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Atividade – 17 de ou tubro / Semiótica – turma 01 matutino Profª Valéria / Estudo Semiótico Acadêmico !eonardo "omin#os $onseca  Na aula de hoje assistiremos ao film e %& 'aile% do diretor Italiano Ettore Scola. Podemos dizer que as linguagens tanto escrita, quanto audiovisual (entre as diversas linguagens já citadas em aula), auiliam a formar nossa vis!o de mundo e, a nossa maneira de "ensar e inter"retar o mundo e toda atividade cotidiana e etra cotidiana, "ois s!o instrumentos de signos que geram outros signos ("rocessos de semioses das tricotomias). #aseando$nos na semi%tica, onde foram a"resentadas suas &ases estruturantes Norte 'mericana Euro"eia, a"resentaremos aqui nossas reflees a "artir de um olhar semi%tico. Nossas ressignifica*es e semioses encontradas no filme. +rataremos de fazer um estudo. Abai(o se#ue um roteiro )ara o estudo* uais signos foram usados dentro da linguagem cinematográfica "ara dar conta da narrativa geral- cenário im%vel "arece simular um "alco de teatro, um &al/, a hist%ria contada / a do Sal!o, um "ersonagem que n!o age, ele / o meio "elo qual a narrativa acontece, e que n!o "ode contar a "r%"ria hist%ria. ' narrativa / contada "elas mem%rias que acontecem "or meio de fotografias enquadradas nas "aredes, a "osi*!o da c0mera dá a im"ress!o de uma consci1ncia do sal!o so&re o que acontece. Essa hist%ria / análoga 2 hist%ria da 3ran*a durante o "er4odo de eist1ncia do Sal!o, evidenciada "elos signos que surgem e desa"arecem ao longo do filme. 5ada d/cada se destaca "ela m6sica, "ela decora*!o do cen ário, "el os ges tos das "es soas, "or "a"/is soc iai s, difere nte s vestimentas, cortes de ca&elo, etc. filme contem"la conceitos da semi%tica e semiologia- 5om certeza, ele / uma aula de semi%tica e semiologia, em&ora n!o seja falada, a comunica*!o ocorre "or meio de gestos, "oses, humores, rou"as, "osi*!o no cenário. E no final do filme, cada "essoa entende$o de acordo com o que conhece daqueles signos, e 2 medida que se torna mais e"eriente, vai rever o filme e ter uma inter"reta*!o muito mais rica. Por meio dos signos, quais "er4odos hist%ricos "odemos identificar- 7i t%ria da 3rente Po"ular 89:;. Segunda <uerra =undial 89:9$89>?. Invas!o cultural estadunidense em 89>; e se "rolonga nessa chamada cultura fast$food at/ hoje, "assando "elo sho@ &usiness, "elo &lues, levando influencias culturais de "a4ses latinos. 'nos ;A a <uerra da 'rg/lia e a contracultura, movimento de re&eldia.

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Atividade – 17 de outubro / Semiótica – turma 01 matutino

Profª Valéria / Estudo Semiótico

Acadêmico !eonardo "omin#os $onseca

 Na aula de hoje assistiremos ao filme %& 'aile% do diretor Italiano Ettore Scola. Podemos dizer 

que as linguagens tanto escrita, quanto audiovisual (entre as diversas linguagens já citadas em

aula), auiliam a formar nossa vis!o de mundo e, a nossa maneira de "ensar e inter"retar o

mundo e toda atividade cotidiana e etra cotidiana, "ois s!o instrumentos de signos que geram

outros signos ("rocessos de semioses das tricotomias). #aseando$nos na semi%tica, onde foram

a"resentadas suas &ases estruturantes Norte 'mericana Euro"eia, a"resentaremos aqui nossas

reflees a "artir de um olhar semi%tico. Nossas ressignifica*es e semioses encontradas no

filme. +rataremos de fazer um estudo.

Abai(o se#ue um roteiro )ara o estudo*

• uais signos foram usados dentro da linguagem cinematográfica "ara dar conta da

narrativa geral- cenário im%vel "arece simular um "alco de teatro, um &al/, a hist%ria contada

/ a do Sal!o, um "ersonagem que n!o age, ele / o meio "elo qual a narrativa acontece,

e que n!o "ode contar a "r%"ria hist%ria. ' narrativa / contada "elas mem%rias que

acontecem "or meio de fotografias enquadradas nas "aredes, a "osi*!o da c0mera dá a

im"ress!o de uma consci1ncia do sal!o so&re o que acontece. Essa hist%ria / análoga 2

hist%ria da 3ran*a durante o "er4odo de eist1ncia do Sal!o, evidenciada "elos signos

que surgem e desa"arecem ao longo do filme. 5ada d/cada se destaca "ela m6sica, "ela

decora*!o do cenário, "elos gestos das "essoas, "or "a"/is sociais, diferentes

vestimentas, cortes de ca&elo, etc.• filme contem"la conceitos da semi%tica e semiologia-

5om certeza, ele / uma aula de semi%tica e semiologia, em&ora n!o seja falada,

a comunica*!o ocorre "or meio de gestos, "oses, humores, rou"as, "osi*!o no cenário.E no final do filme, cada "essoa entende$o de acordo com o que conhece daqueles

signos, e 2 medida que se torna mais e"eriente, vai rever o filme e ter uma

inter"reta*!o muito mais rica.• Por meio dos signos, quais "er4odos hist%ricos "odemos identificar-

7it%ria da 3rente Po"ular 89:;.Segunda <uerra =undial 89:9$89>?.Invas!o cultural estadunidense em 89>; e se "rolonga nessa chamada cultura

fast$food at/ hoje, "assando "elo sho@ &usiness, "elo &lues, levando influencias

culturais de "a4ses latinos.'nos ;A a <uerra da 'rg/lia e a contracultura, movimento de re&eldia.

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'nos BA e CA o tem"o da Discoteca.• iste um signo que re"resente cada "er4odo hist%rico.

destaque da cor vermelha na vit%ria da frente "o"ular francesa's &arricadas na Segunda <uerra =undial' coca$cola com a "enetra*!o da cultura estadunidense' imagem de um som&reiro re"resentando a cultura latina argelino sendo agredido re"resenta fatos que aconteceram na 3ran*a na

d/cada de ;A come*o do FocG nHFoll, entram em cenas "ersonagens que "arecem tirados

do filme <rease. =aio de ;C re"resentado "or jovens que&rando as janelas do sal!o, o ra"az

que se "e a frente traz consigo uma tocha, quase como um Prometeus.E finalmente o tem"o da discoteca, re"resentada "elos glo&os es"elhados do

teto.• 7oc1 encontrou signos que est!o dentro das categorias e classifica*es de Peirce-

uais-+cone 's fotografias na "arede do sal!o+ndice os Sons que indicam os tiros e motores dos avies de guerra.' &andeira como s,mbolo da "átria francesa

• Encontrou signos dentro dos conceitos da semiologia de Sausurre- uais-' muta&ilidade dos signos, novas conven*es v!o acontecendo ao longo do

filme e isso nos "ermite identificar as /"ocas "or suas conven*es, mesmo Saussure

sendo linguista, ele define signo como tudo que comunica um significado.• 5omo está significado as 3rentes Po"ulares (89:;)-

5om o destaque da cor vermelha, com a n4tida diferen*a de classes e a

quantidade de re"resentantes dessas classes.• 5ite alguns signos que constroem as cenas do filme no "er4odo da Segunda <uerra

=undial (89:9$89>?).'s &arricadas, sacos de areia em"ilhados "ara "roteger as "essoas durante a

guerra, a m6sica "ara e s% se ouvem os sons dos tiros e dos motores, um jantar 

entrincheirado, at/ os há&itos mais &anais do dia a dia foram com"rometidos "elo medo

durante este "er4odo. oficial do Nationalsozialistische Deutsche 'r&eiter"artei

(Partido Nacional Socialista dos +ra&alhadores 'lem!es), ou seja, nazismo, indica o

 "er4odo da ocu"a*!o alem! na 3ran*a, "oucas "essoas estavam "resentes no sal!onaquele momento, e s% de"ois da li&erta*!o da 3ran*a, quando come*am a tocar os

sinos / que as "essoas rea"arecem em cena.• uais os signos que entram em cena, que nos s!o "ostos questes da cultura norte$

americana de consumo-Enlatados, coca$cola, o modo como os temas musicais variam re"entinamente, e

como tudo termina no &anheiro, n!o "ermanece.• filme "ossui linguagem ver&al e n!o ver&al-

filme / "raticamente com"osto a"enas "or linguagem n!o ver&al, n!o eistem

diálogos, a linguagem ver&al acontece "or meio das m6sicas, mas de certa forma essas

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m6sicas e"rimem mais um sentimento da coletividade da /"oca a&ordada do que um

ato ver&al de um "ersonagem em cena.• 7oc1 "recisou da linguagem ver&al "ara com"reend1$lo- Sim ou n!o- Por qu1-

' linguagem ver&al n!o / feita "elos "ersonagens em cena, n!o re"resenta uma

individualidade mas uma emo*!o da /"oca a&ordada. ' narrativa / t!o cheia de

camadas de significado que n!o / necessário o auilio da linguagem ver&al, n!o a

havendo as inter"reta*es ficam mais a&ertas. =esmo um deficiente auditivo "oderia

com"reender "erfeitamente este filme, n!o fosse nossa ca"acidade de "erce&er signos

que n!o sejam ver&ais nunca "oder4amos ter a"rendido a falar "ois n!o / "oss4vel

a"render uma "alavra sem algo que a re"resente.• 'crescente t%"icos "ara sua refle!o.

' "reocu"a*!o dos "ersonagens com sua a"ar1ncia em diversos momentos,

como na cena inicial do filme, denuncia o modo como muitas "essoas vivem a vida,

sem"re tentando "arecer alguma coisa, at/ chegar no final do &aile, o esvaziamento do

sal!o, quando o gar*om cutuca uma mulher que estava re"ousando a ca&e*a no &ra*o,

que n!o viu o tem"o "assar, dormiu es"erando algo, nunca foi chamada "ra dan*ar.

uando acordou, es&o*ou a inten*!o de dan*ar com o gar*om, viu que as "essoas já

estavam indo em&ora, aquela moda tinha "assado e ela tem que ir em&ora.J claro que o sal!o tem essa caracter4stica narcisista, fosse o cenário uma

universidade, uma sede de governo, ou um tem"lo religioso, mesmo com essa forte

tend1ncia estetizante, os "a"/is re"resentados seriam diferentes, alguns "oderiam at/

mesmo ser "ersonalidades fortes, com"letas, com"leas, "ersonagens agentes dahist%ria francesa.

&aile sofre, rever&era e evidencia as tend1ncias das /"ocas, mas s% nos mostra

o que era conce&4vel de acontecer com "essoas que iam em &ailes, o filme n!o tem a

inten*!o de ser uma aula de hist%ria mas aca&a sendo uma e"ress!o de sociologia, e

e"ress!o / como o #enedetto 5roce definiu a 'rte.