GERAIS

Conhecer o próprio corpo, compreendendo a importância de hábitos saudáveis para o

mesmo e desenvolver a prática consciente da atividade física durante toda a vida;

Saber como o corpo se desloca, conhecer a variedade de movimentos que o corpo é capaz,

e executar espontaneamente a expressão corporal valorizando seu próprio corpo;

Compreender o funcionamento do organismo humano, de modo a reconhecer as

atividades corporais tendo capacidade de modifica-las, valorizando-as como melhoria das

suas capacidades motoras;

Conscientizar-se sobre a importância da saúde e qualidade de vida, para que possa levar o

exercício físico, a alimentação balanceada e o lazer, para sua vida externa;

Adquirir conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica e suas relações nas

atividades físicas;

Conhecer a criança, seu crescimento e desenvolvimento, a fim de compreender as suas

necessidades corporais;

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Conhecer a psicomotricidade infantil e sua importância para o processo de ensino

aprendizagem;

Entender o mundo lúdico, e a importância do mesmo para as crianças;

Formar cidadão crítico, autônomo e atuante na sociedade;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

Cultura corporal:

Formas de comunicação por meio da corporalidade; possibilidades de expressão; o corpo

durante a história;

O corpo que a sociedade quer; diferenças individuais;

Modelos instituídos de beleza e a saúde perfeita; corpo e sexualidade; drogas e o corpo;

corpo e trabalho; corpo e meio ambiente; portadores de necessidades especiais;

Educação corporal, respeito ao gênero, etnia, classe social, pobreza, o fraco/forte,

gordo/magro, saudável/doente, feio/bonito, limpo/sujo;

Corpo, movimento e saúde:

Práticas esportivas e seus princípios básicos, saúde, alimentação, exercício; IMC;

Obesidade, causas, conseqüências, como prevenir;

Zona alvo de treinamento; nutrição, necessidades diárias; importância do aquecimento e

alongamento na prevenção de lesões; corpo, exercício e doping; lazer e qualidade de vida;

jogos como possibilidade de manifestação corporal; opção de atividade física e recreação

ocupando o tempo livre;

Aspectos anatomo- fisiológicos da prática corporal, limites por meio da relação prática

corporal e exercício físico; lesões e primeiros socorros; corpo de atleta e riscos do

treinamento em alto nível, trabalho em excesso; doenças degenerativas e prevenção;

Riscos à saúde; ginástica localizada; ginástica sem aparelhos, ginástica natural, o trabalho

diário como ginástica; preocupação com o corpo para o trabalho, exercícios para a

qualidade de vida; exercícios e grupos musculares; técnicas de relaxamentos, massagens;

Educação pelo movimento:

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Breve histórico da Educação Física, seus objetivos e sua preocupação com a educação; a

importância da educação pelo movimento; dança e expressão corporal; esportes; pré-

desportivos; ginástica; movimentos fundamentais;

Fundamentação tipos de danças; dança e cultura; coreografias; dança e corpo; ritmos;

teatros, mímica, representação, interpretação; jogos;

Pressupostos do movimento:

A criança e o lúdico; o lúdico no cotidiano escolar; o brincar de ontem e hoje; jogo e

aprendizagem; tipos de jogos;

Brincadeira, brinquedo e jogo;

Importância do lúdico e da recreação para o aprendizado; A criança e o estado emocional;

a criança e o desenvolvimento motor; crescimento e desenvolvimento; capacidades

cognitivas, sócio-afetivas, psicomotoras; Elaboração de atividades.

Habilidades motoras relacionadas aos movimentos culturalmente construídos;

Educação psicomotora:

O que é psicomotricidade? Qual sua importância? Atividades para o desenvolvimento da

psicomotricidade; elaboração de atividades.

Motricidade infantil; desenvolvimento motor na infância; etapas do desenvolvimento

motor; respeito à individualidade; Psicomotricidade; atividades para o desenvolvimento

da psicomotricidade; elaboração de plano de aula; micro-aulas; importância do lúdico e da

recreação para o aprendizado; a socialização; professor e aluno qual a melhor relação?

Elaboração de plano de aula; precocidade infantil; estresse competitivo; A

responsabilidade do professor perante a criança.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia do ensino de Educação Física estará vinculada a conteúdos propostos de

forma a abranger os interesses e que venham ao encontro das necessidades e expectativas da

realidade escolar. Nessa perspectiva, os conteúdos serão trabalhados utilizando-se de vários

recursos e métodos, garantindo espaço para a opinião dos próprios alunos, com o objetivo de

aproximação entre eles próprios e a realidade em que acontecem as aulas. Discussões, debates,

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vivência prática, experimento de movimentos, aulas teóricas serão colaboradores para a

aprendizagem e o ensino da cultura corporal baseada na experiência prática e reflexiva dos

conteúdos aplicados dentro de contextos significativos.

Os conteúdos serão desenvolvidos através de uma prática que visa atender ao processo de

crescimento e desenvolvimento da criança, procurando respeitar sua individualidade biológica,

social e cultural.

A metodologia incluirá a diversidade de estratégias de abordagens de conteúdos,

promovendo aos educandos vivência de toda a cultura corporal, também promover conhecimento

e experiência de conteúdos que possam auxilia-los em sua vida profissional e principalmente

usando uma metodologia interdisciplinar.

A Educação Física busca orientar, preparar, instrumentalizar os alunos para o trabalho e

principalmente conscientizá-los da importância das mais variadas formas de práticas corporais

para a formação dos indivíduos, buscando ou sendo um portador de conhecimento.

AVALIAÇÃO

As avaliações serão de utilidade tanto para o aluno quanto para o professor, para que

ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e

aprendizagem e torná-lo mais produtivo.

Serão avaliações diagnósticas, formativa e somativa valorizando as atitudes, iniciativas,

criatividade, responsabilidade, participação, cooperação e progressão da aprendizagem. Os

conhecimentos adquiridos pelos alunos sejam eles práticos ou teóricos serão mensuradas através

de avaliações escritas e orais, auto-avaliação e atribuição de nota individual conforme a

participação e seu desempenho nas aulas práticas. O aluno será avaliado pelo seu

comparecimento total nas aulas e participação ativa, pela melhoria gradativa do que se diz

respeito a sua individualidade e suas capacidades físicas e cognitivas, e principalmente pelo seu

esforço para obter a aprendizagem.Também serão propostos trabalhos em equipe na elaboração

de micro aulas, com a função de levantamento de questões e resolução de problemas no processo

de ensino. Avaliações teóricas também serão realizadas, com questões objetivas e descritivas de

acordo com os conteúdos estudados. Os alunos também poderão auto – avaliar sua aprendizagem

e também o trabalho do professor, assim em conjunto, professor e aluno podem trazer uma

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melhoria cada vez mais significativa para o processo de ensino aprendizagem, onde ambos

adquirem conhecimento.

Todas as notas são registradas no livro de chamada, ao final do bimestre serão somadas e

divididas pelo número de avaliações realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada

aluno. Estes serão informados sobre suas notas, oralmente em sala de aula e via boletim escolar.

O número e variedade de avaliações dependerão, em primeiro lugar, da dificuldade ou

facilidade encontrada pelos alunos na compreensão e aprendizagem dos conteúdos. No entanto, o

número mínimo será de três avaliações bimestrais. Caso, algum aluno não conseguir alcançar a

média, será feita uma avaliação paralela, prática ou teórica, levando em consideração os

conteúdos propostos no bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, MEC. Secretaria de Educação Física e Desportos, Voleibol – Manual do Treinador,

Brasília, SEED, 1980.

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Textos de Educação Física para a sala de aula. Editora

Educativa.Cascavel, Assoeste, 1994.

DAIUTO, M.B. Basquetebol – Metodologia do Ensino. São Paulo. São Paulo Editora, 1971.

FERRERA, Pedro. Handebol de Salão. São Paulo, Cia Brasil Editora, 1973.

FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.

FRITZEN, José Silvino, Jogos Dirigidos. Petrópolis. Vozes, 1987

GIFFONI, M.A.C., Danças Folclóricas Brasileiras e suas Aplicações Educativas. 3ª edição.

São Paulo – Melhoramentos, 1973.

GONÇALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silvia Pessoa,

Aprendendo a Educação Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971.

MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI, Campinas:

Papirus, 1982.

NODA, Lidia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e SEED,

1984.

NOGUEIRA, Cláudio Jose Gomes. Educação Física na Sala de Aula. Rio de Janeiro: Sprint, 3ª

ed., 2000.

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RODRIGUES, Tânia Lucia. Flexibilidade e Alongamento. Rio de Janeiro. Sprint, 1983.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Educação Física para o Ensino Médio. Curitiba, julho, 2006.

TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro

Técnico, 1ª Edição, 1985.

TIRADO, Augusto C.S.B. Xadrez: primeiros passos – módulos 1, 2 e 3. Curitiba, Fundepar,

1984.

MATEMÁTICA

EMENTA

No Curso de Formação de Docentes pretende-se trabalhar em Matemática: Funções,

Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares, Geometria Plana, Trigonometria,

Geometria Analítica, Geometria Espacial e de Posição, Probabilidade.

OBJETIVOS GERAIS

Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas como tabelas, gráficos, diagramas

presentes em veículos de comunicação.

Utilizar de forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como a calculadora e

o computador. Incluímos aqui a utilização correta de instrumentos de medidas.

Compreender e aplicar os conceitos, procedimentos e conhecimentos matemáticos em

situações diversas. Isso permitirá o desenvolvimento necessário para uma formação

científica geral, auxiliando na interpretação da ciência.

Desenvolver estratégias de resolução de problemas, o que permitirá uma melhor

compreensão de conceitos matemáticos, além de desenvolver as capacidades de

raciocínio.

Observar e estabelecer as conexões existentes entre diferentes tópicos da Matemática e

conhecimentos aplicados em outras áreas.

Compreender e utilizar a precisão da linguagem e as demonstrações matemáticas,

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incluindo a utilização de raciocínios dedutivos e indutivos, que permitirá a validação de

conjecturas, além da compreensão de fatos conhecidos e sistematizados por meio de

propriedades e relações.

Desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no real. É a

capacidade de utilizar a Matemática não apenas na interpretação do real, como também,

quando necessário, como forma de intervenção.

Instigar nos alunos a assimilação dos conceitos matemáticos com a prática em docência,

afim de contribuir para a elaboração e concretização da metodologia de ensino dessa

disciplina.

Desenvolver o raciocínio lógico, hipotético e dedutivo, visando formar professores mais

críticos em sua profissão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

Números e álgebra:

Teoria dos conjuntos;

Intervalos numéricos - inequações;

Funções:

Função linear,

Inequação do 1º Grau

Função quadrática,

Inequações do 2º Grau

Equação modular

Função modular,

Função exponencial,

Equação Exponencial

Logaritmos

Função logarítmica

Progressão aritmética e geométrica.

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2ª SÉRIE

Números e álgebra

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas de equações lineares;

Geometrias

Geometria plana: ângulos, polígonos, circunferência e círculo.

3ª SÉRIE

Funções

Trigonometria: triângulo retângulo, circunferência trigonométrica;

Geometria

Geometria analítica: ponto, reto e circunferência.

4ª SÉRIE

Geometria

Geometria Espacial;

Tratamento da informação

Análise combinatória;

Binômio de Newton

Números binomiais;

Probabilidades

Matemática financeira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No curso de Formação de Docentes a metodologia utilizada procurará equilibrar os

aspectos formativos e instrumentais propostos pela disciplina.

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No desenvolvimento do conteúdo, as situações apresentadas podem estar ligadas ao

cotidiano, a outras áreas do conhecimento, ao processo histórico de produção do conhecimento

estudado, bem como a reflexão sobre os próprios conceitos matemáticos.

Deve-se propor situações e questões que possibilitem a reflexão do aluno para que ele

construa o conhecimento, pois é refletindo que temos uma melhor compreensão entre teoria e

prática. Nesse sentido as relações entre professor e aluno e aluno e aluno tendem a ficar mais

dinâmicas e reflexivas. Também se faz necessário estabelecer uma relação entre o conhecimento

já adquirido pelo aluno com aquele que está sendo construído.

As atividades e exercícios de fixação devem permitir a organização e a síntese das idéias

propostas e desenvolvidas durante o trabalho.

É necessário que o professor planeje e conduza o processo de descobertas em sala de

aulas, criando condições adequadas para a aprendizagem através da análise das experimentações.

Durante as aulas o professor deve procurar relacionar o conteúdo teórico coma prática

diária do educando, citando exemplos práticos e buscando material concreto para facilitar a

aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da disciplina.

Deve fornecer informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno, bem como sua

autonomia. Ela deve fornecer, não apenas ao professor, mas também para o aluno, indicativos

sobre o conhecimento e a compreensão de conceitos e procedimentos desenvolvidos.

Para nós, a avaliação deve ser entendida como uma verificação de como nos

comunicamos com os alunos, quais são os aspectos que, nós professores, priorizamos e

valorizamos, na aprendizagem de nossos alunos. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista

como um instrumento a partir do qual podemos melhorar o ensino, efetuando mudanças de

rumos, quando necessárias.

O resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação. É necessário

observar o processo da elaboração do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser

necessariamente diagnosticada.

A avaliação deve utilizar técnicas e instrumentos variados, devendo ocorrer ao longo do

processo de aprendizagem propiciando aos alunos múltiplas possibilidades de expressar e

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aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado.

Os alunos serão avaliados de forma contínua em todas as aulas diagnosticamente. Será

avaliado o aproveitamento dos conteúdos e a participação dos alunos na sala de aula, bem

como as atividades desenvolvidas, os exercícios propostos individuais e em grupos, serão feitos

testes objetivos e subjetivos.

Sendo necessário, será feita recuperação de estudos, retomando os temas desenvolvidos

em sala de aula para uma melhor aprendizagem do educando, avaliando sua aprendizagem

através de trabalho individual ou em grupos, prova escrita objetiva ou subjetiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO FILHO, B.;BARRETO, C. X. Matemática Aula por Aula: volume único:

Ensino Médio. São Paulo: FTD, 2000.

GIOV ANNI, J. R; BONJORNO, J. R ; GIOV ANNI JÚNIOR J. R. Matemática Completa.

São Paulo: FTD, 2002.

IESDE BRASIL S. A. Matemática. Curitiba: IESDE, 2003.

LONGEN, A. Coleção Nova Didática - Matemática: Ensino Médio. Curitiba: Positivo, 2004.

SILVA, J. D.; FERNANDES, V. S. Coleção Horizontes - Matemática. São Paulo: IBEP.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO. Diretrizes

Curriculares de Matemática para o Ensino Médio, julho de 2006.

FÍSICA

EMENTA

Conhecimento científico e conhecimento espontâneo da natureza; Física: objeto, método e

princípios; Evolução histórica e principais contribuições; Mecânica: o movimento e suas leis;

Energia: formas, conservação e transformações; Óptica e física térmica; Eletromagnetismo;

Física moderna.

OBJETIVOS GERAIS

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Relacionar, a medida do possível, os conteúdos com fatos concretos e palpáveis do dia-a-dia;

Mostrar historicamente o processo, o desenvolvimento e a aplicação do conhecimento físico;

Enfatizar o raciocínio lógico e reflexivo;

Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das considerações matemáticas;

Utilizar fórmulas mais como instrumento de comprovação do que de dedução;

Possibilitar a compreensão de determinada obstrução física mediante simples

experimentação;

Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem inserir

novos conhecimentos no contexto da tecnologia avançada, ou mesmo em simples aplicações

no cotidiano.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

3ª SÉRIE

Descrição de movimentos

Movimento uniforme (M.U)

Movimento Uniformemente variado (MUV);

Movimento Circular Uniforme (MCU);

Leis de Newton;

Atrito;

Plano inclinado;

Energia, Trabalho e Potência;

Equilíbrio Estático dos sólidos;

Equilíbrio Estático dos líquidos;

Temperatura;

Dilatação térmica;

Calor (Traços de calor);

Introdução á óptica Geométrica.

4ª SÉRIE

Corrente Elétrica;

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Resistores;

Geradores e Receptores Elétricos;

Potencia elétricas circuitos Simples;

Interação entre cargas elétricas,

Campo elétrico;

Capacitores.

METODOLOGIA

Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como ensinar”, ou

seja, qual a adequar a metodologia que deve ser utilizada para concretizar o processo ensino-

aprendizagem.

Podemos dizer que não existe uma metodologia perfeita, pois se existisse, faríamos um

sistema de ensino perfeito e isto não é realidade.

Contudo devemos tentar, para tornar o processo ensino-aprendizagem mais proveitoso.

Para isso é necessário um reconhecimento de cada turma, levar em conta sus condições

sociais e culturais dos alunos o meio em que vivem, o numero de alunos, entre outros, para então

criarmos uma metodologia mais adequada.

No curso de formação de Docentes a metodologia será mais voltada ao entendimento

prático, tendo em vista que é um curso que prepara profissionais para a docência de 1ª a 4ª séries

e também levando-se em conta que a carga horária da disciplina é menor que o ensino médio.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico de execução e dos

resultados que estão sendo buscados e obtidos.

Por essa razão, a avaliação deve assumir um significado diferente daquele que

historicamente tem sido atribuído às provas, ou seja, o sentido de prescrição, de pressão

psicológica, de ameaça em relação ao aluno.

A avaliação assim como a metodologia tem que ser adaptável a cada turma, levando-se

em conta as condições sócio-culturais dos alunos, o meio em que vivem, o numero de alunos por

turma, entre outros.

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Dessa forma a avaliação no ano letivo será realizada de forma diagnóstica, podendo ser

utilizado os seguintes métodos:

- Trabalhos entregues no Bimestre;

- Testes subjetivos.

A recuperação paralela será realizada após cada avaliação com os alunos que não

atingirem a média, caso na recuperação paralela o aluno obtenha nota menor que a desejada

permanecerá a nota maior sobre aquela avaliação realizada.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANJOS, Ivan Gonçalves dos; Coleção horizontes – Física: Ensino Médio.

BONJORNO, Regina F.S Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter ; Física;

VOL 1,2 E 3. São Paulo: FTD

CARRON, Wuilson; Guimarães, Osvalfdo; Física – Volume Único; Coleção Base; 1ª Edição; Ed

Moderna;

PCNs Ensino Médio. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica,

Brasília; Ministério da Educação, 1999;

MAXIMO, A; ALVARENGA, B. Física: Volume Único. São Paulo: Scipione, 1997.

QUÍMICA

EMENTA

A relação Química - sociedade - tecnologia: Interações e transformações no meio

ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história da produção. Estudo das

propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e purificação. Estados dos

materiais. Átomo e tabela periódica. Transformações químicas e quantidades. Ligações químicas,

interações intermoleculares e propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade.

Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. A química das

drogas e medicamentos e as funções orgânicas.

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OBJETIVOS GERAIS

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e que, também seja capaz de

refletir criticamente sobre o período histórico atual.

Possibilitar ao aluno uma compreensão dos problemas químicos em si, conhecimento

científico, em estreita relação com asa aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais,

sociais, políticas e econômica,

Mostrar ao educando que a química é um exercício de compreensão da natureza e sua

interação com ela.

Compreender a química nos vários aspectos da vida atual para melhor utilizá-la na melhoria

da qualidade de vida.

Desenvolver a capacidade de investigação crítica frente aos problemas oriundos do

desenvolvimento dessa ciência.

Reconhecer os limites éticos ou morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da

química e da tecnologia.

Reconhecer que a matéria é objeto de estudo da química.

Observar e analisar que o estudo da química está diretamente ligada ao cotidiano dos alunos,

ou seja, disponibilizar ao aluno do magistério uma relação com a sua pratica educativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

2ª E 3ª SÉRIES

A relação química- sociedade – tecnologia;

Interações e transformações no meio ambiente;

Experimentos;

A química a transformação na história da produção.

Estudos das propriedades especificas dos materiais.

Processos de separação e purificação.

Estados físicos da matéria.

Ligações químicas, interações inter-moleculares e propriedades dos materiais.

Soluções e solubilidade.

Termoquímica.

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Eletroquímica.

Equilíbrio químico, propriedades coligativas.

A química das drogas e medicamentos e as funções orgânicas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Visto que os educandos que chegam à escola não estão totalmente desprovidos de

conhecimentos e como, em uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições,

preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, portanto, torna-se indispensável

uniformizar a aprendizagem, de modo que todos se identifiquem com as aulas.

No desenvolvimento do conteúdo, as situações apresentadas podem estar ligadas ao

cotidiano, à reflexão sobre os conceitos químicos, assim como os conceitos adquiridos poderão

ser assimilados com outras áreas do conhecimento.

As estratégias empregadas metodologicamente serão: revisão de conteúdos, exposição

teórica relacionada com os fatos do cotidiano, fixação através de resolução de problemas,

experiências em laboratório ou em sala de aula, pesquisas, palestras e debates. Além dessas,

utilizar-se-ão recursos como vídeos didáticos, livros, materiais de laboratório, entre outras.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser funcional, onde se verifica que os objetivos previstos estão sendo

alcançados; orientadora, permitindo ao aluno conhecer seus erros e corrigi-los o quanto antes.

O aluno deve ser avaliado como um todo, não são apenas os aspectos cognitivos que são

analisados, mas também os comportamentais e sua habilidade psicomotora.

As formas de avaliação serão diversificadas, utilizar-se-ão trabalhos individuais ou em

grupos, experimentações, relatos, registros de debates, de pesquisas e filmes, participação, tarefa

e auto-avaliação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SALVADOR USBERCO &. Química essencial. São Paulo: Saraiva, 2001.

BOSQUILHA, G. E. Minimanual de Química teoria e prática. São Paulo: Rideel, 1999.

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PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano, volume único/TITO M. P.Eduardo L.

do C.. São Paulo: moderna, 1996.

BENOBOU, J. E. Química, volume único/Joseph Elias Benabou, Marcelo Ramanoski. São

Paulo: Atual, 2003.

MACEDO, M. U. de. Química. São Paulo: IBEP

BIOLOGIA

EMENTA

Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos. Reinos Monera,

Protista, Animalia, Plantae. Fungos. A Ciência no decorrer da história da humanidade: pesquisa

científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética.

Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico. Epidemiologia.

Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual: embriologia, formação humana, medidas

preventivas.

OBJETIVOS GERAIS

O ensino da Biologia tem como objetivo criar condições ao aluno para conhecimentos de

vários elementos do ecossistema e de suas interpretações com os sistemas físicos, químicos e

biológicos, visando entender melhor a natureza e as conseqüências de uma ação impensada ou

irresponsável, causando um desequilíbrio irreversível, permitindo ao aluno compreender o

Universo como um todo, entendendo as leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos

naturais, ligando-o ao conhecimento e a linguagem científica, conduzindo-o a assumir a co-

responsabilidade por uma vida digna neste Planeta, sabendo relacionar o cotidiano e as

informações de senso comum com as informações cientificas, situando também historicamente o

processo de evolução e construção do conhecimento biológico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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1ª SÉRIE

Origem do universo

Origem da vida

Evolução dos seres vivos

Seleção NaturaL

Seres vivos – características

Espécies – População

Biodiversidade

Citologia

Biologia Molecular

Gametogênese (Ovulogênese e Espermatogênese)

Reprodução humana

Orientação sexual

Avanços científicos e tecnológicos

2ª SÉRIE

Taxonomia

Reino dos seres vivos

- Vírus

- Reino Monera

- Reino Protista

- Reino Fungi

- Reino dos Animais (Vertebrados e Invertebrados)

- Reino Metaphyta (Vegetais)

Epidemiologia, saúde pública e escolar

Educação ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico.

Biotecnologia

Bioética

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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Sabendo que os conteúdos de biologia são interdependentes não havendo necessidade de

distribuição por série e, de acordo com Krasiechik (2004, p.45) “sendo um campo de

conhecimento com leis gerais, alargando e aprofundando suas dimensões, torna-se muito difícil

para o professor decidir o que deve ser fundamental e incluído em seu curso e o que deve ser

acessório, podendo ser deixado de lado”. Portanto, à medida que os conteúdos forem aplicados e

trabalhados e, de acordo com as necessidades dos alunos e as condições físicas da escola, serão

utilizadas determinadas metodologias.

Pretende-se com as metodologias aplicadas em biologia, que o aluno saiba relacionar o

cotidiano e as informações do senso comum com as informações científicas, situando também,

historicamente, o processo de evolução e construção do conhecimento biológico.

Espera-se também a desmitificação da neutralidade da ciência e o absolutismo das

informações científicas, vinculando também as informações de caráter científico no contexto

social em que está inserido o indivíduo.

Para tanto, nos conteúdos de biologia aplicados, podem ser utilizados as seguintes

estratégias metodológicas de ensino:

1- Prática Social: utilizar o conhecimento prévio do aluno a respeito do conteúdo

trabalhado.

2- Problematização: ao se desenvolver um conteúdo, podemos apontar as questões a

serem resolvidas estabelecendo que conhecimentos são necessários para as resoluções das

questões e as aplicações deste conhecimento.

3- Instrumentalização: é a utilização de ferramentas culturais (livros, vídeos, DVDs,

retroprojetores, pesquisas, debates, práticas experimentais, visitas a pontos específicos entre

outros) são necessários para a apresentação dos conteúdos e melhor assimilação pelos alunos.

4 - Catarse: momento em que o educando passa da ação para a conscientização,

demonstrando o que o aluno adquiriu de conhecimento em relação ao problema em questão. Isto

pode ser realizado pelo processo de exercícios, debates, apresentações (em grupo ou individuais),

relatórios, provas, entre outras.

5- Retorno a Prática Social: utilizando agora o saber concreto, desenvolvido no decorrer

do trabalho dos conteúdos, agora com maior clareza e compreensão, onde o aluno passa a

reconhecer e diferenciar o saber comum do saber científico.

AVALIAÇÃO

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A avaliação em biologia será desenvolvida procurando destacar uma dimensão social e

uma dimensão pedagógica. Sendo então a avaliação um instrumento cuja finalidade é obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nele intervir e

reformular os processos de aprendizagem.

A avaliação como instrumento reflexivo, prevê um conjunto de ações pedagógicas

pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Ela fornece ao professor as

informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem. Cabe ao professor fornecer aos alunos

informações sobre o desenvolvimento de sua aprendizagem e dificuldades a fim de superar

obstáculos, podendo o aluno organizar-se para mudanças necessárias.

Para tanto devemos levar em consideração que a biologia é complexa, sendo muitas vezes

inevitável o fracasso, o qual por muitas vezes pode ser atribuído a fatores extra escolares. Então a

observação do trabalho individual do aluno é de extrema importância, pois permitirá uma análise

de erros, bem como as dificuldades particulares do mesmo. O erro pode ser considerado como um

caminho para se buscar o acerto.

Ao procurar identificar, mediante a observação e o diálogo como o aluno, o professor

obterá pistas do que ele não está compreendendo e pode planejar a intervenção adequada para

auxiliar o aluno a refazer o caminho. Deve-se levar em conta a progressão de desempenho de

cada aluno, as características particulares da classe em que este se encontra e as condições em

que o processo de ensino e aprendizagem acontece.

Para isso, o professor utilizar-se-á de recursos como provas, trabalhos, debates, filmes,

apresentação de trabalhos, atividade extra-classe, registros de atitudes dos alunos, auto-avaliação,

entre outras.

A avaliação, em biologia, deve ser utilizada como instrumento de aprendizagem, que

permita fornecer um feedback, adequado para promover um avanço dos alunos, como também

ampliar o conceito e a prática da avaliação dos saberes, destrezas e atitudes que interesse

contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação à

rememoração receptiva de conteúdos conceituais.

Sempre, após a correção, o professor deve comentar com o aluno o resultado das provas e

trabalhos, mostrando seus acertos e erros. Só assim a avaliação vai efetivamente contribuir para o

aperfeiçoamento da aprendizagem.

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A recuperação será paralela, sempre que se detectar dificuldades nos alunos, com nova

prova ou com trabalhos em grupos, com oportunidades de socialização de conhecimentos entre os

alunos do grupo, essa nota poderá ser substituída à da prova

É necessário lembrar que grande parte do nosso conhecimento é adquirido pela nossa

vivência; é um conhecimento intuitivo que evidenciam o nosso universo cultural.

Se pretendermos formar alunos ativos no processo de aprendizagem, eles devem tornar-se

ativos também no processo de avaliação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. Vol. Único – 1ª ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.

LOPES, S. [et al]. Biologia. Vol.Único – 1ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.

LINHARES, Sérgio. Biologia. Livro do professor: Vol. Único – 1ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

SONSINI, M. J. Biologia – Coleção Magistério 2º Grau. Série formação geral – 2º ed. São

Paulo: Cortez, 1992.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de

Biologia para o Ensino Médio – versão preliminar, JULHO, 2006.

HISTÓRIA

EMENTA

Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das comunidades e sociedades e

seus processos de trabalho no tempo. A formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas,

européias, americanas e do Pacífico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A

história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade.

OBJETIVOS GERAIS

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O compromisso da História é com uma prática transformadora da realidade social.

Portanto, o fazer pedagógico da História pretende conscientizar o aluno da realidade que o cerca

nas múltiplas dimensões, oferecendo aos alunos explicações sobre os problemas sociais, para que

a partir destas eles possam tomar decisões. Com isso, torna-se possível à formação de um cidadão

crítico, consciente de seu potencial como sujeito atuante de sua realidade.

Desta forma, a História busca contribuir para a formação da identidade do aluno, pois ao

estudar e compreender a sua História e conhecer o passado de sua sociedade poderá compreender

os comportamentos sociais, os problemas e os limites de sua sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conceitos de História e Tempo.

Relação permanência/mudança.

Relação passado/presente.

Relação ruptura/continuidade.

Memória.

A construção Histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no tempo.

Localização geográfica.

A Formação das Culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do Pacífico.

Relações entre as diversas sociedades e culturas.

Relações de trabalho e produção em diferentes sociedades e épocas.

A religiosidade das diferentes culturas.

Relações de poder.

Regimes políticos.

Estada Nação, Governo e Nacionalismo.

Movimentos políticos e sociais – movimentos contestatórios.

Guerras e revoluções.

Formas de dominação – colonialismo e neocolonialismo.

Conflitos urbanos e rurais.

Inclusão e exclusão social.

A História do Brasil e regional.

A análise de fontes e sua historicidade.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na formação de docentes, a prioridade é desenvolver uma investigação didática, ou seja,

chegar a conhecimentos cada vez mais sólidos, experimentados e comprovados em muitas e

diversificados situações de ensino, que seriam socializados com segurança, como ferramentas de

trabalho.

O ensino da História pretende colocar o aluno frente a situações que ele enfrentará

enquanto profissional, ou seja, é relevante leva-lo a pensar e agir como professor.

Refletindo sobre o ensino, concluímos que é preciso resgatar o interesse e o encantamento

por ela, devemos buscar variados métodos, jogos recursos áudio visuais, o máximo para chegar a

compreensão, para realizar realmente uma interação entre a história e a vida cotidiana,

respeitando e valorizando as diferentes situações e experiências vividas.

O trabalho em História contempla estratégias dinâmicas que visam provocar a reflexão de

temas significativos relacionados à vivência dos alunos. “... a partir desta construção que vamos

chegar a um senso comum. A busca vai despertar no aluno o espírito da aprendizagem, através da

pesquisa, pois não se aprende história simplesmente na escola, ela está no convívio familiar e

social de cada um “. È preciso diferenciar, entretanto, o saber que os alunos adquirem de modo

informal daquele que aprende na escola”. ( PCN, 1998, p.39). Ao mesmo tempo aproxima-se de

uma proposta interdisciplinar , à medida que propõe conteúdos possíveis de interagirem com

outras áreas do conhecimento.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida em sua função diagnóstica, mostrando que seu objetivo é

subsidiar e até mesmo direcionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em

vista garantir a qualidade do resultado, que o educador e educando estão construindo

coletivamente.

Avaliar a capacidade do estudante em reformular questões de maneira organizada e

estruturada, procedendo de forma sistemática, examinando as diversas dimensões de um

problema. Através do exercício reflexivo, desenvolvendo a criticidade, nos trabalhos de pesquisa,

nas discussões, nas leituras de textos e comentários escritos, o professor estará avaliando a

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inteligibilidade do aluno e diagnosticando suas dificuldades registrando uma nota de 0(zero) a

10(dez) para estas atividades.

Neste sentido, podemos utilizar inúmeros recursos para realizar uma avaliação

diversificada e continuada, tais como, avaliar a capacidade de interpretação de textos, elaborando

conclusões, relacionando assuntos e definindo conceitos; estabelecer relações entre os diferentes

tempos históricos, bem como explorando imagens sobre estes tempos e espaços e, principalmente

avaliar a capacidade de criticidade do aluno frente a assuntos diversificados, mostrando seu

entendimento através de participações nos debates, nas discussões formulando suas próprias

opiniões e críticas, atribuindo outra nota de 0 (zero) a 10 (dez) para tais exercícios. O aluno

também será avaliado com notas de 0(zero) a 10 (dez) nas provas e testes que o aluno resolverá,

contendo questões objetivas e dissertativas.

Dentro do processo avaliativo podem ocorrer falhas, provocando um aproveitamento

abaixo do suficiente por alguns alunos, neste caso está prevista uma recuperação dos estudos que

será feita, quando necessária, paralelamente ao ano letivo, ou seja, após a avaliação o aluno que

não conseguir assimilara os conteúdos trabalhados, estudará novamente e fará outra atividade

avaliativa para a verificação se o assunto proposto, foi assimilado. Agindo assim, o professor

possibilitará ao aluno a recuperação de estudo paralelamente ao bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...)

HOLANDA, Sergio Buarque de. As raízes do Brasil. São Paulo Companhia das Letras, 2000.

HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

GEOGRAFIA

EMENTA

Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem, Território,

Escala Geográfica, Representação Cartográfica, Espaço Geográfico, Configuração Espacial.

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Análise espacial: histórica, econômica, cultural das diferentes sociedades nas diferentes escalas

geográficas: local, regional, nacional e mundial.

OBJETIVOS GERAIS

Cabe ao ensino da Geografia formar cidadão critico e com uma visão do mundo que lhe

permita participar ativamente da sociedade em que vive, o primeiro passo é definir com clareza o

que entendemos por cidadão crítico e participante. Podemos dizer que é um indivíduo capaz de

entender os fatos que acontecem no mundo, de interpretá-los e de estabelecer relações não só

entre esses fatos, mas deles com a realidade local onde vive.

O ensino da Geografia deve assegurar ao aluno o pensar e o agir criticamente, buscando

elementos que permitam compreender e explicar o mundo, fazendo uma leitura crítica da

produção natural do espaço como a sua diversidade, desigualdade e a complexidade do mundo

atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos, instituições, informações e capitais é

uma realidade.

É importante salientar à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas

de reparações e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Nesta

perspectiva é preciso propor a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes,

posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seus pertencimento étnico – racial,

descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos para

interagirem na construção de uma nação democrática onde todos tenham seus direitos garantidos

e sua identidade valorizada.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

Coordenadas Geográficas

Fusos horários

Movimento de translação da Terra e as estações do ano

Cartografia: construção de mapas

Projeções cartográficas

Leitura dos mapas, escalas

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Tempo Geológico

Estrutura da Terra

A dinâmica interna do relevo

A dinâmica externa do relevo

A atmosfera e os fenômenos meteorológicos

Fatores que influenciam o clima

Tipos de clima

Águas continentais

Teorias demográficas

A distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil

A política de imigração e a teoria do embranquecimento no mundo

Localização no mapa e pesquisar sobre a atualidade de alguns países (como vivem,

população, idioma, economia, cultura, história, música, religião)

Análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e

escolaridade no país e no município em uma perspectiva geográfica

Atividade industrial no mundo

2ª SÉRIE

Os principais conceitos da geografia

Os continentes

Capitalismo

O Socialismo

Guerra fria

O mundo pós - guerra fria

O subdesenvolvimento

Discussões a respeito de práticas de segregação racial, como as acontecidas na África do Sul

e nos Estados Unidos da América

Estudo de como o continente africano se configurou espacialmente: as (re) divisões

territoriais

A origem de como os grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil, a rota da escravidão

O movimento do povo africano no tempo e no espaço

A população brasileira: miscigenação de povos

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Novos países industrializados

O comércio mundial

A união européia

Blocos econômicos

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os instrumentos teóricos metodológicos que serão trabalhados, servirá como mola

propulsora para desenvolver no educando um pensar geográfico, ou seja, tem por objetivo

desenvolver competências e habilidades, reflexivas, analíticas para que o mesmo, possa

compreender as questões sociais, econômicas, políticas e culturais da atualidade.

Para que o educando desenvolva as operações mentais, de estabelecer relações, situações,

fenômenos, pessoas e objetos, será trabalhado as habilidades no plano do saber conhecer. Com

intuito de atingir tais objetivos, serão utilizados diversos meios: confecções de maquetes, estudo

das diferentes paisagens em torno da escola e do município, leitoras de textos básicos, pesquisa

individual em grupo, confecções de murais e cartazes.

AVALIAÇÃO

A avaliação será uma parte integrada do trabalho realizado em sala de aula e terá como

principal objetivo auxiliar ao aluno a sanar suas dificuldades. Através da avaliação diagnóstica

procurar observar se o aluno esta reconhecendo as diferenças espaciais que vem ocorrendo

ultimamente. Avaliaremos através de diversas formas: observação da participação, interesse dos

educando através da avaliação interpretativa. Quando houver problemas de dificuldades para

entender os conteúdos trabalhados, serão realizadas recuperações paralelas.

Este processo de avaliação se dará através de atividade, análise de textos, em sala de aula,

como também, de prova escrita; sendo que os mesmos deverão seguir o modelo descrito no PPP.

Sendo estabelecido no mínimo de 3 notas e sendo das mesmas feita uma média aritmética.

A recuperação acontecerá no término de cada conteúdo trabalhado que será retomado

seguindo o mesmo sistema de avaliação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Lúcia Marina de e RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: Novo Ensino Médio. 1.

ed. Editora Ática, 2003.

COIMBRA, Pedro e TIBÚRCIO, José Arnaldo M. Geografia: Uma Análise do Espaço

Geográfico. 1. ed., São Paulo, Harbra, 2000.

GARCIA, Helio Carlos e GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia Geral. 1. ed., São Paulo,

Scipione, 2001.

KRAJEWSKI, Ângela Corrêa et alii. Geografia: Pesquisa e Ação. 1. ed., São Paulo, Moderna,

2001.

LUCCI, Elian Alabi et alii. Geografia Geral e do Brasil. 2. ed., São Paulo, Saraiva, 2004.

MOREIRA, João Carlos e Sene, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil, 1. ed., São Paulo,

Scipione, 2002.

PITTE, Jean-Robert. Geografia: A Natureza Humanizada. São Paulo, FTD.

PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO. Diretrizes Curriculares de

Geografia para o Ensino Médio, Julho, 2006.

SOCIOLOGIA

EMENTA

Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se propõe a

interpretador o mundo, em suas mais diversas faces.

Nesse sentido a Sociologia não é uma ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os homens e

o mundo que eles criam ao longo da história, ela se posiciona, influencia posições e ações.

Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,

ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação, mudança e conservação,

mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre outros, são objetos de estudo da

Sociologia.

Em função de sua história como disciplina escolar, a Sociologia teve dificuldade em

desenvolver uma tradição pedagógica, ou seja, a produção do saber pedagógico sobre a ciência de

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referência (a Sociologia) ocorre de modo fragmentário e esparso ao longo do tempo e do espaço.

As reflexões sobre como se deve ensinar os conceitos sociológicos e a criação de recursos para

isso, tais como, livros didáticos e materiais de apoio não conseguem ter uma continuidade e

acumular reflexões que possibilitem a melhoria do ensino desta disciplina.

Consolidá-la de uma vez por todas nas grades curriculares possibilitaria a ampliação e o

aprofundamento de uma tradição de ensino, como existe em outras áreas do conhecimento. A

disciplina precisaria estar sempre nos currículos para que os formados em Ciências Sociais

pudessem ingressar nas escolas, ter estímulo para continuar sua formação voltada para a

educação. As Ciências Sociais e os sociólogos foram sendo expulsos das Escolas nas décadas de

1970 a 1990. Isso repercutiu nas licenciaturas que tiveram pouco investimento material e humano

nesse período.

Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se propõe a

interpretador o mundo, em suas mais diversas faces. Nesse sentido a Sociologia não é uma

ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os homens e o mundo que eles criam ao longo da

história, ela se posiciona, influencia posições e ações.

Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,

ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação, mudança e conservação,

mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre outros, são objetos de estudo da

Sociologia.

OBJETIVOS GERAIS

Levar o aluno a entender a Sociologia como ciência social, diferenciando-a de outras

ciências;

Compreender a relação que existe na convivência das pessoas em sociedade;

Abordar nossa sociedade e sua relação com o universo da informática;

Conhecer o processo de transformação da natureza e o excedente econômico das

sociedades;

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Refletir sobre a importância do trabalho e da cultura na organização e desenvolvimento da

civilização humana, caracterizando diversas formas de saber e ver o mundo;

Incentivar a participação e a interferência do aluno na sociedade que vive, estimulando-o a

se tornar mais crítico;

Conhecer a relação entre o econômico e o político na sociedade contemporânea, ressaltando

o estudo das formas de poder presentes no Estado e nos movimentos sociais;

Fazer um paralelo entre sociedade primitiva versus sociedade contemporânea e toda a sua

evolução social;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Para dar mais sentido ao estudo, a disciplina está organizada em Conteúdos Estruturantes,

que são saberes que fundamentam uma disciplina e a identificam enquanto campo do

conhecimento. Como a Sociologia relaciona-se com outras ciências sociais como a Antropologia

e a Ciência Política, consideramos que os conteúdos estruturantes devem abarcar todos os

conhecimentos fundamentais dessas áreas.

A) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS

SOCIOLÓGICAS

Contexto histórico do surgimento da Sociologia e Teóricos clássicos: Weber, Durkheim e

Marx;

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B) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: INSTITUIÇÕES SOCIAIS

Instituições Sociais: Família, Escola, Igreja;

C) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

Direitos, Valores Humanos, Cidadania, Movimentos sociais: Teoria dos Movimentos Sociais,

Movimentos Sociais no Brasil, Movimento Estudantil Movimentos Agrários no Brasil, Violência

Urbana.

D) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

Relações de Poder, Política, Formação do Estado Nacional Moderno e Ideologia;

E) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

Tipos de cultura, Diversidade cultural no Brasil, Indústria Cultural, Cultura de massa.

F) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES

SOCIAIS

Trabalho, Produção e classes sociais: O Processo de trabalho e as Desigualdades Sociais,

Globalização, Sociologia e o desvendar da sociedade capitalista;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nosso mundo exige mudança social. Pede um cidadão com formação sólida, com

capacidade de dominar conceitos e desenvolver o pensamento abstrato, crítico e criativo.

Vivemos na chamada Sociedade do Conhecimento, que exige um perfil de qualquer profissional,

que seja flexível e polivalente, com a formação que privilegie entre outras coisas, a formação do

raciocínio lógico, a capacidade de aprender e a iniciativa para resolver problemas.

Portanto, nenhuma instituição de ensino pode ficar alheia a estas transformações e isto cabe

a todas as áreas do conhecimento. No que diz respeito à Sociologia, que busca a transformação

ou incrementação do espírito crítico, é fundamental que se ocupe com questões referentes a

existência do homem, uma vez que seu objetivo se constrói na medida em que o homem busca

alternativas para seu viver, sendo as relações entre o homem, o outro, a natureza e a sociedade

que resultam em socialização.

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Para cada conteúdo pode-se criar metodologias diferentes. O importante é tentar

problematizar sempre. O que significa isso? Partindo de situações problemas construir as aulas,

os materiais, os recursos. São cinco passos: prática social inicial; problematização;

instrumentalização, catarse (sentimentalização, envolvimento) e prática social final. Para melhor

compreender, recomendamos a leitura do livro GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a

Pedagogia Histórico-crítica. Autores Associados, 2002. Neste livro encontramos uma forma de

instrumentalizar a pedagogia histórico-crítica que se adequa mais à proposta da sociologia crítica.

Neste livro, sobretudo nos anexos, há uma síntese de como poderemos operacionalizar o ensino

de qualquer disciplina, no caso nos interessa o ensino de sociologia.

Partimos da idéia de professor-artesão, que dia-a-dia cria suas aulas, instrumentos de

trabalho e revê a ciência e a disciplina de sua formação. Assim, metodologias não são receitas

aplicáveis à qualquer conteúdo e em qualquer escola e turmas. Cada escola, cada turma, cada

conteúdo exigirá um esforço de elaboração metodológica. As concepções metodológicas de

pesquisa da sociologia são fontes importantes de inspiração para as metodologias de ensino.

De forma sintética podemos sugerir que para cada conteúdo o professor eleja textos para

uso próprio e para uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, slides,

transparências, cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como resultado final da

aprendizagem, pesquisas no bairro da escola, em instituições sociais, sobre a mídia (TV e rádio),

etc; dissertações que reflitam os textos trabalhados, etc.

AVALIAÇÃO

A finalidade da avaliação é ajudar os professores a planejar a continuidade dos trabalhos a

serem desenvolvidos, ajustando ao ritmo dos alunos, certificar se o método adotado está surtindo

resultados satisfatórios, buscar condições de superar obstáculos e desenvolver a autonomia.

Levando em consideração tais objetivos, a avaliação está centrada em três momentos:

* Na introdução do tema de estudo, quando se problematiza a situação, fazendo um

levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. Esse diagnóstico oferece pistas para

direcionar a proposta de desenvolvimento dos trabalhos;

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* No desenvolvimento do tema de estudo, investigando, indagando, acrescendo, dando

pistas, opções, propondo desafios, para verificar e registrar se os alunos expressam e

compreendem adequadamente o que está sendo estudado;

* No fechamento do tema de estudo, retoma-se a problematização que deu origem ao

estudo e com base nas produções escritas e orais, verifica-se os avanços em relação ao início do

trabalho. Caso seja necessário, recorre-se à prática de intervenções diretas, retomando os

conteúdos estudados.

A avaliação é uma prática social presente em atitudes cotidianas, informalmente e em ações

organizadas, normatizadas pelas diferentes instituições sociais, formalmente.

Exemplos:

c) Atitudes cotidianas: quando escolhemos uma alimento, uma roupa, um objeto

qualquer de uso pessoal, uma profissão, um (a) namorado (a), um (a) amigo (a), etc.

Nestas escolhas, nós costumamos avaliar sob critérios e valores que apreendemos ao

longo da nossa educação, sobretudo a educação familiar e religiosa.

d) Ações organizadas: quando as diferentes instituições implementam formas de

admitir o ingresso e o progresso dos indivíduos nas suas hierarquias. Através de

critérios e normas públicas indica-se quem poderá fazer parte da instituição e como

ela poderá ascender nos níveis hierárquicos. Os critérios podem variar muito de

instituição para instituição. Igrejas, Famílias, Associações, Empresas Privadas,

Empresas Públicas, Grupos de Status, Partidos Políticos, Escolas e Universidades

estabelecem suas formas de avaliar quem poderá ingressar e como irá ascender nas

suas hierarquias.

Assim, avaliar é uma prática social presente em todos os contextos históricos. E não é só a

escola que possui rituais de avaliação, mas sim todos os grupos sociais. É verdade que a escola

possui uma forma de avaliar mais explícita e, talvez, por isso ganhe uma dimensão tão ampla na

vida dos estudantes e dos professores.

Mas, como organizar as práticas de avaliação no processo de ensino-aprendizagem, de

maneira que a avaliação não seja um fim em si mesma, mas um meio de aperfeiçoar a educação?

Alguns eixos podem nos ajudar a pensar e organizar métodos de avaliação:

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1.º A Avaliação só faz sentido dentro de um projeto social, educacional e humano, ou seja,

avaliamos, a partir de um projeto e não, apenas, para verificar resultados

2.º Avaliar no processo educacional é diferente de avaliar no processo de produção ou na

forma de organização empresarial, porque estamos lidando com a formação humana e não com a

produção de objetos

3.º A avaliação deve ser diagnóstica e processual e não classificatória. Isto significa que

avaliamos para detectar os problemas no processo educacional e subsidiar a nossa intervenção;

não avaliamos para verificar quem é melhor ou pior; não avaliamos só para constatar que o aluno

é fraco, é bom ou ótimo.

4.º A avaliação deve ser organizada, a partir de objetivos a longo, médio e curto prazo, e os

critérios devem estar claros para os avaliadores e para os avaliados

5.º A avaliação não é o FIM, mas sim é o MEIO. Meio para aperfeiçoar a metodologia do

professor e o desempenho do aluno. Neste sentido, a avaliação é do professor e do aluno, não só

do aluno.

6.º A avaliação é um item de um programa maior, de um Plano de Curso, de Unidade, de

Aula. É um mecanismo a serviço do desenvolvimento de um projeto de homem, de educação e de

sociedade.

Aos alunos que não alcançarem a nota necessária, após cada avaliação será realizada a

recuperação paralela. Serão realizadas no mínimo 03 avaliações que terão peso 10. Ao final do

bimestre elas serão somadas e o total dessa somatória será dividido pelo número de avaliações

realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.

BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de

janeiro: Paz e Terra, 1990.

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Page 267: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARIO VELOSO – Web viewcolÉgio estadual professor dario veloso – ensino fundamental, mÉdio e normal. projeto polÍtico pedagÓgico. mallet, dezembro

CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

FILHO, Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col. Grandes

cientistas sociais; 7.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade patriarcal no

Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.

GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis:

Vozes, 2001.

GENTILI, Pablo. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes, 1994.

GUELFI, Wanirley Pedroso. A Sociologia como disciplina escolar no ensino secundário

brasileiro: 1925-1942. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001.

MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo: Paulus, 1997.

MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Moraes, 1992.

MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.

PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.

PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras,

1989.

RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990. Coleção grandes

cientistas sociais, vol 1.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.

FILOSOFIA

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EMENTA

A Filosofia nasce da experiência humana, da tentativa do ser humano compreender a si

mesmo e tudo que o cerca, valendo-se da autonomia da razão para criar e recriar conscientemente

o mundo em que vivemos. Trata-se do corpo do conhecimento, constituído a partir de um esforço

que o ser humano vem fazendo para compreender o seu mundo e dar-lhe um sentido.

A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela ciência,

como a estrutura do universo, a origem das noções de bem e mal, os efeitos que a consciência

humana projeta sobre o mundo entre outros, amplamente discutidos pela Filosofia porque ainda

são desafiantes e carecem de respostas.

A Filosofia gira em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa

história, os quais devidamente aplicados, geram discussões promissoras e criativas que

desencadeiam muitas vezes ações e transformações, por isso permanecem atuais. A Filosofia

pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem,

da literatura, da história, das ciências e da arte.

Com uma forma de pensar específica, particular e insubstituível, a Filosofia permite

ampliar a visão de mundo trazida pela ciência e demais formas de expressão cultural,

apresentadas como saberes escolares.

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos a Filosofia traz consigo problema de

seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Naquele

momento, tratava-se de compreender a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no

ensino. Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão a prática de ensino

da Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que o ensino de

Filosofia se limitasse a transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o

perigo seria outro: a Filosofia favoreceria posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso

pernicioso do conhecimento.

Com a finalidade de estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da

profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que

assedia e permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes, a Filosofia se

organiza por meio dos seguintes conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do

Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência.

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O ensino de Filosofia é um espaço para a criação de conceitos, unindo a Filosofia e o

filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino. O que a Filosofia pretende é

provocar o despertar da consciência de ensinar filosoficamente isto é, exercer a crítica e o pensar

do ponto de vista da totalidade.

A Filosofia tem uma contribuição fundamental para o ensino, a de recuperar a prática

reflexiva, questionadora que contribui para a compreensão de quem somos, em que mundo

vivemos.

OBJETIVOS

- Possibilitar uma formação cultural ampla, de modo a permitir aos alunos uma

compreensão articulada do mundo contemporâneo.

- Desenvolver o pensamento reflexivo através da interação entre a Filosofia e a

vida cotidiana.

- Exercer o discernimento crítico da leitura da realidade.

- Desenvolver habilidades cognitivas dentro de um contexto significativo e não

fragmentado.

- Estimular a consciência crítica dos educandos, tendo em vista, através de uma

ação combinada com outras disciplinas, a construção da cidadania.

- Possibilitar aos estudantes o acesso ao saber filosófico produzido historicamente

como fundamento do pensamento.

- Compreensão das complexidades do mundo contemporâneo, com suas múltiplas

particularidades e especializações, em que se manifesta quase sempre de forma

fragmentada.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MITO E FILOSOFIA

- O que é Filosofia

- Surgimento da Filosofia

- Principais Períodos da História da Filosofia

- Principais Pensadores

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- Mito e Razão

- O Homem

- Liberdade e Consciência

TEORIA DO CONHECIMENTO

- O que é Conhecimento

- Origem do Conhecimento

- O Senso Comum

- O conhecimento Filosófico

ÉTICA

- Sujeitos e Normas

- Valores Morais

- Consciência

FILOSOFIA POLÍTICA

- O Estado

- Regimes Políticos

- Democracia

- O Poder: Soberania, Liberdade, Tolerância

- Origem da Política

- Cidadania

- Justiça

- Direitos Humanos

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

- O que é Ciência

- Histórico da Ciência

- Ciência e Filosofia

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ESTÉTICA

- O que é Arte

- Funções da Arte

- O Bom e o Belo

- Arte de Elite, Arte Popular e Arte de Massa

- A Televisão

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho com os conteúdos da disciplina de Filosofia se dará em quatro momentos: a

sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.

A sensibilização tem por objetivo investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano

do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, podendo ser através de filmes, leitura de

textos jornalísticos ou literários e músicas.

A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em

discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. Problematizando,

o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por meio da investigação, que

pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. Dessa forma, partindo de

problemas atuais estudados a partir da história da Filosofia, do estudo dos textos clássicos, de

interpretação científica e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode

formular seus conceitos, construir o seu discurso filosófico.

O ensino de Filosofia será permeado por atividades investigativas individuais e coletivas

que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

Os conteúdos e temas filosóficos serão trabalhados através de leituras, debates, produção

de textos tendo como apoio o livro didático público de Filosofia, consulta ao acervo da biblioteca

escolar, filmes entre outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica. Sendo necessário que exista

respeito pelas posições do aluno.

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Deve-se avaliar a capacidade dos alunos em reformular questões de maneira organizada e

estruturada, procedendo de forma sistemática com métodos determinados, procurando as raízes e

encaminhando as diversas dimensões do “problema num todo articulado”.

O professor poderá avaliar o grau de inteligibilidade alcançada pelos alunos, no sentido de

diagnosticar as dificuldades e intervir no processo para que possa atingir uma maior qualidade de

reflexão. Através do exercício do “estilo reflexivo” nas aulas, nos trabalhos de pesquisa, nas

discussões, debates, nas leituras de textos e comentários escritos, produção de textos, etc.

Aos alunos que não alcançarem a nota necessária, após cada avaliação será realizada a

recuperação paralela. Serão realizadas no mínimo 03 avaliações que terão peso 10. Ao final do

bimestre elas serão somadas e o total dessa somatória será dividido pelo número de avaliações

realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Saraiva, 1997.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

Filosofia para o Ensino Médio. Versão preliminar, julho – 2006.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

Período letivo: 1ª série

Carga horária: 80 horas

EMENTA

Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia.

Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação

Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no

Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil

(1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de

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1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no

Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais,

pós-modernas versus materialismo histórico.

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar a compreensão e interpretação da ação transformadora na história e na cultura

humana;

Caracterize o fenômeno educacional interligado-o aos problemas econômicos, políticos e

sociais de seu tempo;

Relacionar os métodos de ensino e suas respectivas influências sobre a mentalidade da época;

Fornecer ao aluno um saber crítico, possibilitando a compreensão das tendências pedagógicas

da educação;

Relacionar as dificuldades de ensino de cada época.

CONTEÚDOS

Concepções de história;

A história e a educação;

Educação e Ideologia;

A transição do modo de produção capitalista para o capitalista;

O feudalismo e a influência da Igreja;

As universidades;

A escolástica;

A Formação Humanística e a reforma;

O Renascimento na Educação;

Reforma e Contra-Reforma;

Escolas reformadas;

Educação da contra-reforma;

A Educação Jesuíta;

A instrução dos filhos dos colonos;

As escolas dos Jesuítas;

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O Iluminismo e sua influência na educação Brasileira;

Século das Luzes: O ideal liberal de educação;

Tendência liberal e laica: dificuldades no ensino;

O Brasil na era Pombalina;

A reforma Pombalina;

Tendências Políticas Pedagógicas da Educação;

Pedagogia liberal;

Pedagogia Progressista.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia utilizada será baseada em: exposição oral dos conteúdos, exercícios de

fixação, trabalhos em grupo, analise de texto, trabalhos individuais, apresentação de trabalhos,

relatos sobre assuntos pertinentes, debates e conversas informais.

AVALIAÇÃO

Compreender a avaliação como processo significa iniciar um movimento que irá gerar

mais informações, e estas por sua vez irão gerar novas percepções que irão permitir um

conhecimento mais aprofundado das questões avaliadas.

Essa avaliação será continua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos da

aquisição de conhecimentos, usando diversas formas como: debates, pesquisas, trabalhos em

grupo, apresentação de relatórios, testes, participação, etc.. A recuperação paralela dos conteúdos,

será feita durante o período letivo e será atribuída uma nota ao aluno que será registrada no

boletim e informada ao final de cada bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna 1996.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo, EPU, 1986.

ROMANELLI, Otaíza. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1991.

MARQUES, Vera Regina Beltrão. Historia da educação. Curitiba: IESDE, 2003.

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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Período Letivo: 3ª Série

Carga Horária: 80 h

EMENTA

Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a

educação fundados no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação norteada

pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética. Principais

pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea:

Locke(1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.

Comenius(1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de

uma visão essencialista do homem.

Rousseau ( 1712-1831): oposição à pedagogia da essência.

Pestalozzi(1749-1827) e Decroly(1871-1932): pedagogias centradas no

desenvolvimento da criança.

Dewey ( 1859-1952: o pragmatismo

Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação.

OBJETIVOS GERAIS

Levar o educando a compreender que a reflexão filosófica é importante porque ela

desenvolve atividades no campo educacional, colocando questões fundamentais sobre

educação.

Proporcionar ao futuro professor oportunidades em adquirir uma boa noção do que é

conhecimento, seu sentido, seu significado e também possuir uma teoria do conhecimento,

um entendimento, possibilitando a sua utilização da melhor maneira possível em nossas

atividades;

Compreender que a produção do conhecimento se dá nas atividades práticas dos homens

construindo uma nova perspectiva social , política cultural e histórica;

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Compreender o significado da cultura e da ciência nos seus diferentes sentidos e significados;

Compreender a ação humana como criadora e fundadora dos valores: ética;

Estabelecer a relação entre trabalho e alienação.

CONTEÚDOS

Pensar filosoficamente;

O ser social;

A educação;

Convite a Filosofia;

Etimologia do conceito Filosofia;

A atitude filosófica;

Para que serve a Filosofia?

O conhecimento:

Formas de conhecer;

O conhecimento e os primeiros filosóficos;

Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento;

Trabalho;

Visão histórica do trabalho;

Visão filosófica do trabalho;

Alienação;

Ética;

Conceito de valor;

A diferença entre ética, moral e moralismo;

Ética, educação e algumas características da Pós- modernidade;

O homem como ser no mundo;

Ciência: (revolução cientifica moderna);

O conhecimento cientifico;

Características do método cientifico;

A tecnologia a serviço de objetivos humanos e os riscos da tecnocracia.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia utilizada para as reflexões conduzirá os educandos a aquisição de

entendimento e modos da realidade educacional, de tal forma que não venha a ser tão- somente

uma ilustração da mente, mas uma forma de vivencia e de atenção ao fenômeno educativo a

prática docente. Proporcionando uma reflexão crítica acerca da realidade escolar, fazendo com

que os alunos intervenham e participem de seu processo formativo, construindo sua história

pessoal no contexto coletivo- social da escola.

O professor precisa trabalhar conceitos, fazendo reflexões entre os elementos presentes na

realidade do aluno, também levar em conta o saber que o aluno tem construído nas suas relações.

Nesta perspectiva os conteúdos serão trabalhados de diferentes formas, debates,

questionamentos, discussões, etc. Serão utilizados filmes, musicas, poesias, artigos de jornais,

sempre pertinentes ao conteúdo trabalhado, pois a disciplina deve ser vivenciada pelos alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo, que deve acontecer

durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas, onde deverão preponderar os

aspectos quantitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e

multidisciplinaridade dos conteúdos. Será feita através de vários instrumentos como: trabalhos

em grupo, debates, reflexões, participação em sala de aula, produção de textos, análise de textos,

etc.

A avaliação será continua e cumulativa, com obrigatoriedade de estudos de recuperação

paralela ao período letivo, será atribuída uma nota ao aluno que será registrada no boletim e

informada ao final de cada bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, M. I. MARTINS. M.H.P. Filosofando: 200, Introdução à filosofia, São Paulo:

Moderno.

CHAUÍ, Marilene, Filosofia, São Paulo: Editora Ática, 1999.

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LUCKESI, Capriano Carlos. Filosofia da Educação: São Paulo. Cortez, 1991.

RIOS, Terezinha Azevedo. Ética e competência. São Paulo: Cortez Editor.

PILETTI, Claudino, Filosofia da Educação: São Paulo, Cortez, 1990.

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Período letivo: 2ª série

Carga horária: 80 horas

EMENTA

Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia?

A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela

sociologia. A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente

pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile

Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as características de

coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em

diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento

da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa

teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e

constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e

desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica.

Vivência do conteúdo:

O que os alunos já sabem - que cada povo tem sua forma de educação, que as regras

sociais se impõem a todos nós independente da nossa vontade; que a escola apresenta aspectos

coercitivos, que a educação é diferenciada na sociedade, que a educação inicia-se na família, no

bairro, na igreja; que o Estado regula a educação; que a sociedade pode ser comparada a um

corpo humano, um corpo biológico, tendo cada instituição uma função assim como os órgãos

do corpo humano, etc....

O que os alunos gostariam de saber mais: porque o indivíduo é sufocado pela sociedade,

pelas regras, não poderíamos ser mais livres? A escola poderia ser vista de outra forma, menos

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diferenciadora? Por que Durkheim pensava dessa maneira? Ele defendia que tipo de Escola?

Por que temos que estudá-lo? Quais os tipos de educação existentes no mundo? Como são as

escolas nos outros países? Essa teoria pode explicar tudo isso?

Problematização:

Discussões sobre questões importantes

O que é educação para a sociologia?

Afinal, o que é sociologia ?

Qual o papel da educação escolar na sociedade capitalista?

O que é escola laica, pública republicana?

A sociedade funciona mesmo como um corpo humano? A Escola cumpre suas funções

sociais? Quais seriam as funções sociais da escola?

Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas:

Conceitual/cientifica

Social e histórica

Política e de poder

Operacional

Instrumentalização

Ações didático-pedagógicas

Recursos humanos e materiais

Catarse

Síntese mental do aluno

Expressão da síntese

Prática social final do conteúdo

Nova postura prática. Desejar conhecer mais sobre as teorias sociológicas da educação e

sobre a própria educação. Repensar conceitos de educação. Ações do aluno. Ler um novo texto

sobre o assunto. Analisar a escola e a educação já utilizando conceitos do funcionalismo.

Elaborar um texto explicando a educação como fato social, indicando as críticas possíveis para

essa forma de estudar a educação.

Conteúdo: As teorias sociológicas críticas da educação escolar. Estudos

socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural)

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O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F. Engels. A racionalização da

sociedade e a educação no pensamento de Max Weber. A educação como esfera de constituição

de hegemonia e de contra-hegemonia. A educação, produção e reprodução social.

A escola como aparelho ideológico do estado. O sistema de ensino enquanto sistema de

violência simbólica. A escola pública enquanto mecanismo de integração da força de trabalho.

Conteúdo: Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A

Infância no Brasil (urbano e rural) .

OBJETIVOS GERAIS

Compreender o comportamento humano e as influências do seu meio, bem como a maneira

como age no meio social;

Caracterizar os fatos e processos sociais que contribuem para um melhor entendimento da

sociedade;

Reconhecer a importância do estudo das sociedades humanas para a educação;

Promover uma reflexão sobre a sociedade e os problemas relacionados a educação;

Possibilitar a compreensão da participação dos primeiros sociólogos tendo a educação como

objeto de estudo;

Compreender as teorias sociológicas da educação;

Relacionar os problemas sociais da educação com os movimentos sociais;

Compreender a Sociologia da Educação no Brasil;

Conhecer o contexto histórico da formação da sociedade brasileira;

Relacionar a educação e o desenvolvimento social.

CONTEÚDOS

O que é sociologia;

A educação na perspectiva sociológica e antropológica;

A Sociologia e a Educação;

A Sociologia da educação e alguns conceitos básicos;

Processo Social;

Status Social;

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A socialização e seus agentes;

A Sociologia da Educação;

Primeiros grandes sociólogos: A educação como tema e objeto de estudo;

As teorias sociológicas da educação;

Concepção de crianças / infância como construção histórica e social;

O sentimento de infância. O trabalho de Áries;

O surgimento de colégios e as visões da infância;

Educação e movimentos sociais;

A sociologia da educação no Brasil;

Formação da sociedade brasileira: econômica, agrária, exportadora e economia industrial;

Educação e família;

As transformações da família;

A escola como instituição social;

A escola e controle social;

A escola e o desvio social;

A educação e a estratificação social;

Educação como o fator de modalidade social. Educação e desenvolvimento;

O movimento dos Trabalhadores Sem-Terra;

A educação no campo.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia usada no decorrer do ano letivo será: exposição oral dos conteúdos,

exercícios de fixação analise de textos, filmes com discussões e conclusões dos mesmos,

conversas informais, debates, leituras informativas, trabalhos em grupos e individuais,

conversação, apresentação de trabalhos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve partir das informações existentes, com os instrumentos de que se dispõe

no momento e, principalmente, com a participação ampliada dos alunos.

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O objetivo será quantificar e qualificar a aquisição de conhecimentos e raciocínios,

considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade dos conteúdos estudados. Será feita

de diversas formas como: debates, testes, trabalhos em grupo, apresentação de trabalhos,

pesquisa, elaboração de trabalhos, etc. De acordo com a legislação vigente, a avaliação será

continua e cumulativa, com recuperação paralela dos conteúdos, durante o período letivo, será

atribuída como nota ao aluno que será registrada no boletim e informada ao final de cada

bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da educação. Curitiba, IESDE, 2003.

DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997.

FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. São Paulo: Moderna, 1993.

KRUPPA, Sonia M. Portella. Sociologia da educação. (Coleção magistério 2º grau. Serie

formação do professor). São Paulo: Cortez, 1993.

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1990.

PILETTI, Nelson. Sociologia da educação. São Paulo: Ática, 1989.

TOMAZI, Nelson D. Sociologia da educação. São Paulo: Atual, 1997.

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Período Letivo: 1ª Série

Carga Horária: 200 h

EMENTA

Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais

teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a

psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky,

Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da

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criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A

linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender a importância da Psicologia na formação dos docentes;

Adquirir noções do que é Psicologia, sua origem e historia;

Identificar as principais Teorias Psicológicas e sua influencia no desenvolvimento e

aprendizagem da criança;

Compreender a importância do socioconstrutivismo e suas teorias segundo Piaget e Vygotsky

e Wallon;

Compreender a importância da linguagem em seus aspectos sócias, culturais e afetivos.

CONTEÚDOS

Psicologia – Introdução;

Conceitos, Origem e Objetivo;

História e importância da Psicologia;

Compreensão do papel do professor e aluno;

Compreensão do Processo Ensino Aprendizagem;

Teorias Psicológicas que influenciaram a Psicologia Contemporânea (Skinner, e a Psicologia

Comportamental);

Psicanálise e a Educação;

O socioconstrutivismo de Piaget, Vygotsky e Wallon;

Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente;

O desenvolvimento humano e a relação com a aprendizagem;

A linguagem, os aspectos sociais culturais e afetivos da criança e a cognição.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Colocar os conhecimentos psicológicos a serviço da educação implica, para a prática

docente, confortar os conhecimentos teóricos, métodos pedagógicos e os procedimentos de

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ensino, numa constante atitude reflexiva. Buscar situações de incertezas, de duvidas, discutir

suposições, criar um espaço para novas reflexões, outros paradigmas educacionais. Também o

uso de textos diversos que abordem os conteúdos trabalhados, após a leitura os alunos podem

desenvolver trabalhos práticos como pesquisas, apresentações de resenhas, desenhos e textos. No

decorrer das aulas o professor também poderá utilizar transparências, vídeos, DVD que salientem

sobre os conteúdos trabalhados na disciplina.

AVALIAÇÃO

Na avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,

considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinariedade dos conteúdos. Será feita através de

vários instrumentos tais como; testes, trabalhos em grupo. Participação em debates, produção

textual, leitura e analise de textos, formulações de questões, elaboração e apresentação de

relatórios. Portanto, a avaliação será continua e cumulativa, com obrigatoriedade de estudos de

recuperação paralela ao período letivo, será atribuída uma nota ao aluno que será registrada no

boletim e informada nos finais do bimestre.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAVIS, C. Psicologia na educação. São Paulo; Cortez, 1994

DELDIME, R. O desenvolvimento psicológico da criança. Bauru. São Paulo: EDUSC, 1999.

LATAILLE, Y de Piaget, Vygotsky, Wallos: Psicogenética em discussão. São Paulo: Summeis,

1992.

SILVA, K. & LUNT, Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes,

1994.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Período letivo: 2ª série

Carga horária: 80 horas

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EMENTA

Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos

constitutivos (sócio - demográficos, econômicos e culturais). Concepções de Infância:

contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia.

Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança

brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de

educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As

crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.

OBJETIVOS GERAIS

Conceituar e compreender a importância da Educação Infantil.

Interpretar o que prevê a LDB para a Educação Infantil.

Conhecer as leis que normatizam o funcionamento da Educação Infantil no Brasil.

Compreender até que ponto essas leis são cumpridas e entender os porquês de seu não-

cumprimento.

Caracterizar a educação em nosso município.

Analisar as contribuições das ciências sociais para o desenvolvimento infantil.

Conhecer a historia da Educação Infantil e seu desenvolvimento ao longo da História.

Compreender as diferentes concepções de infância.

Conhecer as várias visões de infância ao longo da Historia.

Analisar o contexto do surgimento das creches no Brasil.

Identificar as características do professor de Educação Infantil.

Conhecer as possibilidades de formação para o professor de Educação Infantil.

CONTEÚDOS

Contexto sociopolitico e econômico em que surge a Educação Infantil no Brasil.

Aspectos constitutivos da Educação Infantil.

Contribuições das Ciências sociais para a Educação Infantil: História, Psicologia, Filosofia e

Sociologia.

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História, legislação e políticas públicas para a Educação Infantil.

A LDB 5692 / 71.

Constituição de 1998.

A LDB 9394 / 96.

Concepções de infância.

As visões de infância ao longo da historia.

Infância e sociedade.

Infância e cultura.

Historia do atendimento da criança no Brasil.

Surgimento das creches no Brasil.

A política de educação pré escolar no Brasil.

Perspectiva histórica do profissional de Educação Infantil no Brasil.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na formação de docentes, a prioridade é desenvolver a investigação didática, ou seja

chegar a conhecimentos cada vez mais sólidos, experimentados e comprovados em muitas e

diversificadas situações de ensino. Por se tratar de uma disciplina eminentemente teórica

precisaremos nos utilizar das mais variadas metodologias, fazendo uso de recursos diversificados

que possibilitem a interação dos alunos e os leve a compreensão da importância da Educação

Infantil e do seu papel enquanto educador.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida em sua função diagnóstica, mostrando que seu objetivo é

subsidiar e até mesmo direcionar o curso da ação do processo ensino aprendizagem, tendo em

vista garantir a qualidade do resultado, que o educador e educando estão construindo

coletivamente. Os alunos serão avaliados de forma cumulativa e múltipla, através de trabalhos

individuais e em grupo, pesquisas, testes, participação em sala de aula. Dentro do processo

avaliativo podem ocorrer falhas, provocando um aproveitamento abaixo do suficiente, nesse caso

será prevista uma recuperação paralela ao final de cada bimestre.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KRAMER, Sonia. Com a pré escola nas mãos. São Paulo: Ática, 1994.

SEBER, Maria da Gloria. Psicologia do pré escolar uma visão construtivista. São Paulo:

Moderna, 1995.

SEBASTIANI, Márcia Teixeira. Fundamentos teóricos e metodológicos da educação infantil.

Curitiba: IESDE, 2003.

VALLE, Bertha de Borja Reis do. Políticas publicas em educação. Curitiba: IESDE, 2004.

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Período Letivo: 2ª Série

Carga Horária: 80 h

EMENTA

Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à

interação dos alunos com necessidades educacionais especias . A proposta de inclusão visando a

qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com

necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, socio-

políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do

educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as especificidades

de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio

pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar;

flexibilização curricular , serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental , física

neuro - motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas

habilidades.

OBJETIVOS GERAIS

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Possibilitar ao educando futuro professor o conhecimento das principais características das

deficiências e os principais procedimentos, técnicas e atividades do professor junto aos

portadores de necessidades especiais;

Proporcionar conhecimento sobre a Legislação e os principais conceitos, e definições de

deficiência e sua construção histórica;

Possibilitar uma reflexão sobre necessidade e as possibilidades de intervenção interdisciplinar

na problemática das deficiências, nas diferentes formas de atendimento da Educação Especial

nos sistemas de ensino;

Identificar as diferentes áreas da Educação especial;

Compreender a avaliação nas diferentes áreas da educação Especial como o ato de

compreender o outro, não criando nota e sem criar nele a capacidade de reagir.

CONTEÚDOS

Reflexão e verificação sobre o que os alunos entendem pela problemática de deficiência;

A evolução histórica de deficiência;

Conceituação de deficiência;

Legislação (Políticas Publicas);

Formas de atendimentos da Educação Especial nos sistemas de ensino;

Inclusão;

Prevenção das deficiências;

As especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais

especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial;

Avaliação no contexto escolar;

Adaptações curriculares;

Áreas da Educação Especial: conceitos, atendimento especial;

Tipos de deficiência;

Áreas de Condutas Típicas;

Área de Superdotação/ Altas Habilidades;

Múltiplas Deficiências.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Esta disciplina é muito útil na formação dos futuros docentes e para isso conta com todo o

empenho, dedicação e esforço no estudo e na pesquisa dos conteúdos expostos. É importante ter

clareza do que se entende por conhecimento e aprendizagem para poder planejar bem as situações

de ensino, selecionando atividades e matérias adequados rejeitando práticas incompatíveis com

os objetivos. Sugerimos o trabalho com textos, trabalhos em grupo, conversação, discussão

dirigida, uso de material de apoio. No decorrer das aulas o professor também poderá utilizar

transparências, vídeos, DVD que salientem sobre os conteúdos trabalhados na disciplina.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo natural que nos permite ter consciência do que fazemos e das

conseqüências que acarretam nossas ações.

A avaliação é vista como acompanhamento da aprendizagem, um mapeamento que vai

identificar as conquistas e os problemas dos alunos em seu desenvolvimento. Dessa forma, tem

caráter investigativo e processual, passa a contribuir com a função básica da escola que é

promover o acesso ao conhecimento e, para o professor transforma- o num recurso preciso de

diagnostico. Na avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,

considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade dos conteúdos. Será feita através de

vários instrumentos, será contínua e cumulativa, criteriosa com obrigatoriedade de estudos de

recuperação paralela ao período letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO - PARANÁ. Deliberação: 02/03- Normas para

Educação Especial, Modalidades da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais

especiais, no Sistema de Ensino do estado do Paraná.

DIRETRIZES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA /

Secretaria de Educação Especial - MEC: SEESP_ 2001.

RIBAS. J. B. C. O que são Pessoas Deficientes. São Paulo: Brasiliense, 1983.

VYGOTSKY< L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

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JUPP, Kenn. Viver plenamente: convivendo com as dificuldades de aprendizagem. Campinas

/ SP: Papirus, 1995.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Período Letivo: 2ª e 3ª Série

Carga Horária: 160 h

EMENTA

Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de

0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano

como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança).

Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o

brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da

criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI.

Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo.

O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organização

curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia,

descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do

trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos

normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e

local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração,

interpretações e implicações para as instituições.

OBJETIVOS GERAIS

Situar a Educação Infantil historicamente, identificando os fatores que impulsionaram seu

aparecimento e sua evolução. As diferentes tendências e autores que marcaram esta evolução

e as atuais tendências bem como a organização do trabalho pedagógico;

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Levar o educando adquirir conhecimento sobre as Políticas Públicas para a educação infantil

garantindo a ela o direito a educação;

Realizar uma análise crítica sobre as diretrizes curriculares que norteiam o trabalho da

educação infantil;

Desenvolver no educando a compreensão da importância dos jogos e brincadeiras na

aprendizagem e formação integral da criança.

CONTEÚDOS

2ª SÉRIE

O que é Educação Infantil;

Organização e Política para a educação infantil;

Natureza e especificidade do trabalho Pedagógico;

Organização Curricular;

Planejamento;

Avaliação;

Concepções de educação;

O jogo;

A brincadeira na educação infantil;

Processos de desenvolvimento aprendizagem;

Formação integral da criança de 0 à 6 anos;

Estimulação precoce;

Linguagens;

Mediação entre escola e família.

3ª SÉRIE

Gestão Democrática;

Autonomia e Programas d descentralização;

O que é Publico;

O que é Privado;

Políticas Públicas para educação infantil;

Análise Crítica do Currículo Nacional (MEC);

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Análise das Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE);

Leitura e Análise de textos complementares sobre Educação Infantil;

Interpretações de textos legais centrados na educação infantil;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Esperamos que todos os docentes tenham o compromisso de participarem ativamente na

transformação da escola e da sociedade. Só assim a escola em lugar de simples reflexo das

condições sociais injustas,poderá ser um espaço crítico,agente de mudanças dessas condições.

Para isso esta proposta oferece algumas sugestões de trabalho. Exposição oral de conteúdos, uso

do retro projetor vídeos, DVD, textos variados, entrevistas, trabalhos em grupo, pesquisas, textos

produzidos pelos alunos.

Enfim, os docentes devem ter claro que para construir um trabalho cotidiano com sucesso

deve ter como base constantes discussões em grupo, a programação de seu próprio trabalho (com

objetivo precioso), a avaliação dos resultados e, conseqüentemente, reflexões e reformulações

sempre que necessário.

AVALIAÇÃO

A avaliação é o processo de coleta e análise de dados. Os recursos que são usados

denominam se instrumentos de avaliação que tem o objetivo de verificar o desenvolvimento

cognitivo, afetivo e psicosocial do educando. A avaliação será qualitativa e cumulativa. Todas as

atividades desenvolvidas pelos alunos estarão sendo observadas e registradas com um valor

numérico para que no final do bimestre sejam emitidos boletins com a finalidade de informar aos

alunos a sua média.

A avaliação será feita através de testes, pesquisas, participação entrevistas, trabalhos em

grupo, debates, análise de textos,vídeos e apresentação de relatório. Aos alunos que não atingirem

a medida sua feita uma recuperação paralela ao período letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil: promulgada em 08/10/1988,

Brasília 05/10/88.

BRASIL, Lei 9394, de 20/12/1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação São Paulo:

Cortez, 1996.

KRAMER, Sonia. A política da Pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Dois

Pontos, 1987.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da educação. Departamento de

ensino de primeiro grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Período Letivo: 1ª Série

Carga Horária: 80 h

EMENTA

Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de

ensino; elementos teórico - metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional,

Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a

Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ;Políticas para a Educação Básica; Análise

da política educacional para a Educação Básica- Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação

e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos

Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional no Brasil.

Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho

pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica ; O trabalho pedagógico na

Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica;

Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino; O currículo e a organização

do trabalho escolar.

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OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar a compreensão da importância da educação e da sua gestão na formação

profissional e humana de futuros cidadãos;

Habilitar a exercer a profissão de docente na educação infantil e séries iniciais;

Possibilitar a compreensão e assunção do compromisso de, enquanto docentes,

competentemente construírem em mundo mais humano e feliz para todos;

Fornecer ao aluno um saber crítico possibilitando a lucidez necessária ao exercício da

profissão educador.

CONTEÚDOS

Educação, Escola e Professor;

Sistema e Sistema Escolar; sistema de educação e ensino, estrutura do ensino escolar,

contribuições da sociedade para o sistema escolar, do sistema escolar para a sociedade;

Sistema Escolar Brasileiro, níveis de ensino, modalidades de ensino, funcionamento do

sistema escolar, direitos e deveres;

estrutura Administrativa do Ensino Brasileiro; princípios orientadores, níveis administrativos,

recursos financeiros;

As mudanças no mundo do trabalho; a gestão democrática da educação e a função social da

escola;

A gestão da educação como realidade política; política educacional e a formação para a

cidadania;

Gestão da educação e as políticas de formação de profissionais da educação;

Participação e gestão democrática escolar; conceitos, potencialidades e possibilidades;

Projeto Político- Pedagógico; o que é? princípios norteados do projeto pedagógico;

Modalidades Especiais de Educação; educação especial, educação profissional, educação de

jovens e adultos, educação dos povos indígenas, educação a distância;

Ensino Fundamental; a escolaridade obrigatória, a extensão da escolaridade obrigatória,

objetivos do ensino fundamental, finalidades da educação.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para que a aprendizagem ocorra de fato, é preciso que a escola, representada pelo docente,

leve em consideração a diversidade dos alunos ali presentes. Cabe ao professor ter criatividade e

flexibilidade para escolher os melhores procedimentos, tendo em vista sempre o que melhor

possibilita o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.

Deve-se levar em conta uma metodologia dinâmica que permita a ativa participação dos

alunos nas aulas, realizando atividades dirigidos, exposição oral dos conteúdos, trabalhos em

grupo, exercícios de fixação, analise de textos, testes, debates, leituras informativas, e conversas

informais.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de praticas que tem a função de

alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica do professor.

A avaliação será feita utilizando-se vários instrumentos que serão relacionados aos

conteúdos trabalhados.

A avaliação realizar-se-á através de testes, debates, trabalhos em grupo, apresentação de

trabalhos, leitura e analise de textos, produções textuais e exercícios.

A avaliação será continua e cumulativa, com obrigatoriedade de estudos de recuperação

paralela ao período letivo que se dá a partir das necessidades do educando.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CANDAU. Vera Maria (org.) MAGISTÉRIO: construção cotidiana/ Petrópolis, RJ: Vozes,

1997.

IESDE. Gestão Educacional e Organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.

PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2001.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola publica. São Paulo. Ática, 1997.

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Período Letivo: 2ª Série

Carga Horária: 80 h

EMENTA

Avaliação Escolar; A Avaliação como articulador do trabalho pedagógico; O currículo e a

organização do trabalho escolar; Paradigmas curriculares e modalidades de ensino; O currículo

na Educação no Estado do Paraná; Análise da Política Educacional para a Educação básica;

Apresentação e Analise Crítica dos PCNs e Temas Transversais.

OBJETIVOS GERAIS

Promover reflexões e discussões permanentes sobre as políticas educacional que norteiam a

educação básica.

Conhecer e refletir sobre os processos avaliativos desenvolvidos nas escolas.

Compreender de forma ampla o que é um currículo escolar e a atual legislação curricular.

Levar o aluno a entender os PCNs, como reflexão sobre a pratica pedagógica, e o

conhecimento dos Temas Transversais.

CONTEÚDOS

Conceitos de avaliação;

Funções de avaliação;

Testar, Medir e Avaliar;

Princípios básicos de avaliação escolar;

Etapas de avaliação;

O que é currículo?

Currículo oculto e os livros didáticos;

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Planejamento de currículo;

Currículo da Educação Infantil;

Currículo Prescrito para as series do Ensino Fundamental;

Base Comum e parte diversificada;

Currículo Básico para a escola publica do Paraná;

Reformulação curricular no Estado do Paraná;

Parâmetros Curriculares Nacionais;

Parâmetros Curriculares nacionais da Educação Infantil;

Parâmetros Curriculares Nacionais de 1ª a 4ª Séries;

PCNs e avaliação;

O que são Temas Transversais?

Princípios norteadores das diretrizes e dos PCNs: análise crítica.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O arsenal metodológico é muito variado, particularmente no ensino. A partir da

metodologia poderemos estimular os alunos a analisarem, refletirem e assim, atuarem consciente

e criticamente em direção ao exercício e à construção de sua metodologia. Daí a necessidade de

termos clareza para definir os procedimentos que compõem o método e os caminhos a serem

seguidos.

Optamos por uma metodologia dinâmica que permita a ativa participação dos alunos nas

aulas, realizando atividades de comparação de pesquisas, elaboração de hipóteses e conclusões.

Com estudos dirigidos (individuais, coletivos) discussões, apresentação de trabalhos em grupos,

exposição oral dos conteúdos, analise de textos, testes, conversação, e uso de materiais de apoio

como forma de assegurar a aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino aprendizagem, estando presente em

todas as atividades realizadas pelos alunos.

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A prática de avaliação deve acontecer de forma contínua, cumulativa e processual focada

na produção geral do aluno, procurando mensurar seus avanços, atitudes relacionadas aos

objetivos propostos.

Para transformar a avaliação em um instrumento efetivo é necessário que a realizemos em

diferentes momentos do processo ensino aprendizagem, considerando os diferentes propósitos

aos quais ela se aplica como nos trabalhos em grupo, individuais, análise de textos, testes,

envolvimento nas tarefas propostas.

O aluno cujo aproveitamento for insuficiente será feita a recuperação de estudos, esta será

paralela ao ano letivo, ou seja a recuperação que se da a partir das necessidades do educando.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Editora Autores Associados, São Paulo, 1995.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 1996.

LUCKES, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 6ª ed. São Paulo: Cortez,

1997

MAGISTÉRIO: Construção cotidiana/ Vera Maria Candau (org.) . Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa SILVA. Tomaz Tadeu (org.). Currículo, cultura e

sociedade. São Paulo: Cortez, 1994

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Media e Tecnológica- Parâmetros

curriculares nacionais: ensino médio- Brasília, 1999.

PARANÁ, Currículo Básico. Curitiba. Imprensa Oficial, 1992.

PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2001.

LITERATURA INFANTIL

Período Letivo: 3ª Série

Carga Horária: 80 horas

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EMENTA

Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira Leitura. Natureza mito

poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral - o mundo simbólico

dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças:

Cecília Meireles e Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A

formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e

outros; Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender a importância da história da literatura infantil;

Compreender a importância da literatura para a aquisição da linguagem oral e escrita;

Reconhecer: clássicos infantis: possibilidade de adaptações e criações;

Conhecer e interpretar as diferentes correntes literárias;

Compreender: o pressuposto da educação artística e de domínio cultural da língua portuguesa

fundamenta-se também no ensino da literatura infantil.

CONTEÚDOS

História da literatura infantil;

História da literatura infantil no Brasil;

Literatura, leitura e aprendizagem;

Leitura como responsabilidade social;

A leitura da escrita hoje;

Aprendizagem e leitura em discussão;

A contação de histórias;

Tipologia dos textos literários: poesia infantil;

Revendo as investigações sobre o desenvolvimento da escrita infantil.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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As aulas serão ministradas com aulas expositivas, trabalhos em grupo, pesquisas, análise

de textos, filmes com discussões e conclusões dos mesmos, debates, conversas informais,

seminários, questionamentos, reflexões, leituras informativas, discussões, atividades em grupo.

Análise de Material Didático, recursos, conteúdos programáticos das séries iniciais do Ensino

Fundamental.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de: testes escritos, trabalhos em grupo, participação em

debates, análise de textos, atividades em grupos, pesquisas, participação em sala de aula,

seminários, discussões sobre filmes, artigos (jornais e revistas), atividades em sala de aula,

atividades extra-classe, apresentação de trabalhos.

Na avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada

a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade dos conteúdos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 1991.

COSTA, Marta Morais da. Literatura Infantil. Curitiba: IESDE, 2003.

LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura Infantil Brasileira: histórias & histórias. São

Paulo: Ática, 1985.

SABER, Maria da Glória. A Escrita Infantil: O Caminho da Construção. São Paulo: Editora

Scipione, 2006.

ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global Editora, 1981.

METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO

Período Letivo: 3ª e 4ª Série

Carga Horária: 160 h

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EMENTA

A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de

Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes

Ciências(História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica, Psicolinguistica,

Sociolinguistica) na formação do professor de Lingua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e

análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da Alfabetização e do

Letramento. Considerações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e

Letramento.

Conteúdos Básicos:

Linguagem e Sociedade;

Concepção de Linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;

Concepção de Ensino e de Aprendizagem;

Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;

Concepção de variação linguistica;

Conceito de texto, de leitura e de escrita;

Padrões silábicos da Língua;

Tipologia Textual e funções da linguagem;

Processo de avaliação;

História da escrita;

Análise crítica dos processos de alfabetização;

Noções básicas e fonética;

Caracteristicas do sistema gráfico da Lingua Portuguesa;

Procedimentos metodologicos;

Leitura e Interpretação;

Produção e reescrita de textos;

Análise Linguistica;

Atividades de sistematização para o dominio do codigo;

Análise critica dos PCNs w dos RCNEI;

Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil;

Análise Criticxa de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa;

O papel da escola como promotoara de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrnado.

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OBJETIVOS GERAIS

Levar o educando a entender que o domínio da leitura e da escrita envolve uma série de

habilidades complexas que precisam ser desenvolvidas progressivamente;

Identificar a importância da História da Escrita;

Compreender os vários métodos de alfabetização utilizados nas diferentes idades;

Proporcionar aos educandos o conhecimento de mecanismos usados para realização de

análise dos livros didáticos;

Reconhecer o planejamento e desenvolvimento como um dos elementos que proporcionam a

aprendizagem da leitura e escrita.

CONTEÚDOS

3ª Série

Compreensão do que é ler e escrever e da função social da escrita;

Compreensão do processo de alfabetização;

As áreas de conhecimento e a alfabetização;

Aquisição da leitura e da escrita;

Ação pedagógica na alfabetização;

Alfabetização e sua história.

4ª Série

Estudo dos métodos de alfabetização;

Análise dos livros didáticos;

Literatura Infantil;

Compreender os vários programas de alfabetização para jovens e adultos;

Domínio do sistema gráfico;

A escrita e seu aspecto formal;

Fatores psico- sociolingüísticos que podem interferir na aprendizagem;

Outras atividades serão adicionadas de acordo com as necessidades interessantes e

capacidades dos alunos.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Alfabetizar é dominar uma forma de linguagem, a questionar os métodos de alfabetização

que conduzem o aluno para dominar o sistema gráfico, é preciso que o futuro professor domine a

Língua Portuguesa que compreenda a relação ensino aprendizagem. A proposta será executada

com a utilização da exposição oral, conversação, trabalhos em grupo, análise de textos, leituras

complementares, pesquisas, uso de recursos tecnológicos, planejando sempre uma ação

pedagógica.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um meio de diagnostificar e de verificar em que medida os objetivos

propostos para o processo ensino aprendizagem estão sendo atingidos. Ajuda o aluno a produzir

na aprendizagem e o professor a aperfeiçoar sua prática pedagógica. Os alunos serão avaliados

pela participação, trabalhos em grupo, debates, testes, etc. Essa avaliação será continua e

cumulativa, com estudos de recuperação paralela ao período letivo, será atribuída uma nota ao

aluno que será registrada no boletim e informada nos finais dos bimestres.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo; Cortez, 1986.

FERREIRO, Emilia. Reflexão sobre alfabetização. São Paulo; Cortez, 1988.

SOARES, Gilda M. Rizzo & FEGEY. Elaine. Fundamentos e metodologia da alfabetização:

Método natural. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1981.

METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA

Período Letivo: 3ª Série

Carga Horária: 80 h

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EMENTA

Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional, Nova,

Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica;; Pressupostos teórico-metodológicos

do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação Matemática: Conceitos

Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos,

Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização

Tecnológica, História da Matemática e Jogos e Desafios; Pressupostos teórico-metodológicos

da Alfabetização Matemática.

OBJETIVOS GERAIS

Fornecer ao aluno informações necessárias, alem de materiais, explanações e textos, para sua

atuação em sala de aula;

Propor atividades desafiadoras que possibilitem a construção de conceitos,/ procedimentos.

Buscar a compreensão e o sentido no tratamento de idéias matemáticas;

Identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e

ampliações;

Dar condições para o aluno ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, uma

vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e

conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente legadas a essas concepções.

CONTEÚDOS

Contextualização do desenvolvimento histórico da ciência matemática;

Concepções que norteiam o ensino da matemática no Brasil;

Abordagens metodológicas diferenciadas para o ensino da matemática;

Organização do sistema de numeração;

Exploração de formas;

A quantificação de elementos do espaço;

A idéia de fração;

Organização do sistema de numeração decimais;

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O uso convencional das medidas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O professor ao ministrar a disciplina de Metodologia do Ensino de Matemática deve

superar o saber fazer e ao mesmo tempo, desenvolver formas que passem a exigir a incorporação

do pensamento de caráter cognitivo mais elaborada.

A ação pedagógica deve contemplar algumas etapas: encorajar o aluno a pensar por si

mesmo, a levantar suas próprias hipóteses e a testá-la, a discutir com seus colegas como e porque

aquela estratégia resolve o problema. Diversificando a forma de trabalho os conteúdos, trabalhar

com concreto incentivar a pensar, criar um clima de busca, exploração e descoberta, desafiar a

curiosidade, são metodologias que serão usadas pelo professor dessa disciplina.

AVALIAÇÃO

A avaliação escolar tem assumido novas dimensões objetivando orientar a ação do

professor e do aluno durante todo o processo de ensino aprendizagem.

Considerando-se que a avaliação seja diagnostica, formativa e cumulativa. A avaliação

deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem, de muitas formas diferentes propiciando ao

aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado.

Portanto, os alunos serão avaliados através de testes escritos, trabalhos em grupo,

pesquisas, participação, relatos, exercícios diversos, produção escrita.

A recuperação de estudo far-se-á paralelamente ao período letivo para os casos de baixo

rendimento escolar que devera constituir um conjunto integrado ao processo d ensino, alem de se

adequar as dificuldades dos alunos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARRAHER, Terezinha et alii. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.

KAMIL, Constante. A criança e o numero. Campinas: Papirus, 1987.

MACHADO, Nelson José. Matemática e realidade. São Paulo; Cortez, 1989.

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MIGUEL, Antonio; MORIM, Mª Ângela. O ensino da matemática no 1º grau. Projeto

Magistério. São Paulo, Atual, 1986.

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

Período Letivo: 4ª Série

Carga Horária: 80 h

EMENTA

História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade brasileira

contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação

histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela

criança. O trabalho com as fontes históricas . Objetivos e conteúdos programáticos de história

nos anos iniciais do ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise

critica do material didático.

OBJETIVOS GERAIS

Levar o aluno a ter conhecimentos de objetivos e conteúdos programáticos de história nas

séries iniciais do Ensino Fundamental;

Criticar, analisar e interpretar fatos documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel

das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e contextos envolvidos em sua

produção;

Proporcionar aos futuros educandos conhecimentos necessários de como organizar um

planejamento de todas as atividades e materiais de ensino utilizado no processo ensino

aprendizagem.

CONTEÚDOS

Relações sociais;

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Concepção da história: tempo histórico;

Conteúdos e o livro didático;

O espaço e a sociedade;

Espaço e tempo: noções que se associam;

População e transformação da sociedade;

Reconhecimento e organização: identidade e grupo social;

Diversidade das relações que constituem uma sociedade;

As diferentes formas de organização de produção na sociedade brasileira.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As orientações metodológicas pretendem contribuir para a reflexão do professor sobre sua

pratica pedagógica, destacando os conteúdos abordados e sua forma de encaminhamento.

Portanto a inclusão de diversificada número de atividades individuais e coletivas de

leitura, de debates e produção de textos e outras formas de apresentação a fim de que o dialogo

investigativo seja de fato a linha condutora da aula.

Nesta perspectiva, os conteúdos serão trabalhados de diferentes formas: debates,

questionamentos, atividades em grupo, exposições orais do professor, produção escrita

individuais, testes, uso de materiais de apoio como forma de assegurar a aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um caminho para que o docente possa verificar o grau de aprendizado de

seus alunos, além de possibilitar a redefinição de sua prática pedagógica.

Considera-se que a avaliação seja diagnostica e processual focada na produção geral do

aluno, procurando mensurar seus avanços, atitudes relacionados: aos objetivos propostos.

Os alunos serão avaliados em vários processos de atividades diversificadas como

trabalhos individuais, produções escritas, participação, pesquisas, testes escritos, debates.

O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante a

recuperação de estudos, a qual será paralela ao ano letivo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERRACINI, Luiz. O professor como agente de mudança social. São Paulo: EPU, 1990.

PARANÁ, Currículo Básico do. Curitiba, 1992.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de Historia e Geografia. São Paulo:

Cortez, 1991.

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

Período Letivo: 4ª Série

Carga Horária: 80 h

EMENTA

Concepções de Geografia - A Geografia como Ciência; Compreensão do Espaço

produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos - metodológicos de ensino da

geografia; Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino fundamental, atendendo

as especificidades do estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas ) Relação entre

conteúdos, Método e Avaliação; Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e

Anos Iniciais; Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia

como ciência ; Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos

Iniciais, Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.

OBJETIVOS GERAIS

Oportunizar ao futuro professor o reconhecimento que o saber geográfica é fundamental para

o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança diante da sociedade e do seu

ambiente vivido;

Identificar textos diversos que possibilitem uma leitura crítica do papel da Geografia no

currículo;

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Perceber que a geografia pode contribuir para uma maior integração da criança com o seu

ambiente e com a sociedade da qual faz parte;

Desenvolver habilidades de coleta de informações por meio de pesquisas;

Promover momentos de reflexão e debates para auxiliar no desenvolvimento de pessoas com

iniciativas e autônomas.

CONTEÚDOS

Aspectos teóricos metodológicos do ensino de Geografia;

Concepção de Geografia: a Geografia como ciência;

Compreensão do espaço produzido pela sociedade: espaço relacional;

Analise crítica de livros didáticos;

O papel da Geografia no currículo;

Analise crítica, e elaboração de recursos didáticos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O professor deve saber que o estudo da Geografia não deve se limitar a descrição do

espaço, portanto seu estudo só ganha importância a medida em que ultrapassar a descrição do que

se vê para atingir a analise de como e porquê a paisagem foi organizada: O professor não poderá,

pois esquecer de trabalhar conceitos, mas também a interdependência entre os elementos naturais

e os sócio- econômicos presentes no recorte da realidade em estudo. Devera encaminhar as

atividades em sala de aula, no sentido d possibilitar a compreensão dessas relações, que ocorrem

na organização do município, do estado, do país e do mundo.

Para a efetivação dessa proposta foram selecionadas algumas atividades que podem ser

desenvolvidas com os alunos, futuros docentes. Como debates, coleta de materiais de jornais e

revistas que relatam os assuntos de Geografia, textos produzidos pelos alunos em relação ao

espaço produzido pela sociedade, pesquisa sobre os recursos didáticos que podem ser utilizados

nas aulas, trabalho em grupo para melhor assimilação dos aspectos teóricos metodológicos do

ensino de Geografia. Estes pontos são fundamentais para que o professor organize o seu trabalho

em sala de aula. Devem ser tomadas como norteadores do encaminhamento do processo ensino-

aprendizagem que só se efetivara com significado, se for feita a relação entre a teoria e a prática.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser qualitativa e cumulativa ao longo do processo de formação. Serão

feitas provas escritas e orais, dissertativas e objetivas, seminários, painéis expositivos, pesquisas,

entrevistas e textos produzidos pelos alunos após o estudo dos conteúdos. Neste contexto

percebemos a importância de avaliar constantemente, todos os alunos pois assim possibilitara a

percepção das individualidades e particularidades dos mesmos. A avaliação será registrada

através de números e os alunos que não atingirem a média no decorrer do bimestre, será feita a

recuperação paralela. A divulgação dos resultados será feita bimestralmente através de boletins

emitidos pela secretaria da instituição.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CUNHA, Maria Izabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995

KOZEL, S; FILIZOLA, R. Didática da Geografia; Memórias da terra o espaço vivido. São

Paulo: FTD, 1996.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de Historia e Geografia. São Paulo:

Cortez, 1994. (Coleção Magistério 2º Grau Série formação do professor).

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

Período letivo: 4ª série

Carga horária: 80 horas.

EMENTA

O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão

comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do

homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para

a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos

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conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de

ciências. O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e

informal de ciências.

OBJETIVOS GERAIS

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação,

espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.

Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc, para a coleta,

organização e discussão de fatos e informações.

Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação

coletiva.

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de

vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica.

Compreender a tecnologia como meio de suprir necessidades humanas, distinguindo usos

corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e o homem.

CONTEÚDOS

O que é Ciência.

Para que estudar Ciências.

A experimentação no ensino de Ciências.

O ensino de Ciências no Brasil.

O universo e as lógicas infantis.

A criança e o seu mundo.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Uma das maneiras de chegar-se ao “fazer ciência” em classe é através dos históricos das

descobertas cientificas significativas, capazes de espalhar com fidelidades formas de pensar e de

agir cientificamente e possibilitar a percepção de corretos padrões de atitudes presentes nas

observações, experimentos e conclusões, bem como identificar e caracterizar as etapas usuais do

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Método Científico. Comumente, usam-se os seguintes métodos: exposição oral, estudos em

grupo, leitura e discussão de textos, discussão de questões e problemas, simulação de aulas,

pesquisa, confecções de materiais e equipamentos experimentais simples.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados pela sua participação em todas as atividades propostas, testes,

trabalhos em grupo, participação em sala da aula, apresentação de trabalhos, relatórios, o objetivo

maior será avaliar qualidade do aprendizado, visando a melhor formação dos alunos. Durante o

ano letivo será feita a recuperação paralela, ao final de cada bimestre para os alunos que

alcançarem um baixo rendimento escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Laura Monte Serrat. PCN: parâmetros curriculares nacionais, v.1: conversa com

educadores: uma reflexão sobre os parâmetros curriculares nacionais. Curitiba: Bella

Escola, 2002.

DELIZOICOV, Demetrio. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1990.

KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987.

FRACALANZA, Hilário. O ensino de ciências no 1º grau. Atual editora, 1986.

METODOLOGIA DE ENSINO DA ARTE

Período Letivo: 4ª Série

Carga Horária: 80 h

EMENTA

O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, cmo

expressão;Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento, trabalho e expressão e sua

relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e

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Tecxnicista - com ênfasenos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil.

Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da

Música , da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a

Educação Infantil e anos iniciais . Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A

atividade artistica na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como

instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais.

OBJETIVOS GERAIS

Reconhecer o papel da arte na formação humana;

Compreender que todo modo de organização artística é produto do trabalho humano que lhe

dá sentido;

Ressaltar a importância da bagagem cultural que reflete o meio em que vive o aluno;

Identificar algumas abordagens metodológicas para o ensino da música, das artes visuais, do

teatro e da dança.

CONTEÚDOS

O papel da arte na formação humana;

Fundamentação dos aspectos históricos culturais e filosóficos como recursos à reflexão crítica

da práxis pedagógica da arte nas escolas brasileiras;

A arte como área de conhecimento;

A criança no ambiente natural e cultural;

Abordagem metodológica para o ensino de música, das artes visuais, do teatro, da dança e

seus eixos filosóficos e conceituais;

Sistematização de conteúdos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os fundamentos teóricos metodológicos serão abordados na forma de como a arte é

compreendida no cotidiano e como as pessoas se defrontam com o problema de conceituar a arte.

Além de garantir uma continuidade e ampliação da educação estética e criações artísticas dos

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estudantes, procurar contribuir para o desenvolvimento de um saber básico sobre modos de

conhecimento do mundo, pelas crianças por meio das construções e interações comunicacionais

estéticas e artísticas das mesmas na cultura. Isso também exige que esses educadores de crianças

apropriam-se de noções básicas. Para obter o conhecimento o professor deverá iniciar com textos

teóricos e demonstrativos para que os alunos consigam assimilar e daí realizar seus desenhos e

admirar obras de arte, ou seja, despertar nos alunos conhecimento fundamentais para a leitura das

qualidades plásticas.

AVALIAÇÃO

Sabe-se que a importância da avaliação reside no fato de que a mesma fornece dados para

a orientação de políticas educacionais de projetos pedagógicos e do trabalho cotidiano do

professor. A avaliação deverá ser cumulativa e qualitativa. Todas as atividades desenvolvidas

pelos alunos estarão sendo observadas e registradas com um valor numérico para que ao final do

bimestre posa o aluno obter uma nota pelo trabalho realizado em sala de aula e fora dela.

Utilizaremos alguns recursos para a avaliação como trabalhos de pesquisas, desenhos,

apresentações teatrais, musicas, recortes e colagem, seminários e debates para então ele atribuir

uma nota ao aluno que, se por ventura não for o suficiente para alcançar a media, falir-se-á uma

recuperação paralela. Avaliar em Arte exige, acima de tudo que se defina aonde se quer chegar,

que se estabeleçam os critérios, para em seguida escolham se os procedimentos, inclusive aqueles

referentes a seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e de

aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

DUARTE, J. F. Por que arte - educação ? 10ª ed. São Paulo: Papirus, 2000.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília, MEC/SEF, 1997, v 6.

FERRAZ, M. FUSCARI, M.R.H. Metodologia Ensino de Arte 2 ed. São Paulo: Cortez, 1993.

FRIDMANN, A. Brincar, crescer e aprender; O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna,

1998.

GONÇALVES, Carlos Luiz. Revendo o ensino de 2º Grau, São Paulo: Cortez, 1992 2 ed. rev.

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METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Período letivo: 4ª série

Carga horária: 80 horas.

EMENTA

O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor,

cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A

Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação e

reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da

criatividade.

OBJETIVOS GERAIS

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os

outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos

outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.

Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-os em suas

práticas corporais.

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e

esportivas, repudiando qualquer espécie de violência.

Assumir uma postura ativa, na prática das atividades físicas, e consciente da importância

delas na vida do cidadão.

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal

do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas e

diferentes grupos sociais.

CONTEÚDOS

1. Educação Física no Brasil.

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2. Tendências da educação Física.

3. A Educação Física como componente curricular.

4. A Educação Física e sua relação com o desenvolvimento integral do ser humano.

4.1. Concepção de homem com um ser:

Uno.

Que se move.

Que brinca.

Que sente.

Político, compromissado com a dialética social.

Que age e interage no meio ambiente.

4.2. Concepção do corpo sendo determinado pelos aspectos biológicos, cognitivos, social e

comportamental.

4.3. Concepção do movimento humano imbricado nas concepções de homem e corpo.

Teorias do movimento motor.

Habilidades motoras fundamentais.

Habilidades motoras relacionadas aos movimentos culturalmente construídos.

5. Aprendizagem motora.

5.1. desenvolvimento das condutas motoras de base.

Habilidades motoras.

Capacidades físicas.

5.2. Desenvolvimento da capacidade motora.

Tempo.

Espaço.

Objetos.

5.3. Implicações do desenvolvimento cognitivo e afetivo-social na atividade motora.

Comunicação (expressividade).

Integração (cooperação, competição, liderança).

6. Desenvolvimento motor.

7. A criança e lúdico.

7.1. O lúdico no cotidiano escolar.

7.2. O brincar de ontem e de hoje.

7.3. Recreação e lazer.

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7.4. O jogo e aprendizagem.

7.5. Os tipos de jogos.

8. A criatividade nas varias expressões.

8.1. Criatividade: a revolução na sala de aula.

8.2. A importância da expressão criativa junto aos processos educacionais.

8.3. Benefícios dos jogos criativos na educação para professores e alunos.

8.4. Criatividade e o brincar: o que são?

8.5. Atividades criativas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos serão desenvolvidos através de uma pratica que visa atender ao processo de

crescimento e desenvolvimento da criança, procurando respeitar sua individualidade biológica,

social e cultural. O conteúdo vivenciado do aluno deve ser sistematizado coletivamente e

transformado em momento de aprendizagem.

Portanto faz se necessário que p professor trabalhe os conteúdos usando metodologias

diferenciadas. Deve trabalhar a teoria e relacionar à pratica. Na verdade, a relação a teoria /

pratica é um processo unitário.

As aulas de metodologia do Ensino da Educação Física deverão ser atrativas, criativas e

terão como ponto de partida uma práxis pedagógica, vinculada a abranger interesses que venham

ao encontro de necessidades e expectativas da realidade escolar.

Os conteúdos serão repassados aos alunos na pratica e também na teoria de uma maneira

formal e informal. Dinâmicas e trabalhos em grupos ocorrerão no misturar das aulas, tudo isso,

com objetivo de gerar motivação no aluno, fazendo com que o mesmo entenda e compreenda os

conteúdos propostos de uma maneira fácil e prazerosa.

AVALIAÇÃO

A avaliação é compreendida enquanto um dos elementos do processo de ensino-

aprendizagem e por isso: ocorrera de forma processual, continua, cumulativa e criteriosa,

privilegiará a capacidade de analise critica, de associação, de reflexão, de generalização e de

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síntese expressa na aprendizagem dos alunos e utilizara as atividades realizadas no decorrer do

curso e a apresentação dos trabalhos produzidos pelos enquanto instrumentos de avaliação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica ; técnicas e jogos pedagógicos: São

Paulo:Layola, 1987.

BORGES, Célio J. Educação Física para pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.

GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sogra, 1982.

Metodologia do ensino de educação física / coletivo de autores - São Paulo: Cortez, 1993 –

(coleção magistério 2º grau. Serie de formação do professor).

PIAGET, Jean. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: zahar, 1970.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Período Letivo: 1ª Série

Carga Horária: 200 horas

EMENTA

Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as

desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da

educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação

Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da

pesquisa.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver no aluno a criatividade e a habilidade necessária ao exercício da sua profissão;

Oportunizar aos alunos a observação de instituições para que possam levantar concepções de

infância, de família e de educação em confronto na sociedade;

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Propiciar ao aluno uma aproximação com a realidade na qual irá atuar;

Compreender o papel social do professor e do aluno, em face aos movimentos afirmativos,

negativos de suas identidades sociais;

Verificar como acontece o sistema de trocas de informações intelectuais, efetivas e culturais

entre professores e alunos.

CONTEÚDOS

Quem é o educador?

Estágio de observação;

Objetivos do estágio de observação;

O que observar e como observar;

Relatório e seus objetivos;

Conceito de professor;

Condições para o magistério;

Ação geral do professor;

Função social da escola;

O que cabe a escola fazer?

Sugestões de ação didática;

Importância da ética.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Optamos por uma metodologia dinâmica onde o aluno atua como sujeito do processo

ensino aprendizagem, que permite a ativa participação nas aulas, realizando atividades de

observação, comparação, pesquisa, elaboração de hipóteses sobre problemas que envolvam a

prática profissional da educação, conclusões, reflexões sobre assuntos relevantes. Exposição oral

dos conteúdos, uso de recursos tecnológicos como radio, retro-projetor, televisão, vídeo e outros

auxiliando no processo ensino aprendizagem, pesquisas, entrevistas, apresentação de trabalhos,

discussões sobre os estágios de observação.

AVALIAÇÃO

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A avaliação é uma atividade necessária e permanente do trabalho docente que deve

acompanhar o processo de ensino aprendizagem.

A avaliação será continua, cumulativa. Avaliar-se-á participação do aluno por meio de

trabalhos como pesquisas, relatórios, desempenho, etc.

Os aluno serão avaliados pelos professores da instituição campo de estudo quando

realizarem o estágio de observação. Para isso, serão utilizadas fichas de avaliação e relatório.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIBÂNEO,José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1991.

MAGISTÉRIO: Construção cotidiana/ Vera Maria Candau (org.) Petrópolis,RJ. Vozes, 1997.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: apresentação doa temas transversais, ética.

Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.

PILETTI, Claudino. Didática geral. 10ª ed. São Paulo, Ática, 1989.

RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos. Temas Transversais. Contagem< MG<

Iemar, 1998.

ZOBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 11ª ed. São Paulo,

Ática,2004.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Ano Letivo: 2ª Serie

Carga Horária: 200 horas

EMENTA

Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as

desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização

da educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação

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Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da

pesquisa.

OBJETIVOS GERAIS

Possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos;

Levar os alunos a conhecerem a realidade que está sendo realizado, através da observação

direta e análise das situações observadas na educação especial;

Promover visitas as escolas do campo, possibilitando aos alunos conhecerem a realidade das

mesmas;

Colocar o aluno frente a realidade educacional da escola publica e instituições que propiciam

a prática pedagógica;

Oportunizar aos alunos a uma análise da realidade sobre as quais atuarão, e a reflexão sobre

os aspectos teóricos do processo ensino-aprendizagem.

CONTEÚDOS

Em que consiste a motivação;

A atuação do professor como incentivador;

Aspectos relativos a motivação;

Planejamento e sua importância;

Etapas do planejamento;

Tipos de planejamento de ensino;

Características do planejamento;

Importância e Tipos de objetivos;

Funções dos objetivos

O que são, seleção e organização dos conteúdos;

O que são recursos de ensino;

Classificação e objetivos dos recursos de ensino;

Relacionamento na sala de aula;

Conceitos de métodos e técnicas de ensino;

Classificação dos métodos e técnicas de ensino.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para que a aprendizagem ocorra de fato, é preciso que a escola, representada pelo docente,

leve em consideração a diversidade dos alunos ali presentes.

Optamos por uma metodologia dinâmica que permita a ativa participação dos alunos nas

aulas, realizando atividades de observação, comparação, pesquisa, elaboração de hipóteses e

conclusões. Exposição oral dos conteúdos, explanação do assunto utilizando uma serie de

recursos tecnológicos: radio, televisão, vídeo, retro-projetor e outros. Trabalhos em grupo,

discussões sobre estágio de observações, entrevistas.

AVALIAÇÃO

A avaliação do desenvolvimento do aluno no decorrer do ano letivo a aquisição dos

conhecimentos , o domínio de procedimentos e a formação de atitudes relacionadas aos objetivos

propostos.

A avaliação será continua, cumulativa. Avaliando-se a participação do aluno, seu

desempenho, os trabalhos realizados, apresentação de relatórios, etc.

Os alunos serão avaliados pelos professores da instituição campo de estudo quando

realizarem o estágio de observação. Para isso, serão utilizadas fichas de avaliação e relatório.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIBÂNEO,José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1991.

MAGISTÉRIO: Construção cotidiana/ Vera Maria Candau (org.) Petrópolis,RJ. Vozes, 1997.

PILETTI, Claudino. Didática geral. 10ª ed. São Paulo, Ática, 1989.

ZOBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 11ª ed. São Paulo,

Ática, 2004.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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Ano Letivo: 3ª Série

Carga Horária: 200 horas

EMENTA

Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as

desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização

da educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação

Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da

pesquisa.

OBJETIVOS GERAIS

Estimular através das artes o interesse do educando a descobrir um mundo do conhecimento,

desenvolvendo suas capacidades e criatividade, explorando de maneira lúdica seu mundo

interior;

Levar o educando a reconhecer e valorizar da importância das historias infantis, como uma

atividade essencial para s iniciação de leitores nas séries iniciais do ensino fundamental;

Proporcionar aos educandos o conhecimento de mecanismos usados para a contação de

histórias;

Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da arte, com seus diferentes

instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas.

CONTEÚDOS

Características de uma atmosfera criativa em sala de aula;

Importância das histórias infantis;

Tipo de histórias e recomendações para uma boa contação;

Pesquisa de material;

Material lúdico;

Objetivos do uso da sucata na pré-escola e séries iniciais do ensino fundamental.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia implica uma sucessão planejada e sistematizada de ações que envolvem

tanto o professor quanto os alunos e que requerem o uso de recursos.

A metodologia desenvolvida será baseada em exposição oral dos conteúdos, trabalhos em

grupo, conversas informais, apresentação de trabalhos, pesquisas, reflexões sobre assuntos

relevantes, discussões sobre os estágios, uso de recursos tecnológicos auxiliando no processo

ensino aprendizagem.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser compreendida como um componente didático necessário e

permanente do processo de educação escolar.

A avaliação será contínua, cumulativa e qualitativa; contempla a participação por meio de

trabalhos individuais e coletivos, pesquisas, dramatizações, relatórios, e o desempenho do aluno.

Os alunos serão avaliados pelos professores de instituições campo de estudo quando

realizarem o estagio de observação, os quais serão utilizadas fichas de avaliação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALENCAR, Eunice Soriano. Como desenvolver o potencial criador. 6ª ed. Petrópolis, RJ

Vozes 1990.

COSTA, Marta Morais da. Literatura Infantil, Curitiba: IESDE, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.

PILETTI, Claudino. Didática Geral. São Paulo, Ática, 1989.

PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professor: unidade teoria e prática. 3ª

ed. São Paulo: Cortez, 1997.

ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 11ª ed. São Paulo:

Ática, 2004.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Período Letivo: 4ª Série

Carga Horária: 200 horas

EMENTA

Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as

desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da

educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação

Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da

pesquisa.

OBJETIVOS GERAIS

Levar o educando a enfatizar o trabalho docente como base da identidade profissional e como

articulação entre teoria prática;

Proporcionar aos alunos o conhecimento de atividades escritas pelo professor;

Desenvolver no aluno a criatividade e a habilidade necessária ao exercício da sua profissão;

Criar condições para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos na prática.

CONTEÚDOS

Diário de classe: observações para o preenchimento;

Planejando as atividades de classe;

Como corrigir os trabalhos dos alunos;

Confecção material didático;

Seleção de técnicas de ensino;

Elaboração do plano de aula.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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O processo de ensino se caracteriza pela conjunção de ações do professor e dos alunos.

Sob a orientação do professor, o aluno desenvolve um método de aprendizagem, atingindo um

progressivo grau de desenvolvimento intelectual e mental.

Ressaltamos que o uso da metodologia será leitura de textos diversos, apresentações de

trabalhos, reflexões sobre assuntos relevantes, discussão dirigida sobre a prática pedagógica,

elaboração de hipóteses sobre problemas que envolvam a prática profissional de educação.

Trabalhando com estas metodologias esperamos que ao término do curso todos tenham

avançado no conhecimento da realidade e no compromisso de participar ativamente na

transformação da escola e da sociedade.

AVALIAÇÃO

A avaliação da prática de formação deve ser diagnostica, processual ou seja deve

acontecer durante todo o ano em vários momentos e de diversas formas. Os alunos serão

avaliados por trabalhos em grupo, participação do aluno, seu desempenho apresentação de

relatórios.

Os alunos serão avaliados pelos professores da instituição campo de estudo quando

realizaram o estágio de regência, em que serão utilizadas fichas de avaliação e relatórios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1991.

PILETTI, Claudino. Didática Geral. São Paulo, Ática, 1989.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professor: unidade teoria e prática. 3ª

ed. São Paulo: Cortez, 1997.

ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: Ática,

2004.

CELEM

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um

direito de todo cidadão, conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases.

A aprendizagem da Língua Ucraniana contribui para o processo educacional como um

todo, indo muito além da aquisição de habilidades lingüísticas. Leva a nova percepção da

natureza da linguagem. Aumenta a compreensão tanto das culturas estrangeiras, quanto da cultura

materna. Essa compreensão intercultural favorece a aceitação das diferenças, maneiras de

expressão de procedimento.

A aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida, pois amplia as

possibilidades de agir discursivamente no mundo, auxilia o desenvolvimento integral do

indivíduo, acelera a percepção e abre as portas para o mundo.

O colégio optou pela Língua Ucraniana porque situa-se na região onde há descendentes de

ucranianos, os quais dominam a língua ucraniana oral, e o objetivo do colégio é colaborar na

preservação da língua, dos costumes e tradições do povo ucraniano.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

PARA o P1 E P2

1º Semestre

Ucrânia – Informações Gerais.

Apresentação do alfabeto.

Associar os diferentes sons as letras do alfabeto.

Produção de palavras e pequenas frases.

Pronúncia das letras, palavras e frases.

Tradução

Leitura

Cópias

Diálogos

Identificar os dias da semana, meses e estações do ano

Dominar as formulas de apresentação ( nome, idade, profissão )

Diversas formas de cumprimento

Cumprimentar-se , apresentar-se

Poesias

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Identificar as cores, objetos da escola e da casa

Cantos Populares, Paicais

Identificar os membros da família

Conhecer as tradições Pascais.

2º Semestre

Pronomes Pessoais

Identificar partes do corpo humano – Vestuário

Possessivos

Leitura

Diálogos – profissão, Nacionalidade.

Numerais

Descrever pessoas

Utilizar formas verbais no presente

Dar e pedir informações sobre localização e lugares

Descrever atividades semanais: dias da semana e hora

Relacionar profissões com sua área de atuação e os produtos

Conhecer e identificar animais e alimentos

Canções populares, natalinas, infantis

Conhecer as tradições Natalinas

Comprar Alimentos ou outros objetos

Participação no Festival Anual do CELEM

PARA O P 3 , P 4

3º Semestre

Descrever características físicas utilizando aumentativo e diminutivo

Utilizar pronomes pessoais – possessivos

Sinônimos e antônimos

Datas comemorativas

Lendas e costumes

Utilizar formas verbais no presente e passado

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Expressar desejos e opiniões

Convidar, aceitar ou recusar um convite

Leitura: livros, revistas

Exercícios de escrita e leitura

Confecções de pessankas

Pedir permissão

Relacionar Alimentos

Poesias - Canções

Diálogos Pascais

4º Semestre

Traduções Forma de cumprimento

Numerais

Produção de textos

Conversação

Nominar os Meios de Transportes

Descrever os cômodos da casa e móveis usados

Solicitar ajuda

Diálogos

Utilizar formas verbais no futuro

Reconhecer objetos do meio em que vive

Realizar comparações entre climas, países, costumes...

Pedir informações telefônicas sobre horários, preços...

Expressar obrigação, necessidade e proibição

Convencer alguém para realizar algo

Tradições Natalinas

Canções Natalinas

Participação - Festival Anual CELEM

PARA P 5, P 6

5º Semestre

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Pronomes possessivos e demonstrativos

Dar instruções

Argumentar um ponto de vista

Narrar fatos no passado

Produção de texto

Pedir permissão

Verbos

Ações do cotidiano

Canções gesticuladas

Diálogo

Tradições Pascais

Poesias

Advérbios

Exercícios de escrita e leitura

Dramatização

6º Semestre

Conversação

Datas comemorativas

Diálogos

Poesias

Noções gramaticais

Jogos

Canções Diversas

Convite (festa, passeio...)

Identificar e relacionar alimentos

Nominar profissões e área de atuação produtos que utilizam

Pedir um favor, uma ajuda

Pedir permissão para fazer algo

Conhecer tradições natalinas

Participar no Festival Anual do CELEM

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

- Leitura e compreensão de diferentes tipos de textos, tanto orais como escritos, sempre

que possível autênticos: diálogos, noticias, reportagens, anúncios, entre outros;

- Produção de textos orais e escritos de diferentes tipos;

- Utilização de materiais audiovisuais: músicas, rádio, filmagens, informativos,

reportagens, poesias;

- Leitura de livros de literatura infantil ou juvenil;

- Dramatizações, simulações, jogos;

- Elaboração de cartazes, folhetos informativos, desenhos ou figuras relacionadas com

os conteúdos trabalhados.

AVALIAÇÃO

De acordo com a proposta metodológica, a avaliação deve abranger as quatro destrezas:

leitura, compreensão de leitura, produção de dialogo concreto, de breves textos escritos,

compreensão e produção oral (interagir elaborando perguntas ao interlocutor sobre sua profissão,

nacionalidade, gostos, falar de si mesmo, lugar onde vive, nacionalidade, família, desejos).

Para os alunos que não alcançarem os objetivos propostos serão reavaliados, recuperação

paralela, para verificar se realmente houve esforço da parte dos mesmos em alcançar estes

objetivos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Utilização do material didático elaborado pela Ir. Aurélia Romankiw, SMI “ZRADISTIU

BAVEMOS PÓ UCRAINSKOMU” – “Com alegria brincamos em Ucraniano”.

- Utilização de partes da Metodologia “NOVA” desenvolvida pela Professora Dra. Olenka

Bilach

- Livros de Historinhas Ilustradas para fixação de cores, estações do ano, diversas situações

comunicativas, etc..

- Utilização do livro “História da Imigração Ucraniana no Brasil”.

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