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COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC) TOLEDO/PR JULHO - 2016

COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

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COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC)

TOLEDO/PR

JULHO - 2016

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SUMÁRIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ARTE ................................................ 6

JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 6

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL ....... 8

6º ANO ............................................................................................................... 8

7º ANO ............................................................................................................. 11

8º ANO ............................................................................................................. 14

9º ANO ............................................................................................................. 17

ENSINO MÉDIO ............................................................................................... 20

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 25

AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 26

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 29

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - BIOLOGIA....................................... 31

JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 31

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 32

1º Ano .............................................................................................................. 32

2º Ano .............................................................................................................. 33

3º Ano .............................................................................................................. 33

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 33

AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 36

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 37

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS ....................................... 38

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 39

6º Ano .............................................................................................................. 39

7º Ano .............................................................................................................. 40

8º Ano .............................................................................................................. 41

9o Ano............................................................................................................... 41

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 42

AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 43

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 48

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA ...................... 51

JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 51

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 52

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 52

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 53

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 55

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9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 57

1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................... 58

2º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................... 60

3º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................... 61

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 63

AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 64

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 65

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO ..................... 66

JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 66

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 66

6º Ano .............................................................................................................. 66

7º ANO ............................................................................................................. 69

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 71

AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 72

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 73

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ESPANHOL .................................... 75

JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 75

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 76

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 78

AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 79

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 81

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA .................................... 82

JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 82

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 83

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 84

AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO ........................................................................... 85

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 88

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FÍSICA ............................................ 89

JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 89

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 90

1° SÉRIE........................................................................................................... 90

2º ANO ............................................................................................................. 91

3º ANO ............................................................................................................. 91

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ....................................................................... 92

AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 94

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 97

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA ................................... 98

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JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 98

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS .................................................. 99

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 99

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................ 99

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 100

9ºANO – ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................... 101

1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 101

2º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 102

3º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 103

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 104

AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 105

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 108

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA ..................................... 110

JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 110

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 113

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 114

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 114

9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 114

1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 114

2º ANO – ENSINO MEDIO ............................................................................. 115

3º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 116

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 117

AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 119

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 122

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – INGLÊS ........................................ 124

JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 124

CONTEÚDO ESTRUTURANTE ......................................................................... 125

CONTEÚDOS BÁSICOS ................................................................................... 126

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 128

AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 130

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 132

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA ............... 133

JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 133

CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS BÁSICOS ............................. 135

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 137

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 138

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 140

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9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 142

1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 144

2º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 146

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 149

AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 150

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 153

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA ............................. 154

JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 154

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ................................................ 155

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 155

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 156

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 157

9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 158

1º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 159

2ª ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 160

3º ANO – ENSINO MÉDIO ............................................................................. 160

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 161

AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 164

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 166

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - QUÍMICA ....................................... 167

JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 167

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ................................................ 167

1ª ANO ........................................................................................................... 168

2ª ANO ........................................................................................................... 168

3ª ANO ........................................................................................................... 168

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 168

AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 169

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 172

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SOCIOLOGIA ............................... 173

JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 173

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS ................................................ 174

1º ANO ........................................................................................................... 175

2° ANO ........................................................................................................... 176

3°ANO ............................................................................................................ 176

METODOLOGIA DA DISCIPLINA ..................................................................... 177

AVALIAÇÃO ...................................................................................................... 178

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 180

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ARTE

JUSTIFICATIVA

O conhecimento artístico tem como características centrais, a criação e o

trabalho criador. A Arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão

artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito

criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto criado é portador de

conteúdo social e histórico e como objeto concreto é uma nova realidade social”

(PEIXOTO, 2003, p. 39).

Na disciplina de Arte da Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná a ação

pedagógica se desenvolve articulando conhecimentos dos princípios fundamentais

de artes cênicas (dança, música e teatro) e artes visuais (desenho, pintura,

escultura, gravura e mídia contemporânea) para as percepções: sentir e perceber,

fazer (criar) e contextualizar.

As atividades da disciplina de Arte serão de forma que, além do

desenvolvimento da sensibilidade, da emoção, da espontaneidade, da criação ou da

técnica instrumental, se associe com o estudo de distinguir as diversas linguagens

artísticas. Definir a “cultura erudita” e “cultura popular” afirmando a importância de

cada uma delas em seu contexto histórico/social.

O fio condutor do ensino da Arte seja a Linguagem e a Cultura deverá

acontecer através da interação do professor/aluno/conhecimento, sendo valorizada e

diversidade cultural manifestada pelas linguagens artística: visuais, dança, música e

teatro.

A criação é a característica fundamental da arte sendo um elemento para a

educação, pois a escola é a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente

produzido pelo homem e espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é

imprescindível o processo de criar. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa

dos alunos, inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a produção

do conhecimento nas diversas disciplinas.

Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para

humanização dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e

repressão à qual os sentidos humanos foram submetidos.

A Arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos,

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possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma

unidade no trabalho pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento deve ser

entendida para além da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e

científica não se referem exclusivamente à disciplina de Filosofia e às disciplinas

científicas. São conhecimentos que constituem parte indispensável dos conteúdos

nas disciplinas do currículo da Educação Básica.

De acordo com as orientações das Diretrizes Curriculares de Arte para

Educação Básica no Estado do Paraná, o ensino de Arte baseia-se num processo de

reflexão sobre a finalidade da Educação, os objetivos específicos da disciplina e a

coerência entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a

metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a

diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de

criação e desenvolver o pensamento crítico.

Por isso, desde o início as discussões coletivas, para a elaboração desta

Proposta Pedagógica pautaram-se em um diálogo, entre a realidade de sala de aula

e o conhecimento no campo das teorias críticas de arte e de educação.

Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a Arte, considerou-se

a necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm

produzido estudos sobre ela, quais sejam: o conhecimento estético está relacionado

à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo.

Historicamente originado na Filosofia, o conhecimento estético constitui um

processo de reflexão a respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana,

em consonância com os diferentes momentos históricos e formações sociais em que

se manifestam. Os campos da Sociologia e Psicologia contribuem de forma valiosa

para que, o conhecimento estético seja melhor compreendido em relação às

representações artísticas.

O conhecimento e a criação artística como elementos da Arte consideram o

artista, desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam

a produção, o saber científico e o nível técnico alcançado na experiência com

materiais, bem como o modo de disponibilizar obras ao público, como um “retrato”

e/ou “reflexo” do contexto social, político, religioso e cultural da época da criação e

divulgação das obras, nas diversas linguagens da Arte como: artes visuais, dança,

música e teatro.

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No desenvolvimento das aulas serão trabalhados os temas contemporâneos,

sempre relacionados à Arte e ao exercício de cidadania, com os seguintes

conteúdos: Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do Idoso nº

10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07. Enfrentamento à

violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal; Educação Tributária.

Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana. – Lei Maria da Penha nº

11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e Cultura Afro-

brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná, nº 13381/2001 e

Música nº 11.769/2008, uma vez que a disciplina de Arte está estreitamente

relacionada aos conteúdos em questão, podendo ser também de forma

interdisciplinar.

Orientada por esses campos conceituais, a construção do conhecimento em

arte se efetivará na relação entre o estético, artístico e o social, materializada nas

representações artísticas. Apesar da especificidade das várias linguagens da Arte,

seus campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo

todos os aspectos do conhecimento em Arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

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Melodia

Escalas: diatônica pentatônica cromática

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, Escultura, Arquitetura

Gêneros: cenas da Mitologia

Arte Greco-romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

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ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem:

Expressões, Corporais, Vocais, Gestuais e Faciais.

Ação

Espaço

Enredo, roteiro

Espaço cênico

Adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto

Improvisação

Manipulação

Máscara

Gênero: tragédia, comédia e circo

Greco-romana

Teatro oriental

Teatro medieval

Renascimento

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Corporal

Tempo

Espaço

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Kinesfera

Eixo

Ponto de apoio

Movimentos

Articulares

Fluxo (livre e Interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto médio e baixo)

Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

7º ANO

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

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Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Improvisação

Música popular e

Étnica (ocidental e oriental)

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura

Gêneros: Paisagem, retrato e natureza morta

Arte Indígena

Arte Popular Brasileira e Paranaense

Renascimento

Barroco

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ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem

Expressões: Corporais, Vocais, Gestuais e Faciais

Ação

Espaço

Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, Improvisação, formas animadas

Gêneros:

Rua e arena,

Caracterização.

Comédia dell’Arte

Teatro popular, Brasileiro e Paranaense

Teatro africano

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

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Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado

Niveis (alto médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórica, popular e étnica

Dança Popular, Brasileira e Paranaense

Africana

Indígena

8º ANO

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos

Técnicas: vocal, instrumental e mista

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Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Técno

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação no

Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e esquerda)

Improvisação

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Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria, Cultural e espetáculo, Hip Hop e Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

9º ANO

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular

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Brasileira.

Música

Contemporânea

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, grafitte, performance

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte

Latino-Americana

Hip Hop

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

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Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos, teatrais, direção, ensaio,

Teatro-Fórum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do oprimido

Teatro Pobre

Teatro do absurdo

Vanguardas

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

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Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: performance e moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

ENSINO MÉDIO

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Modal, Tonal e Fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular, ético, folclórico, Pop

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação.

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Música Popular

Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria Cultural

Engajada

Vanguardas

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americana.

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

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Contastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: pintura desenho, modelagem, instalação, desempenho, fotografia,

gravura e esculturas, arquitetura e história em quadrinhos- HQ

Gêneros: paisagem, natureza morta, cenas do cotidiano, Histórica,

Religiosa, da Mitologia

Arte Ocidental

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguardas

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte Latino Americana

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-

Fórum

Roteiro

Encenação e Leitura dramática

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Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas Mídias

Caracterização

Cenografia,

Sonoplastia, figurino e iluminação

Direção

Produção

Teatro Greco-Romana

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguardas

Renascentista

Teatro Latino Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento

Corporal

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Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamentos, Movimentos, Articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Medieval

Dança Popular Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nas aulas de Arte há de se ter unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes e os conteúdos básicos, em um encaminhamento metodológico

orgânico e sistêmico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam

presentes em todos os momentos da ação pedagógica.

Para preparar as aulas, é preciso considerar: para quem (elas serão

ministradas), como, por que e o que será trabalhado. Dessa forma, devem-se

contemplar, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da organização

pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos;

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte;

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõe uma obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,

espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

Os conteúdos propostos serão trabalhados primeiramente com repasse de

dados e informações de forma expositiva com objetivo de proporcionar ao aluno a

possibilidade de que ele forme um esquema mental pertinente ao tema para então,

poder estabelecer relações sociais, políticas, históricas e culturais, com os fatores

que compõe a sociedade.

Todas as atividades serão previamente determinadas, objetivos a serem

alcançados através da assimilação dos alunos onde irão desenvolver uma

composição artística utilizando sua criatividade.

Serão utilizados como recurso didático: aulas expositivas e interativas, vídeos,

músicas, livros, revistas, jornais, instrumentos musicais, seminários, visita ao Teatro

e Mostras Culturais.

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AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica. A avaliação tem uma dimensão formadora, uma

vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação da mesma, mas

também direcionar uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o

novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

A avaliação é parte do trabalho docente. Desta forma, se estabelecerá o

verdadeiro sentido da avaliação: “acompanhar o desempenho no presente, orientar

as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,

apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas

educativas.” (D.C.E. de ARTE. 2008).

É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se

estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais

especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,

documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.

Sob o amparo e orientação das Diretrizes Curriculares para o Ensino da Arte

na Educação Básica, as práticas pedagógicas propõem-se a formar sujeitos que

construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social

e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de

uma inserção cidadã e transformadora na sociedade.

A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das

dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para

que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da

comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço

onde os alunos estão inseridos.

Na sala de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa

como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de

conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada. Sendo

utilizados procedimentos que assegurem o acompanhamento do desenvolvimento

do aluno evitando-se a comparação dos alunos entre si.

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No cotidiano das aulas, isso significa que:

é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situe-se

entre a intenção e o resultado e que não se diferencie da atividade de ensino,

porque ambas têm o intuito de ensinar;

no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos

trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e

instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as

dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;

os instrumentos de avaliação devem ser diversos e distintos, uma vez que

em Arte, há várias formas de expressão. Sendo assim, os objetivos a serem

alcançados em cada conteúdo são respectivamente estabelecidos, entre eles:

criação nas diversas linguagens artísticas, apresentação de trabalhos, tanto como

resultado de uma criação, quanto a produção científica, provas e seminários, e

outros que possam demonstrar a aprendizagem na: memorização, observação,

percepção, experimentação, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação,

criatividade e formulação de hipótese.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, será registrada a cada

bimestre, entendida como questão metodológica, de responsabilidade do professor,

é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos,

os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam

a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de

avaliação possibilita aos estudantes, variada oportunidades e maneiras de expressar

seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos seus

alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.

Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação/recuperação que permeia

o currículo não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a

avaliação deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe

pedagógica, pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho

pedagógico relevantepara a formação dos alunos.

Sistema de avaliação

As notas serão expressas em escala de zero a dez pontos observando as

seguintes pontuações:

I. Testes e provas, totalizando 6,0 (seis vírgula zero);

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II. Atividades diversas: apresentação e/ou produção de trabalhos, pesquisa e

realização de tarefas, totalizando 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Recuperação de estudos

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele

aprenda. O que deverá acontecer de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de

voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar

a possibilidade de aprendizagem.

A forma de recuperar os estudos terá suas atividades significaticas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados, tendo como fundamento a

área de estudo e os conteúdos da disciplina. Os resultados, como mais um

componente do aproveitamento escolar, serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo.

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REFERÊNCIAS

ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual. São Paulo, Pioneira, 1991.

AUMONT, Jacques. A imagem (trad.: Estela dos Santos Abreu e Cláudio C.

Santoro). 2 ed. Campinas, Papirus, 1995.

CHIPP, Herschel Browning. Teorias da Arte Moderna. São Paulo, Martins Fontes,

1996.

FISCHER, Ernst. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro, Guanabara, 1992.

KNELLER, George. Arte e Ciência da Criatividade (trad. José Reis). São Paulo,

IBRSA, 1976.

OSTROWER, Fayga, Universos da Arte. Rio de Janeiro, Campus, 1991.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares Estaduais de

ARTE. Curitiba, SEED, Pr., 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento da diversidade. Núcleo de gêneros e diversidade sexual. Caderno

temático da Diversidade Sexual. Curitiba, SEED, Pr., 2009

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem, ARTE. Curitiba, SEED, Pr., 2012.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios

educacionais Contemporâneos. Caderno temático, Desafios educacionais

contemporâneos - prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba, SEED, PR.,

2008.

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PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Diretoria de políticas e programas

educacionais. Coordenação de desafios educacionais Contemporâneos. Caderno

temático desafios educacionais contemporâneos4, Enfrentamento a violência

na escola. Curitiba, SEED, Pr., 2008.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino fundamental. Caderno temático: Inserção dos

conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos

escolares. Curitiba, SEED, Pr., 2005.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios

educacionais Contemporâneos. Caderno temático, Desafios educacionais

contemporâneos5, Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba, SEED,

Pr., 2008.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 1994.

Museu de Artes Plásticas. São Paulo, SP.

SABER E ATUAR / Obra Coletiva. Curitiba: Senar, Pr., 2007. (Coleção Agrinho).

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - BIOLOGIA

JUSTIFICATIVA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Este

levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto

parte deste, pois esta ciência esteve e está presente em cada momento histórico,

sujeito a tendências inovadoras, transformações, interferências, valores e ideologias

do homem e da sociedade, associada a contextos sociais, políticos, econômicos e

culturais.

Os conhecimentos apresentados na disciplina de Biologia contemplam os

modelos teóricos elaborados para entender, explicar, utilizar e manipular os recursos

naturais em benefício à vida, ou seja, o progresso tecnológico relacionado a esta

ciência e suas implicações positivas e negativas sobre a vida, assim como as

consequências na saúde do homem e os impactos ambientais. Em meio a esses

fatos, o ensino de biologia deve ser compreendido como um processo contínuo de

construção do desenvolvimento humano e científico, atendendo as necessidades

naturais e materiais do homem.

A partir dos conteúdos estruturantes determinados pelas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica para Biologia (PARANÁ, 2008), deverão ser

contemplados a organização dos seres vivos; mecanismos biológicos;

biodiversidade e manipulação genética, que permitem a aquisição de conhecimentos

quanto às relações dos seres vivos com o meio ambiente; classificação biológica;

hereditariedade e ambiente; desenvolvimento científico, tecnológico e saúde

humana.

O estudo dos seres vivos bem como dos processos que ocorrem no interior

dos mesmos tem como principais objetivos, possibilitar que o educando seja capaz

de reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do

mundo contemporâneo; familiarizar-se com termos e procedimentos empregados

pelos cientistas, de modo a perceber a possibilidade de aplicar conceitos científicos

na interpretação de situações do cotidiano; conhecer alguns fatos importantes na

história da Biologia, relacionando-os com o momento da história da humanidade em

que ocorreram; reconhecer a importância dos estudos aprofundados sobre

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cromossomos e genes para o diagnóstico e tratamento de síndromes genéticas;

reconhecer a existência de uma linguagem codificada da vida, que se perpetua pela

duplicação das moléculas de DNA e que determina as características hereditárias

por meio do controle de suas atividades celulares; aplicar os conhecimentos

biológicos na discussão de assuntos como controle da reprodução, aborto,

fertilização in vitro, clonagem; compreender que a herança biológica se baseia na

transmissão de informações hereditárias - os genes - de geração a geração, o que

possibilita reflexões sobre a continuidade da vida e sobre a natureza das relações

entre os seres vivos ao longo do tempo; entender os princípios teóricos que

explicam a hereditariedade e as variações nas manifestações genéticas; utilizar

esses conhecimentos para entender situações reais, como casos que envolvem

genes letais, características genéticas humanas de interesse médico e determinação

do sexo, e para atuar na prevenção de certas doenças, além de preparar os alunos

para não serem apenas usuários de ferramentas tecnológicas, mas também

capazes de criar e solucionar problemas e utilizar os vários tipos de tecnologia de

forma racional, efetiva e significativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1º Ano

Mecanismos Biológicos

Introdução à Biologia

Origem da vida e a organização dos seres vivos: nível molecular

Bioquímica celular

Citologia

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Histologia

2º Ano

Organização dos seres vivos

Biodiversidade

Classificação dos seres vivos

Vírus

Reino Monera

Reino Protista

Reino Fungi

Reino Plantae

Reino Animalia

Fisiologia animal

Fisiologia vegetal

3º Ano

Biodiversidade – mecanismos biológicos e implicações no fenômeno vida

Embriologia

Genética

Bioética

Biotecnologia

Evolução

Ecologia

Educação Fiscal. Enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conhecimentos biológicos, se compreendidos como produtos históricos

indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir para revelar a

realidade concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos

sujeitos no processo de transformação da sociedade. O professor deve direcionar o

processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias à apropriação do

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conhecimento pelo aluno como especificidade de sua função pedagógica. Para o

ensino de Biologia, propõe-se o método da prática social, que decorre das relações

dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão

da realidade e a intervenção nesta realidade. Confrontam-se, assim, os saberes do

aluno com o saber elaborado, na perspectiva de uma apropriação da concepção de

ciência como atividade humana. Ainda, busca-se a coerência por meio da qual o

aluno seja agente do conhecimento (SAVIANI, 1997; LIBÂNEO, 1983).

As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008) preconizam que no

processo pedagógico deve-se adotar o método experimental como recurso de

ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, sem a preocupação

de busca de resultados únicos. Assim, a observação deve ser considerada

procedimento de investigação, dada a sua importância como responsável pelos

avanços da pesquisa biológica. Alguns exemplos são as pesquisas que envolvem os

organismos geneticamente modificados (OGMs), as células-tronco, os

farmacogenéticos e os mecanismos de preservação ambiental. Entretanto, ao

introduzir a experimentação como integrante do processo pedagógico, faz-se

necessário considerar os aspectos éticos da experimentação animal que envolvam a

vivissecção de animais domésticos ou exóticos, ou ainda, experimentos que causem

danos à fauna e flora nativa, à biodiversidade e, de modo mais amplo, ao próprio ser

humano. A metodologia de ensino da Biologia envolve o conjunto de processos

organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no

meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas,

econômicas e culturais. Nesse contexto, as aulas experimentais podem significar

uma crítica ao ensino com ênfase exclusiva na divulgação dos resultados do

processo de produção do conhecimento científico, e apontar soluções que permitam

a construção racional do conhecimento científico em sala de aula, sem dissociar as

implicações deste conhecimento para o ser humano.

Cabe ressaltar que a aula assim concebida deve introduzir momentos de

reflexão teórica com base na exposição dialogada, bem como a experimentação

como possibilidade de superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas

das teóricas. As aulas práticas passam a fazer parte de um processo de ensino

pensado e estruturado pelo professor, repensando-se inclusive, o local onde possam

acontecer, não ficando restritas ao espaço de laboratório. As aulas, desta forma, não

são apenas experimentais ou apenas teóricas, mas pensadas de modo a assegurar

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a relação interativa entre o professor e o aluno. Os conteúdos devem contemplar a

prática social (perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do

aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito

do conteúdo a ser trabalhado); a problematização (detectar e apontar as questões

a serem resolvidas na prática social e, por consequência, estabelecer quais

conhecimentos são necessários para a resolução destas questões e as exigências

sociais de aplicação desse conhecimento); a instrumentalização (apresentar os

conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em

instrumento de construção pessoal e profissional) e a catarse (fase de aproximação

entre o conhecimento adquirido pelo aluno e o problema em questão). A partir da

apropriação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de

transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas estruturas de

conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização e o retorno à prática

social (apropriação do saber concreto e pensado para atuar e transformar as

relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária)

(SAVIANI,1997; GASPARIN, 2002).

A metodologia terá como apoio os seguintes itens: pesquisa, leitura e

discussão de textos complementares (jornais, revistas, papers, artigos científicos);

utilização de livros didáticos; resolução de testes e questões; trabalhos individuais

e/ou em equipes; realização de pesquisas de revisão de literatura, explanação oral

de conteúdos; utilização da TV pendrive, dentre outros.

Para o cumprimento do supracitado, cabe ao docente promover debates em

sala de aula sobre temas atuais de Biologia com ênfase na Lei n. 10.639/03 que

torna obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e cultura afro-

brasileira e africana que possibilitem o reconhecimento da importância da questão

do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação; propor pesquisa sobre a

história e cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei 11645/08 no que

tange a constituição genética da população brasileira, bem como contribuir para a

formação de indivíduos que compreendam a valorização das matrizes culturais

essenciais para a pluralidade cultural; trabalhar interpretação do texto referente à Lei

9795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental; possibilitar

discussões relevantes acerca das relações de gênero e diversidade sexual ao serem

abordados em Genética, enfatizando o respeito, inclusive preconizado através da

união estável entre homo afetivos; explanar sobre Educação Ambiental (Lei 9795/99)

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ao serem conscientizados da importância do ambiente para a promoção da saúde e

qualidade de vida, tais como a Lei Estadual do Paraná 14037, de 20 de março de

2003, que institui o Código Estadual de Proteção aos Animais; Lei de

Biossegurança; Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente e Política

Nacional da Biodiversidade; enfatizar a importância da Educação Fiscal ao

sensibilizar o aluno para a função socioeconômica do tributo, além de promover a

socialização de conhecimentos sobre administração pública, de modo que o

educando vincule os serviços públicos ao pagamento de tributos, qualidade e

fiscalização de gastos públicos no cotidiano e promover o estudo das teorias

antropológicas, de acordo com a Lei 10639/2003.

AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve ser diagnóstico do processo ensino-

aprendizagem e instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a

avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez que o fim desse processo é a

aprendizagem ou a verificação desta, além de permitir uma reflexão sobre a ação da

prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o

trabalho com o novo numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a

aprendizagem. Carvalho e Gil-Pérez (2001) ponderam que a avaliação carece de

mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar

comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes, sendo necessário

que os professores se envolvam numa análise crítica que considere a avaliação em

Biologia um instrumento de aprendizagem para promover o avanço dos alunos. O

artigo 24, inciso V, alínea e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96

preconiza a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados

pelas instituições de ensino em seus rendimentos. Sendo assim, os conteúdos

essenciais serão retomados e será oportunizada a realização de provas de

recuperação paralela, confecção de trabalhos e resolução de lista de exercícios de

fixação de conteúdos objetivando garantir os pressupostos da Deliberação 7/99 do

Conselho de Educação Escolar, do Regimento Escolar e do Projeto Político

Pedagógico.

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REFERÊNCIAS

AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia das populações. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2010. BARNES, R.D. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo: Atheneu, 1995.

CARRERA, M. Entomologia para você. EDUSP: São Paulo, 1963.

CARVALHO, A. M. P.; GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

CURTIS, H. Biologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico crítica. Campinas: Autores Associados, 2002. GEWANDSZNNAJDER, F.; LINHARES, S. Biologia Hoje. 2.ed. São Paulo: Ática, 2013. LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na prática escolar. Revista Ande, n. 6, 1983.

LINHARES, S; GEWANDSNAJDER, F. Biologia Hoje 1, 2 e 3. São Paulo: Ática, 2013. OS TRABALHOS DE MENDEL. Disponível em: <http://www.mendelweb.org>. Acessado em 21/03/16. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação, Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008. PEZZI, A.; GOWDAK, D.O.; MATTOS, N.S. DA. Biologia: genética, evolução, ecologia. 1.ed. São Paulo: FTD, 2010. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 1997.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - CIÊNCIAS

JUSTIFICATIVA

A disciplina de Ciências tem como objetivo de estudo o conhecimento

científico que resulta na investigação da Natureza e é por esta legitimado.

A história da Ciência está relacionada e integrada aos processos que

constituem a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de

mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno

científico, da produção científica e do que é ser cientista. Hoje vários significados

são aceitos para o termo Ciência. Vendo assim, pode-se considerar a ciência sob

duas concepções: uma dogmática, neutra infalível, pronta e acabada, histórica e que

não admite críticas; outra como processo de construção humana, que convive com a

dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos numa constante busca por

explicações dos fenômenos naturais, químicos, biológicos, geológicos, dentre

outros.

Quando o homem, atritando alguns galhos secos, conseguiu produzir fogo, foi

provavelmente sua primeira intervenção científica na natureza, uma aplicação

prática de suas leis: o atrito gera calor, o calor produz fogo.

O conhecimento humano foi se ampliando de tal maneira que muitas ciências

foram surgindo para o estudo da natureza, como a química, que procura não só

conhecer a matéria que nos rodeia, como também criar novos compostos e novas

substâncias; a Biologia, que estuda a vida; a Geologia, que procura conhecer a

Terra; a Astronomia, que estuda o Universo; a Ecologia, que estuda as relações dos

seres vivos com o meio ambiente; e como não poderia deixar de ser, todas essas

ciências se baseiam direta ou indiretamente na Física, cujo campo de ação é todo o

Universo, das estrelas e galáxias onde as dimensões são incrivelmente grandes, às

partículas elementares da matéria, onde as dimensões são incrivelmente pequenas.

Tudo que pode ser percebido, medido e estudado é objeto de estudo das

CIÊNCIAS.

Como toda construção humana, o conhecimento científico que resulta da

investigação da natureza, está em permanente transformação:as afirmações

científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.

Pulando essa concepção, o processo de ensino e de aprendizagem de Ciências

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valoriza a dúvida, a contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento

das certezas e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles

mesmos, priorizando-se a sua função social. A Ciência, além de um acervo de

conhecimentos, continuamente confirmados, retificado e, por vezes, completamente

superados, também constitui um modo de pensar, de chegar a conclusões coerentes

a partir de premissas, de questionar preconceitos, de estimular o equilíbrio entre

nossas ideias e as já estabelecidas. A leitura e análise crítica, dessa realidade

social, possibilita um novo encaminhamento pedagógico à medida em que propõe a

partir dessa realidade como um todo para a especificidade de ensino e de

aprendizagem, nesta perspectiva, “não será a escola, nem a sala de aula, mas a

realidade social” (Gasperim, 2003 p. 3-4).

A CIÊNCIA deu ao homem um poder tão grande de intervir na natureza que

hoje ele pode até destruí-la e destruir a si próprio. Assim, aumentou os

conhecimentos sobre o próprio corpo e sobre os outros seres; descobriu remédios

extraindo substâncias de raízes e folhas; fabricou tecidos utilizando peles de animais

e fibras vegetais; encontrou combustíveis e riquezas minerais pesquisando o solo;

dominou os ares observando o voo dos pássaros; e, estudando os movimentos da

Lua, colocou em órbita da Terra satélites de comunicações.

Diante disso, o objetivo da nossa proposta do ensino de ciências é expressar

claramente as necessidades históricas que levaram o homem a compreender e

apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais

para criar diferentes processos e técnicas de trabalho que respondem pelo

desenvolvimento da humanidade e que seja um instrumento a serviço do homem e

do ambiente. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica

com repercussões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º Ano

1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

-Astronomia;.

-Matéria;

-Biodiversidade;

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-Energia

2 - CONTEÚDOS BÁSICOS

- Universo;

- Sistema solar;

- Movimentos terrestres e celestes;

- Astros;

-Organização dos seres vivos;

-Ecossistemas;

-Transmissão de energia;

- Constituição da Matéria;

- Formas de energia;

- Conversão de energia.

7º Ano

1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Sistemas Biológicos;

- Biodiversidade;

- Energia.

2- CONTEÚDOS BÁSICOS

- Origem da vida;

- Sistemática;

- Evolução dos seres vivos;

- Níveis de organização;

- Organização dos seres vivos;

- Formas de energia;

- Transmissão de energia.

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8º Ano

1 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

-Sistemas Biológicos;

-Biodiversidade.

2- CONTEÚDOS BÁSICOS

- Célula;

- Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

- Evolução dos seres vivos.

9o Ano

1 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Matéria;

- Energia;

2- CONTEÚDOS BÁSICOS

- Propriedades da matéria;

- Formas de energia;

- Conservação de energia.

DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS/TEMAS COMTEMPORÂNEOS:

Serão contemplados com os seguintes itens, os quais serão trabalhados nos

diversos conteúdos, buscando estabelecer as relações possíveis entre os desafios

educacionais e o conhecimento científico:

- História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Lei n° 11.645/08

- Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02

- Prevenção ao uso indevido de drogas -Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02

- Sexualidade humana- Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02

- Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente

- Direito das crianças e adolescentes - Lei Federal n° 11525/07

- Educação Fiscal- Lei Federal n° 11525/07

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A prática pedagógica da disciplina de Ciências deve buscar a integração dos

conceitos científicos e a valorização do pluralismo metodológico.

A visão dos conteúdos precisa apresentar uma abordagem integradora,

evitando a dissociação em áreas do conhecimento físico, químico e biológico e

buscando estratégias que visem o estabelecimento de relações interdisciplinares e

contextuais e envolvam conceitos de outras disciplinas além de questões culturais,

sociais, tecnológicas, éticas e políticas.

O processo ensino-aprendizagem se articulará com o uso de diversos

recursos, tais como livro didático, textos de jornais e revistas, figuras, revistas em

quadrinhos, música, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, microscópio,

lupa, jogo, televisor, computador, retroprojetor, mapas conceituais, tabelas, gráficos,

feiras, seminários e debates entre outros.

A proposta metodológica desta disciplina será baseada na investigação sobre

o conteúdo que o aluno já adquiriu nos anos anteriores, seguida da exposição dos

novos conteúdos, induzindo-os ao debate sobre a ação do homem na natureza.

As atividades práticas a serem desenvolvidas estão relacionadas com o

conteúdo, como exemplo, a utilização do geódromo para demonstração dos

movimentos da Terra assim como a coleta de rochas e identificação das mesmas,

testes de permeabilidade do solo e composição química, desenvolvidos em

laboratório.

Portanto, vemos que o encaminhamento metodológico para esta disciplina

não ficará restrito a um único método, acrescentando, aulas expositivas com

modelos do Sistema Solar em escala reduzida e vídeos relacionados aos temas

citados, onde destacamos a importância dos registros que os alunos fazem, após o

término destas atividades.

A partir deste encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá

resgatar na escola, a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais, bem

como o envolvimento da espécie humana sobre os mesmos, por meio dos

conteúdos específicos de forma crítica e histórica, priorizando os saberes

historicamente constituídos.

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OBS.: Nas contribuições sobre “História e Cultura Afro Brasileira e Indígena”,

propõe-se o conteúdo de genética para levantar as doenças como o albinismo e a

anemia falciforme, a quantidade de melanina, bem como outras doenças que

afetaram e afetam a população afro brasileira e indígena.

AVALIAÇÃO

A avaliação do processo pedagógico é feita numa interação diária do

professor com a classe e em procedimentos que permitem verificar em que medida

os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados.

A coerência entre o planejamento, o encaminhamento metodológico e o

processo avaliativo, é necessário para que os critérios de avaliação estejam ligados

aos propósitos do processo pedagógico, à aquisição dos conteúdos específicos e à

ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, levando-se em

consideração o nível cognitivo dos alunos.

Ao avaliar o conteúdo específico, é necessário estabelecer critérios

verificando se o aluno e/ou a turma compreendeu a relação entre os conhecimentos

físicos, químicos e biológicos, como também conseguiu relacionar os aspectos

sociais, políticos, econômicos, éticos e históricos, de maneira a articulá-los com

ciência, tecnologia, sociedade e no seu cotidiano.

Concretamente com a concepção de conteúdos estruturantes, com os

conteúdos específicos e com os objetivos propostos, a avaliação deve considerar o

desenvolvimento da capacidade dos estudantes com relação à aprendizagem não

só de conceitos, mas também o confronto de conhecimentos prévios e os conteúdos

específicos. Dessa forma é fundamental que se utilizem diversos instrumentos e

situações para poder avaliar diferentes aprendizagens. Os critérios de avaliação

comportam: os registros de debates, de entrevistas, pesquisas, de experimentos,

desenhos de observações, etc., as atividades de avaliação, como apresentações de

pesquisas, participação em debates, provas dissertativas ou de múltipla escolha,

relatórios de filmes e experimentos.

Para que a avaliação seja feita em clima efetivo e cognitivo, propiciando para

o processo de ensino e aprendizagem, os critérios de avaliação necessitam estar

explícitos e claros tanto para o professor quanto para o aluno.

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Critérios de Avaliação

6º.Ano

-Entenda as ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza. Conheça

sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.

-Conheça e diferencie as características básicas dos astros.

-Conheça a história da ciência, a respeito das teorias geocêntrica e heliocêntrica.

-Compreenda os movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do

sistema solar.

-Reconheça a constituição e propriedades da matéria e suas transformações, como

fenômenos da natureza.

-Compreenda a constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera, litosfera

e hidrosfera.

-Reconheça as características gerais dos seres vivos.

-Conheça os níveis de organização celular.

-Compreenda a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo de

explicação da constituição dos organismos.

-Entenda a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo

integrado.

-Interprete a ideia de energia por meio de suas manifestações e conversões.

-Identifique e reconheça as diversas manifestações de energia.

-Conheça o conceito de transmissão de energia.

-Diferencie as particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa,

nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes.

-Entenda as formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.

-Reconheça a diversidade das espécies.

-Diferencie ecossistema, comunidade e população.

-Identifique as principais espécies ameaçadas de extinção.

-Conheça a formação dos fósseis, sua relação com os seres vivos e a produção de

energia.

-Compreenda a ocorrência de fenômenos meteorológicos, catástrofes naturais e sua

relação com os seres vivos.

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7º.Ano

-Compreenda os movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.

-Identificar o movimento aparente do céu com base no referencial Terra.

-Reconheça os padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os

movimentos celestes em relação à observação de regiões do céu e constelações.

-Entenda a composição físico-química do Sol e os processos de transmissão de

energia solar.

-Compreenda a constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.

-Relacione a constituição da atmosfera terrestre primitiva aos componentes

essenciais para o surgimento da vida.

-Entenda os fundamentos da estrutura química da célula.

-Conheça a constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares.

-Compreenda o fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia

na célula.

-Compreenda as relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do

entendimento dos mecanismos celulares.

-Conceba a energia luminosa como uma das formas de energia.

-Entenda a relação entre a energia solar e sua importância para os seres vivos.

-Identifique o espectro solar.

-Relacione o calor com os processos endotérmicos e exotérmicos.

-Entenda o conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres

vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.

-Conheça a classificação dos seres vivos, as categorias taxonômicas e filogenia.

-Entenda as interações e sucessões ecológicas.

-Conheça as eras geológicas e as teorias a respeito da origem da vida, geração

espontânea e biogênese.

8º.Ano

-Compreenda os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do

universo.

-Relacione as teorias e sua evolução histórica.

-Conheça a classificação cosmológica.

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-Compreenda o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos

atômicos.

-Compreenda o conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações

químicas, reações químicas.

-Conheça a Lei de Conservação da Massa.

-Conheça os compostos orgânicos, inorgânicos e relações destes com a constituição

dos organismos vivos.

-Compreenda os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um

entendimento, de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções

celulares.

-Conheça a estrutura e compreenda o funcionamento dos tecidos.

-Entenda o funcionamento dos sistemas digestório, cardiovascular, respiratório,

excretor, urinário e a integração entre eles.

-Compreenda os fundamentos da energia e suas fontes, modos de transmissão e

armazenamento.

-Relacione os fundamentos básicos da energia química com a célula.

-Entenda os fundamentos da energia mecânica, elétrica, magnética, nuclear e

química, suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.

-Compreenda as teorias evolutivas.

9º.Ano

-Interprete os movimentos dos planetas e de suas órbitas a partir do conhecimento

das Leis de Kepler.

-Interprete os fenômenos físicos a partir do conhecimento da Lei da Gravitação

Universal.

-Compreenda as propriedades gerais e específicas da matéria.

-Entenda o funcionamento dos sistemas nervoso, locomotor, sensorial, reprodutor e

endócrino e a integração entre eles.

-Entenda os conceitos e mecanismos básicos da genética e dos processos de

divisão celular.

-Compreenda as fontes de energia e suas formas de conversão.

-Compreenda as relações entre sistemas conservativos.

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-Relacione os conceitos físicos aos processos de transformação e transferência de

energia.

-Entenda os ciclos biogeoquímicos, bem como, as relações ecológicas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: ocorrerá através de um processo contínuo

sendo que comportam: avaliações individuais ou em grupo, com ou sem consulta ao

material trabalhado em sala de aula, trabalhos individuais ou em grupo, provas orais

ou escritas, entre outras. A avaliação será somatória de 0,0 a 10,0 pontos, sendo 4,0

pontos referentes aos trabalhos e 6,0 pontos referentes às provas.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: será realizada de forma paralela, os conteúdos

serão retomados e aplicados com novas metodologias, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. O resultado da recuperação substituirá a avaliação

anterior a medida em que esta apresentar evolução no processo de ensino e

aprendizagem. A prova de recuperação terá valor 10,0.

INCLUSÃO: Os conteúdos terão adaptação curricular e os alunos serão atendidos

individualmente observando suas necessidades especiais, quando necessários.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil],

Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27834-27841.

BRASIL, Lei n° 11.645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário

Oficial da União, Brasília, DF, 11 de mar. 2008.

BRASIL, Lei nº 9795 de 27 de abril de 1999. Lei de Educação Ambiental - "Dispõe

sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá

outras providências" Publicação DOU, de 28/04/1999 Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil. Brasília, DF, Disponível em: <http://

http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321

BRASIL, LEI Nº 11.525, DE 25 DE SETEMBRO DE 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32

da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos

direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental

Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Disponível em:

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2383309/lei-11525-07.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento da diversidade. Núcleo de gêneros e diversidade sexual. Caderno

temático da Diversidade Sexual. Curitiba, Seed – Pr., 2009-216p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios

educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais

contemporâneos 3 - prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba, Seed – Pr.,

2008-152p.

Page 49: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de politicas e programas educacionais. Diretoria de políticas e programas

educacionais. Coordenação de desafios educacionais Contemporâneos. Caderno

temático desafios educacionais contemporâneos 4 – Enfrentamento a violência

na escola . Curitiba, Seed – Pr., 2008-152p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino fundamental. Caderno temático: inserção dos

conteúdos de história e cultura afro-brasileiras e africana nos currículos

escolares . Curitiba, Seed – Pr., 2005-43p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios

educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais

contemporâneos 5 – Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba, Seed

– Pr., 2008-208p.

SABER E ATUAR / Obra Coletiva. Curitiba: Senar – Pr, 2007. 32 p. (Coleção

Agrinho, v.6).

SABER SAÚDE. Prevenção do Tabagismo e outros fatores de risco de câncer –

Instituto Nacional de Câncer: Rio de Janeiro, 1998. 112 p.

ZACHARIAS, V. L. C. Avaliação formativa e seu sentido de melhoria do processo

de ensino-aprendizagem. Disponível em:

<http://www.centrorefeducacional.com.br/avaforma.htm>. Acesso em: 17 mar. 2014

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacional: Ciências Naturais/Secretaria de Educação Fundamental.- Brasília:

MEC/SEF,1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes Curriculares

Estaduais de Ciências. Curitiba, 2008.

Page 50: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem – Ciências. Paraná, 2012.

GODOY, Leandro e outros. Coleção Vontade De Saber Ciências. São Paulo;

Editora FTD, 2012.

Dr. João Cândido Ferreira, Colégio Estadual- Projeto Político Pedagógico, 2014.

Dr. João Cândido Ferreira, Colégio Estadual- Proposta Pedagógica Curricular de

Ciências, 2014.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO FÍSICA

JUSTIFICATIVA

Na tentativa de situar historicamente a trajetória da disciplina de Educação

Física, optou-se por retratar os fatos ocorridos à partir do século XIX, devido às

transformações pela qual o Brasil passava, dentre elas, o fim da exploração escrava

e as políticas de incentivo a imigração.

Com a Proclamação da República, entre as muitas propostas de mudanças,

veio à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas educacionais.

A partir de 1882 a Educação Física tornou-se componente obrigatório nos currículos

escolares.

Portanto, de uma tradição fortemente marcada pelas ciências da natureza, a

Educação Física tem avançado para preocupações pautadas por disciplinas

variadas que permitem o entendimento do corpo em sua complexidade, ou seja, a

Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica,

psicológica, filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua

constituição interdisciplinar.

A prática da Educação Física deve ser organizada, sistematizada e atualizada

possibilitando o envolvimento de todos no processo educativo. Deste modo objetiva-

se que o aluno compreenda os aspectos históricos, sociais relacionados aos

diferentes conteúdos propostos, participando de jogos e esportes dentro de um

contexto escolar de forma recreativa e competitiva para adquirir e aperfeiçoar as

habilidades especifica, relacionadas ao contexto esportivo escolar e assim,

compreender os aspectos técnicos e táticos dos diferentes esportes do contexto

escolar. E ao final dos ciclos o aluno possa aprofundar-se no conhecimento dos

limites e das possibilidades do próprio corpo, valorizando como recurso para

melhoria de suas aptidões físicas para usufruto do tempo disponível e ocioso,

reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão,

em busca da melhoria de sua qualidade de vida.

Assim necessita-se que a Educação Física deve ser avaliada, refletida e

reavaliada constantemente para que se firmem valores e significados que sejam

relevantes para a formação do educando.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ESPORTE, BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ginástica de Solo (Teoria e prática);

Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;

Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal, Atletismo, (Teórica).

OS CONTEÚDOS ESTÃO RELACIONADOS POR BIMESTRE:

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Jogos de imitação, jogos rítmicos, brinquedos cantados (rodas, cirandas...),

jogos sensoriais, jogos recreativos, jogos dramáticos, jogos cooperativos,

brincadeiras folclóricas e jogos intelectivos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Manifestações Esportivas

CONTEÚDO ESPECÍFICO:

Atletismo

Histórico; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos; Mecânica

do movimento; Regras.

Conteúdo Específico: BASQUETEBOL

Conhecimento da quadra; Marcação individual; Iniciação e desenvolvimento

dos fundamentos básicos.

Conteúdo Específico: FUTSAL

Noções de quadra; Posicionamento; Iniciação e desenvolvimento dos

fundamentos básicos.

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Conteúdo Específico: HANDEBOL

Conhecimento da quadra; Posicionamento; Regras; Iniciação e

desenvolvimento dos fundamentos básicos.

Conteúdo Específico: TÊNIS DE MESA

Conhecimento do jogo, Regras básicas do jogo.

Conteúdo Específico: VOLEIBOL

Conhecimento da quadra; Desenvolvimento das destrezas motoras básicas;

Regras; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos.

Conteúdo Específico: XADREZ

Conhecimento do jogo.

Conteúdo Estruturante:

Manifestações Estético-Corporais na Dança e no Teatro

Conteúdos Específicos:

A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal.

Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS

Conteúdo Específico: Ginástica de Rua e Ginástica de Solo

Origem da cultura de rua e do circo.

ELEMENTOS ARTICULADORES

O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Brincadeiras, Brinquedos e Jogos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esportes: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal, Atletismo. (TEÓRICA ).

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Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem

necessários.

Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.

Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas.

Horas cívicas.

OS CONTEÚDOS ESTÃO RELACIONADOS POR BIMESTRE:

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Jogos de imitação, jogos rítmicos, brinquedos cantados (rodas, cirandas...),

jogos sensoriais, jogos recreativos, brincadeiras folclóricas, jogos de estafetas, jogos

cooperativos, jogos intelectivos, diferença entre jogo e esporte.

Conteúdo Estruturante: MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS

CONTEÚDO ESPECÍFICO: ATLETISMO

Histórico; Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos básicos; Mecânica do

MOVIMENTO; REGRAS.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: BASQUETEBOL

Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: FUTSAL

Histórico; Noções de quadra; Posicionamento; Desenvolvimento dos

fundamentos básicos.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: HANDEBOL

Histórico; Conhecimento da quadra; Posicionamento; Regras;

Desenvolvimento dos fundamentos básicos.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: VOLEIBOL

Histórico; Posicionamento; Refinamento das destrezas motoras básicas;

Noções de regras; desenvolvimento dos fundamentos .

CONTEÚDO ESPECÍFICO: TÊNIS DE MESA

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Conhecimento do jogo, Regras.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: XADREZ

Conhecimento do jogo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA

DANÇA E NO TEATRO

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Origem da Dança (histórico) e suas mudanças, diferentes tipos de dança,

Desenvolvimento de formas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS

CONTEÚDO ESPECÍFICO: GINÁSTICA GERAL E GINÁSTICA DE SOLO

Origem da Ginástica (histórico) e suas mudanças.

ELEMENTOS ARTICULADORES

O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;

Modalidades Esportivas: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal,

(TEÓRICA).

Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem

necessários.

Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.

Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas. Horas cívicas.

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OS CONTEÚDOS ESTÃO RELACIONADOS POR BIMESTRE:

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Por que brincamos? Jogos recreativos, Jogos cooperativos e Jogos pré-desportivos,

Jogos intelectivos.

Conteúdo Estruturante:

Conteúdo Específico: ATLETISMO

Mecânica do movimento; Regras, penalidades e aperfeiçoamento.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: BASQUETEBOL

Regras oficiais e penalidades, Aprofundamento dos fundamentos.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: FUTSAL

Regras oficiais e penalidades.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: HANDEBOL

Regras oficiais; Aprofundamento dos fundamentos.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: VOLEIBOL

Regras oficiais; Aprofundamento dos Fundamentos.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: XADREZ

Regras oficiais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DANÇA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Origem da Dança de Salão e Danças Tradicionais (histórico) e suas

mudanças, Desenvolvimento de formas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GINÁSTICAS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: GINÁSTICA RÍTMICA E GINÁSTICA DE SOLO

Origem da Ginástica Rítmica (histórico) e suas mudanças.

ELEMENTOS ARTICULADORES

O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

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Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Textos sobre Saúde/Qualidade de vida, Relações Humanas;

Modalidades Esportivas: Basquetebol, Voleibol, Handebol, Futsal,

(TEÓRICA).

Revisão de Fundamentos e implementação de outros que se fizerem

necessários.

Atividades Complementares: Torneios, campeonatos.

Participações em Atividades Interdisciplinares, Gincanas.

Horas cívicas.

OS CONTEÚDOS ESTÃO RELACIONADOS POR BIMESTRE:

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Jogos recreativos, Jogos cooperativos e Jogos pré-desportivos, Jogos intelectivos,

Organização de Gincanas.

Conteúdo Estruturante: ESPORTE

Conteúdo Específico: ATLETISMO

Mecânica do movimento; Regras.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: BASQUETEBOL

Regras oficiais e penalidades, Aprofundamento dos fundamentos (Arremesso

Jump, Corta-luz); Sistema de ataque e defesa, 1x3x1; 3x2; 2x1x2, flutuação e

individual; Súmulas e arbitragem.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: FUTSAL

Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos.

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CONTEÚDO ESPECÍFICO: HANDEBOL

Regras oficiais e penalidades; Aprofundamento dos fundamentos (Tipos de

arremesso, sistema 6x0, Ataque e contra ataque, Finta), marcação mista; Súmulas e

arbitragem; Superioridade e inferioridade numérica.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: VOLEIBOL

Regras oficiais; Aprofundamento dos Fundamentos.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: XADREZ

Regras oficiais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DANÇA

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Origem da cultura Afro-Brasileira, Danças de Rua.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GINÁSTICAS

CONTEÚDO ESPECÍFICO: GINÁSTICA ARTÍSTICA, GINÁSTICA AERÓBICA

Montagem de coreografias.

ELEMENTOS ARTICULADORES

O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;

Desenvolvimento corporal e construção da saúde;

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS

Coletivos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Basquetebol, Futsal, Voleibol, Handebol

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Jogos e Brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS

Jogos populares

Jogos de tabuleiro

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Queima,pular corda, pular elástico, amarelinha, pega varetas

Xadrez, Dama, Trilha

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS

Danças folclóricas

Danças Criativas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Danças de Salão

Danças de Rua

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ginástica geral

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Ginástica competitivas

Ginásticas não competitivas

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Lutas

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Lutas de Aproximação

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Judô, Boxe,Jiju-Jitsu,Sumô,Muay Thai

2º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS

Coletivos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Basquetebol, Futsal, Voleibol, Handebol

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Jogos e Brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS

Jogos populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Queima, queima adaptado, pular corda, pular elástico,pegador adaptado

Dominó, Pega varetas, Xadrez, Dama, Trilha

Jogos mímicos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS

Danças folclóricas

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Danças Criativas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Danças de Salão

Danças de Rua

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ginástica Geral

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Ginástica competitivas e Ginásticas não competitivas

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

Lutas de Aproximação

Capoeira

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Judô, Boxe,Jiju-Jitsu,Sumô,Muay Thai

Lutas x Artes Marciais, História, golpes

3º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Esporte

CONTEÚDOS BÁSICOS

Coletivos

Radicais

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Basquetebol, Futsal, Voleibol, Handebol

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Jogos e Brincadeiras

CONTEÚDOS BÁSICOS

Jogos populares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Queima, queima adaptado,pular corda, pular elástico,pegador adaptado

Dominó,Pega varetas, Xadrez, Dama, Trilha

Jogos Mímicos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Dança

CONTEÚDOS BÁSICOS

Danças folclóricas

Danças Criativas

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Danças de Salão

Danças de Rua

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Ginástica

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ginástica Geral

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Ginástica de Academias, Alongamentos, Ginástica x sedentarismo,

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Benefícios.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

Lutas de Aproximação

Capoeira

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Taekwond,Karatê,Judô, Boxe,Jiju-Jitsu,Sumô,Muay Thai

Objetivos,Lutas x Artes Marciais e golpes da Capoeira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os Pressupostos do materialismo histórico-dialético configuram a cultura

corporal, objeto de estudo da Educação Física, relacionando o movimento humano,

historicamente constituído, ao cotidiano escolar em todas as suas formas e

manifestações culturais, políticas, econômicas e sociais. Para tanto, utiliza-se da

metodologia Crítico-superadora.

Nesta perspectiva os conteúdos não precisam ser organizados numa

seqüência baseada em pré-requisitos, mas sim, abordados segundo o principio da

complexidade crescente, assim, o grau de complexidade que o professor

apresentará, deverá estabelecer diferenças de entendimento e de relações entre o

conteúdo e os elementos articuladores.

- Aulas Teóricas e Práticas

- Trabalhos de Pesquisas realizados de forma individual e coletiva;

- Uso de vídeos, jornais, revistas, apostilas e documentos sociais; e do livro

didático público;

- Elaboração e uso de quadro mural para divulgação de cartazes e sugestões;

- Participação e elaboração de festivais, gincanas e torneios;

- Trabalho de forma interdisciplinar;

- Clinicas com profissionais diversos;

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AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será contínua e sistemática para obtenção de

informações e diagnosticar progressos, capacidades e habilidades do educando

considerando os saberes acumulados, a aprendizagem, a participação nas aulas, o

trabalho individual e em equipe de forma coerente para aquisição e compreensão do

conhecimento.

A avaliação será realizada através da compreensão efetiva dos

conhecimentos que os alunos adquiriram sobre os conteúdos desenvolvidos no

decorrer das aulas, com avaliações práticas e teóricas (individuais), com peso 6,0

(seis) sendo no mínimo duas avaliações por bimestre, e apresentação de trabalhos

práticos e teóricos (individuais ou em grupo) com peso 4,0 (quatro), buscando a

aquisição de conhecimentos, produção de novos conceitos e sua participação

efetiva na reelaboração do seu saber.

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REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a

Educação Básica da Rede Estadual de Educação do Paraná. Educação Física.

Curitiba, 2008.

Educação Física/Vários autores. Curitiba:SEED-PR, 2006

Linguagens, códigos e suas tecnologias. Secretaria de Educação Básica/Ministério

da Educação. Brasília, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos temáticos: inserção dos

conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba, 2006.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO RELIGIOSO

JUSTIFICATIVA

Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sociocultural, analisando o fenômeno

religioso como um dado da cultura, desenvolvendo o diálogo, a tolerância e o respeito às diferenças.

O Ensino Religioso é parte integrante do currículo das escolas de educação básica.

Estabelecido como área de conhecimento, sua prática pedagógica é portadora de indefinições e

ambiguidades relativas à sua natureza e finalidade.

O objetivo do Ensino Religioso é possibilitar ao aluno uma ampliação de sua visão de mundo

através de uma maior compreensão das questões religiosas, partindo de um estudo religioso,

colaborando assim, para a compreensão e vivência do que é autenticamente humano. A percepção

de mundo é de suma importância para o desenvolvimento do aluno, pois é através dela que o aluno

se descobre, descobre o outro e descobre o mundo.

Os conteúdos trabalhados, nas aulas de Ensino Religioso, privilegiam o estudo das diferentes

manifestações do Sagrado no coletivo, a partir da concepção prevista na legislação e nas novas

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Conteúdos Estruturantes

• A Paisagem sagrada;

• símbolo;

• texto sagrado

6º Ano

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Organizações religiosas.

• Principais líderes.

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•Quem sou eu?

•Como ser um vencedor.

•Diferentes mas iguais na essência. Saber viver com as diferenças.

•Como viver em paz consigo mesmo e com os outros;

•Valorizar a si e aos outros.

• Lugares sagrados.

• Religião e Religiosidade;

• A religião no Cotidiano da minha vida;

• A religião na vida da minha família;

• Conhecendo as Tradições Religiosas presentes na nossa turma;

• As religiões e a construção da Paz;

• As religiões e a prática do bem.

Textos sagrados; orais e escritos

transcendente em minha vida;

transcendente tem muitos nomes;

As pessoas tem diferentes ideias sobre o Transcendente;

Ideias sobre o Transcendente nas Tradições Religiosas de nossa comunidade;

Que são os símbolos?

Os símbolos na minha vida;

Diferença entre os símbolos religiosos e outros símbolos;

Os símbolos religiosos na vida das pessoas;

Os símbolos de algumas religiões.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Vivenciar a alteridade por meio de valores que promovam o encontro consigo mesmo

e com o outro;

Identificar no contexto social a existência de diferentes tradições religiosas e

reconhecer sua importância para a expressão da religiosidade do ser humano e a

construção de um mundo melhor;

Perceber a religiosidade como uma necessidade intrínseca à condição do ser

humano;

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Reconhecer a representação do Transcendente nas diferentes Tradições religiosas,

vivenciando a alteridade, favorecendo o respeito mútuo e o diálogo inter-religioso na

sala de aula e na sociedade;

Compreender a origem e formação dos textos sagrado orais e escritos, relacionando-

os aos acontecimentos religiosos importantes na história dos povos, percebendo-os

como referencial de ensinamentos sobre fé e a prática das Tradições Religiosas;

Conhecer e identificar rituais significativos em diferentes culturas religiosas,

percebendo como o ser humano sacraliza o gesto, o movimento, o tempo e o espaço,

compreendendo a importância dos rituais e símbolos na vida das pessoas.

Resgatar a compreensão da vida como algo sagrado e a necessidade de respeitar

tudo o que é sagrado bem como as diferentes formas de expressão da sacralidade;

Compreender a realidade complexa que configura o universo simbólico enquanto

chave de leitura das diferentes manifestações do sagrado no coletivo, tendo em vista

as significações de determinados símbolos religiosos; Promover a reflexão sobre o

sentido da vida e as respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições ou manifestações religiosas e sua relação com o sagrado;

Promover a reflexão sobre o sentido da vida e as respostas elaboradas para a vida

além da morte nas diversas tradições ou manifestações religiosas e sua relação com o

sagrado;

Identificar e reconhecer os diferentes grupos religiosos, ou Tradições Religiosas

presentes na realidade sociocultural.

Levar o aluno a compreender que a Religião ou Tradição Religiosa é a forma concreta,

visível e social de relacionamento pessoal e comunicativo do ser humano consigo

mesmo, com o próximo e com a natureza e com o transcendente;

Levar o aluno a entender que as Tradições Religiosas fazem parte da estruturação da

sociedade;

Desenvolver a sensibilidade à pluralidade;

Compreender que é possível desenvolver a religiosidade sem estar vinculado à

religião.

Compreender que ninguém é “dono da verdade” pois não existe só verdade, mas o

que é verdade no entender de cada um.

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Aprender a respeitar a religiosidade do outro.

Compreender que a ideia sobre o Transcendente se expressa e se constrói de

maneiras diferentes;

Levar o aluno a compreender as diferentes ideias do Transcendente relacionadas

com a pluralidade religiosa;

Proporcionar o conhecimento para que o aluno compreenda melhor sua ideia sobre

o Transcendente e exercitar a convivência harmoniosa com os outros que tenham

diferentes convicções.

Identificar os símbolos mais importantes das Tradições Religiosas e compreender o

seu significado;

Levar o aluno a compreender que os símbolos são linguagens que representam

ideias do Transcendente ou um conhecimento de ordem espiritual;

Compreender a importância dos símbolos na nossa vida.

7º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Temporalidade sagrada;

Universo simbólico religioso;

Símbolos que o aluno conhece do seu cotidiano;

Símbolos religiosos do seu cotidiano em casa e na sua religião;

Significado simbólico dos gestos, dos sons, das formas, das cores;

Os símbolos que identificam as principais religiões;

Que é sagrado. O que é religião é o que é religiosidade.

Que são ritos;

Ritos de passagem;

Ritos Mortuários;

Outros ritos;

Principais ritos religiosos e sua importância na vida sob o aspecto psicológico,

emocional e religioso.

Festas e datas comemorativas das diversas religiões;

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Pesquisar as festas de cada religião presente na sala de aula.

Celebrar a vida em comunidade. Símbolos usados para celebrar a vida: Festa da

colheita, festa da ressurreição, etc.

As diversas religiões e o que acreditam sobre a vida e sobre a morte;

Crenças e sentido da vida;

Ressurreição – Religiões que acreditam na Ressurreição;

A crença na Ressurreição e a consequência para a vida crer e viver;

Reencarnação – Religiões que acreditam na reencarnação. Reencarnação e o

sentido da vida;

Ancestralidade - As religiões que acreditam em ancestralidade. Consequências para

a vida;

Pessoas que não creem num ser superior e não creem na vida após a morte.

Consequências para a vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Compreender a diferença entre os símbolos religiosos e os símbolos usados no dia-

a-dia;

Perceber o significado de gestos, sons, formas, cores e textos simbólicos presentes

nos ritos, nos mitos e no próprio cotidiano;

Aprender a diferenciar símbolos religiosos dos não-religiosos;

Perceber o significado de identificar-se através de símbolos; É o que identifica e

caracteriza a preferência ou opção de cada pessoa;

Relacionar o símbolo da religião como expressão da crença e da religiosidade.

Diferenciar religião de religiosidade;

Compreender o que são ritos nas manifestações e tradições religiosas;

Compreender o significado dos ritos nas diversas religiões;

Compreender o significado simbólico dos ritos de passagem na vida psicológica da

pessoa;

Perceber o significado dos ritos na vida das pessoas;

Compreender que os ritos fazem parte da vida e da cultura de um povo.

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Compreender que as festas religiosas são organizações dos diferentes grupos

religiosos com objetivos diversificados entre eles confraternização, rememoração, períodos

especiais e datas importantes.

Compreender o significado das festas como expressão da religiosidade de um grupo

de uma comunidade, ou de um povo.

Compreender que as festas são celebrações da vida.

Compreender que todo ser humano anseia dar sentido a sua vida;

Perceber que o sentido da vida está diretamente relacionado com a crença sobre o

além-morte;

Compreender cada uma das quatro crenças sobre o após-morte ressurreição,

reencarnação, nada;

Relacionar a crença sobre o além-morte com o sentido da vida e o jeito de viver o

aqui e agora;

Compreender que a vida e as crenças são escolhas de cada um.

Trabalhados naturalmente, de acordo com a didática aplicada por cada um dos

professores da disciplina os conteúdos obrigatórios História do Paraná (lei nº 13381/01);

História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11.645/08); Música (lei nº

11.769/08); Prevenção ao uso indevido de drogas; Sexualidade Humana; Educação

Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02). Educação Fiscal; Enfrentamento a violência

contra criança e o adolescente; A Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003, sobre a instituição

do Estatuto do Idoso; Direito das Crianças e Adolescente L.F. N 11525/07; Educação

Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso, no sentido de contribuir para a formação da cidadania,

como toda disciplina escolar, tem uma prática docente metodológica própria. Numa

visão pedagógica, o educando conhecerá ao longo do Ensino Fundamental os

elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que possa entender

melhor a sua busca de Transcendente.

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No Ensino Religioso não se pode afirmar haver receitas prontas, fórmulas,

métodos prontos e definitivos, pois estaríamos desconsiderando diversas variáveis

que, num movimento cíclico entre sociedade-escola, se constituem.

As práticas pedagógicas desenvolvidas em Ensino Religioso em sala de aula,

serão no sentido de fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas,

ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos, com articulação de

conteúdo, diálogo, sensibilidade à pluralidade, mediar conflitos e também atenção

especial aos alunos com necessidades especiais, na inclusão social.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica integrante do processo de

aprendizagem, tem a função de verificar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno. Os resultados desta subsidia o professor com elementos para uma

reflexão contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de

trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou

reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de

todo o grupo.

Na aprendizagem do Ensino Religioso, o aluno deve ser envolvido no

processo de avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu

esforço precisa ser reconhecido através de ações como o fornecimento de seu

desempenho e o entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem.

A avaliação também buscará valorizar as inteligências múltiplas, mediante

verificação da compreensão e produção dos gêneros textuais trabalhados.

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REFERÊNCIAS

http:www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/ O sagrado no ensino – 2008 - Sec. Estado do

Paraná.

https://sites.google.com/site/objetosaprendizagem/ensino-religioso.

http://ensinoreligiosoemsaladeaula.blogspot.com.br/2011/12/para-professores-de-ensino-

religioso.html

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento da diversidade. Núcleo de gêneros e diversidade sexual. Caderno

temático da Diversidade Sexual. Curitiba, SEED – PR., 2009-216p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios

educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais

contemporâneos 3 - prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba, SEED –

PR., 2008-152p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de politicas e programas educacionais. Diretoria de políticas e programas

educacionais. Coordenação de desafios educacionais Contemporâneos. Caderno

temático desafios educacionais contemporâneos 4 – Enfrentamento a violência

na escola . Curitiba, SEED – PR., 2008-152p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino fundamental. Caderno temático: inserção dos

conteúdos de história e cultura afro-brasileiras e africana nos currículos

escolares . Curitiba, SEED – PR., 2005-43p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios

educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais

contemporâneos 5 – Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba, SEED

– PR., 2008-208p.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ESPANHOL

JUSTIFICATIVA

O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização

social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e as

metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas

sociais contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos.

A realidade do país, o espaço geográfico no qual está inserido o público alvo e

os fatores históricos e culturais faz, da língua espanhola, parte indissociável do

conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de

outras culturas, propiciando com isso a integração deste com o mundo globalizado e

o acesso ao universo informatizado.

É na língua que se percebe, se entende e se constrói a realidade. É preciso

trabalhar a língua enquanto discurso entendido como prática social significativa -

(oral e/ou escrito), pois, como afirma Voloshinov, 1992: “(...) o essencial na tarefa de

decodificação não consiste em reconhecer a forma utilizada, mas compreendê-la

num contexto concreto preciso, compreender sua significação numa enunciação

particular.” As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Para tanto, o

conteúdo estruturante é o discurso como prática social.

Relacionado com contextos reais, o processo ensino aprendizagem de

línguas estrangeiras adquire uma nova configuração, procura fazer com que o aluno

tenha acesso a informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que contribua para

a sua formação geral enquanto cidadão. Por isso deve-se ter em mente que as

Línguas Estrangeiras fazem parte da comunicação moderna e é uma ferramenta

imprescindível no mundo e na sociedade, pois visa a formação profissional,

acadêmica ou pessoal.

Na DCE, o ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado para um

propósito maior de educação, considerando as contribuições de Giroux (2004) “ao

rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas tecnologias e as

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estruturas de poder que lhes subjazem”. Para este educador, é fundamental que os

professores reconheçam a importância das relações entre língua e pedagogia critica

no atual contexto global educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as

questões de uso da língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as

questões da política e da pedagogia não se separam.

Estas Diretrizes estão comprometidas com o resgate da função social e

educacional da Língua Estrangeira Moderna na Educação Básica, de modo a

superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente tão

marcado o ensino desta disciplina.

Desta forma, espera-se que o aluno:

Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto,

Passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O Discurso Como Prática Social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

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• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referência textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Acentuação gráfica;

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• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

METODOLOGIA DA DISCIPILINA

A partir do conteúdo estruturante Discurso como prática social, serão

abordadas questões lingüísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da

aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal como unidade

de linguagem em uso.

Propõe-se que nas aulas de Língua Estrangeira Moderna o professor aborde

os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a funções do

gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e

somente depois de tudo isso a gramática em si. Assim, o ensino deixa de priorizar a

gramática para trabalhar com o texto sem, no entanto, abandoná-la.

Portanto, é importante que o aluno tenha acesso a textos de vários gêneros:

publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. A estrutura de uma

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bula de remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Alem disso, é

necessário que se identifiquem as diferenças estruturais e funcionais, a autoria,

público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento adquirido de

experiência com a língua materna. O objetivo será interagir com a infinita variedade

discursiva presente nas diversas práticas sociais. Para tanto teremos:

Aulas expositivas, interpretação e discussão de textos, apresentação de

trabalhos e exposições orais, jogos, desafios. Trabalhos com exercícios orais e

escritos;

Leitura, compreensão e produção de textos. Serão trabalhados textos de

descrição, narração, poesia, prosa, contos, histórias, lendas, diálogos diretos ou

indiretos;

Vocabulário: Diversos tipos de vocabulário serão exercitados. Exemplo:

corpo, dados humanos, coisas da casa, vestuário, comidas, produtos, serviços,

profissões, costumes, atividades econômicas e culturais, características sociais,

países, cidades, conteúdos históricos e geográficos, etc;

Verbos: Será dado destaque ao domínio dos verbos, sobretudo dos

irregulares por serem os mais usados na comunicação;

Música: Além do exercício fonético, a música é altamente didática. Alegra,

diverte, ensina, traz cultura e educa o ouvido, privilegiando as obras hispano e latino-

americanas.

Livro didático da Secretaria de educação do Estado do Paraná;

Filmes de variados gêneros do cinema;

Documentários culturais e turísticos dos países hispânicos;

Audição de textos gravados para compreensão auditiva;

Textos da internet;

Mapa de España;

Diccionário;

Cds.

AVALIAÇÃO

Quanto à avaliação do ensino-aprendizagem, a escola, vendo o trabalho do

Professor com seriedade, ética, adota como critério a avaliação somativa. Os

Professores se utilizam de todos os recursos didáticos e pedagógicos como:

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avaliações, testes, trabalhos, apresentações orais e escritas, cadernos com as

anotações, tarefas propostas realizadas em sala de aula ou para casa, para realizar

uma avaliação justa e verdadeira para com todos, sem discriminação ou acepção de

pessoas, conforme o Regimento Escolar, onde o sistema de Avaliação Bimestral é

composto pela somatória da nota 4,0 (quatro vírgula zero) referente a atividades

diversificadas; mais a nota 6,0 (seis vírgula zero).

As formas de registros avaliativos são a partir de notas e a periodicidade dos

registros é feita bimestralmente. A recuperação é concomitante com relação à

aprendizagem dos alunos.

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve superar a

concepção de mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que

se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. De fato, o

envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será

a base para o planejamento das avaliações de aprendizagem.

Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar que o

engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir dos

textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na

turma; na interação com o material didático; nas conversas em língua materna e

língua estrangeira;

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REFERÊNCIAS

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GIMENEZ, T. Currículo de Língua Estrangeira: revisitando fins educacionais. Anais

XI EPLE, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

Moderna para a Educação Básica. Curitiba: 2009

SILVEIRA, M.I.M. Línguas Estrangeiras: uma visão histórica das abordagens,

métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições Catavento, 1999.

Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Drº João Cândido Ferreira – 2009.

Regimento Escolar. Colégio Estadual Drº João Cândido Ferreira – 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FILOSOFIA

JUSTIFICATIVA

As Orientações Curriculares de Filosofia organizam seu ensino a partir de

conteúdos estruturantes, tomados como conhecimentos basilares, que se

constituíram ao longo da história da filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos

e sociedades diferentes, e que, tendo em vista o estudante do Ensino Médio,

ganham especial sentido e significado político, social e educação moral.

O que se pretende com a Filosofia é a formação pluridimensional e

democrática plena, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de

compreender a complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas

particularidades e especialização. Nesse mundo que se manifesta quase sempre de

forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opera por

questionamentos, conceitos e categorias de pensamento, que busca articular a

totalidade espaço-temporal e sócio histórica em que se dá o pensamento e a

experiência humana.

Concomitantemente, o ensino de Filosofia não pode se furtar em avaliar a

capacidade do estudante do Ensino Médio em criar conceitos ressignificativos;

observar qual o discurso que se tinha antes e que se tem após o estudo, na aula de

Filosofia. No entanto, a avaliação da Filosofia começa no início do trabalho com o

conteúdo estruturante, coletando o que o estudante pensa antes (preconceitos) e o

que pensa após o processo que se dá no interior da própria aula de Filosofia e não

num momento em separado destinado a avaliar.

Nesse contexto, os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na

perspectiva dos estudantes, de fazê-los pensar problemas com significado histórico

e social, estudados e analisados com textos filosóficos que lhe fornecem subsídios

para que possam pensar o problema, argumentar criticamente, pesquisar, fazer

relações, articular os problemas do mundo real concreto com as respostas e

formulações da história da Filosofia e que nesse processo crie e recrie para si

conceitos filosóficos.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mito e Filosofia;

Teoria do Conhecimento;

Ética;

Filosofia Política;

Estética;

Filosofia da Ciência.

CONTEÚDOS BÁSICOS

MITO E FILOSOFIA

• Saber Mítico;

• Saber Filosóficos;

• Relação Mito e Filosofia;

• Atualidade do Mito;

Que é Filosofia?

TEORIA DO CONHECIMENTO

Possibilidade do Conhecimento;

As Formas de Conhecimento;

O Problema da Verdade;

A questão do Método;

Conhecimento e Lógica;

ÉTICA

Ética e Moral;

Pluralidade Ética;

Ética e Violência;

Razão Desejo e Vontade;

Liberdade: Autonomia do Sujeito e a Necessidade das Normas;

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FILOSOFIA E POLÍTICA

Relação entre Comunidade e Poder;

Liberdade e Igualdade Política;

Política e Ideologia;

Esfera Pública e Privada;

Cidadania Forma e ou Participativa;

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Concepção de Ciência;

A questão do Método Científico;

Contribuições e limites da Ciência;

Ciência e Ideologia;

Ciência e ética;

Natureza da Arte;

ESTÉTICA

Natureza da Arte;

Filosofia da Arte;

Categorias Estéticas – Feio – Belo – Sublime – Trágico – Cômico

Grotesco;

Estética e Sociedade

Em todos os Anos do Ensino Fundamental e Médio serão trabalhados textos

que enfatizem o conhecimento e valorização da Historia e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena (conforme lei nº 11.645/08 de 10/03/2008),textos sobre prevenção ao uso

indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal,

enfrentamento à violência contra criança e o adolescente, o Direito das Crianças e

Adolescente (L.F nº 11525/07), Educação Tributária (Dec. Nº 1143/99, Portaria nº

413/02), Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99,Dec.420/02).

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos

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específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a

investigação e a criação de conceitos.

O desdobramento do ensino de Filosofia será desenvolvido mediante o uso

de recursos físicos e de estratégias tais como: exibição de filme ou de uma imagem,

da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, de aulas

expositivas e dialógicas com o objetivo de investigar e motivar possíveis relações

entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se

chama sensibilização. Com a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente

filosófico – a problematização, a investigação, a criação de conceitos.

A problematização ocorrerá sempre que o professor e estudantes, através da

discussão, levantem questões, identifiquem problemas e investiguem o conteúdo.

Num momento posterior o professor convida o estudante a analisar o problema, o

que se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar

a experiência filosófica.

Recorrendo a textos da história da Filosofia e aos clássicos, o estudante se

defronta com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com possíveis soluções

já elaboradas, embora não solucione o problema, orientam a discussão.

O ensino de Filosofia privilegiará o diálogo com a vida, cuja busca de

resolução de problemas tenha a preocupação também com uma análise da

atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a sua

própria realidade. Ele será permeado por atividades tais como: leitura, produção de

textos, investigações individuais e coletivas a fim de que se organize e oriente o

debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

A utilização de certos recursos, como: TV Multimídia, laboratório de

informática, biblioteca, são indispensáveis para o estudo da Filosofia.

AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO

No contexto atual, a avaliação deve ser concebida como instrumento para

auxiliar a aprendizagem do educando e o desenvolvimento de formas flexíveis de

pensamento e ação, que proporcione elementos para a reflexão a si mesmo e sobre

o “outro”, na sua temporalidade e diversidade, que traduzem a experiência vivida

pelos seres humanos na construção do pensamento filosófico nos diferentes

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momentos históricos.

Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,

numa dimensão critica e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Neste

sentido, a avaliação terá a função de acompanhar o desempenho no presente,

orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as praticas insuficientes,

apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas praticas

educativas (LIMA,2002/2003).DCE,2009,pág.31.

A avaliação será contínua, processual, formal e diagnóstica, servindo para o

redirecionamento da ação no processo ensino-aprendizagem.

Esta concepção permitirá aos educadores e aos educandos identificar pontos

fracos no processo de ensino e de aprendizagem, permitindo rever os

procedimentos e re-planejar as ações. Desta forma o educador avalia sua própria

atuação e o educando vai continuamente se dando conta de seus avanços e

dificuldades. Para esse processo de avaliação tornar-se eficaz, será considerada a

necessidade da aquisição de noções e conceitos básicos para formar o pensamento

filosófico na perspectiva de que o ensino de Filosofia implica desenvolver o exercício

do filosofar, com a problematização, a investigação e a criação de conceitos.

Neste sentido, será avaliada a capacidade do aluno em reformular questões

de forma organizada, construir e tomar posições, interpretar as dimensões de cada

texto, em criar conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes e

qual discurso tem após o estudo da Filosofia. De certo modo, a avaliação servirá

para diagnosticar as dificuldades dos alunos e intervir no processo, tendo em vista

garantir a qualidade de ensino que professores, estudantes e a própria instituição de

ensino se propõem a construir coletivamente.

Para tanto, serão utilizadas estratégias avaliativas, o desenvolvimento de

pesquisas, leitura de textos filosóficos e produção de textos, fichas de leitura,

confecção de cartazes, analise de filmes e audiovisuais, imagens de obras de arte,

elaboração e apresentação de trabalhos escolares em grupo, seminários, provas

com questões objetivas e subjetivas, debates, pesquisas de temas propostos e

correlatos aos conteúdos propostos e outras.

A recuperação de estudos será concomitante aos conteúdos desenvolvidos

durante todos os bimestres do ano letivo, com a revisão dos conteúdos não

assimilados pelos estudantes, com foco na aprendizagem e não na nota com

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produto final. Serão feitas revisões do processo ensino-aprendizagem, para atender

estudantes com dificuldades de aprendizagem, na medida em que se julgar

necessário, revendo e propondo intervenções necessárias para que aja a

apropriação de conceitos e conteúdos propostos na disciplina de Filosofia com

novos procedimentos metodológicos e realização de outras avaliações.

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REFERÊNCIAS

ARANHA, Arruda. Maria Lúcia de e MARTINS, Pires Maria Helena. Filosofando:

Introdução à Filosofia 3º Ed. – São Paulo; Moderna, 2013.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1992.

ARENT, Hannnah. A Condição Humana. 4 Ed. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 1989.

Filosofia. Vários Autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. Livro Didático Público.

CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 1997.

GALLINA, S. O Ensino de Filosofia e a Criação de Conceitos. In: Cadernos

CEDES, nº 64. A filosofia e o seu ensino. São Paulo: Cortez, 2004.

LANGON m. Filosofia do ensino de Filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G. &

DANELON, M. Filosofia do ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

LEOPOLDO E SILVA, F. Porque a Filosofia no Segundo Grau. REVISTA

ESTUDOS AVANÇADOS, 6(14), 1992.

REALE, G. & ANTISERI, D. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003.

RUSSEL, B. Os Problemas da Filosofia. Trad. Antonio Sérgio. Coimbra: Almedina,

2001.

SEVERINO, A. In: GALLO, S.; CORNELLI, G. & DANELON, M. Ensino de Filosofia:

Teoria e Prática. Ijuí: Ed. UNIJUÌ, 2004.

CORDI, Justin. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 1995.

CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo: Companhia das

Letras, 1994.

PARANÁ.Secretaria de Estado da Educaçao. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica -DCE.Curitiba – 2009.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – FÍSICA

JUSTIFICATIVA

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução

cósmica e investigar os mistérios do mundo, assim como desenvolver novas fontes

de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologia.

O aprendizado de Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de

qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado e, para

o desenvolvimento de instrumentos, como sentido pratico e analítico para a

cidadania e a vida profissional.

A Física também contribui para a formação de uma cultura científica efetiva,

permitindo ao individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,

redimensionando sua relação com a natureza em transformação.

O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como

atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações, possibilitando ao

aluno desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu

papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um

diálogo com temas cotidianos que se articulam com outras áreas do conhecimento.

Portanto, o ensino da Física terá significado real quando a aprendizagem

partir de ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, privilegiando a

interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, tornando-o articulado e

dinâmico.

OBJETIVOS

Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e

intervenção e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1° SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Movimento

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Introdução à Física

Introdução à Mecânica

Velocidade Movimento com trajetória orientada

Equação horária do movimento uniforme

Gráficos do movimento uniforme

Aceleração escalar

Equações do movimento uniforme variado

Vetores

Lançamento de projeteis

Lei da Inércia

Segunda lei de Newton

Peso e a Terceira lei de Newton

Decomposição de forças

Força elástica e força de atrito

Dinâmica do movimento circula

Trabalho de uma força

Energia cinética

Conservação da quantidade de movimento e colisões

Impulso de uma força

Gravitação

Estática dos corpos rígidos

Hidrostática

Massa específica

Pressão

Teorema de Stevin

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Teorema de Pascal

Prensa Hidráulica

Empuxo.

2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TERMODINÂMICA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Termometria

Expansão térmica de sólidos e líquidos

Calorimetria

Mudanças de estado de agregação

Transmissão de calor; Leis dos gases ideais

Termodinâmica

Óptica

A luz

Espelhos planos

Espelhos esféricos

Refração da luz

Lentes; Ondas

Algumas propriedades das ondas

Interferência e ondas estacionárias.

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Eletromagnetismo

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Carga elétrica

Eletrização

Força eletrostática

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Campo elétrico

Campo elétrico de várias cargas

Potencial elétrico I

Potencial elétrico II

Trabalho no campo elétrico

Campo elétrico uniforme

Corrente elétrica

Tensão elétrica

Resistores e lei de Ohm

Associação de resistors

Geradores elétricos

Circuitos elétricos com geradores reais

Receptores elétricos

Potência e energia elétrica

Potência dissipada no resistor

campo magnético

Força magnética

Fontes de campo magnético

Indução eletromagnética

Algumas aplicações da indução eletromagnética

Ondas eletromagnéticas

Física moderna

A teoria da relatividade

Mecânica quântica

Partículas elementares.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O encaminhamento metodológico está ancorado nos pressupostos

pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.

Para que esta proposta se viabilize de forma eficaz, faz-se necessário a

incorporação de aspectos da história da ciência, e particularmente, da Física e de

forma imprescindível das atividades de laboratório. A história da ciência e da Física

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possibilitam a compreensão da evolução dos conceitos físicos mediante estudos que

contemplam aspectos sociais, políticos e culturais de uma época. Além de mostrar

que a produção da ciência foi feita por pessoas que foram desafiadas a

compreender certos fenômenos, levando às vezes, toda uma vida.

Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se dos recursos tecnológicos

como:

Computador, vídeo, retro-projetor, filmadora e máquina fotográfica para

desenvolver trabalhos;

Internet para pesquisa sobre conteúdos trabalhados, testes on-line, debates

m fóruns e atualizações;

Os programas Word, Power Point, Excel, serão utilizados para pesquisa,

trabalhos e organização de seminários, elaboração de planilhas;

Os softwares educativos servirão para pesquisa, trabalhos, debates, testes e

elaboração de aulas com uso de softwares de autoria;

Ao ministrar os conteúdos, o professor deverá levar em consideração as

características principais dos estudantes na aprendizagem de cada turma e em

casos especiais à característica individual.

Conceitos, leis e formulas serão apresentadas de forma articulada próximas

do mundo vivido pelos alunos, desenvolvendo gradualmente a abstração, partindo

da prática e de exemplos concretos.

A construção do conhecimento físico acontecerá através do desenvolvimento

de várias dimensões da inteligência humana em virtude das aptidões individuais e

das capacidades diferenciadas de aquisição das abordagens que serão

consideradas no processo de aprendizagem adquiridas pelos alunos, de modo que

exercícios repetitivos sejam abolidos e se enfatize a utilização de fórmulas

vinculando a linguagem matemática com o significado físico efetivo.

Para efetivar uma prática educacional transformadora, faz-se necessário

buscar continuamente estratégias que ressaltem o cotidiano dos alunos, que

possibilitem a reflexão crítica para, a partir da realidade constatada, construir os

saberes escolares necessários à formação integral do aluno. Portanto, propõe-se

trabalhar de forma interdisciplinar e no âmbito das relações contextuais, acerca dos

desafios educacionais contemporâneos e das temáticas da diversidade e as que

representam demandas estabelecidas por lei: Direito das crianças e adolescentes

(LF 11.525/07), Enfrentamento à Violência contra criança o adolescente, Educação

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Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Gênero da diversidade sexual, A

Cultura e História Afro-Brasileira (Lei 10.639/03), História, Cultura dos Povos

Indígenas (Lei 11.645/08), Educação Ambiental (Lei 9.795/99, Dec 4201/02), História

do Paraná (Lei 13.381/01), Música (Lei 11.769/08), Educação Tributária (Dec

1.143/99, Portaria n° 413/02).

A proposta é mobilizar o coletivo da escola, para formalizar ações educativas,

com o objetivo de proporcionar aos educandos o preparo para que possam assumir

uma postura crítica diante dos acontecimentos, valorizando o exercício da cidadania,

posicionando-se com relação às questões ambientais, da saúde, do trabalho e do

consumo na atualidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser essencialmente formativa, e processual, vista como

instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho do

professor. Diante disso, não podemos avaliar o aluno por uma simples prova escrita

limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento. Nesta proposta

em que o aluno frequentemente solicitado a participar e criar, uma prova não é

suficiente para sintetizar o que ele aprendeu e viveu, pensou e aprendeu. Logo, é

necessário repensar os instrumentos de avaliação, bem como definir seus objetivos,

que devem envolver mais amplamente possível, todo o trabalho realizado. Nesse

sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes dos alunos serão avaliados.

Pode-se afirmar que é elemento significativo do processo ensino-

aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do

aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a

avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao

término de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou nota ao aluno,

desde que acompanhados de orientação sobre como pode e deve agir para

aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Física. O sistema de

avaliação, segundo o Regimento Escolar, será bimestral, composta pela somatória:

I – da nota 4,0 (quatro), obtida através de diferentes instrumentos de avaliação

(pesquisas e trabalhos);

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II – mais a nota 6,0 (seis), resultante de duas avaliações, totalizando no final nota

10,0 (dez) pontos.

Critérios de avaliação:

Compreender conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada;

Formular uma visão geral da Física, presente no século XX e compreenda a

visão de mundo dela decorrente;

Compreender e utilizar a matemática como linguagem para expressar os

modelos físicos;

Interpretar textos básicos de Física, textos de divulgação científica ou

jornais, poesia e literatura de ficção, dentre outros, considerando as ideias, conceitos

e leis fundamentais da Física, estabelecendo relações entre a ciência e outros

campos de conhecimento;

Conhecer diferentes grandezas Físicas (massa, peso, velocidade,

temperatura, energia...), bem como as unidades de medidas realizando cálculos

matemáticos;

Compreender os modelos como ferramentas elaboradas para explicar

fenômenos físicos utilizando-os para explicar movimentos cotidianos, como exemplo

o ato de caminhar;

Interpretar movimentos em situações cotidianas por meio do conhecimento

das leis de Newton;

Compreender o movimento dos planetas em torno do Sol, interpretando as

leis de Kepler;

Aprender o quadro teórico da termodinâmica composto pelas leis e conceitos

fundamentais (calor, temperatura);

Compreender e analisar fenômenos físicos relativos aos movimentos, à

termodinâmica e ao eletromagnetismo, fazendo uso do Princípio da Conservação da

Energia;

Aprender conceitos da corrente elétrica e os processos de eletrização;

Compreender as características de um campo magnético;

Entender ondas e movimento ondulatório;

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Conhecer o Princípio da Incerteza e os postulados da Teoria da

Relatividade.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Produção de textos;

Pesquisas bibliográficas;

Relatórios de aulas de experimentação;

Laboratório de informática;

Apresentação de seminários;

Leitura e interpretação de textos, de tabelas e gráficos;

Trabalhos de pesquisa individuais ou em grupos, com apresentações de

seminários;

Avaliação escrita.

Recuperação de Estudos

De acordo com o Regimento Escolar a recuperação de estudos é direito dos

alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, a

mesma dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo de ensino

aprendizagem, sendo que o resultado substituirá a avaliação anterior à medida que

esta apresentar evolução. A recuperação será organizada com atividades

significativas, por meio de procedimentos didático-metodológico diversificado e

avaliação terá registro de nota expresso em escala de 0 (zero) a 10,0 (dez). Os

resultados serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,

constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar. A certificação

de conclusão, para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio exigido, é a

média final de 6,0 (seis), observando a frequência mínima exigida por lei.

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REFERÊNCIAS

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Único São Paulo: FTD, 1993.

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Scipione, 1993.

GASPAR, Alberto. Física. Volume Único. São Paulo: Editora Atual, 2008.

MAXIMO, Antonio. ALVARENGA, Beatriz. Física, de olho no mundo do trabalho.

Volume Único.São Paulo: Editora Scipione, 2003.

PARANÁ, Djalma Numes. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática,

1999.

Projeto Político Pedagógico. Colégio Estadual Doutor João Cândido Ferreira,

2014.

PENTEADO, Paulo César M. TORRES, Carlos Magno. Física, Ciência e

Tecnologia. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora Moderna, 2005.

Regimento Escolar. Colégio Estadual Doutor João Cândido Ferreira, 2014.

SAMPAIO, José Luiz. CALÇADA, Caio Sérgio. Física. Volume Único. São Paulo:

Editora Atual, 2005.

SEED – Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Rede

Pública de Educação Básica do Estado do Paraná da Disciplina de Física. Curitiba,

2008.

TOSCANO, Carlos. FILHO, Aurélio Gonçalves. Física. Volume Único. São Paulo:

Editora Scipione, 2008.

VÁRIOS AUTORES. Física – Ensino Médio. Volume Único. Curitiba: SEED-PR,

Page 98: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA

JUSTIFICATIVA

Para que o aluno compreenda a dinâmica social e espacial que produz e

transforma o espaço geográfico, é necessário subsidiá-lo com alguns conceitos de

lugar, paisagens, dinâmica sócio ambiental, cultural e demográfica, como também as

questões econômicas e geopolíticas, porém sempre enfocando os conceitos de

sociedade e natureza como papel principal na construção do espaço,

proporcionando ao estudante a compreensão do mundo em que vive, das relações

entre a Natureza / homem / trabalho, da sociedade, tornando-o crítico e parte

integrante/participante como agente de transformação, possibilitando ao educando

condições de se localizar no espaço em que vive e a partir daí entender os

problemas sociais, político e econômicos.

Com este enfoque, ter uma visão geral do local para o global e através desse

conhecimento agir e interagir com autonomia na sociedade e no espaço em que está

inserido. Contribuindo para que o aluno se oriente e se localize no tempo e no

espaço, para a formação integral do aluno, para o exercício da cidadania,

conduzindo a reflexão, a leitura de mundo e suas transformações sociais, políticas e

econômicas. Oportunizando ao educando a possibilidade de situar-se na dinâmica

das transformações contemporâneas, fazendo com que atue critica e

construtivamente no contexto local como parte integrante do globo. Sentindo-se

valorizado como cidadão capaz de perceber a sua realidade, desenvolver o senso

crítico, a criatividade e o raciocínio, fazendo a leitura de mundo através do

entendimento do espaço geográfico.

Desta forma serão trabalhados naturalmente, de acordo com a didática

aplicada por cada um dos professores da disciplina os conteúdos obrigatórios

História do Paraná (lei nº 13381/01); História e Cultura Afro-brasileira, africana e

indígena (Lei nº 11.645/08); Música (lei nº 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de

drogas; Sexualidade Humana; Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02).

Educação Fiscal; Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente; A Lei

10.741, de 03 de outubro de 2003, sobre a instituição do Estatuto do Idoso; Direito

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das Crianças e Adolescente L.F. nº 11525/07; Educação Tributária Dec. nº 1143/99,

Portaria nº 413/02.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

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exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade culturais.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do

espaço geográfico.

A circulação da mão de obra, das mercadorias e das informações.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão de obra, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

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9ºANO – ENSINO FUNDAMENTAL

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade culturais.

Movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual

configuração territorial.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS:

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

comércio e as implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Page 102: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtiva e a (re)organização do

espaço geográfico.

A formação e transformação das paisagens.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

espaço rural e a modernização da agricultura.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

2º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS:

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

Page 103: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

Comércio e as implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtiva e a (re)organização do

espaço geográfico.

A formação e transformação das paisagens.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

Espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

Espaço rural e a modernização da agricultura.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

3º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Page 104: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

Comércio e as implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtiva e a (re)organização do

espaço geográfico.

A formação e transformação das paisagens.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

Espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

Espaço rural e a modernização da agricultura.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A velocidade das mudanças e a complexidade com que um novo mundo se

apresenta e como a sociedade se organiza, este é o espaço geográfico entendido

como espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto pelo ambiente

natural e cultural que estão inter-relacionados: economia e produção, dimensão

socioambiental, geopolítica e demográfica dentro dos espaços rural e urbano.

Nesta perspectiva, os conhecimentos dos alunos à respeito do espaço devem

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ser explorados, para que a geografia adquira sentido e subjetividade, possibilitando

a percepção de como o espaço foi produzido, quais fatores interferiram na sua

produção, quais forças são agentes de transformação e a importância das pessoas e

grupos em todo esse processo.

É sob esta perspectiva, a de aprender a elaborar raciocínios sobre a realidade

que o educador deve usar na metodologia participativa que valorize o respeito

mútuo, estimule a ação individualizada, oferecendo oportunidades por meio das

tarefas, possibilitando, ao educando trabalhar de forma ativa e comprometida com a

hora de conhecimento, levando-o a desenvolver sua potencialidade criadora, não

somente para compreender mas também para construir o seu saber o mundo.

Para tanto serão desenvolvidas dinâmicas: leitura, interpretação e elaboração

de textos, gráficos e mapas; pesquisas, seminários, debates, observação e

descrição da paisagem, análise, representação e interação utilizando vários recursos

como: jornais, revistas, livros, audiovisuais, internet, geoatlas, trabalhos em grupos.

Lei nº 11.645/08 referente a cultura Afro-Brasileira e Indígina. Serão

desenvolvidos temas da referida Lei, junto aos conteúdos estruturantes, em todas as

séries, sempre que surgir oportunidade, tendo como meta promover a educação de

cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do

Brasil buscando relações étnico-sociais positivas. Objetivando o reconhecimento e a

valorização da identidade e da história e da cultura afro-brasileira, bem como, a

garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da

nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e asiáticas.

Sugestões de temáticas possíveis de serem desenvolvidas:

estudo sobre as teorias antropológicas;

desmitificação das teorias racistas;

estudo das características biológicas dos diferentes povos;

contribuição dos povos africanos, indigenas e seus descendentes para o

avanço da ciência e tecnologia.

AVALIAÇÃO

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A avaliação é parte do processo ensino-aprendizagem, que torna-se

importante instrumento para trabalho pedagógico do professor além de diagnosticar

a aprendizagem do aluno, seu desempenho e avanços durante o ano.

Deverá incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes experiências de

aprendizagem, levando em consideração os objetivos visados. O aluno deve

aprender com a avaliação, identificar de forma transparente os objetivos propostos,

distinguindo claramente suas dificuldades e as suas possibilidades.

Destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia, a

formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimeto da relações

socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve

observar se os alunos formam os conceitos geográficos e assimilaram as relações

Espaço-Temporais e Sociais-Natureza para compreender o espaço nas diversas

escalas geográficas.

A avaliação deverá ser diagnóstica e contínua, registrada bimestralmente de

forma que contemple diferentes práticas pedagógicas tais como: leitura,

interpretação e elaboração de textos, leitura, interpretação e produção de gráficos,

tabelas e mapas; interpretação de fotos, imagens, paisagens, pesquisas

bibliográficas, apresentação de seminários, organização lógica de dados e relações,

expressão oral e escrita, construção de maquetes entre outros.

A proposta avaliativa deverá ser clara, na qual pode-se acompanhar o

processo educativo.

As notas serão expressas em escala de zero a dez pontos observando as

seguintes pontuações:

I. testes e provas, totalizando 6,0 (seis vírgula zero);

II. atividades diversas: apresentação e/ou produção de trabalhos, pesquisa

e realização de tarefas, totalizando 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

Recuperação de Estudos

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele

aprenda. O que deverá acontecer de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de

voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar

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a possibilidade de aprendizagem.

A forma de recuperar os estudos terá suas atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados, tendo como fundamento a

área de estudo e os conteúdos da disciplina. Os resultados da Recuperação de

Estudos substituirá ao da avaliação anterior, caso este apresente evolução.

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REFERÊNCIAS

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DCE, 2009.

LUCCI, Elian Alabi: BRANCO, Anselmo Lázaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia

Geral e do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.

MOREIRA, João Carlos e Eustáquio de Sene, geografia, 2007 Ed. Scipione.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento da diversidade. Núcleo de gêneros e diversidade sexual. Caderno

temático da Diversidade Sexual. Curitiba, Seed – Pr., 2009-216p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios

educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais

contemporâneos 3 - prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba, Seed – Pr.,

2008-152p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de politicas e programas educacionais. Diretoria de políticas e programas

educacionais. Coordenação de desafios educacionais Contemporâneos. Caderno

temático desafios educacionais contemporâneos 4 – Enfrentamento a violência

na escola . Curitiba, Seed – Pr., 2008-152p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino fundamental. Caderno temático: inserção dos

conteúdos de história e cultura afro-brasileiras e africana nos currículos

escolares . Curitiba, Seed – Pr., 2005-43p.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios

educacionais Contemporâneos. Caderno temático desafios educacionais

Page 109: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

contemporâneos 5 – Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba, Seed

– Pr., 2008-208p.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED – Diretrizes Curriculares

Estaduais de Geografia. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem – Geografia. Paraná, 2012.

SABER E ATUAR / Obra Coletiva. Curitiba: Senar – Pr, 2007. 32 p. (Coleção

Agrinho, v.6).

SANTOS, M. e outros (Org.) Fim do século e globalização. São Paulo: Hucitec-

Anpur, 1993.

VESENTINI, J. W. (Org) O ensino de Geografia no século XX. Campinas, SP:

Papirus, 2004.

Page 110: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA

JUSTIFICATIVA

A História do ponto de vista pedagógico e historiográfico tem a finalidade de

ampliar horizontes de referência temporal dos alunos, de suas capacidades de

explicação histórica e de suas atitudes de respeito e compreensão à diversidade

cultural das sociedades e da sociedade brasileira em particular, para a formação da

cidadania e da identidade social dos alunos.

Este pensamento é o que também está disposto nas Diretrizes Curriculares,

quando abordam a temática do currículo e se propõe que:

“O currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação

necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social,

econômica e política de seu tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci

em sua defesa de uma educação na qual o espaço de conhecimento, na escola,

deveria equivaler à idéia de atelier-biblioteca-oficina, em favor de uma formação, a

um só tempo, humanista e tecnológica”. (DCE, 2009, p. 20.)

A História também tem como finalidade expressar e compreender o

conhecimento histórico, analisando e criticando documentos, reconhecendo o papel

das diferentes linguagens, produzindo textos analíticos e interpretativos sobre o

discurso historiográfico. Permitindo assim a construção da identidade pessoal e

social na dimensão histórica, reconhecendo a diversidade social, cultural e as

relações de poder e trabalho, levando educando a comparar os problemas atuais e

outros momentos históricos tendo posicionamento crítico e cidadão.

A História enquanto ciência e disciplina se propõem a ser instrumento para

compreensão da realidade. No entanto no Ensino Médio possibilita aprofundar os

estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-as nas diversas

temporalidades, servindo de arcabouço para reflexões sobre as ações e relações

humanas no conteúdo histórico, em que os sujeitos estão inseridos. “Com isso,

entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo entre os conhecimentos

sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas são as fontes sócio-

históricas do conhecimento em sua complexidade”. (DCE, 2009: 21.)

A pesquisa histórica esforça-se, atualmente, em situar as articulações entre a

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micro e a macro história, buscando nas singularidades dos acontecimentos as

generalizações necessárias para a compreensão do processo histórico. Na

articulação do singular e do geral, recuperam-se diversas formas de registros das

ações humanas tanto nos espaços considerados tradicionalmente os de poder,

como o Estado e as instituições oficiais, como nos espaços privados e dos conflitos

diários pela sobrevivência; das mentalidades, de valores e de crenças em

transformações advindas com aparato tecnológico e nas configurações do mundo

do trabalho e da convivência humana.

As problemáticas contemporâneas têm produzido fortes e significativas

discussões sobre a produção de conhecimento científico e percebe-se uma

tendência, principalmente nas Ciências Humanas, da conquista de espaço, por

diferentes abordagens que consideram novos objetos e que por sua vez impõem

referência a novas fontes.

O olhar da História para outras ciências tem trazido significativas

contribuições para a compreensão de como as sociedades se constituem em

determinado tempo e lugar, não de forma fragmentada, mas com recortes que

valorizam sujeitos, permitindo relações interdisciplinares com outras áreas do

conhecimento, percebendo-se desta forma, como agente histórico.

Nesta concepção de História, que também é explicitada nas Diretrizes, “as

verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na

disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de

História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia”. (DCE, 2009, p. 45.)

Esta abordagem deverá primar pela investigação histórica considerando que

os documentos/fontes não falam por si só e devem ser interrogados no sentido de

dar voz aos diferentes grupos sociais no seu tempo e espaço.

O mundo mudou, novos instrumentos surgiram, sobretudo, aceleram-se

quase todas as ações humanas, fundamentalmente aquelas que implicam em

deslocamento, do transporte de pessoas e coisas até o transporte de informações,

transformando a história da humanidade.

Num outro momento da história, tem a profusão de registros que este século

vem acumulando, seja pelo testemunho de fatos e acontecimentos, seja pelo

imaginário de filmes e programas de televisão voltados para a ficção. Praticamente

todas as personalidades que influenciaram a história deste século têm imagens e

depoimentos registrados por meio de audiovisuais, construindo um enorme acervo

Page 112: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

impossível de ser explorado em sua totalidade.

Neste sentido torna-se imprescindível abordar os conteúdos a partir de uma

perspectiva que privilegie as relações de trabalho, de poder e de cultura, articulados

às categorias de tempo e espaço. Isto para que se possa atingir o patamar onde se

possa perceber, conforme afirmam as Diretrizes, que:

“A aprendizagem histórica configura a capacidade

dos jovens se orientarem na vida e constituírem

uma identidade a partir da alteridade. A

constituição desta identidade se dá na relação

com os múltiplos sujeitos e suas respectivas

visões de mundo e temporalidades em diversos

contextos espaço-temporais por meio da narrativa

histórica. Entende-se que esta implica que o

passado seja compreendido em relação ao

processo de constituição das experiências sociais,

culturais e políticas do Outro, no domínio próprio

do conhecimento histórico”. (DCE, 2009, p. 57).

Esta abordagem permite aos professores desenvolver seus trabalhos em

sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas, enfatizando História do

Paraná e Cultura Afro-brasileira e Indígena. Desta forma o trabalho com o estudo da

História pode contribuir para a formação de cidadãos críticos e participantes,

capazes de caminhar com segurança e autonomia em sua realização pessoal e

profissional. Contribui também para obterem o domínio de conhecimentos

acumulados historicamente, e ampliar as oportunidades de participação no

processo social, produtivo e econômico de seu cotidiano.

Oportuniza a reflexão com o educando sobre as condições da sociedade em

que vive, vinculando-a com sua prática social. Adquirindo assim, informações

básicas sobre nossa história, possibilitando o espírito crítico com relação aos

conteúdos estudados. O Estudo da História pode capacitar o aluno para contribuir

prática e teoricamente na transformação social. Assim, o educando pode

reconhecer através do resgate de histórias populares uma fonte de suas origens,

possibilitando que ele reconstrua de forma crítica a trajetória na qual está inserido.

O educando poderá analisar informações e fenômenos através do uso de

Page 113: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

recursos tecnológicos, produzir e reproduzir, através destes recursos, coletâneas de

histórias, consideradas essenciais para a compreensão das profundas

transformações da sociedade humana no mundo. Possibilitando que o educando

possa incorporar à sua prática, ferramentas de aprendizagem disponíveis nos

diferentes contextos históricos, do livro ao hipertexto, da lousa ao cinema, da

televisão ao computador, do CD-Rom à Internet. Fazendo uso sistematizado das

tecnologias como instrumento auxiliar na aprendizagem. E a partir disto,

proporcionando a formação humana com ênfase na organização do conhecimento,

privilegiando os princípios do trabalho, cultura, ciência e tecnologia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

As relações de Trabalho;

As relações de Poder;

As relações culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

A experiência humana no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

As culturas locais e a cultura comum.

O trabalho do historiador

As Origens do ser humano

Povoamento da América

Mesopotâmia, Egito e Reino da Núbia

China e Índia

Fenícios e hebreus

A civilização grega

A civilização romana

A crise do Império Romano

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7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

As relações de propriedades;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

As relações entre o campo e a cidade;

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

A constituição das instituições sociais;

A formação do estado;

Sujeitos, guerras e revoluções.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

As relações de Trabalho;

As relações de Poder;

As relações culturais.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Introdução ao Estudo da História;

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho livre;

Urbanização e Industrialização.

A Construção da História

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Da origem do ser humano à formação dos primeiros Estados

A identidade do homem americano

Mesopotâmia, Egito e o Reino de Cuxe

Hebreus, Fenícios e Persas

Grécia: berço da civilização ocidental

O esplendor de Roma

Alta Idade Média

Islã: nascimento e expansão

A civilização bizantina

Baixa idade média

A consolidação das monarquias na Europa Moderna

Renascimento

Expansão Ultramarina e o Mercantilismo

A Reforma e a Contrarreforma

2º ANO – ENSINO MEDIO

O Estado e as Relações de Poder;

Cultura e Religiosidade.

As Culturas indígenas americanas

A África dos grandes reinos e impérios

A Colonização da América espanhola

A Colonização da América inglesa e francesa

A América portuguesa: organização político-administrativa, economia

O Brasil colonial: mineração, religião e sociedade

Iluminismo

Das revoluções inglesas à revolução industrial

Revolução Francesa, o império napoleônico e o Congresso de Viena

A independência das Américas inglesa e espanhola

A independência da América portuguesa

O socialismo e o movimento operário

As revoluções liberais e o nacionalismo

A expansão dos Estados Unidos

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Primeiro império e período regencial

Segundo império

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Os Sujeitos as Revoltas e as Guerras;

Movimentos Sociais, Políticos e Culturais e as Guerras e Revoluções

Imperialismo

A Primeira República no Brasil

Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa

Os anos 1920 e o Nasifascismo

A Segunda Guerra Mundial

A Era Vargas

A Guerra Fria

Governos Populistas no Brasil

Experiências de esquerda na América Latina

A ditadura militar no Brasil

A redemocratização no Brasil

fim do socialismo

mundo atual: conflitos, tensões, globalização, desafios sociais e

ambientais

Em todos os Anos do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio serão

trabalhados, permeando os conteúdos básicos, através da contextualização, de

maneira interdisciplinar, envolvendo os temas contemporâneos obrigatórios e com

análise de como estas questões se evidenciaram no decorrer da História:

Textos, discussões, entrevistas, debates, análise de filmes e documentários,

que enfatizem o conhecimento e valorização da Historia e Cultura Afro-brasileira e

Indígena (conforme lei nº 11.645/08 de 10/03/2008),

Textos, palestras, entrevistas, depoimentos, análise de documentários

sobre prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação

ambiental - Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99,Dec.4201/02).

Análise de dados da utilização de impostos e suas possibilidades de

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construção da cidadania através de projeto interligado com Matemática na Educação

Fiscal, no contexto dos conteúdos de cada ano e bimestre. Na medida em que os

conteúdos específicos serão trabalhados, este tema será incluído na discussão.

Educação Tributária (Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02),

Musicalidade e temáticas histórica, temas contemporâneos analisadas com

músicas de cunho regional, como forma de valorização da cultura, identidade social,

de acordo com a lei no 11.769/08

prática diária de desenvolvimento de atitudes éticas e que possibilitem a

convivência saudável entre os integrantes da comunidade escolar e por

consequência para seu bairro, cidade... através de análise de situações vividas que

apresentem violência ou desrespeito ao outro ou a si mesmo - enfrentamento à

violência contra criança, o adolescente e o idoso e valorização deste, com suas

experiências e papel social;

Conhecer e discutir o Estatuto da Criança e do Adolescente e do Idoso, para

a partir da análise de como estes direitos foram consolidados na História – a vida

das crianças e adolescentes nos diferentes períodos históricos, para contemplar o

Direito das Crianças e Adolescente (L.F nº 11525/07), analisar o contexto local

(escola, bairro, cidade...) e propondo ações concretas e possíveis para equacionar

situações de descumprimento do ECA. A leitura crítica do ECA, confrontando

direitos e deveres dos adolescentes, com análise dos problemas sociais

ocasionados pela ação dos adolescentes.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O encaminhamento metodológico da disciplina de História deverá privilegiar

a produção e reelaboração do saber histórico, possibilitando a compreensão das

relações de trabalho, poder e cultura, presentes na construção do processo

histórico, articulando-se teoria-prática onde o trabalho intelectual permite ao aluno a

articulação da prática no pensamento, pela sua capacidade de abstração a

compreenda, e assim adquira condições para nela intervir, considerando o conjunto

das relações sociais e produtivas através das quais o pensamento adquire

materialidade ao transformar-se em ação.

Lei 11.645/08 referente a cultura Afro-Brasileira e Indígena. Serão

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desenvolvidos temas da referida Lei junto aos conteúdos estruturantes em todos os

Anos do Ensino Fundamental e Médio, sempre que surgirem oportunidades, tendo

como metas promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da

sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnicossociais

positivas. Objetivando o reconhecimento e a valorização da identidade e da história

da cultuta afro-brasileira e indígena bem como a garantia de reconhecimento e

igualdade de valorização das raízes africanas e indígenas da nação brasileira ao

lado das europeias, asiáticas, etc.. É a busca pela práxis. As Diretrizes pontuam

para a forma de trabalhar o Ensino Médio: “Para o Ensino Médio, a proposta é um

ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão

como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema

previamente proposto” (DCE, 2009, p. 68.)

Através de pesquisas bibliográficas e o uso de instrumentos tecnológicos

disponíveis, perceber a dinâmica desta e as mudanças ocorridas, utilizando

recursos de comunicação visual e audiovisual para composição de uma prática que

permita a aplicação, ampliação e incorporação das tecnologias na compreensão e

articulação das diferentes culturas, na formação de cidadãos nos diferentes

contextos históricos, que os estudos das ações e relações humanas do passado,

partam da problematização feita no presente. O conhecimento histórico é dinâmico

e para compreensão da temporalidade, historicidade e transitoriedade do

conhecimento, se faz necessário o uso de informações do universo da linguagem

escrita e audiovisual, estruturada dentro de uma organização com o objetivo de

esclarecer, gerar curiosidade, transmitir informação e adquirir conhecimento requer

uma metodologia que visa introduzir professor e aluno no universo da linguagem,

fazendo das tecnologias instrumentos de criação, expressão e comunicação.

A introdução de instrumentos e recursos na prática pedagógica significa um

novo vínculo que se estabelece com o saber e o desenvolvimento de competências

e habilidades.

O trabalho com pesquisas bibliográficas e o uso de tecnologias, orientadas

pelo professor, aparecem como um dos encaminhamentos adotados com a

finalidade de atingir os objetivos propostos. Além disso, a análise de documentos

em sala de aula proporciona a produção de conhecimento histórico, pois constitui-

se numa fonte na qual buscam-se respostas para as problematizações

anteriormente formulados.

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A metodologia deverá estar pautada nas seguintes premissas:

a) Partir da realidade do educando, a fim de despertar o interesse

estabelecendo assim um vínculo entre a teoria e a prática, na busca do

conhecimento sistematizado;

b) Buscar sempre a compreensão crítica da realidade, para que o aluno

possa reelaborar seu conhecimento;

c) Dar ênfase à dialogicidade, estabelecndo assim um relacionamento

direcionado à construção do conhecimento, diminuindo a transmissão e assimilação

passiva.

Vale lembrar que, as Diretrizes Curriculares também pontuam, para que se

atinjam os objetivos a que nos propomos e para que aprendizagem histórica seja

alcançada, sob a exploração de metodologias ligadas à epistemologia da História, é

importante considerar, na abordagem dos conteúdos temáticos:

múltiplos recortes temporais;

diferentes conceitos de documento;

múltiplos sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade;

formas de problematização em relação ao passado;

“condições de elaborar e compreender conceitos que permitam pensar

historicamente; superação da ideia de História como verdade absoluta por meio da

percepção dos tipos de consciência histórica expressas em narrativas históricas”.

(DCE, 2009, p. 60.)

AVALIAÇÃO

No contexto atual, a avaliação deve ser concebida como instrumento para

auxiliar a aprendizagem do educando e o desenvolvimento de formas flexíveis de

pensamento e ação, que proporcione elementos para a reflexão sobre o “outro” na

sua temporalidade e diversidade que traduzem a experiência vivida pelos homens

nos diferentes momentos da história.

“Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o

novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o

desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar

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as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer

emergir novas práticas educativas”. (DCE, 2009, p. 31.)

A avaliação será contínua, processual, formal e diagnóstica, isto é, permitirá

aos educadores e aos educandos identificar pontos fracos no processo de ensino e

de aprendizagem, permitindo rever os procedimentos e re-planejar as ações. Desta

forma o educador avalia sua própria atuação e o educando vai continuamente se

dando conta de seus avanços e dificuldades. Para esse processo de avaliação

tornar-se eficaz, levar-se-á em consideração a necessidade da aquisição de noções

e conceitos básicos para formar o pensamento histórico (tempo, espaço, cultura,

semelhanças e diferenças, permanências e mudanças, dominações e resistências,

ruptura e contradições) e que o ensino de História implica em criar possibilidades de

investigação para construir e reconstruir com o educando o conhecimento histórico.

Serão utilizadas como estratégias avaliativas o desenvolvimento de

pesquisas, produção de textos, fichas de leitura, confecção de cartazes, análise de

filmes e audiovisuais, documentos históricos e gravuras da época, elaboração e

apresentação de trabalhos em grupo, seminários, oficinas, provas (com questões

objetivas e discursivas), auto-avaliação, registros de conclusões, entrevistas, tele

jornais, debates, juris simulados.

Serão feitas revisões de conteúdo a medida que se julgar necessário, a fim de

se melhorar a aprendizagem da temática.

A avaliação será instrumento de aprendizagem, fornecendo ao educador

informações para planejar as intervenções necessárias para recuperar educandos

com dificuldades, propondo procedimentos que levem estes a atingir patamares

mais elevados de conhecimento. O educando partilhará desta avaliação,

desenvolvendo a consciência dos progressos feitos em relação ao conhecimento,

tornando-se sujeito da aprendizagem e apropriando-se dos conceitos históricos e

dos conteúdos propostos pela disciplina: processo de metacognição e auto

avaliação.

Recuperação de Estudos:

A recuperação será concomitante ao conteúdo trabalhado, destacando-se que

o que se busca recuperar é a aprendizagem e não a nota como produto final.

As atividades devem acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos

selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é

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preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda.

O que deverá acontecer de forma permanente e concomitante ao processo ensino e

aprendizagem. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos para assegurar a

possibilidade de aprendizagem.

A forma de recuperar os estudos terá suas atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados, tendo como fundamento a

área de estudo e os conteúdos da disciplina. Os resultados, como mais um

componente do aproveitamento escolar, serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo.

A recuperação será, portanto, paralela, permanente e concomitante o

processo ensino e aprendizagem. Entende-se a recuperação como, recuperação de

aprendizagem, por isso mesmo se faz a retomada e se cria metodologias e

estratégias para a assimilação e acomodação deste conhecimento, para a

superação do não entendimento. O resultado da recuperação substituirá o das

avaliações anterior, na medida em que esta apresentar evolução no processo. Isto

se dá com a retomada de conteúdos, atividades relacionadas, tendo o aluno uma

nova oportunidade de sanar suas dificuldades e realizar outras avaliações, utilizando

novos instrumentos.

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REFERÊNCIAS

BOULOS, Júnior, Alfredo. História: sociedade & cidadania – Edição reformulada,

9o ano. 2 ed. São Paulo: FTD, 2012

CADERNOS TEMÁTICOS - História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

CADERNOS TEMÁTICOS – Educando para as relações étnico-raciais.

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral – 3 – 2.ed. São Paulo: Saraiva,

2013.

COMPLEMENTAR – SEED - Diretrizes Curriculares: Da Educação do Ensino

Fundamental da Educação Básica do Estado do Paraná – História. Curitiba-

PR. SEED – Secretaria do Estado da Educação – PR.

HOBSBAWM, E. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras – 1998.

KARNAL, Leandro. História em Sala de Aula: Conceitos, práticas e propostas – SP

– Contexto.

PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para a Educação

Básica. Curitiba:2009.

SEED. Diretrizes Curriculares: Da Educação do Ensino Fundamental da Rede

de Educação Básica do Estado do Paraná- Ensino Médio- História. Curitiba-

Paraná SEED- Secretaria do Estado de Educação- Pr, 2005.

Page 123: COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO ... · 2º ANO – ENSINO MÉDIO ..... 146 METODOLOGIA DA DISCIPLINA ... Arte Contemporânea ÁREA TEATRO

SEED. Diretrizes Curriculares: Da Educação do Ensino Fundamental da Rede

de Educação Básica do Estado do Paraná- Ensino Médio. Caderno de Expectativa

de Aprendizagem. SEED - Secretaria do Estado de Educação-Pr, 2012.

SCHMIDT, M.A.; CAINELLI, M. Ensinar História. São Paulo - Scipione, 2004.

(Pensamento e Ação no Magistério).

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – INGLÊS

JUSTIFICATIVA

A importância da L.E.M –Língua Estrangeira Moderna - Inglês na formação

integral do indivíduo ocorre a partir da compreensão de como significados são

construídos com, nas e através das linguagens dos sistemas simbólicos criados por

diferentes culturas. É preciso também abandonar preconceitos e questionar

pressupostos, desafiar noções superficiais de nacionalismo e perceber que

fronteiras políticas nos mapas são também barreiras convencionalmente impostas a

diferentes nações. Barreiras que muitas vezes nos impedem de aprender sentidos

diferentes daqueles fixados pela língua materna, de perceber outras possibilidades

de entendimento de mundo e ultrapassar os significados que nos apresenta a nossa

própria língua.

A Língua Estrangeira, dentro desse entendimento, deverá contribuir para a

formação de indivíduos que exerçam sua cidadania de forma ativa, crítica e, portanto

conscientes de sua capacidade de compreensão e de transformação da sociedade.

Assim justifica-se a escolha da L.E.M. no Colégio Dr. João Cândido Ferreira,

o que possibilitará também, que os estudantes tenham interesse no idioma em

questão, considerando que é um dos mais falados em muitos outros países, mesmo

os que não sejam de nacionalidade inglesa.

O sujeito que aprende uma Língua Estrangeira aprende também que sua

identidade nacional não é a única possível, nem a melhor, mas sim uma dentre

várias construções produzidas por diferentes comunidades mundo à fora; ele

aprende que o mundo se encontra repleto de identidades diferentes da sua, que

essas outras identidades também precisam ser respeitadas em suas singularidades,

que elas podem contribuir muito para uma melhor compreensão dos processos que

posicionam os indivíduos e as comunidades em relações de poder, e que tais

posições não são revelações da essência dos indivíduos, não são a expressão da

verdade sobre eles, mas sim representações simbólicas das pessoas, construções

discursivas que rotulam e tentam apagar a individualidade e a heterogeneidade das

comunidades nacionais.

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Na perspectiva da língua enquanto discurso que está em constante

transformação social e cultural, não se limitando a estruturas e códigos linguísticos,

pretende-se com o ensino de língua estrangeira, formar o indivíduo para que

reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural e se envolva na

construção de significados em relação ao mundo em que vive.

A Língua Estrangeira deverá ampliar o conhecimento cultural, pois o

educando se deparará com outras formas de conhecer e interpretar a realidade por

meio da reflexão sobre os diversos gêneros textuais, bem como as temáticas neles

inseridas explorando-se todos os aspectos pertinentes a eles, desde o contexto de

produção e infraestrutura dos mecanismos do texto até análise de mecanismos de

textualização e enunciativos.

Também no decorrer da prática de ensino e aprendizagem da LE, os

conteúdos referentes a Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do

Idoso nº 10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº11525/07.

Enfrentamento à violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal;

Educação Tributária.Dec. Nº1143/99, portaria nº413/02; Sexualidade humana. – Lei

Maria da Penha nº 11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e

Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, Lei nº11.645/08; História do Paraná

nº13381/2001 e Música nº 11.769/2008, serão trabalhados na medida em que se

encontrarem relacionados com o conteúdo em questão ou quando necessário,

podendo ser dentro da própria disciplina ou interdisciplinar.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Por meio do conteúdo estruturante pode-se identificar e organizar o campo de

estudo da Língua Estrangeira na escola. Dele derivam os conteúdos específicos, os

quais fazem parte o ensino/aprendizagem da Língua Estrangeira. Eles são os meios

pelos quais se trabalha de forma dinâmica, o discurso enquanto prática social e

discursiva (oralidade, leitura e escrita).

Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma

língua estrangeira permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da

sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o

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aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a

realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear

um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e

reconstruirá sua identidade como agente social.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Da Educação Básica, essa proposta

se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles somente significados

que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com

eles, para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação. Isto envolve a

análise e a crítica das relações entre texto, língua, poder, grupos sociais e práticas

sociais.

O texto é uma amplitude de discussão sobre como pensar e agir criticamente,

respeitar as diferenças sociais e culturais, crenças e valores, analisar e refletir sobre

fenômenos linguísticos e culturais, do qual somos sujeitos que fazem parte deste

processo.

O texto pode ser verbal ou não-verbal. Podem ser considerados textos uma

figura, um gesto, um slogan, tanto quanto um trecho de fala gravado em áudio ou

uma frase em linguagem verbal escrita, a partir dos quais os conteúdos específicos

de LE serão tratados.

Geralmente os textos estudados estão adequados à faixa etária, a realidade

social e nível educacional do aluno, ao contrário serão feitas adaptações para

aproximá-lo do entendimento do aluno e estar coerente com a realidade do mesmo,

mostrando o que é desconhecido e ampliando dessa forma, a sua visão de mundo.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros discursivos e seus elementos composicionais.

A seleção dos gêneros será de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular

e o nível de complexidade de cada Ano, de acordo com o Plano de Trabalho

Docente.

LEITURA

Conteúdo temático, interlocutor; finalidade do texto, aceitabilidade do texto,

informatividade, situacionalidade; intertextualidade, vozes sociais presentes no texto,

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elementos composicionais do gênero, temporalidade, discurso direto e indireto,

elementos composicionais do gênero, emprego do sentido conotativo e denotativo

no texto, palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto, polissemia.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, figuras de

linguagem). Léxico. Gêneros textuais: cartão postal, biografia, gráficos, mapas,

informativos, contos, homepage, poemas (explorados no livro didático) e outros que

deverão ser retirados de diversas fontes que se mostrarem interessantes no trabalho

didático.

ESCRITA

Conteúdo temático, interlocutor; finalidade do texto, aceitabilidade do texto,

informatividade, situacionalidade; intertextualidade, vozes sociais presentes no texto,

elementos composicionais do gênero, temporalidade, discurso direto e indireto,

elementos composicionais do gênero, emprego do sentido conotativo e denotativo

no texto, relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto,

palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto, polissemia, marcas

linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem, processo

de formação de palavras, acentuação gráfica, ortografia, concordância

verbal/nominal.

ORALIDADE

Conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade do texto, iInformatividade, papel

do locutor e interlocutor. Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala,

variações linguísticas. Elementos semânticos. Adequação da fala ao contexto (uso

de conectivos, gírias, repetições, etc.). Diferenças e semelhanças entre o discurso

oral e escrito.

Os conteúdos referentes a Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02;

Estatuto do Idoso nº 10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07;

Enfrentamento à violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal;

Educação Tributária.Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana. – Lei

Maria da Penha nº 11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e

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Cultura Afro-brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná nº

13381/2001 e Música nº 11.769/2008, serão trabalhados na medida em que se

encontrarem relacionados com o conteúdo em questão ou quando necessário,

podendo ser dentro da própria disciplina ou interdisciplinar.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Considerando o aspecto formativo da LE anteriormente citada, a proposta

metodológica de trabalho será a abordagem comunicativa e a análise do discurso,

as quais envolverão o interdiscurso e o intradiscurso, produzindo sentidos entre os

interlocutores do texto por meio da leitura, oralidade e escrita. Esta concepção de

ensino/aprendizagem em Língua Inglesa está centrada no aluno, seus objetivos e

necessidades.

O trabalho de Língua Inglesa em sala de aula precisa partir do entendimento

do papel das línguas nas sociedades, além de informativa, possibilita a ampliação do

conhecimento, a expressão e transformação nos modos de conhecer o mundo e de

construções de novos significados.

Propõe-se que a aula de língua Inglesa constitua um espaço para que o aluno

reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se

envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em

relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os

significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de

transformação na prática social.

O trabalho em sala de aula tem sido orientado pela Abordagem Comunicativa,

pois essa opção favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e

evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como

um sistema para a expressão do significado, num contexto interativo.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Da Educação Básica, essa proposta

se concretiza no trabalho com textos, não para extrair deles somente significados

que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com

eles, para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação. Isto envolve a

análise e a crítica das relações entre texto, língua, poder, grupos sociais e práticas

sociais.

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O texto é uma amplitude de discussão sobre como pensar e agir criticamente,

respeitar as diferenças sociais e culturais, crenças e valores, analisar e refletir sobre

fenômenos linguísticos e culturais, do qual somos sujeitos que fazem parte deste

processo.

Esta proposta de trabalho será conduzida com o auxílio de vídeos (filmes,

propagandas...), gravador (músicas, textos extras, exercícios orais e escritos...),

dicionários (pesquisas), revistas, (pesquisas e recortes...), livros didáticos e internet

para pesquisas etc., podendo através destes materiais, reforçar ou abranger

conteúdos de outras disciplinas, enfatizando aspectos da interdisciplinaridade.

Mostrar-se-á ao aluno que não é necessário compreender o significado de

cada palavra ou estrutura do texto de LE para produzir-lhe sentido. O importante é

atribuir sentido ao contexto, pois a leitura é um processo de negociação de sentidos.

E esse sentido não é garantido somente pela gramática, mas pelo conhecimento de

mundo que o aluno apresenta.

Cabe ao professor criar estratégias para que os sujeitos percebam a

heterogeneidade da Língua, por isso podemos dizer que um único texto apresenta

várias possibilidades de leitura. Não é o texto que determina a leitura, mas sim o

sujeito que o lê. E para que haja maior motivação por parte dos alunos, é

interessante trabalhar com textos que apresentam maior número de palavras

cognatas (transparentes), principalmente para turmas iniciantes. Isso pode auxiliar o

aluno a perceber que é possível ler um texto de LE sem muito conhecimento da

língua.

Para o ensino fundamental o professor deve usar a Língua Materna para

poder inferir a LE, mostrando o conhecimento normativo e o conhecimento

linguístico da língua estudada, sempre valorizando o conhecimento de mundo e as

experiências dos alunos. Dando-lhes oportunidade para expor o que já sabem por

meio de discussões aos temas abordados, formulando hipóteses, construindo

expectativas de sentido e intertextualidade.

A forma como o professor conduz essa leitura em sala de aula produz

significados mais ou menos problematizadores, ou, mais ou menos significativos. Ou

seja, deve despertar no aluno interesse em buscar novos conhecimentos.

A produção escrita em língua estrangeira deve partir de construção de frases,

a um parágrafo, a um poema, a uma carta, e que as mesmas sejam as mais naturais

possíveis.

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O aluno deve ser instigado pelo professor a buscar respostas aos seus

questionamentos e anseios relacionados ao ensino/aprendizagem. A abordagem

comunicativa, juntamente com a análise do discurso, visa integrar a oralidade e a

escrita, pois o importante é que o aluno faça uso da Língua Inglesa sem inibição, de

forma descontraída. E para tanto, o ensino será conduzido de forma útil e agradável.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica integrante do processo de

aprendizagem, tem a função de verificar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno. Os resultados desta subsidia o professor com elementos para uma

reflexão contínua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de

trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou

reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de

todo o grupo.

Na aprendizagem da LE, o aluno deve ser envolvido no processo de

avaliação, uma vez que também é construtor do conhecimento. Seu esforço precisa

ser reconhecido através de ações como o fornecimento de “feedback” sobre seu

desempenho e o entendimento do erro como parte integrante da aprendizagem. É

fundamental haver coerência entre o ensino e a avaliação, partes inseparáveis do

mesmo processo.

É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação (diagnóstica,

somativa, e formativa) que se articula com os objetivos específicos e conteúdos,

respeitando as diferenças individuais. É importante a diversidade nos formatos de

avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades para que o aluno demonstre

seu progresso.

A avaliação é contínua, cumulativa, processual e será sempre diversificada,

fazendo uso de mais de duas ferramentas avaliativas. Seu registro será bimestral

composto pela somatória: I. da nota 4,0, obtida através de instrumentos distintos,

tais como: interpretação de textos, seminários, produção de trabalhos orais e

escritos, pesquisas); II. Da nota 6,0, resultante de duas ou mais avaliações,

totalizando nota final 10,0 pontos. Conforme disposto no item Avaliação do PPP do

colégio.

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A avaliação também buscará valorizar as inteligências múltiplas, mediante

verificação da compreensão e produção dos gêneros textuais trabalhados.

A avaliação acontecerá através de:

Leitura e interpretação de texto (Listening, reading, writing e speaking) .

Testes escritos e orais.

Trabalhos individuais ou em grupo.

Produção de frases e pequenos textos.

Auto-avaliação.

A forma de recuperar os estudos terá suas atividades realizadas por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, tendo como fundamento a

área de estudo e os conteúdos da disciplina. Os resultados, como mais um

componente do aproveitamento escolar, serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo. O resultado da Recuperação de Estudos substituirá ao da

Avaliação anterior, caso este apresente evolução.

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REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogy of the Opressed.New York: Continuum, 1999.

KILLNER, Mariana .AMANCIO, Rosana.Vontade de Saber Inglês.6º, 7º, 8º e 9º

anos. São Paulo, FTD, 2012.

MURPHY, Raymond. Essencial Grammar in Use.New York – USA; Cambridge

University Press, 2000.

PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental e Médio. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira para a Educação Básica. Mímeo, 2008.

PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental e Médio. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem.Coordenação de Multimeios, 2012.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA

JUSTIFICATIVA

Considerando o artigo 5º da Constituição Brasileira, o qual postula que “Todos

são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, esta proposta tem por

objetivo garantir no processo educativo, mais especificamente no ensino da Língua

Materna, oportunizar ao estudante o aprimoramento de sua competência linguística,

de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade. Para tanto, há que se

refletir sobre as contradições, as diferenças e paradoxos da contemporaneidade.

Pretende–se, assim, assumir uma concepção de linguagem vista como um

fenômeno social, pois ela nasce da necessidade de interação (política, social e

econômica) entre os homens.

Para Marcuschi, 2009, a função mais importante da língua é a de inserir os

indivíduos em contextos sócio-históricos e permitir que se entendam.

Portanto, a língua materna será ensinada considerando os aspectos sociais e

históricos em que o estudante está inserido, o contexto de produção do enunciado,

uma vez que os seus significados são historicamente construídos. Sob essa

perspectiva, espera-se aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos

alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem

condições de interagir com esses discursos, que a língua seja percebida como uma

arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes

opiniões.

Nesse sentido, pretende-se que a escola seja um espaço de difusão de uma

gama de textos com diferentes funções sociais, com o objetivo de promover o

letramento do aluno, para que ele se envolva nas práticas de uso da língua, sejam

de leitura, oralidade e escrita. Para tanto, propiciar-se-á a prática, a discussão, a

leitura de textos das diferentes esferas sociais, que garantirão o envolvimento do

sujeito com as práticas discursivas, podendo alterar o sujeito em seus aspectos

sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até econômicos.

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de

língua, busca:

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empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado,

além do contexto de produção;

analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando

ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,

apropriando-se, também, da norma padrão.

Assim, o ensino-aprendizagem da língua portuguesa abarcará as práticas

discursivas constituídas na oralidade, escrita e leitura.

Quanto à oralidade, a escola promoverá situações que incentivem os alunos a

falar fazendo uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas relações

sociais, mostrando que a diferença de registro não constitui objeto de classificação e

que é importante a adequação do registro nas diferentes instâncias do discurso.

Em relação à escrita, far-se-á o aperfeiçoamento da mesma a partir da

produção de diferentes gêneros, possibilitando que os estudantes se posicionem,

tenham voz em seu texto, interagindo com as práticas de linguagem da sociedade.

Quanto à prática da leitura/literatura, procurar-se-á evidenciar aos alunos que

a literatura é produção humana intrinsecamente ligada à vida social, e por isso, não

pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações

dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de

produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre

outros.

Na prática de análise linguística será feito um trabalho de reflexão sobre a

organização do texto escrito e/ ou falado, um trabalho no qual o aluno percebe o

texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em

vista o seu interlocutor.

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Nesse sentido, e com a intenção de formar sujeitos usuários da linguagem

com condições de assumir a palavra, participando das práticas sociais referidas, é

necessário seguir uma concepção de língua que se apoia na intenção do sujeito com

outro e com o objeto, a partir das três práticas discursivas fundamentais para o

Ensino de Língua Portuguesa: oralidade, escrita e leitura.

Uma decorrência da opção por uma concepção de linguagem como lugar de

interação e da organização do ensino, a partir das práticas fundamentais

apresentadas, é a escolha do texto como unidade fundamental para o ensino de

Língua Portuguesa, utilizando-o não como um simples instrumento de comunicação,

mas oferecendo ao aluno condições para que se aproprie dos diferentes tipos de

discurso e de uma variedade de gêneros e textos de modo a ampliar a sua

competência leitora e escritora, para que ele possa participar das práticas sociais,

cada vez com mais proficiência, realizando escolhas de acordo com as situações.

Também no decorrer da prática de ensino e aprendizagem, os conteúdos

referentes a: Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do Idoso nº

10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07; Enfrentamento à

violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal; Educação Tributária.

Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana; Lei Maria da Penha nº

11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e Cultura Afro-

brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná, nº 13381/2001 e

Música nº 11.769/2008 serão trabalhados na medida em que se encontrarem

relacionados ao conteúdo em questão ou quando necessário, podendo ser de forma

interdisciplinar.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE E CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

A língua será trabalhada a partir da linguagem em uso, pois é vista como

fenômeno social, que nasce da interação entre os homens.

Segundo Bakhtin (1997), o discurso é entendido como resultado da interação

(oral ou escrita) entre sujeitos é “a língua em sua integridade correta e viva”.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

O homem produz linguagens, transforma outros homens com ela e transforma

também a si mesmo por meio da interação com o mundo. A linguagem, portanto,

não é um objeto que pode ser aprisionado e controlado, pois está em constante

transformação. Assim, uma palavra ou um símbolo pode ter um significado unívoco,

quando tomados isoladamente, fora do espaço sócio interativo, mas seu sentido só

se revela a partir do contexto ou situação na qual estão inseridos.

Desta forma a palavra “gênero” sempre foi bastante utilizada pela retórica e

pela literatura com acepção designadamente literária. Segundo Todorov (1978),

essa palavra tem sido usada desde Platão, cujo objetivo era distinguir o lírico, em

que apenas o autor falava; o épico, em que o autor e personagem falavam; o

dramático, em que apenas a personagem falava. Marcuschusi (2009) afirma que foi

com Aristóteles que surgiu uma teoria mais sistemática sobre os gêneros e sobre a

natureza do discurso. Brandão (2001, apud Santos, 2004) dizia que o estudo de

gêneros foi uma constante temática, interessava aos antigos... tanto na retórica

quanto às pesquisas em, semiótica literária e teorias linguísticas.

Os gêneros aparecem na perspectiva da fala e da escrita dentro de um

continuum tipológico das práticas sociais de produção textual. Ramos (1997) tem a

mesma concepção quando assume que a correlação entre fala e a escrita está num

continuum das práticas sociais. Já Bakhtin define que todo gênero envolve um tema,

assume uma forma composicional e define um estilo.

Os gêneros que circulam na sociedade possuem especificidades que os

distinguem dos demais: foram produzidos considerando o seu interlocutor, a

situação interlocutiva, o momento da produção; apresentam finalidades,

intencionalidades, nem sempre tão explícitas; são influenciados até pelos suportes

que carregam esses textos.

Serão abordados os seguintes gêneros textuais em sala de aula: Adivinhas;

álbum de família; anedotas; bilhetes; cantigas de roda; causos; comunicado;

convites; diário; exposição oral; músicas; parlendas; piadas; provérbios; quadrinhas;

receitas; relatos de experiências vividas; trava-línguas; autobiografia; biografias;

contos; contos de fadas; contos de fadas contemporâneos; crônicas de ficção;

fábulas; fábulas contemporâneas; haicai; histórias em quadrinhos; lendas; literatura

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de cordel; memórias; letras de músicas; narrativas de aventura; narrativas de

enigma; narrativas de ficção científica; narrativas de humor; narrativas de terror;

narrativas fantásticas; narrativas míticas; paródias; poemas; romances; cartazes;

debate regrado; exposição oral; palestra; pesquisas; relatos de experiências

científicas; resenha; resumo texto argumentativo; anúncio de emprego; artigo de

opinião; carta ao leitor; cartum; charge; classificados; crônica jornalística; editorial;

entrevista (oral e escrita); notícia; reportagens; tiras; e-mail; bulas; filmes.

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,

serão utilizados os seguintes gêneros discursivos: adivinhas, álbum de família,

anedotas, bilhetes, carta pessoal, cartão postal, convites, diário, parlendas,

provérbios, quadrinhas, receitas, relato de experiências, trava-línguas, auto

biografias, contos de fadas, conto de fadas contemporâneos, fábulas, fábulas

contemporâneas, história em quadrinhos, lendas, memórias, narrativas de humor,

fantásticas, poemas, cartazes, pesquisa, palestra, resumos, tiras, e-mail, folder,

música, texto instrucional, blog, exposição oral, filme, diálogo/discussão

argumentativa, regulamento e desenho animado.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de

linguagem.

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ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; recursos

semânticos.

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise

linguística, serão adotados os seguintes gêneros discursivos: Contos, Haicais,

literatura de cordel, narrativa de humor, narrativa de terror, narrativas míticas,

narrativas fantásticas, narrativas de aventuras e enigmas, poemas, cartazes, diálogo

discussão argumentativa, exposição oral, palestra, pesquisas, relato histórico,

resumo, texto de opinião, classificados, notícia, entrevista, tiras, manchete, e-mail,

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folder, propaganda, música, textos de campanhas comunitárias, debate, filmes,

regulamento.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Aceitabilidade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

ORALIDADE

Tema do texto;

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Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise linguística

serão adotados os seguintes gêneros discursivos: Música, contos, crônicas, Haicai,

textos dramáticos, poemas, paródias, cartazes, diálogo, discussão argumentativa,

exposição oral, palestra, pesquisa, relatório, resumo, texto de opinião, carta ao leitor,

carto do leitor, cartum, charge, reportagem, sinopse de filmes, comercial para TV,

Folder, slogan, e-mail, publicidade comercial, Filme, regulamento.

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - sentido conotativo e

denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

• Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita e oralidade e análise linguística

serão trabalhados os seguintes gêneros discursivos: Contos, crônicas, romance,

poema, paródia, relatório, resenha, a resumo, texto argumentativo, texto de opinião,

pesquisa, palestra, júri simulado, exposição oral, diálogo e discussão argumentativa,

debate regrado, cartazes, artigo de opinião, crônica jornalística, editorial, entrevista

oral e escrita, reportagem, resenha crítica, sinopse de filmes, música, e-mail, blog,

folder, regulamento,

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - sentido conotativo e

denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

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Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica: operadores argumentativos, modalizadores;

Polissemia;

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas ...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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ENSINO MÉDIO

A literatura no Ensino Médio - Uma nova forma de trabalho com o texto

literário faz com que o professor seja um leitor assíduo, capaz de solucionar textos

que não sejam lineares dentro da historiografia, mas que levem à libertação do

pensamento, estimulando associações de textos de épocas diferentes.

Esse professor, no exercício de sua função, estará enriquecendo a análise

literária, através da estética da estética da recepção, quanto da linguística textual,

incluindo as contribuições da psicanálise, de discurso, a psicanálise, dentre tantos

outros.

Com esses diversos textos, de diferentes autores, se estará fazendo uma

interação entre alunos e textos literários, aprimorando o pensamento dentro do

senso crítico, ao mesmo tempo em que estará despertando o gosto pela leitura.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

LITERATURA

Conceito de Literatura;

A natureza da linguagem literária;

Os gêneros literários;

Denotação e conotação;

Origens da Literatura Brasileira;

A literatura Portuguesa: da Idade Média ao Classicismo;

A Era Medieval – Trovadorismo;

O Classicismo;

O Quinhentismo no Brasil;

Literatura de Informação;

Barroco, a arte da indisciplina;

O Barroco em Portugal;

O Barroco no Brasil;

História social do Arcadismo;

O Arcadismo em Portugal;

O Arcadismo no Brasil;

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Os Árcades e a Inconfidência.

PRÁTICA DISCURSIVA DA ESCRITA

Fábulas;

Descrição e narração;

O poema no espaço;

Texto teatral escrito;

Carta Pessoal;

Relato pessoal;

Texto da campanha comunitária;

Relatório da experiência científica

Seminário;

Debate regrado público;

Artigo de Opinião.

Produção de Textos - Textos Narrativos, Descritivos e Informativos

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Texto poético;

Linguagem poética;

Crônicas;

Textos didáticos e atuais;

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Linguagem, comunicação e interação;

Código, língua, variantes lingüísticas;

Estilística;

Figuras de linguagem;

Texto e discurso;

Textualidade, coerência e coesão;

Semântica;

Fonética;

Ortoepia e prosódia;

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Ortografia;

Acentuação gráfica;

Estrutura de palavras;

Formação de palavras.

Funções da linguagem (emotiva, expressiva, referencial, metalinguística,

poética e apelativa).

REESTRUTURAÇÃO DE TEXTOS

Próprios;

De terceiros.

2º ANO – ENSINO MÉDIO

LITERATURA

Revisão do Barroco brasileiro;

Arcadismo;

Romantismo;

Realismo/Naturalismo/Parnasianismo;

Simbolismo;

PRODUÇÃO TEXTUAL

Textos de opinião: artigo de opinião;

Reportagem/notícia;

Narração;

Reescrita de contos;

Poemas;

Produção de Textos - Produção de textos informativos, reportagens;

Produção de textos dissertativos; Resumos, resenhas, sinopses.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Texto poético;

Linguagem poética;

Crônicas;

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Dissertações;

Textos didáticos;

Ironia e humor;

Romances;

Contos;

Textos sobre indígenas e negros.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Figuras de linguagem;

Texto e discurso;

Textualidade, coerência e coesão;

Semântica;

Fonética;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Verbos;

REESTRUTURAÇÃO DE TEXTOS

Próprios;

De terceiros.

DEBATES/JÚRI SIMULADO/MESA REDONDA

3° ANO – ENSINO MÉDIO

LITERATURA

Pré-Modernismo;

Vanguardas Européias e Brasileira;

Semana de Arte Moderna;

Primeira fase do Modernismo;

Literatura Portuguesa no século XX;

Segunda fase do Modernismo;

Romance de 30: o Nordeste e o Sul;

A poesia de 30;

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Literatura Contemporânea;

Geração de 45;

Tendências da literatura Contemporânea;

Teatro brasileiro no século XX.

PRODUÇÃO TEXTUAL

Crônica;

Carta ao leitor;

Cartas argumentativas de reclamação e solicitação;

Debate regrado público;

Textos, temas sobre: Indígenas e Negros;

Texto argumentativo;

Texto dissertativo;

Parágrafo;

Textos narrativos.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

Crônicas;

Dissertações;

Artigos;

Teses;

Textos didáticos;

Narração;

Texto jornalístico.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Período Composto por Subordinação;

Período Composto por Coordenação;

Pontuação;

Concordância Verbal;

Concordância Nominal;

Semântica;

Regência Verbal;

Regência Nominal;

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Colocação Pronominal;

Em dia com vestibular;

Revisão gramatical.

REESTRUTURAÇÃO DE TEXTOS

Próprios;

De terceiros.

Tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio, os conteúdos

referentes a: Educação ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do Idoso nº

10.741/2003; Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07; Enfrentamento à

violência contra a criança e adolescente; Educação Fiscal; Educação Tributária.

Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana; Lei Maria da Penha nº

11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e Cultura Afro-

brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná, nº 13381/2001 e

Música nº 11.769/2008, serão trabalhados na medida em que se encontrarem

relacionados ao conteúdo em questão ou quando necessário, podendo ser dentro da

própria disciplina ou interdisciplinar.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Abordagem teórico-metodológica para a prática discursiva da leitura:

propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros considerando os

conhecimentos prévios dos alunos; formular questionamentos que possibilitem

inferências sobre o texto; encaminhar discussões sobre o tema, intenções,

intertextualidade; contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época; utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; relacionar o tema com o contexto atual;

oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

Para a prática discursiva da escrita: planejar a produção textual a partir da

delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e

ideologia; estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

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acompanhar a produção do texto; analisar se a produção de texto está coerente e

coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está

adequada ao contexto; planejar a produção textual a partir da delimitação do tema,

do interlocutor, finalidade; encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos,

das ideias, dos elementos que compõem o gênero; conduzir, na reescrita, a uma

reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Para a prática discursiva da oralidade: organizar apresentações de textos

produzidos pelos alunos; orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral

selecionado; preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas da

oralidade em seu uso formal e informal; estimular contação de histórias de diferentes

gêneros, utilizando recursos extralinguísticos como entonação, pausas, expressão

facial e outros; selecionar discursos de outros para análise dos recursos da

oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros; propiciar análise e comparação dos recursos veiculados

em diferentes fontes como jornais, emissoras de rádio e TV, a fim de perceber a

ideologia dos discursos dessas esferas; expressar oralmente suas ideias de modo

fluente e adequado ao gênero proposto; compreender os argumentos no discurso do

outro; expor objetivamente seus argumentos; organizar a sequência de sua fala;

analisar os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos

gêneros orais trabalhados; participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões,

etc.

Para a prática didática da análise linguística: serão desenvolvidas atividades

que possibilitem ao aluno reflexão sobre o seu próprio texto (revisão, reestruturação

ou refacção), também análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros

textos, de diversos gêneros que circulam no contexto escolar e extraescolar,

perpassando assim, as práticas de leitura, oralidade e escrita, visto que, visto que

possibilita “a reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos”

(MENDONÇA, 2006,p.204).

AVALIAÇÃO

A avaliação é formativa e visa verificar o nível de conhecimento adquirido

pelos alunos antes, durante e depois do processo ensino-aprendizagem. Essa

observação se fará através da prática reflexiva, tanto do aluno quanto do professor,

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possibilitando o desenvolvimento permanente do ser humano como um todo, bem

como a retomada dos conteúdos, caso seja necessário.

O professor deverá estar atento à construção dos conhecimentos dos seus

alunos, deve cultivar na sua prática pedagógica, uma postura de constante

investigação. A avaliação contínua diagnóstica da leitura e da escrita é fundamental

para planejar atividades e intervenções de qualidade que possam realmente ampliar

os seus conhecimentos linguísticos; sabendo que leitura e escrita são “ferramentas”

mentais e possibilitam o trabalho de todas as outras áreas.

Possibilitar que os alunos compreendam, se apropriem e façam uso das

diferentes instâncias da linguagem é uma forma de romper com o distanciamento

entre a linguagem do aluno e da escola. Falar certo ou errado, oralidade e escrita

(dialetos populares e dialeto padrão), linguagem formal e informal, entre outros

aspectos, sob a ótica das instâncias públicas e privadas, deixam de ser vistos em

oposição, passando a revelar a pluralidade, multiplicidade e dialogismo da

linguagem.

Trabalhar a partir dos conteúdos que os alunos já sabem, pensando o erro

como parte de um processo de construção que olha prospectivamente, portanto

acreditando e criando condições para que eles percorram o caminho que há pela

frente, sem negar ou apagar as diferenças culturais, mas ampliando as

possibilidades de uso da linguagem, é uma questão política pedagógica

fundamental, quando se pensa em uma escola democrática.

Para tanto, além da observação diária, serão utilizados instrumentos de

avaliação variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e /ou objetivo,

abarcando as três práticas: oralidade, leitura e escrita.

Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações.

Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,

o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a localização das

informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre os

outros.

Escrita: será avaliada nos seus aspectos discursivos-textuais, verificando: a

adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o

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contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência

textual, a organização dos parágrafos.

Análise Linguística: os elementos linguísticos, usados nos diferentes gêneros,

serão avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem

compreender esses elementos no interior do texto.

Todos esses instrumentos servirão de critérios para alcançar os objetivos

propostos, bem como propiciar condições para o professor repensar e avaliar suas

práticas pedagógicas, através de uma participação pró-ativa, e também, selecionar

as ferramentas avaliativas adequadas.

O Sistema de Avaliação será bimestral, e as notas expressas em escala de

zero a dez pontos, observando os seguintes critérios:

I - testes e provas, totalizando 6, 0 (seis vírgula zero) pontos;

II-práticas discursivas de oralidade, leitura e escrita (apresentação de

trabalhos, debates, seminários, produção textual, etc…), totalizando 4, 0 (quatro

vírgula zero) pontos.

A Recuperação de Estudos será concomitante às atividades trabalhadas e às

avaliações realizadas. O conteúdo será retomado com diferentes encaminhamentos

a fim de assegurar a aprendizagem. O resultado da Recuperação de Estudos

substituirá ao da Avaliação anterior, caso este apresente evolução.

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REFERÊNCIAS

BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e Estética . São Paulo: Martins Fontes,

1997.

CARVALHO, Ana Maria Pessoa de. Coordenadora. Ensino de Língua Portuguesa

(Coleção ideias em ação). São Paulo: Cengage Learning, 2014.

CEREJA, Roberto William; MAGALHÃES, Thereza Cochar. PORTUGUÊS/

Linguagens – São Paulo: Editora Atual, 2009.

GERALDI, João Wanderlei. O texto na sala de aula. Assoeste: 1985.

DILETA, Delmano; LAIZ B. de Carvalho. Jornadas. Port – Língua Portuguesa, 2

ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

KRONBAUER, Selenir Corrêa Gonçalves; SIMIONATO, Margareth Fadanelli.

Formação de Professores Abordagens contemporâneas. São Paulo: Paulinas,

2008.

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção Textual, Análise de Gêneros e

compreensão. 3ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Curitiba: Seed/DEB-PR, 2008.

PARANÁ: Secretaria do Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem- Língua Portuguesa, 2012.

RAMOS. Jania M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins

Fontes, 1997.

SANTOS. M.F.O. Gêneros Textuais: Na Educação de Jovens e Adultos em

Maceió, Maceió –AL: FAPEAL, 2004.

TODOROV, Tzvetan. Os gêneros do discurso. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA

JUSTIFICATIVA

A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade

moderna. É uma área do conhecimento essencial para o desenvolvimento atual da

ciência e da tecnologia, considerada como um saber vivo, dinâmico, construído

historicamente para atender às necessidades sociais e teóricas. Apropriar-se dos

conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação do futuro

cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e

políticas. A matemática desenvolve a capacidade de discernimento do indivíduo e

construção de valores e atitudes que visam a formação integral do ser humano.

Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar,

medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas

geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente as informações.

Compreender e usar ideias básicas de Matemática no seu dia-a-dia é um

direito de todos os alunos, e não apenas daqueles que tem mais afinidade com o

raciocínio lógico. A Matemática está presente em praticamente tudo, com maior ou

menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à sua volta e poder

atuar nele. E a todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de

compreensão e atuação como cidadão.

O Ensino da Matemática deve ter como desafio a busca de um currículo que

possibilite ao estudante condições tanto de inserir no mundo do trabalho quanto uma

formação humanística consistente, desempenhando seu papel de formação de

capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do

raciocínio do aluno, para que, pelo conhecimento do conteúdo matemático, possa

apropriar-se de conhecimentos que possibilitam a capacidade de agir com

autonomia suas relações sociais.

Em conformidade com leis federais e/ou estaduais, no decorrer da prática de

ensino e aprendizagem da Matemática serão contemplados conteúdos referentes à

Educação Ambiental L.F. nº 9795, Dec.4201/02; Estatuto do Idoso nº 10.741/2003;

Direito da criança e adolescente L.F. nº 11525/07. Enfrentamento à violência

contra a criança e adolescente; Educação Fiscal; Educação Tributária. Dec. nº

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1143/99, portaria nº 413/02; Sexualidade humana. – Lei Maria da Penha nº

11.340/2006; Prevenção ao uso indevido de drogas; História e Cultura Afro-

brasileira, africana e indígena, Lei nº 11.645/08; História do Paraná nº 13381/2001 e

Música nº 11.769/2008. Serão trabalhados na medida em que se encontrarem

relacionados com o conteúdo em questão ou quando necessário, podendo ser

dentro da própria disciplina ou interdisciplinarmente.

O ensino da Matemática implica na proposição de teorias e metodologias que

possibilitem o aluno a compreensão de conceitos, dando-lhes significados e a

condição de estabelecerem relações com experiências anteriormente vivenciadas.

Implica, portanto, na construção de conhecimentos com a intenção de solucionar

problemas respondendo às exigências do contexto em que está inserido e não às

expectativas do professor. Trata-se de pensar num processo de ensino, voltado para

a construção dos conceitos e significados em Matemática.

A educação matemática entendida desse modo terá como função desenvolver

a consciência crítica do aluno, provocando alterações de concepções e atitudes,

permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais (Instru.

003/2015 SUED/SEED).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Funções

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Sistemas de numeração;

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Números naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Númer4os fracionários;

Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulo;

Sistema monetário.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

7º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS

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Medidas de ângulos;

Medidas de temperatura.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juro simples.

8º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Racionais e Irracionais;

Sistema de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

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Geometria Analítica;

Geometria não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Gráfico e Informação;

População e amostra.

9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

FUNÇÕES

Noção intuitiva de Função Afim;

Noção intuitiva de Função Quadrática.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria não-euclidianas;

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

1º ANO – ENSINO MÉDIO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números reais;

Os conjuntos numéricos;

A potenciação e a radiciação no conjunto de números reais;

Introdução à teria do conjuntos;

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de informática;

Medidas de Energia;

Trigonometria.

FUNÇÕES

Função Afim;

Função quadrática;

Função polinomial;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Progressão aritmética;

Progressão geométrica;

GEOMETRIAS

Geometria plana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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Estatística;

Matemática financeira.

2ª ANO – ENSINO MÉDIO

NÚMEROS E ÁLGEBRAS

Sistemas lineares;

Matrizes e determinantes;

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de grandezas vetoriais;

Trigonometria.

FUNÇÕES

Função trigonométrica;

Função modular.

GEOMETRIAS

Geometria plana;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das probabilidades;

Estatística;

3º ANO – ENSINO MÉDIO

NÚMEROS E ÁLGEBRAS

Números complexos;

Polinômios.

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GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de Informática;

Medidas de energia.

Medidas de grandezas vetoriais

FUNÇÕES

Função polinomial;

Função quadrática.

GEOMETRIAS

Geometria plana;

Geometria analítica;

Geometria espacial;

Geometria não-euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Estatística;

Matemática financeira.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A Matemática deve ser compreendida como uma parcela do conhecimento

humano essencial para a formação de todos os jovens, que contribui para a

construção de uma visão de mundo, para ler e interpretar a realidade e para

desenvolver capacidades que deles serão exigidas ao longo da vida social e

profissional.

Os procedimentos metodológicos expressam articulações entre os conteúdos

específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre os conteúdos específicos de

conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam

reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ao organizar os conteúdos por eixos

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(números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e tratamento de informação)

é importante entender as especificidades de cada eixo.

O professor deverá promover um ensino contextualizado, integrado a outros

conhecimentos para a formação dos conceitos, criando estratégias que possibilitam

ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a

tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.

É fundamental compreendermos que os problemas não são um conteúdo e

sim uma forma de trabalhar os conteúdos. O professor deve ser um preparador de

situações problemas que permitem aos alunos construção e compreensão dos

conceitos, dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com

experiências anteriormente vivenciadas.

A metodologia empregada pelo professor deve levar o aluno à leitura e troca

de ideias sobre as situações estudadas, soluções dos problemas, e discussão dos

resultados, pesquisa, enfoque histórico, para a verificação dos avanços das teorias e

técnicas de cada assunto abordado: explorar vídeos co-relacionados aos conteúdos,

recursos áudio-visuais e computacionais, trabalhamos com situações do “mundo

real” que envolva matemática, sistematizar as conclusões por meio da linguagem

matemática.

O professor em sua prática deverá fazer uso dos recursos metodológicos

variados tais como:

modelagem matemática (a aprendizagem pode ser potencializada quando se

problematizam situações do cotidiano);

resolução de problemas (oportunidade do estudante de aplicar

conhecimentos matemáticos já adquiridos, desenvolvendo seu raciocínio);

etnomatemática (reconhecer e registrar questões de relevância social que

produzem o conhecimento matemático, permitindo o exercício da crítica e a análise

da realidade das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais);

jogos, recursos tecnológicos, história da matemática;

trabalho em dupla ou em grupo;

retomadas dos temas (garantem a memorização e re-elaboração dos

conhecimentos adquiridos, que vão aprofundando a compreensão).

desenvolvimento de atividades que aproximem a teoria e a prática;

atividades com jornais e revistas (tratamento da informação);

correção coletiva das avaliações, discutindo as dúvidas e as diversas formas

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de resoluções obtidas pelos alunos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre

como esta se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo – tanto

para o professor e a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados de seu

trabalho como para o aluno verificar seu desempenho. A avaliação vista como um

diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um instrumento fundamental para repensar

e reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino para que

realmente o aluno aprenda. Ela deve ser entendida pelo professor como processo

de acompanhamento e compreensão dos avanços dos limites e das dificuldades dos

alunos em atingir os objetivos da atividade de que participam.

As relações de conhecimento produzidos na sala de aula estão intimamente

ligadas às experiências adquiridas pelos alunos no convívio social.

Uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa que o professor

abra espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo

trabalhado e a compreensão por parte do aluno. Portanto, é fundamental o diálogo

entre professores e alunos na tomada de decisões e questões relativas aos critérios

utilizados para avaliar.

É importante que as atividades propostas em sala de aula sejam avaliadas de

modo que, considere todo o processo de construção do aluno, propiciando ao aluno

múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar seus conhecimentos, oralmente

ou por escrito.

A avaliação deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino

e aprendizagem, e servir como instrumento que orienta a prática do professor e

possibilita ao aluno sua forma de estudar. É necessário observar o processo de

construção do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser necessariamente

diagnóstica.

Por fim, as aulas de matemática devem conter entre seus vários aspectos,

momentos para expor, explicar, conjecturar e questionar.

As práticas avaliativas devem conter encaminhamentos diversos como a

observação e a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, oferecendo

elementos para uma revisão de postura de todos os componentes desse processo

(aluno, professor, metodologia e instrumento de avaliação).

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Os instrumentos de avaliação devem servir como diagnóstico do processo

ensino-aprendizagem, que irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte

para verificar a necessidade de uma nova metodologia.

Assim, o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo

ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções

observadas nele.

Portanto, o professor deverá buscar diversos métodos avaliativos:

formas escritas, orais e de demonstração;

uso de materiais manipuláveis (régua, compasso, transferidor, calculadora,

computador);

observação e análise da produção do aluno individualmente ou em grupo;

resolução de situações-problemas;

participação ativa nas atividades propostas em sala de aula e principalmente

o desenvolvimento do mesmo.

Observação e registro;

Ao avaliar o desempenho global do aluno, é preciso considerar os dados

obtidos continuamente pelo professor a partir das observações que levem em conta

os aspectos citados anteriormente e outros que possam traduzir seu

aproveitamento.

A observação permite ao professor obter informações sobre as habilidades

cognitivas, as atitudes e os procedimentos dos alunos, em situações naturais e

espontâneas. Este processo deve ser acompanhado de cuidadoso registro, com

objetivos propostos e critérios bem definidos:

Provas, testes, trabalhos, tarefas e outras atividades. Estes devem ser

encarados como oportunidades para perceber os avanços ou dificuldades dos

alunos em relação ao conteúdo em questão;

Conversas informais; estabelecer canais de comunicação entre professor e

aluno. Conversando também se avalia o que os alunos estão aprendendo

aproveitando para procurar soluções para as dificuldades.

Auto-avaliação:

É preciso que o aluno exercite a reflexão sobre seu próprio processo de

aprendizagem e socialização. A determinação desses critérios deve ser flexível e

levar em conta a progressão de desempenho de cada aluno e as características de

cada classe.

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REFERÊNCIAS

PARANÁ. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Departamento da Educação Básica, 2012.

DANTE, L. R. Matemática, volume único. São Paulo: Ática 2005.

_______________ Tudo é Matemática. São Paulo: Ática 2009.

GIOVANNI, Castrucci, Giovanni Jr. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD

2005.

GIOVANNI & BONJORNO, Matemática Completa. São Paulo: FTD 2005.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.

2008.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - QUÍMICA

JUSTIFICATIVA

A proposta do ensino de química é construir e reconstruir os significados dos

conceitos científicos, pois não é uma ciência pronta e acabada, mas dinâmica e em

constante transformação inserida dentro do contexto histórico, político, econômico,

social e cultural vivenciado no momento em questão.

Os conhecimentos científicos devem contribuir para a formação de sujeitos

que compreendam e questionem a ciência do seu tempo, desenvolvendo o

raciocínio, a capacidade de aprender através do domínio da norma culta da Língua

Portuguesa com o uso das linguagens Matemática, Química, Artística e Científica.

A importância da experimentação é fundamental, pois integra o trabalho

prático com a argumentação teórica da sala de aula, fazendo com que o caráter

investigativo da experimentação, auxilie o aluno a refletir criticamente e na

explicitação, problematização e discussão dos conceitos químicos.

Da mesma forma, relacionar os conteúdos com o dia a dia do estudante é

imprescindível para um bom aprendizado, criando condições favoráveis e agradáveis

para o ensino e aprendizagem, aproveitando a vivência do aluno, a tradição cultural

e a mídia, contextualizando os conhecimentos científicos na sala de aula.

Como a química deve estar inserida dentro do contexto-histórico-político-

social, a interdisciplinaridade é muito importante. Portanto objetiva-se mediar um

ensino de química investigativo, crítico, focado nas questões do dia a dia e

argumentativo para formar um cidadão consciente para a vida, sabendo que a

química é essencial para a mesma.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química Sintética.

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1ª ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria

Solução

Ligação química

Funções químicas

Gases

2ª ANO

Reações químicas

Solução

Velocidade das reações

Equilíbrio químico

3ª ANO

Funções Químicas (Química orgânica)

Radioatividade

Em todos os Anos do Ensino Fundamental e Médio serão trabalhados textos

que enfatizem o conhecimento e valorização da Historia e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena( conforme lei nº 11.645/08 de 10/03/2008), textos sobre prevenção ao uso

indevido de drogas, sexualidade humana, educação fiscal, enfrentamento à violência

contra criança e o adolescente, o Direito das Crianças e Adolescente( L.F nº

11525/07), Educação Tributária( Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02), Educação

Ambiental(L.F. nº 9795/99,Dec.420/02), História do Paraná (lei nº 13381/01), Música

(lei nº 11.769/08).

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química

presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma

descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.

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Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do

conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera,

hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do

conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais

e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos

químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua

natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a relação

do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu

comportamento macroscópico.

Para os conteúdos estruturantes de Biogeoquímica e Química Sintética, a

significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica,

ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém,

para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas.

Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser

amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas

químicas e modelos.

O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado

descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de

maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre

relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

AVALIAÇÃO

Nestas Diretrizes, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa,

sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em

interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo

pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e

processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter

prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação em conta o conhecimento prévio

do aluno e valoriza o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar

e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e

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mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do

processo educacional no coletivo da escola.

No modelo tradicional e positivista de ensino, a avaliação é tão somente

classificatória, caracterizada pela presença de alunos passivos, submetidos às

provas escritas, explicitando uma relação de poder e controle do professor que

verifica o grau de memorização de suas explanações pelo aluno. Por sua vez, aos

alunos, restaria acertar exatamente a resposta esperada, única e absoluta.

É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para

os alunos, como direito que tem de acompanhar todo o processo.

A avaliação leva em conta todo o conhecimento prévio do aluno, orientando e

facilitando a aprendizagem, de forma a subsidiar e redimensionar o curso da ação do

professor.

Assim, a avaliação do aproveitamento escolar dos alunos, é dada de forma

processual, diária e contínua, tendo caráter investigativo, de forma qualitativa e, não

apenas, quantitativamente.

É um instrumento para caracterizar se houve aprendizagem e se a

metodologia está sendo adequada para respectiva turma.

Para isso espera-se que o educando:

• Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na

área da Química;

• Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

• Problematize a construção dos conceitos químicos;

• Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela

produção do conhecimento químico.

• Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos

sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;

• Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste

conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação,

solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc;

• Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações

químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da

velocidade, inibidores;

• Compreenda o conceito de equilibro químico, a partir dos conteúdos

específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico,

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deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos

catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;

• Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o

núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste

conteúdo básico;

• Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível

microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo

básico;

• Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que

ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse

conteúdo básico;

• Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria,

propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases;

• Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a

outra espécie com a qual estabelece interação.

No processo avaliativo são usados os seguintes instrumentos:

Escrita (individual e coletiva);

Leitura e interpretação;

Apresentação e entrega de trabalhos/pesquisa;

Trabalhos práticos (individuais e coletivos) com revistas, jogos didáticos e

exercícios propostos;

Relatórios de aulas experimentais;

Provas objetivas;

Outras atividades propostas.

A recuperação será concomitante às atividades e avaliações realizadas.

Será realizada conforme Regimento Escolar da Instituição, sendo ofertada para

todos os alunos e com peso de 100%.

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REFERÊNCIAS

BENABOU, J.; RAMANOSKI, M. Química: volume único. São Paulo: Atual, 2003.

CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano - Química

geral e inorgânica: volume 1. São Paulo: Moderna, 1998.

CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano – Físico -

Química: volume 2. São Paulo: Moderna, 1998.

CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano - Química

Orgânica: volume 3. São Paulo: Moderna, 1998.

CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M. Química: volume único. 2 ed. São Paulo: Moderna,

2003.

REGIMENTO ESCOLAR do Colégio Estadual João Cândido Ferreira. Ensino

Fundamental e Médio.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a

Educação Básica da Rede Estadual de Educação do Paraná. Química. Curitiba,

2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem – Química. Curitiba, 2012.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - SOCIOLOGIA

JUSTIFICATIVA

A sociologia possibilita a formação do educando numa perspectiva de compreensão

da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimentos e

transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania.

A sociologia é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades. O objeto

de estudo é nosso próprio comportamento como seres sociais, além do estudo crítico

reflexivo das transformações políticas, econômicas, tecnológicas e sociais. A sociologia

mostra a necessidade de assumir uma visão mais ampla sobre o porquê somos como somos

e por que agimos como agimos. Ela nos ensina que aquilo que encaramos como natural,

inevitável, bom ou verdadeiro, pode não ser bem assim e que os “dados” de nossa vida são

fortemente influenciados por forças históricas e sociais. Pensar sociologicamente é ser capaz

de se libertar da imediatividade das circunstâncias pessoais e apresentar as coisas num

contexto mais amplo.

A sociologia como construção histórica e social, desempenha o papel desde sua

constituição como conhecimento sistematizado, de contribuir para ampliar o conhecimento

dos homens sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das

sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado, pautado em teorias e

pesquisas que esclarecem muitos problemas da vida social.

A Sociologia é o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão das

diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que

estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das

consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.

O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e se sustenta

em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma com seu potencial

explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou

transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Como

disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade – das diferentes tradições –

e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese teórica, assim como

encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de métodos e rigor.

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O conhecimento sociológico deve ir além da definição, classificação, descrição e

estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa primordial de o

conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e

contextualizadas, de modo a desconstruir pré-noções e preconceitos que quase sempre

dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à

transformação social.

O ponto de partida da Sociologia foi à reflexão sobre as mudanças nas condições

sociais, econômicas e políticas advindas desde os séculos XVIII e XIX. Três diferentes linhas

teóricas clássicas, sistematizadas por Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber alicerçaram, e

ainda alicerçam as concepções sociológicas contemporâneas. Cada uma a seu modo, elege

conteúdos, temáticas, problemáticas, metodologias, concernentes ao contexto histórico em

que foi construída, e buscam interpretar e dar respostas aos problemas da realidade social.

A Sociologia busca reconstruir dialeticamente com o aluno do Ensino Médio os

conhecimentos de que ele já dispõe, de maneira que alcance um nível de compreensão mais

elaborado em relação às determinações históricas nas quais se situa e mais que isso, na

capacidade de intervir e transformar as práticas sociais cristalizadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes propostos são representativos dos grandes campos do

saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser compreendidos a partir da práxis

pedagógica como construção histórica. Os conhecimentos estruturantes da Sociologia são

conhecimentos de grande amplitude conceitos e práticas que identificam e organizam

campos de estudos considerados centrais e básicos para compreender os processos de

construção social.

O conhecimento sociológico não pode ser estanque nem estudado em si mesmo, mas

devem estar em contínuo diálogo com as transformações socioeconômicas, culturais e

políticas do mundo contemporâneo.

Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:

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1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

O processo de socialização e as instituições sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Apresentação da Sociologia e seus pensadores.

processo de socialização;

Teorias Sociológicas;

Sociologia no Brasil (desenvolvimento e a produção sociológica brasileira);

Instituições Sociais: Familiares; Escolares; Religiosa; de Reinserção (prisões,

manicômios, educandários, asilos, etc).

Controle Social;

Direito da criança e adolescente L.F. Nº11525/07, enfrentamento à violência contra

a criança e adolescente.

Estatuto do idoso Nº 10.741/2003

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURAS

Conteúdos Básicos:

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades.

Diversidade cultural;

Identidade Cultural;

Indústria cultural

Meios de comunicação de massa;

Indústria Cultural no Brasil;

Musica Nº11.769/2008;

Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena conforme lei 11.645/08.

Prevenção ao uso indevido de drogas;

Historia do Paraná Nº13381/2001;

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2° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e o Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

Educação fiscal, educação tributária. Dcc.Nº1143/99, portaria Nº413/02;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.

Conteúdos Básicos:

Formação e desenvolvimentos do Estado Moderno;

Democracia, Autoritarismo, Totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

Expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

3°ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS

SOCIAIS.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos sociais;

Movimentos sociais no Brasil;

Lei Maria da Penha Nº11.340/2006;

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A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

Educação Ambiental L.F. Nº9795, Del 4201/02;

A questão das ONGs;

Questões de gênero;

Sexualidade Humana;

Questões Antropológicas

Teorias sociológicas clássicas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a explicação, a

leitura e esclarecimentos dos significados e conceitos, da lógica dos textos (teóricos,

temáticos, literários), a análise, discussão, pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.

O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária e em sua

diversidade cultural, isto é, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses

pessoais e profissionais e necessidade materiais, deve-se ter em vista as peculiaridades da

região em que a escola esta inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos

trabalhados e as metodologias escolhidas respondam as demandas desse grupo social.

Apreender a pensar a sociedade em que vivemos e consequentemente, agir nas diversas

instâncias sociais, implica antes de tudo em uma atitude ativa e participativa.

O ensino de Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito

de seu aprendizado, e que este seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o

vivido, a rever conhecimento e a reconstruir coletivamente novos saberes, questionando a

existência de verdades absolutas, sejam elas de compreensão do cotidiano, ou na

constituição da ciência, percebendo que a realidade social é histórica e socialmente

construída, desnaturalizando ações que se estabelecem na sociedade, tornando-se um

sujeito capaz de compreender a sua realidade imediata, mas que também perceba o que se

estabelece além dela.

Através do processo de descoberta, investigação, reflexão, meditação, contemplação,

vamos identificando a razão de nós sermos o que somos e de por que as coisas que nos

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rodeiam são do modo que são. Portanto a verdadeira responsabilidade, passa pelo caminho

da consciência e da liberdade, sendo, portanto, a consciência que conduz a liberdade, e a

consciência e a liberdade que conduzem à responsabilidade.

Os conteúdos da disciplina de Sociologia serão trabalhados de forma contextualizada

e interdisciplinar, tendo em vista a complexidade dos fenômenos sociais existentes na

atualidade, os assuntos serão abordados através de diferentes recursos como: Leitura de

livros, textos, artigos, jornais e revistas, recursos áudio visuais, pesquisas de campo, onde a

proposta deve ser o levantamento de dados articulados à teoria estudada, propiciando um

efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno

colocando-o como sujeito de seu aprendizado, propiciando uma articulação constante entre

as teorias sociológicas e as análises, problematização e contextualizações propostas

permitindo que o conhecimento sociológico seja construído justamente com outras

disciplinas que compõem a grade curricular do ensino médio.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da Sociologia deve perpassar todas as atividades

relacionadas à disciplina e ser pensada e elaborada de forma transparente e

coletiva, ou seja, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por

todos os envolvidos no processo pedagógico.

A avaliação será um processo constante na prática da disciplina em que são

considerados vários aspectos da aprendizagem, mas ressaltamos que serão

ministradas:

Avaliações quantitativas, qualitativas individuais – que tragam o diagnóstico

do conhecimento do aluno;

Trabalhos de pesquisa e exploração de conteúdos em grupo;

Seminários e debates.

A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social,

bem como a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, e a clareza e a

coerência na explicação das ideias, seja no texto oral ou escrito, são alguns aspectos a serem

verificados no decorrer do curso. Também, a mudança na forma de olhar os problemas

sociais, a iniciativa, a autonomia para tomar atitudes a serem defendidas de forma criativa,

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para rever praticas de acomodação e sair do senso comum, poderão ser adotadas como

ações avaliativas.

sistema de avaliação será bimestral, composto pela nota somatória de 4,0 (três

virgula zero), obtida através de diferentes instrumentos de avaliação (interpretação de

texto, seminários, produção de trabalhos orais e escritos, pesquisas, tarefas, mais a nota 6,0

(sete virgula zero), resultante de duas ou mais avaliações, totalizando nota final 10,0 (dez

virgula zero) pontos.

sistema de recuperação de estudo será realizada de forma concomitante ao

processo de ensino e aprendizagem sendo que o resultado da avaliação substituirá a

avaliação anterior à medida em que esta apresenta uma evolução no processo de ensino e

aprendizagem/utilizando procedimentos didáticos – método lógico diversificados.

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REFERÊNCIAS

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BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do

sistema de ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975.

DURKHEIM, E. Da divisão social do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:

Ática, 1978, V. 1 e 2.

FOUCALR. M. Vigiar e punir: nascimento da prisão; Petrópolis: Vozes, 1983.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

GIDDENS, A. Sociologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1986.

IANNI, O. Neoliberalismo e neosocialismo. In: IANNI, Octavio. A era do globalismo.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1996.

MARX, K. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1994.

ROUSSEAU, J. L. Do contrato social. São Paulo: Nova Cultura, 1999. V. 1.

SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO. 1. Ed. – São Paulo: Moderna, 2013.

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WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 15 ed. São Paulo:

Biblioteca Pioneira de Ciência Sociais, 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica – SOCIOLOGIA. Curitiba, 2009. Disponível em:

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, acesso em 18/03/2013.