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Colégio Estadual José de Anchieta - Ensino Fundamental e Médio Praça Coronel Amazonas s/n° - Fone/ Fax: (42) 3523-1823 / (42) 3522-1643
CEP: 84600-000 - União da Vitória – PR
e-mail: [email protected] - site:
http://www.uvajoseanchieta.seed.pr.gov.br
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA: HISTÓRIA
2012
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os fatos históricos estão todos interligados, são interdependentes e resultam
da ação de todos os homens como seres sociais, que se relacionam um com os
outros das mais diversas formas.
Nos anos de 1837 a 1901 a disciplina de história estava voltada para História
da Europa: tradicional, elitista, eurocêntrica, linear, factual e universal. Em 1837
passou a ser obrigatória a partir da criação do Colégio D. Pedro II – influência
metódica e positivista, valorização dos heróis, etc, legitimando valores aristocráticos.
Durante o período do Estado Novo servia como legitimador político do nacionalismo
de Getúlio Vargas.
A partir de 1964 durante o Regime Militar mantiveram-se os estudos dos
heróis, a sociedade hierarquizada e nacionalista, efetivando interesses ideológicos
do regime militar e o controle dos espaços e setores da sociedade que se opunham.
Em 1971 inicia-se a formação tecnicista e as ciências sociais perderam espaço, a lei
nº 5692 instituía a disciplina de Educação Moral e Cívica no 1º Grau e OSPB no 2º
Grau, voltada para o trabalho.
Nas décadas de 80/90 ocorre a redemocratização nacional. Surgia ANPUH
(Associação Nacional dos Professores Universitários de História). contestando a
disciplina de Estudos Sociais e defendendo o retorno da História nos currículos
básicos. No 1º Grau dois blocos distintos: História do Brasil e História Geral. No 2º
grau retomada da historiografia social ligada ao Materialismo Histórico Dialético.
Os limites do currículo básico neste momento era a dificuldade em romper
com a visão eurocêntrica e uso de termos como: comunidades primitivas, por
exemplo. Não se supera a história linear e cronológica, limitado pela ausência de
formação continuada.
Ao final da década de 90 até hoje surgem os PCN’S de modo autoritário,
visando formar cidadão preparado para exigências tecnológicas da sociedade
capitalista numa visão presente de história e de cidadão pós-moderno, organizado
por competências e habilidades.
Atualmente no Estado do Paraná as Diretrizes Curriculares da Educação
Básica contemplam a demanda de obrigatoriedade de História do Paraná e História
Cultura Afro-Brasileira e Africana e nova demanda referente a Desafios
Educacionais Contemporâneos, sem perder de vista os conteúdos básicos e
específicos da área.
Segundo o Historiador Jörn Rüsen (2001, p.58) ressalta a importância da
Consciência histórica onde “é das operações mentais com as quais os homens
interpretam sua experiência”, da mudança temporal “de seu mundo e de si mesmos,
de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no tempo”.
Para Rüsen, a aprendizagem histórica é uma das dimensões e
manifestações da consciência histórica. Está articulada ao modo como a
experiência do passado é vivenciada e interpretada de maneira a fornecer uma
compreensão do presente e a construir projetos de futuro.
Para a historiadora portuguesa Isabel Barca, a aprendizagem histórica se dá
quando os professores e alunos investigam as ideias históricas. O princípio
organizador dessas ideias é a narrativa histórica.
A partir delas, a aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se
orientarem na vida e constituírem uma identidade a partir da alteridade. Entende-se
que o passado seja compreendido em relação ao processo de constituição das
experiências sociais, culturais e políticas do outro, no domínio próprio do
conhecimento histórico.
A produção historiográfica brasileira contemporânea está relacionada com as
referências teóricas metodológicas presentes nas correntes apresentadas nestas
diretrizes. Contudo, devem-se considerar as especificidades do processo histórico
brasileiro e das fontes disponíveis para a investigação histórica. Por exemplo, os
historiadores brasileiros ligados aos estudos sobre a escravidão na América
Portuguesa e Brasil Imperial, utilizam princípios teóricos e metodológicos
correspondentes aos da Nova Esquerda Inglesa, as quais por sua vez, têm como
principal objeto de pesquisa a constituição do proletariado europeu e suas
manifestações culturais.
Entretanto, é preciso atentar para os limites e possibilidades dessas
correntes historiográficas; elas não são modelos explicativos. A historiografia
brasileira também se relaciona às tradições de pensamento nacionais, tais como as
advindas de Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), Gilberto Freyre (1900-1987),
Caio Prado Júnior (1907-1990), Nelson Werneck Sodré (1911-1999) e Celso
Furtado (1920-2004), por exemplo. Existem, portanto, permanências e rupturas nas
relações entre a nova historiografia brasileira e essas tradições historiográficas.
Outro aspecto a ser levado em consideração é que a valorização dos
múltiplos sujeitos introduz temporalidades distintas das produzidas pelos europeus;
as fontes produzidas por esses sujeitos e suas respectivas perspectivas permitem o
surgimento de explicações e interpretações histórias distintas das europeias,
embora sejam relacionadas com elas.
A proposta delineada nestas Diretrizes Curriculares estabelece articulações
entre abordagens teórico-metodológicas distintas, resguardadas as diferenças e até
a oposição entre elas, por entender que esse é um caminho possível para o ensino
de História, porque possibilita aos alunos compreenderem as experiências e os
sentidos que os sujeitos dão a elas.
2. LINHA TEÓRICA
São os conflitos entre correntes historiográficas que fazem com que novas
configurações e construções apareçam dentro da História. As Diretrizes Curriculares
tem sua fundamentação teórica apoiada na Nova História Cultural incluindo
historiadores da Nova História e da Nova Esquerda Inglesa.
Dentro da Nova História, alguns descompassos e críticas trocados entre
intelectuais fez com que ocorressem migrações para a História Cultural, entendida
como um campo de investigação resultante das tendências que nasceram do
trabalho dos historiadores italiano Carlo Ginzburg, do francês Roger Charter e do
inglês Edward P. Thompson, este último representante da Nova Esquerda Inglesa.
Segundo Peter Burke, tanto a Nova História Cultural quanto a Nova História
da década de 1970, se utilizam do termo “nova” para distinguirem-se das produções
historiográficas das formas anteriores, muito embora a palavra “cultura” aqui ganhe
nova dimensão dada à influência da Antropologia nesta nova História Cultural.
A Nova Esquerda lnglesa surge em 1956 dadas à divergência dentro do
Partido Comunista Inglês. Intelectuais membros do partido, descontentes com o
Regime Stalinista rompem com o partido e passam a reescrever a História britânica
a partir de uma revisão crítica do marxismo e contribuindo para os estudos da
História Social.
Além disso, esses historiadores passam a utilizar novos métodos e a fazer
uma releitura das fontes históricas já pesquisadas e divulgadas em outros trabalhos.
Eles pautam seus estudos na experiência do historiador, na sua dimensão social e
investigativa, possibilitando novos questionamentos sobre o passado, a partir dos
quais têm surgido novos métodos de pesquisa histórica.
Essa concepção de História, enquanto experiência de homens e mulheres e
sua relação dialética com a produção material valorizam a possibilidade de luta e
transformação social. Justifica-se assim a concepção de História que se pretende, e
na qual não se vincula às teorias deterministas da estrutura e nem as teorias
voluntaristas da consciência que reduzem a produção historiográfica à categoria de
ficção.
3. JUSTIFICATIVA
A História tem um papel importante na sociedade contribuindo na formação
do sujeito histórico, fazendo emergir um cidadão consciente capaz de interferir na
realidade para transformá-la. Desde modo desperta no aluno a capacidade de
perceber o valor dos direitos e deveres que existem na convivência coletiva,
desenvolve uma visão crítica e democrática em relação as atitudes tomadas e suas
possíveis consequências para que possa ser compreendido, valorizado e
respeitado.
Sendo assim o educando evolui em um processo constante de mudanças e
permanências de existências individuais e coletivas, modifica e constrói seu tempo e
seu espaço tornando possível, assim planejar o futuro.
4. OBJETO DE ESTUDO DA HISTÓRIA
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos as
ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As
relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de racionar,
de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
5. OBJETIVOS GERAIS
Espera-se que, ao longo do ensino fundamental e médio, os educandos
gradativamente possam ler e compreender sua realidade posicionar-se, fazer
escolhas e agir criteriosamente.
Nesse sentido, o educando deverá ser capaz de conhecer e respeitar o modo
de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas
manifestações culturais, econômicas, políticos e sociais, reconhecendo
semelhanças e diferenças entre eles.
Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros
tempos e espaços, reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas,
questionarem sua realidade e identificar seus problemas e refletir sobre soluções.
Respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e
como elemento de fortalecimento da democracia.
Dentro das diretrizes, o objetivo central do ensino de história é o dispertar do sujeito
histórico significa se orientar no tempo a partir das múltiplas experiências do
passado e expectativas de futuro. De acordo com a historiadora Isabel Barca é
através da narrativa histórica o organizador das idéias do compreender o estudo da
História.
6. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
De acordo com a versão recente 2008 das Diretrizes Curriculares do Estado
do Paraná os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos construídos
historicamente e considerados fundamentais para a compreensão do objeto e
organização dos campos de estudos de uma disciplina escolar. Deles derivam os
Conteúdos Específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino
aprendizagem no cotidiano da escola, e, portanto devem ser trabalhados de forma
articulada entre si.
Os Conteúdos Estruturantes na disciplina de História constituem-se como a
própria materialidade da formação do pensamento histórico. A saber:
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais;
Esses Conteúdos Estruturantes apontam para o estudo das ações e relações
humanas que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. Nestas Diretrizes,
as relações culturais, de trabalho e de poder são privilegiadas como recortes deste
processo histórico.
Por meio destes Conteúdos Estruturantes, o/a professor/a deve discorrer
acerca de problemas contemporâneos que representam demandas sociais
concretas, alguns deles, inclusive, foram estabelecidos em lei, tais como a inclusão
das temáticas da História e Cultura Afro-Brasileira Lei Nº10639/03, Lei 11645/08
que trata da questão dos povos indígenas, Lei 9795/99 Política Nacional de
Educação Ambiental e da História do Paraná, incluindo a Lei 11525/2007 que trata
do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O PEP-Programa Prontidão Escolar Preventiva, ainda está em fase de discussão.
As leis acima citadas serão trabalhadas de acordo com o desenvolvimento dos
conteúdos no decorrer dos bimestres. A forma como serão trabalhado e em qual
momento estará contemplado no PTD.
Assim como as ações e relações humanas se transformam ao longo do
tempo, a abordagem teórico-metodológica dos conteúdos de ensino é reelaborada
de acordo com o contexto em que vivem os sujeitos.
7. CONTEÚDOS
Para o Ensino Fundamental estas Diretrizes propõem que os Conteúdos
Específicos de História priorizarão as histórias locais e do Brasil, sendo que estes
devem fazer relação e comparação com o mundo.
Para o Ensino Médio a proposta é ensino por temas históricos. Justifica-se nestas
diretrizes a ausência de um direcionamento de conteúdos, porque a finalidade
básica destas Diretrizes é a formação do pensamento histórico dos alunos. Um
exemplo de formação do pensamento histórico se dá quando o/a professor/a e
alunos utilizam em sala de aula e nas pesquisas escolares os métodos de
investigação histórica.
No entanto não se pretende transformar alunos do Ensino Fundamental e
Médio em pequenos historiadores, e sim levá-los a perceber que a História está
narrada em diferentes documentos tais como livros, cinema, canções, palestras,
relatos de memória, etc., e são recortes de um determinado historiador ou
historiadora, sendo que esta História narrada pode ser confrontada e até mesmo
refutada.
No Ensino Fundamental os Conteúdos Estruturantes – Relações de Trabalho,
Relações de Poder e Relações Culturais – tomados em conjunto, articulam os
conteúdos específicos a partir das histórias locais e do Brasil e suas
relações/comparações com a História Geral e permitem acesso ao conhecimento de
múltiplas ações humanas no tempo e no espaço. Por meio do processo pedagógico,
busca-se construir uma consciência histórica que possibilite compreender a
realidade contemporânea e as implicações do passado em sua constituição.
Esta nova perspectiva de divisão temporal a partir das histórias locais e
brasileira torna possível analisar os componentes mais complexos das heranças
africanas como, por exemplo, a reivindicação dos movimentos negros a respeito da
inserção da cultura africana e afro-brasileira no ensino de História.
Estudar a História do Brasil e as histórias locais relacionadas à mundial,
entendendo-a pra além da europeia, permite questionar com o aluno as
representações sociais permeadas de preconceitos difundidas pelos meios de
comunicação de massa.
Além disso, a proposta metodológica de partir da história local e do Brasil
para a geral possibilita a abordagem da história regional e que atende a Lei
13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública
Estadual, o trabalho com os conteúdos de História do Paraná.
Ressalta-se que, embora a proposta pedagógica de História para o Ensino
Fundamental da História Local e do Brasil para a História Geral, não se pode impor
esta relação quando ela, de fato, não existe.
Este exemplo indica ao professor que quando não é possível partir da
História do Brasil é possível iniciar a abordagem por estudos comparativos, de
forma a continuar priorizando a História local e do Brasil para as séries finais do
Ensino Fundamental.
No Ensino Médio estas Diretrizes apontam para o ensino de História por meio
de temas. Isto porque os temas históricos possibilitam uma maior flexibilidade no
ensino de História, considerando as críticas relativas à impossibilidade de ensinar
“toda a história da humanidade”, pois a investigação didática da História é resultado
de recortes ligados às problemáticas do presente.
Cabe lembrar que as problemáticas do presente devem buscar na História os
mecanismos que constituíram os processos históricos atuais, tais como fome,
desigualdade e a exclusão social, confrontos de identidade (individual, social,
étnica, sexual, de gênero, de idade, regionais e nacionais). Podem-se escolher
conteúdos específicos clássicos (como a Revolução Industrial na Inglaterra no
século XVIII, a formação da República no Brasil, entre outros) e, a partir deles,
selecionar temas que permitam colocar em discussão as problemáticas
contemporâneas.
Ainda dentro deste contexto, e inserido dentro dos currículos, o professor
naturalmente irá trabalhar os desafios educacionais contemporâneos.
8. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, nestas Diretrizes, que
os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se
relações e comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é
um ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão
como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema
previamente proposto.
O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e
específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos
estudantes. Isso se dá quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas
pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas
narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História
está narrada em diferentes fontes (livros, cine8ma, canções, palestras, relatos de
memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para
construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser
fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio
dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos
referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que
não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir
evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes
diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização
social, política e cultural em cada momento histórico.
Aluno/a e professor/a são sujeitos e produtores de seu próprio conhecimento,
visto que as noções apresentadas não são dadas prontas e acabadas, mas sim são
sujeitas a constante reelaborações e construções, que se dão a partir de
necessidades e problemas colocados pelo cotidiano.
Os conteúdos trabalhados colocarão a prova as capacidades de pensamento
dos alunos, despertando a sua curiosidade, para que eles assumam a posição de
perguntadores, questionadores e explicadores da realidade histórica.
Valorizar o conhecimento do aluno/a, questionando-o sobre o tema em
debate e esclarecendo suas dúvidas.
Utilizar fontes diversas de informações, propondo abordagem sobre
um mesmo tema e confrontar os dados obtidos.
Trabalhar com documentos históricos como objetos, vestimentas,
textos, imagens, vídeos e entrevistas para coleta e utilização de dados.
Considerar o modo de vida e os costumes locais, promovendo
estudos, reflexões e análises sobre essa diversidade.
Propor problematização, valorizando os diferentes ritmos de
aprendizagem.
Organizar atividades, priorizando momentos de estudos individuais e
coletivos, estimulando a troca de conhecimentos e a interpretação professor-aluno e
aluno-professor quanto ao conteúdo estudado.
Estimular a organização de resumos para que o aluno possa identificar
os alvos de estudo em um determinado tema.
Solicitar relatórios de aulas expositivas em forma de textos, desenhos
linhas do tempo, murais, estimulando a criatividade e atenção do estudante.
Utilizar textos históricos complementares introduzindo a síntese,
leitura, interpretação e argumentação do tema analisado.
Promover excursões e visitas orientadas, preparadas com
antecedência, com elaboração de roteiro de trabalho para o desenvolvimento do
estudo e uma ponte de aproximação do passado.
Solicitar pesquisas bibliográficas para o complemento do tema
estudado, estimulando a autonomia do trabalho.
Utilizar recursos tecnológicos (filmes, músicas, software, slide),
adequados ao conteúdo em estudo.
Organizar mini-aulas, dramatizações, histórias em quadrinhos, peças
teatrais e paródia, procurando desenvolver a expressão física e oral do aluno.
Estimular a leitura e a produção de textos, bem como a análise e
interpretação de letras musicais.
Organizar jogos de cunho desafiador, estimulando os alunos à superação de
um problema. O estabelecimento das regras e o entendimento dos objetivos fazem
parte da dinâmica da aula, não se perdendo o conjunto de habilidades que se
pretende desenvolver. Para o aluno compreender como se dá a construção do
conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por
meio:
Do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
Da fundamentação na historiografia;
Da problematização do conteúdo;
Essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas
pelos sujeitos.
Sobre o trabalho com vestígios e fontes históricas
Recorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de História pode
favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do
historiador. A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de
desenvolver a autonomia intelectual adequada, que permita ao aluno realizar
análises críticas da sociedade por meio de uma consciência histórica
(BITTENCOURT, 2004).
Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos
documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os
testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como:
fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática. Outro fator a ser observado é
a identificação das especificidades do uso desses documentos, bem como entender
a sua utilização para superar as meras ilustrações das aulas de História. Quanto à
identificação do documento, a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou
autores, datação e pontos importantes do mesmo.
Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004)
estabeleceu a seguinte metodologia:
Descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações
que ele contém;
Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que
eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas;
Situar o documento no contexto e em relação ao autor;
Identificar sua natureza e também explorar esta característica para
chegar a identificar os seus limites e interesses.
Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e contribuam para
a preservação de documentos escritos, dos lugares de memória, como: museus,
bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, audiovisuais, entre outros.
Isso se dá pelo uso adequado dos locais de memória, pelo manuseio cuidadoso de
documentos que podem constituir fontes de pesquisas ou pelo reconhecimento do
trabalho feito pelos pesquisadores. A problematização desses documentos é que os
transformam em fontes históricas.
O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise
crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de
sua compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam:
os limites do livro didático;
as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;
a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor
diferentes contextos;
a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento
histórico para compreensão do passado;
que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode
ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo
trabalho de investigação do historiador.
Então, ao adotar este encaminhamento metodológico, o professor precisa
relativizar o livro didático, uma vez que as explicações nele apresentadas são
limitadas, seja pelo número de páginas do livro, pela vinculação do autor a uma
determinada concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma grande
quantidade de conteúdos em atendimento às demandas do mercado editorial. Isso
não significa que o livro didático deva ser abandonado pelo professor, mas
problematizado junto aos alunos, de modo que se identifiquem seus limites e
possibilidades. Implica também a busca de outros referenciais que complementem o
conteúdo tratado em sala de aula.
Porém, como o livro didático é o documento pedagógico mais popular
e usado nas aulas de História, Schmidt e Cainelli (2004), sugerem alguns
encaminhamentos metodológicos para seu uso que permitam a sua transformação
em uma fonte histórica:
Ler o texto;
Construir uma enunciação da ideia principal de cada parágrafo;
Identificar e analisar as imagens e as ilustrações, os mapas e os
gráficos;
Relacionar as ideias do texto com a imagens, as imagens, os mapas e
os gráficos;
Explicar as relações feitas;
Estabelecer relações de causalidade e significado sobre o que aparece
no texto e nas imagens, imagens, mapas e gráficos;
Identificar as ideias principais e secundárias do texto;
Registrar, de forma organizada e hierarquizada, as ideias principais e
as secundárias do texto (TREPAT, 1995, p. 1994-220; atividades adaptadas por
SCHMIDT e CAINELLI. 2004, p. 140).
Segundo Rüsen, a consciência histórica se caracteriza pela percepção das
experiências do passado dos seres humanos, investigado por historiadores ou por
professores de história e seus alunos, e realiza-se por interpretações feitas no
presente à luz de uma expectativa de futuro. Nesse sentido, as noções de tempo e
espaço devem compor os procedimentos metodológicos, pois articulados aos
Conteúdos Estruturantes, possibilitam a delimitação e a contextualização das
relações humanas a serem problematizadas.
O procedimento metodológico ligado à categoria histórica tempo foi
construído historicamente e modificou-se de acordo com o surgimento e a
transformação das sociedades. A orientação do sentido da experiência do tempo,
ou seja, como os sujeitos percebem seu passado por meio do significado que
estabelecem com o mesmo, articula-se com a sua consciência histórica.
Nas sociedades agrárias, o tempo tinha um caráter cíclico e mítico; já nas
sociedades industriais, tem uma marca cronológica e disciplinadora. Nas primeiras,
predominava uma experiência do tempo que leva a uma consciência histórica
tradicional, que aceita e repete os modelos culturais dados. Na sociedade industrial,
as experiências apresentam dimensões e durações temporais diversas. Nesta
sociedade, tais experiências são acessíveis a um número maior de sujeitos, os
quais constroem e se defrontam no seu cotidiano com diferentes concepções
temporais. Na escola, a compreensão das múltiplas experiências temporais pode
provocar nos alunos o desenvolvimento de uma consciência histórica crítica e/ou
genética.
A articulação entre as dimensões temporais se expressa nas relações de
temporalidade, tais como: processos, mudanças, rupturas, permanências,
simultaneidades, transformações, descontinuidades, deslocamentos e recorrências.
Seja natural, rural ou urbano, o ambiente – as paisagens, os territórios, os
caminhos, as conquistas territoriais, as migrações, etc. – faz parte do conhecimento
histórico bem como da memória coletiva de uma sociedade. Nessa perspectiva,
espaço e tempo constituem como procedimentos metodológicos e princípios
fundamentais da formação do pensamento histórico, que permitem delimitar o
marcos históricos necessários ao estudo de um tema ou um conteúdo histórico.
A finalidade do ensino de História é a formação do pensamento histórico dos
alunos por meio da consciência histórica. Pode-se afirmar, a partir disto, que os
Conteúdos Estruturantes são imprescindíveis para o ensino de História, pois são
entendidos como fundamentais na organização curricular e são a materialização
desse pensamento histórico. Esses Conteúdos Estruturantes são carregados de
significados, os quais delimitam e selecionam os conteúdos básicos ou temas
históricos, que por sua vez se desdobram em conteúdos específicos.
9. AVALIAÇÃO
Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula,
essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, são necessários ter
clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professores/as e
alunos/as precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como
finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa
ser melhorado ou o que já foi apreendido.
A avaliação deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador/a
avaliar o seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções
didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos
alunos.
A avaliação é um instrumento sinalizador do progresso do aluno/a em todos
os seus domínios. Nesse sentido ela não pode ser encarada como resultado
aprendizado, mas sim como processo de sua construção, incidindo tanto sob o
aluno/a, como sobre a proposta de ensino. Dessa forma, deve ser coerente com a
dinâmica de aprendizagem utilizada nas aulas, sem o que, passa a carecer de
sentido prático.
A finalidade da avaliação é ajudar os professores/as a planejar a
continuidade dos trabalhos a serem desenvolvidos, ajustando ao ritmo dos
alunos/as, certificando se o método adotado está surtindo resultados satisfatórios,
buscar condições de superar obstáculos e desenvolver a autonomia.
Dentro desta proposta, a avaliação a ser feita tenderá ser a mais diversificada
possível, levando em consideração a participação ativa dos alunos em todas as
circunstâncias, tais como:
Auto-avaliação;
Avaliações objetivas e subjetivas;
Atividades de avaliação com consulta;
Argumentação oral;
Resultados obtidos em exercícios, trabalhos, pesquisas, experiências;
Produção e interpretação de diferentes tipos de textos;
Relatório descritivo de elaboração de experimentos;
Relatórios de exibição de vídeo e visitas em locais culturais e históricos;
Elaboração de painéis e textos ilustrativos;
Produção de histórias em quadrinhos;
Coleta e organização de informações;
Análise e interpretação de documentos históricos;
Análise e interpretação de letras musicais;
Produção de paródias;
Palestras e debates;
Resultados obtidos em dramatizações;
Desenvolvimento de atividades lúdicas tais como: bingo, loto histórica, passa
ou repassa júri simulado, etc;
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, após a avaliação
diagnóstica, o professor/a e seus alunos/as poderão revisar as práticas
desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo
pedagógico. Esta ação permitirá ao professor/a planejar e propor outros
encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas.
Também de acordo com a necessidade dos alunos, em destaque os alunos
que freqüentam a sala multifuncional, tipo 1, será realizado a adaptação e
flexibilização curricular nos elementos: objetivo, metodologia e avaliação.
Deseja-se que ao final do trabalho na Disciplina de História, os/as alunos/as
tenham condições de identificar processos históricos, reconhecerem criticamente as
relações de poder neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no
meio em que vivem de modo a se fazerem também sujeitos da própria História.
Elementos históricos Indicadores de compreensão pelos alunos
Cronologia
Têm experiências no estabelecimento de limites históricos, como
antes de Cristo e depois de Cristo, geração, década e século. São
capazes de estabelecer sequência de datas e períodos, determinar
sequência de objetos e imagens e relacionar acontecimentos com
uma cronologia
Testemunhos
São capazes de compreender tipos de testemunho que o historiador
utiliza. Distinguem fontes primárias de secundárias. São conscientes
da necessidade de serem críticos na análise de documento. Têm
consciência de como os historiadores empregam os testemunhos
para chegarem a uma explicação do passado.
Conteúdos Estruturantes
Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das relações
de trabalho, de poder e culturais.
Linguagem e conceitos
históricos
Compreendem o significado de determinadas palavras num
contexto histórico. Apropriam-se de conteúdos e conceitos
históricos. Empregam conceitos históricos para analisarem
diferentes contextos.
Método histórico
Compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base
no método da problematização de distintas fontes documentais e
textos historiográficos a partir dos quais o pesquisador produz a
narrativa histórica. Compreendem que a produção do conhecimento
histórico pode validar, refutar ou complementar a produção
historiográfica já existente.
Semelhanças e diferenças
Estabelecem “comparações” simples entre passado e presente, com
referência a uma diversidade de períodos, culturas e contextos
sócio-históricos.
Entendem que a História é tanto um estudo da continuidade como
Continuidade e mudança da mudança e da simultaneidade. Compreendem que um
acontecimento histórico pode responder a uma multiplicidade de
causas.
Identificação
São capazes de se identificar como sujeitos que viveram no
passado e cujas opiniões, atitudes, culturas e perspectivas
temporais são diferentes das suas. Explicitam o respeito à
diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a partir do
conhecimento dos processos históricos. Compreendem a História
como experiência social de sujeitos que constroem e participam do
processo histórico.
(Adaptado de SCHMIDT e CAINELLI, 2004, p. 149-150 apud PLUCKAROSE, 1996).
10. REFERÊNCIAS
Lei nº 9,394 de 20 de dezembro de 1996. Presidência da República. Brasília,
Lei nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Presidência da República, Brasília,
Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008. Presidência da República, Brasília, 10 de
março de 2008.
PPP - Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual José de Anchieta. União da
Vitória – PR, 2012.
JÖRN RÜSEN: Razão histórica. Teoria da história: Os fundamentos da ciência
histórica. Trad. Estevão de Rezende Martins. Brasília: Ed. UnB, 2001.
SEED - Diretrizes Curriculares da Educação Básica - História. Paraná, 2008.
CONTEÚDOS BÁSICOS HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO - OS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS E SUAS HISTÓRIAS
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológico Avaliação
lações de trabalho Relações de poder Relações culturais
1)A experiência humana no tempo: a memória local e memória da humanidade; o tempo (as temporalidades e as periodizações); o processo histórico (as relações humanas no tempo)
Os conteúdos básicos da 5ª série do Ensino Fundamental deverão ser problematizados por meio da contextualização espaço-temporal as ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser privilegiados os contextos ligados à história local e do Brasil em relação à história da América Latina, da África, da Europa e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade analisar e avaliar processualmente a formação do pensamento histórico e cultural que orienta o agir dos sujeitos históricos no tempo. Pretende fazer com que os jovens alunos percebam que são sujeitos históricos e compreendam a formação de sua cultura local e das diversas culturas que com ela se relacionam e que instituem um processo histórico distinto. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico constituído pelas relações de poder, de trabalho e culturais.
O local e o Brasil A relação com o Mundo
- o jovem aluno e suas percepções do tempo histórico (temporalidades e periodizações): memórias e documentos familiares e locais - o jovem e suas relações com a sociedade no tempo (família, amizade, lazer, esporte, escola, cidade, estado, país, mundo)
- a formação do pensamento histórico - os vestígios humanos: os documentos históricos - o surgimento dos lugares de memórias: lembranças, mitos, museus, arquivos, monumentos espaços públicos, privados, sagrados - as diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais as formas de periodização: por dinastias, por eras, por eventos significativos,etc.
2) Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: as gerações e as etnias
O local e o Bras A relação com o Mundo
- os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetás, kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis - colonizadores portugueses e suas culturas na Amé rica e no território paranaense - os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná - os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná - a condição das crianças, dos jovens, dos idosos na história do Brasil e do Paraná
- o surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento - as sociedades comunitárias - as sociedades matriarcais - as sociedades patriarcais - o significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas
3) A cultura local e a cultura comum: os mitos, lendas, a cultura popular, festas e religiosidades; a constituição do pensamento científico; as formas de representação humanas; a oralidade e a escrita; as formas de se narrar a história O local e o Brasil A relação com o
Mundo - os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses - as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas - pinturas rupestres e sambaquis no Paraná - a produção artística e científica paranaense
- pensamento científico: a antigüidade grega e Europa moderna - a formação da arte moderna - as relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a narrativa histórica
7º ANO - A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DOS MUNDOS RURAL E URBANO E A FORMACAO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológico Avaliação
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
1) As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade pública; a propriedade privada; a terra
Os conteúdos básicos da 6ª série do Ensino Fundamental deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser privilegiados os contextos ligados à história local e do Brasil em relação à história da América Latina, da África, da Europa e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Osconteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente os mundos do campo e da cidade suas relações de propriedade. Em uma expectativa de fazer com que os alunos compreendam que as relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e a constituição da propriedade foram instituídas por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico constituído pelas relações de poder, de trabalho e culturais.
O local e o Brasil A relação com o Mundo
a propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paraná a família e os espaço privado: a sociedade patriarcal brasileira a constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e republicano as reservas naturais e indígenas no Brasil a reforma agrária no Brasil a propriedade da terra nos assentamentos
a constituição do espaço público da antigüidade na pólis grega e na sociedade romana a reforma agrária na antigüidade greco-romana a propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas
2) O mundo do campo e o mundo da cidade
O local e o Brasil A relação com o Mundo
as primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais o engenho colonial a conquista do sertão as missões jesuíticas a Belle Époque tropical modernização das cidades africanas e pré-colombianas
as cidades na antigüidade oriental as cidades nas sociedades antigas clássicas a ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo europeu a constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedades da África meridional) e glebas servis (Europa Ocidental) as transformações no feudalismo europeu o crescimento comercial e urbano na Europa
3) As relações entre o campo e a cidade
O local e o Brasil A relação com o Mundo
as cidades mineradoras as cidades e o tropeirismo no Paraná os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto
relações campo – cidade no Oriente as feiras medievais o comércio com o Oriente os cercamentos na Inglaterra moderna o inicio da industrialização na Europa a reforma agrária na América Latina no século XX
4) Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade O local e o Brasil A relação com o Mundo
a relação entre senhores e escravos o sincretismo religioso(formas de resistê ncia afro-brasileira) as cidades e as doenças a aquisição da terra e da casa própria o MST e outros movimentos pela terra os movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano nos séculos XIX, XX e XXI
a peste negra e as revoltas camponesas as culturas teocêntrica e antropocêntrica as manifestações culturais na América Latina África e Ásia as resistências no campo e na cidades América Latina e continente africano a história da mulheres orientais, africanas e outras
8º ANO - O MUNDO DO TRABALHO E A LUTA PELA CIDADANIA
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológico Avaliação
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
1) História das relações da humanidade com o trabalho
Os conteúdos básicos da 7ª série do Ensino Fundamental deverão ser problematizados por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser privilegiados os contextos ligados à história local e do Brasil em relação à história da América Latina, da África, da Europa e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as ações políticas, sociais, trabalhistas que os sujeitos históricos promovem em relação ao mundo do trabalho e às lutas pela participação política. Tem como expectativa de aprendizagem fazer com que os alunos compreendam a produção das várias formações sociais, tais como o a escravidão, o feudalismo, o capitalismo e as propostas socialistas que foram instituídas por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente,verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico constituído pelas relações de poder, de trabalho e culturais.
O local e o Brasil A relação com o Mundo
-o trabalho nas sociedades indígenas -Sociedade patriarcal e escravocrata -Mocambos/Quilombos as resistências na colônia -Remanescentes de quilombos
- a história do trabalho nas primeiras sociedades humanas - o trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita - o trabalho assalariado
2) O trabalho e a vida em sociedade
O local e o Brasil A relação com o Mundo
A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império A busca pela cidadania no Brasil Império os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as tradições Corpos dóceis: o papel da escola no convencimento para um bom trabalhador
Os significados do trabalho na Antigüidade Oriental e Antigüidade Clássica As três ordens do imaginário feudal As corporações de oficio O entretenimento na corte e nas feiras O nascimento das fábricas e a vida cultural ao redor
3) O mundo do trabalho
O local e o Brasil A relação com o Mundo
- a desvalorização do trabalho - o latifúndio no Paraná e no Brasil - a sociedade oligárquico-latifundiária - a vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as- contradições da modernização;
- a produção e a organização social capitalista - a ética e moral capitalista
4) As resistências e as conquistas de direito
O local e o Brasil A relação com o Mundo
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
- o movimento sufragista feminino - a discriminação racial e lingüística (o caipira no contexto do capital) - As congadas como resistência cultural - A consciência negra e o combate ao racismo - Movimentos sociais e emancipacionistas - os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná
- o movimento sufragista feminino - a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - o Luddismo - a constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores os homens, as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo, prevenção ao uso indevido de drogas.
9º ANO - RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológico Avaliação
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
1) A formação das instituições sociais: as instituições políticas; as instituições econômicas; as instituições religiosas; as instituições culturais; as instituições civis
Os conteúdos básicos da 8ª série do Ensino Fundamental deverão ser problematizados por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser privilegiados os contextos ligados à história local e do Brasil em relação à história da América Latina, da África, da Europa e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade estudar e avaliar de modo processual as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os sujeitos históricos promovem em relação às lutas pela participação no poder. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação do Estado, das outras instituições sociais e dos movimentos sociais que foram instituídas por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico constituído pelas relações de poder, de trabalho e culturais.
O local e o Brasil A relação com o Mundo
a formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil a Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesaas irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesao surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, bancos, bibliotecas, museus, arquivos, escolas e universidades no Brasila formação dos sindicatos no Brasil as associações e clubes esportivos no Brasil
a instituição da Igreja no Império Romano as ordens religiosas católicas as guildas e as corporações de ofício na Europa medieval o surgimento dos bancos, escolas e universidades medievais a organização do poder entre os povos africanos a formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no Ocidente o surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais (ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olimpíadas)
2) A formação do Estado: a monarquia; a república (aristocracia, ditadura e democracia); os poderes do Estado
O local e o Brasil A relação com o Mundo
-as relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa -os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial -a formação do Estado-nação brasileiro -as constituições do Brasil imperial e republicano -a instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia -os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário -as empresas públicas brasileiras -a constituição do Mercosul
-o surgimento da monarquia nas sociedades da antigüidade no Crescente Fértil -a monarquia e a nobreza na Europa medieval -a formação dos reinos africanos
-o Estado Absolutismo europeu -a constituição da república no Ocidente -o imperialismo no século XIX -a formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias -a constituição dos dos Estados socialistas e dos Estados de Bem- Estar Social -a formação dos blocos econômicos
3) Guerras e revoluções: os movimentos sociais: políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais. O local e o Brasil A relação com o
Mundo
-as guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil imperial -as revoltas republicanas na América portuguesa -as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano -as guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai -os movimentos republicano e abolicionista no Brasil imperial -o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil -o Brasil nas Guerras Mundiais -os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e estudantis)
-as revoltas democráticas nas pólis gregas -as revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana -as heresias medievais -as guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas -as revoltas religiosas na Europa moderna -A conquista e colonização da América pelos povos europeus -as revoluções modernas -os movimentos nacionalistas -as guerras mundiais -as revoluções socialistas no século XX -as guerras de independência das nações africanas e asiáticas -os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO (TEMAS HISTÓRICOS)
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
O conceito de trabalho – livre e explorado O mundo do trabalho em diferentes
sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e servil (teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas
Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado
O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as sociedades nômades e semi-nômades, as etnias indígenas e africanas
As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a Comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos bolivarianos
Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação dos mundos do trabalho que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
Urbanização e industrialização
As cidades na História: cidades neolíticas, da
antiguidade greco-romanas, da Europa
medieval, pré-colombianas, africanas e
Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO (TEMAS HISTÓRICOS)
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
asiáticas
Urbanização e industrialização no Brasil
Urbanização e industrialização nas
sociedades ocidentais, africanas e orientais
Urbanização e industrialização no Paraná no
contexto da expansão do capitalismo
A arquitetura das cidades brasileiras em
diferentes épocas e espaços
temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação da urbanização e da industrialização que foram instituídas por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
3. O Estado e as relações de poder
Os Estados teocráticos
Os Estados na Antiguidade Clássica
O Estado e a Igreja medievais
A formação dos Estados Nacionais
As metrópoles européias, as relações de
poder sobre as colônias e a expansão do
capitalismo
O Paraná no contexto da sua emancipação
O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo,
Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação do Estado e suas relações de poder
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO (TEMAS HISTÓRICOS)
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
socialismo, positivismo)
O nacionalismo nos Estados ocidentais
O populismo e as ditaduras na América Latina
Os sistemas capitalista e socialista
Estados da América Latina e o neoliberalismo
Brasil da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
4. Os sujeitos, as revoltas e as guerras
Relações de dominação e resistência nas
sociedades grega e romana na Antiguidade
grega e romana: mulheres, crianças,
estrangeiros e escravos
Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica:
Grécia e Roma
Relações de dominação e resistência na
sociedade medieval: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e doentes
Relações de resistência na sociedade
ocidental moderna
As revoltas indígenas, africanas na América
portuguesa
Os quilombos e comunidades quilombolas no
território brasileiro
Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam as ações dos sujeitos a partir das revoltas e revoluções que foram instituídas por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO (TEMAS HISTÓRICOS)
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
As revoltas sociais na América portuguesa
básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
5 . Movimentos sociais, políticos e culturais e as
guerras e revoluções
As revoluções democrática-liberais no
Ocidente: Inglaterra, França e EUA)
Movimentos sociais no mundo do trabalho nos
séculos XVIII e XIX: o surgimento do
sindicalismo
A América portuguesa e as revoltas pela
independência
As revoltas federalistas no Brasil imperial e
republicano
As guerras mundiais no século XX e a Guerra
Fria
As revoluções socialistas na Ásia , África e
América Latina
Os movimentos de resistência no contexto
das ditaduras da América Latina
Os Estados africanos e as guerras étnicas
A luta pela terra e a organização de
movimentos pela conquista do direito a terra
na América Latina
A mulher e suas conquistas de direitos nas
Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação dos movimentos sociais, guerras e revoluções contemporâneos que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico,
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO (TEMAS HISTÓRICOS)
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
sociedades contemporâneas estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
6. Cultura e religiosidade
A formação das religiosidades dos povos
africanos, americanos, asiáticos e europeus
neolíticos: xamanismo, totens, animismo
os mitos e a arte greco-romanos e a formação
das grandes religiões: hinduísmo, budismo,
confuncionismo, judaísmo, cristianismo,
islamismo
Teocentrismo versus antropocentrismo na
Europa renascentista
Reforma e Contra-Reforma e seus
desdobramentos culturais
O modernismo brasileiro
Cultura e ideologia no governo Vargas
Representação dos movimentos sociais,
políticos e culturais por meio da arte brasileira
As etnias indígenas e africanas e suas
manifestações artísticas, culturais e religiosas
As manifestações populares: congadas,
cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de
mamão, romaria de São Gonçalo.
Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia. Pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos devem estar articulados aos conteúdos estruturantes. Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. Pretende fazer com que os estudantes compreendam a formação dos movimentos culturais e religiosos que foram instituídos por um processo histórico. Essa compreensão deve se fundamentar em narrativas e documentos históricos que demarquem espaço-temporalmente, verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esse processo histórico, constituído pelas relações de poder, de trabalho e de cultura.
OBS: OS ITENS EM ITÁLICO E GRIFADOS FAZEM REFERÊNCIA AOS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS, ENTRE ELES: EDUCAÇÃO
AMBIENTAL, EDUCAÇÃO DO CAMPO, EDUCAÇÃO FISCAL, HISTÓRIA E CULTRO AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA, HISTÓRIA E CULTRA DOS
POVOS INDIGENAS, PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS, PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA E SOBRE A SEXUALIDADE.
SERIAÇÃO/CARGA HORÁRIA
1ª SÉRIE
Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série h/a
Trabalho escravo,
servil
e
Assalariado
- O conceito de trabalho
- A divisão do trabalho
- Relações de trabalho: o mundo do trabalho em diferentes sociedades - sociedades
pré-colombianas e as sociedades teocráticas da antiguidade.
- O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidades clássica: Grécia e Roma -
filosofia e escravidão.
- O mundo do trabalho na sociedade feudal.
- A construção do trabalho assalariado.
- A constituição do sistema de fábricas.
- A organização do tempo do trabalho.
- O trabalho infantil e o trabalho feminino.
- A transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado: a mão-de- obra no
contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense.
- A instituição da escravidão africana no continente americano.
- A abolição da escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil.
40
Urbanização
e
industrialização
- As cidades na História.
- Urbanização e industrialização no Brasil
- Urbanização e industrialização no século XIX
- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea
- Urbanização e industrialização no Paraná
40
SERIAÇÃO/CARGA HORÁRIA - 2º SÉRIE
Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série h/a
O Estado
E as relações
De
Poder
- Os Estados no mundo antigo e medieval
- O Estado e as relações de poder: formação dos estados ( Europa).
- Formação dos estados nacionais europeus, latino-americano e a
colonização da África.
- Emancipação política e formação do Paraná.
- Relações de poder e violência no Estado.
- O Estado Imperialista e sua crise, os sujeitos, revoltas sociais e as
guerras.
40
Os sujeitos,
as revoltas
e
as guerras
- As relações de dominação e resistência nas sociedades greco -
romana na antiguidade: mulheres, plebeus e escravos.
- As guerras e revoltas na antiguidade: Oriente Médio, gregos e
romanos.
- Relações de dominação e resistência na sociedade medieval
européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes.
- Relação de dominação e resistências na sociedade ocidental
moderna.
- As revoltas indígenas e africanas na América Portuguesa.
- Os quilombos e as comunidades quilombolas no Paraná e no
Brasil.
- As revoltas sociais na América Portuguesa.
- As revoltas e revoluções no Brasil nos séculos XVIII e XIX.
40
SERIAÇÃO/CARGA HORÁRIA - 3ª SÉRIE
Conteúdo básico Especificidade da abordagem na série h/a
Movimentos
sociais,
políticos,
culturais
e as guerras
e revoluções
- As revoluções democráticas liberais no Ocidente: Inglaterra, França e
EUA.
- As guerras mundiais no século XX.
- As revoluções socialistas nas Ásia, África e América Latina.
- Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América
Latina.
- Os Estados africanos e as guerras étnicas.
- A luta pela terra e a organização de movimentos sociais pela
conquista do direito à terra na América Latina.
- A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades
contemporâneas.
- Rituais, mitos e imaginários africanos, asiáticos, americanos e
europeus.
- Mitos e arte greco-romanos.
40
Cultura
e
religiosidade
- Formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo,
judaísmo, cristianismo e islamismo.
- Os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo
para o capitalismo; Reforma e Renascimento.
- Etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais
e religiosas.
- Festas populares no Brasil: congadas, cavalhadas, fandango, folia de
reis, boi de mamão e romaria de São Gonçalo.
- Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio
da arte brasileira ( modernismo brasileiro).
40