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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
COLÉGIO ESTADUAL MINISTRO PETRÔNIO PORTELA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SÃO JORGE DO PATROCÍNIO
2010
SUMÁRIO
1-APRESENTAÇÃO............................................................................
2-IDENTIFICAÇÃO ...........................................................................
3-OBJETIVOS GERAIS.......................................................................
4-MARCO SITUACIONAL...................................................................
5-MARCO CONCEITUAL....................................................................
6-MARCO OPERACIONAL..................................................................
7- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP ..............................
8- ANEXOS
1 - APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico busca um rumo, uma direção, uma
ação intencional, com um sentido explícito com o compromisso definido
coletivamente, por isso o Projeto Político Pedagógico é também um projeto
político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político e
com os interesses reais e coletivo da comunidade escolar.
A metodologia proposta pela escola considera o aluno um agente da
construção do seu conhecimento e o docente como um mediador deste
processo.
O educador tem o compromisso de promover a apropriação do
conhecimento através de ação mediadora respaldada pela organização e
pela gestão democrática do colégio.
O Projeto Político Pedagógico é fruto da interação entre os objetivos
e prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece através da
reflexão as ações necessárias à construção deste projeto. É um trabalho
que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo
educativo, por isso, não deve ser entendido como um documento
acabado, mas sim, em construção, tendo em vista, que com o passar dos
tempos algumas práticas precisam ser revistas e modificadas, pois a cada
ano surgem diferentes necessidades.
A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática,
possibilitando o envolvimento de profissionais, alunos e toda a
comunidade escolar nas tomadas de decisões e no funcionamento da
organização escolar. Além disso, proporciona um melhor conhecimento
dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica das
relações com a comunidade, favorecendo uma aproximação maior entre
professores, equipe pedagógica, alunos e pais.
A melhoria na qualidade do ensino tem feito à diferença na
aprendizagem e influenciado todos os envolvidos a participar das tomadas
de decisões. É importante ressaltar a participação de cada um no
processo educacional, buscando estabelecer uma relação interativa com
o fazer escolar e o trabalho pedagógico para formar cidadãos com o
domínio do conhecimento científico, que o torne capaz de interferir para
melhorar a sociedade.
A Educação no Colégio é fundamentada em fatores necessários à
formação de cidadãos que interaja na construção do conhecimento,
comprometendo-se com o desenvolvimento humano.
A educação exige esforço, organização do trabalho pedagógico,
assim como a participação da comunidade na realização desse processo,
já que não basta ao Colégio apenas preparar os alunos para níveis de
escolarização mais elevados, uma vez que o que ele precisa é de aprender
para compreender a vida, a si mesmo e a sociedade, como condição para
ações que promova na prática a cidadania.
2 – IDENTIFICAÇÃO
O Brasil possui uma vasta dimensão territorial, isto possibilita uma
população diversificada em vários aspectos culturais e sócio-econômico.
Dentro deste contexto situa-se o Paraná, estado da Federação que
teve sua colonização basicamente por imigrantes europeus de várias
regiões que também teve como consequência sua grande diversidade de
cultura. Sendo o estado do Paraná formado principalmente por pequenos
municípios dentre os quais situa-se São Jorge do Patrocínio, onde está
localizado o Colégio Estadual Ministro Petrônio Portela – Ensino
Fundamental e Médio, Código 00029, situado à Rua Osório Monteiro, nº
91, centro, Zona Urbana, Site: www.sjzpetronioportela.seed.pr.gov.br
código do Colégio 00029 – e-mail: [email protected] ;
[email protected], telefone (fax) ( 0 44) 36341114,
Município de São Jorge do Patrocínio – PR, CEP. 87555-000, com o Código
2554, sendo a dependência administrativa estadual – SEED . A entidade
mantenedora é o Governo do Estado do Paraná.
Entre os anos de 1.953 e 1.955 a Cia. Byington Colonização Ltda,
iniciava a abertura e colonização de novas glebas. Abriram uma estrada
ligando Xambrê à Guaíra, distando quinze quilômetros de São Jorge do
Patrocínio.
Em 1.960, vieram os primeiros moradores para o patrimônio de São
Jorge do Patrocínio.
Em 1.964, a comunidade montou no pátio da igreja uma escolinha
improvisada para atender as crianças.
Em 1.970, com o número crescente de alunos, foi construído, pela
Prefeitura de Altônia, um grupo escolar com quatro salas de aula,
casa do zelador e uma cantina para a merenda escolar. Nesse mesmo ano
passou a funcionar o Ginásio, formando a primeira turma em 1.974.
Com o passar do tempo, essas salas tornaram-se insuficientes,
havendo necessidade das crianças excedentes estudarem no salão
paroquial.
No ano de 1.974, foram construídas mais três salas de aula.
Em 1.976, foram construídas mais duas salas de aula ao lado das
três descritas acima. Foi construída a cem metros da escola uma quadra
de esportes.
Em 1.978, foram construídas mais salas de aula com secretaria
anexa.
Havendo necessidade de dar continuidade aos estudos dos alunos
que terminavam o primeiro grau e tinham que deslocar-se desta para
cidades vizinhas, foi criado em 1.981 o Colégio Estadual Ministro Petrônio
Portela – Ensino de 2º Grau, no distrito de São Jorge do Patrocínio,
município de Altônia, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, com a
implantação gradativa das três séries do curso de 2º Grau, na habilitação
Básica em Comércio, atendendo às exigências constantes do Parecer nº
28/81 do Departamento do Ensino de 2º Grau, do dia 10 de março de
1.981, dentro dos prazos nele indicados, assinado pelo Secretário de
Estado da Educação, Edson Machado de Souza.
A Resolução nº 504/81 de 13 de março de 1.981, autorizou o
funcionamento do colégio em tela, com habilitação Básico em Comércio
pelo prazo de dois anos, a partir de 1.981, de acordo com o Parecer 28/81
DESG/SEED. O prazo foi prorrogado pela Resolução nº 3.910/84, por mais
dois anos, a partir do início do ano letivo de 1.983.
A habilitação Magistério foi autorizada a funcionar pela Resolução nº
2.280/87, pelo prazo de dois anos a partir do ano letivo de 1.987. O prazo
foi prorrogado para o ano letivo de 1.989 pela Resolução nº 3.221/89.
A habilitação Técnico em Contabilidade foi autorizada a funcionar
pela Resolução nº 282/88, pelo prazo de dois anos, com a implantação
gradativa a partir do início do ano de 1.989. Para o funcionamento da
habilitação Técnico em Contabilidade foram providenciados
complementação do Escritório Modelo, complementação do Acervo
Bibliográfico para a formação especial da habilitação proposta, sala de
computação e sala de vídeo.
O curso de 2º grau, Educação Geral, foi autorizado a funcionar pela
Resolução nº 2.198/97, pelo prazo de dois anos, com implantação
gradativa a partir do início do ano letivo de 1.997.
Com a adesão do Colégio ao PROEM os cursos de Magistério e
Contabilidade foram cessados gradativamente, portanto, o
Estabelecimento de Ensino passou a ofertar, apenas, o Ensino Médio.
Em 05 (cinco) de abril de 2003, o Colégio Estadual Ministro Petrônio
Portela – Ensino Médio, foi autorizado a ofertar o Ensino Fundamental, de
forma simultânea e retroativa ao início do ano letivo de 2003, através da
Resolução nº 2147/03 e Parecer nº 1666/03 do CEF, absorvendo os alunos
da Escola Estadual São Jorge – Ensino Fundamental, que foi cessada
através da Resolução nº 2139/03 e Parecer nº 1854/03 do CEF, ficando a
documentação escolar da Escola extinta sob a guarda e expedição do
Colégio que passou a denominar – se Colégio Estadual Ministro Petrônio
Portela – Ensino Fundamental e Médio.
Com o passar do tempo surgiu a necessidade de resgatar os cursos
profissionalizantes. Em 2009 o curso de Formação de Docentes passou a
ser ofertado como descentralização do Colégio Estadual Nestor Victor, no
Município de Pérola.
Em setembro de 2009, através da Resolução 1113/2010 iniciam-se
as primeiras turmas da EJA de Ensino Fundamental e de Ensino Médio.
Em 2010, através da Resolução nº 5590/2008 o Colégio passou a oferecer
o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais.
O Colégio oferece as modalidades do Ensino Fundamental séries
finais, Ensino Médio por blocos, Formação de Docentes (descentralizada) e
EJA Fase II
O Colégio está à 85 (oitenta e cinco) quilômetros de distância do
NRE de Umuarama e oferece as modalidades: Ensino Fundamental, séries
finais – 12 (doze) turmas; Ensino Médio – 10 (dez) turmas; Formação de
docente, 02 (duas) turmas – extensão do Colégio Estadual Nestor Victor;
EJA Fase II – 16 (dezesseis) turmas; 01 (uma) Sala de Recurso e 01 (uma)
Sala de Apoio à Aprendizagem, 13 (treze) salas de aulas e 01 (uma) sala
adaptada. O colégio oferece 03 (três) turnos: matutino, vespertino e
noturno e a organização escolar é seriada no Ensino Fundamental e
Formação de Docentes e por Blocos no Ensino Médio.
A organização do tempo do Colégio está distribuído da seguinte
forma: no turno matutino é ofertado o Ensino Fundamental de 7ª e 8ª
séries, Sala de Apoio à Aprendizagem e o Ensino Médio; no turno
vespertino é ofertado apenas a 5ª e a 6ª séries do Ensino Fundamental,
Sala de Recursos e CELEM – Espanhol Básico; no turno noturno é ofertado
o Ensino Médio, o Curso de Formação de Docentes e a Educação de Jovens
e Adultos – EJA.
A avaliação tem um papel importante dentro do processo de ensino
e aprendizagem. Seus procedimentos têm variado no decorrer dos
tempos. Entendemos que a avaliação da aprendizagem é uma questão
político-pedagógico e deve sempre contemplar as concepções filosóficas
de homem, de educação e de sociedade. Implica em uma reflexão crítica e
contínua da prática pedagógica da escola e sua função social.
A LDB (Lei 9394/96) exige aos sistemas de ensino um processo
avaliativo contínuo e qualitativo. Entretanto só a força da Lei não é
suficiente para mudar a prática avaliativa, mas a partir do compromisso
dos educadores com a realidade social que vivemos.
Dessa forma, os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os
aspectos quantitativos porque os primeiros conduzem aos segundos.
Nessa concepção pedagógica mais moderna, a educação é
concebida como experiência de vivências múltiplas, agregando o
desenvolvimento total do educando que passa de um ser passivo e
receptivo para um ser ativo e dinâmico, que participa na construção do
seu próprio conhecimento, que adquire novas atitudes e valores.
No entanto, não se faz necessária a exclusão da avaliação
quantitativa, mas que ela possa ser utilizadas realmente como um
identificador para o professor da necessidade de retomar a sua prática
pedagógica.
O Colégio Estadual Ministro Petrônio portela está classificado como
porte 4 (quatro), conforme documento expedido pelo Sistema de
Administração da Educação – SAE, através da Situação da Demanda e
Suprimento, referência: 13/09/2010.
A organização e o funcionamento do Colégio estão regulamentados
pelo Regimento Escolar que fundamentados na Proposta Pedagógica
estabelece a organização, o funcionamento e as relações entre os
participantes do processo educativo.
Dispõe ainda de ambientes pedagógicos, como: 01 (uma) Sala de
Recursos, 01 (uma) Sala de Apoio à Aprendizagem, 13 (treze) salas de
multimídia, 01 (um) laboratório de informática, 01 (um) laboratório de
Física/Química/Biologia, 01 (uma) biblioteca, 01 (um) pátio, 01 (uma)
quadra de esportes coberta.
No que tange a recursos materiais, o Colégio possui: Sala
Multifuncional equipada, Sala de Recurso apropriada, Biblioteca para os
alunos com um acervo diversificado, Biblioteca do Professor com acervo
atualizado e diversificado, Laboratório de Biologia/Física/Química,
Laboratório de Informática (Paraná Digital e Proinfo – em fase de
montagem), Livros Didáticos Públicos (Paraná) e do Ministério da
Educação (MEC).
Contando com 754 alunos, 41(quarenta e um) professores, 16
(dezesseis) funcionários, 01 (um) diretor auxiliar;
O ato de Autorização do Colégio é a Resolução n° 504/81 DOE
27/03/81;
O ato de Reconhecimento do Colégio é a Resolução n° 5264/85 DOE
09/12/85;
O ato de Renovação do Reconhecimento do Colégio é a Resolução
n°1782/08 DOE 30/04/08 e Resolução n° 4842/08 DOE 22/10/08;
O ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar é n°
0199/2008 de 17/09/2008.
Processo de Classificação
Art. 78 - A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o
procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o
aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais, podendo ser
realizada:
I. por promoção, para alunos que cursaram, com
aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras
escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de
origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante
avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa
compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência,
adquiridos por meios formais ou informais.
Art. 79 - A classificação tem caráter pedagógico centrado na
aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos
alunos, das escolas e dos profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e
direção da escola para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor
ou equipe pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a
ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos
utilizados;
V . registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Processo de Reclassificação
Art. 80 - A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento
de ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado,
preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas
curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível
com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que
registre o seu Histórico Escolar.
Art. 81- Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de
avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com
freqüência na série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para
que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.
Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis,
poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de
reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não.
Art. 82 - A equipe pedagógica comunicará, com a devida
antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios
do processo de reclassificação a ser iniciado, a fim de obter o devido
consentimento.
Art. 83 - A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino,
assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá
Comissão, conforme orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a
necessidade da reclassificação.
Art. 84 - Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados
nas reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos
avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do
aluno.
Art. 85 - O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe
pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de
aprendizagem.
Art. 86 - O resultado do processo de reclassificação será registrado
em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno.
Art. 87 - O resultado final do processo de reclassificação realizado
pelo estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser
encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.
Art. 88 - A reclassificação é vedada para a etapa inferior à
anteriormente cursada.
Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da
Promoção
Art. 103– A sistemática da avaliação do aluno matriculado no
Ensino Fundamental e Médio, sobre o seu desempenho e do seu
rendimento escolar será contínuo e cumulativo com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e
objetivos propostos pelo estabelecimento de ensino e os resultados em
notas de 0,0 a 10,0 (zero a dez vírgula zero), utilizando os seguintes
critérios: para o conhecimento específico de cada disciplina o professor
deverá atribuir até nota 8,0 (oito virgula zero), podendo o aluno ser
avaliado de forma escrita ou oral, para as atividades em sala de aula, e
também trabalhos, atividades, pesquisas, tarefas, sendo atribuído até 2,0
(dois virgula zero).
Art. 104 - A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de
apropriação do conhecimento pelo aluno.
Art. 105 - A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo
refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características
individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 106 - A avaliação é realizada em função dos conteúdos,
utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as
concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-
Pedagógico da escola.
Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única
oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Art. 107 - Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar
serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos
no Projeto Político-Pedagógico.
Art. 108 - A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem
o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
Art. 109 - O resultado da avaliação deve proporcionar dados que
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a
escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art. 110 - Na avaliação do aluno devem ser considerados os
resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo,
expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor
forma.
Art. 111 - Os resultados das atividades avaliativas serão analisados
durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os
avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas
ações pedagógicas.
Art. 112 - A recuperação de estudos é direito dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
Art. 113 - A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente
e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Art. 114- A recuperação será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos
diversificados.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá
indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 115 - A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas
expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art. 116 - Os resultados das avaliações dos alunos serão
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a
regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,
constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar,
sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
Art. 117 - A promoção é o resultado da avaliação do
aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência.
Art. 118 - Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos
finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima
exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima
exigida por lei.
Art. 119 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de
horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em
cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Art. 120 - Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
apresentarem:
I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média
inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 121- A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em
objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na
documentação escolar.
Art. 122 - Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano
letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de
registro e expedição de documentação escolar.
Parágrafo Único – O aluno que não atingir a nota 6,0 (seis virgula
zero) em cada registro de nota terá direito a recuperação paralela.
MF: 1º Bim + 2º Bim. + 3º Bim. + 4º Bim. = 60
4
Art. 123 - O Sistema de Avaliação Bimestral será composto pela
somatória da nota 4,0 (quatro) referente a atividades diversificadas, mas a
nota 6,0 (seis virgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas) avaliações,
(instrumentos diversificados) totalizando nota final 10,0 (dez virgula zero).
Art. 124 - O estabelecimento de Ensino proporcionará a
recuperação bimestral a todos os alunos que não atingirem a nota
integral, sendo;
I - ofertado a Recuperação do valor 6,0 (seis vírgula zero), após
suscitado o valor substitutivo, valendo sempre a nota maior;
II - a Recuperação do valor 4,0 (quatro vírgula zero)será realizado
de maneira que o aluno possa atingir nota máxima de cada atividade. O
professor corrigi as atividades junto aos alunos que devem ser
recuperados.
Progressão Parcial
Art. 94 - A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da
qual o aluno, não obtendo aprovação final em até três disciplinas em
regime seriado, poderá cursá-las subseqüente e concomitantemente às
séries seguintes.
Art. 95 - O estabelecimento de ensino oferta matrícula com
Progressão Parcial ao aluno que não obtiver êxito em três disciplinas.
Art. 96 - As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno,
em turno contrário ao da série em que foi matriculado.
§ 1º - O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na
dependência, a freqüência determinada em lei e o aproveitamento escolar
estabelecido no Regimento.
§ 2º - Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido
plano especial de estudos para a disciplina em dependência, registrando-
se em relatório, o qual integrará a pasta individual do aluno.
Art. 97 - É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com
dependência de disciplina no Ensino Fundamental.
Art. 98 - A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do
curso ocorrerá após atendida a carga horária mínima exigida em lei.
Parágrafo Único – Ao final do curso, havendo disciplina em
dependência, o aluno será matriculado na série, para cursar somente a(s)
disciplina(s) em dependência(s) e o Certificado ou Diploma será expedido
após a sua conclusão.
O Colégio é composto por: quarenta e sete (47) docentes ; uma (01)
Diretora e uma (01) Diretora Auxiliar; por quatro (04) Professores
Pedagogos; por doze (12) Agentes Educacionais I e por seis (06) Agentes
Educacionais II; por oitocentos e trinta (830) discentes.
O Colégio Estadual Ministro Petrônio Portela está localizado na Rua
Osório Monteiro, nº 91 – Centro
Quadro geral de professores e funcionários, sua função e
formação
Funcionário Função Formação EscolarAdda Tarrantini Marques Professora PedagogiaAgnandes Barauna
Nascimento
Professor Letras
Alan Mackert dos Santos Professor Educação FísicaAna Aparecida Gatto Romero Pedagoga PedagogiaAna Lucia Pizzatto Vernalha
Dudek
Diretora História
Ana Maria de Araújo Agente Educacional
I
Ana Paula Ferreira da Costa
Calzavara
Professora Ciências Biológicas
Aparecida Donizeti de Paula
Pereira
Agente Educacional
I
Ensino Médio
Celina Aparecida Belini Marques Professora PedagogiaCilene Angélica Peres Professora LetrasCileuza Stanoga de Almeida
Nascimento
Professora Letras
Ciro Yoshimi Yabuschita Professor Educação FísicaClaudinei Leonel Professor MatemáticaCleder Marinho Professor MatemáticaCleide Panarali de Oliveira Professora LetrasCleusa Ortiz Ferreira Professora HistóriaDeide Panarali de Oliveira Picon Professora MatemáticaDolores Mendes dos Santos Agente Profuncionário
Piron Educacional IEliane Duenha Bicudo dos
Santos
Professora História
Ercilia Marin Rodrigues Agente
Educacional I
Profuncionário
Evandro Cesae de Almeida Professor Educação FísicaFernando Rodrigo Henrique
Turim
Professor Educação Física
Francisco Candico da Cruz Professor Esquema IIGraice Aparecida de Oliveira
Braguetto
Professora Ciências
Ileida Ladeia Professora LetrasIsildinha Aparecida Sala Palhari Professora MatemáticaIvanilda Alves de Lima Professora Estudos SociaisIvanilde Benicio Coelho Professora PedagogiaJanaina Piron Branco Professora HistóriaJassi Rambo Turim Agente
Educacional II
Pedagogia
João Geroto Cardoso Professor Esquema IIJosé Jorge Silveira Professor Matemática e BiologiaJosé Maria do Couto Professor MatemáticaJosé Nésio de Gusmão Agente
Educacional I
Ens.
Fundamental/IncomLeila Pereira Fraga Rodrigues Professora Educação FísicaLeliane Regina Ortega Esteves Professora LetrasLeonor de Souza Camargo Agente
Educacional I
Ensino Fundamental
Luciana Alves Prado Professora MatemáticaLuiz Nelson de Lima Professor GeografiaMarcia da Silva Rodrigues
Lazarin
Agente
Educacional I
Marcia Regina dos Santos
Fagundes
Professora Pedagogia
Maria Aparecida da Costa
Rodrigues
Professora Estudos Sociais
Maria de Fátima Bertoncelo
Silva
Professora Ciências
Maria de Oliveira Araújo Agente
Educacional II
Ensino Médio
Maria Estela Albuquerque Professora MatemáticaMaria Lucia Ornelas Silva Agente
Educacional II
Ensino Médio
Maria Totoli Bigoli Professora GeografiaMariza Macari de Almeida Professora LetrasNeuza Aguiar Ferreria da Costa Agente
Educacional I
Ensino Médio
Nilce de matos Olioze Agente
Educacional I
Profuncionário
Nilsa Ferreira dos Santos Agente
Educacional I
Ensino Fundamental
Nilva Pascoalina Salesse Professora HistóriaRosemeire Natalicia da Costa
Silva
Professora Estudos Sociais
Rosimeyre Dorigan Arrias Professora QuímicaRute Souza Palozi Agente
Educacional I
Profuncionário
Silmara Stevanelli Moreira Professora QuímicaSônia Maria Leonel Guido Pedagoga PedagogiaSuely de Souza Pereira Professora Educação Artística
Tereza Maria de Jesus Faria Professora Estudos SociaisTerezinha Bolonhesi Alves Professora LetrasTomazia Luiza Hernandes Professora LetrasValdelice Aparecida Gonçalves
Ramos
Professora Letras
Valdirene Zafalão Marques Agente Educacional
II
Ensino Médio
Vera Lúcia Rossafa Palmieri Palozi Pedagoga PedagogiaZulmira Hernandes Biaca Agente Educacional
II
Matemática
A grande maioria do alunado é proveniente das classes populares,
ou seja, pequenos agricultores, bóias-frias, trabalhadores de fábricas,
trabalhadores de confecções e de pequenas indústrias, que com a
expansão da oferta da educação básica e com a garantia de acesso, forma
um público heterogêneo.
Um número considerável de alunos egressos das séries iniciais de
Ensino Fundamental apresentam sérios problemas de adaptação no
período de transição para as séries finais, devido ao repentino aumento no
número de professores e de disciplinas, com reflexos altamente negativos
para aqueles que já vêm com dificuldades, principalmente com a leitura, a
escrita, a interpretação e as noções básicas da Matemática (tabuada e as
quatro operações).
O Corpo Docente é formado por professores que possuem, no
mínimo, uma especialização. Este quadro é composto por trinta e dois (32)
professores integrantes do Quadro Próprio do Magistério – QPM e
dezesseis (16) professores do Processo de Seleção Simplificado – PSS,
todos comprometidos com a melhoria da qualidade do ensino da escola
pública. A maioria dos professores é residente no Município e os demais
professores são procedentes dos municípios vizinhos.
Os integrantes do Corpo Discente se encontram assim distribuídos:
quatrocentos e sessenta e sete (467) alunos frequentam o ensino
fundamental, sendo que os de 5ª e 6ª séries estudam no período
vespertino e os de 7ª e 8ª séries estudam no período matutino; duzentos e
trinta e seis (236) alunos frequentam o ensino médio, distribuídos no
período matutino e período noturno; setenta (70) alunos frequentam o
Curso de Formação de Docentes no período noturno e sessenta (60)
alunos frequentam a Educação de Jovens e adultos (EJA fase I e FaseII) no
período noturno. Deste total de alunos aproximadamente vinte e seis por
cento (26%) são provenientes da zona rural.
As mudanças vividas na atualidade proporciona, através das novas
tecnologias da comunicação, o intercâmbio quase imediato de
informações e conhecimentos. Na educação, um efeito deste movimento
são os processos de descentralização da gestão democrática escolar, uma
das mais importantes tendências das reformas educacionais em nível
mundial e um tema importante na formação continuada dos docentes e
nos debates educacionais com toda a sociedade.
A gestão democrática na educação está associada ao
estabelecimento de mecanismos de ações que desencadeiam a
participação social: na construção do projeto político-pedagógico; no
planejamento; na definição do uso de recursos e necessidades de
investimento; na execução das deliberações coletivas e nos momentos de
avaliação da escola.
Porém, isso tudo exige uma visão mais progressista de educação, de
trabalho coletivo, bem como o resgate dos objetivos comuns das
diferentes áreas da organização da comunidade escolar e do trabalho
pedagógico em sua totalidade.
Gestor Escolar: Numa perspectiva de trabalho coletivo, cabe ao
diretor de escola buscar envolver toda a comunidade escolar –
professores, equipe pedagógica, alunos e pais de alunos – na gestão da
escola. Ou seja, o Diretor continua com a responsabilidade de coordenar
as tarefas inerentes à administração escolar, como por exemplo, dar conta
da parte burocrática da escola junto às instâncias superiores, porém, não
mais decide de forma arbitrária pela escola em que atua, no sentido de
simplesmente reproduzir as desigualdades sociais, mas pode chamar a
comunidade escolar para a elaboração e execução do projeto-político-
pedagógico da escola, momento em que se discute, no coletivo, o dia a
dia da escola em todos os sentidos que lhes sejam inerente. Procura criar
momentos de conscientização da comunidade escolar, como um todo,
para o fato de que os problemas enfrentados no cotidiano escolar não
estão deslocados da realidade social em que a escola está inserida.
Inclusive, pode fazer um trabalho de conscientização junto aos
professores no sentido de que revejam sua postura e atualizem-se para
melhor exercerem sua função de agentes de transformação neste
contexto. Também é papel do diretor da escola, numa visão coletiva de
trabalho, questionar as políticas educacionais junto com a comunidade
escolar, buscando sempre a melhoria da qualidade de ensino, em função
da emancipação dos alunos.
Equipe Pedagógica: Participa ativamente na elaboração e
implementação do projeto político pedagógico do Colégio, de tal forma
que se faça agente mediador entre o trabalho escolar e a prática social
global. Além de ser organizadora de todo o trabalho pedagógico a equipe
pedagógica busca subsidiar o professor com conhecimentos acerca do
cotidiano escolar, de forma que este compreenda a importância das
relações estabelecidas e suas consequências no processo de produção do
conhecimento, e dessa forma, contribui para o desenvolvimento cognitivo
e social dos alunos.
Professor: Principal mediador do processo ensino-aprendizagem.
Contribui diretamente para o sucesso educativo como um todo,
mesmo com todos os problemas e desafios enfrentados pela escola na
atualidade. O professor precisa ter clareza que para o desempenho do seu
papel é preciso planejamento, criatividade, utilização de recursos variados
e contextualizados com o cotidiano vivido pelo aluno. Também é papel do
professor instrumentalizar o aluno para que ele possa transformar a si, à
sua realidade e as pessoas de seu entorno com o seu conhecimento. É o
que os pais e a sociedade em geral esperam do papel da escola e trabalho
pedagógico organizado e desenvolvido nela, e dos professores.
Funcionários: Dentro das políticas educacionais vigentes da
Secretaria de Estado da Educação está implementada a profissionalização
dos funcionários, transformando-os em agentes educacionais, visando a
efetivação da gestão escolar democrática, fundada numa concepção
avançada de educação, a qual considera como educadores todas as
pessoas que trabalham dentro do ambiente escolar, porque nele todos os
espaços são educativos, haja vista que o processo de aprendizagem se
realiza por meio do relacionamento interpessoal entre toda a comunidade
escolar, cuja organização objetiva alcançar a realização de cidadãos de
bem comum.
Alunos: Um dos pressupostos da gestão democrática da escola é a
abertura de espaço à participação de todos os atores da comunidade
escolar.
A gestão democrática põe em funcionamento movimentos
importantes de participação que propiciam ruptura com os processos de
exclusão que têm levado ao fortalecimento dos conflitos principalmente
entre alunos e professores, como forma de resistência. A democratização
do processo de gestão garante participação a todos os segmentos da
comunidade escolar e a aceitação das diversas opiniões e interesses.
Neste contexto, a figura do representante de sala e do Grêmio
Estudantil vêm se constituindo em importantes dispositivos de
organização que contribuem significativamente para a democratização de
um processo menos conflituoso e mais solidário entre alunos e professores
e entre alunos com todos os segmentos da comunidade escolar.
O Grêmio Estudantil é a organização que representa os interesses
dos estudantes na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e
fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente
escolar como na comunidade. O objetivo principal da organização dos
estudantes é contribuir para aumentar a participação dos mesmos nas
atividades da escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e
discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem da
construção do regulamento interno do colégio junto com os demais
segmentos da comunidade escolar.
Pais: É consenso hoje que o principal responsável pela educação
dos filhos deve ser os pais, e quando escola e pais se unem para alcançar
o mesmo objetivo, juntos podem contribuir para a formação de um
cidadão participativo e consciente do seu papel na sociedade.
Para isso, é importante e necessário a participação ativa dos pais na
construção de um projeto educativo coletivo que contribua para a
construção da identidade da escola e é, sem dúvida, o instrumento
primordial que permite uma gestão escolar verdadeiramente democrática.
No entanto, para funcionar dentro dos princípios da gestão democrática os
órgãos colegiados são organizados segundo uma composição paritária,
onde todos os envolvidos têm o mesmo direito ao acesso às informações
para as tomadas de decisões. Contudo, persiste a necessidade de um
envolvimento cada vez mais abrangente dos pais para uma melhora
significativa na qualidade da educação pública.
4 – MARCO SITUACIONAL
A Escola é umas das instâncias educativas no seio da sociedade e o
trabalho pedagógico que nela se desenvolve, como a prática social de
educação, a qual visa proporcionar aos alunos a aquisição do
conhecimento cientificamente elaborado. É a preocupação da Escola com
o atendimento a diversidade social, econômica e cultural existentes que
lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente,
para a inclusão de todos. Nesse sentido dar voz a todos os sujeitos
envolvidos no processo pedagógico e incluir os diferentes saberes e
formas culturais criando espaço de participação democrática.
Logo abaixo são relacionados algumas situações adversas
encontradas pela gestão escolar:
O atual quadro de funcionários, principalmente o Agente
Educacional I é insuficiente, haja vista que há vagas geradas por
falecimentos, aposentadorias e licenças médicas que não foram supridas,
sobrecarregando os funcionários existentes. Existe demanda para Agente
de Execução e Inspetor de Alunos.
Outros entraves que dificultam uma boa gestão escolar: distribuição
de aulas para professores do Processo de Seleção Simplificado – PSS após
a realização da Semana Pedagógica; falta de substitutos para funcionários
e pedagogos;
Situações que dificultam a aprendizagem:
Falta de professores habilitados nas áreas de: Arte, Física, Ensino
Religioso, Sociologia, Filosofia; inexistência de profissional técnico para o
assessoramento no Laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia,
bem como para o Laboratório de Informática (Paraná Digital); falta
autonomia para a Direção indicar professores com perfil adequado para
atuar nas Salas de Apoio à Aprendizagem; ausência de Inspetores de
Aluno para manter a ordem e a disciplina no pátio e demais dependências
do Colégio; falta de Professor Pedagogo para atender a Educação de
Jovens e adultos – EJA .
Com relação à participação dos pais verificamos a dificuldade do
comparecimento pela maioria, uma vez que todos (pai e mãe) trabalham
fora dificultando o acompanhamento dos filhos no momento em que são
solicitados pelo colégio;
Uma parcela considerável dos alunos que frequentam o Ensino
Fundamental e o Ensino Médio do Colégio são provenientes de famílias
trabalhadora com poucas condições de acompanhar a vida escolar desses
alunos e, consequentemente, com pouca participação na escola, o que
muito tem dificultado o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que
ele depende também da relação família/escola, para garantir a
permanência do aluno com sucesso na aprendizagem.
Quanto à formação inicial, professores e funcionários que passam a
fazer parte da educação, seja por contrato temporário ou por concurso
público, além da Semana Pedagógica e dos momentos reservados para
planejamento, onde são passadas as informações pertinentes ao trabalho
que será desenvolvido pelos mesmos, a escola tem oportunizado,
também, a participação em outros eventos promovidos pela Secretaria de
Estado da Educação – SEED. Contudo ainda persiste o problema com
professores do Processo de Seleção Simplificado (PSS) que assumem aulas
após a Semana Pedagógica do início do ano letivo.
O Colégio possui um ambiente educativo organizado, limpo, arejado,
agradável, um jardim bem cuidado, um pátio amplo, uma cantina, uma
quadra poliesportiva e salas adequadas para o funcionamento normal das
aulas. Entretanto o refeitório é adaptado e inadequado para uma
educação de qualidade.
Análise dos resultados estatísticos da escola em 2008.
(IDEB/ENEM)
Escola: Colégio Est. Min. Petrônio Portela – E.F. E Médio Município: São Jorge do Patrocinio
Resultados da Rede Estadual – Anos Finais do Ensino Fundamental
Taxa de AprovaçãoProva Brasil/SAEB
IDEB Meta do IDEB Nível Matemática Língua Portuguesa
2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2007 2009 2011
Brasil 76,3 78,7 80,5 232,87 241,63 242,86 226,60 229,96 239,73 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 3,8
Paraná 75,7 82,3 82,6 238,13 252,13 250,74 223,11 235,72 246,23 3,3 4,0 4,1 3,3 3,5 3,8
Município 86,9 89,9 91,1 242,30 247,02 243,06 220,00 217,50 234,17 3,8 4,0 4,2 3,8 4,0 4,3
Escola 85,5 88,8 90,3 242,25 247,02 243,06 219,98 217,50 234,17 3,7 3,9 4,2 3,8 3,9 4,2
Dados disponíveis em: http://portalideb.inep.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6&Itemid=6
2005 2007 2009 2011
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
3,73,9
4,2
3,8 3,94,2
IDEB e Projeções da escolaAnos Finais
IDEB Meta
2005 2007 2009
0
1
2
3
4
5
IDEB Anos Finais - Rede Estadual - 2005/2009
Brasil Paraná Município Escola
Como resultado do IDEB nos anos finais do Ensino Fundamental
deste Colégio em 2007 temos a percentagem de 3,9% e em 2009 de 4,2
%.
2005 2007 2009
100
120
140
160
180
200
220
240
260
Desempenho em Matemática na Prov a Brasil/SAEB8ª série - Rede Estadual- 2005/2009
Brasil Paraná Município Escola
2005 2007 2009
100
120
140
160
180
200
220
240
260
Desempenho em Língua Portuguesa na Prov a Brasil/SAEB8ª série - Rede Estadual - 2005/2009
Brasil Paraná Município Escola
2005 2007 2009
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Taxa de Aprovação - Anos FinaisRede Estadual - 2005/ 2009
Brasil Paraná Município Escola
Análise
A partir da análise dos resultados:
- a escola atingiu a sua meta do IDEB para 2009?
Na composição do IDEB da escola são utilizados os indicadores taxa de aprovação e as médias de desempenho na Prova Brasil em Língua Portuguesa e em Matemática.
- como a escola se situa ao comparar seus resultados com os do Município, do Estado e do País?
- o que pode ser observado quanto ao crescimento/ estabilidade/ queda do IDEB, da taxa de aprovação e das médias de desempenho na Prova Brasil? - é possível identificar quais indicadores foram responsáveis pelo aumento/queda do IDEB?Considerando as ações da escola para a melhoria do processo ensino-aprendizagem ao longo desses anos, esses resultados foram coerentes com o proposto?
Apesar de reconhecermos a necessidade de melhoria nos índices
acima apresentados, temos que argumentar que houve um avanço
significativo em relação aos anos anteriores, porém sabemos que
podemos melhorar ainda mais o ensino-aprendizagem e a permanência
dos alunos na escola.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) criado desde 1998, é um
instrumento de seleção para o ingresso do aluno no Ensino Superior a qual
propõe uma abordagem interdisciplinar do conhecimento e vincula mais
fortemente teoria e prática.
Com relação ao desempenho do Colégio nas avaliações externas
institucionais, constatamos a necessidade de trabalhar alguns aspectos de
ensino aprendizagem que ainda não foram atingidos, porém ressaltamos
que o desempenho dos nossos alunos nos dois últimos anos do Exame do
ENEM em redação, ficou acima da média nacional.
Uma das principais dificuldades encontradas pela equipe docente
está relacionada ao material para a realização da prova do ENEM como o
EUREKA e outros que são distribuídos muito perto da data da prova, que
dificulta tanto para o professor quanto para o aluno se preparar para a
avaliação.
A relação entre os profissionais do Colégio e discentes pode ser
considerada como muito boa, pois no geral predomina o respeito, a
amizade, a solidariedade e a disciplina. O Colégio tem como meta
principal o combate a todo tipo de discriminação e preconceito, visando o
fortalecimento do exercício dos direitos e deveres, da cidadania e da
igualdade entre todos. Porém, os conflitos existem, mas são mediados, na
medida do possível, com diálogo e respeito.
Os equipamentos físicos e pedagógicos contribuem muito para o
desenvolvimento da prática em sala de aula, porém, muitas vezes, esses
recursos apresentam problemas e a escola não dispõe de profissional
capacitado para solucioná-los. Os poucos técnicos disponíveis se
concentram no Núcleo de Umuarama, não conseguindo dar atendimento
rápido para todas as escolas.
A composição das turmas obedece aos critérios para ocupação das
salas estabelecidos na Resolução Nº 864/2001 que estabelece o mínimo
de 35 e o máximo de 40 alunos por sala com 48m2 para o Ensino
Fundamental e o mínimo de 40 e o máximo de 45 alunos por sala com
48m2 para o Ensino Médio. A maioria das salas de aula do Colégio tem
acima de 40m2, com exceção de duas (02) salas que são adaptadas e
apresentam medidas inferiores a 36m2, as quais são utilizadas para Sala
de Recurso e Sala de Apoio à Aprendizagem.
A Hora Atividade no Colégio é realizada conforme cronograma
estabelecido pelo Núcleo Regional de Educação, organizada por área de
estudos e em dia pré estabelecido, assim distribuída: segunda-feira –
Matemática e Física; terça-feira – Geografia, História, Filosofia, Sociologia e
Ensino Religioso; quarta-feira – Ciências, Biologia e Química; quinta-feira –
Educação Física e Arte; sexta-feira – Língua Portuguesa e Língua
Estrangeira Moderna, acompanhada pela Direção e Equipe Pedagógica do
Estabelecimento de Ensino. Entretanto, há professores que trabalham em
vários estabelecimentos de ensino e em várias disciplinas, os quais ficam
impossibilitados de seguir na íntegra o referido cronograma.
Inúmeras são as dificuldades encontradas no cotidiano escolar, no
entanto, o mais importante é que todos estão comprometidos com o
processo ensino-aprendizagem, visando a formação integral do aluno.
5 . MARCO CONCEITUAL
A educação é o processo de apropriação da cultura, e por meio dela
se produzem semelhanças e diferenças entre os indivíduos. Na sociedade
atual a escola tem se constituído na principal instância de realização do
fenômeno educativo, proporcionando o desenvolvimento físico, intelectual
e social do educando, tendo em vista a construção de sua autonomia
intelectual, possibilitando o seu desenvolvimento das capacidades de
comunicação por meio das diferentes linguagens e das formas de
expressão, pela investigação, pelo conhecimento, pelo novo e
exercitando o pensamento crítico.
Historicamente a educação escolar tem sido compreendida como o
processo de transmissão dos saberes acumulados pela humanidade às
gerações mais novas, com o fim de se apropriar desses saberes tendo
como horizonte a emancipação dos indivíduos.
Desse modo, a educação em sua plenitude, implica em refletir
sobre as práticas pedagógicas já consolidadas e problematizá-las no
sentido das múltiplas dimensões de realização do humano como, uma das
grandes finalidades da escola.
A visão ideal de ser humano é aquela que o vê como um ser singular
com capacidade de amar, questionar, refletir, aprender, transformar e
interagir com a realidade que o rodeia. Um ser humano, com
possibilidades para desenvolver as suas capacidades.
A base filosófica centra-se numa concepção de homem que possui
consciência de si mesmo, que se caracteriza como um ser crítico, e tem
como compromisso materializar esses princípios na formação final do
educando, através da autoconsciência de homem que o faz pensar, capaz
de analisar o seu passado e projetar o seu futuro, sendo sujeito histórico,
produto e produtor das relações econômicas, sociais, culturais e políticas
que trabalhe com afinco pela construção de uma sociedade justa e
igualitária.
A liberdade é inerente ao ser humano e permeia todas as suas ações
, faz prevalecer o direito ao exercício da cidadania.
Num mundo de mudanças, todos estamos em estado de formação.
As pessoas mudam, tornam-se mais humanas, aprendem a pensar melhor
e mais rápido, a conviver melhor, respeitando as diferenças, tendo mais
sensibilidade, onde as instâncias colegiadas com carater formativo, torna-
se agentes da comunidade local, com objetivos de produzir impactos
significativos para contribuir na transformação de educação e da
sociedade.
O modelo de sociedade que se pretende é aquela que tenha uma
atuação participativa, menos alienada, capaz de fazer reflexões críticas, e
de apontar soluções para os problemas. Que seja igualitária e ofereça
oportunidade a todos. Pautada na liberdade, solidariedade, alteridade,
respeito, lealdade e justiça.
A sensibilidade está interligada a conceitos de qualidade, trabalho e
cultura.
A construção de uma sociedade ética, participativa e atuante em
que a população seja verdadeiramente o ator do palco social, tem por
base o envolvimento e o comprometimento de todos os segmentos da
sociedade num efetivo exercício de cidadania.
A cultura se faz presente na construção da história, a pessoa precisa
apropiar-se da cultura de seu tempo e lugar, de sua sociedade onde à
apropriação da cultura é funçao inerente à educação, a cultura apóia-se
no pressuposto de que ninguém consegue ser só, isolado no mundo. Parte
do entendimento de que o homem é um ser eminentemente social.
Pensar a gestão democrática implica ampliar os horizontes
históricos, políticos e culturais em que se encontram as instituições
educativas, objetivando alcançar a cada dia mais autonomia. Quando
falamos em autonomia, estamos defendendo que a comunidade escolar
tenha um grau de independência e liberdade para coletivamente pensar,
discutir, planejar, constituir e executar seu projeto político-pedagógico,
entendendo que neste está contido o projeto de educação ou de escola
que a comunidade almeja, bem como estabelecer os processos de
participação no dia-a-dia da escola.
Entendemos a autonomia e a gestão democrática como espaços
articulados de construção diária é, portanto, resultado da mobilização e do
envolvimento de todos no partilhamento do poder e no compromisso com
o aprendizado político desse processo que se efetiva no exercício de
construção cotidiana das várias formas de participação. A construção da
autonomia é processual e se articula ao esforço mais amplo de
democratização da escola. Participação efetiva e gestão democrática são
fundamentais para que a autonomia escolar. A construção desses
processos implica a garantia de processos participativos de
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a
qualidade da educação, a transparência, a capacidade de deixar claro
para a comunidade como são usados os recursos do Colégio, inclusive os
financeiros.
Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores,
funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar.
Os governos: federal, estadual, ou municipal podem apoiar os
programas que beneficiam a qualidade da escola, para uma boa gestão
escolar e a direção precisa estar atenta para os programas que beneficiam
as escolas para não perder estas oportunidades, conhecê-las, ir atrás,
participar e trazê-las para o colégio.
Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática , é
preciso lidar com os conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da
vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam diferente de
nós e, juntos, negociar.
Currículo – é o conhecimento organizado para ser transmitido nas
instituições escolares, é um mecanismo essencial de constituição de
identidades individuais e sociais, contingentes, sendo portanto passíveis
de mudanças e transformações que implicam o desenvolvimento de
metodologias diversificadas, necessárias ao processo de renovação, em
que se inclui o respeito as diversidades e o incentivo para o envolvimento
de todos. O currículo deve articular possibilidades, necessidades,
interesses pretensão e perspectivas da escola sobre o que deve ser
ensinado, quando ensinar, como e quando avaliar, de formas que as
intervenções pedagógicas venham ao encontro das necessidades do
educando.
O conhecimento discorre como processo de construção e
reconstrução, sendo revestido de significado a partir das experiências dos
educandos, uma vez que todo adolescente, jovem ou adulto já traz
consigo práticas culturais e sociais da comunidade, as quais deverão ser
articuladas com novos conhecimentos, transformando o saber popular em
um saber elaborado através de um processo dialógico de ir e vir enquanto
a ação – reflexão – ação.
As tecnologias de informação e comunicação representam não
somente meios que contribuam, com a democratização do conhecimento
na escola, mas também como instrumento de informações que ampliam o
acesso às políticas e programas, junto a comunidade escolar.
As tecnologias disponíveis nos espaços escolares, em ambientes
educativos, nos laboratórios de ciências e de informática, nas salas de
aula possibilitam, formação de docente, na perspectiva do sujeito
epistêmico, que produz o conhecimento no ambito das práticas
pedagógicas. A inserção de novos recursos tecnológicos encurta as
distâncias, promove novas práticas sociais, aproxima dentro do mesmo
currículo as esferas político-administrativas das salas de aula, aproxima
as salas de aula entre si, dentro da escola e entre as escolas, numa
atividade de interação solidária com vistas tanto à aproximação do
conhecimento, quanto a criação de novos saberes.
Considerando a organização do trabalho pedagógico nesse processo
de reflexão sobre a tecnologia de informação e comunicação; destacam-se
o papel de mediação do professor na aprendizagem, o processo de
interação e colaboração em ambientes virtuais de aprendizagem às mídias
impressas e televisivas presentes na escola e na pesquisa escolar na
internet.
Sendo o processo de ensino-aprendizagem uma via de mão dupla,
de um lado, o professor ensina e aprende e de outro lado o estudante
aprende e ensina num processo dialético, isto é, permeado de
contradições e de mediações. O processo pedagógico caracteriza-se
portanto como um movimento próprio de idas e vindas, de construções
sobre construções, são inúmeras as variáveis que interferem nesse
processo, que devem ser compreendida e trabalhada por aqueles que
constroem o cotidiano escolar, dessa forma todo o processo educativo
passa a ter a maior relevância como meio para a efetivação alcançada, é o
resultado de todo esforço realizado pelos estudantes, docentes, gestores e
demais segmentos escolares.
Nessa ótica é importante saber que o sucesso ou fracasso na
aprendizagem é coletivo ou seja, da escola como um todo.
A avaliação tem sido um forte desafio enfrentado pelos educadores
e pelo próprio sistema educacional. É parte integrante e fundamental do
processo educativo. Por meio dela, o professor consegue identificar o
patamar em que está a aprendizagem dos alunos e também obter indícios
para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica. Um processo
ensino aprendizagem para ser de qualidade deve incluir uma avaliação
inicial para o planejamento do trabalho do professor e uma avaliação ao
final de cada etapa de trabalho.
A avaliação não se restringirá apenas a aprendizagem do aluno, mas
avaliará periodicamente a escola como um todo, bem como as práticas e
metodologias dos professores, sendo um momento de retomada do
processo ensino aprendizagem. Quando a avaliação passar a ser um
instrumento participativo, envolvendo toda a comunidade escolar, trará
avanços significativos para a melhoria da qualidade da escola.
Assim, dar-se á relevância a atividade crítica, a capacidade de
síntese e a elaboração pessoal, sobre a memorização. Para que a
avaliação cumpra a sua finalidade educativa, será contínua, permanente e
cumulativa, obedecendo à ordenação e a sequência do ensino
aprendizagem, bem como a orientação do currículo, deverão ser
considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo
contínuo cujo resultado final venha a incorporá-lo, expressando a
totalidade do aproveitamento escolar, tomado na sua forma.
Pensar a escola enquanto espaço de cidadania é repensar as nossas
ações e práticas, visando pleno desenvolvimento, formando indivíduos
capazes de atuar na sociedade, suprindo suas necessidades vitais,
culturais, sociais e políticas. Sendo assim é possível ensinar e buscar
formas de participação social que ajudem na cosntrução de uma cidadania
constituída de pessoas ativas e conscientes de seus deveres. Ensina-se a
participar abrindo espaços para que as pessoas participem. Uma prática
social participativa ensina a cidadania e amplia os limites da qualidade de
vida. Promover espaços participativos é educar para a vida. Somente
assim será possível o respeito e a valorização das diferenças; são os
desafios e ao mesmo tempo o compromisso da escola atual.
À escola é atribuida a tarefa imensa de fornecer aos estudantes a
compreensão do movimento dialético que impregna as relações entre o
homem, a natureza e a cultura no continuo do tempo.
O tempo escolar, compreende o período de vivência pedagógica dos
estudantes no ambiente escolar. O tempo escolar é o tempo pedagógico
de aprendizagens significativas para toda a vida.
É preciso permitir que cada um avance no seu ritmo, usando todo o
tempo que seja necessário, é preciso que o educando tenha ajuda
diferenciada para aprender, materiais diversificados e ajuda pontual
durante o processo de aprendizagem, de forma que este tempo possa ser
suportável para a escola e para o próprio aluno em sua aprendizagem. O
tempo é fundamental para que o docente possa identificar os fatores de
sua ação pedagógica que incidem no cotidiano escolar.
A escola é um espaço de tempo de vivências democráticas. A vida
escolar ocorre em um determinado tempo e em determinado espaço,
atribuindo a tarefa imensa de favorecer aos estudantes a compreensão do
movimento dialético nas relações homem, natureza e a cultura no tempo.
As vivências escolares constituem um espaço adequado para que as
relações pedagógicas sejam democráticas.
A escola ocupa um lugar de destaque ao cumprir suas tarefas de
produção, de sistematização e de socialização do conhecimento
produzido, ao longo do tempo pela humanidade, onde tempo e espaço são
categorias que sempre estiveram no centro da preocupação humana. O
ser humano reconhece no tempo a sua existência finita, com o avanço
científico e tecnológico o tempo e o espaço passarão a ser dimensionados
em função de novas possibilidades criadas pelo homem. A escola está
situada num determinado espaço e tem que saber lidar com a
simultaneidade e a complexidade do tempo e do espaço dos dias de hoje.
Para enfrentar todos esses desafios é indispensável a Formação
Continuada, que além de ser um direito de todos os trabalhadores da
educação, sem a qual não se alcançará os objetivos propostos no Projeto
Político Pedagógico. Os professores são responsáveis pela concretizaçao
dos princípios político-pedagógicos em ensino-aprendizagem. Os demais
profissionais têm o papel fundamental no processo educativo, cujo
resultado não depende apenas da sala de aula, mas da vivência e da
observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola. Para
tanto, é importante a garantia da formação continuada aos profissionais e
também outras condições, tais como estabilidade do corpo docente, o que
incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de
aprendizagem.
6. MARCO OPERACIONAL
Queremos construir uma escola que contribua na formação daquele
homem e daquela sociedade, expressos anteriormente no marco
conceitual. Em virtude disto, optamos por uma educação que tenha como
referência a realidade, que propicie a reflexão pelo desenvolvimento da
consciência crítica, respeitando o aluno em suas crenças e sua cultura,
centrada nos pricípios éticos que permeiam a conduta e os direitos do ser
humano, por meio de uma metodologia problematizadora, que, adotada
como proposta, poderá propiciar uma ação transformadora.
Sendo a escola um espaço privilegiado de produção e socialização
do saber que se encontra organizada por meio de ações educativas que
visam a formação de sujeitos concretos, éticos, participativos, críticos e
criativos.
Todavia, a complexidade que vive a sociedade atual dificulta para o
gestor assumir sozinho a direção de uma escola, por isso hoje o colégio
conta com uma Equipe Técnico Pedagógica competente que juntos
trabalham num processo de gestão colegiada, num planejamento
estratégico, inovador que visa sempre o sucesso dos alunos.
Para que esta mudança realmente ocorra é necessário que todos os
trabalhadores da educação assumam esta nova metodologia, que
possibilite a troca de experiências, que respeite o aluno na sua
individualidade, levando-o a formação de uma consciência crítica que o
faça aprender a pensar, a questionar e a buscar soluções através da
educação científica, subsidiada pelo conteúdo elaborado e pelos recursos
tecnológicos.
A curto prazo, a Equipe Pedagógica poderá orientar os professores
no desenvolvimento de uma prática pedagógica previamente planejada
que contemple o uso de diversas estratégias, combinando técnicas
pedagógicas com níveis de aprendizagem do aluno, bem como utilizar
vários instrumentos avaliativos, priorizando a manutenção da disciplina
fundamentada num saber construtivo,que seja capaz de mobilizar a
atenção dos educandos, focalizando-os nos conteúdos trabalhados os
quais deverão partir de uma discussão contínua e coletiva da própria
prática pedagógica, utilizando recursos que permitam um diagnóstico
contínuo e possibilite a identificação e solução de falhas na aprendizagem.
Uma vez que o Colégio segue as linhas de ações próprias de uma
gestão democrática, métodos de decisões coletivas serão mantidos com
bom entendimento entre toda a comunidade escolar, com interação e
cooperação em qualquer atividade desenvolvida, seja ela, pedagógica ou
extraclasse.
A relação entre educador e educando não será de imposição, mas de
cooperação, de respeito e crescimento, onde o aluno é sujeito ativo no
processo ensino-aprendizagem, e o professor considera o que o aluno já
sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção do
conhecimento cientificamente elaborado.
Os Agentes Educacionais I e II são orientados constantemente sobre
a extrema importância do seu papel dentro do Colégio. Agem como
educadores, auxiliando a cumprir o objetivo maior que é formar cidadãos
críticos e conscientes para que se possa atingir um ensino de qualidade.
Na condição de educadores, os Agentes Educacionais manterão
sempre o diálogo com os alunos, mostrando a maneira correta de agir,
ensinando a valorizar e a preservar o espaço físico, explicitando que o
ambiente escolar é de todos, bem como facilitar e orientar quanto ao uso
dos recursos disponíveis na escola como: pátio, quadra de esportes,
cantina, biblioteca, laboratórios, secretaria e recursos tecnológicos.
Devem primar pelo bem estar de todos os envolvidos no processo
educacional e também pela construção de hábitos de preservação e
manutenção do ambiente físico, de preservação da água, das plantas, com
a separação do lixo e também com todo o patrimônio escolar. Dialogar,
sempre que possível, sobre questões de higiene pessoal, e atuando junto
a comunidade escolar mediando e incentivando a evitar o desperdício de
materiais, alimentos e outros.
Entretanto, o número de Agente Educacional I não é compatível com
a demanda atual do Colégio, fazendo-se necessário a abertura de nova
demanda visando a contratação ou chamamento de novos funcionários
para o serviço de limpeza, merenda e inspetor de alunos.
A secretaria é a porta de entrada da escola; é seu cartão de visita. É
no balcão da secretaria que a primeira informação é solicitada e/ou dada,
onde se inicia o relacionamento entre escola e comunidade e,
especialmente, onde os funcionários se percebem educadores,
comprometidos com o processo educacional, tanto nas questões
pedagógicas quanto nas administrativas. Visto que a filosofia do Colégio é
construir na escola um processo de participação baseado em relações de
compartilhamento das decisões, do respeito às diferenças, da garantia a
liberdade de expressão e do processo de convivência democrática. Por
tudo isso é possível constatar a melhoria na qualidade do atendimento
desenvolvido pelos funcionários da secretaria da escola com todos, e,
principalmente no tratamento com estudantes e demais profissionais da
escola.
Como a escola trabalha com a transformação do ser humano e, ao
fazê-lo, direciona suas ações, o desenvolvimento das atividades
pedagógicas e administrativas acontece de forma aberta, não autoritária
ou impositiva, além de incentivar a curiosidade e a participação crítica do
aluno. Desta forma, ela ajuda a transformar o cidadão.
Contudo a escola também tem seus entraves: os professores do
Processo de Seleção Simplificado – PSS são admitidos após a realização da
Semana Pedagógica, sendo prejudicados na sua formação inicial e
continuada. Para solucionar este problema a SEED precisa realizar o
processo de seleção em tempo hábil, para que a distribuição de aulas para
esses professores aconteça antes do início da capacitação e início das
aulas; falta de substitutos para funcionários e pedagogos – o Colégio
continua esperando um posicionamento do GRHS da SEED; falta de
professores habilitados para as disciplinas de Arte, Filosofia, Geografia,
História e Sociologia – para suprir a falta de professores nessas disciplinas,
o Colégio aguarda solução da SEED; Laboratório de Informática –
contratação de mais técnicos pela SEED para o CRTE, visando agilizar a
assessoria técnica do Paraná Digital nas escolas; Sala de Apoio à
Aprendizagem – autonomia para a Direção no sentido de indicar
professores com perfil para atuar nessas salas; participação dos pais –
para melhorar a participação dos pais o Colégio se propõe a fazer um
trabalho intensivo de conscientização através de comunicados, parcerias
entre igrejas, comércio, indústrias, facções e fábricas; formação inicial e
continuada – a Direção respeita o direito de todos, e, na medida do que é
possível, se organiza para não prejudicar o andamento normal das aulas e
oportunizar a participação, tanto de professores quanto de funcionários,
dos eventos realizados no Colégio e dos eventos e programas oferecidos
pela Secretaria de Estado da Educação ; evasão escolar – no ano de 2009
o índice de evasão foi de 2,50% no Ensino Fundamental e 7,90% no Ensino
Médio. No Ensino Fundamental o índice de evasão é considerado baixo e
vem se mantendo em relação aos dois últimos anos. Porém, no Ensino
Médio, esse índice é mais elevado mas vem apresentando queda nos
últimos dois anos devido ao trabalho de todos: Direção, Equipe
Pedagógica, Professores e Funcionários que estão sempre alertas com
relação à frequência dos alunos e quando se constata a ausência
consecutiva e sem justificativa de discentes acionam todos os
mecanismos possíveis para o seu resgate; reprovação – a reprovação é
um desafio e uma preocupação constante para o Colégio. O principal fator
de reprova ten sido a baixa frequência seguida do baixo rendimento. Para
enfrentar esse grande desafio professores e equipe pedagógica propõe: a)
metodologia diversificada, b) atendimento de aluno que apresentam
dificuldade de aprendizagem dentro da hora atividade, c) atividades
extraclasse, d) utilização de recursos tecnológicos (TV Multimídia e
laboratório de informática) visando facilitar a compreensão dos conteúdos,
d) aluno monitor (alunos que apresentam facilidade em determinadas
disciplinas auxiliam na aprendizagem dos que têm dificuldades na
aprendizagem); resolução de conflitos – os conflitos aluno/aluno e
professor/aluno são resolvidos pelos próprios professores, equipe
pedagógica e direção, mediados geralmente através do diálogo.
Entretanto, quando ocorre brigas com agressões físicas e desacatos
para com professores e funcionários o Conselho Tutelar é acionado, e,
juntos tomam as providências cabíveis para cada situação.
A avaliação continua sendo um forte desafio enfrentado pelos
educadores e pelo próprio sistema educacional. É parte integrante e
fundamental do processo educativo. Por meio dela, o professor consegue
identificar num curto prazo o patamar em que está à aprendizagem dos
alunos e também obtém indícios para refletir, retomar e melhorar a sua
prática pedagógica.
Uma das ações que, sem sombra de dúvida, está contribuindo com a
qualidade do ensino e levando a escola a cumprir sua finalidade educativa
é a mudança nas práticas avaliativas. Na medida em que os docentes
colocam em prática a avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa e
processual passa a refletir no desempenho e no desenvolvimento global
do aluno, por ser um processo que leva em consideração as características
individuais do aluno dentro do conjunto dos componentes curriculares,
com preponderância do aspecto qualitativo sobre o quantitativo.
Contudo, a avaliação não se restringe apenas ao rendimento
escolar, mas numa visão mais abrangente também inclui a avaliação
institucional, a avaliação da infraestrutura e a avaliação da relação
professor/aluno, numa perspectiva de desenvolvimento humano,
excluindo do processo avaliativo as situações de punição/premiação,
visando à superação das dificuldades que bloqueiam o processo
ensino/aprendizagem, bem como superar, também, as ações de classificar
em melhores e piores, adotando princípios de caráter participativo e
democrático no ato de avaliar.
O processo avaliativo acontece durante todo o ano letivo, em vários
momentos e de diversas formas. Os instrumentos avaliativos utilizados
são: atividades de leitura compreensiva de textos; pesquisa bibliográfica;
pesquisa de campo; apresentação oral; atividades experimentais;
relatório; seminário; debate; atividades com textos literários; atividades a
partir de recursos audiovisuais; trabalho em grupo; questões discursivas;
questões objetivas e produção de textos.
Os critérios de avaliação são definidos pela intenção que orienta o
ensino e explicita os propósitos e a dimensão do que se avalia, portanto,
são decorrentes da intencionalidade do trabalho de cada professor em
relação a seus objetivos e aos seus conteúdos e, assim, ao seu Plano de
Trabalho Docente. Os critérios avaliativos são discutidos, também,
coletivamente com o objetivo de estabelecer uma relação interdisciplinar.
A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a
clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino,
enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita
ao estudante variadas oportunidades e maneiras de expressar seu
conhecimento.
Ao aluno é dada a possibilidade de exercitar e inter-relacionar suas
diferentes capacidades, explorando seu potencial e avaliando sua
compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços. O corpo docente
do Colégio entende que uma boa avaliação é aquela em que o aluno
também aprende e passa a entender que o erro é parte fundamental do
processo da aprendizagem porque quando o aluno avalia a si próprio,
controla sua autonomia, toma consciência de seus avanços, suas
dificuldades e suas possibilidades. Ao aluno também é garantida a
participação nas formas em que são avaliados, isso faz aumentar a
responsabilidade de todos com a avaliação.
É consenso entre professores e equipe pedagógica que notas não
são o fim último, e sim a aprendizagem. Compor nota, portanto, é uma
responsabilidade do professor, sobre a qual está toda uma compreensão
da concepção de avaliação, de ensino aprendizagem, bem como da
própria educação. A nota deve expressar os critérios pelos quais a
avaliação é fundamentada e tem o objetivo de diagnosticar o que se
aprendeu ou não para, enfim, proceder a retomada dos conteúdos, a
recuperação dos estudos, e, consequentemente a reavaliação.
Os alunos que apresentam dificuldades conceituais muito
significativas que o impossibilitem de acompanhar a série seguinte têm
suas dificuldades diagnosticadas pelo professor, com registro individual e
posteriormente discutido no conselho de classe com registro em ata. É
retomado o Plano de Trabalho Docente, os pais ou responsáveis são
comunicados para que possam interagir junto a escola visando garantir
sucesso na aprendizagem. Mediante o diagnóstico constatado são
realizados encaminhamentos pedagógicos, psicológicos,
psicopedagógicos, neurológicos, etc.
O processo avaliativo respeita as diferenças individuais e promove
ação coletiva voltada para a inclusão e diversidade, possibilitando assim a
formação de pessoas críticas capazes de mobilizarem-se na sociedade de
forma a garantir o reconhecimento de sua cidadania.
O papel do aluno na avaliação é fazer uma análise de como ele vem
crescendo, quais as mudanças que ocorre em seu cotidiano, sua visão de
mundo que tem que modificar se ele conseguiu assimilar para transformar
o meio em que trabalha e vive, devendo encarar a avaliação como um
processo de desenvolvimento e crescimento do conhecimento, pois erros
são sinalizadores daquilo que se precisa investir em saber mais e em
profundidade. Entender o processo de avaliação como um todo, discutindo
a avaliação feita pelo mediador, se auto-avaliando de forma a perceber
suas dificuladades e buscar forma de recuperação à medida que avança o
processo ensino-aprendizagem.
A recuperação de estudos, por ser parte integrante e obrigatória do
sistema avaliativo e do Plano de Trabalho Docente é também um direito
do aluno, garantido pelo Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino.
Consiste na retomada de conteúdos não apropriados pelos alunos
durante o processo ensino aprendizagem, proporcionando-os o direito de
apropriação do conhecimento historicamente acumulado, por meio de
metodologias diversificadas, de maneira tal, que permitam a todos a
concretização da aprendizagem.
A equipe pedagógica informa aos alunos e aos pais sobre as práticas
de recuperação, como direito do aluno, que se dá dentro do próprio
processo de ensino-aprendizagem, previsto na LDB em seu artigo 24,
quando o aluno não apresenta o aproveitamento escolar esperado,
momento em que são identificadas as razões que provocaram o baixo
rendimento, bem como rever os aspectos da prática pedagógica que
motivaram o insucesso escolar. A Equipe Pedagógica e Professores
analisam e avaliam essas dificuldades e organizam, de forma criativa e
diversificada, uma nova proposta de trabalho para que os alunos
alcancem de fato um novo patamar em suas aprendizagens.
Ainda dentro do processo de gestão democrática é realizada a
eleição direta para, diretores, tida como uma das modalidades mais
democráticas, processo que implica uma retomada ou conquista da
decisão sobre os destinos da escola pela própria escola. Desse processo
participam todos os representantes da comunidade escolar, ou seja, pais,
alunos, professores, técnicos administrativos e funcionários, essa forma de
eleição contribui para ampliar a visão sobre a gestão escolar,
considerando não apenas a figura do diretor, mas, sobretudo, a efetivação
de processos colegiados de decisão e implementação de práticas na
realidade escolar.
Nesta perspectiva, a eleição para diretor da escola adquire caráter
ético-político: dirigir um Projeto Político Pedagógico que constitui a
identidade de luta concreta daqueles que buscam a inserção crítica da
escola no processo de construção de uma sociedade justa e democrática.
Quanto ao representante de turma, os professores organizam e
conduzem junto com os discentes o processo de eleição, visando atender
as necessidades dos alunos, as quais são mediadas pelo representante de
cada turma, eleito através do voto secreto onde todos os alunos têm o
direito de escolha, levando-se em consideração as características de um
bom líder, bem como suas funções, as quais são previamente trabalhadas
pelo professor representante da turma. Com a apuração dos votos fica
escolhido o Presidente e o Vice Presidente, cujos nomes são
encaminhados imediatamente à Equipe Pedagógica.
Formação humana: para o Colégio é imperiosa a existência de um
processo de humanização envolvendo alunos e profissionais da educação.
Por ser um processo de formação humana não se pode esperar que
o aluno ao concluir o ensino fundamental, ou mesmo o ensino médio,
tenha alcançado a sua plenitude. No entanto, paulatinamente tal
compreensão vai sendo alargada em todos os segmentos, pelo
reconhecimento de interdependência em relação aos demais seres.
Formação política: através dessa formação, o Colégio contribui para
o estabelecimento de uma sociedade mais democrática, cuidando sempre
com as implicações de suas decisões para a escola e para a comunidade.
Formação técnica: é uma busca constante dos gestores do Colégio
por subsídios necessários ao desempenho de sua função, atendo sempre
às exigências legais e às inovações científicas e tecnológicas
indispensáveis ao bom desempenho da instituição.
O Conselho Escolar sendo um órgão colegiado de natureza
deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a
realização do trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de
ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e
orientações da Secretaria de Estado da Educação, reúne sempre que se
faz necessário para discutir a função principal da escola e da importância
de se considerar o tempo pedagógico como um aspecto central do
currículo.
Principais funções do Conselho Escolar: deliberar sobre as formas de
promover os princípios de convivência democrática no âmbito escolar;
participar ativamente dos processos avaliativos, visando assegurar na
instituição um ambiente de aprendizagem ao estudante, objetivando a sua
formação cidadã.
O Conselho de Classe obedece aos dados específicos do calendário
ou extraordinariamente, sempre que se fizer necessário, além dele o
Colégio também realiza o pré conselho e o pós conselho.
O pré conselho acontece em nosso colégio assim: faz-se a coleta
antecipada de sugestões, onde o educador terá tempo necessário para
relatar às pedagogas as causas sociais, problemas evidenciados através
de fichas onde as mesmas relatam as notas, faltas, problema de
aprendizagem, tarefas e disciplina, antecipando aos professores a
obtenção de informações para preparação do Conselho de Classe.
O Conselho de Classe é o momento onde redefine as práticas
pedagógicas, onde professores, equipe pedagógica e direção discutem,
analisam problemas citados no pré conselho, apontam soluções conjuntas
e sugestões de inovações educacionais que desafiem os alunos a
vencerem os problemas encontrados, e tambémcombinam ações
colegiadas coletivas a serem colocadas em prática.
Ao observar, diagnosticar e registrar problemas de aprendizagem,
cabe ao educador buscar incessantemente meios alternativos como:
- Aula expositiva;
- Recursos audio visuais (documentários, letras de música, recortes,
pesquisa no laboratório de informática...);
- Encaminhamentos para a sala de apoio ou sala de reforço;
- Atividades extra- classe com visitas pedagógicas;
- Elaboração de paródias em relação ao conteúdo trabalhado;
- Dramatizações;
- Textos complementares;
- Reuniões de pais e alunos.
Ao reformular as práticas educativas pretende-se atrair a atenção do
aluno para conteúdos que apresentam dificuldades de aprendizagem e por
isso demonstram rejeição, essas ações oportunizam aos educandos
vincular o conteúdo estudado com sua realidade local, percebendo assim,
que o conteúdo não é algo abstrato e sim que faz parte de sua vivência.
O Conselho de Classe ocorre bimestralmente e suas decisões e
resultados são registrados em ata.
O Pós Conselho é realizado após cada Conselho de Classe, a equipe
pedagógica faz reunião com os alunos tanto no coletivo quanto no
individual, na qual são divulgados as decisões do conselho de classe, e
também para tomar as medidas cabíveis e comunicar as sugestões feitas
pelos educadores. Nessas reuniões os educandos com baixo desempenho
são orientados e advertidos sobre os pontos que devem ser melhorados, e
quando necessário são convocados os pais, e na ausência destes é
acionado o Conselho Tutelar, constando em ata todos os atos e decisões
emanadas.
Nas avaliações externas institucionais o ENEM é apresentado como
uma avaliação moderna construída segundo uma metodologia que
possibilita identificar os alunos mais capazes, não somente pelo volume de
informações assimiladas, mas por sua capacidade de aplicá-la. Portanto há
a necessidade da aplicabilidade de algumas ações, visando o bom
desempenho do aluno, tais como:
- Compromentimento dos profissionais de educação em trabalhar
com seriedade os conteúdos, incentivando o educando a buscar e a
construir o conhecimento;
- Desenvolver um trabalho interdisciplinar;
- Organizar grupos de estudos, focando os conteúdos abordados no
ENEM;
- Reunião com os pais no intuito de conscientizá-los de sua
importância no estímulo de seus filhos aos estudos.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado
pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só
indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da
educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Os
índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar. As médias de
desempenho utilizadas são as da Prova Brasil e do Saeb, sendo que a
Prova Brasil é usada para calcular os IDEBs de municípios e escolas,
enquanto o Saeb subsidia o cálculo dos IDEBs dos estados e do IDEB
nacional.
O IDEB deste colégio vem tendo avanços significativos, porém
visando melhorar o desempenho dos alunos será intensificado o trabalho
com leitura, interpretação textual e raciocínio lógico nos anos finais do
Ensino Fundamental e no Ensino Médio envolvendo todas as disciplinas.
Há no colégio alunos que se destacam no processo ensino-
aprendizagem e que serão incentivados a realizar um trabalho voluntário
nas salas de aula no turno contrário ao que estudam, auxiliando os
professores em diferentes atividades e com os alunos que necessitam de
atendimento individual.
Visando diminuir a repetência e eliminar a evasão escolar, o
professor será estimulado a conhecer a individualidade para desenvolver
um trabalho de valorização do aluno, tendo como coadjuvante os pais, a
comunidade e o conselho escolar.
Os resultados do IDEB são analisados pelos professores observando
as deficiências na aprendizagem, discutindo ações para que os alunos
saibam como aprender, como selecionar o que conhecer, como
compreender fatos e fenômenos, como estabelecer suas relações
interpessoais, como analisar, refletir e agir para atender as demandas da
sociedade contemporânea.
O IDEB é uma ferramenta de acompanhamento das metas de
qualidades da educação básica, no âmbito do Plano de Desenvolvimento
da Educação, desta forma são realizadas reuniões, palestras e pesquisas
visando a conscientização de alunos, pais e toda a comunidade sobre a
importância do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para
qualidade da educação no país.
A APMF (Associação de pais, Mestres e Funcionários) do nosso
colégio é atuante, seu objetivo é a integração entre as famílias,
educadores e funcionários, tem como preocupação maior buscar a
participação de toda Comunidade Escolar, além de subsidiar juridicamente
as ações administrativas num exercício de administração compartilhada,
pois todos desejam alcançar o mesmo objetivo: ensino de qualidade, num
espaço democrático, onde todas as vozes possam ser ouvidas, e a APMF
(Associação de pais, Mestres e Funcionários) é o vínculo que integra todos
os representantes desta comunidade.
XXXOs Professores e Funcionários deste Estabelecimento de Ensino
buscam constantemente o aperfeiçoamento profissional através dos
programas oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação, tais como:
Grupo de Trabalho em Rede – GTR, Grupo de Estudos, NRE Itinerante,
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, Profuncionário, além do
aperfeiçoamento em cursos de graduação e pós-graduação.
As ações de formação continuada do colégio visam organizar um
seminário interno para reflexão sobre avaliação de aprendizagem,
elaborar um projeto para acompanhar os alunos com desempenho
insatisfatório ou com dificuldade de aprendizagem, com monitoria, tutoria
e recuperação concomitante. Visa ainda, promover encontros entre os
docentes e equipe pedagógica no horário da hora atividade, para
acompanhar os problemas relativos à aprendizagem dos alunos e também
no sentido disciplinar e sempre que for necessário tomar decisões para
reforçar, sugerir, orientar, acrescentar, apoiar novas estratégias e
inovações que surgirem no âmbito escolar, para melhoria, em sua prática
pedagógica, propondo o desenvolvimento de cursos de aperfeiçoamento
para os docentes nas áreas indicadas por eles.
Organiza programas de desenvolvimento profissional do corpo
docente e funcionários, a partir de necessidades e solicitações dos
profissionais, incentiva todos os funcionários ao uso constante do portal
dia-a-dia da educação para manter-se informados.
Realiza e atende necessidades dos alunos, fazendo reuniões quando se
fizerem necessárias, com os representantes de turmas.
Faz previsão orçamentária, tanto das verbas federais quanto
estaduais para alocação de verbas necessárias à execução das metas
prioritárias, do planejamento estratégico, definidas de forma participativa,
a partir da tabulação dos dados questionados.
Levantar as necessidades de manutenção e atualização do patrimônio
escolar.
A Equipe Pedagógica do Colégio organiza reuniões periódicas com
pais e conselheiros para elaborar, refletir e analisar um planejamento
estratégico com metas a curto, a médio e a longo prazo para atender às
exigências levantadas no diagnóstico do início do ano letivo.
Organiza reuniões com pais e conselheiros afim de esclarecer o
sistema de Avaliação do estabelecimento, bem como para participarem
das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político
Pedagógico.
Informa aos pais sobre o rendimento escolar e a frequência de seus
filhos bimestralmente, além de acompanhar o desenvolvimento escolar do
aluno pelo qual é responsável durante todo o ano letivo.
O Colégio oferece a descentralização do Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, em
nível médio na modalidade integrado, cuja escola sede se responsabiliza
pela matrícula e pela certificação. O suprimento da demanda, a cessão do
espaço físico e o assessoramento pedagógico fica a cargo do
descentralizado.
São desenvolvidas parcerias com Instituições como a Prefeitura
Municipal, comércio local e Indústrias e outros que porventura venham
oferecer parcerias que forem do interesse da comunidade escolar.
Quanto as diretrizes para a avaliação final do desempenho dos
docentes, dos pedagogos e funcionários, além da avaliação da Secretaria
de Estado de Educação, é feita por meio de questionamentos orais entre
direção, equipe pedagógica e funcionários, sobre o desenvolvimento do
dia a dia escolar.
Esta avaliação visa atingir a meta de qualidade e do desempenho de
todos, por isso avalia também a compreensão e a transparência das
ações da comunidade escolar, propiciando transformações, modificações e
crescimento.
O trabalho pedagógico e a prática docente a partir do currículo como
núcleo do Projeto Político Pedagógico flui de uma prática responsável e
comprometida. A idéia é construir no coletivo do colégio um conjunto de
idéias e ações que permeiem as propostas que estão na base do processo
de ensinar e do aprender.
Nestes pressupostos nossa escola vivência uma realidade onde se
busca vencer o desafio de garantir o acesso e a permanência do aluno,
com sucesso, bem como a qualidade dos serviços prestados pelo colégio.
A escola como agente no processo de transformação da sociedade,
atua como aquela que possibilita e favorece as ações de transformação do
ser humano, aliando forças com entidades que estejam na consonância
com o ideário da mesma e outras que direta ou indiretamente estejam
inseridas no contexto.
7. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
A avaliação é parte integrante do currículo, estando presente em
todos os estágios de seu desenvolvimento e não apenas restritos aos seus
resultados finais, constituindo-se um processo de acompanhamento
sistemático da evolução do aluno, do professor, do planejamento e,
consequentemente, do projeto político pedagógico, na construção do
conhecimento, da aprendizagem e eficácia da pedagogia e metodologia
adotada, logo necessário que seja acompanhada mensalmente, pelo
Conselho Escolar, Professores, Equipe Pedagógica e Direção, ou seja, os
construtores de todo o processo que culmina na qualidade de ensino.
A avaliação é um processo que proporciona informações para
acompanhar e corrigir a ação pedagógica durante cada passo da
sequência, com consciência, sendo necessária a revisão constante dos
parâmetros adotados para atingir o fim desejado, além do que, há a
possibilidade constante de alteração dessas necessidades, justamente
porque o próprio sistema educacional muda sua estrutura e projetos,
tornando, muitas vezes, o projeto frágil, ante a não satisfação plena dos
anseios da secretaria, mesmo que atendam os anseios da comunidade
escolar. A esse encontro pauta-se a permanente construção do projeto
político pedagógico e sua revisão, especialmente realizada a cada final do
ano letivo, com o enfrentamento dos resultados averiguados, ouvindo
todos os segmentos que compõe a comunidade escolar.
Para tanto, fundamental a conexão que a equipe pedagógica realiza,
servindo de ponte entre todos os envolvidos no processo educacional e de
construção permanente do projeto político pedagógico, onde todo
acontecimento e movimentação em qualquer setor ou esfera é
devidamente registrado e posteriormente avaliado, seja com relatórios
escritos, discussões em grupo, análise de desempenho e resultados.
São Jorge do Patrocínio, 27 de setembro de 2010