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CICLO DE PALESTRAS 2011
CICLO DE PALESTRAS 2011
A cor está em nosso DNA
INDICE
IMPRESSÃO PLANA
SECAGEM CONVENCIONAL CURA ULTRA VIOLETA
INDICE
IMPRESSÃO ROTATIVA
SECAGEM CONVENCIONAL CURA ULTRA VIOLETA
INDICE
IMPRESSÃO METALGRÁFICA
SECAGEM CONVENCIONAL CURA ULTRA VIOLETA
INDICE
TECNOLOGIA BASE ÓLEO DE SOJA
SECAGEM CONVENCIONAL CURA ULTRA VIOLETA
IMPRESSÃO PLANA IMPRESSÃO ROTATIVA
INDICE
COLORIMETRIACONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
CORES ESPECIAIS
PANTONE®
SECAGEM CONVENCIONAL CURA ULTRA VIOLETA
IMPRESSÃO PLANA IMPRESSÃO ROTATIVA IMPRESSÃO METALGRÁFICA
INDICE
PREVENINDO PROBLEMAS EM
IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
IMPRESSÃO PLANA IMPRESSÃO ROTATIVA IMPRESSÃO METALGRÁFICA
SELLERINK
HISTÓRICO
• Fundação: Julho de 1.995
• Instalações Atuais: 5.000 m2
CAPACIDADE
• Instalada: 150 Ton/Mês
• Colaboradores: 70 em 3 turnos
LICENÇA
• PANTONE ® PANTONE METALIC®
• HEXACROME ®
• X-RITE ®
• INK MAKER ®
• AMERICAN SOYBEAN ASSOCIATION - ASA
CADASTRO
• Produtos Acabados: 21.000 itens aprox.
• 600 Clientes Ativos
SELLERINK
SELLERINK
TINTA GRÁFICA OFFSET
TecnologiaAditivos
Pigmentos
Resina Sintética
Know-HowServiços
TINTA GRÁFICA OFFSET
PIGMENTO
Sintéticos
Cor
Características Físico
Químicas
Orgânicos
TINTA GRÁFICA OFFSET
Pigmento: Responsável pela cor das tintas.
São insolúveis no meio em que são dispersos.
Pigmentos Inorgânicos:
• Partículas grandes;
• Alto poder de cobertura e baixo tingimento;
• Cromatos e molibdatos de chumbo;
• Praticamente em desuso na maioria das indústrias pela toxicidade e impacto ambiental.Seu uso ainda é comum em Metalgrafia;
Pigmentos Orgânicos:
• Partículas pequenas;
• Alto poder de tingimento, e baixo poder de cobertura;
• Derivados de sínteses orgânicas;
• Baixa toxicidade.
TINTA GRÁFICA OFFSET
RESINA SINTÉTICA
Fenólicas
Secagem
Printabilidadee Fixação
Consistência
TINTA GRÁFICA OFFSET
Parte Ligante:
Resina Alquídica:
São formadas pela condensação de ácidos
dicarboxílicos com álcooispoliídricos e modificados com ácidos graxos, para melhorar a solubilidade. Como constituintes de
vernizes ou de esmaltes, apresentam beleza e
flexibilidade características, que têm acentuada permanência na exposição prolongada
ao tempo.
Resina Poliéster:
Alto peso molecular, resultantes da
condensação de ácidos carboxílicos com glicóis, classificando-se como resinas saturadas ou
insaturadas, dependendo
especificamente dos tipos de ácidos
utilizados, que irão caracterizar o tipo de
ligação entre os átomos de carbono da cadeia
molecular.
Poliéster é um termo que significa:
poli (muitos, portanto muitos grupos ésteres);
éster é uma função química; um éster é
obtido através da seguinte reação:
TINTA GRÁFICA OFFSET
ADITIVOS
Anti Oxidantes
Secantes
Plastificantes
Óleos Vegetais e Minerais
TINTA GRÁFICA OFFSET
Diluentes:• Óleos minerais
Função: Ajustes de reologia (viscosidade).
• Óleos vegetais Funções: Ajuste de reologia (viscosidade e fluidez)
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA
Recursos Materiais
Recursos Humanos
Aplicabilidade
Parceriais
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
1 - Luz: Onda eletromagnética
2 - Luz UV: Luz de comprimento de onda definido (250~400nm).
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Parte Ligante:
Oligômeros
Resinas modificadas com
ácido acrílico:Mais usadas:
Epóxi – Filme de alta dureza;
Poliéster e Acrílica filme de
alta fixação.
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Pigmentos Orgânicos de alta pureza.
Não se recomenda o uso de pigmentos
inorgânicos, devido a instabilidade.
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Monômeros:
• Pequena molécula que pode ligar-se a outros monômeros formando moléculas maiores denominadas polímeros.
• Em tintas UV, devido sua baixa viscosidade, são usados como diluentes e participam ativamente da formação do filme.
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Foto Iniciadores:Responsáveis pela
reação fotoquímica nas tintas UV
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Equipamentos de cura UV
Lâmpada UVRefletor
Esteira de transporte
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Equipamentos de cura UV
TINTA GRÁFICA OFFSET
TECNOLOGIA UV CURE
Fatores que Influenciam na Velocidade de Cura
Espessura da camada
aplicada;
Concentração de
pigmentos;
Potência das lâmpadas UV;
Cor do substrato;
Qualidade e conservação
dos refletores.
TINTA GRÁFICA OFFSET
SERVIÇOS
Comerciais
Extensão
Treinamento
Técnicos
TINTA GRÁFICA OFFSET
KNOW HOW
Tempo
Continuidade
Aprendizado
Experiência
TINTA GRÁFICA OFFSET
Processo Gráfico OffSet
Tintas com Maior
Concentração
Ausência de solventes voláteis
Características reológicas específicas
Aplica a camada mais fina de tinta
TINTA GRÁFICA OFFSET
TintaGráficaOffset
Tabela de Solidez
Tabela de Resistência
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
Cor É uma interpretação
pessoal influenciada por aspectos físicos,
psicológicos e culturais, da luz que chega aos
nossos olhos.
Vermelho Ferrari
Vermelho Tomate
Vermelho Maçã
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
Luz é energia e viaja a
aproximadamente 300.000 km/s.
Einstein definiu a luz como pequenos pacotes de
energia e deu a eles o nome de
fótons.
A luz é como as ondas do rádio ou da TV, apresenta várias freqüências e cada freqüência nos dá uma cor.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
A parte visível da luz está entre 400 e 700 nanômetros.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
Iluminante A
Lâmpada Incandescente
Iluminante C
Lâmpada Fluorescente
Iluminante D
“D50” ou “D65” “Luz do Dia”
O tipo de iluminante a ser usado é de extrema importância para
uma correta visualização da cor .
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
O metamerismo é usualmente referido a situação onde duas amostras de cores parecem iguais sob uma condição
de iluminação, mas diferente sob outra.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CONCEITO
uma pessoa usando seus olhos e cérebro
um instrumento usando óptica e
eletrônica.
Como podemos enxergar a cor?
Nosso olho é formado por dezenas de milhares de células sensíveis a luz, denominados cones e
bastonetes.
Existem três tipos de cones: azul, vermelho e verde. A
combinação da intensidade vista destas três cores,
realizada no cérebro, que nos dá a sensação de todas as
cores existentes.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CONCEITO
O objeto é aquele que interage com a fonte de luz.
No nosso caso a grama.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CONCEITO
- dH + Cor
EsverdeadoAvermelhado
AmareladoAvermelhado
Azulado Amarelado
Azulado Avermelhado
Esverdeado Avermelhado
Amarelado Azulado
AMARELO
LARANJA
VIOLETA
VERMELHO
AZUL
VERDE
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
a* - eixo
Vermelho – Verde
b* - eixo
Amarelo - Azul
L* - eixo luminosidade
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
Através de complexos cálculos podemos transformar o gráfico obtido em um espectro em um ponto que
representa uma cor no diagrama CIE*.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
Com três valores podemos definir
qualquer cor existente bem
como comparar duas ou mais
cores de forma numérica.
L* Luminosidade
H*
Tom
C* Saturação
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
• grau de claro ou escuro): é o atributo da percepção visual onde uma área parece emitir mais ou menos luz.
Luminosidade
• é o atributo da percepção visual onde uma cor é percebida como vermelho, amarela, verde, etc. Os brancos, pretos e cinza puros não possuem tonalidade e saturação.
Tonalidade• é o atributo da
percepção visual que indica o grau de pureza da cor – quanto maior o grau mais saturada ou vívida é a cor
Saturação (Vivacidade)
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
DE=• diferença total de cor
DL=
• diferença de luminosidade
DC=• diferença de pureza
DH=
• diferença de tonalidade
(DE)²= • (DL)² + (DC)² + (DH)²
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
COMUNICAÇÃO DA COR
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Escala Europa
. Escala Universal
. Consumo Global
. Process
. Econômica
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ACCESS 12647-2
. Padronizada pelaABNT (ISO)
. Padronizar, calibrar e controlar o sistema de impressão offset seguindo padrõesinternacionais
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ACCESS 12647-2
.Densitômetro;
.Tira e imagens de controle
.Papel calibrado, de preferência o comumente utilizado na produção
.Software de análise de provas e sistema de confecção digital de Chapas (CTP)
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ACCESS 12647-2
. Confeccionar as chapas conforme as imagens/tiras de controle
. Imprimir as imagens, usando todo o procedimento de calibração
. Realimentar o sistema com os resultados da impressão
. Verificar se as provas digitais reproduzem o resultado em máquina e vice-versa.
COLORIMETRIA E CONTROLE DA COR
CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ACCESS 12647-2
Gráficas:
. Padronização da impressão contra provas CTP
. Redução do consumo de tinta
. Redução dos problemas de secagem lenta
. Migrar de “Arte Gráfica” para “Indústria Gráfica”
Clientes:
. Recebem provas que reproduzem a impressão
. Redução no tempo de aprovação/padronização
TECNOLOGIA BASE ÓLEO DE SOJA
TECNOLOGIA BASE VEGETAL - SOJA
“Precisamos diminuir o uso de compostos carbônicos voláteis (em
inglês: VOC), que são os responsáveis pelo aquecimento global”
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-A Água- Dureza da Água- Tensão Superficial- Ângulo de Contato
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-A Água- Dureza da Água
Para uso na formulação da solução de molhagem, a água não deve ser nem muito
dura e nem muito mole. Dureza acima de 500 ppm (alto teor de minerais) é
imprópria para o processo ofsete e, neste caso, a água precisa ser
desmineralizada. Dureza muito baixa também não é recomendável. A condição
ideal encontra-se entre mole e média dureza (5°dH a 10°dH).
escala alemã de dureza da água (dH)
mMol CaO/litro classificação
0 – 4 muito mole 4 – 8 mole 8 – 12 ligeiramente dura 12 – 18 meio dura 18 – 30 dura > 30 muito dura
1 dH = 10 mg CaO/l = 0.178 mMol de CaO/l = 1.785 fH (graus franceses) = 1.250 clark (dureza inglesa)
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-A Água- Tensão Superficial
O processo offset depende do modo
como os líquidos e semilíquidos (água
e tinta) e as superfícies sólidas (rolos,
chapas, blanquetas e papel)
interagem entre si. Estes materiais
apresentam diferentes habilidades de
molhar ou se deixar molhar.
A tensão superficial do suporte é particularmente importante no caso de superfícies não-absorventes, tais como plásticos e folhas metálicas; tensão superficial inferior a 40 dinas pode causar problemas de adesão das tintas. Em condições estáticas, uma tinta offset típica apresenta uma tensão superficial de cerca de 30 dinas; entretanto, durante a impressão, a tinta aumenta de corpo devido à emulsão com a solução de molhagem sob o efeito da pressão e das altas velocidades; sob condições desfavoráveis (excesso de água, pressão excessiva dos rolos, acidez etc.), a tensão superficial da tinta pode dobrar de valor, causando acúmulo nos rolos; na tentativa de solucionar o problema o impressor aumenta a alimentação de tinta, o que exige mais água, agravando ainda mais a situação.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-A Água- Ângulo de Contato
Quando uma gota de líquido é colocada sobre uma superfície sólida, o ângulo
interno formado entre elas depende do sólido, do líquido e da pressão de vapor em
torno do líquido. Conforme o ângulo se aproxima de zero o líquido espalha-se
espontaneamente sobre a superfície do sólido; entre 0° e 90° a gota de líquido
molha o sólido mas não se espalha sobre ele; entre 90° e 180° o líquido não é
umectante do sólido.
álcool (22 mN/m) mercúrio (480 mN/M)água (72 mN/M)
Ângulo de contato do ácido oleico sobre superfícies metálicas
cobre 77 latão 86 aço 110 alumínio 140 cromo 150
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
1. Composição da Solução de Fonte
-O ÁlcoolA adição de álcool isopropílico à solução de molhagem reduz substancialmente a
quantidade de solução necessária para umedecer a chapa, favorecendo o registro
e a secagem das tintas, além de melhorar a distribuição de solução nos rolos do
sistema de molhagem. Isto acontece porque o álcool é um agente umectante
(tensoativo) que reduz a tensão superficial da água, fazendo-a espalhar mais
facilmente sobre a superfície da chapa.
variação da condutividade da solução
em presença de álcool (µmhos/cm)
% álcool s/ álcool c/ álcool
05 1400 1170
10 1400 1000
15 1400 870
20 1400 760
25 1400 680
A quantidade de álcool presente na solução de molha-gem pode ser avaliada com um hidrômetro. Visto que o álcool evapora durante o processo de impressão, sua concentração tende a diminuir e alterar as propriedades da solução. O pH não se modifica mas a condutividade é alterada conforme a concentração de álcool na solução varia.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
2. Preparação da Solução de Fonte
-pH da Solução de Fonte (Acidez / Alcalinidade)- Solução de Fonte Alcalina- Medição do pH- Solução Tamponada
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
2. Preparação da Solução de Fonte
- pH da Solução de Fonte- Solução de Fonte Alcalina
A sigla pH é a abreviação do termo potencial de hidrogênio e representa o nível
de acidez ou alcalinidade de uma solução aquosa.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
2. Preparação da Solução de Fonte
- pH da Solução de Fonte- Medição do pH
O pH de uma solução pode ser avaliado com indicadores colorimétricos ou
equipamentos elétricos.
Os indicadores elétricos, chamados de pHmetros, podem ser analógicos ou
digitais. Alguns modelos são portáteis e podem ser integrados a outros
equipamentos (condutivímetro, termômetro). A precisão de leitura é da ordem de
0.01 a 0.05 unidades de pH. Os pHmetros possuem um par de eletrodos que, ao
ser mergulhados na solução, medem a sua atividade elétrica (como ocorre numa
célula eletrolítica). Cada unidade de pH corresponde a cerca de 0.059 volt a 25°C.
A precisão da medição depende da calibragem do equipamento. A calibragem é
feita com soluções tampão padronizadas. Geralmente são utilizadas duas soluções
tampão: uma com pH 4.0 e outra com pH 7.0.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
2. Preparação da Solução de Fonte
- pH da Solução de Fonte- Solução Tamponada
.
pH Tamponado (“buffered”)
Soluções de molha de qualidade tem seu pH “tamponado”, ou seja,
mesmo que a dosagem seja modificada, por exemplo, de 3%
para 25% o pH não se altera.
Por que medi-la?
Já que o pH não muda com o acréscimo ou retirada de solução de molha na água, utiliza-se a condutividade como parâmetro para
controlar a quantidade de solução adicionada a água.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
3. Condutividade da
Solução de Fonte
A condutividade é aumentada quando se adiciona compostos iônicos à solução (ex.: a Solução de molha adicionada na água, sal, etc.)
E é diminuídaquando se adiciona compostos não iônicos (ex. álcool isopropílico, glicerina)
A condutividade é um parâmetro definido pelo fabricante da
solução de molha, mas o valor mais
comum é:
Convencional
1200~1500 M/s
Alcoolor
900~1100 M/s
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte
com Outras Superfícies
- Solução de Fonte x Suporte- Solução de Fonte x Tinta- Solução de Fonte x Chapa- Solução de Fonte x Blanqueta
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte
com Outras Superfícies
- Solução de Fonte x SuporteA transferência da solução de molhagem da blanqueta para o suporte deve
ser considerada de acordo com as características de absorção do suporte. No
caso de suportes celulósicos (papel, cartão) a maior parte da solução de
molhagem das áreas de contragrafismo é absorvida pelo suporte; se a
quantidade for excessiva a estabilidade dimensional do suporte pode ser
comprometida, causando problemas de registro, encanoamento e rugas; se o
suporte não conseguir absorver rapidamente a solução, sua superfície estará
úmida no momento da impressão da próxima cor e comprometerá a
transferência da tinta. No caso de suportes não-absorventes (folha-de-
flandres, plásticos) ocorre uma divisão do filme de solução de molhagem
entre a blanqueta e a superfície do suporte e, visto que não é absorvida, parte
evapora e parte permanece no suporte, interferindo na impressão da próxima
tinta. Tudo isso sugere que a quantidade de solução de molhagem deve ser a
mínima necessária.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte com
Outras Superfícies
- Solução de Fonte x TintaA impressão ofsete depende do equilíbrio entre a quantidade de água e a quantidade
de tinta alimentadas. O primeiro quesito é que o sistema produza emulsão estável de
água em tinta; o segundo é que não ocorra emulsão de tinta em água. A emulsão
controlada é desejável visto que, se a tinta for completamente resistente à água,
haverá limitação na transferência da tinta da chapa para a blanqueta e afinamento de
ponto. Entretanto, a quantidade de água dispersa na tinta deve permanecer
constante, caso contrário ocorrerá tingimento, escumação e acúmulo. Uma boa tinta
deve admitir cerca de 10% a 20% de água emulsionada; nestas condições, a tinta
distribui e transfere bem na rolaria e desta para a chapa, para a blanqueta e para o
papel.
emulsão estável emulsão excessiva coalescência
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte com
Outras Superfícies
- Solução de Fonte x ChapaO propósito da solução de molhagem é evitar a presença de tinta nas áreas de
contragrafismo da chapa; a molhagem deve ser contínua para evitar que essas
áreas se tornem sensibilizadas, caso contrário ocorrerá velatura.
O isopropanol pode reagir com a camada fotossensível da chapa. As chapas que
exigem limpeza freqüente indicam algum tipo de problema, principalmente
relacionado ao pH, à condutividade ou à concentração de goma da solução de
molhagem.
Tratamento das Áreas de Contragrafismo
Após a exposição das chapas ofsete, estas devem ser reveladas de modo a
diferenciar as áreas de grafismo das áreas de contragrafismo. As primeiras são
tratadas para tornar-se receptivas à tinta e repelentes à água (oleófilas e
hidrofóbicas) e as áreas de contragrafismo são tratadas para tornar-se receptivas à
água e repelentes à tinta (hidrófilas e oleofóbicas) ou dessensibilizadas.
Durante a impressão, o filme dessensibilizante das áreas de contragrafismo da
chapa é dissolvido na própria água da solução de molhagem. Por isso, é necessário
usar os mesmos produtos na composição da solução de molhagem para reconstituir
a camada dessensibilizante da chapa.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
4. Inter-relacionamento da Solução de Fonte com
Outras Superfícies
-Solução de Fonte x BlanquetaQuando o filme de tinta é dividido, durante a transferência da chapa para a blanqueta,
ocorrem fenômenos semelhantes àqueles apontados na transferência dos rolos
entintadores para a chapa. Cerca de 20% da solução de molhagem que umedece a
chapa é transferido para a blanqueta: parte acompanhando a tinta e a maior porção
proveniente das áreas de contragrafismo da chapa.
Corrosão
O processo de impressão ofsete exige que a solução de
molhagem seja acertada para uma faixa de pH entre 4.5 e 6.0.
Abaixo desse valor a secagem da tinta é comprometida; acima
desse valor a tinta sangra na solução de molhagem e causa
velatura. Portanto, o pH da solução de molhagem deve ser
ligeiramente ácido. Essa acidez causa reações químicas entre a
solução de molhagem e as partes metálicas da impressora, mesmo com as superfícies
cromadas, produzindo oxidação e corrosão ao longo do tempo. Para evitar o efeito
corrosivo a solução de molhagem deve ser formulada com agentes anticorrosivos,
sobretudo nas impressoras rotativas que trabalham em faixas menores de pH.
PREVENINDO PROBLEMAS EM IMPRESSÃO OFFSET
SOLUÇÃO DE FONTE
5. Problemas Envolvendo Solução de Molha
- Velatura (tingimento e escumação)
- Velatura Pontual
- Engorduramento
- Chapa Cega
- Estrias de Rolos
- Variação de pH e Condutividade
- Balanço Água – Tinta incorreto
- Balanço Água – Tinta difícil de obter
- Afinamento de Ponto (Desgaste da Chapa)
- Bandeiramento
- Acúmulo de Tinta / Água (Emulsão Instável)
- Falha de Transferência da Tinta para a Chapa
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