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00 EMISSÃO INICIAL OUT//2018 Rev. Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL DE CAMPO GRANDE - SBCG Área do sítio GERAL Escala Data Desenhista Especialidade / Subespecialidade SEM ESCALA OUT/2018 GERAL Autor do Documento Tipo / Especificação do documento Conforme Lista MEMORIAL DESCRITIVO Aprovador Rubrica Tipo de obra Classe geral do projeto REFORMA E AMPLIAÇÃO ANTEPROJETO Validador Rubrica Substitui a Substituída por NAIARA CRISTINA DA SILVA Rubrica do Autor Reg. do Arquivo Codificação CG. 01/000.75/00894/00

CG. 01 000.75 00894 00 MD (Salvo Automaticamente) · SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. SDH - Sistema de Data e Hora Universais. SDTV - Sistema de Distribuição

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00 EMISSÃO INICIAL OUT//2018

Rev. Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE CAMPO GRANDE - SBCG

Área do sítio

GERAL Escala Data Desenhista Especialidade / Subespecialidade

SEM ESCALA OUT/2018 GERAL Autor do Documento Tipo / Especificação do documento

Conforme Lista MEMORIAL DESCRITIVO Aprovador Rubrica Tipo de obra Classe geral do projeto

REFORMA E AMPLIAÇÃO ANTEPROJETO Validador Rubrica Substitui a Substituída por

NAIARA CRISTINA DA SILVA

Rubrica do Autor Reg. do Arquivo Codificação

CG. 01/000.75/00894/00

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INFRAERO CG.01/000.75/00894/00 2/317

Especialidades: Autoria do Documento: CAU / CREA Matrícula Aprovo

Arquitetura

Marlise Guimarães 39797-0 10265-57

Eduardo Torrone A49605-7 16381-25

Fundações e Estruturas

Maurílio Antônio de Castro Dias Cunha 77320/D-MG 12323-59

Sistemas Hidrossanitários, Combate a Incêndio e Gás Combustível

Marcondes Loureiro de Carvalho Batista

4006964/D-PB 16149-29

Sistemas de Climatização e Ventilação Mecânica

Heliton de Matos Clemente 20495/d-PR 18151-32

Sistemas e Equipamentos Mecânicos

Bruno Moreno Campos 17323/D-DF 13421-54

Sistemas Elétricos

Samuel Souza Cunha GO 16023/D 13932-29

Sistemas Eletrônicos e Telemática

Sérgio Luis de Souza Duarte DF 15396/D 17629-10

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INFRAERO CG.01/000.75/00894/00 3/317

SUMÁRIO 1. OBJETIVO ................................................................................................................................... 7

2. SIGLAS E DEFINIÇÕES .............................................................................................................. 7

3. CARACTERIZAÇÃO DO AEROPORTO ...................................................................................... 9

4. CARACTERIZAÇÃO DO ANTEPROJETO ................................................................................. 24

5 REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TPS E CONSTRUÇÃO DE NOVA CUT,

CENTRAL DE GÁS, RESERVATÓRIOS E ADEQUAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO .......................... 31

CG.01 GERENCIAMENTO ................................................................................................................ 42

CG.02 PROJETOS ............................................................................................................................ 43

CG.03 SERVIÇOS PRELIMINARES – OBRA .................................................................................... 56

CG.04 EXECUÇÃO DA OBRA .......................................................................................................... 58

6 PREMISSAS E REQUISITOS POR DISCIPLINAS..................................................................... 63

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 4/317

6.7.1 FINALIDADE ........................................................................................................................ 188

6.7.2 NORMAS DE REFERÊNCIA ................................................................................................ 189

6.7.3 PREMISSAS ........................................................................................................................ 189

6.7.4 REQUISITOS DE SISTEMAS ELETRÔNICOS E TELEMÁTICA .......................................... 190

6.7.4.1 SISTEMAS ELETRÔNICOS ................................................................................................. 190

6.7.4.1.1 SISTEMA DE TELEVISÃO DE VIGILÂNCIA – STVV..................................................... 190

ESCOPO ......................................................................................................................................... 191

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 192

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 193

6.7.4.1.2 SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO E DETECÇÃO DE INTRUSÃO – SICA .......... 203

ESCOPO ......................................................................................................................................... 203

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 204

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 206

6.7.4.1.3 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALAREM DE INCÊNDIO – SDAI ..................................... 220

ESCOPO ......................................................................................................................................... 220

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 221

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 222

6.7.4.1.4 SISTEMA DE SONORIZAÇÃO – SISOM....................................................................... 224

ESCOPO ......................................................................................................................................... 224

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 225

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 230

6.7.4.1.5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADES DE ENERGIA - SIGUE ................ 241

ESCOPO ......................................................................................................................................... 241

NÃO ESCOPO ................................................................................................................................. 242

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 243

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 245

6.7.4.1.6 SGAR - AR CONDICIONADO/FAN-COILS/CAG ........................................................... 249

6.7.4.1.7 SISTEMA DE DATA E HORA UNIVERSAIS - SDH ....................................................... 253

ESCOPO ......................................................................................................................................... 253

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 254

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 255

6.7.4.1.8 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS DE TV E FM - SDTV ................................... 259

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 5/317 ESCOPO ......................................................................................................................................... 259

NÃO ESCOPO ................................................................................................................................. 259

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 260

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 261

6.7.4.1.9 SISTEMA INTEGRADO DE SOLUÇÃO OPERACIONAL – SISO .................................. 262

ESCOPO ......................................................................................................................................... 262

NÃO ESCOPO ................................................................................................................................. 263

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 263

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 264

6.7.4.1.10 SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA – SISA ............ 273

ESCOPO ......................................................................................................................................... 273

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 274

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 276

6.7.4.1.11 SISTEMA INTEGRADO DE TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES AEROPORTUÁRIAS –

SITIA 283

ESCOPO ......................................................................................................................................... 283

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 284

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 286

6.7.5 TELEMÁTICA ....................................................................................................................... 295

6.7.5.1 TELEMÁTICA ....................................................................................................................... 295

ESCOPO ......................................................................................................................................... 295

NÃO ESCOPO ................................................................................................................................. 296

CONDICIONANTES DE PROJETO ................................................................................................. 296

SOLUÇÕES ..................................................................................................................................... 297

BACKBONE DE DADOS: ................................................................................................................ 302

BACKBONE DE VOZ: ...................................................................................................................... 303

CONCLUSÕES ................................................................................................................................ 315

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 6/317

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 7/317

1. OBJETIVO

Este documento tem como objetivo caracterizar o anteprojeto de Reforma, Ampliação

e Modernização do Terminal de Passageiros do Aeroporto de Campo Grande, definindo e

consolidando os requisitos de Engenharia estabelecidos pela INFRAERO.

Ressaltamos que esse documento bem como seus anexos, visam demonstrar o

programa de necessidades e as definições quanto ao nível de serviço desejado, consonante

com a definição de anteprojeto constante do Regulamento Interno de Licitações e Contratos

da INFRAERO, que rege esse certame. Dessa maneira, todas as plantas, ilustrações e croquis

aqui apresentados tem caráter essencialmente ilustrativo, e caberá à CONTRATADA

interpretar o programa de necessidades doravante apresentado e elaborar os projetos básicos

e executivos de engenharia necessários à execução das obras.

2. SIGLAS E DEFINIÇÕES

Contratada - Pessoa jurídica, legalmente habilitada, responsável pela execução dos serviços

descritos nesse Termo de Referência, mediante contrato com a INFRAERO. Fiscalização - Atividade exercida, de modo sistemático através de pessoa ou grupo de

pessoas especialmente designadas, com o objetivo de verificação do cumprimento das

disposições contratuais, por parte da CONTRATADA, em todos os seus aspectos. Fiscal - Representante da Administração especialmente designado para fiscalizar o Contrato.

Projetista - Pessoa Jurídica contratada para a prestação dos Serviços Técnicos Profissionais

Especializados de Elaboração de Projetos. Disciplinas - Especialidades de Projetos de Engenharia.

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.

BVRI - Balcões de Venda, Reserva e Informação. CAG - Central de Água Gelada.

CEL - Companhia de Energia Local.

COA - Centro de Operações Aeronáuticas.

COE - Centro de Operações de Emergência.

CUT – Central de Utilidades.

DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo. ESATA - Empresa de serviços auxiliares ao transporte aéreo.

Executor - Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, contratada pelo lojista,

responsável pela obra de implantação da Unidade Comercial.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 8/317 FAA - Administração Federal de Aviação dos EUA.

GNA – Grupamento de Navegação Aérea. IAC - Instruções da Aviação Civil. INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária. KF - Casa de Força (subestação).

Lado Ar - “Lado Ar”: Área operacional que abrange o conjunto formado pela área de

movimento de um aeródromo e terrenos e edificações adjacentes, ou parte delas, cujo acesso

é controlado.

Lado Terra - Lado terra", as zonas dos aeroportos, terrenos e edifícios adjacentes ou parte

destes não incluídas no lado ar. Loja/Unidade Comercial - Área edificada destinada a fins comerciais, podendo ou não dispor

de mezanino ou sobreloja. Lojista - Pessoa jurídica que explora comercialmente as áreas de utilização comercial ou

facilidades aeroportuárias, mediante contrato com a INFRAERO. MP - Manual de Procedimentos da INFRAERO. MCC - Memorial de Critérios e Condicionantes para projetos de engenharia da INFRAERO. NI - Normas Internas da INFRAERO.

OACI - Organização da Aviação Civil Internacional.

PAA – Posto de Abastecimento de Aeronaves Projetista - Pessoa física ou jurídica, legalmente habilitada, responsável pela elaboração dos

projetos de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia. Quiosque - Área para comercialização de produtos/serviços instalada nas áreas de circulação

do Terminal de Passageiros. Responsável Técnico - Profissional, legalmente habilitado, responsável pela obra de

implantação da Unidade Comercial. RRT - Registro de Responsabilidade Técnica. SBCG - Aeroporto Internacional de Campo Grande SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio. SDH - Sistema de Data e Hora Universais. SDTV - Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM. SICA - Sistema de Controle de Acesso e detecção de intrusão. SIDO - Sistema de Docagem de Aeronaves. SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia Elétrica. SILPA - Sistema de Iluminação de Pátio.

SISA - Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 9/317 SISOM - Sistema de Sonorização. SITIA - Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias.

SPDA - Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas.

STVV - Sistema de Televisão de Vigilância.

SCI - Sistema de Combate à Incêndio.

TPS - Terminal de Passageiros.

TWR -Torre de Controle.

USCA - Unidade de Supervisão de Corrente Alternada.

VIA DE ACESSO FRONTAL - Via pública de acesso ao TPS e estacionamento, lado terra.

VIA DE SERVIÇO - Via de circulação de veículos na área de manobra de aeronaves.

3. CARACTERIZAÇÃO DO AEROPORTO

Capital e maior cidade de Mato Grosso do Sul, Campo Grande é polo econômico e

social do Estado. Destaca-se por sua imensa área verde, avenidas largas, rede hoteleira

variada e boa infraestrutura de comércio e serviços, sendo reconhecida como uma das capitais

com melhor qualidade de vida do Brasil. A cidade de Campo Grande abrange 8.092,951 km²

de área territorial, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,

2018), e possui 885.711 habitantes no ano de 2018 (97,22 hab./m²) e PIB per capita de

R$28.417,00 (IBGE 2015).

Campo Grande está localizada equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste de

Mato Grosso do Sul, fator que facilitou a construção das primeiras estradas da região,

contribuindo para que se tornasse a grande encruzilhada ou polo de desenvolvimento de uma

vasta área. (INFRAERO)

Campo Grande foi fundada por mineiros, tem clima tropical com estação seca, por

causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), recebeu a alcunha de Cidade Morena.

A cidade tem, em sua identidade cultural, a mistura das influências dos países vizinhos,

Bolívia e Paraguai, e dos povos imigrantes: europeus, sírio-libaneses e japoneses da ilha de

Okinawa.

A Figura 01 mostra a localização e a microrregião em que se insere a cidade de Campo

Grande: Microrregião de Campo Grande, Mesorregião do Centro Norte de Mato Grosso do

Sul , conforme Figura 02 (Blog do professor Dantas, 2018).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 10/317

Figura 01: Localização de Estado do Mato Grosso do Sul

Figura 02: Micro e Mesorregião de Campo Grande

O Aeroporto Internacional de Campo Grande está inserido em área urbana, distante 7

km do centro da cidade. O acesso se dá pela Av. Duque de Caxias. O aeródromo com 10.902

milhões de m² é utilizado tanto para voo civil como militar, cuja área também abriga as

instalações da Base Aérea de Campo Grande e do 3°Batalhão de Aviação do Exército.

Ponto de parada estratégico em relação aos países integrantes do Mercosul e a

importantes centros consumidores do país, e principal porta de entrada para regiões turísticas

do Estado de Mato Grosso do Sul, o Aeroporto Internacional de Campo Grande oferece

suporte para a aviação comercial, aviação regular regional e aviação geral. Também é apoio

fundamental para as operações militares, além de alternativa à aviação internacional

(Infraero).

Em 1932 iniciou-se o Núcleo de Destacamento de Aviação na cidade de Campo

Grande, sendo que o primeiro Terminal de Passageiros data de janeiro de 1964.

A partir de 1975 o aeroporto passou a ser administrado pela Infraero que logo

providenciou a ampliação do pátio civil e começou a investir na infraestrutura do aeroporto.

Após a criação do estado do Mato Grosso do Sul, em 1977, a Infraero ampliou o terminal de

passageiros e a área total que passou de 1.500 para 5.000 m².

Em 1998, a empresa construiu uma nova área de embarque internacional ampliando

novamente o terminal de passageiros para uma área total de 6.185 m².

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 11/317

Nesse cenário, o aeroporto se destaca na sua vocação para negócios e escala

estratégica em relação aos países integrantes do Mercosul grandes centros consumidores do

País.

O Aeroporto Internacional de Campo Grande é o maior do estado, sendo a pista com

cabeceiras 06/ 24 e dimensões 2600m x 45m. O terminal de Passageiros tem capacidade para

1,6 milhões de passageiros por ano. O pátio de estadia com 34 mil m² e capacidade de 11 a

12 aeronaves, mais 6 posições remotas.

O aeroporto recebe, diariamente, a média de 5.112 pessoas, 53 voos e 5.940 kg de

carga aérea e conta com 307 vagas em seu estacionamento. (2016)

Movimento em 2017: 1,536 mil passageiros e 18.792 aeronaves, entre elas Azul, GOL,

Latam e Avianca, com voos diretos para Brasília, Curitiba, São Paulo, Cuiabá, Rio de Janeiro

e São José do Rio Preto. O voo internacional oferecido pela Companhia Amazonas foi

desativado em julho de 2018.

Horário - Pico: Verifica-se 2 períodos com maior movimento: 1) Das 9h às 11h da manhã: 10 aeronaves (aprox. 1.500 pax). 2) das 20h às 23h: 7 aeronaves (aprox. 1.050 passageiros).

Com operações das 24h horas, o terminal conta com 24 posições de check-in.

Identificação

· Nome do aeroporto: Aeroporto Internacional de Campo Grande

· Código ICAO: SBCG

· Código IATA: CGR

· Endereço: Av. Duque de Caxias, s/n, Serradinho

· Cidade: Campo Grande.

· Estado: Mato Grosso do Sul.

· CEP: 79101-901

· Fone: (67) 3368-6000

· Capacidade: 1,6 milhões

Horário de funcionamento: 24h

Temperatura de Referência: 16 a 31ºC (Fonte: https://pt.weatherspark.com).

O sítio aeroportuário conta ainda com estacionamento, posto de abastecimento de

aeronaves (PAA), Seção de Combate a Incêndio (SCI), Casa de Força, além de edificações

de apoio, locadoras de veículos, entre outras.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 12/317

No aeroporto de Campo Grande, a SCI possui 1.663 m² e está localizado próximo à

cabeceira 06 distante do TPS 1.713m, atendendo à demanda com tranquilidade.

O aeroporto opera atendendo passageiros e cargas. Os segmentos para cada tipo de

tráfego são:

· Tipo de Tráfego para passageiros:

ñ Doméstico regular. ñ Doméstico não regular. ñ Aviação geral.

· Tipo de Tráfego para cargas:

ñ Mercado doméstico e mercado internacional.

Segundo o anuário estatístico de Tráfego Aéreo (2018) em SBCG, a aviação comercial,

registrou o seguinte movimento:

Destinos: atualmente, Campo Grande opera os seguintes destinos: Brasília,

Congonhas, Campinas, Guarulhos, Curitiba e Cuiabá com voos regulares.

No período de alta temporada neste ano, entre 20/12/2018 a 02/02/2019 o aeroporto

fará operações a 3 destinos extras: Foz do Iguaçu com a Azul, Porto Alegre e Rio de Janeiro

(Galeão) com a GOL, sendo estes apenas voos extras mas com previsão de muitos

passageiros novos destinos podem ser adicionados, tanto como voos extras como voos

regulares.

Sobre voos internacionais: Não há nova previsão de implantação.

Caracterização do Terminal de Passageiros do SBCG

O Terminal de Passageiros do Aeroporto de Campo Grande é do tipo linear, localizado

a 622m do pátio de estacionamento de aeronaves. Sua edificação possui um pavimento,

totalizando em 7.215 m² de área construída. Há uma área desocupada no segundo pavimento

destinado a mirante.

SBCG

2016

2017

% 2018

(PREVISÃO) Até julho

%

Movimento aeronaves

19.466 18.792 -3,46 11.153 5,63

Movimento passageiros

1.459.007 1.536.838 5,33 913.655 6,87

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 13/317

Figura 03: Localização do Terminal de Passageiros (TPS).

Terminal de

Passageiros

Seção de

combate a

incêndio

Figura 04: Frente do Terminal de Passageiros (TPS).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 14/317

Figura 05: Foto geral do Terminal de Passageiros.

Figura 06: Localização do Terminal de Passageiros (TPS).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 15/317

As operações de embarque e desembarque de passageiros tanto da aviação

internacional não regular e doméstica regular, quanto da aviação executiva e geral são

realizadas no pavimento operacional do terminal, através do saguão que se liga às salas de

embarque e desembarque. Não há pontes de embarque.

Além do saguão e sala de embarque e desembarque, o TPS tem os elementos

essenciais ao processamento de passageiros e conta com check-in, áreas de manuseio de

bagagem embarcada, salas de embarque e desembarque, distribuição de bagagem, meio-fio

e escritórios das empresas aéreas.

No TPS encontram-se ainda instalados restaurante, lojas, bar, locadora de veículos e

escritórios operacionais da INFRAERO.

O mobiliário operacional se constitui em balcão de informações, balcões de check-in e

assentos tipo longarina distribuídos no saguão de embarque.

O Terminal de Passageiros não é dotado de pisos táteis, apenas sanitários acessíveis,

respeitando a Norma 9050 de acessibilidade.

Possui sinalização adequada composta por placas de comunicação visual.

O processamento de bagagens se dá por sistema de esteiras. O Aeroporto, por ser

internacional, conta com 02 salas de desembarque. A Sala de Desembarque Internacional

conta com uma esteira de restituição de 36,57 metros lineares sendo 24,12 metros de

exposição aos passageiros. A Sala de Desembarque Doméstica conta com uma esteira de

restituição de 36,80 metros lineares sendo 21,90 metros de exposição aos passageiros.

Para o processamento de bagagens do check-in o sistema conta com 03 esteiras de

10 metros lineares, locadas parte na área interna e parte na área externa do edifício.

A configuração atual do terminal é o resultado de ampliações e apresenta algumas

peculiaridades que afetam a operação e o conforto dos serviços oferecidos aos passageiros.

As suas áreas de check-in (área de formação de fila e tratamento de bagagem) e back-

office são consideradas bastante estreitas e pequenas, não sendo suficientes para o

atendimento adequado da demanda. Está, na maior parte do tempo operacional, bastante

saturada. O TPS é provido de um elevador desativado, sem escada rolante, para circulação

até o mirante (aberto mas com problemas de infiltração quando chove.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 16/317

Figura 07 : Terminal de Passageiros quanto ao uso (TPS).

Figura 08 : Terminal de Passageiros quanto ao uso – lado Terra (TPS).

Em edificações situadas dentro do sítio, estão distribuídas algumas áreas relativas à

Infraero, como:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 17/317

Gerência de Operações: próximo ao estacionamento, com 515m². Esta área é dividida

com a ANVISA.

SGSO / COA / SGTI – situado na edificação adjacente ao TPS, após restaurante, de

507,45 m², em um pavimento acima da Torre de Controle (TWR), com acesso precário. Há

sanitário apenas no nível da Torre.

Edificação térrea do SGSO e TI são precárias, instalações antigas, necessitam de

reforma ou relocação.

Administração Infraero: edificação independente, situado na edificação do Terminal de

Cargas, com Área total de 2.733m², incluído o TECA. Obs.: Esta edificação foi concedida,

portanto, a superintendência da Infraero e funcionários deverão ser relocados.

Manutenção Infraero e Terceirizadas de Manutenção: com área de 571,11 m². área que

atende quanto ao tamanho e uso, em boas condições, sem necessidade de intervenção.

A estrutura da edificação do Terminal de Passageiros é independente em concreto

armado de pilares e vigas.

Apresenta laje de concreto sobre todo o térreo, com claraboias vedadas com

policarbonato branco fosco no saguão; A laje encontra-se com problemas estruturais já

detectados pelo aeroporto.

Figura 9: Área de fila do check-in do TPS de SBCG Figura 10: Edificações da antiga TWR desativada, onde hoje funciona apoio OPCG, anexo ao TPS de SBCG

O sistema de transporte e manuseio de bagagens do SBCG é composto por 03 esteiras de ligação e

carrossel de restituição. Estão instaladas 03 esteiras coletoras check-in, bem como, 3 carroceis de restituição de

bagagem.

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O sistema atual de Ar Condicionado do Aeroporto de Campo Grande é composto por

um sistema misto (indireto e direto), o qual se encontra obsoleto e antieconômico, e com

capacidade já saturada. As figuras abaixo ilustram esse sistema misto.

Figura 11: Difusores e grelhas do sistema direto Figura 12: Split do sistema indireto

A Tabela abaixo apresenta os equipamentos de maior capacidade, responsáveis pela

climatização do TPS. Equipamento Modelo Capacidade Quant. Localização

SELF 25 TR TRANE 25 TR 4 Diversos no TPS

SELF 10 TR BRYANT 10 TR 2 Diversos no TPS

SELF 7,5 TR HITACHI 7,5 TR 2 Diversos no TPS

CHILLER AGUA GELADA HITACHI 70 TR 1 Casa de máquinas

SPLITS ELGIN/

KOMECO 60 K BTU 14 Diversos no TPS

FANCOIL DUTADO CARRIER 15 TR 2 Diversos no TPS

FANCOIL DUTADO CARRIER 12,5 TR 1 Diversos no TPS

FANCOIL DUTADO CARRIER 10 TR 1 Diversos no TPS

CORTINA DE AR 11 Diversos no TPS

SPLITS DIVERSOS 9 A 36 KBTU 44 Diversos no TPS

As Figuras 13 a 17 ilustram parte do sistema.

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Figura 13: Chiller Figura 14: Fancoil dutado

Figura 15: Duto Giroval Figura 16: Condensadoras de grande porte

Figura 17: Condensadoras de menor porte

O TPS conta com um elevador que faz a ligação entre o térreo e o primeiro pavimento.

Não conta com esteiras rolantes (passageiros) e escadas rolantes.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 20/317

Os equipamentos do sistema de transporte de bagagem apresentam nível de desgaste

elevado.

As duas entradas de energia que atendem o TPS são subterrâneas, sendo as medições

de uma no interior da KF-INFRAERO e da outra em cabine de medição (para KF-CG) em área

pública do SBCG.”

Figura 18: Entrada de energia da KF-Infraero Figura 19: Entrada de energia com cabine de medição da KF-CG

Atualmente para alimentação elétrica das cargas do TPS existem duas entradas de

energia:

Da KF-CG (E-052), através de cubículo de entrada de energia (E-051). Tal casa de

força, KF-CG, possui um transformador de 300 KVA 13,8-0,22/0,127kV e 02 geradores de

340/310 kVA 220/127V, alimentando cargas emergenciais do TPS e auxílios à navegação

aérea do aeroporto. No entanto, apresenta painéis de baixa tensão obsoletos, que não

atendem mais os normativos e segurança de instalações elétricas.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 21/317

Figura 20: Subestação KF-INFRAERO, a ser demolida

Da KF-INFRAERO (edificação a ser demolida, localizada entre E-010 e E-054) através

de entrada de energia separada (poste a ser demolido, localizado entre E-007 e E-008). Tal

casa de força, KF-INFRAERO, possui um transformador de 225 KVA 13,8-0,22/0,127kV, 01

transformador reserva de 300 KVA 13,8-0,22/0,127kV e não possui geradores, alimentando

cargas não emergenciais e de concessionários do TPS, sendo a conta de energia para esses

clientes rateada. Alimenta também, através de cubículo dedicado (CUBÍCULO AR

CONDICIONADO), equipamentos (de pequeno e grande porte) de ar condicionado do TPS,

sendo que possui um transformador de 225 KVA 13,8-0,38/0,22kV e não possui geradores.

Os equipamentos de nobreak são pontuais para cargas pequenas como sala do CMES,

equipamentos de TI e do STVV, sendo que a maioria não está localizada no interior do TPS,

mas na edificação do atual COA/TI.

O sistema de iluminação de pátio de aeronaves conta com 09 postes e é atendido por

painel de baixa tensão emergencial da KF-CG. No entanto, há 02 postes que estão no meio

do TPS, dificultando o acesso e a manutenção dos refletores. Além disso, alguns postes

apresentam poucos refletores e/ou refletores com baixa potência, o que faz com que os

índices de iluminância do pátio de aeronaves em alguns locais não atendam satisfatoriamente

ao RBAC 154.

De forma geral, boa parte dos equipamentos elétricos do TPS está obsoleta,

necessitando de modernização para atender os normativos vigentes de instalações elétricas

e segurança. Também as linhas elétricas de distribuição que se encontram atualmente no

pavimento técnico não possuem acesso adequado para manutenções.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 22/317

Os Sistemas Eletrônicos existentes no Aeroporto Internacional de Campo Grande são:

o Sistema de Televisão de Vigilância - STVV, o Sistema de Sonorização - SISOM, o Sistema

Integrado de Solução Operacional - SIDO/BDO e a rede Telemática.

Figura 21: Sistemas eletrônicos de telemática Figura 22: Sistemas eletrônicos de telemática

O STVV foi substituído em 2013 por um sistema digital com cerca de 188 câmeras IP

com uma rede TCP/IP exclusiva.

Figura 23:Câmeras do sistema de TV de vigilância (STVV)

Os sistemas existentes (TV de Vigilância, Sonorização, SIDO/BDO-SIV, Telemática)

não atendem às novas áreas que serão ampliadas no TPS, além de apresentarem alguns

problemas devido à vida útil.

Quanto ao sistema de água fria do Terminal de Passageiros (TPS) de Campo Grande

(SBCG) este é realizado pela Concessionária Águas Guariroba.

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Após a chegada da água tratada pela concessionária ao Reservatório Elevado de

Concreto (22,71m³), a mesma é distribuída por gravidade para algumas caixas d’água (500 l

e 1000 l) existentes na cobertura do TPS.

Apenas o abastecimento dos bebedouros é feito diretamente pelo Reservatório Elevado

de Concreto.

Outrossim, caso, a Concessionária Águas Guariroba falte no abastecimento, é utilizado

a água bruta da captação de um poço artesiano existente.

O tratamento do esgoto sanitário oriundo do Terminal de Passageiros (TPS) do

Aeroporto de Campo Grande é lançado na rede pública de esgoto e, posteriormente, é tratado

pela Concessionária Águas Guariroba.

As águas pluviais captadas pela cobertura da Edificação do Terminal de Passageiros

são conduzidas por canaletas de concreto que, por fim, são despejadas em um córrego fora

do sítio aeroportuário. (Sentido do fluxo: TPS – KF (E-052).

O sistema de combate a incêndio do TPS é feito por hidrantes e extintores. Esta

edificação não possui sistema de chuveiros automáticos, alarme manual de incêndio e

detectores de fumaça.

Não há central de gás para atendimentos aos restaurantes instalados no TPS.

Constatou-se a ausência de reservatórios para aproveitamento de águas da chuva, dos

equipamentos de climatização e das águas cinzas.

O estacionamento atual tem 315 vagas, o que não atende à demanda atual.

O acesso ao Terminal de passageiros é visto como confuso e estreito, pelo acesso em

duas vias. O meio-fio é de 140metros de comprimento, bastante inferior ao necessário hoje,

pois abarca vagas para ônibus, vans, veículos especiais e veículos individuais para embarque

e desembarque.

Os PAAs estão localizados em frente a TPS, em área pública, próximo ao acesso

principal do aeroporto. Tem previsão de relocação para área restrita para atendimento às

normas vigentes.

Embora, tenham sido realizadas manutenções preventivas, corretivas e preditivas nos

elementos que compõem os sistemas, os mesmos precisam ser ampliados e modernizados

de modo a garantir uma maior disponibilidade dos mesmos e redução de custos com

manutenções.

É importante ressaltar que as normas internacionais de aviação evoluíram no decorrer

deste período, trazendo novos conceitos operacionais e comerciais, além de inovações na

parte de segurança e sistemas.

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Assim, em continuidade com a missão da Infraero que é oferecer soluções

aeroportuárias inovadoras e sustentáveis aproximando pessoas e negócios, e alinhada com a

visão da nossa empresa, que é ser referência internacional em soluções aeroportuárias

promovendo a integração nacional além de destacar alguns valores que estamos

comprometidos, entre eles: confiança, transparência e compromisso com os clientes, há

necessidade na contínua melhoria da infraestrutura aeroportuária e elevação da qualidade

dos serviços prestados, sendo necessária a reforma, ampliação e modernização do terminal

de passageiros do Aeroporto de Campo Grande visando o bem estar dos passageiros,

funcionários e demais usuários do equipamento.

4. CARACTERIZAÇÃO DO ANTEPROJETO

As ações de engenharia previstas nesse edital, conforme figuras 24 e 25, foram agrupadas

em cinco grandes itens:

1) Gerenciamento;

2) Projetos Básicos e Executivos;

3) Canteiro de Obras;

4) Obras de reforma, ampliação e modernização do TPS;

5) Obras de edificações de apoio e vias de acesso;

Cada item agrega um conjunto de ações de engenharia descritas em maior detalhe nas

próximas páginas.

Figura 24: Intervenções previstas

TPS - REFORMA ESTACIONAMENTO PARA VANS E ÔNIBUS

VIAS DE ACESSO

CUT RESERVATÓRIOS

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Figura 25: Croqui das intervenções previstas no Terminal de Passageiros

Os projetos e obras de melhorias devem ser executados conforme as premissas,

especificações e orientações apresentadas nesse volume, normas técnicas, MCCs, NIs e

demais normativos.

Nos tópicos a seguir serão descritas as ações de engenharia que integram o

anteprojeto de Reforma, Modernização e Ampliação do TPS do Aeroporto Internacional de

Campo Grande, via de acesso e construção das edificações de apoio: CUT Central de

Utilidades e Reservatório de água Potável e Central de Gás.

4.1 Contexto

O TPS do Aeroporto Internacional de Campo Grande é uma edificação com apenas um

nível operacional onde ocorre todo o processamento de passageiros. Nesse pavimento está

localizado o saguão de embarque, a área de check-in, as salas de embarque, praça de

alimentação, órgãos públicos, sala de restituição de bagagem e saguão de desembarque.

Ainda, a administração da Infraero está localizada no TPS.

Nas visitas técnicas realizadas, a administração aeroportuária relatou que em sua

configuração atual, o TPS apresenta alguns problemas e dificuldades operacionais, tais como:

· Climatização deficiente no saguão principal, trazendo desconforto aos usuários, tendo

em vista que na cidade de Campo Grande a temperatura máxima gira em torno de

31°C, conforme gráfico da figura 26;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 26/317

Figura 26: Temperaturas máximas e mínimas médias na cidade de Campo Grande, (Fonte:https://pt.weatherspark.com/y/29530/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Campo-Grande-Brasil-durante-o-ano, Consultado em: 15/10/2018).

· Área de check-in estreita, gerando desconforto aos usuários;

Também, nas visitas técnicas realizadas no Aeroporto Internacional de Campo Grande

foram identificados também os seguintes problemas:

· Instalações sanitárias de dimensões reduzidas e número insuficiente de pontos,

trazendo formação de filas de espera, uso inadequado e desconforto aos usuários;

· Falta de esteira coletora de bagagem no check-in;

· Reduzida área de embarque de passageiros (superlotação),

· Reduzida capacidade do embarque;

· Falta de local para assentos;

· Instalações sanitárias precárias e inadequadas para acessibilidade;

· Lajes em concreto afetadas por problemas estruturais;

· Ausência de reservatórios para aproveitamento de águas da chuva e das

condensadores de ar condicionado;

· Meio-fio reduzido para embarque e desembarque de passageiros (sem área para

parada de ônibus e vans), com pilares existentes dificultando o trânsito de passageiros

e bagagens;

· A iluminação do pátio de aeronaves é deficiente;

· As luminárias utilizadas no saguão não possuem fotometria adequada ao pé direito do

ambiente em que se encontram instaladas, tornando o local levemente escuro e as lojas

nas proximidades com pouco apelo comercial

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 27/317

· Sistema de climatização deficiente;

· Sistema de sonorização (SISOM) está defasado;

· Não há sistema de detecção e alarme de incêndios (SDAI);

· Sistemas eletrônicos como SICA, SIGUE, SIDO, SISA e SITIA, não estão instalados;

· Com a ampliação do TPS, a KF-INFRAERO deverá ser demolida. No entanto, alguns

equipamentos elétricos encontram-se em estado satisfatório de conservação, devendo

ser usados na KF-CUT;

· As edificações Cabine de Medição Principal e KF-CG encontram-se em bom estado de

conservação. Além disso a KF-CG alimenta muitos equipamentos de auxílios à

navegação aérea e sua demolição seria crítica e complexa;

· Os grupos geradores da KF-CG de 340 kVA parecem funcionar adequadamente e com

baixo carregamento;

· O painel de baixa tensão da KF-CG (PBT-001/DPV) possui tecnologia defasada de

chaves seccionadoras com elos fusíveis e certa obsolescência quanto às

recomendações das normas vigentes relativas a proteção contra surtos e proteção

contra choques elétricos;

· A iluminação do pátio de aeronaves é deficiente em alguns pontos, dificultando a

visibilidade em operações noturnas.

· Algumas torres de iluminação de pátio são engastadas no TPS, o que dificulta

intervenções rápidas de manutenção nas luminárias e nas câmeras instaladas nas

torres. Além disso, tais torres são danosas para a estrutura da edificação, podendo

gerar trincas devido a ventos fortes;

· A maioria dos quadros gerais de distribuição e dos quadros de luz e força ao longo do

TPS possuem certa obsolescência quanto às recomendações das normas vigentes

relativas a proteção contra surtos e proteção contra choques elétricos;

· Algumas luminárias internas não possuem fotometria adequada ao pé direito do

ambiente em que se encontram instaladas, tornando alguns locais levemente escuros

e as lojas nas proximidades com pouco apelo comercial;

· As tomadas parecem ser em número insuficiente na sala de embarque, não provendo

satisfatoriamente os usuários de pontos para recarga de aparelhos pessoais como

celulares e notebooks;

· As linhas elétricas de distribuição que se encontram atualmente acima da laje no

pavimento técnico não possuem acesso adequado para manutenções nem

organização lógica conveniente para intervenções em tempo satisfatório.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 28/317

4.2 Proposta do Anteprojeto

A reforma, ampliação e modernização do TPS propõe a reconfiguração do terminal

guiada pelos seguintes objetivos:

· Reforma e modernização de todo o Terminal de Passageiros existente;

· Ampliação do Terminal de Passageiros, de forma significativa Check-in, Saguão, Sala

de Embarque e Sanitários;

· Adequação e ampliação das áreas administrativas e de órgãos públicos, visando o

melhor atendimento e a maior diversidade de serviços aos usuários;

· Adequação e ampliação das áreas comerciais viabilizando o incremento das receitas

comerciais e conforto ao passageiro, tanto nas áreas públicas como nas áreas restritas;

· Implantação de novo sistema de cobertura na área de ampliação, inclusive construção

de linha de vida em toda a cobertura e marquises, bem como pontos de ancoragem ao

longo de todo o perímetro do TPS;

· Construção das edificações auxiliares da CUT (Central de Utilidades), Central de Gás,

Reservatório de Água Potável e nova Casa de Força (KF) do Estacionamento;

· Instalação de esteiras coletoras e carrosséis de triagem de bagagem no Check-in.

· Melhoria e ampliação do Back-office e Praça de bagagem;

· Substituição do elevador existente;

· Ampliação e modernização do sistema de ar condicionado visando a climatização total

do Terminal de Passageiros, atendendo às normas vigentes;

· Implantação, modernização e ampliação dos sistemas eletrônicos e elétricos, visando

a adequação às ampliações propostas;

· Reforma, ampliação e modernização da infraestrutura básica (energia elétrica,

abastecimento de água, reaproveitamento de água) do aeroporto;

· Disponibilização de área para criação de galeria técnica para a instalação dos

equipamentos dos diversos sistemas, inclusive conjunto de circulação vertical de

serviço, para acesso à galeria;

· Adequação das vias de acesso existentes, inclusive iluminação, sinalização horizontal,

comunicação visual e placas de trânsito, bem como nova calçada e meio-fio de

embarque e desembarque;

· Instalação de novos sistemas como o Sistema de Controle de Acesso – SICA, o sistema

de Detecção e Alarme de Incêndio – SDAI, o sistema de gerenciamento de utilidades

de energia – SIGUE, que farão a integração com o elevador, esteiras, equipamentos

hidráulicos, sistemas de ar condicionado e sistemas elétricos. Além de sistemas

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integradores que irão possibilitar uma melhor operação e gestão de todos os sistemas.

As salas técnicas serão realocadas para locais com mais espaço e melhor

infraestrutura para organização dos racks de equipamentos e organização do

cabeamento.

A planta do terminal é distribuída funcionalmente de acordo com os fluxos de pessoas,

sejam eles passageiros, visitantes ou funcionários. É dividida em áreas exclusivas para

embarque e desembarque, que por sua vez, são divididos em nacional e internacional.

Mais informações podem ser vistas na representação gráfica de arquitetura,

componente desse Anteprojeto. As figuras 27,28 e 29 abaixo ilustram o estudo em

perspectivas internas e externas:

Figura 27: Perspectiva – TPS lado ar

Figura 28: Perspectiva – TPS lado terra

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Figura 29: Planta baixa em perspectiva

Conforme podemos perceber nas figuras acima, em planta, o estudo buscou criar

condições mais modernas e confortáveis em termos de distribuição e fluxos, garantindo

ganhos para o passageiro.

Na figura 30 estão representados os principais fluxos de passageiros propostos para o

TPS de SBCG.

Figura 30: Croqui de fluxos de embarque e desembarque propostos

Entre os benefícios esperados para a área comercial do Aeroporto, se destacam:

valorização do metro quadrado locável, diversificação do mix comercial, maior facilidade de

comercialização das concessões comerciais, atração de marcas de renome e o aumento da

área bruta locável do terminal.

Ainda assim, foi previsto manter parte de área comercial do lado público, especialmente

área de alimentação no fluxo do passageiro até o controle de vistoria.

Também está prevista a climatização de todo o Terminal de Passageiros, bem como a

área administrativo-operacional da Infraero.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 31/317

Finalmente, estão previstas ações para melhorias dos sistemas elétrico e eletrônico do

aeroporto, bem como no sistema de abastecimento de água.

Ainda, no que diz respeito à CUT (Central de Utilidades), Central de Gás, Reservatório

de Água Potável e nova Casa de Força (KF) do Estacionamento, estes serão objeto de

construção de novas edificações, em substituição às atuais existentes.

Para se atingir esses objetivos de maneira econômica e em prazo adequado, está

prevista, na primeira fase da contratação, a realização de serviços preliminares, a elaboração

dos projetos Básico e Executivo de arquitetura e demais disciplinas. Após aprovação dessa

fase se dará a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de

testes, a pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final

do objeto.

As ações de engenharia previstas serão discutidas em maior detalhe nos próximos

capítulos desse documento. As características técnicas e funcionais mínimas dos diversos

ambientes devem ser consultadas na documentação do anteprojeto.

5 REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO TPS E CONSTRUÇÃO DE NOVA CUT, CENTRAL DE GÁS, RESERVATÓRIOS E ADEQUAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO

5.1 Programa de Necessidades

O programa de necessidades adotado para o Terminal de Passageiros considerou a

adequação da capacidade dos processadores, visando desafogar, principalmente, o

embarque, saguão, sanitários e sistema de bagagens, além da melhoria do nível de conforto

do Terminal de Passageiros. Deve observar também às solicitações constantes no Memorial

de Requisitos de Infraestrutura Operacional (MRIE) – Memorial Geral para Terminal de

Passageiros (TPS).

O Terminal de Passageiros, em toda a sua extensão da fachada, sofreu um

alargamento de 100,25 metros, garantindo a ampliação de áreas essenciais, notadamente

àquelas necessárias ao aumento da capacidade operacional do aeroporto. Esses 100,25

metros foram alargados em função dos eixos 28 a 36, conforme mostra a figura 31.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 32/317

Figura 31: Croqui demonstrativo da ampliação do TPS

Em relação ao processamento de embarque, foi prevista a melhoria no atendimento

aos passageiros.

· Ampliação da área de check-in, com disponibilização de mais 2 (duas) unidades

de balcão de atendimento.

· Ampliação do sistema de processamento de bagagens, com instalação de 2

(duas) esteiras coletoras e (dois) carrosséis de bagagem, contribuindo para a celeridade do

processo e consequente desaglomeração de pessoas e melhoria da circulação nas áreas

adjacentes.

· Disponibilizada maior área para os totens das companhias aéreas, que serão

adquiridos pelas próprias companhias, conforme sua conveniência. A reforma da área de

processamento de embarque, juntamente com a reforma das áreas adjacentes, permitiu a

remodelação do layout das salas de back-office e aumento do número de espaços voltados

às concessões comerciais.

A sala de embarque teve a área física bastante ampliada, devido à ampliação da área

do Terminal, permitindo considerável melhoria na disposição dos layouts e criação de novos

espaços, como baterias de sanitários ampliadas (sanitários masculinos e femininos, sanitários

do tipo família, sanitários acessíveis para ambos os sexos masculino e feminino e depósito de

material de limpeza), salas VIP e grandes áreas comerciais.

A área de vistoria e inspeção de passageiros em embarque foi ampliada, a permitir a

operação conjunta de 4 (quatro) equipamentos de Raio-x e Pórtico, de modo a contemplar

áreas de filas internas e áreas de apoio, bem como permitir a inserção de espaços necessários

ao processamento de passageiros em embarque internacional, causando baixo impacto no

REFORMA EIXOS -5 A 28

AMPLIAÇÃO EIXOS 28 A36

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 33/317 saguão público utilizando divisórias retráteis em função do uso simultâneo de todas as salas

quando necessário.

Os portões de embarque aumentam de 2 (dois) para 4 (quatro), além do maior

espaçamento entre eles, gerando área suficiente tanto para formação de filas simultâneas,

quanto para exploração comercial. Os sanitários também foram ampliados, sendo previstas a

instalação de sanitários família e de sanitários acessíveis para ambos os sexos masculino e

feminino.

A sala de desembarque manteve a localização existente, com melhorias como troca de

revestimentos, ampliação dos sanitários e modernização da climatização. As esteiras, por

estarem em condições de uso, serão reformadas, mantendo-se as 3 (três) esteiras de

restituição de bagagem.

Outras facilidades previstas para o Terminal de Passageiros:

· Atividades da INFRAERO, como superintendência, gerência de operações,

COA, cabine de controle de pátio, gerência de segurança, centro de monitoramento eletrônico

de segurança, COE, gerência de negócios comerciais, coordenação de administração e

finanças, setor de atividades de tecnologia, setor de segurança do trabalho, setor jurídico,

atividades de imprensa e comunicação, setor de identificação e credenciamento, supervisão

e fiscal de TPS, achados e perdidos, sala de múltiplo uso e depósitos diversos serão

unificadas na área existente, hoje chamada “mirante”, a ser revitalizada com reforço estrutural

para atender à utilização proposta.

· Atividades das empresas aéreas: depósitos e áreas/balcões de apoio, lost

luggage (LL), manutenção de linha e outros.

· Atividades dos órgãos públicos: será prevista a instalação de dos órgãos

públicos necessários ao funcionamento do aeroporto.

· Calçadas e áreas de meio-fio de embarque e desembarque ampliadas.

· Estacionamento para vans e ônibus de turismo.

Assim, com a reforma e ampliação, o TPS passará dos atuais 4.993,00 m² de área total

construída para 10.027,00 m² (além da área da cobertura do meio-fio).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 34/317

A tabela a seguir indica os ganhos mais relevantes no projeto em relação ao programa

existente.

AMBIENTE/PROCESSADOR TPS EXISTENTE NOVO TPS AMPLIAÇÃO

Capacidade (milhões passageiros)

2,5 4,5 80%

Capacidade (hp/embarque) 723 850 18%

Capacidade (hp/desembarque)

680 680 _

Saguão (m²) 1.508 2.916 93%

Balcões de Check-in 23 26 13%

Aparelhos Raio-x Embarque (un.)

2 4 100%

Sala de Embarque (m²) 480 1.740 263%

Sala de Desembarque 790 790 _

Esteiras de restituição (un) 3 3 _

Área comercial (m²) 560 842 50%

Área total (m²) 6.185 10.027 62%

5.2 Central de Utilidades e casa de força (KF-CG)

Prover áreas adequadas para a instalação e controle de sistemas mais modernos e

eficientes de elétrica, eletrônica e climatização, devidamente dimensionados para o correto

atendimento a todas as demandas do Aeroporto de Campo Grande.

A nova Central de Utilidades está prevista em uma área de aproximadamente 743 m²

e abrigará as seguintes facilidades:

· Central de Água Gelada (CAG), que é composta por novas unidades resfriadoras

de liquido (chiillers), novo sistema de bombas dos circuitos primário e secundário e os novos

tanques de termoacumulação de água gelada que alimentarão os novos climatizadores do

aeroporto.

· A Casa de Força (KF E-052) existente será mantida e revitalizada para

atendimento à ampliação do Terminal de Passageiros. Serão mantidos o cubículo de entrada

e medição do transformador, os grupos geradores e o QTA, por já haver instalações para tanto

e que atendem ao projeto.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 35/317

· Haverá área para reservada para ampliação da subestação visando atender à

CUT e ampliação do TPS, caso necessário.

5.3 Reforma, ampliação e modernização do TPS

No pavimento térreo, essa ampliação garantirá maiores áreas para o processamento

do check-in e despacho de bagagens, com ganho de novos equipamentos e esteiras; e

maiores áreas para a sala de embarque, distribuída em ambos os pavimentos térreo e

superior, que passará a contar com 4 (quatro) equipamentos de vistoria, novos espaços

comerciais, incluindo varejo e alimentação, maiores números de assentos e novas baterias de

sanitários, mais confortáveis, com a inclusão de sanitários família e acessíveis. Ainda, foi

possível o acréscimo no número de portões de embarque, em um total de 4 (quatro) portões,

mais espaçados, possibilitando a formação de filas simultâneas.

As salas de back-office continuarão situadas nos espaços localizados atrás dos balcões

de check-in, com ampliação e melhoria do acesso, através de uma circulação independente

do check-in. O espaço foi redimensionado, possibilitando inserir áreas de apoio ao pátio.

Foi criada Praça de Alimentação com vista para o pátio de aeronaves, área para

quiosques, restaurantes e lanches rápidos. Sanitário / vestiário de serviço e depósitos para os

concessionários da praça.

O acesso controlado de serviços ao lado ar foi mantido no mesmo local, porém será

revitalizado.

Ainda, foi possível o reposicionamento de áreas para balcões de venda, reserva e

informações (BVRI) e demais concessões comerciais.

O segundo pavimento, hoje denominado “mirante”, foi revitalizado para atender a área

administrativa da Infraero, bem como os órgãos públicos.

Assim, o elevador será substituído para acesso ao segundo pavimento, nível

administrativo.

Nas salas de desembarque não foi prevista ampliação, apenas melhorias de

acabamento, das instalações sanitárias, climatização, renovação dos sistemas elétricos e

eletrônicos.

Destaca-se que foram previstas a disposição em áreas espaçadas, no Terminal de

Passageiros, de depósitos para os concessionários comerciais e salas técnicas.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 36/317

Na área ampliada, previu-se a criação de uma “galeria técnica” para a instalação dos

equipamentos dos diversos sistemas, sendo disposta de conjunto de circulação vertical de

serviço, para acesso à galeria.

Abaixo, as figuras 28, 29 e 30 apresentam a proposta de setorização das áreas dos

pavimentos térreo, superior e galeria técnica, respectivamente.

Figura 32: Planta baixa do terminal existente

Figura 33: Planta baixa do terminal do Anteprojeto (Pavimento térreo)

Figura 34: Planta Baixa Galeria Técnica (Anteprojeto)

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 37/317

Figura 35: Perspectiva- área do meio-fio

Deverá ser elaborado o projeto e implantada nova comunicação visual e tátil no TPS e

vias de acesso. Além da sinalização dos fluxos operacionais (padrão INFRAERO), deverão

ser instalados os elementos de sinalização previstos nas normas de prevenção de incêndio e

nas normas de acessibilidade (NBR 9050, etc.). A sinalização interna deverá fornecer

elementos para a orientação do usuário no percurso desde a entrada do edifício até os locais

de destino, de forma clara, simples e direta.

As condições de leitura e visibilidade deverão ser facilitadas pelo correto

posicionamento e dimensionamento dos textos e símbolos em relação à distância de leitura,

além do iluminamento mínimo necessário de 100 lux.

Devem constar do projeto as especificações técnicas dos materiais adotados, de forma

a demonstrar a sua aplicabilidade às condições climáticas locais. É conveniente que tanto o

sistema de Comunicação Visual como os materiais utilizados em seus elementos sejam

flexíveis, de modo a permitir modificações e ampliações em função de mudanças de setores

e remanejamento de salas. Na escolha dos materiais a serem utilizados para a confecção dos

elementos do sistema de Comunicação Visual, levar em consideração:

a) a técnica construtiva adequada à indústria, materiais e mãos de obras locais;

b) o aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação;

c) a resistência dos materiais à exposição às intempéries;

d) a facilidade de conservação, manutenção e reposição dos materiais componentes;

e) custo.

As informações a figurarem nas placas são classificadas em:

a) operacionais - atividades relacionadas ao processamento operacional do usuário;

b) serviços - interesse público e facilidades disponíveis na edificação;

c) regulamentação - divididas em informações de interdição e restrição ou obrigatoriedade de

acesso (exemplo: acesso restrito, saída de emergência);

d) comerciais - mensagens específicas relativas ao varejo aeroportuário.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 38/317 Como referência, podemos citar especificações consolidadas ao longo do tempo em função

da experiência de uso:

· Letras em alto-relevo em acrílico, aplicadas sobre elementos construtivos revestidos com

material em cor contrastante;

· Adesivo recortado eletronicamente, aplicado sobre os vidros;

· Placas genéricas em chapa de aço galvanizado, pintura em tinta epóxi semi-brilho, com

aplicação de vinil recortada eletronicamente da 3M ou equivalente técnico. Fixadas nas

paredes ou estrutura através de parafusos de aço.

Figura 36 – Ex. de instalação da sinalização operacional junto aos balcões de Check-in e ao acesso ao Embarque.

A CONTRATADA terá a liberdade de propor e instalar novos elementos de

comunicação, tais como: mapas do terminal, totens de comunicação, mapas interativos, que

podem ser conjugados à exploração publicitária. Deverá ser sempre explorado o potencial de

comunicação dos elementos arquitetônicos, tais como pórticos, totens, desenhos de piso e de

forro, entre outros.

A sinalização deverá seguir padrão de identidade visual da Infraero (NI 14.04/B [EGA])

bem como outras normas técnicas e boas práticas de sinalização, tendo-se sempre o cuidado

de evitar confusão entre a sinalização operacional e a comunicação publicitária.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 39/317

Figura 37: Exemplo de comunicação visual de sanitários

Figura 38: Exemplos de integração entre arquitetura e comunicação visual - Aeroporto de Guarulhos.

Figura 39: Exemplos de adesivo recortado eletronicamente, aplicado sobre os vidros junto aos Portões.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 40/317

Figura 40: Exemplos de placas em áreas públicas e restritas.

Figura 41: Exemplos de adesivos aplicados sobre paredes.

Figura 42: Exemplos de placas de regulamentação.

O Mobiliário a ser especificado para o Terminal de Passageiros deverá garantir um

resultado visual harmonioso quanto ao conjunto (projeto de arquitetura e projetos

complementares). As escolhas deverão contemplar a acessibilidade para pessoas com

mobilidade reduzida, atendendo às normas próprias para tais casos e as boas práticas do

Desenho Universal.

A CONTRATADA será responsável pelo projeto e fornecimento das macas dos

fraldários adultos, bem como dos balcões de check-out nos gates de embarque. Toda a

marcenaria sob medida deverá ser projetada de maneira a se harmonizar com os

acabamentos, cores e detalhes construtivos do Terminal de Passageiros.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 41/317

A CONTRATADA também será responsável por fornecer os trocadores para os

fraldários; com equipamento industrializado (modelo de referência: mesa troca fraldas

Rubbermaid modelo 7818-88 ou 7819-88 ou similar).

Todos os componentes deverão atender aos seguintes itens:

· Resistência a agentes agressivos (químicos físicos e biológicos);

· Alta durabilidade e resistência mecânica;

· Simplicidade e eficiência na sua montagem, no seu uso e manutenção;

· Desempenho acústico, térmico e de iluminação;

· Não ser composto de materiais propagadores de chama e que não liberem gases tóxicos

e fumaça preta durante a queima;

· Harmonia visual e estética (cor, textura e conjunto);

· Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente;

· Economia quanto ao custo inicial e de manutenção (relação custo / benefício).

· Garantir a integridade física dos usuários e a segurança operacional.

A CONTRATADA deverá projetar e instalar sinalização horizontal e vertical nas vias

de acesso ao TPS, adequadas à configuração do acesso e meio-fio. As placas deverão seguir

o padrão de cores, formatos e materiais descritos em Manual do Contran (Conselho nacional

de trânsito).

5.4 CENTRAL DE GÁS E ADEQUAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO

Prover espaços adequados para as atividades de depósito e manuseio de gás para

ser utilizado pelos concessionários de restaurantes. Deverá ser previsto o acesso de carga e

descarga de cilindros de GLP, com instalações interligadas ao terminal de Passageiros de

forma subterrânea.

Quanto as vias de acesso deverá ser avaliada a proposta do anteprojeto,

principalmente provendo estacionamento para ônibus e vans, conforme

CG.01/010.72/000898/00.

5.5 MODIFICAÇÕES E SUGESTÕES

A CONTRATADA tem a liberdade de propor soluções alternativas às aqui

apresentadas, desde que não se configure a situação de descaracterização do objeto

contratado. Todas as propostas deverão ser avaliadas pela INFRAERO e devem seguir as

premissas, especificações e orientações apresentadas nesse volume, normas técnicas,

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 42/317 MCCs, NIs e demais normativos. Entretanto, destacamos que tais alterações não ensejarão

direito a termo aditivo ao contrato pois, conforme o regulamento interno que rege a presente

contratação:

“Art 8° [...]

§ 5º Na adoção da contratação integrada, é vedada a celebração de termos aditivos aos

contratos firmados, exceto nos seguintes casos:

I - para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro decorrente de caso fortuito ou força

maior; e

II - por necessidade de alteração do projeto ou das especificações para melhor adequação

técnica aos objetivos da contratação, a pedido da Infraero, desde que não decorrentes de erros

ou omissões por parte do contratado, observados os limites estabelecidos no art. 66, inciso II.”

5.6 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

As ações descritas abaixo refletem a sequência dos serviços previstos e possuem

correspondência de código com a PSQ e com o Cronograma. Ao final desse capitulo

apresentaremos também uma descrição geral e complementar por disciplina de projeto de

engenharia.

CG.01 GERENCIAMENTO

A gestão de Projetos aqui será tomada segundo a visão de Kerzner (2006) quando o

classifica “como o planejamento, a programação e o controle de uma série de tarefas

integradas de forma a atingir seus objetivos com êxito para benefício dos participantes do

projeto”.

Emissão de Ordem de Serviço

Esse item está descrito no caderno de Especificações Técnicas Gerais (ETG).

CG.01.01 PLANEJAMENTO DA OBRA

Com o objetivo de aumentar o nível de qualidade dos projetos conduzidos pela

INFRAERO, em especial ao cumprimento dos prazos, a definição clara de escopo e a

integração efetiva dos elementos do projeto, a FISCALIZAÇÃO irá conduzir os serviços

contratados conforme as boas práticas da metodologia de gerenciamento de projetos da

INFRAERO, definida no Manual de Gerenciamento de Projetos. A descrição mais detalhada

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 43/317 a respeito desse item pode ser encontrada no documento Especificações Técnicas Gerais –

ETG, parte integrante desse Anteprojeto.

CG.01.02 ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Compreende-se como administração local os custos dimensionados para cobrir os

custos com a gestão do empreendimento. São despesas decorrentes da manutenção da

estrutura administrativa no local de execução atendendo às necessidades da obra. Envolve

os custos com equipes de gestão e controle do empreendimento. Assim, apropria-se, por meio

de tal item de planilha, os dispêndios com engenheiros, encarregados, mestres de obra, corpo

técnico administrativo, equipe de topografia, quando necessário, equipe de laboratoristas,

apontadores, entre outros recursos que não trabalham diretamente agregando valor ao objeto

de execução, e sim gerenciando pessoas, riscos, entregas, compras, qualidade, entre outros

fatores. Nota-se pela definição dada que não se aborda os encargos complementares. A

descrição mais detalhada a respeito desse item pode ser encontrada no documento

Especificações Técnicas Gerais – ETG, parte integrante desse Anteprojeto.

CG.01.03 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

Identificam-se os custos complementares à execução da obra e a manutenção do

canteiro de forma apartada. EPIs, alimentação, transporte e ferramentas são enquadrados

como itens de natureza específica e são classificados como serviços para manutenção do

canteiro e operação da obra. Equipamentos cuja a utilização é empregada no

desenvolvimento de várias tarefas e serviços também se enquadram nesse tópico, como

exemplo, gruas e guindastes.

CG.01 GERENCIAMENTO CG.01.01 Planejamento da Obra CG.01.02 Administração Local CG.01.03 Operação e Manutenção do Canteiro

CG.02 PROJETOS

Consiste na realização de serviços preliminares (cadastramento, geotecnia e

levantamento planialtimétrico) e na elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia,

projetos legais, aprovações dos projetos pela fiscalização da Infraero em todas as fases. Os

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 44/317 serviços e projetos de engenharia poderão ser desenvolvidos e submetidos à Fiscalização

considerando os ativos abaixo relacionados. A descrição mais detalhada a respeito desse item

pode ser encontrada no documento Especificações Técnicas Gerais – ETG, parte integrante

desse Anteprojeto.

CG.02.01 SERVIÇOS PRELIMINARES

Esta etapa consistirá nos serviços de cadastramento e levantamento planialtimétrico

tanto no interior do TPS quando nas áreas externas à edificação, afetadas, direta ou

indiretamente, pelas obras, tais como sistema viário, pátio de aeronaves, vias de acesso e de

serviço e outras edificações.

Essa fase também é dedicada às investigações das propriedades geotécnicas,

planaltimétricas, hidrológicas e à conferência in loco dos desenhos e cadastramento de

informações divergentes, tanto no interior do TPS quando nas áreas externas à edificação e

da área de movimentação de aeronaves, afetadas, direta ou indiretamente, pelas obras, tais

como sistema viário, pátio de aeronaves, vias de serviço e outras edificações.

É de inteira responsabilidade da CONTRATADA a verificação e análise de toda a

documentação disponibilizada pela INFRAERO, bem como a realização de todo o

levantamento cadastral e geotécnico necessário ao perfeito desenvolvimento de todo o objeto

contratado, a fim de aliar perfeitamente a melhor técnica e economia, e utilizando recursos

ambientalmente corretos no empreendimento. A CONTRATADA deverá utilizar as diretrizes

contidas nos MCCs das disciplinas e no MP - 14.02 (EGA) - Critérios de Qualidade para

Fiscalização e Aprovação Técnica de Projetos Contratados.

Ao fim dessa etapa a CONTRATADA deverá apresentar “Declaração de realização de

conferência in loco”, que deverá atestar que a tarefa foi realizada e apontar eventuais

divergências significativas entre os projetos de as built e a situação encontrada no local.

Os serviços preliminares foram previstos da seguinte forma:

CG.02.01 SERVIÇOS PRELIMINARES CG.02.01.01 Execução de serviços de cadastramento CG.02.01.02 Execução de serviços de levantamento planialtimétrico CG.02.01.03 Execução de serviços de sondagens e geotecnia

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 45/317 CG.02.01.01 EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE CADASTRAMENTO Cadastramento de Infraestrutura

Deverá ser realizada verificação abrangente da Infraestrutura existente em toda a área

afetada diretamente ou indiretamente pela obra, contendo as informações necessárias e que

devem ser consideradas na execução dos serviços de infraestrutura aeroportuária

(terraplenagem, pavimentação, drenagem, fundações, sinalização horizontal, sinalização

vertical, sinalização luminosa) para expansão do Terminal de Passageiros, com vistas a obter

informações das instalações existentes e todas as construções complementares,

contemplando o Pátio de Aeronaves e Vias de Serviço (do pátio e da área de apoio do SCI e

KF), buscando detalhar as redes existentes em geral, nas áreas onde serão feitas as adições

ao TPS.

O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),

sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter, junto às concessionárias externas, as

informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.

Cadastramento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo

Deverá ser realizada a conferência in loco das edificações existentes, mais

especificamente em toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra e áreas

lindeiras, e esse deverá englobar todos os elementos arquitetônicos, urbanísticos e

paisagísticos necessários ao perfeito entendimento da situação atual. O cadastramento inclui

a conferência e o levantamento das informações relativas à arquitetura e suas especialidades

e deverá ser acompanhado de fotos da área onde fiquem identificados os principais

elementos, instalações e o local de interferência das obras. Deverão ser conferidos os dados

e levantadas as áreas em questão, obtendo-se as dimensões, alturas, cotas de nível,

especificação de cores, materiais e demais características geométricas dos elementos

enumerados no MP – 14.02 (EGA).

Cadastramento de Estruturas

Deverá ser verificada a estrutura existente, seja de concreto armado ou metálica, suas

localizações e dimensões, bem como toda e qualquer anormalidade encontrada, de acordo

com o requerido no MP – 14.02 (EGA), abrangendo toda a área afetada diretamente ou

indiretamente pela obra, contendo as informações necessárias e que devem ser consideradas

na execução dos serviços de reforma e de ampliação do Terminal de Passageiros, com vistas

a obter informações das edificações existentes e todas as construções complementares.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 46/317 Cadastramento de Sistemas Hidrossanitários

Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas hidrossanitários existentes no

aeroporto, quais sejam: água fria, esgoto, águas pluviais, combate a incêndio e gás

combustível, abrangendo toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra,

contendo as informações necessárias e que devem ser consideradas na execução dos

serviços de reforma e expansão do Terminal de Passageiros, com vistas a obter informações

das instalações existentes e todas as construções complementares.

O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),

sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto às concessionárias externas as

informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.

Cadastramento de Sistemas Elétricos

A CONTRATADA deverá realizar a verificação abrangente dos sistemas elétricos

existentes no aeroporto, em toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra,

obtendo as informações necessárias e que devem ser consideradas na execução dos serviços

de reforma e ampliação do Terminal de Passageiros, com vistas a reunir informações das

instalações existentes e todas as construções complementares.

O Cadastramento deverá ser norteado pela planilha de Cadastramento de Sistemas

Elétricos do MP – 14.02 (EGA), sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto à

Manutenção Local as informações necessárias para complementar a perfeita identificação das

redes de alimentação do TPS. Possíveis interferências deverão ser identificadas na área do

escopo, inclusive em eventuais projetos em curso pela INFRAERO.

Ressaltamos que, ao se realizar o levantamento das condições da KF-CG em vista do

aumento estimado de carga, a CONTRATADA deverá estabelecer o quanto antes um contato

estreito com a CEL (com apoio da Infraero) para verificação da possibilidade de atendimento

ao aumento da carga pela atual rede de MT e demais etapas necessárias para atendimento

energético adequado, conforme capítulo específico deste documento.

Cadastramento de Sistemas Eletrônicos e Telemática

Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas eletrônicos e rede telemática

existentes no aeroporto, abrangendo toda a área afetada direta ou indiretamente pela obra,

inclusive percursos de cabos e infraestruturas por áreas comerciais ou áreas que serão

convertidas para uso comercial, contendo as informações necessárias e que devem ser

consideradas na execução dos serviços de reforma e ampliação do Terminal de Passageiros,

com vistas a obter informações das instalações existentes e todas as construções

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 47/317 complementares. Conforme a planilha de Cadastramento de Sistemas Eletrônicos e

Telemática do MP – 14.02 (EGA), possíveis interferências deverão ser identificadas na área

do escopo, inclusive em eventuais projetos em curso pela INFRAERO.

O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),

sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter, junto às operadoras de telecomunicação

locais, o levantamento das condições das ligações e as informações necessárias para

complementar a perfeita identificação das redes e sistemas.

Cadastramento de Sistemas Mecânicos

Deverá ser realizada verificação abrangente dos sistemas de ar condicionado (inclusive

central de água gelada), ventilação mecânica e equipamentos existentes no aeroporto

(elevadores, escadas rolantes, balanças, carrosséis e outros equipamentos do sistema de

esteiras de bagagem, etc.), abrangendo toda a área afetada diretamente ou indiretamente

pela obra, contendo as informações necessárias e que devem ser consideradas na execução

dos serviços de reforma, ampliação e modernização do Terminal de Passageiros, com vistas

a obter informações das instalações existentes e todas as construções complementares.

Conforme a planilha de Cadastramento de Sistemas Mecânicos do MP – 14.02 (EGA),

possíveis interferências deverão ser identificadas na área do escopo, inclusive em eventuais

projetos em curso pela INFRAERO.

CG.02.01.02 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

A modalidade de serviço recomendada é LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

CADASTRAL IIPAC, conforme NBR 13133 e MCC Memorial de Critérios e condicionantes de

Topografia GE.01/101.75/001617/01 (anexo), esta modalidade permite uma variedade de

serviços de topografia com as precisões necessárias.

Embora a modalidade IIPAC possa abranger os mais variados serviços, seguem

algumas informações sobre os serviços necessários visando atender a situação em questão.

Serviços de Levantamentos Planialtimétricos:

Cadastramento das edificações, vias e objetos projetados no espaço dentro do sítio

aeroportuário:

· Das edificações, vias de serviço internas para trânsito de veículos e todos os objetos

projetados no espaço dentro do sítio aeroportuário (naturais e/ou artificias), bem como

das vias de acesso.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 48/317

Deverão ser observadas também as seguintes premissas técnicas para os

Levantamentos Planialtimétricos:

· Os levantamentos planialtimétricos deverão seguir as recomendações da NBR

13.133/94 da ABNT – Execução de Levantamento Topográfico.

Deverão ser previstos no mínimo, serviços de topografia do perfil do eixo (planimetria e

altimetria) e características geométricas das vias de acesso/serviço existente através de

método topográfico convencional e cadastro dos acidentes geográficos e demais pontos

notáveis que, pela sua importância, influenciarão no projeto (vias existentes, linhas de

transmissão, redes de água, oficinas, casas de força, hangares, etc.). Quanto a avaliação do

pavimento das vias de acesso deverão constar o levantamento da condição da superfície

(avaliação funcional) e o desempenho.

CG.02.01.03 SERVIÇOS DE SONDAGENS E GEOTECNIA

Trata da investigação geral de superfície, reconhecimento do subsolo e pareceres

geotécnicos.

Para a perfeita identificação dos Serviços Geotécnicos necessários à elaboração do

projeto da edificação, deverá ser elaborada uma planta com a representação do terreno de

implantação, contendo a localização das sondagens a serem executadas. As sondagens

deverão ser numeradas, obedecendo-se a uma sequência numérica crescente e contínua.

Quando for recomendado o aproveitamento de serviços já executados e disponíveis,

estabelecer diretrizes para este aproveitamento. A execução dos serviços, deverão atender

as Normas vigentes, bem como MCC da Infraero.

Apresentação dos estudos geológicos/geotécnicos com relatório contendo os estudos

realizados, as conclusões e as recomendações feitas, mapa e perfil geológico/geotécnico da

região em que será implantado o projeto, seções geológicas/geotécnicas das áreas problema

(com potencial de instabilidade de encosta, solos compressíveis, solos expansivos,solos

colapsíveis, etc.)

CG.02.02 PROJETO BÁSICO

Nesta etapa deverá ser desenvolvido o projeto básico englobando o escopo previsto.

Este Anteprojeto identificou informações técnicas em trabalhos previamente

desenvolvidos no sítio e que deverão ser considerados como dados de entrada para a

realização do Projeto Básico:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 49/317 · Anteprojeto integrante desse Edital;

· Projetos “as built” disponibilizados pela INFRAERO;

· O Programa de Necessidades delineado nesse documento e seus anexos;

O projeto básico terá como objetivo consolidar a solução arquitetônica, caracterizando

de maneira geral e definitiva a configuração da edificação (ambientes interiores e exteriores),

seus fluxos, soluções para circulação horizontal e vertical, acessibilidade, equipamentos

mecânicos, atendimento a normas técnicas (inclusive as normas de prevenção de incêndio e

pânico), demolições, sistema estrutural, técnica construtiva, sistema elétrico, hidrossanitários,

eletrônicos e de telemática. Além dessa atividade teremos o planejamento e projeto do

canteiro de obras e edificações de apoio (galpões de depósito, refeitórios, etc.). Tendo em

vista, a demolição da área ocupada atualmente pela Infraero, na edificação anexa ao TPS,

deverá ser prevista em projeto, a execução da área destinada aos funcionários antes da

demolição.

O projeto básico será composto pelos documentos previstos na legislação, e deverá

incluir ao menos os seguintes itens:

· Plano de documentação;

· Especificação Técnica geral (ETG);

· Memorial descritivo das soluções consolidadas (MD);

· Representações gráficas (RG);

· Especificação técnica específica (ETE);

· Planilha de serviços e quantidades (PSQ);

· Memorial de quantidade de serviços (MQS);

· Memorial de Cálculo e Dimensionamento;

· Lista de documentos;

· EAP – estrutura analítica do projeto;

· Cronograma físico;

· Orçamento do Projeto Básico;

· PCAO.

Os documentos do Projeto básico abrangerão as seguintes disciplinas e elementos:

· Arquitetura;

· Arquitetura de interiores;

· Acessibilidade;

· Paisagismo;

· Urbanização;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 50/317 · Estrutura;

· Instalações elétricas;

· Instalações hidrossanitárias;

· Eletrônica e comunicações;

· Sistemas mecânicos.

· Prevenção e combate a incêndio;

· Instalações de Gás Combustível;

· Comunicação visual;

· Infraestrutura e redes externas;

· Pavimentação;

· Sinalização viária;

· Drenagem;

· Sinalização Horizontal;

· Especificações técnicas de materiais e serviços.

· Cronograma;

· Orçamento analítico detalhado

O projeto básico de pavimentação é constituído das etapas como a seleção das

ocorrências de materiais a serem indicadas no projeto, dimensionamento e concepção do

projeto por subtrecho homogêneo, cálculo dos volumes e distâncias de transporte dos

materiais a serem empregados, dimensionamento preliminar e soluções estruturais do

pavimento, análise técnico-econômica das soluções propostas, fornecimento de quantitativos

aproximados que permitam orçar os diferentes serviços que compõem o projeto do pavimento

verificando a compatibilidade entre os volumes requeridos e os disponíveis, relatório contendo

a concepção do projeto e a justificativa econômica da solução adotada, quadro resumo

contendo os quantitativos e as distâncias de transporte dos materiais indicados para os

diversos serviços que compõem o projeto, planta geral mostrando a situação das ocorrências

de materiais a serem usadas no pavimento e as características geotécnicas de cada uma em

relação à obra, desenho mostrando a seção transversal em tangente e em curva e a sua

variação ao longo do trecho, gráfico de distribuição dos materiais e espessura das camadas,

conforme modelo recomendado pelas normas de pavimentação.

O projeto básico deverá ser submetido à aprovação da INFRAERO. Após a aprovação,

a etapa será considerada concluída e poderá ter início o desenvolvimento do projeto

executivo.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 51/317

Destaca-se que nessa etapa deverá ser apresentado Orçamento Analítico detalhado,

com a listagem completa de todos os serviços, quantidades e seus custos necessários à

execução da obra, conforme o projeto básico. O orçamento deve conter descrição, unidade

de medida, quantitativo, preços unitários de todos os serviços da obra, acompanhados das

respectivas composições de custo unitário, bem como do detalhamento de encargos sociais

e taxa de BDI, nos termos do parágrafo único do art. 2º da Lei 12.462/2011 c/c da súmula TCU

nº 258/2010.

Simultaneamente, deverão ser desenvolvidos os Projetos Legais para as aprovações

que se fizerem necessárias junto aos demais órgãos municipais e estaduais, e providenciada

à entrada desses processos nos diversos órgãos públicos para obtenção das seguintes

licenças:

· Documento de aprovação do projeto pelo Corpo de Bombeiros local;

· Documento de aprovação do projeto de sistemas elétricos pela Concessionária de

Energia Local, relativo à entrada de energia para eletrificação do escopo do contrato;

· Documento de aprovação do projeto de sistemas de água e esgoto pela Concessionária

de Água Local e outorgas e licenças de órgãos ambientais que se façam necessárias;

· Licenças Ambientais;

· COMAER e ANAC.

A CONTRATADA deverá a elaborar o “Pedido de Autorização Prévia para Construção

de Aeródromo ou de Modificação de suas Características Físicas e Termo de

Responsabilidade”, regulamentada pela ANAC em atendimento a Resolução nº 158 de 13 de

julho de 2010, Portaria nº 1227/SIA de 30 de julho de 2010, alterada pela Portaria nº 3104/SIA

de 27 de novembro de 2013.

Também deverá ser elaborada toda a documentação necessária para solicitação de

parecer técnico junto ao COMAER, relativa ao mesmo projeto caso necessário, em

atendimento à ICA 11-3 que trata do “Processo para Análise de Planos Diretores

Aeroportuários, de Projetos de Construção ou Modificação de Aeródromos e de Objetos

Projetados no Espaço Aéreo, no Âmbito do COMAER”. Tal solicitação visa obter Deliberação

Favorável do Comando da Aeronáutica exigida em normativo da ANAC (Resolução nº 158 de

13 de julho de 2010, Portaria nº 1227/SIA de 30 de julho de 2010, alterada pela Portaria nº

3104/SIA de 27 de novembro de 2013).

Caso necessário, a CONTRATADA deverá entregar o seguinte conjunto de desenhos

específicos para aprovação na ANAC e COMAER, protocolados junto à INFRAERO:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 52/317 · Implantação – em escala 1:1000 ou menor com indicação da pista de pouso e cotas

perpendiculares a mesma;

· Planta baixa escala 1:100;

· Cortes escala 1:1000, com indicação de cotas ortométricas de piso e de topo,

referenciadas à cota ortométrica da pista, bem como as cotas de distâncias considerando

o ponto mais alto da edificação, incluindo equipamentos como antenas ou outras

interferências projetadas acima da cobertura;

· Corte esquemático da rampa (gabarito de altura), tendo como base a portaria DECEA

que aprova o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA) e o Plano de

Zona de Proteção de Auxílios à Navegação Aérea (PZPANA) para o Aeroporto

Internacional de Campo Grande.

O produto dessa fase será o Projeto Básico e os Projetos Legais. Os Projetos Básicos

foram previstos da seguinte forma:

CG.02.02 PROJETO BÁSICO CG.02.02.01 Projeto básico do canteiro de obras CG.02.02.02 Projeto básico das demolições CG.02.02.03 Projeto básico de arquitetura CG.02.02.04 Projeto básico de fundações CG.02.02.05 Projeto básico de estruturas CG.02.02.06 Projeto básico de eletromecânica CG.02.02.07 Projeto básico de sistemas elétricos CG.02.02.08 Projeto básico de sistemas eletrônicos e telemática CG.02.02.09 Projeto básico de sistemas hidrossanitários, combate incêndio e gás combustível CG.02.02.10 Projeto básico de infraestrutura CG.02.02.11 Projeto básico - Orçamento

CG.02.03 PROJETO EXECUTIVO

Nesta fase será desenvolvido o Projeto Executivo Compatibilizado, a partir das

seguintes informações do projeto básico das disciplinas:

· Arquitetura;

· Arquitetura de interiores;

· Acessibilidade;

· Paisagismo;

· Urbanização;

· Estrutura;

· Instalações elétricas;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 53/317 · Instalações hidrossanitárias;

· Eletrônica e comunicações;

· Sistemas mecânicos;

· Prevenção e combate a incêndio;

· Instalações de Gás Combustível;

· Comunicação visual;

· Infraestrutura e redes externas;

· Pavimentação;

· Sinalização viária;

· Drenagem;

· Sinalização Horizontal;

· Especificações técnicas de materiais e serviços;

· Cronograma;

· Orçamento analítico detalhado.

O projeto executivo deve possibilitar a perfeita realização da obra, bem como o seu

acompanhamento. Deve ser precedido de estudos e do projeto básico. Compreende o

detalhamento do projeto básico e a perfeita especificação da obra a ser executada, devendo

definir todos os serviços a serem realizados, devidamente vinculados às especificações

gerais, complementares ou particulares. Os referidos serviços devem ser quantificados e

orçados segundo a metodologia estabelecida para a determinação de custos unitários. O

projeto executivo deve, ainda, conter o plano de execução da obra, listagem de equipamentos

a serem alocados, materiais e mão de obra em concordância como os cronogramas físicos e

financeiros. Ressalte-se que para eventuais consultas deverão ser utilizados os manuais de

Implantação Básica e de Pavimentação do RBAC-154, Anexo 14 ICAO, FAA, DNIT e DNER.

O projeto executivo é constituído dos estudos, complementares aos do projeto básico contém

estudos topográficos, geotécnicos e geométrico, que deverá conter terraplenagem;

pavimentação; drenagem; verificar se o estudo topográfico contemplou a amarração dos

pontos notáveis à rede topográfica básica.

O Projeto executivo de pavimentação – deve ser composto dos elementos estudo

estatístico e definição do índicie de suporte califórnia ao longo dos diversos trechos

homogêneos; definição dos materiais a serem empregados nas diversas camadas,

dimensionamento do pavimento, pista de rolamento, acessos, interseções, áreas de

instalações; desenhos da seção transversal do pavimento. O Projeto de drenagem deve ser

composto dos elementos como o projeto de bueiros tubulares e celulares; projeto de drenagem

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 54/317 superficial; projeto de drenagem profunda; projetos para pontos de lançamento de modo a

garantir a permanência das condições ambientais e de segurança da obra.

Os projetos deverão ser compostos por elementos gráficos e textuais conforme

necessidades de cada disciplina.

O produto dessa fase será o Projeto Executivo. O início de qualquer etapa das obras de

reforma e ampliação é condicionado à aprovação de projeto executivo correspondente ao ativo

pela Fiscalização da Infraero. Os Projetos Executivos foram previstos da seguinte forma:

CG.02.03 PROJETO EXECUTIVO CG.02.03.01 Projeto executivo do canteiro de obras CG.02.03.02 Projeto executivo das demolições CG.02.03.03 Projeto executivo de arquitetura CG.02.03.04 Projeto executivo de fundações CG.02.03.05 Projeto executivo de estruturas CG.02.03.06 Projeto executivo de eletromecânica CG.02.03.07 Projeto executivo de sistemas elétricos CG.02.03.08 Projeto executivo de sistemas eletrônicos e telemática CG.02.03.09 Projeto executivo de sistemas hidrossanitários, combate incêndio e gás combustível CG.02.03.10 Projeto executivo de infraestrutura CG.02.03.11 Projeto executivo - Orçamento

Técnicas específicas:

· Durante a etapa de desenvolvimento de projetos, a CONTRATADA deverá verificar as

interferências da solução proposta sobre as instalações e sistemas existentes no

Terminal de Passageiros e também de redes originadas ou com destino a outras

edificações, mas que passem nas áreas afetas ao escopo. Ficará, ainda, responsável

por documentar todas essas interferências (internas ou externas) no Cadastramento e

propor remanejamentos, desvios ou relocações, de modo a mitigar as interferências

operacionais das intervenções do escopo na operação das áreas do sítio aeroportuário

lindeiras ao TPS, causando o menor impacto possível.

· Que será responsabilidade da CONTRATADA prever nas fases de projeto (conferência

do cadastramento, Projeto Básico e Projeto Executivo) não apenas o detalhamento e

caracterização dos diversos elementos construtivos para a execução da obra de

eletrificação das cargas elétricas do TPS em sua íntegra, mas também analisar a melhor

logística para a execução dos trabalhos sob a ótica da técnica e da economicidade,

considerando que o aeroporto encontra-se em operação, devendo ser minimizadas ao

máximo as interferências operacionais decorrentes da obra sob sua responsabilidade;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 55/317 · Que será responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e o encaminhamento do

projeto, bem como o processo de aprovação integral do mesmo na Concessionária de

Energia Local, incluindo-se toda documentação exigida, a fim de obter da mesma as

aprovações necessárias para o projeto executivo referente à energização das cargas

elétricas pertinentes ao contrato de concessão;

· Os sistemas eletrônicos das áreas de ampliação e de reforma do Terminal de

Passageiros (SIGUE, SDH, STVV, SDAI, etc.) serão compatíveis e interligados aos

existentes, de forma que a operação e controle sejam realizados de maneira remota no

Terminal de Passageiros. As soluções para as possíveis interferências operacionais,

decorrentes destas interligações entre sistemas, ficarão a cargo da CONTRATADA e o

planejamento de todas as interligações necessárias deverá ser aprovado previamente

pela INFRAERO.

· Os sistemas hidrossanitários da área de ampliação serão compatíveis e interligados aos

existentes no Terminal de Passageiros. Caberá à CONTRATADA (e seu Projetista)

avaliar a capacidade dos sistemas de fornecimento e reservação de água potável,

reserva de incêndio, sistema de bombeamento, sistema de coleta e tratamento de esgoto

(ETE) quanto ao atendimento das áreas de expansão e, se for o caso, implantar as

medidas de aumento de capacidade dos sistemas hidrossanitários. Os sanitários

reformados bem como os novos sanitários que venham a ser construídos nas áreas de

expansão e reformas deverão estar preparados para emprego de água de reuso da

mesma maneira que o sistema existente.

· A CONTRATADA deverá atender a INFRAERO sobre questões pertinentes as

solicitações de estudos, projetos e obras devidas às mudanças de legislação, mudanças

de normativas, melhorias tecnológicas contundentes e exigências de órgãos públicos

para adequar algum sistema ou equipamento.

A CONTRATADA será responsável pela desmontagem e transporte de mobiliário das

áreas administrativas da INFRAERO e dos órgãos públicos, bem como do mobiliário de

saguão, salas de embarque e desembarque, praça de alimentação, áreas de espera

(longarinas, mesas, cadeiras, totens eletrificados, etc.), necessários à liberação das frentes

de obra.

A estratégia de execução do TPS consistiu na divisão setorizada do mesmo, em 4

grandes áreas:

- Desembarque;

- Embarque;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 56/317

- Saguão e;

- Áreas externas (inclusive adequação das vias de acesso existentes).

Além, do Terminal de Passageiro, o presente Memorial Descritivo também contempla

itens em área externa: Construção de reservatórios de água potável, construção da Central

de Utilidades (CUT), adequação da KF-CG existente, bem como adequação da via de acesso

existente.

CG.02.04 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (PCAO)

Todas as orientações e informações a respeito desse item podem ser encontrados no

documento PCAO, parte integrante desse Anteprojeto. A lista abaixo define os serviços

identificados nesse grupo.

CG.02.04 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRAS (PCAO) CG.02.04.01 Elaboração de PCAO

CG.03 SERVIÇOS PRELIMINARES – OBRA

CG.03.01 CANTEIRO DE OBRAS

Refere-se a infraestrutura física da obra que possibilita o perfeito desenvolvimento da

execução dos serviços, abrange todos os dispêndios necessários para implantação de

escritório da equipe de gestão do empreendimento, áreas de apoio à produção das equipes

de campo, como, almoxarifado, laboratórios, centrais de argamassa e concreto,

estacionamento de equipamentos, oficinas mecânicas, vias de acesso e outras, além de

estruturas comuns de vivência como refeitórios e sanitários. Os elementos, áreas e

edificações do canteiro são dimensionados conforme demanda e porte da obra.

A INFRAERO irá disponibilizar área para implantação do canteiro de obras dentro do

sítio aeroportuário (ver sugestão do Anteprojeto). Os custos de construção das edificações,

cercas, instalações provisórias, segurança, vigilância, despesas com água, energia elétrica e

outros irão correr por conta da CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá projetar e construir um galpão para armazenamento de

materiais e equipamentos, com área de forma que comporte todo o material a ser armazenado

e de acordo com o espaço disponível para esse fim. As áreas das demais dependências do

canteiro de obras deverão ser dimensionadas de acordo com as NORMAS ABNT e do

Ministério do Trabalho vigentes e vinculadas ao número de funcionários da obra.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 57/317

Faz-se necessário a construção de escritório para a fiscalização dos trabalhos com

estrutura de climatização, telefonia, rede de dados e voz, banheiros, internet de alta

velocidade, etc.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo.

CG.03.01 CANTEIRO DE OBRAS CG.03.01.01 Construção de canteiro de obras CG.03.01.02 Desmontagem do canteiro de obras

CG.03.02 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

Refere-se à adequada alocação de físicos que precede à execução de serviços de

engenharia. Atingido os objetivos, sendo eles parciais ou intermediários, ocorre a

desmobilização dos recursos, visando eliminar os custos de permanência e eficientizar a

exploração dos fatores de produção. As despesas que envolvem a Mobilização e

Desmobilização, quando não computados nos custos unitários dos serviços, e em nenhum

outro item que compõe o Custos Direto, são tratadas como item específico da Planilha de

Serviços e Quantidades e dimensionado conforme parâmetros técnicos específicos de cada

obra, após estudo de equipamentos mínimos a execução da obra ou serviço de engenharia.

Durante toda a execução do empreendimento o aeroporto continuará normalmente com

suas atividades. A CONTRATADA deverá desenvolver e apresentar para aprovação

documentação técnica que demonstre um sequenciamento que garanta a operacionalidade

do mesmo dentro dos padrões de segurança e conforto (requisitos operacionais e de

segurança), atendendo a todas as legislações pertinentes ao assunto, inclusive as que se

referem à RECEITA FEDERAL DO BRASIL, POLÍCIA FEDERAL, ANAC, além das normas

brasileiras vigentes.

A CONTRATADA deverá em todas as etapas efetuar a sinalização adequada, conforme

já descrito nesse documento. Essa documentação estará dividida em temporária (utilizada

durante a obra para a sinalização informativa aos usuários) e permanente (conforme escopo

da obra).

Todas as áreas sob intervenção deverão estar convenientemente segregadas do

público, garantindo a segurança e o conforto dos usuários do terminal e dos trabalhadores da

CONTRATADA. As áreas sob intervenção, devidamente segregadas, disponibilizarão ainda

de sistemas de apoio aos colaboradores da CONTRATADA, de tal modo que as legislações

vigentes de segurança e conforto do trabalho sejam atendidas. Dentre as mais importantes,

não excluindo outras que se façam necessárias citamos banheiros, bebedouros, sistemas de

segurança, etc. Tendo em vista a extensão da obra e sua distância do canteiro central,

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 58/317 sanitários e bebedouros devem ser disponibilizados nas frentes de trabalho conforme exposto

anteriormente. Especial atenção deve ser dada as atividades em áreas restritas ou

controladas, tendo em vista a maior dificuldade de acesso as mesmas.

Para as atividades do LADO AR, deverão ser previstos os procedimentos de segurança

vigentes tais como credenciamento dos funcionários (após os cursos específicos), isolamento

e sinalização das áreas afetadas, planejamento de rotas de entrada e saída de materiais,

trabalhadores, inspeções nos portões de acesso, entre outras.

Após a conclusão das obras deverá ocorrer a desmobilização de máquinas e

equipamentos das obras.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo: CG.03.02 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

CG.03.02.01 Mobilização de máquinas e equipamentos da obra de reforma e ampliação do TPS CG.03.02.02 Desmobilização de máquinas e equipamentos da obra de reforma e ampliação do TPS

CG.04 EXECUÇÃO DA OBRA

Esses serviços consistem na execução de obras que visam a Reforma e Ampliação que

serão promovidas no TPS.

Novas instalações elétricas do TPS para atendimento de todas as cargas necessárias

à operação do terminal, considerando as mudanças de layout

A reforma e ampliação do sistema elétrico para atendimento dos sistemas de

iluminação interna e externa, força – ar condicionado, sistemas hidrossanitários, sistemas

eletrônicos e rede telemática – devem ser priorizadas para adequação e modernização do

sistema existente e para viabilizar as novas cargas elétricas da reforma e ampliação do TPS.

Trata-se de uma reforma geral para garantir a confiabilidade e segurança do sistema

elétrico, compatíveis com o porte do TPS, operações desenvolvidas, facilidades de

manutenção e satisfação final do usuário do aeroporto.

Deverão ser previstas novas instalações elétricas do TPS para atendimento de todas

as cargas necessárias à operação do terminal, considerando as mudanças de layout, sendo

aproveitados apenas equipamentos e materiais que estiverem em boas condições, a critério

da FISCALIZAÇÃO.

Deve ser prevista, principalmente, uma reorganização lógica das linhas elétricas de

distribuição dentro do TPS, de forma a facilitar os trabalhos de manutenção, diminuindo o

tempo de intervenções pontuais em caso de defeitos nas próprias linhas ou nos equipamentos

principais do sistema elétrico.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 59/317

Uma vez que a sala de quadros principal do TPS será demolida, deve ser tomado

especial cuidado com a alimentação de quadros de outras áreas do TPS, sendo necessário

um planejamento cuidadoso para não deixar nenhuma área sem fornecimento adequado de

energia elétrica, até mesmo através de alimentações provisórias.

A descrição completa das soluções e detalhes dos serviços pode ser verificada no

capítulo 6.

CG.04.01 Setor A

O setor A consiste na execução de obras em áreas externas, visando providenciar

novas interligações ao TPS.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:

CG.04.01 SETOR A CG.04.01.01 Construção da Central de Utilidades (CUT)

CG.04.01.02 Construção da Central de Gás combustível (incluindo tubulações externas de alimentação do TPS, Reservatório e demais equipamentos)

CG.04.01.03 Construção de Reservatório Inferior de Água Potável (Incluindo rede de abastecimento, casas de bombas, sistema de combate a incêndio (chuveiros automáticos e hidrantes com mangotinhos) e demais equipamentos

CG.04.01.04 Adequação da KF-CG existente CG.04.01.05 Interligação da KF-CG para a nova área do TPS - Rede Subterrânea

CG.04.01.06 Fornecimento e instalação de torres de iluminação de pátio (Projetores, quadros, cabeamento e rede de interligação)

CG.04.01.07 Interligação provisória dos circuitos alimentados pela KF-Infraero para KF-CG

CG.04.01.08 Construção de reservatório elevado para água potável (incluindo redes de abastecimento e demais equipamentos)

CG.04.01.09 Construção de reservatório inferior de águas não potável (incluindo rede de abastecimento, casa de bombas e demais equipamentos)

CG.04.01.10 Construção de reservatório elevado para água não potável (incluindo redes de abastecimento e demais equipamentos)

CG.04.01.11 Construção da infraestrutura para água gelada do sistema de ar condicionado (incluindo tubulação de envio e de retorno, instaladas em galeria subterrânea)

CG.04.01.12 Remanejamento da rede de dutos subterrâneos de telemática para a entrada de cabos das concessionáris

CG.04.02 Setor B

A reforma do Setor B, consiste principalmente no reforço do sistema estrutural, haja

vista, que tal área será ocupada pelo escritório administrativo da Infraero, bem como pelo

COA.

A Contratada deverá desenvolver o layout do Setor B, contendo escritório da Infraero,

bem como o COA (adequado ao aeroporto) e instalações sanitárias.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo: CG.04.02 SETOR B (TPS) CG.04.02.01 Construção da sala técnica de eletrônica do 1º pavimento

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 60/317 CG.04.02.02 Construção do COA/COE CG.04.02.03 Construção da área administrativa da Infraero CG.04.02.04 Fornecimento e instalação de novo elevador

CG.04.03 Setor C

O setor C, é a área de ampliação do TPS, que abrigará o embarque, para tal é prevista

a demolição de edificações existentes no local.

Consiste na construção de fundações, estruturas, cobertura (estruturada em treliças

metálicas recoberta com telhas termo acústicas), vedações e esquadrias de toda área nova,

além de acabamentos internos e todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no

anteprojeto.

O material de escavação, demolição e limpeza, não aproveitados, devido a sua má

qualidade, ao seu volume, deve ser retirado do sítio aeroportuário e enviado ao bota-fora,

lugar estabelecido para depósito de materiais inservíveis. O local e o DMT do bota-fora deverá

ser indicado pela projetista.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo: CG.04.03 SETOR C (Ampliação do TPS) CG.04.03.01 Demolição das edificações existentes no Setor C

CG.04.03.02 Execução das fundações

CG.04.03.03 Lançamento da estrutura e steel deck

CG.04.03.04 Concretagem das lajes

CG.04.03.05 Pavimento térreo do Setor C

CG.04.03.06 Pavimento técnico do Setor C

CG.04.03.07 Construção da sala técnica de elétrica no pavimento térreo

CG.04.03.08 Demolição das torres de concreto para iluminação do pátio

CG.04.03.09 Cobertura

CG.04.04 Setor D

A reforma do Setor D do TPS (eixos 26 a 28 / B a F) visa readequar a interligação do

saguão ao novo espaço destinado ao embarque, bem como construção de salas comerciais.

Está prevista a demolição de alvenarias e reconfiguração do layout com substituição dos

materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no

anteprojeto.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:

CG.04.04 SETOR D (Reforma do TPS)

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 61/317 CG.04.04.01 Demolição do restaurante CG.04.04.02 Construção de saguão e salas comerciais

CG.04.05 Setor E

A reforma do Setor E do TPS (eixos 16 a 28 / E a I) visa readequação do espaço

existente incluindo nova praça de alimentação e áreas comerciais, bem como entre os eixos

16 e 20, construção do check-in, back office e apoio de pátio. Ainda, os sanitários e as salas

existentes deverão ser adequados, inclusive a construção da nova sala técnica de elétrica.

Ainda no referido setor é prevista a demolição das torres de iluminação do pátio de

aeronaves.

Está prevista também a demolição de alvenarias e reconfiguração do layout com

substituição dos materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios

previstos no anteprojeto.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:

CG.04.05 SETOR E (Reforma do TPS) CG.04.05.01 Demolição das áreas existentes da antiga sala de embarque CG.04.05.02 Construção da Praça de Alimentação e Áreas Comerciais CG.04.05.03 Construção do Check-in, back office e apoio de pátio entre os eixos 16 e 20 CG.04.05.04 Adequação das salas existentes e reforma dos sanitários CG.04.05.05 Construção da sala técnica de elétrica CG.04.05.06 Demolição de torre de concreto de iluminação do pátio de aeronaves

CG.04.06 Setor F

A reforma do setor F visa a readequação das áreas de check-in, back office e apoio de

pátio entre os eixos 14 e 16, inclusive com o fornecimento e instalação de esteiras e carrossel

de bagagem. Abrange a reconfiguração do layout com substituição dos materiais de

acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no anteprojeto.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:

CG.04.06 SETOR F (Reforma do TPS) CG.04.06.01 Construção do Check-in, back office e apoio de pátio entre os eixos 14 e 16 CG.04.06.02 Fornecimento e instalação de Esteiras e Carrossel de Bagagem

CG.04.07 Setor G

A reforma do setor G visa a readequação das áreas de check-in, back office e apoio de

pátio entre os eixos 09 e 14, inclusive com o fornecimento e instalação de esteiras e carrossel

de bagagem e demolição da sala de quadros de energia. Abrange a reconfiguração do layout

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 62/317 com substituição dos materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e

acessórios previstos no anteprojeto.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:

CG.04.07 SETOR G (Reforma do TPS) CG.04.07.01 Construção do Check-in, back office e apoio de pátio entre os eixos 09 e 14 CG.04.07.02 Fornecimento e instalação de Esteiras e Carrossel de Bagagem CG.04.07.03 Demolição da sala de quadros de energia

CG.04.08 Setor H

A reforma do Setor H do TPS (eixos -5 a 10 / F a I) será completa, readequando, toda

área de desembarque (doméstico e internacional), inclusive sanitários feminino, masculino e

PNE. Prevê demolição de alvenarias e reconfiguração do layout com substituição dos

materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no

anteprojeto.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo: CG.04.08 SETOR H (Reforma do TPS)

CG.04.08.01 Demolição do Sanitário Masculino atual da sala de Desembarque Doméstico

CG.04.08.02 Construção de Sanitários (Feminino e PNE) da Sala de Desembarque Doméstico

CG.04.08.03 Demolição do Sanitário Feminino atual da sala de Desembarque Doméstico

CG.04.08.04 Construção de Sanitários (Masculino e PNE) da Sala de Desembarque Doméstico

CG.04.08.05 Reforma da Sala de Desembarque Doméstico CG.04.08.06 Reforma da Sala de Desembarque Internacional, incluindo sanitários CG.04.08.07 Demolição de torre de concreto de iluminação do pátio de aeronaves

CG.04.09 Setor I

A reforma do Setor I do TPS (eixos -4 a 26 / A a F) visa readequar o saguão, inclusive

construção de sanitários, porta de acesso, salas comerciais e sala técnica de elétrica, bem

como fornecimento e instalação do balcão de informações.

Está prevista a demolição de alvenarias e reconfiguração do layout com substituição dos

materiais de acabamento e de todos os equipamentos, sistemas e acessórios previstos no

anteprojeto.

A lista abaixo define os serviços identificados nesse grupo:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 63/317 CG.04.09 SETOR I (Reforma do TPS) CG.04.09.01 Reforma do Saguão

CG.04.09.02 Construção de Sanitários (M, F, PNE, Família e Fraldário), Sala Comercial e Porta de Acesso - Eixos: 2 a 7

CG.04.09.03 Construção da Sala Técnica de Elétrica CG.04.09.04 Construção de Áreas Comerciais entre os Eixos 7 e 13

CG.04.09.05 Construção de Áreas Comerciais, Sanitários (M, F e PNE) e porta de Acesso entre os Eixos 15 e 24

CG.04.09.06 Fornecimento e Instalação do Balcão de Informações da Infraero

CG.04.10 Setor J

A ampliação do Setor J consiste na reforma e adequação da área do meio fio, inclui:

expansão da cobertura, reforma da fachada (pintura e revestimentos), pintura dos pilares,

construção de calçadas e pintura de sinalização horizontal, além de paisagismo da área

próxima à fachada.

Ainda no Setor J está contemplada a adequação das vias de acesso existentes, para

tal devem ser seguidos todos os normativos de infraestrutura. CG.04.10 SETOR J (Reforma do TPS)

CG.04.10.01 Revitalização e Construção da Área do Meio-fio Embarque e Desembarque, Incluindo Iluminação

CG.04.10.02 Paisagismo e Recuperação de Vegetação CG.04.10.03 Sinalização Horizontal, Comunicação Visual, Placas de Trânsito CG.04.10.04 Letreiro Lado Ar e Lado Terra CG.04.10.05 Fachada do Aeroporto CG.04.10.06 Adequação das vias de acesso existentes

CG.04.11 Setor K

Consiste na construção de infraestrutura e melhorias no TPS (reforço estrutural,

conforme avaliação do projetista) para o perfeito funcionamento do Terminal de Passageiros.

CG.04.11 SETOR K (SISTEMAS)

CG.04.11.01 Melhorias no SILPA - Sistema de Iluminação de Pátio - substituição dos projetores nas torres existentes

CG.04.11.02 Reforço estrutural da estrutura do TPS existente

CG.04.11.03 Complementação dos Sistema Hidrossanitários, de combate a incêndio e Gás Combustível

6 PREMISSAS E REQUISITOS POR DISCIPLINAS

Esse capitulo se dedica a descrever a solução de projeto a partir de uma abordagem

por disciplina, com objetivo de complementar as demais informações listadas nesse Memorial

e nos demais documentos desse Anteprojeto.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 64/317

6.1 ARQUITETURA

MATERIAIS

Todo material empregado nas instalações do TPS, tanto na área de ampliação como

na reforma da área existente, deverá ter característica retardante à chama classe R1 de

acordo com a NBR 7358 e resíduos resultantes da montagem como classe II de acordo com

a NBR 10004, que não apresentem periculosidade.

Deverão ser previstas e devidamente indicadas, saídas de emergência e rotas de fuga,

para segurança dos usuários em caso de necessidade.

As instalações deverão prever isolamento acústico, limitando o nível de ruído no interior

do TPS conforme orientações contidas na NBR 10152.

Os níveis de ruídos no pátio de aeronaves próximos às instalações do TPS deverão ser

considerados para a aplicação da melhor técnica de isolamento acústico. Será aferido o nível

de ruído interno na ocasião da entrega do serviço de montagem das esquadrias, e havendo

divergência desta condicionante, a CONTRATADA deverá solucionar o problema

imediatamente.

A eficiência do conforto térmico e acústico será avaliada pela Fiscalização sob o ponto

de vista das diversas fontes de ruído externas (pista, pátio, vias de serviço, áreas de teste de

motores, etc.) e internas (ar condicionado, sistema de som, ruído da chuva sobre as coberturas

metálicas, etc.) devendo a CONTRATADA corrigir as imperfeições imediatamente após a

notificação.

As instalações do TPS deverão atender necessariamente às seguintes condições:

· Apresentar níveis de ruído interno conforme orientações contidas na NBR 10152;

· Utilizar elementos de vedação e cobertura termo-isolantes;

· Esquadrias e quaisquer elementos móveis resistentes a vibrações;

· Proporcionar flexibilidade espacial das áreas;

· Prever facilidade na manutenção das instalações;

· Priorizar economia energética dos sistemas de iluminação, conforto térmico e acústico;

· Compatibilizar e integrar as instalações previstas para a área de ampliação com os

sistemas existentes e implantados no TPS;

· Priorizar o uso de técnicas e materiais industrializados em série, visando redução de

custo e tempo de execução dos serviços;

· Propor formalmente solução harmônica, contemporânea e agradável;

· Proporcionar conforto, bem estar e segurança aos passageiros;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 65/317

· Prever facilidade de acessos para manutenções em todas as instalações sanitárias,

elétricas e de sistemas;

· Prever facilidades para pessoas com deficiência, em atendimento à Norma NBR 9050

– Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (ABNT).

As dimensões constantes dos desenhos técnicos em anexo serão os limites de

implantação das instalações, devendo a CONTRATADA conferir tais dimensões no local antes

de apresentar sua proposta.

Deverão ser instaladas defenses junto a equipamentos, divisórias, esquadrias e

vitrines, de maneira a proteger estes componentes contra impactos em áreas onde há tráfego

de carrinhos de bagagens e veículos.

Serão descritas a seguir algumas referências técnicas que visam atender às condições

de conforto térmico-acústico e flexibilidade construtiva, devendo caso necessário, sofrer

correções ou complementações de adaptação às normas existentes no local, sempre com o

acompanhamento da FISCALIZAÇÃO.

Quaisquer divergências entre Normas Técnicas e execução serão de responsabilidade

da CONTRATADA.

Deverão ser usados somente materiais novos e de qualidade, sem defeitos ou

deformações, e todos os serviços deverão ser executados com esmero e perfeição.

Deverão ser apresentadas pela CONTRATADA, amostras de produtos para aprovação

por parte da FISCALIZAÇÃO. As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO

deverão ser guardadas na Instalação de Escritório Provisório até o término dos serviços para

permitirem, a qualquer tempo, a verificação da semelhança com o material a ser aplicado.

As eventuais alterações das referências técnicas sugeridas pela INFRAERO deverão

ser apresentadas pela CONTRATADA e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO segundo critério de

paridade. Este critério de analogia baseia-se no fato de que diferentes materiais ou

equipamentos devam ser equivalentes em desempenho e qualidade, ou seja, com idêntica

função construtiva e mesmas características conceituais exigidas nas especificações.

Todas as medidas ou informações indicadas nos desenhos técnicos deverão ser

conferidas no local. Havendo divergências entre as medidas, a FISCALIZAÇÃO deverá ser

imediatamente comunicada, assim os dimensionamentos, no que couber, ficarão a cargo da

CONTRATADA.

A CONTRATADA assumirá total responsabilidade sobre problemas que poderiam ter

sido identificados na fase do Detalhamento Técnico. Dessa forma, a INFRAERO não aceitará

posteriormente que a CONTRATADA venha a considerar como serviços extraordinários,

aqueles resultantes da má interpretação das sugestões ou Normas em vigor

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 66/317

SISTEMA DE COBERTURA

A edificação, em sua área de ampliação, será coberta com telhas termo acústicas tipo

sanduíche com espessura de no mínimo 50 mm em aço revestido com liga alumínio-zinco

(galvalume) na cor branca com preenchimento de espuma rígida de poliuretano (PUR/PIR).

Referência: Isotelha PUR, Isoeste, ou equivalente técnico.

Áreas ampliadas que terão telhado curvo, em continuidade com a edificação existente,

conforme projeto, serão cobertas com telhas zipadas termo acústicas tipo sanduíche com

espessura de no mínimo 50 mm em aço revestido com liga alumínio-zinco (galvalume) na cor

branca com preenchimento de espuma rígida de poliuretano (PUR/PIR). Referência: Telha

zipada Isoeste, ou equivalente técnico. Deverão ser mantidos a mesma geometria e efeito

visual externo da edificação existente.

Os fechamentos frontais da cobertura, nas extremidades da edificação, além das calhas

e rufos aparentes, serão em aço galvanizado pintado na cor branco gelo, acompanhando o

acabamento das telhas.

O material utilizado na cobertura não poderá ser pintado em tonalidade refletiva e/ou

ofuscante. Os arremates e as soluções propostas deverão fazer as devidas concordâncias

com a estrutura da cobertura existente.

Toda a estrutura de sustentação da cobertura deverá passar por um processo de

revitalização e tratamento anti-corrosão, com a substituição das peças comprometidas.

O sistema de cobertura deve ser estanque, não serão admitidas falhas de execução ou

especificação que permitam o surgimento de goteiras. Devem ser evitados frestas ou vãos

que sejam atrativos para ninhos de aves.

PAREDES E PAINÉIS

Painéis de Vedação Externos

A vedação externa sugerida é alvenaria composta por blocos vazados de concreto que

deverão atender às condições da NBR 6136 para alvenarias de 20 cm de largura. O

revestimento externo utilizado na parte inferior da edificação será instalado conforme projeto

arquitetônico e será do tipo “fachada ventilada” em material cerâmico fixado por meio de clipes

em suportes de alumínio da marca Hunter Douglas TerrArt Light 18 mm NBK ou equivalente

técnico.

Divisórias Internas

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 67/317

As paredes internas deverão ser compostas por divisórias em chapa de gesso

acartonado resistente ao fogo. No caso de utilização de gesso acartonado em áreas sujeitas

à água deverão ser previstas placas hidrofugantes. A CONTRATADA deverá garantir a correta

especificação/execução a fim de preservar a integridade dos materiais.

Na elaboração dos projetos, os shafts e as caixas de inspeção das instalações deverão

ter o seu acesso preservado. Não poderão ser instalados quaisquer elementos que venham a

impedir o livre acesso aos mesmos, bem como não deverão ser acondicionados quaisquer

materiais em seu interior. Quando houver juntas de dilatação, deverá ser prevista solução

técnica adequada para que a integridade das mesmas seja mantida.

As divisórias dos boxes nos sanitários deverão ser compostas por placas leves,

laváveis e de baixa porosidade, estruturadas por perfis metálicos. Estes perfis deverão ser

fixados nas paredes, sustentando as divisórias suspensas do chão, de maneira a facilitar a

limpeza. Não será permitido utilizar divisórias de granito nos sanitários.

Esquadrias, Vidros e Vitrines

As esquadrias fixas e móveis da fachada deverão ser compostas por caixilhos em PVC

ou alumínio, com vidro temperado e laminado por processo industrial, composto por películas

de polivinil butiral (PVB), contribuindo com a atenuação acústica e proteção contra os raios

ultravioleta, fixados nos painéis de vedação externa. As portas deverão ser suspensas,

preparadas para automação, de correr, acima do piso e dispor de acessório do tipo escova

para varredura de obstáculos e impurezas. Os fechamentos com panos de vidro externos e

internos deverão ser laminados com espessura adequada ao vão a que se destinam,

obedecendo às normas da ABNT e encaixilhados junto à soleira para que não haja infiltração

de água. É expressamente proibido o uso de vidro do tipo comum e empenas mal

dimensionadas, comprometendo a segurança.

Todos os componentes das esquadrias deverão garantir isolamento térmico e acústico,

limitando o nível de ruído interno em no máximo 55 dB. A CONTRATADA deverá comprovar

a eficiência do isolamento acústico quando solicitada e providenciar correções técnicas caso

seja necessário.

As portas de acessos às salas, áreas técnicas, de apoio e circulação de serviço serão

em compensado naval, revestidas em laminado melamínico, espessura de 3,5 cm, incluindo

batentes, guarnições, ferragens e fechaduras de qualidade.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 68/317 FORRO

A Contratada deverá projetar e instalar forro removível, de modo a proporcionar acesso

livre às instalações existentes no entreforro para fins de manutenção. Não será permitido o

uso de forro de PVC bem como o uso de forro cujos componentes sejam em material

inflamável ou emissor de fumaça tóxica (madeira, plástico, etc.).

Não será permitido rebaixamento de forro com altura inferior às alturas das testeiras

das concessões, fazendo-se necessário adequá-las ao projeto. Excetuam-se casos em que

instalações pertinentes (dutos de ar condicionado, eletrocalhas, etc.) sejam limitadores para

adequação da altura do forro. Neste caso, o projeto deverá ser justificado tecnicamente. Não

será permitida a sustentação do forro nos suportes executados para instalações de ar

condicionado, elétricas, sprinklers ou quaisquer outras.

O peso do forro a ser instalado não deverá ultrapassar a sobrecarga estabelecida no

projeto estrutural. A sustentação poderá ser executada na laje do teto ou na estrutura metálica

do telhado.

Não será permitida a sustentação de qualquer elemento arquitetônico ou de instalações

no forro das áreas de circulação.

Toda forração deverá considerar a integração da solução de iluminação de acordo com

o conceito da ambientação e ser dimensionado de acordo com a Norma NBR 6123, para ter

resistência a possíveis cargas de vento.

Para a utilização de qualquer tipo de forro, deverão ser observadas as seguintes

diretrizes gerais: nivelamento dos forros e alinhamento das respectivas juntas; teste de todas

as instalações antes do fechamento do forro; acesso à manutenção das luminárias ou outros

sistemas.

REVESTIMENTOS

A CONTRATADA deverá propor os revestimentos de paredes internas do TPS, levando

em consideração o detalhamento de interiores, comunicação visual e ambientação desejada

para os espaços. Estes revestimentos deverão ser facilmente encontrados no mercado, de

fácil reposição, instalação e manutenção.

As superfícies das paredes que receberão pintura deverão ser emassadas com massa

corrida PVA em camadas finas e em número suficiente para o perfeito nivelamento da

superfície. Aplicar no mínimo duas demãos de tinta acrílica acetinada lavável, cor branca,

sobre a superfície previamente emassada e regularizada.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 69/317 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO SOLAR E CONFORTO TÉRMICO

O sistema deverá prover a ventilação cruzada e as trocas de ar, o que contribui,

juntamente com a cobertura e fechamentos isolantes, para o conforto térmico no interior da

edificação.

PISOS E RODAPÉS

Todo o piso deverá ser substituído a fim de manter a unidade visual com as áreas de

ampliação. A escolha do tipo de revestimento do piso deverá atender os seguintes critérios:

· Acessibilidade;

· Resistência a agentes agressivos;

· Facilidade na manutenção e limpeza;

· Desempenho acústico, térmico e de iluminação - natural ou artificial;

· Resistência ao fogo;

· Resultados visuais (cor, textura e conjunto);

· Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente: molhado, abrasivo, ácido

e outros;

· Não deverá ser usado revestimento de piso em granito nos sanitários e

demais áreas molhadas.

Deverão ser atendidas todas as exigências da NBR 9050, inclusive o que diz respeito

a pisos táteis e rotas acessíveis. Todas as áreas sujeitas à ação da água, tais como sanitários

e cozinhas deverão ser impermeabilizados. Os projetos deverão indicar a solução técnica a

ser adotada e deverão atender a NBR-9574 e a NBR-9575 da ABNT.

No desenvolvimento da solução de piso a Contratada deverá prover uma infraestrutura

adequada para encaminhamento dos cabos de elétrica, eletrônica e telemática conforme as

necessidades previstas nos respectivos projetos. Nas salas técnicas, será instalado sistema

de piso elevado.

Atenção especial deverá ser dada à união do piso da área de ampliação com o piso da

área existente no terminal com o devido acabamento, que não ofereça obstáculo aos carrinhos

de bagagem. Quando houver juntas de dilatação, deverá ser prevista solução técnica

adequada para que a integridade das mesmas seja mantida.

Os pisos das salas comerciais serão entregues em osso no lado interno (ficando a cargo

do concessionário a execução do projeto de interiores e instalações internas).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 70/317 LOUÇAS, METAIS E ACESSÓRIOS

As premissas que nortearão a escolha das louças e metais deverão considerar

materiais de boa aparência estética, alta durabilidade, facilidade de manutenção, economia

de água e sistema anti-vandalismo.

As torneiras dos sanitários serão de pressão com arejador, fechamento automático e

anti-vandalismo.

As bacias sanitárias serão em louça na cor branca. O assento será do tipo

convencional, almofadado, cor branca, tamanho adulto, compatível com o vaso sanitário

escolhido.

Nos sanitários acessíveis as bacias sanitárias deverão atender à norma ABNT NBR

9050. Serão utilizadas barras de apoio para lavatório e para transferência lateral nos sanitários

acessíveis, bem como todos os acessórios que forem necessários para o atendimento à NBR

9050.

Os mictórios serão em louça, auto-sifonados, com sifão integrado, completos, cor

branca, com válvula por sensor de presença.

Serão instalados nos sanitários espelhos de vidro, papeleiras e saboneteiras, sendo

que nos sanitários acessíveis, os mesmos serão instalados conforme preconiza a NBR 9050.

No interior de todos os sanitários, serão instalados nas paredes trocadores de fraldas

retráteis, que não ocupem espaço nos sanitários quando não utilizados.

INTERIORES

Deverá ser previsto e especificado mobiliário operacional com conjuntos de longarinas

para a sala de embarque e de mesas com cadeiras para as áreas de alimentação, balcões de

BVRI e balcão de informações.

O projeto de interiores deverá ser orientado pelas recomendações do MCC

(GE.01/205.75/00892/01).

COMUNICAÇÃO VISUAL

O projeto de Comunicação Visual deverá ser orientado pelas recomendações dos

seguintes documentos:

· MCC (GE.01/204.75/00891/02)

· Norma da Infraero – NI 14.04/B (EGA) - Programação Visual em Aeroportos.

Deverá haver compatibilização com a sinalização proposta no projeto de sinalização de

segurança contra incêndio, bem como com sistemas eletrônicos existentes.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 71/317 MOBILIÁRIO OPERACIONAL

O Mobiliário a ser especificado para o Terminal de Passageiros deverá atender ao MCC

(GE.01/201.75/01339/00) relativo ao tema.

DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA

Os projetos deverão considerar os requisitos mínimos constantes nos seguintes

normativos da INFRAERO:

ñ Arquitetura / Geral - GE.01/201.75/00888/04

ñ Arquitetura / Mobiliários - GE.01/201.75/01339/00

ñ Arquitetura / Paisagismo - GE.01/202.75/00890/02

ñ Arquitetura / Urbanismo - GE.01/202.75/00889/02

ñ Arquitetura / TPS - GE.01/201.75/00947/03

ñ Arquitetura / Comunicação Visual – GE.01/204.75/00891/01

ñ Requisitos de Qualidade para Fiscalização e Aprovação Técnica de Projetos

Contratados - GE.01/000.87/1370/00

ñ Balcão Info Infraero

ñ Critérios de Qualidade para Aprovação Técnica Projetos - MP 14.02-EGA

ñ Programação Visual em Aeroportos - NI 14.04-B_EGA

ñ Memorial de Critérios Sustentáveis para Empreendimentos - GE.01/000.75/001064/02

Deverão ainda ser consideradas as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas), e a legislação correlata, tais como:

ñ ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos

urbanos

ñ ABNT NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios

ñ ABNT NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação

ñ ABNT NBR 9574 - Execução de impermeabilização

ñ ABNT NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto

ñ ABNT NBR 13531 - Elaboração de projetos de edificações - Atividades técnicas

ñ ABNT NBR 13532 - Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura

ñ ABNT NBR 13434-1 a 3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico

ñ ABNT NBR 15220 - Desempenho térmico de edificações

ñ ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 - Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior

ñ ABNT NBR 15215-1 a 4 - Iluminação natural

ñ ABNT NBR 5413 - Iluminância de Interiores

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 72/317

ñ ABNT NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento

ñ ABNT NBR 7358 - Espuma rígida de poliuretano para fins de isolação térmica -

Determinação das características de inflamabilidade

ñ ABNT NBR 10004 - Resíduos sólidos - Classificação

ñ NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações

ñ Resolução - RDC N° 216, de 15 de setembro de 2004 – ANVISA - Dispõe sobre

Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.

ñ Presidência da República Lei 10048 - Dá prioridade de atendimento às pessoas que

especifica, e dá outras providências (Pessoas Portadoras de Deficiência ou com

Mobilidade Reduzida).

É importante destacar que deverão ser consideradas ainda outras normas da ABNT, da

Prefeitura local, do Corpo de Bombeiros e quaisquer outras aplicáveis ao projeto.

6.2 ESTRUTURAS

6.2.1 ESTRUTURA EXISTENTE EM CONCRETO ARMADO

A reforma da atual estrutura em concreto armado constará de reforço estrutural das

lajes, vigas e pilares e, ao ser executada a obra, constatadas não conformidades nas

fundações, estas também deverão ser reforçadas adequadamente.

Lajes

As lajes existentes no atual TPS encontram-se em regime falimentar. Para seu reforço

deverá ser executada limpeza superior, com retirada de entulhos, restos de obras, cablagens,

etc. Lavada a peça, aplicar-se produto tipo TECBOND MF da QUARTZOLIT ou similar e

aplicada camada de 8 cm de espessura de concreto estrutural fck superior a 30 MPa, de alta

fluidez.

Pilares

Muitos dos atuais pilares sofreram danos irreparáveis durante reformas anteriores,

tendo sua geometria sido recomposta com tijolos cerâmicos furados. Tais pilares deverão ser

recompostos em duas etapas:

· Retirada dos enchimentos inadequados, limpeza do local e preenchimento do

local com concreto estrutural fck maior que 30 MPa;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 73/317

· Adição de camada com espessura maior que 8 cm em cada face, em concreto

estrutural fck maior que 30 MPa. Prove-los de armadura adicional para este

reforço.

Cobertura

A cobertura da edificação atual, estruturada em treliças e perfis metálicos,

principalmente dobrados a frio, deverá ser inspecionada, apontadas as não conformidades e

corrigidas adequadamente com material compatível com a estrutura existente.

As telhas tipo sanduiche, quando necessário, deverão ser substituídas por telhas

metálicas termo acústicas de mesmo perfil das existentes, preservando-se assim o perfil geral

da cobertura.

As estruturas metálicas receberão uma demão de tinta dupla ação e duas de esmalte

sintético em cor a ser definida em projeto de arquitetura.

As atuais aberturas para acesso ao plano superior das lajes e inferior à cobertura, são

inadequadas e, portanto, deverão ser previstas aberturas adequadas para tal finalidade,

atendendo às normas regulamentadoras de segurança do trabalho.

6.2.2 EDIFICAÇÃO NOVA, AMPLIAÇÃO DO TPS

As novas edificações para ampliação do TPS, serão em colunas metálicas cilindricas,

vigas mistas aço-concreto e cobertura metálicas, executadas com aço resistente à corrosão

atmosférica, referência USI SAC 350 ou similar.

As vigas mistas aço x concreto, serão dimensionadas para interação total e escoradas.

Toda a estrutura receberá uma demão de tinta dupla ação com um mínimo de 60% de sólidos

por volume e duas demãos de esmalte sintético em cor a ser definida pela arquitetura.

As lajes e peças em concreto armado deverão ser executadas em concreto com

resistência característica igual ou superior a 35 MPa, densidade normal, prevendo seu

aproveitamento futuro como piso do segundo pavimento a ser utilizado como saguão, sala de

embarque, praça de alimentação, enfim, como piso de futura ampliação do TPS.

Os conectores de cisalhamento deverão apresentar resistência característica maior que

415 MPa.

Peça Material Resist. característica

Perfis metálicos (laminados, soldados, dobrados a frio)

Aço resistente à corrosão atmosférica ≥ 350 MPa

Conectores de cisalhamento Aço baixo carbono ≥ 415 MPa Formas em Steel Deck ASTM A 653 Grau 40 (ZAR- 280) ≥280 MPa

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 74/317

Lajes em concreto Concreto estrutural densidade normal SC > 5 kN/m²

≥ 35 MPa

Armadura para controle de fissuração da laje em tela soldada

CA 50/60, preferencialmente em tela soldada

Telhas termo acústicas Aço galvanizado; Alta capacidade isolamento térmico; tipo TR 40

Esp. aço > 0,43mm

Fundações

As novas fundações deverão ser executadas em estacas escavadas, de concreto

estrutural fck superior a 25 MPa, com capacidade adequada às solicitações futuras devido às

lajes de piso superior a ser erigido no futuro.

Blocos de coroamento em concreto estrutural com fck superior a 25 MPa.

Fechamento em alvenarias em blocos de concreto rebocados em ambos os lados,

espessura final de 20 cm.

Reservatórios

Serão construídos dois conjuntos de reservatórios, idênticos, destinando-se um dos

conjuntos para água potável e outro para água não potável.

Reservatório subterrâneo

Capacidade mínima para 325 m³, dimensões 10 m x 10 m x 4,3 m, com lâmina d’água

de 3,5 m. Paredes e fundo em concreto armado qualidade estrutural.

A laje de cobrimento (superior) deste reservatório, dimensionada para sobrecarga

mínima de 4,0 kN/m², será estruturada em vigas mistas metálicas totalmente embutidas no

concreto e lajes em steel deck.

Peça Material Resist. característica

Costados e fundos Concreto armado qualidade estrutural, impermeabilizado internamente

≥ 30 MPa

Cobertura Lajes em steel deck, com vigas de aço totalmente embutidas no concreto

Perfis metálicos (laminados, soldados, dobrados a frio)

Aço resistente à corrosão atmosférica ≥ 350 MPa

Conectores de cisalhamento Aço baixo carbono ≥ 415 MPa Formas em Steel Deck ASTM A 653 Grau 40 (ZAR- 280) ≥280 MPa Lajes em concreto Concreto estrutural densidade normal

SC > 4 kN/m² ≥ 35 MPa

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 75/317

Armadura para controle de fissuração da laje em tela soldada

CA 50/60, preferencialmente em tela soldada

Reservatório elevado

Situado sobre o reservatório subterrâneo, com dimensões internas de 5 m x 5 m x 4 m

úteis, altura manométrica de 15 m, executado em aço estrutural resistente à corrosão

atmosférica com resistência característica superior a 350 MPa, capacidade de reservação

superior a 100 m³ úteis.

Peça Material Resist. característica

Costados e fundos Concreto armado qualidade estrutural, impermeabilizado internamente

≥ 30 MPa

Cobertura Lajes em steel deck, com vigas de aço totalmente embutidas no concreto

Perfis metálicos (laminados, soldados, dobrados a frio)

Aço resistente à corrosão atmosférica ≥ 350 MPa

Conectores de cisalhamento Aço baixo carbono ≥ 415 MPa Formas em Steel Deck ASTM A 653 Grau 40 (ZAR- 280) ≥280 MPa Lajes em concreto Concreto estrutural densidade normal

SC > 4 kN/m² ≥ 35 MPa

Armadura para controle de fissuração da laje em tela soldada

CA 50/60, preferencialmente em tela soldada

6.3 SISTEMAS HIDROSSANITÁRIOS, COMBATE A INCÊNDIO E GÁS COMBUSTÍVEL

Compreende as seguintes especialidades:

· Água Fria; · Esgoto Sanitário; · Águas Pluviais (proveniente das coberturas das edificações); · Sistema de Combate a Incêndio (Hidrantes, Extintores e Chuveiros Automáticos); · Sistema de Gás Combustível.

As soluções dos projetos hidrossanitários, de combate a incêndio e gás combustível

deverão ser concebidos de forma global, integrada, harmoniosa entre si quanto às diferentes,

fases e demais disciplinas, sob a ótica da integração e interferências e como a melhor proposta

que atenda às necessidades da CONTRATANTE. Assim sendo, o PROJETISTA deverá

verificar a compatibilização do capítulo destes Sistemas com os capítulos das demais

disciplinas.

As soluções propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a eventuais conflitos

das instalações com as demais disciplinas (Arquitetura, Elétrica, Ar Condicionado, Eletrônica,

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 76/317 Drenagem, etc.). Verificar junto à manutenção da INFRAERO (Aeroporto), através de reunião,

problemas eventualmente existentes na área afetada por possíveis obras e propor soluções.

Deve ser verificada a perfeita integração da edificação e suas soluções com as demais

edificações existentes no Sítio Aeroportuário.

Os sistemas hidrossanitários, de combate a incêndio e de gás combustível deverão

seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de modo a não prejudicar a operacionalidade

do Aeroporto.

Os projetos das subespecialidades devem atender às diretrizes e recomendações

básicas estabelecidas nos documentos:

· GE.01/501.75/00853/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Água Fria;

· GE.01/502.75/00865/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Água Pluvial;

· GE.01/550.75/00852/04 - Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Esgoto Sanitário;

· GE.01/580.75/00855/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Gás Combustível;

· GE.01/600.75/00854/04 – Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Combate a Incêndio;

· GE.01/000.87/1370/00 – Requisitos de Qualidade para Fiscalização e Aprovação de Projetos Contratados;

· GE.01/800.75/001311/00 – Memorial de Requisitos de Meio Ambiente; · Normas, leis, decretos, portarias e demais legislações vigentes.

6.3.1 CADASTRAMENTO PARA O ANTEPROJETO – SITUAÇÃO EXISTENTE

Deverá ser realizada verificação dos sistemas hidrossanitários existentes no aeroporto

(água fria, esgoto, águas pluviais da cobertura da edificação, combate a incêndio e gás

combustível), abrangendo toda a área afetada diretamente ou indiretamente pela obra. Este

cadastramento deve conter todas as informações necessárias para a execução dos serviços

de reforma e ampliação do Terminal de Passageiros do Aeroporto de Campo Grande (SBCG)

e, caso necessário, construções complementares que poderão fazer parte do escopo do

projeto.

O cadastramento deve abranger os elementos enumerados no MP – 14.02 (EGA),

sendo de responsabilidade da CONTRATADA obter junto às concessionárias externas as

informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes e sistemas

existentes.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 77/317

Da mesma forma, é de responsabilidade da CONTRATADA obter junto aos órgãos

competentes (CORPO DE BOMBEIROS, ANVISA, ÓRGÃOS AMBIENTAIS, dentre outros)

autorizações, licenças e demais documentações necessárias para a reforma e ampliação do

Terminal de Passageiros de SBCG.

Figura 43- Tubulações de águas pluviais e de água fria existente na cobertura do TPS e Conjunto motor-bomba do sistema de combate a incêndio (Agosto/2018).

Figura 44 Hidrantes existentes – Parte interna e externa do TPS (Agosto/2018).

6.3.2 ÁGUA FRIA

O Sistema de água fria do Terminal de Passageiros (TPS) do Aeroporto de Campo

Grande é realizado pela Concessionária Águas Guariroba.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 78/317

Após a chegada da água tratada pela concessionária ao Reservatório Elevado de

Concreto, com capacidade de 22,71 m³, a mesma é distribuída por gravidade para algumas

caixas d’água (500 l e 1000 l) existentes na cobertura do TPS. Apenas o abastecimento dos

bebedouros é feito diretamente pelo Reservatório Elevado de Concreto.

De acordo com a Coordenação de Manutenção (CGMN), o volume disponível pelo

reservatório acima citado atende uma demanda de, no máximo, 02 (duas) horas em horário

de pico do Aeroporto.

O Reservatório Elevado de Concreto também abastece o reservatório enterrado

(subterrâneo), com capacidade de 26 m³, destinado ao atendimento da Reserva Técnica de

Incêndio (RTI).

Outrossim, caso, a Concessionária Águas Guariroba falte no abastecimento, é utilizado

a água bruta da captação de um poço artesiano existente próximo ao prédio da Manutenção

do Aeroporto.

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INFRAERO CG.01/000.75/00894/00 79/317

Esquema Existente do Abastecimento de Água da Edificação do Terminal de Passageiros – SBCG.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 80/317

6.3.3 SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO

O esgoto sanitário oriundo do Terminal de Passageiros (TPS) do

Aeroporto de Campo Grande é lançado na rede pública de esgoto e,

posteriormente, é tratado pela Concessionária Águas Guariroba.

Os dejetos oriundos das aeronaves são encaminhados para a Cloaca e

desta, são direcionados para a rede pública de esgoto sanitário e,

consequentemente, é tratado pela Concessionária Águas Guariroba.

O Aeroporto de Campo Grande (SBCG) possui no perímetro do limite

patrimonial uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) desativada.

6.3.4 SISTEMAS DE ÁGUAS PLUVIAIS

Deverão ser verificadas as redes de drenagem do Aeroporto, a fim de

comprovar a necessidade de melhoria e/ou ampliação do sistema de captação

de águas pluviais da cobertura da edificação do Terminal de Passageiros (TPS)

após a reforma/ampliação desta edificação.

SBCG não possui um sistema de aproveitamento de água de chuva, para

fins de sustentabilidade ambiental é necessária a implantação de um sistema de

captação de água de chuva.

Segundo a manutenção do Aeroporto (CGMN) existe a necessidade da

substituição das calhas, rufos e algumas conexões devido a problemas de

vazamento em alguns pontos deste sistema.

No Projeto Básico devem ser verificadas se as redes de drenagem do

Aeroporto suportam a contribuição de águas pluviais das coberturas da

edificação reformada e ampliada.

6.3.5 SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO

O reservatório enterrado existente no Aeroporto de Campo Grande de 26

m³ é exclusivo para atender à reserva técnica de incêndio (RTI) que atende ao

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 81/317

sistema de Hidrantes instalados na edificação do Terminal de Passageiros

(TPS).

O aeroporto possui sistema de hidrantes e extintores de incêndio, não

existe sistema de chuveiros automáticos.

As Bombas do sistema de combate a incêndio estão em bom estado de

conservação e localizadas em uma casa de bombas ao lado do reservatório

enterrado.

Deverão ser previstos reservatórios para garantir a Reserva Técnica de

Incêndio, instalação de chuveiros automáticos, ampliação do sistema de

hidrantes e de extintores de incêndio, com objetivo de atender as normas do

Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul - MS.

Outrossim, é importante verificar as legislações pertinentes ao Sistema de

Combate a Incêndio, em especial, as normas do Corpo de Bombeiro Militar do

Estado de Mato Grosso do Sul - MS, a fim de verificar e atender as medidas de

segurança contra incêndio exigidas por esta corporação.

6.3.6 SISTEMAS DE GÁS COMBUSTÍVEL

O Aeroporto de SBCG não possui instalações de GLP (Gás Liquefeito de

Petróleo).

A Cidade de Campo Grande dispõe de instalações de Gás Natural

Veicular. No entanto, não apresenta rede de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).

Sendo assim, deverá ser implantada uma central de GLP (Gás Liquefeito

de Petróleo) em local adequado, conforme normas específicas.

6.3.7 PROPOSTA PARA O ANTEPROJETO – SITUAÇÃO FUTURA

6.3.7.1 SISTEMA DE ÁGUA FRIA

O Projeto de Água Fria consiste na definição, dimensionamento e

representação dos sistemas hidráulicos, incluindo o recebimento de água,

localização precisa dos componentes, características técnicas dos

equipamentos do sistema, demanda, bem como as indicações diversas

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 82/317

necessárias à execução das instalações da reforma/ampliação do Terminal de

Passageiros do Aeroporto de Campo Grande (SBCG).

Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de

modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.

REQUISITOS GERAIS

· Será fornecido um ponto plugado, com registro e hidrômetro para cada

concessionário, para atendimento de suas necessidades;

· Será elaborado o Plano de Hidrometração com a implantação de

medidores especiais, visando possibilitar o gerenciamento remoto e a

racionalização do consumo de água nos diversos setores do aeroporto,

bem como para medição do consumo dos concessionários;

· A rede de distribuição será independente para vasos sanitários, bem

como para as instalações externas de limpeza de pátio e jardins, em

função da utilização de água não potável para abastecimento dessas

instalações;

· Torneiras de limpeza nos sanitários (localizadas abaixo da bancada)

deverão ser de material anticorrosivo;

· Todos os vestiários de pátio ou para apoio à manutenção deverão ser

providos de chuveiros com água potável;

· Junto aos vasos sanitários de uso exclusivo da INFRAERO deverão existir

duchas higiênicas abastecidas com água potável;

· Especificação dos materiais das instalações e suas dimensões em

harmonia com as necessidades, considerando todos os sanitários,

estabelecimentos comerciais e setor administrativo da edificação

Tubulações Embutidas: Sempre que possível, todas as tubulações

correrão embutidas ou em forros ou aparentes em galerias técnicas,

devendo ser usadas grapas de ferro redondo, em número e espaçamento

adequados, para manter inalterada a posição do tubo;

· Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas,

pilares ou outros elementos estruturais;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 83/317

· As travessias de tubos em estruturas de concreto deverão ser feitas

perpendicularmente a elas e deverão ser executadas antes da

concretagem, conforme indicação no projeto;

· Tubulações Enterradas: A tubulação será assentada conforme normas

vigentes;

· Vazão mínima das peças de utilização: conforme NBR 5626.

· Harmonia e integração do projeto de instalações de água com os demais

sistemas, através dos projetos de arquitetura, estrutura e de instalações;

· Compatibilização do projeto de água fria com as exigências dos órgãos

públicos relacionadas ao Meio ambiente;

· Flexibilidade de instalação e manutenção, previsão de espaço e de

capacidade (de acordo com o horizonte de projeto) para expansão do

sistema, admitindo mudanças de características e localização de

aparelhos hidrossanitários e equipamentos.

Abastecimento e reservatórios

O sistema de abastecimento priorizará a economia, reduzindo

desperdícios e garantindo a reserva de água em caso de falta de abastecimento.

O atual sistema é atendido pela Concessionária Águas Guariroba e, como já

citado, em caso de falha no abastecimento pela concessionária o sistema de

água fria passa a ser feito por um poço artesiano existente.

Para o sistema de abastecimento de água da reforma/ampliação do

Terminal de Passageiros do Aeroporto de Campo Grande será mantida a ligação

de água da Concessionária Águas Guariroba para atendimento da demanda de

uso potável.

Já para a demanda de água não potável serão previstos o aproveitamento

da água de chuva e dos equipamentos de climatização, bem como será prevista

a utilização da água bruta captada pelo poço artesiano existente.

Quanto ao uso da água captada pelo poço artesiano existente, é

importante frisar que:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 84/317

A Lei Federal n° 11.445/2007 estabelece diretrizes nacionais para o

saneamento básico preconiza que a instalação hidráulica predial ligada

à rede pública de abastecimento de água não poderá ser também

alimentada por outras fontes (Art. 45, § 2º).

A Resolução SEMAC n° 19/2011 dispõe que em áreas urbanas

servidas com rede pública de abastecimento, a expedição de

autorização ambiental para perfuração de novo poço tubular profundo

ou certificação de poços tubulares profundos já existentes deverá ser

precedida de anuência do concessionário do serviço público de

abastecimento de água e coleta de esgotos Art. 01, § 4º).

Para tanto, a CONTRATADA deverá envidar esforço junto com os órgãos

responsáveis do Estado de Mato Grosso do Sul para viabilizar as

licenças/autorizações necessárias a fim de permitir o uso da água captada pelo

poço artesiano existente para atender parte da demanda de água não potável.

O Terminal de Passageiros (TPS) terá um novo sistema de abastecimento

com a reforma/ampliação. Não sendo escopo deste projeto as demais

edificações do Aeroporto de Campo Grande.

Deverá ser prevista a implantação de um reservatório inferior de água

potável atendendo à NBR 5626, em especial, ao item 5.2.4.8 da referida norma,

subdividido em duas células, com abastecimento proveniente da Concessionária

Águas Guariroba. Neste reservatório também deverá ser prevista Reserva

Técnica de Incêndio (RTI) para atender ao Sistema de Chuveiros Automáticos e

de hidrantes duplos com mangotinhos, de acordo com as normas técnicas

vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso do Sul e demais

normas pertinentes. A localização deste reservatório deverá obedecer o previsto

no projeto de arquitetura.

Automáticos e de hidrantes duplos com mangotinhos, de acordo com as

normas técnicas vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso do

Sul e demais normas pertinentes. A localização deste reservatório deverá

obedecer o previsto no projeto de arquitetura.

Deverá ser implantado um reservatório elevado para água potável,

subdividido em duas células, como também deverá ser prevista a ligação com o

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 85/317

novo reservatório inferior de água potável de acordo com as normas vigentes.

Este reservatório deverá possui características suficientes (pressão, vazão e

etc.) para garantir o abastecimento dos pontos de utilização de água,

considerando uma edificação com um pavimento superior conforme descrito na

disciplina de arquitetura. A localização deste reservatório deverá obedecer o

previsto no projeto de arquitetura.

Em relação ao reservatório enterrado existente (26 m³) deverá ser

mantido para atender, caso necessário, as viaturas de combate a incêndio. Para

este equipamento deverá ser previsto uma ligação do reservatório elevado de

água potável.

Deverá ser dimensionado e construído um reservatório inferior de água

não potável para aproveitamento das águas de chuvas e dos equipamentos de

climatização, bem como da captação da água bruta captada pelo poço artesiano,

dividido em duas células, proveniente do tratamento final da captação de água

de chuva da cobertura da edificação do TPS, dos equipamentos de climatização

e da água captada pelo poço artesiano. Cabe ressaltar que a utilização da água

bruta do poço artesiano existente fica condicionado às tratativas de

licença/autorização entre a CONTRATADA e os órgãos reguladores, conforme

mencionado anteriormente. Outrossim, caso tal contribuição não seja capaz de

atender a demanda de água não potável do TPS, este será complementado por

água potável. Caso haja extravasão de água do reservatório, a mesma deverá

ser direcionada para rede que suporte tal contribuição. A localização deste

reservatório deverá obedecer o previsto no projeto de arquitetura.

Deverá ser implantado um reservatório elevado para água não potável,

subdividido em duas células, como também deverá ser prevista a ligação com o

novo reservatório inferior de água não potável de acordo com as normas

vigentes. Este reservatório deverá possui características físicas suficientes

(pressão, vazão e etc.) para garantir o abastecimento dos pontos de utilização

de água, considerando uma edificação com um pavimento conforme descrito na

disciplina de arquitetura. A localização deste reservatório deverá obedecer o

previsto no projeto de arquitetura.

Os reservatórios deverão atender as normas vigentes e serem

compatibilizados com as demais disciplinas de acessibilidade, estruturas e

demais disciplinas com interface ao sistema.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 86/317

Requisitos Gerais – Reservatórios

Todos os reservatórios deverão ser adequados de forma tal, que

impossibilitem o acesso de elementos que poluam ou contaminem a água,

possuindo abertura para inspeção, limpeza e reparos. Será prevista a instalação

de extravasores e tubulações de drenagem de reservatórios superiores,

inferiores, visando à detecção de perdas de água devido a problemas de

estanqueidade das válvulas de boia dos reservatórios.

Terão canalização para esgotamento com uma inclinação mínima de 1%,

para permitir o seu perfeito esvaziamento. Possuirão válvulas de flutuador

(torneiras de boia) na canalização de entrada d’água.

O Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE) do

Aeroporto fará a automação dos seguintes parâmetros:

· Reservatórios Cheios;

· Reservatórios com meio volume;

· Reservatórios com um quarto de volume;

· Reservatórios Vazios;

· Bomba de recalque em operação.

Canalizações de esgotos devem ficar afastadas dos reservatórios

enterrados. As tampas dos reservatórios devem ficar elevadas pelo menos 0,20

m acima do solo e de qualquer modo, devem ser inacessíveis às infiltrações ou

mesmo às inundações por águas pluviais. Nenhuma canalização de esgoto

sanitário poderá passar pelo interior dos reservatórios de água potável ou sequer

sobre a laje de cobertura dos mesmos.

Racionalização do consumo de água

Como exposto acima, o TPS e as edificações de apoio buscarão a

racionalização máxima do consumo de água, com foco principalmente nos

seguintes elementos:

· Redução de perdas físicas com dimensionamento adequado das redes,

principalmente no que se refere a pressão disponibilizada e controle das

vazões dos pontos de consumo;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 87/317

· Instalação de equipamentos e sistemas que facilitem a manutenção;

· Facilidade de modificações e/ou inclusões de novas ampliações sem

grandes interferências no funcionamento do aeroporto;

· Uso de bacias sanitárias econômicas;

· O sistema de extravasores será interligado as caixas onde possa ser

visualizada a perda de água proveniente de boias defeituosas ou outros

equipamentos que contribuam para o desperdício involuntário. No caso

de reservatórios elevados, além de extravasores, também serão

instaladas tubulações de “aviso” com pequeno diâmetro e com jato de

água claramente direcionado aos pátios externos permitindo a

visualização total e completa do transbordamento de água;

· Aproveitamento de águas de chuva e águas cinza provenientes do esgoto

secundário para irrigação e demais usos de água não potável.

Facilidade de manutenção

As redes externas do TPS serão executadas, sempre que possível, fora

de áreas pavimentadas, principalmente pátio de aeronaves e pistas.

Sempre que for permitido pela arquitetura, serão usados shafts acessíveis

que permitam fácil intervenção em caso de necessidade. Estes shafts sempre

que possível serão localizados nas paredes de fundos dos sanitários / vestiários.

Demanda de água

A demanda de água para a Reforma/Ampliação do TPS do Aeroporto de

Campo Grande deverá ser determinada conforme GE.01/501.75/00853/04 –

Memorial de Critérios e Condicionantes para Instalações de Água Fria, em

função do número de passageiros (4.500.000 pax/ano), acompanhantes e

funcionários, do uso dos diversos aparelhos sanitários e do consumo por uso de

cada um deles.

Deverá ser dimensionada e prevista uma demanda fixa para reserva

técnica de incêndio para o sistema de hidrantes duplos com mangotinhos e o

sistema de chuveiros automáticos.

Deverá ser garantido o suprimento contínuo e constante da vazão

requerida, prevendo-se para o TPS a reserva de um dia e meio de consumo total,

conforme MCC, garantindo assim o mínimo de potabilidade do líquido

armazenado.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 88/317

Tanto os reservatórios inferiores quanto os superiores deverão ser

projetados visando garantir a viabilidade da manutenção preventiva.

Alternativas de abastecimento Aproveitamento de água de chuva e de água da condensação dos

equipamentos de climatização

Elaborar um sistema de aproveitamento de águas pluviais coletadas nas

coberturas da Edificação do TPS, bem como da água descartada pelos

equipamentos de climatização. Todas as águas captadas deverão passar por um

tratamento que possibilite o grau de potabilidade exigidos pelas normas vigentes.

Deverá ser previsto local para coleta de água para fins de quantificar a

potabilidade exigida.

Todas as águas captadas do sistema de drenagem de telhados deverão

passar por um tratamento que possibilite o grau de potabilidade exigidos pelas

normas vigentes.

Considerações Específicas

· Nas áreas do TPS serão executadas duas redes distintas para

abastecimento de água potável e não potável. Serão considerados locais para

uso potável:

- Lavatórios;

- Chuveiros;

- Pias em geral;

- Bebedouros;

- Tanques;

- Consumo de aeronaves;

- Sistema de ar condicionado, caso aplicável;

- Áreas comerciais.

· Como não potáveis serão considerados os seguintes locais:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 89/317

- Bacias sanitárias;

- Mictórios;

- Torneiras de irrigação e limpeza;

- Reserva de combate a incêndio da SCI;

- Pontos de água para carros pipa de uso em obras;

- Pontos específicos de lavagem de aeronaves;

- Limpeza de pátios e pistas;

- Central de tratamento de resíduos;

- Água para desemborrachamento de pista.

Para permitir a manutenção, serão instalados registros gerais de

setorização das redes e registros locais nas peças sanitárias. Nos sanitários,

cozinhas e copas serão previstos registros de gaveta nas seguintes situações:

· Antes de cada válvula de descarga; · A cada grupo de lavatórios, chuveiros ou mictórios; · Antes das torneiras de pias nas cozinhas.

Deverá ser prevista a utilização de água quente nos fraldários por meio

de aquecimento elétrico (duchas). Também, sistema para irrigação dos jardins

com a utilização de água não potáveis.

Identificação de Tubulações de Água Fria

Os tubos das instalações do TPS, que ficarem aparentes ou embutidos

em forros serão pintados nas cores correspondentes para identificar o seu uso.

A cor a ser adotada será:

VERDE CLARO – Classificação 2.5 G ¾ do sistema Munsell para água

potável.

VIOLETA - Classificação 2.8 G ¾ do sistema Munsell para água de reuso.

Além da pintura característica, todos os pontos de consumo de água não

potável deverão ser sinalizados para impedir uso indevido.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 90/317

6.3.7.1.2 SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO

O Sistema de coleta, distribuição e destinação do esgoto sanitário deverá

obedecer a NBR 8160. Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na

Arquitetura, de modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.

Rede coletora

A rede coletora de esgoto deverá ser dimensionada de forma a atender o

aumento da vazão de efluente gerada após a Reforma e Ampliação do Terminal

de Passageiros de SBCG.

A rede de esgoto após a Reforma e Ampliação do Terminal de

Passageiros (TPS) deverá conduzir o efluente até a rede pública.

É de responsabilidade da CONTRATADA obter as licenças e/ou

autorizações para lançamento do efluente na rede coletora de esgoto público

para posterior tratamento pela Concessionária Águas Guariroba.

Deverão ser identificadas e corrigidas, caso existam, possíveis

interferências da rede de esgoto com a rede de drenagem do aeroporto.

Sistemas de Ventilação da tubulação de esgoto

Nos ramais diversos dos sanitários, deverão ser previstos tubos de

ventilação para a liberação dos gases do interior da tubulação e evitar a quebra

do fecho hídrico dos sistemas de sifonamento.

Os tubos de ventilação passarão no mínimo 30 cm acima do nível das

telhas. Nesta passagem deverá ser garantida a estanqueidade das telhas e

previsto dispositivo para evitar entrada de água de chuva por estes tubos.

Instalações prediais de esgoto

Para as redes internas, equipamentos, tubos de queda, cozinhas e ramais

de ventilação serão utilizados materiais de acordo com as normas vigentes,

levando em consideração a agressividade do ambiente (salinidade/corrosão). As

declividades deverão atender a NBR 8160. Nos pés das prumadas deverão ser

utilizadas curvas de PVC tipo reforçado.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 91/317

As tubulações aparentes de esgotos sanitários deverão ser pintadas de

MARROM conforme classificação 2.5 YR 2/4 do sistema Munsell.

As tubulações, quando for o caso, deverão ser penduradas através de

suportes a serem definidos em projeto.

Nas dependências sanitárias serão previstas a instalação de ralos

sifonados nos pisos, para permitir a limpeza e evitar inundações em caso de

vazamentos.

O teste de estanqueidade, seus procedimentos e funcionamento deverão

ser mostrados na fase de projeto básico.

Para facilitar a manutenção e desobstrução dos ramais de esgotos

sanitários, deverão ser previstas caixas de inspeção e poços de visita.

Na saída dos esgotos de restaurantes, lanchonetes e copas, deverão ser

previstas a instalação de caixas de retenção de gordura, evitando assim a

incrustação e entupimento das redes coletoras e danos aos sistemas de

bombeamento. A localização das caixas deverá ser sempre do lado externo das

áreas comerciais, e afastado da área de circulação de pessoas, onde odores e

o serviço de limpeza não interfiram no bem-estar dos passageiros no terminal.

6.3.7.1.3 SISTEMAS DE ÁGUAS PLUVIAIS DA COBERTURA

Deverá ser realizado um estudo de aproveitamento de água de chuva da

cobertura do TPS, para uso não potável em: descargas de vasos sanitários,

mictórios, irrigação e lavagens, e como critério para idealização dos sistemas

serão observadas as seguintes condições gerais:

· Utilização de soluções de menor custo de manutenção e operação;

simplicidade de instalação, facilidade de montagem e máxima qualidade;

· Flexibilidade de instalação e manutenção, previsão de espaço e de

capacidade (de acordo com o horizonte de projeto) para expansão do

sistema, admitindo mudanças de características e localização de

aparelhos e equipamentos;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 92/317

· Possibilidade de limpeza e desobstrução de qualquer trecho da

instalação, sem que seja necessário danificar ou destruir parte das

instalações;

· Padronização da instalação, de materiais e de equipamentos, visando à

facilidade na montagem, manutenção e estocagem de peças de

reposição;

· Tubulação totalmente estanque;

· Garantia que o sistema atenda todas as áreas;

· Ótimo padrão de qualidade e vida útil.

· Compatibilização com os diversos projetos envolvidos;

· Utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as

necessidades da obra;

· Diminuição de perdas físicas, buscando alternativas com melhor

planejamento, pressão na rede adequada, com facilidade/agilidade na

operação, manutenção, detecção dos problemas e expansão futura das

instalações;

· Disponibilizar facilidades que permitam a realização de testes e ensaios

de recebimento, ex.: pontos de medição das principais variáveis a serem

aferidas, tais como, pressão, vazão, etc.

Os condutores e calhas deverão ser dimensionados levando-se em conta

a curva de intensidade pluviométrica da região do Aeroporto de Campo Grande.

O dimensionamento e o projeto deverão atender a NBR 10844.

Instalações prediais de águas pluviais

Serão especificados tubos de PVC reforçado com os diâmetros de acordo

com a necessidade de cada caso de acordo com as normas vigentes. Para as

redes internas, tubos de queda de PVC rígido reforçado com ponta e bolsa e

anel de borracha. Nos pés das prumadas serão utilizadas curvas de PVC tipo

reforçado.

As redes coletoras para captação da água proveniente da cobertura serão

separadas da rede de coleta de drenagem do pátio. Isto permitirá que a água

proveniente da cobertura seja dirigida de forma separada e estocada em

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 93/317

reservatório específico, conforme projeto de aproveitamento de água a ser

confeccionado.

Para facilitar a manutenção e desobstrução das galerias pluviais, deverão

ser previstas caixas de inspeção, poços de visita e outros dispositivos para

inspeção, conforme normas em vigor.

A CONTRATADA deverá apresentar o projeto completo do sistema de

aproveitamento de água de chuva e condensação do sistema de ar

condicionado. Entende-se como projeto completo, a confecção dos memoriais

de cálculo e dimensionamento, plantas e detalhes executivos necessários ao

perfeito entendimento do sistema, bem como quantitativos e especificações dos

materiais necessários para a execução, tudo conforme a NBR 15.527.

Aproveitamento da água de chuva das coberturas da Edificação do TPS

A CONTRATADA deverá dimensionar reservatório para captação de

águas pluviais e aproveitamento de água descartada dos equipamentos de

climatização. É necessário também que o efluente coletado, tanto da cobertura

do TPS como a água descartada pelos equipamentos de climatização sejam

dirigidos ao reservatório indicado. Lembrar ainda que o referido reservatório,

caso possível a utilização do poço artesiano, receberá a água bruta da captação

do referido poço.

Na entrada deste reservatório deverá haver um sistema de tratamento de

água, de forma que atenda aos parâmetros exigidos por normas para água não

potável.

Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de

modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.

6.3.7.1.4 SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO

Quanto ao sistema de combate a incêndio, a contratada deverá

dimensionar os equipamentos (hidrantes duplos com mangotinhos, chuveiros

automáticos e extintores) conforme Normas Vigentes do Corpo de Bombeiros do

Estado de Mato Grosso do Sul (CBMMS), MCC GE.01/600.75/0085404 e novo

layout de arquitetura:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 94/317

Todo o conjunto de bombas, cavalete de pressurização e distribuição de

bombas deverá atender as novas vazões e pressões de projeto;

A reserva técnica de incêndio do TPS deverá atender a demanda dos

sistemas de chuveiros automáticos e de hidrantes duplos com mangotinhos.

O Sistema de Combate a Incêndio será composto de Extintores, Sistema

de Hidrantes duplos com mangotinhos e Sistema de Chuveiros Automáticos,

Sinalizações e rotas de fuga (disciplina de arquitetura), Iluminação de

emergência (sistemas elétricos) e SPDA (sistemas elétricos), Monitoramento e

Alarmes (disciplina de sistemas eletrônicos) e demais sistemas exigidos em

normas do CBMMS.

Deverá ser previsto um sistema de combate a incêndio composto por

hidrantes duplos com mangotinhos e chuveiros automáticos que atenda às

normas vigentes, em especial, às normas previstas pelo Corpo de Bombeiro do

Estado de Mato Grosso do Sul.

Deverão ser colocados extintores em todos os ambientes, a fim de

combater o fogo no seu início. Estes equipamentos devem obedecer às normas

vigentes, sobretudo, as normas do CBMMS.

Deverão ser previstos registros de bloqueio que irão possibilitar a

manutenção de determinado trecho da rede de hidrantes duplos com

mangotinhos sem interromper a proteção nas demais dependências.

Conforme mencionado no item referente ao Sistema de Água Fria, o

reservatório inferior de água potável, subdividido em duas células, com

abastecimento proveniente da Concessionária Águas Guariroba, deverá prevê

Reserva Técnica de Incêndio (RTI) para atender aos sistemas de chuveiros

automáticos e de hidrantes duplos com mangotinhos, de acordo com as normas

técnicas vigentes do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso do Sul e

demais normas pertinentes.

Deverá ser implantado, ainda, um sistema de bombeamento para atender

às instalações de combate a incêndio que possibilite o seu pleno funcionamento

e atenda às normas técnicas vigentes do Corpo de Bombeiro do Estado de Mato

Grosso do Sul.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 95/317

Deverão existir Válvulas de Governo e Alarme (VGA) específicas que

controlarão o fornecimento de água para os hidrantes duplos e chuveiros

automáticos.

Em todo o sistema de Combate a Incêndios será previsto o monitoramento

integrado ao controle central do Aeroporto (SIGUE). Os sistemas monitorados

serão o acionamento de qualquer hidrante duplo com mangotinhos ou chuveiro

automático.

Deverá ser utilizada na pintura das tubulações de combate a incêndio

produto com proteção e resistência à corrosão, tanto contra intempéries naturais,

desgaste normal e corrosão galvânica, adotando métodos adequados para evitar

e sanar todos os tipos de corrosão que possam vir a afetar o perfeito

funcionamento do sistema, contribuindo de forma significante em favor da

segurança do Aeroporto.

A CONTRATADA será responsável pela aprovação dos projetos de

combate a incêndio e gás combustível junto ao Corpo de Bombeiros do Estado

de Mato Grosso do Sul (CBMMS).

Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de

modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.

6.3.7.1.5 SISTEMA DE GÁS COMBUSTÍVEL

Deverá ser projetada uma Central de Gás Combustível com rede de

distribuição que permita a medição individualizada para cada consumidor e com

acesso restrito ao lado Terra, que esteja em conformidade com as normas e

padrões das legislações em vigor.

Deverá ser previsto consumo de gás combustível somente para os

restaurantes e grandes lanchonetes que contenham grandes cozinhas e serão

alimentados por GLP. Pequenas lanchonetes, bares e copas farão uso de fornos

de micro-ondas, fogões elétricos e outros equipamentos equivalentes. A central

de GLP será dimensionada com base na quantidade de passageiros, visitantes

e funcionários fornecidos pela INFRAERO.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 96/317

Deve-se observar que as tubulações para GLP não poderão correr dentro

de caixas, forros ou outros elementos que possam caracterizar câmaras de

acumulação.

Deverá ser utilizada na pintura das tubulações de gás combustível produto

com proteção e resistência à corrosão, tanto contra intempéries naturais,

desgaste normal e corrosão galvânica, adotando métodos adequados para evitar

e sanar todos os tipos de corrosão que possam vir a afetar o perfeito

funcionamento do sistema, contribuindo de forma significante em favor da

segurança do Aeroporto.

Deverão ser obedecidos todos os requisitos previstos nas normas da

ABNT, nas determinações do Corpo de Bombeiro local, Memorial de Critérios e

Condicionantes da INFRAERO, além daquelas indicadas pela Prefeitura

Municipal de Campo Grande, principalmente no que se refere à tonelagem e

afastamento dos depósitos das edificações ou equipamentos vizinhos.

Em síntese, o Sistema de Gás combustível deverá seguir os critérios

abaixo:

· Ótimo padrão de qualidade das instalações e da sua vida útil;

· Obediência irrestrita as determinações dos órgãos públicos pertinentes,

normas e legislações em vigor, principalmente no que se refere à

preservação do meio ambiente;

· Compatibilização com os diversos projetos envolvidos;

· Utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as

necessidades da obra;

· Diminuição de perdas físicas, buscando alternativas com melhor

planejamento, pressão na rede adequada, com facilidade/agilidade na

operação, manutenção, detecção dos problemas e expansão futura das

instalações;

· Disponibilidade de facilidades que permitam a realização de testes e

ensaios de recebimento, ex.: pontos de medição das principais variáveis

a serem aferidas, tais como, pressão, vazão, etc.;

· Priorização da manutenção de qualquer trecho das instalações, sem

prejuízo das partes remanescentes.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 97/317

· Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de

modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.

Este Sistema deverá seguir o etapeamento previsto na Arquitetura, de

modo a não prejudicar a operacionalidade do Aeroporto.

6.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

6.4.1 Considerações Gerais

A solução de referência considerada tem como objetivo a caracterização

da obra ou serviço planejado, bem como tornar-se uma referência dentre as

possibilidades de solução para o projeto básico e executivo. Uma vez que é

facultada ao PROJETISTA utilizar a solução de referência apontada neste

Memorial Descritivo das Soluções Consolidadas (MDSC), ou ainda, modificar a

mesma em caso de proposta mais vantajosa para a CONTRATANTE, durante a

fase de projeto básico o PROJETISTA deverá demonstrar na solução final a ser

apresentada, independentemente de sua origem, a viabilidade técnica e

econômica da solução final apontada e submeter à CONTRATANTE para

aprovação.

As premissas básicas para desenvolvimento dos projetos e execução dos

serviços referentes aos Sistemas Elétricos estão disponíveis no Memorial de

Critérios e Condicionantes da Infraero - GE.01/400.75/01055/01. O referido

documento deve servir de referência para desenvolvimento de todas as

soluções, uma vez que trata dos sistemas específicos existentes em um

ambiente aeroportuário.

Será responsabilidade da CONTRATADA, com apoio da FISCALIZAÇÃO,

a elaboração e o encaminhamento do projeto, bem como o processo de

aprovação integral do mesmo na Concessionária de Energia Local, incluindo-se

toda documentação exigida por essa concessionária (Energisa), a fim de obter

da mesma as aprovações necessárias para o projeto executivo referente à

energização das cargas elétricas pertinentes ao escopo.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 98/317

A solução a ser apresentada deverá considerar, além das normas

vigentes e dos Memoriais de Critérios e Condicionantes da INFRAERO, os

seguintes aspectos para atendimento deste escopo:

· Confiabilidade;

· Durabilidade;

· Operacionalidade;

· Facilidades de manutenção;

· Economia de energia;

· Flexibilidade do sistema para ampliações;

· Gestão operacional.

A solução de projeto elétrico deverá ser concebida de forma global,

integrada, harmoniosa entre si quanto às diferentes, fases e demais disciplinas,

sob a ótica da integração e interferências e como a melhor proposta que atenda

às necessidades da CONTRATANTE. Assim sendo, o PROJETISTA deverá

verificar a compatibilização do capítulo de Sistemas Elétricos com os capítulos

das demais disciplinas.

O projeto e execução dos Sistemas Elétricos deverão atender,

simultaneamente, a:

· Requisitos mínimos aplicáveis estabelecidos nesta documentação;

· Normativos da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);

· Normativos da Concessionária de Energia Local – Energisa;

· Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);

· Normas do Corpo de Bombeiros Local (CBM-MS);

· Normas Regulamentadores do Ministério do Trabalho e Emprego;

· Manuais de Critérios e Condicionantes da Infraero referentes às

demais disciplinas;

· Normas pertinentes da Organização da Aviação Civil Internacional

(ICAO).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 99/317

O sistema elétrico a ser projetado e executado deverá ser seguro,

confiável e robusto, tendo em vista o Terminal de Passageiros se tratar de uma

área de grande afluência de pessoas, onde é necessária a garantia da segurança

dos usuários e a continuidade das operações fim (embarque e desembarque de

passageiros, processamento de bagagens, atividades de segurança, etc.),

mesmo em casos de falta de energia.

As soluções de infraestrutura e alimentação elétrica para atendimento dos

equipamentos Hidrossanitários, Eletrônicos, Mecânicos, de Climatização e de

Telemática previstos nas obras de reforma e ampliação do TPS deverão

considerar a conveniência e a necessidade particular de energia elétrica normal,

de emergência e ininterrupta para cada um dos sistemas.

A CONTRATADA é responsável por estabelecer os limites de

responsabilidades de cada PROJETISTA (início de abrangência de certa

disciplina e final de outra), de modo a não haver problemas posteriores de falhas

no projeto e na execução quanto ao atendimento elétrico adequado para os

sistemas de cada disciplina.

Devem ser estabelecidas tais responsabilidades em comum acordo entre

cada PROJETISTA das disciplinas envolvidas, podendo constar no projeto de

Sistemas Elétricos ou de outra disciplina, conforme decisão da CONTRATADA.

Para elucidar as soluções consideradas como de referência, segue anexo

à documentação Diagrama Elétrico da Solução Proposta, CG.01/400.23/

000912/00. Ressalta-se que o referido material é apenas orientativo, sendo que

todas as informações contidas no mesmo deverão ser verificadas e

redimensionadas pela CONTRATADA e/ou pelo PROJETISTA de Sistemas

Elétricos.

A CONTRATADA deverá sanar previamente eventuais conflitos das

instalações elétricas com as demais disciplinas (Arquitetura, Instalações

Hidráulicas, Sistemas Eletromecânicos, Sistemas Eletrônicos, etc.) na solução

final a ser apresentada.

Deverão ser verificados junto à área de manutenção e de operações do

aeroporto, através de reunião, problemas eventualmente existentes na área de

intervenção e propor soluções de execução alternativas, se for o caso.

As premissas descritas para o TPS em cada subcapítulo do capítulo de

Sistemas Elétricos deverão ser estendidas também para outras edificações, tais

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 100/317

como KF-CG, CUT, Central de Gás e Casa de Bombas do Reservatório de Água

Potável, no que for aplicável.

NOTA: Toda a obra deverá ser planejada de forma a manter as instalações elétricas do TPS funcionando durante as intervenções, sendo a CONTRATADA responsável por todas as mitigações necessárias para que isso ocorra, bem como todos os custos com remanejamentos, aluguéis de equipamentos, e outros, com a ciência da CONTRATANTE.

NOTA: O PROJETISTA de sistemas elétricos deverá conhecer previamente as etapas propostas pelo PROJETISTA de arquitetura para execução da obra, de modo a propor soluções adequadas para atendimento elétrico sem comprometer a operação de áreas que ainda não estiverem sofrendo intervenções de obra ou que já tenham sido completamente reformadas. Ou seja, todas as áreas que não estiverem sofrendo intervenções deverão estar operacionais durante a reforma do TPS.

O PROJETISTA deverá, na elaboração de seu projeto, considerar as

seguintes definições de cargas a seguir:

· Cargas não prioritárias ou normais - São cargas ligadas ao barramento

da Concessionária de Energia Local (barramento normal) que poderão

sofrer interrupção no fornecimento de energia normal sem prejuízos na

operacionalidade do aeroporto.

· Cargas prioritárias ou emergenciais - São cargas ligadas ao

barramento emergencial (gerador de emergência) que poderão sofrer

interrupção temporária no fornecimento de energia normal, até que a

energia emergencial entre em operação.

· Cargas críticas ou ininterruptas - São as cargas ligadas ao barramento

emergencial e alimentadas por UPS ou Nobreak com banco de baterias.

· Iluminação normal – Luminárias alimentadas pela rede elétrica da

concessionária.

· Iluminação emergencial – Enquanto existe alimentação da

concessionária, são alimentadas pela energia normal. Em caso da falta

da energia elétrica da concessionária, as lâmpadas de iluminação

emergencial automaticamente passam a ser alimentadas pela energia

emergencial – gerador.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 101/317

NOTA: O PROJETISTA deverá verificar as premissas do sistema de iluminação

de emergência para balizamento das rotas de fuga no capítulo de arquitetura,

face à definição das rotas de saída da edificação pelo PROJETISTA dessa

disciplina, se houver.

· Iluminação de emergência de aclaramento - Iluminação com

intensidade suficiente para garantir a saída segura das pessoas da

edificação em caso de uma emergência. A iluminação deve permitir o

reconhecimento de obstáculos que possam dificultar a circulação, como

grades, saídas, mudanças de direção, etc.

OBS.: A iluminação de aclaramento é obrigatória para todos os

locais que proporcionam uma circulação vertical ou horizontal, de

saídas para o exterior da edificação (rotas de saída). Devem

garantir um nível mínimo de iluminamento no piso 5 lux em locais

com desnível (escadas ou passagens com obstáculos) e 3 lux em

locais planos (corredores, halls e locais de refúgio sem obstáculos).

6.4.2 Considerações Específicas para o Empreendimento:

Quanto aos alimentadores de outras cargas atualmente ligados ao PBT-

001/DPV, estes deverão ser mantidos, sendo ligados ou ao QGBT-N ou ao

QGBT-E. Os principais são: Edificação COA/TI, Edificação da Manutenção e

Motobomba do Poço, Estacionamento de Motos, Postes de Iluminação Pública,

Tomadas do Pátio (duas cargas), Cloaca e os Auxílios à Navegação Aérea.

Para a construção das novas redes elétricas subterrâneas a

CONTRATADA deverá prever:

· Que deverão ser previstas novas redes elétricas de dutos subterrâneos

entre a KF-CG e todas as cargas/edificações atualmente por ela

alimentadas, exceto: Edificação COA/TI, Edificação da Manutenção e

Motobomba do Poço, Estacionamento de Motos, Postes de Iluminação

Pública, Tomadas do Pátio (duas cargas), Cloaca, onde poderão ser

aproveitados os alimentadores e dutos existentes;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 102/317

· Que o projeto e construção das novas redes elétricas de dutos

subterrâneos seja concebido em locais acessíveis às manutenções

necessárias, além de espaçamento adequado entre caixas de passagem.

· Que nos locais das novas redes elétricas subterrâneas sejam verificadas

possíveis interferências com outras disciplinas (estruturas, drenagem,

sistemas hidrossanitários, sistemas eletrônicos, ar condicionado, entre

outras).

· Que haja dutos reserva nas redes subterrâneas para futuras interligações

e que as caixas de passagem sejam compatíveis com quantidade e bitola

dos cabos que passam em seus interiores.

Quanto às possíveis interferências com outros sistemas na construção

das redes, devem ser levantados os dados tanto da localização quanto da

finalidade dos sistemas à época do cadastramento e consultadas as

PROJETISTAS de outras disciplinas (sistemas eletrônicos, sistemas mecânicos

e sistemas hidrossanitários) para estabelecimento das distâncias adequadas

entre outras redes para eventuais manutenções nas redes e correto

funcionamento de cada uma delas.

Uma vez que a sala de quadros principal do TPS será demolida, deve ser

tomado especial cuidado com a alimentação de quadros de outras áreas do TPS,

sendo necessário um planejamento cuidadoso para não deixar nenhuma área

sem fornecimento adequado de energia elétrica, até mesmo através de

alimentações provisórias.

Foi previsto a retirada / demolição de cinco torres existentes, sendo duas

atualmente engastadas em área interna do TPS atual e as outras três em área

prevista para ampliação do TPS ou construção da CUT. Quanto às torres a

serem mantidas, foi prevista apenas a troca dos projetores por outros de

tecnologia LED.

Deve ser tomado especial cuidado com a iluminação do pátio de

aeronaves, sendo necessário um planejamento cuidadoso para não deixar

nenhuma área sem iluminação adequada, até mesmo através de iluminações

provisórias.

A descrição completa das soluções e detalhes dos serviços pode ser

verificada nos itens específicos de sistemas elétricos do capítulo 6.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 103/317

Segue o resumo dos serviços previstos para o empreendimento:

· Construção da Central de Utilidades (CUT), composta pela Central de

Água Gelada (CAG) e Subestação da CUT (KF-CUT), e Redes Elétricas

Subterrâneas:

o Novas instalações elétricas da CUT, com luminárias, tomadas,

pontos de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos (QLE-CUT

e QFAC, com todos os acessórios de fixação, conexão e

sinalização, além dos dispositivos internos de proteção),

aterramento, SPDA, acessórios e fixações;

o Fornecimento e instalação de transformador em pedestal

13800/380-220V 225 kVA (ligado em paralelo com transformador

similar existente na KF-INFRAERO) com todos os acessórios de

fixação, conexão, proteção, manobra e infraestruturas auxiliares;

o Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos e

alimentador elétrico MT da KF-CG até a KF-CUT;

o Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos e

alimentador elétrico BT da KF-CG até a CUT, para alimentação do

QLE-CUT.

· Construção da Central de Gás Combustível e Redes Elétricas

Subterrâneas:

o Novas instalações elétricas da central de gás combustível, com

luminárias, tomadas, pontos de força, infraestrutura, cabos,

quadros elétricos (com todos os acessórios de fixação, conexão e

sinalização, além dos dispositivos internos de proteção),

aterramento, SPDA, acessórios e fixações;

o Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos desde a

KF-CG até a central de gás combustível, com alimentador BT.

· Construção de Reservatórios Inferiores de Água Potável e Água Não

Potável:

o Novas instalações elétricas dos reservatórios inferiores de água

potável e água não potável, com luminárias, tomadas, pontos de

força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos e painéis de

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 104/317

comando (com todos os acessórios de fixação, conexão e

sinalização, além dos dispositivos de manobra e proteção),

aterramento, SPDA, acessórios e fixações;

o Fornecimento e instalação de redes de dutos subterrâneos desde

a KF-CG até a casa de bombas do reservatório inferior de água

potável e até a casa de bombas do reservatório inferior de água

não potável, com cabos alimentadores BT;

· Adequações na Subestação KF-CG e Redes Elétricas Subterrâneas:

o Novo alimentador MT a ser lançado em rede de dutos existente

para atendimento à nova demanda da KF-CG;

o Novos transformadores a seco 13800/220-127V 500 kVA para

instalação em cubículo de transformação, sendo um principal e um

reserva, com todos os acessórios e conexões ao QGBT-N, para

atendimento ao aumento de carga previsto;

o Novos QGBT-N e QGBT-E para instalação na Sala BT, com todos

os dispositivos internos de manobra e proteção, acessórios de

conexão e suporte, barramentos e dispositivos no painel do quadro

para atendimento às legislações atuais; nova interligação do

QGBT-N à USCA/QTA existente com todos os acessórios

necessários e nova interligação da USCA/QTA existente ao QGBT-

E com todos os acessórios necessários;

o Retirada de equipamentos diversos que têm previsão de serem

desativados, devendo ser entregues à manutenção local para

providências, além das adequações necessárias no sistema

elétrico decorrentes dos diversos serviços previstos na KF-CG.

· Nova rede elétrica subterrânea BT para interligação da KF-CG ao TPS,

com cabos alimentadores normais e emergenciais para alimentação,

respectivamente, do QGDN-ST1 e QGDE-ST1, localizados em sala

técnica elétrica do TPS.

· Fornecimento e instalação de novas torres metálicas de iluminação de

pátio, entre o TPS e a via de serviço, com projetores LED de potências

adequadas e em altura apropriada (limitada à definida pelo PBZPA) para

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 105/317

melhoria das condições visuais proporcionadas pela iluminação do pátio

de aeronaves, quadros elétricos, cabeamento BT e rede de interligação

da KF-CG aos quadros alimentadores da iluminação de pátio.

· Interligação provisória dos circuitos alimentados pela KF-Infraero à KF-

CG, com cabos alimentadores BT.

· Novas instalações elétricas para o Setor B, incluindo COA/COE e Área

Administrativa da Infraero, com luminárias, tomadas, pontos de força,

infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.

· Demolição das edificações e redes elétricas existentes no Setor C:

o Desativação da KF-INFRAERO, com retirada de todos os

equipamentos internos para posterior demolição e retirada de

redes elétricas e equipamentos do Setor C;

o Relocação de transformador em pedestal 13800/380-220V 225

kVA da KF-INFRAERO para a KF-CUT, inclusive todos os

elementos de fixação e conexão, a ser ligado em paralelo com novo

transformador similar.

· Novas instalações elétricas do pavimento térreo do Setor C, com

luminárias, tomadas, pontos de força, infraestrutura, cabos, aterramento,

SPDA, acessórios e fixações.

· Novas instalações elétricas do pavimento técnico do Setor C, com

luminárias, tomadas, pontos de força, infraestrutura, cabos, aterramento,

SPDA, acessórios e fixações.

· Nova sala técnica de elétrica no pavimento térreo do Setor C, com

luminárias, tomadas, pontos de força, infraestrutura, cabos, quadros

elétricos (com todos os acessórios de fixação, conexão e sinalização,

além dos dispositivos internos de proteção), nobreaks e baterias,

aterramento, SPDA, acessórios e fixações.

· Demolição de três torres de concreto para iluminação de pátio localizadas

em área prevista para ampliação do TPS ou de construção da CUT.

· Novas instalações elétricas do Setor D, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 106/317

· Retirada de redes elétricas e equipamentos das áreas existentes da

antiga sala de embarque e sanitários do desembarque.

· Novas instalações elétricas do Setor E, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.

· Nova sala técnica de elétrica do Setor E, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos (com todos os acessórios

de fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos internos de

proteção), nobreaks e baterias, aterramento, SPDA, acessórios e

fixações.

· Demolição de torre de concreto para iluminação de pátio cuja base se

encontra no interior do TPS no Setor E.

· Retirada de redes elétricas e equipamentos das áreas existentes onde

estão previstas as novas posições de check-in, back office e apoio de

pátio.

· Novas instalações elétricas do Setor F, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.

· Novas instalações elétricas do Setor G, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.

· Retirada de redes elétricas e quadros elétricos principais da sala de

quadros.

· Retirada de redes elétricas e equipamentos das áreas existentes onde

estão previstas as demolições do Setor H.

· Novas instalações elétricas do Setor H, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixações.

· Demolição de torre de concreto para iluminação de pátio cuja base se

encontra no interior do TPS no Setor H.

· Reforma do Saguão, com aproveitamento das luminárias, tomadas,

pontos de força, infraestrutura, cabos, acessórios e fixação onde for

possível, devendo ser feita a complementação de itens onde houver

adequações ou onde mais for necessário.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 107/317

· Retirada de redes elétricas e equipamentos das áreas existentes do

Saguão onde estão previstas adequações.

· Nova sala técnica de elétrica do Setor I, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos (com todos os acessórios

de fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos internos de

proteção), nobreaks e baterias, aterramento, SPDA, acessórios e

fixações.

· Revitalização da iluminação da área do meio-fio de embarque e

desembarque, com troca de luminárias e aproveitamento de

infraestrutura, cabos, acessórios e fixação onde for possível, devendo ser

feita a complementação de itens onde houver adequações ou onde mais

for necessário.

· Adequação da iluminação das vias de acesso, com novos postes

metálicos, luminárias, redes subterrâneas com cabos, caixas de

passagem, acessórios e fixação onde for necessário, com aproveitamento

de postes metálicos, luminárias, redes subterrâneas com cabos, caixas

de passagem, acessórios e fixação quando possível.

· Melhorias no SILPA, com substituição de projetores com lâmpadas de

descarga por projetores LED nas torres existentes que não serão

demolidas.

6.4.3 Estimativa de Demanda para o Empreendimento

Com base nos estudos realizados e solução de referência, estima-se que

a Demanda para a Unidade Consumidora que atende aos Sistemas Elétricos do

TPS e CUT do SBCG objetos desse escopo será, respectivamente de 500 kVA

(com 1 novo transformador a seco de 500 kVA e outro novo similar de reserva,

para maior confiabilidade e facilidade de manutenção) e 450 kVA (com 1

transformador novo em pedestal de 225 kVA e outro existente similar a ser

aproveitado da KF-INFRAERO, ambos ligados em paralelo para distribuição da

carga).

Como atualmente o sistema de climatização do TPS é por expansão

direta, com a nova configuração por expansão indireta haverá um alívio

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 108/317

significativo de carga no TPS (que ficará apenas com os fancoils e equipamentos

similares para climatização), enquanto a CAG (chillers, motobombas, etc.), que

está prevista em uma área externa ao TPS, consome a maior parte da energia

para climatização de todo o TPS.

Com base em informações preliminares fornecidas pela equipe de

Sistemas Mecânicos e considerando fatores de utilização, simultaneidade, de

potência e de demanda típicos para sistemas similares em aeroportos, a

demanda elétrica para a Nova CAG é da ordem de 436kVA.

Portanto os transformadores previstos para a KF-CUT são dois de 225

kVA 13800/380-220V em paralelo (sendo um aproveitado da KF-INFRAERO,

que será desativada).

Novos equipamentos eletromecânicos foram previstos, além dos que já

existem no TPS atualmente. Conforme dados preliminares do estudo de

sistemas mecânicos, serão: esteiras coletoras, esteiras de ligação, carrosséis de

triagem e elevador.

Para as esteiras / carrosséis de bagagens, o fator de demanda

considerado foi de 0,80 e para o elevador (tendo sido previsto 1 novo

equipamento em substituição ao do tipo hidráulico existente), o fator de demanda

considerado foi unitário. Isso resulta em demandas aproximadas de 29kVA e

10kVA, respectivamente.

OBS.: Para o dimensionamento elétrico da alimentação dos

equipamentos eletromecânicos, foi considerado que tais equipamentos já

deverão vir de fábrica com correção do fator de potência incorporada para fator

de potência ≥ 0,92 (de pequeno porte) e ≥ 0,95 (de médio e grande portes).

Outras cargas a serem consideradas na estimativa de demanda elétrica

são as que atualmente estão ligadas ao PBT-001/DPV, que é o quadro de

distribuição geral emergencial da KF-CG. As principais são: Edificação COA/TI,

Edificação da Manutenção e Motobomba do Poço, Estacionamento de Motos,

Postes de Iluminação Pública, Tomadas do Pátio (duas cargas), Cloaca e os

Auxílios à Navegação Aérea.

Para tais cargas, com potência instalada aproximada de 258 kVA, foi

considerado fator de demanda de cerca de 0,5, devido à diversidade e

características de uso das cargas ao longo do dia. Isso resulta em uma demanda

aproximada de 129 kVA, com fator de potência de aproximadamente 0,8.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 109/317

Para o TPS ampliado, foi considerado o aumento total de áreas e a

densidade de carga elétrica demandada por metro quadrado de TPS de porte

similar (porte médio). Como o aumento de carga decorrente da climatização foi

calculado à parte (exceto os fancoils que estão no interior do TPS e já foram

considerados na densidade de carga elétrica demandada), a potência instalada

do TPS resulta em cerca de 600 kVA.

Aplicando um fator de demanda típico para os tipos de áreas que serão

ampliadas no TPS, 55%, resulta em uma demanda total para o TPS de 281 kW

com fator de potência 0,85 indutivo. Considerando as demandas dos

equipamentos somadas a esse valor, teremos uma demanda de cerca de 369

kVA para o TPS como um todo, sendo cerca de 246 kVA para quadro geral

normal e 123kVA para quadro geral emergencial.

Portanto o transformador previsto para a KF-CG é de 500 kVA 13800/220-

127V, sendo previsto um outro similar reserva para substituição no caso de

retirada do transformador principal.

Não foi prevista a ligação dos dois transformadores em paralelo pela falta

de espaço físico no cubículo de transformação da KF-CG para instalação de

dispositivos de manobra, proteção e segurança com os espaçamentos

requeridos por norma.

Seguindo os cálculos anteriores, estima-se que a demanda elétrica para

a unidade consumidora em questão será de 934 kVA. Ressalta-se que esses

dados são apenas orientativos e que os valores a serem considerados no

desenvolvimento dos Projetos Básico e Executivo serão de responsabilidade do

autor do projeto de Sistemas Elétricos.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 110/317

Figura 45 : Estimativa de demandas elétricas da KF-CG e da KF-CUT.

6.4.4 CONSTRUÇÃO DA CENTRAL DE UTILIDADES E REDES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS – SETOR A

O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto

Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos

descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.

Na construção da Central de Utilidades (CUT) deverá ser prevista a

construção da Subestação da CUT (KF-CUT), Redes Elétricas Subterrâneas e

novas instalações elétricas da edificação CUT, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos, com todos os acessórios de

fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos internos de proteção),

aterramento, SPDA, acessórios e fixações.

Quanto à subestação da CUT deverá ser fornecido e instalado um

transformador em pedestal 13800/380-220V 225 kVA (ligado em paralelo com

transformador similar existente na KF-INFRAERO) com todos os acessórios de

fixação, conexão, proteção, manobra e infraestruturas auxiliares necessárias

para o perfeito funcionamento da subestação e atendimento dos equipamentos

da CAG.

Potência instalada (kVA)

Fator de demanda

Demanda (kVA)

Fator de potência

Demanda (kW)

Climatização (somente CAG)

726,55 0,60 435,93 0,95 414,13

435,93 0,95 414,13Esteiras e

Carrosséis de Restituição e

Triagem

36,00 0,80 28,80 0,92 26,00

Elevadores 10,00 1,00 10,00 0,92 9,00Outras cargas 258,20 0,50 129,10 0,80 103,00

TPS ampliado* - - 330,59 0,85 281,00498,49 0,84 419,00

*Cálculo por densidade de carga elétrica por área total após reforma do TPS.

28 a 36 9 a 28 -5 a 9Térreo 3939 3003 20271º Pavimento 378 0 6562º Pavimento 0 0 0Total 4317 3003 2683 600,00 0,55 330,00 0,85 281,00

KF-CUT

KF-CG

Fator de demanda

Demanda total (kVA)

Setores do TPS Foi considerado fator de TPS Médio Porte = 0,06 kVA / m².Total (m²)

6942 Fator kVA / m² (de TPS Médio Porte)

Fator de potência

Demanda total (kW)

3780

Estimativa Demanda Elétrica Reforma e Ampliação do SBCG

Total

10003 0,06

Potência total (kVA)

Total

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 111/317

Os transformadores deverão ser devidamente testados conforme norma

e os relatórios deverão ser preenchidos e entregues à INFRAERO. A garantia

mínima deverá ser de 12 meses a partir da instalação do equipamento.

A CONTRATADA deverá considerar que na KF-CUT haja espaço

adequado para os equipamentos e também adequada exaustão de ar para

manter uma adequada vida útil dos equipamentos internos, conforme normativos

vigentes. A edificação deve possibilitar a instalação de todos os novos

equipamentos necessários para atendimento das demandas elétricas do

empreendimento.

Quanto às Redes Elétricas Subterrâneas, deverão ser previstos:

· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos e alimentador

elétrico MT da KF-CG até a KF-CUT;

· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos e alimentador

elétrico BT da KF-CG até a CUT, para alimentação do QLE-CUT.

Quanto aos quadros elétricos previstos na edificação deverão ser

fornecidos com todos os acessórios de fixação, conexão e sinalização, além dos

dispositivos internos de proteção. São eles:

· QLE-CUT, responsável pela alimentação de circuitos de iluminação e

tomadas da CUT e que deverá ser alimentado diretamente pelo QGBT-E

da KF-CG;

· QFAC, responsável pela alimentação de equipamentos de climatização

da CUT tais como chillers, motobombas de água gelada, torres de

resfriamento, etc. que deverá ser alimentado diretamente pelos

transformadores da KF-CUT.

6.4.5 CONSTRUÇÃO DA CENTRAL DE GÁS COMBUSTÍVEL E REDES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS – SETOR A

O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto

Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos

descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.

Quanto às Redes Elétricas Subterrâneas, deverão ser previstos:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 112/317

· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos desde a KF-CG

até a central de gás combustível, com alimentador BT.

Na construção da Central de Gás Combustível deverão ser previstas

novas instalações elétricas da central de gás, com luminárias, tomadas, pontos

de força, infraestrutura, cabos, quadros elétricos (com todos os acessórios de

fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos internos de proteção),

aterramento, SPDA, acessórios e fixações.

6.4.6 CONSTRUÇÃO DE RESERVATÓRIOS INFERIORES DE ÁGUA POTÁVEL E NÃO POTÁVEL E REDES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS – SETOR A

O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto

Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos

descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.

Quanto às Redes Elétricas Subterrâneas, deverão ser previstos:

· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos desde a KF-CG

até a casa de bombas do reservatório inferior de água potável, com cabos

alimentadores BT.

· Fornecimento e instalação de rede de dutos subterrâneos desde a KF-CG

até a casa de bombas do reservatório inferior de água não potável, com

cabos alimentadores BT.

Na construção do Reservatório Inferior de Água Potável deverão ser

previstas novas instalações elétricas, com luminárias, tomadas, pontos de força,

infraestrutura, cabos, quadros elétricos e painéis de comando (com todos os

acessórios de fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos de manobra

e proteção), aterramento, SPDA, acessórios e fixações.

Na construção do Reservatório Inferior de Água Não Potável deverão ser

previstas novas instalações elétricas, com luminárias, tomadas, pontos de força,

infraestrutura, cabos, quadros elétricos e painéis de comando (com todos os

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acessórios de fixação, conexão e sinalização, além dos dispositivos de manobra

e proteção), aterramento, SPDA, acessórios e fixações.

6.4.7 ADEQUAÇÕES NA SUBESTAÇÃO KF-CG E REDES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS – SETOR A

O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto

Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos

descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.

Quanto às Redes Elétricas Subterrâneas, deverão ser previstos:

· Fornecimento e instalação de alimentador MT desde a cabine de medição

em alvenaria (localizada em área pública do SBCG) até a KF-CG, cujas

características deverão ser verificadas junto à CEL para atendimento da

nova demanda a ser contratada;

· Fornecimento e instalação de rede elétrica subterrânea BT desde a KF-

CG até o TPS, com cabos alimentadores normais e emergenciais para

alimentação, respectivamente, do QGDN-ST1 e QGDE-ST1, localizados

em sala técnica elétrica do TPS.

Tendo em vista a ampliação expressiva das áreas climatizadas e

ampliação das instalações do TPS, a CONTRATADA deverá prever

recontratação de demanda junto à CEL, em conformidade com as novas

demandas de energia elétrica definidas no desenvolvimento do Projeto Básico.

Será responsabilidade da CONTRATADA, com apoio da FISCALIZAÇÃO,

a elaboração e o encaminhamento do projeto, bem como o processo de

aprovação integral do mesmo na CEL, incluindo-se toda documentação exigida

por essa concessionária (Energisa), a fim de obter da mesma as aprovações

necessárias para o projeto executivo referente à energização das cargas

elétricas pertinentes ao escopo.

Para o dimensionamento dessas instalações a CONTRATADA deverá

considerar a demanda das subestações KF-CG e KF-CUT referentes à entrada

de energia a ser adequada, com todas as cargas existentes e novas que ela

deverá alimentar.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 114/317

A entrada de energia deve ser mantida a partir do ponto de entrega

existente (cabine de medição em alvenaria em área pública do SBCG) com

tensão nominal trifásica de 13,8 kV na frequência de 60 Hz, interligado à KF-CG

por um ramal subterrâneo MT. Caso a CEL indique na etapa de projeto básico,

o ramal de entrada da cabine de medição até a KF-CG poderá ser mudado após

a definição pelo PROJETISTA de sistemas elétricos da demanda total do

empreendimento.

Quanto à medição, a solução de referência considerou que continuará

sendo efetuada em tensão primária na cabine de alvenaria localizada em área

pública do SBCG com todos os instrumentos necessários, não sendo necessária

a troca de equipamentos de medição a princípio, exceto se indicado pela CEL.

A CONTRATADA deverá realizar consulta formal à Energisa para

verificação da capacidade da rede de MT que alimenta o sítio aeroportuário,

considerando o aumento de demanda previsto. Todas as tratativas junto a CEL

para aprovação dos projetos e realização das obras serão de responsabilidade

da CONTRATADA, sempre com a ciência e acompanhamento da

FISCALIZAÇÃO da Infraero.

A CONTRATADA deverá apresentar o quanto antes as informações do

fornecimento pretendido, como: potência instalada, demanda contratada, ponto

de entrega e escalonamento da ligação das cargas para compor os documentos

que a Energisa necessita para garantir o fornecimento adequado de energia

elétrica para o SBCG.

São de responsabilidade da CONTRATADA o controle dos prazos para

entrega do Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico e do Projeto de Entrada

de Energia visando a obtenção das homologações e aprovações junto à

Energisa, conforme artigos 27 a 43 da Resolução Normativa nº 414 da ANEEL.

Todo esse processo deverá ocorrer com a ciência e acompanhamento da

Fiscalização da Infraero para que o representante legal desta possa assinar o

contrato de obra e o contrato de fornecimento de energia elétrica com a Energisa.

As informações fornecidas durante esse processo deverão ser realistas e

precisas, com vistas a não onerar desnecessariamente a Infraero com a

participação nos custos da obra além do necessário.

A CONTRATADA será responsável pelo controle de todos os prazos para

a adequação da entrada de energia para atender o escopo deste

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 115/317

empreendimento, consultados os prazos globais previstos no cronograma de

projeto e obra.

Foi considerada nova rede elétrica de dutos para interligação entre KF-

CG e TPS, de forma que os novos cabos alimentem o quadro de distribuição

geral normal e o quadro de distribuição geral emergencial na sala técnica elétrica

1, QDGN-ST1 e QDGE-ST1, respectivamente. A partir desses quadros gerais

deverão ser alimentadas as outras salas técnicas do TPS (sala técnica elétrica

2 e sala técnica elétrica 3).

A CONTRATADA deverá projetar e construir os novos alimentadores que

ligam a KF-CG ao TPS. Na solução de referência são usados dois alimentadores,

um normal e um emergencial para distribuição de energia até a sala técnica

elétrica 1. Tais alimentadores deverão passar pela nova rede subterrânea de

dutos a ser construída, vindos dos quadros de distribuição gerais de baixa tensão

QGBT-N e QGBT-E da KF-CG.

Quanto às adequações na Subestação KF-CG, deverão ser previstos:

· Novos transformadores a seco 13800/220-127V 500 kVA para instalação

em cubículo de transformação, sendo um principal e um reserva, com

todos os acessórios e conexões ao QGBT-N, para atendimento ao

aumento de carga previsto.

· Novos QGBT-N e QGBT-E para instalação na Sala BT, com todos os

dispositivos internos de manobra e proteção, acessórios de conexão e

suporte, barramentos e dispositivos no painel do quadro para atendimento

às legislações atuais; nova interligação do QGBT-N à USCA/QTA

existente com todos os acessórios necessários e nova interligação da

USCA/QTA existente ao QGBT-E com todos os acessórios necessários.

· Retirada de equipamentos tais como transformador, painel de baixa

tensão, etc. que têm previsão de serem desativados, devendo ser

entregues à manutenção local para providências.

· Adequações diversas nas infraestruturas, cabos, quadros elétricos,

aterramento e SPDA decorrentes dos diversos serviços previstos na KF-

CG.

· Interligação provisória dos circuitos alimentados pela KF-Infraero à KF-

CG, com cabos alimentadores BT.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 116/317

Os transformadores deverão ser devidamente testados conforme norma

e os relatórios deverão ser preenchidos e entregues à INFRAERO. A garantia

mínima deverá ser de 12 meses a partir da instalação do equipamento.

Os cabeamentos entre transformadores, geradores, painéis e quadros

deverão passar por canaletas existentes sob o piso da subestação ou em

eletrocalhas e leitos presas ao teto da edificação.

O PROJETISTA de sistemas elétricos deverá fornecer ao PROJETISTA

de estruturas a localização dos quadros gerais autoportantes e transformadores

para que possam ser projetadas e executadas bases adequadas para tais

equipamentos, conforme recomendação dos fabricantes.

A CONTRATADA deverá criar circuito no novo quadro QGBT-N para

alimentação da Central de Gás Combustível, com todas as cargas de iluminação

e tomadas dessa edificação. Também deverá criar redes de dutos a partir da KF-

CG até a Central de Gás, deixando dutos reserva para futuras ampliações.

A CONTRATADA também deverá prever circuito no novo quadro QGBT-

E para alimentação da Casa de Bombas do Reservatório de Água Potável, com

todas as cargas de motobombas de incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos

e jockey), recalque e iluminação e tomadas nessa edificação. Também deverá

criar redes de dutos a partir da KF-CG até a Casa de Bombas, deixando dutos

reserva para futuras ampliações.

A CONTRATADA deverá fornecer e instalar 5 novas torres metálicas de

iluminação de pátio entre o TPS e a via de serviço com projetores LED de

potências adequadas e em altura apropriada (limitada à definida pelo PBZPA)

para melhoria das condições visuais proporcionadas pela iluminação do pátio de

aeronaves, quadros elétricos, cabeamento BT e rede de interligação da KF-CG

aos quadros alimentadores da iluminação de pátio.

Tais torres deverão substituir as 5 torres previstas para serem demolidas,

quais sejam: 2 no interior do TPS existente, duas na área de ampliação do TPS

e 1 na área de construção da CUT. Estão previstos, inclusive, a troca dos

quadros existentes por outros mais modernos e adequados aos normativos de

instalações elétricas, além de novos cabos e novas redes de interligação ao

QGBT-E da KF-CG.

Para requisitos específicos desse sistema, ver capítulo sobre Melhorias

do SILPA.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 117/317

A CONTRATADA deverá confirmar no AS-BUILT da instalação elétrica da

área quais são as interferências e propor no projeto as novas alimentações

elétricas.

Após as retiradas e adequações no sistema elétrico da KF-CG,

fornecimento e instalação dos quadros elétricos, lançamento de novas redes de

dutos, migração e energização dos circuitos, os equipamentos antigos deverão

ser guardados e colocados à disposição da Manutenção Local para as

providências que se fizerem necessárias.

NOTA: Os conjuntos motobomba de recalque e de incêndio (hidrantes, chuveiros automáticos e jockey) e recalque, situados na Casa de Bombas deverão ser comandados por painel(éis) específico(s) fornecido(s) pelo fabricante do equipamento e alimentado(s) diretamente por quadro do reservatório de água potável, que deverá ser alimentado pelo QGBT-E da KF-CG.

A CONTRATADA será responsável por garantir que todas as instalações

elétricas para atendimento de cargas de outras edificações sejam perfeitamente

quantificadas na etapa de projeto básico e que todas as instalações elétricas

para atendimento dos sistemas hidrossanitários, sistemas mecânicos e sistemas

eletrônicos sejam compatibilizadas com essas disciplinas na etapa de projeto

básico a fim de evitar erros na execução da obra, como falta de alimentação

elétrica para algum equipamento / sistema.

A CONTRATADA deverá também prever nos novos quadros QGBT-N e

QGBT-E alimentação para as cargas que atualmente são alimentadas pelo PBT-

001/DPV. Deverá aproveitar redes de dutos existentes e cabos alimentadores a

partir da KF-CG até cada uma dessas cargas, de modo que os circuitos citados

sejam migrados para o novo quadro. As principais cargas a serem remanejadas

para os novos quadros são:

É de responsabilidade da CONTRATADA verificar eventuais cargas

ligadas ao PBT-001/DPV que não tenham sido citadas neste Memorial e propor

soluções de alimentação em conjunto com a FISCALIZAÇÃO, de maneira que

todas as cargas previstas, novas ou a serem mantidas, sejam alimentadas pela

KF-CG.

Todos os cabos que alimentem circuitos do QGBT-N e QGBT-E deverão

ser devidamente identificados.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 118/317

As diretrizes gerais sobre projeto e construção de novas redes

subterrâneas de dutos encontram-se em item específico.

6.4.8 MELHORIAS NO SILPA - SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE PÁTIO – SETOR K

O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto

Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos

descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.

O sistema de iluminação de pátio (SILPA) deverá ser adequado. A solução

de referência para cálculo de demanda do SILPA considera a substituição dos

projetores existentes com lâmpadas de descarga por novos projetores LED,

visando uma melhor qualidade da iluminação do pátio de aeronaves.

Foi considerada na solução de referência a melhoria do SILPA para todo

o pátio de aeronaves, tanto em frente ao TPS atual, quanto na ampliação do TPS

e outras posições de parada de aeronaves no pátio.

Deverão ser trocados todos os projetores LED das 9 torres de iluminação

do pátio de aeronaves, sendo que 5 torres (2 na área de ampliação do TPS, 2

engastadas no TPS atual e 1 em área prevista para construção da CUT) deverão

ser demolidas e substituídas por torres novas com os projetores LED.

Foi considerado a instalação de 4 projetores LED de cerca de 400W em

cada uma das 9 torres de iluminação previstas no pátio de aeronaves. O fator de

demanda adotado foi unitário devido à necessidade de todas as luminárias

estarem ligadas durante a noite. Isso totaliza uma demanda de cerca de 17kVA

com fator de potência de 0,88 indutivo, conforme modelo de projetor LED de

referência.

O novo SILPA considera troca dos projetores existentes por outros de

tecnologia LED. Além disso, considera novos circuitos (cabeamentos) e quadros

elétricos para alimentação desse sistema, infraestruturas e demais itens

necessários para atendimento de todas as posições de estacionamento de

aeronaves mencionadas.

A solução de referência para a iluminação de pátio indica que as 2 torres

existentes de concreto que estão engastadas no TPS deverão ser demolidas e

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 119/317

deverão ser instaladas 2 novas torres metálicas entre o TPS e a via de serviço

com novos projetores LED, em altura limitada à rampa definida pelo Plano Básico

de Zona de Proteção de Aeródromo.

Quanto às 2 torres existentes de concreto que estão na área de expansão

do TPS e à torre existente de concreto que está na área de construção da CUT,

deverão ser demolidas e deverão ser instaladas 3 novas torres metálicas entre

o TPS e a via de serviço com novos projetores LED, em altura limitada à rampa

definida pelo Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo.

As outras 4 torres existentes deverão ser mantidas, devendo ocorrer a

troca dos projetores com lâmpadas de descarga existentes por novos projetores

LED.

Uma vez que é facultada ao PROJETISTA utilizar a solução apontada

como referência, ou ainda, modificar a mesma em caso de proposta mais

vantajosa para a Infraero, durante a fase de projeto básico ao PROJETISTA

deverá considerar os seguintes aspectos:

· A altura da estrutura de iluminação deverá estar de acordo com os

requisitos da zona livre de obstáculos ou PBZPA.

· A posição dos projetores deverá, preferencialmente, seguir a

configuração e espaçamento atuais dos projetores;

· Os projetores deverão ser orientados para melhorar a visibilidade no pátio

de aeronaves sem, contudo, causar ofuscamento aos pilotos das

aeronaves;

· Os posicionamentos dos projetores devem ser tais que o arranjo das

posições ou paradas ou estacionamento de aeronaves devem receber luz

de diferentes posições para minimizar sombras;

· O arranjo da pista de rolamento e tráfego;

· Dimensões e posicionamento do pátio de aeronaves e áreas de pouso de

helicóptero;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 120/317

· O acesso e troca dos projetores demanda mobilização de alguns

profissionais da manutenção local, sendo recomendado recurso que

reduza a troca frequente de lâmpadas por períodos mais longos, por

exemplo, utilização de projetores LED certificados ou lâmpadas com

maior vida útil;

· As luzes diretas na direção da torre de controle devem ser evitadas, bem

como nas áreas de pouso de aeronaves. A luz direta acima do plano

horizontal através de um projetor deve ser restrita ao mínimo.

O nível de iluminância horizontal deverá situar-se, minimamente,

conforme capítulo 13 do Manual de Projetos de Aeródromos (ADM) Parte 4 da

ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil):

· Nas áreas onde as aeronaves estacionam:

o Iluminância horizontal nunca menor que 20 lux;

o Iluminância média horizontal (Ehav): 30 lux

o Taxa de Uniformidade iluminância (Ehav / Ehmín): 4:1

· Nas demais áreas do Pátio de aeronaves onde não há execução de

serviços: para manter as condições de visibilidade em condições

aceitáveis a iluminância horizontal média no pátio em locais onde não há

execução de serviços deverá ser não menor que 40% da média das

iluminâncias onde a aeronave estaciona com uniformidade média de 4:1;

· As alturas dos projetores devem ser pelo menos duas vezes a máxima

altura do olho do piloto dentro da maior aeronave projetada para o pátio

considerado (vide figura abaixo e o mix de aeronaves proposto). Caso

isso não seja possível, os projetores deverão ser instalados na maior

altura possível, respeitando o PBZPA do aeroporto.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 121/317

Figura 46: Iluminação horizontal e focalização para evitar ofuscamento - Adaptado do ADM, parte 4 Visual Aids, ed. 3ª, 1993.

Figura 47: Exemplo de curva isolux típica para iluminância horizontal para pátio do TPS, considerando TPS retangular e via de serviço (em verde). Adaptado do ADM, parte 4 Visual Aids, ed. 3ª, 1993.

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Figura 48: Altura de montagem para evitar ofuscamento. Adaptado do ADM, parte 4 Visual Aids, ed. 3ª, 1993. h2 – altura de instalação dos projetores. h1 – altura do ponto de visão da cabine.

Figura 49: Exemplo meramente ilustrativo: Típicos valores médios para iluminância vertical, a 02 metros de altura, para pátio do TPS, considerando TPS retangular e via de serviço (em verde). Adaptado do ADM, parte 4 Visual Aids, ed. 3ª, 1993.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 123/317

Prever que 100% da iluminação de pátio deverá estar no sistema de

energia emergencial, a fim de manter a operacionalidade mesmo durante uma

condição de falta de energia da concessionária. As lâmpadas utilizadas para

prover iluminação deverão ser de rápido reacendimento.

A alimentação desse sistema deverá ser proveniente de novos quadros

elétricos, alimentados diretamente pelo QGBT-E, localizado na KF-CG. Nos

novos quadros elétricos de alimentação da iluminação de pátio deverão ser

instalados dispositivos de proteção contra surtos (DPS) adequadamente

dimensionados e ligados a aterramento adequado.

Os projetores deverão ser fabricados com materiais apropriados para

ambientes externos, bem como as torres metálicas. Tais estruturas metálicas

deverão ser firmemente presas a bases específicas, de modo a não oscilarem

muito quando da incidência de ventos fortes. Para acesso aos projetores

deverão ser utilizadas escadas do tipo marinheiro.

Nas estruturas metálicas de iluminação poderão ser instaladas câmeras

do STVV, as quais, por serem integrantes dos sistemas eletrônicos, deverão

possuir alimentação de energia ininterrupta. Não obstante as proteções

elétricas contra surtos, prever também proteção de sinais através de DPS

específicos recomendados pelos fabricantes de cada equipamento. A

localização e fixação das câmeras deverão ser ratificadas pelo PROJETISTA

da disciplina de sistemas eletrônicos.

A melhoria do SILPA se faz necessária porque:

· O sistema atual não é capaz de fornecer nível de iluminância adequado,

entre 20/10 lux, nos termos do capítulo 13 do Manual de Projetos de

Aeródromos (Aerodrome Design Manual), Parte 4 (Visual Aids) da

ICAO;

· Algumas torres de iluminação de pátio são engastadas no TPS, o que

dificulta intervenções rápidas de manutenção nas luminárias e câmeras

instaladas nas torres. Além disso, tais torres são danosas para a

estrutura da edificação, podendo gerar trincas devido a ventos fortes.

Foi considerado como estimativa do SILPA a instalação de:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 124/317

· Projetores LED de 400W, em substituição aos projetores com lâmpadas

de descarga existentes.

· Novas torres metálicas de iluminação de pátio nos locais em que houver

demolição de torres de concreto existentes.

Sugere-se que o SILPA utilize fontes de luz LED certificadas (caso haja)

pelas seguintes características dessa tecnologia:

· Maior vida útil, gerando menos gastos com manutenções;

· Maior índice de reprodução de cor (IRC), auxiliando nos serviços de

pátio;

· Menor potência, portanto maior relação lúmen/watt, gerando mais

economia de energia.

O PROJETISTA deverá avaliar as vantagens e fazer o cálculo de

retorno do investimento com essa tecnologia. Caso não adote o LED, ainda

assim deverá propor outra lâmpada que tenha elevada vida útil, além de

justificar a escolha e provar que é mais vantajosa para a Infraero.

A solução final de instalação do SILPA deverá ser estudada pelo

PROJETISTA durante o projeto básico e executivo, levando-se em

consideração, além das normas e referências pertinentes, a estanqueidade da

instalação devendo, inclusive, serem consultados o PROJETISTA de

arquitetura, o PROJETISTA de estruturas e a FISCALIZAÇÃO.

Prever facilidade de acesso aos projetores, tais como escada de

marinheiro, embora as manutenções não sejam tão frequentes. No entanto, a

limpeza periódica desses equipamentos deve ter um ciclo para manutenção

dos níveis adequados de iluminação.

Devem ser previstas conexões dessas estruturas metálicas à malha de

captação do SPDA, conforme a solução a ser adotada e requisitos normativos.

O PROJETISTA deverá estar atento quanto às especificações de

materiais e equipamentos, de forma a atender aos requisitos quanto à

qualidade e proteções de energia elétrica, observando o fator de potência,

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 125/317

consumo, distorções harmônicas, flutuações de tensão (nível transitório),

distúrbios na rede elétrica oriunda inclusive da CEL, bem como os aspectos

de segurança e conforto, tais como níveis adequados de iluminação, tipos de

lâmpadas, luminárias e outros.

O PROJETISTA deverá apresentar em projeto luminotécnico, na etapa

Projeto Básico, os índices de luminosidade para cada área do pátio de

aeronaves e ampliação do mesmo, escopo deste projeto, levando em

consideração também a depreciação própria do sistema de iluminação no

decorrer do tempo de operação.

6.4.9 NOVAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DO TPS PARA ATENDIMENTO DE TODAS AS CARGAS NECESSÁRIAS À OPERAÇÃO DO TERMINAL, CONSIDERANDO AS MUDANÇAS DE LAYOUT – SETORES B A J

O escopo da CONTRATADA consiste em elaborar Projeto Básico, Projeto

Executivo, executar a Obra e fornecer o As Built, considerando os requisitos

descritos a seguir nesse capítulo e demais aplicáveis.

A reforma e ampliação do TPS consiste em reformar totalmente o terminal

e propor soluções eficientes para o sistema elétrico, de modo a atender

adequadamente cada ponto de força que necessite de energia normal,

emergencial ou ininterrupta.

Essas instalações deverão consistir em infraestruturas (eletrodutos,

caixas, eletrocalhas, leitos, canaletas, cabos) com todos seus suportes e

emendas, quadros elétricos gerais e quadros elétricos terminais. Na solução de

referência, cada setor do TPS (eixos -05 a 09, eixos 09 a 28 e eixos 28 a 36)

possui um quadro geral de distribuição normal e um quadro geral de distribuição

emergencial dentro de salas técnicas.

As galerias técnicas internas ao TPS e alguns espaços de construção

deverão ser previstos para passagem das instalações, devendo ser separados

fisicamente por tipos de instalação (elétrica, eletrônica e telemática / ar

condicionado / sistemas hidrossanitários) para evitar umidade e degradação de

infraestruturas elétricas e eletrônicas. O PROJETISTA de arquitetura deverá

dimensionar adequadamente cada galeria técnica em conjunto com os

PROJETISTAS de cada disciplina cujas infraestruturas passem por essas áreas.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 126/317

As infraestruturas metálicas que suportem instalações elétricas tais como,

eletrocalhas, leitos e perfilados e que forem previstas em áreas externas (não

climatizadas), deverão ser fabricadas com materiais apropriados, considerando

as influências externas.

Os alimentadores do TPS deverão vir da KF-CG (quadros QGBT-N e

QGBT-E) por rede de dutos subterrânea até a sala técnica elétrica 1 do TPS até

os quadros QGDN-ST1 e QGDE-ST1. As infraestruturas de distribuição principal

das instalações elétricas para a sala técnica elétrica 2 e sala técnica elétrica 3

deverão passar em locais de fácil acesso para a manutenção local, de maneira

a diminuir o tempo de reparos e melhorar a verificação de falhas nesses

alimentadores, que deverão ser devidamente identificados. Na solução de

referência, tais alimentadores entre salas técnicas passam pela galeria técnica

de ar condicionado próxima ao meio fio e espaços de construção diversos.

Para solução de referência quanto às ligações entre os quadros elétricos

do TPS, verificar o documento CG.01/400.23/000912/00, com diagrama de

blocos explicativo.

A CONTRATADA deverá prever quadros de alimentação específicos para

concessionários com medidores de energia individuais para os concessionários

(lojistas) para controle do rateio, além de novos alimentadores até cada área

comercial a ser concedida no TPS, de modo a possibilitar o fornecimento de

energia adequado em conformidade com as alterações realizadas pela obra.

Os medidores deverão ser instalados de modo a ter um controle eficaz

dos consumos e atender de forma satisfatória todas as áreas comerciais,

inclusive áreas menores como quiosques, que forem instaladas no TPS.

Também deverá prever medição incorporada aos quadros elétricos de alguns

sistemas Infraero para controle do consumo, conforme MCC de Sistemas

Elétricos.

A CONTRATADA deverá prever no projeto novas luminárias para

atendimento das demandas luminotécnicas nas áreas onde houver mudanças

de layout ou que forem utilizadas para finalidades diferentes das previstas antes

da reforma do TPS conforme norma específica, NBR ISO/CIE 8995-1 –

Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1: Interior.

Nos locais com pé direito maior que o usual ou pé direito duplo, onde

houver maior dificuldade de acesso para manutenções (principalmente o

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saguão), deverão ser usadas luminárias LED certificadas (caso haja), por

possuírem menor necessidade de intervenções da manutenção devido à maior

vida útil, além de contribuírem para a economia de energia.

Também deverão ser instaladas novas tomadas e pontos de força para

atendimento de equipamentos elétricos, eletromecânicos, hidrossanitários e

eletrônicos, além de tomadas de uso geral e de uso específico ao longo do TPS.

Para atendimento dos balcões de check-in, prever circuito individual para

cada posição, de modo a facilitar as manutenções e contribuir para a

operacionalidade dos procedimentos de embarque dos usuários.

Nas salas de embarque e desembarque, prever totens ligados a tomadas

de piso ou nos pilares para utilização dos usuários. Prever flexibilidade na

alimentação das instalações no piso, com espaçamento adequado entre as

caixas de passagem e tomadas para facilitar adequações de layout.

Ao longo de todo o TPS, prever tomadas nas áreas de afluência de público

para ligação de equipamentos de limpeza, manutenção e também para recarga

de equipamentos eletrônicos dos usuários do TPS, que também poderão ser

instaladas nas próprias longarinas das salas de embarque e desembarque ou

em mobiliário específico projetado para tal.

Prever também dutos sob o piso e caixas para ligação de quiosques e

outras áreas comerciais no saguão do TPS previstas pelo PROJETISTA de

arquitetura. Prever flexibilidade na alimentação dessas instalações, com

espaçamento adequado entre as caixas de piso para facilitar adequações de

layout.

A CONTRATADA deverá projetar e instalar um Sistema de Energia

Ininterrupta que deverá atender a todas as instalações pertencentes aos

Sistemas Eletrônicos e ativos da rede telemática em conformidade com as

premissas contidas no Memorial de Critérios e Condicionantes de Elétrica da

Infraero.

Para possibilitar o fornecimento de energia ininterrupta para os sistemas

eletrônicos e equipamentos da rede telemática, deverá ser instalado um conjunto

de nobreaks trifásicos em cada setor do TPS, na configuração (n+1),

considerando-se equipamentos do tipo online de dupla conversão com paralelo

ativo e divisão de carga, FP mínimo de 0,8 e bancos de baterias do tipo VRLA

com autonomia mínima de 30 minutos também na configuração (n+1).

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Deverão ser previstos quadros de energia ininterrupta para distribuição

ligados aos nobreaks com todos os equipamentos internos para possibilitar a

alimentação das cargas sem interrupção no caso de falta de energia até a partida

e estabilização dos geradores, quando a energia de emergência reassume tais

cargas. Além disso, devem ser previstas infraestruturas e cabeamento até cada

carga citada acima.

Os UPS ou nobreaks deverão ter dupla alimentação através de chave

seletora no próprio quadro elétrico de energia ininterrupta ou em quadro elétrico

separado, de forma a possibilitar a ligação desses equipamentos tanto no quadro

elétrico geral prioritário (fonte primária) quanto no quadro elétrico geral não

prioritário (fonte secundária), o que facilita a manutenção nos quadros elétricos

prioritários sem afetar a carga ininterrupta. Para isso, os quadros elétricos gerais

não prioritários de cada sala técnica deverão ter reserva adicional equivalente à

potência de cada UPS ou nobreak que possa vir a alimentar.

Em todas as áreas a serem reformadas a CONTRATADA deverá

implantar um Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas utilizando

preferencialmente o Método de Faraday, considerando o nível de proteção

adequado ao tipo de ocupação do TPS.

Deverá ser priorizada a utilização do SPDA Estrutural nas construções

novas, principalmente para os subsistemas de descida e de aterramento, sempre

utilizando REBARS em conjunto com as ferragens de construção.

O esquema de aterramento da solução de referência é o TN-S, prevendo

a instalação de um eletrodo de aterramento único, onde todos os componentes

a serem aterrados deverão estar ligados. Essa ligação deverá ser realizada

através de um ponto comum, conhecido como Barramento de

Equipotencialização Principal (BEP), que deverá ser ligado ao eletrodo através

do condutor de aterramento.

A edificação deverá possuir uma equipotencialização principal e tantas

equipotencializações suplementares quantas forem necessárias, reunindo todos

os elementos metálicos existentes na edificação através dos condutores de

equipotencialização até o BEP.

Tanto o SPDA quanto o aterramento da ampliação do TPS deverão ser

interligados aos sistemas existentes.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 129/317

Para requisitos adicionais de sistemas elétricos do TPS, verificar o

subcapítulo Considerações Gerais e outros subcapítulos específicos de cada

assunto de sistemas elétricos.

6.4.10 PAINÉIS E QUADROS ELÉTRICOS

Os painéis para acionamento de motores deverão ser especificados e

fornecidos pelos próprios fabricantes dos equipamentos e devem ser fornecidos

com banco automático de correção de fator de potência incluídos. Nos casos

onde haja motores maiores que 5 CV, deverá haver soft-starter, no próprio painel

fornecido pelo fabricante, para acionamento ou, caso necessário, conversores

de frequência.

As sugestões para premissas construtivas desses painéis são:

· Grau de proteção adequado às influências externas (temperatura,

umidade, altitude, solicitações mecânicas, radiação solar, descargas

atmosféricas, vento, competência das pessoas que irão operar o sistema,

presença de corpos sólidos, água, substâncias corrosivas ou poluentes,

flora e mofo, fauna, etc.);

· Proteção contra curto-circuito, proteção residual contra correntes de fuga

onde se justificar, proteção por relés térmicos de três elementos, relé de

sobre e de subtensões e proteção contra falta de fase e sequência de

fases para os motores, feita por relé específico ou pelo próprio soft starter

(para motobombas ou equipamentos com motores maiores ou iguais a 5

CV);

· Botoeiras e chaves seletoras para acionamento manual dos

equipamentos;

· Sinalizadores luminosos que informem status e falhas no quadro;

· Configuração de seleção de operação: chave seletora de acionamento

para cada equipamento com 3 (três) posições: manual (M), desligado (D)

e automático (A) e, se for o caso, chave seletora para revezamento

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manual com 2 (duas) posições: equipamento principal (P) e equipamento

reserva (R).

Os equipamentos eletromecânicos, tais como elevadores, esteiras de

bagagem, equipamentos de climatização de grande porte e outros similares já

deverão vir de fábrica com correção do fator de potência incorporada para fator

de potência ≥ 0,92 (de pequeno porte) e ≥ 0,95 (de médio e grande portes), bem

como correção de harmônicas inerentes ao sistema elétrico. Os bancos de

capacitores deverão ser supervisionados pelo SIGUE.

O fornecedor dos painéis e quadros de baixa tensão deverá apresentar o

diagrama lógico, bem como deverá implementar a lógica de controle e ajustes

de proteção. O fornecedor deverá enviar o mapa de memória para integração

dos painéis e quadros elétricos ao sistema de controle.

Todos os barramentos dos painéis e quadros elétricos deverão ser

isolados e identificados com as cores definidas nas normas ABNT.

NOTA: Todos os quadros elétricos de Baixa Tensão deverão ser projetados e confeccionados levando em consideração os ensaios descritos na NBR IEC 60439-1 ou IEC 61439, bem como as prescrições da NR-10 e certificação de Ensaio de Arco Elétrico, conforme a norma IEC/TR 61641.

Os quadros elétricos deverão possuir, além de potência reserva para futuras ampliações da carga elétrica, espaço físico adequado para inserção de novos circuitos, conforme requisitos normativos constantes da NBR 5410 e tipos de circuitos efetivamente previstos.

Os quadros deverão ser fornecidos com todos os elementos internos para

garantir a automação local e remota pelo SIGUE e o funcionamento adequado,

tais como contatos auxiliares, contatores, disjuntores, dispositivos de proteção

contra surtos (DPS), dispositivos diferencias-residuais – DR (preferencialmente

para circuitos terminais), medidores de consumo, fiação interna, barramentos,

suportes, conexões, etc.

Os disjuntores deverão ser do tipo caixa moldada e possuir proteção

térmica e magnética, com a ruptura adequada à corrente de curto-circuito no

barramento do quadro ou a montante da carga, conforme o ponto da instalação.

Os quadros elétricos das áreas de concessão comercial deverão ter

medição de consumo de energia registrado por tarifadores / medidores

destinados a rateio dos custos de energia elétrica. Tais medidores também

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poderão ser instalados nos quadros elétricos específicos para concessionários,

localizados nas salas técnicas.

6.4.11 MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A CONTRATADA deverá prover para a solução do sistema elétrico BT,

Plano de Medição de Energia Elétrica visando o gerenciamento remoto,

acompanhamento em tempo real e racionalização do consumo de energia

elétrica pelas cargas consumidoras deste escopo, permitindo a antecipação de

ações e medidas preventivas para otimizar esse consumo.

A CONTRATADA deverá apresentar a descrição da solução do controle

de demanda e consumo através do SIGUE/SGE, e o Plano de Medição de

Energia, contemplando:

· Medição das cargas INFRAERO por setores, tais como: sistemas de

utilidades (esteiras, elevadores, bombas em geral, ar condicionado, etc.),

iluminação e tomadas dos setores de administração, áreas comuns,

escritórios operacionais da Cias Aéreas e áreas de Manutenção;

· Medição específica para Órgãos Públicos;

NOTA: Órgãos públicos são considerados cargas INFRAERO (mesmo aqueles instalados em áreas não operacionais, mas consideradas como apoio). Todos os órgãos públicos deverão possuir medição pelo SIGUE, individualizada.

· Medição específica de cargas não INFRAERO, referentes aos

arrendatários, que deverão ser atendidos por quadros elétricos

específicos para concessionários, com suas medições individualizadas

para fins de rateio.

NOTA: Para todos os efeitos de definição, arrendatários correspondem às cargas NÃO INFRAERO, tais como: lojas, bancos, lanchonetes, restaurantes, comissaria e escritórios não operacionais das companhias aéreas. As demais serão consideradas cargas INFRAERO.

No desenvolvimento do Projeto Executivo a CONTRATADA deverá

projetar um sistema de distribuição de energia, com medição individualizada, que

atenda as novas configurações e quantidades de lojas a serem implantadas,

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considerando o correto atendimento de todas as instalações comerciais do TPS.

Essa energia deverá ser medida nos quadros elétricos específicos para

concessionários, a serem instalados nas salas técnicas do TPS, podendo estar

localizados também em galerias técnicas com acesso apenas por pessoal

autorizado.

Como haverá grandes alterações nos fluxos e no layout interno do TPS

existente, consequentemente também haverá na distribuição das áreas

comerciais, então a CONTRATADA deverá substituir todos os alimentadores que

atendem aos quadros distribuidores de cada uma dessas áreas, além dos

alimentadores até as lojas. Todos os ramais alimentadores deverão ser

redimensionados considerando-se a nova configuração das áreas comercias e

as distâncias envolvidas.

Geralmente toda a infraestrutura elétrica interna das lojas (do disjuntor de

entrada do quadro elétrico da loja – inclusive o próprio quadro – a jusante) é de

responsabilidade do concessionário, o que deverá ser acordado com a

FISCALIZAÇÃO o quanto antes. Verificar capítulo específico de arquitetura para

orientações adicionais.

A CONTRATADA deverá projetar e executar a alimentação elétrica

registrando documentalmente o número de fases e potência máxima prevista

para cada loja, de forma a deixar o concessionário ciente do limite e não

sobrecarregar o sistema elétrico de distribuição de energia para os lojistas.

6.4.12 AUTOMAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO (SIGUE)

Deverá haver gerenciamento único automatizado das utilidades e

iluminação através do SIGUE, com possibilidade de monitoramento remoto de

equipamentos eletromecânicos como elevadores, esteiras e carrosséis de

bagagem, fancoils, portas automáticas, por exemplo. Também deve permitir o

acionamento remoto e local de circuitos de iluminação em áreas comuns.

Cada quadro elétrico ou painel que contiver um elemento a ser comando

pelo SIGUE, deverá ter uma chave seletora que selecione a forma de operação

“local ou remota”.

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O comando via operador pelo SIGUE será possível somente quando a

chave seletora estiver na posição “remota”. Estando a chave na posição “local”,

o comando será pelos dispositivos instalados no frontal de cada painel

correspondente, não havendo possibilidade de comando pelo SIGUE.

A CONTRATADA deverá conceber a automação informando o que deverá

ser monitorado/comandado pelo SIGUE para compatibilização dos quadros

elétricos em memorial de automação. Segue exemplo de lista de pontos

automatizados de um dispositivo (quadro de iluminação hipotético):

Tabela – Exemplo de descrição dos pontos automatizados de um quadro de iluminação hipotético, válido também para quadros de força.

A solução de referência do SIGUE deverá monitorar, no mínimo, os

equipamentos listados em item específico de Sistemas Eletrônicos, subcapítulo

do SIGUE.

6.4.13 COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE SISTEMAS E DISCIPLINAS

Para as disciplinas de sistemas mecânicos (Ar Condicionado, Elevadores,

Portas Automáticas e Esteiras de Bagagem) o PROJETISTA de sistemas

mecânicos deverá submeter ao PROJETISTA de sistemas elétricos,

minimamente:

· Os memoriais de cálculo e diagramas dos quadros elétricos, com suas

devidas proteções;

· Quadro de cargas, informando potência aparente, útil e reativa final de

cada quadro, considerando FP mínimo para motores, URs e Chillers de

0,92, corrigidos por bancos de capacitores juntos aos seus respectivos

quadros elétricos, para as cargas já demandadas.

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NOTA: O PROJETISTA de sistemas elétricos deverá compatibilizar as informações das cargas com o projeto elétrico, complementando e certificando tais informações, da seguinte forma:

· Certificando os cálculos, materiais, concepção de proteção utilizada pelo

PROJETISTA de sistemas mecânicos, corrigindo e compatibilizando onde

necessário;

· Calculando os alimentadores apropriados para as cargas, corrigidas em

FP e demandadas, considerando a carga reserva para expansão futura

na ordem de 20%.

· A fiscalização de sistemas elétricos da INFRAERO somente aceitará os

dados revisados e enviados pelo PROJETISTA de sistemas elétricos.

· As soluções propostas devem ser analisadas e verificadas quanto a

eventuais conflitos das instalações com as demais disciplinas

(Arquitetura, Elétrica, Ar Condicionado, Eletrônica, Drenagem, etc.).

Verificar junto à manutenção da INFRAERO (Aeroporto), através de

reunião, problemas eventualmente existentes na área afetada por

possíveis obras e propor soluções. Deve ser verificada a perfeita

integração da edificação e suas soluções com as demais edificações

existentes no Sítio Aeroportuário.

· Deverá ser apresentado Plano de Compatibilização com outras

disciplinas, citando principalmente, entre outras, as interferências

contidas na matriz abaixo:

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Tabela – Exemplo de matriz de compatibilização a ser adotado e apresentado pela projetista

6.4.14 REQUISITOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL

O projeto deverá atender prioritariamente as normas do Corpo de

Bombeiros Local, e em seguida as normas relacionadas neste documento.

Os conjuntos motobombas de incêndio para as redes de hidrantes e

chuveiros automáticos deverão receber alimentação elétrica em consonância

com o regulamento ou norma do Corpo de Bombeiros Local.

Em caso de baterias de elevadores (elevadores lado-a-lado, com a

mesma função) com ou sem ascensorista, utilizar, minimamente, programação

DAFFE (Dispositivo Automático para Funcionamento com Força de Emergência)

para descida para piso de meio-fio de um elevador da bateria de cada vez

através da energia de emergência.

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Após acionamento do DAFFE em emergência, um dos elevadores da

bateria deverá ficar sempre habilitado a operar sob energia de emergência,

porém o mesmo somente será acionado por meio de “chave bombeiro” no interior

da cabine. O manuseio da chave bombeiro somente poderá ocorrer pelo Corpo

de Bombeiros Local ou por profissionais por este autorizado.

O SIGUE deverá prover diferenciação entre a condição de emergência (falta de energia da concessionária) e a condição de sinistro (incêndio) por input dado pelo SDAI, permitindo ou não a alimentação elétrica e consequente funcionamento dos equipamentos abaixo listados, conforme tabela:

Tabela – Descrição dos valores de demanda distintos conforme modo de operação com ou sem sinistro

EQUIPAMENTOS (alimentados pelos Grupos Geradores)

Funcionamento em caso de Falta de Energia CEL sem

sinistro

Funcionamento em caso de Falta de Energia CEL com sinistro (Input pelo SDAI)

Elevadores Somente 1 de cada dois elevadores, em operação

DAFFE(**)

Somente 1 de cada dois elevadores, em operação

DAFFE(**)

Fancoils

Somente Salas de Embarque e

Desembarque (SP em 26ºC – Condição

Temporária)

Dm = 0%

Ventiladores/Exaustores de WC

Dm = 100% para

Ventiladores

Dm = 100% para

Exaustores

Dm = 0% para

Ventiladores

Dm = 100% para

Exaustores

Portas automáticas e cortinas de ar

Portas automáticas e cortinas de ar desligadas. Portas mantidas abertas

por nobreak interno

Portas automáticas e cortinas de ar desligadas. Portas mantidas abertas

por nobreak interno

(Dm = Fator de Demanda de funcionamento)

(*) Equipamento Habilitado a operar. Operação durante evento dependerá de

necessidade verificada por lógica do SCAR/SIGUE

(**) DAFFE - Dispositivo Automático para Funcionamento com Força de Emergência

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6.4.15 COORDENAÇÃO, SELETIVIDADE, ENERGIA INCIDENTE E DISTÂNCIA SEGURA DE APROXIMAÇÃO DE PAINÉIS

Deverá ser elaborado estudo de coordenação e seletividade, de modo a

proporcionar uma proteção adequada e efetiva com alto grau de confiabilidade

aos circuitos e equipamentos, de tal modo que, no menor tempo possível, a

menor parte do circuito associado ao defeito esteja isolada.

O estudo detalhado de seletividade, bem como os itens de ajustes e

calibragens, deverá ser incluído na especificação técnica como escopo do

fabricante, porém o projeto deverá apresentar a documentação compatível na

etapa de Projeto Básico.

As determinações das correntes de curto-circuito deverão ser calculadas

por software reconhecido no mercado, a fim de que os equipamentos sejam

especificados com capacidade adequada para suportar com segurança os

efeitos térmicos e mecânicos resultantes, com ênfase nos pontos da instalação

onde os trabalhadores desenvolvam suas atividades laborais (mas não limitada

a estes).

Deverá ser elaborado estudo de Coordenação e Seletividade, bem como

cálculo das energias incidentes para cada painel. O PROJETISTA deverá

considerar durante a elaboração do estudo de coordenação e seletividade a

determinação das energias incidentes:

· A verificação da capacidade térmica e dinâmica de equipamentos (chaves

seccionadoras, barramentos, relés, cabos, motores, transformadores,

transformadores de corrente, etc.).

· A verificação da saturação de transformadores de corrente;

· A determinação de ajustes dos dispositivos de proteção, atentando para

as regulagens no período transitório e subtransitório, conforme o caso;

· O cálculo das correntes por arco (energias incidentes), conforme prescrito

na IEEE Standard 1584-2002 ou na NFPA 70E – Standard for Electrical

Safety Requirements for Employee Workplace – Edição 2004 e suas

atualizações, a critério de escolha do PROJETISTA da norma mais

cabível ao projeto.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 138/317

NOTA: A utilização das normas internacionais acima deverá ter como base a premissa constante no item 10.1.2 da NR-10;

NOTA: Para os cálculos de energia incidente, o PROJETISTA deverá determinar as distâncias típicas de trabalho de operação, manutenção, inspeção e outros cabíveis para atuação junto aos quadros, barramentos e painéis elétricos de estudo.

· A determinação das categorias das vestimentas de proteção para cada

painel/quadro elétrico.

Quatro tipos de curto-circuitos devem ser considerados:

· Trifásico (“Arc Flash”);

· Bifásico;

· Entre fase e neutro;

· Entre duas fases e neutro.

Figura 50: Exemplo de placa de advertência a ser fixada nos quadros e painéis elétricos.

Sugere-se, visando a segurança da instalação e das pessoas, que o

PROJETISTA considere o seguinte fluxo de trabalho:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 139/317

Figura 51: Fluxograma esperado para determinação da Seletividade a ser aplicada no sistema elétrico, da especificação dos EPIs e da especificação das placas de advertência a serem fixadas nos quadros e painéis elétricos.

6.4.16 DEGRADAÇÃO ADMISSÍVEL

O PROJETISTA deverá prever a minimização do impacto na prestação

dos serviços aeroportuários em virtude de falhas do sistema elétrico,

escalonando as contingências a ocorrer em função destas falhas, ou ainda, em

função de sinistro de incêndio, assegurando a prestação segura de serviços

mínimos essenciais à operação do aeroporto. Para tal, deverá apresentar plano

de degradação do sistema elétrico identificando equipamentos e contingências

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 140/317

para cada situação (com ou sem sinistro de incêndio). Abaixo seguem modelos

de referência:

Figura 52: Exemplo de plano de degradação do sistema elétrico.

1a 2a 3a

1a. I

nstâ

ncia

Interrupção de fornecimento deenergia pela CEL pela linha dealimentação principal ou Falha dachave de transferência para segundalinha de entrada (linha redundante -se houver)

Existe linha de alimentaçãoredundante: serão mantidasas ações constantes da 1ªinstância / 1ª contigência doQuadro I. O SIGUE atuarconforme descrito na AÇÃO 1.

Existe linha de alimentaçãoredundante, porém chave detransferência apresenta falha:serão mantidas as açõesconstantes da 1ª instância / 2ªcontigência em condições doQuadro I e o SIGUE atuar conformedescrito na AÇÃO 1.

Não existe linha de alimentaçãoredundante: as ações constantes da1ª instância / 3ª contigência emcondições de operação descritas noQuadro I serão mantidas e o SIGUEatuar conforme descrito na AÇÃO 1.

2a. I

nstâ

ncia

Falha no disjuntor geral da SEP / KFprincipal

Existe transformador reserva(secundário seletivo): serão mantidas as ações constantesda 2ª instância / 1ª contigênciado Quadro I. O SIGUE atuarconforme descrito na AÇÃO 1.

Não existe disjuntor reserva emparalelo: serão mantidas as açõesconstantes da 2ª instância / 2ªcontigência do Quadro I. O SIGUEatuar conforme descrito na AÇÃO1.

--------------------------------

3a. I

nstâ

ncia

Falha do transformador da SEP / KFprincipal

Existe transformador reserva(secundário seletivo): serão mantidas as ações constantesda 3ª instância / 1ª contigênciado Quadro I. O SIGUE atuarconforme descrito na AÇÃO 1.

Não existe disjuntor reserva emparalelo: serão mantidas as açõesconstantes da 3ª instância / 2ªcontigência do Quadro I. O SIGUEatuar conforme descrito na AÇÃO1.

--------------------------------

4a. I

nstâ

ncia

Falha do Grupo Gerador deEmergência

Existe Grupo Geradorredundante: serão mantidasas ações constantes da 4ªinstância / 1ª contigência doQuadro I. O SIGUE atuarconforme descrito na AÇÃO 1.

Não existe Grupo Geradorredundante: serão mantidas asações constantes da 4ª instância /2ª contigência do Quadro I. OSIGUE atuar conforme descrito naAÇÃO 1, porém as bombas a diesel de incêndio deverão operar.

--------------------------------

PLANO DE DEGRADAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO SOB SUPERVISÃO E CONTROLE DO SIGUE - COM SINISTRO DE INCÊNDIO CONDIÇÃO - O SDAI DETECTA O FOCO DE INCÊNDIO EM UM RECINTO E HÁ CONFIRMAÇÃO DO EVENTO

SISTEMA ELÉTRICO EM OPERAÇÃO

NORMAL

AÇÃO 1: O SIGUE irá desligar os Quadros Normais e de Emergência que atendem

os locais sinistrados. Concomitante o SIGUE irá

habilitar a Bomba de Incêndio à diesel.

SISTEMA ELÉTRICO EM FALHA

INSTÂNCIAS CONTINGÊNCIA

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Figura 53: Exemplo de plano de degradação do sistema elétrico.

6.4.17 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO BT – CARACTERÍSTICAS GERAIS

A solução de referência considera que os cabos alimentadores dos

quadros gerais de distribuição normais (QGDN-ST1, QGDN-ST2 e QGDN-ST3)

e emergencial (QGDE-ST1, QGDE-ST2 e QGDE-ST3) do TPS deverão ter

origem nos respectivos quadros gerais de baixa tensão QGBT-N (normal) e

QGBT-E (emergencial) e utilizarão do trajeto mais curto e favorável para sua

instalação. Para tal deverá ser considerada na solução:

· Alimentação dos quadros gerais de distribuição do TPS proveniente da

KF-CG deverá ser a partir de um alimentador normal e um alimentador

emergencial, que alimentarão esses quadros na Sala Técnica Elétrica 1.

Os quadros gerais de distribuição dessa sala deverão alimentar os

quadros gerais de distribuição das Salas Técnicas Elétricas 2 e 3.

1a 2a 3a

1a. I

nstâ

ncia

Interrupção de fornecimento de energiapela CEL pela linha de alimentaçãoprincipal ou Falha da chave detransferência para segunda linha deentrada (linha redundante - se houver)

Existe linha de alimentação redundante: manobra automática da carga para segunda linha, em até 5segundos. As cargas críticas (ininterruptas) deverãoser supridas pelos seus respectivos UPS/No-breaksdurante esta transição.

Existe linha de alimentação redundante, porém chavede transferência apresenta falha: Automatismo da SEverifica que existe a falha e não habilita a chave detransferência entre alimentadores da CEL. Esta manobraé by-passada para o acionamento do QTA e do GrupoGerador de emergência, em até 15 segundos máximosquanto existem cargas de navegação aérea (nos termosda Tabela F-1 do item 154.501 do RBAC 154 da ANAC)ou até 30 segundos se houver paralelismo de geradores esomente carga aeroportuária. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.

Não existe linha de alimentação redundante:manobra automática do QTA e acionamento doGrupo Gerador de emergência, em até 15 segundosmáximos quanto existem cargas de navegação aérea(nos termos da Tabela F-1 do item 154.501 do RBAC154 da ANAC) ou até 30 segundos se houverparalelismo de geradores e somente cargaaeroportuária. As cargas críticas (ininterruptas)deverão ser supridas pelos seus respectivos UPS/No-breaks durante esta transição.

2a. I

nstâ

ncia

Falha no disjuntor geral da SEP / KFprincipal

Existe transformador reserva (secundário seletivo):manobra automática da carga para o transformadorreserva, em até 5 segundos. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.

Não existe disjuntor reserva em paralelo: manobraautomática do QTA e acionamento do Grupo Gerador deemergência, em até 15 segundos máximos quantoexistem cargas de navegação aérea (nos termos daTabela F-1 do item 154.501 do RBAC 154 da ANAC) ouaté 30 segundos se houver paralelismo de geradores esomente carga aeroportuária. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.

--------------------------------

3a. I

nstâ

ncia

Falha do transformador da SEP / KFprincipal

Existe transformador reserva (secundário seletivo):manobra automática da carga para o transformadorreserva, em até 5 segundos. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.

Não existe disjuntor reserva em paralelo: manobra automática do QTA e acionamento do Grupo Gerador deemergência, em até 15 segundos máximos quantoexistem cargas de navegação aérea (nos termos daTabela F-1 do item 154.501 do RBAC 154 da ANAC) ouaté 30 segundos se houver paralelismo de geradores esomente carga aeroportuária. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.

--------------------------------

4a. I

nstâ

ncia

Falha do Grupo Gerador de Emergência Existe Grupo Gerador redundante: manobraautomática da carga emergencial para GrupoGerador redundante em até 15 segundos máximosquanto existem cargas de navegação aérea (nostermos da Tabela F-1 do item 154.501 do RBAC 154da ANAC) ou até 30 segundos se houver paralelismode geradores e somente carga aeroportuária.Automatismo dos Grupos Geradores verifica queexiste a falha e Grupo Gerador redundante executamanobra automática do QTA e assume cargaemergencial, em até 15 segundos. As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks durante esta transição.

Não existe Grupo Gerador redundante: As cargas críticas(ininterruptas) deverão ser supridas pelos seusrespectivos UPS/No-breaks. Obs.: Esta situação somenteé admissível em caso de haver obrigatoriamente a 2ªlinha da Concessionária Local disponível para assumir acarga em caso da falha da linha principal.

--------------------------------

Contingências

SINISTRO: SOMENTE FALTA/FALHA DE ENERGIA ELÉTRICA CONFORME OS TERMOS DESTE QUADROPLANO DE DEGRADAÇÃO DO SISTEMA

ELÉTRICO SOB SUPERVISÃO E CONTROLE DO SIGUE - SEM SINISTRO DE INCÊNDIO

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 142/317

· As cargas ligadas aos quadros gerais de distribuição normais ou

emergenciais de cada Sala Técnica Elétrica deverão ser somente outros

quadros elétricos, podendo ser quadros intermediários ou quadros

terminais (quadros de grandes equipamentos eletromecânicos, quadros

de força e luz normais ou emergenciais e quadros de energia ininterrupta).

· As cargas finais de cada setor do TPS deverão ser ligadas nos quadros

terminais específicos para cada tipo de carga, de preferência localizados

no interior de cada Sala Técnica Elétrica.

· A possibilidade de instalação de infraestrutura elétrica de distribuição de

força BT (leitos, eletrocalhas, bandejas) nas galerias técnicas de ar

condicionado e sobre o forro de áreas diversas no térreo, além de

COA/COE e Área Administrativa da Infraero no 1º pavimento para

passagem de cabos elétricos.

Os quadros gerais de distribuição deverão estar localizados nas Salas

Técnicas de Elétrica (1, 2 e 3) do TPS e alimentar os quadros intermediários ou

terminais normais e emergenciais correspondentes à região de abrangência,

setorizada por eixos, daquela sala técnica.

Preferencialmente, os quadros terminais também deverão estar

localizados nas salas técnicas do TPS. Caso não estejam em salas técnicas,

barreiras e obstáculos ao acesso aos barramentos dos quadros elétricos

deverão ser providenciados conforme NBR 5410.

Os quadros terminais de iluminação deverão alimentar os circuitos de

iluminação interna e externa, decorativa e de emergência (aclaramento) do TPS.

Já os quadros terminais de força deverão alimentar tomadas de uso geral,

tomadas de uso específico e pontos de força de painéis de acionamento de

equipamentos de ventilação e ar condicionado, eletromecânicos e nobreak(s)

(para alimentação de dispositivos eletrônicos e ativos da rede telemática).

Nas Salas Técnicas de Elétrica, os quadros de distribuição gerais (QDG)

devem alimentar apenas as cargas de maior potência (conforme a necessidade

de energia normal ou emergencial) e alimentar também todos os quadros

específicos para equipamentos, além de quadros de iluminação e força

prioritários e não prioritários e de concessionários. Deve ser considerado que as

companhias aéreas também necessitam de energia prioritária (emergencial) em

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 143/317

seus escritórios operacionais (back office) para terminais de staff ou nobreak de

suas salas de TI.

NOTA: Na configuração do sistema elétrico, estabelecer níveis de proteção e seccionamento dos circuitos, principiando-se dos quadros gerais de baixa tensão, passando pelos quadros de distribuição gerais e finalizando nos quadros terminais, que alimentarão as diversas cargas. Isso melhora a seletividade da instalação elétrica, de modo a isolar a menor parte possível dela em caso de uma falta, sem abrir mão da segurança.

6.4.18 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO BT – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA EMERGENCIAL

A solução de referência considera alguns critérios para a concepção de

projeto na distribuição de iluminação e tomadas específicas de emergência:

· A distribuição da iluminação de emergência deverá ser feita sempre da

forma mais homogênea possível, buscando-se o índice mínimo de 33%

da iluminação total;

· A distribuição de tomadas específicas de emergência deverá ser feita de

forma que as áreas administrativas e operacionais da INFRAERO, os

órgãos governamentais, as companhias aéreas (áreas operacionais)

possam manter seus serviços sem interrupção;

· A iluminação de emergência deverá ser feita conforme os índices mínimos

percentuais seguintes:

o Acesso de serviços a subestações: 20 a 25%

o Área de reserva: 30 a 35%

o Balcões de Check-in: 100%

o Bancos e caixas eletrônicos (arredores somente): 30 a 35%

o COA/COE/CGA: 100 %

o Circulação de embarque e desembarque – corredores: 30 a 35%

o Circulação vertical: 30 a 35%

o Central de processamento de dados: 100%

o Escritórios das Cias Aéreas (área operacional): 30 a 35%

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 144/317

o Estacionamento INFRAERO (não incluído estacionamento público): 30 a 35%

o Fraldário: 30 a 35%

o Hall de elevadores e escadas: 25 a 30%

o Órgãos Públicos em geral: 30% a 35%

o Posto de Atendimento Pré Hospitalar (PAPH): 100%

o Recepção – Áreas restritas da administração: 30 a 35%

o Restaurante de funcionários, hall e cozinha: 30 a 35%

o Saguão de check-in: 30 a 35%

o Saguão de desembarque: 30 a 35%

o Saguão de embarque: 30 a 35%

o Sala de baterias: 20 a 25%

o Sala de restituição de bagagens: 30 a 35%

o Salas VIP (operadas pela INFRAERO): 20 a 25%

o Sanitário Público: 30 a 35%

o Subestação: 100%

o Terraço Panorâmico (parte fechada): 30 a 35%

o Sistema de Iluminação de Rota de Fuga: 100%

o Salas Técnicas: 100%

As tomadas específicas de emergência deverão atender às seguintes cargas:

100 % dos pontos de força destinados a:

· Sistema de higienização dos sanitários (descargas e torneiras automáticas);

· Pontos de força para Iluminação autônoma de emergência.

· Elevadores sociais (ver considerações sobre DAFFE) - para atendimento às pessoas com deficiência;

· Sistema de climatização e de exaustão das:

o Salas técnicas,

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 145/317

o Salas de equipamentos, a fim de garantir a temperatura de trabalho

adequada para os equipamentos instalados no ambiente

(servidores, racks, UPS(s), nobreak(s), banco(s) de baterias e

outros);

o Sala de quarentena (na sala de embarque reversível);

· Equipamentos da sala de reanimação/ressuscitação do PAPH;

· Central telefônica;

· Centro de operações COA/COE/CGA

· Câmeras móveis (internas ou externas);

· Câmeras externas fixas;

· TV Informativa – Operacional dos balcões de informação;

· TV Informativa – Operacional dos Gates;

· Retificador do sistema elétrico;

· Unidades controladoras do SICA;

· Balcões de check-in (inclusive balanças);

· Totens de autoatendimento das Cias Aéreas;

· Sistemas Eletrônicos e Telemática;

· Salas Técnicas;

· Unidades Controladoras Locais do SIGUE (elevadores, esteiras e ar

condicionado, etc.).

35% dos pontos de força destinados a:

· Administração INFRAERO;

· Órgãos Públicos em geral;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 146/317

· Galerias Técnicas.

NOTA: Os equipamentos do sistema de climatização e ar condicionado (inclusive fancoils, ventiladores e exaustores) geralmente não possuem previsão de energia emergencial. Entretanto, deverá haver a consideração pelo PROJETISTA da seguinte exceção:

· Equipamentos de refrigeração em salas técnicas cujos equipamentos

eletrônicos ou de telemática operam sob energia emergencial e

necessitam de condicionamento de ar: Para estes casos, deverá haver

uma redundância para os equipamentos de ar condicionado destas salas,

ou seja, o equipamento reserva deverá ser alimentado por quadro de

energia emergencial.

No MCC de Sistemas Elétricos (GE.01/400.75/01055/01) são descritas todas as

cargas as quais devem ser atendidas pelos Sistemas de Energia de Emergência.

6.4.19 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO BT – CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ININTERRUPTO

A solução de referência considera que para os sistemas eletrônicos

deverão ser previstos nobreak(s) ou UPS(s) de corrente alternada ON LINE

(dupla conversão) distribuídos por setores para manter os equipamentos com

autonomia mínima adequada à preservação de memórias e funcionamento, bem

como maior confiabilidade. A autonomia de referência a utilizar será de 30

minutos. Entretanto, autonomias diferentes poderão ser admitidas, desde que

devidamente justificada pelo PROJETISTA ou que a FISCALIZAÇÃO assim

indique.

NOTA: Para aumentar a confiabilidade e flexibilidade na manutenção, utilizar nobreak ou UPS com topologia de arquitetura paralelo redundante, com modularidade, possibilitando intercambialidade entre si.

As baterias deverão ser seladas para diminuição da manutenção.

O(s) nobreak(s) ou UPS(s) de corrente contínua ou fontes de corrente

contínua deverão alimentar os comandos e supervisão dos equipamentos das

subestações.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 147/317

Quando do projeto do(s) nobreak(s) ou UPS(s) do TPS, atentar para

cargas como sinalizações para aeronaves e câmeras externas do STVV, que

deverão ser alimentadas por fonte ininterrupta, seja ela instalada no TPS ou não.

Os UPS ou nobreaks deverão ter dupla alimentação através de chave

seletora no próprio quadro elétrico de energia ininterrupta ou em quadro elétrico

separado, de forma a possibilitar a ligação desses equipamentos tanto no quadro

elétrico geral prioritário (fonte primária) quanto no quadro elétrico geral não

prioritário (fonte secundária), o que facilita a manutenção nos quadros elétricos

prioritários sem afetar a carga ininterrupta. Para isso, os quadros elétricos gerais

não prioritários de cada sala técnica deverão ter reserva adicional equivalente à

potência de cada UPS ou nobreak que possa vir a alimentar.

Os sistemas nobreak ou UPS devem possuir alarme sonoro e visual, com

sinalização local e sinalização remota interligada ao CGA ou à sala designada

pela manutenção para supervisão do sistema elétrico (salas de manutenção de

linha, conforme definição de projeto).

Os sistemas UPS ou nobreak deverão ser alimentados pela

concessionária de energia e grupo gerador diesel para segurança do todo

sistema.

Tanto os sistemas UPS ou nobreak quanto os bancos de baterias deverão

ser instalados em salas de equipamentos (salas técnicas), climatizadas, com

temperatura média e umidade relativa do ar conforme MCC da disciplina de

mecânica – ar condicionado ou conforme indicação dos fabricantes dos

equipamentos caso sejam condições mais restritivas.

NOTA: Além das sinalizações locais, cada um dos eventos anormais ou

graves deverá corresponder a um contato seco de alarme que deverá ser

monitorado pelo SIGUE.

Os principais sistemas/equipamentos que deverão estar ligados a

UPS/nobreak, voltados prioritariamente para atender a área técnica e

operacional, são:

· SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia Elétrica;

· STVV - Sistema de Televisão de Vigilância;

· SICA - Sistema de Controle de Acesso e detecção de intrusão;

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· SISOM - Sistema de Sonorização;

· SIDO - Sistema de Docagem de Aeronaves (se aplicável);

· SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;

· SDH - Sistema de Data e Hora Universais;

· SISO - Sistema Integrado de Solução Operacional;

· SISA – Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária;

· SITIA – Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias

· Balanças e computadores do Check-in;

· Raio-x, pórticos e portas automáticas;

· Central telefônica;

· Rede de banco de dados administrativa;

· Central de rádio de comunicação;

· Centrais telefônicas;

· Racks de telecomunicações;

· Equipamentos do COA/COE e CGA;

· Sistemas de automação industrial em geral (PLC’s, remotas, cartões de

entradas e saídas, servidores e outros);

· Equipamentos médicos do Posto de Atendimento Pré Hospitalar (PAPH);

· Demais sistemas previstos no MCC - Sistemas Eletrônicos.

O(s) nobreak(s) ou UPS(s) deverão ser compostos por baterias,

carregador/inversor e quadros de distribuição e deverão ser alimentados a partir

do sistema de emergência do aeroporto.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 149/317

6.4.20 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO – CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO DE REFERÊNCIA

Apresentar como aspecto predominante da iluminação geral, uma

iluminação horizontal mais uniforme possível, por meio da distribuição das

luminárias no teto, se sobrepor, embutir ou pendentes, com espaçamento regular

entre as linhas e fotometria adequada à altura de instalação, altura do plano de

trabalho e tipo de atividades a serem desenvolvidas no ambiente, além de outros

fatores para garantir uma iluminação adequada aos usuários.

Prover circuitos independentes para locais privilegiados com iluminação

natural, a fim de possibilitar o acendimento parcial do sistema de iluminação do

local em função da contribuição da iluminação natural, otimizando o consumo de

energia elétrica.

Configuração de distribuição das luminárias em circuitos alternados,

variando entre pontos de iluminação normal e emergencial.

Configuração de distribuição dos circuitos de iluminação interna e externa

por meio de circuitos independentes.

Projetar o comando e controle da iluminação interna de áreas públicas e

externa, inclusive o SILPA, remotamente através do SIGUE e localmente no

próprio painel de iluminação, para ligar e desligar a iluminação, utilizando

dispositivos de manobras (comutadoras) instaladas nos painéis.

Deverão ser levados em consideração os níveis de iluminância, de acordo

com as diversas tarefas tais como: postos de leituras, postos de trabalho,

ambiente ou sala técnica, áreas de curta ou longa permanência, etc., devendo

ser evitado o ofuscamento, porém levando em consideração a eficiência

energética na escolha das luminárias e lâmpadas para a vida útil proposta,

inclusive as facilidades de reposição e manutenção.

Também na solução a CONTRATADA deverá considerar que os

requisitos de iluminação oriundos da disciplina de arquitetura deverão ser

observados. Em caso de emprego de reatores, estes deverão ser do tipo

eletrônico de partida rápida, dotados de filtros de harmônicos de distorção

harmônica total – THD≤10%, limitadores de corrente e filtros de rádio frequência

– RF, alto fator de potência e fator de fluxo ≥1,0.

As luminárias para iluminação decorativa e áreas de difícil acesso deverão

ser, preferencialmente, a diodo emissor de luz – LED (ou outros tipos de lâmpada

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 150/317

cuja vida útil seja alta), devido à dificuldade de limpeza e manutenção. A escolha

da luminária nesses locais deverá ser ratificada pela disciplina de arquitetura.

Para todos os tipos de luminárias / lâmpadas LED que possuam

certificação do INMETRO, deverá ser dada priorização para tais equipamentos,

diante do caráter de economicidade, conforme recomendação do Conselho de

Administração da INFRAERO indicada na CF Nº 9845/PRAI(CA)/2011.

Para lâmpadas LED que ainda não possuam certificação do INMETRO,

deverá ser dada garantia de fábrica de pelo menos 1 ano a contar da data de

compra e possuir assistência técnica na mesma unidade federativa do aeroporto.

Caso não sejam utilizados equipamentos com tecnologia LED, a

CONTRATADA deverá justificar, apresentando estudo de viabilidade técnica.

Dar preferência para luminárias com lâmpadas fluorescentes T5, 28W, por serem

de fácil reposição, elevada vida útil e boa característica luminosa.

Maximizar a relação lm/W do sistema de iluminação reduzindo o custo

com o consumo de energia elétrica.

O acionamento da iluminação em grandes áreas deverá ser localmente

nos quadros ou remotamente através do SIGUE. Para salas fechadas (inclusive

áreas da Infraero, de órgãos públicos e de companhias aéreas) utilizar

interruptores (aparentes ou embutidos) e para áreas de baixa circulação, utilizar

sensores de presença, se compatível com luminária a ser acionada. As escolhas

do tipo de acionamento da iluminação deverão levar em consideração o tipo de

local, o tipo de fonte luminosa, a periodicidade de uso e o tipo de operação

desenvolvida.

Ao longo do TPS deverão ser instaladas luminárias para iluminação de

emergência para aclaramento de rotas de fuga, com blocos autônomos com

autonomia mínima de 1h, de acordo com a norma ABNT NBR 10898 - Sistema

de iluminação de emergência e normas do Corpo de Bombeiros Local (CBM-

MS). A definição das rotas de fuga caberá ao PROJETISTA de arquitetura e

deverá estar em conformidade com as normas do Corpo de Bombeiros Local

(CBM-MS).

Deverá ser apresentado projeto luminotécnico desenvolvido para todas as

áreas edificadas, de forma a garantir no projeto do sistema de iluminação os

seguintes aspectos:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 151/317

· Valorização dos ambientes, adequando-os às necessidades dos usuários

e aos objetivos do projeto de arquitetura;

· Plena acuidade e conforto visual dos usuários, pelo controle de

ofuscamento direto, controle de ofuscamento indireto, uniformidade das

iluminâncias, sombras e contrastes, modelagem dos ambientes, cor

aparente e reprodução de cor das fontes luminosas;

· Obtenção de resultado luminoso compatibilizando custo de implantação e

eficiência da energia, condizente com cada área definida.

O sistema de iluminação deverá integrar-se harmoniosamente aos demais

sistemas (composição de detalhes de forro, difusores de ar condicionado,

detectores, chuveiros automáticos, sonofletores, etc.), visando os aspectos de

desenho do equipamento e sua modulação.

O índice de reprodução de cores das lâmpadas adotadas deverá permitir

o reconhecimento satisfatório das cores e acabamento dos materiais

empregados pelo projeto de interiores. Índices abaixo de 80% são considerados

inadequados para a aplicação em questão. Atualmente, as lâmpadas de grande

rendimento também agregam valor nos itens referentes à tonalidade aparente e

reprodução de cor dos fachos luminosos.

6.4.21 LINHAS ELÉTRICAS E INFRAESTRUTURA – CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO DE REFERÊNCIA

Pelo TPS se tratar de um local de afluência de público, deverão ser

tomadas precauções quanto ao material (não halogenado) de cabos/condutores

a serem utilizados em locais BD2, BD3 e BD4, conforme prescrições normativas

da NBR 5410 e NBR 13570.

Para as instalações elétricas, não serão admitidos o uso de cabos PP,

paralelos ou torcidos, exceto aqueles que tenham vindo de fábrica para ligação

de algum equipamento.

As redes de distribuição de energia entre quadros da solução de

referência são constituídas de cabos de cobre, classe de tensão 0,6/1kV,

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 152/317

condutores flexíveis, encordoamento classe 5, isolação em composto termofixo

em camada de borracha etileno-propileno (HEPR), temperatura máxima de 90°C

em serviço contínuo. Dependendo do tipo e local de instalação, deverão ser não

propagantes de chama, livre de halogênios, gases tóxicos e corrosivos.

Os circuitos terminais de iluminação e força instalados em condutos

fechados ou com tampa removível com ferramentas poderão ser executados

com cabos de cobre classe de tensão 450/750V, condutores flexíveis,

encordoamento classe 5, isolação em policloreto de vinila (PVC), não

propagante de chama, temperatura máxima de 70°C em serviço contínuo.

Os cabos de sinal, telefonia, fibra ótica ou de rede não deverão se misturar

com cabos de energia, devendo as infraestruturas ser distintas ou com septos

na infraestrutura. Inclusive, os circuitos normais, emergenciais e ininterruptos

deverão estar em compartimentos separados, de modo a manter a organização

dos alimentadores e circuitos, facilitando as intervenções de manutenção no

sistema elétrico.

NOTA: Segue abaixo, como referência, modelo de configuração para

segregação das infraestruturas de circuitos elétricos, de acordo com suas

finalidades e fontes de energia em níveis:

· Um nível exclusivo para circuitos de controle;

· Um nível exclusivo para circuitos de iluminação e tomadas normais (no

caso de eletrocalhas, separar por septo os circuitos terminais dos circuitos

de força/alimentadores ou utilizar uma eletrocalha exclusiva para os

alimentadores, devido à disparidade entre as seções nominais dos

cabos);

· Um nível exclusivo para circuitos de iluminação e tomadas emergenciais

(no caso de eletrocalhas, separar por septo os circuitos terminais dos

circuitos de força/alimentadores ou utilizar uma eletrocalha exclusiva para

os alimentadores, devido à disparidade entre as seções nominais dos

cabos);

· Um nível exclusivo para circuitos alimentadores de arrendatários a partir

dos quadros específicos com derivações para áreas de concessionários

do TPS.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 153/317

· Um nível exclusivo para circuitos de nobreak.

Os perfilados deverão preferencialmente ser perfurados de aço

galvanizado a fogo, dimensões de acordo com o projeto básico, incluindo todos

os acessórios tais como suportes, conexões, derivações, etc. Deverão ser

instalados, preferencialmente, acima do forro ou embutidos em espaços de

construção (principalmente em saguão, sala de embarque e restituição de

bagagem).

Os eletrodutos de instalações sobre o forro deverão ser de PVC rígido,

rosqueável, tipo pesado, fornecido em peças de 3 metros, diâmetro mínimo de

3/4˝, fornecido com todas as peças necessárias para a montagem completa,

fixação e emendas.

Os eletrodutos de instalações embutidas em alvenaria ou em drywall

deverão ser de PVC flexível, corrugados, fornecidos em rolos, diâmetro mínimo

de 3/4˝, fornecido com todas as peças necessárias para a montagem completa,

fixação e emendas.

Para instalações aparentes, quando for o caso, poderão ser utilizadas

canaletas metálicas apropriadas ou eletrodutos em aço galvanizado a fogo, tipo

médio, com costuras e rebarbas removidas, fixados à alvenaria, drywall ou

treliça, no diâmetro mínimo de 3/4˝. Deverão ser fornecidos com todos os

acessórios para a montagem completa, fixação e emendas.

Os acessórios, fixações e conexões deverão seguir o mesmo padrão de

especificação, fazendo parte do fornecimento: curvas, luvas, caixas de ligação,

buchas de acabamento, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas,

chumbadores, etc.

Nas áreas com pé direito muito alto, utilizar, preferencialmente,

infraestruturas embutidas em espaços das esquadrias e/ou treliças/vigas

metálicas da cobertura. Quando isso não for possível, utilizar eletrodutos de aço

galvanizado preso às treliças/vigas metálicas da cobertura ou canaletas

metálicas.

Nas áreas com forro, a infraestrutura deverá, preferencialmente, ser

embutida sobre o forro ou no drywall e/ou alvenaria. Quando isso não for

possível, utilizar eletrodutos de aço galvanizado presos ao forro/paredes ou

canaletas metálicas.

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Todas as caixas de passagem internas, externas e conduletes deverão

ser instaladas com suas respectivas borrachas de vedação das tampas.

Todas as infraestruturas de sistemas elétricos devem ser identificadas,

conforme sua classe de tensão.

As infraestruturas acima dos forros deverão ser preferencialmente

localizadas em áreas cujo acesso para fins de manutenção seja mais fácil e o

fluxo de passageiros não seja tão intenso.

6.4.22 TOMADAS E PONTOS DE FORÇA

A solução de referência considera pontos de força para todas as

instalações e sistemas previstos, tais como: subsistemas elétricos, eletrônicos,

ativos da rede telemática, iluminação, concessões comerciais, esteiras de

bagagem, climatização, motobombas, motores e para quaisquer outros sistemas

aeroportuários, tais como detecção e alarme de incêndio, informações de voo,

câmeras de vigilância, sonorização, etc., ou qualquer outro que faça parte da

solução de sistemas do TPS.

Todas as tomadas deverão estar em conformidade com o novo padrão

brasileiro de tomadas (NBR 14137).

Nas salas técnicas, KF-CG, CUT, Central de Gás Combustível e Casas

de Bombas deverão ser previstas tomadas alimentadas por energia emergencial

para fins de manutenção em equipamentos mesmo em caso de falta de energia

da CEL.

Todas as tomadas deverão ser providas de condutor de proteção (PE).

As tomadas de uso específico deverão ser alimentadas por circuitos

individuais.

Nos canais de inspeção de bagagens, devem ser previstos pontos de

força específicos, preferencialmente no piso, para os pórticos detectores de

metais e scanner raio-x.

Em áreas administrativas e operacionais da INFRAERO, nos órgãos

governamentais e demais áreas que se exigem condições mínimas de conforto

e segurança para o embarque e desembarque normal de passageiros, deverão

ser previstas tomadas específicas de emergência, conforme percentuais

indicados em subcapítulo específico.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 155/317

Caso seja necessária instalação de tomadas baixas em áreas de

circulação de passageiros com carrinhos de bagagem e estas não forem

embutidas no piso, deverão ser montadas a uma altura de 0,45m do piso

acabado, com a finalidade de evitar choques mecânicos que possam danificar

os componentes da tomada.

Deverão ser previstos circuitos ininterruptos a partir dos quadros elétricos

de distribuição do UPS ou nobreak, com a finalidade de atender os equipamentos

dos sistemas eletrônicos.

Em sanitários e vestiários deverão ser previstos pontos de tomadas para

atender os sistemas de sensores de torneiras e de mictórios automatizados,

quando necessário.

Deverão ser previstos pontos de tomada nas áreas técnicas, banheiros,

BVRI, órgãos públicos, back office, supervisão, serviço médico, balcão de

informações, áreas de vistoria, áreas de portões de embarque, depósito de

materiais de limpeza, manutenção de linha, etc., inclusive tomadas instaladas ao

longo do TPS destinadas à alimentação de equipamentos de manutenção e

limpeza.

Deverá ser considerado o uso de dispositivos “DR” (interruptores

diferenciais residuais) ou disjuntores “DR” (já com essa função incorporada)

como proteção adicional para circuitos que alimentam tomadas situadas em área

externa e circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo

chuveiro, ambientes molhados sujeitos a lavagem, tais como sanitários,

vestiários, locais como cozinhas, copas, etc., conforme NBR 5410 – Instalações

Elétricas de Baixa Tensão.

A fixação desses dispositivos deve ser feita por trilho padrão DIN (35 mm)

no interior dos quadros. Todos os condutores (fases + neutro) que constituem a

alimentação a proteger devem ser ligados através do DR e serem acomodados

em canaletas plásticas no interior dos quadros.

Próximo às longarinas e assentos na sala de embarque e sala VIP, utilizar

tomadas adequadas para ligação de totens, de modo que os usuários possam

ligar aparelhos típicos como carregadores de celular, fontes de notebook, tablet

e outros equipamentos dos passageiros, através de tomadas embutidas no piso

em 127 V, com vedação adequada contra água quando instaladas em pisos

laváveis.

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6.4.23 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

Para a elaboração da solução dos sistemas de aterramento e de proteção

contra descargas atmosféricas (SPDA), devem ser considerados aspectos de

segurança pessoal, proteção das instalações e redução do efeito de interferência

sobre os sistemas elétricos, eletrônicos e rede telemática, bem como aspectos

construtivos.

O PROJETISTA será responsável por elaborar a Análise de Risco

completa para subsidiar a solução do SPDA e Aterramento, conforme requerido

pela NBR 5419.

A solução a ser adotada pelo PROJETISTA deverá ser baseada em

materiais aplicados em Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas -

SPDA, amplamente utilizados na construção civil, a fim de possibilitar a

construção de um sistema de escoamento da descarga atmosférica para o solo

com garantida confiabilidade em termos de continuidade do topo até a fundação

da edificação, além de primar pela agilidade construtiva, otimização da

fiscalização e menor custo dentre os demais sistemas normatizados.

Conforme a norma ABNT NBR5419, um SPDA não pode assegurar a

proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens, mas reduz de forma

significativa os riscos de danos devidos às descargas atmosféricas.

A solução deve considerar na Análise de Risco que o TPS é um local com

grande concentração de pessoas e que a KF-CG possui equipamentos

essenciais para o sistema elétrico do aeroporto, além de armazenamento de óleo

diesel. Também deve considerar que a Central de Gás Combustível, a Casa de

Bombas e a CUT possuem equipamentos alimentados eletricamente pela KF-

CG.

Deverão ser previstas novas instalações de SPDA em áreas de novas

construções do TPS, Central de Gás Combustível, Casas de Bombas e CUT,

além de áreas em que a cobertura for substituída. O SPDA das novas áreas de

TPS deverá ser interligado ao SPDA existente em quantos pontos forem

necessários.

Para suportar a malha de captação sobre as telhas metálicas, verificar

junto aos fabricantes as recomendações para instalação.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 157/317

A malha de captação deverá ser interligada às barras de aço galvanizado

a fogo (RE-BAR) instaladas no interior dos pilares de concreto nas novas

construções. Para os pilares existentes ou descidas externas, deverão ser

efetuados testes de continuidade para verificação da continuidade, podendo ser

aproveitadas descidas externas que atendam à NBR 5419. Caso não atendam,

prever novas descidas externas, com características conforme a norma.

Uma vez que a descarga atmosférica ocorra na malha ou em seus

captores, a corrente elétrica será conduzida para os pilares ou descidas externas

que, por sua vez, farão sua distribuição e dissipação para o solo.

Todos os pilares, em suas emendas e conexões com as lajes e cobertura,

deverão garantir a continuidade elétrica. Nenhum ponto da edificação,

equipamento e aparelhos, a serem protegidos deverão ficar fora do campo de

proteção.

As soluções adotadas deverão ser compatíveis com o projeto de

arquitetura. Não deverão ser instalados em nenhuma hipótese captores do tipo

radiativo.

6.4.24 SISTEMA DE ATERRAMENTO

A solução de referência considera que a malha de aterramento do SPDA

será a mesma malha do aterramento do sistema elétrico.

Para descidas externas é vedado o uso de emendas nas descidas;

excetua-se a conexão de medição, que é obrigatória.

O aterramento deverá ser composto por uma malha de cabo de cobre nu

de 50mm² em volta da edificação, associado a barras de aço galvanizado a fogo

(RE-BAR) embutidas nas novas fundações a serem construídas.

O aterramento da nova área de TPS deverá ser interligado ao aterramento

existente em quantos pontos forem necessários. Conforme a necessidade,

também os novos aterramentos da Central de Gás Combustível, Casas de

Bombas e da CUT devem ser interligados ao aterramento de edificações

próximas, caso estejam em um raio de 10 metros.

Deverão ser previstas novas instalações de aterramento em áreas de

novas construções do TPS, Casas de Bombas e CUT. O aterramento das novas

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 158/317

áreas de TPS deverá ser interligado ao aterramento existente em quantos pontos

forem necessários.

A solução de referência considera que todas as conexões de cabos e

entre cabos e hastes de aterramento, da malha de aterramento, deverão ser

feitas com soldas exotérmicas, exceto nas caixas de inspeção, onde as

conexões deverão ser com conectores mecânicos.

Todos os cabos de cobre nu, enterrado no piso, deverão estar a uma

profundidade mínima de 60 cm do piso acabado.

Deverá ser prevista a instalação de todos os eletrodos de aterramento,

com todos os condutores, hastes e conexões, aterramento de carcaças

metálicas de equipamentos, dispositivos elétricos e eletrônicos, de todas as

partes metálicas das instalações elétricas e outras que se fizerem necessárias,

malhas de terra de referência (MTR), além de malha de captação, descidas,

conexões e suportes do SPDA, com todos os elementos necessários para o

funcionamento seguro do sistema.

O concreto da fundação, em contato com o solo, age como um meio

semicondutor com resistividade de solo muito melhor do que o solo propriamente

dito. Para garantir a eficiência do eletrodo de aterramento via bases de concreto,

serão instaladas RE-BAR nas fundações novas, sendo que as conexões entre

as barras deverão ser feitas com transpasse de 20 cm e unidas através do uso

de 03 Clip's Galvanizado a fogo para emenda.

A instalação das barras adicionais RE-BAR dentro das fundações deve

ser o mais profundo possível, sendo minimamente superior a 5 metros, cerca de

20 cm afastado do solo, sem atingi-lo, pois a acidez do solo poderá corroer a

barra mesmo sendo galvanizada a fogo após garantir a continuidade com três

clipes ou conectores galvanizados.

As RE-BAR deverão ser conectadas às ferragens dos pilares, ainda

durante a construção da mesma, por arames. Durante a reforma e ampliação do

TPS, deverá ser tomado o cuidado para que as ferragens da armadura do piso

estrutural (caso haja) sejam interligadas aos pilares, para fins de

equipotencialização dos pilares do TPS atual, fora do anel de

equipotencialização periférico, por solda exotérmica.

Deverá ser tomado o cuidado para que haja a garantia de que todas as

ferragens do piso estrutural (caso haja) sejam eletricamente interligadas, a fim

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 159/317

de que não haja nenhum elemento do piso estrutural que não seja integrante da

malha de terra.

Nas novas construções, por ser utilizado sistema estrutural, deverá ser

garantida, simultaneamente, entre todas as partes metálicas da edificação, a

continuidade elétrica, a capacidade de condução de corrente, a proteção contra

corrosão, inclusive eletrolítica, e adequada fixação mecânica, a fim de assegurar

o escoamento das eventuais descargas, efetivamente para o sistema de

aterramento.

A utilização de materiais distintos (ferro e cobre) no mesmo sistema de

aterramento, em contato direto com o solo, poderá causar efeitos indesejáveis

de corrosão galvânica por fluxo de corrente pela resistividade de terra.

Entretanto, como a ferragem embutida em concreto tem aproximadamente o

mesmo potencial do cobre, este processo de corrosão praticamente é inexistente

e desprezível.

O PROJETISTA deverá assegurar a interligação elétrica entre as

ferragens dos blocos ou das sapatas através da instalação de anel de

equipotencialização produzido em cabo nu # 50 mm², instalado a 60 cm de

profundidade e a 1 metro de distância da periferia da edificação, conectado às

mesmas por cabo nu # 50 mm², conectado a essas ferragens através de

conectores específicos tipo ATERRINSERT (ou equivalente técnico).

As conexões entre barras (RE-BAR verticais das sapatas) deverão ser

feitas com transpasse de 20 cm e unidas através do uso de 03 Clip's Galvanizado

a fogo para emenda de RE-BAR.

Este anel de equipotencialização deverá ser ligado por meio de cabo

isolado # 50 mm² ao Terminal de Aterramento Principal do TPS (doravante

denominado como BEP – Barramento de Equipotencialização Principal).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 160/317

Figura 54: Exemplo típico de um BEP

Todos os elementos de proteção adicionais constantes no TPS deverão

estar ligados ao anel de equipotencialização. Esta ligação poderá se dar por

cabo isolado, entre o elemento de proteção adicional e as caixas de equalização

de potencial instaladas em cada sala técnica (doravante denominada BEL –

Barra de equalização local), Para equipamentos eletrônicos e de rede telemática,

esta ligação se dará através do TAT (Terminal de aterramento de Telemática e

Eletrônica), também chamado de BEL eletrônico.

As caixas de equalização de potencial BEL deverão ser instaladas a 20

cm do solo, preferencialmente próximos aos pilares. Os BELs elétricos destas

caixas de equalização deverão ser conectados aos pilares.

Todos os elementos metálicos não energizados do TPS (tubulações de

água, esgoto, gás, etc.) também deverão estar interligados ao anel de

equipotencialização. Esta interligação poderá ser feita através do BEP ou BEL.

Todas estas ligações devem ser as mais curtas e retas possíveis.

Deverá haver uma coordenação entre os DPS’s das classes I, II e III, para

sinal de rede telemática e equipamentos eletrônicos, que deverão ser

especificados e instalados pelo instalador de sistemas eletrônicos, conforme

indicação do fabricante, a fim de proteger de maneira mais eficiente o sistema

de suprimento de energia e equipamentos elétricos e eletrônicos.

Todas estas ligações devem ser radiais e as mais curtas e retas possíveis

e o comprimento destas ligações não deve exceder, preferencialmente, 50 cm.

O BEP da solução de referência deverá ser instalado no ponto de entrada

de energia do TPS, o mais baixo possível. A interligação do BEP ao anel de

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 161/317

equipotencialização deverá ser feita em um único ponto por cabo de cobre

isolado de #50 mm², preferencialmente com comprimento máximo de 50 cm.

Na solução de referência, para proteção contra ruídos indesejáveis de alta

frequência aos equipamentos eletrônicos, o sistema de aterramento da reforma

e ampliação do TPS contará com malhas de terra de referência (MTR) nas salas

técnicas de sistemas eletrônicos.

A função básica da MTR é a equalização de potenciais e não a condução

de correntes de curto-circuito, ou seja, seu emprego é suplementar e se refere

basicamente à proteção dos equipamentos eletrônicos contra um transitório de

alta frequência, a ela ligados por meio de cabo isolado e protegido pelos DPS´s

já mencionados, não substituindo em nenhuma hipótese o arranjo construtivo

mencionado anteriormente para escoamento das correntes de falta. Desta

forma, a MTR poderia ser até mesmo suspensa (fora do contato com a terra).

A MTR da solução de referência é prevista em cada sala técnica com piso

elevado, por meio de fitas de equipotencialização perfuradas de Latão Niquelado

20 x 1,2 mm - Furos Ø 7mm, referência Termotécnica TEL-751 ou equivalente

técnico, com mesh de 1 x 1 metro, e conectada a todos os suportes do piso

elevado. A MTR deverá ser ligada por meio de cabo isolado #25 mm² à barra

TAT (ou BEL eletrônico), descrita em item específico, de sua respectiva sala

técnica, em um único ponto, por trajeto mais curto e reto possível.

A MTR não deverá ter contato direto com a malha de terra (malha do piso

estrutural, caso haja). A MTR será conectada à BEP através da barra TAT (ou

BEL eletrônico).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 162/317

Figura 55: Exemplo típico de uma MTR

Figura 56: Exemplo típico de instalação de fita perfurada sob piso elevado em sala técnica

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 163/317

A solução de referência considera para as salas técnicas da ampliação do

TPS a proteção contra ruídos indesejáveis de alta frequência aos equipamentos

eletrônicos, consistindo da adição de barra TAT – Terminal de aterramento de

Telemática e Eletrônica – devido à grande concentração de equipamentos

eletrônicos e de telemática, nestas salas deverá ser instalada em alvenaria, a 30

cm do piso estrutural, barra chata de cobre nu, de 500 mm x 50 mm x 3 mm,

isolada da alvenaria por meio de isoladores de baixa tensão.

A interligação do TAT ao sistema de aterramento deverá ser feita por cabo

isolado # 25 mm² interligando o mesmo à caixa de equipotencialização BES.

Esta ligação deve ser feita por um único ponto. Haverá uma barra TAT para cada

sala técnica de equipamentos eletrônicos e de rede telemática. A barra TAT

deverá ser ligada em um ponto único à MTR mais próxima, por cabo isolado #

25 mm².

Figura 57: Exemplo de barra TAT

6.4.25 REDES SUBTERRÂNEAS DE DUTOS

A especificação da solução de referência baseia-se no item L-110

“Installation of Airport Underground Electrical Duct” da AC 150/5370-10

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 164/317

“Standards for Specifying Construction of Airports” da FAA. Na execução da rede

subterrânea de dutos deverão ser seguidos os seguintes procedimentos:

· Para áreas de baixo tráfego, considerar profundidade mínima de

instalação de dutos de 80 cm. Para áreas de alto tráfego, considerar

profundidade mínima de instalação de dutos de 120 cm.

· A necessidade de envelopamento da rede subterrânea deverá ser

ratificada pelo PROJETISTA de pavimentação.

· Considerar que as instalações de linhas subterrâneas de média tensão

deverão ser executadas com cabos isolados de borracha etileno-

propileno (EPR) ou polietileno reticulado. O nível de isolamento dos

condutores deverá ser adequado à tensão de serviço.

· Não deverão estar no mesmo acondicionamento cabos com classes de

tensão diferentes.

· Os circuitos de energia normal, energia emergencial, energia ininterrupta

e de comando deverão estar em infraestruturas (eletrodutos, eletrocalhas,

leitos, perfilados, canaletas, etc.) fisicamente distintas, desde a fonte até

os pontos de utilização.

· As caixas de passagem subterrâneas deverão ser dotadas de tampa de

inspeção de ferro dúctil, levando-se em consideração a carga a que

poderão ser submetidas, quer no lado “ar”, quer no lado “terra”. Deverão

ter dimensões internas compatíveis com o cabeamento lançado e ser do

tipo adequado ao tráfego que existe sobre a mesma, além de atender às

demais facilidades de manutenção, sem prejuízo de atender as

prescrições das normas vigentes.

· A escavação para abertura das valas para instalação dos dutos poderá

ser feita manual ou mecanicamente, conforme as condições do local e

disponibilidade de pessoal e/ou equipamentos. Não deverá ser permitido

o uso de lâminas de motoniveladoras para escavação.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 165/317

· Os trechos entre 2 (duas) caixas de passagem consecutivas deverão ser

escavados em toda sua extensão, a fim de se verificar a não existência

de obstáculo.

· O fundo da vala deverá ficar o mais uniforme possível, podendo, a critério

da FISCALIZAÇÃO, ser regularizado com uma camada de 5 cm de areia

ou concreto magro, conforme seja o envelope de areia ou concreto,

respectivamente.

· Para permitir o escoamento das águas que porventura venham a existir

no interior dos dutos, as valas deverão ser escavadas de modo a permitir

uma declividade mínima de 0,25%, onde não for possível obter esta

declividade num único sentido, deverá ser providenciado para que a partir

do meio do trecho, obtenha-se a declividade mínima nos dois sentidos.

· As paredes das valas abertas no pavimento ou acostamento das pistas

deverão ficar essencialmente verticais, de modo que a superfície das

camadas seja a menos perturbada possível.

· Os dutos deverão ser lançados no interior das valas, em camadas,

apoiadas em berços espaçadores de concreto, adequados ao número e

tipo de dutos por camada e tipo de envelope a ser utilizado.

· Os trechos entre caixas de passagem deverão ser inteiros, sempre que

possível evitando-se as conexões.

· A rede de dutos deverá ser executada com eletrodutos corrugados

flexíveis instalados em banco de areia com lastro de concreto sob o

reaterro e o piso acabado. Utilizar fitas de aviso em toda a extensão.

· Em todos os dutos deverá ser deixado um fio guia de arame galvanizado

n° 10. Nas extremidades dos dutos deverá ser deixada uma sobra de,

aproximadamente, 1 metro de fio guia.

· As caixas de passagem de concreto armado deverão ser pré-moldadas e

executadas de acordo com o projeto de estruturas.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 166/317

6.4.26 SUSTENTABILIDADE

A distribuição de todos os circuitos do TPS deverá primar pela eficiência

energética, bem como a escolha de tecnologias que promovam a racionalização

do uso de energia elétrica. Caso o PROJETISTA julgue que o atendimento aos

sistemas elétricos possa ser mais eficiente, deverá propor o quanto antes uma

solução alternativa, sempre em contato com os PROJETISTAS de outras

disciplinas para que as soluções sejam compatíveis.

Nos locais não operacionais de baixa circulação deverão ser usados

sensores de presença para acionamento das luminárias.

O uso de LED deverá ser priorizado, face ao baixo índice de manutenções

e intervenções no sistema e diante do caráter de economicidade, conforme

recomendação do Conselho de Administração da INFRAERO indicada na CF Nº

9845/PRAI(CA)/2011, além do que já foi considerado em capítulo específico de

Requisitos de Iluminação.

O PROJETISTA deverá estudar conjuntamente com as disciplinas de

arquitetura e estruturas a possibilidade e viabilidade de utilização de painéis

fotovoltaicos para sistemas elétricos e painéis solares para aquecimento de

água, ambos possivelmente instalados na cobertura do TPS. Deverá apresentar

à FISCALIZAÇÃO um estudo de viabilidade de utilização desses sistemas.

A possibilidade de uso de energia fotovoltaica, com o objetivo de fomentar

o uso de energias renováveis e promover a eficiência energética poderá ser

verificada na fase de projeto básico, conforme particularidades do local. A

CONTRATADA deverá demonstrar a viabilidade dessa tecnologia, ainda que o

porte do sistema utilizado seja pequeno, tal como para alimentação de pequenas

cargas pontuais no TPS, para fins de fomento a energias renováveis e ganho de

imagem para a Infraero.

Deverão ser utilizados onde necessários, filtros de harmônicas e banco

de capacitores nas cargas de grande porte ou quadros elétricos, a fim de eliminar

as perdas de energia, sobreaquecimento de componentes e equipamentos, bem

como otimização dos custos energéticos.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 167/317

6.4.27 MANUAL DE OPERAÇÃO

A Contratada deverá elaborar um manual montado sob a forma de

caderno, com capa dura e divisórias, devidamente organizado contendo, no

mínimo:

· Descrição funcional do sistema;

· Descrição detalhada de todos e cada um dos procedimentos operacionais

do sistema;

· As recomendações prescritas na NBR 14037 - Manual de operação, uso

e manutenção das edificações - Conteúdo e recomendações para

elaboração e apresentação, adaptadas no que se tange a sistemas

elétricos escopo deste MDSC.

6.4.28 “AS BUILT”

Após o Comissionamento e antes da emissão do Termo de Recebimento

Definitivo – TRD, a Contratada deverá elaborar, aprovar e entregar a INFRAERO

um projeto completo do “como construído” do sistema deste escopo de

fornecimento nos termos dos itens 6.1.8 da NBR-5410.

O “As Built” ou Como Construído será a atualização do Projeto Executivo

(PE), após o Comissionamento.

Deverá ser incluído na documentação: as plantas baixas, diagrama

unifilares e trifilares, esquemas verticais, tabelas DE/PARA, quadro de cargas,

redes de rutos (se cabível), sistema de aterramento das áreas envolvidas do PE,

com taxas de ocupação, seções circulares dos dutos e quantidades,

identificação da circuitação (nomenclatura / bitola / classe de tensão), caixas de

passagem/inspeção, shafts, leitos/eletrocalhas, etc., desde a carga até os

quadros e painéis.

O “As Built” deverá ser entregue na etapa de conclusão dos serviços, em

mídia magnética e cópia papel, no mesmo padrão determinado para o Projeto

Executivo.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 168/317

6.4.29 OPERAÇÃO INICIAL ASSISTIDA DO SISTEMA ELÉTRICO

O serviço de Operação Assistida deverá permitir a capacitação da equipe

INFRAERO através do acompanhamento das atividades de operação e

manutenção preventiva e corretiva executadas pela CONTRATADA, a fim de

que esta transfira todo o conhecimento e experiência na tecnologia envolvida

necessária para a operação dos produtos (equipamentos, sistemas ou

plataformas de serviços) pelo regime “Treinamento no trabalho” para a equipe

INFRAERO, devendo ter uma duração mínima de 15 dias corridos, cobrindo

100% do horário comercial do aeroporto (05:30h às 23:30h), garantindo, entre

outros benefícios:

· Que os produtos sejam operados dentro das melhores práticas

recomendadas;

· Menor curva de aprendizado e transferência de conhecimento para a

equipe INFRAERO;

· Aumento da performance e disponibilidade do sistema no início da sua

operação, assegurado através da capacitação prática dos operadores

INFRAERO em condições reais, suportados localmente pela

CONTRATADA.

· Execução de atividades operacionais, utilizando procedimentos

recomendados a cada rotina pelos fabricantes dos equipamentos.

· Execução de atividades de manutenção corretiva, utilizando os

procedimentos e normas que permitam maior eficiência e eficácia na

solução de falhas.

· Execução de atividades de manutenção preventiva e preditiva, rotinas de

testes, análises e medidas, utilizando os procedimentos e normas que

assegurem mínima interferência na operação e máxima disponibilidade

dos produtos.

Ao final deste período, a equipe INFRAERO irá a assumir as atividades

de operação e manutenção do sistema.

Número mínimo de participantes: 12 (doze), divididos entre os turnos de

operação.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 169/317

6.4.30 GARANTIA E MANUTENÇÃO INICIAL

A Contratada deverá garantir, irrestrito e ilimitadamente, o perfeito

funcionamento de cada um dos equipamentos previstos no escopo do

fornecimento.

O início de contagem de prazo das Garantias Técnicas dos

equipamentos/sistemas inicia-se a partir da data de emissão do TERMO DE

RECEBIMENTO PROVISÓRIO.

Os períodos de garantia serão suspensos, a partir da constatação de

defeito, pela INFRAERO, até a efetiva correção do mesmo, pela Contratada.

Na hipótese de substituição de peças, componentes e equipamentos, um

novo período de garantia será iniciado somente para o item substituído,

contando-se o prazo a partir da aceitação pela INFRAERO da peça, componente

ou equipamento novo.

A garantia, aqui prestada, cobre quaisquer defeitos provenientes de

quaisquer erros ou omissões da CONTRATADA, em especial, decorrentes do

erro de concepção de projeto, de matéria-prima, de fabricação, de montagem,

de vícios ocultos e de coordenação técnica e administrativa. Esta garantia exclui,

todavia, danos ou defeitos resultantes do desgaste normal; do uso anormal dos

equipamentos; de carga excessiva; de influência de ação química ou

eletroquímica; de fundações e/ou serviços de obras civis inadequados e de

outras razões fora do controle da CONTRATADA.

Esta garantia se estende também a todos os serviços e fornecimentos

efetuados nos equipamentos fornecidos, em função da própria garantia.

Em função da garantia prestada, a Contratada se obriga, ilimitadamente,

a substituir as peças defeituosas ou repará-las, colocando os equipamentos

perfeitamente de acordo como o preconizado neste fornecimento. Com a

finalidade de reparação dos defeitos, a INFRAERO, a seu critério, colocará à

disposição da Contratada as facilidades que julgar necessário para o pronto

reparo dos mesmos.

Caso a CONTRATADA deixe de tomar providências necessárias à

reposição ou correção dos materiais e equipamentos dentro do prazo fixado de

comum acordo com a INFRAERO, após recebimento de aviso, por escrito, a

INFRAERO poderá, a seu exclusivo critério, substituir ou corrigir esses

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 170/317

equipamentos e materiais conforme o caso, debitando à CONTRATADA o custo

desse procedimento, permanecendo a mesma, para todos os fins, como

responsável pelo perfeito desempenho desses materiais e equipamentos, não

se alterando ou diminuindo a garantia geral neste fornecimento.

A garantia aqui definida, em nenhuma hipótese será alterada ou

diminuída, sendo aprovações de desenhos, fiscalizações ou inspeções,

exercidas pela INFRAERO, não exime a total e exclusiva responsabilidade da

CONTRATADA pela perfeita qualidade de fabricação, dos materiais e serviços

por ela fornecidos ou prestados.

A CONTRATADA deverá garantir também a assistência técnica e o

fornecimento de peças de reposição durante um período não inferior a inferior a

vida útil do produto ou serviço, nos termos do artigo 32 do CDC e do artigo 13,

inciso XXI do Decreto nº 2.181/97.

6.4.31 COMISSIONAMENTO, TESTES E START UP

Todos os equipamentos e materiais utilizados no projeto deverão ser

fornecidos, montados, instalados, testados e comissionados pela

CONTRATADA.

Ficam a cargo da CONTRATADA quaisquer serviços ou materiais

necessários à execução ou funcionamento adequado das instalações, mesmo

quando não expressamente indicados no projeto ou especificações.

As obras e instalações serão entregues em condições de pleno

funcionamento.

Após a realização de todas as instalações, serão feitos testes elétricos de

funcionamento dos circuitos, determinados pela FISCALIZAÇÃO.

Nenhuma atividade de execução deverá ser iniciada sem a prévia

aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Deverão fazer parte do escopo contratual o comissionamento, testes e

start up do sistema elétrico construído, escopo deste MDSC.

Deverão ser realizados comissionamento, testes e start up pelos

fornecedores de equipamentos e sistemas, de forma a garantir que o sistema

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 171/317

adquirido opera de acordo com o especificado, bem como para gerar relatórios

de entrega dos equipamentos e/ou sistemas.

Não será considerado “entregue” o equipamento ou sistema que não

tenha sido submetido ao comissionamento/start up.

6.4.32 MANUAL DE COMISSIONAMENTO

O Manual de Comissionamento deverá ser elaborado sob a forma de

caderno, com capa dura e divisórias, devidamente organizado, em 2 (duas) vias

para servir de roteiro no processo de demonstração, da Contratada à Comissão

de Recebimento, que o escopo contratado foi entregue completamente; para

isso deverá elaborar planilhas “Excel” (que deverão ser fornecidas também em

mídia eletrônica), que permitam:

· Abranger, citar e compor em itens todos e cada um dos equipamentos,

softwares e serviços do escopo de fornecimento; os conjuntos deverão

ser desmembrados em itens adequados ao processo de manutenção;

· Descrever (ou fazer referências à descrição em outros manuais) todas as

especificações de cada equipamento/software e serviços e seus testes

correspondentes;

· Informar o resultado esperado de cada teste de cada item das

especificações a ser comissionado; e

· Prever 2 (dois) espaços em branco para serem preenchidos durante o

comissionamento; o primeiro espaço em branco será destinado à

anotação dos resultados obtidos em campo pela comissão de

comissionamento e no segundo espaço em branco serão anotados os

comentários referentes à comparação entre os resultados esperados e os

obtidos.

Para cada teste a ser realizado deverão ser descritos os instrumentos a

serem utilizados, estes por sua vez deverão ser disponibilizados pela

CONTRATADA.

O Manual deverá indicar as normas em que os testes são realizados.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 172/317

Deverá ser anexado ao Manual 1 (uma) cópia autenticada dos certificados

de calibração/aferição do instrumental utilizado. O Manual deverá indicar as

normas norteadoras para realização dos testes.

6.4.33 CERTIFICAÇÕES E DECLARAÇÕES DE CONFORMIDADE

A CONTRATADA deverá apresentar ao OCP (Organismo Certificador do

Produto) os Requisitos de Avaliação de Conformidade para instalações elétricas

de baixa tensão (RAC) contendo Análise Documental, Inspeção Visual e Ensaios

da NBR 5410 e normas complementares (NBR 14039 - Instalações MT, NBR

13570 - Instalações locais públicos, NBR 13534 – Instalações em serviços de

saúde, NBR IEC 60079-14 – Instalações atmosferas explosivas, NR 10 –

Segurança e serviços de eletricidade, etc.), quando aplicáveis.

Todas as instalações elétricas estarão sujeitas a avaliação de

conformidade. Caberá a preparação das instalações durante a fase de

comissionamento para tal avaliação, conforme definido neste instrumento, em

relação a:

· Instalações Elétricas de BT

o Os Sistemas Elétricos de Baixa Tensão, na fase de entrega

definitiva da obra, deverão estar em conformidades com as

prescrições da norma ABNT NBR 5410, em sua última revisão.

o O instalador deverá fornecer um “Certificado de Conformidade das

Instalações Elétricas de Baixa Tensão”, emitido por OCP

acreditado pelo INMETRO, conforme disposto na Portaria n.º 51,

de 28 de janeiro de 2014 do referido órgão.

o O certificado de conformidade das instalações elétricas de baixa

tensão não dispensará o cumprimento às normas e requisitos para

fornecimento de energia, estabelecidos pelas autoridades

reguladoras e empresas distribuidoras de energia.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 173/317

· Instalações Elétricas de MT

o Para as Instalações Elétricas de Média Tensão (MT) o instalador

deverá fornecer uma “Declaração de Conformidade das

Instalações Elétricas de Média Tensão”, devidamente

fundamentado em relatório com os resultados de inspeção e

ensaios, atendendo integralmente a parte 7 (Verificação Final) da

norma ABNT NBR 14039, em sua última revisão, emitido por

profissional de engenharia elétrica, qualificado, habilitado pelo

CREA para essa atividade, competente e experiente em inspeções

(ou empresa com profissional com esse perfil).

· SPDA

Para as Instalações do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

(SPDA) o instalador deverá fornecer um “Certificado de Conformidade das

Instalações do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas”,

devidamente fundamentado em relatório com os resultados de inspeção e

ensaios, atendendo integralmente a norma ABNT NBR 5419, em sua última

revisão, emitido por profissional de engenharia elétrica, qualificado, habilitado

pelo CREA para essa atividade, competente e experiente em inspeções (ou

empresa com profissional com esse perfil).

· No interior das caixas de passagem ou caixas de inspeção deverão ser

instalados suportes para fixação de cabos e os alimentadores deverão ser

identificados em todas as caixas.

· Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO da rede envelopada e limpa, o

volume restante da vala deverá ser reaterrado com material oriundo da

escavação.

· O material do reaterro deverá ser compactado de forma a oferecer uma

resistência, no mínimo, igual à do terreno adjacente. Caso necessário o

material deve ser aerado ou umedecido para que se consiga o grau de

compactação adequado.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 174/317

6.5 SISTEMAS E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

6.5.1 Ar Condicionado

A CONTRATADA deverá substituir completamente o sistema de ar

condicionado e ventilação mecânica, atualmente instalado no Aeroporto de

Campo Grande, o que contempla a retirada dos equipamentos e componentes

existentes e a instalação do novo sistema. De forma geral, será necessário

elaborar e executar o projeto de climatização e ventilação mecânica de toda a

edificação tanta área ampliada como na área atual, visando a otimização do

sistema, que deverá contemplar área de check-in, área de desembarque, área

de inspeção, área de embarque, praça de alimentação, área administrativa da

Infraero, alfandega, órgãos públicos e a exaustão dos sanitários e das copas.

Nas lojas e concessões deverá ser prevista a infraestrutura para

instalação dos climatizadores/condicionadores pelos arrendatários (ponto

elétrico, pontos de água gelada, dreno, etc.).

O projeto de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica deve integrar e

harmonizar com os projetos de Arquitetura, Estrutura, Elétrico, Eletrônica e

demais Instalações.

Além das exigências apresentadas a seguir, os projetos deverão também

atender os requisitos mínimos estabelecidos no MCC – GE 01/432.75/00598/09

de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da INFRAERO.

O sistema de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica deverá ser

projetado de acordo com a norma ABNT NBR 16401(2008): “Instalações de Ar

Condicionado Sistemas Centrais e Unitários, Parte 1 – Projetos das Instalações,

Parte 2 – Parâmetros de Conforto Térmico, e Parte 3 – Qualidade do Ar Interior”,

ABNT NBR 10152 (1987): “Níveis de Ruído para Conforto Acústico”, bem como

outras normas técnicas vigentes.

Prever no dimensionamento e especificação técnica dos equipamentos e

componentes do Sistema de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica, as

condições de pureza do ar que devem ser mantidas em cada ambiente e prever

infraestrutura necessária à execução do monitoramento da qualidade do ar em

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 175/317

conformidade com a Resolução ANVISA RE Nº 09 de 16/01/2003 e ABNT NBR

16401-3, que trata da qualidade do ar interior.

Resumidamente, a solução desejada baseia-se em um sistema

centralizado de expansão indireta, através de Unidades Resfriadoras de Líquido

(Chillers) com condensação a ar, contemplando os circuitos primário e

secundário, os climatizadores (FanCoils e fancoletes) e toda automação para

controle e monitoramento do sistema.

Na Central de Água Gelada (CAG) localizada na CUT devem ser

instalados as Unidades Resfriadoras de Líquido (Chillers), as bombas

centrifugas de circuito primário, as bombas centrifugas de circuito secundário,

tanques de termoacumulação de água gelada, os quadros elétricos e de

automação, bem como a infraestrutura necessária para o caminhamento da

tubulação de água gelada até o TPS, sendo totalmente escopo da

CONTRATADA.

Com relação as unidades resfriadores de liquido (Chillers), os

equipamentos devem ter capacidade suficiente para atender a demanda,

incluindo uma folga de aproximadamente 10% para ampliações futuras. O

compressor do chiller deve ser do tipo parafuso, com controle de capacidade

através de inversor de frequência ou tecnologia equivalente que proporcione a

mesma economia de energia para operação em cargas parciais.

Durante a elaboração do projeto básico deve ser realizado estudo

comparativo com intuito de definir a melhor configuração a ser utilizada na

operação dos chillers, se em série ou em paralelo, com uso de tanques de

termoacumulação, tendo como parâmetros básicos a economia de energia e

aumento da vida útil dos equipamentos. Todo sistema deve ser adaptado à

configuração a ser adotada, incluindo os fancoils e fancoletes, que devem ser

apropriados a operar com o diferencial de temperatura do sistema.

O equipamento proposto deverá ser submetido à análise do corpo técnico

da Infraero, que irá avaliar as características e os parâmetros de operação do

equipamento, podendo não aprovar equipamentos que não apresentem,

principalmente, alta eficiência energética, em comparação aos demais modelos

de características semelhantes disponíveis no mercado. O NPLV (Non-standard

Part-Load Value), regulamentado através da norma ARI 550/590-98 será

adotado como fator de decisão na avaliação dos equipamentos propostos.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 176/317

As bombas deverão ser do tipo centrifugo, com montagem horizontal,

entrada axial e saída radial para cima, de rotor fechado, balanceado estática e

dinamicamente, eixo em aço SAE 1045, vedação através de selo mecânico.

O rotor deverá ser acoplado com luva elástica ao motor elétrico de indução

assíncrono, com rotor de gaiola em curto-circuito, conjugado de partida normal,

ponta de eixo padrão, carcaça semifechada à prova de pingos e montados sobre

base de ferro fundido ou aço.

A ligação da bomba à tubulação deverá ser de conexão flexível de

borracha.

O conjunto motor e bomba deverá ser fornecido completo e montado em

fábrica, com base única (motor e bomba), base de inércia com calços de vibração

e kit de fixação em base de concreto.

O controle da velocidade de rotação do motor das bombas secundárias

deve ser realizado através de inversores de frequência.

Todas as tubulações do sistema hidráulico de distribuição de água gelada

e de água de condensação devem ser fornecidas e instaladas. As novas

tubulações de distribuição de água gelada devem possuir o isolamento térmico

adequado.

Assim como as tubulações, devem ser fornecidos todos os acessórios

necessários para o fechamento hidráulico e perfeito funcionamento e controle do

sistema, como, por exemplo, registros, válvulas, sensores e atuadores.

Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos, a fim de garantir

a vazão de projeto em todos os ramais do sistema.

Com relação aos climatizadores (Fancoils) estão previstas salas técnicas

aonde os equipamentos poderão ser instalados, mas poderão ser estudadas

outras alternativas na elaboração do projeto básico em harmonia com o projeto

arquitetônico.

O insuflamento de ar nos saguões poderá ser realizado através de

difusores de longo alcance instalados no fechamento lateral ou com a utilização

de dutos girovais aparentes distribuídos ao longo do saguão, com acabamento

adequado e em harmonia com a solução arquitetônica.

O fornecimento e instalação dos demais acessórios do sistema, como

difusores, grelhas e reguladores, também estão no escopo da CONTRATADA,

poderão ser estudadas as melhores alternativas para cada área implantada.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 177/317

Todos os equipamentos internos deverão ser equipados com damper

corta fogo no insuflamento.

Deve ser prevista a infraestrutura necessária para coleta da água de

condensação dos equipamentos e destinação em local adequado.

Deverão ser previstos sensores de CO2 nas salas de embarque, salas de

desembarque e saguões climatizados como indicador de renovação de ar

externo e para garantir a taxa de concentração de CO2 menor ou igual a 1000

ppm nos ambientes.

Prever admissão de ar exterior de renovação nas salas das unidades de

tratamento de ar por abertura na parede externa ou por canalização do ar exterior

através de dutos ou "plenum". Deverão ser previstos damper de ar externo

automatizado.

Quando não for possível instalar tomadas de ar exterior nas proximidades

onde estão instalados os FanCoils, deverá ser previsto ventilador para captação

de ar exterior de renovação.

O sistema de água gelada será desligado durante eventual falha no

sistema de fornecimento de energia, não sendo alimentado pelos grupos

geradores do Aeroporto, somente o sistema de ventilação mecânica se manterá

ativo para manutenção dos níveis de CO2 no interior do terminal.

Necessário a instalação de sistema redundante (expansão direta e

indireta) de climatização em todas as salas técnicas de TI, este, em caso de falta

de energia, deverá ser atendido pelos grupos geradores até normalização do

fornecimento de energia.

Prever tubulação de retorno das áreas atendidas por unidades de

tratamento de ar.

Onde não for utilizado sistema de eclusas deverão ser instaladas cortinas

de ar nas portas de acesso da área externa para área climatizada.

A tubulação de água gelada e a rede de dutos deverão ser projetadas de

modo a se posicionarem abaixo da rede elétrica e de rede telemática.

Deve ser prevista a execução de toda a infraestrutura elétrica e eletrônica

para alimentação e automação do sistema, possibilitando a sua operação e

controle de forma automática.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 178/317

A automação deve englobar o monitoramento e controle de todos os

componentes do sistema, tantos os presentes na CAG quantos os espalhados

pelo Terminal de Passageiros.

O sistema de ar de condicionado e ventilação mecânica deverá estar

interligado ao sistema de controle SIGUE.

A automação do sistema deverá ser capaz de atender, no mínimo, os

seguintes requisitos:

· Comunicação com o SCAR (Sistema de Controle de Ar Condicionado e

Ventilação Mecânica);

· Monitoramento da temperatura, umidade e nível de ܱܥଶ nos ambientes de

elevada concentração de pessoas do terminal;

· Possibilitar monitoramento e controle remoto dos equipamentos da CAG

e demais equipamentos localizados no interior do terminal.

Para isso, deverá fazer parte do escopo do Sistema de Automação o

fornecimento e a instalação de todos os dispositivos para interface,

monitoramento (sensores), controle e comando dos equipamentos (CLP/PLC),

redes (comunicação, interface, energia), incluindo, mas não se limitando aos

seguintes dispositivos:

· Quadro Principal do Sistema de Automação;

· Hardware e Software para processamento, parametrização, configuração,

programação, etc. da automação do sistema;

· Sistema Supervisório, com funcionalidades para:

o Visualização animada do Status de todos os equipamentos

controlados/monitorados;

o Visualização das medições de grandezas variáveis (analógicas) do

sistema;

o Comando dos Modos de Operação do sistema;

o Programação horária: equipamentos, sistemas e/ou variáveis

operando através de programação horária;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 179/317

o Rodízios: rodízio de equipamentos por falha ou por programação

horária; liga o próximo equipamento (reserva) em caso de falha do

equipamento operante; otimiza o uso de energia;

o Permite o funcionamento apenas dos equipamentos necessários;

o Prioriza o funcionamento para equipamentos mais eficientes;

o Controle de horas de operação dos motores da CAG;

o Otimização de energia: equalização de funcionamento,

maximização da eficiência energética dos equipamentos;

o Controla as funções das URs: controla e monitora a saída de água;

Adiciona e subtrai URs de acordo com a necessidade; envia os

setpoints de temperatura e corrente para as URs;

o Vários tipos de controle dos sistemas da CAG como: Fluxo Primário

Variável; Fluxo Primário/Secundário Variável;

o Acesso e operação utilizando navegador da WEB (ex.: Internet

Explorer) a partir de qualquer estação de trabalho da rede com

conexão à intranet/internet;

o Apresenta resultados da performance do sistema;

o Alarmes do controle da planta de água gelada;

o Sistema de Energia: tela com diagrama unifilar do sistema de

energia da CAG com o status das medições dos painéis elétricos;

· Terminais de Operação Local;

· Nobreak entrada trifásica 380V e saída monofásica 220V, com conjunto

de baterias para capacidade de no mínimo 30 minutos. O Nobreak deverá

alimentar todos os sensores e dispositivos de interface do sistema de

automação.

· Infraestrutura de redes de dutos, redes de comunicação e redes de

energia para sensores e dispositivos de interface. As redes deverão ser

lançadas a partir do quadro da Automação;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 180/317

· Sensores/medidores de grandezas variáveis (pressão, vazão,

temperatura, etc.);

· Sensores de status (pressão, vazão, ligado, desligado, aberto, fechado,

etc.). Estas interfaces poderão ser obtidas nos quadros de energia e de

comando da CAG e nas URs.

Com o intuito de permitir à INFRAERO a edição e configuração futura do

sistema de automação para adequação das modificações e ampliações da CAG,

o fornecedor do Sistema de Automação deverá disponibilizar todos os recursos

necessários para a configuração dos sistemas, incluindo softwares, dispositivos

especiais de interface, licenças de softwares, chaves de hardware, etc.

Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto

armazenamento de todos os equipamentos existentes no terminal e que não

serão aproveitados pelo projeto de reforma e ampliação do sistema de

climatização.

Utilizar equipamentos e acessórios do sistema de ar condicionado que

possibilitem atender com eficiência energética às cargas parciais em áreas de

ocupação variável, como esporádica ou sazonal.

Os quadros elétricos devem ser do tipo Centro de Controle de Motores.

6.5.1 Ventilação Mecânica

Projetar sistema de exaustão para os sanitários novos e aqueles que

serão reformados, considerando a taxa mínima de 12 renovações/hora por

ambiente, para dimensionamento dos equipamentos de exaustão.

Cada sanitário deverá ser equipado com sistema de exaustão

independente. Considerar a utilização de uma tomada de ar de exaustão por

bacia sanitária, instalado na porção inferior da parede.

Especificar massa de calafetar para dar acabamento às juntas dos dutos

de exaustão, com o fim de evitar fuga do ar exaurido.

O ponto de exaustão externo do ar dos sanitários deverá ser posicionado

no contra fluxo do ar externo, de forma que não ocorra a admissão de ar

contaminado pelas tomadas de ar exterior do sistema de ar condicionado.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 181/317

Impedir cruzamentos entre dutos de exaustão e dutos de retorno ou

renovação de ar do sistema de ar condicionado existente, a fim de evitar a

contaminação do ar climatizado.

Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos de exaustão, a fim

de garantir a vazão de projeto nos pontos de tomada de ar.

Os projetos deverão atender os requisitos mínimos estabelecidos no MCC

GE 01/432.75/00598/09 de Ar Condicionado e Ventilação Mecânica da

INFRAERO.

Impedir cruzamentos entre dutos de exaustão e dutos de retorno ou

renovação de ar do sistema de ar condicionado, a fim de evitar a contaminação

do ar climatizado.

Prever os serviços de balanceamento da rede de dutos de exaustão, a fim

de garantir a vazão de projeto nos pontos de tomada das unidades.

Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto

armazenamento de todos os equipamentos existentes e que não serão

aproveitados pelo projeto de reforma e ampliação do sistema de ventilação

mecânica.

6.5.3 Sistema de Transporte e Manuseio de Bagagem

A aquisição e instalação do novo sistema de transporte e manuseio de

bagagens no terminal de passageiros do Aeroporto de Campo Grande, deverá

estar em conformidade com as especificações do Memorial de Critérios e

Condicionantes (MCC) GE.01/436.75/00850/05 e normas mencionadas neste

documento.

A CONTRATADA deve considerar como base para desenvolvimento do

projeto o layout apresentado pelo documento de Arquitetura.

A CONTRATADA tem liberdade para propor adequações ao layout

proposto no decorrer da elaboração do projeto básico, visando otimizar a

concepção do sistema e sua futura operação. Entretanto, não deve haver

alteração no custo e no prazo da proposta apresentada.

O fluxograma apresentado a seguir deve servir de base para qualquer

alteração que a CONTRATADA possa vir a propor.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 182/317

Na tabela abaixo estão descritos os equipamentos considerados e suas

respectivas dimensões.

Descrição Quantidade Dimensões (m)

Esteiras Coletoras 2 Largura = 1,00 Comprimento = 21,00

Esteiras de Ligação 2 Largura = 1,00 Comprimento = 15,00

Desviadores Horizontais 2 Largura = 1,00 Comprimento = 2,85

Carrosséis de Triagem 2 Largura = 1,00 Comprimento = 23,00

Carrosséis de Restituição em “L” 2 Largura = 1,00

Comprimento = 30,00

Carrossel de Restituição em “T” 1 Largura = 1,00

Comprimento = 34,00

Os Carrosséis de Restituição atendem o desembarque doméstico.

Deverão ser instaladas em todos os Carrosséis de Restituição esteiras de

alimentação, cortinas automáticas, de forma que a bagagem injetada no

Carrossel não saia mais da sala de desembarque, estando todo o perímetro do

Carrossel dentro da sala de desembarque.

A disposição dos Carrosséis deverá atender as distâncias mínimas para

circulação de acordo com projeto arquitetônico. Necessário utilizar

equipamentos de alta eficiência e silenciosos, preferencialmente equipamentos

tipo friction drive.

A CONTRATADA será responsável por fornecer todos os demais

acessórios e equipamentos necessários para o perfeito funcionamento do

sistema, como quadros elétricos, sistema de paragem de emergência,

plataformas metálicas, portas de segurança, sistema de operação e

gerenciamento, entre outros.

Será escopo da CONTRATADA a desinstalação e o correto

armazenamento de todos os componentes do sistema de transporte e manuseio

de bagagens existentes no Aeroporto e que não serão reaproveitados após a

obra.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 183/317

6.5.4 Elevadores

O elevador utilizará componentes de tecnologia atual, que agregarão

sistemas de segurança modernos, menores consumo de energia, redução na

manutenção e custos de reposição de componentes, melhoria no desempenho

e confiabilidade operacional. Deverá ser um elevador do tipo sem casa de

máquinas.

As especificações sugeridas deverão ser confirmadas junto ao fabricante

do elevador, bem como com a disciplina de arquitetura.

O tráfego e as dimensões dos elevadores foram definidos de acordo com

os requisitos operacionais e de acordo com a NBR 5665.

O elevador a ser fornecido deverá respeitar todas as dimensões e

características previstas nas normas NBR-13994 e NBR-9050, referentes ao

transporte de pessoas portadoras de necessidades especiais e acessibilidade,

inclusive utilizadores de cadeiras de rodas.

Deverá ser equipado com sinalizadores vocais para indicação sonora da

posição da cabina.

Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual

deverá ser responsabilidade da CONTRATADA sem ônus adicional para a

CONTRATANTE.

A remoção, transporte, armazenamento e a catalogação do elevador

existente será de responsabilidade da CONTRATADA.

O fornecedor será responsável pela supervisão da montagem dos

elevadores, devendo providenciar equipe especialista para realização e

supervisão de todas as tarefas que serão executadas para operacionalizar os

equipamentos.

O fabricante deverá fornecer manuais técnicos, em português, contendo

todas as informações necessárias para a execução das atividades de operação

e manutenção de todos os equipamentos.

Todos os Manuais técnicos e de comissionamento deverão ser

previamente aprovados pela INFRAERO.

O fornecedor contratado se comprometerá a entregar à INFRAERO a

documentação relativa a qualquer modificação realizada no equipamento, na

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 184/317

documentação técnica e nos procedimentos de operação e manutenção que

venham a ser recomendados pelo fabricante dos equipamentos.

Foi preconizado 01 (um) elevador para atender as áreas necessitadas de

transporte vertical. O elevador atenderá o ambiente destinado à área

administrativa da INFRAERO. Foi selecionado elevador conforme descrito

abaixo:

· Capacidade: 12

· Vão livre (m): 0.90

· Velocidade: 1 m/s

· Paradas: 2

· Tempo de viagem (s): 55.26

· Dimensão da cabina: 1500 x 1400 mm

· Dimensão da caixa: 2000 x 1800 mm

· Casa de máquinas: Sem

· Tipo de porta: Abertura Central

· Dimensão da porta: 900 x 2100 mm

6.6 MEIO AMBIENTE

A execução das obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros,

construção de edificações de apoio e adequação de vias acesso ao Aeroporto

Internacional de Campo Grande, deverá seguir os critérios de meio ambiente:

6.6.1 LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Ver documento Especificações Técnicas Gerais – ETG.

6.6.2 CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE PARA O PROJETO

Os projetos de engenharia da obra de Reforma e ampliação do terminal

de passageiros do Aeroporto Internacional de Campo Grande, deverão atender

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 185/317

aos critérios sustentáveis para empreendimentos da INFRAERO contidos no

documento GE.01/000.75/001064/02, em especial os itens a seguir:

· Segregação das instalações de águas pluviais de coberturas em relação

à macrodrenagem.

· Valas de drenagem construídas de forma a evitar empoçamento, de forma

a reduzir a atração de fauna e proliferação de insetos.

· Partido arquitetônico projetado considerando as particularidades

climáticas da região, visando condições de conforto ambiental da

edificação minimizando o consumo energético com sistemas de

climatização e iluminação.

· Prever a separação de fluxos de alimentos e fluxos de resíduos sólidos,

principalmente para as lojas de alimentação, conforme a Portaria da

Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde nº 326, de 30 de

julho de 1997.

· Fechamentos para o exterior da edificação dos espaçamentos entre a

cobertura/telhado e a laje (entreforro), a fim de evitar a entrada de

animais.

· Utilização da iluminação natural definida a partir dos dados de níveis de

iluminação do exterior, índices de nebulosidade, e características

geométricas do ambiente interno. Considerar o caderno RTQ-C

(Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de

Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos) do programa PROCEL

EDIFICA da Eletrobrás, item 4.1.2 – Contribuição da Luz Natural e a

norma ABNT NBR 15215 – Iluminação Natural, partes 1 a 4.

· Utilização de iluminação natural e artificial compatibilizadas. Máximo

aproveitamento da luz natural pela adoção de janelas e/ou aberturas do

tipo claraboias, considerando as normas da ABNT: NBR 5382 –

Verificação da

· Iluminância de interiores - Método de ensaio, NBR 5413 – Iluminância de

interiores, NBR5461 – Iluminação – Terminologia, NBR 15215 –

Iluminação Natural, partes 1 a 4.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 186/317

· Estruturas projetadas de forma a impedir o abrigo de aves no interior de

edificações e impedir o alojamento/poleiro de aves, visando o controle

sanitário e redução de risco aviário.

· Cobertura/telhado com isolamento térmico.

· Solução para envidraçamento apresentando maior porcentagem de

transmissão luminosa e menor valor de transmitância térmica (U)

possível.

· Paredes e vidros que estão voltados para ambientes ruidosos,

construídos com materiais isolantes e elementos de vedação acústica.

· Previsão de tratamento acústico de áreas que produzem ruídos como, por

exemplo, praça de alimentação, salas de embarque, etc., equalizando

absorção e reverberação dos materiais construtivos constituintes.

· Previsão de isolamento acústico das áreas técnicas ruidosas.

· Priorização de calçadas, passarelas e passagens cobertas, dentre outras,

para o pedestre, com relação às demais vias de acesso ao Aeroporto.

· Cobertura/telhado projetados para a instalação futura de painéis solares

fotovoltaicos.

· Divisórias entre os mictórios com dimensões suficientes para garantir

privacidade aos usuários, favorecendo a utilização destas peças de

menor consumo de água.

· Torneira ou válvula com fechamento automático para lavatórios e

mictórios e dotadas de dispositivos arejadores e restritores de vazão.

· Segregação do sistema hidrossanitário (reservatório, barrilete, colunas,

ramais e sub-ramais) para os equipamentos que podem receber água não

potável.

· Registros de gaveta nas derivações da rede de forma a permitir o bloqueio

em caso de vazamentos, instalados em locais de fácil acesso e

identificação.

· Extravasores facilmente visíveis e/ou interligados a dispositivos de alarme

e possibilitando reuso.

· Válvula redutora de pressão (VRP) na rede de distribuição para

prevenção ao rompimento de tubulação e redução de vazão e

desperdício.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 187/317

· Hidrômetros instalados nos principais pontos de consumo, trechos de

rede e derivações.

· Redução de impacto devido a equipamentos que geram menos esgoto,

como economizadores de água propiciam uma redução no volume de

esgoto gerado, de forma que ocorre a redução dos custos do tratamento.

· Motores elétricos de indução trifásicos aprovados pelo PBE/INMETRO.

· Conversores de frequência para o acionamento das escadas e/ou esteiras

rolantes na partida e ajuste da velocidade, conforme o fluxo de

passageiros.

· A partida suave dos motores, além de proporcionar economia de energia

elétrica, evita a sobrecarga momentânea do sistema elétrico, o que

poderia acarretar na atuação do sistema de proteção.

· Sistema de controle de tráfego inteligente para um conjunto de elevadores

que atendam a um mesmo hall.

· Sistema de acionamento e controle de velocidade por meio de

conversores de frequência para elevadores.

· Aparelhos de janela com o selo do PROCEL/INMETRO Categoria “A” e

splits com etiqueta ENCE categoria "C".

· Equipamentos que operem com refrigerante HFC, ou seja, isentos de

cloro em sua composição.

· Equipamentos e acessórios do sistema de ar condicionado que

possibilitem atender com eficiência energética às cargas parciais em

áreas de ocupação variável, como esporádica ou sazonal.

· Infraestrutura que permita o monitoramento da Qualidade do Ar em

conformidade com a Resolução ANVISA RE Nº 09 de 16/01/2003.

· Ventilação com vazão de renovação de ar de no mínimo 25% maior que

a vazão de exaustão em áreas com cocção.

· Sistemas estanques, principalmente com relação ao esgoto predial, de

forma que não ocorra a contaminação de gases e odores em áreas de

utilização comuns por meio do sistema de ventilação, de renovação de ar

ou do retorno do ar condicionado.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 188/317

· Sistema de iluminação com circuitos independentes para locais

privilegiados com iluminação natural, para ambientes internos e externos

e circuitos múltiplos por ambiente.

· Minimização de iluminação indireta e estética.

· Reatores eletrônicos de alto fator de potência, refletores de luminárias de

alta refletância e sensores de presença em áreas de baixa circulação.

· Caso haja plantio de vegetação, não deverão ser selecionadas espécies

protegidas e espécies frutíferas ou leguminosas no sítio aeroportuário e

em áreas complementares.

· Em projetos paisagísticos, não deverá haver o plantio de espécies da

família bromeliaceae.

· O projeto deverá evitar qualquer foco atrativo de fauna, tais como

estruturas que facilitem o poleiro de aves, o acúmulo de água exposta ao

tempo, abrigo a animais, plantio de árvores frutíferas, entre outros, em

conformidade com a RBAC n° 164/2014.

6.7 SISTEMAS ELETRÔNICOS E TELEMÁTICA

6.7.1 Finalidade

Este item tem a finalidade de apresentar o Memorial Descritivo das

Soluções de Sistemas Eletrônicos e Telemática destinados a caracterizar o

anteprojeto de engenharia para a contratação de projetos, obras e serviços da

reforma e ampliação a ser implantada no Aeroporto Internacional de Campo

Grande/MS.

A objetivo deste documento é descrever todos parâmetros mínimos de

caráter técnico, operacional, de segurança e de manutenção, suficientes para a

elaboração dos projetos básico e executivo, bem como para o fornecimento,

instalação, testes e comissionamento dos Sistemas Eletrônicos e Telemática.

Os produtos oriundos deste Anteprojeto deverão atender às diretrizes

apresentadas nos memoriais de Critérios e Condicionantes e nos Requisitos de

Qualidade da Infraero.

As soluções aqui apresentadas deverão ser ratificadas e aprimoradas em

função das condições locais durante a elaboração dos projetos de engenharia.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 189/317

6.7.2 NORMAS DE REFERÊNCIA

Para elaboração deste Relatório Técnico, foram adotadas as

recomendações constantes das seguintes Normas Técnicas e

Regulamentadoras:

· ABNT NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

· ABNT NBR-5474 - Eletrotécnica e Eletrônica - conectores elétricos;

· ABNT NBR 6150 - Eletrodutos de PVC rígido - Especificação

· ABNT NBR 13249 - Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V –

Especificação;

· ABNT NBR 14306 - Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética

em redes internas de telecomunicações em edificações - Projeto

· ABNT NBR 17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto,

instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e

alarme de incêndio – Requisitos.

6.7.3 PREMISSAS

Os sistemas a serem fornecidos deverão atender no mínimo aos

seguintes critérios técnico-econômicos:

Nível tecnológico: analisado em função do estado da arte do sistema,

considerando os últimos desenvolvimentos dos componentes e arquitetura do

sistema, evitando-se a obsolescência no início da operação;

Confiabilidade: analisado a partir da definição de itens redundantes,

quando necessário, a fim de obter os níveis esperados de funcionamento do

sistema em diversas circunstâncias;

Manutenibilidade: analisado como maior ou menor facilidade de manter

o sistema ou seus componentes, custo e esforço para a execução da

manutenção e facilidade de componentes ou partes de reposição. De uma

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 190/317

maneira geral esta característica se reflete num MTTR (tempo médio para

reparo) menor e maior disponibilidade do sistema;

Redundância: definição de configuração do sistema onde as partes

críticas e vitais do sistema são duplicadas e operam uma como reserva da outra

e aumentando a disponibilidade do sistema;

Desempenho em regime de operação: capacidade do sistema de

executar suas funções de maneira mais eficiente e com melhores características

técnicas e operacionais;

Velocidade de instalação: representa o tempo e esforço despendido na

instalação, ajustes e configuração dos componentes do sistema;

Operabilidade: representa as características relativas à operação do

sistema, facilidade e adequação ao uso das interfaces entre o operador e

sistema/equipamentos;

Disponibilidade Aeroportuária: associa a noção de confiabilidade e

manutenibilidade. Ela é definida como a probabilidade de um sistema reparável

funcione corretamente em um instante qualquer nas condições específicas de

operação e de manutenção. O critério tenta estabelecer um valor para que o

sistema atinja o grau esperado de disponibilidade;

Flexibilidade: capacidade de expansão do sistema minimizando a

necessidade de aquisição de hardware e/ou software;

Custo: desembolso financeiro associado a instalação e manutenção do

sistema e de seus equipamentos durante a sua vida útil.

Todas as notas e observações direcionadas ao sistema serão obedecidas

às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), às normas e

padrões em vigor da concessionária local e às especificações dos fabricantes

dos materiais a serem utilizados na obra.

6.7.4 REQUISITOS DE SISTEMAS ELETRÔNICOS E TELEMÁTICA

6.7.4.1 SISTEMAS ELETRÔNICOS 6.7.4.1.1 Sistema de Televisão de Vigilância – STVV

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 191/317

Escopo

O escopo do STVV contempla:

· Projetos Básico e Executivo, fornecimento, instalação, testes e

comissionamento de um Sistema de Televisão de Vigilância completo,

contemplando os seguintes itens mínimos:

o Servidores de gerenciamento de vídeo;

o Servidores de armazenamento de vídeo;

o Storages;

o Estações de monitoramento e controle;

o Software de gerenciamento de vídeo;

o Câmeras IP fixas e móveis para uso interno e externo;

o Transceivers;

o Postes metálicos para instalação de câmeras para uso externo,

quando aplicável;

o Quadros elétricos para abrigo de dispositivos do STVV a serem

instalados nos postes metálicos;

o Racks para instalação dos servidores (de vídeo e de

armazenamento);

o Patch cords;

o Cabos ópticos.

· O STVV a ser projetado e fornecido para o Terminal de Passageiros

deverá ser dimensionado para abranger também as seguintes

edificações/áreas:

o Acesso Viário Lado Terra;

o Subestações;

o Pátio de Aeronaves;

o Apoio de Rampa;

o Pista de Pouso e Decolagens.

· As câmeras já existentes em outras edificações e áreas fora do escopo

do projeto poderão ser integradas ao STVV a ser projetado e fornecido,

desde que a viabilidade técnica seja justificada;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 192/317

· Serviço de integração com os demais sistemas eletrônicos do Aeroporto

através do SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária).

· Serviço de Operação Inicial Assistida;

· O fornecimento da infraestrutura inclui o fornecimento propriamente dito

e a instalação e, ainda, todos os serviços de configuração dos softwares

aplicativo e de base do STVV para os servidores e para as Estações de

Trabalho;

· Garantia de 12 meses;

· Treinamentos de Manutenção e Operação acompanhado das respectivas

apostilas;

· Manuais de Manutenção, Operação e Comissionamento do Sistema.

Condicionantes de Projeto

Os condicionantes para o Sistema de Televisão de Vigilância são

apresentados a seguir:

· Ser um sistema de circuito fechado de TV, colorido, constituído por

equipamentos para operação em regime de 24 horas, 7 dias por semana

de forma contínua e ininterrupta.

· Ser modular e de componentes totalmente intercambiáveis.

· Ter capacidade de expansão de 50%, tanto da quantidade de câmeras

como da capacidade de armazenamento de imagens, sem substituição

do hardware e do software instalados.

· Ter compatibilidade com o padrão ONVIF (Open Network Video Interface

Forum);

· Ter compatibilidade com o software de sistema operacional adotado pela

INFRAERO;

· Possuir arquitetura aberta (API/SDK), com documentação disponível,

possibilitando o desenvolvimento de aplicações para integração com

outros sistemas eletrônicos de segurança, tais como sistema de controle

de acesso e detecção de intrusão (SICA) e sistema de detecção e alarme

de incêndio (SDAI);

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 193/317

· Ser todo IP, utilizando a infraestrutura da Rede Telemática para tráfego

das informações de vídeo.

· Integração de todas as câmeras instaladas no sítio aeroportuário em um

único sistema de gerenciamento de vídeo localizado no TPS.

· O STVV para as demais edificações/áreas do Sítio Aeroportuário será

uma expansão do STVV instalado no TPS.

· Ter todos os seus equipamentos alimentados com energia ininterrupta

através de nobreaks conectados prioritariamente aos circuitos elétricos de

emergência do aeroporto.

Soluções

O STVV tem como objetivo dar suporte às áreas de segurança e operações,

utilizando circuito fechado de televisão e realizando monitoramento de todo o

sítio aeroportuário. Este monitoramento dará suporte nas tomadas de decisão e

na melhoria dos processos do Aeroporto.

A figura abaixo ilustra a arquitetura representativa do sistema que deverá ser

implantado sítio aeroportuário. Para o Aeroporto de Campo Grande, não há

necessidade de utilização de câmeras encoders, uma vez que todas as câmeras

serão IP.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 194/317

Figura 58: Arquitetura representativa da composição básica do STVV

O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando

atender a critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade,

redundância, nível tecnológico, desempenho, flexibilidade, expansibilidade,

compatibilidade entre os componentes, etc.

As câmeras externas ao TPS, ou em outras edificações deverão ser

integradas ao STVV a ser instalado. As câmeras existentes que apresentarem

bom estado e forem compatíveis com o novo sistema poderão ser

reaproveitadas, a critério da contratada, com a devida justificativa técnica que

demonstre que as câmeras são compatíveis com o novo sistema e estão dentro

da vida útil.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 195/317

A seguir são apresentados os requisitos técnicos mínimos para cada

componente do sistema:

Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados

O Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados é o responsável pelo

gerenciamento de todo o sistema, além de fazer a integração (via Banco de

Dados) com o SISA (Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária). Este

módulo é composto pelos servidores de gerenciamento de vídeo e pelo software

de gerenciamento e deverá:

· Atender as condicionantes para o projeto do STVV;

· Ter compatibilidade com o padrão ONVIF (Open Network Video Interface

Forum);

· Ter compatibilidade com o sistema operacional adotado pela INFRAERO;

· Apresentar desempenho suficiente para gerenciar os comandos de todos

os operadores simultaneamente, sem retardos de resposta;

· Possuir um banco de dados que a suporte SQL (Structured Query

Language);

· Todo os módulos do sistema devem possuir registro de erros e

notificações;

· Utilizar compressão de imagens de acordo com o padrão H.264;

· Adicionar marca d’água contendo identificação da câmera (número e

localização), data e hora local. Esta função poderá ser utilizada nas

imagens ao vivo e gravadas;

· Possuir arquitetura aberta (API/SDK) com documentação disponível,

possibilitando o desenvolvimento para integração com outros sistemas

eletrônicos de segurança, tais como Sistema de Controle de Acesso e

Detecção de Intrusão (SICA) e Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

(SDAI).

· Possibilitar o acionamento de gravação de imagens sob comando do

operador, por programação de data e hora, por acionamento de alarmes

ou por detecção de movimento;

· Possuir a funcionalidade de detecção de movimento;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 196/317

· Disponibilizar, no mínimo, os seguintes recursos de autenticação e

autorização:

o Cadastrar senhas de acesso;

o Restringir o acesso, mediante uso de credenciais do tipo usuário e

senha ou outro método de autenticação homologado. Deve permitir

a criação de perfis com diferentes níveis de permissão;

o Possuir módulo de auditoria, devendo no mínimo armazenar em

tabela, ou outro meio equivalente, as seguintes informações

relacionadas à utilização do sistema:

§ Identificação do usuário;

§ Tipo de intervenção realizada, incluindo movimentação de

câmera móvel;

§ Data e hora da intervenção;

§ Identificação da estação utilizada.

· Programar e armazenar rotinas de ações intrínsecas do STVV a serem

inicializadas por meio de sinais pré-definidos (p.ex. sinalização de

sensores de presença, sensores de abertura de portas, sinalização de

contatos secos e eventos provenientes de análise de vídeo);

· Efetuar autodiagnóstico das câmeras e informar o status, com

possibilidade de disparo de alarme sonoro e/ou visual;

· Possibilitar o uso de software de vídeo analítico centralizado e administrar

as funções de análise de vídeo integrada às câmeras;

· Prover interface cliente capaz de realizar no mínimo as seguintes funções:

o Visualização das imagens na mesma resolução que for

armazenada;

o Busca rápida das imagens gravadas utilizando como critério de

busca a identificação das câmera, data, hora, evento e alarme;

o Realização de gravação de imagens selecionadas em mídia

removível, em formato aberto ou com possibilidade de adição de

software destinado a visualização;

o Programar, configurar e controlar componentes do STVV através

de permissões de acordo com o perfil do usuário;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 197/317

o Definição de quais câmeras podem ser controladas e acessadas

pelas estações de monitoração;

o Definição de níveis de prioridade do controle das câmeras móveis

baseadas no perfil do usuário;

o Importação ou edição de mapas que apresentem a localização e

status de todas as câmeras. Através desta interface o operador

poderá selecionar a imagem de qualquer câmera do sistema;

o Possibilitar o acesso remoto via rede de dados local por todas as

estações de monitoração/visualização definidas. Inclui-se

capacidade de acesso às funções PAN, TILT e ZOOM e

acionamento dos dispositivos de limpeza da janela frontal das

câmeras móveis, desde que autorizada pelo administrador do

sistema;

o Selecionar câmeras e automatizar a panoramização das imagens,

respeitados os critérios de permissão e prioridade.

Os componentes do Módulo de Gerenciamento e Banco de Dados deverão

ser instalados na Sala Técnica Principal (STP). A instalação dos servidores de

gerenciamento de vídeo será em racks específicos para o STVV.

O número de licenças do software de gerenciamento deverá ser consolidado

no Projeto Básico em conjunto com as áreas de Operação e Segurança do

Aeroporto, sendo um mínimo de 15 licenças.

Estações de Monitoramento e Controle

As Estações de Monitoramento e Controle serão compostas por estações de

trabalho e mesa controladora. Estas Estações serão instaladas no CMES e

deverão apresentar atender aos seguintes requisitos mínimos:

· Estação de Trabalho:

o Ter capacidade de multiplexar imagens de vídeo utilizando

codificação H.264 a 30 fps, sem perda de qualidade ou

desempenho;

o Suportar todas as resoluções de vídeo geradas pelas câmeras.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 198/317

· Mesa Controladora:

o Ser constituída por teclado com joystick de controle PTZ;

o Possibilitar o controle de foco das câmeras e ajuste de velocidade

para controle preciso de PTZ;

o Permitir acesso a todas as funções de operação do sistema.

Módulo de Armazenamento

O Módulo de Armazenamento será composto pelos servidores de

armazenamento de vídeo, cuja instalação será em rack específico para o STVV

localizado na Sala Técnica Principal (STP).

O Módulo de Armazenamento deverá atender aos seguintes requisitos

mínimos:

· Os servidores deverão ser baseados em tecnologia NVR (Network Video

Recorder) e operar em modo fail-over com os respectivos storage;

· Ser capaz de processar, armazenar e recuperar imagens geradas por

todas as câmeras, independente da resolução ou codificação utilizada,

sem que haja perda de dados ou atrasos que comprometam o sistema.

Para o correto dimensionamento do sistema deverá ser levado em

consideração a gravação de todas as câmeras à taxa de no mínimo 15 fps, em

formato digital, compressão H.264 e resolução de 640x480 (VGA), pelo período

de 30 dias.

Câmeras

As câmeras poderão ser dos seguintes tipos:

· Fixas em domo fumê para instalação em ambientes internos;

· Fixas em domo fumê para instalação em ambientes externos;

· Fixas em caixa de proteção para instalação em ambiente externos;

· Móveis em domo fumê para instalação em ambientes internos;

· Móveis em domo fumê para instalação em ambientes externos.

As câmeras deverão atender aos seguintes requisitos mínimos:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 199/317

· Gerar sinais de imagens coloridos e digitais;

· Serem do tipo IP;

· Possuir lentes dimensionadas em função da área/alvo de visualização, e

abertura adequada à luminosidade, ambiente de instalação e

sensibilidade do sensor de imagem;

· Possuir função Day & Night (ajuste automático para captura de imagens

de dia e noite, em locais a serem definidos na etapa de Projeto);

· Possibilitar o uso de varreduras progressivas;

· Possuir a função WDR (Wide Dynamic Range) quando instaladas em

locais onde exista alto contraste de iluminação;

· Permitir configurações individuais de fps (frames por segundo) e

resolução;

· Relação sinal/ruído (SNR) adequada ao local de instalação;

· Possibilitar o ajuste de foco de forma manual e automática;

· Resolução mínima de vídeo de (640x480);

· Possibilitar o uso de compressão de vídeo H.264 intrínseco às câmeras;

· Possibilitar conexões em unicast e multicast;

· Prover no mínimo dois streamings de vídeo simultâneos, uma para

gravação e outro para visualização, se necessário em resoluções

diferentes;

· Utilizar preferencialmente alimentação PoE (Power over Ethernet). No

caso de câmeras móveis, deverá haver um ponto de alimentação elétrica

para ligação da fonte de alimentação. Nos casos das câmeras externas

que estejam a uma distância superior a 90 metros da Sala Técnica

Secundária mais próxima, a alimentação será necessariamente via fonte

de alimentação própria;

· Deverão ser fornecidos e instalados todos os acessórios necessários à

correta fixação e instalação da câmera, tais como suportes, abraçadeiras,

etc. Estes acessórios deverão ser totalmente compatíveis com o modelo

da câmera instalada.

As câmeras externas deverão ser instaladas utilizando-se preferencialmente

a estrutura de edificações próximas ou outras estruturas, tais como postes de

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 200/317

iluminação de pátio, postes de iluminação de acessos viários, dentre outros. No

caso da impossibilidade de instalação conforme mencionado anteriormente,

deverão ser instalados postes específicos para as câmeras.

Para instalação em postes, deverão ser considerados a instalação de

quadros elétricos que abrigarão pelo menos os seguintes componentes (a serem

fornecidos e instalados junto com as câmeras):

· Fonte de alimentação para câmera;

· Caixa de emenda;

· Transceiver óptico;

· Tomada elétrica para uso geral;

· Disjuntor de 10 amperes;

· Protetor de surto;

· Lâmpada para iluminação interna.

As câmeras alocadas a uma distância superior a 90 metros da Sala Técnica

mais próxima deverão ser atendidas por cabo óptico monomodo.

Decodificador de vídeo e Monitores de vídeo wall

O decodificador de vídeo tem a função de decodificador de vídeo para os

monitores de vídeo Wall e deverão suportar todas as resoluções de vídeo

geradas pelas câmeras.

· Capacidade de multiplexar até 16 imagens de vídeo, usando codificação

H.264 a 30 fps, sem perda de qualidade ou desempenho e apresentar

estas imagens nas saídas de vídeo.

· Capacidade de suportar todas as resoluções de vídeo geradas pelas

câmeras.

O vídeo wall deverá ser possuir preferencialmente monitores de 42”, do tipo

LED, com resolução mínima Full HD (1920 x 1080 linhas). A quantidade de

monitores deverá ser definida na etapa de projeto básico em função do número

de câmeras do sistema, além de levar em consideração:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 201/317

· Pé direito do ambiente onde será instalado.

· Distância para os operadores do sistema, mantendo-se a ergonomia.

· Espaço disponível para instalação no ambiente do CMES.

Infraestrutura Básica

O STVV deverá compartilhar a infraestrutura da Rede Telemática do

Aeroporto, incluindo os ativos de rede. Na configuração do sistema deverá ser

feita a configuração de uma V-Lan específica para tráfego das informações de

vídeo.

Para os pontos de rede para atender ao STVV em elevadores, deverá ser

instalado no shaft cabo UTP flexível industrial (aplicação específica) junto aos

cabos de manobra.

Todos os equipamentos do STVV deverão ser alimentados através de

nobreaks.

As câmeras localizadas nas partes externas deverão contar com proteção

contra surtos e descargas atmosféricas.

Considerações Gerais

Para o projeto deverão ser analisados/avaliados, além do que foi

apresentado anteriormente, os seguintes itens:

· Uso de banco de dados redundante, o qual entrará em operação

automaticamente em caso de falha do principal. O servidor reserva deve

replicar automaticamente os dados do principal em tempo real.

· Uso de RAID em cada módulo NVR, permitindo que mesmo com a falha

de um HD de um mesmo módulo, não haja perda das imagens

armazenadas. O sistema deve trabalhar em modo fail-over, ou seja, no

caso da queda de qualquer servidor, as imagens devem ser roteadas

automaticamente aos demais, sem intervenção humana, evitando assim

perdas das mesmas.

· Encaminhamento das imagens de câmeras localizadas no mesmo

ambiente, ou em locais próximos, para diferentes servidores de

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 202/317

armazenamento, de modo a minimizar a possibilidade de perda de

registro de ocorrências.

· Uso de iluminadores infravermelho acoplados às câmeras onde função

Day & Night não apresente resultados satisfatórios.

· Uso de botoeiras de contato seco para acionamento manual de alarmes

nas câmeras posicionadas nos seguintes locais: guaritas, portões de

entrada e canais de inspeção.

· Uso de sensores de presença em câmeras onde a detecção de

movimento incorporada às câmeras não atenda a necessidade.

Integração

O STVV deverá possibilitar integração via software com os demais sistemas

do que compõem o SISA: SICA e SDAI.

Deverá ser capaz de disponibilizar e acionar serviços, através do SISA, com

o objetivo de suportar no mínimo os eventos de integração relacionados abaixo:

TABELA - EXEMPLO DE EVENTOS QUE O STVV DEVERA INTEGRAR/SER INTEGRADO.

Nº Título do Evento Sistema de

Origem

Sistemas

Destinos Informações do Evento

1 Realizar block on de aeronave SISA / STVV SISO Voo, matrícula do operador,

data e hora do block on

2 Identificar matrícula de aeronave

(análise de vídeo) SISA / STVV SISO Matrícula da aeronave, data,

horário

3 Monitorar tripulação de Check-in

SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada

de pessoas, data e hora

4 Monitorar filas de

embarque/desembarque SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada

de pessoas, data e hora

3 Monitorar Filas de inspeção e

imigração SISA / STVV SISO Local, quantidade estimada

de pessoas, data e hora

4 Realizar block off de aeronave

SISA / STVV SISO Voo, matrícula do operador,

data e hora do block off

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 203/317

5 Identificar via de embarque e

desembarque congestionada -

superlotação do meio fio e vias de

acesso (análise de vídeo)

SISA / STVV SISA / STVV Local, data, horário,

quantidade estimada de

veículos

6 Controlar acesso de veículos às ARS

(placa de veículos) SISA / STVV SISA / SICA Dados do veículo

SISA / SICA SISA / STVV Dados do veículo

6.7.4.1.2 Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão – SICA

Escopo

Deverão ser objeto de projeto, fornecimento, instalação, teste e

comissionamento todos os equipamentos, infraestrutura, assim como a

prestação de todos os serviços necessários para a implementação de um

sistema de controle de acesso e detecção de intrusão, composto por Unidades

de Controle de Acesso – UCA, dispositivos leitores de cartões, travas de porta,

sensores, demais equipamentos e acessórios necessários à sua operação.

Deverão ser objeto de abrangência do sistema as áreas de acesso restrito no

Terminal de Passageiros. São também itens constantes do escopo a serem

fornecidos:

· Fornecimento, instalação, testes e comissionamento de todos os

equipamentos do sistema, fornecimento e instalação de toda a

infraestrutura necessária para atender o SICA;

· Descrição do Projeto do SICA de maneira suficiente para o seu pleno

entendimento, fornecimento e instalação;

· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do

sistema e seu esquema típico de ligação;

· Distribuição dos equipamentos da central e de controles e demais

dispositivos sensores e de identificação;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 204/317

· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de

instalação;

· Memoriais de cálculo.

Condicionantes de Projeto

O SICA deverá ser projetado, fornecido, instalado, testado e comissionado

para utilizar um Servidor Central a ser instalado em Sala Técnica Principal, que

será o responsável por fazer o armazenamento das informações do sistema.

A solução a ser adotada deverá prezar principalmente pela flexibilidade do

sistema ao adotar um sistema de controle de portas distribuído, e pela

modularidade, sendo que a expansão do mesmo poderá ser feita pela expansão

da Rede Telemática do Aeroporto e pelo acréscimo de Unidades de Controle de

Acesso – UCA.

Como condicionantes de projeto do SICA, deverão ser considerados que:

· Deverá possuir uma Estação de Trabalho (ET) na sala CMES, e uma

Estação de Trabalho para cadastramento no Sistema de Identificação e

Controle de Acesso - SICOA;

· Funcionar Integrado ao SICOA (Sistema de Identificação e Controle de

Acesso) através de compartilhamento de informações do banco de dados

do SICOA. O SICA efetuará consulta aos cadastros para liberação dos

acessos;

· Ser composto de hardware, software e demais dispositivos necessários

para o gerenciamento do sistema, com recursos de cadastramento de

usuários, definição de níveis de acesso, horários de acesso, captação e

consulta de dados, de fotos digitais e de relatórios, editores de cartões de

acessos, confecção dos cartões de acesso, integração com os

dispositivos de campo (leitoras, controladoras, fechaduras, etc.);

· Dispor de recursos de armazenamento de dados nas próprias unidades

de controle de acesso, de forma a registrar o histórico de transações

ocorridas durante uma indisponibilidade da rede de comunicação com a

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 205/317

ET, e de atualização automática do histórico de transações da ET, assim

que a comunicação com a rede for restabelecida;

· Possuir uma base de dados distribuída de forma a permitir ou negar

acesso a cada área, independentemente da disponibilidade da rede de

comunicação com a ET, ou mesmo, indisponibilidade da própria ET do

SICA;

· Possuir uma base de dados redundante, de forma que a perda da base

de dados de uma controladora de leitores de cartões possa ser

recuperada no servidor central do sistema;

· Possuir e disponibilizar um banco de dados de imagens integrado ao

banco de dados de cadastro dos usuários de cartões de acesso e

identificação funcional, para outros aplicativos em rede;

· Ter todos os seus equipamentos alimentados com energia ininterrupta,

conectados aos circuitos elétricos da Rede de Energia Ininterrupta do

aeroporto;

· O Sistema deve possibilitar a sua integração com o SISA (Sistema de

Informações de Segurança Aeroportuária), STVV (Sistema de Televisão

de Vigilância), SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio) e aos

demais Sistemas Eletrônicos do complexo aeroportuário;

· O Sistema deverá permitir o uso de uma infraestrutura compartilhada com

os outros Sistemas Eletrônicos do complexo aeroportuário;

· O Sistema deve se utilizar de uma solução tecnológica de Automação

Predial/Industrial de mercado;

· Possuir os dispositivos de segurança do próprio sistema a serem

instalados em conformidade com a legislação de segurança aplicável;

· As Unidades de Controle de Acesso - UCAs do SICA serão interligadas

aos servidores do sistema através da Rede Telemática TCP/IP do

aeroporto, portanto a implantação do SICA está vinculada diretamente à

instalação desta rede. A interligação das UCAs às portas controladas será

através de rede de cabos própria;

· A porta da Sala Técnica na qual está instalada uma UCA ou um conjunto

de UCAs não poderá ser controlada por estas UCAs, o controle deverá

ser efetuado por uma UCA de outra Sala Técnica;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 206/317

· Ter instalados contatos de portas, de forma a acionar um alarme em caso

de abertura não autorizada, nos locais onde existam portas pouco

movimentadas;

O hardware da Estação de Trabalho (ET) do SICA no CMES, deverá ser

compartilhado para a função de estação de trabalho para o SISA (Sistema de

Informações de Segurança Aeroportuária) e deverá estar capacitado para operar

os dois sistemas.

O hardware servidor do SICA na sala de equipamentos deverá ser

compartilhado para a função de servidor para o SISA (Sistema de Informações

de Segurança Aeroportuária) e deverá estar capacitado para operar os dois

sistemas.

Soluções

O Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão – SICA é

responsável por prover ao TPS (Terminal de Passageiros) recursos para

controlar o acesso de pessoas em áreas controladas, e registrar tentativas de

intrusões em áreas restritas. Além disso, o sistema deverá possibilitar a

Identificação de funcionários próprios e prestadores de serviço da INFRAERO.

Este sistema permite o registro e credenciamento para a emissão de

credenciais de acesso às dependências do TPS (Terminal de Passageiros) e

demais áreas controladas do Aeroporto, é responsável pela gerência de todo o

processo de controle de acesso a locais de uso restrito através de portas, estas

a depender do nível de segurança requerido poderão ser acedidas com ou sem

a utilização de credenciais ou até mesmo com duas vias de identificação de

credencial para acesso (Identificação de credenciamento por cartão de

proximidade e digitação de senha). As portas controladas são dotadas de

fechaduras eletromagnéticas (FM) e um conjunto de sensores, que são

controladas e acionadas por sistema local de identificação de pessoas mas com

uma comunicação em rede com o Servidor do SICA onde poderá receber

atualizações e ao mesmo tempo, realizar backups de eventos e acessos do seu

banco de dados ao banco de dados central ou para consultas de modo a

requerer maiores informações a respeito de uma credencial.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 207/317

A solução a ser adotada deverá prezar principalmente pela flexibilidade do

sistema ao adotar um sistema de controle de portas distribuído, e pela

modularidade, sendo que a expansão do mesmo poderá ser feita pela expansão

da Rede Telemática do Aeroporto e pelo acréscimo de Unidades de Controle de

Acesso.

Deverão ser observadas as condições dos ambientes do TPS para que

parâmetros de acessibilidade sejam atendidos. O sistema deverá prever que não

poderão ser objeto do SICA, portas que estejam localizadas em ‘rotas de fuga’,

pois estas deverão se encontrar desimpedidas de qualquer obstáculo em caso

de sinalização de sinistros, tais como, de alarmes de incêndio.

Figura 59 - Diagrama de Blocos do SICA

O SICA deverá ser projetado e fornecido para utilizar um Servidor Central

que será o responsável por fazer o armazenamento das informações geradas

pelas Unidades de Controle de Acesso, bem como fazer o gerenciamento do

sistema por meio do software do sistema.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 208/317

Os Dispositivos de Identificação, Dispositivos de Bloqueio e Dispositivos de

Detecção de Intrusão deverão ser instalados nos locais a serem definidos em

Projeto.

Os servidores e a Estação de Trabalho de Gerenciamento deverão ser

instalados na Sala Técnica Principal (STP), a Estação de Trabalho de Edição de

credenciais, a câmera e a impressora serão instaladas na área de cadastramento

de funcionários e visitantes.

Deverão ser projetadas e fornecidas Unidades de Controle de Acesso - UCA,

que serão responsáveis pelo monitoramento e controle de acessos das áreas

restritas do TPS. Cada UCA poderá controlar no máximo 10 portas ou acessos;

As UCAs do SICA serão instaladas nas STS ao longo do TPS, e interligadas

aos servidores através da Rede Telemática do aeroporto por uma conexão

TCP/IP sobre uma V-Lan SICA. A interligação entre as UCAs e os equipamentos

das portas será feita através de rede própria de cabos, sendo necessária

infraestrutura complementar para o encaminhamento dos cabos até as portas

controladas (os cabos deverão ser definidos pelo fornecedor do sistema).

· O monitoramento e controle do SICA estará sendo realizado através da

Estação de Trabalho do SICA, aonde o Operador do SICA/SISA poderá

verificar: Registro de Acessos, Alarmes, Eventos e Diagnosticar o

Sistema;

· O SICA estará integrado ao SICOA, e assim, cada credenciamento

realizado na Estação de Emissão de Credenciais do SICOA será

carregado no Banco de Dados do SICA através da conexão à Rede

Telemática, logo, todos os registros, permissões de acessos e restrições

serão repassadas ao Servidor do SICA que deverá atualizar a base de

dados do sistema central e de sua rede de UCAs;

· Os funcionários responsáveis pelo credenciamento poderão acessar

todas as informações de credenciamento e eventos através de suas

estações de trabalho fazendo uma leitura do Banco de Dados do Sistema

através da integração do SICA-SICOA.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 209/317

Descrição Funcional

As portas de acesso às áreas restritas dentro do TPS e outras edificações do

aeroporto, estão divididos em quatro níveis de segurança:

· Nível 1: Nível de segurança Máximo, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1

Teclado com senha de Entrada, 1 Leitor de Cartão de Saída, 1 Teclado

com senha de saída, 1 Fecho Magnético e 1 Sensor de Porta;

· Nível 2: Nível de segurança Alto 1, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1

Botão de Destrave, 1 Fecho Magnético e 1 Sensor de Porta;

· Nível 3: Nível de segurança Alto 2, 1 Leitor de Cartões de Entrada, 1

Leitor de Cartão de Saída, 1 Fecho Magnético e 1 Sensor de Porta;

· Nível 4: Nível de segurança Mínimo, instalação de 1 Sensor de Porta;

Áreas Atendidas pelo Sistema

O Projeto do SICA deverá abranger áreas de acesso restrito, desta forma

foram definidos os seguintes pontos e áreas que deverão ser contempladas com

dispositivos do SICA:

· Salas Técnicas de Telemática;

· Subestações;

· Transições Terra-Ar;

· Centro de Monitoramento e Operações;

· COA;

· CMES;

· Salas de Máquinas do SCAR;

· Sala de máquinas dos Elevadores;

· Acesso a Central de Água Gelada;

· Acesso a Ambientes Operacionais e Administrativos;

· Galerias Técnicas;

· Acesso aos Shafts;

· Transições entre Embarque-Desembarque;

· Acesso a Áreas Restritas ao Público;

· Acesso às edificações de apoio.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 210/317

Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade nos dois sentidos

(p. ex. portões de embarque, pontes e transições lado ar/lado terra), nos

ambientes que possuem mais de uma saída, ou que os requisitos de segurança

exijam.

Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade em um dos sentidos

e botão de destrave no outro em locais tais como Salas técnicas.

Deverão ter instaladas leitoras de cartão de proximidade protegidas por

senha nos dois sentidos em locais cujo nível de segurança é mais elevado (tais

COA, subestações).

Tabela - Níveis de controle de acesso por ambiente (SICA)

Ambiente / Nível de Segurança Nível

1

Nível

2

Nível

3

Nível

4

Acessos aos ambientes operacionais (COA) e administrativos da INFRAERO x

Acessos às salas técnicas x

Áreas de segurança x

Acessos às áreas restritas ao público, ou restritas a uma parcela dos funcionários da

INFRAERO ou a terceiros que trabalham no aeroporto x

Acessos às áreas que requeiram apenas monitoramento por meio de sensores de

porta x

O SICA deverá possuir integração com o STVV e o SDAI que poderá ser feita

tanto a nível físico quanto a nível lógico.

Qualquer mudança de estado detectado por uma UCA deverá ser

comunicada ao computador central e apresentada no monitor ao operador, para

todas as ocorrências efetivadas. Também deverá dispor de recursos de registrar

e imprimir tais ocorrências sem a intervenção do operador.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 211/317

Cada Unidade de Controle de Acesso (UCA) deve informar ao servidor

central do SICA a ocorrência de, no mínimo, os eventos de presença de alarme,

erros internos, limite de armazenamento de históricos ou de alarmes atingido e

um cartão não identificado tenha sido apresentado a uma das suas leitoras.

Cada UCA deverá possuir fonte de alimentação alimentada por unidade de

Energia Ininterrupta. Essa fonte deverá ter capacidade para alimentar as

fechaduras por elas controladas.

O SICA deverá ser totalmente seguro, e para tanto nos ambientes

controlados onde só existe um acesso e nas portas de saída de emergência

(corta fogo) deverão ser instalados botões de emergência, tipo quebre o vidro

para acionamento, com o objetivo de interromper a alimentação elétrica da

fechadura, desta forma abrindo a porta do ambiente, onde um sensor de porta

deverá ser instalado gerando alarme ao operador do sistema.

O SICA deverá ser instalado em portas automáticas nas áreas com restrições

de acesso, tais como nos gates das salas de embarque, acesso pátio - sala de

embarque/desembarque, etc., mesmo que o controle seja feito em um dos

sentidos por ‘sensor de presença’. Nestes casos o SICA deverá monitorar essas

portas, através dos Dispositivos de Identificação e/ou dos Dispositivos de

Detecção de Intrusão.

O SICA deverá dispor dos recursos mínimos a seguir relacionados:

· Biblioteca de relatórios padrões e editor de relatórios padrão de mercado

para customização de relatórios;

· Facilidade de localização das áreas controladas, dos parâmetros de

acesso e das informações dos detentores de cartões de acesso;

· Várias tecnologias de leitores de cartões, de forma a oferecer o máximo

de flexibilidade ao usuário, inclusive a utilização de múltiplas tecnologias

de leitores de cartões em uma mesma UCA;

· Programação de agenda por portas e por áreas;

· Expansão, com a simples adição modular de placas, UCAs e software;

· Controle do estado de portas;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 212/317

· Configuração de acessos dos cartões, com os períodos de validade;

· Ativação de saídas digitais;

· Limitação de acessos a itens do menu do sistema, através de senhas;

· Subdivisão da edificação em áreas lógicas de segurança, que deverão ser

apresentadas em tela, para facilitar ao operador a visualização das

informações;

· Possibilidade de rastreamento da rota percorrida pelo portador de cartão

de acesso;

· Pesquisa e classificação das informações dos portadores de cartões de

acesso, registradas no banco de dados relacional;

· Emissão de relatórios gerenciais, que possibilitem o monitoramento das

atividades do operador, o movimento dos cartões de controle

selecionados e as transações de todo o sistema;

· Listagem, em tempo real, de todas as atividades do sistema, com recursos

para incluir na lista apenas o selecionado pelo operador ou todas as

transações do sistema;

· Regras que garantam que, em áreas determinadas, somente será

permitido acesso se dois ou mais detentores de cartão de controle

estiverem presente;

· Possibilidade do portador de cartão de controle, de informar e alertar ao

operador do sistema, via digitação do código, que ele está sob ameaça

ou coação de alguém;

· Recurso para evitar que qualquer cartão possa validar um novo acesso a

uma área em que o mesmo recém ingressou;

· Designação de qualquer combinação de portas, para qualquer detentor

de cartão de acesso;

· Várias estações de trabalho, distribuídas e interligadas por rede TCP/IP,

operando simultaneamente o sistema;

· Impressão em tempo real;

· Criação de mapas coloridos para apresentação de alarmes;

· Proteção de dados históricos das UCAs em memória não volátil e ter

recursos para enviar os dados das transações ocorridas no transcorrer da

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 213/317

interrupção da comunicação com o computador central, tão logo a

comunicação entre ambos seja restabelecida.

Características Operacionais

O sistema deverá possibilitar a combinação de uma escala de horário definida

e um leitor, ou grupo de leitores de cartões, para uma designação de acesso. O

sistema deverá possibilitar a designação de no mínimo 1.000 usuários do

sistema que terão ou não cartões de acesso, podendo expandir até 10.000

usuários. O sistema deverá possibilitar a designação de múltiplas permissões de

acesso para um cartão de acesso, bem como a designação de múltiplos cartões

de acesso para um mesmo usuário sem que seja necessária a inclusão do

mesmo múltiplas vezes.

O sistema deverá possibilitar a criação e o preenchimento ilimitado de

campos definidos pelo usuário, na base de dados (no cadastro dos dados

pessoais do detentor de cartão de acesso).

O sistema deverá possibilitar que um elenco de pessoas possa ser marcado

de tal forma que, quando os cartões designados para aquelas pessoas

assinaladas forem utilizados em qualquer ponto do sistema, a transação será

registrada de forma especial, com data e hora da ocorrência e também serão

destacadas na tela do monitor, as atividades dos respectivos cartões.

Qualquer mudança de estado detectado por uma UCA deverá ser

comunicada ao servidor e apresentada no monitor da estação de Trabalho, para

todas as ocorrências efetivadas. Também deverá dispor de recursos de registrar

e imprimir tais ocorrências sem a intervenção do operador.

O sistema deverá ser provido de técnica de supervisão da linha de

interligação dos dispositivos de alarme de intrusão às UCAs. Interrupções e/ou

tentativas de destruições dessas linhas deverão ser detectados e reportados ao

computador central, como uma condição de alarme.

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Apresentação de Alarmes

Uma caixa / janela inicial de apresentação de alarmes deverá identificar, de

forma automática e inconfundível, os novos alarmes e seus graus de prioridades.

A apresentação dos alarmes na tela do monitor deverá ser acompanhada de

uma indicação audível. Deverá ser requerida a intervenção do operador, para se

efetuar o silenciamento da indicação audível.

Intervenção do Operador nos Estados dos Alarmes

Para que um alarme seja reconhecido deverá haver a intervenção do

operador. O reconhecimento de alarmes deverá ser permitido a partir da tela de

apresentação inicial, ou a partir de qualquer nível de hierarquia de apresentação

de alarmes. O reconhecimento de um alarme deverá causar, para todas as

indicações de condição de alarme, que o referido alarme está no estado de

reconhecido.

Pareceres e anotações em condições de alarme

O sistema deverá permitir que o operador possa editar um parecer relativo a

causa do alarme e/ou editar informações adicionais em uma janela de edição de

texto da tela de alarmes, as quais deverão ser anexadas, consistentemente, aos

registros de alarmes do sistema, servindo como um livro de ocorrências

eletrônico e on-line, podendo para tanto, esses registros serem visualizados

posteriormente.

Seleção de causa provável do alarme

O sistema deverá permitir que o operador possa digitar uma informação de

resposta ao sistema ou escolher uma resposta - das causas de alarmes - de uma

lista predefinida. O sistema deverá possibilitar, no mínimo, 96 respostas

diferentes, predefinidas e deverá também permitir a inclusão de outras respostas

à lista existente.

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Detecção de alarme

A remoção de qualquer alarme de uma lista de alarmes ativos só poderá

ocorrer através da interação do operador e somente no caso do alarme retornar

a sua condição de seguro.

Registro de alarmes

Todas as informações de alarmes, inclusive data e hora das ocorrências,

deverão ser armazenadas no banco de dados do sistema.

Apresentação de diagnósticos

Qualquer mau funcionamento e anormalidades relacionadas com as UCAs,

linhas de comunicações e demais periféricos / dispositivos do sistema, deverão

ser apresentados ao operador e enviados ao SCOM (Sistema de Controle de

Manutenção) e Banco de Dados, via SISA / SITIA, através da rede de telemática.

Relatórios solicitados pelo operador

O sistema deverá possibilitar ao operador a emissão de no mínimo os

seguintes relatórios:

· Por pessoas;

· Por cartões;

· De configuração;

· De status de dispositivos;

· De informações históricas;

· De atividades de cartão;

· De atividade de alarme;

· De atividade de operador (capacidade de auditar um operador).

A geração de relatórios não deverá causar qualquer degradação no

desempenho do sistema. O sistema também deverá aceitar a importação de

relatórios pré-configurados no formato de mercado para relatórios.

O editor de relatórios deverá possibilitar o agrupamento e a seleção de

relatórios, por qualquer campo dentro dos mesmos e nomeá-los em conjunto

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 216/317

para um arquivo com nome único definido pelo operador, O editor de relatórios

deverá possibilitar que com o uso de macros se elabore, de forma simples e

rápida, formatos complexos de relatórios.

Recursos Gráficos

O SICA deverá dispor de interface de usuário do tipo gráfica, que permita ao

operador responder a alarmes, investigar ocorrências e gerenciar solicitações de

relatórios rotineiros, com rapidez e precisão, bem como capacidade de edição,

pelo usuário, de mapas coloridos, realizar comando de abertura de porta ou de

conjuntos de portas e ter os seguintes recursos mínimos:

· Apresentar, através de janelas, todos os estados do sistema;

· Ter facilidades de instruções de alarmes e relatórios de respostas

definidas pelo usuário;

· Visualizar, reconhecer e responder a todos os alarmes a partir de uma

mesma tela;

· Monitorar alarmes a partir de mapas interativos, em tempo real, com

identificação e localização da ocorrência;

· Gerar mapas para realizar funções de entradas e saídas do sistema;

· Apresentar telas com todas as atividades do sistema;

· Apresentar telas com o desempenho da Estação de Trabalho e das

interfaces, os carregamentos e o espaço disponível em disco;

· Apresentar telas em tempo real do estado das Unidades de Controle de

Acesso, dos leitores e dos demais dispositivos.

Equipamentos (hardware e software)

Basicamente o sistema deverá ser composto por:

· Servidor do sistema com software aplicativo de controle de acesso e

redundância de software e hardware, a ser fornecido, instalado, testado e

comissionado. O hardware servidor central do SICA na sala de

equipamentos será compartilhado para a função de servidor para o SISA

(Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária) e deverá estar

plenamente capacitado para operar os dois sistemas;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 217/317

· Estação de trabalho para gerenciamento do sistema SICA a ser fornecida,

instalada, testada e comissionada. O hardware da Estação de Trabalho

(ET) do SICA na sala CMES deverá ser compartilhado para a função de

estação de trabalho para o SISA (Sistema de Informações de Segurança

Aeroportuária) e deverá estar capacitado para operar plenamente os dois

sistemas;

· Estação de trabalho para cadastramento / credenciamento no SICOA, a

ser fornecida, instalada, testada e comissionada. Deverá ser instalada na

sala de credenciamento e sua locação estará contemplada no projeto

executivo do empreendimento;

· Unidades de Controle de Acesso (UCA). Cada UCA poderá controlar no

máximo 10 portas, a depender das especificações técnicas do fabricante;

· Leitoras de cartão de proximidade com e sem teclado;

· Cartões de acesso com suporte a tecnologia Smart Card;

· Fechaduras Eletromagnéticas;

· Porteiro Eletrônico;

· Sensores/Contatos de Porta;

· Botão de abertura de portas.

O Servidor do SICA deverá no mínimo:

· Possuir Banco de Dados relacional e configuração cliente/servidor;

· Gabinete padrão rack 19 polegadas de 1U com trilhos deslizantes;

· Possuir portas de rede ethernet;

· Ser fornecido completo com todos os acessórios de operação e

instalação.

O software aplicativo de controle de acesso deverá no mínimo:

· Ter suporte a diferentes tipos de portas/acesso, com configuração rápida

e fácil do hardware;

· Permitir programações horárias para permissão de acesso baseado em

tempo definidos por dia da semana, com definição de dias extras, etc.;

· Permitir programações horárias para ativação/desativação automática de

configurações do sistema;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 218/317

· Armazenar histórico de solicitação de acesso ao sistema;

· Ter suporte ao modo de acesso utilizando PIN (teclado de acesso);

· Permitir ativação/bloqueio temporário de usuários de cartão, de forma

manual ou controlada por tempo;

· Armazenar histórico de evento detalhado para registro de eventos de

acesso.

A Unidade de Controle de Acesso deverá no mínimo:

· Ter capacidade de processamento de toda a lógica de acesso nas

entradas que forem atribuídas;

· Permitir alimentação elétrica dos dispositivos de acesso e de bloqueio;

· Permitir o comando de abertura de portas/acessos;

· Permitir o bloqueio de abertura de portas/acesso de acordo com tabela

de horário pré-definida;

· Em caso de falha de comunicação com o Servidor, manter o nível de

operações e armazenamento de dados até o restabelecimento da

comunicação.

Infraestrutura Básica

A infraestrutura física para conexão entre a Estação de Trabalho e o Servidor,

e o Servidor e a Unidade de Controle de Acesso será compartilhada com a rede

telemática, bem como o cabeamento UTP a ser instalado.

A infraestrutura para interligação entre a Unidade Controle de Acesso e os

Dispositivos de Identificação, de Detecção de Intrusão e de Bloqueio deverá ser

composta de eletrodutos e caixas de passagem metálicas galvanizadas para

instalação aparente. Para instalações embutidas em alvenaria deverão ser

utilizados eletrodutos de PVC. As caixas de passagem neste caso deverão ser

também em PVC. Neste caso, o cabeamento será de uma rede própria e

dedicada a essa finalidade.

O fornecimento dos itens de infraestrutura deverão incluir todos os acessórios

necessários para perfeita instalação e fixação, tais como curvas, cruzetas,

derivações, buchas, reduções, juntas, suportes, etc.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 219/317

O conjunto de infraestrutura será instalado em todos os locais abrangidos

pelo SICA.

O rack onde os servidores serão instalados será padrão 19 polegadas e

recomenda-se que caso haja espaço disponível, o mesmo possa ser

compartilhado com o rack de outro sistema.

O conjunto de infraestrutura para dispositivos de acesso deverá ser instalado

em todos os locais onde existirão os sistemas eletrônicos do SICA, e as peças

deverão ser instaladas em entreforro, entrepiso e embutido, de acordo com o

local da referida instalação e do respectivo acabamento.

Integração com o SISA

O SICA deverá possuir integração com o SISA (Sistema de Informações de

Segurança Aeroportuária), de forma a permitir que nas situações a seguir:

· Chegadas e Partidas de voos, gerados no SGTC ou SISO - no

recebimento desta mensagem, o SISA poderá comandar a gravação da

câmera correspondente do STVV e a abertura ou fechamento das portas

correspondentes do SICA;

· Alarme gerado no SICA - o alarme e a imagem da porta ou local

controlado deverão chegar automaticamente ao operador do SISA, e a

imagem poderá ser gravada;

· Falha de equipamento gerado no SISA, SDAI (Sistema de Detecção e

Alarme de Incêndio), SICA, ou STVV (Sistema de Televisão de Vigilância)

- o SISA deverá enviar um alarme ao SCOM (Sistema de Controle de

Manutenção) e ao BDO (Banco de Dados de Informações Operacionais

da INFRAERO);

· Alarme gerado no SISA, por programação horária - o SISA deverá enviar

mensagens aos demais sistemas aeroportuários e comandar qualquer

dispositivo dos subsistemas SICA e STVV.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 220/317

6.7.4.1.3 Sistema de Detecção e Alarem de Incêndio – SDAI

Escopo

A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme

necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,

dentro dos padrões, normas e legislação vigente.

Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do

SDAI, tais como Centrais de Alarme, detectores de fumaça e termovelocimétrico,

avisadores e acionadores manuais, módulos monitores e módulos isoladores,

nobreaks/bateria.

Deverá fornecer e instalar a infraestrutura de dutos e cabos entre as Centrais

de Alarme e os detectores e acionadores, de comunicação entre as centrais, de

comunicação com as repetidoras.

Deverá prover a interligação entre a Central de Alarme e ao ponto de rede

telemática para integração com o SISA.

O SDAI deverá permitir a integração com o SISA. A contratada deverá

fornecer todos os equipamentos, interfaces, placas, drivers de comunicação e

quaisquer outros acessórios necessários à implementação da integração com o

SISA.

Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,

identificação das áreas.

Oferecer garantia com fornecimento de peças sobressalentes por no mínimo

12 (doze) meses e realizar operação assistida por no mínimo 30 (trinta) dias.

Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a

CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,

provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de

operação, manutenção e gerenciamento.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 221/317

Condicionantes de Projeto

As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem

abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser

submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.

· O projeto do SDAI deverá ser feito de acordo com a norma ABNT NBR

17240 – Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,

comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de

incêndio – Requisitos.

· O sistema deve operar através de detecção de fumaça, detecção de

fumaça-temperatura, detecção de temperatura, através de princípio

fotoelétrico, variação de temperatura e/ou ambos e/ou emissão de feixe;

· Ter capacidade de fazer acionamento manual;

· O Sistema de Detecção e Alarme (SDAI) deverá ser integrado com a

Estação de Trabalho do SISA - Sistema de Informações de Segurança

Aeroportuária;

· O SDAI deverá ser um sistema de detecção classe "A" e composto de

centrais supervisoras microprocessadas, painéis repetidores, detectores

inteligentes endereçáveis, módulos de comando e monitoração

endereçáveis, módulos isoladores e demais dispositivos para o perfeito

funcionamento do sistema;

· Permitir integração com os demais sistemas eletrônicos;

· Supervisão das chaves de fluxos e pressostatos previsto nos projetos de

Rede de Hidrantes, Sistema de Chuveiros Automáticos através de

módulos monitores;

· O Painel Central operará através de corrente de 24 VCC, alimentado por

corrente alternada com nobreak;

· A infraestrutura (eletrodutos, caixas de passagem, conduletes, etc.) para

atender a este sistema deverá ser independente das demais;

· A comunicação entre as centrais deverá ter infraestrutura e cabeamento

independente e exclusivo;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 222/317

· Todos os equipamentos periféricos deverão ser compatíveis com a central

de alarme e detecção de incêndio, para que não comprometam o

funcionamento e desempenho da central e demais dispositivos.

Soluções

O SDAI deverá prover segurança de áreas abrangidas pelo Sítio

Aeroportuário, de forma que qualquer princípio de incêndio seja detectado e

corretamente sinalizado para o operador do SISA no menor intervalo de tempo.

O SDAI deverá ser constituído de um sistema que tenha sido concebido para

operar tanto de forma independente, com a função exclusiva de detecção e

alarme de incêndio, como também na forma de um sistema que se integre com

o SISA e outros subsistemas, tais como combate e extinção de incêndio e outros

subsistemas de prevenção de perigos a pessoas e/ou propriedades.

O sistema a ser fornecido deverá ser um sistema padrão de mercado, isto é,

que não requeira o desenvolvimento específico para atender ao estabelecido

neste documento. A versão a ser projetada e fornecida deverá estar funcionando

em outras instalações similares, com hardware e software integrados, e deverá

prover desempenho, confiabilidade e capacidade de expansão em conformidade

com o constante no presente documento.

Funcionalidades

A solução baseia-se em uma central de alarme principal e outras centrais de

alarme secundárias, instaladas em outras edificações, monitorando as áreas

através de laços classe A com detectores de fumaça e temperatura endereçáveis

dispostos de maneira a garantir ampla área de detecção e eficiência,

acionadores manuais, avisadores sonoros e visuais de incêndio, módulos

monitores e módulos isoladores.

Quando da detecção por qualquer um dos dispositivos, o SDAI deverá

disparar o alarme sonoro da central, avisando ao operador da detecção e da

área onde ocorreu. Caso não haja nenhuma ação do operador, o SDAI deverá

disparar o alarme (avisador sonoro e visual) da área em risco.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 223/317

Deverá ser previsto a instalação de avisadores e acionadores manuais em

locais estratégicos, sendo eles endereçáveis e compatíveis com a central

utilizada. Esses acionadores manuais quando ativados, somente deverão voltar

à condição normal com utilização de método próprio, impedindo assim o retorno

acidental à posição de fora de alarme até que um operador qualificado atue. Ao

ativar esses acionadores manuais deverão disparar o alarme local (avisador

sono visual) do local e somente silenciados através da central.

Nas áreas destinadas aos concessionários serão integradas ao sistema de

detecção do aeroporto através de um módulo monitor instalado na proximidade

da área monitorada. O concessionário deverá possuir uma central própria que

avisará através de um contato seco que sua área possui um alarme.

Critérios

Para a maioria das áreas devem-se utilizar detectores de fumaça óticos.

Para áreas abertas onde a altura do pé direito for superior a 8 metros (três

metros e trinta centímetros) deverão ser utilizadores detectores lineares por

feixe.

Em áreas de cozinha e banheiros, deverão ser utilizados detectores de

temperatura termovelocimétricos.

Deverão ser previstos instalação de detectores no entre forro e que estes

deverão ter indicador visual remoto instalado no forro de modo a permitir a

visualização do status do detector.

Em áreas sem forro, dentro de caixas de vigamento, recomendamos atenção

quanto à área de detecção que fica alterada nestas condições.

A interface com o SISA deverá ser através da rede de telemática por uma V-

Lan do próprio SISA. A central de alarme deverá disponibilizar seu banco de

dados para que possa ser lido de forma segura através dessa interface.

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Equipamentos

As Centrais de Alarme deverão ser microprocessadas e trabalhar

independente das demais centrais ligadas a ela, possuir display para

apresentação dos dados, parâmetros e das falhas que porventura ocorram. O

central poderá ser instalada no CMES e deverá ter capacidade de registro das

ações e dos eventos ocorridos, e também de reset local, silenciador de alarme

sonoro. Deverá permitir acesso aos parâmetros de configuração. As várias

centrais de alarme deverão comunicar-se entre si diretamente através de link

próprio com infraestrutura independente.

Os detectores deverão ser do tipo ótico, temperatura e linear, inteligentes,

endereçáveis, compatíveis com a comunicação da central sem dispositivos

externos, e possuir base para instalação.

Deverá ter módulos isoladores instalados, de modo a garantir segurança e

ininterrupção dos laços monitorados.

As centrais de alarme deverão ter alimentação ininterrupta fornecida por

nobreak próprio ou bateria e ser alimentada pela rede de energia prioritária do

Aeroporto.

6.7.4.1.4 Sistema de Sonorização – SISOM

Escopo

O SISOM é um conjunto de equipamentos que tem como finalidade a

emissão de avisos gerais, mensagens e chamadas nas áreas de público e da

operação do Terminal de Passageiros do Aeroporto.

O escopo da disciplina abrange todo o Terminal de Passageiros – TPS.

Deverão ser objeto de projeto, fornecimento, instalação, teste e

comissionamento todos os equipamentos do sistema, tais como servidores,

amplificadores, matriz de áudio, estações de trabalho e de operação, unidades

de acesso remoto, softwares aplicativos, etc., assim como toda a infraestrutura

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de eletrocalhas, eletrodutos, sonofletores, cabos e conectores do sistema. São

também itens constantes do escopo:

· Descrição do Projeto do SISOM de maneira suficiente para o seu pleno

entendimento;

· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do

sistema e seu esquema típico de ligação, e o detalhamento das

instalações de todos os tipos de dispositivos do sistema;

· Distribuição dos equipamentos e difusores sonoros;

· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de

instalação;

· Memoriais de cálculo.

Condicionantes de Projeto

Como condicionantes de projeto do SISOM deverão ser considerados que:

O Sistema deverá ter processamento digital de áudio e gerenciamento do

sistema via matriz digital com acesso remoto IP;

A central de sonorização e a estação de chamada deverão ser instaladas no

Centro de Operações Aeroportuárias - COA. Deverão ser projetados racks de

equipamentos a serem instalados nas Salas Técnicas distribuídas pelo TPS. Os

racks serão interligados via ativos e cabos da rede de telemática.

Os sinais de áudio e controle deverão ser transmitidos via rede de telemática

do Terminal, em ambiente Ethernet onde os equipamentos ativos serão

dedicados e compatíveis com o fabricante dos ativos da rede existente, por

necessidade de compatibilização.

Chamadas e avisos de utilidade pública e institucionais deverão ser gerados

na central de chamada via operador ou automaticamente via software do SISOM.

Deverão ser fornecidas, implementadas e configuradas a integração do

SISOM ao SISO/BDO de tal forma que a atualização da base de tempo dos

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 226/317

Servidores e da ET do SISOM, possa ser realizada via rede telemática, através

do SISO/BDO.

Os portões de embarque deverão ser dotados de UAR’s (Unidades de

Acesso Remoto) para emissão de chamadas locais de embarque e avisos.

Basicamente o sistema deverá ser constituído dos seguintes itens:

· Matriz de áudio digital;

· Módulo de expansão de saídas;

· Módulo de expansão de entradas;

· Gongo eletrônico;

· Estação de chamada principal;

· Ponto de integração para receber informações do reprodutor automático

de mensagens;

· Estação de trabalho - CPU de controle;

· Softwares de controle;

· Adaptadores de rede IP;

· Unidades de Acesso Remoto;

· Unidade de comutação de amplificador reserva;

· Amplificadores de potência classe D com DSP e módulo de supervisão;

· Sistema de sonofletores;

· Sensores de ruído.

O Sistema de Sonorização deve:

· Ser totalmente controlado por computador e ter conjuntos de

amplificadores de potência, distribuídos ao longo do Terminal de

Passageiros, de forma que os difusores sonoros de cada área ou setor

sejam alimentados por amplificadores localizados na mesma área dos

difusores sonoros;

· Dispor de recursos com estabelecimento de prioridades de acesso ao uso

do sistema, para cada estação microprocessada e convencional de

anunciamento, concorrente ao sistema;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 227/317

· Possibilitar a distribuição de diferentes mensagens sobre diferentes áreas

ou setores simultaneamente de forma a atender a operacionalidade do

Aeroporto;

· Possibilitar a integração com o Sistema Informativo de Voos - SIV;

· Possibilitar a integração com o Sistema de Data e Hora Universais - SDH;

· Possibilitar a integração com o Sistema Integrado de Solução

Operacional-Banco de Dados Operacional – SISO-BDO;

· Deve possibilitar conexões e balanceamento de várias entradas

individuais para várias fontes de programa;

· Dispor de algoritmos de auto-diagnose, com geração de sinalização de

falhas e fornecimento de detalhes de tempo e natureza da falha,

impressos e armazenados em mídia permanente e de fácil acesso ao

operador;

· Ter capacidade de monitoração dos componentes/funções do sistema, de

forma contínua de modo a detectar, em tempo real, qualquer mau

funcionamento e reportá-lo ao operador;

· Ter a possibilidade de ser operado de forma independente do computador

central, em áreas críticas ou essenciais; p. ex.: salas de embarque, na

ocorrência de falhas do computador central.

· Ter a possibilidade de originar anúncios, tanto a partir da estação remota,

com microfone, mais próxima do local da veiculação, quanto a partir do

centro de despacho de mensagens no COA;

· Ser provido de sistema de gravação digital de mensagens e reproduções

programáveis para serem executadas, de forma automática, atendendo

vários critérios, tais como ordem de prioridade, requisitos de conflito de

áreas, ordem cronológica de solicitação, etc.;

· Dispor de funções de compensação de ruídos ambiente, de forma a

manter a relação sinal/ruído sempre acima do nível mínimo

preestabelecido, bem como possuir dispositivos de proteção dos

difusores sonoros para operarem com segurança no decorrer dos

períodos de alto nível de ruído ambiente e consequentemente alta

potência;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 228/317

· Nos ambientes: Administração INFRAERO, Salas VIP, Órgãos Públicos,

Salas e Lojas comerciais e afins; deverá ser projetada a utilização de

atenuadores passivos para controle do volume de som dentro do

ambiente;

· Permitir a expansão futura, com aproveitamento de todo o "hardware" e

"software" instalados, em até 50% na sua rede de difusores sonoros;

· Ser projetado agrupando os difusores sonoros comuns de uma mesma

área de forma a compor o(s) mesmo(s) circuito(s) e alimentá-lo(s) a partir

do(s) mesmo(s) amplificador(es);

· Ser projetado dividindo o Aeroporto por áreas ou setores e,

consequentemente, circuitos, de forma a atender as necessidades de

operação e de segurança do Aeroporto;

· O console deverá ser locado no COA do Aeroporto. Locação esta, a ser

consolidada juntamente com a gerência de operação local;

· Nas Salas de Embarque, exceto Salas VIP, contemplar no projeto a

instalação de Unidades de Acesso Remoto, de forma a propiciar a

geração e envio de mensagens específicas e locais, dentro do próprio

ambiente, à viva voz;

· As unidades de acesso remoto deverão ‘trocar’ sinalização entre si e a

console do COA, de forma a não ser possível o despacho simultâneo de

mensagens sobre os difusores sonoros das áreas ou setores

selecionados para veiculação da mensagem. A prioridade das

mensagens será do COA, mas este poderá ‘delegar’ esta prioridade as

consoles remotas.

O SISOM deverá ser programável de forma a ser customizado às

necessidades operacionais da INFRAERO e ainda possibilitar:

· Cadastrar e descadastrar usuários;

· Definir níveis de acesso aos usuários do sistema;

· Definir níveis de acesso aos operadores e administradores do sistema;

· Permitir a programação de emissão manual e automática de mensagens

pré-gravadas;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 229/317

· Prover anúncios de forma setorizada nos portões de embarque via UAR

(Unidades de Acesso Remoto);

· Dispor de controle automático de ganho para as áreas onde a

relação/sinal ruído compromete a inteligibilidade das mensagens.

Parâmetros Técnicos

Os parâmetros técnicos para desenvolvimento do sistema, o

dimensionamento e distribuição dos sonofletores nas áreas do aeroporto

seguem os seguintes critérios e premissas:

· Ser composto por uma rede de difusores sonoros, alimentados em

circuitos de linha de tensão de 70V, com casamento de impedância

empregando transformadores de linha, distribuídos por todo o TPS;

· A relação sinal/ruído – SNR, deverá ser igual ou maior que 25 dB, exceto

nos casos em que para atingir essa relação sinal/ruído, a potência sonora

tenha que ultrapassar 85 dB. Nestes casos, em função do ruído, poderão

ser aceitas SNR menores que 25 dB;

· Distorção Harmônica Total (THD) inferior a 1% sob potência máxima;

· Curva de resposta plana ao longo da faixa operacional de frequência de

500 a 7500 kHz, com variação de, no máximo, +/- 3 dB;

· A perda de articulação de consoante (ALcons) deverá ser menor ou igual

a 15 % ou o RASTI maior ou igual a 0,45 para todas as condições;

· Os níveis de ruído externo, que atingem os ambientes internos, foram

considerados como 55 dBA;

· Tempo de reverberação dos ambientes sonorizados deverá ser igual ou

menor que 1,6 s;

· A variação do nível de pressão sonora no plano de audição (a 1,5 m do

solo) não deverá ser superior a 6 dB ao longo de toda área de

abrangência;

· Nível de pressão sonora nos planos de audição das diversas áreas será

de 85 dB SPL, para nível médio de programa em regime constante;

· Os amplificadores serão dimensionados para utilização máxima de 80%

de sua potência RMS nominal.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 230/317

Soluções

O SISOM é um conjunto de equipamentos que tem como finalidade a

emissão de avisos gerais, mensagens e chamadas nas áreas de público e da

operação do Terminal de Passageiros do Aeroporto.

O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando

atender a critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade,

redundância, nível tecnológico, desempenho, flexibilidade, expansibilidade,

compatibilidade entre os componentes, etc.

A solução a ser adotada deverá ser a do ‘Sistema Híbrido’, ou seja, toda a

comunicação dos sinais de áudio e de controle será feita de forma digital via rede

de telemática, e os difusores sonoros serão alimentados de forma analógica em

circuitos de linha de tensão de 70V. Deverá ser modular visando dar flexibilidade

para o sistema e facilidade de expansão conforme crescimento do Aeroporto,

sem a necessidade de substituição de software e/ou hardware.

Figura 59: Diagrama de Blocos do SISOM

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 231/317

Os equipamentos deverão ser disponibilizados de maneira a prover

redundância para que uma falha de cabo não interfira no funcionamento geral do

sistema, além de ser possível a adição ou remoção de módulos.

Os anúncios sonoros deverão ser providos em todas as áreas de circulação,

acesso e de clientes (passageiros/público) do TPS, de forma clara e com alto

nível de inteligibilidade.

Descrição Funcional

Características Funcionais

· Gerenciar a sinalização de alarmes recebidos;

· 'Software' aplicativo amigável com telas configuráveis segundo as

necessidades operacionais do aeroporto;

· 'Software' aplicativo com capacidade para cadastrar e descadastrar

usuários e administradores do sistema;

· 'Software' aplicativo que permita o controle ao acesso aos recursos do

sistema através de senhas de operadores e administradores, restringindo

o acesso por uso de senha, para operação e para programação próprias

do sistema, com registro em relatório tipo 'log';

· 'Software' aplicativo que permita a impressão de relatórios específicos da

sua utilização.

Operação: Unidades de Acesso Remoto - UARs

Esta unidade possui equipamentos montados em sua console para dar

suporte a veiculação de mensagens locais de forma independente da console

central. As UARs serão instaladas junto aos Portões de Embarque e Balcões das

Companhias Aéreas.

Através do seu painel de operação da UAR, o operador pode veicular

mensagens para a Sala de Embarque, segundo a atuação da UAR. O operador

utilizará os recursos na sequência abaixo:

· Desbloqueará a unidade através de chave liga/desliga;

· Neste momento a mesa de operação - COA deverá ser sinalizada;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 232/317

· Tal procedimento conecta o microfone do painel de operação desta UAR

como fonte de programa e bloqueia os circuitos vindos da console do COA

e de outras UARs vizinhas a esta;

· A posição "desliga" da UAR associa o microfone do COA como fonte de

programa;

· A posição "liga" da UAR associa o microfone do painel da mesma como

fonte para todos os sonofletores dos circuitos envolvidos;

· A seguir o operador toma o microfone, aperta a tecla "PTT", acionando o

gongo, e transmite a mensagem;

· Finalizando o processo o operador bloqueia a unidade, posição desliga,

de forma que os sonofletores voltam a serem conectados a fonte do COA.

Adaptadores Adaptador Áudio / IP serão utilizados pelas UARs para fazer a

comunicação com os equipamentos da Sala técnica Principal - STP e devem ter

configuração capaz de efetuar o intertravamento entre as UARs (através de

programação lógica a ser efetuada em conjunto com a INFRAERO).

Operação: Console Central - via operador

Neste modo de operação, o operador, poderá veicular informação, à viva voz.

Para isto utiliza os recursos na console na sequência a seguir descrita:

· A seleção do microfone da console como fonte de programa;

· A seleção dos setores a receberem sonorização - quando esta seleção é

realizada, automaticamente, através da matriz e sua interface, será

conectada a fonte de programa aos amplificadores envolvidos para a

veiculação da mensagem;

· Os sonofletores envolvidos serão sensibilizados conforme determinado

pelos circuitos e pelo agrupamento destes na formação dos setores de

sonorização;

· O pressionamento da tecla tipo ‘PTT’ força a conexão da fonte de

programa (no exemplo: microfone) e dos amplificadores selecionados na

matriz de comutação;

· O operador verbaliza a sua mensagem e ocorre, automaticamente, a

veiculação desta nas áreas determinadas;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 233/317

· A liberação da tecla ‘PTT’ força a desconexão da fonte de programa e dos

setores selecionados na matriz de comutação; e

· Durante esta operação, a console deverá processar a sinalização de

ocupado/livre vinda das UARs e do Sistema.

Operação: Automática via ET - sob comando do operador

O Sistema permite, ainda, a veiculação de mensagens, de forma semi-

automática, através do Anunciador Automático de Mensagens.

A qualquer momento o operador do COA, a partir de sua Estação de Trabalho

- ET, poderá comandar o despacho de qualquer mensagem desde que esta

esteja previamente gravada, em formato digital, no HD da ET.

Operação: Automática via ET - programação definida pelo operador

O Sistema permite, ainda, a veiculação de mensagens, de forma semi-

automática, através do Anunciador Automático de Mensagens, determinada pela

programação efetuada pelo operador do sistema, determinando:

· A mensagem a ser veiculada;

· A seleção de áreas a receberem esta veiculação;

· A data/hora do despacho destas mensagens;

· O disparo, a supervisão e o gerenciamento das rotinas de despacho de

mensagens são efetuados a partir das informações recebidas do

SISO/BDO e da programação colocada no Sistema.

Equipamentos (hardware e software)

A Matriz de Áudio deverá ser do tipo digital. A configuração deverá ser via

software permitindo no mínimo:

· Compensação de ruídos ambiente, de forma a manter a relação

sinal/ruído acima do nível pré-definido;

· Possibilitar a divisão do aeroporto em setores/circuitos independentes e

agrupamento destes para distribuição das mensagens.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 234/317

· Possibilidade de configuração de recursos de equalização digital baseada

em DSP (Digital Signal Processing), utilizando parâmetros coletados

durante a fase de instalação e comissionamento.

A Matriz deverá ser própria para instalação em rack padrão de 19 polegadas.

Os Amplificadores deverão ser instalados nas Salas Técnicas Principal e

Secundárias, distribuídas pelo TPS; desta forma ter-se-á uma arquitetura de

potência distribuída;

Os Amplificadores deverão apresentar automonitoração e comutação para

amplificador(es) reserva, que deverão entrar em funcionamento

automaticamente em caso de falha.

Os Amplificadores serão conectados à rede por meio de um switch para

receber os sinais de áudio e controle proveniente das matrizes.

Nos ‘racks’ de amplificadores deverá ser prevista a instalação de um

amplificador reserva da mesma potência dos amplificadores em operação. No

caso de defeito em qualquer um dos amplificadores do ‘rack’, haverá a

comutação automática do amplificador reserva que assim assumirá a função do

amplificador defeituoso, até que este seja reparado. A Central do SISOM deverá

receber sinalização sempre que houver um chaveamento e a identificação do

amplificador defeituoso.

As entradas e saídas de cada grupo de amplificadores devem ser ligadas

através um comutador automático, que supervisiona os amplificadores e, em

caso de falha de um deles, dá um alarme e comuta este amplificador para um de

reserva.

A Unidade de Supervisão deverá fazer a análise das linhas de distribuição

verificando as condições anormais de impedância dentro de limites pré-

estabelecidos, detectando alta impedância (inclusive circuito aberto) e baixa

impedância (inclusive curto-circuito). Em caso de anormalidade nas linhas não

deverá ser feito o chaveamento do amplificador reserva.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 235/317

Quando o defeito for sanado, o retorno do amplificador de operação normal

deverá ser feito automaticamente. Caso dois amplificadores apresentem defeito

simultaneamente a Unidade de Supervisão os colocará em fila de espera e tão

logo um seja restabelecido, o amplificador reserva irá automaticamente para o

próximo com defeito.

Deverão ter potência de saída dimensionada de acordo com a potência

requerida pelas áreas cobertas, observando-se os parâmetros técnicos de

desempenho.

Deverão possuir proteção contra curto-circuito na linha, sobrecarga e

temperatura.

Deverão ser próprios para instalação em rack padrão de 19 polegadas.

A Estação de Operação deverá ser uma Estação de Trabalho pela qual o

operador irá fazer a configuração da Matriz de Áudio Digital via software

aplicativo, e deverá permitir a programação de avisos automáticos via software

aplicativo. Será instalada preferencialmente no COA, enquanto os

amplificadores e a Matriz de Áudio serão instalados em rack na Sala Técnica

Primária.

Os sinais de áudio, controle e monitoração para interligação entre a Matriz de

Áudio e os Amplificadores e para interligação entre as Fontes de Áudio e a Matriz

deverão ser transmitidos e recebidos via rede de Telemática, através de uma

VLAN (rede virtual física) com protocolo de comunicação específico e

redundância.

Os Sonofletores deverão ser alimentados através de linhas de tensão de 70

V e deverão possuir transformadores de linha com ajuste de potência por meio

de taps. Poderão ser projetados diversos tipos de sonofletores, tais como, caixas

acústicas sobre o forro tipo colmeia, sonofletores tipo ‘baffle’ embutidos em forro

fechado com acabamento tipo arandela, esfera acústica difusora em ambientes

com grande pé direito (mínimo de 6 metros de altura), coluna sonora, etc. Para

escolha dos tipos de sonofletores nos diversos ambientes, deverá ser levado em

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 236/317

conta o partido arquitetônico de forma a se manter a harmonia estética da

edificação.

Os sonofletores deverão ser dispostos em centros de quadrados, sem

sobreposição, sendo a distância entre os sonofletores determinada em função

da altura do pé direito de cada ambiente. Esta disposição garante o nível de

pressão sonora dentro de um colchão acústico com uma variação nos limites de

+/- 3 dB.

Para a operação do sistema automático de volume deverão ser instalados

sensores de ruído em posições estratégicas de modo a controlar os níveis de

pressão sonora adequados a cada ambiente considerado, visando atender ao

nível de inteligibilidade, perda de articulação consonantal e conforto sonoro do

passageiro, principalmente em áreas onde existe uma grande variação do ruído

interno, devido à variação do volume de pessoas no interior destes ambientes,

tais como saguão de público com pé direito baixo, salas de embarque, etc.

As Fontes de Áudio serão constituídas basicamente pela UAR e por

microfones para anúncio de mensagens. Todas as mensagens emitidas deverão

ser precedidas de gongo eletrônico.

As Unidades de Acesso Remoto - UARs são estações de chamadas locais,

instaladas nos balcões de apoio dos portões de embarque e nas salas de

desembarque. Estas unidades serão interligadas aos demais equipamentos do

SISOM, através da rede de Telemática do TPS. Serão constituídas dos seguintes

itens:

· Painel de comando para o acondicionamento do microfone, tecla PTT,

pilotos de sinalização, teclas de acionamento e chave de acesso;

· Um microfone dinâmico montado em uma haste tipo “gooseneck” com

pré-amplificador e chave para liberar a operação;

· Um gongo eletrônico;

· Matriz / processador de áudio;

· Adaptador de rede para transmissão dos sinais de áudio e controle.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 237/317

Deverão ter além da emissão do gongo eletrônico antes do anúncio de

qualquer mensagem, capacidade de inibição de sinal sonoro na Matriz de Áudio

quando o operador estiver emitindo avisos. Deverão ser instaladas junto aos

‘gates’ na Sala de Embarque, para anúncios individualizados nesta área.

Infraestrutura Básica

A infraestrutura deverá ser composta de eletrodutos, perfilados e caixas de

passagem metálicas galvanizadas para instalação aparente. Para instalações

embutidas em alvenaria poderão ser utilizados eletrodutos de PVC. As caixas de

passagem neste caso deverão ser também em PVC.

O fornecimento dos itens de infraestrutura deverão incluir todos os acessórios

necessários para perfeita instalação e fixação, tais como curvas, cruzetas,

derivações, buchas, reduções, juntas, suportes, etc.

O conjunto de infraestrutura será instalado em todos os locais abrangidos

pelo SISOM.

Os cabos para alimentação dos sonofletores deverão ser do tipo par

trançado, com fios flexíveis, antichama, próprios para áudio, com isolação em

PVC e bitola a ser definido em Projeto.

Os sinais de áudio, controle e monitoração para interligação entre a Matriz de

Áudio e os Amplificadores e para interligação entre as Fontes de Áudio e a Matriz

deverão ser transmitidos e recebidos via cabeamento UTP da rede de

Telemática.

Deverão ser consideradas as seguintes observações para organização do

cabeamento e dos conectores:

· As superfícies de contato não deverão estar sujeitas à ação de fadiga

mecânica ou oxidação;

· Os condutores de cabos múltiplos ou chicotes de cabeamento entre

equipamentos ou entre unidades de um mesmo equipamento deverão ser

identificados por códigos de cores e de códigos alfanuméricos em

etiquetas permanentes de cada condutor, cabos ou chicotes;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 238/317

· Os cabos e chicotes de fiação deverão ser terminados em conectores

múltiplos, em blocos ou régua de terminais, assegurando-se em cada

caso, a identificação do terminal, pino ou dispositivo de conexão. Tal

identificação deverá corresponder plenamente à identificação dos

condutores e terminais constantes dos diagramas de fiação;

· Os cabos deverão ter folga suficiente para permitir a fácil conexão ou

desconexão dos conectores, em suas extremidades;

· Todas as juntas e conexões elétricas deverão ser feitas com solda

resinada ou conectores mecânicos conforme a aplicação e o nível de sinal

em questão. As emendas feitas com solda deverão ser isoladas com

tubete termocontrátil.

· Nas conexões dos cabos de sinal de linha, entre equipamentos, as

blindagens deverão permanecer contínuas.

· Todos os cabos deverão ser marcados de maneira clara e lógica durante

a instalação, conforme a numeração dos circuitos e conexões indicadas

em projeto;

· Após a instalação dos cabos deverá ser efetuado um teste de

continuidade dos circuitos e levantamento da curva de impedância das

linhas dos sonofletores com estes conectados às mesmas;

· Deverá ser mantida uma distância mínima de 30 centímetros entre a

cablagem dos sistemas e a rede de alimentação AC.

Os racks deverão ser padrão 19 polegadas, instalados nas Salas Técnicas

Principal e Secundárias e serão compostos por quatro colunas verticais com

perfis em “U”, tampas laterais, no fundo e porta de acesso com chave. Deverão

ter teto em chapa de aço e base de sustentação com colunas que servem como

passa-cabos verticais, e furação para fixação de equipamentos. Todos os racks

deverão possuir kit de ventilação de dois ventiladores no teto. A altura útil

nominal deverá ser dimensionada de forma a conter os diversos equipamentos

do sistema:

· Matrizes / processadores digitais / adaptadores de rede para transmissão

e recepção de sinais de áudio e controle, entradas dos sensores e

estações de chamadas das UARs;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 239/317

· Amplificadores de potência;

· Switches Ethernet;

· Unidade de comutação automática para amplificador reserva e módulo de

supervisão de linhas de sonofletores e status de amplificadores.

Deverão ser fornecidos para cada rack duas réguas de alimentação elétrica

com filtro de no mínimo 6 tomadas elétricas do tipo tripolar (fase, neutro e terra)

2P+T, padrão NBR 5409, classe de isolamento de 250 V, dimensionadas de

acordo com as cargas nominais dos equipamentos.

SISO/BDO

O anunciador automático, parte do SISO/BDO, deverá veicular mensagens

pré-gravadas, em função de tabela horária disponível em sua central ou então

através de informação recebida do SISO/BDO.

A Estação de Trabalho do SISO/BDO estará interligada à Estação de

Trabalho da Central do SISOM através da rede TCP/IP do aeroporto, e

diretamente à Matriz de Seleção de Áreas, onde será feita a seleção das áreas

para onde a mensagens deverão ser veiculadas, conforme comando recebido

da Estação de Trabalho do SISO/BDO.

O sinal de áudio advindo do SISO/BDO será interligado ao Módulo

Processador de Áudio e então à Matriz de Seleção de Áreas, instalados em um

dos Bastidores de Potência na Sala Técnica Principal.

Matriz de emergência

O SISOM possuirá um Sistema de Emergência constituído por Matriz Digital

de Comutação de Áudio, de menor capacidade que a principal, atuando como

'back-up' da matriz principal. Estarão preparadas todas as interligações

necessárias para o operador, através de operação simplificada, passar a

operação do SISOM do Modo Normal - Modo Emergência. Também deverá ser

prevista a comutação automática para a matriz de emergência via ‘software do

sistema’, em caso de falha na Matriz Principal.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 240/317

Em caso de falha da Estação de Trabalho e/ou da Matriz de Comutação de

Áreas, o operador deverá utilizar a Matriz de Emergência, permitindo que a

operação prossiga sem a utilização dos equipamentos defeituosos.

Os microfones, o módulo pré-amplificador / compressor / gongo também

estarão interligados à matriz de emergência.

A matriz principal e a de emergência estão interligadas à Unidade de

Comutação de Emergência instalada em um dos Bastidores de Potência. Esta

unidade tem como função a setorização das áreas do TPS em situação de

emergência, realizando conexões de entradas e saídas previamente definidas.

Nas saídas da matriz de emergência serão conectados todos os setores,

sendo modificada a setorização e constituindo uma 'Setorização no Modo de

Emergência'. Nesse caso, circuitos serão agrupados de forma a atender as

seguintes regras:

· Sonorizar todos os setores;

· Atender todas as áreas acrescidas pela Gerência de Operações por

época do Projeto Executivo;

· Permitir seleção para diferentes setores de sonorização, dependendo da

capacidade projetada para a matriz de emergência (entradas e saídas);

· O chaveamento: Modo Normal - Modo Emergência deverá ser facilitado

ao operador do SISOM pela simples atuação sobre uma, ou mais, chaves.

NOTA: O quantitativo e o tipo de chaves a serem utilizadas neste

chaveamento serão definidos juntamente com a Infraero à época do Projeto

Executivo.

Software

Estação de Trabalho

O software aplicativo a ser implantado na Estação de Trabalho da Central do

SISOM deverá permitir efetuar a configuração, programar e supervisionar o

sistema, realizar operação de autodiagnostico do sistema com apresentação de

anormalidades detectadas. O software aplicativo deverá ter as seguintes

características:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 241/317

· Possuir menu de operação do Sistema;

· Apresentar indicação dos circuitos conectados ao Sistema;

· Apresentar indicação das conexões entradas - saídas da matriz de

comutação de áudio.

· Dispor de recursos de programação de rotinas envolvendo a busca e a

montagem de mensagens, a Seleção de entradas da matriz, a seleção de

saídas / setores a receberem sonorização e, finalmente, a veiculação da

mensagem;

· Dar suporte à gravação em disco rígido de rotinas de eventos do Sistema;

· Dar suporte à gravação em disco rígido de mensagens, em voz

digitalizada, pertinentes eventos aeroportuários;

· Dar suporte ao controle ao acesso aos recursos do SISOM através de

senhas.

O software da Estação de Trabalho efetuará a interface entre o SISOM e o

SISO/BDO, e a partir daí com os demais sistemas eletrônicos através do SITIA,

e permitirá a realização das rotinas de ações do SISO/BDO, referentes à

emissão de mensagens.

Deverão ser desenvolvidas telas representando a divisão das áreas

sonorizadas do TPS, e as áreas aonde se deseja veicular as mensagens serão

selecionadas através de mouse ou de teclado.

6.7.4.1.5 Sistema de Gerenciamento de Utilidades de Energia - SIGUE

Escopo

A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme

necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,

dentro dos padrões, normas e legislação vigente.

Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do

SIGUE, tais como UCLs, gerenciadores de rede, PLCs, nobreaks.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 242/317

Deverá fornecer e instalar a infraestrutura de dutos cabos entre as UCLs e

os equipamentos ou cargas a serem supervisionadas/controladas, a

infraestrutura de dutos e cabos da rede secundária RS-485 e a ligação ao ponto

de rede telemática que será disponibilizada.

Deverá fornecer as estações de trabalho com o software de interface gráfica

adequado e customizado, em pleno funcionamento, com licenças permanentes

e sem restrições, bem como software de desenvolvimento para alteração de

lógica de funcionamento, criação e edição de telas de supervisão.

Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,

parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento

supervisionado.

Oferecer garantia com fornecimento de peças sobressalentes por no mínimo

12 meses, e operação assistida por 60 (sessenta) dias.

Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a

CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,

provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de

operação, manutenção e gerenciamento.

A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado,

eletromecânicos deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas

mesmas especialidades, garantindo assim melhor funcionamento e interface do

SIGUE com tais sistemas, atendendo os requisitos básicos de supervisão e

controle.

Não Escopo

Não faz parte do escopo:

· Quadros de comando dos equipamentos que serão supervisionados;

· Os sensores e atuadores, usados para fornecer as entradas e receber as

saídas das unidades de controle do SIGUE, são parte do escopo de

fornecimento dos respectivos sistemas controlados.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 243/317

Condicionantes de Projeto

As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem

abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser

submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.

· O sistema deverá propiciar redução de custo e otimização operacional,

com melhoria de desempenho e eficiência através de manipulação e uso

de técnicas digitais;

· Trabalhar com mensagens dos demais subsistemas do SITIA e

diretamente do SGE, SCAR e SGU;

· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO;

· Instalar as UCLs, sempre que possível, em sala técnica próxima ao

equipamento supervisionado/monitorado;

· Reduzir os recursos de mão de obra necessários à operação e

manutenção do Aeroporto;

· Atender as funcionalidades e a necessidade de pontos solicitados pelos

projetos do Sistema Elétrico e dos Sistemas mecânicos (inclusive do ar

condicionando) elaborados pelos projetistas do sistema elétrico, ar

condicionado e utilidades em geral;

· Atender a filosofia de utilização de Unidades de Controle Locais - UCLs,

com o controle automatizado do processo exclusivo dos controladores

lógicos programáveis instalados e interligados em campo, os quais farão

uso da instrumentação para coletar dados e operar sob as instalações.

Este controle deverá ser totalmente stand-alone, ou seja, independer de

quaisquer recursos externos de processamento aos controladores;

· Gerenciar o uso e consumo da energia elétrica fornecida pela

concessionária e por geração própria, otimizando o fator de potência,

controlando a demanda, etc.;

· Proporcionar conforto térmico e de iluminação nos ambientes

operacionais do Aeroporto de forma racional, automática e eficiente;

· Supervisionar os sistemas de elevadores, subestações, sistema de

distribuição de energia, bancos de correção de fator de potência,

disjuntores de AT, MT e BT, UPS, geradores de energia de emergência;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 244/317

· Controle e monitoração de esteiras de bagagens, reservatórios, bombas

de água, bombas de elevatória de esgoto, estação de tratamento de

esgoto, iluminação interna e ambiente, iluminação externa e torres de

iluminação, fan-coils, centrais de água gelada, etc.;

· Telemetria para a medição feita por hidrômetros;

· Coleta de dados para eficiência da realização de manutenções

preventivas;

· Utilização de estações de trabalho com comandos padronizados e

informações integradas dos subsistemas do SIGUE ou externo a este;

· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas,

incluindo licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica

de funcionamento e telas gráficas;

· Utilização de apenas um software para supervisão e controle para as

diversas especialidades;

· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de

trabalhos conectadas a rede telemática;

· Previsão de fornecimento de peças de reposição;

· Alimentação dos gerenciadores de rede por meio de nobreak ou rede

estabilizada ininterrupta com capacidade adequada aos componentes

instalados e ligação na rede de emergência. As UCLs deverão ser

alimentadas por energia ininterrupta caso o equipamento controlado

também seja suprido por fonte ininterrupta;

· Os padrões de comunicação do SIGUE com os sistemas controlados e

entres seus próprios componentes se dará por meio de:

o Entradas digitais – sem interligação com a tensão interna do

quadro supervisionado, na tensão de 24VCC;

o Saídas digitais - sem interligação com a tensão interna do quadro

supervisionado, na tensão de 24VCC através de relé;

o Entrada analógica – com laço de corrente 4-20mA de modo a

melhorar a precisão em função da distância do quadro a ser

supervisionado;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 245/317

o Saída analógica - com laço de corrente 4-20mA de modo a

melhorar a precisão em função da distância do quadro a ser

supervisionado;

o Comunicação serial RS-485 entre os gerenciadores e as UCLs;

o TCP/IP para a interligação à rede telemática do aeroporto.

Soluções

O SIGUE é um instrumento de apoio à operação e manutenção dos

equipamentos e sistemas do aeroporto, e tem como funcionalidade principal a

supervisão e controle remoto dos equipamentos a ele ligados.

Funcionalmente o SIGUE está divido em três subsistemas: o Sistema de

Utilidades (SGU), o Sistema de Ar Condicionado (SCAR) e o Sistema de Energia

Elétrica (SGE), cada qual com seu grupo especifico de equipamentos.

A arquitetura do SIGUE é baseada em um tronco de rede telemática, onde

os componentes do SIGUE serão ligados a ela e entre si através de uma V-Lan

(rede virtual física). Acima da rede telemática estarão dispostas as estações de

trabalho e de engenharia, por onde entrarão os comandos e supervisão dos

equipamentos através de uma interface gráfica que será manipulada por um

operador. Abaixo da rede telemática estarão os componentes de campo, como

os gerenciadores de rede, a rede secundária em RS-485, e as UCLs (Unidade

de Controle Local), que por sua vez serão ligadas aos equipamentos

monitorados.

A Rede Telemática é a rede de informática do aeroporto onde será realizada

a comunicação entre as estações e os gerenciadores, e a comunicação entre os

próprios gerenciadores.

As Estações de Trabalho são os computadores onde serão realizadas as

operações de comando e de supervisão, através de interface gráfica, devendo

conter pelo menos as seguintes funcionalidades:

· Telas gráficas de monitoração da planta, por setor e por equipamento;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 246/317

· Operação multiusuário, onde deverá ter níveis de acesso, para operação,

manutenção e gerenciamento, bem como um log onde deverão ser

registradas todas as operações realizadas por usuário;

· O software de gerenciamento deverá ter licença ilimitada e permanente,

bem como possibilidade de customização. Ainda deverá conter um banco

de dados para armazenamento das últimas operações e valores de

leitura;

· Capacidade de programação de agenda horária;

· Deverão ser instaladas na área de manutenção localizada no TPS e no

COA do Aeroporto.

A Estação de Engenharia é uma Estação de Trabalho específica para

manutenção e gerenciamento do sistema, onde deverá ter softwares para

customização e criação de telas, alterações de lógicas de funcionamento e

administração do sistema. Todas as licenças deverão ser ilimitadas e

permanentes. Deverá ser instalada na área de manutenção localizada no TPS.

Os Gerenciadores de Rede são equipamentos que realizarão a comunicação

entre as UCLs e as estações de trabalho, fazendo o tráfego de dados entre a

rede RS-485 e as estações, e deverão ter a capacidade de comunicar-se entre

si, integrar UCLs localizadas em outros gerenciadores, capacidade de

processamento e armazenamento de dados e comandos.

A Rede Secundária RS-485 (comunicação serial) é a rede em que será

realizada a comunicação entre os gerenciadores e as UCLs.

As Unidades de Controle Local – UCLs são as unidades que farão a interface

dos equipamentos, garantindo o controle e supervisão deles, devendo ter

funcionamento totalmente independente dos demais componentes do SIGUE,

com lógica própria e integrada para cada tipo de equipamento, incluindo

capacidade de programação horária. Deverão ter previsão de portas para futura

expansão do sistema.

O SIGUE deverá ser concebido de forma que apenas um operador seja capaz

de realizar todas as funções em uma única estação de trabalho que propiciará

acesso a todos os sistemas controlados a partir de um único software.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 247/317

O Sistema de Gerenciamento de Energia – SGE é um subsistema do SIGUE

e engloba basicamente as utilidades de energia, como por exemplo, iluminação,

subestações, disjuntores de entrada de subestação, entre outros, procurando

sempre eficiência energética das instalações.

O Sistema de Gerenciamento do Ar Condicionado – SCAR é um subsistema

do SIGUE e engloba os equipamentos de ar condicionado que garantem o

conforto térmico do passageiro.

Sistema de Gerenciamento de Utilidades – SGU é um subsistema do SIGUE

e engloba os equipamentos de utilidades, tais como esteiras de bagagens,

pontes de embarque e desembarque, bombas centrífugas, estações de

tratamento de esgoto e elevadores.

O SIGUE que atenderá ao TPS deverá ter no mínimo as seguintes

funcionalidades:

Energia Elétrica e Iluminação

O SIGUE-SGE deverá monitorar, no mínimo, os seguintes equipamentos em

Painéis de Média (se aplicável) e de Baixa Tensão:

O SIGUE-SGE deverá monitorar, no mínimo, os seguintes equipamentos:

· Medidores de Energia – cargas INFRAERO, órgãos públicos e cargas não

INFRAERO (para fins de rateio de custos de energia);

· Bancos de Capacitores;

· Quadros de Distribuição Gerais de BT (localizados na KF Principal);

o Estado dos Disjuntores de Entrada e de Saída;

· Quadros Gerais de Iluminação e Força (localizados nas Salas Técnicas

do TPS);

o Estado dos Disjuntores de Entrada;

· Estado dos dispositivos comandados pelo SGE.

OBS.: O Sistema SIGUE deverá prover diferenciação entre Condição

Emergência e Condição Sinistro. Para detalhes, ver capítulo de Sistemas

Elétricos.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 248/317

E comandar, no mínimo:

· Disjuntores de Entrada e Saída dos Quadros de Distribuição Gerais de BT

(localizados na KF Principal);

· Disjuntores de Entrada dos Quadros Gerais de Iluminação e Força

(localizados nas Salas Técnicas do TPS);

· Circuitos Parciais de Iluminação nas áreas comuns Internas do TPS.

· Circuitos Parciais de Iluminação nas áreas externas do TPS, em especial

o SILPA.

Nos Transformadores de Potência devem ser previstos os seguintes pontos para

monitoramento e comando do SIGUE:

· Temperatura do transformador (através de sensores térmicos PTC no

enrolamento de BT) com alarmes;

· Disjuntor de BT, com acionamento da bobina de abertura caso a

temperatura do transformador exceda o limite estabelecido.

Nos Nobreaks ou UPS’s foram previstos os seguintes pontos para

monitoramento do SIGUE:

· Estado de operação (rede elétrica / bateria / bypass);

· Tensões de entrada e saída;

· Frequência;

· Nível de carga das baterias.

E para QTA / USCA’s devem ser previstos os seguintes pontos para

monitoramento do SIGUE:

· Comando de partida e parada do GMG;

· Estado de operação do GMG (ligado / desligado);

· Indicações de proteção do motor;

· Indicações de proteção do alternador.

Sistemas Hidrossanitários

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 249/317

· Monitoração dos níveis dos reservatórios (cheio, meio volume, um quarto

de volume e vazio);

· Supervisão das bombas de recalque em operação;

· Os sistemas monitorados serão o acionamento de qualquer hidrante

duplo com mangotinhos ou chuveiro automático;

· Telemetria de hidrômetros. Os hidrômetros a serem especificados

deverão ter sistema de pulso por telemetria para possibilitar a

monitoração à distância.

6.7.4.1.6 SGAR - Ar Condicionado/Fan-coils/CAG

Deve ser prevista a execução de toda a infraestrutura eletrônica para

alimentação e automação do sistema, possibilitando a sua operação e controle

de forma automática.

A automação deve englobar o monitoramento e controle de todos os

componentes do sistema, tantos os presentes na CAG quantos os espalhados

pelo Terminal de Passageiros.

O sistema de ar de condicionado e ventilação mecânica deverá estar interligado

ao sistema de controle SIGUE.

A automação do sistema deverá ser capaz de atender, no mínimo, os seguintes

requisitos:

· Comunicação com o SCAR (Sistema de Controle de Ar Condicionado e

Ventilação Mecânica);

· Monitoramento da temperatura, umidade e nível de CO2 nos ambientes

de elevada concentração de pessoas do terminal;

· Possibilitar monitoramento e controle remoto dos equipamentos da CAG

e demais equipamentos localizados no interior do terminal.

Para isso, deverá fazer parte do escopo do SIGUE o fornecimento e a instalação

de todos os dispositivos para interface, monitoramento (sensores), controle e

comando dos equipamentos (CLP/PLC), redes (comunicação, interface,

energia), incluindo, mas não se limitando aos seguintes dispositivos:

· Quadro Principal do Sistema de Automação;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 250/317

· Hardware e Software para processamento, parametrização, configuração,

programação, etc. da automação do sistema;

· Sistema Supervisório, com funcionalidades para:

o Visualização animada do Status de todos os equipamentos

controlados/monitorados;

o Visualização das medições de grandezas variáveis (analógicas) do

sistema;

o Comando dos Modos de Operação do sistema;

o Programação horária: equipamentos, sistemas e/ou variáveis

operando através de programação horária;

o Rodízios: rodízio de equipamentos por falha ou por programação

horária; liga o próximo equipamento (reserva) em caso de falha do

equipamento operante; otimiza o uso de energia;

o Permite o funcionamento apenas dos equipamentos necessários;

o Prioriza o funcionamento para equipamentos mais eficientes;

o Controle de horas de operação dos motores da CAG;

o Otimização de energia: equalização de funcionamento,

maximização da eficiência energética dos equipamentos;

o Controla as funções das URs: controla e monitora a saída de água;

Adiciona e subtrai URs de acordo com a necessidade; envia os

setpoints de temperatura e corrente para as URs;

o Vários tipos de controle dos sistemas da CAG como: Fluxo Primário

Variável; Fluxo Primário/Secundário Variável;

o Acesso e operação utilizando navegador da WEB (ex.: Internet

Explorer) a partir de qualquer estação de trabalho da rede com

conexão à intranet/internet;

o Apresenta resultados da performance do sistema;

o Alarmes do controle da planta de água gelada;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 251/317

o Sistema de Energia: tela com diagrama unifilar do sistema de

energia da CAG com o status das medições dos painéis elétricos;

· Terminais de Operação Local;

· Nobreak entrada trifásica 380V e saída monofásica 220V, com conjunto

de baterias para capacidade de no mínimo 30 minutos. O Nobreak deverá

alimentar todos os sensores e dispositivos de interface do sistema de

automação.

· Infraestrutura de redes de dutos, redes de comunicação e redes de

energia para sensores e dispositivos de interface. As redes deverão ser

lançadas a partir do quadro da Automação;

· Sensores/medidores de grandezas variáveis (pressão, vazão,

temperatura, etc.);

· Sensores de status (pressão, vazão, ligado, desligado, aberto, fechado,

etc.). Estas interfaces poderão ser obtidas nos quadros de energia e de

comando da CAG e nas URs.

Com o intuito de permitir à INFRAERO a edição e configuração futura do sistema

de automação para adequação das modificações e ampliações da CAG, o

fornecedor do Sistema de Automação deverá disponibilizar todos os recursos

necessários para a configuração dos sistemas, incluindo softwares, dispositivos

especiais de interface, licenças de softwares, chaves de hardware, etc.

Carrosséis e Esteiras de Bagagens

· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos;

· Comandos e controles dos carrosséis e esteiras de bagagens;

· Sinalização de alarmes e avarias do sistema.

Elevadores

· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 252/317

· Monitoramento dos equipamentos, sem comandos por razão de

segurança;

· Sinalização de alarmes e avarias dos equipamentos.

Portas Automáticas

· Monitorar presença de tensão nos quadros dos equipamentos;

· Comando dos equipamentos, com chaves seletoras com posições:

aberto, fechado, abertura e fechamento parcial, automático, acesso

controlado e liga / desliga;

· Sinalização de alarmes e avarias dos equipamentos.

OBS.: Todas as portas deverão ser dotadas de abertura automática de

emergência, onde as portas serão trazidas para a posição aberta quando a

alimentação de energia é interrompida, através de baterias internas com

autonomia mínima de 100 ciclos ou 2 horas.

Os equipamentos controlados fornecerão as informações em contato seco e

deverão ser interligadas à UCL através de uma entrada digital com fonte da

própria UCL. Os comandos da UCL sobre o equipamento se darão também por

contato seco por relé ligado a uma saída digital do PLC que integra a UCL.

Os padrões de leitura de entradas e saídas de variáveis analógicas que serão

ligados à UCL se darão em 4-20mA.

Os sensores e atuadores, usados para fornecer as entradas e receber as

saídas das unidades de controle do SIGUE, são parte do escopo de fornecimento

dos respectivos sistemas controlados, a que cada sensor ou atuador pertence.

O fornecedor do SIGUE deve interagir com os demais fornecedores dos sistemas

por ele controlados (SGE, SCAR e SGU), comandados e supervisionados, de

modo que haja uma perfeita compatibilidade entre os sensores e atuadores, e

as UCLs do SIGUE.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 253/317

Em edificações distantes do TPS, onde deverá ter controle do SIGUE,

poderão utilizar-se da rede de dutos que abrange tal área, para o envio de cabos

de comunicação.

As estações de trabalho e os gerenciadores de rede deverão ser alimentados

por nobreak e pela rede de energia de emergência do Aeroporto. As UCLs

deverão ser alimentadas pela rede de energia de emergência, e caso o

equipamento controlado seja suprido por fonte ininterrupta a UCL que o atende

também deverá ter esse tipo de alimentação.

Onde houver um equipamento com sistema próprio de controle, poderá ser

adotada a solução de integrar tal sistema ao SIGUE através de um

integrador/conversor de protocolos, desde que garantido a perfeita comunicação

entre eles.

6.7.4.1.7 Sistema de Data e Hora Universais - SDH

Escopo

O sistema deverá ser projetado, dimensionado, fornecido, instalado, testado

e comissionado conforme necessidade a fim de atender os requisitos solicitados,

as áreas do escopo, dentro dos padrões, normas e legislação vigente.

Deverão ser objeto de abrangência do sistema as áreas do TPS onde se faça

necessária a informação de hora/data, seja para os funcionários, quanto para o

público em geral. São também itens constantes do escopo a serem fornecidos:

· Descrição do Projeto do SDH de maneira suficiente para o seu pleno

entendimento, fornecimento e instalação;

· Pranchas gráficas indicando a localização de todos os equipamentos do

sistema e seu esquema típico de ligação;

· Distribuição dos relógios digitais de uma e de duas faces nos ambientes

do TPS;

· Especificação dos equipamentos e características dos materiais de

instalação;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 254/317

· As conexões para sincronização – entre o servidor NTP e os relógios

digitais, e entre os demais servidores, deverão ser feitas utilizando a rede

de Telemática do aeroporto.

Condicionantes de Projeto

A rede secundária de relógios digitais será projetada para serem instalados

nos locais onde a informação de hora não seja atendida com visualizadores do

SIV.

Na distribuição dos relógios digitais o passageiro não deverá deslocar-se

mais do que 30 (trinta) metros para visualizar relógio mais próximo do SDH.

O sistema deverá ser testado e configurado para funcionar com um servidor

NTP, atualizando os relógios e os outros servidores que constituem as disciplinas

dos Sistemas Eletrônicos utilizando a rede Telemática do Aeroporto, através do

protocolo TCP/IP

Os relógios do sistema SDH são clientes da Rede Telemática e da Rede

Elétrica e, para provisão de pontos de rede de dados e de pontos de tomada

elétrica nos locais de sua instalação, as informações destas localizações

deverão ser repassadas para os sistemas de Telemática e Elétrica.

Deverá ser concebido com relógios digitais que estejam em harmonia com a

decoração e estrutura do ambiente no qual os mesmos serão inseridos,

adequando a solução tecnológica indicada para o ambiente com a estética deste.

Como principais condicionantes para a implementação do SDH deverão ser

consideradas:

· Utilização da Rede Telemática para dar suporte ao sincronismo da rede

de relógios digitais e os demais clientes do sistema SDH;

· A sincronização e fornecimento de data e hora padrão para os dispositivos

que operam na rede TCP/IP da INFRAERO deverão ser feitas através de

protocolo NTP;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 255/317

· Interligação do Servidor NTP com os relógios digitais e com os Servidores

na rede Infraero, deverá ser realizada via rede telemática do aeroporto;

· Utilização da rede telemática para sincronismo das Estações de Trabalho

presentes na rede corporativa do aeroporto;

· Utilização da rede telemática para sincronismo dos demais sistemas do

SITIA (SISO/BDO, SIV, SISOM, SISA, STVV, SICA e SIGUE);

· Utilização da rede telemática para sincronismo dos servidores, das ETs e

dos demais sistemas da Infraero presentes na rede corporativa do

aeroporto: SCOM, SAFIC, SGTC, TECAPLUS, etc.;

· Os locais atendidos por monitores do sistema SIV, que também veiculam

informação de hora não serão contemplados com relógios do SDH,

exceção feita ao atendimento de diferentes fluxos de passageiros;

· Na instalação dos relógios digitais deverão ser fornecidos suportes

especialmente projetados para esta finalidade e deverão ser adequados

para instalação em laje, teto, parede ou pilar, conforme cada caso;

· A necessidade de provimento de um lote de peças de reposição para o

sistema SDH, instalado de forma a permitir a rápida reposição e

manutenção de peças e dispositivos com funcionamento falho ou

avariado ao longo do seu tempo de vida útil;

· O equipamento SDH fornecido e instalado deverá possuir representação,

fornecimento de peças de reposição e assistência técnica nacional.

Soluções

O SDH é o sistema responsável pela exibição de data e hora universal em

todo o sítio aeroportuário, garantindo alta precisão, e servindo de ponto de

sincronização para todos os servidores, estações de trabalho e demais

dispositivos conectados à rede de dados.

· O Sistema deve garantir a sincronização dos relógios a partir de fonte

padronizada fornecida pela SEDE através da rede INFRAERO utilizando

um protocolo de sincronização do tempo (NTP), que por sua vez, utiliza o

Observatório Nacional (ON) como fonte para sincronização da data e hora

atualizada;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 256/317

· Em cada localidade o ponto de sincronismo para todos os dispositivos

internos que utilizam NTP será o roteador da rede WAN da localidade. A

identificação do endereço IP destes roteadores como também a resolução

de possíveis problemas com o sincronismo, deverá ser solicitado a TI

local;

· Exclusivamente para os sistemas baseados em Microsoft Active Directory

(AD), o sincronismo possui uma estrutura e protocolo diferentes que

garante a hora correta desde estações de usuários até servidores de

domínio.

· O projeto deverá prever relógios autônomos, com tecnologia IP, para

serem instalados em locais onde a informação de hora não seja atendida

com visualizadores do SIV;

· Os dispositivos deverão ser conectados à rede telemática do Aeroporto

para sincronização via protocolo NTP;

· Sistemas e dispositivos que vierem a ser adquiridos e que utilizam

informações de data e hora deverão ser condicionados para

sincronização por meio dos dispositivos de data e hora homologados pela

INFRAERO.

Dentro da filosofia funcional do SDH no ambiente do Aeroporto, e de acordo

com as orientações operacionais constantes do documento MCC. O sistema

SDH deve ser composto por um servidor de data e hora que sincronizará sua

base de tempo com algum sistema de relógio de precisão, desta forma pretende-

se obter uma defasagem não superior a 3 s/mês. Dessa forma, essas

orientações determinam que a rede de relógios do SDH funcione sob a rede

Telemática do Aeroporto, ou seja, utilizando protocolo TCP/IP.

A integração do sistema sobre a rede telemática permite que o distribuído ao

SDH possa enviar o sinal de sincronismo para todos os outros servidores e para

a rede de relógios instalados no Aeroporto.

Analisando o diagrama de blocos pode-se concluir que:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 257/317

1. A informação de sincronismo do sistema SDH será distribuída através

do servidor da base de tempo Infraero, que deverá possuir uma integração

de comunicação realizada através da rede Telemática;

2. A comunicação do SDH se fará através de uma VLAN dedicada a esta

finalidade, dentro da estrutura de rede Telemática;

3. Cada unidade de relógio do SDH deverá possuir uma interface de

comunicação TCP/IP permitindo que a sua hora seja ajustada através da

informação enviada pelo servidor de distribuição do SDH.

4. Os relógios do SDH devem ser distribuídos em todos os locais do TPS

aonde não exista a disponibilidade de uma unidade de visualização do

SIV e a informação de hora seja necessária. Deve-se atentar para a

correta codificação ou ‘tageamento’ dos relógios distribuídos de forma que

através deste código a sala técnica na qual este estará conectado possa

ser identificada diretamente.

Relógios Digitais ou Relógio SDH

O relógio digital é o dispositivo que disponibiliza a hora oficial local em regiões

dentro do TPS aonde não exista um monitor do SIV ou aonde a informação de

hora seja necessária para a visualização a uma distância maior do que a

permitida pelos Visualizadores do SIV. Deverá ser do tipo que apresenta a

informação de hora e minuto em ciclos de 24 horas. Deverá estar condicionado

para trabalhar 24 horas por dia, durante todos os dias do ano.

Os relógios digitais devem possuir uma interface de comunicação Ethernet,

o que permitirá a sua sincronização com um servidor de data e hora local SDH,

através de um protocolo TCP/IP não proprietário.

Os relógios deverão possuir conexão direta via rede ethernet e buscar as

atualizações de data e hora dos servidores NTP.

Quanto aos relógios secundários, estes deverão ser encomendados de

acordo com as especificações mínimas e interfaces adequadas a cada topologia

de comunicação:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 258/317

· Mostrar a hora nos formatos 12 ou 24 horas, nos formatos de 04 dígitos

(HH:MM) com o separador do meio (:) piscando, indicando o

funcionamento normal do dispositivo;

· Um sistema de ajuste de hora local, através de botões;

· Equipamentos com dígitos para visualização a uma distância de até 50m;

· Um módulo de comunicação Ethernet com saída padrão RJ-45 integrado

ao seu corpo, o que permite conexão direta com a rede telemática do

Aeroporto;

· Dígitos na cor vermelha;

· Ajuste automático ou manual do brilho;

· Cobertura dianteira antiofuscamento;

· Montagem em formato relógio único (quando de face única) ou formato

relógio duplo (quando face dupla).

Áreas Atendidas pelo Sistema

Os Relógios Digitais deverão ser instalados nos diversos ambientes do TPS

em locais que não são atendidos por visualizadores do SIV(*), de tal forma que

qualquer usuário não deverá se deslocar mais de 30 (trinta) m para visualizar um

relógio. Assim os ambientes selecionados para serem atendidos com relógios

digitais são:

· Saguão de Embarque Doméstico;

· Saguão de Desembarque Doméstico;

· Salas de Embarque Doméstico;

· Salas de Desembarque Doméstico;

· Praça de Alimentação;

· Ambientes de área comum das Cias Aéreas;

· Ambientes de área comum da ADM / Infraero;

· Sala do COA.

NOTA (*): Exceção é feita quando relógio e monitor são instalados próximos mas

atendendo a distintos fluxos de passageiros / usuários do aeroporto.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 259/317

6.7.4.1.8 Sistema de Distribuição de Sinais de TV e FM - SDTV

Escopo

O sistema deverá ser projetado e dimensionado conforme necessidade a fim

de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo, dentro dos padrões,

normas e legislação vigente.

Deverá fornecer e instalar a infraestrutura que fará parte do SDTV, tais como

dutos, eletrocalhas, caixas, etc.

Realizar testes e comissionamento do sistema, ajustes e parametrização

dentro das características exigidas por cada equipamento supervisionado.

Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças

sobressalentes por no mínimo 12 (doze) meses;

Realizar treinamento de manutenção de modo a prover a CONTRATANTE

da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema, provendo também

todo o material técnico de suporte, tais como manuais de instalação e

manutenção.

Os locais a serem atendidos pelo sistema SDTV são o Terminal de

Passageiros, o Restaurante Popular e o Campo de Antenas pois estes lugares

possuem necessidades de pontos de TV e/ou FM, ou servirão de base para a

instalação de antenas, sendo necessária a interligação entre estas edificações.

Não Escopo

Não será parte do escopo:

· Instalação dos equipamentos de recepção, distribuição e transmissão de

sinais de TV e FM.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 260/317

Condicionantes de Projeto

As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem

abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser

submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.

O SDTV deverá ser composto de um grupo de antenas (a serem instaladas

na cobertura do TPS ou no Campo de Antenas), sendo um conjunto para a faixa

de FM, outro para os canais de TV aberta e uma para cada tipo de TV por

assinatura, seja do tipo parabólica para recepção via satélite ou não.

No padrão atual da INFRAERO, deverá ser projetada apenas a infraestrutura

necessária à rede de distribuição (dutos secos).

O projeto deste sistema deverá considerar a implementação das seguintes

características:

· Prever que as antenas das TVs por assinaturas deverão ser instaladas

pela proprietária do serviço, às suas custas, por ocasião do pedido de

instalação de seu primeiro assinante usuário, arrendatário ou

concessionário do Aeroporto;

· Ser projetado garantindo que o grupo de antenas esteja dentro do volume

de proteção do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas;

· Ser projetado para que as seguintes áreas recebam pontos de saída:

o Todas as áreas dos arrendatários sejam ambientes fechados

(salas) ou abertos (balcões);

o Todas as áreas dos concessionários;

o Todas as áreas dos órgãos governamentais;

o Todas as salas de supervisores, gerentes e superintendente da

Infraero;

o Ambientes do tipo:

§ Salas de espera;

§ Salas de entretenimento;

§ Salas de treinamento;

§ Salas de repouso;

§ Salas de auditório;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 261/317

§ Salas de embarque (local, remoto) (*);

§ Salas de desembarque (*);

§ Restaurantes;

§ Terraço de público (*);

§ Salas VIP;

§ Saguões: de Embarque, de Desembarque, de Check-in e

Comerciais (*).

Nota:

As áreas indicadas com a marca (*), na lista anterior, deverão receber

uma malha de pontos de saída do SDTV de forma a cobrir todo o ambiente

em questão com pontos de saída espaçados a, aproximadamente, 20 m

uns dos outros.

Soluções

O objetivo do SDTV é prover, às diversas áreas do Terminal de Passageiros

– TPS do Aeroporto, pontos de saída para os sinais de radiodifusão sonora e

televisiva, FM e TV, através de um sistema de antena coletiva, bem como

eliminar a ocorrência de instalações de antenas individualizadas. Estes pontos

serão utilizados por aparelhos de TV e/ou rádio FM de propriedade dos

arrendatários/concessionários visando o atendimento de seu público e/ou seus

empregados e, também, a funcionários do Aeroporto e, eventualmente, por

aparelhos de TV destinados a passageiros e ao público em geral.

No padrão atual da INFRAERO, deverá ser projetada apenas a infraestrutura

necessária à rede de distribuição (dutos secos).

A interligação entre os vários pavimentos do edifício deve ser realizada

através de shafts que permitem efetuar uma interligação funcional entre todo o

edifício, sendo aí instalados eletrocalhas que suportarão todos os cabos de

backbone vertical dos sistemas SDTV.

A distribuição da infraestrutura em cada pavimente deve ser realizada através

de eletrocalhas e eletrodutos não aparentes, sempre que possível.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 262/317

Todas as eletrocalhas serão interligados à rede de aterramento, por cabo de

terra de bitola não inferior a 10mm². As eletrocalhas e eletrodutos deverão ser

de material resistente a corrosão.

De modo a respeitar a compartimentação corta-fogo, todas as travessias de

Eletrocalhas e Eletrodutos em paredes corta-fogo serão obturadas com material

antichama. Pela mesma razão, nessas áreas, as calhas metálicas serão tratadas

com tinta adequada numa extensão de 0,50m para cada lado, por forma a

respeitar a compartimentação definida.

A interligação entre o TPS e o Campo de Antenas deverá ser feita utilizando

a subdutos da rede de dutos e caixas de passagem da rede telemática.

6.7.4.1.9 Sistema Integrado de Solução Operacional – SISO

Escopo

A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme

necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,

dentro dos padrões, normas e legislação vigente.

Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do

SISA, tais como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.

Deverá fornecer as estações de trabalho. O Software aplicativo deste sistema

é de propriedade da INFRAERO e ele é constituído basicamente de um Banco

de Dados de Informações Aeroportuárias (BDO) e de módulos aplicativos

específicos para disseminar/visualizar Informações de voos (SIV) e integrar o

Banco de dados aos demais Sistemas.

Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,

parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento

supervisionado.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 263/317

Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças

sobressalentes por no mínimo 12 meses;

Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a

CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,

provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de

operação, manutenção e gerenciamento.

O local a ser atendido pelo sistema SISO é o Terminal de Passageiros, pois

os seus módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem

outras edificações, são centralizados no TPS.

Não Escopo

Não será parte do escopo deste memorial:

· Software de aplicação do SISO.

Condicionantes de Projeto

As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem

abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser

submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.

A projetista deverá projetar, em compatibilidade com os requisitos do

Software aplicativo SISO/BDO INFRAERO os seguintes principais componentes:

· A rede, os Visualizadores e os Terminais do SIV;

· Toda a infraestrutura necessária para a instalação, operação e

manutenção do SISO;

· Instalar as estações de trabalho no COA do TPS;

· Instalar os servidores, sempre que possível, em Sala Técnica Principal

(STP);

· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO;

· Utilizar energia ininterrupta geral bem como sua ligação a rede de energia

de cargas prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador do aeroporto;

· Ter previsão de fornecimento de peças de reposição;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 264/317

· Todo o Hardware e Software de base necessário para:

o Processar, operar e manter o SISO (incluído o SIV);

o Distribuir as informações operacionais pelos visualizadores /

terminais;

o Suportar as integrações do SISO com os demais sistemas.

O Servidor do SISO deverá ser projetado em configuração dual

(Principal/reserva) que atenda a operacionalidade do Aeroporto.

Deverão ser projetados:

· Dispositivos de visualização dos voos de partida/chegada, com

visibilidade de até 10 metros nos seguintes ambientes de passageiros:

saguões e áreas de embarque, desembarque, comercial, restaurante etc.

do Terminal de Passageiros (TPS);

· Terminais de serviço, modelo mesa, nos seguintes ambientes: nas salas

VIP, nos portões de embarque, nos escritórios das companhias aéreas,

balcões de informação e na administração da INFRAERO;

· Dispositivos de visualização com visibilidade de 50 metros para informar

ao pessoal de serviço, os dados do avião estacionado em cada ponte de

embarque.

Soluções

O sistema SISO é o sistema utilizado para a automação dos processos

operacionais do aeroporto, sendo basicamente constituído por um Banco de

Dados Operacionais (de Informações Aeroportuárias BDO) e de módulos

aplicativos específicos para disseminar/visualizar Informações de voos (SIV) e

integrar o Banco de dados aos demais sistemas. Apresenta, portanto, uma

integração com os seus subsistemas e/ou módulos funcionais a seguir indicados:

· SIV – Sistema Informativo de Voo;

· SISOM – Sistema de Sonorização;

· SDH – Sistema de Data e Hora Universais;

· SDTV – Sistema de Distribuição de sinais de TV e FM;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 265/317

A plataforma de integração que se propõe vir a ser implementada, terá por

base o software de supervisão e integração propriedade da INFRAERO, que

controlará e monitorará a aquisição de dados dos diversos subsistemas, de

modo a obterem-se as funcionalidades de integração requeridas.

As ocorrências serão tratadas em tempo real, geradas nos subsistemas,

sendo apresentadas e tratadas nas estações de trabalho do SISO. Em função

das informações e eventos coletados, o SISO em conjunto com a sua estrutura

de “software” e “Hardware”, permitirá desencadear um conjunto de

procedimentos automáticos, tais como alarmes e/ou defeitos, alocação de

serviços, geração de relatórios, armazenamento de histórico de eventos, etc.

O Intercâmbio de informação entre sistema será efetuado através de (DDE -

Dynamic Data Exchange), permitindo que duas aplicações compartilhem os

mesmos dados, utilizando uma memória partilhada para trocar os dados entre

dois softwares/sistema. Por exemplo, DDE torna possível inserir uma

planilha/matriz de dados em um documento criado por um processador de textos

ou compartilhar a matriz de dados por outros softwares ou sistemas. Toda a vez

que os dados são alterados, o documento e a matriz associados também são

alterados.

O SISO será composto por estações de trabalho instaladas no COA, tendo o

seu número definido nas especificações técnicas baseadas em 2 (dois)

conjuntos de equipamentos (“Hardware”) e “software” operando no modelo

Principal e Reserva.

O SISO integrará todos os seus subsistemas e permitirá a troca de

mensagens entre eles próprios e com os demais sistemas aeroportuários,

possuindo basicamente as seguintes facilidades:

· BDO é o repositório central de todos os dados de interesse da

comunidade aeroportuária;

· BDO contempla todas as integrações operacionais e corporativas através

da rede de comunicação de dados;

· Disporá de todo os equipamentos (“Hardware”) e “software” de base para

processar, operar e manter o SISO e BDO;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 266/317

· Distribuirá as informações operacionais pelos visualizadores / terminais;

· Suportará as integrações do SISO e BDO com os demais sistemas;

· Ambiente Windows ®;

· Operação em Tempo real;

· Reconfiguração dinâmica;

· Suporte de processos e interativos;

· Multiprogramação e multitarefa;

· Sistema de proteção de acessos ao próprio sistema, aos programas e

dados;

Cada sistema poderá possuir seu Banco de Dados com informações

específicas de seu contexto, porém as informações comuns deverão ser

concentradas e atualizadas no BDO, que garantirá a unicidade, integridade e

acesso utilizando artifícios de segurança configuráveis (objetos, regras e

funções) para a troca de dados.

O Banco de Dados de Informações Operacionais deverá implementar os

procedimentos para a solução das situações operacionais típicas do aeroporto,

que a seguir se indicam:

· Certificação de que uma informação enviada a um sistema foi recebida;

· Tratamento de dados errados enviado pelos sistemas;

· Gerenciamento da queda de link com algum sistema;

· Mecanismos para assegurar a integridade dos dados;

· Mecanismos de transferência de dados enviados por outros sistemas ao

BDO, e deste aos demais sistemas;

· Mecanismos de alertas e alarmes;

· Gerenciamento de propriedade, acesso e distribuição da informação;

· Detalhamento dos tipos de transferências de dados previstas:

programadas (ex.: uma vez ao dia), em função de um evento,

armazenadas, etc.;

· Detalhamento dos métodos genéricos de transferência de dados do

Banco para outros sistemas, quando for o caso;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 267/317

· Detalhamento do processo de retransmissões;

O Banco de Dados será próprio para aplicações profissionais com:

· Suporte XML;

· Alta disponibilidade;

· Escalabilidade;

· Aceita administração simplificada de banco de dados;

· Serviços de transformação de dados – DTS;

· Replicação;

· Busca de texto completo;

· Consultas Multilíngue;

· Desenvolvimento do Procedimento Armazenado e Ferramentas de

depuração;

· Serviços de análise OLAP;

· Ferramentas SQL de análise e desempenho de perfil;

O SISO e todos os seus componentes disporão:

· Proteções contra surtos e descargas atmosféricas;

· Os sistemas possuirão funcionalidades adequadas para executar rotinas

de auto teste com informações relativas a defeitos e configurações;

· Os sistemas e equipamentos deverão manter suas configurações por um

tempo mínimo de 03 (três) minutos quando houver falha momentânea na

alimentação elétrica, ou conforme seja disposto em norma técnica

específica;

Sistemas Centrais

O Banco de Dados de Informações Operacionais deverá implementar todas

as funções, tais como:

· Interface Genérica: deverá prover mecanismos para integrar o BDO com

aplicações e entidades externas, enviando e/ou recebendo dados. Todas

as interfaces entre os operadores e o BDO deverão utilizar padrão gráfico

e língua portuguesa (Brasil);

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 268/317

· Monitoramento do Sistema: todos os componentes críticos do BDO,

equipamentos (“hardware”) e “software”, deverão ser monitorados e os

responsáveis pelo suporte técnico informados automaticamente e

imediatamente, em caso de anormalidades no funcionamento.

· Login do Sistema: o BDO deverá prever registros (“logs”) de informações

de estados registrando os principais eventos (“logs”) que deverão ser

todos identificados no Projeto. Os “logs” deverão ser visualizados em

tempo real. Em complemento, deverá ser registrado o “log” das

transações no gerenciador do banco de dados, especialmente aquelas de

alterações dos dados. Todo esse mecanismo de registrar “logs” deverá

ser configurável.

O BDO caracteriza-se como sendo um sistema composto, basicamente, de:

· Uma base de dados com as informações operacionais;

· Um conjunto de aplicativos destinados aos usuários finais, para

gerenciamento da base de dados, consulta, relatórios, etc. Este conjunto

de aplicativos servirá como interface dos usuários finais com a base de

dados.

O BDO será uma base de dados centralizada, onde são gravadas todas as

informações do âmbito operacional do aeroporto, que possam ser utilizadas por

um ou mais usuários ou sistemas.

Cada sistema poderá ter seu banco de dados com informações específicas

de seu contexto, porem as informações comuns serão concentradas e

atualizadas no BDO. O BDO será organizado de forma modular em grupos de

tipos de tabelas de forma a ser expandido facilmente, segundo necessidades de

integrações com novos sistemas, ou ampliações de funcionalidades dos

sistemas existentes no BDO, sendo atualizadas somente por meio de aplicativos

do BDO.

No caso de um outro sistema necessitar utilizar estas tabelas em seu próprio

servidor, existirá procedimentos automáticos, sem interferência do operador,

para que esses sistemas tenham suas próprias tabelas atualizadas.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 269/317

O software possuirá as seguintes características:

· Interface IHM gráfica, colorida e “amigável”;

· Mensagens em português e ícones gráficos;

· Uso de mouse ou track-ball para a maioria das operações;

· Navegação através de menus / janelas;

Estações de Trabalho

As estações de trabalho a serem instaladas apresentarão características não

inferiores às indicadas abaixo:

· Visualização e Aceitação de Alarmes

· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por

mouse ou lápis óptico;

· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em

texto que constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente

com a informação de alarme;

· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de

fila de espera (ordem cronológica e nível de prioridade) numa

determinada zona da tela;

· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme

que estiver na frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar

nitidamente individualizado dos restantes e apresentar as

correspondentes instruções de procedimento;

· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da

tela (ficando registrado) ou passá-lo para o fim da fila de espera;

· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera;

· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 21” na diagonal;

· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes

indicações:

o Data/hora/minuto, segundo;

o Número e designação de alarme (em texto);

o Localização do alarme (em texto);

o Instruções de procedimento (em texto);

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 270/317

o Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto

e em português;

o Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu

nível de prioridade, recomendando-se que os níveis mais altos

sejam assinalados de um modo que os realce em relação aos

restantes;

o A tela deverá possuir uma zona de diálogo com o sistema. O

operador poderá, através de introdução de sua senha, ativar e

desativar pontos de alarme ou grupos de pontos de alarme

correspondentes ao nível de acesso da senha;

o Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha;

o O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o

nível de acesso) sobre as condições relativas ao estado de um

ponto de alarme ou grupo de pontos (ativado, desativado, etc.);

o O operador poderá dar ordens para imprimir determinados

registos; A impressão de registros é normalmente automática, de

acordo com o nível do alarme, local, tipo, etc.

o O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O

operador poderá cancelar esta sinalização através de um comando

direto;

o O sistema deverá permitir o credenciamento de pessoas nas

condições expressas no capítulo referente ao Sistema SICA,

também integrado nos Sistemas Eletrônicos.

Sistema Informativo de Voo (SIV)

O SIV é o sistema responsável pela distribuição de informações visuais de

voos, sendo gerenciado por microprocessadores instalados no Centro de

Operações Aeroportuárias (COA) do TPS. A sua principal função é a de dar

tratamento e apresentação, em tempo real das partidas e chegadas de voos e

hora local no Aeroporto.

As informações são obtidas de fontes internas ou externas devendo ser

analisadas e confirmadas pelos operadores responsáveis e serem processadas

e distribuídas conforme seu teor.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 271/317

O SIV será integrado no Sistema de Data e Hora Universais (SDH) de forma

a ser sincronizado pelo relógio mestre daquele sistema e distribuir a hora exata

para todo o aeroporto, através dos dispositivos de visualização do SIV.

A interligação entre os diversos elementos do SIV será feita através da rede

telemática, com protocolo de comunicação Ethernet/TCP-IP.

O SIV será constituído por:

· Estações de Operação, Supervisão e Manutenção - Estas unidades

deverão permitir a interface do sistema com os operadores.

· Dispositivos periféricos do SIV - Deverão ser utilizados dispositivos de

mercado, que permitam atender todas as necessidades dos usuários do

SIV, tais como:

· Terminais de Serviço - Estes terminais permitirão acessar as informações

do tráfego de aeronaves no aeroporto, inclusive as telas de chegada e

partida de aeronaves via comando no teclado.

Os terminais de serviço, modelo mesa, serão localizados nas salas VIP, nos

portões de embarque, nas salas de desembarque, nos escritórios das

companhias aéreas, balcões de informação, na administração da INFRAERO e

em outros locais operacionais. Os terminais instalados nas salas das

companhias aéreas deverão ter capacidade de alocação dos balcões de “Check-

In”, de enviar mensagens eletrônicas ao operador do SIV e comandar a

mensagem “última chamada”.

· Dispositivos de visualização de voos de partida / chegada, com

visibilidade de até 10 metros, deverão ser instalados nos saguões e áreas

de embarque, desembarque, comercial, restaurante, etc. Serão também

instalados nas áreas de passageiros e público em geral onde darão as

informações de hora local, partidas, chegadas, esteiras embarcadas e

desembarcadas, portões de embarque, etc.;

· Os painéis de rampa com visibilidade de 50 metros, serão instalados sob

cada ponte de embarque, os quais deverão ser visíveis pela via de

serviço, e sua função será a de informar ao pessoal de serviço qual é a

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 272/317

companhia aérea e o voo que está estacionado na ponte de embarque

respectiva.

Nas áreas de Embarque, os monitores informam sobre as Partidas: número

do voo, companhia aérea, destino final e escalas, portão de embarque, horário

e o status do voo (Check-In aberto, embarque próximo, embarque imediato,

última chamada e voo encerrado).

Nas aéreas de Desembarque, os monitores informam sobre as Chegadas:

número do voo, companhia aérea, origem e escalas, terminal e portão de

desembarque e status do voo (previsto, confirmado e aeronave no pátio).

Nos portões de embarque e esteiras de bagagem serão usados monitores,

com as seguintes informações:

· Número do portão ou esteira;

· Logotipo e sigla da empresa;

· Número do voo;

· Destino ou origem (dependendo de onde for instalado).

Os monitores das áreas de público deverão mostrar até 15 partidas e/ou

chegadas e poderão ser instalados isolados ou agrupados, formando painéis de

2 a 4 monitores. Os monitores deverão ser instalados em quadros suspensos ou

em "totens" fixados ao piso, associados a informações fixas. Deverão conter as

seguintes informações:

· Nome ou logotipo da empresa;

· Número do voo;

· Destino;

· Escalas;

· Horário previsto;

· Horário confirmado;

· Número do balcão de “Check-In” ou esteira de bagagem (desembarque);

Complementarmente, propõe-se a instalação de SIV do tipo VideoWall,

devidamente integrados com a arquitetura, nas áreas de embarque e

Desembarque.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 273/317

6.7.4.1.10 Sistema de Informações de Segurança

Aeroportuária – SISA

Escopo

A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme

necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,

dentro dos padrões, normas e legislação vigente.

Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do

SISA, tais como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.

Deverá fornecer as estações de trabalho que deverão ser fornecidas com o

software de interface gráfica adequado e customizado, em pleno funcionamento,

com licenças permanentes e sem restrições, bem como software de

desenvolvimento para alteração de lógica de funcionamento, criação e edição de

telas de supervisão.

Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,

parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento

supervisionado.

Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças

sobressalentes por no mínimo 12 (doze) meses;

Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a

CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,

provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de

operação, manutenção e gerenciamento.

O local a ser atendido pelo sistema SISA é o Terminal de Passageiros, pois

os seus módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem

outras edificações, são centralizados no TPS.

A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado,

eletromecânicos deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 274/317

mesmas especialidades, garantindo assim melhor funcionamento e interface do

SISA com tais sistemas.

Condicionantes de Projeto

As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem

abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser

submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.

· Ter capacidade de emitir/receber/interpretar mensagens de/para:

o Diretamente do STVV, SDAI e SICA;

o SIGUE e demais sistemas, através do SITIA/SISO/BDO;

· Utilizar, sempre que possível, a rede telemática do AEROPORTO;

· O SISA terá uma ou duas ET (Estações de Trabalho) em função dos

seguintes requisitos:

o Uma ET: se o software do SISA for compatível com o software do

SIGUE, permitindo assim que o SISA seja executado da ET do

SIGUE se ocorrer alguma degradação do sistema;

o Duas ET: Se o software do SIGUE é diferente do software do SISA,

sendo integrado apenas através do SITIA (SIGUE, SISA, e SCOM).

· Instalar as estações de trabalho no CMES do TPS;

· Instalar os servidores, sempre que possível, em sala técnica próxima ao

CMES;

· O SISA deve suportar três níveis de operação:

o Operação Normal: Todas ET do SISA e UCL estão em operação

normal e o operador executa todas as funções de supervisão e

controle através das ET;

o Operação Degradada 1: Existe pelo menos uma ET do SISA ativa

e o operador executa todas as funções de supervisão e controle

através desta ET. Observar que esta ET pode ser uma ET do

SIGUE ou, no caso desta não ser um produto de prateleira

integrado ao SIGUE, através de uma segunda ET do SISA

operando em “hot stand-by” com a primeira;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 275/317

o Operação Degradada 2: Todas as ET do SISA estão inativas. As

ET do SDAI, SICA e STVV permanecem operando, executando as

funções de monitoração e controle locais a cada uma.

· O Software do SISA deverá ser compatível com os demais sistemas de

integração a instalar, de forma a assegurar uma integração plena com o

SISO e SIGUE;

· Orientar procedimentos operacionais normalizados, documentando as

melhores práticas para cada situação;

· Exibir a sequência de ações a serem tomadas em caso de alarmes pré-

determinados;

· Identificar tendências através da pesquisa em dados de eventos para criar

relatórios;

· Auditar o comportamento dos operadores registrando todas as respostas

aos alertas;

· Possibilitar que o operador crie telas sinóticas, monitore novas localidades

e realize quaisquer operações necessárias à monitoração e supervisão

de novos dispositivos;

· Permitir a criação de telas sinóticas contendo elementos gráficos e

apresentar informações georreferenciadas;

· Viabilizar a configuração e gerenciamento da política de segurança em

tempo real;

· Fornecer registros de auditoria que permitam a revisão de procedimentos.

· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas,

incluindo licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica

de funcionamento e telas gráficas;

· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de

trabalhos conectadas a rede telemática;

· O SISA poderá atender várias áreas, mas deverá ser uma expansão do

SISA do Terminal de Passageiros;

· Previsão de fornecimento de peças de reposição;

· Alimentação por meio de nobreak com capacidade adequada aos

componentes instalados e ligação na rede de emergência;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 276/317

· Utilização de fonte de energia ininterrupta geral bem como sua ligação a

rede de energia de cargas prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador

do aeroporto;

Soluções

O sistema SISA é o sistema utilizado pela área de segurança do aeroporto,

capaz de se comunicar com os demais sistemas aeroportuários, apresentando

para o efeito uma integração com os seus subsistemas e/ou módulos funcionais

a seguir indicados:

· SICA – Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão;

· STVV – Sistema de Televisão de Vigilância;

· SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;

A plataforma de integração, que se propõe, será implementada tendo por

base um “software” de supervisão, que controlará e monitorará a aquisição de

dados dos diversos sub sistemas, de modo a obter-se as funcionalidades de

integração requeridas entre o SDAI, STVV e SICA, bem como os demais

sistemas centrais que interdependem destes, nomeadamente SISO/BDO e

SIGUE.

O Sistema SISA integrar-se-á com os demais sistemas Aeroportuários ao

nível do SITIA, permitindo a interação operacional de todos os sistemas e o

desenvolvimento automatizado de algoritmos específicos associados aos

diversos eventos Aeroportuários.

As ocorrências serão tratadas em tempo real, geradas nos subsistemas

(SICA, STVV e SDAI), sendo apresentadas e tratadas nas estações de trabalho

do SISA. Em função das informações e eventos coletados o SISA, em conjunto

com a sua estrutura de “software” e “Hardware”, permitirá desencadear um

conjunto de procedimentos tais como alarmes e/ou defeitos, comandos, geração

de relatórios, armazenamento de históricos de eventos, etc.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 277/317

Os sistemas SISA, SICA, STVV e SDAI para uma plena integração deverão

apresentar uma interface de comunicação básica do tipo DDE – “Dynamic Data

Exchange”.

O Intercâmbio Dinâmico de Dados (DDE - Dynamic Data Exchange) é um

sistema de comunicação inter processos (IPC) presentes nos sistemas

operacionais Macintosh, Windows e OS/2. O DDE permite que duas aplicações

compartilhem os mesmos dados, utilizando uma memória partilhada para trocar

os dados entre dois softwares/sistema.

Por exemplo, DDE torna possível inserir uma planilha/matriz de dados em um

documento criado por um processador de textos ou compartilhar a matriz de

dados por outros “softwares” ou sistemas. Todas as vezes que os dados são

alterados, o documento e a matriz associados também são alterados. Só

assegurando a troca de informação, em tempo real, associada ao

desenvolvimento de algoritmos automáticos, se consegue uma gestão plena e

correta de um sítio aeroportuário.

A integração do SISA e seus subsistemas permitirá a troca de mensagens

entre eles próprios e com os demais sistemas aeroportuários, de forma a poder

tratar, no mínimo, os eventos aeroportuários descritos abaixo:

· Alarme de incêndio gerado no SDAI: o alarme e a imagem do local do

incêndio poderão chegar automaticamente ao operador do SISA, o qual

irá aceitá-lo ou rejeitá-lo. Caso este alarme seja aceito, o SISA poderá

comandar: o aviso aos bombeiros, a abertura ou fechamento das portas

controladas pelo SICA, a inversão do fluxo de entrada dos

condicionadores de ar, o acionamento de circuitos elétricos através do

SIGUE e o envio de mensagens ao SISO;

· Chegadas e Partidas de voos, gerados no SISO: no recebimento desta

mensagem, o SISA poderá comandar a gravação da câmera

correspondente do STVV e a abertura ou fechamento das portas

correspondentes do SICA;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 278/317

· Alarme de sensor de presença do STVV: o alarme e a imagem do local

poderão chegar automaticamente ao operador do SISA e a imagem

poderá ser gravada;

· Alarme gerado no SICA: o alarme e a imagem da porta ou local controlado

poderão chegar automaticamente ao operador do SISA, e a imagem

poderá ser gravada;

· Falha de equipamento gerado no SISA, SDAI, SICA, ou STVV: o SISA

poderá enviar um alarme ao SCOM e ao BDO;

· Alarme gerado no SISA, por programação horária: o SISA poderá enviar

mensagens aos demais sistemas aeroportuários e comandar qualquer

dispositivo dos subsistemas SICA e STVV;

· Alarme de emergência aeroportuária gerado no SISA, SISO ou SIGUE:

mensagens poderão ser trocadas entre estes sistemas, e o SISA poderá

ser operado ou pré-programado para executar qualquer ação prevista nos

eventos acima;

· Troca de Mensagens entre operadores do SISA, BDO, SIV e SIGUE:

mensagens poderão ser trocadas entre os operadores destes sistemas, e

o SISA poderá ser operado ou pré-programado para executar qualquer

ação prevista nos eventos acima.

Os Sistemas Centrais do SISA apresentarão capacidade de:

· Monitoração constante de todos os materiais e equipamentos

constituintes dos sistemas e informação sobre qualquer ocorrência dos

equipamentos;

· Indicação do número de horas de operação dos equipamentos terminais

(impressoras, monitores, etc.) com vista à implementação do programa

de manutenção;

· Indicação em terminal "VDU" de todas as informações de alarme de si

dependentes;

· Função de registro cronológico de acontecimentos com gestão de

alarmes prioritários;

· Possibilidade de gerir pontos de alarme por grupo e/ou individuais;

· Geração de mensagens por alarme e tipologia destes;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 279/317

· Registro em impressora de rede de todas as ocorrências;

· Programação de modo a que determinadas informações de alarme

correspondentes a um ponto ou grupo de pontos, possam ser

encaminhadas automaticamente para as autoridades de segurança,

Bombeiros e/ou outro local, caso não sejam aceites pelos operadores ou,

sendo aceites, não sejam satisfeitas as condições indicadas nas

instruções;

· Possibilidade de configurar os sistemas de segurança interligados à rede;

· Condicionamento do acesso às funções do sistema, incluindo utilização

de terminais por meio de códigos de 4 a 8 caracteres, permitindo no

mínimo, 25 códigos. O sistema deverá assegurar que um número limitado

de tentativas (nunca à primeira vez) origine uma informação de alarme. A

um código incorreto deverá corresponder um período (regulável) durante

o qual o sistema não aceita nenhum código;

· Sinalização de alarmes do tipo "hold-up" através de introdução de códigos

auxiliares nas consolas de operação;

· Possibilidade de programar o sistema para aceitar a introdução de

determinados sinais ou códigos, a intervalos de tempo pré-definidos para

confirmar a presença do operador. No caso de anomalia, deverá ser

provocado um alarme que, não sendo aceite, será enviado para o local a

ser indicado pelo gestor dos sistemas;

· Possibilidade de emissão aleatória de ordens de verificação de rotina que

impliquem a sinalização de sequências de operações pelos operadores.

Em caso de não cumprimento ou procedimento incorreto, será provocado

um alarme, que será registrado;

· Edição de textos e gráficos;

· Registro cronológico de acontecimentos, com indicação de toda a

informação complementar (hora de ocorrência, descrição do alarme,

atuação do operador, etc.). O sistema deverá ainda permitir que, para

determinados níveis de alarme (a serem programados), os registros

sejam acompanhados de um relatório do operador;

· Todos os registros serão armazenados em disco. Para, além disso, serão

também armazenados nos discos dos computadores dedicados ao

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 280/317

sistema, complementarmente poderão ser registrados em impressora.

Neste último caso, e para não produzir quantidades desnecessárias de

textos impressos, o sistema deverá permitir que, por programação,

apenas parte do total das ocorrências sejam registradas na impressora. A

discriminação de quais ocorrências serão impressas deverá ser

programada de acordo com os níveis de alarmes, grupos de alarmes ou

decisão dos operadores;

· Classificação dos alarmes de acordo com vários níveis de prioridade que

vierem a ser retidos pelo gestor dos sistemas. No presente caso deverão

ser previstos, no mínimo, 4 registros;

· Possibilitar a programação da sequência de tratamento de alarmes

segundo o nível, hora de ocorrência, tipo de alarme, etc.;

· Permitir a configuração do sistema de tal modo que haja vários níveis de

acesso às diferentes funções consideradas oferecidas. O sistema deverá

ser programado para que a cada "password" corresponda um ou mais

níveis de acesso.

Deverá existir um nível de acesso considerado de segurança máxima, ao qual

corresponderá a designação dos "passwords" e quais as funções que lhes são

facultadas.

Os terminais de operação a serem instalados apresentarão características

não inferiores às indicadas a seguir:

· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por

mouse ou lápis óptico;

· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em

texto que constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente

com a informação de alarme;

· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de

fila de espera (ordem cronológica e nível de prioridade) numa

determinada zona da tela de visualização;

· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme

que estiver na frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 281/317

nitidamente individualizado dos restantes e apresentar as

correspondentes instruções de procedimento;

· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da

tela de visualização (ficando registrado) ou passá-lo para o fim da fila de

espera;

· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera;

· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 21” na diagonal;

· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes

indicações:

o Data/hora/minuto, segundo;

o Número e designação de alarme (em texto);

o Localização do alarme (em texto);

o Instruções de procedimento (em texto);

o Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto

e em português;

o Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu

nível de prioridade, recomendando-se que os níveis mais altos

sejam assinalados de um modo que os realce em relação aos

restantes;

o A tela de visualização deverá possuir uma zona de diálogo com o

sistema. O operador poderá, através de introdução de sua senha,

ativar e desativar pontos de alarme ou grupos de pontos de alarme

correspondentes ao nível de acesso de sua senha;

o Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha;

o O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o

nível de acesso) sobre as condições relativas ao estado de um

ponto de alarme ou grupo de pontos (ativado, desativado, etc.);

o O operador poderá dar ordens para imprimir determinados

registros;

o A impressão de registros é normalmente automática, de acordo

com o nível do alarme, local, tipo, etc.

o O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O

operador poderá cancelar esta sinalização através de um comando

direto;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 282/317

o O sistema deverá permitir a validação de pessoas nas condições

expressas no capítulo referente ao Sistema SICA.

Os gráficos serão utilizados para visualização de plantas, cortes ou detalhes

do Complexo com a respectiva localização e identificação dos pontos de alarme.

Assegurarão os seguintes requisitos principais:

· Possibilidade de identificação em cada gráfico de localização dos pontos

de alarme correspondentes a essa área e das respectivas condições;

· Identificação dos pontos de alarme por meio de símbolos para reforçar a

facilidade de visualização;

· Indicação dos gráficos com boa definição e a uma escala pré-definida,

contendo os elementos de construção, nomeadamente paredes, janelas

e portas. Deverão também conter todas as indicações em texto que forem

necessárias para identificar cada local;

· Possibilidade de funcionamento automático e/ou manual, pelo operador.

Em funcionamento manual o operador poderá selecionar qual o gráfico a

monitorar. Esta seleção deverá ser executada por meio da indicação do número

ou título do gráfico, devendo ser "ajudada" por meio de menus com o índice dos

gráficos disponíveis ordenados por zonas do Complexo.

O tempo de resposta para aparecimento do gráfico, após o respectivo

comando, será definido na fase de projeto básico, de acordo com os requisitos

operacionais do sistema.

O Sistema deverá permitir a realização dos seguintes tipos de gráficos:

· Perspectivas, plantas, cortes e detalhes de todo o Complexo, integrando

todos os edifícios que vierem a ter sistemas de segurança ligados ao

sistema central;

· Plantas, cortes e detalhes de todos os pisos;

· Plantas individuais por sala;

· Perspectivas de algumas zonas específicas;

· Diagramas de escadas;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 283/317

O sistema de gráficos integrará de forma global todos os subsistemas

integrados no SISA que se referem:

· STVV – Sistema de Televisão de Vigilância;

· SICA – Sistema de Controle de Acessos e de Intrusão.

· SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;

A integração de todos os sistemas de segurança no sistema central permitirá

uma intersecção com estes, de forma à obtenção do seguinte:

· Seleção de uma ou mais câmaras por indicação no gráfico com lápis

óptico ou mouse;

· Localização e identificação de pontos de alarme do sistema SDAI e SICA.

6.7.4.1.11 Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias – SITIA

Escopo

A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme

necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,

dentro dos padrões, normas e legislação vigente.

Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura do

SISA, tais como servidores, estações de trabalho, gerenciadores de rede, etc.

Deverá fornecer as estações de trabalho que deverão ser fornecidas com o

software de interface gráfica adequado e customizado, em pleno funcionamento,

com licenças permanentes e sem restrições, bem como software de

desenvolvimento para alteração de lógica de funcionamento, criação e edição de

telas de supervisão.

Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,

parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento

supervisionado.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 284/317

Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças

sobressalentes por no mínimo 12 meses;

Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a

CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,

provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de

operação, manutenção e gerenciamento.

O local a ser atendido pelo sistema SITIA é o Terminal de Passageiros, pois

os seus módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem

outras edificações, são centralizados no TPS.

A interação com os equipamentos elétricos, de ar condicionado,

eletromecânicos deverão ser discutidos juntamente com os projetistas dessas

mesmas especialidades, garantindo assim melhor funcionamento e interface do

SISA com tais sistemas.

Condicionantes de Projeto

As principais condicionantes ao projeto e execução do sistema seguem

abaixo. Caso a solução proposta divergir desses requisitos, deverá ser

submetido à avalição e aprovação por parte da CONTRATANTE.

· O SITIA deverá ser um sistema único, que integrará os demais

subsistemas e permitirá a sua interoperacionalidade, inclusive com outros

sistemas internos e externos ao Aeroporto.

· O SITIA e seus subsistemas deverão ser projetados com uma concepção

integrada.

· O SITIA e seus subsistemas deverão ser projetados preferencialmente

para serem implementados através da Rede de Telemática do Aeroporto.

Para os casos em que a projetista conclua que a implementação via rede

Telemática não é a mais vantajosa, esta solução e suas justificativas,

deverão ser apresentadas à fiscalização da INFRAERO para análise e

parecer.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 285/317

· Ter capacidade de emitir/receber/interpretar mensagens para os outros

sistemas.

· Instalar as estações de trabalho no COA do TPS;

· Instalar os servidores, sempre que possível, em Sala Técnica Principal

(STP);

· O Software do SITIA deverá ser compatível com os demais sistemas de

integração a instalar, de forma a assegurar uma integração plena com o

SISO e SIGUE;

· Orientar procedimentos operacionais normalizados, documentando as

melhores práticas para cada situação;

· Exibir a sequência de ações a serem tomadas em caso de alarmes pré-

determinados;

· Identificar tendências através da pesquisa em dados de eventos para criar

relatórios;

· Auditar o comportamento dos operadores registrando todas as respostas

aos alertas;

· Possibilitar que o operador crie telas sinóticas, monitore novas localidades

e realize quaisquer operações necessárias à monitoração e supervisão

de novos dispositivos;

· Permitir a criação de telas sinóticas contendo elementos gráficos e

apresentar informações georreferenciadas;

· Fornecer registros de auditoria que permitam a revisão de procedimentos;

· Utilização de software e hardware com licenças permanentes e ilimitadas,

incluindo licenças para desenvolvimento, expansões, alterações de lógica

de funcionamento e telas gráficas;

· Servidores com capacidade de operação multiusuário e estações de

trabalhos conectadas a rede telemática;

· O SITIA poderá atender várias áreas, mas deverá ser uma expansão do

SITIA do Terminal de Passageiros;

· Previsão de fornecimento de peças de reposição;

· Alimentação por meio de nobreak com capacidade adequada aos

componentes instalados e ligação na rede de emergência;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 286/317

· Utilização de fonte de energia ininterrupta geral bem como sua ligação a

rede de energia de cargas prioritárias supridas pelo grupo moto-gerador

do aeroporto;

Soluções

O objetivo deste sistema é automatizar os eventos previsíveis do Aeroporto

de forma a aumentar a Efetividade dos processos aeroportuários, utilizando os

recursos de forma racional e proporcionando maior segurança, e conforto aos

passageiros e concessionários.

O SITIA será responsável pela interoperabilidade dos subsistemas. Esta

integração deverá comandar a execução, de forma automática, das AÇÕES

PROGRAMADAS em função da ocorrência dos EVENTOS AEROPORTUÁRIOS

previsíveis.

Este software aplicativo deverá executar funções de tradução e comutação

de mensagens de forma a permitir o envio/recebimento de mensagens entre os

diversos servidores dos subsistemas.

O SITIA e todos os seus componentes deverão dispor de:

· Proteções contra surtos e descargas atmosféricas;

· Os sistemas devem possuir funcionalidades adequadas para executar

rotinas de auto teste com informações relativas a defeitos e

configurações;

· Os sistemas e equipamentos deverão manter suas configurações por um

tempo mínimo de 03 (três) minutos quando houver falha momentânea na

alimentação elétrica, ou conforme seja disposto em norma técnica

específica;

Sistemas Centrais

Para os Sistemas Centrais do SITIA a solução proposta será balizada pelos

seguintes fatores:

· 2 servidores para o Sistema SITIA, sendo um reserva;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 287/317

· 1 Estação de operação;

Requisitos Técnicos do Sistema Central - SITIA

Os Sistemas Centrais do SITIA apresentarão capacidade de:

· Monitoração constante de todos os materiais e equipamentos

constituintes dos sistemas e informação sobre qualquer ocorrência dos

equipamentos;

· Indicação do número de horas de operação dos equipamentos terminais

(impressoras, monitores, etc.) com vista à implementação do programa

de manutenção;

· Função de registro cronológico de acontecimentos com gestão de

alarmes prioritários;

· Possibilidade de gerir pontos de alarme por grupo e/ou individuais;

· Geração de mensagens por alarme e tipologia destes;

· Registro em impressora de rede de todas as ocorrências;

· Programação de modo a que determinadas informações de alarme

correspondentes a um ponto ou grupo de pontos, possam ser

encaminhadas automaticamente para as autoridades de segurança,

Bombeiros e/ou outro local, caso não seja aceite pelos operadores ou,

sendo aceites, não sejam satisfeitas as condições indicadas nas

instruções;

· Condicionamento do acesso às funções do sistema, incluindo utilização

de terminais por meio de códigos de 4 a 8 caracteres, permitindo no

mínimo, 25 códigos. O sistema deverá assegurar que um número limitado

de tentativas (nunca à primeira vez) origine uma informação de alarme. A

um código incorreto deverá corresponder um período (regulável) durante

o qual o sistema não aceita nenhum código;

· Sinalização de alarmes do tipo "hold-up" através de introdução de códigos

auxiliares nas consolas de operação;

· Possibilidade de programar o sistema para aceitar a introdução de

determinados sinais ou códigos, a intervalos de tempo pré-definidos para

confirmar a presença do operador. No caso de anomalia, deverá ser

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 288/317

provocado um alarme que, não sendo aceito, será enviado para o local a

ser indicado pelo gestor dos sistemas;

· Possibilidade de emissão aleatória de ordens de verificação de rotina que

impliquem a sinalização de sequências de operações pelos operadores.

Em caso de não cumprimento ou procedimento incorreto, será provocado

um alarme, que será registrado;

· Edição de textos e gráficos;

· Registro cronológico de acontecimentos, com indicação de toda a

informação complementar (hora de ocorrência, descrição do alarme,

atuação do operador, etc.). O sistema deverá ainda permitir que, para

determinados níveis de alarme (a serem programados), os registros

sejam acompanhados de um relatório do operador;

· Todos os registros serão armazenados em disco. Além disso, serão

também armazenados nos discos dos computadores dedicados ao

sistema e, complementarmente poderão ser registrados em impressora.

Neste último caso, e para não produzir quantidades desnecessárias de

textos impressos, o sistema deverá permitir que, por programação,

apenas parte do total das ocorrências seja registrado na impressora. A

discriminação de quais as ocorrências a imprimir deverá ser programada

de acordo com os níveis de alarme, grupos de alarme ou decisão dos

operadores;

· Classificação dos alarmes de acordo com vários níveis de prioridade que

vierem a ser definidos pelo gestor dos sistemas, e que, neste caso

deverão ser previstos, no mínimo, 4 registros;

· Possibilitar a programação da sequência de tratamento de alarmes

segundo o nível, hora de ocorrência, tipo de alarme, etc.;

· Permitir a configuração do sistema de tal modo que haja vários níveis de

acesso às diferentes funções oferecidas. O sistema deverá ser

programado para que a cada Senha (password) corresponda um ou mais

níveis de acesso.

Deverá existir um nível de acesso considerado de segurança máxima, ao qual

corresponderá a designação das Senhas (passwords) e quais as funções que

lhes são facultadas.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 289/317

Terminais de Operação

Os terminais de operação a serem instalados apresentarão características

não inferiores às indicadas a seguir:

· Serem constituídos por monitor, painel de comandos e diálogo, e por

mouse ou lápis óptico;

· O monitor deverá ser policromático, com um mínimo de 22” na diagonal;

Visualização e Aceitação de Alarmes

· Ao aceitar o alarme, o operador poderá introduzir uma mensagem em

texto que constituirá um relatório registrado em memória conjuntamente

com a informação de alarme;

· As informações de alarme serão acumuladas de acordo com o critério de

fila de espera (ordem cronológica e nível de prioridade) numa

determinada zona da tela de visualização;

· O operador poderá selecionar, através de um comando direto, o alarme

que estiver na frente da fila de espera. O alarme selecionado deverá ficar

nitidamente individualizado dos restantes e apresentar as

correspondentes instruções de procedimento;

· O operador poderá aceitar o alarme selecionado o qual desaparecerá da

tela de visualização (ficando registrado) ou passá-lo para o fim da fila de

espera;

· O operador poderá também selecionar qualquer alarme da fila de espera;

· A mensagem de alarme deverá conter no mínimo as seguintes

indicações:

o Data/hora/minuto, segundo;

o Número e designação de alarme (em texto);

o Localização do alarme (em texto);

o Instruções de procedimento (em texto);

· Todas as mensagens deverão ser apresentadas por meio de texto e em

português;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 290/317

· Os alarmes em fila de espera deverão indicar claramente o seu nível de

prioridade, recomendando-se que os níveis mais altos sejam assinalados

de um modo que os realce em relação aos restantes;

· A tela de visualização deverá possuir uma zona de diálogo com o sistema.

O operador poderá, através de introdução de sua senha, ativar e desativar

pontos de alarme ou grupos de pontos de alarme correspondentes ao

nível de acesso da senha;

· Ativar e desativar pontos ao nível de acesso da senha;

· O operador poderá pedir qualquer informação (de acordo com o nível de

acesso) sobre as condições relativas ao estado de um ponto de alarme

ou grupo de pontos (ativado, desativado, etc.);

· O operador poderá dar ordens para imprimir determinados registros; A

impressão de registros é normalmente automática, de acordo com o nível

do alarme, local, tipo, etc.

· O terminal deverá permitir sinalização sonora das ocorrências. O

operador poderá cancelar esta sinalização através de um comando direto;

· O sistema deverá permitir a validação de pessoas nas condições

expressas no capítulo referente ao Sistema SICA;

Software Gráfico

Os gráficos serão utilizados para visualização de plantas, cortes ou detalhes

do Complexo com as respectivas localizações e identificações dos pontos de

alarme. Assegurarão os seguintes requisitos principais:

· Possibilidade de identificação em cada gráfico de localização dos pontos

de alarme correspondentes a essa área e das respectivas condições;

· Identificação dos pontos de alarme por meio de símbolos para reforçar a

facilidade de visualização;

· Indicação dos gráficos com boa definição e a uma escala pré-definida,

contendo os elementos de construção, nomeadamente paredes, janelas

e portas. Deverão também conter todas as indicações em texto que forem

necessárias para identificar cada local;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 291/317

· Permitir a utilização da função "zoom" para ampliar determinada zona e

localizar exatamente o ponto de alarme. Os comandos de execução de

"zoom" e retorno ao estado inicial serão de grande clareza e facilidade de

operação;

· Possibilidade de funcionamento automático e/ou manual, pelo operador.

Em funcionamento manual o operador poderá selecionar qual o gráfico a

monitorar. Esta seleção deverá ser executada por meio da indicação do número

ou título do gráfico, devendo ser "ajudada" por meio de menus com o índice dos

gráficos disponíveis ordenados por zonas do Complexo. O tempo de resposta

para o aparecimento do gráfico após o respectivo comando deverá ser estipulado

no projeto básico.

O Sistema deverá permitir a realização dos seguintes tipos de gráficos:

· Perspectivas, plantas, cortes e detalhes de todo o Complexo, integrando

todos os edifícios que vierem a ter sistema de segurança ligado ao

sistema central;

· Plantas, cortes e detalhes de todos os pisos;

· Plantas individuais por sala;

· Perspectivas de algumas zonas específicas;

· Diagramas de escadas;

O sistema de gráficos integrará de forma global todos os subsistemas

integrados no SITIA.

Tratamento de eventos

O SITIA tratará no mínimo os eventos aeroportuários que a seguir se

indicam, gerando para cada um destes no mínimo as ações aeroportuárias

listadas a seguir:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 292/317 Tabela - Tratamento de eventos do SITIA

Evento / origem Ações Informações

Alarme de incêndio

Origem: SDAI

Ø Alarme ao operador do SISA;

Ø Alarme aos bombeiros;

Ø Posicionar e gravar câmera do

STVV;

Ø Abrir / fechar porta do SICA;

Ø Desligar / inverter o fluxo de ar

condicionado;

Ø Enviar mensagens pelo SIV e

SISOM;

Ø Atualização do BDO.

Local e hora

Alteração de

HOTRAN / sistema do

DAC – SGTC

(atualmente manual)

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, etc.);

Ø Executa ações em cada sistema.

Cia. aérea, HOTRAN,

voo,equipamento,horário

de chegada, horário de

partida, etc.

Previsão de chegada

de Voo / SGTC

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, etc.);

Ø Executa ações em cada sistema.

Ø SGTC.

Voo, horário previsto,

horário confirmado,

equipamento, etc.

Previsão de chegada

de voo / (BDO de outro

aeroporto) – SGTC

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, etc.)

Ø Executa ações em cada sistema;

Ø SGTC.

Voo, horário previsto,

horário confirmado,

equipamento, POB, etc.

Previsão de chegada

de voo / sistema da cia.

Aérea ou terminal staff

do SIV / BDO

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SGTC, SARA,

Ø etc.);

Ø Executa ações em cada sistema.

Voo, horário previsto,

horário confirmado,

equipamento, etc.

Pouso de aeronave /

SGTC

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, etc.);

Ø Ligar / desligar circuitos /

equipamentos do SIGUE;

Voo, horário do pouso,

etc.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 293/317

Ø Posicionar e gravar câmera pelo

STVV;

Ø Abrir / fechar porta do SICA;

Ø Enviar mensagens aos operadores;

Ø Enviar mensagens pelos

visualizadores do SIV;

Ø Enviar mensagens pelo SISOM;

Ø Alocar os recursos aeroportuários

adequados;

Ø Executa ações em cada sistema;

Ø SGTC.

Movimentação da

aeronave SISO / BDO

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA,SISPER,

etc.);

Ø Executa ações em cada sistema.

Matricula, posição atual,

horário, nova posição,

horário, etc.

Decolagem / SGTC

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, SGTC,

Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);

Ø Executa ações em cada sistema.

Voo, horário decolagem,

POB, etc.

Voo atrasado / Cia.

Aérea.

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, SGTC,

Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);

Ø Executa ações em cada sistema.

Voo, horário previsto, etc.

Voo cancelado /

Cia. Aérea.

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, SGTC,

Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);

Ø Executa ações em cada sistema.

Voo, etc..

Troca de

equipamento / Cia.

Aérea

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, SGTC,

Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);

Ø Executa ações em cada sistema

Voo, equipamento

previsto,

equipamento utilizado,

etc.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 294/317

Troca de posição

de estacionamento /

SISO / BDO

Ø Atualização do BDO;

Ø Envia mensagens aos demais

sistemas (SIV, SARA, SGTC,

Ø SISPER, outro aeroporto, etc.);

Ø Executa ações em cada sistema.

Voo, Posição atual, nova

posição, horário, etc.

Alarme de sensor

de presença do STVV /

STVV

Ø Posicionar e gravar câmera pelo

STVV;

Ø Alarme ao operador do SISA;

Ø Acender / apagar luz pelo SIGUE;

Ø Abrir / fechar portas pelo SICA.

Eventos sem atuação do

BDO.

Arrombamento de

porta / sensor de

intrusão (SICA)

Ø Posicionar e gravar câmera pelo

STVV;

Ø Alarme ao operador do SISA.

Todas as providências

entre os sistemas SICA.

O

evento apenas informa o

BDO

Leitura de cartão

pelo SICA / SICA

Ø Posicionar e gravar câmera pelo

STVV;

Ø Alarme ao operador do SISA;

Ø Ligar / desligar circuitos.

Evento sem atuação do

BDO

Falha de

equipamentos /

Qualquer sistema

Ø Alarme ao operador do SIGUE,

SISO e SISA;

Ø Posicionar câmera pelo STVV;

Ø Envio de mensagem ao SCOM.

BDO atua somente se

afetar operação. Ex.

Ponte

de embarque.

Programação horária /

Qualquer

sistema

Ø Ligar / desligar circuitos /

equipamentos pelo SIGUE;

Ø Posicionar e gravar câmera pelo

STVV;

Ø Abrir / fechar porta do SICA;

Ø Enviar mensagens aos operadores;

Ø Enviar mensagens pelos

visualizadores do SIV;

Ø Enviar mensagens pelo SISOM.

Em principio, sem

atuação do DBO.

Emergência

aeroportuária /

Operadores, SIV,

SIGUE, SISA

Ø O operador do SISA ou BDO

informa ao SITIA;

Ø Enviar mensagens aos SIGUE/BDO

ou SIGUE/SISA;

Mensagens formatadas

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 295/317

A forma e o detalhamento do como serão implementadas estas ações

dependem da solução tecnológica adotada e deverão ser discutidas e

detalhadas nas reuniões de levantamento de dados, entre a INFRAERO e a

contratada, durante o projeto.

6.7.5 TELEMÁTICA

6.7.5.1 Telemática

Escopo

A CONTRATADA deverá projetar o sistema, dimensionando conforme

necessidade a fim de atender os requisitos solicitados, as áreas do escopo,

dentro dos padrões, normas e legislação vigente.

Deverá fornecer e instalar os equipamentos que farão parte da estrutura da

Telemática, tais como Switches Core, Switches de acesso, DIOs, Access Points,

Racks, Patch Panels, Voice Panels, DGs, Central Telefônica, gerenciadores de

rede, etc.

Realizar testes e comissionamento do sistema, atuação, ajustes,

parametrização dentro das características exigidas por cada equipamento

supervisionado.

Oferecer garantia e operação assistida com fornecimento de peças

sobressalentes por no mínimo 12 (doze) meses;

Ø Avisar aos bombeiros;

Ø Executar qualquer uma das Ações

dos eventos anteriores.

Troca de

Mensagens Entre

Operadores (BDO,

SIGUE e SISA)

Ø Enviar Mensagens ao Demais

Operadores;

Ø Executar Qualquer uma das Ações

dos Eventos Anteriores.

Mensagens formatadas

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 296/317

Realizar treinamento de operação e manutenção de modo a prover a

CONTRATANTE da expertise e subsídios técnicos e práticos nesse sistema,

provendo também todo o material técnico de suporte, tais como manuais de

operação, manutenção e gerenciamento.

O local a ser atendido pela Telemática é o Terminal de Passageiros, pois os

seus módulos se comunicarão com sistemas que, apesar de atenderem outras

edificações, são centralizados no TPS.

A CONTRATADA deverá prover a infraestrutura de rede de dutos de

telemática e interligação (fibras ópticas e cabos telefônicos) do novo TPS com

todas as edificações no Sítio Aeroportuário.

O projeto de telemática, além de atender aos diversos pontos de dados/voz

do TPS e das demais edificações do sítio aeroportuário, tem como escopo prover

a infraestrutura para atender os sistemas eletrônicos e de navegação aérea que

utilizam o protocolo IP, seja por cabeamento metálico ou por fibra óptica.

Não Escopo

Os sistemas eletrônicos que utilizam protocolos e cabeamentos de

comunicação proprietários estarão definidos e especificados em suas

respectivas disciplinas, não sendo escopo do projeto de telemática.

Condicionantes de Projeto

Estas condicionantes consistem no conjunto de elementos necessários e

suficientes para atender a demanda das Instalações da Rede Telemática (voz e

dados) do TPS e redes externas do aeroporto.

A Contratada deverá apresentar uma solução completa da rede de

TELEMÁTICA do TPS e redes externas, prevendo a instalação de toda a

infraestrutura necessária para garantir a comunicação dos sistemas de dados e

voz (interno e externo) com a Sala Técnica Principal do aeroporto, assegurando

que o sistema continue operando durante as obras nas áreas que não estiverem

sofrendo intervenção. O desenvolvimento das soluções técnicas é de

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 297/317

responsabilidade da CONTRATADA e devem ser planejadas e executadas de

acordo com as Normas referidas neste documento.

Soluções

A solução de Telemática abrange a concepção de uma rede de cabeamento

estruturado (dados e voz) para atender a todas as edificações do sítio

aeroportuário que farão parte do escopo do projeto. O projeto deverá permitir a

implantação de uma rede de cabeamento horizontal e vertical (backbone), que

satisfaçam às necessidades iniciais e futuras de telecomunicações, com vida útil

prolongada e que garanta flexibilidade, expansibilidade e interoperabilidade

entre sistemas. A rede de telemática servirá, sempre que possível, e caso as

normas permitam, como infraestrutura geral para tráfego de dados dos Sistemas

Eletrônicos e de Navegação aérea.

O projeto de telemática, além de atender aos diversos pontos de dados/voz

do TPS e das demais edificações do sítio aeroportuário, tem como escopo prover

a infraestrutura para atender os sistemas eletrônicos e de navegação aérea que

utilizam o protocolo IP, seja por cabeamento metálico ou por fibra óptica.

O sistema atual deverá ser integralmente substituído por um novo, visando

atender a critérios técnico-econômicos como confiabilidade, manutenibilidade,

redundância, nível tecnológico, vida útil de equipamentos, desempenho,

flexibilidade, expansibilidade, compatibilidade entre os componentes, etc.

Abaixo estão os detalhes relativos a cada disciplina que poderá utilizar parte

da infraestrutura de telemática:

· Sistemas Eletrônicos: Será provida toda a infraestrutura (cabeamento)

desde a Tomada de Telecomunicação até o switch core de telemática

para os seguintes sistemas:

o SIGUE – Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia

Elétrica;

o SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio;

o STVV – Sistema de Televisão de Vigilância;

o SISOM – Sistema de Sonorização;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 298/317

o SDH – Sistema de Data Hora;

o SICA – Sistema de Controle de Acesso e detecção de Intrusão;

o SISA – Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária;

o SISO – Sistema Integrado de Solução Operacional;

o SITIA – Sistema Integrado de Tratamento de Informações

Aeroportuárias;

· Sistemas de Auxílio à Navegação aérea:

o SICOM – Sistema Integrado de Controle e Monitoramento: Em

caso de necessidade, será provida toda a infraestrutura vertical

(backbone), incluindo eletrocalhas/eletrodutos, rack’s, DIO e cabos

de fibras ópticas entre o TPS existente e as novas KF’s.

o SITWR – Sistema Integrado da Torre de Controle: Em caso de

necessidade, será provida toda a infraestrutura vertical (backbone),

incluindo eletrocalhas/eletrodutos, rack’s, DIO e cabos de fibras

ópticas entre as KF’s (existentes e novas);

· Qualquer Sistema Eletrônico cliente da Rede Telemática deverá, na etapa

de Projeto Básico, definir as necessárias demandas de banda de

transmissão para garantir que não haverá excesso de tráfego em nenhum

ponto da rede.

· Deverá prever PoE (Power Over Ethernet), evitando assim a necessidade

de alimentação elétrica adicional.

· Cada câmera da área externa, que estiver a mais de 90 metros de um

switch de acesso, deverá ser atendida por um cabo de fibras multimodo

de 2 pares (4 fibras) tipo “loose” (uso interno e externo) e transceivers.

Essa solução também poderá ser utilizada para os pontos do SICOM;

Topologias de Ativos de Rede em Duas Camadas

Esta topologia é recomendada para ser empregada em redes com mais de

250 (duzentos e cinquenta) hosts e menos de 1500 (mil e quinhentos) hosts.

Pode-se adaptar esta topologia para redes menores, com pequenas edificações,

onde as funções das camadas de núcleo e distribuição são atendidas por um

mesmo par de equipamentos. Segue a topologia em duas camadas:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 299/317

Figura 60: Esquema de Topologia em duas camadas

Na Camada de Núcleo (Core) é necessário que haja dois ativos e que os

mesmos possuam 2 (duas) ou mais conexões entre eles, estas conexões devem

ser feitas seguindo o padrão 10 Gigabit Ethernet, podendo formar uma

agregação de interfaces que proverá maior taxa de transferência e redundância

física de conexão.

Na Camada de Acesso o crescimento é horizontal, e sempre haverá os ativos

da camada Core/Distribuição acima e os terminais hosts diretamente conectados

abaixo. Os pontos fortes desta configuração, consiste no grande número de

interfaces Gigabit Ethernet, suporte a PoE, etc. Nesta camada não é prevista a

redundância de interfaces para as estações dos usuários, telefones IP, câmeras

entre outros, mesmo porque estes hosts não suportam redundância física de

conexão.

Sala Técnica Primária (STP)

A Sala Técnica Primária é o espaço destinado a fazer a interconexão entre o

sistema externo de comunicação e o sistema interno (originado na Sala de

Entrada de Facilidades). Na STP ficam centralizados os equipamentos de dados

e de voz, entre outros tipos, como por exemplo, servidores de rede, storage,

roteadores, switches de core, modems, e demais ativos de rede.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 300/317

A STP pode também deverá assumir a função de Sala Técnica Secundária,

pois, também partirão dela, a distribuição de cabeamento horizontal para os

pontos mais próximos, evitando dessa forma a construção desnecessária de

uma segunda sala técnica para o mesmo ambiente. Neste tipo de configuração

a STP também possuirá racks para comportar os DIO’s, os Switches de acesso

e os patch panels para a distribuição do cabeamento horizontal.

O Concentrador/Switches de Core será instalado em rack próprio metálico,

padrão 19”, juntamente com Distribuidores Ópticos (DIO’s) com capacidade a

ser determinada durante o desenvolvimento do projeto.

É recomendado que o vão de acesso (porta da STP) seja de 1,60 m (porta

dupla) para permitir a entrada dos equipamentos.

A STP deverá ser instalada preferencialmente em local com piso elevado.

A central telefônica deverá ser montada, na STP, em gabinete próprio, e suas

dimensões dependem do fabricante do equipamento.

A STP deverá ter controle de acesso (SICA), câmera interna do STVV e

climatização.

O fornecimento de energia para os equipamentos localizados na sala técnica

primária (ativos de rede e de outros sistemas eletrônicos), deverá ser feito

através de no-breaks, alimentados por circuitos oriundos de quadros de

distribuição supridos por grupos geradores de emergência, quando da falta da

energia comercial (da concessionária);

O dimensionamento da potência necessária do sistema no-break deverá ser

feito, considerando o dobro do consumo de energia de todos os equipamentos

ativos instalados nos racks;

Sala Técnica Secundária (STS)

A Sala Técnica Secundária (STS) é o espaço da instalação onde se

encontram o distribuidor a partir do qual é distribuído o subsistema de

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 301/317

cabeamento horizontal. É nesta sala que se realiza a interconexão do backbone

de edifício e o cabeamento horizontal.

Deverá ser previsto no mínimo uma STS por andar ou pavimento do edifício

para atendimento das respectivas áreas de trabalho. As salas Técnicas deverão

ser posicionadas de tal modo que o comprimento do cabeamento horizontal

atenda as áreas de trabalho em uma área com raio máximo de 90 (noventa)

metros. Será permitido que uma mesma STS atenda áreas de trabalho do

pavimento em que se encontra, bem como, a dos pavimentos adjacentes.

Esta sala é responsável por acomodar os ativos de dados (switches –

acesso), passivos de dados (patch panel) e voz (voice panel). Deverá possuir

porta com tamanho mínimo de 0,91m de largura por 2,00m de altura e ter sua

abertura voltada para fora da sala.

A STS deverá ter controle de acesso (SICA), câmera interna do STVV e

climatização.

O fornecimento de energia para os equipamentos localizados na sala técnica

secundária (ativos de rede e de outros sistemas eletrônicos), deverá ser feito

através de no-breaks, alimentados por circuitos oriundos de quadros de

distribuição supridos por grupos geradores de emergência, quando da falta da

energia comercial (da concessionária).

Sala de Entrada de Facilidades (SEF)

Sala de Entrada de Facilidades é o espaço no qual se realiza a interface entre

a rede externa das concessionárias de telecomunicações, e o cabeamento

interno da rede corporativa da INFRAERO. Nesta sala fica o Distribuidor Geral

(DG) Primário de telefonia e os protetores das linhas telefônicas.

A concessionária de telefonia é responsável pela entrega dos troncos

somente até a entrada do prédio (DG Primário), ou seja, na sala SEF.

O projeto de rede de Telemática deverá prever a interligação interna do DG

da sala SEF com o da Sala Técnica Primária (STP).

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 302/317

A SEF deverá ter controle de acesso, câmera interna do STVV e climatização.

Sala Técnica para Concessionárias (STC)

As Salas Técnicas para Concessionárias são utilizadas pelas operadoras de

telecomunicações para abrigar equipamentos de telefonia fixa e móvel. Esta sala

ficará ao lado da Sala de Entrada de Facilidades (SEF), com a qual deverá

possuir infraestrutura de interligação.

Cabe ressaltar que a SEF abriga equipamentos específicos para os serviços

de Telefonia Fixa e de Dados, sendo tais serviços prestados única e

explosivamente a clientes dentro do sítio aeroportuário ou de outras

dependências de propriedade da INFRAERO. As STC’s são destinadas para

aquelas concessionárias que fornecem outros tipos de serviços de

telecomunicações, telefonia móvel, por exemplo.

Devido ao novo local da STC e SEF, a rede de dutos subterrânea contendo

os cabos de comunicação que liga o Rack e o DG ao sistema da concessionária

deverá ser realocada.

A STC deverá ter controle de acesso, câmera interna do STVV e

climatização.

Cabeamento Vertical

Backbone de Dados:

Responsável pela interligação dos equipamentos ativos de dados entre as

STP e STS, o qual deve seguir a seguinte recomendação:

· Utilizar, como padrão para cabeamento vertical (backbone de edifício) de

DADOS deverá ser utilizado no mínimo um cabo com 12 (doze) vias de

Fibras Ópticas;

· A interligação poderá ser feita com o uso de eletrocalhas na galeria

técnica ou no entreforro.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 303/317

Backbone de Voz:

Responsável pela interligação dos equipamentos ativos e passivos de voz

entre as STP e STS, onde deve seguir a seguinte recomendação:

· Para o Backbone de VOZ, em áreas internas, será permitido o uso de

cabeamento multipares UTP de Categoria 5, ou o cabo telefônico do tipo

CI. Para áreas externas deverá ser utilizado cabo telefônico do tipo CTP

APL.

Cabeamento Horizontal (Estruturado)

Responsável pela interligação da STS aos pontos de acesso. Os critérios

adotados para sua instalação são descritos a seguir:

· Obedecer às normas projetando cada Tomada de Telecomunicações

(ToT) com comprimento de Cabo possuindo distância máxima de 90

metros entre a ToT e o painel de distribuição (patch panel).

· Serão permitidos até 10 metros adicionais para cabos de conexão (patch

cords).

· Deverá ser prevista uma reserva técnica de cabo nos com no mínimo os

seguintes comprimentos:

o Rack: 3 (três) metros;

o Tomada de Telecomunicações: 30 (trinta) centímetros.

· Todo o sistema de cabeamento horizontal deverá ser constituído por

materiais da mesma categoria e de um mesmo fabricante para manter a

compatibilidade.

· Na implantação da rede, todos os elementos passivos de conexão,

conector RJ45 fêmea (Jack), Patch Panel, Patch Cords e o Cabo UTP,

deverão seguir como padrão categoria 6A, regida pela normatização

ANSI/EIA/TIA-568C e seus complementos, ANSI/TIA/EIA-569, ISO/IEC

DIS 11801.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 304/317

Patch Cord

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens,

segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-C Categoria 6A. Previstos para

cabeamento horizontal ou secundário, uso interno nas salas de

telecomunicações para manobras entre os painéis de distribuição (patch panels)

e os equipamentos ativos da rede (hubs, switches, etc.) e entre a tomada de

Telecomunicações e equipamento do usuário. Os patch cords deverão ser

montados e testado em fábrica.

Eletrocalhas

As eletrocalhas são responsáveis pelo encaminhamento e acomodação dos

cabos no sentido horizontal interligando as Salas Técnicas Primárias,

Secundárias e pontos de acesso, onde a distribuição assim a exigir.

NOTAS:

a) Existem sistemas de encaminhamento mecânico para cabos (leitos

ou calhas) feitos de aramado leve ou semipesado, que proporcionam

excelente acabamento e alta flexibilidade, pois é possível moldar todos

os acessórios a partir do produto básico. Esses sistemas podem ser

utilizados como sistema de encaminhamento de cabos, mas sua

utilização deve ser criteriosamente analisada, pois eles não oferecem

uma blindagem completa;

b) A taxa de ocupação permitida para eletrocalhas e o

dimensionamento do número de cabos deverão ser indicados na

memória de cálculos.

Eletrodutos

Os eletrodutos são responsáveis pelo encaminhamento e acomodação dos

cabos no sentido horizontal interligando as eletrocalhas as tomadas de

telecomunicações. Pode ser utilizado nas instalações ao tempo ou abrigadas

aparentes ou embutidas, em alvenarias, nos pilares e nas estruturas espaciais.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 305/317

Quadro de distribuição geral telefônica – DG

O quadro de distribuição é utilizado para receber a terminação dos cabos por

meios de blocos, bem como, servir como etapa de proteção elétrica. Exerce a

função de interligar através de jumpers os inúmeros canais de comunicação

metálicos.

O DG primário (instalado na SEF – Pavimento térreo do TPS) deverá ser

dimensionado levando em consideração o número de pares metálicos fornecidos

pela Concessionária de Telecomunicações prestadora de serviço na localidade

de implantação do projeto. Cabe ressaltar que cada concessionária possui seu

padrão de fornecimento, portanto, cabe à contratada o levantamento desta

informação.

O DG secundário (instalado na STP– Pavimento térreo do TPS) deverá ser

dimensionado para atender o total de pares metálicos vindos do DG primário

somados ao número total de pares dos ramais da Central Telefônica. As plantas

contendo os desenhos de esquemas de interligação de DG deverão ser

referenciadas no Memorial de cálculo.

O DG será utilizado para interligações dos cabos das redes telefônicas das

edificações, servindo como ponto de interconexão.

Sua estrutura deverá ser preferencialmente em alumínio anodizado para

instalação em parede ou no centro, com:

· Blocos de engate rápido de 10 pares, com proteção de sobretensão e

sobrecorrente, para cabo de entrada vindo do TPS;

· Blocos de engate rápido de 10 pares, de corte, para os cabos telefônicos

de distribuição na edificação;

· Cordões de interligação entre blocos de engate rápido (jumpers);

Sua estrutura deverá ser aterrada com fornecimento dos cabos e conectores

para conexão entre as partes metálicas e do DG à barra de aterramento

eletrônico.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 306/317

Deverá ser fornecido completo com todos os acessórios para fixação de

cabos, jumpers, e barra de aterramento.

Rack

É o elemento responsável por acomodar os ativos e passivos da rede

TELEMÁTICA. Para sua instalação, as orientações abaixo devem ser seguidas:

· O Rack deverá ser do tipo gabinete fechado, padrão 19”, com altura útil

de 12 a 45 UA’s (UA - unidades de altura).

· Deve possuir organizadores laterais verticais tipo calha ou gancho em

anel (hook and loop), na parte frontal e traseira compatível com o

dimensionamento das cablagens vertical e horizontal.

· Possuir uma régua de alimentação elétrica com filtro de no mínimo 6

tomadas elétricas do tipo tripolar, fase, neutro e terra, (2P+T) padrão NBR

5409. A régua deverá ser instalada na parte posterior do rack.

· Os racks das salas técnicas de equipamentos da rede devem conter uma

barra de vinculação de cobre estanhado, montada sobre isoladores de

epóxi, com 6mm de espessura, 50mm de largura e comprimento de

acordo com as necessidades de vinculação (quantidades de cabos a

serem vinculados).

· Ter furos com tampa no piso e teto para passagem dos cabos e pés

niveladores do tipo reguláveis na base no caso dos racks de piso.

· Para permitir a manutenção adequada deverá ser previsto espaçamento

frontal de no mínimo de 80cm entre o Rack e algum obstáculo, assim será

possível a total abertura da porta de 19” (48,26 cm);

· O Rack de piso, não deverá ser instalado com sua parte traseira

encostada na parede, deve-se prever uma distância entre racks ou entre

rack e parede (considerando a parte frontal e traseira) de no mínimo 60

cm, e nas laterais uma distância de no mínimo 2U (8,82 cm), de tal forma

que permita a manutenção e ventilação no equipamento.

· Prever uma reserva técnica de unidades de altura para ampliação futura

equipamentos no rack.

· Deverá ser previsto a instalação de 01 (um) organizador horizontal de

cabos intercalando a cada elemento ativo e passivo de rede.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 307/317

Distribuidor Interno Óptico – DIO

· Deverá ter flexibilidade quanto a substituição do suporte dos adaptadores

óticos (ST, SC, SC Duplex, FC e MT-RJ);

· Deverá ser modular permitindo expansão do sistema;

· Menor altura (1U) e ser compatível com o padrão 19”;

· Áreas de armazenamento de excesso de fibras, acomodação, emenda

devem ficar internos à estrutura (conferindo maior segurança ao sistema);

· Deve possuir painel frontal articulável, permitindo o acesso aos cordões

sem expor as fibras conectorizadas internamente;

· Deve possuir acesso para cabos ópticos pela parte traseira e lateral; Toda

e qualquer emenda deve ser feita, obrigatoriamente, pelo processo de

fusão térmica.

Tomada de Telecomunicação (ToT)

Representa o extremo do cabeamento horizontal localizado na área de

trabalho. As tomadas de telecomunicações são elementos usados para

estabelecer o acesso dos equipamentos, na área de Trabalho (AT). Elas são

instaladas em espelhos tipo: padrão 4x2” ou 4x4” com furações para conector

tipo RJ45.

Os critérios de Dimensionamento Referencial Mínimo para Tomadas de

Telecomunicações (Conectores Rj45 Fêmea) aqui apresentados deverão ser

obedecidos sempre que possível e existir viabilidade técnica, devendo ser

ajustado à realidade do projeto.

Deverá ser levado em consideração também a arquitetura dos ambientes,

onde as restrições do layout contendo a distribuição do mobiliário devem ser

respeitadas. Durante a análise do Projeto Básico, a critério da fiscalização, poderão

ser solicitados mais pontos a fim de alcançar a melhor solução para o projeto.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 308/317 Tabela - Referencial mínimo para distribuição de pontos de Telemática

Locais Qtd de ToT’s por Área menor ou igual a 10 m2

Área de Trabalho de escritórios (Dados + Voz) 2

Check-in SIV p/ Unidade de Balcão (instalação no forro) 2

+ Unidade de Balcão 4

Áreas de Backoffice (CIAS Aéreas) 8

Áreas Administrativas (INFRAERO e Terceiros) 8

Sala de Fiscais de Pátio 4

COA 10

CMES 10

Sala de Reuniões e Anfiteatros 8

Sala de Autoridades/Imprensa/Múltiplo Uso 8

Bancos e Caixas Automáticos/Eletrônicas 4

Sala VIP 6

Sala de Bagagem Extraviada (Lost Luggage - LL) 4

Áreas de Esteiras de Bagagens 2

Lojas de Concessões 4

Restaurantes e Lanchonetes 4

Táxi-Locadoras 4

Correios 4

Balcão de Vendas, Reservas e Informações (BVRI) 4

Áreas de Inspeção de Segurança (Equipamento de Raios-X) 4

Quiosques, Áreas de Exposições, Espaço Cultural 2

Praça de Alimentação (SIV - Instalação em Pilares) 4

Sala de Embarque e Desembarque 2

Portões de

Embarque/Gates

SICA 2

SIV 2

SIV 2

Fraudário (Telefone) 1

Copa (Telefone) 1

Salas Técnicas 2

Subestação de Energia 2

(+) Entende-se por unidade a posição ocupada por 1 operador.

A Tomada de Telecomunicação representa o extremo do cabeamento

horizontal localizado na área de trabalho. As tomadas de telecomunicações são

elementos usados para estabelecer o acesso dos equipamentos, na área de

Trabalho (AT). Elas são instaladas em espelhos tipo: padrão 4x2” ou 4x4” com

furações para conector tipo RJ45. Geralmente são fixadas em caixas de

superfície que pode seguir uma das estruturas abaixo:

Pontos Aparentes

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 309/317

· Os pontos devem ser instalados a uma altura mínima de 30cm do piso

(para atendimento dos pontos de Wi-Fi e Sistemas Eletrônicos esta altura

depende do projeto), em conduletes de alumínio (aparentes) fixados na

parede, compostos por espelhos de alumínio para tamanho de 4x2” (para

até 2 posições) ou 4x4” (para até 6 posições).

· Quando instalados em caixas de ligação de alumínio (conduletes de

alumínio), deverão ser utilizados espelhos confeccionados em mesmo

material e com junta de borracha, específico para ponto de cabeamento

estruturado existente no local conforme projeto.

· Todos os espelhos deverão possuir previsão para instalação de etiqueta

de identificação. Pontos Embutidos ou em Divisórias

· As Tomadas de Telecomunicações embutidas devem ser instaladas em

espelhos para caixas tamanho 4x2” (para até 2 posições) ou 4x4” (para

até 6 posições). Estas caixas deverão ser confeccionadas em PVC ou de

aço estampado esmaltado.

· Deverão ser utilizados espelhos confeccionados em material metálico ou

plástico.

· Todos os espelhos deverão possuir previsão para instalação de etiqueta

de identificação.

Tomada de Telecomunicações Multiusuário (MUTO)

· Deverá ser instalada em áreas onde ocorrem mudanças frequentes de

layout;

· Os equipamentos dos usuários (computadores, telefones, impressoras,

etc.) deverão ser ligados diretamente ao MUTO por meio de patch cords;

· Ela deve ser instalada em local de fácil acesso, sobre um meio

permanente como colunas e paredes estruturais. Não pode ser colocada

em área obstruída, nem em mobiliário, a não ser que este seja

permanentemente fixado na estrutura do prédio.

· Não instalar MUTO em tetos falsos, sob piso elevado, mobiliários não

fixos do ambiente, ou áreas obstruídas.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 310/317

· É admitida a existência de um único MUTO no trajeto do cabeamento

horizontal, desde que, a sua localização também esteja a mais de 15

(quinze) metros do comprimento do cabo que sai do patch panel do

Distribuidor de Piso.

Ativo de Voz

Trata-se do equipamento ativo (Central Telefônica - CT) responsável por

garantir a comunicação de voz via comutação a circuitos ou a pacotes.

Há a possibilidade de uma transferência e ampliação da CT do TPS atual,

que deverá ser realizada sem interrupção das operações do Aeroporto, ou uma

substituição (nova CT) devidamente justificado caso a empresa responsável pelo

projeto e obra comprove a viabilidade técnica e econômica, sendo

obrigatoriamente por outra Central Telefônica Híbrida modular de capacidade de

ampliação igual ou superior à atual. O projeto ativo de voz deverá ser estar

totalmente interligado e integrado.

Central Telefônica Híbrida

Sempre ao iniciar um projeto, a contratada deverá realizar um levantamento

de forma a identificar se a localidade possui central telefônica e se a mesma

suporta uma expansão conforme a nova demanda. Neste caso, as

especificações do PABX deverão obedecer aos critérios de padronização

adotada na INFRAERO, devendo ser especificados com o mesmo fabricante da

solução existente, visando garantir a total interoperabilidade entre os dois

equipamentos. Caso a central existente não suporte a expansão conforme a

nova demanda, uma nova central deve ser fornecida e instalada conforme

critérios de padronização adotados na INFRAERO, considerando a demanda e

capacidade de expansão.

Todos os equipamentos e serviços a serem contratados deverão estar de

acordo com as Práticas e Normas ANATEL, Normas ABNT, ISO, ETSI, CCITT e

outras pertinentes.

Facilidades de Central Telefônica

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 311/317

A Central de Comunicação de Voz deverá prover uma gama de facilidades

vinculadas com as características e necessidades de Voz como um todo, de seus

ramais e dos serviços por ele prestados.

Ativo de dados

Os ativos de dados são os equipamentos (switches de acesso/distribuição e

core) responsáveis pelo tráfego de dados do aeroporto. Os switches de acesso

deverão possuir número de portas suficientes para atender a no mínimo 70% do

total dos pontos dimensionados para DADOS da rede de Telemática, bem como,

uma margem para ampliações futuras. Esta porcentagem se dá em razão de que

nem todos os pontos destinados a dados deverão ser ativados (pontos reservas).

Os switches deverão ser dimensionados de acordo com a demanda calculada,

deverá ser levantada a banda de transmissão consumida por todos os sistemas

usuários da rede, sendo esta, projetada através de uma distribuição hierárquica

(distribuição de Switch de Core e de Acesso), onde o tipo de distribuição de

camadas deverá ser seguido conforme o apresentado no início deste

documento, dependendo, portanto, do número de ToT’s a serem atendidas pela

rede de Telemática. Os switches de TELEMÁTICA devem atender os seguintes

critérios:

Switch Core

Para cada projeto existe um dimensionamento da quantidade e tipos de

interfaces necessárias. Para todos os itens a seguir trata-se de especificações

mínimas:

· Equipamento para instalação em Rack, seguindo o padrão de 19”;

· Redundância da Controladora do Switch “CPU” com comutação sem

interrupção dos serviços;

· Redundância de fontes de alimentação 100-240VAC 50/60Hz e de

ventilação interna, ambos com comutação automática em caso de falha;

· Ser modular, com no mínimo cinco slots reservados para módulos de

interface, permitindo a modelagem do equipamento conforme

necessidade;

· Módulos, fontes, ventiladores e controladora devem ser HotSwap;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 312/317

· Encaminhamento interno por módulo deve ser superior a 40Gbps;

· Encaminhamento interno superior a 1.0 Terabits por segundo;

· Suporte ao protocolo IPv4 e IPv6;

· Comutação de pacotes em hardware superior a 300 Mpps;

· Suporte a VLAN, padrão IEEE 802.1Q, inclusive estendidas, faixa de

VLAN ID de 1 a 4095;

· Suporte a Private VLAN;

· Suportar no mínimo 16.000 endereços MAC;

· Suporte a DHCP Relay;

· Suporte ao padrão IEEE 802.1X;

· Suporte a NAT;

· Possuir interfaces óticas para cabeamento mono e multimodo, com os

respectivos Tranceivers para os padrões utilizados no projeto.

· Especificações para as interfaces de redes utilizadas nas interligações,

conforme necessidade de cada projeto;

· A Contratada deverá obrigatoriamente indicar o código dos componentes

da configuração proposta (módulos, fontes, etc.) e sua respectiva

documentação comprobatória (catálogos).

Switch de Acesso padrão Gigabit Ethernet

· Equipamento para instalação em Rack, seguindo o padrão de 19”;

· Arquitetura empilhável ou modular “Chassis”;

· Sistema de ventilação forçada;

· Com 24 ou 48 interfaces do tipo RJ-45 por Switch ou módulo, operando

segundo o padrão Gigabit Ethernet IEEE 802.3ab e com arquitetura “non-

blocking”;

· Quando o Switch for do tipo empilhável além das interfaces do tipo RJ-45

é preciso que o mesmo possua no mínimo duas interfaces ópticas, com

Transceivers do tipo SFP/SFP+ ou XFP e conector LC;

· Permitir o auto-sensing (10/100/1000 Mbps);

· Possuir LED´s indicativos para análise das portas;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 313/317

· Deve implementar Power over Ethernet (IEEE 802.3af) simultaneamente

em todas as portas de acesso, não sendo permitido o uso de fonte externa

de reforço de potência para PoE;

· Comutação de pacotes em hardware superior a 25 Mpps;

· Suporte a VLAN, padrão IEEE 802.1Q, inclusive estendidas, faixa de

VLAN ID de 1 a 4095.

· Suporte a Private VLAN;

· Suportar no mínimo 16.000 endereços MAC;

· Suporte a agregação de interfaces, padrão IEEE 802.3ad - Link

Aggregation;

· Suporte a DHCP Relay;

· Suporte ao padrão IEEE 802.1X;

· Suportar sessões de espelhamento por VLAN e por Interface;

· Suporte a Roteamento estático;

· Possuir interfaces óticas para cabeamento mono e multimodo, com os

respectivos Tranceivers para os padrões utilizados no projeto.

· A Contratada deverá obrigatoriamente indicar o código dos componentes

da configuração proposta (módulos, fontes, etc.) e sua respectiva

documentação comprobatória (catálogos).

Passivos de Rede

Painel Modular (Patch Panel)

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens,

segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568C Categoria 6A, uso interno,

para cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicações

(cross-connect) para distribuição de serviços em sistemas horizontais e em

sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações

normalizadas para garantia de suporte às aplicações como GigaBit Ethernet

1000 Mbps (em modo half ou full-duplex e ATM CBIG). Sua descrição é

apresentada a seguir:

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 314/317

· Deve atender plenamente às características elétricas contidas na norma

ANSI/TIA/EIA-568C categoria 6A e a FCC part. 68.5 (EMI - Interferência

Eletromagnética);

· O fabricante deverá apresentar certificação ISO 9001;

· Apresentar de 19" de largura, e altura de 1 U ou 44,5mm;

· Painel frontal em chapa de aço, espessura de 1,5 mm, proteção contra

corrosão, pintura com resistência a riscos e acabamento em epóxi na cor

preta;

· Deve possuir 24/48 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal;

· Os conectores fêmea RJ-45 devem possuir as seguintes características:

o Atender a ANSI/TIA/EIA-568C;

o Deve possuir guia traseiro metálico (para facilitar amarração dos

cabos);

· Devem ser fornecidas em conjunto com o patch panel braçadeiras do tipo

velcro em quantidade suficiente para organizar cordões e cabos.

Organizador de cabos horizontais com anéis

Deverão ser instalados no racks padrão 19 polegadas, prevendo a instalação

de 01 (um) organizador intercalando a cada elemento ativo e passivo de rede,

ter altura máxima de 1U e furação para fixação de equipamentos. Deverá ser

dotado de no mínimo 5 anéis simetricamente distribuídos ao longo do seu

comprimento para passagem dos cabos.

Voice Panel

Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, uso interno, para

cabeamento horizontal ou secundário, em salas de telecomunicação para o

serviço de transmissão de voz.

· Disponibilidade em 30 ou 50 portas em conectores RJ-45;

· Compatibilidade com conectores plug RJ-11;

· Painel em aço com pintura epóxi;

· Fácil espelhamento dos Blocos 110 IDC;

· Permite terminação de condutores sólidos de 22 a 24AWG;

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 315/317

· Atende FCC 68.5 (EMI - Interferência Eletromagnética);

· Prever utilização com patch cords Voice Adapter Cable, de 1 ou 2 pares.

· Possuir proteção plástica sobre a placa de circuito impresso, garantindo

proteção a danos causados por conectorizações indevidas;

· Possuir certificação ETL.

Realocação das redes de dutos subterrâneos

Devido às alterações que ocorrerão no TPS, na via de acesso e na sala de

telefonia (DG de entrada), algumas redes de dutos subterrâneos e caixas de

passagens externas deverão ser realocadas.

O novo encaminhamento deverá ser construído para a entrada dos cabos

das concessionárias de telecomunicações devido ao novo local da Sala Técnica

Principal (STP) e da Sala de Entrada de Facilidades (SEF). Essa rede deverá

ser construída preferencialmente utilizando método não destrutivo para não

causar transtornos no acesso ao terminal e deverá ser feito de modo a não

interromper as comunicações do aeroporto em horário de funcionamento. Novos

dutos subterrâneos e caixas de passagem poderão ser necessárias para as

ligações com as outras edificações (como Torre de controle, hangares e prédio

da manutenção) devido a ampliação do TPS.

A nova rede de dutos deverá ser completada antes da desativação da rede

existente para que haja a menor interrupção possível nos serviços de

comunicação durante a transição.

CONCLUSÕES

O fornecimento dos equipamentos inclui o fornecimento propriamente dito, a

instalação, os testes e o comissionamento.

O fornecimento da infraestrutura inclui o fornecimento propriamente dito e a

instalação e, ainda, todos os serviços de configuração dos softwares aplicativos

e de base para os servidores e para as Estações de Trabalho.

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 316/317

O fornecimento de energia para todos os racks de equipamentos dos

sistemas eletrônicos deverá ser feito por meio do Sistema de Energia

Ininterrupta.

O fornecimento e a instalação dos sistemas deverão ser feitos respeitando

as fases da obra, de modo a que os sistemas existentes continuem operacionais

nas áreas que não estiverem sofrendo intervenção.

Todos os acessórios e materiais que compõem os sistemas deverão ser

fabricados dentro de rigorosos padrões de qualidade e poderão ser substituídos

por outros, desde que suas características técnicas estejam de acordo com as

especificações.

Após a instalação, testes e comissionamento do sistema deverá ser

ministrado um treinamento operacional direcionado para os usuários do sistema.

Deverão ser apresentados os procedimentos básicos para a utilização dos

softwares de gerenciamento, o acionamento, desligamento e controles dos

equipamentos e o diagrama de blocos do sistema.

Após o treinamento deverá haver um período de Operação Inicial assistida

de 30 (trinta) dias corridos para o acompanhamento da operação do sistema,

conjuntamente com usuários do sistema indicados pela área de Operações do

Aeroporto.

Testes de Aceitação

O instalador, ao término dos serviços, deverá fornecer a seguinte

documentação:

· As built;

· Relatório dos Testes de Aceitação do sistema;

· Manuais dos equipamentos com os respectivos certificados de garantia;

· Rotinas de manutenção dos equipamentos e acessórios.

Deverão ser inspecionadas pela fiscalização a qualidade e a quantidade dos

equipamentos e materiais instalados, confrontando-as com as especificações e

quantitativos do projeto. A fiscalização deverá verificar as conexões elétricas, as

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INFRAERO CG. 01 / 000 . 75 / 00894 / 00 317/317

fixações mecânicas e a montagem dos equipamentos e dispositivos nos locais

de controle e equipamentos, no que se refere à funcionalidade, segurança e

estética.