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Civilizações na América Central · 2021. 4. 22. · asteca era Quetzalcoatl, a “serpente emplumada”. O culto a esse deus remonta à civilização tolteca, que antecede os astecas

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Civilizações na América Central

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Astecas Os astecas absorveram a cultura de outras civilizações que

habitaram a Mesoamérica: dos maias, por exemplo, apropriaram-se de conhecimentos de astronomia e matemática, e dos olmecas, de técnicas de construção de grandes edifícios, principalmente religiosos.

O imperador asteca, ou huey tlatoani (grande orador), era quem comandava as tropas, decidia questões de justiça e tinha influência nos assuntos religiosos. As cidades-Estado submetidas aos astecas formavam confederações, em que podiam manter suas dinastias tradicionais, mas subordinavam as questões religiosas e econômicas ao controle do imperador.

A sociedade, dividida em estratos, era encabeçada pela nobreza, camada privilegiada composta de chefes militares, altos funcionários do Estado e sacerdotes. Logo abaixo estavam os comerciantes e artesãos especializados. Vinham, em seguida, os camponeses, os escravos e, finalmente, os prisioneiros de guerra, que em ocasiões especiais eram sacrificados aos deuses.

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Sociedade: A sociedade, dividida em

estratos, era encabeçada pela nobreza, camada privilegiada composta de chefes militares, altos funcionários do Estado e sacerdotes. Logo abaixo estavam os comerciantes e artesãos especializados. Vinham, em seguida, os camponeses, os escravos e, finalmente, os prisioneiros de guerra, que em ocasiões especiais eram sacrificados aos deuses.

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Os pochtecas, comerciantes de artigos de luxo, não só desempenhavam papel econômico, mas também serviam em funções diplomáticas e até cumpriam tarefas de espionagem.

Os governantes eram vistos como representantes dos deuses (por isso “oradores”, os que falavam da parte dos deuses), mas não exerciam nenhuma função religiosa expressiva. Por isso, dizemos que eles viviam em uma teocracia.

Os sacrifícios e celebrações festivas eram lideradas pelos sacerdotes.

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Tenochtitlán, capital do Império Asteca, era o centro administrativo, onde se encontravam as grandes construções, como palácios, praças, templos, mercados e canais utilizados para a irrigação e a circulação de pequenas embarcações para o transporte de pessoas e produtos.

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A religião asteca era politeísta. A cidade de Tenochtitlán era o centro do culto ao deus Huitzilopochtli, o deus do sol. Os astecas acreditavam que a passagem do tempo, demonstrada nos ciclos do sol, dependia da devoção e dedicação de sacrifícios a esse deus. Na visão desse povo, toda a natureza e seus ciclos estavam relacionados com a religião. Isso era muito importante para uma sociedade que dependia de boas colheitas para sobreviver. Assim como os maias, os astecas também mantinham a prática de sacrifícios humanos. As pessoas destinadas aos sacrifícios eram os soldados inimigos derrotados em batalhas. Durante um longo período de seca no século 15, os astecas, convencidos de que os deuses estavam insatisfeitos com seus sacrifícios, começam a travar guerras com o objetivo de conseguir mais prisioneiros para os ritos religiosos. Essa prática ficou conhecida como “Guerras Floridas” e foi mantida até a chegada dos espanhóis.

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Outra divindade importante da religião asteca era Quetzalcoatl, a “serpente emplumada”. O culto a esse deus remonta à civilização tolteca, que antecede os astecas. Quetzalcoatl era associado aos ventos e ao planeta Vênus e era o patrono dos sacerdotes, e seu culto estava associado aos sacrifícios. Algumas versões do mito diziam que era um deus contrário aos sacrifícios humanos, outras diziam que era o deus que os pedia. Relatos espanhóis do período da colonização dizem que o conquistador europeu Hernán Cortez foi identificado pelos astecas como uma personificação dessa divindade. O imperador asteca Montezuma II teria recebido os conquistadores com cordialidade, acreditando que Cortez era o próprio Quetzalcoatl.

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Os principais alimentos que os astecas cultivavam eram milho, feijão, abóbora e vários tipos de pimenta. Eles também criavam aves, principalmente peru, além de peixes e cachorros. Uma das técnicas agrícolas mais utilizadas pelos astecas foi a chinampa, espécie de ilha feita de junco e terra fértil. As chinampas eram fixadas nos leitos de lagos com salgueiros e estacas de madeira, e nelas eram cultivadas flores e hortaliças. Elas foram

desenvolvidas pelos povos

mesoamericanos para a

produção agrícola,

convertendo lagos ou áreas

pantanosas inférteis em

enormes canteiros produtivos.

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O comércio, importante para a economia asteca, era impulsionado sobretudo pelo consumo de alguns artigos por parte da nobreza e dos sacerdotes. Papéis, instrumentos de madeira e de pedra, utensílios de cerâmica, roupas e objetos de luxo, por exemplo, chegavam a Tenochtitlán por meio do comércio ou do pagamento de tributos.

Os comerciantes faziam parte do sistema de espionagem do imperador para controlar o império (pochtecas)