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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 22 de maio de 2019 APA CABREÚVA 35 anos protegendo a Serra do Japi

CLIPPING - Microsoft · entrevista ao SP2, que os donos da represa serão fiscalizados. “São vários donos aqui, são quatro donos e todos vão ser notificados e arcarão com as

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 22 de maio de 2019

APA CABREÚVA 35 anos protegendo a Serra do Japi

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Acidente com carreta de gasolina em SP põe em cheque preparo de socorristas .................................... 4

Rodovia dos Imigrantes fica bloqueada por sete horas por causa de um acidente na serra ...................... 5

Acidente interdita Imigrantes por 7 horas ......................................................................................... 6

Técnicos identificam risco em represa na cidade de Juquitiba .............................................................. 7

Moradores de Juquitiba estão em alerta para possível rompimento de represa ...................................... 8

Técnicos identificam problema em represa privada em Juquitiba, na Grande SP .................................... 9

Colisão entre duas carretas bloqueia tráfego por sete horas na Imigrantes ......................................... 10

Vazamento de combustível fecha Imigrantes por 7 horas ................................................................. 10

Rodovia dos Imigrantes tem tráfego liberado após vazamento de gasolina na pista ............................. 11

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ..................................................................... 12

Empresa contratada por empreendimento instala armadilhas para que a eutanásia dos animais seja concretizada ............................................................................................................................... 12

Das 27 áreas contaminadas em Itatiba, duas são de responsabilidade da Prefeitura ............................ 13

Onde se gasta? Principais custos da manutenção da frota ................................................................. 14

Acidente entre caminhões bloqueia rodovia dos Imigrantes, em SP ................................................... 16

Tráfego é liberado na Imigrantes após vazamento de gasolina causado por acidente ........................... 17

Imigrantes libera subida, mas Anchieta ainda tem 25 quilômetros de lentidão .................................... 18

Prefeito de Campinas afirma que BYD vai ampliar unidade do município ............................................. 20

SP vai sediar encontro nacional sobre defesa do consumidor ............................................................. 21

Prefeito esclarece atrasos na entrega de apartamentos no Maria Antonia ........................................... 22

Como controlar a validade de licenças e CADRI`s por um software online? ......................................... 23

Represa em Juquitiba (SP) corre risco de rompimento ...................................................................... 27

Açude danificado em Juquitiba, na Grande SP, causa interdição de escola e estrada ............................ 28

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 29

Afastamento de gestora do Fundo Amazônia abre crise no BNDES ..................................................... 29

Proibir canudo plástico acena para preservação, mas custo deve chegar ao cidadão ............................ 31

O Dia Mundial da Biodiversidade ................................................................................................... 35

Aneel aprovou hoje um reajuste nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha .................... 36

ANEEL aumenta valores das bandeiras tarifárias das contas de luz .................................................... 36

Aneel reajusta valor de bandeiras tarifárias .................................................................................... 36

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 37

PAINEL....................................................................................................................................... 37

Sem pontes com presidente da Câmara, governo aposta em líder no Senado, do MDB, para articulação 37

Mônica Bergamo: Manifestação racha empresários pró-Bolsonaro ...................................................... 39

Gastos de Alckmin e França em ano eleitoral têm pedido inédito para reprovação ............................... 41

Petrobras vai exercer direito de preferência no mega leilão do pré-sal ............................................... 43

Bandeira tarifária aplicada na conta de luz ficará mais cara .............................................................. 44

ESTADÃO ................................................................................................................................... 45

Destruição de reputações ............................................................................................................. 45

Açude danificado em Juquitiba, na Grande SP, causa interdição de escola e estrada ............................ 47

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Grupo de Comunicação

Desmatamento avança na Amazônia, que perde 19 hectares de florestas/hora ................................... 48

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 50

CSN antecipa vendas para reduzir dívida ........................................................................................ 50

CSN negocia contrato de minério com chinesas Citic e Minmetals ...................................................... 50

Cenário emperra mudanças no setor elétrico .................................................................................. 51

Um aplicativo para competição no gás ........................................................................................... 53

Braskem muda conselheiros a pedido da PwC ................................................................................. 55

Petrobras aprova revisão da cessão onerosa ................................................................................... 57

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Data: 22/05/2019

Veículo: HORA 1 / TV Globo

Acidente com carreta de gasolina em SP

põe em cheque preparo de socorristas

Acidente provocou grande congestionamento

na Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo

https://globoplay.globo.com/v/7633366/progr

ama/

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Grupo de Comunicação

Veículo: SP2 / TV Globo

Data: 21/05/2019

Rodovia dos Imigrantes fica bloqueada

por sete horas por causa de um acidente

na serra

Um caminhão bateu numa carreta que

transportava gasolina. Dois mil litros do

combustível vazaram na pista. O

congestionamento passou dos vinte

quilômetros.

https://globoplay.globo.com/v/7632742/progr

ama/

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Veículo: A Tribuna Santos

Data: 22/05/2019

Acidente interdita Imigrantes por 7 horas

Carreta e caminhão-tanque que transportava

gasolina bateram

Fernando Degaspari

Da Redação

Umacidente entre duas carretas, ontem de

manhã, interditou a pista de subida da

Rodovia dos Imigrantes, na altura de Cubatão.

Com a batida, dois mil litros de combustível

vazaram. O tráfego só foi liberado quase 7

horas depois, o que atrapalhou a vida de

muita gente. Não houve vítimas. O acidente

aconteceu às 10h21, sobre um dos viadutos

de subida, no Km 55. Uma carreta e um

caminhão tanque que transportava gasolina

bateram. Segundo a Polícia Militar Rodoviária,

às 10h35, a pista foi totalmente interditada.

No começo da tarde, a fila de carros parados

chegava a oito quilômetros. A princípio, a Via

Anchieta não pôde ser utilizada para a subida

da Serra porque estava fechada para

manutenção e só foi liberada pela Ecovias às

12h13. Devido ao grande número de veículos,

quem tentou utilizá-la, enfrentou

congestionamento. A dentista Fabiana Duarte

estava com os dois filhos pequenos no carro e

conseguiu seguir em um comboio, pelas pistas

de serviço do Sistema Anchieta-Imigrantes

(SAI), escoltado pela Polícia Rodoviária. A

viagem até a Capital dela demorou mais de 5

horas. 'Fiquei parada na pista desde as 11h30

até agora (16h30). Os policiais ofereceram

ajuda pra mim e mais uns dez carros', disse.

Ainda de acordo com a Polícia Militar

Rodoviária, as viaturas intensificaram o

patrulhamento na serra para coibir assaltos.

VAZAMENTO

Os bombeiros trabalharam no transbordo do

combustível durante toda a tarde. Mesmo

assim, 2 mil litros de gasolina vazaram. A

Ecovias disse que cumpriu os procedimentos

necessários para este tipo de evento e acionou

imediatamente os órgãos responsáveis. A

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), por sua vez, informou que

parte do produto atingiu a Serra do Mar e que

ainda vai avaliar se houve danos ambientais.

Questionada pela Reportagem por quea Pista

Sul da Imigrantes não foi liberada para subida

,a Eco vias informou que 'as alternativas de

tráfego possíveis foram amplamente

estudadas', mas que ' a decisão porn ão

inverter a pista foi tomada pelo tempo maior

que a operação exigiria, uma vez que seria

preciso interditar totalmente o trânsito sentido

Litoral. A liberação da pista norte da Anchieta,

que estava fechada para obras, mostrou-se

uma alternativa maisrápida'. Às 16h34, teve

início o trabalho de limpeza do asfalto pa

raque a rodovia fosse liberada. Às 16h59,

duas faixas de rolamento da Imigrantes foram

liberadas. Às 17h11, a rodoviafoi reaberta.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23125561&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: SP2 / TV Globo

Data: 21/05/2019

Técnicos identificam risco em represa na

cidade de Juquitiba

Escola da região fechou e 450 crianças de

Juquitiba ficaram sem aulas.

Equipe do DAEE descobriu o problema

https://globoplay.globo.com/v/7632638/progr

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Grupo de Comunicação

Veículo: SP1 / TV Globo

Data: 21/05/2019

Moradores de Juquitiba estão em alerta

para possível rompimento de represa

Após vistoria, a Defesa Civil interditou uma

rua e uma escola estadual.

Equipe do DAEE vistoria o local.

https://globoplay.globo.com/v/7631345/progr

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 São Paulo

Data: 21/05/2019

Técnicos identificam problema em

represa privada em Juquitiba, na Grande

SP

Motivo do transtorno foi problema em

tubulações; Prefeito de Juquitiba informou que

donos da represa serão fiscalizados.

Técnicos identificam risco em represa na cidade de Juquitiba

O Departamento de Águas e Energia

Elétrica (DAEE) descobriu na tarde desta

terça-feira (21) o problema que colocava em

risco uma represa em Juquitiba, na Grande

São Paulo. Um trecho da estrada e também

uma escola estadual, que fica próximo ao

local, estão interditados desde a segunda-feira

(20).

Segundo a prefeitura de Juquitiba, o motivo

do transtorno foi um cano que estava

entupido. Com a troca das tubulações, o

problema foi resolvido, segundo a

administração municipal.

O prefeito de Juquitiba informou, em

entrevista ao SP2, que os donos da represa

serão fiscalizados. “São vários donos aqui, são

quatro donos e todos vão ser notificados e

arcarão com as despesas causadas por esse

acidente”, disse ele.

A Escola Estadual Professora Eliana Fischer

Bambi Delfino Pinto fica às margens da

Rodovia Régis Bittencourt, e próximo a uma

estrada de terra que foi interditada e dá

acesso à represa, a 800 metros da escola. Os

alunos ficarão sem aula até sexta-feira (24).

Juquitiba é uma cidade cheia de represas

particulares para lazer e pesca, sendo que

algumas delas ficam bem próximas da Rodovia

Régis Bittencourt.

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/05/21/tecnicos-

identificam-problema-em-represa-privada-em-

juquitiba-na-grande-sp.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 22/05/2019

Colisão entre duas carretas bloqueia

tráfego por sete horas na Imigrantes

Acidente ocorreu no km 54 da Rodovia dos

Imigrantes, sentido Capital. Uma das carretas

transportava combustível e 2.000 litros

vazaram com a batida. Segundo a Cetesb,

parte do produto atingiu a Serra do Mar. Onze

equipes do Corpo de Bombeiros de Santos,

Santo André e também da Capital atuaram na

ocorrência.

Vazamento de combustível fecha

Imigrantes por 7 horas

Episódio ocorreu após colisão entre carretas;

pista ficou bloqueada das 10h20 até as 17h11

Um acidente entre duas carretas interditou

totalmente, ontem, por sete horas, o trecho

de serra da pista Norte da Rodovia dos

Imigrantes, sentido Capital. A colisão ocorreu

na altura do km 54, em Cubatão, no Litoral

paulista, e não deixou feridos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente

provocou o vazamento de 2.000 litros de

combustível transportado por um dos veículos.

A Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) declarou que parte do

produto vazado atingiu a Serra do Mar e

técnicos ainda avaliam possíveis danos.

Para conter o vazamento, o Corpo de

Bombeiros mobilizou 11 equipes da

corporação em Santos, Santo André e outras

cidades da Grande São Paulo. A situação foi

controlada após o combustível residual

armazenado na carreta acidentada ser

transferido para outro veículo. Uma espuma

foi jogada durante os trabalhos para evitar

incêndio ou explosão.

Por causa do acidente, a rodovia ficou

interditada das 10h20 até as 17h11. Devido à

mudança implementada no viário, a pista Sul

da Rodovia dos Imigrantes e as duas pistas da

Via Anchieta registraram congestionamento ao

longo do dia. A situação foi normalizada

apenas no fim da noite.

Esta foi a segunda vez em menos de uma

semana que rodovias do Sistema Anchieta-

Imigrantes foram interditadas. Na sexta-feira,

a pista Sul da Via Anchieta permaneceu

totalmente bloqueada durante 17 horas devido

queda de barreira no km 46, próximo de

Cubatão, no trecho de serra.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23126155&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23126156&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Santos e região

Data: 22/05/2019

Rodovia dos Imigrantes tem tráfego

liberado após vazamento de gasolina na

pista

Colisão entre duas carretas bloqueou estrada

por quase 7 horas. Ninguém ficou ferido.

Acidente envolvendo duas carretas interditou Rodovia dos Imigrantes em Cubatão (SP) — Foto: Divulgação/Cetesb

A pista norte (sentido planalto) da Rodovia

dos Imigrantes em Cubatão (SP) foi liberada

ao tráfego de veículos às 17h11, segundo

informações da Polícia Militar Rodoviária. O

bloqueio durou quase 7h, após duas carretas

colidirem. O acidente não deixou feridos.

A colisão provocou o vazamento de 2 mil litros

de combustível transportado por um dos

veículos, segundo o Corpo de Bombeiros. A

informação sobre a quantidade foi retificada às

18h11 pela corporação, que informou

inicialmente que 44 mil litros tinham atingido

a pista.

A Ecovias, concessionária que administra o

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), informou

que o acidente aconteceu na altura do Km 54,

na pista sentido São Paulo, às 10h21. Quinze

equipes dos bombeiros em Santos, Santo

André e Grande São Paulo foram mobilizadas.

Acidente envolvendo duas carretas derrama gasolina na Rodovia dos Imigrantes — Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária

Os bombeiros informaram que o vazamento

foi contido sem incidentes mais graves e que o

combustível residual armazenado na carreta

acidentada foi transferido para outro veículo.

Espuma foi jogada durante os trabalhos para

evitar um incêndio ou explosão.

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) declarou que parte do

produto vazado atingiu a Serra do Mar e

técnicos avaliam danos.

Por causa do acidente, a pista sul da Rodovia

dos Imigrantes e as duas pistas da Via

Anchieta registram congestionamento ao longo

da tarde e da manhã. A previsão da

concessionária era que o fluxo de veículos

fosse normalizado e o SAI voltasse a operar

normalmente ao longo da noite.

Motoristas enfrentam lentidão após acidente na Imigrantes, em Cubatão, SP — Foto: Carlos Nogueira/Jornal A Tribuna de Santos

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/05/21/rodovia-dos-

imigrantes-tem-trafego-liberado-apos-

vazamento-de-44-mil-litros-de-gasolina.ghtml

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Correio Popular

Data: 22/05/2019

Empresa contratada por empreendimento

instala armadilhas para que a eutanásia

dos animais seja concretizada

Alenita Ramirez

a lenita. jesus @rac.co m. br

A empresa ambiental contratada pelo

Condomínio Ville de Chamonix, em Itatiba,

começou ontem a operação de sacrifício de

capivaras. Segundo o presidente da

Organização Não-Governamental (ONG) União

Protetora dos Animais, César Rocha, ao menos

quatro animais já foram abatidos. Já o síndico

do empreendimento, José Augusto, disse que

foram três roedores eutanasiados no primeiro

dia. 'Uma armadilha já estava montada e

nesta manhã houve a captura. Infelizmente

temos que seguir a ordem dos órgãos

estaduais', disse Augusto.

O manejo de ao menos 50 capivaras foi

autorizado pela Coordenadoria de

Biodiversidade e Recursos Naturais, da

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente (SMA) no início deste mês após

um morador morrer por febre maculosa e a

Superintendência de Controle de Edemias

(Sucen) considerar o local como área de risco

para transmissão da doença. De acordo com o

documento, datado de 6 de maio deste ano, a

eutanásia tem que ser executada até 7 de

março do ano que vem.

Para reverter o abate, um grupo de moradores

e ambientalistas disse que conseguiu 129

assinaturas para convocar uma nova

assembleia geral do condomínio e apresentar

uma solução, segundo eles, judicialmente

legal.

De acordo com Rocha, o documento foi

protocolado ontem na administração do

condomínio. 'Recebi uma parte das

assinaturas e faremos a triagem para ver a

validade delas. Preciso receber tudo e ver se é

possível convocar a assembleia', disse o

síndico. 'Infelizmente os filhotes não tem jeito,

eles precisam ser sacrificados, mas os adultos

pode ser revisto. Tudo depende da solução

legal que o pessoal apresentar. Não depende

do condomínio, pois o caso tem de ser

avaliado pelos órgãos estaduais', acrescentou

Augusto.

Armadilhas

O abate das capivaras foi dilar na edição do

dia 18. Pelo estatuto do condomínio, para

convocar a assembleia é necessário um

abaixo-assinado com 128 assinaturas

validadas, ou seja, de proprietários que estão

com a situação regular com o condomínio.

Para capturar as capivaras, a empresa instalou

armadilhas com cana-de-açúcar. O condomínio

conta com 508 lotes e 480 famílias - sendo

uma pequena parcela de veraneio. O

empreendimento é de alto padrão, cercado, e

está localizado em uma área verde, que conta

com seis lagoas, por onde as capivaras

circulam.

Em Campinas, já houve abate de capivaras no

Condomínio Alphaville e também no Lago do

Café, todas determinadas pela SMA, após a

Sucen constatar ser áreas de risco para

contaminação da fe-

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23117244&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal de Itatiba

Data: 22/05/2019

Das 27 áreas contaminadas em Itatiba,

duas são de responsabilidade da

Prefeitura

Da Redação

De acordo com a Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb), Itatiba

possui, atualmente, 27 áreas contaminadas.

Procurada para comentar o assunto, a

Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura

disse que está a par da situação e informou

que, '16 desses locais são postos de gasolina,

nove indústrias e um comércio'.

Ainda, segundo a Pasta, duas das áreas

citadas são de reponsabilidade da Prefeitura;

uma delas, o posto de gasolina da garagem

municipal. 'O local já passou por todos os

procedimentos da Cetesb e se encontra em

fase final de monitoramento, obedecendo a

todos os parâmetros dentro dos limites

estipulados e, em breve, estará livre da

contaminação', esclareceu a Secretaria

responsável.

A outra área pública se trata do aterro

Municipal, da Secretaria de Obras e Serviços

Públicos, em funcionamento desde 2016, com

licença concedida pela Cetesb, válida até o

ano que vem. De acordo com a Secretaria de

Meio Ambiente, o local segue em operação e

fora de risco de contaminação.

RMC

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC),

473 áreas contaminadas foram registradas

pela Cetesb. Em cinco anos, o número de

locais cadastrados no Sistema Ambiental

Paulista cresceu 30,3%.

Dos municípios da região, Campinas lidera o

ranking, com 168 áreas contaminadas. A

seguir vem Paulínia, com 74; e Americana,

com 33. Morungaba é o único município da

RMC que não registrou contaminação.

POSTOS DE GASOLINA E ÁREAS

INVESTIGADAS

Na RMC, assim como em todo o Estado, os

postos de gasolina são os maiores

responsáveis pela contaminação do solo,

através de combustíveis líquidos, solventes

aromáticos, metais e hidrocarbonetos

aromáticos policíclicos (PAHs), como são

chamados os contaminantes tóxicos gerados

por derramamento de petróleo.

Segundo o Sistema Ambiental Paulista, a

predominância de áreas contaminadas por

cauda de postos de gasolinas se deve, em sua

maioria, à resolução do Conselho Nacional de

Meio Ambiente, criado em 2000,

estabelecendo a obrigatoriedade de

licenciamento para essas áreas, o que

permitiu identificar problemas relacionados a

vazamento de combustível.

Ainda, de acordo com a Cetesb, outras 110

áreas contaminadas da RMC estão sendo

investigadas. Destas, 33 são em Campinas.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23121051&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Revista Cultivar

Data: 22/05/2019

Onde se gasta? Principais custos da

manutenção da frota

O processo de mecanização da cultura da

cana-de-açúcar vem acontecendo de maneira

acelerada no estado de São Paulo. Dados do

Instituto de Economia Agrícola (IEA) apontam

que o índice de mecanização da cultura que

em 2007 era de 41,7% e atingindo na safra

2010/2011 o valor de 70%.

O fato gerador dessa mudança nos sistemas

de produção é a implementação da LEI

11.241/2002 e o protocolo Agroambiental

ambos com fins de erradicação de queima e

consequentemente o fim do corte manual na

colheita. Os resultados do Protocolo

Agroambiental mostram que a colheita de

cana crua no estado evoluiu de 1,11 mil

hectares em 2006/2007 para 3,38 mil

hectares na safra 2012/2013, de acordo com

dados da Secretaria do Meio Ambiente.

O setor tem procurado se organizar para

atender as necessidades de gestão que os

sistemas mecanizados exigem. Os

fornecedores de cana do estado de São Paulo

associados a Orplana participam de projeto

em parceria com o Instituto de Economia

Agrícola que tem como objetivo acompanhar

os custos de produção para melhorar a gestão

e alocação e uso dos fatores de produção.

Nesse sentido o acompanhamento dos custos

horários de máquinas e equipamentos assume

importância para a tomada de decisão e

gerenciamento dos sistemas mecanizados.

O objetivo deste trabalho é calcular e analisar

os custos dos diferentes itens de custos

variáveis dos custos horários de tratores,

colhedoras e caminhões utilizados na cultura

da cana-de-açúcar nas principais regiões do

estado de São Paulo.

A definição dos sistemas de produção e da

amostra foi através da identificação das sete

regiões mais representativas no Estado em

relação à quantidade de cana fornecida às

usinas e ao número de fornecedores.

Foram realizadas entrevistas dirigidas, com

perguntas fechadas, junto a 67 fornecedores

das associações municipais ligados à ORPLANA

de: Piracicaba (Piracicaba e Capivari); Ribeirão

Preto (Sertãozinho); Catanduva (Monte

Aprazível), Araraquara (Araraquara); Assis

(Assis); Jaú (Jaú e Lençóis Paulista); e

Araçatuba (Valparaíso e Andradina). As

entrevistas consistiram ainda em perguntas

abertas com o intuito de averiguar os sistemas

de produção, uso de mão de obra e evolução

do nível de mecanização das operações.

Para o cálculo do custo de máquinas e

equipamentos; considerou-se a metodologia

de classificação tradicional de custos em fixos

e variáveis. Os custos variáveis são os custos

associados diretamente ao uso dos bens de

capital, como combustíveis, filtros, óleos

lubrificantes, pneus, peças, mão de obra

mecânica etc.

Estes custos são constituídos dos

componentes como reparos e manutenção,

além de custos com operações.

REPAROS E MANUTENÇÃO

Os custos com reparo e manutenção são os

custos realizados para manter os bens de

capital em plena condição de uso. Em geral,

eles estão relacionados com a intensidade de

uso. Nesse estudo, os custos com reparos

foram calculados pela estimativa de uma taxa

percentual anual em função do valor inicial. Os

gastos com manutenção preventiva foram

calculados pela somatória das despesas com

lubrificantes, filtros e graxas, obedecendo ao

período de substituição recomendado pelos

fabricantes.

Custo com operações

Custos com operações são os gastos

realizados com o uso das máquinas,

calculados pelo consumo de combustível. O

cálculo dos custos horários de máquinas

utilizado pelo Instituto de Economia Agrícola

descrito por MARTIN et al (1998), utiliza os

dados fornecidos pelos fabricantes em relação

a manutenção preventiva (consumo de óleos

lubrificantes, graxas, filtros aditivos e outros

elementos substituíveis na manutenção dos

tratores, colhedoras e caminhões),

multiplicados pelos valores de horas utilizados

em cada operação. Para o item reparos

determinou-se uma porcentagem do valor

inicial em relação às horas de uso anual para

cada máquina. O levantamento de campo

ocorreu no período de agosto a novembro de

2011 e os preços dos insumos e serviços

utilizados nas estimativas referem-se aos

praticados no mês de outubro de 2012.

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Grupo de Comunicação

Os dados apresentados na tabela 1 referem-se

aos gastos com manutenções e depreciação na

utilização dos equipamentos nas operações da

cultura nas regiões do estado.

A operação de colheita e transbordo são as de

maior custo com mecanização nas fases da

cultura. Para essa operação observa-se que a

região de Assis apresenta maior valor o que

pode ser explicado pela maior produtividade e

maior número de utilização de horas

máquinas.

A região de Jaú apresenta menor

produtividade e também menor número de

horas para o corte e transbordo por hectare.

Os fornecedores de cana de Lençóis Paulista

apresentam menores dispêndios por

apresentarem melhor desempenho operacional

na operação de máquinas embora apresentem

menor produtividade.

No caso da operação de preparo do solo pode-

se analisar sob dois aspectos: operações

realizadas (Lençóis Paulista) e eficiência no

desempenho operacional (Jaú e Assis). Nos

municípios onde encontram-se as

propriedades de menores áreas observa-se

que embora realizem menor quantidade de

operações nessa fase, apresentam valores de

custos muito próximos a estas regiões por

exigirem maior número de manobras em seu

conjunto de práticas mecânicas.

Quanto aos itens componentes dos custos

horários dos tratores os dados apontam que o

item combustível é o de maior dispêndio em

todas as regiões e operações, com grande

variação em sua participação percentual entre

os dois aspectos analisados, esses variam de

40% a 66%.

No caso desse item os dados não apresentam

comportamento homogêneo, pois é

influenciado pelo sistema de produção,

número de operações, força de tração exigida

pelo equipamento acoplado e eficiência do

sistema.

O valor do item de depreciação é influenciado

pelo preço da máquina e apresenta

participação percentual entre 14% e 16% nas

regiões e operações, despesa que deve ser

contabilizada para repor investimento de

máquina ao final de sua vida útil.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23117072&e=577

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.

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Folha online

Veículo2: UOL Notícias

Veículo3: Zero Hora online

+ 4 veículos

Data: 21/05/2019

Acidente entre caminhões bloqueia

rodovia dos Imigrantes, em SP

Segundo o corpo de bombeiros, vazaram cerca

de dois mil litros de gasolina de um dos

veículos

Um acidente envolvendo dois caminhões no

final da manhã desta terça (21) fechou a

rodovia dos Imigrantes, uma das estradas que

liga a capital paulista à Baixada Santista. A

colisão aconteceu na altura do quilômetro 54,

no sentido São Paulo.

A Ecovias, concessionária que administra a

rodovia, informou às 16h15 que a previsão era

de liberação da pista em uma hora. A carga de

combustível de um dos caminhões envolvidos

vazou no local. Segundo o Corpo de

Bombeiros, o vazamento foi de cerca de dois

mil litros de gasolina dos 44 mil litros que

havia no veículo.

Os Bombeiros enviaram 11 viaturas e 35

homens para o local e acionaram a Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo) para verificar a situação.

A concessionária diz que equipes "trabalham

no local para liberar a pista com segurança".

Como reflexo do bloqueio, há

congestionamento no sentido São Paulo da

Anchieta, do km 65 ao km 40, e trânsito lento

na Imigrantes do km 64 ao km 62, na Cônego

Domênico Rangoni, do km 268 ao km 270, e

em todo o trecho da Interligação Baixada. No

sentido Litoral, a Anchieta tem lentidão do km

37 ao km 40.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23102108&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23093914&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23103171&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Santa Portal

Data: 21/05/2019

Tráfego é liberado na Imigrantes após

vazamento de gasolina causado por

acidente

Divulgação/Corpo de Bombeiros

ESTRADAS - A pista norte da Rodovia dos

Imigrantes, em Cubatão, foi liberada às 17h11

tarde desta terça-feira (21) para o tráfego de

veículos, informou a Polícia Militar Rodoviária.

A interdição, que durou sete horas, ocorreu

por causa de uma batida entre duas carretas,

na altura do km 54 da via, que provocou o

vazamento de 44 mil litros de combustível. O

acidente não deixou vítimas. (Veja no vídeo

acima).

O Corpo de Bombeiros destacou que o

vazamento foi contido sem incidentes mais

graves e o combustível que havia vazado de

um dos caminhões envolvidos no acidente foi

transferido para outro veículo. Ao todo, 11

equipes dos bombeiros - de Santos, Santo

André e da região da Grande São Paulo -

também participaram dos trabalhos no local.

Já a Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) informa que parte do produto

derramado atingiu a Serra do Mar e técnicos

da corporação avaliam possíveis danos

ambientais.

A Ecovias, concessionária que administra o

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), diz que foi

registrado congestionamento ao longo da

manhã e de toda a tarde na pista sul da

Imigrantes e nas duas pistas da Rodovia

Anchieta, em virtude do desvio do trânsito

causado pelo acidente.

Divulgação/Corpo de Bombeiros

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23104329&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Mais Santos

Data: 21/05/2019

Imigrantes libera subida, mas Anchieta

ainda tem 25 quilômetros de lentidão

A lentidão da subida da Serra pela Anchieta já

acumula 25 quilômetros e chegou à entrada

de Santos.

O problema é reflexo de acidente no km 55 da

pista de subida da Rodovia dos Imigrantes na

manhã desta terça-feira (21).

Às 17h11, a Ecovias liberou as pistas Norte da

Rodovia dos Imigrantes, voltando a dividir o

fluxo. No entanto, os impactos na Anchieta

ainda são intensos, atingindo a entrada de

Santos.

Na Anchieta, o engarrafamento está

concentrado entre os kms 65 e 40.

Acidente

A CETESB foi acionada na manhã desta terça-

feira (21) para ocorrência de acidente de

caminhão com vazamento de gasolina, no km

55 da Rodovia Imigrantes. O vazamento do

combustível já foi contido pelos órgãos de

emergência, com a transferência do restante

da carga para o tanque de outra carreta. Os

agentes avaliam se houve impacto ambiental.

(sobre o acidente na Imigrantes)

Processo da interdição

10h35 - interdição total da SP-160, pista

norte, altura do km 55, devido a acidente com

vazamento de gasolina;

10h53 - Sem previsão de liberação da norte

da SP-160 conforme passado pelo Corpo de

Bombeiros; final de fila pelo km 59 da SP-160;

o supervisor 150 está pelo km 40, para

inverter a norte operacional

11h39 - pista norte da SP-160 ainda

totalmente bloqueada; final de fila pelo km

62; SP-150, pista sul, que estava fechada para

obras, encontra-se fluindo sentido litoral; SP-

150, pista norte, está sendo normalizada.

11h53 - pista norte da SP-160 ainda

bloqueada totalmente; SP-150, pista Sul já

havia sido normalizada; pista norte, o comboio

está subindo neste horário visando a

normalização da pista.

12h13 - SP-160, pista norte, totalmente

bloqueada; previsão de liberação de 4 a 5

horas; final de fila, pista norte, entre o km 62

e 63; SP-150, sentido sul; normalizada com

trânsito fluindo; SP-150, sentido norte, acabou

de ser normalizada; o CCO informa que não

há final de fila pela SP-150, sentido norte,

apenas o trânsito se encontra intenso.

12h25 - em complementação à atualização

acima, informa-se que pelo km 58 ('corte de

rocha'), está sendo desviado o trânsito

represado que estava no sentido norte da SP-

160. Está um caminhão pela BOp 160/2,

aguardando viatura para levá-lo até o local do

acidente de trânsito para realizar o transbordo

da carga e assim tentar diminuir o tempo de

interdição da Rodovia; a CETESB ainda não se

encontra no local, está em deslocamento;

viaturas de TOR orientadas a intensificar o

patrulhamento pela serra de ambas as

rodovias

13h07 - SP-160, ainda bloqueada; final de fila

pelo km 60 no sentido norte; Pela área da 5ª

Cia, surgiu morosidade no trânsito pela SP-

150, sentido norte, final de fila pelo km 59;

SP-055, sentido oeste, final de fila encontra-se

pelo km 269 para quem deseja acessar a SP-

150.

14h22 - SP-160, ainda totalmente bloqueada

sentido norte, foi feito trabalho de contenção

do vazamento; o caminhão para o transbordo

da carga já pelo local (previsão de 2 horas de

trabalho); final de fila pelo km 64

(aumentou); SP-150, sentido norte, trânsito

congestionado do km 60 ao 40, devido ao

excesso de veículos; SP-055, sentido oeste,

com lentidão do km 268 ao km 270, para

quem deseja acessar a SP-150 sentido norte.

16h - segundo informação da vtr 126, que

está no atendimento da ocorrência, existe a

necessidade de, ao menos, mais 01 (uma)

hora para o transbordo e, no mínimo, mais 01

(uma) para a limpeza da Rodovia, pois além

do combustível há espuma nas faixas de

rolamento.

16h18 - SP-160, ainda interditada sentido

norte; fazendo transbordo da carga para

posterior limpeza das faixas de rolamento

(item 9); sentido norte ainda, o trânsito está

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Grupo de Comunicação

sendo desviado no km 59 para acesso à

Rodovia Anchieta; lentidão do km 64 ao 62;

ficaram alguns veículos represados sentido

norte da SP-160, devido serem de grande

porte, inviabilizando o seus retornos. Pela SP-

150, sentido norte, trânsito congestionado do

km 65 ao 40. SP-055, trânsito lento do km

268 ao 270, sentido oeste, para quem deseja

acessar a Rodovia Anchieta.

16h34 - SP-160, acabou o transbordo da

carga. Iniciado o trabalho de limpeza das

faixas de rolamento.

16h40 - SP-160, segundo o Supervisor 160,

entre 15 e 20 minutos, a pista será totalmente

liberada.

16h59 - duas faixas de rolamento liberadas

pela SP-160, sentido norte.

17h11 - SP-160, sentido norte, totalmente

liberada (as três faixas de rolamento).

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23106292&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Transporte

Data: 21/05/2019

Prefeito de Campinas afirma que BYD vai

ampliar unidade do município

Empresa ainda não divulgou detalhes sobre o

projeto

Jessica Marques

O prefeito de Campinas, no interior de São

Paulo, Jonas Donizette, afirmou que a

empresa chinesa BYD vai ampliar sua unidade

no município, com o objetivo de dar início ao

projeto de expansão da companhia no

mercado brasileiro e na América Latina.

Ao portal Correio, o prefeito disse que a

empresa especializada em energia limpa está

buscando uma área de cerca de 500 mil

metros quadrados na cidade para ampliar a

planta local, onde já produz painéis solares e

ônibus elétricos. A intenção é iniciar a

produção de caminhões elétricos e ônibus

articulados até o final de 2020.

O prefeito visitou a sede da BYD em Shenzen,

na China, na semana passada, e disse ao

portal local Correio que a Prefeitura vai

auxiliar na busca da área, de tamanho

equivalente a 465 campos de futebol, para a

expansão

'Não é fácil encontrar uma área assim. Para

ter uma ideia, a que veio para nós, no Ciatec,

para permitir nosso credenciamento do

Sistema de Parques Tecnológicos do Estado,

tem 300 mil metros quadrados', afirmou.

Ao portal, a BYD informou que ainda não pode

divulgar nenhum detalhe sobre esse projeto. A

empresa , contudo, já conseguiu da Cetesb

(Companhia de Saneamento Ambiental do

Estado) a licença ambiental de operação para

produzir os caminhões elétricos. A intenção é

atender o contrato formalizado em 2018 para

a entrega de 200 compactadores de lixo 100%

elétricos à Corpus Saneamento e Obras Ltda,

que atua na coleta, transporte e destinação de

resíduos em seis cidades paulistas e em

Vitória, no Espírito Santo.

Relembre:

https://diariodotransporte.com.br/2018/08/20

/primeiros-caminhoes-eletricos-da-byd-

chegam-ao-brasil/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23103172&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Notícia de Campinas

Data: 21/05/2019

SP vai sediar encontro nacional sobre

defesa do consumidor

Cedoc/RAC

A BYD já conseguiu junto à Companhia de

Saneamento Ambiental do Estado

(Cetesb) a licença ambiental para produzir os

caminhões elétricos

A chinesa BYD vai ampliar sua unidade em

Campinas para iniciar o projeto de expansão

da empresa no mercado brasileiro e no

Mercosul. Segundo o prefeito Jonas Donizette

(PSB), a empresa especializada em energia

limpa está buscando uma área de cerca de

500 mil metros quadrados na cidade para

ampliar a planta local, onde já produz painéis

solares e ônibus elétrico e vai iniciar, até o

final de 2020, a fabricação de caminhões

elétricos e ônibus articulados.

De acordo com o prefeito, que visitou a sede

da BYD em Shenzen, na China, na semana

passada, a Prefeitura vai auxiliar na busca da

área, de tamanho equivalente a 465 campos

de futebol, para sua expansão. 'Não é fácil

encontrar uma área assim. Para ter uma ideia,

a que veio para nós, no Ciatec, para permitir

nosso credenciamento do Sistema de Parques

Tecnológicos do Estado, tem 300 mil metros

quadrados', afirmou.

A BYD informou que ainda não pode divulgar

nenhum detalhe sobre esse projeto. A

empresa já conseguiu da Companhia de

Saneamento Ambiental do Estado

(Cetesb) a licença ambiental de operação

para produzir os caminhões elétricos. A

fabricação local de caminhões elétricos visa

atender contrato formalizado no ano passado

para a entrega de 200 compactadores de lixo

100% elétricos à Corpus Saneamento e Obras

Ltda, que atua na coleta, transporte e

destinação de resíduos em seis cidades

paulistas, entre elas Indaiatuba, e em Vitória

(ES). O plano é substituir gradualmente parte

de sua frota movida a diesel até 2023.

Além dos caminhões, a BYD também passará

a fabricar ônibus elétricos articulados, para

atender à demanda crescente das cidades que

estão implantando sistemas BRTs no

transporte coletivo, como Campinas.

O primeiro lote de 20 caminhões chegou da

China, da fábrica de Changsham, em

setembro, e a intenção da empresa é que

parte dos caminhões contratados seja

produzida em Campinas. O valor do contrato

da Corpus não foi divulgado, mas os

caminhões modelo eT8A custam R$ 1,5 milhão

cada na versão elétrica e R$ 300 mil na versão

movida a diesel, no mercado. Eles têm

autonomia de cerca de 200 quilômetros ou

oito horas. Pesam 21 toneladas quando

cheios.

O caminhão de lixo BYD eT8A é o mais

silencioso do mercado e não emite nenhum

tipo de poluente, desde a produção até o uso

final, segundo a empresa, pois a bateria de

fosfato de ferro lítio não contém metais

pesados e o eletrólito é atóxico.

A empresa já vem fornecendo ônibus elétricos

para o transporte coletivo de Campinas.

Circulam na cidade 13 ônibus elétricos e a

meta, já anunciada pelo prefeito, é chegar a

150 até 2020.

Uma parceria da Prefeitura, CPFL e BYD vem

trabalhando no modelo de negócios que será

utilizado na nova concessão do transporte

coletivo, sem data ainda para ser licitada, e

que dividirá a cidade em seis áreas. Em uma

delas, que inclui a região central e os

corredores do BRT, só será permitida a

circulação de ônibus movidos a combustíveis

não poluentes, como células de hidrogênio,

elétricos ou híbridos.

A empresa lidera o Consórcio Skayrail, que

assinou contrato para implantar e operar o

monotrilho do Subúrbio Ferroviário de

Salvador, no modelo de parceria público-

privada (PPP). O investimento do governo

estadual no modal metropolitano será de R$

1,5 bilhão. Será um metrô leve, que circula

em um único trilho sobre estrutura elevada. O

monotrilho virá da China e será montado no

Brasil. A fábrica instalada em Campinas

fornecerá os painéis solares para as estações e

numa segunda etapa, cerca de 300 ônibus

elétricos que substituirão a frota atual a

diesel, para as linhas que integrarão o metrô,

o monotrilho e as estações de ônibus.

Escrito por:Maria Teresa Costa

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23107356&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna Liberal

Data: 22/05/2019

Prefeito esclarece atrasos na entrega de

apartamentos no Maria Antonia

O prefeito de Sumaré, Luiz Alfredo Dalben

(PPS), recebeu na segunda-feira, dia 20 de

maio, Rubens da Silva e Helton Dias Freitas,

representantes da empresa BRZ, para

esclarecer o atraso na entrega de um

empreendimento habitacional privado, que

está sendo construído no Jardim Maria

Antonia. Também participaram do encontro o

secretario de Planejamento, Welington

Domingos, o deputado estadual Dirceu Dalben

(PR) e colaboradores da Secretaria Municipal

de Obras.

Devido a uma exigência feita pela Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo), a empresa precisou ajustar a estação

de tratamento de esgoto que, inicialmente

seria construída no empreendimento. Após

análise da companhia, o esgoto produzido

pelo empreendimento deve ser despejado em

uma estação próxima já existente, não mais

em uma galeria nova no local.

Para adiantar o processo e agilizar a entrega

dos apartamentos aos moradores que já

compraram o imóvel, a Prefeitura de Sumaré

apontou algumas inconsistências no novo

projeto da empresa, elaborado após a

adequação solicitada pela Cetesb. O próximo

passo é a empresa apresentar o projeto

readequado à Cetesb, para receber a

aprovação da companhia e uma nova emissão

de licença da Prefeitura, dando continuidade

às obras.

'Este encontro teve como objetivo esclarecer à

empresa e aos moradores que não há

nenhuma pendência com a Administração e

que não há impedimentos por parte da

Prefeitura para a conclusão das obras. O

atraso na entrega dos apartamentos é devido

à adequação exigida pela Cetesb e depende

apenas que a empresa apresente o projeto

readequado para receber a liberação de

continuidade da obra. Nos empenhamos para

agilizar e otimizar a entrega dos imóveis,

beneficiando os moradores que já adquiriram

a tão sonhada casa própria, por isso,

realizamos os apontamentos necessários no

novo projeto para que ele possa chegar à

companhia sem erros e ser liberado com

facilidade. Lutamos por nossos moradores

que, em breve, receberão seus imóveis e

poderão estabelecer laços com a região',

explicou o prefeito Luiz Dalben.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23122763&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: VG Notícias

Data: 22/05/2019

Como controlar a validade de licenças e

CADRI`s por um software online?

Guilherme Arruda

Controlar a validade de licenças e CADRI`s

por um software online é possível por meio de

algumas funcionalidades de algumas

plataformas online. Nelas, além de auxiliar a

empresa para realizar uma adequada gestão

de resíduo, pode-se otimizar os processos,

tornando a organização economicamente

viável e ambientalmente correta.

Gerenciar todo um processo produtivo,

atender às legislações vigentes, como a

Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre

outras. Pensar em como destinar

corretamente os resíduos gerados ao longo da

produção. São muitas atividades para o dia a

dia de uma empresa. Por isso, possuir um

software para auxiliar na gestão de resíduos é

uma excelente estratégia. Confira!

Controle da validade de licenças e CADRI`s

Para facilitar o controle da validade de licenças

e CADRI`s a Verde Ghaia Consultoria, criou o

software VG RESÍDUOS. Esse software

vislumbra as necessidades dos clientes que

demandam de controle total de todos os

processos de gerenciamento de resíduos. A

principal funcionalidade do software é

promover a gestão, eliminando as antigas

planilhas de Excel, licenças em PDF,

documentos em Word.

Com o software a organização realiza a gestão

completa em uma única plataforma,

totalmente online. Assim, ela consegue

melhorar seu controle da validade de licenças

e CADRI`s.

O software da VG Resíduos coleta

automaticamente todas as informações e

registros de destinação do resíduo, bem como

os dados dos transportadores e tratadores dos

resíduos.

Após coletar as informações é gerado um

documento em arquivo PDF que pode ser

enviado ao órgão fiscalizador. O documento

também fica disponível para impressão. O

gerador de relatórios do sistema é

sincronizado ao banco de dados. Esse banco

de dados possui todas as informações

referentes à geração de resíduos ao longo do

ano. Bem como as informações pertinentes de

quem tratou, qual a destinação dada ao

resíduos, quanto custou e etc.

A melhor maneira de se comprovar a

destinação adequada dos resíduos e obter a

total isenção de responsabilidade é através da

documentação de repasse a terceiros

devidamente habilitados e a coleta do

certificado de destinação final (CDF). Essas

documentações devem conter a assinatura do

responsável pelo recebimento do resíduo para

o tratamento. Dessa forma a empresa saberá

para onde o resíduo foi.

A VG Resíduos, além de emitir todos os

certificados de maneira automática, monitora

todas as destinações da empresa e acusa a

falta de documentação em cada remessa

enviada. Assim não há o risco de faltar

documentação do envio de algum resíduo.

Entenda o que é CADRI

O CADRI é um certificado de movimentação de

resíduos de interesse ambiental. É uma

ferramenta que demonstra que o resíduo está

sendo transportado para um local de

reprocessamento, armazenamento,

tratamento ou disposição final.

Este é um documento emitido pela

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (CETESB). Trata-se de um instrumento

de fiscalização exclusivo do estado de São

Paulo.

Os tipos de resíduos que exigem o CADRI

encontram-se divididos em duas classes:

Resíduos Classe I - Perigosos

Resíduos Classe II A - Não Inertes

Abaixo seguem exemplos de Resíduos de

Interesse Ambiental:

resíduos industriais perigosos; resíduo sólido

domiciliar; lodo de sistema de tratamento de

efluentes líquidos industriais ou de sanitários;

EPI contaminado e embalagens contendo PCB;

resíduos de curtume não caracterizados como

Classe I; resíduos de indústria de fundição não

caracterizados como Classe I; resíduos de

portos e aeroportos; resíduos de serviços de

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Grupo de Comunicação

saúde, dos Grupos A, B e E; resíduos de

agrotóxicos e suas embalagens.

Entenda tudo sobre o CADRI.

Controle dos documentos da gestão de

resíduos

Não há dúvidas no quanto uma solução

tecnológica pode ajudar a empresa a melhorar

seu controle da validade de licenças e

CADRI`s. No entanto, ao escolher por um

sistema especializado em gestão de resíduos,

é preciso estar atento a alguns fatores

importantes, como o controle de documentos.

O controle da informação documentada é um

ponto crucial para manter a gestão ativa e

funcionando corretamente. É por meio desse

controle que informações sobre a geração de

resíduos das empresas são registradas e

mantidas seguras.

Para qualquer empresa, ter arquivos

organizados é fundamental para garantir a

segurança das operações e conseguir bons

resultados nos negócios.

Na gestão de resíduos, o controle de

documentos é muito importante por causa da

imensa gama de obrigações ambientais e das

normas estabelecidas pela legislação

ambiental.

Dessa forma, o software da VG RESÍDUOS,

além de ajudar a melhorar seu controle da

geração de resíduos possibilita que as

organizações minimizem riscos, seja com

acidentes ambientais, multas, prejuízos

financeiros, problemas com a comunidade e

colaboradores. Assim, as suas funcionalidades

e a sua otimização no processo de gestão,

fazem com que cada vez mais organizações

utilizem a plataforma.

Controle de fornecedores adequados

Para evitar sanções ambientais é importante

que a empresa esteja sempre em dia com a

documentação referente a licenças e

autorizações de transporte e descarte

adequado de resíduos.

Mas antes desse controle a geradora deve

contratar empresas de transporte e

tratamento de resíduos licenciadas.

As empresas que realizam tais serviços

precisam seguir uma série de normas e regras

para que o resíduo chegue ao destino final de

forma adequada e segura, uma vez que

muitos são perigosos, com altas concentrações

de poluentes, que representam riscos à saúde

das pessoas e ao meio ambiente.

Cumprir as leis ambientais além de ser fator

determinante para o sucesso do negócio trás

aos clientes a confiança que ao contratar uma

empresa especializada em transporte e

tratamento de resíduos também estará

cumprindo a legislação e será isenta de

penalidade por negligenciar o cumprimento da

lei.

A VG Resíduos, através da plataforma Mercado

de Resíduos, permite que geradores tenham

contato e acesso com as transportadoras e

tratadoras que garantem um serviço de

confiança.

Sendo assim, percebe-se que somente um

software online da VG Resíduos pode auxiliar a

empresa no controle da validade de licenças e

CADRI`s. Além disso, o software auxilia na

gestão de resíduos, atendendo às legislações

vigentes, como a Política Nacional de Resíduos

Sólidos, entre outras.

Gostou desse assunto ou acha ele relevante?

Compartilhe nas redes sociais ou deixe seu

comentário abaixo.

Mas quer se aprofundar um pouco mais a

respeito? Leia outro artigo do nosso blog:

Conheça as normas aplicáveis ao

armazenamento de resíduos por terceiros

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23110147&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal Terra

Data: 22/05/2019

Litoral de São Paulo tem estradas interditadas,

áreas em risco e bairros isolados após chuvas

Ilhabela tem 8 mil moradores e 250 turistas

isolados por causa dos deslizamentos. Rio-

santos continua parcialmente interditada

José Maria Tomazela

SOROCABA - As chuvas que atingiram a região

no fim de semana deram uma trégua, mas

ainda há estradas interditadas, áreas em risco

de deslizamento e muitas famílias isoladas,

nesta terça-feira, 21, no litoral norte do

Estado de São Paulo.

Em Ilhabela, técnicos do Instituto Geológico

e da Defesa Civil avaliaram as condições do

deslizamento de um morro que bloqueou

totalmente a Estrada do Piúva, e concluíram

que é preciso esperar uma melhora na

estabilidade do terreno para iniciar a remoção

da barreira. Enquanto isso, 8 mil moradores e

250 turistas permanecem isolados na costa sul

do arquipélago. Já falta comida e combustível.

A única saída é pelo mar, mas caminhões e

carros não chegam e nem saem.

Dono de uma pousada na Praia do Curral, na

costa sul, o empresário Natanael Oliver conta

que o isolamento está se prolongando além do

esperado . "O problema é que os cabos de

fibra ótica se romperam e os moradores estão

até sem internet. A comida aqui no (bairro)

Colina está acabando, passei no mercado e

não tinha verdura e outros gêneros. O lixo

está transbordando na frente das casas. A

costa sul não tem posto de combustível e já

falta gasolina. O telefone só funciona quando

quer. A situação está difícil", disse.

Ele conta que estava com vários hóspedes

quando a barreira caiu e dois ficaram retidos

porque não queriam ir embora sem o carro.

"Um dos casais, de São Paulo, acabou

deixando o carro para trás e indo embora hoje

(terça) de manhã, de ônibus."

A moradora Angela do Vale, de 50 anos, que

mora na região desde que nasceu, diz nunca

ter vivido uma situação tão aflitiva. "Moramos

num bairro a 8 km de onde caiu a barreira e

compreendo que está sem condições de abrir

neste momento para a gente passar. Estive no

local com meu esposo e vi a situação. É um

volume muito grande de terra, está bem

encharcado o solo e há perigo, sim, para quem

vai mexer e para quem tem casa nas

imediações. O que a gente vive é uma

situação bem crítica porque mercado já não

tem legumes, verduras. Ontem já tinha

acabado queijo, estava acabando carne, tudo.

Tem as barcas que estão fazendo o

transporte, mas são filas intermináveis para

você atravessar. Estou com o carro sem diesel

e não consigo ir buscar."

Ela conta que sua mãe tem uma pousada e

muitos hóspedes não conseguiram ir embora.

O filho dela tem um restaurante e já falta

carne e outros alimentos para manter o

atendimento. "O comércio aqui está muito

prejudicado, assim como tudo. Minha filha faz

faculdade do outro lado do continente e está

difícil, ela vai (de barco) e a gente não sabe

como ela vai voltar. Na escola falta merenda

também, pois o único meio de comunicação

com o centro é essa avenida que foi

interrompida. Precisamos mesmo de outra

alternativa para, numa situação destas,

chegar até a cidade. Agora, com as previsões

de tempo ruim, até por barco fica difícil. Eu

me sinto isoladíssima, presa."

A prefeitura de Ilhabela informou ter retirado,

na manhã desta terça, 15 mil litros de água do

local onde aconteceu o deslizamento, usando

um caminhão hidrovácuo. "Esse grande

volume de água estava acumulado na pista,

pressionando o muro de uma residência que

se encontra interditada. Em relação ao

monitoramento geotécnico, sondas já estão

instaladas no local para o processamento da

área afetada, o que permitira um diagnóstico

real da estabilidade do solo."

Conforme a prefeitura, a expectativa é de que

a sondagem seja concluída nas próximas 24

horas, quando será possível ter subsídios para

iniciar os trabalhos de desobstrução da pista

com segurança. "Hoje (terça), a rodovia segue

interditada, uma vez que a área está muito

instável, com solo encharcado e vertendo

água, além da existência de blocos rochosos

fragmentados, com risco de se deslocarem."

A prefeitura disponibilizou cinco lanchas e uma

escuna para transportar os moradores isolados

entre o sul da ilha e a região central da

cidade. O embarque e desembarque são feitos

no píer do Portinho e no atracadouro da balsa,

na Barra Velha. As embarcações funcionam

das 5 horas até as 2 horas da manhã

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Grupo de Comunicação

seguinte, mas durante a madrugada dois

barcos ficam de plantão para atender

emergências.

Mais de 20 pessoas que tiveram de deixar as

casas, interditadas pela Defesa Civil, estão

abrigadas com parentes. A partir desta

quarta-feira, 22, três escolas municipais

localizadas no sul da ilha, que estavam com

aulas suspensas, retomam as atividades

Rodovia

A rodovia Rio-Santos (SP-55), principal ligação

entre as cidades litorâneas, continua

parcialmente interditada no km 118, no bairro

Cigarras, em São Sebastião. Nesta terça-feira,

o tráfego foi liberado por dois períodos de uma

hora, entre a manhã e o início da tarde, para a

passagem de veículos em comboio.

periodicamente por uma hora para reduzir o

congestionamento. Em seguida, a pista voltou

a ser interditada para o trabalho das máquinas

do município e do Departamento de Estradas

de Rodagem (DER).

Na segunda-feira, o prefeito de São Sebastião,

Felipe Augusto (PSDB) decretou estado de

emergência. De acordo com a Secretaria de

Desenvolvimento, mais de 400 pessoas

atingidas pelas chuvas foram atingidas pelos

serviço social. Nesta segunda, ainda havia 30

pessoas desabrigadas e 120 desalojadas e

hospedadas em abrigos temporários.

Golpe

Em Caraguatatuba técnicos da Defesa Civil e

do Instituto Geológico fizeram vistoria no

trecho de encosta do Morro do Camaroeiro,

que está em área de risco. Foram avaliados

prédios e casas que têm os fundos voltados

para a encosta e sofrem com o

escorregamento de terra em períodos

chuvosos. Os moradores foram colocados em

alerta para deixarem os imóveis ao primeiro

sinal de possível deslizamento.

Conforme a prefeitura, oportunistas estão

circulando pelos bairros, pedindo doações à

população, alegando que seriam para as

famílias abrigadas no Centro Integrado de

Atenção à Pessoa com Deficiência e Idoso

(Ciapi). Segundo o município, trata-se de

golpe. "A prefeitura repudia essa atitude e

está tomando as providências para identificar

essas pessoas", informou, em nota. As

doações devem ser feitas diretamente no

Ciapi, onde ainda estão cerca de 30 pessoas

desalojadas.

Litoral sul

Em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, os

moradores do bairro Grajaú continuavam

isolados, devido ao deslizamento de lama e

pedras que bloqueou a estrada de acesso no

sábado, 18. Uma uma trilha de 1 km foi

improvisada, mas atende apenas para

pedestres. "Estou com o carro em casa, mas

não posso usar. O jeito é fazer uma

caminhada pela trilha, mas também é

perigoso", disse João Carlos Sereno, morador

do bairro.

A prefeitura informou que ainda não é possível

prever quando a estrada será liberada.

Técnicos do Instituto Geológico e do DER

fizeram avaliações, mas a encosta da serra

que desabou ainda apresenta risco de novos

deslizamentos. O município conseguiu enviar

duas motolâncias para apoiar a Unidade de

Saúde do bairro no atendimento à

comunidade. Duas mulheres em final de

gestação foram removidas da área isolada

com o auxílio de um helicóptero da Polícia

Militar.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23123741&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Isto É Dinheiro online

Veículo2: UOL Notícias

Veículo3: Metro Jornal

Data: 21/05/2019

Represa em Juquitiba (SP) corre risco de

rompimento

Agência Brasil

Uma represa privada, na cidade de Juquitiba,

região metropolitana de São Paulo, corre o

risco de se romper. A barragem é pequena,

um açude de 45 mil metros cúbicos, informou

o Departamento de Águas e Energia

Elétrica (DAEE). De acordo com a prefeitura

de Juquitiba e o DAEE, todas as providências

já foram tomadas para evitar o rompimento

da represa, localizada no bairro das

Senhorinhas. Juquitiba é uma cidade onde há

uma grande quantidade de pequenas

represas.

Como medida preventiva, as aulas na Escola

Estadual Eliana Fischer Bambi Delfino Pinto,

que fica a 800 metros do açude, foram

suspensas. A escola tem cerca de 500 alunos.

Segundo nota do DAEE, um novo parecer

técnico vai definir se haverá necessidade de

realocar os estudantes. Todo o conteúdo

pedagógico será reposto e a previsão inicial é

de que as aulas sejam retomadas a partir da

próxima semana.

Segundo a prefeitura do município, além da

escola, uma estrada vicinal foi interditada.

Para evitar o rompimento, técnicos do DAEE

estão no local para iniciar o bombeamento de

água e acompanhar os trabalhos da prefeitura,

que vai executar uma obra de contenção. O

bombeamento, segundo a prefeitura, foi

iniciado hoje. A previsão é de que as obras

terminem na sexta-feira (24).

Segundo a prefeitura, o rompimento dessa

represa poderia comprometer outras três

represas subsequentes, causando um efeito

cascata e chegando até a escola. A prefeitura

informou ainda que o proprietário poderá ter

que arcar com as despesas das obras de

contenção da represa.

A barragem não está em terreno estadual e

não se enquadra na Lei Nacional de Segurança

de Barragens.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23110149&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23110151&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23110890&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal Terra

Data: 21/05/2019

Açude danificado em Juquitiba, na Grande

SP, causa interdição de escola e estrada

Secretaria estadual não descarta realocar

alunos para outras unidades após represa

particular apresentar infiltração

Uma infiltração foi detectada em um açude

particular em Juquitiba, na região

metropolitana de São Paulo, que corre risco de

romper. Uma escola estadual próxima à área

teve as aulas suspensas, e uma estrada foi

interditada após à erosão do solo no local,

causada pela represa.

A Defesa Civil estadual e o Departamento de

Águas e Energia Elétrica (DAEE) fizeram

uma inspeção na barragem nesta segunda-

feira, 20, e constaram uma trinca na barreira.

Eles trabalham desde então para bombear a

água e rebaixar o nível do açude. Só depois

disso será possível fazer a manutenção para

evitar a ruptura da represa.

A Prefeitura de Juquitiba depende deste

trabalho para fazer reparos na Estrada dos

Pratas, e normalizar o trânsito da região. Ao

longo da estrada, há ao menos seis açudes.

A Escola Estadual Eliana Fischer Bambi Delfino

Pinto, que fica a cerca de 800 metros da

represa danificada e lado da rodovia Régis

Bittencourt, suspendeu as aulas nesta

segunda após orientação da Defesa Civil.

Ainda não há previsão para o retorno das

atividades, que depende de um novo parecer

técnico sobre a situação da barragem. A

Secretaria Estadual de Educação não descarta

realocar os estudantes para outras escolas,

caso seja necessário.

"A medida visa garantir a integridade física de

todos os alunos e funcionários da unidade",

disse a secretaria, em nota. "Todo conteúdo

pedagógico será reposto."

O município de Juquitiba decretou situação de

emergência no dia 11 de abril por causa dos

problemas com a represa, segundo a Defesa

Civil.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23109788&e=577

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: G1 Jornal Nacional

Data: 21/05/2019

Afastamento de gestora do Fundo

Amazônia abre crise no BNDES

https://globoplay.globo.com/v/7633185/progr

ama/

O afastamento da responsável pela gestão do

Fundo Amazônia abriu uma crise no BNDES.

O fundo, que é a principal fonte de recursos

contra o desmatamento, recebeu críticas do

ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles.

Em dez anos, o Fundo Amazônia vem

financiando projetos de pesquisa e de geração

de emprego e renda na floresta sem destruir o

meio ambiente. São 103 ações diferentes,

todas fiscalizadas e auditadas pelos principais

doadores: a Noruega já repassou mais de R$ 3

bilhões; a Alemanha, R$ 192 milhões; e a

Petrobras, R$ 17 milhões.

Por contrato, cabe ao BNDES a gestão do

projeto.

Na noite da última quinta-feira (16), a chefe

do Departamento de Meio Ambiente e Gestão

do Fundo Amazônia, Daniela Baccas,

funcionária de carreira há 15 anos do BNDES,

foi afastada do cargo pela Diretoria de

Governo e Infraestrutura do banco. O motivo

alegado foi uma entrevista coletiva que seria

dada no dia seguinte em São Paulo elo

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

com críticas à gestão do fundo.

Isso, apesar da Controladoria Geral da União e

do Tribunal de Contas da União não terem

constatado nenhuma irregularidade no fundo.

Em 2018, o TCU fez uma auditoria e afirmou

que os recursos foram aplicados de maneira

adequada.

“Essa governança do fundo precisa ser

alterada, precisamos mudar as regras de

funcionamento de tal sorte a ter mecanismos

que possam dar melhor destinação, escolher

projetos que tenham sinergia entre si, que

possam ser mensurados os resultados, que

possam gerar indicadores e não simplesmente

transferir recursos para uma atividade que não

está sendo mensurada e reconhecidos os

resultados”, disse Salles.

Logo após o afastamento de Daniela Baccas, o

chefe dela, Gabriel Visconti, supervisor de

Gestão Pública e Socioambiental do BNDES,

pediu para deixar o cargo.

Funcionários do banco realizaram uma

manifestação na segunda-feira (20), na sede

do BNDES, contra o afastamento da gestora

do Fundo Amazônia.

Em nota, o BNDES afirmou que “o

afastamento de Daniela Baccas reflete prática

natural enquanto se esclarecem as questões

levantadas, não representando qualquer

suspeita específica sobre a conduta dos

funcionários do banco. Outras ações, como a

abertura de comissão de averiguação interna,

se darão apenas depois de a instituição ser

notificada formalmente pelo Ministério do Meio

Ambiente”, o que ainda não aconteceu.

O cargo que era ocupado por Daniela Baccas

continua vago.

Arthur Koblitz , vice-presidente de Associação

de Funcionários do BNDES estranhou a

decisão de afastar a gestora do Fundo.

“Tem pessoas sendo investigadas no BNDES

por comissões internas, nenhuma delas foi

afastada. O clima é de surpresa, é de sentir

que você não pode cumprir seu trabalho

técnico de forma independente, e isso é a

razão, a natureza do nosso trabalho,

entendeu? Então, as pessoas estão

desconfortáveis com isso”, afirmou.

Em nota, a Associação de Funcionário do

BNDES lembra que o ministro Ricardo Salles

está no exercício da função mesmo sob

investigação criminal, além de ter sido

condenado em primeira instância, por

improbidade administrativa, quando era

secretário estadual do Meio Ambiente em São

Paulo.

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

Na entrevista de sexta-feira (17), o ministro

Ricardo Salles afirmou que os embaixadores

da Noruega e da Alemanha foram

comunicados previamente das críticas ao

fundo e que concordavam com mudanças no

modelo de gestão. A informação não foi

confirmada pelos dois países.

A Embaixada da Alemanha informou que está

disposta a ouvir as propostas do governo

brasileiro, mas afirmou que ainda não

concorda com mudanças no Fundo Amazônia.

Em nota, a Embaixada da Noruega declarou

estar satisfeita com a robusta estrutura de

governança do Fundo Amazônia e com os

resultados obtidos nos últimos dez anos e que

não recebeu nenhuma proposta das

autoridades brasileiras para mudar a estrutura

e os critérios de aplicação de recursos do

fundo.

https://g1.globo.com/jornal-

nacional/noticia/2019/05/21/afastamento-de-

gestora-do-fundo-amazonia-abre-crise-no-

bndes.ghtml

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Último Segundo

Data: 22/05/2019

Proibir canudo plástico acena para

preservação, mas custo deve chegar ao

cidadão

Projeto de lei, que já foi aprovado pela câmara

e aguarda sanção ou veto do prefeito, é visto

com certa desconfiança por empresários e

consumidores

Matheus Collaço

Aprovada pela Câmara, lei que proíbe canudos aguarda por sanção ou veto do prefeito Covas

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em

segunda votação, no mês passado, o projeto

de lei de autoria do vereador Reginaldo Tripoli

(PV) que proíbe o fornecimento de canudos

plásticos e segue medidas adotadas em outras

cidades, como Fortaleza, Salvador, Rio de

Janeiro, Camboriú (SC), Santos (SP), Ilhabela

(SP) e Rio Grande (RS), além de todo o estado

do Rio Grande do Norte.

Segundo o texto, que ainda espera sanção ou

veto do prefeito Bruno Covas (PSDB) , fica

proibido o fornecimento de canudos plásticos

em todo estabelecimento comercial, seja ele

uma padaria, um hotel, um bar ou até mesmo

um clube noturno. Em caso de

descumprimento, as punições vão desde uma

simples advertência, quando da primeira

transgressão, até multas que alcançam R$ 8

mil e o eventual fechamento do local.

Os estabelecimentos poderão seguir

oferecendo outras formas de consumo de

bebidas para os clientes, tais como copos

plásticos e de vidro e canudos produzidos com

outras matérias-primas, ficando proibida a

comercialização apenas de produtos plásticos.

Bastante controverso, o tema levanta algumas

questões: qual será o real impacto da saída

dos canudos de plástico do comércio de São

Paulo e, consequentemente, do meio ambiente

? Ele está se transformando em 'vilão' de um

problema muito mais amplo? Como isso irá

afetar o dia a dia de produtores e

consumidores?

'Indústria dos canudos é pequena e não tem

força para brigar'

Diretor corporativo da Plastifama, empresa de

Santo André (SP) que produz canudos de

plástico, Rodrigo Nori é taxativo ao dizer que a

lei foi pensada da forma errada, sem levar em

conta os custos de fabricação dos substitutos

e a análise da indústria , que é pequena e

precisará se adequar ao que o governo definir.

'O modo como a lei foi escrita e discutida, de

sopetão, por pessoas que não sabem nada da

indústria, dos materiais viáveis para que essa

substituição seja feita, do impacto que essa

mudança trará ao consumidor e ao meio

ambiente, traz um reflexo muito danoso, que

transforma o canudo de plástico em vilão',

afirma.

A análise de que existe um problema com o

projeto de lei é endossada por Cláudio

Augusto Gonçalves Junior, proprietário da

Cepel Comércio de Papéis e Embalagens. Para

ele, a mudança é uma 'idiotice' e trará

problemas para os pequenos fabricantes.

'Para mim, a comercialização de canudos de

plástico é só uma fatia do bolo. Então, a lei

não vai me afetar muito. Porém, e o cara que

produz? Imagina quantas pessoas ficarão

desempregadas porque as pessoas não sabem

descartar da forma correta? O plástico faz mal

porque não existe incentivo do governo para a

reciclagem . Então eles deveriam pensar nisso

ao fazer essa lei', reclama.

Como exemplo do problema de uma lei

'acelerada', Nori cita o que vem ocorrendo no

Rio de Janeiro, que também proibiu a

comercialização de canudos e fez com que

estabelecimentos e vendedores informais,

como os ambulantes nas praias, passassem a

utilizar os copos de plástico, mais pesados e

mais danosos ao meio ambiente : 'Eles estão

dentro da lei, mas piorando muito a situação'.

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Data: 22/05/2019

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Para evitar essa piora, Cláudio elenca algumas

opções que já são comercializadas no Brasil e

podem ser boas substitutas, como canudos

feitos de materiais comestíveis. Entre eles,

estão o de macarrão, a maçã e até a sêmola

de trigo, que são ecologicamente corretos,

decompõem-se na natureza com facilidade e

não agridem o meio ambiente.

Rodrigo lembra ainda que tudo passa por uma

melhor conscientização da população, uma vez

que o principal problema dos canudos é a falta

de um descarte consciente, que possibilite um

ciclo completo de reciclagem, e não

necessariamente sua matéria-prima.

'Trocar o plástico pelo papel não fará diferença

se o canudo continuar indo parar na via

pública, nos mares e oceanos. É um cenário

difícil para a indústria, porque as leis estão

sendo regulamentadas por município, e cada

um tem feito de uma maneira. Não há um

texto para o estado, ou para o País. Cada um

faz de uma forma, com números diferentes,

que, em sua maioria, estão errados', aponta

Nori.

'Diferentemente de muitos, nós resolvemos

ser proativos e estamos produzindo canudos

de papel, que são mais caros. Então essa lei

não é um risco para nós. Porém, já fizemos o

investimento, compramos o maquinário e

colocamos dinheiro. E se ela não é aprovada?

Isso será perdido, porque ninguém vai querer

comprar um produto mais caro. A verdade é

que, se houvesse bom senso na utilização e no

descarte, o plástico não prejudicaria ninguém',

finaliza.

Consumidor sentirá no bolso

A atual situação guarda muitas semelhanças

com o ocorrido com as sacolas plásticas , que

eram oferecidas em supermercados e outros

estabelecimentos comerciais. Em 2011, ainda

na gestão do então prefeito Gilberto Kassab,

foi anunciada a lei municipal 15.374, que

proibia a comercialização das embalagens e

padronizava o modelo de sacola que deveria

ser utilizada.

Porém, ainda no mesmo ano, a aplicação foi

suspensa após pedido de suspensão feito pelo

Sindicado da Indústria de Material Plástico do

Estado de SP. Três anos mais tarde, em 2014,

a gestão Fernando Haddad (PT) regulamentou

a medida e apresentou o modelo padronizado

que estava previsto na lei municipal, que só

entrou em vigor no dia 5 de abril de 2015.

Com isso, os estabelecimentos ficaram

proibidos de vender sacolas fora do padrão,

mas passaram a cobrar pela padronizada, o

que acabou incomodando os consumidores,

que se sentiram lesados por uma tentativa de

mudança ambiental feita pela prefeitura da

cidade.

É exatamente nessa linha que pensa Daniel

Affini, um dos proprietários da hamburgueria

Champions Burgers Sport House. Para ele, a

mudança segue a tendência do que aconteceu

com as sacolas e faz pensar em possíveis

'teorias da conspiração'.

'Isso é mais uma obra de quem já inventou

que não podia ter sacolinha em mercado e

agora diz que o culpado é o canudo. Não

consigo ver até que ponto há um interesse de

sustentabilidade ou se é só uma situação de

alguém que apareceu e disse 'estou com um

canudo de papel aí, vamos tentar enfiar goela

abaixo da população?'. Então, é bem

complicado de entender', disse.

O empresário ressalta que a mudança exigida

pela lei pouco irá afetar o estabelecimento

porque o investimento que era feito em

canudos era pequeno, representando cerca de

3% do valor gasto pela empresa. O que fará,

sim, uma grande diferença é o posicionamento

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dos sócios, que decidiram abrir mão do

produto nas lojas .

'A ideia é se adaptar. Vou passar a servir as

bebidas em jarras e o cliente poderá tomar

direto no copo. Vamos deixar de oferecer o

canudo. Claro, se começarmos a ter pedidos

por parte dos clientes, aí nós iremos comprar

o de papel ou alguma outra abordagem.

Primeiro, vamos ver qual é a reação que a

gente obtém', afirma Daniel.

Entretanto, nem todo estabelecimento pensa

da mesma maneira. Em sua maioria, os

proprietários pretendem apenas substituir o

canudo de plástico por outro de material

diferente. E é aí que surge o problema para o

cliente: qualquer uma das alternativas

demandará um custo maior, que

consequentemente acabará sendo repassado

ao preço final dos produtos.

'Na última cotação que fiz, o preço ficou 60%

mais caro com a substituição dos canudos de

plástico pelo biodegradável . Não sei se isso

tende a piorar quando a lei for aprovada, mas

é provável que sim. Assim, vai ser inevitável

acabar repassando isso para o cliente. Não

será tudo, mas com certeza haverá repasse ',

afirma Nivaldo Theodoro, dono do restaurante

A La Carte Mineiro, na região da Chácara

Santo Antônio, zona sul de São Paulo.

Segundo ele, o reajuste anual é normal em

restaurantes devido ao fato de que os preços

de alimentos e bebidas não se mantêm

estáveis. Porém, a criação da lei fará com que

o canudo acabe se transformando em mais um

item da lista de 'repasses' neste ano.

'O plástico não é um vilão'

Segundo dados divulgados pela ONU e ONGs

que trabalham com questões ambientais, o

uso consciente do plástico é um dos maiores

desafios para o século 21, uma vez que,

anualmente, são descartadas 8 milhões de

toneladas do material nos mares e oceanos .

Para piorar, 91% do plástico produzido no

mundo não é reciclado, fazendo com que

apenas 9% ganhe uma 'segunda chance' de

uso.

Entre tantas análises negativas, tanto de

produtores como de consumidores, fica em

aberto a questão sobre o real impacto do

plástico no meio ambiente. Caso existisse o

descarte correto e a 'cadeia' de reciclagem

tivesse começo, meio e fim, seria o canudo

realmente um problema?

'A verdade é que alguém precisou pegar uma

parte do problema e trazer à tona para que a

discussão começasse. É válido, pois estimulou

a conscientização sobre o descarte e o uso

desenfreado, mas acabou transformando o

canudo em vilão da poluição. Sim, existe o

problema de ele não ter um ciclo de

reciclagem fechado, de se tornar rejeito até

mesmo nas cooperativas de reciclagem e por

ser um artigo de uso único. Porém, nós temos

que ver o plástico como matéria-prima, não

como resíduo', afirma o engenheiro ambiental

Luis Felipe Collaço.

Ele lembra que o plástico trouxe diversas

transformações para a vida cotidiana, tendo

serventia em diversas indústrias e barateando

custos de produção, armazenamento e

deslocamento de materiais, além de ser um

produto mais leve, maleável e resistente do

que muitos de seus 'concorrentes' nas

aplicações do dia a dia.

'O plástico permitiu que a humanidade

seguisse por um caminho mais prático, mais

barato. A verdade é que o grande problema do

plástico não é o plástico, e sim o que é feito

com ele após a primeira utilização. Não existe

um sistema de coleta seletiva eficiente no

Brasil. As cooperativas não estão preparadas

para reciclar todo tipo de plástico, o que cria

dificuldades para fomentar essa reciclagem.

Depois do descarte, o plástico é esquecido',

aponta Luis.

Outro ponto negativo ressaltado por ele é a

chamada bioacumulação , que acontece

quando ocorre a decomposição de resíduos

plásticos no corpo hídrico do país. Produtos

plásticos, ao se decompor, geram

micropartículas do material, que acabam

sendo engolidas pelos animais.

'Aí, ocorre uma de duas opções: ou o animal

que ingeriu esse plástico acaba morrendo pela

quantidade ingerida ou acaba contaminando o

ser humano quando é transformado em

alimento. E esse é um problema que nem

mesmo os produtos biodegradáveis ou oxi-

biodegradáveis estão livres de causar. Se é

feito de plástico, vai gerar essas

micropartículas e a bioacumulação', afirma.

Sobre os possíveis substitutos, Luis diz que é

preciso ter cuidado, pois o plástico não pode

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Grupo de Comunicação

ser trocado tão facilmente em muitas

situações como será feito no caso dos

canudos, que já têm opções mais

sustentáveis. Entretanto, cita que a discussão

é saudável para criar consciência ambiental na

população e nas empresas.

'O legal não é a simples substituição, mas sim

a discussão que essa retirada trouxe para que

se comece a pensar em alternativas, tirar as

empresas da zona de conforto. Essa revolução

dos canudos trouxe uma abertura de olhos

para a sociedade. Não é ele que vai mudar o

mundo, que vai parar de matar tartaruga, mas

trouxe luz para temas de meio ambiente',

finaliza.

O futuro do plástico

Apesar de polêmico, o fim dos canudos pode

ser o início de uma mudança grandiosa na

indústria brasileira. Assim como ocorre em

lugares como a União Europeia, que aprovou a

proibição de produtos plásticos a partir de

2021 , o Brasil caminha na direção da redução

do uso do plástico, e as empresas já estão de

olho nesse movimento.

'Diariamente, pensamos em novas soluções e

formatos para reduzir o impacto que as

embalagens plásticas causam no meio-

ambiente", assegura Fabiana Fairbanks,

diretora de bebidas da Nestlé Brasil. "Essa é

uma preocupação de todos os colaboradores

da Nestlé, que tem o objetivo de tornar 100%

de suas embalagens recicláveis e reutilizáveis

até 2025', complementa.

Segundo ela, a mudança visa cumprir uma

meta global da empresa, que é a alcançar

impacto ambiental neutro em todas as suas

operações até 2030. Para isso, ela cria

campanhas e movimentos como o que vem

ocorrendo com a marca Nescau, que lançou a

campanha #jogapradentro, que incentiva os

consumidores a colocarem os canudos dentro

da embalagem após o consumo do produto, e

já vem substituindo os canudos plásticos pelos

de papel biodegradável, iniciativa que vai

retirar mais de 4 milhões de canudos plásticos

do mercado.

'O processo acontece de forma gradual devido

às limitações operacionais, já que não existem

fornecedores suficientes para produzir em

escala que atenda à cadeia do produto. A

tendência é que os canudos de plástico sejam

gradativamente eliminados. É uma jornada

que está sendo construída e que tanto

sociedade como indústria precisam buscar

soluções conjuntas', ressalta Fairbanks.

'Do lado da indústria, há uma série de desafios

envolvidos nessa mudança: manter os níveis

de segurança e higiene nos alimentos e

garantir que os canudos de papel, por

exemplo, não sofram danos no transporte,

definir formato e matérias-primas que não

alterem o sabor e a experiência de consumo',

complementa.

Por fim, Fabiana lembra que os canudos

representam apenas a ponta do iceberg de

uma questão muito maior que precisa ser

discutida pela sociedade: os plásticos de uso

único. Sobre isso, ela cita a criação do Nestlé

Institute of Packaging Sciences, que nasceu

com o objetivo de desenvolver materiais de

embalagem sustentáveis e de onde saíra,

muito provavelmente, uma das alternativas

para o futuro e continuidade do tema.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23133048&e=577

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Data: 22/05/2019

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Veículo: Cruzeiro do Sul online

Data: 22/05/2019

O Dia Mundial da Biodiversidade

Welber Senteio Smith e Marta Severino

Stefani

A biodiversidade (ou diversidade biológica) é o

conjunto de tudo o que é vivo. É a variedade

dos mais diferentes seres, de todas as origens

e que habitam os mais diversos lugares do

planeta Terra. Em 22 de maio de 1992 a

Organização das Nações Unidas (ONU)

implementou o Dia Internacional da

Biodiversidade. Essa data foi o marco do texto

final da Convenção da Diversidade Biológica

(CDB), o primeiro tratado mundial sobre

sustentabilidade e biodiversidade. Porém no

ultimo dia 6 de maio, 27 anos depois, foi

divulgado um relatório pela ONU acerca do

impacto humano sobre a natureza e mostra

que quase 1 milhão de espécies de animais e

plantas correm risco de extinção dentro de

décadas.

Sobre os riscos à fauna e à flora, o estudo

afirmou que atividades humanas 'ameaçam

mais espécies atualmente do que nunca',

mostrando que 25% das espécies de plantas e

de animais do planeta estão vulneráveis.

Sendo assim não temos nada o que

comemorar. Quando falamos em

biodiversidade, logo pensamos em florestas ou

em recifes de corais, mas ela está presente

também nas cidades. Animais e plantas fazem

parte do cenário urbano e consequentemente

da vida das pessoas. Temos que apreender a

conviver com ela. Com o crescente aumento

populacional, os ambientes naturais vêm

sendo cada vez mais ocupados, fazendo com

que mais áreas sejam transformadas pelas

atividades humanas e a biodiversidade cada

vez mais ameaçada.

Os impulsionadores como destaca o relatório

são as mudanças no uso da terra e do mar;

exploração direta de organismos; mudança

climática, poluição e invasão de espécies não

nativas. Dessa maneira a biodiversidade é

diretamente afetada e pode sofrer uma

expressiva diminuição ao longo do tempo. Um

ambiente mais biodiverso pode ser

considerado um ambiente mais saudável, e a

partir disso podemos entender a importância

de se preservar a biodiversidade, mesmo

dentro das cidades.

Na região metropolitana de Sorocaba podemos

encontrar um grande número de espécies

animais e vegetais, presentes nas unidades de

conservação, nos parques e nos diferentes

ecossistemas, fazendo parte do cotidiano das

pessoas, mesmo que na maioria das vezes

passando despercebido. Ao nosso redor,

podemos encontrar várias espécies de plantas,

aves, anfíbios, répteis, além dos muitos peixes

que habitam o nosso rio Sorocaba. Preservar

essas espécies é garantir que a biodiversidade

se mantenha, e todos os serviços que ela

fornece. Conservar a biodiversidade é garantir

inclusive a preservação da espécie humana.

Prof. Dr. Welber Senteio Smith e Msc. Marta

Severino Stefani - Laboratório de Ecologia

Estrutural e Funcional de Ecossistemas/Unip -

Centro de Recursos Hídricos e Estudos

Ambientais/ Universidade de São Paulo.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23121422&e=577

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Gazeta

Data: 21/05/2019

Aneel aprovou hoje um reajuste nos

valores das bandeiras tarifárias amarela e

vermelha

Duração: 00:00:32 Hora da Veiculação:

19:22:47

A agência nacional de energia elétrica aprovou

hoje um reajuste nos valores das bandeiras

tarifárias amarela e vermelha nos patamares

um e dois.

Com o maior reajuste de cinquenta por cento

a bandeira amarela passou de um real para

um espinho quarenta para cada cem

quilovates hora consumido.

A bandeira vermelha patamar um passou de

três para quatro reais e a vermelha patamar

dois de cinco para seis reais.

O custo da energia gerada está ligado

principalmente ao volume de chuvas e ao nível

dos reservatórios.

Os moradores de Juquitiba na grande São

Paulo estão em alerta para o possível

rompimento de uma represa da região.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23116155&e=577

Veículo: Jornal Hoje

Data: 21/05/2019

ANEEL aumenta valores das bandeiras

tarifárias das contas de luz

2 min

Exibição em 21 mai 2019

A partir da bandeira amarela, a conta vai ficar

mais cara.

https://globoplay.globo.com/v/7631844/progr

ama/

Veículo: Jornal Nacional

Data: 21/05/2019

Aneel reajusta valor de bandeiras tarifárias

30 seg

Exibição em 21 mai 2019

Aumento chega até 50% e entra em vigor em

1º de junho.

https://globoplay.globo.com/v/7633071/progr

ama/

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Data: 22/05/2019

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FOLHA DE S. PAULO PAINEL

Sem pontes com presidente da Câmara,

governo aposta em líder no Senado, do

MDB, para articulação

O último dos moicanos Queimadas todas as

pontes institucionais com a cúpula do Congresso,

dirigentes de partidos foram avisados de que a

Casa Civil vai tentar impulsionar as negociações

com as bancadas por meio do líder do governo

no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE). A

proposta foi recebida com ceticismo. Acordos

firmados pelo Planalto com os presidentes das

duas Casas não foram honrados e a sensação,

hoje, é a de que o “governo não tem palavra” e

vai sempre ceder à ala que desdenha da política.

Salve o que puder A nova tentativa da Casa Civil

de aproximar o governo do Parlamento integra

esforço para evitar que os altos e baixos da

relação do presidente Jair Bolsonaro com o

Congresso fira de morte a reforma da

Previdência.

Manda quem pode O rompimento público de

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara,

com o líder do governo na Casa, Major Vitor

Hugo, apenas formaliza afastamento que já

existia nos bastidores.

Entra na fila Aliados de Hugo dizem que Joice

Hasselmann (PSL-SP) e Onyx Lorenzoni (Casa

Civil) já haviam pedido a cabeça dele a

Bolsonaro, que nunca entregou. O gesto de Maia

lança nova fonte de pressão nesse sentido.

Somos um Hugo incorpora o bolsonarismo mais

puro, pouco afeito à negociação política e com

queda à crítica generalizada do Congresso. Por

isso mesmo, apostam seus aliados, o presidente

o mantém no cargo. Os dois pensariam da

mesma maneira.

Pode vir quente Questionado recentemente por

um colega sobre sua disposição de permanecer

no posto, Vitor Hugo foi sucinto, mas incisivo:

“Eu aguento mais pressão”.

Me ajuda a te ajudar Paulo Guedes (Economia)

conversou com o presidente Jair Bolsonaro sobre

a convocação de manifestações em defesa do

governo e contra o Congresso e o Supremo em

meio à tramitação da reforma da Previdência.

Segundo relatos feitos aos deputados, disse

claramente que esse tipo de ato pode atrapalhar

o projeto.

É comigo? Bolsonaro teria afirmado que a

mobilização “é espontânea” e que ele,

pessoalmente, não tem a ver com ela. Apesar

disso, a mudança de tom do presidente sobre os

atos foi creditada a Guedes.

Desce Reconhecido mundialmente, o programa

brasileiro de tratamento de HIV/Aids foi

rebaixado no Ministério da Saúde. O antigo

departamento que era dedicado à doença, outras

enfermidades sexualmente transmissíveis e

hepatites foi reestruturado.

Desce 2 O setor de combate à Aids foi reduzido a

uma coordenação, dividindo espaço com doenças

cujo enfrentamento é diferente, como

tuberculose e hanseníase.

Palavra proibida O novo departamento evitou

menção ao nome HIV/Aids e foi batizado de

“doenças de condições crônicas e infecções

sexualmente transmissíveis”.

Giro completo Nesta terça (21), depois de

encontrar Santos Cruz (Secretaria de Governo),

Marcos Feliciano (PodeSP) foi a Sergio Moro

(Justiça) e disse que cerca de 80% da bancada

evangélica apoia a manutenção do Coaf sob o

guarda-chuva do ministro.

Santo forte Moro aproveitou para pedir um

encontro com os evangélicos. Quer apoio ao

projeto anticrime.

Como é… A líder do governo no Congresso, Joice

Hasselmann, divulgou mensagem nas redes

sociais nas quais nega ter dito que as

manifestações deste domingo (26) seriam “um

tiro no pé”.

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

…que é? A íntegra da frase enviada por Joice ao

Painel no domingo (19) é a seguinte: “Acho que

essas manifestações são um tiro no pé. Não farei

parte disso. O presidente precisa de aliados para

governar. Sem aliados não temos chance de

mudar o Brasil”.

Visita à Folha Paul Farhi, repórter especializado

em mídia do The Washington Post, visitou a

Folha nesta terça-feira (21), onde foi recebido

em almoço, a convite do jornal.

TIROTEIO

Se o Congresso concorda, presta. Se discorda,

não presta. Frases se anulam e a voz do

presidente perde o peso que deve ter

Do deputado Daniel Coelho (PE), líder do

Cidadania, sobre o discurso errático de

Bolsonaro, que ora ataca ora afaga o Parlamento

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/22/s

em-pontes-com-presidente-da-camara-governo-

aposta-em-lider-no-senado-do-mdb-para-

articulacao/

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Manifestação racha

empresários pró-Bolsonaro

Marcus Leoni/Folhapress

As manifestações convocadas para o domingo

(26) racharam os empresários da linha de frente

do bolsonarismo. Uma parte diz que elas são

loucura. Já Luciano Hang, do grupo Havan, está

convocando as pessoas para os protestos.

PEITO ABERTO

“Empresários ficam em cima do muro, atrás do

muro, atrás da moita. Eu não sou assim”, diz ele.

NO PONTO

Hang, no entanto, afirma que só decidiu aderir às

manifestações depois que elas começaram a ter

“foco”: a reforma da Previdência.

POR DENTRO

“As manifestações não têm que ser ‘fora’

ninguém”, diz ele, referindo-se a grupos que

pregam o impeachment de ministros do STF

(Supremo Tribunal Federal) e até o fechamento

do Congresso.

EU IMPLORO

“Não é a hora de brigarmos e sim de pedirmos,

até implorarmos, pela aprovação da reforma”,

afirma o empresário, que esteve recentemente

com o presidente da Câmara dos Deputados,

Rodrigo Maia (DEM-RJ).

LADO A

O governo aguarda com ansiedade os protestos.

A ala moderada acredita que uma multidão nas

ruas pedindo o fechamento do Congresso, por

exemplo, pode elevar a tensão política.

LADO B

Mas o contrário seria até pior: um fracasso de

público revelaria debilidade de Bolsonaro.

RELÓGIO

O general Santos Cruz, da Secretaria de

Governo, por exemplo, acredita que essa pode

não ser a melhor hora para manifestações.

MÚSCULOS

Ele conversou sobre o assunto na terça (21) com

o deputado Marco Feliciano (Pode-SP).

“Eu disse que discordo. A base do Bolsonaro vai

às ruas para mostrar a força dele”, diz Feliciano.

MÃOS DADAS

O parlamentar tinha feito críticas ácidas ao

general há algumas semanas, quando Santos

Cruz estava sob o bombardeio de Olavo de

Carvalho, guru de Bolsonaro. Ontem, fumaram o

cachimbo da paz e até oraram juntos.

NO IMAGINÁRIO

A atriz Tuna Dwek, as jornalistas Maria Rita

Alonso e Silvana Holzmeister e a produtora Juily

Manghirmalani foram à pré-estreia do filme “A

Costureira de Sonhos”, no Reserva Cultural, na

segunda (20).

EMERGÊNCIA

A cúpula do DEM, que comanda a Câmara, com

Rodrigo Maia, e o Senado, presidido por Davi

Alcolumbre, se reúne nesta quarta (22) em

Brasília para discutir as manifestações de apoio a

Bolsonaro.

EMERGÊNCIA 2

Além de Maia e Alcolumbre, devem participar

também o governador de Goiás, Ronaldo Caiado

(DEM-GO), e o prefeito de Salvador, ACM Neto

(DEM-BA).

NO ESCURO

De acordo com uma das lideranças do DEM, se os

protestos se virarem de fato contra Maia,

Alcolumbre e o STF, o país pode parar —com

novas derrotas do governo no parlamento.

POR ENQUANTO

Bolsonaro estava sendo pressionado a gravar um

vídeo de apoio às manifestações. Decidiu, até

segunda ordem, nada fazer.

VAI FIRME

Ele disse a mais de um interlocutor, no entanto,

que tampouco desestimularia o movimento,

como prega a ala moderada de seus apoiadores.

PRAÇA

Novas mudanças à vista no aeroporto de

Congonhas em relação a aplicativos como o Uber,

o 99 Táxi e o Cabify: a Infraero está negociando

com a Estapar, que explora o estacionamento do

terminal, um novo local para que os motoristas

fiquem à espera da chamada de passageiros.

PRAÇA 2

Em vez de ficar no piso inferior, os carros de

aplicativos estacionariam no mesmo piso superior

em que os táxis se posicionam —mas do outro

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lado da rua, em uma praça sobre o

estacionamento.

ALÇA

Para isso seria necessário construir uma via que

desse acesso a essa praça.

A Prefeitura de São Paulo participa das

conversas.

TIROS

A Polícia Civil do Estado de SP não tem coletes à

prova de balas para mais da metade dos

agentes. Segundo dados oficiais, são 12.924

coletes com com validade para 28 mil policiais.

COMPRA

Os dados foram solicitados pela presidente do

Sindicato dos Delegados de Polícia de SP, Raquel

Kobashi Gallinati.

A Delegacia Geral de Polícia afirma que 8.293

coletes já foram encomendados. A fornecedora

tem um prazo de 120 dias para entregá-los.

ARTE URBANA

As artistas Bia Ferrer e Beatriz Evrard

inauguraram a exposição “Insustentáveis” no

Centro Cultural Olido, em SP, na semana

passada. A performer Denise Evrard e o artista

Rysco Rodriguez compareceram.

CURTO-CIRCUITO

O Interforensics 2019 começa na quarta (22) em

SP e vai até a sexta (24).

A exposição “Mal d’África” abre na quarta (22).

Às 19h, no Club Athletico Paulistano.

O Instituto Êxito será lançado na quarta (22). Às

19h, na Be Academy.

Shop2Gether promove na quarta (22) aula de

yoga em parceria com a Pade D.

Com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/manifestacao-racha-

empresarios-pro-bolsonaro.shtml

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Gastos de Alckmin e França em ano eleitoral

têm pedido inédito para reprovação

José Marques

De forma inédita, o Ministério Público de Contas

de São Paulo pediu a reprovação dos gastos do

governo do estado. O parecer é relativo ao ano

de 2018, cuja gestão foi dividida entre Geraldo

Alckmin (PSDB), de janeiro a março, e Márcio

França (PSB), de abril a dezembro.

O documento, que agora será analisado pelo TCE

(Tribunal de Contas do Estado), foi assinado

nesta terça-feira (20) e obtido pela Folha. Nele,

são apontadas irregularidades como benefícios

fiscais concedidos por meio de decreto do

governador, sem passar pelo Legislativo, e

gastos insuficientes na educação.

O parecer deve ser levado em conta no

julgamento das contas de Alckmin e França pelo

plenário do TCE, em junho. Em seguida, a

decisão do tribunal será votada pela Assembleia

Legislativa, onde o governo costuma formar

maioria.

Se as contas forem reprovadas, os ex-

governadores podem ser alvo de multa e de ação

por improbidade administrativa. Atualmente,

Alckmin já tem bens bloqueados em uma ação de

improbidade relativa à delação da Odebrecht.

O Ministério Público de Contas existe desde 2012

em São Paulo e tem opinado desde então pela

aprovação com recomendações ou ressalvas das

contas dos governadores. Alckmin nunca teve

uma conta reprovada enquanto governou o

estado.

No ano passado, tanto o tucano como o

pessebista concorreram nas eleições —à

Presidência da República e ao governo de São

Paulo, respectivamente— e foram derrotados.

França chegou ao segundo turno sob promessas

de flexibilizar os gastos do estado e conceder

benefícios ao funcionalismo.

Um dos alertas feitos no documento trata da

publicidade do governo em relação à segurança,

uma das bandeiras de campanha de Alckmin à

Presidência. O Ministério Público de Contas não

questiona os gastos com o marketing, mas

afirma que o governo não consegue confirmar as

informações veiculadas na publicidade.

“Claramente não há como admitir que a

administração efetue uma publicidade com dados

inventados”, diz o procurador Rafael Neubern

Demarchi Costa no parecer.

Já França deu aval político para a Assembleia

Legislativa aprovar um aumento do teto salarial

estadual de funcionários públicos, de R$ 22 mil

para R$ 30 mil, o que beneficiaria os agentes

fiscais de rendas, elite dos servidores.

A medida foi derrubada pelo Tribunal de Justiça

de São Paulo. No parecer de Demarchi Costa, ele

diz que não há dados sobre o impacto financeiro

que essa medida poderia causar e afirma que a

advocacia do estado deve “acompanhar

cuidadosamente” a possibilidade de a decisão ser

revertida.

Para o procurador, os problemas mais graves e

que levaram ao pedido de rejeição das contas é

que Alckmin e França não sanaram, em 2018,

diversas irregularidades apontadas pelo TCE em

anos anteriores, e ainda agravaram outras.

O relatório aponta que o governador assinou —

não é especificado se Alckmin ou França— 16

decretos de redução de ICMS sem passar por

aprovação da Assembleia Legislativa, o que

Demarchi Costa afirma ser irregular.

O procurador mostra que o próprio Estado de São

Paulo tem questionado juridicamente benefícios

fiscais concedidos por outras unidades

federativas “apenas com base em decreto do

Executivo, sem lei específica”.

O parecer ainda questiona o que considera

“indevida alegação de sigilo” sobre os dados

relativos a esses benefícios fiscais. O Ministério

Público de Contas pede que seja aberto um

processo para apurar responsabilidades e, sendo

o caso, aplicar multas especificamente pelo

estado ter sonegado essas informações e

documentos.

A recomendação de reprovação se deve ainda à

maquiagem em gastos da educação para cumprir

percentuais mínimos de investimentos na área.

Apesar de alertado sobre a irregularidade da

prática, o governo paulista contabilizou despesas

com pagamento de aposentados como gastos

relativos à educação.

A Constituição estadual determina a aplicação de

ao menos 30% da arrecadação com impostos no

ensino público. Segundo o governo, o percentual

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atingiu 31,25% em 2018. No entanto, se

descontado o gasto com aposentados da área da

educação, o total despendido cai para 25%.

Desde 2016, o TCE vem alertando o governo de

que, a partir de janeiro de 2018, não iria mais

aceitar que gastos com aposentadorias fossem

colocados no bojo do ensino. Por isso, o relatório

considera haver "motivo determinante" para

emitir parecer desfavorável.

O mesmo acontece com o Fundeb, recurso

destinado à remuneração de professores na ativa

e a outros gastos de educação, mas que o

governo confirmou ter sido usado para

pagamento de inativos.

Outro Lado

O ex-governador Geraldo Alckmin, por meio de

sua assessoria de imprensa, afirmou confiar que

o TCE irá aprovar as contas do governo. Ele

ressaltou que o parecer do Ministério Público de

Contas é uma etapa preliminar e que o governo

paulista irá providenciar as explicações para as

irregularidades apontadas.

O ex-governador Márcio França, por meio de

nota, afirma que o aumento do teto dos

servidores é iniciativa de exclusiva competência

da Assembleia Legislativa e que não passa pelo

Executivo. A medida "foi aprovada contra

recomendação contrária do governo e nunca foi

colocada em prática, ou seja, não se pagou um

único centavo de aumento do teto".

Sobre os recursos da educação, a nota afirma

que "a Assembleia Legislativa aprovou legislação

autorizando contabilizar o pagamento de

professores e servidores aposentados como

recurso aplicado no setor, como já vinha sendo

feito há cerca de 20 anos".

França lembra ainda a Constituição do Estado de

São Paulo é a única determinar o percentual de

30%, enquanto no restante do país é de 25%.

Entenda a avaliação das contas do estado

Etapas de análise

1 - Ministério Público de Contas dá parecer pela

aprovação, aprovação com recomendações ou

ressalvas, ou pela rejeição

2 - O plenário do Tribunal de Contas do Estado,

composto por sete conselheiros, julga as contas

em junho e emite parecer favorável ou contrário

3 - Assembleia Legislativa tem a palavra final

para aprovar ou rejeitar as contas

4 - Caso as contas sejam rejeitadas pelo TCE ou

pela Assembleia, pode haver um processo de

improbidade administrativa

O que há de errado, segundo o relatório

Renúncia de receitas: Falta transparência sobre

os benefícios fiscais, e reduções de ICMS foram

feitas só com base em decreto

Gastos com educação: Para cumprir o gasto

mínimo obrigatório, governo incluiu pagamento

de aposentados na conta, o que é irregular

Publicidade: Propaganda sobre taxas de

criminalidade tinha "dados inventados"

Alertas anteriores: Não cumprimento de

recomendações passadas sobre gasto com

pessoal, Previdência e precatórios

Aumento do teto: Estado deve se manifestar em

caso de propostas que elevem gastos, como a

que aumentou o teto do funcionalismo

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/05/m

inisterio-publico-de-contas-pede-rejeicao-de-

gastos-de-alckmin-e-franca-em-2018.shtml

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Petrobras vai exercer direito de preferência

no mega leilão do pré-sal

Nicola Pamplona

A Petrobras decidiu exercer o direito de

preferência para operar duas áreas do mega

leilão do pré-sal que o governo planeja realizar

até o fim do ano. Com isso, pretende gastar ao

menos R$ 21 bilhões para adquirir fatia de 30%

em cada área.

O conselho da Petrobras decidiu também

condicionar a assinatura do aditivo do contrato

da cessão onerosa a uma solução orçamentária

para que o governo lhe pague US$ 9 bilhões

(cerca de R$ 36 bilhões ao câmbio atual) de

ressarcimento.

No mega leilão, o governo vai oferecer quatro

reservas descobertas pela Petrobras em áreas

cedidas pelo governo à estatal durante a

capitalização da companhia em 2010.

O contrato inicial garantia à Petrobras o direito

de produzir até cinco bilhões de barris, mas as

reservas descobertas são bem maiores. Como se

tratam de áreas do pré-sal, a estatal tem o

direito de exercer o direito de preferência pelos

volumes excedentes.

A Petrobras decidiu escolher as áreas de Búzios e

Itapu. Isso significa que a empresa terá uma

participação mínima de 30% nas áreas mesmo se

perder a disputa. Em nota, a Petrobras disse que

poderá ampliar essa fatia no leilão.

Maior delas, Búzios tem bônus de assinatura de

R$ 68,2 bilhões. O bônus de Itapu é de R$ 1,7

bilhões. Nos leilões do pré-sal, o bônus é fixo e

vence a concorrência o consórcio ou empresa que

se comprometer a entregar a maior parcela da

produção ao governo.

Búzios é hoje o terceiro maior campo produtor do

pré-sal. Em março, extraiu 140 mil barris de óleo

e gás por dia por meio de quatro plataformas. É

a principal aposta da Petrobras para ao

crescimento da produção este ano.

Eventuais parceiros da estatal no leilão terão que

ressarcir a companhia pelos investimentos já

feitos nos campos. Em relação às outras duas

áreas, Atapu e Sépia, a Petrobras disse que

poderá concorrer em condições de igualdade com

as outras empresas.

Em reunião na segunda (20), o conselho da

empresa aprovou a assinatura de aditivo do

contrato de cessão onerosa, que previa

renegociação de termos quatro anos após a

assinatura em 2010, para rever condições de

preço do petróleo e dólar, por exemplo.

As negociações com o governo foram concluídas

apenas em abril, com a definição de que a queda

dos preços do petróleo garante à estatal

ressarcimento de US$ 9 bilhões, que será feito na

forma de desconto nos bônus do leilão dos

excedentes.

O conselho da empresa diz que o aditivo só será

assinado, porém, com a definição de solução

orçamentária para o para o pagamento dos

recursos, já que a transferência do valor não está

prevista no Orçamento da União.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05

/petrobras-vai-exercer-direito-de-preferencia-no-

mega-leilao-do-pre-sal.shtml

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

Bandeira tarifária aplicada na conta de luz

ficará mais cara

Rogério Cassimiro/Folhapress/Rogério

Cassimiro/Folhapress

A diretoria da Aneel (Agência Nacional de

Energia Elétrica) aprovou em reunião nesta

terça-feira (21) um reajuste, elevando custos

extras gerados pelo acionamento das chamadas

bandeiras tarifárias na conta de luz.

O mecanismo, que visa sinalizar ao consumidor

as condições de geração de energia, aumentando

custos quando há menor oferta, agora poderá

resultar em cobrança adicional de R$ 6 a cada

100 kilowatts-hora quando no patamar vermelho

nível 2, que sinaliza um nível mais crítico de

oferta.

Antes, a bandeira vermelha nível 2 gerava um

adicional de R$ 5 a cada 100 kwh.

Já a bandeira vermelha nível 1 passará a

representar adicional de R$ 4 a cada 100kwh.

Antes o valor era de R$ 3.

A bandeira amarela também será reajustada,

para gerar adicional de R$ 1,5 a cada 100kwh,

contra R$ 1 antes.

"A alteração foi especialmente motivada pelo

déficit hídrico do ano passado, que reposicionou a

escala de valores das bandeiras", afirmou a Aneel

em nota, em referência a uma menor geração

das hidrelétricas devido ao baixo nível dos

reservatórios.

A metodologia utilizada pela Aneel para definir o

acionamento das bandeiras também passou por

mudanças, o que segundo a agência possibilitará

que o mecanismo tarifário retrate com maior

precisão a conjuntura energética.

Após ficar entre janeiro e abril no patamar verde,

que não gera cobrança extra, a bandeira tarifária

foi definida pela Aneel para maio como amarela.

Especialistas avaliam que o final do período

tradicional de chuvas na região das hidrelétricas,

que vai até abril, deve fazer com que a bandeira

fique no patamar vermelho ou vermelho nível 2

nos próximos meses, um cenário que poderia se

prolongar até novembro.

Adicional na Bandeira Vermelha

Nível 1 – passa a R$ 4 (antes era R$ 3)

Nível 2 – passa a R$ 6 (antes era R$ 5)

Adicional na Bandeira Amarela

Passa a R$ 1,5 (antes era R$ 1)

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05

/bandeira-tarifaria-aplicada-na-conta-de-luz-

ficara-mais-cara.shtml

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Destruição de reputações

- Opinião - Estadão

Michel Temer

Destroem-se reputações com a maior

tranquilidade. E irresponsabilidade. Tenho uma

longa e honesta carreira política, que terminou

por me levar à Presidência da República, após ter

sido vice-presidente e presidente da Câmara de

Deputados por três vezes. Escrevo para me

dirigir a todos os cidadãos de meu país, a quem

sempre procurei honrar com meu trabalho e

dedicação. O respeito pessoal e institucional

deveria ser um valor máximo, porém o que

temos visto em termos de excessos termina por

desrespeitar a dignidade mesma da pessoa.

Faço depoimento de um homem que está

sentindo na carne e na alma os seus direitos

serem violados.

Uma das ignomínias reside em ser eu

considerado perigoso chefe de quadrilha, tendo

amealhado em 40 anos mais de R$ 1,8 bilhão.

Dediquei, isso sim, 40 anos da minha vida a

contribuir para o bem deste país e eis que,

agora, jogam a minha reputação na sarjeta. Nem

julgado fui e, no entanto, sou vítima de

arbitrariedades.

Tenho 58 anos de trabalho duro, cotidiano, sem

hora para começar ou terminar. Fiz a Faculdade

de Direito com imenso esforço. Em 1964

trabalhei no gabinete do secretário de Educação

de São Paulo. Advogado no Sindicato dos

Vendedores Viajantes e Pracistas, em 1966

dediquei-me à advocacia do trabalho. Em 1968,

fui docente na PUC-SP e na Faculdade de Direito

de Itu. Em 1970 ingressei na Procuradoria-Geral

do Estado de São Paulo, com liberdade para

advogar. Daí por que, concomitante, procurador

parte do dia, advogado com escritório próprio e

professor universitário, quando pude amealhar

patrimônio próprio, de vez que exerci a advocacia

até 1984. Foram 21 anos de profissão! Na

carreira universitária, doutorei-me pela PUC com

a tese Territórios Federais na Constituição

Brasileira. Depois, publiquei o livro Elementos de

Direito Constitucional, com 25 edições. Depois,

Constituição e Política e, ainda, Democracia e

Cidadania e Anônima Intimidade.

Chegando à Presidência, iniciou-se o meu

martírio. E isso apesar de ter conseguido tirar o

País de uma sufocante recessão. O PIB, em maio

de 2016, era negativo em 5,4%. Em dezembro

de 2017 era positivo em 1,1%. Inflação e juros

caíram substancialmente. As estatais foram

recuperadas. Seguiram-se as reformas

trabalhista, do ensino médio, do teto dos gastos

públicos e outras tantas.

Apesar disso, os destruidores de reputação não

atentam para o Texto Constitucional. Este é uma

pauta de valores. O constituinte, ao criar o

Estado brasileiro, define quais são as matérias de

maior importância. Para dimensionar esses

valores impõe-se verificar a forma de produção

legislativa, tanto das normas infraconstitucionais

como das alteradoras da Constituição. Veja-se

que a lei ordinária é aprovável pela chamada

maioria simples, que significa: presente a maioria

absoluta na sessão, a aprovação se dá pela

maioria dos presentes. Já as matérias versáveis

por lei complementar devem ser aprovadas por

maioria absoluta, o que dá a elas um valor mais

elevado conferido pela Carta Magna.

Vamos ao caso da emenda à Constituição. Esta

passa por um processo bastante dificultoso para

sua apresentação e aprovação, que só se dará

pela maioria qualificada de três quintos dos votos

da Casa Legislativa. Significa que as matérias

encartadas na Constituição são as de maior valor

institucional. Mais do que as da lei ordinária ou

da lei complementar. São valores que deverão

ser levados em conta em toda interpretação de

casos concretos.

Agora, os valores maiores atribuídos pelo

constituinte estão nas chamadas cláusulas

“pétreas”, que são as imodificáveis e previstas no

artigo 60, parágrafo 4.º, da Constituição federal.

Entre elas , “os direitos e garantias individuais”.

E nestes ganha relevo o tema da liberdade:

liberdade de pensamento, de consciência e de

crença, atividade intelectual, artística, científica e

de comunicação, de trabalho, de locomoção, de

associação e a física – todas previstas no artigo

5.º e em seus incisos da Constituição federal. O

tema da liberdade é enaltecido pelo constituinte

originário como decorrência da adoção do Estado

Democrático de Direito. No caso da liberdade

física, elevou à condição de princípio fundamental

“a dignidade da pessoa humana”. É tão

importante que foi criado um instrumento

especial para garantir a liberdade de locomoção,

que é o habeas corpus.

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

Por outro lado, no devido processo legal se

incluem a ampla defesa e o contraditório, que

são as garantias de um processo justo e

equilibrado, no qual se devem formar as provas e

contraprovas, para só depois, nas questões

penais, absolver ou condenar. O rigoroso

cumprimento da lei já vinha da dicção latina

nullum crimen , nulla poena sine praevia lege.

Hoje, no artigo 5.º , inciso XXXIX.

Já escrevi, em artigo anterior (Estado,

4/4/2019), sobre a trama que se montou em

vários casos para denegrir a minha reputação.

Vários exemplos foram mencionados naquele

artigo. Eis aqui mais um: suposto “campeão

nacional” produtor de proteína animal, autor de

gravação criminosa com frase falsa, em matéria

da Veja (10/4/2019, pág. 57) aspeou: “Eu fiz um

negócio com o Estado brasileiro, com a maior

autoridade do Ministério Público do país. Eu vendi

um produto. Eles me pagaram”. O “produto” era

eu. Ele fez “negócio” com o procurador-geral da

República. “O Miller pediu a cabeça do Temer”,

disse um dos participantes de gravação

equivocadamente encaminhada à PGR. “E nós

demos”, diz o outro. Menciono esse fato porque

foi aí que se iniciou uma tentativa frustrada de

me derrubar do governo. E, agora, a busca de

incriminação sem provas e sem possibilidade de

fazê-las. Só ilações e suposições.

Tenho sido vítima de medidas incompatíveis com

as disposições constitucionais que expus acima.

Sou vitorioso na vida profissional, acadêmica e

pública. Juízes que defendem as garantias

individuais e o Estado de Direito não permitirão o

arbítrio. Confio no Judiciário.

Advogado, professor de

Direito constitucional, foi Presidente da República

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,destruicao-de-reputacoes,70002838260

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Grupo de Comunicação

Açude danificado em Juquitiba, na Grande

SP, causa interdição de escola e estrada

São Paulo - Estadão

Redação, O Estado de S.Paulo

Uma infiltração foi detectada em um açude

particular em Juquitiba, na região metropolitana

de São Paulo, que corre risco de romper. Uma

escola estadual próxima à área teve as aulas

suspensas, e uma estrada foi interditada após à

erosão do solo no local, causada pela represa.

Represa em Juquitiba

Açude em Juquitiba, na Grande SP, causou interdição de

estrada e escola após infiltração Foto: Reprodução/TV GLobo

A Defesa Civil estadual e o Departamento de

Águas e Energia Elétrica (DAEE) fizeram uma

inspeção na barragem nesta segunda-feira, 20, e

constaram uma trinca na barreira. Eles

trabalham desde então para bombear a água e

rebaixar o nível do açude. Só depois disso será

possível fazer a manutenção para evitar a

ruptura da represa.

A Prefeitura de Juquitiba depende deste trabalho

para fazer reparos na Estrada dos Pratas, e

normalizar o trânsito da região. Ao longo da

estrada, há ao menos seis açudes.

A Escola Estadual Eliana Fischer Bambi Delfino

Pinto, que fica a cerca de 800 metros da represa

danificada e lado da rodovia Régis Bittencourt,

suspendeu as aulas nesta segunda após

orientação da Defesa Civil. Ainda não há previsão

para o retorno das atividades, que depende de

um novo parecer técnico sobre a situação da

barragem. A Secretaria Estadual de Educação

não descarta realocar os estudantes para outras

escolas, caso seja necessário.

"A medida visa garantir a integridade física de

todos os alunos e funcionários da unidade", disse

a secretaria, em nota. "Todo conteúdo

pedagógico será reposto."

O município de Juquitiba decretou situação de

emergência no dia 11 de abril por causa dos

problemas com a represa, segundo a Defesa

Civil.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,acude-

danificado-em-juquitiba-na-grande-sp-causa-

interdicao-de-escola-e-estrada,70002838113

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Desmatamento avança na Amazônia, que

perde 19 hectares de florestas/hora

- Sustentabilidade - Estadão

BRASÍLIA - Em 2018, o País registrou os maiores

números de desmatamento na Região Amazônica

de toda a história. Desde agosto, a devastação

ilegal continua e atinge, em média, 52 hectares

da Amazônia/dia. O novo problema é que os

dados mais recentes, dos primeiros 15 dias de

maio, são os piores no mês em uma década - 19

hectares/h, em média, o dobro do registrado no

mesmo período de 2018.

Alvo histórico de saques de madeira, a partir da BR-163, floresta perdeu nada menos que 3.100 hectares Foto: VINICIUS MENDONCA - IBAMA

Foram perdidos oficialmente em uma quinzena

6.880 hectares de floresta preservada na Região

Amazônica, o mesmo que quase 7 mil campos de

futebol. Esse volume ainda está próximo do

desmatamento registrado na soma de todos os

nove meses anteriores, entre agosto de 2018 e

abril de 2019, que chegou a 8.200 hectares.

Os dados foram levados ao governo, que os

confirmou. O Estado teve acesso a informações

atualizadas do Sistema de Detecção do

Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo

Real (Deter), ferramenta do Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais (Inpe) que fiscaliza ações de

desmatamento. Os números se referem à

devastação registrada nas unidades de

conservação, florestas protegidas que são

administradas e fiscalizadas por órgãos como o

Ibama e o Instituto Chico Mendes de

Biodiversidade (ICMBio). Uma das regiões mais

devastadas é a Floresta do Jamanxim, alvo

histórico de saques de madeira a partir da BR-

163, que perdeu nada menos que 3.100

hectares.

Normalmente, as medições oficiais são feitas de

agosto até julho do ano seguinte. No período

encerrado em julho de 2018, a região registrou

20.200 hectares de desmatamento, um recorde

histórico. No atual ciclo, aberto em agosto e já

considerando os números até 15 de maio, o

acumulado hoje chega a 15 mil hectares - e pode

alcançar um novo recorde.

Questionado, o ministro do Meio Ambiente

(MMA), Ricardo Salles, disse que a

responsabilidade pela curva crescente do

desmatamento é de governos anteriores. “Ainda

não deu tempo de implementarmos nossas

políticas”, disse. Já Ibama e ICMBio não

responderam aos questionamentos.

Técnicos do governo observam que o grande

volume de desmatamento em duas semanas

pode estar ligado à meteorologia. É que março e

abril são de muita chuva e a maior incidência de

nuvens dificulta o uso de satélites. Com o fim das

chuvas, o céu se abre e a área captada cresce.

As taxas da devastação, porém, confirmam os

técnicos, referem-se exclusivamente ao

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Data: 22/05/2019

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desmatamento efetivado neste ano. E a questão

climática vale para os anos anteriores, que

registraram números menores.

Multas

As fiscalizações em campo feitas por agentes do

Ibama e ICMbio na região continuam em

andamento, mas os dados obtidos pelo Estado

mostram que o número de multas diminuiu.

Entre 1.º de janeiro e 15 de maio deste ano, o

Ibama emitiu 850 multas, 35% menos do que no

mesmo período do ano passado, quando foram

1.290. No ICMBio, entre 1.º janeiro e 15 maio,

seus agentes emitiram 317 multas na região,

praticamente metade do aplicado no mesmo

intervalo de 2018.

O MMA não comenta a redução. Já o presidente

Jair Bolsonaro tem criticado regularmente o que

chama de “indústria das multas”. Em janeiro, o

MMA acabou com o Departamento de Florestas e

Combate ao Desmatamento, que funcionava

dentro da pasta desde 2007. O órgão tinha 15

servidores e estava ligado à Secretaria de

Mudanças do Clima e Florestas. Com o fim dessa

secretaria, os funcionários foram realocados. O

MMA também não comentou a situação.

Crítica

A justificativa do ministro Ricardo Salles para os

dados oficiais de desmatamento foi rebatida por

seu antecessor no MMA. “Não há surpresa nessas

informações. Há tristeza. Quando um governo

resolve desmoralizar os agentes do Ibama,

desmontar o ICMBio e acabar com as unidades

de conservação, ele só está dando o sinal verde

para o desmatamento”, disse Sarney Filho, hoje

secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal.

“Como diminuir os índices, se os instrumentos

criados para combater esses crimes estão sendo

desmontados pelo discurso e pela ação concreta

do governo?”

ICMBio tem ‘fila’ de multas para cobrar

No Instituto Chico Mendes de Biodiversidade

(ICMBio), a cobrança das multas que já

tramitaram pela área técnica, administrativa e já

receberam justificativas dos autuados está

parada. O Estado apurou que 354 autos de

infração emitidos por agentes do ICMBio estão

prontos para serem homologados pelo presidente

do órgão, para que sejam cobrados.

Neste ano, a chefia do órgão não homologou

nenhuma multa - como determina o regimento

interno. As cobranças prontas para serem

aplicadas somam a quantia de R$ 146,2 milhões

que o ICMbio poderia receber. O ICMBio foi

procurado, mas não comentou o assunto.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) também foi

questionado pelo Estado sobre as motivações da

paralisação nas cobranças, mas não se

manifestou. O ministro do MMA, Ricardo Salles,

tem trocado todos os cargos de liderança do

ICMBio desde que assumiu - nomeando militares.

O presidente Jair Bolsonaro, que foi multado em

2012 pelo Ibama quando pescava numa área

proibida de proteção integral em Angra dos Reis

(RJ), alterou no mês passado um decreto - de

2008 - que dispunha sobre crimes ambientais. A

mudança cria “núcleos de conciliação” para

discutir as multas ambientais aplicadas pelos

órgãos, além de modificar o programa de

conversão de multas em projetos de restauração

florestal, que vinha sendo realizado pelo Ibama.

Ao justificar a mudança, o governo argumentou

que “a conciliação deve ser estimulada pela

administração pública federal ambiental (…) com

vistas a encerrar os processos administrativos

federais relativos à apuração de infrações

administrativas por condutas e atividades lesivas

ao meio ambiente”. Pela regra, quando o autuado

for notificado, será chamado a uma audiência de

conciliação, já com dia e horário marcados, caso

queira.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,desmatamento-avanca-na-amazonia-que-

perde-19-hectares-de-

florestashora,70002838401

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VALOR ECONÔMICO CSN antecipa vendas para reduzir dívida

Por Maria Luíza Filgueiras | De São Paulo

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está em

negociação com duas empresas chinesas, Citic e

China Minmetals, para a venda antecipada do

fluxo futuro de minério de ferro, como informou

ontem o serviço de informação em tempo real

Valor PRO. Com a notícia, as ações da empresa

fecharam em alta de 7,99%.

Conhecido como "streaming", o contrato de

venda antecipada deve levantar US$ 500 milhões

nessa primeira etapa e faz parte do plano de

desalavancagem da siderúrgica. A CSN tinha

dívida líquida equivalente a 6 vezes seu Ebitda

ajustado em março de 2018. O número caiu para

4,07 em março deste ano e a meta é chegar a 3

no fim do ano.

CSN negocia contrato de minério com

chinesas Citic e Minmetals

Por Maria Luíza Filgueiras | De São Paulo

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem ao

menos dois interessados, já em tratativas com a

empresa, pelo contrato de "streaming" - venda

antecipada de fluxo futuro de minério de ferro. O

Valor apurou que as chinesas Citic e China

Minmetals estão em negociação avançada com a

companhia brasileira.

A CSN tem plano de levantar US$ 500 milhões

com essa operação. Como antecipado pelo Valor

em março, a empresa contratou o Citi para

assessorá-la na operação, com a intenção inicial

de levantar US$ 1 bilhão, que poderia ser

dividido em tranches.

Na última teleconferência com analistas, o

presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, disse

que as conversas atuais são pela metade do

valor, o que seria a primeira tranche. As

companhias chinesas não têm exclusividade na

negociação no momento, o que permite que um

terceiro interessado possa entrar nas conversas,

acrescentaram as fontes.

Ontem, após a publicação da informação no Valor

PRO, serviço de informações em tempo real do

Valor, a ação da CSN inverteu a queda de 0,7% e

fechou o pregão com valorização de 7,99%. A

Minmetals é uma trading chinesa importadora de

minério de ferro. A Citic é um dos maiores

conglomerados da China, com atuação diversa,

incluindo mineração.

A operação de streaming faz parte do plano de

desalavancagem da siderúrgica. Em fevereiro, a

CSN divulgou que sua nova projeção para o

indicador de dívida líquida em relação do Ebitda

ajustado é de 3 vezes no fechamento do balanço

deste ano. Ao fim do primeiro trimestre, essa

alavancagem estava em 4,07 vezes - no mesmo

período do ano passado estava em quase 6

vezes.

A companhia vem sendo pressionada nos últimos

dois anos por investidores e credores a reduzir

esse patamar de alavancagem de forma mais

relevante - a dívida líquida está em R$ 25,77

bilhões. Ainda como parte desse plano, a CSN

negocia um contrato adicional com a suíça

Glencore de US$ 250 milhões, conforme

Steinbruch disse a analistas. Em fevereiro deste

ano, a companhia já tinha acertado com a

Glencore um contrato de longo prazo de

fornecimento de minério de ferro, no montante

de US$ 500 milhões.

A CSN negocia também a venda de ativos na

Europa - a assessoria financeira Jefferies está

encarregada das negociações de venda na

Alemanha e em Portugal. A transação de venda

da alemã Stahlwerk Thüringen (SWT), produtora

de aços longos, estaria em etapa mais avançada.

Procurada sobre a negociação de streaming, a

CSN disse que não comentaria o assunto.

https://www.valor.com.br/empresas/6269635/cs

n-antecipa-vendas-para-reduzir-divida

https://www.valor.com.br/empresas/6269585/cs

n-negocia-contrato-de-minerio-com-chinesas-

citic-e-minmetals

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Cenário emperra mudanças no setor elétrico

Por Rodrigo Polito | Do Rio

Em meio a crises políticas e o foco da equipe

econômica na reforma da Previdência, o setor

elétrico vem perdendo terreno dentro das

prioridades do governo, apesar dos esforços da

equipe do ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, de acordo com a avaliação do

mercado de energia.

Mesmo com a decisão do almirante de manter

boa parte dos técnicos da pasta, o que foi

considerado acertado por executivos e

especialistas do setor, os três pontos mais

aguardados da agenda de energia elétrica - a

solução para o impasse relacionado ao risco

hidrológico (GSF, na sigla em inglês), a

capitalização da Eletrobras e a reforma do setor

elétrico - estão sem previsão de solução no curto

prazo e, muito provavelmente, ficarão para 2020.

Tida como a prioridade do ministro, a solução

para o impasse do GSF, que gera uma

inadimplência de R$ 7,1 bilhões no mercado de

curto prazo, esbarra mais uma vez no Congresso.

O novo capítulo da novela, que já dura seis anos,

foi a inclusão no texto do projeto de lei

10.985/2018, sobre a repactuação do risco

hidrológico, da criação do polêmico Fundo de

Expansão dos Gasodutos de Transporte e

Escoamento da Produção, o "Brasduto".

"Apesar de ser uma matéria de consenso, e que

o governo entende ser positiva, colocaram

'jabutis' na legislação, como essa questão do

Brasduto. Isso é misturar os interesses, é querer

pegar carona na solução de um problema.

Acabou não solucionando a questão do GSF para

fazer lobby para um grupo de interesses

específicos", afirmou um executivo do setor

elétrico, sob condição de anonimato.

O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio

Sales, concorda com essa avaliação. "A inclusão

de um projeto bastante controverso está

atrapalhando", disse. Para ele, a solução para o

impasse do GSF está na "na marca do pênalti".

"Mas tudo depende do tratamento que o governo

vai dar", completou.

Na última liquidação do mercado de curto prazo

da Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica (CCEE), referente ao mês de março, dos

R$ 9,6 bilhões contabilizados, a inadimplência

chegou a R$ 7,7 bilhões, sendo R$ 7,12 bilhões

referentes às liminares sobre o risco hidrológico.

Para ter uma ideia, um credor comum da

liquidação recebeu apenas 4% do valor a que

tinha direito.

A solução específica para o impasse do GSF e

que já tem consenso no governo e no mercado é

a proposta de extensão do prazo de concessão de

usinas hidrelétricas desde que seus respectivos

donos abram mão das liminares que os protegem

do pagamento das despesas do GSF. Caso

aprovado e sancionado pelo presidente Jair

Bolsonaro, o projeto de lei prevê um prazo para

que os agentes avaliem se vão aderir ou não à

proposta. Por esse motivo, muitos no mercado já

trabalham com o efeito prático da solução do

GSF apenas em 2020.

É com esse mesmo horizonte que as empresas

consideram a capitalização da Eletrobras e a

reforma do marco legal do setor elétrico. Em

relação ao plano de capitalização da companhia,

o Valor apurou que o Ministério da Economia tem

influência nas discussões.

A meta do ministro de Minas e Energia é divulgar

ao mercado o novo modelo de capitalização ainda

em junho. O presidente da Eletrobras, Wilson

Ferreira Júnior, tem sinalizado internamente que

confia no avanço da iniciativa.

Tanto o executivo quanto o ministro Albuquerque

acreditam na possibilidade de realizar a

capitalização ainda neste ano. Nos bastidores, no

entanto, esse cenário é dado como improvável. O

próprio vice-presidente Hamilton Mourão indicou,

em recente reunião com representantes sindicais

ligados à Eletrobras, que o assunto deve ficar

para 2020, após ampla discussão com sociedade

e Congresso.

Além da decisão da pasta de rever o plano

anterior de capitalização da Eletrobras, definido

ainda no governo Temer e que garantia a

privatização da empresa, com um pagamento de

bônus de R$ 12 bilhões à União referente à

mudança no regime de concessão de um

conjunto de hidrelétricas da companhia, outra

ameaça à medida é a proposta alternativa do

Ministério da Economia. O plano prevê

fatiamento e venda em separado das grandes

subsidiárias da estatal. Mas, com essa fórmula,

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Grupo de Comunicação

não há garantia de mudança do regime

regulatório das hidrelétricas.

Sobre a reforma do setor, a preocupação do

mercado é com relação ao prazo para a sua

implementação. Havia uma expectativa de que o

Ministério de Minas e Energia desse continuidade

ao trabalho que foi feito na chamada pública

33/2017, amplamente discutida com diversos

segmentos do mercado. A pasta, no entanto,

recuou e criou, em abril, um grupo de trabalho

para "aprimorar propostas de modernização do

setor elétrico". Apesar da disposição do governo

em tratar do assunto, o grupo de trabalho terá

um prazo até outubro. Considerando o trâmite

normal do Congresso, é difícil imaginar a

implementação de alguma medida ainda neste

ano.

Outros pontos da agenda avançam mais

depressa. É o caso do plano de solução para

atendimento energético à Roraima, único Estado

isolado do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Além de realizar um leilão no fim deste mês para

contratar energia para o Estado com edital

inovador, o governo priorizou o licenciamento

ambiental da linha de transmissão que ligará Boa

Vista a Manaus, conectando Roraima ao SIN.

Também pode ser incluída no grupo das pautas

que avançaram a solução para a retomada das

obras da usina nuclear de Angra 3. Após receber

contribuições de potenciais interessados, o

governo prevê lançar no início do segundo

semestre o edital da concorrência internacional e

definir até o fim do ano o parceiro para a

conclusão das obras. A expectativa é retomar a

construção da terceira usina nuclear brasileira

até 2021. A previsão é que Angra 3 inicie a

operação em janeiro de 2026.

https://www.valor.com.br/brasil/6269617/cenari

o-emperra-mudancas-no-setor-eletrico

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Data: 22/05/2019

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Grupo de Comunicação

Um aplicativo para competição no gás

Por Edvaldo Santana

Lembram quando começaram os aplicativos de

carona? Muitos condutores, usuários desses

aplicativos, tiveram seus automóveis

apedrejados, sofreram tocaias e foram

espancados. Era a tecnologia, nos termos de uma

destruição criativa, pregando uma de suas peças.

Foram transformações que proporcionaram uma

brutal redução do custo de entrada, aumentando

a oferta. A transparência, combinada com a

minimização dos efeitos da assimetria de

informação, determinaram uma redução de

preços jamais vista para o serviço. Na junção de

tudo isso estaria a concorrência. Qual a relação

disso com o segmento do gás natural? É o que

mostro neste artigo.

O governo, finalmente, parece ter se dado conta

da importância do gás natural para a retomada

da economia, para criar empregos e agregar

valor. Já não há como esconder que a estrutura

da oferta do gás tornou-se inadequada, a

favorecer monopólios preguiçosos. Há um bom

tempo, em virtude do inexplicável preço dessa

matéria-prima, a indústria tem deslocado parte

relevante da produção para outros países, como

os Estados Unidos. É que lá, depois do shale gas,

mais uma peça da tecnologia, os preços sofreram

forte queda, sendo determinantes para a

recuperação da economia depois da crise de

2009.

Por aqui, o gás da camada pré-sal, que exigiu

impactante desenvolvimento tecnológico, deveria

ter o mesmo mérito do shale gas. Porém, se

nada for feito, tende a intensificar o peso morto

do monopólio, como é denominada a ineficiência

que surge da ausência de mercado. O preço do

gás natural já é superior a US$ 14/MMBTU, cerca

do triplo do praticado nos EUA e em quase todos

os países da Organização para Cooperação e

Desenvolvimento Econômico.

Já não há como esconder que a estrutura da

oferta do gás tornou-se inadequada, a favorecer

monopólios preguiçosos

No governo Temer, as ótimas ideias do

movimento Gás para Crescer não foram

suficientes para convencer o Congresso Nacional

da importância de um mercado livre para o gás

natural. O apoio do governo foi muito tímido. As

propostas, transformadas em projeto de lei,

pareciam ter o apoio da Petrobras e de outros,

que talvez não passassem de um ardil a esconder

uma poderosa estratégia para manter tudo como

estava.

E já começaram as reações às novas iniciativas

do governo. Algumas são prosaicas. Culpam

apenas os impostos, que respondem por algo

como 22% do preço final do gás natural. Mas não

é bem assim, e não é difícil explicar. Os 78% dos

custos restantes estariam divididos entre a

molécula ou o gás propriamente dito (43%),

transporte (16%) e margem da distribuidora

(19%). Uma redução de 30% nos impostos

representaria apenas US$ 0,92/MMBTU de

diminuição no preço do gás, mas seria de US$

3,28/MMBTU se a medida fosse aplicada na

estrutura monopolista - exploração,

processamento, transporte e distribuição. Logo, é

lá que estaria o fator crítico, daí a maior atenção

do governo.

Em evento recente, no Ministério de Minas e

Energia (MME), a audiência foi brindada com

outras pérolas, que fizeram lembrar-me de Millôr

Fernandes ("Jamais diga uma inverdade que não

possa provar"). Por uma dessas pérolas, se a

indústria migrar para o livre mercado, as tarifas

aumentariam 191% e 140% em São Paulo e no

Rio de Janeiro, respectivamente. Isto é tão

verdadeiro quanto uma nota de R$ 4. São

estimativas sustentadas em sofismas.

Para que esses percentuais fossem válidos, ou

para que a "inverdade fosse provada", o mesmo

gás teria que ser comprado e pago duas vezes

(pelos consumidores e pelas distribuidoras), o

que é impensável. Há maneiras mais inteligentes

para aumentar (realmente) o volume de gás

utilizado e entre elas não estaria o consumo

virtual. Na prática, quando o consumidor migra

para o mercado livre, sua parcela da molécula

deixa de ser responsabilidade da distribuidora,

reduzindo-lhe os custos correspondentes. Não

há, ou são desprezíveis, aumentos de custos

para os consumidores que permanecem como

cativos das distribuidoras.

Abstraindo-se dessas reações, não é trivial a

solução do problema, que, em linhas gerais,

implica criar um ambiente competitivo para a

compra e venda do gás natural. Por exemplo, é

essencial o livre acesso às estruturas de

processamento e transporte. Tão essencial e

estratégico que o início das discussões já

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Grupo de Comunicação

resultou em duas demissões na Petrobras, por

discordância ou por diferença de entendimento.

Se o gás é produzido no ponto A, mas consumido

no ponto B, para que seja eficaz a livre

comercialização os compradores e vendedores

precisam saber, em tempo real, o que pode ser

transportado. Se o dono do gasoduto é também

um agente vendedor, fará de tudo para limitar a

competição. Basta não informar a capacidade

ainda livre para transporte ou sempre informar

um valor muito menor do que o real. Ele criaria,

com tal artimanha, uma restrição (virtual) de

transporte, que lhe daria poder de monopólio. A

assimetria de informações, decorrente da falta de

transparência, lhe doaria uma vantagem espúria.

A Petrobras, como é de amplo conhecimento,

controla cerca de 85% dos gasodutos e opera o

restante, sem qualquer obrigação de ser

transparente, e não esboçará esforço por isto,

pois não há incentivo.

A proposta da Petrobras para o problema, que

ela reconhece, consiste em criar a figura de um

operador de gasodutos que, durante uma

transição, seria por ela controlado. Funciona

assim em alguns lugares, mas "nada é tão

permanente quanto uma solução temporária do

governo", como dizia Milton Friedman. A

proposta, um pouco ousada, deve ter assustado

a área econômica do governo.

O gás natural, contudo, pode ser medido nas

extremidades A e B do nosso exemplo hipotético.

Se o gasoduto tem uma capacidade T de

transporte e em B é medido um volume V, a

diferença entre T e V indica quanto, a cada

instante, há de espaço livre para uso. Então,

bastaria tornar público todos os valores medidos,

o que eliminaria a assimetria de informações e o

poder de monopólio.

Como cumprir tarefa tão estratégica? Mais uma

vez, com uso da tecnologia. Com o

desenvolvimento, via startup, de um aplicativo,

que teria como missão divulgar, em tempo real,

com toda precisão e detalhes necessários, os

volumes livres em todos os gasodutos da malha

de transporte, que seria, claro, de livre acesso.

A operação e manutenção dos dispositivos de

medição e comunicação ficaria a cargo do

"aplicativo", a essa altura uma pequena empresa

de tecnologia da informação, a criar valor,

reduzir absurdamente os custos de entrada,

assegurar a competição e eliminar o peso morto

do monopólio. O subproduto do aplicativo seria a

destruição de um monstro, no caso, o operador

do gasoduto, que tinha tudo para ser mais uma

camuflagem para fugir da concorrência.

Edvaldo Santana, ex-diretor da Aneel, é vice-

presidente de Estratégia da Electra Energy

https://www.valor.com.br/opiniao/6269475/um-

aplicativo-para-competicao-no-gas

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Braskem muda conselheiros a pedido da

PwC

Por Stella Fontes | De São Paulo

Em assembleia geral extraordinária (AGE)

convocada para hoje, os acionistas da Braskem

vão deliberar sobre a troca de membros do

conselho de administração, como parte da

revisão de processos e controles internos que

acabou levando a petroquímica a não entregar o

formulário 20-F dentro do prazo, apurou o Valor.

Segundo fontes próximas ao tema, a PwC, que

auditava o balanço da companhia nos Estados

Unidos até 2017, questionou a presença de

determinados executivos que tiveram ou têm

ligação com o grupo Odebrecht no colegiado da

petroquímica, o que acabou levando à proposta

de substituição.

Segundo duas fontes próximas ao tema, esse foi

mais dos pedidos ou apontamentos feitos pelo

auditor, que ainda não assinou o 20-F da

Braskem referente ao exercício de 2017. O

documento deve ser entregue anualmente à

Securities and Exchange Commission (SEC) e,

como esse relatório específico não foi

encaminhado no prazo, a Bolsa de Nova York

(Nyse) suspendeu as negociações com recibos de

ações da companhia neste mês.

Na assembleia, os acionistas vão ratificar a

substituição de Luiz de Mendonça pelo suplente

Mauro Motta Figueira e a indicação de Marcelo

Pontes, diretor de comunicação do grupo

Odebrecht, como novo suplente. Mendonça, ex-

presidente da Atvos, acaba de assumir a

presidência da Âmbar Energia e sua vaga no

conselho de administração da Braskem já vinha

sendo ocupada por Figueira.

A empresa também propõe a eleição de Roberto

Simões e Roberto Faldini para os lugares de

Rodrigo Salles e Carla Barretto, respectivamente.

Salles ainda está nos quadros da Odebrecht,

enquanto Carla deixou o grupo. Ambos ocupam

assentos em conselhos de outras empresas da

organização. Já Roberto Simões é presidente da

Ocyan (antiga Odebrecht Óleo e Gás) e Roberto

Faldini é conselheiro independente, com assento

nos colegiados da Marfrig e da Odebrecht S.A.,

entre outras empresas.

Segundo as fontes, os nomes que serão

substituídos não têm relação com atos ilícitos

cometidos pela Odebrecht no passado, nem são

acusados de práticas irregulares. Mas a PwC fez a

recomendação de troca por terem sido

subordinados a executivos envolvidos em ilícitos

ou alocados em áreas em que foram constatadas

irregularidades. Os novos nomes foram indicados

pela Odebrecht. Procurada, a Braskem informou

que as mudanças no conselho, composto por 11

membros, fazem parte de um processo natural

de renovação.

A PwC já havia questionado uma remessa de

recursos para fora do Brasil, feita em 2013 por

Maurício Ferro, quando ele ainda era executivo

da Braskem, conforme informou o Valor na

semana passada. O levantamento de informações

sobre esse evento também explica o atraso na

entrega do 20-F.

As indicações de que a petroquímica dedica

esforços para entregar o 20-F o mais breve

possível - e retomar a negociação na Nyse - e a

expectativa de que possa haver acordo no

processo judicial movido contra a empresa pelo

Ministério Público Estadual e pela Defensoria

Pública de Alagoas animaram os investidores. Por

isso, as ações da Braskem registraram o segundo

dia de ganhos relevantes na B3, retomando o

nível de preços do início do mês. Após mais de

10% na segunda-feira, as PNA subiram 6,8%

ontem, superando R$ 43.

A leitura é a de que a superação desses temas

contribui para o andamento das negociações

entre Odebrecht e LyondellBasell, que pretende

comprar a petroquímica. Na semana passada, em

conferência do Goldman Sachs, o diretor

financeiro da Lyondell, Thomas Aebischer, disse

que ficará surpreso caso se chegue ao terceiro

trimestre sem uma decisão sobre a potencial

compra.

Em Alagoas, o Tribunal de Justiça informou em

nota, na segunda-feira, que aguarda a divulgação

de um novo mapa de áreas de risco na região

para iniciar as mediações com as famílias

atingidas pelo afundamento do solo em bairros

da capital Maceió, onde a Braskem tem uma

mineração de sal-gema, usado na produção de

cloro-soda e dicloroetano, matéria-prima para o

PVC. MPE e Defensoria pedem o bloqueio de R$

6,7 bilhões da empresa, mas somente R$ 100

milhões foram efetivamente bloqueados.

Relatório do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM)

indicou que o surgimento de rachaduras em vias

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e imóveis dos bairros Pinheiro, Mutange e

Bebedouro está associado à extração do sal. Um

dia depois da divulgação do laudo, as atividades

foram suspensas, com efeito cascata em outras

fábricas de vinílicos - a produção de PVC ainda

não foi afetada. A Braskem não tem uma

estimativa do impacto financeiro da suspensão,

mas a avaliação é de que o efeito não será

material embora o negócio de vinílicos represente

de 3% a 5% do resultado operacional

consolidado.

A Braskem, que já tinha lançado um pacote de

medidas emergenciais para o bairro do Pinheiro,

ainda não teve acesso ao relatório completo da

CPRM. O documento divulgado há duas semanas

trouxe apenas um resumo do laudo, sem os

anexos e assinaturas.

https://www.valor.com.br/empresas/6269565/br

askem-muda-conselheiros-pedido-da-pwc

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Petrobras aprova revisão da cessão onerosa

Por André Ramalho | Do Rio

O conselho de administração da Petrobras

aprovou o acordo com a União para revisão do

contrato da cessão onerosa. O órgão colegiado,

no entanto, quer garantias de que a empresa

receberá os US$ 9,058 bilhões previstos e

condicionou a assinatura do termo aditivo do

contrato a uma "solução orçamentária" que

assegure o pagamento. O fechamento do acordo

entre o governo e a estatal é um passo

importante para a realização do megaleilão dos

excedentes da cessão onerosa, que pode render

uma arrecadação de R$ 106,5 bilhões ao

Tesouro, se bem-sucedido.

Os conselheiros aprovaram o termo aditivo por

unanimidade, disseram duas fontes da

administração da petroleira. O conselho também

condicionou a assinatura do acordo à publicação

da portaria do Ministério de Minas e Energia que

tratará da coparticipação entre a estatal e as

vencedoras da licitação dos excedentes. A

Petrobras quer garantir que o documento não

violará o "direito adquirido da Petrobras no

contrato de cessão onerosa e as condições

negociadas no âmbito do processo de revisão".

A "solução orçamentária" exigida pelo conselho

visa garantir que a União terá como pagar os

US$ 9,05 bilhões à estatal, em meio às

incertezas sobre como o governo conseguirá

viabilizar a operação. Um despacho do ministro

do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno

Dantas, questionou recentemente se o

pagamento à estatal infringiria a PEC do Teto de

Gastos ou se ainda exigirá mudança na lei

orçamentária deste ano.

A expectativa é que a Petrobras utilize os valores

recebidos para participar do leilão dos volumes

excedentes - reservas que ultrapassam os 5

bilhões de barris aos quais ela tem direito de

produzir no pré-sal, como parte do contrato da

cessão onerosa de 2010, que permitiu a União

aumentar a fatia no capital da petroleira. Com

base nos bônus de assinatura definidos pelo

Conselho Nacional de Política Energética (CNPE),

para o leilão, os US$ 9,05 bilhões que a

Petrobras receberá dão condições para que a

petroleira compre cerca de um terço dos volumes

ofertados.

Em fevereiro, o presidente da estatal, Roberto

Castello Branco, havia antecipado que pretendia

utilizar os recursos do acordo da cessão onerosa

para adquirir novos ativos no leilão de 28 de

outubro e que não conta com as cifras para os

planos de desalavancagem financeira da

empresa. "Nosso maior interesse é realmente

participar do leilão [dos excedentes] e temos

oportunidade para no futuro expandirmos na

produção", disse, em entrevista coletiva, na

época.

Além do acordo com a União para revisão do

contrato da cessão onerosa, o conselho de

administração da Petrobras também aprovou a

indicação do nome do professor Nivio Ziviani para

uma das cadeiras do órgão colegiado. A União,

como acionista controladora da estatal, já havia

sugerido o nome de Ziviani para o cargo, mas

retirou a indicação durante a assembleia de

acionistas de 25 de abril, por questões

burocráticas. Segundo uma fonte, o nome havia

sido retirado da votação dos acionistas porque o

trâmite formal não havia sido concluído a tempo.

"A União não tinha conseguido aprontar a

papelada formal, mas agora resolveu", disse uma

fonte da administração da companhia.

Na assembleia do dia 25, a União retirou duas

indicações para o conselho e declarou a vacância

das cadeiras que seriam ocupadas por Ziviani e

Alexandre Vidigal de Oliveira, secretário de

Geologia, Mineração e Transformação Mineral do

Ministério de Minas e Energia. Os nomes não

chegaram a ser apreciados pelos acionistas.

Ziviani assume uma das cadeiras do colegiado

sem ter passado ainda pelo crivo dos acionistas -

a nomeação será submetida à deliberação da

próxima assembleia geral que ocorrer. Ziviani é

engenheiro mecânico pela Universidade Federal

de Minas Gerais, mestre em informática pela

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

e doutor em ciência da computação pela

Universidade de Waterloo, Canadá. Ele é

especialista em tecnologia da informação.

Com a aprovação de Ziviani, o número de

cadeiras vagas no conselho da Petrobras passa

de três para duas. O colegiado ficou desfalcado

depois da renúncia de Jerônimo Antunes e a

destituição de Segen Estefen.

https://www.valor.com.br/empresas/6269579/pe

trobras-aprova-revisao-da-cessao-onerosa

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