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PROF. VANDERLEI I PAULA VANDERLEIP@ANCHIETA. BR HTTPS://WWW.AQUITEMQUIMICA.COM.BR CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA

CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA · 2020. 3. 2. · prof. vanderlei i paula [email protected] centro universitÁrio padre anchieta

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  • PROF. VANDERLEI I PAULA

    [email protected]

    HTTPS://WWW.AQUITEMQUIMICA.COM.BR

    CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA

    mailto:[email protected]://www.aquitemquimica.com.br/

  • Atualmente...

    Hoje, a indústria química mundial obtém mais de 90%

    da matéria-prima para síntese de moléculas

    orgânicas com base no petróleo. No futuro, por

    razões econômicas, a alcoolquímica poderá vir a

    substituir a petroquímica e o etanol poderá assumir o

    lugar do petróleo como fonte de matérias-primas.

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  • Futuro...

    No panorama que se abre para a consolidação mundial do

    etanol (químico e combustível), dois aspectos centrais devem

    ser considerados. Por um lado, o desenvolvimento de novas

    tecnologias de produção com base na biomassa e, por outro, o

    conceito de biorrefinarias. Esses aspectos são considerados nos

    recentes planos dos governos da União Europeia e dos Estados

    Unidos (EUA), que contemplam até medidas específicas de

    estímulo à construção de refinarias baseadas no etanol.

  • Futuro...

    Especialistas acreditam que as biorrefinarias possam vir a constituir

    uma indústria-chave do século XXI, responsável até mesmo por uma

    nova revolução industrial, em virtude da importância das tecnologias

    que empregam e dos efeitos sobre o paradigma industrial. Essas

    tecnologias são baseadas na utilização de toda a planta (todo o

    complexo de biomassa) e na integração de processos tradicionais e

    modernos.

    Muitos especialistas consideram a conversão desses materiais um dos

    maiores desafios dos próximos cinquenta anos, em que os líderes serão

    as firmas e economias que conseguirem desenvolver tecnologias

    alternativas à economia do petróleo

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  • Brasil...

    No Brasil, além do êxito alcançado pelo etanol combustível,

    também começa a surgir um interesse no etanol químico e

    nota-se a redescoberta da alcoolquímica, implantada no

    país na década de 1920, mas abandonada quando da

    consolidação da petroquímica. No cenário atual, isso

    decorre, em grande medida, das limitações para expansão

    da produção química por causa das remotas perspectivas

    de aumento da oferta doméstica de nafta petroquímica

    (hoje restrita a algo entre 60% e 70% do consumo do país) e a

    escalada de preços do produto importado. Além disso, há

    potencial do país para tornar-se grande exportador de

    etanol para o mundo, nos próximos anos.

  • Brasil...

    A Região Sudeste, maior produtora nacional de etanol,

    com volume de 19,7 milhões de m3 (59,6% da produção

    brasileira).

    Até meados de 2012 a cultura de cana de açúcar era

    cortada a mão (em São Paulo, a colheita mecanizada

    subiu de 30% para 99%).

    Os preços relativos e perspectivas dos dois mercados, cujas

    dinâmicas são bastante diferenciadas, uma vez que dois

    terços da produção brasileira de açúcar é exportada e as

    exportações vem crescendo nos últimos anos.

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  • Brasil...

    No total (2018) são 382 unidades produtoras, a

    maioria de pequeno porte ~33 bilhões de Litros.

    Vendidos por 134 distribuidoras, sendo Raízen 19,5%,

    Ipiranga 17,3%, BR 17,3%, Diamante 5% e outros.

    Os principais produtores (players) são Cosan, São

    Martinho, Vale do Rosário, Copersucar, Crystalsev,

    Nova América, Itamarati, Cargill, Tereos, Evergreen,

    Louis Dreyfus e Kidd & Company.

  • Brasil...

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  • O abastecimento nacional é atendido de duas formas:

    importação e produção nacional

    Abastecimento NacionalVenda Nacional de

    Derivados de Petróleo

    ~2,3Milhões bpd

    Venda Nacional de

    Biocombustíveis

    515Mil bpd

    Importação Líquida (etanol, nafta,QAV, GLP, Gasolina e Diesel)

    538Mil bpd

    GasolinaGasolinaGasolina AGasolina AAA

    32,4%32,4%32,4%32,4%

    GNVGNVGNVGNV

    2%2%2%2%

    DieselDieselDieselDiesel

    44,5%44,5%44,5%44,5%

    BiodieselBiodieselBiodieselBiodiesel

    3.7%3.7%3.7%3.7%

    EtanolEtanolEtanolEtanol

    17,4%17,4%17,4%17,4%

    Não Renováveis: 78,9%

    Etanol+biodiesel: 21,1%

    Matriz veicular nacional

    7omaior consumidor de

    derivados de petróleo

    do mundo

    Capacidade Refinarias: ~ 2,4 milhões bpd (100%)

    Capacidade Usinas de Etanol: ~ 570 mil bpd(33 bilhões de litros)

    Capacidade Plantas de Biodiesel: 140 mil bpd

    17 Refinarias

    51 Plantas de Biodiesel

    382 Usinas de Etanol

    Relevante participação dos biocombustíveis

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  • 433

    74

    8

    Etanol Biodiesel (B100)

    Produção e Importação Líquida

    de Biocombustíveis (2017)

    Produção Importação Líquida

    Importação Líquida: 8 mil bpd

    Produção Nacional: 507 mil bpd

    699

    477

    165

    105

    53

    385

    215

    69 57

    10

    179

    -128

    Diesel Gasolina GLP QAV Nafta Outros*

    Produção e Importação Líquida de Derivados (2017) – em mil bpd

    Produção Importação Líquida

    Importação Líquida: 530 mil bpd (nafta, QAV, GLP, Gasolina e Diesel)

    Produção Nacional**: ~ 1,9 milhões bpd

    *lubs, OC, asfaltos, solventes, coque e outros energéticos/não energéticos

    Produção e Importação por produto

    Fonte: ANP/SIMP e SERCEX ** Produzido em refinarias, centrais petroquímicas, xisto e UPGNs

  • O Brasil está aumentando as exportações de petróleo mas continuará como importador

    líquido dos principais derivados durante os próximos anos

    Balança Comercial

    Importação Líquida 2013 2014 2015 2016 2017 Dependência Externa

    Diesel -171 -188 -118 -128 -215 24,7%

    Gasolina -44 -32 -32 -38 -69 12,5%

    Nafta -121 -118 -121 -149 -179 77,1%

    Etanol 50 16 23 16 -8 1,7%

    GLP -31 -37 -30 -39 -57 24,6%

    QAV -32 -26 -23 -21 -9 8,2%

    Exportação de Petróleo 381 519 737 798 997 Em mil bpd

  • ~500mil bpd a

    mais

    Aumento da demanda por combustíveis e derivados

    ~20%crescimento

    potencial da

    demanda

    EPE: PDE 2026

    Crescimento da demanda maiorque o da oferta interna

    Necessidade de investimentos para garantia

    do abastecimento, com ênfase na entrada de

    novos atores

    Novos investimentos (e acesso) na

    infraestrutura de

    movimentação de produtossão tão primordiais quanto

    projetos de refino

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  • PASSADO PRESENTE

    Mercado aberto, dinâmico e

    competitivo, com pluralidade de

    agentes

    FUTURO ESPERADO

    Monopólio de facto

    • Interferência nos preços

    praticados pela PetrobrasNecessidade de investimentos

    Dependência de importações•

    Preços de mercado

    Risco de novos controles depreços ou adoção de práticas

    anticoncorrenciais

    Necessidade de investimentos

    Aumento das importações

    Necessidade de criação de um mercado aberto e competitivo

    Monopólio de facto

    Preços de mercado

    Novos investimentos

    Aumento da produção

    domésticaRedução da dependência das

    importações

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  • Efeito multiplicador: para

    cada emprego criado no

    refino, 20 vagas sãoabertas em outros

    setores*

    *A implantação de uma refinaria de petróleo em SUAPE-PE (2007)

    Mariana Hipólito A. Ramos 1 , Andrea Sales S. de A. Melo2 e Francisco de Sousa

    Ramos3 - VII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica”.

    Uma nova refinaria

    representa um

    investimento de

    US$ 8 a 10bilhões**

    As refinarias

    funcionam como

    polos dedesenvolvimento

    industrial

    Além de contribuir para o abastecimento nacional, o setor de

    refino gera emprego, renda e desenvolvimento

    As consequências

    ** Para uma refinaria da ordem de 300 mil bpd

    https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-

    logistica/41578-empresa-chinesa-vai-investir-us-10-bi-para-

    construir-refinaria-no-maranhao

    A criação de um mercado de refino aberto, dinâmico e competitivo é fundamental

    para garantir o desenvolvimento e o abastecimento de derivados

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  • Meio Ambiente

    O etanol de cana-de-açúcar é o biocombustível com menor

    pegada de carbono do mundo. No Brasil, a mistura de etanol

    na gasolina é obrigatória por lei: 27% (E27) desde 2015. O

    etanol é um orgulho nacional por sua eficiência energética

    (fonte limpa e renovável de energia), pela sustentabilidade

    em toda sua cadeia e pela geração de emprego e renda no

    campo.

  • Meio Ambiente

  • Conclusões Para atender a demanda há a necessidade de atrairinvestimentos para ampliar o parque de refino e a

    infraestrutura de movimentação de produtos no Brasil.

    As oportunidades de investimentos no setor envolvem oaumento da demanda e as potenciais parcerias/desinvestimentos

    da Petrobras. Dependem da prática de preços de mercado e

    podem se beneficiar do custo do passeio logístico.

    A execução do plano de parcerias/desinvestimentos da Petrobras

    é a forma maisrápida para atrair a entrada de novosagentesque ajudem no atendimento da demanda e na criação de ummercado aberto,dinâmico e competitivo,a melhor forma de

    garantir o suprimento, contribuir para o desenvolvimento do país

    e atender as expectativas do consumidor no longo prazo aospreços mais justos possíveis: os preços praticados em um mercado

    aberto e competitivo.

    O Brasil é o 7º maior consumidor dederivados de petróleo do mundo e o 3º

    maior em combustíveis rodoviários

    O abastecimento nacional é atendido

    por meio da produção nacional e da

    importação

    Estimativas apontam para o

    crescimento da demanda porcombustíveis e o aumento da

    dependência externa

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  • Antes de 2012

  • Alcoolquímica...

    Alcoolquímica precedeu a implantação da

    indústria petroquímica no Brasil em quase

    quarenta anos, com a produção de cloreto de

    etila, éter dietílico e ácido acético pela Rhodia.

    Outros produtos fabricados no país com base no

    etanol são os derivados acéticos (pela Rhodia e

    Fonagra/Hoechst), o butanol e a acetona (Usina

    Victor Sence), o eteno (Eletroteno/Solvay e Union

    Carbide), o polibutadieno e o 2-etil-hexanol

    (Elekeiroz do Nordeste).

  • Alcoolquímica...

    O consumo mundial de gasolina está em torno de

    1,5 trilhão de litros, e deverá alcançar 1,7 trilhão

    de litros, em 2025.

    O etanol é hoje o principal biocombustível

    utilizado no mundo, embora o biodiesel, que até

    recentemente era produzido quase

    exclusivamente pela União Européia, em especial

    Alemanha.

  • Usinas de Açúcar e Álcool

    Setor Sucroalcooleiro

    Produtos: Açúcar

    Álcool (Etanol)

    Energia Elétrica

    Matéria-Prima: Cana-de-Açúcar

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  • Etapas do Processo:

    1- Extração

    2- Dosagem

    3- Decantação

    4- Evaporação

    5- Cozimento e Cristalização

    6- Centrifugação

    7- Secagem e Ensaque

    Açúcar Cristal

  • 1- Extração:

    Objetivo: Extrair toda a sacarose

    contida no interior das fibras da cana.

    Equipamentos: - Moendas

    - Difusores

    Açúcar Cristal

  • 1- Extração: Açúcar Cristal

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  • 1- Extração:

  • 1- Extração: Açúcar Cristal

  • 1- Extração: Açúcar Cristal

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  • 2- Dosagem:

    Objetivo: Tratamento químico com a

    finalidade de purificar e clarificar o

    caldo que vem da moenda.

    Sulfitação: S + O2 SO2

    Calagem: CaO + H2O Ca(OH)2

    Faixa de pH: 3,8 a 4,2

    Faixa de pH: 6,8 a 7,2

  • 3- Decantação:

    Objetivo: Remover impurezas presentes

    no caldo, através de sedimentação.

    - Decantador sem Bandejas

    - Decantador com Bandejas (+ utilizado)

    - Adição de Polímero

    - Faixa de pH: 6,9 a 7,1

  • FLUXO DE CALDO E LODO

    DECANTADOR CONVENCIONAL

    EXTRAÇÃO

    DE LODO

    SAÍDA DE

    CALDO

    CLARIFICADO

    SAÍDA DE

    CALDO

  • 3- Decantação:

    BOMBA DE LODO

    PARA

    LIQUIDAÇÃO

    EXISTENTESSAÍDA DE

    CALDO

    PARA TANQUE

    DE LODO

    CONTROLE

    AUTOMÁTICO DE

    RETIRADA DE LODO

    BALÃO DE FLASH

    ENTRADA

    DE POLÍMERO

    ENTRADA

    DE CALDO

    DECANTADOR

    SEM BANDEJA

  • FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DE CALDO

    TANQUE

    PULMÃO

    INVERSOR DE

    FREQUÊNCIA

    TANQUE DE

    CALDO

    SULFITADO

    TANQUE DE

    CALDO

    CALEADO

    ÁCIDO

    FOSFÓRICO

    MEDIDOR

    DE VAZÃO

    LEITE

    DE CAL

    CALDO FILTRADO

    CALDO MISTO

    ENTRADA DE

    CALDO MISTO

    HIDRO-EJETOR

    SO2

    AQUECEDORES

    CALDO

    CLARIFICADO

    PENEIRADO

    POLÍMERO

    BALÃO

    DE FLASHDECANTADOR

    S/ BANDEJA

    CONTROLE AUTOMÁTICO

    DE RETIRADA DE LODO

  • Tratamento de Caldo:

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  • Tratamento de Caldo:

  • Filtros Rotativos a Vácuo:

    Objetivo: Recuperar parte da sacarose

    que está contida no lodo dos

    decantadores.

    - Adição de Bagacilho

  • Filtros Rotativos a Vácuo:

    BOMBA DE

    CALDO

    FILTRADO

    CAIXA

    DE LODO

    Lodo dos

    decantadores

    Bagacilho

    CAIXA DE

    CALDO

    FILTRADOBOMBA DE

    LODO

    BALÃO DE

    ALTO VÁCUO

    Caldo filtrado

    para processo

    FILTRO

    ROTATIVO

    À VÁCUO

    Torta de

    Filtro

    BALÃO DE

    BAIXO VÁCUO

    SEPARADOR

    DE ARRASTE

    Ar para

    atmosfera

    BOMBA

    À VÁCUO

    Água

    residual

    Água para

    condensação e

    resfriamento

    SIFÃO

    CONDENSADOR

    BAROMÉTRICO

  • Filtros Rotativos a Vácuo:

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  • 4- Evaporação:

    Objetivo: Concentrar o caldo decantado,

    através da retirada de água, elevando de

    15°Brix até 60°Brix.

    - Pré Evaporadores

    - 4 Caixas de Evaporação

    - Múltiplo Efeito

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  • 4- Evaporação:

  • 4- Evaporação:

  • 4- Evaporação:

  • 5- Cozimento e Cristalização:

    Objetivo: Evaporar o restante da água,

    de forma controlada, favorecendo o

    aparecimento de cristais de sacarose

    (açúcar).

    - Pressão: 15 pol Hg (vácuo)

    - Temperatura: ± 60°C

    - Tempo: ± 4 horas

  • 5- Cozimento e

    Cristalização:

  • 5- Cozimento e Cristalização:

  • 5- Cozimento e Cristalização:

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  • 5- Cozimento e

    Cristalização:

  • Etapas do Processo:

    1- Extração

    2- Dosagem

    3- Decantação

    4- Fermentação

    5- Separação

    6- Destilação

    Álcool (Etanol)

  • Pré-

    fermentador

    H20

    H2SO4

    Penicilina

    Melaço

    Água

    Misturador

    Fermentador 1

    Fermentador 2

    Para unidade de

    destilação

    Fermentador 3Tanque

    Pulmão

    H20

    AR

  • 1- Fermentação e Turbinagem:

  • 2- Destilação:

  • 2- Destilaria:

  • 2- Destilaria:

  • 2- Destilaria:

  • 2- Destilaria:

  • Situação atual e perspectivas de expansão do setor sucroalcooleiro no Brasil e no Mundo

  • A ENERGIA PRIMÁRIA DA CANA-DE-AÇÚCAR

    1/3 Caldo 145kg ATR -Açúcares Totais Recuperados

    1/3 Bagaço 276 kg 50% umidade

    1/3 Palha 165kg

    15% umidade

    608x10³kcal

    598x10³kcal

    512x10³kcal

    1718x10³kal

    1 BARRIL DE PETRÓLEO = 1386 x 103 KCAL

    1 ton cana energia primária equivalente a 1,2 barris de petróleo

    Produção atual - safra ± 425 milhões de toneladas de cana

    EQUIVALENTE A ± 510 MILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO / ANO.

    1,39 milhões de Barris de Petróleo/dia

    Fonte: CTC

  • Cana-de-açúcar

    Energia

    Expansão

    Produção

    Circulo virtuoso para o desenvolvimento sustentado

    Bioeletricidade

    3° produto

    Potencial de geração

    Desenvolvimento

    tecnológico

    Etanol

    Mercado

    Interno e externo

  • MW MW med. MW MW med.

    2006/07 (real) 430 108 88 195 2896 1448 2896 1448

    2007/08 478 120 98 217 3572 1786 3972 1986

    2008/09 514 129 105 233 4406 2203 5448 2724

    2009/10 558 140 114 253 5436 2718 7472 3736

    2010/11 601 150 123 273 6704 3352 10250 5125

    2011/12 647 162 132 294 8270 4135 14058 7029

    2012/13 696 174 142 316 10202 5101 19284 9642

    2015/16 829 207 169 376 12152 6076 22968 11484

    2020/21 1038 260 212 471 15214 7607 28758 14379

    Notas

    (1) Safras = dados da UNICA

    (2) 1 tonelada de cana = 250 kg de bagaço (UNICA);

    (3) 1 tonelada de cana = 204 kg de palha e pontas (Koblitz).

    (4) 1 tonelada de cana (só bagaço) gera 85,6 kWh para exportação; Fator de Capacidade = 0,5 (Koblitz)

    Supõe a utilização de 75% do bagaço disponível em 2012/13 (sem utilização de palha e pontas)

    (5) 1 tonelada de cana (bagaço + palha) gera 199,9 kWh para exportação; PCI da palha = 1,7 PCI do bagaço; Fator de Capacidade = 0,5 (Koblitz)

    Supõe a utilização de 75% do bagaço disponível em 2012/13 e 50% da palha disponível no mesmo ano

    1 tonelada de bagaço gera 342,4 kWh para exportação e 1 tonelada de palha gera 560,3 kWh para exportação

    Potencial bagaço + palha (5)

    Disponibilidade de Biomassa e Potencial de Exportação de Bioeletricidade

    Expansão da Bioeletricidade - Brasil

    Produção de Cana, Bagaço e Palha - Milhões de toneladas

    Potencial só bagaço (4)Bagaço +

    PalhaSafra Cana (1) Bagaço (2)

    Palha e

    ponta (3)

  • 3,4

    4,1

    5,15,1

    7,0

    9,6

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13

    10

    00

    MW

    dio

    bagaço (75%) bagaço (75%) + palha (50%)

    Madeira (Santo Antônio)(2.000 MWm)

    Itaipú(9.699 MWm)

    Angra 3

    (1.200 MWm)

    ESTIMATIVA DO POTENCIAL DA BIOELETRICIDADE NO BRASIL

    Pressupostos: a) safra 2006/2007: realizado; b) safra 2012/13 → estimativa baseada nos seguintes valores: 695 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 1 tonelada de cana-de-açúcar produz250 kg de bagaço e 204 kg de palha/ponta, 1 tonelada de cana (só bagaço) gera 85,6 KWh para exportação, 1 tonelada de cana (bagaço + palha/ponta) gera 199,9 KWh para exportação, PCI da palha = 1,7 PCI do bagaço, fator de capacidade = 0,5; c) demais anos: valores estimados a partir de uma tendência de crescimento. Fonte: Cogen, Unica. Elaboração: Unica

  • EXPANSÃO DA OFERTA DE CANA

    O POTENCIAL DA BIOELETRICIDADE

    DEMANDA BRASILEIRA POR ENERGIA ELÉTRICA

    1400

    2900

    3200

    2011 2012 2013

    Necessidade de contratação

    1000

    680

    Hidrelétrica

    1400

    1900

    2520

    Bioeletricidade

    Potencial da biomassa e

    hidrelétricas é suficiente

    para cobrir toda a

    demanda (sem utilizar

    nenhuma “fonte suja”)

  • (ACR) quantidade (ACL)

    í

    disponibilidade (ACR) quantidade (ACL)

    í

    ➢ Tempo de construção reduzido

    ✓ Implantação em 24-30 meses

    ➢ Renovável e limpa

    ✓ Reduzido impacto ambiental

    ✓ Proporciona créditos de carbono

    ➢ Período de safra complementar ao hidrológico

    ✓ Bioeletricidade é produzida em período seco (hidrologia)

    ➢ Projetos de menor porte e espectro mais amplo de investidores

    ✓ Elimina riscos de atrasos e problemas na construção

    ➢ Fortalece a indústria nacional de equipamentos e a geração de emprego e renda

    ➢ Disponível no “coração” do sistema elétrico interligado

    POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVA POR TIPO DE FONTE

  • EXPANSÃO DA PRODUÇÃO

    2006/07 2010/11 2015/16 2020/21

    Produção cana-de-açúcar (milhões t) 430 601 829 1.038

    Área cultivada (milhões ha) 6,3 8,5 11,4 13,9

    Açúcar (milhões t) 30,2 34,6 41,3 45,0

    Consumo interno 9,9 10,5 11,4 12,1

    Excedente para exportação 20,3 24,1 29,9 32,9

    Álcool (bilhões litros) 17,9 29,7 46,9 65,3

    Consumo interno 14,2 23,2 34,6 49,6

    Excedente para exportação 3,7 6,5 12,3 15,7

    Bioeletricidade (MWmédio) 1.400 3.300 11.500 14.400

    Participação na matriz elétrica brasileira (%) 3% 6% 15% 15%

    Nota: potencial bioeletricidade → para a safra 2010/11 considerou-se apenas a utilização de 75% do bagaço; para as safras 2015/16 e 2020/21

    considerou-se a utilização de 75% do bagaço + 50% da palha disponíveis. Elaboração: Unica, Copersucar e Cogen.

  • BRASIL: LOCALIZAÇÃO DAS PLANTAS

    Fonte: NIPE-UNICAMP, IBGE e CTC. Elaboração: Unica.

    Plant in construction

    or in project

    Current

    plant

    AMAZÔNIA

    Pantanal

    Cana-de-açúcar

    Expansão baseada no aumento da produtividade

    do uso extensivo de PASTAGENS nos anos 70

    para o sistema integrado de AGRICULTURA (soja,

    milho, algodão e cana-de-açúcar) e PECUÁRIA

    (bovinos, aves e suínos)

  • BRASIL: AGRICULTURA X PASTAGENS

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    1940 1950 1960 1970 1975 1980 1985 1996

    Pastagens Cultivadas

    Pastagens Naturais

    Outras

    Fonte:

    Culturas → IBGE-Estatísticas do século XX, IBGE-Sidra e IPEADATA-Séries Históricas.

    Pastagens → IBGE-Censos agropecuários 1940, 1950, 1960, 1970, 1975, 1980, 1985 e 1995/96. Elaboração: Icone e Unica.

    MilhoSojaCana

    Mil

    es d

    e H

    ecta

    res

  • AGRICULTURA X PASTAGENS

    Se a lotação média no Brasil fosse de 1,4 cabeça/hectare

    50-70 milhões de hectares de pastagem poderiam ser

    disponibilizados para a agricultura

    Fonte: Rebanho brasileiro → IBGE. Pesquisa agropecuária municipal. Acesso em 12/09/2007; Rebanho e área de pastagem em São Paulo → Amaral, A.M.P. et al.

    Estimativa da produção animal no Estado de São Paulo para 2006. Informações Econômicas. São Paulo: Instituto de Economia Agrícola, v.37, n.4, p.91-104, abr.2007.

    Efetivo do

    rebanho bovino (milhões cabeças)

    Área de

    pastagem

    (milhões hectares)

    Lotação média (cabeças/hectare)

    Brasil 207,1 200-220 ≈ 1,0

    São Paulo 14,1 10 ≈ 1,4

    Valores para o ano de 2005

  • ESTIMATIVA DO EMPREGO

    NA PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR

    2006/07 2010/11 2015/16 2020/21

    Produção cana-de-açúcar (milhões t) 299 370 457 544

    Área com colheita mecânica (%) 40% 70% 100% 100%

    Número de empregados

    Colheita manual (mil trabalhadores) 189,6 107,4 0 0

    Colheita mecânica (mil trabalhadores) 15,5 30,8 59,5 70,8

    Indústria (mil trabalhadores) 55,3 62,6 68,3 75,3

    Total (mil pessoas) 260,4 200,8 127,8 146,1

    Estimativas para o Estado de São Paulo

    Nota: estimativa com base nos coeficientes de utilização de mão-de-obra atuais; não inclui funcionários envolvidos na gestão e administração da

    produção. Elaboração: Unica.

    Qualificação de

    trabalhadores

    para o setor

    Redução de 114 mil empregosRequalificação

    para outros

    setores

  • 0,0

    0,5

    1,0

    1,5

    2,0

    2,5

    3,0

    Ba

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    Toneladas por hectare (2006)

    BRASIL: CONSUMO DE FERTILIZANTES PELAS PRINCIPAIS CULTURAS

    Nota: Para determinar o consumo de fertilizantes por hectare dividiu-se a estimativa de consumo de fertilizantes pela área plantada com cada

    cultura. Fonte: Anuário estatístico do setor de fertilizantes 2006. Associação Nacional para Difusão de Adubos-ANDA. São Paulo, 2007. p.34

  • 0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    Ma

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    Milh

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    Fu

    mo

    Nota: Defensivos: herbicida, fungicida, inseticida, acaricida e outros (antibrotantes, reguladores de crescimento, óleo mineral e espalhante adesivo).

    Fonte: Venda de defensivos obtida em Sindag (2007) e estimativa de área plantada obtida em IBGE (2007).

    kg de ingrediente ativo por hectare (2006)

    BRASIL: CONSUMO DE DEFENSIVOS PELAS PRINCIPAIS CULTURAS

  • 0

    10

    20

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    50

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    o +

    Feijão

    ton

    /hecta

    re

    PERDAS DE SOLO

    Fonte: Bertoni, et al. (1998), apud Donzelli, J.L. Erosão na cultura da cana-de-açúcar: situação e perspectivas. In: Macedo, I.de C. (org). A energia da cana-

    de-açúcar, São Paulo. 2005.

  • CAPTAÇÃO DE ÁGUA PELAS USINAS

    Nota: valores obtidos a partir de vários levantamentos: a) PERH-1994/95 para 1990; b) Levantamento CTC (34 usinas) para 1997; c) Levantamento UNICA/CTC em 2005.

    Fonte: Elia Neto, A. Captação e uso de água no processamento da cana-de-açúcar. In: Macedo I.C. et al.(org). A energia da cana-de-açúcar São Paulo. 2005.

    0,0

    1,0

    2,0

    3,0

    4,0

    5,0

    6,0

    1990 1997 2005

    m3/t

    de

    ca

    na

    Média dos levantamentos realizados por amostragem

    Apesar do uso de volumes elevados de água, a captação pelas empresas vem sendo reduzida em função do

    aperfeiçoamaneto dos controles internos e reuso

  • Composição da Cana de Açúcar após colheita

    • Açúcar: 12-18%

    • Fibra: 12-14% (sem computar os resíduos de colheita)

    • Cera 0,1-0,3%

    • Cinza: 2-3%

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Conversão da sacarose da cana

    Usina de açúcar

    •Açúcar: 120 kg/T

    •Etanol do melaço: 7 l/T

    Açúcar / Etanol (50/50) (Usina com Destilaria anexa)

    •Açúcar: 67 kg/T

    •Etanol: 42 l/T

    Etanol (Destilaria Autônoma)

    •Etanol: 85 l/T

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • BAGAÇO INTEGRAL

    FIBRA MEDULA

    CELULOSE % 46,6 47,7 41,2

    HEMICELULOSE % 25,2 25,0 26,0

    LIGNINA % 20,7 19,5 21,7

    LIGNOCELULÓSICOS 45%

    SÓLIDOS INSOLÚVEIS 2-3%

    SÓLIDOS SOLÚVEIS 2-3%

    UMIDADE 50%

    COMPOSIÇÃO DO BAGAÇO DE CANA

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Bagaço excedente

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS RESÍDUOS DA COLHEITA DE CANA

    (Palha)

    CELULOSE 45,1%

    HEMICELULOSE 25,6%

    LIGNINA 12,7%

    OUTRAS MATÉRIAS ORGÂNICAS

    4,3%

    CINZA 8,0%

    UMIDADE 9,7%

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Palha de cana

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

    Abolição da queima de cana

  • Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

    A HIDROLISE PODE SER FEITA EMPREGANDO DIVERSOS MATERIAIS LIGNOCELULÓSICOS

    REQUERIMENTOS PARA AS MATERIAS PRIMAS BAIXO CUSTO

    DISPONIBILIDADE

    NO BRASIL A MATERIA PRIMA MAIS APROPRIADA É O BAGAÇO DE CANA

    (FUTURAMENTE A PALHA)

    NÃO REQUER PREPARO

    ESTA DISPONIVEL EM GRANDES VOLUMES

    ESTANDO DISPONIVEL NO LOCAL NÃO ENVOLE CUSTOS ADICIONAIS DE TRANSPORTE

    SEU CUSTO É COMPARATIVAMENTE MENOR

    COMPOSIÇÃO DO

    BAGAÇO DE CANAHEMICELULOSE

    CELULOSE

    LIGNINA

  • Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

    Kg Kg litros

    hidrolise fermentação

    celulose 200 glicose 209 etanol 123

    hemicelulose 158

    lignina 100 xilose

    proteinas 17 arabinose 126 etanol 63

    cinza 25

    agua 500 total 186

    Potencial de conversão do Bagaço em etanol

  • Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

    Hidrólise Química

    Hidrólise Enzimática

    Prétratamentos

    Solventeorgânico

    Ácido

    concentrado

    Ácido

    diluído

    TECNOLOGIADHR

  • Processo DHR (Dedini Hidrólise Rápida)

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

    • Processo para hidrólise de bagaço que combina pré-tratamento organosolv e hidrólise com ácidos diluídos;

    • Características: dissolução total do bagaço, reação rápida num único reator a pressão de 20-25 Bar e 180-200 ºC;

    • Estagio atual: testado em laboratório e bancada por vários anos, atualmente nos testes iniciais de uma unidade piloto que trata 1 tonelada de biomassa seca por hora para produção de 5000 litros por dia de etanol;

    • No estagio atual o processo esta previsto para aproveitar unicamente as hexoses e operar anexo a destilaria, realizando a fermentação alcoólica num mosto formulado com caldo, xarope ou mel e o licor hidrolítico proveniente do DHR.

    • Vantagens: licor hidrolítico comparativamente mais concentrado, alta taxa de conversão do celulósico, formação de inibidores controlada, flexibilidade para integração com tecnologia futuras (hidrólise enzimática)

  • PROCESSO - DHR

    REATOR

    TQ. PREPARO DE

    HIDROSSOLVENTE

    COLUNA

    RECUP. DE

    ETANOL

    FERMENTAÇÃO

    BALÕES

    DE

    FLASH

    CONDENSADORESETANOL

    BAGAÇO

    H2SO4

    TANQUES

    LIGNINA

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • INTEGRAÇÃO DHR

    DESTILARIA DE ÁLCOOL

    OU USINA DE AÇÚCAR COM DESTILARIA ANEXA

    (PROCESSO TRADICIONAL OTIMIZADO

    ENERGETICAMENTE)

    DHR

    ÁLCOOL

    CANA

    PALHA

    EFLUENTE

    BIOGÁS

    PALHA ENERGIAVINHAÇA

    ENERGIA EXCEDENTE

    BAGAÇO

    + PALHA

    HIDROLISADO

    LIGNINA

    ENERGIA

    AÇÚCAR

    BIODIGESTÃOCALDEIRA +

    TURBOGERADOR

    ÁLCOOL

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

    Expectativas da Hidrólise

    • Um aumento expressivo da produção do etanol sem aumentar a área de plantio

    • A hidrólise de lignocelulósicos não têm atingido ainda viabilidade técnica e econômica;

    • O sucesso para atingir um processo comercial está vinculado a melhorar: pré-tratamentos, otimizar a reação de hidrólise ácida ou enzimática.

    • Desenvolver complexos enzimáticos eficientes e de baixo custo.

    • Os processos devem ser rigorosos no que tange à agressão ao meio ambiente.

  • A Usina de açúcar com complexo Industrial para produção de novos produtos

    • Matérias primas para produção de novos produtos : açúcar, álcool, xarope,melaço, bagaço, levedura seca, óleo de fusel, torta de filtro, dióxido de carbono, vinhoto;

    • Energia térmica:vapor de baixa pressão para aquecimento(1,5-1,7 Kg/cm²) e alta pressão(20, 40, 60 Kg/cm²);

    • Energia elétrica e mecânica proveniente de vapor de alta pressão (20, 40, 60 Kg/cm² );

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Sucroquímica (açúcar, xarope e melaço)

    • Frutoligosacarídeos;

    • Polihidroxibutirato(PHB)

    • Ácido láctico e polilactinas;

    • Ácidos orgânicos: cítrico, glucónico, málico e itacónico (outros ácidos);

    • Aminoácidos e MSG;

    • 1-3 propanodiol;

    • 2-3 butanodiol;

    • Xantana e Dextrana

    • Esteres de sacarose

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Produtos a partir de etanol (Alcoolquímica)

    • Rota fermentativa:

    Ácido acético

    • Rota Química:

    – Rota do etileno: polímeros

    – Rota do aldeído: ácido acético, acetatos

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Produtos a partir de bagaço(futuramente resíduos da colheita:pontas e folhas)

    • Furfural,álcool furfurílico, resinas e derivados químicos a partir da rota do furfural

    • xilose e xilitol

    • Hidrólise de bagaço para: hexoses fermenteciveis para etanol, Sucroquímica, HMF e derivados

    • lignina e derivados de lignina

    • papelão e celulose de bagaço

    • aglomerados e MDF

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Dióxido de carbono

    Dióxido de carbono de alta pureza e purificação final de baixo custo está disponível numa quantidade equivalente em peso ao volume de etanol produzido

    • CO2 de alta pureza para sínteses químicas

    Produção de bicarbonatos e carbonatos

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • A cera apresenta os seguintes níveis de concentração

    dependendo do tipo de solo, da idade da cana, do tipo decolheita (cana queimada ou crua), dentre outros:

    •cera recuperável na torta está próxima de 0,1% da cana•entre 1,5 e 3,5 % na torta de filtro úmida;•entre 5 e 15 % na torta de filtro seca;

    • Utiliza-se o processo de extração com solvente;• Na cera de cana-de-açúcar estão presentes fitosteróis eo policosanol (P.P.G), benéficos para a saúde.

    Cera de Cana

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • ▪ Vinhoto e torta de filtro: reciclados a lavoura para atender parte das necessidades de fertilizantes;

    ▪ Consumo de água: reduzido a 3 m3/TC e numa meta futura a menos de 1 m3/TC;

    ▪ Queima de cana : Cronograma de redução gradativa até eliminação da prática;

    ▪ Pesticidas : substituídos por controle biológico de pragas;

    ▪ Herbicidas: redução do emprego de químicos pela cobertura com colchão de palha

    Redução do impactos negativos no meio ambiente

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

    • Recirculação na fermentação: Biostil e outros (dificuldades operacionais)

    • Concentração por membranas (custo elevado)• Concentração térmica (incrustações, consumo

    energético elevado)• Biodigestão (baixa taxa de conversão, inibição

    pelo sulfato)• Precipitação de sais (geração de resíduos sólidos)• Combustão do vinhoto concentrado (custo

    elevado, fusão dos sais)

    Rotas para tratamento do vinhoto

  • CONCLUSÕES

    • A agroindústria canavieira seqüestra CO2, contribuindo para diminuir o aquecimento global.

    • O resultante entre a energia empregada na agroindústria e a recuperada na produção de etanol e biomassa é positiva;

    • O setor vem a contribuir expressivamente com a oferta de combustível líquido de origem renovável.

    • A otimização da utilização do bagaço como energético na produção de etanol ira gerar excedentes de biomassa lignocelulósica com potencial para a produção de etanol e outros produtos.

    • A recuperação dos resíduos da colheita ira a aumentar a disponibilidade de biomassa.

    • Do aproveitamento da sacarose contida na cana e o bagaço como energético avança-se em direção a um aproveitamento integral da cana de açúcar.

    Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

  • Setor Sucroalcooleiro e a Produção de Etanol.Transformações após o Protocolo de Kioto

    •A hidrólise do bagaço torna-se uma meta estratégica paraaumentar a oferta de etanol por hectare cultivado.

    •Os processos hidrolíticos não têm atingido ainda viabilidadetécnica e econômica, sendo necessário aperfeiçoar estes.

    •Resíduos da Agroindústria irão constituir uma fonte importantede matérias primas para a Indústria química, por se tratarem deuma fonte de recursos renováveis de origem agrícola que nãoaumenta a emissão de CO2.

    •O Setor que esta sendo impulsionado para altas taxas de crescimento da produção, devera continuar procurando práticas operacionais que evitem impactos ambientais negativos.

    •Devera atender as metas previstas de abolição da queima de cana.

    •Processos para redução do volume e tratamento do vinhoto geradodeveram ser implantados.

  • Formação de Pessoal em Biocombustíveis

    Universidade Federal de São Carlos

  • Cursos Envolvidos:

    - Curso de Graduação em Engenharia Química

    Início : 1976

    alunos: 80/ano

    - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química

    Início: 1982 (mestrado) e 1990 (doutorado)

    alunos: 53 mestrandos e 66 doutorandos

    alunos já formados:

    Mestres: 341

    Doutores: 154

  • Especializações:

    - Mestrado: Especialização em

    Biocombustíveis

    - Doutorado: Especialização em

    Biocombustíveis

  • Linhas de pesquisa em biocombustíveis, em andamento no DEQ-UFSCar, nos quais os alunos desenvolverão suas atividades:

    - Processos fermentativos para produção de etanol

    - Alcoolquímica

    - Novos processos para produção de etanol a partir de bagaço de cana-de-açúcar

    - Produção de biodiesel pela rota etílica em processo heterogêneo

    - Produção de Hidrogênio, Gás de Síntese e Combustíveis a partir do Biogás

  • Outras Linhas de pesquisa voltadas para combustíveis:

    - Valorização do gás natural (produção de hidrogênio e de gás de síntese)

    - Refino de petróleo e petroquímica (craqueamento de hidrocarbonetos,

    hidrotratamento, isomerização).

  • Disciplinas:

    - Produção de Biocombustíveis via Alcoolquímica

    - Produção de Biocombustíveis via rotas Bioquímicas

    - Termodinâmica de Biocombustíveis

    - Introdução à Catálise Heterogênea

    - Tópicos em Reatores Químicos Heterogêneos

    - Tópicos em Biotecnologia

    - Operações Unitárias da Indústria Química 4

    - Controle de Bioprocessos

    - Aproveitamento de Resíduos e Co-produtos das Cadeias do Biodiesel e Etanol

  • -Pós – Graduação:

    - Introdução à Catálise Heterogênea – M/D

    - Reatores Bioquímicos – M/D

    - Controle Ambiental – M/D

    - Limpeza de Gases – M/D

    - Tópicos Especiais em Produção de Biocombustíveis via Catálise Heterogênea – M/D

    - Tópicos Especiais em Produção de Biocombustíveis – Rotas Bioquímicas – M/D

    - Metodologias para Análise e Controle de Qualidade de Etanol e Biodiesel – M/D

    - Engenharia de Bioprocessos e Sistemas – M/D