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CIRURGIA PARA CONTROLE DO DANO: UMA REVISÃO

Cirurgia Para Controle Do Dano

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CIRURGIA PARA CONTROLE DO DANO:

UMA REVISÃO

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSINTRODUÇÃO

MICHAEL F. ROTONDO, MD, 1997

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSINTRODUÇÃO

“Manobras que evitam a morte do paciente na mesa cirúrgica permitindo uma nova abordagem em um momento mais propício”

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOS

Manutenção do ato cirúrgico MORTE

Intervenção Primária

Compensar Paciente

Re-Operação

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSSITUAÇÕES

• Grandes lesões vasculares abdominais com múltiplas lesões viscerais,

• Sangramento difuso de natureza não-mecânica,

• Múltiplas penetrações de tronco,• Trauma contuso de tronco,

conseqüente a impacto com alta energia,

• Tempo de operação e reanimação superior a 90 min,

• Transfusão volumosa (>10 concentrados de hemácias),

• Lesões hepáticas graves,• Hematomas pélvicos rotos,• Lesões da veia cava retro-hepática,• Lesões do pâncreas que exijam

ressecção • Instabilidade hemodinâmica

significativa.

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOS

Critérios• Perda sanguínea ↑ 4L• pH sérico ↓ 7,25• Temperatura de 34º• Sangramento difuso

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSPREPARO

DEVE ESTAR DISPONÍVEL• Sangue• Plasma fresco• Crioprecipitado• Transfusões de plaquetas• Fatores de coagulação (fator VII ativado)O IDEAL É AQUECER OS FLUÍDOS

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSLAPAROTOMIA INICIAL

• Abertura da cavidade peritoneal

• Tamponamento dos 4 quadrantes

• Inspeção cuidadosa ( lesões vasculares, ligadura de vísceras ocas)

• Não fechar a cavidade “formalmente”

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSESTANCANDO A HEMORRAGIA

Para conter a hemorragia, são introduzidos na cavidade da ferida cateteres do tipo Foley. Após 24 a 36 horas a sonda é retirada e o sangue já está completamente estancado.

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• Unidade de suporte• Reposição volêmica• Correção da acidose • Manutenção da estabilidade

hemodinâmica e respiratória• Controle da coagulopatia • Suporte ventilatório

CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSREANIMAÇÃO SECUNDÁRIA

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSRE-OPERAÇÃO

Re-Operação

Planejada Não Planejada

estável, coagulograma hipertensão intra-abdominal, normalizado, homeostase sangramento contínuo ou equilibrada infecção intra-abdominal

O melhor momento para a Re-Operação é determinado principalmente por parâmetros clínicos . Aguarda-se também um melhor balanço hídrico e menor edema de parede abdominal. O tempo varia de 24 a 96 horas na planejada.

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CIRURGIA – CONTROLE DE DANOSCONCLUSÃO

Pode garantir a vida de vítimas de traumatismos, no entanto é necessário que o médico saiba ponderar entre o risco- benefício de seus procedimentos e decisões.

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OBRIGADO