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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO - ENSINO MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TURVO - PARANÁ2013
SUMÁRIO
1.APRESENTAÇÃO..........................................................................................032. INTRODUÇÃO …..........................................................................................043. IDENTIFICAÇÃO …......................................................................................044. HISTÓRICO …..............................................................................................055. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR ….........................................086. OBJETIVOS …..............................................................................................097. DIAGNÓSTICO ….........................................................................................098. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA …................................................................129. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES …....................................................................3410. REFERÊNCIAS ….......................................................................................52ANEXOS ...........................................................................................................55
1
1. APRESENTAÇÃO
Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado pela Equipe Pedagógica
do Colégio Estadual Edite Cordeiro Marques, do qual o Colégio Estadual
Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro foi desmembrado.
A necessidade de um projeto político pedagógico na escola antecede a
qualquer decisão política ou exigência legal, já que enquanto educadores e
membros da instituição, é preciso ter claro a que horizonte se pretende chegar
com os nossos educandos, com a comunidade e com a sociedade; sendo que
a busca da gestão democrática da escola só faz sentido se estiver articulada a
um projeto de democratização da sociedade em geral, partindo de nossas
ações locais.
A metodologia utilizada para construção deste projeto, teve como ponto
de partida o pensar sobre a coletividade no contexto da realidade educacional
local, explicitando os interesses da comunidade escolar: agentes educacionais
I e II, professores, direção, equipe pedagógica, pais e alunos; de acordo com a
LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) atual nº 9394/96, no seu artigo
12, que propõe um trabalho coletivo em todas as decisões, formando um
trabalho que possa orientar, direcionar e dar sentido ao compromisso da
coletividade. Cabe a todos, a responsabilidade de cumprir o plano de trabalho
da escola.
2. INTRODUÇÃO
Os princípios que norteiam o Projeto Político Pedagógico partem da LDB
9394/96 e da Constituição Federal de 1988, sendo eles: A igualdade de
condições para o acesso e a permanência na escola; a qualidade do ensino
para todos, a gestão democrática, na qual por meio da socialização de ideias e
ideais seja possível repensar a estrutura de "poder" da escola.
Nesse aspecto. resgata-se a liberdade e a autonomia tão sonhada por
muitos educadores, liberdade que envolve a vontade de aprender, ensinar,
pesquisar e criar, construída dentro de um trabalho coletivo de troca de
2
vivências e relações, além de resgatar uma autonomia que indique a
possibilidade de criação da identidade da escola, determinada numa relação de
interação social, considerada substância para o trabalho pedagógico da escola;
e por fim a valorização dos profissionais da educação, de maneira a criar
mecanismos de fortalecimento do caminho de uma formação continuada.
A proposta da escola está constantemente aberta para discussão,
proposição e novas mudanças.
Segundo Vasconcellos (1995), o projeto pedagógico:
...é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita resignar a ação de todos os agentes da instituição (p. 143).
Desta maneira, o conhecimento e a utilização deste material devem ser
de todos os membros da comunidade escolar, mesmo daqueles que ainda
virão fazer parte dela. A efetivação das ações aqui intencionadas é o nosso
maior desafio.
3
3. IDENTIFICAÇÃO
3.1. Da Escola
3.1.1. Denominação: Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete
Carneiro – Ensino Médio.
3.1.2. Código do Estabelecimento:
3.1.3. Endereço: Avenida Moacir Julio Silvestre, 1215 – Jardim Vitória
CEP: 85.150-000 - Município: Turvo
3.1.4. Ato de Autorização do Estabelecimento: Res. nº. 256/2013
3.1.5. Ato de Reconhecimento do Estabelecimento:
3.1.6. Aprovação do Regimento Escolar: Ato Adm. nº. 242/2012 –
NRE/Guarapuava
3.2. Da Mantenedora
3.2.1. Dependência Administrativa: SEED/PR
3.2.2. Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
3.3. Público alvo: O Colégio está situado no município de Turvo e atenderá educandos
oriundos das áreas urbana e rural, entre estes, Indígenas, remanescentes de
Quilombolas, Faxinalenses e Trabalhadores Temporários.
4. HISTÓRICO
4.1. Aspectos populacionais - Formação étnica e cultural
O Município de Turvo se localiza na região centro-oeste do Paraná, com
uma área de 914 km². Foi desmembrado do Município de Guarapuava, do qual
era Distrito Judiciário desde 14 de dezembro de 1953, sendo elevado a
categoria de município pela Lei 7576 de 12/05/1982, cuja instalação ocorreu
4
em 01/02/1983.
No final do séc. XVIII e início do séc. XIX ervateiros guarapuavanos
chegaram em Turvo para explorar a abundante erva-mate existente na região.
A estrada que ligava Pitanga a Guarapuava já existia, passando pelo território
do atual município de Turvo, onde se estabeleceram famílias de imigrantes. Em
1920 a localidade contava com diversas famílias pioneiras radicadas. Também
viviam na região, índios de tribos remanescentes, Kaingang e Guarani,
residentes na Reserva de Marrecas e os remanescentes de quilombolas,
residentes na Campina dos Morenos, atual localidade de Curitibinha.
Com o passar do tempo, devido às riquezas naturais da região,
principalmente a exploração madeireira e a extração da erva-mate, muitas
outras famílias foram se estabelecendo na região, dando origem a atual
diversidade cultural, étnica e social da população do município. É nesse
contexto de diversidade cultural, de tradições e costumes que se insere o
Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro, e é dessa
diversidade que se constitui o alunado a que o colégio atenderá.
4.2. Histórico da Entidade Escolar
Os antecedentes históricos do Colégio Estadual Professores Edvaldo e
Maria Janete Carneiro, são os mesmos do Colégio Estadual Edite Cordeiro
Marques de onde foi desmembrado. Inicia-se aproximadamente em 1932, com
classe de alfabetização em casa particular de Frida Rickli Naiverth; em
1938/39, criou-se a Escola Pública Municipal do Rio Turvo, com professores
Municipais e Estaduais; em 26/05/71, através do Decreto nº 408, criou-se o
Grupo Escolar do Distrito de Turvo. Pela Lei Estadual nº 6170, de 20/10/75, o
então “Grupo Escolar de Turvo”, passa a denominar-se “Grupo Escolar Profª.
Edite Cordeiro Marques”.
Em 22/06/79, houve a criação da Escola Dr. João Ferreira Neves –
Ensino de 1º Grau, 5ª a 8ª séries, pelo Decreto Municipal nº 045/79, que tem
seu curso de 1º Grau reconhecido pela Resolução Secretarial nº. 3740/81. Esta
Escola teve suspensas as suas atividades através da Resolução nº 4408/82,
5
de 12/12/82, retroativo ao ano letivo de 1982. Pela Resolução Secretarial nº
364/83, de 10/02/83, autorizou-se o funcionamento das séries finais do Curso
de 1º Grau na Escola Estadual Edite Cordeiro Marques – Ensino de 1º Grau e
tem seu Curso de 1º Grau reconhecido pela Resolução nº 4217/86, de
26/09/86. A autorização de seu funcionamento do Ensino de 2º Grau
Propedêutico, é dada através da Resolução nº 208/87, de 19/01/87, que dá
denominação de Colégio Estadual Edite Cordeiro Marques – Ensino de 1º e 2º
Graus. O reconhecimento do Curso de 2º Grau – Educação Geral ocorre
através da Resolução nº 3253/90, de 31/10/90. Com a Resolução nº 599/91, de
21/02/91, é dada a autorização para o funcionamento do Curso de 2º Grau –
Habilitação Magistério. Com a Resolução 4120/92, de 16/12/92, suspendeu-se
em caráter definitivo, as quatro primeiras séries do Curso de 1º Grau. Através
da Resolução nº 2315/94, de 02/05/94, foi reconhecido o Curso de 2º Grau –
Habilitação Magistério. A partir do dia 09 de julho de 2002, foi executado o
processo de cessação da Habilitação Magistério conforme Deliberação 04/99 –
CEE, tendo como referência os Artigos 62, 87 e 211º, da Lei 9394/96 – LDB.
Em 2002, a capacidade de atendimento do colégio estando acima do
limite, em função do número de alunos matriculados, passou a funcionar em
dois locais: no prédio próprio sito à Rua José Antunes Moreira nº 546 e outro
em espaço locado pelo Governo Estadual, sito à Avenida Nossa Senhora
Aparecida S/N. Iniciou-se desde aquela época, ações para a conquista da
construção de um novo colégio na sede do município.
O município possuía uma área de terra de 4000 m2 para a construção do
novo colégio, porém essa área era insuficiente. No ano de 2007, foi adquirido
mais 3.700 m2, completando a área de 8000 m2 exigido pela Secretaria
Estadual de Educação. A Prefeitura Municipal adquiriu a área de terra, fez uma
escritura de doação ao Estado do Paraná e em 2011, o Governador Beto
Richa, assinou a ordem de serviço para iniciar a construção do novo colégio.
4.3. Patronos da Escola
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O Professor Edvaldo Padilha Carneiro nasceu em 16 de outubro de 1960, no município de Guarapuava, Paraná. Filho de Evaldo Batista Carneiro e Isleia Padilha Carneiro, estudou em Colégio Agrícola e formou-se em Geografia. Passou a residir em Turvo em 1982, exercendo a função de professor de Geografia da Escola Dr. João Ferreira Neves – Ensino de 1º Grau – 5ª a 8ª séries. A partir de 1983 ocupou vários cargos e funções na prefeitura Municipal, entre elas a de Escriturário, respondendo também pelo INCRA e pela Junta Militar, Diretor do Departamento de Educação, Cultura e Esporte, Assessor de Gabinete do Prefeito Municipal e Diretor do Departamento de Administração até 2009. Paralelamente a isso ou em intervalos de tempo que deixou a Prefeitura, foi também professor e Diretor do Colégio Estadual Edite Cordeiro Marques. Enquanto exercia a função de Diretor auxiliar desse Colégio, veio a falecer em acidente automobilístico no dia 01 de abril de 2012.
O professor Edvaldo teve efetiva participação política no município
bem como em associações, Conselhos Municipais e na comunidade religiosa
da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Por tudo isso era respeitado e
admirado pela sociedade turvense.
A Professora Maria Janete Klosovski Carneiro, nasceu em Prudentópolis
no dia 01 de março de 1956. Filha de Teodósio Ubaldo Klosovski e Lúcia Kriger
Klosovski, formou-se em Letras e passou a residir em Turvo no ano de 1978,
quando veio atuar como professora primária no então Grupo Escolar
Professora Edite Cordeiro Marques. Entre os anos de 1980 e 1982, respondeu
pela Direção da Escola Dr. João Ferreira Neves – Ensino de 1º Grau – 5ª a 8ª
séries. Na prefeitura Municipal, exerceu as funções de Escriturária e de
Diretora do Departamento de Educação, Cultura e Esporte. Por muitos anos
trabalhou, com muita dedicação e responsabilidade, como professora de
Língua Portuguesa no Colégio Estadual Edite Cordeiro Marques. Foi no
exercício dessa função que veio a falecer, juntamente com seu esposo
Edvaldo Padilha Carneiro, no acidente automobilístico do dia 01 de abril de
2012.
Por terem sempre atuados juntos, profissional e comunitariamente, não
7
medindo esforços para fazer o melhor pela sua família, pelo Colégio onde
trabalhavam e pelo Turvo, é que encaminhamos à SEED o pedido de que os
mesmos sejam homenageados com a denominação do colégio.
5. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR
5.1. Demonstrativos de Turmas para 2013.
Turmas Número de turmas
Total de alunos no período da
manhã
Total de alunos no período da
tarde
Total de alunos no período da
noite
Total de alunos no
colégio
1ª ANO 6 81 54 30 165
2º ANO 5 68 68 31 167
3º ANO 4 66 33 35 134
CELEM - P1 3 - 35 70 105
CELEM - P2 1 - - 28 28
CELEM –
APRIMORAME
NTO
1 - 22 - 22
TOTAL 20 215 212 194 621
5.2. Corpo Docente, Administrativo e Agentes Educacionais
FUNÇÃO NÚMERO DE PESSOAS
Professores 32
Agentes Educacionais I 6
Agentes Educacionais II 6
Equipe Pedagógica 4
Direção 2
8
Secretaria 1
TOTAL 51
6. OBJETIVOS
Contribuir para a construção da identidade pessoal e social dos
educandos, propiciando experiências significativas, contextualizadas e
inclusivas, por meio de práticas pedagógicas voltadas para a construção do
conhecimento científico, que lhes possibilitem o desenvolvimento de valores
morais, éticos e políticos que garantam uma melhor qualidade de vida.
7. DIAGNÓSTICO
Apresenta-se aqui, para dar direção às ações de educandos e
educadores; uma descrição da realidade brasileira, do Estado, do Município e
principalmente da Escola; o perfil da população que será atendida; uma análise
crítica das contradições e conflitos presentes na realidade e suas relações com
a prática educativa, explicitando as principais questões da escola.
A escola buscará formar cidadãos críticos capazes de intervir no cotidiano
de sua comunidade. Por possibilitar relacionamentos, deve levar os educandos
a agirem de acordo com os princípios de igualdade, enfatizando o respeito às
diferenças, através da aproximação da teoria com a prática.
Quanto a Educação do Campo, a escola dará prioridade a ações onde os
alunos entendam o valor da sua comunidade e que os mesmos, sejam agentes
atuantes dentro dela, ajudando a modificar de forma positiva, contribuindo para
a preservação da cultura local.
Quanto à Inclusão Educacional, alunos avaliados nas áreas de TGD –
Transtorno Global do Desenvolvimento, Altas Habilidades/Superdotação e
deficiência Intelectual, continuarão participando da sala de recursos do Colégio
Edite Cordeiro Marques. A conscientização dos educandos será melhor,
principalmente se houver uma relação entre todos os personagens do processo
9
ensino e aprendizagem.
Em relação à aprovação e reprovação, abordamos os dados do Colégio
Estadual Edite Cordeiro Marques de onde o Colégio foi desmembrado, onde no
ano de 2011 houve um grande avanço em comparação com o ano de 2010,
porém, a evasão no ano de 2011 foi maior que em 2010 e ainda temos a
distorção idade e série.
7.1. Oferta de Cursos e Espaço Físico
O Colégio Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro será o único
situado na sede do município que oferecerá Ensino Médio, por isso, todos os
jovens aptos para frequentar o 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio, terão direito à
matrícula.
O Colégio dispõe de 12 salas de aula, laboratório de informática,
almoxarifado, 3 espaços para depósito, 1 sala de uso múltiplo, 1 sala de
orientação educacional, 1 sala de coordenação pedagógica, 1 sala de direção,
1 laboratório de biologia, química e física, 2 banheiros para professores,
secretaria, 1 sala de professores, biblioteca, quadra de esportes, despensa,
pátio coberto, área de serviço, 1 banheiro adaptado, 5 banheiros para alunos e
casa do zelador com sala, cozinha, 2 quartos e 1 banheiro.
Quanto aos cursos, o colégio ofertará o Curso de Ensino Médio com 15
turmas, de acordo com a grade curricular e de forma extracurricular o Curso do
Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM de Espanhol com 5 turmas:
sendo três turmas da P1, uma P2 e uma turma do Aprimoramento. (PPC em
anexo)
Funcionará nos turnos da Manhã, tarde e noite, nos horários:
Manhã: 7:30 às 11:55 horas
Tarde: 13:00 às 17:25 horas
Noite: 19:00 às 22:55 horas
Quanto ao Estágio Curricular Obrigatório acontecerá da seguinte forma:
O(a) Acadêmico(a) entregará o ofício de solicitação do estágio à Direção que
encaminhará a um pedagogo para passar as orientações de como proceder
10
durante o estágio. O pedagogo passará ao estagiário as regras do colégio e o
orienta a conversar com o professor regente da sala de aula pegando conteúdo
de seu plano de trabalho docente quando estiver na etapa do estágio onde
será realizada a regência. O pedagogo passará também o cronograma de
horários das turmas escolhidas pelo estagiário.
No Estágio Curricular não Obrigatório, a Direção firmará o Termo de
Convênio para concessão de Estágio não obrigatório com a ACET –
Associação Comercial e Empresarial de Turvo, no período de dois anos. Os
alunos entregarão o Termo de Compromisso e uma pedagoga, coordenadora
de estágio que realizará o acompanhamento dos alunos estagiários, cobrando
relatório semestralmente. É regido pela Lei nº 8.666/93 e suas alterações, Lei
nº 15.608/07, LDB nº 9394/96, pela Lei nº 11.788/08 de 25.09.08, pela Lei nº
8.069/90, pela Deliberação nº 02/09 do CEE/PR e pela Instrução nº 28/2010 –
SUED/SEED.
7.2. Estatística de aprovados, reprovados, desistentes e aprovados por conselho de classe em 2011 no Colégio Estadual Edite Cordeiro Marques, de onde o Colégio em questão está sendo desmembrado.
SÉRIE TOTAL DE ALUNOS
APROVADOS
APC % REPROVADOS
% DESISTENTES
%
1ª A 34 26 6 94 1 3 1 3
1ª B 34 21 8 85 4 12 1 3
1ª C 32 16 9 78 4 12 3 9
1ª D 33 25 3 85 2 6 3 9
1ª E 34 22 6 82 2 6 4 12
1ª F 29 10 6 55 10 34 2 7
2ª A 38 32 5 97 0 0 1 3
2ª B 38 31 6 97 0 0 1 3
11
2ª C 37 21 8 78 7 19 1 3
2ª D 43 34 4 88 1 2 4 9
2ª E 43 27 5 74 11 25 0 0
3ª A 31 27 4 100 0 0 0 0
3ª B 34 29 4 97 1 3 0 0
3ª C 29 24 5 100 0 0 0 0
3ª D 33 26 5 94 2 6 0 0
3º E 35 30 2 91 2 6 1 3
Quanto à formação continuada dos profissionais da educação, as
propostas de formação e apoio ao professor serão: semana pedagógica, Grupo
de trabalho em rede - GTR, seminários e cursos por disciplina, Formação em
Ação, Pró funcionário e outros.
A formação continuada acontecerá de acordo com o calendário escolar e
será considerada uma ferramenta importantíssima para os docentes e gestores
da escola. .
A escola objetiva-se a formar cidadãos críticos e que visem a
transformação da sociedade aproximando a teoria da prática em que a escola
seja vista como possibilidade de ascensão social.
Busca-se uma escola que tenha mais proximidade com a sociedade e
com maior envolvimento nas questões locais, tendo possibilidade de realizar
uma educação que seja a prática daquilo que se quer.
Almeja-se formar agentes transformadores. Alunos com visão “global”,
ou seja, uma visão de mundo e de sua comunidade para saber interagir com a
sociedade.
8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
12
Em face da realidade descrita e analisada, explicita-se neste tópico as
concepções de educação, escola, gestão, currículo, ensino, aprendizagem e
avaliação que se fazem necessárias para atingir os objetivos que se pretende
atingir, partindo dos seguintes princípios: educação como direito de todo
cidadão; a valorização do professor e de todos os profissionais da educação; o
trabalho coletivo; a gestão democrática; o atendimento à diferença, à
diversidade e a educação especial.
Em termos legais, ressalta-se que a Lei Federal nº 9394/96 de 20/10/96,
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabelece que a: “A
educação, dever da família e do Estado, inspirado nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho”.
Assim, é papel do Estado democrático, facilitar o acesso à educação e
investir na Escola para que esta se instrumentalize e prepare as crianças e
jovens para a participação política e social.
A escola pretende atender a diversidade histórico-econômico-social da
demanda escolar, possibilitando um currículo escolar que propicie o acesso e a
permanência do educando na escola.
A sociedade brasileira demanda uma educação de qualidade que
garanta igualdade de condições, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, pensamento, a arte e o saber e mais, respeitando o
pluralismo de ideias e a experiência extra escolar.
Além disso, é importante a vinculação entre a Educação escolar, o
trabalho e as práticas sociais em uma gestão democrática de ensino público.
A realidade social atual requer um projeto educativo que contemple a
aprendizagem sistemática e assistemática, cujas ações didático-pedagógicas
desenvolvidas pelos professores denotem coerência entre teoria e prática
fundamentadas nas teorias educacionais e discussões que atendam a
realidade de uma escola de qualidade.
A Educação escolar, considerando a diversidade dos alunos, deve
atender às necessidades singulares dos mesmos, quanto às possibilidades de
13
aprendizagem, avaliando deste modo não só as capacidades cognitivas,
intelectuais, mas também seus interesses, potencialidades e motivações.
A Escola terá como valor maior, o respeito às diferenças, cujos princípios
estão comprometidos com a equidade, ou seja, o direito de todos os alunos
realizarem as aprendizagens fundamentais para seu desenvolvimento e
socialização, respeitando as diferenças. (Com base no Art. 206 da Constituição
Federal).
O processo escolar precisa ser ousado, motivador, possibilitando aos
mesmos a busca de soluções e experimentações novas para uma
aprendizagem significativa, com ações que potencializem a disponibilidade do
aluno em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios, e os novos
conhecimentos. Nesse sentido o aluno toma para si a necessidade e vontade
de aprender, mas para tanto alguns procedimentos precisam ser considerados,
como conhecimento, objetivo e tempo adequado para o aluno realizar as
atividades.
Destaca-se o respeito à diversidade, o desenvolvimento da autonomia,
envolvendo todos, no projeto educativo integrado e cooperador com a
Comunidade, estando a escola assim, alerta ao que há de novo, no mundo e
na área educativa.
O processo educativo terá como princípio básico à competência no
desenvolvimento do ser humano, que é ilimitado quanto a qualquer exame de
previsão, portanto, de previamente indicar com precisão as possibilidades de
cada um, sendo necessário um trabalho permanentemente avaliado em
conjunto com profissionais especializados. Assim, professores e alunos podem
exercer sua cidadania.
8.1 Concepção de Sociedade
Vivemos num mundo onde a informação é diversificada e atualizada
rapidamente. Ao constatar a velocidade com que ocorrem transformações em
nossa vida cotidiana, podemos afirmar que estamos diante de um novo tempo,
uma outra realidade que nos envolve e nos desafia.
14
A forma com que compreendíamos a vida e tudo que acontecia, já não
parece ser o que prevalece hoje. A produção de conhecimento hoje é entendida
diferente de como era antigamente. Isto significa que a sociedade atual exige
uma prática pedagógica que assegure a construção da cidadania, fundada na
criatividade, criticidade, nas responsabilidades advindas das relações sociais,
econômicas, políticas e culturais.
A educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel
de destaque numa proposta de sociedade. Neste esforço de reorganização da
vida social e política, antigos conceitos são redefinidos de acordo com essa
lógica. Portanto, “o que está em jogo não é apenas uma reestruturação das esferas econômicas, sociais e políticas, mas uma reelaboração e redefinição das próprias formas de representação e significação social” (SILVA, 1990, p. 56)
A escola tem muito que refletir sobre sua organização curricular, a
começar pela compreensão de que a sua ação passa a ser uma intervenção
singular no processo de formação do homem na sociedade atual. Nesse
paradigma, o professor já não pode ser considerado como único detentor de
um saber que simplesmente lhe basta transmitir, mas deve ser um mediador do
saber coletivo, com competência para situar-se como agente do processo de
mudança.
Assim, concebemos que a educação, a escola e o objeto de
conhecimento constituem os elementos essenciais para o processo de
formação de homens e mulheres que contribuirão para a organização da
sociedade.
8.2 Concepção de Cultura
A acepção original do termo cultura veio de agricultura, que se refere ao
cultivo da terra para produção de espécies vegetais úteis ao consumo do
homem. Do ponto de vista das ciências sociais, principalmente da sociologia e
da antropologia e sobretudo conforme a formulação de Tylor, a cultura é um
conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais artificiais
15
aprendidos de geração em geração por meio da vida em sociedade.
De acordo com Ralph Linton:“Como termo geral, cultura significa a herança social e total da humanidade; como termo específico, uma cultura significa determinada variante da herança social. Assim, cultura, como um todo, compõe-se de grande número de culturas, cada uma das quais característica de um certo grupo de indivíduos” (2000, p. 86).
Enquanto a definição de Tylor é muito genérica, podendo causar
confusão quando se propõe uma reflexão mais aprofundada do que é cultura,
outras definições são mais restritivas. No dia-a-dia das sociedades civilizadas
costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida
reconhecidas como melhores, superiores, ou seja, erudição. Dentro do
contexto da filosofia, a cultura é um conjunto de respostas para melhor
satisfazer as necessidades e os desejos humanos.
Cultura é informação, isto é, um conjunto de conhecimentos teóricos e
práticos que se aprende e transmite aos contemporâneos e aos vindouros.
Cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram
resolvendo os seus problemas ao longo da história. O homem não só recebe a
cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renovam.
A cultura é um fator de humanização. O homem só se torna homem porque
vive no seio de um grupo cultural. A cultura é um sistema de símbolos
compartilhados com que se interpreta a realidade e que conferem sentido à
vida dos seres humanos.
Segundo a definição pioneira de Edward Bumett Tylor, a cultura seria “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade” (Enciclopédia Britânica. pág. 498. Consultado em 11-02-2011). Portanto, corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um
povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a
partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade
desse povo.
16
8.3 Concepção de Homem
Partindo do que nos traz Morin (2001, p. 40), se referindo à
complexidade do ser humano: “ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural”, procuramos estruturar nossa concepção de homem e a
expectativa em relação ao cidadão que queremos formar.
Entendendo o sujeito tanto biológico como social, temos a intenção de
desenvolver no educando, a consciência e o sentimento de pertencer à Terra,
de modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos e
seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa e consciente com seu meio
natural.
Concordando ainda com Morin (2001, p. 16), alguns desafios são
fundamentais no que se refere à formação do sujeito, desenvolver uma aptidão
para contextualizar e integrar, para situar qualquer informação em seu
contexto, para colocar e tratar os problemas, o grande desafio de formar
sujeitos que possam enfrentar realidades cada vez mais complexas. Assim,
acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais indignado,
um cidadão que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas em favor da
solidariedade humana e do equilíbrio ambiental. Para isso, esse sujeito precisa
ter uma visão sistêmica da realidade, que tenha liberdade de pensamento e
atitudes autônomas para buscar informações nos diferentes contextos,
organizá-las e transformá-las em conhecimentos aplicáveis.
Podemos citar também Paulo Freire que diz que o homem só começa a
ser um sujeito social, quando estabelece contato com outros homens, com o
mundo e com o contexto de realidade que os determina geográfica, histórica e
culturalmente, é nessa perspectiva que a escola se torna um dos espaços
privilegiados para a formação do homem.
Para Freire (2005, p. 38), “a liberdade, por isto, é um parto. E um parto doloroso. O homem que nasce deste parto é um homem novo que só é viável na e pela superação da contradição opressores e oprimidos, que é a libertação de todos”. Diante disto, o processo de libertação não é
fácil e nem acontece imediatamente, envolve tempo necessário para
17
entendimento e amadurecimento subjetivo dos indivíduos dispostos a se
aventurarem rumo à superação da contradição e ao encontro da libertação.
Resulta disso que “a superação da contradição é o parto que traz ao mundo este homem novo não mais opressor; não mais oprimido, mas homem libertando-se”. (FREIRE, 2005, p. 38).
Através da práxis que se cria possibilidade do indivíduo perceber sua
condição de oprimido, mas que pode se libertar. Sobre isto, diz Freire (2005, p.
38), “a práxis, porém, é reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo”. Deste modo, a transformação pode começar com a mudança
de sua concepção sobre a condição histórica de cada homem. Para Freire, a
educação, o processo de aprendizagem e a própria relação do homem com o
mundo, é visto como práxis. As relações humanas devem ser dialógicas, o que
permite a superação das contradições. A educação que busca promover a
autonomia do sujeito deve ser dialógica, para que o próprio sujeito refaça o
mundo e se faça pela ação e reflexão.
8.4 Concepção de Adolescência
Como a infância, a adolescência é também compreendida hoje como
uma categoria histórica, quer recebe significações e significados que estão
longe de serem essencialistas. É como afirma Pitombeira (2005): a
naturalização da adolescência e sua homogeneização só podem ser
analisadas à luz da própria sociedade. Assim, as características “naturais” da
adolescência somente podem ser compreendidas quando inseridas na história
que a geram. Mas não foi sempre deste modo que se falou da adolescência.
Para a maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano, ser
adolescente é viver um período de mudanças física, cognitivas e sociais que,
juntas, ajudam a traçar o perfil desta população. Atualmente, fala-se da
adolescência como uma fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte
entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de ligação, a adolescência
é compreendida como um período atravessado por crises, que encaminham o
jovem na construção de sua subjetividade. Porém, a adolescência não pode
18
ser compreendida somente como uma fase de transição. Na verdade, ela bem
mais do que isso.
Adolescência, período da vida humana entre a puberdade e a fase
adulta, vem do latim adolescentia, adolescer. É comumente associada à
puberdade, palavra derivada do latim pubertas-atis, referindo-se ao conjunto de
transformações fisiológicas ligadas à maturação sexual, que traduzem a
passagem progressiva da infância à adolescência. Esta perspectiva prioriza o
aspecto fisiológico, quando consideramos que ele não é suficiente para se
pensar o que seja a adolescência.
Refletindo acerca dos limites que identificam a adolescência, voltemo-
nos à história, buscando elementos que nos ajudem a pensar essas questões.
Do mesmo modo que afirmou o caráter moderno da infância, Ariès (1978, p.
46), acredita que a adolescência também nasceu sob o signo da Modernidade,
a partir do século XX. Quanto à isso, ele se expressa que o primeiro
adolescente moderno típico foi o Siegried de Wagner; a música de Siegried,
pela primeira vez, exprimiu a mistura de pureza, de força física, de naturismo,
de espontaneidade e de alegria de viver que faria do adolescente o herói do
século XX, o século da adolescência.tornou-se possível a emergência da
adolescência como uma fase com características
Para Ariès, somente após a implantação do sentimento de infância, no
século XIX, terão características peculiares e únicas, distintas dos outros
momentos desenvolvimentais. No entanto, outros autores, como Santos e Levi;
Schmidt (1996), acreditam que a denominação de infância e adolescência,
enquanto idades cronológicas, sempre existiram, mas, para se fazerem
concretas, constituíram-se historicamente dentro das sociedades. Sendo
assim, não é possível se enquadrarem as coordenadas de diversas histórias
social e cultural da adolescência do mesmo modo, uma vez que não fala-se de
homogeneidade entre as histórias ou sequer entre os termos definidores do
tempo.
Portanto, não podemos compreender a adolescência simplesmente
pondo-a em evidência. É necessário buscar não uma definição válida para
todos os momentos históricos e sim tentar uma copreensão a partir de sua
19
historicidade. Desse modo, os limites fisiológicos e jurídicos são insuficientes
para compreender esse período. É possível sabê-lo melhor, sugerem Levi;
Schmidt (1996), a partir de uma antropologia das diversas sociedades
humanas, segundo o modo de identificar e de atribuir ordem e sentido ao
transitório.
Para estes autores, enquadrar as coordenadas de uma historia social e
cultural da juventude, por diferentes motivos que sejam, torna-se impossível,
ate mesmo pela não homogeneidade dos termos definidores. Assim, não
podemos compreender a adolescência simplesmente pondo-a em evidência, a
sim buscando uma compreensão a partir de sua historicidade.
A condição básica que favoreceu a “inauguração” da adolescência
ocidental do século XX foi a possibilidade de prescindir da ajuda financeira dos
jovens que agora, podem se dedicar mais tempo à formação profissional. Além
disso, a realidade contemporânea e tecnicista exige cada vez maiores
aperfeiçoamentos profissionais, levando a um elastecimento do período de
tempo preparação dos jovens para o ingresso no mercado de trabalho.
Paralelamente, aumenta também o tempo de tutela das crianças pelos pais,
uma vez que elas são mantidas mais tempo nas escolas.
Com a sociedade neoliberal, sob a ênfase do mercado e do consumo,
envolvida nas questões tecnológicas e nas mudanças do padrão social e
cultural das massas, a juventude vem sendo colocada em situação de grande
vulnerabilidade social. Nascimento (2002) considera que os jovens parecem se
encontrar encurralados dentro de condições sociais que aumentam em muito
sua vulnerabilidade. Ele afirma que:
“As representações sociais que se formam a partir das inúmeras informações, mediadas, sobretudo pela mídia, não fornecem condições para que o adolescente planeje e articule ações como uma forma de superação da condição ou situação vivida, uma vez que estas informações se destinam muito mais à construção de modelos estereotipados de comportamentos para atender as demandas de consumo” (p. 71).
Calligaris (2000) também tem refletido sobre a influência da pós-
modernidade e do neoliberalismo sobre a emergência da adolescência. Para
20
ele, a juventude tem sido investida de um imenso valor de consumo, sendo
eleita como ideal de vida. Assim, a indústria de consumo não só absorve como
investe em valores e estilos adolescentes, elastecendo mais e mais esta fase e
tornando cada vez mais difícil se afastar do desejo adulto da adolescência.
Como diria o autor, “a adolescência, por ser um ideal dos adultos, se torna um fantástico argumento promocional” (p. 59). Como a adolescência
assume o ideal social, fica difícil sair deste lugar. Fica difícil e custoso
envelhecer, quando a aspiração social é habitar a adolescência.
Muitos outros pesquisadores têm se dedicado a estudar a expressão da
subjetividade dos jovens na contemporaneidade. Existe atualmente uma
clareza teórica de que a heterogeneidade de realidades e situações, impedem
a vivência da adolescência do mesmo modo para todos. Mas esta clareza não
foi sempre presente. O pai da Psicologia da Adolescência, Stanley Hall,
considerava que a adolescência era a retirada dramática das crianças do
paraíso da infância, constituindo-se, deste modo, num período de crises,
tempestades e tormentas. E é desta forma que ainda hoje muitos teóricos têm
se detido a falar sobre a adolescência: uma fase difícil, geradora de crises, um
foco de patologias, um poço de sofrimentos para os jovens e suas famílias.
Segundo Ozella (2003, p. 20), "é necessário superar as visões naturalizantes presentes na Psicologia e entender a adolescência como um processo de construção sob condições histórico e culturais específicas". Isso significa pensar que a adolescência deve ser vista e
compreendida como uma categoria construída socialmente, a partir das
necessidades sociais e econômicas dos grupos sociais, que lhe constituem
como pessoas, enquanto são constituídas por elas. Assim, é mais possível falar
de adolescentes que tenham um nome, pertençam a um grupo cultural e
tenham uma vida vivida concretamente, do que de uma adolescência de uma
forma mais abrangente.
Adolescência, portanto, deve ser pensada para além da idade
cronológica, da puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos
de passagem, ou de elementos determinados ou de modo natural. A
21
adolescência deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se
exercita e se re-constrói dentro de uma história e tempo específicos.
É no sentido de refletir sobre a adolescência construída historicamente
que Aguiar; Bock; Ozella (2002) apontam elementos fundamentais para a
compreensão da adolescência numa perspectiva sócio-histórica. Para eles é
necessário não perder de vista o vínculo entre o desenvolvimento do homem e
a sociedade. Além disso, existe uma emergência de se “despatologizar” a
noção do desenvolvimento humano, em especial a adolescência, re-
construindo a compreensão desta e sua expressão social. Por fim, sugerem um
avanço urgente para além de uma suposta realidade “natural” da adolescência.
Desse modo, as peculiaridades e especificidades históricas, culturais e
sociais precisam ser levadas em conta nos estudos, pesquisas e atribuições de
sentido feitos às vivências dos adolescentes.
Segundo Eisenstadt (1976), os grupos etários formam-se no estágio de
transição entre a dependência infantil e a maturidade do adulto, sendo que o
sentido de conquista e reconhecimento de si parece ser o motor básico desses
grupos. Talvez seja este o sinal para se pensar em algo próprio da
adolescência: a conquista e o reconhecimento de si. Esta é uma construção
iniciada com o nascimento, e que se encaminha para a completude do homem,
finalizada somente com a morte, que, com o nascimento, delimita os dois
extremos da vida.
Embora o conteúdo exato das ideias do adolescente varie, tanto numa
mesma cultura como em culturas diferentes, este fato não deveria obscurecer
aquilo que, segundo Piaget (1988), é o denominador comum importante: a
criança se ocupa, sobretudo com o presente, com o aqui e a agora, o
adolescente amplia seu âmbito conceitual e inclui o hipotético, o futuro e o
espacialmente remoto. Esta diferença tem um significado adaptativo. O
adolescente começa a assumir papéis adultos. Para ele o mundo de
possibilidades futuras pessoalmente relevantes como escolha profissional,
escolha do cônjuge, etc., passa a ser o objeto de reflexão mais importante. De
modo semelhante, o adulto que ele será em breve deverá relacionar-se
intelectualmente com coletividades sociais muito menos concretas e imediatas
22
do que a família e o círculo de amigos: a cidade, o estado, os pais, o sindicato,
a igreja, etc.
Em geral, o adolescente pretende inserir-se na sociedade dos adultos
por meio de projetos, de programas de vida, de sistemas muitas vezes teóricos,
de planos de reformas políticas ou sociais.
A verdadeira adaptação à sociedade vai-se fazer automaticamente
quando o adolescente, de reformador, transformar-se em realizador. A
experiência reconcilia o pensamento formal com a realidade das coisas, o
trabalho efetivo e constante, desde que empreendido em situação concreta e
bem definida, cura todos os devaneios.
Assim é o desenvolvimento mental, constata-se que a unidade profunda
dos processos que da construção do universo prático, devido à inteligência
senso-motora do lactente, chega à reconstrução do mundo pelo pensamento
hipotético-dedutivo do adolescente, passando pelo conhecimento do universo
concreto devido ao sistema de operações da segunda infância.
8.4 Concepção de Educação
Segundo Jean Piaget (2006, p. 154), “educar é adaptar o indivíduo ao meio social ambiente”. Sendo assim, a escola deve ser capaz de conciliar e
utilizar tanto as tendências próprias do educando para aprender, quanto às
atividades inerentes ao mental para auxiliá-los a desenvolverem seu potencial,
sem que se crie, com isso, um sistema de exclusão ou de seleção. O currículo
da escola atual deve proporcionar em igual escala as condições para que todos
se desenvolvam como cidadãos em potencial.
Para Piaget, a escola ativa deve fazer com que os educandos se
interessem e queiram tudo o que façam, ou seja, deve mobilizá-los para a ação
e não manipulá-los. Assim, a escola deve assumir valores, conforme aborda
Miguel Zabalza (2002), que estimulem a autonomia dos alunos; os oriente para
o respeito a si mesmo e aos demais; para a solidariedade e para o
compromisso com os mais frágeis. Além disso, que os prepare para respeitar a
natureza; ser sensíveis ao multiculturalismo e fazer o que estiver ao seu
23
alcance para trabalhar pela paz e pela igualdade entre os povos e as pessoas.
Para Zabalza (2002), nosso compromisso é desenvolver todas as nossas
capacidades: inteligência, afeto, sensibilidade, compromisso, gosto pelas
coisas, etc.
Para Perrenoud (1999), a Escola deve modificar-se para oferecer aos
alunos as ferramentas necessárias para que estes tenham um
desenvolvimento humano e profissional satisfatório, sendo capazes de atuar
positivamente na sociedade em que estão inseridos. “A escola deve oferecer situações escolares que favoreçam a formação de esquemas de ações e de interações relativamente estáveis e que, por um lado, possam ser transportadas para outras situações comparáveis, fora da escola ou após a escolaridade”. (Perrenoud, 1995, p. 32) Uma educação por competência
começa a ser construída quando a escola assume que os conteúdos
disciplinares devem fazer, antes de tudo, sentido para seus alunos. Perrenound
(1999) aponta para a necessidade de se criar situações problemas dentro das
disciplinas escolares, que tenham relação com situações e práticas sociais,
vivenciadas pelos alunos. Buscar trazer a realidade dos estudantes para a sala
de aula e relacioná-la aos conteúdos disciplinares, conforme também sugere
Piaget ao afirmar que a escola deve adaptar-se a criança para obter maior
facilidade, a participação e intervenção dos alunos rumo a construção e
organização de seus conhecimentos, promovendo os debates e a cooperação
entre os membros do grupo, já que cada um poderá expor seus pontos de vista
a partir das experiências de vida que possuem. Mudando as praticas
pedagógicas, mudará também o papel do aluno em sala de aula. Dessa forma,
conforme aborda Tomaz Tadeu da Silva (1995), haverá a “constituição de
identidades sociais”.
Segundo o autor, “nossa identidade social e produzida histórica e
socialmente e não apenas no interior da escola, mas no contexto de processos
pedagógicos e formativos mais amplos” (p.33). Contexto social e cultural são
pedagógicos e compreender isso e trabalhar um currículo crítico. Ao propor as
mudanças necessárias para um novo trabalho em sala de aula, visando obter
dos alunos novos comportamentos e novos resultados em direção a construção
24
de suas competências, faz-se necessário também, como afirma Fernando
Hernandez (1998), a formação de profissionais competentes que atuem
concomitantemente com esta nova proposta de educação.
Para que as novas tarefas propostas pelo autor atinjam resultados
esperados, e imprescindível que os professores, na sua formação, sejam
preparados para construírem suas próprias competências enquanto
educadores, praticando com êxito essa nova pedagogia em seu trabalho em
sala de aula. O professor atuante, nesta concepção de educação, devera então
ser capaz de reinventar sua escola enquanto local de trabalho e reinventar a si
próprios enquanto pessoas e membros de uma profissão (THURLER, 2002
apud PERRENOUD, 1999, p. 90). Assim, pode-se dizer que se faz necessário
que o professor deixe de lado certos modelos pedagógicos pré-estabelecidos,
adaptando-os às reais necessidades de seus alunos, de forma que com estes
sejam atingidos e tornem-se parceiros ativos, criativos e cooperativos na
construção de seus conhecimentos.
Então, como profissionais da educação, devemos libertar-nos de
manuais didáticos e deixemos de lado formas convencionais de “transmissão
de conhecimento”. Essas modificações implicam a adoção e aceitação de
novas tecnologias (computadores, softwares, internet, TV pendrive, data
schow, Artur e etc.) como ferramentas pedagógicas que, aliadas ao trabalho do
professor e do aluno e, sendo representativas do contexto social em que estes
se encontram inseridos, despertem neles as capacidades de construção e
organização dos conhecimentos, aprendendo assim, a compartilhá-los.
Reinventando sua prática, o professor se torna reflexivo.
8.5 Concepção de Escola
A escola é considerada por todos, como um espaço e lugar privilegiado
de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, surgem alguns questionamentos
junto aos professores e demais profissionais da educação, especialmente, no
momento da elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola: De que
forma devemos conceber o papel social da escola? Como devemos conduzir
25
as orientações pedagógicas e os conteúdos de ensino?
A escola tem um papel importante na evolução do processo de
aprendizagem de cada cidadão que consegue passar por uma instituição
educativa, cuja função e orientar e prepara socialmente. A escola
contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter social,
político e econômico. Essas transformações originam-se nos pressupostos que
vêm sendo direcionados aos modos de vida. Os modos de vida estão sendo
vivenciados pela escola. São variantes de diversos matizes, que se multiplicam
a cada dia. Observamos situações espetaculares, dignas, responsáveis,
equilibradas, criativas. Porém, enfrentamos também, situações legitimas, como
se as pessoas estivessem perdendo o senso da aprendizagem do bem viver,
de relacionar-se, de aprender, de querer e de respeitar-se. Este é o ponto das
discussões, encontros, leituras e reformas no cotidiano da escola. Sempre
buscando considerar que a escola tem papel social expressivo na construção e
reconstrução daqueles que fazem parte de suas vidas, sendo orientados e
preparados por ela.
Segundo Paulo Freire (1978:111), a localidade do educando é o ponto
de partida para construção do conhecimento do mundo. Considera-se que a
mudança de paradigmas, significa estar disposto a assumir uma postura
voltada profunda e vantajosa transformação pessoas e coletiva, sem
preconceito, aberto ao diálogo e novos conhecimentos partilhados. A escola
deve e precisa fazer parte das mudanças culturais na sociedade e até inspirar
as mudanças. A escola não pode ser estanque, deve sensibilizar o educando,
buscando possíveis soluções para as problemáticas registradas nas
transformações. Ela é um patrimônio público voltado à melhoria de vida
comunitária. Nela ocorrem fatos e fatores que podem desequilibrar a estrutura
do ensino. É necessário que haja policiamento e repreensão no tocante à
concepção de escola, e adotar uma estrutura que venha beneficiar a realidade
do educando e educador em sala de aula.
Segundo os idealizadores do ENEM, o conhecimento se constrói com
base nas interações, realizadas pelos cidadãos com a vida, buscando verificar
a capacidade do participante de utilizar o conhecimento construindo durante
26
seu percurso de escolarização. A instituição escolar deve estar abraçando
movimentos, com investimentos e pesquisas para a posição político
pedagógico de um melhoramento na qualidade do ensino. Cabe ao professor,
debruçar-se sobre informações para a implementação da nova política de
gestão do sistema educacional.
Philippe Perrenoud, diz que é durante a escolaridade básica, que
aprende-se a ler, a escrever, contar e também a raciocinar, explicar, resumir,
observar, comparar, desenhar e outras capacidades gerais. Assimilar
conhecimentos disciplinares, como matemática, história, ciência, geografia, etc.
A escola não se preocupa em ligar esses recursos a certas histórias de vida.
Ensina contas para resolver problemas, aprende-se gramáticas para redigir um
texto. Quando se faz referência à vida aprende-se um lado global; aprende-se
para ser cidadão que se vira na vida para ter um bom trabalho, cuidar da sua
saúde. Para Perrenoud, a onda atual está envolvida em ensinar por ensinar, de
marginalizar as referências às situações da vida, e de perder tempo treinando a
mobilização dos saberes para situações complexas. Perrenoud diz também,
que a luta das pessoas devem ser entendida e incentivada à medida que as
pessoas tenham interesse de lutar pela escola.
Na escola os alunos acumulam saberes, passam nos exames, mas não
conseguem mobilizar o que aprenderam a situações reais, no trabalho e fora
dele (família, cidade, lazer, etc). É preciso que haja policiamento e repressão
no tocante à concepção de escola, e adotar uma estrutura que venha a
beneficiar a realidade do educando e do educador em sala de aula.
8.6 Conceito de Conhecimento
Conhecimento e o ato ou efeito de abstrair ideia ou noção de alguma
coisa, como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato;
conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o
aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem
com grande conhecimento).
O tema “conhecimento”, inclui mas não esta limitado a descrições
27
hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são uteis ou
verdadeiros. Conhecimento e aquilo que se sabe de algo ou alguém. Isso em
um conceito menos específico. Para falar deste tema e indispensável abordar
dado e informação. Dado é um emaranhado de códigos sem nenhum
significado especifico. O conhecimento deriva das informações absorvidas.
Constroem-se conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio
físico e natural. Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira:
conhecimento e aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo
acumulável a mente humana. E aquilo que o homem absorve de alguma
maneira, através de informações que de alguma forma lhe são apresentadas,
para um determinado fim ou não. Distingue-se da mera informação porque está
associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação,
consistem de declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser
considerado informação com um propósito ou uma utilidade.
O conhecimento não pode ser inserido num computador por meio de
uma representação, pois neste caso, seria reduzido a uma informação. Assim,
e absolutamente equivocado falar-se de uma “base de conhecimento” num
computador. No máximo, podemos ter uma “base de informação”,mas se e
possível processá-la no computador e transformar o seu conteúdo, e não
apenas a forma, o que nos temos de fato, e uma tradicional base de dados.
Conhecimento está associado com pragmática, isto é, relaciona-se com
alguma coisa existente no “mundo real” do qual temos uma experiência direta.
O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como
um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, ideias e
conceitos, o conhecimento surge como um produto resultante dessas
aprendizagens, mas como todo produto e indissociável de um processo,
podemos então, olhar o conhecimento como uma atividade intelectual através
da qual e feita a apreensão de algo exterior a pessoa.
A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele
consiste de crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento
em três ares: cientifica, pratica e técnica.
28
8.7 Concepção de Ensino e Aprendizagem
Neste momento histórico não se fala em aprendizagem, mas em
percepção, posto que tal corrente não acredita no conhecimento adquirido,
mas defende o conhecimento como resultado de estruturas pré-formadas,
do biológico do individuo. Há de se chegar a psicologia genética tendo
como representantes nomes como Piaget, Vygotsky, Wallon e que segundo
Giusta, levam a uma concepção de aprendizagem a partir do confronto e
colaboração do conhecimento destes três: empirismo, behaviorismo e
genético.
Atualmente, não só na área da educação mas também em outras
áreas, como a da saúde, pensa-se no individuo como um todo num
paradigma holístico. Partindo de uma visão sistêmica, amplia-se o conceito
de educação, o conceito do processo de ensino e aprendizagem.
O processo de ensino e aprendizagem tem sido historicamente
caracterizado de formas diferentes que vão desde a ênfase no papel do
professor como transmissor de conhecimento, ate as concepções atuais
que concebem o processo de ensino e aprendizagem como um todo
integrado que destaca o papel do educando.
As reflexões sobre o estado atual do processo ensino e
aprendizagem nos permite identificar um movimento de ideias de diferentes
correntes teóricas sobre a profundidade do binômio ensino e aprendizagem.
Entre os fatores que estão provocando esse movimento podemos apontar
as contribuições da Psicologia atual em relação a aprendizagem, que leva
todos a repensar a pratica educativa.
Apesar de tantas reflexões, a situação atual da pratica educativa das
escolas ainda demonstra a massificação dos alunos com pouca ou
nenhuma capacidade de resolução de problemas e poder critico reflexivo, a
padronização dos mesmos em decorar os conteúdos, alem da dicotomia
ensino e aprendizagem e do estabelecimento de uma hierarquia entre
educador e educando.
29
A solução para tais problemas está no aprofundamento de como os
educandos aprendem e como o processo de ensinar pode conduzir a
aprendizagem. Acredita-se ainda que a solução esta em partir da teoria e
colocar em pratica os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo de
forma critica-reflexiva-laborativa: critica e reflexiva para pensar os conceitos
atuais e passados e identificar o que há de melhor; laborativa não só para
mudar como também para criar novos conhecimentos.
“Para que se repensem as ciências humanas e a possibilidade de um conhecimento cientifico humanizado há que se romper com a relação hierárquica entre teoria, pratica e metodologia. Teoria e pratica não se cristalizam, mas se redimensionam, criam e são também objetos de investigação. Nesse sentido, pesquisa e a atividade básica da ciência na sua indagação e construção da realidade. E a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e aprendizagem e a atualiza”. (DIAS, 2001)
PAULO FREIRE apud DIAS, diz que e fundamental conhecer o
conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos a
produção do conhecimento ainda não existente. Ensinar, aprender e
pesquisar lidam com dois momentos do ciclo: o que se ensina e se aprende
o conhecimento já existente e o em que se trabalha a produção do
conhecimento ainda não existente.
Pensar nesse processo ensino e aprendizagem de forma dialética
associando à pesquisa, promove a formação de novos conhecimentos e
traz a ideia de seres humanos como indivíduos inacabados e passiveis de
uma curiosidade crescente, considerada como uma curiosidade
epistemológica, uma capacidade de refletir criticamente o aprendido que
leva a um constante processo de ensinar e aprender.
No processo pedagógico, alunos e professores são sujeitos e
devem atuar de forma consciente. Não se trata apenas de sujeitos do
processo de conhecimento e aprendizagem, mas de seres humanos
imersos numa cultura e com historias particulares de vida. O aluno que o
professor tem a sua frente traz seus componentes biológico, social, cultural,
afetivo, linguístico, entre outros. Os conteúdos de ensino e as atividades
30
propostas enredam-se nessa trama de constituição complexa do individuo.
O processo de ensino e aprendizagem envolve um conteúdo que
e ao mesmo tempo produção e produto. Parte de um conhecimento que e
formal (curricular) e outro que e latente, oculto e provem dos indivíduos.
Todo ato educativo depende, em grande parte, das
características, interesses e possibilidades dos sujeitos participantes,
alunos, professores, comunidades escolares e demais fatores do processo.
Assim, a educação se da na coletividade, mas não perde de vista o
individuo que e singular (contextual, histórico, particular, complexo).
Portanto, e preciso compreender que o processo ensino e aprendizagem se
da na relação entre indivíduos que possuem sua historia de vida e estão
inseridos em contextos de vida próprios.
Pela diversidade individual e pela potencialidade que esta pode
oferecer a produção do conhecimento e ao processo de ensino e
aprendizagem, pode-se entender que há necessidade de estabelecer
vínculos significativos entre as experiências de vida dos alunos, os
conteúdos oferecidos pela escola e as exigências da sociedade,
estabelecendo também, relações necessárias para compreensão da
realidade social em que vive e para mobilização em direção a novas
aprendizagens com sentido concreto.
Pensar cada individuo como um contribuinte no processo de ensinar
e aprender e participar da colocação de Giusta, sugerindo que se deve
superar a dicotomia transmissão x produção do saber levando a uma
concepção de aprendizagem que permite resgatar: a) a unidade do
conhecimento, através de uma visão da relação sujeito/objeto, em que se
afirma, ao mesmo tempo, a objetividade do mundo e a subjetividade; b) a
realidade concreta da vida dos indivíduos, como fundamento para toda e
qualquer investigação.
Já que o processo ensino e aprendizagem ocorre a todo momento e em
qualquer lugar, questiona-se neste processo, qual o papel da escola? Como
deve ser considerada? E qual o papel do professor? E função da escola
fazer a mediação entre o conhecimento prévio dos alunos e o
31
sistematizado, propiciando formas de acesso ao conhecimento cientifico.
Nesse sentido os alunos caminham ao mesmo tempo, na apropriação do
conhecimento sistematizado, na capacidade de buscar e organizar
informações, no desenvolvimento de seu pensamento e na formação de
conceitos. O processo de ensino deve possibilitar a apropriação dos
conteúdos e da própria atividade de conhecer.
A escola e um palco de ações e reações, onde ocorre o saber fazer.
E constituída por características políticas, sociais, culturais e criticas. Ela e
um sistema vivo, aberto e como tal, deve ser considerada como em
continuo processo de desenvolvimento influenciando e sendo influenciada
pelo ambiente, onde existe um feedback dinâmico e continuo.
E neste ambiente de produções e produto que se insere o professor,
o educador, não como um individuo superior, em hierarquia com o
educando, como detentor do saber fazer, mas como um igual, onde o
relacionamento entre ambos concretiza o processo de ensinar e aprender.
O papel do professor e o de dirigir e orientar a atividade mental dos alunos,
de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo.
E seu dever conhecer como funciona o processo ensino e aprendizagem
para descobrir o seu papel no todo e isoladamente. Alem do professor, ele
será sempre ser humano, com direitos e obrigações diversas. Pensar no
educador como um ser humano e levar a sua formação o desafio de
resgatar as dimensões cultural, política, social e pedagógica, isto e, resgatar
os elementos cruciais para que se possa redimensionar suas ações no e
para o mundo.
No processo da historia da produção do saber, permanece na
atualidade o desafio de tornar as praticas educativas mais condizentes com
a realidade, mais humanas e, com teorias capazes de abranger o individuo
como um todo, promovendo o conhecimento e a educação.
8.8 Concepção de Avaliação
A Lei de Diretrizes e Bases atribui à escola decidir sobre sua proposta
32
pedagogia. Vale lembrar que a escola não pode controlar todos os fatores que
interagem na formação do aluno e que não se trata de impor determinados
conteúdos e valores, mas de ser coerente com a sua pratica pedagógica
assumida, o possibilitar aos alunos uma discussão sobre eles e a construção
de critérios para a avaliação do rendimento no processo educacional.
Para que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na
pratica escolar e imprescindível entendê-la como instrumento de analise
permanente do processo pedagógico que revela ao professor em que medida
os alunos estão ou não, se apropriando dos conteúdos trabalhado. Atualmente
a avaliação, conforme define Luckesi (1996, p. 33) “e como um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão”.
Desse modo, a avaliação terá a função diagnostica, possibilitando ao
professor novas ações e ajustes no planejamento, respeitando os limites e as
especificidades dos alunos. Para tanto, e necessário ter presente que a
finalidade da avaliação e ajudar os educadores a planejar a continuidade de
seu trabalho, ajustando-o ao processo educacional de seus alunos, buscando
oferecer-lhes condições de superar obstáculos e desenvolver o auto
conhecimento, a autonomia e jamais qualificá-los. Hoffmann (1993), enfatiza
que geralmente os professores se utilizam da avaliação para verificar o
rendimento dos alunos, classificando-os como bons, ruins, aprovados e
reprovados. Na avaliação com função simplesmente classificatória, todos os
instrumentos são utilizados para aprovar ou reprovar o aluno, revelando um
lado ruim da escola, a exclusão. Segundo a autora, isso acontece pela falta de
compreensão de alguns professores sobre o sentido da avaliação, reflexão de
sua história de vida como aluno e professor.
Luckesi (1996) alerta que a avaliação com função classificatória não
auxilia em nada o avanço e o crescimento do aluno e do professor, pois
constitui-se num instrumento estático e que freia todo o processo educativo.
Segundo o autor, a avaliação com função diagnostica, ao contrario da
classificatória, constitui-se num momento dialético do processo de avançar no
desenvolvimento da ação e do crescimento da autonomia.
33
Para isto, faz-se necessário que a escola tenha como prioridade os valores
humanos, éticos e os princípios escolhidos pela escola como: respeito,
responsabilidade e cooperação, para nortear a sua ação na educação, sempre
voltados para a sua emancipação, construção do sucesso escolar e inclusão
como principio e compromisso social.
O professor deve ver seu aluno como um ser social e político,construtor
de seu próprio conhecimento. Deve percebê-lo como alguém capaz de
estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o seu meio, mantendo uma
ação interativa capaz de uma transformação libertadora e propiciando uma
vivência harmoniosa com a realidade pessoas e social que o envolve. O
professor devera, ainda, ser o “mediador” entre o aluno e o conhecimento,
proporcionando-lhe os conhecimentos sistematizados. Nessa visão o professor
deixa de ser considerado “o dono do saber” e o aluno, um mero receptor de
informações.
O ato de avaliar não pode ser entendido como um momento final do
processo em que se verifica o que o aluno alcançou. A questão não esta em
tentar uniformizar o comportamento do aluno, mas em criar condições de
aprendizagem que permitam a ele, qualquer que seja seu nível, evoluir na
construção de seu conhecimento.
A avaliação tem um significado muito profundo, a medida que oportuniza
a todos os envolvidos no processo educativo, momentos de reflexão sobre a
própria pratica. Atraves dele, direciona o trabalho, privilegiando o aluno como
um todo, como um ser social com suas necessidades próprias e também
possuidor de experiências que devem ser valorizadas na escola. Devem ser
oportunizados aos alunos os conhecimentos historicamente acumulados pela
humanidade.
O educador deve ter um conhecimento mais aprofundado da realidade
na qual vai atuar, para que o seu trabalho seja dinâmico, criativo, inovador.
Assim, colabora para um sistema de avaliação mais justo que não exclua o
aluno do processo de ensino e aprendizagem, mas o inclua como um ser
crítico, ativo e participante dos momentos de transformação da sociedade.
De acordo com SANT’ANNA, (1997, p. 31),
34
“avaliação e um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar as modificações do comportamento e atendimento do aluno, do educador, do sistema, confirmando se a construção do conhecimento se processou, seja este teórico (mental) ou pratico”.
Dessa forma, para se obter o resultado esperado é necessário utilizar
diversas maneiras de avaliar. A avaliação deve ser concebida como um
instrumento para ajudar o aluno a aprender e faz parte integrante do trabalho
realizado em sala de aula, para a partir dela, o professor rever os
procedimentos que vem utilizando e replanejar o seu trabalho. Para o aluno ela
permite ver os avanços e as dificuldades, tem a função permanente de
diagnostico e acompanhamento do processo ensino e aprendizagem. O
professor assume um papel de pesquisador que investiga quais os problemas,
enfrentados pelos alunos, estudando com cuidado as produções realizadas,
conversando com os alunos sobre estas, considerando as razões que levaram
a produzi-las de uma determinada maneira e não de outra, ouvindo suas
justificativas, detectando possíveis problemas que emperra o processo. Só
assim, a avaliação e um instrumento de aprendizagem quando o professor
utiliza as informações para planejar suas intervenções, propondo
procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e conhecimento.
Ao avaliar cada produção do aluno, o professor faz uma comparação:
compara o que o aluno fez ou faz com o que ele esperava que ele fizesse,
soubesse, ousasse... ou seja, em qualquer situação de avaliação todos temos
em mente um ou mais parâmetros que servem de medida para apreciar o que
esta sendo avaliado. A avaliação acontece vinculada às atividades do dia a dia
da sala de aula, possibilitando a reflexão continua sobre o processo de
aprendizagem. Porem, são necessários também, momentos específicos, para
fazer um balanço geral do trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos e
do professor. Após esse balanço, percebendo que enfrentou dificuldades, mas
também houve conquistas e isso deve ser registrado como um fator relevante
pois leva o aluno e o professor a perceberem a evolução e a melhorar sua
35
autoestima.
Devemos salientar que a avaliação deve ser realizada com sensibilidade
e inteligência. O educador deve ter a consciência da própria visão do mundo,
da sua ideologia, dos sentimentos e hábitos, não para eliminá-los ou impedir
que interfiram no seu julgamento mas, para que conhecendo-os melhor,
controlar a sua influência. Não podemos esquecer também a função social da
escola que é a de ressignificar conceitos e ajudar o aluno a adquirir
informações e não a ser um mero acumulador de dados, ajudando-o a
desenvolver sua autonomia, enfim, a formar cidadãos que exerçam seus
direitos e deveres.
Existem diferentes concepções de avaliação, dependendo da ênfase que
se faz necessária. A avaliação informal e natural, espontânea, corriqueira e
assistemática. Essa avaliação e realizada por qualquer pessoa sobre qualquer
atividade humana. Não e apropriada para se avaliar instituições ou ações de
grande impacto social. Quando se necessita avaliar instituições ou ações
caracterizadas por programas, planos, projetos ou políticas, há necessidade de
lançar mão da avaliação formal ou sistemática, para entender todas as
extensões e consequências do que e avaliado de maneira global,
contextualizada, com perspectivas a estimular seu aprimoramento. A avaliação
educacional e feita através de situações de aprendizagem, buscando a
aquisição de novo conhecimento, atitudes ou habilidades. A avaliação
emancipatória tem como compromisso fazer com que as pessoas envolvidas
em uma ação, realizem e executem a sua própria história e escolham as suas
ações de maneira libertadora.
Há três momentos no processo avaliativo: descrição da realidade, critica
da realidade e criação coletiva. A avaliação pode ser diagnóstica, quando se
realiza antes da tomada de decisão, processual, quanto é desenvolvida durante
a implementação da ação que está sendo avaliada, global, quando se realiza
no final da prática, no sentido da formulação, assim como no dos resultados e
consequências das atividades avaliadas. Há também as avaliações
operacionais, quando buscam a descrição do processo avaliativo e finalísticas,
quando centradas na intenção da avaliação.
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Diante de todas as considerações proporcionadas acerca do papel e da
importância da avaliação, apontamos que deve ser vinculada a concepção de
mundo e de sociedade, sendo um processo de obtenção de informação que
permite a emissão de ponderações e colabora para a tomada de decisões. Há
uma preponderância do aspecto de verificação dos resultados, com vistas à
valorização das tomadas de decisões a partir dos dados pesquisados. Uma
avaliação é considerada eficiente quando é útil e oportuna, sendo realizada em
tempo hábil, e ética, sendo realizada com critérios justos, apropriados e
precisa, quando se emprega métodos adequados.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o
currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a
avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe
pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho
pedagógico relevante para a formação dos alunos. (Diretrizes Curriculares da
Educação Básica do Estado do Paraná – DCE, Curitiba, 2008)
Avaliações externas também têm grande importância porque ocupam
papel central na definição de políticas públicas. Produzem um conjunto de
informações que devem servir para organização da escola. Ela também é um
instrumento que consegue medir a aprendizagem.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB – EM,
considera a nota do SAEB e a taxa da aprovação dos alunos matriculados
(evasão e reprovação).
8.9 Concepção de Cidadania
A cidadania é exercida pelos cidadãos. Cidadão é um indivíduo que tem
consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as
questões da sociedade. A ideia de cidadania ativa é ser alguém que cobra,
propõe e pressiona o tempo todo. Para o educador brasileiro Demerval Saviani,
ser cidadão significa ser sujeito de direitos e deveres: “Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a participar da vida da cidade e, extensivamente, da vida da sociedade”. É importante lembrar que as
37
mudanças na economia e na sociedade beneficiaram mais algumas categorias
sociais do que outras. Outro indicador de grau de cidadania de uma nação é o
tratamento que se dá aos idosos. Crianças e idosos são os dois extremos
frágeis de uma sociedade. Uma sociedade que não respeita suas crianças e
seus idosos põe em risco a vida de cada pessoa em particular.
Não podemos negar que quando a sociedade capitalista cria a
necessidade de formação de um novo trabalhador, devido à incorporação de
novas tecnologias aos modos de produção, promove um avanço significativo
no que se refere à educação da classe trabalhadora. As mudanças ocorridas
no mundo do trabalho modificam todo o contexto social, novos equipamentos,
novas formas de produzir, de lazer e cultura, exigem que o trabalhador, para
não ficar à margem, que tenha um elevado nível de conhecimento relacionado
ao desenvolvimento das diversas áreas, tais como: história, cultura, ciência e
tecnologia, não só para entrar no mercado de trabalho, mas especialmente
atuar conscientemente na sociedade. Entendemos que é por via da educação
escolar que o trabalhador terá acesso aos conhecimentos produzidos ao longo
do tempo e que foram organizados socialmente, de forma que todos pudessem
entender, por meio da cultura, como são formados os costumes e valores de
uma sociedade e também a sua função social em cada contexto.
Com a aquisição do conhecimento científico e tecnológico, o trabalhador
poderá exercer qualquer função dentro do seu ambiente de trabalho, posto
que, domina tanto o conhecimento prático quanto o teórico sobre as atividades
produtivas e os equipamentos em vigor. Desse modo, podemos dizer que a
intenção de unir formação geral e formação para o trabalho é a forma mais
eficaz de resgatar a humanidade do trabalhador quando lhe é desenvolvida a
condição de sujeito da história e, é só na condição de sujeito, que ele irá
entender que a história é criação humana, portanto não pode condená-lo a
viver como se a negação de seus direitos tivesse ocorrido de forma natural.
Entendemos que a educação paranaense concebe o cidadão como
alguém que a partir da aquisição dos conhecimentos historicamente
acumulados irá agir de forma consciente na sociedade com a intenção de
transformá-la. Percebe-se então a importância da educação escolar como
38
promotora da cidadania, principalmente para as classes trabalhadoras, cuja
acesso aos conhecimentos sistematizados se dá, em grande parte, pela via
escolar. Consideramos que em nossa sociedade o conceito de cidadania está
relacionado à igualdade de direitos garantidos por lei. Portanto, a construção
da cidadania, primeiramente se dá pelo acesso ao conhecimento. Assim,
consideramos que a defesa de uma educação que vise à construção da
cidadania, seja tarefa indispensável para a construção de uma sociedade que
pretende ao menos amenizar os problemas provocados pela exploração e
desvalorização do ser humano, frente ao modo de produção capitalista. A
educação que pode libertar o trabalhador só pode ser aquela que tem como
objetivo fornecer-lhe as ferramentas necessárias ao desenvolvimento pleno do
ser humano. Dessa forma, entendemos que a escola cuja expectativa é formar
o trabalhador para atuar de forma consciente na sociedade, deve permitir que
ele perceba seu funcionamento sem ignorar que a sociedade capitalista possui
muitas contradições que resultam na falta de empregos e na precariedade dos
bens e serviços destinados à classe trabalhadora.
O trabalho com a possibilidade de superação das contradições sociais e
a formação dos alunos para enfrentar com conhecimento os problemas
existentes na sociedade, só é possível quando estes forem apresentados como
construção histórica e não como um desenvolvimento natural no qual não
podemos interferir. A emancipação do trabalhador depende também de uma
formação profissional de qualidade que possibilite à classe trabalhadora
oportunidades de escolha.
9 PROPOSIÇÕES DE AÇÕES
9.1 Gestão Democrática e as Instâncias Colegiadas
O Colégio será administrado através de gestão emancipatória,
democrática e colegiada, compreendendo tomada de decisão conjunta de
execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e
pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar.
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A gestão do Colégio abrange os seguintes órgãos: Conselho Escolar,
Direção, Equipe Pedagógica, Conselho de Classe, Equipe Administrativa,
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Grêmio Estudantil.
9.2 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa, avaliativa e fiscalizadora, da organização e realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar, respeitando as diretrizes da
Secretaria de Estado da Educação.
O conselho escolar é constituído pelo diretor, representantes da equipe
pedagógica, corpo docente, agente educacional I e II, corpo discente,
representante dos pais dos educandos e representantes de movimentos sociais
organizados.
As atribuições do conselho são regidas por estatuto próprio,
devidamente aprovado em assembleia geral.
9.3 Direção
A Direção é quem preside o funcionamento administrativo e pedagógico
dos serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos
educacionais e é exercida pelo Diretor e Diretores auxiliares, escolhidos dentre
os ocupantes do cargo do magistério e eleitos pela comunidade escolar.
As atribuições da Direção e Direção Auxiliar estão definidas no
Regimento do Colégio.
9.4 Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é formada por professores graduados em
Pedagogia, responsáveis pela coordenação, implantação e implementação, no
estabelecimento das Diretrizes Pedagógicas.
A equipe pedagógica tem suas atribuições especificadas no Regimento
40
do Colégio.
9.5 Conselho de Classe
O Conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, tendo como objetivo, avaliar o
processo ensino e aprendizagem na relação professor e aluno.
O conselho de classe é constituído pelo Diretor, Pedagogo e
professores, cabendo ao primeiro a precedência e na falta do mesmo ao
Diretor Auxiliar.
As finalidades do Conselho de classe são:
- Estudar e interpretar dados da aprendizagem;
- Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
- Analisar os resultados da aprendizagem na relação com desempenho
da turma, organização dos conteúdos e encaminhamento metodológico;
- Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários ao ensino.
9.6 Agentes Educacionais I e II:
Os Agentes Educacionais têm o encargo da escrituração escolar e
correspondência do Estabelecimento, atendente de biblioteca e laboratório de
informática, limpeza, manutenção, alimentação, organização da escola,
colaborando para que haja educação de qualidade.
Agentes Educacionais I e II buscam juntos aos demais educadores a
melhoria da qualidade de ensino, colaborando no desenvolvimento do cotidiano
da escola fora da sala de aula, que raramente entra em discussão. Procuram
transmitir valores, que muitos alunos encontram apenas na escola em que
estudam, através do respeito e da observação tratando-os com dignidade ao
longo da jornada de trabalho. Através de um tratamento simples, despercebido
por eles mesmos, através de pequenos atos como BOM DIA! BOA TARDE! ou
41
de agradecimentos como MUITO OBRIGADO! e de gentilezas como POR
FAVOR!. Por meio desses simples gestos, dão exemplo de cidadania e tornam-
se amigos dos educandos para que se sintam confiantes, promovendo assim o
exercício de cidadania e de certa forma prepará-los para a vida.
Têm como perspectiva a valorização, a qual foi iniciada pela efetivação
de seu Plano de Carreira, desde a mudança do termo: Agentes de Apoio para
Agentes Educacionais que os torna parte do processo educativo. Foram
valorizados também através do Curso “Pró funcionário” que os capacita
principalmente na inclusão social que abrange a diversidade étnica, cultural,
econômica e social, tornando possível a participação no processo escolar
promovendo a igualdade entre os alunos sem ressaltar as diferenças.
9.7 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão cooperador e
tem por finalidade a integração da família e dos segmentos da sociedade
organizada no processo educacional, visando o aprimoramento da formação do
cidadão.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é constituída pelo corpo
docente, técnico administrativo, pelos pais de alunos matriculados no
estabelecimento e pelos funcionários do mesmo.
As atribuições desta Associação são regidas por Estatuto próprio,
devidamente aprovado em assembleia Geral.
9.8 Grêmio Estudantil
É a entidade de representação dos educandos, realizada por assembleia
geral através de constituição de chapa e eleição direta tendo como finalidade a
integração dos mesmos através de atividades sócio culturais e desportivas,
tendo compromisso de cooperar, reivindicar e divulgar as ações que visem a
formação do cidadão e a melhoria do ambiente escolar.
As atividades do Grêmio Estudantil são regidas por Estatuto próprio,
42
devidamente aprovado em Assembleia Geral.
9.9 Representantes de Turma
Além da participação dos educandos no Conselho Escolar e Grêmio
Estudantil, os alunos possuem representatividade através de escolha por
votação, do representante de turma, sendo estes intermediadores e
colaboradores junto à Equipe Pedagógica e professor monitor, assim como
representam o Conselho do Grêmio Estudantil.
Dentre outras funções, o representante de turma controla a frequência
dos educandos de sua sala de aula colaborando com a Equipe Pedagógica na
efetivação do controle da evasão.
9.10 Temas dos Programas sócio educacionais
São temas sociais atuais que deverão ser trabalhados em todas as
disciplinas não como acréscimo de conteúdo na grade curricular, mas, na
metodologia de trabalho dos professores, como contextualização dos
conteúdos ou sempre que o conteúdo chamar.
São de relevância para a comunidade escolar porque estão presentes
nas experiências, práticas, representações e identidades dos educandos. As
ações dos educadores devem fazer parte da realidade da escola, visando
resgatar a função social que lhe cabe tendo como resultado uma escola justa,
humana e igualitária.
Tais temas exigem um trabalho voltado ao atendimento da diversidade e
abrangem a legislação vigente: Em relação à História e Cultura Afro-Brasileira
(Lei nº 10.639/03), à Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), ao Meio Ambiente (Lei
nº 9.795/99), História do Paraná (Lei nº 13.181/01), Educação Tributária e
Fiscal (Decreto nº 1143/99 – Portaria nº 413/02), Música (Lei nº 11.769/08),
Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11525/07), Direitos do Idoso e
Educação para o Trânsito, em atendimento à Resolução nº 07/2010 CNE/CEB,
a Lei nº 10.471/03 e Lei 9.503/97 e ainda os temas: Educação do Campo, tema
43
necessário porque embora este colégio não é do campo, recebe alunos do
Campo; Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas e Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual.
A escola conta com uma equipe multidisciplinar que faz parte de
instâncias de organização do trabalho escoar, preferencialmente coordenadas
pela equipe pedagógica, e instituídas por instrução da SUED/SEED, de acordo
com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com finalidade de
orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das
Ralações Étnico Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro Brasileira,
Africana e Indígena ao longo do período letivo.
A Equipe Multidisciplinar se constitui por meio da articulação das
disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da
África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, contribuindo
assim, para que o(a) aluno(a) negro(a) e indígena desenvolva-se
positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da
contribuição para o país e para a humanidade.
É regida pelas leis:
Deliberação nº 04/06 - Normas Complementares às Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Instrução nº 010/2010 - Equipes Multidisciplinares para tratar da
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena.
Instrução nº 017/2006 – SUED - A Educação das Relações Étnico-
Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, passa a ser
obrigatória em todos os níveis e modalidades dos estabelecimentos de ensino
da rede pública estadual de Educação Básica.
Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 - Institui o Estatuto da Igualdade
Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril
44
de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003.
Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED - Resolve compor Equipes
Multidisciplinares nos Núcleos Regionais de Educação – NREs e
Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica, e
orientações:
Orientação nº 02/DEDI/CERDE/CEI - Orienta quanto a carga horária da
formação.
Orientação nº 01/DEDI/CERDE/CEI - Orienta quanto a carga horária da
formação e cronograma para 2012.
A escola contará também, em cumprimento ao Decreto 4837 de 04 de
junho de 2012, com o Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola.
Plano de Ação do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola Apresentação
O Plano de Ação do Colégio faz parte do Programa Brigadas Escolares -
Defesa Civil na Escola e tem como objetivo a proteção humana, mantendo a
comunidade escolar segura em situações de risco, realizando treinamentos
pautados em normas de segurança nacionais e internacionais, buscando
fundamentalmente organizar a saída da comunidade de maneira organizada
dos ambientes escolares, doutrinando a população para agir proativamente em
situações que envolvam ameaça de desastres.
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Este Plano trata de conhecimentos relacionados à construção de um
Plano de Abandono, formas de se proteger e ações para minimizar os impactos
desastrosos de um sinistro, seja ele de origem natural, humano ou misto.
Justificativa As consequentes mudanças climáticas que tem se registrado em nosso
país como enchentes, deslizamentos de encostas, inundações de cidades,
além de outras situações de risco como incêndios causando não só perdas
materiais, mas também de vidas e, levando em consideração que não há uma
cultura de prevenção para agir diante de imprevistos, é necessário que a
comunidade escolar se organize para enfrentar tais ocorrências de forma mais
eficiente.
Desta forma o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se
espera amenizar os impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto
que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a
mudanças culturais e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando
como multiplicadores das medidas preventivas.
A opção de se trabalhar com a comunidade escolar tem a ver com a
necessidade de adequá-las internamente para atender às disposições legais de
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de
outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
Objetivo geral Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou
humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior
das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um
segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da
população civil do Estado do Paraná.
Objetivos específicos
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Levar a comunidade escolar a construir uma cultura de prevenção a partir do
ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos condições mínimas para enfrentamento de
situações emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimentos
para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas
vistorias do Corpo de Bombeiros;
Preparar a comunidade escolar com vistas à prevenção de riscos de
desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao
suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;
Adequar às edificações escolares acompanhando os avanços legais e
tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses locais.
Metodologia O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade,
desenvolver o trabalho de implantação e implementação do Plano de
Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de
alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da
execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por
semestre, e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
Ao Diretor do estabelecimento escolar caberá responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar, formada por um grupo de cinco servidores que
atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido
de:
Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,
de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
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escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por
semestre, a ser registrado em calendário escolar;
Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
A Brigada Escolar do Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria
Janete Carneiro - Ensino Médio, foi constituída sob a coordenação do Diretor
do colégio – Anselmo Pilati - e ficou composta pelos seguintes servidores:
Chefe de equipe – Anselmo Pilati
Relações públicas – Gilson José Caetano
Chefe de manutenção – Douglas Rudiak
Telefonista – Enilda Andrade Rickli
Chefe de Equipe do corredor – Rosicleia de Fátima Garcia
Auxiliar – Mari Marcia Moraes Halma
Suplente – Amelia Mazur
Chefe de equipe do ponto de encontro – Ligia Francoso
Auxiliar – Jurema Aparecida Gonçalves Paulowski
Suplente – Zelia Dias da Silva
Chefe de equipe da portaria – Elizete Tratch da Silva
Auxiliar – Luciana Fiuza Marques
Suplente – Soely de Fatima Machado de Oliveira
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O Plano de Abandono será executado por toda a comunidade escolar,
num primeiro momento uma vez a cada bimestre, sendo que os componentes
desenvolverão as seguintes funções:
Monitor É o representante de cada turma que terá a função de conduzir os
colegas do ambiente onde estiver até o ponto de encontro seguindo a rota de
fuga contida na planta de emergência. Se houver na turma alunos com
necessidades especiais deverão ser escolhidos dois alunos para acompanhá-
los;
Responsável pelos corredores e auxiliares
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Serão os pedagogos e funcionários da secretaria que desempenharão a
função de organizar o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula
liberando uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas,
priorizando a evacuação da ala que estiver mais próxima do sinistro. Um fiscal
em cada corredor, um no corredor externo coberto e um próximo ao Ponto de
Encontro.
Ao encerrar a saída de seu bloco, deverá conferir se todas as salas
estão vazias e marcadas com um traço na diagonal na porta, só então deve se
deslocar até o Ponto de Encontro.
Importante não se esquecer de verificar os banheiros. Concluída a
verificação em todo o bloco, segue atrás da fila de alunos para o Ponto de
Encontro.
Responsável pelo Ponto de Encontro: Direção e dois auxiliares - em cada período
Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e
funcionários no Ponto de Encontro. Serão designados dois auxiliares para
ajudar a organizar as filas dos alunos.
Os dois auxiliares devem estar em condições de assumir a função, caso
o responsável não esteja na escola no momento do sinistro.
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Responsável pelo setor administrativo - um em cada período Ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao
Ponto de Encontro. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos
os ambientes do seu setor estão vazios e marcados com um traço na diagonal,
só então se desloca até o Ponto de Encontro. Caso algum funcionário
necessite retornar ao setor administrativo, deve ser autorizado pelo Diretor ou
responsável no Ponto de Encontro, depois de concluído o abandono.
Telefonista - um funcionário da secretaria em cada período Efetuará as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se
deslocar imediatamente ao Ponto de Encontro e apresentar-se ao diretor ou
51
responsável, solicitando autorização para retornar à edificação e fazer os
devidos contatos se necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio
Ponto de Encontro.
Manter lista de telefones de emergência, tais como Corpo de Bombeiros 193,
Polícia Militar 190, Copel 196 e Defesa Civil 199.
Porteiro - um agente educacional mais um auxiliar em cada período É o funcionário responsável pela portaria. Só permitirá a entrada das
equipes de emergência e será o responsável pela liberação do trânsito e
acesso a edificação. Deverá ter acesso ao claviculário, onde estarão todas as
chaves de portas, portões e cadeados. Também será responsável pelo
impedimento da saída de alunos e entrada de estranhos sem as devidas
autorizações, evitando tumultos.
Professor Deve orientar os alunos em sala, expondo como ocorrerá o
deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem se comportar no local.
O professor só iniciará a retirada dos alunos após o sinal do funcionário
responsável pelo corredor quando este considerar oportuno, de modo a evitar
aglomerações. Caso verifique alguma emergência iniciando em sua sala, deve
proceder ao abandono imediato do local e avisar o Diretor, sendo o último a
sair, certificando-se que ninguém permaneceu na sala de aula. Somente então
fechará a porta e fará um risco de giz em diagonal nela ou na parede ao lado
do acesso à sala, isso significa que foi conferido o ambiente e não há mais
ninguém lá dentro.
Tal sinal será identificado pelas equipes de emergência direcionando as
buscas a possíveis vítimas em locais que não tenham esse sinal. O professor é
responsável pela turma que acompanha desde a saída da sala até o término do
evento, o controle do professor da chegada ou não de todos os seus alunos no
Ponto de Encontro é crucial para a ação de resgate.
52
Observação: Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada,
pois, se necessário o deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de
chamada para conferência dos alunos. Terminada a conferência, informará as
alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro, mantendo o controle da
turma.
Responsável pelo alarme - Diretor, Vice-Diretor, Coordenador em cada
período;
Equipe de apoio - Além do telefonista, na equipe de apoio deve conter
funcionários que devem ser previamente designados para realizar as seguintes
funções: Abertura das saídas de emergência, corte de energia, gás e da água
(exceto em caso de incêndio), neste caso os funcionários podem utilizar o
extintor da sua área (sabendo manusear o equipamento);
Organograma - O Organograma da Brigada será preenchido pelo diretor da
escola, que por sua vez, detêm o conhecimento da capacitação de cada um
dos componentes. Nele será descrito o turno de trabalho e as funções de cada
brigadista, necessitando ser incluído o nome logo abaixo de cada função. OBS: Se não houver pessoas suficientes para compor todos os quadros, deverão ser
priorizados os de chefia.
53
• Organograma da equipe de abandono – Turno da manhã, tarde e noite.
Com os respectivos nomes
54
Rota de fuga - planta da escola sinalizada
55
Considerações finais
A Brigada de Emergência deverá se reunir trimestralmente para rever e
reavaliar o Plano de Abandono, bem como, designar suplentes para todas as
funções. Deverá também manter listagens das pessoas, planilha de dados,
plantas de emergência e organogramas atualizados em locais de fácil acesso.
O presente plano deverá ser discutido em conselho antes da sua
aprovação, e poderá ser alterado dado às suas particularidades após sua
discussão. Telefones de emergência: Corpo de Bombeiro: 193; Polícia Militar:
190; Defesa Civil: 199; SAMU: 192.
Referências Brigada Escolar - Defesa Civil na Escola
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do
NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2):
símbolos e suas formas, dimensões e cores.
NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio.
NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas.
NR 23 Proteção Contra Incêndios.
NR 26 Sinalização de Segurança. Paraná / 2012
9.11 Regime de Progressão ParcialConforme o Regimento Escolar, a Instituição não opta pelo regime de
Progressão Parcial, mas aceita os alunos vindos de outras escolas que foram
matriculados neste regime, fazendo as disciplinas em que ficou retido na série
anterior em forma de adaptação no contra turno, desde que as disciplinas
façam parte da matriz curricular da série em que se encontra, não causando
prejuízos à aprendizagem do aluno.
9.12 Hora Atividade
A hora atividade é um momento em que o professor pode refletir sobre a
sistematização de sua prática pedagógica. Propicia aos professores, a revisão
56
da rotina instalada sobre um cotidiano extremamente desafiador e pela
construção de uma realidade renovada possibilitada pela utilização de
tecnologias modernas como TV Pendrive, vídeo, DVD, CDROOM educativos,
texto digital, Data show, etc. Proporciona também momento de estudos para
que o professor aprimore seus conhecimentos, contudo, sabendo que o tempo
destinado a essa prática é insuficiente, nesse sentido, reivindica-se aumento de
horas atividades pois o tempo usado para planejar e preparar aulas, corrigir
avaliações, é insuficiente devido ao número de turmas em que o professor
assume aulas.
Haverá a promoção da aprendizagem se forem analisados os dados
levantados nos pré conselho, bimestre a bimestre entre professores e
pedagogos nas horas atividades, através do diálogo, troca de experiências e na
proposição de ações visando a melhoria da qualidade do ensino.
9.13 Formação Continuada
Quanto à formação continuada dos profissionais da educação, muitas são
as propostas de formação e apoio ao professor: semana pedagógica, Grupo
de estudos em rede(GTR), seminários e cursos por disciplina, Formação em
Ação, NRE Itinerante, Pró-funcionário e outros.
A formação continuada acontece de acordo com o calendário escolar e o
Plano de Metas da Secretaria Estadual de Educação. É considerada uma
ferramenta importantíssima para os docentes e gestores de escola, tendo em
vista o cenário atual no qual a escola está inserida. Neste contexto urge a
necessidade do incentivo e conscientização pala participação efetiva numa
jornada em busca de saberes. Esses saberes são as ferramentas mais
preciosas que abrirão os caminhos para um novo fazer pedagógico.
9.14 Inclusão Educacional
Observando a Constituição Federal que garante um “atendimento
educacional especializado aos educandos com necessidades educacionais
57
especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”, nota-se a
preocupação desta lei em propor um atendimento especializado para os
mesmos no interior das classes regulares, proporcionando a estes, diferentes
alternativas de atendimento, de acordo com as necessidades de cada um, é
um meio de incluí-los na sociedade de forma justa, já que todos devem ter
direitos de acesso e permanência na escola.
A inclusão educacional implica no reconhecimento e atendimento às
diferenças de qualquer alunado que apresente algum tipo de distúrbio
temporário ou permanente, causando dificuldades de aprendizagem. A
terminologia necessidades educacionais especiais pode ser atribuída a
diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências
permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu
processo de aprendizagem escolar.
No Paraná, a Deliberação nº 02/03 – CEE, fixa as normas para a
Educação Especial, modalidade da Educação Básica para educandos com
necessidades Educacionais especiais no Sistema de Ensino do Estado do
Paraná e assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos
alunos que apresentam necessidades educacionais especiais decorrentes de:
I Deficiência mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
II Condutas Típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos
ou psiquiátricos;
III Superdotação/Altas Habilidades.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as
alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para
remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os educandos
(CARVALHO, 200, p.17).
Desse modo, desloca-se o foco do especial ligado ao educando para o
enfoque do especial atribuído à Educação. Mesmo que os educandos
apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de
deficiência mas, também, de condições socioculturais diversas e econômicas
desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles
normalmente oferecidos no contexto da escola regular.
58
Por tanto, para que se efetive necessita do suporte da Educação
Especial, incluindo a implantação e/ou implementação de uma rede de apoio e
da provisão de recursos humanos, materiais, técnicos e tecnológicos pelos
Sistemas de Ensino, conforme prevê a Deliberação nº 02/03 – CEE.
No Paraná, a inclusão é um projeto gradativo, dinâmico e em
transformação, que exige do Poder Público, em sua fase de transição, o
absoluto respeito e reconhecimento às diferenças individuais dos alunos e a
responsabilidade quanto à oferta e manutenção dos serviços mais apropriados
ao seu atendimento, tais como, Sala de Recursos Multifuncional que atende até
o Ensino Médio, Profissional Intérprete para educandos surdos, Professor de
Apoio para Educandos autista e Professor de Apoio Permanente àqueles com
acentuado comprometimento físico/neuromotor e de fala.
Os docentes das classes regulares também encontram muitas
dificuldades, pois em sua formação não têm o preparo para receber estes
alunos em sala de aula, trata-se, portanto, de um grande desafio que os
professores e as escolas precisam enfrentar, e a mantenedora por sua vez
necessita capacitar estes profissionais para que o trabalho realmente aconteça
de forma eficaz.
Nesta proposta de inclusão, a aprendizagem deve ser o foco das
atividades escolares, independendo do desempenho de cada um, sempre
visando à progressão e os avanços conseguidos por estes educandos. Esta
individualização da aprendizagem só ocorre quando o ambiente escolar e as
atividades e orientações do professor proporcionem a autonomia do educando
e não a dependência do mesmo em relação ao professor. Faz-se necessário
que o professor seja o diferencial, assim o educando estará superando os seus
limites. “Independentemente das diferenças de cada um dos alunos, temos de
passar de um ensino transmissivo para uma pedagogia ativa, dialógica e
interativa, que se contrapõe a toda e qualquer visão unidirecional, de
transferência unitária, individualizada e hierárquica do saber” (MEC, 2004).
Nesta proposta a avaliação necessita ser dinâmica, contínua, mapeando
o processo de aprendizagem dos educandos, seus avanços e retrocessos,
dificuldades e progressos.
59
Para que o trabalho de inclusão dos educandos com necessidades
educacionais especiais na escola regular se efetive de forma eficaz, é muito
importante que os profissionais da escola sejam coerentes em sua prática e
que mantenham um bom relacionamento com os demais profissionais que
atendem estes alunos, com o objetivo de que estes se desenvolvam de
maneira global, isto é, nos aspectos social, emocional, intelectual e psicológico.
Outro passo importante é a relação família e escola. É preciso haver
cooperação e trabalho coletivo entre as partes, assim todos estarão cumprindo
o seu papel educativo e formativo.
A abordagem simplista que é observada na maioria dos autores quanto
nos discursos, é que a afirmação de que a inclusão é o inverso da exclusão. Ao
contrário: o avesso da inclusão pode ser uma inclusão precária, instável e
marginal decorrente de inúmeros fatores dentre os quais a sociedade
desenraiza, exclui para incluir de outro modo, segundo suas próprias regras,
segundo sua própria lógica. O problema está justamente nessa inclusão.
(MARTINS, AMARAL, 2002)
A inclusão educacional para efetivar-se necessita do suporte da
educação especial, incluindo a implantação e/ou implementação de uma rede
de apoio.
A mantenedora é responsável pela oferta de atendimento especializado
aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais através da
Sala de Recursos com profissional especializado, pela contratação de
Professor Intérprete para alunos com deficiência auditiva, Professor de Apoio
ao aluno autista e outros.
Para facilitar e tornar mais eficiente o trabalho de professores que atuam
em turmas com alunos inclusos, propomos a redução do número de alunos
nestas turmas. Partindo dos textos estudados entendemos que a Flexibilização
Curricular acontece da seguinte forma: Trabalham-se os mesmos conteúdos
adaptando os objetivos, metodologias e avaliações.
9.15 Sala de Recursos
60
Educandos com necessidades educacionais especiais,
estudarão em salas de aula regular de acordo com a série em que se
encontram e também terão atendimento especializado na Sala de Recursos,
em contra turno, no Colégio Estadual Edite Cordeiro Marques. O trabalho
desenvolvido na Sala de Recursos tem o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem com a intenção de instrumentar o
educando para que no decorrer do ano letivo, desfrute junto com os demais
colegas, de uma certa adequação entre conteúdos e conhecimentos.
Na Sala de Recursos os educandos se desenvolvem através de
uma metodologia diferenciada onde todos os seus sentidos são estimulados
com jogos e materiais concretos para que adquiram estruturas formais lógicas
de leitura, escrita, psicomotricidade, sociabilidade, enfim, o trabalho é pautado
em diferentes metodologias para atingir os vários canais de aprendizagem. É
desenvolvido por professores habilitados em Educação Especial.
9.16 As Novas Tecnologias
A aprendizagem se processa de várias formas e atualmente a escola
vem disputando seu espaço com vídeo games, computadores, internet,
programas de TV, entre outras, proporcionando através de imagens e jogos,
um aprendizado prazeroso e diferenciado daquele que os educandos estão
acostumados na escola.
A instituição escolar preocupada com a formação integral dos
educandos, não pode ficar aquém desse mundo globalizado e interligado,
procurando implementar em sua metodologia de trabalho as novas tecnologias.
Aos educandos também é oportunizado a utilização desses instrumentos de
aprendizagem beneficiando a todos.
A incorporação das tecnologias de informação e comunicação (TICS)
ás práticas educacionais está provocando transformações na prática de
professores, porém, a inserção de recursos tecnológicos (TV pendrive, vídeo,
DVD, computados, data show e outros) em sala de aula é apenas um passo,
sendo necessário ir além da inovação transformando a prática educativa em
61
espaços efetivos, qualificados que promovam a diversificação de linguagens e
o estímulo à autoria em diferentes mídias.
O processo ensino e aprendizagem obterá melhores resultados,
através desses equipamentos e os professores podem planejar, pesquisar,
digitar, em suas horas atividades e também além de utilizá-los como mais um
importante recurso didático, também utilizarão para a realização da formação
continuada como em cursos do Proinfo e Grupo de Trabalho em Rede (GTR).
9.17 Biblioteca
A biblioteca funcionará em sala própria com atendimento a
educandos e educadores, no horário de aula nos três turnos.
Possuirá, em princípio, livros doados pelo Colégio Edite Cordeiro
Marques e outros colégios até que se adquira o acervo bibliográfico próprio que
possa privilegiar tanto educadores quanto a educandos proporcionando boas
condições de pesquisa.
9.18 Avaliação e Recuperação Concomitante
O processo de avaliação será diagnóstica, processual e formativa. A
constatação do prévio conhecimento do aluno será o ponto de partida para o
processo educativo e considerado essencial, a proposição de situação
problema.
Todos os instrumentos de avaliação deverão estar
indissociavelmente ligados à concepção de avaliação contínua e processual,
visando a aprendizagem e a formação do educando nas diferentes atividades.
Portanto tais instrumentos serão intencionais, necessitando ser planejados
pelos professores de cada disciplina visando o sucesso no processo de ensino
e aprendizagem. Os instrumentos avaliativos deverão ter finalidade
desafiadora, conduzindo a resolução de situações problemas, sendo
trabalhados de forma contextualizada e coerentes com a expectativa de ensino
e aprendizagem. É necessário que possibilitem a identificação de
62
conhecimentos do aluno e das estratégias por ele empregadas, conduzindo à
reflexão e a elaboração de hipóteses, proporcionar que este expresse seu
pensamento e aprenda com os seus erros.
O resultado da avaliação deverá proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa
reorganizar conteúdos, instrumentos, métodos de ensino. Na avaliação do
aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período
letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar,
tomado na sua melhor forma. Os resultados das atividades avaliativas serão
analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os
avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas
ações pedagógicas.
Os instrumentos avaliativos devem apresentar clareza e objetividade.
Cada disciplina de acordo com sua especificidade terá os instrumentos e os
critérios de suas avaliações e recuperações descritos nos seus respectivos
Planos de Trabalho Docente (PTD), elaborados de acordo com a Proposta
Pedagógica Curricular (PPC) de sua disciplina que por sua vez, elaborada de
acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE).
Os principais instrumentos de avaliação utilizados neste estabelecimento
de ensino serão: atividades de leituras compreensivas de texto, pesquisa
bibliográfica, resolução de problemas, produções de textos, palestras,
seminários, apresentações orais, individual ou coletiva, atividades
experimentais, pesquisa de campo, debates, atividades com gêneros textuais
diversos, atividades a partir de recursos áudio visuais, atividades práticas,
trabalhos em grupo, questões discursivas, questões objetivas, entre outros
pertinentes a cada disciplina.
Ao educando será assegurado mais de um instrumento avaliativo os
quais deverão utilizar procedimentos que proporcionem o acompanhamento de
seu pleno desenvolvimento evitando-se a comparação entre si.
A recuperação de estudos é direito de todos os alunos, independente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se á de forma
permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. Será
63
organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-
metodológicos diversificados. Os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, levando-se em
consideração a maior nota obtida, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro de Registro
de Classe.
Até o ano letivo de 2013, as atividades avaliativas eram desenvolvidas
bimestralmente. A partir do ano letivo de 2014 passarão a ser desenvolvidas
durante o período trimestral, sendo essas somativas, com sistema trimestral de
fechamento de notas. Os Professores, Equipe Pedagógica e Direção do
Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro - EM,
respaldados pelos órgãos colegiados da instituição - Conselho Escolar e
Associação de Pais, Mestres e Funcionários -, propuseram a adoção do
Sistema de Avaliação Trimestral, baseados na premissa que ele propicia:
I – um maior número de aulas entre uma avaliação e outra, o que
permite abordar o conteúdo e sistematizá-lo de forma aprofundada, gerando
assim mais aprendizagem - principalmente com a atual grade curricular de
Ensino Médio, que prevê duas (02) aulas semanais para a maioria das
disciplinas;
II – planejar ações de melhoria aos alunos que apresentam dificuldades
de aprendizagem nos conteúdos estudados. Assim sendo o professor passa
a ter mais tempo para acompanhar a aprendizagem do aluno em cada etapa da
avaliação e maior tranquilidade para recuperar os conteúdos que
eventualmente o aluno não tenho conseguido (re) construir.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações
dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam
asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Na promoção ou cerificação de conclusão a média final mínima
64
exigida é de 6,0 (seis vírgula zero) e a fórmula para obtenção da mesma será:
MF = 1º T + 2º T + 3º T = 6,0
3
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e
expedição de documentação escolar.
9.19 Relação de trabalho na Escola
A escola procurará atuar democraticamente nas relações interpessoais,
aberta ao diálogo com os pais, professores, funcionários e a comunidade em
geral.
A participação dos pais na escola acontecerá através de reuniões
bimestrais, havendo necessidade, convocam-se os mesmos para resolver as
particularidades no recinto da escola e sempre que sentirem necessidade de
falar com a Direção, Equipe Pedagógica e Professores de seus filhos, as portas
do Colégio estarão sempre abertas nos períodos: manhã, tarde e noite. Para
conversar com professores necessitará agendamento porque o professor pode
atendê-los somente em suas horas atividades.
9.20 Plano de ação da Equipe Diretiva
1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
65
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO – ENSINO MÉDIO
AV. MOACIR JÚLIO SILVESTRE, 1215 – JARDIM VITÓRIA
CEP: 85150-000 – TURVO – PARANÁ
1.1 ORGANIZAÇÃO - 2013
CURSOS/NÍVEL/MODALIDADE TURNO HORÁRIO SÉRIES
1ª 2ª 3ª
Ensino Médio Regular
Manhã 7h30 min. às 11h50min.
3 2 2
Tarde 13h00 min. às 17h25min.
2 2 1
Noite 19h00 min. às 22h55min.
1 1 1
CELEM - Espanhol Tarde 13h00 min. às 16h35min.
1 Turma – P1
1 Turma - Aprimoramento
Noite 19h00 min. às 22h10min.
2 Turmas – P1
1 Turma – P2
1.2 EQUIPE DE GESTÃO
66
Anselmo Pilati Diretor 40 horas
Gilson José Caetano
Diretor Auxiliar 20 horas
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
2.1. APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro – Ensino Médio, está localizado na sede do município de Turvo teve sua origem no desmembramento do Colégio Estadual Edite Cordeiro Marques – EFM, que, até o ano de 2012, era o único colégio na sede do município a ofertar o ensino das últimas séries do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Com o desmembramento, o Colégio Edite passa a ofertar somente o Ensino Fundamental, enquanto o Colégio Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro oferta somente o Ensino Médio.
A previsão de matrículas para as três séries e turnos do Ensino Médio Regular para o ano de 2013 é de 466 alunos e mais 155 alunos matriculados nos três níveis do CELEM/Espanhol, perfazendo um total de 621 matrículas. Estes alunos são originários tanto da zona urbana quando rural do município nos quais estão inclusos aqueles oriundos das chamadas comunidades tradicionais como os indígenas (Guaranis e Kaigangues), remanescentes de Quilombolas, Faxinalenses e Trabalhadores Temporários.
De acordo com seu porte, o Colégio deve contar em 2013 com cerca de 32 professores, 06 Agentes Educacionais I para as funções administrativas e 06 Agentes Educacionais II para as funções de serviços gerais, 04 Pedagogos e 01 Secretária, além de laboratoristas.
O Colégio dispõe de 12 salas de aula, laboratório de informática, almoxarifado, 3 espaços para depósito, 1 sala de uso múltiplo, 1 sala de orientação educacional, 1 sala de coordenação pedagógica, 1 sala de direção, 1 laboratório de biologia, química e física, 2 banheiros para professores, secretaria, 1 sala de professores, biblioteca, quadra de esportes, despensa, pátio coberto, área de serviço, 1 banheiro adaptado, 5 banheiros para alunos e casa do zelador com sala, cozinha, 2 quartos e 1 banheiro.
2.2 LINHAS BÁSICAS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Por ser uma atividade fundamental da e na sociedade, cabe à educação oferecer, aos sujeitos dessa, a possibilidade da construção dos conhecimentos que os capacitem atuarem no meio social, a partir das necessidades econômicas, sociais e políticas da coletividade. Para isso, é imprescindível um conhecimento consistente da realidade sobre o processo de construção e transformação da natureza, do ser humano e da sociedade que leve à compreensão, por fim, do que consiste o conhecimento humano, a educação e seu papel social.
67
Dessa forma, a educação se torna um instrumento emancipador possibilitando construir um ser humano autônomo, protagonista e sujeito de suas ações. O processo educativo numa escola pública deve estar voltado aos interesses da maioria da população. Para isso, as tomadas de decisões devem ser resultado das discussões coletivas dentro da comunidade escolar, tornando-a protagonista de seu destino.
Existem contradições no seio da própria sociedade que atrapalham a efetivação da democratização plena do ensino, seja no âmbito social, político ou econômico, que fazem perdurar um sistema excludente. Por isso, o espaço escolar torna-se um espaço importante onde essa realidade pode ser desvelada pela atuação de profissionais competentes e comprometidos com uma educação emancipadora, podendo provocar mudanças na vidas dos sujeitos sociais.
Assim, o projeto de uma gestão democrática de escola pública se baseia em uma concepção crítica de educação, entendendo que é no espaço da escola que se apropria a compreensão da realidade social, onde o ser humano se apresenta como sujeito histórico e social.
Embora os desafios sejam muitos e de dimensões consideráveis, seus enfrentamentos devem se iniciar pela organização do trabalho pedagógico no interior da escola baseado nessa educação emancipadora e crítica, norteando as ações do processo de ensino e aprendizagem.
QUADRO DE METAS
INDICADORES A ESCOLA QUE TEMOS HOJE
A ESCOLA QUE PRETENDEMO
S
O QUE VAMOS FAZER: AÇÕES
Potencialidades Dificuldades
68
1. Gestão de Resultados Educacionais
Direito de acesso assegurado aos alunos;
Infraestrutura adequada;
Possibilidade de oferta de Educação Profissional.
Por ser um Colégio novo ainda não temos informações concretas para identificá-las.
Uma escola que supere os índices de desenvolvimento educacional propostos pelo MEC, buscando excelência na educação;
Uma escola que seja emancipadora e, ao mesmo tempo, prepare os alunos para ingressarem no ensino superior público e particular.
Uma escola que oferte aos alunos acesso às novas tecnologias em favor da informação e do conhecimento.
Curto Prazo:
Buscar formar uma consciência de no sentido de aproveitar o momento do início das atividades de uma nova escola, com estrutura nova, para que alunos, professores, funcionários e familiares, construir uma escola que busque atingir plenamente seus objetivos.
Médio e Longo Prazo:
Diminuir a evasão escolar com apoio da rede de proteção ao adolescente e familiares.
2. Gestão
Participativa/
Democrática
Iniciar um trabalho em uma escola nova onde a natural motivação de todos possa criar um compromisso de
Por ser um Colégio novo ainda não temos informações concretas para identificá-las
Uma escola que realmente atue democra-ticamente, garantindo a participação coletiva, valorizando os profissionais
Curto Prazo:
Reuniões para a constituição das instâncias colegiadas que atuarão no Colégio.
69
construção coletiva.
da educação e demais integrantes da comunidade escolar.
70
3. Gestão
Pedagógica
PPP e PPCs que norteiam o currículo a ser implementado.
Necessida-de urgente de realimentar o PPP e as PPCs, logo após a formação do corpo docente, discente, funcioná-rios e instâncias colegiadas.
Uma escola pública de qualidade, garantindo a apropriação do conhecimento científico como instrumento da vida do aluno.
Curto Prazo:
- Discussão e reestrutura-ção do sistema de avaliação no que se refere à periodicidade do registro de notas (bimestral ou trimestral).
Longo Prazo: realimentação do PPP e PPCs.
Avaliação Institucional.
3. Gestão
de
Inclusão/
Socioeduca-ção
Professor Intérprete;
Possibilidade de atendimento em salas de recursos no Colégio Edite.
Por ser um Colégio novo ainda não temos informa-ções concretas para identificá-las
Uma escola que atenda a legislação concernente à educação inclusiva.
Médio e Longo Prazo:
Reivindicar junto à mantenedora a criação de salas de apoio que atenda aos alunos com dificuldades de aprendizagem.
5. Gestão de
Pessoas
Professores e agentes educacionais comprometi-dos com o trabalho pedagógico.
Por ser um Colégio novo ainda não temos informa-ções concretas para identificá-las
Uma escola onde a equipe diretiva, pedagógica, professores, funcionários, alunos, pais e responsáveis, possam agir com transparecia, respeito, comprometimento com as finalidades de
Médio e Longo Prazo:
Promover eventos (reuniões, encontros, oficinas) onde cada participante da comunidade escolar tenha noção do todo e como cada um é importante para o êxito do processo educacional.
71
suas funções e onde todos sintam-se valorizados em seu trabalho.
6. Gestão de
Serviços de apoio
(recursos físicos
e financeiros)
Prédio Novo e com estrutura adequada para o desenvolvi-mento das atividades educacionais no Ensino Médio.
Acervo da Biblioteca formado por doações de outros colégios, em quantidade insuficiente.
Uma escola onde a destinação dos recursos financeiros seja discutida e definida pelas instâncias colegiadas, depois de ouvida a comunidade escolar.
Médio e Longo Prazo:
Alocar recursos de várias fontes para aquisição de livros para a biblioteca do Colégio.
- Abertura da escola para eventos sociais da comunidade, quando solicitada, tendo critérios estabelecidos pelas instâncias colegiadas.
72
10. REFERÊNCIAS
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Guanabara, 1978
CALLIGARIS, C. A adolescência. São Paulo: Piblifolha, 2000.
EISENSTADT, S.N. De geração em geração. São Paulo: Perspectiva, 1976.
HALL, Stanley. Adolescence. New York: Appleton, 1925.
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Educação) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Educação,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
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73
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PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
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ZABALZA, Miguel. Como educar em valores na escola. Pátio – revista
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OZELLA, S. A. Orientação profissional com adolescentes: um exemplo de
prática na abordagem sócio-histórica. In BOCK, A.; GONÇALVES, M. G.;
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Porto Alegre: Educação & Realidade, 1993.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: 4. Ed. São Paulo:
Cortez, 1996.
HAMZE, Amélia. Metodologia de Avaliação em políticas públicas. Profª
UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
74
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/concepcao-avaliacao.htm
PARANÁ, Conselho Estadual da Educação, Deliberação nº 02/2003
PARANÁ. Os Desafios Educacionais Contemporâneos e os conteúdos escolares: Reflexos na organização da Proposta Pedagógica Curricular e a Especificidade da Escola pública. In: Orientação para a Semana
Pedagógica. SEED/SUED, 2008.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de currículos inclusivos, 2006
OLIVEIRA, T. A., et al. Cadernos temáticos: Avaliação Institucional. Curitiba:
SEED – Pr, 2004.
PERRENOUD, P. Avaliação: Da Escelência à regularidade das Aprendizagens. Porto Alegre: artmed, 1999.
SANT’ANNA, I. M. Por que avaliar? Como avaliar?: Critérios e Instrumentos. Petrópolis: Vozes, 1995.
VASCONCELOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e
Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.
BRASIL. Educandos com Necessidades Educacionais Especiais - LDB
9394/96, Deliberação CEE 02/03.
ANEXOS
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES E PROJETOS
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO – EM
MUNÍCIPIO DE TURVO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
2013
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Historicamente, a disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA, permitindo identificar a concepção de Ciência presente em cada momento histórico e as relações estabelecidas com o próprio momento em que se destaca, as interferências que sofre e provoca nesses momentos, e que influencia o processo de construção de conceitos sobre o fenômeno Vida. Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.
Em meio as necessidades humanas, a Ciência desenvolve a análise da formação, consolidação e superação das estruturas objetivas do humano na sua subjetividade nas suas relações sociais. No entanto, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos métodos teóricos elaborados pelo ser humano, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
A Ciência apresenta em cada contexto, sempre esteve sujeita à interferências, determinações, tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias, as necessidades materiais do homem em cada momento histórico. Ao mesmo tempo que sofrem interferências nelas interferem ( ARAÙJO, 2002, ANDERY, 1988).
A ciência deve ser apoiada em conhecimentos pré existentes para que dessa forma, os novos conhecimentos construídos possam ser ampliados, permitindo ao homem ter maior discernimento sobre os fatos que o cercam no seu dia a dia.
O conhecimento, como construção, é sempre um processo inacabado. Assim a uma ideia atribui-se valor quando ela pode ser frequentemente usada como resposta às questões postas. Entretanto essa ideia, quando conservada em detrimento do questionamento formativo pode constituir-se um obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento científico bem como à aprendizagem científica.
A Biologia, como parte do processo de construção científica deve ser entendida e compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano (ANDERY, 1988). Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimento produzido pelo desenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste em cada momento histórico.
Pode-se afirmar que a preocupação com os entendimentos dos fenômenos naturais e a explicação racional da natureza, levou o homem a propor concepções de mundo e interpretações que influenciam e são influenciadas pelo processo histórico da própria humanidade.
Refletir nessa perspectiva significa pensar criticamente o ensino de Biologia, de maneira a contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que os mesmos proporcionem o entendimento do objeto de estudo – o fenômeno da VIDA – em toda a sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; no estudo da biodiversidade e na análise da manipulação genética.
Espera-se que o educando compreenda que a Biologia, assim como as demais ciências em geral, não são um conjunto de conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo, buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los, desenvolvendo o pensamento lógico e o espírito crítico, aplicando os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir para a melhoria das condições ambientais da saúde e das
condições gerais de vida e de toda a sociedade. Dessa forma, é possível ao educando identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos até mesmo da nossa espécie com os demais elementos do ambiente, e a importância dessas relações para a continuidade da vida em nosso planeta. A disciplina de Biologia tem como objetivos: procurar entender a relação entre os seres vivos e demais ambientes do Planeta, garantindo sua interação, equilíbrio e dinamismo, para sua continuidade e sustentabilidade; reconhecer a biologia como um fazer humano e portanto, histórico, feito da conjunção de fatores sociais políticos, econômico, culturais, religiosos e tecnológicos; capacidade de problematizar a realidade, formular hipóteses, planejar e executar investigações, dados, estabelecer críticas e conclusões.
CONTEÚDO 1º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Organização dos Seres vivos
Mecanismos Biológicos
Classificação dos Seres vivos
Sistemas biológicos
- Biologia como ciência (histórico); níveis de organização dos seres vivos; a célula; diferenciação de célula animal e vegetal; divisão celular; histologia animal. Estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; núcleo como centro controlador do metabolismo celular; DNA e RNA.
- Ecologia: Biomassa e dinâmica dos ecossistemas; fluxo de matéria e energia; evolução e diversidade da vida; mecanismos celulares e bioquímica celular; permeabilidade seletiva; metabolismo celular e produção de energia; partes fundamentais da célula; teoria celular de Robert Hooke; reconhecimento do núcleo celular; divisão celular e síntese proteica.
Biodiversidade
Manipulação genética
Teorias evolutivas
Dinâmica dos ecossistemas: relação dos seres vivos e a
interdependência com o ambiente.
Organismos geneticamente modificados
-Origem da vida na Terra; surgimento dos primeiros seres vivos; biogênese e abiogênese;
- Relações dos seres vivos e o meio ambiente; potencial biótico e resistência ao meio; sucessão ecológica; redes alimentares; origem da vida na terra; teoria do surgimento dos seres vivos; seres uni e pluricelulares; autótrofos e heterótrofos; evolução e diversificação da vida;
- Relação entre ciência tecnologia e sociedade; melhoramento genético; OGM; projeto genoma.
Possíveis relações com Programas socioeducacionais:Meio Ambiente: (LEI 9.795/99) - Ecossistemas, poluição atmosférica, do solo e da água; Desmatamento; Ética: Bioética (células tronco, inseminação artificial)Enfrentamento à violência na escola. CONTEÚDO 2º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos biológicos
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e
filogenéticos
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.
- Formas de agrupar as diversidades biológicas; procarionte e eucarionte; autótrofos e heterótrofos; unicelular e pluricelular; taxonomia comparada (características gerais dos cinco reinos).
- Diferenciação e organização celular em tecidos; diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos ( histologia vegetal).
Biodiversidade
Manipulação genética
Dinâmica dos ecossistemas
Organismos geneticamente modificados
- Relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente.
- OGM vegetal e animal; melhoramento genético animal e vegetal; desequilíbrio ambiental.
Possíveis relações com Programas socioeducacionais:Meio Ambiente: ( LEI 9.795/99) - Ecossistemas, Manejo sustentável, Transgênicos, Preservação das Matas ciliares,Enfrentamento à violência na escola.
CONTEÚDO 3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Sistemas Biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos de desenvolvimento embrionário
Dinâmica dos ecossistemas
Organismos geneticamente modificados
- Mecanismos de funcionamento do organismo humano: digestório, respiratório, cardiovascular,excretor, locomotor, endócrino, sensorial, nervoso e reprodutor.
- Embriologia comparada; genética humana, características fenotípicas e genotípicas; cariótipo humano; Sistema ABO; mutações genéticas.
- Evolução e diversificação da vida; papel do ambiente na transmissão de caracteres hereditários; diversificação dos seres vivos; adaptação das espécies; irradiação adaptativa; evolução convergente e origem das espécies.
- Genética de populações; aconselhamento genético; Projeto Genoma; recursos tecnológicos para readaptação; genoma e proteoma.
Manipulação genética
Possíveis relações com Programas sócio educacionais:Sexualidade Incluindo Gênero e Diversidade Sexual: Sistema Reprodutor, Prevenção as DST's, Gravidez na Adolescência.- Sistema Nervoso (Atuação das Drogas no S.N.C)Ética: BioéticaPluralidade cultural: genética (fenótipo); (LEI 10.639/03) - Cultura Afro-Brasileira e (LEI 11.645/08) - Indígena (transmissão das características hereditárias)
METODOLOGIASerão utilizadas várias técnicas para o desenvolvimento dos
conteúdos, tais como exposições participativas e atualizadas dos conteúdos; práticas experimentais; leitura e debate de textos atualizados de jornais e revistas; dinâmicas de grupo; mini-seminários, feiras culturais, estudo do meio, palestras com pessoas da área de saúde; e outras. Durante as aulas serão utilizados os recursos audiovisuais disponíveis na escola, atividades de desafio e extracurriculares. Serão trabalhados os temas contemporâneos e a interdisciplinariedade. Também serão desenvolvidas ações que contemplem as orientações das Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Serão utilizados recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias, entre tantos outros, que visam favorecer a expressão dos alunos, seus pensamentos, suas percepções, significados, interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação de novos significados, tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes ideias que circulam em sala de aula. Elas são demarcadoras do papel social assumido pelo professor e pelos alunos e devem ser pensadas a partir do significado das mediações, das influências e incorporações que os alunos demonstram.
De acordo com as DCEs, os experimentos são ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a percepção de sua
relação como as ideias discutidas em sala de aula, de modo a levar os alunos a aproximarem teoria e prática e, ao mesmo tempo, permitir que o professor perceba as dúvidas de seus alunos. Recomenda-se que a observação seja considerada procedimento de investigação, dada sua importância como responsável pelos avanços da pesquisa no campo da Biologia.
Outra atividade que além de integrar conhecimentos veicula uma concepção sobre a relação homem-sociedade, e possibilita novas elaborações em pesquisa, é o estudo do meio. Esse estudo pode ocorrer em locais como: parques, praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas, entre outros.
Os minicursos, palestras e feiras de ciência tem como objetivo divulgar as atividades desenvolvidas pelos educandos a comunidade escolar, propiciando o desenvolvimento pessoal e a troca de experiências, e preparando-os para o exercício da cidadania. A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira Africana e Indígena (leis no.10639/03 e no.11645/08), será desenvolvida por meio de análises que envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos específicos trabalhados estarão relacionados tanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural . Quanto ao trabalho envolvendo a educação ambiental, em concordância com a Lei n. 9795/99 que instituía a Política Nacional de Educação Ambiental, e a conscientização de Prevenção a AIDS conforme a lei n. 11734/97, Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11525/07) bem como as orientações dos Programas Socioeducacionais: Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao uso indevido de Drogas; Sexualidade, incluindo Gênero e Diversidade Sexual; Saúde na Escola; a obrigatoriedade dos conteúdos dos Direitos do Idoso (Lei 10.741/03)
e de Educação para o Trânsito (Resolução 07/2010 CNE/CEB, Lei 9.405/97).Estes deverão ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos. No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes as relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas de fazer julgamentos e de tomar decisões.
AVALIAÇÃOA avaliação se dará ao longo do processo de ensino e
aprendizagem, possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os alunos, verificando em que medida estes se apropriaram dos conteúdos.
A avaliação será sistemática obedecendo aos critérios prévios estabelecidos relacionados aos objetivos propostos no processo pedagógico.
Serão utilizados diferentes instrumentos avaliativos onde serão observados se o aluno interpreta, produz, relaciona, analisa, justifica, argumenta e defende seu ponto de vista.
O aluno será avaliado de forma contínua, processual e diagnóstica. Os instrumentos avaliativos serão aplicados de modo a explicitar o grau de compreensão da realidade, advindos da construção do conhecimento. Isto ocorrerá na forma de trabalhos em grupo, debates, interpretação, apresentações de trabalhos, produção de textos, observação de questionamentos, relatórios de aulas práticas, atividades extra classe e testes. A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos, a partir do que é básico e essencial.
O professor estabelecerá em seu PTD critérios de avaliação e selecionará instrumentos para analisar a aprendizagem afim de investigar se os objetivos propostos foram alcançados. Sempre que necessário far-se-á a retomada de conteúdo com posterior reavaliação, ou seja, será oportunizada concomitantemente recuperação de conteúdos aos alunos que não apresentarem apreensão dos mesmos, com mudanças metodológicas. Também será oportunizada a recuperação de notas ao aluno que apresentar rendimento insatisfatório. As referências numéricas atribuídas nas avaliações serão somativas (cumulativas). * Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a verificação do rendimento escolar previstos na LDB nº 9394/96 que considera a avaliação como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos...”.
REFERÊNCIASPARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
FONSECA, Albino Coleção Horizonte – Biologia, IBEP, 1999.
FAVORETTO, J. Arnaldo MERCADANTE, Clarinda Coleção Base – Biologia – Vol. Único, Moderna.
LOPES, Sonia Bio 1, 14ª edição, Saraiva, 1994.
MELLO, Paulo Q. Nobre de, Cadernos MEC – Ciências Físicas e Biológicas, 1974.
ASIMOV, Isaac, O Cérebro Humano Livraria Editora Hemus.
AMABIS e MARTHO, Biologia - Vol. 1, 2e 3, Moderna, 2004.
FONSECA Albino, Biologia 2.º Grau, Ática, 1990.
PORTO, Dinorah Poletto, Biologia Geral – Citologia, Ática, 1975.
SOARES, José Luís, Biologia Básica –– Vol. 2 e 3, Scipione, 1988.
MORUMBI, Entorpecentes, Instituto Social, Loyola, 1971.
GIKOVATE, Flávio, Drogas, Moderna, 1997.
TIBA, Içami, Anjos Caídos, Coleção Integração Relacional, Gente, 2003.
BRANCO, Samuel Murgel, Evolução das Espécies, Moderna, 1997.
BIZZO, Nélio, Evolução dos Seres Vivos, Ática, 1994.
KRASILCHIK, Myriam, Prática de Ensino de Biologia, 2.ª Edição.
Pau Brasil, Coleção, DAEE, São Paulo.
COSTA, João Batista D., O Fumo no Banco dos Réus, Santo André, 1984.
DUARTE, José Coimbra, O Corpo Humano, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1965.
A Célula, Biblioteca Ciêntífica Life, José Olympio.
JOLY, Aylthon Brandão, Botânica–Introdução à taxonomia vegetal, Companhia Editora Nacional.
DANGELO J. G., e FATTINI C. A., Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos, Atheneu.
GUYTON, Arthur C., Fisiologia Humana, Interamericana.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO – EMMUNICÍPIO DE TURVO - PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
ENSINO MÉDIO
2013
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram compor a matemática que se conhece hoje, através de elementos encontrados na natureza afim de praticar cálculos que eles necessitavam fazer.
Os babilônios, em 2.000 a. C., já acumulavam registros de álgebra elementar, sendo essas as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito das ideias que se originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades.
Para alguns autores, esse período demarca o nascimento da Matemática.
Hoje, podemos afirmar que a Educação Matemática visa desenvolver o campo da investigação e produção do conhecimento e ainda, faz com que o educando compreenda e se aproprie da própria matemática, construindo por intermédio do conhecimento matemático valor e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano, contribuindo para as transformações sociais.
O processo de ensino e de aprendizagem de Matemática deve sempre valorizar a existência da dúvida, a contradição, da expectativa, a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, priorizando sua função social. Portanto entendemos que o ensino de Matemática deve estar focado nos seguintes objetivos:9. Instigar a curiosidade, criatividade e a observação do aluno;10. Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos;11. Incentivar uma postura crítica e participativa às novas tecnologias;12. Buscar a compreensão do processo de produção do conhecimento matemático no decorrer da história, a fim de que o aluno possa estabelecer as relações e interações necessárias;13. Determinar as múltiplas intenções existentes no processo de produção do conhecimento matemático;14. Resgatar o caráter problematizador e provisório do conhecimento matemático reconhecendo as contribuições e a legitimidade deste conhecimento;15. Permitir aos alunos estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo), o mundo construído pelo homem (tecnologias) e seu cotidiano (sociedade), dentro da aplicabilidade dos
princípios matemáticos;16. Perceber a aplicabilidade dos conhecimentos de matemática na prática social, levando o aluno a se posicionar e a estabelecer relações entre o conhecimento historicamente produzido e os novos conhecimentos;17. Estabelecer relações entre os conteúdos estruturantes, entre estes e os específicos e desses com as diversas áreas do conhecimento, possibilitando ao aluno perceber como sujeito histórico e parte integrante de um meio que interfere direta ou indiretamente no seu contexto social.18. Perceber que a Matemática é uma disciplina essencial à existência dos seres humanos e que sem ela não é possível chegar longe.
Assim, vemos que o processo de ensino e de aprendizagem de Matemática deve valorizar os conhecimentos do aluno, trazendo os seus conhecimentos adquiridos durante a vida.
ENSINO MÉDIO
SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO
1ª
NÚMEROSE
ÁLGEBRA
1 Números Reais;2 Equações e Inequações exponenciais, logarítmicas e modulares;
FUNÇÕES
Função afim; Função quadrática; Função polinomial; Função Exponencial e Logarítmica; Função trigonométrica; Função Modular; Progressão aritmética; Progressão geométrica.
TRATAMENTODA
INFORMAÇÃO
Matemática Financeira.
2ª
NÚMEROSE
ÁLGEBRA
Matrizes e Determinantes; Sistemas Lineares.
GRANDEZASE
MEDIDAS
Trigonometria.
TRATAMENTO Análise Combinatória;
DAINFORMAÇÃO
Probabilidade; Binômio de Newton.
3ª
NÚMEROSE
ÁLGEBRA
Números Complexos; Polinômios.
GEOMETRIAS
Geometria Plana; Geometria Espacial; Geometria Analítica. Geometria Não euclidiana.
TRATAMENTODA
INFORMAÇÃO
Estatística; Matemática Financeira.
GRANDEZASE
MEDIDAS
Medidas de área; Medidas de volume; Medidas de grandezas vetoriais.
METODOLOGIAO encaminhamento metodológico estará fundamentado pelas
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – SEED – 2008, para a disciplina de matemática. Essas diretrizes afirmam que a educação matemática deve ser vista pelo professor como um campo de estudos que possibilite uma ação crítica e concebe a matemática como atividade humana em construção. Pautada numa visão histórico crítica dos conteúdos, as DCEs buscam a construção do conhecimento a partir da prática social Assim, tal abordagem deve assumir a construção do conhecimento matemático escolar como primordial no processo ensino aprendizagem da disciplina e de seu objeto de estudo, levando em consideração que, para tal construção existe a necessidade de valorizar as concepções alternativas do estudante em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. É necessário que se respeite o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural e as diferentes formas de apropriação dos conteúdos por parte dos alunos, buscando a articulação entre os conhecimentos de álgebra, geometria, medidas e tratamento da informação. Para tanto, propõe-se articular os conteúdos estruturantes com os conteúdos específicos através de tendências Metodológicas Matemáticas tais como: - Modelagem Matemática;- Resolução de Problemas;
- Jogos;- História da Matemática; Investigação Matemática;- Mídias Tecnológicas TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os temas sócio educacionais contemplados na legislação vigente como: História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03); Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08); Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99); Direito da Criança e do Adolescente (Lei 11.525/07); Educação Tributária e Fiscal (Lei 1.143/99- Portaria nº 413/02); Direitos do Idoso (Lei nº 10.741/03) Educação para o Trânsito (Resolução nº 07/2010 CNE/CEB - Lei 9.503/97) E também as de Orientações dos programas sócio educacionais como: Enfrentamento à violência na escola; Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade incluindo gênero e diversidade sexual; Serão trabalhados no decorrer do ano letivo em conformidade com o conteúdo proposto no PTD ou como atividade interdisciplinares.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e aprendizagem, possibilitando aoprofessor, por meio de uma interação diária com os alunos, verificar em que medida estesse apropriaram dos conteúdos. A avaliação será sistemática obedecendo aos critérios previstos pelo professor no seu PTD relacionados aos conteúdos trabalhados. Esses critérios devem verificar se o aluno: comunica-se matematicamente, oral ou por escrito; compreende, por meio da leitura, o problema matemático; elabora um plano que possibilite a solução do problema; encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; realiza o retrospecto de solução de um problema. Serão utilizados diferentes instrumentos avaliativos bem como: prova objetiva e dissertativa, trabalho em grupo e individual, relatório, entre outros. Onde serão observados se o alunointerpreta, produz, relaciona, analisa, justifica, argumenta e defende seu ponto de vista.
A recuperação de estudos acontecerá de forma paralela buscando superar as dificuldades encontrada pelo aluno no decorrer do conteúdo trabalhado.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação.Bolema: Boletim da Educação Matemática, no 15, p. 5-23, Rio Claro, 2001.BONJORNO, José Roberto. Matemática Fundamental. São Paulo, FTD, 2002.D’ AMBRÓSIO, U. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história daMatemática. In: BICUDO, M. V., BORBA, M. Educação Matemática: Pesquisa eMovimento, p. 13-29, São Paulo, Cortez, 2004.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.LONGEN, A. Matemática: Ensino Médio, Volumes 1 a 3, Curitiba, Positivo, 2004.Secretaria De Estado Da Educação – SEED / PR. Livro Didático Público – Matemática.Curitiba, 2006.LONGEN, A. Matemática: Ensino Médio, Volumes 1 a 3, Curitiba, Positivo, 2004.Secretaria De Estado Da Educação – SEED / PR. Livro Didático Público –Matemática.Curitiba, 2006.PPP do Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro, 2012.Regimento Escolar do Colégio Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro, 2012.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETECARNEIRO – EM
MUNICÍPIO DE TURVO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDA DISCIPLINA DE
GEOGRAFIA
2013
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A geografia tem assumido um papel importante em uma época em que as informações são transmitidas pela mídia com muita rapidez e em grande volume.É impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem no mundo, sem conhecimentos geográficos.O impacto ambiental provocado pelo processo de industrialização, as relações de poder entre as nações e as territorialidades expressas pelos movimentos sociais, são algumas das questões desafiadoras da atualidade. Para se
posicionar diante dessas questões, é preciso que se exercite a capacidade de questionamento e argumentação e se disponha a reavaliar constantemente os próprios sonhos e valores. Acredita-se que essa atitude critica e dinâmica tornará mais interessante a relação com o conhecimento geográfico.
É no espaço geográfico – conceito fundamental da ciência geográfica que se realizam as manifestações da natureza e as atividades humanas. Por isso compreender a organização e as transformações sofridas por esse espaço é essencial para a formação do cidadão consciente e critico dos problemas do mundo em que vive. Por consequência entende-se o aluno como agente atuante e modificador do espaço geográfico, dentro de uma proposta educacional que requer responsabilidade de todos. (Rigolin, 2006)
O objetivo geral da Geografia é o de conhecer o espaço geográfico como uma construção histórica e seu uso nos diferentes tempos e espaços, assim compreendendo a natureza e a sociedade como conceitos fundamentais para a construção do espaço geográfico, mantendo a relação homem-natureza. Entender as construções humanas como documento importante que as sociedades, em diferentes momentos, imprimem sobre a base natural. Tomar consciência do uso racional dos recursos naturais em compatibilidade, com as necessidades aproveitando também as fontes alternativas de energia. Ampliar o conceito da Geografia para além da economia.
Conteúdos Estruturantes e básicos
1º ANO DO ENSINO MÉDIOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
Dimensão econômica da produção do/no
espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração peloemprego de tecnologias de exploração eprodução.
A formação, localização, exploração e utilizaçãodos recursos naturais;
A formação e a transformação das paisagens.
A formação e a transformação daspaisagens;
Os movimentos sociais urbanos e rurais ea apropriação do espaço;
As diversas reorganizações do espaçogeográfico;
Lei 9.795/1999 – Meio ambiente.
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
Dimensão econômica da produção do/noespaço geográfico.
A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente;
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;
Os movimentos migratórios e suas motivações
A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
A evolução demográfica, a distribuição espacial dapopulação brasileira e os indicadores estatísticos;
Migração e urbanização;
A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
Os direitos do idoso Lei, Nº 10.714/03 .
O espaço rural e modernização da agricultura;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
Educação para o Trânsito resolução Nº 07/2010 CNE/CEB, Lei Nº 9.503/97.
O comercio e as implicações sócio- espaciais;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a industrialização;
A transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico;
Políticas para Educação do Campo com enfoque no Estado do Paraná;
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão sócio ambiental
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
Dimensão econômica da produção do/noespaço geográfico.
As implicações sócio-espaciais do processo de mundialização;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
As implicações sócio-espaciais dos processosde mundialização;
A revolução tecno científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;
Formação e mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
A circulação da mão de obra do capital, das mercadorias e das informações;
Revolução técnico cientifica informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
Desafio contemporâneo (Meio Ambiente)Lei 13.381/2001 – História do
Paraná
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para o professor ensinar Geografia é um desafio. Isso se deve ao fato da inclusão dos Temas Socioeducacionais: História e cultura afro-brasileiro ( Lei nº 10,639/03) e Cultura indígena ( Lei nº 11,645/080), Meio ambiente ( Lei nº 9,795/99) , Educação Tributária e Fiscal ( Decreto nº 1143/99- Portaria nº 413/02) , Direito de Criança e Adolescente ( Lei nº 11525/07) , Enfrentamento à violência na escola , Prevenção ao uso indevido de drogas, Educação sexual , incluindo gênero e diversidade sexual e Educação do Campo. Além das transformações constantes da sociedade e consequentemente do meio, por isso o professor tende a usar todos os métodos possíveis, além de intensas pesquisas o que possibilita aulas expositivas abrindo espaços para o diálogo entre professor e alunos, discussões em grupo e atividades de sala de aula, onde o professor faz uso do vídeo, mapas, globo terrestre, projetor, além do giz e do quadro negro. Outro método é aulas práticas como saídas a campo, construção de mapas e maquetes, o que torna a aula mais agradável e interessante o que resultará numa melhor aprendizagem.No Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções geográficas , enquanto que, noEnsino Médio , esses conhecimentos serão aprofundados , considerando o principio da complexidade crescente.
AVALIAÇÃOA proposta de avaliação deve ser embasada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) determina que a avaliação do processo de ensino e aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual.Considerando ainda que cada escola possui o seu Projeto Político Pedagógico e este deve explicitar a concepção de avaliação que orientará a prática dos professores, a avaliação deve se um instrumento que possibilite a intervenção pedagógica a todo o momento e leve em consideração que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem,identificado as dificuldades e possibilitando a intervenção a todo momento a todo o tempo.
As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais.O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação do aluno.É importante, diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação, não apenas por meio de provas escritas , mas também usar técnicas e instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos, imagens,gráficos, tabelas e mapas;pesquisas bibliográficas;relatórios de aulas de campo;apresentação e discussão de temas em seminários;construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.
Entendemos que os critérios e formas de avaliar dependem muito da condição das aulas e dos conteúdos trabalhados, onde o professor possibilitará avaliações diferenciadas para os alunos, como, por exemplo, avaliação diagnóstica, somatória e contínua.
Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino, levando-se em conta os principais critérios de avaliação em Geografia: a formação de conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio espaciais. Quanto à Recuperação de estudos, sera de forma simultânea , de acordo com a necessidades/dificuldades dos alunos em relação ao conteúdo especifico trabalhado.
Referências:CASTELLAR, S. - Coleção de Geografia. São Paulo, Quinteto editorial, 2002.OLIVEIRA, A. U. - Para onde vai o ensino da geografia. São Paulo, Contexto, 1989.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.RAFESTIN, C. - Por uma Geografia do poder. São Paulo, Ática, 1993.RIGOLIN, Tércio B. ; ALMEIDA, Lúcia M. A. - Geografia. Ática. São Paulo 2006,
SANTOS, M. - Por Uma Outra Globalização. Rio de Janeiro, Record, 2000.VESENTINI, J. W. - Geografia, Natureza e Sociedade. São Paulo, Contexto, 1997.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONUCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDOE MARIA JANETE CARNEIRO – EM
MUNICÍPIO DE TURVO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDA DISCPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO MÉDIO
2013
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A Educação Física Escolar surgiu oficialmente em 1851, com a
reforma de Couto Ferraz. Rui Barbosa, em 1882, em reforma
realizada no ensino primário, recomendou a obrigatoriedade da
prática de ginástica para ambos os sexos e que fosse oferecida nas
Escolas Normais. Essa implantação ocorreu apenas em parte, nas
escolas do Rio de Janeiro e nas Escolas Militares.
Nesse primeiro momento, as práticas pedagógicas da Educação
Física eram influenciadas pelas Instituições Militares que visavam a
formação de uma geração capaz de suportar o combate à luta para
defender o País; e pela medicina através do higienismo e saúde
corporal. A partir da Constituição de 1937, houve uma consolidação
da Educação Física no contexto escolar, reforçando as atividades
voltadas ao militarismo e a saúde corporal. Ainda nesse período, com
a popularização do esporte, começou haver uma associação do
esporte com a Educação Física.
Com a Reforma Capanema, na década de 40, ampliou-se à
obrigatoriedade da Educação Física até os 21 anos, com o objetivo de
formar mão-de-obra capacitada para o mercado de trabalho. Com a
tomada do poder pelo Regime Militar, a partir de 1964, iniciou-se o
chamado Tecnicismo, o qual tornou a Educação Física responsável
pela formação de atletas que representariam o país em Competições
Internacionais.
Com a promulgação da lei 5692/71, a Educação Física passou
a ser disciplina com a legislação específica, como atividade escolar
regular e obrigatória, em todos os cursos e níveis do sistema de
ensino.
Nesse período surgiram as primeiras referências com relação à
Educação Psicomotora, que tinha objetivo de valorizar a formação
integral da criança.
Nos anos 80, duas novas tendências progressistas surgiram:
A desenvolvimentista que tinha como principal foco o movimento, voltada às habilidades motoras, através da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem;
A construtivista, com o objetivo de formação integral do indivíduo preocupada com a cultura infantil, fundamentada basicamente na psicologia do desenvolvimento.
Essas abordagens não vinculam a uma teoria crítica da Educação. Outras duas
tendências passam a incorporar o papel de uma visão mais critica da educação numa sociedade capitalista, que são: A crítica-superadora, baseada nos pressupostos da pedagogia histórico-crítica; e a crítica-emancipatória onde, o movimento humano é entendido como uma forma de comunicação com o mundo.
Na década de 90, através de uma tendência denominada por
alguns teóricos como Educação Física Progressista, revolucionária e
crítica, o Estado do Paraná em um processo de redemocratização no
contexto nacional, elaborou o Currículo Básico que pautava por uma
proposta onde a instrumentalização do corpo daria lugar à formação
humana em todas as dimensões. Que foi enfraquecida pela falta de
formação continuada e mudanças nas políticas públicas de educação.
Com a aprovação da LDB (9394/96), a nova proposta para tal disciplina, foi os PCN´s, que trazia um referencial curricular mínimo. Porém, não havia coerência, pois as concepções pedagógicas dos PCN`s levavam a um processo de individualização e adaptação à sociedade, ao invés de formar um sujeito crítico e participativo em todas as suas dimensões.
A concepção pedagógica de Educação Física, que estamos
sugerindo dentro dessa proposta curricular, é uma Educação Física
que vá além da prática pela própria prática, sem qualquer reflexão
sobre o fazer corporal. Queremos que através dos conteúdos
trabalhados em nossa disciplina, façam com que o aluno reflita,
entenda e se possível, discuta e debata com seus pares, a fim de que
esse movimento tenha uma razão, um significado, uma história e que
possa ser explorado e transformado de acordo com suas
necessidades, a fim de torná-lo significativo.
Na Educação Física os objetivos para a Educação Básica são:
Refletir sobre as necessidades atuais de ensino, superando uma visão
fragmentada de homem;
Superar as concepções fundadas nas lógicas instrumentais,
anátomo funcional e esportivizada provenientes de outras
matrizes teórico-metodológicos fundadas, principalmente, no
modelo de inspiração positivista, originário das ciências da
Natureza;
Permitir uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e políticas das práticas
corporais;
Propiciar uma Educação voltada para uma consciência
crítica, onde o trabalho, enquanto categoria, é um dos
princípios fundantes das reflexões acerca da disciplina de
Educação Física.
Desmistificar formas já arraigadas e equivocadas sobre o
entendimento das diversas práticas e manifestações
corporais.
Historicamente a Educação Física tem buscado o seu espaço
dentro do contexto escolar, haja visto que hoje o Profissional de
Educação desempenha um papel fundamental na formação física,
psíquica e social do educando, além de desenvolver suas atividades
nas áreas de saúde, esporte, lazer e qualidade de vida. Ao longo do
tempo a disciplina de Educação Física vem ocupando seu espaço,
mostrando sua importância no currículo. Enquanto disciplina passou
por períodos em que não teve uma identidade, em outros buscou
aliar-se à outras disciplinas, principalmente nas áreas de saúde, até
que nos anos 2000 se consolidou como uma disciplina fundamental
no contexto escolar e acadêmico e na promoção da saúde da
população, promovendo atividades que vão além de meros históricos
de esportes, concepções de corpo, entre outros.
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO:
Para o Ensino Médio (1º, 2º e 3º), os Conteúdos Estruturantes
serão:
Esporte: coletivos, individuais e radicais;
Jogos e brincadeiras: jogos de tabuleiro, jogos dramáticos
e jogos cooperativos;
Ginástica: ginástica artística e olímpica/ginástica de
condicionamento físico / ginástica geral;
Lutas: lutas com aproximação, lutas que mantém
distância, lutas com instrumento mediador e capoeira;
Dança: danças folclóricas, danças de salão e danças de
rua.
Elementos Articuladores:
O corpo;
A saúde;
A desportivização;
A tática e a técnica;
O lazer;
A diversidade étnico-racial, de gênero e de pessoas
com necessidades educacionais especiais;
A mídia.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Considerando que as atuais Diretrizes tem como objeto de
ensino a Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes nela
propostos: esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, a
disciplina de Educação Física deve proporcionar aos educandos o
conhecimento do próprio corpo, adquirindo assim uma uma
expressividade corporal consciente.
Sistematizando e organizando os conteúdos, o professor deve
possibilitar uma visão do corpo que vai além do biológico e do
psíquico, mostrando o corpo como um meio de transformação, de
atuação na sociedade, sendo o educando um agente de mudanças na
sociedade, seja ela política, social, econômica e principalmente
histórico.
Fazendo uma leitura do que o aluno já sabe, dos conhecimentos
que ele traz do seu cotidiano, o professor deve mapear sua turma,
sabendo assim por onde começar e que métodos utilizar em suas
aulas. Lembrando que no ensino fundamental, o professor, tendo
como um conteúdo qualquer de seu planejamento, deve priorizar o
conhecimento primário, ou seja, o histórico, as regras ou movimentos
básicos, sua evolução, táticas e técnicas, claro que aqui citamos um
geral de um conteúdo qualquer, o professor dentro do seu
planejamento e dependendo do conteúdo, irá adequar uma
cronologia de aprendizado, procurando ir do simples para o
complexo.
Lembramos ainda que temos que atender a diversidade cultural
encontrada na escola, além de elaborar ações em relação às leis:
10.649/03 “História e Cultura Afro”, 9.795/99 “Meio Ambiente”,
11.645/08 “História e Cultura dos Povos Indígenas”, 11.525/07
“Direito da Criança e do Adolescente”. A obrigatoriedade dos
conteúdos dos Direitos do Idoso, Lei 10.741/03 e de Educação para o
Trânsito, em atendimento à Resolução 07/2010 CNE/CEB, Lei
9.503/97. Em relação aos “Temas dos Programas Sócio Educacionais”
(sexualidade, prevenção ao uso indevido de drogas, violência na
escola, educação ambiental e educação fiscal) não há um conteúdo
específico elencado no planejamento, então estes temas serão
trabalhados dentro dos próprios conteúdos curriculares sempre que
necessário, por ventura quando algum dos temas for citado, ou se
fazer referência a eles dentro do assunto que estará sendo
trabalhado.
Para tanto utilizaremos os recursos didático-pedagógicos que
se encontram na instituição, sendo eles tais como: livros, revistas,
jornais, site referenciais, apostilas e outros materiais que o professor
julgar necessário para acrescentar uma maior aprendizagem dentro
de sua disciplina. O professor também pode dispor das tecnologias
presentes na escola e/ou das quais ele tem acesso, sendo
computadores, TV pendrive, câmeras fotográficas, aparelhos de som
e outros que julgar necessário.
No quadro abaixo temos os conteúdos básicos, metodologia de
trabalho e a respectiva avaliação.
ENSINO
MÉDIO
CONTEÚDOS BÁSICOS
METODOLOGIA DE TRABALHO AVALIAÇÃO
1º, 2º e3º Ano
Esportes coletivos, individuais e radicais
Recorte histórico delimitando tempo e espaços;Analisar possível relação entre esporte de rendimento e qualidade de vida;Organização de campeonatos, torneios, montagem de tabelas, súmulas e sistemas de eliminatórias;Discutir e analisar o esporte nos seus diferentes aspectos: meio de lazer, sua função social, relação com a mídia, relação com a ciência, dopping, nutrição, saúde e pratica esportiva.
Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com arbitragem, construção de tabelas e preenchimento de súmulas;Apropriação acerca das diferenças entre esporte na escola e esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer;Reconhecer a influencia da mídia;Compreender as questões sobre doping e questões de nutrição no esporte.
Jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e jogos cooperativos
Analisar a apropriação dos jogos pela indústria cultural;Organização de eventos;Analisar jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e nos tempos de lazer;Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
Organizar atividades e dinâmicas de grupo que possibilitem aproximação e considerem individualidades;Propiciar a pratica dos jogos de tabuleiros e outros jogos, tanto jogos
atuais como buscar jogos antigos.
Danças folclóricas, danças de salão e danças de rua
Possibilitar o estudo sobre dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas;Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferentes ritmos;Compreender a dança como mais uma possibilidade de expressão corporal e dramatização;Organização de apresentações de danças.
Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros;Reconhecer os diferentes ritmos e expressões culturais, por meio da dança;Criação e apresentação de coreografias.
Ginástica artística/olímpica, Ginástica de condicionamento físico, Ginástica geral
Analisar a função social da ginástica;Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica;Pesquisar a interferência da ginástica no mundo do trabalho (ginástica laboral);Estudar a relação entre ginástica, sedentarismo e qualidade de vida;Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, os diferentes biotipos dos e das ginastas, como composição corporal, gasto energético, tipos de força, entre outros;Pesquisar e apresentar os problemas relacionados à prática inadequada das diferentes formas de ginástica e da ginástica de academia;Organização de apresentações sobre diversos tipos de ginásticas.
Organizar eventos de ginástica, criação de coreografias ou sequencias elaboradas pelos alunos;Compreender a função social da ginástica;Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho;Discutir a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural da ginástica.
Lutas com aproximação, lutas que mantem a distância, lutas com instrumento mediador e capoeira
Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da luta pela indústria cultural, entre outras;Analisar e discutir a diferença entre lutas x artes marciais;
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas;Compreender a
Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, roda, etc.
diferença entre lutas e artes marciais;Apropriar-se dos conhecimentos sobre a capoeira;Organizar encontro de praticantes de lutas e artes marciais junto com alunos, afim de se ter um maior conhecimento a respieto.
AVALIAÇÃO
Levando-se em consideração o que preconiza a LDB 9394/96,
pela chamada avaliação formativa, o registro da avaliação será
contínua, permanente e cumulativa. Seguindo os seguintes critérios:
Observação contínua e permanente do
desempenho do aluno nas diversas áreas de
conhecimentos e participação nas atividades
desenvolvidas;
Respeito à realidade individual do aluno;
Ênfase nos aspectos qualitativos da
aprendizagem;
Ênfase na atividade crítica de síntese e
elaboração pessoal de cada aluno.
A avaliação se dará de forma contínua, acumulativa e de
caráter formativo, considerando as individualidades dos alunos,
principalmente quando se refere à avaliação prática, onde
consideramos a participação do aluno nas atividades propostas. A
avaliação, além de avaliar os conhecimentos dos educandos também
avalia a metodologia aplicada pelo professor, ou seja, é uma via de
mão dupla.
Quanto a recuperação de estudos e/ou conteúdos, o professor
retornará ao conteúdo trabalhado e de forma diferenciada, usando
outra metodologia, passar novamente as informações para os alunos,
dando maior ênfase aos pontos onde os alunos tiveram maior
dificuldade de aprendizado. O uso de instrumentos como TV pen-
drive, recortes de jornais, revistas, neste caso específico, geralmente
dá ótimos resultados, além de uma abordagem de conteúdo onde o
professor e aluno interagem mais, de forma mais dinâmica e
eficiente.
REFERÊNCIAS
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da
Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
DARIDO, S. C. e RANGEL, I.C. Educação Física na Escola:
Implicações para a Prática Pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabaa
Koogan, 2005.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Secretaria
de Estado da Educação do Paraná, Educação Física, 2008.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. Teoria e
Prática da Educação Física. São Paulo: Editora Scipicione, 1992.
KUNZ, Elenor. Educação Física: Ensino & Mudanças. Ijuí:
Editora Unijuí, 1991.
KUNZ, Elenor. Transformação Didático-Pedagógica do
Esporte.Ijuí: Editora Unijuí, 1994.
MEDINA, João P.S. O Brasileiro e seu Corpo. Campinas:
Papirus, 1990.
TABORDA DE OLIVEIRA. Marcus Aurélio. Existe Espaço para o
Ensino de Educação Física na Escola Básica? Pensar a Prática.
Goiânia, 1998.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE
CARNEIRO – EM
MUNICÍPIO DE TURVO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
2013
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO pensamento filosófico a partir de sua origem, construção e
alcance, é instrumento de reflexão do cotidiano do mundo atual. Estas reflexões filosóficas são parte integrante da construção dos saberes dos educandos. Conhecimentos bases para a construção histórico-político-social na busca daquilo que é próprio do sujeito crítico e autônomo.
A filosofia tem por objeto de estudo a totalidade da realidade, os problemas fundamentais relacionados à existência do homem, devido a amplitude de seu objeto é que se faz necessário o recorte em conteúdos estruturantes. Cada conteúdo estruturante apresentado dentro das DCEs constitui um objeto. Os objetos da Filosofia estão na natureza e nas relações humanas, ou seja, todas as áreas do conhecimento humano podem ser sistemaizadas sob a forma de objeto do conhecimento filosófico. Os objetos de estudos da Filosofia são vários, nesse sentido faz-se o recorte para Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência, Estética, buscando neles coerência, lógica e as causas que os fundamentam.
O que é mais significativo é o exercício do pensamento, o conhecimento do homem e nossa tarefa prinicipal entender a forma como ele produz, conceitua e usa o conhecimento. Nesse sentido a atividade filosófica mais importante consiste no esforço sincero e na procura inteligente de soluções para os problemas que afligem a época em que vivemos, ou seja, a própria sociedade de acordo com a concepção de educação exposto no Projeto Político Pedagógico (PPP) da Instituição de ensino para qual a Proposta Pedagógica Curricular é direcionada.
Portanto, devemos enquanto sujeitos da história humana, propiciar as discussões filosóficas a partir dos conteúdos estruturantes da disciplina de filosofia, desafiando e articulando estes com o contexto entre outras perspectivas, assim é imperativo o
domínio dos conhecimentos de filosofia necessários ao exercício da cidadania. Fundamentos do sujeito integrante, reflexivo e atuante, possibilitando compreender elaborar e discutir o pensamento e atitude, suas próprias questões e tentativas de respostas de forma problematizadora.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO
• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (1° ANO)
• MITO E FILOSOFIA,• TEORIA DO CONHECIMENTO
• CONTEÚDOS BÁSICOS DE MITO E FILOSOFIA
• Saber mítico,• saber filosófico,• Relação Mito e Filosofia,• Atualidade do Mito,• o que é Filosofia,• Platão e Aristóteles (aspectos de sua filosofia).
• CONTEÚDOS BÁSICOS DE TEORIA DO CONHECIMENTO:
• Dogmatismo e ceticismo.• Possibilidades do conhecimento,• As formas de conhecimento, Problema do conhecimento,• A questão do Método;• conhecimento e Lógica,• teorias: racionalismo, empirismo, idealismo, intelectualismo, Relativismo e subjetivismo (maiores representantes).
• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (2° ANO)
• ÉTICA• POLÍTICA
• CONTEÚDOS BÁSICOS DE ÉTICA
• Ética e moral;• pluralidade ética;• ética e violência;• Razão, desejo, e vontade;• Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;• ética e meio ambiente (Lei nº9.795/99),• ética nas relações humanas,• ética e Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11525/07)• ética e sexualidade,• ética e prevenção ao uso Indevido de Drogas,• ética e Estatuto do Idoso (10741)
• CONTEÚDOS BÁSICOS DE POLÍTICA• Relação entre comunidade e poder;• Liberdade e igualdade política,• Política e ideologia;• Esfera pública e privada;• Cidadania formal e /ou participativa;• Política e Educação Tributária e Fiscal (Decreto nº 1143/99),• Ética e Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11525/07)• Ética e Educação no trânsito (9503/97)
• CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (3° ANO)• FILOSOFIA DA CIÊNCIA• ESTÉTICA
• CONTEÚDOS BÁSICOS DE FILOSOFIA DA CIÊNCIA
• concepções de ciência;• A questão do método científico;• Contribuição e limites da ciência;• Ciência e ideologia;• Ciência e ética;• Ciência e meio ambiente,• Ciência e prevenção a doenças,• Ciência e sexualidade,• Ciência e prevenção ao uso indevido de drogas,
• CONTEÚDOS BÁSICOS DE ESTÉTICA
• Natureza da arte;• Filosofia e arte;• Categorias estéticas- feio, belo, sublime, trágico,cõmico, grotesco, gosto, etc.• Indústria cultural,• Estética e sociedade; • Pluralidade Cultural (História e Cultura Afro-Brasileira, Africana (Lei nº 10.639/03) e Indígena (Lei 11.645/08))
ABORDAGEM TEÓRICA METODOLOGICANo tratamento desses conteúdos serão desenvolvidos
pesquisas, diálogos e reflexões mediar a:A) Exposição dialogada dos conteúdos dos livros didáticos bem como outros artigos mediados pelo professor,B) Leitura de textos e elaboração de pesquisas/trabalhos, relatos e discussões em grupos e individuais.C) Debates em plenária e em pequenos grupos, confronto de ideias.D) Problematização, discussão e reflexões de conteúdos de filmes e música relacionados aos temas em questão.
H) Leitura e interpretação de textos adquiridos em revistas, jornais, internet entre outras fontes.
Quanto as recursos audiovisuais (DVDs, filmes, vídeos, CDs,); esses recursos devem ser entendidos também como textos. Como tal deve ser passível de leitura pelo aluno, pois o cinema e a TV são dotados de linguagens próprias, e compreendê-los não significa apenas apreciar imagens e sons. É preciso que o professor proponha uma interpretação analítica, contextual.
O ensino da Cultura Afro-Brasileira e indígena conforme Lei n º 11.645, de 10 de março de 2008, bem como a lei 9.795/99 do Meio ambiente, que já estão previsto no próprio conteúdo como Pluralidade Cultural em Estética e Filosofia da Ciência, tendo em vista a importância da compreensão filosófica das transformações históricas das estruturas regionais e locais.
A lei de n.º 11525/07 que trata sobre o Direito da Criança e do Adolescente, e o Decreto nº 1143/99 – Portaria nº 413/02 sobre Educação Tributária e Fiscal, serão inseridos no conteúdo de Filosofia Política. Em conformidade com os conteúdos trabalhados devem ser abordados ainda o enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade, gênero e diversidade sexual, bem como Educação no trânsito (9503/97) e Estatuto do Idoso (10741), tratados em Ética, Filosofia Política e Filosofia da Ciência.
A pesquisa deve ser iniciada a partir da discussão com o grupo de alunos sobre o tema a ser pesquisado e o seu enfoque. Em seguida, deverá ser elaborado um pré-projeto de pesquisa a partir de referências bibliográficas, da confecção de um roteiro de observação e/ou de entrevistas, no levantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de tabela ou gráficos e, necessariamente a respectiva interpretação e, finalmente, a análise e a articulação com a teoria.
Leituras (suportes teóricos), debates, análises de filmes, definições de conceitos (produção de texto, pesquisa de dicionário).
Sistematização por meio da produção de um texto ou de outro meio de expressão – artística/visual, musical ou literária. Para estudar Filosofia é necessário a indicação de caminhos e modos de filosofar, e perceber a necessidade da Filosofia para qualquer profissão ou objetivos na vida, desenvolver o raciocínio é fundamental. Pois a Filosofia é uma reflexão que visa a ação, pois ao pensar a realidade, ela a faz de forma sistemática, se constituindo então em um entendimento coerente e crítico que possibilita um direcionamento para a ação.
AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO
Através de pesquisas, diálogos e reflexões, expressões artísticas, em atividades escritas e orais verificar: a capacidade de identificação, argumentação e síntese dos conteúdos, criação de conceitos a respeito de temas sugeridos, demonstração de organização lógica e compreensiva dos temas tratados em avaliações individuais ou em grupos, fundamentação nas produções orais e escritas, leitura e interpretação de textos. Se há apreensão de alguns conceitos básicos de Filosofia, articulados com a realidade social em que o estudante se encontra, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e a coerência na exposição das ideias, no texto oral ou escrito, são alguns aspectos a serem verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar os problemas, a iniciativa e autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas, para reverter práticas de acomodação, e sair do senso comum, são ações que indicam ao professores (as) o alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.
As formas de avaliação em Filosofia, portanto, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina, no exercício do pensamento, seja a reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas bibliográficas,
seja a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, enfim várias podem ser as formas desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las a clareza dos objetivos que se pretendem atingir, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.
O processo de recuperação se dá em conformidade com o estabelecido pelo Projeto Político Pedagógico da escola, que estabelece que sejam feitas retomadas de conteúdos e mudança nos encaminhamentos metodológicos, bem como nos instrumentos avaliativos se necessário, para que o aluno obtenha uma aprendizagem satisfatória.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia Arruda Temas de Filosofia 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1988.
___________Introdução à filosofia 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.
FEARN, Nicholas Do poço de Tales á desconstrução de Derrida Trad. Maria Luíza, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
CHAUI, Marilena Filosofia Ática, São Paulo: 2005.
GILES, Thomas Ramson, Introdução à filosofia 3ª ed. São Paulo: EPU, 1979.
HESSEN, JOHANNES, Teoria do conhecimento, Trad. João Vergílio G. C. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
ARISTÓTELES, Política, trad. Torrieri Guimarães. São Paulo: Martin Claret, 2002.
PARANÁ, (DCE) Diretrizes Curriculares de Filosofia para a Educação Básica. Curitiba, Imprensa oficial; 2008.
FILOSOFIA,Ensino Médio, vários autores,- Curitiba:SEED-PR,2006,-366p.
PLATÃO, A República, Trad. Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2001.
COSTA, C, Questões de Arte, São Paulo: Moderna, 1999.
BULFINCH, Thomas, O livro de Ouro da mitologia, Trad. David Jardim Junior, 30ªed. Rio de Janeiro: Editor, 2004.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (P.P.P). Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete carneiro. Turvo, 2012.
REGIMENTO ESCOLAR do Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro, 2012.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO
E MARIA JANETE CARNEIRO – EM MUNICÍPIO DE TURVO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE
FÍSICA
2013APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de física deve educar para a cidadania e contribuir no
desenvolvimento de um sujeito critico, capaz de admirar a beleza da produção
cientifica ao longo da história. Também deve considerar a dimensão do
conhecimento sobre o universo de fenômenos e fazer perceber a não
neutralidade de sua produção, nos aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que
representam tais aspectos.
A prática docente e o entendimento pelos professores, de que o Ensino
Médio deve estar voltado à formação do sujeito, no qual buscar agregar à visão
da natureza, das produções e das relações humanas.
A partir de desdobramentos em conteúdos específicos, possibilitam
abordar objetos de estudo da disciplina em sua complexidade: o universo, sua
evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
Destacar a importância de um enfoque conceitual para além de uma
equação matemática, sob o pressuposto teórico que afirma que o
conhecimento é uma construção humana com significado histórico e social.
JUSTIFICATIVA
“Física é a ciência de estudar a natureza”. Este significado indica, na
verdade, como a Física surgiu, com a preocupação de nos levar ao
conhecimento dos fenômenos naturais. Em sua origem, os objetivos da Física
eram, portanto, as mesmas das outras ciências, hoje conhecidas com nomes
diferentes. Não havia fronteiras definidas entre os campos dessas ciências e
todas procuravam desvendar a natureza: a denominação “Filosofia Natural”
abrangia quaisquer estudos feitos na tentativa de melhor descrever os
fenômenos que ocorriam na Terra ou que daqui podiam ser observados,
ouvidos, percorridos, etc. Pouco a pouco, a física passou a ter seu próprio
campo de estudos, mas seu relacionamento com as outras ciências
continuaram a ser muito forte . Os fenômenos nela estudados estão presentes
em todo o momento, em todos os lugares, no cotidiano das pessoas, na Terra,
em outras galáxias, enfim, todo o universo.
Novos fenômenos naturais que vão sendo descoberto é também os
conhecimentos referentes a um novo mundo que vem sendo criando pelo
homem ampliam cada vez mais o campo da física, tornando nossas vidas
profundamente envolvidas por ela.
CONTEÚDOS (POR ANO)Ano Conteúdos
EstruturantesConteúdos
BásicosConteúdos Específicos
1º ano Movimento Cinemática
Estática
Dinâmica
Conservação do movimento
Impulso
Força
Fluídos
Movimentos oscilatórios
Energia
2º ano Termodinâmica Gases
Pressão
Temperatura e
Calor
Lei Zero da Termodinâmica
1º Lei da Termodinâmica
2º Lei da Termodinâmica
3º Lei da Termodinâmica
3º ano Eletromagnetismo Eletricidade
Magnetismo
Cargas elétricas
Circuitos elétricos e
eletrônicos
Eletromagnetismo
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Por meios de questões, informações, observações e investigações,
buscar o conhecimento prévio do aluno, trazendo para seu cotidiano, por meio
de:
3 Texto explicativo e crítico, para encaminhamento teórico;
4 Resolução de exercícios, relacionando conteúdos com situações
reais;
5 Resumo elaborado com a turma para fixação;
6 Trabalho com livros didáticos;
7 Experimentos e elaboração de relatórios;
8 TV Pendrive, laboratório de informática e vídeos relacionado com
conteúdo,
9 Data Show e outros recursos didáticos.
Ainda no ensino de Física se faz necessário trabalhar relações
contextuais abordando temas onde constam: A história da cultura Afro
Brasileira, orientada pela Lei nº 10.636/03 e a Cultura Indígena orientada pela
Lei nº 9.795/99; os Direitos da Criança e do Adolescente orientado a partir da
Lei nº 11.525/07; A compreensão da História do Paraná orientada pela Lei nº
13.181/01; A musica orientada pela Lei nº 11.769/08; A Educação Tributaria e
Fiscal orientada pela Lei nº 1.143/99; Como também os programas
socioeducacionais como: O Enfrentamento a Violência na Escola; A Prevenção
ao uso indevido de Drogas; A Sexualidade, Incluindo Gênero e Diversidade
Sexual. A Obrigatoriedade dos Conteúdos dos Direitos do Idoso, Lei nº
10.741/03 e de Educação para o Transito, em atendimento à Resolução nº
07/2010 CNE/CEB, Lei nº 9.503/97.
Utilizando o conhecimento físico, organizado e sistematizado pelo
professor, o estudante poderá adicionar, diferenciar, modificar e enriquecer o
saber já existente, contribuindo assim no ensino- aprendizagem.
Deverá ser desenvolvidos conteúdos relacionados a preservação
ambiental incentivando os alunos a destinar de forma correta os rejeitos
eletrônicos, como baterias, aparelhos celulares, lâmpadas e outros
componentes eletrônicos de uso comum atualmente .
movimento, podemos abordar a queima dos combustíveis, que são
lançados atmosfera e seus dióxidos de nitrogênio e poluentes.
Eletricidade, organizar uma campanha contra o uso indiscriminado de
pilhas, baterias, energia elétrica, que trazem consequência ao meio
ambiente.
AVALIAÇÃO A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo
de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e
atribuir-lhes valor.
A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor
tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de
ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e
métodos de ensino.
A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do
estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.
A avaliação deverá ser contínua e cumulativa de desempenho do aluno,
com prevalência dos resultados qualitativos sobre os quantitativos.
Deverá ser diversificada, considerando aspectos como:
Avaliações que atendam à teoria, fenômeno, prática e a
interdisciplinariedade, observando interesse desenvolvido e a
criatividade;
Capacidade de analisar textos, acontecimentos e informações
científicas;
capacidade de elaborar um relatório sobre qualquer experimento.
Espera-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que
compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são
frutos e que pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma
inserção cidadã e transformadora da sociedade.
Instrumentos:
Provas Escritas, debates, discussões, pesquisas bibliográficas e de campo,
relatórios de experimentos, seminários, questões abertas e de múltipla
escolha.
A recuperação será de forma concomitante aos conteúdos
desenvolvidos para todos os alunos, possibilitado principalmente para
aqueles que não assimilaram os conteúdos de forma satisfatória, com
metodologias diferenciadas, para possibilitar um aprendizado de
qualidade e que atinja todos a os discentes.
REFERÊNCIASPARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
ANJOS, I.G. Coleção Horizontes.BONJORNO, R.A. Física FundamentalCARRON, W; GUIMARÃES, O. FísicaLivro Didático Público – Física
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO – EM
MUNICÍPIO DE TURVO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIAENSINO MÉDIO
2013
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de História, no Brasil e no Paraná, até a década de 1970
possuía uma concepção tradicional, factual e linear onde se privilegiava a
memorização e a repetição, características oriundas do final do período
imperial no qual predominou a filosofia Positivista. Tinha como objetivo a
legitimação da liderança da aristocracia como sujeitos da história.
A partir de 1990, a adoção, no Paraná, da concepção pedagógica
histórico-crítica, trouxe avanços no estudo da disciplina no sentido de uma
melhor compreensão do devir histórico e seus sujeitos, embora apresentasse
contradições na organização curricular que dificultava um rompimento com a
visão eurocêntrica de História.
No final da década de 1990 foram incorporados no Paraná, os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que possuíam uma visão
pragmática da História na busca da resolução de problemas imediatos
próximos ao aluno, caracterizada no desenvolvimento de competências e
habilidades.
A partir de 2003, inicia a construção das Diretrizes Curriculares e torna
obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio, o trabalho com os conteúdos de
História do Paraná e de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, Educação
Ambiental. Assim, o ensino de História passa a ter como referência os
conteúdos estruturantes, entendidos como os saberes que aproximam e
organizam os campos da História em seus objetos. O referencial teórico que
sustenta os campos da investigação da História política, econômico-social e
cultural, é dado pela Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, além
da inserção de conceitos relativos à consciência histórica.
Considerando as Diretrizes Curriculares, trata de uma concepção de
História em que verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque
necessariamente o trabalho pedagógico nesta disciplina deve dialogar com
outras vertentes tanto quanto deve recusar o ensino de História marcado pelo
dogmatismo e pela ortodoxia.
Do mesmo modo, recusam as produções historiográficas que afirmam
não existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas
igualmente válidas.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos
às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações.
As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como
estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de
raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar
social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das
ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar
constantemente as estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações
dos sujeitos permitem espaços para escolhas e projetos de futuro. Como objeto
de estudo, portanto, devem-se considerar também as relações dos seres
humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas,
físicas e biológica de uma determinada época e local, que também se
conformam a partir das ações humanas.
Propõe estabelecer articulações entre abordagens teórico-metodológicas
distintas, resguardadas as diferenças e até a oposição entre elas, por ser um
caminho possível para o ensino de História, uma vez que possibilita os alunos
compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas.
Para efetivar essa articulação na presente abordagem de História, elege
como síntese dessa proposição, a ideia de consciência histórica que é
inerente à condição humana em toda a sua diversidade. Essa consciência
histórica é a “constituição do sentido da experiência no tempo” (Jörn Rüsen)
através da narrativa histórica. A consciência histórica pode constituir em
tradicional, exemplar, crítica e genética. Esta última, na medida em que
articula a compreensão do processo histórico relativo às permanências e às
transformações temporais dos modelos culturais, bem como favorecem a
compreensão da vida social em toda a sua complexidade, é o que objetiva
propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica.
CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO1ª SÉRIE
ConteúdosEstruturantes
Conteúdos Básicos
RELAÇÕES
DE
TRABALHO,
PODER
E
CULTURAIS
- Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.
- Urbanização e Industrialização.
2ª SÉRIE
ConteúdosEstruturantes
Conteúdos Básicos
RELAÇÕES
DE
TRABALHO,
PODER
E
CULTURAIS
- O Estado e as Relações de Poder.
- Os Sujeitos, as Revoltas e as Guerras.
3ª SÉRIE
ConteúdosEstruturantes
Conteúdos Específicos
RELAÇÕES
DE
TRABALHO,
PODER
E
CULTURAIS
- Movimentos Sociais, Políticos e Culturais e as Guerras e Revoluções.
- Cultura e Religiosidade.
METODOLOGIAA perspectiva da formação da consciência histórica genética, possibilita
ao professor a exploração de novos métodos de produção do conhecimento
histórico e amplia as possibilidades: de recortes temporais, do conceito de
documento, de sujeitos e suas experiências, de problematização em relação ao
passado. Isso permite ao aluno a elaboração de conceitos que o façam pensar
historicamente, superando a ideia de História como algo dado, como verdade
absoluta.
Para isso, o encaminhamento metodológico proposto é o de que os
conteúdos estruturantes de História sejam abordados através de temas, visto
que não é possível representar o passado em toda sua complexidade. Assim,
pode-se utilizar a metodologia proposta por Ivo Mattozi (2004) que apresenta
os seguintes passos:
1. Focalização do acontecimento, processo ou sujeito histórico que se
quer representar;
2. Delimitação do tema histórico em um período bem definido, com
referências temporais fixas estabelecendo uma separação entre seu
início e seu final;
3. Definição de um espaço ou território de observação do conteúdo
tematizado. Esta delimitação espaço-temporal (categorias de análise) é
dada pela historiografia específica escolhida e pelos documentos
históricos disponíveis.
O sentido da relação temática é dado pela problematização.
Dessa forma, o uso de documentos (imagens, livros, jornais, histórias
em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, entre
outros) em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico,
quando utilizados como fonte na qual buscam-se respostas para as
problematizações anteriormente formuladas.
Os assuntos/conteúdos relacionados à Educação Ambiental (Lei n.º
9.795/99), da Educação Tributária e Fiscal (Decreto n.º 1143/99 - Portaria n.º
413/02) e ao Direito da Criança e do Adolescente (Lei n.º 11525/07); A
compreensão da História do Paraná orientada pela Lei Nº 13.181/01; a música
orientada pela Lei nº 11.769/08; assim como as orientações dos Programas
sócio educacionais (Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso
indevido de Drogas, Educação Sexual/Gênero e Diversidade Sexual), a
obrigatoriedade dos conteúdos dos Direitos do Idoso, Lei Nº 10.741/03 e de
Educação Para o Trânsito em atendimento à resolução Nº 07/2010 CNE/CEB,
Lei 9.503/97 serão abordados e trabalhados na medida em que for pertinente e
possível estabelecer relação com os temas históricos tratados - principalmente
levando-se em conta os conteúdos estruturantes das relações de trabalho,
poder e culturais, ou quando, eventualmente, as relações no contexto escolar
exigir.
AVALIAÇÃO“Hoje deixei de buscar descobrir apenas como meus
alunos aprendem e concentrei minha atenção no ato de ensinagem. Ou seja, detive-me a refletir sobre como eu ensino. Assim, pude perceber que os maiores problemas de aprendizagem eram também, de ensinagem. O
resultado? Ora, o resultado foi um só: o sentimento de que ‘VALEU!’ ”(Prof. Sidnei A. Bührer) 1
Todos nós estamos constantemente sendo avaliados. Todos os dias,
todas as horas, por todas as pessoas. Porém, no ambiente escolar essa
avaliação deve transcender o senso comum, visto que deve ser sistemática e
servir a objetivos educativos promovendo o sucesso do aluno e o trabalho do
professor. Assim, a avaliação só terá sentido se estiver a serviço do processo
ensino-aprendizagem para que se possam detectar necessidades e disfunções
podendo intervir metódica e sistematicamente, visando à superação dos
problemas encontrados, sejam eles de aprendizagem, sejam das incoerências
do ensino.
A mudança de pensamento e atitude do aluno, o grau de aprendizagem,
de compreensão, questionamento e participação do aluno, devem ser
considerados no processo avaliativo, bem como a apropriação dos conteúdos e
seu posicionamento crítico frente ao seu contexto de vida. Os critérios básicos
de avaliação na Disciplina de História, estão ligados à formação da consciência
histórica por parte do aluno, à relação que faz entre tempo e espaço, e à
compreensão das relações culturais, de poder e de trabalho.
Instrumentos de Avaliação.
Nesse sentido a avaliação deixa de constituir elemento de “acerto de
contas” ou de coerção, denotando uma clara postura verticalizada do
conhecimento para assumir uma relação horizontal constituindo numa
poderosa alavanca para a ampliação do êxito de todo o processo educativo e,
por extensão, de toda a escola.
Portanto, a avaliação é um processo de reflexão diária e processual
sobre a prática pedagógica e que transcende a unilateralidade de referencial,
focado somente no aluno ou somente no professor, deslocando o foco, de
forma horizontal, para investigar, ler as hipóteses dos educandos e refletir
sobre a prática pedagógica para, se necessário, replanejar.1
Os instrumentos avaliativos diversificam-se em: seminários, debates,
trabalhos, discussões, provas e outros. Dessa forma, o processo avaliativo
caracteriza-se como diagnóstico, somatório e contínuo. Paralelemente ao
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem serão ofertadas aos
alunos, oportunidades de recuperação de conteúdos e notas.
LUCKESI (2004, p 4-6) afirma que “o ato de avaliar a aprendizagem
implica em acompanhamento e reorientação permanente da aprendizagem.”
Para ROMÃO (1998), a avaliação “destina à emancipação das pessoas
e não à sua punição, à inclusão e não à exclusão...”
Com efeito, a avaliação não deve ter um caráter autoritário e, para que
isso ocorra, LUCKESI (1995) alerta que:
“a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento de identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos.” (p.43)
Neste sentido, e considerando a especificidade da Disciplina de História,
bem como as bases legais (LDB, Deliberações do Conselho Estadual de
Educação, Projeto Político Pedagógico da Escola, o Regimento Escolar2), a
avaliação será realizada tendo em vista as seguintes estratégias:
Avaliação objetiva, buscando determinar o quanto o aluno aprendeu sobre
dados singulares do conteúdo;
Avaliação dissertativa, objetivando verificar a capacidade de análise, de
abstração e de formulação de ideias;
Seminários, para desenvolver a transmissão verbal do que foi pesquisado;
Trabalhos em grupo, para possibilitar a colaboração e a socialização entre os
alunos;
Debates, para desenvolver e avaliar a capacidade de defender e fundamentar
2
pontos de vista;
Auto - avaliação, para que o aluno possa construir a capacidade de perceber
suas aptidões e atitudes.
PROVA, para que aluno demonstre o quanto aprendeu.
RECUPERAÇÂO, para que o aluno recupere o conteúdo e a nota da prova.
REFERÊNCIAS:
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BARBEIRO, Heródoto et all. História: volume único para o ensino médio.- São
Paulo:Scipione, 2004.- (Coleção De olho no mundo do trabalho).
FARIA, Enéas; SEBASTIANI, Sylvio. Governadores do Paraná: a história por quem construiu a história._ Curitiba: Sistani, 1997.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História: volume único. Série novo ensino médio.
São Paulo: Editora Ática, 2005.
MAGALHÂES, Marion Brepohl de. Paraná: política e governo.(Coleção
história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001.
NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: ocupação do território, população e migrações. (Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED,
2001.
NOBEL SISTEMA DE ENSINO. História do Paraná: coleção grandes pintores.- Maringá: Liceu Editora.
OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná.
(Coleção história do Paraná; textos introdutórios) – Curitiba: SEED, 2001.
ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. História: (Coleção Horizontes).- São
Paulo: IBEP.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
PETTA, Nicolina Luiza; OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História: uma
abordagem136 integrada; volume único.São Paulo: Editora Moderna.
SANTOS, Carlos Roberto Antunes dos. Vida material e econômica. (Coleção
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SCHMIDT, Maria Auxiliadora M.S. Histórias do cotidiano paranaense.
Curitiba: Letraviva, 1996.
SCHMIDT, Mário Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único. –
São Paulo: Nova Geração, 2005.
WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. – Curitiba: Editora
Gráfica Vicentina Ltda. 1995.
BITAR, Hélia de Freitas e outros. Sistemas de avaliação educacional. São
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CHARLOT, B. Projeto Político e Projeto Pedagógico. In: Moll, J(org.).Ciclos na escola, tempos na vida: criando possibilidades. Porto Alegre: Artemed, 2004.
DEMO, P. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre:
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ENGUITA, M. F. Educar em tempos incertos. Trad. Fátima Murad. Porto
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ESTEBAN, Maria Tereza. O que sabe quem erra? Reflexões sobre a avaliação e o fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A , 2001
FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. São Paulo, Papirus, 1995.
Luiz Carlos. Ciclos, seriação e avaliação: confronto entre duas lógicas. São
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FEIGES, M .M. F. O Projeto Político-Pedagógico e eleição de diretores de escola: limites e possibilidades da gestão democrática. In: Secretaria de
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LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO - Secretaria de Estado da Educação, 2006.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONUCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO – EM
MUNICÍPIO DE TURVO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
ENSINO MÉDIO
2013
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
Desde o período colonial o ensino de LEM no Brasil está relacionado
com as razões sociais, econômicas e políticas.
Na época colonial era através do grego e do latim que os professores
ensinavam Geografia e História, também foi grande a contribuição nos estudos
de Literatura.
Com a chegada da família Real em 1808 e a fundação do Colégio Pedro
II implantou-se o currículo nos moldes franceses, o francês, o inglês e o alemão
foram disciplinas de estudo.
Em detrimento das línguas alemã, italiana e japonesa por conseqüência
da Segunda Guerra Mundial, o inglês universalizou-se para estabelecer
relações comerciais entre países.
O ensino de LEM obteve influências de várias correntes lingüísticas e
métodos de ensino. A gramática Gerativa Transformacional (CHOMSKY)
contribuiu largamente. A partir de então o foco de aprendizagem se
estabeleceu nas quatro habilidades: Falar, ouvir, ler e escrever.
Em decorrência da analise do discurso e da pedagogia crítica Focault
(1971) Pêcheux e FUCHS (1975), o foco da gramática passa para o texto; é
este que norteia o ensino da língua estrangeira para a Educação Básica.
Nas décadas de 70 e 80 passou-se a considerar os estudos de
VYGOTSKY, o interacionismo social, que leva em conta fatores sociais,
comunicativos e culturais na aquisição da linguagem, é esta relação que
transforma o homem de um ser biológico em um ser sócio-histórico. Segundo CANALE (1983) que ampliou o conceito da competência comunicativa elaborado por HYMES (1972),nada abordagem comunicativa a comunicação tem sempre um propósito, uma intenção centrada no objetivo de tornar o aluno comunicativamente competente, capaz de usar a língua de acordo com o contexto social, possibilitando ao aluno, ampliar suas experiências culturais ao comparar e contrastar sua cultura com a estrangeira.
A partir da década de 90 o ensino de língua estrangeira adquiriu outra
direção, a comunicação é uma forma de interação social, esta abordagem
também se aproxima da interacionista. É através da interação com o outro que
o sujeito se constitui socialmente (BAKHTIN, 1998).
Para que a aprendizagem aconteça é necessário que o educando
entenda a realidade social e os processos, políticos, econômicos, tecnológicos
e culturais e também se perceba como agente transformador dessa realidade.
Sabemos que ainda falta muito para que a teoria se efetive plenamente
na prática de sala de aula, e isso depende de vários fatores, intrínsecos e
extrínsecos a nós.
O ensino de LEM possibilita ao aluno ampliar a visão de mundo
contribuindo para o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na
sociedade e no reconhecimento da diversidade cultural e de gêneros,
minimizando as desigualdades sociais considerando que o conhecimento é
direito de todos.
Ensinar e aprender línguas, é também ensinar e aprender percepções
de mundo e maneiras de construir sentidos, independentemente do nível de
conhecimento que se encontrem, objetiva-se que os alunos ampliem o contado
com outras formas e conheçam os processos interpretativos na construção e
transformação de realidade.
JUSTIFICATIVACom esta proposta curricular esperamos que o aluno seja capaz de usar
a língua em situações de comunicação oral e escrita; ter maior consciência
sobre o papel das línguas na sociedade; reconhecer e compreender a
diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
A aprendizagem de língua estrangeira contribui para o processo
educacional como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de
habilidades linguísticas.
Leva a uma nova percepção da natureza da linguagem, aumenta a
compreensão de como a linguagem funciona e desenvolve maior consciência
do funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo, ao promover
uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas, contribui para
desenvolver a percepção da própria cultura por meio da compreensão da
cultura(s) estrangeira(s). O desenvolvimento da habilidade de dizer/entender o
que outras pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações
leva, portanto, à compreensão tanto das culturas estrangeiras quanto da
cultura materna.
Essa compreensão intercultural promove, ainda, a aceitação das
diferenças nas maneiras de expressão e de comportamento. Assim, colabora-
se para a construção, e para o cultivo pelo aluno, de uma competência não só
no uso de línguas estrangeiras, mas também na compreensão de outras
culturas.
A aprendizagem da língua estrangeira é também uma possibilidade de
aumentar a autopercepção do aluno como ser humano e como cidadão. Daí
centrar-se no engajamento discursivo do aluno, ou seja, em sua capacidade
de se engajar e engajar outros no discurso de modo a agir no mundo social.
Dessa maneira, o foco na leitura pode ser justificado pela função social das
línguas estrangeiras no país e também pelos objetivos realizáveis tendo em
vista as condições existentes, tornando-se função primordial na escola. Por
exemplo, em uma aula de leitura de 6º ano, a utilização de narrativas colabora
para o envolvimento do aluno com o discurso. Com o desenvolvimento da
aprendizagem, haverá constante exposição a outros tipos de texto, como o
descritivo, fruto indubitável de expansão de vocabulário, encerrando-se a 9º
ano com textos argumentativos, consolidando-se o ciclo de língua estrangeira
para o ensino fundamental. É importante ressaltar a escolha temática que
fundamenta a razão de ser do texto, pois só ocorrerá engajamento do aluno
para com o texto se este despertar interesse, inclusive pela sua função social.
Isso não quer dizer, contudo, que dependendo dessas condições, os objetivos
não possam incluir outras habilidades, tais como a compreensão oral e
produção oral e escrita. Fundamental é formular e implementar objetivos
justificáveis socialmente, realizáveis nas condições existentes na escola,
garantindo o engajamento discursivo por meio de uma língua estrangeira.
Entre as línguas estrangeiras contemporâneas, inglês é a hegemônica,
dando particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à comunicação
intercultural e ao mundo dos negócios, sendo certamente um diferenciador
sócio-cultural. Entretanto, a posição dominante do inglês nos campos de
negócios, na cultura popular e nas relações acadêmicas internacionais coloca-
o paradoxalmente como a língua do poder econômico e dos interesses sociais,
constituindo-se em possível ameaça para as demais línguas. Nesse sentido,
torna-se ainda mais necessária a sua aprendizagem, a fim de se criar
condições para a negociação, a troca e a integração, desde que haja
consciência crítica suficiente até para se formular contra-discursos culturais
em relação às desigualdades entre países e grupos sociais. Nesse sentido, os
alunos passam de meros consumidores passivos de cultura e de
conhecimento a criadores ativos, pois o uso de uma língua estrangeira é uma
forma a mais de agir no mundo para transformá-lo.
OBJETO DE ESTUDO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma
visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica
e opaca. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo
menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há
discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de
interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação
entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no
engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao
que somos. Daí a língua estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar
o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos
interpretativos de construção da realidade. Em outras palavras, a língua
concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado,
constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está
no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.
Conforme o teórico nesse raciocínio, a cultura é concebida como um
processo dinâmico e conflituoso de produção de significados sobre a realidade
em que se dá em qualquer contexto social. Para Raymond Williams (2003, p.
41), há três categorias na definição de cultura:[...] o essencial na tarefa de decodificação não consiste em reconhecer a forma linguística utilizada, mas compreendê-la num contexto concreto preciso, compreender sua significação numa enunciação particular. Em suma, trata-se
de perceber seu caráter de novidade e não somente sua conformidade à norma. Em outros termos, o receptor, pertencente à mesma comunidade linguística, também considera a forma linguística utilizada como um signo variável e flexível e não como um sinal imutável e sempre idêntico a si mesmo. (BAKHTIN, 1992)
A primeira é a “ideal” na qual a cultura é um estado ou processo de
perfeição humana em termos de valores universais. A segunda é a
“documentária” na qual cultura é o corpo de um trabalho intelectual e
imaginativo em que, numa forma detalhada, são gravadas de diferentes
maneiras as experiências e o pensamento humano. A terceira é a definição
“social” de cultura, relatada como um modo de vida particular que expressam
certos sentidos e valores, não somente na arte e conhecimento, mas também
em instituições e comportamentos.
A partir dessas três definições intercambiantes da cultura, Williams
afirma que as disciplinas se reúnem em uma “tradição geral” que representa,
por meio de variações e conflitos, uma “cultura humana geral”. Esta, contudo,
realiza-se em sociedades específicas contextualizadas local e temporalmente.
A história cultural não é a soma de todas as culturas particulares, mas sim o
estudo das relações entre elas.
Na construção de sua teoria, Bakhtin exclui a perspectiva do absoluto,
rejeitando o estático e fechado, noções associadas à perspectiva tradicional de
cultural. Nos discursos presentes no intertexto das sociedades
contemporâneas, as práticas de linguagem são diversas porque a língua
envolve variantes socioculturais. Logo, as formas da língua variam de acordo
com os usuários, o contexto em que são usadas e a finalidade da interação.Para cada variante linguística e cada grupo cultural, os valores sociais
e culturais que lhes são atribuídos sofrem oscilações, de acordo com os diferentes contextos socioculturais e históricos. Dessa forma, a língua e a cultura são entendidas como variantes locais particularizadas em contextos específicos; portanto, configuramse de forma heterogênea, complexa e plural (BORTONI-RICARDO, 2004).
Nesse sentido, a língua se apresenta como espaço de construções
discursivas, indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade,
inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são
construídas por ela. Desse modo, a língua deixa de lado suas supostas
neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa, e
passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturais.
Para Bakhtin (1988), as relações sociais ganham sentido pela palavra e
a sua existência se concretiza no contexto da enunciação. Por outro lado, os
sentidos assumidos pela palavra são múltiplos, não existindo, dessa forma,
palavras vazias. Para esse teórico, “a palavra está sempre carregada de um
conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. É assim que
compreendemos as palavras e somente reagimos àquelas que despertam em
nós ressonâncias ideológicas ou concernentes à vida” (BAKHTIN 1988, p. 95).
Com base nessas considerações, Bakhtin (1988) afirma que a palavra é
o fenômeno ideológico por excelência. Uma importante consideração é quanto
ao valor social das línguas existentes na sociedade. Conforme Bakhtin (1999,
p. 101), “o papel organizador da palavra estrangeira – palavra que transporta
consigo forças e estruturas estrangeiras [...] – fez com que, na consciência
histórica dos povos, a palavra estrangeira se fundisse com a ideia de poder, de
força, de santidade, de verdade”.
Todo discurso está vinculado à história e ao mundo social. Dessa forma,
os sujeitos estão expostos e atuam no mundo por meio do discurso e são
afetados por ele.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa
disciplina, contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-
se fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o
ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender
línguas, é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de
atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso
da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau
de proficiência atingido.
As aulas de Língua Estrangeira se configuram como espaços de
interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de
mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as
questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas
implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel
das línguas na sociedade. Busca-se, também, superar a ideia de que o objetivo
de ensinar Língua Estrangeira na escola é apenas o linguístico ou, ainda, que o
modelo de ensino dos Institutos de Idiomas seja parâmetro para definir seus
objetivos de ensino na Educação Básica. Tal aproximação seria um equívoco,
considerando que o ensino de Língua Estrangeira nas escolas de língua não
tem, necessariamente, as mesmas preocupações educacionais da escola
pública.
De forma geral, os objetivos de uma escola de idiomas estão mais
direcionados para a proficiência linguístico-comunicativa em situações de
viagens, negócios e preparação para testes. Gimenez (2004, p. 172) esclarece
que:[...] embora com características distintas, estes dois setores (público e privado3) têm sido equiparados na avaliação de resultados, quando se espera, por exemplo, que os alunos sejam proficientes na habilidade oral. Isto também se reflete nas expectativas de alunos e pais que frequentemente consideram a aprendizagem de uma LE como importante fator para uma empregabilidade futura e a atrelam à fala. A importância da LE é tal que a mídia impressa tem se ocupado de abordá-la especialmente neste aspecto. Essas mensagens penetram as paredes das escolas e obscurecem as razões para inclusão de língua estrangeira no currículo.
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva
como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este
componente curricular, obrigatório a partir dos anos finais do Ensino
Fundamental, deve também contribuir para formar alunos críticos e
transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas
da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.
Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na
Educação Básica, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou
instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina.
Desta forma, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que
lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem
como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Destaca-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para
contemplar as diferenças regionais, mas ainda assim específicos o bastante
para apontar um norte comum na seleção de conteúdos específicos.
Entende-se que o ensino de Língua Estrangeira deve considerar as
relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão
social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na
sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.
As sociedades contemporâneas não sobrevivem de modo isolado;
relacionamos e, atravessam fronteiras geopolíticas e culturais, comunicam-se e
buscam entender-se mutuamente. Possibilitar aos alunos que usem uma língua
estrangeira em situações de comunicação – produção e compreensão de
textos verbais e não-verbais – é também inseri-los na sociedade como
participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes
de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os
envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão
aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem
ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas.
Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente
diversa e complexa através do comprometimento mútuo.
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma
consciência sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na
interação humana. Ao ser exposto às diversas manifestações de uma língua
estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno constrói
recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e
expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva. Ressalta-se, como
requisito, a atenção para o modo como as possibilidades linguísticas definem
os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-se considerar
que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que constituem
sua cultura e, como tal, devem ser respeitadas.
Além disso, ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz
de usar uma língua estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como
integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma
língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados
para entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do outro,
torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim,
atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente
social.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos
escolares de Língua Estrangeira são considerados basilares para a
compreensão do objeto de estudo dessa disciplina. Esses saberes são
concebidos como Conteúdos Estruturantes, a partir dos quais se abordam os
conteúdos específicos no trabalho pedagógico. Os Conteúdos Estruturantes se
constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso, são
provisórios e processuais.
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-
social. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de
sentidos, buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo
assim, define se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna
o Discurso como prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por
meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o
discurso.
A palavra discurso inicialmente significa curso, percurso, correr por,
movimento. Isso indica que a postura frente aos conceitos fixos, imutáveis,
deve ser diferenciada. De acordo com Stam (2000, p. 32), “a linguagem, em
Bakhtin, não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”. A
língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, mas algo em que eles
“ingressam numa corrente móvel de comunicação verbal”.
A consciência só é adquirida por meio da linguagem e é através dela que
os sujeitos começam a intervir no real. Ao contrário de uma concepção de
linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem
como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). O uso da língua
efetua-se em formas de enunciados, uma vez que o discurso também só existe
na forma de enunciados (RODRIGUES, 2005). O discurso é produzido por um
“eu”, um sujeito que é responsável por aquilo que fala e/ou escreve. A
localização geográfica, temporal, social, etária também são elementos
essenciais na constituição dos discursos.
Consequentemente, o professor criará oportunidades para que os alunos
percebam a interdiscursividade, as condições de produção dos diferentes
discursos, das vozes que permeiam as relações sociais e de poder, é preciso
que os níveis de organização linguística – fonético-fonológico, léxico-semântico
e de sintaxe – sirvam ao uso da linguagem na compreensão e na produção
verbal e não verbal. Para tal, o professor levará em conta que o objeto de
estudo da Língua Estrangeira Moderna, a língua, pela sua complexidade e
riqueza, permite o trabalho em sala de aula com os mais variados textos de
diferentes gêneros. Nesta perspectiva, a proposta de construção de
significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera prática de
estruturas linguísticas estará contemplada.
Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho
pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará, ao aluno,
condições de construir sentidos para textos. O professor deve considerar a
diversidade de gêneros existentes e a especificidade do tratamento da Língua
Estrangeira na prática pedagógica, a fim de estabelecer critérios para definir os
conteúdos específicos para o ensino.
Os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos,
além de elementos linguístico-discursivos, tais como: unidades linguísticas que
se configuram como as unidades de linguagem, derivadas da posição que o
locutor exerce no enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade
discursiva, ou seja, ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero;
composicionais, compreendidas como a estrutura específica dos textos
pertencentes a um gênero (BAKHTIN, 1992).
Inicialmente, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou
seja, a manutenção de uma progressão entre as séries, considerando as
especificidades da Língua Estrangeira ofertada, as condições de trabalho
existentes na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as
demais disciplinas do currículo e o perfil dos alunos.
No ato da seleção de textos, o docente precisa se preocupar com a
qualidade do conteúdo dos textos escolhidos ao que se refere às informações,
e verificar se estes instigam o aluno à pesquisa e à discussão. As
características, do gênero a que o texto pertence, serão evidenciadas no
desenvolvimento do trabalhado pedagógico. Os elementos linguístico-
discursivos, neles presentes, serão analisados na medida em que colaborem
para a compreensão dos mesmos. É importante, ainda, trabalhar com diversos
gêneros discursivos – apresentando, também, diferentes graus de
complexidade da estrutura linguística.
Recomenda-se que seja dada, aos alunos, a oportunidade para
participar da escolha das temáticas dos textos, uma vez que um dos objetivos é
justamente possibilitar formas de participação que permitam o estabelecimento
de relações entre ações individuais e coletivas. Por meio dessa experiência, os
alunos poderão compreender a vinculação entre autointeresse e interesses do
grupo. Além disso, esta iniciativa poderá levar a escolha de conteúdos mais
significativos, porque resultam da participação de todos.
Outro ponto a ser destacado é a atenção, no momento da escolha de
textos, para que os mesmos não reforcem uma visão monolítica de cultura,
muitas vezes abordada de forma estereotipada. Os conteúdos dos textos
devem viabilizar os resultados pretendidos nas diferentes séries de acordo com
os objetivos específicos propostos no planejamento do professor.
ENSINO MÉDIO
1º anoConteúdo Estruturante:Discurso como Prática Social
CONTEÚDOSBÁSICOS
CONTEÚDOSESPECÍFICOS
OBJETIVOS/JUSTIFICATIVA
ENCAMINHAMENTOS METOLÓGICOS/RECURSOS DIDÁTICOS
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO
GÊNERO TEXTUAL- esfera social de circulaçãoLEITURA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;-Aceitabilidade;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Emprego do sentido denotativo e conotativo;- Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor;- Polissemia;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto(substantivos, verbos, pronomes, adjetivos, advérbios, preposições);-Pontuação;-Recursos gráficos(aspas, travessão, negrito);-Figuras de linguagem;- Léxico.ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;-Aceitabilidade;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Emprego do sentido denotativo e conotativo;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Palavras e/ ou expressões que denotam ironia e humor;- Polissemia;
Review Verb to Be
(simple and past)
personal pronouns
possessive pronouns
Review simple present
present continuous
Adverbs of frequency
Simple past of regular
verbs
Do/ does and did
Past continuous
There is/ there were/
there was/ were
Definite and indefinite
articles
Modal verbs
Adverbs of manner
Simplepast irregular
verbs.
Interrogativewords
- Conhecer, diferenciar e identificar os diferentes gêneros.LEITURA- Identificar os diferentes elementos composicionais do texto;- Ler e interpretar criticamente sobre diversos temas;- Inferir significadosbaseando-se no contexto;- Ampliar conhecimento de mundo;- Identificar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Identificar o tema/ideia principal do texto;- Ampliar o vocabulário e os conhecimentos do uso das classes gramaticais;- Identificar o uso correto dos conectivos e dos sinais depontuação;
ESCRITA- Produzir textos dos diferentes gêneros atendendo às situações propostas;- Saber diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Usar corretamente os diferentes recursos textuais;- Empregar os recursos linguísticos adequadamente;-Usar palavras e expressões com sentido conotativo e denotativo;- Fazer as concordâncias e o emprego correto das formas verbais;- Expressar-se com clareza e objetividade de ideias;- Mostrar-se critico e integrado ao contexto atual sobre os diferentes assuntos a seremabordados em
- Usar textos de diferentes gêneros textuais.LEITURA- Leiturade textos de diferentes gêneros;- Trabalhar com base nas informações e no conhecimento de mundo dos alunos;- Possibilitar a inferência através de questionamentos;- Realizar discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Contextualizar as produções: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilizar, também, textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;- Estabelecer relação entre o tema e o contexto atual;- Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigar o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras/expressões no texto;- Estimularo reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;- Incentivar a percepção dos recursos utilizados no texto;• Diferenciar e explicitar o uso
das diferentes classes gramaticais no decorrer dos textos.
• Utilizar, também, recursos didáticos da sala de aula; quadro negro, livro didático dos alunos, TV pendrive.
ESCRITA- Planejar a produção textual a partir da delimitação tema, interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e os gêneros propostos;- Acompanhar e auxiliar a produção de textos individuais e coletivos;- Encaminhar a reescrita textual; revisão das ideias, dos elementos que compõe o gênero;- Instigar o uso de palavras/expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Conduzir a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;- Propor o uso correto das calasses gramaticais nas produções de textos.ORALIDADE- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;- Orientar sobre o contexto de uso do gênero oral selecionado;
- reconhecer e diferenciar os diferentes gêneros trabalhados em sala.LEITURA- Realizar leitura compreensiva dos textos dos diferentes gêneros;- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;- Posicionar-se argumentativamente;- Ampliar o horizonte de expectativas;- Ampliação lexical;- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;- Identificar aideia principal do texto;- Deduzir os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;- Compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Reconhecer palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;- Localizar e diferenciar o uso das diferentes classes gramaticais no texto.ESCRITA- Expressar ideias com clareza;- Elaboração de textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...), à continuidade temática;- Diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Uso de recursos textuais tais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;- Utilizar adequadamente os recursos linguísticos como: pontuação, uso e e função do artigo, pronome, substantivo,
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto(substantivos, verbos, pronomes, adjetivos, advérbios, preposições);-Pontuação;-Recursos gráficos(aspas, travessão, negrito);-Figuras de linguagem;- Processo de formação das palavras;- Ortografia;- Concordância verbal/nominal.ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e do interlocutor;- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos da fala;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;- Semântica;- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
seus textos. - Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimular a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;- Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
verbo, etc;- Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto;- Uso correto dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;- Reconheceras palavras ouexpressões que estabelecem a referência textual.ORALIDADE- Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);- Apresentar ideias com clareza;- Compreender os argumentos do discurso do outro;- Expor objetivamente seus argumentos;- Organizar uma sequência da fala;- Respeitar os turnos da fala;- Participar ativamente de diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc;- Empregar conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
2º anoConteúdo Estruturante:Discurso como Prática Social
CONTEÚDOSBÁSICOS
CONTEÚDOSESPECÍFICOS
OBJETIVOS/JUSTIFICATIVA
ENCAMINHAMENTOS METOLÓGICOS/RECURSOS DIDÁTICOS
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO
GÊNERO TEXTUAL- esfera social de circulaçãoLEITURA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;-Aceitabilidade;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Discurso direto e indireto;
Review vocabulary
verbs
Simple present(do/
does/don't/doesn't)
Daily habits
Review to be simple
- Conhecer, diferenciar e identificar os diferentes gêneros.LEITURA- Identificar os diferentes elementos composicionais do texto;- Ler e interpretar criticamente sobre diversos temas;- Inferir significadosbaseando-se no contexto;
- Usar textos de diferentes gêneros textuais.LEITURA- Leitura de textos de diferentes gêneros;- Trabalhar com base nas informações e no conhecimento de mundo dos alunos;- Possibilitar a inferência através de questionamentos;- Realizar discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
- reconhecer e diferenciar os diferentes gêneros trabalhados em sala.LEITURA- Realizar leitura compreensiva dos textos dos diferentes gêneros;- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;- Posicionar-se argumentativamente;
- Elementos composicionais do gênero;- Emprego do sentido denotativo e conotativo;- Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor;- Polissemia;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto(substantivos, verbos, pronomes, adjetivos, advérbios, preposições);-Pontuação;-Recursos gráficos(aspas, travessão, negrito);-Figuras de linguagem;- Léxico.ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;-Aceitabilidade;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Emprego do sentido denotativo e conotativo;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Palavras e/ ou expressões que denotam ironia e humor;- Polissemia;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto(substantivos, verbos, pronomes, adjetivos, advérbios, preposições);-Pontuação;-Recursos gráficos(aspas, travessão, negrito);-Figuras de linguagem;- Processo de formação das palavras;- Ortografia;- Concordância verbal/nominal.ORALIDADE
past
Simple past(did/didn't)
Regular and irregular
verbs
Past continuous
Past to be was/were
Comparative forms of
adjectives
Future with going to
future with present
continuous
Future with will
Interrogativewords
- Ampliar conhecimento de mundo;- Identificar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Identificar o tema/ideia principal do texto;- Ampliar o vocabulário e os conhecimentos do uso das classes gramaticais;- Identificar o uso correto dos conectivos e dos sinais depontuação;
ESCRITA- Produzir textos dos diferentes gêneros atendendo às situações propostas;- Saber diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Usar corretamente os diferentes recursos textuais;- Empregar os recursos linguísticos adequadamente;- Usar palavras e expressões com sentido conotativo e denotativo;- Fazer as concordâncias e o emprego correto das formas verbais;- Expressar-se com clareza e objetividade de ideias;- Mostrar-se critico e integrado ao contexto atual sobre os diferentes assuntos a serem abordados em seus textos.
- Contextualizar as produções: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilizar, também, textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;- Estabelecer relação entre o tema e o contexto atual;- Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigar o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras/expressões no texto;- Estimularo reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;- Incentivar a percepção dos recursos utilizados no texto;• Diferenciar e explicitar o uso
das diferentes classes gramaticais no decorrer dos textos.
• Utilizar, também, recursos didáticos da sala de aula; quadro negro, livro didático dos alunos, TV pendrive.
ESCRITA- Planejar a produção textual a partir da delimitação tema, interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e os gêneros propostos;- Acompanhar e auxiliar a produção de textos individuais e coletivos;- Encaminhar a reescrita textual; revisão das ideias, dos elementos que compõe o gênero;- Instigar o uso de palavras/expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Conduzir a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;- Propor o uso correto das calasses gramaticais nas produções de textos.ORALIDADE- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;- Orientar sobre o contexto de uso do gênero oral selecionado;- Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimular a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;- Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
- Ampliar o horizonte de expectativas;- Ampliação lexical;- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;- Identificar a ideia principal do texto;- Deduzir os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;- Compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Reconhecer palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;- Localizar e diferenciar o uso das diferentes classes gramaticais no texto.ESCRITA- Expressar ideias com clareza;- Elaboração de textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...), à continuidade temática;- Diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Uso de recursos textuais tais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;- Utilizar adequadamente os recursos linguísticos como: pontuação, uso e e função do artigo, pronome, substantivo, verbo, etc;- Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto;- Uso correto dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;- Reconheceras palavras ouexpressões que estabelecem a referência textual.ORALIDADE- Utilizar o discurso de
- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e do interlocutor;- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos da fala;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;- Semântica;- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
acordo com a situação de produção (formal e informal);- Apresentar ideias com clareza;- Compreender os argumentos do discurso do outro;- Expor objetivamente seus argumentos;- Organizar uma sequência da fala;- Respeitar os turnos da fala;- Participar ativamente de diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc;- Empregar conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
3º anoConteúdo Estruturante:Discurso como Prática Social
CONTEÚDOSBÁSICOS
CONTEÚDOSESPECÍFICOS
OBJETIVOS/JUSTIFICATIVA
ENCAMINHAMENTOS METOLÓGICOS/RECURSOS DIDÁTICOS
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO
GÊNERO TEXTUAL- esfera social de circulaçãoLEITURA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;-Aceitabilidade;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Emprego do sentido denotativo e conotativo;- Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor;- Polissemia;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto(substantivos, verbos, pronomes, adjetivos, advérbios, preposições);
Review there is/are
There was/were
Simple Past to be
Simple past (regular
and irregular verbs)
Past continuous
Comparatives and
superlatives of
adjectives
Future will
If clauses will
Modal verbs
- Conhecer, diferenciar eidentificar os diferentes gêneros.LEITURA- Identificar os diferentes elementos composicionais do texto;- Ler e interpretar criticamente sobre diversos temas;- Inferir significados baseando-se no contexto;- Ampliar conhecimento de mundo;- Identificar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Identificar o tema/ideia principal do texto;- Ampliar o vocabulário e os conhecimentos do uso das classes gramaticais;- Identificar o uso correto dos conectivos e dos sinais depontuação;
- Usar textos de diferentes gêneros textuais.LEITURA- Leiturade textos de diferentes gêneros;- Trabalhar com base nas informações e no conhecimento de mundo dos alunos;- Possibilitar a inferência através de questionamentos;- Realizar discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Contextualizar as produções: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilizar, também, textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;- Estabelecer relação entre o tema e o contexto atual;- Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigar o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras/expressões no texto;- Estimularo reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;- Incentivar a percepção dos recursos utilizados no texto;• Diferenciar e explicitar o uso
das diferentes classes gramaticais no
- reconhecer e diferenciar os diferentes gêneros trabalhados em sala.LEITURA- Realizar leitura compreensiva dos textos dos diferentes gêneros;- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;- Posicionar-se argumentativamente;- Ampliar o horizonte de expectativas;- Ampliação lexical;- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;- Identificar a ideia principal do texto;- Deduzir os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;- Compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Reconhecer palavras
-Pontuação;-Recursos gráficos(aspas, travessão, negrito);-Figuras de linguagem;- Léxico.ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;-Aceitabilidade;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Emprego do sentido denotativo e conotativo;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Palavras e/ ou expressões que denotam ironia e humor;- Polissemia;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto(substantivos, verbos, pronomes, adjetivos, advérbios, preposições);-Pontuação;-Recursos gráficos(aspas, travessão, negrito);-Figuras de linguagem;- Processo de formação das palavras;- Ortografia;- Concordância verbal/nominal.ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e do interlocutor;- Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos da fala;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão, coerência,
Conditional would
Present Perfect
Reflexive pronouns
Interrogativewords
ESCRITA- Produzir textos dos diferentes gêneros atendendo às situações propostas;- Saber diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Usar corretamente os diferentes recursos textuais;- Empregar os recursos linguísticos adequadamente;- Usar palavras e expressões com sentido conotativo e denotativo;- Fazer as concordâncias e o emprego correto das formas verbais;- Expressar-se com clareza e objetividade de ideias;- Mostrar-se critico e integrado ao contexto atual sobre os diferentes assuntos a serem abordados em seus textos.
decorrer dos textos.• Utilizar, também, recursos
didáticos da sala de aula; quadro negro, livro didático dos alunos, TV pendrive.
ESCRITA- Planejar a produção textual a partir da delimitação tema, interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e os gêneros propostos;- Acompanhar e auxiliar a produção de textos individuais e coletivos;- Encaminhar a reescrita textual; revisão das ideias, dos elementos que compõe o gênero;- Instigar o uso de palavras/expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Conduzir a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;- Propor o uso correto das calasses gramaticais nas produções de textos.ORALIDADE- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;- Orientar sobre o contexto de uso do gênero oral selecionado;- Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimular a contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;- Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
e/ou expressões que estabelecem a referência textual;- Localizar e diferenciar o uso das diferentes classes gramaticais no texto.ESCRITA- Expressar ideias com clareza;- Elaboração de textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...), à continuidade temática;- Diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Uso de recursos textuais tais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;- Utilizar adequadamente os recursos linguísticos como: pontuação, uso e e função do artigo, pronome, substantivo, verbo, etc;- Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto;- Uso correto dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;- Reconheceras palavras ouexpressões que estabelecem a referência textual.ORALIDADE- Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);- Apresentar ideias com clareza;- Compreender os argumentos do discurso do outro;- Expor objetivamente seus argumentos;- Organizar uma sequência da fala;- Respeitar os turnos da fala;- Participar ativamente de diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
gírias, repetição;- Semântica;- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
materna, etc;- Empregar conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
METODOLOGIAO ponto de partida para o ensino de LEM o texto, sendo este unidade
de linguagem de comunicação verbal, podendo ser escrito, oral ou visual. O
texto problematizará o assunto, e a busca por soluções despertará o interesse
dos alunos; esta prática reflexiva e crítica ampliarão os conhecimentos
lingüísticos e percepção das implicações sociais, históricas e ideológicas
presentes no discurso.
É importante lembrar que a escolha dos textos a serem trabalhados terá
que estar de acordo com o nível de conhecimentos lingüísticos de turma, e que
a finalidade é o uso efetivo de língua e não a memorização de conceitos.
Os diferentes gêneros textuais como: textos publicitários, jornalísticos,
literários, informativos de opinião etc, devem ser trabalhados com o cuidado
para não categoriza-los, procurando evidenciar as diferenças estruturais e
funcionais, a autoria e a que público se destina, sobretudo, deve-se aproveitar
o conhecimento que o aluno possui na língua materna.
Ao propor tarefas escritas e ou orais fazer uso de referenciais
anteriormente trabalhados fornecendo elementos necessários para que o aluno
consiga expressar-se corretamente e atingir objetivo proposto.
Trabalhar as quatro habilidades; leitura, oralidade e escrita.
Elaborar atividades que contemplem a História Cultura Afro-brasileira (lei
nº 10.639/03), Cultura Indígena (lei nº 11.645/08), Temas do programa
socioeducacional (Meio Ambiente (lei nº 9.795/99); enfrentamento à violência
na escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal), Educação
sexual, incluindo gênero e Diversidade Sexual. A obrigatoriedade dos
conteúdos dos Direitos do Idoso, Lei n. 10.741/03 e de Educação para o
Trânsito, em atendimento à Resolução n. 07/2010 CNE/CEB, Lei 9.503/97.
Além de trabalhar a língua tendo como base a lei 11525/07, onde trata do
direito da criança e do adolescente.
Além disso, utilizar recursos tecnológicos e básicos tais como livros
didáticos, TV pendrive, som, e representações de diversos tipos de gêneros
textuais.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e
deve ser contínua e cumulativa. A verificação das avaliações sempre levará em
conta a utilização do vocabulário e recursos lingüísticos trabalhados, a
criatividade, a legitimidade e o capricho, sempre considerando que os aspectos
qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.
Avaliação escrita (no mínimo duas), para verificação do domínio das
estruturas gramaticais e de construção do conhecimento. Apresentar clareza
das ideias, Utilizarem adequadamente recursos lingüísticos, como a pontuação,
uso do artigo, pronomes e etc.
Trabalhos: vocabulários ilustrados, painéis, desenhos e colagem de
gravuras. Conhecer e ampliar o vocabulário, produzir textos atendendo as
circunstâncias de produção proposta. Localizar informações explícitas no texto.
Apresentação de exercícios em sala e tarefas extraclasse.
O aluno que não conseguir apropriar o conteúdo trabalhado terá direito à
recuperação (esta deverá ser feita mediante retomada dos conteúdos que
ainda não estão consolidados ao aluno e então depois avaliá-lo como
recuperação de nota).
Na oralidade espera-se que o aluno: Utilize o discurso de acordo com a
situação de produção (formal e/ou informal); apresente suas ideias com
clareza, coerência; utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; organize
a sequencia de sua fala; respeite os turnos da fala; explore a oralidade, em
adequação ao gênero proposto; exponha seus argumentos; compreenda os
argumentos no discurso do outro; participe ativamente dos diálogos, relatos,
discussões (quando necessário em língua materna);
Utilize expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar
necessário.
Já na leitura espera-se que o aluno: Realize leitura compreensiva do
texto, identifique o conteúdo temático; identifique a ideia principal do texto;
deduza os sentidos das palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo; analise as intenções do autor; identifique e reflita sobre as vozes
sociais presentes no texto; faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões
que estabelecem a referencia textual; amplie seu léxico, bem como as
estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
Na escrita espera-se que o aluno: expresse as ideias com clareza;
elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor e
finalidade); à continuidade temática; diferencie o contexto de uso da linguagem
formal e informal; use recursos textuais como: coesão e coerência,
informatividade e etc; utilize de forma correta recursos linguísticos como:
pontuação, uso e função artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo,
adverbio e etc; empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e
denotativo, em conformidade com o gênero proposto; use apropriadamente
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros
trabalhados; reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a
referencia textual.
Observação: Os professores abordarão os temas contemporâneos no plano
de ação e no Plano de Trabalho Docente.
REFERÊNCIAS
DCE – PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008.
SPRENGER, Judy Garton e PROWSE, Phipip, American Shine, ed. Macmilan.
HOLDEN,Susan e CARDOSORenata Lucia, Great, ed. Macmilan.
OXENDEN, Clive e LATHAM Christina, English File, ed. Oxford.
DAVIES, Bem Parry. Inglês que não falha, ed. campus.
SIQUEIRA, Rute. Magic Reading. Editora Saraiva.
KLASSEN, Suzana. Discovery, São Paulo, FTD, 2000.
HOLDEN, Susan e CARDOSOL.Renata.Great. Macmillan
SIQUEIRA Silva, Antonio e BERTOLIN Rafael, IBEP.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
SEED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDOE MARIA JANETE CARNEIRO - EMMUNICÍPIO DE TURVO - PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO MÉDIO
2013
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A escola deve proporcionar ao aluno condições para que desenvolva todas as habilidades da língua, pois não é seu objetivo somente ensinar a norma culta e sim todas as formas e variações linguísticas conhecidas e que comumente se fazem presente em sala de aula.
O conhecimento e o domínio da língua padrão, pressupoe então, a habilidade do uso da língua falada e escrita de forma coerente e coesa nas mais diversas situações.
É preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama de texto com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se envolva nas práticas do uso da língua (seja de leitura, oralidade e escrita).
É necessário que a escola utilizando-se dos novos recursos pedagógicos e tecnológicos estimule o aluno a ler, interpretar, interagir com outras escolas tendo assim contato com novos textos, ampliando sua intertextualidade, seus conhecimentos e automaticamente a própria prática da língua.
Dessa forma os conteúdos a serem estudados devem fazer relação direta com o meio que cerca o aluno, com a variação linguística e cultural, principalmente devendo -se em conta que temos uma escola que atende alunos na sua maioria do meio rural e em menor quantidade do meio urbano, nesse sentido valorizando o conhecimento que o aluno adquiriu no meio familiar .
Assim, o ensino de Língua Portuguesa e Literatura devem contemplar o estudo da língua como resultado de um processo histórico e, portanto não deve ser estanque, sendo assim, há que se considerar as produções literárias não apenas como produções artísticas, mas como produções sociais, assim como, a própria prática textual dos alunos é um reflexo de seu tempo e compete ao professor fazer entender esta concepção.
Sendo assim, a disciplina de Língua Portuguesa, deve facilitar o desenvolvimento das habilidades com a linguagem e também levá-lo a refletir sobre valores de nossa sociedade.
Temos que ter em mente que a língua é a mais comum forma de comunicação entre nossos alunos, e a escola deve fazer parte desse meio de comunicação, e também que a cada instante ela se amplia e modifica desta forma o professor, como a escola deve acompanhar esta modificação e nunca esquecer que o objetivo principal do ensino de língua portuguesa é a comunicação assim o professor deve facilitar a associação das linguagens próprias do aluno ao conhecimento específico da língua, proporcionando principalmente ao aluno o senso crítico, e a interpretação ampla, principalmente com relação ao uso de tecnologias no domínio da comunicação.
Ensino Médio
Conteúdo estruturante
Conteúdos básicos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Abordagem teórico-
metodológico
RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS E TECNOLÓGICOS
Avaliação
DISCUROS COMO PRÁTICA SOCIAL
LEITURA Interpretação textual, observando:-conteúdo temático;-interlocutores;-fonte;-intencionalidade;-ideologia;-informatividade;-situacionalidade;-marcas linguísticas;-identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;-inferências;-as particularidades ( lexicais, sintáticas e composicionais ) em registro formal e informal;-as vozes sociais presentes no texto;-relações dialógicas entre textos;-textos verbais, não verbais, midiáticos, etc.;-estética do texto literário;-contexto de produção da obra literária;
-práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, observando as relações dialógicas;-considerar os conhecimentos prévios dos alunos;-leitura de informações implícitas nos textos;-discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor;-referente à literatura: selecionar obras que contemplem os diversos movimentos literários;-leitura de vários textos para observação das relações dialógicas.
Textos impressos;-Jornais e revistas;-livros didáticos e paradidáticos;-TV multimídia;-Laboratório de informática;
Espera-se que o aluno:-identifique o tema e a finalidade do texto;-estabeleça relações intertextuais entre diferentes textos;-reconheça diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, considerando as condições de produção e recepção;-interprete textos com o auxílio do material gráfico diverso ( propaganda, gráficos, mapas, infonográficos,
-Diálogo da literatura com outas áreas.
fotos... );-identifique informações implícitas e, textos com alta complexidade linguística.
ORALIDADEAdequação ao gênero:-conteúdo temático;-elementos composicionais;-marcas linguísticas;-variedades linguísticas;-intencionalidade do texto;-papel do locutor e do interlocutor;-participação e cooperação;- turnos de fala;-particularidades de pronúncia de algumas palavras;-procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação ( entonação, repetições, pausas, ... );-finalidade do texto oral; -materialidade crônica dos textos poéticos.
-apresentação de textos produzidos pelos alunos;-dramatização de textos;-narração de fatos reais ou fictícios;-seleção de discurso de outros, como: filme, entrevista, cenas de novela/programa, debate, mesa redonda, reportagem.-análise dos recursos próprios da oralidade;-orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.
Espera-se que o aluno:-utilize seu discurso de acordo com a situação de produção ( formal, informal );- reconheça a intenção do discurso do outro;-elabore argumentos convincentes para defender suas ideias;-identifique as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral.
ESCRITA Adequação ao gênero:-conteúdo temático;-elementos composicionais;-marcas linguísticas;-argumentação;-coesão e coerência textual;-finalidade do texto;-paragrafação;-paráfrase de textos;-resumos;-diálogos textuais;-refacção textual.
Discussão sobre o tema a ser produzido:-seleção do gênero, finalidade, interlocutores;-orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;-produção textual;-revisão textual;- reestruturação e reescrita do texto.
Espera-se que o aluno:-produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta ( gênero, interlocutor, finalidade,... );-adeque a linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal;-elabore argumento consistentes;-produza textos respeitando o tema;-estabeleça relações entre partes dos textos identificando repetições ou substituições;-estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sutentá-la.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:-conotação e denotação;-figuras de pensamento e linguagem;-vícios de linguagem;-operadores argumentativos e os efeitos de sentido;-expressões moralizadoras ( que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);-sem, nítida;
-Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:-de gêneros selecionados para leitura ou escuta;-de textos produzidos pelos alunos;-das dificuldades apresentadas pela turma.
Espera-se que o aluno:-distinga o sentido metafórico do literal nos textos orais e escritos;-utilize adequadamente, recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes...;-identifique marcas de coloquialidade em textos que usam a variação linguística como recurso estilístico;-estabeleça relações entre as partes do texto ( de causa, de tempo, de comparação...);-reconheça a relação lógico discursiva estabelecida por conjunções e preposições argumentativas;-amplie o horizonte de expectativas.
ESCRITA Adequação ao gênero:-conteúdo temático;-elementos composicionais;-marcas linguísticas;-argumentação;-coesão e coerência textual;-finalidade do texto;-paragrafação;-paráfrase de textos;-resumos;-diálogos textuais;-refacção textual.
Discussão sobre o tema a ser produzido:-seleção do gênero, finalidade, interlocutores;-orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;-produção textual;-revisão textual;- reestruturação e reescrita do texto.
Espera-se que o aluno:-produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta ( gênero, interlocutor, finalidade,... );-adeque a linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal;-elabore argumento consistentes;-produza textos respeitando o tema;-estabeleça relações entre partes dos textos identificando repetições ou substituições;-estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sutentá-la.
-discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto;-expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;*Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto:-coordenação e subordinação nas orações do texto;-a pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
ESCRITA Adequação ao gênero:-conteúdo temático;-elementos composicionais;-marcas linguísticas;-argumentação;-coesão e coerência textual;-finalidade do texto;-paragrafação;-paráfrase de textos;-resumos;-diálogos textuais;-refacção textual.
Discussão sobre o tema a ser produzido:-seleção do gênero, finalidade, interlocutores;-orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;-produção textual;-revisão textual;- reestruturação e reescrita do texto.
Espera-se que o aluno:-produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta ( gênero, interlocutor, finalidade,... );-adeque a linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal;-elabore argumento consistentes;-produza textos respeitando o tema;-estabeleça relações entre partes dos textos identificando repetições ou substituições;-estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sutentá-la.
-recursos gráficos: aspas travessão, negrito, hífen, itálico;-acentuação gráfica;
-gírias, neologismos, estrangeirismos;-procedimentos de concordância verbal e nominal;-particularidades de grafia de algumas palavras.
Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio:
Textos dramáticos, romance, novela, novela fantástica, crônica, conto, contos de fada contemporâneos, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem,
entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada de nota, resumo, resenha, relatório científico, dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa, defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras, Cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, crônicas, chats, e-mail, folder, blogs,foto blog, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação horóscopo, provérbios, e outros...
Observação:
Os temas dos Programas Socioeducacionais: Educação do Campo, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Sexualidade, incluindo Gênero e Diversidade Sexual, serão trabalhadas na Leitura, Oralidade e Escrita na medida em que se fizer necessário no decorrer do ano.
Metodologia da disciplina:
Oralidade: através de debates, seminário, transmissão de informações formais e informais, troca de opiniões de defesa de ponto de vista (argumentação) contação de histórias, declamação de poemas, representação teatral, relatos de experiências, entrevistas, etc.. Além disso, podemos analisar a linguagem em uso: em programas televisivos, como jornais, novelas, propagandas; em programas radiofônicos; no discurso do poder em suas diferentes instâncias; no discurso público; no discurso privado, enfim, nas mais diversas realizações do discurso oral.
Leitura:
Familiarizando-se com diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, etc.; percebendo em cada texto a presença de um sujeito histórico e d uma intenção. Também, inserir as linguagens não verbais, a leitura das imagens (fotos, outdoors, propagandas, imagens digitais e verbais, figuras) que povoam, com intensidade crescente nosso universo cotidiano.
Escrita:
Produzir textos argumentativos, descritivos, narrativos, cartas ou memorandos, poemas, abaixo-assinados, crônicas ou textos de humor, informativos ou literários, quaisquer que possam, ser os gêneros, deve sempre constituir resposta a uma intenção e a uma situação, para que o estudante posicione-se como sujeito daquele texto, daquele discurso, numa determinada circunstância.
Através da leitura, oralidade e escrita também serão trabalhados a História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) e Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11525/07), Música orientada pela Lei nº 11.769/08; A educação tributária e fiscal orientada pela Lei nº 1.143/99; O Enfrentamento à Violência na Escola; A Prevenção ao uso indevido de Drogas; A obrigatoriedade dos conteúdos dos Direitos do Idoso, Lei nº 10.741/03 e de Educação para o Trânsito, em atendimento à Resolução nº 07/2010 CNE/CEB, Lei nº 9.503/97.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
Oralidade:
A avaliação da oralidade será através de seminários, debates, troca informal de ideias, entrevistas, contação de histórias; também que o aluno saiba avaliar textos orais com os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas, televisivos, etc., ) e de suas próprias falas mais ou menos formais tendo em vista o resultado esperado.
Leitura:
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.
Escrita:
O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. E, a partir daí o texto será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Além disso, o aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos texto que o rodeiam, quanto de seu próprio.
REFERÊNCIAS
FARACO, Carlos Alberto. Português: Língua e Cultura. Ensino Médio. Curitiba, Base editora, 2005.
AMARAL, Emília. Português: Novas Palavras, Literatura, Gramática e Redação. Volume Único, São Paulo, FTD, 2000.
MATTOS, Geraldo & MEGALE, Lafayette. Português 2º Grau, Volume Único, São Paulo, FTD, 1990.
PASCHOALIN & SPADOTO. Gramática, teoria e exercícios. FTD
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira, 42ª ed. São Paulo, Cultrix, 2005.
MEURER, José Luiz e ROTH, Désireé Mota. Gêneros Textuais e Práticas Discursivas: Subsídios para o Ensino da Linguagem. Bauru, São Paulo, EDUSC, 2002.
Língua Portuguesa e Literatura/Vários Autores. Curitiba, SEED, 2006.
FERNANDES, Maria. ALP Novo: Análise, Linguagem e Pensamento, 5ª – 8ª séries, São Paulo, FTD, 2000.
SACCONI, Luiz Antonio, Nossa Gramática Teoria e Prática, 25ª ed. São Paulo, Editora Atual, 1999.
AMARAL, Emília. Português: novas palavras: literatura, gramática, redação, São Paulo, FTD, 2000.
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura, ensino médio, 1 ª, 2ª e 3ª/ manual do professor, Curitiba, Base Editora, 2005.
Livro Didático Público da SEED, Português e Literatura.LDBEN 9394/96 Deliberação 07/99 do CEE – Concepção de Avaliação de acordo com legislação educacional.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO – EMMUNICÍPIO DE TURVO - PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDA DISCIPLINA DE
SOCIOLOGIA
2013
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A Sociologia nasceu das transformações que impeliram a ordem social industrial
do ocidente para longe dos modos de vida, características das sociedades precedentes.
O mundo em mudança é o objeto principal de preocupação da análise
sociológica. Nas bases do pensamento sociológico estão os pensadores: Émile Durkhein
que destaca-se pela sua contribuição sobre o principio da integração social; Max Weber
que propôs o chamado método compreensivo da sociedade, e contribuiu para elaboração
das bases cientificas da sociologia; e Karl Marx cuja contribuição refere-se ao fato da
Sociologia adotar a metodologia dialética do materialismo histórico.
Cabe à Sociologia a responsabilidade de mapear as transformações que
ocorreram no passado e delinear as linhas mais importantes de desenvolvimento que
estão ocorrendo hoje. As sociedades nunca existiram isoladamente, a ênfase à
globalização se relaciona à interdependência entre as partes envolvidas e as menos
desenvolvidas no mundo.
Em virtude das conexões íntimas que agora interconectam as sociedades pelo
mundo, umas com as outras, e o desaparecimento virtual de muitas formas de sistema
social tradicional, a Sociologia e a Antropologia tornam-se cada vez mais
indistinguíveis. A análise histórica faz-se importante na sociologia nos dias de hoje, pois
contribui para o entendimento das instituições do presente.
Finalmente o estudo da questão de gênero, é visto como campo específico na
sociologia como um todo. O pensamento sociológico é uma ajuda vital à compreensão
aprimorada do mundo social. O estudo da Sociologia abre novas perspectivas para os
fundamentos de nosso próprio comportamento e a sua prática sociológica aumenta as
possibilidades da liberdade e promoção humana.
Com isso, promover a conscientização dos diferentes ambientes culturais, abrir
novas perspectivas para os fundamentos do nosso próprio comportamento e propiciar
aos alunos uma reflexão social, visto que vivemos na era da informação e do
enfrentamento de desafios, são os nossos objetivos. Como também, ao se descartarem a
neutralidade, a imparcialidade, a falta de compromisso, o conformismo, a ausência de
historicidade, propõe-se uma sociologia crítica que analisa a realidade em sua
perspectiva de prática e de crítica social.
Em síntese trata-se de reconstruir com o aluno os conhecimentos que ele já
dispõe, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às
determinações históricas nas quais se situa, na capacidade de intervir e transformar as
práticas sociais cristalizadas.
A finalidade desta disciplina tem como pressuposto teórico contribuir para
formação e o conhecimento sobre os diversos modos que a sociedade está constituída e
como foi construída, onde o educando possa interagir no meio do qual se encontra,
possibilitando assim uma transformação tanto do próprio indivíduo como também da
sociedade como um todo e saber que é uma realidade construída e não natural.
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (1° ANO)
- O surgimento da sociologia e Teorias Sociológicas;
- Processos de socialização e instituições sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• O surgimento da Sociologia.
• As teorias sociológicas na compreensão do presente.
• A produção sociológica brasileira.
• A instituição escolar.
• A instituição religiosa
• A instituição familiar.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (2° ANO)
- Cultura e indústria cultural;
- Trabalho, produção e classes sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Diversidade cultural brasileira.
• Cultura: Criação ou apropriação?
• O processo de trabalho e a desigualdade social.
• Globalização.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES (3° ANO)
- Poder, política e ideologia;
- Direito, cidadania e movimentos sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Ideologia.
• Formação do Estado moderno.
• Movimentos sociais
• Movimentos agrários no Brasil.
• Movimento Estudantil.
METODOLOGIA
Recursos audiovisuais (DVDs, filmes, vídeos, CDs,); esses recursos devem ser
entendidos também como textos. Como tal deve ser passível de leitura pelo aluno, pois
o cinema e a TV são dotados de linguagens próprias, e compreendê-los não significa
apenas apreciar imagens e sons. É preciso que o professor proponha uma interpretação
analítica, contextual.
Outro acréscimo foi a obrigatoriedade do ensino da Cultura Afro-Brasileira e
indígena conforme Lei n º 11.645, de 10 de março de 2008, bem como a lei 9.795/99 do
Meio ambiente, a lei n.º 11769/08 da música, lei 13.381/01 História do Paraná, que já
estão previsto no próprio conteúdo como Cultura e Indústria cultural, tendo em vista a
importância da compreensão sociológica das transformações históricas das estruturas
regionais e locais.
A lei de n.º 11525/07 que trata sobre o Direito da Criança e do Adolescente, e o
Decreto nº 1143/99 – Portaria nº 413/02 sobre Educação Tributária e Fiscal, serão
inseridos no conteúdo Direito, Cidadania e Movimentos Sociais. Em conformidade com
os conteúdos trabalhados devem ser abordados ainda o enfrentamento à violência na
escola, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade, gênero e diversidade sexual.
A obrigatoriedade dos conteúdos dos Direitos do Idoso, Lei nº 10.741/03 e de
Educação para o Trânsito, em atendimento à Resolução nº 07/2010 CNE/CEB, Lei
9.503/97.
Pesquisa de campo (Reserva Indígena, Assentamentos, Favelas, Comunidade
Quilombola, etc.). A pesquisa de campo deve ser iniciada a partir da discussão com o
grupo de alunos sobre o tema a ser pesquisado e o seu enfoque. Em seguida, deverá ser
elaborado um pré-projeto de pesquisa a partir de referências bibliográficas, da
confecção de um roteiro de observação e/ou de entrevistas, ida a campo para
levantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de tabela ou
gráficos e, se necessário, a respectiva interpretação e, finalmente, a análise e a
articulação com a teoria.
Leituras (suportes teóricos), debates, análises de filmes, definições de conceitos
(produção de texto, pesquisa de dicionário).
Sistematização por meio da produção de um texto ou de outro meio de expressão
visual, musical ou literária.
AVALIAÇÃO
A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática
social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e a
coerência na exposição das ideias, no texto oral ou escrito, são alguns aspectos a serem
verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar os problemas
sociais, a iniciativa e autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas, para
reverter práticas de acomodação, e sair do senso comum, são ações que indicam aos
professores o alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.
As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias
práticas de ensino e aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que
acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a
produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,
enfim várias podem ser as formas desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las
a clareza dos objetivos que se pretendem atingir, no sentido da apreensão, compreensão
e reflexão dos conteúdos pelo aluno.
O processo de recuperação se dá em conformidade com o estabelecido pelo
Projeto Político Pedagógico da escola, que estabelece que seja feita uma retomada dos
conteúdos e uma mudança nos encaminhamentos metodológicos, se necessário, para
que o aluno obtenha uma aprendizagem satisfatória.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
APLLE, Michael, Educação e Poder, Porto Alegre, Artes Médicas,1989.
ARON, Ramond. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo, Martins Fontes,
2002.
CARVALHO, Leyue Mato Grosso. Ijuí, Unijuí, 2004.
GASINO, Wilson J. Histórias Sobre Corrupção e Ganância. Curitiba, 2006.
GIDDENS, Antony. Sociologia. Porto Alegre, Artemd, 2005.
GRUPIONI, Luis Donizete Benzi. São Paulo, Global Editora, 2005.
IACOCCA, Liliana e Michele. De Onde Você Veio? Discutindo Preconceitos. São
Paulo, Ática, 2005.
NAZARI, Rosana Kátia. Sociologia Política e Construção da Cidadania no Paraná.
Cascavel, Edunioste, 2002.
PERIS, Alfredo Fonseca. Estratégias de Desenvolvimento Regional. Região Oeste
do Paraná. Cascavel, Edunioste, 2003.
RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a Civilização. São Paulo, Companhia das letras, 1996.
ROLIM, Rivail, Carvaslho. O Policiamento e a Ordem. História da Polícia em
Londrina. Londrina, UEL, 1999.
SILVA BENTO, Maria Aparecida. Cidadania em Preto e Branco. São Paulo, Ed.
Ática, 2005.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Professores Edvaldo e
Maria Janete Carneiro, Turvo, 2012.
REGIMENTO ESCOLAR, Colégio Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro,
Turvo, 2012.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO
E MARIA JANETE CARNEIRO – EM
TURVO – PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARCELEM – CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA DE ESPANHOL
2013
O Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro oferta
apenas o Curso do Ensino Médio. Isto justifica a oferta do Curso CELEM de
Espanhol para o Ensino Médio.
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a realidade, o aluno
passa a refletir mais sobre a sua própria cultura e amplia sua capacidade de
analisar o seu entorno social com maior profundidade e melhores condições de
estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, agir,
pensar e sentir uma outra cultura, fatores que ajudarão no enriquecimento de
sua formação.
Dessa forma o trabalho com LEM- Espanhol visa a construção do
conhecimento e a formação cidadã, e que a língua aprendida seja caminho
para o reconhecimento e compreensão das diversidades linguísticas e culturais
já existentes e crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então
a oralidade, a leitura e a escrita se configuram em discurso como prática social
e portanto, instrumento de comunicação.
Analisando a cultura local, a comunidade é formada na sua maioria por
filhos de agricultores e comerciantes.
Na região, existe uma vasta área de reflorestamento para atender a IBEMA
(Fábrica de papel), com a plantação de pinos e araucárias, que segundo o
último levantamento 3.000 hectares são dedicados à preservação permanente
em reserva legal.
A referida empresa produz papel para a exportação aos países da América
do Sul, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
Apesar das dificuldades pode-se dizer que o trabalho realizado na escola
supre as necessidades da população, mas que podem ser melhorados no que
se refere a aquisição dos conhecimentos pelos alunos onde estes possam ser
o agente de transformação da nossa região e até mesmo além dos limites
geográficos.
Porém é de observar o difícil acesso a escola, pois a maioria dos alunos
usam o transporte escolar, assim o CELEM é uma oportunidade única a estes
alunos em terem acesso a esta modalidade de ensino de LEM, por nosso
estado ter fronteira aos países de língua espanhola.
Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma
língua estrangeira permite aos sujeitos, perceberem como integrantes da
sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira
o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender
melhor a realidade. A partir da cultura do outro, tornasse capaz de delinear um
contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e
reconstruirá sua identidade como agente social.
Fundamentos Teóricos da Disciplina:
Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de
comunicação oral e escrita;
Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira Moderna, formas de
participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações
individuais e coletivas;
Compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e portanto, passíveis de transformação na prática social;
Reconhecer a importância das línguas na sociedade e seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país.
b) CONTEÚDOS:
Conteúdo Estruturante: O Discurso como prática social
Conteúdos Básicos : Leitura, Escrita e Oralidade.
CURSO BÁSICO DO CELEM (02 ANOS DE DURAÇÃO)
CONTEÚDOS BÁSICOS – P1
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
BilheteCarta pessoal
Cartão felicitaçõesCartão postal
ConviteLetra de músicaReceita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**Comercial para
radio*Folder
ParódiaPlaca
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de circulação:
BulaEmbalagem
PlacaRegra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificadosCartumCharge
Entrevista**Horóscopo
Reportagem**Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
AutobiografiaBiografia
Esfera escolar de circulação:
CartazDiálogo**
Exposição oral*Mapa
Resumo
Esfera literária de circulação:
ContoCrônicaFábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)Mensagem de texto
(SMS)Telejornal*Telenovela*Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA:
EscritaABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICAAVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas no leitor:· Tema do texto; · Aceitabilidade do texto;· Finalidade do texto;· Informatividade do texto;· Intencionalidade do texto;· Situacionalidade do texto;· Papel do locutor e interlocutor;· Conhecimento de mundo;· Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;· Adequação do discurso ao gênero; · Turnos de fala;· Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto:· Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;· Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
· Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;· Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;· Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;· Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;· Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;· Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
Espera-se que o aluno:· Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);· Apresente suas ideias com clareza, coerência;· Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;· Organize a sequência de sua fala;· Respeite os turnos de fala;· Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;· Exponha seus argumentos;· Compreenda os argumentos no discurso do outro;· Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);· Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas no leitor:· Tema do texto;· Conteúdo temático do gênero;· Elementos composicionais do gênero;· Propriedades estilísticas do gênero;· Aceitabilidade do texto;· Finalidade do texto;· Informatividade do texto;· Intencionalidade do texto;· Situacionalidade do texto;· Papel do locutor e interlocutor;· Conhecimento de mundo;· Temporalidade; · Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto:· Intertextualidade;· Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);· Partículas conectivas básicas do texto.
· Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;· Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;· Desenvolver atividades de leitura em três etapas:- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);· Pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). · Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;· Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;· Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;· Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;· Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;· Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros:- temáticas (o que é dito
Espera-se que o aluno:· Realize leitura compreensiva do texto;· Identifique o conteúdo temático;· Identifique a ideia principal do texto;· Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;· Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;· Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;· Analise as intenções do autor;· Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;· Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;· Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
nesses gêneros);- estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos);- composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas no leitor:· Tema do texto;· Conteúdo temático do texto;· Elementos composicionais do gênero;· Propriedades estilísticas do gênero;· Aceitabilidade do texto;· Finalidade do texto;· Informatividade do texto;· Intencionalidade do texto;· Situacionalidade do texto;· Papel do locutor e interlocutor;· Conhecimento de mundo· Temporalidade; · Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto:· Intertextualidade;· Partículas conectivas básicas do texto;· Vozes do discurso: direto e indireto;· Léxico: emprego de
· Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;· Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;· Acompanhar a produção do texto;· Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; · Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;· Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.· Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;· Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;· Estimular as produções nos
Espera-se que o aluno:· Expresse as ideias com clareza;·Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);- à continuidade temática;· Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;· Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;· Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;· Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;· Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e
repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;· Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;· Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);· Acentuação gráfica;· Ortografia;· Concordância verbal e nominal.
diferentes gêneros trabalhados.
normativos atrelados aos gêneros trabalhados;· Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
CONTEÚDOS BÁSICOS – P2
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:Comunicado
Curriculum VitaeExposição oral*
Ficha de inscriçãoLista de compras
Piada**Telefonema*
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio**Comercial para
televisão*Folder
Inscrições em muroPropaganda**Publicidade Institucional
Slogan
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem
Instrução de usoManual técnicoRegulamento
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opiniãoBoletim do tempo**
Carta do leitorEntrevista**
Notícia**Obituário
Reportagem**
Esfera jurídica de circulação:Boletim de ocorrênciaContrato
LeiOfício
ProcuraçãoRequerimento
Esfera escolar de circulação:
Aula em vídeo*Ata de reuniãoExposição oral
Palestra*Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:Contação de
história*Conto
Peça de teatro*Romance
Sarau de poema*
Esfera midiática de circulação:Aula virtual
Conversação chatCorreio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.
PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto; ·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;·Adequação do discurso ao gênero; ·Turnos de fala;·Variações linguísticas. Fatores de textualidade centradas no texto:·Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;·Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);·Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
·Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;·Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;·Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;·Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;·Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros;·Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
Espera-se que o aluno:·Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);·Apresente suas ideias com clareza, coerência;·Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;·Organize a sequência de sua fala;·Respeite os turnos de fala;·Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;·Exponha seus argumentos;·Compreenda os argumentos no discurso do outro;·Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);·Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto;
·Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
Espera-se que o aluno:·Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o
·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual. Fatores de textualidade centradas no texto:·Intertextualidade;·Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);·Partículas conectivas básicas do texto;·Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;·Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
circulação;·Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;·Desenvolver atividades de leitura em três etapas:- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);·Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;·Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade;·Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;·Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;·Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em determinados gêneros textuais;·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias
conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);·Localize informações explícitas e implícitas no texto;·Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;·Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;·Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros participantes);·Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;·Analise as intenções do autor;·Infira relações intertextuais;·Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;·Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
de diferentes gêneros:- temáticas (o que é dito nesses gêneros);- estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos);- composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Fatores de textualidade centradas no leitor:·Tema do texto;·Conteúdo temático do texto;·Elementos composicionais do gênero;·Propriedades estilísticas do gênero;·Aceitabilidade do texto;·Finalidade do texto;·Informatividade do texto;·Intencionalidade do texto;·Situacionalidade do texto;·Papel do locutor e interlocutor;·Conhecimento de mundo;·Temporalidade; ·Referência textual.Fatores de textualidade centradas no texto:·Intertextualidade;·Partículas conectivas básicas do texto;·Vozes do discurso: direto e indireto;·Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;·Emprego de palavras e/ou
·Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;·Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;·Acompanhar a produção do texto;·Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; · Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;·Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.·Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;·Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;·Estimular as produções nos
Espera-se que o aluno:·Expresse as ideias com clareza;·Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: -às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);-à continuidade temática;·Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;·Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;·Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;·Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;·Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos
expressões com mensagens implícitas e explicitas;·Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);·Acentuação gráfica;·Ortografia;·Concordância verbal e nominal.
diferentes gêneros trabalhados.
gêneros trabalhados;·Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;·Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos, temporais).
c) ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do
entendimento do papel das línguas na sociedade é mais que meros
instrumentos de acesso à informação.
O aprendizado de línguas estrangeiras é também possibilidade de
conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir
significados. Dessa forma, que o Ensino de Língua Estrangeira se constitua
por meio da compreensão da diversidade linguística e cultural para que o
aluno se envolva discursivamente e desenvolva as práticas de leitura,
escrita e oralidade levando em conta o seu conhecimento prévio.
A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique
as diferenças estruturais e funcionais, a autoria e a que público se
destinam. As estratégias metodológicas para que o aluno conheça novas
culturas e que não há uma cultura melhor que a outra, mas sim diferentes.
A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas,
trabalhos em grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa
em busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso, materiais
como livro didático, dicionário, livro paradidático, vídeo, rádio, notebook,
data show, CD, DVD, CD-ROM, internet, TV Multimídia serão utilizados para
facilitar o contato e a interação com a língua e a cultura.
Conforme a Lei 11645/08, serão contemplados os estudos referentes à
História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena. Da mesma forma
serão trabalhados os Desafios Educacionais Contemporâneos, sempre que
algum conteúdo fizer ligação com os mesmos.
d) CRITÉRIOS AVALIATIVOS
O processo de avaliação é fundamental no ensino de língua estrangeira,
assim como em qualquer outra disciplina. Deve-se avaliar de diferentes
maneiras e em diferentes momentos, de forma a construir um verdadeiro
processo de ensino – aprendizagem. É importante também levar em conta a
participação do aluno no decorrer das aulas, devem ser utilizadas provas
escritas orais auditivas que é mais um recurso de caráter diagnóstico auxiliar,
no qual veremos onde o aluno tem mais dificuldade sempre respeitando as
diferenças individuais.
A avaliação da aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida.
Depreende-se, portanto que avaliação da aprendizagem da Língua
Estrangeira precisa superar a concepção do mero instrumento de mediação da
apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e , como
tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos
sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino e aprendizagem.
Nesta perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das
avaliações ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação
será diagnóstica, somativa e cumulativa.
A avaliação da aprendizagem será um processo constante tendo como
medida de observação no desempenho nas atividades propostas que serão
analisadas e consideradas como subsídios.
Pra a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração os
objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como no Projeto Político
Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas,
trabalhos (individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que
demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação
para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio da
recuperação de estudos.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto
no Regimento deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação,
sendo: conforme o diz o Art. 120, os alunos que apresentarem frequência
mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0
(seis vírgula zero) na disciplina, serão considerados aprovados ao final do
curso.
e) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, Encina. Como ser professor y quere seguir siéndolo, ed. Edelsa,
Madrid, 2006.
GARCÍA, Maria de los Ageles e HERNANDÉZ, Josephine Sanchés, Español
sin fronteras; Volumen I, ed. Scipione, São Paulo, 2002.
GARCÍA, Maria de los Ageles e HERNANDÉZ, Josephine Sanchés, Español
sin fronteras; Volumen II, ed. Scipione, São Paulo, 2002.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica
do Estado do Paraná. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba – PR, 2008.
SEED PARANÁ, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto
político pedagógico. Curitiba, 2006.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO
E MARIA JANETE CARNEIRO – EM
TURVO – PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARCELEM – ESPANHOLAPRIMORAMENTO
2013
O Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro oferta
apenas o Curso do Ensino Médio. Isto justifica a oferta do Curso CELEM de
Espanhol para o Ensino Médio.
a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a realidade, o aluno
passa a refletir mais sobre a sua própria cultura e amplia sua capacidade de
analisar o seu entorno social com maior profundidade e melhores condições de
estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, agir,
pensar e sentir uma outra cultura, fatores que ajudarão no enriquecimento de
sua formação.
Dessa forma o trabalho com LEM- Espanhol visa a construção do
conhecimento e a formação cidadã, e que a língua aprendida seja caminho
para o reconhecimento e compreensão das diversidades linguísticas e culturais
já existentes e crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então
a oralidade, a leitura e a escrita se configuram em discurso como prática social
e portanto, instrumento de comunicação.
Analisando a cultura local, a comunidade é formada na sua maioria por
filhos de agricultores e comerciantes.
Na região, existe uma vasta área de reflorestamento para atender a IBEMA
(Fábrica de papel), com a plantação de pinos e araucárias, que segundo o
último levantamento 3.000 hectares são dedicados à preservação permanente
em reserva legal.
A referida empresa produz papel para a exportação aos países da América
do Sul, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai.
Apesar das dificuldades pode-se dizer que o trabalho realizado na escola
supre as necessidades da população, mas que podem ser melhorados no que
se refere a aquisição dos conhecimentos pelos alunos onde estes possam ser
o agente de transformação da nossa região e até mesmo além dos limites
geográficos.
Porém é de observar o difícil acesso a escola, pois a maioria dos alunos
usam o transporte escolar, assim o CELEM é uma oportunidade única a estes
alunos em terem acesso a esta modalidade de ensino de LEM, por nosso
estado ter fronteira aos países de língua espanhola.
Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma
língua estrangeira permite aos sujeitos, perceberem como integrantes da
sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira
o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender
melhor a realidade. A partir da cultura do outro, tornasse capaz de delinear um
contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e
reconstruirá sua identidade como agente social.
Fundamentos Teóricos da Disciplina:
Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de
comunicação oral e escrita;
Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira Moderna, formas de participação que
lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e
portanto, passíveis de transformação na prática social;
Reconhecer a importância das línguas na sociedade e seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
b) CONTEÚDOS:
Conteúdo Estruturante: O Discurso como prática social.
Conteúdos Básicos : Leitura, Escrita e Oralidade.
Conteúdos programáticos:CONTEÚDO ESTRUTURANTE :1) Discurso como Prática Social• Leitura: Interpretação de textos de gêneros diversos (literários, revistas, jornais, imagens, gibis, charges...). Identificação do tema, conteúdo temático, interlocutores, fonte, intertextualidade, informatividade, intencionalidade, identificação dos argumentos principais e secundários. Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno.
• Oralidade: Variedades linguísticas, particularidades de pronúncia de algumas palavras, entonação, pausas e gestos; papel de locutor e interlocutor; gírias, atividades lúdicas: orais coletivas e individuais.
• Escrita: Adequação ao gênero; paragrafação; clareza de ideias; argumentação; expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; função das classes gramaticais, acentuação gráfica, concordância verbal e nominal, ortografia.
Aprofundar conteúdos trabalhados no curso básico. Tais como: Interpretação de gêneros diversos: Contos, poesias, fábulas, provérbios,
músicas, historia em quadrinhos, charge, texto jornalístico, folderes, comercial de TV, slogan, filmes, desenhos animados,noticias.
Conhecer e fazer uso contextualizado dos recursos linguísticos ( clases gramaticais, pontuação, acentuação, vocabulários...) não limitando-se ao exercício de uma mera prática de repetição.
Oralidade: Expressar desejos e opiniões; Reconhecer os elementos que compõem os diversos gêneros ( finalidade,
informatividade, intencionalidade...) Empregar palavras e/ou expressões no sentidos conotativo e denotativo. Elaborar textos formal e informal atendendo as diversas situações de produção
(gênero , interlocutor, finalidade...). Utilização do discurso de acordo com a situação formal ou informal. Expressar ideias com clareza e coerência. Verificar significados das expressões idiomáticas; Aspectos culturais de Espanha e Hispanoamérica.
c) ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula a partir do
entendimento do papel das línguas na sociedade é mais que meros
instrumentos de acesso à informação.
O aprendizado de línguas estrangeiras é também possibilidade de
conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir
significados. Dessa forma, que o Ensino de Língua Estrangeira se constitua por
meio da compreensão da diversidade linguística e cultural para que o aluno se
envolva discursivamente e desenvolva as práticas de leitura, escrita e oralidade
levando em conta o seu conhecimento prévio.
A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique
as diferenças estruturais e funcionais, a autoria e a que público se destinam. As
estratégias metodológicas para que o aluno conheça novas culturas e que não
há uma cultura melhor que a outra, mas sim diferentes.
A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas,
trabalhos em grupos, produção escrita e produção oral de forma interativa em
busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso, materiais como
livro didático, dicionário, livro paradidático, vídeo, rádio, notebook, data show,
CD, DVD, CD-ROM, internet, TV Multimídia serão utilizados para facilitar o
contato e a interação com a língua e a cultura.
Conforme a Lei 11645/08, serão contemplados os estudos referentes à
História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena. Da mesma forma serão
trabalhados os Desafios Educacionais Contemporâneos, sempre que algum
conteúdo fizer ligação com os mesmos.
d) CRITÉRIOS AVALIATIVOS
O processo de avaliação é fundamental no ensino de língua estrangeira,
assim como em qualquer outra disciplina. Deve-se avaliar de diferentes
maneiras e em diferentes momentos, de forma a construir um verdadeiro
processo de ensino – aprendizagem. É importante também levar em conta a
participação do aluno no decorrer das aulas, devem ser utilizadas provas
escritas orais auditivas que é mais um recurso de caráter diagnóstico auxiliar,
no qual veremos onde o aluno tem mais dificuldade sempre respeitando as
diferenças individuais.
A avaliação da aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida.
Depreende-se, portanto que avaliação da aprendizagem da Língua
Estrangeira precisa superar a concepção do mero instrumento de mediação da
apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e , como
tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos
sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino e aprendizagem.
Nesta perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das
avaliações ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação
será diagnóstica, somativa e cumulativa.
A avaliação da aprendizagem será um processo constante tendo como
medida de observação no desempenho nas atividades propostas que serão
analisadas e consideradas como subsídios.
Pra a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em consideração
os objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como no Projeto Político
Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes instrumentos: provas,
trabalhos (individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que
demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação
para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio da
recuperação de estudos.
A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto
no Regimento deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação,
sendo: conforme o diz o Art. 120, os alunos que apresentarem frequência
mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0
(seis vírgula zero) na disciplina, serão considerados aprovados ao final do
curso.
e) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, Encina. Como ser professor y quere seguir siéndolo, ed. Edelsa,
Madrid, 2006.
GARCÍA, Maria de los Ageles e HERNANDÉZ, Josephine Sanchés, Español
sin fronteras; Volumen I, ed. Scipione, São Paulo, 2002.
GARCÍA, Maria de los Ageles e HERNANDÉZ, Josephine Sanchés, Español
sin fronteras; Volumen II, ed. Scipione, São Paulo, 2002.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica
do Estado do Paraná. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba – PR, 2008.
SEED PARANÁ, Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do projeto
político pedagógico. Curitiba, 2006.
SOUZA, JAIR DE OLIVEIRA, Por Supuesto: español para brasileiros. Volume
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ANÔNIMO. Lazarillo de Tormes. Madrid: Edelsa, 1996.
BRUNO, F. C.; MENDOZA, M. A. Hacia el español. São Paulo: Saraiva, 1999.
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Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação – SEED.- PR, 2008.
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GARCÍA, María de los Ángeles. Josephine Sánchez Hernández. Español sin Fronteras: curso de lengua española. São Paulo: Scipione, 2002.
LÍNGUA Estrangeira Moderna – espanhol e inglês/ vários autores. Curitiba:
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MAZA, Jesus Sánchez; ARTÉS, José Siles. Curso de lectura conversación y redacción: nível superior. 6. ed. Madrid: SGEL, 2000.
MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva,
1999.
MORÍNIGO, M. A. Diccionario del español de América. Madrid: Anaya &
Mario Muchnik, 1996.
QUESADA, Sebastián. Imágenes de América Latína: manual de historia y
cultura latinoamericanas. Madrid: Edelsa, 2001.
RODRÍGUEZ MONZÚ, M. T. Síntesis gramatical de la lengua española. São
Paulo: Ícone, 1988.
SOUZA, JAIR DE OLIVEIRA. Por supuesto! Español para brasileños. São
Paulo: FTD, 2003.
MARINERO,Jaime, Hispano 3, 4 e 5 – apostila.
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVACOLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO
E MARIA JANETE CARNEIRO – EMTURVO – PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDA DISCIPLINA DE ARTE
ENSINO MÉDIO
2013
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A disciplina de Arte tem como objeto de estudo as produções artísticas e culturais da humanidade, com caráter universal e diversificado. Apoiada na integralidade dos seres humanos, a Arte é uma atividade que redimensiona o ser, tirando-o da simples individualidade para a coletividade. Ela é parte do processo que se constrói da relação entre ser humano e mundo, e atuando como elemento do processo de ensinar e aprender, abrem um canal que naturalmente mobilizam muitas das inteligências.
“Trabalhar com arte é construir um olhar cada vez mais sensível e crítico para perceber como os elementos estéticos trazem significados diversos. Desvincular o 'eu não entendo' do 'eu não gosto', encontrando significados” Mirian Celeste Martins.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA Viabilizar ao aluno a apropriação dos conhecimentos próprios das diversas áreas de arte, permitir que estabeleçam relações com a diversidade de pensamento e de criação artística, elevar a capacidade do pensamento crítico, possibilitar reflexões sobre si mesmo e sobre a sociedade.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Arte na escola pública visa propiciar a educação estética, o saber e o fazer artístico construindo conhecimento em Arte, tendo em vista a inter-relação de saberes que se concretizam na experiência estética, por meio da percepção, da análise, criação/produção e da contextualização histórica. Assim, aplica-se a metodologia triangular, não fragmentada, partindo dos três pilares: conhecer e contextualizar a Arte, onde serão trabalhados os
conhecimentos históricos e técnicos do universo artístico; apreciar ou fruir, onde acontece o encontro com as obras de Arte, fazendo a experiência estética, desenvolvendo o senso de observador e o reconhecimento da produção artística; fazer artístico, que diz respeito à criação ou produção de projetos, desenvolvendo a sensibilidade e gerando o produto, utilizando recursos tecnológicos como: audiovisuais e multimídia. Ainda no ensino de Arte, é necessário trabalhar relações contextuais abordando a Cultura e História Afro-Brasileira (Lei 10.639/03), a História e Cultura dos Povos Indígenas (Lei 9.795/99), os Direitos da Criança e do Adolescente (Lei 11.525/07), a compreensão da História do Paraná (Lei 13.181/01), o ensino obrigatório da Música (Lei 11.769/08) a Educação Tributária e Fiscal (Lei 1.143/99), e os demais programas socioeducacionais como: Enfrentamento à violência na escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, a Sexualidade, incluindo Gênero e Diversidade Sexual.; A obrigatoriedade dos conteúdos dos Direitos do Idoso (Lei 10.741/03) e de Educação para o Trânsito (Resolução 07/2010 CNE/CEB, Lei 9.405/97).
ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Elementos formais; Composição; Movimentos e períodos
Os conteúdos estruturantes subdividem a Arte em linguagens, abordadas na escola como: Música, Artes Visuais, Teatro e Dança. De forma integrada, privilegiando a relação entre as linguagens e os sentidos, os conteúdos específicos desdobram-se em estruturantes e correspondem: aos elementos formais, estruturas específicas que dão forma às linguagens; à composição, união ou organização criativa dos elementos que formam ou formaram a obra de Arte; os movimentos e
períodos, expressões históricas de tendências estéticas que traduzem poeticamente os anseios da humanidade. Assim, a divisão curricular é a seguinte:
ENSINO MÉDIO
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDOESTRUTURANTE
CONTEÚDOBÁSICO
OBJETIVOSENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Altura DuraçãoTimbreIntensidade DensidadeRitmoMelodia HarmoniaModal, tonal e fusão de ambos.Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop.Técnicas: Vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista improvisação.Música PopularBrasileiraParanaensePopular Indústria culturalEngajadaVanguardaOcidental OrientalAfricanaLatino-Americana
Compreender os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.
Produzir trabalhos musicais, visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Apropriar a prática e a teoria dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.Compreender encenar a importância do afro-brasileiro, do índio e da história paranaense no contexto da educação, conforme disposto na lei nº 11.645 de março de 2008.
Percepção da paisagem sonora como constitutivas da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social.
Teoria musical.
Produção de trabalho com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDOESTRUTURANTE
CONTEÚDOBÁSICO
OBJETIVOS ENCAMINHAMENTOMETODOLÓGICO
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Ponto, Linha, Forma,Textura, Superfície,Volume, Cor, Luz.Bidimensional, Tridimensional, Figurativo, Abstrato, Perspectiva, Semelhanças, ContrastesRitmo Visual.Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, perfórmance, fotografia, gravuras e esculturas...Gêneros: Paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...Arte OcidentalArte OrientalArte AfricanaArte BrasileiraArte ParanaenseArte PopularArte de VanguardaIndústria CulturalArte engajadaArte contemporâneaArte digitalArte Latino-Americana
Compreender os elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.
Produzir trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Apropriar prática e teoria dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Compreender encenar a importância do afro-brasileiro, do índio e da história paranaense no contexto da educação, conforme disposto na lei nº 11.645 de março de 2008.
Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.
Teoria das artes visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diferentes culturas.
ÁREA TEATRO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOBÁSICO
OBJETIVOS ENCAMINHAMENTOMETODOLÓGICO
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, Ação, EspaçoTécnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-FórumRoteiro, encenação, leitura dramática.Gêneros: Tragédia, comédia, drama e épicoDramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterizaçãoCenografia, sonoplastia, figurino, iluminação.Direção, ProduçãoTeatro Greco-RomanoTeatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro PopularIndústria CulturalTeatro EngajadoTeatro DialéticoTeatro EssencialTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de VanguardaTeatro RenascentistaTeatro Latino-AmericanoTeatro RealistaTeatro Simbolista
Compreender os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.
Compreender a dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.
Apropriar prática e teoria das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.Apropriar a prática e teoria de técnicas e modos de composições teatrais.Compreender encenar a importância do afro-brasileiro, do índio e da história paranaense no contexto da educação, conforme disposto na lei nº 11.645 de março de 2008.
Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos de teatro.
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Teoria do teatro.
Produção de trabalhos com teatros em diferentes espaços.
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral com enfoque na arte engajada.
ÁREA DANÇA
CONTEÚDOESTRUTURANTE
CONTEÚDOBÁSICO
OBJETIVOS ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Movimento corporalTempo, Espaço, Eixo
DinâmicaAceleração
Ponto de ApoioSalto e queda
Rotação, NíveisFormação
DeslocamentoImprovisaçãoCoreografia
Gêneros: Espetáculo, Industrial Cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, Contemporânea.
Pré-históriaGreco-Romana
MedievalRenascimentoDança ClássicaDança Popular
Brasileira, ParanaenseAfricana, Indígena
Hip-HopExpressionismo
Indústria Cultural, étnica, folclórica, circular, populares,
salão, moderna e contemporânea
Compreender os elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.
Compreender as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.
Compreender a dimensão da dança enquanto fator de transformação social.
Compreender as diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriar prática e teoria de técnicas e modos de composição da dança.
Produzir trabalhos com dança , visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Compreender encenar a importância do afro-brasileiro, do índio e da história paranaense no contexto da educação, conforme disposto na lei nº 11.645 de março de 2008.
Percepção dos modos de fazer dança e sua função socialTeorias da dança da dança Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança com enfoque na Arte Engajada, despertar nos alunos a percepção de mundo através da dança e seus períodos
AVALIAÇÃO
De forma processual e sistematizada, prevê atividades teóricas e práticas, em grupos e individuais. Produções artísticas e trabalhos com recursos audiovisuais e multimídia. O diagnóstico avaliativo será através da observação e registro do processo de aprendizagem, apresentação, reflexão e discussão das produções teóricas práticas. Conforme o Regimento Escolar, a quantificação da média bimestral é dada pela soma das avaliações realizadas no bimestre e terá valor de 0 a 10 pontos.
RECUPERAÇÃO É um momento especial onde se oportunizará aos alunos a recuperação concomitante dos conteúdos não compreendidos, voltada para objetivar qualitativos, subsidiando a melhoria do ensino-
aprendizagem. Os resultados serão descritivos diagnósticos e acumulativos dando ao educando a oportunidade de melhorar a nota, caso seja menor que o mínimo exigido. A recuperação concomitante acontecerá logo depois de verificada as dificuldades apresentadas pelos alunos, utilizando-se de produção oral e escrita; trabalhos individuais e em grupos, pesquisas, relatórios, buscando diminuir a evasão e repetências dos alunos.
210
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre; Fundação IOCHPE, 1991.
BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. Didática do ensino de arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998
FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2002.
Fischer, Ernest. A necessidade da arte; tradução Leandro konder. – 9. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002
HAUSE. Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MARQUES, Isabel A. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003.
OSTROWER, Fayga. Sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
PAIVA, Ma da Graça G. e BRUGALLI, Marlene (org) Avaliação. Novas tendências, novos paradigmas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP:
Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2007.
211
PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED – PR, 2005.
Schafer, R. Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora; tradução Marisa T. Fonterrada – São Paulo: Unesp, 2001.
SMOLE, K. C. S. Múltiplas inteligências na prática escolar. Brasília: MEC/Secretaria
212
SEED – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GUARAPUAVA
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO
E MARIA JANETE CARNEIRO – EM
MUNICÍPIO DE TURVO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
213
2013
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Desde cedo, o ser humano descobriu como operar melhorias nas ferramentas
primitivas. Novos materiais foram sendo descobertos: chifres, dentes, conchas, fibras
vegetais, couro e cascas converteram-se em martelos, peneiras, arcos, agulhas,
trituradores, etc. Começava a construção do artesanal tecnológico e, com esse início um
interminável aperfeiçoamento de novas tecnologias até os dias atuais.
A ciência, como um conjunto organizado de conhecimentos, apresenta-se
dividido em várias disciplinas, dentre elas a química, que estuda a natureza da matéria,
suas propriedades, suas transformações e a energia envolvida nesses processos.
A Química esta presente em todo o processo de desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como a comunicação, o
domínio do fogo e posterior o conhecimento do processo de cozimento, necessários a
sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento e a vitrificação, entre outros.
O termo Química tem origem no latim, chmica, palavra que deriva de alchimica,
modificação da expressão árabe al Kemiya, cujo significado é “grande arte dos filósofos
herméticos e sábios da Idade Média”.
Apesar de se ter conhecimento de manifestações químicas muito antes da Idade
Média, foram os alquimistas que contribuíram de forma acentuada para o
desenvolvimento do que se constituiria a ciência Química.
Os alquimistas introduziram e aperfeiçoaram técnicas de metalurgia,
sintetizaram diversas substâncias, isolaram outras, além de registrarem seus
experimentos e observações de forma científica.
214
Após a Idade Média, surgiu a Latroquímica ou química medicinal, desenvolvida
por Parecelsus (1493-1541), que utilizava produtos químicos puros pra tratar doenças,
em vez de usar misturas com composição indeterminada.
A partir do século XVII formaram-se vínculos entre os diferentes fenômenos e
elaboraram- se hipóteses explicativas para estes. Surgem novos experimentos, trocas de
informações entre cientistas, consequentemente uma maior organização.
Dentre os cientistas desta nova proposta destacavam-se Robert Boyle (1627-
1691), estudando o comportamento dos gases, e Antoine Lavoisier (1743-1794), que
publicou Traité elémentaire de chimie (Tratado Elementar de Química), e por este
trabalho é considerado o “pai da química”.
A partir do século XIX, surgiram muitos trabalhos importantes, como a
aplicação da Química a Biologia por Louis Pasteur (1822-1895), e no século XX a
descoberta da estrutura do átomo. O desenvolvimento da sociedade no contexto
capitalista passou a exigir das ciências respostas precisas e específicas a suas demandas
econômicas, sociais, políticas, etc. A partir das décadas de 1960 e 1970, o processo de
industrialização brasileiro influenciou a formação de cursos profissionalizantes com
métodos que privilegiavam a memorização de fórmulas, a nomenclatura, as
classificações dos compostos químicos, as operações matemáticas e a resolução de
problemas.
Tais cursos baseavam-se na pedagogia tradicional que, além do mais, confundia
conceitos com definições. Para um melhor entendimento de parte dessa afirmação,
Mortimer (2000) lembra que, muitas vezes, ao ensinar densidade, usa- se a expressão
matemática d = m/v. O aluno calcula o valor da massa, do volume e da densidade
facilmente, porém muitas vezes quando solicitado que explique o funcionamento dos
densímetros nos postos de gasolina, não relaciona o que estudou na aula de Química
com o que vê no dia-a-dia. “[...] Na verdade esse aluno não aprendeu um conceito, mas
apenas sua definição”.
Hoje a abordagem do ensino de química é norteada pela construção/reconstrução
de significados dos conceitos científicos, vinculados aos contextos históricos. A
experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos
químicos, sendo ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação
das situações observadas por meio da prática experimental. É necessário que a atividade
215
experimental seja problematizada no processo ensino-aprendizagem, sendo apresentada
antes da construção da teoria nas aulas de ciências, e não como ilustrativo dos conceitos
já expostos.
A química contribui para a melhora da qualidade de vida das pessoas, ao mesmo
tempo em que pode produzir muitos efeitos negativos, decorrentes do uso indevido de
suas aplicações. O futuro da humanidade depende de como será utilizado o
conhecimento químico.
É necessário relacionar as possibilidades de abordagem (transformações,
propriedades e composição) com o objeto de estudo da química (substâncias e
materiais). Aprender química é entender como essa atividade tem se desenvolvido ao
longo dos anos, como os seus conceitos explicam os fenômenos que nos rodeiam, e
como podemos fazer uso de seu conhecimento na busca de alternativas para melhorar a
condição de vida do planeta.
É preciso sustentar a mera transmissão de conteúdos, realizadas ano após ano
com base na disposição sequencial do livro didático tradicional, e que apresenta, entre
outros aspectos, uma visão entre química orgânica e inorgânica que afirma a
fragmentação e a linearidade dos conteúdos químicos. É preciso desvencilhar-se de
conceitos imprecisos, desvinculados de seu contexto.
Uma prática comum é trabalhar com situações e assuntos vivenciados no
cotidiano do discente, envolvendo toda a comunidade escolar. Apesar de tudo, o
processo ensino-aprendizagem pode não ser alcançado com êxito, proporcionando ao
aluno apenas um conhecimento superficial e não científico e prático da matéria.
Relacionando os conteúdos do dia a dia, criando condições favoráveis e
agradáveis para o ensino e aprendizagem da disciplina, aproveitando a vivência do
aluno, os fatos do cotidiano, a tradição cultural e a mídia, isso poderá reconstruir os
conhecimentos químicos, para que os alunos possam refazer a leitura do seu mundo e a
interação com ele, abordando aspectos sócios científicos, ou seja, questões ambientais,
políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais relativas à ciência e tecnologia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
216
Os conteúdos estruturantes estarão inter-relacionados e serão articulados de
acordo com a especificidade regional deste Município. Para a disciplina de química,
serão propostos os seguintes conteúdos estruturantes: Matéria e sua Natureza,
Biogeoquímica e Química Sintética.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria, solução, velocidade das reações, equilíbrio químico, ligação química,
reações químicas, radioatividade, gases e funções químicas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Constituição da matéria;
Estados de agregação;
Natureza elétrica da matéria;
Modelos atômicos;
Estudos dos metais;
Tabela periódica;
Substâncias;
Misturas;
Métodos de separação;
Solubilidade;
Concentração;
Forças intermoleculares;
Temperatura e pressão
Densidade;
Dispersão e suspensão;
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Representação das reações químicas;
Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas;
Fatores que interferem na velocidade das reações;
217
Lei da velocidade das reações químicas;
Reações químicas reversíveis;
Concentração;
Relações matemáticas e equilíbrio químico;
Deslocamento de equilíbrio;
Equilíbrio químico em meio aquoso;
Propriedades dos materiais;
Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;
Solubilidade e as reações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
Ligação de hidrogênio;
Ligação metálica;
Ligação sigma e pi;
Ligações polares e apolares;
Alotropia;
Reações de oxirredução;
Reações endotérmicas e exotérmicas;
Diagrama das reações endotérmicas e exotérmicas;
Variação de entalpia;
Calorias;
Equações termoquímicas;
Princípios da termodinâmica;
Lei de Hess;
Entropia e energia livre;
Calorimetria;
Modelos atômicos elementos químicos;
Tabela periódica;
Reações químicas;
Velocidade das reações;
Emissões radioativas;
Leis da radioatividade;
Cinética das radiações químicas;
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Fenômenos radioativos;
Estados físicos da matéria;
Propriedades dos gases;
Modelos de partículas para os materiais gasosos;
Misturas gasosas;
Diferenças entre gás e vapor;
Lei dos gases;
Funções orgânicas;
Funções inorgânicas;
Tabela periódica.
OBJETIVOS
Dar condições ao educando de formar conhecimentos científicos a respeito dos
conhecimentos químicos;
Desenvolver a compreensão de conceitos químicos, tais como matéria, soluções,
ligação química, reações químicas, velocidade das reações, equilíbrio químico,
radioatividade, gases e funções químicas e/ou percepção de sua relação com o cotidiano,
propiciando aos educandos uma relação sobre a teoria e a prática;
Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de
refletir criticamente sobre o período histórico atual;
Construir uma visão de mundo articulado e menos fragmentado, contribuindo para
que o indivíduo se sinta integrante passivo ou ativo em um universo em constante
transformação.
219
METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem, na disciplina de química deve partir do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem concepções alternativas ou
concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico, com
uma indagação inicial sobre os temas, fazendo com que o educando busque a construção
do seu conhecimento através da curiosidade de se obter respostas sobre o assunto que
está sendo questionado e, crie novas discussões e dúvidas à medida que os conceitos
sobre os temas sejam formados, para que o potencial do aluno seja estimulado,
buscando informações históricas, aplicações práticas, curiosidades e outras informações
que lhe permitam evoluir na sua visão do conhecimento, através de leituras e
seminários, referentes a textos e artigos científicos, pesquisas bibliográficas e aulas
práticas relacionadas com o cotidiano. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes
costumes, tradições e ideias que dependem também de suas origens, isso dificulta a
adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o
professor deve abordar a cultura e história afro brasileira (Lei n. 10.639/03), sendo
obrigatório a abordagem de conteúdos que envolvam a temática de história e cultura
afro- brasileira e africana), história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei n.
11.645/08, incluindo a lei 9.795/99 “meio ambiente”, que institui a Política Nacional de
Educação Ambiental, o Direito da Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/70), Direito
do Idoso e Educação para o Trânsito, em atendimento à resolução nº 07/2010 CNE/CEB
(Leis nº 10471/03 e 9503/97) História do Paraná (Lei nº 13.181/01), Educação
Tributária e Fiscal (Decreto nº 1143/99) e Música (Lei nº 11.769/08), além dos temas
Educação do Campo; relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo
contextualizado, sobre as questões que devem evitar danos ao meio ambiente e o
enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso indevido de drogas e Educação
Fiscal, contemplando educação sexual, incluindo gênero e diversidade sexual. A
obrigatoriedade dos conteúdos dos Direitos do Idoso, Lei nº 10741/03 e de Educação
para o Trânsito, atendimento à Resolução nº 07/2010 CNE/CEB, Lei 9503/97,
utilizando textos científicos, músicas e reportagens com questões socioambientais que
possam ser exploradas a partir de conceitos químicos, evitando atividades mecanizadas
e o decorar de fórmulas na resolução de problemas.
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RECURSOS DIDÁTICOS
Apostilas;
Livros de pesquisas;
Materiais de laboratório;
Livro didático;
TV Multimídia.
Computadores;
Datashow;
Animações;
Filmes;
Histórias em quadrinhos;
Músicas;
Retroprojetor;
Revistas;
Textos.
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AVALIAÇÃO
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação deve
ser concebida de forma processual e formativa, como resposta às históricas relações
pedagógicas de poder, e passa a ter prioridade no processo educativo. Sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade, por meio de interações recíprocas, no
dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita
as alterações no seu desenvolvimento, levando em conta o conhecimento prévio do
aluno e valorizando o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de
orientar e facilitar a aprendizagem.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos,
utilizando instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos
alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e
interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em
laboratório, apresentação de seminários, debates, trabalhos, provas entre outros. Esses
instrumentos devem ser relacionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de
ensino. Deverá ser incluída também a possibilidade de o aluno fazer atividade para
recuperação de estudos, se necessário.
Espera-se que o aluno da 1ª série: Entenda e questione a ciência de seu tempo e os
avanços tecnológicos na área da Química; Construa e reconstrua o significado de
conceitos químicos; Problematize a construção dos conceitos químicos; Tome posição
frente às situações ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico;
Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre
modelos atômicos, estados de agregação e natureza da matéria; 2ª série: Formule o
conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico, associando
substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças
intermoleculares, etc.; Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das
reações químicas, lei da velocidade, inibidores; Compreenda o conceito de equilíbrio
químico, deslocamento de equilíbrio e os fatores que o influenciam; Reconheça as
reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem na natureza; Diferencie
gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de
partículas e as leis dos gases; Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e
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óxidos em relação à outra espécie com a qual estabelece relação. 3ª série: Entenda o
conceito de química orgânica; Diferencie as funções orgânicas principais; Entenda
como ocorre o processo de reações orgânicas; Entenda o processo de fusão e fissão
nuclear, decaimento radioativo e Lei da desintegração.
A recuperação de conteúdo acontece concomitante, na qual todos tem direito
independente do nível de apropriação do conhecimento, levando em consideração a
maior nota. As referências numéricas atribuídas às atividades realizadas serão
somatórias e cumulativas.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA. Parâmetros
curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química
para Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.
Química/Vários autores. – p.248, Curitiba, SEED, 2006.
RABELO, E.H. Avaliação: novos tempos, novas práticas, Petrópolis, Vozes, 1998.
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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO – EM
PROJETO DE ATIVIDADE EXTRACLASSE11 DE OUTUBRO DE 2014
TEMA: Feira Científico – Cultural
Local: Dependências do ColégioPeríodo: Manhã e Tarde com duração de 8 horas
Justificativa:Com o intuito de socializar o conhecimento e experiências desenvolvidas
pelos estudantes que cursam o Ensino Médio no Colégio Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro, através de trabalhos desenvolvidos durante as aulas das diversas disciplinas durante o primeiro semestre escolar, propõe-se a feira científico – cultural.
Dentre outros aspectos a feira privilegia a formação estética e social dos alunos, além de disseminar a cultura técnico-científica que promoverá a participação ativa dos alunos no seu processo de formação, introduzindo na prática pedagógica cotidiana da escola a ação de pesquisas, o uso inteligente da tecnologia, a solução de desafios oferecidos por problemas práticos vividos pela comunidade atendida pela escola, a valorização da cultura local e da produção cultural dos educandos.
O desenvolvimento de uma atitude reflexiva, problematizadora e investigativa, do protagonismo, através da invenção e da criatividade, poderá culminar com a feira de mostra de ciências, tecnologia e cultura a partir dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula no decorrer do ano escolar. As atividades de aprendizagem devem ter significado e interesse para os alunos durante o seu desenvolvimento, e não apenas justificadas pela sua relevância para estudos futuros. Para o aluno, a educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura. Nesse sentido a escola representa a vida presente, tão real e vital para os jovens como aquela que eles vivem em casa, no bairro ou na cidade.
A feira científico – cultural promove a ideia do aluno como um ator, um protagonista da sua própria formação através de aprendizagens concretas e significativas, por ser uma atividade intencional na qual a responsabilidade e a autonomia dos alunos são privilegiadas. Nas atividades os alunos são corresponsáveis pelas escolhas ao longo da fase de planejamento e realização da proposta de trabalho de cada disciplina, de acordo com o plano de trabalho docente elaborado e proposto pelo professor. As atividades devem ser autênticas e de situações e problemas compromissados com a realidade e a vida dos alunos.
Objetivos:
Reforçar ou ampliar os conteúdos abordados em classe;
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Oportunizar o desenvolvimento prático do aprendizado;
Sociabilizar, auxiliando o grupo desenvolver laços mais estreitos de amizade e companheirismo;
Fomentar o desenvolvimento e a apresentação de trabalhos práticos enquanto espaços socioculturais de interação e cooperação;
Oferecer ricas oportunidades de aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes.
Oportunizar momentos para fomentar aprendizagens múltiplas em temas oriundos das diversas disciplinas que integram o currículo da escola;
expor trabalhos em ambientes descontraídos concebidos como espaços para aprender e ensinar, para conviver e trocar experiências entre alunos e alunos, alunos e professores e alunos e comunidade;
desenvolver no aluno o desejo de trabalhar uma ideia que possa ser apresentada à comunidade;
favorecer diferentes níveis de cognição aos participantes: alunos, professores e visitantes;
oportunizar a interação entre os participantes e o objeto do conhecimento, favorecendo, assim, a evolução do pensamento conceitual.
Metodologia:Os trabalhos desenvolvidos em todas as disciplinas e de todas as séries,
no decorrer do 1º semestre, serão expostos e apresentados aos pais e toda a comunidade turvence. Os trabalhos e pesquisas serão desenvolvidos durante as aulas e apresentados na feira, pelos alunos, monitorados pelos professores das diversas disciplinas, CELEM e Atividade de Complementação Curricular.
As atividades destinadas à organização da feira, não podem ser ações isoladas e independentes das atividades de ensino realizadas na escola e devem ser oriundas das diversas disciplinas que compõem a grade curricular do Colégio Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro.
Ao propor ao professor que desenvolva com seus alunos atividades práticas em sala de aula, contribui para a ampliação de seu espaço de interação com as diversas áreas do conhecimento e cria na sala de aula um ambiente propício à discussão e ao crescimento cognitivo e afetivo do aluno, mesmo no caso da abordagem de temas repetidos, porque nesta proposta de trabalho, a forma de apresentação será inédita, inventada pelos grupos participantes. Para os alunos, cada tema e cada abordagem se constituirão numa experiência renovada de construção do conhecimento.
O desenvolvimento de trabalhos práticos faz com que os alunos se sintam especialmente motivados porque têm oportunidade de usar suas
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próprias ideias para determinar os objetivos do trabalho ou buscar caminhos e soluções para realizá-lo. Através dessa metodologia de trabalho, os estudantes também têm oportunidade de estruturar livremente seu grupo de trabalho dentro da escola, favorecendo o seu desenvolvimento cognitivo, além de aumentar a cooperação, a autonomia, a versatilidade e a autoconfiança.
No decorrer do desenvolvimento dos trabalhos, é necessário que os temas se refiram aos conteúdos científicos e ou tecnológicos abordados nos planos de trabalhos dos professores, das diversas disciplinas porque devem ser conteúdos curriculares que por ter caráter cultural, também acabam extrapolando os programas escolares.
Devem privilegiar não só a pesquisas bibliográficas, como também a experimentações, entrevistas, trabalhos de campo e visitas técnicas específicas para que os alunos possam descobrir novos caminhos para aprender. As atividades desenvolvidas devem promover alegria, cooperação, estímulo na busca de novos conhecimentos e, acima de tudo, o grande envolvimento e dedicação dos alunos participantes. Os conteúdos trabalhados devem levar os alunos, por seu próprio esforço a conquistar objetivos e a superar obstáculos, assim como adquirir novas experiências e ainda compartilhar essas conquistas com os colegas e visitantes.
Os professores serão os orientadores, participantes da feira para ampliar conhecimentos curriculares e extracurriculares, buscando o conhecimento necessário e aprender junto com o aluno. Por meio da orientação, o professor passa a assumir também o papel de parceiro do aluno e, juntos descobrem os melhores caminhos na solução dos problemas propostos.
A metodologia das atividades, principalmente com a perspectiva de apresentação pública dos trabalhos, permite alcançar objetivos inerentes ao trabalho em grupo: liderança, autonomia, iniciativa, organização e objetivos relativos ao crescimento emocional do aluno, como autoestima, autoconfiança, desenvoltura e consciência crítica. Para professores e alunos envolvidos, a realização da feira será uma atividade pedagógica gratificante.
Os temas para os trabalhos práticos de todas as disciplinas serão livres, podendo surgir de ideias próprias dos alunos, discutidos no contexto disciplinar, curricular ou extracurricular, tanto no contexto escolar como no social. Os trabalhos podem ser relacionados a uma ou mais disciplinas ou ainda estarem relacionados ao interesse coletivo da escola ou da comunidade, dependendo dos problemas e anseios da comunidade na qual se insere. Na perspectiva do enriquecimento curricular, a feira científico – cultural será incorporada ao Projeto Político Pedagógico da escola porque é uma ação eficaz na promoção dos estudantes à condição de sujeitos de seu processo de formação e aprendizagem.
Os trabalhos serão desenvolvidos, expostos e apresentados pelos estudantes, classificados por categorias segundo os objetivos aos quais eles se propõem como: trabalhos que têm objetivo de ilustrar, demonstrar e aplicar os conceitos e princípios das Ciências Biológicas, Exatas e Humanas, embutidos em seus mecanismos de funcionamento ou sistemas. Acreditamos que a socialização das atividades desenvolvidas em sala de aula com a comunidade, torne o aluno mais responsável e que seja um dos caminhos que possam contribuir para uma educação mais significativa e consciente, que permitam às
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novas gerações atingir uma maturidade científica necessária para entender e avaliar as implicações políticas, econômicas, éticas e humanas dos grandes debates mundiais e, a partir daí, assumirem posturas mais conscientes e solidárias, reconhecendo o planeta como um sistema único, interativo e vivo.
Referências:
TURVO. Proposta Pedagógica Curricular de todas as Disciplina do Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro, 2013.MOURA, Dácio Guimarães. Proposta de Classificação dos trabalhos práticos; META. Belo Horizonte: CEFET-MG, dez.1992. (Relatório XV META). WANDERLEY, Eliane Cangussu. Feiras de ciências enquanto espaço pedagógico para aprendizagens múltiplas.1999. Dissertação (Mestrado) - CEFET-MG, Belo Horizonte.
https://www.ufmg.br/proex/cpinfo/educacao/docs/11a.pdf (acesso dia 27-11-13)
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORES EDVALDO E MARIA JANETE CARNEIRO – EM
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PROJETO DE ATIVIDADE EXTRACLASSE14 DE JUNHO DE 2014
TEMA: NOITE DE TALENTOS
Local de apresentação: Quadra PoliesportivaDuração: 4 h
Justificativa:
Segundo a Diretriz Curricular do Estado do Paraná, da disciplina de Arte, ”a escola deve encontrar formas efetivas de levar o aluno a apropriar-se do conhecimento em arte, que produz novas maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos artísticos, quanto o próprio mundo”. (DCE – Arte 2008, p. 14)
As diretrizes argumentam ainda que o ensino artístico na escola, além de promover conhecimento sobre as diversas áreas de arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e unitário. Assim, cabe à escola repensar em seu tempo, seu espaço, sua forma de lidar com os conteúdos e com o mundo da informação, rompendo com o modelo fragmentado de educação, transformando-a em espaço significativo de aprendizagem, para que os alunos com suas diferenças culturais participem de forma mais crítica na reelaboração pessoal da cultura acumulada pela humanidade.
A arte tem a capacidade de transmitir sensações estéticas carregadas de vivências pessoais e sentimentos que exprimem a realidade, e estas são representadas e interpretadas através de sons, movimentos, imagens visuais e dramatização, que são chamamos de objeto artístico porque refletem seu tempo.
Por essas razões e porque a escola não pode ignorar as funções vitais que as artes desempenham em nossa sociedade é que se propõe o projeto “A noite de Talentos”.
Objetivos:
Mobilizar os alunos dos três turnos e de todas as séries do Ensino Médio;
promover a integração cultural e acadêmica dos alunos;
valorizar potenciais e habilidades;
proporcionar entretenimento e crescimento cultural a toda a comunidade escolar e à comunidade em geral;
cultivar a diversidade e democratizar o espaço escolar;
revelar talentos ocultos entre os alunos;
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Incentivar o respeito às diferenças, a superação de limites e a divisão de tarefas;
Estimular a criatividade;
Promover alegrias e saberes;
Resgatar valores artísticos e culturais.
Cumprir com a Instrução do calendário escolar 2014, Nº 004/2013 – SEED/SUED, para o cumprimento dos dias letivos no período noturno.
Metodologia:
Os trabalhos desenvolvidos na noite de talentos serão divididos em música, dança, teatro, coreografia, poesia e outros.
Por ser um projeto interdisciplinar, as apresentações serão coordenadas pelos professores de todas as disciplinas que se responsabilizando por uma turma, planejarão a modalidade da apresentação, podendo utilizar parte de suas aulas para ensaio e preparação da mesma.
Referências:
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Arte para Educação Básica. Curitiba, PR: SEED, 2009.
TURVO. Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte do Colégio Estadual Professores Edvaldo e Maria Janete Carneiro, 2013.
FRITZEM, Celdon; MOREIRA Janine. Educação e arte: as linguagens artísticas na formação humana. Campinas, SP: Papirus, 2008. (Coleção Ágere).