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5/10/2018 code l mentair du dessin technique - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/code-elementair-du-dessin-technique 1/52
5/10/2018 code l mentair du dessin technique - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/code-elementair-du-dessin-technique 2/52
COD~'-'ELEMENA RED U D E S S IN T E C H N IQ U E
ANDRE RICORDEAU
5/10/2018 code l mentair du dessin technique - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/code-elementair-du-dessin-technique 3/52
L E D E S S I N I N D U S T R I E L
L e d e s s in in d u s t r i e l a p o u r b u t d e d o n n e r l e s f o r m e s , l e s d im en s io n s , l e s c a r a c t e r i s t i -
q ue s d 'u n o bj e t a ve c l e s r e ns e ig ne m en ts nacessa i r ss a f l n qu 'on p ui s s e I e f a br i q ue r e n q ue lq ue
l i e u q u e c e snit t ou jo u rs i de n ti qu e a lui- rnerne,
L es t e ch ni c ie ns d es b ur e au x d ' et u de s c on co iv en t l a s f o rm e s, c ho is i s s e nt l e s d im e ns i o ns ,
def in is sen t l e s i m p e r a t i f s d e f a b ri c a t i o n d es o b je t s a c res r : ils p or t e nt t a us c es r e ns e ig ne -
m e n t s s u r la s d e ss in s t ec h n iq u e s.
C es d e s s i n s s o n t I u s p a r l e s t e c h n i c i e n s d e s b u r e a u x d e f a b r i c a t i o n . L e u r « l e c t u r e »
p e rm e t a u x p r o f e s s i o n n e l s d e r e t r o u v e r f o r m e s , d im en s io n s e t im p e r a t i f s d e f a b r i c a t i o n d e
I ' o b j e t con cu .
P o u r q u e c ela s oit p o s s ib l e i l a f a l l u l es e x ec u te r s e lo n d es c on ve nt i o ns appe less
« nor rnes» e o n n u e s ( e t raspac t aes) p a r l e s p r o f e s s i o nn el s . A in s i , I e d es s i n in du st r i e l e s t le
l a ng ag e u ti l i s e p ar l e s t echn ic ians p ou r s ' e xp rim e r e t s e c om p re nd re .
D e m e r n a q u 'u n e p a r t i t i o n m u s i c a l e p e u t e t r e l u e e t i n t e r p r e t e s p a r t o u s l e s m u s i c i e n s
d u m o n d a , I e dess in i n d u s t r i a l e s t d e v e n u I e l a n g a g e u n iv e r s e l d e s t e c h n i c i e n s d e to u s l e s
p a y s u t i t i s a n t l e s m e m es n orm e s.V ou s t r o u v e r e z d a n s I e « C OO E E lE M E N TA l REO U 0 E SS I N T EC H N I QUE » l es p r in -
c ip a le s c o n ve n ti on s at n orm e s v ou s p erm e tt a nt d 'axecu te r u n d e ss in .
V o i c i I 'e x em p l e d 'u n e n o rm e util isee d a n s n o tr e p ay s:
NF
E
04-506
E C H E L L E S D ES D ES S IN S
n o r m a l i s a t i o n f ranca ise ,
c la s s i f i c a t i o n ; E - m e c a n l q u a .
n u m e r o d e l a n o r m e .
s u ie t t r a i t a p a r l a n or m e .
A . M e t al lu rg ie
B _ B o i s
C . E l ec tr ic it a
D . A m e ub le m en t
. M e c an iq ue
F . C he r n i n s d e f e r
G . T ux t l l e s a t C U i f S
H. E m b a ll ag e s; t r an sp o rt s
J. C o ns tr u ct i o n n av al e
K . F i n a n c e · banquas
L . A e ro n au ti q u e
M . C o m b u s ti bl es
P . B a t i l l l e n ts - G en ie c i v i l
Q. P ap ie rs a t c ~r to ns
R . A u t o m o b i l e
S. O p t iq u e - p h ot o . . .
T. I nd u st ri e c h im i qu e
U. A g ri c u I t u r e
V . P ro du i t s a lim e n t a ir e s
X . N o rm e s f o nd am e nt a le s
Z . A d m i n is tr a ti on
'I
T A B L E D E S M A T I E R E S
Chap itres Pages
1 . Tr a c e s q e o m e t r iq u a s . 4
2. A ir e s . V o lu m e s . . . . . . . . . . . . . . 10
3 . V o c ab u la ir e t ec h niq u e. 11
4. P re se n ta tio n . .
5. N om e n cl a tu re . .
14
15
6 _ P e r s p e c t i v e c a v a l le re 1 6
7. P e r s p e c t i v e lsom etrique 18
8. L e s p r o je c t io n s . 1 9
9. L e c tu r e d e d e s s in . . . . . . . . 21
10 . E c h e l le s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
11 . I n t e r s e c t i o n s 2 3
12 . R e p r e s e n t a t i o n s pa rticu lieres ... 24
13. T r a i t s
14 . E c r i t u r e
........... , . . . . . .. 27
2 8
15 . C ou p es . . 2 9
356. S e c t io n s .
1 7. C o ta tio n . E x ec u t io n g ra ph iq ue 37
18 . C o ta tio n fo nc tio nn el le . . . 41
1 9. T o le ra n ce s d im e n sio n ne lle s 42
20 . T o le ra n ce s g e om e tr iq u es 47
21 . E t a ts d e s u r fa c e . . . . . . . . . . 52
22 . F i le ta g e s . . . . . . . . . . . . . . 55
? 3 . S o u c u r e s . . . . 5 9
Chap.itres Pages
24 . C o l la ge d es mater iaux . 64
2 5 . R iv e ta g e . . . . . 6 5
2~ V i s d 'a s s em b l ag e 66
27 . E c r o u s . . . . . . . . . . . . . . . 67
28 . B o u lo n s . . . . . . . . . 68
2 9. G o u jo n s . . . .
30 . V is . d e p r e s s io n .
6 9
70
31 . L o n g u e u r s r c rm a r e s /m e t e e s . . . . 72
32 . C la s s e d e q u a t i t e . . . 73
33 . R o n d e l le s . . . . . _ . . . . . . . . . . 74
754. V is a to le .
3 5. V is a b o is . . . . > • • • 7 6
3 6 . G o u p i l l e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 7
3 7 . A n n e a u x e la s t iq u e s . . . . . . . . . . . . 7 9
38 . C la v e t a g e . . . . . . . . . . 80
39 . R o u le m e n ts . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3
4 0 . E n g r e n a g e s 8 8
41 . R es s o r t s . . . .
4 2. E ta nc he ite ...
43 . L e s l i ais o ns . Schernas
9 0
. . . . . . . .. 9 1
9 2
44 . D e s ig na tio n d es r n et a ux 93
4 5 . M an e r e s p la s t iq u e s . . . . m
4 6 . P r o d u i t s s id e r u r p iq u e s . . . . . . ' i I ,47 . S y m b o l e s hydromecantques n r
p n e u m a t i q u e s 1 1 1 1 1
I nd e x a lp h a be tl qu a 1 1 , ,
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1. T R A C E S G E O M E T R I Q U E S
Le ul " 11"' ,' ,/ /1 1 ,1 '1""11 I /.1 r{igle plate
et Ie C( Jl II/ "" ' .11, ,1 I,' III It 1I1111.'ntsusuels
pour I'll," /111" ii, III""\,,,"" II 'tr iques sur
du fH/'III/ II /1 111 I "",,"d ,III ' . II/prendre it
n'ui,I""" ,/'" I, I " ' F l I " 1 o "t 1 1 1 niglet, en
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A UNI I J R O I T E (0)
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If M il iE U O 'U N
N I III nnOITE (AB )
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'J 1111 "oll .t " I IV" t ! It I, C as
II1I "UIIII I '" I II II III', lI()int~
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,I. ,I''' ,I d'IUII' "" !,11I
IW IlII .I ll 1 , 1 . 1 ' 1 1 1 1 11 1 I hl 1 11 1 I II' Iil1 , I fI~
]I,dlll ( 1\1 I, .1 HI' III I l!fllill IIW
IiiI~II,I.'
'J, lulnrh C Po
C D (ll,1 PlilllllJ lh :lIlll1H 1 111 , I [ 1 11 1 III II I
drcuo (AB). 0 1St ·iluO 0\1 mllluu til
AB.
• A N m .r [ J R O IT O B T E N U P A R P L lA ·
G E U 'U NE F E U IL L E D E P A PIE R .
[
, , - 1 ' \ ' I
/~,.\ I
dl
,I '
1 '11\
1. Pliel dVIC ~(lin 2 fois, une feuil le de
papier, Mil l uu ezbien les plis.
2. Depli '7 u n s u i t e I" feuil le et constatez :
• les dsux pi is deLDrminent quatre angles
droits 14 x DO " 3 6 0°)_
• les d eux plis sont perpendiculaires.
FIG. 1
A B
FIG_2
A o B
1 . T R A C E S G E O M E T R IQ U E S (l )
1 , _ O 'U N P O IN T M , E L E V E R L A
P E R P E N D IC U L A IR E A U N E
D R O IT E (D ) , H g . 3 .
1. De M comme centre, tracer un arc de
cercle : il coupe (D) en A 8t B.
2. De A et B comme centres, tracer 2 arcs
decercle de rayon R 2 S8 coupant en G .Rechercher G Ieplus loin possible de M.
3, Jo indre MG.
MC est perpendiculsi re a (D)_
E L E V E R U N E P E R P E N O IC U ·
L A IR E A L 'O R IG IN E (A ) D 'U NE
D E M I · D R O I T E (D) F ig_ 4 .
1, D'un poin t 0 quelconque, ex te r i eu r ala dem.i-dro i te (D), tracer un cercle de
rayon R =OA .
Ce cercle coupe la demi-droi te en B.
2. Joindre OB et prolonger [usqu'a I 'inter-section avec Iecercle (en C).
3_ Tracer AC .
A C es t perpend feu lai re f a f a dem i -dm it e
(0).
I,.D 'U N P O IN T M , E L E V E R L A
P E R P E N D IC U L A IR E A U N E
D R O I T E {OJ.I I IA C E E F F E C T U E A V E C L 'E U U E R R E
IlL A R E G L E P L A T E . F i g . 5 .
1 ' , , , ( 1'1 un cote de I'angle droit d'une
'''IIII'1!115ur la droite (D).
I 1IIIIIon 1;
hlllllltl,II!M I la reg ie plate sur l'hvpote-
IIIi " iI. l'I'~qllUl'l'e.
!I \ I J 1 ~ I I l'c"'1uerre sur Ia reg ie jus-
'11 '1 Inuuu l' uuro e c H o de l'anqle droit
I ' I '1 '1 11 II I j i l l 1 11 M .
II l I ltl!
II I 1I I I 1 '" " I II IliI h:lIl.11tI •
FIG. 4
( 0)
FIG. 5
Perpendiculaire ii, (D)
" " ,1 '" /0 I Ih, '~I' i/f1Im,;irrll/lll',I' / " ' / 1 / 1 1 1 1 " 1 1 1 1 1 PII,I' ,\',i" (",'t (J1{,lIIaH"l, n"IH lfIIM 1,.1I1,~ IliumI II 'II/ / I IS ,'11,1 ('f..s ';H(}M(:"f'lHr.,Jl1II'S. "/'(': lrm "ir ,IdUrlU.
\ ~
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1. T R A C E S G E O M E T R IO U E S
I'M TRACER LA PARALL£LE AUNE DRO IT E (D ) A UNE DIS-
TANCE (R).
• TRAct GEOMfTR/QUE PRECIS.
1. Sur la droite (D), choisir 2 points A et
B aussi e lo iqnes que possible.2. Elever les perpendiculaires a la droite
(D) au x points A et B .
3. Sur les perpendiculaires, a partir de A
et B, porter au com pas la distance (R) :
vous obtenez le s points E et F.
4. Joindre E F.
EFest pereltele a (D) a ladistance (R).
• TRACt RAPIDE.
1. Choisir sur la droite (D) 2 points A et
B aussi e lo ignes que poss ib le .
2. De A et B comme centres, tracer des
arcs de cercle de rayon (R).3. Placer une regie plate ou un reglet ta n-
gent au x 2 arcs.
4 . Trace r l a paral le le a (D).
TRACE EFFECTUf A VEC UN COM-
PAS, ONE fOUERRE ET UNE REGLE
PLATE.
1. Prendre un point A quelconque sur la
droite (D) .
2. Du point A, tracer un arc de cercle de
rayon (R).
3. Placer un cote de I'angle droit d'une
equerre sur la droite (D).
Position 1 :
1. Immobiliser la reg ie sur I'hypotenuse
do I'equerre.
b. r[liru [liisser I'aquerre sur la regie jus-
< 1 1 1 'fj co quo 1 0 c l Y te de I'a n gle droit so i t
I.lIqt nt l'arc do cercle trace.
I 'osi tion 2 :
t, 1 1 1 1 ( : " 1 1 1 pm ,ill~t •
• TRACt GEOMETRIQUE PRECIS.
• TRACE RAPIDE.
• TRACE EFFECTUE AVEC UN
COMPAS, UNE EQUERRE ET
UNE REGLE PLATE.
Parallels a (D)
1. T R A C E S G E O M E T R I Q U E S
La bissectrice partage I'angle en 2 angles
egaux.e . TRACER LA B ISSEC TRICE
D'UN ANG LE .
II> soit /'ang/e quetconque Xoy,
1.De 0 comme centre, tracer un arc decercle ; il coupe les cotes de I'angle en
AetenB.
2, De A et B, pris comme centres, avec Ie
meme rayon, t race r deux a r c s de cercle :
ils se coupent en C.
3. Joindre oc./--.
OC est la bissectr ice de / 'angle XOY,
Les angles xC.lC et C-OV sont egaux .
1':1 TRACER UN ANGLE DE 600
/\ partir de la demi-droite AX, tracer un
. i n q le de 6 00 a v an t comme sommet A .
1. Porter un point B sur la demi-dro ite,
2. De A comme centre, tracer un arc de
cercle de rayon AB.
'( D e B comme centre, tracer un arc de
cercle de merne rayon. Cet arc coupe
h: precedent en C.
1 1 . lu in d r e AC.. . . . . . . . . .
/ '.Ingle CAB mesure 60 deqres.
TRACER UN ANGLE DE JO °D E S O M M E T A.
-'"11111 ' ' ' 1 I'angle CAB de 60° (voir ci-
,I" \ 1 111 .
1 1 11 1 1 1 11 1 11 l la bissectrice (AD) de l'an-
1 1 1 I All,
I III /r, Ill\ II /11 osure 30 deqres.
Tracer lab.ssectr ice dun angle
Tracer un angle de 60°
Tracer un angle de 30°
// /"
k/~300
B ~ X7
A
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1. T R A C E S G E O M E T R I Q U E S
_ RACCO I-lO EMENT OE DEUX DRO ITES PERPENO ICU LA IR E S PAR U N ARC
DE C ER CLE DE R AY ON DO NN ~ (R ).
1. T R A C E S G E O M E T R IQ U E S
.ifl R ACCO RDE 'R UNE DR OITE (D) E T UNE C IR CO NF£RENCE DE CENTRE
(0 1 ) E T DE R AYO N tn n PAR UN AR C DE R AYO N (R ).
Donnees
. ~ ~ ~ J - ; - ~. ' ,0
,
(0
1 0 1Donnees. 1 0 )
Resultat a ( 0 )obtenir.
~ ,<-/
e.-fl_
I(0 )
( 01 )( 0 1 )
(01)
• Prendre avec Ie cornpas l a d is tance (R) .
• Placer la pointe seche du compas au point (A).
• Tracer sur les deux droites des arcs determinant
les points (8) et (C).
• En prenant comme centres (8) et (C), avec la
ma r n e ouverture de compas, tracer deux arcs de
cercle : l eur in te rs ec tion est Ie centre (0),
• Tracer i'arc de centre (0) et de rayon (R).
B
c
mA CC O R-D EM EN T D E D EU X D RO IT ES (D ) E T ( 01 ) N O N P E RP EN DIC U LA IR E S
PAR U N AR C DE CE RCLE DE R AYO N DO NN £ (R ).
Donnees. &//
/ / / 1 _ _ _ _ _ I L _ j
//-_._._ . . • . . . ~
• Rechercher Ie centre 0 de l'arc :
Tracer la pa ra l ' e l e a chaque droite a
Ia d ist a nce (R I.Les paralleles se coupent en 0, centre
de I 'arc du raccordement-
• Rechercher les points d(~ tangence ou
point s de contact :
Du centre 0, aba isse r los pcrpllnrlicu·
laires au x deux droites.
VOUS obtnnez los po ints (A) 01 (BI.
• I ru r I' JI C do . ntrc et d ' I lyon R.
1. 1
1. Recherche du centre (0) :
a) Tracer la para ll el s (P) ala dr oite (0) a la distance (R).
b) Ou centre (01) tracer un arc de cercle de rayon
(R + R1). II coupe (PI en (0).
2, Recherche des poin ts de contact:
a) Avec la droite :
du ~o int (0) obtenu abaisser la perpendiculaire a ladro ite (OJ: elle coupe (O) au point (BI.
II) Avec la circonfersncs :tracer la Iigne des centre (0 --+ 01) :
elle coupe Iii circonference en A.
.1 . Trace du raccordement :
Du centre 0, tracer I'arc de cercle A B ' de rayon (R).
B
IlilR AC CO R DE ;'R 2 C IR CO NF ~R EN CE S (D E R AY ON R 1 et R 2) PAR UN ARC DE
R AYO N (R ) TA NG EN T E XH RIE UR HIIE NT A UX 2 C IR CO NH RE NC ES .
IIIIIIII,\IlS, Resultat aobtenir.
, II
I Ihurche du centre (0).
II II, () I) cornrne centre tracer un arc de cercle de
I Villi ( 1 1 I H l ) . '
I rl I!) Inmrne centre, tracer un arc de cercle de
IIII r Il I ' 1 :1 ) .
IJ
I:
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2 . A IR E S · V O L U M E S
WIWRECTANGLE
A = a.h
CARR~
a =h
PARAL L ~L O G RAMM E LOSANGE
A = a.hA=
a.b
2
SECTEURRAPEZE
A(a+b) h
2
A1f. R .a
36 0
TRIANGLE
A=a . h
2
DISQUE
. , .
'"V 1 17 ' R2 h
JU~ ,_l. L-___
(3R - h) V
CUBE PRISME DROIT
v =S.h
CYLINDRE PYRAMlDE
V=
S.h
3
C6NE TOREPHERE
v = 4 1r R J
3
SEGMENT
SPH~RIQUE
3 . V O C A B U L A IR E T E C H N IQ U E
W 'M TE RME S TE CH NIQ UE S D U D ES SfN
CARTOUCHE D'INSCRIPTIONS ; t ableau groupant les
renseignements concernant Ie dessin : nom de la piece
dessinaa, sa mat iere, I 'echel le du dessin , fenom du dessl-nateu r , . .. e tc .
COUPE ; operation ef fectuse mentalement qui consis te
a seier la p iece et enlever un marceau afin de faire
apparaitre sur une vue les details initialement caches.CROQUIS ; dess in ef fsctue a main levee a une Bchelfe
approximative.
DESSIN DE DEFINITION; a) Definit les formes de la
piece. b) Comprend les cotes fonctlormelles et non fane.
tionnelles. c) Comprend las indcations de faconnace.
DESSIN D'ENSEMBLE : dessin montrant la position
relat ive des diffsrents elements constituant I'ensemble.
Une nomenclature complete un dessin densemble.
(PURE : representation precise sur un meme plan de
plusiaurs projections ..
ESQUISSE ; perlode pendant laquelle on elabore Ie
uessin au crayon, en trait fin.
FORMAT; dmensions du rectangle dans lequel le dessin'!lit etfectue.
UGNE DE RAPPEL : ligna qu i joint deux projections
- I 'un point.
liRE UN DESSIN ; etud er les d fferentes vues dun
,IIl !l !:in af in de comprendre la signification de t ous les""Its at symboles representes.
MISE AU NET : periode de l'elaboration dun dessin
1'~! lrJlnt laquelle les traits sont repasses detinit ivement
Ililliint leur s ignif icat ion. La mise au net suit I 'esquisse
"'llln sin,
NIIMENCLATURE : t ableau dans lequel sont classes les
'W 1~ulltns pieces dun ensemble .
.. , II I' CTIVE CAVALIERE; projactlon obl ique dun
"I",,,,, su r un plan. Les faces paralh~es a ee plan ne sont
II' tiM", moos,
I 'd'lCTIVE ISOMErA IQUE : projection orthogo-
I,f "'III voturna sur un plan. Toutes las faces sont egale.
I I I ,, , I II !I 'l OB par rapport a ce plan.
III I. I ION :representation dun volume sur un plan,
III I l IO N OATHOGONALE : la projection est
101" 1I, , ," l i . . Iol iNqUe la projectante est perpendculaire
I I 11,1 I'..,III<:llon.
f Ii IAN II : I IU fiO qui relle Ie point a projeter sur un
. , I I""J 'I( 11(111 uur GO plan,
I II II l1li1N I ; rl/leO dun pourtour executa avec
l iN 1 '0 IN r : rn nh a rc hu r s u r u n a vu e fa pro.
" , 1 , , , 1 1 , , 'u , . .uv ,n! f I d racrlon de la ligne de
Projetante.
PERSPECTIVE CAVALIERE
PROJECTIONS (VUES)
-----".11
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3 . V O C A B U L A IR E T E C H N IQ U E
if.ERMES T EC HNIO UES D ES PIECES
AVANT-TROU : trou effectue avant de pro ceder au
taraudage.
ALESAGE : nom generalement donne a un trou qui
n'est pas effectue sur une perceuse.
Dans un ajustement, c'est ta piece qui contient.
ARBRE : nom gem\ralement donne a une piece cviin-
drique.
Dans un ajustement, c 'est la piece qui penetre,
AJUSTEMENT : assemblage dun arbre et dun alasaqe
avant la mema cote nominale,
ARRONDI : surface arrondie qui rem place l'arete viva
dun angle saillant,
BAGUE : piece cylindrique creuse.
BOSSAGE : surepalsseur de matiere a I 'androit dun
trcu , destlnee a l imiter la surface a usiner.
SOULON : e nsemble compose par une vis et un eerou.
Le plus courant est le boulon a tete hexagonale (boulon
H),
CARTER: piece qui renferme un mecanisme.
CHAMBRAGE :degagement, generalement brut de fon-dsrie qui perrnet de limiter I'usinage dun alesaqe.
CHANFREIN : sur face plane qui suppr ime l'arete vive
dun angle,
COLLET: partie formant sail lie sur une piece cylindrique.
COLLER ETTE ;anneau forme a l'extremlte dun tube,
COL-ONNE : piece generalement cytindriqu8 : guide un
..I\l' lm:umllnt ou sert de support.
rON! r : dll'flleB arrondie situae au fond dun angle ren-
1 1 1 1 1 1 1
rCI OlJ : nom generalement donne a I'ecrou
I'nl till! que l'on visss apres un ecrou normal
I ' i ,,'11 I!" iuus s e r r e .
II !l Ip d., I.. phlLtlI plus lmportante,
JlIL\", III("ll Ilone den tee qui engnlne
~I'!tli lilt'! du n s to fond dun
1".111 1' 1 Ii ",lrllll" JI dl'" . II ! 1 II IIUI1I vll')-
l~oI" ' i I lj1111 lilt.lltl" 1 ' 1 1 I 1 1 1 1 " h l l l , " II!! r tu!1 11 ,
Conge Arrondi
-I I
", '
),'"' , , , :, : ) : . \ \ ' J : EntailJe
.:':??} ,\(}t D")j<I!oI"", , :rI lL
Collet Filetage
Chanfrsin Degagement
l r-~V )
-r f----~- 1--- I- ---
I f:paulement
I,r,
GmllU
3 . V O C A B U L A IR E T E C H N IQ U E
EVIDEMENT : leger creux sous une sernelle, destine adiminuer 18 surface usiner et a a rn eli o re r le contact avec
une autre surface.
FRAISURE : logement destine a recevoir la tete dune
vis a tete fraisee.
GORG E : saignee arrondie su r une piece cylindrique.
JANTE : dans una roue, una poulie, c'est la partie qui
racoit Iebandage au Iecordage.
LAMAGE : logemeot cvllndrique destine a recevoir la
tete dune vis novee.
LANGUETTE : partie de piece qui penetre dans une
rainure.
MEPLAT DU PLAT: surface plane executes sur une sur-
face cvtlndrlque, paralhHement a I'axe.
MOlET AGE : stries effectuaes sur le pourtour d 'une
piece cyl indrique pour augmenter radherence lorsque
cette p i e c e est manc e uv r e e a 18 main.
MOYEU : dans une piece qui tourne, c'est la partie situee
autour de l'axe,
NERVURE : partie de faible epaisseur destinse a aug-
menter la rigidite de la piece.
QUEUE O'ARONDE :detail qui raopelle la forme de la
queue dune aronde (ancien nom de l'h irondelle).
RAINURE : entail le longue et etro ite.
RAINURE DE ClAVETAGE : rainure destinee a rece-
voir une clavette,
nAINURE HELICOIDALE : rainure executae sur une
pl,}co cyl indrique, Elle est Ie rssuttat de deux mouve-
rn en ts s im u lta n e s : rotation de la piece et trans lation de
l'outi]. (Voir filetages),
,AIGNEE :entail le profonde et droite.
I MELLE: partie de la piece qui supporte l 'ensernble et
1",1"uppui.
1II1I E : dans une roue, une poulie, c'est la partie qui
I 1 1 , 1 1 1 lu moyeu a la jante.
11UlU OBLONG; trou de forme allonqee, tarrnine par
" " . . c I' ,nl l cylindres.
Fraisure Lamage
~
, ,
, I
-,
" " ',~
Languette
1-7Rainurt
QUEUE O'ARONDE
Contenue
RAINURE H~LlCOIDALE (fi letaqe]
R : Rotation de la piece
TROU OBLONG
C ! 13
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4 . P R E S E N T A T IO N
Les dessins sont en general e ttectues sur papier calque af in do I!r'W untre leur reproduction
sur pepier helioqrsphe (voir les documents utilises dans tes /Jt(Jllllr.~)
Ces documents, parfois tres grands, doivent titre plies et ran,qI1.~I.Jm "us dossiers, ctesseurs,
au tiroIrs... ceci justifie Iemodule unique depJiageet/a position till 1.11 touche d'inscriptions.
M •• L ES F O RMAT S
NORMALISES .
t.estormats normal isesderivsnt du formatAO, etab!i de la rayon suivante :
1e : surface du format AO =1 m2•
2e : longueur = largeur X J2.
AO =841 x 1189
A 1 =594 x 841
A2 =420 x 594
A3 = 297 x 420
A4 = 210 x 297
. t - P L i A G E DE S F D R M A T S
P LA CE D U C AR TO U CH E
Tous les pliages s'effectuent au moduleA4.
La ca rtouche d'inscriptions doit alors e tre
dispose, une fois Ie document pUe, dans
Ie bas du module A4, tenu verticalement,
•t.EMARQU E S D IV E RS E S
• Un cadre est trace a 10 mm a l'inte-
r ieur du format.
• Las formats peuventetre utilises hori-
zontalern ent ou verticalement.
• Un r epere d'orientation est dessine au
milieu du cote du format, devant Iedessinateur.
FOI 'f lI l! A ll
_-
A3
Format A3 pllu
l.i}, ,••..•..'.
A'J
I II , !I ' ' ' ' fl.'] pUe
Detait dun
repere
d'orientation
t
~wl,,! .
" " , , , , , , , , , , w 1 T I_,_ EXEMPLE DE CARTOU CHE D'INSCR IPTIONS
tchelle 1 : 1
1 : . ' . ' . ~ : : : : ~: " :E J -@ - TITREI III . . . , . . . . . . . ,...
-Matiere Nom de t'Ehabtissement . -
A3 Nurnero du dessin
5 . N O M E N C L A T U R E
Une nomenclature accompagne un dessin d'ensemble rc'est laliste des ditterents elements Ie
constituent.Les reperes essurent laliaison entre lanomenclature et Ie dessin d'ensemble.
A3
vertical.,. SENS ICE LECTURE
• Le sens de Jecture de la no-
menclature est celui du
dessin,
• Placer 'Ie reper e (1) en bas.
• Designer les elements nor-
rn a l i se s .
Voir la nomencla ture dans Ie
bas de cette page.
A3
horizontal
di",r--r-II (""">"i, " " " ,
1 ,. R E P£ RAG E D ES E LtM EN TS 4
• Heperer chaque element par un chiffre
souliqne en t ra it fo rt .• Tracer les I ignes de reperaqa en
trait fin.
• Las lignes de reperaqe ne doivent pas
se couper.
• Terminer les lignes de reperaqe par un
point situs a j'interieur de la pie ce .
Mettre une flikhe lorsque la :ligne de
reperaqe s'arrete sur Ie pourtour.
• Aligner les reper es,
1 ,.NOfv' lENCLATURE
r-t-:
5 1 Vis CHG M8 . 30
4 1 Bandage caoutchouc Caoutchouc
3 1 Routement type Be Colle au loctila
t 1 'Moyeu du routement xc 38f
1 1 Tige suppo rt de ga l et XC 38 f
Rep. Nbr. Designation Mathhe Observations
GALET DE RQULEMENT
15
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.6 . P E R S P E C T IV E C A V A L I E R E
1 , _ CA rRAC T ER IS T IQ U ES , D'U NE
PERSPECT IV E CAVAL IERE
1. Les faces para lle les au plan du dessin
ne sont pas deformees.
Les autres sont deformees,
2. Les a retes perpendicula ires au p lan du
dessin se representant suivant des fu-
yantes paralleles.
Angle des fuyantes : 0:
3. Afin d 'obtenir une representat ion plus
proportionnee, les dimensions a portersur les fuyantes seront reduites,
Rapport de reduction: K
4. L'angle des fuyantes et Ie rapport de
reduction conseil les par la normalisa-
tion sent :
0: =45° K = 0,5
IDERSPECT IV E CAVAL IERE
D 'UN CHANFREIN.
1, La cote (b) est portee en vraiegrandeur.
2. La cote (a), portee sur la fuyante est
rnultlpliee par Ie rapport de reduction.
IIIPERSPECT IV E CAVAL IERE
DES CERe LES .
1. Un cercle parallels au plan du dessinn'est pas deforrne,
2. Les cercles situes dans des plans non
paralleles au plan du dessin se r epre-
sentent suivant des ellipses.
3 . Perspective des petits cercles : lorsque
Ie cercle est petit, Ie trace de la pers-
pec tive du carre ci rconseri t au cerele
determine 4 points et 4 tangentes aI 'e ll ipse en ces points. Ce trace suff it .
1 6 --- . .
• PERSPECTIVI CAVill/ERE D'UN CUBE
Ex. ; c ube do r:/\I~ ~'I\111m
Fuyante
a = b ~24
c = 12
0:: =45°
K = 0,5
I
III
J -/
,/
/
Autres IJ//mrlullrm' Ji"",/IJ/IIS
• PERSPECTIVE I}'IJN ('11 NIIIIIN
b
1,1' K =0,5
)
L_ __ carch Im,1 d •• n,
•
6 . P E R S P E C T I V E C A V A L IE R E
4. Perspective des grands cereles :en plus
de la perspect ive du carre cl rconscri t
au cercle, vous pouvez obtenir 8 autres
points en effectuant les 8 traces tel
celui defini ci-contre.
1 , - PERSPECT IV E CAVAL IERE
D 'UN CVUNDRE.
Toutes tes fois que cela est possible, pla-
cer la base (cerele) dans un plan paral lale
au dessin. L'axe du cyl ind re est oriente
suivant I'angle des fuyantes.
I,.PERSPECTIVE·
. COUPE AU 1 /4 .
1. Une perspective cavaliere (coupe au
1/4) est generalement utilises pour
montrer lesformes interieures en coupe.
2. Les generatrices aboutissant a un axe
determinant liesintersections des plans
coupant lesparties loylindriques.
3. Hachurer les parties coupees,
I
Ifl. C OT AT IO N D :U NE P ERS PEC -T I VE CAVAL IERE .
1. Les lignes d 'attache sont hor izontales,
ver ticales ou incllnees suivant I 'angle
des fuyantes.
2. La l igne de cote est toujours paral lele
a la longueur a coter.
3. Les l ignes d'a ttache et l a ligne de cote
correspondante doivent etre conside-
rees dans un msrne plan.
r:
Trace pou r dete rminer
l' un de s 8 autr es poin ts .
c
~E 0- --:_E--=-- =;.c-
0:: =45°
K = 0,5
• PERSPECTIVE· COUPE AU 114
• COTAT/ON D'UNE PERSPECTIVE
2 8
Ech: l :2 70 17
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7 . P E R S P E C T I V E I S O M E T R IQ U E
.,. OB SERVONS UNE
P ERS PE C TIV E I SOMn RIU UE
1. Les aretes du volume sont paralleles au
axes OX, OY et OZ.
2. Les axes OX et OZ sont syrnetriques
par rapport a l'axe vertical OY.~ /--.
XOY = ZOY = = 120°
3. Le rapport de reduction utilise surtoutes les f uyan tes est; K = 0,82.
UMARCHE A SUIVRE POUR
TRAC ER LA PERS PEC TIVE
ISOMnRIG UE D'UN P ARAl-
L~ l~PIPEDE RECTANGLE.
1. Tracer les axes. Utiliser I'angle de 30°
de l'equerre a 6lf'.2. Porter sur les axes, la longueur (L), la
hauteur (H) et I'ep aisseur (E), multi-
pliees par Ie rapport de reduction
K =0,82. Utiliser l'echelle de reduc-
t ion ci-dessous.
3. Terminer l'esquisse du volume en tra-c;:antto utes les fuyantes.
4 _ E x ec u to r la mise au net.
5. Designer la perspective isometrlque.
UC HELLE D E R £ DU CT IO N O ES
FUVANTES.
Afin d'eviter les erreurs de calcul et pour
gagner du temps, util iser l'echel!e de reo
duction ci-dsssous qui donne directement
les dimensions a por ter sur les f uyan tes.
• C om m en t u tilise r I'echelle.
Exemp le : vous voulez po rter:
L = 34 mmLe calcul donne :
L x K = 34 x 0,82 = 28 mm
• Placer la pointe seche du cornpas sur
30 et la mine de crayon sur la division
millimetr ique 4 comptee avant Ie O.
L'ouvsrtere du com pas est a lars egale
a 28 mm.
1 - 2
3
4 -5
12 00
~
8 . L E S P R O J E C T IO N Sl.es diiterentes projections orthogonales eppetees « V(jES)) detinissent avec precision taus
les details de la forme d'une piece.
Ci-dessous Ieprincipe qui permet d'obtenir les projections d'une piece.
.: ,- D IREC T ION D'OB-
S ERV AT IO N D E L A
V UE D E F AC E.
Soit a reprssenter par ses dif-
ferentes vues lapiece cl-contre,
• Observer d'abor d la piece
suivant la direction deter-
minant la vue princ ipale (dans
I'exemple ci-contre, la d i rec-
tion A).
L'observateur etant en face,
la vue obtenue sera la vue de
face.
I:f.D IR EC T IO NS ET
SENS
D'OBSERVATION.
• Les autrss directions d'ob-
servation forment avec la
direction de la vue de face
(direction A} et entre-elles,
des ang les de 90°.
,
P ieee A representer
Vuede faceprojeter
Vue dedessus,
Vue arriere I
~
I Vue dedroita
»:
f [ v U U d O f tw.
I E
I Vllil,ll!d'I~DIl'J~ III
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8 . L E S P R O J E C T IO N S
I : , . PO S IT IO N D E S V U E S PR O J ET £E S
1. Les vues occupent une posit ion invariable par rapport a la vue de face, fa vue de faceetsnt /aplus importente.
Par exemple : la vue de droi te (C) est toujours placee a gauche de la vue de face (A) eten correspondence horizon tale avec elle.
2. La vue erriere (F) est positionnee a droite de la vue de gauche (0).
3. 1/existe des correspondences entre les ditterentes vues.
4. Sur un dessin, les vues ne doivent pas etre reperees.
Vue de deSSDUs
Vue
de droite Vue de face
Vue de oassu s
B
Vue
de gauche Vue arr iera
':llcHO IX DES V UES
Une piece doi t etre definie completernent
par un nombre min imal de vues. Les vues
comportent Ie moins possible de details
caches.
Dans I 'exemple ci-dessus, i l taudrai t chol-
sir les vues ABC ou ABD.
2 0
':f. R EP~R AG E DE LA M lTH OD ED E P R OJ EC TIO N a u P R EM IE R
D IEDRE .
La disposi tion des vues dMin ies c i-da ssus
correspond a la methode de pro ject ion du
premier disdre.
Indiquer la methode par un svrn bole place,
dans Ie cartouche, pres de I'indication de
l'echel!e,
Symbole de la me thode E] ~du ler d iadre .
9 . L E C T U R E D E D E S S I N. , .Surface vue - n iveau 2
N TRA IT SEPARE DEUX
SUHFA 'CE S S ITU EES A DES
N IV E AU X D IF FE R EN TS .
Cas 1 un trait fort
sepa re deux surf aces vues si tuee s
a des niveaux differents.
un trait interrompu fin
separe deux surfaces cachees sl-
t u e a s a des n iveaux di ffe rents.
Cas 2
If. UN TR AIT S EPARE DEUX
SURFACES DO NT L 'U NE AU
MO IN S E S T IN C LlN ~ E.
Cas 1 un trait fort
s e pa re deux surfaces vue s dont
I'une au moins e st inc linae.
un trait interrornpu fin
separe deux surfaces cachees
dont I'une au mains est inclinee,
Cas 2
". AR E TES F ICT IV E S
Une arete fictive remplace une arete sup-
primae pa r un conge ou un arrondi,
1. Tracer une arete fictive en trait fin,arretae a qu elques mill irnetres des tra its
forts.
2. Lorsque I'arete fictive est un cercle,
tracer Ie cercle entlerern ent et en trait
'fin.
3. Ne r epresenter u ne arete fictive que
lorsqu'elle est apparente.
Sur fa ce vue · n iv eau 1
Vue de face
D__jiD-~--c_j 0
Surface inclinee vue
Surface non inclinee vue
ARETES F ICTIVES
Bossage s u r c yJ indre
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9 . LEC TURE DE DESS IN
- , - R E C H E R C H E D E -L A V U E I J EF A C E (V F ) .
Cas 1 : Le dessin comporte 2 vues.
Ex emples ci-corrtre :
Lorsque le s vu es ont a peu pres la r n e r n s
importa nee; selon Ie choix de la vue de
face, nous pouvons avoir :
• la vue de face et la vue de gauche (1 ) ,
• la vue de face et la vue de droite (2).
Cas 2 : Le des sin com porte 3 vues.
La vue de face est s l tu ee a I'intersection
de la correspondance horizontals et verti-
cale des trois vues.
Les autres vue s sont : la vue de gauche et
la vue de des sus.
Cas 3 : P i e c e avec formes .de revolut ion.
En regie qenerale, lorsqu'une piece pre-
sente une partie importante de forme de
revolution (cylind rique ou conique), la vue
de face montre l'axe longitudinal de cette
partie importante.
Exemple ci-contrs : nous choisirons de
preference comme vue de face la vue gri·
s ee , reperee (VF).
V F V G V D V F
$-.. 1
II
"-ou ( 2)1 )
CAS 1
CAS 2
CAS 3
10 . LES ECHELLESl.'echelle d 'un dessin est Ie rappor t entr e
la dimension dessinee et la dimension de
I 'objet vu en vra ie grandeur.
L 'echel le recornrnandee est I 'eche ll e «vraie
qrandeur » : 1 : 1.
2 2'" : 2 1: 2,5 1 : 5 'I : 10 ... etc
11. INTERSECT IONS
I I I I I N TE R S E .C T IO N C Y L IN D R E I P lA N .
P la n p a r a ll e le a I'a x e d u c vli nd re .
Les qeneratr ices intersections (1-2) et (3-4) se projettent sur la vue de dessus suivant deux
points.
1. R echercher ces points sur la vue de d s s s u s ,
2. Rappeler les points sur la vue de face.
"" INTERSECTION C Y L I N D R E / C Y L I N I l R E .
R ec h er ch e d e s po in t s ex t r emes .
1. Rechercher la vue sur laquelle Ie petit cylindre est limite par ses generatrices les plus
longues. (Vue de gauche dans I'exemple ci-dessous).
2. Sur cette vue, reperer I'endro it ou la generatrice la p lus longue rencontre la su rface late-
ral e du gros cylindre (point 2J .
3. Rappeler ce point sur la vue de face.
Remarque:
La cou rbe est tracee sur la vue ou aucun des cvli ndres n'est pro iete su iva nt une circonference.
Generatrjce fa plus longue
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1 2 . R E P R E S E N T A T IO N S P A R T IC U L I E R E S
IfIIDEMI,VUE
• Lorsqu'u ne vue possed e un axe de sy-
metr ia, une dem i-vue peut rem placer
une vue cornplets,
• Dans ce cas, i'axe de svrnstr!e doit-etre
repere a chaque extrern ite par deux
petits traits fins perpendiculaires a cetaxe ou prolonger legerement Ie trace
au-dela de l'axe de svmetr!e,
IfI V UE LOCAL E
• Une vue locale permet de mieux dMinir
un detail en Ie representant pres de la
vue p rincipata suivant un sens d 'obser -
vation diff erent de celui de la methode
de project ion chois ie .
• U ne vue locale se dessine en t ra it for t
et doit etre reliee a la vue pr in cipale au
moyen d'un trait mixte fin .
If•• VU E D~P LAC~E PAR TRANS-
LAT ION . METHODE DE S FLE·
CHES REP~REES.
Pour simplifier la projection, on peut,
exceptionnellemen t ne pas donner a une
vue sa place normale .
• Heperer la direction et le sens d'obser-
vation par une fleche en trait fort et
une let tre majuscule.
• Designer la vue deplacee par la merna
lettre majuscule.
2 4
o u
Vue deplacse
1 2 . R E P R E S E N T A T IO N S P A R T IC U L IE R E S
If" V UE OB LIQ U E
La direction d'observatlon est oblique:
• Limiter la vue oblique partielle par un
trait continu fin trace a main levee ou
par un trait fin avec zigzag (vo ir ci-
des sous l .
• Heperer la direction et Ie sens d'obser-vat ion par une fleche en trait fort et
une lettre majuscule. Designer la vue
par la merna lettre majuscule.
Ifil VUE INTERROMPUE
La partie de la piece, non dessinee, ne
do it pas presenter d'usinage particulier.
• l.es deux parties representees sont l imi-
tees par 2 traits conti nus fins traces amain levee au par 2 traits fins avec zig-
zag.
• Remarque:
Le trait fin avec zigzag est utilise sur
tables trar,:antes.
If" MEP LA TS S UR C Y LINDRE
• Tracer en trait continu fin les diagona-
les de la sur face plane.
Ifi' P I ECE VO IS INE
• Tracer la piece voisins en tr ait rnixtefin a deux points.
• Une piece voisine est supposee trans-
parente, elle ne supprime aucun tra it
fort.
• Sur une vue en coupe, la piece voisine
ne do it pas etre hachuree,
Trait fin avec zig-zag
fL_ ~.I '- __
V
I Jr
2 5
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12 . REPRESENTAT IONS PARTICU llERES
~~14r~-\\;' -: -r:/ /-+-" \~I / I - , \I \
If):, DEMI·RABATIEMENT
.COMMENT L'OBTENIR
Sur la vue en coupe, fig. 1, la face
superieure de la bride est horizontale
(non vue), un rabattement au releve-
ment perme! de placer la demi- face
de la bride ver ticale et ainsi de pre-ciser, au-dessus de lavue en coupe,
la forme des details de la face. Voir
fig. 2 la demarche a effectuer.
• REPRESENTATION
• Representer un demi-rabatte-
ment en trait mixte fin a deuxtirets,
• Ne representor sur un demi-
rabattement que les details
deoouchant sur laface releves DU
rabattuo.
If" CONTOUR PRIMIT IF
On appelle contour primitif d'une
piece, Ie contour du flan avant deter-
mation au usinage (pliage, emboutis-sage, etc.).
• Representer Iecontour primit if en
t ra it mix te f in a deux tirets.
Iflu' POS IT IONS EXTREMES
• Les positions extremes au inter-
mediaires d'une piece mobile sont
desslnees en trait mixte f in a deuxtirets.
e Les positions extremes sont gene-
ralement accompagnees d 'une
cote de course.
2 6
FIG. 1
DEMI·RABATTEMENT
demi-tacedevenueverticale
FIG. 2
T6LL PLlEE'
BUT~E FSCAMOrASI E
;--9:-.s I -I· -
I _
+----=t~
13. TRAITS• Les differents traits d'un dessin ont
chacun une signification particuliere.
• Un trait se caracterise 'par ;
1. sa nature (contlnu - interrompu -
mixte) ;
2. sa la rgeur { fort - fin).
• La largeur du trait fin doit etre infe-
rieure au egale a la rno it ie de la largeur
du trait fort.
e ; l argeur du t ra it for t e' <.e/2e'; l argeur du t ra it f in
Arstes et contours apparents,
Esquisse d'un dessin.
Lignes de cote et I ignes d'attache.
Hachures.
Aretes fictives,
Fonds des filets d'u n f iletage.
Contour d'une section rabattue,
Aretes et contours caches.
e' <. e/2
Axe de svrn e t r i e .
Cercle primit if d 'une roue dentee,
Lim ltes des vues partielles.
Interruptions.
--~--~----, I
Indication des plans de coupe.
Piece voisine (12-7). Demi-rabatte-ment (12-8). Contour primitif (12-9).
Positions extremes (12-10). Detailssitues en avant du plan de coupe5-13).
0,25 0,35 0,5 Trait fort H B 2H
L..:::.;O,~7........L_l':"'__l.___:_;_:_L·_T_ra_it_f_in .J.___ 3 _: _: _H _ .. .J .. ._ _ 5 _H _ - -- -, 27
~10~/}_ - 1 - - - -
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.14 . ECRITURE
'GO ' LES CARACTERES MAJUSCULES · E cri tu re d ro ita - typ e B .
'Gt' LES C AR AC TERES M INU SC ULES - E c ri tu re d ro ite . typ e B .
' G " LES CH IFFRES
Les chiffres sont de la me rn a hauteur queles majuscules.
'Gt' £ CRIT URE P ENC HEE . typ e B .
En cas de necessite, in cliner les caracteres
de 15° vers la droite.
gg ES PA CE EN TR E LES MO TS
Laisser entre chaque mot un espace egal aenviron la dimension nominale (h).
IIIiI DES IGNAT ION DE L 'ECRI TURE
Designer I'ecriture par sa dimension nomi-
nale.
Example:
!:criture B, dro ite, d e 7.
_ LES ACCENTS
Les majuscules E, 0, U peuvent prendre
des accents.
Le I et Ie J majuscu les ne prennent pa s de
point.
5 7 1 0
3,5 7 10
0 ,1 h 0,5 0,7 1 1 ,4
Espace entre les carac te ras 0 ,2 h 0 ,5 0,7 1 1, 4 2 2 / 8
Interligne minimal 1 , 4 h.
3,5 52 8
7 10 14 2 0
15 . C OUPES
• Une vue en coupe permet de
representer en traits forts des
details interieurs normalement
caches en vue exterieure.
• Une coupe represents la section
et la partie de la piece situee en
a r r i e re du plan secant .
." . COMMENT EFFECTUERU NE V UE EN C OU PE.
Exemple . 'Hspresenter la vue de face et la vue
de dessus en coupe d'un «Guide-
tige de piston». Fig. 3.
SUITE DES OP£RATIONS.
1. Chois is sez Ie plan de coupe .
2. Imaginez que vous sc iez la piece
suivant ce plan de coupe A-A.Voir fig. 1.
3. Imaginez que vous enlevez Ie
morceau s i tu e entre le plan de
coupe et I'observateur.
Dans I 'exemple , I 'obse rvateur est
place a u - d e s s u s de la piece pour
observer la vue de d e s s u s . Le
morceau a en lever est donc le
morceau (1).
Voir f ig. 1,
4. Dessinez la partie de la piece res-
tante; Ie morceau (2) dans l'e-
xemple ci-contre,Voir f ig. 2 et fig. 3.
5. Hachurez les parties sciees, Les
h a c h u r e s mater ia li sent l es t races
Iaissees par Ia scie.
Voir «vue de dessus» fig. 3.
6. Designez Ie plan de coupe sur la
vue de face.
7. Desiqnaz la vue de dessu s en
coupe .
Vue de dessus
FIG. 2
VUE DE FACE ET VUE DE DESSUS
EN COUPE o u GU'IDE-TIGE OE PISTON
A - A
FIG. 32 9
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15 . C OUPES
mil LES HACHURES
• l.e s hachures se dessinent en traits fins
I-egu 1'1 erern ent sspaces.
• L' i nterval l eent re l es hachures est choisi
el l fonction de la g randeur de la su rface
a hachu rer.
• Incl iner les hachures de prefer ence a45~' par rapport aux lignes principales
du contour.
• Les dif ferentes parties de la section
du ne piece doivent etre hachurees
d ' u n e rnanier e identique.
• Les hachures conventionnelles permet-
tent de differ encier , sur les dessins
d'ensemble les grandes categories de
matiere.
I'j'C OMMENT T AAC ER LES
HACHURES.
• Bien appliquer la t ete du te sur Ie bard
gauche de la planche ou Ie bard gauche
de la table a d e s s i n ,
• Faire glisser l'equerre sur Ie te en pre-
nant so in de bien maintenir en contact
les deux instruments.
• l.'equerr e ne doit pas cacher les hachu-
res tracees,
'ttl T RA IT S ET H AC HU RES .
• Les hachures ne doivent jamais couper
un tra it f ort.
• Les hachures ne doivent jamais s'arr e-
ter sur un trait interrompu fin.
La rsque vous constatez une anomal ie , re-
cherchez si l'err eur concerne Ie trait ou
les hachu res.
30
Metaux ferreux
Cuivre et
se s all iages
Metaux et
all iages lagers
Ma t i e r e s plastiques
au lsolants - cuir
Bois en coupe
tra nsversa Ie
w@a
V~
~
~ / J z / > / 1 a
~
Bon
15 . C OUPES
Une coupe represents la section et la
partie de la piece situee en arriere du plan
secant.
Itl' COUPE S IMPLE
• Pour designer Ie plan de coupe, tracer:
1. Un trait mixte fin term ine par deux
traits forts.
2. Deux fleches en trait fort d lriqees vers
la vue en coupe.
3. Deux lettres majuscules placees pres
des fleches : exemple A.
• Pour designer la vue en coupe, inscrire
A-A au-dessus de la vue (4).
mil C OU PE P AR P LANS D EC Al£ S
• Les differ en tes coupes partielles paral-
l !' ll es sont a rnenees par t ranslat ion dans
Ie r n dm e plan .
• Dans la vue en coupe, la limite entreles plans de coupe peut etre material i-
see par un trait mixte fin.
• Les hachures peuvent etre decalees au
changemen t de plan.
I'D C OUP E P AR P LANS C ONC OU -
RANTS
Le plan de coupe obi ique est a r n e n e dans
Ie prolongement du plan de coupe princi-
pal en Ie rabattant .
8- BI
c - c
Les deta i ls s itues en arr ieredu plan de c?upe ne sont 31pas representes.
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15 . C OUPES
',j:1 DEMI-COUPE
Une demi-coupe est lajuxtaposi tion d'une
demi-vue exterieure et d'une demi-coupe.
• Separer la dem i-vue etla dem l -coupe
par un trait m i xte fin.
• Designer Ie plan de coupe et la demi-
coupe comme si la piece e ta r t entiere-ment coupee,
'ti'C O UP E L OC AL E
• Limiter une coupe locale par un trait
cont inu f in t race a main levee.
• La designation du plan de coupe est
inutile.
' I J ' I ' C OU PE DE S PIE CE S PLE IN ES
Ne jamais couper entierernent dans Iesens
de la grande longueur:
• vi s, bou lons, r ive ts,
• c lavettes, goupi les,
• arbres, axes . .. .etc ,
en general , toutes les p ieces p le ines dont
la coupe nepresente aucun interet.
ItJl1 NERVU RE EN CO UPE
• l.orsqu'un plan de coupe traverse une
nervure dans Ie sens de la grande face,
il ne taut pas hachurer la nervure.
Imaginer la nervu re deplacee derriere
Ie plan de coupe; la nervure cachant
les data ils situes derriere elle.
• orsque l'epaisseur de la nervure appa-
rolt dons I, coupe, il faut hachurer la
32 n e r v u r o ,
I A - A ,
Nervure A - A
8-B
Lorsque l'epalsseor apparait ...
15 . C OUPES
' ' ' J f J N ER V UR E E N C O UP E - M ET HO DE D E R EP RE SE NT AT IO N
CAS 2: PLAN DE COUPE PER·
PENDICULAIRE A LA
GRANDE FACE
EXEMPLE : SUPPORT NERVURE
Epaisseur i~Jde la nervure
CAS 1: PLAN DE COUPE PARAl-
L~lE A LA GRANDE FACE
1) Lecontour de lapiece est represents,la nervure supposes enlevee.
2) La nervure cache les details situesderriere elle.
3) La surface coupes de la nervure,. parallels a la grande face n'est pashachurse.
4) Hachurer lapart ie coupee de laner-vure lorsque l 'eoaisseur apparait
sur la coupe.Audela de cette ligne lab) ,la nervure n'est plus coupesdone plus hachuree.
33
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1 5 . C O U P E S
itiFi D E T A I L S S IT U E S E N A VA N T
D U P L A N D E C O U PE
Lorsque cela est necassaira, repre-
senter en trait mixte f in a deux tirets,les details situes en ar riere du plan
de coupe.
I l 1 i f l D~TA I LS R E G U L I E R E M E N T
R E P A R T I S
Lorsque des detai ls , regul ierement
repartis (par exemple : les 4 t rous de
la bride) ne sont pas coupes, i ls peu-
vent e tre arnenes par rotat ion dans
Ie plan de coupe sans que la desi-
gnation de celui-c i ne soi t rnodi fiee.
Si cela est necessaira, ajouter la
mention «rarnener dans Ie plan de
coupe».
I t i l 1 j S o E N S D E S FL~CHES
D A N S L E R E P ER A G E
D 'UNE COUPE
Les fleches se dir igent vers lavue en
Coupe.
I t i l l P LA C E D E L A L E T T R E
Fleches verticales : placer la lettre adro ite ou a gauche.
Fleches horizon tales : placer la lettre
au-dessus.
3 4
~I
A-A
~I
B-B
I = VERS.~
---IFLECHES
VERTICALESFLECHES
HORIZONTALES
1 6 . S E C T IO N S
Une section represents seulement
les deta il s de la p iece s itues dans Ie
plan secant.
On distingue deux types de section:
• Les «sections sorties» dessinees
a l 'exterieur des vues.
Les "sect ions rabat tues» dessi -nees superposees aux vues .
i[,' S E C T IO N S S O R T I E S
.COMMENT LES OBTENIR:
Voir" marc he a suivre » ci-contre.
• COMMENT LES REPRESENTER :
• Hepresenter les seotions sort iesen t ra it for t.
• Ne dessiner que les detai ls si tuesdans Ie plan secant en regardantlasect ion dans Iesens indique par
les f leches (ne pas representor les
lignes cachees, traits interrompus
tins).
.lES 3 DISPOSITIONS
• DISPOSITION 1 :La section est disposee dans Ieprolongement du plan secant;
rel ier alors la section a la vue au
moyen d'un trait mixte fin. Dansce cas, ne pas designer Ie plan etla section.
• DISPOSITION:2:La section est disposes dans Ie
pro longement du plan secant au
deplacee.
- Designer Ie plan secant et lasection comme s'il s'agissait
d'une coupe simple.(VOir chapi tre 15-5.)
• DISPOSITION 3 :La section est disposee a la placenormale d'une coupe.
- Designer Ie plan secant et la
section com me s'il s'agissait
d'une coupe simple.
(Voir chapi tre 15-5.)
SECTIONS SORTIES
COMMENT LES OBTENIR
«marche a suivre-
1
~
~
2
l I S O " " ; J3
RABATTRE
1 - Choisir Ie plan secant et couper la piece sui-
vant ce plan.
2 -Sortir la sect ion de la p iece: 3 d isposit ions sont
possibles.
3 - Rabattre lasect ion pour I 'amener dans Iernerne
plan de projection que la vue.
ARTICULATION DE COMPAS
.. .. DISPOSITION 1
dans Ie prolongementdu plan secant . ..
I
II
II
IB-B
~!~-----r---~I~
..... DISPOSITION 2
dans Ie prolongementdu plan secant oudeplacee ...
. .. . DISPOSITION 3
a la place normaled'une vue en coupe.
35
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16. S E C T I O N S
I t i f l s E C T I O N S RABATTUES
TOTAlES
• COMMENT LES OBTEN1R :
Voir «rnarche a suivrs» ci-contre.
.COMMENT
LES REPRESENTER :
• Hepresenter les sections rabat-
tues en trait fin.
• Ne dessiner que les detai ls si tues
dans Ie plan secant.
• Ne rien modifier du trace de la
piece a I 'endroit de la section.
• Hachurer la section sans tenir
compte des t ra its for ts,
Remarque:
Sur une section rabattue, les
hachures peuvent couper les traits
forts,
• Ne pas designer une sectionrabattue. Lorsqu'il y a risque de
confusion, iridiquer Ie sens
d'observation par deux flaches, en
trait fort.
It'l SECTION RABATTUE
PARTIEllE
Lorsque la sect ion rabattue est par-
tielle, elle est llmitee par un trait fin
trace a main levee,
I
___~----l-
36
SECTIONS RABA TTUES
COMMENT LES OBTENIR
«rnarche a suivre »
1 2 3
B
ABATTRE DESSINER
~ ~
1 - Choisir Ie plan secant et couper la piece sui-
vant ce p ian,
2 - Rabattre la section sur place,
3 -Qessiner, en trait f in, la section rabattue, super-
poses a la vue.- Hachurer la section, sans tenir compte des
traits forts coupes.
Exemple1 : Pa s de c o n f u s i o n :
Exemple 2 : II y a risque de confusion,
Ind iq uer Ie sens d 'observation par des t lechas.
~
Exemple 3 : Cale incl inee.
Mise en place d'une cote
1 7 . C O lA T I O N - E X E C U T IO N G R A P H IQ U E
L a e o ta tio n d u d e s s in d ' u n e p ie c e c o n s is te
a donner to us les renseignements dimen-
s i o n n e l s uti lisables pour la f a b r i c a t i on de
la piece,
If.1 C H A U U E C O T E C O M PR EN D . . .
I = r > 2 Ii g ne s dattache e n tr a i t f in ,
r » 1 I ign e d e c o te e n tra it fin.
C . J ' 3 i ' > 2 f le c h e s e n tr a i t m oye n .
G > Un c h iff r e e n tr a i t m o ye n in d i-
q u a n t la d ime n s io n rselle d e la
p i e c e ,
Rema rq u e ; L'units etant Ie mm , i l e s t
i n ut il e d 'e c ri re «rrrmr apresle chiffre.
'P' F L£ CH E S - C H IF FR E S '
• L e s f le c h e s s e d e s s in e n t e n tr a i t mo ye n ,
L o n g u e u r 2 a 3 mm .
Ouverture : 30 a 45°.
• L e s c h if f r e s do ive n t a vo i r 3 ,5 mm d e
h a u te u r , i ls n e d o ive n t p a s to u c h e r la
Ilgne d e c ote .
. " . P L A C E D U C H I F F R E : '
• L o r s q u e la l ign e d e c o te e s t h o r izo n -
ta Ie , p la c e r Ie c h iff r e a u -d e s s u s e t a u
m ilie u d e la lign e de c o t e .
e L o r s q u e la I ign e d e c o te e s t ve r t ic a le ,
p la c er Ie c hiff r e a ga u c h e , Ie p ie d du
ch dfre to u rn e ve r s la l ign e d e cote.
l1li F AU T E S A E V i lE R
• N e ja r na is a tta c h e r d e f le c h e a u n a ngle
d u d es si n.
• P la c e r p re s du d e s s in la c o te la p lu s
courte.
• N e p a s c a te r tr a p p re s d u d e s s in ; d is -
ta n c e m in ima le : 6 rn rn ,
Ft!'!cheet chiffre a I'achel le 2: 1
Ligne de cote
horizontale
Ligne de cote
verticals
28
00
gauche droite
- _
1
bien ~
3 1mal
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1 7 . C O T A T IO N - E X E C U T I O N G R A P H IO U E
'" . COTAT ION DES DIAMETRES
• Sur un renvo i hori zontal :
sans ligne d'attache,
une fleche sur Ie cercle,
une l igne de cote di r iqee vers lecent re
du cercle.
• Comme les autres cotes:
avec 2 l ignes d'attache et 2 fleches.
IPI C DT AT IO N D ES 'R AY ON S
• I nscrire R devant lacote du rayon.
• Ne jamais mettre de fhkhe :
au cent re d'un rayon,
au centre d'un cercle.
• Placer la fElchedu cote concave de I 'arc
s a uf pour les petits rayons.
Igw C OlAT IO N D ES C ONES
Si cela est necessairs. t racer des lignes
d'attache obliques.
1 '" P ET IT ES CO T ES
I nscrire la cote dans Ie prolongement de
la l igne de cote, de preference a droite.
t 15Ifl
r--Lf1~
' t 9 .
-- nU
. . . . . ._
38
¢2 0o u
C>N
'&
Ip:1 C OT AT IO N D 'U NE S P HE RE
S p he re 0 2 0
'Qt., CO TAT ION D 'U N C H AN FR 'E IN
3
1 7 . C O T A T IO N - E X E C U T IO N G R A P H IQ U E
IgilC OT AT IO N O ES ANG LES
Inscrire de preference la valeur de I 'angle
parallelernent a I 'arc, au-dessus de celui-
ci, Eviter d'inscrire des valeurs angulaires
a l 'in terieur de la zone ornbree.
Eventuellement, inscrire la valeur de I 'an-
gle horizontalement au-dessus de i 'are.
Illf) CO TAT ION EN COORDONN £E S
y
Grouper lascotes dansun tableau
PENTE
."" COTAT ION DES PENTES ET CONIC IT £S
CONICIT~
Pen te 0,1
BL
Pente A B = tgaL
Expr imer la pente et la conicite soit SOLIS
la forme dscimale (exemple : 0,1) soi t en
pourcentage (exemple : 10 %) .
Conicite 0,2 -=s
L
Ccnlcite (BA-.08)
L 39
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1 7 . C O T A T IO N E X E C U T IO N G R A P H IQ U E
IfI(1 C O TA TIO N D ES Q U E UE S D 'A R ON DE
CAS 1
SURFACES FONCTIONNELLES
CAS 2
QUEUE O'ARONOE CONTENANTE
J2 F pige / A
cote sur piqes ;
CP = A - 11 (1 + tg 30°)
cote sur piges ;
CP =A - 0 (1 + tg 60°)
B'pige
QUEUE O'ARONDE CONTENUE
4 0
cote sur piges ; tg 300 =0,577
CP =A + .n (1 + t g 60°) I tg 60° =.732
cote sur piges ;
CP =A + £) (1 + t g 30'(_)
DESSIN D'ENSEMBLE AVEC
LA CHAfNE DE COTES
1 8 . C O T A T IO N F O N C T IO N N E L L E
• Cote-condition.
1. Pour que Ie galet (3) puisse tourner , ilfaut que les pieces (1) et (2) puis (1) et
(3) etant en contact, il y ait un jeu en-
t re Ie galet (3) et la piece (2).
Ce jeu (a) est l'une des cond itions du
bon fonctionnement du galet. Le jeu
(a) est une cote-cond i tion.
2. Une cote-condition a une origine (un
point) et une ex t rern i te (une flechel . ..1._.//3. Les cotes-cone itions sont tou jour s
or ien tee s ;
de gauche a droite pou r les cotes-
cond itions horizontales,
de bas en haut pour l es cotes -condi tionsverticales.
La co tat ion fonct ionne lle est Ie result at
de I 'e tude des condltlons d~aptitud~ du
produit a l ' e .mPlai .
EXEMPLE ; MONTAGE O'UN GALET
DE COUPE-TUBE.
Cote-condition
tiorizontate
• >
Cote-
condition
verticale
• Su rfaces terminales.
Ce sont les surfaces des pieces qui li-
mitent la cote-condition.
• Su rfaces d'appu i.
Surfaces de contact entre les dlffe-
rentes pieces participant a la chaine de
cotes.
• Chaine minimale de cotes at cotes
fanctionnelies.
Su ite des d i f fe r e r r tes cotes fonctionnel-
les partant d'une surface term inale et
aboutissant a I'autr e surf ace term inale
en passant par l'interrnediaire des sur -
faces d'appui.
DESS INS DE DtFINITION AVEC
LES COTES FONCTIONNELLES
a 3
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19 . TOLERANCES DIMENSIONNELLES
L'impossibilita de realiser une cote
rigoureusement exacte par suite des
imperfections des machines et des ins-
truments de r n e s u r e , oblige Ie construe-
teur a f ixer des l imit es ent re l esquel le s
la cote devra etre realisee. La distance
entr e ces limites est appelse :« tolerance) .
Ip .I E L E M E N T S
O U T O LE R AN C EM E N T• Cote nom ina Ie : dsfinit l a ligne zero
ou l igne d'ecart nul.
• £cart superieur: ES pour un a l e s a q e ,es pour un arbre.
• £cart inferieur : E I pour un a le sa q e ,
ei pour un arbre.
Les ecarts sont positiis au -dessus de la
Iigne zer o; i Is s ont negatifs a u - d s s s o u s .
• Cote maxi:
cote adm issible la plus grande.• Cote mini:
cote admis sible l a plus pet it e.
• Cote effective :cote reelle de la p iece f inie.
• I tervalle de tolerance (IT) :
IT =cote maxi - cote mini.
Ip•• C O T E TO l E R A N C E E .
S V S T EM E IS O .Une cote tolerancee, system eiSa,
comprend:
1. La co te nom ina1e.
2. Une lettre indiquant la position de
la tolerance:une lettre majuscule pour les ale-
sages,
une lettr e minuscu le pou r le s arbres.
3. Un ch iffre indiquant la qualite de la
tolerance.
Plus Ie chiffre est petit, plus la tole-
rance est faible.
Cote nominale Qualite tolerance
Exemple:
42 Position de la tolerance
ELEMENTS DU TOLERANCEMENT
x.,
" ' .s;;;
E cE 'E
~ ~ 00 cU 0
'"Q) ., , . . .0 A R B R E .. . 0
0 oo o
POSITION DESTOLERANCES
POUR LES ALESAGES
POSITION DES TOLERANCESPOUR LES ARBRES
19 . TOLERANCES DIMENSIONNELLES
Itl 'INS CRIP TIO N OES T OLERANC ES
a) SUR DES$INS DE DEFINITION
ALESAG E Arbre
MAJUSCULE minuscule
Ittl C l IO IX DES TO l £ RANC 'E S
Voir tableau des ecerts ; 19/5.
b) SUR DESSIN D'ENSEMBLE
Grouper, pres de la cote nominate, la
to lerance de I'alesaqe et de I'arbre,
IlllJ Oualitss l es plus couramment
_Q
oE
Pieces tournant ou gl issant
avec un bon gra iss age assure .n
< J . )
o~~a..
Pieces avec guidage precis.Mouvement de faible amplitude.
Mise en place
a la main.L'ernrnanchernent
ne peu t pas
transmettre d'effort.
uiQ)
. : : :-nQ)
U
:~a..
Mise en place
au maillet.
Mise en place
a la presse.L'emmanchement
t ransmet des e ffor ts .
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1 9 . T O L E R A N C E S D IM E N S IO N N E L L E S
IPil T AB LEA U DES ECAH TS EN M IC RONS (MIC ROMET RES )
J sat js 14 I.:!:150 .:!:180 :215'_:!:260 :310 :370 :!:435 :!:500 :575
44
1 9 . T O L E R A N C E S D IM E N S IO N N E L L E SPour convert ir en mm un ecar tdonne en mic rons , i l t au t dep la -cer la virgu le de 3 chiff res vers
la gauche.
Exemple:
25w n = 0,025 mm1 pm::: 1/1000 de mm
:::0,001 mrn
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1 9 . T O L E R A N C E S D IM E N S IO N N E L L E S
Ip l'AJUS TEMENT AVEC JEU
Alesaqe : 30 H8 Alesaqe maxi =30,033
+(8,033) Alesaqe mini = 30
Arbre : 30 f7
(-0,020)- 0,041
Arbre maxi = 29,980Arbre mini = 29,959
Jeu maxi
Jeu maxi
Je u mini
Jeu mini
=Aiesaqe maxi - Arbre mini
= 30,033 - 29,959 = 0,074
= Alesaqe mini - Arbre maxi
= 30 - 29,980 = 0,020
ICI . A JU S TEMENT A VEC
SERRAGE
Alesaqe : 30 H7 Alesaqe maxi = 30,021
(+ 8,021) Al e s a q e mini = 30
Arbre maxi = 30,035
Arbre mini = 30,022
Arbre : 30 pf
(+ 0,035)0,022
Serrage maxi = Arbre maxi - Alesaqe mini
Serrage maxi = 30,035 - 30 = 0,035
Serrage mini = Arbre mini - Al e s a q e maxi
Serrage mini =30,022 - 30,021 =0,001
1'1:1AJUS TEMENT I NCERTAI N
Alesaqe : 30 H7
(+ 8,021)
Alesaqe maxi = 30,021
AII§sage mini =30
Arbre : 30 m6
(+ 0 021 )+ 0;008
Arbre maxi = 30,021
Arbre mini = 30,008
Serfage maxi = Arbre maxi - A l esage mini
Serrage maxi = 30,021 - 30 = 0,021
Jeu maxi = Alesaqe maxi - arbre mini
J eu maxi =30,021 -r- 30,008 = 0,013
4 6
AJUSTEMENT AVEC JEU
Exemple; 30 H8/f7
'x'"E
"'",
AJUSTEMENT AVEC SERRAGE
Example; 30H7/p6
'x c'"E 'E
'" '"J O
e tI;;'"J) (J)
AJUSTEMENT INCERTAIN
Exemple : 30H7/m6
xOJ 'xE
'"'"
EO
~ "Q
-,IJ)
2 0 . T O L E R A N C E S G E O M E T R I Q U E S
Le5 tolerances geometr iques concernent
les diifauts de forme, de position et d'o-
rientation des differents elements d'une
piece.
Les tolerances geometriques sont indepen-
dantes des tolerances dimensionnelles .
*1,'1 IN SC R IP T IO N D ES
TOLERANCES
Les tolerances qeornetr iques s'inscrivent
dans un cad re a 2 ou 3 cases.Case 1 : Le svrnbole.
Case 2 ; La tolerance en mm precedee de
o lo rsque la z one de tolerance est
cylindrique.
Case 3: La lettre rep ere de l'elernent de
reference.
Ill'.REPERA,GE D E L't l£MENT
- _ DE RHERENCE
Reper er I'element de reference par:
1. Un pied: triangle noirci dont l'un des
cotes touche I 'eh' !ment.
2. Une tettre majuscule placee dans un
carre.
' 1 ' " VARIANTELorsque I'element de reference est pres
des cases, il est possible de Ie re l i e r d irec-
tement a celles-ci.
WIll' l 'E Lt MENT T O L tRANC E 0 U
L '£ LEMENT D E REF £ RENC E
ES T U N AX E
Lorsque I 'element to lerance ou I'element
de reference est unaxe ou un plan median,
placer la f leche au Ie p ied :
sur la ligne d 'attache dans Ie pr olonge-
m ent de la ligne de cote, au
sur l'axe ou Ie plan median si eet ele-
ment peut etre deterrn ine avec une p re-
cis ion suffisante (emploi a eviter] ,
La surface tolerancee est reliee aux cases
par une li gne de reperaqe , t racee en trait fi n
et r er rn in ee p ar u ne f le che ,
o u
L'ELEMENTTOLERANCEEST UN AXE
L'ELEMENTDE REFERENCEEST UN AXE
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.1111 T O LE R AN C E S D E F O R M E
PLANI:ITl:'
d 'u n e s u rf ac e .
Signification
P 2
La surface consioerse do i t etre comprise
entre les plans P1 et P2, paralleles, espaces
de 0,10 mm,
Signification
L'axe du cvlindre considara doit etre compris
a I'Interieur d'une zone cvlindriqua de 0
0,05 mm,
Signification
La surface consideree doit etre comprise
entre les cylindres Cl et C2 coaxiaux dont
la d if fe rence de s rayons es t 0 ,04 mm.
C l
48~ ~ ~
RECTITUDE
d'un axe.
Signification
-'lSI -- - --- --+-
CYLlNDRICITt:
d'un cylindre.
-------
CIRCUlARITt:
d'un alesage.
Taus las points du
pourtour de chaque
section droite doi-
vent etre compris
dans une couronne
circula ire de largeur
0,05 mm.
2 0 . T O L E R A N C E S G E O M E T R IO U E S
* 1 ' " T O LE R AN C E S D E P O S IT IO N
L_ ~ ~49
LOCALISATIONd'un element
COAXIALlT£
de 2 cylindtes
SYM£TRIE
d'une rainure
Signification
Zone cylindrique
Exemple : p osition d'un axe
La position theorinue de I'axe est definie
par les cotes encadrees.
L'axe du trou realise doit etre cornpris al'interieur de la zonecvlindr ique de 0 0,05
mm dont I 'axe est la posit ion theorique.
Signification
Ax e de tA l :reference
_C_~~
L'axe du cvtindre de ~ doit etre cornpris
a l'interieur de la zone cylindrique de 0
-612)mm dont I'axe est confondu avec celui
\ . . . _ _ a ' u cvlindre ~f.
Signification
, la rainure
Le plan median de la rainure doit etre com-
pris entre les plans P1 et P2 svrnetriques par
rapport au plan median de IBl et aspaces de
0,06 mm.
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2 0 . T O L E R A N C E S G E O M E T R IQ U E S
Witg T O L£ AA N CE S D 'O R IE N TA T IO N
PERPENDICULARlTede 2 surfaces planes.
PERPENDICULAR ITEd'un axe at d'une surface.
.$Vfflfjl!if:a
~
Cas 1 ; la surface plane est usinee avant
la surface cvlindr ique.
PERPENDICULARIn:d'un axe et d 'une surface.
Cas 2 ; la surf ace cvlindr ique est usinse
avant l a surface plane ,
Signification
Pl
-:
50~ ~ ~
P2/---
La surface consideree do it etre comprise
entre les plans P1 et P2, par al lc le s. e spaces
de 0,10 mm et perpendculaires au plan de
reterenee (A) .
Signification
L'axe du trou cons idere dol t e tr e compris al'interieur dune zone cvlindrique de 00,15.
mm, perpendculaire au plan de reference .!I~lr
Signification
.Droite de
reference (C)
___ 'i__
P l
Le plan consldere doit i!tre compris entre les
plans P1 et P2, parauales. espacss de 0,10 mm
et perpendculaires a I'axe (C) - droite de
reference.
2 0 . T O L E R A N C E S G E O M E T R IQ U E S
fJtd TO L ERANCES O ' OR IEN TATI ON ( s u i t e )
INCLINAISON
de 2 surfaces
PARALLEUSM(
de 2 surfaces
au
La surface consideree doit etre comprise
entre les plans P1 et P2 para'Ieles, espaces
de 0 1 mm et inclines de 30° par rapport au
plan 'de reference (A).
Signification
Plr-
Lorsque les surfaces ne sont pas usineas
simultanement, placer un pied sur l a surfaceusinee la premiere (Ia plus f ine) ;e lle servira
de plan de reference.
PARALL~LlSME d'un axe
et d 'une surface
L'une des surfaces etant prise comme plan
de reference (par exemple A), t'autre sur-
face doit litre comprise entre Ies plans p~et
P2, par alleles a A er espaces de 0,06 mm.
Signification
P 2
L' axe du trou considere doit eIre compris entre les
plans P1 at P2, paraneres au plan de reference (8)
et sspaces de 0,05 mm.
L_ ~~ __------------J_-----------------------J51
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2 1 . E T A T S D E S U R F A C E
L 'etat de surface appele aussi «rusosite»
est variable suivant la fonction de la piece
a specifier.Longueur d'evaluation
E.I £ C A R T MOYEN A R I T H M £ T I -
a UE [)E R UG OS IT£ « R a "
L'ecart moyen arithmetique de ruqosite
est la moyenne arithrnetiqus des valeursabsolues des ordonnees de taus
lespoints
de la courbe a l'axe ox,
R a ~ lEa l + IEll + .•. + lE n -1 1 + IEnln
Unit e ut il ises : I em ic ron oumicromi it re (urn) , ,0,001 mm
Profi l mesu re
'ifl E IA TS D E S UR FA CE " S YM BO lE S
Surface a usiner par enle- L'etat de surface R a de lirni-
.vernant de matiere 8ams
_d _te suosneure 0,8 ur n doit
~
exigence pour I'etat de etre obtenu par un proce-
su rface, de sans enlevement de
matiere.
L'atat de su rface R a delimite superieura 6,3 ur n
~
peut et~e obtenu par un Surepaissaur
~
precede delaboration dusinage : 0,5 mm.
quelconque.
L'etat de su rface Ra delimite superieu re 3,2 ~m
~
L'etat de surface est Ie1-oit obligatoirement etre rnerne sur toutes les sur-
obtenu par usinage. faces de la piece.
'1I. P lA CE D U S YM BO LE Rectilie
a 6,3
1) Le symbole se place so it du cote
libre de la matiere, soit sur une
ligne de repere du cote libre de
la matiere.
2) Les inscriptions
ecrrtes pour etre
bas ou depuis
dessin.
3) Ne placer qu'un
surface.
doivent etre
lues depuis Ie
la droite du
symbole par
'":52
2 1 . E T A T S D E S U R F A C E
. 1 , . T RO U S E T S U R FA CE S C YL IN DR IQ U E S
Le symbole detat de surface dun
trou ou dune surface cylindrique
peut se placer soit :
- Sur une generatrice de contour
apparent.
2 - Sur un renvoi horizontal du dia-metre.
3 ~Sur la ligne de cote du diametre,
' 1 , ' PRECEOENTE SYMBOL ISAT ION
La precedante specif ication de l 'etat
de surface dune surface comprenait :
• Le signe de l'etat de surface
• l .'ecart moyen arithmetique "R,"
• La symbole de la fonction
• Le symbole du procsco de l'e!a-
boration
Pour permettre la comprehension de
I'ancienne specif ication de l'etat de
surface que vous rencontrersz sur de
nornbreux documents, nous avons
juqe necessaire de la rappeler.
' 1 1 , F O NC TIO N S E T S YMB O LE S
R il6 Y (1)
1
II
_-- '---}33----
/1-7 •-'"/
/ R a ~ (2)
DESSIN DU SIGNE r - l l 1 i ~~-'
~ j \iL~1Choisrr LIne valeur pour ( ,1) seton
la place drsponible
SPECIFICATION to
~' L ZW
Ra0,8 : Ecart moyen arithrnetique.
AC : Fonction de la surface.
to : Symbole du precede dslaboration.
Surfaces
des assemblages fixes
Surfaces
avec de-placements relatifs
A DEtA H E M E
-t;:is :::J"=('0'
'" ~0 ro
'" ::;Cl
rn
AC
Surfaces sans
contrairrte
Surfaces avec
contraintes
R MF E S E D F .F ];R FG
0 rn-1 3 e r'" ::l3 n_ . : ::J"..0 co'c ;=i:co co'
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2 1 . E T A T S D E S U R F A C E
'lU P ROC EDE S D 'E LABORAT ION E T RUGOS IT £ S
54
2 2 . F I L E T A G E S
2
2
2, 5 - 1 ,5 - 2
2 0 2 ,5 - 1 , 5 - 2
a.. ( 22 ) 2, 5 - 1 , 5 - 2
" "• 2 4 3 - 1 ,5 - 2
'"...
II" OHINITIONS
• Filetage cylindrique.Resultat de I'execution sur un cylindre
d'une ou p lu sieurs r a i n u r e s helicoida-
les* .
• Filet.
Partie saillan te restan t sur Ie cylindreapres I 'execution d 'une rainure hel icoi -
dale.
Q ! nominal ; 0
{2 1 de pen;age
D 1
H
R=O,l44P
• Tige filet6e .T i ge cylindrique sur laquelle on a exe-
cute un f ile tage in te r i eur.
Une tiqe filetee est aussi appelee svis» ,
• Trou t ar a ud e .Trou dans lequel on a execute un file-
tage inter ieur ,Un trou taraude est aussi appele
«ecrou»_
C'est Ie filetage util iss en France pour
toute la visserie (vis, ecrous, boulons.
goujons . .. ) .
Symbole : MAngle au sornmet : 60°Diametre nominal: D
o lametre de percaqe 01 =0 - 1 ,082P
Diametre du noyau 02 =0 - 1 ;227P
Hauteur du filet H - = 0,866 P
Des igna tion du f il etage ISO:
symbole M suivi du diarnetre nominal
et du pas (sauf pour Ie pas gros).
Exemples: M12 - M16 x 1,5.
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2 2 . F I L E T A G E S
11" T lGE F ILETEE
~1 Terminer l'extrernite d'une tige file-4/ tee par un chanfrein a 45°.
Hauteur (H) : 0,10 d
Tracer Ie fond des filets en trait
continu f in.
Arreter Ie filetage par un trait fort.
Les filets incornpletement formes au-
dela du filetage utilisable ne sontrepresentee que dans Ie cas d'un
goujon. Tracer deux petits traits f ins
inclines a 30° sur I'axe.Voir goujon, chapitre 29.
' 1 " T lGE F ILETEEVUE EN B OUT
• Tige filetee apparente :Lefond des filets S8 represents par une
port ion de cercle tracee en trait fin sur
environ 3/4 de la circonference.
• Tigefiletee cachee ;La diarnetre nominal et la portion de cer-
cle se representant en trait interrompufin.
.illCO TA TI ON D 'U N E T IG E
FILETEE
Coter:
1. Le dlarnetre nominal .
Exemple : M 12
2. La longueur du filetage.
Le chanfrein est compris dans la lon-
gueur du filetage.
'111 TIG E F ILE TE E D AN S U N
TROU TARAUD E
.En coupe:La tige filetee ne devant pas etre cou-
p.ee(voirchapitre 15/10) la partie implan-
tee cache la part ie correspondante dutrou.
• Tige filetee en partie cachee ;Toutes les parties cachees se dessinent
56 en t ra it in ter rompu f in .
Cas particulier : Representation d'un goujon.
~ 3D~
- ~ I =---}TIGE FILETEEAPPARENTE
EN COUPE:plan traver-
sant Ie filetage
TIGE FILETEECACHEE
COTATION
2 ) --~
... EN COUPE ... EN PARTIE CACHE:E
2 2 . F I L E T A G E S
l i J Y I TROUTARAUD~BORGNE
• Trou taraude en coupe.
Les reperes chitfre s du texte corres-
pondent a ceux du dessin ci-contre :
Le diametre Ie plus grand corres-
pond au diametre nominal.
Arreter I e t ar audaqe par:
Un trait fort de la longueur du dia-
metre nominal.
Tracer Ie fond des filets en trait
continu f in.
Terminer Ie fond du trou borgne :
a. Par un trait fort perpendicu-
laire a /'axe.b. Par un chanfrein a 120°.
• Trou taraude cache :
Lorsque Ie trou taraude est cache,
tous les traits, f ins e t for ts , devien-
nent des traits interrompus fins.
r l A l I T RO U T AR AU D£VU EN BOUT
• Trou appar ent:
1_ Tracer en trait for t la circonfe. .rence au
diametre de perc; :age.
2_ Tracer en trait fin les 3 /4 de la circon-
f erence au 0 nominal.
• Trou cacheDessiner la cir confer ence au diamMre
de percaqe et la portion de clrconfe-
renee au diarnetre nom inal en trait
interrompu fin.
'Ilil C OTATIO N O 'U N TR OU---- TARAUO£ BORGNE
Coter :1. Le dlametre nominal:
Pour i ndi quer qu 'i l s'ag it d 'un PAS METRI-QUE. placer la ler tre «M» avant le chi ff re.
2_ La profondeur du trou borgne.
3 . La profondeur du taraudage.
TROU TARAUDE EN COUPE
TROU TARAUDE CACH!:
-------l----------~
-j3j--+-- ~ > -I I!
= ==~.:.z:~-=-_j ..JI
Esquissse d'un trou taraude : voir chapitre 22 / 1 1
TROU TARAUDE
APPARENT
TROU TARAUDE
CACHE
1
~
57
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2 2 . F llETAGES
' j " " C OMMENT ES QU IS SER U NE T lG E F ILET EE
1. Apres avoir limite la lon- 2. Lim iter la longueur dugue ur de la tige, e s q u isser metage.Ie chanfrein.
Hauteur du chanf rein :
H =O.10du f2 f nominal.
Le chanfre in etsnt compris dans
la longueur (L), it faut done
t 'esquisser du c6te au il y a dela matiere.
o 1 1 0 1 1 11 n ;1 I
:c
3. Esquisser
Ie fond desfilets:
En lever de chaque cote 1/1 0
du 0 nominal.
MISE AU NET
D'UNE TIGE FILETEE :
- Voir chapitre 22/3.
1/100 nominal
I
~'"::>0>cC_,
Esquisser Ie taraudage :3. Limiter la profondeur.
4. Tracer Ie fond des f ile ts .
o nominal
1
I
I
1
'jjll C OMMENT ES QUIS SER UN T ROU T ARAUDE B ORG NE
1. Esquisse r les axes sur tou-
tes Ie s vues .
2. Esquisser Ie trou borqns :
- D iametrs de percaqe
o D1 =0,Bdu0nominal- Profondeur de peryage.
58
W
0>
~
~.
'">...,'0
::>
'"0C
<>-ea. . .
MISE AU NET EN COUPE
D'UN TROU TARAUDE:BORGNE:
- Voir chapi tre 22/7 .
2 3. SOUDURES
Ifil S OUDURE : P RINC IP E .,La soudure permet de lier deux pieces
en provoq uant la fusion et l'interpene-
tr at ion des pa rt ie s en contac t.
t I est souvent necessaire d 'ajouter au
melange en fusion un mater iau dapport,
EllSOUDURE AUTOGENE
La chaleu r necessaire pou r fondre lesbards des pieces a assembler et la ba-
guette de metal d'apport est obtenue
par la combustion d'un gaz a la sortie
d'un chalumeau. Ce gaz peut etre de
l'acetvlene. de lhvdroqene ou du bu-
tane.
La temperature atteint 3000° C.
Le chalumeau est egalement utilise
pour eftectuer l'oxvcoupaqe des roles
epa isses.
liD S OU DU RE A L'ARCELECTRIQUE
La chaleur necessaire pour fondre Ie
metal est obtenue en provoquant unarc electrtque entre les pieces et una
baguette (electrode).
Cette soudure peut s'effectuer sous
atmosphere neutrel argon-helium) ce
qui evite l'oxvdation du metal a hautetemperature. .
La temperature atteint 3500° C.
ED SOUDURE £LEC TR IQUEPAR R£S ISTANCE
Les deux toles a assembler sont serrees
entre deux electrodes.
Lorsque I'on fa i t passer Ie courant, la
resistance electrique des t61es provoque
une elevation de temperature qui fond
Ie meta I a u contact entre les deux t6les.
(Eftet Joule).
II n'v a pas de metal d'apport.
"" BRASAGE. ,La bra sure est du laiton fondant a en-
v iron 9000 C.
Le bra sage perm et I' assem blage de me-
taux de nature differente. II n'v a pas
de de formation des pieces n i modiflca-
tion des proprie tes mecaniques.
SOUDUREAUTOG~NE:LECHALUMEAU
Chambre de millange
Dard
t\.,;
Flamme
SOUDURE A L'ARC fOLECTR1QUE
Porte-electrode
t.lectrode snrobee
o\
\_ Table de soudage
SOUDURE ELECTRIQUE PAR RESISTANCE
t. t a c t rode. - - - - - ---
5 9
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2 3. SOUDURES
ED S Y MB O LIS AT IO N O 'U NE S OU DU RE
La representa tion sym 001 ique comprend :
r1~Une l ign~ d; . re fe rence, toujour s para llel sLjJ/ au bord inferieur du cadre.
. . Une ligne de repere, inclinee, term lnee par
[;!it" u~e flech~ ~ui to~c.h: la ligne d: joint. La~ fleche dolt etre dlrlgee vers la tole qui est
prepares.
~ Un symbole eli'imentaire :
~ a. Ce symbole S8 place eu-dessus dela li-
gne de nHerence si la soudure est ef-
fe ctuee «cote de la Iigne de repere»;
b. Ce symbole se place eu-dessous de fa
ligne de reference si la soudurs est ef-
fectues «cote oppose a la Iigne derepe re» .
Joint
•
Eventuellement. un symbole supplernen-
taire caracterlsant la forme exterieure de
la soudure.
Ell REPR£SENTAT IO ·N DES SYMBOLES £LEMENTA IRES
6 0
S O U : d u r e s u rbotds 'n . l ! :eves
I I
v
v~rI
4~~~;~
yo
y
2 3. SOUDURES
" , : 1 EXEMPLES D 'AP P LI CAT ION DE SYMBOLES EL£MENTAIRES
IIJIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
1-------- JE:jj
) J ) I J) ) J) ) I )] ) J il l
)J1111JlIIIIII'IIIIII
1--------
1 1 1 1 1 1 1 1 ' 1 1 1 ' 1 1 1 1 1 ,
)-------- J ~ ~~
:. ."
------ /
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2 3 . S O U D U R E S
E XEMP LE S D 'A PP LIC AT IO N D E S YM8 0 LE S e LE ME NT Al R E S (suite)
62
1--- - - ~--- JI
f-$- -4) - -. -, I
I- ------
2 3 . S O U D U R E S
.," eOTAT ION DESSOUDURES
SOUDURE BOUT ABOUT
~-.
Cotati on :
SOUDURE D'ANGlE CONTINUE
a : epaissaur de la soudure,
Hauteur du plus grand
triangle isocele inscrit
dans 18 section.
Cotation
f----
SOUDURE D'ANGlE DISCONTINUE
l j_ e _ 1 ~
L J J I ' I I I J J l,Jlllllllill ~
a ; epaisseur de la soudure.
e : distance entre deux elements de soudure.
I ; l ongueur de chaque element de soudure.
n : nombre d'elerner-ts de soudure.
a f \ . . n x l x (e )Cotation :
SOUDURE D'ANGlE DISCONTINUE
A £L! :MENTS ALTERN~.s
-B • e - I . n (voir cl-dessus] ,
fj n x l Z (elCotation :---++~---+---
n X l (e )
a
a
Nota: La coupe d une soudu rn ellsconttnuune doit paG O ! r O nolr - I t , Ill' "'TlIJlI'iII.
-
SOUDURE EN ENTAILLES
c : largeur des entailles.
e : distance entre deux entail les,
L: longueur de chaque entaille.
n : nombre deotailles.
Cotation :[ ~ n x I x (e )
SOUDURE PAR POINTS
d; diametre du point de soudure,
e : entraxe des points.
n: nombre de points.
d e n x (e)Cotation: ----f----le---_______
Nota: La soudure etant effectuea dans Ie
p lan de jo int, Ie symbole 58 place acheval sur la ligna de reference.
SOUDURE EN lIGNE
avec recouwement
c : largeur de la soudure,
e : distance entre d UX OI()menlS.
I : longueur de la souuuro.
n : nornbrs d'Ol~rnull t J.
C 1Il11lt ll i •c~nxlx(e)
~ 63
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2 4 . C O L L A G E D E S M A T E R IA U X
.tSI APPLICATIONS
Le collage est un precede d'assemblage
important qui trouve de multiples appli-
cations dans to utes le s industries, en parti-
c uller : aviation - c ycles - mobilier - c haus-
sure s - ca rtonnage . ..
Rtfl AV ANTAG ES DU CO LLAG E
• Le collage permet I'assemblage de ma-ter iaux pouvant etre de nature tresdiffer errte.
• Le collage se realisant a basse tempera-
ture, les c arac ter i stiques des mater iaux
assembles ne subissent pas de modifi-cation.
• L'assemblage est e ta ncr-e et mauva is
conducteur de la chaleur et del'elec-
tr icits.
Ill'INCONVENIENTSD U C O LL AG E
• L'assemblage est sensible a la chaleur ..
• La duree de durcissement de la colleest relativement longue .
• Pas de possibilite de rectifier un ajuste-m ent incorrect apres la prise de l'adhssif.
ED E XE CU TIO N D ES C OL LA GE S
1. La colle liquids est deposes sur les
bords decapes,
2. La colle se solidifie a la temperature
ambiante ou Ie plus souvent par cu isson
{entre 800 C et 1900 C},
• Remarques :
Pour cert etnes co lle s, une p re ss ion e i. evee en-
t re les pieces a assembler est necessaire.~ Les materiacx tels Ie carton, Je bois, la rna-
t ie re p las tique , s ent a ss emb les par des co lle s
a durcissernent a froid.
* 4 " P RE CA UTIO N S A P RE NO R E
1. Assurer une bonne aeration des lie ux de
trava il, afin de permettre l'evacuation
de s vapeurs toxiques produites par ce r-
ta ins durcisseurs,
2. E v iter tout contact descotles avec la
64 peau. Employer des gants.
!IZ'IiI ASSEMBLAGESRECOMMAND£S
•. Le joint doit resister a des efforts de
c isai llement ou de t ract ion.
Exernples recommsndes :
Le joint resiste a des Le joint resiste a des
efforts de cisaillement. efforts de traction,
&II P RIN CIP AU X T YP ESD'ASSEMBLAGES
Assemblage bout a bout.
Assemblage en biseau,
Assemblage a recouvrement simote,
~zz/z/~ o SsS\\\'J--;..
Assemblage a recouvrement double.
Couvr e-jolnt simple.
Emboi temen t pou r t ubes .
/
It----- - -~- ~ -_. - r----~ -+---
25. R I V E T A G E
131 L E S R IV E TS
les rivets sont utilises pour re al ise r de s
assemblages rigides non damcntables .
• LES HIVURES
'tt'CALCU L DE L.A LO NGUE UR« L ) }
Rivure ronde Rivure fraisee
.-5, 5,5 4 4,5 5 6
TETE RONDE TETE RONDE
AVE C B A VU 'R E
A
Symbole R Symbole Rb
TETE PLATECYLINORIQUE
TETE FRAISi::E
2 d
I~
I~
Symbols F/90vrnbola C
,;,, DES IGNATION D'UN R IVET
lnscrire dans l'ordre :Rivet, Iesvrnbolo do I,atete,Ie d ia rne tr e (d) , 18 longuour (L).
Rivure ronde
7
Rivu.re fraisee
16 2 0 2 5 30 35 40 45
50 55 60 65 70 75 8 0
TETE GOUTTE
DE SUIF
2 d
Symbole G
TETE FRAISEEBOMB E E
~ ISYlnbol1l FB/90
Exemple. 4 -d~ivet H5 -16 65
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2 6. V IS D'ASSEMB lAGE
Une vis d'assemblage permet d'tHablir uneliaison complete dsmontable ent re une piece(1) percee d'un trou lisse et une piece (2) per-coo d'un t rou taraude au diametra nominal de
Ia vis.
E FRAIStEFENDUE BOMS':E «de podlierll
~ T 1 7TfB /9 0 R L ~ ,
8 8, 5 4 3 1,2
4 1 0 5 3 , 9 3 , 6 1 . 6
5 ,5 1 3 6 5 4,8 2
7 16 8 6 6 2, 5
8 1 8 10 7
'"9 21 12 8 e
c
$
1 0 24 1 4 9 "': : :J
OJ
1 2 27 14 10 e'
'".J1 3 30 1 7 1 1
X1 1 , . O £S IG N AT IO N O 'U NE V IS-.:. . ._ D 'AS SEMB LAG E
Inscrire dans I'ordre :
1. Vis.2. Le symbole de la tete.
3. Le diametre nominal (d).
4. La longueur normale (L) de la vis,
5. La classe de qualite (chap, 32),
6. Le type, sauf s'il s'agit du type 2 (chap. 33).66
r-
-f--f----- I---------t f-- "C
'-
L
Exemple : Vis H, M6 - 3'5 T, 8.8
2 7 . E C R O U S
Un ecr ou est un element d'assemblagecomportant un t rou taraude,II se visse sur toute p iece filetea, en par-
t icu lie r une visou un goujon.
• Remarque:L'ensemble vis et ecrou forme un
boulon.
'1'1 LES ECAOUS
1""'--
haut usu~!_ mince
~ 8 H ~ d - 8 : ~ ~ : ' 5 d£CROUS A CRt:NEAUX
Symbole H K ,
'If 'OES IG NAT ION D'UN£CROU
Inserire dans I 'o rdre :
1. Eerou.2. Le symbolede l'ecrou.
3 . Le d iarnet re nomlnnl ( r 1 )
4. La ctasse d III Lilli (rI I II' I")
5. La typ . lllli! ,'II 'I JII fill tyl''' ? ( huu, 33).
6
5 2
6 ,5 2, 5
1 7 8 12 8 2 ,8
19 W 15 10 3 ,5
L 2 1 1 1 6 1 1 3, 5
24 1 3 19 1 3 ' 1 , 5
2 7 1 5 21 II I U
30 1 6 77 II. 4,ll
U u l
Example: ECf(~lUH, M10,_5, 67
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2 8 . B O U L O N S
Un boulon permet dstabllr une liaison com.
plete demontable entre une piece (1) et unepiece (2) ; ces deux pieces pereees d'un trou
lisse.
- Un boulon H est constitue d'une vis H etd'un ecrou H.
- Un boulon 0 est constitue d'une vis 0 etd'un ecrou H.
I~I.E S T ET ES
TETE H EXAGONALE"-
TETE CARREEETE HEXAGONALEA COLLERETTE
W 9 IP mH c o Q
TETE CY'lINDRIOUE T~TE RONDE TETE FRAISEE OUavec ergot rapporte avec ergot rapporte TETE FRAISEE BOMBEE
Wavec ergot rapporte
m mvec ergot venu de forge avecergot venu de forge avec ergot venu de forge
ill ffi WE R E F / 9 0 E Ou F B / 9 0 E
'1:,1 D ES IG NA TIO N D 'U N B O UL ON
Insenre dans I'ordre :
1. Boulon.
2. Le symbole de la tete.
3. Le diarnetre nominal (d).
4. La longueur normale (L) .S. La elasse de qualite.
6B6.' La des iqnation de l'scrou. Exemple: Boulon H, M8,45, classe 5.6.
Ecrou H, classe 5.
2 9 . G O U J O N S
Un goujon est une tige eomportant un f ile -
tage a ses deux extrernites.
Dans Ie cas d'un goujon a fHetage taille,
l 'extremlte cnanfreinee est bloques a fond
de f il et dans la p iece (2) , I 'ext rernite l ib re ,
plate ou bombse, recoit un ecrou H.
La piece (1) est percee d'un trou lisse.
'kS' R EPR E SEN TA TI ON D 'U N AS SEMBLAG E AVEC GOU JON
• Filetage taille
Longueur l ibre : Implantation: J
• Filetage roule (symbole RL)
I k f l ' R E P R E S E N T A T I O N D U GOUJON
• Filetage tailleL
x
IMPLANTATION: J
dans rnetaux durs dans rnstaux tendres
J : : 0 - 1,5 d J : : 0 - 2 d
d M5 M6 M8 M10 M12
p a s II 0, 8 1 1 ,25 1, 5 1,75
A 2 2 ,5 3,2 3. ,8 4, 4
d (M14 ) M16 (M18 ) M20 (M22 )
pa s 2 2 ,2 2 ,5 2, 5 ?,!i
A 5 5 6, 3 8,:l 11 , : 1
-
• Fi~tage route . tige normaleL J
~~1----_-- H -.-- l-
X
I k " DES IG N AT IO N D 'U N GOUJON
Inser ire dans I 'o rdre :
1 - Le terme «Goujon ».
2 - Le diametre nominal (d).
3 - La longueur libre (L).
4 - L'lrnplantation (J) .
5 - Le symbole RL i 10 f l lo l l lC )1J 11 '11 ob t onu
roule,
6 - E v e nt ua ll o l1 w l1 1 . 1 11 01 1,1 0 d o q ua nte .
7 - Lo lyrl , n Illr · , '11 1'.lqll cJ u type 2.
x iJ l1 1p h .
f ) r ' lI . lr l l J lI I /o / i r i l l UOl/jon a filetage roul» des-
NI"O c! f tossus.
(,0[11011 M10-40, J 15, RL, 8-8, type 1, 69
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3 0 . V I S D E P R E S S I O N
Une vis de pression permet d'etablir entreune piece (1). percee d'un trou taraude audiametre nominal de la vis et une piece(2), une liaison complete, dernontable,par adherence.
Les vis de pression sont egalement util iseescomme visde guidage ou vis darret.
'ull L ES T ET E S
TETE HEXAGONALETETE CYLINDRIQUE SANSTErE SANS TETEETROITEI
ETROITE FENDUE ASIX PANS
r A ~I c pas de symbole CREUX
I1 f [!H n ~ r T. . . . . . . . . . . . . . .
! J h Ji
1
~
I
l+I
~~
~ Ii'~ Ib-1 ~I
jH Z e m Sans tete Sans tete H e
TeTE CARREE PETITE TETE d A B C D E FORDINAIRE CARREE
3 4 , 5 2 , 2 ( 3 , 2 ) 1
~ r.-~
I 1 ~ 4 6 3 , 2 ( 4 ) 1 , 4"0
~ 5 7I
L . L . . . I r.:>--:1 L . L . . . I 1 J4 ( 5 ) 1 , 6 '
f - , 1 + - 1 6 ( 8 ) ( 4 ) 9 5 ( 6 ) 2
~
~
8 ( 1 1 ) ( 5 , 5 ) 1 1 6 ( 8 ) . 2 , 5
1 0 ( 1 3 ) ( 7 ) 1 4 8 ( 1 0 ) 3
1 2 1 6 9 1 8 1 0 1 3 5 , 2 5
O Z O m1 6 1 8 1 1 2 2 1 3 1 6 6
'- 2 0 2 4 1 4 2 7 1 7 2 1 7 , 5La gorge de degagement n'est prevue que
1 2 4our lesvis a tlHons. 3 0 1 7 3 3 1 9 2 7 9
II est conseltle d:lItiliser de preference:
I~svis a tete hexagonale reduite (HZ) avee I'extremite a te ton long, les vis a tetereduite (QZ) avec l'extrerrute a teton court et les vis sans te te a six pans creux (He).
7 0
3 0 . V I S D E P R E S S IO N
'''t' LES EX TR~M IT £SM[RYEM~
i" t S T Ua bout pointubout plat
a t6ton court a teton long
' U , . C HO IX D ES V IS D E P RE SS IO N
a cuvette
: '.1
~
_j-
d
TI
,~
I o 5dI I
d A B C D
3 2 0 , 7 5 1 , 5 01-
r-L 2 , 5 1 2 01- +--
5 3 , 5 1 , 2 5 2 , 5 0
6 4 1 , 5 3 1, 5
~5 , 5 2 4 2
1 0 7 2 , 5 5 2 , 5
1 2 8 , 5 3 6 3
1 6 1 2 4 8 4
2 0 1 5 5 1 0 5
24 18 6 1 2 6
d L ON GU EU R S ( l) d L O N G I i J E U R S 1 U
3 3 -4 -5 -6 -8 1 0 ·1 2 8 8-10-12-16-20-2530-35-40
4 4-5-6-8-10-12-16-20 10 10-12·16·20-25-30-35-40·45-50
5 5·6·8·10·12-16-20-25 1 2 12·16-20-25-30·35-4·0--15- : '0-
6 6-8-10-12-16-20-25-30 l l i i 16-20-25·30-35-40 ~!l ~) O!l~so
I!lI' D ~S IG NA TID N D 'U NE V IS D E P R E SS IO N
Inserire dans l'ordre :
1. Vis.2. Le sym bole de latete.3. La designation de I'oxtr~mitjj.4. Le diamilt re n min" (!II.5. Lalongueur (I ).
t: Knillpi :
Vis QZ, a teton court, M8 - 25 71
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3 1 . L O N G U E U R S N O R M A L E S
E T L O N G U E U R S F I L E T E E S
GOUJON
. . . . .J
x
VIS BOULONIS
3 2 . C L A S S E D E Q U A L I T E
Chaque classe de qualite est designee par
deux nombres separes par un point.
• Le prem ier nombre represents approxi-
mativement Ie 1/100 de la resistance mini-
male a la traction en maqapascals (MPa)
• Le second nombre multiplie par Ie pre-
mier donne Ie dixierne de la limite mini-
male delasticite en meqapascals {MPa)
• Exemple :
Classe de qua/ite : 5. 6.
- Resistance minimale a /a traction:
5 x 100 = 500 MPa
- Limite minima/e d'e les ticite :
5 x 6 x 10=300 MPa
VIS - GOUJONS
3 . 6 4 . 6 4. 8f--.
5 . 6 5. 8 6. 6
6 . 8 6. 9 8 . 8
10.9 12 .9 1 4 . 9
ECROUS
4I
5I \8 110 112 114
Un ecrou assembleavecunevis de rnemequa-
lite (par exernole : qualits 5 pour l 'ecrou et
quatite 5-8 pour la vis) resistejusqu'a la rup-
ture de la vis.
73
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33 . R O N D E L L E S
'S'I RONDElLESPLATES fiE' RONDE.LLE~ GROWER,pour fr eln er VIS - 6crous
A
NllIrmales Epaissl l 's
d Z Z '
A C A C A
4 8 1 0 1 4 1 6 0 ,8
1,5 10,3 1 ,5
5 10 1 2 1 6 2 02 10,4 1, 2 12,4 1, 8
6 12 1 4 1 8 2 4 1, 2 12 2 162 ,5 13,4 1 ,5 15,4 Z
8 1 6 1 8 2 2 3 0 1,5 16 3 223 16,5 1, 8 18,5 2 ,5
ijQ 2 0 2 2 2 7 36 2 20 3 27 3, 5 20 2 2 3 3
~2 24 27 32 4 0 2 ,5 2 4 3 ,5 32 23 4 2 3 2, 5 2 5 3
H 4 ~ 27 3 0 3 6 4 5 2,5 3 0 4 4 0 4 25 2, 5 29 3,5
1 6 30 3 2 4 0 5 0 3 3 2 4 ,5 4 5 5 29 3 31 3,5
2 0 36 4 0 5 0 60 3 4 0 5 5 5 5 31 3 35 4,5
'il'D £ S tG N A T IO N D 'U N EP tjS YMB OLE S DE S S £R IE S
• Rondel les pla tes:RONDE l L E
Serle etroite ...•..•....... Z Inscr ire dans I 'o rdre :
Serle moyenne ..•......... M 1. Rondelle.
Serielarqe ..... , . , ....... L 2. La symbole de [a serie,
Serle tres large .•••....•... LL 3. Le diarnet r e nominal (d] de J~ vis.
• Rondelles Grower:4. Pour les rondelles plates;
l'etat de finition (N ou U).Serie courante ............ W
Serie reduite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . WZ Exemple:
74 Serie forte •...••.•. " .•••• WL Rondelle M 10 U.
34 . V I S A T O L E
itS' TYPE S DE V IS A T O L E
.Vis a bout pointu : Symbo/e C,
• Vis a bout plat: Symbole F,
La vis est autotaraudeuse.
Lat61equi se deforme est percee d 'un t rou
de diarnet re sens ib lement egal a d2,
La premiere tole traverses par la vis est per-cee d'un trou de diarnetre legerement supe-
rieur a d t .
Bout platSymbole F
....J
I F t l r J l L ES T ET ESST est I 'abreviation de
SPACED THREAD
HEXAGONALE FRAISEES ROt:JDES CYUINDRIQUES IH FS FZ FX
dites «poelier »CLS
I
~IWRLZ
r q-1- F T } . , W
$T
~ " ' ")I
" ' ; , , ;
0@-@CBLZ
:;;~
~
"' ~
~
~ I o o o,
G~r-
FBS FBZ FBX RLX ~
t t 7 ')f W @ - CBLXLa tete hexagon ale
0$@) Teut etre
-
egalement fendue(Symbols HS)
. d i am. Pa s d~ fl2 A B C 0 E !it,1 DES IGNATION O 'UNE V IS n o m l m ax fiilin i
A T O LE 8T 2 ,9 1 ,1 2 ,9 2 ,0 8 5 2 ,3 5,5 5 ,6 2 ,4
Inscrire dans I' ordre . S T 3,5 1, 3 3,53 2,51 5,5 2 ,6 7 ,3 7 2 ,6
1. Le terme «vis a t61e», 8 T 4 ,2 1 ,4 4 ,22 2 ,9 5 7 3 8, 4 8 3, 1
2. Le symbole de la tete, S T 4 ,8 1, 6 4 ,8 3 ,43 8 3 ,8 9 ,3 9, 5 3, 7
3. Le diarnet re nominal (ST). 8 T 5 ,5 1 ,8 5 ,4 6 3,99 8 4 ,1 1 0,3 11 4
4. La longueur (L) .8 T 6 ,3 1, 8 6 ,2 5 4 ,7 0 10 4, 7 11,3 1 2 4 ,6
5. Le symbole du bout (C ou F).Longueur I
Exemple:6 ,5 - g, 5 - 1 3 - 1 6 - 1 9 - 2 2 - 2 5
Iis a tole FX, ST 4,2 • 25, C.(Lj 32 - 3 8 - 4 5 - 50
75
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3 5 . V I S A B O I S
Les vis a bois sont autotaraudeuses.Pour la mise en place, sxecuter un avant-
trou borgne de dlametre d2 da ns la piece
2 .Le trou de passage d1, dans la piece 1,
doit etre superieur au diarnetre d de la vis.
Itj' LES TETEST~TE HEXAGONALE TETE RONDEETE CARR~E TETE FRAISt;E
c
r~I
Ifffi- ~
H Q R
TETE FRAIS!:E
BOMBee (FB/901
2d
3 , 5 1 ,6
4,5 2 , 2 8 2 5
5 ,5 2 , 5 8 3 0
6,5 2 ,5 1 0 4 0
7 3 1 0 5 0~ 8 3 , 5 1 2 6 0
__12_ 9 4 1 6 7 0
4 1 1 4 ,5 2 0 80
Si L ~ 60 5 12 5 2 5 80L1 =0,66 L
--5 , 5 1 4 5 ,5 30 10 0
Si L> 60
L1 = 0,33 L + 20
F / 9 0
Itl' D ES IG NAT IO N D 'U NE V ISA B OIS
Inscrire dans l'ordre :
1. Vis a bois.76 2. Le symbole de la tete.
3. Le dlarnetre nominal (d) de la vis.4. La longueur (L) .
Exemple :
Vis a bois R6 - 70.
3 6 . G O U P I L L E S
Une goupil le e st u ti li se s pour immobil iser
une p iece pa r rappor t a une autre .
Une goupille permet egalement un posi-
tionnement relatif entre deux piec es.
,[,I GOUP ILLES CYL INOR IQUES
AL
25
8 3 D
8 45
1 0 5 0
12 6 0
14 8 0
2 0 1 0 0
2 5 15 0
I I J3 3 0
Ajust6 glissant Ajuste dur
"fI GOUP IL LES CON IUUES
Symboles :
Non rectifies N R
Rectifiee R
~ ~CO';';"2%
=l-f--:--j
0 ,2
0 , 2 5
0 ,3
0 ,4
2
2 .
2 0
8 25
10 35
1 0 35
12 45
14 55
20 60,4
2 0 9 0
2 0 14 02 ,9
2 .5 16 0
3 0 18 03,5
3 5 2 0 0
77
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36. G O U P I L l E S
' 1 5 " GOUP ILLES £ lAST IOUES
• Serie epaisse.
• Ser ie mince.
9,5
1 0 , 5
5 40
6 5 0
6 55
8 6 0
8 7 0ci
co to
~ OJ
1 0 8 0 10."tJ
~ g~" O - c a (1)
1 0 8 0 :!MoV~ c o ~0) ~
1 0 1 0 0 ~( j .. ~ 0"
" " lC J - ~
12 1 2 0~NLOc::
- C '"co. . .~ CD0
1 2to _L!) ~
..0 dJ OJL!)N"O"tJ
1 5 1 4 0I I
. g . GOUPI LLES C YLlNOR: IOUES
FENOUES
SymboJe: V
- 1) 1 0 4 0 0"'0"-...
.. N L!) N
_ 2 , 1 1 2 5 0
14 63
1 8 8 0
2 2 1 0 0
3 2 1 2 5
40 160
- Le darnetre utilise pour la designation
de la goupille est Ie diametre du trou de
passage
- La longueur (L) n'est pas la longueur
totale de la goupille.
7 8Diametre nominal «d»
'lfj O~S IGNAT ION O ' U N E
G O U P I L L EPour des igner une qoupil ie , insc rl re dansI'ordre :
1, Goupille.
2. Le symbole de forme, serie ou type,3 . Led larnetre nominal (d) .
4. La longueur (L) de la goupille.
Exemples :
Goupille NR 6 x 60, acier,
Goupille V5 - 45.
Goupille elastique mince de 6 x 50.
3 7 . A N N E A U X E L A S T I Q U E S
Iill A N N E A U X E lA S T IQ U E S (C IR C L lP S )
Pour arbres Pour alesaqes
. " . A N N E A U X E LA S T IQ U : E S C H A N f R E I N E S « T R U A R C ~ )
Pour alesaqes
IiII A N N E A U X E LA S n a U E S A M O N T A G E R A D IA L
Anneau -Truarc E" Anneau «Truarc » INTER-LOCKING»
_ A N N E A U X E L A S T IQ U E S A A R C B O U T E M E N T
Montage exterieur (sur I'arbre) Monlage interieur (dans I'alesage)
79
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3 8 . C L A V E T A G E
• Un clavetage permet une liaison enrotation par obstacle entre deux pieces.
• Un deplacernent relati faxia llent ent reles deux pieces est possible.
11:'1 C L AV E T TE S P ARA LL E LE S
• Trois formes de clavette paralle!e
existent:
4 d + 1 ,8
5 d - 3
s d - 3 ,5 d + 2, 8
7 d - 4 d + 3 ,3--
8 d - 5 d + 3 ,3
1 2 8 d - 5 d + 3, 3
14 9 d - 5 ,5 d + 3, B
1 6 10 . d - 6 d + 4 ,3
18 11 d - 7 d + 4 ,4
2 0 12 d - 7 ,5 d + 4, 9
2 2 1 4 d - 9 d + 5, 4
lIDT OLeR AN CE S DE MO NTAG EDE S 'C L AV E T TE S P ARA LL E tE S
11:,1 D eS IG NA TIO N D 'U N E.. CLAVE TTE PARALLELE
Pour designer une clavette parallele.inscrire dans I'ordre :
1. Clavette paralle le .
2. la designation de la forme (A, B ou C).
3. la largeur (D) ••
4. L'epaisseur (El .5. la longueur (l).
Exemple .'
Clavette parallele, forme B de 10 x 8 x 40
Nota :
Dans Ie tab leau ci-dsssus, colo nne (d), Ie
premier chiffre est exclu, Ie second est
inclus.8 0
ICLAVETTEPARALL~L~l
3 8 . C L A V E T A G E
W l:llcLAV ETTE S DIS QU ,E S
d - 5 ,5 d + 1, 2d - 3 ,5 d + 1, B
d - 5 d + 1, B
19 d - 6 d + 1, 8
1 9 d - 5 ,5
2 2d - 7
2 2 d - 6 , 5
25 d - 7 , 5 il + 2 ,8
2 8 o - 8, 5 d I 7 ,8
_1:1 ' D£SIGNATIOND 'U N E C LA VE T TE D IS o .U E
11:11 TO L£R AN CE S D E MO NTA GE
DE SCL A VE T TE S D IS [lU E S
Pour designe r une c lave tte disque , inscri re
dans l'ordre :
1. Clavette disque.
2. l.a largeur (A).
3. la hauteur (8).
Exemple .'
Clavette disque 6 x 10.
MOYEU ARBRE
CLAVETTE DISQUE
hl l81
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3 8. C LAVETAGE
Ell RAIN URES E T C LA VET T ES
Rainure obte-nue avec une
fraise 2 talllest ravail lant en
bout.
CLAVETTEPARALL~LEFORME A
Rainure abte-
nue avec une
fraise 3 tailles.
CLAVETTEPARALLELEFORME B
Rainure obte-
nue avec unefraise 2 tailles
t ravail lant enbout.
CLAVETTE PARALLELE
f-ORM C
8 2
Rainure obte-
nue avec une
f ra i se disque
speciale,
CLAVETTE DISQUE
3 9 . ROULEMENTS
Ip.I EUM1ENTS CONSTRUCT IFSO 'UN ROULEMENT
Un roulernent eornprend :
1. Une bague exterieure sol idaire du
moyeu.
2. Une bague interieure solidaire d a l'ar-
bre.
3. Des elements de roulement ;
ces elements de roulement peuvant-etrades b l l l e s , des rouleaux cylindriques ou
coniques, des aiguilles.
4. Une cage:
la cage est de st ines a maintenir ecartas
les elements de roulement.
Rigide a1 rangee de bltles . Be
~
.
Madere
Eleva A contact oblique
1 rangee de billes.Type
BT
10 l e vE l
x
• Les ba gueset les elements de roulement
sont en acie r de tres grande durete.
• Les cages sont en acier doux, en laiton,en alliage leqer au en matiere plastique.
• Les roulements « e t a n ch e s » sont des
roulements proteges des deux cotes
par des joints au des dsflecteurs et
garnis une fois pour toutes (a vie) d'unlubrifiant.
IP,I AVANTAGESDES ROULEMENTS
• l.es roulements diminuent Ie travail
moteur; la resistance au roulement
etant tres faible par rapport a la resis-
tance au frottement.
• l.'entretlen d'un roulernent est reduit.
• Apres usure, Ie r em placement d'un rou-
lement s 'effectue rapidement.
_P I'EFFORTS SUP PORT£S
EFFORT RADIAL
Effort supports
~ : ~ : : ; ~ r ; l tEFFORT AXIAL
Effort supports
suivant l'axe du
roulement.
~
-+Modorl'l
r hl\l~ 1\ " ,, 1 11 1 1 I 1 II II hpm Type
I Ii " " I i • ,I"Illll(l~. BE
I~ -luvO 8 3
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3 9 . ROULEMENTS
Tras eleve Double eoaulernent : Tres aleve ~paulement Type
a) sur bague into Type R N sur les 2 bagues R JJl~)ur baque ext T V : " ~ , . . _
N"' ~ ~ Tres taib!e ~ ~
£Ieve Sur 2 ranqaasde billes
Tras eleveype
BSSur 2 rangees Typede rouleaux sc
f i . ~ - - . g ',. I
Faible
Tras eleve Angle radujt Tras eleva Grand angle
Deux bagues Sans begue interieureype NEA Type NES
Simple effet Double effet TypeTDCType TA
84
3 9 . ROULEMENTS
I v a u REG LE S P OUR LE MON TAGE D ES HOU LEMEN TS
LES BAGI,JES.QUI NE TOURNENT PAS.,.
• Les 2 baques qui ne tournant pas par rap-
port a la direction de la charge doivent-
etre montees glissantes (avec du jeu}, '
• L'ensemble des 2 bagues doit-etre immo-
bitise axialement une seul e l ois dans cna-
que sens ; 12 obstacies en t rans la tion) ,
LES BAGUES QUI TOURNENT ,..
• Les 2 bagues qui tournent par rapport ala direction de la charge doivent etre
rnontees avec ser rage (sans jeu},
• Chaque bague dolt-etre Irnr-tobilisee axia-
lernent 14obstacles en translation),
• l.es bagues inter ieures sont rnontsas
avec serrage -4 obs tacles en t rans la t ion .
• Les bagues exter ieu r es sont rnontees
avec du jeu - 2 obstacles en translation.
MONTAGE MOYEU TOURNAN,T MONTAGEARBRETOURNANT
QJ
~+-----r-r-~v ,f....;,;.,~-~-__.~~~o% ! -l~-..I<,-'Iit.-.....y,,!......,-r',.............cl-rr---iw~ro
• Les bagues exterieures sont montsesave c se rra ge -4 obstacles en translation.
• Les bagues lnterieures\'ont montsesavec du jeu - 2 obstacles en translation.
I V I I I TOLERANCES DES PORTEES DE ROU lEMENT S
BAGUE EXTJ:RIEURE Charge Charge BAGUE INTERIEURE
TOU RNANTE par rapport Fai- Mo- For- Fai- Mo · ! For-TOURNANTE par rapport
a la direction de la charge, b le d6ree te I ble d'ilree te a la d irect ion de la charge.
. . . I
s Roula!l1ents a billes. I K 1\ M l N t Jt
i~-rry~
E 1
~I
- HRts a rouleaux cylin.M 1 N 1 P i K 7 'o u H 7 ~s Ats a aiguilles.
I
- f - - + --. r-- ---w Roulements a BagliO BRUi l " ~
I
ocontact oblique.
N t a u P 1 oxt<'lr. non
R a O ,8 ~< Z :C I . I rAlllubl. Llllnbill ~UJ Roulements aP 7 R t 0 . '//L_LLJ
. . . .Irouleaux eonjques, o u
1 ~ 7 I'll t-< Z :
Roulements ill billes. g6 J I l k (,d " 100
- R a 0 ,8
w Rts ill rouleaux cylin.j6 li n JG k 6 d . ,~AO
m:: Rts ill aiguillas.0 11
k G IIIU n O 40 < d 4140c : i la : Rou laments a
j', Ik tl m6 t1 . ( .120« contact obllqUiI_
~om nuil1[ 1 m6 n6 d {.120
roUlil!i1l1lnunlllulIl.
- 8 5
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3 9 . ROULEMENTS
' P S f J E X EM P L E D E M O N T A G E D E S R O U L EM E N T S :
M O N T A G E « M OY EU T OU RN AN T) .
Couvercle
Couvercleavec jointd'etancMite
A RB RE F IX E
LES BAGUES QUI TOURNENT ..•
Liaisons en translation des bagues lnterieu-res avec I 'arbre f ixe :
E . La liaison en translation de la bague
avec I 'arbre f ixe est obtenue indirecta-
ment par I 'intermediaire d'un circl ips.
F . Pas de l iaison en translation.
G . Pas de l iaison en translation.
H. La liaison en translation de la bague
avec l'arbre fixe est obtenue directe-
ment par l' ln termedia lra de l 'epaule-men! de l 'arbrs,
lES BAGUES QUi NETOURNENT PAS. ..
Les deux baguesextsrieures des roule-
ments sont montees avec serrage dansl 'alesaqe du moyeu tournant.
Les deux bagues interieures des roule-
ments sont montees avec du jeu sur les por-lees de l'arbre fixe. .
UAISONS EN TRANSLATION .•.L IA ISONS EN TRANSLATION . ..
Liaisons en translation des bagues exterieu-res avec Ie moyeu tournant :
Los l iaisons en translation des bagues exte-11(llll(Ih uvoc 10 rnoyeu tournant sont obte-
I Il l! " II II II r oel! mont (suivant Ie cote, aWII]C 1111HI'" dl' llh ) pnr l'lnterrncdiaira d'unOlllJVllli:I., ,1011111110111IIt(ulfure de I'autre
86 rouk 1111I I, • I dl II II I III' "UI' tolse,
3 9. ROULEMENTS
I P S S ' E X EM P L E D E M O N T A G E D E S R O U L EM E N T S :
M ON TA G E « A R BR E T O UR N AN T »
LES BAGUES QUI TOURNENT . ..
Les deux bagues interleures des roule-
ments sont montees avec serrage sur les
portees de I 'arbre tournant.
87
LESBAGUES QUI Ne TOURNENT PAS ...
Les deux bagues exterleures des route-
menls sont rnontees avec du jeu dans les
a lesages du moyeu f ixe.
L IAISONS EN TRANSLATION . ..
Liaisons en translation des bagues exteri LI·
res avec Ie moyeu fixe:
E . La liaisonentranslation (it! In 1 ) ; 10 1 1 1 ) ! I ~ t6 1 1 f l( 1 I 1!
avec I em o y e u fixo os l tlll!HIIII' 1illllilictOlll{)lltpar l'intrmm'i(lInlw d'uu 1 :11( ,l lp ' ,
F , I a IIdllf)11 III 1 1 1 1 1 1 ' , 1 . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 1 ",'fIUfI ox l611f l IJ ro
t lV Ii IJ I II IIIIfVIII 1 1 ~ 1 I !I,j 1 1 1 ) 1 1 ' " 1 1 1 1 I lI llIctOITJlII)j
.IVI'I l'IIIlillllr 1 1 1 1 1 1 1 1 ( i i i I fU 'Y"11
(I I'" r ln 1 1 1 1 1" " 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 ' .1 , 1 1 11 1 1 1
LIAISONS E N TRANSLATION ...
Liaisons en translation des bagues lnterieu-res avec I' arbre tournant :
A. La liaisonestobtenuedirectementavec l 'epau-
lement de I 'arbre.
B . La liaisonestobtenueindirectementparl 'nter-m8diairedes differents elementssltues entrela bague et l 'ecrou hexagonallie a I'arbre.
C , La liaison est obtenue indirectement lusqu'a
l 'epaulernent de l 'arhre.
D . La liaison estobtenue lndl rectomum ) 1 1 1 , 1 1 1 1 , \
l 'ecrou hexagol1allie a l ' a r b r u
f < . _ _ A < ; ; -
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t J e
Ill" E ,NGRENAGE - P IGNON -ROUE
• ENGRENAGE: un engrenage est l'en-
semble de 2 roues den tees mobiles
chacune autour d'un axe.
• PIGNON : Ie pignon est la plus petitedes roues dentees,
• ROUE : la roue est la plus grande desroues dentees,
'uEM C AR AC T£R IS TIO UE S D 'U NE
R O U E D EN T£ E
Les t ro is pr inc ipa le s caracteri st lquas d 'uneroue dentes sont :
1. Le nombre de dents. Svmbole tZ2 . Le diarne tre primitif.Symbole.-d3. Le module. Symbole .-m
Entre ces trois cerscteristiaues il existele relation suivsnte :
Diarnetre primitif = Module x Nombre dedents.
d e rn.Z
. 1 1 " S A"IlL iE . C REU X - H AU TE UR DE LA DENT - D IAME TR E DE TE TE
1. Sail lie (svm bole hal :
C'estla distance entre Ie cercle primitif et
Ie haut de la dent.
La sai Jl ie a una valeur egale au module :
ha = m
2, Creux (svrnbole hf) :
C' es t la di stance en tre Ie cere Ie pr irnitif et Ief ond du c reux.
hf = 1,25 m
3. Hauteur de 18 dent (symbole h) :Hauteur de la dent = saillie + creux,
h = 2,25 m
4 . Diame trB dBt! !l te (symbole da) :
Oiarnerre da t~to = dlarnetre prirnitif +2 sail lies :d (J - (m i1 < s) +:; m.
da = m (z + 2)
88
Flanc
4 0 . E N G R E N A G E S
II!D PAS AU PR lf li ll TI F
PAS AU PRIMITIF .symbole p) :
c'est la longueur de l'arc primitif qui
comprend une dent et un espace,
CALCUL DU PAS:
Pas = longueur de la circ ontere nce pri-
mitive divisee par Ie nombre de dents.
p =(m ·Z) IT P '" m.ITZ
ED REPR~SENTAT ION
D 'U N E R O U EDENnE
• VUE DE FACE:1, Trace r Ie cerc le primi ti f en
trait mixte fin.
2. Tracer Ie cercle de tete entrait fort.
• VUE EN COUPE:Le plan de coupe passe en-
tre deux dents.
'ull ROU :E S E N P RIS E
• VUE DE FACE:1. l.es cercles prim itifs sont
tangents.
2. Dessiner. entierement les
cercles de tete (ils se croi-sent).
• VUE EN COUPE:
Une dent de I'une des roues
cache une dent de l'autre,
(Montrer le vide au fond des
dent s) .
• ENTRAXE (a ) :
a =dl + d2
2
Zl + Z2
2m
Pas au primitif (pI
Remarque:
Lorsque deux roues sont en prise, la module
et Ie pas sont iderrtiques.
Vue de f ace Vue
en coupe
Vue
exterieure
VU .e de faceV, m
iJfl c . u up u
Vu e
extsrteure
89
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4 0 . E N G R E N A G E S
II!II P IGNON C o ,N IQUE
Donner pres du dessin cote d'un pi-
gnon conique , sous forme de tableau,
les renseignements suivants :
Module : mNombre de dents: Z
Diametre prirnitif : d=m.ZI Angle primitif : S
Angle de saillie : ~ a
Angle de tete :8 a=S +eaAngle de creux : & f
Saillie : ha =m
Creux : hf = 1 ,25 m
4 1 . R E S S O R T S
9 0
m~
----
~I I I
~
4 2 . E T A N C H E I T E
,flMETANCHEITEPAR JOINTS C IRCULAIRES PLATS
Se font en toutes rnatieres :(elastomers . l iege - nylon - tef lon)
PZ J 1/2J
8ague "BS"Rondelle rnstall ique avecanneau caoutchouc
~
Le joint torique
en elastornere
IfllET ANC HEIT E P AR J OINT S T ORIQ UESMontage statique Montage dynamique
(translation et rotation lentes)
Le join t quatre lobes
en elastornere
IfJ IET AN CHEIT l: : P AR J OIN TS QUA TRE LO B ES
Montage statique Montage dynamique(translation et rotation movennos j
Exemple Joi nt dans unegorge ouverte a l'Interleur
IfilpRO TEC TIO N D ES RO ULEMENT S - J OINT S A LEV RES
ET ANCHEIT I :? :AX IALEJoint" V-Ring»
E T AN C H EIT E RAD IA LE
Types de joints Tolerances i li l 1 1 11 1 11 1 .1 1 )1 1
Une lev l'e- resson apparent
I E l i L ' " . ', . , . . . . .t :\.1:
Deux levres-ressor! noye
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4 3 . L E S L I A I S O N S - S C H E M A S
IB" A XE S E T lIB E RT £S
Les 3 axes. Les libertas en rotation
autou r d es 3 axes.
Les l iber te s en translation
suivant les 3 axes,
@
&,-0IB'. L ES L IA IS O NS - S CH £M AS
t v~ X
~--t
l
TY~~
A . . ., ,, ,J 7 3 /t#/
II '
Nom de la liaison Degr,es de liberte 'Sehernas nQrmaiises
LIAISON o rotation 12
ENCASTREMENT o translation 81
_ _ L _ 2
)'IAISON 1 rotation
PIVOT 1 translation 51GLISSANT
5
_ _ L _ 2~2IAISON 1 rotation
PIVOT o translation I I15 1 81
LIAISON o rotation
~~'LiSSIERE 1 translation
1
§.1_/
LIAISON 1 rotation et
~~'lISSIERE 1 translation
HELIOOIDALE conjuquees1
~
~
LIAISON 3 rotations § .1.ROTUlE o translation· -o
92
4 4 . D E S IG N A T IO N S D E S M E T A U X
I t" S £R IE S A et E
Ce soot des aciers ne devant pas subir
de t raitement thermique,
La designation comprend :
l a l ett re (A ) sui vi e dun chiffre indiquant
la resistance a l a r up tu re par extensi on
en M.Pa
ou
la lettre (E) suivie dun chiffre indiquant
la l imite dalasticite apparente en MPa.
Principales nuances
""-
Itl' S £R 'IE X C
Aciers devant subir des tralternents
therm iques.
Les aciers de cette serie sont obtenus
avec une tol erance sur Ie pourcentage
de carbone, plus serree que pour les
aciers de la serie (CC).
La des ignat ion comprend dans l 'o rdre "
1. Les l ett res (XC) .
2. Le pourcentage en carbone multi pl ie
par 100,
3. ~ventuellement. I'indice de souda-
bilite (S).
Principales nuances
E 24
(A 37)
s 28
A60 ,A 70
ltil. S ER lE C C
Aciers devant subir des traitements
therm iques.
La designat ion comprend dans t 'o rdre "
1. Les le ttr es ICC).
2. Le pourcen tage en carbone multi pl ia
par 100.
3. ~ventuellement, I'indice de soudnbilite (S).
Principales nuan
CC20 I c c : - n
~--'---IU O (l50M
lItO A CIE R S MOUL £S
L8 dosi.rJlJlJliolJcomprend dans t'ordru :
1) In llmnu d'clasticite minimale III
11[1111(111H megapascals IMPa) .
~)Iu ' l "I I~;lonce minimale a la tr,It:111i111111111J!Jnpascals (MPa).
I) 1.1 It nr e IMI indiquant qu'il l 'll[pl
rl'uu produit moule.
Principales nuan
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4 4 . D E S IG N A T IO N S D E S M E T A U X
.'i £U :M ,ENTS D 'A D'D IT ION - S ym bo le s m e ta 'll ur giq ue s e tc him i qu es .
Aluminium Fer
Antimoine Magnesium
Cadmium Manganese
Chrome MolvbdeneCobalt Nickel
Cuivre PhosphoreEtain
Plomb
Itil ACIERS
FAIB LE M EN T Allie S
Un acier est faibJement allie lors-
qu'a ucun element d'addition n'atteint
la teneur de 5 % .
La designation comprend dans l 'ordre :
1. Le pourcentage en carbone multi-
pi ie par 100.
2. Les symboles des elements d'ad-
dition dans I'ordre des teneurs de-
ero issantes.
3. Le pourcentage du prem ier ou des
prem ier s e lements d 'add it ion.
Ce pourcentage est multiplie par 4
pour C K M N S et par 10 pour les
autres.
4, La lettre (S) lorsque racier est sou-
dable a lui-merna.
5. La lettre iM ) precedea d'un tiret
lor sque l 'a cier e st moule.,Exempie:
0,35 % de carbone 4 % de nicker
~ ~
[][,N~~JD~
Nickel. Chrome. Molybd!ne
94
_l _
--~-
Fe Fe Silicium S Si
G Mg Soufre F SM Mn Tantale Ta Ta
0 Mo Titans T Ti
N
I ~iTunqstens W W
P Vanadium V V
Pb Zinc Z Zn
' t , 1 ACIERS
FO RT EM EN T AlL l£ S
Un acier est fortement allie lorsqu'un
des elements d'add ition atteint au
moins la teneurde 5 %.
La designation comprend dans l'ordre :
1. La let tre (Z).2. Le pourcentage en carbone multi-
p i ie pa r 100.
3. Les symboles des elements d'addi-
t ion dans I 'ord re des teneurs decro is -
santes.
4. Le pourcentage du premier element
d'addition suivi eventue lJement du
pourcen tage dusecond e lement .
5. La lettre (M) pnkedee d'un tiret
lorsque J'acier est rnoule,
Exemple:
1;2 % de carbone 12 % de manganese
~ {70-120 M 12~~ 1}~
Acier torte- Manganese Acier
ment all ie moul~
4 4 . D E S IG N A T IO N S D E S M E T A U X0/ n F O N T E S I [ A L l lA G E S D E Z IN C~ ' -~~~=tl:' I FONTESA GRAPHI TE
L A M E L L A I R E (fontes grises)
Ladesignation comprend : Iesymbole (FGL)
suivi d'un chiffre indiquant la resistance
minimale a larupture par extension en MPa .
(1 MPa = 1N/mm')
Pnnclpales nuances
FGL 150 I FGL 200 J FGL 300 I FGL 400
'(iji FONTES MALLEABLES
La designation comprend :
1. Le symbole (MB) au (MN) seton qu'il
s 'agi t d'une fonte a coeur blanc au acceur nair.
2. Un chiffre indiquant la resistance a larupture par extension. en N/mm2.
3. La va le ur de l'allonqernent pour
100 mm aprss rupture.
Resistance a la rupture 350 MPa.
o---~CMN 350 - 10~V 0
Fonte malleable Allongement
a cceur nair 10 %
Principales nuances
'----~~----------------1
MB 380·2 MB 450-7
MN 350-10
MN 380-18
MN 700-2
MN 550-4'
MN 650-3
MN 700-2r----~~~~------L_---------------I
.tiu. FONTE,S..A GRAPHIT E
SPHEROIDAL
Designation: symbole (FGS) suivl el e
la resistance a la rupture parextnn illl!
en N/mm2 et I'allongement poui I t ) ( J
mm apres rupture .
FGS 500-7 1 F GS 7 00 ·' I I 11111I
Itll' OESIGNATIOIN
La designation comprend :
1. Le symbole (Z) desiqnant Ie metal
de base (zinc}.
2. Le svrnbole des elernents daddition,
chacu n d'eux €tant su ivi par sateneur.
Prineipales nuances
Zamak : Z - A 4 G
uti li se pour rnouler sous pression les
pieces cornpliquees dont les parois sont
tres t a i b l e s (ex. :carburateur).
Kayems 1e t 7
ut il ise pour lu fabrication d'outils de
deCOUpS\l8 ct dern boutissage [poin-
cons e t ma ti ice s].
l A L L IA G E S D 'A L U M I N IU M I
i!iEI n rSII.N A T ID N
La desi!JlllfltIIl t omprond :
1. La svrnlxil« 1I1I'lullurgique (A) desi-
qnant 1 1 '1 1 1 1 '1 1 11 1 hnse (Aluminium),
2. Las r.YfllIJolfl" 11I1'it,IIIL1rgiquesdesele-
ment R d' 11111111011,hacun d 'eux suivi
pa r . 11 11 11 I II
.Alli.1l1 ' 1 , , " , 01111
A IplH! A lumag ;
A "1' A· G6Piocus lTIollhm • , , 11 1 " , " . pistons ...
• j \ 1 1 t ' . ' • I I ml'" "I "
IlIII 11 , , , " 111
t I IIIIA
(1 \ IIII
Dural inox :
33 - 5754X
(A -G3M)
II li lll 1 1 \1 1 dllll~ II commerce en
I"tll ,lilt" "I j '! lI II I( divers..~
95
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44 . D E S IG N A T I O N S D E S M E T A U X
I f l F I D £ SIG NAT IO N D 'U N
A L L I A G E DE C U I V R E
La designation comprend .'
1. Le symbole chim ique (Cu) desiqnant
I e me ta l de base (cuivre).2. Les symboles chimiques des ele-
ments d'add ition, chacun d 'eux
e tant suivi par sa teneur.
ttain Zinc
r-r.-;-v--JJ-
Lf:- Sn~ Zn ~~J10 'J 6
d'etain1%
de zincCuivre
• Hamarque :
Le cu ivre pur se desiqne par son
symbole (cu) suivi d'un indice de
purete, Exemple :Cu/a1.
16it' LES LAITONS
Composi tion: cuivre i-zinc (6 a 45 %).
Allie au cuivre, Ie zinc lui donne de la
re sistance , I e rend moulable, forgeable
et inoxydable.
P r in c ip al e s n u an c e s
Usage courant;
Robinetterie,
helices de
ba teaux, pompes . ..
Pour pieces
decolletees
1 1 6
I G i " l LES BRONZES
Composition: cuivre- etain (0 a 20 %).
Allie au cuivre, I'etain lui donne la du-
rete, la resistance, Ie rend moulable,
mais detruit sa rnalleabilite ,
P r in c ip a le s nu an c es
Utilise pour
diminue r le s
frottements :
bagues, chemises,
segments ...
Robinetterie
Roues d'engrenages,
ecrous de transfor-
mat ion de rnouve -
rnent,
I f i r l L E M A IL LE C H O R T
Exemple : Cu Zn 20 Ni 15 Pb 1.
Compositiori : cuivre - zinc - nickel
plomb.
Le maillechort est inoxydable ; il pre-
sente au passage du courant electrique
une grande resistance.
II est utilise pour la fabrication des
appareillages electnques (rheostats ... )
des instruments de rnesure, compas de
dessinateurs, e tc . ..
4 5 . M A T I E R E S P L A S T IO U E S (M .P . )
I~'O M P O S I T I O N
Un plastique est Lin melange; la base en
est une resine OLi polvrner e a l aque lle on
ajoute un au des adjuvants (charges, ren-
forts, etc.) et un ou des additifs (pigments,
fongicides, e tc .) .
I~IARACTERIST IQUES DES M.P.- Les M.P. sont laqe re s (masse volumique :
0,8 a 2,3).- Les M.P. ne s'oxydent pas.
- Les M.P. ont une conduct ibi li te the rmique
et aleotrique faible ; ce sont de trss bons
isolants._ Les engrenages usines dans la M.P. ant
un fonctionnement silencieux.
I~"L A S S I F I C A T I O N
D'apres leur comportement sous l'actlon
de la chaleur, nous pouvons classer les
M.P. en de ux categorie s; les M.P. thermo-
plastiques et les M.P. thermodurcissables.
• LES THERMOPlASnQUES (T .P.)
Les objets ob tenus en M.P. the rmopla st i-
que se ramollissent sous I'action de la cha-
leur e t r eprennent ensu ite leur cons is tance
ini tiale apres re froidissement . I I e st possi -
ble de les recycler.
• LES THERMODURCISSABLES (T.D)
Les objets real ises en M,P. thermodurcissa-
ble ne se ramoll issent pas sous t'actlon de
la chaleur. lis ont une bonne durets super-
ficiel le e t une bonne rigidi te .
• LES MOUSSES (etat expans )
Leur structure cellulaire lour dOIlI! LIIl
grande legerete.
Les mousses [plastlqur t liP III I I ~IItl II •
M.P thermoplastlqui I , ll 1 1 1 1 11 , ,. , ,. 1 1 11 1 I. I
bles.
'~jlI SE EN CEUVREDES M.P.
La matiere premiere se trouve sous forme
de resine a couler, de poudre a mouler.
La matiere plastique se rencontre egale-
ment en p laques, f eui lles , tubes e t p, rofi le s
divers qui permettent d'obtenir des pieces
par;
Thermoformage.Assemblage par soudage ou col lage .
Us inage avec re froid issement local pour
eviter Ie ramollissement de la M.P.
• Exemple : L E TH E f\MO FORMAG E
Une feuille pincee ramollit sous I'action
de la chaleur. La feuille est ensuite pla-
quee contre le moule par depression sous
la feuille.
Precede utilise pour de petites series;
< 2000 pieces .
1. Chauffage de 18 feu ilie
£I~ment chauffant
Mouh /. . . , , 1
97
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4 5. MAT IERES PLAS TIQUES (M.P .)" , . . " . . , . . . . . . , ,. , , . , , . - . . , ,. , . . . . . . - . . .. ,
98
46 . PRODUITS S IDERURGIQUES
~
~.
2 5 x 3 ~
30 x 3 !I,
3 5 x : J , b I , ! )
40 X ~ II
A bDesignation -!)
Exemp/e: Rand 25) ' n II, II
"III
1 rn}I
III
~II
4 1 1III II
Designiltion - Exemple :
Corniere 50x30x5
I I .hjunl1!1un • I: xmrr/,/,
l'It.!IM'lll I ; IO M : IO
1 1 9
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A
Aciers Designation
Aires ..
Ajustements
Alliage d'aluminium
All iage de cui vre ...
All iage de zinc
Anneaux elastiques
Aretas f ict ives .
.8
Boulons ,
Brasage.
Bronzes
Butess a billes
C
Cartouche d'inscriptions
Chanf re ins. Cotati on
Chi ff res . Fo rme . .. ..
Classe de qualite . .
Clavettes.
Collage
Cotation. Execution
graphique
Cotation fonctionnelle
Chaine de cotes
Co tes su r p iges
Cotes tolerancees .
Coniclte. Cotation .
Coupes. Execution.
Coupes diverses .
D
Demi-coupe .
Demi-rabattement
Demi-vue.
Des ignation des rnetaux
Diametro. Cotati on .
Diarnetrs nominal
( fi le tages) .
E
$ca rt s (Tab leau des) 44
Echelles. 22
Ecriture . 28
Ecrous. . . . . . . . . . . . 67
Engrenages. 88
Etancheits . . . . . . . . . . . 91
Etats de surface. 52
F
Filetages . . 55
INDEX AlPHABETIQUE
93
10
46
95
96
95
79
21
Fonct ions et ruqos itas
Fontes. Designation.
Formats des dessins
G
Goujons.
Goupilles.
H
68
59
96
84
Hachu res .
Hydrauliques (symboJes)
Implantation:
Vis d'assemblage .
Goujons.
Intersections4
38
28
73
80
6A
J
Joints divers.
L
37 l .a itons .
Lecture de dessin .
Liaisons et schernas .
Longueurs normales
41
40
42
39
29
31
M
Matieres plastiques
Meplats sllr cyli ndre .
Methode de project ion
Montage des roulements,
regles et exemples ...
32
26
24
93
38N
Ner vu re en coupe.
Nomenclature.5
p
Pas metrique 55
Pente. Cotation . . 39
Perspective cavaliere. 16
Perspective isometnqus . 18
Piece voisine .... 25
Piges (Cotes sur) . . . . 40
Pneumatiques (symboles). 100
Presentat ion des dessins 14
Precedes d' el aboratlon et
ruqosites . 54
53
95
14
Produits siderurqrquss . . 99
Projections orthogonales. 19
69
77
Q
Queue d'aronde
Controls 40
30
100
R
Raecordements. 8Rainures et clavettes . . 82
Rayons. Cotati on . 38
Heperaqo
dessin d'ensemble . 15
Representations
partieu Iieres 24
Ressorts 90
Rivetage. Rivets. 65
Rondelles 74
Roulements 83
Huqosltss et fonctions 53
Rugos ites et proc8d~s
c'elaboration . 54
66
69
23
91
96
21
92
72
sSchernas Les liaisons. 92
Section rabattue . 36Section sortie 35
Soudures. . 59
97
25
19
T
Tige filetee, Represent 56
Tige t iletee. Execution
sur un dessin 58
Toler ances d imensionne ll es 42
Tolerances geometriques. 47
Tolerances. Ecarts . . . 44
Traces qscmetrlques ... 4
Traits 27
Trou taraude. Hapres. 57
Trou taraude. Execution
sur un dessin 58
85
32
15
V
Vis a bois 76
Vis a tole. 75
Vis d'assemblage 66
Vis de pression. . 70
Vocabulaire technique. .. 11
Volumes 10
Vue deplacee par
translation. . . . . : . > 4
Vue interrompue . ~6
Vue oblique. . . . . 2u
Vue locale. . . 2~
Du meme auteur",
4e/3 e TECHNOLOGIQUES ]-~--------
EXERCICES RAPIDES
DE DESSIN INDUSTRIEL
CAHIER N' 1~XERCICE5 RAP IOE5
(l{ OE~N INDUSTRIa
© Edi tions CASTEILLA - PARIS
CAHIER N° 1
Ce cahier p ropose 34 exercices r ap ides su r l es p remieres
difficultes rencontrees en dessin indus tr ie l.
U Quelques pages decrlture.
o Lectures de dessin - avec et sans coupe.
n Intersections simples: Entaille/plan - cyli ndre/plan.
o Cotatians - Fiietages - Raccordements.
_j Perspectives cavalieres et isometrtques de volumes
enltlles et chanfrelncs.
Cahier format 210 x 150 - 48 pages - Un exerc ice par page.
ISBN 2-7135-1171·2
Droits de reproduct ion, de t raduct ion et d'adaptat ion reserves pour taus pays.La loi du 11 mars 1957 n'autori sant aux termes des al.neas 2 et 3 de I'article 41, d'une part, quele s «copies ou reproduction str ic tement r es c r vees a I 'usage du copis te et non ces t l nees a une utilisa-t ion co ll ect iv e" at , d 'au tr s par t, que les «anal yses et l es court es ci ta ti ons dans un but d 'exemp le e td'i llustration ", toute representation ou reproduction integrale, ou partlslle, faite sans Ie consentementde I 'auteur ou de ses ayants-droi t ou ayants-cause, est i ll ic ite (al inea 1"' de I 'art ic le 40) . Cet te repre-sentation ou reproduct ion, par quelque p-ocede que ce soi t, const ituera it donc une contretacon sane-t ionnec par l es a rt icl es 425 e t su ivants du Code Pena l.