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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO

DE OLIVEIRA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2010

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..............................................................................................….............

INTRODUÇÃO ....................................................................................................................

1.0 - IDENTIFICAÇÃO .....................................................................................................

1.1 - Aspectos históricos da escola ................................................................................

1.2 - Espaço físico, recursos humanos e materiais.........................................................

1.3 - Oferta de cursos e turmas .......................................................................................

2.0-OBJETIVOS....................................................................................................................

2.1 - Objetivo Geral.......................................................................................................

2.2 - Objetivos Específicos .........................................................................................

3.0 – PRINCIPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR ........................................

3.1 - Princípios norteadores da educação....................................................................

4.0 - MARCO SITUACIONAL ..............................................................................................

4.1 - Descrição da realidade brasileira do estado, do município e da escola …........

4.2- Análise das contradições e conflitos presentes na prática docente..................

4.3 - Critérios de Organização Interna da Escola .....................................................

4.4 - Hora Atividade ..................................................................................................

5.0 – MARCO CONCEITUAL ..............................................................................................

5.1- Concepção de mundo........................................................................................

5.2- Concepção de sociedade ..................................................................................

5.3- Concepção de cultura........................................................................................

5.4- Concepção de homem ......................................................................................

5.5- Concepção de educação ...................................................................................

5.6- Concepção de conhecimento ............................................................................

5.7- Concepção de cidadania...................................................................................

5.8 - Concepção de escola ........................................................................................

5.9- Concepção de ensino-aprendizagem ................................................................

5.10 - Concepção de Avaliação ..............................................................................

5.11 - Princípios da gestão democrática ................................................................

5.12 - Capacitação continuada de professores .....................................................

5.13 - Qualidade do ensino e aprendizagem .........................................................

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5.14 - O Currículos da escola pública.....................................................................

5.15 - Trabalho coletivo ..........................................................................................

5.16 - Prática transformadora .................................................................................

5.17 - Educação Especial – Educação Inclusiva ....................................................

5.18 -Tecnologia no Ambiente Escolar....................................................................

6.0 - MARCO OPERACIONAL ............................................................................................6.0 - MARCO OPERACIONAL ............................................................................................

6.1 – O que a escola pretende do ponto de vista pedagógico.............................................

6.2 – Plano de Ação da Escola ............................................................................................

6.3 – Atividades Integradoras do Currículo ...................................................................

6.4 - Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico ............................

6.4.1 - Tipo de gestão ............................................................................................

6.4.2 - Papel específico de cada segmento da comunidade escolar......................

6.4.3 - O papel das instâncias colegiadas.............................................................

6.5 - Critérios para elaboração do calendário escolar, horário letivo e não letivo ..........

6.6 - Critérios para organização e utilização dos espaços educativos ...........................

6.7 - Critérios para organização de turmas e distribuição por professor em razão de

especificidades ......................................................................................................

6.8 - Diretrizes para a avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente;

do currículo, das atividades extra – curriculares e do projeto político – pedagógico

6.8.1 – Avaliação Institucional .......................................................................................

6.8.2 - Intenção de acompanhamento dos alunos que apresentam fracasso escolar

e inclusão educacional......................................................................................

6.8.3 - Práticas avaliativas..............................................................................................

6.8.4 – Recuperação de Estudos ..................................................................................

6.8.5 – Regime de Progressão Parcial...........................................................................

6.8.6 – Estágio Não-obrigatório......................................................................................

6.8.7 – Acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico .....................................

Ata de aprovação e alteração do Projeto Político Pedagógico.............................................

REFERÊNCIAS ...................................................................................................................

ANEXOS .

Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Fundamental e Médio.

Proposta Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos

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APRESENTAÇÃO

Um Projeto Político Pedagógico cria significado na medida em que

questionamos sobre a que escola que queremos, que rumos seguir, considerando

suas possibilidades e limites. Por isso, ele precisa ser fruto de reflexão e

investigação coletiva. O trabalho pedagógico explicitado no projeto, tem como meta

a preparação e a capacitação política dos cidadãos para construção de uma

sociedade mais justa e humana. Trata-se de contribuir para a formação de

indivíduos críticos, criativos, responsáveis e comprometidos capazes de preparar as

condições que tornarão possíveis novas estruturas sociais pautadas na fraternidade,

na solidariedade, na justiça social e na verdadeira cidadania. Assim, não interessa a

um projeto político pedagógico recriar apenas formas pedagógicas, isso não é

suficiente, embora sejam muito importantes, mas também criar novas metas sociais

que venham contribuir para o estabelecimento da sociedade mais justa e fraterna.

Para isso é necessário compreender como se dão no interior da escola, das

salas de aula, as relações pedagógicas, como é concebido, executado e avaliado o

currículo escolar, quais conhecimentos, atitudes e valores são almejados e quais as

formas de organização do trabalho pedagógico.

A construção do projeto ocorreu por etapas: No primeiro momento discutimos

com a comunidade escolar o que é o Projeto Político Pedagógico, realizamos

leituras e discussões dos textos encaminhados pela NRE/SEED/PR, e organizamos

um cronograma de trabalho com os diversos segmentos da escola.

Num segundo momento passamos para a elaboração dos textos que

fundamentam e constituem o projeto político pedagógico. Os textos foram

organizados de forma que possam identificar as características da comunidade

escolar: suas satisfações necessidades, desejos e apreensões. Para efeitos

didáticos, foi organizado através dos seguintes elementos: Identificação, Marco

Situacional, Marco Conceitual e Marco Operacional, seguido dos anexos.

O projeto aqui sistematizado é resultado do trabalho coletivo, no decorrer do

período de 2004 a 2010. Expressa o compromisso dos profissionais da educação

com a melhoria da educação no sentido de responder às necessidades sociais e

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históricas daqueles que buscam a escola pública. Foi reconstruído por todos aqueles

que fazem parte da educação, através de grupo de estudos, curso de formação

continuada e reuniões pedagógicas.

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, dos

Estudos das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná e da

Educação de Jovens e Adultos, consideramos oportuno, estudar, refletir e

reconstruir o Projeto Político Pedagógico da nossa escola, visando proporcionar a

todos que nela ingressam uma educação de qualidade. Para isso, é necessário

repensar as práticas escolares, em conjunto com a comunidade, estabelecer

objetivos e metas que contribuam para o sucesso do processo de ensino e da

aprendizagem dos conhecimentos científicos, visando a formação do aluno crítico,

responsável, participativo e criativo, com capacidade de intervir e transformar a

realidade social próxima e distante. A escola também é um espaço de vivência de

valores. Nela, os indivíduos têm acesso à cultura elaborada, se socializam,

experimentam a convivência humana na diversidade. No ambiente escolar, o

respeito, a alegria, a amizade, a solidariedade, a disciplina, o combate à

discriminação e o exercício dos direitos e deveres são práticas que contribuem para

a melhor socialização e convivência, fortalecem a noção de cidadania e de

igualdade entre todos.

O ato pedagógico implica colaboração, corresponsabilidade e solidariedade, o

que torna a participação coletiva essencial. A organização e o funcionamento da

escola, as relações e a organização do trabalho escolar prescindem a participação

de todos os envolvidos.

O projeto político pedagógico não se trata apenas de um documento, mas

fundamentalmente, de um projeto de ação coletiva onde todos os envolvidos com a

educação escolar, encontrem subsídios para compreenderem e exercerem suas

funções. Para a construção do mesmo foi feito o diagnóstico da comunidade escolar,

realizada reuniões, leituras e discussões, com base em textos e documentos

encaminhados pelo Núcleo Regional da Educação e SEED/PR, Lei Diretrizes e

Bases da Educação Nacional 9394/96, Constituição Federal, Estatuto da Criança e

do Adolescente, além de outros textos relacionados à educação. Para sua

efetivação, destaca-se a importância da responsabilidade e do compromisso de

todos para que os objetivos e metas traçadas sejam alcançadas.

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1.0 - IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Prefeito Antonio Teodoro de Oliveira - Ensino

Fundamental e Médio, está situado no Jardim Paulino, Rua Caçanjurê, Nº 507,

Telefone (XX44 35237086), CEP 87.306-340, Campo Mourão-Pr.

Sua finalidade é atender aos educandos do Ensino Fundamental no período

da manhã e tarde, Ensino Médio Regular no período da manhã e 1ª a 4ª Etapas do

Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos no período da noite. É mantido pelo

Governo do Estado do Paraná sob a jurisdição da Secretaria de Estado da

Educação. CNPJ/MF 76.416.965/0001-21

Distância do NRE: aproximadamente 6 km.

1.1 - Aspectos históricos da escola

O Colégio Estadual Prefeito Antonio Teodoro de Oliveira, situado no Jardim

Paulino, Rua Caçanjurê Nº 507, Lar Paraná, município de Campo Mourão, mantido

pelo governo do Estado do Paraná, foi criado em 30/12/82.

Oferta atualmente o Ensino Fundamental, Médio Regular e Ensino Médio

(Educação de Jovens e Adultos)

Teve como diretores:

SUELI DE SOUZA PINTO (1983-1984)

LEONOR DE MATTOS (1984-1989)

ETERVINA DE MORAES GUSSÃO (1989-1992)

NEIDE MARIA DIAS PRADO (1993)

ODENIR APARECIDO COLCHON MONTEZINO (Diretor do Colégio desde

1995).

O Colégio Estadual Prefeito Antonio Teodoro de Oliveira, iniciou suas

atividades em 21/02/83.

A área da propriedade era do Sr Iran Roberto Brzezinski. A doação foi feita

por Augustinho Vecchi, que era Prefeito de Campo Mourão, ao Governo do Estado

do Paraná, para ser edificado sobre o imóvel um Grupo Escolar com 6 salas de aula,

pela FUNDEPAR.

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ATOS

Foi criado e autorizado a funcionar a partir do início do ano de 1983 através da

Resolução Nº 3820/82 de 30/12/82, iniciando suas atividades a partir de 21/02/83 – quando

ministrava o ensino correspondente às 4 (quatro) primeiras séries do Ensino Fundamental.

Em 1984, pela Resolução 4392/84 é autorizado a funcionar as 5ª e 6ª séries do

Ensino Fundamental no período diurno e com a Resolução 8180/84, ficou autorizado a

funcionar de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental no período noturno.

Em 1993 passa a funcionar com ensino de 2º Grau – Educação Geral – Supletivo no

período noturno, autorizado pela Resolução Nº 4009/93 de 22/07/93, reconhecido através da

Resolução 239/03 de 13/02/03.

Em 1996 o Ensino Fundamental foi reconhecido pela Resolução 2.687/96 de

28/06/96 e em 31/08/98, através da Deliberação 3.120/98 o Estabelecimento mudou de

nomenclatura, passando de 1º e 2º graus para Ensino Fundamental e Médio.

Em 2001 é autorizado o funcionamento do Curso na modalidade EJA (Educação de

Jovens e Adultos) e conseqüente cessação do Supletivo através da Resolução 1782/01 de

01/08/01, que reconhece também o referido curso.

A partir de 2004 fica autorizado a funcionar o Ensino Médio Regular no período da

manhã, através da Resolução 4172/03 de 12/12/03.

Patrono

ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA foi um grande líder político. Entre 05 de

dezembro de 1959 a 05 de dezembro de 1963, exerceu a função de Prefeito de

Campo Mourão, eleito com 5.937 votos, contra os 4.752 de seu adversário,

deputado Paulo Poli. Considerando que a sua campanha teve somente duração de

(05) cinco dias, sendo sem dúvida a vitória mais expressiva de Campo Mourão. Sua

campanha meteórica ocorreu devido a morte do candidato a prefeito pelo seu partido

Harrison José Borges, juntamente com o prefeito de Campo Mourão Sr. Roberto

Brzezinski, ambos vítimas de acidente quando foram a Engenheiro Beltrão

recepcionar o Governador do Estado Sr. Moisés Lupion.

Antonio Teodoro de Oliveira faleceu em 1977.

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1.2 - Espaço físico, recursos materiais e humanos

Os recursos que a escola dispõe para realizar seu projeto, ainda não são

suficientes, principalmente quando se trata de espaço físico. Quanto aos recursos

humanos o número de profissionais para atender as necessidades da escola tem

aumentado, mas falta profissionais capacitados para o atendimento na biblioteca,

no Laboratório de Informática, Química, Ciências e Física, no portão e no pátio

visando o bom atendimento e maior segurança dos alunos. Em relação aos espaços

físicos a escola tem enfrentado dificuldades, faltam: sala de vídeo, local para hora

atividade dos professores, quadra de esporte com os equipamentos necessários,

refeitório, espaço com armários para guardar materiais pedagógicos, sala do

professor ampla e arejada, sala para os agentes educacionais, sala para o Apoio à

Aprendizagem e Sala de Recursos.

A escola dispõe dos seguintes espaços:

Salas Ambientes:- Direção Geral 01

- Direção Auxiliar 01

- Equipe Pedagógica 02

- Sala dos professores 01

- Secretaria 01

- Laboratório de Informática 01

- Biblioteca 01

- Laboratório de Ciências 01

- Cozinha 01

- Dependência para merenda escolar 02

- Sanitários para professores 02

- Sanitários para alunos 03

- Sanitários para deficientes físicos 01

- Lavanderia 01

- Almoxarifado 02

- Salas de aula 10

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- Quadra de esportes coberta 01

-Quadra de esportes descoberta 01

- Pátios cobertos 02

- Estacionamento interno 01

- Sala de material de Educação Física 01

Recursos materiais:- Vídeo 02- Retro-projetor 02- TV 04- TV Multimídia 11- Computadores 30- Impressoras 04- Scanner 01- Mimeógrafo 01- Máquina Fotocopiadora 01- DVD 04- Câmera Digital 01- Filmadora 01- Data Show 01- Bebedouro com água filtrada 01- Aparelho de som 02 - Mesa de Som 01- Caixa de Som Amplificada 01- Microfone sem fio 01 - Equipamentos de Laboratório de química, de física e de biologia.

- Acervo bibliográficoLiteratura estrangeira = 261Literatura brasileira = 509Literatura infanto-juvenil = 762Poesias/ prosa e contos = 455Ensino MédioLíngua portuguesa / gramática = 187Matemática = 58Artes=9

Educação Física=8

Física =128Química = 88Biologia = 97Inglês = 14História = 125Geografia = 78Filosofia = 61Sociologia = 41Ensino Fundamental - 5ª a 8ª

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Ciências = 214Português = 225Matemática = 104Geografia = 164História = 246História do Paraná=52

Inglês = 18Geoatlas =72Dicionário de português = 70Dicionário de inglês/português = 46Dicionário de Espanhol=22

Dicionário= Etimológico=1

Biografias = 98EnciclopédiasBARSA 2EDIPE – enciclopédia didática de informação e pesquisa educacional 2Enciclopédia Exitus de ciências e tecnologiaRevistasSuperinteressanteHorizonte GeográficoNational GeographicNova EscolaVida e SaúdeCiência hoje para criançasJornaisTribuna do InteriorCarta Escolarização

História da Biblioteca Nacional

Diário do Norte do Paraná

Gazeta Centro Oeste

Gazeta do Povo

Recursos Humanos:ProfessoresO Colégio tem um total de 57 professores para atender ao Ensino Regular e

EJA. Ao professor cabe o papel de mediador do conhecimento científico. Enquanto

indivíduo mais experiente, com mais conhecimento na relação pedagógica, precisa

levar seus alunos para além do conhecimento empírico ou seja possibilitar aos

alunos o conhecimento mais elaborado sobre a realidade próxima e/ou distante.

Tendo em vista o papel que exerce na formação da pessoa humana, com a

consciência de sua ação transformadora na construção de uma sociedade mais

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justa e igualitária, os professores almejam uma educação voltada para o

desenvolvimento integral do aluno, possibilitando a este a apropriação dos

conhecimentos científicos, artísticos, filosóficos e políticos, indispensáveis para o

exercício de sua cidadania.

Os professores têm procurado trabalhar de acordo com as orientações

metodológicas da pedagogia histórico-crítica (Saviani). No trabalho com os alunos

procuram contextualizar os conteúdos relacionando os conhecimentos científicos

com a prática social.

No entanto, existem algumas dificuldades em vários aspectos, pois faltam:

recursos didáticos e tecnológicos apropriados para realizar determinadas atividades,

espaços físicos adequados, interesse, dedicação e compromisso por parte dos

alunos, responsabilidade em participar efetivamente das aulas e acompanhamento

contínuo da família em relação à vida escolar, como também na vida social do aluno,

tendo em vista que isso reflete na escola .

Os fatores mais agravantes que interferem na qualidade da educação são os

seguintes: número excessivo de alunos por sala, falta de recursos e material

didático, excessiva burocracia, problemas de saúde do professor e dos funcionários

e defasagem de conteúdos por uma parte significativa dos alunos em relação à

série.

A escola tem uma função muito importante na formação da pessoa humana,

no entanto deve estabelecer parcerias com outros espaços formadores (centro de

formação humana e profissional, teatro, igreja, casa da cultura, secretaria de

esporte, de saúde e meio ambiente) desenvolvendo ações conjuntas, que

possibilitem a inserção e compreensão do aluno no espaço social mais amplo .

Professor PedagogoA escola conta com seis professores (as) pedagogos (as). Suas atividades no

cotidiano escolar envolvem:

- Atendimento aos pais, alunos e professores;

- inspeção de alunos;

- substituição do professor;

- fazer cumprir as regras da escola;

- conduzir o conselho de classe;

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- coordenar reuniões pedagógicas;

- coordenar projetos advindos da mantenedora e de outras instituições,

- acompanhar registros de classe do professor ;

- acompanhar à sala de apoio a aprendizagem;

- acompanhar o processo de ensino e aprendizagem como um todo;

- acompanhar a frequência dos alunos e encaminhar a ficha FICA;

- realizar conselho de classe com os alunos;

- coordenar estudos junto aos professores e agentes educacionais;

- contribuir para construção e atualização do Projeto Político

Pedagógico;

Para superar a prática de cumprimento de “tarefas cotidianas”, que não

representam a função pedagógica, os pedagogos têm procurado rever suas práticas,

a fim de atender às especificidades de sua função. Pois, conforme aponta o texto da

semana pedagógica de agosto de 2010, a equipe pedagógica é responsável pela

mediação, organização e articulação do trabalho pedagógico. Precisa contribuir

para efetivação de um projeto de escola que cumpra com sua função política,

pedagógica e social, dando suporte teórico-metodológico ao trabalho docente

(SEED - PARANÁ, 2010).

Agentes Educacionais I e IIA escola tem seis Agentes Educacionais II e oito Agentes Educacionais I. O

número desses profissionais ainda é insuficiente para atender as necessidades da

escola.

Quanto ao contrato de trabalho: Os Agentes Educacionais II (todos são

efetivos) e dos Agentes Educacionais I quatro efetivos e os demais CLT.

Quanto a escolaridade: Há dois Agentes Educacionais II com Ensino Médio,

dois com Ensino Superior completo e dois com Superior Incompleto e quanto aos

Agentes Educacionais I, dois têm Ensino Médio e outro cursando, os demais, têm o

Ensino Fundamental incompleto.

Acreditam que para melhorar as condições de trabalho é necessário:

- Mais profissionais para preencher as vagas existentes e ofertas de cursos de

formação continuada específicos a função;

- Ouvir a opinião de todos os profissionais da educação nas situações que envolvem

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o cotidiano escolar, tais como: merenda, manutenção da limpeza e higiene, das

instalações, da organização dos espaços escolares;

- readequar os horários de trabalhos para que todos possam participar das reuniões

pedagógicas/formação continuada;

- Incentivar a participação de todos nas discussões relacionadas a construção

implementação do P.P.P.;

- ressaltar a importância do conhecimento de todos, em relação as políticas públicas

de trabalho dos agentes da educação, visando reivindicações para melhoria das

condições do seu trabalho

Caberá a escola: desenvolver uma política de valorização dos trabalhadores

da educação, inserindo-os no contexto das discussões das reuniões pedagógicas,

favorecendo o entrosamento de todo o coletivo escolar, tendo o trabalho como

foco no princípio educativo. Fortalecer a importância da participação dos agentes

educacionais e implementar melhorias nas suas condições de trabalho

ALUNOS / PAIS Diagnostico sócio-econômico da comunidade escolar O levantamento do diagnóstico da comunidade escolar foi realizado por

amostragem por meio de questionário. O questionário foi aplicado junto a 50% das

famílias dos alunos, visando conhecer o perfil sócio-econômico da comunidade

escolar.

HABITAÇÃO

Em relação à habitação, verificou-se que 83% das famílias habitam em casa

própria, 10% em casa alugada e 7% cedida. Sendo que a maioria reside na área

urbana, em bairros próximos a escola, com acesso ao saneamento básico e a

energia elétrica.

VIDA FAMILIAR

As famílias são constituídas de 3 a 4 pessoas; 89% dos casais têm

relacionamento estável. Em 48% das famílias, apenas uma pessoa é responsável

pela renda familiar; 10% vivem com menos de um salário mínimo, 50% entre um e

dois salários mínimos, 34% entre três e cinco salários mínimos, 6% acima de cinco

salários mínimos; 40% das famílias entrevistadas possuem carro próprio, 20% usam

transporte coletivo, 30% bicicleta, 10% moto e 1% outro.

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RELIGIÃO E SAÚDE

Quanto à prática religiosa verificou-se que 75% dos alunos pertencem à

religião católica e os demais pertencem à religião evangélica.

Em relação aos serviços de assistência a saúde 90% recorrem aos serviços

do SUS; 8% possuem plano de saúde particular e 2% fazem uso do SAS.

EDUCAÇÃO

A escolaridade das famílias oscila entre Ensino Fundamental incompleto; há

ainda uma pequena parcela de analfabetos, 95% dos pais declararam que fazem o

acompanhamento escolar de seus filhos desde que solicitados: entrega de boletim,

reuniões e convocações extraordinárias. O hábito de leitura é um fator presente na

vida de 50% das famílias em questão, no que se refere à informática apenas 22%

tem acesso a este recurso tecnológico. Das famílias consultadas 20% considera a

escola ótima, 63% boa e 17% regular. As considerações com perfil ótimo segundo

os pais se deram em virtude de oferecer ensino de boa qualidade, bons professores,

boa direção, organização, disciplina e boa equipe de coordenação.

Os que atribuíram conceito regular justificaram que a escola precisa melhorar

nos seguintes aspectos: quadra de esporte, mais qualidade no ensino, laboratório de

informática, ciências, química e biologia, troca de pratos, copos e talheres.

Para boa formação dos filhos os pais esperam que a escola ofereça boa qualidade

de ensino; cumprindo seu papel social e educacional.

A família propõe-se a acompanhar mais a vida escolar de seu filho, orientar a

lutar pelos seus direitos, cumprir com seus deveres, ensinando a respeitar aos

professores, funcionários e colegas como medidas de contribuição para uma

educação melhor.

Além das disciplinas contempladas na grade curricular os pais gostariam que

fossem oferecidas aulas de informática, pintura, cursos profissionalizantes.

Na opinião das famílias questionadas a escola precisa realizar algumas

mudanças: aprovar o uso do boné (que não interfere na aprendizagem), oferecer

mais segurança, recursos físicos e didáticos, reforma na quadra, melhorar o

atendimento na biblioteca, fazer um jardim, disponibilizar a internet para pesquisa e

oferecer reforço escolar.

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LAZER

O lazer das famílias consiste em: passeios, visitas a parentes e amigos, jogo

de futebol, pesca, passeio em bosque, clubes, igreja, vídeo games em casa de

amigos e almoço em família. A maioria registra que assistem a programação da TV

local, seguida jornal nacional e novela.

BENEFÍCIOS

O Programa Bolsa Família, do Governo Federal, atende 30 %

aproximadamente dos alunos da escola.

Opinião dos alunos quanto à avaliação, atividades extraclasses, importância do estudo, relacionamento professor aluno e meio-ambiente

As questões relativas aos interesses específicos dos alunos e sua maneira de

pensar denotam que eles gostariam de serem avaliados de forma diversificada. Na

opinião deles a escola deveria oferecer as seguintes atividades extraclasses:

gincanas, danças, computação, curso profissionalizante, grêmios, jogos, festivais,

feiras científicas, interclasse, passeios ecológicos, vídeos, projetos, fazer jardim,

teatro, aula sobre sexualidade, aula de culinária e visitas a empresas.

Os alunos consideram que, para contribuírem para o enriquecimento das

aulas deverão, tomar atitudes como pesquisar, demonstrar interesse pela aula, bom

comportamento, ter responsabilidade, participar ativamente das aulas, ser

disciplinado, ser colaborador e respeitar os professores, auxiliar os colegas que

apresentam dificuldades exigindo mais de si e dos professores, trazer material

solicitado e interagir de forma positiva sendo prestativo.

Os motivos que levam os alunos a estudarem são: para terem êxito na vida

profissional, pessoal e familiar, além de poder oferecer melhor qualidade de vida aos

filhos.

Dos alunos pesquisados 95% dizem receber incentivos da família para

estudar. Os alunos reafirmam a participação de sua família nas atividades da escola

como reuniões, entrega de boletim, missa/culto, palestras, desfiles, tarefas, gincanas

e festas. Acreditam que o bom relacionamento entre alunos e professores é

essencial para a qualidade da aprendizagem.

Em relação aos cuidados com o meio ambiente os alunos sugerem que há

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necessidade de proteger os rios para ter água saudável, reflorestar, não jogar lixo

nos terrenos baldios, separar o lixo para coleta seletiva, mais policiais nas ruas para

dar segurança, respeitar e ajudar uns aos outros, limparem os terrenos baldios, não

jogar lixo em bueiros, não provocar queimadas, respeitar os vizinhos, fazer horta,

plantar flores e árvores, oferecer segurança e cuidados aos animais.

1.3 - Oferta de cursos e turmas

O Colégio Estadual Prefeito Antonio Teodoro de Oliveira – Ensino

Fundamental e Médio e EJA, oferta o Ensino Fundamental e Médio Regular no

período diurno, e Educação de Jovens e Adultos - Ensino Fundamental (Fase II) e

Médio, no período noturno.

Período da Manhã:Ensino Fundamental:

7ª e 8ª série.

Ensino Médio Regular:

1ª. 2ª e 3ª série.

Período da Tarde:Ensino Fundamental:

5ªs, 6ªs e 7ª série.

Período da Noite:EJA Presencial por Disciplina: organização individual e coletiva

Ensino Fundamental (FaseII)

Ensino Médio

Porte da escola: IV

Número de turmas (Diurno): 20

Número de alunos ( Diurno): 678

Noturno: 195

Total de alunos: 873

O colégio oferta também Sala de Apoio à Aprendizagem, no período da

manhã para os alunos das 5ªs séries e uma turma do Curso Básico de Língua

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Espanhola (CELEM), no período intermediário entre tarde e noite.

REGIME ESCOLARClassificação: Conforme as orientações do Regimento Escolar.

Reclassificação: Conforme as orientações do Regimento Escolar.Promoção: Conforme as orientações do Regimento Escolar.

Progressão Parcial: Conforme as orientações do Regimento Escolar.

2.0 – OBJETIVOS

2.1 - Objetivo geral2.1 - Objetivo geralProporcionar ao educando a apropriação dos conhecimentos científicos,

artísticos, políticos e filosóficos para que possam exercer sua cidadania, dando

continuidade aos seus estudos, se preparando para o mundo do trabalho com

responsabilidade, compromisso e respeito às diferenças etnicorraciais e a

diversidade.

2.2 - Objetivos específicos2.2 - Objetivos específicos Possibilitar ao educando a apropriação do conhecimento científico,

artístico, filosófico e político acumulado pela humanidade para que possam

atender as suas necessidades, realizar suas aspirações, seu plano de

vida, atuando na sociedade de forma crítica e responsável.

Garantir a formação continuada de todos os profissionais da educação.

Garantir a gestão democrática da educação.

Conscientizar a comunidade escolar sobre os cuidados com o meio

ambiente, levando-a a formar conceitos quanto à necessidade da

preservação dos recursos naturais renováveis e não renováveis, bem

como, a sua utilização de forma sustentável, através da mudança de

atitudes, cumprindo as metas e objetivos estabelecidos na Agenda 21.

Oferecer espaços físicos adequados e recursos pedagógicos para o

atendimento dos alunos que necessitam de atendimento educacional

especial.

Desenvolver as práticas escolares numa perspectiva democrática e

transformadora, ressaltando o respeito às diferenças etnicorraciais e a

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diversidade.

Trabalhar para melhorar o relacionamento entre os alunos, professores,

funcionários e comunidade escolar.

Efetivar a inclusão educacional, com vistas a atender todos aqueles que se

encontram por razões diversas excluídos da escola; grupos que no

decorrer da história ficaram à margem da escola, independente da idade,

gênero, etnia, condição econômica ou social, condição física ou mental.

Atender aos princípios da Lei 10.639/03 e Lei no 11.645/08 que determina

a obrigatoriedade da inclusão do ensino da História da cultura afro-

brasileira, africana e indígena e indígena no currículo escolar.

Oferecer sala de apoio à aprendizagem para alunos da 5ª série.

3.0 – PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

O Colégio Estadual Prefeito Antonio Teodoro de Oliveira tem como filosofia

educacional, contribuir para formação de um ser humano responsável, solidário e

autônomo, com uma visão histórica e crítica do mundo, para que seja capaz de

tomar decisões, participar, cooperar, criar e recriar novos conhecimentos,

reconhecendo-se como cidadão consciente de sua ação transformadora no mundo

em que vive, convive e atua.

Princípios Filosóficos e Objetivos Básicos do Estabelecimento:

- Zelar pela aprendizagem do aluno (Art. 13 – III da LDB).

- Respeitar o ser humano, independente da idade, condição física,

social, étnica, religiosa e política, para que o mesmo possa se

realizar como pessoa em suas múltiplas dimensões, pelo

desenvolvimento de hábitos, atitudes e habilidades que possibilitem

a consecução dos valores humanos, sociais, políticos, cívicos,

morais e espirituais.

- Orientar quanto aos princípios de igualdade, solidariedade e

liberdade, ressaltando seu valor enquanto pessoa humana.

- Assegurar a vinda e a permanência bem sucedida do aluno na

escola, lutando contra as exclusões, contribuindo para a promoção

e integração dos mesmos, a valorização do profissional da

educação pela comunidade, e a integração entre comunidade e

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escola.

Princípios Pedagógicos:

- Respeitar o ser humano de acordo com as etapas de

desenvolvimento, suas características bio-psico-sociais,

oportunizando-lhe o direito ao conhecimento escolar.

- Oportunizar a interação entre escola e comunidade, levando em

consideração que o relacionamento contínuo e flexível, favorece a

compreensão dos fatos políticos, sociais, culturais e psicológicos

que se expressam no ambiente escolar.

- Valorizar o trabalho dos docentes como produtores e articuladores

das práticas educativas e como mediadores do conhecimento

socialmente produzido.

3.1 - Princípios norteadores da educaçãoO Projeto Político Pedagógico está fundamentado nos princípios que regem a

LDNB/9.394/96 e a Constituição Federal :

Constituição Federal: Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos

seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte

e o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino;

IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

V – valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei,

planos de carreira pra o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso

exclusivamente por concurso público de provas e títulos.

VI – gestão democrática do ensino público na forma da lei.

VII – garantia de padrão de qualidade.

LDBN 9394/96 – Artigo 3º - O ensino será ministrado como base nos

seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

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pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII – valorização do profissional da educação escolar;

VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino;

IX – garantia de padrão de qualidade;

X – valorização da experiência extra-escolar;

XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

4.0 - MARCO SITUACIONAL4.0 - MARCO SITUACIONAL

4.1 - Descrição da realidade brasileira, do estado, do município e da escola

A Educação do Estado do Paraná ao desenhar seu Plano Estadual junto com

as forças sociais, pretendeu imprimir, desde sua origem, o caráter democrático de

sua construção, o fortalecimento de seu caráter público e o compromisso com a

qualidade da Educação ofertada aos cidadãos paranaenses. Sendo assim, é de

responsabilidade do Estado fazer com que a trajetória escolar seja, para todos, uma

efetiva oportunidade de aprender. A Educação se apresenta como um fator de

esperança e transformação da sociedade, propiciando condições para que o

indivíduo construa sua cidadania.

Passamos por um momento histórico no Estado do Paraná, onde foram

construídas as Diretrizes Curriculares para Educação Básica e o Projeto Político

Pedagógico, que é o principal documento de planejamento no âmbito escolar, pois

orienta os planos de trabalho dos profissionais da educação e indica o caminho de

desenvolvimento da Instituição de Ensino e sua representatividade e significação

social para sua comunidade, e por fim, traz a base da formação intelectual, social e

cultural dos alunos.

Nosso desafio é consolidar e fortalecer uma gestão participativa e

democrática, competente e de qualidade, com representatividade e significação

social, que se traduza em atos e fatos do cotidiano educacional e escolar, conferindo

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o significado real para estes princípios e valores e colocando a Educação a serviço

de uma sociedade justa e solidária.

4.2 - Análise das contradições e conflitos presentes na prática docente

“As concepções de conhecimento, ciência e ensino fazem parte da concepção

da vida e de mundo construídas pelos professores em sua trajetória. A busca de

sentidos na experiência do ser é seu centro de energia. Cujo núcleo se forma na

responsabilidade pelo outro – sua motivação moral” (Pimentel,1993).

Concebendo a produção e a apropriação do conhecimento como partes

integrantes na formação de todos os educadores, interessa-nos refletir a forma como

o educador real/concreto participa do processo de produção, apropriação e

expropriação dos saberes produzido pela humanidade no decorrer da história, bem

como, entender a sua relação com a história atual, construída continuamente no

contexto educacional, político e social, como ocorre a articulação do conhecimento

historicamente acumulado com o conhecimento trazido pelo aluno.

É importante e necessário ao educador saber e entender até que ponto este

faz uso do seu saber e até que ponto se deixa levar pelo saber dominante, nas

políticas públicas advindas do neoliberalismo.

É no interior da escola e nas relações sociais mais amplas, num processo de

afirmação/negação do saber do educador, determinados pelas políticas

educacionais neoliberais que o fazer pedagógico tem servido de interesse político da

classe dominante que exerceu e ainda exerce controle e dominação na cultura dos

educadores, tornando-os como meio de perpetuar no poder. Para isso utilizam

critérios excludentes de desvalorização do saber teórico e do saber prático do

professor em diferentes circunstâncias, pois nos últimos anos da história da

educação pública, os educadores paranaenses foram deixados de lado como se não

tivessem uma história.

Cabe-nos refletir: o educador participa da elaboração do saber social? Existe

realmente um saber próprio do educador, diferente do saber da classe dominante e

igualmente articulado e sistematizado? Se existe, quando aparece?

O saber do educador não é pronto e acabado, assim como os demais saberes

produzidos pelo homem, mas síntese das relações sociais, que estabelece com o

outro na sua prática, em determinado momento histórico. Assim, o trabalho do

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educador compreende-se como uma atividade intencional, de caráter científico,

político e social, possibilitando a sua interferência no mundo em que vive, convivem

e atuam.

Partindo do pressuposto que o educador tem consciência do seu papel na

sociedade, faz-se necessário refletir no coletivo escolar sobre prática docente, tendo

como ponto de partida a possibilidade de torná-la mais autônoma, ou seja, menos

submetida aos interesses sócios políticos onde predomina a competitividade, o

individualismo, a submissão e a obediência irrefletida.

A reflexão teórico-prático da prática dos educadores é uma tarefa difícil, tendo

em vista as condições concretas de trabalho presentes na escola hoje, sabemos que

muitas coisas precisam ser feitas em relação ao processo de ensino e

aprendizagem, ressaltamos a importância do papel da família para o sucesso e

permanência do aluno na escola sendo este um dos maiores desafios da escola

hoje.

Há dificuldades em lidar com a prática real, com o cotidiano da escola (alunos

sem limites e sem consciência do porquê estar na escola, falta de respeito com

professores e colegas, sala numerosa, entre outras). Há certa alienação do

trabalho, que em grande parte é fragmentado, devido a pouca oportunidade de

interação entre os professores. Estes aspectos da prática acabam interferindo de tal

forma no movimento, na possibilidade de intervir, ficando na acomodação,

ressaltando de forma consciente e, muitas vezes, inconsciente a passividade entre

os próprios educadores e até mesmo em relação ao educando.

Para mudarmos essa situação, precisamos questionar profundamente sobre

as próprias posições filosóficas, epistemológicas, políticas e ideológicas, que

perpassam a prática escolar a fim de interferir positivamente no curso da educação

como um todo. Há uma distância bastante acentuada entre teoria e prática, os

educadores de maneira em geral assinalam dificuldades em transpor a teoria para a

prática, visto que a teoria, às vezes, é muito bela, enquanto a realidade é triste.

Esbarra-se no aluno real com o ideal de aluno que todos gostariam de ter na escola:

crítico, responsável, colaborador, disciplinado, desejoso em aprender entre outros.

Em 2005, o IDEB do colégio foi de 2,6, ocasionando sua inserção no

Programa Superação do Governo Estadual e do (PDE) Programa de

Desenvolvimento Educacional do Governo Federal, devido ao baixo índice de

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desenvolvimento. Em 2006, a escola, por meio de seus educadores e comunidade

escolar desenvolveu ações que contribuíram para elevação do índice de

aproveitamento dos alunos. Sendo estas ações estendidas para os anos seguintes e

resultando em 2007 um índice de desenvolvimento de 4,4 e de 4,1 em 2009 ,

superando as metas projetadas pelo MEC.

Ainda em 2006, tivemos também a implantação da Sala de Apoio que

repercutiu de maneira positiva na aprendizagem dos alunos, bem como na

autoestima dos mesmos, refletindo qualitativamente no rendimento nas demais

disciplinas.

Deparamo-nos ainda, com uma realidade muito difícil, onde temos poucos

recursos para oferecer aos nossos alunos, falta quadra de esporte em condições

ideais de uso (cobertura e pintura), estabelecer o número adequado de alunos por

turma (25 alunos), sala para hora atividade do professor com computador e sala de

estudo para os alunos, entre outros. No entanto, contamos com a criatividade e

ajuda mútua entre os profissionais da educação para superar parte das dificuldades

que temos que enfrentar.

4.3 - Critérios de organização interna da escola

A escola oferta Ensino Fundamental e Médio regular no período diurno e

Educação de Jovens e Adultos no período noturno.

Para cada turno de trabalho, a direção, conta com apoio de dois professores

pedagogos e vice-direção no período da manhã.

A biblioteca e secretaria funcionam em tempo integral, a equipe de apoio é

distribuída de forma que atenda as necessidades da instituição, a fim de

proporcionar um ambiente organizado, limpo e agradável para todos que dela fazem

parte.

As aulas de Apoio à Aprendizagem são ofertadas no período da manhã, numa

sala cedida pela Igreja Católica do Jardim Paulino.

As aulas de espanhol são ofertadas no período intermediário, entre tarde e

noite, para possibilitar a participação tanto dos alunos que estudam de manhã como

dos que estudam no período da tarde.

Para que o Projeto Político Pedagógico se torne uma prática social e se

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efetive de fato é necessário propiciar situações que lhe permitam aprender a pensar

e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. Na dimensão pedagógica reside

a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do

cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo.

4.4 - Hora atividade A hora atividade é o tempo reservado ao professor, em exercício de

docência, para estudos, avaliação e planejamento, conforme instrução nº 02/2004-

SUED. Poderá ser utilizada também para reuniões pedagógicas, organização do

livro de Registro de Classe e realimentação da Proposta Pedagógica Curricular e

Plano de Trabalho Docente, de forma a garantir a qualidade do ensino. A

organização da hora atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos professores

e ser realizada, preferencialmente, no turno em que o professor ministra as aulas,

compreendendo 20% da jornada de trabalho.

5.0 - MARCO CONCEITUALMARCO CONCEITUAL

O Projeto Político Pedagógico é concebido aqui como práxis – uma práxis

refletida. A prática como ponto de partida para a produção de novos conhecimentos.

Para ter parâmetros sobre a práxis educativa, bem como cumprir os objetivos e

metas estabelecidas precisamos ter clareza da concepção de sociedade, de homem,

de educação, de conhecimento, de escola, de ensino-aprendizagem e de avaliação.

5.1 Concepção de Mundo

Tendo como base o pensamento de Paulo Freire, partimos do pressuposto

que a educação deve ser dialógica, crítica, problematizadora e participativa,

alicerçada no conhecimento científico, político, artístico, filosófico e religioso, pois só

assim, será possível desconstruir as desigualdades sociais e construir um mundo

melhor. Um mundo onde cada homem seja valorizado, onde os valores

democráticos atenda às necessidades de todos, principalmente dos que estão a

margem da sociedade contribuindo para sua consciência crítica, num movimento

de liberdade e busca de sua humanidade.

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5.2 - Concepção de Sociedade

Por mais que a escola se esforce em dar um retorno plausível à sociedade,

ainda se depara nas dificuldades que parecem ser intransponíveis como:

preconceito, individualismo (provocado pelo capitalismo desenfreado), conformismo,

tanto em relação a si como em relação ao problema do outro, falta de segurança,

competitividade e temor em manifestar, ou seja, expressar seu pensamento.

Para compreensão do modo como funciona a sociedade, não se pode limitar

as aparências, é necessário compreender as leis que regem o seu desenvolvimento,

as leis históricas, ou seja, constituídas historicamente. Vivemos numa sociedade

heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades: classe, etnia,

gênero, religião, entre outras. Essa crescente fragmentação do social potencializou

políticas conservadoras que acabaram interferindo nas políticas educacionais

fazendo prevalecer o interesse político da classe dominante.

Entretanto, apesar de vivermos nessa sociedade desigual, queremos pensá-la

de forma diferente, bem como desenvolver ações que venha transformá-la, como:

propor ações que contribuam para o pleno desenvolvimento dos cidadãos,

viabilizando informações para torná-los mais esclarecidos, com conhecimento do

seu processo histórico e compreendendo que as relações que ocorrem entre os

indivíduos não são naturais, sim construídas historicamente. Uma sociedade que

busca construir oportunidades de participação efetiva de todos os indivíduos que a

compõem. E ainda, uma sociedade que combata o individualismo, que gera o

conformismo. Uma sociedade onde o ser seja mais valorizado que o ter.

5.3 -Concepção de cultura

De acordo com Ávila (2010) a Cultura é uma categoria construída pela

sociedade e se traduz no modo de ver o mundo, nas concepções de homem, de

mundo e de sociedade. Afirma ainda que, na perspectiva marxista, a cultura,

enquanto categoria primeira, é o próprio trabalho humano, pois somente através do

trabalho o homem se produz. O trabalho é a afirmação, a fonte criadora da essência

humana. O homem é a síntese das relações sociais, que através de/pelo trabalho

produzem a si mesmo. O homem precisa agir sobre a natureza, em lugar de

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adaptar-se à natureza, tem de adaptá-la a si e é justamente o modo como este

homem se produz que denominamos de Cultura.

5.4 – Concepção de homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,

ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula

experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-

materiais os quais são apropriados de diferentes formas pelos seus semelhantes.

Por ser um ser social, o homem interfere e atua na sociedade e se encontra com o

outro em nas suas relações comunitárias, produtiva e também na organização

política, garantindo assim, sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da

sociedade.

A escola precisa preparar este homem, possibilitar-lhe o acesso aos

conhecimentos científicos, artísticos, políticos e filosóficos, com capacidade de

transformar a realidade na qual está inserido, pois através da apropriação do

conhecimento, ele poderá reescrever a sua história, de maneira crítica e construtiva,

traçando metas e buscando alcançá-las, cuidando do meio em que vive, com

consciência da importância de um desenvolvimento social e ambiental sustentável

para a manutenção da vida.

Caminhos: traçar objetivos e diretrizes que estimulem a consciência crítica,

reflexiva, participativa e transformadora, buscando a apropriação e domínio do

conhecimento, assim como o desenvolvimento do respeito às diferenças étnicas e

culturais, efetivando o exercício da cidadania.

5.5 – Concepção de educação

A educação é considerada uma prática social, uma atividade específica dos

homens situando-os na história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser

mudado pelas suas ações na sociedade e pelas suas relações com o mundo do

trabalho.

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“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que

ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como

é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p.19).

Pretendemos uma educação voltada para formação de um indivíduo crítico,

participativo, responsável, consciente de seus direitos e deveres, preparado para a

vida, capaz de interagir com o outro e com o meio ambiente de forma equilibrada,

uma educação voltada para a transformação social, sendo esta libertadora, crítica,

humanitária e emancipatória que oportunize ao educando a apropriação dos

conhecimentos científicos, políticos, artísticos e filosóficos.

5.6 - Concepção de conhecimento

O Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas

relações sociais mediadas pelo trabalho.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações. Veiga (Veiga, 1995, p. 27).

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando

mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma

intencionalidade. É resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto,

o objeto de trabalho do professor e do aluno.

Diante do exposto, queremos que a nossa escola trabalhe de forma dinâmica

e crítica, com liberdade para troca de experiências, relacionando o conhecimento

historicamente acumulado com as práticas sociais, instigando o aluno a ousar e por

em prática o conhecimento científico, mediados pela escola, adquirindo senso crítico

e autonomia para tomada de decisões na realidade à qual vive.

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5.7 - Concepção de cidadania

“Cidadania é o próprio Direito à vida no sentido pleno” (Zimbres, 2010). É um

direito que precisa ser construído coletivamente, que atenda a todas necessidades

básicas do sujeito, possibilitando-lhe o acesso a todos os níveis da existência

humana, a fim de que exerça seu papel de forma consciente no mundo. Papel que

pressupõe o exercício dos direitos civis, políticos e sociais.

5.8 - Concepção de escola

A escola é uma das instâncias, que tem por função a elevação cultural dos

seus educandos. Por isso ela é importante e significativa dentro da sociedade, pois é

um lugar privilegiado de acesso aos conhecimentos historicamente produzidos pelos

homens, um local em de trocas de experiências entres seus protagonistas: alunos,

professores, agentes educacionais, direção e comunidade escolar, um ambiente

pedagógico que tem como um de seus objetivos favorecer o processo de ensino e

da aprendizagem do saber elaborado, por meio de uma ação intencional e planejada

por parte de todos os envolvidos na educação.

Partindo desses pressupostos vemos a escola, como uma instância de ação,

surgida das necessidades de ações, necessidades históricas da humanidade, uma

instância social que tenha como finalidade educativa a apropriação dos

conhecimentos científicos, artísticos, políticos e filosóficos pelos seus educandos, a

permanência bem sucedida de todos aqueles e aquelas que nela ingressam, a

formação continuada dos professores e dos funcionários, o trabalho coletivo e a

gestão democrática.

De acordo com Lukesi (1999, 70) a atuação da escola consiste na

preparação do aluno para o mundo e suas contradições, fornecendo-lhe os

instrumentos necessários, por meio da apropriação dos conteúdos e da socialização,

para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.

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5.9 - Concepção de ensino-aprendizagem

Quando o educando começa a fazer parte da instituição educativa, sua

experiência nela, o que lhe é ensinado, torna-se constitutivo de sua pessoa

modificando-o continuamente. Isto significa que todo o processo de ensino-

aprendizagem se insere num contexto amplo da construção do ser humano, pois

toda aprendizagem na escola se efetua por meio de um processo dinâmico,

interligado a outras instâncias de apreensão e compreensão da realidade. As

experiências vividas na escola e fora dela são constituídas por ações e interações

que participam da formação e do desenvolvimento do educando.

Para que efetive o processo de ensino e da aprendizagem e que o

conhecimento se construa nessa relação, são necessárias duas condições:

primeiramente que a nova informação seja passível de ser compreendida pelo aluno,

ou seja, precisa haver uma ligação possível entre aquilo que o aluno já conhece com

o que irá aprender. Em segundo lugar, que se estabeleça uma relação ativa do

aluno com o conteúdo a ser apreendido.

O aluno apresenta um conhecimento que se constitui por estratégias

específicas, que se modificam, inclusive, em função dos conhecimentos científicos,

artísticos, tecnológicos e filosóficos apreendidos.

A ciência faz parte do cotidiano do aluno em qualquer idade, pois está na

cultura, na tecnologia, nos modos de pensar da sociedade de nossos dias. Todo

aluno detém um conhecimento que está contido na teoria científica e que deve ser

necessariamente articulado ao conceito que se pretende ensinar, este conhecimento

apresenta-se muitas vezes de forma fragmentada, de acordo com o senso comum e

o aluno deverá ser levado pela ação do professor, a superar essa visão fragmentada

para chegar à compreensão e apropriação crítica do conhecimento historicamente

acumulado pela humanidade.

O ponto de partida é a prática social, saberes que o aluno vivencia no seu

cotidiano, através da observação e das informações diversas. O aluno levanta

hipóteses que deverão ser transformadas em conhecimento formal através da ação

pedagógica.

No processo de ensino-aprendizagem é imprescindível falar da necessidade

de se cultivar uma relação sadia, afetiva, autônoma na relação professor-aluno. O

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professor deverá ter autoridade pedagógica para conduzir o trabalho com seus

alunos. A relação aluno-professor, também é mediada conhecimento formal. O

professor detém o conhecimento formal que o educando deverá apropriar-se e a

interação entre ambos deve ser ativa e participativa que permita e promova a

apreensão do conhecimento.

A ação pedagógica implica, portanto, numa relação especial em que o

conhecimento é construído, para tanto, exige do professor uma ação adequada às

possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem de seus educandos. É

igualmente importante que o professor não perca de vista o fato de que a interação

com o educando tem um objetivo específico que é possibilitar-lhe apropriação do

conhecimento historicamente acumulado. E isto, só pode ser realizado pela

ampliação de conceitos e transformação de significados que o educando traz da

prática social por meio de experiências extra e intraescolares anteriores.

Portanto, nesta perspectiva que se dá a apropriação do conhecimento na

escola. O indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende e o conhecimento, sendo

que as múltiplas possibilidades de interação entre eles serão sempre medidas pelas

normas institucionais, o que dá especificidade à ação pedagógica. Dentro deste

contexto é que se deve situar o aluno, procurando compreender a trajetória que ele

realiza em seu processo de constituição como sujeito histórico, capaz de transformar

a sociedade em que vive. A vivência do aluno na escola atende objetivos

específicos, mas as experiências aí adquiridas são parte integrante na vida do

indivíduo, possibilitando uma atuação mais efetiva na vida social global.

5.10 - Concepção de avaliação

Partimos da ideia que a avaliação é um processo amplo da aprendizagem,

indissolúvel do todo, que envolve responsabilidade do professor e do aluno, pensar

avaliação no âmbito da Educação Escolar, no campo da Educação de Direitos, nos

leva pensar a sua função, o papel social do professor, a razão da existência da

Escola. Traz a discussão sobre a inclusão e exclusão, privilégios e direitos, direitos e

obrigações. Que alunos queremos formar? Que escola estamos construindo? E

para qual sociedade?

Transformar a prática avaliativa significa questionar a educação desde as

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suas concepções, seus fundamentos, sua organização, suas normas burocráticas.

Significa mudanças conceituais, redefinição de conteúdos, das funções dos

docentes, entre outros.

Propõe-se uma reestruturação interna na escola quanto à sua forma de

avaliação. Necessita-se, sobretudo, de uma avaliação contínua, formativa e

emancipatória, na perspectiva do desenvolvimento integral do aluno. O importante é

estabelecer um diagnóstico correto para cada aluno e identificar as possíveis causas

de seus fracassos e/ou dificuldades visando uma maior qualificação e não somente

uma quantificação na aprendizagem.

Pensamos que a avaliação processual e formativa – no sentido de melhoria

do processo de ensino-aprendizagem deveria ser inicial, para conhecer melhor o

aluno, contínua para ajudar o aluno durante o processo de ensino e final para julgar

globalmente o resultado do processo como um todo, em função dos objetivos

previstos e vivê-los de acordo com os resultados apresentados.

A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar o aluno.

Fundamenta-se no processo de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e sociais, em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em

diversos contextos e se atualizam o quando for preciso para que educando continue

a aprender.

Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos

alunos, pode-se dizer que ela se converte em ferramenta pedagógica, em um

elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino.

Precisamos trabalhar a avaliação numa visão emancipatória que visa a

emancipação, voltada para construção do sucesso escolar e inclusão como princípio

e compromisso social.

5.11 - Princípios da gestão democrática

A Gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição

vigente e abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras. Exige a

compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica. Visa

romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer,

entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e do produto do

trabalho pelos educadores. A socialização do poder propicia a prática da

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participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciprocidade, que supera a

opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que

elaboram políticas educacionais, das quais, na maioria das vezes, a escola é apenas

executora.

Algumas características da gestão escolar democrática são: o

compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da

educação e com a relação custo-benefício, a transferência (capacidade de deixar

transparente para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive

os financeiros).

Compartilhar decisões significa: envolver pais, alunos, professores, agentes

educacionais e outras pessoas da comunidade na administração escolar, pois

quando as decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da

educação na escola, a chance de que deem certo é bem maior. Os conselhos

escolares, como mecanismos de participação da comunidade na escola, já estão

presentes em muitas escolas no país. A função dos conselhos é orientar, opinar e

decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola (como participar da

construção do projeto político-pedagógico e dos planejamentos anuais, avaliar os

resultados da administração na busca de meios para solucionar os problemas

administrativos e pedagógicos, decidir sobre os investimentos prioritários).

Mas, não será só nos conselhos que a comunidade participará da escola.

Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são

momentos em que os familiares, os representantes de serviços públicos da região e

de associações locais devem estar presentes. Como a democracia também se

aprende na escola, a participação deve se estender a todos os alunos, até mesmo

às crianças pequenas. Como cidadãos, eles têm o direito de opinar sobre o que é

melhor para eles e se organizar em colegiados próprios, como os grêmios

estudantis.

A Gestão Democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos

representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões, ações

administrativas e pedagógicas que nela são desenvolvidas. Igualdade de condições

para o acesso e permanência do aluno na escola, com igualdade de oportunidades,

a qual requer mais que a expansão quantitativa de ofertas, requer a ampliação do

atendimento com simultânea manutenção da qualidade.

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Saviani (1982 p 63) alerta-nos para o fato de que há desigualdade no ponto

de partida, mas a igualdade no ponto de chegada deve ser garantida ela mediação

da escola. “Só é possível considerar o processo educativo em seu conjunto sob a

condução de se distinguir a democracia como possibilidade no ponto de partida e

democracia como realidade no ponto de chegada”.

Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar

com conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisamos

sempre dialogar com os que pensam diferente de nós e juntos negociar.

E para garantir a gestão democrática, tendo em vista o acesso e permanência

do aluno na escola é preciso ter clareza a respeito das diversidades étnico-culturais

da comunidade escolar, suas aspirações e apreensões, bem como oferecer

ambientes e recursos pedagógicos adequados para a inclusão dos alunos com

necessidades educacionais especiais.

5.12 - Capacitação continuada de educadores

Garantindo os princípios e fins da educação nacional no art. 3º VII –

“valorização do profissional da educação escolar”. A formação continuada é um

direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez que não só ela

possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na

competência dos profissionais, mas também propicia, fundamentalmente, o

desenvolvimento profissional dos professores articulado com as escolas e seus

projetos.

Compete a escola:

Proceder o levantamento da necessidade de formação continuada de seus

profissionais;

Elaborar seu programa de formação, contando com a participação e o apoio

dos órgãos centrais, no sentido de fortalecer seu papel na concepção, na

execução e na avaliação do referido programa.

A formação continuada não deve se limitar aos conteúdos curriculares, mas

se estender à discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.

Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos

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objetivos do projeto político-pedagógico. Os professores são responsáveis por aquilo

que os especialistas em educação chamam de transposição didática, ou seja,

concretizar os princípios políticos-pedagógicos durante o processo de ensino-

aprendizagem. No entanto, cada um dos demais profissionais da educação tem um

papel fundamental no processo educativo, cujo resultado não depende apenas da

sala de aula, mas também da vivência e da observação de atitudes corretas e

respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha responsabilidade exigem boas

condições de trabalho, preparo e equilíbrio. Para tanto, é importante que se garanta

formação continuada aos profissionais e também outras condições, tais como

estabilidade do corpo docente, o que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos

processos de aprendizagem, uma adequada relação entre o número de alunos,

salários condizentes com a importância do trabalho, entre outros.

5.13 - Qualidade do ensino e aprendizagem

A qualidade do processo de ensino e aprendizagem não depende apenas da

escola, mas principalmente de políticas públicas voltadas para a qualidade da

Educação. E para que isso ocorra é preciso que se garanta o acesso e a

permanência do aluno na escola e a valorização dos profissionais da educação

através de uma remuneração digna e da oferta de cursos de formação continuada.

Enquanto escola há a necessidade de se colocar o ensino e a aprendizagem

dos conhecimentos como centro do processo educativo pela oferta de um ensino

que promova a interação do aluno com o conhecimento, de modo a possibilitar ao

mesmo o acesso e a incorporação de elementos culturais essenciais à sua

transformação, enquanto síntese das múltiplas relações sociais.

Precisamos compreender a aprendizagem como um processo dinâmico,

cumulativo e permanente de subjetivação do mundo objetivo produzido cultural e

historicamente, processo contínuo de apropriação do mundo pelo sujeito, por meio

de suas múltiplas interações, processo intra e intersubjetivo de apropriação de

saberes-objetos, de domínio de atividades “engajadas” no mundo e de regulação de

suas relações com os outros e consigo mesmo.

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Uma educação de qualidade tem como objetivo o combate à evasão e a

repetência, através de professores capacitados, valorizados e estimulados,

cumprindo a sua nobre missão de educar, dando especial atenção àqueles alunos

que se mostram mais indisciplinados e que apresentam maiores dificuldades no

aprendizado, exercendo sua autoridade, estabelecendo limites e responsabilidades,

com conselho escolar realmente participativo, com instalações adequadas,

organização e segurança, enfim que haja um ambiente propício ao estudo e à

aprendizagem, no qual o aluno se sinta estimulado a permanecer e a aprender.

5.14 - O currículo da Escola Pública

Pensando como uma construção histórica e social, o currículo traduz os

diferentes interesses em disputa, produzindo e reproduzindo as relações sociais,

desiguais, assimétricas, que caracterizam as sociedades contemporâneas. Através

dele é possível produzir, reafirmar, negar ou silenciar identidades e diferenças

sociais. Nesse sentido, o currículo se transforma igualmente em um importante

instrumento de negociação política entre os diferentes interesses envolvidos no

processo de ensino e aprendizagem.

Pensar currículo como resultado e caminho do e para o trabalho coletivo,

implica percebê-lo como prática social viva, dinâmica e processual, traduzida pelo

conjunto de experiências produzidas e vividas por professores e alunos.

A escola é um espaço específico de produção e transmissão de

conhecimento. Onde alunos e professores estabelecem relações privilegiadas com o

saber. Um espaço, onde é possível para os educadores e educandos estruturarem e

sistematizarem os saberes plurais criados em outros lugares.

O currículo é percebido assim como o conjunto de representações que se

organizam em torno do conhecimento escolar. Conhecimento esse produzido num

espaço social com funções sociais formativas e normativos, que precisam ser

devidamente consideradas.

À escola e ao professor compete organizar, sistematizar e ensinar estes

conhecimentos. Facilitar aos alunos a construção de novas formas de leitura do

mundo, no sentido de permitir a esses alunos se situarem em um mundo por

definição extremamente complexo e dinâmico.

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Partimos da ideia que o currículo escolar e o resultado de escolhas

intencionais que fazemos dentro do imenso conjunto de conhecimentos produzidos

pela humanidade. Contêm princípios gerais que norteiam as nossas escolhas,

compreendendo os limites e possibilidades na construção da sociedade que

sonhamos.

O currículo engloba um conjunto de experiências coletivamente organizadas

pela escola, experiências, as quais a escola se responsabiliza e disponibiliza aos

alunos, com o objetivo que o aluno aprenda. O eixo do currículo em torno do qual ele

gira, é o conhecimento escolar. A centralidade do currículo são os conhecimentos, e

a escola deve ensiná-los com qualidade, este é um pressuposto do qual

partilhamos.

O currículo apresenta às seguintes características:

1 – É um instrumento sistematizador, organizador do processo educativo. É

através dele se materializa a ação educativa.

2 – Envolve ao mesmo tempo intenções (é um projeto político cultural para as

jovens gerações) e práticas, colocadas em ação para concretizar as intenções. Ele

tem um caráter, um futuro imaginado e os ideais políticos se expressam em cada

decisão tomada.

3 – Como intenção, ele é um conjunto de escolhas que ocorrem nas

Secretarias de educação, nas escolas e vão até a sala de aula, em cada aula que se

dá.

4 – O currículo gera efeitos, contribui para construção de identidades, deixa

marcos. A marca da instituição, do professor, do conhecimento apropriado por cada

aluno, que vai lidar com suas marcas de maneira diferente, mas que estão

presentes.

As escolhas devem ser feitas de maneira coletiva. Coletivamente devemos ter

condições de decidir o que se considera significativo para que os alunos aprendam,

como fazer para que ele compreenda o mundo em que vive e tente transformá-lo.

5.15 - Trabalho coletivo

As relações de trabalho na escola devem ser firmadas nas atitudes de

solidariedade, de reciprocidade e da participação coletiva. Para formar uma nova

organização de trabalho precisamos considerar as condições concretas da prática

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educativa, pensar e agir coletivamente, favorecendo o diálogo e a comunicação

horizontal entre os diferentes segmentos da escola, visando a autonomia social e

política de todos os envolvidos.

De acordo com Machado (p.30, 1989) “o processo de luta é visto como uma

forma de contrapor-se à dominação, o que pode contribuir para articulação de

práticas emancipatórias”.

O trabalho coletivo tem como objetivo o sucesso do processo de ensino e

aprendizagem do conhecimento escolar. Conhecimento em construção permanente,

que deve ocorrer de formar interdisciplinar e contextualizada, fruto da ação individual

e coletiva dos sujeitos.

A Escola Pública, por meio do trabalho coletivo, tem como função

proporcionar uma educação de qualidade para todos. Possibilitar o exercício da

cidadania e a continuidade aos estudos por parte daqueles que dela fazem parte.

5.16 - Prática transformadora

A escola, em cada momento histórico, constitui uma expressão e uma

resposta à sociedade na qual está inserida, conforme coloca Gasparin (p.3, 2003)

neste sentido, ela nunca é neutra, mas sempre ideológica e politicamente

comprometida. Por isso, cumpre uma função específica, cabendo a nós educadores

neste momento repensar a função da escola, e a finalidade dos conteúdos

escolares.

Partimos da ideia de que a função social da educação escolar é a formação

do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo, através da apropriação,

produção e socialização de saberes acumulados historicamente pela humanidade.

Os conteúdos a serem ensinados precisam ser integrados e aplicados teórica

e praticamente no contexto social do educando. Desta forma a responsabilidade do

educador é grande, assim com a do aluno. Ambos são co-autores do processo de

ensino-aprendizagem. Juntos devem descobrir para que servem os conteúdos

científico-culturais eleitos pela escola. O conhecimento escolar apresenta um caráter

teórico-prático. Implica que seja apropriado teoricamente como um elemento

fundamental na compreensão e na transformação da sociedade.

Numa perspectiva de educação prática transformadora implica trabalhar os

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conteúdos de forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano.

De acordo com Gasparim (p.3, 2002), isso possibilita evidenciar aos alunos

que os conteúdos são sempre uma produção histórica de como os homens

conduzem sua vida nas relações sociais de trabalho e em cada modo de produção.

O fazer pedagógico nessa perspectiva é visto como uma forma que permite

compreender os conhecimentos nas diversas faces que aparece dentro do social.

“Os conhecimentos científicos necessitam, hoje, ser reconstruídos em suas

plurideterminações, dentro das novas condições de produção da vida humana,

respondendo, quer de forma teórica, quer de forma prática, aos novos desafios

propostos ( GASPARIM p.3, 2002)”.

Essa nova forma pedagógica de agir exige que se privilegiem a contradição e

a dúvida, o questionamento; que se valorize a diversidade, e a divergência; que se

interroguem as certezas e incertezas, desvelando os conteúdos de sua forma

naturalizada, pronta e acabada.

O ponto de partida para abordagem pedagógica é a realidade social mais

ampla. Aprender a fazer a leitura crítica dessa realidade torna possível apontar um

novo pensar e agir pedagógicos.

Para o desenvolvimento dessa proposta pedagógica, toma-se como marco

referencial epistemológico a teoria dialética do conhecimento, tanto para

fundamentar os pressupostos teóricos metodológicos e planejamento de ensino-

aprendizagem, como na ação educador/educando.

A proposta pedagógica, derivada da teoria dialética do conhecimento segundo

Gasparim (p.6,2003), tem como primeiro passo ver a prática social dos sujeitos da

educação. A tomada de consciência sobre essa prática deve levar o professor e os

alunos à busca do conhecimento teórico que ilumine e possibilite refletir sobre o

fazer prático cotidiano. O processo pedagógico deve possibilitar aos educandos, por

meio da abstração, a compreensão da essência dos conteúdos a serem estudados,

para que sejam estabelecidas as ligações internas específicas desses conteúdos

com a realidade global, com a totalidade da prática social e histórica.

Este é o caminho, que propiciará aos alunos passarem do conhecimento do

senso comum para o conhecimento teórico-científico, levando a compreensão da

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realidade em todas as suas dimensões.

A finalidade do ensino nessa concepção metodológica é de que o ensino

retorna à prática para transformá-la. O conhecimento teórico adquirido pelo

educando deverá retornar à prática social de onde se originou, visando agir sobre

ela com entendimento mais crítico, elaborado e consciente, intervindo em sua

transformação.

Para que essa prática de ensino se efetive é primordial que os educadores

compreendam o seu papel na sociedade, assim como a especificidade de sua

profissão, que é trabalhar os conhecimentos historicamente acumulados com seus

educandos, a fim de que o mesmos possam entender, agir e interferir de forma

crítica na sociedade.

5.17 - Educação Especial – Educação Inclusiva

A ressignificação das práticas pedagógicas de modo a contemplar os

diferentes estilos de aprendizagem e a pluralidade cultural dos alunos deve contar

com propostas curriculares amplas, flexíveis e abertas. Assim sendo, as propostas

pedagógicas não podem interessar apenas ao grupo de profissionais da escola mas

a toda comunidade escolar, partindo do pressuposto que todos os alunos têm direito

à educação de qualidade em todo e qualquer nível.

A escola que queremos parte do princípio da igualdade de direitos de acesso

e permanência do aluno na escola. Uma escola que se empenha na busca de

transformação, que apresente atitudes pró-ativas para a educação inclusiva, que

favoreça um ambiente educativo adequado àqueles que estão à margem da

sociedade, que possibilite o desenvolvimento geral tanto nas dimensões sócio-

culturais, emocionais, como nas cognitivas, imprescindíveis, para formação do ser

humano.

Os benefícios proporcionados pela inclusão social atendem a todos que

fazem parte do processo educativo, inclusive àqueles que não apresentam nenhuma

deficiência, pois possibilita aprenderem a lidar com as diferenças individuais;

oportunidade para praticar e partilhar as aprendizagens, diminuição da ansiedade

face aos fracassos e insucessos, compreensão e aceitação dos outros,

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reconhecimento das necessidades e competências dos colegas; respeito por todas

as pessoas; constituição de uma sociedade solidária, desenvolvimento de apoio e

ajuda mútua, desenvolvimento de projetos de amizade e preparação para uma

comunidade de suporte e apoio.

A inclusão não acontece automaticamente num grupo social, sendo assim,

além das adequações do espaço físico que são necessárias para atender aos

alunos com necessidades educacionais especiais é preciso repensar as práticas

pedagógicas, os métodos e estratégias educativas (em nível curricular), garantindo

a inclusão educacional de todos que necessitam de atendimento diferenciado ( os

portadores de necessidades educacionais especiais e aqueles excluídos, os quais

estão à margem do sistema educacional por fatores econômicos, históricos, políticos

e sociais, incluindo os portadores de altas habilidades).

A heterogeneidade, característica presente em qualquer grupo social, passa a

ser vista como fator imprescindível para as interações na sala de aula, pois são as

diferenças individuais e coletivas que permitem o crescimento humano e a aceitação

efetiva do outro e de si mesmo no processo de ensino e aprendizagem. Os

diferentes ritmos, comportamentos, experiências, trajetórias pessoais, contextos

familiares, valores e níveis de conhecimento de cada criança (e do professor)

imprimem ao cotidiano escolar a possibilidade de troca de repertórios, de visão de

mundo, bem como os confrontos e ajuda mútua, e a consequente ampliação das

capacidades individuais.

Este Estabelecimento possui alunos e professores com necessidades

educacionais especiais.

5.18 - Tecnologia no Ambiente Escolar

As novas tecnologias – ferramentas culturais da contemporaneidade -

adentram cada vez mais à sala de aula. Alunos e professores não são indiferentes

ao seu uso nas atividades da e para a escola. A ampliação do uso dessas

ferramentas pelos professores, como auxílio na mediação do conhecimento pode

contribuir para o processo de ensino e da aprendizagem, principalmente em se

tratando da Tv Multimídia, do computador e da internet, tendo em vista as vantagens

que oferecem.

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Partimos do pressuposto que o uso das novas tecnologias como ferramentas

pedagógicas devem ser utilizadas numa perspectiva da pedagogia histórica crítica.

      A mediação pedagógica, na abordagem histórico- crítica,  ocorre por meio da

interação do professor com seus alunos. Sendo este, uma ponte entre o aluno e a

aprendizagem dos conceitos científicos. O professor mediador é aquele que

colabora para que o aluno  avance em seus processos de aprendizagem. É aquele

que busca novos instrumentos, construindo oportunidades significativas de

aprendizagem.

     O acesso ao conhecimento sistematizado não ocorre de forma espontânea por

parte do aluno. Cabe ao professor – que é quem apreendeu nas relações sociais de

forma sintética - colocar-se na condição de possibilitar esta apreensão por parte dos

alunos, realizando a mediação entre aluno e o conhecimento que desenvolveu

socialmente (SAVIANI, 2005).

     As novas tecnologias podem ser utilizadas tanto pelo professor como pelo aluno.

O computador e a internet, como por exemplo, possibilita aos mesmos o acesso às

informações atualizadas, textos científicos, pesquisas, produção de textos,

divulgação de projetos das atividades da escola, entre outras. O professor, na sua

prática, precisa, estudar, pesquisar e buscar novas maneiras de utilizar essas

ferramentas.  As tecnologias são cada vez mais exigidas no universo escolar como

meio auxiliares nunca como substitutos dos professores (GASPARIN, 2003)

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6.06.0 - MARCO OPERACIONAL- MARCO OPERACIONAL

6.1 - O que a escola pretende do ponto de vista político pedagógico

A escola é um dos espaços de transmissão, criação e recriação do

conhecimento elaborado. E do ponto vista pedagógico pretende:

Refletir e realimentar, no coletivo, o Projeto Político Pedagógico.

Desenvolver nas horas atividades do professor uma prática de colaboração.

Proporcionar momentos de reflexão aos profissionais da educação para

estudarem temas pedagógicos e temas específicos das áreas do saber.

Refletir sistematicamente sobre a prática educativa.

Auxiliar os docentes na sua prática, bem como orientá-los sobre os

procedimentos teórico metodológico indicado na matriz curricular e sobre a

importância do plano de trabalho docente:

Desenvolvimento organizado e sequenciado dos conteúdos.

Possibilidade de atualização do conteúdo e da metodologia.

Trabalhar com os alunos, o planejamento docente (PTD), para que os

mesmos se organizem com antecedência para as aulas.

Dinamizar as aulas com metodologias e recursos variados. Além dos

recursos metodológicos diferenciados a necessidade de criar vínculo

afetivo/emocional.

Auxílio na definição dos conteúdos para tratamento diferenciado.

Reflexão permanente no coletivo sobre: o que, como e por que ensinar

determinados conteúdos.

Proporcionar um ambiente que se busca a coerência do saber e do fazer, da

teoria e da prática, da avaliação e da autoavaliação.

Trabalhar com as crises e conflitos de forma positiva buscando compreender

e conhecer suas causas, para ressignificação da vida, das práticas e das

lutas, que afirme o direito, a diferença e o dever de transformar o mundo,

contra toda forma de desigualdade – compreender e partilhar às práticas, os

desafios e as dificuldades concretas, é condição para intensificar a luta pela

superação das crises e conflitos que encontramos no interior da escola e fora

dela.

Garantir a gestão democrática.

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Superar o autoritarismo, com exercício permanente do diálogo.

Organizar coletivamente o trabalho pedagógico, através da socialização de

prática e saberes.

Possibilitar a participação de todos nos cursos de formação continuada.

Adotar avaliação formativa, contínua e crítica que contribua para o processo

de ensino e aprendizagem.

Possibilitar que todos os alunos, que nela ingressa, tenham sucesso,

oferecendo tratamento pedagógico diferenciado para os que apresentam

maiores dificuldades.

Refletir e rever o Conselho de Classe, partindo do pressuposto que o mesmo

deve constituir-se num espaço privilegiado de reflexão pedagógica do

processo de ensino e da aprendizagem.

Estabelecer uma avaliação emancipatória, voltada para a construção do

sucesso escolar e inclusão como princípio e compromisso social.

Trabalhar a diversidade cultural, as diferenças étnicorracial, numa perspectiva

de respeito a singularidade do ser humano.

Criar parcerias com família e comunidade escolar.

Melhorar a estrutura física com recursos públicos, pleiteados junto ao governo

com a participação da comunidade, bem como,recursos pedagógicos para

atendimento aos alunos, inclusive os que apresentam necessidades

educacionais especiais.

Formar cidadãos ativos e críticos para agir na sua realidade, valorizando a

vivência individual e coletiva, conscientes da necessidade do respeito mútuo,

da solidariedade e da responsabilidade para o equilíbrio ecológico do planeta,

capazes de recriar a paz e reduzir a violência, atuar na sociedade em que

vive, bem como contribuir para a valorização do espaço público (escola),

preservando as instalações físicas e mobiliárias, além de cultivar

relacionamentos sadios com seus semelhantes.

6.2 - Plano de Ação da Escola

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O Plano de Ação da Escola organiza e articula as ações necessárias ao

funcionamento da escola do ponto de vista da gestão democrática.

A preocupação em sistematizar um Plano de ação da Direção, realça a

necessidade de explicitar a intencionalidade político-pedagógica presente nas ações

propostas pelos diretores da Escola Pública, comprometidos com a comunidade

local no exercício da militância político-educacional.

O Plano de Ação da Escola deve estar baseado em quatro eixos: Gestão

Democrática, Proposta Pedagógica, Formação Continuada, Qualificação dos

Equipamentos, Funcionários e Espaços e outros.

Gestão DemocráticaTópicos de discussão: Gestão democrática - instâncias colegiadas - espaços de participação e

tomada de decisão coletiva - melhoria das práticas escolares.

Agentes Educacionais - participação nas tomadas de decisões, bem como sua

valorização

Problemas Levantados: Falta de participação das instâncias colegiadas nas atividades escolares.

Falta de organização de espaço-temporal para participação dos Agentes

Educacionais nas atividades e decisões da escola.

Poucas oportunidades de discussão coletiva sobre as práticas escolares por

parte de toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores, direção,

agentes educacionais e equipe pedagógica.

Ações Criar condições de trabalho que favoreçam o diálogo, a solidariedade, o

companheirismo, a amizade, a democracia e justiça social.

Promover grupos de estudos e reuniões pedagógicas com todos os

segmentos da escola.

Desenvolver ações que possibilitem aos profissionais da escola a tomada de

decisões no âmbito de sua função.

Cronograma:Janeiro de 2010 a Dezembro de 2011.

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Responsáveis Direção, professores, equipe pedagógica, agentes educacionais, famílias,

alunos e representantes das Instâncias Colegiadas.

Proposta Pedagógica

Tópicos de discussão: Acesso, a permanência e o sucesso do aluno na escola - a apropriação,

produção, construção e reconstrução crítica dos saberes elaborados pela

humanidade.

Valorização do trabalho pedagógico - condições necessárias (materiais

didáticos e espaços físicos adequados) para a redução da evasão e

reprovação escolar.

Manutenção de boas condições de funcionamento os Laboratórios de

Informática, Ciências, Física e Biologia.

Atividades colaborativas com outras instituições da comunidade (Secretaria

de Saúde, Conselho Tutelar, Universidades, Polícia Militar, entre outras).

Recuperação de estudos para os alunos com menor rendimento e com

dificuldades de aprendizagem.

LDBEN/1996 - quanto aos objetivos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e

Educação de Jovens e Adultos.

Estudos sobre as Leis 10.639/03 e 10.645/2008 que estabelece o ensino de

História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena nos Sistemas de Ensino.

Problemas Levantados: Evasão e reprovação.

Espaços físicos insuficientes e/ou inadequados para uso específico.

Materiais didáticos insuficientes.

Pouca participação de outras instituições nas atividades da escola (Conselho

Tutelar, Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria da Saúde, Patrulha Escolar,

entre outras).

Índice elevado de alunos com defasagem de conteúdos e dificuldades de

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aprendizagem, principalmente nas quintas e sextas séries.

Necessidade de implementação de ações voltadas para a valorização de

diferentes culturas, com ênfase na cultura afro-brasileira e indígena.

Ações Colocar em prática os princípios da gestão democrática.

Acompanhar sistematicamente a frequência dos alunos, fazer o diagnóstico

das causas e encaminhar ao Conselho Tutelar a ficha FICA dos alunos que

não retornarem para a escola após a intervenção dos professores, equipe

pedagógica e direção;

Oportunizar condições materiais, didático-pedagógicas e administrativas.

Desenvolver atividades articuladas, com a comunidade escolar e outras

instituições

Ofertar Sala de apoio à aprendizagem.

Incentivar e oportunizar a participação de todos profissionais da escola nos

cursos de formação continuada.

melhorar a organização dos espaços escolares.

Incentivar, sempre que possível, a participação da comunidade escolar nos

eventos culturais, sociais, esportivos e recreativos ofertados pela escola e por

outras instituições.

Implementar ações voltadas para a valorização de diferentes culturas,

enfatizando a cultura afro-brasileira, africana e indígena.

CronogramaJaneiro de 2010 a Dezembro de 2011

Responsáveis Equipe de Direção, Pedagogos, Corpo Docente, Corpo Discente, Agentes

Educacionais e Família.

Formação ContinuadaTópicos de discussão:

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Importância da participação de todos os profissionais da educação nos

cursos de formação continuada.

atividade educacional, cultural e esportiva para a comunidade escolar.

Problemas levantados: Pouca participação dos agentes educacionais e comunidade escolar nos

cursos de formação continuada nos espaço escolar.

Ações Assegurar os mecanismos da gestão democrática.

Cronograma Janeiro de 2010 a Dezembro de 2011.

Responsáveis Equipe de Direção

Qualificação dos Equipamentos e Espaços

Tópicos de discussão: manutenção e zelo dos bens patrimoniais (prédios e instalações do Colégio)

em ação conjunta com a APMF e Conselho Escolar.

Melhorias no pátio interno e externo do Colégio: jardinagem, iluminação e

calçamento.

Ampliação da escola: construção de uma ala administrativa, um refeitório e

uma sala multi-funcional.

Horta na escola (complementação da merenda) e Agenda 21.

espaço específico para hora atividade do professor com computador

conectado a Internet.

Problemas levantados: Poucos recursos para manutenção das instalações escolares.

Ambientes interno e externos necessitando de melhorias e manutenção.

Falta de uma ala administrativa, um refeitório e uma sala multi-funcional.

Ausência de horta na escola para complementação da merenda (existência

de espaço para isso).

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Falta de espaço específico para hora atividade do professor.

Ações Pleitar recursos junto a mantenedora para manutenção e ampliação dos

equipamentos.

Desenvolver ações com a participação da comunidade a fim de arrecadar

recursos para a aquisição e manutenção de equipamentos.

Conscientizar a todos quanto a importância do cuidado para boa manutenção

dos equipamentos e espaços escolares.

Fazer uma horta em conjunto com a comunidade escolar e outras instituições.

CronogramaJaneiro de 2010 a Dezembro de 2011.

ResponsáveisDireção, Comunidade Escolar e outras instituições.

Atividades de Enriquecimento Curricular

Tópicos de discussão: Integração da Comunidade Escolar - INTEGRAATO

Educação para as Relações Étnicorraciais.

Sexualidade.

Educação Ambiental.

Prevenção ao Uso de Drogas.

Enfrentamento à Violência na Escola.

Rever sempre que necessário o Plano de Ação da Escola.

Problemas levantados:

Falta de participação da família nas atividades da escola.

Pouco entrosamento entre os membros da comunidade escolar.

Falta de consciência sobre a importância das diferentes culturas na

construção história da humanidade.

Discriminação, preconceito, gravidez na adolescência, DSTs e AIDS.

Bullyng, rivalidade entre grupos de alunos e depredação do patrimônio

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público.

Falta de consciência quanto a responsabilidade na manutenção da limpeza e

da organização dos espaços escolares.

Lixos em terrenos baldios e queimadas.

Envolvimento de alunos com drogas e/ou sob efeitos da drogadição na escola

e violência em decorrência do uso.

Ações: Assegurar a gestão democrática.

Realizar um ciclo de palestras envolvendo família, alunos, professores,

direção, equipe pedagógica e agentes educacionais.

Trabalhar os assuntos relacionadas as Relações Étnicorraciais, Sexualidade,

Meio Ambiente, Violência e Prevenção ao Uso de Drogas de forma articulada

aos conteúdos da disciplina me sempre que a demanda assim exigir.

Proporcionar palestras com profissionais de diferentes áreas, afim e

assegurar maiores informações aos nossos alunos, família e educadores

com Psicólogos, Conselheiros Tutelares, Polícia Militar, Agentes de Saúde e

do Meio Ambiente, Assistente Social entre outros).

Cronograma:Janeiro de 2010 a Dezembro de 2011.

Responsáveis:Direção, equipe pedagógica, professores, agentes educacionais, alunos e família.

6.3 – Atividades Integradoras do Currículo

As atividades integradoras do currículo ofertados pela escola em contra turno

são: treino de handebol, aulas de flauta doce, estudos complementares de língua

portuguesa, história e arte para alunos de ensino médio e aulas de xadrez. As aulas

de handebol tem como objetivo preparar para participar de forma mais competitiva

nos eventos esportivos promovidos pela rede estadual e municipal. As aulas de

flauta tem como objetivo despertar a sensibilidade, a musicalidade, a disciplina e a

responsabilidade coletiva. Nos estudos complementares serão retomados os

conteúdos de história, língua portuguesa e artes, visando a superação de possíveis

defasagens de conteúdos por parte dos alunos do Ensino e o sucesso dos mesmos

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no vestibular. As atividades de Xadrez são ofertadas aos alunos do Ensino

Fundamental e Ensino Médio e tem como objetivo contribuir para desenvolvimento

do raciocínio lógico e proporcionar melhores condições de participação dos alunos

nos campeonatos municipais e estaduais.

6.4 - Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico Experiências diversas têm sido desenvolvidas nos últimos anos na escola,

buscando uma melhor aproximação entre os profissionais da educação, alunos e

professores e entre a escola e a comunidade.

A realização de atividades culturais, desportivas, recreativas ou de outra

natureza pela escola favorece o diálogo e colabora para estabelecimento de um

clima de confiança e compreensão mútua na escola. A convivência entre todos

requer boa vontade e interesses das partes envolvidas. Atividades pedagógicas são

criadas a partir destas tentativas de aproximação e vão surgindo novas formas de

participação formando consciência de cidadania. Quando isso ocorre à escola é

valorizada pela comunidade, favorecendo a cultura da paz, ou seja, a convivência

sadia.

A função social da escola é algo que se constrói e reconstrói no decorrer das

necessidades históricas do homem. Da escola, nesse momento, espera-se a

formação de sujeitos capazes de elaborar conhecimentos e formar estruturas

conceituais, que possam imaginar outros mundos e neles intervir com

responsabilidade para construir tempos e lugares que ampliem as alternativas da

realização humana e social. Este é o compromisso da gestão democrática da

educação, que necessita expressar e construir políticas públicas e educacionais

comprometidas com a formação de sujeitos críticos, responsáveis, capazes de

exercer sua autonomia.

6.4.1 - Tipo de gestão

A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, na execução, no

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acompanhamento e na avaliação de questões administrativas e pedagógicas,

envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.

Defende a Gestão Democrática, que propõe uma administração com um

sentido mais dinâmico, traduzindo movimento, ação, mobilização e articulação, com

o objetivo de garantir a qualidade da educação e do processo educacional em todas

as modalidades de ensino da escola. A Gestão Democrática supõe ao mesmo

tempo, transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e

trabalho coletivo, representatividade e competência.

6.4.2 - Papel específico de cada segmento da Comunidade Escolar

Comunidade Escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da

educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação

educativa da escola.

Da Equipe de DireçãoA direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme

legislação em vigor.

A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino e no Regimento Escolar.

Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas

atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

Da Equipe PedagógicaA equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Da Equipe DocenteA equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

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habilitados nas áreas do conhecimento. Cabe ao docente no exercício de sua função

seguir as orientações das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, do Projeto

Político Pedagógico e do Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino.

Da Equipe Técnico-Administrativa e Assistente de Execução ( Agente Educacional - II )

A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento

de ensino.

A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no

laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino.

O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é

indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela

direção.

Compete a Equipe Técnico-administrativa, no exercício de sua função, seguir

as orientações descritas no Regimento Escolar.

Da Equipe Auxiliar Operacional (Agente Educacional I)O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,

sendo coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.

Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações cumprir sua

função de acordo com o Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino.

Dos direitos, deveres, proibições e ações disciplinares dos discentesConstituem-se direitos dos alunos, com observância nos dispositivos

constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.

- ECA, da Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN,

Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº 6.202/75. Além do exercício de seus direitos que

são previstos em lei, compete aos discentes cumprir com seus deveres, observar as

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proibições e as ações disciplinares do estabelecimento referendados no Regimento

Escolar.

Dos direitos, deveres e proibições dos pais ou responsáveis Dos DireitosAos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a legislação

aplicável, o Estabelecimento de Ensino têm as prerrogativas contempladas no

Regimento Escolar que devem ser conhecidas e cumpridas por todos.

Da organização do trabalho pedagógicoO trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas

desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do

processo educativo escolar.

A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de

participação e corresponsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões

coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-

Pedagógico.

A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,

equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,

Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-

administrativa e assistente de execução e equipe auxiliar operacional.

São elementos da gestão democrática a escolha do(a) diretor(a) pela

comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo

de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.

6.4.3 Papel das instâncias colegiadas

O Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a Associação de Pais, Mestres e

Funcionários, o Grêmio Estudantil são formas colegiadas de participação que devem

ser organizadas pelo coletivo da escola com a representatividade necessária à

tomada de decisões democráticas, assegurando a qualidade do ensino e da

educação e a formação da cidadania, “passaporte” indispensável à participação na

ampla sociedade e que todos os educandos buscam adquirir na escola.

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Do Conselho EscolarO Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da SEED.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e

representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a

educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,

o(a) diretor(a) escolar.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados

e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros

que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim,

para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. diretor (a);

II. representante da equipe pedagógica;

III. representante da equipe docente (professores);

IV. representante da equipe técnico-administrativa;

V. representante da equipe auxiliar operacional;

VI. representante dos discentes (alunos);

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VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

VIII. representante do Grêmio Estudantil;

IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois

terços) de seus integrantes.

Do Conselho de ClasseO Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político- Pedagógico

da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações

educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo

ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações

e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos

conteúdos curriculares estabelecidos.

Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as

informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do

professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da

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equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e

pais de alunos por turma e/ou série.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a)

secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo

de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância

com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar

os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do

aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados

finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do

estabelecimento, no prazo de 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação

em edital.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários (A.P.M.F)A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, deste

estabelecimento de ensino é pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, sem

caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo 2 anos.

A APMF tem como função planejar, acompanhar, aplicar e gerenciar os

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recursos financeiros, proporcionando condições aos educandos de participar de todo

o processo escolar e participar na elaboração do projeto político pedagógico da

escola.

A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologa

do em Assembleia Geral, convocada ,especificamente, para este fim.

Grêmio EstudantilO Grêmio tem por objetivos:

Representar condignamente o corpo discente.

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio.

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.

Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos.

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições de caráter educacional, assim como as filiações às

entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas),

UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União

Brasileira dos Estudantes Secundaristas).

6.5 - Critérios para elaboração do calendário escolar, horário letivo e não letivo

A escola elabora o Calendário Escolar de forma a atender as especificidades

da comunidade escolar, em consonância com as decisões do Conselho Escolar, em

comum acordo com demais estabelecimentos de ensino de Campo Mourão e que

fazem parte da Rede Estadual, de acordo com as orientações do Núcleo Regional

da Educação e Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Este estabelecimento

tem como objetivo respeitar a LDBN/9.394/96, no que se refere ao cumprimento dos

duzentos dias letivos de aulas.

6.6 Critérios para organização e utilização dos espaços educativos

Os espaços educativos são organizados de modo que todos aqueles que dele

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fazem parte possam usufruir com qualidade dos recursos oferecidos pela escola.

Por isso, há regras para utilização dos seguintes espaços e equipamentos:

Laboratório de Informática (agenda), Biblioteca (norma para empréstimo de livros),

DVD, filmadora, data show e máquina fotográfica (solicitação antecipada/agendada).

As salas de aulas são reorganizadas e limpas na troca de turno. O uso quadra de

esporte é previamente pensado pela Direção durante organização do horário de

aulas da disciplina Educação Física, para que todos os alunos sejam beneficiados

com as atividades próprias deste ambiente.

A escola, nos últimos anos, recebeu recursos por meio do PDE (Plano de

Desenvolvimento Educacional) para investir em equipamentos, materiais didáticos

entre outros, de acordo com a necessidade da escola, a fim melhorar de melhorar a

qualidade do processo de ensino e da aprendizagem ofertado pela escola.

6.7 - Critérios para organização de turmas e distribuição por professor em razão de especificidades

No primeiro momento, a Direção faz o levantamento das turmas conforme a

procura da comunidade por matrículas, considerando sempre a disponibilidade dos

espaços físicos. Após levantamento do número de alunos a serem atendidos, as

turmas são organizadas e a direção elabora um mapa com as séries e o

horário/período que serão ofertadas. Na sequência reúne os professores do quadro

próprio do magistério para distribuição das aulas conforme os direitos de cada um

no processo de escolha das turmas e horários de aulas.

No segundo momento, quando há sobras de aulas na escola, a direção é

convocada para proceder à distribuição de aulas no Núcleo Regional da Educação,

conforme normatização da SEED.

Para o bom atendimento da comunidade, a escola vem adotando a seguinte

postura em relação à organização de horários: Ensino Fundamental Regular nos

períodos matutino e vespertino, Ensino Médio Regular no período matutino e EJA –

Ensino Médio e Ensino Fundamental no período noturno.

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Para formação das turmas a escola adota o seguinte critério: organização de

turmas heterogêneas - alunos (as) com diferentes ritmos de aprendizagem, de

socialização e de progressão escolar.

6.8 - Diretrizes para a avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente; do currículo, das atividades extracurriculares e do projeto político – pedagógico.

6.8. 1 - Avaliação Institucional

A Avaliação Institucional objetiva fortalecer um movimento coletivo de

reflexão, que auxilie os professores na construção de parâmetros que os orientem

em sua prática educativa, consolidada pelos estudos e atualização permanente. É

também uma tarefa oportuna e muito necessária para cumprir as exigências de

reorientação e renovação das ações educacionais e de posicionamento ético de

todos os sujeitos envolvidos na educação. Fornece subsídios ao trabalho

educacional e contribui para uma formação emancipadora tanto por parte dos

trabalhadores na educação como dos educandos.

A avaliação aqui proposta centra-se na formação humana, na mediação do

saber historicamente produzido e na construção da cidadania. Propõe-se o desafio

de avaliar de forma sistemática a prática escolar, na perspectiva de uma avaliação

crítica e transformadora; fiel à realidade educacional; processual e evolutiva,

abrangente e articulada; formativa e emancipadora e, principalmente, realizada

coletivamente por todos aqueles que acreditam e se comprometem com a

construção de uma educação de qualidade para todos os alunos da escola pública.

“A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, precisa não apenas refletir a

realidade, mas iluminá-la, criando enfoques e perspectivas, mostrando relações e

atribuindo significado às ações e aos resultados (Dilvo Ristoff)”.

6.8.2 Intenção de acompanhamento aos alunos que apresentam fracasso escolar e os casos de inclusão educacional

O oferecimento de uma educação com qualidade tem como objetivo diminuir

e combater a evasão e repetência, através de professores capacitados, valorizados

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e estimulados cumprindo a sua nobre missão de educar, dando especial atenção

àqueles alunos que se mostram mais indisciplinados e que apresentam maiores

dificuldades no aprendizado, exercendo sua autoridade, estabelecendo limites e

responsabilidades com autoridade e afetividade, conselhos escolares participativos,

representativos e atuantes; com instalações adequadas, asseio, organização e

segurança, enfim que haja um ambiente propício ao estudo e à aprendizagem, no

qual o aluno se sinta estimulado a permanecer e aprender.

Para minimizar o problema da evasão pedimos o apoio da família e quando

não somos atendidos, solicitamos o apoio do Conselho Tutelar a fim de que o aluno

retorne para a escola. Fazemos este trabalho num pequeno espaço de tempo para

que o aluno não tenha muito prejuízo no processo de ensino-aprendizagem.

Quanto aos alunos que apresentam fracasso escolar, as iniciativas são:

pedido de apoio à família para que auxilie a criança e/ou adolescente nas tarefas

escolares e estabeleça horário de estudos e incentive a participação, formação de

grupo de estudos e atendimentos eventuais por parte dos professores na hora

atividade, remanejamento do aluno em sala mantendo-o o próximo da mesa do

professor, encaminhamento para especialistas (psicólogos, neurologistas, entre

outros). No caso de alunos de quinta-série, é feito a matrícula na Sala de Apoio à

Aprendizagem e, no caso de alunos com necessidades educacionais especiais, o

atendimento também poderá ser feito na Sala de Recursos, em outro

estabelecimento mais próximo do colégio ( Colégio Dom Bosco).

6.8.3 Práticas avaliativas

A prática avaliativa deve ser entendida como um dos aspectos do processo de

ensino e da aprendizagem, pelo qual, o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem dos alunos e, consequentemente, o resultado de seu próprio trabalho.

Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino e da

aprendizagem, diagnosticar o resultado do aluno e atribuir valor, além de dar

condições ao professor para tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das

situações de aprendizagem.

A relevância da avaliação deve estar centrada em aspectos substanciais do

processo educativo, ou seja, na apropriação, construção e reconstrução de

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conhecimentos significativos, bem como na capacidade de relacioná-los ao contexto

da prática social.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá ser feita pela observação

constante do aluno em diferentes experiências de aprendizagem, tais como:

debates, experiências, testes orais e escritos, tarefas específicas, trabalhos práticos,

pesquisas, participação e apresentação dos trabalhos coletivos e/ou individuais,

teatros, seminários, projetos e outras formas que se mostrarem aconselháveis e de

aplicação possível, cumprindo a sua finalidade educativa.

Os critérios de avaliação têm um papel importante, pois explicitam

expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos. Os

critérios de avaliação apontam as experiências educativas a que os alunos devem

ter acesso e são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e

socialização.

É importante assinalar que os critérios de avaliação representam as

aprendizagens imprescindíveis ao final das séries ou etapas e possíveis à maioria

dos alunos submetidos às condições de aprendizagem propostas; não podem, no

entanto, ser tomados como objetivos, pois isso significaria um injustificável

rebaixamento da oferta de ensino e, consequentemente, o impedimento a priori da

possibilidade de realização de aprendizagens consideradas essenciais.

Tão importante quanto o que e como avaliar são as decisões pedagógicas

decorrentes dos resultados da avaliação, que não devem se restringir à

reorganização da prática educativa encaminhada pelo professor no dia-a-dia; devem

se referir também, a uma série de medidas didáticas complementares.

A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa garantir as

melhores condições de aprendizagem para os alunos. Para tal, requer-se a análise

dos professores a respeito das diferentes capacidades do aluno, que permitirão o

aproveitamento do ensino na próxima série ou etapa. Se a avaliação está a serviço

do processo de ensino e aprendizagem, a decisão de aprovar ou reprovar não deve

ser a expressão de um "castigo" nem ser unicamente pautada no quanto se

aprendeu ou se deixou de aprender dos conteúdos propostos.

A avaliação é também, um meio que possibilita levantar informações que

permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com

adequação dos conteúdos e métodos de ensino, além de criar novas alternativas ao

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planejamento do sistema de ensino como um todo.

6.8. 4 - Recuperação de Estudos

Conforme consta no Regimento Escolar, a oferta da recuperação de estudos

dar-se-á, concomitantemente, ao processo ensino aprendizagem, considerando a

apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos,

independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A Recuperação de Estudos será planejada, constituindo-se num conjunto

integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

A Carga Horária da Recuperação de Estudos não será inserida no cômputo

das 800 (oitocentas) horas anuais.

Na Recuperação de Estudos, o professor, considera a aprendizagem do aluno

no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação

formal/escrita (prova) e a da Recuperação, prevalecerá sempre a maior.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe.

A Recuperação de Estudos, fora do horário de aula, ainda não é realidade na

nossa escola devido à falta de professores para prestar esse atendimento, pois a

mantenedora não disponibiliza esse profissional.

A Recuperação Paralela tem com finalidade a retomada dos conteúdos não

apropriados pelos alunos, e deverá assumir várias formas: Pesquisas, oficinas,

gincanas, relatórios, provas orais e/ou escrita, trabalhos em grupos e individuais,

entre outras.

É vedada a utilização de um mesmo instrumento avaliativo para a

Recuperação Paralela.

6.8.5 - Regime de Progressão Parcial

Este Estabelecimento de Ensino não oferta Regime de Progressão Parcial,

pois não oferece todas as séries em contra-turno.

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6.8.6 – Estágio não-obrigatório

Conforme lei 11.788/09, Artigo 1º, o Estágio é ato educativo escolar

supervisionado, que visa à preparação para o trabalho produtivo dos educandos que

estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de

educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do

ensino fundamental, na modalidade de jovens e adultos.

O Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória.

O acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não

somente sua integração nas atividades produtivas, mas sua participação nela, de

forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

O estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas no

ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola, bem como, o conhecimento

adquirido no ambiente escolar seja incorporado ao trabalho.

Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo

aluno, ainda que via não presencial, para que este possa mediar a natureza do

estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de

forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender

de que forma tais relações se estabelecem história, econômica, política, cultural e

socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos

alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades

desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação práxica

(FANK, 2010).

6.8.7 - Acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico

O acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico aqui proposto estarão

centrados na formação humana, na gestão democrática, no trabalho coletivo, na

formação continuada dos professores, na mediação, na construção e reconstrução

do saber historicamente produzido pelo homem e no exercício da cidadania. Propõe-

se o desafio de avaliá-lo de forma sistemática, na perspectiva de uma avaliação

crítica e transformadora. O acompanhamento e a avaliação do projeto serão

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realizados coletivamente pelos envolvidos direta e indiretamente com o processo

educativo: alunos, família, professores, pedagogos, direção e agentes educacionais.

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Referências:ÀVILA, Regiane Dança, cultura e educação: contribuições da pedagogia

histórico-crítica. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd145/danca-cultura-e-educacao.htm, acesso em: 03.11.2010.

FANK, Elisane. Coordenção de Gestão Escolar. SUED/PR, 2010.

ZIMBRES, Sidney Forghieri. Educação Física Escolar e Cidadania – Uma Nova concepção. Disponível em: dnhttp://www.ifma.edu.br/SiteCefet/publicacoes/artigos/revista7.4.2/Sidney_Educacao_fisica_escolar_e_cidadania.pdf

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ANEXOS

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APRESENTAÇÃO

PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A Proposta Curricular deste colégio foi construída a partir de estudos, análises e

discussão das Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio, bem como, do

diagnóstico da realidade mediados pelas concepções, interesses e necessidades revelados

no contexto escolar, a partir da construção do Projeto Político Pedagógico.

Para o desenvolvimento e elaboração da Proposta Curricular, partimos da concepção

que a função da instituição escolar é garantir o processo de transmissão, reconstrução,

sistematização e assimilação dos conhecimentos produzidos historicamente pela

humanidade, de modo a permitir que o educando venha participar e intervir nos rumos da

sociedade.

Os conteúdos elencados são aqueles construídos historicamente pela humanidade

fazendo parte do mundo atual do trabalho e da prática social intencional, abordados nas

diversas áreas do conhecimento. O processo de intervenção educacional será pautado em

valores de tolerância, solidariedade, justiça, respeito às diferenças, igualdade de condições

e de oportunidades.

Pretendemos assim, uma educação voltada para formação de um homem crítico

participativo, responsável, consciente de seus direitos e deveres, tendo condições de

reescrever a sua história, traçando metas e buscando alcançá-las, tendo consciência da

importância do desenvolvimento social e ambiental sustentável.

Para tanto, há de se considerar e compreender, que os educandos apresentam

diferentes ritmos, comportamento, experiências, trajetórias pessoais, contextos familiares,

valores e níveis de conhecimentos diferenciados, cabendo a esta instituição em conjunto

com a mantenedora, desenvolver ações para garantir uma educação com qualidade à todos

que apresentam necessidades educacionais especiais, promovendo o desenvolvimento de

suas potencialidades em todos os níveis e modalidades da educação, objetivando a

remoção das barreiras para a aprendizagem, tornando o cotidiano escolar um espaço de

trocas, ajuda mútua e a consequente ampliação das capacidades individuais e coletivas.

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MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICIPIO: 0430 – CAMPO MOURÃO

ESTABELECIMENTO: 00942 - ANTONIO T. OLIVEIRA, C E PREF – E FUND MEDIO

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS. 1 GR. 5/8 SER TURNO: MANHÃ E TARDEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SÉRIE 5 6 7 8BASE

NAC IONAL

COMUM

ARTESCIÊNCIAS EDUCAÇÃO FISICAENSINO RELIGIOSO *GEOGRAFIAHISTÓRIALÍNGUA PORTUGUESAMATEMÁTICA

23313344

23313344

233

4344

233

3444

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PD

L.E.M. – INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB- TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

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ENSINO MÉDIOESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 05 - CAMPO MOURÃO MUNICIPIO: 0430 – CAMPO MOURÃO

ESTABELECIMENTO: 00942 – ANTONIO T. OLIVEIRA, C E PREF – E FUND MEDIO

ENT. MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

Disciplinas / Série 1 2 3

ARTE 2

BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FISICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LINGUA PORTUGUESA 3 3 4MATEMÁTICA 4 2 3QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PD

L.E.M. ESPANHOL * 4 4 4

L.E.M. INGLÊS 2 2 2

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96* DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO NO CELEM.

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DATA DE EMISSÃO : 19 DE NOVEMBRO DE 2010.COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA - EFM

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

De acordo com as Diretrizes faz necessária uma reflexão a respeito da

dimensão histórica dessa disciplina, partindo da história da arte no Brasil com a

vinda da família real de Portugal, destacando-se um grupo de artistas franceses que

ficou conhecido como Missão Francesa, fundando então a Academia de Belas Artes

e no Paraná, em 1946, foi fundado o Liceu de Curitiba, oferecendo aulas de desenho

e pintura e artes manuais. Foi a partir da segunda metade dos anos 50, com os

movimentos artísticos, influenciando artistas brasileiros e valorizando então a

expressividade e criatividade.

Outros artistas imigrantes trouxeram novas idéias e experiências adaptando-

se à realidade e refletindo a real importância da arte na sociedade. Surgiram novas

propostas que tinham como propostas atividades livres. Novos movimentos

artísticos, Bienais e festivais; que nos anos 60 foram alvos de represálias. O ensino

de arte tornou-se obrigatório no ensino fundamental e no ensino médio, cabendo ao

professor trabalhar com o aluno o domínio de materiais, deixando de lado a

expressividade e o trabalho criativo. Com a proposta de Ana Mae Barbosa, de que a

arte é muito mais do que o fazer artístico, pois compreende uma articulação entre

produção, a critica, a história e a estética, abrangendo a discussão e análise dos

trabalhos artísticos dentro dos contextos culturais em que foram criados.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais passam a considerar a música, as

artes visuais, o teatro e a dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino

Fundamental.

De acordo com as Diretrizes Curriculares o ensino de Artes no Ensino

Fundamental contemplará as formas de relação da arte com a sociedade, numa

dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte com a

linguagem.

O ensino de Artes deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a

se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade e sua

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transformação.

O ensino de Artes e suas diferentes formas de pensar são conseqüências do

momento histórico no qual se desenvolveram, com suas relações socioculturais,

econômicas e políticas. Na educação o ensino de Artes amplia o repertório cultural

do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado

aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações.

A articulação dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados,

aliados à práxis no ensino de Artes, possibilita a apreensão dos conteúdos

específicos da disciplina e das possíveis relações entre seus elementos

constitutivos, balizando--se para isso nos conteúdos estruturantes propostos para

esta disciplina. Os conteúdos são selecionados a partir de uma análise histórica,

com base num projeto de sociedade que visa a superação das desigualdades e

injustiças, vindo a constituir-se em uma abordagem para a compreensão desta

disciplina.

A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é

transformar e nesse processo o sujeito também se cria. A arte, quando cria uma

nova realidade, reflete a essência do real. O sujeito, por meio de suas criações

artísticas, amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho. É a partir

dessa idéia contemplada nas Diretrizes, que o ensino de Arte tem como um dos

objetivos resgatar o processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a

importância de criar, atividade esta, que foi suprimida no seu processo histórico

pelas sociedades capitalistas, quando o sujeito não se identifica como o produto de

seu trabalho.

E seguindo a linha do tempo, a disciplina de arte no ensino regular nos

mostra a necessidade básica do ser humano se comunicar. E mais, ele se dá,

também, pela necessidade da humanização dos nossos educandos. E segundo,

ARCO VERDE ( 2003), quando o aluno em contato com estes instrumentos, “a arte”,

tende a perceber quem somos e a viemos. Assim estamos possibilitando a eles o

domínio dos sentidos para a vida; instrumentalizando-os para as batalhas que se

apresentam no dia-a-dia.

A arte possibilita, dentro de processo de criação, o recriar do ser humano. E

nessa produção dialética nasce um ser propenso a perceber a si e ao outro.

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Acreditamos, também, que o processo histórico de formação desta disciplina

é imprescindível para a compreensão de quem realmente somos. Assim passemos a

um breve relato de como ocorreu.

No território do Brasil colônia principalmente onde hoje é o estado do paraná,

ocorreu de 1549 a 1759, nas cidades, vilas e missões jesuítas a primeira forma

registrada de arte na educação. A congregação católica denominada companhia de

Jesus ( Jesuítas), instituída na contra reforma, veio no Brasil e desenvolveu uma

educação de tradição religiosa para todas as camadas sociais. Nas missões das

comunidades indígenas, realizaram um trabalho de catequização com os

ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, escultura, pintura,

música e artes manuais. Essa arte era de tradição da alta idade média e

renascentista europeia.

Com influência do projeto iluminista, que rompeu com o teocentrismo

medieval, 1792 a 1800, propondo a razão como a salvação do ser humano

(antropocentrismo), o governo do Marques de Pombal extingue o currículo dos

jesuítas a apresenta a primeira reforma Educacional Brasileira – Reforma Pombalina

– que dá ênfase ao ensino da Ciência com o objetivo de desenvolver o Brasil. O

Ensino de Arte se torna irrelevante e, apenas o desenho associado à matemática, é

considerado importante. Neste período são implantadas as aulas régias, que eram

aulas avulsas que supriam as disciplinas antes oferecidas pelos jesuítas.

A família real no ano de 1808, fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte a

Portugal, vem para o Brasil e D. João VI inicia uma série de obras e ações para

acomodar, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa. Entre estas ações

está o convite a vários artistas para virem ao Brasil com a finalidade de instruírem

escolas de arte e promover um ambiente cultural aos moldes europeus.

Chega ao Brasil um grupo de artistas franceses encarregados da fundação

da Academia de Belas Artes, que foi de 1816 a 1826, na qual os alunos poderiam

aprender as artes e ofícios artísticos.

No Brasil, apesar dos artistas já estarem desenvolvendo uma arte Barroca,

com características próprias, sofrem a imposição do neoclassicismo.

A partir deste período, foram disseminadas as aulas de piano domiciliar.

No Paraná, iniciou-se um processo de constituição da “Escola Profissional

Feminina”, em 1886, oferecendo desenho, pintura, corte e costura, flores e bordado,

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que faziam parte da formação da mulher.

Então surge a primeira reforma educacional, direcionando o ensino, no ano de

1890, e novamente, para a valorização da ciência e da geometria.

Em contraposição a todas as formas de ensino que impõem modelos que não

correspondem a cultura das alunas inicia-se em 1920, um movimento de

valorização da cultura nacional, expressada na educação pela escola nova. Esse

movimento valorizava a cultura do povo.

A semana de Arte Moderna de 1922 é considerada um marco importante para

a arte brasileira e os movimentos nacionalistas.

Esta semana influenciou os artistas brasileiros valorizando o ensino da arte

para a educação das crianças através da expressividade, espontaneidade e a

criatividade. Este ensino rompeu com padrões da escola tradicional.

Foi instituído, na escola, o ensino de música através do canto orfeônico com

grande incentivo do compositor Heitor Villa Lobos, isto em 1931. A música foi muito

difundida nas escolas e conservatórios com ensino de hinos, canto coral com

apresentações para grandes públicos.

Augusto Rodrigues cria, no Rio de Janeiro, a 1ª escolinha de arte no Brasil em

1948, na forma de atelier-livre com a finalidade de desenvolver a criatividade,

incentivando a expressão individual, seguindo a pedagogia da Escola Nova.

A primeira Escola de Arte na Educação Brasileira do Paraná, se deu em

Curitiba no ano de 1954 no C.E.P.), com o objetivo de trabalhar a dimensão criativa

do aluno através das Artes Plásticas, Música e Teatro.

A Lei Federal nº 5692-71, no seu artigo 7, determinou a obrigatoriedade do

ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental ( a partir da 5ª série) e Médio

isto em 1971. Cabia ao professor trabalhar com o aluno o domínio das materiais que

seriam utilizados na sua expressão.

Durante os anos 80, houve uma grande mobilização do país e para a

constituinte de 1988. Também neste período, em 1992, a Escola Profissional

República Argentina, passa a denominar-se Centro de Artes Guido Viaro, voltada ao

ensino de arte.

A Lei Federal nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional –

mantém a obrigatoriedade do ensino da arte nas escolas de Educação Básica. Essa

lei de 1996 propõe a reforma geral dos alunos em oposição a Lei Federal nº

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5692/71.

São normatizadas, pelo Conselho Nacional de Educação, as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio em 1998.

Inicia-se o processo de Construção Coletiva das Orientações Curriculares do

Ensino Médio em 2003.

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICO DA DISCIPLINA

Elementos básicos das linguagens artísticas; produções/manifestações

artísticas; elementos contextualizadores.

Elementos básicos das linguagens artísticas – Visa à criação artística, gerando

signos que possibilitam a interpretação para o espectador. Esses elementos são

matéria-prima para a construção de conhecimentos estéticos e alguns deles,

apresentam-se como pontos comuns entre as linguagens. O ritmo, a harmonia, a

simetria, a tonalidade e a intensidade são alguns exemplos que podem ser

observados em pinturas, músicas, em encenações teatrais e em composições

coreográficas.

Produções / Manifestações Artísticas – Esse conteúdo estruturante também vai

estar presente em todas as linguagens artísticas: pintura, escultura, dança, teatro e

música. Elementos contextualizadores: Visam ampliar e aprofundar a apreensão do objeto

de estudo. Abrangem a contextualização história (social, política, econômica e

cultural), autores/artistas, os gêneros, os estilos, as técnicas, as várias correntes

artísticas e as relações identitárias (local/regional/global), tanto do autor, como do

aluno com a obra. Esse conteúdo estruturante estará permeando a prática

pedagógica em todas as linguagens artísticas, ao mesmo tempo em que constrói

uma possível relação entre elas e permite uma melhor apreensão dos conteúdos em

Arte.

5ª Série – Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Altura, Timbre, Densidade, Duração,

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Intensidade.

Composição: Melodia, Ritmo, Harmonia.

Movimentos / Períodos: Greco_Romano, Oriental, Ocidental,

Africano.

5ª Série – Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Ponto, Linha, textura, Forma Superfície,

Volume, Cor, Luz.

Composição: Bidimensional, Figurativo, Geometria,

Técnicas, Gêneros.

Movimentos / Períodos: Greco-Romana, Africana, Oriental.

5ª Série – Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Personagem, Expressões, Ação, Espaço.

Composição: Técnicas, Improvisação, Manipulação,

Mascaras, Gêneros, Adereços.

Movimentos / Períodos: Greco-Romana, Oriental, Medieval,

Renascimento.

5ª Série – Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Movimento, Tempo, Espaço.

Composição: Eixo, Kinesfera, Ponto de Apoio,

Técnicas, Gêneros.

Movimentos / Períodos: Pré-História, Greco-Romana,

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Renascimento, Dança Clássica.

6ª Série – Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Altura, Timbre, Densidade, Duração,

Intensidade.

Composição: Melodia, Ritmo, Harmonia, Escalas,

Gêneros, Estrutura.

Movimentos / Períodos: Popular, Étnica (Ocidental e Oriental).

6ª Série – Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Ponto, Linha, textura, Forma Superfície,

Volume, Cor, Luz.

Composição: Proporção, Tridimensional, Figurativa,

Abstrata, Técnicas.

Movimentos / Períodos: Indígena, Popular, Brasileira,

Paranaense, Séc.XX.

6ª Série – Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Personagem, Expressões, Ação, Espaço.

Composição: Representação, Leitura Dramática,

Cenografia, Maquiagem, Sonoplastia,

Roteiro, Técnicas.

Movimentos / Períodos: Indústria Cultural, Realismo,

Expressionismo, Cinema Novo.

6ª Série – Dança

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Movimento, Tempo, Espaço.

Composição: Gêneros, Ponto de Apoio, Formação,

Rotação, Coreografia, Direção.

Movimentos / Períodos: Popular, Brasileira, Paranaense,

Africana, Indígena.

7ª Série – Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Altura, Timbre, Densidade, Duração,

Intensidade.

Composição: Melodia, Ritmo, Harmonia, Técnicas.

Movimentos / Períodos: Indústria Cultural, Eletrônica,

Minimalista, Rap, Rock.

7ª Série – Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Ponto, Linha, textura, Forma Superfície,

Volume, Cor, Luz.

Composição: Estilização, Deformação, Semelhanças,

Contrastes, Ritmo Visual, Técnicas.

Movimentos / Períodos: Indústria Cultural, Contemporânea,

Sec.XX.

7ª Série – Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Personagem, Expressões, Ação, Espaço.

Composição: Representação no Cinema e Mídias,

80

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Textos Dramáticos, Maquiagem,

Sonoplastia, Roteiro, Técnicas.

Movimentos / Períodos: Indústria Cultural, Realismo,

Expressionismo, Cinema Novo.

7ª Série – Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Movimento, Tempo, Espaço.

Composição: Direções, Aceleração, Improvisação,

Coreografia, Sonoplastia, Gêneros.

Movimentos / Períodos: Hip-hop, Expressionismo, Indústria

Cultural e Moderna.

8ª Série – Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Altura, Timbre, Densidade, Duração,

Intensidade.

Composição: Melodia, Ritmo, Harmonia, Gêneros.

Movimentos / Períodos: Engajada, Brasileira, Contemporânea.

8ª Série – Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Ponto, Linha, textura, Forma Superfície,

Volume, Cor, Luz.

Composição: Bi e Tridimensional, Figurativa, Figura

Fundo, Ritmo Visual, Técnicas, Gêneros.

Movimentos / Períodos: Realismo, Muralismo, Vanguarda, Hip-

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hop.

8ª Série – Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Personagem, Expressões, Ação, Espaço.

Composição: Kinesfera, Eixo, Ponto de Apoio,

Gêneros, Formação, Deslocamento.

Movimentos / Períodos: Engajado, Oprimido, Pobre, Absurdo,

Vanguarda.

8ª Série – Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Movimento, Tempo, Espaço.

Composição: Kinesfera, Ponto de Apoio,

Deslocamento, Gêneros, Coreografia,

Peso, Fluxo, Quedas, Saltos, Giros,

Rolamentos.

Movimentos / Períodos: Vanguarda, Contemporânea, Moderna.

1º ANO – Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Altura, Timbre, Densidade, Duração,

Intensidade.

Composição: Melodia, Ritmo, Harmonia, Gêneros,

Modal, Técnicas.

Movimentos / Períodos: MPB, Paranaense, Engajada,

Vanguarda, Ocidental, Africana, Latino-

americana.

1º ANO – Artes Visuais

82

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Ponto, Linha, textura, Forma Superfície,

Volume, Cor, Luz.

Composição: Bi e Tridimensional, Figurativo,

Deformação, Abstrato, Semelhanças,

Contrastes, Ritmo Visual, Técnicas,

Gêneros.

Movimentos / Períodos: Ocidental, Oriental, Africana, Brasileira,

Paranaense, Popular, Vanguarda,

Engajada, Contemporânea, Latino-

americana, Industria Cultural.

1º ANO – Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Personagem, Expressões, Ação, Espaço.

Composição: Técnicas, Gêneros, Roteiro, Encenação,

Sonoplastia, Iluminação, Direção,

Produção.

Movimentos / Períodos: Greco-Romano, Medieval, Brasileiro,

Paranaense, Popular, Engajado,

Dialético, Essencial, Oprimido, Pobre,

Vanguarda, Renascimento, Latino-

americano, Realismo, Simbolismo.

1º ANO – Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Movimento, Tempo, Espaço.

Composição: Peso, Kinesfera, Fluxo, Eixo, Salto e

Queda, Níveis, Deslocamento,

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Improvisação, Coreografia, Gêneros,

Giro, Rolamento, deslocamento, Direção,

Planos.

Movimentos / Períodos: Pré-História, Greco-Romana,

Renascimento, Clássica, Medieval,

Popular, Brasileira, Paranaense,

Africana, Indígena, Hip-hop,

Expressionismo, Moderna, Vanguarda,

Contemporânea, Indústria Cultural.

3 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A educação pela Arte possibilita ao educando a ampliação de sua visão

construindo sua corporeidade holística. Entendendo visão não só como o olhar e ver

um objeto, mas sim a compreensão desse objeto em relação a si e ao outro. A arte é

um instrumento que alavanca os sentidos, as percepções, auxiliando na construção

de sua identidade cultural, independente das diversidades socioculturais e das

necessidades especiais.

Ao utilizar os recursos artísticos, é importante que ocorra dentro da visão de

ensino-aprendizagem da pedagogia Histórico - Critico. Para tanto a escola deve ser

percebida com um todo e vista como um “centro de experiência permanente”. Deve

também possibilitar a corresponsabilidade do professor e aluno no processo de

aprendizagem. É fundamental que durante as aulas o professor, num primeiro

momento, deixe claro para os alunos a importância do conteúdo, partindo do seu

ponto de vista e indo para a explicação dos porque e dos como serão trabalhados. A

postura do professor deve ser a de quem: explica, informa, questiona, corrige. Isso é

agir na zona de desenvolvimento imediato do estudante, segundo Vigotski. Com isso

buscar a catarse no estudante para que este possa explicar, agir e interagir as

informações adquiridas com os colegas, com o professor, com a escola, em fim com

o meio que o cerca, o mundo.

Os conteúdos devem ser como já ditos acima, abordados partindo do

conhecimento prévio dos estudantes, incluindo as suas ideias preconcebidas sobre

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o ensino da arte. Para tanto a cada conteúdo serão realizadas discussões em sala

de aula sobre a importância que estes têm na vida prática do aluno. Os trabalhos

serão realizados em equipe ou individuais, pesquisa, oficinas, visita a museu, teatro

e bibliotecas; visando atender a toda diversidade que se encontra na comunidade

escolar.

Para Ana Mãe Barbosa ao trabalharmos com o ensino da arte devemos ter

em mente o tripé: do fazer, do sentir e do perceber as dimensões artísticas. Assim, o

trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer desses eixos ou pelos três

simultaneamente. Uma vez que para o Ensino Médio a formas de relação com a

sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a associação da

arte com a cultura e da arte com a linguagem.

4 - AVALIAÇÃO

A Arte em toda a sua trajetória contou a história da humanidade e o seu meio,

e dentro da disciplina de Arte procuramos contemplar todos os alunos,

independentemente de suas características físicas, mental, social e espiritual,

buscando dentro do social abranger o maior conhecimento, nunca obstante se

esquecendo que cada ser é único em seu universo e que respeitar estas diferenças

é nos respeitar. Deixando o fluir das artes aflora diante dos estudantes para que

estes busquem o conhecimento na compreensão das realidades e que, se ampliar

sua sensibilidade, possa discutir assuntos os mais variados com propriedade,

aguçando os seus sentidos.

De acordo com a LDBEN ( nº9.394/96, art. 24, inciso V) e com Deliberação

07/99 do Conselho Estadual de Educação ( Capitulo I, art. 8º.), a avaliação em Arte

deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo estudante entre os

conhecimentos em arte e sua realidade, evidenciada tanto no processo, quanto na

produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes.

Avaliar exige, acima de tudo, que se defina onde se quer chegar; que se

estabeleçam os critérios, para em seguida, escolherem seus procedimentos,

inclusive aqueles referentes à seleção dos instrumentos que serão usados no

processo de ensino aprendizagem. E se tratando de avaliação devemos ter o

cuidado de conduzir a teoria de forma específica, contextualizando, trazendo para a

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Arte a realidade de cada sala de aula e para a realidade de cada estudante e, sendo

neste ou no momento oportuno dispor de materiais expositivos, para maior clareza e

para que possam atuar na prática com o conhecimento, diante disso é notório que o

professor deva ter o conhecimento da linguagem artística em questão, bem como da

relação entre criador e o que foi criado. Pois assim, que o estudante dentro do

conhecimento gerando critérios adquiridos, possa se expressar de uma forma

pessoal, ampla e irrestrita, abandonando a prática pragmática.

Neste processo oportunizamos o surgir da pessoa crítica, conhecedora de sua

realidade, diante de um social a que envolve, podendo traçar metas, objetivos para

mudar a realidade de si e de seus, buscando a felicidade. Isto nos dará com clareza

as soluções das problematizações apresentadas.

Assim a avaliação será continua, ou seja, se dará constantemente a cada

encontro, e será considerado o avanço individual e cada estudante em relação as

suas potencialidades. E em cada atividade serão os pontos determinados pelos

conteúdos estruturantes.

6- REFERÊNCIAS

GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1999.

HAILER, M. A. Caderno de Artes. São Paulo: Editora FTD.

MIRIAM, C.; PISCOQUE, G.; GUERRA, M. T. Didática do Ensino da Arte. São

Paulo: Editora FTD, 1998.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares Estadual Da Educação Básica De Artes-2008.POUGY, E. Descobrindo as Artes Visuais. São Paulo: Editora Ática, 2001.

PROENÇA, G. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2001.

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COLÉGIO ESTADUAL PREF. ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Desde que foi inserida no currículo escolar, a disciplina de ciências passou por

muitas alterações em função dos diferentes interesses econômicos, políticos e sociais,

mas seu objetivo continua o mesmo: contribuir para superar a banalização do

conhecimento alicerçado em conceitos equivocados e tomados como saber “científico”.

A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que

resulta da investigação da Natureza entendida como o conjunto de elementos

integradores que constitui o Universo.

Como toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente

transformação. Além disso, não há acumulação linear, contínua e sucessiva de

conhecimentos, mas sim, decorre do pensamento, da observação dos fenômenos

naturais e das necessidades cotidianas.

Por isso, o ensino de ciências deve atender as necessidades cotidianas de pessoas

comuns e, ao mesmo tempo, expandir seus horizontes e sua imaginação.

Para apropriar-se do conhecimento científico, os estudantes precisam superar

obstáculos conceituais, para que isso ocorra é necessária a valorização do conhecimento

anterior dos estudantes, construído nas interações sociais, para o desenvolvimento de

novas concepções.

Mesmo antes da descoberta do fogo, o homem já utilizava técnicas de conservação

de alimentos, tingimento de peles, confecção de ferramentas entre outras. Toda nova

descoberta gera novas necessidades fazendo com que o homem evolua seu pensamento

em busca de soluções possíveis para cada situação problema que surge no dia-a-dia.

Desta forma, a ciência é um processo dinâmico em que a verdade científica modifica-se

constantemente.

Com o advento da revolução industrial, no século passado, as descobertas foram

ocorrendo de forma acelerada e as invenções tecnológicas puderam ser notadas dentro

de uma mesma geração, obrigando o homem a adaptar-se a realidade social que se

modifica constantemente.

Ao analisar a educação e o currículo de Ciências, em cada momento histórico,

percebe-se que seu desenvolvimento segue uma trajetória de acordo com interesses

políticos, econômicos e sociais de cada período, determinando assim, a mudança de foco

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do processo ensino e de aprendizagem. Esta nova postura não foi diferente no campo da

Educação escolar, levando os educadores à reflexão sobre suas metodologias e práticas,

acarretando mudanças de paradigmas. Isso alterou a concepção de aluno, professor,

ensino, aprendizagem, escola e educação, contribuindo para a formação, em diferentes

épocas, de novos cientistas, de cidadãos críticos, participativos e transformadores.

O ensino e a aprendizagem de Ciências estão organizados a partir da concepção de

ciência como construção humana, provisória, falível e intencional e, dos conteúdos

específicos por disciplina.

Dessa forma, o conteúdo específico será analisado, compreendido e adquirido em

meio a um dinamismo social, envolto em um vasto campo de conhecimentos produzidos

pela humanidade no decorrer de sua história.

A disciplina de ciências constitui-se num conjunto de conhecimentos científicos

necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências

no mundo, estabelecendo relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e

biológicos, bem como o cotidiano, ou seja, os problemas reais socialmente importantes,

enfim, à prática social.

Nessa concepção, o processo de ensino aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida,

a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas,

superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando assim, a

sua função social.

A ciência pressupõe um método que não é único, nem permanece inalterado, pois

reflete o momento histórico em que o conhecimento foi produzido, as necessidades

materiais da humanidade, a movimentação social para atendê-las, o grau de

desenvolvimento da tecnologia, as ideias e os saberes previamente elaborados.

Nessa perspectiva, a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental, deve favorecer a

reflexão, a contextualização e a articulação dos conteúdos específicos propiciando uma

análise crítica sobre a relação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade, considerando

os seguintes elementos: aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos abordados por

meio da historicidade da produção de conhecimentos científicos; da aplicabilidade desses

conhecimentos; das relações e inter-relações estabelecidas entre os sujeitos do processo

de ensino e aprendizagem, o objetivo da disciplina, o conhecimento e a prática social.

O conhecimento de ciência deve subsidiar a análise e reflexão das questões

polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos

naturais e à utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no

ambiente, levando-se em conta a dinâmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o

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modo como a natureza se comporta e a vida se processa levando ao educando a

compreensão dos avanços biotecnológicos, considerando a Bioética e o desenvolvimento

sustentável, bem como conscientizar o educando a respeito das consequências das

agressões ambientais e do impacto negativo do desenvolvimento das tecnologias

voltadas ao suprimento e ampliação do sistema capitalista para a manutenção da vida no

planeta. Como também, desenvolver hábitos de saúde pessoal, social e ambiental,

visando bens coletivos onde o homem como agente racional, construtivo e modificador

tenham como prioridade a conservação da vida e do ambiente, usufruindo sem destruir.

2 – CONTEÚDOS

A seleção dos conteúdos de ensino de ciências deve considerar a relevância dos

mesmos para o entendimento do mundo no atual período histórico, considerando os cinco

conteúdos estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural de

integração conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em

todas as séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências

adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do estudante. Mantendo o necessário

rigor conceitual e adotando uma linguagem adequada à série, problematizando os

conteúdos em função das realidades regionais e considerando os limites e possibilidades

dos livros didáticos de ciências.

5ª. SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Universo

Sistema Solar

Movimentos terrestres

Movimentos Celestes

Matéria Litosfera

Hidrosfera

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Atmosfera

Sistemas Biológicos Níveis de organização celular

Energia Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

6ª. SÉRIE

Astronomia Origem e evolução do universo

Matéria Constituição da matéria

Sistemas biológicos Célula

Interações entre os seres vivos

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Sexualidade

Energia Energia luminosa e os seres vivos

Formas de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Origem da vida

Organização dos seres vivos

sistemática

7ª. SÉRIE

Astronomia Origem e evolução do universo

Matéria Constituição da matéria

Sistemas biológicos Célula

Morfologia e fisiologia do ser humano

Nutrição

Mecanismos de herança genética

Energia Formas de energia

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Biodiversidade Evolução e estrutura do ser humano

8ª. SÉRIEAstronomia Astros

Gravitação universal

Matéria Constituição da matéria

Formas de energia

Conservação da matéria

Sistemas biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Energia Formas de energia

Conservação de energia

Biodiversidade Interações ecológicas

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

A seleção dos conteúdos de ensino de Ciências deve considerar a relevância dos

mesmos para o entendimento do mundo no atual período histórico e a metodologia de

ensino deve promover inter-relações entre os conteúdos selecionados para que o aluno

possa fazer a relação dos conceitos científicos com os conceitos do cotidiano.

Os cinco conteúdos estruturantes serão trabalhados em todas as séries através de

uma linguagem adequada à série e da problematização em função das realidades

regionais.

Para que o currículo de Ciências se efetive na escola é preciso que o processo de

ensino e de aprendizagem partilhe da concepção de ciência como construção humana

onde conhecimentos científicos são passíveis de alteração ao longo da história da

humanidade e marcados por intensas relações de poder. A partir dessa compreensão da

ciência, o tratamento dos conteúdos, na escola, exige conhecimentos científicos de outras

ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo. A

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química, a física, a biologia, a geociências, a astronomia, e outras áreas contribuem

significativamente para o estudo, a explicação e a compreensão dos fenômenos naturais,

objeto de estudo da disciplina de Ciências.

Esta proposta de encaminhamento metodológico orienta-se por uma abordagem

crítica, que considere a prática social do sujeito histórico, priorizando na escola os

conteúdos historicamente constituídos. Essa abordagem propõe conteúdos estruturantes

e específicos de 5ª a 8ª série, por considerar que o professor, autor do planejamento de

suas ações pedagógicas, conhece os conteúdos específicos determinados historicamente

em cada uma das séries finais do Ensino Fundamental.

É importante que o professor de Ciências estabeleça as relações entre os diversos

conteúdos específicos, pois, a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos possibilita ir além da abordagem “tradicional” dos conteúdos, sendo que estes

conhecimentos precisam estar articulados de modo a favorecer a compreensão dos

fenômenos estudados, uma vez que esses conhecimentos são contribuições das

respectivas ciências de referência e precisam ser tratados em todas as séries finais do

Ensino Fundamental.

O conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos

idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e

pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições

semelhantes aos demais, cabendo ao professor orientar o aluno, seja ele especial ou não,

para a promoção de competências e o desenvolvimento de valores. Para tanto, faz-se

necessário levar em consideração os conhecimentos do estudante, construídos no

cotidiano, para que este possa expressar em diferentes contextos a sua compreensão do

conhecimento científico, considerando aspectos como os conhecimentos que os alunos

possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre

esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas

por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem

e no seu cotidiano.

O processo de ensino e aprendizagem na área de ciências naturais pode ser

desenvolvido dentro dos contextos sociais e culturalmente relevantes, que potencializam

a aprendizagem significativa, com temas flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade e

as dúvidas dos estudantes proporcionando a sistematização dos diferentes conteúdos e

seu desenvolvimento histórico, conforme as características e necessidades das classes

dos alunos, nas diferentes séries utilizando-se de pesquisa, criando espaços na sala de

aula para que o aluno possa elaborar individualmente ou em grupo relatos orais, escritos,

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perguntas e suposições sobre os temas em estudo, trabalhos práticos sobre elaboração

e interpretação de gráficos, tabelas, figuras, diagramas, atividades interativas baseadas

no uso do computador, pesquisas bibliográficas e entrevistas, entre outros. Citamos

também as aulas práticas a serem desenvolvidas no contexto escolar que devem

considerar sempre a ação e reflexão, isto é, além de envolver os alunos na realização de

experimentos, procurar integrar o trabalho prático com a discussão, análise e

interpretação dos dados obtidos. Dessa forma, o professor deixa de ser apenas o

transmissor de conteúdos – assim como os alunos deixam de ser meros receptores – e

adota uma postura estimuladora, capaz de criar um ambiente não somente questionador

como também transformador da realidade

A metodologia da disciplina de ciências é interativa e de construção dos conceitos

pelos educandos, relacionando a teoria com a prática vivenciada e/ou percebida na

realidade, onde o sujeito situa-se no mundo participando de forma ativa na sociedade, de

compreender criticamente uma notícia, de ler um texto científico, de entender e avaliar

questões de ordem social e política para que se sintam alfabetizados científica e

tecnologicamente, proporcionando o desenvolvimento de uma postura crítica e reflexiva

frente as descobertas e os fatos científicos do mundo real.

A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento dos

fenômenos naturais e socioculturais e suas interações e transformações no ambiente.

Para tanto, cabe ao professor planejar as intervenções, no sentido de possibilitar ao

educando o desenvolvimento da criatividade, da consciência crítica, do trabalho em

equipe e do respeito à diversidade.

A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 estabelece a inclusão, no currículo

oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena”, sendo assim, os conteúdos referentes à história e cultura afro-

brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão abordados dentro dos conteúdos

estruturantes a medida que esses forem sendo trabalhados, através de exploração e

interpretação de textos, contextualizações, intertextualidades, pesquisas, etc.., como por

exemplo:

o respeito que as culturas indígenas têm pelos ecossistemas, retirando deles o

seu sustento sem prejudicar o seu delicado equilíbrio;

a influência da cultura Afro Brasileira e indígena na alimentação, como por

exemplo: o milho, a mandioca, a feijoada;

a história da pinga (aguardente);

Serão propostas ainda, aos estudantes, atividades variadas como pesquisas,

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atividades em grupo, atividades experimentais, recursos audiovisuais, leitura científica,

dinâmicas, elaboração de cartazes e exposição, entrevistas, entre outras, para que eles

possam buscar a superação dos de obstáculos na aprendizagem e propiciar a construção

do conhecimento e demonstrar .o quanto e de que forma se apropriaram do conhecimento

científico, no que se refere à importância do conteúdo utilizando-se dos instrumentos

avaliativos diversificados, expressando os avanços na aprendizagem, a medida em que

interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se

posicionam e argumentam, para possibilitar ao professor uma interação diária com os

alunos propiciando contribuições importantes para verificar os avanços dos conteúdos

específicos tratados nesse processo.

5- Avaliação

A avaliação terá função diagnóstica, contínua e cumulativa, com ênfase na

qualidade e não na quantidade. Se dará ao longo do processo de ensino e de

aprendizagem, de forma contínua, cumulativa e inclusiva, possibilitando ao professor

uma interação diária com os alunos, contribuindo assim, para verificar os avanços obtidos

pelos mesmos quanto à apropriação dos conteúdos trabalhados durante o processo.

O processo avaliativo deverá considerar aspectos como os conhecimentos que os

alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o

confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e

interações estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de

ensino e de aprendizagem e no seu cotidiano.

Nesse sentido, é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, a fim

de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam diretamente ligados ao propósito

principal do processo de ensino e de aprendizagem, a aquisição dos conteúdos

específicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, por meio da

abordagem articulada. Este se constitui um dos principais desafios de uma educação

comprometida com a aprendizagem significativa, isto é, dar sentido à linguagem que

usamos, estabelecer relações entre os vários elementos de um universo simbólico,

relacionar o conhecimento elaborado com os fatos do dia-a-dia, vividos pelo sujeito da

aprendizagem ou por outros sujeitos.

A avaliação permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades do

processo de ensino e de aprendizagem, utilizando-se de diversos instrumentos

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avaliativos, agregando as diferentes culturas tendo como eixo a diversidade e a inclusão e

respeitando o ritmo e estilos de aprendizagem variados do educando, para com isso

planejar as intervenções necessárias ao processo de aprendizagem objetivando a

promoção da aprendizagem significativa e de forma contínua.

Pode-se pensar como critério avaliativo o quanto e de que forma o aluno se

apropriou do conhecimento científico, no que se refere à importância do conteúdo

utilizando-se dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem expressar os

avanços na aprendizagem, a medida em que interpretam, produzem, discutem,

relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam .

A avaliação permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades do

processo de ensino e de aprendizagem, utilizando-se de diversos instrumentos

avaliativos, agregando as diferentes culturas tendo como eixo a diversidade e a inclusão e

respeitando o ritmo e estilos de aprendizagem variados do educando, para com isso

planejar as intervenções necessárias ao processo de aprendizagem objetivando a

promoção da aprendizagem significativa e de forma contínua.

O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo

compreendidos pelo estudante, corrigir os “erros” conceituais para a necessária retomada

do ensino de conceitos ainda não apropriados, diversificando-se recursos e estratégias

para que ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem:

origem e evolução do universo;

constituição e propriedades da matéria;

sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos;

conservação e transformação de energia;

diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que vivem,

bem como os processos evolutivos envolvidos.

A investigação da aprendizagem será feita por meio de relações conceituais,

interdisciplinares ou contextuais, jogos educativos, provas, trabalhos em grupo, debates

em sala, pesquisas, atividades experimentais, dinâmicas, autoavaliação, elaboração de

cartazes, relatórios e outros recursos, para intervir no processo ensino-aprendizagem do

estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos

escolares e do objeto de estudo de ciências, visando uma aprendizagem realmente

significativa para sua vida.

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5. BIBLIOGRAFIA

BARROS, Carlos-Paulino Wilson R.; Ciências – Meio Ambiente, 5ª. série-72ª.

edição- Ed. Ática.

BARROS, Carlos-Paulino Wilson R.; Ciências – Os Seres Vivos, 6ª. série-66ª.

edição- Ed. Ática.

BARROS, Carlos-Paulino Wilson R.; Ciências – O Corpo Humano, 7ª. série-65ª.

edição- Ed. Ática.

BARROS, Carlos; Paulino Wilson R.; Ciências – Física e Química, 8ª. série-58ª.

edição- Ed. Ática.

CRUZ, Daniel. O Meio Ambiente, 5ª. série; 20ª. edição; Ed. Ática.

CRUZ, Daniel. Os Seres Vivos, 6ª. série; 21ª. edição; Ed. Ática.

CRUZ, Daniel. O Corpo Humano, 7ª. série; 22ª. edição; Ed. Ática.

CRUZ, Daniel. Química e Física, 8ª. série; 27ª. edição; Ed. Ática.

CRUZ, Luiz Carvalho (org.). Projeto Araribá: Ciências 5ª a 8ª Séries,- 1° ed. –

São Paulo : Moderna, 2006.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências, 2008.

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA – EFMPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO MÉDIO

E FUNDAMENTAL

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O mundo em que vivemos sofre constantes transformações. Sociedades se

modificam à medida que os valores são alterados de acordo com a evolução dos tempos.

Assim desde a antiga Grécia até os dias atuais a Educação Física continua

modificando seus conceitos de acordo com o momento social, político e histórico no qual

se encontra.

Na Grécia a visão dos romanos em relação à atividade física ou ginástica era a

preparação dos indivíduos para a guerra, sem nenhuma finalidade moral ou estética.

Assim as primeiras sistematizações ocorreram a partir da prática higienista partindo

de princípios médicos que consiste em medidas sócio-humanitárias, sociais e

educacionais que influenciam física e mentalmente o indivíduo.

Após a fase higienista, instalou-se a fase da instrução física militar, onde a

finalidade era a de promover a disciplina moral e o adestramento físico de maneira a

preparar o indivíduo para o cumprimento dos seus deveres para a economia e a defesa

da nação. Este movimento consistia em formar homens fortes, sadios, robustos com

condutas morais e intelectuais para o desenvolvimento do Brasil..

Neste contexto a Educação Física ganha espaço na escola, porém seus princípios

continuaram pautados nos moldes médicos-higiênicos. Segundo o parecer de Rui

Barbosa no Projeto 224/1882 – propôs a reforma do Ensino Primário, que reforça a

importância da ginástica nos currículos escolares.

Posteriormente no período pré-guerra (1930), as exigências continuavam sendo de

corpos atléticos e disciplinados, pois precisava-se garantir a defesa da pátria.

Após a ll Guerra Mundial (1945), o escolanovismo buscava estimular o interesse do

aluno e a sua autorrealização.

Na década de 70, o sistema educacional foi totalmente reformulado e, a partir daí,

as consequências dessa reforma desencadearam inúmeras mudanças em nossa

sociedade.

A Educação baseou-se na Pedagogia tecnicista, que tinha como princípios a

racionalidade e a eficiência. Foi um período marcado pela meta da produtividade, onde os

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profissionais da área influenciados pelas características da política educacional vigente, e

com uma postura totalmente autoritária, apresentavam uma forte tendência em valorizar o

rendimento físico, a perfeição e o domínio dos movimentos adquiridos poe meio da

aplicação de métodos rígidos de automatização e adestramento, para atingir um melhor

desempenho esportivo.

No mesmo período, o enfoque passou a priorizar o desenvolvimento psicomotor,

que também não estabeleceu um novo arcabouço de conhecimento para a Educação

Física, passando a mesma em alguns casos subordinada a outras disciplinas escolares.

Em função dessa realidade política, na década de 80 a Educação Física sofreu

uma crise de identidade que originou uma mudança nas politicas educacionais. Com a

abertura de cursos na área de humana, principalmente em educação, novas tendências

ou correntes de ensino da Educação Física passaram a subsidiar as teorizações desa

disciplina escolar.

Neste contexto das teorizações críticas em educação e Educação Física, no final

da década de 1980 e inicio de 1990, no Estado do Paraná, tiveram inicio as discussões

para a elaboração do Currículo Básico.

Os avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de 1990

quando, após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB n. 9394/96), o Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física, que passaram a

subsidiar propostas curriculares nos Estados e Municípios brasileiros. O que deveria ser

um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo, para além da ideia de

parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas transversais.

Os temas transversais acarretaram, sobretudo, num esvaziamento dos conteúdos

próprios da disciplina. Temas como ética, meio ambiente, saúde e educação sexual

tornaram- se prioridade no currículo, em detrimento do conhecimento e reflexão sobre

as práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, entendidos aqui

como objeto principal da Educação Física.

Apontados por alguns críticos de proporem um ecletismo teórico, os PCN não

apresentaram uma coerência interna de proposta curricular. Ou seja, continham

elementos da pedagogia construtivista piagetiana, psicomotora, da abordagem tecnicista,

sob a ideia de eficiência e eficácia no esporte e, também, defendia o conceito de saúde e

qualidade de vida do aluno pautado na perspectiva da aptidão física. Nessa tentativa de

absorver o maior número possível de concepções teóricas, o documento acabava

tratando tais teorizações de forma aligeirada, deixando, inclusive, de destacar os

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autores responsáveis pelas diferentes abordagens.

Apesar de sua redação aparentemente progressista, pode-se dizer que os

Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física para o Ensino Fundamental e

Médio constituíram uma proposta teórica incoerente. As diversas concepções

pedagógicas ali apresentadas valorizaram o individualismo e a adaptação do sujeito à

sociedade, ao invés de construir e oportunizar o acesso a conhecimentos que possibilitem

aos educandos a formação crítica.

Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram

historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais

reacionárias até as mais críticas, opta-se, nestas Diretrizes Curriculares, por interrogar a

hegemonia que entende esta disciplina tão-somente como treinamento do corpo, sem

nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.

Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná, entende-se a

escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao

conhecimento produzido historicamente pela humanidade (PARANÁ, 2008).

Sendo assim, seja qual for o objetivo de conhecimento em questão, os processos de

ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em todas as suas

dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, da relação interpessoal e inserção

social). O aluno deve aprender além das técnicas de execução, discutir regras e

estratégias, apreciá-las criticamente, analisá-las esteticamente, eticamente e recriá-las.

É tarefa da Educação Física Escolar, garantir o acesso dos alunos às práticas da

cultura corporal, contribuir para a construção de um estilo pessoal de praticá-los e

oferecer instrumentos para que sejam capazes de apreciá-los criticamente.

2– CONTEÚDOS

5ª série

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos e Individuais

- Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de Tabuleiro

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Jogos Cooperativos

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica Geral

- Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

- Dança Danças Folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Conteúdos Básicos6ª Série

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos e Individuais

- Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de Tabuleiro

Jogos Cooperativos

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica Geral

- Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

- Dança Danças Folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

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7ª série

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos e Radicais

- Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de Tabuleiro

Jogos Cooperativos

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica Geral

- Lutas Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Dança Danças criativas

Danças circulares

 8ª série

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos e Radicais

- Jogos e brincadeiras

Jogos de Tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica Geral

- Lutas Lutas com instrumento mediador

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Capoeira

Dança Danças criativas

Danças circulares

1ª Série

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos, Individuais e Radicais

- Jogos e brincadeiras

Jogos de Tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica Geral

- Lutas Lutas de aproximação

Lutas que mantêm à distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Dança Danças Folclóricas

Danças de Salão

Danças de rua

2ª Série

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos, Individuais e Radicais

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- Jogos

Jogos de Tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos

Ginástica Ginástica rítmica/olímpica

Ginática de Academia

Ginástica Geral

- Lutas Lutas de aproximação

Lutas que mantêm à distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Dança Danças Folclóricas

Danças de Salão

Danças de rua

3ª Série

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos, Individuais e Radicais

- Jogos

Jogos de Tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos Cooperativos

Ginástica Ginástica rítmica/olímpica

Ginática de Academia

Ginástica Geral

- Lutas Lutas de aproximação

Lutas que mantêm à distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Dança Danças Folclóricas

Danças de Salão

Danças de rua

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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A Educação Física é uma área de intervenção social, sendo também produtora de

um conhecimento que problematize suas especialidades, enquanto práticas da cultura

corporal, assim devem levar em consideração alguns pressupostos metodológicos, que

são:

Aspectos sócio-cognitivos – é fundamental que se considere a realidade sócio-

cognitiva dos alunos, como ponto de partida na organização metodológica.

Sujeitos da aprendizagem; – A quem ensinar? Perceber a função social dos

desdobramentos significa não reforçar a exclusão nas aulas e colocar o foco das ações

nas problematizações sociais. As relações que os estudantes fazem entre seu

conhecimento prévio, e o conhecimento escolar, são condições para que eles tenham

uma outra visão da realidade histórica. Eles devem ser provocados a refletir, opinar,

constatar, interpretar e explicar o que está acontecendo.

Compreensão do saber de uma forma superadora; romper com a verdade

estabelecida a partir das impressões casuais dos alunos, e contrapor esta formulação

com o conhecimento escolar, é papel importante na construção do pensamento crítico-

intervencionista.

Aulas como espaço da diversidade; o respeito aos diversos aspectos da cultura

deve ser considerado. Deve-se criar um espaço onde o respeito pelo diferente seja

garantido. Assim o conhecimento não deve ser transmitido de forma fragmentada. A

importância do processo de ensino-aprendizagem é muito grande, pois, faz com que o

aluno entenda a realidade de seu mundo vivido e sobre ele reagir, no sentido da sua

transformação, ele precisa adquirir acima de tudo, uma determinada competência

educacional e uma capacidade intelectual, que podem ser desenvolvidas por uma prática

dialógica.

Compreender que cada ser é um ser único, com diferenças individuais, cabendo

assim um desenvolvimento de ações que garantam uma educação de qualidade a todos,

dando especial atenção às diferenças que cada um apresenta, promovendo o

desenvolvimento de suas potencialidades pela socialização e apropriação dos

conhecimentos.

Uma das estratégias que utilizaremos, é a da prática-social, que traz o

conhecimento prévio e o senso comum para posteriormente problematizá-los.

A problematização coloca em evidência o conhecimento construído a partir do

senso comum, apresentando diversas alternativas rumo a reelaboração do conhecimento.

O professor tem o papel central neste processo, ao apresentar aos estudantes, através da

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instrumentalização, o saber elaborado com base nas diversas produções humanas. No

momento em que se apresenta ao aluno uma contraposição ao saber produzido pelo

senso comum, há a necessidade de verificar qual foi a compreensão desta contraposição.

A catarse – passagem do caótico para o sistema ligado acontece quando ao

reestruturar o conhecimento que, agora, surge de forma reelaborada no pensamento do

aluno.

Ao final deste processo, pretende-se que o aluno retorne a prática social, com um

salto qualitativo decorrente da formação da consciência crítica e da estruturação do saber

escolar.

A abordagem pedagógica das demandas relacionadas aos Desafios Educacionais

Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, Educação

Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas) e

a diversidade (Gênero e Diversidade Sexual, Cultura Afro-brasileira e Indígena/Lei

11.645/08), ocorrerá de forma articulada aos conteúdos básicos da disciplina.

5 – AVALIAÇÃO

O processo de avaliação deverá levar em consideração a faixa etária dos alunos e

o grau de autonomia e discernimento que possuem. Esse processo, por se manifestar de

forma contínua, poderá revelar o diagnóstico correto para cada aluno, possibilitando a

identificação das possíveis causas de seus fracassos e dificuldades visando a retomada

dos conteúdos trabalhados a fim de que contribuam para que todos tenham sucesso na

aprendizagem.

A observação contínua das atividades práticas possibilitará avaliar se o aluno está

agindo de maneira cooperativa, utilizando formas de expressão que favoreçam a

integração grupal, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade. ,

reconhecendo e respeitando suas características físicas e de desempenho motor, bem

como a de seus colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou

sociais. Da mesma forma, se o aluno organiza e pratica atividades da cultura corporal de

movimento, demonstrando capacidade de adaptá-las, com o intuito de torná-las mais

adequadas ao momento do grupo, favorecendo a inclusão de todos.

Instrumentos de Avaliação:Práticas desportivas.

Atividades práticas individuais, duplas, trios e grupos.

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Palestras, vídeos e debates sobre os temas propostos.

Montagens de coreografias ligadas aos temas trabalhados.

Participação de gincana cultural, esportiva e recreativa.

Relatório de apreciação de eventos esportivos ou espetáculos de dança, onde

determinados aspectos serão ressaltados.

Dinâmica de criação de jogos, produção e transição para outros grupos.

5– REFERÊNCIAS

ALVES, CELSO, Caminhar é Preciso, Campo Mourão - PR Ed. Bertoni, 1999.

ANDERSON, N.. O Ensino da Educação Física / R.de Janeiro, Ed. Globo, 1993.

CONTE, A.M. A influência da Atividade Recreativa na Pré Escola.

GUEDES, DR. GUEDES, Controle do peso corporal, composição corporal,

atividade física e nutrição, Londrina, Ed. Midrograf.

KAMOL, DILSON, JOSÉ GUILHERME NOGUEIRA, Nutrição e Exercício, Rio. de

Janeiro, Ed, Sprint, 1998.

NOVAES, JEFFERSON DA SILVA, Manual de Primeiros Socorros para Educação

Física, Rio de Janeiro, Ed. Copyghist, 1994.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Educação Física. Curitiba – Pr SEED 2008.

REVISTA DA EDUCAÇÃO FÍSICA/ UEM, Vol. 1 nº01. Maringá, 1990.

TEIXEIRA, HUDSON VENTURA, Educação Física e Desportos, S.Paulo Ed.

Saraiva,203.

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA – EFM PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA DE ENSINO RELIGIOSO

ENSINO FUNDAMENTAL

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008), o Ensino

Reliogioso é um tema tratado pela educação no Brasil há muito tempo. Antes da

Constituição da República, em 1891, as atividades educacionais eram desenvolvidas pela

Companhia de Jesus e de outras instituições religiosas de confissão católica, visavam

conduzir os indígenas, ao abandono de suas crenças e costumes e a sua consequente

submissão ao conjunto de preceitos e sacramentos da Igreja Católica Romana.

Com o advento da República, surgiu, entre os defensores da mesma, o desejo de

dissolver o modelo de educação baseado na catequese religiosa. Tendo a educação por

mais de 300 anos ensino ficado a cargo da Igreja Católica e submetida aos objetivos de

evangelização, inicia-se no período da república, uma intensa disputa entre os

defensores da manutenção do ensino confessional e os partidários do princípio

republicano de educação laica.

Diante do empasse criado entre os defensores do ensino confessional e os

defensores da educação laica, o Estado Novo assumiu a possição de inserir nos

currículos da educação pública a disciplina de Ensino Religioso, respeitando o direito

individual de liberdade de credo. A frequência era facultativa e o ensino era ministrado de

acordo com os princípios da confissão religiosa manisfestada pelos pais ou responsáveis.

Constitui-se como matéria dos horários nas escolas públicas primárias, secundárias,

profissionais e normais.

A prática do Ensino Religioso confessional e sem muito ônus para os cofres

públicos perdurou no Brasil até meados da década de 1990. Com a promulgação da Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997,

pela Lei 9.475 o Ensino Religioso para a ser tratado de forma aconfessional e como

disciplina do currículo da educação pública. De acordo com o artigo 33 da LDBEN, o

Ensino Religioso recebeu a seguinte caracterização:

Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e

constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica assegurado o respeito à

diversidade religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§1º – Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do Ensino

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Religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão de professores.

§2º – Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas,

para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

A lei propôs pela primeira vez na história, a inclusão dos temas religiosos na

educação brasileira, um modelo laico e pluralista com intenção de impedir qualquer forma

de prática catequética nas salas de aula públicas. E então somente a partiir das

discussões da LDBEN/96, o Ensino Religioso passou a ser compreendido como disciplina

escolar.

No Estado do Paraná, no período de 1995 a 2002, houve um enfraquecimento da

disciplina de Ensino reliogioso, acentuado a partir de 1998. Nesse período não havia sido

regulamentado pelo Conselho Estadual da Educação, de modo que sua oferta ficou

restrita às escolas onde havia professor efetivo na disciplina. O Ensino Religioso foi

praticamente extinto, mesmo tendo sido contemplado pela LDBEN/96.

Em 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e não

contemplou o Ensino Religioso nesse documento. A partir disso, o assunto tornou-se

tema de discussão pelo Fonaper, entidade representante da sociedade civil organizada.

Educadores de várias tradições religiosas conseguiram elaborar um proposta

educacional, sendo plublicado o PCN de Ensino Religioso. Não foi elaborado pelo MEC,

mas passou a ser uma referência para organização do currículo de Ensino Religioso em

todo o país.

No Paraná, em 2002, o Conselho Estadual de Edcuação, aprovou a Deliberação

03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Estado. Com a

aprovação da Deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta n. 001/02 do

DEF/SEED, que estabeleceu normas para esta disciplina em toda Rede Estadual. A partir

de 2003/2006, retomou-se a responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da

disciplina no que se refere à composição do corpo docente, metodologia, avaliação e

formação continuada dos professores.

Em 10 de fevereiro de 2006, o Conselho Estadual de Educação aprovou a

Deliberação n. 01/06, que instituiu novas normas para o Ensino Religioso no Sistema de

Ensino do Paraná. Entre os avanços obtidos, destacam-se:

• o repensar do objeto de estudo da disciplina;

• o compromisso com a formação continuada dos docentes;

• a consideração da diversidade religiosa no Estado frente à superação das

tradicionais aulas de religião;

• a necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes leituras do

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Sagrado na sociedade;

• o ensino da disciplina em cuja base se reconhece a expressão das diferentes

manifestações culturais e religiosas.

Dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se destacar a

necessária superação das tradicionais aulas de religião e a inserção de conteúdos que

tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos ritos, das suas paisagens e

símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de

que são impregnadas. Sendo assim, o currículo dessa disciplina propõe subsidiar aos

alunos, por meio dos conteúdos, à compreensão, comparação e análise das diferentes

manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.

A disciplina de Ensino Religioso subsidiará os educandos na compreensão dos

conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre influências nas

tradições ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado. Convém destacar que os

conhecimentos relativos ao sagrado e suas manifestações são significativas para todos os

alunos durante o processo de escolarização, por propiciarem subsídios para a

compreensão de uma das interfaces da cultura e da constituição da vida em sociedade.

2 -CONTEÚDOS

5ª sérieConteúdos Estruturantes:Paisagem Religiosa, Símbolo, Texto Sagrado

Conteúdos básicos:

l Organizações ReligiosasAs organizações religiosas estão baseadas nos princípios fundacionais legitimando

a intenção original do fundador e os seus preceitos. Assim estabelecem fundamentos,

normas e funções a fim de compor elementos mais ou menos determinados que unem os

adeptos religiosos e definem o sistema religioso.

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo

institucionalizado. Serão tratadas como conteúdos, sob a ênfase das principais

características, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as

diferentes formas de compreensão e de relações com o Sagrado. Poderão ser

destacados: os fundadores e/ou líderes religiosos e as estruturas hierárquicas.

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Ao tratar dos líderes ou fundadores das religiões, o professor enfatizará as

implicações da relação que eles estabelecem com o Sagrado, quanto a sua visão de

mundo, atitudes, produções escritas, posições político-ideológica, etc.

Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais e seus

respectivos líderes estão: o budismo (Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo),

confucionismo (Confúcio), o espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tsé), etc.

II Lugares SagradosLugar é o espaço familiar para o sujeito, é o local onde se dão suas relações

diárias. Constrói-se o entendimento de lugar na relação de afetividade e de

identidade onde o particular e histórico acontecem.

O que torna um lugar Sagrado é a identificação e o valor atribuído a ele, ou seja,

onde ocorreram manifestações culturais religiosas. Assim, os lugares Sagrados são

simbolicamente onde o Sagrado se manifesta.

Destacam-se:

lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;

lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.

No processo pedagógico, professor e aluno podem identificar lugares Sagrados

para as diferentes tradições religiosas em função de fatos considerados relevantes,

tais como morte, nascimento, pregação, milagre, redenção ou iluminação de um líder

religioso. A peregrinação, a reverência, o culto e as principais práticas de expressão

religiosa também consagram porções do espaço e as tornam lugares.

Sagrados. Os templos, as sinagogas, as igrejas, as mesquitas, os cemitérios, as

catacumbas, as criptas e os mausoléus, assim como elementos da natureza quando

consagrados, constituem igualmente lugares Sagrados. Para as culturas indígenas e

aborígines, por exemplo, os rios, montanhas, campos, etc são extensões das

divindades e, por essa razão, são Sagrados.

III Textos Sagrados orais ou escritosSão ensinamentos Sagrados, transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes

culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas,

poemas, orações, pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo

contadas pelos mais velhos, escritas cuneiformes, hierógrifos egípcios, etc. Entre eles,

destacam-se os textos grafados tal como o dos Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o

Torá, o Al Corão e também os textos Sagrados das tradições orais das culturas africana

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e indígena.

IV Símbolos ReligiososOs símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem

papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no

mundo. Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que veicule uma

concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de

arte, uma notação matemática, cores, textos e outros que podem ser trabalhados

conforme os seguintes aspectos:

dos ritos;

dos mitos;

do cotidiano.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras, os

paramentos, os objetos, etc.

6ª SÉRIE

Conteúdos Básicos: I Temporalidade Sagrada

O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade e

continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana, experimenta a passagem do

tempo em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o homem

experimenta momentos qualitativamente diferentes. Os momentos das atividades

ordinárias como o trabalho, a alimentação e o estudo são – apesar da possibilidade de

serem sacralizados –, de maneira geral, semelhantes e podem seguramente ser

substituídos uns pelos outros. O tempo da revelação do Sagrado constitui, por outro lado,

o momento privilegiado em que o humano se liga ao divino.

Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial

que pode ser sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos são,

predominantemente, periódicos. O tempo profano, por sua vez, não pode nunca

ser recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agos ”. O

passado nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar constantemente ao

presente em que se está.

O tempo profano está ligado, essencialmente, à existência humana. Inicia-se

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com o nascimento do homem e tem seu fim com a morte. O tempo do divino está,

por outro lado, além da vida simplesmente animal do homem e, por isso, se

caracteriza geralmente pela ideia de eternidade. Ao homem religioso está sempre

aberta a possibilidade de parar a duração temporal profana e, por meio de ritos e

celebrações, entrar em contato com o Sagrado. Essa ideia de tempo Sagrado é

justamente no que fundamenta a perspectiva de vida após a morte que marca,

essencialmente, as religiões.

Pode-se trabalhar a temporalidade Sagrada apresentando nas aulas de Ensino

Religioso o evento da criação nas diversas tradições religiosas, os calendários e

seus tempos Sagrados (nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de

rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos). Entre os exemplos podemos

citar o Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) e

outros.

II Festas ReligiosasFestas Religiosas são os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos,

com objetivo da reatualização de um acontecimento primordial: confraternização,

rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Entre eles, destacam-se:

peregrinações;

festas familiares;

festas nos templos;

datas comemorativas.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado (budista),

Ramadã (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach

(judaica), Natal (cristã).

II RitosRitos são celebrações das tradições e manifestações religiosas que possibilitam

um encontro interpessoal. Essas celebrações são formadas por um conjunto de

rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um acontecimento

Sagrado anterior; servem à memória e à preservação da identidade de diferentes

tradições e manifestações religiosas, e podem remeter a possibilidades futuras

decorrentes de transformações contemporâneas.

Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços Sagrados.

Dentre as celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função. Destacam-se:

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os ritos de passagem;

os mortuários;

os propiciatórios, entre outros.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o kiki

(kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.

IV Vida e morteAs religiões procuram dar explicações aos seus adeptos para a vida além da

morte, as respostas elaboradas nas diversas tradições e manifestações religiosas e sua

relação com o Sagrado podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: o sentido

da vida nas tradições e manifestações religiosas; a reencarnação: além da morte,

ancestralidade, espíritos dos antepassados que se tornam presentes, e outras;

ressurreição; apresentação da forma como cada cultura/organização religiosa encara a

questão da morte e a maneira como lidam com o culto a mortos, finados e os dias

especiais para tal relação

3 - METODOLOGIA

Propor encaminhamento metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais

do que planejar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de

aula, pressupõe um constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois,

uma abordagem nova de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de

investigação, análise e ensino.

O trabalho pedagógico proposto nas diretrizes para a disciplina de Ensino Religioso

ancora-se na perspectiva da superação das práticas tradicionais que marcaram o ensino

escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é,

partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em

seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma

visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural,

como afirma Saviani (1991, p. 80). O professor, por sua vez, deve posicionar-se de forma

clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-

cultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os

conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e

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dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem

desse conhecimento em sua prática social cotidiana e em seguida o professor fará um

levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos

identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica.

Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma

forma, presente na prática social dos alunos.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo.

Trata-se da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. [...] de

detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em

consequência, que conhecimento é necessário dominar” (Saviani, 1991, 80). Essa

etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo à

vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a construção do

conhecimento.

A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização,

pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e

social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto

de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes. A

interdisciplinariedade é fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo,

pois articulam-se os conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao

mesmo tempo, assegura-se a especificidade dos campos de estudo do Ensino

Religioso.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário

abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso. Assim, o

professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações

religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural da

humanidade. Assim como nas Diretrizes, essa proposta repudia quaisquer juízos de valor

sobre esta ou aquela prática religiosa.

Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para suas aulas, o professor

dará prioridade às produções de pesquisadores da respectiva manifestação do Sagrado

em estudo para evitar fontes de informação comprometidas com interesses de uma ou

outra tradição religiosa. Tal cuidado é importante porque, como estratégia de valorização

da própria doutrina ou como meio de atrair novos adeptos, há produções de cunho

confessional que buscam legitimar seus pressupostos e, por essa razão, desqualificam

outras manifestações.

Para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino Religioso,

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propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que compõem o

universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o Sagrado e suas expressões

coletivas.

O trabalho com o Tema relacionado a Cultura Afro-brasileira e Indígena é

obrigatório, conforme prevê a Lei 11.645/08, e será discutido de forma articulada aos

conteúdos estruturantes e básicos da disciplina de Ensino Religioso.

4 – AVALIAÇÃO

De acordo com o Projeto Político pedagógico do Colégio, a avaliação é um

processo amplo da aprendizagem, indissolúvel do todo, que envolve responsabilidade do

professor e do aluno, pensar avaliação no âmbito da Educação Escolar, no campo da

Educação de Direitos, nos leva pensar a sua função, o papel social do professor e a

razão da existência da Escola.

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do

Ensino Religioso. Caberá ao professor implementar práticas avaliativas e construir

instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de

apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do

ensino explicitada nos planos de trabalho docente.

O que se buscará, em última instância, durante o processo avaliativo é identificar

em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das

manifestações do Sagrado pelos alunos, numa perspectiva laica, desenvolvendo-lhes a

cultura do respeito à diverssidade religiosa e cultural, permitindo reconhecer que o

fenômeno religioso é um dado cultural e de identidade de cada grupo social.

A apropriação do conteúdo trabalhado será observada pelo professor em diferentes

situações de ensino e aprendizagem. Diante da sistematização dos resultados da

avaliação, o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no

processo pedagógico, bem como para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem

do aluno. Terá também elementos indicativos dos níveis de aprofundamento a serem

adotados em conteúdos que desenvolverá a posteriori e da possível necessidade de

reorganização do trabalho com o objeto e os conteúdos estruturantes.

A avaliação da aprendizagem permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do

conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de

concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do

objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade,

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amplitude e profundidade.

No Ensino Religioso não há registro de notas, porém a avaliação não deixa de ser

um dos elementos integrantes do processo educativo,tendo em vista que a avaliação é

um processo formativo, contínuo e diagnóstico.

As práticas avaliativas na disciplina de Ensino Religioso deverão permitir ao

professor acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela

turma , tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

Buscar-se-á com o processo avaliativo identificar em que medida os conteúdos

passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do sagrado pelos

alunos. Ou seja, em que medida o aluno demonstra respeito pelos amigos que tem

opções religiosas diferentes da sua; aceita as diferenças e, principalmente, reconhece

que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social;

emprega conceitos adequados para referir-se as diferentes manifestações do sagrado.

Assim como se espera que os alunos tenham respeito pela diversidade do grupo, o

professor também respeitará as limitações de aprendizagem que poderão acontecer e

oportunizará aos alunos uma avaliação diferenciada, onde o mesmo possa mostrar seu

conhecimento e aprendizagem.

6 – REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei 111.645/08, Brasília, 10 de março de 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Eundamental. Curitiba:

DEED/SUED, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos.

Curitiba: SEED/DEE, 2006.

PARANÁ, Colégio Estadual Prefeito Antonio Teodoro de Oliveira – EFM – Projeto Político Pedagógico, Campo Mourão, 2007.

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA - EFM

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A relação com a natureza e com o espaço geográfico faz parte das estratégias de

sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.

Na antiguidade clássica muito se avançou na elaboração dos saberes geográfico.

Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações sociedade-natureza, extensão e

características físicas e humanas dos territórios imperiais.

Foram nesse contexto que se desenvolveram outros conhecimentos como os

relativos à elaboração de mapas; discussões a respeito da forma e do tamanho da Terra,

da distribuição de terras e águas, bem como a defesa da tese da esfericidade da Terra,

entre outros.

Na idade média, alguns conhecimentos geográficos constituídos anteriormente

foram abandonados, tidos como não verdade, pois feriam a visão de mundo imposta pelo

poder político então estabelecido.

Desde então, sobretudo a partir do século XVI, as expedições terrestres

passaram a descrever e representar detalhadamente o espaço e também as relações

homem-natureza em sociedades distintas e desconhecidas até aquele momento, com

levantamento de dados sobre os territórios coloniais, suas riquezas naturais e aspectos

humanos.

Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser evidenciados

nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam explicar questões

referentes ao espaço e à sociedade. Porém, até o século XIX não havia sistematização da

produção geográfica. Os estudos relativos a este campo do conhecimento estavam

dispersos em obras diversas, desde literárias até relatórios administrativos e por isso, “os

temas geográficos estavam legitimados como questões relevantes, sobre as quais cabia

dirigir indagações científicas”. (MORAES, 1987,41).

No imperialismo do século XIX, foram criadas diversas sociedades geográficas,

que tinham apoio dos Estados colonizadores. As pesquisas dessas sociedades

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subsidiaram o surgimento das escolas nacionais de pensamento geográfico –

destacadamente a alemã e a francesa. A produção destas duas escolas marca a

dicotomia sociedade-natureza e o determinismo geográfico que justificou o avanço neo-

colonialista dos impérios europeus na conquista de territórios da África e da Ásia. Para a

escola alemã, a relação sociedade-natureza influenciava o que ele denominava

“conquistas cultas”, ou seja, as condições naturais do meio, onde vivia determinado povo,

estabeleciam uma relação direta com seu nível de vida, seu domínio técnico, sua forma

de organização social, etc.

Para a escola francesa, a relação sociedade-natureza criava um gênero de vida,

próprio de uma determinada sociedade.

O contato entre diferentes gêneros de vida seria um elemento fundamental para o

progresso humano, pois, esse contato oportunizava verdadeiras oficinas de civilização.

As ideias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no século XIX

e apareciam de forma indireta nas escolas de primeiras letras. A institucionalização da

Geografia no Brasil se consolidou apenas a partir da década de 1930. Nesse contexto, as

pesquisas desenvolvidas buscavam compreender e descrever o ambiente físico nacional

com o objetivo de servir aos interesses políticos do Estado na perspectiva do

nacionalismo econômico.

Essa forma de abordagem do conhecimento geográfico perpetuou-se por boa

parte do século XX, caracterizando-se, na escola, pelo caráter decorativo/enciclopedista,

focando na descrição do espaço, na formação e fortalecimento do nacionalismo, tendo um

papel significativo na consolidação do Estado Nacional brasileiro, principalmente nos

períodos de governos autoritários.

Assim, as mudanças que marcaram o período histórico do pós Segunda Guerra

Mundial desencadearam tanto reformulações teóricas na Geografia, quanto o

desenvolvimento de novas abordagens para os campos de estudo desta ciência. No

Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas tensões políticas dos anos 60, que

levaram a modificação no ensino de Geografia e na organização curricular da escola. Nos

anos 80, ocorreram movimentos visando ao desmembramento da disciplina de Estudos

Sociais e o retorno da Geografia e da História.

No Estado do Paraná, esse movimento iniciou-se em 1983, quando a Associação

Paranaense de História promoveu o primeiro encontro paranaense de História e

Geografia como disciplinas isoladas. Ainda naquela década, com o fim da ditadura militar,

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a renovação do pensamento geográfico iniciada após a Segunda Guerra, chegou com

força ao Brasil. As discussões teóricas que se sobressaíram, nessa época, centraram-se

em torno do Movimento da Geografia Crítica.

Esse movimento adotou o método do materialismo histórico dialético para os

estudos geográficos e para a abordagem dos conteúdos de ensino da Geografia. A

chamada Geografia Crítica, como linha teórico-metodológica do pensamento geográfico,

deu novas interpretações aos conceitos geográficos e ao objeto de estudo da Geografia,

trazendo as questões econômicas, sociais e políticas como fundamentais para a

compreensão do espaço geográfico.

A abordagem teórica crítica proposta para o ensino da Geografia, baseava-se

numa geografia que compreendia o espaço geográfico como social produzido e

reproduzido pela sociedade humana.

O movimento da Geografia Crítica, ao propor uma análise social, política e

econômica sobre o espaço geográfico, entendeu que a superação da dicotomia natureza-

sociedade e das fragmentações das abordagens dos conteúdos dar-se-iam pelo

abandono das pesquisas e do ensino sobre a dinâmica da natureza.

A política educacional desenvolvida a partir de 2003, nesse Estado, assumiu,

como uma de suas prioridades, ações que visavam à retomada dos estudos das

disciplinas de formação do professor, estimulando seu papel de pensador e pesquisador.

Ao retomar os estudos teóricos epistemológicos de sua disciplina de formação, o

professor de Geografia pode reorganizar seu fazer pedagógico, com clareza teórico-

conceitual, restabelecendo, assim, as relações entre o objeto de estudo da disciplina e os

conteúdos a serem abordados. As especificidades regionais como, por exemplo, os

assuntos relacionados à Geografia do Paraná, devem ser contemplados nos conteúdos

curriculares das disciplinas matriz, neste caso, a Geografia.

Propomos um ensino de Geografia numa concepção cientifica, que se preocupa

com análise histórica da formação das diversas configurações espaciais que distinguindo-

se dos demais ramos do conhecimento na medida em que se preocupa com localizações,

estruturas espaciais e dos processos espaciais. Trata, portanto, da produção e da

organização do espaço geográfico, a partir das relações sociais de produção

historicamente determinado.

Assim, optamos pelo ensino de uma geografia crítica, que desvele a realidade, que

conceba o espaço geográfico como sendo um espaço social, produzido e reproduzido

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pela sociedade humana, com vistas a nele se realizar e se reproduzir. E se no ensino ela

se preocupa com o desenvolvimento do senso crítico do aluno, implica em desenvolver-

lhe a compreensão do papel histórico daquilo que é criticado. Neste sentido, não se trata

apenas de repassarmos para os alunos fatos para que eles memorizem, e sim propiciar-

lhes condições de se compreenderem enquanto sujeitos da história e agentes de

transformação social.

Os conteúdos elencados são aqueles que possibilita ao educando à compreensão

do espaço geográfico como uma totalidade, que envolve espaço e sociedade, natureza e

homem.

2 – CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

5ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da

população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

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6ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

A Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Movimentos migratórios e suas motivações;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A formação e crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informaçãoes.

7ª série

Conteúdos Estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

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Conteúdos Básicos:

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

O comércio em suas aplicações sociespaciais;

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

A Tranformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

8ª série

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

A revolução tecno-científico-informacional e os novos arranjos do espaço da

produção;

O comercio mundial e as implicações socioespaciais;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

A Tranformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

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estatísticos da população.

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural;

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

O espaço em rede: produção, transportes e comunicações na atual

configuração territorial.

3 – CONTEÚDOS - ENSINO MÉDIO

1ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

A formação e transformação das paisagens.

A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem,

a (re)organização do espaço geográfico.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população a urbanização recente.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

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2ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A circulação de mão-de-obra, do capital das mercadorias e das informações.

O comércio e as implicações socioespaciais.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

3ª série

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

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As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a

(re)organização do espaço geográfico.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINAA problematização de questões de senso comum, presentes em todos os

educandos deverá ser sempre o primeiro momento o ponto de partida do estudo de uma

unidade de ensino. Essa problematização não deverá ser confundida com um simples

arrolar de acontecimentos de nossa vida. Problematizar significa criar uma situação que

desperte no educando a necessidade de entender os fenômenos de seu cotidiano de

outra perspectiva que não a de senso comum. Em outras palavras, significa mobilizá-lo

para que perceba nos fenômenos sociais particulares, uma dimensão geral.

A escola que queremos parte do principio da igualdade de direitos de acesso e

permanência do aluno na escola. Uma escola que se empenha na busca de

transformação, que apresente atitudes pró-ativas para educação inclusiva, que favoreça

um ambiente educativo adequado àqueles que estão à margem da educação, seu

desenvolvimento geral tanto nas dimensões sócio-culturais, como nas cognitivas,

imprescindíveis, para formação do ser humano.

Ao desenvolver esses temas, dada a sua complexidade, o uso dos mais variados

recursos devem ser empregados em especial àqueles que envolvam a participação direta

dos alunos, como entrevistas, passeios e visitas, produção de textos, coleta e confecção

de cartazes. O uso de dados estatístico para análise e interpretação, mapas, debates,

também são recomendados. Os dados disponíveis e produzidos pelo IBGE são bastante

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úteis nesses casos.

A teorização poderá ser através de aulas expositivas do professor pois, é o

momento que possibilitará a sistematização dos conhecimentos, poderá ser intercalada

com dinâmicas de grupo e discussões, pois as mesmas ajudarão no questionamento das

concepções do senso comum, motivando e despertando o aluno para a importância de

relacionar os fatos “isolados” de seu cotidiano com a totalidade social.

A dinâmica de grupo será organizada e aplicada das mais diversas formas onde o

aluno tenha chance de lidar com imagens (fotos, desenhos), com diversas modalidades

de textos (artigos de jornais, poesias) e também com sons (mensagens gravadas,

músicas, etc), possibilitando assim debates sobre os temas abordados.

Para o bom desenvolvimento das aulas serão utilizados recursos áudio visuais

(filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral (fotografias,

slides, charges, ilustrações), TV Pendrive, laboratório de informática, vídeos, livros

didáticos, mapas, revistas, jornais, internet, cartazes, quebra-cabeça, atlas, rádio, CDs,

letras de música, livros literários e aula de campo.fotos, slides e charges.

As temáticas relacionadas a cultura e história afro-brasilieira e indígena (Lei

nº10.639/03 e nº 11.645/08) a Geografia do Paraná e a Educação Ambiental, serão

trabalhadas de forma contextualizadas e articuladas aos conteúdos de Geografia em

conformidade com o plano de trabalho docente

5 – AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo de ensino-aprendizagem e por isso deve servir

não apenas para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o trabalho

pedagógico do professor.

Compreendemos a avaliação como um processo formativo que envolve aspectos

cognitivos, afetivos e sociais, fundamentados em aprendizagens significativas e

funcionais que se aplicam em diversos contextos e que se atualizem sempre que for

necessário, visando a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

Desta perspectiva, a avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, pois,

dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuam ritmos e processos de

aprendizagem diferentes e por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades,

possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. Informa os

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sujeitos do processo (professor e aluno) ajuda refletir. Faz com que o professor procure

caminhos para que todos os alunos aprendam e participam mais das aulas, envolvendo-

se realmente no processo de ensino e aprendizagem.

Em lugar de avaliar apenas por meios de provas, o professor deve usar

instrumentos e critérios de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos

alunos, como: Atividade de leitura – compreenda as ideias presentes no texto e interaja

com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias; Projeto de pesquisa bibliográfica – contextualize, identifique a situação e o contexto com clareza;

Produção de texto – produz textos atendendo as circunstâncias de produção, expressa

as ideias com clareza, elabora argumentos consistentes; Palestra/Apresentação oral –

demonstra conhecimento do conteúdo; apresenta argumentos selecionados; demonstra

seqüência lógica e clareza na apresentação, Projeto de pesquisa de campo – apresente

compreensão a respeito do conhecimento construído, tenha capacidade de análise dos

dados coletados e capacidade de síntese; Relatório – descreva de forma objetiva e clara

como se deu o trabalho ou atividade desenvolvida, possibilitando ao leitor a compreensão

do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade; Seminário - demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto nas

réplicas, e tenha compreensão do conteúdo abordado; Debate – explicite racionalmente

os conteúdos e valores que fundamentam a sua posição; Atividades a partir de recursos audiovisuais – articule o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o

conteúdo apresentado pelo audiovisual; Trabalho em grupo – interaja com o grupo,

compartilhe conhecimento,demonstre os conhecimentos formais da disciplina, estudados

em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos. Questões discursivas - Compreende o enunciado da questão Planeja a solução, de forma adequada; Comunica-

se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua portuguesa;

Sistematiza o conhecimento de forma adequada; Questões objetivas - Realiza leitura

compreensiva do enunciado; Demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do

conteúdo;Utiliza de conhecimentos adquiridos. Atividades com textos literários - compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto; faz a articulação do

conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido; reconhece os

recursos expressivos específicos do texto literário.

Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino.

Espera-se que o aluno ao terminar o ensino médio seja capaz de interpretar e

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produzir textos, ler e interpretar fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas. Realizar

pesquisas bibliográficas, confeccionar maquetes, produzir relatórios, participar de aula de

campo. Estabelecer relações entre o texto e o conteúdo abordado. Apresente

compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade de análise dos

dados coletados, capacidade de síntese.

6 – REFERÊNCIAS

BOLIGIAN, Levon, Geografia: espaço e vivência: volume único: ensino médio. São

Paulo: Atual, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Geografia. Curitiba, 2008.

Livro Didático Público. Geografia. 2.ed. Curitiba: SEED – PR, 2006.

http://www.seed.pr.gov.br/portals/bancoquestaoavaliativa/OrientacoesGeraisGE2008.pdf?

PHPSESSID=2010080411160589 acesso em 04/08/2010.

MARINA ,Lúcia e Tércio, Geografia - Novo Ensino Médio, São Paulo: Ática, 2005.

COELHO, M.; SOARES, L. T. Geografia Geral: o espaço natural e sócio-econômico,

Edição Reformulada e Atual, São Paulo: Moderna, 2001.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

www.ibge.gov.br

www.emater.pr.gov.br

www.iap.pr.gov.br

www.embrapa.br

www.onu-brasil.org.br

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA - EFM PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO GERAL A disciplina de história passou a fazer parte do contexto escolar brasileiro a partir

da terceira década do século XIX, tendo como base a teoria positivista orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos oficiais escritos como fonte e verdade histórica e valorização dos heróis. Neste contexto a narrativa histórica reproduzia a extensão da história ocidental, tendo por pressuposto o modelo conservador de sociedade garantia a legitimação dos valores aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por líderes, excluía a grande massa do povo brasileiro formada por pessoas comuns, uma vez que neste momento não eram vistas como agentes capazes de contribuir para a transformação da sociedade. Até metade do século XIX, o ensino de história se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares contribuindo para a legitimidade do projeto nacionalista.

Durante o regime militar a disciplina de história manteve o seu caráter estritamente político, pautado no estudo das fontes oficiais, enfatizando apenas o ponto de vista factual. Cabe ressaltar que neste contexto histórico a disciplina de história foi agregada às disciplinas de Geografia formando a área de Estudos Sociais e sofrendo um redutor de carga horária uma vez que teve que dividir seu espaço com Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e Educação Moral e Cívica (EMC).

Ao propor essa modalidade o Estado tinha por objetivo cercear o instrumento intelectual politizador do professor de história dando a este um caráter reprodutor. Somente a partir da década de 80, com o fim do período militar é que o ensino de história passou a ser reestruturado tendo como pressuposto teórico a história social, pautada no materialismo histórico dialético. Na década de 90 a SEED –PR, propôs um Currículo Básico fundamentado na pedagogia histórico-crítica, no entanto, por falta de embasamento teórico, material e por questões políticas o mesmo foi substituído pela proposta dos PCNS. A partir de 2003 teve início o processo de elaboração de novas diretrizes curriculares para o ensino de história para a rede de ensino do Estado do Paraná.

Pautados nas Diretrizes Curriculares de História e, considerando que a História é um conhecimento construído pelo ser humano em diferentes tempos e espaços, na disciplina os conteúdos serão trabalhados com os alunos de forma a torná-los sujeitos conscientes de sua participação no processo histórico. Trata-se de abordá-los de maneira científica, ou seja, indagar, reconstruir e construir o processo da constituição do homem em sociedade, especificamente na capitalista.

A concepção de história compreendida pelo Colégio Estadual Prefeito Antonio

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Teodoro de Oliveira quer contribuir para a formação de cidadãos conscientes com o conhecimento para análise, ação, reflexão do processo histórico do qual fazem parte e nele atuam.

2. CONTEÚDOS5ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES- Relações de trabalho- Relações de poder- Relações culturaisCONTEÚDOS BÁSICOS- A experiência humana no tempo- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo- As culturas locais e a cultura comum- Antigas culturas da África e do Oriente Próximo, da América e da Ásia.- Civilizações grega e romana.

- Como viviam os primeiros homens e mulheres. 6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Relações de trabalho- Relações de poder- Relações culturaisCONTEÚDOS BÁSICOS- As relações de propriedade- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade- As relações entre campo e cidade- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade 7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES- Relações de trabalho- Relações de poder- Relações culturaisCONTEÚDOS BÁSICOS- História das relações da humanidade com o trabalho- O mundo às margens do Mediterrâneo e além do Mediterrâneo - O trabalho e a vida em sociedade- A Europa da Idade Moderna- O trabalho e as contradições da modernidade- O Brasil colonial- Os trabalhadores e as conquistas de direito8ª SÉRIE

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Relações de trabalho - Relações de poder - Relações culturaisCONTEÚDOS BÁSICO- A constituição das instituições sociais

- A queda do Antigo Regime - A formação do Estado - As colônias na América - Movimentos de independência - Revolução Industrial o mundo em transformação - Sujeitos, Guerras e revoluções 1º ANO – ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Relações de trabalho- Relações de poder

- Relações culturais CONTEÚDOS BÁSICOS

Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho LivreTema 2: Urbanização e industrialização 2º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Relações de trabalho - Relações de Poder - Relações culturais Tema 3: O Estado e as Relações de Poder Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras 3º ANO DO ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Relações de trabalho - Relações de Poder - Relações culturais Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções Tema 6: Cultura e Religiosidade 3 . METODOLOGIA Com o objetivo de tornar o ensino e aprendizado de história mais prazeroso e partindo da premissa de que o conhecimento se efetiva mais facilmente quando passa a fazer parte da nossa experiência e nos auxilia a ler e explicar o que ocorre a nossa volta, os métodos a serem empregados deverão atender à heterogeneidade dos nossos educandos, afim de que estes possam apropriar-se de conhecimentos acumulados pela

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humanidade. Para isso, propõe-se a abordagem dos conteúdos a partir de temáticas rompendo com a narrativa linear e factual num diálogo permanente com a realidade imediata sobre a qual se constituem os diversos saberes. Pretende-se com isso priorizar uma prática pautada na associação ensino-pesquisa e no uso de diferentes fontes e linguagens. As atividades como dinâmica de grupo, dramatização, exposição de temas, painéis e outros, serão empregadas, com objetivo de envolver os educandos efetivamente no desenvolvimento e compreensão dos conteúdos. A prática pedagógica para o ensino de história contemplará os diferentes estilos de aprendizagem, ritmos e a diversidade cultural dos alunos sendo flexível e aberta a mudanças que se fizerem necessárias a fim de garantir uma educação de qualidade a todos, principalmente dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais e que acabam muitas vezes sendo excluídos da escola por fatores sócio-econômicos, políticos e familiares. Cabe ao professor encarar a heterogeneidade como um fator imprescindível para a interação em sala levando em conta a diferença de cada aluno pois são estas que permitem o crescimento humano. Deverão ser considerados os contextos relativos à história local, história latinoamericana bem como as histórias da África e da Ásia. O tema da cultura afrobrasileira, africana e nativa será trabalhado de forma articulada aos conteúdos básicos, fazendo parte, portanto, do trabalho permanente do professor. Trabalhar de forma dinâmica e contextualizada, através de textos, documentários, recursos imagéticos, dentre outros. Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades – mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências – e das periodizações ( ou Eras) Esta maneira de trabalhar os conteúdos tem por finalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que inibem ou possibilitam as manifestações culturais estabelecidas pelos sujeitos numa relação de alteridade, instituída por um processo histórico. Pretende-se perceber como os estudantes compreendem o conceito de trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo; o trabalho escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanal para o assalariado; o sistema industrial, Taylorismo, Fordismo e Toyotismo; sindicalismo e legislação trabalhista; as experiências do trabalho livre nas sociedades revolucionárias e a mulher no mundo do trabalho.

4. AVALIAÇÃO

Partimos da idéia que a avaliação é um processo amplo da aprendizagem, indissolúvel do todo, que envolve responsabilidade do professor e do aluno. Pensar a avaliação no âmbito da educação escolar, no campo da educação de direitos, leva a pensar sobre a sua função, o papel social do professor e a razão da existência da escola.

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Discussões sobre exclusão e inclusão, privilégios e direitos, direitos e obrigações. Questões como, que alunos queremos formar, que escola estamos construindo e para qual sociedade, são indagações permanentes

Avaliar significa perceber se os objetivos propostos foram atingidos e se não, a metodologia precisa ser verificada A tecnologia é um elemento que permeia nosso cotidiano e, deve-se ter em conta que a função do professor é ser gestor do conhecimento, isto é, mediador e indicador de caminhos. Desta forma, a avaliação será compreendida como um recurso que permitirá aos alunos progredirem através de momentos de trocas, debates e discussões, orientados pelo professor, propiciando o desenvolvimento das capacidades intelectuais de observação, análise, compreensão e interpretação da realidade. Trabalhar a avaliação numa perspectiva emancipatória tendo a inclusão como princípio e compromisso sócia

Caberá ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias produzidas pelos estudantes. No processo avaliativo deve-se fazer uso de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos, verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas como: mitos, lendas, cultura popular, festas e religiosidades: constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade, a escrita e as formas de narrar a história entre outras

5. REFERÊNCIAS MACEDO, José R. Brasil, uma Nova História em construção. São Paulo: Ed.

Brasil, 1996.PINSKY, Jaime. História da cidadania. São Paulo, 2005.SCHIMIDT, Mário. Livro Didático Nova História Crítica. Editora Nova geração.SEED-PR, Diretrizes Curriculares de História do Estado do Paraná, 2009.

SEED- PR, Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de currículos inclusivos – Documento preliminar, 2006.

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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA - EFM PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - Apresentação Geral da Disciplina

A disciplina de Língua Portuguesa passou por diversas mudanças, de acordo com

as leis que regeram seu ensino e a perspectiva teórica assumida em cada período. Nesse

contexto, tiveram importância ainda, situações históricas no Brasil que influenciaram a

forma de ensino da língua materna. Conhecer um pouco dessa história ajuda a

compreender a importância da disciplina de Língua Portuguesa e sua aplicação.

Na situação de colonização, os estudos aconteciam em Latim e eram usados como

forma de instaurar a obediência às normas da metrópole. Já no século XVIII, o marquês

de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa, sendo que o cargo de

professor dessa disciplina só apareceria em 1871. Seguiu-se um ensino elitista da língua

até meados do século passado, quando começa haver uma preocupação com a

democratização do ensino. Essa democratização do ensino não se preocupava com as

necessidades linguísticas do falante, seu aspecto primordial era qualificar para o trabalho,

já que o Brasil passava por um grande avanço industrial nesse período. A partir da lei nº

5692/71, nas décadas de 70 e 80, a Língua Portuguesa enfatiza ainda mais esse aspecto

de qualificar para o mercado, gerando uma educação tecnicista, sendo realizada através

de exercícios, técnicas e treinamentos, baseada na teoria de comunicação de Jakobson.

Assim, as necessidades linguísticas do falante continuam sendo deixadas de lado.

Com a democratização da educação, a demanda de alunos aumenta, para facilitar

o trabalho do professor surge então o livro didático que acabou ganhando muita força

sendo norteador do ensino. No entanto, ele apresentava um ensino fragmentado e

baseado em memorização, empobrecendo o texto e sem explorar o senso crítico do leitor.

Em contra partida, a partir da década de 80, começam a ganhar espaço as teorias

do Círculo de Bakhtin, que têm como enfoque a língua como aspecto de interação dos

interlocutores, ou seja, a língua se constitui pelo uso e deve ser trabalhada explorando

oralidade e escrita na construção do sujeito e sua realidade, observando as necessidades

linguísticas do falante.

No final da década de 90, os Parâmetros Curriculares Nacionais, afirmam a

proposta da disciplina de Língua Portuguesa na linha de Bakhtin, com concepções

discursivas acerca da linguagem oral e escrita. Porém, implicam também, teorias que

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ainda remetem o ensino ao mercado de trabalho.

Nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná o ensino de Língua Portuguesa

está fundamentado nas concepções trazidas pelo círculo de Bakhtin, propondo uma

reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita com base no dialogismo,

considerando o aluno como sujeito histórico e agente do seu mundo, que utiliza a língua

para interagir em seu meio social. Procura-se seguir essas concepções no trabalho

escolar da disciplina de Língua Portuguesa.

Ao pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também nas

contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. A rapidez de mudanças ocorridas no meio social e a percepção das

inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que atravessam o campo

social, constituindo-o e recebendo, concomitantemente, seus influxos, requer do professor

novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão crítica

dessas práticas, seja pelo envolvimento direto do mesmo na construção de novas

alternativas no que se refere a sua prática pedagógica.

O professor deve ressaltar ao aluno a importância do emprego da língua oral e/ou

escrita em diferentes situações de uso, levando-o a descobrir as intenções que estão

implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante delas, utilizando os

gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura. Também é fundamental

professor/aluno refletirem sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o

gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização para que o aluno perceba o estreito relacionamento da linguagem, o poder, a

ideologia e os sistemas de dominação mundial, enfim entender que o domínio da

linguagem pode torná-lo crítico e liberto. Outro fator importante: o contato com os textos

literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos,

propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a

expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade da leitura e da escrita.

3. Conteúdos

Os conteúdos específicos e complementares serão trabalhados de modo que

contemplem os conteúdos estruturantes da Língua portuguesa: oralidade, leitura e

escrita e análise linguística, perpassando essas práticas. (Paraná, 2008)

ENSINO FUNDAMENTAL

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Conteúdos Estruturantes:Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos:Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos, conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a relação de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

5ª SÉRIE Gêneros discursivos:

Atendendo aos materiais disponíveis e ao livro didático serão explorados os seguintes

gêneros discursivos:

Esfera cotidiana – carta pessoal, diário e relatos de experiências vividas;

Esfera literária/artística – contos, contos de fadas e histórias em quadrinho;

Esfera escolar – cartazes, exposição oral, pesquisas, resumo, texto de opinião

e verbetes de enciclopédias;

Esfera imprensa – tiras;

Esfera midiática – e-mail e blog.

Leitura:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Escrita:

Tema do texto;

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Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafo;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

Oralidade:

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª SÉRIEGêneros discursivos:

Atendendo aos materiais disponíveis e ao livro didático serão explorados os seguintes

gêneros discursivos:

Esfera cotidiana – relato de experiências vividas e provérbios;

Esfera literária/artística – contos, lendas, memórias e poemas;

Esfera escolar – exposição oral, debate regrado, pesquisas, resumo e texto de

opinião;

Esfera imprensa – entrevista e notícia;

Esfera publicitária – publicidade institucional.

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Leitura:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade;

Informatividade;

Intertextualidade;

Informações explicitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Escrita:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

li lnguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

Oralidade:

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...;

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Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica.

7ª SÉRIEGêneros discursivos:

Atendendo aos materiais disponíveis, ao livro didático serão explorados os seguintes

gêneros discursivos:

Esfera cotidiana – relatos de experiências vividas;

Esfera literária/artística – textos dramáticos, memórias, contos e romances;

Esfera escolar – artigo de opinião, seminário, exposição oral, pesquisas e

resumo;

Esfera imprensa – carta de leitor e cartum;

Esfera publicitária – anúncio.

Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade de texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Semântica (operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e

denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no

texto.

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

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Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Concordância verbal e nominal;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Semântica (operadores argumentativos, ambiguidade, significado das palavras,

sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no

texto.

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, p

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Vozes sociais presentes no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª SÉRIEGêneros discursivos:

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Atendendo aos materiais disponíveis e ao livro didático serão explorados os seguintes

gêneros discursivos:

Esfera cotidiana – receitas;

Esfera literária/artística – contos, crônicas, letras de músicas, poemas,

romances;

Esfera escolar – debate regrado, exposição oral, pesquisas, resumo e texto

argumentativo;

Esfera imprensa – editorial e reportagens;

Esfera publicitária – anúncio;

Esfera midiática – filmes.

Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade e intencionalidade de texto;

Informatividade;

Aceitabilidade do texto;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Semântica (operadores argumentativos, polissemia, sentido conotativo e

denotativo, expressões que denotam ironia e humor no texto).

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

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Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), etc.;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Semântica (operadores argumentativos, modalizadores e polissemia.

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO MÉDIO

Conteúdos EstruturantesDiscurso como prática social.

Conteúdos Básicos:

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Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos, conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a relação de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

Gêneros discursivos:

Atendendo aos materiais disponíveis, ao livro didático e ao que é cobrado nos

vestibulares e no ENEM, ficou definido que, no primeiro ano, serão trabalhados os

seguintes gêneros: o bilhete, a carta pessoal, a fábula, o relato pessoal, o debate regrado

público, o artigo de opinião. Para o segundo ano, além de retomar os gêneros trabalhados

no primeiro ano, serão contemplados os gêneros: o cartaz, a mesa-redonda, o conto, a

notícia, a entrevista, a reportagem, o editorial. No terceiro ano, procuraremos relembrar os

gêneros já estudados, além disso abordaremos a crônica, a carta ao leitor, textos

argumentativos e textos de opinião.

Vale lembrar que a carga horária diminuiu e por isso, ficará difícil atender todos os

gêneros que constam nas esferas.

Esfera dos gêneros discursivos citados anteriormente:

Esfera cotidiana – carta pessoal, exposição oral, fotos, músicas, relatos de

experiências vividas;

Esfera literária/artística – biografias, contos, crônicas de ficção, fábulas, fábulas

contemporâneas, haicai, letras de música, narrativas de aventura, narrativas de humor,

narrativas fantásticas, pinturas, poemas, romances, textos dramáticos;

Esfera escolar – cartazes, debate regrado, diálogo/discussão argumentativa,

exposição oral, pesquisas, relato histórico, relatório, relatos de experiências científicas,

resenha, resumo, seminário, texto argumentativo, texto de opinião;

Esfera imprensa – artigo de opinião, caricatura, carta ao leitor, carta do leitor,

cartum, charge, classificados, crônica jornalística, entrevista, fotos, manchete, mesa

redonda, notícia, reportagens, resenha crítica, sinopses de filme, tiras;

Esfera publicitária – anúncio, cartazes, comercial para TV, e-mail, folder, fotos,

slogan, placas, publicidade comercial;

Esfera política – abaixo-assinado, assembleia, carta de reclamação, carta de

solicitação;

Esfera midiática – blog, e-mail, filmes, home page, telejornal, telenovelas, vídeo clip.

Leitura:

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Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto:

semântica (operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem no

sentido conotativo e denotativo).

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

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Semântica (operadores argumentativos, modalizadores e figuras de linguagem);

Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.);

Vícios de linguagem;

Sintaxe e concordância;

Sintaxe de regência.

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gêneros;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição);

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Conteúdos Complementares: Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (lei 11645/08) a abordagem de

assuntos pertinentes a esses temas no decorrer das aulas, enfatizando a importância

dessas culturas na história brasileira.

4. Metodologia

A metodologia do processo de ensino-aprendizagem de língua Portuguesa deve

basear-se em propostas interativas língua/linguagem, consideradas em um processo

discursivo de construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em

particular e da sociedade em geral. Oferecendo condições para que o aluno consiga

interagir e entender o mundo a sua volta e use a língua como ferramenta para esse

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objetivo de forma crítica e autônoma.

Para isso, os materiais didáticos utilizados, tais como livros, revistas, jornais,

televisão multimídia, computadores, filmes entre outros que venham a ser pertinentes ao

momento de ensino-aprendizagem, trarão temas voltados à realidade contemporânea,

bem como, a assuntos históricos anteriores que sejam relevantes à compreensão das

relações de poder existentes na sociedade na qual o aluno está inserido a fim de colocá-

lo como um agente transformador de seu meio.

Outro fator que também será considerado são os diferentes estilos de

aprendizagem e a pluralidade cultural dos alunos. Nessa perspectiva, o ensino será

realizado de forma ampla, flexível e aberta, procurando assim, trabalhar com os diferentes

ritmos, comportamentos, experiências, trajetórias pessoais, contextos familiares, valores e

níveis de conhecimento do educando.

A seleção de temáticas terá como base o universo do aluno, sua vivência, seu

conhecimento e também aspectos da realidade e da cultura brasileira. Podendo, em

alguns momentos, abordar aspectos de outras culturas a fim de se realizar comparações

de diferentes realidades, havendo sempre alguma identidade temática ou instrumental,

diversidade de linguagens e de gêneros, as quais serão importantes para a

fundamentação das opiniões dos próprios alunos, além de objetivar maior competência na

recepção e produção de textos.

A possibilidade de trabalho com a oralidade é muito rica e aponta diferentes

caminhos: debates, discussões, transmissão de informações, exposição individual,

contação de histórias, declamação de poemas, representação teatral, júris simulados,

programas televisivos como jornais, novelas, propagandas, programas radiofônicos, etc.

Sempre explorando e mostrando os objetivos desses caminhos, é importante entender

primeiramente como funciona esse gênero, quais são seus principais aspectos, além

disso, é importante analisar a linguagem em uso no discurso utilizado. Comparar a escrita

com a oralidade também ajudará aos alunos a sentirem-se bem para expressar suas

ideias com segurança e fluência. A prática da oralidade é muito importante para que o

aluno tenha sua verdadeira inserção social nos diferentes contextos.

A leitura está pautada no dialogismo, ela servirá como mais uma forma do aluno

ver e analisar o mundo e as mudanças histórico-sociais, tendo como ponto de partida a

leitura de diferentes textos, produzidos em diferentes períodos e com diferentes

concepções a cerca da sociedade e da realidade como um todo.

A escrita será realizada de forma contextualizada, tendo como base os textos

pertinentes à vida do aluno, para que ele veja sentido ao produzir textos. É importante que

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o aluno perceba a valor de sua produção e não apenas estude o que está escrito, assim

os alunos perceberão o funcionamento da língua como algo significativo. O professor

deve propor vários textos explorando o gênero a ser produzido para que o aluno conheça

sua estrutura e saiba identificá-lo. Uma vez que o aluno esteja familiarizado com o

gênero, a produção textual será realizada dispondo de um processo, do qual engloba a

revisão, a reestruturação do texto, tornando-se um momento de reflexão produtivo.

A literatura deve ser explorada a partir de sua função social, como manifestação

humana que reflete a história de um povo. Conforme sugerem as DCE do Paraná, é

priorizada a Estética da Recepção para preparação das aulas envolvendo a literatura,

pois essa teoria considera que o texto, apesar de dar pistas e direcionar o leitor, também

tem vazios que estão abertos a múltiplas interpretações, dependendo do leitor e seu

conhecimento de mundo.

A análise linguística será realizada a partir das práticas de oralidade, leitura e

escrita, observando os recursos utilizados para a construção do texto e suas implicações.

5. Avaliação

A avaliação formativa se dará ao longo do processo de ensino-aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos, verificar em

que medida eles se apropriaram dos conteúdos específicos tratados nesse processo.

Para isso é imprescindível a coerência entre o planejamento das ações pedagógicas do

professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo. Nesse contexto, para

estabelecer estes critérios avaliativos o professor precisa considerar o seu planejamento,

a sua prática pedagógica e, as suas intenções ao tratar os conteúdos específicos por

meio da abordagem articulada.

Pode-se pensar como critério avaliativo o quanto e de que forma o aluno se apropriou

deste conhecimento científico. Também se pode avaliar o quanto o educando consegue

relacionar os aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos envolvidos nos

processos. Para que essa proposta de avaliação possa atender ao que se propõe é

necessário instrumentos avaliativos diversificados, pois a medida em que interpretam,

produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, se posicionam e argumentam,

defendendo o próprio ponto de vista. Com isso, o professor pode interpretar e analisar as

informações obtidas na avaliação.

Portanto, esta deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

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professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com

as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. A avaliação deve dar

condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento

das situações de aprendizagem e deve possibilitar novas alternativas ao planejamento do

estabelecimento de ensino como um todo.

José Carlos Libâneo (1994, p. 196) define a avaliação escolar como um

componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos

resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos propostos em,

daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes.

Nesse processo a avaliação não recai somente sobre a aprendizagem dos alunos.

Ela fornece ao professor os elementos necessários para que reflita sobre sua prática

pedagógica. Assim, o professor poderá conscientizar-se sobre aspectos que devem ser

retomados ou organizados, afim de que sejam trabalhados individualmente ou com a sala

toda.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da

adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações. Também será avaliado

se o aluno expõe e argumenta suas ideias com clareza. O aluno deve saber avaliar os

textos orais que tem contato na mídia e no seu cotidiano, tomando posicionamento diante

deles. Para tanto serão utilizados instrumentos como debates, seminários, entrevistas,

argumentações, exposições de ideias, discussões, contação de histórias, etc.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes

empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para

o texto, sua resposta ao texto, seu posicionamento diante dele, considerando as

diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos. Como

instrumentos avaliativos serão utilizados diferentes gêneros discursivos.

Em relação à escrita, a produção do aluno será avaliada no processo e não

apenas no produto final, considerando se o aluno usou os recursos do gênero solicitado,

se soube argumentar, se teve coesão e coerência na estruturação de suas ideias. Nesse

processo, é importante a refacção, pois o aluno se portará como avaliador de seu

trabalho, vendo as mudanças necessárias e aprendendo de forma mais completa. A

produção dos mais variados gêneros discursivos é o instrumento mais completo para

essa avaliação.

A análise linguística deve ser contemplada na avaliação para verificar se o aluno

percebe como a língua se manifesta no texto, assim o professor verifica a utilização dos

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elementos linguísticos pelo aluno e se ele percebe os efeitos de sentidos causados por

essa utilização. O aluno deve entender e saber usar esses mecanismos, principalmente

como suporte aos gêneros discursivos, dessa forma o professor avalia se esse processo

ocorre de forma efetiva.

Considerando que o processo de aprendizagem é, por natureza, dinâmico e que a

avaliação incide sobre a aprendizagem, essa também dever ser dinâmica. Ela ocorrerá

durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não somente após o fechamento de

etapas de trabalhos.

6. Referências Bibliográficas

AMARAL, Emília. Português Novas Palavras: literatura, gramática. São Paulo, 2000.

ABAURRE, Maria Luiza. Português: volume único. São Paulo: Moderna, 2000.

BRASIL, Lei 111.645/08, Brasília, 10 de março de 2008.BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Lucena, 1999.

CADEMARTORI, Lígia. Períodos literários. São Paulo: Ática, 1993.

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Analia Coachar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual, 1988.

HELENA, Lúcia. Modernismo brasileiro e vanguarda. São Paulo: Contexto.

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

GNERRE, Maurizio. Linguagem escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons e ritmos. São Paulo: Ática, 1999.

KAUFMAN, Ana Maria; RODRIGUEZ, Maruá Helena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed. 1995.

KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Cortez, 1994.

LIBÂNEO, José Carlos. A avaliação escolar. São Paulo: Cortez, 1994.

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA- EFM PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Sabe-se que para compreender a matemática, é necessário conhecer sua origem e

o contexto histórico que permeia a constituição do campo científico à prática pedagógica.

Ao fazer uma análise histórica das antigas civilizações, percebe-se que desde os

primórdios, já utilizavam a matemática através da prática.

E graças ao acúmulo de registros que permaneceram ao longo da história, foi

possível compor a matemática conhecida e utilizada até hoje.

No entanto, a matemática como campo de conhecimento surgiu em meados dos

séculos VI e V a.C, com a civilização grega, os pitagóricos e platônicos, que deram

menção às regras, princípios lógicos e primeiras discussões sobre a sua importância e o

papel que desempenha no ensino e na formação do pensamento humano.

Entre os séculos VIII e IX o ensino passou por mudanças significativas tais como:

surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino. O avanço das

navegações e a intensificação das atividades comerciais e industriais, no século XV,

possibilitaram novas descobertas na matemática, valorizando não apenas o conhecimento

empírico, mas também o prático.

Desde o final do século XVII ao início do século XIX, o ensino da matemática

( aritmética,geometria, álgebra e trigonometria ), contribuíram para formar engenheiros,

geógrafos e topógrafos que trabalhariam em minas, aberturas de estradas, e entre outros

preparar jovens para a prática da guerra. Esse momento ficou conhecido como o período

das matemáticas contemporâneas.

No início do século XX, o ensino da matemática foi discutido em vários encontros

internacionais, onde se elaboraram propostas pedagógicas que legitimaram a matemática

como disciplina escolar para vincular as transformações sociais e econômicas dos últimos

séculos; pesquisadores tornaram-se também professores, preocupados diretamente com

as várias questões de ensino.

A tendência histórico-crítica surgiu, no Brasil, em meados de 1984 e, através de

sua metodologia fundamentada no materialismo histórico, buscava a construção do

conhecimento a partir da prática social. Na matemática, essa tendencia é vista como um

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saber vivo, dinâmico, construído para atender às necessidades sociais, econômicas e

teóricas em um determinado período histórico.

As Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica – DCE (SEED

2006) propõe um ensino da matemática que considere o cotidiano e a cultura do aluno e

que leve-o a apropriar-se do objeto matemático historicamente construído e assim possa

agir criticamente e com autonomia nas suas relações sociais.

A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-se

intelectual e profissionalmente e em refletir sobre a sua prática para tornar-se um

educador matemático e um pesquisador em contínua formação.

É necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para que o

estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de

linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras

áreas do conhecimento, de forma que possibilite a transposição do conhecimento

empírico para o conhecimento científico.

2. CONTEÚDOS 5ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Sistemas de

numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e

radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

Conheça os diferentes

sistemas de numeração;

Identifique o conjunto dos

números naturais

comparando e

reconhecendo seus

elementos;

Realize operações com

números naturais;

Expresse

matematicamente, oral ou

por escrito, situações-

problema que envolvam

(as) operações com

números naturais;

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Estabeleça relação de

igualdade e transformação

entre: fração e número

decimal; fração e número

misto;

Reconheça o MMC e MDC

entre dois ou mais números

naturais;

Reconheça as potências

como multiplicação de

mesmo fator e a radiciação

como sua operação

inversa;

Relacione as potências e

as raízes quadradas e

cúbicas com padrões

numéricos e geométricos.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medidas de

comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos;

Sistemas monetário.

Identifique o metro como

unidade-padrão de medida

de comprimento;

Reconheça e compreenda

os diversos sistemas de

medidas;

Opere com múltiplos e

submúltiplos do

quilograma;

Calcule o perímetro usando

unidades de medida

padronizadas;

Compreenda e utilize o

metro cúbico como padrão

de medida de volume;

Realize transformações de

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unidades de medida de

tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos;

Reconheça e classifique

ângulos (retos, agudos e

obtusos);

Relacione a evolução do

Sistema Monetário

Brasileiro com os demais

sistemas mundiais;

Calcule a área de uma

superfície usando unidades

de medida de superfície

padronizada;

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Reconheça e represente

ponto, reta, plano, semireta

e segmento de reta;

Conceitue e classifique

polígonos;

Identifique corpos

redondos;

Identifique e relacione os

elementos geométricos que

envolvem o cálculo de área

e perímetro de diferentes

figuras planas;

Diferencie círculo e

circunferência,

identificando seus

elementos;

Reconheça os sólidos

geométricos em sua forma

planificada e seus

elementos.

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TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Dados, tabelas e

gráficos;

Porcentagem.

Interprete e identifique os

diferentes tipos de gráficos

e compilação de dados,

sendo capaz de fazer a

leitura desses recursos nas

diversas formas em que se

apresentam;

Resolva situações-

problema que envolvam

porcentagem e relacione-

as com os números na

forma decimal e fracionária.

6ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do

1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Reconheça números inteiros

em diferentes contextos;

Realize operações com

números inteiros;

Reconheça números

racionais em diferentes

contextos;

Realize operações com

números racionais;

Compreenda o princípio de

equivalência da igualdade e

desigualdade;

Compreenda o conceito de

incógnita;

Utilize e interprete a

linguagem algébrica para

expressar valores numéricos

através de incógnitas;

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Compreenda a razão como

uma comparação entre duas

grandezas numa ordem

determinada e a proporção

como uma igualdade entre

duas razões;

Reconheça sucessões de

grandezas direta e

inversamente proporcionais;

Resolva situações-problema

aplicando regra de três simples.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

Compreenda as medidas

de temperatura em

diferentes contextos;

Compreenda o conceito

de ângulo;

Classifique ângulos e faça

uso do transferidor e esquadros

para medi-los;

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-

euclidianas.

Classifique e construa, a

partir de figuras planas, sólidos

geométricos;

Compreenda noções

topológicas através do conceito

de interior, exterior, fronteira,

vizinhança, conexidade, curvas

e conjuntos abertos e fechados.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

Analise e interprete

informações de pesquisas

estatísticas;

Leia, interprete, construa e

analise gráficos;

Calcule a média aritmética e

a moda de dados

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estatísticos;

Resolva problemas

envolvendo cálculo de juros

simples.

7ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Números Racionais e

Irracionais;

Sistemas de Equações do

1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Extraia a raiz quadrada

exata e aproximada de

números racionais;

Reconheça números

irracionais em diferentes

contextos;

Realize operações com

números irracionais;

Compreenda, identifique e

reconheça o número π (pi)

como um número irracional

especial;

Compreenda o objetivo da

notação científica e sua

aplicação;

Opere com sistema de

equações do 1º grau;

Identifique monômios e

polinômios e efetue suas

operações;

Utilize as regras de

Produtos Notáveis para

resolver problemas que

envolvam expressões

algébricas.

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GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

Calcule o comprimento da

circunferência;

Calcule o comprimento e

área de polígonos e círculo;

Identifique ângulos

formados entre retas paralelas

interceptadas por transversal;

Realize cálculo de área e

volume de poliedros.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-Euclidiana.

Reconheça triângulos

semelhantes;

Identifique e some os

ângulos internos de um

triângulo e de polígonos

regulares;

Desenvolva a noção de

paralelismo, trace e

reconheça retas paralelas

num plano;

Compreenda o Sistema de

Coordenadas Cartesianas,

marque pontos, identifique

os pares ordenados

(abscissa e ordenada) e

analise seus elementos sob

diversos contextos;

Conheça os fractais através

da visualização e manipulação

de materiais e discuta suas

propriedades.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Gráfico e Informação;

População e amostra.

Interprete e represente

dados em diferentes

gráficos;

Utilize o conceito de

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amostra para levantamento de

dados.

8ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Opere com expoentes

fracionários;

Identifique a potência de

expoente fracionário como

um radical e aplique as

propriedades para a sua

simplificação;

Extraia uma raiz usando

fatoração;

Identifique uma equação do

2º grau na forma completa e

incompleta, reconhecendo

seus elementos;

Determine as raízes de uma

equação do 2º grau

utilizando diferentes

processos;

Interprete problemas em

linguagem gráfica e

algébrica;

Identifique e resolva

equações irracionais;

Resolva equações

biquadradas através das

equações do 2ºgrau;

Utilize a regra de três

composta em situações

problema.

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GRANDEZAS E

MEDIDAS

Relações Métricas no

Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo

Retângulo.

Conheça e aplique as

relações métricas e

trigonométricas no triângulo

retângulo;

Utilize o Teorema de

Pitágoras na determinação

das medidas dos lados de

um triângulo retângulo;

Realize cálculo da

superfície e volume de

poliedros.

FUNÇÕES

Noção intuitiva de Função

Afim;

Noção intuitiva de Função

Quadrática.

Expresse a dependência de

uma variável em relação à

outra;

Reconheça uma função

afim e sua representação

gráfica, inclusive sua

declividade em relação ao

sinal da função;

Relacione gráficos com

tabelas que descrevem uma

função;

Reconheça a função

quadrática e sua

representação gráfica e

associe a concavidade da

parábola em relação ao

sinal da função;

Analise graficamente as

funções afins;

Analise graficamente as

funções quadráticas.

GEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Verifique se dois polígonos

são semelhantes,

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Geometria Analítica;

Geometrias não-

euclidianas.

estabelecendo relações

entre eles;

Compreenda e utilize o

conceito de semelhança de

triângulos para resolver

situações-problemas;

Conheça e aplique os

critérios de semelhança dos

triângulos;

Aplique o Teorema de Tales

em situações problemas;

Noções básicas de

geometria projetiva.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Noções de Análise

Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

Desenvolva o raciocínio

combinatório por meio de

situações-problema que

envolvam contagens,

aplicando o princípio

multiplicativo;

Descreva o espaço

amostral em um

experimento aleatório;

Calcule as chances de

ocorrência de um

determinado evento;

Resolva situações-

problema que envolvam

cálculos de juros compostos.

1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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NÚMEROS E

ÁLGEBRA

1. Números Reais;

2. Equações e Inequações

Exponenciais,

Logarítmicas e

Modulares.

- Amplie os

conhecimentos sobre conjuntos

numéricos e aplique em

diferentes contextos;

- Identifique e resolva

equações, sistemas de

equações e inequações,

inclusive as exponenciais,

logarítmicas e modulares.

FUNÇÕES

- Função Afim;

- Função Quadrática;

- Função Exponencial;

- Função Modular

- Função Logarítmica.

- Identifique diferentes

funções e realize

cálculos envolvendo-as;

- Aplique os

conhecimentos sobre

funções para resolver

situações-problema;

- Realize análise gráfica

de diferentes funções;

2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

- Matrizes e Determinantes;

- Sistemas Lineares;

- Conceitue e interprete matrizes

e suas operações;

- Conheça e domine o

conceito e as soluções de

problemas que se realizam por

meio de determinante;

GRANDEZAS E

MEDIDAS

- Medidas de Área;

- Medidas de Volume;

- Medidas de Grandezas

Vetoriais;

- Perceba que as unidades de

medidas são utilizadas para a

determinação de diferentes

grandezas e compreenda a

relações matemáticas

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- Medidas de Informática e de

Energia;

- Trigonometria.

existentes nas suas unidades;

- Aplique a lei dos senos e

a lei dos cossenos de um

triângulo para determinar

elementos desconhecidos.

FUNÇÕES

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica;

Função Trigonométrica;

Reconheça, nas seqüências

numéricas, particularidades

que remetam ao conceito das

progressões aritméticas e

geométricas;

Generalize cálculos para

a determinação de termos de

uma sequência numérica.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Realize cálculos utilizando

Binômio de Newton;

Recolha, interprete e analise

dados através de cálculos,

permitindo-lhe uma leitura

crítica dos mesmos;

3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Números Complexos;

Polinômios;

Compreenda os números

complexos e suas operações;

Identifique e realize

operações com polinômios;

FUNÇÕES Função Polinomial; Aplique os

conhecimentos sobre funções

para resolver situações-

problema;

GEOMETRIAS Geometria Plana; Amplie e aprofunde os

conhecimentos de geometria

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Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Plana e Espacial;

Determine posições e medidas

de elementos geométricos

através da Geometria Analítica;

Perceba a necessidade das

geometrias não-euclidianas

para a compreensão de

conceitos geométricos, quando

analisados em planos diferentes

do plano de Euclides;

Compreenda a necessidade

das geometrias não-euclidianas

para o avanço das teorias

científicas;

Articule idéias geométricas em

planos de curvatura nula,

positiva e negativa;

Conheça os conceitos básicos

da Geometria Elíptica,

Hiperbólica e Fractal.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Estudo das Probabilidades;

Estatística;

Matemática Financeira.

Compreenda a idéia de

probabilidade;

Realize estimativas, conjecturas

a respeito de dados e

informações estatísticas;

Compreenda a Matemática

Financeira aplicada ao diversos

ramos da atividade humana;

Perceba, através da leitura, a

construção e interpretação de

gráficos, a transição da álgebra

para a representação gráfica e

vice-versa.

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3. METODOLOGIA

Os conteúdos serão trabalhados de maneira a despertar no aluno o interesse, o

raciocínio e o gosto pela matemática, uma mentalidade crítica, viva e construtiva, através

de manuseio de jornais e revistas em sala de aula, (para que o aluno tenha clareza da

presença e utilidade da matemática no dia-a-dia), elaborando questões matemáticas

através de notícias e anúncios, analisando e interpretando gráficos.

O ensino da matemática exige um professor investigador, capaz de compreender o elo

indissociável entre a prática e a reflexão da prática. Assim pretende-se no decorrer do ano

letivo, além da exposição dos conteúdos, trabalhar com:

a) Resolução de problemas, que levará o aluno a pensar produtivamente, desenvolver

seu raciocínio, oportunizando-o a envolver-se com as aplicações matemáticas, buscando

tornar as aulas mais interessantes e desafiadoras:

b) Etnomatemática, enfatizando as diferentes culturas e superando a idéia de que existe

uma única matemática, considerando os vários saberes das mais diversas áreas que

emergem dos ambientes culturais;

c) Modelagem matemática, que possibilitará a articulação dos conteúdos com outras

áreas do conhecimento, resgatando o verdadeiro papel da matemática como uma ciência

que estabelece relações a partir de observações e análise de fatos reais, o fazer

matemático.

d) Mídias tecnológicas, neste processo de construção do conhecimento, esse recurso

contribui para dinamizar o ensino-aprendizagem através do uso de vídeos, TV,

calculadoras, softwares matemáticos e internet, poderão potencializar novas formas de

resolver problemas;

e) História da Matemática, contribui para a elaboração de atividades contextualizando o

conteúdo a seu momento histórico, levando o aluno a fazer conexões entre os

acontecimentos.

f) Currículo Inclusivo, promover a integração dos educandos especiais, procurando

valorizar suas habilidades e propiciar seu desenvolvimento bem como sua socialização

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com os demais alunos.

Para o desenvolvimento das atividades serão utilizados recursos como jornais,

revistas, vídeos, TV, computador, materiais de desenho, como compasso, transferidor,

esquadro, régua, além do livro didático e material de apoio.

A abordagem pedagógica das demandas relacionadas aos Desafios Educacionais

Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, Educação

Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas) e

a diversidade ( Gênero e Diversidade Sexual, Cultura Afro-brasileira e Indígena/Lei

11.645/08), ocorrerá de forma articulada aos conteúdos básicos da disciplina.

4. AVALIAÇÃO

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,

encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão e noções

subjetividades, utilizando diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de

demonstração) incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador, calculadora,

trabalhos, exercícios, portfólios, provas e outros recursos com base científica.

De acordo com D’Ambrósio (2001, p.89), “a avaliação deve ser uma orientação

para o professor na condução de sua prática docente e jamais um instrumento para

reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de conhecimentos teórico e

prático”, daí a sua importância na prática pedagógica do professor.

Além disso, o processo de avaliação deve ser flexível, de modo a atingir os alunos

especiais, valorizando as habilidades individuais e respeitando os limites de cada um para

que a inclusão seja trabalhada de maneira a propiciar o desenvolvimento potencial do

educando incluso.

Os instrumentos de avaliação utilizados ao longo do ano letivo serão: projetos de

pesquisa de campo; atividades experimentais; apresentação oral; relatórios; debates;

atividades com recursos audiovisuais; trabalhos em grupo; questões discursivas e

objetivas.

Os critérios de avaliação serão baseados no tipo de instrumento de avaliação

utilizado para cada momento, verificando entre outros quesitos, se o aluno:

- compreende a linguagem matemática presente nos textos e interage através de

questionamentos e discordâncias;

- estabelece relação entre os textos e o conteúdo matemático abordado em sala de

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aula;

- contextualiza e identifica situações no seu cotidiano;

- consegue utilizar adequadamente instrumentos de medidas;

- explicita racionalmente os conceitos abordados e fundamenta sua opinião;

- interage com o grupo;

- compartilha o conhecimento matemático adquirido;

- demonstra conhecimentos formais da disciplina;

- compreende o enunciado das questões apresentadas;

- planeja a solução adequadamente para a situação-problema.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

D‟AMBROSIO, Ubiratan. Educação pra uma sociedade em transição. 2. ed. Campinas: Papirus, 2001.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática – Tudo é matemática. São Paulo: Ática, 2000.

ENZENSBERGER, Hans Magnus. O diabo dos números. São Paulo: Cia das Letras, 1997.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Explorando o ensino da matemática: artigos: volume I, Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da matemática: a + nova. São Paulo, FTD, 2002.

GUELLI, Oscar. Coleção contando a história da matemática. São Paulo: Ática, 1995.

LELLIS, Marcelo Cestari. JAKUBOVIC, José IMENES, Luis Marcio. Pra que serve a Matemática? São Paulo: atual, 1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes curriculares da educação básica. Matemática. Curitiba, 2008.

RIBNIKOV, K. História de las matemáticas. Moscou: Mir, 1987.

SOUZA, Maria Helena Soares de. SPINELLI, Walter. Matemática: oficina de conceitos. São Paulo, Ática, 2002.

ZASLAVSKI, Claudia. Jogos e atividades matemáticas do mundo inteiro. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRAENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNAINGLÊS

1. APRESENTAÇÃO

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação.

Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural

do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca (DCE 2008). Como

fundamentos legais, foram levados em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional - LDB 9.394/96, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do

Adolescente.

A PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR deste Estabelecimento de Ensino

privilegia o ensino enquanto construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das

potencialidades do aluno e sua inserção no ambiente social, utilizando, para isso, o que

propõem as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.

A PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR foi estruturada com a participação de

todos os segmentos da comunidade escolar, com liberdade de expressão, respeito à

diversidade, com o objetivo de construir a identidade de nossa escola seguindo os

pressupostos teóricos fundamentados na pedagogia histórico-crítica e baseada na

corrente sociológica e no círculo de Bakhtin objetivando proporcionar condições para que

o educando desenvolva a sua capacidade de observar, descobrir e pensar.

Será na escola e no espaço discursivo que educador e educando se constituirão

socialmente.

A língua inglesa está em constante ascensão e elevada ao status de língua

utilizada internacionalmente como meio de comunicação, principalmente entre falantes

não-nativos; isso tem trazido inúmeras implicações para seu ensino nas escolas.

A mesma está frequentemente associada à melhoria de condições competitivas no

mercado de trabalho, atraindo a atenção dos meios de comunicação no país, mostrando a

importância de conhecê-la.

Todos os órgãos de comunicação têm abordado e informado especialmente nos

últimos anos, questões relativas a melhores condições para esse aprendizado e a

importância da LI.

A caracterização da língua inglesa é objeto de análise de pesquisadores

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interessados em estudar os efeitos dela sobre as concepções de ensino/aprendizagem de

professores.

Pesquisas têm mostrado como os discursos da mídia veiculam mitos relacionados

à eficácia ou não do ensino e como essas concepções se tornaram um termômetro para a

eficácia do aprendizado, acabaram também por invadir as salas de aula, nas metáforas e

representações que os educandos trazem, e que, via de regra, direcionam os objetivos

que os educadores estabelecem.

E neste panorama, nossos educandos necessitam do conhecimento da LI para que

possam interagir como sujeitos participantes da comunidade na qual estão inseridos, pois

esta configura-se como um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a

diversidade linguística e cultural, oportunizando-lhe engajar-se discursivamente e

compreender que a língua e a cultura são práticas sociais historicamente construídas e,

portanto, passíveis de transformação. A língua é realizada num contexto concreto e

preciso, levando o aluno à prática significativa com acesso a gêneros textuais orais,

escritos e imagéticos. O aluno passa a sentir-se inserido em determinada realidade,

sendo capaz de interagir com ela, ampliando seu conhecimento de mundo e

desenvolvendo seu espírito crítico com relação ao outro e a si mesmo.

O aprendizado da LI na educação básica desenvolve o senso crítico do educando

dentro da sociedade, além de ser um pré-requisito para o ingresso dos mesmos em um

nível de formação maior.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOSOs conteúdos básicos serão trabalhados sempre a partir de um texto significativo,

atendendo as especificidades de cada uma das série/ano.

Ensino Fundamental: 5ª Série/6º Ano1- Gêneros Textuais

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

Esfera social de circulação

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Suporte

2- Práticas discursivas de:

LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Léxico;

Repetição proposital de

palavras;

Semântica:

Operadores

argumentativos;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos

semânticos.

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem;

Ortografia;

Concordância

verbal/nominal.

Ensino Fundamental: 6ª Série/7º Ano1- Gêneros Textuais

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

Esfera social de circulação

Suporte

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2- Práticas discursivas de:

LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Léxico;

Repetição proposital de

palavras;

Situacionalidade;

Informações explícitas;

Discurso direto e indireto.

Semântica:

operadores

argumentativos;

ambiguidade;

sentido conotativo e

denotativo das palavras

no texto;

expressões que denotam

ironia e humor no texto.

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Ortografia;

Concordância

verbal/nominal.

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos

semânticos.

Ensino Fundamental: 7ª Série/8º Ano

1- Gêneros Textuais

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

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Esfera social de circulação

Suporte

2- Práticas discursivas de:

LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Léxico;

Repetição proposital de

palavras;

Semântica:

operadores

argumentativos;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão,

negrito), figuras de

linguagem.

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes

no texto

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes

no texto;

Semântica:

- operadores

argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido conotativo e

denotativo;

- expressões que

denotam ironia e humor

no texto.

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos

semânticos.

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao

contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc);

Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o

escrito.

Ensino Fundamental: 8ª Série/9º Ano1- Gêneros Textuais

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Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

Esfera social de circulação

Suporte

2- Práticas discursivas de:LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade

Informatividade;

Léxico;

Repetição proposital de

palavras;

Semântica

operadores

argumentativos;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Polissemia.

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Ortografia;

Concordância

verbal/nominal.

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

Polissemia;

Processo de formação de

palavras.

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...;

Adequação do discurso ao

gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos

semânticos.

Semântica.

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Ensino Médio: 1º, 2º e 3º Anos

1- Gêneros Textuais

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

Esfera social de circulação

Suporte

2- Práticas discursivas de:

Leitura Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Partículas conectivas do

texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos

composicionais do

gênero;

Emprego do sentido

conotativo e denotativo no

texto;

Oralidade Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, expressões

facial, corporal e gestual,

pausas;

Adequação do discurso

ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias,

repetição, semântica;

Escrita Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Partículas conectivas do

texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais

do gênero;

Emprego do sentido

conotativo e denotativo no

texto;

Palavras e/ou expressões

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Palavras e/ou expressões

que denotam ironia e

humor no texto;

Polissemia;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais

no texto, pontuação,

recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Léxico.

Adequação da fala ao

contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc);

Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral ou escrito.

que denotam ironia e

humor no texto;

Polissemia;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem;

Ortografia;

Concordância

verbal/nominal.

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

De acordo com as DCE, 2008,(pag 63) a metodologia da LI deverá:

“Abordar os vários gêneros textuais em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição

de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os

recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a

gramática em si.”

Para desenvolver a presente proposta deste Estabelecimento de Ensino,

considerar-se-ão os conteúdos básicos das práticas discursivas da escrita, oralidade e

leitura sempre presentes em sala de aula, em diferentes textos e produções, envolvendo

neste contexto frases e pequenas produções, de acordo com o nível de cada série.

Para a realização do trabalho norteado pelo texto, far-se-á também um estudo

sobre os gêneros, suas características linguísticas, a função social de cada texto –

conteúdo, estilo, elementos composicionais, bem como a problemática dos elementos da

situação de comunicação que condicionam o funcionamento de todo ato de linguagem

(quem fala, sobre o que fala, com quem fala, com qual finalidade, qual o suporte),

perpassando pelas questões lingüísticas, sócio-pragmáticas, culturais e discursivas.

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Para que o aluno alcance os objetivos almejados, propõe-se estratégias de ensino

que visem multiplicar as oportunidades de construção de conhecimentos, através dos

seguintes instrumentos:

exploração do conhecimento prévio do aluno referente ao tema que será

abordado por meio de exposição de idéias e questionamentos feitos pelo

professor;

pré- leitura superficial dos textos e, em seguida, uma leitura mais aprofundada

com o objetivo de extrair informações mais específicas e assim proporcionar

uma maior compreensão dos mesmos;

pós- leitura através de debates, projetos, filmes, etc.;extração dos tópicos

gramaticais a partir dos textos estudados com exercícios de fixação;

utilização de diferentes gêneros discursivos ;

tarefas realizadas em duplas ou grupos para favorecer a interação social na

construção do conhecimento através da língua.

Para tanto, elaborar-se-á atividades que envolvam diferentes gêneros discursivos

que permeiam as práticas sociais; a função social de cada texto, o conteúdo temático, o

estilo, os elementos composicionais, bem como a problemática dos elementos da

situação de comunicação que caracteriza o funcionamento de todo ato de linguagem

(quem fala, sobre o que fala, com quem fala, com qual finalidade, qual o suporte),

perpassando pelas questões linguísticas, sócio-pragmáticas (análise da língua em seu

contexto de uso, considerando os aspectos sociais), culturais e discursivas.

A Leitura em língua estrangeira consiste em apresentar diferentes gêneros

textuais, provenientes das práticas sociais, em um determinado contexto sócio-cultural,

considerando os conhecimentos prévios dos alunos; formulando questionamentos que

possibilitem inferências sobre o texto; encaminhando discussões e reflexões sobre tema,

intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia; contextualizando a produção através do

suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; utilizando textos verbais que dialoguem

com os não verbais; relacionando o tema com o contexto atual; oportunizando a

socialização das idéias dos alunos sobre o texto instigando a identificação e reflexão do

sentido de palavras e/ou expressões figuradas; promovendo a percepção de recursos

como os operadores discursivos e de progressão textual.

Na escrita serão propostas atividades sociointerativas, significativas, com

delimitação do gênero textual; da finalidade; da temática; do objetivo da produção; do

suporte; da esfera social de circulação; do locutor e do interlocutor, para que o aluno

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perceba o uso real da língua; planejamento, leitura e revisão do texto produzido pelos

alunos.

Nesse sentido, caberá ao professor “oferecer ao aluno elementos discursivos,

linguísticos, sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção” (DCE,

2008, p. 67). Além disso, serão propostas atividades relacionadas às dificuldades de

escrita diagnosticadas durante o processo.

Na oralidade os estudantes terão acesso a textos orais, pertencentes aos

diferentes discursos que possibilitarão a familiaridade com sons específicos da língua que

estão aprendendo. Serão incentivados a expressarem suas ideias na língua alvo,

respeitando seu nível linguístico.

A análise linguística que perpassa todas as práticas discursivas, será abordada

numa visão sociointerativa de língua, incluindo tanto o trabalho sobre as questões

tradicionais da gramática quanto às questões amplas a propósito do texto: coesão,

coerência, análise dos recursos expressivos utilizados, como: elementos discursivos

diretos e indiretos, organização e inclusão de informações. Trata-se de trabalhar com

aluno o seu texto para que ele atinja seus objetivos junto aos leitores a quem se destina.

Portanto, o trabalho em análise linguística está relacionado ao entendimento de

procedimentos para a construção de significados, os quais são resultados das

necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos

aos textos.

A metodologia será aplicada de forma na qual os alunos assimilem e compreendam

as atividades, como preenchimento de lacunas, exercícios orais, exercícios escritos com

respostas simples, dadas de acordo com as atividades propostas no decorrer da aula e

vocabulários atualizados, levando os alunos ao conhecimento diversificado, bem como

pesquisas em dicionários, revistas, textos jornalísticos e livros, levando-os a compreender

o sentido da LI.

Conhecer a LI propicia ao aluno um vasto mundo de conhecimento sobre as

relações com as diversidades culturais, além de desenvolver potencialidades importantes

para a vida adulta e equilibrada, tais como percepção, observação, exercícios escritos,

interpretação de textos, desenvolvendo o conhecimento linguístico, sendo a metodologia

aplicada, desenvolvida de acordo com o perfil do educando.

A elaboração de materiais didáticos será aplicada de forma a dar flexibilidade para

a incorporação de outros temas de interesse e de acordo com a realidade dos alunos,

bem como contemplar a preparação para o conhecimento.

A presente proposta também contempla a inclusão da temática “História e Cultura

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Afro-Brasileira” nos conteúdos a serem trabalhados, dada a importância que a mesma

traz para a construção de um Estado Democrático de Direito, de acordo com o que dispõe

a Constituição da República Federativa do Brasil e a obrigatoriedade de seu ensino,

segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a Deliberação Estadual 04/06.

Com tal inclusão, procurar-se-á valorizar a história e a influência do povo negro nos

contextos social, cultural, político e econômico brasileiro, levando os alunos a assumir

posturas e compromissos que visam combater as desigualdades, discriminações e

racismo.

Os recursos didáticos e tecnológicos para a realização das atividades da prática da

leitura, da oralidade, da escrita serão: livros e revistas, fitas de vídeo, DVDs, CDs, TV

Multimídia, cartazes, desenhos, recortes, letras de músicas, e cópias de atividades

diversas.

4. AVALIAÇÃO

As avaliações ocorrerão por meio da prática formal, num processo contínuo (observando o desenvolvimento, conhecimento crítico, da análise, como também interpretação

coerente das atividades propostas), diagnóstica, formativa e somativa, em que os aspectos

qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Serão subdivididos em pelo menos, duas aferições durante cada bimestre,

mediante uso de diferentes instrumentos e critérios de avaliação, conforme segue:

Atividades de leitura compreensiva de textos : Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: compreende as ideias presentes no texto; interage com o texto

por meio de questionamentos, concordância ou discordâncias; fala sobre o texto, expressa suas

ideais com clareza e sistematiza o conhecimento de forma adequada; estabelece relações entre

o texto e o conteúdo abordado em sala.

Projeto de pesquisa Bibliográfica: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: apresenta em seu texto os seguintes passos: 1.

Contextualização – introdução ao tema; 2. Problema - questões levantadas sobre o tema;

3. Justificativa argumentando sobre a importância da pesquisa 4. Consulta bibliográfica -

texto produzido pelo aluno a partir das leituras que fez, através de paráfrases, citações

referenciando adequadamente. 5. Referência – cita as fontes pesquisadas.

Produção de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar

se o aluno: atende as três etapas articuladas da prática escrita como: planeja o que será

produzido, faz a escrita da primeira versão sobre a proposta apresentada a partir daí,

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revisa, reestrutura e reescreve o texto na perspectiva da intencionalidade definida. A partir

disso, o professor observará se o aluno: produz o texto atendendo as circunstâncias de

produção (gênero, interlocutor, finalidades, etc.); expressa as idéias com clareza

(coerência e coesão); adequa a linguagem às exigências do contexto de produção, dando

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atende os termos de léxico, de estrutura;

elabora argumentos consistentes; respeita o tema; estabelece relações entre as partes do

texto e estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

Palestra/apresentação Oral: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra conhecimento do conteúdo; apresenta argumentos

selecionados; adequa a linguagem; apresenta sequência lógica e clareza na exposição

oral e se usa os recursos adequadamente.

Relatório: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno

atende aos seguintes tópicos:

1. Introdução: fornece informações iniciais apresentando o trabalho (atividade) que

deu origem ao relatório, apontando quais são (foram) os objetivos desta atividade,

bem como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente se

deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não

pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a

respeito do que se está falando, ou para que o leitor faça uma reflexão que permita

o aprimoramento da atividade.

3. Análise:. consta os elementos e situações interessantes que tenham acontecido.

É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a atividade, os

procedimentos realizados e o objeto de estudo que deram origem à atividade em

questão.

4. Considerações Finais: apresenta os resultados obtidos de forma crítica,

confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante,

pois vai possibilitar que o aluno faça a apreciação sobre o trabalho(atividade)

realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.

Seminário : Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno:

apresenta os argumentos com consistência; compreende o conteúdo abordado, faz

adequação da linguagem, faz uso e referencia as fontes de pesquisa com pertinência, traz

relatos para o enriquecimento da apresentação, adequação e relevância das intervenções

dos integrantes do grupo que assiste à apresentação.

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Debate: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o aluno:

aceita a lógica da confrontação de posições; está disposto e aberto a ultrapassar os limites

das suas posições pessoais; explicita racionalmente os conceitos e valores que

fundamentam a posição e admite o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais; apresenta o conhecimento

sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate, demonstra compreensão do assunto

específico debatido e sua relação com o conteúdo da disciplina.

Atividades com textos literários: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto;

articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido; reconhece

os recursos expressivos específicos do texto literário.

Atividades a partir de recursos Audiovisuais: Ao fazer uso deste instrumento, os

professores deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada;

articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo

audiovisual; reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.

Trabalho de grupo: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se

o aluno: demonstra conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na

produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados; compreende

a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a

contemporaneidade.

Questões discursivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra compreensão do enunciado da questão; comunica por

escrito, com clareza utilizando-se da norma padrão da Língua Portuguesa, sistematiza o

conhecimento de forma adequada.

Questões objetivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar

se o aluno: realiza leitura compreensiva do enunciado; demonstra apropriação de alguns

aspectos definidos do conteúdo; é capaz de utilizar os conhecimentos adquiridos e

principalmente a fixação do conteúdo.

A avaliação só pode existir para garantir a qualidade do ensino, servindo de

mediadora para a verdadeira construção e organização do conhecimento, da eficácia dos

procedimentos e objetivos tomados.

A avaliação sob essa perspectiva servirá para que o professor repense sua

metodologia e planeje suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos, pois é

através dela que é possível perceber quais são os conhecimentos que ainda não foram

suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais ênfase, para garantir a

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efetiva interação do aluno com os discursos em LI.

O esforço do aluno precisa ser reconhecido através do seu desempenho e aplicação

do que aprendeu. A nota será a somatória dos valores atribuídos em cada instrumento

avaliativo, sendo 7,0 da avaliação formal e 3,0 de forma diferenciada, conforme regimento

interno da escola.

O processo avaliativo dos alunos de LEM será medido não somente no que se

refere na aprendizagem da LI, mas também no que diz respeito às suas atitudes, tais

como:

Trabalhos de pesquisa;

Cooperação e responsabilidade com o grupo;

Capacidade de organização;

Pontualidade na entrega de tarefas;

Uso correto da linguagem no nível a que se propõe;

A avaliação deverá ser coletiva ou individual, durante o desenvolvimento, inserido

nos trabalhos e participação, nas atividades em sala de aula ou em tarefas a serem

realizadas extra classe, participação em eventos, exposições, debates, análise de imagens

etc.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOSA recuperação de estudos será feita após o fechamento da nota bimestral, podendo

ser através de trabalhos individuais/grupos, avaliação formal ou diferenciada, seguindo os

critérios e instrumentos citados nos itens anteriores.

Para isso, os conteúdos bimestrais serão retomados, dando-se ênfase àqueles nos

quais os educandos apresentaram maiores dificuldades.

5. REFERÊNCIASBRASIL, Lei Nº 11.645, de 10 Março de 2008 .

________. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003.

_________. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

OLIVEIRA E PAIVA, Vera Lúcia Menezes de (org.). Ensino de Língua Inglesa –

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reflexões e experiências. Campinas: Pontes Editores, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

________. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / Vários autores. SEED –

Curitiba, PR, 2008.

_______. Grupo de estudos. Disponível emhttp://www.seed.pr.gov.br/portals/bancoquestaoavaliativa/OrientacoesGeraisGE2008.pdf?

PHPSESSID=2010080411160589 acesso em 04/08/2010

__________. Secretaria de Estado da Educação – Seed. Currículo Básico para a Escola Pública.___________Colégio Estadual Pref Antonio Teodoro de Oliveira – Projeto Político Pedagógico, 2007.

________Colégio Estadual Pref Antonio Teodoro de Oliveira – Regimento Escolar, 2008.

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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O Fenômeno VIDA é o objeto de estudo da Biologia, este por sua vez, ao longo da

história da humanidade, recebeu muitos conceitos no intuito de explicá-lo e compreendê-

lo. Segundo FERNANDES (2005, p. 04) muitos estudiosos desde filósofos, naturalistas e

pioneiros no campo da medicina contribuíram no desenvolvimento de campos de saber

que acabaram reunidos, na escola, sob o nome de ciências, ciências físicas e biológicas,

ciências da vida, ou ciências naturais.

A necessidade de garantir a sobrevivência humana foi um dos motivos que levou

os estudiosos a se preocuparem com a descrição dos seres vivos e os fenômenos

naturais o que levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu

papel como parte deste. Assim, os pensamentos que impulsionaram a compreensão e

construção das concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, estão

pautados na história da ciência e nos contextos históricos religiosos, econômicos,

políticos e sociais.

Sob a influência de filósofos da antiguidade como Platão e Aristóteles, da Igreja na

Idade Média, da Política e economia na Revolução Industrial, enfim, teocentrismo,

descritivo, mecanicismo, evolucionismo e da manipulação genética, os conhecimentos

construídos e acumulados vieram a contribuir para o que é hoje a Biologia (PARANÀ,

2006). Assim, as Diretrizes Curriculares fundamentam-se na concepção histórica da

ciência articulada aos princípios da filosofia da ciência. Portanto, a partir da dimensão

histórica da disciplina de Biologia foi identificado os marcos conceituais da construção do

pensamento biológico, adotados como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes

e dos encaminhamentos metodológicos.

Como elemento de construção científica, a Biologia deve ser entendida como

processo de produção do próprio desenvolvimento humano (ANDERY, 1988). O avanço

da Biologia, portanto, é determinado pelas necessidades materiais do ser humano com

vistas ao seu desenvolvimento, em cada momento histórico.

No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui

para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu

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entendimento acerca do fenômeno VIDA e em sua complexidade de relações, ou seja, na

organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; no estudo da

biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e

relações ecológicas; e na análise da manipulação genética.

O ensino de Biologia deve propiciar condições que possibilitem o reconhecimento

pelo aluno dos fundamentos básicos da investigação cientifica; da ciência como atividade

humana em constante transformação, não neutra, ou seja, que sofre influência de fatores

históricos, sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos na sociedade

e no ambiente (BRASIL, 2006). O ensino de Biologia deve superar a condição de

memorização direta e comportamentalista. É necessária a adoção de uma prática

pedagógica fundamentada nas teorias críticas assegurando ao professor e ao aluno a

participação ativa no processo pedagógico. Ao professor compete direcionar o processo

pedagógico, interferir e criar condições necessárias à apropriação do conhecimento pelo

aluno como especificidade de seu papel social na relação pedagógica, contribuindo na

formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS – ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Essa Proposta Pedagógica Curricular baseada nas Diretrizes Curriculares e

ancorada na história e filosofia da ciência orienta uma nova relação entre professor, aluno

e conhecimento.

O conhecimento produzido pela humanidade é vinculado no âmbito escolar através

dos conteúdos disciplinares. Esses, devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado,

estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que

tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva,

propõem-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e

econômicas, presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propicie compreender a produção

científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem (PARANÁ,

2008, p.14).

A partir dessa reflexão foi construído o conceito de conteúdo estruturante, que

resgata a importância dos conteúdos disciplinares e do professor como autor de seu plano

de ensino, contrapondo-se, assim, aos modelos de organização curricular que vigoraram

na década de 1990, os quais esvaziaram os conteúdos disciplinares para dar destaque

aos chamados temas transversais.

Os conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude,

que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar,

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considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos básicos e

específicos e conseqüente compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Outro aspecto importante a ser mencionado é o conceito de conteúdo básico, que

se refere aos conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do ensino

médio, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas

diversas disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do

aluno na fase de escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais

conteúdos é de responsabilidade do professor.

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:

Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

Já os conteúdos básicos de Biologia são:

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

Mecanismo de desenvolvimento embriológico;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Teorias Evolutivas;

Transmissão das características hereditárias;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

com o ambiente;

Organismos geneticamente modificados.

3. ABORDAGEM TEÓRICO – METODOLÓGICA

“Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia a abordagem dos

conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo

que ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e

compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os. Que seja

possível também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a

extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste

modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres vivos não se restringe a um

único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho

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poderia ser o conteúdo específico organismos geneticamente modificados, partindo-se da

compreensão das técnicas de manipulação do DNA comparando-as com os processos

naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres

Vivos. Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro

conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento

dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo

estruturante Mecanismos Biológicos incluindo-se o conteúdo estruturante Organização

dos Seres Vivos que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo

inclusive a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante

que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura

dos seres vivos quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e

classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo

estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos

e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade

genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os

processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e

produzidas pelo homem”. (DCE, 2009)

No ensino de Biologia, o aluno deverá compreender o fenômeno VIDA e sua

complexidade de relações, cujo caráter provisório garante a reavaliação dos seus

resultados, possibilitando o repensar e a mudança constante de conceitos e teorias

elaboradas em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. Para tanto é necessário considerar o que o aluno já detém, contextualizando o conhecimento, e a partir disso sistematizar os conteúdos com a desconstrução de conceitos e

reconstrução/ apropriação de outros, mas vendo o aluno como sujeito ativo e crítico no

processo (RAMOS, s/d).

A contextualização dos conteúdos disciplinares na forma de conteúdos

estruturantes é uma importante estratégia para promover o aluno da condição de

espectador passivo, para participante ativo no processo de aprendizagem, bem como

uma abordagem de aprendizagem mais significativa. Considera-se então a importância e

a relevância de utilizar-se uma metodologia prática, que seja interativa, na qual o aluno

não seja levado a aprender de forma passiva, e sim de forma participativa; colocá-lo como

sujeito ativo no desempenho das atividades no processo de construção do conhecimento.

Será trabalhado na perspectiva histórico – crítica de Demerval Saviani, enfocado

no modelo de João Luiz Gasparim, será explicado as etapas deste processo a seguir:

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1- Prática Social Inicial do Conteúdo

Listagem do conteúdo e objetivos:

Unidade: objetivos gerais

Tópicos: objetivos específicos

Vivência cotidiana do Conteúdo:

a) O que o aluno já sabe: visão da totalidade empírica. Mobilização

b) Desafio: o que gostaria de saber a mais?

2- Problematização

Identificação e discussão sobre os principais problemas postos pela prática social e

pelo conteúdo.

Dimensão do conteúdo a serem trabalhadas.

3- Instrumentalização

Ação docente e discente para construção do conhecimento. Relação Aluno X

objeto do conhecimento pela mediação docente.

Recursos humanos e materiais.

4- Catarse

Elaboração teórica da síntese, da nova postura mental. Construção da nova

totalidade concreta.

Expressão da síntese. Avaliação: deve atender às dimensões trabalhadas e aos

objetivos.

5- Prática Social Final do Conteúdo

Intenções do aluno. Manifestação da nova postura prática, da nova atitude sobre o

conteúdo e da nova forma de agir.

Ações do aluno. Nova prática social do conteúdo ou das habilidades e

competências.

3.1. SELEÇÃO DE CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos estruturantes: Organização dos Seres Vivos; Mecanismos

Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética será contemplada em todas as séries,

uma vez que são eles que balizam o conhecimento científico a cerca do objeto de estudo

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da Biologia que é o fenômeno VIDA.

1° ANO

CONTEÚDO BÁSICO

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente.

Organismos Geneticamente Modificados.

2° ANO

CONTEÚDO BÁSICO

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente.

Organismos Geneticamente Modificados.

3° ANO

CONTEÚDO BÁSICO

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Teorias evolutivas.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente.

Organismos Geneticamente Modificados.

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4. AVALIAÇÃO

Produzir bons e adequados instrumentos para coletar dados na avaliação da

aprendizagem dos nossos educandos, sem subterfúgios, sem enganos, sem

complicações desnecessárias, sem armadilhas, significa preparar uma avaliação

intencional e bem planejada. Esse processo de avaliação requer instrumentos e

estratégias que:

1. Ofereçam desafios, situações-problema a serem resolvidas;

2. Sejam contextualizadas, coerentes com as expectativas de ensino e aprendizagem;

3. Possibilitem a identificação de conhecimentos do aluno e as estratégias por ele

empregadas;

4. Possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu pensamento;

5. Permitam que o aluno aprenda com o erro;

6. Exponham, com clareza, o que se pretende;

7. Revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar.

Qualquer instrumento de coleta de dados sobre o desempenho da aprendizagem é

bom, contanto que seja adequado como recurso de investigação (pesquisa) sobre as

aprendizagens dos educandos, de tal forma que possibilitem uma intervenção adequada

de reorientação do trabalho pedagógico. A avaliação contínua e formativa, em sua abrangência alcança todo o processo de construção de conhecimentos que acontece nas

salas de aula. Ou seja, se os conteúdos são importantes para estarem na proposta

pedagógica curricular e, por conseguinte, nos planos de trabalho docente, sendo estes,

objetos da avaliação.

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à

concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa à

aprendizagem, à formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de

fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.

Para tanto, apresentamos nessa Proposta Pedagógica Curricular alguns modelos

de atividades avaliativas que serão postas em prática:

Autoavaliação - Atividade de autocontrole reflexivo das ações e comportamentos

dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. É um olhar crítico e

consciente sobre oque a prática, sobre o fazer. É necessário, que o aluno

compreenda seu erro para melhor entendê-lo e assim, superá-lo. Ao docente cabe

comportar-se como orientador, investigando e formulando hipóteses junto ao

aluno, questionando e apresentando sugestões para auto-identificação e

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autocorreção de seus erros (HADJI, 1997).

Atividade de Leitura Compreensiva de Textos: A avaliação da leitura de textos é

uma das possibilidades para que o professor verifique a compreensão dos

conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do aluno e

aquele adquirido na Educação Básica.

Projeto de Pesquisa Bibliográfica: O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os

alunos da Educação Básica, constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como

finalidade proporcionar ao aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado

sobre o tema que ele está pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se

resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse conhecimento e, para isso,

não é suficiente que se dê para ele apenas o título da pesquisa. A solicitação de

uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao

aluno.

Produção de Texto: Neste tipo de atividade é preciso considerar, as

circunstâncias de produção dos textos que são solicitados ao aluno para que ele

possa assumir-se como locutor e, desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter

o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer.

Palestra / Apresentação Oral: A apresentação oral é uma atividade que possibilita

avaliar a compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da

argumentação; a organização e exposição das idéias. Tanto pode ser a

apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma

palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração.

Atividades Experimentais: São aquelas atividades que têm, de fato, a

característica de experimentação. São práticas que dão espaço para que o aluno

crie hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo. As atividades experimentais

levam em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição. A atividade

experimental possibilita que se avalie o estudante quanto à sua compreensão do

fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a

qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras

possibilidades. Entretanto, ao introduzir a experimentação como integrante do

processo pedagógico, faz-se necessário considerar os aspectos éticos da

experimentação animal que envolva a vivissecção de animais domésticos ou

exóticos, ou ainda, experimentos que causem danos à fauna e flora nativa, à

biodiversidade e, de modo mais amplo, ao próprio ser humano. Os experimentos,

ao serem planejados, devem estar sempre amparados pelos dispositivos legais

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vigentes, tais como:

Lei Estadual do Paraná n. 14.037, de 20 de março de 2003, que institui o Código

Estadual de Proteção aos Animais;

Lei de Biossegurança;

Resoluções do Conama/MMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente);

Política Nacional da Biodiversidade.

Projeto de Pesquisa de Campo: O trabalho de campo é um método capaz de

auxiliar o professor na busca de novas alternativas para o processo de ensino-

aprendizagem, colaborando com eficácia a construção de conhecimentos e para a

formação dos alunos como agentes sociais.

Relatório: O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade

desenvolvida. Na Educação Básica, os relatórios auxiliam no aprimoramento da

habilidade nesta área específica da comunicação escrita. É, também, um

instrumento de ensino, pois possibilita ao estudante a reflexão sobre o que foi

realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de

campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre outras.

Seminário: O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a

pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de

idéias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os

argumentos apresentados. A elaboração de um seminário, além de aprofundar e

complementar as explicações feitas em aula cria, ainda, a possibilidade de colocar

o estudante em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

Debate: É no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, nos

tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos.

Atividades A Partir De Recursos Audiovisuais: Os recursos audiovisuais

permitem situações de ensino/aprendizagem que podem enriquecer o trabalho com

os conteúdos das disciplinas. O trabalho com filmes, documentários, músicas,

teatro, entre outros, demanda a pesquisa do professor sobre o recurso a ser levado

para os alunos. Qualquer que seja o recurso escolhido é preciso considerar que o

conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado Cabe ao professor a

didatização do conteúdo apresentado.

Trabalho em Grupo: O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas

com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que

facilitem o processo de aprendizagem. A perspectiva para o trabalho em grupo é

aquela em que as ações pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas

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realizadas por seu grupo, seja na definição de atitudes que promovam uma

interação social; é aquela em que as ações de um aluno o conduzem a

compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa para a sua

aprendizagem. Nesta prática pedagógica, as ações do professor são as de um

orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade,

redireciona as atividades.

Questões Discursivas: Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos

alunos e possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo

abordado em sala de aula. Uma questão discursiva possibilita que o professor

avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a

exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma

questão discursiva permite que o professor identifique com maior clareza o erro do

aluno, para que possa dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de

construção do conhecimento.

Todos os instrumentos podem e devem, haja vista a concepção de educação numa

perspectiva dialética, ser entendidos pelo menos em três dimensões:

A compreensão dos conteúdos por parte do aluno – ele entendeu o que é???

Lembrar que repetir o que o livro diz não dá conta de dimensionar de fato o que ele

entendeu, por isso da necessidade em se romper com modelos positivistas de

avaliação e de metodologia de ensino.

A capacidade de fazer relações entre esse conteúdo com outros e com sua vida,

relações estas que são históricas, sociais, políticas, culturais e econômicas.

Lembrar que o conteúdo em sua totalidade dá essa dimensão, e que conhecer,

significa fazer da gênese do conteúdo seu significado, portanto, contextualizar é

trabalhar o conteúdo no seu sentido de origem. Aos poucos os alunos devem ser

levados a fazer estas relações e perceber essa totalidade.

Capacidade de posicionar-se, emitir julgamento, criticar. Essa é uma atitude de

superar o senso comum, posicionar-se implica em usar referenciais, ou seja, lançar

mão de todos os fundamentos conceituais (históricos, políticos, culturais,

econômicos, etc.) para defender seu posicionamento.

Assim, em relação ao ensino de Biologia a avaliação precisa ser compreendida

como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, bem como de

investigação da prática pedagógica tendo uma dimensão formativa, buscando

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela

intervir e reformular os processos de aprendizagem. Portanto, é necessário que o

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critério de avaliação esteja diretamente ligado à intencionalidade do ensino de um

determinado conteúdo, bem como, com o objetivo de acompanhar o processo de

aprendizagem dos alunos.

Assim espera-se que o aluno do Ensino Médio no:

1° ANO

Compreenda a organização, constituição, funcionamento e importância das

diferentes células dos sistemas biológicos;

Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres

vivos;

Estabeleça as características específicas dos microrganismos, dos

organismos vegetais e animais, e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao nº de células (unicelular e pluricelular),

tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de

energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,

esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e

biofísicos que ocorrem no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,

reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabelece diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais

freqüentes nos sistemas biológicos (histologia);

Conheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução

das espécies;

Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da

diversidade dos seres vivos;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo

homem na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e

bioéticos da pesquisa científica que envolve a manipulação genética.

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2° ANO

Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

Estabeleça as características específicas dos microrganismos, dos organismos

vegetais e animais, e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao nº de células (unicelular e pluricelular), tipo de

organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia

(autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

Conheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e

molecular) dos seres vivos.

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,

esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que

ocorrem no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,

reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabelece diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais

freqüentes nos sistemas biológicos (histologia).

Conheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies;

Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade

dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os

seres vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as

relações existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do

equilíbrio dos ecossistemas;

Conheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes como meio

em que vivem.

Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização;

Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos

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biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à

solução de problemas sócio-ambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem

na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da

pesquisa científica que envolve a manipulação genética.

3º ANO

Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade

dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os

seres vivos;

Conheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as

relações existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do

equilíbrio dos ecossistemas;

Conheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes como meio

em que vivem.

Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização;

Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos

biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à

solução de problemas sócio-ambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem

na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da

pesquisa científica que envolve a manipulação genética.

Atendendo a Legislação: Lei 11734/97 – prevenção AIDS – alunos educação

básica PR; Lei 11645/08 – história e cultura afro-brasileira e indígena, Lei 9795/99 –

política nacional de educação ambiental, os conteúdos referentes a esse temas serão

contemplados no decorrer do ano, fazendo sempre a articulação com os conteúdos

estruturante, básicos e específicos da disciplina de Biologia. A abordagem pedagógica

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sobre a história e cultura afro-brasileira e indígena, poderá ser desenvolvida por meio de

conteúdos que envolvam estudos sobre a origem, a evolução e a constituição genotípica

e fenotípica da espécie humana e suas populações (PARANÁ, 2008), com o objetivo de

propor a discussão do porque somos todos muito parecidos e, ao mesmo tempo, muito

diferentes.

5. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos será concomitante ao processo letivo, tendo por lógica

pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados e não os instrumentos de avaliação.

Os diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os conteúdos que não

foram apreendidos e que deverão ser retomados no processo de recuperação de estudos.

Portanto, é necessária a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos de avaliação e a reavaliação do conteúdo já “reexplicado” em sala. Cabe ao

professor perceber, através dos instrumentos de avaliação, em que dimensões os

conteúdos devem ser retomados e reavaliados.

A reavaliação será ofertada sob diferentes formas podendo ser formal ou informal.

O peso e a proporcionalidade das avaliações estarão de acordo com o Regimento

Escolar, sendo que, o peso das provas não será maior que o peso das outras atividades,

daí a importância da definição dos critérios de avaliação para cada instrumento utilizado.

O peso da recuperação de estudos será proporcional aos valores das avaliações

(como um todo), ou seja, se o processo vai de 0 a 100% de apreensão, diagnóstica e

retomada dos conteúdos, a recuperação terá peso de 0 a 100%.

Enfim, ao adotar a avaliação e reavaliação como instrumentos analíticos do

processo de ensino aprendizagem com um conjunto de ações pedagógicas pensadas e

realizadas ao longo do ano letivo possam professores e alunos tornar observadores dos

avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia: volumes 1, 2 e 3. Ed. São Paulo: Moderna,

2004.

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ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São

Paulo: EDUC, 1988.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o Ensino Médio: ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. v. 2. Brasília: Ministério

da Educação, 2006.

FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências. Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago 2005.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores

Associados, 2002.

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Avaliação – um processo Intencional e Planejado. Departamento de

educação Básica. Grupos de Estudos 2008. 2° Encontro. Disponível em:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/sem_ped_2009/

textos_apoio/CGE/Segundo_Encontro.pdf.

RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de Ensino Médio: a necessidade da

crítica na construção do saber científico. Mimeo, sem data.

COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVERIA - EFM

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

1. Apresentação Geral

Nas Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de Filosofia a ser ministrada na

sala de aula da escola pública paranaense, aborde questões das ciências, do mito, da

ética, da estética, da política, do conhecimento. Se por um lado, a dificuldade para seu

ensino está no fato de nela residir o pensamento racional e sistemático de mais de 2500

anos, por outro lado, a facilidade para o seu ensino está no fato de que nela se pode

encontrar pedagogias e métodos que trazem luz para a definição da pedagogia e do

método a ser adotado pelo professor para o ensino da filosofia.

A importância do conhecimento proporcionado por essa disciplina, no contexto

escolar, resulta no aprimoramento das capacidades intelectuais, éticas, morais e sociais

que pode favorecer a expressão do pensamento e a construção de uma inserção social

mais crítica.

Diferente de outras disciplinas, a filosofia faz chegar a resultados que não são tidos

como definitivos/absolutos. Assim, ela pode não oferecer a segurança que uma ciência

exata dá ao aluno e isso pode ser prejudicial ao ensino da mesma; por outro lado, se bem

entendida pelos alunos as possibilidades ilimitadas que essa não exatidão dá, pode ser

fator estimulante ao aprendizado dos mesmos.

O ensino da filosofia apresenta inúmeras possibilidades de abordagem. As mais

tradicionais são: a divisão cronológica linear, geográfica e por conteúdos estruturantes,

mas, para não ser apenas História da Filosofia, faz-se mister preservar suas

características específicas, ex: diálogo, problematização, argumentação, sistematização,

imparcialidade, busca constante.

A experiência mais recentemente do ensino de filosofia no Brasil reporta ao período

da publicação da nova LDB 9394/96, mas foi os Parâmetros Curriculares Nacionais –

PCNs, que normatizou como seria o ensino de filosofia. No documento PCN/Ensino

Médio, Conhecimentos de Filosofia, o conteúdo filosófico passa para a perspectiva da

transversalidade. Permanece na ante-sala, algo que se atribuía importância, mas que no

limite na passava de um objeto de decoração. Foram vários os encontros e debates de

professores e a comunidade propondo recolocar a obrigatoriedade do ensino de filosofia e

o resultado foi o projeto de Lei nº 3.178/97, aprovado na Câmara e no Senado (2001),

vetado pelo presidente F H C.

Em 2003 foi realizada na Câmara dos Deputados, a audiência pública em defesa

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da volta da Filosofia e Sociologia ao currículo do Ensino Médio. O CNE/CEB, atende tais

aspirações e aprova o Parecer sob n.º 38/2006 e no Paraná é aprovada a lei Nº 15. 228

de 25/07/2006, que no Art. 2º, lê-se que “a Filosofia objetiva consolidar a base humanista

da formação do educando, propiciar a capacidade do pensar e repensar de modo crítico o

conhecimento produzido pela humanidade, sua relação com o mundo e a constituição de

valores culturais, históricos e sociais, fundamental na construção e aprimoramento da

cidadania”.

Na esfera federal, a Lei nº 11.684 de 2 de junho de 2008, institui a obrigatoriedade

da disciplina no território nacional e nesse sentido, o Conselho Estadual de Educação/PR,

aprovou em 07/11/08 a deliberação N.º 03/08, com o seguinte teor: uma série em 2009;

duas em 2010; três em 2011; quatro em 2012 nos cursos de 4 anos. Do ponto de vista

legal está demarcado o retorno da disciplina de Filosofia à Matriz Curricular do Ensino

Médio.

O desafio posto é como ensinar filosofia e que filosofia ensinar. A filosofia busca

compreender a vida humana que se manifesta no cotidiano em busca de um sentido, seu

objeto é “os sentidos, os significados e os valores que dimensionam e norteiam a vida e a

prática histórica humana, trata dos fundamentos últimos do existir humano na história”

(LUCKESI, 2002). Nesse sentido, a filosofia é um instrumento para os estudantes lerem a

realidade histórico-social. Tal instrumento se diferencia das outras disciplinas em seu

próprio método de ensino, pois “o ato de ensiná-la se confunde com a transmissão do

estilo reflexivo, e o ensino da filosofia somente logrará algum êxito na medida em que tal

estilo for efetivamente transmitido, pensar e repensar a cultura não se confunde com

compatibilização de métodos e sistematização de resultados; é uma atividade autônoma e

de índole crítica” (LEOPOLDO, 1992, p. 163).

É nessa perspectiva que se deve ler a diretriz de Filosofia/SEED/PR, que propõe o

ensino de filosofia a partir dos conteúdos elaborados pela tradição filosófica, denominados

de Conteúdos Estruturantes. A presente Proposta Pedagógica Curricular é uma

ferramenta de orientação para o trabalho com a disciplina de Filosofia na escola que, em

conjunto com a Diretriz da Disciplina, o Livro Didático Público, a Ontologia de textos

filosóficos e os matérias disponíveis na biblioteca do professor contribuem para o trabalho

com a filosofia no espaço escolar.

2. JUSTIFICATIVA

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A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é

um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela

é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua

pura aparência. Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência,

seus valores, seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode

pensar o próprio homem em sua vida cotidiana, a economia, a política, a ética. Diz-se que

a Filosofia incomoda certos indivíduos e instituições porque questiona o modo de ser das

pessoas, das culturas, do mundo. Isto é, questiona a prática política, científica, técnica,

ética, econômica, cultural e artística.

Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino Médio é

entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno. Cabe a ela

indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais para os homens, em

cada época.

A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática e

deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a radicalidade do

problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao instituir a disciplina de

Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão filosófica, instrumentalizando

os alunos para estarem aptos a compreender e atuar em sua realidade.

A Filosofia objetiva consolidar a base humanista da formação do educando,

propiciar a capacidade do pensar e repensar de modo crítico o conhecimento produzido

pela humanidade, sua relação com o mundo e a constituição de valores culturais,

históricos e sociais, fundamental na construção e aprimoramento da cidadania.

3. CONTEÚDOS DE FILOSOFIA

Os conteúdos apresentados nesse planejamento seguem as orientações da DCE

de Filosofia, o qual organizou-se também o livro didático público de Filosofia, a partir de

conteúdos denominados conteúdos estruturantes e básicos. Os conteúdos específicos

serão apresentados pelo professor no Plano de Trabalho Docente - PTD.

1º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante 1. Mito e Filosofia

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Conteúdo Básico Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia?

Conteúdo Estruturante

2. Teoria do Conhecimento

Conteúdo Básico Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica.

2º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante

3. Ética

Conteúdo Básico Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das Normas;

Conteúdo Estruturante 4. Filosofia Política

Conteúdo Básico Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade Política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou Participativa;

3º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante 5. Filosofia da Ciência

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Conteúdo Básico Concepções de ciência; A questão do método Científico; Contribuições e limites da Ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética;

Conteúdo Estruturante

6. Estética

Conteúdo Básico Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, Belo, sublime, trágico, Cômico, grotesco, gosto, Etc. Estética e sociedade;

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Diretriz de Filosofia propõe quatro passos para orientar o professor no trabalho

escolar, tais passos devem ser tomados numa perspectiva dialética para um ensino

significativo, que contemple a formação cidadã e democrática. Para tanto, é possível

viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da

linguagem, da literatura, da história, das ciências e das artes, dialogando criticamente

todos os conceitos. A Diretriz propõe ao professor relacionar os conteúdos estruturantes e

básicos com os problemas vivenciados pelos alunos, para que na investigação o

estudante perceba como tais problemas foram resolvidos na história da filosofia com o

auxílio de textos filosóficos. A leitura do texto deve dar subsídios para que o aluno possa

pensar o problema, pesquisar, fazer relações, criar conceitos e desenvolver o exercício do

próprio pensamento, isto é, problematizar filosoficamente situações da vida atual, sem

doutrinação, dogmatismo e niilismo.

Mobilização para o conhecimento: É o momento de “ganhar” os alunos para estudar o tema proposto. Normalmente

os alunos se apresentam em posição de desconfiança em relação ao que o professor

propõe, mas se o tema for apresentado na perspectivas da mobilização, penso que é

possível iniciar um processo de ensino significativo. É interessante iniciar tal processo

com uma música; uma figura; um vídeo; um poema; uma brincadeira; um jogral. Enfim,

algo que seja convidativo para o início de uma aprendizagem.

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ProblematizaçãoÉ um passo central na aprendizagem, pois inicia com um problema e/ou

problematização. Isso significa que o convite realizado na mobilização passa

necessariamente por um processo de questinamento. O professor instiga os alunos a

proporem problemas para investigar. São esses questinamentos que vão nortear os

passos seguintes. (exemplo: Porque o Mito serviu como a primeira forma para homem

explicar a realidade?)

InvestigaçãoAqui o papel do professor é central, pois é ele que vai auxiliar os alunos a

avançarem no conceito e no entendimento filosófico do estudo. Aqui se deixar o aluno por

conta, corre-se o risco de ficar na superficialidade. Promova formas dos alunos se

expressarem nesse momento. Assim, cabe ao professor proporcionar um ambiente

propício a partir da realidade em que se encontra o aluno para iniciar sua prática docente.

Criação de conceitosEsse processo só ocorrerá a partir do trabalho realizado na “Investigação”, aqui

nunca será possível saber de fato o quanto o aluno avançou no conceito, mas ele pode

dar algumas dicas nas brincadeiras, na sala quando se possibilita o momento, etc. e até

mesmo na avaliação.

Outra possibilidade é o professor trabalhar princípios que estruturam a pedagogia

histórico-crítica desenvolvidas por João Luiz Gasparin: Prática social inicial do conteúdo,

problematização, instrumentalização, catarse e Prática social final do conteúdo

(GASPARIN, 2007, p.9).

Tal proposta metodológica corrobora com a descrita na Diretriz de Filosofia,

conforme apresentado acima. Nesse sentido, o conteúdo filosófico trabalhado em sala de

aula será abordado a partir da necessidade do aluno.

Nesse sentido, as aulas poderão ser desenvolvidas por meio de: Dinâmica de

integração; Aula expositiva dialogada a partir do livro didático fornecido aos alunos.

Quando for possível, a sala será organizada em semi-círculo para melhor contato com os

alunos; Usar os recursos da TV pendrive; Aula na biblioteca organizada em duplas e/ou

trio para pesquisa e conceituação, pois além de facilita no diálogo a compreensão dos

conceitos, ele mesmo inconsciente, estará aprendendo a arte pesquisa bibliográfica; Aula

na sala de informática para desenvolver o processo de pesquisa e aprofundar temas;

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Quando for possível as aulas poderão ocorrer no pátio da escola aproveitado do espaço

físico para trabalhar conteúdos específicos; poderão ser utilizados documentários, filmes

e músicas.

Conforme determina lei nº. 11645/08, que trata da obrigatoriedade do ensino da

historia e cultura afro-brasileira, africana e indígena, na disciplina de Filosofia o professor

abordará a temática a partir dos conteúdos específicos demonstrando o diálogo do

conteúdo filosófico com o conteúdo de cultura afro-brasileira e indígena.

5. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Segundo Vasconcellos (1999, p. 43), “avaliação é um processo abangente da

existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar

seus avanços, suas resitências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão

sobre o que fazer para superar os obstáculos”. Nesse sentido, a avaliação é uma busca

de alternativas para que ocorra um verdadeiro processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação é o aspecto mais difícil em todas as áreas. O que avaliar em filosofia e

como? A Diretriz propõe que se siga quatro pressuposto:

• qual discurso tinha antes;

• qual conceito trabalhou;

• qual discurso tem após;

A proposta de trabalho de avaliar ocorrerá no sentido de contribuir tanto para o

professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para o desenvolvimento do aluno,

permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua contribuição para a coletividade.

Será, portanto, de caráter diagnóstico e processual, podendo ser adotados como

instrumentos, além da auto-avaliação:

Produção de texto/redação individual e/ou dupla em sala e/ou extra classe para

que o aluno demonstre a apreensão e o domínio dos conceitos filosóficos trabalhados e

os relacione com o cotidiano vivido;

Atividades em sala e participação nas discussões e reflexões sobre o tema de

estudo;

Avaliação bimestral individual de carater reflexivo;

Para a recuperação paralela o professor aotará os critérios estabelecidos pelo

estabelecimento de ensino.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 6a ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas - o século XX. Rio de Janeiro: Zahar, s/d, 8 vol.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Historia e Grandes Temas. São Paulo:Saraiva, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da educação básica: Filosofia. Curitiba: SEED, 2008.

FOLSCHEID, Dominique; WUNEMBURGER, Jean-Jacques. Metodologia Filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

REALE, Giovanni. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003. (Vol. I, II e III, IV, V, VI, VII).

SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1993.

PARANÁ , Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Filosofia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

ASPIS, R. O professor de filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez, 2004.

CHAUI, Marilena. Filosofia, Série Novo Ensino Médio, São Paulo, Ática, 2004

GALLO, S.; KOHAN, W. (Orgs) Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

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JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 4.ed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., 2006.

KOHAN, Walter O. (org.) Filosofia: Caminhos para seu Ensino. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.

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REZENDE, Antônio (org.). Curso de Filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação. 13.ed. Rio de janeiro: Jorge Zahar Ed. 2005.

SCHIMDT, MARIA A.[org.], Diálogos e Perspectivas de Investigação, Coleção coltura Escola e Ensino. Ed. Unijuí.

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA – EFM PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA

1 - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A física permite-nos conhecer as leis gerais da natureza que regulam o

desenvolvimento dos processos que se verificam, tanto no universo circundante como no

universo geral. O objetivo da física consiste em descobrir as leis gerais da natureza e

esclarecer, com base nelas, processos concretos. Os cientistas, à medida que se

aproximavam desse objetivo, iam compreendendo melhor o panorama grandioso e

complexo da unidade universal da natureza. O universo não é um conjunto simples de

acontecimentos independentes, mas todos eles constituem manifestações evidentes do

universo considerado como um todo. O objetivo principal da ciência é buscar conhecer o

mundo e as leis que o regem, por este motivo ela está presente em todas as civilizações,

porém em maior ou menor grau de desenvolvimento. Espera-se que os

educandos com os estudos da disciplina possam conhecer as unidades e as relações

entre as unidades de uma mesma grandeza física para fazer traduções entre elas e

utiliza-las adequadamente, construir sentenças ou esquemas para a resolução de

problemas; construir tabelas e transforma-los em gráficos, ler e interpretar informações

apresentadas em diferentes linguagens e representações técnicas, elaborar relatórios

analíticos, apresentando e discutindo dados e resultados, seja de experimentos ou de

avaliações críticas de situações, fazendo uso, sempre que necessário, da linguagem

física apropriada. Um dos cientistas que mais deixou descobertas tecnológicas para a

sociedade atual, foi Leonardo Da Vince, que além de pintor era um grande inventor,

criando projetos de helicópteros, tanques de guerra, asa delta, instrumentos musicais,

salva vidas, etc... . Quando ele viveu em Milão, construiu um sistema de abastecimento

de água e esgoto, estudou perspectiva, ótica e anatomia. A física é uma

das principais ciências, responsável por todo o desenvolvimento tecnológico desde o

começo do mundo. Foi através da física que hoje temos carros, aviões, helicópteros,

telescópio, satélites, ônibus espacial, televisão, rádio, armas , bombas, trens e muitas

outras coisas, e é através da mesma que hoje estamos melhorando essas descobertas,

pois já temos metrôs que flutuam devido ao magnetismo, temos aviões muito mais

rápidos e confortáveis. Devemos lembrar que é devido à física que descobrimos os

movimentos da Terra e assim estabelecemos um sistema de horas para dividir nosso

tempo, e é através dela que podemos estudar outros planetas, galáxias e estrelas.

Quando observamos a História, percebemos que a física sempre esteve presente,

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talvez de modos diferentes, mas, a partir do momento em que o homem começou a

observar a natureza que o envolvia e procurou entendê-la, a física se desenvolveu

grandemente. Um dos primeiros homens que começou a compreender isto, e contribuiu

muito para sua sociedade e o mundo, foi Arquimedes. Ele estudou, descobriu e formalizou

as leis da mecânica, tendo inventado o sistema de roldanas, a alavanca e muitas outras

máquinas. Querendo demonstrar o poder da alavanca, ele disse: "Dêem-me um outro

lugar onde eu possa colocar-me, e uma alavanca de tamanho adequado, e eu deslocarei

a terra". Foi baseado no princípio da alavanca que ele também criou a catapulta, a qual

ajudou muito seu povo em resistir à invasão dos romanos. Além disso, ele descobriu os

princípios da hidrostática, no qual formulou o que é conhecido como princípio de

Arquimedes, que dizia que "todo corpo mergulhado num fluído, recebe um impulso de

baixo para cima igual ao peso do volume do fluído deslocado", explicando o porquê os

corpos mais densos afundam na água e os menos densos flutuam. Também

existiram outros gregos, como Heron, o qual propôs os princípios da pneumática,

Ptolomeu, que foi o responsável pelos estudos da óptica geométrica. E foi devido a todo

este desenvolvimento que a Grécia se tornou uma potência de sua época, porém

devemos lembrar que foi esta mesma ciência que causou sua queda. Durante o

renascimento, pouco desenvolvimento ocorreu nas ciências, porém um grande nome da

renascença, foi Galileu Galilei, que foi um dos primeiros cientistas a levar a

experimentação as suas conclusões. Ele estabeleceu a lei da queda dos corpos,

afirmando que "quando um corpo cai livremente, sua aceleração é constante, e é a

mesma para todos os corpos, leves ou pesados , pequenos ou grandes". A história diz

que ele provou isto deixando cair livremente dois corpos diferentes da torre de Pisa. Na

astronomia, ele foi o primeiro homem a observar o céu com um telescópio, concluindo que

todos os outros astros são constituídos por substâncias iguais à do nosso planeta. Ele era

grande defensor do sistema heliocêntrico, proposto por Copérnico, segundo o qual dizia

que os planetas, inclusive a Terra, giram em torno do sol. Porém, foi no século

dezessete, que a física se impôs e desenvolveu-se grandemente com os estudos de Isaac

Newton. Suas principais contribuições estão no campo da matemática e no campo da

ciência natural, com desenvolvimento e sistematização da mecânica, a criação da teoria

da gravitação universal, o estudo e o estabelecimento de leis a respeito da refração

luminosa e a natureza corpuscular da luz. Entretanto, foi no século dezenove que a

ciência se desenvolveu numa velocidade nunca antes visto, pois as experiências se

firmaram, surgiram grandes cientistas e o uso tecnológico começou a desenvolver-se

muito rápido. A indústria começou a se espalhar pelo mundo e máquinas começaram a

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substituir os homens. Foi o desenvolvimento desse século que começaram a determinar

quais eram os países mais desenvolvidos. No século vinte, a rapidez do desenvolvimento

da ciência, está evidente. Existe um número bem maior de cientistas, os meios de

comunicação estão em todo o mundo, a sofisticação está tomando conta da tecnologia e

percebe-se que a ciência controla um grande mercado financeiro, gerando grande capital

para as nações que a tem em desenvolvimento. E para que uma nação se desenvolva, é

necessário ter ciência, e para ter ciência, deve ter uma educação capaz de proporcionar

pessoas bem intelectuais e que querem melhorar o mundo em que vivem, pois todos os

cientistas citados nesta obra, tiveram uma educação muito "forte". E os cientistas atuais

estão preocupados em como os países estão investindo em sua educação, pois só assim

a ciência poderá se desenvolver.

2 - CONTEÚDOS

Os conteúdos estruturantes e básicos servem para orientar o trabalho docente,

através dele o educador pode planejar as aulas de forma a otimizar o processo ensino

aprendizagem, também para a orientação de métodos a serem adotados.

Os conteúdos estruturantes e básicos a serem trabalhados em física seguem abaixo.

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Movimento

- Momentum, Inércia e a conservação

do Momentum;

- Variação da quantidade de

movimento = Impulso e a 2ª Lei de

Newton;

- Gravidade;

- 3ª Lei de Newton e Condições de

equilíbrio;

- Energia e o Principio da Conservação

da Energia;

- Fluidos;

- Oscilações.

- Lei zero da Termodinâmica;

- 1ª Lei da Termodinâmica;

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Termodinâmica - 2ª Lei da Termodinâmica;

- Entropia e a 3ª Lei da

Termodinâmica.1

Eletromagnetismo

- Carga elétrica;

- Campo;

- Força eletromagnética;

- Equações de Maxwell;

- Energia e o principio da conservação

da energia;

- Luz.

3 - METODOLOGIA

Buscar-se-á estratégias que provoque a participação constante dos alunos,

despertando a interação aluno – aluno, aluno – professor versus conhecimento partindo

do saber do aluno, problematizando este para despertar a busca de instrumentos teóricos

– práticos para a construção de conhecimentos importantes para interferir na prática

social.

Os conteúdos de Física serão trabalhados de forma contextualizada, para a

formação de conceitos, contemplando os conhecimentos trazidos pelos alunos, fazendo

com que os mesmos entendam a matemática como instrumento para compreender e

solucionar os problemas do cotidiano.

Os conteúdos serão trabalhados com aulas expositivas, resolução e correção de

exercícios para eliminar dúvidas, lista de exercícios complementares, material concreto,

pesquisas de campo, bem como o uso de recursos áudio visuais como laboratório de

informática e a tv pendrive para a apresentação de conteúdos.

As aulas serão desenvolvidas respeitando as diferenças e valorizando a

singularidade de cada educando.

Estudar os desafios do mundo contemporâneo, como da História e Cultura Afro

Brasileira e Indígena (conforme Lei Nº 11.645, de 10 março de 2008), ética na ciência,

gênero, diversidade sexual, violência nas escolas, etc, na perspectiva da ciência, da

disciplina de Física e procurando superar tabus e preconceitos.

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4 - AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de modo a contemplar os diferentes momentos do

processo de ensino e aprendizagem e sendo coerente com a proposta pedagógica da

escola e com a metodologia utilizada. Assim deve servir como instrumento que orienta a

prática do professor e possibilitar ao educando uma aprendizagem sólida e significativa.

A avaliação será feita de uma forma continua, cumulativa e global focada no

processo de ensino-aprendizagem e não apenas no aluno.

Na avaliação do processo ensino aprendizagem será considerado: a avaliação

dos próprios alunos sobre o quanto aprenderam e sobre suas dificuldades nesse

aprendizado. Também será considerado o resultado global dos alunos aferidos nas

diversas atividades realizadas.

O quadro abaixo apresenta os instrumentos e critérios de avaliação observando e

respeitando as diferenças e valorizando a singularidade de cada educando.

Instrumentos de Avaliação Critérios de Avaliação

Pesquisa de Campo

- registrar informações, no local de

pesquisa;

- organiza e examina os dados

coletados, conforme orientações;

- apresenta sua compreensão a

respeito do conhecimento construído;

- atende ao que foi solicitado como

conclusão do trabalho.

Trabalho em Grupo

- interagi com o grupo;

- compartilha o conhecimento;

- demonstra os conhecimentos formais

da disciplina;

- compreende a origem da construção

histórica dos conteúdos trabalhados e

sua relação com a contemporaneidade

e o seu cotidiano.

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Questões Objetivas

- realiza leitura compreensiva do

enunciado;

- demonstra apropriação de alguns

aspectos definidos do conteúdo;

- utiliza de conhecimentos adquiridos.

Pesquisa bibliográfica

- a contextualização, identifica a

situação e o contexto com clareza;

- ao problema, apresenta de forma

clara, o tema levantado, delimitando o

foco da pesquisa na busca de solução;

- a justificativa, aponta argumentos

sobre a importância da pesquisa.

5. REFERÊNCIAS

ANTÔNIO, J. C. et al. Coleção novo ensino médio – Física. Ed. Companhia da Escola Campinas Escola.2002.

BONJORNO, R. A. et al. Física Completa – ED. FDT S.A. São Paulo 2000.

INTERNET: www.brasilescola.com/física

INTERNET: www.fisica.net

LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.

PPP – Projeto Político Pedagógico da Colégio estadual Antônio Teodoro de Oliveira, 2007.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Curitiba, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Livro Didático Público. Física. Vários autores. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes curriculares da educação especial para a construção de Currículos inclusivos. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Disciplina de Fiśica Secretaria de Estado da Educação - SEED :

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Curitiba, 2008. Disponível em http://www.fisica.seed.pr.gov.br/arquivos/File/fisica.pdff Acesso em 10 de maio 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes para a educação das relações étnicos- raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Secretaria de Estado da Educação - SEED: Curitiba, junho de 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Desafios Educacionais contemporâneos. Site para consulta disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=311 Acesso em 10 de maio 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Portal Educação e Diversidade, disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/dedi/ Acesso em 10 de maio 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Portal Física disponível em: http://www.fisica.seed.pr.gov.br/ Acesso em 10 de maio 2010.

ALVARES, B. A. Livro didático – análise e seleção. In: MOREIRA, MA; AXT,R. Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991.GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Leituras de Física. São Paulo: Ed. Universidade de S. Paulo, 1998

GASPAR, A. Física. Volumes I, II e III – São Paulo: Ática, 2000.

GONCALVES FILHO, Aurélio. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002.

GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo, ed. Makron Books, 2004. LUZ, A. M. R., ÀLVARES, B.A.. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 2003 - coleção De olho no mundo do trabalho.

MÁXIMO, Antônio R. L., ÁLVARES, Beatriz Alavarenga., Física. Ensino Médio. São Paulo. Ed. Scipione. 2005. Volumes 1, 2 e 3.

NADIR, R (ORG) Pesquisas em Ensino de Física. São Paulo: Escritueras,1998.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volumes I, II, III e IV. 4ª Edição. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2002.

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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA – EFMPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde 400 a.C. já se conheciam muitos produtos químicos como, por exemplo,

óxidos de ferro e de zinco, sulfato de ferro e de cobre, entre outros e também muitas

técnicas de transformação química como fusão, dissolução, filtração, aquecimento com

fogo direto, em banho “maria”, etc. Entretanto, não existiam explicações para esses

fenômenos. Os povos mais antigos se preocupavam com práticas de produção das coisas

e não com teorias e do porque das coisas acontecerem.

Sendo assim, os gregos foram os primeiros a se preocuparem com a composição

da matéria e com os fenômenos da natureza. Demócrito (460-370 a.C.) afirmava que

todas as coisas do mundo (um grão de areia, uma gota de água, etc.) poderiam ser

divididas em partículas cada vez menores, até se chegar a uma partícula mínima que não

poderia mais ser dividida e que seria denominada átomo (do grego: a, “não”, e tomos,

“partes”);

Mas, a partir dos 500 a 1500 da era cristã se desenvolveu, entre árabes e

europeus, a Alquimia, cujo sonho era descobrir o elixir da longa vida, ou seja, tornar o

homem imortal, e a pedra filosofal, que teria o poder de transformar metais baratos em

ouro.

Entretanto, não conseguiram realizar o sonho, mais com suas pesquisas acabaram

produzindo novos materiais, como o álcool, o ácido sulfúrico, o ácido nítrico, etc.

No século XVI, na Europa, os pesquisadores partiram para produção de

medicamentos, e desde essa época foi aparecendo as primeiras sociedades científicas,

onde os cientistas se reuniam para trocas de informações sobre suas descobertas.

E a partir do século XVII, ocorreu o avanço da ciência química, através do vínculo

das investigações sobre a composição e estrutura da matéria, estudos estes partilhados

com a Física, que investigava as forças internas que regem a formação da matéria.

Nos séculos XVIII e XIX, firmou-se realmente o caráter científico da Química e com

o trabalho de muitos cientistas, surgiu a Química Moderna, que proporcionou uma

explicação lógica para a existência de muitos materiais diferentes e suas possíveis

transformações químicas.

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Foi nesta época que surgiu as primeiras atividades educativas de química, como

consequência das transformações políticas e econômicas que ocorriam na Europa.

Em 1919 foi aprovado um projeto para a criação do Curso de química industrial, de

nível superior. Em 1922, foi realizado no Rio de Janeiro, o primeiro Congresso Brasileiro

de Química. Esse evento teve grande repercussão: proporcionou a fundação da

Sociedade Brasileira da educação e o movimento de modernização para o Ensino

Brasileiro, com criação da Academia Brasileira de Ciências.

No início dos anos 50, foi organizado no Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e

Cultura (IBECC) em São Paulo, um grupo de professores universitários que também

aspirava à melhoria do ensino das Ciências. As décadas entre 1950 e 1970 foram

caracterizadas pelo método de ensino de ciências, cujo objetivo era formar cientistas. Ao

final da década de 70, prosseguindo até o fim da década de 80, popularizou-se o método

construtivista, que visava levar o aluno a relacionar suas concepções de aprendiz com o

conceito científico pré-estabelecido.

No início dos anos 80, a partir dos movimentos das concepções alternativas a

pesquisa em ensino de química passou a fazer parte da didática das ciências, que desde

então, vem se consolidando como campo de investigação, a fim de formar um tipo de

profissional acadêmico: o pesquisador em ensino de química.

No decorrer do século XX ocorreu um grande progresso na área da Química, esse

período foi marcado pela fabricação de novos materiais como plásticos, tecidos,

borrachas sintéticas, medicamentos, tintas, corantes, entre outros, e a descoberta da

engenharia genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis,

pelos estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de consolidação científica,

com destaque à Química, que participa das diferentes áreas das ciências e colabora no

estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais arraigada no capitalismo e

presente na sociedade.

A abordagem do ensino de química deve ser norteada pela construção e

reconstrução de significados e conceitos científicos, vinculada a contextos históricos,

políticos, econômicos, tecnológicos, sociais e culturais a fim de formar o aluno com os

conhecimentos necessários para atuar criticamente na socoiedade.

No domínio da contextualização e ação, o ensino de Química deve se dar de forma

que o aluno possa compreender a ciência e a tecnologia como partes integrantes da

cultura humana contemporânea, reconhecer e avaliar seu desenvolvimento e suas

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relações com as ciências, seu papel na vida humana, sua presença no mundo cotidiano e

seus impactos na vida social; reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento

científico e tecnológico e utilizar esses conhecimentos no exercício da cidadania.

A Química é uma ciência que tem sua razão de ser, sua especificidade, seu modo

de interagir com a natureza, controlar respostas por meio de instrumentos técnicos e de

sua linguagem peculiar, que contribui para a melhora da qualidade de vida das pessoas,

nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, culturais, éticos, entre outros.

A partir dos conteúdos estruturantes: Matéria e sua natureza, Biogeoquímica e

Química sintética no Ensino Médio, é fundamental identificar e trabalhar com

metodologias alternativas para facilitar o ensino – aprendizagem, através de uma visão

crítica e que incentive a criatividade dos alunos para que os mesmos possam relacionar e

aplicar no cotidiano os conhecimentos adquiridos.

Cabe destacar que o conhecimento Químico, assim como todo conhecimento, não

é algo pronto acabado e inquestionável, mas algo que está em constante transformação.

Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre a partir das

necessidades humanas, uma vez que a Ciência é construída por homens e mulheres

inseparáveis dos processos sociais, políticos e econômicos.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1ª Série

- Conteúdos Estruturantes:

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

- Conteúdos Básicos:

Soluções

Matéria

Ligações Químicas

Reações Químicas

Radiotividade

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Gases

Funções Químicas

2ª Série

- Conteúdos Estruturantes:

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

- Conteúdos Básicos:

Soluções

Velocidade das Reações

Equilíbrio Químico

Reações Químicas

Radiotividade

3ª Série

- Conteúdos Estruturantes:

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

- Conteúdos Básicos:

Reações Químicas

Soluções

Funções Químicas

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química presente

no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos

fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.

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Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo

estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera.

Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante

Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros,

na formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na

perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou

representações. E é imprescindível fazer a relação do modelo que representa a estrutura

microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação

dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental,

representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém, para o conteúdo

estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas. Os fenômenos

químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser amplamente

explorados por meio das suas representações, como as fórmulas químicas e modelo.

O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado

descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de

maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre relativo à

outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense

mais criticamente sobre o mundo, sobre as razões dos problemas ambientais. Essa

análise proporcionará uma visão mais abrangente dos diversos motivos que levaram, por

exemplo, a substituição da madeira pelo plástico.

Sendo assim, as aulas de Química serão teóricas, expositivas, dialogadas e com

questionamentos. O professor deverá levar o aluno a relacionar o conteúdo da disciplina

com fatos do cotidiano, tendo como apoio: textos e exercícios do livro didático, artigos de

revista, jornais, pesquisa individual e em grupo, filmes, documentários, páginas

eletrônicas, aulas experimentais e tecnologias educacionais, como: CD, DVD, TV

pendrive; atividades complementares para fixação dos conteúdos, seminários, trabalhos

de pesquisa em grupo e individual.

A abordagem pedagógica das demandas relacionadas aos Desafios Educacionais

Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, Educação

Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas) e a

diversidade ( Gênero e Diversidade Sexual, Cultura Afro-brasileira e Indígena/Lei

11.645/08), ocorrerá de forma articulada aos conteúdos da disciplina.

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4. AVALIAÇÃO

A avaliação é concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes

do diagnóstico e da continuidade, na perspectiva do desenvolvimento integral do aluno.

Esse processo deve ocorrer em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da

própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu

desenvolvimento (PARANA, 2008).

Sendo assim, deve contribuir para formar o indivíduo respeitando suas diferenças e

individualidades, de modo que ele seja capaz de resolver problemas encontrados no dia-

a-dia.

No entanto, esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e

valoriza o processo de construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos

(MALDANER, 2003, p.144) e não apenas a nota atribuída ao aluno além de orientar e

facilitar a aprendizagem.

Os critérios de avaliação estão diretamente ligados à intencionalidade do ensino de

um determinado conteúdo, ou seja, ao estudar o conteúdo matéria e sua natureza,

espera-se que o aluno seja capaz de entender e questionar a ciência de seu tempo e os

avanços tecnológicos na área da Química; Construir e reconstruir o significado dos

conceitos químicos; Problematizar a construção dos conceitos químicos; Tomar posições

frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento

químico; Compreender a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos

sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria; Elaborar o

conceito de ligações químicas, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e

eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico; Entender as

reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os

conteúdos específicos elencados para esse conteúdo básico e reconhecer as reações

nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem na natureza, partindo dos

conteúdos específicos que compõe esse conteúdo básico.

Em relação ao conteúdo Biogeoquímica, espera-se que o aluno seja capaz de

formular o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico,

associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração e

forças intermoleculares; Identificar a ação dos fatores que influenciam a velocidade das

reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da

velocidade, inibidores; Compreender o conceito de equilíbrio químico, a partir dos

conteúdos específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico,

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deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos

catalisadores e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso.

E quanto ao conteúdo de Química Sintética, espera-se que o aluno seja capaz de

reconhecer as espécies químicas, ácidos bases, sais e óxido em relação a outras

espécies com a qual estabelece interação.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas discursivas e objetivas, o

professor deve usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos

alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, projetos, leitura e

interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em

laboratório, apresentação de seminários em grupo e individual, atividades em casa e em

sala de aula, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com

cada conteúdo e objetivo de ensino.

Entretanto, o importante é estabelecer um diagnóstico correto para cada aluno e

identificar as possíveis causas de seus fracassos e/ou dificuldades visando uma maior

qualificação e não somente uma quantificação na aprendizagem.

A prática avaliativa deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pela qual

o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem dos alunos e seu próprio

trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

Dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao

aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

Conforme consta no Regimento Escolar, a oferta da recuperação de estudos dar-

se-á concomitantemente ao processo ensino aprendizagem, considerando a apropriação

dos conhecimentos por parte dos alunos.

A recuperação de estudos será planejada, constituindo-se num conjunto integrado

ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos, de modo que,

possa suprir as carências que por ventura tenham surgido durante o processo de ensino

e aprendizagem.

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5 - REFERÊNCIAIS

CARVALHO, Geraldo C. & SOUZA, Celso L de. Química: de olho no mundo de trabalho. Editora Scipione: São Paulo, 2005.

COVRE, Geraldo José. Química Total. Editora FTD: São Paulo, 2001.

FELTRE, R. Química Geral. Editora Moderna. 6ª. Edição, vol. 01; 02 e 03. São Paulo 2004.

LEVORATO, A. R.; et al – Química: Ensino Médio. Editoração Eletrônica Ícone Audiovisual Ltda. SEED - Curitiba – Pr. 2006

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:professor/ pesquisador. 2. Ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003. p.120.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes curriculares de Química da Educação Básica: Química. Curitiba: SEED, 2008.

PEQUIS - Pequis - Projeto de Ensino de Química e Sociedade. A ciência, os materiais e o lixo , Módulo - 1, Editora nova geração – 2003.

PERUZZO, Tito Miragaia & CANTO, Eduardo Leite do. Química. São Paulo: Editora Moderna: 2001.

SARDELLA, Antonio. Química. Editora Ática: São Paulo, 2002.

SARDELLA, A..; Química ensino médio. 5ª ed. São Paulo, Editora

ática, 2003.

SANTOS, W. L. P, ;Projeto de ensino de química e sociedade, PEQUIS, ensino médio, 1ª ed. São Paulo, editora nova geração, 2005. Disponível em:

http://www.exatas.com/quimica/historia.html#magia. Acesso em: 06/02/2009

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA - EFM

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

1- INTRODUÇÃO

De acordo com Celso Vasconcelos (2009), há duas tarefas básicas em relação à

Proposta Curricular: definir os saberes necessários e organizar a forma de trabalhá-los no

âmbito da instituição de ensino. Cabe aqui, esclarecer os propósitos da própria proposta

curricular, apresentar a disciplina de Sociologia, seus conteúdos e sua importância, além

do processo histórico que a levaram a fazer parte da grade curricular nacional a partir de

2008, como disciplina obrigatória. O currículo alcança uma dimensão política e social e

neste contexto, a disciplina de Sociologia teve uma trajetória de idas e vindas no histórico

escolar do ensino médio no Brasil.

Evidencia-se a necessidade de relatar brevemente a trajetória desta disciplina

exatamente pela instabilidade da Sociologia nos currículos escolares, ora presente, ora

ausente, ao sabor dos interesses dos governantes em determinar os saberes e os

conteúdos que deveriam ser ensinados nas escolas de nível médio. Os saberes e os

conteúdos relacionados a esta disciplina devem ser contextualizados exatamente porque

se faz necessário problematizar e discutir nas escolas as questões políticas e sociais.

Segue-se a orientação por uma proposta pedagógica que seja articulada a partir

das noções de trabalho e conhecimento. Parte-se da noção de trabalho porque ele é o

elemento organizador da vida social, pois é a única atividade que permite ao ser humano

desenvolver uma auto-reflexão sobre a natureza a ponto de transformá-la, segundo suas

necessidades. Sendo o trabalho uma atividade coletiva, percebe-se que os seres

humanos atuam uns com os outros e tecem assim as relações sociais. Parte-se também

do conhecimento porque é uma dimensão do próprio ato de trabalhar: nos gestos da

produção e reprodução da sua existência, os indivíduos organizam e acumulam

experiências, desenvolvem uma reflexão (sistematizada ou não), que lhes permitem

aperfeiçoar sua vida. O conhecimento também é, portanto, expressão de um determinado

modo de organização social. (Meksenas, 1994)

De acordo com o sociólogo Paulo Meksenas (1994, p. 23-24), “ser cidadão é ter

direito ao trabalho, à participação consciente das riquezas sociais que o indivíduo ajuda a

construir. O que só é possível plenamente quando o sujeito compreende a organização do

trabalho e do conhecimento na sociedade contemporânea em que ele vive e atua”.

Para atingir o objetivo de que o aluno obtenha o domínio dos conhecimentos de

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Sociologia para o exercício da cidadania como está escrito na Lei de Diretrizes e Bases

da Educação – LDB 9394/94, é necessário ir além dos conteúdos programáticos.

Enxergar o aluno como sujeito de direitos. É preciso apreender, professores e alunos a

importância de todas as disciplinas e como elas se inter-relacionam no intuito de formar

para a vida em comunidade.

2 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Com o título de Sociologia: O que estuda e como se relaciona com as disciplinas

afins, Alfredo Guilherme Galliano em seu livro Introdução à Sociologia, explica que a

palavra Sociologia é de origem recente, do mesmo modo que a própria disciplina. É uma

mistura composta de elementos de duas línguas, criada pelo francês Augusto Comte em

1839. Do latim vem o termo sócio, que exprime a ideia de “social”, e do grego vem o

termo logos, que significa “palavra” ou “estudo”. A definição etimológica de Sociologia

significaria então, simplesmente, “o estudo do social” ou “o estudo da sociedade”

(GALLIANO, 1981, p. 5). Logicamente que a etimologia da palavra não é suficiente para

definir e entender o que é a Sociologia. Nesta ótica Galliano explica:

Quando se fala em sociedade, o que se tem em mente é sempre a ideia de homens (seres humanos) em interdependência. A noção de interdependência diz respeito, aqui, ao fato básico de que os homens não vivem isolados, mas juntos; à formação de agrupamentos estáveis onde se dá o encontro do homem com o homem; ao estabelecimento de relações de cooperação, luta e domínio entre os homens no interior desses agrupamentos; e ao desenvolvimento ou destruição das culturas humanas que decorrem de tais relações (GALLIANO, 1981, p. 5).

Assim aproxima-se um pouco mais da definição do termo Sociologia, e também se

define melhor o objeto de estudo desta disciplina. Ainda segundo Galliano: “Sociologia é a

dos homens em interdependência” (GALLIANO, 1981, p. 5).

Um dos autores que melhor sintetizou a trajetória da Sociologia no Brasil e da

Sociologia no Ensino Médio no Brasil é Nelson Dácio Tomazi, professor da Universidade

Estadual de Londrina (UEL), com base em suas análises aponta-se aqui um breve

histórico desta disciplina. Para esse autor, desde 1865, a Sociologia começa a dar os

primeiros passos no Brasil. Sob forte influência do positivismo comtiano, foi publicada a

obra A escravatura no Brasil, de F. A. Brandão Júnior. Em seguida, um dos precursores

da Sociologia no Brasil, Sílvio Romero, publicou Etnologia selvagem, em 1872, e

Etnografia brasileira, em 1888. No início da década de 1920, a Sociologia inicia sua

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trajetória no Ensino Médio através das escolas de São Paulo e Rio de Janeiro (TOMAZI,

2000, p. 9)

Pode-se afirmar que é no período 1930/1940 que a Sociologia coloca as suas

bases no Brasil, pois procura, por um lado, definir mais claramente as fronteiras com

outras áreas do conhecimento afins, como a literatura, a história e a geografia. Por outro

lado, institucionaliza-se com a criação de escolas e universidades, nas quais a disciplina

de Sociologia passa a ter um espaço e é promovida a formação de sociólogos (TOMAZI,

2000, p. 9).

Assim, foi criada em 1933 a Escola Livre de Sociologia e Política (ELSE), em São

Paulo, com o objetivo de formar técnicos, assessores e consultores capazes de produzir

conhecimento científico sobre a realidade brasileira e, principalmente, que aliassem esse

conhecimento à tomada de decisões no interior do aparato estatal/governamental federal,

estadual e municipal (TOMAZI, 2000, p. 9).

A seguir foram fundadas a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade do

Distrito Federal (UDF), respectivamente, em 1934 e 1935. Nelas, através das Faculdades

de Filosofia, a preocupação maior era formar professores para o ensino médio,

principalmente para as escolas normais, formadores de professores para o ensino

fundamental. Definia-se, assim, o espaço profissional dos sociólogos: trabalhar nas

estruturas governamentais ou serem professores (TOMAZI, 2000, p. 9).

Foram muitos os professores estrangeiros que aqui vieram principalmente para a

implantação da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo; por isso, pode-se

afirmar que foram eles que deram o grande arranque inicial para o desenvolvimento da

Sociologia no Brasil. Entre eles podem ser citados: Donald Pierson, Radcliff Brown,

Claude Levi-Strauss, Georges Gurvitch, Roger Bastide, Charles Mozaré, e Jacques

Lambert, que estiveram tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro e permitiram a

formação e o desenvolvimento de inúmeros sociólogos no Brasil (TOMAZI, 2000, p. 9).

Com as obras de Gilberto Freire, Oliveira Vianna, Fernando Azevedo, Sérgio

Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior já se encontrava uma produção sociológica

significativa. Agora com a presença dos professores estrangeiros, essa produção

aumenta e a Sociologia no Brasil se firma, surgindo uma nova geração que vai definir

claramente os rumos dessa disciplina no Brasil. Os trabalhos de Egon Shaden, Florestan

Fernandes, Antonio Cândido, Azis Simão, Rui Coelho, Maria Izaura de Queiroz, em São

Paulo, e A. Guerreiro Ramos, A. Costa Pinto e Hélio Jaguaribe, no Rio de Janeiro, terão

seguidores em todo o território nacional (TOMAZI, 2000, p. 9-10).

A partir das décadas de 1950/1960 disseminam-se as Faculdades de Filosofia,

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Ciências e Letras no Brasil, em universidades ou fora delas, e a Sociologia vai fazer parte

do currículo dos cursos de Ciências Sociais ou apresentar-se como independente em

outros cursos. O objetivo dos cursos de Ciências Sociais era formar pessoas (técnicos e

professores) capazes de produzir uma “solução racional”, isto é, baseada na razão e na

ciência, para as questões nacionais. Assim, a Sociologia, nessas décadas, tornou-se

disciplina hegemônica no quadro das Ciências Sociais no Brasil, a primeira a formar uma

“escola” ou uma “tradição”, tendo em Florestan Fernandes um dos seus principais

mentores (TOMAZI, 2000, p.10).

Como decorrência desse projeto, vários autores surgem em diferentes áreas do

pensamento sociológico e estes desenvolverão pesquisas e ensino. Apenas para citar

alguns daqueles que a partir das décadas de 1960/1970 passam a ter suas obras lidas e

reconhecidas: Octavio Ianni, Fernando Henrique Cardoso, Francisco Weffort, Francisco

de Oliveira, José de Souza Martins, Leôncio Martins Rodrigues, Juarez Brandão Lopes,

Maurício Tragtenberg, entre outros (TOMAZI, 2000, p. 10)

Em relação a presença da Sociologia no ensino médio, o mesmo autor aponta que

pela primeira vez no Brasil, a disciplina de Sociologia foi apresentada como integrante do

currículo do ensino fundamental e médio através da reforma proposta por Benjamim

Constant, cuja morte não permitiu a continuidade de discussão do projeto. Somente a

partir de 1925 é que a disciplina passou a integrar o currículo do curso médio do Colégio

Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, por iniciativa de Fernando de Azevedo (TOMAZI, 2000,

p. 10).

A partir de então, a disciplina de Sociologia teve um percurso de difícil presença no

currículo do ensino médio. A Reforma Rocha Vaz (1928) integrou os currículos dos cursos

das Escolas Normais do Distrito Federal e de Recife. Nesta última cidade a Sociologia foi

incluída por iniciativa de Gilberto Freire, cuja obra marcaria a consolidação da pesquisa

científica na área (TOMAZI, 2000, p. 10)

A Reforma Francisco Campos (1931) ampliou a inserção da disciplina nas escolas

de nível médio, mas a reforma educacional de Gustavo Capanema (1942) restringiu seu

ensino, determinando sua presença obrigatória apenas nas Escolas Normais e no período

de 1964 até 1982 foram promulgadas a Lei 7.044 e a Resolução SE/236/83. Esta última

recomendava, explicitamente, a inserção da Sociologia na grade curricular optativa das

escolas de nível médio, ela estava fora do currículo (TOMAZI, 2000, p. 10)

Mais recentemente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei n°

9394/1996, recolocou a disciplina na estrutura curricular do ensino médio. Afirma que os

alunos, ao final do período, devem deter os conhecimentos sociológicos, deixando,

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portanto, para os governos estaduais, núcleos regionais de ensino e até para as escolas a

liberdade da definição do modo como serão passados esses conhecimentos (TOMAZI,

2000, p. 10)

A luta pela reinserção das disciplinas de Sociologia e Filosofia extrapolou os

âmbitos do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais de Educação e ganhou

força em toda a sociedade civil organizada. Partidos políticos, grêmios estudantis,

sindicatos de professores entre outras organizações, todos no intuito de que essas

disciplinas voltassem a ser obrigatórias nas grades curriculares do Ensino Médio em todo

o Brasil. Na década de 1990 foi aprovada no Congresso Nacional uma lei que incluía as

disciplinas de Sociologia e Filosofia no ensino médio. Em 2001 essa lei foi vetada pelo

então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, dizendo que não haveria

professores suficientes para ministrarem essas aulas entre outras alegações.

A partir de 2002 as reivindicações continuaram e os atores envolvidos na questão

não desistiram da luta pela obrigatoriedade do ensino destas disciplinas nas escolas de

nível médio. Em 24 de novembro de 2005 foi protocolado no Conselho Nacional de

Educação o Ofício n° 9647/GAB/SEB/MEC. Neste ofício o Secretário de Educação Básica

do Ministério da Educação encaminhou para apreciação um documento anexado sobre as

“Diretrizes Curriculares das disciplinas de Filosofia e Sociologia do ensino médio”,

elaborado pela Secretaria com a participação de representantes de várias entidades. O

documento juntado continha uma série de considerações favoráveis à inclusão obrigatória

das disciplinas no currículo do ensino médio. Com apoio na própria LDB, mas com a

necessidade de alterá-la, os componentes desta comissão desenvolveram uma

argumentação que defendia a presença da Sociologia e Filosofia como disciplinas

obrigatórias.

O Conselho Nacional de Educação - CNE aprovou parecer favorável à inclusão das

disciplinas de forma obrigatória no Ensino Médio e abriu caminho para a deliberação no

Congresso Nacional. Estas disciplinas passaram a ser obrigatórias no Ensino Médio após

a aprovação da Lei Federal n° 11.684, de 02 de junho de 2008. No Paraná a

obrigatoriedade da Sociologia já havia sido determinada pela lei nº 15.228 de 25/07/2006,

mas diante da nova determinação legal de que a disciplina deve estar presente em todas

as série do Ensino Médio, o Conselho Estadual de Educação/PR, aprovou em 07/11/08 a

deliberação n.º 03/08, com o seguinte teor: uma série em 2009; duas em 2010; três em

2011; quatro em 2012 nos cursos de 4 anos.

Nesse sentido, esta Proposta Pedagógica Curricular busca orientar o trabalho com

a disciplina de Sociologia no âmbito das escolas públicas jurisdicionada ao NRE de

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Campo Mourão.

3– CONTEÚDOS DA DISCIPLINA

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Conteúdos estruturantes:

O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.

Conteúdos básicos: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber. O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Conteúdos estruturantes: Processo de socialização e as instituições sociais.

Conteúdos básicos: Processo de socialização; Instituições familiares; Instituições escolares; Instituições religiosas; Instituições de reinserção.

2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Conteúdos estruturantes:

Cultura e Indústria Cultural

Conteúdos básicos: Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades; Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo;

Conteúdo estruturante

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Conteúdos básicos

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

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Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.

3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Conteúdos estruturantes: Poder, Política e Ideologia

Conteúdos básicos: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Conteúdos estruturantes Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Conteúdos básicos: Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos Humanos; Conceito de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG’s.

4 - PROPOSTA DE METODOLOGIA

A Diretriz de Sociologia trás uma proposta de abordagem metodológica para o

trabalho em sala de aula, “os quais devem ser trabalhados com rigor metodológico para a

construção do pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico:

pesquisa de campo; análise crítica de filmes e vídeos; leitura crítica de textos

sociológicos” (PARANÁ, 2008, p. 95). Ao apresentar cada uma das proposta ressalta a

importância do trabalho com os estudantes, na perspectiva de desenvolver um

aprendizado significativo e crítico. Sobre o trabalho com a pesquisa de campo salienta

A pesquisa de campo pode ser iniciada antes ou depois de se apresentar o conteúdo a ser desenvolvido. Quando a pesquisa preceder a apresentação do conteúdo, os resultados obtidos devem servir como base para problematizações a serem desenvolvidas. Se a pesquisa suceder o desenvolvimento dos conteúdos, os resultados deverão comprovar ou

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refutar o que foi discutido à luz das teorias sociológicas (PARANÁ, 2008, p. 95).

A prática da pesquisa de campo é uma boa opção para envolver os estudantes em

um trabalho mais dinâmico, mas para isso é necessário um bom planejamento. Cabe ao

professor a tarefa de planejar e conduzir a execução da pesquisa que pode ser realizada

no próprio ambiente escolar e na comunidade ao entorno.

A opção por “filmes e vídeos sob um olhar crítico” é outra alternativa para o ensino

de sociologia, para tanto, uma advertência, “um filme deve ser entendido também como

texto e, como tal, é passível de leitura pelos alunos. Os filmes são dotados de linguagem

própria e compreendê-los não significa apenas apreciar imagens e sons“ (PARANÁ, 2008,

p. 96).

No que tange a esse encaminhamento é preciso ter claro a dificuldade de se trabalhar com

tais ferramenta e o planejamento deverá ser rigoroso. Ao professor cabe propor

uma interpretação analítica e contextual e, assim sendo, alguns passos devem ser seguidos: a) a escolha do filme não deve estar relacionada somente ao conteúdo, mas também à faixa etária e o repertório cultural dos alunos; b) aspectos da ficha técnica do filme devem estar incluídos na atividade como o ano, o local de produção, a direção, premiações, assunto da obra, onde e quando se passa; c) a elaboração de um roteiro que contemple aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo possibilitará uma melhor compreensão do trabalho, chamando a atenção dos alunos para questões sociológicas que possam estar correlacionadas; d) a discussão das temáticas contempladas deve estar articulada às teorias sociológicas e à realidade histórica referida; e) a sistematização das análises a partir do filme e/ou vídeo, pode ser feita por meio da produção de um texto ou de outro meio de expressão – visual, musical, literário – para completar a atividade (PARANÁ, 2008, p. 96 - 97).

Por fim, a Diretriz propõe o trabalho em sala de aula a partir da leitura e análise de

textos sociológicos, organizado pelo professor, a partir dos recortes permitidos pelos

conteúdos. Tais recortes precisam ser contextualizado com a obra do autor e com outros

textos para que os estudantes percebam as controversas entre os autores e assim,

rompem com a visão dogmática das “verdades” estabelecidas. Para tanto, “recomenda-se

articular os excertos dos textos sociológicos acadêmicos a textos de livros didáticos,

procurando garantir a cientificidade do conteúdo trabalhado, adequando-o ao universo

cultural do aluno (PARANÁ, 2008, p. 97).

Uma das dificuldades para tal proposta diz respeito a falta de obras disponíveis ao

alcance dos professores e alunos. Tal dificuldade pode ser solucionada com o “acervo

bibliográfico formado pela Biblioteca do Professor, pela Biblioteca do Ensino Médio e pela

Biblioteca de Temas Paranaenses. Nelas, estão disponíveis fontes de pesquisa para o

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professor, seja para seu próprio estudo e aperfeiçoamento, seja como material para dar

suporte ao trabalho com os alunos”. Não se pode esquecer do “Livro Didático Público de

Sociologia é outro importante suporte teórico e metodológico desta disciplina e constitui

um ponto de partida para professores e alunos” (PARANÁ, 2008, p. 97).

Embora a Diretriz aponte uma proposta metodológica, não significa que esteja

proibida trabalhar com outras abordagens. Muitos professores que atuam nas escolas

conhecem e trabalham com a proposta formulada pelo professor João Luiz Gasparim, tal

proposta contempla o que solicita a Diretriz. Existem ainda outras abordagens que podem

ser usada pelo professor.

Para finalizar o professor conta ainda com uma orientação dos recursos didático-

pedagógicos que podem se útil em seu trabalho diário: aulas expositivas dialogadas;

aulas em visitas guiadas a instituições e museus, quando possível; Exercícios escritos e

oralmente apresentados e discutidos; leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-

contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos; Debates e seminários de

temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa

bibliográfica; Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV;

análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Conforme determina lei nº. 11645/08, que trata da obrigatoriedade do ensino da

historia e cultura afro-brasileira, africana e indígena, na disciplina de Sociologia tais

conteúdos serão abordados, quando do trabalho em sala de aula com o conteúdo

específico de sociologia possibilitar tal diálogo.

5 -AVALIAÇÃO

As propostas de avaliação que constam na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

(LDB) serão levadas em consideração no ensino desta disciplina. Uma avaliação que seja

diagnóstica, formativa, processual e continuada. De acordo com as DCEs:

A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nestas Diretrizes, pauta-se numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula. Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento de senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade (PARANÁ, 2008, p. 98).

As formas de avaliação devem constar no Plano de Trabalho Docente. Abaixo,

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algumas formas de avaliação conforme segue:

1. Prova individual com vários tipos de questões como: responder perguntas; questões

para enumerar; questões para completar; questões objetivas com múltipla escolha;

2. Prova individual com uma ou duas questões que deverão ser respondidas

dissertativamente;

3. Atividades diferenciadas como: trabalhos, pesquisas, relatórios, exercícios no caderno,

participação nas aulas, entre outras;

4. Atividade extra-classe;

5. Trabalhos em grupo;

6. Aplicar no mínimo três avaliações por bimestre;

7. Realizar uma avaliação de recuperação de conteúdos, se necessário.

6 - REFERÊNCIAS

GALLIANO A. G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1981.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas – SP: Autores Associados, 2002. – (Coleção Educação Contemporânea)

GIROUX, H. Pedagogia Social. São Paulo: Cortez, 1983.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magistério 2º grau)

TOMAZI, Nelson D. (coord.) Iniciação à Sociologia. 2ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Atual, 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: SOCIOLOGIA. Curitiba: SEED, 2008.

COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA – E.F.MPROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA –

CELEM

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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Sabe-se que toda língua é constituída a partir da história e dos valores culturais de

um povo. Sendo assim, partimos do pressuposto que a Língua Estrangeira é “[...] um

princípio social e dinâmico que não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código

linguístico” (PARANÁ-DCE, 2008). Nesse sentido, a sala de aula se configura num

espaço discursivo em que professores e educandos se constituem socialmente.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna (LEM), nesse caso, a Língua Espanhola,

tem por objetivo expandir as formas de conhecimento, logo pode ser propiciadora da

construção das identidades dos sujeitos (educandos) ao oportunizar o desenvolvimento

da consciência sobre o papel exercido pela língua estrangeira na sociedade brasileira e

no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e a de

fronteira latino-americana.

Dessa forma, a oferta do ensino da Língua Espanhola no CELEM atende às

expectativas e demandas sociais contemporâneas, propiciando a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações. Para tanto, o ensino partirá

do trabalho com textos significativos, orais ou escritos, oriundos de diferentes esferas

sociais, bem como pertencentes a diferentes gêneros discursivos.

Diante do exposto, a oferta da Língua Espanhola, em nosso estabelecimento de

ensino, oportunizará aos educandos, profissionais da educação e membros da

comunidade a interação com a língua alvo, envolvendo o conhecimento linguístico,

discursivo, cultural e sócio-pragmático, o que resultará no desenvolvimento das

capacidades de ação, discursiva, linguístico-discursiva (DOLZ E SCHNEUWLY, 1998)

exigidas dos seus atores, nas diferentes práticas sociais - entendidas aqui como formas

de organização de uma sociedade, das atividades e das ações realizadas pelos

indivíduos em grupos organizados, as quais se diferem de época para época, de cultura

para cultura e de lugar para lugar.

2. CONTEÚDOS

Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna são considerados

os conhecimentos construídos ao longo da história. Nesse sentido, as DCE (2008)

definem o discurso como prática social como conteúdo estruturante para a Língua

Estrangeira Moderna, pois entende que a língua é dinâmica e se efetiva nas práticas de

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leitura, oralidade e escrita.

No que tange aos conteúdos específicos, estes serão norteados por gêneros de

textos de diferentes esferas sociais, conforme segue:

1º ANO

COTIDIANAExposição Oral; Álbum de Família; Fotos; Cartão pessoal;

Carta Pessoal; Cartão Felicitações; Cartão Postal;

Bilhetes; Convites; Musicas/Cantigas (Folclore);

Quadrinhas; Provérbios; Receitas; Relatos de

experiências vividas; Trava-línguas.

LITERÁRIA/ARTÍSTICA Autobiografia; Biografias; Histórias em quadrinho; Lendas;

Letras de Músicas; Narrativas; Poemas.

ESCOLAR Exposição Oral; Cartazes; Diálogo/Discussão; Mapas;

Resumo.

IMPRENSA Artigo de Opinião; Caricatura; Cartum; Charge;

Classificados; Entrevista (oral e escrita); Fotos;

Horóscopo; Infográfico; Manchete; Notícia; Reportagens;

Sinopses de Filmes; Tiras.

PUBLICITÁRIA Anúncios; Cartazes; Comercial para TV; E-mail; Folder;

Fotos; Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas;

Publicidade Comercial.

PRODUÇÃO E CONSUMO

Bulas; Regras de jogo; Placas; Rótulos/embalagens.

MIDIÁTICA Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista; Filmes;

Telejornal, Telenovelas, Torpedos, Vídeo Clip.

2º ANO

COTIDIANAExposição oral; Cartão pessoal; Cartas (pessoal); Cartões

(sociais); Convites; Advinhas; Anedotas; Diário; Canções

(culturais); Curriculum Vitae.

LITERÁRIA/ARTÍSTICA Biografias; Contos Fadas/ Contemporâneos; Histórias em

quadrinho; Lendas; Letras de Músicas; Narrativas

(Aventura, Ficção, etc.) Paródias; Poemas; Romances;

Textos dramáticos.

ESCOLAR Diálogo/Discussão Argumentativa; Resenha; Exposição

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Oral; Mapas; Resumo; Relatos; Texto Argumentativo;

Texto de Opinião; Verbetes de Enciclopédias.

IMPRENSA Artigo de Opinião; Caricatura; Cartazes; Carta ao Leitor;

Carta do Leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica

Jornalística; Editorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos;

Horóscopo; Infográfico; Manchete; Mapas; Notícia;

Reportagens; Sinopses de Filmes; Tiras.

PUBLICITÁRIA Anúncios; Caricatura; Comercial para TV; E-mail; Folder;

Fotos; Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas;

Publicidade Comercial; Publicidade Institucional;

Publicidade Oficial; Texto Político.

PRODUÇÃO E CONSUMO

Bulas; Regras de Jogo; Placas; Rótulos/ Embalagens;

MIDIÁTICA Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista,

Filmes; Fotoblog; Home Page; Reality Show;Talk Show;

Telejornal; Telenovelas; Torpedos; Vídeo Clip; Vídeo

Conferência

Partindo, pois, dos gêneros, os conteúdos básicos serão desmembrados de acordo

com a prática discursiva priorizada em momentos específicos. Assim, elencamos, a

seguir, os que são considerados comuns aos dois anos do CELEM e que serão

trabalhados sempre a partir de um texto significativo, atendendo as especificidades de

cada texto/ano.

No que diz respeito aos gêneros textuais, serão abordados os seguintes aspectos:

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Construção Composicional

Esfera social de circulação

Análise Lingüístico-discursiva

Já no tocante às práticas discursivas que permeiam as práticas sociais serão trabalhados na:LEITURA tema do texto; interlocutor; finalidade; aceitabilidade do texto;

informatividade; léxico; repetição proposital de palavras;

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semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido

conotativo e denotativo das palavras no texto; expressões que

denotam ironia e humor no texto; situacionalidade; informações

explícitas; discurso direto e indireto; intertextualidade; vozes

sociais presentes no texto; temporalidade; polissemia

marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; informatividade;

intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; semântica:

operadores argumentativos, ambigüidade, significado das

palavras, sentido conotativo e denotativo, expressões que

denotam ironia e humor no texto; temporalidade; discurso direto e

indireto; relação de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto; polissemia; processo de formação de

palavras; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; ortografia;

concordância verbal/nominal.

ORALIDADE Tema do texto; finalidade; papel do locutor e interlocutor;

elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o escrito; elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...; adequação do discurso ao gênero;

turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para a realização do trabalho norteado pelo discurso e em atendimento ao que

propõem as DCE (2008, p.63) ao apontar que,

o trabalho com a Língua Estrangeira em sala parte do entendimento

do papel das línguas nas sociedades como mais que meros

instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de

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entender o mundo e de construir significados,

far-se-á um estudo que considere a funcionalidade da língua alvo, propiciando que o

educando vivencie situações concretas de uso dessa língua.

Para tanto, elaborar-se-á atividades que envolvam os gêneros delimitados nos

conteúdos básicos, suas características linguísticas, a função social de cada texto –

conteúdo, estilo, elementos composicionais, bem como a problemática dos elementos da

situação de comunicação que condicionam o funcionamento de todo ato de linguagem

(quem fala, sobre o que fala, com quem fala, com qual finalidade, qual o suporte),

perpassando pelas questões lingüísticas, sócio-pragmáticas, culturais e discursivas.

Nesse sentido, uma possibilidade para a efetivação do trabalho com gêneros de

texto é apontada por Petreche (2008), quando esta, fundamentada em Dolz e Schneuwly

(2004), menciona que o trabalho com os gêneros, desenvolvido por meio das sequências

didáticas pode contribuir para o desenvolvimento crítico do aluno, pois esse tipo de

material didático tanto melhora a apropriação das características típicas dos gêneros,

quanto desenvolve as capacidades de linguagem – ação, discursiva e lingüístico-

discursiva.

Dessa forma, as aulas poderão ser organizadas conforme a proposta dos autores

Dolz, Noverraz &Schnewly (2004):

De acordo com Nascimento (2008, pp. 70-71), na apresentação da situação o

aluno, primeiramente, entrará em contato com o projeto coletivo de produção do gênero

em foco, a quem se dirige a produção, qual o suporte material da produção, as razões e o

objetivo. Em seguida, acontecerá a sensibilização, por meio de leitura ou audição, ao

gênero textual na forma como este circula na sociedade. Por último, haverá sensibilização

para o que é dizível no gênero em questão.

Na produção inicial o professor vai avaliar as capacidades de produção que a

maioria dos alunos já domina, para, a partir daí, definir os pontos em que precisará

intervir. É nessa etapa que o professor determina o percurso que o aluno percorrerá.

PRODUÇÃO

FINAL

Apresentação

da situação

PRODUÇÃO INICIAL

Módulo

1

Módulo

2

Módulo

3

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Os módulos (ou oficinas) são compostos por diversas atividades compreendidas

em cinco campos: motivacionais, enunciativos, procedimentais, textuais, linguísticos e as

que estão relacionadas à apropriação do sistema de escrita, desmembradas da seguinte

forma:

Atividades de leitura nos níveis de compreensão, inferência e interpretação;

Atividades para a construção de significados: estratégias de seleção, de

antecipação, de verificação;

Atividades de leitura compartilhadas e individuais;

Atividades de observação da gestão monológica do texto: locutor e leitor

ausentes nos textos produzidos pelos alunos;

Planejamento, leitura e revisão do texto produzido pelos alunos;

Atividades que propiciem o estudo do tipo textual predominante: seqüência

narrativa, argumentativa, injuntiva, descritiva, dialogal;

Atividades que abordem os mecanismos de coesão por conexão, por coesão

nominal e verbal, bem como tratem de unidades gramaticais, lexicais e

sintáticas;

Atividades envolvendo a pontuação e paragrafação;

Atividades de escrita com delimitação do gênero, da finalidade, do objetivo da

produção e para quem se escrevem. Nesse sentido, caberá ao professor

“oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e

culturais para que ele melhore sua produção” (DCE, 2008, p. 67).

Atividades relacionadas às dificuldades de escrita diagnosticadas;

Atividades orais, as quais terão “como objetivo expor os alunos a textos orais,

pertencentes aos diferentes discursos” e que essa exposição implica no uso e

“adequação da variedade lingüística para as diferentes situações [...] de forma

que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está

aprendendo” (DCE, 2008, p. 66).

Na produção final o aluno faz uso das noções e instrumentos elaborados

separadamente nas oficinas para produzir o texto.

Para que o aluno alcance os objetivos almejados, propõem-se estratégias de

ensino que visem multiplicar as oportunidades de construção de conhecimentos e

capacidades fazendo uso dos seguintes materiais: livros didáticos, dicionários, livros

paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, dentre outros que se

fizerem necessários.

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5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

As avaliações ocorrerão nas modalidades formal, contínua, diagnóstica, formativa e

somativa, em que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Ao se adotar a perspectiva do trabalho com as seqüências didáticas, o processo

avaliativo será norteado, principalmente, pela avaliação formativa, a qual se fundamenta

nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais;

partindo de aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos

contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender.

Sob esse enfoque, adota-se como princípio fundamental que deve-se avaliar o que

se ensina, encadeando a avaliação no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, parte-

se da avaliação inicial (produção inicial) até que se chegue à avaliação final (produção

final).

Ao longo do desenvolvimento das sequências as avaliações serão constantes e

deverão abranger:

a aprendizagem escrita (produção de texto de gêneros variados, respostas

discursivas, relatórios), observando se o aluno expressa as idéias com clareza; se

elabora textos atendendo às situações de produção proposta (gênero, interlocutor,

finalidade...) e à continuidade temática; se diferencia o contexto de uso da linguagem

formal e informal; se usa recursos textuais como: coesão, coerência informatividade,

intertextualidade; se utiliza adequadamente os recursos lingüísticos como: pontuação,

uso e função das classes gramaticais; se emprega palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor,

em conformidade com o gênero proposto

a aprendizagem oral (apresentação oral, seminário, debate), observando se o

aluno tem pertinência no uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos; se reconhece palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual; se utiliza o discurso de acordo com a situação de produção – formal e informal;

se apresenta as idéias com clareza; se compreende o argumento no discurso do outro;

se expõe objetivamente seus argumentos; se organiza a sequência da fala; se respeita

os turnos de fala; se participa ativamente em diálogos, relatos, discussões, quando

necessário em língua materna; e se utiliza expressões faciais, corporais e gestuais, de

pausa e entonação nas exposições orais, entre outros elementos linguísticos

a aprendizagem de leitura (atividade de leitura compreensiva de textos, questões

discursivas e questões objetivas), observando se o aluno realiza a leitura

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compreensiva do texto; se localiza informações explícitas e implícitas no texto; se

posiciona com argumentação; se amplia seu horizonte de expectativas; se amplia o

léxico; se percebe o ambiente no qual circula o gênero; se identifica a idéia principal

do texto; se analisa as intenções do autor; se identifica o tema; se faz dedução dos

sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; se compreende as

diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo; e se reconhece palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual

atividades extraclasse que serão solicitadas como complementação dos estudos de

sala de aula e de acordo com o Plano de Trabalho Docente.

Sob esse pressuposto, a avaliação, com critérios previamente estabelecidos,

servirá para que o professor repense sua metodologia e planeje suas aulas de acordo

com as necessidades de seus alunos. Será por meio dela que o professor perceberá

quais são os conhecimentos que ainda não foram suficientemente trabalhados e que

precisam ser abordados mais exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno

com os discursos em/na Língua Espanhola.

A nota bimestral será a somatória dos valores atribuídos em cada instrumento

avaliativo e atenderá ao que consta na Proposta Pedagógica Curricular, bem como na

Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008, conforme segue:

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é de 6,0

(seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.

Além disso, será oportunizada ao aluno a recuperação de estudos, a qual se dará de

forma permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. A recuperação

será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didáticos-

metodológicos diversificados e os resultados da recuperação deverão ser incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo em mais um componente do

aproveitamento escolar como é garantido pelo Projeto Político Pedagógico e o Regimento

Escolar deste Estabelecimento de Ensino.

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7 – REFERÊNCIAS

BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. 2ª ed. São Paulo: EDUC, 2007.

PETRECHE, Célia Regina Capelllini. A Seqüência Didática nas Aulas de Língua Inglesa do Ensino Médio e o Desenvolvimento de Capacidades de Linguagem. In: Estudos da Linguagem à luz do Interacionismo Sociodiscursivo. Londrina: UEL, 2008. p. 249 -258.

DOLZ, Joaquim, NOVERRAZ, Michèle & SCHNEWLY, Bernard. “Sequências Didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento” . In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

NASCIMENTO, Elvira Lopes. Gênero da Atividade, Gêneros Textuais: Repensando a Interação em Sala de Aula. In: Gêneros Textuais da didática das línguas aos objetos de ensino. São Carlos: Claraluz, 2009. p. 51-90.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – Seed. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – Seed. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Instrução Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008. 22p. Disponível em <http://www.diaadia.pr.gov.br/sued/arquivos/File/Instrucao_2008/Instrucao_019_CELEM.pdf> Acesso em 24 de jan. 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – Seed. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas Estrangeiras (CELEM). Curitiba, 2008. 01 p.

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COLÉGIO EST. PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA - EFM

IX PROPOSTA PEDAGÓGICA – CURRICULAR

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

2009

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1 - OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Proporcionar o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o

exercício da cidadania, fornecer meios para progredir no trabalho e dar prosseguimento

nos estudos, bem como, desenvolver o espírito de solidariedade, responsabilidade,

compromisso e respeito às diferenças individuais e coletivas, a diversidade étnico-cultural

e preservação do meio ambiente por meio da apropriação, construção e reconstrução dos

conhecimentos.

1.1 PERFIL DO EDUCANDO

A educação de jovens e adultos possui um perfil diferenciado, conforme

explicitado nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos do

Paraná. Os educandos de nossa escola estão estreitamente ligados ao mercado de

trabalho e, com isso, há a necessidade da continuidade dos estudos para se manter nos

mesmos.

Apesar do caráter específico da EJA, de oferecer uma educação que

contemple as necessidades dos educandos, principalmente no que se refere a atender as

expectativas de mercado e também oportunizar aos mesmos à volta à escola, pois muitos

tiveram que abandonar os estudos ou o interromper por motivos econômicos, verifica-se

que essa é uma realidade de boa parte de nossos educandos. Mas há também aqueles

que não encararam com seriedade e não se comprometeram o suficiente enquanto

educandos da educação regular, e que acabam encontrando na EJA a oportunidade de

resgatar o tempo perdido.

1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de

escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus estudos

no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas,

consideradas suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante

ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos –

Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente nos

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níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a

viabilizar processos pedagógicos, tais como:

- pesquisa e problematização na produção do conhecimento;

- desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;

- registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias,

ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e

socialização dos conhecimentos;

- vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem

como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de

estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de

Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações sobre a

organização da modalidade.

Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um

cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início e

término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo. A

mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma

coletiva, na relação professor-educandos e considerando os saberes adquiridos na

história de vida de cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-estabelecido.

Organização Individual

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que não

têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às condições de

horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante classificação,

aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há,

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no momento em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a

sua inserção. Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um

cronograma que estipula os dias e horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do

educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e nos saberes já

apropriados.

1.3 NÍVEL DE ENSINO

1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este

estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo de

formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar

bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e

possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

1.3.2 Ensino Médio

O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua oferta,

os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07 de abril de

1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas

Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.

1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL

A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades

educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva

ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos

mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram

individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de

educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que,

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por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação

assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que

apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

- deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;

- condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

- superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as

estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a

aprendizagem e participação de todos os alunos.1

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o

enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem

características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de

condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a

receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando

o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de

educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que

cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS

Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas

descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a grupos

sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de escolarização para

jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde

que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma Secretaria

em instrução própria.

1.6 FREQÜÊNCIA

A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de 100%

1 CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17.

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(cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio, sendo

que a freqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco por cento) e

na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.

1.7 EXAMES SUPLETIVOS

Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao

disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de

Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de Educação

e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.

1.8 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão colegiada

e de participação da comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola

pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de profissionais da

educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e freqüentando

regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos

organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.

1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO

Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e

Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, como material de apoio.

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão utilizar

outros recursos didáticos.

1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR

A biblioteca representa algo extremamente importante no contexto escolar, pois

através dos recursos que ela oferece, o professor pode diversificar suas aulas e

proporcionar aos educandos experiências significativas, como o valor e a importância da

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leitura e da pesquisa científica, aproximando o conhecimento empírico do conhecimento

científico, oferecendo ao educando ferramentas para vasculhar o mundo do conhecimento

em suas diferentes formas.

Assegurar ao educando o acesso à biblioteca e o uso de seu acervo é valorizar

o conhecimento e o incentivar para que se mantenha sempre informado.

1.11 LABORATÓRIO

O laboratório na prática pedagógica da educação de jovens e adultos tem por

finalidade romper com o caráter meramente informativo do ensino das Ciências.

Ele possibilita ao professor conduzir o conteúdo através de aulas práticas,

oportunizando o aprendizado das ciências, considerando o mundo vivencial dos alunos,

os objetos e fenômenos com que lidam. Os problemas e indagações que movam sua

curiosidade, pois assim professor e aluno dispõem, com mais segurança, da base

conceitual necessária para o entendimento da relação teoria-prática.

1.12 RECURSOS TECNOLÓGICOS

O desenvolvimento tecnológico não pode deixar de fazer parte do ensino, pois,

ele vem contemplar a contextualização proposta na educação de jovens e adultos.

O aluno precisa ser estimulado e ter oportunidade de tomar conhecimento

daquilo que existe de mais avançado, para que possa perceber a aplicação dos

conteúdos que estuda.

Os recursos tecnológicos representam algo extremamente importante no

contexto escolar, pois através deles, o professor pode diversificar suas aulas e

proporcionar aos educandos experiências significativas, oferecendo diferentes fontes de

informação e recursos tecnológicos para que possam adquirir e construir conhecimentos.

2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o

reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de

pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do

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diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos

inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao

pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de

adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que

tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a

reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS,

2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que

atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a

formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham

a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e

compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual

os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente;

agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva;

comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais;

enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir

da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e

sócio-históricos2.

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica

verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-

aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com

- o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os

levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;

- o exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo,

crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo,

solidariedade e justiça;

- os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos

– cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura,

conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e estabelecida

2 KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem

do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

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a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e

garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz de

ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica - que considera e

valoriza a produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do

trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos

bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as

reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos

diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os

saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à

diversidade de suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e

Adultos no Estado do Paraná:

5. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo

diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os

educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e

condições de reinserção nos processos educativos formais;

6. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo

educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe

superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de

informações do que na relação qualitativa com o conhecimento;

7. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à

realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo

do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;

8. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a

capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da

atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e

os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes conhecimentos como

instrumentos de transformação de sua realidade social;

9. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional,

que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias

escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os

conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o

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educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes

saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do

conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o

desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem

chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

- Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu

processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com

conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e

aprendizagem;

- Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios

educandos;

- O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a

objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes

linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar

conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;

- Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos

interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da

cidadania e do trabalho;

- Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos

e democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não

refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade

com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações

do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas,

que demandam uma proposta pedagógica-curricular que considere o tempo/espaço e a

cultura desses grupos.

3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS

Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do Ensino

Fundamental –Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não tiveram o

acesso ou continuidade em seus estudos.

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4 - MATRIZ CURRICULAR

4.1. Ensino Fundamental – Fase II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE IIESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTÔNIO TEODORO DE OLIVEIRA EFMENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: CAMPO MOURÃO NRE: CAMPO MOURÃOANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2009 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 HORAS-AULA ou 1200/1210 HORAS

DISCIPLINAS Total deHoras

Total dehoras/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 226 272EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 54 64

LEM - INGLÊS 160 192EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64

MATEMÁTICA 226 272CIÊNCIAS NATURAIS 160 192

HISTÓRIA 160 192GEOGRAFIA 160 192

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

TOTAL 1200/1210 1440/1452

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a

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4.2. Ensino MédioMATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTÔNIO TEODORO DE OLIVEIRA EFMENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: CAMPO MOURÃO NRE: CAMPO MOURÃOANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS

DISCIPLINA Total deHoras

Total dehoras/aula

L. PORTUGUESA ELITERATURA 174 208

LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568

* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

Total de Carga Horária do Curso 1200/1306 horas ou 1440/1568 h/a

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5 - CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de

ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como

espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a compõem, ou

seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.

Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do

conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se no

elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser organizado de

tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de forma

dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos significativos às suas

práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo estruturador do

conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e

Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão dos

critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos conhecimentos

historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a

Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação

Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas

pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos

nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais

devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se

restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias, princípios, informações

etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à

abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.

6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO

6.1 Concepção de Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a

intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda

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e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes

valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta

pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser

entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude

crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações

contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-

aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando

instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola

do educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo

educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho

pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao

longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz

curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação presencial

ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados

como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,

necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o seu

trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante o atual

processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:

provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas,

participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares

propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e

avaliar os conteúdos desenvolvidos.

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É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única

oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo

educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e

necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais

escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o

processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na

presença do professor, conforme descrito no Regimento Escolar. Na

disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no decorrer do

processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota para fins de

promoção e certificação.

a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os

resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis

vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 –

SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da

carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por

cento) na organização individual;

o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada

registro da avaliação processual. Caso contrário terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao

processo de apropriação dos conhecimentos;

para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a

média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais,

devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade da vida escolar do educando;

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o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado

não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

6.3 Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo

ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo

direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o

nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos

básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada

dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação,

conforme o descrito no Regimento Escolar.

6.4 Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,

amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por

meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e

prosseguimento de estudos.

6.5 Classificação e Reclassificação

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará o

previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

7 - REGIME ESCOLAR

O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período noturno,

podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a demanda de

alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa autorização do

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Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão registradas

no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo

estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz

curricular.

Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas

descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado pelo

Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação – em

locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação especial,

como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em comunidades

indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em comunidades de difícil

acesso, dentre outros.

7.1 ORGANIZAÇÃO

Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino

Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em

concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e

04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 -

CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06, nº 07/06 e nº

03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.

7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as

seguintes ofertas :

- organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio,

em todas as disciplinas, sendo priorizadas as vagas para matrícula na organização

coletiva

7.2.1 Ensino Fundamental – Fase II e Ensino MédioNo Ensino Fundamental –Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de

100% da carga horária total estabelecida.

7.3 MATRÍCULA

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Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e Adultos:

a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;

será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela mantenedora;

o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá

matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;

poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito por meio

de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, série(s) e de

período(s) / etapa(s) / semestre(s) eqüivalente(s) à conclusão de série(s) do ensino

regular, mediante apresentação de comprovante de conclusão, conforme

regulamentado no Regimento Escolar;

para os educandos que não participaram do processo de escolarização

formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de escolarização

formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos

aferidos por processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;

será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar por mais

de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu retorno, reativar sua

matrícula para dar continuidade aos seus estudos, aproveitando a carga horária

cursada e os registros de notas obtidos, desde que o prazo de desistência não

ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da data da matrícula inicial;

o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de matrícula inicial

na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na disciplina, podendo

participar do processo de reclassificação.

No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o educando

será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização dos cursos, o

funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a duração e a

carga horária das disciplinas.

O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que os

receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações

metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que compõem

o Guia de Estudos:

a organização dos cursos;

o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento

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escolar;

a dinâmica de atendimento ao educando;

a duração e a carga horária das disciplinas;

os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;

o material de apoio didático;

as sugestões bibliográficas para consulta;

a avaliação;

outras informações necessárias.

7.4 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos

recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do Estado do

Paraná de Educação de Jovens e Adultos.

7.5 AVALIAÇÃO

avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente, permanente;

as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06

(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e

também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de

ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do

professor, conforme descrito no regimento escolar;

a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os

resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis

vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 –

SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)do total da carga

horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na

organização individual;

o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada

registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de

estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo

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de apropriação dos conhecimentos;

a média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das

avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis

vírgula zero);

os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade da vida escolar do educando;

o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado

não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de

construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,

possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo

ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo

direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades

significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o

nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos

básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada

dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação,

conforme o descrito no Regimento Escolar.

7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e reclassificação

estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto na legislação

vigente.

7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO

As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a

Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do Núcleo

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Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas descentralizadas, desde

que autorizadas pela mantenedora.

7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED,

oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no

ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

8 - RECURSOS HUMANOS

8.1 Atribuições dos Recursos Humanos

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico neste

Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos, exigir-se-á o

profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função social

da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações

inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos.

8.1.1 Direção

A função de diretor (a), como responsável pela efetivação da gestão democrática,

é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Compete ao Diretor:

- cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

- responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

- coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico

da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;

- coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

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- implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

- coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à

aprovação do Conselho Escolar;

- convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

- elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a

comunidade escolar e colocando-os em edital público;

- prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho

Escolar e fixando-os em edital público;

- coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

- garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da

administração estadual;

- encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar,

quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

- deferir os requerimentos de matrícula;

- elaborar juntamente com a Equipe Pedagógica o calendário escolar, de acordo com as

orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao

NRE para homologação;

- acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento

das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdos aos discentes;

- assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas atividade estabelecidos.

- promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor

alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito

escolar;

- propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após

aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento

de cursos;

- participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao

Conselho Escolar para aprovação;

- supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências

sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

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- presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

- definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar

operacional;

- articular processos de integração da escola com a comunidade;

- solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores

do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;

- organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional Supervisionada do

funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em

Educação – Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por

cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da

SEED, contida no Plano de Curso;

- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a

comunidade escolar;

- cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e

epidemiológica;

- assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Ao diretor compete também:

- Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

8.1.2 Professor Pedagogo

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Compete à equipe pedagógica:

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- coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

- orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma

perspectiva democrática;

- participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

- coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais;

- orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de

professores do estabelecimento de ensino;

- acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas aula aos discentes;

- promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de

propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

- participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do

estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento

do trabalho pedagógico escolar;

- organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos

de Classe, de forma a garantir um processo coletivo

de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento

de ensino;

- coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

- subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,

debates e oficinas pedagógicas;

- organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a

garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

- proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um

processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a

promover a aprendizagem de todos os alunos;

- coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar,

garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

- participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando

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teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e

efetivação do trabalho pedagógico escolar;

- orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais

materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

- coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,

equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim

como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de

incentivo à leitura;

- acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia

e de Informática;

- propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos

diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

- coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

- colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da SEED;

- coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de

critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

- acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a

serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

- acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no

acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da

escola e/ou de outras unidades escolares;

- promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e exclusão social;

- coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

- acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

- participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

- orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos

referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,

aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em

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vigor;

- organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias,

horas e conteúdos aos discentes;

- orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de Classe e a Ficha

Individual de controle de nota e freqüência específica para EJA;

- organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

- organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do

estabelecimento de ensino;

- solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional

do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

- coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar,

para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento

aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

- acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando

contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento

integral;

- acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-

os aos órgãos competentes, quando necessário;

- acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

- orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades

educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no

processo de inclusão na escola;

- manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com

necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de

experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e

ensino regular;

- orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos para cada

disciplina, na modalidade EJA;

- coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na modalidade

EJA (quando no estabelecimento de ensino não houver coordenação específica dessa

ação, com a devida autorização);

- assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e

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demais segmentos da comunidade escolar;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

- elaborar seu Plano de Ação;

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

- Acompanhar o estágio não-obrigatório.

8.1.3 Coordenações

As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação Geral

e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos, têm como

finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar, quando autorizadas e

regulamentadas pela mantenedora.

Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:

Coordenador Geral

- Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas Descentralizadas.

- Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.

- Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.

- Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção do

Estabelecimento.

- Acompanhar o funcionamento de todas turmas de Ações Pedagógicas

Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.

- Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no Sistema.

- Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

- Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos.

- Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.

- Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.

- Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o

atendimento aos educandos de todas as turmas.

- Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas

durante as horas-atividade dos professores.

- Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de

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experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.

- Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em comunidades

que necessitam de escolarização.

- Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.

- Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.

- Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE, quando

solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da escolarização pelas

Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua coordenação;

Coordenador Itinerante

Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas Descentralizadas.

Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos educandos.

Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas.

Observar e registrar a presença dos professores.

Atender à comunidade nas solicitações de matrícula.

Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico.

Solicitar e distribuir as listas de freqüência e de nota dos educandos.

Encaminhar as notas e freqüências dos educandos para digitação.

Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral

qualquer problema neste procedimento.

Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula.

Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as turmas das

Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade.

Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com os

professores;

Coordenador de Exames Supletivos

1- Acompanhar e viabilizar todas as ações referentes aos Exames Supletivos

2- Tomar conhecimento do edital de exames.

3- Fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital.

4- Verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames possam

ser executados.

5- Digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos.

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6- Conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio da

emissão de Relatório de Inscritos.

7- Solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário, para

execução dos exames.

8- Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas em Braille

e as ampliadas, das etapas à serem realizadas, quando for o caso.

9- Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o

DET/CEJA/SEED, autorização para a realização de quaisquer bancas especiais.

10-Comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para realização dos

Exames.

11-Receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs.

12-Capacitar a(s) equipe(s) de trabalho do Estabelecimento para a realização dos

Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em especial a

organização e o preenchimento dos cartões-resposta.

13-Acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança e

tranqüilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos Exames.

14-Divulgar as atas de resultado.

15-Acompanhar e executar todas as ações referentes aos Exames On Line.

8.1.4 Docentes

Compete aos docentes:

- participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho

Escolar;

- elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político- Pedagógico e as

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

- participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e

materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

- elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

- desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento pelo aluno;

- proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando

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se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o

direito do aluno;

- proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de

instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do

período letivo;

- participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com

dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do

pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e

posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial,

se necessário;

- participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com

vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

- participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

- assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência

de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia,

condição sócio-cultural, entre outras;

- viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando

a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de

ensino e aprendizagem;

- participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao

professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da

Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo

de intervenção educativa;

- estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação

artística;

- participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão

registradas e assinadas em Ata;

- propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

- zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe

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pedagógica;

- cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento,

à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

- cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e

planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme

determinações da SEED;

- manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica

e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;

- participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com

as famílias e a comunidade;

- desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento

do processo educativo;

- dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao

Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;

- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe

forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

- utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis, como

meios para implementar uma metodologia de ensino adequada à aprendizagem de cada

jovem, adulto e idoso;

- atuar no estabelecimento de ensino sede, nas organizações coletiva e individual, como

também nas Ações Pedagógicas Descentralizadas, autorizadas pela SEED;

- Participar da aplicação dos Exames Supletivos autorizados pela SEED, quando docente

da EJA.

Aos docentes cabe também:

Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das

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Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta pedagógica

deste Estabelecimento Escolar.

Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos.

Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos

disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino

que respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando

jovem, adulto e idoso deste Estabelecimento;

O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e nas

ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá atuar em

todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e individuais.

8.1.5 Secretaria e Apoio Administrativo

- O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é indicado

pela direção do estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas

da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.

Compete ao Secretário Escolar:

- conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

- cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que

regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;

- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos

administrativos;

- receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

- organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

- efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e

conclusão de curso;

- elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às

autoridades competentes;

- encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;

- organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a

permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar

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do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

- responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

- manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

- organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,

referentes à sua estrutura e funcionamento;

- atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e

orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do

estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

- zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;

- orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os

resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

- cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,

reclassificação e regularização de vida escolar;

- organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua freqüência, em formulário próprio;

- secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

- conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

- comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria

da escola;

- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,

desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;

- auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizado dados no Sistema de

Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

- fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando

solicitado;

- participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da

sua função.

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- Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a organização da EJA prevista nesta proposta.

9 - BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.

BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo : Cortez, 1997.

CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998.

CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17.

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5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).

Conselho Estadual de Educação – PR

- Deliberação 011/99 – CEE.

- Deliberação 014/99 – CEE.

- Deliberação 09/01 –CEE.

- Deliberação 06/05 – CEE.

- Indicação 004/96 – CEE.

- Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Conselho Nacional de Educação

- Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.

- Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

- Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

- Resolução 03/98 – CEB.

Constituição Brasileira – Artigo 205.

DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC :

UNESCO, 1998.

DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997.

DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros. Nível de

Escolarização da População. Mimeog.

DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. Mimeog.

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DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a Educação de

Jovens e Adultos. mimeog.

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

LDBEN nº 9394/96.

KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivemdo trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004.

Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.

Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.

SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN.

SOUZA, Paulo N. Silva & SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar a nova LDBEN.

SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.

(5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).

Conselho Estadual de Educação – PR

Deliberação 011/99 – CEE.

Deliberação 014/99 – CEE.

Deliberação 09/01 –CEE.

Deliberação 06/05 – CEE.

Indicação 004/96 – CEE.

Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Conselho Nacional de Educação

Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.

Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

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Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução 03/98 – CEB.

Constituição Brasileira – Artigo 205.

DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998.

DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997.

DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros. Nível de Escolarização da População. mimeog.

DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. mimeog.

DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a Educação de Jovens e Adultos. mimeog.

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

Decreto 2494/98 da Presidência da República.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

LDBEN nº 9394/96.

KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivemdo trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004.

Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.

Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.

SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN.

SOUZA, Paulo N. Silva & SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar a nova LDBEN.

SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.

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X - ADENDO DE ALTERAÇÃO E ADEQUAÇÕES AO REGIMENTO ESCOLAR

De acordo com as alterações e adequações realizadas na Proposta Pedagógico-Curricular de Educação de Jovens e Adultos - Presencial, consequentes dos resultados da avaliação, há necessidade das seguintes alterações e adequações no Regimento Escolar:

TÍTULO II

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

SEÇÃO III - DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR,ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Art. 70 A Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental - Fase II e Médio, é ofertada de forma presencial, com a seguinte organização:

Nesse Artigo, foi acrescido o inciso:

VII - garantia da oferta de 04 (quatro) horas - aula diária, por turno.

SEÇÃO IV - DA MATRÍCULAArt. 84 Na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, as matrículas podem ser efetuadas em qualquer época do ano, sendo que:

- ...

- ...

Nesse artigo, foi acrescido o Parágrafo Único:

Parágrafo Único - Serão priorizadas as vagas para matrícula na organização coletiva.

SEÇÃO V - DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

Art. 91 Na classificação com êxito, em 100% do total da carga horária, em todas as disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II, o aluno está apto a realizar matrícula inicial no Ensino Médio.

Parágrafo Único – Em caso de transferência, esta só poderá ser expedida após o aluno ter concluído, no mínimo, 2 (duas) disciplinas do Ensino Médio e obtido, no mínimo, 1 (um) registro de nota e freqüência nas demais disciplinas matriculadas.

Nesse artigo, foi suprimido o Parágrafo Único:

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SEÇÃO VI - DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

Art.99 Na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, o estabelecimento de ensino poderá

reclassificar os alunos matriculados, considerando:

...

a idade para a conclusão do nível de ensino, de acordo com a legislação vigente.

Nesse artigo, foi suprimido o inciso II

Art. 100 O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, poderá posicionar o aluno, devendo este cursar ainda 50% ou 25% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental - Fase II e do Ensino Médio:

Esse artigo passa a vigorar com a seguinte redação e acréscimo de um inciso:

Art. 100 O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, poderá posicionar o aluno, em 25%, 50% ou 75% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio em 25% ou 50% da carga horária total de cada disciplina:

I – ...

II - ...

III - tendo cursado 25% e avançado em 75% da carga horária total da disciplina do Ensino Fundamental - Fase II, o aluno será considerado concluinte da disciplina.

Parágrafo Ùnico - ...

SEÇÃO VII - DA TRANSFERÊNCIA

Art. 108 A matrícula por transferência, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, deve:

...

no processo de escolarização com organização de ensino diferente da ofertada na Educação de Jovens e Adultos:

3. desconsiderar os registros de nota e carga horária do estabelecimento de ensino de

origem;

4. realizar matrícula inicial em até 4 (quatro) disciplinas;

5. aluno poderá ser reclassificado, em cada disciplina, após ter cursado 25% do total da

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carga horária da disciplina.

No inciso II, deste artigo, foi suprimido a alínea c e, a alínea a passa a vigorar com a seguinte redação:

...

...

desconsiderar os registros de nota e carga horária da série/período/etapa/semestre em curso;

... suprimido

SEÇÃO XI - DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 146 Na Educação de Jovens e Adultos, o aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de disciplinas concluídas com êxito, por meio de cursos organizados por disciplina ou de Exames Supletivos, apresentando a comprovação de conclusão.

Parágrafo Único - O aluno oriundo de organização de ensino de forma diferente da ofertada nesta modalidade terá desconsiderados os registros de notas e carga horária do estabelecimento de ensino de origem, devendo realizar matrícula inicial em até 4 (quatro) disciplinas.

Este artigo passa a vigorar com a seguinte redação e supressão do parágrafo único.

Art. 146 Na Educação de Jovens e Adultos, o aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de disciplinas concluídas com êxito, por meio de cursos organizados por disciplina, por etapas, cuja matrícula e resultados finais tenham sido realizados por disciplina ou de Exames Supletivos, apresentando a comprovação de conclusão.

Nesta seção, ainda acrescentar o seguinte artigo e parágrafos.

Art. 146a O aluno oriundo de organização de ensino por série/período/etapa/semestre concluída com êxito, poderá requerer na matrícula inicial da disciplina, a partir de 2009, aproveitamento de estudos, mediante apresentação de comprovante de conclusão da série/período/etapa/semestre a ser aproveitada:

§1º - para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, o aproveitamento de estudos de série

e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) concluídos com êxito, equivalente (s) à conclusão de uma

série do ensino regular, será de 25% da carga horária total de cada disciplina da EJA.

§2º - a última série/período/etapa/semestre, de cada nível de ensino, não será aproveitada.

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§3º - Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga horária restante

de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular e obter as seguintes quantidades de

registros de nota, conforme tabela abaixo:

Ensino Fundamental – Fase II

Disciplinas/Carga Horária

Total

% de aproveitamento de cada série(s) / período(s) / etapa(s) / semestre(s), Carga Horária a ser cumprida, Nº de Registros de

1 série ou correspondente

= 25%

2 séries ou correspondentes =

50%3 séries ou

correspondentes = 75%

Língua Portuguesa

(272h/a)

204h/a, 4 registros de notas

136h/a, 3 registros de notas

68h/a, 2 registros de notas

Matemática (272h/a)

204h/a, 4 registros de notas

136h/a, 3 registros de notas

68h/a, 2 registros de notas

Ciências Naturais (192h/a)

144h/a, 3 registros de notas

96h/a, 2 registros de notas 48h/a, 1 registro de nota

História (192h/a)

144h/a, 3 registros de notas

96h/a, 2 registros de notas 48h/a, 1 registro de nota

Geografia (192h/a)

144h/a, 3 registros de notas

96h/a, 2 registros de notas 48h/a, 1 registro de nota

LEM – Inglês (192h/a)

144h/a, 3 registros de notas)

96h/a, 2 registros de notas 48h/a, 1 registro de nota

Artes (64h/a)

48h/a, 2 registros de notas

32h/a, 1 registro de nota 16h/a, 1 registro de nota

Educação Física (64h/a)

48h/a, 2 registros de notas

32h/a, 1 registro de nota 16h/a, 1 registro de nota

Ensino Religioso *

Disciplina de oferta obrigatória pelo Estabelecimento de Ensino e de matrícula facultativa pelo educando.

Ensino Médio

Disciplinas/Carga Horária Total

% de aproveitamento de cada série(s) / período(s) / etapa(s) / semestre(s), Carga Horária a ser cumprida e Nº de Registros

1 série ou correspondentes = 25%

2 séries ou correspondentes = 50%

Língua Port. e Literatura (208h/a)

156h/a, 4 registros de notas 104h/a, 3 registros de notas

Matemática (208h/a) 156h/a, 4 registros de notas 104h/a, 3 registros de notas

Biologia (128h/a) 96h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

Física (128h/a) 96 h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

Química (128h/a) 96 h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

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História (128h/a) 96h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notasGeografia (128h/a) 96 h/a, 3 registros de notas 64 h/a, 2 registros de notas

LEM – Inglês(128h/a) 96 h/a, 3 registros de notas 64h/a, 2 registros de notas

Arte(64h/a) 48h/a, 2 registros de notas 32h/a, 1 registro de nota

Filosofia(64 h/a) 48h/a, 2 registros de notas 32h/a, 1 registro de nota

Sociologia(64 h/a) 48h/a, 2 registros de notas 32h/a, 1 registro de nota

Educação Física (64h/a) 48h/a, 2 registros de notas 32h/a, 1 registro de nota

Campo Mourão, 05 de Janeiro de 2009

____________________________________________Odenir Aparecido Colchon Montezino

Assinatura da Direção

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X - ADENDO DE ALTERAÇÃO E ADEQUAÇÕES AO REGIMENTO ESCOLAR

De acordo com as alterações e adequações realizadas na Proposta Pedagógico-Curricular de Educação de Jovens e Adultos - Presencial, conseqüentes dos resultados da avaliação, há necessidade das seguintes alterações e adequações no Regimento Escolar:

TÍTULO II

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

SEÇÃO III - DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR,ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Art. 70 A Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental - Fase II e Médio, é ofertada de forma presencial, com a seguinte organização:

Nesse Artigo, foi acrescido o inciso:

VII - garantia da oferta de 04 (quatro) horas - aula diária, por turno.

SEÇÃO IV - DA MATRÍCULAArt. 84 Na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, as matrículas podem ser efetuadas em qualquer época do ano, sendo que:

- ...

- ...

Nesse artigo, foi acrescido o Parágrafo Único:

Parágrafo Único - Serão priorizadas as vagas para matrícula na organização coletiva.

SEÇÃO V - DO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

Art. 91 Na classificação com êxito, em 100% do total da carga horária, em todas as disciplinas do Ensino Fundamental – Fase II, o aluno está apto a realizar matrícula inicial no Ensino Médio.

Parágrafo Único – Em caso de transferência, esta só poderá ser expedida após o aluno ter concluído, no mínimo, 2 (duas) disciplinas do Ensino Médio e obtido, no mínimo, 1 (um) registro de nota e freqüência nas demais disciplinas matriculadas.

Nesse artigo, foi suprimido o Parágrafo Único:

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SEÇÃO VI - DO PROCESSO DE RECLASSIFICAÇÃO

Art.99 Na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, o estabelecimento de ensino poderá

reclassificar os alunos matriculados, considerando:

...

a idade para a conclusão do nível de ensino, de acordo com a legislação vigente.

Nesse artigo, foi suprimido o inciso II

Art. 100 O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, poderá posicionar o aluno, devendo este cursar ainda 50% ou 25% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental - Fase II e do Ensino Médio:

Esse artigo passa a vigorar com a seguinte redação e acréscimo de um inciso:

Art. 100 O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, poderá posicionar o aluno, em 25%, 50% ou 75% da carga horária total de cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio em 25% ou 50% da carga horária total de cada disciplina:

I – ...

II - ...

III - tendo cursado 25% e avançado em 75% da carga horária total da disciplina do Ensino Fundamental - Fase II, o aluno será considerado concluinte da disciplina.

Parágrafo Ùnico - ...

SEÇÃO VII - DA TRANSFERÊNCIA

Art. 108 A matrícula por transferência, na modalidade Educação de Jovens e Adultos, deve:

no processo de escolarização com organização de ensino diferente da ofertada na Educação de Jovens e Adultos:

6. desconsiderar os registros de nota e carga horária do estabelecimento de ensino de

origem;

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7. realizar matrícula inicial em até 4 (quatro) disciplinas;

8. aluno poderá ser reclassificado, em cada disciplina, após ter cursado 25% do total da carga horária da disciplina.

No inciso II, deste artigo, foi suprimido a alínea c e, a alínea a passa a vigorar com a seguinte redação:

...

...

desconsiderar os registros de nota e carga horária da série/período/etapa/semestre em curso;

... suprimido

SEÇÃO XI - DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 146 Na Educação de Jovens e Adultos, o aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de disciplinas concluídas com êxito, por meio de cursos organizados por disciplina ou de Exames Supletivos, apresentando a comprovação de conclusão.

Parágrafo Único - O aluno oriundo de organização de ensino de forma diferente da ofertada nesta modalidade terá desconsiderados os registros de notas e carga horária do estabelecimento de ensino de origem, devendo realizar matrícula inicial em até 4 (quatro) disciplinas.

Este artigo passa a vigorar com a seguinte redação e supressão do parágrafo único.

Art. 146 Na Educação de Jovens e Adultos, o aluno poderá requerer aproveitamento integral de estudos de disciplinas concluídas com êxito, por meio de cursos organizados por disciplina, por etapas, cuja matrícula e resultados finais tenham sido realizados por disciplina ou de Exames Supletivos, apresentando a comprovação de conclusão.

Nesta seção, ainda acrescentar o seguinte artigo e parágrafos.

Art. 146a O aluno oriundo de organização de ensino por série/período/etapa/semestre concluída com êxito, poderá requerer na matrícula inicial da disciplina, a partir de 2009, aproveitamento de estudos, mediante apresentação de comprovante de conclusão da série/período/etapa/semestre a ser aproveitada:

§1º - para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, o aproveitamento de estudos de série

e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) concluídos com êxito, equivalente (s) à conclusão de uma

série do ensino regular, será de 25% da carga horária total de cada disciplina da EJA.

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§2º - a última série/período/etapa/semestre, de cada nível de ensino, não será aproveitada.

§3º - Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga horária restante

de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular e obter as seguintes quantidades de

registros de nota, conforme tabela abaixo:

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA-

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Caçanjurê nº 507 – Fone/Fax: (44) 3523-7086

jd. Lar Paraná – CEP: 87306-130 – Campo Mourão - Paraná

Adendo de Alteração e Acréscimo nº 01/2010 do Regimento Escolar da

Educação de Jovens e Adultos pelo Conselho Estadual de Educação, através do

Parecer nº 638/10, em cumprimento da Lei Federal nº 11.161, de 05 de agosto de

2005, Deliberação 06/09 CEE, que normatiza a implantação do Ensino de Língua

Espanhola, a partir do ano letivo de 2010, no ensino Médio e Parecer 001/2009 do

CEE e a Instrução Conjunta nº 02/2010 – SEED/SUED/DAE, referente ao direito

do/da aluno/a travesti ou transexual de requerer no ato da matrícula o uso do nome

social.

Altera os Artigos: 84 inciso I ao VII, 91 , 99 - Parágrafo Único, 100 - Inciso III – Parágrafo Único,108 – Inciso I (item a)Inciso II (item a e c),117 § 1º e 2º , 117 § 1º e 2º, 136 – Parágrafo Único, 139 Inciso II – 146 Parágrafo Único, e Acrescenta os Artigos: 70 – inciso VII, 73 - § 5º, 93, 108 – Inciso I (item a) ,117 § 1º e 2º , 141 – Parágrafo Único, 146 – Parágrafo Único, 149 § 1º ao 5º, 191-A, do Regimento Escolar, aprovado pelo Ato Administrativo nº 198/2008 – Núcleo Regional de Campo mourão, referente a Educação de Jovens e Adultos.

Art.1ºO Regimento Escolar do Colégio Estadual Prefeito Antonio Teodoro de Oliveira –

EFM, passa a vigorar com as seguintes alterações e acréscimos:

Seção IIIDa Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento

Art. 70 VII – Garantia da oferta de 04 (quatro) horas-aula diária, por turno.

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Art. 73§ 5º - A disciplina de Língua Espanhola, no Ensino Médio, será ofertada somente

na organização coletiva.

Seção IVDa Matrícula

Art. 84

No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, a matrícula é por disciplina

e o aluno poderá em função da oferta, efetivar sua matrícula em até 4

(quatro) disciplinas, na organização coletiva ou individual de acordo com seu

perfil;

serão priorizadas as vagas para matrícula na organização coletiva;

para matrícula, deve ser observada a idade mínima, exigida na legislação

vigente.

Neste artigo acrescenta-se os incisos IV, V, VI e VII:

a disciplina de Língua Espanhola, no Ensino Médio, a partir de 2010, é de

oferta obrigatória pelo estabelecimento de ensino e de matrícula facultativa

ao aluno;

todos os alunos, a partir de 2010, no ato da matrícula, deverão fazer sua

opção de frequentar ou não as aulas de Língua Espanhola;

a disciplina de Língua Espanhola entrará o cômputo das 04 (quatro)

disciplinas que poder ser cursadas concomitante;

o aluno que optar por frequentar as aulas de Língua Espanhola, terá a carga

horária da disciplina, acrescentada no Total da Carga Horária do Curso.

Seção VDo Processo de Classificação

Art. 93 – Na modalidade Educação de Jovens e Adultos é vedada a classificação

para ingresso na disciplina de Língua Espanhola no Ensino Médio e para a disciplina

de Ensino Religioso no Ensino Fundamental – Fase II.

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Seção VIDo Processo de Reclassificação

Art. 99Parágrafo Único – Fica vedada a reclassificação na disciplina de ensino Religioso

ofertada no Ensino Fundamental – Fase II e na disciplina de Língua Espanhola

ofertada no Ensino Médio.

Art. 100 – O processo de reclassificação, na modalidade Educação de Jovens e

Adultos, poderá posicionar o aluno, em 25%, 50% ou 75% da carga horária total de

cada disciplina do Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio em 25% ou

50% da carga horária total de cada disciplina:

III – tendo cursado 25% e avançado em 75% da carga horária total da disciplina do

Ensino Fundamental – Fase II, o aluno será considerado concluinte da disciplina.

Parágrafo Único – Tendo cursado 25% ou mais da carga horária total da disciplina

do Ensino Médio, após reclassificado, deverá cursar ainda, para a conclusão da

disciplina obrigatoriamente, no mínimo, 25% do total da carga horária.

Seção VIIDa Transferência

Art. 108I

a) na disciplina de Língua Espanhola, desconsiderar os registros de nota e carga

horária cursada, devendo o aluno reiniciar a disciplina quando houver a oferta da

mesma, caso opte novamente por cursá-la.

IIa) desconsiderar os registros de nota e carga horária da

série/período/etapa/semestre em curso.

suprimida.

Seção IXDa Frequência

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Art. 117 § 1º – O aluno desistente na disciplina, terá o prazo de 02 (dois) anos, a partir da

data da matrícula inicial, para ter sua matrícula reativada, aproveitando a carga

horária cursada e os registros de notas obtidos.

§ 2º – O aluno desistente na disciplina de Língua Espanhola, no seu retorno, deverá

reiniciar a disciplina, sem aproveitamento da carga horária cursada e dos registros

de notas obtidos, caso opte novamente por cursar Língua Espanhola.

Seção XDa Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção

Art. 136Parágrafo Único – Na modalidade Educação de Jovens e Adultos, o aluno que

optar por frequentar as aulas de Ensino Religioso, terá a carga horária da disciplina

incluída no total da carga horária do curso, desde que tenha no mínimo 75%

(setanta e cinco por cento) de frequência.

Art. 139 04 (quatro) registros de notas, nas disciplinas de História, Geografia,

Ciências Naturais, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Química, Física, Biologia e

Língua Espanhola;

Art. 141 Parágrafo Único: Para fins de certificação e registro do acréscimo da carga horária

da disciplina de Língua Espanhola na documentação escolar, o aluno deverá atingir

a média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) e frequência mínima de 75% do total da

carga horária da disciplina.

Seção XIDo Aproveitamento de Estudos

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Art. 146 – Na Educação de Jovens e Adultos, o aluno poderá requerer

aproveitamento integral de estudos de disciplinas concluídas com êxito, por meio de

cursos organizados por disciplina, por etapas, cuja matrícula e resultados finais

tenham sido realizados por disciplina ou de Exames Supletivos, apresentando a

comprovação de conclusão.

Parágrafo Único – O aluno que apresentar a comprovação de conclusão da

disciplina de Língua Espanhola, terá registro do acréscimo da carga horária na

documentação escolar.

Art. 149 – O aluno oriundo de organização de ensino por

série/período/etapa/semestre concluída com êxito, poderá requerer na matrícula

inicial da disciplina, aproveitamento de estudos mediante apresentação de

comprovante de conclusão da série/período/etapa/semestre a ser aproveitada:

§ 1º – para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, o aproveitamento de

estudos de série e de período(s)/etapa(s)/semestre(s) concluídos com êxito,

equivalente (s) à conclusão de uma série do ensino regular, será de 25% da carga

horária total de cada disciplina da EJA.

§ 2º – a última série/período/etapa/semestre, de cada nível de ensino, não será

aproveitada.

§ 3º – considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga

horária restante de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino

Fundamental – Fase II e obter as seguintes quantidades de registros de nota:

Língua Portuguesa e Matemática, aluno com aproveitamento de estudos de :

a) 25% deverá ter 4 (quatro) registros de notas;

b) 50% deverá ter 3 (três) registros de notas;

c) 75% deverá ter 2 (dois) registros de notas.

Geografia, História, Ciências Naturais e Língua Estrangeira Moderna – Inglês, aluno

com aproveitamento de estudos de:

a) 25% deverá ter 3 (três) registros de notas;

b) 50% deverá ter 2 (dois) registros de notas;

c) 75% deverá ter 1 (um) registro de nota.

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Arte e Educação Física, aluno com aproveitamento de estudos de:

a) 25% deverá ter 2 (dois) registros de notas;

b) 50% deverá ter 1 (um) registro de nota;

c) 75% deverá ter 1 (um) registro de nota.

§ 4º – Considerando o aproveitamento de estudos, o aluno deverá cursar a carga

horária restante de todas as disciplinas constantes na Matriz Curricular do Ensino

Médio e obter as seguintes quantidades de registros de nota:

I. Língua Portuguesa e Literatura e Matemática, aluno com aproveitamento de

estudos de:

a) 25 % deverá ter 4 (quatro) registros de notas;

b) 50 % deverá ter 3 (três) registros de notas.

II . Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Química, Física e

Biologia, aluno com aproveitamento de estudos de :

a) 25 % deverá ter 3 (três) registros de notas.

b) 50 % deverá ter 2 (dois) registros de notas.

III . Arte, Filosofia, Sociologia e Educação Física, aluno com aproveitamento de

estudos de:

a) 25 % deverá ter 2 (dois) registros de notas.

b) 50 % deverá ter 1 (um) registro de nota.

§ 5º – O aluno oriundo de organização de ensino por série/período/etapa/semestre

concluída com êxito e com a disciplina de Língua Espanhola em curso, de forma

opcional, esta não terá aproveitamento de estudos na EJA.

Art. 191-A A utilização do nome social de alunos (as) travestis ou transexuais, acima de 18

anos, está garantido, mediante solicitação por escrito, no ato da matrícula pelo

Parecer 001/2009 do CEE e a Instrução Conjunta nº 02/2010 – SEED/SUED/DAE.

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TÍTULO IVDISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 2º – Este Adendo Regimental entra em vigor a partir do Ato Administrativo de

Aprovação do NRE – Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão.

Campo Mourão, 16 de novembro de 2010.

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ADENDO DE ALTERAÇÃO E ADEQUAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Adendo de Alteração e Adequações nº 01/2010 da Proposta Pedagógica Curricular

da Educação de Jovens e Adultos, apreciado pelo Conselho Estadual de educação,

através do Parecer nº 638/10, em cumprimento da Lei Federal nº 11.161, de 05 de

agosto de 2005, Deliberação 06/09 CCE, que normatiza a implantação do Ensino de

Língua Espanhola, a partir do ano letivo de 2010, no Ensino Médio.

Altera e Adéqua a Proposta Pedagógica

Curricular aprovada pelo CEE – Resolução

1097/10 Referente à disciplina de Língua

Espanhola, os itens:

4.2. Ensino Médio

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO MÉDIOESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTÔNIO TEODORO DE OLIVEIRA EFMENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do ParanáMUNICÍPIO: CAMPO MOURÃO NRE: CAMPO MOURÃOANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS

DISCIPLINA Total deHoras

Total dehoras/aula

L. PORTUGUESA ELITERATURA 174 208

LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568 LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA

FACULTATIVA PARA O EDUCANDO. Total de Carga Horária do Curso 1200/1306 horas ou 1440/1568 h/a

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6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO

6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

h) na disciplina de Língua Espanhola, as avaliações serão realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem, sendo registradas 04 (quatro) notas para fins de cálculo da média final;

i) no Ensino Fundamental – Fase ll, a disciplina de Ensino Religioso será

avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas

na documentação escolar, por não ser objeto de retenção.

7 - REGIME ESCOLAR

7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

b) a disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na organização coletiva.

7.3 MATRÍCULA

6. no Ensino Fundamental – Fase ll, a disciplina de Ensino Religioso é de

matrícula facultativa para o educando

7. no Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula facultativa para o educando e entrará no cômputo das quatro disciplinas que podem ser cursadas concomitante;

9. educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de 02 (dois) meses consecutivos ou por mais de dois anos, a contar da data de matrícula inicial, no seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem aproveitamento da carga horária cursada e os registros de notas obtidos, caso opte novamente por cursar essa disciplina.

7.5 AVALIAÇÃO

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j) para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina;

k) no Ensino Fundamental – Fase ll, a disciplina de Ensino Religioso será

avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na

documentação escolar, por não ser objeto de retenção;

i) para fins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino Religioso, na

documentação escolar, o educando deverá ter freqüência mínima de 75%

(setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina.

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COLÉGIO ESTADUAL PREFEITO ANTONIO TEODORO DE OLIVEIRA –

EFM

CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

DO

ENSINO FUNDAMENTAL FASE -II E MÉDIO

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CONTEÚDOS DE ARTES PROPOSTOS PARA EJA – ENSINO-FUNDAMENTAL – FASE – II E ENSINO MÉDIO

2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICO DA DISCIPLINA

Elementos básicos das linguagens artísticas; produções/manifestações

artísticas; elementos contextualizadores.

Elementos básicos das linguagens artísticas – Visa à criação artística,

gerando signos que possibilitam a interpretação para o espectador. Esses

elementos são matéria-prima para a construção de conhecimentos estéticos e

alguns deles, apresentam-se como pontos comuns entre as linguagens. O

ritmo, a harmonia, a simetria, a tonalidade e a intensidade são alguns

exemplos que podem ser observados em pinturas, músicas, em encenações

teatrais e em composições coreográficas.

Produções / Manifestações Artísticas – Esse conteúdo estruturante

também vai estar presente em todas as linguagens artísticas: pintura,

escultura, dança, teatro e música.

Elementos contextualizadores: Visam ampliar e aprofundar a apreensão do

objeto de estudo. Abrangem a contextualização história (social, política,

econômica e cultural), autores/artistas, os gêneros, os estilos, as técnicas, as

várias correntes artísticas e as relações identirárias (local/regional/global),

tanto do autor, como do aluno com a obra. Esse conteúdo estruturante estará

permeando a prática pedagógica em todas as linguagens artísticas, ao

mesmo tempo em que constrói uma possível relação entre elas e permite

uma melhor apreensão dos conteúdos em Arte.

ENSINO FUNDAMENTAL

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Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Altura, Timbre, Densidade, Duração, Intensidade.

Composição: Melodia, Ritmo, Harmonia, Escalas, Gêneros,

Estrutura, Ténicas.

Movimentos / Períodos: Greco-Romano, Oriental, Ocidental, Africano,

Popular, Étnica, Indústria Cultural, Eletrônica,

Minimalista, Rap, Rock, Engajada, Brasileira,

Contemporânea.

Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Ponto, Linha, textura, Forma Superfície, Volume,

Cor, Luz.

Composição: Bidimensional, Figurativo, Geometria, Técnicas,

Gêneros, Proporção, Tridimensional, Figurativa,

Figura, Fundo, Abstrata, Estilização, Deformação,

Semelhanças, Contrates, Ritmo Visual.

Movimentos / Períodos: Greco-Romana, Africana, Oriental, Indígena,

Popular, Brasileira, Paranaense, Século XX,

Indústria Cultural, Contemporânea, Realismo,

Muralismo, Vanguarda, Hip-hop

Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Personagem, Expressões, Ação, Espaço.

Composição: Representação no Cinema e Mídias, Textos

Dramáticos, Leitura Dramática, Cenografia,

Maquiagem, Sonoplastia, Roteiro, Técnicas,

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Improvisação, Manipulação, Mascaras, Gêneros,

Adereços, Kinesfera, Eixo, Ponto de Apoio,

Gêneros, Formação e Descolocamento.

Movimentos / Períodos: Greco-Romana, Oriental, Medieval,

Renascimento, Indústria Cultural, Realismo,

Expressionismo, Cinema Novo, Engajado,

Oprimido, Pobre, Absurdo, Vanguarda.

Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Movimento, Tempo, Espaço.

Composição: Eixo, Kinesfera, Ponto de Apoio, Técnicas,

Gêneros, Formação,Deslocamento, Peso, Fluxo,

Quedas, Saltos, Giros, Rolamentos, Coreografia,

Direções, Aceleração, Improvisação, Coreografia,

Sonoplastia,

Movimentos / Períodos: Pré-História, Greco-Romana, Renascimento,

Dança Clássica, Popular, Brasileira, Paranaense,

Hip-Hop, Expressionismo, Indústria Cultural e

Moderna, Vanguarda, Contemporânea,

ENSINO MÉDIO

Música

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Altura, Timbre, Densidade, Duração, Intensidade.

Composição: Melodia, Ritmo, Harmonia, Gêneros, Modal,

Técnicas.

Movimentos / Períodos: MPB, Paranaense, Engajada, Vanguarda,

Ocidental, Africana, Latino-americana.

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Artes Visuais

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Ponto, Linha, textura, Forma Superfície, Volume,

Cor, Luz.

Composição: Bi e Tridimensional, Figurativo, Deformação,

Abstrato, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual,

Técnicas, Gêneros.

Movimentos / Períodos: Ocidental, Oriental, Africana, Brasileira,

Paranaense, Popular, Vanguarda, Engajada,

Contemporânea, Latino-americana, Industria

Cultural.

Teatro

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Personagem, Expressões, Ação, Espaço.

Composição: Técnicas, Gêneros, Roteiro, Encenação,

Sonoplastia, Iluminação, Direção, Produção.

Movimentos / Períodos: Greco-Romano, Medieval, Brasileiro, Paranaense,

Popular, Engajado, Dialético, Essencial, Oprimido,

Pobre, Vanguarda, Renascimento, Latino-

americano, Realismo, Simbolismo.

Dança

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Específicos

Elementos Formais: Movimento, Tempo, Espaço.

Composição: Peso, Kinesfera, Fluxo, Eixo, Salto e Queda,

Níveis, Deslocamento, Improvisação, Coreografia,

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Gêneros, Giro, Rolamento, deslocamento, Direção,

Planos.

Movimentos / Períodos: Pré-História, Greco-Romana, Renascimento,

Clássica, Medieval, Popular, Brasileira,

Paranaense, Africana, Indígena, Hip-hop,

Expressionismo, Moderna, Vanguarda,

Contemporânea, Indústria Cultural.

CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II - EJA

CONTEÚDOSA seleção dos conteúdos de ensino de ciências deve considerar a relevância

dos mesmos para o entendimento do mundo no atual período histórico,

considerando os cinco conteúdos estruturantes fundamentados na história da

ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de Ciências no

Ensino Fundamental:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do estudante. Mantendo o necessário rigor conceitual e adotando uma linguagem adequada à série, problematizando os conteúdos em função das realidades regionais e considerando os limites e possibilidades dos livros didáticos de ciências.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia Universo

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Sistema SolarMovimentos terrestresMovimentos CelestesOrigem e evolução do universoAstros Gravitação universal

Matéria LitosferaHidrosferaAtmosferaConstituição da matéria Formas de energiaConservação da matéria

Sistemas Biológicos Níveis de organização celularCélulaInterações entre os seres vivosMorfologia e fisiologia dos seres vivosSexualidadeMecanismos de herança genética

Energia Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energiaEnergia luminosa e os seres vivos

Biodiversidade Organização dos seres vivosEcossistemasEvolução dos seres vivos Origem da vidasistemática Evolução e estrutura do ser humanoInterações ecológicas

A disciplina de Ciências pretende propiciar ao aluno o entendimento dos

fenômenos naturais e sócio-culturais e suas interações e transformações no

ambiente. Para tanto, cabe ao professor planejar as intervenções, no sentido de

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possibilitar ao educando o desenvolvimento da criatividade, da consciência crítica,

do trabalho em equipe e do respeito à diversidade.

A LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 estabelece a inclusão, no

currículo oficial da rede de ensino, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura

Afro-Brasileira e Indígena”, sendo assim, os conteúdos referentes à história e

cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão abordados dentro dos

conteúdos estruturantes a medida que esses forem sendo trabalhados, através de

exploração e interpretação de textos, contextualizações, intertextualidades,

pesquisas, etc.., como por exemplo:

o respeito que as culturas indígenas têm pelos ecossistemas, retirando

deles o seu sustento sem prejudicar o seu delicado equilíbrio;

a influência da cultura Afro Brasileira e indígena na alimentação, como por

exemplo: o milho, a mandioca, a feijoada;

a história da pinga (aguardente);CONTEÚDOS PROPOSTOAS PARA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA -

ENSINO MÉDIO E ENSINO FUNDAMENTAL FASE – II - EJA CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL FASE - II

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos, Individuais, Radicais

- Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares, Brincadeiras e

cantigas de roda, Jogos de Tabuleiro, Jogos

Cooperativos, Jogos dramáticos

Ginástica Ginástica rítmica, Ginástica circense, Ginástica

Geral

- Lutas Lutas de aproximação, com Instrumento

Mediador

Capoeira

- Dança Danças Folclóricas, Danças de rua, Danças

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criativas, Danças Circulares

ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante: Conteúdos Básicos

- Esporte Esportes Coletivos, Individuais e Radicais

- Jogos e brincadeiras

Jogos de Tabuleiro, Jogos dramáticos, Jogos

Cooperativos

Ginástica Ginástica rítmica/ Olímpica, Ginástica de

Academia

Ginástica Geral

- Lutas Lutas de aproximação, Lutas que mantêm à

distância, Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Dança Danças Folclóricas, Danças de Salão, Danças

de rua

CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II -EJA

CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes:

Paisagem Religiosa, Símbolo, Texto Sagrado

Conteúdos básicos:

l Organizações Religiosas

As organizações religiosas estão baseadas nos princípios fundacionais

legitimando a intenção original do fundador e os seus preceitos. Assim estabelecem

fundamentos, normas e funções a fim de compor elementos mais ou menos

determinados que unem os adeptos religiosos e definem o sistema religioso.

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As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo

institucionalizado. Serão tratadas como conteúdos, sob a ênfase das principais

características, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam

as diferentes formas de compreensão e de relações com o Sagrado. Poderão ser

destacados: os fundadores e/ou líderes religiosos e as estruturas hierárquicas.

Ao tratar dos líderes ou fundadores das religiões, o professor enfatizará as

implicações da relação que eles estabelecem com o Sagrado, quanto a sua visão

de mundo, atitudes, produções escritas, posições político-ideológica, etc.

Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais e seus

respectivos líderes estão: o budismo (Sidarta Gautama), o cristianismo (Cristo),

confucionismo (Confúcio), o espiritismo (Allan Kardec), o taoísmo (Lao Tsé), etc.

II Lugares Sagrados

Lugar é o espaço familiar para o sujeito, é o local onde se dão suas relações

diárias. Constrói-se o entendimento de lugar na relação de afetividade e de

identidade onde o particular e histórico acontecem.

O que torna um lugar Sagrado é a identificação e o valor atribuído a ele, ou

seja, onde ocorreram manifestações culturais religiosas. Assim, os lugares

Sagrados são simbolicamente onde o Sagrado se manifesta.

Destacam-se:

lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.;

lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.

No processo pedagógico, professor e aluno podem identificar lugares

Sagrados para as diferentes tradições religiosas em função de fatos

considerados relevantes, tais como morte, nascimento, pregação, milagre,

redenção ou iluminação de um líder religioso. A peregrinação, a reverência, o culto e

as principais práticas de expressão religiosa também consagram porções do espaço

e as tornam lugares.

Sagrados. Os templos, as sinagogas, as igrejas, as mesquitas, os cemitérios,

as catacumbas, as criptas e os mausoléus, assim como elementos da natureza

quando consagrados, constituem igualmente lugares Sagrados. Para as

culturas indígenas e aborígines, por exemplo, os rios, montanhas, campos, etc

são extensões das divindades e, por essa razão, são Sagrados.

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III Textos Sagrados orais ou escritos

São ensinamentos Sagrados, transmitidos de forma oral e escrita pelas

diferentes culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em

cantos, narrativas, poemas, orações, pinturas rupestres, tatuagens, histórias da

origem de cada povo contadas pelos mais velhos, escritas cuneiformes, hierógrifos

egípcios, etc. Entre eles, destacam-se os textos grafados tal como o dos Vedas, o

Velho e o Novo Testamento, o Torá, o Al Corão e também os textos Sagrados das

tradições orais das culturas africana e indígena.

IV Símbolos Religiosos

Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem

papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões

no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que veicule

uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho,

uma obra de arte, uma notação matemática, cores, textos e outros que podem ser

trabalhados conforme os seguintes aspectos:

dos ritos;

dos mitos;

do cotidiano.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: a arquitetura religiosa, os mantras,

os paramentos, os objetos, etc.

Conteúdos Básicos:

I Temporalidade Sagrada

O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de

homogeneidade e continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana,

experimenta a passagem do tempo em que, basicamente, um momento é igual ao

outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos qualitativamente

diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação e

o estudo são – apesar da possibilidade de serem sacralizados –, de maneira geral,

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semelhantes e podem seguramente ser substituídos uns pelos outros. O tempo da

revelação do Sagrado constitui, por outro lado, o momento privilegiado em que o

humano se liga ao divino.

Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento

especial que pode ser sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos

são, predominantemente, periódicos. O tempo profano, por sua vez, não pode nunca

ser recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agos ”. O

passado nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar constantemente ao

presente em que se está.

O tempo profano está ligado, essencialmente, à existência humana. Inicia-se

com o nascimento do homem e tem seu fim com a morte. O tempo do divino

está, por outro lado, além da vida simplesmente animal do homem e, por isso, se

caracteriza geralmente pela ideia de eternidade. Ao homem religioso está sempre

aberta a possibilidade de parar a duração temporal profana e, por meio de ritos

e celebrações, entrar em contato com o Sagrado. Essa ideia de tempo Sagrado é

justamente no que fundamenta a perspectiva de vida após a morte que marca,

essencialmente, as religiões.

Pode-se trabalhar a temporalidade Sagrada apresentando nas aulas de

Ensino Religioso o evento da criação nas diversas tradições religiosas, os

calendários e seus tempos Sagrados (nascimento do líder religioso, passagem de

ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos). Entre os

exemplos podemos citar o Natal (cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar

(passagem do ano tibetano) e outros.

II Festas Religiosas

Festas Religiosas são os eventos organizados pelos diferentes grupos

religiosos, com objetivo da reatualização de um acontecimento primordial:

confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Entre

eles, destacam-se:

peregrinações;

festas familiares;

festas nos templos;

datas comemorativas.

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Entre os exemplos a serem apontados, estão: Festa do Dente Sagrado

(budista), Ramadã (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira),

Pessach (judaica), Natal (cristã).

II Ritos

Ritos são celebrações das tradições e manifestações religiosas que

possibilitam um encontro interpessoal. Essas celebrações são formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um

acontecimento Sagrado anterior; servem à memória e à preservação da identidade

de diferentes tradições e manifestações religiosas, e podem remeter as

possibilidades futuras decorrentes de transformações contemporâneas.

Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços

Sagrados.

Dentre as celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função. Destacam-

se:

os ritos de passagem;

os mortuários;

os propiciatórios, entre outros.

Entre os exemplos a serem apontados, estão: a dança (Xire), o candomblé, o

kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.

IV Vida e morte

As religiões procuram dar explicações aos seus adeptos para a vida além da

morte, as respostas elaboradas nas diversas tradições e manifestações religiosas e

sua relação com o Sagrado podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações:

o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas; a reencarnação: além da

morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados que se tornam presentes, e

outras; ressurreição; apresentação da forma como cada cultura/organização

religiosa encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto a mortos,

finados e os dias especiais para tal relação

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CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL FASE II E ENSINO MÉDIO - EJA

CONTEÚDOS

Conteúdos Estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

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exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

Movimentos migratórios e suas motivações;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A formação e crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informaçãoes.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

O comércio em suas aplicações sociespaciais;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução tecno-científico-informacional e os novos arranjos do espaço da produção;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

O espaço em rede: produção, transportes e comunicações na atual configuração territorial.

CONTEÚDOS - ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

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Conteúdos Básicos:

A formação e transformação das paisagens.

A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

A Transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população a urbanização recente.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A circulação de mão-de-obra, do capital das mercadorias e das informações.

O comércio e as implicações socioespaciais.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As temáticas relacionadas a cultura e história afro-brasilieira e indígena (Lei nº10.639/03 e nº 11.645/08) a Geografia do Paraná e a Educação Ambiental, serão trabalhadas de forma contextualizadas e articuladas aos conteúdos de Geografia em conformidade com o plano de trabalho docente

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CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA A DISCIPLINA HISTÓRIA DO ENSINO FUNDAMENTAL FASE - II E MÉDIO DA EJA

ENSINO FUNDAMENTAL FASE - II

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES- Relações de trabalho- Relações de poder- Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

- A experiência humana no tempo- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo- As culturas locais e a cultura comum- Antigas culturas da África e do Oriente Próximo, da América e da Ásia.- Civilizações grega e romana.

- Como viviam os primeiros homens e mulheres- As relações de propriedade- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade- As relações entre campo e cidade

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- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade - História das relações da humanidade com o trabalho- O mundo às margens do Mediterrâneo e além do Mediterrâneo - O trabalho e a vida em sociedade- A Europa da Idade Moderna- O trabalho e as contradições da modernidade- O Brasil colonial- Os trabalhadores e as conquistas de direito- A constituição das instituições sociais

- A queda do Antigo Regime - A formação do Estado - As colônias na América - Movimentos de independência - Revolução Industrial o mundo em transformação - Sujeitos, Guerras e revoluções

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Relações de trabalho- Relações de poder

- Relações culturais

CONTEÚDOS BÁSICOS

Tema 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho LivreTema 2: Urbanização e industrializaçãoTema 3: O Estado e as Relações de Poder

Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções Tema 6: Cultura e Religiosidade

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CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA A DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL FASE - II E MÉDIO

DA EJA

CONTEÚDOS

Os conteúdos específicos e complementares serão trabalhados de modo que

contemplem os conteúdos estruturantes da Língua portuguesa: oralidade, leitura e

escrita e análise linguística, perpassando essas práticas. (Paraná, 2008)

ENSINO FUNDAMENTAL FASE -II

Conteúdos Estruturantes:Discurso como prática social.

Conteúdos Básicos:Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos, conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a relação de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

ENSINO FUNDAMENTAL FASE – IIGêneros discursivos:

Esfera cotidiana – carta pessoal, diário e relatos de experiências vividas,

provérbios, receitas, ;

Esfera literária/artística – romance, contos, contos de fadas, crônicas, letras de

músicas, lendas, memórias e poemas; histórias em quadrinho;

Esfera escolar – artigo de opinião cartazes, exposição oral, pesquisas, resumo,

texto de opinião, argumentativo, e verbetes de enciclopédias;

Esfera imprensa – tiras, entrevista, notícia, carta de leitor, cartum e editorial e

reportagens;

Esfera midiática – filmes, e-mail e blog;

Esfera publicitária – publicidade institucional e anúncio.

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Leitura: Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Discurso direto e indireto;

Intencionalidade de texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

Semântica (operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e

denotativo das palavras no texto, expressões que denotam ironia e humor no

texto, polissemia)

Informações explicitas e implícitas;

Vozes sociais presentes no texto;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Semântica (operadores argumentativos,).

Escrita: Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafo;

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Semântica (operadores argumentativos, ambiguidade, significado das palavras,

sentido conotativo e denotativo, expressões que denotam ironia e humor no

texto, operadores argumentativos, modalizadores e polissemia)

Elementos composicionais do gênero;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Sintaxe de concordância;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Progressão referencial no texto;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Oralidade: Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Adequação do discurso ao gênero;

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Turnos de fala;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, p

pausas...;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

ENSINO MÉDIO

Conteúdos EstruturantesDiscurso como prática social.

Conteúdos Básicos:Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos, conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a relação de gêneros, nas diferentes esferas, de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e

com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

Gêneros discursivos:

Atendendo aos materiais disponíveis, ao livro didático e ao que é cobrado nos

vestibulares e no ENEM, ficou definido que, no primeiro ano, serão trabalhados os

seguintes gêneros: o bilhete, a carta pessoal, a fábula, o relato pessoal, o debate regrado

público, o artigo de opinião. Para o segundo ano, além de retomar os gêneros trabalhados

no primeiro ano, serão contemplados os gêneros: o cartaz, a mesa-redonda, o conto, a

notícia, a entrevista, a reportagem, o editorial. No terceiro ano, procuraremos relembrar os

gêneros já estudados, além disso abordaremos a crônica, a carta ao leitor, textos

argumentativos e textos de opinião.

Vale lembrar que a carga horária diminuiu e por isso, ficará difícil atender todos os

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gêneros que constam nas esferas.

Esfera dos gêneros discursivos citados anteriormente: Esfera cotidiana – carta pessoal, exposição oral, fotos, músicas, relatos de

experiências vividas;

Esfera literária/artística – biografias, contos, crônicas de ficção, fábulas, fábulas

contemporâneas, haicai, letras de música, narrativas de aventura, narrativas de humor,

narrativas fantásticas, pinturas, poemas, romances, textos dramáticos;

Esfera escolar – cartazes, debate regrado, diálogo/discussão argumentativa,

exposição oral, pesquisas, relato histórico, relatório, relatos de experiências científicas,

resenha, resumo, seminário, texto argumentativo, texto de opinião;

Esfera imprensa – artigo de opinião, caricatura, carta ao leitor, carta do leitor,

cartum, charge, classificados, crônica jornalística, entrevista, fotos, manchete, mesa

redonda, notícia, reportagens, resenha crítica, sinopses de filme, tiras;

Esfera publicitária – anúncio, cartazes, comercial para TV, e-mail, folder, fotos,

slogan, placas, publicidade comercial;

Esfera política – abaixo-assinado, assembleia, carta de reclamação, carta de

solicitação;

Esfera midiática – blog, e-mail, filmes, home page, telejornal, telenovelas, vídeo

clip.

Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do

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texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto:

semântica (operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem no

sentido conotativo e denotativo).

Escrita: Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica (operadores argumentativos, modalizadores e figuras de linguagem);

Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.);

Vícios de linguagem;

Sintaxe e concordância;

Sintaxe de regência.

Oralidade: Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

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Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gêneros;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição);

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Conteúdos Complementares: Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (lei 11645/08) a abordagem de

assuntos pertinentes a esses temas no decorrer das aulas, enfatizando a importância

dessas culturas na história brasileira.

CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL FASE II E ENSINO MÉDIO - EJA

CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL FASE II

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

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Números fracionários;

Números decimais.

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos;

Sistemas monetário.

Medidas de temperatura;

Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

GEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Geometrias não-euclidianas.

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Geometria Analítica;

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

Gráfico e Informação;

População e amostra.

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

FUNÇÕES Noção intuitiva de Função Afim;

Noção intuitiva de Função Quadrática.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e

Modulares.

Matrizes e Determinantes;

Sistemas Lineares;

Números Complexos;

Polinômios;

FUNÇÕES Função Afim;

Função Quadrática;

Função Exponencial;

Função Modular

Função Logarítmica.

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica;

Função Trigonométrica;

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Função Polinomial;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de Área;

Medidas de Volume;

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática e de Energia;

Trigonometria.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das Probabilidades;

Estatística;

Matemática Financeira.

A abordagem pedagógica das demandas relacionadas aos Desafios Educacionais

Contemporâneos (Educação Ambiental, Educação em Direitos Humanos, Educação

Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas) e

a diversidade ( Gênero e Diversidade Sexual, Cultura Afro-brasileira e Indígena/Lei

11.645/08), ocorrerá de forma articulada aos conteúdos básicos da disciplina.

CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA-INGLÊS DO ENSINO FUNDAMENTAL FASE II E MÉDIO - EJA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOSOs conteúdos básicos serão trabalhados sempre a partir de um texto significativo,

atendendo as especificidades de cada uma das série/ano.

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Ensino Fundamental1- Gêneros Textuais

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

Esfera social de circulação

Suporte

2- Práticas discursivas de:LEITURA ORALIDADE ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Léxico;

Repetição proposital de

palavras;

Semântica:

Operadores argumentativos;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito),

figuras de

linguagem.Situacionalida

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...;

Adequação do

discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição,

recursos semânticos.

Ortografia;

Concordância

verbal/nomina

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem;

Ortografia;

Concordância

verbal/nominal.

Turnos de fala;

Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos

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de;

Informações explícitas;

Discurso direto e indireto.

ambiguidade;

sentido conotativo e

denotativo das palavras

no texto;

expressões que denotam

ironia e humor no texto.

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no

texto

Temporalidade;

Polissemia.

l. extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...;

Variações linguísticas;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao

contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc);

Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e o

escrito.

ENSINO MÉDIO

1- Gêneros Textuais

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Elementos Composicionais

Esfera social de circulação

Suporte

2- Práticas discursivas de:Leitura Tema do texto;

Interlocutor;

Oralidade Conteúdo temático;

Finalidade;

Escrita Tema do texto;

Interlocutor;

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Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Partículas conectivas do

texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais

do gênero;

Emprego do sentido

conotativo e denotativo no

texto;

Palavras e/ou expressões

que denotam ironia e humor

no texto;

Polissemia;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das

classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem;

Léxico.

Aceitabilidade do

texto;

Informatividade;

Papel do locutor e

interlocutor;

Elementos

extralinguísticos:

entonação,

expressões facial,

corporal e gestual,

pausas;

Adequação do

discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações

linguísticas;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição,

semântica;

Adequação da fala ao

contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc);

Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral ou

escrito.

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Partículas conectivas do

texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais

do gênero;

Emprego do sentido

conotativo e denotativo no

texto;

Palavras e/ou expressões

que denotam ironia e humor

no texto;

Polissemia;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das

classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem;

Ortografia;

Concordância

verbal/nominal.

CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA DISCIPLINA DE BIOLOGIA DO ENSINO ENSINO MÉDIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Os conteúdos estruturantes: Organização dos Seres Vivos; Mecanismos

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Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética será contemplada em todas as séries,

uma vez que são eles que balizam o conhecimento científico a cerca do objeto de estudo

da Biologia que é o fenômeno VIDA.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente.

Organismos Geneticamente Modificados.

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente.

Organismos Geneticamente Modificados.

CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA DISCIPLINA DE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – ENSINO MÉDIO

Conteúdo Estruturante

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1. Mito e Filosofia

Conteúdo Básico Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia?

Conteúdo Estruturante 2. Teoria do Conhecimento

Conteúdo Básico Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica.

Conteúdo Estruturante

3. Ética

Conteúdo Básico Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das Normas;

Conteúdo Estruturante 4. Filosofia Política

Conteúdo Básico Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade Política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou Participativa;

Conteúdo Estruturante 5. Filosofia da Ciência

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Conteúdo Básico Concepções de ciência; A questão do método Científico; Contribuições e limites da Ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética;

Conteúdo Estruturante 6. Estética

Conteúdo Básico Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, Belo, sublime, trágico, Cômico, grotesco, gosto, Etc. Estética e sociedade;

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CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA DISCIPLINA DE FÍSICA ENSINO MÉDIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CONTEÚDOS:

ESTRUTURANTES BÁSICOS

Movimento

- Momentum, Inércia e a conservação

do Momentum;

- Variação da quantidade de

movimento = Impulso e a 2ª Lei de

Newton;

- Gravidade;

- 3ª Lei de Newton e Condições de

equilíbrio;

- Energia e o Principio da

Conservação da Energia;

- Fluidos;

- Oscilações.

Termodinâmica

- Lei zero da Termodinâmica;

- 1ª Lei da Termodinâmica;

- 2ª Lei da Termodinâmica;

- Entropia e a 3ª Lei da

Termodinâmica.1

Eletromagnetismo

- Carga elétrica;

- Campo;

- Força eletromagnética;

- Equações de Maxwell;

- Energia e o principio da conservação

da energia;

- Luz.

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CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA A DISCIPLINA DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

- Conteúdos Estruturantes:

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

- Conteúdos Básicos:

Soluções

Matéria

Ligações Químicas

Reações Químicas

Radiotividade

Gases

Funções Químicas

Velocidade das Reações

Equilíbrio Químico

Reações Químicas

Radiotividade

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CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA DO ENSINO MÉDIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA

CONTEÚDOS

Conteúdos estruturantes: O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.

Conteúdos básicos: Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber. O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Conteúdos estruturantes: Processo de socialização e as instituições sociais.

Conteúdos básicos: Processo de socialização; Instituições familiares; Instituições escolares; Instituições religiosas; Instituições de reinserção.

Conteúdos estruturantes: Cultura e Indústria Cultural

Conteúdos básicos: Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades; Diversidade cultural; Identidade; Indústria cultural; Meios de comunicação de massa; Sociedade de consumo;

Conteúdo estruturante Trabalho, Produção e Classes Sociais

Conteúdos básicos

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O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; Globalização e Neoliberalismo; Relações de trabalho; Trabalho no Brasil.Conteúdos estruturantes:

Poder, Política e Ideologia

Conteúdos básicos: Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; Estado no Brasil; Conceitos de Poder; Conceitos de Ideologia; Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Conteúdos estruturantes Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Conteúdos básicos: Direitos: civis, políticos e sociais; Direitos Humanos; Conceito de cidadania; Movimentos Sociais; Movimentos Sociais no Brasil; A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; A questão das ONG’s.

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CONTEÚDOS PROPOSTOS PARA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – CELEM - ESPANHOL

CONTEÚDOS

Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna são considerados

os conhecimentos construídos ao longo da história. Nesse sentido, as DCE (2008)

definem o discurso como prática social como conteúdo estruturante para a Língua

Estrangeira Moderna, pois entende que a língua é dinâmica e se efetiva nas práticas de

leitura, oralidade e escrita.

No que tange aos conteúdos específicos, estes serão norteados por gêneros de

textos de diferentes esferas sociais, conforme segue:

1º ANO

COTIDIANAExposição Oral; Álbum de Família; Fotos; Cartão pessoal;

Carta Pessoal; Cartão Felicitações; Cartão Postal;

Bilhetes; Convites; Musicas/Cantigas (Folclore);

Quadrinhas; Provérbios; Receitas; Relatos de

experiências vividas; Trava-línguas.

LITERÁRIA/ARTÍSTICA Autobiografia; Biografias; Histórias em quadrinho;

Lendas; Letras de Músicas; Narrativas; Poemas.

ESCOLAR Exposição Oral; Cartazes; Diálogo/Discussão; Mapas;

Resumo.

IMPRENSA Artigo de Opinião; Caricatura; Cartum; Charge;

Classificados; Entrevista (oral e escrita); Fotos;

Horóscopo; Infográfico; Manchete; Notícia; Reportagens;

Sinopses de Filmes; Tiras.

PUBLICITÁRIA Anúncios; Cartazes; Comercial para TV; E-mail; Folder;

Fotos; Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas;

Publicidade Comercial.

PRODUÇÃO E CONSUMO

Bulas; Regras de jogo; Placas; Rótulos/embalagens.

MIDIÁTICA Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista; Filmes;

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Telejornal, Telenovelas, Torpedos, Vídeo Clip.

COTIDIANAExposição oral; Cartão pessoal; Cartas (pessoal); Cartões

(sociais); Convites; Advinhas; Anedotas; Diário; Canções

(culturais); Curriculum Vitae.

LITERÁRIA/ARTÍSTICA Biografias; Contos Fadas/ Contemporâneos; Histórias em

quadrinho; Lendas; Letras de Músicas; Narrativas

(Aventura, Ficção, etc.) Paródias; Poemas; Romances;

Textos dramáticos.

ESCOLAR Diálogo/Discussão Argumentativa; Resenha; Exposição

Oral; Mapas; Resumo; Relatos; Texto Argumentativo;

Texto de Opinião; Verbetes de Enciclopédias.

IMPRENSA Artigo de Opinião; Caricatura; Cartazes; Carta ao Leitor;

Carta do Leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica

Jornalística; Editorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos;

Horóscopo; Infográfico; Manchete; Mapas; Notícia;

Reportagens; Sinopses de Filmes; Tiras.

PUBLICITÁRIA Anúncios; Caricatura; Comercial para TV; E-mail; Folder;

Fotos; Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas;

Publicidade Comercial; Publicidade Institucional;

Publicidade Oficial; Texto Político.

PRODUÇÃO E CONSUMO

Bulas; Regras de Jogo; Placas; Rótulos/ Embalagens;

MIDIÁTICA Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista,

Filmes; Fotoblog; Home Page; Reality Show;Talk Show;

Telejornal; Telenovelas; Torpedos; Vídeo Clip; Vídeo

Conferência

Partindo, pois, dos gêneros, os conteúdos básicos serão desmembrados de acordo

com a prática discursiva priorizada em momentos específicos. Assim, elencamos, a

seguir, os que são considerados comuns aos dois anos do CELEM e que serão

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trabalhados sempre a partir de um texto significativo, atendendo as especificidades de

cada texto/ano.

No que diz respeito aos gêneros textuais, serão abordados os seguintes aspectos:

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático

- Estilo

- Construção Composicional

Esfera social de circulação

Análise Lingüístico-discursiva

Já no tocante às práticas discursivas que permeiam as práticas sociais serão trabalhados na:LEITURA tema do texto; interlocutor; finalidade; aceitabilidade do texto;

informatividade; léxico; repetição proposital de palavras;

semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido

conotativo e denotativo das palavras no texto; expressões que

denotam ironia e humor no texto; situacionalidade; informações

explícitas; discurso direto e indireto; intertextualidade; vozes

sociais presentes no texto; temporalidade; polissemia

marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; informatividade;

intertextualidade; vozes sociais presentes no texto; semântica:

operadores argumentativos, ambigüidade, significado das

palavras, sentido conotativo e denotativo, expressões que

denotam ironia e humor no texto; temporalidade; discurso direto e

indireto; relação de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto; polissemia; processo de formação de

palavras; marcas linguísticas: coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; ortografia;

concordância verbal/nominal.

ORALIDADE Tema do texto; finalidade; papel do locutor e interlocutor;

elementos semânticos; adequação da fala ao contexto (uso de

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conectivos, gírias, repetições, etc); diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o escrito; elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...; adequação do discurso ao gênero;

turnos de fala; variações linguísticas; marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.