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PORTUGUÊS - 6º ANO
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Este e-book é parte integrante da plataforma de educação Já Passei e propriedade
da DEVIT - Desenvolvimento de Tecnologias de Informação, Unipessoal Lda.
Disciplina:
Língua Portuguesa
Ano de escolaridade:
6º ano
Coordenação:
Maria João Tarouca
Design e composição gráfica:
Vanessa Augusto
Já Passei
Rua das Azenhas, 22 A
Cabanas Golf
Fábrica da Pólvora
2730 - 270 Barcarena
site: www.japassei.pt
e-mail: [email protected]
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ÍÍNNDDIICCEE
1.1) Classificação de Orações
Orações intercaladas
Elementos fundamentais e elementos complementares da oração
Elementos fundamentais (sujeito simples e composto)
Elementos fundamentais (predicado verbal e nominal)
Elementos fundamentais (predicativo do sujeito)
Elementos complementares (complementos do verbo)
Elementos complementares (complemento directo e seu
predicativo)
Elementos complementares (complemento indirecto)
Elementos complementares (complementos circunstanciais)
Elementos complementares (agente da passiva)
Complementos circunstanciais (expressos por advérbios ou por
substantivos regidos de preposição)
Distinção entre advérbios, preposições e respectivas locuções
Exercícios
2.1) O Aposto
O Atributo
Função do adjectivo em relação ao substantivo e do advérbio em
relação ao verbo
Graus dos adjectivos
Graus dos advérbios
O determinativo expresso por substantivo regido da preposição
(de) ou por um adjectivo
Exercícios
3.1) Os Numerais
Cardinais
Ordinais
Multiplicativos
Fraccionários
Colectivos
Exercícios
4.1) Expressão de realce
As interjeições
O vocativo
Exercícios
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ÍÍNNDDIICCEE
5.1) Classes de palavras
Palavras variáveis
Palavras invariáveis
As categorias gramaticais (género, número, grau, voz, modo e
tempo).
Exercícios
6.1) Concordância
(do verbo com o sujeito)
(do predicativo com o sujeito)
(do predicativo com o complemento directo)
(o género e o número - casos de flexão nominal)
Exercícios
7.1) Discurso directo e indirecto
Discurso directo e indirecto
Exercícios
8.1) Ortografia
Algumas noções de fonética: vogais e consoantes
ditongos
sílabas tónicas e átonas
classificação das palavras (agudas, graves e esdrúxulas)
sinais auxiliares de escrita
regras de acentuação
relação fonética e gráfica entre palavras
família de palavras
emprego das vogais e das consoantes
emprego das maiúsculas
Exercícios
9.1) Pontuação
Pontuação
Exercícios
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ÍÍNNDDIICCEE
10.1) Soluções dos Exercícios
Classificação das Orações
O Aposto
Os numerais
Expressão de realce
Classes de palavras
Concordância
Discurso directo e indirecto
Ortografia
Pontuação
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CLASSIFICAÇÃO DE ORAÇÕES
“ Quando eu fiz a prova de atletismo, a tia Susana foi ao colégio assistir”.
Eu tinha feito os treinos ao pé de casa. Foi o meu professor de Educação Física que
me preparou.
A frase assinalada integra dois conjuntos de sujeito / verbo (eu fiz; a tia Susana
foi) à volta de cada um dos quais se organiza um conjunto de palavras a que se dá
o nome de oração.
Uma oração é, pois, uma unidade gramatical organizada à volta de um verbo,
dentro de uma frase.
Assim, e analisando a frase referida, podemos dizer que ela contém duas orações.
1ª oração: Quando eu fiz a prova de atletismo
2ª oração: a tia Susana foi ao colégio assistir
O verbo fulcro da oração; Sujeito e predicado; Complementos do verbo
(directo; indirecto; circunstanciais); Verbos transitivos e intransitivos;
Predicado nominal; Substantivos; Pronomes (absolutos e adjuntos); O
artigo (sua função).
Lê este pequeno texto:
“Lisboa é bonita. Todos arregalam os olhos de espanto diante de tanta formosura.
O Tejo, que corre desde Espanha, espraia-se, quando chega diante da cidade, em
estuário longo e majestoso”.
Observando o texto, verificamos que é constituído por três períodos.
No primeiro e segundo há apenas, em cada um deles, uma afirmação. São
formados, portanto, por uma só oração. O período formado por uma só oração
chama-se simples.
O terceiro período tem mais do que uma afirmação, pois há nele três formas
verbais: corre, espraia-se e chega. É constituído, portanto, por três orações.
É um período composto.
Já dissemos que o período simples é constituído por uma só oração:
Os alunos estudam.
O avião passou a grande velocidade.
Cada uma destas orações, por ser única no período, chama-se absoluta.
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O verbo fulcro da oração:
O verbo é o fulcro ou centro da oração. Afirma o que acontece, quer a afirmação
diga respeito a uma acção ou a um estado ou a uma qualidade:
O Luís anda de bicicleta. (acção)
O luís está doente. (estado)
O Luís é bondoso. (qualidade)
À volta do verbo, como centro ou fulcro da oração, desenvolvem-se outras funções
sintácticas. É o que claramente vemos, reduzindo a um esquema a seguinte
oração:
As aves na Primavera cantam alegremente.
Por outro lado, o verbo anuncia a acção ou exprime a qualidade ou o estado no
tempo:
O avião para Angola partiu ontem.
O avião para Londres parte hoje.
O avião para o Brasil partirá amanhã.
Temos pois necessidade de conhecer bem os verbos e a sua conjugação.
Sujeito e Predicado:
Vimos que com o verbo fazemos uma afirmação. Assim, nas orações
O homem trabalha.
O livro é grande.
Fazem-se afirmações acerca de homem e de livro. O ser (pessoa e coisa) acerca do
qual se faz uma afirmação é o sujeito da oração. O verbo constitui o predicado da
oração.
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Comparando aquelas duas afirmações
O homem trabalha.
O livro é grande.
Verificamos que na primeira o predicado (trabalha) por si só constitui toda a
afirmação acerca de homem, mas na segunda a afirmação acerca do sujeito (livro)
não fica expressa só pela forma verbal. É necessário ligar-lhe um nome: (é
grande).
No primeiro caso, o predicado chama-se verbal (expresso só pela forma verbal).
No segundo caso, o predicado denomina-se nominal (expresso pela forma verbal
e por um nome).
Exemplos de predicados verbais:
O desafio de futebol começou.
Os corredores passaram com grande velocidade.
As árvores no Outono amarelecem.
O meu pai comprou um aparelho de televisão.
Exemplos de predicados nominais:
O meu irmão é engenheiro.
A lua é redonda.
O dia está bonito.
O professor continua doente.
A fruta parece saborosa.
O nome (substantivo ou adjectivo) que com a forma verbal constitui o predicado
nominal chama-se predicativo do sujeito:
O meu irmão é engenheiro.
A lua é redonda.
Consideremos as orações:
A minha irmã frequenta o 2º ciclo do Ensino Básico.
Os professores ensinam.
Nós gostamos dos jogos.
Aquele é meu irmão. Ele já anda na Universidade.
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Verificamos que o sujeito pode ser um substantivo (irmã, professores) ou um
pronome (nós, aquele, ele).
Há ainda outras palavras que podem desempenhar a função de sujeito, mas os
substantivos e pronomes são as mais correntes.
Complementos do verbo (directo; indirecto; circunstanciais)
Complemento directo:
Na oração
Os meninos jogam.
Apenas estão expressos o sujeito e o predicado.
Mas, na oração
Os meninos jogam à bola.
Além do sujeito e do predicado, está expresso o objecto sobre o qual o sujeito
exerceu a acção designada pelo verbo.
- Os meninos jogam a quê?
- à bola.
A palavra, ou palavras, que designa o objecto sobre o qual recai a acção expressa
pelo verbo chama-se complemento directo.
Quando um verbo tem complemento directo chama-se transitivo; se o não tem, o
verbo é intransitivo.
Na frase
Os meninos jogam. (não tem complemento directo)
o verbo é intransitivo.
Mas em
Os meninos jogam à bola. (tem complemento directo)
o verbo é transitivo.
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EXERCÍCIOS
1 – Identifica nas seguintes frases, o sujeito composto e o sujeito simples:
1.1 – A turma já se foi embora.
1.2 – A Ana e o Rui gostam um do outro
1.3 – Eu e ela vamos ao café e já voltamos.
1.4 – Alguém gostava muito daquele livro.
1.5 – As uvas, os morangos e os pêssegos estão maduros demais.
1.6 – Os ensaios de hoje foram muito cansativos.
2 – De acordo com a função que desempenha na frase, diz se o predicado é verbal
ou nominal.
2.1 – Chove muito lá fora.
2.2 – O Paulo desenha bem.
2.3 – A Maria continuou calada.
2.4 – O carro andou depressa.
2.5 – Estou cansado de correr.
3 – Identifica, nas seguintes frases, o predicativo do sujeito.
3.1 – O Paulo está nervoso
3.2 – Os alunos são inteligentes.
3.3 – O comboio chegou atrasado.
3.4 – Chamei-o de ladrão.
4 – Identifica todos os complementos directos presentes nas frases seguintes:
4.1 – Terminaram as férias alegremente.
4.2 – O irmão gémeo trouxe-lhe ontem uma lembrança da montanha.
4.3 – Vimos a estrela cadente às onze horas.
4.4 – O rato fez um buraco no soalho.
4.5 – A mãe dele não aprecia muito os ratos.
4.6 – O príncipe fez uma lei para o povo.
4.7 – Voltarás a ver-me?
4.8 – Nunca lê jornais porque não tem paciência.
4.9 – As cerejas? Comi-as todas com gosto.
4.10 – Ninguém lhes recordou bem o passado.
5 – Identifica todos os complementos indirectos presentes nas frases seguintes:
5.1 – A Rita leu a história ao irmão.
5.2 – O pai e a mãe compraram dois bons livros à Ana.
5.3 – A Sofia disse-lhe que tinha frio.
5.4 – Disse ao pai que comprasse um raticida quando tivesse tempo.
5.5 – Dei algumas à Catarina.
5.6 – O fantasma provocou um susto ao Luís a meio da noite.
5.7 – Atirava-lhe as maçãs com muita força.
5.8 – A lua dava-lhes uma luz muito branca.
5.9 – Ofereceram o cão aos primos.
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6 – Alarga a frase seguinte, acrescentando-lhe um ou dois complementos
circunstanciais:
“A avó contou uma fábula ao neto.”
7 – Indica o agente da passiva de cada oração.
7.1 – O relatório será feito por mim.
7.2 – A nossa equipa foi derrotada pela campeã do ano passado.
7.3 – Toda a cidade tinha sido cercada pelos soldados.
7.4 – Alguns alunos foram repreendidos pelo director.
7.5 – Estas casas poderão ser destruídas pelas águas do rio.
7.6 – Essa peça de teatro vai ser vista por centenas de pessoas.
7.7 – A fera foi perseguida pelos caçadores.
7.8 – A comida das crianças era preparada pelas mães.
8 – Encontra, nas seguintes frases: advérbios; preposições e locuções adverbiais.
8.1 – Ele tirou a nota de dentro da carteira.
8.2 – A Joana fez o exercício facilmente.
8.3 – Ele veio jogar contra mim.
8.4 – A festa de anos do Daniel é amanhã.
8.5 – Em breve irei conhecê-la.
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O APOSTO
O aposto é um elemento que se acrescenta a um nome, a um pronome ou a um
equivalente destes, para os completar com uma explicação suplementar.
“ Este carro, um verdadeiro bólide, consome excessivamente”.
O aposto é quase sempre determinado por vírgulas.
O Atributo
O atributo é todo o adjectivo que se junta a um nome para o caracterizar.
“Aquele filme policial entusiasmou-me”
O atributo coloca-se, na maior parte das vezes, depois do nome, embora, por
razões de intencionalidade do discurso, possa ser anteposto. Esta deslocação
implica, por vezes, uma alteração no próprio conteúdo significativo do adjectivo.
“ Aquele rapaz curioso torna-se aborrecido”
“ Que curioso rapaz”
Noção de adjectivo
“A meia dúzia de quilómetros da sede de circunscrição – pequeno povoado
apetitoso – o rio Lucala encontra num cotovelo do leito um degrau de mais de cem
metros de altura.
A catarata é de uma beleza incomparável: a grande torrente despenha-se em rolos
gigantescos de brancura, num vale verdejante. Das terras do grande vale, assim
fertilizados, irrompem plantas vigorosíssimas e flores medrosas”.
H. Galvão (texto adaptado)
No texto transcrito, as palavras destacadas exprimem qualidades das coisas
designadas pelos substantivos.
Assim, ficamos a saber que o povoado é pequeno e apetitoso, isto é, somos
informados do seu tamanho e de como é agradável lá viver.
Igualmente, no segundo parágrafo, os adjectivos fazem-nos ver melhor como é a
catarata e o vale onde ela se despenha.
As palavras que exprimem as qualidades dos seres ou das coisas chamam-se
adjectivos.
Analisando os exemplos do texto, verificamos que o adjectivo concorda em género
e número com o substantivo a que se refere:
pequeno povoado
rolos gigantescos
flores medrosas
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ADJECTIVOS UNIFORMES E BIFORMES:
Comparemos os dois seguintes exemplos extraídos do texto:
grande vale
grande torrente
Que verificamos?
O adjectivo tem a mesma forma, quer se refira a um substantivo masculino (o
vale), quer feminino (a torrente).
Os adjectivos que têm uma única forma para ambos os géneros chamam-se
uniformes (grande, incomparável, alegre, etc.); os que têm uma forma diferente
para cada género chamam-se biformes (apetitoso, apetitosa, pequeno, pequena).
GRAUS DOS ADJECTIVOS (normal, comparativo, superlativo)
Ao referirmo-nos à qualidade expressa por um adjectivo, podemos designar a maior
ou menor intensidade dessa qualidade. Por isso se diz que os adjectivos têm
graus.
Com efeito analisando as frases:
Esta maçã é saborosa.
Esta maçã é mais saborosa do que aquela.
Esta maçã é muito saborosa ou saborosíssima.
Esta é a mais saborosa de todas.
Verificamos que:
2. na primeira, indicamos simplesmente a qualidade: é o grau normal;
b) na segunda, comparamos o grau da mesma qualidade em duas laranjas:
é o grau comparativo;
c) na terceira, realçamos a qualidade, atribuindo-lhe um grau elevado, mas
sem nos referirmos a outro ser da mesma espécie: é o grau superlativo
absoluto;
d) na quarta, realçamos também a qualidade, mas relacionamo-la com a de outras maçãs: é o grau superlativo relativo.
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Podemos resumir no quadro seguinte os graus dos adjectivos:
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EXERCÍCIOS
1 – Encontra o atributo nas frases seguintes:
1.1 – O António é um rapaz inteligente.
1.2 – O céu azul agrada à vista.
1.3 – A Maria é uma linda rapariga.
1.4 – A cadeira é feita de uma madeira cheirosa.
2 – Altera as frases seguintes utilizando advérbios:
2.1 – Chamámos o médico e ele veio _____________.
2.2 – Ele faltava __________ às aulas.
2.3 – Regressaremos a casa ___________.
2.4 – Gosto _______ de queijo.
2.5 – A minha amiga Rita mora ________ da minha casa.
3 – Reescreve as seguintes frases fazendo a concordância dos adjectivos entre
parênteses e os nomes:
3.1 – O Pedro e a Marta são pessoas (simpático) e (simples).
3.2 – Acabei de ler uma fábula (interessante), (divertido) e (misterioso).
3.3 – Ele tinha os cabelos (encaracolado), as sobrancelhas(arqueado) e a boca
(pequeno).
3.4 – A professora era (bonito) e (amável).
4 – Identifica os adjectivos nas seguintes frases:
4.1 – A Rita é inteligentíssima e muito divertida.
4.2 – Ela realizou um bom trabalho.
4.3 – Naquela turma, o Rui é o mais desatento, mas o menos conflituoso.
4.4 – Gostei de ler “As viagens de Gulliver” e achei o livro tão interessante como
“As aventuras de Tom Sawyer”.
4.5 – O carro do meu pai é menos veloz mas mais seguro do que o anterior.
5 – Coloca os adjectivos que identificaste nos respectivos lugares do quadro,
conforme o grau em que se encontram.
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6 – Classifica, nas seguintes frases, o respectivo adjectivo quanto ao grau.
6.1 – Corri mais velozmente do que tu.
6.2 – És tão alto quanto eu.
6.3 – Ele é muitíssimo educado.
6.4 – Acordo bastante cedo.
6.5 – Esta aluna é a mais aplicada
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OS NUMERAIS
(numerais cardinais, ordinais, multiplicativos e fraccionários)
Com os numerais indicamos números e quantidades certas: Ex: um livro; vinte
rapazes (numerais cardinais); a ordem, a disposição das pessoas, coisas, etc.,
em relação umas às outras: Ex.: António e João ficaram, respectivamente, em
segundo e quinto lugar (numerais ordinais); e a sua multiplicidade ou
proporção: Ex.: João tem o dobro da minha idade; li apenas um terço da obra
(numerais multiplicativos e fraccionários).
Como já conhece os cardinais, a lista que se apresenta a seguir ser-lhe-á muito útil
para a consultar todas as vezes que tiver necessidade, na fala ou na escrita, de
empregar os numerais ordinais, multiplicativos e fraccionários, ou para os ir
fixando, conforme indicação do seu professor.
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EXERCÍCIOS
Lê o texto e responde à perguntas seguintes:
Bisavô e bisavô
A mãe estava a arrumar as gavetas da secretária, enquanto Arturinho brincava com
a gata Cleópatra.
- Olha Arturinho, o que eu encontrei – disse a mãe mostrando uma fotografia ao
filho. – O teu bisavô Artur.
- O meu bisavô Artur!?
Estupefacto Arturinho contemplou o menino na fotografia amarelada. Encostado
auma mesa renda um menino baixinho, de pescoço esticado, queixo erguido no ar,
de fato com gola rendada, meias grossas a sair das botas apertadas com botões.
Numa das mãos segurava uma bola e a outra firmava na cintura. E sorria como
algumas locutoras de televisão (…).
Ilse Lose, O Rei Rique e outras histórias, Porto Editora, 2005 (adaptado)
1 – Sublinha, nas seguintes frases um exemplo de um numeral cardinal, um
ordinal, um multiplicativo e um fraccionário.
2.5 – O tio do Arturinho tinha o triplo da sua idade.
1.2 – Ao mexer na gaveta a mãe deixou-a metade desarrumada.
1.3 –A mãe foi a primeira a ver a fotografia do bisavô.
1.4 – O bisavô tinha uma bola na mão.
2 – Observa os seguintes pares de frases. Completa os espaços com os nomes
colectivos adequados aos conjuntos referidos na primeira frase.
[matilha, multidão, casario, arquipélago, banda]
2.1 – Do Castelo de Bragança observam-se imensas casas. Do Castelo de Bragança
observa-se o _______________.
2.2 – Os músicos da aldeia reúnem-se diariamente para ensaiarem o espectáculo. A
___________ da aldeia reúne-se diariamente para ensaiarem o espectáculo.
2.3 – As ilhas dos Açores são conhecidas pela sua beleza. O ____________ dos
Açores é conhecido pela sua beleza.
2.4 – Na praça estavam muitas pessoas. Na praça estava uma ___________.
2.5 – Naquele lugar estão muitos cães. Naquele lugar está uma ____________.
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EXPRESSÃO DE REALCE
INTERJEIÇÕES:
Interjeições são palavras com que, de maneira espontânea, exprimimos vivamente
as nossas emoções.
São frequentes nas frases exclamativas e costumam ser acompanhadas de ponto
de exclamação.
Ex: Ah! Que grande asneira fizeste. Oxalá cheguemos a tempo!
Interjeições e locuções interjectivas
Vocativo
O vocativo é o nome ou equivalente que, no discurso directo, se emprega para
invocar ou chamar um ser ou coisa personificada.
Este elemento, de entoação exclamativa na oralidade, constrói-se, na escrita, no
início, no meio ou no fim da frase, destacado por meio de vírgulas.
“Ó Leonor, não caias!”
“Cuidado, não caias, Leonor!”
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EXERCÍCIOS
1 – Coloca as seguintes interjeições nos espaços em branco:
“Ai”; “apre”; “bolas”; “caluda”; “coragem”; “oxalá”; “ufa”; “viva”
2.5 - ______! Finalmente acabei o trabalho!
1.2 -______! Estás sempre a fazer tropelias!
1.3 – O público gritava: ______!
1.4 – Não chores! Ele vai ficar bom! ______!
1.5 - ______, meninos! Não consigo ouvir nada!
1.6 – Prometeram-lhe trabalho para o mês que vem. ______!
1.7 - ______! Voltei a esquecer-me dos óculos!
1.8 - ______! O gato arranhou-me!
2 – Identifica o vocativo nas seguintes frases:
2.1 – Meu amigo, não me decepciones.
2.2 – Nem sei o que te dizer, meu irmão.
2.3 – Senhor presidente, pedimos que oiça o nosso hino.
2.4 – Não há mais nada a fazer, querida.
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CLASSES DE PALAVRAS
Todas as palavras podem ser divididas em dois grandes grupos:
palavras variáveis (classe dos nomes ou substantivos, classe dos
adjectivos, classe dos determinantes, classe dos pronomes, classe dos
numerais e classe dos verbos) e
palavras invariáveis (classe dos advérbios, preposições, conjunções e
interjeições).
Categorias gramaticais:
Género – existem dois géneros gramaticais em português: o masculino
e o feminino.
São masculinos os nomes a que se podem antepor os artigos o, os, um, uns: masculino: o homem, os livros, um erro.
São femininos os nomes a que se podem antepor os artigos a, as, uma, umas:
feminino: a mulher, uma letra, umas plantas.
Número – existem dois números em português: o singular designa
uma pessoa ou coisa, enquanto o plural designa várias pessoas ou
coisas.
1. Os nomes terminados em vogal ou ditongo formam o plural
acrescentando-se um s: gato/gatos; mãe/mães; pai/pais;
peru/perus.
2. Quando a vogal nasal ou o ditongo nasal, em posição final, são
representados graficamente por m, a palavra forma o plural em ns:
armazém/armazéns; bombom/bombons; jardim/jardins;
álbum/álbuns.
3. Os nomes terminados em ão apresentam três tipos de plural, de
acordo com a terminação que tinham no latim, ou então por
analogia: mão/mãos; órgão/órgãos; grão/grãos.
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Grau – os nomes têm formas para indicar o aumento (grau
aumentativo) ou a diminuição (grau diminutivo) da ideia ou do ser:
Voz – existem em português duas vozes: a voz activa designa que o
sujeito pratica a acção expressa pelo verbo; a voz passiva designa que o
sujeito recebe a acção expressa pelo verbo. (Ver ponto 3.3)
Existem em português três conjugações:
1ª conjugação – verbos de tema em a: amar, cantar, anunciar
2ª conjugação – verbos de tema em e: escrever, conhecer, ler
3ª conjugação – verbos de tema em i: partir, ir, constituir
Modo – o modo apresenta a atitude do enunciador em relação àquilo
que está a dizer.
Indicativo – apresenta o enunciado como real: “Eu canto hoje.”
Conjuntivo – apresenta o enunciado como possibilidade, desejo, eventualidade ou
dúvida: “Eu talvez cante hoje.”
Imperativo – apresenta o enunciado como ordem, conselho ou pedido: “ Por
favor! Canta hoje!”
Infinitivo – apresenta, em abstracto, a ideia do enunciado: “É indispensável
cantarmos hoje”.
Tempo – o tempo indica o momento em que se situa o enunciado
expresso pelo verbo.
Tempos naturais: existem três tempos naturais: presente (situa o facto que
enuncia no momento em que se fala; pretérito ( situa o facto antes do momento
em que se fala); futuro (situa o facto depois do momento em que se fala).
Tempos verbais: a partir dos tempos naturais estabelecem-se os tempos verbais:
presente; pretérito perfeito; pretérito imperfeito; pretérito-mais-que-perfeito;
futuro e condicional.
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EXERCÍCIOS
Lê o texto atentamente:
O prazer de ler O Joel atendeu, com uma voz sonolenta: - Que foi? Aconteceu alguma coisa? - Viste o Cavadinhas na televisão, agora mesmo? - Não. Tenho a televisão desligada. Estava a ler. - A ler? Ah, pois, é a ficha de leitura para amanhã… Até que página já conseguiste ler aquele livro desgraçado, o do trabalho para Português? - Ah! Esse já o li ao tempo. E já fiz a ficha. Agora estou a ler outro. - Outro? Para a escola? - Não, pá. Estou a ler um de que gosto, um livro de mistério. - Um livro de que gostas? – espantou-se o Jorge. – Gostas de quê? O Joel deu uma gargalhada: - Que queres? Há gostos para tudo. Olha, eu até do livro da escola gostei. - Gostaste? Como é que podes? E percebeste aquelas partes que falam da hiperbólica tonsura de não sei quê? - Oh! – disse o Joel, impaciente. E calou-se. (…) Era difícil explicar ao Jorge que ler não era nenhuma espécie de tortura. Ele também via televisão e tinha um mega-drive e um computador. E apreciava isso tudo. Mas também gostava de ler. Era um prazer que nada podia substituir. As histórias que mais o impressionaram e entusiasmaram não tinham sido filmes mas livros: Moby Dick, As aventuras de Alice no país das Maravilhas, O Principezinho, A Ilha do Tesouro, A História Interminável, As aventuras de Tom Sawyer… Isto para não falar dos livros do pai que ele surripiava à noite, apesar de estar sempre a ouvir que alguns não eram para a idade dele... Foram livros que leu deliciadamente às escondidas e que o ajudaram a suportar melhor a eterna espera de ser adulto.
Álvaro Magalhães, O Assassino Leitor, 1ª ed., Ed. ASA, 1997.
1 – Retira do texto duas palavras variáveis e duas palavras invariáveis.
2 – Preenche o seguinte quadro:
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CONCORDÂNCIA
As palavras que constituem uma frase encontram-se relacionadas entre si. Por isso
verifica-se uma concordância entre determinadas palavras, a qual pode dar-se em
género, em número e pessoa.
1. Do verbo com o sujeito:
Quando o sujeito é simples, o verbo do predicado concorda com ele em número e
em pessoa:
“O Carlos foi à praia.” / “Os jovens foram à praia.”
2. Do predicativo com o sujeito:
Às vezes o verbo ser, por atracção, concorda com o predicativo do sujeito e não
com o sujeito, quando é usado impessoalmente: “São muitas noites sem
dormir.”
3. Do predicativo com o complemento directo:
Quando o complemento directo é simples, o predicativo do complemento directo
concorda com ele, sendo possível: “Julgo a madrinha compreensiva.”; “Julgo
os meus filhos compreensivos.”
Nota: Tal concordância não é possível em frases como: “Julgo a madrinha um
caso sério.”
4. Do atributo com o sujeito:
O atributo concorda, regra geral, com o nome a que se encontra ligado: “ O meu
primo, advogado, tem tido grande êxito.”; “As minhas primas, cantoras
famosas, estão em Paris.”
Porém, há frases em que a concordância do atributo com o nome não é possível:
“O meu primo teve êxito naquele julgamento, uma causa difícil de vencer”
“As minhas primas, um êxito de bilheteira, foram ontem para Roma.”
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EXERCÍCIOS
1 – Corrige os erros de concordância nas seguintes frases:
Nos dias de chuva formam-se pequenas poças de água
Os serviços prestados na praça não é a melhor
Não se nota fissuras no chão.
Quanto aos serviços prestados foi mal feito.
Ela não gosta de comidas quente.
2 – Escolhe a palavra correcta para que a frase esteja certa:
Ela escolheu (má/mau) hora para chegar.
A árvore e a casinha de madeira foram (esmagadas/esmagados) pelo
camião.
Os pais continuaram (calados/caladas).
A rapariga era (portuguesa/portuguesas).
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DISCURSO DIRECTO E INDIRECTO
O narrador dispõe de três processos para dar a conhecer os pensamentos e as falas
das personagens: discurso directo, discurso indirecto e discurso indirecto livre.
Discurso directo:
“- Consoamos aqui os três – disse com a pureza e a ironia dum patriarca. – A
Senhora faz de quem é; o pequeno a mesma coisa; e eu, embora indigno, faço de
S. José.”
Miguel Torga, Novos Contos da Montanha
O narrador, após introduzir a personagem, transcreve fielmente as palavras dela,
deixa-a falar.
Este tipo de discurso, tornando mais vivas as personagens, permite imprimir mais
força e autenticidade à narrativa.
Um enunciado em discurso directo é marcado pela presença de verbos declarativos
do tipo dizer, afirmar, acrescentar, etc.; e de sinais gráficos, tais como os dois
pontos, o travessão, e a mudança de linha.
Discurso indirecto:
“...A mãe bebia as palavras do filho, a beijá-lo todo com a luz da alma. O pai
regressou ao caldo.
Mas o menino continuou. Disse que então prendera a cordeira a uma giesta e
trepara pela árvore acima.”
Miguel Torga, Bichos
O narrador reproduz o enunciado de personagens, mas sem as fazer falar. Não é
mantida a forma linguística que foi utilizada na fala, apenas é transmitido o
conteúdo do enunciado.
Este tipo de discurso é também marcado pela presença de verbos declarativos,
mas, neste caso, as falas das personagens aparecem em frases subordinadas
completivas: “ Disse que então prendera...”
Discurso indirecto livre:
Ele então, se fosse a queixar-se! Cada desconsideração do destino! Valia-lhe o bom
feitio. Viesse o que viesse, recebia tudo com a mesma cara. Aborrecer-se para
quê?! Não lucrava nada! Chamavam-lhe filósofo...Areias, queriam dizer. Importava-
lhe lá.
Miguel Torga, Novos Conto da Montanha
O narrador e a personagem aproximam-se, dando-nos a impressão de falar em
uníssono.
Este tipo de discurso conserva a expressividade própria do discurso directo, mas,
ao mesmo tempo mantém as transposições de pronomes, verbos e advérbios
próprias do discurso indirecto.
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Transposição do discurso directo para o indirecto:
Na transposição do discurso directo para o indirecto ocorrem geralmente alterações
na flexão verbal (modo, tempo e pessoa), nos pronomes, nos determinantes e nos
advérbios de lugar e de tempo.
As alterações mais frequentes são as seguintes:
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EXERCÍCIOS
1 – Passa para o discurso indirecto esta anedota.
Mãe – Por que é que vens hoje tão chorosa da escola?
Filha – A professora de ciências ralhou muito comigo, porque me colocou à frente
um mapa do corpo humano e eu não soube dizer-lhe onde estavam as duas
aurículas e os dois ventrículos.
Mãe – É bem feito. Para a próxima toma mais sentido onde deixas ficar as coisas…
2 – Faz, agora, o exercício inverso: passa para o discurso directo a seguinte
anedota:
“O João perguntou ao Pedrito por que razão trazia os sapatos rotos se o pai dele
era sapateiro. Ao que ele respondeu que também o pai dele era dentista e o seu
irmão, que nascera havia oito dias, não tinha dentes.”
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ORTOGRAFIA
Algumas noções de fonética:
A fonética é a “ciência que estuda as características físicas, articulatórias e
perceptivas da produção e percepção dos sons da fala e fornece métodos para a
sua descrição e classificação.”
Fonemas são as unidades mínimas que constituem a palavra.
Tomemos como exemplo a palavra amora. Ela é constituída por cinco fonemas.
Comparemo-la com a palavra agora:
amora
agora
Como podemos observar, a mudança de um único fonema (o som m pelo som g)
deu origem a outra palavra de significado completamente diferente.
Há duas classes de fonemas: vogais e consoantes.
As vogais (ou sons vocálicos) são produzidas por uma simples emissão de voz, não
havendo na cavidade bucal nenhum obstáculo à passagem do ar (ao contrário do
que acontece com as consoantes). Para as pronunciar, dá-se a vibração das cordas
vocais, e por isso todas as vogais são sonoras.
As vogais, são representadas por cinco letras – a, e, i, o, u -.
Articulação – Devemos considerar ainda as vogais quanto à zona de articulação,
isto é, a região da boca onde são produzidas:
Teremos assim uma série anterior ou palatal – é, ê, i.
Uma segunda série, central – á, â.
E a terceira série, posterior ou velar – ó, ô, u.
Intensidade e acento – A vogal da chama-se tónica, sílaba que se pronuncia
com maior intensidade (força) porque é nessa sílaba que recai o acento tónico. As
outras vogais e sílabas não acentuadas chamam-se átonas. Tomemos como
exemplo as palavras:
Cátedra, metade, bico, funil
nas quais se assinalou a negro a vogal e a respectiva sílaba tónica.
Vogais orais e nasais – As vogais podem ser orais ou nasais, conforme a corrente
de ar expirado sai todo pela boca, no primeiro caso, ou parte pela boca e parte pela
cavidade nasal, no segundo. Na pronúncia das vogais nasais dá-se o abaixamento
do véu palatino quando passa o ar expirado, e assim ele sai simultaneamente pela
boca e pela cavidade nasal.
São orais as vogais de palavras como:
sala, cinema, automóvel, tudo
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São nasais determinadas vogais de palavras como:
lã, irmã, marfim, bom, samba, tempo, cinza, contudo
A nasalação das vogais representa-se graficamente, como se pode observar, por
um til no a de final de palavra, com o acrescentamento de m na caso das outras
vogais em final de palavra ou antes de b ou p, e com o acrescentamento de n
quando antes de qualquer das outras consoantes.
DITONGOS
Ditongo é um grupo constituído por vogal + semivogal ou semivogal + vogal,
pronunciadas numa mesma emissão de voz. Só o i e o u podem exercer funções de
semivogal.
Nota: O i e o u funcionam como vogais em palavras como mito, duna, saída,
graúdo; e como semivogais quando a sua pronúncia se encontra já a meio caminho
entre vogais e consoantes, criando os ditongos: farei, pauta, fui.
Ditongos orais:
ai, au: cai, carapau
ei, éi, eu, éu: sei, anéis, temeu, céu
iu: fugiu
oi, ói, ou: coisa, mói, mudou
ui: fui
Ditongos nasais:
Do mesmo modo que as vogais, também os ditongos podem ser orais e nasais.
Há ditongos nasais que são representados por vogal com til:
ãe: mãe, mãezinha, Guimarães
ãi: cãibra,
ão: leão, leãozinho, amarão
õe: põe, pões, orações
Existe ainda o ditongo nasal ui, nos advérbios muito e mui.
Há ditongos nasais que são representados por uma vogal seguida de consoante
nasal m ou n:
am: atavam, brincavam, disseram
em, en: bem, bens, benquisto, cem, armazém, armazéns, tem, tens,
têm, convêm
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CONSOANTES
Modo de articulação
Quando pronunciamos as vogais, o ar passa livremente através da cavidade bucal.
Quando pronunciamos as consoantes (ou sons consonânticos), existe sempre um
obstáculo que interrompe, em parte ou totalmente, a passagem do ar; se essa
interrupção é total, provocando uma oclusão (fechamento), resultam as consoantes
oclusivas; se é apenas parcial, permitindo que continue uma passagem parcial do
ar, resultam as consoantes constritivas (constrição = aperto).
Por exemplo:
Oclusivas: b, m, t, q
Constritivas: f, z, j, l
As consoantes Constritivas podem ainda subdividir-se em:
1. Fricativas ( quando os sons resultam de uma fricção): v, f, x
2. Laterais: (quando os sons resultam da passagem do ar pelos lados da cavidade
bucal): l,lh
3. Vibrantes: (quando os sons resultam da vibração da língua ou do véu palatino)
r,rr
Ponto de Articulação
Para esta classificação, as consoantes tomam o nome do ponto de articulação que
intervém na pronúncia da respectiva consoante: Assim:
1. Labiais: p,b, m, f, v
2. Dentais: t, d, ç, z
3. Alveolares: n, l
4. Palatais: ch (x), nh, lh, j 5. Velares: q, c (=qu), g
Classificação das palavras (agudas, graves e esdrúxulas)
As palavras têm uma sílaba que se pronuncia com maior intensidade – é a chamada
sílaba tónica, porque nela recai o acento tónico; as outras sílabas são as sílabas
átonas.
avô, bílis, lado, guardanapo, pontapé
Pelos exemplos dados, podemos ver que o acento tónico se assinala em alguns
casos com acento gráfico (avô, bílis, pontapé) e noutros não (lado, guardanapo).
Quando o acento tónico recai na última sílaba da palavra, esta chama-se aguda
(ou oxítona):
avô, luz, javali, pontapé, acontecer
Quando recai na penúltima sílaba, a palavra chama-se grave (ou paroxítona):
· casa, bílis, fácil, modelo, guardanapo
Quando recai na antepenúltima sílaba, a palavra chama-se esdrúxula (ou
proparoxítona):
· árvore, êxtase, último, análise, matemática
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Nota:
Na Língua Portuguesa, o acento está sempre numa das três últimas
sílabas, nunca recua mais.
SINAIS AUXILIARES DA ESCRITA – ACENTUAÇÃO
Os acentos gráficos são três:
O acento agudo ´- marca a sílaba tónica aberta (á, é, ó) e o i e o u tónicos, nos
casos em que for necessário o acento gráfico:
dádiva, café, automóvel, saída, húmido
O acento circunflexo ^ - marca a sílaba tónica média (â, ê. Ô), quando for
necessário o acento gráfico, e aplica-se também em determinadas formas verbais:
pôs, amargo, farmacêutico, têm, vêm, lêem, vêem
O acento grave `- usa-se apenas em determinadas contracções de preposições:
à (a + a), àquele (a + aquele), prò (para + o)
REGRAS DE ACENTUAÇÃO
a) Palavras agudas ou oxítonas
Acentuam-se as palavras agudas nos seguintes casos:
1. Quando terminam em a, e, e o u abertos ou médios, vogal nasal, ou ditongo
nasal, seguidos ou não de s.
2. Quando terminam em i ou u seguidos ou não de s e precedidos de vogal com
que não formam ditongo.
3. Quando terminam nos ditongos abertos éi, éu, e ói, seguidos ou não de s.
4. Quando terminam em em ou ens e têm mais do que uma sílaba.
b) Palavras graves ou paroxítonas
Acentuam-se graficamente as palavras graves nos seguintes casos:
1. Quando terminam em l, n, r, x, e ps:
2. Quando terminam em i, ou u, seguidos ou não de s:
3. Quando terminam nas vogais e ditongos nasais ã (s), ão(s) e um (uns):
4. Quando terminam em ditongo aberto ói:
5. Quando se trata da 1ª pessoa do plural do pretérito perfeito simples do indicativo
dos verbos de tema em a, para a distinguir de igual pessoa do presente do indicativo: Amámos (pret. Perf.) amamos (pres.)
c) Palavras esdrúxulas ou proparoxítonas
As palavras esdrúxulas são sempre acentuadas:
Ex: cátedra; âmago; cérebro; êxtase; ínfimo; protótipo: múltiplo; esdrúxula.
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RELAÇÃO FONÉTICA E GRÁFICA ENTRE AS PALAVRAS
Homonímia
Palavras homónimas – são as que se escrevem e pronunciam da mesma
maneira, mas têm significado diferentes.
Eu rio e tu choras.
O rio Tejo banha Lisboa.
Homografia
Palavras homógrafas – são as que têm idêntica grafia, mas pronúncia e
significados diferentes.
O carpinteiro pregou uma tábua na estante.
O padre pregou bem o sermão.
Homofonia
Palavras homófonas – são as que se pronunciam da mesma maneira, mas se
escrevem de modo diferente e o seu significado é também diferente.
A avó coseu o vestido da Mafalda.
A avó cozeu a carne para o jantar.
Paronímia
Palavras parónimas – são as que têm significado diferente, mas que são quase
iguais tanto na escrita como na pronúncia.
Esta letra é ilegível, não a consigo decifrar.
Este homem é elegível para o cargo, porque tem muitas capacidades.
EMPREGO DAS VOGAIS E DAS CONSOANTES (casos especiais)
As vogais e as consoantes representam-se graficamente por letras, como sabemos.
Ora, às vezes, aparece um mesmo som representado por letras diferentes,
conforme a origem da palavra. Pode até acontecer duas palavras pronunciarem-se
da mesma maneira e terem grafia e significado diferentes (palavras homófonas):
área (espaço) – ária (ópera).
Emprego do e e do i:
Um dos casos mais frequentes é o do e átono com o som i.
Quando tivermos dúvidas sobre a escrita de uma palavra, devemos recorrer a um
dicionário para nos esclarecermos.
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Algumas palavras que se escrevem com e e com i em situações semelhantes
Emprego do o ou do u:
Algumas das palavras mais frequentes que se escrevem com o ou u:
Emprego do h:
O h é uma letra mas não representa propriamente nenhum som. Sá se lhe atribui o
valor fonético quando faz parte dos grupos ch, lh, nh. Quando está isolado, não se
pronuncia.
1.O h usa-se no início das palavras quando a etimologia ou a tradição o justificam:
2. Usa-se no começo ou no fim de certas interjeições:
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3. Faz parte dos dígrafos ch, lh, e nh:
4. Usa-se no meio das palavras derivadas por prefixação, quando o segundo
elemento, começado por h, se separa por hífen do primeiro:
5. Usa-se no final de alguns nomes próprios de origem hebraica, onde ainda soa a
terminação ou o uso a aconselha: José (Joseph); Nazaré (Nazareth); Edite
(Edith); Judite (Judith).
Emprego do g e j:
A dúvida da sua escrita só se coloca antes do e ou i, porque antes de a, o ou u a
pronúncia é diferente. Escrever-se g ou j antes de e ou i depende da etimologia da
palavra:
Emprego do x:
O x tem cinco valores fonéticos diferentes, conforme as circunstâncias:
1. Valor de x (ch) (no início de palavra tem sempre esse valor): Xavier; xarope;
Xavier; xisto
2. Valor de ss: aproximação, auxiliar, máximo, próximo, sintaxe
3. Valor de Z, no prefixo exo, ou ex seguido de vogal: exame, exrcício, exibição,
êxito, exócrino, exorbitar, exultar
4. Valor de cs, no interior e no final de certas palavras: anexo, axila, táxi, tórax,
maxilar, saxofone, sexo 5. Valor de s, quando no final de sílaba: sexta, texto
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Emprego do s, ss, c, ç, e x:
O fonema sibilante s = ç pode aparecer representado por cinco letras ou grupos
diferentes. Eis algumas das palavras
Emprego das maiúsculas:
Usa-se a maiúscula inicial de palabra nos seguintes casos:
1. Em começo de frase ou citação directa: O homem disse:- Vamos embora. 2. Nos nomes de pessoas (antropónimos) e cognomes: Antero de Quental; D. Afonso Henriques, o Conquistador.
3. Nos nomes de povos, tribos, etc. (nomes étnicos): Portugueses, Europeus,
Americanos, Africanos, Asiáticos, Índios. 4. Nos nomes mitológicos e astronómicos: Zeus, Vénus, os Titãs, Sol, Via Láctea, Ursa Maior.
5. Nos nomes geográficos (topónimos) e de vias públicas: Portugal, Ásia, Roma, Guimarães, Bairro de Alvalade, Praça de Alegria, Praça da Boavista. 6. Nos nomes de pontos cardeais e colaterais quando designam regiões: O Sul de Portugal tem óptimas praias.
7. Nos nomes relativos ao calendário de qualquer povo (meses, estações do ano, etc.): Primavera, Verão, Janeiro, Carnaval, Páscoa, Ramadão. 8. Nos nomes de agremiações, repartições públicas, estabelecimentos de ensino: Bombeiros Voluntários de Braga, Escola Secundária de Estremoz, Museu Nacional de Arte Antiga.
9. Nos nomes (abreviados ou não), adjectivos e pronomes em que existe um tratamento de grande respeito: Presidente da República, Ministro da Educação, Papa, V. Ex.ª ou Vossa Excelência. 10. Nos nomes em que se quer dar grande relevo e nos altos conceitos nacionais: o Épico (referindo-se a Camões), o Mestre (Jesus Cristo), o Estado, a Pátria, a Liberdade, a
Justiça. 11. Nos títulos dos livros e outras obras artísticas, os quais devem também escrever-se em itálico, entre aspas ou sublinhados: Os Lusíadas; Traviata; Robin dos Bosques.
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EXERCÍCIOS
1 – Nas seguintes palavras diz se a vogal referida é nasal ou oral:
2 – Nas seguintes palavras diz se o ditongo é nasal ou oral:
3 – Sublinha a sílaba tónica das seguintes palavras:
· Pregão
· Morangos
· Férias
· Páginas
· Servir
· Vestidos
4 – Classifica as seis palavras quanto à posição da sílaba tónica, isto é, quanto à
acentuação.
5 - Imagina uma turma composta por vinte e um alunos:
Heitor, Laura, Cátia, Ivo, Bacelar, Jaime, Vasco, Leonel, Flávio, Ana, Mafalda,
António, Inês, Carlos, Raul, Filomena, Horácio, Guilherme, Carolina, Graça e
Carlota.
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5.1 – Os professores destes alunos decidiram construir três grupos de trabalho, de
acordo com a posição da sílaba tónica dos nomes dos alunos. Encaixa cada aluno
no grupo respectivo:
Grupo dos “agudos” Grupo dos “graves” Grupo dos “esdrúxulos”
6 – Como se escreve?
6.1 – Completa com “o” ou “u”.
a. Ânc_ra.
b. N_vem.
c. Banc_.
d. T_barão.
e. Óc_l_s.
f. C_r_a.
g. Mad_ra.
h. M_squito.
i. Ferrad_ra. j. M_rcego.
6.2 – Completa com”x” ou”ch”.
a. Pei_e.
b. En_arcado.
c. Me_er. d. Preen_er.
e. Mo_ila
6.3 – Completa com “s” ou “z”.
a. So_inha.
b. Amoro_o
c. Co_inha.
d. Pau_a. e. Qui_er.
6.4 – Completa com “g” ou “j”.
a. Selva_em.
b. Via_ar.
c. Ferra_em. d. No_ento.
6.5 – Completa com “e” ou “i”.
a. Ant_patia.
b. Possu_.
c. Do_m.
d. Retr_buir.
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7 – A que família de palavras pertencem as seguintes palavras? Coloca-as no grupo
certo.
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PONTUAÇÃO
A pontuação é muito importante. Às vezes compreende-se mal o que redigimos
porque nos faltou colocar um ponto final ou uma vírgula para facilitar a leitura às
outras pessoas.
As frases que escrevemos podem ser grandes ou curtas, mas de uma coisa teremos
a certeza: a frase torna-se muito mais fácil de perceber. Por isso, na escola e no
dia-a-dia, devemos escrever de preferência a frase curta.
Alguns sinais de pontuação indicam, sobretudo, as pausas: estão neste caso a
vírgula, o ponto e vírgula e o ponto final. Outros sinais de pontuação associam-
se mais à entoação da própria frase: o ponto de exclamação, o ponto de
interrogação e exclamação, as reticências e os parênteses.
Ponto final .
Indica uma pausa grande. Usa-se no final da frase, significando que aquilo que se
pretende dizer está completo.
Transita-se bem da montanha para o mar. Não há quebras na respiração.
Enche-se a alma da mesma amplitude e da mesma pureza. Todas as coisas grandes
são, na verdade, irmãs.
Miguel Torga, Diário VII
Vírgula ,
A vírgula indica a pausa mais pequena da pontuação. Encontra-se no interior da
frase, para separar orações ou os seus elementos.
Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços.
Fernando Pessoa, Poesias
Quando por fim tudo atingiu a perfeição, caiu de novo entre nós um
pedregulho de silêncio.
Virgílio Ferreira, Manhã Submersa
A beleza, o espírito, a graça, os dotes da alma e do corpo geram
admiração
Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra
Não deve colocar-se a vírgula antes da conjunção e, se não houver uma razão
concreta para o fazer. Porém, quando existe uma separação nítida do segundo
membro introduzido por e ou a intenção de lhe dar grande realce, pode justificar-se
a vírgula:
Sentiu-se de repente só, e teve medo.
J. Rodrigues Miguéis, A escola do Paraíso
Nota:
Não se coloca vírgula entre o sujeito e o predicado, ou entre o predicado e o
complemento directo, para não quebrar a sequência da frase e para não dificultar a
sua compreensão.
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Ponto e Vírgula ;
Assinala uma pausa maior do que a da vírgula, mas menor do que a do ponto final:
2. Usa-se o ponto e vírgula para separar orações coordenadas ou
subordinadas da mesma natureza, que constituem longas enumerações e
que já contêm vírgulas dentro de si:
Os seus passos arrastavam-se mais incertos, na fadiga de uma jornada
penosa; uma tristeza abatia-lhe sobre o peito a clara barba ondeante, e
debaixo do manto cor de vinho, que lhe cobria a cabeça, as folhas da
coroa de louro pendiam raras e murchas.
Eça de Queiroz, A Relíquia
2. Porém, o ponto e vírgula pode ser usado expressivamente em frases mais
curtas, marcando uma certa separação entre as suas orações:
A sobrinha não via as cartas; mas reparava nas lágrimas compassivas da
freira.
Camilo, Amor de Perdição
Dois Pontos :
2. Servem para introduzir as falas do discurso directo:
O velho meneou a cabeça por algum tempo e acabou por dizer:
- Parece-me que tem razão, senhor Jorge, como sempre. Ai, se nesta casa todos
tivessem o seu juízo, ela não chegaria ao estado que chegou.
Júlio Dinis, Os fidalgos da Casa Mourisca
2. Podem apresentar enumerações:
As manifestações culminantes da mentalidade colectiva de um povo são: a religião,
a Política, a Moral, a Arte.
Ramalho Ortigão, As Farpas
Ponto de Interrogação ?
Emprega-se nas perguntas e nas interrogações directas:
O Cerveira inclinou-se ao pedreiro e disse-lhe à orelha:
- Ouviste, O Zeferino?
- Estou banzado! – murmurou o outro.
Camilo, A brasileira de Prazins
Ponto de exclamação ou admiração !
Emprega-se nas frases ou palavras exclamativas. Pode exprimir variados
sentimentos, como admiração, entusiasmo, incitamento, ironia, dúvida, dor:
É uma velha alta, magra, de cabelos grisalhos, queixo saliente, voz agressiva.
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- Pois não! Podia lá passar sem ela! Ela está sempre a dever-me pelo menos três
meses de ordenado! Já de uma vz foram oito...oito meses! E se me vou embora...
então adeus! Adeus, meu rico dinheirinho!
David Mourão-Ferreira, Gaivotas em Terra
Travessão –
Emprega-se no discurso directo, para introduzir as falas e para separá-las das
palavras do discurso indirecto que se intercalam:
Ele olha-me cortesmente na fatiota nova, comprada para a jornada, e diz:
- Oh, o senhor pode passear onde quiser. Isto aqui – acrescenta com um jeito
desdenhoso – é só para espanhóis e portugueses.
J. Rodrigues Miguéis, Gente da terceira classe
Reticências ...
Indicam que algo mais ficou por dizer. Esta suspensão pode significar hesitação,
dúvida, amargura, ironia ou outros sentimentos:
E Luísa, compadecida, considerou com as lágrimas a rebentarem-lhe:
-Então é que não foi feliz por lá... Nem todos o podem ser...
-Nem todos...Nem todos... – disse o estrangeiro, aparecendo-lhe no rosto um
fulgor de alegria velada por amargura.
Teixeira de Queirós, A nossa gente
Parênteses ( )
Servem para isolar um elemento da frase ou até a própria frase:
Embora o tempo a tivesse habituado àqueles exageros (alucinações, pavores,
remorsos), não conseguiu furtar-se a uma primeira sensação de receio.
Carlos de Oliveira, Uma abelha na chuva
Aspas ou Comas « »
Colocam-se no princípio e no fim das frases ou palavras que são citações de outros
contextos:
Sabia já de cor a história deles e às vezes, de regresso, sentado no meio da canoa,
ecoavam de novo no seu espírito frases que lhes ouvira. “ Era um capanga valente
capaz de espantar a António Silvino.”
Ferreira de Castro, A Selva
Nota final:
No capítulo “Exercícios de Aplicação de Língua Portuguesa” encontrarás exercícios
para aplicares todos estes conteúdos.
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EXERCÍCIOS
1 – Coloca a pontuação necessária para que as seguintes frases estejam correctas:
1.1 – O leão__ a hiena___ o búfalo___ o crocodilo e a pantera são animais ferozes.
1.2 – Gostaste do jantar__ - Perguntou a rã.
1.3 – Como gostava de conhecer a cidade dela___
1.4 - ___ queres vir comigo à loja___
2 – Assinala o exemplo em que a vírgula foi mal utilizada:
2.1 – Como está a chover, adiei o passeio.
2.2 – Não sabia, por que todos lhe viravam o rosto.
2.3 – Ele, caso queira, pode vir hoje.
2.4 – Não sabia, porque não estudou.
2.5 – O livro, comprei-o por conselho do professor.
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CLASSIFICAÇÃO DE ORAÇÕES
1 - s. simples; s. composto; s. composto; s. simples; s. composto; s.
simples.
2 - p. verbal; p. verbal; p. nominal; p. nominal; p. verbal.
3 - nervoso; inteligentes; atrasado; ladrão.
4 - as férias; uma lembrança; a estrela cadente; um buraco; os ratos;
uma lei; me; jornais; as (cerejas); o passado.
5 - irmão; Ana; lhe; pai; Catarina; Luís; lhe; lhes; primos.
6 - “A avó contou uma fábula ao neto, à noite, na sala”. c.c de tempo - à
noite; c.c. de lugar – na sala.
7 - mim; campeã do ano passado; soldados; director; águas do rio;
centenas de pessoas; caçadores; mães.
8 - Loc. adv. – de dentro; Adv. de modo – facilmente; Preposição – contra;
Adv. de tempo – amanhã; Loc. adv. – em breve.
O APOSTO
1 - inteligente; azul; linda; cheirosa
2 - depressa; frequentemente; amanhã; muito; perto.
3 - simpáticas e simples; interessante, divertida e misteriosa;
encaracolados, arqueadas, pequena; bonita e amável.
4 - inteligentíssima, divertida; bom; desatento, conflituoso, interessante;
veloz, seguro.
5 - inteligentíssima - G. Superlativo absoluto sintético; muito divertida – G.
Sup. absoluto analítico ; bom – G. normal; o mais desatento – G. sup. Relativo de
superioridade; o menos conflituoso – G. sup. Relativo de inferioridade; tão
interessante como – G. comparativo de igualdade; menos veloz do que – G.
comparativo de inferioridade; mais seguro do que – G. comparativo de
superioridade.
6 - mais velozmente do que – G. comparativo de superioridade; tão alto
quanto – G. comparativo de igualdade, muitíssimo educado – G. sup. Absoluto
sintético; cedo – G. normal; mais aplicada – G. sup. Relativo de superioridade
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OS NUMERAIS
1 - Triplo - Multiplicativo; metade - Fraccionário; primeira - Num. Ordinal;
Uma - Num. Cardinal.
2 - Casario; banda; arquipélago; multidão; matilha.
EXPRESSÃO DE REALCE
1 - ufa; apre; viva; coragem; caluda; oxalá; bolas; Ai.
2 - meu amigo; meu irão; senhor presidente; querida.
CLASSES DE PALAVRAS
1 - P. variáveis – “televisão”, “outro”; P. invariáveis – “agora”, “nada”.
2 - masculino/singular; Telvisão – femino/singular; Livro – masculino/singular;
Prazer – masculino/singular; Tempo - masculino/singular; Lápis -
masculino/singular/plural; Cão - masculino/singular
CONCORDÂNCIA
1 - São os melhores; não se notam; foram mal feitos; quentes.
2 - má; esmagadas; calados; portuguesa.
DISCURSO DIRECTO E INDIRECTO
1 - A mãe perguntou à filha porque é que ela vinha tão chorosa da escola. A filha
respondeu que a professora de ciências tinha ralhado muito com ela porque lhe
tinha colocado à frente um mapa do corpo humano e ela não tinha sabido dizer-lhe
onde estavam as duas aurículas e os dois ventrículos. A mãe disse-lhe que era bem
feito e que para a próxima tome mais sentido onde deixa ficar as coisas.
2 - João - Porque é que trazes os sapatos rotos, se o teu pai é sapateiro?
Pedrito – O teu pai também é dentista e o teu irmão, que nasceu há oito dias, não
tem dentes
PORTUGUÊS - 6º ANO
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ORTOGRAFIA
1 - Ã – V. nasal; o – V. oral; i – V. nasal; o – V. nasal; a – V. nasal; u – V. nasal; a
– V. oral; a – V. oral; e –V. oral; i – V. oral.
2 - Ão: D. nasal; éu – D. oral; óis – D. oral; õe – D. nasal; em – D. nasal; au - D.
oral; ui – D. oral; ãe – D. nasal.
3 - Pregão; morangos; férias; páginas; servir; vestidos.
4 - Aguda; grave; esdrúxula; esdrúxula; aguda; grave.
5 - Agudos – Heitor, Bacelar, Leonel, Inês, Raul.
Graves – Laura, Cátia, Ivo, Jaime, Vasco, Flávio, Ana, Mafalda, António, Carlos,
Filomena, Horácio, Guilherme, Carolina, Graça, Carlota.
Esdrúxulos – Não há
6.1 - Âncora, nuvem, banco, tubarão, óculos, coroa, madura, mosquito, ferradura,
morcego.
6.2 - Peixe; encharcado; mexer; preencher; mochila.
6.3 - Sozinha, amoroso, cozinha, pausa, quiser.
6.4 - Selvagem, viajar, ferragem, nojento.
6.5 - antipatia, possui, doem, retribuir.
7 - Casa – janela, porta, telhado, tapete.
Jardim – flor, árvore, relva, baloiços
Praia – rocha, areia, concha, bóia, chapéu-de-sol.
PONTUAÇÃO
1.1 O leão, a hiena, o búfalo, o crocodilo …
1.2 Gostaste do jantar? …
1.3 Como gostava de conhecer a cidade dela!
1.4 – Queres vir comigo à loja?
2 – (2.4) Não sabia porque não estudou.