Chás e Plantas Medicinais

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  • ABACATE

    O fruto , de tamanho varivel uma baga ovide ou piriforme, medindo at 20cm de comprimento. Contm polpa verde, finssima comestvel, que envolve a semente, grande e globulosa. Alm de uma pequena porcentagem de cidos, o abacate possui matrias graxas, protenas, substncias minerais, leo pingue, acar, hidrato de carbono, etc. Com exceo da banana, o abacate tem quatro vezes mais valor nutritivo do que os outros frutos. Emprego: Priso de ventre, flatulncias, perturbaes digestivas, gota reumatismo, afeces dos rins, da pele, do fgado, etc. As cascas so vermfugas, sendo tambm adequadas para o tratamento de hemorragias, disenteria e bouba. O ch de folhas por sua vez, excelente diurtico, sendo tambm eficaz nos seguintes casos: nevralgias, dores de cabea, catarros, bronquite, diarria, afeces da garganta, cansao, dispepsia atnica, rouquido, tosse, disenteria, etc.

    O abacate, abacado ou pra-de-advogado o fruto comestvel do abacateiro, que uma rvore da famlia da laureceas, nativa do Mxico ou da Amrica do Sul (Persea americana), hoje extensamente cultivada - incluindo nas Ilhas Canrias e na ilha da Madeira - e muito popular no Brasil. So conhecidas mais de 500 variedades, de trs origens diferentes: a guatemalteca, a antilhana e a mexicana. A parte comestvel a polpa verde-amarelada, de consistncia mole, que envolve a grande semente. Tem mais de 30% de gorduras (extrada comercialmente da semente, como do mesocarpo do fruto e de aplicao cosmtica), rica em acares e vitaminas e possui um dos mais elevados teores de protenas dentre as frutas. consumido isoladamente ou em saladas temperadas com molhos, como no guacamole, prato da culinria mexicana, ou como sobremesa, batido com leite e acar no Brasil. O abacate era amplamente cultivado antes da conquista espanhola, mas s mereceu a ateno dos horticultores no sculo XIX. O nome nahuatl (asteca) do fruto ahuacatl (o qual significa testculo - analogia com a sua forma), que originou, em espanhol, a palavra aguacate. O abacate um fruto arrendondado ou piriforme, de peso mdio de 500 a 1.500g. Sua casca varia, em colorido, do verde ao vermelho-escuro, passando pelo pardo, violceo ou negro. As suas duas principais variedades so a Strong (cor verde) e a Hass (cor roxa). A rvore, o abacateiro, atinge at 15 ou 20 m e cresce melhor em climas quentes. Alimentao Valor nutritivo Abacate cru (valor nutritivo por 100g) gua: 73,23 g resduos totais: 1,58 g fibras: 6,7 g valor energtico: 160 kcal protenas: 2,00 g lpidos: 14,66 g glcidos: 8,53 g acares simples: 0,66 g oligo-elementos potssio: 485 mg magnsio: 29 mg fsforo: 52 mg clcio: 12 mg sdio: 7 mg zinco: 640 g ferro: 550 g cobre: 190 g vitaminas vitamina C: 10,0 mg vitamina B1: 67 g vitamina B2: 130 g vitamina B3: 1738 g vitamina B5: 1389 g vitamina B6: 257 g vitamina B9: 0 g vitamina B12: 0 g vitamina A: 146 UI retinol: 0 g vitamina E: 2,07 g vitamina K: 21 g cidos gordos

  • saturados: 2126 mg mono-insaturados: 9799 mg poli-insaturados: 1816 mg colesterol: 0 mg Alergologia A variedade Strong parece ser mais alergizante que a Hass. Esto descritas dermites de contacto com cremes solares com abacate no seu contedo. A alergia IgE dependente ao abacate rara, traduzindo-se por rinoconjuntivite, vmitos, urticria e choque anafilctico. Em geral, existe um ou mais sensibilizantes associados, como a papaia, kiwi, banana, castanha e sobretudo ltex. Wikcionrio Commons wikipedia.org

    ALHO

    ALHO (Allium sativum L.) Indicaes: contra hipertenso, picadas de inseto, diurtico, expectorante, antigripal, febrfugo, desinfetante, antinflamatrio, antibitico, antissptico, vermfugo (lombriga, solitria e ameba), para arterioesclerose e contra cido rico. Parte usada: dentes (bulbilhos) Preparo e dosagem Macerao: esmagar um ou dois dentes de alho dentro de um copo com gua. Tomar um copo trs vezes ao dia (para gripe, resfriado, tosse e rouquido). Tintura: moer uma xc. (cafezinho) de alho dentro de um recipiente contendo 5 xc. de lcool 92 GL, deixar em macerao por 10 dias, coar. Tomar 10 gotas em meio copo de gua trs vezes ao dia, para problemas do aparelho respiratrio (gripes, etc.). Para hipertenso utilizar uma colher de ch da tintura em meio copo de gua trs vezes ao dia ou comer dois dentes de alho pela manh. Vermfugo: comer trs dentes de alho pela manh em jejum durante sete dias.

    Dores de ouvido: amassar um dente de alho em uma colher de sobremesa de azeite morno. Pingar trs gotas no ouvido e tampar com algodo. Arteriosclerose: comer na alimentao 3 dentes de alho cru picado, 3 vezes por semana, durante 3 meses. Toxicologia: contra indicado para pessoas com problemas estomacais e de lceras, inconveniente para recm-nascidos, mes em amamentao e ainda em pessoas com dermatites. Em doses muito elevada, pode provocar dor de cabea, de estmago, dos rins e at tonturas. Contribuio: Srgio Antonio Barraca. Relatrio do Estgio Supervisionado em Produo Vegetal II. "Manejo e produo de plantas medicinais e aromticas". ESALQ/USP. Piracicaba, 1999.

  • BOLDO

    Medicinal Boldo Facilita a digesto e trata de distrbios biliares; diurtico; diminui o reflexo de blefarospasmo (tique de piscar o olho). Popularmente tambm utilizado para ictercia. Infuso: 2 gramas de folha em 100 ml de gua frevente por 20 minutos. Tomar trs vezes ao dia, antes das refeies Cosmtica Tratamento de 1 semana ingerindo macerao de boldo, d realce especial pele, acabando com cansao da pele. Macerao: Colocar duas folhas de boldo em 1 copo de gua filtrada ou mineral noite e tomar pela manh. Preparar outra dose para tomar noite. Efeitos colaterais: Em caso de overdose pode provocar vmitos

  • Nome Cientfico: Vernonia condensata Baker

    Famlia: Asteraceae

    Sinonmias Botnicos: Vernonia bahiensis Toledo

    Nomes Populares:

    Boldo Chins, Boldo Japons em Pernambuco; Alcachofra no Cear; Boldo Bahiano, rvore do Pinguo em S. Paulo; Boldo Goiano em Minas Gerais; Carriconde, et al 1995 in Silva, E.B. da (1997).

    Origem: Regies do Mediterrneo, sendo cultivada em todo sul da Europa, na sia Menor e ainda, na Amrica do Sul e principalmente no Brasil.

    Caractersticas Botnicas:

    Arbusto alto, muito ramificado, atingindo at 5m de altura; Folhas alternas, alongadas ou lanceoladas; Flores esbranquiadas, reunidas em captulos terminais, apresentando crescimento rpido (Carriconde et al., 1996).

    Comentrios:

    Considerada durante muito tempo como uma hortalia rara, hoje abundantemente cultivada nas regies Atlnticas com invernos suaves.Plantas de origem africana, adaptou-se bem aos climas quentes do Brasil; encontrada nas regies do Nordeste (desde o Cear at a Bahia), Centro-Oeste e Sudeste, estendendo-se at o Paran; A alcachofra no s uma planta alimentcia indicada para os diabticos, mas tambm uma importante erva medicinal que recebeu dos mdicos rabes medievais o nome de al Kharsaf. O nome genrico Cynara vem do latim canina, que se refere semelhana dos espinhos que a envolvem com os dentes de um cachorro.

    A parte empregada a folha. Possui carboidratos (sacarose, frutose e cido clorognico). As folhas contm substncias que apresentam atividades analgsicas, no apresentando efeito colateral e foi observada leve atividade sedativa, que parece estar disssociada da ao analgsica, como tambm atividades bactericida e fungicida, ainda no especificadas;

    No gnero Vernnia muitas espcies contm substncias tipo sesquiterpenolactonas. Possivelmente algumas destas substncias podem ser observadas na espcie V. condensata. So ricas em saponinas principalmente nas entrecascas dos ramos; informao confirmada em testes realizados em Recife, nos laboratrios da UFPE (Carriconde, et al, 1995);

  • As propriedades teraputicas desta planta so:

    Analgsicas; Anti-ulcerognica; Antibacteriana; Antifngica; Colagoga/colrica; Carminativa;

    O sabor amargo auxilia no estmulo das funes hepticas e vesiculares, melhorando a atividade estomacal, por isso chamada digestiva. Nenhuma ao txica foi encontrada na literatura consultada (Carriconde, et al, 1995 in Silva, E. B. da (1997).

    Composio Qumica:

    Carboidratos sacarose, frutose e cido clorognico; Sesquiterpeno lactonas; Saponinas plantas africanas do gnero Vernonia so ricas em Saponinas, principalmente nas entrecascas dos ramos (testes rpidos realizados com Vernonia condensata, em Recife nos laboratrios da UFPE ).

    Uso: * Fitoterpico: -Colagoga, colertica, depurativa, diurtica, laxativa, hipoglicemiante, reduz a taxa de uria, reduz o colesterol sangneo. - indicado: anemia, anria, aterosclerose, clculos da bexiga, para favorecer a secreo da bile, bcio exoftlmico. -clorese, colagogo, convalescena, doenas do corao, debilidade geral, diabete melito, diarria, dispepsia, diurese, escrofulose, febre, doenas do fgado. -gota, hemofilia, hemorridas, hidropisia, hipertenso arterial, hipertireoidismo, ictria, inflamao em geral, malria, nefrolitase, obesidade, pneumonia, doenas dos pulmes. -raquitismo, clculos nos rins, doenas nos rins, sfilis, tosse, toxemia, uremia, uretrite, doenas urinrias.

    * Farmacologia: Supe-se que a cinarina seja a principal responsvel pelas atividades colagoga e colertica da droga, provocando o aumento da secreo biliar. O amargo (cinaropicrina) aumenta a secreo gstrica e sua acidez. A cinarina (derivado da luteolina) abaixa a taxa de colesterol de maneira significativa atravs de uma estimulao metablica enzimtica. utilizada para casos de hiperlipidemia e ateromatose interior dos tecidos adipides. A alcachofra no dissolve os clculos biliares, mas diminui as clicas, exercendo um efeito preventivo nas pessoas predispostas a desenvolverem litiase. O incremento da eficincia metablica o fgado deve-se aos componentes polifenicos que provocam a diminuio plasmtica do colesterol. A cinarina possui propriedades antihepatotxicas, estimulando a funo

  • CAMOMILA

    Medicinal Camomila . Os egpcios j usavam a camomila no tratamento da malria. Ao antiinflamatria, indicado para m digesto, clica uterina, sedativa (infuso flores); para queimaduras de sol, conjuntivite e olhos cansados (compressas com infuso flores). Para criana ajuda combater vermes. Ch usadio intensivamente diminui as dores musculares, tenso menstrual, stress e insnia, diarria, inflamaes das vias urinrias; misturado ao ch de hortel com mel combate gripes e resfriados; banho com sach de camomila sedativo e restaurador de foras, e especial para hemorridas.. Bom em infusos para o fgado, antialrgico, dores de reumatismos, nevralgias; ajuda a purificar o organismo e aliviar a irritao causada pela poluio. Age como sudorfico. Infuso - 5 a 10 gs em 100 ml de gua fervente por 15 minutos. Filtrar e tomar 3 vezes ao dia. Macerado- 10 gs em 100 ml de vinho branco por 5 dias. Filtar e tomar um clice pequeno 3 vezes ao dia. Tintura oleosa para massagear reas doloridas: 20 gs em 100 ml de azeite, esquenta em banho maria por 2 horas no fogo baixo. Filtar e usar para massagem.Bom para dores de ouvido, nevralgias, limpeza de crostas de recm-nascidos. Para reumatismo, acrescentar 10 gs de cnfora e massagear as juntas doloridas.

    Cosmtica Usado h mais de 4000 anos. Um rinse de camomila conserva o louro da juventude e mantm a beleza dos cabelos. Bom para compressas em olhos inchados. Enchimento de travesseiros contra insnia. Indicada para peles secas e irritadias. Ch excelente para lavar o rosto e retirar maquiagem: purifica e revitaliza a ctis. leo para aliviar queimadura solar: Deixar cozinhar por 10 minutos, 1/4 de xcara de azeite de oliva com 30 gs de camomila. Desligue o fogo, deixe esfriar. Filtre em gaze, esprema e aplique no local. Aromaterapia: O leo essencial sedativo e anti-fngico.Bom para queimaduras solares.

    Efeitos colaterais: No deve ser utilizada por quem estiver fazendo tratamento radioterpico, pois como tem efeito anti-oxidante, a camomila impede que a radiao destrua as clulas sadias e as malignas.

  • Nomes Populares Camomila dos alemes, matricria. Nome Cientfico Matricaria Recutita / M.chamomilla L proparte / Chamomilla recutita L Rauschert / Famlia compostas Planeta Sol Origem Erva de origem europia, vulgar nos jardins pblicos. Partes usadas Flores e folhas Lendas e Mitos Atrai dinheiro; plantada ao redor da casa afasta o olho gorgo; simboliza a prosperidade.

    Caracteristicas e Cultivo Planta anual, haste ereta cresce de 25 a 50 cms com folhas delgadas e bem recortadas. Flores lembram pequenas margaridas brancas. Planta de clima temperado, vai bem em locais onde faa um pouco de frio, em sol pleno, solos bem drenados, argilo-arenosos e frteis; assegura a sade das plantas ao redor. Amiga das couves, cebolas, mentas e repolho. Outras espcies Camomila Romana (arthemis nobilis) / Chamaemelum nobile Ait, camomila inglesa(rasteira e delicada)- mais forte que a camomila comum, usar doses menores ( 3 gs para infuso, 10 gs para tintura oleosa). Uso medicinal bom : bom para azia, diarria e dores menstruais. Camomila falsa ( chrisanthemum parthenium)- Vide matricria

    Reino: Plantae Diviso: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida

    Ordem: Asterales Famlia: Asteraceae Gnero: Matricaria

  • CONFREI

    Medicinal Confrei

    Uso apenas externo, tem ao adstringente,cicatrizante e antiinflamatria, desinfetante de feridas e consolidao de fraturas. Devido sua ao emoliente, utilizado no preparo de cremes. Agente na cicatrizao de feridas, tambm indicado para pele oleosa com tendncia acnica. Auxilia no tratamento contra caspas. Uso caseiro: Muito usada como forrageira. Efeitos colaterais: Seu uso interno pode provocar srios problemas hepticos.

    Nomes Populares Confrei , erva do cardeal Nome Cientfico Symphytum officinale - famlia das borraginceas Partes usadas Principalmente a raiz seca; tambm folhas e rizomas Caracteristicas e Cultivo Erva vivaz, de rizoma grosso e razes fusiformes, fasciculadas, caules eretos, vigorosas, ramosos, eriados, speros, angulosos e alados, crescendo at 80 cm. Flores brancacentas, tubulosas, grandes, dispostas no pice dos ramos em cimeiras geminadas curtas e escorpiides. Gosta de climas frios, cresce de 40 a 80 cm de altura, flores brancas ou lilazes

  • CAPIM SANTO OU ERVA CIDREIRA

    Medicinal:

    utilizado como refrigerante, diafortico, antifebrfugo, contra gases intestinais, dores musculares e torceduras. Contm citral, substncia tambm encontrada na melissa, que lhe confere propriedades calmantes e sedativas. Como os leos essenciais so volteis, no preparo de infuses de folhas ou rizomas, no necessrio ferver muito, nem deixar em gua quente por tempo prolongado. Para liberar os princpios ativos, bastam 10 minutos de calor ou fervura. O ch bom para insnia e tnico depurativo em estados gripais febris. Para baixar a febre: Faa uma infuso com 1 xc.de ch de gua e 1 xc. de ch de folha ou rizoma fresco, ou metade se forem secos. Coe e tome quente. Para reumatismo e dores musculares: Esmague num pilo um pouco de rizoma com 1 col (sopa) de leo de cco. Coe e empregue em massagens, nos locais doloridos. Contra ansiedade: Faa uma infuso com 5 gs de folha ou rizoma para cada xcara de ch de gua. Coe em seguida. Tome de duas a trs xcaras por dia.

    Uso caseiro: Pode ser usado em banhos aromticos (preparar sempre o ch forte e nunca colocar a erva direto no banho), e como sach para perfumar tecidos e afastar traas e outros insetos. Uso culinrio: Batido com gua, o capim limo faz um refresco para tirar desnimo dos dias de calor. Usado como aromatizante de bebidas alcoolicas. Uso mgico: Aromaterapia:Tnico nervoso para a exausto e cansao, anti-depressivo, combate stress e ansiedade. Nomes Populares Ch-de-estrada, capim cheiroso,erva cidreira, capim-cidrilho,capim santo, lemon grass, capim cidreira, falsa cidreira, capim cidro. Nome Cientfico Cymbopogon citratus Staupf - Famlia Gramineae Origem Propriedades ativas concentram-se nos leos essenciais (citral e mirceno).Originria da ndia, introduzida no Brasil na poca da colnia. Combate a

  • eroso, tendo sido usado no Brasil Colnia para plantio beira das estradas recm abertas. Partes usadas Flores e folhas Caracteristicas e Cultivo Planta perene, forma enorme touceiras de folhas finamente estriadas, com margens cortantes, exalando um forte odor de limo. Flores agrupadas em pequenas espigas. Cultivo: A planta prefere terrenos pouco midos, vegetando bem em regies de clima tropical e temperado. Faz-se mudas desmembrando pedaos da touceira me, plantando em lugar bem ensolarado um metro uma da outra.

    CARQUEJA

    Medicinal Carqueja Tnico amargo, combate diabetes, bom para distrbios do fgado, estmago, vescula, intestino solto, pois age como estimulante de secreo gstrica. Coadjuvante de regimes de emagrecimento, e cura de chagas ulceradas de pele. Utilizao Uso caseiro: Uso culinrio: Substitui o lpulo na cervejaria caseira, serve tambm para aromatizar licores e refrigerantes. timas para 'gua do chimarro.

    Nomes Populares Carqueja Amarga, tiririca de babado, Bacanta, cacaia amarga, vassoura. Nome Cientfico Baccharis trimera De Candolle / Famlia das Compostas Planeta Jpiter Origem

  • Sua origem remonta aos Andes peruanos. Lendas e Mitos Na Argentina a populao rural credita-lhe a capacidade de combater a impotncia masculina e a esterilidade feminina. Outra crena diz que a infuso dessa planta faz as cabras conceberem mais rapidamente. Caractersticas e Cultivo Subarbusto ruderal, perene, de at 80 cm de altura, hastes ramificadas, eretas, lenhosas na base. Ramos trialados, folhas nulas, alas membranceas, seccionadas, glabras e verdes, flores amarelas nascem agrupadas, formando bolas Outras espcies Baccharis genistelloides Pers.

    CAVALINHA

    Cavalinha Medicinal Por conter grande quantidade de silcio, uma excelente mineralizante, sendo boa para problemas nos ossos, como osteoporose;

    conhecida tambm como erva da terceira idade, pois alm dos ossos, protege tambm quem tem problemas de prstata.Diurtica e anti-rica, a cavalinha usada popularmente para tratar de reteno e irritao das vias urinrias (rins e bexiga), anemias, hemorridas, hemorragias nasais, inflamaes de tero, fraturas e descalcificao de dentes e ossos, sob forma de infuso (2 a 3 xc/dia), auxilia no tratamento de hemorragias ( sob forma de vapor ou compressas)..Sua utilizao sob forma de ch, feita com infuso (ferve-se primeiro a gua, coloca-se a erva num recipiente e joga a gua fervente por cima, abafando antes de tomar pelo menos por cinco minutos) de 2 colheres de sopa da erva picada para 500 ml de gua. Cosmtica Em infuso, combate a celulite; ferva 30 gs da erva (caules estreis) em 2 litros de gua por 15 minutos. Coe e despeje na banheira. Tome banho de imerso por 20 minutos. Repita 2 ou 3 vezes por semana.Uma infuso mais forte aplicada com bandagens, ou mesmo um cataplasma da erva, aplicada em locais do corpo

  • propensos a celulite, faz verdadeiras maravilhas.A cavalinha ainda excelente tnico para peles oleosas Uso caseiro: Utilizada na marcenaria para polir madeira. Tambm usado como corante verde.Usa-se contra transpirao excessiva nos ps, sob a forma de tintura, com banhos preparados com a planta.Muito bonita em arranjos com flores, antigamente era usada como uma espcie de "bombril" vegetal, bom para arear panelas ( pelo seu teor de silcio). Uso culinrio: Uso mgico: Aromaterapia: : Tnico nervoso para a exausto e cansao, anti-depressivo, combate stress e ansiedade.

    Nomes Populares Rabo de cavalo, cauda de cavalo, erva carnuda, equisseto. Nome Cientfico Equisetum arvense L. / Famlia Equissetceas Planeta Saturno Origem Remanescente de plantas pr-histricas, nico sobrevivente de um gnero fssil que existiu antes do aparecimento do homem, h milhes de anos, a cavalinha pertence ao grande grupo das Criptgamas vasculares. A erva remanescente desse perodo, quando cavalinhas gigantes se proliferavam beira dos lugares midos, como uma espcie de bambu mais aqutico. Partes usadas Flores e folhas Caracteristicas e Cultivo Caules ocos de at 30 cm de altura, parece um bamb sem folhas e fino. Os caules podem ser de dois tipos: -estril: mais alto, de cor esverdeada, pequenas folhas em forma de agulhas emendadas ; essa parte produz alimentos para si mesma, realizando a fotossntese. -frtil: aparecem na primavera, so mais curtos , de cor branco amarelada na base e vermelho escuro na ponta, com tufos de esporos bissexuados. A cavalinha possui grandes quantidades de cido slico, flavonides, sais de potssio, ferro e magnsio, alm de tanino e outras substncias. Prefere solos pantanosos ou campos midos.

  • ESPINHEIRA SANTA

    Medicinal Espinheira Santa Ao cicatrizante em caso de lcera pptica, gastrite e dispepsia; recobre o estmago com muco protetor. .Alivia azia, gases, inflamao intestinal, hepatite, insuficincia heptica, inflamaes intestinais, doenas dos rins e bexiga, anemia, fraqueza, acne e eczemas. Princpios Ativos: tanino e leo essencial Decocto: Ferver 20 minutos a mesma quantidade de cascas em 1 litro de gua.

    Infuso: duas colheres de sopa de folhas para 1 litro de gua fervente. Tomar 3 xcaras ao dia morno. Efeitos colaterais: No indicada para uso interno em crianas, nem em mulheres grvidas, pois pode provocar contraes uterinas e suprimir a secreo do leite materno. Nomes Populares Espinheira divina, maiteno, espinho de deus, salva vidas Nome Cientfico Maytenus ilicifolia Martius / Famlia Celastrceas Planeta Partes usadas Cascas e folhas Caracteristicas e Cultivo rvore de crescimento lento, no meio de bosques.

  • ERVA CIDREIRA DE ARBUSTO

    (Lippia alba (Mill) N. E. Brown) Indicaes: antiespasmdico, estomquico, carminativo, calmante, digestivo; combate a insnia e asma.

    Parte usada: folhas. Preparo e dosagem Infuso: 1 colher de sopa de folhas frescas para cada litro d'gua, tomar 4 a 6 xc. de ch ao dia. Outros usos: planta melfera. Toxicologia: popularmente no se recomenda o uso por hipotensos (presso baixa).

    Contribuio: Srgio Antonio Barraca. Relatrio do Estgio Supervisionado em Produo Vegetal II. "Manejo e produo de plantas medicinais e aromticas". ESALQ/USP. Piracicaba, 1999.

    Nome Cientfico: Lippia alba (Mill) N. E. Br. Famlia: Verbenaceae Nomes Populares: Ch de tabuleiro (CE), erva cidreira, falsa melissa, erva cidreira brava, erva cidreira do campo (PA), salva do Brasil, salva limo, alecrim do campo, salva brava (RS), cidrila, organo e salvia nos outros pases Latino-Americanos.

  • ERVA DOCE

    Medicinal Erva Doce Digestiva, diurtica, carminativa e expectorante.O infuso das sementes facilita a digesto, alivia flatulncia e clicas intestinais, acalma excitao nervosa e insnia. Age contra a clica de recm nascidos. As avs recomendavam que as lactantes tomassem em jejum para aumentar o leite. Cosmtica A erva doce utilizada na cosmtica pelas suas propriedades de remover impuresas, sob forma de sabonetes, suavizando a pele. Tem tambm efeito anti-rugas.

    Utilizao Uso domstico:Para o cansao ocular, faa uma decoco com 2 col de sopa de sementes em 250 ml de gua e ferva por 3 minutos. Deixe amornar, embeba duas gazes limpas e coloque nas plpebras. Uso culinrio: Muito utilizada sob forma de semente para temperar biscoitos, pes e bolos (o de fub j tradicional). Vai tambm em tortas de frutas, mas assadas, caldas de doces e canaps.As sementes tambm temperam e do aroma s carnes, linguias na grelha, salames. Suas folhas do um toque especial s saladas e feijo branco. Os europeus costumam por um galhinho com folhas nos picles e conservas. As sementes maceradas lentamente na aguardente fazem o licor anisete.No quento, tira o gosto ardido do picles, suavizando o sabor.. Uso mgico: Uma das ervas usadas como proteo. Aromaterapia: O leo essencial tem largo emprego nas indstrias alimentcias e de cosmtica. No ambiente, a essncia atua como aromatizante tranquilizador.

    Nomes Populares Erva doce, pimpinela, anis Nome Cientfico Pimpinella anisum / Famlia das Umbelferas Origem J era cultivada pelos egpcios em 1500 AC para alimento, bebida e remdio. Em outros tempos nativa no Mediterrneo e sia Menor. Tambm cultivada no Mxico.

  • Partes usadas Sementes, folhas e bulbos

    Lendas e Mitos Os romanos faziam com a pimpinela o MUSTACEUS, um bolo que era servido ao final dos banquetes (foi o precursor dos bolos de noiva condimentados); era to preciosa na Antiguidade, que a Inglaterra pagava impostos sobre sua importao. Caracteristicas e Cultivo Planta anual, de 30 a 35 cms de altura. Folhas verdes, as inferiores orbiculadas, as mdias so penadas e as superiores so inteiras ou tripartidas. Flores em buqus brancos, com frutos ovides, um pouco alongados.O plantio de setembro a novembro. Gosta de clima ameno. Quando o objetivo do cultivo for as sementes, colher no vero, quando estiverem amarronzadas. As folhas podem ser colhidas partir dos 15 cms.

    GUIN

    Medicinal Guin

    Indicada para afeces da cabea, da vista, contra falta de memria, reumatismo, paralisia, estados nervosos, pelos seus poderes analgsicos, mas apenas em uso externo, em compressas. O p da raiz ameniza a dor de dente. Popularmente tambm usado em gargarejos para combater dor de garganta.

    Uso mgico: A guin no Brasil muito utilizada, junto com a arruda, em vasos de proteo colocados porta das casas. A guin funcionaria como uma espcie de "antena"que captaria as ms vibraes, que seriam ento neutralizadas pelo poder desinfetante da arruda.

    Efeitos colaterais: No usar internamente, pois txica e abortiva.

    Nomes Populares Guin, erva de pipi, tipi,, tipi-verdadeiro, amansa senhor, mucura-ca, pipi

  • Nome Cientfico Petiveria tetranda gomez.Petiveria alliacea / Famlia: Fitolacceas Partes usadas Toda a planta, especialmente a raiz Caractersticas e Cultivo Subarbustiva perene de at 1 m de altura, ramos eretos, folhas alternas elpticas, lisas. Flores brancas minsculas em espigas terminais. Cultivo:Precisa de solo frtil e pouco ensolarado.

    GENGIBRE

    GENGIBRE (Zingiber officinalis)

    Indicaes: estimulante gastrintestinal, aperiente, combate os gases intestinais (carminativo), vmitos, rouquido; tnico e expectorante. Externamente revulsivo, utilizado em traumatismos e reumatismos.

    Parte usada: rizoma ("raiz").

    Preparo e dosagem

    Pulverizar o rizoma e ingerir contra vmitos. Decoco: preparar com 1 colher (ch) de raiz triturada em 1 xc. de ch de

    gua, tomar 4 xc. de ch ao dia. Cataplasmas: preparar com gengibre bem modo ou ralado e amassado num

    pano, e deixar no local (para reumatismos e traumatismos na coluna vertebral e articulaes).

    Rizoma fresco: mascar um pedao (rouquido). Tintura: 100 g do rizoma modo em 0,5 l de lcool, fazer frices para

    reumatismos. Xarope: pode ser ralado e adicionado a xaropes, juntamente com outras

    plantas.

  • Toxicologia: o uso externo deve ser acompanhado para evitar possveis queimaduras.

    Contribuio: Srgio Antonio Barraca. Relatrio do Estgio Supervisionado em Produo Vegetal II. "Manejo e produo de plantas medicinais e aromticas". ESALQ/USP. Piracicaba, 1999.

    Outras espcies

    Hortel-brava

    Hortel-brava-indiana

    Hortel-comum

    Hortel-das-cozinhas

    Hortel-das-hortas

    Hortel-de-gua

    Hortel-de-cabra

    Hortel-de-cavalo

    Hortel-de-cheiro

    Hortel-do-brejo

    Hortel-do-campo

  • Hortel-doce

    Hortel-do-maranho

    Hortel-do-mato

    Hortel-francesa

    Hortel-japonesa

    Hortel-meladinha

    Hortel-pimenta

    Hortel-pimenta-bastarda

    Hortel-pimenta-japonesa

    Hortel-romana

    Hortel-silvestre

    Medicinal Hortel

    Todas as hortels encerram em suas folhas vitaminas A,B e C. minerais (clcio, fsforo, ferro e potssio);exercem ao tnica e estimulante sobre o aparelho digestivo, alm de propriedades antispticas e ligeiramente anestsicas .Para picadas de insetos em crianas, colocar rapidamente muitas folhas amassadas em cima. Bom para dores de cabea e juntas doloridas. Para dores abdominais, tomar um copo de leite aquecido com algumas folhas de hortel. Ligeiramente vermfugo (lombriga e oxuros), calmante, tambm um bom ch para gripes e resfriados. Combate clicas e gases, aumenta produo e circulao da blis. Favorece expulso dos catarros e impede a formao de mais muco. Infuso indicada para gripes e resfriados.

    Infuso - 3 gs em 100 ml de gua fervente no mais que 5 minutos. leo medicinal - Mergulhar um bom punhado de folhas e flores

    amassadas em azeite por 4 dias para aplicaes locais com massagens.

  • 1. M.piperita - Fortificante de glndulas, nervos e corao. Efeitos antiespasmdicos e calmantes. Dores do baixo ventre, cimbras e priso de ventre. Infuso quente favorece transpirao e facilita menstruao. Os chs so conhecidos calmantes para idosos e crianas. Para combater o soluo, tomar 1/2 colher de suco fresco de folha de m.piperita com algumas gotas de vinagre.

    2. M. spicata- recomendado por suas virtudes diurticas e anti-trmicas

    3. Balsamite major/Chrysanthemum balsamite (famlia compostas) para distrbios do estmago e da cabea (infuso de no mais de 5 minutos para no amargar); tambm indicada para gota, citica e dores semelhantes(macerao em azeite de oliva por 4 dias, aplicao externa local.Curiosidade: na Nova Inglaterra conhecida como folha da bblia, pois era utilizada para marcar as pginas da bblia no culto dominical, e os fiis mascavam suas folhas para afastar o sono.

    4. Hortel do norte, levante: usam-se as folhas e ramos floridos nas clicas intestinais e como excitante do sistema nervoso central, na proporo de 3 gramas para um copo de gua fervente.

    Cosmtica

    Em geral bom para o rejuvenescimento da pele e refrescante. O hortel pimenta adstringente e clareia o tom da pele; bom tambm para infusos para bochecho do hlito. Sauna facial antinevrlgica: em uma tigela, adicione 1/2 litro de gua fervente a 25 gramas de hortel pimenta. Exponha o rosto aos vapores, cobrindo a cabea com um pano formando uma cabana para o rosto.

    Banho estimulante: Ferver em fogo brando por 3 minutos 50 gramas de folhas de hortel em um litro de gua. Misturar gua da banheira (tomar pela manh).

    Uso caseiro: Plantar perto das rosas para afastar os pulges. Espalhar folhas frescas ou secas nas despensas, para afastar os ratos.

    Uso culinrio: Bom para kibes, molhos, saladas, carnes. A gelia de hortel acompanha carne ou costeleta, carneiros assados. Ervilhas condimentadas com hortel. Curtida com vinagre d toque especial para saladas e assados. Pode ser acrescentada em ovos mexidos e omeletes.

    Uso mgico: Atribui-se s mentas poder afrodisaco. Seu uso est associado aos feitios de sade, proteo, dinheiro e exorcismo.

    Aromaterapia: Fortalece a auto-confiana, dissolve pensamentos negativos, medo e egosmo.

    Efeitos colaterais: No deve ser consumida em grande quantidade por crianas e lactantes, pois pode causar dispnia e asfixia.As mentas no devem ser consumidas em grandes quantidades por longos perodos de tempo, pois a pulegona contida na planta exerce ao paralisante sobre o bulbo raquidiano. Pode causar insnia se tomado antes de deitar.

  • Nome Cientfico Hortels - Menthas - Famlias Labiadas.

    Planeta Vnus

    Origem Erva utilizada desde a antiguidade, com sua origem confundida com os mitos. Usada pelos egpcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e americanos, durante o sculo IX foram introduzidas na Europa muitas variedades. Ela aparece em TODAS as listas de ervas que chegaram at ns. Na bblia aparece como dzimo. Os rabes regavam as mesas de banquete com menta antes das festas e limpavam o cho com a erva para estimular o apetite dos convidados Partes usadas Folhas e sumidades floridas.

    Lendas e Mitos Uma das ninfas amadas por Pluto, Minthe foi transformada em erva para fugir da ira da ciumenta mulher do deus grego.Erva da amizade e do amor, smbolo da hospitalidade, conta-se que Zeus e Hermes em suas andanas disfarados pela Terra, foram acolhidos para comer na casa de um casal de pobres ancies que forraram a mesa com hortels para melhor receb-los. Os deuses ento transformaram o casebre num palcio. Outra lenda d conta que Sherazade, a personagem que contou mil e uma noite de estrias ao sulto para no morrer, desfiava seus contos ao sabor de chazinho de hortel. O smbolo da virtude, pelo asseamento e pelas qualidades medicinais.

    Caractersticas e Cultivo Planta herbcea, perene, de 15 cm a 1 metro de altura, folhas ovadas, aromticas, verdes e geralmente rugosas, flores pequenas, de cor malva ou violeta. Algumas espcies possuem caules prpura e folhas pubescentes. Gostam de 1/2 sombra e solos midos e frteis. Floresce no vero. Companheira da camomila e urtiga.

    Outras espcies Existem diversas espcies de hortel, mais do que se consegue identificar, pois a polinizao das vrias espcies acontece de forma cruzada, dando origem a novos hbridos. As espcies mais conhecidas so: Hortel pimenta - Mentha piperita (planeta Lua/Vnus) Hortel verde - Mentha spicata (planeta Lua) Poejo- Mentha pulegium(planeta Lua/Vnus) Hortel Crespa - Mentha crispa Hortel doce-Mentha arvensis Hortel Romana-Balsamite major/Chrysanthemum balsamite (Planta anual nativa

  • do Oriente, da famlia das Compostas,planeta regente Jpiter) Gatria - Nepeta gataria L. Hortel do Brasil(hortel vulgar, hortel do norte, levante) Hortel cprica, mentastro, hortel da Crsega.

    Jurubeba

    Medicinal Jurubeba

    Diurtica, desobstruente tnico, antiinflamatria. Emprega-se popularmente com bom resultado para combater as ictercias, cistites, febres intermitentes, priso de ventre e as inflamaes do bao(suco dos frutos). Externamente empregam-se as folhas amassadas sobre machucados. A raiz indicada nas dispepsias atnicas e na diabete. Desobstruente do fgado.

    Macerao: 4 gs de folhas ou frutos verdes em um copo de gua fria; tambm consumida sob forma de vinhos, bastando para tanto deixar macerar no vinho branco.

    Infuso: 2 col de sopa de folhas ou flores ou fruots picados para 1 litro de gua fervente. Tomar 3 xcaras de ch morno, sem acar, por dia.

    Uso mgico: Usado em poes afrodisacas.

  • Efeitos colaterais: Como a planta apresenta alcalides e esterides, recomenda-se evitar seu uso prolongado.

    Nomes Populares Jubeba, juribebe, jupeba, jurubeba verdadeira, jurupeba-altera, jurubebinha, juripeba. Nome Cientfico Solanum paniculatum L. / Famlia : Solanceas

    Planeta Jpiter Origem As propriedades medicinais da alcauz so conhecidas h mais de 3000 anos. Egpcios e gregos o apreciavam pelo sabor suave e calmante.Arbusto que cresce sobretudo na Europa Meridional e na sia Menor. Partes usadas Razes, folhas e frutos

    Caractersticas e Cultivo Arbustivas, perenes, com caules e ramos espinhosos. Folhas sinuadas tomentosas, verde escuras na face superior, verde-claras na inferior, apresentando espinhos no pecolo e nervura mediana muito saliente. Inflorescncias cimosas e de flores azuis (Solanum paniculatum L) ou brancas ( (Solanum variabile Mart). O fruto uma baga esfrica, amarelada, presa a um pednculo comprido.D em cachos. Reproduo por sementes e vegetativamente por rizomas. Solos semi-arenosos e cidos.

  • Limo

    O limo o fruto do limoeiro (Citrus x limon), uma rvore da famlia das rutceas. Podemos dizer que existem cerca de 70 variedades, como por exemplo o limo 'Eureka', o limo 'Lisboa', o limo 'Lunrio', 'galego', 'taiti', limo siciliano (Brasil), etc.. originrio da regio sudeste da sia. Desconhecido para os antigos gregos e romanos, a primeira referncia sobre este citrino encontra-se no livro de Nabathae sobre agricultura, datando do sculo III ou IV.

    Trazido da Prsia pelos conquistadores rabes, disseminou-se na Europa. H relatos de limoeiros cultivados em Gnova em meados do sculo XV bem como referncias sua existncia nos Aores em 1494. Sculos mais tarde, em 1742, os limes foram utilizados pela marinha britnica para combater o escorbuto, mas apenas em 1928 se obteve a cincia sobre a substncia que combatia tal doena, batizado cido ascrbico ou vitamina C, na

  • qual o limo proporciona em grande quantidade: o sumo do limo contm aproximadamente 500 miligramas de vitamina C e 50 gramas de cido ctrico por litro. Atualmente uma das frutas mais conhecidas e utilizadas no mundo. Popularizou-se no Brasil durante a chamada Gripe Espanhola (epidemia gripal de 1918), quando atingiu preos elevados, chegando a ser comprada por de dez a vinte mil ris cada unidade. As suas aplicaes na vida domstica so inmeras. Com o suco da fruta, preparam-se refrigerantes, sorvetes, molhos e aperitivos, bem como remdios, xaropes e produtos de limpeza. Da casca, retira-se uma essncia aromtica usada em perfumaria e no preparo de licores e sabes. Em Fitoterapia, utilizado para diversas patologias, tais como reumtico, infeces e febres, aterosclerose, combate ateromas (remove placas gordurosas das artrias), constipaes, gripes, dores de garganta, acidez gstrica e rica (alcaliniza o sangue), frieiras, caspas, cicatrizaes, ajuda a manuteno de colgeno, hemoglobina, atua como anti-sptico entre outras[carece de fontes?]. O limo possui uma substncia prpria denominada limoneno capaz de combater os radicais livres. , fundamentalmente, um remdio tnico que ajuda a manter a boa sade. Caractersticas Um limo 'taiti' maduro, pronto para ser colhido.Os limoeiros so rvores pequenas (no atingem mais de 6 metros de altura), espinescentes, muito ramificadas, de caule e ramos castanho-claros; as folhas so alternas, oblongo-elpticas, com pontuaes translcidas; as inflorescncias so de flores axilares, alvas ou violetas, em cacho. Reproduz-se por estacas de galhos, em solo arenoso e bem adubado, de preferncia em regies de clima quente ou temperado. Propaga-se tambm por sementes, que requerem solo leve, frtil e bem arejado, em local ensolarado e protegido dos ventos. Frutifica durante todo o ano, em inmeras variedades, que embora mudem no tamanho e na textura da casca, que pode ser lisa ou enrugada, quanto cor, variam do verde-escuro ao amarelo-claro, exceto uma das espcies, que se assemelha a uma tangerina. Partes usadas Folhas, casca do fruto e suco do fruto. Os que tm cor amarela ou amarelo-esverdeada, so cultivados sobretudo pelo sumo, embora a polpa e a casca tambm se utilizem em culinria. Os limes contm uma grande quantidade de cido ctrico, o que lhes confere um gosto cido. No suco de limo, essa acidez chega a um pH de 2 a 3, em mdia. Os limes e as limas servem-se regularmente como limonada (sumo de limo natural com gua e acar), caipirinha ou como adorno para as bebidas alcolicas e refrigerantes de cola com uma rodela dentro ou na borda do copo.

  • Suco de limo natural Valor nutricional por 100 g Energia 60 kcal 230 kJ Carboidratos g Gorduras 0.7 g Protena 1 g gua 89 g Vitamina A 12 g 1% Vitamina B1 0.55 mg 42% Vitamina B2 0.60 mg 40% Vitamina B3 0.31 mg 2% Vitamina C 31 mg 52% Ferro 0.35 mg 3% Magnsio 5 mg 1% Fsforo 21 mg 3% Potssio 127 mg 3% Enxofre 10 mg % cido citrico 5 g

    Classificao cientfica Reino: Plantae Diviso: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Sapindales Famlia: Rutaceae Gnero: Citrus Espcie: C. limon Nome binomial Citrus limon

    Louro

  • Medicinal Louro

    Alivia clicas menstruais e ajuda a curar afeces de pele e do ouvido. Atua contra cansao e auxilia no tratamento de hemorridas, reumatismo e contuses. Em infuso ajuda a fazer a digesto e estimular o apetite. As folhas tambm so usadas no preparo de unguentos (por exemplo a pomada com o sumo das folhas misturada com lanolina ou vaselina para picada de insetos).

    Uso caseiro: Pendurar ramos pela casa para refrescar e perfumar o ar. As folhas nas gavetas e armrios ajuda a afastar traas.

    Uso culinrio: Utilizar em pequenas quantidades em molhos, sopas, feijo, marinadas de carnes, caldos de peixe, recheios, carnes de caa. Retirar a folha antes de servir, pois pode amargar a comida.. Cozer em leite para aromatizar cremes de leite e ovos e pudins de arroz.

    Efeitos colaterais: Consumido em grandes doses, tem efeito narctico.

    Nomes Populares loureiro vulgar, loureiro dos poetas Nome Cientfico Laurus Nobilis / Famlia das laurceas

    Origem Originria do Mediterrneo, se adaptou bem em regies de clima temperado:O loureiro era a rvore consagrada ao deus Apolo, deus grego da profecia, poesia e cura. As sacerdotisas transmitiam suas profecias aps, entre outros rituais, comer uma folha de louro. Na antiguidade greco-romana era smbolo de glria, com as coroas feitas da erva.

    Lendas e Mitos Na Idade Mdia era usado para afastar demnios, bruxas e raios. Uma superstio diz que quando morre um loureiro, ocorre um grande desastre.

  • Caractersticas e Cultivo rvore ou arvoreta aromtica, de at 10 metros de altura. Flores amareladas seguidas por pequenos frutos azul escuro. Usa-se somente as folhas e eventualmente os frutos. Gosta de sol pleno em locais frios e meia sombra em regies quentes. Solo leve e rico em matria orgnica. Propagao por estaquia de galhos. Precisa de podas anuais de renovao. Outras espcies Alcauz da terra- periandra uru hu, vegeta espontaneamente no Parn e SP. Raiz preta por fora e amarela por dentro. Caule esbranquiado, folhas opostas, flores rosas ou azuis. Uso medicinal Molstias inflamatrias e diurticas.

    Manga

    Essa fruta, rica em vitaminas e outros elementos importantes para o nosso organismo, tem sido difamada por conta de preconceitos e tabus. Um deles consider-la veneno quando misturada ao leite. Isso no passa de superstio. h tambm uma falsa informao de que manga uma fruta pesada e indigesta, especialmente se ingerida no desjejum ou noite. Mas, em vez de prejudicar, tm grande importncia como auxiliares dos movimentos peristlticos intestinais Propriedades: As vitaminas do complexo B, presentes em boa quantidade nas suculentas mangas, fazem parte das enzimas digestivas e da absoro dos nutrientes. Sua carncia no organismo torna impossvel a ingesto equilibrada de carboidratos e protenas, causando falta de apetite, fadiga, apatia e transtornos no crescimento. A manga possui, ainda, boa quantidade de um mineral bastante til ao equilbrio dos lquidos no corpo: o potssio. verdade que ela perde para o abacate, a banana, a laranja e o mamo em potssio. Mas sua quantidade na manga muito significativa. Nesse particular, recentes pesquisas sugerem que o potssio pode ter ao anticancergena. Fsforo, magnsio e ferro, em menores quantidades, tambm esto presentes nessa fruta deliciosa. Eles entram na composio dos msculos, sangue, ossos, dentes e hormnios. O principal valor da manga est em seu alto teor vitamnico, principalmente de vitaminas A e C, variando, no caso da C, conforme a qualidade da manga. A rosa, por exemplo, a que possui a mais elevada quota. Da vitamina A, cuja matria-prima o betacaroteno, se sabe atualmente que o melhor combatente dos radicais livres. Os radicais livres so considerados a ferrugem do corpo, provocando envelhecimento precoce. Devido ao alto teor de vitamina A, a manga um excelente antioxidantes do organismo.

  • Alm das vitaminas A e C, a manga possui as vitaminas B1, B2 e B5. Contm ainda fsforo, clcio, ferro, protenas, gorduras e hidratos de carbono. Seu uso recomendado em casos de bronquite e escorbuto, sendo depurativa do sangue.

    A mangueira uma rvore frutfera cujos frutos so conhecidos como mangas. Estas rvores pertencem ao gnero Mangifera, que inclui cerca de 35 espcies de rvores da famlia Anacardiaceae, nativas do sul e do sudeste asitico desde o leste da ndia at s Filipinas, e introduzidas com sucesso no Brasil, em Angola, em Moambique e em outros pases tropicais. A espcie mais difundida a Mangifera indica. O nome da fruta vem da palavra malayalam manga e foi popularizada na Europa pelos portugueses, que conheceram a fruta em Kerala (que conseguiram pelas trocas de temperos).

    As mangueiras so grandes rvores, atingindo at 35-40 m de altura, com um raio de sua copa prximo de 10 m. Suas folhas so perenes, com 15-35 cm de comprimento e 6-16 cm de largura; quando jovens estas folhas so rosa-alaranjadas. As flores so diminutas, em inflorescncias paniculadas nas extremidades dos ramos. So tantas que seu perfume sentido a boa distncia. As sementes, quando jogadas em solo frtil e bem irrigado, podem germinar com facilidade e originar novas rvores de crescimento rpido nos primeiros anos. Desta forma a mangueira tem se disseminado pelas formaes vegetacionais nativas no Brasil, e apresentam uma ameaa vegetao nativa quando sua cultura no tem o manejo adequado. A manga uma fruta do tipo drupa, de colorao variada: amarelo, laranja e vermelha, sendo mais roseada no lado que sofre insolao direta e mais amarelada ou esverdeada no lado que recebe insolao indireta. Normalmente, quando a fruta ainda no est madura, sua cor verde, mais isso depende do cultivar. A polpa suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosa, doce, encerrando uma nica semente grande no centro. As mangas so usadas na alimentao das mais variadas formas, mas mais consumida ao natural. Uma manga fresca contm cerca de 15% de acar, at 1% de protena e quantidades significativas de vitaminas, minerais e anti-oxidantes, podendo conter vitamina A, vitamina B e vitamina C. Graas a alta quantidade de ferro que contm, a manga indicada para tratamentos de anemia e benfica para as mulheres grvidas e em perodos de menstruao. Pessoas que sofrem de cimbras, stress e problemas cardacos, podem se beneficiar das altas concentraes de potssio e magnsio existentes que tambm auxiliam queles que sofrem de acidose. Tambm h relatos de que as mangas suavizam os intestinos, tornando mais fcil a digesto. Na ndia, onde a manga a fruta nacional, acredita-se que as mangas estancam hemorragias, fortalecem o corao e trazem benefcios ao crebro. Pesquisadores acreditam que a manga seja originria do sudeste da ndia, Myanmar e Bangladesh aps terem sido encontrados registros fsseis com cerca de 25 a 30 milhes de anos. Durante os anos mais recentes, mangas tm sido produzidas nas reas tropicais e

  • sub-tropicais mundiais, onde o clima favorece seu crescimento. ento largamente cultivada em regies de clima tropical e subtropical: sul da sia, Amrica do Norte, Amrica do Sul e Amrica Central, no Caribe, nas pores sul e central da frica e Austrlia. As mangueiras, as rvores que produzem manga, necessitam de calor e perodos secos para poderem produzir bons frutos. Acredita-se que a manga a fruta fresca mais consumida em todo o mundo. A manga foi introduzida na Califrnia (Santa Barbara) nos anos de 1880. Antes dos anos 1900 as mangueiras eram disseminadas por sementes. Em 1900, George B. Cellon criou e usou o enxerto de gomo com sucesso. Estabeleceu ento um viveiro em Miami. O Florida Mango Forum que foi organizado em 1938, tem feito muito pelos desenvolvimentos e avanos da manga na Flrida. A presena de mangueiras no morro prximo residncia dos imperadores do Brasil, na Quinta da Boa Vista, no sculo XIX, originou seu nome, Morro da Mangueira, hoje em dia um dos redutos mais famosos do samba no Rio de Janeiro (a Estao Primeira de Mangueira). Podem ser cultivadas em climas tropicais e subtropicais. Devem ser plantadas em uma rea com boa drenagem e um solo ligeiramente cido. Devem ser regadas regularmente quando jovens, porm, ao atingirem a maturidade, devem ser regadas com intervalos entre 10 e 15 dias[4]. Cerca de 4 a 5 meses aps a florao, as mangas esto maduras. Quando a manga j chegou em seu tamanho final e est pronta para ser colhida, ela se torna fcil de ser tirada do p, com um simples puxo. Pestes e doenas Diversas doenas atacam as plantaes de manga. Agentes patognicos podem provocar diversos tipos de doenas, podendo causar pesadas perdas na produo de manga[5]. Mais de 492 espcies de insetos, 17 espcies de caros e 26 espcies de nemtodes tm atacado as mangueiras.

  • Maracuj

    Tratamento de Diabetes J faz quatro anos que a auxiliar administrativa Yvette Monteiro toma remdio diariamente, por causa da diabete. A taxa de acar no sangue j chegou a 362, considerada um risco. O normal entre 90 e 110. Com a taxa alta, os sintomas so imediatos. Coceira nos olhos, muita sede, vontade de urinar e muita fome, ela conta.

    Para controlar a glicose, dona Yvette precisou trocar os doces, sorvetes e salgadinhos por pratos mais saudveis. Muita alfacinha, muita cebola, muito tomate, pimento. No posso misturar no mesmo dia macarro, arroz e batata, ressalta dona Yvette.

    Nunca experimentei remdios naturais, mas gostaria. No custa nada, para eu poder comer um pedacinho de pudim, um sorvete, comentou. Se era isso que dona Yvette queria, j tem. Ela foi uma das primeiras a testar um produto natural, a farinha de maracuj, criada para controlar a taxa de acar no sangue.

    Um teste rpido mostrou que a taxa de glicose estava alta. Mesmo com remdios e

  • cuidados: 175. O quadro perfeito para a farinha de maracuj. A casca da fruta, que normalmente jogada fora, na Faculdade de Nutrio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), material nobre. Ela rica em uma substncia chamada pectina.

    A pectina uma frao de fibra solvel. No nosso organismo ela forma um gel. No caso da diabete, ela dificulta a absoro de carboidratos de uma maneira geral, inclusive da glicose, revela o doutor em alimentos da UFRJ Armando Sabba Srur.

    A farinha j foi testada em ratos, com bons resultados. O preparo no laboratrio. Depois de lavar e retirar toda a polpa e a semente, a casca cortada e levada ao forno para torrar. A casca de maracuj triturada e peneirada. Estava pronta a farinha que dona Yvette ia levar pra casa.

    O professor ensina como a farinha deve ser usada. Durante as refeies. No caf da manh, almoo, jantar, pode-se colocar uma ou duas colheres de sobremesa no leite ou no suco e beber.

    Em casa, dona Yvette cumpriu risca. Durante quatro dias, trs vezes por dia tomou a farinha de maracuj. O teste de sangue mostrou que a taxa baixou de 175 para 148. Um resultado comemorado por ela. Nunca tinha chegado a esta taxa depois que descobri a diabete, ela diz.

    Vou incorporar a farinha de maracuj a minha alimentao, anuncia dona Yvette. Para o pesquisador, a queda na taxa de glicose mostra que a farinha de maracuj cumpriu o seu papel. Mas alerta que ela no cura a diabete. Se parar de usar, a taxa volta a ficar como era, ressalta.

    Modo de preparo

    Pegue o maracuj corte-o, use apenas a casca, coloque-o no forno asse-o em forno mdio depois triture-o em um liquidificador at que vire um p, tome uma colherinha de ch misturado ao suco ou nas refeies trs vezes ao dia. Pode ser no caf da manh, almoo e jantar, no esquea de estar sempre acompanhado de um profissional na rea.

    Maracuj (do Tupi"mara kuya "fruto que se serve" ou "alimento na cuia") um fruto produzido pelas plantas do gnero Passiflora da famlia Passifloraceae. espontneo nas zonas tropiciais e subtropicais da Amrica. Cultivada tambm pela sua flor ornamental (tal como as outras espcies do mesmo gnero botnico), a Passiflora edulis cultivada com fins comerciais, devido ao fruto, no Caribe, no sul da Florida e no Brasil, que o maior produtor mundial de maracuj. O maracuj de uso comercial redondo ou ovide, amarelo ou prpura-escuro quando est maduro, e tem uma grande quantidade de sementes no seu interior.

  • Flor de maracujO fruto utilizado especialmente para produzir sumo ou polpa de maracuj, geralmente misturada a sumos de outros frutos, como a laranja. Acredita-se que o fruto possua propriedades calmantes. Sua flor considerada como a flor da paixo devido sua forma: coroa de espinhos ,cinco chagas,trs pregos com que Jesus Cristo foi crucificado. Principais Pragas Lagartas das folhas; Dione juno juno, Agraulis vanillae vanillae Lepidoptera. Dione: adulto borboleta amarelada com margens das asas pretas; a lagarta escura, com 30 a 35mm. de comprimento e corpo coberto de espinho. Vive de forma gregaria (em grupos). O adulto coloca ovos agrupadamente (70-130) na face inferior da folha. Agraulis: adulto borboleta cor alaranjada com manchas pretas nas asas; adulto pe ovos, isoladamente na face inferior das folhas e no caule. A lagarta madura (30mm.) tem cor amarelada com corpo coberto por espinhos.As lagartas alimentam-se das folhas, retardam o crescimento da planta o que afeta a produo; desfolhamento sucessivos causam morte da planta. As lagartas da Dione pode raspar a casca dos ramos, tambm. Controle: em reas pequenas catar e destruir ovos e lagartas; em reas extensas h recomendao de pulverizaes de calda contendo Bacillus thuringiensis (Dipel PM, Thuricide) na dosagem de 100g. do produto comercial/100l. gua 300 a 600g. por hectare em aplicaes semanais. A lagarta morre 3 a 5 dias depois. Outros lagarticidas indicados so carbaryl 85 PM (Carvim, Sevin) Triclorfom 50 S (Dipterex). Broca da haste (broca do maracujazeiro): - Philonis passiflorae, Cooleoptera.Adulto besouro cerca de 5mm. de comprimento e colorao marrom com manchas amareladas no dorso; a fmea ovipe no ramo. A lagarta branca, sem pernas, desenvolve-se no interior da planta formando galerias na haste e nos ramos. Externamente nota-se, na planta, aparecem dilataes nos ramos que podem partir-se longitudinalmente. Ataque haste principal causa morte da planta. Controle: a ocorrncia mais freqente d-se em plantios novos localizados em reas recm-desbravadas, na periferia da plantao.Vistorias peridicas podem identificar focos iniciais de infestao quando se recomenda poda e queima de ramos atacados. Em infestao da haste principal utilizar fosfeto de alumnio (Gastoxim pasta) ou injeo com paration metilico (2ml.). Pode-se, tambm, pincelar haste principal com inceticida (ao de contato ou de profundidade). Percevejos: Diactor bilineatus, Holumenia clavigera, Leptoglossus gonagra, Hemiptera.

  • Diactor: cor verde-escuro com manchas alaranjadas e pernas traseiras com expanso em forma de folha. Holymenia: bastante gil, tem cor escura com manchas alaranjadas, antenas pretas com extremidade branca. Leptoglossus: percevejo do melo-de-S. Caetano, cor marrom, ultimo par de patas com expanses laterais. Percevejos sugam a seiva de todas as partes da planta ocasionando queda de botes florais e frutos novos alm de murchamento dos frutos desenvolvidos. Controle: em reas pequenas com catao de ovos, formas jovens e adultos, manuteno do mato roado, eliminao de melo-de-S. Caetano. Em reas grandes pulverizaes de caldas inseticidas, contendo fentiom 50 E a 0,1%, triclorfom 50 S a 0,24%, malathion 50 E a 0,25%, endolsulfam 35 E a 0,2%. Mosca das frutas: Anastrepha spp., Ceratitis capitata, Diptera, Tephridae. Adultos da Anastrepha so amarelos com 2 manchas amareladas nas asas, 6,5 a 8mm. de comprimento; adultos da Ceratitis so amarelados com asas de tonalidade rosada e medem 4-5mm. de comprimento.As fmeas ovipe em frutos ainda verdes causando seu murchamento antes da maturao ou com destruio da polpa e queda de frutos. Controle: catao e enterrio de frutos atacados, plantio em reas distante de cafezais; aplicar de 15 em 15 dias 100 a 200ml./planta, uma calda contendo 5kg. de melao, 250ml. de Malatol em 100l. de gua pulverizando de um lado da planta 100 a 200ml. da calda em 1 m2. Outras Pragas: lagarta-da-teia, pulges (Myzus, Aphis), abelhas (Irapu e Apis mellifera), besouro de flores que podem ser controlados com carbaryl (lagarta, besouro) malatiom, diazinom (abelhas e pulges). Alm desses caros (plano, branco, vermelhos) atacam folhas e ramos tenros sugando a seiva; para seu controle indica-se enxofre molhvel (Kumulus, Thiovit) triazofs (Hostathion 400) em pulverizaes em ambas as faces da folha.Nematoides (Metoidogyne, Pratylenchus) atacam o sistema radicular. Fonte: (http://www.seagri.ba.gov.br/Maracuja.htm#Pragas)

    Reino: Plantae Diviso: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Malpighiales

    Famlia: Passifloraceae Gnero: Passiflora Espcie: P. edulis Nome binomial

  • Passiflora edulis

    Melo

    Muito prximo do pepino e da melancia, o melo procede das zonas tropicais da sia e da frica. A variedade mais conhecida no Brasil tem a casca amarelo-canrio, com finas rugas longitudinais e a polpa espessa, macia e branco-amarelada. Pesa cerca de dois quilos. Costuma-se consumir os meles em estado natural, com ou sem acar e, s vezes, condimentados com gengibre. Na Frana, so temperados com sal ou pimenta. Entram tambm no preparo de compotas e outros tipos de doces. Deve-se ingeri-los moderadamente pois em excesso podem causar peso no estmago, clicas e diarria. Propriedades: O consumo do melo recomendado contra gota, reumatismo, cirrose heptica, clculos biliares, insuficincia heptica, priso de ventre, leocorria e uretrite. tambm reconstituinte do organismo e pode ser usado como suavizante, em alguns tipos de inflamao. Utilizam-se as sementes e as razes como vomitrios devido ao seu elevado teor de emetina. Como que resumindo todo o potencial da fruta, os vendedores de melo napolitanos gritavam o refro "coma, beba e lave a cara com ele"

    Melo (Cucumis melo L.) uma fruta provavelmente nativa do Oriente Mdio. Existem inmeras variedades cultivadas em regies semi-ridas de todo o mundo, todas apresentando frutos mais ou menos esfricos, com casca espessa e polpa carnosa e suculenta, com muitas sementes achatadas no centro. A cor e a textura da casca, bem como a cor e o sabor de sua polpa, variam de acordo com o cultivar. A abundncia de gua em seu interior e o sabor suave tornam o melo uma fruta

  • muito apreciada na forma de refrescos. Suas sementes, tostadas e salgadas, tambm podem ser consumidas. Valor nutricional Cada 100 gramas de melo (Cucumis melo) contm: Calorias - 31kcal Protenas - 0,85g Gorduras - 0,15g Vitamina A - 2800 U.l. Vitamina B1 (Tiamina) - 30 mcg Vitamina B2 (Riboflavina) - 20 mcg Vitamina B5 (Niacina) - 0,55 mg Vitamina C Ferro - 0,4 mg

    Melissa

  • Medicinal Melissa

    Sedativo, digestivo, contra presso alta e dor de cabea (infuso folhas).Combate gases e clicas intestinais, auxilia na produo da bile, facilita menstruao, combate infeces virais (gripe, herpes, cachumba e varicela), bom para digesto, ictercia, arrotos, enmjos, fadigas, inflamaes oculares.

    Infuso: 3 gs de erva em 100 ml de gua fervente por 10 minutos. Tomar 2 ou 3 vezes ao dia

    Macerado: 3 a 5 gs de erva em 100 ml de vinho branco por 5 dias. Tomar um clice pequeno 2 ou 3 vezes ao dia.

    Para baixar febre de gripe, tomar 1/2 xcara de ch a cada 2 horas.

    Colocar folhas frescas esmagadas sobre ferimentos e cubra com band-aid.

    Revigorante para peles e cabelos cansados e sem vida.

    Uso caseiro: Misturar a seiva com lquido de limpeza de mveis, em potpourris.

    Uso culinrio: Saladas, molhos.timo tempero para o ponche (1 mo cheia de erva picada). Licor caseiro: 2 mos cheias de folha de melissa amassadas, 1 litro de vodka, 3/4 xc de mel, casca ralada de um limo. Agite bem e deixe descansar uma semana. Coe, engarrafe e espere trs semanas antes de usar. Picada fina a erva vai bem em molhos brancos para peixe, arenques em conserva, aves e carne de porco. O vinagra de estrago e melissa muito apreciado e d excelente mistura.

    Uso mgico:

    Aromaterapia: leo essencial usado para combater a depresso, o nervosismo, nuseas, palpitaes, herpes, clica menstrual, candidase, cansao mental pelos poderes anti-oxidantes e anti-inflamatrios.

    Nomes Populares cidreira verdadeira, cidrila, melissa romana

  • Nome Cientfico Melissa officinalis / Famlia Labiadas Planeta LUA Origem A origem do nome melissa vem do grego que significa abelha, j que os insetos adoram o nctar produzido por esta erva. citada na Odissia de Homero. Partes usadas Raiz Lendas e Mitos Fortalece o amor, colocar ramos no vinho e servir para o ser amado. Para encontrar o ser amado, andar com folhas de erva na bolsa. Simboliza o sucesso, principalmente no amor e na cura.

    Caractersticas e Cultivo Planta perene, de clima temperado para quente, cresce at 50 cm de altura, com folhas verdes claras em formato de corao, com cheiro de limo, um tanto vilosa, com nervuras sulcadas, serrada e ovada; as folhas tornam-se amarelas e de odor desagradvel se estiverem luz direta do sol, em terreno seco. As flores so pequenas, bilabiadas, amarelo-claras, em fascculos; ao secar passam ao branco e depois a azul-claras; desabrocham no Vero e Outono. Clima temperado, protegida de invernos rigorosos, gosta de sol pleno ou meia sombra, perto de riachos, lagos e rios. Solo leve e rico em matria orgnica. No Brasil h uma planta da famlia das Verbenceas, a Lippia Geminata, que popularmente chamada de falsa-melissa que pode ser usada igualmente(ver Cidro); as folhas so parecidas mas so mais grossas e o caule lenhoso. Semeadura de setembro a janeiro. Outras espcies M.o.Aurea - Folhas com aroma de limo, manchadas de dourado, altura de 30 cm; cultivar luz indireta do sol.

  • Malva

    Medicinal Malva

    Expectorante, emoliente, diurtica e calmante. Popularmente indicada para catarros de garganta e dos brnquios. Previne inflamaes dentrias, dores de dente e extraes. Bom para inflamaes da bexiga, intestinos e garganta.Benfica contra picadas de insetos e irritaes da pele. Recomendados banhos de assento no abrandamento da irritao dos intestinos. Popularmente costuma-se dar razes da malva, poca da dentio, para que elas masquem, pois alm de acalmar a dor, favorece o desgaste necessrio da pele onde os dentes esto irrompendo. A folha fresca e lavada da malva, friccionadas em picadas dolorosas de insetos, logo aliviam a dor.

    Infuso: Ferver por 10 minutos 20 gramas de malva em 1/2 litro de gua. Tomar 3 ou 4 vezes ao dia.

    Decocto: 5 gs em 100 ml de gua, fervendo por 1 minuto e deixando em infuso durante 15 minutos. Tomar 3 vezes ao dia.

    Inalao: 1 col de sobremesa de malva e 1 col de sopa de eucalipto para 100 ml de gua fervente: desobstrui as fossas nasais e pode aliviar rinites e sinusites.

    Excelente emoliente para pele e cabelo. Anti-rugas e refrescante.

    Uso caseiro: Os caules da malva crispa podem ser utilizados como fibras com a qual se fabricam tecidos e cordes..

    Uso culinrio: As folhas frescas e vagens so comestveis; nos pases atacados pela fome so uma importante fonte de subsistncia. As razes podem ser fervidas ou cozidas no vapor e em seguida refogadas com

  • manteiga e cebola. Uso mgico:

    Aromaterapia:

    Efeitos colaterais: As folhas e toda planta podem ser parasitadas pela Puccinia malvacearum (fungos), ficam manchadas e cheias de pstulas pardas: no devem ser usadas. No deve ser usada por diabticos.

    Nomes Populares Guanxuma, sidas, sardinheiras Nome Cientfico Malva parviflora L. / Famlia: Malvceas Planeta Vnus Origem As malvceas compreendem quase mil espcies, que se distribuem dos trpicos ao rtico. O nome da famlia vem do grego "malake"ou suave, uma vez que a planta cura e acalma. Partes usadas Folhas,flores e razes.

    Caractersticas e Cultivo Anual, sub-lenhosa, comum nas culturas de solo arenoso e semi-arenoso, midos. caules speros de at 60 cm de altura, flores azuis, amarelas ou prpuras. Folhas lobadas, com bordos ondulados, que podem ser pubescentes.Reproduo por sementes. Colher as folhas 6 meses aps o plantio; as razes podem ser colhidas aps dois anos. Outras espcies Malva roxa (Urena lobata L.) Malva silvestre - M.sylvestris L Malvasco - Althaea officinallis L Malva rosa - Alcea rosea L.

    Malva um gnero botnico, bem como o nome vulgar de diversas espcies de plantas herbceas da famlia Malvaceae. O gnero distribui-se geograficamente pelas regies tropicais, subtropicais e temperadas de frica, sia e Europa. As suas folhas so alternadas, lobadas e palmadas. As flores medem de meio a 5 cm, com cinco ptalas rosa ou brancas. Algumas espcies so utilizadas como plantas ornamentais em jardins, enquanto outras so invasivas, como na Amrica, continente onde foram introduzidas. Algumas so comestveis como verdura. A M. verticillata produzida, em escala limitada, na China. [editar] Espcies

  • Existem muitas espcies de malvas. Que so muito difceis de distinguir: Cerca de 30 espcies, incluindo: Malva alcea Malva crispa - Malva-crespa Malva borealis Malva mauretanica Malva moschata Malva neglecta - Malva-redonda Malva nicaeensis Malva parviflora - Malva-de-flor-pequena Malva pusilla Malva sylvestris - Malva-silvestre Malva verticillata - Malva-chinesa

    Quebra Pedra

    Famlia: Euphorbiaceae

    QUEBRA-PEDRA (Phyllanthus niruri L.)

    Nomes vulgares: erva-pombinha, arrebenta-pedra, quebra-pedra-branca e saxifraga.

    Constituintes

    Sementes: cido linolico, cido linolnico, cido ricinolico. Folhas: compostos fenlicos, vitamina C, ligninas, triterpenides. Parte area: flavonides, quercitrina, quercetina, rutina, astragalina,

    nirurina, fisetina-4-0 glicosdeo, triacontanal, triacontanol e hipofilantina. Razes: derivados flavnicos, triterpenides e esteride estradiol.

    Ao: diurtica, antibacteriana, hipoglicemiante, antiespamdica,

  • hepatoprotetora, anticancergena, litoltica, colagoga.

    Propriedades: em estudos realizados em cultura de hepatcitos de ratos, algumas substncias (encontradas principalmente na parte area) mostraram ao protetora contra substncias citotxicas. Em ensaios especiais, mostrou-se que ativo contra o vrus da hepatite B ("in vitro" e "in vivo"). Possui a virtude de dissolver clculos renais, impedindo a contrao do ureter e promovendo sua desobstruo.

    Indicaes: eliminao de clculos renais, nefrites, cistites, pielites, hepatite do tipo "B" e hidropisia.

    Contra indicaes: gravidez.

    Contribuio: Paulo Rodrigues - 2 Biologia - Centro de Pesquisa - UEMG/Lavras

    O ch de quebra-pedra usado pela medicina popular no tratamento de clculo renal, mas no funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os clculos se formem e relaxa o sistema urinrio, o que ajuda a expeli-los. A constatao foi realizada pela qumica Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de So Paulo (Unifesp). A quebra-pedra (Phyllantus niruni) inibe a formao de clculos renais e facilita sua expulso (foto: Pedro Magalhes) Como explica a pesquisadora, a urina uma soluo composta por nions, ctions e molculas. " fundamental que exista equilbrio entre as foras que se dirigem para a cristalizao e solubilizao dessas substncias", esclarece. "Se ocorre saturao formado um cristal, que servir como ncleo para crescimento do clculo." Os clculos renais, que podem se formar nos rins e na bexiga, apresentam uma parte mineral (geralmente oxalato de clcio) qual aderem ons e macromolculas orgnicas -- sobretudo protenas, lipdeos e glicosaminoglicanos. Existem ainda clculos constitudos por fosfato de clcio, cido rico e cistina. A formao dos clculos ocorre pela adeso de pequenas partculas minerais s paredes do tbulo renal, um canal fino que constitui cada nfron -- as unidades funcionais de excreo do rim. "Depois que essas partculas aderem aos tbulos, passam a ser absorvidas pelas clulas renais", a pesquisadora observa. Quando grandes, os cristais podem provocar a morte das clulas renais; j os menores passam algum tempo no interior das clulas e so liberados de volta no tbulo renal, onde so agregados a molculas orgnicas e passam a constituir os clculos. A pesquisa conduzida por Freitas constatou que o ch de quebra-pedra reduz a adeso de cristais de oxalato de clcio s paredes do tbulo renal. Durante dois anos o P. niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de p, para que os componentes no fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de clcio foram

  • implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substncia diariamente, enquanto o outro ingeria apenas gua. Aps 42 dias os animais que no tomavam o medicamento formaram uma mdia de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas trs clculos, de aproximadamente 0,02 g. A anlise das pedras indicou que o ch impede a aderncia de macromolculas aos cristais de oxalato de clcio porque reverte sua polaridade. "Os cristais se prendem parede celular porque h uma atrao eltrica entre ambos", a qumica esclarece. "Os cristais tm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adeso ao tbulo renal." O ch tambm relaxa o sistema urinrio, o que facilita a expulso dos clculos. A comprovao da eficcia do ch pode representar uma alternativa aos atuais tratamentos indicados para retirada de clculos, como cirurgias e ondas de choque. A pesquisadora adverte, no entanto, que ainda no foi determinada a dosagem ideal para ingesto do fitoterpico. Raquel Aguiar Cincia Hoje on-line 11/06/02

  • SALSA

    A salsa, salsinha ou perrexil (Petroselinum crispum (Mill.) Nym.; Apiaceae (Umbelliferae)) uma planta herbcea bienal, podendo-se tambm cultivar como anual. Forma uma roseta empenachada de folhas muito divididas, alcana 15 cm de altura e possui talos florferos que podem chegar a exceder 60 cm com pequenas flores verdes amareladas. O cultivo da salsa faz-se h mais de trezentos anos, sendo uma das plantas aromticas mais populares da gastronomia mundial A variedade de salsa grande Petroselinum crispum tuberosum, possui uma raz engrossada axonomorfa, parecida com a cherivia, esta a que se consume como hortalia crua ou cozida. Esta variedade tem folhas maiores e mais rugosas que a salsa comum, sendo mais semelhantes espcie silvestre. As folhas de todos os tipos de salsa so ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumidas cruas, j que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamnicos. A reproduo feita por sementes, num local ensolarado e em solo que no seja demasiado compacto. Tambm pode ser cultivada em vasos fundos em uma janela ensolarada. As folhas frescas e tenras da salsa, simplesmente cortadas, so ideais para

  • temperar pratos. Leia noticia: Salsa pode mesmo "afinar" o sangue, diz estudo da UFRJ Classificao cientfica

    Reino: Plantae

    Diviso: Magnoliophyta

    Classe: Magnoliopsida

    Ordem: Apiales

    Famlia: Apiaceae

    Gnero: Petroselinum

    Espcie: P. crispum

    Nome binomial

    Petroselinum crispum

    (Mill.) Nym.

  • AZEITONA

    Na Grcia antiga j se falava das oliveiras. Contam eles que durante as disputas pelas terras onde hoje se encontra a cidade de Atenas, Possidon teria, com um golpe de seu tridente, feito surgir um belo e forte cavalo. A Deusa Palas Atenas, teria ento trazido uma oliveira capaz de produzir leo para iluminar a noite e suavizar a dor dos feridos, fornecendo alimento rico em sabor e energia. Do outro lado do mediterrneo, os italianos contam que Rmulo e Remo, descendentes dos deuses fundadores de Roma viram a luz do dia pela primeira vez sob os galhos de uma oliveira.

    O fato concreto que vestgios fossilizados de oliveiras so encontrados na Itlia, no Norte da frica, em pinturas nas rochas das montanhas do Saara Central, com idade de seis mil a sete mil anos, entre o quinto e segundo milnio a.C. Mmias da XX Dinastia do Egito foram encontradas vestidas com granalhas tranadas de oliveira e em Creta, registros foram encontrados em relevos e relqueas da poa minica (2.500 a.C.).

    Os estudiosos de histria concluem que o azeite, leo advindo das oliveiras, faz parte da alimentao humana h muito tempo. Concluem que a oliveira originada do sul do Cucaso, das plancies altas do Ir e do litoral mediterrneo da Siria e Palestina, expandindo posteriormente para o restante do mediterrneo. Ela surgiu no Mediterrneo, provavelmente na ilha de Creta, no sul da Grcia

    Gastronomia

    Na oliveira, a azeitona surge bem verde, depois, a casca adquire tons

  • acinzentados e logo vira dourada. Em seguida, torna-se castanha e o prxima passo da metamorfose ir ficando arroxeada e ir escurecendo at ficar preta. Quanto mais escura, constata-se que mais tempo ela ficou no p.

    Cerca de 20% de sua composio azeite de oliva, repleto de bom colesterol (HDL) que mantm sua circulao sangnea livre de obstculos. Apesar de ser muito benfica, a azeitona tem essa quantidade de gordura, o que a torna muito calrica. Por isso, nutricionistas recomendam belisc-la moderadamente como aperitivo e experimentar acrescent-la aos pratos de carnes, massas e saladas.

    Antes de estar prpria para consumo, a azeitona retirada do p precisa ser processada. Uma dos processos que podem ser utilizado prprio da regio de Algarve e da origem as azeitonas de sal.

    Azeitonas de sal so originadas de uma forma de preparar as azeitonas na regio do Algarve. Como se sabe, este fruto no doce, mas utilizado como petisco ou como tempero mas, para ser utilizado, tem primeiro que ser "curtido", ou seja, processado para lhe tirar o sabor amargo que tem quando apanhado da rvore.

    Uma das formas de processar a azeitona deix-la de molho em gua durante vrios dias, mas no Algarve existe esta forma de a preparar em que se acrescenta sal de cozinha gua da curtimenta. Para a azeitona no ficar salgada, ela depois passada por gua a ferver, novamente posta de molho e finalmente temperada com ervas aromticas

    Uma outra forma de consumir o fruto pode ser atravs de seu processamento em azeite de oliva, processo no qual o fruto passa por uma prensa a frio, dando origem ao sumo, originalmente mediterrneo.

    Na gastronomia portuguesa, a azeitona principalmente utilizada como aperitivo, mas tambm utilizada como ingrediente de alguns pratos tpicos, tais como o bacalhau Gomes de S

    Uma azeitona em uma oliveira

    O azeite um produto alimentar, usado como tempero, produzido a partir da azeitona, fruto advindo das oliveiras. Um alimento antigo, clssico da culinria contempornea, regular na dieta mediterrnea e nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas. Alem dos benefcios para a sade o azeite adiciona a comida um sabor e aroma peculiares. A regio mediterrnea responsvel por 95% da produo mundial de azeite, favorecida pelas suas condies climticas, propcias ao cultivo das oliveiras, com sol e clima seco.

    Valor nutricional Cada 100 gramas de azeitonas verdes em conserva contm:

  • Principais tipos de azeitona Os principais tipos de azeitona so: Azeitona Preta da Califrnia Azeitona Preta Chilena Azeitona Preta Empeltre Azeitona Preta Fargas Azeitona Preta Nevadilha Azeitona Preta Portuguesa Azeitona Preta Temperada Azeitona Verde Arauco Azeitona Verde Mazanilha

    Calorias - 140kcal Protenas - 1,5g Gorduras - 10g Vitamina A - 250 U.l. Vitamina B1 (Tiamina) - 10 mcg Vitamina B2 (Riboflavina) - 15 mcg Vitamina C (cido ascrbico) - 6 mg Potssio - 1530 mg Sdio - 130 mg Clcio - 100 mg Fsforo - 15 mg Silcio - 6 mg Magnsio - 5

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    PLANTAS ANTIOXIDANTES

    H mais de trs milhes de anos um acaso evolutivo do seu metabolismo fez as algas verde - azuis comearem a liberar oxignio, que subira da superfcie das guas e se acumulou na mais alta atmosfera em forma de 0 3. Isto formou uma camada protetora aos raios ultravioletas do Sol, propiciando que os seres do mundo subaqutico, onde a incidncia desta energia letal era pequena, conquistassem a superfcie da Terra. Este gs oxignio, em todas as suas formas, tornou possvel a expanso da vida no planeta porque permitiu, alm da proteo s radiaes, uma grandiosa eficincia metablica com produo maior e mais rpida de energia que a fotossntese. Este gs que se tornou, extremamente necessrio vida bastante txico e os organismos tiveram que sofrer uma grande adaptao bioqumica para conviver com ele.

    Hoje, a sua taxa na atmosfera estvel em torno

    de 21 % e se o ndice fosse maior de 25 %

    haveria no planeta enormes incndios, porque

    ele altamente inflamvel. Se, outrossim,

    abaixar de 15% o fluxo deste gs na cadeia

    energtica das atuais mitocndrias no se daria

    de modo satisfatrio. Para manter este quantum

    nesta faixa, as plantas contribuem com a sua

    ainda fotossntese e os demais organismos se

  • adaptaram para destruir o excesso de oxignio

    que a prpria cadeia produz como radicais

    livres.

    Altamente reativos, estes destrem outros elementos com o objetivo de adquirir eltrons para se neutralizarem (embora a grande maioria destas reaes ocorram com o oxignio, no exclusivo dele), reduzindo-se ento, e oxidando os elementos que so forados a ceder os eltrons faltantes. Da serem oxidantes. Os elementos oxidados necessitam, por sua vez, de eltrons e a cadeia caminha desordenando clulas, tecidos, rgos, sistemas que so obrigados a, sem poderem, ceder seus eltrons.

    Assim, os seres que sobrevivem s custas deste mecanismo perigoso se no controlado, adaptaram-se e contam com mecanismos antioxidantes para coibir isto, antes que este oxignio, em suas formas reativas destrua o prprio organismo. A poluio, a fumaa, o cigarro, o estresse, o corte indiscriminado de vegetais esto a fazer com que o sistema entre em falncia por no mais os organismos conseguirem sozinhos, inibir esta oxidao, atravs das substncias que produzem, como as enzimas dismutase superxida, peroxidase glutationa e catalase. Assim os organismos precisam de auxlio externo, proporcionado pelas vitaminas, principalmente as A, C e E, os flavonides, os carotenos (e carotenides = xantofilas) e pelos minerais como o selnio e o germnio, por exemplo. Estes elementos que o organismo no tem em sua dispensa, ou os tem pouqussimo, devem ser obtidos via alimentao, como preceituam a medicina naturalista, a trofoterapia, a medicina ortomolecular e a fitoterapia, j que as plantas so as grandes fontes destas substncias.

    Trabalhando com as vitaminas e minerais citados como exemplo, temos que:

    VITAMINA A, um grupo de compostos lipossolveis e portanto acumulveis nos corpos, pode ser disponvel ao organismo sob a forma de retinides, provenientes de alimentos de origem animal e de carotenides, de origem vegetal, que na verdade um percursor da vitamina A, s se transformando nela conforme a necessidade orgnica. Por esta propriedade os carotenides no so txicos, como a vitamina j formada, retinides, de origem animal e que so cumulveis. essencial para a funo sensvel da retina, para o crescimento e para a manuteno dos epitlios. Tambm aumenta o poder do sistema imunolgico e grande antioxidante por absorver a energia da espcie ativa do oxignio chamada singlet, talvez a mais vida por eltros. Ajuda a recompor a vitamina C desgastada em alguns processos metablicos, ela tambm grande antioxidante. Pode ser conseguida, por meio de pr-vitamina A nas plantas alfafa (Medicago sativa L), Alcachofra (Cynara scolymus L), abacateiro (Persea gratissima Gaertn), urucum (Bixa orellana L,B. arborea Hubr), trigo(grmen) (Triticum sativum Lank)

  • Spirulina maxima, urtigas (U. dioica L ou U. urens e U. pilulifera). O abacateiro, o alho (Allium sativum L), o sabugueiro (Sambucus nigra L), a malva (M. sylvestris L), a ffia (Pfaffia sp), as urtigas, o dente-de-leo (Taraxacum off. Weber), a videira (Vitis vinifera), o albicoco (Prunus armeniaca L)) e as algas Macrocystis pyrifera tem vitamina A.

    VITAMINA C - Tambm conhecida como cido ascrbico indispensvel manutenso das cartilagens, dentes, veias, artrias e capilares. Atua beneficamente nas glndulas e na pele, pigmentando-a; auxilia o fgado na formao do glicognio, colabora na absoro dos hidratos de carbono, e trabalha o sistema respiratrio, principalmente a, e como antiinflamatria atuando como grande antioxidante. Acha-se presente nas medicinas alfafa (Medicago sativa L), rosas (norueguesa melhor, mas tambm na mosqueta=off. rubiginosa, syn. canina L), mirtilo (Vaccinium myrtillus), agrimnia (A. eupatoria), urucum (Bixa orellana L=B. arborea Hubr) cavalinha (Equisetum arvense L), alecrim (Rosmarinus off.), babosa (Aloe vera L,Aloe vulgar Lank,Alo barbadensis Miller), btula (B. alba), mastruo (Tropaeolumm majus L), dente-de-leo (Taraxacum off. Weber), borragem (Borago officinalis L) tem 0,04%, camomilas (Matricaria chamomilla L um bom exemplo), ffia (Pfaffia sp), ulmria (Spiraea u. L. Filipendula u.(L)M), castanha-da-ndia (Aesculus hippocastannus L) e do Par (Bertholletia excelsa Humb. et Bonpi), hibiscus (H. sabdariffa D. C.), hiprico/hiperico (Hypericum perfloratum L), losnas (v.g. artemisia absinthium L), quebra-pedra (Phyllantus niruri L= 0,4%), crataegus (C.oxyacantha), drseras (D. rotudifolia,intermedia e longifolia), malva (M. sylvestris L), hortel-pimenta (Mentha piperita L), cavalinha (Equisetum arvense L), sabugueiro (Sambucus nigra L), ginseng coreano (Panax gingeng C. A. Meyer), celidnia (Chelidonium majus- pequena quantidade), urtigas (U. dioica L ou U. urens e U. pilulifera), tanchagem (Plantago maior L), videira (Vitis vinifera), Tlia (T. cordata Mill), algas Macrocystis pyrifera e muitas ervas usadas como alimentos.

    VITAMINA E - tambm conhecida como (alfa)tocoferol tem como principal ao regularizar a reproduo, combatendo esterilidades e evitando abortos, alm de normalizar gestaes. Exerce, junto com a vitamina A, importante ao anti oxidante ao inibir a peroxidao lipdica. Age na cicatrizao e se peroxida quando antioxidante. Atua bem nos processos inflamatrios. Regenera-se em presena de vitaminas C, B2 e A. Entre muitas outras aes retarda o envelhecimento por nos proteger da poluio do ar. Alfafa (Medicago sativa L), abacateiro (Persea americana Mill, syn Laurus persea L=Persea gratissima de Gaertn), ffia (Pfaffia sp), trigo (Triticum sativum Lank), castanha-do-par (Bertholletia excelsa Humb. et Bonpi), algas Macrocystis pyrifera, o alimentcio agrio (Nasturtium off), as castanha-do-par e de caju, nozes e pistache so recursos a serem usados em sua falta.

    GERMNIO - Abundante na natureza, parece nos ser til apenas atravs pela sugesto de estudos h pouco realizados ( de Kazuhito Asai e outros mais recentes) que indicam o seu componente orgnico Ge-132, como estimulante da imunidade e da destruio de radicais livres do oxignio. Russos o estudam como antitumorais. Fucus vesiculosus, Fucus crispus, ginseng coreano (Panax gingeng),

  • babosa (Aloe vera L) e alho (Allium sativum L) so plantas medicinais que o fornecem.

    SELNIO - observou-se que pessoas que o possuem em menor quantidade (Grard Schrauzer, Patric Holford). As substituies de clulas envelhecidas por novas, processo que ocorre com freqncia em nosso organismo, depende de c. Desoxirribonucleico e Ribonucleico e podem ser retardadas por oxidaes em excesso. O selnio, antioxidante que reduz a oxidao de pontes sulfdricas das proteinas e na desnaturao do colgeno, trabalha a. tido como notvel protetor do corao. H evidncias de bom uso na Sndroma da Imunodeficincia Adquirida (o Selnio um elemento chave no sistema imunolgico). Alho (Allium sativum L), cebola (Allium sepa), cogumelo (champions e outros), levedura de cerveja (Saccharomyces cerevisiae), castanha-do-par, alguns cereais integrais, so as principais fontes fitoterpicas.

    Alm das plantas antioxidantes citadas por possuir as vitaminas e minerais acima, h muitas que agem como tal por possuir enzimas, flavonides ou outras substncias no interessantes ao nosso trabalho de agora. De exemplo citamos o arroz integral que tem radical anti hidroxila e antiradical superxido; o boldo e o aafro que bloqueiam a peroxidao lipdica.

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