Clamdias

ClamdiasFamilia: Chlamidiaceae

Clamydia trachomatis psitacci pneumoniae pecorum

ClamdiasVrus basoflicos Atravessam filtros de 0,45 um Parasitas intracelulares obrigatriosBactrias verdadeiras Parede ~ s G- .DNA e RNA. Ribossomas pr cariticos. Sintetizam suas prprias protenas, cidos nuclicos e lipdios. Susceptveis a alguns antibiticos antibacterianos.

Clamdias

Fisiologia e estruturaCorpsculo elementar(CE): 300 a 400 um, ~ao esporo, R a fatores ambientais, infecciosas, mas no se multiplicam.Corpsculo reticulado(CR):800 a 1000um, forma de multiplicao, metabolicamente ativa, intracelular.

ClamdiasFisiologia e estruturaLPS especfico do gneroAntgenos espcie especficos e cepa especficos na membrana externa.Imveis e sem pili.Ciclo de multiplicao: CE 6 a 8 hs CR 18 a 24 hs CE 48 a 72 hs Parasitas de Energia. Ruptura da clula.

Chlamydia trachomatisPatgeno primariamente humano.Biovariantes: LGV (L1,L2,L3), tracoma ( A, B,Ba, de C a K)LGV, Tracoma ocular, doena oculogenital(conjuntivite, uretrite, proctite, salpingite,cervicite), pneumonia do lactente.Sndrome de Reiter: uretrite,conjuntivite, poliartrite e leses mucocutneas).

Chlamydia trachomatisFatores bacterianos:Fatores de virulncia multiplicao intracelular, preveno da fuso fagolisossmica, sobrevida dos CE infecciosos em decorrncia da interligao entre as protenas de membrana. A patologia no tracoma e as complicaes na doena genital resultam da reinfeco.

Chlamydia trachomatisTransmisso: Sexualmente transmitida (mais frequente na populao).Pacientes infectados, que podem ser assintomticos.Inoculao atravs de leses da pele e mucosa. Passagem para o feto.Transmisso pessa a pessa.

Chlamydia trachomatisGrupos de alto risco:

Pessoas com mltiplos parceiros sexuais.Homossexuais (LGV).Recm nascidos de mes infectadas.Sindrome de Reiter: jvens brancos.Condies higinicas precrias.

Chlamydia trachomatisDistribuio:As infeces urogenitais so cosmopolitas.O LGV prevalente na frica, sia e Amrica do Sul.O Tracoma endmico no Oriente Mdio, Norte da Africa e ndia.Nenhuma incidncia sazonal.

Chlamydia trachomatisFormas de contrle:No LGV, administram-se doxiciclina e eritromicina, e efetua-se a drenagem dos linfonodos infectados.Nas doenas ocular e genital, azitromicina, doxiciclina ou ofloxacina.Na conjuntivite e pneumonia neonatais, eritromicina.Prticas sexuais seguras e tratamento imediato do paciente e dos parceiros sexuais.

Chlamydia trachomatisDiagnstico laboratorial:Uretra, colo, tero, orofaringe, conjuntiva.Melhor do que ps ou secreo uretral.CitologiaCultura (HeLa, McCoy, BhK-21)Deteco de antgenos.Sorologia.

Chlamydia pneumoniaeFatores bacterianos:Bronquite, sinusite, pneumonia, faringite, aterosclerose (?).Fatores de virulncia: multiplicao intracelular, preveno da fuso fagolisossmica. Capacidade de infectar e destruir clulas epiteliais ciliadas das vias areas, clulas musculares lisas, clulas endoteliais e macrfagos. Sobrevida extracelular dos CE infecciosos.

Chlamydia pneumoniaeTransmisso:Transmisso interpessoal pela inalao de aerossis infectantes.Nenhum reservatrio animal.Grupos de alto risco:Alta prevalncia da infecco por toda a vida. A maioria das infeces assintomtica. Mais comum em adultos.

Chlamydia pneumoniaeDistribuio:Mundial.Nenhuma distribuio sazonal.

Formas de contrle O tratamento consiste no uso de tetraciclina ou eritomicina

Chlamydia psitacciFatores bacterianos:Doenas: psitacose (ornitose).Fatores de virulncia:Parasita intracalular, preveno da fuso fagolisossmica, sobrevida dos CE infecciosos em decorrncia da interligao das protenas da membrana.

Chlamydia psitacciTransmisso:

Infeco adquirida por contato com aves ou animais infectados (que podem ter aspecto sadio).Infeco interpessoal muito rara.

Chlamydia psitacciGrupos de alto risco:A doena mais comum em adultos.As ocupaes de risco aumentado incluem veterinrios, funcionrios de jardins zoolgicos, funcionrios de lojas de animais de estimao e empregados de fbricas de processamento de aves domsticas.

Chlamydia psitacciInfeco branda:Febre, calafrios, cefalia, tosse, pneumonia leve.

Infeco grave: Calafrios, febre alta, tosse, confuso mental, pneumonite intersticial, dispnia, cianose, ictercia.

Chlamydia psitacciDistribuio:

Mundial.Nenhuma incidncia sazonal, embora sejam observados surtos peridicos.

Chlamydia psitacciFormas de contrle:

O tratamento consiste no uso de tetraciclina e de eritromicina.As infeces devem ser controladas em aves domsticas e pssaros de estimao importados utilizando-se a clortetraciclina.

ClamdiasUm homem de 22 anos de idade relatou uma histria de dor uretral e corrimento purulento, que apareceram aps relao sexual com uma prostituta. A colorao do esfregao do corrimento revelou a presena de diplococos Gram negativos intra celulares. O paciente foi tratado com penicilina e voltou para casa. Dois dias depois o paciente retornou sala de emergncia com queixa de corrimento

Clamdiasuretral aquoso, persistente.Foram observados numerosos leuccitos, porm nenhum microrganismo, na colorao pelo mtodo de Gram. A cultura do material foi negativa para Neissrias gonorrhoeae, porm positiva para Clamydia trachomatis.

1 . Por que a penicilina foi ineficaz contra a Clamidia?

Clamdias2. Qual o antibitico que pode ser utilizado no tratamento da infeco por clamdia nesse paciente?3. Descrever o ciclo de crescimento de uma Chlamydia. Quais as caractersticas estruturais que tornam o CE e o CR bem adaptados a seu ambiente?

Clamdias4. Descrever as diferenas entre as trs espcies de clamdias que causam essa doena.

5. Comparar a epidemiologia da Psitacose com infeces respiratrias causadas por outras espcies de clamdias.