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DOUTRINA – ESCOLA AUTORES: ESPÍRITOS DIVEROS Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER ÍNDICE: AGRADECE ALIVIA BANQUETE DE LUZ BRADO DE FÉ CELEBRANDO O CENTENÁRIO DISCIPLINA DOUTRINA-ESCOLA EMBALAGEM VERBAL ESPERANTO ESPIRITISMO E ESTUDO (III) ESTUDO COMO DEVER (II) JESUS E ESTUDO (I) “LA EVANGELIO LAU SPIRITISMO” (“O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”) LEMBRANDO ALLAN KARDEC NA TRILHA DE ALLAN KARDEC O PRIMEIRO CAPÍTULO RECOMEÇO REPETÊNCIA RIQUEZAS SER FELIZ TÉDIO NÃO

Chico Xavier - Livro 388 - Ano 1996 - Doutrina Escola

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  • DOUTRINA ESCOLA

    AUTORES: ESPRITOS DIVEROS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER NDICE: AGRADECE ALIVIA BANQUETE DE LUZ BRADO DE F CELEBRANDO O CENTENRIO DISCIPLINA DOUTRINA-ESCOLA EMBALAGEM VERBAL ESPERANTO ESPIRITISMO E ESTUDO (III) ESTUDO COMO DEVER (II) JESUS E ESTUDO (I) LA EVANGELIO LAU SPIRITISMO (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO) LEMBRANDO ALLAN KARDEC NA TRILHA DE ALLAN KARDEC O PRIMEIRO CAPTULO RECOMEO REPETNCIA RIQUEZAS SER FELIZ TDIO NO

  • AGRADECE EMMANUEL

    Sofre, sem revoltar-te Contra a vida difcil. Pensa na retaguarda Em provaes enormes. Esse exibe nas ruas Duras deformidades. Outro apenas tateia Nas sombras da cegueira. Muitos morrem aos poucos Em plena solido. Se tens o corpo til, Rende Graas a Deus.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • ALIVIA EMMANUEL

    So multides de pessoas Sofrendo em nosso mundo. Muitos trazem doena Outros choram de angstia. Todos pedem amor E um pouco de ateno. Nem Jesus quis fazer O ataque franco dor. S disse: Vinde a mim Todos vs que sofreis!.... E acrescentou em paz: E vos aliviarei.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • BRADO DE F *

    FRANCISCA JLIA DA SILVA Descerra dentro d alma a fulgida janella Da esperana a brilhar, fervorosa e tranqilla, E do escuro portal da Terra que te asyla Contempla a immensido que de luz se constella! Plasma teu sonho, alem da mascara de argila Que, da infncia velhice, a illuso te afivela... Na misria ou na glria, a carne por mais bella sempre a mesma flor que o sepulcro aniquila. Inda mesmo que a dor te espreite qual panthera, Eleva-te e perdoa, aprimora-te e espera Para que a vida em ti no se ensombre ou desagrade. E hoje, collado ao cho no mundo que te opprime, Amanh librars, em ascenso sublime Qual phalena de amor ao sol da Eternidade!... (*) Soneto psicografado em reunio pblica do Centro Esprita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, MG, a 19/7/1955, em ortografia antiga, isto , da poca em que viveu no plano terreno Francisca Jlia da Silva (1874-1920), considerada a maior poetisa parnasiana.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • CELEBRANDO O CENTENRIO

    IRMO X

    O Primeiro Centenrio da Codificao do Espiritismo revestiu-se de enorme importncia, no apenas no crculo dos companheiros encarnados, mas tambm nas Esferas Espirituais, vizinhas da Humanidade. Inquestionavelmente, os ncleos de vida mais nobre, postos avanados do Esprito humano para a Vida Superior, j guardavam consigo, em soberana exaltao de beleza, os princpios trazidos ao mundo por intermdio de Allan Kardec, mas, no imenso vale das criaturas torturadas, a se erguerem da sombra para a luz, a Doutrina Esprita representou preciosa contribuio no trabalho iluminativo da alma, aplainando dificuldades, auxiliando conscincias e clareando caminhos. Desde o eclipse do Evangelho no culto exterior, anuviou-se o roteiro da morte na marcha da Civilizao. Longo tempo gastava a mente desencarnada para desvencilhar-se dos escuros liames que lhe escravizavam a vida. As garras medievais senhoreavam largos continentes do Esprito. Milhes de criaturas transportavam para nvoa do tmulo apenas imaginrias concepes do figurino religioso. Quando devotadas f, acreditava-se no paraso estanque da contemplao sem limites, em perigosa consagrao ociosidade e, se atormentadas por remorsos e inquietaes, faziam-se presa fcil de gnios perversos, demorando-se indefinidamente no inferno de impresses culposas que lhes esbraseava o prprio seio. Que o auxlio celeste chegava sempre, no havia dvida,. Mas vinha, como era justo, de fora para dentro, subordinado a percalos de toda sorte, porque a prpria mente interessada no auxilio de cima congelava em si mesma os impulsos de evoluo, admitindo-se catalogada em sentena definitiva. Com naturais excees, vastas fileiras de desencarnados voltavam do sepulcro para o bero, cristalizado na iluso, depois de longo itinerrio na amargura e na incerteza, sem qualquer proveito na experincia alm-tmulo, porque o fanatismo tirnico interventor no reino mental, gerando supersties e fantasmas que se nutrem do pensamento das prprias vtimas. Com a luz do Espiritismo, porm, vigoroso claro varre o domnio das trevas. Sublimes revelaes banham as praias do sem-fim... O homem retorna o Cristianismo libertador. Jesus lembrado no mais feio de mago invulgar, salvando as criaturas ou condenando-as com poderoso ditador terrestre, preocupado com o incenso da adulao, mas sim como o Mestre Divino, ensinando a cada um de ns a carregar a prpria cruz, servindo ao bem para merece-lo, segundo a reta justia.

  • Valendo-se da cooperao de amigos do plano fsico que desalgemam as idias dos antigos crceres de intolerncia, os servidores do bem, na esfera espiritual, encontram cabeas de ponte para a administrao de socorro a compactas multides de filhos do infortnio que circunvagam, sem a veste do corpo, no nevoeiro da loucura e da desesperao. Abrem-se tneis de generosa luz na noite de ignorncia. Homens desencarnados, vibrando em novas aspiraes de trabalho, quais ns mesmos, encontram recursos de colaborar na extino dos resultados infelizes da lavoura de enganos a que se acolheram. E movimentos de progresso e renovao surgem nas regies inferiores purificadas emoes e lenindo anseios, estendendo o consolo e edificando a esperana. Velhas bastilhas religiosas caem na Terra e nos crculos de evoluo que lhes dizem respeito, e no Planeta amanhece um novo dia, reaparecendo o vulto excelso de Jesus, frente da Humanidade, comandando-lhe a jornada regeneradora no rumo da ascenso. por isso que, ante o sol do Primeiro Centenrio d O Livro dos Espritos, cujas snteses fulgurantes constituem o marco da grande transformao; comovidos e reverentes, associamo-nos aos companheiros de luta terrestre no coro de agradecimentos ao Cu pela bno do Espiritismo, reiterando jubilosos: -Glria ao Cristo de Deus! -Salve Allan Kardec! (mensagem recebida em 1957).

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • DISCIPLINA EMMANUEL

    Paz no meio em que se vive? Aceitar a disciplina. xito na prpria ao? Manter-se em disciplina. Sustentao de amigos? Viver em disciplina. Melhorar condies? Trabalho e disciplina. Tranqilidade em casa? Cultivar disciplina. Vencer na prpria vida? Sempre mais disciplina.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • DOUTRINA-ESCOLA

    EMMANUEL O termo religio, no conceito popular, exprime culto prestado Divindade. A palavra culto significa adorao e venerao. Cabe, entretanto, esclarecer que o Espiritismo, desenvolvendo os ensinamentos do Cristianismo, a religio natural e dinmica da conscincia, interessando sentimento e raciocnio, alma e vida, autntica doutrina-escola, destinada construo do Mundo Melhor, com bases na renovao e no aperfeioamento do Esprito. Por mostra do acerto, analisemos algumas conjunes de textos do Evangelho de Jesus e de O Livro dos Espritos, primeiro tomo da Codificao Kardequiana: 1 Em Novo Testamento Mateus, 12:50. Em O Livro dos Espritos Questo 803. Tema: Humanidade. Plano de estudos Consideraes em torno da igualdade de todas as criaturas, perante o Criador. 2 Em Novo Testamento Marcos, 9:35. Em O Livro dos Espritos Questo 683. Tema: Servio Plano de Estudos Obrigao do trabalho, individual para o bem de todos, conforme as possibilidades de cada um. 3 Em Novo Testamento Lucas, 20:25. Em O Livro dos Espritos Questo 794. Tema: Legalidade. Plano de estudos Acatamento s leis estabelecidas na Terra, segundo os ditames da evoluo. 4 Em Novo Testamento

  • Joo, 3:3. Em O Livro dos Espritos Questo 171. Tema: Reencarnao. Plano de estudos As vidas sucessivas, definindo oportunidades de progresso e elevao para todos os seres, diante da Justia Divina. 5 Em Novo Testamento Atos, 2:44. Em O Livro dos espritos Questo 930. Tema: Solidariedade. Plano de estudos Imperativo do amparo recproco na vida social. 6 Em Novo Testamento Lucas, 12:15. Em O Livro dos Espritos Questo 833. Tema: Propriedade. Plano de estudos Legitimidade dos bens particulares, que devem ser usufrudos sem os abusos do egosmo e da avareza. 7 Em Novo Testamento Lucas, 24:36. Em O Livro dos espritos Questo 525. Tema: Comunicao dos Espritos. Plano de estudos Intercmbio constante entre os espritos encarnados e desencarnados. 8 Em Novo Testamento Joo, 15:12. Em O Livro dos Espritos Questo 886. Tema: Caridade. Plano de estudos Impositivo da fraternidade, em todos os campos da inteligncia.

  • Fcil verificar que o culto esprita no inclui qualquer nota de expectativa inoperante nos preceitos em que se define. Colocando-nos, pois, frente da Religio do Amor e da Sabedoria, chamada a inscrever as Leis Divinas no mago de ns mesmos, assimilemos as lies do Evangelho e da Codificao Kardequiana, para que se nos clareie o caminho e se nos consolide a responsabilidade de viver e de agir, na edificao de nossos prprios destinos. Para isso, saibamos refletir e servir, raciocinar e estudar.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

    EMBALAGEM VERBAL

    EMMANUEL

    Nota com que revestes O que escreves ou falas. Aspereza no verbo Cria mais aspereza. Sarcasmo na palavra Gera obscenidade. Muita gente adoece Da emoo maltratada. Nem doura demais, Nem crnico azedume. O conselho s vale Na embalagem que mostra.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS

    Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER Digitado por: Lucia Aydir.

  • ESPERANTO

    CRUZ E SOUZA

    Mensageiro Divino da Verdade, O Esperanto abre as portas do futuro, Apagando o passado horrendo e obscuro Da treva e dissenses da Humanidade. a linguagem do bem que ama e persuade -Vasto porto de paz, calmo e seguro, onde se acolhe a nau sem palinuro do velho sonho da Fraternidade. Esperanto! Mensagem soberana Para a Babel da iniqidade humana, Que recorda os horrores da caverna! D novo brilho luz do pensamento, A caminho do grande entendimento No campo augusto da Unidade Eterna!

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • ESPIRITISMO E ESTUDO (III)

    EMMANUEL

    O Espiritismo no pode ser, assim, uma doutrina estanque nas manifestaes exteriores. Nem costumes automticos, nem atitudes enquistadas por votos de confiana.

    * As assemblias em que exprime, quais aquelas dos cristos primitivos, devem ser reunies de intercmbio cultura, em que as letras consoladoras e educativas interpretadas pela inteligncia madura, se constituam substncia nutriente das almas. Em seu clima de liberdade santificante, todos os temas da vida podem passar pelo crivo da razo, enriquecendo o discernimento.

    * Banida pela imposio da lgica, a absurdidade dogmtica cede lugar experimentao digna em que a cincia guinada responsabilidade da conscincia, aclara a convico, ensinando-a, no apenas a ouvir e ver, mas tambm a compreender e servir.

    * Eis porque um templo esprita no se resume funo do hospital para as criaturas enfermias e torturadas, mas , sobretudo, uma escola aberta aos interesses supremos do ser e do destino, em que todas as atividades, quando corretamente dirigidas, so aprendizados de carter sublime, desde a simples manifestao dos desencarnados em desajuste, at a preleo dos grandes mensageiros da Esfera Superior.

    * Do excelso Mentor que balsamizava dores fsicas e curava chagas do corpo ouvimos, certa feita, a promessa preciosa: - Conhecereis a verdade e a verdade vos far livres.

    * E todos sabemos que preciso conhecer para renovar e renovar para progredir. Mais que os outros sistemas de f, o Espiritismo reconhece a necessidade do combate pacfico praga da ignorncia...Da ignorncia que nos espia no lar por egosmo domstico, que nos surpreende na rua, em forma de crueldade, que nos estarrece na paisagem social, em forma de delinquncia, que asfixia as naes por venenoso orgulho de raa...

    * Restaurando o paraltico, disse-lhe Jesus: - Levanta-te e anda e, despedindo a mulher sofredora, aconselhou, persuasrio: - Vais e no erres mais. Isso equivale dizer: - Ergue-te e caminha adiante, segue e aprende a viver.

    * No desdobramento de nossa tarefa doutrinria, no nos compete, pois, esquecer que se a obra esprita apoio soluo das lutas pendentes no campo fsico, tambm amparo definitivo s inquietaes do campo espiritual, sedento de amor e luz.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • ESTUDO COMO DEVER (II)

    EMMANUEL

    Compreendamos, assim, nas instituies do Espiritismo, que restauram o Evangelho para a atualidade, o culto do estudo edificante como simples dever. Todos detemos conosco graves lies. O estilete da angstia na prpria alma... A expiao em famlia... A molstia humilhante... A inibio aflitiva... A inadaptao social... A trama da obsesso... A esperana frustrada...

    * Buscar sistematicamente o alvio de uma hora, sem penetrar a essncia da dor, o mesmo que adquirir panacias de iluso e adotar a irresponsabilidade como norma de vida.

    * Por isso mesmo, indispensvel sacudir o marasmo do conformismo nos recessos do prprio ser, ficando a observao em linhas renovadoras da emotividade e do pensamento para que se elevem nossas percepes e concepes, no rumo do progresso.

    * Para isso, imprescindvel que o estudo nos favorea, porquanto a existncia passo da evoluo em que o conhecimento po do Esprito, quanto o po material sustento do corpo.

    * Estudo sem ostentao de saber. Estudo sem parania intelectual.

    Estudo para trabalho incessante. Estudo com hbito nobre nos domnios da cooperao e do entendimento.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • JESUS E ESTUDO (I)

    EMMANUEL

    Realmente Jesus comeou o Apostolado Divino, junto festa de Cana, exaltando os jbilos da famlia; contudo, importante verificar que o seu primeiro contato com a vida pblica se realizou quando ainda era criana, com os sbios do Templo em Jerusalm.

    * Registrando o acontecimento, diz Lucas que o menino foi encontrado entre os doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Decerto, mostrava o Senhor, desde cedo, acendrado amor pelas criaturas. Na intimidade do lar, em Nazar, muita vez teria conduzido ao carinho maternal esse ou aquele faminto da estrada, ou um ou outro animal doente... Fixava o cu noturno, convidando Jos da Galilia orao ante o altar das estrelas e nesse ou naquele passeio, atravs das montanhas convidava os pequeninos companheiros, contemplao das flores, em xtase infantil.

    * Entretanto, por fora dos Desgnios Superiores que lhe orientavam a Divina Misso no mundo, o Evangelho lhe destaca, da meninice, apenas o encontro cm os professores do santurio, como a enderear ao porvir a sua preocupao de aperfeioamento.

    * que o Mestre Divino no veio Terra apenas religar ossos quebrados ou reavivar corpo doentes, mas acima de tudo, descerrar horizontes libertadores sublime viso da alma, banindo o cativeiro da superstio e do fanatismo.

    * Em meio ao coro de hosanas que fazia levantar da turba de enfermos e paralticos, efetuava pregao do Reino de Deus que, no fundo, era sempre aula de profunda sabedoria, despertando a mente popular para a imortalidade e para a justia.

    * Fosse no topo do monte, ao p da multido desorientada ou no recinto das sinagogas onde lia os Escritos Sagrados para ouvintes atentos, fosse na casa de Pedro, alinhando anotaes da Boa Nova, ou na barca dos pescadores que convertia em ctedra luminosa na universidade da Natureza, foi sempre o Mestre, leal ao ministrio do ensino, erguendo conscincias e levantando coraes, no somente no socorro s necessidades de superfcie, mas na soluo integral dos problemas da Vida Eterna.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • LA EVANGELIO LA SPIRITISMO (*)

    CRUZ E SOUZA

    Torna a beleza do Evangelho Santo A Renovar-se para o mundo inteiro, Santificante e lcido roteiro claridade excelsa do Esperanto.

    a mensagem dos filhos do Cruzeiro

    Ao mundo que transborda angstia e espanto, Estandarte sublime, sacrossanto, De verdades eternas mensageiro.

    Simples, nobre, feliz, vasta e divina, Eis que a Lngua dos Povos descortina O Cdigo da Vida, claro e puro! Salve Brasil da Paz, augusto e grande, De onde o Esperanto em luz se eleva e expande Para a glria terrestre do futuro! (*) O mdium tinha em mos o volume da edio em Esperanto de O Evangelho Segundo o Espiritismo e meditava sobre a significao do grande livro em lngua mundial, quando se lhe apresentou o Poeta, falando-lhe da elevao desse trabalho e a seguir lhe deu o soneto que aqui apresentamos. (Nota de Reformador). (Recebido pelo mdium Francisco Cndido Xavier, em 28/11/47, dias aps o lanamento da edio em Esperanto do livro O Evangelho Segundo Espiritismo, de Allan Kardec, e publicado na revista Reformador, Rio, RJ, dezembro/1947).

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • LEMBRANDO ALLAN KARDEC

    IRMO X

    Depois de se dirigir aos numerosos missionrios da Cincia e da Filosofia, destinados renovao do pensamento do mundo no sculo XIX; o Mestre aproximou-se do abnegado Joo Huss e falou, generosamente: -No sers portador de invenes novas, no te deters no problema de comodidade material civilizao, nem recebers a mordomia do dinheiro ou da autoridade temporal, mas deponho-te nas mos a tarefa sublime de levantar coraes e conscincias. A assemblia de orientadores das atividades terrestres estava comovida. E ao passo que o antigo campeo da verdade e do bem se sentia alarmado de santas comoes, Jesus continuava. -Preparam-se os crculos da vida planetria a grandes transformaes nos domnios do pensamento. Imenso nmero de trabalhadores no mundo, desprezando o sentido evolucionrio da vida, cr na revoluo e nos seus princpios destruidores, organizando-lhe movimentos homicidas. Em breve, no obstante nossa assistncia desvelada, que neutralizar os desastres maiores, a misria e o morticnio se levantaro no seio de coletividades invigilantes. A tirania campear na Terra, em nome da liberdade, cabeas rolaro nas praas pblicas em nome da paz, como se o direito e a independncia fossem frutos da opresso e da morte. Alguns condutores do pensamento, desvairados de personalismo destruidor, convertem a poca de transio do orbe em turbilho revolucionrio, envenenando o esprito dos povos. O sacerdcio organizado em bases econmicas no pode impedir catstrofe. A Filosofia e a Cincia intoxicaram as prprias fontes de ao e conhecimento!... indispensvel estabelecer providncias que amparem a f, preservando os tesouros religiosos da criatura. Confiante a sublime tarefa de reacender as lmpadas da esperana no corao da humanidade. O Evangelho do Amor permanece eclipsado no jogo de ambies desmedidas dos homens viciosos!... Vai, meu amigo. Abrirs novos caminhos sagrada aspirao das almas, descerrando a pesada cortina de sombras que vem absorvendo a mente humana. Na restaurao da verdade, no entanto, no esperes os louros do mundo, nem a compreenso de teus contemporneos. Meus enviados no nascem na Terra para serem servidos, mas por atenderem s necessidades das criaturas. No recebem palmas e homenagens, facilidades e vantagens terrestres, contudo, minha paz os fortalece e levanta-os, cada dia... Muitas vezes, no conhecem seno a dificuldade, o obstculo, o infortnio, e no encontram outro refgio alm do deserto. preciso, porm, erigir o santurio da f e caminhar sem repouso, apesar de perseguies, perdidas, cruzes e lgrimas!... Ante a emoo dos trabalhadores do progresso cultural do orbe terrestre, o abnegado Joo Huss recebeu, a elevada misso que lhe era conferida, revelando a nobreza do servo fiel, entre jbilos de reconhecimento.

  • Da a algum tempo, no albor do sculo XIX, nascia Allan Kardec em Lyon, por trazer a divina mensagem. Esprito devotado, jamais olvidou o compromisso sublime. No encontrou escolas de preparao espiritual, mas nunca menosprezou o manancial de recursos que trazia em si mesmo. E, como se quisera demonstrar que as fontes do profetismo devem manar de todas as regies da vida para sustentculo e iluminao do esprito eterno, embora no quadro dos grandes homens do pensamento, estimou desferir os primeiros vos de sua misso divina na zona comum onde permanece a generalidade das criaturas. Consoante a previso do Cristo, a Revoluo Francesa preparara com sangue o imprio das guerras napolenicas. Enquanto os operrios da cultura moderna lanavam novas bases ao edifcio do progresso mundial, o grande missionrio, sem qualquer preocupao de recompensa ou exibicionismo, d cumprimento tarefa sublime. E foi assim que o sculo XIX, que recebeu a navegao a vapor, a locomotiva, a eletrotipia, o telgrafo, o telefone, a fotografia, o cabo submarino, a anestesia, a turbina a vapor, o fongrafo, a mquina de escrever, a luz eltrica, o sismgrafo, a linotipo, o radium, o cinematgrafo e o automvel, tornou-se receptor da Divina Luz da revivescncia do Evangelho. O discpulo dedicado rasgou os horizontes estreitos do ceticismo e o plano invisvel encontrou novo canal a fim de projetar-se no mundo, atenuando-lhe as sombras densas e renovando as bases da f. Alguns dos companheiros de luta espiritual, embora em seguida s hostilidades do meio, recebiam aplausos do mundo e proteo de governos prestigiosos, mas emissrio de Jesus, no deserto das grandes cidades, trabalhava em silncio, suportando calnias e zombarias, vencendo dificuldades e incompreenses. Ao fim da laboriosa tarefa, o trabalhador fiel triunfara. Em breve, a doutrina consoladora dos Espritos iluminava coraes e conscincias, nos mais diversos pontos do globo. que Allan Kardec, se viera dos crculos mais elevados dos processos educativos do mundo, no esquecera a necessidade de sabedoria espiritual. Discpulo eminente de professores consagrados, como Pestalozzi, no esqueceu a ascendncia do Cristo. Trabalhador no servio da redeno, compreendeu que no viera Terra por atender a caprichos individuais e sim aos poderes superiores da vida. Sua exemplificao um programa e um smbolo. Conquistando a aurola dos missionrios vitoriosos, no se incorporou galeria dos grandes do mundo, por que apenas indicasse o caminho salvador humanidade terrestre. Allan Kardec no somente pregou a doutrina consoladora; viveu- No foi um simples codificador de princpios, mas um fiel servidor de Jesus e dos homens. (Mensagem recebida em 22.9.42. Lida aos 3.10.1942, durante a 3a. Concentrao Esprita de So Paulo, no Ginsio do Pacaembu).

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • NA TRILHA DE ALLAN KARDEC

    ANDR LUIZ

    Estudando a vida espiritual, alm do tmulo, Allan Kardec, o eminente Codificador da Nova Revelao, apresente em O Livro dos Espritos algumas definies que ser oportuno examinar, a fim de que ns outros, tarefeiros encarnados e desencarnados do Espiritismo, estejamos vigilantes nas responsabilidades que o Plano Superior nos conferiu.

    * Na pergunta 226, indaga o apstolo da Codificao: - Poder-se- dizer que so errantes todos os Espritos que no esto encarnados?. E os seus elevados mentores responderam: - Sim, com relao aos que devam reencarnar. No so errantes, porm, os Espritos puros, os que chegaram perfeio. Esses se encontram em seu estado definitivo. Segundo fcil deduzir, Espritos errantes, na elucidao, no significa Espritos vagabundos, desocupados, inertes, mas sim sem residncia fixa, qual ocorre com todos ns, de vez que, de conformidade com a palavra dos instrutores de Allan Kardec, somente no so considerados errantes aqueles que chegaram perfeio, da qual, todos ns, a generalidade das criaturas terrestres, ainda nos achamos imensamente distantes.

    * Na pergunta 227, inquire o grande servidor da verdade: - De que modo se instruem os Espritos errantes? Certos no o fazem do mesmo modo que vs outros?. E o esclarecimento veio, preciso: - Estudam e procuram meios de elevar-se. Vem, observam o que ocorre nos lugares aonde vo; ouvem os discursos dos homens doutos e os conselhos dos Espritos mais elevados e tudo isso lhes incute idias que antes no tinham. A resposta segura. Os Espritos errantes, isto , ns outros, os viajores em demanda da perfeio suprema, inclusive a maioria das almas reencarnadas, que permanecem na curta romagem do bero ao tmulo e que ainda voltaro muitas vezes ao educandrio da carne, encontramos oportunidades de estudo e meios de elevao. Ora, quem diz, estudo e elevao, refere-se a esforo e trabalho, disciplina e progresso.

  • Assim que tanto na experincia fsica quanto na experincia espiritual , propriamente considerada, ns, os viajores da senda evolutiva, no nos achamos rfos da organizao que nos define os mritos e os demritos. Compreender-se-, ento, logicamente, que civilizao e autoridade, agrupamento e ordem, escola e dignificao, hospital e penitenciria, embora diferenciados na expresso, escalonam-se e vigem para ns, os milhes de encarnados e desencarnados que vivem ainda to longe do acrisolamento absoluto. Na pergunta 229, interroga o Codificador: - Por que, deixando a Terra, no deixam a os Espritos todas as ms paixes, uma vez que lhes reconhecem os inconvenientes? E os orientadores aduziram: - Vs nesse mundo pessoas excessivamente invejosas. Imaginas que, mal o deixam, perdem esse defeito? Acompanha os que da Terra partem, sobretudo os que alimentaram paixes bem acentuadas, uma espcie de atmosfera que os envolve, conservando-lhes o que tm de mau, por no se achar o Esprito inteiramente desprendido da matria. S por momentos ele entrev a verdade, que assim lhe aparece como que para mostrar-lhe o bom caminho. A elucidao no deixa dvidas. Carregamos para alm do sepulcro a sombra das aes deplorveis em que nos envolvemos, por efeito das paixes que acalentamos no prprio ser. Somos prisioneiros das imagens infelizes a que nos afeioamos, quando na extenso do mal aos outros e a ns mesmos, imagens essas que se imobilizam, temporariamente, em nossa vida mental, detendo-nos nas grades do remorso e do arrependimento, at que atendamos expiao necessria. Em tais condies, a viso das verdades divinas surge em nossa conscincia, to somente maneira de relmpago nas trevas que ns mesmos criamos, descerrando-nos o caminho regenerador que nos compete aceitar e seguir. A morte fsica, como racional, no nos subtrai, de improviso, dos ntimos refolhos do Esprito, as conseqncias dos erros nefastos a que nos precipitamos, de vez que os pensamentos oriundos das faltas cometidas nos entranam a alma s imposies do resgate. Na pergunta 230, consulta o notvel missionrio: - Na erraticidade, o Esprito progride?.

  • E os Benfeitores informam: - Pode melhorar-se muito, tais sejam vontade e o desejo que tenha de consegui-lo. Todavia, na existncia corporal que pe em prtica as idias que adquiriu. Outra vez reconhecemos os venerveis mensageiros interessados em destacar a necessidade de servio e educao, alm-tmulo, aclarando, ainda, que todos ns, os viajores da evoluo, despendemos muitos sculos adquirindo ensinamentos na Vida Espiritual e aplicando-os na esfera fsica, de modo a assimilarmos com segurana, a golpes de trabalho no campo do tempo, os valores da perfeio. Ainda na Pergunta 232, Kardec argi, meticuloso: - Podemos espritos errantes ir a todos os mundos?. E a explicao veio clara: - Conforme. Pelo simples fato de haver deixado o corpo, o Esprito no se acha completamente desprendido da matria e continua a pertencer ao mundo onde acabou de viver, ou a outro do mesmo grau, a menos que, durante a vida, se tenha elevado, o que, alis, constitui o objetivo para que devam tender seus esforos, pois, do contrrio, no se aperfeioaria. Pode, no entanto, ir a alguns mundos superiores, mas na qualidade de estrangeiro. A bem dizer, consegue apenas entrev-los, donde lhe nasce o desejo de melhorar-se para ser digno da felicidade de que gozam os que os habitam, para ser digno tambm de habita-los mais tarde. A resposta to brilhantemente positiva que no requisita comentrios. Vale, todavia, dizer que, muitas vezes, em desencarnando a alma do veculo de sangue e ossos, no se liberta mentalmente da experincia a que ainda se prende na vida terrestre, em torno da qual gravita por tempo indeterminado. Ningum acredite, que o tmulo seja depsito de asas destinadas elevao de quem no procurou elevar-se durante a passagem pelo sei da Humanidade. Ascenso pede leveza. Triunfo verdadeiro reclama herosmo e glria. Sublimao exige amor e sabedoria. Felicidade no dispensa equilbrio. O preo da perfeio trabalho contnuo de engrandecimento da alma. Ningum espere, assim, depois da morte, repouso e bem-aventuranas que no soube conquistar por si mesmo.

  • Servio e hierarquia, aprendizado e aprimoramento so imperativos a que no conseguiremos fugir, tanto do bero para o tmulo quanto do tmulo para o bero, se desejamos marchar para a Vida Superior. E enunciando semelhante realidade, no estamos fazendo mais que acompanhar a trilha de Allan Kardec, nas lies que o apstolo admirvel entesourou em nosso benefcio, h cem anos. (mensagem recebida em 1957, no I Centenrio de lanamento de O Livro dos Espritos).

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • O PRIMEIRO CAPTULO

    IRMO X

    Allan Kardec, o respeitvel professor Donizard Rivail, j havia organizado extensa poro das pginas reveladoras que constituem O Livro dos Espritos. Devotado observador, aliara inteligncia e carinho, mtodo e bom senso na formao da primeira obra que lanaria os fundamentos da Doutrina Esprita. No desconhecia que a sobrevivncia da alma era tema empolgante no sculo. Entretanto, apontamentos e experimentaes, em torno do assunto, alinhavam-se desordenados e nebulosos. Os fenmenos do intercmbio, pareciam ameaados pela hipertrofia de espetaculosidade. Saindo de humilde vilarejo da Amrica do Norte, a comunicao com os Espritos desencarnados atingira os mais cultos ambientes da Europa, originando infrutfero sensacionalismo. Era necessrio surgisse algum com bastante coragem para extrair do labirinto a linha bsica da filosofia consoladoras que os fatos consubstanciavam, irrefutveis e abundantes. Advertido por amigos da Espiritualidade de que a ele se atribua, em nome do Senhor, a elevada misso de codificar os princpios espritas, destinados mais ampla reforma religiosa, pusera mos ao trabalho, sem cogitar de sacrifcios. E adotando o sistema de perguntas e respostas, conseguiria vasta colheita de esclarecimento e de luz. Guardava consigo preciosas anotaes acerca da constituio geral do Universo, surpreendente informes sobre a vida de alm-tmulo e belas asseres definindo as leis morais que orientam a Humanidade. O material esparso equivalia quase que praticamente ao livro pronto. Contudo, era preciso estabelecer um ponto de partida. O primeiro compndio do Espiritismo, endereado ao presente ao futuro, no podia prescindir de slidos alicerces. E, debruado sobre a mesa de trabalho, em nevada noite do inverno de 1856, o Codificador interrogava a si mesmo: - Por onde comear? Pelas concluses cientficas ou pelas indagaes filosficas? Seria justo desligar a Doutrina, que vinha consagrar o antigo ensinamento do Cristo, de todo e qualquer apoio da f, na construo das bases que lhe diziam respeito? O conhecimento humano!... - pensava ele no se modificava o conhecimento humano todos os dias?... As ilaes filosfico-cientficas no eram as mesmas em todos os sculos... E valeria escravizar o Espiritismo exaltao do crebro, em prejuzo do sentimento? Atormentado, via mentalmente os homens de seu tempo e de sua ptria extraviados na sombra do materialismo demolidor...

  • A grande revoluo que pretendera entronizar os direitos do Homem ainda estava presente no ar que ele respirava. Desde 2 de Dezembro de 1851, o governo de Luis Napoleo, que retomava as linhas do Imprio, permitia prises em massa, com deliberada perseguio aos elementos de todas as classes sociais que no aplaudissem os planos do poder. Muitos membros da Assemblia haviam sofrido banimento e mais de vinte mil franceses jaziam deportados, muitos deles sem qualquer razo justa. Homens dignos eram enviados a regies inspitas, quando no eram confiados, no crcere, morte lenta. O pensamento do missionrio foi mais longe... Recordou-se de Voltaire e Rousseau, admirveis condutores da inteligncia, mas tambm precursores da ironia e do terror. Lembrou Condorcet, o filsofo e matemtico, envenenando-se para escapar guilhotina, e Marat, o mdico e publicista, assassinado num banho de sangue, quando instigava a matana e a destruio. Valeria a cultura da inteligncia, s por si, quando, a par dos bens que espalhava, podia desmandar-se em sarcasmo arrasador e loucura furiosa? Com o respeito que ele consagrava incondicionalmente Cincia e Filosofia, Kardec orou com todo o corao, suplicando a inspirao do Alto. Erguia-se-lhe a prece comovente, quando raios de amor lhe envolveram o esprito inquieto e ele ouviu, na acstica da prpria alma, vigoroso apelo ntimo: - No menosprezes a f!... No comeces a obra redentora sem a Bno Divina!.... E o Codificador, nimbado de luz, com a emotividade jubilosa de quem por fim encontrara soluo o terrvel problema, longamente sofrido, consagrou o primeiro captulo de O Livro dos espritos existncia de Deus.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • RECOMEO EMMANUEL

    Quando o teu prprio trabalho te parea impossvel... Quando dificuldade e sofrimento te surjam a cada passo... Quando te sintas porta de extremo cansao... Quando as crticas de vrios amigos te incitem ao abatimento e solido... Quando adversrios de teus ideais e tarefas te apontem por vtima do azar... Quando as sombras em torno se te afigurem mais densas... Quando companheiros de ontem te acreditem incapaz a fim de assumir compromissos novos... Quando te inclinas tristeza... Levanta-te, trabalha e segue adiante. Quando tudo reponte no caminho das horas, no te desanimes, porque ters chegado ao dia de mais servir e recomear.

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  • REPETNCIA CORNLIO PIRES

    Aluno que perde o tempo Jogando o estudo em falncia Por mais auxlio que encontre O remdio a repetncia. Declina arrasou Felcio Na Fazenda Linda Flora, Mas Felcio renasceu, Hoje o neto que ela adora. Quitria, rica, foi sempre Luxria, ouro e nudez... Internada na pobreza, Voltou Terra, outra vez. Por cime de Silvinho Antnia matou Biela Que hoje a neta de Antnia, Av agarrada a ela. A vida tem este mote Perante crentes e ateus: A Lei da Reencarnao Mostra a Justia de Deus.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

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  • RIQUEZAS

    EMMANUEL

    Sempre amor para os pobres Para os ricos tambm. Esse ajuntou milhes Mas tem lcera gstrica. Aquele fez armazm E traz sonda nos rins. Outro comanda o ouro Mas perdeu os dois filhos. Outro fez um palcio Mas vive em solido. Compaixo para os ricos!... Os ricos tambm sofrem.

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  • SER FELIZ

    EMMANUEL

    Se sofreres no desesperes Olha a prpria retaguarda. Notars por ti mesmo Quem sofre muito mais. Pensa na provao Do hanseniano a ss; Na dor da me que implora O agasalho de um teto; Do cego que tateia Com saudade da luz; Enxuga o pranto alheio E v como s feliz.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

  • TDIO NO

    EMMANUEL

    Se o tdio te assedia, Foge do tempo intil. Vai a uma enfermaria De irmos hansenianos. Debalde triste me Quer os filhos distantes... Um velho desprezado Aguarda um filho em vo... Deixa as horas vazias E trabalha no Bem. Os doentes anseiam Por esperana e paz.

    Livro DOUTRINA-ESCOLA ESPIRTOS DIVERSOS Psicografia: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lucia Aydir.

    AGRADECE EMMANUEL ALIVIA EMMANUEL BRADO DE F *

    FRANCISCA JLIA DA SILVA

    CELEBRANDO O CENTENRIO IRMO X

    DISCIPLINA EMMANUEL DOUTRINA-ESCOLA EMMANUEL

    EMBALAGEM VERBAL EMMANUEL Aspereza no verbo

    ESPERANTO CRUZ E SOUZA EMMANUEL EMMANUEL EMMANUEL CRUZ E SOUZA

    LEMBRANDO IRMO X

    NA TRILHA DE ANDR LUIZ

    O PRIMEIRO CAPTULO IRMO X

    RECOMEO EMMANUEL

    REPETNCIA CORNLIO PIRES

    RIQUEZAS EMMANUEL

    SER FELIZ EMMANUEL

    TDIO NO EMMANUEL