1
ciência EF SEGUNDA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO DE 2009 A 16 Tel.: 0/xx/11/3224-3726 Fax: 0/xx/11/3224-2285 E-mail: [email protected] Serviço de atendimento ao assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo 0/xx/11/3224-3090 Ombudsman: [email protected] NO BLOG Genética dá peso a narrativas épicas sobre conquista pré-histórica da Índia laboratorio.folha. blog.uol.com.br Perda de DNA faz célula se ‘especializar’ Falta ou sobra de cromossomos parecem ser típicas da transformação de células-tronco em neurônios, mostra pesquisa Roberto Price - 01.jun.2008/Folha Imagem ................................................................................................ EDUARDO GERAQUE ENVIADO ESPECIALAO RECIFE REINALDO JOSÉ LOPES DA REPORTAGEMLOCAL Ninguém imaginaria que ar- rancar pedaços substanciais do DNA das células pudesse ser importante para a correta es- truturação do cérebro, mas é justamente isso que o trabalho de pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) anda demonstran- do. A degola de material genéti- co parece estar ligada à divisão de tarefas nos muitos tipos de células do sistema nervoso. Ainda é difícil afirmar exata- mente o que os achados signifi- cam, mas Stevens Rehen, Bru- na Paulsen e seus colegas da UFRJ já flagraram o fenômeno estudando dois tipos diferentes de células-tronco, as embrio- nárias (como o nome diz, oriundas de embriões no está- gio inicial de seu desenvolvi- mento) e as iPS (células adultas que, manipuladas em laborató- rio, retornam a um estado que lembra muito o embrionário). A alteração detectada pela equipe é conhecida como aneu- ploidia, forma indigesta de di- zer que as células ditas aneu- ploides possuem um número irregular de cromossomos, as estruturas parecidas com car- retéis que carregam o DNA. Como regra geral, toda célula do corpo humano deveria car- regar 23 pares de cromosso- mos. Cada membro do par é “doado” respectivamente pelo pai e pela mãe aos filhos. A aneuploidia consiste na pre- sença de pares “mancos”, sem um dos membros, ou “excessi- vos”, formados por trios, por exemplo. Há doenças impor- tantes ligadas à aneuploidia, como a síndrome de Down (cu- jos efeitos, aliás, vão muito além do desenvolvimento mental do portador). Lado bom A hipótese de trabalho de Re- hen e companhia, no entanto, reabilita parcialmente o núme- ro irregular de cromossomos. “A aneuploidia também pode funcionar para o bem, para moldar o cérebro de uma forma única”, afirma o pesquisador, que foi o primeiro a detectar o fenômeno no sistema nervoso, em pesquisa de 2001. Até 30% dos neurônios do córtex (a área mais desenvolvida e complexa do cérebro em seres humanos) podem ser aneuploides. Mais recentemente, Rehen topou outra vez com a aneu- ploidia ao estudar como as cé- lulas-tronco embrionárias, res- ponsáveis por construir todo o organismo humano, passam pelo processo de diferenciação (especialização) que as trans- forma em neurônios. A surpre- sa é que, quando viram neurô- nios, as células também per- dem cromossomos. Coincidên- cia ou relação de causa e efeito? “Chegamos a pensar que a aneuploidia poderia ser efeito do ácido retinoico [substância empregada para induzir as cé- lulas a se especializar]”, diz Re- hen. Não era, a julgar por expe- rimentos posteriores. O mes- mo fenômeno foi verificado en- quanto as células iPS, também com propriedades embrioná- rias, foram “convencidas” a vi- rar neurônios, afirma ele. Os pesquisadores ainda estão longe de bater o martelo em re- lação a esse paradoxo. A próxi- ma fase dos experimentos deve envolver o caminho oposto: em vez de induzir especialização celular e observar aneuploidia, Rehen e companhia planejam arrancar cromossomos das cé- lulas e ver se isso as ajuda a se diferenciar em neurônios. Ainda é cedo para dizer aon- de essas pistas conduzem, mas não é impossível que a aneu- ploidia esteja ligada à grande complexidade celular do cére- bro, que está repleto de neurô- nios de todos os tipos e especia- lidades. E talvez ajude a eluci- dar por que, afinal, nenhuma cabeça pensa igual à outra. “Ele poderá até ajudar a ex- plicar a diferença que existe en- tre o comportamento de gê- meos idênticos, por exemplo”, diz Rehen. A alteração nos cro- mossomos introduziria um ele- mento de inesperado no pro- cesso que leva à maturação do cérebro ao longo da vida. FOTO 3.0 27.0 DNA saltador também pode forjar órgão ................................................................................. DA REPORTAGEMLOCAL Se a perda de cromosso- mos adiciona um elemen- to interessante de “jogo de dados” à formação de neu- rônios, um fenômeno ain- da mais amalucado talvez transforme a estruturação do cérebro em algo muito parecido com uma loteria. Trata-se da intensa ativi- dade de DNA saltador no genoma neuronal. Conhecidos como retro- transposons, esses ele- mentos de DNA, que tal- vez sejam resquícios de antigos vírus, podem se copiar de um ponto a ou- tro do genoma, alterando o funcionamento dos genes nos quais se enfiam. O brasileiro Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia em San Die- go, é um entusiasta dessa linha de pesquisa e já con- seguiu demonstrar que parece haver um elo entre diferenciação dos neurô- nios e atividade do DNA- saltador. “E essa atividade é muito maior no cérebro do que em tecidos como o coração, por exemplo”, afirma Muotri. (RJL) Stevens Rehen com imagem de células-tronco na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Moedas perdidas revelam queda populacional na Roma antiga Tesouro era enterrado durante guerras, o que dá pista sobre despovoamento Reprodução ................................................................................................ RICARDO BONALUME NETO DA REPORTAGEMLOCAL Estudando a distribuição, ao longo do tempo, de moedas ro- manas escondidas durante pe- ríodos de conflito interno, dois pesquisadores nos EUA con- cluíram que houve um declínio da população da Itália durante o século 1º a.C., resolvendo uma questão há muito debatida. “Em tempos de violência as pessoas tendem a esconder seus objetos de valor, que são depois recuperados —a menos que seus donos tenham morri- do ou sido expulsos. Assim, a distribuição temporal de moe- das escondidas é uma excelente pista da intensidade de guerra interna”, escreveram os auto- res em artigo na revista cientí- fica americana “PNAS”. Os dois são de áreas diferen- tes do conhecimento e, no caso, complementares. Peter Tur- chin é do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Connecti- cut e Walter Scheidel é do De- partamento de Estudos Clássi- cos da Universidade Stanford. “Os tesouros escondidos ti- nham desde três a quatro moe- das até algumas dezenas de mi- lhares. Cem denários equiva- liam à metade do salário anual de um soldado”, disse Turchin à Folha. O “denarius” (plural: “denarii”) era uma moeda de prata com cerca de quatro gra- mas de peso. A palavra está na origem da palavra “dinheiro”. Perdendo o censo Os romanos, tanto no perío- do republicano (do século 5º a.C ao século 1º a. C.) quanto no Império que o seguiu, realiza- vam censos de seus cidadãos, necessários para fins de taxa- ção, recrutamento militar e di- reito de voto em assembleias. Contavam-se apenas os ho- mens adultos. Os números re- gistrados passaram de cerca de 200 mil para perto de 400 mil entre a metade do século 3º a.C. e o final do século 2º a.C. Com a extensão da cidadania romana ao resto da Itália de- pois da chamada Guerra Social (91-89 a.C. ), os números prati- camente triplicaram. Três cen- sos feitos pelo imperador Au- gusto em 28 a.C., 8 a.C. e 14 d.C. mostram um número de 4 mi- lhões passando para 5 milhões. Mesmo levando em conta a extensão da cidadania, os nú- meros não batem. Falta expli- car como a população de roma- nos teria aumentado até três vezes no século anterior ao pri- meiro censo de Augusto. É que todo esse período foi marcado por três grandes guerras civis, sem falar em conflitos meno- res, doenças e fome. A solução de uma corrente de pesquisadores foi concluir que os censos de Augusto passaram a incluir também mulheres e menores. É a chamada hipótese de “contagem baixa”. Mas as fontes históricas não fazem menção a contagens diferentes. Outra corrente, a da “conta- gem alta”, assume que não hou- ve mudança na identidade das pessoas recenseadas. Ela se ba- seia na crença de que os censos republicanos se tornaram cada vez mais imprecisos, e portanto exagerariam a escala de au- mento populacional. O problema é que isso resul- taria em uma população total que iria de 15 milhões a 20 mi- lhões. Seria alta demais para a época romana, pois só na meta- de do século 19 é que a Itália atingiu essa cifra. O modelo criado pelos dois pesquisadores, adicionando os tesouros de moedas como uma variável ao longo do tempo, de- monstrou ser mais compatível com a “contagem baixa”. FOTO 2.0 29.0 Denário feito a mando de Quinto Antônio Balbo em 82 a.C. Grupo da UFRJ propõe que fenômeno pode ter relação com complexidade cerebral e variabilidade do órgão vista de pessoa para pessoa

ciência - peterturchin.competerturchin.com/PDF/Folha_SPaulo.pdf · justamente isso que o trabalho de pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) anda demonstran-

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ciência - peterturchin.competerturchin.com/PDF/Folha_SPaulo.pdf · justamente isso que o trabalho de pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) anda demonstran-

ciênciaEFSEGUNDA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO DE 2009 ★ A16

Tel.: 0/xx/11/3224-3726 Fax: 0/xx/11/3224-2285E-mail: [email protected]

Serviço de atendimento ao assinante: 0800-775-8080Grande São Paulo 0/xx/11/3224-3090

Ombudsman: [email protected]

NO BLOGGenética dá peso a narrativas épicassobre conquista pré-histórica da Índialaboratorio.folha. blog.uol.com.br

PerdadeDNAfazcélulase‘especializar’Falta ou sobra de cromossomos parecem ser típicas da transformação de células-tronco em neurônios, mostra pesquisa

Roberto Price - 01.jun.2008/Folha Imagem

................................................................................................EDUARDO GERAQUEENVIADO ESPECIAL AO RECIFEREINALDO JOSÉ LOPESDA REPORTAGEM LOCAL

Ninguém imaginaria que ar-rancar pedaços substanciais doDNA das células pudesse serimportante para a correta es-truturação do cérebro, mas éjustamente isso que o trabalhode pesquisadores da UFRJ(Universidade Federal do Riode Janeiro) anda demonstran-do. A degola de material genéti-co parece estar ligada à divisãode tarefas nos muitos tipos decélulas do sistema nervoso.

Ainda é difícil afirmar exata-mente o que os achados signifi-cam, mas Stevens Rehen, Bru-na Paulsen e seus colegas daUFRJ já flagraram o fenômenoestudando dois tipos diferentesde células-tronco, as embrio-nárias (como o nome diz,oriundas de embriões no está-gio inicial de seu desenvolvi-mento) e as iPS (células adultasque, manipuladas em laborató-rio, retornam a um estado quelembra muito o embrionário).

A alteração detectada pelaequipe é conhecida como aneu-ploidia, forma indigesta de di-zer que as células ditas aneu-ploides possuem um númeroirregular de cromossomos, as

estruturas parecidas com car-retéis que carregam o DNA.

Como regra geral, toda célulado corpo humano deveria car-regar 23 pares de cromosso-mos. Cada membro do par é“doado” respectivamente pelopai e pela mãe aos filhos. Aaneuploidia consiste na pre-sença de pares “mancos”, semum dos membros, ou “excessi-vos”, formados por trios, porexemplo. Há doenças impor-tantes ligadas à aneuploidia,como a síndrome de Down (cu-jos efeitos, aliás, vão muitoalém do desenvolvimentomental do portador).

Lado bomA hipótese de trabalho de Re-

hen e companhia, no entanto,reabilita parcialmente o núme-ro irregular de cromossomos.“A aneuploidia também podefuncionar para o bem, paramoldar o cérebro de uma formaúnica”, afirma o pesquisador,que foi o primeiro a detectar ofenômeno no sistema nervoso,em pesquisa de 2001. Até 30%dos neurônios do córtex (a áreamais desenvolvida e complexado cérebro em seres humanos)podem ser aneuploides.

Mais recentemente, Rehentopou outra vez com a aneu-ploidia ao estudar como as cé-lulas-tronco embrionárias, res-ponsáveis por construir todo oorganismo humano, passampelo processo de diferenciação(especialização) que as trans-forma em neurônios. A surpre-sa é que, quando viram neurô-

nios, as células também per-dem cromossomos. Coincidên-cia ou relação de causa e efeito?

“Chegamos a pensar que aaneuploidia poderia ser efeitodo ácido retinoico [substânciaempregada para induzir as cé-lulas a se especializar]”, diz Re-hen. Não era, a julgar por expe-rimentos posteriores. O mes-mo fenômeno foi verificado en-quanto as células iPS, tambémcom propriedades embrioná-rias, foram “convencidas” a vi-rar neurônios, afirma ele.

Os pesquisadores ainda estãolonge de bater o martelo em re-lação a esse paradoxo. A próxi-ma fase dos experimentos deveenvolver o caminho oposto: emvez de induzir especializaçãocelular e observar aneuploidia,Rehen e companhia planejamarrancar cromossomos das cé-lulas e ver se isso as ajuda a sediferenciar em neurônios.

Ainda é cedo para dizer aon-de essas pistas conduzem, masnão é impossível que a aneu-ploidia esteja ligada à grande

complexidade celular do cére-bro, que está repleto de neurô-nios de todos os tipos e especia-lidades. E talvez ajude a eluci-dar por que, afinal, nenhumacabeça pensa igual à outra.

“Ele poderá até ajudar a ex-plicar a diferença que existe en-tre o comportamento de gê-meos idênticos, por exemplo”,diz Rehen. A alteração nos cro-mossomos introduziria um ele-mento de inesperado no pro-cesso que leva à maturação docérebro ao longo da vida.

FOTO3.027.0

DNA saltadortambém podeforjar órgão

.................................................................................DA REPORTAGEM LOCAL

Se a perda de cromosso-mos adiciona um elemen-to interessante de “jogo dedados” à formação de neu-rônios, um fenômeno ain-da mais amalucado talveztransforme a estruturaçãodo cérebro em algo muitoparecido com uma loteria.Trata-se da intensa ativi-dade de DNA saltador nogenoma neuronal.

Conhecidos como retro-transposons, esses ele-mentos de DNA, que tal-vez sejam resquícios deantigos vírus, podem secopiar de um ponto a ou-tro do genoma, alterando ofuncionamento dos genesnos quais se enfiam.

O brasileiro AlyssonMuotri, da Universidadeda Califórnia em San Die-go, é um entusiasta dessalinha de pesquisa e já con-seguiu demonstrar queparece haver um elo entrediferenciação dos neurô-nios e atividade do DNA-saltador. “E essa atividadeé muito maior no cérebrodo que em tecidos como ocoração, por exemplo”,afirma Muotri. (RJL)

Stevens Rehen com imagem de células-tronco na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Moedas perdidas revelam quedapopulacional na Roma antigaTesouro era enterrado durante guerras, o que dá pista sobre despovoamento

Rep

rodu

ção................................................................................................

RICARDO BONALUME NETODA REPORTAGEM LOCAL

Estudando a distribuição, aolongo do tempo, de moedas ro-manas escondidas durante pe-ríodos de conflito interno, doispesquisadores nos EUA con-cluíram que houve um declínioda população da Itália duranteo século 1º a.C., resolvendo umaquestão há muito debatida.

“Em tempos de violência aspessoas tendem a esconderseus objetos de valor, que sãodepois recuperados —a menosque seus donos tenham morri-do ou sido expulsos. Assim, adistribuição temporal de moe-das escondidas é uma excelentepista da intensidade de guerrainterna”, escreveram os auto-res em artigo na revista cientí-fica americana “PNAS”.

Os dois são de áreas diferen-tes do conhecimento e, no caso,complementares. Peter Tur-chin é do Departamento deEcologia e Biologia Evolutivada Universidade de Connecti-cut e Walter Scheidel é do De-partamento de Estudos Clássi-cos da Universidade Stanford.

“Os tesouros escondidos ti-nham desde três a quatro moe-das até algumas dezenas de mi-lhares. Cem denários equiva-liam à metade do salário anualde um soldado”, disse Turchinà Folha. O “denarius” (plural:“denarii”) era uma moeda deprata com cerca de quatro gra-mas de peso. A palavra está naorigem da palavra “dinheiro”.

Perdendo o censoOs romanos, tanto no perío-

do republicano (do século 5ºa.C ao século 1º a. C.) quanto noImpério que o seguiu, realiza-vam censos de seus cidadãos,necessários para fins de taxa-ção, recrutamento militar e di-reito de voto em assembleias.Contavam-se apenas os ho-mens adultos. Os números re-gistrados passaram de cerca de200 mil para perto de 400 mil

entre a metade do século 3º a.C.e o final do século 2º a.C.

Com a extensão da cidadaniaromana ao resto da Itália de-pois da chamada Guerra Social(91-89 a.C. ), os números prati-camente triplicaram. Três cen-sos feitos pelo imperador Au-gusto em 28 a.C., 8 a.C. e 14 d.C.mostram um número de 4 mi-lhões passando para 5 milhões.

Mesmo levando em conta aextensão da cidadania, os nú-meros não batem. Falta expli-car como a população de roma-nos teria aumentado até trêsvezes no século anterior ao pri-meiro censo de Augusto. É quetodo esse período foi marcadopor três grandes guerras civis,sem falar em conflitos meno-res, doenças e fome.

A solução de uma corrente depesquisadores foi concluir queos censos de Augusto passarama incluir também mulheres e

menores. É a chamada hipótesede “contagem baixa”. Mas asfontes históricas não fazemmenção a contagens diferentes.

Outra corrente, a da “conta-gem alta”, assume que não hou-ve mudança na identidade daspessoas recenseadas. Ela se ba-seia na crença de que os censosrepublicanos se tornaram cadavez mais imprecisos, e portantoexagerariam a escala de au-mento populacional.

O problema é que isso resul-taria em uma população totalque iria de 15 milhões a 20 mi-lhões. Seria alta demais para aépoca romana, pois só na meta-de do século 19 é que a Itáliaatingiu essa cifra.

O modelo criado pelos doispesquisadores, adicionando ostesouros de moedas como umavariável ao longo do tempo, de-monstrou ser mais compatívelcom a “contagem baixa”.

FOTO2.029.0

Denário feito a mando de Quinto Antônio Balbo em 82 a.C.

Grupo da UFRJ propõe quefenômeno pode ter relaçãocom complexidade cerebrale variabilidade do órgãovista de pessoa para pessoa