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Metabolismo
CO2 + H2O � O2 + CH2O
Glicólise
Glicólise
A via de Embden-Meyerhof (Warburg)
Essencialmente todas as células executam a glicólise
Consiste em dez reacções – iguais em todas as células – mas com diferentes rendimentos
Dividida em duas fases:Primeira fase converte a glucose em duas moléculas G-3-P
Segunda fase produz dois piruvatos
Os productos da glicólise são o piruvato, ATP e NADH
Há três “destinos” finais possiveis para o piruvato
Hexocinase1º passo da glicólise; ∆G grande, negativo
A Hexocinase (e a glucocinase) actua fosforilando a glucose, mantendo-a no interior da célula
O Km para a glucose é 0.1 mM; as células possuem 4 mM de glucose • Logo a hexocinase está normalmente activa !
A Hexocinase é regulada - alosteriamente inibida por 6-P-glucose (produto) –embora não seja o local de regulação mais importante da glicólise –
Sintese de ATP a partir de fosfato energéticoTambém referido como fosforilação ao nível do substrato. Este método de
gerar ATP é diferente do utilizado pela ATP sintetase (fluxo de protões)
O destino do NADH e do Piruvato
Condições aerobicas ou anaerobicas ??
– Se o O2 estiver disponível, o NADH é re-oxidado no sistema de transporte de electrões, gerando-se ATP por fosforilação
oxidativa
– Em condições anaeróbicas, o NADH é re-oxidado pelalactato desidrogenase (LDH), regenerando o NAD+ para que
a glicólise se possa continuar a processar
Ciclo de Cori
Limite por quantidade de enzima
Limite por quantidade de substrato
Passo limitante da via
Fosfofrutocinase 1
Fosfofrutocinase 1
Sintese de "glucose nova" a partir de metabolitos comuns
• Os seres humanos consumem 160 g de glucose por dia• 75% dessa é consumida no cérebro• Os fluidos corporais contêm apenas 20 g de glucose • As reservas de glicogénio rendem 180-200 g de glucose
• Portanto o corpo deve ser capaz de sintetizar a sua própria glucose
Gluconeogénese
Gluconeogénese
• Ocorre principalmente no figado e nos rins.
• Não é uma mera reversão da glicólise por duas razões:
O balanço energético tem que mudar de modo a tornar a gluconeogenese favorável (∆G da glicolise = -74 kJ/mol)
A regulação de uma das vias deve ser activada e a da via reversa deve ser inibida – isto requer algo de novo !
• Sete dos passos da glicólise estão conservados e três passos são substituidos:
Passos 1, 3, e 10 (que são os passos regulados!)
• As reacções novas devem seguir um novo caminho de reacção espontâneo (∆G negativo na direcção da sintese de açucar), e devem ser regulados de maneira diferente.
Fructose-1,6-bisfosfatase – catalisa a hidrólise de F-1,6-P a F-6-P
• Termodinamicamente favorável (∆G no fígado é -8.6 kJ/mol)• Regulação alosterea :
– Estimulada pelo citrato
– Inibida pela fructose-2,6—bisfosfato– Inibida por AMP
Regulação da Gluconeogenese
Controlo reciproco com a glicólise• Quando a glicolise está em funcionamento, a gluconeogenese não
está a realizar-se• Quando o estado energético da célula é elevado, a glicolise deve ser
desligada e o piruvato (entre outros), deve ser utilizado para a sintese e armazenamento de glucose
• Quando o estado energético da célula é baixo, a glucose deve ser rápidamente degradada de modo a fornecer energia
• Os passos regulados da glicólise são os mesmos passos que são regulados na direcção oposta !
Regulação hormonal da sintese e degradação do glicogénio
A insulina é secretada do pancreas (para o fígado) em resposta a um aumento da glucose no sangue.
Note-se que a veia porta é a única veia no corpo que alimenta um orgão !
A insulina estimula a sintese de glicogénio e inibe a sua degradação.(a insulina tem ainda outros efeitos)
Glucagina e epinefrina
A glucagina e a epinefrina estimulam a degradação do glicogénio – têm um efeito oposto ao da insulina !
A glucagina (peptido de 29 res) também é secretado pelo pancreasA glucagina actua apenas no fígado e nos tecidos adiposos !A glucagina é responsável pela manutenção dos niveis de glucose no
sangue.
A epinefrina (adrenalina) é libertada das glandulas adrenais.A epinefrina actua no figado e nos musculos.A epinefrina é libertada em resposta a medo ou raiva (fuga ou luta).
Uma cascata de cinases amplifica o sinal !
Regulação hormonal da sintese e degradação do glicogénio
Via das Fosfo-Pentoses
Produz NADPH para as vias de biosintese e produz ribose-5-P (a ser utilizado na sintese de ácidos nucleicos, por exemplo).
Ocorre maioritáriamente no citoplasma de células do fígado e de células adiposas.
O NADPH é utilizado no citosol em grande quantidade na sintese de ácidos gordos.
Via das fosfopentoses
Descarboxilação oxidativa do piruvato
Complexo do piruvato dehydrogenase
O complexo do piruvato dehydrogenase contém três enzimas: piruvato dehidrogenase,dihidrolipoil transacetilase e a dihidrolipoil dehidrogenase
O Ciclo dos Ácidos Tricarboxilicos
vulgo Ciclo do Ácido Citrico ou Ciclo de Krebs
O Piruvato (acetato, na realidade) produzido na glicolise é degradado a CO2
Algum ATP é produzido (indirectamente).
Mais NADH é produzido.O NADH irá ser utilizado na produção de mais ATP através da cadeia de
transporte electrónico e da fosforilação oxidativa.
Sucinato Desidrogenase
Uma oxidação envolvendo FAD
O mecanismo envolve remoção de um hidrido pelo FAD e uma desprotonação
O enzima na realidade faz parte da cadeia de transporte electrónico da membrana interna do mitocôndrio
Os electrões transferidos do sucinato para o FAD (formando FADH2) são passados directamente para a ubiquinona (UQ) na cadeia de transporte electrónico
Regulação do ciclo de Krebs
Regulação do ciclo de Krebs
Glicólise e ciclo de Krebscomo vias centrais do
metabolismo
• Transporte de electrões: Os electrões carregados por coenzimas reduzidos são passados através de uma cadeia de proteinas e coenzimas, gerando em simultaneo um gradiente protónico através da membrana interna mitocondrial.
• Fosforilação Oxidativa: Os protões ao fluirem no sentido do gradiente conduzem à sintese de ATP
Transferência de electrões,de proteína em proteína,
para as mais electrofílicas. A energia liberta é aproveitada para
bombear protões através da membrana
Cadeia de Transporte electrónico
Quatro complexos proteícos associados à membrana interna do mitocôndrio
Uma coenzima liposoluvel (UQ, CoQ) e uma proteína soluvel em água (cyt c) que se movimentam entre os complexos proteícos complexes. Ambos transportam electrões.
Os electrões perdem energia à medida que se movimentam pela cadeia - dos complexos I e II atéao complexo IV
Complexos ferro-enxofre
Transportadores de electrões
Diferentes inserções do grupo heme
Portadora de electrões e de protões
Sumário do transporte electrónico e protónico
Sumário do transporte electrónico e protónico
Modelo quimiósmotico - Peter Mitchell
Modelo quimiósmotico
Geração de calor pela utilização de desacopladores(gordura castanha)
Desacopladores
Os desacopladores desassociam o transporte electrónico da fosforilação oxidativa, por dissipação do gradiente protónico
Os desacopladores são moléculas hidrofóbicas com um protão dissociável.
Movimentam-se através da membrana, carregando protões no sentido do gradiente, eliminando esse mesmo gradiente
Desacopladores