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Paulo Angelo Alves Resende - 01/27302 Portif´ olio de Est´ agio em Regˆ encia Orientador: ania Schmitt Co-orientador: Dioc´ elio UNB - Universidade de Bras´ ılia Instituto de Exatas (IE) Centro Educacional Gisno

Co-orientador: Dioc eliopa.mat.unb.br/downloads/portifolio.pdf · 7.3 Resumo Cr tico: \Sala de Aula: Espa˘co de Constru˘c~ao do Conhecimento para o Aluno e de Pesquisa e Desen-

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Paulo Angelo Alves Resende - 01/27302

Portifolio de Estagio em Regencia

Orientador:

Tania Schmitt

Co-orientador:

Diocelio

UNB - Universidade de BrasıliaInstituto de Exatas (IE)

Centro Educacional Gisno

Sumario

1 Relatorios p. 5

1.1 Relatorio de Observacao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 5

1.2 Relatorio de Regencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 6

1.2.1 Turma G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 6

1.2.2 Turma H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 7

1.2.3 Observacoes Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 8

1.3 Relatorio de Minicurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 9

2 Fichas de Observacao p. 10

2.1 Aula 1 - Resolucao de Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 10

2.1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 10

2.1.2 Relatorio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 10

2.2 Aula 2 - Transformacoes Entre Graus e Radianos . . . . . . . . p. 10

2.2.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 10

2.2.2 Relatorio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 11

2.3 Aula 3 - Avaliacao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 11

2.3.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 11

2.3.2 Relatorio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 11

2.4 Aula 4 - Distancia Entre Pontos no Plano . . . . . . . . . . . . p. 11

2.4.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 11

2.4.2 Relatorio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 11

3 Plano de Aula - Numeros Racionais e Operacao de Soma p. 13

3.1 Objetivos Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 13

3.2 Objetivos Especıficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 13

3.3 Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 13

3.4 Atividade 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 15

3.4.1 Tarefas a Serem Realizadas com o Material Circular . . . p. 15

3.5 Observacoes de Carater Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 16

4 Material Utilizado p. 17

4.1 Material Circular Utilizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 18

5 Teste Diagnostico p. 22

6 Avaliacao p. 24

7 Resumos de Textos Realizados Durante o Estagio p. 26

7.1 Resumo Crıtico: “Metodologia da Observacao” (Heraldo

Marelin Vianna) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 26

7.2 Resumo Crıtico: “Projeto Polıtico-Pedagogico da Escola:

Uma Contrucao Coletiva” (Ilma Passos Alencastro Veiga) . p. 28

7.3 Resumo Crıtico: “Sala de Aula: Espaco de Construcao

do Conhecimento para o Aluno e de Pesquisa e Desen-

volvimento Profissional para o Professor” (Elsa Garrido) p. 30

8 Outros Resultados p. 31

8.1 Observacoes na Utilizacao do Material Circular em Turma de

Adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 31

9 Avaliacoes do Rendimento do Estagiario p. 33

10 Ficha de Registro de Atividades p. 34

5

1 Relatorios

O estagio ocorreu em dupla de estagiarios no colegio Gisno, numa turma de

3o ano do ensino medio. O conteudo que estava previsto a ser lecionado era

geometria analıtica. A turma e composta por alunos com idade entre 17 a 40

anos. A maioria dos alunos ja trabalham.

1.1 Relatorio de Observacao

Foi observado algumas aulas, nessas aulas o professor apresentou boa didatica

e otimo relacionamento com os alunos.

Nessa fase de observacao em sala de aula, foi percebido a grande dificuldade

dos alunos na aprendizagem do conteudo lecionado, em analise mais profunda,

ficou claro que o problema da aprendizagem estava relacionado com a base ma-

tematica necessaria para as aulas, na grande maioria dos alunos, foi possıvel ver

as seguintes dificuldades:

1. Dificuldades com as quatro operacoes fundamentais

2. Dificuldades em trabalhar com fracoes

3. Deficiencias em nocoes matematicas, tais como proporcao.

Outros fatores, como desanimo e o fato dos alunos trabalharem, tambem

influenciavam negativamente no aprendizado.

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1.2 Relatorio de Regencia

Mediante analise feita na fase de observacao e em acordo com os orientadores,

foi decidido ministrarmos o conteudo de fracoes. E como o mesmo problema ocor-

ria na outra turma de 3o ano do colegio, foi-nos solicitado que desenvolvessemos

tambem o trabalho nessa turma.

Por ser um nıvel escolar atıpico para a aplicacao do conteudo proposto, pois

nao sabıamos como as turmas reagiriam ao conteudo, foi necessario um planeja-

mento mais elaborado das aulas e dos mecanismos de avaliacao, foi feito analise

constante dos progressos de aprendizagem e da motivacao dos alunos em sala de

aula.

A aplicacao do conteudo pelos estagiarios diferenciou nas duas turmas, por

isso sera relatado separadamente.

1.2.1 Turma G

De forma expositiva, foi apresentado a origem dos numeros naturais, o apa-

recimento dos numeros inteiros, dos numeros racionais e o surgimento da nossa

base decimal. Embora a apresentacao dos acontecimentos historicos nao foi na

sequencia em que eles ocorreram, a apresentacao foi da forma mais didatica

possıvel, sempre trazendo de uma necessidade cotidiana dos povos ate a notacao

matematica utilizada hoje. Durante essa exposicao os alunos demonstraram bas-

tante motivacao e atencao.

Em seguida a turma foi dividida em grupos de quatro pessoas para realizacao

de uma atividade. Foi apresentado, de forma clara e objetiva, a utilizacao do

material circular, em seguida foi distribuıdo o material entre os grupos. Estra-

nhamente, nenhum grupo conseguiu entender como representar fracoes com o

material. Foi esperado que eles compreendessem, pois foi dado todo o conteudo

teorico pertinente e apresentado a utilizacao do material. A solucao foi uma

explicacao individual grupo a grupo.

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A atividade de representacao e somas com o material transcorrer bem, mas

com algumas observacoes:

1. Os alunos tiveram grandes dificuldades na representacao dos numeros fra-

cionarios, embora compreenderam a utilizacao e o significado do material

e suas representacoes. Entenderam o que e um quarto de um pizza, no en-

tanto apresentaram dificuldades em compreender a representacao numerica

“1

4”.

2. Dificuldades em representar somas no material circular. O ato de “colocar

por cima” nao foi tao trivialmente assimilado.

3. Duvidas ao notar a equivalencia entre duas fracoes.

4. Alguns alunos “fugiram” da sala de aula.

Algumas dificuldades foram superadas na utilizacao do material, com ex-

plicacoes individuais, devido a heterogeneidade da turma. Apos utilizacao do

material, foi introduzido o conteudo teorico, com a apresentacao do MMC e a

revisao do trabalho feito com o material, mas trazendo os conceitos obtidos para

as representacoes da notacao matematica. Apos essa revisao, foi aplicado a ava-

liacao.

Ao final, foi corrigido a avaliacao e feito as observacoes finais.

1.2.2 Turma H

Apos apresentacao dos estagiarios, foi aplicado a avaliacao diagnostica, que

demorou mais que o previsto para ser realizada pelos alunos. Durante a avaliacao

diagnostica, foi observado:

1. Alguns alunos utilizaram os dedos para fazer contagens, embora a avaliacao

nao exija isso.

2. Alguns alunos comentaram coisas do tipo “isso e de 5a serie”, embora nao

sabiam fazer.

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3. Os resultados dos testes diagnostico nao foram bons. Os alunos realmente

nao sabiam os conceitos de fracoes.

Em seguida foi feito a mesma apresentacao teorica dos conjuntos que fora

feita na turma G, a mesma separacao em grupos e a mesma atividade. Um fato

chocante e que, devido a avaliacao diagnostica, os alunos conseguiram manipular

bem melhor o material circular, a assimilacao e o rendimento na utilizacao do

material foi notavelmente superior. Durante essa atividade, foi observado:

1. Os alunos utilizavam 3

6do cırculo para representar 3

5, a alegacao era que o

espaco vazio cabia duas partes 2

4. Ficou claro que nao compreendiam que

as divisoes deveriam ser iguais.

2. Essa atividade foi realizada no ultimo horario de uma sexta-feira, isso gerou

enquietacao entre os alunos: eles queriam ir embora.

3. Alguns alunos usaram contas para criar fracoes equivalentes.

Apos a atividade, foi feito uma apresentacao teorica e uma revisao, em seguida

foi apresentado o mesmo teste diagnostico como avaliacao. Alguns alunos nao

se motivaram a fazer o teste, por ter que pensar para resolver as questoes, e

entregaram a avalicao incompleta. Outros alunos insistiram, mesmo sem estarem

aptos a solucionar toda a avaliacao. Ao final, foi feito as observacoes finais de

correcao da avaliacao.

1.2.3 Observacoes Finais

Embora os alunos da turma H tiveram contato com a avaliacao como teste

diagnostico, eles nao obtiveram melhores resultados na avaliacao em frente aos

resultados da turma G.

O fato de termos aplicado o teste diagnostico na turma H facilitou conside-

ravelmente a assimilacao.

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A avaliacao apresentou grandes resultados na assimilacao do conteudo pro-

posto, mas ficou claro a deficiencia nos calculos matematicos computacionais, o

que deveria ser resolvido com mais tempo e atividades com contas.

Ficou claro que a exposicao do ”todo”quando se fala de fracoes deve ser feita

com cuidado, o todo pode ser um cırculo ou dois, isso deve estar claro ou ser

totalmente evitado na aula.

1.3 Relatorio de Minicurso

Como os alunos nao tinham tempo extra disponıvel, e para melhor atender

as necessidades das turmas, foi nos solicitado que o minicurso fosse substituıdo

por horas de monitoria e horas de aula. Em acordo com os orientadores, isso foi

feito.

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2 Fichas de Observacao

Foram observadas algumas aulas mas, por razoes praticas, nao foi feito fichas

de observacao em todas.

2.1 Aula 1 - Resolucao de Trabalho

2.1.1 Objetivos

Resolucao de um trabalho em sala de aula.

2.1.2 Relatorio

O estagiarios ficaram monitorando os alunos na resolucao de um trabalho uti-

lizando seno e cosseno. Embora o trabalho era baseado em conteudo ja lecionado,

os alunos apresentaram dificuldades em concluı-lo.

Foi notado nos alunos a falta do conceito de proporcionalidade.

2.2 Aula 2 - Transformacoes Entre Graus e Ra-

dianos

2.2.1 Objetivos

Permitir que os alunos sejam capazes de fazer transformacao entre graus e

radianos atraves de regra de tres simples.

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2.2.2 Relatorio

O professor apresentou de forma clara como utilizar uma regra de tres simples

para fazer as transformacoes. No entanto os alunos apresentaram duvidas do

tipo: “Quando usar π = 180o e quando utilizar 2 ∗ π = 360o?”. Problemas com

soma e multiplicacao de fracoes foi observado nessa aula, os alunos apresentaram

duvidas na utilizacao do MMC: alguns pensaram que deveria utilizar o MMC na

multiplicacao.

2.3 Aula 3 - Avaliacao

2.3.1 Objetivos

Prova de transformacoes entre graus e radianos.

2.3.2 Relatorio

Os estagiarios ajudaram monitorar a turma durante a avaliacao.

2.4 Aula 4 - Distancia Entre Pontos no Plano

2.4.1 Objetivos

Permitir que os alunos calculem a distancia entre dois pontos no plano car-

tesiano.

2.4.2 Relatorio

Foi apresentado diversos casos especıficos de pontos no plano: pontos sobre

eixos, ou sobre retas paralelas a eixos. Nesses casos foi apresentado exemplos de

como fazemos para medir diferenca entre alturas de pessoas, e isso foi utilizado

12

para exemplificar o trabalho. Em seguida foi apresentado o caso geral, e como

chegar nele com um triangulo retangulo.

13

3 Plano de Aula - Numeros

Racionais e Operacao de

Soma

3.1 Objetivos Gerais

Tornar os alunos capazes de representar e realizar operacoes com fracoes.

3.2 Objetivos Especıficos

• Apresentar a criacao dos numeros naturais, inteiros e racionais.

• Apresentar a origem da base decimal.

• Apresentar, de forma exemplificada, a representacao de partes de um todo.

• Realizar atividades em grupos para a construcao dos conceitos envolvendo

numeros racionais utilizando de representacoes graficas com o material cir-

cular.

3.3 Desenvolvimento

Deve-se apresentar o conteudo da forma mais acessıvel possıvel, trazendo de

uma necessidade pratica a notacao. Isso justifica e exemplifica a necessidade do

conteudo e da matematica como um todo.

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Desde o inıcio o homem procurou formas cada vez mais faceis para resolver

os seus problemas do dia a dia. Isso deu inıcio a matematica que conhecemos

hoje.

No inıcio, com a necessidade de contagem de animais ou coisas afins, inicia-

ram com a utilizacao de pedras, fazendo uma relacao um para um, em seguida,

utilizando representacoes de grupos de pedras isso veio esbocando a base decimal

e os numeros naturais que sao utilizandos hoje.

Isso era feito, basicamente, com um punhado de pedras, e a cada animal que

passava era retirado de um lugar e colocado em outro, dessa forma era possıvel

afirmar que tinham no pasto o mesmo “numero” de animais que o “numero” de

pedras em um monte.

Deve ser dados mais exemplos aos alunos, ate que esteje claro.

Apareceram os primeiros problemas praticos, se o pastor tivesse 1000 ovelhas,

teria que carregar 1000 pedras. Dessa forma comecaram a agrupar pedras, em

um certo lugar, cada pedra valeria por 10 ovelhas (por exemplo). Isso deu origem

ao sistema de numeracao decimal, largamente utilizado hoje.

E bom desenhar no quadro os tres “montes” de pedras representando as uni-

dades, dezenas e centenas. Deve-se tomar cuidado para colocar na ordem ja

utilizada.

Tudo isso veio das necessidades do homem, e as vezes nos esquecemos disso.

Com a evolucao do comercio, veio a necessidade de criar mecanismos faceis

para os calculos de dıvidas, isso deu origem aos numeros Inteiros (negativos e

positivos).

Nao deve entrar muito na questao dos numeros negativos, pois ja deve ser

um conceito bem assimilado e, qualquer comentario pode gerar duvidas a serem

esclarecidas e isso pode mudar o rumo da aula.

Com a necessidade de calcular partes de algum todo, por exemplo, calcular

quanto custaria 400 gramas de carne, ja que um quilo custa R$ 3,00. Isso gerou

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a criacao das fracoes.

Deve ser dado a Atividade 1 nesse momento, e em seguida, de forma exem-

plificada, usando partes da atividade realizada, apresentar como os conceitos ad-

quiridos sao utilizados com as representacoes numericas. Deve ser apresentado,

caso haja duvidas, o algorıtmo para calcular o MMC, e como realizar as somas,

e acompanhando com o material circular.

3.4 Atividade 1

A atividade deve ser feita em grupos de quatro alunos, cada grupo com um

material circular em maos. O trabalho consiste em resolver as questoes abaixo. As

representacoes deve ser feita visualizando as partes do todo, no caso um cırculo,

e desenhando o resultado em um papel. As somas devem ser feitas preenchendo

um cırculo com as representacoes e encontrar subdivisoes iguais que sobrepoem

as representacoes somadas.

3.4.1 Tarefas a Serem Realizadas com o Material Circular

Ex. 1 — Utilizando o material circular, represente graficamente as fracoes:

(a)1

(b)1

2

(c) 1

4

(d)2

4

(e) 3

6

(f)1

3

(g)3

5

(h)4

8

Ex. 2 — Utilizando o material circular, encontre as fracoes equivalentes:

(a)1

2

16

(b)1

3

(c) 1

4

(d)2

4

(e) 3

4

(f)4

4

(g)2

6

Ex. 3 — Utilizando o material circular, realize as operacoes:

(a)1

2+ 1

3

(b)2

4+ 1

2

(c) 1

3+ 1

4

(d)1

3+ 2

4

(e) 1

3+ 3

6

3.5 Observacoes de Carater Geral

O conteudo de fracoes, embora parece ser simples, e de grande utilidade nao

so em contas matematicas, mas para a boa compreencao de proporcoes e funcoes

lineares. Esses conteudos estao intimamente interligados e aparecem em diversos

outros assuntos como: trigonometria e matematica financeira.

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4 Material Utilizado

Foi utilizado apenas o material circular para o ensino de fracoes. Foi criado

sete materiais utilizando material simples, folhas de papel A4 impressas utilizando

um computador e entao recortado com tesoura os cırculos e suas divisoes.

18

4.1 Material Circular Utilizado

19

20

21

22

5 Teste Diagnostico

Ex. 1 — Sabendo que a representacao de 1 e:

Represente as seguintes fracoes:

(a)1

2

(b)2

4

(c) 3

4

(d)2

6

(e) 1

7

Ex. 2 — Maria, Joana e Marta deveriam dividir o bolo que fizeram entre elas.

Porem Maria equivocou-se e dividiu o bolo em 6 partes iguais. Qual e a solucao

para que todas elas recebam partes iguais do bolo?

Ex. 3 — Seguindo o exemplo, some e represente graficamente:

EXEMPLO 1

2+ 1

4= 3

4

(a)3

4+ 1

4

(b)1

2+ 2

4

(c) 2

4+ 1

2

(d)1

6+ 1

2

23

(e) 1

6+ 1

4

(f)1

3+ 1

2

24

6 Avaliacao

Ex. 1 — Sabendo que a representacao de 1 e:

Represente as seguintes fracoes:

(a)1

2

(b)2

4

(c) 3

4

(d)2

6

(e) 1

7

Ex. 2 — Maria, Joana e Marta deveriam dividir o bolo que fizeram entre elas.

Porem Maria equivocou-se e dividiu o bolo em 6 partes iguais. Qual e a solucao

para que todas elas recebam partes iguais do bolo?

Ex. 3 — Seguindo o exemplo, some e represente graficamente:

EXEMPLO 1

2+ 1

4= 3

4

(a)3

4+ 1

4

(b)1

2+ 2

4

(c) 2

4+ 1

2

(d)1

6+ 1

2

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(e) 1

6+ 1

4

(f)1

3+ 1

2

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7 Resumos de Textos

Realizados Durante o

Estagio

7.1 Resumo Crıtico: “Metodologia da Observacao”

(Heraldo Marelin Vianna)

Na sua “breve” introducao, “a problematica da observacao”, o autor cita as

diferencas entre a observacao casual e a cientıfica, apresentando a complexidade

de uma observacao e a forte necessidade de um embasamento teorico-cientıfico

para o sucesso em uma observacao.

Um grande complicador em uma observacao e a presenca dos observadores,

pois tal presenca, sendo conhecidade pelos observados, altera os comportamentos

pesquisados. Uma forma de minimizar esse problema e a presenca prolongada

dos pesquisadores na sala de aula. Soma-se a esse problema a necessidade de

tempos prolongados para apurar dados mais precisos.

E importante que o observador faca uma revisao bibliografica e mantenha

discussoes do planejamento da pesquisa com todos os pesquisadores envolvidos

no processo.

A observacao vem sendo estudada de forma cientıfica, embora nao se deve

despresar as observacoes casuais. E portanto, o observador deve fazer anotacoes

cuidadosas dos dados para posterior analise. A qualidade dos dados depende

fortemente da habilidade do observador. O observador nao basta simplesmente

27

“olhar”, deve saber identificar e descrever as interacoes entre os seres humanos.

O objetivo de uma pesquisa e identificar os problemas, e para isso pode-se

analisar nao somente as pessoas, mas tambem a literatura e os trabalhos teoricos

envolvidos no processo.

Pode-se utilizar outros recursos de coleta de dados, como formularios e en-

trevistas, devendo observar os problemas que podem ocorrer e as deficiencias de

cada forma de coleta de dados.

O autor exagerou ao dizer que a observacao nao pode ser feita sem um trei-

namento, descartando as observacoes casuais.

A observacao foi classificada em cinco “dimensoes”:

• Oculta vs Aberta

• Participante vs Nao-participante

• Sistematica vs nao Sistematica

• “in natura” vs artificial

• Auto-observacao vs observacao de outros

A observacao pode ser classificada como estruturada, baseada em um “ro-

teiro”, ou nao estruturada, onde nao se sabe exatamente o que se quer analisar.

Inicialmente, deve-se atentar para as seguintes questoes:

• O que deve ser observado?

• Como proceder para efetuar o registro das observacoes?

• Como garantir a validade das observacoes?

• Qual o tipo de relacao entre o observador e o observado?

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7.2 Resumo Crıtico: “Projeto Polıtico-Pedagogico

da Escola: Uma Contrucao Coletiva” (Ilma

Passos Alencastro Veiga)

A autora ressalta a importancia do interesse e motivacao na criacao de um

projeto polıtico-pedagogico para uma escola. Em seu trabalho e apresentado

alguns aspectos reelevantes para a construcao de tal projeto.

Todo projeto polıtico-pedagogico deve ser baseado nos alunos, e nao ha a

necessidade das esferas superiores, a escola tem autonomia (ate certos limites)

para criar seu proprio projeto.

Um projeto polıtico-pedagogico e uma forma de trabalho de uma escola, em

que deve visar o futuro dos alunos, nao e algo apenas para a burocracia do MEC,

mas algo que deve ser seguido e lembrado. O projeto deve efetivar a funcao

social da escola, usando para isso taticas pedagogicas e educativas, deve anunciar

a democracia (a escola tem que democratica). Deve-se abordar ainda o trabalho

do professor em sala de aula. Todo esse trabalho nao e facil de se realizar, para

isso deve-se apoiar nas metodoligias ja existentes, deve-se mobilizar a escola,

funcionarios e professores, para a construcao de tal trabalho.

Existem alguns princıpios “norteadores” para a producao de um projeto

polıtico-pedagogico, sao eles:

• Igualdade de condicoes ao acesso e permanencia na escola

• Qualidade: Metodos adotados, competencias humanas, evitar repetencias

e evasoes.

• Gestao democratica (sera que sempre funciona?)

• Liberdade: autonomia de ideias

• Valorizacao do Magisterio, contemplando formacao continuada e progressao

funcional

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• A autora esqueceu dos aspectos sociais e culturais que devem estar em uma

proposta

Em uma construcao de um projeto polıtico-pedagogico, deve-se os elementos

basicos:

• Finalidades da Escola: deve estar bem definido a finalidade da escola, qual

e o aspecto que a escola dara maior enfoque no seu ensino

• Estrutura Organizacional: organograma funcional e fluxos de trabalho

• Currıculo: Determinacao do conhecimento escolar

• O Tempo Escolar: O calendario escolar, o tempo do aluno em sala de aula,

a carga horaria de cada disciplina

• O Processo de Decisao: O como deve ser feita as decisoes academicas e

administrativas dentro da escola

• As Relacoes de Trabalho entre os funcionarios: Espacos abertos a reflexoes,

como deve ser a solucao de problemas entre os funcionarios, como propiciar

um agradavel ambiente de trabalho

• A Avaliacao: como avaliar e acompanhar os resultados do trabalho pe-

dagogico

E preciso entender o projeto da escola como uma reflexao no cotidiano, deve

haver um tempo para sua consolidacao.

Nesse texto, a autora esquece totalmente da realidade de uma escola. E

facil levantar como as coisas deveriam funcionar, o complicado e motivar o grupo

escolar, mostrar a real necessidade de uma mudanca. A transicao, a motivacao,

nada disso e abordado no texto, poderia ter uma secao abordando o aspecto

psicologico/social na tentativa de implementacao e na utilizacao de uma polıtica-

pedagogica, que e um conjunto de regras que, como a autora diz, deverıam ser

vivenciadas, o que nao acontece em boa parte das escolas, isso deve ter um porque,

o qual nao foi elucidado.

30

7.3 Resumo Crıtico: “Sala de Aula: Espaco de

Construcao do Conhecimento para o Aluno

e de Pesquisa e Desenvolvimento Profissio-

nal para o Professor” (Elsa Garrido)

A sala de aula e um espaco para a formacao do aluno, e tambem pode ser

visto como um espaco de pesquisa e formacao para o professor. Essa pesquisa

envolve, sobretudo, as interacoes entre o professor e alunos, e para isso, deve-se

observar os estudos que ja existem sobre o assunto:

• Modelo Processo-Produto - Essa linha de pesquisa dominou o panorama

nas decadas de 60 e 70. Nela, o professor e visto como dispensador da

informacao, e os alunos apenas captam, com isso, foi desenvolvido tecnicas

para qualificar o bom professor, a partir das formas em que ele “dispensava”

o conteudo. Apos alguns anos, foi visto que o processo nao e tao simples

assim, o professor nao e o unico responsavel pelo ensino, “dispensar” o

conteudo nao e tudo.

• Construcao do Conhecimento pelo Aluno - Nessa linha de pesquisa,

o conhecimento nao e dispensado pelo professor, mas construıdo pelo aluno

atraves da mediacao do professor. O professor conduz o aluno a encon-

trar os problemas e as solucoes, ajudando o aluno a construir seu proprio

conhecimento.

• As Abordagens Etnograficas - Apresentam que o processo de ensino-

aprendizagem tambem e influenciado pela cultura do aluno. O passado do

aluno, o que ele ja sabe, deve ser lembrado.

31

8 Outros Resultados

8.1 Observacoes na Utilizacao do Material Cir-

cular em Turma de Adultos

Em nosso trabalho, percebemos que embora parece simples a utilizacao do

material circular no ensino de fracoes, e possıvel observar a grande complexidade

didatica da aplicacao do material em uma turma de adultos. Dessa forma acha-

mos interessante detalhar o nosso trabalho desenvolvido em uma turma de 3o ano

do ensino medio.

Em um primeiro instante os alunos se mostraram curiosos na utilizacao do

material, mas apos fazer poucas atividades, foi possıvel notar que os mesmos se

sentiram mal em desenvolver o trabalho “chato e infantil”, mesmo sem ainda

terem alcancado os objetivos da aula.

Foi observado que os exercıcios a serem realizados com o material e a parte

fundamental do trabalho, e embora parece ser simplesmente diversos exercıcios

aleatorios, nao e. Deve-se esquematizar os conceitos a que se objetiva alcancar e

em seguida criar as atividades que realmente ajudam o aluno construir o conceito

da forma mais rapida possıvel. Os conceitos que, mais visivelmente, sao possıveis

de serem construıdos com o material circular sao:

1. Representacao de fracoes, onde o todo e um cırculo

2. Equivalencia de fracoes, ex. 1

2= 2

4

3. O porque do MMC

32

Visando objetivos claros, as atividades devem ser o menos repetitivas possıvel

e enfocando a construcao dos conceitos.

No caso das representacoes, deve-se explorar a representacao do todo e repre-

sentacao diferentes de 1

n, pois isso sao duvidas de alunos que devem ser elucidadas.

No decorrer das atividades de representacoes, deve-se colocar sequencias de

representacoes equivalentes, isso facilita o entendimento nas atividades de equi-

valencia.

Nas atividades de soma, deve-se iniciar com denominadores multiplos um do

outro e em seguida inserir atividades com denominadores co-primos.

Concluindo as atividades, deve-se despender um bom tempo apresentando a

ligacao do material circular com as fracoes. Em nossa experiencia, percebemos

a dificuldade em compreender as operacoes matematicas usando a representacao

fracionaria numerica, embora os alunos compreendessem-as com o material cir-

cular.

33

9 Avaliacoes do Rendimento

do Estagiario

34

10 Ficha de Registro de

Atividades